Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014
V Enebio e II Erebio Regional 1
O ENSINO DE BOTÂNICA: INVESTIGANDO DIFICULDADES NA PRÁTICA
DOCENTE
Maria das Graças Medina Arrais (Universidade Federal do Piauí)
Gardene Maria de Sousa (Universidade Federal do Piauí)
Mariana Lenara de Andrade Masrua (Universidade Federal do Piauí)
RESUMO
A prática docente é um tema muito discutido, bem como a atuação do professor
e seus métodos de ensino. A transmissão de conhecimentos em biologia, especialmente
em botânica, é prejudicada não somente pela falta de estímulo em observar e interagir
com as plantas, como também, pela ausência de condições básicas que possam auxiliar
no aprendizado. O presente trabalho teve como objetivo investigar as dificuldades dos
docentes em ministrar a disciplina biologia, especialmente botânica, em uma escola
pública. Na coleta de dados foi utilizado questionário e observações durante as aulas.
Foram identificadas dificuldades que limitam a prática docente e feitas sugestões para a
melhoria da mesma.
Palavras chave: Ensino de Ciências, Botânica, Prática Docente.
INTRODUÇÃO
Aprender é uma capacidade que os seres humanos desenvolvem de maneira
cognitiva e consciente. Requer um repensar constante e posicionamento no espaço e no
tempo, mobilizando a memória em diferentes aspectos e ativando a consciência crítica
(FREIRE, 1979).
Vivenciando a realidade, os seres humanos podem ampliar seus conhecimentos
de múltiplas formas em um sentido mais amplo ou chegando a níveis específicos,
podendo desta maneira assimilar diferentes saberes (VIOLA, 2011).
Como ocorre com o ensino de grande parte dos conteúdos de biologia
explorados nos diversos níveis, o ensino de botânica é marcado por diversos problemas,
a exemplo da falta de interesse dos discentes por este tipo de conteúdo. Segundo
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Meneses et al. (2009), esta falta de interesse pode ser explicada através da não interação
entre o homem e os seres estáticos como as plantas.
A despeito do reconhecimento da importância das plantas para o homem, o
interesse pela biologia vegetal é tão pequeno que estas raramente são percebidas e
quando são, constituem apenas um componente da paisagem ou são vistas como objeto
de decoração.
Este tipo de percepção é conhecida como “cegueira botânica” (WANDERSEE et
al., 2001), termo relacionado à falta de habilidade das pessoas em perceber a existência
das plantas em seu próprio ambiente, o que conduz à incapacidade de reconhecer a
importância das mesmas para biosfera e consequentemente para os seres humanos.
Segundo Katon et al. (2013) a “cegueira botânica” é caracterizada por
características como a dificuldade de perceber as plantas cotidianamente, enxergar as
plantas apenas como cenário para a vida dos animais, compreender as necessidades
vitais das plantas, desconhecer a importância das plantas nas atividades diárias, não
saber explicar aspectos básicos sobre elas e por fim, não perceber a importância das
mesmas nos ciclos biogeoquímicos, causando uma visão equivocada das plantas e
tratando-as como seres inferiores aos demais seres vivos.
O mundo animal ganha vantagem diante do processo de ensino e de
aprendizagem por apresentar dinamismo e movimentação aparente. Além é claro, da
relação de trabalho e companheirismo que se estabeleceu entre humanos e algumas
espécies animais domesticadas. Este pensamento tem desfavorecido o estudo dos
vegetais, contribuindo para a falta de motivação no estudo de matérias escolares
relacionadas com a botânica.
No pensamento de Katon et al. (2013), há ainda razões centrais a serem
consideradas em termos de desinteresse e desatenção dos estudantes pelas plantas.
Dentre estas, os autores destacam a extrema preferência pela zoologia por parte de
professores de biologia.
É muito comum observarmos pessoas referindo-se às plantas como “mato”,
apenas pelo fato das mesmas surgirem natural e espontaneamente, dando uma conotação
reprovativa e pejorativa como se elas não se tratassem de seres vivos importantes
naquele habitat. Esta situação se agrava ainda mais quando observamos a situação
acima descrita, ou seja, esta preferência pelos conteúdos de zoologia (zoochauvinismo),
utilizando frequentes vezes exemplos com animais, para explicar conceitos e princípios
básicos da biologia.
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De acordo com Hoehne (1937) a preocupação com o processo educacional na
área de botânica de forma a torná-lo útil e atrativo, vem de longa data. Segundo o
mesmo autor, o Brasil ainda pode se orgulhar da sua exuberante natureza e deveria abrir
esta nova fronteira de progresso da cultura e reforma do ensino da botânica. São poucos
os estudiosos e defensores desta ciência, devido principalmente não à falta de interesse
dos brasileiros pela natureza, mas ao processo de ensinar que é merecedor de muitas
transformações e ajustes. Esta constatação nos mostra que a falta de interesse não está
ligada à escassez de recursos e sim, no local onde este interesse deveria estar, ou seja,
na sala de aula.
Para Kinoshita et al. (2006) o ensino de botânica ainda hoje caracteriza-se como
muito teórico, desestimulante para os alunos e sub valorizado dentro do ensino de
ciências e biologia.
Nesse sentido, autores como Lima et al. (1999) e Smith (1975) enfatizam a
importância de atividades práticas para o desenvolvimento de conceitos científicos, pelo
fato destas atividades transformarem o processo de aprendizagem dinâmico e mais
interessante, principalmente quando associadas ao cotidiano dos alunos. Nos dias atuais,
a tecnologia tem sido uma importante aliada, como um auxílio de extrema importância
para dinamizar e melhorar os métodos de ensino.
Santos e Ceccantini (2004) relatam que a grande maioria dos professores se
esquivam de ministrar as aulas com os conteúdos de botânica, programando os mesmos
para o final do ano letivo, quando não há mais tempo hábil para esta atividade. Tal fato
ocorre muitas vezes, por medo e/ou insegurança em trabalhar esta temática,
principalmente pela dificuldade em elaborar atividades que despertem a curiosidade e o
interesse do alunado.
Situada no bairro Porto Alegre em Teresina e com aproximadamente 1.003
alunos matriculados nas séries de primeira a terceira do ensino médio, a Unidade
Escolar Auristela Soares Lima é mantida pelo Governo do Estado do Piauí e de acordo
com os dados do Censo Escolar (INEP, 2012) conta com 88 servidores entre pessoal
administrativo e professores e a estrutura física é composta de salas de aula, salas de
administração, sala de vídeo, biblioteca, laboratórios de ciência e informática, além de
quadra de esportes. Possui também alguns equipamentos como data show, aparelho de
DVD e televisão.
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Este trabalho teve como objetivo principal investigar as práticas docentes dos
professores de biologia, especialmente de botânica, levando em consideração as
dificuldades encontradas no processo de ensino e de aprendizagem.
METODOLOGIA
Participaram desta pesquisa dois professores de biologia com pós-graduação em
Educação Ambiental e Gestão Escolar, com atuação de mais de seis anos como docentes
da escola.
A coleta de dados teve início com as formalidades éticas através da assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, já que a pesquisa incluiu observações
diretas em sala de aula envolvendo seres humanos.
Foram realizadas oito visitas à escola durante o primeiro semestre de 2013, com
a finalidade de observar a atuação dos professores em sala de aula, além da aplicação de
questionário semi estruturado, composto de dez questões abertas que abordaram
assuntos pertinentes às atuais condições físicas e materiais da escola, sobre as
metodologias adotadas, cumprimento do conteúdo proposto e as dificuldades
encontradas na abordagem dos conteúdos (RIBEIRO, 2008; CHAER et al. 2011).
Os dados obtidos foram analisados, discutidos e algumas sugestões foram feitas
à luz das análises realizadas.
Como instrumento de socialização dos resultados da pesquisa, foi realizado um
seminário na escola com a participação de todos os segmentos, no qual os dados
pesquisados foram apresentados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os professores objeto de investigação deste trabalho são pós-graduados em nível
de especialização na área de Educação Ambiental e em Gestão Escolar e lecionam a
disciplina biologia há mais de seis anos na escola.
Ao serem indagados a cerca das limitações no exercício das suas atividades
didáticas as respostas foram muito semelhantes no que diz respeito às condições de
trabalho.
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Dentre as limitações apontadas está a carência de materiais, principalmente
visuais, para estimular o interesse pelas aulas. Estas se resumem a meras transmissões
orais que na maioria das vezes não possibilitam sequer, nenhuma discussão em sala.
Autores como Martins et al. (1999) e Moura et al. (2001) apontam a necessidade
de mudança neste quadro, enfatizando inclusive, a inclusão de trabalhos práticos com
vistas ao maior interesse e melhoria do rendimento por parte dos alunos. Esta situação é
observada de forma geral no que diz respeito ao ensino de biologia e é mais grave no
que diz respeito ao ensino de botânica.
Segundo os entrevistados, apesar da escola contar com um laboratório de
ciências, o mesmo não oferece materiais adequados para a realização de aulas práticas.
Sabemos que aliar teoria à prática permite a interpretação de fenômenos e
processos naturais não somente pautados pelo conhecimento científico, como também
possibilita o levantamento de hipóteses e questionamentos que transformados em
desafios, estimulam a criatividade e a investigação, tornado o aprendizado mais
dinâmico e interativo e permitindo também ao educando vivenciar o cotidiano de forma
mais real, através de suas próprias experiências (LIMA et al.1999).
Nesse sentido, os professores informaram que esporadicamente a escola
promove aulas-passeio, o que não deixa de ser uma atividade interessante, mas que em
nossa opinião não é suficiente para suprir a falta de aulas práticas em laboratório.
De acordo com as informações obtidas, a escola não possui um jardim didático,
o que facilitaria a aquisição de materiais botânicos que poderiam ilustrar as aulas
práticas. Segundo Oliveira et al. (2012), o jardim didático é uma importante ferramenta
pedagógica pois permite uma maior motivação por parte dos docentes e discentes, como
também pela possibilidade de entendimento e utilização de exemplos vivenciados no
dia a dia.
Uma questão importante apontada pelos professores é o fato da escola
disponibilizar alguns equipamentos como data show, aparelho de DVD, televisão,
vídeos e materiais impressos que por se tratar de material teórico, rico em informações,
constituem uma boa ferramenta para as metodologias a serem aplicadas. Contudo, são
repletos de exemplos que não representam o contexto no qual a escola está inserida. Um
bom exemplo é o fato das plantas utilizadas e demonstradas nestes materiais serem de
regiões cuja flora é muito diferente da fitofisionomia encontrada em nosso estado.
Situação semelhante ocorre com os livros adotados, cujo conteúdo de botânica é
exemplificado com espécies que não estão representadas em nossa flora e cuja cobertura
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vegetal é composta principalmente de plantas representantes dos ecossistemas caatinga
e cerrado. Ramos (2012) relata esta mesma situação em suas pesquisas com livros
didáticos e Silva et al. (2005) concordam, acrescentando que nos livros didáticos
adotados, há a presença de paisagens e exemplos com espécies estrangeiras distantes da
realidade dos alunos.
Quando questionados sobre o prazer de lecionar biologia, o primeiro
entrevistado respondeu afirmativamente. Contudo, foi enfático ao afirmar que prefere
assuntos de genética e que acha os demais conteúdos muito complexos. O segundo
respondeu ter preferência pelos conteúdos de genética, ecologia e microbiologia e que
estes assuntos são ministrados com mais prazer. Assim sendo, foi constatado que os
conteúdos de botânica não são contemplados como interessantes.
Indagados sobre a abordagem na íntegra dos conteúdos sugeridos pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), os dois responderam que a carga
horária não é suficiente e que na maioria das vezes o conteúdo não é ministrado
totalmente. Deste modo, selecionam os conteúdos mais interessantes deixando a
botânica em segundo plano, alegando a sua complexidade e o desinteresse causado pela
ausência de recursos didáticos adequados para abordagem de tais conteúdos.
No tocante à complexidade dos conteúdos, os docentes comentaram que o
mesmo é repleto de termos de difícil assimilação e a linguagem utilizada principalmente
no que se refere à nomenclatura botânica, é em latim ou latinizada. Este fato acaba
prejudicando o acesso a estes conteúdos por parte dos alunos, idéia esta que vai de
encontro com a opinião de autores com Silva et al. (2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Torna-se necessária a abertura do espaço pedagógico da escola em questão, para
que sejam feitas reflexões a cerca das dificuldades que limitam as práticas docentes
desenvolvidas no ensino de biologia e em especial, no ensino de botânica, objeto deste
estudo.
Deve ser prioridade da escola e principalmente do professor, utilizar todos os
mecanismos possíveis para o desenvolvimento do ensino como um todo, quebrando
resistências e minimizando os entraves para a obtenção de sucesso nas atividades
escolares.
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O professor tem papel muito importante neste processo de mudança. É ele quem
detém as ferramentas necessárias de formação e a capacidade de criar condições
apropriadas, mesmo em terrenos adversos. Muitas vezes nos acomodamos diante da
fragilidade das condições e cruzamos os braços nos desculpando e justificando a nossa
inércia com a falta de condições.
Uma das dificuldades apontadas nesta pesquisa é a questão da carência de
material didático e a não adequação dos mesmos às condições geográficas e culturais
onde está inserida a escola.
Esta questão poderia ser melhorada sensivelmente se a escola pudesse contar
com um jardim didático. Nele seriam cultivadas espécies de plantas da região que
poderiam servir de exemplo para as explicações dos conteúdos de botânica.
A possibilidade do aluno de ter uma aula prática de campo no jardim, fora da
sala de aula formal, por si só é uma situação diferente e estimulante. As espécies a
serem demonstradas sendo representantes da flora local e conhecidas pelos alunos
despertam o interesse e a curiosidade que se transformam em indagações e
comparações, trazendo o educando ao seu próprio ambiente, inclusive ao ambiente
doméstico.
Nesse sentido, a escola poderia transformar parte do jardim comum já existente
com finalidade ornamental, em um jardim didático, envolvendo inclusive os alunos,
professores e os familiares.
Sem dúvida, aliar o conhecimento teórico a experiências práticas é de
fundamental importância como já foi discutido. A escola conta com materiais de grande
valia que em nossa concepção, precisariam ser aproveitados de forma mais eficaz.
Modelos didáticos poderiam ser criados pelos próprios alunos, assim como, vídeos
sobre a vegetação dos parques existentes na cidade poderiam ser produzidos por eles
com o auxílio dos professores. Estas gravações poderiam ser realizadas inclusive,
durante as aulas-passeio.
Para estimular a criatividade é importante a inclusão de oficinas e atividades
semelhantes, de preferência com o envolvimento de outras disciplinas como Artes,
Português, dentre outras.
É importante ainda, envolver periodicamente os docentes em atividades de
aperfeiçoamento e atualização, viabilizando a participação dos mesmos em cursos,
congressos e demais eventos desta natureza. Neste sentido, estas ações estimulariam a
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capacitação, o contato com novas metodologias e a troca de experiências, ao tempo em
que valoriza o profissional em questão.
Com relação às limitações na abordagem e entendimento de termos e
nomenclaturas, a nossa sugestão foi no sentido de que estes possam ser trabalhados
procurando demonstrar os significados dos radicais para se chegar aos conceitos. Outra
sugestão é a de que este assunto possa ser trabalhado em parceria com os professores de
português, por exemplo.
Outra possibilidade é a elaboração de jogos didáticos, muito eficientes e
estimulantes. Estes poderiam ser produzidos durante as aulas de ciências, sob a
orientação do professor e com o auxílio dos demais docentes de áreas afins.
A despeito das preferências por determinados tópicos dentro da biologia, a
botânica é um assunto que está incluso nos conteúdos, devem ser ministrados na sua
totalidade, portanto, cabe ao professor criar mecanismos transformadores para que a
disciplina seja cumprida com competência e criatividade.
Acreditamos que não havendo condições de realização de aulas práticas em
laboratório ou teóricas com recursos didáticos de alta tecnologia, o professor não deve
justificar sua prática didática deficiente com este tipo de argumento. É perfeitamente
possível com materiais simples e adquiridos com facilidade, ministrar aulas
estimulantes e interessantes.
Entendemos que a prática docente deve ser avaliada constantemente, para que
possamos detectar as dificuldades apontadas nesta pesquisa e planejar ações que possam
melhorar as atividades planejadas.
Sabemos da nossa responsabilidade enquanto educadores em intervir
positivamente para que estas concepções equivocadas sobre a biologia, principalmente
sobre a botânica, possam ser esclarecidas e transformadas e que possamos por em
prática métodos didáticos eficientes, tornando as aulas atrativas e os conteúdos mais
interessantes.
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