Panorama
menor do que se
desejava. porém melhor
do que o esperado
2012 começou com aceleração econômica – e isso é reflexo de 2011, ano
em que, apesar de em uma taxa menor do que previsto, o País cresceu
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Panorama
O
mercado interno aquecido
reforça o avanço econômico do Brasil. Essa é a recente análise feita pelo Banco
Central com base nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) sobre
o PIB do ano passado, que registrou crescimento de 2,7%, número menor que o esperado, mas não
tão ruim na avaliação do governo.
Antes do estouro da crise nos países da Europa, previa-se um PIB de
pelo menos 5% em 2011. Mas a
conta para ver de uma forma positiva o PIB mais baixo que o esperado inclui os fatores negativos
externos. Ou seja, apesar da crise
mundial, o País cresceu.
Segundo a avaliação do Banco Central, a demanda doméstica
manteve-se como principal suporte
da economia – um reflexo da expansão do crédito entre as famílias com menor poder aquisitivo e
também da maior geração de emprego e renda. “Mesmo com tudo
que aconteceu no mundo, o Brasil
continuou no ritmo de crescimento e de distribuição de renda. Que
bom que isso aconteceu de forma
sustentável, diferentemente da bolha que ocorre em outros países”,
disse o presidente da Câmara dos
Deputados, Marco Maia.
Apesar da performance estar
abaixo da expectativa, a avaliação para este ano é bastante positiva. “O desempenho não foi tão
alto, mas satisfatório. Porque crescemos e geramos quase 2 milhões
de empregos”, afirmou o ministro
da Fazenda, Guido Mantega. “O
mais importante é que 2012 já começa aquecido. O que vimos em
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Mantega: “É importante que 2012 já tenha começado aquecido”
novembro e dezembro do ano passado deve continuar nesses primeiros meses do ano.” Para o ministro, a taxa de crescimento para este
ano deve ficar entre 4% e 4,5%. As
perspectivas sobre o ritmo de crescimento do País tem impacto no
otimismo do empresariado. Jorge
Gerdau, da Gerdau, é um espelho
desse panorama: “Apostamos nos
bons resultados de 2012”.
n
Para o ministro da
Fazenda, a taxa de
crescimento para este ano
deve ficar entre 4% e 4,5%
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menor do que se desejava. porém melhor do que o esperado