UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOQUÍMICA E MEIO AMBIENTE SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO DA MICRO-REGIÃO DE IRECÊ, BAHIA: SUBSÍDIO PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS DOS RIOS VERDE E JACARÉ por HAILTON MELLO DA SILVA ORIENTADOR: PROF. DR. LUIZ ROGÉRIO BASTOS LEAL SALVADOR/BAHIA Abril de 2005 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOQUÍMICA E MEIO AMBIENTE SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO AQÜÍFERO CÁRSTICO DA MICRO-REGIÃO DE IRECÊ, BAHIA: SUBSÍDIO PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS DOS RIOS VERDE E JACARÉ por HAILTON MELLO DA SILVA Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Meio Ambiente da Universidade Federal da Bahia, em cumprimento às exigências para obtenção do Grau de Mestre em Geoquímica e Meio Ambiente ORIENTADOR: PROF. DR. LUIZ ROGÉRIO BASTOS LEAL SALVADOR/BAHIA Abril de 2005 Por HAILTON MELLO DA SILVA (Geólogo, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia,) DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Submetida em satisfação parcial dos requisitos do grau de Mestre em Geoquímica e Meio Ambiente COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Luiz Rogério Bastos Leal /UFBA _____________________________________________________________ Orientador Prof. Dr. Joil José Celino/UFBA ______________________________________________________________ Examinador Interno Prof. Dr. Washington de Jesus Sant'Anna da Franca Rocha/UEFS ________________________________________________________________ Examinador Externo SALVADOR /BAHIA Abril de 2005 Aos meus queridos pais; Lourenço José da Silva (in memoriam) e Ricardina Melo da Silva, que, mesmo distantes, estão sempre presentes. AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro lugar, a Deus, meu Pai e Criador, que me deu forças e oportunidade de estar aqui, neste momento, realizando este trabalho. À minha esposa Maria Auxiliadora, pelo incentivo e compreensão nestes vinte e três anos que compartilhamos uma vida em família; Aos meus filhos Marcus Vinícius e Maria Carolina, dos quais tenho orgulho de ser pai; Ao meu orientador, ex-aluno e colega, Dr. Luiz Rogério Bastos Leal, pelo apoio e orientação nestes últimos três anos; Ao meu eterno amigo César José Franco Nobre Martins (in memoriam), pelo incentivo e companheirismo, no curto espaço de tempo em que compartilhamos nossa amizade; Ao amigo Marcelo Miranda pelo estímulo à continuidade dos meus estudos; Ao amigo Osmário Rezende Leite, pelo companheirismo e apoio; Aos colegas do Departamento de Geologia e Geofísica Aplicada da UFBa, por sempre me apoiarem nas minhas decisões; Ao Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente, pela oportunidade de participar de um dos seus projetos; E por fim, à Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia, pelo apoio financeiro para realização deste trabalho. SUMÁRIO ÍNDICE DE FIGURAS ..............................................................................................................8 ÍNDICE DE GRÁFICOS ......................................................................................................... 10 ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................... 10 ÍNDICE DE QUADROS ..........................................................................................................11 ÍNDICE DE ANEXOS ............................................................................................................. 11 RESUMO ................................................................................................................................. 12 ABSTRACT ............................................................................................................................. 13 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 14 1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA ................................................. 18 1.1 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO .............................................................................................. 18 1.2 CLIMA .............................................................................................................................. 23 1.2.1 Pluviometria.............................................................................................................. 23 1.2.2 Evaporação................................................................................................................ 25 1.2.3 Temperatura ..............................................................................................................26 1.2.4 Umidade Relativa do Ar ........................................................................................... 27 1.2.5 Insolação ................................................................................................................... 27 1.3 CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS ........................................................................... 28 1.3.1 Planalto Cárstico ....................................................................................................... 28 1.3.2 Pediplano Sertanejo .................................................................................................. 30 1.3.3 Região de Acumulação .............................................................................................30 1.3.4 Pedimentos retocados por drenagem incipiente........................................................30 1.3.5 Domínio do Planalto da Chapada Diamantina..........................................................30 1.3.5.1 Blocos Planálticos .............................................................................................. 31 1.3.5.2 Pediplanos Cimeiros ........................................................................................... 31 1.4 GEOLOGIA REGIONAL E LOCAL ........................................................................................ 32 1.4.1 Embasamento............................................................................................................ 32 1.4.2 Supergrupo Espinhaço .............................................................................................. 32 1.4.2.1 Grupo Paraguaçu ................................................................................................ 32 1.4.2.2 Grupo Chapada Diamantina ............................................................................... 35 1.4.3 Supergrupo São Francisco ........................................................................................ 35 1.4.3.1 Grupo Una .......................................................................................................... 35 1.4.4 Formações Superficiais............................................................................................. 37 1.4.4.1 Coberturas Tércio-Quaternárias ......................................................................... 37 1.4.4.2 Formação Caatinga ............................................................................................. 37 1.4.4.3 Depósito de Tálus ............................................................................................... 37 1.4.4.4 Ciclo Sul-Americano .......................................................................................... 38 1.5 GEOLOGIA ESTRUTURAL .................................................................................................. 38 1.5.1 Influência das estruturas geológicas na carstificação ............................................... 40 1.6 SOLOS ............................................................................................................................... 43 1.6.1 Argissolos ................................................................................................................. 43 1.6.1.1 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico ...........................................................43 1.6.1.2 Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico ............................................................43 1.6.2 Latossolos Vermelho Amarelo .................................................................................45 1.6.2.1 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico ...........................................................45 1.6.2.2 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico ............................................................ 45 1.6.2.3 Latossolo Vermelho Eutrófico............................................................................ 45 1.6.3 Planossolos................................................................................................................ 45 1.6.4 Cambissolos .............................................................................................................. 46 1.6.4.1 Cambissolo Háplico Ta Eutrófico ...................................................................... 46 1.6.4.2 Cambissolo Háplico Tb Eutrófico ...................................................................... 47 1.6.5 Vertissolo - V............................................................................................................ 47 1.6.6 Neossolos .................................................................................................................. 48 1.6.6.1 Neossolo Litólico Distrófico .............................................................................. 48 1.6.6.2 Neossolos Quartzarênicos................................................................................... 48 1.6.6.3 Neossolos Flúvicos Tb Eutrófico ....................................................................... 48 1.7 VEGETAÇÃO E USO DO SOLO............................................................................................. 50 1.7.1 Floresta Estacional .................................................................................................... 50 1.7.2 Campo Rupestre........................................................................................................ 50 1.7.3 Agricultura/Pecuária ................................................................................................. 52 1.7.4 Campo Limpo ........................................................................................................... 52 1.7.5 Cerrado...................................................................................................................... 52 1.7.6 Caatinga Arbustiva ................................................................................................... 52 1.8 HIDROLOGIA .................................................................................................................... 53 1.8.1 Erosão e assoreamento.............................................................................................. 54 1.8.2 Áreas de Inundação................................................................................................... 54 1.8.3 Barragens .................................................................................................................. 55 1.9 HIDROGEOLOGIA .............................................................................................................. 57 2 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS – DADOS NÃO ESPACIAIS ..... 58 2.1 MODELO CONCEITUAL ..................................................................................................... 58 2.2 SOFTWARES...................................................................................................................... 60 2.3 MÓDULO GRÁFICO DO SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ............................ 60 2.3.1 Menu Geral do Projeto.............................................................................................. 62 2.3.2 Menu de cadastros .................................................................................................... 62 2.3.2.1 Menu de Cadastros: Dados de poços.................................................................. 64 2.3.3 Menu de Relatórios ................................................................................................... 67 2.3.4 menu de listagem ...................................................................................................... 67 2.4 ALIMENTAÇÃO DO BANCO DE DADOS .............................................................................. 68 3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS – DADOS ESPACIAIS ......................70 3.1 MAPA GEOLÓGICO ........................................................................................................... 71 3.2 MAPA DE SOLOS ............................................................................................................... 73 3.3 MAPA DE VEGETAÇÃO ..................................................................................................... 73 3.4 MAPA DE ELEMENTOS CÁRSTICOS ................................................................................... 73 3.5 MODELO NUMÉRICO DE TERRENO .................................................................................... 75 3.6 MAPA GEOMORFOLÓGICO ................................................................................................ 75 3.7 MOSAICO DE IMAGENS ..................................................................................................... 75 3.8 MAPA DA BACIA HIDROGEOLÓGICA .................................................................................. 78 4 INTERFACE: SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS / SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS ........................................................................79 5 TRATAMENTO DE DADOS DO AQUIFERO CÁRSTICO: IMPLICAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA........84 5.1 POÇOS ANALISADOS ......................................................................................................... 84 5.2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ................................................................... 87 5.3 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA NO AQÜIFERO.................................... 89 5.3.1 Análise da Vazão ...................................................................................................... 89 5.3.2 Análise da Profundidade dos poços .......................................................................... 94 5.3.3 Análise do Nível Estático........................................................................................ 100 5.4 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NO AQÜIFERO.................................... 107 5.4.1 Análise dos Índices de Nitratos............................................................................... 108 5.4.2 Análise dos Índices de Cloretos..............................................................................113 6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS ...................................................... 120 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 122 ANEXOS ................................................................................................................................ 126 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Situação e Localização da bacia hidrogeológica dos rios verde e jacaré.................. 19 Figura 2: Municípios pertencentes à bacia hidrogeológica dos rios verde e jacaré ................. 20 Figura 3: Bacia Hidrogeológica dos rios verde e jacaré, Bahia................................................ 21 Figura 4: Mapa de Linhas de fluxo de água subterrânea da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré............................................................................................................ 22 Figura 5: Distribuição da precipitação pluviométrica média - 1911 a 1990 ............................25 Figura 6: Fotografia da região plana a levemente ondulada, característica do planalto cárstico, no município de irecê. ............................................................................................... 28 Figura 7: Geomorfologia da Bacia hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré ............................ 29 Figura 8: Mapa Geológico da bacia hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré........................... 33 Figura 9: Coluna Estratigráfica da Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré..................34 Figura 10: Diagrama ilustrando as relações estruturais entre os Grupos Chapada Diamantina e Una........................................................................................................................ 39 Figura 11: Seções geológicas C-D e D-E ................................................................................ 41 Figura 12: Relação entre estruturas geológicas e a carstificação da porção central da bacia hidrogeológica dos rios verde e jacaré ...................................................................... 42 Figura 13: Mapa de solos da bacia hidrogeológica dos rios verde e jacaré.............................. 44 Figura 14: Fotos do cultivo de cenoura, em área irrigada por aspersão (esquerda), e de um poço tubular (direita), na região de irecê................................................................... 46 Figura 15: Padrão horizontal localizado dos estratos nos calcários ......................................... 47 Figura 16:- Mapa de vegetação da bacia hidrogeológica dos rios verde e jacaré .................... 51 Figura 17: Leito do rio jacaré, no município de américa dourada, durante estiagem. .............53 Figura 18: Fotografias ilustrando o sistema de carstificação do aqüífero de Irecê ..................54 Figura 19: Barragem de Mirorós, no RioVerde........................................................................55 Figura 20: Janela de apresentação da interface de entrada de dados........................................ 61 Figura 21: Janela de Validação de Usuário do SGBD............................................................. 61 Figura 22 - Janela para escolha do projeto ............................................................................... 62 Figura 23: Janela 1 - menu geral do projeto ............................................................................. 63 Figura 24: Janela 2 - menu de cadastros................................................................................... 63 Figura 25: Janela de entrada de dados dos poços ..................................................................... 64 Figura 26: Janela de edição de dados de poços ........................................................................ 65 Figura 27: Janela de entrada de dados de poços: tipos de irrigação .........65Figura 28: Janela de entrada de dados de poços: dados físicos .................................................................. 66 Figura 29: Janela de entrada de dados de poços: perfil litológico............................................ 66 Figura 30: Janela 3 - menu de relatórios .................................................................................. 67 Figura 31: Janela 4: menu de listagens..................................................................................... 68 Figura 32: Articulação das Folhas Plani-Altimétricas do IBGE, escala 1:100.000. mosaico da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré......................................................... 72 Figura 33: Mapa de Elementos Cársticos e Formações Geológicas da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré............................................................................................. 74 Figura 34: Modelo Numérico de Terreno da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré. 76 Figura 35: Mosaico de Imagens, bandas 3, 4 e 5 do Landsat 5, da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré ................................................................................................... 77 Figura 36: Janela de entrada na interface sig - sgbd................................................................. 80 Figura 37: Janela de acesso ao projeto e aos objetos de consulta............................................. 81 Figura 38: Janela de consulta aos dados no sgbd ..................................................................... 81 Figura 39: Janela do Arcgis com os poços cadastrados no sgbd .............................................. 82 Figura 40: Janela mostrando uma consulta ao sgbd através do módulo mônitor, dentro do arcgis .........................................................................................................................82 Figura 41: Janela do ArcGis com informações de dados espaciais (hidrologia) dados e não espaciais (poços)........................................................................................................ 83 Figura 42: Distribuição espacial dos poços amostrados na pesquisa .......................................85 Figura 43:- Distribuição espacial das estações pluviométricas ................................................ 86 Figura 44: Distribuição da precipitação pluviométrica média entre 1969 e 2003....................88 Figura 45: Vazões dos poços amostrados: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978........................... 90 Figura 46: : Vazões dos poços amostrados: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988......................... 91 Figura 47: : Vazões dos poços amostrados: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998......................... 92 Figura 48: : Vazões dos poços amostrados: 1999 a 2003.........................................................93 Figura 49: Profundidades dos poços amostrados: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978................96 Figura 50:- Profundidades dos poços amostrados: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 .............. 97 Figura 51:- Profundidades dos poços amostrados: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998 .............. 98 Figura 52:- Profundidades dos poços amostrados: 1999 a 2003 .............................................. 99 Figura 53:- Níveis estáticos dos poços amostrados: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978 .......... 102 Figura 54:- Níveis estáticos dos poços amostrados: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 ......... 103 Figura 55:- Níveis Estáticos dos poços amostrados: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998 ......... 104 Figura 56:- Níveis Estáticos dos poços amostrados: 1999 a 2003 ........................................ 105 Figura 57:- Teores de nitratos nos poços amostrados: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978....... 110 Figura 58:- Teores de nitratos nos poços amostrados: a) 1979 a 1983 e b)1984 a 1988..... 111 Figura 59:- Teores de nitratos nos poços amostrados: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998...... 112 Figura 60:- Teores de nitratos nos poços amostrados: 1999 a 2003......................................113 Figura 61:- Teores de Cloretos nos poços amostrados: a) 1969 a 1973; b) 1974 a 1978....... 115 Figura 62:- Teores de Cloretos nos poços amostrados: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 ..... 116 Figura 63:- Teores de Cloretos nos poços amostrados: a) 1989 a 1993; b) 1994 a 1998....... 117 Figura 64:- Teores de Cloretos nos poços amostrados: 1999 a 2003 ....................................118 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Temperatura média anual(oC) ................................................................................. 26 Gráfico 2: Linha de tendência das médias anuais de precipitação pluviométrica .................... 87 Gráfico 3: Linha de tendência das médias anuais de Vazão.....................................................89 Gráfico 4: Linha de tendência das médias anuais de profundidade ......................................... 94 Gráfico 5: Linha de tendência das médias anuais do nível estático ....................................... 100 Gráfico 6:- Correlação entre as médias anuais da profundidade e do nível estático ..............105 Gráfico 7: Correlação entre as médias anuais dos índices de cloretos e as médias anuais de precipitações pluviométricas ................................................................................ 114 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Precipitação pluviométrica média mensal - série histórica até 1990........................24 Tabela 2:- Relação de barragens da região de estudo construídas até o ano de 2001 .............. 56 Tabela 3: Relação de Cartas Plani-Altimétricas (IBGE/SEI), escala 1:100.000 .....................71 Tabela 4:- Número de poços perfurados por município ...........................................................95 Tabela 5: Limites tolerados de cloretos e nitratos para a água potável .................................. 108 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1: Esboço do Modelo Conceitual usado na para construção do SGBD....................... 59 Quadro 2: Ficha de cadastro de poços utilizada em campo...................................................... 69 ÍNDICE DE ANEXOS Anexo 1: Dados dos poços no quinquênio: 1969 a 1973 – 43 poços ..................................... 127 Anexo 2: Dados dos poços no quinquênio: 1974 a 1978 – 99 poços ..................................... 128 Anexo 3: Dados dos poços no quinquênio: 1979 a 1983 – 151 poços ................................... 130 Anexo 4: Dados dos poços no quinquênio: 1984 a 1988 – 230 poços ................................... 133 Anexo 5: Dados dos poços no quinquênio: 1989 a 1993 – 92 poços ..................................... 138 Anexo 6: Dados dos poços no quinquênio: 1994 a 1998 – 146 poços ................................... 140 Anexo 7: Dados dos poços no quinquênio: 1993 a 2003 – 138 poços ................................... 143 RESUMO A dependência do ser humano pelos recursos hídricos tem se tornado cada vez mais evidente, tornando a Bacia Hidrográfica o principal fator de agregação de estudos neste sentido. Por este motivo, vem sendo difundido, cada vez mais, o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), com vistas ao monitoramento e gerenciamento da quantidade e qualidade da água nestes ambientes. As Bacias Hidrográficas dos Rios Verde e Jacaré, região de Irecê, situada na porção central do Estado da Bahia, estão assentadas prioritariamente em uma área de rochas sedimentares carbonáticas, que se constitui em um importante aqüífero cárstico do semi-árido baiano. O tipo de solo e a topografia desta região favorecem a agricultura, sendo esta a sua principal atividade econômica com o uso das águas subterrâneas. Dado às características intrínsecas de um ambiente cárstico em clima semi-árido, a falta de água superficial exige a busca da água subterrânea como meio de irrigação das áreas cultivadas. No entanto, a partir das últimas décadas, com o aumento do cultivo, vem se intensificando a perfuração de poços o que, de certo modo, tem demandado uma retirada desordenada da água do subsolo, colocando em risco a potencialidade hídrica daquele valioso reservatório. O desenvolvimento de um Sistema de Informações Geográficas (SIG), necessário ao monitoramento do aqüífero cárstico da região de Irecê, é o objetivo desta pesquisa, procurando agregar em uma só ferramenta de controle, informações espaciais e geoambientais, no intuito de responder aos principais questionamentos relativos às suas potencialidades em termos de quantidade e qualidade de água. Os resultados produzidos pelo projeto Modelização da Dinâmica Hidrológica e Instrumentos para a Gestão do Sistema Aqüífero-Rio das Bacias Hidrográficas dos Rios Verde e Jacaré – Região Semi-árida do Estado da Bahia, (convênio 002/02 SRH/UFBA/FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004), se relacionam à ocorrência de 5469 poços tubulares, até outubro de 2003. Deste total, foram tratados neste trabalho os dados de 899 poços. A partir destes dados percebe-se a tendência das empresas perfuradoras em manterem a vazão dos poços em um patamar médio permanente, em detrimento do rebaixamento do aqüífero, evidenciado pelo aumento na profundidade dos poços através dos anos. Em termos de qualidade, pode-se perceber, em determinadas partes da bacia, o aumento considerável de contaminantes nocivos à saúde. As informações que levaram a estas conclusões podem ser facilmente retiradas do SIG, servindo aos órgãos públicos gestores da bacia como apoio à decisão na concessão de licenças para perfurações de poços, construções de barragens e nas possíveis ações dirigidas à reparação e recuperação deste aqüífero, já bastante degradado por atividades antrópicas. PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Informações Geográficas - monitoramento - bacia hidrogeológica - ambiente cárstico ABSTRACT As it is evident that all human beings depend upon water resources for self-maintenance, it also makes the hydrographic basin the utmost point for conveying studies over water supply, distribution and sanitation. For this reason the GIS (Geographic Information System) has been applied in order to monitor and set management over the quantity and quality of the water resources found in different environments. Verde and Jacaré rivers are located at a hydrographic basin in the midlands of Irece, Brazil, in an area mainly surrounded by carbonate sedimentary rocks, which is predominantly one of the most important carstic aquifer on backlands of the Bahia state. The soil types as well as the topography in such places favors the main economic activity in the area developed by human labor force: the agriculture, which uses the underground waters on systematic basis. Given the intrinsic features in a carstic environment, in addition to a semi-dry climate, the lack of hollow fresh water requires a search for underground waters as means of cultivated land irrigation. However, in the last few decades, as cultivated lands have been largely increased, the number of digging wells have been extended, as well, and up to some extent, a considerable amount of fresh water have been disorderly demanded, and, therefore putting the reservoir quality and potentiality into a long-termed risk. Looking into the results presented by the “Hydrologic Dynamic Model Management Tools for the Aquifer-River Verde and Jacare Rivers Hydrographic Basin System in the Semi-dry Lands of Bahia State” (Agreement 002/02 SRH/UFBA/FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004), are related to the existence of 5469 tube like wells up to October 2003. Around 899 wells out of the total amount were studied. The GIS development, which is necessary to this carstic aquifer in the semi-dry lands of Irece, Brazil, is the main objective of such work. It focus the gathering of one and same study tool that is to control, to provide space geo-environmental information in order to clear the main issues regarding the hydrographic basin potentials in terms of fresh water quality and quantity. As an immediate result of such study, it is possible to perceive data from 899 wells all registered and file recorded at GIS, a characteristic from many local well digging companies that keep the outflow of all wells at permanent average level, but on the other hand, contributing to the decrease of aquifer in such wells in a lifetime. Concerning quality, it is possible to understand that in some parts of the water basin, there is a considerable increase of contaminant degrading elements, which are hazardous to people’s health. The information which led to this conclusion can be easily found from the GIS, and it allows the public services managers decide whether or not it should be granted licenses for digging wells, dam constructions and other possible projects that aim the repair and the recovering of such aquifer, which now presents a degraded background due to useless activities. KEY WORDS: Geographic Information System – monitoring – hydrologic basin – carstic environment. 14 INTRODUÇÃO A água como insumo essencial à manutenção da vida no planeta, vem sendo motivo de preocupação em todo o mundo pelos sinais evidentes de crescente escassez e deterioração. Hoje, muitos países sofrem com a falta d’água (principalmente o leste asiático) e cerca de um bilhão de pessoas têm abastecimento precário. A própria ONU recomenda aos povos e países que realizem atividades destinadas a alertar sobre a necessidade de conservação dos recursos hídricos e a disseminação de informações sobre as características da água, sua disponibilidade e escassez. Uma das formas de se operacionalizar esta tarefa é a realização do manejo integrado de bacias hidrográficas, as quais, como unidades geográficas, são ideais para se caracterizar, diagnosticar, avaliar e planejar o uso dos recursos naturais. Assim, faz-se importante o conhecimento de fatores socioculturais e o envolvimento da comunidade no processo, devendo-se observar a valorização das práticas tradicionais de produção sustentável, o incentivo à capacitação e extensão para melhorar a produção, o desenvolvimento de programas informativos sobre educação ambiental, e a criação de condições para que os usuários da bacia possam dar continuidade aos seus projetos. Todas essas ações são importantes para uma gestão integral dos recursos naturais, que vai permitir a organização e a capacitação das populações, em níveis locais e regionais, na formulação e execução de planos de manejo para o bom uso destes recursos, sobretudo, a água. Pelo fato de a água ser um recurso natural, único, escasso, essencial à vida, e estar distribuída de forma desigual no planeta, o manejo e a preservação de bacias hidrográficas tornaram-se temas relevantes nos últimos anos. Para o gerenciamento adequado dos recursos hídricos de um país ou região, bem como para o desenvolvimento de projetos e pesquisas neste campo, torna-se de fundamental 15 importância o conhecimento dos regimes dos rios e suas sazonalidades, os regimes pluviométricos das diversas regiões hidrográficas e mais uma série de informações do ciclo hidrológico. Os principais componentes das bacias hidrográficas - solo, água, vegetação e fauna coexistem em permanente e dinâmica interação, respondendo às interferências naturais (intemperismo e modelagem da paisagem) e aquelas de natureza antrópica (uso/ocupação da paisagem), afetando os ecossistemas como um todo. Neste sistema os recursos hídricos “..constituem-se como indicadores dos efeitos do desequilíbrio das interações dos respectivos componentes e, por esse motivo, as bacias e sub-bacias hidrográficas vêm-se consolidando como compartimentos geográficos coerentes para planejamento integrado do uso e ocupação dos espaços rurais e urbanos, tendo em vista o desenvolvimento sustentado no qual se compatibilizam atividades econômicas com qualidade ambiental”. (SOUZA e FERNANDES, 2000) Portanto, deve-se dar ênfase ao levantamento de informações hidrológicas, num trabalho permanente de coleta e interpretação de dados, cuja confiabilidade torna-se maior à medida que suas séries históricas são mais extensas, envolvendo eventos de cheias e secas, de modo que o acervo de dados possa responder às necessidades de projetistas e estudiosos nas áreas voltadas ao aproveitamento dos recursos hídricos. Segundo LEAL (1998), “Num sistema de gestão de uma Bacia é fundamental que se disponha de um Sistema de Informações atualizado”. Por conseguinte, as razões colocadas pela autora para que este sistema seja desenvolvido são usá-lo: a) como subsídio para as ações de gerenciamento da oferta da água; b) para atualização contínua do diagnóstico; c) para elaborar ações do plano diretor e permitir o seu acompanhamento; d) para aprimorar o conhecimento dos processos ambientais inter-relacionados e permitir maior estimativa dos custos ambientais envolvidos nas atividades; e) como informação para a sociedade, dentre outras razões. Ainda, de acordo com a autora, “O sistema de Informações é alimentado pela prática de uma atividade contínua de monitoramento. Devem ser monitoradas as variáveis relevantes para caracterizar a situação dos recursos hídricos, alimentando um banco de dados.” Contudo, não se deve esquecer de garantir a qualidade e atualização periódica das informações deste Banco de Dados, o que só pode ser assegurado se houver uma coordenação na alimentação do sistema. “A avaliação dos recursos hídricos precisa da intensificação dos 16 sistemas existentes de transferência, adaptação e difusão de tecnologia e do desenvolvimento de tecnologias novas para seu uso prático” (AGENDA 21, item 18). Faz-se também necessária a efetivação de articulações visando o aproveitamento do que já existe, em termos de informações da bacia, para alimentação deste Banco de Dados, quer seja por parte dos órgãos estatais, quer do setor privado, das instituições educacionais, de consultores, de organizações locais de usuários de água e outros, a fim de que se viabilize o Sistema de Gestão. As bacias hidrográficas dos rios Verde e Jacaré, alvos desta pesquisa, não fogem a este contexto. Afluentes da margem direita do Rio São Francisco e assentadas sobre terreno cárstico na região semi-árida do sertão baiano, vêm sendo alvo de muitas discussões por parte da sociedade, dos órgãos públicos gestores e de pesquisadores, preocupados com a intensificação do uso das águas destas bacias ocorrida nas últimas três décadas. As características físicas desta região, com solos férteis e relevo pouco acidentado, favorecem a ocupação antrópica com atividades agrícolas. Entretanto, o clima semi-árido, caracterizado por baixa precipitação pluviométrica, e a carstificação intensa do solo, promovendo a rápida infiltração da água superficial, exige a utilização de técnicas de irrigação apoiadas no uso de poços tubulares que retiram do subsolo a água necessária às lavouras. Dessa forma, o estudo da Bacia Hidrogeológica, que compreende não só a área superficial das bacias, e sim, todo o aqüífero subterrâneo da região, envolvendo, tanto o reservatório, quanto as suas áreas de recarga superficial, se torna de extrema importância quando se procura respostas e soluções que auxiliem na sua preservação. Para garantir qualidade e quantidade da água deste reservatório, faz-se necessário o desenvolvimento de ferramentas eficientes que permitam o monitoramento e a análise deste ambiente como um todo, envolvendo desde as características físicas (superficiais e de subsuperficie) como socioeconômicas. Ao considerar a variedade do uso e ocupação da área, uma tomada de decisão para um manejo sustentável deve ser baseada na avaliação dos mais variados tipos de dados espaciais (unidades geológicas, morfologia, vegetação, tipo de solo, rede de drenagem, etc.) e não espaciais (qualidade da água, nível estático, vazão, pluviosidade, tipos de culturas, quantidade de água usada na irrigação, etc.). Nesse contexto, objetiva-se nesta dissertação, construir um Sistema de Informações Geográficas que envolva os principais aspectos hidrogeológicos e ambientais desta bacia, 17 possibilitando aos órgãos públicos gestores, um controle mais eficaz e, disponibilizando, para os mesmos, ferramentas adequadas para o manejo dos recursos hídricos desta região. Nos quatro primeiros capítulos deste trabalho são tratados os aspectos relevantes à construção de um Sistema de Informações Geográficas (SIG), sendo o primeiro capítulo destinado à caracterização da bacia em estudo, com a apresentação de dados relativos ao clima, geologia, solos, vegetação e uso do solo, morfologia e relevo, dentre outros, quer de forma descritiva, quer em forma de mapas, produtos estes integrantes do SIG. No segundo capítulo são dadas ênfases ao Modelo Conceitual, base de construção deste SIG, ao aplicativo criado para o Gerenciamento do Banco de Dados.e à metodologia aplicada na coleta de dados. Por outro lado, no terceiro capítulo é abordada a metodologia usada na construção da base espacial deste SIG. E, por fim, no quarto capítulo, é apresentada a interface para manipulação conjunta dos dados espaciais e não espaciais. O quinto capítulo é dedicado à aplicação deste SIG numa avaliação qualitativa do possível comprometimento da quantidade e qualidade da água subterrânea dessa bacia hidrogeológica nos últimos trinta e cinco anos, mostrando, sem maiores pretensões, a sua utilidade prática. Como conclusão, no sexto capítulo, são tecidas as considerações e recomendações finais extraídas deste trabalho. Por fim, buscou-se atingir as seguintes metas com este trabalho: a) a implantação de um Sistema de Informações Geográficas – SIG para o aqüífero cárstico da região de Irecê, nas bacias Hidrológicas dos Rios Verde e Jacaré; b) a consolidação de uma linha de pesquisa que gere informações consistentes sobre a bacia, buscando disponibilizar as informações para os diversos usuários da água na bacia e comunidade científica; c) o fornecimento de informações que possam subsidiar a sociedade organizada sobre os impactos de políticas públicas e privadas de ocupação do espaço físico - produto técnico-científico de circulação popular. 18 1 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA 1.1 SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO A Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré está situada na porção centro-norte do Estado da Bahia ocupando uma área aproximada de 32.236 Km2. O acesso a esta bacia, a partir de Salvador, se faz através da BR-324 até Feira de Santana, seguindo-se pela BR-116 até o entroncamento da BA-052 (Estrada do Feijão), prosseguindo-se daí até Irecê, principal cidade da região (Figura 01). Envolve totalmente os municípios de América Dourada, Barra do Mendes, Barro Alto, Cafarnaum, Canarana, Central, Ibipeba, Ibititá, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Presidente Dutra, São Gabriel, Souto Soares e Uibaí e, parcialmente, os municípios de Bonito, Brotas de Macaúbas, Gentio do Ouro, Ibitiara, Ipupiara, Iraquara, Morro do Chapéu, Mucugê, Mulungu do Morro, Palmeiras, Seabra, Sento Sé, Umburanas e Xique-Xique (Figura 02). Segundo o Glossário de Termos Hidrogeológicos (MENDONÇA, J. J. L., at al., 2000), Bacia Hidrogeológica é a “Região onde ocorre a convergência das águas subterrâneas de um aqüífero ou de vários, contíguos ou sobrepostos, para uma mesma área de descarga”. A partir desta compreensão, foram incorporadas à Bacia Hidrogeológica estudada toda a área relativa às Bacias Hidrológicas dos Rios Verde e Jacaré, localizadas à margem direita do Rio São Francisco, predominantemente na Região Cárstica do Platô de Irecê (Grupo Una) e uma pequena área, na sua porção sul, pertencente à Bacia do Rio Paraguaçu, assentada sobre unidades metassedimentares dos Grupos Chapada Diamantina e Una (Figura 03). A junção deste seguimento da bacia hidrológica do Rio Paraguaçu à Bacia Hidrogeológica em estudo, se deve ao fato do fluxo da água subterrânea, nesta área, convergir para o norte, contrário ao seu fluxo superficial, conforme o Mapa de Linhas de Fluxo, calculado a partir do Mapa 19 Potenciométrico, e apresentado no Relatório Técnico Final do Convênio 002/02 (SRH/UFBA/FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004) (Figura 04). FIGURA 1: SITUAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ 20 FIGURA 2: MUNICÍPIOS PERTENCENTES À BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: Adaptado das Cartas Plani-Altimétricas do Estado da Bahia IBGE/SEI, escala 1:100.000, 2003. 21 FIGURA 3: BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ, BAHIA FONTE: Adaptado das Cartas Plani-Altimétricas do Estado da Bahia IBGE/SEI, escala 1:100.000, 2003. Delimitação das Bacias Hidrológicas com o uso da extensão Hydrology Modeling do software ArcGis e do Modelo Numérico de Terreno da região, gerado pelo mesmo programa. 22 10o 30” S 11o 00” S Linhas de Fluxo Linhas de Potenciometria 11o 30” S Fluxo da água subterrânea voltado para o interior da Bacia Hidrogeológica, na região de Iraquara. N 12o 00” S 42o 15” W 41o 45” W FIGURA 4: MAPA DE LINHAS DE FLUXO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE:- Relatório técnico final do convênio 002/02 SRH/UFBA/ FAPEX/ NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004. Deste modo, serão descritas neste capítulo, as principais características físicas e biológicas da área estudada, cujos produtos (espaciais e não espaciais) foram incorporados ao SIG, necessárias ao melhor entendimento e interpretação da bacia hidrogeológica, numa proposição de gestão integrada. 23 1.2 CLIMA Caracterizada como região semi-árida e por uma diversificação climática intensa, a área compreendida por este estudo é influenciada por vários fatores, tais como: diferentes sistemas de circulação, posição geográfica, relevo, temperatura, dentre outros, destacando-se a precipitação pluviométrica variada como principal fator desta característica. Desta forma, é a precipitação pluviométrica que determina o comportamento das atividades agropecuárias da região, sendo este setor da economia dependente deste fator, aliado à intensidade da evapotranspiração. O fato das precipitações pluviométricas ocorrerem de forma irregular, tanto temporal como espacialmente, tem levado o agricultor da região estudada, a buscar formas de amparo à suas atividades agrícolas na captação de água subterrânea, destacando-se a agricultura irrigada como principal suporte destas atividades. 1.2.1 Pluviometria É uma região onde predomina uma grande variabilidade anual na precipitação (KOUSKY, 1979). Na tabela 01 estão as séries históricas de dados médios mensais de vinte estações pluviométricas, num período mínimo de vinte e sete anos, até o ano de 1990 (MMA/SRH, 1995). Percebe-se por estes dados que, as maiores precipitações ocorrem nos meses de novembro e dezembro. De junho a agosto ocorre um período seco de inverno, podendo se prolongar até setembro. A precipitação pluviométrica média anual é de 700,6 mm, com as chuvas concentradas em cinco meses (de novembro a março). A Figura 05 mostra a espacialização, tanto das vinte estações quanto das médias de precipitações pluviométricas das séries históricas relacionadas na tabela 01 (Método de “Kriging”) Apesar da distribuição não proporcional das estações, 11 delas se encontram dentro da área da bacia estudada, podendo-se observar que, em cerca de, aproximadamente, 50% da mesma a média das precipitações anuais é baixa (em torno de 500 mm/ano), enquanto que, as maiores médias de chuvas (> 1200 mm/ano) ocorrem no sul, na região de Lençóis, já fora da área em estudo. 24 ORDEM CÓDIGO X (DG) Y (DG) 1 940012 Fortaleza ESTAÇÕES -40,413 -9,861 1963 a 1990 PERÍODO 2 1041002 Jaguaraci -41,583 -10,900 1917 a 1990 3 1042001 Bom Sucesso -42,317 -10,433 1937 a 1990 4 1140010 Gentio do Ouro -40,600 -11,553 1963 a 1990 5 1141005 Ibititá 6 1141007 7 OPERADOR JAN SUDENE FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 67,7 97,5 86,7 52,9 7,9 7,2 3,1 1,2 5,8 16,6 50,0 78,2 474,8 DNOCS 76,0 70,5 82,7 37,9 5,6 1,1 0,9 2,5 5,0 24,9 81,7 108,4 497,2 SUDENE 103,7 80,6 97,9 50,4 7,0 2,0 1,2 0,5 7,8 30,1 102,0 133,6 616,8 SUDENE 113,7 102,1 105,3 75,4 9,4 3,8 2,2 1,0 9,0 47,5 118,0 139,9 727,1 -41,967 -11,550 1963 a 1990 SUDENE 117,9 89,5 82,1 53,0 9,1 5,7 2,3 2,1 8,1 51,4 112,8 136,6 670,6 Irecê -41,870 -11,300 1937 a 1990 DNOCS 97,3 72,5 99,3 37,5 5,2 2,6 1,1 0,9 7,6 29,2 109,6 120,4 583,2 1141008 Arrecife -41,883 -11,017 1963 a 1990 SUDENE 85,0 77,8 102,3 54,5 7,3 3,9 1,3 2,6 4,3 35,5 98,0 104,8 577,4 8 1141011 Canarana -41,767 -11,667 1963 a 1990 SUDENE 104,6 68,2 92,8 40,8 12,4 5,5 2,8 1,0 5,5 46,7 103,1 108,8 592,1 9 1142003 Central -42,120 -11,150 1962 a 1990 SUDENE 80,5 85,0 93,9 46,9 6,4 5,4 1,1 0,5 6,1 31,8 87,1 111,0 555,7 10 1142011 Ibipepa -42,033 -11,650 1963 a 1990 SUDENE 115,2 77,3 87,3 42,4 12,4 4,3 2,2 2,1 8,9 36,8 105,8 121,0 615,7 11 1142013 Ipupiara -42,617 -11,817 1937 a 1990 DNOCS 92,4 79,0 92,4 42,5 7,4 2,0 1,7 1,2 13,0 36,4 129,8 132,5 630,5 12 1142016 Uibaí -42,133 -11,333 1963 a 1990 SUDENE 128,0 101,8 127,3 64,9 3,6 4,9 1,3 0,4 3,6 47,5 116,5 123,5 723,3 13 1241011 Lençois -41,383 -12,567 1911 a 1990 DNOCS 137,0 132,0 163,0 135,7 79,7 56,2 57,1 40,6 35,7 80,1 166,8 177,6 1261,8 14 1241012 Iraquara -41,616 -12,253 1960 a 1990 DNOCS 118,6 77,4 95,7 63,0 17,3 23,1 10,2 4,2 17,6 37,9 98,8 114,3 678,1 15 1241018 Wagner -41,170 -12,288 1937 a 1990 DNOCS 79,2 82,0 96,2 67,8 33,8 30,9 26,8 15,4 15,2 38,5 109,2 139,5 734,5 16 1241022 Seabra -41,767 -12,417 1911 a 1990 DNOCS 105,8 92,1 84,8 57,4 23,2 15,4 11,3 4,7 11,8 33,6 124,7 135,5 700,3 17 1242006 Brotas de Macaúbas -42,633 -12,000 1937 a 1990 DNOCS 133,5 87,8 104,6 54,5 7,0 1,4 2,0 0,7 11,9 41,4 115,5 147,1 707,3 18 1242012 Ibitiara -42,217 -12,650 1938 a 1990 SUDENE 104,3 92,0 110,9 51,3 10,5 1,7 1,0 1,2 12,5 54,2 136,4 144,0 720,1 19 1341006 Piatã -41,783 -13,150 1938 a 1990 DNOCS 123,3 104,7 120,4 119,0 62,5 77,3 57,0 40,8 35,8 85,0 168,6 151,1 1145,5 20 1342004 Água Quente -42,141 -13,416 1963 a 1990 DNOCS 138,8 107,7 MÉDIAS MENSAIS 106,1 98,0 54,3 6,9 3,1 1,1 1,6 9,4 70,5 147,2 162,0 800,6 88,9 101,2 60,1 16,7 12,9 9,4 6,3 11,7 43,8 114,1 129,5 700,6 TABELA 1: PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MÉDIA MENSAL - SÉRIE HISTÓRICA ATÉ 1990 FONTE:- SRH. Plano Diretor de Recursos Hídricos. Bacias dos Rios Verde e Jacaré, 1995. 25 FIGURA 5: DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MÉDIA - 1911 A 1990 FONTE:- SRH. Plano Diretor de Recursos Hídricos. Bacias dos Rios Verde e Jacaré, 1995. 1.2.2 Evaporação Sendo um fator de grande relevância na interpretação climática da região, a evaporação anual média, medida continuamente nas estações meteorológicas de Irecê e Mirorós, em Tanques Classe A com espelhos d’água bastante representativos, fornece os seguintes valores: • Irecê - 2.805,4 mm • Mirorós - 2.627,3 mm 26 Com uma evaporação média, para estas duas estações, da ordem de 2.716,4 mm anuais, e com a precipitação média anual de 700,6 mm/ano, obtém-se um déficit hídrico médio de 2.015,8 mm/ano. O déficit de água gerado entre a precipitação e a evaporação leva a considerar-se a hipótese de que pode estar havendo uma saída de água dos aqüíferos da bacia maior do que recarga, havendo, desta forma, um comprometimento no potencial hídrico da mesma. Associando-se este fator natural à incessante busca de água subterrânea por meio de poços tubulares, iniciada há algumas décadas, este comprometimento toma proporções alarmantes, exigindo estudos urgentes em busca de um possível equilíbrio reparador. 1.2.3 Temperatura Na área em estudo, ocorre a predominância de temperaturas elevadas, face à forte radiação solar, vez que o sol alcança, por duas vezes ao ano, o zênite. A temperatura média do mês mais quente segue, em seu traçado, praticamente as isoietas da temperatura anual média, e varia entre 22ºC e 26ºC (BAHIA/SRH, 1995). Por esta razão, a temperatura não se constitui em nenhuma restrição para o desenvolvimento das culturas com vocação de clima tropical. O gráfico abaixo ilustra a distribuição anual média da temperatura em três estações meteorológicas da região: Barra, Irecê e Lençóis. GRÁFICO 1: TEMPERATURA MÉDIA ANUAL(OC) Barra Irecê Lençóis FONTE:- BAHIA/SRH. Plano Diretor de Recursos Hídricos. Bacias dos Rios Verde e Jacaré, 1995. 27 1.2.4 Umidade Relativa do Ar A umidade relativa média anual da região é estimada em 65,2%, apresentando os maiores valores nos meses de: Março e Maio (Irecê); Dezembro e Janeiro (Mirorós). Os menores valores de umidade relativa ocorrem no meses: Agosto e Outubro ( Irecê); Fevereiro e Março (Mirorós) (BAHIA/SRH, 1995). 1.2.5 Insolação Dependendo essencialmente da inexistência de nebulosidade, a flutuação da insolação, no decorrer do ano, se desenvolve de acordo com a evolução ou não das precipitações pluviométricas. Desta forma, a insolação média na área fica entre 3.000 e 3.400 horas de brilho de sol por ano (BAHIA/SRH, 1995). 28 1.3 CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS Como fator relevante no estudo de uma bacia hidrogeológica deve-se levar em conta as suas características geomorfológicas, intrinsecamente relacionadas com as áreas de recarga e de saída de água dos aqüíferos. A seguir são apresentadas as principais características da região em estudo, separadas em domínios e regiões com feições homogêneas de relevo (Figura 07). 1.3.1 Planalto Cárstico Dominando toda porção sul e central, em cerca de 40% da área, esta unidade se constitui em uma Chapada descontínua em altitudes que variam de 600 a 800 metros, coincidente com as áreas de afloramento dos calcários do Grupo Una (Formação Salitre) (Figura 07). Caracteriza-se por uma topografia levemente ondulada, com elevações suaves e sem a formação de escarpas, apesar de localmente apresentar amplitudes consideráveis de variação altimétrica entre o topo e a base (Figura 06). A carstificação, com o intenso fraturamento do terreno, aliada à suavidade do relevo, favorece a infiltração da água precipitada pelas chuvas, sendo importante área de recarga dos aqüíferos. Por outro lado, a água excedente usada na irrigação da cultura agrícola também retorna facilmente ao aqüífero, levando consigo, dissolvidos ou em suspensão, os produtos químicos (fertilizantes e pesticidas) depositados no solo devido às atividades agrícolas. FIGURA 6: FOTOGRAFIA DA REGIÃO PLANA A LEVEMENTE ONDULADA, CARACTERÍSTICA DO PLANALTO CÁRSTICO, NO MUNICÍPIO DE IRECÊ. 29 FIGURA 7: GEOMORFOLOGIA DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: Adaptado do Mapa Geomorfológico do Sistema de Informações Geográficas do Plano Estadual de Recursos Hídricos da Bahia – Superintendência de Recursos Hídricos da Bahia, escala 1:1.000.000, 2003. 30 1.3.2 Pediplano Sertanejo Esta unidade domina a região do médio curso dos rios Verde e Jacaré, a partir do paralelo de 11° que passa próximo à cidade de Jussara, prolongando-se para o norte em direção ao vale do rio São Francisco, até os terraços mais elevados deste rio. A área é constituída por uma topografia monótona formada por planos inclinados, com caimento geral para o vale do São Francisco e altimetria inferiores às do Planalto Cárstico, com valores variando entre 600 metros, mais ao sul, chegando a 450 metros no seu limite norte. Coincide com as coberturas tércio-quaternárias sotopostas aos calcáreos do Grupo Una, representando uma importante área de recarga dos aqüíferos da porção norte da bacia hidrogeológica, apesar da baixa precipitação anual (item 1.2.1). 1.3.3 Região de Acumulação Esta unidade está representada no baixo curso dos rios Verde e Jacaré, a partir da cidade de Itaguaçu da Bahia, prolongando-se até as margens do lago formado pela barragem de Sobradinho. Constitui um modelado de acumulação, apresentando planos inclinados, com cotas altimétricas variando entre 400 e 500 metros, sobre as brechas calcárias da Formação Caatinga, sedimentos detríticos areno-argilosos, de idade Tércio-Quaternário e depósitos aluviais Quaternários que resultaram da convergência dos leques aluviais arenosos do rio São Francisco com os leques dos rios Verde e Jacaré. 1.3.4 Pedimentos retocados por drenagem incipiente Material clástico colúvio-elúvio-aluvionar residual associado ao processo erosivo de regressão das escarpas da Chapada Diamantina, na porção ocidental da área. Está associado à drenagem incipiente da bacia do Rio Verde. 1.3.5 Domínio do Planalto da Chapada Diamantina Compreende uma região com relevo elevado, apresentando altitudes que variam de 750 a 1850 metros, com médias em torno de 1000 e 1200 metros. Compõem-se de importantes estruturas dobradas em metassedimentos do Proterozóico Médio (grupo Chapada Diamantina), representados por anticlinais escavados e sinclinais suspensos e vastas áreas intermediárias aplanadas. 31 1.3.5.1 Blocos Planálticos São representados por compartimentos elevados e feições estruturais esculpidas sobre os metassedimentos do grupo Chapada Diamantina. Compreendem elevações residuais, correspondentes a dobras anticlinais falhadas e escavadas, cujas bordas, situadas no contato metaconglomerados/metarenitos com metassiltitos/metargilitos, são escarpadas. A drenagem presente pertence às bacias dos rios Verde e Jacaré e está instalada nas linhas de fraqueza, sob controle estrutural. Na Figura 07 estão representados pela legenda “Blocos Planálticos - Anticlinais, Sinclinais e blocos deslocados por falhas”, compreendendo as regiões Setentrional, Ocidental e Oriental da área, envolvendo todo o Domínio Central. 1.3.5.2 Pediplanos Cimeiros Compreendem relevos planos que se apresentam a diferentes níveis. Apresentam altitudes que variam de 750 a 1850 metros, com médias situadas em 1200 metros. As formas de relevo que constituem esta unidade, englobadas em modelados de aplanamento, resultam da superfície de aplanamento que foi degradada, interrompida por cristas residuais de camadas mais resistentes. 32 1.4 GEOLOGIA REGIONAL E LOCAL As litologias que compõem o substrato rochoso da Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré são atribuídas a um intervalo de idade que se estende, desde o Paleoproterozóico até o Quaternário recente. Tais variações estão representadas no mapa geológico da Figura 08 e na coluna estratigráfica da Figura 09, e serão descritas, a seguir, da base para o topo da seqüência: 1.4.1 Embasamento O Complexo Xique-Xique, de idade Paleoproterozóica, constitui-se no embasamento do Supergrupo Espinhaço, formado por itabiritos e quartzitos com intercalações de chert (INDA & BARBOSA, 1978). Ocorrendo a noroeste da área, a sua representação na Bacia Hidrogeológica em estudo é quase insignificante. 1.4.2 Supergrupo Espinhaço O Supergrupo Espinhaço está representado na área em estudo pelos grupos Paraguaçu e Chapada Diamantina (INDA & BARBOSA, 1978). 1.4.2.1 Grupo Paraguaçu Aflorando a sul e sudoeste da área estudada, distinguem-se neste Grupo, da base para o topo, as Formações: Rio dos Remédios, Ouricuri do Ouro, Mangabeira, Lagoa de Dentro e Açuruá. • Formação Rio dos Remédios:- Representante basal do Grupo Paraguaçu na área em estudo, é caracterizada por vulcanitos félsicos metamorfizados (metarriodacitos, metadacitos e metarriolitos); • Formação Ouricuri do Ouro:- Caracteriza-se pela ocorrência de rochas sedimentares metamorfizadas (metaconglomerados polimíticos e quartzitos); • Formação Mangabeira:- Rochas sedimentares metamorfizadas (Metarenitos, Metaconglomerados e quartzitos); • Formação Lagoa de Dentro:- Sedimentos finos metamorfizados (metarenitos e metapelitos); • Formação Açuruá:- Representando o topo do Grupo Paraguaçu na área, a sua litologia é descrita como rochas metassedimentares finas a pelíticas (metassiltitos, ardósias e metarenitos). 33 FIGURA 8: MAPA GEOLÓGICO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: Elaborado a partir do Mapa Geológico Integrado - Análise Faciológica e Metalogenética da Bacia de Irecê, 1:100.000 (CBPM, 1998) e do Mapa Geológico do Estado da Bahia, 1:1.000.000 (CPRM/CBPM, 2003) 34 FIGURA 9: COLUNA ESTRATIGRÁFICA DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ • FONTE: Adaptado do Mapa Geológico Integrado - Análise Faciológica e Metalogenética da Bacia de Irecê, 1:100.000 (CBPM, 1998) 35 1.4.2.2 Grupo Chapada Diamantina Este Grupo aflora na borda leste, sul e a oeste da bacia hidrogeológica, sendo o divisor de águas da bacia hidrológica. É constituído, da base para o topo, pelas Formações Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu, com mergulho suave para o centro da bacia. • Formação Tombador:- Depositado discordantemente sobre as Formações do Grupo Paraguaçu, é constituída predominantemente por conglomerados, arenitos e siltitos. • Formação Caboclo:- Em contato concordante gradacional sobre a Formação Tombador, é composto de siltitos e argilitos passando para arenitos pouco espessos ou para folhelhos escuros, com níveis subordinados de calcário, na parte mediana do conjunto; • Formação Morro do Chapéu:- Em contato brusco sobre a Formação Caboclo, constituise de siltitos, arenitos quatzosos, e conglomerados. 1.4.3 Supergrupo São Francisco Inda e Barbosa (1978) subdividiram o Supergrupo São Francisco nos Grupos Una e Bambuí. Na área da bacia estudada afloram as Formações Bebedouro e Salitre, representantes do Grupo Una. 1.4.3.1 Grupo Una • Formação Bebedouro:- Ocorre nas bordas leste e oeste da Chapada Diamantina, delimitando os Supergrupos Espinhaço e São Francisco através de uma discordância angular regional. A Formação Bebedouro é composta predominantemente por camadas conglomeráticas de ardósias e metassiltitos; • Formação Salitre:- Ocupa toda a porção central da área da bacia, estando subdividida, da base para o topo, nas unidades Nova América, Jussara e Irecê. Estas unidades foram distribuídas por Souza et al. (1993), em quatro ciclos de sedimentação, sendo os primeiro e terceiro regressivos e os segundo e quarto transgressivos. É constituída por um conjunto dominantemente carbonático com pelitos subordinados. Composta de uma seqüência de calcários cinza estratificados, com níveis dolomíticos e ardósia intercalada. - Unidade Nova América: Relacionados ao primeiro ciclo regressivo, os representantes desta unidade ocorrem nas porções leste, sul e sudoeste da bacia hidrogeológica estudada, enquanto que, nas porções central e noroeste, ocorrem os representantes do terceiro ciclo regressivo. É subdividida, da base para o topo, nas subunidades Nova América Inferior, Nova América Superior e Sarandi. 36 a) Subunidade Nova América Inferior – Com largura variável, aflora como uma faixa contínua, ocupando as porções extremo leste, sudoeste e oeste da área, estando parcialmente recoberta por sedimentos detríticos nas porções sul, sudoeste e norte. No extremo leste apresenta-se sobreposta à Formação Bebedouro, com a qual se interdigita, e sobre representantes da Formação Morro do Chapéu. O seu contato muitas vezes não pode ser observado devido ao recobrimento por coberturas tércio-quaternária. É representada litologicamente por calcissiltitos com laminação plano-paralela e laminitos algais fracamente ondulados. b) Subunidade Nova América Superior – Na área de estudo, esta subunidade ocorre desde o nordeste até o extremo sul, apresentando os seguintes litotipos, da base para o topo: dolarenitos cinza-claro, dolarenitos e dolorruditos oolíticooncolíticos, calcissiltitos, calcilutitos pretos e, raramente, silexitos. c) Subunidade Sarandi – Esta subunidade apresenta-se em contato interdigitado com dolomitos da Subunidade Nova América Superior, com laminitos algais da Subunidade Nova América Inferior, e com calcarenitos da Subunidade Jussara Superior. Na sua composição litológica principal destaca-se a presença de calcissiltitos e calcarenitos peloidais cinza-escuro, por vezes contendo oncolitos e intraclastos. - Unidade Jussara: Litologias ocorrendo nas porções centro-norte e noroeste, relacionados ao ciclo transgressivo IV, enquanto que, no centro e centro-sul da área de estudo, estão relacionadas ao ciclo transgressivo II (BOMFIM et al., 1985). Está subdividida, da base para o topo, nas subunidades Jussara Inferior e Jussara Superior. a) Subunidade Jussara Inferior - Ocorre irregularmente, com orientações E-W, a ENE da cidade de São Gabriel e a oeste e norte da cidade de Jussara. Ocorre também, embora em pequena quantidade, na porção centro-oeste da área, a NE da cidade de Uibaí. Possui contato inferior com rochas da Subunidade Nova América Inferior, enquanto que no topo faz contato gradacional com feições geológicas da Subunidade Jussara Superior. Litologicamente é representada na área por calcarenitos oolíticos e/ou oncolíticos, calcissiltitos e calcarenitos, calcarenitos com concreções. b) Subunidade Jussara Superior – Com ocorrência extensiva a toda a área, apresenta-se como faixas de formas e dimensões diversas. Formando cristas e 37 serrotes orientados a E-W, aparece no a Norte e Sul da área, parcialmente recoberta por sedimentos do ciclo Velhas. A base da seqüência se encontra em contato, na maioria das vezes, com litotipos da Subunidade Nova América Inferior e, por vezes, com a Subunidade Nova América Superior.Eventualmente se interdigita com a Unidade Irecê. Dentre os litotipos presentes destacam-se os calcarenitos finos, calcarenitos médios e calcarenitos grossos oolíticos e/ou oncolíticos. - Unidade Irecê: Ocorre interdigitado dentro das demais unidades da formação Salitre, em todos os quatro ciclos de sedimentação (Figura 9), embora sempre associada com fácies de água mais profunda (Unidade Jussara e Subunidade Nova América Superior). Encontrada em toda a área como faixas irregulares, existe uma concentração nas porções centro ocidental e centro-sul. Sua orientação principal se dá a E-W. As litologias típicas desta unidade são representadas por uma alternância de níveis de calcarenitos finos a calcilutitos, cor cinza-escuro a preta, com níveis de margas, siltitos, arenitos imaturos e sílex. 1.4.4 Formações Superficiais 1.4.4.1 Coberturas Tércio-Quaternárias Com idades inferiores a 23,8 Ma, recobre uma parte considerável da área estudada, principalmente na porção norte próximo ao vale do Rio São Francisco. São constituídas por depósitos detríticos aluvionares de pouca espessura, litologicamente compostos por areias, com argilas subordinadas e rico em película ferruginosa (Ciclo Velhas); 1.4.4.2 Formação Caatinga Ocorre irregularmente, disposta em manchas e associadas às Coberturas TércioQuaternárias. Constituída por brechas calcárias, com seixos de tamanhos variados em matriz carbonática. São brechas calcárias de coloração branca ou creme, com raras juntas de estratificação; 1.4.4.3 Depósito de Tálus Constituído de blocos tombados por gravidade, ocorre na porção Sul da área, no domínio da Formação Morro do Chapéu do Grupo Chapada Diamantina; 38 1.4.4.4 Ciclo Sul-Americano Com idade inferior a 0,01 Ma, os representantes deste Ciclo constituem-se em depósitos aluviais de cor amarelada, areno-argilosa, distribuídos ao longo dos rios principais, preenchendo a calha ou formando terraços, e, de maneira mais expressiva, na margem do lago de Sobradinho, próximo à confluência com os rios Verde e Jacaré. 1.5 GEOLOGIA ESTRUTURAL A área em estudo compreende dois grandes domínios estruturais de características distintas, sob o ponto de vista da Geologia Estrutural. O primeiro está presente, sobretudo, nas litologias do Supergrupo Espinhaço, mais especificamente no Grupo Chapada Diamantina (Figura 10). O segundo está impresso nas litologias do grupo Una do Supergrupo São Francisco (Figuras 10 e 11). No domínio do Grupo Chapada Diamantina as dobras são abertas, do tipo flexural, compondo anticlinais e sinclinais com superfícies plano-axiais subverticais, de direção nortesul e leve caimento de eixo para norte, como pode ser observado nas proximidades de Cafarnaum e Barra do Mendes (Figura 10). No domínio do Grupo Una e ocupando toda a parte central da área, pode-se observar pelo menos duas fases de deformação. Na primeira fase predominam dobras normais com caimento de eixos variando entre norte-nordeste, sul-sudoeste e norte-noroeste. A segunda fase de deformação é caracterizada por dobras com caimento de eixos para leste e oeste em planos axiais subverticais orientados na direção leste-oeste. A Sul da área, próximo às localidades de Barra do Mendes e Cafarnaum, são observadas microdobras de assimetria em estilo “Z”, “S” e “M”, caracterizando as zonas de flancos e charneiras dos anticlinais e sinclinais, tanto da primeira como da segunda fase deste domínio. Segundo Bonfim et al. (1985), existe uma predominância do sistema de falhamentos e fraturas do conjunto nas unidades litológicas do Grupo Chapada Diamantina. Pode-se resumir este conjunto em falhas orientadas na direção noroeste-sudeste, com mergulhos sub-verticais, nordeste-sudoeste, leste-oeste e, localmente, norte-sul. O Sistema leste-oeste destaca-se como de falhas contracionais de empurrão, mergulhando fortemente para norte (Figuras 10 e 11). 39 FIGURA 10: DIAGRAMA ILUSTRANDO AS RELAÇÕES ESTRUTURAIS ENTRE OS GRUPOS CHAPADA DIAMANTINA E UNA FONTE:- Adaptado de Souza et al., 1993, in: Relatório técnico final do convênio 002/02 SRH/UFBA/ FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004. 40 A Figura 11 mostra duas seções SSE-NNW, entre os paralelos 12o 30’ S e 11o 30’ S, respectivamente, destacando o sistema de dobramentos E-W nas unidades do Grupo Una, com perceptível aumento de mergulho para norte. Percebe-se também nesta seção, o mergulho das unidades do Grupo Chapada Diamantina também para norte (seção D-E). 1.5.1 Influência das estruturas geológicas na carstificação O processo de carstificação das unidades calcáreas da Formação Salitre, Grupo Una, está condicionada, tanto à disposição das camadas sedimentares (direção e mergulho) quanto ao direcionamento das estruturas tectônicas impressas nestas unidades, tais como falhas, fraturas e foliações. Este processo de dissolução do calcáreo associado às estruturas geológicas está visivelmente registrado nas porções centrais da bacia hidrogeológica (Figura 12), na região do município de João Dourado, evidenciado nas posições A, B e C. Como será discutido no capítulo 05, a disposição estrutural das unidades, tanto do Grupo Chapada Diamantina quanto do Grupo Una, provavelmente favorece a entrada para o interior do aqüífero cárstico de águas provenientes de precipitações pluviométricas, a partir, principalmente, das suas bordas sul e oeste. Por outro lado, a subverticalização das fraturas promove o desenvolvimento da carstificação neste sentido, favorecendo o aprisionamento da água subterrânea e, por conseguinte, mantendo elevado o nível do reservatório subterrâneo nesta porção da bacia. 41 FIGURA 11: SEÇÕES GEOLÓGICAS C-D E D-E FONTE: Adaptado do Mapa Geológico Integrado - Análise Faciológica e Metalogenética da Bacia de Irecê, 1:100.000 (CBPM, 1998) 42 A B C FIGURA 12: RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS GEOLÓGICAS E A CARSTIFICAÇÃO DA PORÇÃO CENTRAL DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: Adaptado de Guerra (1986). 43 1.6 SOLOS As caracterização e descrição dos solos da região foram realizadas com base no Boletim de Levantamento Exploratório - Reconhecimento de Solos da Margem Direita do Rio São Francisco - Estado da Bahia (Boletim Técnico nº 52 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA), incorporado ao Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia dos Rios Verde e Jacaré, Margem Direita do Lago de Sobradinho da Secretaria de Recursos Hídricos, Ministério do Meio Ambiente, (1995). O Mapa de Solos da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré (Figura 13) foi adaptado a partir do Sistema de Informações Geográficas do Plano Estadual de Recursos Hídricos da Bahia, escala 1:1.000.000 (2003). 1.6.1 Argissolos Estes solos são relativamente profundos e bem drenados. Apresentam um horizonte B textural (Bt), cuja principal característica é a movimentação de argila dos horizontes superiores para os inferiores, sendo, deste modo, obrigatoriamente mais argiloso que os horizontes acima e abaixo dele. Como conseqüência, os horizontes acima do Bt ficam com teores menores de argila e maiores de areia. Eles não são tão profundos quanto os Latossolos, mas são mais profundos que os Cambissolos. O acúmulo de argila no horizonte Bt reduz em muito a permeabilidade dos Argissolos. Isso somado ao fato do horizonte superficial ser muitas vezes arenoso faz com que a grande limitação agrícola dos Argissolos seja o risco de erosão, sendo, por esse motivo, preferencialmente utilizados com culturas perenes ou pastagens. 1.6.1.1 Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico De pouca expressão na região estudada, está restrito a uma pequena ocorrência, a sudeste da área, no município de Cafarnaum, sobre metapelitos com intercalações arenosas da Formação Caboclo, Grupo Chapada Diamantina. Apresenta fertilidade média a baixa, devido à pequena saturação por bases. 1.6.1.2 Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico Ocorre na porção noroeste da área, às margens da barragem de Sobradinho, acompanhando o curso do rio Verde, sobre coberturas Tércio-Quaternárias. Por possuir uma percentagem alta de saturação por bases são solos de fertilidade alta. 44 FIGURA 13: MAPA DE SOLOS DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: elaborado a partir do SIG do PERH da Bahia, SRH, escala 1:1.000.000 (2003). 45 1.6.2 Latossolos Vermelho Amarelo Compreende solos com horizonte B latossólico, não hidromórficos, de coloração variando do vermelho ao amarelo e gamas intermediárias. 1.6.2.1 Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico São solos profundos ou muito profundos de textura muito argilosa a argilosa. Apresentam normalmente relevo plano e suave ondulado, ocorrendo também como relevo ondulado, forte ondulado e montanhoso. A baixa fertilidade natural inibe o uso deste tipo de solo para a agricultura. Ocupam cerca de 40% da área estudada, distribuídos no entorno dos sedimentos calcários, principalmente sobre coberturas tércio-quaternárias a norte, e metassedimentos do Grupo Chapada Diamantina, a sul, leste e oeste. 1.6.2.2 Latossolo Vermelho-Amarelo Eutrófico Compreende solos com saturação por bases média a alta. Situam-se, em pequena proporção, sobre coberturas Tércio-Quaternária (Ciclo Velhas), sobrepostas a metasedimentos da Formação Salitre, Grupo Una, a oeste da área, região de Itaguaçu da Bahia e, embora em menor proporção, no município de Barra do Mendes, região centro sul da área, sobre a mesma Formação. A principal limitação ao uso agrícola desses solos decorre da falta d'água, em função da vegetação natural ser predominantemente de caatinga. Esta deficiência, entretanto, vem sendo corrigida, através da irrigação com água subterrânea captada por poços tubulares. 1.6.2.3 Latossolo Vermelho Eutrófico De características semelhantes ao anterior, embora de matiz avermelhado, estes solos se distribuem sobre o calcário cárstico do Grupo Una, de sudeste a sul da área, desde o município de América Dourada até a região de Iraquara. Suas dificuldades naturais para o cultivo agrícola também são corrigidas com o uso da água subterrânea. 1.6.3 Planossolos Solos mostrando feições associadas com umidade (manchas de redução) em face da drenagem imperfeita decorrente da situação topográfica baixa, permitindo um excesso de umidade durante o período de chuvas. São solos inaptos para agricultura, sendo mais indicados para pastagens. Situam às margens da barragem de Sobradinho. 46 1.6.4 Cambissolos Os Cambissolos são tipos de solos rasos e bem drenados, que guardam nos seus horizontes vestígios do material de origem. O substrato geológico de ocorrência do Cambissolo na região corresponde a rochas calcárias do grupo Una, que exibem acentuada variação da orientação de camadas e de tipos de alteração (CUNHA, T.J. F. at al., 1999). Estes autores defendem a possibilidade da orientação das camadas e o tipo de alteração do calcário ter influência sobre a gênese destes solos. 1.6.4.1 Cambissolo Háplico Ta Eutrófico Estes tipos de solos apresentam, na região, um matiz avermelhado, textura argilosa ou muito argilosa, rasos a moderadamente profundos e bem a moderadamente drenados. Estudos realizados por Cunha, at al. (1999), apontam para o desenvolvimento deste solo sobre rochas calcárias que apresentam mergulhos de camadas sub-verticais. Destacam-se como os solos mais importantes sob o ponto de vista de utilização e extensão da região de Irecê. Por apresentarem alta fertilidade natural e um relevo que favorece o uso de máquinas agrícolas, são os solos mais cultivados da área. A maior limitação diz respeito à falta d'água, diante das baixas e irregulares precipitações pluviométricas regional. Entretanto, com o uso da água captada dos aqüíferos subterrâneos, a partir da perfuração de poços tubulares, esta deficiência vem sendo corrigida, transformando aquela região em uma das áreas de cultivo agrícola mais promissoras do estado (Figura 14). FIGURA 14: FOTOS DO CULTIVO DE CENOURA, EM ÁREA IRRIGADA POR ASPERSÃO (ESQUERDA), E DE UM POÇO TUBULAR (DIREITA), NA REGIÃO DE IRECÊ. Fonte: SRH/UFBA/FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA. Relatório Técnico Final do Convênio 002/02, 2004. 47 1.6.4.2 Cambissolo Háplico Tb Eutrófico Solos com matiz amarelado, textura argilosa ou muito argilosa, rasos a moderadamente profundos e bem drenados. Geralmente são solos de médio e baixo potencial de fertilidade, apresentando também problemas de limitações decorrentes do relevo ou da falta d'água. Ainda de acordo com Cunha, at al. (1999), são solos formados, provavelmente, de materiais pré-intemperizados e depositados sobre o substrato calcário de camadas horizontalizadas (Figura 15). Na região, este tipo de solo se resume a uma pequena ocorrência no município de João Dourado. FIGURA 15: PADRÃO HORIZONTAL LOCALIZADO DOS ESTRATOS NOS CALCÁRIOS DO GRUPO UNA. Fonte: SRH/UFBA/FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA. Relatório Técnico Final do Convênio 002/02, 2004. 1.6.5 Vertissolo - V Compreende solos argilosos e muito argilosos, com elevado conteúdo em argilominerais expandíveis que provocam o aparecimento de "slickensides" nos horizontes subsuperficiais e fendilhamento dos solos no período seco, podendo ou não apresentar microrelevo. Ocorrem em área de relevo plano relacionado ao Calcário Caatinga do Terciário/Quaternário. Atualmente são utilizados para o desenvolvimento de pastagens. Como limitação de uso, durante a estiagem eles ressecam-se e fendilham-se, tornando-se extremamente duros, enquanto que na época chuvosa tornam-se encharcados e muito pegajosos, dificultando o uso de máquinas agrícolas. A escassez de chuvas é outro fator limitante ao aproveitamento 48 agrícola destes solos. A irrigação, em áreas mais secas, deve ser feita sob rigoroso controle, a fim de se evitar a salinização dos solos. 1.6.6 Neossolos 1.6.6.1 Neossolo Litólico Distrófico Esses solos são pouco desenvolvidos, rasos ou muito rasos, possuindo apenas um horizonte A assentado diretamente sobre a rocha - R - ou sobre materiais desta rocha, em grau mais adiantado de intemperização (horizonte C). Em alguns locais verifica-se início de formação de um horizonte (B) incipiente. Grande parte das áreas desses solos ainda encontra-se coberta pela vegetação natural, a qual é comumente aproveitada como pecuária extensiva. A pouca utilização agrícola desses solos decorre das limitações pela falta d'água, pela pedregosidade, erosão intensa e pequena profundidade do solo. Na área em estudo esses solos apresentam grande representatividade (cerca de 25%) e estão assentados sobre os metassedimentos dos Grupos Paraguaçu e Chapada Diamantina. 1.6.6.2 Neossolos Quartzarênicos São solos arenosos, quartzosos, distróficos, muito profundos, excessivamente drenados, ácidos, desprovidos de minerais primários e extremamente pobres em nutrientes. Muito pouco utilizados na agricultura devido às próprias condições químicas e mineralógicas. De modo geral são aproveitados com pecuária extensiva, em meio à vegetação natural. Apresentam, como principais limitações ao uso agrícola, a muito baixa fertilidade natural, baixo conteúdo de nutrientes e a baixa capacidade de retenção de água e de nutrientes, em conseqüência da textura arenosa. De expressão pouco representativa, ocorrem à leste da área estudada. 1.6.6.3 Neossolos Flúvicos Tb Eutrófico São solos pouco desenvolvidos, resultantes de deposições fluviais recentes, que apresentam apenas um horizonte superficial. Na agricultura são usados para cultivo de subsistência tais como milho, feijão, mandioca, dentre outros, além de pastagens e pecuária extensiva, fruticultura, pequenas culturas de mamona e alguma olericultura (tomate e cebola, principalmente). Estão restritos a uma pequena ocorrência às margens da barragem de Sobradinho. 49 A predominância no domínio cárstico da área de estudo, (principal reservatório de água subterrânea), do solo tipo Cambissolo Háplico Ta Eutrófico, tido como o mais importante da região sob o ponto de vista de utilização em atividades agrícolas, favorece o aumento, cada vez mais intenso, destas atividades, contribuindo, certamente, com as possibilidades de uma rápida degradação dos aqüíferos, pelo uso inadequado de pesticidas e fertilizantes e pela ausência de um controle eficaz na perfuração dos poços tubulares usados na irrigação. 50 1.7 VEGETAÇÃO E USO DO SOLO O mapa da Figura 16 ilustra a distribuição espacial da vegetação na área da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré, apresentando a seguinte classificação: Floresta Estacional, Campo Rupestre, Agricultura/Pecuária, Campo Limpo, Cerrado e Caatinga Arbustiva. A ligação intrínseca destes tipos de vegetação com os tipos de solos e tipos litológicos da região, além dos fatores climatológicos envolvidos, estabelece um padrão natural de atividades antrópicas que exigem, a depender destas últimas, o uso, em escala maior ou menor, da água subterrânea. É possível, pois, a partir da vegetação, o estabelecimento de planos de gestão e controle dos variados setores da Bacia Hidrogeológica estudada, levando-se em conta as variáveis ambientais (geológicas, pedológicas e climáticas) e as necessidades de utilização da água do subsolo. 1.7.1 Floresta Estacional As matas ciliares e veredas são comunidades vegetais típicas de terrenos aluvionares, que sofrem e refletem os efeitos das cheias dos cursos d'águas, em época chuvosas, ou então das depressões alagáveis durante o ano. Às margens do Rio Verde, em determinados locais, as matas ciliares apresentam-se preservadas, com espécies que atingem aproximadamente 20 (vinte) metros de altura, a exemplo da Fazenda Refrigério, próximo ao povoado de Salva Vida (BAHIA/SRH, 1995). Da mesma forma que o Rio Verde, o Rio Jacaré atravessa locais como vales; nestes trechos a mata ciliar ou vereda é relativamente estreita, basicamente em decorrência da topografia, que reduz a planície de inundação dos rios, pois sobre os solos aluvionares desenvolve uma vegetação densa de gramíneas e ciperáceas, além de grande número de espécies cujas sementes são disseminadas pelas águas, tais como: Bowdichia, Erythrina, Bignoniaceas, Bombacaceas e outras. 1.7.2 Campo Rupestre Ocupando altitudes acima de 800 metros de altitude, essencialmente nas unidades geológicas da Chapada Diamantina, tanto a leste como a oeste da área estudada, a vegetação classificada como Campo Rupestre, destaca-se pelo elevado número de espécies restritas, tais como orquídeas, bromélias, cactos, sempre-vivas e begônias. Estas plantas são adaptadas para resistirem as grandes variações diurnas de umidade, luz, temperatura e vento. 51 FIGURA 16:- MAPA DE VEGETAÇÃO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ FONTE: elaborado a partir do SIG do PERH da Bahia, SRH, escala 1:1.000.000 (2003). 52 1.7.3 Agricultura/Pecuária Estas áreas, onde a ação antrópica é acentuada, estão, concentradas na região do Platô Cárstico de Irecê, nas proximidades dos centros urbanos e ao longo dos cursos d'água, a exemplo dos municípios de Irecê, América Dourada, João Dourado, São Gabriel e Jussara. O relevo suave e o tipo de solo rico em nutrientes associado às rochas carbonáticas favorecem a implantação de culturas vegetais, tais como: feijão, cebola, milho, tomate, etc. (BAHIA/SRH, 1995). O fator limitante da falta d’água em superfície é sanado pela implantação de sistemas de irrigação através de poços tubulares, aproveitando o rico manancial do reservatório subterrâneo . 1.7.4 Campo Limpo São áreas ocupadas, predominantemente, com vegetação de gramíneas e eventuais sub-arbustos. São uma espécie de transição entre a caatinga e a Floresta Estacional e/ou áreas antropizadas. Dentro da região estudada, os campos limpos estão localizados nas porções oriental e, principalmente, ocidental da Chapada Diamantina. 1.7.5 Cerrado As áreas de Cerrado da região estudada estão concentradas próximo às bordas ocidentais do Grupo Chapada Diamantina. Com solos geralmente álicos, estas áreas possuem baixa fertilidade natural, sendo pouco aproveitadas. 1.7.6 Caatinga Arbustiva Na Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré, há uma predominância em caatinga, apresentando uma vegetação espinhosa e com folhas pequenas. Caracteriza-se pela perda de folhas nos períodos de estiagem. Na região do Platô Cárstico de Irecê, formada por uma grande planície, a vegetação natural remanescente, em áreas que ainda não sofreram a ação antrópica, é típica de uma caatinga arbustiva densa e alta (BAHIA/SRH, 1995). Estando presente em cerca de 52% da área da Bacia Hidrogeológica, a classe Agricultura/Pecuária sobressai-se como o principal tipo de Vegetação (Figura 16), estando ligada essencialmente a atividades antrópicas. Por outro lado estas atividades exigem a disseminação de poços tubulares para captação de água subterrânea por toda a área ocupada, em virtude da falta de água superficial por longos períodos de estiagem (item 1.8). 53 1.8 HIDROLOGIA As bacias dos rios Verde e Jacaré são as mais importantes da região, correspondendo a cerca de 90% da Bacia Hidrogeológica estudada. A bacia do rio Verde possui uma área aproximada de 14.110 km2 e percorre quase toda extensão sobre rochas calcárias, com predominância do embasamento cristalino na região dos seus formadores. Possui os seguintes afluentes na margem direita: Riacho da Solta, Rio Guariba, Riacho Piedade, Riacho Baixão do Gabriel, Riacho Santo Euzébio; e na margem esquerda:: Vereda das Lajas, Vereda do Lajedo, Riacho Capim Grosso e Riacho Brejinho. Todos estes afluentes são intermitentes, com água apenas em épocas de chuvas. Não existem cidades importantes às margens do Rio Verde, aparecendo apenas povoados como Nanique, Macaco, Mirorós, Rio Verde e Lagoa da Palha. O rio Jacaré nasce a sul da Bacia Hidrogeológica, próximo às nascentes do rio Verde, na vertente oeste da Chapada Diamantina. Com a bacia ocupando uma área de cerca de 15.231 Km2, possui os seus principais afluentes pela margem direita, tais como o Córrego Baixa do Olho d'Água, Riacho Sítio do Padre, Riacho dos Bois, Riacho do Mari, e Riacho Gameleira (Figura 17). Possui um curso que se estende até o lago da barragem de Sobradinho, atravessando várias cidades tais como: Barro Alto, Barra do Mendes, América Dourada e entre os povoados Jaguaraci, Manga, entre outros. FIGURA 17: LEITO DO RIO JACARÉ, NO MUNICÍPIO DE AMÉRICA DOURADA, DURANTE ESTIAGEM. 54 Ao sul da Bacia Hidrogeológica, compreendendo uma área de 2.577 Km2 , encontra-se uma pequena porção da bacia do rio Paraguaçu, envolvendo os municípios de Mulungu do Morro, Souto Soares, Iraquara e Palmeiras. Tem como representante da bacia hidrológica o Córrego Primeiro Capão, afluente da margem esquerda do rio Paraguaçu. 1.8.1 Erosão e assoreamento Devido à distribuição concentrada das chuvas em poucos meses do ano e freqüentemente torrenciais, o processo erosivo é intensamente favorecido, ocasionando perdas importantes de solo. No vale do Rio Jacaré, a ausência de vegetação natural ou cultivada, favorece o desenvolvimento do processo erosivo, pois essa área apresenta-se extremamente desprovida de vegetação natural ou mesmo cultivada, expondo o solo arenoso e pedregoso, o que facilita ainda mais a erosão hídrica. Na região do platô ou dos tabuleiros, onde está instalada a agricultura de forma intensiva, também ocorre erosão, embora seja menos intensa do que nas áreas em declive. 1.8.2 Áreas de Inundação Sendo na sua maioria intermitentes, os cursos d’água da Bacia Hidrogeológica em estudo, não possibilita a inundação de área representativa, a não ser em planícies aluviais. O ambiente cárstico da região possibilita uma boa drenagem, havendo, inclusive enorme dificuldade de se encontrar locais para se construir barragens e açudes. Os solos derivados das formações calcárias permitem uma boa infiltração (Figura 18), tanto das águas pluviais, quanto das águas fluviais e, em determinados pontos do rio Verde e do rio Jacaré, os próprios cursos d'água submergem no solo, como ocorre com o rio Verde, próximo a ponte dos Amores e na gruta dos Brejões, com o rio Jacaré. A deficiência de drenagem nas áreas brejosas, formadas nas planícies de inundação dos rios, favorece sobremaneira o risco de salinização dessas áreas. FIGURA 18: FOTOGRAFIAS ILUSTRANDO O SISTEMA DE CARSTIFICAÇÃO DO AQÜÍFERO DE IRECÊ FONTE:- Relatório técnico final do convênio 002/02 SRH/UFBA/ FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004. 55 1.8.3 Barragens Existe uma grande dificuldade para se construir barragens na maior parte da região, principalmente no domínio cárstico, pois, as águas represadas não permanecem na superfície, infiltrando no subsolo e passando para o lençol freático. A Barragem de Sobradinho, pertencente ao rio São Francisco, é a mais importante da região. No entanto encontra-se fora da área do domínio cárstico, no extremo noroeste da área. Na área das Bacias dos Rios Verdes e Jacaré a barragem mais importante é a de Mirorós (Figura 19), localizada no Rio Verde, no limite dos municípios de Gentio do Ouro e Ibipeba, destinada ao abastecimento d'água de vários municípios da região a exemplo de Irecê, Lapão, Ibititá, Ibipeba, Jussara, São Gabriel e outros. Serve também como fonte de irrigação para mais de 3.000 ha de terra, beneficiando várias famílias e gerando riqueza para toda região. FIGURA 19: BARRAGEM DE MIRORÓS, NO RIOVERDE FONTE:- Relatório técnico final do convênio 002/02 SRH/UFBA/ FAPEX/NEHMA/POSGEMA/DEA, 2004. Na tabela 02, a seguir, estão listadas 22 barragens, construídas até 2001 e distribuídas em toda área de estudo. A meta atual do governo estadual é a construção de 284 barragens no semi-árido baiano, através do programa Cabra Forte, até o ano de 2006, abrangendo toda a bacia hidrogeológica estudada (SEAGRI, 2005). 56 TABELA 2:- RELAÇÃO DE BARRAGENS DA REGIÃO DE ESTUDO CONSTRUÍDAS ATÉ O ANO DE 2001 Município 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 América Dourada Barra do Mendes Barra do Mendes Barra do Mendes Barra do Mendes Cafarnaum Xique-Xique Central Gentio do Ouro e Ibipeba Ibipeba Ibititá e Canarana Ibititá Itaguaçu da Bahia João Dourado Palmeiras Presidente Dutra Presidente Dutra Uibaí Uibaí Uibaí Uibaí Xique-Xique Barragem Escrito/ Marsal Milagres Poço Grande Landulfo Alves Barra do Mendes Cafarnaum Sobradinho Riacho Largo Mirorós Iguitu Feira Nova Ibititá Maravilha Mata do Milho Gavião Aguadinha Juá Velho Boca D'Água Acaba Sabão Baixão do Fantino Poço Itaparica Rio Riacho Rumão Gramacho Córrego Milagres Jacaré Riacho Vereda Jacaré Rio dos Milagres Córrego B. de Cafarnaum São Francisco Riacho Largo Rio Verde Riacho Iguitu Jacaré Riacho do Bonito Rio Verde Rio Jacaré Rio Ribeirão Riacho Baixão Gabriel Riacho Juá Velho Riacho.Boca D'Água Riacho Baixão Riacho Baixão Fantino Rio Boca D'Água Canal natural L. Itaparica FONTE: CODEVASF, 2005. Acumulação (m3) 250.000 70.000 5.311.000 2.800.000 1.000.000 314.000 34.116.000.000 19.000 158.400.000 3.000 1.751.000 1.840.000 1.875.000 982.000 350.000 150.000 150.000 293.000 4.000 600.000 100.000 5.000.000 Construção 2001 1998 ---------1964 1954 ---------1986 1996 ---------1945 1999 1996 ---------1998 1998 1983 2001 1998 2000 57 1.9 HIDROGEOLOGIA Dada a grande extensão do aqüífero, e o fato de ele estar, quase em sua totalidade, dentro de um ambiente cárstico, o entendimento do seu funcionamento hidrogeológico passa por uma gama de estudos acentuada, envolvendo variáveis diversas, tais como: conformação estrutural da bacia sedimentar, vazão e nível estático de poços, tipos de águas nas diferentes partes do aqüífero (estudo isotópicos) e, o que é mais importante, a compreensão do fluxo d’água em um ambiente extremamente fraturado e sem um controle aparente. Os elementos físicos descritos anteriormente, tais como morfologia, solo, natureza geológica e ocupação do solo são essenciais para o desenvolvimento deste aqüífero onde, a forma planar levemente ondulada, solo bastante permeável, carstificação intensa e ocupação do solo com atividades agrícolas, característicos em maior parte da bacia, favorecem a infiltração rápida das águas pluviométricas, ocasionando o esgotamento de fontes e rios superficiais e, por conseguinte, a busca da água subterrânea pelo homem, como recurso para o consumo generalizado. Por isto, o entendimento do aqüífero cárstico da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré, se faz necessário e deve ser prioridade para os próximos projetos empreendidos na região. Segundo Schuster, (In: SRH/UFBA/NEHMA, 2004), devido a complexidade estrutural e hidrodinâmica do aqüífero, o seu comportamento se torna bastante imprevisível, mesmo após muitos anos de aproveitamento dos seus recursos hídricos. Esta afirmação só leva a reforçar a necessidade de um controle maior das atividades relacionadas ao consumo de água deste reservatório, através de um Sistema de Monitoramento único, aberto à consulta dos diversos pesquisadores que buscam um melhor entendimento daquele ambiente. 58 2 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS – DADOS NÃO ESPACIAIS A construção do Sistema de Informações Geográficas se deu a partir da elaboração de um modelo conceitual voltado para o atendimento: tanto das necessidades do Projeto desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente da UFBA quanto das características dos elementos relacionados no Banco de Dados. 2.1 MODELO CONCEITUAL O Quadro 01 é um esboço deste Modelo Conceitual onde, partindo-se de um Projeto, se destaca como elemento principal do banco de dados o ponto de monitoramento, que pode ser um poço tubular, um ponto de água superficial (rios, barragens, etc.) uma estação meteorológica, pluviométrica ou fluviométrica. Este Projeto é administrado por um proprietário que possui todas as funções de inserir, acrescentar, modificar e apagar dados, possuindo também a capacidade de inscrever novos usuários no projeto e atribuir-lhes funções condizentes com os seus níveis de acesso e posição. Cada elemento monitorado está relacionado com tabelas para armazenamento de dados físicos e químicos. 59 Projeto Proprietário/Administrador Visualisar/Inserir/Editar/Deletar Estação Meteorológica Tipo Ponto Monitor de ponto Fluviômetro Água superficial Poço Parâmetros Parâmetros Químicos Físicos Litologia QUADRO 1: ESBOÇO DO MODELO CONCEITUAL USADO NA Tipo de uso Irrigação Consumo Humano Consumo Animal Outros CONSTRUÇÃO DO SGBD 60 Por outro lado, tanto os poços tubulares quanto as águas superficiais estão relacionados com os tipos de uso a que se destinam, ou seja, se para a irrigação, consumo humano, dessedentação animal, consumo industrial ou outros, sendo que, para cada um destes fins, são descritas as suas principais características. Por fim, as unidades litológicas dos poços tubulares podem ser descritas em tabelas, podendo ser aproveitadas posteriormente na construção de perfis estratigráficos e blocos diagramas geológicos. 2.2 SOFTWARES A implementação do Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) foi feita em ambiente Windows usando-se o software SQL-Server, instalado em um servidor, Pentium IV, IBM, nas dependências do Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA), no Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia e, após a sua conclusão, foi transferido para um servidor do Centro de Processamento de Dados da UFBA, passando a ser acessado via intra e extranet. 2.3 MÓDULO GRÁFICO DO SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS O Módulo Gráfico de entrada, manipulação e saída de dados (MÔNITOR), foi construído em linguagem Java pela Xyztemas Consultoria & Serviços LTDA., em consonância com a equipe de pesquisadores ligados ao Projeto. A principal característica deste módulo de entrada, manipulação e saída de dados é a sua versatilidade, sendo aberto à entrada de novos projetos e de dados com características diferentes daqueles coletados para este trabalho. Além disto, a concatenação de janelas amigáveis, permite que a sua manipulação seja apreendida com facilidade, desde por aquele usuário que necessite apenas fazer consultas como por aquele outro que o administra. A Figura 20, mostra a janela de entrada desta interface, através da qual o usuário pode ter acesso a diferentes campos do SGBD, a depender do grau de autorização que ele possua. Ao iniciar o programa outra janela se apresenta, onde o usuário deve se identificar, através de um nome e uma senha (Figura 21) podendo, a seguir, escolher o Projeto onde pretende inserir novos dados, fazer consultas ou mesmo extrair dados via tela ou impressão (Figura 22). 61 FIGURA 20: JANELA DE APRESENTAÇÃO DA INTERFACE DE ENTRADA DE DADOS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 21: JANELA DE VALIDAÇÃO DE USUÁRIO DO SGBD FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 62 FIGURA 22 - JANELA PARA ESCOLHA DO PROJETO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 Na janela ilustrada pela Figura 23, vemos as opções oferecidas pelo módulo, onde o usuário, a partir do seu nível de acesso, poderá escolher as ações a serem desenvolvidas: 1) Menu Geral do Projeto; 02) Menu de Cadastros; 03) Menu de Relatórios e 04) Menu de Listagens. 2.3.1 Menu Geral do Projeto A partir desta janela o administrador do banco de dados poderá adicionar, editar permissões ou excluir o acesso de usuários (Figura 23). O usuário também terá a opção de, a partir da opção escolhida, definir o nível de acesso e projeto a que pertence cada usuário. 2.3.2 Menu de cadastros Nesta opção, o usuário poderá entrar com as opções de trabalhar com os dados de poços, estações pluviométricas, estações fluviométricas ou estações de águas superficiais. Acessando-se uma destas opções poder-se-á: adicionar, editar ou apagar qualquer um dos dados referentes aos elementos listados acima (Figura 24). 63 FIGURA 23: JANELA 1 - MENU GERAL DO PROJETO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 24: JANELA 2 - MENU DE CADASTROS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 64 2.3.2.1 Menu de Cadastros: Dados de poços Nesta opção o usuário poderá visualizar e praticar qualquer ação de inserção, exclusão e edição de dados concernentes às características espaciais, sociológicas (proprietário, empresa perfuradora, etc), qualidades físicas, qualidades químicas e de uso dos poços do projeto. (Figura 25). As Figuras 26, 27, 28 e 29 exemplificam algumas destas janelas de manipulação de dados. FIGURA 25: JANELA DE ENTRADA DE DADOS DOS POÇOS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 65 FIGURA 26: JANELA DE EDIÇÃO DE DADOS DE POÇOS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 27: JANELA DE ENTRADA DE DADOS DE POÇOS: TIPOS DE IRRIGAÇÃO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 66 FIGURA 28: JANELA DE ENTRADA DE DADOS DE POÇOS: DADOS FÍSICOS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 29: JANELA DE ENTRADA DE DADOS DE POÇOS: PERFIL LITOLÓGICO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 67 2.3.3 Menu de Relatórios A partir desta janela, o usuário é capaz de emitir relatórios dos elementos constantes do projeto (poços, estações de monitoramento, etc), com a possibilidade de escolha de alguns modos de indexação mais comuns, tais como: por data de análise, por localização, por proprietário, por tipos de análises físicas ou químicas, por tipos de irrigação, etc. (Figura 30). Tais relatórios, por sua vez, podem ser consultados via tela do microcomputador, serem impressos, ou mesmo, serem salvos na forma de arquivo texto ou formato xls (planilhas do Microsoft Excel). FIGURA 30: JANELA 3 - MENU DE RELATÓRIOS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 2.3.4 menu de listagem A partir desta opção é possível registrar-se todos os tipos de variáveis comuns a vários elementos do projeto. É nesta janela que se registram nomes de municípios, localidades, proprietários, tipos de bombas, tipos de culturas, tipos de irrigação, litologias, parâmetros físicos e químicos, etc. Isto facilita o trabalho do digitador que, ao invés de ter que digitar estas informações, basta localizá-la em uma listagem pré-definida (Figura 31). 68 FIGURA 31: JANELA 4: MENU DE LISTAGENS FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 2.4 ALIMENTAÇÃO DO BANCO DE DADOS A alimentação deste banco de dados, até a fase atual, foi feita a partir de dados obtidos em campo por uma equipe multidisciplinar de profissionais (geólogos, engenheiros florestais, agrônomos, dentre outros), que se distribuiu pela região de estudo (essencialmente no ambiente cárstico do Grupo Una, entre as coordenadas 11o00’ e 12o30’ de latitude Sul e 41o20’ e 42o20’ de longitude Oeste), no período de junho a setembro de 2003, coletando informações de poços tubulares, tais como: coordenadas, localização, proprietário, dados da perfuração, colheita irrigada, dentre outras, pertinentes à pesquisa e de acordo com as especificações do Projeto encomendado à Universidade Federal da Bahia pela Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia (SRH), e executado pelo Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA) (Quadro 2). Desta forma, foram coletadas informações de 5469 poços tubulares, tendo a digitalização destes dados sido feita no período de julho a dezembro de 2003 por uma equipe de 12 digitalizadores. A conferência desta digitalização foi feita pelo coordenador de 69 implantação do Sistema de Informações Geográficas durante todo o período e após a sua conclusão. Além disto foram compiladas informações de perfurações de parte destes poços, cujas fichas foram recuperadas junto à Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB), e em empresas perfuradoras de poços da região. Assim, conseguiu-se recuperar informações da qualidade e/ou quantidade da água de cerca de 2430 poços, dentre os 5469 cadastrados. Neste trabalho utilizou-se apenas os dados referentes a 899 poços, os quais possuíam informações completas, tanto físicas quanto químicas. Os dados relativos às séries históricas das estações pluviométricas e fluviométricas foram obtidos junto à SRH/BA e à Agência Nacional da Água (ANA), via internet através do site http://hidroweb.ana.gov.br/hidroweb, e datam desde o ano de 1911 até o ano de 2003. CADASTRO DE POÇOS Nº de ordem: __________________ Outros nº:_______________________ Município: _____________________ Local:_________________________ Proprietário:_______________________________________________________ Coordenadas: X___________________ Y__________________ Z____________ Perfuradora: ________________________________________ Ano__________ CARACTERÍSTICAS DO POÇO Prof.: _______m ǿ Perfuração: _________ Rocha:_____________________ NE: ________m ND: __________m Vazão de ensaio: ________m3/s Data:___/___/_____ SITUAÇÃO ATUAL Poço Instalado: S N Tipo de bomba: _____________________________ Uso Atual: ________________________________________________________ NE Atual: ___________________ Vol. Exp: ___________ m3/s Se usar para irrigação, informar: Área irrigada _____________________________________________________ Produto agrícola __________________________________________________ Tipo de sistema de irrigação _________________________________________ Volume de água aplicada e freqüência _________________________________ QUADRO 2: FICHA DE CADASTRO DE POÇOS UTILIZADA EM CAMPO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 70 3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS – DADOS ESPACIAIS A concepção de um banco de dados em um Sistema de Informações Geográficas, está associada à existência de uma base cartográfica digital intrinsecamente relacionada às informações alfanuméricas deste banco de dados. Deste modo, este capítulo será dedicado à descrição dos elementos da base cartográfica digital (Dados Espaciais) que foram incorporados ao Sistema de Informações Geográficas da Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré. Inicialmente, foi produzida uma Base Cartográfica formada a partir de um mosaico digital de cartas do Mapeamento Topográfico Sistemático do Estado da Bahia, executado pelo IBGE, escala 1:100.000, ano 1972, e digitalizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, SEI, no ano de 2003. Fazem parte deste mosaico as cartas de: Remanso, Tombador, Pilão Arcado, Amaniú, Delfino, Xique-Xique, Rio Verde, Camirim, Umburanas, Gentio do Ouro, Central, Irecê, América Dourada, Ipupiara, Barra do Mendes, Canarana, Morro do Chapéu, Ouricuri do Ouro, Seabra, Ibitiara e Palmeiras (Tabela 03 e Figura 32). A partir desta Base Cartográfica, composta da hipsometria, hidrografia, limites municipais, localidades e sistemas viários, foram adicionadas ao SIG os mapas temáticos da bacia hidrogerológica, da geologia, de solos, da vegetação, de elementos cársticos, do Modelo Numérico de Terreno (MNT), da geomorfologia e o mosaico de imagens Landsat. O software utilizado para a montagem deste SIG foi o ArcGis, versão 8.3, da ESRI (Environmental Systems Research Institute), por se constituir, na atualidade, em uma ferramenta de grande aceitação em trabalhos de Geoprocessamento e pela sua facilidade de interação com Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (Capítulo 4). 71 TABELA 3: RELAÇÃO DE CARTAS PLANI-ALTIMÉTRICAS (IBGE/SEI), ESCALA 1:100.000 NOME ARTICULAÇÃO COORDENADAS 01 Remanso SC-23-X-D-VI 42,0° - 42,5° W / 09,5° - 10,0° S 02 Tombador SC-24-V-C-IV 41,5° - 42,0° W / 09,5° - 10,0° S 03 Pilão Arcado SC-23-Z--B-III 42,0° - 42,5° W / 10,0° - 10,5° S 04 Amaniú SC-24-Y-A-I 41,5° - 42,0° W / 10,0° - 10,5° S 05 Delfino SC-24-Y-A-II 41,0° - 41,5° W / 10,0° - 10,5° S 06 Xique-Xique SC-23-Z-B-V 42,5° - 43,0° W / 10,5° - 11,0° S 07 Rio Verde SC-23-Z-B-VI 42,0° - 42,5° W / 10,5° - 11.0° S 08 Camirim SC-24-Y-A-IV 41,5° - 42,0° W / 10,5° - 11.0° S 09 Umburanas SC-24-Y-A-V 41,0° - 41,5° W / 10,5° - 11.0° S 10 Gentio do Ouro SC-23-Z-D-II 42,5° - 43,0° W / 11,0° - 11,5° S 11 Central SC-23-Z-D-III 42,0° - 42,5° W / 11,0° - 11.5° S 12 Irecê SC-24-Y-C-I 41,5° - 42,0° W / 11,0° - 11.5° S 13 América Dourada SC-24-Y-C-II 41,0° - 41,5° W / 11,0° - 11.5° S 14 Ipupiara SC-23-Z-D-V 42,5° - 43,0° W / 11,5° - 12,0° S 15 Barra do Mendes SC-23-Z-D-VI 42,0° - 42,5° W / 11,5° - 12,0° S 16 Canarana SC-24-Y-C-IV 41,5° - 42,0° W / 11,5° - 12,0° S 17 Morro do Chapéu SC-24-Y-C-V 41,0° - 41,5° W / 11,5° - 12,0° S 18 Ouricuri do Ouro SD-23-X-B-III 42,0° - 42,5° W / 12,0° - 12,5° S 19 Seabra SD-24-V-A-I 41,5° - 42,0° W / 12,0° - 12,5° S 20 Ibitiara SD-23-X-B-VI 42,0° - 42,5° W / 12,5° - 13,0° S 21 Palmeiras SD-24-V-A-IV 41,5° - 42,0° W / 12,5° - 13,0° S 3.1 MAPA GEOLÓGICO Já apresentado no capítulo 01 (figura 08), o Mapa Geológico introduzido no SIG foi confeccionado a partir da poligonalização e posterior classificação do Mapa Geológico Integrado - Projeto Análise Faciológica e Metalogenética da Bacia de Irecê, escala 1:100.000, (CBPM, 1998), disponibilizado em meio digital e extensão CAD. 72 FIGURA 32: ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS PLANI-ALTIMÉTRICAS DO IBGE, ESCALA 1:100.000. MOSAICO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ. 73 O uso do software SPRING, versão 4.0, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi importante no processo de poligonalização e classificação das feições, tendo sido exportado posteriormente para o ArcGis. A área coberta pelo mapeamento da CBPM envolve somente o meio cárstico da região, entre os paralelos 10o30’00”S e 12o30’00”S e os meridianos 41o19’20”W e 42o33’50”W. A complementação, envolvendo toda a Bacia Hidrogeológica, foi realizada a partir do Mapa Geológico do Estado da Bahia, CPRM, escala 1:1.000.000, concluído em 2003. Vale salientar que, apesar da escala do mapa da CPRM ser menor que o da CBPM (usado como base), segundo técnicos que trabalharam na sua confecção, o mesmo foi construído a partir da compilação de projetos desenvolvidos na região por órgãos estatais, em escalas maiores, não havendo maior comprometimento, em termos de escala, na qualidade do produto obtido com esta junção. 3.2 MAPA DE SOLOS Incluído no Capítulo 01 (Figura 13), o Mapa de Solos incluso no Sistema de Informações Geográficas da Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré, como já citado anteriormente, foi elaborado a partir da adaptação do mapa disponibilizado pelo Sistema de Informações Geográficas do Plano Estadual de Recursos Hídricos da Bahia, da SRH (Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia), escala 1:1.000.000, ano de 2003. Tal adaptação foi feita com o uso do software ArcGis. 3.3 MAPA DE VEGETAÇÃO Semelhantemente ao Mapa de Solos, e já apresentado na figura 16, para compor o Sistema de Informações Geográficas da área em estudo, foi feita uma adaptação, usando-se o software ArcGis, no Mapa de Vegetação do SIG do PERH - Plano de Estadual de Recursos Hídricos - da SRH (Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia), escala 1:1.000.000, ano de 2003. 3.4 MAPA DE ELEMENTOS CÁRSTICOS Para que se possa ter idéia da variação na carstificação dentro da Bacia Hidrogeológica em estudo, foi construído o Mapa de Elementos Cársticos, usando-se como base três folhas do Mapa de Estruturas Cársticas, em escala 1:100.000, de autoria de GUERRA (1986). Este processo incluiu, além da digitalização, a poligonalização das estruturas cársticas (dolinas e vales), com o uso do software SPRING (INPE), sendo posteriormente importado como shapefile para o ArcGis (Figura 33). 74 FIGURA 33: MAPA DE ELEMENTOS CÁRSTICOS E FORMAÇÕES GEOLÓGICAS DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ. FONTE: Adaptado de Guerra (1986). 75 3.5 MODELO NUMÉRICO DE TERRENO O Modelo Numérico de Terreno (MNT) ou Modelo Digital de Terreno (MDT), é indispensável para a visualização do terreno em três dimensões. A sua confecção consistiu na transformação da base hipsométrica (curvas de altitude e pontos cotados) das Cartas Plani-Altimétricas do IBGE em uma grade triangular (TIN). Neste procedimento usou-se o módulo 3D Analyst do ArcGis. A seguir, ainda com o mesmo módulo do programa, se construiu, a partir da grade triangular, uma imagem sombreada (opção hillshade). Esta imagem funciona como um filtro transparente sugerindo o aspecto tridimensional da figura. Por fim, para maior destaque dos elementos do relevo, forneceu-se um padrão de cores falsas para o MNT, originando-se o mapa da Figura 34. 3.6 MAPA GEOMORFOLÓGICO O Mapa Geomorfológico, já mostrado na figura 07 do capítulo 01, também é parte integrante do Sistema de Informações Geográficas construído, tendo sido obtido a partir da adaptação do mapa constante do SIG do Plano de Estadual de Recursos Hídricos - da SRH (Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia), escala 1:1.000.000, ano de 2003, e incrementado no software ArcGis (Figura 07). 3.7 MOSAICO DE IMAGENS O mosaico de imagens foi construído a partir da composição das bandas 3, 4 e 5 de imagens do satélite Landsat 5, resolução espacial de 30 metros, obtidas no ano de 2003 (Figura 35). Na montagem do mosaico usou-se o software SPRING para o registro das imagens. Após a importação e colagem do mosaico, foram fornecidas cores falsas para as bandas (3 – RED; 4 – GREEN; 5 – BLUE) obtendo-se o padrão de cores apresentado. O aspecto tridimensional foi possível cobrindo-se o mosaico com a imagem tridimensional (hillshade) já descrita no mapa de Modelo Numérico de Terreno. 76 FIGURA 34: MODELO NUMÉRICO DE TERRENO DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ. 77 FIGURA 35: MOSAICO DE IMAGENS, BANDAS 3, 4 E 5 DO LANDSAT 5, DA BACIA HIDROGEOLÓGICA DOS RIOS VERDE E JACARÉ 78 3.8 MAPA DA BACIA HIDROGEOLÓGICA A construção deste mapa, já apresentado na figura 03, se deu a partir da delimitação das bacias hidrológicas envolvidas, levando-se em conta as áreas de recarga das duas bacias (rio Verde e Jacaré), como já foi discutido na introdução. Com o uso do módulo Hydrology Modeling do ArcGIS e, a partir do Modelo Numérico de Terreno, foi possível delimitar-se as áreas das duas bacias e de uma porção a sul que, apesar de pertencer à bacia hidrológica do rio Paraguaçu, está envolvida no processo de recarga do reservatório subterrâneo da bacia hidrogeológica estudada, como já descrito na Introdução. Os elementos planimétricos e hidrológicos deste mapa foram obtidos das Cartas PlaniAltimétricas Digitais do Estado da Bahia, escala 1:100.000 (IBGE/SEI, 2003). 79 4 INTERFACE: SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS / SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS Para facilitar a conexão entre o banco de dados, descrito no capítulo 02, e a base cartográfica digital, descrita no capítulo anterior, fez-se necessária a construção de uma interface, dentro do ambiente ArcGis, onde os dados, tanto alfanuméricos quanto espaciais, podem ser trabalhados e transformados, de acordo com o produto final desejado (mapas, tabelas, gráficos, relatórios, etc.). Tal interface foi desenvolvida pela Xyztemas (Consultoria & Serviços LTDA), em conjunto com a equipe de pesquisadores do Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA/UFBA). Para a sua execução basta instala-la em qualquer microcomputador conectado à Internet e com o software ArcGis, passando-se a ter acesso, via web, aos servidores hospedeiros, tanto dos dados espaciais em formato shapefile (dados espaciais do ArcGis), quanto ao banco de dados não espaciais, em SQL, migrados para o Centro de Processamento de Dados (CPD) da Universidade Federal da Bahia (Figura 36). 80 FIGURA 36: JANELA DE ENTRADA NA INTERFACE SIG - SGBD FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 O acesso a esta interface também se dá mediante o uso de uma senha, para cada usuário, fornecida pelo administrador do sistema. A partir da permissão de acesso ao usuário, a interface disponibiliza a janela do ArcGIS, com todas as suas ferramentas de operações com os dados espaciais, além de outras de acesso aos dados não espaciais do SGBD (Figuras 37 a 41). 81 FIGURA 37: JANELA DE ACESSO AO PROJETO E AOS OBJETOS DE CONSULTA FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 38: JANELA DE CONSULTA AOS DADOS NO SGBD FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 82 FIGURA 39: JANELA DO ARCGIS COM OS POÇOS CADASTRADOS NO SGBD FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 FIGURA 40: JANELA MOSTRANDO UMA CONSULTA AO SGBD ATRAVÉS DO MÓDULO MÔNITOR, DENTRO DO ARCGIS FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 83 FIGURA 41: JANELA DO ARCGIS COM INFORMAÇÕES DE DADOS ESPACIAIS (HIDROLOGIA) DADOS E NÃO ESPACIAIS (POÇOS) FONTE: Sistema de Informações Geográficas, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 84 5 TRATAMENTO DE DADOS DO AQUIFERO CÁRSTICO: IMPLICAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA Este capítulo será dedicado a uma avaliação qualitativa das possibilidades de rebaixamento e contaminação do aqüífero cárstico estudado, com o estudo das variáveis físicas: profundidade de perfuração, vazão e nível estático dos poços tubulares, e dos parâmetros químicos: nitratos e cloretos. Associada a estes parâmetros será abordada a precipitação pluviométrica na região e qual a contribuição da mesma na variação dos parâmetros estudados. Para tal estudo faremos uso dos dados já cadastrados no Sistema de Informações Geográficas da Bacia Hidrogeológica dos Rios Verde e Jacaré, objeto desta monografia, para o período de 1969 a 2003, e das ferramentas de tratamento de dados disponíveis no ArcGis. Pelo fato dos dados de poços tubulares, coletados até o momento, estarem na sua maioria restritos ao domínio cárstico da bacia hidrogeológica em estudo, esta análise se resumirá à área compreendida abaixo da latitude 10o45’ sul. Com o objetivo de facilitar a análise e visualização dos resultados, os dados serão analisados por períodos qüinqüenais, a saber: de 1969 a 1973; de 1974 a 1978; de 1979 a 1983; de 1984 a 1988; de 1989 a 1993; de 1994 a 1998 e de 1998 a 2003, perfazendo um total de sete períodos. 5.1 POÇOS ANALISADOS Dos 5469 poços cadastrados pelo NEHMA no Sistema Gerenciador de Banco de Dados, foi possível levantar os dados físicos e/ou químicos, com datas de perfuração e análise, de 2430 poços, obtidos da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB) e de empresas sediadas na região. Estes dados compreendem 42 anos, com poços mais antigos datados de 1962 e mais recentes do ano do cadastro, ou seja, 2003. 85 É provável que exista ainda uma percentagem bastante considerável de dados a serem coletados e acrescentados ao banco de dados. Entretanto, dada a exigüidade do tempo do cadastramento (04 meses), não foi possível ampliar o levantamento para outras empresas de perfuração da região, cujos dados possivelmente estejam preservados. Dentro da população de 2430 poços com dados analíticos, foi selecionada uma amostra de 899 poços, exclusivamente fornecidos pela CERB, os quais possuíam todos os parâmetros físicos e químicos levados em conta neste estudo. A preferência pelos poços analisados pela CERB deve-se ao fator de, por ser uma empresa estatal com muitos anos de trabalho em perfuração de poços, os seus dados, por si só, são confiáveis, enquanto que, dados de outras empresas particulares carecem de um maior cuidado na autenticação. Deste modo, trabalhou-se com uma amostra de 43 poços entre 1969 e 1973; 99 poços entre 1974 e 1978; 151 poços entre 1979 e 1983; 230 poços entre 1984 e 1988; 92 poços entre 1989 e 1993; 146 poços entre 1994 e 1998 e com 138 poços entre 1999 e 2003. (Figura 42 e Tabelas dos Anexos 01 a 07). FIGURA 42: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS POÇOS AMOSTRADOS NA PESQUISA FONTE:- Sistema de Informações Geográficas – NEHMA/UFBA/SRH – 2004 86 Para a avaliação histórica da precipitação pluviométrica no período estudado, obtevese do site da ANA (Agência Nacional de Águas) (HidroWeb), informações de quatorze estações pluviométricas distribuídas na região de acordo com a Figura 43. Também foram obtidos dados de cinco estações monitoradas pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) para o período de 1999 a 2003. Deve-se salientar que, os dados estudados aqui se referem apenas ao período entre 1969 e 2003, enquanto que, no item 1.2.1 do capítulo 1, que trata das características gerais da área em estudo, os dados referem-se a ao período compreendido entre 1911 e 1990, envolvendo um número maior de estações pluviométricas, cujas médias foram obtidas diretamente do Plano Diretor da Bacia dos rios Verde e Jacaré (BAHIA/SRH, 1995). A não utilização do mesmo número de estações para esta análise deve-se ao fato da não existência de séries históricas no período em questão para algumas delas, que já se encontram desativadas. FIGURA 43:- DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS FONTE: Site da ANA (HidroWeb) e SRH/BA 87 5.2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA No gráfico 02, estão plotadas as médias anuais de todas as estações pluviométricas entre os anos de 1969 e 2003. Verifica-se que há um decréscimo nas precipitações pluviométricas ocorridas na região estudada nos últimos 35 anos (equação negativa da linha de tendência). Pode-se também perceber que, apesar das altas precipitações em alguns anos (1087 mm/ano, em 1985), existem muitos anos (cerca de 25%) onde as precipitações foram muito baixas (menores que 400 mm/ano), o que evidencia a ocorrência de um baixo índice de reabastecimento natural do aqüífero nas últimas décadas. A linha de tendência também aponta para um decréscimo médio acumulado nas precipitações anuais de cerca de 240 mm/ano. Por outro lado, a média anual acumulada no período de 1911 a 1990, apurada no Plano Diretor das bacias do Rio Verde e Jacaré (BA/SRH, 1995), descrito no item 1.21, aponta para o valor de 700.6 mm/ano enquanto que, no período em estudo é de 563.3 mm/ano, perfazendo uma queda de 137.3 mm/ano nas precipitações médias acumuladas entre os dois períodos. Equação: y = -7,2184x + 689,72 1000,0 800,0 600,0 400,0 200,0 20 03 20 01 19 99 19 97 19 95 19 93 19 91 19 89 19 87 19 85 19 83 19 81 19 79 19 77 19 75 19 73 19 71 0,0 19 69 Precipitação média (mm/ano) 1200,0 Ano GRÁFICO 2: LINHA DE TENDÊNCIA DAS MÉDIAS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA FONTE: Site da ANA (HidroWeb) e SRH/BA Na Figura 44, onde está espacializada as precipitações pluviométricas médias acumuladas do período estudado, por estação, pode-se perceber que, na região da bacia hidrogeológica mais acometida pela agricultura irrigada com o uso da água subterrânea (região central de Irecê, sobre os calcários do Grupo Una), a contribuição de recarga é consideravelmente baixa (em torno de 600 mm/ano). Este índice é comum a cerca de 1/3 da área estudada. 88 No entanto há de se considerar que, apesar da intensa evaporação característica da região (item 1.2.2), a maior parte desta água precipitada pelas chuvas é transferida para o aqüífero através do fraturamento característico do ambiente cárstico e com a contribuição da morfologia plana a levemente ondulada da região, a qual dificulta o escoamento rápido em superfície. Por outro lado, nas porções oeste e sudoeste da bacia hidrogeológica ocorre uma importante transferência de água para o aqüífero cárstico, advinda do escoamento superficial dos metassedimentos do Grupo Chapada Diamantina para dentro da bacia estudada e, possivelmente, em subsuperfície, através da conectividade entre o aqüífero deste Grupo e o aqüífero do Grupo Una (VALLE, 2004). FIGURA 44: DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA MÉDIA ENTRE 1969 E 2003 FONTE: Site da ANA (HidroWeb) e SRH/BA 89 5.3 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA NO AQÜIFERO Nesta análise foram utilizados os dados de Vazão, Profundidade e Nível Estático (Piezometria), em todo o período estudado, feitos durante os testes de bombeamento executados após a perfuração dos poços tubulares. 5.3.1 Análise da Vazão Inicialmente, para análise deste parâmetro, foi feito uso do gráfico de dispersão das médias anuais de vazão dos poços estudados (Gráfico 03). Percebe-se claramente neste gráfico que, a sua linha de tendência permanece praticamente constante, com um fator de inclinação desprezível (6x10-3). Este fato leva à constatação de que, possivelmente, durante o período estudado, o uso da água se manteve em um patamar que não exigiu o aumento da vazão nos novos poços perfurados, mantendo-se em média no patamar de 11.3 m3/h. 40,0 Vazão (m3/h) 35,0 30,0 25,0 y = 0,006 x 11,3 11,3 m3/h 20,0 15,0 10,0 5,0 19 69 19 71 19 73 19 75 19 77 19 79 19 81 19 83 19 85 19 87 19 89 19 91 19 93 19 95 19 97 19 99 20 01 0,0 Anos GRÁFICO 3: LINHA DE TENDÊNCIA DAS MÉDIAS ANUAIS DE VAZÃO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 Nas Figuras 45 a 48 estão espacializados os valores da vazão dos poços tubulares nos qüinqüênios estudados. Nota-se que, via de regra, as vazões máximas são alcançadas na região central do aquífero, nos municípios de São Gabriel, Irecê e Lapão. Outros pontos de aumento de vazão ocorrem, em períodos diversos, a norte, (município de Jussara), a noroeste (município de Itaguaçu da Bahia), a leste (município de América Dourada) e a sul (município de Palmeiras). a) b) FIGURA 45: VAZÕES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978 a) b) FIGURA 46: : VAZÕES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 a) b) FIGURA 47: : VAZÕES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998 93 FIGURA 48: : VAZÕES DOS POÇOS AMOSTRADOS: 1999 a 2003 Esta diversidade na distribuição espacial dos valores máximos de vazões pode ser inferida ao caráter fissural do ambiente cárstico que, em uma mesma região, possibilita a ocorrência de poços com vazões extremamente altas e outros com vazões praticamente nulas. Por outro lado, a grande incidência de poços com vazões altas na região central do ambiente cárstico (região de Irecê), pode estar relacionada ao padrão estrutural sinformal (em forma de calha) da bacia sedimentar sobre a qual estão depositados os metassedimentos do Grupo Una (Grupo Chapada Diamantina) (Figura 10), além do seu leve mergulho para norte, facilitando uma maior concentração de água nesta porção da bacia hidrogeológica (Figura 11). Além disto deve-se considerar o padrão de dobramentos impressos nos calcáreos na segunda fase de deformação (item 1.5) com eixos leste-oeste e superfícies plano-axiais mergulhando fortemente para norte. Falhas contracionais de empurrão coincidem com estas superfícies axiais, podendo facilmente funcionar como armadilhas e promover o confinamento da água nos setores da bacia onde ocorrem. Esta teoria, no entanto, carece de maiores estudos, tanto dos aspectos estruturais quanto do fluxo de água da bacia, para ser confirmada. 94 5.3.2 Análise da Profundidade dos poços No Gráfico 04 está representada a linha de tendência da média anual das profundidades dos poços no período estudado. Percebe-se claramente que esta linha apresenta uma inclinação positiva, com profundidade mínima média de 72.5 m e máxima média de 115 m, com um incremento aproximado de 1.2 metros por ano. 140,00 Profundidade (m) 120,00 100,00 80,00 y = 1,22x + 71,6 60,00 40,00 20,00 19 69 19 71 19 73 19 75 19 77 19 79 19 81 19 83 19 85 19 87 19 89 19 91 19 93 19 95 19 97 19 99 20 01 20 03 0,00 Anos GRÁFICO 4: LINHA DE TENDÊNCIA DAS MÉDIAS ANUAIS DE PROFUNDIDADE FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 Este fato certamente ocorre devido à demanda maior pela água subterrânea, em virtude do maior incentivo ás práticas agrícolas na região, aumentando-se, deste modo, a perfuração de poços tubulares. O consumo maior causa o rebaixamento do nível freático do aqüífero e conseqüente aumento na profundidade dos poços. Outro fato a ser considerado, porém necessitando de maiores comprovações, seria o possível rebaixamento do nível freático devido à diminuição na recarga do aqüífero, a qual vem ocorrendo nos últimos 35 anos em conseqüência das baixas precipitações pluviométricas, conforme já discutido no item 5.2 deste mesmo capítulo. A partir das avaliações das Figuras 49 a 52, onde estão representadas as distribuições espaciais das perfurações nos sete qüinqüênios analisados, percebe-se a maior concentração de poços com maiores profundidades a sul, a leste e a norte do ambiente cárstico. Vê-se aqui, novamente, um fato que necessita de maior detalhamento: as maiores profundidades de poços concentradas nas bordas da bacia possivelmente estejam relacionadas à forma sinclinal da bacia sedimentar do Grupo Una (em forma de calha), com leve mergulho para norte, favorecendo o escoamento da água para a área central. Esta conformação estrutural foi impregnada nesta bacia devido à deformação no Grupo Chapada Diamantina, 95 caracterizada por grandes dobras de eixo norte-sul com mergulho suave para norte, e que serve de substrato para os calcários do Grupo Una. A primeira fase de deformação ocorrida sobre os estratos do Grupo Una confere a estes dobras com eixos orientados em direções aproximadamente norte-sul, aumentando o caráter sinclinal desta última bacia (vide item 1.5). De acordo com a Tabela 04, onde estão listados as quantidades de poços perfurados por município em cada qüinqüênio, pode-se observar que, no interstício compreendido entre 1979 1988, houve um aumento considerável no número de perfurações, principalmente nos municípios de Central, América Dourada, Canarana, Ibipeba, Irecê e Lapão. TABELA 4:- NÚMERO DE POÇOS PERFURADOS POR MUNICÍPIO MUNICÍPIOS 69-73 74-78 79-83 84-88 89-93 94-98 99-03 TOTAIS AMÉRICA DOURADA 2 3 16 16 6 13 5 61 BARRA DO MENDES 3 1 11 12 4 7 4 42 BARRO ALTO 0 2 4 6 4 6 12 34 CAFARNAUM 0 4 13 8 5 5 3 38 CANARANA 0 9 10 24 2 7 8 60 CENTRAL 2 7 12 23 3 12 8 67 GENTIO DO OURO 1 0 0 7 6 11 8 33 IBIPEBA 3 6 6 14 4 1 3 37 IBITITÁ 2 14 7 11 4 14 1 53 IRAQUARA 0 0 4 5 5 8 10 32 IRECÊ 6 5 8 23 5 3 0 50 ITAGUAÇU DA BAHIA 0 3 4 9 3 3 15 37 JOÃO DOURADO 9 6 6 7 8 8 3 47 JUSSARA 2 6 9 12 4 4 6 43 LAPÃO 1 6 9 16 5 7 9 53 MULUNGU DO MORRO 0 4 3 0 2 4 5 18 PRESIDENTE DUTRA 4 10 5 10 2 0 2 33 SÃO GABRIEL 4 5 9 11 5 17 10 60 SOUTO SOARES 3 1 6 8 6 4 12 40 UIBAÍ 0 5 3 8 5 4 3 28 XIQUE-XIQUE 1 2 6 4 8 11 32 TOTAIS 43 99 151 230 92 146 138 899 FONTE:- Banco de Dados do Cadastramento de Poços da Região de Irecê– NEHMA/UFBA/SRH – 2004 Coincidentemente, neste período (Figura 50), registrou-se os maiores valores de profundidades alcançados em perfurações de poços (200 metros, nos municípios de Souto Soares e Itaguaçu da Bahia, e 160 metros em Iraquara). Esta constatação reforça a hipótese do fator estrutural da bacia (os três municípios localizam-se nas bordas sul, o primeiro e norte, os dois últimos) aliada à demanda na perfuração de poços no período. Nos demais municípios da bacia hidrogeológica, localizados na parte central ou próximos a ela, não foram registrados aumentos importantes de profundidades. 96 a) b) FIGURA 49: PROFUNDIDADES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978 97 a) b) FIGURA 50:- PROFUNDIDADES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 98 a) b) FIGURA 51:- PROFUNDIDADES DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1989 a 1993 e b) 1994 a 1998 99 FIGURA 52:- PROFUNDIDADES DOS POÇOS AMOSTRADOS: 1999 A 2003 100 5.3.3 Análise do Nível Estático Um parâmetro bastante confiável para a medida da variação na profundidade do nível freático em um aqüífero é o Nível Estático (NE) ou Nível Piezométrico, que fornece a altura da lâmina d’água do poço em relação à superfície. Tomou-se como dados para esta avaliação os registros referentes ao Nível Estático dos poços por ocasião do ensaio de bombeamento, logo após a sua perfuração. O Gráfico 05, onde está representada a linha de tendência das médias anuais de profundidades dos Níveis Estáticos dos poços perfurados entre 1969 e 2003, traduz a realidade do que vem ocorrendo na bacia hidrogeológica no decorrer dos anos. Percebe-se que as profundidades dos NE dos mesmos tendem a aumentar a uma média de 0.32 m/ano, com um valor médio mínimo de 14 metros e máximo de 24.5 metros. Semelhantemente ao que ocorre com a profundidade, este aumento progressivo do NE pode ser associado a um rebaixamento do nível freático do aqüífero, em função da crescente demanda de poços tubulares perfurados no decorrer dos anos. 50 45 y = 0,32x + 13,5 Nível Estático (m) 40 35 30 25 20 15 10 5 03 99 97 95 93 01 20 20 19 19 19 19 91 19 89 85 83 81 79 87 19 19 19 19 19 19 77 19 73 75 19 71 19 19 19 69 0 Anos GRÁFICO 5: LINHA DE TENDÊNCIA DAS MÉDIAS ANUAIS DO NÍVEL ESTÁTICO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 A espacialização dos Níveis Estáticos em todo o período estudado está representada nas Figuras 53 a 56. É bastante marcante a distribuição das maiores profundidades do NE distribuídos ao longo das porções norte, leste e sul da bacia hidrogeológica, havendo uma certa manutenção de valores baixos a oeste e na sua parte central. 101 Contrastando com o aumento na perfuração de poços na região central da bacia (região de Irecê), principalmente entre os anos de 1979 e 1988, fato este discutido no item anterior, os NE dos mesmos não sofreram aumento considerável durante os 35 anos analisados. Isto, de certo modo, é ponto a favor da hipótese da maior quantidade de água na porção central da bacia em conseqüência da sua conformação estrutural sinformal e de possíveis armadilhas geradas por falhas de empurrão com fortes mergulhos para norte (teoria discutida nos itens 5.3.1 e 5.3.2). Com relação aos baixos valores de NE ocorridos a oeste da bacia hidrogeológica devese possivelmente ao fato de que, nesta porção do aqüífero, as precipitações pluviométricas anuais são maiores do que no resto da região (Figura 44, item 5.2), tendo como resposta um nível freático mais elevado. a) b) FIGURA 53:- NÍVEIS ESTÁTICOS DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1969 a 1973 e b) 1974 a 1978 a) b) FIGURA 54:- NÍVEIS ESTÁTICOS DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1979 A 1983 E b) 1984 A 1988 a) b) FIGURA 55:- NÍVEIS ESTÁTICOS DOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1989 A 1993 E b) 1994 A 1998 105 FIGURA 56:- NÍVEIS ESTÁTICOS DOS POÇOS AMOSTRADOS: 1999 A 2003 No gráfico abaixo (número 06) estão plotados os diagramas de dispersão dos valores médios de profundidade e dos Níveis Estáticos dos poços durante o período estudado. Na análise deste gráfico observa-se a direção das linhas de tendência e a dispersão, ou seja, a maneira como os pontos se distribuem. Quanto maior for a relação entre os pontos das duas variáveis maior será a correlação. Uma dispersão alta entre os pontos significa a não 60 160 existência de correlação entre as duas variáveis. 20 - Nível Estático (m) 40 120 80 40 - Profundidade (m) CORRELAÇÃO = 57% 1969 1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001 Anos P ro fundidade Nível Estático Linear (Nível Estático ) Linear (P ro fundidade) GRÁFICO 6:- CORRELAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS ANUAIS DA PROFUNDIDADE E DO NÍVEL ESTÁTICO FONTE:- Banco de Dados do Cadastramento de Poços da Região de Irecê– NEHMA/UFBA/SRH – 2003 106 Este gráfico foi construído com o módulo Excel do software Microsoft Office, o qual também calcula a correlação entre as variáveis. A partir da sua análise pode-se chegar às seguintes constatações: a) O valor encontrado para o índice de correlação entre os valores destes dois parâmetros (57%), indica que existe uma dependência acima da média entre eles ou seja: se um aumenta o outro também aumenta. b) As linhas de tendências ascendentes no gráfico, tanto da profundidade dos poços quanto do Nível Estático, sinalizam para um possível rebaixamento do aqüífero c) ao longo dos anos, colocando em risco a potencialidade hídrica do mesmo em prover as necessidades dos agricultores inerentes às suas atividades agrícolas; Por outro lado, as distribuições espaciais, tanto da profundidade quanto do nível estático dos poços ao longo dos anos, leva às seguintes considerações: a) Existe uma clara tendência do aumento destes dois fatores nas porções da bacia hidrogeológica que recebem baixos índices de chuvas: porções norte e leste. Somado às estas baixas precipitações existe o fato dos metassedimentos estarem estruturalmente arranjados em conformação sinformal, promovendo, possivelmente, o fluxo das águas captadas pelo aqüífero nestas porções para o centro da bacia; b) Menos preocupantes são as porções centrais e ocidentais da bacia hidrogeológica, beneficiadas aquelas pelo maior afluxo de água advindos das bordas da bacia, além das possíveis armadilhas estruturais que aprisionam a água ali precipitada, e estas pelos maiores índices anuais de precipitações pluviométricas (Figura 44) sobre os metassedimentos do Grupo Una, que fluem pela superfície e infiltram no domínio cárstico. Então, pelo que foi exposto acima e discutido anteriormente, pode-se concluir que: • Existe uma perceptível perda de água no aqüífero cárstico ao longo dos anos, à medida que as precipitações pluviométricas se tornam menores e aumenta, sem o controle devido, as perfurações de poços para atender as exigências, cada vez mais crescentes, do desenvolvimento agrário na região; • Apesar da região central da bacia hidrogeológica, caracterizada como de maior desenvolvimento agrícola, ainda não apresentar problemas relativos ao rebaixamento do nível freático do aqüífero, é de se esperar que, com a continuada queda nos índices de precipitação pluviométrica e a crescente demanda na perfuração de poços, este problema apareça em um futuro bem próximo. 107 5.4 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NO AQÜIFERO A qualidade da água em um aqüífero pode ser aferida tomando-se como base a presença de sais, metais pesados e materiais em suspensão, dentre outros. A priori, existe uma proteção natural dos aqüíferos subterrâneos em relação à contaminação. No entanto, a água da chuva ou de irrigação ao percolar no solo, arrasta consigo substâncias dissolvidas (lixiviação), podendo ter os lençóis freáticos ou aqüíferos profundos como destino final. Esta característica se torna pronunciada nas regiões semi-áridas em decorrência do ressecamento dos solos pela escassez de chuvas e, principalmente, em solos carbonáticos de natureza cárstica, onde as estruturas típicas (fraturas, dolinas, etc.) deste ambiente (capítulo 1), favorecem a infiltração. Um fator importante a ser considerado, proveniente das atividades agrícolas na região de Irecê, e que tem se intensificado sensivelmente nas últimas décadas, é a contaminação das águas subterrâneas por fertilizantes, inseticidas, fungicidas e herbicidas. Dentre os parâmetros químicos derivados destes contaminantes, merece destaque a saturação da água por cloretos e nitratos. O nitrogênio e o cloro, necessários à sobrevivência dos seres vivos, podem ser nocivos à saúde quando seus gradientes de concentração na água ultrapassam os limites necessários à ocorrência do metabolismo, passando a ter um efeito destrutivo às cadeias biológicas. O nitrato é a principal forma de nitrogênio associada à contaminação da água pelas atividades agropecuárias. Isto ocorre pelo fato de que o ânion nitrato, caracterizado por ser fracamente retido no solo, tende a permanecer mais em solução, principalmente nas camadas superficiais do solo, onde a matéria orgânica acentua o caráter eletronegativo das partículas de solo (repelindo o nitrato). Na solução do solo o nitrato fica associado ao processo de lixiviação o que pode ocasionar, ao longo do tempo, um considerável incremento nos teores deste ânion em águas mais profundas. As águas com altos teores de nitrato podem causar problemas à saúde humana, como diminuição da capacidade do sangue em transportar oxigênio, pela formação de uma substância denominada metamoglobina, ao invés da hemoglobina, que não possui afinidade com a molécula de oxigênio. O nitrato, reduzido a nitrito no intestino, pode reagir com aminas secundárias e formar nitrosaminas, que são substâncias cancerígenas. Embora sem confirmação para o organismo humano, experiências realizadas recentemente, comprovaram a ocorrência de câncer estomacal ou de esôfago devido a altas concentrações de nitrato na água ingerida por cobaias (RESENDE, 2004). 108 Normalmente, o cloro está presente nas águas em teores inferiores a 100 mg/l, formando compostos muito solúveis e tendendo a se enriquecer a partir das zonas de recarga das águas subterrâneas. O incremento de cloretos nas águas subterrâneas pode também estar relacionado com a aplicação de fertilizantes como, por exemplo, o cloreto de potássio. A tolerância dos seres humanos para com os cloretos varia com o clima e hábitos alimentares. Em geral, é a associação do cálcio, magnésio, sódio e potássio com o cloreto que produz efeitos nocivos, como diarréias e outros problemas digestivos. Face ao risco que representam, a concentração de nitratos na água para consumo humano não deve exceder 10 mg/l de Nitrogênio em NO3- ou 44 mg/l de NO3-, enquanto que, a concentração de cloretos não deve ultrapassar o valor de 250 mg/l, de acordo com os limites adotados internacionalmente e por outras entidades ligadas ao monitoramento e proteção ambiental (tabela 5). TABELA 5: LIMITES TOLERADOS DE CLORETOS E NITRATOS PARA A ÁGUA POTÁVEL RESOLUÇÃO CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE) N. 20 18/06/86 Nitratos 10 (mg.l-1) de N Cloretos 250 (mg.l-1) de Cl * 44 mg/l de Nitrato (NO3 -) PORTARIA 518/2004 (Ministro de Estado da Saúde) 10 (mg.l-1) de N* 250 (mg.l-1) de Cl FONTES:- SEIXAS, B. L. S. Água: Usos, características e potencialidades, 2004 e Ministério da Saúde, 2004. No domínio cárstico da Bacia Hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré, a situação se torna agravante ao considerar-se que toda a população rural se abastece de água subterrânea, através de poços tubulares públicos ou particulares. 5.4.1 Análise dos Índices de Nitratos É comum em atividades agrícolas, o uso de nutrientes ricos em Nitrogênio, necessários para a recuperação do solo e conseqüente aumento da produção. Estes nutrientes, quando em excesso, deixam de ser absorvidos pela planta, sendo lixiviados pelas chuvas e águas de irrigação para a zona não saturada, podendo em seguida contaminar as águas subterrâneas. A falta de controle e desinformação por parte dos agricultores no uso destes nutrientes são alguns dos fatores preocupantes, exigindo ações de esclarecimento e fiscalização dos órgãos gestores das bacias hidrográficas. No que tange a bacia hidrogeológica em estudo, na seqüência de figuras relativas à distribuição espacial dos índices de Nitratos ao longo de sete qüinqüênios consecutivos, a partir de 1969 (figs. 57 a 60), os valores baixos registrados no período entre 1969 e 1973, 109 podem ser considerados como possivelmente ocasionados por atividades antrópicas nas proximidades dos poços onde foram coletadas as amostras (esgotos, etc.). Nos períodos seguintes passam a haver concentrações de nitratos acima do teor máximo permitido (44 mg/l de Nitrato), em regiões da bacia ocupadas por atividades agrícolas. Estes altos índices (até 80 mg/l) são observados, principalmente nas regiões centrais do aquífero, nos municípios de Jussara, Central, Irecê, Uibaí, Gentio do Ouro, Lapão e João Dourado. Parece haver uma contradição nestes dados quando, pelo que foi analisado anteriormente, a porção central do aqüífero recebe a maior carga do fluxo de água da bacia, possibilitando a maior diluição deste contaminante. Entretanto, como já foi discutido anteriormente, nesta área existe uma demanda crescente na perfuração de poços, para atender ao grande aumento das atividades agrícolas na região, cujos solos são férteis e possue uma infra-estrutura adequada (estradas, irrigação, etc.). Em conseqüência, o incremento nas atividades agrícolas acarreta o aumento no uso de fertilizantes, promovendo um acréscimo de Nitratos na água subterrânea. Ocorrem também algumas indicações de índices elevados, embora em menores proporções e freqüência, a sul e sudeste da bacia, nos municípios de Palmeiras, Iraquara, Mulungu do Morro e Cafarnaum. Torna-se, pois preocupante a situação atual deste aqüífero em relação à contaminação por Nitratos, principalmente quando foi detectado o rebaixamento do mesmo, pelo aumento na quantidade de poços perfurados e curva descendente da precipitação pluviométrica (item 3 deste capítulo). Isto porque, a menor quantidade de água promove o aumento relativo de contaminantes em solução. Por fim, o fato da população rural da região fazer uso das águas subterrâneas em todas as suas atividades de subsistência pode levar, em poucos anos, à estabilização de quadros endêmicos irreversíveis, principalmente nos municípios onde ocorrem as maiores concentrações de Nitrato nestas águas. . a) b) FIGURA 57:- TEORES DE NITRATOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1969 A 1973 e b) 1974 A 1978 a) b) FIGURA 58:- TEORES DE NITRATOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1979 A 1983 E b)1984 A 1988 a) b) FIGURA 59:- TEORES DE NITRATOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1989 A 1993 e b) 1994 A 1998 113 FIGURA 60:- TEORES DE NITRATOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: 1999 A 2003 5.4.2 Análise dos Índices de Cloretos Na água subterrânea o cloro está presente em teores inferiores a 100mg/l. Em aqüíferos cársticos, devido aos ataques químicos e à intensa solubilização destas rochas, podem-se formar compostos muito solúveis, embora com intensidade variável, de cloretos cálcicos, magnesianos e sódicos. Existe também uma tendência de enriquecimento de cloretos a partir das zonas de recarga do aqüífero (ANA, 2004). Para uma análise inicial dos índices de cloretos aportados para o aqüífero cárstico da região de Irecê, será feita uma correlação entre as médias anuais dos valores obtidos em análises da água subterrânea em poços perfurados e as precipitações pluviométricas do período em estudo, uma vez que, grande percentagem deste ânion é proveniente de águas pluviais (Gráfico 07). 114 450,00 400,00 1.000,0 350,00 800,0 300,00 250,00 600,0 200,00 400,0 150,00 Cloretos (mg/l) Precipitação (mm/ano) 1.200,0 100,00 200,0 50,00 - 19 69 19 71 19 73 19 75 19 77 19 79 19 81 19 83 19 85 19 87 19 89 19 91 19 93 19 95 19 97 19 99 20 01 20 03 - Ano Correlação: 19% Precipitação Cloretos Linear (Cloretos) Linear (Precipitação) GRÁFICO 7: CORRELAÇÃO ENTRE AS MÉDIAS ANUAIS DOS ÍNDICES DE CLORETOS E AS MÉDIAS ANUAIS DE PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS FONTE:- Sistema Gerenciador de Banco de Dados – NEHMA/UFBA/SRH – 2004 A correlação entre os índices de cloretos e as precipitações médias de chuvas no período, apesar do caráter descendente das linhas de tendências nos dois casos, mostra uma dispersão acentuada entre os dois parâmetros, com um índice de correlação calculado em 19%, indicando que, apesar do teor de cloro aportado para a bacia ter diminuído ao longo dos anos concomitantemente com a queda nos índices de chuvas, a contribuição proveniente das águas pluviais não é relevante. Esta constatação também foi feita por Guerra (1986), onde observou que: “Dentre os componentes químicos mais importantes, o cloreto é aquele cujo mecanismo de concentração está mais diretamente dependente dos fatores climáticos... acompanhando a tendência inversa de variação das precipitações... O mecanismo de concentração dos cloretos está diretamente relacionado à taxa de evaporação ou inversamente à taxa de infiltração... Localmente, concentrações anormais de cloretos estariam associadas a problemas de circulação subterrânea deficiente ou por focos de poluição, não muito comum na área” A espacialização das análises feitas nos últimos 35 anos, está representada em sete qüinqüênios nas Figuras 61 a 64, a seguir. a) b) FIGURA 61:- TEORES DE CLORETOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1969 a 1973; b) 1974 a 1978 a) b) FIGURA 62:- TEORES DE CLORETOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1979 a 1983 e b) 1984 a 1988 a) b) FIGURA 63:- TEORES DE CLORETOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: a) 1989 a 1993; b) 1994 a 1998 118 - FIGURA 64:- TEORES DE CLORETOS NOS POÇOS AMOSTRADOS: 1999 A 2003 Percebe-se que, já nos anos 60, existiam teores elevados de cloretos nas água subterrâneas, chegando a índices de 600 mg/l na região de Central e Uibaí, municípios localizados na porção central da área. Nas demais figuras, esta situação continua alarmante, com valores extremamente altos nos municípios de Jussara, Irecê, São Gabriel, Central, Uibaí, Lapão Ibititá e João Dourado, todos localizados, relativamente, na porção central da bacia e coincidente com a maior concentração de atividades agrícolas da região. A norte, nordeste e leste também é possível perceber a incidência de índices fora do padrão de normalidade. O período de maior incidência se deu entre 1979 e 1983, intervalo de baixas precipitações, com teores máximos atingindo o patamar de 4.400 mg/l de cloretos, a nordeste da bacia, e valores bastante elevados nos municípios citados acima. Pode-se então concluir que, independente da queda dos teores de cloretos no aqüífero no período analisado (Gráfico 07), ainda não foi suficiente para levar os níveis de cloretos dissolvidos na água para patamares abaixo dos seus limites máximos aceitáveis para o consumo humano (250 mg/l). A maior incidência de índices altos de cloretos na região central do aqüífero cárstico que, conforme visto anteriormente, se constitui em uma área de grande acúmulo de água 119 subterrânea, não sofrendo baixas consideráveis no seu nível freático durante os períodos de estiagem, possivelmente deve estar relacionado ao uso de fertilizantes na agricultura. Por fim, de acordo com o que se pode depreender do que foi analisado em relação aos Cloretos e Nitratos presentes na bacia hidrogeológica em estudo, pode-se fazer as seguintes afirmações acerca da qualidade de água deste aquífero: a) Toda a qualidade da água do aqüífero já se apresenta comprometida no que tange aos teores de Nitratos e Cloretos dissolvidos, tendo este comprometimento tomado vulto a partir de meados da década de 70; b) Apesar da flutuação destes teores, em função do aumento ou diminuição do uso de fertilizantes e agrotóxicos, já são alarmantes os índices verificados no aqüífero, com uma tendência a maior comprometimento nas regiões centrais (municípios de Central, São Gabriel, Irecê e Lapão) e, mais a sudeste, nos municípios de Canarana e Cafarnaum; c) A ocorrência de períodos com grandes precipitações pluviométricas que, teoricamente, deveria favorecer a diluição destes compostos químicos, tem agido de forma inversa pois, este incremento de água no aqüífero possivelmente tende a influenciar no aumento das atividades agrícolas, por se tratar de uma região marcada pelas baixas quantidades de chuvas e, conseqüentemente, um maior aporte de contaminantes para dentro do reservatório cárstico. d) Apesar desta análise ter sido feita apenas com cloretos e nitratos, em função da disponibilidade de maior quantidade de dados destes dois parâmetros, é de se esperar que outros compostos e elementos químicos também estejam colocando em risco a qualidade deste aqüífero por estarem sendo carreados para dentro do reservatório tanto pelas chuvas quanto pelas águas excedentes de irrigação, em função do uso indiscriminado de fertilizantes e defensivos agrícolas por parte dos agricultores. 120 6 CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS Com a conclusão deste trabalho foi dado um importante passo nas atividades e pesquisas concernentes ao controle e entendimento da bacia hidrogeológica dos rios Verde e Jacaré. Conseguiu-se evidenciar que, com o uso das ferramentas de um SIG, é possível chegar-se a conclusões que, se não acertadas pelo menos são procedentes, abrindo-se um espaço para futuras investigações direcionadas para os principais problemas levantados. Apesar de não ser o primeiro trabalho a apontar as deficiências no conhecimento hidrogeológico da bacia dos rios Verde e Jacaré, como um todo, conseguiu ressaltar, mais uma vez, a necessidade da busca desta compreensão, sem a qual todos os trabalhos de análises de qualidade e quantidade de água do aqüífero ficarão comprometidos. De qualquer forma, como objeto central desta pesquisa, conseguiu-se demonstrar que, de posse da informação científica e com o auxílio de um Sistema de Informações Geográficas é possível delinear-se todo o perfil de uma bacia hidrogeológica, antevendo-se possíveis situações de risco para a mesma. De posse deste Sistema de Informações Geográficas a Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia, órgão público gestor daquela bacia, está capacitada a desenvolver ações voltadas à fiscalização, recuperação e implantação de um regime de outorga de direitos de uso dos recursos hídricos, assegurando o controle qualitativo e quantitativo dos usos e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água por parte dos usuários. Doravante, as pesquisas direcionadas àquela bacia, poderão ter como base de dados o Sistema Gerenciador de Banco de Dados deste SIG, que fornecerá as respostas básicas que antecedem a compreensão do seu ciclo hidrológico. Deste modo, o Sistema de Informações Geográficas aqui exposto, firmará a consolidação de linhas de pesquisas que gerem informações consistentes sobre o meio 121 ambiente (produto técnico-científico de circulação acadêmica); fornecerá informações ambientais que possam subsidiar a sociedade organizada sobre os impactos de políticas públicas e privadas de ocupação do espaço físico (produto técnico-científico de circulação popular ou de extensão) e produzirá dados básicos para elaboração de Planos Hidrológicos para toda a Bacia. Como exemplo da aplicabilidade deste SIG, podemos citar outros produtos possíveis de se conseguir, e de forma bastante simplificada, a saber: • validação e consistência dos dados obtidos; • cruzamento entre os mapas via manipulação do SIG; • visualização em 3D da atual situação do aqüífero; • análise do fluxo de água superficial e subterrâneo; • avaliação da qualidade e quantidade de água em cada sub-bacia do aqüífero; • análise numérica e cartográfica dos resultados, dentre outros. Entretanto devido a complexidade do ciclo da água em uma bacia sedimentar cárstica, a concretização deste produto só poderá acontecer a partir de observações periódicas e constantes em uma rede de monitoramento de poços e estações fluviométricas e meteorológicas, distribuídos de maneira estratégica por toda a bacia hidrogeológica, cujos dados passarão a integrar o Sistema Gerenciador de Banco de Dados deste Sistema de Informações Geográficas. Pode-se, deste modo, considerar-se este trabalho como um marco importante no início de uma nova metodologia de auxílio a órgãos gestores de bacias no estado da Bahia. Por fim, não se deve esquecer que, na busca de outras informações que não foram contempladas nesta etapa inicial de desenvolvimento do SIG, serão necessários o aperfeiçoamento e criação de ferramentas adicionais, o que conduz para a necessidade de continuidade deste trabalho. 122 REFERÊNCIAS AGENDA 21. Capítulo 18: Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos Aplicação de critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos, 2001. ALMEIDA, C.; MENDONÇA, J. J. L.; DUARTE, R. S.; QUINA, ª P.; NEVES, J. R. Glossário de Termos Hidrogeológicos. Instituto da Água. Centro de Geologia. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação. Portugal. 2000. 54 p. AMARAL, G. & KAWASHTA, K.: Determinação da Idade do Grupo Bambuí pelo Método Rb/Sr. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA. 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CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 18/05/69 3_1230 -41,686 -11,067 70,00 4,50 7,00 100,00 0,00 SÃO GABRIEL 22/06/71 3_1350 -41,731 -11,372 45,00 20,84 4,50 0,00 77,90 JOAO DOURADO 22/06/71 3_1351 -41,739 -11,392 53,00 4,52 4,80 0,00 153,20 JOÃO DOURADO 22/06/71 3_1600 -41,694 -11,385 82,00 3,60 8,18 0,00 111,60 JOÃO DOURADO 22/06/71 3_1599 -41,739 -11,394 90,00 1,08 4,93 0,00 282,20 JOAO DOURADO 23/06/71 3_1596 -41,624 -11,383 55,00 9,00 11,70 0,00 115,00 JOÃO DOURADO 30/06/71 3_1561 -41,718 -11,272 70,00 4,32 13,93 0,00 277,80 JOÃO DOURADO 03/07/71 3_1235 -41,484 -11,398 80,00 0,40 16,00 0,00 301,20 AMERICA DOURADA 21/07/71 3_196 -41,442 -11,317 90,00 9,73 14,00 0,00 84,60 AMÉRICA DOURADA 22/07/71 3_1281 -41,881 -11,239 70,00 8,00 6,00 0,00 239,10 SÃO GABRIEL 23/07/71 3_1352 -41,734 -11,620 62,00 12,57 27,25 0,00 332,20 LAPAO 14/08/71 3_1556 -41,617 -11,158 100,00 2,16 22,12 0,00 152,80 JOAO DOURADO 15/06/72 1_8 -42,014 -11,639 80,00 21,99 2,30 3,76 137,50 IBIPEBA 31/07/72 1_9 -41,863 -11,325 80,00 11,52 28,00 0,00 148,00 IRECE 22/08/72 1_14 -41,863 -11,325 100,00 0,21 28,87 0,00 102,00 IRECÊ 24/08/72 2_8 -42,498 -11,420 49,00 3,81 2,65 0,00 166,50 GENTIO DO OURO 24/08/72 1_16 -41,863 -11,325 80,00 5,22 32,00 11,25 140,50 IRECÊ 19/09/72 2_10 -41,990 -11,296 49,00 15,22 14,14 90,00 785,00 PRESIDENTE DUTRA 19/09/72 1_11 -41,979 -11,546 80,00 10,54 9,00 6,62 505,00 IBITITÁ 12/10/72 2_12 -41,990 -11,296 80,00 7,05 23,00 6,87 251,00 PRESIDENTE DUTRA 12/10/72 1_26 -42,011 -11,638 80,00 12,56 8,65 9,00 156,00 IBIPEBA 26/10/72 1_28 -41,655 -12,098 80,00 2,12 7,60 0,00 160,00 SOUTO SOARES 26/10/72 2_18 -42,111 -11,129 80,00 3,96 14,00 0,00 390,00 CENTRAL 26/10/72 1_30 -42,012 -11,632 80,00 7,20 8,05 0,00 252,00 IBIPEBA 26/10/72 2_17 -41,990 -11,296 80,00 11,98 15,30 0,00 642,50 PRESIDENTE DUTRA 23/11/72 3_1944 -42,975 -11,039 80,00 14,76 12,70 0,00 85,00 JUSSARA 18/12/72 1_38 -41,882 -11,228 80,00 29,98 9,00 0,00 330,00 SAO GABRIEL 28/12/72 1_29 -41,882 -11,228 80,00 39,99 8,00 0,00 347,50 SAO GABRIEL 30/12/72 1_44 -41,692 -12,132 120,00 3,27 5,30 0,00 205,00 SOUTO SOARES 18/01/73 2_27 -42,057 -11,814 70,00 6,08 11,00 0,00 20,50 BARRA DO MENDES 18/01/73 1_45 -41,863 -11,325 80,00 8,89 18,95 0,00 165,00 IRECE 31/01/73 1_22 -41,978 -11,546 80,00 7,89 8,00 0,00 307,50 IBITITÁ 14/02/73 1_43 -41,979 -11,039 80,00 39,60 11,10 0,00 63,50 JUSSARA 23/02/73 2_33 -41,828 -11,318 80,60 11,23 14,44 0,00 130,00 IRECE 13/03/73 2_37 -42,055 -11,827 80,00 4,89 38,00 0,00 96,00 BARRA DO MENDES 02/05/73 2_57 -41,736 -11,347 78,50 20,30 6,75 0,00 30,00 IRECE 31/05/73 2_85 -42,058 -11,818 80,00 5,00 14,80 0,00 166,00 BARRA DO MENDES 27/06/73 2_65 -41,990 -11,296 80,00 7,20 20,90 0,00 398,00 PRESIDENTE DUTRA 28/08/73 2_111 -42,091 -11,133 69,00 0,39 7,50 0,00 625,00 CENTRAL 28/08/73 2_113 -41,666 -12,128 80,00 3,61 2,50 0,00 165,00 SOUTO SOARES 26/11/73 1_118 -41,733 -11,392 50,00 13,17 6,40 0,00 74,50 JOÃO DOURADO 26/11/73 1_116 -41,676 -11,392 78,00 12,74 10,67 0,00 21,00 JOÃO DOURADO 27/12/73 1_125 -42,585 -10,866 80,00 26,38 18,59 0,00 38,50 XIQUE-XIQUE FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 128 ANEXO 2: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1974 A 1978 – 99 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE N. CERB 16/01/74 1_123 04/02/74 1_128 21/06/74 2_205 05/07/74 2_206 29/07/74 1_174 29/07/74 1_175 29/07/74 1_173 02/08/74 3_2397 06/08/74 1_178 06/08/74 1_182 23/08/74 1_186 23/11/74 3_539 27/02/75 3_1367 06/03/75 3_1020 12/03/75 3_1258 25/04/75 1_231 25/04/75 1_229 04/05/75 3_1346 08/05/75 1_228 14/10/75 1_227 07/06/76 1_422 07/06/76 1_428 29/06/76 1_429 29/06/76 1_438 13/08/76 1_459 23/08/76 1_457 23/08/76 1_466 23/08/76 1_464 23/08/76 1_456 20/09/76 1_461 20/11/76 1_503 20/11/76 1_507 20/11/76 1_504 04/01/77 1_527 04/01/77 1_530 04/01/77 1_529 04/01/77 1_519 04/01/77 1_523 04/01/77 1_518 04/01/77 1_522 04/01/77 1_520 03/03/77 1_536 03/03/77 1_538 03/03/77 1_539 03/03/77 1_533 03/03/77 1_547 23/03/77 1_545 23/03/77 1_557 12/04/77 1_546 20/04/77 1_537 20/04/77 1_569 18/05/77 1_525 06/06/77 1_508 03/07/77 3_1877 11/07/77 1_588 X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO -41,460 -11,099 50,00 15,22 4,50 0,05 275,00 JOÃO DOURADO -42,167 -11,109 70,00 9,90 7,15 12,40 510,00 CENTRAL -41,990 -11,296 80,00 4,32 19,06 0,12 630,00 PRESIDENTE DUTRA -41,990 -11,296 80,00 15,84 20,50 9,00 405,00 PRESIDENTE DUTRA -41,653 -11,933 100,00 5,28 47,08 0,00 170,00 MULUNGU DO MORRO -41,546 -11,814 115,00 8,80 32,34 0,01 80,00 CAFARNAUM -41,647 -11,938 120,00 5,76 54,53 0,00 160,00 MULUNGU DO MORRO -41,664 -12,017 23,00 18,40 1,60 0,00 336,00 SOUTO SOARES -41,682 -11,763 70,00 5,32 6,83 8,80 730,00 CANARANA -42,177 -11,110 97,00 12,00 11,60 16,60 1610,00 CENTRAL -42,174 -11,118 100,00 0,79 8,10 8,00 320,00 CENTRAL -41,753 -11,858 90,00 16,20 12,60 13,80 130,00 CANARANA -41,445 -11,376 101,00 5,70 14,10 0,00 81,00 AMÉRICA DOURADA -41,605 -11,464 70,00 3,20 8,00 0,00 328,00 AMERICA DOURADA -41,884 -11,397 65,00 7,20 7,57 0,00 71,00 LAPAO -42,068 -11,318 50,00 14,40 11,00 66,88 394,00 UIBAÍ -42,061 -11,525 64,00 0,32 6,35 0,00 19,00 UIBAI -41,615 -11,303 120,00 1,85 24,50 0,00 125,00 JOÃO DOURADO -41,879 -11,710 67,00 10,08 4,10 0,00 200,00 IBITITÁ -41,619 -11,954 135,00 13,65 3,65 0,02 185,00 MULUNGU DO MORRO -41,589 -11,306 80,00 2,73 17,50 3,40 285,00 JOAO DOURADO -41,753 -11,233 80,00 3,38 6,25 13,40 560,00 IRECÊ -42,025 -11,484 70,00 5,76 5,79 24,00 1230,00 IBITITÁ -41,892 -11,011 75,00 3,38 11,72 0,03 650,00 JUSSARA -41,795 -11,527 100,00 2,16 16,54 0,07 568,00 LAPÃO -42,456 -10,948 50,00 2,70 23,40 1,22 28,00 XIQUE-XIQUE -42,017 -11,457 50,00 6,87 27,00 0,74 510,00 UIBAÍ -42,033 -11,037 50,00 13,68 9,30 0,01 63,00 ITAGUACU DA BAHIA -42,012 -11,232 60,00 2,98 17,87 0,00 590,00 PRESIDENTE DUTRA -42,093 -11,277 80,00 0,57 18,87 0,23 180,00 UIBAÍ -41,848 -11,564 66,00 2,88 21,67 0,00 620,00 IBITITA -41,725 -11,697 70,00 5,08 14,38 0,00 174,00 CANARANA -41,863 -11,305 74,00 18,39 23,25 0,00 100,00 IRECÊ -41,830 -11,402 42,00 15,51 17,60 15,80 50,00 LAPÃO -41,523 -11,246 50,00 17,56 18,30 20,40 95,00 JOAO DOURADO -41,713 -11,580 70,00 1,36 14,80 0,04 15,00 LAPÃO -41,880 -11,372 70,00 4,39 39,30 19,80 155,00 LAPAO -41,814 -11,601 70,00 5,97 19,57 7,90 160,00 IBITITÁ -41,923 -11,352 70,00 7,00 33,11 8,40 278,00 IRECÊ -41,825 -11,647 70,00 10,69 16,83 12,10 513,00 IBITITA -41,923 -11,453 100,00 4,24 20,32 1,77 340,00 LAPÃO -41,648 -11,110 51,00 1,65 16,83 7,30 1340,00 SAO GABRIEL -41,706 -11,158 51,00 15,22 11,12 21,80 200,00 SAO GABRIEL -41,905 -11,305 83,40 14,40 16,52 0,00 135,00 IRECÊ -41,646 -11,155 100,00 0,43 22,15 0,26 1290,00 JOAO DOURADO -41,835 -11,147 120,00 0,93 6,68 0,00 32,00 SAO GABRIEL -41,838 -11,624 68,00 1,18 30,87 0,00 12,00 IBITITA -42,048 -11,174 70,00 6,69 3,31 0,00 140,00 CENTRAL -41,898 -11,590 176,00 0,25 31,15 17,50 380,00 IBITITÁ -41,635 -11,128 80,00 7,99 19,60 18,60 511,00 SÃO GABRIEL -41,916 -11,689 90,00 6,87 34,91 6,05 240,00 IBITITA -41,926 -11,724 150,00 1,44 25,00 3,50 148,00 IBITITA -41,925 -11,679 151,00 0,90 15,40 0,00 175,00 IBIPEBA -41,694 -11,474 56,00 11,00 17,83 0,00 80,00 JOÃO DOURADO -41,731 -11,862 50,00 11,30 13,02 0,00 45,00 CANARANA 129 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 ANÁLISE N. CERB 11/07/77 1_587 11/07/77 1_583 11/07/77 1_528 15/07/77 1_598 15/07/77 1_590 15/07/77 1_595 15/07/77 1_604 15/07/77 1_601 15/07/77 1_597 15/07/77 1_611 16/08/77 1_607 16/08/77 1_551 16/08/77 1_612 18/08/77 1_625 18/08/77 1_620 18/08/77 1_618 09/09/77 1_632 09/09/77 1_554 11/10/77 1_615 25/10/77 1_649 28/11/77 1_591 05/12/77 1_652 05/12/77 1_657 05/12/77 1_666 25/07/78 1_744 25/07/78 1_719 03/08/78 1_718 03/08/78 1_722 11/09/78 1_759 09/10/78 1_758 16/10/78 1_727 16/10/78 1_728 16/10/78 1_725 16/10/78 1_756 20/10/78 1_774 20/10/78 1_736 20/10/78 1_751 20/10/78 1_734 06/11/78 1_740 06/11/78 1_754 06/11/78 1_764 06/11/78 1_738 06/11/78 1_731 06/11/78 1_761 X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO -41,713 -11,892 52,00 10,54 14,97 9,00 360,00 CANARANA -41,891 -10,901 70,00 13,14 26,00 0,00 390,00 JUSSARA -41,755 -11,272 80,00 0,43 6,40 0,00 44,00 SAO GABRIEL -41,789 -11,826 65,00 2,19 32,04 0,00 124,00 CANARANA -41,962 -11,606 80,00 5,54 14,47 0,00 290,00 IBITITA -41,957 -11,922 80,00 7,30 22,31 0,00 80,00 IBIPEBA -42,001 -11,670 80,00 11,44 10,82 0,00 48,00 IBIPEBA -42,171 -11,682 91,00 1,18 4,80 0,00 56,00 IBIPEBA -41,691 -11,454 100,00 2,52 25,43 0,00 23,00 AMERICA DOURADA -41,832 -11,889 100,00 7,52 34,00 0,00 200,00 BARRO ALTO -42,062 -11,108 70,00 2,23 5,49 0,00 380,00 CENTRAL -42,026 -11,235 80,00 0,79 9,90 28,50 200,00 PRESIDENTE DUTRA -41,983 -11,191 100,00 0,64 10,78 0,00 144,00 CENTRAL -42,010 -11,224 70,00 7,74 16,50 35,50 640,00 PRESIDENTE DUTRA -41,980 -10,999 80,50 4,16 35,20 0,00 45,00 JUSSARA -41,505 -11,823 94,00 8,78 43,28 0,03 96,00 CAFARNAUM -42,225 -11,161 83,00 6,87 15,14 25,50 116,00 CENTRAL -42,123 -11,264 100,00 8,13 20,40 21,50 910,00 UIBAI -42,002 -11,324 50,00 20,30 14,47 0,00 22,50 PRESIDENTE DUTRA -42,177 -11,030 60,00 15,22 9,97 0,00 17,00 ITAGUACU DA BAHIA -41,586 -11,717 155,00 2,82 13,00 14,75 420,00 CAFARNAUM -42,023 -11,579 40,00 5,50 14,86 21,25 370,00 IBITITA -42,004 -11,325 50,00 20,80 12,79 24,00 190,00 PRESIDENTE DUTRA -41,431 -11,584 156,00 3,49 77,48 0,02 130,00 CAFARNAUM -41,729 -11,854 75,00 17,20 8,03 14,70 190,00 CANARANA -41,635 -11,867 100,00 3,99 6,17 0,01 190,00 MULUNGU DO MORRO -41,916 -11,770 56,60 18,82 8,28 3,50 102,50 BARRO ALTO -42,033 -11,309 80,00 1,26 2,01 37,00 69,00 PRESIDENTE DUTRA -41,841 -11,545 100,00 7,20 25,75 0,00 66,00 IBITITA -42,001 -11,325 75,00 79,20 5,32 45,50 435,00 PRESIDENTE DUTRA -42,551 -10,825 60,00 13,86 21,05 0,13 45,00 ITAGUACU DA BAHIA -42,085 -10,827 70,00 12,16 28,13 0,00 64,00 XIQUE-XIQUE -41,964 -11,108 80,00 6,33 3,30 0,00 2000,00 JUSSARA -41,996 -11,046 116,00 1,15 10,25 0,03 8,00 JUSSARA -42,174 -11,700 70,00 22,60 2,72 5,50 210,00 IBIPEBA -41,848 -11,748 75,00 12,16 20,98 0,00 79,00 CANARANA -42,059 -11,768 80,00 6,51 10,80 7,10 160,00 BARRA DO MENDES -41,704 -11,739 116,00 2,70 26,86 2,40 84,00 CANARANA -41,949 -11,473 70,00 27,28 2,88 0,00 1115,00 IBITITA -41,852 -11,000 80,00 20,80 7,68 0,02 150,00 JUSSARA -41,846 -11,309 80,00 26,38 7,50 0,01 95,00 IRECE -41,896 -11,611 90,00 8,78 23,98 0,00 310,00 IBITITÁ -41,972 -11,731 100,00 6,58 26,38 6,70 465,00 IBIPEBA -41,975 -11,383 120,00 6,87 5,96 6,40 90,00 PRESIDENTE DUTRA FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 130 ANEXO 3: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1979 A 1983 – 151 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE 05/02/79 04/04/79 05/04/79 26/07/79 27/11/79 14/12/79 23/01/80 30/01/80 30/01/80 16/06/80 08/07/80 30/07/80 30/07/80 30/07/80 30/07/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 25/08/80 08/09/80 03/10/80 03/10/80 03/10/80 09/10/80 17/10/80 17/10/80 14/11/80 14/11/80 26/11/80 26/11/80 10/12/80 10/12/80 08/01/81 14/01/81 16/02/81 16/02/81 16/02/81 19/02/81 06/03/81 16/03/81 16/03/81 16/03/81 16/03/81 27/03/81 09/04/81 09/04/81 09/04/81 09/04/81 09/04/81 24/04/81 N. CERB 1_807 1_823 1_825 1_857 1_916 1_931 1_935 1_923 1_920 1_1006 1_1034 1_1043 1_1041 1_1038 1_1046 1_1033 1_1027 1_1001 1_1004 1_1058 1_1036 1_1037 1_1017 1_1048 1_1066 1_1082 1_1057 1_1059 3_1097 1_909 3_432 1_1088 1_1090 1_997 1_1100 3_1054 3_1040 1_1122 1_1103 1_1136 1_1134 1_1135 3_2474 1_1146 1_1154 1_1125 1_1161 1_1160 3_1039 1_1178 1_1175 1_1163 1_1164 1_994 1_1169 X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO -41,438 -11,452 140,00 144,00 4,25 5,20 300,00 AMÉRICA DOURADA -42,199 -11,128 99,00 10,15 41,00 0,00 144,00 CENTRAL -42,532 -10,902 44,00 10,56 1,72 7,10 320,00 ITAGUACU DA BAHIA -41,620 -11,951 80,00 41,65 2,09 7,15 730,00 MULUNGU DO MORRO -41,580 -12,059 80,00 2,62 51,35 0,01 90,00 CAFARNAUM -41,476 -11,305 80,00 14,65 5,58 8,95 49,00 AMÉRICA DOURADA -41,788 -11,542 67,00 13,64 13,00 0,02 172,00 LAPAO -41,606 -11,943 80,00 9,28 10,15 4,65 340,00 MULUNGU DO MORRO -41,643 -11,827 100,00 2,91 14,15 16,08 120,00 CANARANA -41,546 -11,873 150,00 1,69 52,68 0,00 108,00 CAFARNAUM -41,738 -11,925 158,40 4,64 53,25 0,43 58,00 SOUTO SOARES -42,347 -10,982 56,00 22,60 9,30 7,16 74,00 ITAGUACU DA BAHIA -41,971 -11,184 60,00 11,98 4,06 43,50 740,00 CENTRAL -42,087 -11,763 120,00 0,75 12,80 5,15 51,00 BARRA DO MENDES -41,521 -11,667 120,00 6,58 54,63 0,01 68,50 CAFARNAUM -41,706 -11,851 70,00 13,39 17,55 2,10 208,00 CANARANA -41,939 -11,565 70,00 39,60 4,25 5,40 63,50 IBITITÁ -41,788 -11,128 74,00 36,00 8,00 0,00 296,00 SÃO GABRIEL -41,837 -11,147 93,00 36,00 10,00 36,75 1000,00 SÃO GABRIEL -41,578 -11,786 116,00 7,20 41,19 0,00 65,50 CAFARNAUM -41,933 -11,674 125,00 0,82 10,70 3,40 122,00 IBIPEBA -42,114 -11,689 132,00 4,14 10,30 0,00 68,50 BARRA DO MENDES -41,702 -12,045 138,00 3,13 53,60 0,74 96,00 SOUTO SOARES -41,980 -11,628 141,00 0,79 6,40 7,50 114,00 IBIPEBA -41,469 -11,798 80,00 7,38 50,91 0,03 166,00 CAFARNAUM -42,089 -11,126 50,00 11,98 3,32 37,81 1075,00 CENTRAL -41,658 -11,523 60,00 25,52 18,75 80,00 240,00 AMÉRICA DOURADA -41,493 -11,145 150,00 0,54 25,32 0,01 235,00 JOÃO DOURADO -41,751 -11,037 80,00 11,60 9,00 0,00 70,00 SAO GABRIEL -42,152 -11,103 101,00 5,00 11,40 0,00 375,00 CENTRAL -41,516 -11,837 180,00 1,29 24,21 25,25 185,00 CAFARNAUM -41,995 -11,654 70,00 23,97 6,54 9,60 306,00 IBIPEBA -41,715 -11,775 100,40 17,56 25,60 0,00 86,00 CANARANA -41,941 -11,381 52,00 9,90 14,07 33,75 264,00 IRECÊ -42,097 -11,807 160,00 0,72 27,85 0,00 268,00 BARRA DO MENDES -41,425 -11,204 80,00 3,30 15,05 0,00 206,00 AMERICA DOURADA -41,769 -11,068 80,00 7,20 10,39 0,00 296,00 SAO GABRIEL -41,643 -11,827 60,00 11,98 12,32 0,44 350,00 CANARANA -41,827 -11,955 180,00 6,62 44,51 0,00 34,00 SOUTO SOARES -42,231 -11,818 47,00 6,87 12,00 0,00 16,00 BARRA DO MENDES -41,731 -12,099 180,00 7,38 96,56 5,15 320,00 SOUTO SOARES -42,010 -11,277 190,00 2,08 0,00 0,00 77,00 PRESIDENTE DUTRA -42,356 -10,962 80,00 10,50 10,40 0,00 53,00 XIQUE-XIQUE -42,082 -11,799 70,00 27,28 15,20 14,00 430,00 BARRA DO MENDES -42,083 -11,177 35,00 19,29 9,72 70,00 660,00 CENTRAL -41,748 -10,898 74,00 8,42 35,72 4,85 176,00 JUSSARA -41,896 -11,592 130,00 5,65 17,78 1,36 200,00 IBITITÁ -41,719 -12,031 200,00 5,65 94,54 0,00 94,00 SOUTO SOARES -41,625 -11,526 63,00 9,60 15,70 0,00 280,00 AMÉRICA DOURADA -42,135 -11,184 77,30 10,15 23,58 0,00 298,00 CENTRAL -41,934 -11,678 80,00 5,29 20,00 0,03 260,00 IBIPEBA -41,918 -10,753 80,00 23,97 23,45 0,00 106,00 JUSSARA -42,025 -11,559 82,00 8,31 5,94 0,00 15,50 UIBAÍ -41,560 -11,448 130,00 1,65 18,70 0,00 66,00 AMERICA DOURADA -41,843 -11,661 145,00 3,70 15,20 0,00 170,00 IBITITÁ 131 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 ANÁLISE 24/04/81 03/06/81 03/06/81 03/06/81 03/06/81 11/06/81 22/07/81 05/08/81 05/08/81 05/08/81 05/08/81 12/08/81 06/11/81 06/11/81 06/11/81 20/11/81 10/12/81 15/12/81 04/01/82 27/01/82 19/03/82 02/04/82 07/04/82 07/04/82 07/04/82 07/04/82 07/04/82 14/04/82 03/05/82 04/05/82 04/05/82 04/05/82 05/05/82 05/05/82 05/05/82 06/05/82 06/05/82 06/05/82 06/05/82 06/05/82 21/05/82 25/05/82 15/06/82 06/07/82 06/07/82 21/12/82 21/12/82 30/12/82 30/12/82 30/12/82 30/12/82 14/01/83 19/01/83 19/01/83 19/01/83 N. CERB 1_1172 1_1203 1_1195 1_1189 1_1202 1_1213 1_1219 1_1246 1_1237 1_1231 1_1241 3_1030 1_1272 1_1271 1_1280 1_1281 3_1052 1_1289 1_1303 1_1299 3_1246 3_605 3_718 3_516 3_727 3_1196 3_541 1_1346 3_169 3_2434 3_603 3_2873 3_1150 3_1882 3_1844 3_1881 3_1433 3_1446 3_1922 3_1921 1_1361 3_2640 1_1368 1_1371 1_1374 1_1474 1_1473 1_1475 1_1491 1_1461 1_1478 1_1476 1_1483 1_1498 1_1482 X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO -42,033 -11,564 180,00 4,03 15,00 7,30 200,00 IBITITÁ -41,436 -11,705 36,60 13,39 9,50 0,00 930,00 CAFARNAUM -41,809 -11,470 60,00 24,73 16,92 11,25 610,00 LAPÃO -41,855 -11,280 67,00 39,60 4,70 47,00 445,00 IRECÊ -41,620 -12,305 120,00 2,19 73,37 18,10 810,00 IRAQUARA -41,506 -11,692 100,00 6,58 53,41 1,23 33,00 CAFARNAUM -41,796 -11,335 98,80 0,68 6,75 3,75 73,50 IRECÊ -41,460 -11,081 56,00 27,28 5,53 2,70 167,50 SÃO GABRIEL -41,583 -10,909 80,00 10,40 3,50 0,00 4800,00 SÃO GABRIEL -41,972 -11,028 125,80 3,74 30,85 0,03 360,00 JUSSARA -41,480 -11,077 130,00 1,33 12,50 0,46 96,00 IRECÊ -41,638 -11,308 80,00 2,00 19,86 0,00 259,92 JOAO DOURADO -41,634 -11,473 70,00 2,91 17,45 7,75 41,50 AMÉRICA DOURADA -41,639 -11,307 90,00 1,72 6,10 0,00 490,00 JOÃO DOURADO -42,180 -11,024 120,00 0,97 12,68 6,10 440,00 CENTRAL -41,592 -11,692 124,00 3,42 7,40 0,38 272,50 IBITITÁ -41,443 -11,391 80,00 7,00 17,27 0,00 55,00 AMÉRICA DOURADA -41,876 -11,502 80,00 17,56 5,65 8,00 55,00 IBITITÁ -41,698 -12,068 160,00 1,26 127,11 0,05 6,50 SOUTO SOARES -42,532 -10,818 120,00 2,62 34,60 17,50 55,50 ITAGUACU DA BAHIA -41,650 -11,467 80,00 4,50 9,00 31,00 86,00 AMÉRICA DOURADA -42,109 -11,142 51,00 7,00 6,00 72,90 1430,00 CENTRAL -41,435 -11,685 41,00 9,90 18,40 4,50 194,00 CAFARNAUM -41,643 -11,738 56,00 1,54 20,26 0,04 770,00 CANARANA -41,747 -11,764 80,00 2,40 14,00 0,04 337,00 CANARANA -41,697 -11,536 80,00 8,50 16,00 22,90 360,00 IRECE -41,654 -11,878 100,00 1,08 12,13 0,20 178,00 CANARANA -41,422 -11,259 150,00 8,31 57,65 0,05 120,00 AMÉRICA DOURADA -42,056 -11,722 56,00 8,00 19,40 40,00 535,00 BARRA DO MENDES -42,034 -11,420 70,00 16,48 19,45 58,00 545,00 UIBAI -42,212 -11,138 80,00 6,00 35,00 45,00 295,00 CENTRAL -42,027 -11,075 81,00 5,58 11,50 5,80 585,00 JUSSARA -41,461 -11,354 50,00 17,60 6,10 22,00 154,00 AMÉRICA DOURADA -41,946 -11,049 80,00 5,65 6,33 31,40 325,00 JUSSARA -41,970 -11,063 84,00 18,00 7,03 45,00 242,00 JUSSARA -41,834 -11,034 64,00 19,80 14,40 59,00 755,00 JUSSARA -41,521 -11,278 65,00 11,70 18,70 24,00 297,00 AMERICA DOURADA -41,823 -11,102 80,00 7,20 11,80 78,00 2275,00 SÃO GABRIEL -41,827 -11,041 86,00 7,50 19,00 0,90 372,00 JUSSARA -41,825 -11,034 104,00 8,80 28,80 69,00 695,00 JUSSARA -41,825 -11,795 48,80 11,80 15,00 0,00 609,00 BARRO ALTO -42,022 -11,356 66,00 5,10 6,62 39,30 690,00 UIBAI -42,062 -11,793 100,00 4,24 11,30 0,00 67,71 BARRA DO MENDES -41,724 -11,409 80,00 6,48 24,00 0,00 356,24 JOÃO DOURADO -41,781 -11,586 137,00 3,42 14,58 0,00 134,41 LAPÃO -41,872 -11,493 40,00 25,52 6,97 13,31 618,55 LAPÃO -41,809 -11,479 50,00 7,52 14,15 21,90 647,36 LAPÃO -41,814 -11,335 70,00 14,94 15,55 30,71 450,95 LAPÃO -41,711 -11,724 72,00 12,56 28,82 0,00 46,70 CANARANA -42,016 -12,025 80,00 2,30 4,90 0,00 30,86 BARRA DO MENDES -41,925 -11,419 80,00 2,77 3,50 18,00 174,37 LAPÃO -41,680 -11,499 80,00 1,22 12,06 70,00 618,05 LAPÃO -41,619 -11,461 80,00 2,88 13,25 28,72 105,21 AMÉRICA DOURADA -41,760 -11,202 100,00 9,64 8,50 51,22 353,80 IRECÊ -41,703 -11,388 120,00 1,36 11,40 0,00 8,81 JOÃO DOURADO 132 Continuação 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 ANÁLISE 04/02/83 10/02/83 01/03/83 02/03/83 09/03/83 09/03/83 09/03/83 18/03/83 18/03/83 25/03/83 29/04/83 13/05/83 19/05/83 19/05/83 31/05/83 13/06/83 13/06/83 13/06/83 29/06/83 29/06/83 12/07/83 20/07/83 08/08/83 29/08/83 29/08/83 29/08/83 29/08/83 29/08/83 29/08/83 12/09/83 12/09/83 19/09/83 19/09/83 19/09/83 19/09/83 07/10/83 13/10/83 19/10/83 04/11/83 23/12/83 29/12/83 N. CERB 1_1502 1_1507 1_1524 1_1521 3_1078 3_2545 3_2475 1_1531 1_1533 1_1539 1_1555 1_1554 1_1572 1_1472 1_1571 1_1574 1_1584 1_1537 1_1573 1_1586 1_1585 1_1603 1_1650 1_1654 1_1657 1_1663 1_1635 1_1620 1_1658 1_1642 1_1601 1_1683 1_1671 3_199 3_181 1_1701 1_1684 1_1607 1_1608 1_1797 2_221 X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO -41,788 -11,209 80,00 13,17 8,10 39,26 496,69 SÃO GABRIEL -41,973 -11,814 100,00 1,54 19,17 0,92 215,31 BARRA DO MENDES -41,579 -12,250 80,00 13,17 56,60 26,43 324,93 IRAQUARA -41,592 -12,207 100,00 12,78 73,60 0,00 24,08 IRAQUARA -41,874 -11,291 80,00 2,30 16,10 0,00 0,00 SÃO GABRIEL -42,338 -10,725 80,00 2,70 35,00 0,00 0,00 XIQUE-XIQUE -42,314 -10,672 100,00 6,20 19,00 0,00 0,00 XIQUE-XIQUE -41,500 -11,243 46,00 19,80 13,64 32,78 479,56 AMÉRICA DOURADA -41,603 -11,869 91,00 1,51 33,38 1,65 285,78 MULUNGU DO MORRO -41,546 -11,784 114,00 3,02 38,25 1,56 172,75 CAFARNAUM -41,703 -12,324 124,00 10,54 93,45 0,00 21,84 IRAQUARA -41,490 -11,610 80,00 10,54 37,20 0,00 105,08 CAFARNAUM -41,953 -11,401 50,00 9,90 4,85 11,87 220,09 PRESIDENTE DUTRA -41,813 -11,824 52,00 19,80 20,38 8,59 294,05 BARRO ALTO -41,639 -11,858 56,00 3,16 19,13 0,00 154,64 CANARANA -41,912 -11,818 42,00 14,40 17,95 21,25 200,24 BARRO ALTO -41,514 -11,474 80,00 17,20 3,00 9,37 229,98 AMERICA DOURADA -41,547 -11,816 180,00 6,60 50,00 14,86 421,30 CAFARNAUM -41,536 -11,348 52,00 23,97 8,60 29,99 168,52 AMÉRICA DOURADA -41,972 -11,755 76,00 11,30 14,90 4,98 543,23 IBIPEBA -41,922 -11,192 26,00 22,60 6,32 50,00 551,16 PRESIDENTE DUTRA -41,900 -11,554 120,00 1,98 12,67 0,00 99,13 IBITITÁ -42,349 -10,886 123,00 2,98 38,87 7,18 113,00 XIQUE-XIQUE -41,878 -11,297 80,00 36,00 12,73 31,81 793,12 IRECÊ -42,028 -11,243 87,00 3,06 43,50 87,49 271,64 PRESIDENTE DUTRA -41,946 -11,270 87,00 3,60 4,29 8,71 220,09 PRESIDENTE DUTRA -41,694 -11,716 90,00 4,14 15,44 4,49 241,90 CANARANA -42,084 -11,862 120,00 0,90 8,06 0,00 21,81 BARRA DO MENDES -42,111 -11,168 120,00 5,36 16,50 11,83 307,33 CENTRAL -42,098 -12,135 41,00 6,15 24,59 0,00 277,60 BARRA DO MENDES -42,137 -11,168 106,00 1,76 10,70 23,44 520,49 CENTRAL -41,686 -11,928 80,00 1,44 13,36 0,00 570,00 BARRO ALTO -42,446 -10,928 80,00 8,42 18,63 0,00 43,62 XIQUE-XIQUE -42,361 -10,985 200,00 19,80 42,15 2,85 26,00 ITAGUACU DA BAHIA -41,474 -11,080 200,00 146,91 1,80 22,42 170,00 JOAO DOURADO -41,811 -11,454 100,00 22,61 5,85 12,80 189,36 LAPAO -42,143 -11,667 60,00 8,13 16,42 0,00 79,31 IBIPEBA -42,191 -11,071 130,00 3,49 21,92 20,22 95,17 CENTRAL -42,214 -11,053 100,00 5,25 10,95 22,16 38,57 XIQUE-XIQUE -41,902 -11,180 140,00 1,26 6,17 1,41 85,64 IRECÊ -41,483 -11,661 110,00 2,10 57,70 2,12 92,96 CAFARNAUM FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 133 ANEXO 4: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1984 A 1988 – 230 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE 06/01/84 06/01/84 06/01/84 06/01/84 06/01/84 06/01/84 10/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 13/01/84 02/02/84 02/02/84 02/02/84 02/02/84 07/02/84 07/02/84 07/02/84 07/02/84 07/02/84 07/02/84 08/02/84 10/02/84 10/02/84 21/02/84 21/02/84 21/02/84 21/02/84 24/02/84 29/02/84 29/02/84 29/02/84 13/03/84 16/03/84 16/03/84 13/04/84 13/04/84 13/04/84 13/04/84 13/04/84 17/04/84 02/05/84 04/05/84 04/05/84 08/05/84 08/05/84 08/05/84 08/05/84 08/05/84 08/05/84 08/05/84 N. CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 1_1724 -42,023 -11,749 80,00 4,82 9,97 3,59 442,79 BARRA DO MENDES 1_1762 -41,612 -11,066 80,00 6,26 20,71 18,05 199,55 SÃO GABRIEL 1_1712 -41,956 -11,761 80,00 11,80 26,35 10,98 466,62 IBIPEBA 1_1734 -42,171 -10,936 80,00 12,74 37,50 6,75 135,62 XIQUE-XIQUE 1_1710 -41,957 -11,762 120,00 0,79 37,60 3,43 109,21 IBIPEBA 2_230 -41,562 -11,620 120,00 1,80 18,75 0,00 102,26 CAFARNAUM 2_243 -41,513 -11,875 100,00 4,50 9,75 8,43 748,71 CAFARNAUM 1_1804 -41,958 -11,575 30,00 23,29 7,13 10,59 58,58 IBITITA 1_1790 -41,675 -11,564 32,00 14,40 10,55 0,04 133,63 AMERICA DOURADA 1_1722 -42,069 -11,741 56,00 13,17 13,07 5,11 1489,20 BARRA DO MENDES 1_1726 -42,838 -10,905 75,00 30,45 16,26 14,35 261,11 JUSSARA 1_1759 -41,586 -11,082 80,00 3,38 18,08 46,87 258,13 SAO GABRIEL 1_1793 -41,729 -10,992 80,00 7,59 2,94 1,98 98,88 SÃO GABRIEL 1_1718 -42,032 -11,769 80,00 11,44 14,02 0,00 541,08 BARRA DO MENDES 1_1731 -41,613 -11,709 140,00 2,34 26,53 0,62 416,98 CANARANA 1_1834 -41,694 -11,478 43,00 9,64 14,28 22,80 25,70 JOÃO DOURADO 1_1827 -41,564 -11,585 80,00 18,82 5,61 19,04 753,66 AMERICA DOURADA 1_1782 -41,934 -11,272 120,00 2,34 3,95 15,12 266,87 IRECE 1_1851 -42,011 -11,255 140,00 1,44 9,76 1,73 38,55 PRESIDENTE DUTRA 1_1822 -41,786 -11,668 45,00 25,52 8,80 0,81 144,90 IBITITÁ 1_1806 -41,795 -11,633 70,00 6,69 17,70 12,79 457,14 IBITITÁ 1_1856 -42,055 -11,222 100,00 2,16 17,04 10,84 116,63 PRESIDENTE DUTRA 1_1846 -41,610 -11,378 100,00 4,03 7,90 46,44 1618,51 IRECÊ 1_1815 -41,879 -11,738 125,00 2,62 19,37 1,13 77,69 IBITITA 1_1837 -42,072 -11,704 130,00 0,93 20,06 0,00 106,75 IBIPEBA 2_301 -41,853 -11,815 90,00 10,42 21,80 0,00 82,00 CANARANA 2_238 -41,493 -11,623 100,00 3,96 34,15 0,00 39,54 CAFARNAUM 2_260 -41,508 -11,837 101,00 2,73 47,50 1,82 103,74 CAFARNAUM 1_1882 -42,687 -11,375 48,00 10,40 3,00 8,02 963,69 GENTIO DO OURO 1_1888 -42,721 -11,107 53,00 3,85 11,00 0,00 6,52 GENTIO DO OURO 1_1869 -41,517 -11,474 80,00 0,79 17,22 13,77 134,42 IRECÊ 1_1625 -41,660 -11,835 80,00 7,99 25,58 1,43 91,92 CANARANA 1_1930 -42,084 -11,273 50,00 1,94 9,24 0,00 215,47 UIBAI 1_1918 -42,143 -11,286 25,00 10,15 6,55 15,87 493,21 UIBAÍ 1_1946 -42,097 -11,244 40,00 16,48 12,94 49,37 790,72 CENTRAL 1_1955 -42,073 -11,059 100,00 5,07 13,35 0,00 94,10 CENTRAL 2_316 -41,884 -11,653 85,00 6,30 22,00 0,00 110,00 IBITITÁ 1_1932 -41,922 -11,767 40,00 7,92 8,58 16,16 321,23 IBIPEBA 1_1788 -41,727 -11,642 50,00 4,78 7,52 0,00 252,04 LAPÃO 1_1703 -41,815 -11,283 70,00 31,68 10,95 16,24 242,92 IRECÊ 1_1991 -42,901 -10,979 80,00 31,68 6,74 0,00 715,04 JUSSARA 1_1996 -42,032 -11,078 90,00 8,24 2,90 0,00 130,27 JUSSARA 1_1998 -41,967 -11,137 92,00 2,91 10,87 0,02 915,83 JUSSARA 1_1995 -41,799 -10,978 98,00 1,58 21,27 0,02 172,39 JUSSARA 1_2033 -41,857 -11,307 80,00 9,28 20,85 9,69 484,85 IRECE 1_2088 -42,199 -11,206 23,00 8,06 9,82 17,18 724,83 CENTRAL 1_2072 -41,625 -11,171 67,00 7,52 21,93 29,97 335,97 IRECÊ 1_2066 -41,896 -11,374 69,00 7,92 21,02 8,60 135,17 IRECÊ 1_2093 -42,222 -11,175 40,00 3,49 25,10 25,62 657,24 CENTRAL 1_2018 -41,966 -11,212 50,00 32,97 6,64 43,12 548,52 CENTRAL 1_1980 -41,625 -11,102 80,00 8,31 30,22 23,02 371,23 IRECÊ 1_2002 -42,073 -11,092 80,00 29,30 9,00 48,74 1787,59 CENTRAL 1_2003 -42,069 -11,083 93,00 5,65 7,80 0,00 118,52 CENTRAL 1_1899 -41,563 -11,407 103,00 1,54 22,44 5,11 269,36 IRECÊ 1_1961 -41,985 -11,145 120,00 1,65 33,74 0,00 147,12 CENTRAL 134 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 ANÁLISE 08/05/84 10/05/84 15/05/84 25/05/84 25/05/84 25/05/84 30/05/84 30/05/84 30/05/84 30/05/84 06/06/84 06/06/84 08/06/84 08/06/84 27/06/84 08/08/84 08/08/84 08/08/84 10/08/84 21/08/84 21/08/84 30/08/84 02/10/84 23/10/84 19/12/84 11/01/85 11/01/85 25/01/85 25/01/85 05/02/85 06/03/85 06/03/85 06/03/85 08/03/85 17/04/85 18/04/85 25/04/85 03/05/85 15/05/85 28/05/85 19/06/85 19/06/85 19/06/85 19/06/85 19/06/85 05/07/85 05/07/85 05/07/85 09/07/85 09/07/85 09/07/85 09/07/85 11/07/85 11/07/85 16/07/85 N. CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 1_2103 -41,618 -10,981 124,00 0,75 6,23 0,00 137,13 SÃO GABRIEL 1_2035 -41,958 -11,575 80,00 4,68 9,26 2,35 191,59 IBITITÁ 1_2071 -41,488 -11,677 80,00 11,62 27,74 0,01 85,61 CAFARNAUM 1_2028 -41,726 -11,699 80,00 9,00 16,98 0,40 174,35 CANARANA 1_2042 -41,733 -11,786 80,00 20,30 21,63 0,89 50,93 CANARANA 1_1519 -41,703 -11,022 118,00 8,78 9,90 0,20 109,70 SÃO GABRIEL 1_2047 -41,701 -11,807 90,00 12,56 20,17 0,18 9,80 CANARANA 1_2039 -41,633 -11,702 100,00 5,54 39,92 7,40 137,13 CANARANA 1_2041 -41,670 -11,627 120,00 17,20 9,45 0,87 852,17 CANARANA 1_2043 -41,650 -11,684 124,00 6,58 25,00 0,00 140,66 CANARANA 1_2055 -42,046 -11,695 60,00 18,00 12,63 0,00 440,78 BARRA DO MENDES 1_2016 -42,138 -11,249 60,00 24,73 15,75 18,75 817,88 CENTRAL 1_2012 -42,175 -11,147 100,00 3,02 28,06 0,00 171,11 CENTRAL 1_2024 -42,003 -11,369 140,00 1,26 5,48 5,94 47,40 PRESIDENTE DUTRA 1_1538 -41,148 -11,046 80,00 5,07 11,05 0,20 23,80 CENTRAL 1_2100 -41,853 -11,388 60,00 10,26 7,85 10,11 133,21 LAPAO 1_2264 -41,612 -11,559 68,00 32,97 3,18 2,01 393,36 IRECE 1_2271 -41,736 -11,194 90,00 29,30 14,82 2,34 462,20 IRECÊ 1_2267 -41,693 -11,344 80,00 37,69 2,23 28,89 92,93 IRECÊ 1_2287 -42,583 -11,676 70,00 4,64 10,75 0,00 172,10 GENTIO DO OURO 1_1040 -41,965 -11,164 140,00 0,57 15,00 11,84 147,51 CENTRAL 1_2369 -42,239 -11,500 80,00 6,08 47,55 10,85 63,34 IBIPEBA 1_2400 -42,097 -11,564 80,00 2,30 11,90 0,00 46,25 IBIPEBA 1_815 -41,619 -12,379 180,00 1,87 87,00 0,00 62,33 IRAQUARA 2_443 -41,649 -11,910 80,00 2,26 21,90 0,00 129,31 CANARANA 1_2634 -42,098 -11,378 70,00 18,82 25,59 23,12 1102,05 UIBAI 1_2625 -41,893 -11,374 76,00 15,84 26,17 7,94 213,55 IRECE 1_2649 -41,812 -11,399 50,00 24,73 12,07 27,50 168,49 LAPÃO 1_2643 -41,635 -11,419 70,00 6,98 19,73 0,65 36,24 AMÉRICA DOURADA 1_2651 -41,828 -12,372 80,00 60,91 8,70 21,62 61,13 LAPAO 1_2761 -42,109 -11,328 54,00 24,73 3,88 20,62 502,61 UIBAÍ 1_2755 -41,997 -11,334 74,00 10,98 22,85 0,00 178,49 PRESIDENTE DUTRA 1_2771 -42,050 -11,419 150,00 1,40 26,20 0,00 196,14 UIBAI 1_2691 -41,504 -11,409 90,00 41,65 4,33 18,23 137,30 AMERICA DOURADA 1_2780 -41,971 -11,141 140,00 0,64 7,90 12,38 328,53 JUSSARA 1_2844 -41,504 -11,409 140,00 29,30 6,80 20,54 149,07 AMERICA DOURADA 1_2863 -42,048 -11,618 108,00 2,80 23,42 17,00 90,33 IBIPEBA 1_2857 -42,232 -11,290 70,00 7,76 7,23 7,47 547,41 UIBAÍ 1_2876 -42,241 -11,443 120,00 4,64 0,00 0,00 118,22 IBIPEBA 2_613 -41,889 -11,667 78,00 12,96 12,28 4,99 115,86 IBITITA 2_569 -42,304 -11,096 51,00 3,16 27,85 19,00 121,76 XIQUE-XIQUE 2_547 -41,886 -11,249 80,00 21,99 7,40 10,71 41,24 SAO GABRIEL 2_568 -42,311 -11,080 100,00 5,50 38,80 17,65 127,65 XIQUE-XIQUE 2_540 -41,785 -11,280 120,00 9,28 39,99 1,45 309,30 IRECE 2_610 -41,668 -11,011 125,00 1,58 5,40 1,87 94,26 IRECÊ 2_656 -41,971 -11,766 95,00 0,97 28,50 7,50 481,13 IBIPEBA 2_632 -41,936 -11,113 130,00 1,80 4,68 41,70 1227,38 JUSSARA 2_637 -42,201 -11,164 132,00 0,39 35,80 0,00 9,82 CENTRAL 2_648 -42,375 -10,909 80,00 17,56 5,60 28,08 638,24 XIQUE-XIQUE 2_640 -42,211 -11,032 80,00 20,80 2,93 4,78 44,18 ITAGUACU DA BAHIA 1_2967 -42,054 -11,157 95,00 2,26 6,15 7,24 304,39 CENTRAL 1_2960 -41,624 -11,615 114,00 3,88 4,27 0,00 147,29 CANARANA 2_657 -41,776 -11,778 100,00 3,49 29,70 6,75 191,67 CANARANA 2_681 -41,777 -11,904 102,00 6,80 37,90 10,97 201,88 BARRO ALTO 2_674 -41,805 -11,797 66,00 15,22 16,10 3,55 711,88 BARRO ALTO 135 Continuação 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 ANÁLISE 18/07/85 18/07/85 25/07/85 25/07/85 31/07/85 31/07/85 31/07/85 31/07/85 31/07/85 07/08/85 07/08/85 14/08/85 14/08/85 23/08/85 25/09/85 25/09/85 02/10/85 02/10/85 02/10/85 04/10/85 25/10/85 25/10/85 25/10/85 30/10/85 30/10/85 30/10/85 30/10/85 30/10/85 30/10/85 30/10/85 04/11/85 04/11/85 04/11/85 25/11/85 07/01/86 05/08/86 05/08/86 05/08/86 05/08/86 07/08/86 08/08/86 18/08/86 18/08/86 22/08/86 22/08/86 27/08/86 27/08/86 27/08/86 27/05/87 27/05/87 27/05/87 27/05/87 27/05/87 05/06/87 18/06/87 N. CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 2_666 -42,364 -11,048 26,00 14,40 4,13 2,15 51,05 ITAGUACU DA BAHIA 1_2980 -42,003 -11,336 60,00 23,29 13,02 26,00 363,30 PRESIDENTE DUTRA 1_2278 -41,858 -11,313 38,00 8,31 19,56 17,09 186,86 IRECE 1_3005 -42,083 -11,757 80,00 7,45 15,82 0,27 591,66 BARRA DO MENDES 1_3109 -41,863 -11,443 60,00 17,20 12,00 0,00 364,86 LAPAO 1_3060 -41,774 -11,497 70,00 4,14 9,60 0,00 364,86 LAPAO 1_3092 -41,947 -11,540 80,00 2,73 7,95 0,00 414,16 IBITITA 1_3098 -41,700 -11,534 80,00 24,73 17,10 9,38 242,19 IRECÊ 1_3151 -41,649 -12,341 141,00 1,90 79,45 0,00 237,16 IRAQUARA 1_2998 -41,811 -11,210 50,00 23,29 11,60 44,36 436,84 SAO GABRIEL 1_3116 -41,768 -11,443 120,00 0,54 11,43 10,82 251,95 LAPÃO 1_3156 -42,026 -12,230 31,00 10,00 12,30 0,00 7,89 BARRA DO MENDES 1_3135 -42,036 -11,815 50,00 11,30 1,95 0,50 55,22 BARRA DO MENDES 2_697 -41,448 -12,168 120,00 4,61 4,80 0,00 44,84 IRAQUARA 1_3204 -42,339 -11,286 66,00 7,30 10,82 0,00 9,47 IBIPEBA 1_2694 -41,506 -11,390 120,00 3,52 10,66 15,62 113,40 AMERICA DOURADA 1_3258 -41,433 -11,248 51,00 14,65 5,60 49,36 471,85 AMERICA DOURADA 1_3231 -41,701 -11,092 72,00 4,68 4,79 0,00 103,73 SAO GABRIEL 1_3240 -41,523 -11,604 80,00 3,31 4,31 0,00 341,22 CAFARNAUM 1_3212 -41,872 -11,138 100,00 2,01 6,76 0,06 370,46 SÃO GABRIEL 2_748 -42,606 -11,469 30,00 3,13 0,70 0,00 39,00 GENTIO DO OURO 2_715 -41,860 -11,824 90,00 13,17 17,22 18,25 224,23 CANARANA 2_701 -41,667 -11,869 100,00 3,63 16,20 5,34 385,09 CANARANA 2_658 -41,801 -11,698 80,00 10,00 15,70 0,00 132,59 CANARANA 2_735 -41,718 -11,832 80,00 12,16 21,32 2,38 90,67 CANARANA 2_724 -41,628 -11,004 80,00 13,17 19,80 0,00 355,84 LAPAO 2_703 -41,673 -11,851 80,00 13,68 16,60 3,00 287,60 CANARANA 2_686 -41,821 -11,691 90,00 2,52 23,30 6,99 204,73 CANARANA 2_768 -41,674 -11,019 120,00 1,98 4,10 2,84 101,58 SÃO GABRIEL 2_723 -41,680 -11,499 130,00 0,93 19,70 0,12 58,49 IRECÊ 2_692 -41,810 -11,875 90,00 6,26 24,20 3,42 74,09 CANARANA 2_706 -41,650 -11,800 90,00 9,00 25,22 22,24 297,34 CANARANA 2_679 -41,694 -11,975 120,00 0,36 79,45 0,08 198,49 BARRO ALTO 2_782 -41,703 -12,186 80,00 6,58 19,07 0,00 12,67 IRAQUARA 1_3404 -41,561 -12,182 86,00 10,26 65,36 0,00 17,55 IRAQUARA 2_941 -41,948 -11,291 50,00 20,80 12,28 31,48 534,54 PRESIDENTE DUTRA 1_3562 -43,041 -11,093 64,00 21,38 8,56 0,00 7,85 XIQUE-XIQUE 1_3595 -42,194 -11,642 80,00 6,33 46,05 2,99 96,12 IBIPEBA 1_3602 -42,018 -11,671 109,00 4,93 10,47 0,08 70,62 IBIPEBA 1_3588 -42,032 -11,253 60,00 13,86 9,15 38,32 153,00 PRESIDENTE DUTRA 1_3608 -41,518 -11,302 60,00 14,40 24,00 25,49 190,28 AMERICA DOURADA 1_3566 -43,025 -11,366 64,00 12,56 27,30 0,00 29,82 XIQUE-XIQUE 1_3547 -42,896 -11,192 70,00 13,96 13,75 0,00 28,44 XIQUE-XIQUE 1_3605 -41,514 -11,375 60,00 10,26 9,45 27,45 158,89 AMERICA DOURADA 1_3616 -41,644 -11,471 60,00 17,56 18,21 15,98 234,41 AMÉRICA DOURADA 1_3622 -41,723 -11,460 60,00 22,60 12,82 15,28 686,00 AMERICA DOURADA 1_3645 -41,660 -11,192 78,00 17,56 15,84 0,01 632,62 JOÃO DOURADO 1_3606 -41,680 -11,497 80,00 14,40 12,61 21,24 588,48 AMÉRICA DOURADA 1_4058 -41,695 -11,134 64,00 21,99 19,40 22,18 413,11 AMERICA DOURADA 1_4067 -41,692 -11,475 76,00 21,99 16,23 15,37 289,18 AMÉRICA DOURADA 1_4057 -41,850 -11,257 80,00 5,25 20,10 14,36 241,96 IRECÊ 1_4056 -41,718 -11,607 87,00 3,67 13,20 0,02 406,23 LAPAO 1_4076 -41,879 -11,378 100,00 0,97 8,25 0,00 57,64 LAPAO 1_3486 -41,844 -11,290 80,00 4,06 15,14 0,83 112,62 IRECÊ 1_3375 -41,878 -11,375 56,00 9,75 2,68 0,00 152,77 LAPÃO 136 Continuação 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 ANÁLISE 18/06/87 18/07/87 29/09/87 29/09/87 29/09/87 29/09/87 29/09/87 29/09/87 01/10/87 01/10/87 10/11/87 10/11/87 28/12/87 05/01/88 05/01/88 12/01/88 20/01/88 20/01/88 20/01/88 20/01/88 09/02/88 15/02/88 15/02/88 15/02/88 15/02/88 15/02/88 23/02/88 23/02/88 23/02/88 23/02/88 23/02/88 02/03/88 02/03/88 07/03/88 07/03/88 07/03/88 07/03/88 22/03/88 22/03/88 11/04/88 21/04/88 16/05/88 09/06/88 19/07/88 08/08/88 08/08/88 08/08/88 08/08/88 08/08/88 08/08/88 15/08/88 20/09/88 20/09/88 20/09/88 20/09/88 N. CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 1_3367 -41,732 -11,525 80,00 30,45 17,32 0,00 332,96 LAPÃO 1_3560 -41,870 -11,496 120,00 5,83 5,32 0,06 734,47 LAPAO 2_675 -41,994 -11,086 71,20 9,28 9,80 94,98 565,54 JUSSARA 1_3932 -42,063 -11,909 114,00 0,46 7,80 0,01 86,37 BARRA DO MENDES 1_3646 -41,574 -11,479 120,00 0,26 13,70 5,40 131,23 AMERICA DOURADA 2_1006 -42,025 -11,106 120,00 5,25 9,70 4,88 140,04 CENTRAL 1_3979 -42,015 -11,269 121,00 0,86 12,20 1,71 65,02 PRESIDENTE DUTRA 1_3945 -42,053 -11,064 130,00 2,62 8,60 0,00 50,92 CENTRAL 1_3514 -41,674 -11,032 75,00 0,79 35,20 94,98 597,38 JUSSARA 2_1039 -41,581 -11,788 120,00 5,65 32,24 2,41 6,27 CAFARNAUM 1_4259 -42,249 -10,873 65,00 131,97 6,05 8,50 64,36 ITAGUACU DA BAHIA 2_995 -42,302 -11,097 97,00 7,02 28,00 14,90 112,80 XIQUE-XIQUE 1_4283 -41,848 -11,306 44,00 25,52 6,74 10,88 113,91 IRECE 1_3755 -41,818 -11,918 60,00 2,34 39,34 0,00 137,13 BARRO ALTO 1_3719 -41,867 -11,709 60,00 32,97 4,96 8,68 383,19 BARRO ALTO 1_4255 -42,453 -11,450 72,00 2,44 7,16 1,90 225,60 GENTIO DO OURO 1_4227 -42,082 -12,054 60,00 7,92 4,11 0,00 15,48 BARRA DO MENDES 1_4304 -41,758 -11,023 107,00 8,24 24,15 4,45 77,41 SÃO GABRIEL 1_4219 -42,159 -11,935 120,00 2,34 1,71 0,00 33,18 BARRA DO MENDES 1_4320 -41,962 -11,049 150,00 4,39 13,18 28,91 245,51 JUSSARA 1_4333 -42,128 -11,332 71,00 3,67 1,11 0,00 25,44 UIBAÍ 1_3917 -41,909 -11,728 54,00 8,78 24,00 13,72 260,99 IBITITÁ 1_3871 -41,844 -11,770 80,00 5,83 29,40 3,35 82,94 CANARANA 1_3900 -41,974 -11,543 80,00 8,78 13,30 0,05 745,38 IBITITÁ 1_3907 -41,907 -11,694 90,00 4,78 28,00 0,00 189,11 IBITITA 1_3717 -41,923 -11,827 120,00 0,43 50,20 5,23 218,97 BARRO ALTO 2_1031 -42,036 -11,203 80,00 11,98 9,57 1,29 447,89 CENTRAL 1_4328 -42,353 -11,047 80,00 19,80 11,20 4,35 660,78 ITAGUACU DA BAHIA 1_3786 -41,697 -11,731 86,00 3,27 27,20 4,44 72,99 CANARANA 1_4246 -42,077 -11,087 100,00 7,12 11,33 19,36 1251,88 CENTRAL 1_4376 -41,992 -10,729 140,00 9,07 42,45 0,00 79,62 ITAGUACU DA BAHIA 1_4390 -41,981 -10,714 140,00 10,40 44,71 0,87 68,57 ITAGUACU DA BAHIA 1_4276 -42,011 -11,168 150,00 0,57 8,90 0,31 159,25 PRESIDENTE DUTRA 1_3707 -41,484 -11,136 70,00 6,09 23,00 0,01 309,65 JOAO DOURADO 1_3715 -41,651 -11,416 70,00 8,80 21,00 0,08 19,90 JOAO DOURADO 1_3642 -41,512 -11,018 88,00 8,33 26,00 48,44 840,48 JOAO DOURADO 1_3713 -41,738 -11,382 120,00 1,08 5,00 0,00 68,56 JOÃO DOURADO 1_4432 -41,971 -11,111 120,00 1,00 5,95 5,38 161,46 JUSSARA 1_4432 -41,971 -11,111 120,00 1,00 5,95 5,38 161,46 JUSSARA 1_4439 -41,863 -11,301 70,00 43,99 0,00 96,74 487,45 IRECE 1_4459 -42,057 -11,128 82,00 11,80 3,59 0,00 45,76 CENTRAL 1_3589 -41,943 -11,334 60,00 19,80 5,35 14,49 716,26 PRESIDENTE DUTRA 1_4497 -41,996 -10,719 150,00 9,90 39,70 2,94 71,62 ITAGUACU DA BAHIA 1_4368 -41,485 -11,328 100,00 41,65 8,47 12,75 119,38 AMERICA DOURADA 2_966 -41,935 -11,344 65,00 14,94 7,07 5,53 167,13 IRECÊ 2_1022 -42,077 -11,124 78,00 4,03 13,70 16,50 212,89 CENTRAL 2_1012 -41,932 -11,138 80,00 9,18 4,76 32,19 161,16 CENTRAL 2_811 -41,439 -11,154 80,00 36,00 3,35 20,50 696,36 JOAO DOURADO 1_4604 -42,237 -11,193 92,00 7,20 9,70 0,00 21,88 CENTRAL 2_1019 -42,213 -11,035 120,00 0,86 27,30 0,01 76,60 CENTRAL 1_4650 -42,173 -11,030 80,00 11,31 14,25 0,00 13,93 ITAGUACU DA BAHIA 1_4676 -42,685 -11,439 46,00 23,29 3,60 0,00 13,92 GENTIO DO OURO 1_4672 -42,447 -11,491 48,00 3,20 18,40 0,00 129,31 GENTIO DO OURO 1_4657 -41,736 -11,855 71,00 28,26 20,79 11,87 91,51 CANARANA 1_4642 -41,711 -11,791 130,00 5,94 19,80 0,00 31,83 CANARANA 137 Continuação 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 ANÁLISE 23/11/88 23/11/88 23/11/88 29/11/88 29/11/88 29/11/88 29/11/88 05/12/88 07/12/88 14/12/88 N. CERB X (Grd) Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l)) MUNICIPIO 1_4747 -42,041 -11,918 118,00 4,32 6,37 0,00 89,52 BARRA DO MENDES 1_4751 -42,103 -11,783 120,00 1,40 15,38 0,00 198,94 BARRA DO MENDES 1_4716 -41,957 -11,703 146,00 0,68 26,41 1,04 358,09 IBIPEBA 1_4722 -41,936 -11,780 78,00 5,97 16,12 7,75 293,44 IBIPEBA 1_4713 -41,841 -11,486 80,00 20,80 16,40 10,12 559,52 LAPAO 1_4715 -41,832 -11,393 100,00 2,48 12,80 0,00 47,74 LAPÃO 1_4712 -41,814 -11,484 120,00 0,97 14,95 2,30 452,99 LAPÃO 1_4756 -42,114 -11,324 60,00 37,69 4,15 7,48 845,50 UIBAI 1_4361 -41,976 -10,749 122,00 9,64 44,50 5,48 79,58 ITAGUACU DA BAHIA 1_4707 -41,449 -11,633 113,00 11,80 26,86 4,15 129,31 CAFARNAUM FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 138 ANEXO 5: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1989 A 1993 – 92 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE N. CERB X (Grd) 07/03/89 1_4777 -42,181 07/03/89 1_4787 -41,900 07/03/89 1_4785 -41,859 20/03/89 1_4795 -42,429 20/03/89 1_4786 -40,994 20/03/89 1_4788 -42,082 21/06/89 2_999 -42,126 21/06/89 2_993 -42,127 21/06/89 2_978 -42,113 26/07/89 2_1008 -42,064 26/07/89 1_4829 -42,257 03/01/90 1_4851 -41,996 08/01/90 1_4773 -42,139 08/01/90 1_4867 -41,478 08/01/90 1_2930 -41,541 02/05/90 1_4917 -41,615 28/08/91 1_5049 -41,584 20/11/91 1_5074 -41,509 20/11/91 2_886 -41,554 20/11/91 1_5071 -41,846 20/11/91 1_5069 -41,700 20/11/91 1_5072 -42,240 20/11/91 1_5087 -41,876 20/11/91 1_5089 -41,876 02/12/91 1_3777 -41,865 12/12/91 1_1645 -41,536 12/12/91 3_744 -42,033 22/01/92 1_3796 -41,710 22/01/92 1_535 -41,646 27/01/92 1_5091 -42,506 27/01/92 1_5093 -42,714 27/01/92 1_5094 -42,493 10/03/92 1_3743 -41,838 10/03/92 1_943 -41,664 16/03/92 1_5103 -41,516 20/03/92 1_5095 -41,822 20/03/92 1_5084 -41,899 03/07/92 1_5086 -41,960 03/07/92 1_5105 -41,446 03/07/92 1_5107 -41,465 13/07/92 1_5125 -41,703 04/08/92 1_5127 -41,445 13/08/92 1_5096 -41,978 20/08/92 1_3711 -41,611 31/08/92 1_5077 -41,676 12/11/92 2_471 -41,610 16/12/92 1_4711 -41,773 16/12/92 3_1941 -41,767 30/12/92 1_678 -42,199 12/01/93 2_1094 -42,731 12/01/93 2_1102 -42,207 13/01/93 2_1098 -41,989 13/01/93 2_1090 -42,716 13/01/93 2_1096 -41,837 13/01/93 2_1104 -42,145 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO -12,127 45,00 5,04 12,11 0,00 86,74 BARRA DO MENDES -11,554 62,00 12,34 26,47 49,98 162,14 IBITITÁ -11,741 70,00 11,80 36,03 11,81 248,68 IBITITÁ -10,962 65,00 9,21 28,22 1,35 33,82 XIQUE-XIQUE -11,057 84,00 16,48 0,00 0,00 199,93 JOAO DOURADO -11,292 120,00 4,53 9,81 0,00 155,17 UIBAI -11,339 51,00 10,83 27,21 2,78 501,02 UIBAI -11,282 90,00 3,42 16,28 22,80 476,93 UIBAÍ -11,303 102,00 1,72 16,99 47,97 1353,72 UIBAI -11,138 114,00 3,09 4,67 25,49 664,82 CENTRAL -10,851 140,00 2,30 28,53 0,00 99,24 ITAGUACU DA BAHIA -10,719 108,00 6,08 27,29 0,00 46,25 ITAGUACU DA BAHIA -11,973 38,50 1,90 8,10 0,00 14,45 BARRA DO MENDES -11,680 100,00 6,08 37,00 0,22 52,03 CAFARNAUM -11,616 150,00 11,30 20,63 0,00 23,12 CAFARNAUM -12,136 185,00 2,80 135,41 1,70 268,69 SOUTO SOARES -12,001 140,00 8,24 84,95 0,01 28,49 SOUTO SOARES -11,316 50,00 16,16 20,82 20,61 193,25 AMERICA DOURADA -12,336 108,00 4,57 65,00 1,07 38,39 IRAQUARA -10,885 120,00 5,07 41,98 0,00 95,49 JUSSARA -11,069 140,00 26,38 17,40 14,99 420,57 SAO GABRIEL -10,857 150,00 1,00 27,95 0,00 48,24 ITAGUACU DA BAHIA -11,321 150,00 56,57 14,62 11,86 452,82 IRECÊ -11,327 150,00 99,00 13,70 17,80 536,50 IRECE -11,848 51,00 5,50 17,80 7,48 80,72 BARRO ALTO -11,243 60,00 21,38 11,48 19,99 324,85 JOAO DOURADO -11,142 80,00 0,68 9,69 15,14 563,08 CENTRAL -11,857 110,00 2,37 12,15 0,57 423,14 CANARANA -11,167 121,00 1,08 24,57 0,35 147,66 JOÃO DOURADO -11,399 70,00 9,28 6,65 0,00 68,91 GENTIO DO OURO -11,675 72,00 1,87 4,71 0,00 37,41 GENTIO DO OURO -11,396 85,00 3,13 4,60 1,90 35,44 GENTIO DO OURO -11,880 72,00 8,78 27,76 12,25 382,53 BARRO ALTO -12,036 160,00 5,28 93,48 0,12 328,79 SOUTO SOARES -12,279 31,00 8,06 14,09 7,45 25,97 IRAQUARA -11,247 120,00 7,26 14,89 0,68 114,13 IRECE -11,226 150,00 0,72 5,78 59,50 482,90 SÃO GABRIEL -11,146 70,00 17,20 5,23 7,50 193,86 JUSSARA -12,201 82,00 1,33 0,41 0,26 57,02 IRAQUARA -11,294 150,00 14,65 14,93 8,49 177,71 AMERICA DOURADA -11,477 150,00 37,69 11,14 7,24 380,12 JOÃO DOURADO -11,443 150,00 13,39 26,53 6,74 361,11 AMERICA DOURADA -11,446 130,00 18,00 0,15 19,32 945,55 IBITITÁ -11,211 50,00 9,00 18,40 12,24 999,63 JOAO DOURADO -11,997 160,00 1,00 53,23 0,00 333,21 MULUNGU DO MORRO -12,114 180,00 4,24 110,00 3,00 135,64 SOUTO SOARES -11,548 75,00 5,25 19,85 7,00 251,78 LAPAO -11,565 80,00 8,78 21,65 17,00 83,58 LAPAO -11,494 32,00 8,78 8,63 0,20 24,76 IBIPEBA -11,611 55,00 9,54 5,85 0,02 18,57 GENTIO DO OURO -12,168 80,00 8,06 7,60 0,00 22,70 BARRA DO MENDES -11,613 60,00 14,94 11,70 27,49 402,44 IBIPEBA -11,508 70,00 8,24 3,85 0,53 35,08 GENTIO DO OURO -11,604 100,00 4,82 20,56 6,99 278,61 IBITITÁ -12,080 105,00 3,09 1,63 0,31 26,83 BARRA DO MENDES 139 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 ANÁLISE N. CERB X (Grd) 05/02/93 1_5097 -41,483 08/02/93 2_1147 -41,669 09/02/93 2_1134 -41,209 10/02/93 2_1138 -41,463 10/02/93 2_1118 -41,649 11/02/93 2_1125 -41,604 17/02/93 1_5283 -41,622 25/02/93 1_5286 -41,471 26/02/93 1_5277 -41,758 26/02/93 1_5273 -41,818 02/03/93 1_5297 -41,928 02/03/93 1_5280 -41,679 09/03/93 2_1162 -41,624 10/03/93 1_5325 -41,640 12/03/93 2_1160 -41,951 12/03/93 2_1157 -41,824 12/03/93 2_1156 -41,966 12/03/93 2_1163 -41,594 15/03/93 1_5290 -42,024 16/03/93 1_5320 -41,816 16/03/93 1_5331 -42,929 16/03/93 1_5287 -42,046 17/03/93 1_5335 -41,837 17/03/93 1_5334 -41,664 19/03/93 1_5327 -41,773 19/03/93 2_1169 -41,453 19/03/93 2_1170 -42,124 19/03/93 2_1168 -41,591 22/03/93 1_5301 -42,085 22/03/93 1_5296 -42,007 23/03/93 1_5317 -42,514 23/03/93 1_5314 -42,513 23/03/93 1_5300 -41,923 27/05/93 1_5344 -42,184 06/07/93 2_422 -41,753 22/10/93 1_5467 -41,825 12/11/93 1_1871 -42,592 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO -12,336 50,00 4,57 0,49 0,00 14,35 IRAQUARA -12,328 92,00 8,60 38,81 0,01 28,69 IRAQUARA -11,252 150,00 2,66 73,35 11,80 133,22 AMERICA DOURADA -11,299 50,00 17,60 7,07 43,45 230,58 AMÉRICA DOURADA -11,884 150,00 2,48 11,06 2,93 476,53 CANARANA -11,846 50,00 15,51 8,10 30,62 1004,30 CAFARNAUM -11,333 110,00 3,60 13,89 0,09 33,82 JOAO DOURADO -11,245 114,00 2,34 11,21 5,40 77,88 JOÃO DOURADO -11,275 69,00 11,62 6,63 13,68 169,09 IRECÊ -11,297 100,00 5,29 10,76 15,29 168,07 IRECE -11,419 50,00 34,41 2,33 24,98 241,85 LAPAO -11,359 70,00 34,41 9,72 1,34 74,81 JOÃO DOURADO -12,019 122,00 3,31 17,65 1,25 394,55 MULUNGU DO MORRO -10,983 180,00 1,29 2,25 0,01 215,21 SAO GABRIEL -11,804 75,00 14,94 19,35 0,70 46,12 BARRO ALTO -11,855 101,00 13,17 29,00 4,40 112,51 BARRO ALTO -11,710 132,00 4,82 19,00 0,89 338,18 IBIPEBA -11,544 150,00 2,34 10,00 1,45 179,60 AMERICA DOURADA -11,334 100,00 9,75 18,53 0,64 127,99 PRESIDENTE DUTRA -11,126 50,00 28,26 3,79 36,23 1065,79 SAO GABRIEL -11,015 70,00 26,38 6,87 0,04 5,12 XIQUE-XIQUE -11,269 90,00 3,88 9,38 27,02 379,18 PRESIDENTE DUTRA -11,557 75,00 4,44 23,18 0,83 206,44 LAPÃO -10,978 151,00 9,18 24,25 19,99 122,98 SAO GABRIEL -11,478 100,00 13,86 10,00 27,45 222,96 LAPÃO -11,795 105,00 2,80 23,90 0,00 30,97 CAFARNAUM -11,662 106,00 13,17 15,45 0,48 72,25 IBIPEBA -11,848 133,00 5,43 43,80 0,26 49,55 CAFARNAUM -11,197 100,00 2,26 19,59 1,99 174,44 CENTRAL -11,061 132,00 0,68 7,77 9,49 181,67 JUSSARA -10,556 54,00 6,01 13,75 0,24 13,42 XIQUE-XIQUE -10,795 84,00 5,22 9,38 0,13 126,96 XIQUE-XIQUE -11,144 144,00 1,44 2,40 26,32 438,68 JUSSARA -11,241 109,00 13,89 0,00 0,08 20,64 UIBAI -11,965 170,00 3,85 52,26 0,55 51,53 SOUTO SOARES -11,927 200,00 5,65 106,53 0,02 27,81 SOUTO SOARES -11,409 64,00 5,36 13,34 10,00 184,37 GENTIO DO OURO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 140 ANEXO 6: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1994 A 1998 – 146 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE 17/03/94 14/04/94 19/07/94 08/08/94 13/12/94 19/12/94 19/12/94 19/12/94 20/12/94 21/12/94 22/12/94 04/01/95 16/01/95 18/01/95 19/01/95 23/01/95 30/01/95 03/02/95 03/05/95 09/05/95 19/06/95 28/06/95 07/07/95 07/07/95 10/07/95 10/07/95 11/07/95 12/07/95 13/07/95 26/07/95 01/08/95 31/08/95 13/09/95 14/09/95 14/09/95 21/09/95 16/10/95 17/10/95 30/11/95 23/12/95 17/01/96 18/01/96 20/03/96 20/03/96 20/03/96 12/04/96 12/04/96 26/04/96 11/06/96 12/06/96 14/06/96 14/06/96 27/06/96 16/07/96 29/07/96 N. CERB 1_5486 1_5520 2_1088 1_5599 1_5530 1_5588 1_5603 1_5601 1_5642 1_5576 1_5572 3_1603 1_5669 1_5621 1_5683 3_429 1_5690 1_4405 1_5755 1_5751 1_5785 1_5793 1_5745 1_458 1_5732 1_5769 1_5726 1_5779 1_5299 1_5806 1_2776 1_5850 1_1693 1_5875 1_5808 1_5839 1_5892 2_714 1_3023 1_5969 2_770 1_5684 1_6028 1_6030 1_6017 1_6054 1_5581 1_6059 2_1274 2_1265 2_1262 2_1269 2_1264 1_3769 1_6038 X (Grd) -41,505 -41,641 -42,541 -41,828 -41,883 -42,622 -41,620 -41,637 -41,679 -41,695 -41,606 -41,533 -41,543 -42,493 -41,519 -41,638 -42,013 -42,464 -42,747 -42,484 -41,581 -41,631 -42,048 -41,808 -41,474 -41,827 -41,642 -42,054 -42,054 -41,780 -42,132 -42,443 -42,097 -41,920 -41,810 -42,218 -42,159 -42,559 -42,104 -41,854 -41,681 -41,574 -41,793 -41,667 -41,585 -41,857 -41,473 -41,912 -42,002 -42,125 -41,815 -41,634 -42,091 -41,694 -41,990 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) -12,273 180,00 1,33 -12,187 200,00 6,87 -11,542 44,00 9,28 -11,961 151,00 8,33 -12,095 60,00 8,24 -11,553 45,00 27,31 -11,106 102,00 4,64 -11,039 162,00 5,18 -12,058 150,00 2,30 -11,398 100,00 9,00 -11,366 150,00 2,59 -11,413 70,00 10,54 -12,228 185,00 5,76 -10,474 85,00 13,86 -10,969 160,00 6,58 -11,964 80,00 13,42 -12,166 56,00 13,86 -10,961 90,00 13,17 -11,681 70,00 14,47 -11,578 73,00 15,51 -12,228 110,00 8,60 -10,873 150,00 3,67 -12,037 42,00 25,52 -11,493 115,00 25,52 -11,309 106,00 13,64 -11,698 120,00 8,78 -11,346 120,00 8,60 -11,108 132,00 0,90 -11,108 160,00 0,50 -11,915 164,00 7,20 -11,316 80,00 8,67 -11,304 65,50 8,78 -11,713 75,00 7,81 -11,841 84,00 23,29 -11,454 150,00 2,98 -11,228 66,00 13,60 -11,270 75,00 6,08 -11,492 25,00 0,86 -11,817 110,00 41,65 -11,692 42,00 17,56 -11,086 150,00 8,42 -11,954 160,00 4,82 -11,125 50,00 29,30 -11,066 121,00 4,24 -11,655 150,00 0,54 -11,284 150,00 15,84 -11,146 180,00 9,90 -11,339 95,00 23,97 -11,124 120,00 4,39 -11,954 70,00 11,98 -11,660 100,00 3,24 -11,616 150,00 5,90 -11,878 144,00 3,49 -11,984 150,00 1,22 -11,147 60,00 34,41 NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO 10,51 0,02 19,86 IRAQUARA 112,87 0,04 21,84 IRAQUARA 1,85 0,03 34,75 GENTIO DO OURO 73,00 0,86 64,54 SOUTO SOARES 12,71 0,05 32,62 SOUTO SOARES 5,12 0,94 118,61 GENTIO DO OURO 14,42 87,49 321,23 SÃO GABRIEL 3,26 29,99 98,84 SAO GABRIEL 56,95 3,38 83,03 SOUTO SOARES 20,17 52,50 88,96 JOÃO DOURADO 7,95 22,50 286,64 AMERICA DOURADA 13,12 65,62 287,83 AMÉRICA DOURADA 58,40 18,75 513,97 IRAQUARA 14,15 0,19 14,10 XIQUE-XIQUE 106,75 32,50 209,88 SAO GABRIEL 15,36 50,00 646,56 MULUNGU DO MORRO 9,33 2,87 120,85 BARRA DO MENDES 34,40 0,82 30,62 ITAGUACU DA BAHIA 8,91 0,04 357,52 GENTIO DO OURO 8,53 0,02 56,40 GENTIO DO OURO 57,38 1,40 62,65 IRAQUARA 4,36 4,76 103,69 SAO GABRIEL 0,00 0,01 19,01 BARRA DO MENDES 15,79 12,75 495,77 LAPAO 14,74 33,12 102,61 AMÉRICA DOURADA 9,76 12,75 159,42 CANARANA 11,24 26,87 241,94 JOAO DOURADO 22,48 0,18 324,03 CENTRAL 9,26 0,23 236,76 CENTRAL 41,23 0,72 79,93 BARRO ALTO 14,30 0,95 17,71 UIBAÍ 3,42 0,11 70,21 GENTIO DO OURO 45,88 9,99 119,03 IBIPEBA 27,29 0,02 17,28 BARRO ALTO 22,39 0,06 92,89 LAPAO 12,54 2,60 14,04 CENTRAL 12,90 0,01 16,45 UIBAÍ 6,30 0,02 38,21 GENTIO DO OURO 5,22 2,30 118,01 BARRA DO MENDES 13,75 20,50 493,22 IBITITÁ 6,60 0,00 138,96 SAO GABRIEL 55,93 11,87 135,30 MULUNGU DO MORRO 6,42 21,25 770,07 SAO GABRIEL 6,23 17,13 151,75 SÃO GABRIEL 65,50 12,00 1106,18 MULUNGU DO MORRO 12,13 33,74 361,11 IRECE 10,76 48,42 63,99 JOAO DOURADO 7,68 0,18 703,93 IRECÊ 36,70 3,96 312,21 CENTRAL 1,93 0,00 21,87 BARRA DO MENDES 8,23 4,10 512,06 IBITITA 2,54 2,71 2684,61 CANARANA 28,70 4,19 110,37 BARRA DO MENDES 84,14 0,05 83,52 BARRO ALTO 4,29 24,96 560,78 CENTRAL 141 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 ANÁLISE 29/07/96 30/07/96 30/07/96 30/07/96 31/07/96 31/07/96 31/07/96 01/08/96 13/09/96 16/09/96 09/10/96 13/01/97 23/01/97 27/01/97 27/01/97 04/03/97 02/04/97 03/04/97 04/04/97 07/04/97 14/04/97 18/04/97 22/04/97 22/04/97 23/04/97 05/05/97 02/06/97 04/06/97 18/06/97 03/07/97 25/07/97 25/07/97 31/07/97 31/07/97 03/09/97 13/10/97 13/10/97 23/10/97 23/10/97 24/10/97 24/10/97 24/10/97 17/11/97 20/11/97 20/11/97 20/11/97 17/12/97 07/05/98 07/05/98 22/05/98 27/05/98 27/05/98 01/06/98 01/06/98 08/06/98 N. CERB 1_6037 1_6034 1_6042 1_6040 1_6064 1_6036 1_6060 1_6062 2_1307 2_1304 2_1300 2_1338 2_1306 1_6035 2_1320 2_1339 2_1341 2_1345 2_1344 1_1370 2_1355 2_1310 2_1348 2_1302 2_1358 2_1281 2_1276 1_1221 3_3274 3_1009 1_6288 1_6296 1_6282 1_6315 2_1368 2_1371 2_1369 2_1372 2_1373 2_1376 2_1374 2_1377 2_1378 2_1386 2_1383 2_1380 1_6383 2_1423 2_1429 2_1442 2_1443 2_1439 2_1461 2_1474 2_1469 X (Grd) -42,029 -42,667 -41,659 -42,207 -43,011 -42,559 -42,670 -42,676 -41,686 -41,649 -41,436 -41,610 -41,959 -42,688 -41,575 -41,626 -41,845 -41,895 -41,604 -42,477 -42,192 -41,778 -42,639 -41,524 -41,916 -41,382 -41,769 -41,071 -41,700 -41,644 -42,100 -41,978 -41,686 -41,698 -42,079 -42,092 -41,641 -41,833 -41,828 -42,861 -41,921 -41,651 -41,521 -41,577 -41,569 -41,519 -41,531 -42,147 -42,059 -41,761 -41,540 -42,071 -41,842 -41,639 -41,876 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) -11,177 100,00 3,49 -11,514 45,00 21,99 -10,837 84,00 20,80 -10,087 90,00 5,97 -11,114 60,00 23,97 -11,492 76,00 13,17 -10,650 100,00 15,22 -10,683 120,00 2,44 -11,267 150,00 12,56 -11,211 150,00 2,34 -12,249 150,00 1,00 -11,768 100,00 15,22 -11,348 150,00 7,23 -11,565 43,30 12,00 -11,751 120,00 22,60 -11,657 120,00 1,15 -11,874 122,00 20,80 -11,501 150,00 6,58 -11,808 150,00 3,78 -11,490 50,00 7,52 -10,571 150,00 19,29 -11,482 150,00 5,47 -10,738 80,00 5,94 -11,329 132,00 16,84 -10,900 150,00 8,78 -11,336 114,00 27,28 -11,472 120,00 0,90 -11,577 150,00 2,97 -11,441 150,00 21,99 -11,067 140,00 6,43 -11,414 83,00 3,77 -11,764 114,00 7,61 -10,845 150,00 1,72 -10,862 150,00 3,96 -11,745 143,00 2,41 -11,265 115,00 23,97 -10,859 150,00 5,25 -11,573 150,00 0,43 -11,601 150,00 11,77 -10,870 40,00 6,51 -11,716 130,00 15,84 -10,850 150,00 2,88 -11,266 150,00 6,22 -11,474 82,00 28,26 -11,543 122,00 20,80 -11,514 150,00 1,69 -12,303 78,00 7,52 -11,147 96,00 2,16 -11,180 102,00 10,26 -10,938 178,00 1,18 -11,202 110,00 43,99 -10,958 149,00 9,39 -11,665 105,00 12,96 -11,619 120,00 4,71 -11,796 136,00 23,97 NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO 8,10 6,88 123,29 CENTRAL 1,98 1,02 31,82 GENTIO DO OURO 5,45 12,75 115,35 SÃO GABRIEL 19,70 0,28 302,27 CENTRAL 9,90 0,00 13,92 XIQUE-XIQUE 3,00 0,00 36,79 GENTIO DO OURO 6,22 0,00 23,86 XIQUE-XIQUE 6,10 0,00 49,71 XIQUE-XIQUE 15,93 4,22 493,17 JOAO DOURADO 25,80 1,35 672,15 JOÃO DOURADO 5,19 0,00 143,18 AMÉRICA DOURADA 25,02 7,87 116,35 CANARANA 7,27 5,75 206,57 IRECE 4,86 1,80 21,37 GENTIO DO OURO 19,78 4,55 123,47 CAFARNAUM 9,82 9,00 26,12 CANARANA 26,32 14,99 157,90 BARRO ALTO 12,60 0,39 36,80 IBITITÁ 25,71 1,40 104,47 CAFARNAUM 6,75 12,50 192,33 GENTIO DO OURO 10,75 1,54 37,99 ITAGUACU DA BAHIA 15,15 62,50 315,79 LAPÃO 11,92 18,75 322,92 XIQUE-XIQUE 13,93 5,48 110,41 AMERICA DOURADA 19,06 15,62 208,95 JUSSARA 5,82 0,00 244,56 AMERICA DOURADA 6,46 20,00 130,39 IBITITA 42,62 14,38 168,84 SÃO GABRIEL 19,92 40,61 366,15 AMÉRICA DOURADA 24,60 80,00 221,30 SÃO GABRIEL 0,00 0,00 13,08 UIBAÍ 32,50 10,25 457,88 BARRA DO MENDES 44,00 23,75 231,60 SAO GABRIEL 43,40 5,99 81,48 SÃO GABRIEL 5,40 0,16 82,48 BARRA DO MENDES 15,99 6,86 350,05 UIBAÍ 8,30 53,71 1792,51 SAO GABRIEL 11,86 7,50 86,51 IBITITA 20,69 16,24 125,74 IBITITÁ 10,93 4,55 68,40 XIQUE-XIQUE 13,28 37,49 470,76 IBITITA 8,85 68,72 587,44 SAO GABRIEL 16,52 44,04 245,44 JOÃO DOURADO 8,25 17,23 181,06 AMERICA DOURADA 24,66 2,98 84,23 AMÉRICA DOURADA 39,47 0,01 80,22 AMERICA DOURADA 67,70 4,73 107,30 IRAQUARA 19,46 5,80 186,52 CENTRAL 5,24 37,83 310,87 CENTRAL 38,63 4,56 134,37 JUSSARA 14,37 46,59 332,93 JOÃO DOURADO 37,30 0,01 111,31 JUSSARA 21,82 44,49 456,27 IBITITÁ 9,50 5,81 465,30 CANARANA 23,50 4,30 210,13 BARRO ALTO 142 Continuação 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 ANÁLISE 09/06/98 09/06/98 15/06/98 15/06/98 29/07/98 01/09/98 08/10/98 08/10/98 09/10/98 19/10/98 27/10/98 27/10/98 29/10/98 06/11/98 06/11/98 06/11/98 09/11/98 09/11/98 09/11/98 19/11/98 19/11/98 23/11/98 23/11/98 23/11/98 23/11/98 23/11/98 23/11/98 25/11/98 03/12/98 03/12/98 04/12/98 04/12/98 09/12/98 09/12/98 10/12/98 10/12/98 N. CERB 2_1473 1_2785 2_1464 2_1459 1_6418 2_1427 1_5671 1_6490 2_1560 2_1565 2_1605 2_1608 1_2940 2_1590 2_1626 2_1612 2_1567 2_1569 2_1621 2_1594 2_1580 2_1578 2_1570 2_1582 2_1615 2_1596 2_1588 2_1602 2_1561 2_1632 2_1455 2_1556 1_6534 2_1531 2_1666 2_1598 X (Grd) -41,767 -42,021 -41,668 -41,983 -41,667 -42,058 -41,586 -41,581 -42,450 -42,651 -41,608 -41,617 -41,598 -41,556 -42,193 -41,636 -41,940 -41,928 -42,154 -41,474 -41,820 -41,841 -41,961 -41,793 -41,650 -41,504 -41,680 -41,525 -41,866 -41,873 -42,043 -41,769 -42,671 -41,638 -41,723 -41,758 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) -11,743 120,00 5,54 -11,059 150,00 10,98 -11,561 123,00 26,38 -11,466 165,00 3,60 -12,373 150,00 3,27 -11,193 129,00 3,74 -12,091 103,00 2,03 -12,274 150,00 8,78 -11,524 69,00 7,99 -10,878 150,00 0,46 -11,464 105,00 21,99 -11,059 108,00 14,65 -11,809 78,00 3,78 -11,575 99,00 52,81 -11,157 116,00 10,69 -11,009 150,00 0,61 -11,480 64,00 46,58 -11,496 81,00 25,56 -11,101 129,00 4,39 -11,718 110,00 13,60 -11,511 136,00 3,60 -11,541 120,00 15,22 -11,608 128,00 5,61 -11,538 141,00 13,86 -11,394 150,00 0,54 -11,414 150,00 0,93 -11,930 150,00 1,29 -11,469 102,00 19,80 -11,459 140,00 10,26 -11,158 174,00 2,37 -11,020 83,00 2,80 -11,464 150,00 6,22 -10,673 101,00 9,31 -11,915 137,50 0,18 -12,304 123,00 6,37 -11,906 142,15 18,39 NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO 28,95 3,33 67,40 CANARANA 8,30 2,37 21,81 JUSSARA 26,70 34,11 943,62 IBITITA 7,50 9,87 162,56 IBITITA 21,22 6,59 128,86 IRAQUARA 9,67 3,15 294,52 CENTRAL 86,53 2,08 109,83 SOUTO SOARES 39,00 57,75 374,44 IRAQUARA 3,05 0,00 35,95 GENTIO DO OURO 13,40 0,15 83,87 XIQUE-XIQUE 12,00 31,75 389,41 AMERICA DOURADA 26,56 30,45 435,35 SÃO GABRIEL 29,30 6,25 61,91 CAFARNAUM 0,69 10,36 251,62 CAFARNAUM 28,34 49,49 524,21 CENTRAL 15,31 24,57 141,79 SAO GABRIEL 9,14 74,99 1208,18 IBITITA 2,25 5,48 287,57 IBITITÁ 15,75 6,67 155,77 CENTRAL 40,00 23,32 100,86 CAFARNAUM 9,68 0,48 79,89 LAPAO 26,00 3,25 295,58 IBITITÁ 10,30 10,82 317,55 IBITITA 26,58 48,86 494,31 LAPÃO 9,57 9,97 70,90 JOÃO DOURADO 10,50 39,41 359,50 AMÉRICA DOURADA 50,00 0,92 479,33 CANARANA 3,95 13,01 225,68 AMÉRICA DOURADA 16,00 12,53 233,67 LAPAO 3,60 2,32 113,85 SAO GABRIEL 8,80 13,00 201,72 ITAGUACU DA BAHIA 20,86 2,29 375,47 LAPAO 7,85 0,14 25,96 XIQUE-XIQUE 17,62 6,12 1258,24 MULUNGU DO MORRO 51,00 2,05 12,98 IRAQUARA 6,40 0,04 256,63 BARRO ALTO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004 143 ANEXO 7: DADOS DOS POÇOS NO QUINQUÊNIO: 1993 A 2003 – 138 POÇOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 ANÁLISE 28/01/99 29/01/99 01/02/99 02/02/99 05/03/99 27/04/99 05/05/99 05/05/99 13/05/99 31/05/99 31/05/99 02/06/99 02/06/99 02/06/99 07/06/99 07/06/99 08/06/99 08/06/99 08/06/99 08/06/99 08/06/99 08/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 09/06/99 10/06/99 10/06/99 10/06/99 10/06/99 16/06/99 18/06/99 18/06/99 18/06/99 13/07/99 14/07/99 14/07/99 16/07/99 30/07/99 06/08/99 06/08/99 06/08/99 09/08/99 19/08/99 27/08/99 30/08/99 31/08/99 31/08/99 08/09/99 10/09/99 13/09/99 13/10/99 25/11/99 25/11/99 22/12/99 N. CERB 1_6548 2_1706 2_1708 2_1701 2_1888 1_6638 2_1740 2_1743 2_1776 2_1791 1_6590 2_1808 2_1817 2_1835 2_1805 2_1826 2_1812 2_1741 2_1818 2_1789 2_1755 2_1797 2_1771 2_1802 2_1803 2_1820 2_1780 2_1751 2_1769 2_1765 2_1778 3_2783 1_6334 2_1837 1_5598 1_1576 2_1931 2_1950 1_6707 2_1927 2_1947 2_1879 2_1961 1_6737 1_6747 2_1978 2_1952 1_6745 1_6767 2_1930 1_6756 1_6770 2_1989 1_6793 3_3710 X (Grd) -42,292 -41,631 -41,569 -41,647 -42,009 -42,456 -41,773 -41,981 -41,654 -41,674 -41,601 -42,007 -42,012 -41,932 -41,843 -42,156 -41,778 -41,615 -41,593 -41,768 -41,728 -41,640 -42,003 -41,861 -41,690 -41,582 -41,739 -41,760 -41,960 -41,658 -41,631 -41,984 -42,089 -42,144 -41,649 -41,899 -42,464 -41,728 -41,898 -42,103 -42,685 -42,063 -41,666 -42,606 -41,578 -41,930 -42,716 -41,541 -41,965 -41,981 -43,214 -41,648 -42,209 -41,825 -41,883 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO -10,472 100,00 5,17 21,37 0,00 620,12 XIQUE-XIQUE -11,926 150,00 11,98 9,50 36,25 756,15 MULUNGU DO MORRO -11,805 150,00 0,32 30,50 3,36 101,02 CAFARNAUM -11,074 150,00 4,53 22,50 0,06 94,02 SÃO GABRIEL -11,455 132,00 30,45 11,81 20,36 343,79 UIBAÍ -11,462 63,00 10,54 4,49 3,71 268,05 GENTIO DO OURO -11,751 141,00 14,94 27,00 4,79 69,09 CANARANA -11,647 150,00 0,93 9,20 0,60 81,06 IBIPEBA -10,940 150,00 2,84 11,92 0,00 57,05 SÃO GABRIEL -11,043 150,00 1,83 4,40 7,69 93,07 SÃO GABRIEL -12,139 200,00 3,60 121,07 6,57 89,07 SOUTO SOARES -11,040 115,00 32,97 2,50 5,35 60,05 JUSSARA -11,101 150,00 1,36 9,03 0,74 200,16 JUSSARA -11,185 150,00 2,98 5,41 29,77 81,06 CENTRAL -11,911 91,00 20,80 22,80 1,66 60,05 BARRO ALTO -11,096 105,00 5,68 12,58 3,73 182,15 CENTRAL -11,901 117,00 7,45 36,42 2,05 540,43 BARRO ALTO -11,609 129,00 14,65 16,00 9,45 700,56 CANARANA -11,936 135,00 29,30 6,57 32,18 900,72 MULUNGU DO MORRO -11,896 144,00 8,24 39,60 2,87 490,39 BARRO ALTO -11,644 150,00 31,68 14,95 14,14 264,21 LAPAO -12,088 200,00 0,21 56,41 1,05 90,07 SOUTO SOARES -11,109 114,00 16,48 8,27 5,37 108,09 JUSSARA -11,740 135,00 15,51 11,77 1,09 75,06 BARRO ALTO -11,929 150,00 2,95 21,00 7,68 840,67 BARRO ALTO -11,974 180,00 3,13 90,40 5,03 310,25 MULUNGU DO MORRO -11,389 70,00 25,52 9,96 17,75 46,04 JOÃO DOURADO -11,411 150,00 3,85 11,60 39,92 145,12 LAPÃO -11,137 150,00 4,10 7,50 0,02 125,10 JUSSARA -10,954 150,00 7,05 19,50 0,14 27,02 SAO GABRIEL -10,873 150,00 7,81 5,84 5,56 144,12 SAO GABRIEL -11,753 64,00 5,97 33,31 5,28 224,10 BARRA DO MENDES -11,428 66,00 2,41 6,69 3,24 72,06 UIBAÍ -11,208 80,00 17,60 21,59 24,35 740,59 CENTRAL -12,055 180,00 1,00 21,32 0,01 178,14 MULUNGU DO MORRO -11,792 100,00 5,72 16,19 8,93 228,18 BARRO ALTO -10,826 135,00 1,76 20,90 1,65 350,28 ITAGUACU DA BAHIA -10,917 100,00 6,37 29,09 30,44 226,18 JUSSARA -11,763 100,00 10,26 19,24 10,31 82,06 BARRO ALTO -11,111 79,00 11,80 12,62 10,84 240,19 CENTRAL -11,657 87,00 0,36 3,82 49,07 2762,21 GENTIO DO OURO -11,881 100,00 1,11 6,39 4,57 79,06 BARRA DO MENDES -10,999 110,00 6,01 5,21 0,01 198,94 SAO GABRIEL -10,596 66,00 34,45 9,28 0,46 3,98 XIQUE-XIQUE -11,318 100,00 3,13 18,90 6,56 171,07 JOÃO DOURADO -11,776 108,00 27,26 18,40 5,08 461,54 IBIPEBA -11,672 50,00 2,16 11,00 0,00 284,48 GENTIO DO OURO -11,239 82,00 31,68 11,21 35,26 222,81 JOAO DOURADO -11,808 69,50 10,44 30,58 1,10 61,67 BARRO ALTO -11,258 100,00 30,45 15,99 17,74 139,26 PRESIDENTE DUTRA -11,478 70,00 28,26 13,40 0,01 2,98 XIQUE-XIQUE -12,017 200,00 2,37 21,90 0,00 805,71 SOUTO SOARES -12,122 80,00 7,05 5,87 0,00 22,94 BARRA DO MENDES -11,521 150,00 12,16 18,00 0,33 426,80 LAPÃO -11,799 120,00 1,72 26,00 0,00 248,22 BARRO ALTO 144 Continuação 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 ANÁLISE 28/12/99 05/01/00 23/03/00 31/03/00 31/03/00 27/04/00 03/05/00 17/05/00 17/05/00 12/06/00 13/06/00 30/06/00 24/08/00 24/08/00 26/08/00 04/09/00 27/09/00 02/10/00 23/10/00 14/11/00 24/11/00 24/11/00 05/12/00 04/01/01 04/01/01 18/01/01 10/04/01 10/04/01 20/04/01 24/04/01 04/06/01 07/06/01 08/06/01 08/06/01 11/06/01 20/06/01 02/07/01 02/07/01 10/07/01 16/07/01 17/07/01 17/07/01 17/07/01 18/07/01 20/07/01 20/07/01 30/10/01 06/11/01 07/11/01 07/11/01 07/12/01 10/01/02 22/03/02 27/03/02 27/03/02 N. CERB 1_6834 2_1997 2_2012 2_2018 1_1220 2_2026 2_2051 2_2047 1_6916 2_2052 2_2043 2_2044 2_2039 1_839 1_6984 1_2613 2_2062 2_2045 1_7022 1_7021 1_433 1_7025 1_7016 1_7051 1_7048 1_7078 1_3875 1_7101 1_7097 1_7099 1_7118 1_7122 1_7120 1_7129 1_7117 1_7142 1_7124 1_7115 1_7149 1_7152 1_7157 1_7148 1_7158 1_7159 1_4387 1_7160 1_7233 1_7214 1_7210 1_7219 1_7153 1_1031 1_7286 1_7289 1_7282 X (Grd) -41,608 -42,616 -41,519 -41,648 -41,579 -41,926 -42,095 -42,053 -41,610 -41,582 -41,688 -41,929 -41,472 -41,882 -41,688 -41,716 -41,557 -41,775 -42,391 -42,257 -42,132 -42,735 -42,656 -42,086 -41,624 -41,447 -41,624 -41,693 -43,256 -43,234 -41,844 -41,757 -41,781 -41,853 -42,249 -41,581 -41,680 -41,676 -42,415 -42,172 -41,422 -42,677 -41,613 -41,749 -41,996 -41,628 -41,683 -42,511 -42,740 -41,787 -41,483 -41,598 -42,618 -42,400 -43,009 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO -12,273 150,00 5,18 58,77 10,66 668,12 IRAQUARA -11,669 63,00 4,39 12,68 0,03 192,46 GENTIO DO OURO -12,302 130,00 12,34 52,80 0,44 49,86 IRAQUARA -12,315 80,00 19,33 13,92 0,22 25,93 IRAQUARA -11,006 150,00 10,15 7,70 25,74 57,84 SÃO GABRIEL -11,165 80,00 2,62 5,75 0,83 200,94 JUSSARA -11,161 150,00 0,25 9,60 0,08 42,22 CENTRAL -11,064 150,00 1,65 10,89 0,09 32,14 CENTRAL -12,298 150,00 7,34 14,01 0,18 15,07 IRAQUARA -11,743 120,00 1,76 40,84 5,00 90,42 CAFARNAUM -11,759 150,00 1,90 10,29 1,98 221,03 CANARANA -11,544 136,00 21,99 16,05 11,92 217,06 IBITITÁ -12,219 90,00 0,86 3,59 1,34 72,25 IRAQUARA -11,874 97,50 7,20 86,59 7,24 116,41 BARRO ALTO -12,182 59,85 16,16 17,25 0,58 15,05 SOUTO SOARES -12,223 47,00 8,42 19,07 0,02 10,04 IRAQUARA -11,315 150,00 3,78 21,28 14,74 184,64 AMERICA DOURADA -11,422 150,00 1,69 17,47 0,82 26,10 LAPAO -10,780 120,00 1,04 8,71 0,96 28,10 ITAGUACU DA BAHIA -10,481 150,00 19,33 22,58 0,00 46,16 ITAGUACU DA BAHIA -11,073 47,00 1,98 17,02 19,46 511,79 CENTRAL -11,061 100,00 19,80 8,02 0,00 4,01 GENTIO DO OURO -11,533 120,00 14,40 17,69 0,00 139,49 GENTIO DO OURO -11,427 84,00 4,03 6,09 0,01 25,09 UIBAI -10,984 130,00 2,59 9,54 1,73 126,44 SAO GABRIEL -12,168 120,00 16,84 1,67 0,30 4,70 IRAQUARA -11,764 70,00 18,00 26,92 3,12 195,00 CANARANA -12,181 85,00 26,38 6,74 3,89 19,90 SOUTO SOARES -11,548 51,50 19,33 16,77 0,26 4,97 XIQUE-XIQUE -11,578 120,00 9,32 42,88 0,32 35,80 XIQUE-XIQUE -11,149 72,00 39,60 2,80 52,50 1252,00 SAO GABRIEL -11,486 120,00 2,41 12,16 31,00 94,40 LAPAO -11,365 72,00 36,00 5,87 4,08 48,70 LAPÃO -11,913 170,00 11,48 82,51 4,01 30,80 SOUTO SOARES -10,874 80,00 41,68 2,13 4,81 61,60 ITAGUACU DA BAHIA -12,092 143,00 7,20 87,60 0,84 44,70 SOUTO SOARES -12,021 180,00 11,16 64,56 1,00 64,00 SOUTO SOARES -12,019 180,00 11,64 26,84 1,00 91,20 SOUTO SOARES -10,354 120,00 1,87 5,16 2,66 33,20 XIQUE-XIQUE -10,674 90,00 34,45 5,56 7,16 211,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,358 72,00 37,72 1,58 43,80 286,00 AMERICA DOURADA -10,683 90,00 31,68 5,27 0,56 3,98 XIQUE-XIQUE -11,621 130,00 6,37 8,52 0,85 362,00 CANARANA -11,956 65,00 11,16 36,72 26,20 373,00 BARRO ALTO -10,749 140,00 15,84 38,29 4,24 76,60 ITAGUACU DA BAHIA -11,450 150,00 5,29 13,44 6,22 108,00 AMERICA DOURADA -12,122 145,00 5,79 118,50 2,47 40,00 SOUTO SOARES -11,559 70,00 11,01 3,40 0,43 5,99 GENTIO DO OURO -11,565 90,00 1,87 3,85 0,16 23,00 GENTIO DO OURO -11,538 120,00 1,11 26,00 35,20 619,00 LAPAO -11,398 30,30 8,49 12,31 17,40 340,00 AMERICA DOURADA -11,776 94,00 3,67 27,20 7,62 210,00 CANARANA -10,618 42,50 31,68 6,86 1,22 17,00 XIQUE-XIQUE -10,319 78,00 4,46 3,58 1,64 18,00 XIQUE-XIQUE -11,094 149,00 3,09 9,32 0,02 34,00 XIQUE-XIQUE 145 Continuação 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 ANÁLISE 20/06/02 22/06/02 27/06/02 27/06/02 27/06/02 23/07/02 25/07/02 25/07/02 25/07/02 28/08/02 24/10/02 24/10/02 24/10/02 19/12/02 19/12/02 19/12/02 19/12/02 18/03/03 18/03/03 18/03/03 18/03/03 25/03/03 16/04/03 22/04/03 22/04/03 22/04/03 22/04/03 22/05/03 N. CERB 1_6568 2_2122 2_251 1_5608 1_7259 2_2123 2_2124 2_2126 2_2125 1_2393 2_2156 2_2155 2_2157 2_2158 2_2159 2_2152 2_2151 2_2160 2_2163 2_2165 2_2164 1_4826 2_1810 3_3929 1_1754 2_1272 1_7150 2_1030 X (Grd) -41,887 -41,541 -41,581 -41,586 -41,655 -41,607 -41,669 -41,792 -41,979 -41,579 -41,637 -41,591 -42,121 -42,018 -42,190 -41,814 -41,780 -42,717 -42,517 -42,240 -42,343 -42,273 -42,323 -42,043 -42,334 -42,326 -42,308 -41,669 Y (Grd) PROF (m) Q(m³/h) NE (m) NO3(mg/l) CL(mg/l) MUNICIPIO -11,873 111,00 7,20 85,60 8,70 127,00 BARRO ALTO -11,607 150,00 3,96 18,09 3,89 564,00 CAFARNAUM -12,286 150,00 25,56 40,24 60,80 254,00 IRAQUARA -12,308 155,00 20,84 66,82 10,50 172,00 IRAQUARA -12,069 200,00 3,52 147,49 1,68 339,00 SOUTO SOARES -11,471 88,00 26,38 11,90 47,40 267,00 AMERICA DOURADA -11,068 120,00 13,42 7,23 1,29 225,00 SÃO GABRIEL -11,973 120,00 14,40 41,83 15,80 213,00 SOUTO SOARES -11,628 150,00 2,52 6,24 6,34 172,00 IBIPEBA -12,333 100,00 39,60 48,15 4,20 79,10 IRAQUARA -11,727 70,00 12,74 22,78 33,90 553,00 CANARANA -11,732 88,00 26,38 12,99 20,10 502,00 CANARANA -11,803 150,00 0,36 4,93 < LDM 10,10 BARRA DO MENDES -11,283 100,00 2,19 6,06 1,41 61,20 PRESIDENTE DUTRA -11,096 120,00 3,31 10,02 0,04 128,00 CENTRAL -13,504 163,00 1,04 24,42 13,50 180,00 LAPÃO -11,408 166,00 6,84 51,65 6,08 190,00 LAPAO -10,821 100,00 11,62 8,85 0,48 445,00 XIQUE-XIQUE -10,907 120,00 3,67 2,83 2,51 241,00 ITAGUACU DA BAHIA -10,853 120,00 30,45 8,06 15,60 300,00 ITAGUACU DA BAHIA -10,988 120,00 32,97 5,94 14,60 340,00 ITAGUACU DA BAHIA -10,906 31,00 6,87 0,00 3,33 128,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,047 150,00 3,70 40,30 2,48 74,80 ITAGUACU DA BAHIA -11,032 80,00 20,84 5,47 22,00 126,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,102 85,00 28,29 18,60 18,00 265,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,036 117,00 17,60 35,80 37,60 182,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,072 150,00 0,61 33,10 21,20 114,00 ITAGUACU DA BAHIA -11,978 121,00 13,17 11,42 9,81 335,00 MULUNGU DO MORRO FONTE: Sistema Gerenciador de Banco de Dados, SRH/NEHMA/UFBA, 2004