Panorama da inserção internacional da América Latina e Caribe e os BRICS Reunión Regional sobre las Relaciones Económicas entres los países de ALC y países emergentes BRICS SELA/IPEA Brasilia, 18 de novembro de 2013 Carlos Mussi Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) I. Contexto: A fraca economia mundial afeta o comércio da América Latina e Caribe O PIB e o comércio mundial estão desacelerando PIB Y COMERCIO MUNDIAL: CRECIMIENTO DEL VOLUMEN, 1980 A 2013 (En porcentaje) 10.0 8.0 6.0 4.0 2.0 0.0 -2.0 -4.0 -6.0 -8.0 -10.0 2013 comercio mundial 2012 2010-2011 Fuente: CEPAL, sobre la base del Fondo Monetario Internacional y OMC 2009 2005-2008 2000-2004 1985-1999 1980-1984 PIB mundial Os preços dos principais produtos primários cairam em 2013, mas se estabilizariam em 2014 e 2015 AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: EVOLUCIÓN DE LOS PRECIOS DE LOS PRINCIPALES PRODUCTOS EXPORTADOS, 2000-2015 (En números índice 2005=100) 250 200 150 100 50 Energía Materias primas agropecuarias 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 0 Productos básicos no energéticos Alimentos Fuentes: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base del Fondo Monetario Internacional. Esses dois fenômenos fream o dinamismo exportador da América Latina e o Caribe 1.4 1.5 2013 1.2 2012 AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: EVOLUCIÓN DEL VALOR DE LAS EXPORTACIONES DE BIENES, 2000-2013 (Tasa de crecimiento en porcentajes) 30 26.9 23.5 23.3 20.3 19.1 20.2 20 15.8 12.7 8.9 10 0 -4.0 -10 -20 -21.9 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 -30 Fuente: CEPAL, sobre la base de cifras oficiales de los países. Las cifras del 2013 corresponden a proyecciones sobre la base de información para el período enero-julio de 2013. II. Para uma nova governança do comércio mundial: Acordo plurilateral em serviços (TISA) e Mega-acordos Negociações dos acordos plurilaterais e megaregionais surgem por várias razões • Estancamento da Rodada de Doha da OMC, lançada en 2001 • Busca de novas fontes de crescimento nos países desenvolvidos. • Surgimento das redes internacionais de produção: – Avanços nas telecomunicações e menores barreiras ao comércio e ao investimento. – Exemplos: setores automotriz, eletrônico, aeronáutico, vestuário • O comércio em redes de produção se estrutura em torno a três grandes “fábricas”: América do Norte, Ásia e Europa • Este comercio é mais complexo que o tradicional involucrando múltiplos fluxos de bens, serviços, investimentos, informação e pessoas • Por isto, demanda regras mais complexas que o comércio tradicional • As negociações megarregionais e plurilaterais são uma resposta à estas demandas, que se estão dando fora do marco da OMC Início das negociações para um acordo plurilateral sobre o comércio de serviços (TISA) • Rodada Doha: estancada e serviços estão quase ausentes na próxima Ministerial de Bali (dezembro 2013) – Exceto o tema de acesso a mercados para países menos desenvolvidos • Resposta: negociações TISA começaram em junho 2013: – Entre 23 países “amigos do comércio em serviços” (Australia, Canadá, Chile, Colombia, Costa Rica, Estados Unidos, Hong Kong, Islandia, Israel, Japón, México, Noruega, Nueva Zelanda, , Pakistán, Panamá, Paraguay, Perú, Republica de Corea, Suiza, Taiwán, Turquía, Unión Europeia) – Esses países cobrem 2/3 do comércio mundial em serviços – China mostra interesse em participar em 2013 • Um acordo ambicioso: – Deve cobrir >90% dos serviços – Intercâmbio de ofertas acesso a mercado este mes – Incluir normativa de +100 acuerdos preferenciais – Pouco espaço de flexibilidades para países individuais • Objetivo final é incluir mais membros da OMC no TISA Várias negociações mega-regionais em curso modificam o panorama do comércio mundial TLC Japón-Unión Europea Acuerdo de Asociación Transpacífico Asociación Económica Integral Regional Acuerdo Transatlántico de Comercio e Inversión As mega-negociações incluem temas não regulamentados pela OMC e que são importantes para as redes internacionais de produção COBERTURA TEMÁTICA PROPOTA DAS NEGOCIAÇÕES MEGARREGIONAIS (2013) a Temas tradicionales Aranceles Cuotas Valoración aduanera Derechos antidumping Salvaguardias Normas técnicas Normas sanitarias y fitosanitarias a Temas “de segunda generación” •Comercio de servicios •Propiedad intelectual •Compras públicas Temas no regulados por la OMC •Convergencia regulatoria •Comercio electrónico •Empresas de Estado •Inversión •Política de competencia •Entrada temporal de personas de negocios •Flujos transfronterizos de datos •Derechos de autor en internet •Impuestos a la exportación •Comercio de energía •Estándares laborales •Conservación de bosques, pesquerías y especies protegidas •Comercio y cambio climático Acuerdo Transatlántico de Comercio e Inversión, Acuerdo de Asociación Transpacífico y Asociación Económica Regional Integral. Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de información oficial. Os acordos mega-regionais podem redefinir as “regras do jogo” do comércio internacional • Menos o TPP, todos os demais processos estão começando, pelo o que é difícil antecipar seus resultados • Mas dada sua magnitude, esses acordos poderão representar a maior “atualização” das regras do comércio mundial desde a Rodada Uruguai do GATT e GATS (1994) • Provavéis impactos são múltiplos e complexos: – A harmonização das regras entre América do Norte, Europa e Ásia poderá impulsionar o comércio entre elas e com outras regiões – As regras negociadas podem ser difíceis de cumprir para os goviernos e produtores de terceiros países, especialmente em desenvolvimento (ex. propiedade intelectual, padrões ambientais, etc.) – Vários temas de interesse para os países em desenvolvimento não estão sendo abordados nos acordos megarregionais: subsidios agrícolas, abuso de medidas antidumping, etc. • É urgente por em dia a agenda da OMC III. A região e os BRICS Comércio América Latina (sem Brasil) e os BRICS Exportação America Latina e Caribe sem Brasil - US$ (milhões) 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 2000 2005 Brazil 2006 China 2007 2008 India 2009 2010 Russian Federation 2011 2012 South Africa Exportação America Latina e Caribe sem Brasil - % Total BRICs 80.00 70.00 60.00 50.00 40.00 30.00 20.00 10.00 0.00 2000 Brazil 2005 2006 China 2007 India 2008 2009 2010 Russian Federation 2011 2012 South Africa Exportação America Latina e Caribe sem Brasil - (2000=100) 1650 1450 1250 1050 850 650 450 250 50 2000 Brazil 2005 2006 China 2007 India 2008 2009 2010 Russian Federation 2011 2012 South Africa Importação America Latina e Caribe sem Brasil - US$ (milhões) 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 2000 2005 Brazil 2006 China 2007 2008 India 2009 2010 Russian Federation 2011 2012 South Africa Importação America Latina e Caribe sem Brasil - % Total 70.00 60.00 50.00 40.00 30.00 20.00 10.00 0.00 2000 Brazil 2005 2006 China 2007 India 2008 2009 2010 2011 Russian Federation 2012 South Africa Importação America Latina e Caribe sem Brasil - (2000=100) 1650 1450 1250 1050 850 650 450 250 50 2000 Brazil 2005 2006 China 2007 2008 India 2009 2010 2011 Russian Federation 2012 South Africa America Latina e Caribe sem Brasil: Exportação-Importação 5,000.00 -5,000.00 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -15,000.00 -25,000.00 -35,000.00 -45,000.00 -55,000.00 -65,000.00 -75,000.00 Brazil China India Russian Federation South Africa America Latina e Caribe sem Brasil e México: 5,000.00 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -5,000.00 -15,000.00 -25,000.00 -35,000.00 -45,000.00 -55,000.00 -65,000.00 -75,000.00 Brazil India Russian Federation South Africa China sem Mexico Brasil e México não são articuladores de cadeias com outros países da ALC, porque importam os bens intermediários do resto do mundo BRASIL Y MÉXICO: DISTRIBUCIÓN POR ORIGEN DE LAS IMPORTACIONES DE BIENES INTERMEDIOS INDUSTRIALES, 2012 (En porcentajes) BRASIL Resto del mundo 16 ASEAN 5 Corea 6 Japón 5 China 19 Argentina 4 MÉXICO México 2 Resto ALC 3 Estados Unidos 15 Unión Europea 25 Resto del mundo Brasil ASEAN 1 7 4 Corea 5 Japón 7 Resto ALC 3 Estados Unidos 48 China 15 Union Europea 10 Fuente: CEPAL, sobre la base de información de la base de datos COMTRADE de Naciones Unidas CONCLUSÕES O mega-regionalismo põe em destaque a necessidade de acelerar a integração em nossa região. • O comércio intrarregional chega a apenas a 19% (25% se excluir o México), con um baixo componente de bens intermediários. • México e Centroamérica participam da “Fábrica América do Norte” e tem uma baixa integração produtiva com América do Sul Cadeias mais competitivas e de maior valor com Estados Unidos (electrônica, autopartes, automotriz, equipamento médico, entre outras) Inserção de empresas centroamericanas em cadeias subregionais de menor valor agregado, como o final da cadeia de vestuário. • Na América do Sul predomina a especialização primário exportadora, orientada principalmente aos mercados extra-regionais • O desafío das cadeias de valor e dos mega-acordos faz imperativo acelerar os esforços para transitar a um mercado latino americano mais integrado Perspectivas para a integração e cooperação regional – o papel do Brasil • Se o Brasil renova interesse na negociação com a União Europeia, se abrem novas perspectivas para a integração Acordo em distintas velocidades Se o Mercosul concluir negociação com a União Europeia, serão 15 as economias da América Latina mais as do Caribe as que terão acordos comerciais com a União Europeia A convergência nos diversos acordos comerciais intra-região se vería facilitada. • Oportunidade para estabelecer pontes entre ambas costas do continente Com o Atlântico (Estados Unidos-Europa) Com a Aliança do Pacífico Possibilidades para se diferenciar do TPP Os BRICS como desafio para os países da ALyC • Como diferenciar as politicas para Brasil, China, Russia e India - deficit e financiamento. • China – como tratar as ofertas de cooperação Programa lançado na CEPAL em 2012 pelo Primeiro Ministro Chinês. Agricultura - estoques reguladores – tecnologia Financiamento comércio Cooperação e capacitação Turismo “Comércio equilibrado • India - mercado potencial crescimento • Russia - comercio regulado Muito Obrigado Carlos Mussi [email protected]