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• Foi lançado, na Suécia, um novo e
popular de carro
aperfeiçoado modelo
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92". Aparência
com 4 lugares, o
e conforto, são as principais características do novo carro sueco.
0i Os rapazes e moças que trabalham
nos edifícios que circundam a Igreja da
Candelária têm. agora, um bom motivo
para perder horas preciosas de trabalho:
escritórios cuidanvivem nas janelas dos
"reside" na torre da
do um gavião que
igreja e devasta as pombas que vivem
na praça Pio XI.
Copacabana vai ter, de novo, sua tradicional igrejinha por uma iniciativa do Exército que é apoiada pelos
católicos da zona sul. O templo será reconstruido à entrada
do Forte e a imagem de Nossa Senhora de Copacabana já
foi trasladada.
Longas e exaustivas discussões tiveram curso nas Namenor
ções Unidas', para que a República de San Marino,dea Justiça
do mundo, fosse admitida na Corte Internacional
de Haia.
Em Roma, uma vaca que até agoha tinha tido crias
normais, deu a luz um bezerro monstro. Na verdade trata-se de um semi-bezerro mesclado com criatura humana:
não apresentava pelos, tinha a pele como a de um homem,
um único e enorme olho, língua grossa, boca com cinco incisivos e quatro pernas com unhas abertas.
Transcorreu, dia 22, o centenário da publicação de
"Luzia-Homem",
famoso romance de Domingos Olímpio,
na literatura brasileira de ficção.
realismo
o
inaugurou
que
e último volume de
Bastante adiantado está o terceiro
"O Tempo e o Vento .
Foi o que informou em
carta a um amigo o escritor gaúcho Érico Veríssimo, que se encontra
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! em Washington. "Barba
Sf Um novo
Azul" foi descoberto recentemente em Tóquio.
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Trata-se de Genzo Kurita, que desde 1947 vinha
estrangulando mocinhas
nos subúrbios da cidade.
Nada menos de quinze
jovens japonesas' morrerair nas mãos do tarado
_¦_________¦ Ha\_fli
qüèiagora, vai pagar por
seus crimes.
&
ASSIM:
norera sem
o
tendo
vidades,
Petrópolis
trem saído de
às 3 horas da tarde, depois de
discursos, flores, choros de despedidas, boatos alarmistas e uma mui
tidáo curiosa. As 5 horas, o transporte
braços
nos
presidencial largava Epitácio
do arcebispo-coadjutor, depois cardeal Dom
Sebastião Leme, nas imediações da Estrada de
presente,
Ferro. Compacta multidão se achava
também ávida de curiosidade. Forma-se o cortejo:
o carro do presidente guardado pelo Exército, a Po
civis
lícia rondando o povaréu, as demais autoridades "corso"
e militares noutros automóveis, e move-se o
Há em tudo
político em direção ao Palácio do Catete.
uma mistura de cheiro de festa e odor de conspiração.
no tempo de Epitácio. O país atraMas o desfile vai indo bem, com parada militar e dobraagitação
de
grave
das filarmônicas em grande estilo. Provavelmente aidos
um
vessava
ERA
período
a «uce"ao
guns espíritos e corações timoratos se mostravam apreenpolítica. Dois grupos disputavam
nomes de Artnur
sivos, pois ainda faltava atingir o Catete e até lá precisapresidencial ostentando
va-se atravessar todo o centro da cidade, podendo nesse inBernardes e Nilo Peçanha como bandeira.
intranqüilidade
de
era
terim algo ainda ocorrer. Apesar da aparente segurança que
clima
o
Em síntese,
em Pernambucercava o presidente da República entre ministros, políticos,
geral. Estalará uma baderna
o clero, as forças armadas e a polícia, a atmosfera era pesada
co e no Maranhão havia sido deposto o goe se desprendia daquela formidável mole humana um hálito
vernador do Estado. Tudo isso conseqüente
de medo que subia pelo espaço e impregnava a cidade. A coisa
de intrigas e conchavos dos aproveitadores
era tamanha que festeiros e boateiros contavam como certo um
da politicagem. Realizadas as eleições paraan
um atentado. A carruagem do chefe do governo movia-se entre
o Catete, Bernardes sairá vitorioso. Os
alas de espectadores. Ao atingir o cortejo o começo da rua Larmos ainda mais se exaltaram com esse resultado das urnas e o descontentamento comega, um vulto fardado aproveitando-se da diminuição da marcha
de paixões confura a onda e se aproxima do carro presidencial. Beleguins tençou a lavrar um incêndio
tam embargar-lhe os passos e um oficial grudou o intruso pela
trariadas. As ©posições acusavam Epitácio
Pessoa de facciosismo e a imprensa antigola. Êle deu um safanão no tenente da escolta e se atirou sobre
no seio da opidúvidas
coche de Epitácio, trepando no estribo do veículo. Tudo- se pao
suscitou
governista
mardo
lisura
de repente. E o suposto terrorista, de pé no estribo do
pleito,
â
ralisou
nião pública quanto
carro do chefe na Nação, mete u'a mão por dentro da blusa mitelando na tecla inconformista de favontisÜtar à procura de alguma coisa- que a todos pareceu tratar-se de
mo e cambalachos. Em pouco tempo a coisa
uma arma. Epitácio ficou pálido e frio, e tal foi o inopinado da
começou a pegar fogo dada a fácil combusO
boatos.
presidente
cena
dos
que não esboçou a menor reação. Os circunstantes cometâo tendenciosa
çaram a gritar, houve desmaios, generaliza-se a confusão. NinEpitácio estava em Petrópolis, veraneando
de
guém pôde precisar com exatidão o que aconteceu naqueles licom a família, quando correu a noticia
terrorista
um
plano
descoberto
fora
geiros segundos contados de relógios. E quando todo mundo
que
Palácio Rio Neesperava pela arma e pelo desfecho brusco, o audacioso asno
próprio
assassiná-lo
para
de anormal na
saltante sacou do interior da túnica um envelope. Ato contigro. Nada, porém, aconteceu
nuo passou-o às mãos do presidente da República. Epitácio
cidade serrana, e, findo o veraneio presidenf I
surpreso, ainda, ri amarelo, vendo que se tratava apenas de
ciai, Epitácio, por via das dúvidas, resolveu
e,
uma carta. O imprudente era um sargento do Exército que
descer para o Rio. Na última.hora, Isto
resolvera fazer um pedido pessoal em tão estranhas, dramomentos antes do embarque no trem ofimáticas e tão desastrosas circunstâncias. Aliviado, o pri
ciai, disseram ã esposa do presidente que
meiro magistrado do país ergueu-se na carruagem é aceêle seria massacrado durante a viagem. Panou com a carta para a multidão que esperava histerirentes, amigos e puxa-sacos fervorosos fi__r __H H_____a$»^?™£r ' '
camente aquele atentado, fruto da boataria nascida do
zeram-lhe apelos para que nâo saisse à rua
"previsto"
de
Foi
o
atentado
abril
efervescência
de
de
29
sombrio
ambiente
política.
naquele
I fl
do pistolão.
1922. Sugeriram-lhe uma viagem secreta,
mm m
Prossegue o desfile. Na esquina da Avenida
noutro dia secreto e com secreto itineCentral com a Rua do Ouvidor acontece novo
ràrio. Epitácio teimou em descer de
atentado. Um homem, desta vez à paisana,
Petrópolis e a polícia tomou as proJS
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de
caso
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rompe a fileira de soldados e trepa no escabíveis
vidências
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tribo do automóvel do presidente. Novos
atentado a pessoa do chefe do
Estado. No trajeto ferroviagritos, novos desmaios, nova expectaOfi
derramado.
sangue
de
tiva
rio do Alto da Serra à
Praia Formosa, ponto
ciais e cadetes, porém, correm
viada
terminal
em socorro de Epitácio e
agridem o se- 'Congem na época,
_____É
"^'"^rr^-A
____¦
tudo
corclui na pág.2<»)
DOIS
ATENTADOS
HISTÓRICOS
*
coRIO — Os evanflélicos de todo o Brasil
"Dia da Bíblia", realizando culmemoram o
e representações,
tos devocionals, palestras "Dando
Bíblias ao
tudo baseado no lema:
ua
Brasil". Na gravura, uma das máquinas
Casa Publicadora Batista, a maior impressora de Bíblias no Brasil, situada no Distrito Federal.
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ARMANDO
2 — 29-12-1953
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vmmjmgem
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NOVA IORQUE — Depois
nas
de servir vários anos"Pan
linhas aéreas da
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a aero-moça Patrícia Rockwell, numa passagem pelo
Rio enamorou-se de uma
onçinha de quatro meses
que estava à venda numa
casa especializada. Adquiriu o animalzinho e trouxe-o para Nova Iorque e,
por isso, agora, a sorridenestá
te Patricla Rockwell"Amip;i
sendo chamada de •
da Onça"...
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(Acontecimentos predominantes
semana de 23 a 29 de dezembro
de 1913)
Iaíor
iça
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rana:
;m,
inde
DÍO,
;ão.
de
to",
em
esVeítra
irba
reuio.
urinha
lhas
ade.
inze
rreado
por
ECOS.
—— "Autêntica: Um senador dizia ontem a um amigo: — "Veja como subiu a
cotação política do barão de Teí/ó. Repare como até o próprio Pinheiro lhe fala
como só fala aos s-ubchefes. Que estarSo
eles conversando?" O amigo do senador
íoi ouvir e contou que só pudera apanhar
"O Franco Rapor inteiro esta frase: —
O
que êle de mebello está liquidado.
a trouxa e
arrumar
lhor tem a fazer é
beco..."
o
desocupar
—— "Outra também autêntica: No entêíro do senador Portela. O Sr. Pinheiro
Machado, conversa, cercado de amigos.
"pelas roupas
Um sujeito qualquer que
—
palavras texparecia um deputado"
tuais do nosso informante — aproxima— Gene_e do supremo chefe e diz-lhe
vaga
para os
ral, mais uma esplêndida
Pinheiro
senador
O
Sr.
nossos amigos...
Machado, olhou indieferentemente o importuno e, dando-lhe as costas, continuou
a conversar — Pois é como lhes dizia...
A nossa coudelaria tem sido muito feliz
nestes últimos tempos"..."
A essa voz de coudelaria, o homem com
roupas de deputado achou melhor calar
e retirar-se.'.*
(24-12-1913)
NOTICIÁRIO
jpois
nas
Pa n
ente,
:ockpelo
uma
teses
luma
iquitroute e,
Idenestá
mipii
"batalha"
Preparava-se a tradicional
de confetes para a noite de 31 de dezembro na Avenida Rio Branco, a começar às
9 da noite. Pelos bairros, dezenas de outrás "batalhas" se anunciavam, dando o
A Câgrito de Carnaval para 1914.
mara dos Deputados aprovava um voto
em favor da trasladação dos déspojos dos
imperadores Pedro II e dona Teresa Cristina. Em Paris, o Conde d'Eu, entrevistado pela A NOITE, declarava não estar
disposto a criar nenhum embaraço para
OConsea execução dessa medida.
lho Municipal dava opoio ao projeto para
a criação de uma galeria monumental, ligando a Avenida à Rua Urüguaiana, piano que não foi executado. ——Era encontrada a tela de Da Vinci, "La' Giocónda", que havia sido roubada do Louvre,'
em Paris, para' onde voltava. Em Paris, Santos Dumont anunciava seus pro. pósitos- de regressar ao Brasil. E trabalhava em outro de seus inventos de aeNo Rio Negro, em Petróronáutica.
o
presidente da República, maré1-"
polis,
chal Hermes da Fonseca, e sua esposa,
dona Nair da Fonseca, realizavam a primeira recepção do verão e promoviam
"charrette" aos lugares aprapasseios de
zíveis da cidade. -— O governo vendia
"Rio de Janeià Turquia o encouraaçdo
ro", pela importância de quarenta e dois
mil, duzentos e vinte e cinco contos» de
"Minas Gerais", o
réis. A bordo do
ministro' da Marinha, almirante Alexan"reveildrino de Alencar, preparava um
lon" oficial para a noite de 31 de dezembro.
TEATR08
Recreio, "A Feiticeira", com Maria Fálcâo». s. José, revista Z. B. D. U.'\
com Alfredo Silva, Laura Godinho, Maria Lino e Pepa Delgado. Circo Spinelli, "Os Pardaillan", pela companhia!
• Rio Branco,
Benjamin de Oliveira.
"O Mondrongo", de Antônio Quintiliano.
S. Pedro, "Noite de Núpcias", genero livre.
ANÚNCIOS
O Café e Restaurante Americano, à
. rua 1.° de Março, oferece jantares com
vinho a 1$600, garantindo a melhor qualidade da comida. — —A Brahma anuna 10»000,
cia barris de dez litros de chopp
— A Alpara as festas de fim de ano.
faiataria do Povo oferece ternos de casaca, forrados a seda, por 140$000; ternos
de fraque, 90S00O; smoking, 90S0OO, e so(Ninguém deixa de
brecasaca, a 110*000.
comparecer ao "reveillon" por falta' de
trajo de rigor!) j .._..:.
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IO SUCESSO
O segredo do
sucesso, para mim,
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.Cocteau.
Archolõgica'',
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MODÉSTIA
Não quero ser o maior, porque neste
pais todo o mundo é o maior em qualquer
coisa. — Vila Lobos.
VELUDAGEMv
"Seu" Zezé, aquele tal de Rubens tem
muito molho no pé! — Veludo.
ORAÇÃO A VIRGEM
á O TAL NEGÓCIO...
Converte o perverso; seca as lágrimas
Quando se encontra uma senhora que
dos aflitos; conforta o pobre e o humilde; possui filhos pequenos e cães, é sempre mais
sufoca os ódios', suaviza as asperezas; de- polido perguntar-se primeiro por estes- e defende a flor da pureza nos jovens; proteje pois... pelos filhos. — Caio de Freitas.
a Santa Igreja. — Pio XII.
ELIXIR DA VIDA LONGA
INSENSATEZ
Para se chegar a uma longa existência
O partido que tomar a defesa dos reais a minha receita é a seguinte comer bem, tointeresses do país está em perigo; pode so- mar um litro de vinho por dia, fumar um
frer conseqüências desastrosas; portanto, o cachimbo após cada refeição e experimentar
— Ruiz Gonzaga, niadrique convém é militar nas fileiras da insen- de tudo na vida.
lenho de 102 anos.
satez. — Augusto Frederico Schrnidt.
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Consuelo,
primeira
bailarina do nosso Teatro MuÔEATRIZ
niclpal, aceitando um convite do
Grand Ballet du Marquis de Cuevas, seguiu era agosto para a França, Integrando, imediatamente on-o
em Deauville,
grande conjunto"Ange
Gris", coreode estreou em
Foi
a primeira
Skiblne.
de
grafia
oportunidade da bailarina brasileira que a seguir atuou em Biarrltz,
Besançon, Rouen e finalmente em
Paqis, na grande temporada que se
estenderá até meados de janeiro
próximo. Desempenhando bons papéis, nossa representante vem conseguindo aplausos do ptúbllco parisiense, devendo, após, acompanhar a companhia a Holanda e
África do Norte. Nesta pagina, aiguns flagrantes da brasilei ri nha
em Paris e em Rouen, (Do corres-toòhdehte na Europa de "A NOITE
- iVluatrada", LÕUI3 WIZNITZER.)
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O FRIO é iorrivol om Paris. • Bsslrlx
Consuelo, por Isso. está bom agasalhada.
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EM FRENTE ao Arco do Triunfo, Bsatris espera o ônibus eme ' a levará para
o ensaio.
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GERENTE: PAULO CELSO
DIRETOR: CELESTINO SILVEIRA
MOUTINHO
SCEU
NA
ALGERIA
ESTÁ
FILMANDO
NA
ITÁLIA,
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SEU MARIDO
E' DA
y
GRÉCIA,
DINAH
ira
SILVEIRA
DE
velha "Passoca" foi corrida pelo porteiro:
A — "Nem na noite de Natal você dá uma folga, héim?
Já disse que você náo pode entrar no prédio. O síndico
náo quer que deixe entrar gente que pede esmolas^ EJde-l„
,pois,-vocêíj>ara;merecer^^
""^rruus^^Fesentóvel!
Além do mais, não devia feder tanto-a rqeTifltãt^^WafjJhoie-yj^-naV^ntra^Está ÜW> o-mundò:
-festa- e-nem"dá boaimpréssãôTT?'
Depois, meio impressionado, e se lembrando de passa_gens-4ò-«ateei6Hior-meteu a utflxrno bolso:
-^-Torneai dois cruzeifos desfeitas! E dê. o fora!"
Ela se afastou, vagarosa, murmurando um desaforo que
nfrngnijWgnogjodia precisar. Mas-4icw-ali-pcT-pertorPeTr:
a volta pela__en^da-jde--seEviçor-pegott--tmr-xaT^^
como conforto de seu corpo;; derreou-se no cháo e ficou
olhando de baixo psuajimj^jjbsen^^—
-^-TüzinríãT~dãT~arvorjgj^
lámpejavam reflexos multicores de velinhas acesas, com
passagenjdeJigtngs^4e^isos^_geH nlhar-ga^c^e^xéu^es^—
3^^urn7^êrn^nénhum^^ como se Deus
fosse indiferente àquehtsj^epj^scnteoSet^
—— —âã^lícou^olnaldò' muito tempo nara c
—;?¦
da área de serviço, como um sepultado que pudesse olhar
•'¦¦ o céu e pensar:
'*,•
— "Ah- - - que bom se Deus existisse!"
Coçou-sè. Sempre que ficava emocionada, tinha uma
:coceira no começo do ventre bambo. Coçou-se, e seu há- .'lito azedo de pinga subiu para o alto. Naquela sua lesmice
¦ £'CÜ de pensamento conversou sozinha:
¦-;-;;;!¦'
~;."PcdeÍ:se& que Deus exista mesmo! Se tanta gente
tot!."S fala^'^^í^,|^fânaio'rla qué faz o governo, então aquele
. mandojá-de^ímá também deve estar em suas mãos, já que
; ^ o |)c^.iestó:deaiôrdo com êle."
Os fluidos misteriosos da aguardente lhe davam uma
sem-serimônia. Ela começou a rezar uma reza meio cínica
.;.'. e semi-yergonhà:';
',.'..
<~- '•Jkíeu-Senhor Deus, eu sempre fui muito desaforada.
°
Por isso é que estou nesse miserê. Se não fosse o meu mas
— com o Senhor não vale
gênio ^ e a'pinga também, vá lá!
—
arranjado alguma matinha
eu
já
a j^ttftaientç;-mentir
• ¦-.'••' dama que me servisse como patroa. Mas o Senhor bem sabe
que eu nunca me dei com as madamas, nem nunca fui íevj liz com nenhum.homem, porque — com perdão do senhor,
— quando o Senhor
|^^o;^e^^^-iu>ltar com o respeito
:fêz o homem de barro, devia ver logo que tinha de fazer
& Sfrfo itf. &j»ij*ijag vida, maa muita'mesmo. Eu reconheço;
^.também' flavaígumas sujeirlnhas.'Mas,!, tem tenta gente
'.:¦:-
li ".'...'.'
'¦ "'-'y:-''
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•
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QUEIROZ
MAS ELA
CHAMARÁ
A ATENÇÃO
"que
eu, que hoje está em melhores condições! Se
pior do
menos, me desse a vantagem de cortar uma
ao
o Senhor,
perna por um bonde da Lifiht e depois pegar uma indenizaçáo de cinqüenta mil cruzeiros, como um vendedor de piI^pjoras^qüe^eu:íeormeco! -Mau Tiem"êssã"~vínfãgénzinha à-tôa
o Senhor me quis dar. Agora, está aí: todo esse prédio cheio
- dè iteute^cornendb -á vontade" até se abarrotar, e eu aqui
np-fundo "desse precipício, com o estômago queimando de
fome! É bem capaz que o^enhor_ache_ que_^io_é_fome^=—
-rnie~é~queirnln^nã da bebídãr^tar^„queco-Jser_sincera: es
~tõu~cõrn~Tãntã^ome,
que tenho até vontade de chorar. Eu
não choro por besteirinha, não! Meu Deus, daqui dessa fun_dura-pr*tor-estou-lhe-mandando-umrã^^^
_Senhor—me-prove~que~~teTrr~mesinõ~^um 5eus no céu, como
dizem. O Senhor me podia fazer uma camaradagem, mostrar sua cara peU2jnenc*^uma_v^z-na-minha-vidaT-Pofe_até^
_^ia^i_já_ejstQU_balendo-nos-sessenta eTr^enhbr nunca se——-—-r^H
Hb—
h\mmm~--,';T,-'--.f'i-im» "^"¦¦¦^
dignou a dar o ar da sua graça. Estou vendo que hoje. noite
deNaJaJ^oJikiribiUL-está-^-tôdasas-luzes^dã^suãrcãsa, como se fizesse um aviso: "Deus
não está — é favor deixarurecado^', Mas comigo-temde- ser—
Gerente. Porque, ou n Senhor—me-dât-uma piovani^que •.
existe mesmo — e tem que ser já, nessa horinha — ou entáo, quando morrer, eu fico mesmo é com as profundas.
Pelo menos do Diabo eu tenho recebido boas provas. Por
exemplo, quando eu rogo uma praga, ela pega que é uma
beleza! Senhor meus Deus- do Céu, se o Senhor existe e
IniSl'!/anl
manda muito mais do que o Getúlio, manda mais que co'uni
Haj
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missário de policia, e ainda mais do que o Rapa, e do que
o porteiro deste edifício — homenzinho enjoado! — o Ser2
mVm^fma
nhor tem que me fazer um favorzinho. Já que não me atendeu a vida toda, hoje, que é o dia de seus anos, que é -o
dia de Natal, o Senhor meu Deus tem que me dar uma
coisa que só gente grande pode pretender."
Mm
IHHSHS HSfffiPRilBliEmslS Baaim»bE>
Ela já estava quase invetivando o céu negro aparecenH
do depois do canal aberto por janelas a despejarem luzes,
risos e excitaçoes:
"Ò Senhor aproveite também a minha boa vontade.
Se quiser, mesmo, que tu acredite que o Senhor manda
nesta' joça e em tudo o qpe é gente importante, me faça
AMPLA REPORTAGEM, EXCLUSIVA
um bom presente para a noite de hoje."
DE "A NOITE ILUSTRADA", REVÊSua lmgua varreu os caco» de dentes moles, doca à sua
imaginação:
LANDO EM PRIMEIRA MÃO O QUE
"Quer© que ase ponha neste cato, agora mesmo, um
-CAVALARIA RUSTICANA"
SERÁ
recheio
f
ormidácom
um
bem
assado,
peru de Natal muito
QUE ESTÁ SENDO FILMADO EM
vel por dentro. Não quero «d peruainho magrela,, isso não!
3-D NA SICILIA.
Se o senhor manda e desmanda na geringonça deste mundo,
bem ase pode arranjar um peru de ministro...' (Continua)
MUNDO!
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(Dezembro) — Apar e c e r á brevemente n o _
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"écrans" um filme em que, na
de Pictro
música
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Mascagni, reviverá o drama de
Giovanni Verga com a sua tormentosa história de amor entre
Santuzza e Turiddu. A ópera,
novas
adquirirá
já célebre,
atrações nessa realização para
o cinema. As suas personagens
obterão, com o sistema tridimensional, um particular vigor
e um maior .sentido de realidade.
O diretor do filme é Carmine
Gailone, que faz por estes dias
os seus quarenta anos de direcão: quase uma vida inteira de
atividade no campo da cinematografia internacional. Êle viu
nascer o novo meio de expressão, participou do desenvolvimento técnico do cinema.mudo
ao sonoro e, agora, é, na Itália,
o primeiro a utilizar-se dos
mais recentes .progressos da
técnica cinematográfica: o cinema a cores* em 3-D.
Gailone iniciou a sua atividade cinematográfica em 1913
e os seus
primeiros filmes foram: "II baccio di Cirano".
"La donna nuda", com Francêsnuziale",
ca Bertini; "Mareia
"Malombra", "La falena", "His"Maria
di
treze";
tória dos "Amleto
e o seu
Magdala","Nemesis"
e "I volti
clown",
deH'amore". Nos princípios de
1926, quando da crise do cinema italiano, a última tentativa
de Gailone foi a de levar o einema do seu país ao esplendor
máximo, com o filme "Gli ultimi giorni di Pompei", mas
tratava-se de uma partida perdida e era necessário aguardar
melhores tempos. Gailone foi
para o estrangeiro, firmando-se
um dos diretores
(registas)
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UM GRANDE
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PÁRA 0 DRAMA DE GIOVANNI VERGA — A MÚSICA DE METRO MASCAGNI DARÁ EXCEPCIONAL RELiVO AO FILME
QUE ESTÁ SENDO RODADO NA ILHA ITALIANA
— CARMINE GALLONE
E SEUS QUARENTA ANOS
DE DIREÇÃO — KERIMA,
A ATRIZ DO SOL", NASCEU NA ARGÉLIA, ESTÁ
FILMANDO NA ITÁLIA É
CASOU qOM UM
GREGO...
- •
..-Reportagem
d e
MERCEDES LA VALLE
(Representante na Itália
de
"A NOITE
Ilustrada")
Kerimu, nascida na Argélia e bntirada na Itália como a "Atriz do
Sol . o tjut bem define o vullo
da fascilórtomontc expressivo
de "Lola" nó filnanle intérprete
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mais ativos, com uma média de dois filmes
por ano. especializando-se em filmes musicais. ym dos seus primeiros filmes desse gênero, e que obteve o placê do publico, foi a
"Città cariora", realizado na .Inglaterra, em
1931. Era uma rapsódia da alma napolitana
e das mais belas canções partenopéias.
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"Manon Lescaut". "Melodie eterne", "Amami Alfredo", etc. Depois do silêncio da guerra, Gallone, emboo ciclo dos filmes exra nào tanto jovem, recomeçou
"II Trovatore", "Forza dei
melodrama:
traídos do "Fausto",
"Ca"Puccini".
Atualmente, com
Destino".
o
3-D,
o
seu
primeiro
vaiaria Rusticana", realizando
De novo na Itália, em 1935, realizou, um
filme sobre a vida de Vincenzo Bellini e depois uma biografia de Giuseppe Verdi. escrita por Lúcio d'Ambra. A seguir .ao filme
de Giuseppe Verde,"II que obteve um grande
sogno de Butteifly".
sucesso, realizou
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com o mesmo entusiasmo com
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— "A bela paisagem — diznos Gallone — posta em justa
evidência, será uma coisa completâmente nova e diversa do
que até agora foi criado nos
filmes em 3-D. De resto, o filme tridimensional vai melhorando e firmando-ae cada dia
mais. A ópera, na cornija de
Noto, na Sicília, será toda comentada pela apaixonante musica de Mascagni. Em Noto filmamos a missa da Páscoa, na
a
Calatafimi;
rústica
praça
regionais,
trajos
com
procissão,
no maravilhoso vale do ermo
de San Conrado fora de muros;
o duelo entre Turiddu e Alfio,
(Conclui na pág.'2fi)
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GALLONE
como
Perguntamos ao regista "Cavalhe nascera a idéia da
Rusticana".
laria "Foi
—
um parto laborioso —
respondeu-nos' — tinha muitas
dúvidas sobre um ponto fundamental: manter-me estritamente fiel à ópera? O resultado das
minhas dúvidas e das dos meus
colaboradores Mario Monicelli.
cenógrafo, e Basilio Franchini,
assistente da direção-, foi uma
"Cavalaria"
que, respeitando
os pontos mais s'alientes da
obra-prima siciliana, tomou
maiores proporções."
— E por que o realizou em
3-D, um sistema ainda imperfeito entre nós?
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brinquedos e roupas para um Natal
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admirando os presentes receb idos.
Além dos brinquedos, que fizeram a
alegria da garotada, roupas, calçados e aga s a I h o s
também foram distribuidos.
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se tornou tradicional o Natal de Dona
JÁ rinr-cv Vargas, todos os anos. no Estádio
do Maracanã, que a Primeira Dama do País
vem realizando com abnegação e carinho,
assistida pelas legionárias e voluntárias da
L. B. A. e com a colaboração do comércio
e da indstria. Mais de duzentas mil famílias
rio
último
domingo
e crianças estiveram
maior estádio do mundo, dali levando brinciuedos, roupas e mantimentos'. À frente da
distribuição esteve Dona Darcy Vargas, que
não poupou esforços no desempenho de sua
benemérita missão.
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intermináveis foram organizadas
tendo transcorrido a
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presentes na mais perfeita ordem. O transporte, pelos trens da Central do
Brasil, foi grátis, havendo ônibus especiais
de vários subúrbios. Pode-se dizer mesmo
que de todos os pontos do Distrito Federal
se deslocou gente para o já tradicional Natal de Dona Darcy Vargas.
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DO PRETÓRIO
OUTEIRO DA
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PARA
GLORIA
Para mostrar que o enlace não
seria uma farsa publicitária, o jovem agrônomo Sérgio Kroeff e a
vedete Virgínia Lane casariam no
civil e no religioso. E no dia 15
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do corrente, efetivamente, estiveram no Pretório e ali foram unidos, perante a lei, pelo juiz Monjardim.
A crônica teatral despediu-se,
nesse mesmo dia, de Virgínia, a
solteira, com uma ceia que se dilatou pela madrugada do dia seuma
guinte, isso tudo após mais "OK,
da
revista
representação
Baby", no Follies, cujo elenco ela
ainda agora comanda. Mais tarde, na igreja do Outeiro da Glória. que é a preferida por todas
as "estréias" de rádio e do teatro para os seus elegantes consórcios, Virgínia e Sérgio foram unidos. perante Deus. pelo cònego
José Pelúsio de Macedo.
A noticia desse casamento sen
sacional foi dada, um dia após,
Sérgio
e
Virgínia
por um jornal do Rio, com indisPelusio,
cònego
O
farçada ironia, mas quando se
Kroeff, apôs o consórcio antes de descer
suminha que tudo ia tombar na
do altar.
"vala comum" dos fatos rotineiros. eis que surge o pior: um progião possa continuar mantendo o seu prestígio testo. Uma espécie de primeiro
disparo para uma luta aberta ensecular de protetora da família.
tre as confrarias e a própria IgreUMA PAIXÃO FULMINANTE j„ que as criou.
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há dúvida de que nessa luta aberta enNAOIre a Irmandade de Nossa Senhora da Glória e a Igreja do Outeiro, Virgínia Lane e o
seu esposo serão os menos atingidos. Não se
precisará ir muito longe para ver que é a própria Igreja a mais afetada, sejam quais forem
as intenções do Sr. Paulo Cleto com o seu protesto contra aquele consórcio.
Além do mais tudo vem sendo feito às escáncaras, sem o resguardo, sem a cautela que se
devia esperar num desentendimento de família.
O protesto nasceu na primeira página de um
jornal, e ao que parece no mesmo recanto de
página onde o mesmo diário deu a notícia da
data do casamento., E dia a dia a campanha
mais se eriça, novos detalhes afloram, já agora
culminando com a anunciada formação de uma
"campanha branca contra a imoralidade, a Indecência e o despudor".
Evidentemente, alguma coisa deve estar crrada em tudo isso. Mas é sempre a Igreja quem
vem recebendo os maiores impactos. Particularmente quando se anuncia a tentativa de uma
"intervenção" dos consistórios pura que a Reli-
O Brasil inteiro já deve estar a par do assunto, pois há duas semanas permanece no cartaz. Mas não há mal algum em que o recordemos.
Como fazem quase todas as semanas as publicações especializadas com esse ou aquela artista do rádio ou do teatro, um jornal ou revista registrou, há cerca de quatro meses, o
noivado da cantora e vedete Virgínia Lane.
Na-mais esses registros entre artistas, esse estava marcado por um detalhe sensacional: Virginia casaria com um agrônomo, o Sr. Sérgio
Kroeff, filho do diretor do Serviço Nacional de
Câncer.
Mero golpe de publicidade, ou realmente uma
paixão fulminante
Paixão fulminante, deduziríamos cem dias depois, quando outro jornal anunciava para dentro de três ou quatro dias a data do consórcio
e já haviam sido publicadas fotografias românticas dos dois namorados. E já se sabia que Virginia continuaria no teatro. Não trocaria a sua
profissão pela felicidade anônima do lar, com
o que havia concordado plenamente o seu futuro marido.
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A
mão de Sérgio talvez tenha tremido
a de Virgínia era realmente
um pouco.
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Mas
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UM CASAMENTO
ESCANDALOSO
É que o Sr. Paulo Cleto, jornalista da velha guarda e um dos
confrades da Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro
e mais algumas outras confrarias,
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de público que
declarava
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às autoridades
junto
protestar
"escândaloeclesiásticas contra o
Virgínia
estava
como qualquer mocinha de
alegre
so casamento" da vedete que abÉ
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e estava casada.
anos.
quinze
aiido
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teria
solutamente não
tar com o intuito de consagrar a
"mestra de
Deus a sua unifio, mas simplesmente para fazer disse que Virgínia era, realmente,
costudespudor". mas cumprira todas as exigências da
dele um outro palco. Alude então à sua
niadn semi-nudez; às músicas que canta, quase Igreja Católica e. assim, a Igreja nao lhe podia
sempre eivadas de malícia: á sua vida pregres- ne«rar a bênção que solicitara,
Os argumentos de Sua Reverendlssima, todasa' à sua vida presente. E que nem mesmo a
comunhão havia tomado, pois os noivos sairam via. não satisfizeram ao homem impulsivo e revoltado da confraria do Outeiro da Glória, que
de uma ceia alegre para a igreja.
O cònego Pelusio, à primeira vista seria o continua a ameaçar a Igreja com o balandrau
alvo do protesto. Mas, D. Helder Câmara, bis- que ela própria lhe entregou,
sinal dos tempos.
po do Rio de Jcneiro, consultado a propósito,
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bandeiras brasileiras e holandesa juntas.
cúbipensas. Dispenderam em cada metro"Alta
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por suas bagagens. 1.300 cruzeiros. Cada__ça
beca de gado transportado da-^~Holand;:
(Amsterdam) para Santos, ficou em sete mii
cruzeiros, pagando cada imigrante adulto, li
mil cruzeiros e cada criança a metade ou
seja 5.500 cruzeiros. Compõem-se as baga
desses colonos, de numerosos tratores,
gens
"jeeps", máquinas agrícolas, aparelhos espe
ciais para balancear rações" e também para
laticínios. Todos esses bens reunidos aos milhares de sacos de sementes de tubérculos
diversos, estão avaliados, somente nesse gru-
FORTUNA
"Christelyke
Viajaram sob a tutela do
Emigratie Centrale", sediado em Den Haag,
na Holanda. Sua passagens foram pagas,
cinqüenta por cento pelo governo brasileiro
e cinqüenta por cento às suas próprias ex-
Durante toda a travessia do Atlântico, as holandesas, semestcndendo-as
pre muito limpas, cuidaram de suas roupas
no convés do navio depois de lavadas.
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tridas. São abastados agricultores da Ho!anda. Todos possuem vastos recursos e como
bons holandeses, cooperaram na solução do
magno problema de sua pátria: a super-população. A Holanda e mesmo as suas colonias de além-mar, não podem receber mais
gente. Resolveram tentar a vida fora do torrão natal. Vinham para o Brasil iniciar um
novo ciclo em suas vidas e a de seus filhos.
Trouxeram todos os seus bens e haveres.
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Mantivemos alegre e prolongada palestra com Morsink. Espírito
aíável e conversador, o corpulento holandês, ora se expressando em
inglês ora em castelhano entrecortado por algumas frases em porfolgues, contou-nos as razões da vinda de seus patrícios para o Brasil.
Não eram refugiados políticos ou religiosos e muito menos apâ-
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REFUGIADOS
NEM
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genitora.
"Alcom a chegada do grupo que viaja pelo
duas famílias de colonos holantair" ficará com quarenta e"jeeps",
CASTROLÁNDIA
tratores, máquinas agricodeses e de posse de numerosos
Ias e um rebanho do melhor gado leiteiro da Holanda, estimado em
cerca de mil cabeças e avaliado em perto de vinte milhões de cruzeiros em moeda brasileira". — Estas palavras foram proferidas
Rainha
pelo Sr Hendrik Gerrit Morsink. robusto filho da terraas' da
seis íamíGuilhermina, que chefiava a bordo daquele cargueiro
lias que se dirigem ao Paraná.
NÃO
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Três
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filhas da terra da rainha Guilhermina.
três sorrisos e três promessas...
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pò de seis famílias, em 4 milhões e seiscentos e oitenta mil cruzeiros fora o valor das 103 vacas, inclua reprodução.
sive de cinco touros que se destinam
Esse grupo que viaja pelo "Altair" está dividido
em duas partes. A segunda deverá chegar ao Brasil
em princípios de janeiro. Os.bens e haveres de todo
o grupo reunido está estimado em 45 e meio milhões
de cruzeiros em nossa moeda.
NAO ADMITEM
QUISTOS RACIAIS
Esses holandeses receberão do governo paranaense "40 alqueires de terra para cada familia, além de
um crédito especial coletivo. O valor das terras seráo ressarcidos, posteriormente, pelo governo que
apenas despende, na verdade, cinqüenta por cento do
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Esta graciosa filha dos países baixos posa
para a posteridade.
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custo das passagens' e oferece transporte de
.Santos para Castrolândia.
Naquela próspera localidade do município
de Castro, no Paraná, já se encontram 36
famílias holandesas que se dedicam ao laticínio e à agío-pecuária. Tão logo foram
instalados solicitaram imediatamente às autoridades encarregadas do ensino no Paraná o. envio de professores brasileiros para
educarem seus filhos menores. Uma partide
pela reportagem
cularidade notada
"A NOITE Ilustrada" foi a respeito da instrução. Os que possuíam menos de quinze
anos, já tinham seus cursos primários terminados; os maiores de 20, curso secundario ou médio e os demais, em sua maioria,
curso superior, acrescendo a tudo isso o fato
de jamais terem abandonado a agricultura.
(Conclui na página 26)
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Oesde cedo as crianças holandesas se ha.bituam a lidar com o gado. Familiarizaram-se de tal maneira que os próprios
fossem
como se
animais as respeitam
seus tratadores diários.
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A VERDADEIRA GANAÃ DOS FILHOS AGRICULTORES DA TERRA
DA RAINHA GUILHERMINA —
CASTROLÂNDIA, PARANÁ, É
BEM UM SÍMBOLO DE TRABALHO E PROGRESSO — QUARENTA E CINCO E MEIO MILHÕES DE
CRUZEIROS SERÃO DISTRIBUIDOS POR DOZE FAMÍLIAS, CONVERTIDOS EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS, TRATORES, VIATURAS,
SEMENTES E GADO DA HOLANDA PARA O NOSSO PAÍS — O
"ALTAIR" TRANSPORTOU PARA
AQUELE ESTADO SULINO A PRIMEIRA LEVA DESSE GRUPO —
RAÇA PUJANTE, BRAVA, DESTEE
OBREIRA
MEROS A,
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Habituados a lidar com os animais, as
crianças não os temem. Vivem na mais.
perfeita harmonia, confundindo-se com o
o melhor de
gado leiteiro, considerado
de todo o universo.
setenta holandeses.
Hendrik Gerrit Morsink teve sob *ua responsabilidade chefiar os
conduzir os imicom
êxito,
soube,
culto,
e
inteligente
sobretudo,
e,
Calmo, preciso
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tio primeiro plano, o ancião Salomons,
de 74 anos, forte e robusto ainda, e Morsink, chefe do grupo lendo a Bíblia.
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Entre
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Enquanto não atingem à meta visada, as
crianças encontram motivo para inocente
distração.
29-12-1953
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os imigrantes vieram alguns com
poucos meses de nascidos.
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DESMENTE no Marrocos Francês, um jovem flflffl8Bl
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gema. As mulheres, coloniais não eram do seu
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agrado. .
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Através da seção de "corações vagos" de um
jornal, entrou em relações epistolares com uma
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homem !~
porém, era homem
pequena casadoira. Como, .porém,
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isso. não queria casar sem toi AV 1
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fi-AAxX^fJ _V7' previdente
previdente e, por. isso,
mar as suas precauções;, aproveitou a ida a Paris,
de um amigo também estabelecido em Marrocos,
e pediu-lhe que tirasse êle, diretamente, as necessárias informações da rapariga e lhas mandasse por telegrama.
¦B o rapaz ficou, ansiosamente, à espera da
resposta do amigp.
Ora, convém esclarecer que a pequena não
era o que se chaçia "trigo limpo". Pelo contrario' Tinha, como especialidade os cadetes do
Exército, com os quais passeava muito de noite.
Mas disto não sabe <o rapaz lá em Marrocos
e ficou muito admirado quando recebeu ura telegrama
que dizia assim:
"Questão
Dreyfus".
O pobre rapaz ia endoidecendo a tentar decifrar tal enigma. E quando o amigo regressou a
Marrocos, correu a perguntar-lhe: .
Que diabo quiseste tu dizer com isso de
"yuestão Dreyfus.'"
a respeito da minha noiva?
Quis dizer que a família crê na sua inocência, mas o Exército tem provas do contrario... -A
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AG. 12 — 29-12-1953
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PRODUZINDO SEMPRE MAIS ENERGIA ELÉTRICA!
EXPANSAQdaCAPACIDADE:!
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11938 «540 000 kW
lastalaila
Em 1901=
2000kW
Até 1937 =410 000 W
Qté 1953=1033000 kW
Em construção até 1956
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720000 kW
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Durante os anos de 1940 a 1947 várias novas unidades geradoras entraram em serviço
nas usinas de Cubatão e Fontes num total de
cerca de duzentos e dezoito mil quilowatts.
Em 1938, com a instalação de duas, novas
unidades de 05 ooo quilowatts cada uma na
Usina de Cubatão,o total da capacidade
geradora passou a ser de 540 000 quilowatts.
De 1937 a 1953 a capacidade do sistema aumentou em mais de 100*/. e com a execução
das obras em andamento, a capacidade geradora
se elevará em futuro próximo a 1 753 000 kW.
1948 • 823 000 kW I
^^"^^Q. IkWijNÍI I r^^^J__N^ll*lh^QfS
1949 • 868 000 kW ! 11950 • 963 000 kW
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BÊ_V*:^_5_V ^flkl
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CONTINUANDO
SEMPRE
a inauguração, em 1901, da sua primeira
usina hidroelétrica, a de Parnaíba - hoje Usina
Desde
Edgard de Scuza - as Companhias do Grupo Light
ampliaram os seus sistemas geradores e distribuidores
de energia elétrica antecipando.se à demanda
expandir
prevista. No após guerra, não foi possível
o sistema de acordo com os planos previamente es-
EXPANDIR-SE...
tabelecidoa, por circunstancias fora da alçada das
Companhias.
Além da lTsina Subterrânea Forçacava - ora em
sua fase final de construção - duas outras, a termo*
elétrico de Piratininga e a subterrânea de Cubatão,
estão iniciadas, embora ainda dependendo da ultima*
ção de medidas de financiamento e importação.
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MEIO SÉCULO* A SERVIÇO DO BRASIL!
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A
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Usina Subterrânea de CobaMU,
Usina Termo*lén_«rPi-.t-.ing.
...
Si__.e-.a_e. de Forçacava
Usina
vsina a"«
Terá. em 1056, quatro das seis u n i d a d e s
capacidade gsradora total de
Ter* C"
de 05 tf» quilowatts. A capscldade «nal será
- «„.!! de Í _ «S»
«»000 quüowatts; a primdr. das sua. duas
¦¦;/;
-e^ooco-uilowatts.
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¦imiiii: u. )hu_i-i—iw--i—
Em 1950, entraram em serviço o 8.» gerador
de Cubatão, com 65 000 kW e a Usina Flutuante
Plraquê, de 3) OJO kW, aumentando a capacidade instalada do sistema em 95 ooo quilowatts.
.
--
V
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!'!___ llr llrWnTmViíf.
Em 1949, foi completada tf instalação do geradorN.* 5 da Usina de/ilha dos-Pombos,
no Rio Paraíba. Com isso, a capacidade do sistema foi aumentada em mais 45 000 quilowatts.
Lm 1948, novo aumento da capacidade da
Usina de Cubatüo. com a insta'aç__o de mais
um gerador de (5 000 quilowatts, elevou a capacldade do sistema para 02J 000 quilowatts.
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- 29-12-1953
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nais e que motivou a saída de Délio Neves.
O Bongu vinha realizando uma campanha
das mais apagadas no primeiro turno do
campeonato de 53. Culminou a crise com a
rescisão do contrato de Délio Neves.
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Rosto
Pelos e do
sem marca dos pêlos
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do
Extração radical
rosto, verrugas e sinais. — Tratamento definitivo dos cravos, espinhas e seborréia
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Dr. Pires
(Prat. hosp. Berlim, Paris, Viena, N. York)
Rua México 31 - 15.° - Rio de Janeiro
Peça informações sem compromisso
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DR. GILVAN TORRES
Impotência — Doenças do sexo e Urinaria»
— Pré-nupet*l. — Assembléia, 98 — Sala 72
Tal. 42-1071. 9 St 11 e 15 â« 19.
aHÍIS DE GRAU PARA FORMATURA
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OPORTUNIDADE
A GRANDE
SURGE
Grandes preparadores estiveram nas cogitações dos dirigentes do Bangu. Muitos nomes foram lembrados. Gentil, Stabile, Aimore, Zoulo, Plácido, Domingos da Guia.
Mas, sieria uma injustiça que os dirigentes
não lançassem o olhar para o trabalho que
Tim vinha realizando com os jkvenis. Carlos Nascimento e Fausto Almeida lembraram que o ex-crack merecia uma ooprtunidade e esta foi concedida a Tim. A tarefa
parecia ingrata. O Bangu vinha de sofrer
uma derrota desmoralizadora frente ao Fiamengo. Os insucessos se acumulavam. O
Bangu estava, praticamente afastado do convivio dos steis disputantes do terceiro turno.
Oito pontos atrás do Madureira.
Mera coincidência ou não, o caso é que no
primeiro encontro do time sob o comando
de Tim, uma vitória animou as hostes banguenses. Era o começo da arrancada memorável. E, por seis domingos consecutivos, os
times de Tim conseguiram o que se apresentava como feito quase impossível.
DEZOITO VITÓRIAS CONSECUTIVAS
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Juvenis, aspirantes e profissionais fizeram
dezoito vitórias sobre seus
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I¦ Br <;m se's domingos,
Os
aspirantes
que vinham ten•íS
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doantagonistas.
atuações medíocres, passaram a golear
adversários, os juvenis alcançavam o
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seus
carioca e os profissionais
vi
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bi-campeonato
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chegavam ao fim da jornada, com três pon7 77;
a isente do Madureira. Onze pontos, porNj&j
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zj tanto, foram recuperados pelo profissionais
Bangu, sob o comando do temoneiro que,
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do
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desta
forma começou a chamar a atenção
c.ue o colocam, hoje, merecidacariocas
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dos
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Di praia • oure. dato» Cr; ISS.00. da ouro a pia
tif.. Jeraa Cr? 156.00. Relógio» portuguéaaa T.ç_u adora/*. Relógio» da ouve a íolhcgdos p.ira hotr.an* • aanhoras. am várias morena e mulio* outroa artigos Unes para protanlaa da> FESTAS.
Dl-sa desconto de 10 % durante as FESTAS.
JO.ALHERIA
JOELSON
*R MÜK TlnADKNTBS. 64 — TEL. 42-5838 - RIO
Tratamento Giandular
Moderno
para o rejuvenescimento vital
do organismo
Brow Sequard. ja em 1891. agitou o mundo
ii edico entusiasmado com o seu exemplo pessoai afirma"ndo sentir nova mocidade resultante
c_ ingestão de substâncias hormònicas masculinas. Foi precisamente baseado nessa grande descoberta que se chegou à realização de uma fórmula de grande alcance médico-social. cujo nome
é PANSEXOL.
Um tônico estimulante, indicado en1 todos os
casos onde se faz sentir a diminuição parcial ou
geral das reservas do organismo, com especial
referência aos órgãos da sexualidade, aos quais
reanima. dando-lhes nova vida e vigor.
O PANSEXOL, que existe em uma fóimula
para cada sexo. Masculino e Feminino, é de au •
toria do eminente professor A. Austregésilo. e
encontra-se à vencia nas Drogarias e Farmácias,
ou pelo Reembolso Postal a CrS 45,00 cada vidro.
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Para 6 ou mais vidros a CrS 42.00. F Lacerd*
Cia . Cal*a Postal 2245 - Rio
SAPATARIA PROGRESSO
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19510Ü
Em pelica de_prímeira .._..... -250.00
Em bezerro Cromo Alemão
350,00~
Nas cores; preta e marron.
Nos. 33 a 44.
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290,00
Em bezerro cromo
Somente na côr preta.
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dos grandes ídolos do futebol brasileiro, um grande malabarista da pelota, deUMpois de descalçar as chuteiras, após temporadas memoráveis em campos nacio"El
nais e estrangeiros, surge, agora, como treinador. Aquele que foi cognominado
o selecionado nacional, ao lado de
Paón" pela crítica portenha, quando comandava "players"
do passado, já no fim da
Romeu, Pates'ko, Carreiro e de tantos grandes
carreira brilhante, bandeou-se para a Colômbia, onde, contratado como técnico e
jogador, ainda deu mostras de seu virtuosismo e iniciou os passos como condutor de
homens. Como técnico e jogador, Tim deixou marcada sua passagem na Colômbia, con"Elduzindo. com acerto, outros grandes jogadores brasileiros que foram tentar o
Dorado Colombiano", tais como Marinho, Gerson, Haroldo, Heleno de Freitas.
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Nas cores: preto, havana e marron.
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carioca.E o Bangu está disputando, o que
parecia impossível, o terceiro e decisivo turno do campeonato de 1953. Eis aí. em pálidas pinceladas, o advento de um técnico para
o futebol brasileiro. Que tenha na direção
técnica, o mesmo êxito de sua carreira de
jogador, quando entusiasmava as multidões
com atv camisas do Fluminense, do Botafogo
ou do Olaria, do selecionado carioca ou da
seleçSo nacional, é o que espera sua legião
de admiradores.
(Continua na página _«)
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os grandes diários norteQUASE
americanos, no começo deste ano. rase gastaram multo espaço,
títulos
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ocupando-se de um cidadào lusitano chamado Joáo André, falecido no mês de fevereiro na cidade de Pittsburg. Mas quem era,
afinal, esse português e que fêz êle para merecer a atenção da imprensa dos Estados
Unidos? A história de Joào André tem algo
de misterioso e de fantásticos e começou no
distante ano de 1916. Era o inventor de umas
sispastilhas mágicas que revolucionariam os
algo
inteiro,
mundo
no
temas de transportes
sensacional que acabaria, inclusive, com os
maiores "truts" de petróleo. Só isso basta
nunca o inpara explicar a razào porque
ser
vento do cidadào português chegou a
explorado.
totalmente conhecido e
.....
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|
todos
0 MARAVILHOSO
INVENTO DE JOÃO ANDRÉ
Quando estava em meio a primeira grande conflagração mundial, Joào André anunciou, nos Estados Unidos, a sua descoberta
sensacional: umas pastilhas feitas com indeitagredientes que só êle conhecia e que,
combustium
das em água pura, produziam
vel que qualquer motor podia consumir.
Chegou mesmo a fazer uma experiência perante a oficialidade dos Estaleiros da Marinha de Guerra, em Brooklyn, cujo relatório
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oficial nunca foi publicado.
Dessa experiência, entretanto, o próprio
João André faz a seguinte descrição:
—
entrar para um quarto
Fizeram-me
onde nada havia, nem móveis nem decoratoções, além de um motor. Na presença de
üos os oficiais, então, deitei uma pastilha
oentro da água que me trouxeram, meti a
mistura no motor e este trabalhou, irnediatamente, ante os olhares espantados, e que
se cruzavam
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interrogativamente.
OS "SINDICATOS"
CALARAM O INVENTOR
Depois da experiência vitoriosa de Brooklin, o inventor português regressou à sua
fazenda em Elizabeth, na Pennsylvania, nunca mais recebendo qualquer correspondên-
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MORREU
"seu" comtor de sua fazenda continuava a consumir apenas o
bustível.
Foi, por isso, convidado para novas experiências, desta vez
com veículos da "Indianópolis Speedway". Chegou-se a fazer
uma viagem com combustível do inventor, e foi anunciado
"a
gasolina patenteada dava resultados os
pela imprensa que
mais satisfatórios". Mas João André voltou para sua casa de
~a "susVvolta,
teceram-se milhares de histórias, qüe
campo e,
andavam de boca em boca trazendo a chancela de verdades
insofismáveis. Uma das tais histórias apresentava o lusitano
João como autêntico milionário, já que havia recebido grossas
quantias dos Sindicatos inglês»: e norte-americanos, a fim de
Foram
mencionadas, então, as
não divulgar o seu invento.
"combinações para salvar a indústria do petróleo", tendo um
locutor de rádio afirmado que o inventor português fora raptado e sumira como por encanto, sem deixar rastro nem notícia. Em verdade, João André voltara a viver calmamente em
sua fazenda...
EM
PITTSBURG O CIDA-i
DÃO LUSITANO QUE INVENTARA
"AS PÍLULAS
QUE FAZIAM TRABA-"
LHAR QUALQUER MOTOR" — UM
DEMONSTRAÇÃO PERANTE OS TÉCNICOS DA MARINHA
ESTADOS
DOS
UNIDCS
ÊXlt©
INTEGRAL
EM
Í'
ou comunicação das autoridades navais norte-americanas,
"estudar o caso" com o interesse
que
que haviam prometido
devia despertar, principalmente numa ocasião em que os "Alia'
dos" oe achavam em guerra e lutando contra a falta de comtoustfvelo. Mais tarde, João André voltou a anunciar que o tra-
cia
Os jornalistas — é claro — não levaram a sério a resposta
de João André. E o homem morreu levando para o túmulo o
segredo de uma invenção que revolucionaria o mundo. Deixou êle dois filhos: Carlos, que vive em Makeeiport, e Re8hiring,
residente
em
glna, casada com o norte-americano
Plttaburg. E assim, com simplicidade, encerra-se uma história
fabulosa.
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16 — 29-12-1953
INGLESES
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DURANTE
EXPERIÊNCIAS — OS SINDICATOS
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NA ÚLTIMA GUERRA:
PERDEU A FÓRMULA. ..
>
DE GUERRA
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL —
INVEN
Durante a última guerra mundial, quando mais aguda se
fazia sentir a falta de gasolina nos Estados Unidos, já que esta
estava sendo totalmente absorvida para fins militares, alguns
jornalistas foram destocar o velho Joào André. Este, muito naturalmente, foi dizendo:
.
— Vocês estão perdendo tempo comigo; há muitos anos
que eu perdi a fórmula do meu invento...
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catálogo e lic-o-amostre.
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ncceiiidade de abandonar seu emprego ou ocupação oclual. Oi nomente, livre» que dedicar a icus
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porá um futuro mais promissor. Com nosso curso
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lem, além
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diiio, a vantagem de poder obter \ _B_j-_,i*^
^SJ
octual, mesmes- |_flrf ¦**__Jt»>__^^R|
lalário aclual,
rendas
rendai suplementares ao seu solário
mo antes de terminar seu aprendizado. Quase
Quase JTçfl *__¦_ ___________
fica V.S. fs W_Z^^V___B3___f
desde o principio
seus estudos fico
-'-¦'-'¦":-¦''-''"SrSJS deide
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(Cê _^_Rn_4__.--r
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executar trabalhos que lhe
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capacitado para executor
r_r^«jf_^______n_RH!_!?_B II capacitado
óptimos proventos extrai.
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locidcs mais em"'"
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para o vórãò. ,
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branco, com saia justa,
bolsos etnlniixlus o dr-coit- borda:!.; om linhas
de córc* vivas.
Irtv _¦___!
Aprenda tm Ses ler —
bts-M-e Mas Heras Pesstspssai
0 Técnico En MtMvTtltviMt
V.S. RECEBEI Todas os partas para
construção deste potente receptor de
ondas curtas e longas, inclusive váivulai de alta omplificacão— SEM CUSTO
AlGUMI Recebe, também, um aparelho provador com o qual poderá execwtar trabalhos profissionais que lhe
proporcionarão óptimas recompensas
monetárias. Este instrumento, por si só é uma
possessão valiosissimal
Além disso, damos-lhe um jogo completo de ferramentas e uma caixa
metálica para sua melhor conservação.
Desta maneira suas ferramentas estarão sempre à mão • bem cuidadas.
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você já pensou onde trá passar as férias
SE ou mesmo se já tem as passagens compra- MsiyCm^^fi^^py^^HPvy^B l_^k__S9 _____F *%.V_j
das, meus parabénsl Dia a dia é menor
o número dos que tem a ventura de anualmente passar alguns dias fora da cidade, em
completo repouso.
Tudo pronto, passeios programados com antecedência, ótimas companhias, etc. Mas, será que
o seu guarda-roupa está adequado com o programa que você pretende cumprir ou você irá
encher as malas com vestidos pesados e de
grande gala, que não terá oportunidade de usar?
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xc-ck-cnd" este conjunto
..dão ;-¦ oera v-r usado com grande code, :••• ..'. su:i íilht.nhn. Calca, em tesó o blusão solte com grandes bolsos.
'fd-C-T.dà
i-rr.
quadriculada
Se pretende Ir para a praia, os trajos serão
simples e cômodos. Vestidos de algodão, shorts.
maillots, calgas três-quartos e compridas, algu- Sl-'^-_H_lr9__QES__S__9____3____M_^#Sjt2ia ;- * ::rí*:__*__!
_____________________5i B_-_----n--i-a Bsszata • s-39-j-B
gumas bluninhas e uns dois ou
três vestidos para as noites e festa no hotel.
O predomínio do algodão na
_______L__rV>*e4
______-_.
^*1___S-B
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íu.íü__i
___B_T
confecção das roupas femininas
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___"P__________r
^fi_8 H-f-f
facilita em muito o trabalho durante as viagens e o aboiTecimento quando se desfazem as malas.
As peças de algodão, na maioria
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Bflls.
iBf ¦.
das vezes, não precisam ser pascolocaserem
basta
ferro,
sadas a
das ao ar, para voltarem ao norH?!... 4 fl ____r!__^iJ^9 ___H_I
mal.
Os vestidos de seda quando
passam algumas horas dentro das
mateis,^^ransfoTmam-se em mulambas, amarrotados e às vezes
até deformados.
'J^St
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/ « ___F ^__P^_™ 1 '
____F --d-H ___P___rT_PT__|E* Oht_/^__Í 6-NPO-f_R_----- / mmmMMMW àmt iàm\
Nas estações de água e hotéis
de maior categoria, naturalmente,
há necessidade de roupas mais
adequadas. De qualquer modo, a
toda a hora você poderá vestir-se
B____ ^H ___r_T>^s_____F |_WBi___p_____j BH^êW _^^ s. __PT__fl_j
com simplicidade e apresentar-se
elegante.
Um bom óleo ou creme para a
pele deverão ser procurados com
antecedência e empregados diáriamente. Tanto o ar da montanha
como o sol ardente, na praia, poderão causar bastantes estragos a
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sua cutis.
Se você aprecia a leitura não se
esqueça de Incluir na bagagem,
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pelo menos1 dois bons livros.
Aproveite para lê-los nos momentos de folga, que talvez não volte
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PUBLICAÇÃO PARA QUEM
UTILIZA O RADIO
D Como os intelectuais vêem o rádio brasileiro.
# O rádio e a criança (artigo do popular radialista Homero Silva), f. As obrigações que o
governo impõe às estações de rádio, rjk O rádio
brasileiro em 10 resposta de Manoel Barcelos,
Presidenta da ABR. fí Lista completa, com 16das as informações técnicas, nome de diretores
e endereço, das emissoras brasileiras de radiodifusão.
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Entre outros estudos, artigos e reportagens.
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pelos próprios passageiros, até uma boa distãncia onde se faz a revista, sob o pretexto
de controlar uma possível entrada ou saída
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clandestina de cidadãos alemães que vivem
no setor oriental. Sobre acarretar sensível
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atraso na viagem, surge algum perigo para
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o viajante brasileiro:
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— Principalmente no seu caso. Brasileiro
e Jornalista será, na certa, considerado espião, e o' que pode acontecer nessa altura só
Deus sabei
Justamente o perigo é o que nos fascina.
Nossa bagagem não transporta coisa alguma
que venha a incidir na suspeita dos ocupantes da outra zona, enquanto que as verdadeiras razoes, senão a única, desta
viagem,
consistem em observar o que
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realmente existe em Berlim para
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transmitir ao leitor brasileiro.
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— E não será bastante? — dizem to'
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dos. Ver, ouvir e contar fielmente,
não interessa ao outro lado.
Temos de curvar-nos à evidência
dos fatos e recorrer à travessia
aérea.
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Berlim constitui, hoje, umá ilha.
Dizem os berlinenses ocidentais que
está cercada de mar por todos os laB^BbÍ^swSotBB
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dos e rematam com senso de humor:
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dos aliados
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franceses e ingleses — um pequeno
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setor cada qual, dentro da metrópole.
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Outro setor, abrangendo quase o total dos três aliados, está em poder
dos russos, bem como a periferia que
envolve, num possante anel. os seus
dois milhões e tantos mil habitantes.
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Quadros desta natureza deparam-se aos
milhares, em contraste com outras partes
de Berlim, onde as restaurações foram,
já, realizadas.
Berlim é a cidade dos velhos e mutilados,
encontrando-se, a cada passo, gente idosa
que conheceu os dias terríveis da guerra
— e procura esquecê-los.
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O termômetro acusa quatro graus centígrados abaixo de zero e um vento de navalha
adormece narizes e orelhas, mas o modelo-vivo, em trajos prlmaverls, afronta o Inverno, na calçada de uma avenida principal, Já reconstruída, posando para uma
fotografa especializada.
dsirsiulHu (Via Panalr do Brasil) — Desde o Rio alimentamos a Idéia de fazer
o percurso Hamburgo-Berlim, mas também desde o Rio nos advertem dos
terra
por
BEBflJM,
uma grande parte da zona russa e em determinada
perigos dessa viagem: o trem cruza
altura tem de parar, submetendo-se os passageiros a uma rigorosa vigilância das autorisoviéticas. São examinados os documentos e a bagagem é transportada do vagão.
Foi devido a esse
cerco cerrado que há dois
anos existiu a "ponte aérea", para transporte
humano e de cargas entre Berlim e o resto
do país. A qualquer momento que os russos
drasticamente assim entenderem, quem vive
nos setores aliados ficará novamente impedldo de sair, ao menos por terra. E o transporte aéreo, mesmo com várias companhias
comerciais funcionando, resultará precário.
Em quarenta e cinco minutos vamos de
Hamburgo a Berlim. Não há exigências de
qualquer espécie, mas o passaporte funciona.
Até duas semanas atrás, teríamos de preencher certas formalidades, em troca de um
documento que nos permitiria ficar na clda-
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bairro residencial, reduzido a este amontoado
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ao mato.
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3er:ím. que mitigaram a sede de seus. habitantes no forre- dos- bombardeie», quando- todos- os- encanamento _•-.
cidade eram destruídos. — Ao fundo, escombros do que
foi uma residência de luxo.
Um velha taxi leva-nos a um hotel-pensão situado na setor britânico, como poderia levar-nos a
qualquer outro setor.' A divisão entre os aliados é
puramente teórica, sem limites visíveis e com esTutu- tabulei as. Às sete da noite, estávamos ainda
mr cewmsmm d__r ÈBmtàmmgm com o seu __uaAoso> movimentoi e às- nove pisávamos o asfalto ataimenlado de uma Berlim solitária, de ruas largas, ume-
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de- por determinado prazo. Agora, o desenibaique
fair-se- normalmente- em Tempelhof, aeroporto controtado pelos americanos, mas em que funcionam
empregados germânicos. Um. deles deixa numa das
paginas do passaporte, vistoso carimbo, que reproduz em quatro idiomas (inglês, francês, alemão e
lambem russo), o seguinte: "O portador deste pas..-.porte está autorizado a entrar em Berlim pelas
autoridades do Comando Geral dos Aliados".
Não há. limite de tempo, declaração de moedas
nem qualquer interpelação, embora o funcionário
alemão; estranhando talvez o passaporte de um pai»
• mi.- não ii;e deve dar muito trabalho,, a examinasse.
folha par. folha Nada. encontrando de irregular,
dêlc nos fêz entrega e estamos livres.
€mmrmmmrrmmwà9 tesa um wamjamttn T_mp-ümr
para os americanos, Gatow para os ingleses e TéGel para. os franrpsps Mas. em. nenhum são vistos, representantea do3 respectivos paises. Dir-se-ia quesaltávamos em Berlim do velhos tempos, inteiramente sob o controle germânico.
Durante o vôo, notamos que nenhum dos passageiros se preocupou em observar, do uito, qualquei vis&u da zonr. russaç mesmo porque a- noite
era escura e nada favorecia, mas a primeira impressão* tomada do espaço, jé- deixava antever a
cidade__nt—ama que nos esperava. Uma cidade cnorme, pobremente iluminada, com alguns centros onde
os letreiros piscavam com intensidade mais forte.
Sabemos então que também dias antes fora suprimida a exigência de um termo assinado pelo
paTsagpfroí- M___S____B__fc o-qna- ¦•wswmia tortas aa responsabilidades se, porventura, o aparelho fizesse
uma. -__¦«_?_*tfli d_? eiiiergtft-Cia em zona rasga. Agora
tudo foi ahoiido.
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DEZ DIAS QUE ABALARAM O
REPÓRTER NA GIDADE-GHAVE
PARA OS DESTINOS DO MUNDO
- IMPEDIDO DE FAZER POR
VIA-FÉRREA 0 PERCURSO HAMBURDO-DERLIM - PASSAPORTE
VISADO EM QUATRO IDIOMAS:
FRANCÊS, INGLÊS, ALEMÃO E
RUSSO — 0 IMPACTO DO TERRIVEL ESPETÁCULO DAS RUÍNAS
E ESCOMBROS, MAS TAMBÉM A
SUPRÊSA DA REAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS OCIDENTAIS - TUDO
ISSO ATÉ QUANDO? E QUAL
•SEDA 0 DESFECHO?
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No Aeroporto de Tempelhof — setor americano — também é feito o movimento dos aviões
j comerciais franceses e ingleses. Os aeródro¦nos dos demais setores são destinados a funções militares. Em Tempelhof, o serviço está
entregue a funcionários alemães.
essa desoladora primeira impressão. Só na manhã seguinte damos o primeiro giro pelo centro, recebendo o impacto violento dos escombros. Nada
de tão impressionante nossos olhos viram anteriormente na Itália, na
França ou na Inglaterra, onde as cicatrizes dos bombardeios aéreos também são dramáticas, porque' em Berlim não há cicatrizes: há realmente
chagas abertas, que" só com muito esforço, tempo e dinheiro poderão sarar. Bem defronte ao nosso hotel, extensas áreas de prédios arrasados
escancaram-se aos Olhos estupefactos do repórter. Na manhã friorenta e
gris. velhos de ambos os sexos, lenços amarrados na cabeça e mãos enInvadas, vão catando tijolos e pedaços de madeira, tarefa a que se entregnm ano após ano. Os tijolos são amontoados para oportuno aprovei...mento. porque não há .olarias em Berlim:
Por mais que o visitante recorde, de leitura ou do cinema, os
bombardeios locais, há
de sentir um aperto no
Vestígios do que era uma rua central, oncoração
e,
instintivade as ruinas não foram ainda retiradas.
mente, o cérebro se voltara para as cidades inQuantos restos de seres humanos existactas do nosso pais,
tem sob os escombros?
calculando o que seria
de monstruosa a repetição desse quadro em
clima que nos pertence.
So assim podemos avaliar o sofrimento deste povo. Imagine o leitor,
área da Avenida esquina de SSo'José, calcinada pelo
nouela' pequena
incêndio de "A Exposição", reproduzida milhares de vezes, por avenidas inteiras, bairros inteiros, que se estendesse da Tljuca à Copacabana. Pois ainda assim não poderá ter uma noção exata, porque esperto, ao natural,
petáculos macabros desta natureza, só observados de apenas
as paredes.
são avaliados. Grande parte dos edifícios levantam
ou fragmentos das mesmas, deixando no primeiro caso entrever pelas
o aspecto é
janelas e portas, o azul do céu. A noite,* em ruas escuras,
ainda mais doloroso e a cada momento parece-nos distinguir, no recorte das silhuetas dos escombros mais altos, uma figura sobrenatural
e fantasmagórica, a levantar-se da terra. Mas nada há de fantástico:
é um pobre velho que aH procura um canto para dormir, embrulhado
em seus agasalhos sovados. Muitos prédios mantêm-se de pé, com todo
o interior destruído pelo fogo: são aqueles que receberam a destruição das bombas incendiárias, feitas com material combustível (fosforo e magnésio). alinhando-se em extensas filas. E o próprio asfalto
mostra-nos ondulações freqüentes, também provocadas pelas mesmas
bombas. O que não foi desmoronado, ficou imprestável pelos incêndios.
Ruas inteiras em que não ficou pedra sobre pedra, outras em que se
divizam montões de tijolos, colunas, fragmentos de ferro retorcido, das
casas que foram em outros tempos o orgulho de Berlim e hoje recordam as ruínas de Pompéia ou Roma.
Não tarda que .observemos a
ausência de gente moça. Apenas velhos, na maioria apoiados em bengalas, arrastandose de fisionomias transidas,
porque o espetáculo por eles
(CONT. NAS PAGS. 20/21)
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Em muitos casos, as reconstruções fazem-se parcialmente.
Neste edifício, foi restaurado o pavimento térreo e ,nele instalado um estabelecimento "Amazonas".
que tem, por coincidência, um
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nome típico brasileiro —
ficou para mais tarde.
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bri' Mesmo no coração do setor
tânico ainda existem- grandes
prédios neste estado. O que mostra a gravura, estava começando
ser demolido.
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Reportagem exclusiva èe
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Um tiro de canhãodestruiu, de maneira
caprichosa,, a parte fronteira desse edificio, deixando intactos o fundo e as paredes laterais. Ai residem famílias, mesmo
sem ter sido feita a reconstrução que, por
enquanto, atingiu apenas a parte térrea,
para exploração comercial.
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Um dos grandes "magazins" de modas, que nessa época vendem todos os
artigos de Natal, com ornamentação
alusiva à época. As vitrinas são autênticas obras de arte e bom gosto,
trabalhadas pelos decoradores especia—
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compensa.
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assistido, jamais se apagará aa memória. Moços, só de longe
em longe aparecem, friorentos, cozidos às paredes, sem o entusiasmo próprio da idade, nem o contágio de alegria que
ainda na véspera observávamos nos alemães hamburguéses.
Berlim é a terra em que não se encontram pares de namorados. Só a gente idosa, em arrepios de frio. de olhar estranho
pousado no homem de fora, que se conhece sem dificuldade;
Pela manhã e à tarde, algumas crianças que vão ou voltam
do colégio, emprestam um pouco de ânimo, com seus gritos,
exclamações alegres diante das vitrinas de brinquedos para
o Natal, essas ainda alheias ao grande drama da terra em
que nasceram. Dizem que é proibido pedir esmolas, sendo
todos os mendigos socorridos pela Municipalidade, mas frequentemente homens de boné quadrado, a barba por fazer e
com a eterna fisionomia dos desesperançados, sem tirar as
mãos dos bolsos da jaqueta, imploram um auxilio. Nem é
preciso entender o que dizem para compreender o que pedem. E muitas mulheres, simplesmente vestidas, sem desprezar o chapéu mesmo arcaico, murmuram uma súplica
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Vestidas de limpadores de chaminé (para dar sorte), bonitas garotas vendem, bilhetes de tõmbolas, com prêmios
compensadores, revertendo o produto para a manutenção de Berlim ocidental, onerada pelo amparo aos refunaquegiados do setor soviético. A cartola é tradicional
les trabalhadores da cidade, copiada pelas "vendeuses",
mas reparem que a maioria dos compradores de bilhetes
é constituída de gente idosa. Todos querem ajudar Berlim e ganhar o automóvel da tômbola...
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Crianças em Berlim dificilmente se encontram, mas nas horas
de aulas, podem ser vistas, emprestando um pouco de alegria
à cidade triste. Algumas conduzem marmitas para receber os
menos
aos
Municipalidade
distribuídos . pela
alimentos
protegidos.
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A noite, as mulheres são outras,
mais bem trajadas, sorrindo conum
vidativamente
e repetindo
"allõ"
que inspira piedade. Mesmo durante o dia, muitas daquelas outras que nos parecem
humildes mães de familia, repetem sem o sorriso profissional,
idêntico convite.
Sente-se que Berlim está uma
cidade pobre onde um "pfennig"
não pode ser desperdiçado. Nos
restaurantes os garçãos tem o cuidado de frisar o preço de cada
prato, mais do que a qualidade do
prato. Vemos pessoas que entram,
pedem um prato quente — sopa,
café ou chá — desembrulha a merenda, comem metade do sanduiche e guardam o resto. Os cigarbastante caros, vendem-se
ros,
avulsamente, ou em maços de
seis, doze ou vinte e um, de açordo com as posses do comprador.
Os cinemas são caros e com a exceção de alguns, em Kurfurstendamm que é a avenida mais centrai, sucessora da Unter der Linden, agora em poder do setor russo, são destituídos de conforto.
Durante 15 minutos projetam letreiros de reclames, sem o menor
protesto do público (ah. os reclamantes do Rio e de São Paulo!) e
cobram de um ta quatro marcos.
Os preços variam de acordo com
os lugares na platéia. Há teatros,
parques de diversões, cabarets e
cervejarias — mas o movimento
está longe de se comparar ao de
Hamburgo. De um berlinense que
já viveu no Brasil ouvimos uma
queixa que nos parece justa:
— Não admira que o mundo, lá
fora, ignore o drama de Berlim e
ninguém venha em seu auxilio. Se
mesmo dentro da Alemanha, nas
cidades onde a recuperação tem
sido mais fácil, os próprios alemães nos esqueceram...
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3*
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I
Berlim é a cidade dos contrastes: bairros inteiros assustam o visitante, com os
enruinas,
das
espectros
quanto largas avenidas, no
centro de cada setor aliado,
proporcionam agradáveis
espetáculos iguais ao que se
vê na gravura, com os preparativos para as festas de
fim-de-ano. Arvores natalinas são colocadas em cada
"féerua, uma verdadeira
escasso
o
rie"
deslumbra
turista e os ônibus de dois
andares circulam imponentes. Mas à noite tudo fica
deserto.
No centro notam-se alguns bonitos estabelecimentos, lindas vitrinas. construções modernas,
principalmente das casas bancarias. O Natal está presente, mas
sem entusiasmo. Bastantes lojas
de aparelhos óticos, rádios, mate-
4já
ae_nte-Gc no seu
Noel
Papai
às
ambiente,
prodigalizando
crianças berlinenses um pouco
brlnde alegria, ao distribuir "hall"
qu<r.aos e guloseimas. No
comerdos hotéis e das casas
"velhinho"
ciais, há sempre um
a garotada —
divertir
para
crianças do após-guerra com
um destino incerto.
rial fotográfico, maquinarias. Fachadas bem iluminadas. Em
cada setor, há um pequeno centro comercial e de diversões,
mar. o americano parece ser o mais favorecido. Alguém nos
informa que a maioria desses estabelecimentos está praticamente falida, funcionando com sacrifício e dando a sua contribuição para Berlim não ficar uma cidade-fantasma ainda
mais morta.
A poucos minutos das ruas centrais, as reconstruções em
menor número, deixam à mostra as maselas que fazem prender a respiração ao visitante. As vezes o mesmo prédio tem
uma parte reconstruída, outra em ruinas. Muitas familias
moram em casas em paxte demolidas, ainda sem janelas, tapadas por tábuas velhas. No entanto, os serviços púbücos são
exemplares. Estafetas postais recolhem a correspondência das
pelas esquinas, a tempo e horas fixados no próprio
/ caixas,
aparelho. Existe água em abundância, quente e fria, dia e
noite; calefação nos estabelecimentos e residências em geral;
boa luz e bastantes bondes elétricos, ônibus e trens subtermostra-se exemrâneos. Serviço de trânsito correto e a cidade
"...e o vento levou",
plarmente limpa. Só agora Berlim conhece
"A volta de D. Camiulo", tammas outros filmes recentes, inclusive
o que
bém estão em cartaz. Todos, porém, dobrados em alemão,
"O Grande
nos faz ignorar como vai ser apreciado Mario Lanza em
de um tenor aleCaruso", em vésperas de estréia, pois a voz será
espetáculos dramáticos, "Cândida" de Bernard
mão. Recitais liricos,
Shaw, e um "Oríeu" a que assistimos na ópera, com encenação
,-iudaciosa e revolucionária. A comida é boa em qualquer parte.
e a clássica cerveja, em alguns casos, cede a vez aos bons vinhos
rto Rheno. vendidos em copos avulsos. A salsicha é comida nas
vias-públicas, pela ^.ente de todas as classes, com pão e mostarda,
para aquecer Em alguns casos nem as luvas são despidas...
e
Algumas linhas de trens pertencem ao setor oriental e partem
de minutos ein minutos, de um para outro setor, nas dua? direções. Milhares de cidadãos de uma
percorrem a outra parte? sem qualvisiUn
Vamos
impedimento.
As calcadas dns Tioder
quer
ra; avenidas são amplas,
amigos num subúrbio e nos previnem que se não saltarmos na estacom espaço suficiente pa
alguns minutos depois
ção indicada,
ra a localização de mons"do
n
Com
outro lado".
estaremos
truariof em que são ex
alemão,
carteira de cidadão
qualquer
ms-rcadcrins
rostas
aí
pessoa pode ir ou vir sem constranloj,-?*.
Histaiaca?
ao
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diferensão
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mas
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fundo, a, noite, essas vido setor russo vale
tes. O
trin.is
ainda
emprestam
cinco vezes menos que o deste lado
maic t-nc.-into a Berlim
Quem reside naquele não tem illíecerjtra!., na parte ja re
rêsse em comprar do lado de cá. por(CONCLUI
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arte pelos obrelro* da
com remarcada
"Fundaçio".
o patrocínio do embaixador da
SOBEspanha no Brasil. Marquês de
Pratt, inaugurou-se, em Copacabana,
a Primeira Exposição de produtos do Arnúmero de
tesanato Espanhol.
Grande
personalidades do mundo político, social
e intelectual, bem como representantes da
imprensa, do rádio e da televisão estiveram presentes e escutaram as brilhantes
palavras do adido cultural da Embaixada
Espanhola, Sr. Garcia Vifiolas, o belo improviso do embaixador, precedidos pela
feliz alocução do Sr. Vicente Fayá. da
Rádio Nacional. O Conde de Perlac. delegado espanhol da Exposição, que com
tanto carinho procedeu à sua montagem,
secundado sempre pelo adido de imprensa da Embaixada da Espanha. Sr. Roman
Escolotado, íalando-nos sobre o acontecimento, disse-nos:
"A Exposição de Indústrias Artísticas é
bem que
uma apresentação do muito e "Fundação
se trabalha nas oficinas da
Generalissimo Franco", que conta com
mais de 5.000 alunos aprendizes, destinados. no futuro, a ser os técnicos da Espanha. Da competência e capacidade que
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. Talvez a moléstia mais comum ao gênero
humano, notadamente no Brasil, seja uma
ação intestinal imperfeita. Em cada família
três ou mais pessoas padecem deste mal. Há
muita gente que sofre de prisão de ventre
desde a Infância até o fim da vida. Para se
ter boa saúde é necessário intestinos limpos.
Ventre-8an, laxante ideal, deve ser o medicamento de sua escolha. Espalhado no Brasil
inteiro, a sua acao é segura, normalizadora
e suave. Independente de regular os intestinos cronologicamente, evita os enjôos, estimula a função digestiva do fígado e rins.
Ventre-8an é um produto antigo e é acontelhado, por grande nmero dos nossos medicos. Nas farmácias e drogarias. Pelo reemhoi-o. C Postal a6*S, Rio.
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emanam da Fundação, podem melhor fàlar os trabalhos que temos a honra de
expor, graças à amabilidade de todos e
à simpática acolhida deste povo brasileiro, interessado, como poucos, por tudo
aquilo que representa o progresso espiritual e cultural.
"Pela primeira vez — continua o Conde de Perlac — se apresenta uma Exposição deste tipo. na América. Estivemos,
antes, na Escandinávia. Propomo-nos a
¦»-.
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ARTÍSTICAS i ARTESANATi
OA ESPANHA
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levá-la a toda América para. com
cia. darmos uma M-BJB aproximada do excepcional trabalho de
congregação de gênios dispersos
que se está levando- a catbrr na.
"Fundação
FranGeneralissimo
co", de grande popularidade em
rodo»- os âmbitos espasMia.'
III_»ILIH»)I1II'H
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¦¦¦ ¦'¦¦'
¦¦«w
ESTUDANDO POR CORRESPONDÊNCIA
CONTABILIDADE
DESENHO MECÂNICO e
DESENHOdesenhoARTÍSTICO
comercial
08
Ficará habilitado a ganhai
melhores ordenados.
CADA ALUNO FARÁ ESCRITURAÇAO COMPLETA DE
UMA CASA COMERCIAL.
inclusive
e publicitário
Confie na sua personalidade e
ganhe respeito, admiração e uma posição social destacada. UM FUTURO
BRILHANTE aguarda V. S. e uma
vida cheia de possibilidades ilimitadas. Ajudá-lo-emos a desenvolver o
seu talento, a ampliar a sua imaginaçáo e a aplicar a sua capacidade
construtiva e organizadora.
O Brasil sente atualmente
uma tremenda necessidade de
técnicos em contabilidade e direcão administrativa. V. S. poderá
facilmente chegar a um destes
postos almejados e realizar o sonho de uma vida brilhante.
PORTUGUÊS
INGLÊS
CORTE E COIYURA
AUXILIAR E CAIXA
7Uc& e IBúfidado
CORRESPONDENTE
Centenas e centenas de moças
e de senhoras tiveram a vida
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graças ao estudo pelo nosso
método fácil, rápido e eficiente.
Em pouco tempo e com despesas insignificantes VIRÁ V. S.
A SER UMA VERDADEIRA
ARTISTA, perfeitamente capaz
de executar todo e qualquer trabalho, inclusive trajes de casamento, lingerie fina, vestidos
para esporte, etc, etc.
.SECRETÁRIO
ESTENO-DATH.OGRAFIA
Realico a sua independência
seu
econômica,
"standard" melhorando e ointoleprofissional
ctuaL A vida, em toda parte, é
dirigida pela lei biológica: vence o mais forte. Seja um destes.
desenvolva sua inteligência, cmmente o seu valor. UMA NOVA
VIDA ABRE-SE NA SUA FRENTE. Não vacile e avance confiante. firme e orgulhoso de si
mesmo.
EIS O QUE CONSEGUEM OS NOSSOS ALUNOS, FELIZES E TRIUNFANTES
M
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rA
10 DC MAIO oc mi.
$j2 At'- ni;«un |m<lf aprrsrnfià lar as autoridades Eclcsüsífy ticas e com MriisfoçSo vrr
5J aprovados: D'O projrlo pa^K ra um grandioso prédio de
ftk dois andnirs, para as Assoem Jnj5J riavões l'mo«|iiiaÍH
'1\ O
5J Hiiarinivn.
projeto para
fíf um Salão Nobre o uma Igrefir |a,medindo os dois 13x30 m,
JJk a serem realizados no grannt de "Coltyio Santa Maria"
5ç em Knj;. Guttierez (Paraná).
6t 3) O jrrande Colejáo e Hosfjd pilai paia as Irmãs From-isS£ ranas de Campinas, a ser
nt levantado também em Eng.
5J Guttierez; além disso ou*nt tros pequenos trabalhos.
.!
18 OC MAIO
DC
1951.
J* ««toa opto • detaiapsdkm* m minha prolluão,
pois rondo laiondo, aléra
dai costura* Sm ninho ftnailia, ootrai q«* a» íim dado
rcndlBonto.
cAparecida de 'Paula.
SANTA ADELIA
27 DE DEZEMBRO DC 1959
L030 dcpoii de terminado
o curto de "Auxiliar de Et-;
conceituado
critério" nette
Ensino.
Estabelecimento de
fui admitido como Auxiliar de
Escritório da Flrmi CERVELIDA.,
JARIA MOGIANA
deita cidade.
José F. dos Santos
MOGI-MIRIM-Est.de S. Paulo
Est. de Sio Paulo
Harmonia
JANEIRO
OE
DE
1951.
Venho agradecer o
meu Curso realizado
nesse Instituto, por
ser tão prático e fácil, jfà
|
éA
Já consegui emprego
com boas condições, t
Romance.
Utidor
h* ü?y
Karsten
K
BLUMENAU
W,
Est. de Sta. Catarina
do
Sio
Tirei grande proveito
do Curso de Língua Inglêsa. Aprendi regularmente a falar e a escrever o referido idioma,
podendo afiançar a W.
SS. que estou verdadeiramente admirado pelo
que pude aprender.
João Penna
CATANDUVA-Est. de S. Paulo
OE
JANEIRO
DC
1950.
Já recuperei a metade do dinheiro que
gastei no estudo. Assim tivesse antes conhecido esse abnegado estabelecimento,
que soube assegurarme um futuro risonho
e horas alegres e klizes, na profissão de
modista.
Clara P. dos Santos
MO GRANDE
Est. do Rio G. do Sul
_ Itat
M
9 DE OUTUBRO DE 1950
I
DE MAIO
DE
«51.
Aqui em Barretos
meus desenhos estão
lendo a preferência,
pois são feitos com
clareza, como aprendi
nesse Instituto.
Süanoeí de Carvalho
Vejo-me na obrigação de apresentar
os meus agradecimentos pelo ensino
prático e eficiente,
pelo estímulo e incentivo que sempre recebi, que me deram
a oportunidade de
hoje estar bem colocada em um Escritorio de Contabilidade.
Maria José de Jesus
SAO JOSÉ DO RIO PRETO
Graças ao metodo simples e elucidativo do seu siste*
ma de ensino, tirei
grande proveito das
lições recebidas,
tanto assim que
passei a ser considerado desenhista
mecânico da Fábrica de Cimento Portland Barbará, nesta cidadeClemente Gomes
CACHOCIRO DC ITAPCMIRIM
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MARÇO OC «51.
Sou feliz porque
encontrei em seu
Instituto o meu ideal
na vida. Tenho costurado muito para
meus filhos e meu
esposo. Faço vestidos para fora e tôdas gostam das miilhas costuras e
assim já estou ganhando dinheiro.
PETRÕPOLIS
*V Frei Luiz <SW. de Bss5J sano Capuchinho
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3 OE
Desenho
de aluno
nosso. Sr.
ULYSSES J.
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Jundiai Est.de S.
Paulo.
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Abraão
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A Irmã Gabriéla ainda vive, orientando
com o mesmo fervor os espíritos de hoje
sem dúvida muito mais perturbados do que
há cinqüenta anos atrás.
crentes e entoando salmos-na capela do hospitai, rodeada por suas companheiras de ministério sagrado e pelos enfermos, esses que
IRMÃ GABRIÉLA
ILUSTRES
U.
DOLORES
V ALI ZELOS-HA-'
ENLACE
MILTON LOPES GUERRA —'Realizou^
se no- cita 8 de dezembro, na matriz do
'¦Sacramento, o casamento
Santíssimo
da
se.nhcirita D_iores V.iiizelos. filha do comerciantp Acáçic Vníizclos e sua esposa.
com
S.ri. Gracinda Valizelos,
o jovem
Hamilton
Lopes Guerra, filho do capi-'
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Lópe> Gueri-a e sua esposa, Sra.
ta .
J:< ia Lopef Guerra. Serviram de oadri.
nho-. :¦' ¦..:-.:¦¦¦:¦. :i-;;.í «VrUônir. M >it
não a esquecem. Foi esse o caso do general
Manoel Rabelo que, quando chefe da- Engenharia do Exército, facilitou meios para
a construção da capela do hospital, onde
outros iriam assistir a missas iguais òs que
êle comparecera 30 anos antes, em. reverência profunda à moral e à razão, daquela
mulher extraordinária cuja fé profunda tem
** poder de catalise extraordinária, capaz de
R. B.
é preciso ter passa-o por uma série
NAO
de aulas de física, das que se ministram
nos ginásios, para se saber praticamente o
que é uma alavanca: uma grande barra de
ferro, que firmada a um determinado ponto,
poderá deslocar um bloco de grande peso.
Um homem rústico, desses que trabalham ao
pé das pedreiras, conhece perfeitamente a
alavanca e suas funções; o que êle desconheé a razão de ser do fenômeno físico, sendo
incapaz de descrever o porque do ponto de
apoio, do impulso, etc. São coisas para os
conhecedores da física e o homem rú-tico
não conhece tal disciplina. Os mestres, entretanto. deslizam o seu raciocínio pela alaem fora, chegando a preposições como
vanca "dêem-me
um ponto de apoio e eu faesta:
rei uma alavanca que suspenderá o mundo".
Pois, muito bem, com as muitas linhas biográficas que se espalham e se estendem pelos campos da vida onde se alargam campinas, e se escancaram ravinas, podemos aplicar com segurança a grande proposição fíequacionando-a
sica que acima anunciamos,
da seguinte forma: "dêem-me um ponto de
apoio geográfico e eu lhes darei uma vida
que se possa projetar sobre uma comunidade social, envolvendo-a, animando-a, redimindo-a. Suponhamos que esse ponto de
apoio geográfico íôsüe a Lagoa Dourada (Estado de Minas), eu diria imediatamente:
Irmã Gabrida. Se fossem pedidos os extremos da linha existencial, nós acrescentariamos: a Capelinha de Lagoa Dourada e o Hospitai Central do Exército (Rio). Eis a proposição; é mister que a desenvolvamos.
Maria da Conceição Trindade, filha de
uma família da melhor gente da montanhosa Minas, manifestou desde cedo grande pendor para um misticismo sadio, intimamente
entrelaçado às grandes obras sociais, especialmente aquelas que se reportam à restauração da saúde destes corpos que a devem
possuir, para se fazerem suportes de almas
sadias, voltadas para o Senhor Deus. Dizem
que o vigário local, penetrando profundamente na vocação da"Acredito,
quase menina, falaraminha filha.
lhe desta maneira:
que das muitas trilhas que nos levam ao
topo da montanha do dever, seja a de Irmã
de Caridade a que mais afinidade apresenta
com o seu espírito superior."
E assim foi realmente. Maria transita superiormente sobre os campos floridos da juventude. As seduções que por veses entontecem as recém-transitâdas pela puberdade
a dominam. Cumpre
não a envolvem nem"Deixa
a vida para a
assim o Evangelho:
retornar em grau superior na moral e na
razão". Pouco depois dos vinte e um anos,
já a encontramos como Irmã Gabriéla, envolta por aquela roupagem azul que ednsegue desforrhizar os corpos mais lindos, mas
não logra ocultar a sutileza da bondade.
Há quase cinqüenta anos, a Irmã GabrieIa é figura central no Hospital Central do
Exército.
Meninos que ela viu no dia da primeira
comunhão já atingiram o fim da carreira
militar, estando afastados do Exército pela
reforma, ou da própria vida, por terem
transposto o pórtico do templo da Eternidade.
E ela continua no hospital, tal como ha
cinqüenta anos, orientando dietas, animando os desalentados, falando de Deus aos des-
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galmente que até mesmo em países vencedores
da guerra. O bife com batatas, embora a preço
alto, é encontrado nos bons restaurantes, mas
acessível exclusivamente aos privilegiados.
De que maneira vivem os velhos e as crian— pois |
ças, os trabalhadores de ambos os sexos
as mulheres encostam com os homens no mais
vez. A presença de
pesado — ficará para outra
milhares de fugitivos "do outro lado", a assistêncla a eles dispensada, os flagrantes mais^
inesperados que um repórter encontra nesta eidade, ponto de referência para os destinos do
mundo, não podem resumir-se nem cabem de
assentada em uma correspondência.
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deu mais veracidade às cenas".
Finalmente,
porque
perguntamos-Uie
não escolhera artistas sicilianos, ou pelo menos italianos,'para um filme de caráter tão
E êle respondeu-nos:
nitdamente nacional."tipos"
"Encontrei os
que julguei mais
apropriados — que importa se não são italianos"
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LiMA 1
íli REGE
J
A 0. S. B. II
Os artistas que tomam parte no filme são
Orquestra Sinfônica Brasileira encerrou
já muito conhecidos: "aKerima, nascida na Artemporada de 1953 com excelente conA
a
atriz do s'ol", definigélia, foi batizada
apresentando o maestro paulistano
certo,
cão inspirada pelo vulto fortemente expresLima.
Souza
que tantas' vezes já foi aplausivo da fascinante atriz. Num encontro que
Municipal.
rio
Teatro
dido
tivemos com ela, contou-nos que, muito nova
se transferiu para Paris, a fim de frequentar a Faculdade de Medicina da Sorbonne,
mas os seus propósitos de seguir a estrada
austera de Esculápio tomaram uma outra di- constitui um ponto alto da mostra dos nacionela a nais.
reção quando Carol Reed descobriu
"O aventu138 pintores aceitos com
quanto aos outros — —
intérprete ideal para o seu filme
a opinião geral e de
obras
457
de
total
um
reiro da Malásia".
a nossa representaque
contribuíram
para
que
interDepois do sucesso daquela primeira
mais forte, mais expressiva e deesteja
çao
pretação, Kerima foi chamada à Itália, onde inonstrando melhor a situação atual das aries
notável impressão plásticas brasileiras, do que o conjunto com que
uma
tinha despertado
Todos os artistas, vendo-a, se sentiam ins- xiguramos na I Bienal.
pirados para realizar um filme ambientado
FIGURAS REPRESENTATIVAS
nas terras mais beijadas pelo sol. O regista
a uma prova para in"vernissaFracassi submeteu-a
"La Lupa". A
Despertaram grande interesse, no
terpretar o filme
prova teve
AleMorandi,
Mondriaan,
de
trabalhos
os
êxito e a artista argeliana agradou também ge",
xander Calder, Henry Moore e Klee. Náo há
esse
recentemente
dirigiu
a Lattuada . que
- , .
.
.
,.,, mesmo nenhum exagero em se afirmar que a
filme. Depois, Kerima metrpretou O navio curiosldade mai0r era os trabalhos desses ardas mulheres malditas", de caráter comer- ustaSl verdadeiro quintetp de ases da arte conciai. Na Itália, Kerima encontrou também cemporânea. E pode-se dizer que a curiosidade
o amor porque se casou o ano passado, em e a expectativa pagaram a pena. Acentue-se.
curiosos, que um
Roma com um simpático jovem de nacio- como mera informação para está
segurado em
Mondriaan
de
êle,
dos
com
quadros
também
Falamos
nalidàde grega.
milbd«are*
acomvinte
em
tendo-s-e mostrado entusiasmado
d
oanhar a mulher ao Brasil, terra que am- <* ^J™g$£g!amanha. Argentina,
bos amariam conhecer. Dos livros de via- Austria> Bélgica, Boiivia,. Canadá. Chile. Cuba.
geni que Kerima prefere ler durante as no- Dinamarca, Egito, Espanha, Estados Unidos,
ms de distração, lamenta não encontrar aqui Finlândia. França, Grão-Ducado do LuxemburBrasil. Agora, na go> Holanda, Inglaterra, Israel, Indonésia, Itámuitas obras que falem do "Cavalaria
Rusti- lia Iugoslávia. Japão, México, Nicarágua, Nointerpretação de Lola, na
cana" está demonstrando as suas qualidades rv.ega, Paraguai. Peru, Portugal, República Do-e
de mulher ardente e um pouco selvagem. minicana, Suiça, Uruguai. Venezuela, Suécia
Uma figura de mulher em perfeito con- Grécia.
RUA TI.PINAMBAS, 316 — BELO HORIZONTE — MINAS
|
/SOUZA
II
A ALEMANHA QUER...
.CONCLUSÃO DAS PÁGINAS 20/21)
que tudo lhe sairia mais caro cinco vezes. Já o
alemão deste setor tem lucro em comprar do
outro lado, quando venha a encontrar o artigo
que procura, mas convertendo a moeda ac cruzar a fronteira. Cidadão brasileiro corre seus
perigos, se dele exigirem os documentos. Dizemnos que será detido como espião, principalmente levando passaporte de jornalista.
Estranhamos, mesmo nos setores aliados, as
fisionomias abatidas e prostradas, gente anêmica, de olheiras, visivelmente sub-alimentada e
somos informados que na maioria trata-se de
residentes do lado oposto.
' De modo
geral, o poder aquisitivo dos berlinenses é bastante baixo. Os salários não vão
além de algumas centenas de marcos mensais,
permanecendo os mesmos de antes da guerra,
mas todos os preços subiram. Artigos de Natal
são vendidos em mercadinhos e anotamos aifjuns
preços: castanhas a um marco e vinte
"pfennings"
o meio quilo, nozes a um marco e
a um marco e vinquarenta e cinco, amêndoas"pfennigs"
por enfiate, figos a vinte e cinco
do. Vimos uma pera no mostruário de uma confeitaria, exposta com certo aparato, ao preço
de um marco.
Do Brasil, encontramos os clássicos charutos
pretos da Bahia, bananas, café (misturado com
outros tipos) ecastanhas do Pará (Paramueussei
á razão de três marcos e oitenta, o meio quilo.
li
^|P^
Musicista de invulgares qualidades, sempre lembrado como excelente pianista, já
se firmou como regente e compositor, ter.do conquistado há alguns anos, classifica"Sinção no concurso norte-americano da
fonia das Américas", entre numerosos1 candidatos.
Sob a sua regência segura e brilhante, a
orquestra executou obras de grande intenosso público, destacando-se
rêsse para o "Concerto"
para Orquestra, de
entre elas o "Cantiga
e Batuque" do talenPetrassi, e
toso brasileiro Teodoro Nogueira.
"ACADEMIA DE MÚSICA
LORENZO FERNANDEZ"
l AS PERSONAGENS
Atendemos aos irmãos? do interior. Correspondência para a Rua Barcelos Domin— CAMPO GRANDE —
gos. 35, Sala 201
D. Federal. Esta é uma casa de caridade,
mas vive da caridade. — Enviem selos
para respostas.
Eliminação definitiva*.
RUSTICANA"
(Conclusão das páginas 6/7)
TENDA ESPIRITA
PAE TOMAZ
"STAR" «reme "SUN APPEAL"
Aparelho
SEGREDO OE HOUYWOOD
Os mais eficazes meios de
embelezamento do busto.
MÁXIMA DISCREÇÃO
Peca folhetos GRBIIS
DYLA
JOSETTI
E qual será o desfecho de üulo isso?
IMPERFEIÇÃO DOS SEIOS
A mulher beh. não tem idade. Mantenha-se sempre atraente e sedutora, usando êsie secular produto Resultado garantido em íamusos institutos
de beleza. Nas boas casas. Pelo Reembolso. Caixa
Postal 1724, Rio.
SEIOS PERFEITOS/
MUSICA
Uma pergunta, a grande incógnita do sécul",
acode-nos a cada passo:
Ató cjuando pode estender-se a situnçãü
gerada pelos dois mundos distintos, cujo eixo
central pisamos nestes dins?
maff?tí$$a,
m
i'imm««—aiii
___^______-__^.__-^m.^iMm^^^^^^MMM«Maa«aBai|ÍBB|MM
i
Encerrou suas atividades deste ano com
da Educadois concertos, um no Ministério
"Academia
de
ção e outro no Municipal, a
Música Lorenzo Fernandez", cjue tem a segura direção da senhora Helena Lorenzo
Fernandez, festejada musicista.
Entre numerosos pianistas, cantores e
acordeonistas, destacaram-se: Zélia Milanez.
Josefina Fraga. Lenita Bruno, Nelson Freire, Maria Emília Pereira, Vera Astrakan,
Doris Almeida, Rosa Maria Malcher Souza
Gomes, Ely de Melo, Maria Juliana e Maria de Lourdes Luzardo, Salomé Copelli,
Teresa Cristina Werneck, Maria Lúcia Mesquita, Ingrid Lipke, Elder e Edmundo Noronha e muitos outros.
Lorenzo Fernandez" apreA "Academia"Trio",
que executou o n. 1,
sentou o seu
de Beethoven, na interpretação dos jovens
ítalo Babini, Alice Dora França e Rosa
Steimman.
Um numeroso e seleto público compareceu aos dois concertos deste fim de ano
com entusiasmo os jovens artisaplaudindo
ias ua "Academia de Música Lorenzo Fei nandez".
tável "concentração" de jogadores do Brasil. Por sua vez, os dirigentes estão sàtisfeitos com o trabalho que Elba está fazendo,
confiando, plenamente, em sua capacidade
de realizador.
QUASE DOIS SÉCULOS
DEPOIS..:
(ConclusSo das páginas 10/11)
Morsink explicou-nos ainda que não admihatiam a existência de quistos raciais. Nao
viam renegado a pátria, que continuavam
adorando, porém jamais negariam o Brasil
como um país' que os acolhia e amparava
permitindo-os iniciar uma nova e laboriosa
existência em benefício próprio e de seus
descendentes.
EXCELENTE GADO
LEITEIRO
O gado leiteiro que transportam como
dbs me:
parte de seus bens e haveres é u;a
a
lhores existentes na Holanda. Pertencem
"pedigree
com
Friesse
e
raça Nederlands
preto e branco. Cada vaca, presentemente,
fornece de 24 a 25 litros1 de leite por dia
DOS «ggg. E PROVÁVEIS Esperam, entretanto, depois da aclimação
IMPORTÂNCIA
É2Í ^aa^BSt.bfftótOKSS
t~««~
em nosso país, que atinjam a 35 e 40 litros.
qual foi descoberta pelo regista Mario SolJá conhecem bem nossos usos e costumes.
dati. Britt. que na realidade se chama Kay A irnportância dos prêmios atinge a quase
famiWilkens. trabalhava num estúdio lotográ- doiS milhões (um milhão e setecentos mil cru- Durante a permanência das primeiras
correspondências
as
fico onde o regista tinha ido para encontrar zeiros, sem contar os prêmios de arquitetura), lias em Castrolândia
trocadas entre os que já se encontravam no
um "vulto novo'' para importar para a Itá- E. como não pode deixar de ser, estão, já, pro
comentários.
mil
e
um
vocando
foi
à
Suécia
Brasil e os que viriam mais tarde foi intenque
lia. O resultado dessa visita
"papáveis"?
Quem são os
regateavam os residentes de CastroSoldati regressou à Itália com a jovem sueformam na pró- sa. Não
Nas rodas de artistas,
que se "clubinho",
salubridade do clima, algo semea
"ateliers",
lândia
ca. May Britt nasceu em Estocolmo, comefalano
pria Bienal, nos
cacomo
norte da Holanda durante a pridezesseis
anos
ao
os
trabalhar
a
a
lhante
çou
se em um nome para esse gênero, em outro
dos
corexcelência da terra e o auxílio
um
empregado
A
O
beleireira.
pai,
nome para aquele. Pelo que ouvimos, o prê- mavera.
reios, e o namorado, que trabalha numa em- mio para escultor estrangeiro seria dado a Hen- . do governo brasileiro, também concorreram
vez,
para a vinda dos demais. Estes, por sua
presa telefônica sueca, não queriam que a ry Moore, vencedor da Bienal de Veneza em
moça entrasse no mundo do cinema. Por fim 1948, enquanto que o prêmio para melhor, pin- não deixam de elogiar a ação do cônsul braconsentiram com a condição que a mãe de tor estrangeiro seria disputadissimo, para acabar
sileiro em Amsterdam, Sr. Aldo de Freitas
holandês Mondriaan.
brasileiro esteve à testa de toMay a acompanhasse na sua viagem à Itá sendo dadoaosao nacionais,
O diplomata
inumesão
os palpites
"demarches"
Quanto
as
das
para a localização des
mais
interessante,
diz-se
mas
o páreo
L352* Ãntf^lT
especial- rávX
terras
em
Itália seis filmes, firmando-se
na teJ^ttS^
imigrantes
paranaenses.
ses
escultores
Bruno
entre
os
será
travado
"Cavalaria Rus- que
mente em "Le indefeli". Na
E, assim, surge em Castrolândia, no PaGiorgi, um mestre, um veterano, e o novíssimo
ticana" interpreta a personagem de San- Ccciporé Torres.
raná, uma pequena Holanda, integrada de
Na parte de desenho também o interesse é dos
tuzza.
homens, mulheres e crianças que anseiam
maiores, falando-se muito no paulista Arnaldo
viver num país livre de perseguições reliMartins.
Pedroso d'Horta e no nortista Aldemir
ETTORE MANNI
"tertio":
giosas ou políticas, onde todos os que deseMas à boca pequena fala-se num
o joajudar a engrandecê-lo são bem vindos,
jani
vem Darcy Penteado.
Entre os atores novos que se fizeram notar
mormente essa raça pujante, brava, desteà pintura, as preferências parecem
Quanto
nos últimos tempos, encontra-se Ettore Man- eGt.->r se concentrando em Tarsila do Amaral.
mida. obreira e inteligente como sói ser a
ni, filho único de um engenheiro romano.
Mas tudo isso ê mero palpite, que o repórter
holandesa.
Terminados os estudos no liceu, matriculou- ouviu aqui e ali.
se na Faculdade de Letras, mas encontrou-se
com o regista Comencini e a sua vida mudou
de direção: em breve conquistou os favores'
do público, especialmente feminino. Muitas
moças se enamoraram dele e desejariam com
(Conclusão das páginas 14/15)
êle casar, mas o rapaz é refratário ao matrimônio. Neste novo filme faz o papel de TuAMIGO DOS JOGADORES
riddu.
(Conclusão das paginas 2/3)
Enfim, no complexo artístico que partici"Cavalaria
Mais
um
simples
Tim
técnico,
um
é
que
no filme
Rusticana" está um
pa
"Oscar": Antony
amigo dos jogadores, como pu- gundo terrorista a golpes de espada. O noQuinn, o conhecido ator verdadeiro
observar
demos
numa visita que fizemos à mem surrado deixa cair então um embrulho.
sul-americano que tem no seu ativo mais
Receosos de que fosse uma bomba anarquisde cinqüenta filmes. A Quinn foi atribuído Vila Hípica, local da concentração dos era- ta,
os militares começam a pisoteá-la para
o papel de Alfio e, na ocasião, transformou- quês banguenses. Está realizando um ótimo
a explosão. E quando abrem o paçoevitar
trabalho
e
confia
futuro
no
do
plenamente
s'e num perfeito siciliano devido à facilidade
te,
decepção! O contaúdo era um mimo
Bangu.
está
cuidando
é,
que
da
base,
isto
que
com que entra na personagem que interprefotografo Rangel para brlndo
conhecido
dos
serão
os
craques
de
garotos que
grandes
ta e pelo seu aspecto tipicamente meridioSuspiros de
nal. De todos os intérpretes, dos quasi ape- amanhã. Tim está entusiasmado com os pro- dar o presidente davesRepública.
foi o atentado de um
nas um é italiano, isto é Ettore Manni, en- jctos do patrono do clube que pretendo fa- alivio geral. Desta
zer da Vila Hípica, a melhor e mais coníorpuxa-sacos. E assim escapou Epltáclo.
contra-se também uma artista siciliana: Virdesempenha a parte da
ginia Balistrieri, que
mãe de Turiddu "gna'Nunzia". É uma artista muito conhecida, que recorda com nostalgia os belos tempos em que, ainda jovem,
"QUAL DAS TRÊS?"
interpretava a apaixonada e infeliz SantuzRESPOSTAS 00
za, enquanto que agora é obrigada a fazer
de .. mãe.
4) a nume-
SURGE UM NOVO... D OIS ATENTADOS..
QUARENTA PAÍSES...
(Continuação das paginas 36/37)
todas
as
obstante
não
é.que
Estranho
imt<
.vicissi- ^SffSK^i
importantes da ^uXVâ
figuras mais sSâStâ
uma das
miom traz
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aa nossa pintura, e* bastante
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w.
?/«.<¦
«ode
nlimentar-se
frumais
frumelhor
alimentar-se
fora,
pode
de
1) o Ganges; 2) má urdidura; 3) águp oxigenada;;
ro 1; 5) Joe Louis; 6) 384.000 km; 7) 1903; 8) o Chile; 9) porcelana
longicórneo; 10) XVI; 11) 6.200 km; 12) Frenimore Cooper; 13) 300
Huston; 17)
pares; 14) a mostarda; 15) Alexandre Pope; 16) Virgínia
Victor Hugo; 18) Jerusalém; 19) Tome de Souza; 20) a Alemanha.
z&mm^
¦¦¦nifÉiTiiimiiilTiiiilfil
26 ~« 29-12-1953
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z^mm^m^m
facas de aco fino acabamento, fabricação nacional marca Guaranv
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NOSSOS SENTIDOS PÊSAMES
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o Indo?
o Ganges?
"RIO SAGRADO", &
o T**iifr__Lt__iS^
2-'ENLIÇO", * UM SINÔNIMO DE:
má urdidura?
arqueado?
muito grande?
3 — H2Ò2 É
água'
-- água
água
¦¦^ "*
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A FORMULA DE:
potável?
destilada?
oxigenada?
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_ >_____e______U_L __J_ _____^__r> _S(___Je___
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* t***í '•Vi!r j? jeitiT ~ " ' *'flMrj_____M-BBHpV^^ ;
________?^_fl
_-_rl-i-___-^ _________________
4—DUAS DAS TRÊS BOLAS SAO
FICTÍCIAS. A VERDADEIRA É:
a número 1?
a número 2?
"BOXEURS" FOI
5--QUALl3WSTES"O
DEMOLIDOR DE
CHAMADO
DETROIT":
Joe Louis?
Max Schemelling?
Jack Dempsey? __,„-,»
6-A DISTÂNCIA DA LUA À TERRA.
* DE:
980.000 km?
384.000 km?
2.345.000 km?
__, __
M
7__=i3JrERBITóRIO DO ACM FOI
N.. 33-F^F.cio
jacarí £ ^
N.* 34 — Faca Fado Jacaré 12" 69.00
_ Cabo de Mídeir.
UMA
14-A PLANTA QUE PRODUZjUSOU
SEMENTE QUE JESUS
- PARA ILUSTRAR O GRESCIMENTO DO REINO, FOI:
a mostarda?
-— a oliveira?
o trigo'
15 —"ERRAR É HUMANO, PERDOAR É
DIVINO", É UMA FRASE DE:
Francisco Bacon?
Alexandre Pope?
Machado de Assis?
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H_Le__k
___rÇ____B____r^^"
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59,00 N.« 28- »
u/íZZ^L Churrs.qu.ir... 5"
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62.00
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4.550 km?
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CÉLEBRE ROMANCE
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ri.* «-"•JJVh^*." C*b° 10" 7M0
65.03
N.' 38—Facão Jacaré — Cabo 12
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N.' 39 —Fado Jacarí — Cabo
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de Chifre
N.' 40—Facão Jacaré — Cabo '»
Chllre
de
72.00
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78,00
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Compre depois de visitar
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Ruas do Ouvidor, 185 até Ramalho Ortígao,
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Virgínia Huston?
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Shirley Temple?
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Alexandre Dumas, íüho?
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estômago ou du
feenT^uTcWrtS^^
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azia ou ouuas enirui. do
...._?..„.intMtinal. gasttalgia,
eastralgia, az^
satis-fato.
gastro-lntartlnal,
lntesl-no^r_____--U-e_-^^
DE BISMUTO
rias. apenas coma fam°scaMf?^a (r _iis minerais,- em pó) vocéj mesmo
.COMPOSW)-VAN- .R^f^l^e".^"i^reallSadas, comprovadas com
ografia. Desejando certi-icar-se, p_v.-..s» ^™- _^ tTr_A-
—-
liía\/
r*AkiLl_[_"_L
a*__#__»a
-l« reembolso posta.
__#»»*_-»
-_•__>— — .
noje a^?__________^____q___^--_ri.;.-^sTíisãe-_rcòm
ao tempo mar». »- »»•--õ__r^_flíc_rs-ffi_^án_i_n_eliêrãli_ato
enfernsMade. e comoo decorrer
rLteovéMlas «ôbre-a sua verdadeira
Grandw^^
^rlde-^edos^em-todo-o unlveri».
ZwmTSmenos.favorecidos. Um
tAtè
lU__^d^r^énc^e,tesd^
no
lU_re^^^^^^-^-dl^^
na farmacopéia. lançando
nôUver^ffiêdic^^f«l«i7?Ds^seguro e «te
terapêutico
efeito
ser usado por criança
de
plant-s
^ ^g^Sao. para
de
um
as
produto
gotas que dao ai ivio
$™"^l*mg« ^J-Sdo
mercado
Reyngate
—
° °°*
ou adulto sem a mais leve inconveniência
2___aço. dflres do peito. Realiza.
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Os-senadores-da-Repábltcoraue-visi taram São Paulo, a convite da Federacao e Centro dos rndástriasTT^oram homenageados pela indústria
paulista, com um jantar íntimo, reaTízãdo domingo último no Hotel Fiorida. Estavam presentes os senhores
ãidente das entidades da" indústria bandeirante; ArmanoV de^firt^ro^^^
emérito do Centro das Indústrias; Df7
niz Gonçalves Moreira, diretor do
D. P. h; prof. Francisco de Saltes Vicente de Azevedo, Rafael Noschese,
Oscar Augusto de Camorgo,' Sylvio
Oliva, Raul Henrique Lupatelli, Nadir
Dias de Figueiredo, José Luiz Gonçalves da Silva, diretores do CIESP, e
Humberto Dantas, secretario geral da
FIESP-CIESP.
Senadores em visito ia firma Nadir
Figueiredo Indústria e Comércio S. A.
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INDUSTRIAL PAULISTA, VÁRIOS SENADORES DA REPUBLICA
Falou à sobremesa o prof. Francisco de Salles Vicente de Azevedo, tendo respondido o senador Kerginaldo
Cavalcanti, do Rio Grande do Norte.
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VARIAS VISITAS — ALMOÇO
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Os senadores percorreram, em companhia de diretores do CIESP e industriais, diyersas fábricas da Capital,
como a Indústria de Louças Zappi
S. A., Companhia Rhodia Brasileira,
Nadir Figueiredo Indústria e Comercio S. A., Companhia Nitro Química
Brasileira S. A., S. A. Moinho Santista
Indústriasgggmis„.e as Escolas Vocarinnal_tÉ sal da Fundação Antôrrener da Companhia
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JTista, onde foram home!õs com .um almoço, e. também
o Armazém Central do SESI.
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Em qualquer lar, há sempre um cantinho na
varanda ,ou mesmo dentro da sala, que ficaria
muito melhor com um pequeno aquário.' Pois
se há peixes tão lindos I Por que não aproveitar
o seu valor ornamental para o enlevo dos nossos olhos, dando um toque de bom gosto no ambiente da casa
Um aquário de adorno deve ser de formato retangular (ou melhor, de paralelepipedo) porque
os esféricos oferecem pouca superfície aos seus
habitantes e dificultam a observação dos peixes. Um aquário-padrão tem 0,80 m de compriinento. 0.40m de largura e 0,40 m de altura:
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A BIBLIOTECA E' A
ALMA DE UMA CASA
Estamos, sempre, sugerindo aos nossos leitores que não atsjMBUjcam dos livros. Afirmamos, mesmáH Enfeita mais uma
casa que os
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Maio para se ler...
Bem, as sugestõea^ae hoje saem aqui somente para fazermos esta legenda com as palavras que o escritor Leão Machado disse sómre
o livro:
"Mestre
de todas as ciências, o livro ensina
filosofia, religião, a política e o direito, como
ensina as primeiras letras abrindo os olhos
ingênuos da criança às largas portas de um
mundo maravilhoso, mundo do romance, da
novela e dos versos. Tão grande é o livro
que já se disse que dotar üma casa de biblioteca é dotá-la de alma, porque o livro represerta aquele pouco de sonho e ideal, tão necessários à vida humana, que não necessita
somente de pão, como disse o Cristo, autor
do Evangelho, o grande e maravilhoso livro
que êle não escreveu com as próprias mãos.
senão com a própria vida."
ORNAMENTAÇÃO
COM AQUÁRIOS
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ao Brasil
os menores tèm a mesma largura e altura; comprimentò, porém, é de 0,40 m. No fundo, coloca-se uma camada de areia bem lavada, com
inclinação ligeira, de modo que fique mais baixa na frente. O importante é comprimir bem a
areia, expulsar todo o ar e, na hora de encher
com água, cobrir a areia com um pano ou papel. para que a água não se turve nem se desmanche o caprichado "chão" de areia que fizemos.
Neste chão. colocaremos plantas aquáticas,
com o auxílio de uma pinça comprida, cobrindo-lhes bem as raízes. Além de embelezarem o
aquário, as plantas renovam o oxigênio da água
e evitam a sua putrefação. Mas. para que as
plantas possam viver é preciso que sejam banhadas pela luz solar difusa, sendo importante
lembrar que a luz solar direta não deve atingir
o aquário por mais de meia hora. Quando há
excesso de luz, a água e os vidros ficam esverdeados pelo desenvolvimento de certas algas, o
que prejudica a visibilidade do meio. Ao contrário, a falta de luz torna a água um tanto
marrou e determina a morte das plantas.
Há muitas espécies de peixes ornamentais,
sendo mais recomendáveis, entre os brasileiros,
o acará bandeira, o bengala, o borboleta pintada e branca, o zepeUn, etc. Das espécies exóticas são mais apreciadas, pelo colorido e beleza de formas, os chamados peixes de briga,
os paulistas, o plati, o peixe espada e outros.
Os peixes japoneses não são aconselháveis para
os pequenos aquários de ornamentação,
pois
destroem as plantas aquáticas.
ESAV é a sigla da Escola Superior de Agricultura, de Viçosa, M. G, Fundada em 1928,
ela integra, atualmente, a Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMGI,
com escolas de Agronomia e de Veterinária
(esta em Belo Horizonte), além de uma Escola Superior de Ciências Domésticas (também em Viçosa e a primeira do Brasil). E
"esaviano" é o titulo de
quem foi aluno, empregado ou professor da ESAV, um titulo
que nós, esavianos, dizemos sempre de boca
cheia, fazendo inveja a quem não pôde ser da
ESAV. Fui professor ,aü. dois aims e. ao lado
dos muitos títulos que hoje possuo (modéstia à parte), nenhum (isto é sincero) me dá
mais orgulho que o de "esaviano". Se eu
ainda estivesse no tempo de usar cartão de
visita, faria um assim: MARIO VH.HENA —
ESAVIANO.
Pois a ESAV, no dia 15 de dezembro último, formou mais uma turma de 14 engenheiros agrônomos (a primeira é de 1931).
9 técnicos agrícolas (Curso Médio de Agricultura) e 25 administradores do lar.. São mais
48 esavianos que sairão por essas terras do
Brasil, não apenas fazendo tudo na hora certa (como aprendem lá), ou ensinando o que
há de mais moderno nas fécnicas agrícolas,
mas particando algo a que poucos, hoje, dão
valor© praticando patriotismo, servindo sempre ao que há de nobre e decente, sendo honestos e sinceros, mantendo acesa a chama
do idealismo,
pensando mais no
Brasil do que em
si próprio! Quando vocês por acaso me virem fazendo alguma
coisa bonita, não
me apl a u d a m,
mas sim à ESAV,
que me deu o
que há de bom
em mim.
......
Não te detenhas!
Torna à presença
do companheiro que
te feriu e perdoa,
ajudando-o a recuperar-se.
Reflete
e ampara-o!
dores
e
Quantas
quantas perturbações lhe vergasta
ram a alma, antes que a palavra
dele se erguesse para ofender-te ou
antes que o seu braço, armado pela
incompreensão,
desferisse contra
ti o golpe deprimente?
Guarda a calma e auxilia sem
cessar.
Mais tarde, é possível que não
possas, por tua vez, suportar o horrendo assalto da ira e recfamarás
/
igualmente o bálsamo
da alheia compreensão.
Retorna ao teu lar
ou à luta e espalha,
de novo, a bênção do
amor com todos os
corações que jazem
envenenados pelo fel
da crueldade ou pela peçonha da
calúnia.
Não hesites, porém!
Perdoa agora, enquanto a oportunidade da reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amonhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti, senão a cinza
do arrependimento e o choro amargo da inútil lamentação.
EMMANUEL
PERDOA
AGORA!
Para começar, vamos às cartas: em pri-
a
Arm^nvwÉ**0 T^T'
sempre muito amigos - a esta seção; de- raci Cabral de Lavor- Ajuda 9 teu irmão!
digamos a F. J. L. C. (Sobral, Ceará)
pois, "A
NOITE Ilustrada" não realiza, no
que
momento, concurso literário; sobre o assunto, deve entender-se com "Policial em Revista", também desta empresa. E, para íechar, L. (Rio),, que escreve: "Quando eu
estiver no auge do desespero, a saudade me
matando, eu farei os meus versos, e guardarei para mim, somente para mim".
. "TUDO PARA O LEITOR" é uma seção
de Mário Vilhena; nossa correspondência
dirigida: "TUDO PARA O
precisa ser assim
LEITOR" — "A NOITE Ilustrada" — Praça Mauá, 7, 3.° — RIO DE JANEIRO. D. F.
Convém mandarem, sempre, nome e enderêço completos.
jMm\\
ML
Lausimar Laus, que muita gente já conhece assinando crônicas, histórias, artigos, é a
autora do ensaio "O Romance Regionalista
Brasileiro", prêmio da Academia-Brasileira
de Letras, no concurso de teses do Curso de
Romance de 1952. £ uma "plaquette" de
apenas cinco páginas e meia, que se lê rapidamente, lamentando que a autora não
quisesse estender-se' mais, analisando mais
profundamente o tema escolhida, pois fiquem sabendo que, se o fizesse, sairia coisa
muito boa. A moça tem talento para isso e
para muito mais.
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E, no fim, insistimos no convite que sempre fazemos aos nossos leito&s: ouçam, aos
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"Enquanto vivermos, devemos viver os
nossos sonhos. Não há outro meio 'de ultrapassá-los e entrar na realidade..." (Charles Morgan). -
J&Mm£hQ> 30-29-12-1953
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iiti-iiiui.iiiwiiuih,.!
EMPOLGADOS
0)l_TroüST_ÜO\ÜLISTA
Recentemente, uma delegação de senado- Tiveram os integrantes da nossa principal
res esteve visitando o nosso Parque Indus- Casa Legislativa ensejo de apreciar e anatrial, a-conviteda Federação e Centro das lisar em minúcia a organização industrial
Indústrias do -Estado de SaoPaulor Muitos paulista, bem como avaliar das necessidades
deles desconheciam praticamente a pujança que atualmente está enfrentando.
. E qual não foi a admiração dos par lamèriejo._4esenvplviniento.que^nesse;HJetor^de atitares' ao constatarem que, apesar de uma sévidades conseguimos atingir, mercê do tra- rie de
óbices enorme a entravar o curso norbalho persistente e tenaz de um punhado mal do nosso
parque manufatureiro, a marde homens de empresa realizadores e de ini- cha do seu deesnvolvimento prossegue, imciátivas as mais audazes e des'assombradas. pulsionada pelo esforço titânico dos seus di-
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Kergina'do Cavalcanti ao proferir seu discurso,
•'seus colegas, na reunião da FlESP-CIESP.
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rigentes. Fazemos quase o impossível para
impedir que a indústria, baluarte da ecoüomia nacional, sofra .volução de continuidade, o que viria igualmente em prejuízo de
milhares de trabalhadores que dela tiram os
recursos para sua subsistência e conforto.
Percorrendo diversas indústrias, de ramos
variados, ficaram os senadores convictos de
que o potencial econômico do Brasil depende em grande parte da indústria. Externaram, nessa oportunidade, o imperativo de
uma maior conjugação de esforços entre os
poderes constituídos e o parque fabril, obje-..
tivando a nossa completa independência
econômica. Criando novas indústrias, procíu_-indo novas manufaturas, vamos paulatiiiamente, mas de maneira decisiva, prescin.'.indo de numerosas importações. Significa
isso a poupança de divisas e o conseqüente
fortalecimento da riqueza nacional.
Quanto a assistência social, manifestaram
os senadores entusiástica admiração, tomando conhecimento do programa de realizações
do Serviço Social da Indústria — SESI —
em prol dos operários e suas' famílias. Também no setor da aprendizagem — através
do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial — SENAI — os parlamentares não
esconderam o seu palpitante interesse.
Enfim, durante a reunião da FIESPCIESP convocada- especialmente para recebê-los. os senadores da República' trocaram
idéias com os mentores das* aludidas entidades. expressando o entusiasmo que os empoígava ante tudo quanto lhes fora dado ver
nc parque industrial paulista.
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Para ginistica
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De ferro, e/4 molas... um Cr$ 50,00
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c/5 molas um Cr$ 60,00
Idem,
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c/7 molas um Cr$ 75,00
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Idem,
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PELO REEMBOLSO POSTAL!
Pedidos à SUPERBALL:
No Rio - AV. MARECHAL FLORIANO, 57
Em B. Horizonte • RUA DA BAHIA, 925
Manga, comp.
UftM
wr liw; cinza,
grená,
P^eto ou azul marj.
Cr$ 85,00 —
esPecial,
Malha _.í°' n'lda
.m_f'ha
Cr$ 100.00 --_*M,S^
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merceri"^
f'>me, CrS 155
côr
00 ~Z.
""nga, acolchoadas.
"r 'írme
CrS
ÍK 6 man93s
• Pe.fo acolchoado.
Cr 210 M
IV-
OS PEDIDOS DE VALOR INFERIOR A CR$ 50,00 DEVEM
SER ACOMPANHADOS DE CHEQUE OU VALE POSTAL
HALTERES
DE
EXTENSÔRES
OLÍMPICOS
Paia ginástica
Com
Com
Com
Com
Com
CrS
CrS
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CrS
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100,00
125,00
135,00
150,00
170,00
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— Bico mole, travas de sola e fibra
125,00— Bico mole, flexível, travas
de tola e fibra CrS 150,00 — tipo
extr», b/mole, flexível, trava? de fibra CrS 200.00.
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CrS 240.00
EXTRA oficial
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Basket EXTKA
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AMADOR
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BOTÃO
Cx. II botões oficiais, um goal c
rode, uma bela um atacador e uma
regra oficial, nas cores dos grandes
clubes do Rio Cr$ 36,00
pelotas
para basket
voleibol
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1.560 00
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Couro napeado extra
para crianças
N.° I, par Cr$ 100,00
V ____0Ri %\ WI N.°2,par Cr$ 110,00
N.° 3, par Cr$ 120,00 ,
Oficiais
par — 4 oneas, Cr$ 160,00; Par — 6 onças,
CrS 180,00; Par — 8 onças, CrS 200,00; Par
— 10 dncas, Cr$ 220,00; Par — 12 onças,
CrS 240,00; Par — 14 onças, CrS 260.00
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SUSPENSÓRIOS
ELÁSTICOS
Para todos os esportes
ou uso diário
BIG, inteiriço, Cr$ 85,00; Simples, c/
faixa estreita, CrS 20,00; Simples, c
faixa dupla, CrS 25,00; EXTRA, c/faixa dupla, CrS 30,00
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CALÇÕES
Para futebol, em brim
de I. . CrS 30,00 —
brim acetinado, CrS.
50,00 — brim mercerizado, Cr$ 60,00.
Tipo amor. acolchoado c cinto e argolas de metal, branco ou cores:
brim mercerlxado, CrS 85,00 — cetim
impermeabilizado, Cr$ 160,00 '
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j^yifty^_t^IRAG 3.1
de
Lona,
solado
borracha, tamanho
a 14
fie
criança
*5IÍJj__^_e^JiS__í_)'
12 anos CrS 50,00
Idem, p/ adultos Cr$ 75,00 - Lona preta
tipo americano CrS 100,00 - Idem, solado crepe, c/ amortecedores Cr$ 150,00
— SUPERBALL, couro preto, c/ amortocadores CrS 200,00 — Idem, EXTRA
CrS 250,00.
29-12-1953
Patins
EVEREST
Rolamentos «íferico» d» o<o, fob. nocionat artigo fino Cr$ 250,00
"Roll
Paro crlonca, fob americano
Safa" Cr$ 90.00
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Cavalheiro Lima foi, sem favor, uma das expressões mais
altas do Congresso. Soube abordar com segurança e pleno conhecimento do assunto os problemas relacionados com a forma e o conteúdo do cinema nacional. Traçou rumos definitivos para o soerguimento da
nossa indústria, através de conclusões
serenas e objetivas.
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Liana Duval, em companhia dr extras, coloca os primeiros cartazes de propaganda
nos tapumes da Avenida São João. Desde os produtores, astros, críticos e cinegrafistas até o pessoal miúdo dos estúdios, todos trabalharam ativamente na propaganda de rua — carregando escadas, pregando faixas e passando cola. Um serviço
feito com o entusiasmo comumente usado pelos paulistas em prol das causas nobres.
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Pedro Gouveia Filho, diretor do Instituto Nacional de
Cinema Educativo e membro da delegação carioca,
excessivamente
quando,
nervoso, bradava
o
para
plenário: — "O regimento
do Congresso é draconiano!... Não é possível falar
neste recinto!" Felizmente,
poucos minutos depois, a
pedido da assembléia, Pedro
Gouveia Filho, que se havia
exilado para o fundo da cr.Ia de sessões, no recinto destlnado
ao público, voltou
para junto dos colegas e a
pomba da paz deu mais um
vôo de boa vizinhança
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Entretanto, na palavra de Moacir Fenelon, foi um "Congresso Macho!'...
— Teses de palpitante importância
foram discutidas — 0 entusiasmo de
Araçari de Oliveira, macarronada de
Mário Civelli e brilhantismo de Cavalheiro Lima
Reportagem
de
BRAGA
FILHO
Fotografias de UBALDO TERRA
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os irmãos paulistas, em um certame de reivindicações, procurando soluções para us
mais imediatos problemas da industria, atr;ivés de um congresso "macho", consoante ;\
definição pitoresca e precisa do realizador
de "Moleque Tião". em carta escrita, dias
antes de sua morte, a um de seus companheiros.
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Anelio Látini Fllh>-~- o •incrível, realiza- dor de "Sinfonia Amazôrficà", em um dos
intervalos* das sessões plenária.,
Abrindo a campanha das ruas e do conhecimento público, os profissionais do cinema
de depaulista percorreram na noite de 11"terra
zembro. as principais artérias da
da
garoa", colando nas paredes, nos tapumes
das obras e nos postes, os cartazes de ptopa-.
ganda do Segundo Congresso Nacional do
Cinema
Brasileiro, de transcurso
marcado
para 12 a 20 de dezembro. Foi uma nota
simpática de publicidade, a qual repercutiu
favoravelmente junto ao povo que acorreu,
para ver de perto alguns astros e estrelas de
sua preferência.
No dia seguinte, na F. P. F.. com a che"Delegação Moacir Fenelon", tivegada da
ram inicio os trabalhos com as sessões preparatórias e solenes de instalação e as principais tomadas de contacto, a fim de discutirem num ambiente de camaradagem e compreensão .os itens relacionados no temário
e que abordaram as medidas para a defesa
e o desenvolvimento do cinema brasileiro
como parte integrante do patrimônio cultural do povo e soluções para os problemas
éticos e profissionais de todos cs que militam nos diversos setores ligados às atividades fílmicas.
•
Integraram a "Delegação Moacir Fenelon"
os profissionais Elias Jorge, Jece Valadão.
Salvyano Cavalcanti di Paiva, Glauce Rocha.
Milton Parnés, Alex Viany, Marly Sorel. Antônio Gonçalves. Jaime Peixinho, Rosângela
Maldonado, Carlos Manga, A. Shatovsky, Modesto de Souza, Henrique Gandelman, Sain
Chequer. Joaquim Gentil, Paulo Montei. Roberto Batalin, Jacob Manuel Bonder. Clara
Fabrizio,
Arnaldo Montei, Luis Flávio de
Faro, Miriam Momea, José Lewgoy, Fada
Santoro, Cyl Farney, Anelio Latini Filho,
Pedro Dantas Ferreira, Duilio Mastroiani e
outros, que se revezaram nos debates, coroando com o auxilio das opiniões e das teses dos artistas e técnicos bandeirantes, o
ano de 1953 como o Ano do Cinema Brasileiro, terminando de forma meritória os últimos trezentos e sessenta e cinco dias de importância fundamental na história cinematográfica do país, mercê da "Semana do Ci-
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Ademar Gonzaga bateu-se a favor dos filmeí essencialmente comerciais, a fim' deS
que: se faca um lastro de experiência téc*•¦:
nica e de numerário para a produção de
películas mais trabalhadas no campo artístico. Ao microfone, fazendo a reportagem
para a "Record", o ator Paulo Ruscnefl e,
em baixo, cercado de copos e jarro, o discutido Lima Barreto, que momentos antes,
ficara entusiasmado com um aparte de sur
esposa, a atriz Araçari de Oliveira.
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no cinema
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nema Brasileiro" em Belo Horizonte, de
grande alcance popular-publicitário, e das
vitórias internacionais de duas películas
maiúsculas, reyeladoras de aspectos característicos da cultura, da paisagem e da nossa
"O Cangaceiro" e "Sinhá Moça".
gente,
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"A NOITE Ilustrada^
estève"~na Paulicéia.
acompanhando de perto os trabalhos do Segundo Congresso Nacional do Cinema Brasileiro e trouxe de lá os flagrantes que documentam os primeiros dias do importante
conclave, o qual visou entre os principais
assuntos em pauta, apresentar soluções para
drenar parte dos lucros do comércio da exibicão de filmes brasieliròs para os nossos
através do amparo govornamcnprodutores,
tal ' aos grandes e pequenos industriai? do
celulóide.
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Fenelon é urrf-*_4mbolo das
batalhas travadas pela existência de
MOACIR
um cinema nacional e um pioneiro
nosso, que êle
do celulóide
'refletissenitidamente
as características mais
quis.
profundas do pais. Como se nfto bastasse, tivemos também o seu nome no comando de campanhas e movimentos gregários dos profissionais do nosso cinema
em sindicatos de classe. E foi esse excmpio de guerreiro intimorato. que os
membros da delegação carioca ao Segundo Congresso Nacional do Cinema Brasileiro, alçaram á frente de sua embalxada, denominando o grupo de trabalhadores do Rio de Janeiro, de "Delegação
Moacir Fenelon". Partiram para a capitai bandeirante, a fim de cooperar com
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com Stellinha Egg, disco R. C. A. VicBH * ^
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- FELIZ NATAL, BRASIL, valsa
6.o —
EZEQU1EL_^T
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valsa
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com Homero Marques, disco Odeon.
7.° — DATA UNIVERSAL, valsa com
Odete Amaral, disco Odeon.
Rádio Globo era dos cartazes internacioS^SÍí^jHS^Ii^r^fe^*^:
A
São os seguintes
"medalhão'» estrangeiro
8.o — NOITE LINDA DE NATAL, can:::::Ã:_ra_P£*$ro^
naisQ"a'q"er
que
os grandes sucessos
:::::::::S::^.«»:.í:$w«^
ac^u,
tomava o rumo do edidesembarcasse,
com
Alcides
Gerardi,
disco Odeon.
ção
para o Natal e íesRiograndense.
Assim
SuH
aconteceu
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fício
tas
do
corrente
9.° — MEU NATAL, samba com VocaTito Guizar. Êle foi apresentado ao mi
fr&S^:^:::.:^^
com
ano. pela ordem de
da PRE-3. Coube a Raul Brunini e
listas* Tropicais, disco Continental.
:%ÍSÍ^:^:$::S:^^
crofone
procura e exede Carvalho essa apresentação, feita,
•.•................-.-.-.-. cuções em rádios e
:%%^^.g:^^§%%^^
Luiz
10.°
lugar
Long-Play)
(primeiro
"boites":
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WaâSife
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iiíiíié
DATAS FELIZES, com Nilo Sérgio, disco Musidisc.
NOEL. de Assis Valente.
Hebe Camargo.
corri .TJ*^*1
NATAL
Um Feliz Natal é o que desejo a todos os leitores de DISCOLANDIA. Paz na
Terra entre os Homens de Boa Vontade — Glória a Deus nas Alturas. Mais
do que
nunca a humanidade necessita disso. Um momento
para meditação; um pouco de
ternura para os corações; e que daí surja um movimento filosófico
anterior que
paute um ano mais de cada vida para o bem, abnegação e paz. — AMÉM !
FELIZ
_ln___!slaâ_**«
_'•••'
••••
flfl # i\» H • •n ^_
Noite azul
Sem igual.
Deus nos deu um Feliz Natal
Nosso lar
Está cheio de luz
Paz na terra
Nasceu Jesus..
w •?• *
BRASILEIRA
lilillli
m•_ • • • i
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|<B»««4
•*V •.•• f •
Tocam sinos de Natal
Lá na Catedral
Por meu lar
Que é meu amor
Vou pedir ao Senhor!
DE NATAL
Canção de Gaya e Ary Monteiro
Gravação R. C. A. Victor com Stellinha Ege
Feliz Natal
Vamos desejar
Feliz Natal
Para o nosso lar.
Feliz Natal
Quando amanheceu ..^:
Feliz Natal
E Jesus nasceu.
,-7-;i^*#^^^6íffiflB
_____G ¦
_____
¦Nesta canção
Que traduz
A oração
A Jesus
Feliz Natal
Vamos desejar
Feliz Natal
Para o nosso lar.
.<¦'¦-., ¦\'V,;Hv-"-
a\':
uÊfi''* »^-*V
ü*»1
SrE-.' ¦ .
¦<3
¦
Papai Noel
Vê se você tem
A felicidade
Pra você me dar!
DE NATAL
Canção de A. Gnatali e J. Castillo
Gravação Odeon com Alcides Gerardi
¦
' ~'*.J.7_jà_
A^'.
m\Wi§
>7V*I
¦
¦;;v".^;?_>
.
_le a todos vem trazer
,
A mensagem dlvinal
De amor, carinho e felicidade
Na noite de Natal. (Bit)
' "-''7v'.,7^P^p^BHB|Bfl& .^.,.
"A-
¦
l^pWA^:":
'
I"
üa_.._._
Ô CARTAZ
INTERNACIONAL
O presente de Natal que o inundo do fonógrafo carioca vem de receber do mundo, ó o
cartaz inlernacionnl do disco _iae Andrcs, a
mais graciosa francesa que Parla poderia nos
enviar, envolta em sua beleza, seu "charme".
"sox-appeal" •
multo brmlnho, o ainda, pessoalmente, suas liadas canções, tfio bem ialerpretadas, e que a Mm mantido na primeira colocaçlo da vendagem de disco em França.
Une Andréa, o diabo rulvo, que pode ser vista • ouvida pela televisão carioca, e na "Bollo
Béguln", é um mimo do .festas presentemente,
encantando os dlscófllos brasileiros com sua personalÍMima presença.
w*«r
do
Carlos
Gomes.
Agora,
a
ser
Carios Lacerda
.
Começou o pleito sensacional. Iniciou-se a disputa do titulo de "Rainha do Rádio" para
saber-se quem sucederá Emilinha Borba no cobiçado trono. Candidata mais forte até agora.
Angela Maria, que daria uma soberana de prestigio. Gostaríamos que também Nora Ney
e Doris Monteiro estivessem no páreo, para que todas as novas de subido valor dessem ao
concurso da ABR um colorido especial, crescendo o movimento, o que redundaria naturalmente, num sucesso maior do ponto de vista financeiro e, portanto, num aceleramento das
obras do Hospital do Radialista, principal objetivo do concurso.
Infelizmente nem todas as cantoras de prestigio se dispõem a concorrer, temendo que
a vitória, que só a uma naturalmente pode sorrir, sem implicar em desprestigio às demais,
lhes seja adversa. E, infelizmente, porque isso seria uma demonstração belíssima de compreensão e espirito elevado das concorrentes e daria uma renda dez vezes maior ao concurso, encurtando o tempo necessário a elevação da grande obra que se ergue em Botafogo.
Mas com todas ou só com algumas, justamente aquelas a
o público está dedicando
no momento seus melhores aplausos, o concurso da ABR, há que
de ser em 54. outro êxito a
somar aos anteriores.
A nota dissonante do concurso da "Rainha do Rádio de 1954". que mal se iniciou, foi
escrita pela Sra. Mag, no matutino onde
atacando o rádio
fai intempestiva
todas
as manhãs. Dona Mag negou-se a tomar parte no Conselhopontifica
Concultivo formado para
diripr o pleito, alegando que as'finalidades do mesmo lhe arrepiavam a sensível epiderme.
Trata-se na opinião respeitável da respeitosa senhora de um concurso de "endeusamento
sistemático dos sambistas pelos fanáticos de auditório e ouvintes menos exigentes". Quer
a ilustre senhora que o público sublime a sua cultura e troque Ari 'Barroso por Beethoven
e Noel Rosa por Bach — embora quando diretora da Roquete Pinto ali deixasse o samba
imperar, com a emissora comercializada por ela... Na sua opinião, a rainha deveria ser
dona Anna Khoury. diretora da Rádio Eldorado, ou talvez Lúcia Helena, ou Neuza Feital,
ou Maria Carmen Pimemel. Enfim, deveria ser alguém que impusesse com masculinidade
o seu_ vulto feminino...
São opiniões. Para o autor destas linhas, dona Mag é
deveria ser a rainha. Contara com o nosso apoio... se se candidatar. Que rainha ia que
ser!
DoJs casamentos agitaram o meio artístico na última semana: o de Eva Lautos
o de
Virgínia Lane. Esta que se consorciou com Sérgio Kroeff. motivou além do natural e movimento de seus fas e amigos, declarações absurdas pelo bizantinismo de um tal Paulo Cleto.
irmão de uma ordem religiosa, inteiramente deslocado no século vinte. O homem deve ter
fugido de Mu, pelas artes diabólicas do Dr. Papanatas
que, acionando as molas de sua Máquina do Tempo, nos deixou um triste presente de Papai Noel... O homenzinho acha absurdos os casamentos dos artistas, tornando-se,
portanto, arauto do concubinato — aue vergonha, irmão!
Os jornais apressaram-se a fazer entrevistas com artistas, intelectuais e
sobre
que declarara o juiz da Inquisição redivivo, e não houve tuna opinião só jornalistas
que discordasse
tradição-e
convicção,
Por
separaram perfeitamente a Igreja que aprovou
,hf^^°licOÍ»
e abençoou
o ato, da atitude infeliz do supra-citado cavalheiro,
e foram ao
O nomenzinho queria carta
Arranjou-o. Triste, é verdade, mas há tanta gente porponto.
ai com um
cartaz arranjado sabe Deus como!...
• _
Esses Catões de fancaria são muito conhecidos...
O rádio é um
excelente Dará
quem quer fazer cartaz. Catões e Vestais estão sobrando por ai Vêm alvo
V púbííco Sater no
ma,S to,?am
em cada confusão de meter mldo.Stãomuíto
^'JStV11?111*?*'
^muito
conhecidos. E o Carnaval ainda está
longe. — ROBERTO RUIZ.
BQ
No sentido de que liaja uma reconsideração
da recente decisão do
Conselho
da
SUMOC.
negando a licença de
importação do material
destinado à Televisão
da Prefeitura,' fomos seguramente informados,
de que se estão movimentando legitimas expressões do meio artístico, jornalístico e intelectual da Capital da República, que bem compreendem o elevado alcance -de uma estação
cultural de video na principal cidade do país.
Soubemos que um apelo gigante será feito ao
ministro Aranha, para que volte atrás em sua
decisão, atendendo aos elevados objetivos da
PRD-5 — TV.
r*
A RADIO RIO VEM Al
Começarão dentro de poucos dias, as obras de
instalação da Rádio Rio-TV, pertencente à órganização das Emissoras Unidas de São Paulo
A estação funcionará no canal 13 que fora concedido antes à Rádio Mauá. Uma infinidade de
planos será posta em execução, estando a Rio
aparelhada para realizar uma programação bonita, graças ao quadro artístico de valor aue
M
possui.
.-
piou-se com os demais. Vieram super-técnicos
e, com eles, a explicação: ocorrera uma expiosão de electrons dentro do tubo de imagens, ficando gravada a imagem que por último havia
aparecido, justo a da artista ao encerrar o seu
programa. Tudo simples, não "coisa"
é? Mas pelo sim.
pelo não. o casal não quis a
em casa...
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•Hyi*»BR"—_mfl _ByJfl_«2L
->.j"_^ __*•
ESSA NAO I
Nos Estados Unidos aconteceu uma boa. Um
casal, depois de muita economia.- conserviu
comprar um aparelho receptor de imagens. Levaram-no para casa e toda a família foi reunida diante do móvel, para a "inauguração"
ciai. Ligaram e um imagem de mulher logo ofise
formou na tela, enviando um beijo, num sorriso. ótimo! A coisa começava bem. Mas os minutos foram passando, por baixo da imagem,
um programa qualquer se desenrolava, mas a
mulher ali estava, no longo beijo
tornava incômodo. Mudaram o canalque Jáa se
mesma
coisa: lá estava a mulher, o beijo e eo sorriso...
Chamaram outras pessoas. Vieram técnicos e
"a"8 «P^ear, aquilo. Assombração,
^üfí"
naturalmente, credo! AI vieram mais
das próprias estações de TV e uma coisatécnicos
1A.entí".ar a «KMgem. Era de pudeuma
m,Tr,H"ZCf;
querida estréia. Velo a própria artista e arre-
Jg&mShJ^. 34 -.29-12-1953
mmmmmm
palco
;?v-;'-> p
4*
Noite linda de Natal
Que nos traz recordações
Noite linda de Natal
Que ilumina os corações
Noite linda de Natal
Onde há anjos a cantar
E Papai Noel que vem
pra nos fazer sonhar.
Ü*#Sm&&®We^^
AINDA A ROQUETE
I
__^_^a_!_^^
..__JB
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim, felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que pedi
Mas, o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade..'.
_ brinquedo que não tem!
no
__Ps_______M_____9B?iflK9K
Tt_l
'¦"' "" ™fl
B___e«_s*^^^»íflÇ____-
NOEL
Anoiteceu,
O sino gemeu
A gente íicou
Feliz a rezar!
LINDA
'
BÉBÉÉi^^^-.
MM%
_fl
Marcha de Assis Valente
Gravação Odeon com Hebe Camargo e os
Quatro Amigos
NOITE
NATAL
Canção de Klecius Caldas e Armando Cavalc.-.nti
Gravação Odeon com os Quatro Amigos e Hebe
Camargo
flfl #!*_'___ ••ii •%••?>
l»I__rf_^M*_fcl''V«"
• «?¦ «J t•# _K_»íril*__I • • • •
PAPAI
aliás,
klcs- é mais das rePort^
estat?á0 Naodos 1-180nadn
C&m 0S carta«s. a não
«uer
9cns'
l/M CONCURSO — DOIS CASAMENTOS — OS CATÕES E AS VESTAIS...
FELIZ
CANÇÃO
SXrXíg^v.:^
MM^l^^%^ií$B
ilJ^nnlMHM
A FIGURA
DA SEMANA
Linda Batista sempre teve bossa
jornalismo. A seção que escrevia num para
dos vescariocas,
pertinos
diga-se
de
passagem,
agradava em cheio, por aquele espirito
leve
e pitoresco. Hoje, a exclusiva da Radio Nacional está rabiscando nova seção numa revista especializada. Continua agradando. E
com tudo ao lado da mana, na "bolte" do
Plaza Copacabana.
*
.¦¦:;!;.::-;;,v;r—-rr-
N3o gente. Eu nao deixei o Teatro Re^^ é a revelaçâo do baião, Aldair Soacreio por não ter recebido. * que o meu
"O
é ___ Canta na Boite
a^peça
que
apenas
foi
para
da Linda Batista e na
contrato
^^
Tá bom.
que o bikini tem".
Nadonal obedece à competência de
Paulo Tapajós. Sucesso, moço do Norte, que
O "show" só de mulheres que o Ney Ma- não é Fernando..
"boite" dos Três
chado está preparando pra
Bês, diz que é pra cabeça.
USE 0 CÉREBRO
B
I3 M
I
Tá certo. Norma Fleming é filha de pai
inglês. Aquele que foi o grande sapateador
Harry Fleming. Agora vai cantar no idioma
"Aurora".
do pai a marchinha carnavalesca
Muito bem.
As meninas da Boite Três Bês estão preorupadíssimas com o último dia do ano de
1953...
Soluções do número anterior
—
HORIZONTAIS — Pelado — Líder —
Carne
Id — Suca — Sem — Ari —
Mar — Ata —-Adro — Oi — Caaba —
Assino.
__.,
VERTICAIS — Bis — Maça —— Deca—
—
—
Obi —
Lis
Marras
El
das
Aduana — An — Decreto — Orai — Aio.
a2
l^.WÊ^sm^KÊSBÊÊ. Ti
Bu
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Mala
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Para Novatos
HORIZONTAIS — Pataca — Emir Toa — Ré — Er — Ion — Raça — Acamas.
_,.
— Tia
VERTICAIS — Pétala — Amor
__ Rá — Ar — Iam — Roça — Arenas.
Dorinha Duval. a bomba de 1953, será, di-
1
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Correspondência
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Couto — Redação de
Ilustrada" — Praça Mauá, 7, 3.°.
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publicidade. O patrono será o" Carlos Wáchado. Dará certo. Acho que agora dá.
O MEU^ANO
DE 1953
^memT
foi a
um ano danado, cheio de Imprevistos violentos e construtivos. Primeiro
FOIbronca do Teatrlnho Jardel, ao apagar das luzes de 1952. Depois veio a InOom"Como ê diferfente o amor em Portuflal". a violfincla da "dupla do barupreensfló do
negro da minha
lho", o Sanatório Botafogo... tudo marcando novos traços no quadro
minha
pobre persocara, forjando assim a golpes de martelo em ferro esbraseado, a
olhar a cara
cabeça
a
pra
levantando
fui
eu
e
ventos
bons
os
sopraram
nalldade. Aí,
no pnntropegamente
assim
do sol, semlcerrados os olhos, mão em pala, caminhando,
cíplo, firmando o passo e reclamando o meu lugar...
"João Ninguém" aqui em casa, o conVelo o «Feitiço da Vila", a reportagem do
aceitação meio desconfiada, a coisa
minha
a
vite do velho amigo Celestino Oliveira,
dos amigos como
foi-se entrosando, fui tomando gosto, pelo Incentivo comentaristico
Hilário (quis escrever o nome
Roslnha Lorcal, Normlnha Fleming, Hélio Maurício,
outro, e outras criando
corto mais não me lembrei mesmo, querido amigo) e tantos
em mim um clima de confiança.
Ivaná (bom conhecimento), aconVelo o «Cherchez Ia Femme" com o incrível
cinematográficos de um
teceu o Festival do Cinema Brasileiro <?!>, os laboratórios
de Morj.1. em ManVinícius
milhão do 8r. Lul* Soveriano Ribeiro, a reportagem de
festa promovida pelo
com
chete" aconteceu ante,, veio a Televisão, fi* um aniversário
veio este tremendo
Soninha,
da
bom Messias li na Mayrink Veiga, batlMLo sobrinho
-Esta vida é um Carnaval" do IncanavlPIdealista Carlos Machado...
a alegria de um aplauso
Não foi mau o meu ano de 1953, porque ainda me trouxe
Mme. Batista Pereira,
de
da
vindo
pessoa
Alemanha,
í de longe, lá de Hamburgo na
Pereira...
consulesa adjunta, digna esposa do cônsul Dr. João Batista
Noel...
Papal
este
senhora,
por
Obrigado, mlnhs
BA8T,A0 PRATA.
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-PBttBBBl IAM
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6.
HORIZONTAIS — 1. Percorrer —
— 8.
Sozinha — 7. Discurso laudatório
que se
Símbolo do Cruzeiro — 9. Aquilo
— 12. Gradá aos pobres — 11. Andava
ceja — 13. Planta de que se extrai o açucar —¦ 14. Escavarás.
VERTICAIS — 1. Aquele que faz velas
de navio — 2. Cheio de ira — 3. Adoram
—
— 4. Agora — 5. Cercas com parede
— 13.
—
Rezar
10.
crina
8. O mesmo que
•
Aqui.
.
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Para Novatos
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,"í_W___":;
-— ~—..—^H
_H_SI
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wm mmmwÊmlÊ&WÊÊÈmmÈlmmiÈ:'
r
|4
PROBLEMA N. 78
zem, a vedete do "shdw" do Night and Day.'
Não gostei, * que deixou- agora aquela casa £ E'se houver outra sexta-feira na vida (já
"a maior" Virgínia Lane, e o confronto na- que o- Antônio Maria não diz mais isso eu
tural pode perturbar a menina Dora. Não escrevo) aqui estaremos, se Deus quiser.
;NãQ. O Rio ainda não é uma grande cidabobeia, moça.
"de.
Foi o^asa. que reuniram-se — César LaNelson Grande, aquele crioulo grande
'(que
tá com 24 de pressão) — Renamesmo, do Império Serrano, foi o professor dèira
de passos de capoeiragem lá do Night and ta Fronzi » —' Jíaroldo Barbosa e fizeram um
,
';hi{* show"
para o Monte Cario, sob a superDay.
vraS-O^^-ê^Jã-SÕ-^
IO chado fé?, um' "show" com o Accyoii Néttstr;
Está lá no Casablanca e veio de Cabo Frio
h. j-níóicásãbíanca.
.Muito bem. O ptublicò resoi-l
I—está qnp Hustea Madrugada e canta na Rávaiõ.
_,
._.^<3,._->-.;:.__,___..
_._ -g_-^T_T_-___^—__—
"show do
dio Tupy. Chama-se Claudia Morena. _*áo' ve„ ir'-vçC,_6',o
Casablanca
esqueçam
fali_Bde-PÚMfe»tiiir_ Mnnte Cario. E agora
?'";,"-'; }^*rí~"àmmmmmm^ÊBÊÊBÁ
,---, t-rf-i**gf>-*_~r_£_-T,~ ~-~^a^B3_É__H
- ~~.—„—_,—„.—,
fiH^'<^
*£_,*_?
- --• _E(v'*y'!_g —í !-_*#-____?____
O Hélio Colonna agora resolveu que faz
—'""•'¦* - •¦--*' ___ü_i^—
i-^"*"—a-ganha pouco Tá com a teoria do
Grande Othelo antigo. Quer parar tudo no
$' ¦:.¦*: Am
meio. Isto às vezes, e eu sei o que digo, é
WÈÊÊ&xsM
__PlSÍl_te''"^ttíiHt r"~*i'-'
iii___-_ii"ií
uito ólèo.-Desaju-ta as peças
•
K~
|3
HORIZONTAIS — 1. Fio metálico —
6. Ação — 8. Gênero de crustáceo — 11.
Altar dos sacrifícios — 12. Flanco — 13.
O que roda — 15. Naquele lugar — 16.
Filho de Abraão, marido de Rebeca.
VERTICAIS — 2. Conjunto de ramos
e folhas (plu.) — 3. Fruta de conde — 4.
— 5. O-mesmo que
Casa de família nobre —
9. Arredores de
acarajé — 7. Tocara
terra importante — 10. Saudação — 14.
Fileira.
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29-12-1953
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Oswaido Mariano, di_fl
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em palestra com uma
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expositora e com a A\
romancista Maria de Jm
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Sra. Cândida Pacheco.
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Ptí?'*-:rMíf".a_ti .^_~r/;
•/'ò_.'*-'':.;.;l&__
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Um aspecto geral apanhado por ocasião do
"vernissage"
da II Bienal de 8. Paulo, onde
expõem nada menos de .quarenta países.
_1>A<=, 36
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__9-,2-1953
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B»
1IIIW
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"vemissage" da II |
PAULO, dezembro — O
de São PauModerna
Arte
de
Museu
do
Bienal
SAO
() foi simultaneamente, um acontecimento artístico
é um acontecimento social. Os pavilhões das Nações
que
e dos Estados, duas das magníficas construções
em meio a ouse erguem no parque do Ibirapuera,
tros palácios cuja construção caminhade celeremente,
artistas, de
abrigaram uma verdadeira multidão figuras
significríticos, de escritores, jornalistas e
demosociedade,
nossa
percorreram,
da
que
cativas
radamente, os amplos salões em que os quarenta
paises que tomam parte na Bienal paulista expõem
os trabalhos de seus artistas.
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escultores e ar-,
Conversando com os pintores, "A
NOITE Ilusrepórter de
quitetos presentes, o todos
tinham uma única opitrada" observou que
nião: a de que a II Bienal superou de muito a primeira, pela quantidade de trabalhos expostos, pelo
numero de paises que dela estão participando, pelos!
artistas estrangeiros que de todos os' cantos do raundo estão vindo para S. Paulo para participar pessoalmente: do grande acontecimento, e finalmente
pela organização, que é das mais perfeitas.
O Sr. Francisco Matarazzo Sobrinho, idealizador
e verdadeiramente o animador, o organizador, o responsável pela mostra, recebia os> cumprimentos de
todos, "A
que se mostravam realmente entusiasmados.
—
II Bienal está aí, disse-nos êle, e como todos estão vendo, o que pretendíamos realizar ao
ARTISTAS
ESTRANGEIROS
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Quando da primeira Bienal houve queixas e
ressentimentos dos artistas brasileiros, "oque se acharam mal colocados no que chamaram
porão", do
edifício construído no antigo Trianon. Desta vez,
não. Na conversa que mantivemos com eles, verificamoü que a instalação dos nacionais no andar térreo dos Palácio dos Estados, satisfez a todos.
(Continua
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BRASILEIROS
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PRESENTES
Entre os artistas estrangeiro:; presentes, anotamos os nomes dos seguintes: Juan Ramon Masoliver, comissário da delegação da Espanha; Bernard
Dorival, conservador do Museu de Arte Moderna
de Paris; Rodolfo Palucchini, secretário geral da
Bienal de Veneza; Badia Vilató, comissário da reprefentação chilena; Gustav Beck, da Áustria, Luis
Martins Pedro, de Cuba, Umbro Apolônio, diretor
do Arquivo Histórico de Arte Contemporânea da
Bienal de Veneza e membro da delegação italiana,
e Henry Moore.
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idealizarmos a I Bienal, está se cumprindo. Não se I
trata mais, agora, da primeira ou da segunda Bienal. Trata-se, isto sim, da Bienal de São Paulo, que
já se firmou, em todos os meios artísticos e cultos
do mundo, como uma importantíssima mostra de
arte internacional. Tratemos, agora, de pensar na
III Bienal, que é o que eu já comecei a fazer."
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O jornalista Oswaldo Mariano com o Sr. Lair de Castro
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Francisco Matarazzo Sobrinho cumprimenta
visitante, vendo-se também o crítico Almeida
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ACONTECIMENTO
ARTÍSTICO E SOCIAL, 0
"VERMSSA6E" - JA SE
PENSA NA IN BIENAL, DIZ
FRANCISCO MATARAZZO
SOBRINHO - SATISFEITO 0 GRUPO DE ARTISTAS NACIONAIS - UM
QUADRO NO SESURO POR
VINTE MH, DÓLARES-i
"PAPAVHS" PARA OS
OS
GRANDES PRÊMIOS
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Reportagem ée
CARLOS
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Fotos de
TERRA
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Sra. Yolanda Penteado Matarazzo
e Srta. Virgínia Matarazzo Hlpôlito em animada palestra.
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Um
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punhot abotoados A eiquerdi. ví-ie o trabalho
de nervurat nas costas
do mesmo casaco.
mos
fotografias
exclusivas,
oçidentaliza-se. E os
viajantes mais ou
menos honestos e
mais—ou—menoí-simpatizantes da foice é do martelo, quando
andarem pela terra de Malenkov, de lá voltarão dizendo que as mocas russas trajam com a
mesmo elegância dos maiores centros da moda
da Europa.
Assim, o_duro regime implantado por Lenine
vai, aos poucos, se aburguesando...
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INDÚSTRIA
CONGRESSO
(CINEMATOGRAFICO)
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(Braga Filho)
QUARENTA PAISES EXPÕEM
NA BIENAL DE S. PAULO
36/37
(Carlos Nazaré)
MODA
SOVIÉTICA
1954 (A. C. de Jesus)
PARA
38/39
SEÇÕES PERMANENTES :
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NOITE1'
HA 40 ANOS
HUMORISMO
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O SEGREDO DE UM INVENTO
REVOLUCIONARIA
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Carrazzoni)
MUNDO
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BERLIM
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DE
BARRIL
PÓLVORA
(Celestino Silveira)
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2/3r.-.-.
FAZEM
DO
HOLANDESES
BRASIL SUA SEGUNDA PATRIA (Irênio Delgado)
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SURGE UM TÉCNICO NO FUTEBOL
CARIOCA
(Cardoso
Filho)
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O NATAL DE D. DARCY
GAS NO MARACANÃ
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CAVALERIA RUSTICANA EM
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CINEMA
DA VIDA
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BEATRIZ CONSUELO VENCE
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tica os soviéticos vão avançando com
mais cautela. Parece que também as
criticas que deste lado do mundo se
faziam à moda antiquada da União
Soviética, se fizeram receptiveis por
parte-dos- grandes costureiros-de Mos-rcou. Eles, certamente, depois de teUma jaqueta de camurça debruada de couro,
rem —ouvido os—supremos—chefes— do-«.v. ,,n. Tin no decole, e tira» afiveladas para
O
Partido,
foram autorizados a introdu1-.H4I.H .J=H O modelo è assinado por
íJÊ.lrãd.cpiG^modi-icaçôes.r..-.na _'•" moda -_
"akarova.
Textor .V7 C. DE JESUS — Fotos: C. PRESSfeminina da Rússia e desse trabalho
APLA.)
muito
bem,
cose desincumbiram
piando alguns modelos de Christian
Dior e até um tipo de jaqueta popular idealizado por Jacques Fath. Outra inovação que vem de Moscou é
que agora o nome dos costureiros já
pode ser divulgado, coisa que até
bem pouco tempo não se fazia. A
moda soviética para 1954, da qual da..-;''¦'tfm4rm%mWMmW -_W
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AVANÇO VERTIGINOSO
DOS COSTUREIROS
DE MOSCOU,
QUE HAVIAM ESTAGIO'
NADO LÁ POR
VOLTA DE 1926. . .
—
INOVAÇÃO:
OUTRA
OS COSTUREIROS
JÁ ASSINAM OS SEUS
MODELOS
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embora simpatizantes do comunismo, de volta de
Moscou acentuam I que a moda ioviética parou lá por volta de 1926. Assim, as mulheres russas, embora de
rara beleza, parecem figuras saídas
.das páginas de velhos figurinos parislenses. Depois da morte de Stalin.
os homens que tomaram , conta do
poder vém procurando fazer uma
política menos áspera em relação ao
Ocidente. Fingem' uma aproximação
mais cordial, ensalfm um pouco de
rs V)DOS
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LITERATURA :
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O CASO FOI ASSIM
BEM, QUER DIZER
ATENTADOS
HISTÓRIDOIS
COS (Armando Pacheco)
CINEMA BRASILEIRO
(Dinah
Silveira de Queiroz)
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FOTOGRAFIAS :
FRANCISCO CAMPANELLA
NETTO, CELESTINO SILVEIRA, UBALDO TERRA, MARCEL KAZAN, C. PRESS, APLA,
KEYSTONE, UNITED PRESS,
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EQUIPE DE "A NOITE''
ARQUIVO.
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ILUSTRAÇÕES :
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ARMANDO
PACHECO
CLIDES SANTOS.
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CAPA E CONTRA-CAPA :
DE
VIRGÍNIA
CASAMENTO
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(Francisco CampanelIa Netto).
BERLIM — BARRIL DE PóLVORA (Celestino Silveira)
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