Rev Panam Infectol 2007;9(3):20-25 artículo original/artigo original Estudo de fatores socioambientais associados à ocorrência de leishmaniose tegumentar americana no município de Ubatuba, SP, Brasil Study of social and environmental factors associated to the ocurrence of american tegumentary leishmaniasis in the municipality of Ubatuba, SP, Brazil Antonio Carlos Vanzeli1 Hermínia Yohko Kanamura2 Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté e Diretor do Grupo XXVII de Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos - Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo. 2 Professora Visitante da Universidade de Taubaté, Orientadora Credenciada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté, Taubaté, SP. 1 Rev Panam Infectol 2007;9(3):20-25 Conflicto de intereses: ninguno Recibido en 13/3/2006. Aceptado para publicación en 28/6/2007. 20 Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de alguns fatores ambientais, como pluviometria e temperatura, na incidência de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), no município de Ubatuba, Estado de São Paulo, Brasil, em 2003, e identificar condições socioeconômicas associadas à ocorrência da doença na região. O município de Ubatuba está situado no litoral norte do Estado de São Paulo, onde o clima é caracterizado como tropical úmido. Com uma extensa área de vegetação natural, Lutzomyia intermedia é a espécie predominante do flebotomíneo transmissor. Em 2003, foram notificados em Ubatuba 60 casos de LTA, o que caracterizou um pico epidêmico, quando comparado aos dados de anos anteriores. Através de visitas domiciliares e aplicação de um formulário, foram coletados de todos os 60 pacientes com LTA, notificados em 2003, dados sobre aspectos socioambientais, como: tipo, tamanho e local das residências, distância entre estas e a borda da mata, escolaridade, atividade ocupacional, renda per capita e grau de conhecimento sobre a doença. A ocorrência de LTA não foi associada à história de ocupação recente ou a grupo específico, seja quanto à faixa etária ou ao tipo de atividade laborativa, nem a variações anuais de temperatura e pluviometria. A ação antrópica ao meio ambiente apresentou-se como fator importante para aquisição da infecção, tendo sido identificada como um dos fatores de risco a pequena distância entre as moradias e a borda da mata, que era menor que 50 metros para a maioria (86,5%) dos doentes entrevistados. Palavras-chave: Leishmaniose, fatores socioambientais, pluviometria, temperatura. Abstract The objective of this study was to evaluate the influence of some environmental parameters, such as rain fall and temperature, to Vanzeli AC, et al • Estudo de fatores socioambientais associados à ocorrência de leishmaniose... the incidence of American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) in the municipality of Ubatuba, Sao Paulo State, Brazil, in 2003, and to identify social and economic conditions associated to the occurrence of the illness in the region. The city of Ubatuba is located in the north coastal area of the State, where the climate can be characterized as tropical humid. With an extensive area of natural vegetation, Lutzomyia intermedia is the predominant transmitting phlebotomine species. In 2003, 60 cases of ATL had been notified in Ubatuba, which was characterized as an epidemic peak, when compared to the data of previous years. After domiciliary visits and through application of a form, they were collected from all the 60 patients with ATL, notified in 2003, informations related to social and environmental aspects, such as: type, size and place of the housings, distance between the house and the border of the forest, scholar degree, labor activity, family income, and knowledge about the illness. The occurrence of ATL was not associated with the history of recent occupation or to a specific group, as an age group or type of labor activity, nor the rain fall and temperature variations. The anthropic action to the environment showed to be an important factor for acquisition of the infection, and it was identified as one of the risk factors the small distance between the housings and the edge of the bush, lower than 50 meters for the majority (86,5 %) of the interviewed people. Key words: Leishmaniasis, social and environmental factors, rain fall, temperature. Introdução A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa não contagiosa, causada por um protozoário do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas; é primariamente uma zoonose, afetando outros animais que não o homem, o qual pode ser envolvido secundariamente.(1) Os vetores transmissores da LTA são insetos (Lutzomyia spp.) que possuem importância no contexto ambiental, pois seu ciclo biológico depende de variações climáticas, tamanho e tipo de vegetação. No litoral norte do Estado de São Paulo a espécie de flebotomíneo predominante é Lutzomyia intermedia, popularmente conhecida como mosquito “caravela”, que é integrante habitual da fauna silvestre da mata atlântica e de área de peridomicílio, onde tem seu hábitat constituído por vegetação modificada e abrigo de animais.(2,3) De acordo com os casos de LTA notificados entre os anos de 1994 a 2002, o comportamento da doença na região pode ser considerado como de natureza endêmica, com baixos coeficientes de incidência; porém, no ano de 2003, houve um aumento substancial de casos registrados, elevando o coeficiente e caracterizando um pico epidêmico. Fatores socioambientais como: tipo, tamanho e local das residências, distância entre estas e a borda da mata, escolaridade, atividade ocupacional, renda per capita, grau de conhecimento sobre a doença e sua relação com o meio ambiente, foram considerados para avaliação do aumento de casos no ano de 2003. A LTA constitui-se em um agravo de importância para saúde pública no Estado de São Paulo, sobretudo na região do litoral norte, constatada como a segunda região com maior número de casos notificados em 2003.(4) Por ser a LTA uma doença que possui estreita relação com o meio ambiente, este trabalho teve como propósito avaliar a influência de fatores ambientais, principalmente temperatura e pluviometria, na incidência da doença no período de dez anos (1994 a 2003), no município de Ubatuba. Metodologia O estudo foi desenvolvido no município de Ubatuba, situado a leste do Estado de São Paulo, (23°75’00” S, e 45°04’00” W), altitude 8:00 m, na área urbana,(5) mas que possui elevações de 800 a 1.670 m nas partes mais altas.(6) O município pertence à região do litoral norte do Estado, possui uma área territorial de 682 km², com recursos naturais abundantes. Sua taxa de urbanização é de 97,8%, com 22,8% da população atendida por esgotamento sanitário e 76,2% com água tratada; a taxa oficial de crescimento é de 3,18 ao ano.(7) Grande parte da área do município é coberta por vegetação natural, constituída por: vegetação de planície, que ocorre logo após a formação das praias, dunas e mangues, estendendo até a encosta; vegetação de encosta, que se caracteriza por árvores altas, descontínuas com grandes copas, possibilitando a formação de vegetação rica em epífitas e vegetação de altitude, que ocorre nas escarpas mais altas, com árvores mais baixas que da encosta.(6) A amostra para o estudo compreendeu o universo de 60 pessoas, cujo critério para inclusão foi a notificação como paciente com LTA, no município de Ubatuba, em 2003. Os dados de identificação das pessoas foram extraídos do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), através de fichas de investigação epidemiológicas (FIE) fornecidas pela Secretaria de Estado de São Paulo.(4) Os dados relacionados às variações climáticas de temperatura e pluviometria foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia - Sétimo Distrito de Meteorologia (7º DISME), Estação de Ubatuba - SP.(5) 21 Rev Panam Infectol 2007;9(3):20-25 Os dados socioeconômicos como escolaridade, renda per capita, atividade de trabalho, tipo de moradia, distância desta até a borda da mata, grau de conhecimento sobre a doença e sua relação com o meio ambiente foram coletados através de um formulário com perguntas abertas e fechadas, aplicado por meio de entrevistas pelo primeiro autor, em cada residência. A elaboração das figuras 2, 3, 4 e 5 foi realizada através do programa GraphPad Prism Version 3.00. Considerações éticas O projeto de estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté, resguardado o sigilo de quaisquer informações que pudessem identificar os sujeitos da pesquisa. Resultados Os casos selecionados estão distribuídos em 13 bairros, a maioria localizada na região norte do município (figura 1), onde as moradias são em geral pequenas, construídas de forma desordenada e em locais não reconhecidos pelo poder público, tendo sido observada grande ação antrópica. Não se detectou história de ocupação recente. Para 44,9% dos casos, a distância entre as moradias e a borda da mata é menor que dez metros e para 86,5% essa distância não ultrapassa 50 metros (tabela 1). A pequena distância observada entre a borda da mata e a maioria das residências dos infectados, associada ou não a uma ação antrópica ao meio ambiente, foi identificada como um dos fatores importantes para infecção de LTA em humanos. De acordo com análise das informações coletadas através das entrevistas, o problema econômico foi Figura 1. Localização da área de estudo e bairros onde ocorreram os 60 casos de leishmaniose, no município de Ubatuba, SP, no ano de 2003. Tabela 1. Número e percentagem (%) de moradias dos pacientes com LTA de acordo com a distância (metros) entre a área construída e a borda da mata, no município de Ubatuba, São Paulo Distância <2m 2,1 a 5 m 5,1 a 10 m 10,1 a 20 m 20,1 a 30 m 30,1 a 50 m 50,1 a 100 m 100,1 a 200 m 200,1 a 300 m 300,1 a 500 m Total 22 Número de moradias 2 11 14 9 4 12 5 1 1 1 60 Percentagem (%) Isolado Acumulado 3,3 3,3 18,3 21,6 23,3 44,9 15,0 59,9 6,6 66,5 20,0 86,5 8,4 94,9 1,7 96,6 1,7 98,3 1,7 100,0 -x-x- Figura 2. Número de casos de leishmaniose tegumentar americana, de acordo com o mês de notificação, no município de Ubatuba, em 2003. o motivo que levou 34,0% das pessoas a escolher esses locais para morar. Os casos de LTA foram notificados em todos os meses do ano, com incidência maior no mês de junho (figura 2), comprometendo todas as faixas etárias, de dois a 80 anos, e a in- Vanzeli AC, et al • Estudo de fatores socioambientais associados à ocorrência de leishmaniose... Figura 3. Variação dos níveis de temperatura (ºC) nos 12 meses, de acordo com o ano, no município de Ubatuba, no período de 1994 a 2003. Figura 4. Variações dos índices pluviométricos (mm) médios nos 12 meses, de acordo com o ano, no município de Ubatuba, no período de 1994 a 2003. Figura 5. Coeficientes de incidência de LTA por 100.000 habitantes (nº) e médias anuais dos índices pluviométricos (mm) e de temperatura (ºC), de acordo com o ano, no município de Ubatuba, no período de 1994 a 2003. fecção não está associada a determinada atividade laborativa, o que é sugestivo de transmissão da doença em ambiente domiciliar ou peridomiciliar. O desemprego atinge 11,0% das pessoas em idade produtiva e 59,7% do universo estudado não tem atividade remunerada regular. A água é canalizada de fontes naturais que brotam da serra e é armazenada em caixas comuns, para uso diverso nos domicílios, sem receber qualquer tipo de tratamento prévio. Aspectos como relação da doença com o meio ambiente, mecanismos de infecção e evolução da doença são pouco conhecidos pela população entrevistada. Como medidas de proteção, algumas pessoas usam fechar portas e janelas ao entardecer, outras aspergem inseticida de uso doméstico no interior das casas. Medidas individuais de proteção não foram relatadas por qualquer dos entrevistados. A variação das médias anuais de temperatura, durante o período estudado, manteve-se entre 21,7°C a 22,9°C, sem grandes alterações de 1994 a 2001, com temperatura média máxima observada no ano de 2002 (figura 3). A variação das médias anuais de precipitação pluvial no período não foi significativa, com máxima de 267,2 mm e mínima 147,5 mm em 1996 e 2001, respectivamente (figura 4). Os coeficientes de incidência (número de casos por 100.000 habitantes) estão apresentados na figura 5, associados às médias anuais de temperatura e pluviosidade. Discussão A proposta deste trabalho foi identificar as condições socioeconômicas e ambientais que envolvem os 60 casos de LTA notificados em 2003, no município de Ubatuba, avaliar a distribuição espacial dos mesmos e verificar possíveis associações entre fatores climáticos, como pluviometria e temperatura, e ocorrência de LTA, na tentativa de averiguar indicadores socioambientais que possam subsidiar o programa de controle da LTA. Ao analisar os coeficientes de incidência de LTA em Ubatuba nos últimos dez anos (figura 5), pode-se verificar no ano de 1994 um índice de incidência aumentado em relação aos anos que se seguem; entre 1995 e 2002, observam-se índices bastante baixos, até atingir o ano de 2003, com novo aumento do número de casos, distribuídos em todos os meses do ano (figura 2). Os dados sugerem tendência a picos epidêmicos temporais, semelhante ao observado por outros pesquisadores que, ao estudarem os padrões de ocorrência de LTA, numa região endêmica de Minas Gerais, por um período de 30 anos, observaram picos epidêmicos em três diferentes momentos.(8) Vários são os fatores 23 Rev Panam Infectol 2007;9(3):20-25 ambientais que poderiam influenciar a ocorrência de LTA em humanos, incluindo-se a baixa ou alta exposição a picadas de flebotomíneos, uma vez que a distribuição dos últimos, vetores da leishmaniose, numa determinada época e região, está intimamente relacionada a fatores ambientais como clima, declividade, fonte de alimento, tipo de vegetação, entre outros.(9,10) O risco de infecção por leishmânia sofre influência da variação sazonal dos vetores, que por sua vez guardam relações diretas com as condições climáticas regionais de pluviometria e temperatura.(11,12) Os dados relativos a volume de chuvas durante o período estudado, coletados para a região de Ubatuba, não permitiram estabelecer associações concretas entre variações nos índices pluviométricos e ocorrência de LTA. Quanto ao fator temperatura, a partir da análise dos dados referentes a médias mensais e anuais de temperatura, registradas entre os anos de 1994 e 2001, no município de Ubatuba, também não foi possível identificar associação entre estes parâmetros e ocorrência de LTA. A temperatura pode influenciar a dispersão dos insetos, e o ponto ideal para desenvolvimento de maior número de descendentes é por volta de 25°C.(13) Entretanto, tendo em vista a constatação de que mais de 90% dos casos de LTA ocorreram na zona rural da região norte do município, atingindo pessoas que residem na periferia da mata ou dentro desta, e que esta região se apresenta como um complexo de ecossistemas e vários microclimas em toda sua extensão, a associação entre temperatura e ocorrência de casos da doença precisa ser mais bem avaliada, considerando a necessidade de novas pesquisas voltadas às varáveis climáticas por nichos ecológicos. Não foi observada associação entre infecção e tipo de atividade de trabalho, sendo, portanto, hipótese provável a associação positiva entre risco de contrair LTA e o fato das pessoas que compõem a amostra desta pesquisa terem suas moradias construídas nas proximidades ou dentro da mata; a doença foi constatada em todas as faixas etárias (dois a 80 anos) e para 96,6% dos infectados, a distância entre sua moradia e a borda da mata era menor que 200 metros; medidas recomendadas de proteção individual eram raramente citadas pelos entrevistados. Pesquisas realizadas por diferentes autores(2,14,15) têm demonstrado que as infecções por LTA podem ocorrer no peridomicílio e estão associadas à existência de moradias próximas a florestas. De acordo com a recomendação do Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana, publicado pelo Ministério da Saúde,(1) em regiões onde existe vetor transmissor de LTA, uma faixa de segurança de 24 200 a 300 metros deve ser mantida entre a moradia e a mata. Esta observação é reforçada por pesquisa realizada por De Brito et al.,(2) no litoral norte do Estado de São Paulo, que capturaram espécimes do vetor da LTA, em armadilhas montadas a 100 metros de distância das residências. Constatação semelhante foi descrita por Aparício et al.,(15) que demonstraram que 50% dos casos de infecção por LTA estavam associados a residências com distância menor que 200 metros da mata. Para King et al.,(16) as mudanças ambientais têm favorecido a invasão de vetores que transmitem a leishmaniose para área de domicílio e peridomicílio. O encontro freqüente de lesões características de LTA, em cães, por médico veterinário do município de Ubatuba, associadas à presença do vetor transmissor no peridomicílio, sugere o possível papel desses animais como reservatório importante para o parasito nesta região, como sugerido por diferentes pesquisadores em estudos realizados no Paraná,(17,18) Rio de Janeiro,(19-22) Minas Gerais(23) e Espírito Santo.(24) Outros autores(25,26) descrevem a importância da umidade e das variações paisagísticas na ecologia do vetor transmissor de LTA. Na região de Ubatuba, a Serra do Mar apresenta-se como barreira aos ventos quentes que sopram do mar e que, ao encontrarem a serra, estacionam, esfriam e condensam, formando nevoeiro ou precipitando-se como chuvas,(27) o que proporcionaria à região em estudo a manutenção de uma umidade constante, necessária para o bom desenvolvimento do ciclo biológico do vetor transmissor. Assim, o presente trabalho descreve a ocorrência de LTA no município de Ubatuba, de forma endêmica, entre os anos de 1994 a 2002, e o aumento de casos notificados em 2003, caracterizando um pico epidêmico. Não foi possível associar a ocorrência de LTA na região de Ubatuba a um grupo específico de pessoas, seja quanto à faixa etária, atividade laborativa, história de ocupação recente de moradias e índice de pluviometria; embora tenha ocorrido aumento de temperatura no ano de 2002, há necessidade de outras pesquisas que correlacionem esta variável ao aumento da incidência da doença no ano de 2003. Constatouse que a situação econômica foi o fator que levou as pessoas a construírem suas residências próximas ou dentro da floresta, gerando intensa ação antrópica ao meio ambiente. Referências 1. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana, 5ª ed., 2000. 2. 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