Homenagem aos melhores caloiros da NOVA no ano de 13/14
Alcobaça, Alcochete, Alenquer, Alhandra, Almada, Amadora, Arruda
dos Vinhos, Barreiro, Beja, Caneças, Carcavelos, Elvas, Laranjeiro,
Lisboa, Lourinhã, Mafra, Massamá, Oeiras, Ponta Delgada,
Santarém, São Domingos de Rana, Seixal, Sintra, Vila Franca de
Xira. São estas as localizações das escolas secundárias e dos
colégios donde vieram os melhores caloiros da NOVA no ano de
2013/2014.
A Universidade Nova de Lisboa, que se localiza, como muitas das
escolas
acima mencionadas,
em três
municípios da Área
Metropolitana de Lisboa, e muito brevemente em quatro: Lisboa,
Almada, Oeiras e Cascais, assume-se como a Universidade da
Área Metropolitana de Lisboa competitiva no espaço global.
Partimos de uma sólida base regional para actuar no Mundo
(Europa, América, Ásia e África.
A cerimónia de hoje presta homenagem a essas escolas e aos seus
professores, mas também às famílias dos caloiros. Espero que
sintam o enorme gosto com que vos acolhemos.
Aos caloiros não preciso de dar qualquer palavra de acolhimento, já
são da casa e ainda bem que escolheram a NOVA. Temos muito
orgulho em todos vós.
Uma palavra especial para os vossos professores universitários,
aqui representados pela directora e pelos directores das faculdades
e institutos da NOVA e também pelos coordenadores de ciclos de
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estudos, os chamados cursos, que os caloiros frequentam com
tanto sucesso.
Os 39 estudantes que hoje homenageámos representam uma
pequena fracção dos 2 744 caloiros que entraram na NOVA em
2013. Para todos os restantes envio uma saudação igualmente
calorosa.
A NOVA reconhece hoje um facto que todos assumimos como
natural: a qualidade do ensino secundário português (as instituições
e os seus professores), e também o papel essencial das famílias no
apoio à educação dos estudantes.
Mas reconhece igualmente que essa naturalidade, às vezes
assumida com ligeireza, resulta de um esforço diário de promoção
da qualidade e também de superação de inúmeras dificuldades
diárias, mensais e anuais. Reconhece, finalmente, a importância de
recomeçar quotidianamente e de mudar de rumo quando é preciso.
Uma escola, um colégio, ou uma universidade, são redes sociais
complexas onde se tomam decisões importantes para o futuro da
sociedade.
Criar um ambiente de aprendizagem é um desafio que nos
preocupa a todos e mantê-lo diariamente não é tarefa fácil, qualquer
que seja a instituição, do secundário ao superior.
Precisamos de promover um maior diálogo entre todos os níveis de
ensino sem esquecer o básico. Precisamos de o fazer não só para
o bem dos nossos estudantes mas também para o bem de Portugal.
Passámos muito rapidamente, nos últimos quarenta anos, de um
sistema educativo elitista, poucos estudavam no secundário e ainda
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menos no superior, para um sistema massificado em que
qualificamos muitos, mas será que os estamos a preparar para a
vida?
A NOVA está disponível para procurar essa resposta e lanço, desde
já, o desafio às escolas aqui presentes para que nos digam o que
pensam quanto à maneira como acham que devemos melhorar a
nossa intervenção universitária como formadores dos agora nossos,
mas sempre vossos, estudantes.
A diversidade dos depoimentos das caloiras e dos caloiros, todos
eles genuínos e nalguns casos comoventes, levou-me a perguntar:
haverá algo de comum durante a formação universitária entre as
Ciências da Comunicação e a Física? Ou entre a Matemática e a
História? Ou entre a Medicina e a Geologia? Será possível
desenvolver competências essenciais para uma qualificação
universitária que estejam muito para além da aprendizagem de
conteúdos específicos de cada área científica?
A NOVA está na primeira linha dessa inovação que, perdoem-me
os educacionalistas, não é um feudo das ciências da educação,
mas sim terreno de todos nós como formadores competentes nas
respectivas áreas. A multidisciplinaridade é o grande desafio do
presente e a melhor forma de enfrentar o futuro mas só para quem
tem, ou está a adquirir, bases científicas sólidas.
O exemplo mais flagrante do empenho da NOVA nesse modelo de
formação é a Escola Doutoral, modelo único no país, que prepara
os nossos novos doutores (mais de 200 por ano de um total de
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cerca de 2 000 estudantes de doutoramento), e onde se partilham
experiências e competências transversais tais como o pensamento
crítico. E aí juntamos todas as áreas científicas para aprenderem
em conjunto essas mesmas competências.
Mas, desculpem o defeito de formação, já passei dos licenciados
aos doutores! E quem sabe se alguns destes estudantes aqui
homenageados não sonham com esse caminho?
Queremos ajudar a que continuem a ter sonhos porque sem sonhar
não comandamos a vida, como dizia um célebre poeta e não menos
célebre professor do secundário …
E queremos fazê-lo convosco!
Muito obrigado pela vossa presença e vivam os melhores caloiros
da NOVA e viva a NOVA!
António Rendas
9/4/2015
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Reitor da NOVA - Prof. Doutor António Rendas