NADJANARA ESPÍNDOLA A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL Trabalho Elaborado para a disciplina de Estágio 3 do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José – USJ SÃO JOSÉ 2010 2 NADJANARA ESPINDOLA A MENSURAÇÃO DO CUSTO DA EMPRESA VEKA DO BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito final para aprovação no Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José – SJ. Avaliado em 03 de dezembro de 2010 por _____________________________________________ Professor MSc. Fernando Nitz Carvalho Orientador _____________________________________________ Professor Esp. Luciano Jorge Konescki Membro Examinador _____________________________________________ Professora MSc Alissane L. Silveira Membro Examinador 3 Dedico este trabalho ao meu noivo Eder Antonio Coelho por seu amor incondicional e por sempre estar ao meu lado ajudando-me a caminhar em direção aos meus objetivos. À minha afilhada Sarah Kammers pelo seu amor e carinho e seu sorriso que ilumina minha vida todos os dias. 4 AGRADECIMENTOS À minha mãe Nágila de Espíndola por tudo que me ensinou, por acreditar em meu potencial, pelo amparo, amor e carinho dedicado em minha vida e principalmente neste momento de estudo que sempre me ajudou nos momentos que mais precisei. Aos meus irmãos: Emanuel, Emanuella e Nadja Carla pelo apoio dedicado neste tempo de estudo e torcida para eu conseguir alcançar meus objetivos. À minha afilhada Sarah Kammers que, mesmo tão pequena, soube me entender quando não pude dar atenção e o amor que ela esperava e no fim dos estudos pela sua torcida por um trabalho muito bem feito. Ao meu orientador Professor Fernando Nitz Carvalho , meu agradecimento especial por seu tempo dedicado aos meus estudos, por seu empenho e orientação que tornou possível a conclusão deste trabalho. À Veka Brasil por aceitar o meu trabalho de conclusão de estagio e por acreditar na minha capacidade. Em especial ao meu gerente Leonardo N Ingles de Sousa, por me incentivar neste trabalho e ao Gerente de Produção Jaime Luciano Vieira que me auxiliou na coleta dos dados e entendimento mais aprofundado no processo produtivo. Aos meus amigos da faculdade que me acompanharam nestes quatro anos de muito trabalho e aprendizado, que pudemos trocar experiências Aos meus colegas de serviço e em especial a Cleria Maria Osaida pelo apoio e experiências compartilhadas no nosso dia a dia. À todos os professores do Centro Universitário Municipal de São José, que contribuíram com seus conhecimentos e experiências para que eu concluísse a mais essa etapa de minha vida. 5 O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário Albert Einstein 6 RESUMO Para enfrentar as dificuldades impostas pelo mercado cada vez mais competitivo e possibilitar aos seus gerentes tomadas de decisões baseadas em informações coerentes sobre sua produção, a empresa Veka do Brasil necessita de um método de custeio que possa informar com certa margem de precisão os seus custos produtivos. O presente trabalho tem por objetivo analisar qual o método de custeio que poderá melhor mensurar o processo produtivo da empresa, por Absorção com departamentalização ou ABC (Activity Based Costing). Para tal, foram coletados os dados na empresa e identificados os custos no período estudado. Os custos foram demonstrados pelas duas formas propostas e alocados aos produtos dando a empresa a possibilidade de avaliar qual dos dois métodos poderá melhor atender às suas necessidades. Palavras-chave: Custo. Métodos de Custeio. Custo por Absorção com Departamentalização. Custo ABC. Produção. 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações............... 19 Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos. ........................................................ 20 Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC......................................................... 34 8 LISTA DE TABELAS Quadro1: Custo de Aquisição............................................................................................... 22 Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal .................................... 26 Quadro 3: Rateio entre os CIFs. ........................................................................................... 27 Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento. ..................................................................... 28 Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável. ..................................................................... 31 Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros ........................................................................ 43 Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis ............................................................ 43 Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho ................................................... 44 Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta................................................................................ 46 Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho ...................................................... 47 Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho................................................................... 48 Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada ....................................................................... 49 Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação ............................................................................. 50 Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção ........... 50 Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica ....................................................................... 50 Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta .............................................................. 51 Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica.............................................. 52 Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações ......................................................................... 52 Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF ................................................................................. 53 Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos................................................... 54 Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos ............................................. 54 Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF ................................................................................ 55 Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização......... 56 Quadro 24: Mapeamento das Atividades .............................................................................. 59 Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra ............................................................................................................................................ 59 Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada .............. 60 Quadro 27: CIF por departamento........................................................................................ 60 Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 61 Quadro 29: Custo indireto por departamento ........................................................................ 62 Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 62 Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 63 9 Quadro 32: Custo indireto por departamento ........................................................................ 63 Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 64 Quadro 34: Custo indireto por departamento ........................................................................ 64 Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65 Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 65 Quadro 37: Custo indireto por departamento ........................................................................ 66 Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades......................................... 66 Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades ............................................................ 67 Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades ............................................... 68 Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades............................................................. 69 Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC..................................... 71 Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC ................................................. 72 APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido ......... 79 APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção ................................................... 81 APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado................... 86 APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período......... 87 APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis ........................................... 92 APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis...................................... 93 APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e mixer para produtos ............................................................................................................. 94 APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades .................................. 95 1 0 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12 1.2 Justificativa.................................................................................................................... 13 1.3 Problemática e Objetivos................................................................................................ 14 1.3.1 Pergunta da pesquisa ................................................................................................... 14 1.3.2 Objetivos..................................................................................................................... 14 1.4 Procedimentos Metodológicos........................................................................................ 15 1.4.1 Modalidade da pesquisa .............................................................................................. 15 1.4.2 Coleta de dados ........................................................................................................... 16 1.4.3 Análise e interpretação ................................................................................................ 16 1.4.4 Ambiente da pesquisa.................................................................................................. 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................... 18 2.1 Contabilidade de custos.................................................................................................. 18 2.1.1 Histórico ..................................................................................................................... 18 2.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância ................................................ 19 2.1.3 Terminologia contábil em custos industriais ................................................................ 20 2.2 Princípios e métodos de custeio...................................................................................... 23 2.2.1 Custeio por absorção ................................................................................................... 24 2.2.2 Custeio variável .......................................................................................................... 30 2.2.3 Custo padrão ............................................................................................................... 32 2.2.4 Custeio por atividades ................................................................................................. 33 3 ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 38 3.1 Caracterização da empresa ............................................................................................. 38 3.2 Industrialização.............................................................................................................. 39 3.3 Custo direto de Fabricação ............................................................................................. 40 3.3.1 Material Usado............................................................................................................ 41 3.3.2 Cálculo do Custo Direto .............................................................................................. 42 3.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo ............................................................... 43 3.4 Custos Indiretos de Fabricação ....................................................................................... 47 3.4.1 Identificação dos Custo Indiretos................................................................................. 47 3.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização ............................................ 48 3.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção............................................................ 49 11 3.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos................................................................. 49 3.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos................................................................. 50 3.5.4 Energia Elétrica........................................................................................................... 50 3.5.5 Mão-de-obra Indireta................................................................................................... 51 3.5.6 Escritório da Fábrica ................................................................................................... 51 3.5.7 Comunicações ............................................................................................................. 52 3.5.8 Água ........................................................................................................................... 52 3.5.9 Resumo dos Rateios .................................................................................................... 52 3.5.10 Gerência e Manutenção ............................................................................................. 53 3.5.11 Mixer e Extrusão ....................................................................................................... 55 3.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização ............................ 56 3.6 Método ABC.................................................................................................................. 57 3.6.1 Mapeamento das atividades......................................................................................... 57 3.6.2 Alocação dos custos às atividades ............................................................................... 59 3.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos ....................................................... 67 3.6.4 Cálculo........................................................................................................................ 70 3.7 Comparação entre os métodos ........................................................................................ 71 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 75 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 77 6 APÊNDICE ...................................................................................................................... 79 12 1 INTRODUÇÃO Atualmente, diante da acirrada concorrência e globalização de mercados, as indústrias encontram dificuldade em manter seus preços de acordo com os seus concorrentes por seus gastos serem elevados ou não estarem bem mensurados. Os gerentes por sua vez buscam melhorar a qualidade dos produtos para satisfazer plenamente os desejos dos clientes e reduzir os custos de produção. Diante destes novos desafios, incrementa-se a necessidade de melhorar a qualidade do resultado sem aumentar o montante investido. Portanto, torna-se importante disponibilizar informações com atributos qualitativos que possibilitem uma análise criteriosa dos custos de produção e permitam a execução de um procedimento eficaz para o controle sobre estes. Deste modo, uma das preocupações dos gestores caracteriza-se por identificar, com a certa margem de precisão e clareza, os custos dos produtos, não apenas pela necessidade vital de se preservar frente à concorrência, mas porque o preço praticado no mercado consumidor nem sempre está vinculado ao custo de produção. As condições econômicas impostas pelo mercado quase sempre acabam prevalecendo. Assim sendo, quem não tiver controle sobre os custos de produção poderá operar com preços inferiores aos valores gastos na fabricação e estará fadado a descontinuidade. A empresa Veka do Brasil, que atua no ramo de extrusão de perfis de PVC, bem como comercialização de acessórios e treinamento na construção de suas esquadrias, foi escolhida, para estudo pela sua dificuldade na mensuração do seu custo produtivo. Esta empresa encontra-se na mesma dificuldade da maioria das empresas em identificar e controlar os seus custos. No Brasil são poucas as fábricas de Perfis de PVC, este produto na sua maioria é importado e aqui fabricado portas e janelas. Este material é desenvolvido para atender a necessidade de grandes empreendimentos e com a qualidade da linha européia com o intuito de isolamento Termo Acústico. A concorrência encontrada pela empresa Veka do Brasil são as outras indústrias de perfis de PVC situadas no Brasil, os fabricantes de janelas e portas de PVC importadores de perfis e também os fabricantes de alumínio que por sua vez, conseguem um custo mais reduzido devido ao material utilizado. Por isso é muito importante que a empresa Veka do Brasil consiga mensurar e controlar seus custos fabris para uma melhor gerência sobre seus gastos e assim conseguir ampliar seu espaço no mercado imobiliário Brasileiro. 13 1.2 Justificativa No período da Revolução Industrial, com o surgimento das máquinas e a conseqüente produção em larga escala, a contabilidade de custos deparou-se diante da necessidade de ter um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e também na necessidade de tomada de decisões. Segundo Martins isto ocorre pois “devido à alta competição existente, as empresas já não podem mais definir seus preços apenas de acordo com os custos incorridos, e sim, também, com base nos preços praticados no mercado em que atuam (2008, p. 22)”. O controle de custos deve ser estruturado de maneira a fornecer resposta aos questionamentos dos gestores quanto à origem e destino de cada gasto. Assim sendo, a disponibilidade de informações tempestivas e confiáveis proporcionam aos gestores condições para enfrentar acontecimentos não previstos, originados por fatores ambientais, e permite maior rapidez para que se tome a decisão assertiva no momento em que surgir uma oportunidade. Diante do exposto, criou-se ao longo dos anos alguns métodos para demonstrar e informar melhor os custos incorridos na produção industrial. Entre os inúmeros métodos, destaca-se dois dos métodos utilizados: o Custeio por Absorção e o ABC (Activity Based Costing), este último relativamente recente. Para Neves; Viceconti (2003, p.33) “custeio por absorção é um processo de apuração de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da produção”. Já o método ABC atende a novas necessidades que apareceram com a evolução tecnológica alterando bastante a composição dos custos dos fatores de produção, tornando mais significativos os custos indiretos e menos os custos diretos. Segundo Martins (2008, p. 87) “o custeio baseado em atividades conhecido como ABC (Activity Based Costing), é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Este custo também pode ser aplicado aos custos diretos. Nesta linha de pensamento, este trabalho pretende contribuir para a produção de informações para os gestores de indústrias de Perfis de PVCs, assim como em outras indústrias, quanto à alocação dos custos dos produtos, ao controle dos custos de transformação e à avaliação do desempenho dos diversos departamentos. 14 1.3 Problemática e Objetivos 1.3.1 Pergunta da pesquisa Na empresa Veka do Brasil, objeto de estudo no presente trabalho, encontra-se uma dificuldade na customização de seus produtos devido à arbitrária distribuição de seus custos. Portanto, neste estudo apresenta-se a seguinte pergunta: Qual o melhor método de custeio com objetivo de mensurar os custos da Veka do Brasil, o ABC ou por Absorção com departamentalização? 1.3.2 Objetivos O objetivo geral do presente trabalho consiste em analisar qual o melhor o método de custeio, por Absorção com departamentalização ou pelo método ABC (Activity Based Costing), para mensurar o custo da empresa da Veka do Brasil. Para atingir o objetivo geral estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: - Evidenciar os métodos de custeio por Absorção com departamentalização e ABC; - Identificar os custos utilizados na fabricação dos perfis, classificando-os para a alocação correta nos devidos departamentos; - Definir indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios para os métodos propostos. - Demonstrar os custos incorridos na produção em dois métodos, ABC e Absorção por Departamentalização; - Contribuir com uma forma de custeio que possa suprir as necessidades da empresa. 15 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 2.1 Modalidade da pesquisa Esta pesquisa realiza-se de forma aplicada, onde os dados são coletados e analisados, em seguida demonstrados aos gestores os dois métodos de custo e junto proposta à empresa com a melhor forma. Para a abordagem do problema, suas demonstrações e análises utilizam-se tanto a abordagem qualitativa quanto a quantitativa, uma vez que na contabilidade de custos todas as informações são demonstradas através de números e percentagens (amostra quantitativa), porém suas decisões e análises são fundamentadas em leis onde utiliza-se a abordagem qualitativa. Richardson (1989, p. 138) aponta que, de modo geral se pode classificar a pesquisa em dois grandes métodos: o quantitativo e o qualitativo. A principal diferença destes métodos está na forma de abordar a pesquisa e demonstrar seu resultado. A escolha do método precisa ser apropriada ao tipo de estudo que se deseja realizar, onde a natureza do problema e o nível de aprofundamento desejado são fatores determinantes na escolha do método. O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto: método de custeio por absorção ou por atividades como ferramenta ao gerenciamento da indústria. A opção pelo caráter exploratório no desenvolvimento desta pesquisa deve-se a necessidade de um maior conhecimento sobre o tema da pesquisa. A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios de investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente, pouco ou inexistente. (MATTAR, 2001, p. 18) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos enquadra-se no estudo de caso sobre uma fabrica de perfis de PVC, sendo analisado o perfil que mais tem movimentação da linha Ekoline branca sendo utilizada duas formas de custos. Segundo Gil (1994, p. 78) “o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permite o seu amplo e detalhado conhecimento”. 16 2.2 Coleta de dados A análise dos dados desta pesquisa será feita através da coleta de informações na empresa, de documentos, leituras em livros de custo e na legislação. De acordo com Gil (2000 p.127) “nos estudos de caso os dados podem ser obtidos mediante análise de documentos, entrevistas, depoimentos pessoais, observação espontânea, observação participante e na análise de artefatos físicos.” Os dados citados serão coletados na fábrica e no departamento administrativo. Para a argumentação e formulação correta dos custos serão utilizados livros teóricos, artigos e a legislação. De acordo com Kerlinger (1980, p. 349) [parte integrante do trabalho do cientista é fazer observações e coletar dados. Isto deve ser feito com muito cuidado para que os pesquisadores tenham toda certeza de que as relações que estiverem estudando não estejam “contaminadas” por outras variáveis além das que estiverem estudando]. Esta coleta divide-se em três etapas: Na primeira será feita uma pesquisa bibliográfica para um aprofundamento no assunto, buscando autores que discorrem sobre princípios e métodos de custeio, tanto do ABC como o de Absorção por Departamentalização. Na segunda serão coletados todos os custos incorridos no processo produtivo, tanto os custos diretos, como os indiretos, fixos e variáveis. Estes dados serão coletados pelos livros e documentos da empresa. Na terceira etapa foi observado todo o processo de fabricação do produto, considerando o consumo de matéria-prima, o tempo de cada atividade e todos os detalhes específicos de cada etapa neste processo. 2.3 Análise e interpretação O referencial da pesquisa consiste na abordagem exploratória do contexto e no estudo de caso utilizando-se o perfil de PVC como base para a comparação entre os métodos de custeio por Absorção por Departamentalização e o método ABC. Após a coleta dos dados e do levantamento bibliográfico feito sobre a abordagem qualitativa, os mesmos foram analisados para uma melhor compreensão, em seguida foram demonstrados em gráficos e tabelas que sintetizam e ilustram de forma clara e objetiva os dados pesquisados utilizando-se números estatísticos para demonstrar os resultados. 17 2.4 Ambiente da pesquisa Esta pesquisa foi realizada na empresa Veka do Brasil situada na BR 101, KM 198, nº 261 em Biguaçu no período de janeiro a junho de 2010. Esta é uma indústria multinacional de perfis em PVC com sede na Alemanha. No Brasil ela atua há pouco mais de 8 anos. Inicialmente apenas distribuía os perfis, porém foi visto um grande potencial pela matriz na Alemanha que resolveu investir e instalar uma fábrica no Brasil, em Santa Catarina. Atualmente a Veka do Brasil fabrica seus próprios perfis de PVC da linha Ekoline, Softline e Nova Ekosol,que comercializa no nosso pais e também exporta para a Argentina, Chile e outros países. Outras linhas como o Veka Deck, Linha Americana, que também são comercializadas no Brasil, são importadas das outras sedes da Veka como na Alemanha, Chile, Shangai (China). A Veka do Brasil não monta as janelas e portas, apenas vende os perfis e demais acessórios para a montagem. Sendo assim criou parcerias com seus credenciados que fabricam as janelas e portas Veka e entregam ao consumidor final. 18 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 Contabilidade de custos 3.1.1 Histórico Até a Revolução Industrial a contabilidade financeira estava bem estruturada para servir as empresas comerciais, o custo era muito simples de apurar, o cálculo era feito por diferença da seguinte forma de acordo com Martins (2008, p. 19): Computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurando o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Assim, com o valor do custo das mercadorias vendidas era muito simples chegar ao valor do lucro bruto, apenas diminuindo a receita liquida do custo encontrado. Com o advento das indústrias no período da Revolução Industrial a contabilidade precisou se ajustar aos novos fatos, onde não mais existiam apenas mercadorias compradas e sim uma série de valores pagos pelos fatores de produção. Para se adequar a este novo quadro a contabilidade começou a considerar como entrada, fazendo substituição do item compras, os valores pagos na aquisição de matéria-prima, o salário dos trabalhadores na produção, energia elétrica utilizada também na produção, entre outros gastos que eram efetuados para a industrialização. O ramo da contabilidade que controlava estes gastos passou a se chamar Contabilidade de Custos. Com o crescimento das empresas, aumentou a necessidade de conquistar mais espaço e novos mercados consumidores. Esta realidade passou a exigir novas metodologias para a apuração dos custos, visando atender as necessidades dos gestores. Evidenciando as mudanças ocorridas Martins (2008, p. 21) coloca: “A Contabilidade de Custos acabou por passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e decisão gerenciais”. Assim, a contabilidade passou a servir de uma simples apuração do custo da compra das mercadorias para uma grande ferramenta de controle e de base de informações para a tomada de decisões da empresa. 19 Segundo Crepaldi (2002, p. 13) “Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos ou serviços. Ela tem a função de gerar informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões”. Desta forma, a contabilidade de custos deve atender às necessidades dos gestores, fornecendo informações corretas, em tempo hábil, e permitindo avaliação do desempenho das diferentes áreas da organização. 3.1.2 Conceito da contabilidade de custos e sua importância A contabilidade de custos identifica, classifica e informa os custos da produção. Esta função auxilia na tomada de decisões dos gestores da empresa. De acordo com Leone (2006, p.19) “A Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a produzir para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões”. O estudo dos custos na organização permite uma melhor compreensão do processo produtivo e dos gastos despendidos para a fabricação dos produtos. Para isso a contabilidade deve reunir todos os dados da produção para agrupá-los e armazená-los no sistema utilizado, onde estes dados serão analisados e mensurados formando as informações necessárias para a empresa. Ainda Leone (2000, p. 21) compara a Contabilidade de Custos a “um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para diversos níveis gerenciais”. Dados Dados Contabilidade de Custos Informação Feedback Figura 1: A Contabilidade de Custo: como um centro processador de informações. Fonte: Leone (2000, p. 21) Por intermédio deste sistema que a organização colherá os dados fornecidos pela contabilidade e assim conseguirá tomar as decisões necessárias. Com uma visão mais ampla, Horngren; Datar e Foster (2006, p. 2) destacam a importância da contabilidade de custos para as contabilidades gerenciais e financeiras: “A contabilidade de custos fornece informações 20 tanto para a contabilidade gerencial quanto para a contabilidade financeira. Mede e relata informações financeiras e não financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização de recursos em uma organização”. Desta forma a contabilidade de custos colhe todos os dados e os prepara para passar aos setores que assim necessitarem das informações. Este processo é demonstrado abaixo para melhor compreender: Contabilidade de Custos Fases de Trabalho - Coleta - Acumula - Organiza - Analisa - Interpreta - Informa Objeto do Custo - Produtos - Serviços - Estoques - Componentes Organizacionais - Planos Operacionais - Atividades Especiais - Programas - Segmentos de Distribuição Finalidades Gerenciais - Determinação da Rentabilidade - Avaliação do Patrimônio - Controle de Custos - Controle das Operações - Planejamento - Tomada de Decisões Figura 2: Definição gráfica da contabilidade de custos. Fonte: Leone (2000, p 21) 3.1.3 Terminologia contábil em custos industriais Para entender sobre como a contabilidade de custos funciona precisa-se entender melhor os seus termos e a diferença entre eles como custo, gasto, desembolso e despesa. De acordo com Martins(2008, p. 42): São custos de produção os gastos incorridos no processo de obtenção de bens e serviços destinados à venda, e somente eles. Não se incluem nesse grupo as despesas financeiras, as de administração e as vendas; e é bastante difícil em algumas situações a perfeita distinção entre elas. Não são incluídos também os fatores de produção eventualmente utilizados para outras finalidades que não a de fabricação de bens (serviços) destinados à venda. Os custos também precisam ser classificados para melhor compreender e trabalhar as suas diferenças. Eles são classificados em custos diretos e indiretos, visto que alguns são identificados facilmente na produção e outros não. Os custos diretos podem ser apropriados diretamente aos produtos por sua facilidade de mensuração, entre eles pode-se classificar a matéria-prima e a mão-de-obra direta. Leone (2006, p. 49) os classifica como “aqueles custos 21 (ou despesas) que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio. São os custos diretamente identificados a seus portadores”. Já os custos que precisam de algum critério para ser alocados aos produtos são considerados custos indiretos. Segundo Martins (2008, p. 49) os custos indiretos “não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária”. Considera-se custo indireto o seguro, o aluguel da fábrica e outros. Já Neves e Vicecconti (2003, p.18) consideram custo indireto como “custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos, portanto, são custos apropriados indiretamente aos”. Para as empresas que possuem uma vasta gama de produtos fica mais difícil mensurar os custos indiretos. Durante a atividade produtiva de um período alguns custos permanecem inalterados independentemente do volume de produção e outros custos variam diretamente proporcional ao volume produtivo do período. Por esta diferença os custos são classificados em fixos e variáveis. Os custos fixos são valores que não se alteram independentemente se a atividade produtiva aumentar ou diminuir. É o caso do aluguel da fábrica. Já a depreciação normalmente é considerada um custo fixo, porém dependerá da forma utilizada para calculála, se esta for de acordo com as horas máquina será considerado um custo variável. Os custos variáveis têm seu consumo alterado de acordo com o nível da produção do período. Exemplo deste custo é matéria-prima e a energia elétrica. Martins (2008, p. 50) coloca “é uma grande importância notar que a classificação em Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade”. Também é importante destacar o comportamento dos custos fixos e variáveis em relação a quantidade produzida, pois o valor unitário destes custos se comportam inversamente ao valor total do período. Os custos fixos (aluguel e depreciação) variam de acordo com a quantidade produzida e os custos variáveis (diretamente proporcionais) são valores tabelados por unidade produzida, uma vez que a matéria-prima sempre será a mesma quantidade para cada produto de uma linha. Assume-se normalmente que os custos variáveis (CV) sejam diretamente proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o custo variável unitário (CVu), ou seja, o custo variável dividido pela quantidade produzida, é fixo (constante). Por outro lado, o custo fixo (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o volume de produção. Entretanto, o custo fixo unitário (CFu), ou seja, o custo fixo dividido pela quantidade, é sempre decrescente (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 20). 22 Como já foi explanado, os custos diretos na fabricação são os materiais diretos e a mão-de-obra. Segundo Ribeiro (1999, p. 60) “São considerados Diretos os materiais que, entrando no processo de fabricação, integram o produto, como a matéria-prima, o material secundário e o material de embalagem”. O valor a ser considerado como custo do material direto será o custo de aquisição calculado na entrada da matéria-prima no estoque. Segundo Neves; Vicecconti (2003, p. 54): O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido pela seguinte fórmula: COMPRAS BRUTAS (+) FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS (-) ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS SOBRE COMPRAS (-) DEVOLUÇÕES DE COMPRAS (=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS Quadro1: Custo de Aquisição. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 54) Considera-se custo o valor da aquisição da matéria-prima menos os impostos incidentes na compra que poderão ser creditados, mais as despesas com seguros e fretes. A mão-de-obra direta (MOD) é caracterizada pelas funções que lidam diretamente com os produtos. São os trabalhadores que ficam em função apenas de uma produção. “O custo com a mão-de-obra não corresponde apenas aos gastos com salários, mas engloba todos os gastos com o pessoal envolvido na produção: aqueles decorrentes da folha de pagamento, como os encargos sociais e trabalhistas (salários, décimo terceiro salário, férias, contribuições de previdência, contribuição para o FGTS, seguro contra acidentes do trabalho, gratificações etc.), e também os demais gastos com o pessoal, como assistência médica e social, transportes, viagens e estadias, lanches e refeições etc.” (RIBEIRO, 1999, p. 102) Considera-se mão-de-obra indireta os gastos com os trabalhadores envolvidos no processo produtivo que não estiverem trabalhando diretamente com um único produto, ou que não interferiram diretamente na fabricação de um produto. “Sempre que não for possível identificar o gasto com pessoal em relação às unidades produzidas, esse gasto será considerado Mão-de-obra Indireta.” (RIBEIRO, 1999, p. 102). São exemplos de mão-de-obra indireta o salário dos mecânicos que fazem manutenção das máquinas e equipamentos, o salário dos supervisores da fábrica, dos faxineiros, etc. 23 Os materiais indiretos na fabricação são os consumidos na produção de forma indireta, ou os serviços de manutenção das máquinas e equipamentos que não é possível identificar seu gasto diretamente com o produto. 3.2 Princípios e métodos de custeio Desde a Revolução Industrial, criaram-se alguns princípios e métodos de Custeio na tentativa de demonstrar a realidade do processo produtivo e assim ter dados certos para a tomada de decisões. A análise feita em encontrar as informações necessárias para a tomada de decisões da empresa, levando em consideração que o que é importante para uma decisão pode não ser para outra é chamada de princípios. Segundo Bornia (2002, p. 52): “A diferenciação dos custos em fixos e variáveis e a separação dos desperdícios da parcela ideal dos custos serão utilizadas para a identificação dos princípios de custeio.” Os princípios definem quais são as informações mais importantes que deverão ser levadas em consideração. São exemplos de princípios de custeio o custeio variável, o custeio por absorção integral e o custeio por absorção ideal. Os métodos de custeio referem-se à operacionalização do sistema, ou seja, à forma como as informações são obtidas através dos dados processados. Os métodos são analisados após a definição dos princípios. São exemplos de métodos: custeio padrão, método de custeio baseados em atividades e o método dos centros de custo, embora muitos autores se referirem aos princípios do custeio variável e por absorção como métodos de custeio. Bornia (2002, p. 53) define princípios e métodos da seguinte forma: Um sistema pode ser encarado por meio de dois ângulos: o ponto de vista do princípio, que norteia o tratamento das informações, e o ponto de vista do método, que viabiliza a operacionalização daquele princípio. O princípio determina qual informação o sistema deve gerar e está intimamente relacionado com o objetivo do sistema. O método diz respeito a como a informação será obtida e relaciona-se com os procedimentos do sistema. Para se encontrar o melhor princípio e método de custeio para demonstrar a realidade da empresa, é necessário fazer uma análise dos principais tipos de customização. 24 3.2.1 Custeio por absorção O primeiro método utilizado foi o custeio por absorção, e é normalmente exigido pela legislação do imposto de renda. Este método deriva da aplicação dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos, sendo válido para a apresentação de demonstrações financeiras. Segundo Martins (2008, p. 41) este custeio “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. Portanto será considerado como custo todo gasto que for envolvido no processo produtivo, sendo retiradas todas as despesas que não estiverem ligadas à produção, que serão consideradas como despesas administrativas. Neste método de custeio, todos os Custos de Produção são apropriados aos produtos do período. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente, como é o caso do material direto e mão-de-obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos indiretos de fabricação. Os gastos que não pertencem ao processo produtivo, como as despesas, são excluídos (CREPALDI, 2002, p. 220). O custeio de absorção se divide em dois princípios: Custeio por Absorção Integral e Ideal: 3.2.1.1 Custeio integral Neste método os custos fixos e variáveis são somados e alocados aos produtos, e assim encontrando o custo unitário de cada produto. Este método é aceito pela legislação, porém não trás benefícios à empresa por não apresentar informações detalhadas sobre o processo produtivo e seus resultados, ou seja, torna-se difícil identificar possíveis desperdícios e operações ineficientes além de distorcer os resultados, beneficiando alguns produtos e prejudicando outros. O conceito de custeio por absorção integral de acordo com Bornia (2002, p.55) é: No custeio por absorção integral, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) são alocados aos produtos. Este sistema se relaciona com a avaliação de estoques, ou seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice da contabilidade financeira, que se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. Assim, podemos, simplificadamente, identificar esse princípio com o atendimento das exigências da contabilidade financeira para a avaliação de estoques. Muitas vezes, entretanto, suas informações são, também utilizadas com fins gerenciais. Porém, as informações geradas somente com base neste sistema nem sempre atendem às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial. Há a necessidade então de adaptar o sistema conforme a necessidade da empresa. 25 Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades. A soma total de seus custos foi R$ 7.500,00. Seguindo este modelo de custeio a alocação do custo aos produtos será feita pela divisão do custo total pela quantidade produzida: 7.500,00 / 5000 = 1,50. Assim cada produto terá um custo de R$ 1,50. 3.2.1.2 Custeio ideal O custeio por Absorção Ideal é utilizado pelas empresas por sua forma de alocar os custos aos produtos e pela sua eficiência na geração de informações para auxiliar a tomada de decisões. Diferente do Custeio por absorção Integral, este método identifica os desperdícios provocados durante o processo produtivo, ajudando a empresa a ter um controle sobre o real custo dos produtos e sobre o quanto ela pode melhorar para diminuir os desperdícios. Segundo Bornia (2002, p.56): No custeio por absorção ideal, todos os custos são computados como custos dos produtos. Contudo, os custos relacionados com insumos usados de forma não eficiente (desperdícios), não são alocados aos produtos. O custeio por absorção ideal adapta-se ao auxílio do controle de custos e ao apoio do processo de melhoria contínua da empresa. Exemplo: Uma empresa em determinado período produziu 5.000 unidades e tem capacidade para produzir 6.000 unidades no mesmo período. A soma total de seus custos fixos foi R$ 4.500,00 e os custos variáveis foi R$ 0.60 por unidade produzida (total do custo variável = R$ 3.000,00). Desta forma calcula-se o custo unitário dividindo o custo total fixo pela capacidade de produção e soma-se o valor unitário encontrado do custo variável: (4.500,00 / 6.000) + 0.60 = 1,35 A diferença encontrada será o desperdício do período. 1.000 unidades X 0.75 = 750,00 Para um melhor entendimento sobre a diferença destes dois modos de custeio, abaixo está uma comparação onde é possível verificar que o custeio integral transfere todo o custo diretamente aos produtos. Será considerado o preço de venda deste produto por R$ 2.30. 26 Custeio por Absorção Integral Total Ideal Unitário Total Unitário Preço R$ 11.500,00 R$ 2,30 R$ 11.500,00 R$ 2,30 Custo R$ 7.500,00 R$ 1,50 R$ 6.750,00 R$ 1,35 Lucro Potencial - - R$ 4.750,00 R$ 0,95 Desperdício - - R$ 750,00 R$ 0,15 0,80 R$ 4.000,00 R$ 0,80 Lucro R$ 4.000,00 R$ Quadro 2: Comparativo entre Custeio por Absorção Integral e Ideal Fonte: Elaborado pela autora. Observando esta tabela nota-se que a receita e o lucro não se modificam nos dois métodos, porém, através do custeio integral a empresa considera como custo o valor total dos gastos incorridos no período não sendo possível encontrar o valor referente ao desperdício. E analisando o custeio ideal é possível verificar que o custo real do período foi de R$ 6.750,00 e não R$ 7.500,00 como o integral informou. Esta diferença é demonstrada com a informação do lucro potencial que seria o lucro ideal da empresa considerando que ela consiga aproveitar todos os recursos não tendo desperdícios. A diferença entre o custo e o valor gasto na produção do período é considerada desperdício. Através do custeio ideal a gerência poderá controlar o desperdício encontrando formas de reduzi-los e assim aumentando seu lucro ou reduzindo seu preço de venda tendo maiores condições de competição no mercado. 3.2.1.3 Decomposição dos custos de produção no custeio por absorção O processo produtivo envolve muitos gastos desde a compra da matéria-prima até a total fabricação dos produtos. Para mensurar estes gastos o custeio por absorção decompõe cada custo e o aloca de acordo com critérios pré estabelecidos pela empresa. Para se entender melhor estes critérios foi separado a seguir os principais gastos no processo produtivo. Os custos diretos de fabricação podem ser debitados diretamente aos produtos por serem diretamente atribuíveis. Estes custos podem ser o material direto e a mão-de-obra direta. Para calcular o material direto é necessário conhecer a quantidade gasta do material direto para a fabricação de cada produto. A mão-de-obra direta (MOD), uma vez identificado perfeitamente o número de horas trabalhadas em cada produto, poderá ser alocada diretamente ao custo do produto. Os custos indiretos de fabricação são todos os gastos no processo produtivo que não forem considerados como os custos diretos citados acima. São alguns exemplos de custos 27 indiretos: material indireto, mão-de-obra indireta, seguro da fábrica, energia elétrica, depreciação das máquinas, aluguel da fábrica. Para alocar os valores dos custos indiretos de fabricação aos produtos é necessário, segundo o critério por absorção, criar métodos de identificar os gastos incorridos por cada produto no período. Existem duas formas de se alocar os valores gastos, por rateio ou por departamentalização. 3.2.1.4 Rateio É usado através de uma regra de três simples. Pode também encontrar a porcentagem de cada produto e multiplicar pelo valor a ser rateado. Exemplo: Uma empresa tem em sua linha de produção três produtos: A, B e C. Foram gastos com material direto R$ 8.000,00 com o produto A, R$ 4.000,00 com o produto B e R$ 3.000,00 com o produto C. E foram contabilizados R$ 5.000,00 em gastos com material indireto CIF. O rateio foi feito baseado no gasto com a matéria-prima. Produtos Matéria-prima % Material Indireto A R$ 8.000,00 53,33 R$ 2.666,50 B R$ 4.000,00 26,67 R$ 1.333,50 C Total R$ R$ 3.000,00 15.000,00 20 100 R$ R$ 1.000,00 5.000,00 Quadro 3: Rateio entre os CIFs. Fonte: Elaborado pela autora. Para encontrar o percentual de cada produto em relação à matéria-prima foi pego o valor da matéria-prima de cada produto e dividido pelo total da matéria-prima do período. Para calcular o valor do material indireto, foi multiplicado o valor total do material direto pela porcentagem encontrada. Desta forma foi possível visualizar o valor do material direto por cada produto, porém não se tem garantia se esta é a realidade do processo produtivo, pois faltam informações desta produção, não se sabe, por exemplo, se todos os materiais indiretos foram consumidos igualmente por cada produto, pois não foi definido em quais departamentos foram utilizados. 3.2.1.5 Departamentalização Utilizando o critério por departamentalização, os CIF são alocados a cada departamento e após são rateados aos produtos. Este método de alocação dos custos 28 possibilita diminuir as disparidades encontradas pelo simples rateio apresentado anteriormente. Segundo Martins (2008, p. 65) “Departamento é a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria das vezes), em que se desenvolvem atividades homogêneas.” A departamentalização consiste em dividir a fábrica em partes de acordo com suas funções. Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: departamentos de produção e serviços. O departamento de produção é ligado aos produtos e seus custos são apropriados diretamente a eles. São exemplos: Corte, aplainamento, montagem, tapeçaria, acabamento, usinagem, pintura, moagem, perfuração, malharia, mistura, refinaria, engarrafamento. “Os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é de prestar serviços aos departamentos de produção.” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 186). Estes departamentos não podem ser alocados diretamente à produção, pois estes são custos indiretos e serão transferidos para os departamentos de produção. Após esta transferência serão enviados para os produtos. São exemplos de departamentos de serviço: Manutenção, almoxarifado, administração geral da fábrica, limpeza, expedição, controle de qualidade. Os demais CIF como o aluguel da fábrica, a energia elétrica, a depreciação também precisam ser rateados. Para estes custos cada empresa deve seguir um critério que atenda às suas necessidades e que melhor represente os gastos incorridos no processo produtivo. Porém (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 94) apresentam um modelo padrão que pode ser seguido: CIF Comuns ou Indiretos em Relação aos Departamentos Gastos relacionados com o edifício da fábrica, tais como Aluguel, Depreciação, Seguros, Limpeza, Reparos e Imposto Predial Critérios de Rateio Para os Departamentos Área Ocupada Área Ocupada, número de lâmpadas ou de pontos de luz Iluminação da Fábrica Gastos com o escritório da fábrica (inclusive os relativos à Contabilidade de Custos) Materia Indireto Mão-de-obra Indireta Almoxarifado Manutenção das Máquinas Custo de Refeitório, Transportes e Assistência Médica dos Empregados Energia Elétrica Número de empregados, horas máquina trabalhadas ou horas trabalhadas / MOD Material Direto Número de empregados, horas trabalhadas / MOD Custo dos Materiais Horas máquina trabalhadas Número de empregados quilowatt-hora consumido Quadro 4: Rateio dos CIF pelo Departamento. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 94) 29 Também existem outras formas de rateio de acordo com Leone (2006, p. 117) As bases de rateios estabelecidas foram as seguintes: despesas de aluguel = com base nos metros quadrados de área ocupada de cada departamento; despesas de materiais indiretos = quantidade de requisições de materiais; despesas de depreciação = custo original do ativo imobilizado de cada departamento; despesas de seguros = custo original do ativo imobilizado de cada departamento. Utilizando os critérios de rateio que melhor servirem para a empresa, todos os CIF (custos indiretos de fabricação) serão alocados aos departamentos de fabricação e então a soma de cada departamento será distribuída para os produtos. Para cada departamento também poderá ser criado mais de um centro de custo de acordo com as atividades da fábrica. Um exemplo encontra-se em uma indústria que pode ter um departamento de extrusão na fábrica e neste departamento ter vários centros de custo de acordo com a quantidade de extrusoras que possuir. Todas as informações do processo produtivo, assim como todos os critérios utilizados na contabilidade de custos precisam ser muito bem analisadas e controladas para se manter o mais próximo possível dos valores encontrados com os valores reais. “A consistência na aplicação desses critérios é de extrema importância para avaliação homogênea dos estoques em períodos subsequentes, de forma a não se artificializar resultados” Martins (2008, p. 86). Por isso é de muita importância que todos os dados coletados e informados sejam bem analisados e alocados aos produtos de acordo com o critério que melhor se enquadre às necessidades da empresa. 3.2.1.6 Taxas predeterminadas A contabilidade de custos encontra muita dificuldade em calcular e contabilizar os custos de produção mês a mês, devido ao tempo curto que dispõe, pois seu encerramento do mês normalmente acaba entre o dia dez e quinze do mês seguinte, atrasando as informações para a gerência e dificultando a tomada de decisões. Por este motivo e muitos outros que os contadores preferem utilizar taxas predeterminadas para calcular os custos. “A predeterminação dos CIF (ou dos GGF) consiste em se efetuar uma estimativa de qual será o valor destes num determinado período de produção e utilizar este gasto pré estimado para apurar o custo de produção do período, ao invés do gasto real.” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 94). Utilizando as taxas mês a mês a contabilidade consegue em dia calcular os custos e informar a gerência dos fatos ocorridos para a tomada de decisões. 30 Para fazer a estimativa dos CIF no período, a empresa deverá efetuar os seguintes passos 1)Estimativa do volume de produção no período (uma vez que o valor dos CIF variáveis depende deste volume); 2) estimativa dos CIF variáveis, a partir da previsão do volume de produção; 3) estimativa dos CIF fixos; 4) cálculo de uma taxa predeterminada dos CIF para aplicação à produção. Paralelo a esta taxa a contabilidade de custos faz um controle e analisa as diferenças encontradas, se forem irrelevantes é feito um ajuste no resultado e se forem diferenças consideráveis o valor será lançado nos estoques de produtos em processamento e produtos acabados. 3.2.2 Custeio variável Este método caracteriza-se pela sua forma de alocar os custos aos produtos, uma vez que os custos variáveis de fabricação são enviados aos produtos em elaboração (estoque), enquanto que os custos fixos de fabricação não são apropriados, são enviados diretamente ao resultado como despesas do período, não formando mais o custo do produto no estoque, como era feito no sistema de custeio por absorção. Leone (2006, p. 322) define: O critério do custeio variável fundamenta-se na idéia de que os custos e as despesas que devem ser inventariáveis (debitados aos produtos em processamento e acabados) serão apenas aqueles diretamente identificados com a atividade produtiva e que sejam variáveis em relação a uma medida (referência, base, volume) dessa atividade. Os demais custos de produção, definidos como periódicos, repetitivos e fixos, serão debitados diretamente contra o resultado do período. Esta forma de alocar aos produtos somente os custos variáveis dá a empresa uma base mais confiável para a tomada de decisões e permite estabelecer os cálculos da margem de contribuição e ponto de equilíbrio da empresa no período. “O custeio variável tem condições de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração, por abandonar os custos fixos e tratá-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades.” (MARTINS, 2008, p. 202). Outra diferença encontrada neste método em relação ao custeio por absorção é na maneira em apresentar a Demonstração do Resultado. 31 Segundo (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 149). O Custeio Variável é demonstrado da seguinte forma: 1. VENDAS BRUTAS 2. (-) DEDUÇÕES DE VENDAS 2.1 Vendas Canceladas 2.2 Abatimentos e Descontos Incondicionais Concedidos 2.3 Tributos Incidentes sobre Vendas 3. (=) VENDAS LÍQUIDAS 4. (-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS 4.1 Estoques iniciais de Insumos e Produtos 4.2 (+) Compras de Insumos 4.3 (+) Outros Custos Variáveis 4.4 (-) Estoques Finais de Insumos e Produtos 5. (-) DESPESAS VARIÁVEIS DE ADMINISTRAÇÃO E VENDAS 6. (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 7. (-) CUSTOS E DESPESAS FIXOS 8. (=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO Quadro 5: Demonstração do Custeio Variável. Fonte: Neves; Vicecconti (2003, p. 149) No Custeio Variável o resultado é apresentado com a Margem de Contribuição que é a diferença entre as Vendas Líquidas com a soma dos Custos dos Produtos Vendidos e das Despesas Variáveis. “... a margem de contribuição, como o próprio nome está indicando, destina-se a mostrar quando sobrou da receita direta de vendas, depois de deduzidos os custos e as despesas variáveis de fabricação, para pagar ou cobrir os custos periódicos.” (LEONE 2006, p. 337). Com esta demonstração a empresa consegue obter dados muito importantes para a tomada de decisões de curto prazo, pois é possível visualizar a Margem de Contribuição. Porém, segundo a Lei das Sociedades por Ações e o Regulamento do Imposto de Renda as empresas são obrigadas a usar o método de custeio por absorção. Também o método do custeio variável fere os princípios contábeis do Regime de Competência e a Confrontação. De acordo com estes princípios o método do custo variável viola se o custo fixo for considerado como despesa mensalmente não estará em acordo com a realidade se os produtos que geraram este custo forem vendidos em meses posteriores. Segundo (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 186) explicam como: Os Custos só podem ser reconhecidos à medida em que estes são vendidos, já que, somente quando reconhecida a receita (por ocasião 32 da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (Custos e Despesas). Para isso, caso a empresa opte em utilizar esta forma de custeio, poderá fazer um ajuste para que fique de acordo com as exigências legais. 3.2.3 Custo padrão Uma forma de contabilizar os custos incorridos no processo produtivo é por meio do custo padrão. Este método possibilita à empresa encontrar um custo padrão para os gastos incorridos na fabricação de um produto baseado em condições normais e ideais de eficiência. Este custo é definido através de um estudo dos períodos anteriores fixando um valor a ser considerado como parâmetro nos gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação. A definição de custo padrão segundo Leone (apud SÁ & SÁ, 1989 p.) “Custo determinado a priori, ou seja, predeterminado, e que se fundamenta em princípios científicos e observa cada componente de custos (matérias, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) dentro de suas medidas de verdadeira participação no processo de produção, representando o quanto deve custar cada unidade em bases racionais de fabricação”. Este custo apresenta-se mais indicado para a fabricação de produtos em série, onde a fabricação ocorre de forma repetitiva e o custo torna-se mais fácil de ser mensurado. Como os produtos seguem sempre um mesmo padrão, os custos de matéria-prima, a quantidade de horas de mão-de-obra e horas máquina é fácil de identificar tornando possível encontrar um valor padrão. Assim explica Leone (2006, p. 50): Pela própria natureza dos produtos (em que deve haver rigoroso controle quantitativo, principalmente dos materiais que os compõem) e pelas próprias características das operações fabris (contínuas, repetitivas e automáticas), os quantitativos de produção, tais como as quantidades de materiais, as quantidades de horas de mão-de-obra direta e horas máquina, as medidas físicas do consumo de outros recursos produtivos, são previamente determinados dentro da mais absoluta certeza. Neste caso, os custos diretos poderão ser considerados custos padrão, porém os custos indiretos ou com dificuldade em mensurar, pela sua variação com a produção serão separados e poderão ser alocados aos produtos utilizando-se a base de taxa predeterminada. Utilizando o método do custo padrão, a contabilidade de custo faz um controle paralelo dos gastos reais dos materiais, das horas por produção (horas máquina e horas da mão-de-obra) e verifica se a produção está de acordo com os valores estipulados. Este método ajuda a manter os padrões desejados na produção, e havendo divergências ajuda na identificação das suas causas e as medidas necessárias para sua correção. 33 O objetivo principal da metodologia do custo padrão é fornecer suporte para o controle dos custos da empresa. A idéia básica de custos para controle é fornecer um padrão de comportamento dos custos, ou seja, fixar quais deveriam ser os montantes para, ao final da apuração dos custos do período, proceder-se à comparação com os custos realmente ocorridos. As diferenças existentes entre o padrão e o real são, então, evidenciadas e analisadas (BORNIA, 2005, p. 89). As diferenças ocorridas entre o custo padrão e o custo real poderão ser apresentadas pela contabilidade por meio de um relatório, se esta utilizar o controle extra-contábil, ou efetuadas diretamente na contabilidade com lançamentos contábeis. Também se ressalta que em países com o índice de inflação alto é difícil estimar um custo padrão, pois os preços variam periodicamente e o controle pode tornar difícil a mensuração dos custos do período e seu controle. Os custos padrão são divididos de acordo com três padrões: Ideal, Estimado e Corrente. Custo Padrão Ideal – é determinado com a maior precisão em condições ideais de qualidade, buscando o mínimo de desperdício dos materiais e a maior eficiência da mão-deobra. O Custo Padrão Estimado – é baseado em uma média dos custos passados da empresa e feita uma projeção para determinar um padrão a seguir. Este tipo de custo não exige um controle paralelo para a verificação dos padrões no processo produtivo. Já o Custo Padrão Corrente – é o meio termo dos custos padrão ideal e estimado. Este tipo de custo faz um estudo para encontrar o valor padrão e faz um controle paralelo para identificar as divergências com o custo real. “Este tipo de Custo Padrão pode ser considerado como um objeto de curto e médio prazo da empresa e é mais adequado para fins de controle.” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 186). 3.2.4 Custeio por atividades - ABC Analisando o método de custos por departamentalização observa-se um desvio das informações causado pelos critérios utilizados na hora de fazer o rateio (geralmente horas de mão-de-obra direta (MOD), horas máquina ou custo da MOD). Seguindo esta observação Martins (2008, p. 87) define o modo ABC como “um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”. Ou seja, trata-se de uma metodologia desenvolvida para definir o custo dos produtos através do consumo dos recursos gastos em atividades executadas para sua elaboração. Este método de custeio aloca os custos de acordo com as atividades envolvidas no processo produtivo. “No Custeio ABC, o objetivo é rastrear quais as atividades da empresa 34 que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados” (NEVES; VICECCONTI, 2003, p. 133). Desta forma um produto que não passa por todas as etapas do processo produtivo não irá receber um custo que ele não consumiu durante sua fabricação. O custeio baseado em atividades (ABC) aprimora um sistema de custeio ao considerar as atividades como objetos de custo fundamentais. Uma atividade é um evento, tarefa ou unidade de trabalho com o propósito específico: por exemplo, projeto de produtos, ajuste de máquinas, operação de máquinas e distribuição de produtos. O sistema ABC calcula os custos das atividades e atribui custos para os objetos de custo, como os produtos ou serviços com base nas atividades necessárias para produzir cada produto ou serviço. (HOMNGREN; DATAR; FOSTER, 2006, p. 131). Assim a finalidade deste método é apropriar os custos às atividades executadas pela empresa no processo produtivo e, então, apropriar aos produtos gerados por estas atividades seus custos que cada produto consumiu. De acordo com Ching (2001, p. 41) trata-se de “um método de rastrear os custos de um negócio ou departamento para as atividades realizadas e de verificar como estas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e consumo dos recursos.” Segundo Bornia (2005, p. 122): Os procedimentos do ABC consistem em seccionar a empresa em atividades, supondo-se que as mesmas gerarão custos, estudar o custo de cada atividade, compreender o comportamento destas atividades, identificando as causas dos custos relacionados a elas, e seguida, alocar os custos aos produtos de acordo com as intensidades de uso. usam consomem Produtos Atividades Recursos (a) Lógica de funcionamento custeio do processo Custos custeio dos produtos Atividades (b)Modelo Figura 3:Lógica de Funcionamento e Modelo do ABC. Bornia (2005, p. 122). Produtos 35 O avanço do método ABC em relação aos outros métodos de custeio consiste na constatação de que os recursos são consumidos pelas atividades e daí o custo das atividades são repassados aos produtos. Esses recursos podem ser definidos como os valores contabilizados nas contas contábeis de um centro de custo. Desta forma é possível notar que primeiro os custos são alocados a cada atividade e depois são distribuídos aos produtos. Leone assim define o pressuposto do custeio por atividade: Assume-se, como pressuposto, que os recursos de uma empresa são consumidos por suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos surgem como consequencia das atividades consideradas estritamente necessárias para fabricá-los e/ou comercializá-los, e como forma de se entender as necessidades, expectativas e anseios de clientes (Nakagawa, 1994:39). Este método também permite compreender o comportamento do custo em cada atividade, analisar as causas dos custos relacionados e mensurar a intensidade que os produtos utilizam em cada uma delas. O ABC é apresentado por Bornia (2005, p. 119) como, “talvez seja, hoje, o mais famoso método de custos no mundo. No entanto, talvez seja o que é apresentado de forma mais confusa e diversificada na literatura”. Esta afirmativa é justificada pela difícil tarefa de identificar as atividades e o quanto os produtos consomem delas. Segundo Bornia (2005, p. 124) as etapas do ABC são: a) b) c) d) Mapeamento das atividades Alocação dos custos às atividades Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas Cálculo dos custos dos produtos 3.2.4.1 Mapeamento das atividades Esta primeira etapa é de fundamental importância para a continuidade do processo de alocação dos custos, pois é através dela que se podem reconhecer todas as etapas do processo produtivo, identificando as atividades de cada departamento. Para isso Martins (2008, p. 93) define atividade como “uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços”. Já Ching (2001, p. 39) considera que “uma atividade caracteriza-se pelo consumo de recursos para produzir um output produto ou serviço”. Desta forma cada departamento poderá ter uma ou mais de uma atividade para a elaboração dos produtos, assim como os produtos não precisarão necessariamente passar por todas as atividades. No mapeamento as atividades são reconhecidas e depois é feita a alocação dos custos aos produtos por isso é necessário detalhar ao máximo todas as atividades para que elas 36 possam refletir o processo produtivo. Assim, explica Bornia (2005, p. 124) ”quanto mais detalhadas forem as atividades, mais facilmente o gerente pode detectar possíveis melhorias, e as estimativas dos custos e desperdícios do sistema tornam-se mais acuradas”. 3.2.4.2 Alocação dos custos às atividades Nesta etapa os custos serão distribuídos às atividades que o utilizam no processo produtivo. “A alocação dos custos deve representar o consumo dos insumos pelas atividades da melhor maneira possível” (BORNIA, 2005, p. 125). Para esta alocação, os custos diretos mais uma vez são facilmente identificados, porém deve-se estudar os custos indiretos que serão distribuídos de acordo com as atividades. Esta alocação é feita através de rastreamento encontrando uma relação entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Para isso são identificados direcionadores de custo de recursos que indicarão os custos consumidos em cada atividade. Segundo Martins (2008, p. 94) são exemplos de direcionadores: a) b) c) d) e) f) Nº de empregados; Área ocupada; Tempo de mão-de-obra (hora-homem); Tempo de máquina (hora-máquina); Quantidade de kWh; Estimativa do responsável pela área etc. Identificando os custos de cada atividade a empresa consegue visualizar o quanto cada atividade consome para exercer suas funções. 3.2.4.3 Identificação e Seleção dos Direcionadores de custos No método do custeio por atividades os custos são alocados aos produtos através de direcionadores de custos que determinam os custos de cada atividade. Segundo Martins (2008, p. 96) “o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades”. Os direcionadores de custos são definidos buscando o consumo de recursos de cada atividade, ligando os produtos a elas. Para encontrar estes direcionadores estuda-se a freqüência com que os produtos necessitam das atividades e de que forma ocorre. 3.2.4.4 Cálculo dos custos aos produtos A alocação dos custos aos produtos é realizada por meio dos direcionadores de atividades que calculam quanto o produto consome de cada atividade. Estes direcionadores 37 são identificados de acordo com cada atividade e sua ligação com o produto possibilitando distinguir quais atividades cada produto realmente consome. O cálculo é feito multiplicando o número encontrado de cada direcionador pelo valor do custo indireto da atividade. Este cálculo é feito por produto encontrando no final o valor do custo indireto de cada produto. 38 4 ESTUDO DE CASO Neste capítulo busca-se mensurar os custos da empresa Veka do Brasil, analisando os métodos ABC e por Absorção com departamentalização, para propor entre os dois métodos a melhor forma de custeio para a empresa. Para isso os dados foram coletados e serão analisados durante este capítulo. 4.1 Caracterização da empresa A empresa Veka do Brasil, objeto de estudo deste trabalho, está localizada na Rodovia BR 101 - KM 198, nº 261 / Biguaçu - Santa Catarina – Brasil, cujo ramo de atividades se concentra na produção de perfis de PVC para esquadrias, bem como comercialização de perfis e acessórios, além de dar treinamento e suporte na construção de suas esquadrias. Especializada na extrusão de perfis de PVC utilizados para a confecção de esquadrias, a empresa estudada conta com tecnologia européia e todo o know-how de uma matriz alemã presente há 38 anos no mercado. A VEKA é líder mundial neste segmento, seguindo as rígidas normas européias RAL – Gutegemeinschaft Kunststoff – Fens tusystene ( Sociedade da qualidade para sistemas de janelas e porta em plástico), DIN – Deustsche Industrie Norm (Norma da Industria na Alemanha) e EN - European Norm (Normas Européias), contando com 16 fábricas em todo o mundo e presente comercialmente em 26 países. Com a produção nacional desde 2006, a fábrica localizada na região da grande Florianópolis abastece a demanda crescente do mercado brasileiro nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste, bem como países da América Latina, como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, e já possui um plano de expansão para outros países da America Latina. As vantagens oferecidas pelos sistemas de esquadrias de PVC Veka são muitas, como a durabilidade de mais de 20 anos, a facilidade de manutenção, o conforto do isolamento acústico e a economia de energia pelo isolamento térmico e estanqueidade (vedação) favorecida pelos múltiplos pontos de fecho, o que também zela pela segurança da residência. Tudo isso além da beleza e harmonia de suas linhas. A empresa conta com parceiros, os quais são chamados de credenciados, que prestam o serviço de confecção de suas esquadrias nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas, Distrito Federal e Pernambuco. Atualmente, a Veka possui 28 credenciados cadastrados na América do Sul. 39 O quadro funcional é composto por trinta e dois colaboradores, sendo um diretor geral, um gerente técnico da América do Sul, seis gerentes, e vinte e quatro funcionários divididos entre o setor Administrativo, Técnica, Comercial, Logística, Extrusão, Mixer e Manutenção. A Missão da Veka do Brasil é ser líder na America Latina na produção de sistemas de perfis em PVC para portas e janelas, a Visão é em 2015 ser reconhecida como líder na produção de sistemas de perfis em PVC para portas e janelas, e ser referência no mercado de perfis de PVC. A empresa tem como valores, o respeito aos seus colaboradores, atendimento aos clientes com empatia, manter a qualidade de seus produtos, política clara com seus credenciados, comportamento ético, credibilidade, confiança em seus colaboradores, respeito às crenças e valores individuais, responsabilidade ambiental e a valorização ao cliente. O objetivo é apresentar duas formas de apuração do custo para ajudar na gerência da empresa e facilitar a tomada de decisões possibilitando a empresa de competir no mercado da construção Civil. 4.2 Industrialização O processo produtivo da empresa estudada divide-se em duas etapas: Mistura e Extrusão. Para a criação do composto de PVC é necessário utilizar o equipamento chamado misturador (MIXER). Nesta formulação são misturados dois diferentes compostos: o Naftosafe (masterbeatch) e a Resina de PVC. Desta mistura são criados os compostos: Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e Composto de PVC Persiana e serão usados de acordo com o perfil a ser fabricado. Em seguida estes compostos de PVC são submetidos a um processo de extrusão onde é utilizada uma máquina chamada extrusora. Esta máquina, por sua vez, faz através de aquecimento e atrito, a plastificação do composto de PVC transformando ele de pó para uma massa rígida. Após ser transformado de pó para esta massa ele sai de uma temperatura de 190º e é submetido a um resfriamento a 14º. Neste resfriamento é utilizado um molde resfriado a água gelada e calibrado a vácuo. Após este processo de calibração este produto está formado, sendo necessário determinar somente o corte conforme a ordem de produção. Depois de cortado é retirada uma amostra do perfil e analisada no laboratório os testes de qualidade de cor, espessura e tamanho. Estando de acordo com o controle de qualidade os 40 perfis deste lote são envolvidos em fitas adesivas, fitas de proteção e embalados, estando prontos para a venda. Para os perfis que recebem a borracha o processo é um pouco diferente, depois de o perfil ser testado e aprovado, antes de ser embalado, passa por um equipamento que coloca a borracha. A cor natural dos perfis é branca, sendo necessário acrescentar o pigmento em cores para a cor desejada. Este pigmento é acrescentado no inicio do processo da extrusão. O perfil fabricado no Brasil tem uma composição diferente do fabricado na Europa devido à diferença climática entre os continentes e é chamado de Perfil Tropical. A empresa possui uma gama de 74 perfis, contudo são 27 linhas onde existe a variação de cor e embalagem. A Veka do Brasil produz, atualmente, perfis brancos, caramelo e marrom. A empresa consegue mensurar por perfil fabricado a quantidade gasta do composto, das fitas, borrachas e pigmentos, ou seja, todo o material direto utilizado na produção, tornando mais prático o cálculo do custo direto. Para a fabricação a empresa necessita de atividades no mixer, nas extrusoras, no laboratório para testes, na mecânica das máquinas e na gerência. No momento a empresa possui um mixer e três extrusoras, além dos moldes usados para a fabricação de cada perfil. Por isso a empresa separou o processo produtivo em quatro departamentos sendo dois produtivos (Mixer e Extrusão) e dois de serviços (Manutenção e Gerência) 4.3 Custo direto de Fabricação O custo direto refere-se a todo o gasto incorrido no processo produtivo que pode ser facilmente identificado e alocado ao produto. Para o processo produtivo a empresa utiliza o Naftosafe e a resina de PVC; para produção do composto e para os perfis a empresa utiliza o composto de PVC, o composto de PVC reciclado, assim como o pigmento para os perfis em cores, borrachas, fitas adesivas, fitas de proteção e embalagens. A demonstração dos códigos e suas descrições dos materiais usados para a fabricação, assim como a lista dos produtos fabricados no período estudado encontra-se no apêndice A. 41 4.3.1 Material Usado O processo produtivo começa com a mistura no mixer e em seguida passa pelas extrusoras, sendo assim demonstrado abaixo: a) Primeira etapa – Mixer Nesta etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto de PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC da Persiana e o Composto de PVC Cores. b) Segunda Etapa – Extrusão A extrusão trata-se da transformação do composto em perfil de PVC. Para a produção dos perfis foi considerado como custo direto a matéria-prima, a energia elétrica e a mão-deobra direta. A demonstração da quantidade usada por perfil de cada matéria-prima, da energia e da mão-de-obra pode ser melhor observada no apêndice B Composto - neste processo são usados na maioria dos perfis 90% do composto e 10% do composto reciclado, sendo exceção os baguetes, arremates e a tala de persiana que são produzidos com 100% do composto. Pigmento - para a fabricação dos perfis em cores é misturado ao composto de PVC o pigmento na quantidade de 2% do peso do composto usado e, neste caso o composto de PVC será de 98%. Borracha - é usada somente para a fabricação dos baguetes brancos e é medida em metros, ou seja, a cada metro produzido de perfil é usado um metro de borracha. Fitas Adesivas - são usadas em metros, porém usando a conta de cinco metros de fita para cada pacote de 13 metros de perfil. Folha de Proteção – é usada nos perfis para protegê-los contra riscos, batidas, sujeira e são retirados somente após as esquadrias estarem colocadas na obra, ou seja, acompanham o perfil até o final da obra do cliente. Esta folha é usada na parte superior e inferior dos perfis, dependendo do formato deles. É contado um metro de folha de proteção para cada metro de perfil. Se o perfil precisar da folha superior e inferior usará dois metros de folha por um metro de perfil. Embalagem – é colocada em quase todos os perfis para separá-los nos pacotes mínimos para venda e ajudar na proteção. Os perfis com finais cinco não levam embalagem e são fabricados somente para exportação para a Veka Chile e Vela Latina (Argentina). Todos os demais são embalados. 42 4.3.2 Cálculo do Custo Direto Na primeira etapa é misturado o Naftosafe e a Resina para transformar em Composto de PVC: Composto de PVC Branco, Composto de PVC Cores e o Composto de Persianas. As porções misturadas variam de acordo com a composição da Resina (fornecedor) e do Naftosafe (fornecedor). No período estudado foram misturados 308.249,70 quilos de composto, precisando para isso de 238.999,58 quilos da resina e 69.250,12 quilos do naftosafe. Este processo totalizou um custo de R$ 1.116.300,10. Neste período foram produzidos os compostos de PVC Cores e Branco. O composto de PVC Persiana não foi fabricado neste período, pois tinha em estoque quantidade necessária para a produção dos perfis no primeiro semestre de 2010. O cálculo da produção está demonstrado no apêndice C Na segunda etapa são fabricados os perfis usando os composto citados e depois os mesmos perfis são embalados e preparados para a venda. O custo direto do perfil é formado pela matéria-prima, energia e mão-de-obra. Abaixo foi listado os perfis produzidos no período estudado e sua quantidade em metros: Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 Descrição Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Softline Frame 67/58 Caramelo Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Marco 55 mm Ekoline (113.380) Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Folha 65 mm (113.708) Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Folha Ekosol CR 45/75 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Qtde Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 43 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Arremate Interno 13/13mm Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 Tala de Persiana K51 - Nacional Total 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 Quadro 6: Quantidade Fabricada em Metros Fonte: elaborado pela autora. a) Cálculo da Matéria-Prima Para a produção destes perfis foi necessário o consumo dos materiais abaixo. Estes valores são uma demonstração total do material que foi usado, porém ainda não foram calculados o custo de cada perfil, sendo então somente o total por material. Foram produzidos 41 perfis diferentes totalizando 452.056 metros que resultou num custo de R$ 1.254.415,82 de matéria-prima. Abaixo está a lista dos materiais gastos para a fabricação dos perfiz. Descrição Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto Persiana Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Branco Pigmento Sicovinil Marrom Pigmento Sicovinil Caramelo Tira de Borracha em Mt SL D Fita de Proteção Fita Adesiva Embalagem Plástica Um Medida kg kg kg kg kg kg kg kg Mt Mt Mt Mt Quantidade Usada Kg 75.777 209.911 7.264 4.739 3.450 20.306 682 987 27.846 53.500 2.970 137.454 Vlr Total 265.327,99 773.262,18 26.762,03 18.040,96 13.130,87 78.785,79 10.414,87 13.953,83 16.552,30 25.294,29 32,20 12.857,40 Quadro 7: Quantidade usada na produção dos perfis Fonte: elaborado pela autora. 4.3.3 Apuração e cálculo do custo direto do Custo Utilizando a lista do material usado para a fabricação de cada perfil demonstrada no apêndice B foi calculado o custo direto de cada matéria-prima e informado no apêndice D. As informações (apêndice B) referem-se a quantidade necessária para a fabricação de um metro de perfil, portanto para encontrar o custo de cada perfil (apêndice D) foi multiplicado a quantidade produzida em metros pela quantidade necessária para a produção de um metro. 44 Depois este valor encontrado foi multiplicado pelo custo unitário de cada matéria-prima informada. Após o cálculo de cada matéria-prima usada na produção, tem-se o seguinte custo total da MP. Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Composto PVC E Fita Adesi Composto va Reciclado Pigmento Boracha 56.998 4.934,86 1,01 1.994 172,63 55.137 4.421,67 0,98 12.973 1.040,39 95.836 1,62 76.426 1,58 11.643 937,85 0,16 9.551 769,31 6.246 466,01 0,09 46.709 0,62 15.353 0,21 29.657 0,58 21.273 0,41 23.938 2.069,00 0,37 35.450 2.837,94 0,55 8.244 712,54 0,14 12.966 0,21 7.699 664,32 0,13 28.228 2.256,19 0,47 10.763 0,17 1.770 152,39 0,04 6.197 494,02 0,13 10.257 0,21 5.660 453,15 0,09 85.738 1,26 4.546 363,90 0,07 47.599 0,71 72.197 1,23 82.278 1,61 12.959 1.037,45 0,18 144.941 1,94 2.350 189,76 0,20 11.125 7.511,13 0,88 2.294 185,26 0,24 11.206 9.041,17 1,06 2.622 210,84 0,23 33.101 2,60 13.792 1,08 11.206 2,21 19.625 3,87 26.762 3,06 1.175.309,86 24.369,47 16.552,30 32,20 Fita de Proteção Superior Fita de Proteção Inferior 1.732,53 1.395,48 1.273,48 932,88 604,72 286,05 343,90 432,38 665,20 286,05 456,35 198,95 288,62 206,15 181,42 181,42 222,74 1.109,87 1.109,87 823,54 1.088,99 1.722,45 625,50 1.088,99 1.266,08 2.627,07 2.251,81 1.335,59 556,50 14.529,12 10.765,48 Embalage Total Matériam prima 671,84 62.605,93 2.166,50 649,90 60.209,83 14.013,87 1.077,32 99.920,66 1.047,24 79.803,50 108,11 12.689,10 10.319,93 58,00 6.770,03 413,63 48.393,56 139,76 16.064,74 386,06 30.843,64 268,86 22.174,02 245,67 26.253,47 363,81 38.651,94 94,01 9.050,79 141,01 13.602,40 84,61 8.447,68 310,22 30.795,19 112,81 11.238,90 25,07 1.947,99 87,74 6.778,63 138,50 10.618,26 57,66 6.171,34 832,90 88.791,76 47,00 4.956,60 469,41 49.518,25 817,24 75.193,31 1.071,06 86.339,43 120,33 14.117,11 1.283,51 151.104,97 22,56 2.562,38 101,53 18.738,52 26,32 2.505,97 122,21 20.370,45 25,07 2.858,02 300,82 34.739,86 125,34 14.474,94 244,42 11.452,65 428,05 20.056,81 337,80 27.102,89 12.857,40 1.254.415,83 Quadro 8: Custo total da matéria-prima de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora. 45 b) Cálculo da Energia Elétrica O cálculo da energia elétrica foi elaborado considerando o custo direto usado na produção e o custo indireto que foi necessário para as atividades dos demais departamentos. Para encontrar o custo da energia elétrica foi calculado o valor do departamento da extrusão resultante do estudo feito pela empresa que se refere a 78% do gasto total da energia (R$ 70.751,36). A empresa calculou-se a quantidade fabricada em metros por minuto de cada produto. Com esta informação torna-se possível calcular o quanto foi gasto em horas de acordo com a quantidade produzida, dividindo o valor da energia destinado ao departamento de extrusão pela soma das horas gastas na produção do período. Como a empresa sabe a quantidade de metros por minuto, para saber o total em horas para certa quantidade de metros fabricados é preciso dividir o total em metros pelo mínimo fabricado em metros por minuto. Para melhor explicar o cálculo foi utilizado como exemplo o primeiro produto da tabela (101.152.180.200). No período estudado a empresa fabricou 13.936 metros deste produto. Na coluna horas máquina MT/min encontra-se a quantidade produzida por minuto, ou seja, este produto leva um minuto para produzir 1,40 metros. Para calcular o valor gasto em energia para este perfil é preciso descobrir o total de horas para produzir os 13.936 metros. O cálculo é feito dividindo a quantidade (13.936 mt) pela quantidade produzida por minuto (1,40 mt). O resultado encontrado é a quantidade em minutos para a produção total deste perfil. Porém é mais fácil calcular em horas para uma melhor compreensão, então foi dividido o valor encontrado (R$ 9.954,2857) por 60 para se chegar no tempo gasto 165,9047 em horas (quarta coluna). Com o total do tempo gasto é possível calcular o custo gasto por produto dividindo a quantidade de horas do produto (165,9047) pelo total de horas encontradas (3.406,8439), encontrando a porcentagem de 4,8697% (coluna 5) referente ao tempo para produzir este item em relação ao tempo gasto para a produção de todos os itens do período. Multiplicando esta porcentagem (4,8697%) com o valor da energia elétrica (R$ 70 .751,36) encontra-se o custo do produto (coluna seis). O cálculo foi demonstrado no apêndice E. c) Cálculo da Mão-de-Obra Direta - MOD A mão-de-obra direta é todo o valor gasto em folha com os funcionários que trabalharam diretamente na fabricação do período, ou seja, são os gastos com o salário, encargos sociais, 13º salário, férias, entre outros como o plano de saúde e alimentação, como segue: 46 Mão-de-obra Direta e Indireta Despesa Salários Férias 13º salário Vale Alimentação Vale Transporte Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica Encargos Sociais Constribuição FGTS Valor 86.484,89 14.609,77 8.164,62 6.370,48 301,35 4.500,80 29.979,30 10.044,96 160.456,17 Totais Quadro 9: Custo da mão-de-obra direta Fonte: elaborado pela autora. Independente da função, todos os funcionários do departamento da extrusão trabalharam diretamente na produção dos perfis. Portanto, o valor encontrado no departamento da extrusão (R$ 160.456,17) será alocado aos produtos sendo considerado como critério de rateio as horas-máquina. Da mesma forma que no cálculo da energia elétrica, foi encontrado um percentual em relação ao total das horas encontradas e este percentual é multiplicado com o valor da MOD (R$ 160.456,17) para encontrar o valor total da MOD por produto . Para uma melhor compreensão foi demonstrado o cálculo no apêndice F d) Custo Total Apurado Depois de calcular o custo da matéria-prima, da energia e da mão-de-obra usados para cada perfil foi somado os valores e demonstrados abaixo. A seguir encontra-se o total do custo direto utilizado para a produção de cada perfil de PVC no período estudado (coluna seis) e o custo unitário dos produtos (coluna sete). Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 Qtde MT Produzida 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 Matéria Prima 62.605,93 2.166,50 60.209,83 14.013,87 99.920,66 79.803,50 12.689,10 10.319,93 6.770,03 48.393,56 16.064,74 30.843,64 22.174,02 26.253,47 38.651,94 9.050,79 13.602,40 8.447,68 Energia Elétrica 3.445,41 120,53 3.332,92 784,22 5.524,88 4.272,07 554,42 454,78 297,42 2.121,24 802,73 1.611,49 1.122,29 1.411,08 2.089,62 539,95 809,93 485,96 Mão de Obra Direta 7.813,81 273,34 7.558,70 1.778,52 12.529,80 9.688,58 1.257,35 1.031,39 674,51 4.810,74 1.820,50 3.654,67 2.545,22 3.200,16 4.739,02 1.224,55 1.836,83 1.102,10 Total Custo Por Produto 73.865,16 2.560,37 71.101,45 16.576,60 117.975,34 93.764,15 14.500,87 11.806,11 7.741,96 55.325,54 18.687,97 36.109,80 25.841,52 30.864,71 45.480,58 10.815,29 16.249,16 10.035,74 Custo Unitário por Produto - MP 5,3003 5,2520 5,2742 5,2259 5,2792 4,3164 6,4664 6,4181 6,4355 6,4482 6,4464 4,5092 4,6336 6,0567 6,0267 5,5463 5,5553 5,7184 47 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 30.795,19 11.238,90 1.947,99 6.778,63 10.618,26 6.171,34 88.791,76 4.956,60 49.518,25 75.193,31 86.339,43 14.117,11 151.104,97 2.562,38 18.738,52 2.505,97 20.370,45 2.858,02 34.739,86 14.474,94 11.452,65 20.056,81 27.102,89 1.254.415,83 1.781,84 647,94 143,99 503,96 795,53 331,17 4.783,98 269,98 2.696,16 3.911,66 4.470,83 691,14 7.372,16 311,51 1.401,80 181,71 843,68 154,27 1.851,27 771,36 1.052,91 1.843,94 4.157,64 70.751,36 4.041,02 1.469,46 326,55 1.142,92 1.804,17 751,06 10.849,54 612,28 6.114,60 8.871,21 10.139,35 1.567,43 16.719,23 706,47 3.179,13 412,11 1.913,36 349,87 4.198,47 1.749,36 2.387,88 4.181,85 9.429,06 160.456,17 36.618,06 13.356,31 2.418,53 8.425,51 13.217,96 7.253,57 104.425,28 5.838,85 58.329,01 87.976,18 100.949,61 16.375,68 175.196,35 3.580,37 23.319,45 3.099,79 23.127,49 3.362,16 40.789,60 16.995,67 14.893,43 26.082,60 40.689,58 1.485.623,36 5,6905 5,7078 4,6510 4,6294 4,6008 6,0649 6,0442 5,9886 5,9904 5,1897 4,5438 6,5608 6,5804 1,2751 1,8455 0,9462 1,5205 1,0776 1,0895 1,0895 0,4896 0,4896 0,9678 Quadro 10: Custo direto da produção de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora. 4.4 Custos Indiretos de Fabricação Para os CIF compreendidos neste período serão apresentados dois métodos de custeio: Absorção com Departamentalização e o ABC. No entanto, necessita-se primeiro identificar por meio dos dados coletados os custos usados para a produção, retirando as despesas e alocando-as diretamente ao resultado. 4.4.1 Identificação dos Custo Indiretos No período de janeiro a junho de 2010 foi analisado o balancete da empresa identificando as despesas e os custos. As despesas são lançadas diretamente para o resultado e os custos abaixo serão alocados aos produtos fabricados neste período. Foram encontrados os seguintes custos: 48 Despesa Salários Férias 13º salário Vale Alimentação Vale Transporte Assist Medica/Odontolog e Farmacêutica Encargos Sociais Constrib FGTS energia Despesas c/Manut Bens Moveis Material de Uso e Consumo Despesas Manut Equip Técnico e Maquinário Fretes e Carretes Despesas Manut Moldes, Matrizes e Ferramentas Bens de Nat Perm de Peq Valor Comunicações Depreciação Máquinas Aluguel Impostos Municipais Seguro Outras Remunerações Pessoas Jurídicas (Back) Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza Remuneração de Pessoas Físicas Material de Expediente Desp c/Viagens e Estadas Uniformes e Rouparias Despesa c/ Software Despesas c/Veiculos Combustíveis e Lubrificantes Depreciação computadores Água e Esgoto Total Valor 124.778,79 20.194,20 12.190,62 11.299,09 1.322,89 7.576,33 44.367,46 13.344,68 83.450,38 8.322,61 6.995,08 8.857,84 3.589,17 50.688,36 1.005,41 5.487,83 243.119,42 33.476,91 435,98 2.522,13 5.519,84 53,80 2.074,06 268,33 390,15 3.752,33 2.071,57 1.862,32 1.658,14 1.408,70 774,67 213,27 703.072,36 Quadro 11: Custo do período de janeiro a junho Fonte: elaborado pela autora. Após a identificação dos custos indiretos na fabricação dos perfis, os mesmos serão alocados aos produtos segundo os métodos de custeio por absorção com departamentalização e ABC. 4.5 Método de Custeio por Absorção por Departamentalização Para os relatórios gerenciais e apresentação do resultado para a Matriz na Alemanha a empresa separou os centros de custos por departamentos. Para facilitar a alocação das despesas a estes departamentos a empresa criou um mecanismo para ajudar na sua 49 identificação, inclusive os departamentos de fabricação. Neste caso, para as despesas com manutenção ou outros recursos necessários, no momento da compra do material ou da prestação de serviço, o responsável anota no verso da nota informando o motivo da despesa e para qual departamento foi esta despesa. Assim o responsável pela alimentação dos dados no sistema já saberá em qual departamento alocar esta conta. Outros custos já possuem um critério de rateio no momento do lançamento no sistema, como a energia elétrica, o aluguel, a folha de pagamento e outros que serão demonstrados. Porém, mesmo com todo este planejamento ainda existem valores que a empresa não identificou e serão demonstrados em sequência. 4.5.1 Aluguel, Seguro, Limpeza, IPTU, Manutenção Os gastos com o edifício da fábrica, tais como aluguel, seguros, limpeza, reparos e imposto predial foram rateados de acordo com a área ocupada pelos departamentos. Para isso todos os departamentos foram medidos e foi definida a porcentagem equivalente a área ocupada por cada um. Em seguida foi multiplicado este percentual pelo valor da despesa encontrando o valor referente ao departamento. Na tabela foi demonstrado todos os departamentos para uma melhor visualização, porém são considerados departamentos de produção somente os da extrusão, mixer, manutenção e gerência da produção, como segue: Departamentos Extrusora Mixer Manutenção Escrit Produção Logística Direção Geral Administração Tecnologia da Inf Vendas Tecnica de Aplicação Totais por Despesa % Área 43,00% 1,00% 1,10% 0,70% 45,80% 1,40% 3,50% 1,00% 1,00% Aluguel 31.430,28 730,94 804,03 511,66 33.476,91 1.023,31 2.558,28 730,94 730,94 Seguro 2.367,94 55,07 60,58 38,55 2.522,13 77,10 192,74 55,07 55,07 Limpeza 7.432,08 172,84 190,12 120,99 7.916,03 241,97 604,94 172,84 172,84 1,50% 100,00% 1.096,41 73.093,68 82,60 5.506,83 259,26 17.283,91 409,33 9,52 10,47 6,66 435,98 13,33 33,32 9,52 9,52 Total por Departamento 41.639,63 968,36 1.065,20 677,85 44.351,05 1.355,71 3.389,27 968,36 968,36 14,28 951,93 1.452,55 96.836,35 IPTU Quadro 12: Rateio dos CIF por área ocupada Fonte: elaborado pela autora. 4.5.2 Depreciação das Máquinas e Equipamentos A depreciação das máquinas e equipamentos é identificada de acordo com o valor depreciado por máquina efetuado pelo sistema patrimonial da empresa. 50 Departamentos Extrusora Mixer Manutenção Total Despesa Depreciação 170.029,28 72.869,69 220,44 243.119,42 Quadro 13: Rateio dos CIF - depreciação Fonte: elaborado pela autora 4.5.3 Manutenção das Máquinas e Equipamentos Os gastos referentes à manutenção de máquinas podem ser identificados de acordo com a necessidade da compra, sendo assim são alocados ao departamento que foi solicitado. Despesas c/Manut Bens Departamentos Moveis Extrusão 2.135,67 Mixer 88,58 Manutenção 6.098,36 Total por Despesa 8.322,61 Material de Uso e Consumo 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08 Despesas Manut Equip Tecnico e Maquinario 8.017,84 840,00 Fretes e Carretes 3.485,55 103,62 8.857,84 3.589,17 Despesas Manut Moldes, Bens de Nat Matrizes e Perm de Peq Ferramentas Valor 50.469,84 771,77 10,00 92,84 208,52 140,80 50.688,36 1.005,41 Total por Departamento 69.184,81 3.547,36 6.726,30 79.458,47 Quadro 14: Rateio dos CIF – manutenção de máquinas e equipamentos de produção Fonte: elaborado pela autora. 4.5.4 Energia Elétrica Para a energia elétrica a empresa utilizou como critério de rateio a quantidade de quilowatts. Foi realizado um estudo medindo o consumo gasto pelos departamentos encontrando um percentual referente ao seu consumo. Neste estudo alguns departamentos existentes como o Técnico e a Gerência de Produção foram irrelevantes por ser de baixo consumo e não aparecem na distribuição da energia. Para calcular o valor foi multiplicado o custo da energia pelo percentual identificado pela empresa. O valor resultante refere-se ao custo de cada departamento. O custo da extrusora foi considerado direto e alocado diretamente aos produtos. Departamentos Extrusora Mixer Manutenção Logística Direção Geral Administração Tecnologia da Informação Vendas % Energia 78,00% 11,00% 3,00% 2,00% 2,00% 1,00% 2,00% 1,00% 100,00% 70.751,36 9.977,79 2.721,23 1.814,13 1.814,13 907,06 1.814,13 907,06 90.706,93 Quadro 15: Rateio dos CIF – energia elétrica Fonte: elaborado pela autora. 51 4.5.5 Mão-de-obra Indireta No período estudado trabalharam no processo produtivo em média onze funcionários revezando-se em três turnos. Cada funcionário tem seu horário fixo com sua função exercida em seu departamento. No departamento de extrusão trabalham sete funcionários, no mixer dois, na manutenção a empresa tem um e também tem um gerente de produção. A mão-de-obra da extrusão é considerada direta por estar diretamente ligada às extrusoras e à fabricação dos perfis de PVC, portanto foi alocada diretamente ao custo direto. Agora será trabalhada a mão-de-obra dos outros departamentos. A alocação do valor aos departamentos se deu pelos gastos na folha de pagamento, sendo possível identificar para qual departamento foi a despesa de acordo com a função década um. Os valores do vale alimentação e o plano de saúde são controlados com uma planilha de rateio por funcionário onde é encontrado no momento do lançamento no sistema os valores referentes a cada departamento. Departa mentos Salários Férias 13º salário Vale Vale Alimentaç Transport ão e Assist Medica / Odontoló gica Encargos Sociais Constrib FGTS Total por Departame nto Extrusora 86.484,89 14.609,77 8.164,62 6.370,48 301,35 4.500,80 29.979,30 10.044,96 160.456,17 Mixer Manuten ção. Gerência Prod. 7.618,14 1.129,50 684,72 2.464,18 1.021,54 1.567,87 2.905,09 754,60 18.145,64 10.473,78 1.521,07 1.140,83 1.232,09 - 812,44 5.262,90 928,97 21.372,08 20.201,98 2.933,86 2.200,45 1.232,34 - 695,22 6.220,17 1.616,15 35.100,17 124.778,79 20.194,2 12.190,62 11.299,09 1.322,89 7.576,33 44.367,46 13.344,68 235.074,06 Quadro 16: Rateio dos CIF – mão-de-obra indireta Fonte: elaborado pela autora 4.5.6 Escritório da Fábrica Os gastos com o escritório da fábrica foram alocados aos departamentos de acordo com o motivo do gasto. Os uniformes foram alocados de acordo com o nº de funcionários por departamento. 52 Desp c/Viagens Uniformes Despesa Combustiveis Material de e e c/ Despesas e Depreciação Total por Departamentos Expediente Estadas Rouparias Software c/Veiculos Lubrificantes computador Departamento Extrusora 1.722,89 1.722,89 Mixer 161,31 161,31 Manutenção 187,37 29,99 20,00 237,36 Escrit 774,67 Produção 390,15 3.752,33 1.832,33 1.658,14 1.388,70 9.796,32 Total Despesa 390,15 3.752,33 2.071,57 1.862,32 1.658,14 1.408,70 774,67 11.917,88 Quadro 17: Rateio dos CIF – gastos com escritório da fábrica Fonte: elaborado pela autora 4.5.7 Comunicações As contas do telefone foram alocadas de acordo com a despesa ocorrida, onde a gerência da produção e manutenção possui, além de telefone fixo, um celular. Por este motivo suas contas estão mais altas e de fácil identificação dos valores, por se tratar de números próprios. A extrusão e mixer receberam valores do telefone fixo de acordo com o nº de funcionários no departamento. Departamentos Extrusora Mixer Manutenção Gerência da Produção Total Despesa Comunicações 119,05 47,62 1.549,88 3.771,27 5.487,83 Quadro 18: Rateio dos CIF – comunicações Fonte: elaborado pela autora. 4.5.8 Água A conta de água aloca-se totalmente para a extrusão por ser o departamento que consome a maior parte de seu gasto, sendo os demais departamentos irrelevantes para o consumo. Neste caso o valor encontrado de 213,27 foi alocado a este departamento sem qualquer critério de rateio 4.5.9 Resumo dos Rateios Após destinar todos os custos aos seus departamentos, as despesas da empresa ficaram distribuídas da seguinte forma: 53 Mão de Obra Direta e Indireta Energia Elétrica Manutenção de Máquinas Telefone Fábrica Depreciação Aluguel Imposto Predial Seguro Limpeza Gastos com escritório da fábrica Água e Esgoto Totais Conta Contábil Salários Férias 13º salário Vale Alimentação Vale Transporte Assist Medica/Odontológica Encargos Sociais Constrib FGTS energia Despesas c/Manut Bens Moveis Material de Uso e Consumo Despesas Manut Equip Técnico e Maq Fretes e Carretes Despesas Manut Moldes, Matrizes Bens de Nat Perm de Peq Valor Comunicações Depreciação Máquinas Aluguel Impostos Municipais Seguro Outras Remunerações Pessoas Jurídicas Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza Remuneração de Pessoas Físicas Material de Expediente Desp c/Viagens e Estadas Uniformes e Rouparias Despesa c/ Software Despesas c/Veículos Combustíveis e Lubrificantes Depreciação computadores Água e Esgoto Extrusão Mixer 7.618,14 1.129,50 684,72 2.464,18 1.021,54 Manutenção 10.473,78 1.521,07 1.140,83 1.232,09 Gerência 20.201,98 2.933,86 2.200,45 1.232,34 Total 38.293,90 5.584,43 4.026,00 4.928,61 1.021,54 1.567,87 812,44 695,22 3.075,53 2.905,09 754,60 9.977,79 5.262,90 928,97 2.721,23 6.220,17 1.616,15 14.388,16 3.299,72 12.699,02 2.135,67 88,58 6.098,36 8.322,61 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08 8.017,84 840,00 3.485,55 8.857,84 103,62 3.589,17 208,52 50.688,36 50.469,84 10,00 771,77 92,84 140,80 119,06 170.029,29 31.430,28 409,33 2.367,94 47,62 72.869,69 730,94 9,52 55,07 1.549,88 220,44 804,03 10,47 60,58 3.771,27 511,66 6,66 38,55 5.487,83 243.119,42 33.476,91 435,98 2.522,13 5.182,38 120,52 132,57 84,36 5.519,84 50,51 1,17 1,29 0,82 53,80 1.947,26 45,29 49,81 31,70 2.074,06 251,93 5,86 6,44 1.722,89 161,31 187,37 29,99 20,00 213,27 282.908,94 105.717,78 33.892,49 1.005,41 4,10 268,33 390,15 390,15 3.752,33 3.752,33 1.832,33 1.658,14 2.071,57 1.862,32 1.658,14 1.388,70 1.408,70 774,67 774,67 49.345,62 213,27 471.864,83 Quadro 19: Resumo do rateio dos CIF Fonte: elaborado pela autora. 4.5.10 Gerência e Manutenção Para alocar os custos dos departamentos de serviço (gerência e manutenção) aos departamentos de produção (extrusão e mixer) foram utilizados os seguintes critérios de rateio: a) Departamento da Gerência – foi alocado aos demais de acordo com o número de funcionários. Sendo assim a extrusão ficou com cinco funcionários totalizando 63% dos 54 custos. O mixer (dois funcionários) ficou com 25% e a manutenção (um funcionário) com 13%. Extrusão Total do Rateio para Departamentos Rateio do Gerente para Departamentos Mixer 282.908,94 número de funcionários Valor Rateio 105.717,78 Gerência 33.892,48 Total 49.345,61 471.864,82 5 2 1 - 8 63% 25% 13% - 100% 30.841,01 12.336,40 6.168,20 313.749,95 118.054,18 40.060,69 % Total do Rateio sem Gerência Manutenção ( 49.345,61) - - 471.864,82 Quadro 20: Rateio dos CIF da gerência aos departamentos Fonte: elaborado pela autora. b) Departamento da manutenção – foi usado o critério do número de máquinas. A extrusão possui três máquinas e o mixer somente uma. Uma sugestão para aprimoramento da empresa seria considerar como critério de rateio o número de ocorrências por máquina, para se ter uma base de quantas vezes a manutenção precisou consertá-las. Neste caso seria necessário um controle de requisições, porém ainda teriam os gastos com a manutenção preventiva que poderiam ser rateados pelo número de máquinas ou seguir a lógica do número de requisições. Extrusão Total do Rateio sem Gerência Rateio da Manutenção para Departamentos Mixer 313.749,95 nº de máquinas Total 40.060,69 471.864,82 3 1 4 75% 25% 100% 30.045,51 10.015,17 ( 40.060,69) 343.795,47 128.069,35 - % Total do Rateio sem Manutenção Manutenção 118.054,18 471.864,82 Quadro 21: Rateio dos CIF da manutenção aos departamentos Fonte: elaborado pela autora, 2010 Após todos os custos serem alocados aos seus departamentos de acordo com os critérios encontrados foi demonstrado abaixo o resumo de todo o cálculo do custeio por absorção com departamentalização: Descrição Mão de Obra Direta Salários e Indireta Férias 13º salário Vale Alimentação Vale Transporte Assist Medica/Odontolog Encargos Sociais Extrusão Mixer Manutenção 7.618,14 10.473,78 1.129,50 1.521,07 684,72 1.140,83 2.464,18 1.232,09 1.021,54 1.567,87 812,44 2.905,09 5.262,90 Gerência 20.201,98 2.933,86 2.200,45 1.232,34 695,22 6.220,17 Total 38.293,90 5.584,43 4.026,00 4.928,61 1.021,54 3.075,53 14.388,16 55 Energia Elétrica Manutenção de Máquinas Telefone Fábrica Depreciação Aluguel Imposto Predial Seguro Limpeza Gastos com escritório da fábrica Agua e Esgoto Total do Rateio para Departamentos Rateio do Gerente para Departamentos Total do Rateio sem Gerência Rateio da Manutenção para Departamentos Total do Rateio sem Manutenção Constrib FGTS Energia Despesas c/Manut Bens Moveis Material de Uso e Consumo Despesas Manut Equip Técnico e Maq Fretes e Carretes Despesas Manut Moldes, Matrizes Bens de Nat Perm de Peq Valor Comunicações Depreciação Máquinas Aluguel Impostos Municipais Seguro Outras Remunerações Pessoas Jurídicas Contrib. p/Prev. s/Serv. Terceiros Despesas c/Copa/ Cozinha e Limpeza Remuneração de Pessoas Físicas Material de Expediente Desp c/Viagens e Estadas Uniformes e Rouparias Despesa c/ Software Despesas c/Veículos Combustíveis e Lubrificantes Depreciação computadores Água e Esgoto Número de funcionários % Valor Rateio Número de máquinas % Valor Rateio 754,60 9.977,79 928,97 2.721,23 1.616,15 3.299,72 12.699,02 2.135,67 88,58 6.098,36 8.322,61 4.304,14 2.515,94 175,00 6.995,08 8.017,84 3.485,55 840,00 103,62 8.857,84 3.589,17 50.469,84 10,00 208,52 50.688,36 771,77 119,06 170.029,29 31.430,28 409,33 2.367,94 92,84 47,62 72.869,69 730,94 9,52 55,07 140,80 1.549,88 220,44 804,03 10,47 60,58 5.182,38 120,52 50,51 511,66 6,66 38,55 1.005,41 5.487,83 243.119,42 33.476,91 435,98 2.522,13 132,57 84,36 5.519,84 1,17 1,29 0,82 53,80 1.947,26 45,29 49,81 31,70 2.074,06 251,93 5,86 6,44 4,10 390,15 268,33 390,15 3.752,33 1.722,89 161,31 187,37 29,99 1.832,33 1.658,14 3.752,33 2.071,57 1.862,32 1.658,14 1.388,70 1.408,70 774,67 774,67 213,27 49.345,62 471.864,83 8,00 100% 20,00 3.771,27 213,27 282.908,94 5,00 63% 105.717,78 2,00 25% 30.841,01 12.336,40 313.749,95 3,00 75% 118.054,18 1,00 25% 40.060,69 30.045,52 10.015,17 (40.060,69) 343.795,47 128.069,36 - 33.892,49 1,00 13% 6.168,20 (49.345,62) 471.864,83 4,00 100% 471.864,83 Quadro 22: Resumo dos rateio dos CIF Fonte: elaborado pela autora. 4.5.11 Mixer e Extrusão Para o rateio dos departamentos do mixer e extrusão aos produtos foi considerado a fabricação dos compostos e a quantidade usada de cada composto pelos perfis como critério de rateio. Como o critério usado foi o mesmo para os dois departamentos, o custo destes departamentos foram somados e rateados de uma só vez. O cálculo feito para a alocação dos custos indiretos aos produtos encontra-se no apêndice G. 56 4.5.12 Custo Total pelo Método por Absorção com Departamentalização No fim tem-se o custo total e unitário do perfil fabricado pela Veka do Brasil no período de janeiro a junho/2010. Para chegar ao valor total do custo direto e indireto, abaixo foram somados todos os valores para demonstração. Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Qtidade Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 Custo Direto 73.865,16 2.560,37 71.101,45 16.576,60 117.975,34 93.764,15 14.500,87 11.806,11 7.741,96 55.325,54 18.687,97 36.109,80 25.841,52 30.864,71 45.480,58 10.815,29 16.249,16 10.035,74 36.618,06 13.356,31 2.418,53 8.425,51 13.217,96 7.253,57 104.425,28 5.838,85 58.329,01 87.976,18 100.949,61 16.375,68 175.196,35 3.580,37 23.319,45 3.099,79 23.127,49 3.362,16 40.789,60 16.995,67 14.893,43 26.082,60 40.689,58 1.485.623,36 Custo Indireto 23.394,28 818,36 22.630,48 5.324,82 37.513,78 29.916,20 4.778,73 3.919,95 2.563,57 18.283,85 6.009,62 11.608,79 8.327,24 9.825,26 14.549,91 3.383,70 5.075,55 3.159,82 11.585,99 4.213,09 726,68 2.543,38 4.014,91 2.323,27 33.561,10 1.865,70 18.632,11 28.260,63 32.206,86 5.318,94 56.735,34 1.080,97 4.864,39 1.055,34 4.899,82 1.206,11 14.473,30 6.030,54 4.899,82 8.580,96 11.701,66 471.864,83 Custo total 97.259,44 3.378,73 93.731,93 21.901,42 155.489,12 123.680,35 19.279,61 15.726,05 10.305,53 73.609,39 24.697,60 47.718,59 34.168,76 40.689,97 60.030,49 14.198,99 21.324,71 13.195,55 48.204,05 17.569,40 3.145,21 10.968,89 17.232,87 9.576,84 137.986,38 7.704,55 76.961,13 116.236,80 133.156,47 21.694,62 231.931,69 4.661,34 28.183,84 4.155,13 28.027,31 4.568,27 55.262,90 23.026,21 19.793,25 34.663,56 52.391,25 1.957.488,19 Custo Unitário 6,9790 6,9307 6,9529 6,9046 6,9579 5,6935 8,5974 8,5491 8,5665 8,5792 8,5193 5,9589 6,1267 7,9847 7,9547 7,2815 7,2905 7,5188 7,4909 7,5083 6,0485 6,0269 5,9982 8,0074 7,9867 7,9021 7,9040 6,8568 5,9934 8,6918 8,7114 1,6600 2,2304 1,2684 1,8427 1,4642 1,4760 1,4760 0,6507 0,6507 1,2462 Quadro 23: Custo total e unitário pelo método por absorção com departamentalização Fonte: elaborado pela autora. 57 4.6 Método ABC Este método baseia-se nas atividades envolvidas na produção, considerando-as como fundamentais para o desempenho e para a fabricação. Neste caso é através delas que surge a necessidade de consumir os recursos no processo produtivo. Este método busca a) Mapeamento das atividades b) Alocação dos custos às atividades c) Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas d) Cálculo dos custos dos produtos 4.6.1 Mapeamento das atividades Como citado, a empresa em questão aloca seus custos indiretos aos departamentos, e para o método ABC, os custos serão separados desta maneira. Porém, em cada departamento será identificado as atividades necessárias para o desempenho das funções. Este processo de identificação chama-se mapeamento das atividades. Nesta empresa foram identificados quatro departamentos, sendo dois produtivos e dois de serviço. Os produtivos são a extrusão e o mixer e os de serviços são a manutenção e a gerência. Cada departamento ou função estudado foi dividido em atividades e assim foram mapeadas: a) Gerência da Produção As atividades do departamento da gerência foram estudadas e encontradas três atividades principais exercidas que são: - Comprar Material – controle do estoque da matéria-prima com acompanhamento do consumo do material e estimativa de tempo de consumo. Elaboração de pedidos da matériaprima e confirmação do recebimento. Procura por novos fornecedores e preços mais acessíveis, assim como uma melhor qualidade do produto. - Programar produção – A programação da produção é feita de acordo com uma estimativa de saída do material e também de pedidos feitos para o exterior, pois existem perfis que são produzidos somente para exportação, sendo assim são fabricados de acordo com o pedido. A informação é alimentada no programa das máquinas da produção. 58 - Controlar Produção – o controle é feito diariamente no gerenciamento da produção, observando o desempenho produtivo, a qualidade do produto e ajudando a resolver problemas que ocorrem no dia a dia. b) Manutenção A manutenção foi dividida em três atividades: manutenção preventiva, conserto de máquinas e automação industrial. - Realizar Manutenção Preventiva – manutenção constante com verificação do funcionamento das máquinas. Ex .: lubrificação das máquinas - Consertar máquinas – refere-se ao conserto de uma máquina ou peça que tenha quebrado ou apresentado defeito dificultando o uso por motivo inesperado. - Realizar Automação industrial – aperfeiçoamento das máquinas, ou criação de novas máquinas e equipamentos para facilitar e tornar mais hábil o processo produtivo. c) Mixer Este departamento desempenha somente a atividade de misturar os compostos. d) Extrusão Este departamento envolve todo o processo produtivo dos perfis, desde a produção, testes até a embalagem. Produzir os perfis – esta atividade é a principal deste departamento, pois é neste momento que o composto passa pelo processo de transformação em perfil, sendo finalizado com o corte. Limpar as Matrizes – esta atividade serve para a limpeza das matrizes (moldes) usados na produção dos perfis. Testar a qualidade dos perfis – refere-se ao teste feito após a fabricação dos perfis, onde é retirado uma amostra do perfil de um lote para teste de qualidade. Esta amostra é analisada no laboratório e são testados, espessura e tamanho. Embalar – esta é a ultima atividade do processo produtivo e é realizada após o teste feito no laboratório. Nesta atividade os perfis são envolvidos nas fitas adesivas, fitas de proteção e depois embalados, estando prontos para venda. Depois de identificadas todas as atividades do processo produtivo será demonstrado abaixo o mapeamento das mesmas para uma melhor compreensão 59 Gerência da Produção Comprar material Programar Produção Controlar Produção Consertar máquinas Manutenção Realizar Manutenção preventiva Realizar Automação Industrial Extrusão Mixer Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar a Qualidade Embalar Quadro 24: Mapeamento das Atividades Fonte: elaborado pela autora. 4.6.2 Alocação dos custos às atividades A próxima etapa neste processo é alocar os custos às atividades, encontrando os recursos que cada atividade consome para seu desempenho. Estes recursos são rastreados por meio de direcionadores de custos de recursos que definem o quanto cada atividade consome para sua execução. Estes direcionadores podem ser tempo de mão-de-obra, área ocupada, quantidade de kWh ou estimativa do responsável pela área. Para o rastreamento dos custos nesta empresa foram considerados o tempo de mão-deobra, área ocupada e a estimativa do responsável pela área. Este último é utilizado somente quando não houve outra forma de direcionar. a) Tempo de mão-de-obra Este rastreamento foi usado para os departamentos da gerência, manutenção e extrusão para determinar através do tempo de execução da atividade o seu consumo relativo. Para o cálculo do tempo gasto em cada atividade foi preciso da ajuda do gerente da produção que auxiliou na determinação de quais funcionários executam a tarefa e quanto tempo usam para fazê-las. Na extrusão três funcionários trabalham somente na produção dos perfis e os outros dois alternam nas demais atividades de limpeza, testes e embalagem dos perfis. Gerência da Produção Comprar Programar Controlar material Produção Produção 5,56% 38,89% 55,56% Manutenção Realizar Realizar Manutenção Automação Consertar máquinas preventiva Industrial 31,25% 25,00% 43,75% Extrusão Produzir os Limpar as Testar Perfis Matrizes Qualidade Embalar 70,00% 7,50% 5,00% 17,50% Quadro 25: Determinação dos Direcionadores de custos de recursos – tempo de mão-de-obra Fonte: elaborado pela autora. 60 b) Área ocupada A área ocupada analisada para determinar o direcionador é a área de execução da atividade. Os custos como aluguel, depreciação, seguro e limpeza costumam ser direcionados às atividades através da área ocupada, porém algumas vezes isto não é possível por as atividades do mesmo departamento serem executadas no mesmo local e assim a distribuição do custo seria igual para as atividades. Extrusão Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar a Qualidade Embalar 58,89% 3,93% 2,18% 35,00% Quadro 26: Determinação dos direcionadores de custo de recursos – área ocupada Fonte: elaborado pela autora. Após a definição dos direcionadores de custo de recursos foi alocado a cada atividade o custo referente ao seu direcionador, utilizando para isso um dos citados acima. Abaixo estão demonstrados os custos por departamento no primeiro quadro e em seguida como foi calculado seus direcionadores para cada atividade. a) Aluguel, Depreciação, Seguro, Limpeza Os gastos com o aluguel, a depreciação, seguro, limpeza e o IPTU foram direcionados de duas formas diferentes dependendo do departamento. Para a extrusão foi direcionado de acordo com o espaço usado para o desempenho de cada atividade. E para os departamentos da gerência e manutenção foi considerado o tempo gasto para a execução das atividades, pois as mesmas são executadas no mesmo local. Ficaram assim distribuídos: Descrição Comunicações Depreciação Máquinas Aluguel Impostos Municipais Seguro Total Extrusão 119,05 170.029,28 31.430,28 409,32 2.367,93 204.355,89 Mixer 47,62 72.869,69 730,93 9,52 55,06 73.712,84 Manutenção 1.549,88 220,44 804,03 10,47 60,57 2.645,39 Gerência 3.771,27 511,65 6,66 38,54 4.328,13 Total 5.487,83 243.119,42 33.476,90 435,98 2.522,12 285.042,26 Quadro 27: CIF por departamento Fonte: elaborado pela autora. O cálculo abaixo foi demonstrado multiplicando os percentuais das atividades, definidos anteriormente, pelo custo informado como (valor do departamento). A última linha (custo direcionado para atividades) apresenta o custo por atividade. 61 Departamentos Valor do Departamento Direcionador Gerência 677,85 Tempo da Mão-de-obra Comprar material Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Programar Produção 5,56% 38,89% 55,56% 37,66 263,61 376,59 Manutenção 1.285,64 % das atividades Custo Direcionado para Atividades Mixer 73.838,057 Tempo da Mão-de-obra Realizar Realizar Consertar Manutenção Automação máquinas preventiva Industrial 31,25% 25,00% 43,75% 401,76 Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades Controlar Produção 321,41 562,47 Misturar Composto 100% 73.838,06 Extrusão 211.668,92 área ocupada Produzir os Perfis Limpar os Matrizes Testar a Qualidade Embalar 58,89% 3,93% 2,18% 35,00% 124.651,83 8.318,59 4.614,38 74.084,12 Quadro 28: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora., b) Manutenção das Máquinas e Equipamentos Para estas contas houve uma particularidade a ser respeitada que é a identificação de cada despesa no momento do desembolso para os departamentos. Também seria possível identificar para qual atividade estas despesas se destinam, porém, como a empresa não utiliza este método de custeio não foi possível identificar neste estudo a que atividade se referia estas despesas. Por este motivo os direcionadores foram considerados pelo tempo de horas de mãode-obra para a execução das tarefas, e assim a alocação dos custos às atividades. E para a extrusão os custos de manutenção foram considerados todos da fabricação por se tratarem de manutenção das extrusoras. 62 Manutenção de Máquinas Descrição Despesas c/Manut Bens Móveis Material de Uso e Consumo Despesas Manut Equip Técnico e Maquinas Fretes e Carretes Despesas Manut Moldes, Matrizes Bens de Nat Perm de Peq Valor Total Extrusão 2.135,67 4.304,14 Mixer 88,58 2.515,94 8.017,84 3.485,55 840,00 50.469,84 771,77 69.184,81 10,00 92,84 3.547,36 Manutenção 6.098,36 175,00 Total 8.322,61 6.995,08 103,62 8.857,84 3.589,17 208,52 140,80 6.726,30 50.688,36 1.005,41 79.458,47 Quadro 29: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora. Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos departamentos da manutenção, mixer e extrusão. O mixer executa somente uma atividade, portanto aparece somente para demonstração. Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Manutenção Mixer 6.726,30 3.547,36 Tempo da Mão-de-obra Realizar Realizar Manutenção Automação preventiva Industrial 31,25% 25,00% 43,75% Consertar máquinas 2.101,97 1.681,58 Departamentos Valor do Departamento % das atividades Custo Direcionado para Atividades 100,00% 3.547,36 Extrusão 69.184,81 Direcionador Atividades 2.942,76 Misturar Composto Produzir os Perfis Alocação Direta Limpar os Testar a Matrizes Qualidade Embalar 100% 69.184,81 Quadro 30: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora. c) Energia Elétrica Como a empresa não dispõe de medidor de energia em cada departamento, para fazer a alocação deste custo às atividades foi usado como direcionador o tempo gasto em cada atividade. Considerando que a fabricação dos perfis ocupa a maior parte da energia gasta na empresa, recebeu toda a energia do seu departamento no calculo do custo direto. Também o departamento da gerência não recebe valor por ser irrelevante comparado aos demais departamentos como já foi explicado anteriormente. 63 Departamentos Valor do Departamento Direcionador Manutenção Mixer 2.721,23 9.977,79 Tempo da Mão-de-obra Realizar Realizar Manutenção Automação preventiva Industrial 31,25% 25,00% 43,75% Atividades Consertar máquinas % Custo Direcionado para Atividades 850,38 680,31 1.190,54 Misturar Composto 100,00% 9.977,79 Quadro 31: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora. d) Mão-de-obra Indireta O direcionador encontrado para esta despesa foi o tempo gasto na realização de cada atividade. Para isso foi feito uma pequena entrevista com o gerente da fábrica para verificar o tempo de cada funcionário nas atividades listadas. Lembrando que o custo da mão-de-obra do departamento da extrusão foi considerado custo direto e alocado diretamente aos produtos. Descrição Salários Férias 13º salário Vale Alimentação Vale Transporte Assist Medica/Odontológica Encargos Sociais Constrib FGTS Total Gerência 20.201,98 2.933,86 2.200,44 1.232,34 Manutenção 10.473,78 1.521,07 1.140,83 1.232,09 695,22 6.220,17 1.616,15 35.100,17 812,44 5.262,90 928,97 21.372,08 Mixer 7.618,14 1.129,50 684,72 2.464,18 1.021,54 1.567,87 2.905,09 754,60 18.145,64 Total 38.293,90 5.584,43 4.025,99 4.928,61 1.021,54 3.075,53 14.388,16 3.299,72 74.617,89 Quadro 32: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora Abaixo os quadros demonstram o custo por cada departamento, assim como a alocação dos custos a cada atividade de acordo com os direcionadores de recursos das atividades. Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Gerência 35.100,17 Tempo da Mão-de-obra Comprar material 5,56% Programar Produção 38,89% Controlar Produção 55,56% 1.950,01 13.650,07 19.500,10 64 Departamentos Valor do Departamento Direcionador Consertar máquinas Atividades % das atividades 31,25% Custo Direcionado para Atividades 6.678,78 Manutenção Mixer 21.372,08 18.145,64 Tempo da Mão-de-obra Realizar Realizar Manutenção Automação preventiva Industrial 25,00% 43,75% 5.343,02 Misturar Composto 100,00% 9.350,29 18.145,64 Quadro 33: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora e) Gastos com o Escritório Estes gastos foram separados primeiramente por necessidade de consumo, por exemplo, os uniformes que foram alocados às atividades de acordo com a função de cada colaborador utilizando também o tempo de mão-de-obra para alocar a cada atividade do departamento em que eles trabalham. As despesas com viagens da gerência foram alocadas às atividades também de acordo com a hora da mão-de-obra por serem referentes a qualificação profissional do gerente para um melhor desempenho na sua função. Para a manutenção também foi utilizada a mão-de-obra como direcionador, pois este valor refere-se ao uniforme usado e por isso deve ser alocado de acordo com o tempo gasto. Descrição Material de Expediente Desp c/Viagens e Estadas Gerência Mixer Extrusão Total 390,15 390,15 3.752,33 3.752,33 Uniformes e Rouparias 187,37 Despesa c/ Software 1.832,33 Despesas c/Veiculos Combustiveis e Lubrificantes Depreciação computadores 1.658,14 Total Manutenção 1.388,70 161,31 1.722,89 29,99 1.862,32 1.658,14 20,00 1.408,70 774,67 9.796,32 2.071,57 774,67 237,36 161,31 1.722,89 11.917,88 Quadro 34: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora A seguir o cálculo dos gastos com escritórios separados por departamento e distribuídos a cada atividade de acordo com seus direcionadores. 65 Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Gerência 9796,32 Tempo da Mão de Obra Programar Comprar material Produção 5,56% 38,89% Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Departamentos 544,24 3.809,68 Manutenção 237,36 Tempo da Mão de Obra Realizar Consertar Manutenção máquinas preventiva 31,25% 25,00% 74,18 5.442,40 Realizar Automação Industrial 43,75% 59,34 Mixer Valor do Departamento Direcionador Atividades Controlar Produção 55,56% 103,85 Extrusão 161,31 100,00% Produzir os Perfis 70,00% 161,31 1.206,02 Misturar Composto % das atividades Custo Direcionado para Atividades 1.722,89 Tempo da Mão de Obra Limpar os Testar a Matrizes Qualidade 7,50% 5,00% 129,22 Embalar 86,14 17,50% 301,51 Quadro 35: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora f) Água e esgoto Foi alocada as atividades da produção de perfis e limpeza das matrizes. Para esta conta os direcionadores usados foram calculados segundo a estimativa pelo responsável da fábrica. Foram consideradas apenas estas duas atividades por consumirem em tese toda a água gasta na extrusão. Departamento Extrusão Valor do Departamento Direcionador Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades 213,27 Estimativa pelo responsável da Fábrica Testar Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Qualidade 79,00% 21,00% 168,48 44,79 Embalar Quadro 36: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora. g) Telefone da Fábrica O telefone da fábrica foi direcionado de duas formas diferentes. Para a extrusão, manutenção e mixer foi considerado o tempo de mão-de-obra de cada atividade e para a 66 gerência foi feita uma estimativa de acordo com a necessidade de uso do telefone e foi constatado que para a atividade de compra do material é necessário bem mais ligações do que para controlar a produção. Neste caso o tempo gasto ficou diferente dos demais direcionadores, pois a atividade de compras necessita de mais ligações do que o controle da produção. Descrição Comunicações Extrusão 119,05 Mixer 47,62 Manutenção 1.549,88 Gerência 3.771,27 Total 5.487,83 Quadro 37: Custo indireto por departamento Fonte: elaborado pela autora. Os quadros abaixo referem-se ao direcionamento dos custos as atividades dos departamentos da gerência, manutenção, mixer e extrusão. Departamentos Valor do Departamento Direcionador Atividades Gerência 3771,27 Estimativa pelo responsável da Fábrica Comprar Programar Controlar material Produção Produção 55,00% 25,00% 20,00% % das atividades Custo Direcionado para Atividades 2.074,20 942,82 Departamentos Manutenção Valor do Departamento 1549,88 Direcionador Tempo da Mão-de-obra Realizar Realizar Consertar Manutenção Automação máquinas preventiva Industrial Atividades % das atividades Custo Direcionado para Atividades Departamentos Valor do Departamento 31,25% 25,00% 43,75% 484,34 387,47 678,07 Mixer Extrusão 47,62 119,06 Direcionador Atividades Misturar Composto % das atividades Custo Direcionado para Atividades 754,25 Produzir os Perfis Tempo da Mão-de-obra Limpar as Testar a Matrizes Qualidade Embalar 100,00% 70,00% 7,50% 5,00% 17,50% 47,62 83,34 8,93 5,95 20,84 Quadro 38: Cálculo dos direcionadores de recursos as atividades Fonte: elaborado pela autora. 67 Após direcionar todos os custos às atividades foi levantado os custos por atividades: Departamentos Gerência Atividades Comprar material Programar Produção Controlar Produção Total Manutenção Consertar máquinas Realizar Manutenção preventiva Realizar Automação Industrial Total Mixer Misturar Material Total 105.717,78 105.717,78 Extrusão Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar a Qualidade Embalar Total 195.294,48 8.501,52 4.706,48 74.406,46 282.908,94 Custos 4.606,11 18.666,17 26.073,34 49.345,62 10.591,40 8.473,12 14.827,96 33.892,49 Quadro 39: Levantamento dos custos das atividades Fonte: elaborado pela autora 4.6.3 Atribuição dos custos das atividades aos produtos Esta atribuição é também feita através de direcionadores. Estes direcionadores ligam os custos indiretos consumidos pelas atividades aos produtos através de um levantamento do quanto o produto ocupa cada atividades, ou seja, cada atividade receberá um direcionador que servirá de parâmetro para calcular o valor consumido das atividades por cada produto. Para cada atividade definida foi encontrado um direcionador que tente indicar da melhor forma o consumo do produto às atividades. a) Comprar material O custo desta atividade foi direcionado aos produtos de acordo com o número de pedidos feitos para os fornecedores da compra do material necessário para a produção. Desta forma é possível identificar a necessidade gerada por cada produto no tempo estudado. b) Programar Produção; Controlar Produção; Testar a Qualidade Estas três atividades foram direcionadas aos produtos de acordo com o nº de lotes produzidos. A atividade de programar a produção já foi estudada por autores para ser direcionada pelo número de produtos existentes na empresa. Neste caso a divisão seria igual para todos, porém para a Veka do Brasil não seria a melhor forma a ser dividida pela disparidade da quantidade de produzida, portanto foi escolhido o número de lotes que simbolizam o numero de vezes que o gerente da produção faz uma programação da produção. Para o teste de qualidade também foi a melhor forma encontrada, pois sempre que é fabricado 68 um novo lote deve ser feito todos os testes em uma amostra do perfil para confirmar a qualidade. Sendo assim tem-se o número de ocorrências nesta atividade. c) Consertar Máquinas; Realizar Manutenção Preventiva; Realizar Automação Industrial Estas atividades são direcionadas pela quantidade produzida em metros, considerando que cada metro produzido consome as máquinas e aumenta seu desgaste. Desta forma quanto mais produzir, mais a manutenção terá que exercer suas atividades. d) Misturar Material A atividade de mixer pode ser calculada de acordo com os kilos usados para cada produto. e) Produzir os Perfis; Limpar as Matrizes A atividade da produção pode ser direcionada pelos metros produzidos ou pelo tempo gasto para a produção de cada perfil. Como este método de custeio é direcionado às atividades da produção, considerar o tempo gasto seria mais próximo de calcular as horas perdidas para a produção de cada perfil f) Embalar Procurando encontrar um direcionador que demonstre a quantidade de ocorrência para esta atividade foi considerado o número de embalagens feitas por produto como uma boa relação entre o produto e esta atividade. Assim para este direcionador é considerado o número de fitas adesivas, de fitas de proteção e de embalagens usadas por perfil. A seguir um resumo do levantamento feito dos direcionadores. Departamentos Gerência Atividades Comprar material Programar Produção Controlar Produção Direcionadores nº de pedidos nº de lotes produzidos nº de lotes produzidos Manutenção Consertar máquinas Realizar Manutenção preventiva Realizar Automação Industrial quantidade produzida em metros quantidade produzida em metros quantidade produzida em metros Mixer Misturar Material quantidade de kilos para produzir Extrusão Produzir os Perfis Limpar as Matrizes Testar a Qualidade Embalagem tempo de produção tempo de produção nº de lotes produzidos nº de embalagens e fitas por produto Quadro 40: Levantamento dos direcionadores das atividades Fonte: elaborado pela autora. 69 Seguindo a definição dos direcionadores descritos, foi calculado para cada produto o valor referente ao direcionador encontrado. Abaixo está demonstrado o mapa com os direcionadores encontrados para cada produto. Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Número de Nº de Lotes Pedidos Produzidos 5 18 3 1 5 17 3 4 6 28 6 18 5 3 3 3 5 2 6 12 6 5 6 7 6 6 5 7 5 10 5 2 6 3 5 3 5 11 6 4 5 1 5 2 5 3 5 1 6 21 5 1 6 10 6 20 6 18 5 3 6 32 5 1 5 5 5 1 5 5 5 1 5 6 5 3 4 2 4 4 4 7 209 311 Qtde Produzida Qtde Quilos em Mt para Produzir 13.936,00 14.524,10 487,50 508,07 13.481,00 14.049,90 3.172,00 3.305,86 22.347,00 23.290,04 21.723,00 18.573,17 2.242,50 2.966,83 1.839,50 2.433,66 1.203,00 1.591,57 8.580,00 11.351,34 2.899,00 3.731,01 8.008,00 7.207,20 5.577,00 5.169,88 5.096,00 6.099,91 7.546,50 9.033,16 1.950,00 2.100,74 2.925,00 3.151,10 1.755,00 1.961,74 6.435,00 7.193,04 2.340,00 2.615,65 520,00 451,15 1.820,00 1.579,03 2.873,00 2.492,61 1.196,00 1.442,38 17.277,00 20.836,06 975,00 1.158,30 9.737,00 11.567,56 16.952,00 17.545,32 22.217,00 19.995,30 2.496,00 3.302,21 26.624,00 35.223,55 2.808,00 671,11 12.636,00 3.020,00 3.276,00 655,20 15.210,00 3.042,00 3.120,00 748,80 37.440,00 8.985,60 15.600,00 3.744,00 30.420,00 3.042,00 53.274,00 5.327,40 42.042,00 7.264,86 452.056,00 292.952,41 Tempo de Produção 165,90 5,80 160,49 37,76 266,04 205,71 26,70 21,90 14,32 102,14 38,65 77,60 54,04 67,95 100,62 26,00 39,00 23,40 85,80 31,20 6,93 24,27 38,31 15,95 230,36 13,00 129,83 188,36 215,28 33,28 354,99 15,00 67,50 8,75 40,63 7,43 89,14 37,14 50,70 88,79 200,20 3.406,84 Quadro 41: Direcionadores de custos das atividades Fonte: elaborado pela autora. Numero de Embalagens 4.288 4.148 13.752 13.368 690 370 5.280 1.784 4.928 3.432 1.568 2.322 600 1.800 540 1.980 1.440 160 560 1.326 368 10.632 300 5.992 10.432 13.672 768 16.384 864 3.888 1.008 4.680 960 17.280 7.200 9.360 16.392 12.936 197.452 70 4.6.4 Cálculo Para calcular o custo por atividade usando o direcionador de custos encontrado precisa fazer o cálculo a seguir: Dividir o total do custo da atividade pelo nº total de direcionadores encontrado. O valor encontrado refere-se ao custo unitário do direcionador. Para encontrar o custo da atividade por produto precisa multiplicar o custo unitário do direcionador pelo nº encontrado do direcionador. Como exemplo pode-se pegar o primeiro produto da lista abaixo e calcular o valor referente a compra de material. Dividir o valor total da atividade compra de material (R$ 4.606.11) pelo total dos direcionador número de Pedidos (209). Em seguida multiplicar o valor encontrado pelo número do direcionador do produto (5). O valor desta operação (R$ 110,19) será o valor consumido pela atividade para produzir este produto. O cálculo está demonstrado no apêndice H. Depois de todos os produtos receberem o valor referente ás suas atividades os custos foram somados e demonstrados abaixo, junto com o custo direto. Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 Qtde MT Produzida 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 Total Custo por Direcionadores 20.798,39 792,17 20.057,38 4.391,78 35.760,44 28.668,22 3.682,92 2.869,21 2.088,91 14.879,58 5.475,44 10.945,27 7.895,94 8.461,89 12.419,74 3.113,88 4.976,90 3.029,95 10.815,95 4.296,55 946,02 2.797,10 4.493,25 1.971,96 30.072,00 1.650,98 16.650,70 Total do Custo Direto 73.865,16 2.560,37 71.101,45 16.576,60 117.975,34 93.764,15 14.500,87 11.806,11 7.741,96 55.325,54 18.687,97 36.109,80 25.841,52 30.864,71 45.480,58 10.815,29 16.249,16 10.035,74 36.618,06 13.356,31 2.418,53 8.425,51 13.217,96 7.253,57 104.425,28 5.838,85 58.329,01 Total Custo Produto 94.663,55 3.352,54 91.158,83 20.968,39 153.735,78 122.432,37 18.183,79 14.675,32 9.830,87 70.205,12 24.163,41 47.055,07 33.737,46 39.326,60 57.900,32 13.929,17 21.226,06 13.065,68 47.434,01 17.652,86 3.364,55 11.222,61 17.711,21 9.225,53 134.497,28 7.489,83 74.979,72 Custo Unitário 6,7927 6,8770 6,7620 6,6105 6,8795 5,6361 8,1087 7,9779 8,1720 8,1824 8,3351 5,8760 6,0494 7,7172 7,6725 7,1432 7,2568 7,4448 7,3713 7,5440 6,4703 6,1663 6,1647 7,7137 7,7848 7,6819 7,7005 71 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 26.113,05 29.905,55 4.246,17 47.336,35 1.944,77 8.445,30 1.654,51 7.337,02 1.579,46 18.957,96 8.042,93 10.344,62 18.129,21 23.825,41 471.864,83 87.976,18 100.949,61 16.375,68 175.196,35 3.580,37 23.319,45 3.099,79 23.127,49 3.362,16 40.789,60 16.995,67 14.893,43 26.082,60 40.689,58 1.485.623,36 114.089,23 130.855,15 20.621,85 222.532,70 5.525,14 31.764,74 4.754,30 30.464,51 4.941,62 59.747,56 25.038,59 25.238,05 44.211,81 64.514,99 1.957.488,19 6,7301 5,8899 8,2620 8,3583 1,9676 2,5138 1,4513 2,0029 1,5839 1,5958 1,6050 0,8297 0,8299 1,5345 Quadro 42: Custo total direto, indireto e unitário pelo método ABC Fonte: elaborado pela autora. 4.7 Comparação entre os métodos A comparação entre os dois métodos de custeio permite avaliar o resultado obtido e observar as diferenças existentes. Utiliza-se o custo como base na tomada de precificação e por isso precisa-se repassar o máximo da realidade da produção da empresa. A preocupação de encontrar um custo mais próximo da realidade é poder precificar os produtos de forma a ter o menor preço diante da concorrência não deixando de garantir uma margem de lucro satisfatória para a empresa se manter e ter bons resultados. Com o custo mais exato também é possível trabalhar os preços de acordo com a demanda do mercado e necessidade dos clientes. Os dois métodos estudados são bem vistos e usados nas empresas apresentando bons resultados. Ambos são aceitos pela legislação e são uma boa ferramenta para a contabilidade de custos, além de serem bem conceituados por autores. Porém deve-se levar em consideração as peculiaridades da empresa e dos custos para analisar qual dos métodos melhor se enquadra para o cálculo dos custos. Abaixo foi demonstrada na tabela os custos indiretos unitários calculados pelos dois métodos de custeio; Absorção com departamentalização e o ABC afim de se analisar suas diferenças. 72 Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Descrição Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Softline Frame 67/58 Caramelo Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Marco 55 mm Ekoline (113.380) Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Folha 65 mm (113.708) Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Folha Ekosol CR 45/75 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Arremate Interno 13/13mm Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 Tala de Persiana K51 - Nacional Custo Unitário Método Absorção 1,6787 1,6787 1,6787 1,6787 1,6787 1,3772 2,1310 2,1310 2,1310 2,1310 2,0730 1,4496 1,4931 1,9280 1,9280 1,7352 1,7352 1,8005 1,8005 1,8005 1,3975 1,3975 1,3975 1,9425 1,9425 1,9135 1,9135 1,6671 1,4496 2,1310 2,1310 0,3850 0,3850 0,3221 0,3221 0,3866 0,3866 0,3866 0,1611 0,1611 0,2783 Custo Unitário Método ABC 1,4924 1,6250 1,4878 1,3845 1,6002 1,3197 1,6423 1,5598 1,7364 1,7342 1,8887 1,3668 1,4158 1,6605 1,6458 1,5969 1,7015 1,7265 1,6808 1,8361 1,8193 1,5369 1,5640 1,6488 1,7406 1,6933 1,7100 1,5404 1,3461 1,7012 1,7780 0,6926 0,6684 0,5050 0,4824 0,5062 0,5064 0,5156 0,3401 0,3403 0,5667 Quadro 43: Comparação entre os métodos absorção e ABC Fonte: elaborado pela autora. Analisando o método por absorção com departamentalização torna-se possível reparar que no geral existe uma semelhança entre os custos, onde a maior diferença encontra-se nos baguetes e arremates, porém estes realmente possuem o custo menor. Também aparece que os produtos iguais com apenas cores e embalagens diferentes receberam o mesmo custo sem exceção. Isto se deve pelo critério usado na distribuição dos CIFs aos produtos, pois foram feitos de acordo com o peso da matéria-prima usada (composto de PVC) que, sendo igual para 73 a fabricação destes perfis torna o custo indireto igual entre eles. Pode-se destacar como exemplo os perfis da linha 101.152 que receberam o mesmo custo indireto de R$ 1,6787 para sua fabricação. E o mesmo ocorreu com os demais perfis de mesma linha. Para o método ABC, a distribuição dos custos indiretos foi mais aprofundada, pois além de separar por departamentos, os mesmos foram divididos em atividades e alocados aos produtos usando direcionadores diferentes entre elas. Também se pode destacar que nem todos os produtos receberam estas atividades. Um exemplo deste caso é a atividade de embalar que está dentro do departamento da extrusão, onde três produtos não receberam o custo desta atividade. Isto porque somente receberam custo desta atividade os produtos que são embalados, e o valor destinado a eles também variou de acordo com a quantidade de embalagens e fitas usadas, pois dependendo da quantidade aumenta o tempo gasto na produção. Comparando os dois métodos torna-se possível notar a diferença no custo de alguns produtos, totalizando sete que tiveram as maiores diferenças de quase o dobro do custo dos CIFs comparados onde o método ABC ficou mais caro em até 111% no caso do produto 117.070.190.102 (Arremate Interno 13/13mm). Esta diferença é alta considerando que o CIF encontrado no método por Absorção foi de R$ 0,16 e no ABC R$ 0,34, ou seja, mesmo com uma margem de lucro alta a empresa não conseguiria lucrar com um custo tão elevado. Analisando os direcionadores usados no método ABC possibilita-se ver que as atividades que mais geraram custo para este produto foram Produzir Perfis e Embalar, ambas da extrusão. Na verdade estas duas atividades não destinaram valor a este produto de forma equivocada, pois as mesmas destinaram aos outros produtos valores semelhantes. Neste caso ressalta-se a importância de avaliar estes produtos separadamente e encontrar o que originou estas diferenças, tentando verificar qual método se enquadra melhor com a realidade. Com esta comparação destaca-se que o método ABC apresenta-se mais eficaz por abrir as variáveis dos custos e por tratar os CIF de forma diferenciada. Utilizando este método a empresa consegue visualizar o custo usado para cada produto individualmente, diferente do método por Absorção que tornou igual o custo dos produtos de uma mesma linha independentemente se houve variações de embalagens ou tempo para a fabricação. No entanto, necessita-se tomar cuidado com os direcionadores usados no método ABC para não causar distorções nas informações geradas. 74 Adicionalmente, observa-se que o custo direto apresenta-se relevante se comparado a grandes empresas que apresentam os custos indiretos como sendo os mais significantes no processo produtivo. A realidade vivida na Veka do Brasil revela uma estrutura de custos onde os materiais diretos e a mão-de-obra direta são os custos mais significativos, representando o maior valor do custo apurado neste período estudado. 75 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em meio à muita informações necessárias para o auxílio de tomadas de decisões, a Contabilidade de Custos precisa estar preparada e bem estruturada para atender às necessidades dos gestores e da empresa. Para isso há a importância de identificar, mensurar e informar corretamente os custos dos produtos. Sendo assim, faz-se necessário que a empresa avalie e escolha um método que lhe permita apurar e analisar seus custos para obter informações capazes de sustentar seu processo decisório. Para escolher um método que consiga satisfazer as necessidades da empresa tornase importante conhecer os métodos de custeio disponíveis e fazer uma análise de custeio entre estes métodos comparando suas variações, particularidades e verificar qual que atende a empresa A identificação de um sistema de custos que preencha as necessidades da empresa perpassa pela avaliação de um modelo de custos. Este trabalho apresentou como o seu objetivo geral analisar qual o melhor método de custeio, por Absorção com departamentalização ou pelo método ABC (Activity Based Costing), para mensurar o custo da empresa da Veka do Brasil, estas propostas foram apresentadas ao final do capítulo anterior, e podem servir de referência para a empresa, que poderá identificar as necessidades de sua produção. A fim de atingir os objetivos específicos propostos, realizou-se um comparativo entre os resultados obtidos por meio de uma pesquisa qualitativa e quantitativa que visou, com o cálculo dos custos da Veka em dois métodos diferentes compará-los e analisá-los verificando o que melhor se atenda às suas necessidades. Por intermédio das análises pode-se evidenciar os métodos de custeio por Absorção com Departamentalização e o ABC, identificando os custos e alocando a cada departamento e atividade os custos diretos e indiretos de acordo com cada método apresentado conforme os primeiro e segundo objetivos desse trabalho. Adicionalmente, destaca-se que para os dois métodos propostos foi definido indicadores de custos, de atividades e critérios de rateios e calculados a partir destes indicadores os custos alocando-os aos produtos. Outro ponto fundamental foi a demonstração dos custos nas duas formas propostas, classificando de acordo com as necessidades da empresa e passando a cada produto o custo relativo a sua produção. 76 Por fim, foi proposta a forma de custeio ABC como a melhor entre as duas apresentadas para suprir as necessidades da empresa contribuindo com informações para as tomadas de decisões gerenciais adequadas a sua realidade, tornando possível seu crescimento perante sua concorrência. Para futuros trabalhos, sugere-se novos estudos sobre métodos de custeio em organizações do mesmo setor, possibilitando comparações. 77 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. Reimpressão 2005 São Paulo: Bookman, 2002. CHING, Hong Yuh. Gestão Baseada em custeio por Atividades: Activity Based Management. 3.ed. São Paulo:Atlas, 2001. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1994. GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2002. HORNGREN, C.T.; DATAR, S.M.; FOSTER, G. Contabilidade de Custos, V 1 e 2. 11 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. KERLINGER, F. N. Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais:um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, EDUSP, 1980. LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. LEONE, George S. G. Custos Planejamento, Implantação e Controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001. NAKAGAWA, MASAYUKI. Gestão Estratégica de Custos: conceito, sistemas e implementação. São Paulo: Atlas, 1993. 78 RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. RICHARDSON, R.J. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1989 79 7 APÊNDICE APÊNDICE A - Lista da matéria-prima usada para produção e do material produzido Lista da matéria-prima usada na fabricação dos compostos 147.000.200.066 147.000.200.166 147.000.200.064 147.000.200.067 147.000.200.164 147.000.200.167 Resina PVC Braskem Resina PVC Mexichem Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO) Naftosafe BWS 53305/21 (CORES) Naftosafe BWS 53305/20 (BRANCO) - Master IKA Naftosafe BWS 53305/21 (CORES) - Master IKA Lista da matéria-prima usada na fabricação dos perfis 147.000.200.060 147.000.010.999 147.000.642.503 147.000.120.062 147.000.123.062 147.000.200.062 Compostos de PVC Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto Persiana Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco 147.107.120.102 147.107.123.102 Pigmentos Pigmento Marrom Pigmento Caramelo 148.003.000.000 148.002.000.000 Fitas Adesivas Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Tira de Borracha 112.052.300.000 Tira de Borracha Fitas de Proteção 148.001.002.501 Fita 55 my 25mm 148.001.003.001 Fita 55my, 30mm 148.001.004.001 Fita 55 my, 40mm 148.001.004.501 Fita 55 my, 45mm 148.001.005.001 Fita 55 my, 50mm 148.001.005.501 Fita 65 my, 55mm 148.001.006.001 Fita 55 my, 60mm 148.001.007.001 Fita 55 my, 70mm 148.001.007.001 Fita 55 my, 70mm Embalagem Plástica Embalagem Plástica 25,50 148.003.025.001 X 0,060 Lista do matéria produzido no período de janeiro a junho Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 Descrição Produto Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Softline Frame 67/58 Caramelo Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Marco 55 mm Ekoline (113.380) Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Folha 65 mm (113.708) Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo 80 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Folha Ekosol CR 45/75 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Arremate Interno 13/13mm Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 Tala de Persiana K51 - Nacional 81 APÊNDICE B – Lista da quantidade usada para produção Quantidade dos compostos para produção dos perfis Descrição Composto Qtde kg/Mt Marco SL/DJ 67/58mm 101.152.180.200 Marrom Composto PVC Cores 1,158 90% 1,0422 Marco SL/DJ 67/58mm 101.152.180.205 Marrom s/ Embalagem Composto PVC Cores 1,158 90% 1,0422 Marco SL/DJ 67/58mm 101.152.180.700 Caramelo Exportação Composto PVC Cores 1,158 90% 1,0422 Softline Frame 67/58 101.152.180.705 Caramelo Composto PVC Cores 1,158 90% 1,0422 Marco Sl/dj 67/58 mm 101.152.190.102 (113.025) Composto PVC Branco 1,158 90% 1,0422 Marco 55 mm Ekoline 101.704.190.102 (113.380) Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD 103.059.180.200 Marrom Exp Composto PVC Branco 0,950 90% 0,8550 Composto PVC Cores 1,470 90% 1,3230 Softline Sash 82/58 103.059.180.205 Marrom s/ Embalagem Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD 103.059.180.700 Caramelo Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD 103.059.190.102 (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 103.066.190.102 113.147 Composto PVC Cores 1,470 90% 1,3230 Composto PVC Cores 1,470 90% 1,3230 Composto PVC Branco 1,470 90% 1,3230 Composto PVC Branco 1,430 90% 1,2870 103.704.190.102 Folha 65 mm (113.708) Composto PVC Branco 1,000 90% 0,9000 Folha 72 mm Abertura 103.705.190.102 Exterior (113.709) Composto PVC Branco 1,030 90% 0,9270 Folha Ekosol de Correr 105.321.180.200 90,5X45 - Marrom Composto PVC Cores 1,330 90% 1,1970 Folha EKS CR 45/90.5 105.321.180.700 Caramelo Composto PVC Cores 1,330 90% 1,1970 Folha Ekosol CR 45/75 105.322.180.200 Marrom Composto PVC Cores 1,197 90% 1,0773 105.322.190.102 Folha Ekosol CR 45/75 Composto PVC Branco 1,197 90% 1,0773 Marco Ekosol Correr 105.351.180.200 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm 105.351.180.700 CarameloTBD2 Composto PVC Cores 1,242 90% 1,1178 Composto PVC Cores 1,242 90% 1,1178 Marco Ekosol CR 70/64 105.351.190.102 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm 105.352.180.200 Marrom Composto PVC Branco 1,242 90% 1,1178 Composto PVC Cores 0,964 90% 0,8676 Código Produto Descrição Produto % Qtde Kg/Mt Descrição Composto Reciclado Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Marrom Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Marrom % Qtde Reciclado 10% 0,1158 10% 0,1158 10% 0,1158 10% 0,1158 10% 0,1158 10% 0,0950 10% 0,1470 10% 0,1470 10% 0,1470 10% 0,1470 10% 0,1430 10% 0,1000 10% 0,1030 10% 0,1330 10% 0,1330 10% 0,1197 10% 0,1197 10% 0,1242 10% 0,1242 10% 0,1242 10% 0,0964 82 Marco Ekosol 3° trilho 105.352.180.700 64/55mm - Caramelo Composto PVC Cores 0,964 90% 0,8676 Marco Ekosol Terceiro Composto 105.352.190.102 Trilho 64x55mm - Branco PVC Branco 0,964 90% 0,8676 Marco Sl/cr 52 mm 105.701.180.700 Caramelo Nacional Composto PVC Cores 1,340 90% 1,2060 Marco Sl/cr 52 mm 105.701.190.102 (113.028 e 113.105) Composto PVC Branco 1,340 90% 1,2060 Folha Sl/cr 70 mm 105.702.180.700 (113.185) Composto PVC Cores 1,320 90% 1,1880 Folha Sl/cr 70 mm 105.702.190.102 (113.185) Composto PVC Branco 1,320 90% 1,1880 Marco Ek/cr 54 mm 105.710.190.102 (113.381) Composto PVC Branco 1,150 90% 1,0350 Folha Ek/cr 65 mm 105.712.190.102 (113.706) Composto PVC Branco 1,000 90% 0,9000 Folha Sl/cr 46/82 mm 105.715.180.700 (113.788.2) Composto PVC Cores 1,470 90% 1,3230 Folha Sl/cr 82 mm 105.715.190.102 (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm 107.068.180.700 c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/25,5mm 107.068.190.170 c/ junta Baguete SL 18/21,5mm 107.711.180.700 c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm 107.711.190.170 c/ junta Arremate externo 42 X 109.605.180.700 10 mm Caramelo Arremate externo 42 X 109.605.190.102 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 109.605.190.170 X 10 Arremate Interno 117.070.190.102 13/13mm Tapa-juntas Rodapé 13 117.070.190.170 X 13 Tala de Persiana K51 210.001.000.100 Nacional Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto Persiana 1,470 90% 1,3230 Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Branco Composto de PVC Reciclado Caramelo Composto de PVC Reciclado Branco 10% 0,0964 10% 0,0964 10% 0,1340 10% 0,1340 10% 0,1320 10% 0,1320 10% 0,1150 10% 0,1000 10% 0,1470 10% 0,1470 0,239 100% 0,2390 - 0,239 100% 0,2390 - 0,200 100% 0,2000 - 0,200 100% 0,2000 - 0,240 100% 0,2400 - 0,240 100% 0,2400 - 0,240 100% 0,2400 - 0,100 100% 0,1000 - 0,100 100% 0,1000 - 0,173 100% 0,1728 Quantidade dos pigmentos para produção dos perfis Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.351.180.200 105.351.180.700 Descrição Produto Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marco SL/DJ 67/58mm Marrom s/ Embalagem Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Softline Frame 67/58 Caramelo Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Softline Sash 82/58 Marrom s/ Embalagem Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Pigmento Caramelo / Marrom Marrom Marrom Caramelo Caramelo Marrom Marrom Caramelo Marrom Caramelo Marrom Marrom Caramelo % Usada 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% Quantidade Kg Pigmento 0,0232 0,0232 0,0232 0,0232 0,0274 0,0274 0,0274 0,0266 0,0266 0,0239 0,0248 0,0248 83 105.352.180.200 105.352.180.700 105.701.180.700 105.702.180.700 105.715.180.700 107.068.180.700 107.711.180.700 109.605.180.700 Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Marrom Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 0,0192 0,0192 0,0268 0,0264 0,0294 0,0048 0,0040 0,0048 Quantidade de fita adesiva usada para produção dos perfis Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.700 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Descrição Produto Marco SL/DJ 67/58mm Marrom Marco SL/DJ 67/58mm Caramelo Exportação Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Marco 55 mm Ekoline (113.380) Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Marrom Exp Folha de Rebater 82.5/58mm SL/AD Caramelo Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Folha 65 mm (113.708) Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Folha Ekosol de Correr 90,5X45 - Marrom Folha EKS CR 45/90.5 Caramelo Folha Ekosol CR 45/75 Marrom Folha Ekosol CR 45/75 Marco Ekosol Correr 70/64mm EKS Marrom Marco Ek de Correr 70x64mm - CarameloTBD2 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Marrom Marco Ekosol 3° trilho 64/55mm - Caramelo Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Marco Sl/cr 52 mm Caramelo Nacional Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Folha Sl/cr 46/82 mm (113.788.2) Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Baguete SL 18/25,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Baguete SL 18/21,5mm c/ junta - Caramelo Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Arremate externo 42 X 10 mm Caramelo Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Arremate Interno 13/13mm Tapa-juntas Rodapé 13 X 13 Tala de Persiana K51 - Nacional Fita Adesiva Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Qtde Fita Adesiva / Mt 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0076923 0,0019425 0,0076923 0,0019425 0,0076923 0,0019425 0,0019425 0,0076923 0,0076923 0,0076923 84 Quantidade da borracha para produção dos perfis Código Produto 107.068.190.170 107.711.190.170 Quantidade Mt Pigmento 1 1 Descrição Produto Baguete SL 18/25,5mm c/ junta Baguete SL 18/21,5mm c/ junta Quantidade de folha de proteção usada para produção dos perfis Código Produto 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.322.190.102 105.351.190.102 105.352.190.102 105.701.190.102 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.190.102 109.605.190.102 109.605.190.170 Descrição Produto Marco Sl/dj 67/58 mm (113.025) Marco 55 mm Ekoline (113.380) Folha de Rebater 82.5/58 mm SL/AD (Canal 13) Folha Sl/dj 100/58 mm Branca (Canal 13) 113.147 Folha 65 mm (113.708) Folha 72 mm Abertura Exterior (113.709) Folha Ekosol CR 45/75 Marco Ekosol CR 70/64 (2 trilhos) Marco Ekosol Terceiro Trilho 64x55mm - Branco Marco Sl/cr 52 mm (113.028 e 113.105) Folha Sl/cr 70 mm (113.185) Marco Ek/cr 54 mm (113.381) Folha Ek/cr 65 mm (113.706) Folha Sl/cr 82 mm (113.788.2) Arremate externo 42 X 10 mm CH 109484 Tapa-juntas RodapÚ 42 X 10 Folha de Proteção Superior Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 50mm Fita 55 my, 70mm Fita 55my, 30mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 60mm Fita 55 my, 45mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 55 my 25mm Fita 55 my 25mm Quantidade de embalagens usada para produção dos perfis Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.700 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 10.570.218.070 105.702.190.102 Embalagens Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Qtde Embalagem Mt 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 Folha de Proteção Inferior Fita 55 my, 40mm Fita 55my, 30mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 55 my, 40mm Fita 55 my 25mm Fita 55 my, 50mm Fita 65 my, 55mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 40mm Fita 55 my, 60mm - 85 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,5153844 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 0,0858974 86 APÊNDICE C – Cálculo do custo do composto produzido no período estudado Saída do material para produção do Composto Código Matéria-prima Descrição Quantidade Kg Valor total Valor Unitário 147.000.200.066 RESINA PVC BRASKEM 187.099,58 450.707,25 2,4089 147.000.200.166 Resina PVC Mexichem 51.900,00 121.249,62 2,3362 147.000.200.064 NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO) 24.602,50 227.081,08 9,2300 147.000.200.067 NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES) NAFTOSAFE BWS 53305/20 (BRANCO) - Master IKA NAFTOSAFE BWS 53305/21 (CORES) - Master IKA 13.145,42 106.790,91 8,1238 26.933,70 185.990,43 6,9055 4.568,50 24.480,81 5,3586 147.000.200.164 147.000.200.167 Total 308.249,70 1.116.300,10 Entrada do Composto Código Matéria-prima Descrição Quantidade Valor total Valor Unitário 147.000.010.999 COMPOSTO PVC CORES 81.854,00 285.133,36 3,4834 147.000.200.060 COMPOSTO DE POLICLORETO DE VINILA 226.395,70 831.166,64 3,6713 Total 308.249,70 1.116.300,10 87 APÊNDICE D – Cálculo do custo da matéria-prima dos perfis produzidos no período Custo do composto usado Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Total Qtde Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 Composto Usado Produção Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Cores Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto PVC Branco Composto Persiana Qtde Kg/Mt Composto 1,0422 1,0422 1,0422 1,0422 1,0422 0,8550 1,3230 1,3230 1,3230 1,3230 1,2870 0,9000 0,9270 1,1970 1,1970 1,0773 1,0773 1,1178 1,1178 1,1178 0,8676 0,8676 0,8676 1,2060 1,2060 1,1880 1,1880 1,0350 0,9000 1,3230 1,3230 0,2390 0,2390 0,2000 0,2000 0,2400 0,2400 0,2400 0,1000 0,1000 0,1728 Total Kg por Produto 14.524,10 508,07 14.049,90 3.305,86 23.290,04 18.573,17 2.966,83 2.433,66 1.591,57 11.351,34 3.731,01 7.207,20 5.169,88 6.099,91 9.033,16 2.100,74 3.151,10 1.961,74 7.193,04 2.615,65 451,15 1.579,03 2.492,61 1.442,38 20.836,06 1.158,30 11.567,56 17.545,32 19.995,30 3.302,21 35.223,55 671,11 3.020,00 655,20 3.042,00 748,80 8.985,60 3.744,00 3.042,00 5.327,40 7.264,86 292.952,41 Vlr Kg 3,5014 3,5014 3,5014 3,5014 3,6838 3,6838 3,5014 3,5014 3,5014 3,6838 3,6838 3,6838 3,6838 3,5014 3,5014 3,5014 3,6838 3,5014 3,5014 3,6838 3,5014 3,5014 3,6838 3,5014 3,6838 3,5014 3,6838 3,6838 3,6838 3,5014 3,6838 3,5014 3,6838 3,5014 3,6838 3,5014 3,6838 3,6838 3,6838 3,6838 3,6838 Valor Total por Produto 50.855,31 1.778,99 49.194,92 11.575,28 85.795,06 68.419,19 10.388,18 8.521,32 5.572,79 41.815,68 13.744,18 26.549,64 19.044,62 21.358,50 31.629,10 7.355,60 11.607,92 6.868,92 25.186,03 9.635,45 1.579,68 5.528,89 9.182,21 5.050,40 76.755,17 4.055,72 42.612,16 64.632,85 73.658,00 11.562,49 129.755,31 2.349,86 11.124,99 2.294,15 11.206,01 2.621,88 33.100,84 13.792,02 11.206,01 19.624,89 26.762,03 1.065.352,23 88 Custo do composto reciclado usado Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 Total Qtde Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.840,00 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.547,00 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 236.230,00 Descrição Composto Reciclado Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Marrom Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Branco Comp PVC Reciclado Caramelo Comp PVC Reciclado Branco Qtde Kg/MT Composto Reciclado 0,1158 0,1158 0,1158 0,1158 0,1158 0,0950 0,1470 0,1470 0,1470 0,1470 0,1430 0,1000 0,1030 0,1330 0,1330 0,1197 0,1197 0,1242 0,1242 0,1242 0,0964 0,0964 0,0964 0,1340 0,1340 0,1320 0,1320 0,1150 0,1000 0,1470 0,1470 Total Kg por Produto 1.613,79 56,45 1.561,10 367,32 2.587,78 2.063,69 329,65 270,41 176,84 1.261,26 414,56 800,80 574,43 677,77 1.003,68 233,42 350,12 217,97 799,23 290,63 50,13 175,45 276,96 160,26 2.315,12 128,70 1.285,28 1.949,48 2.221,70 366,91 3.913,73 28.494,60 Valor Total Vlr Kg por Produto 3,8065 6.142,91 3,8065 214,89 3,8065 5.942,35 3,8065 1.398,20 3,8800 10.040,64 3,8800 8.007,13 3,8065 1.254,81 3,8065 1.029,31 3,8065 673,15 3,8800 4.893,71 3,8800 1.608,49 3,8800 3.107,12 3,8800 2.228,80 3,8065 2.579,94 3,8065 3.820,54 3,8065 888,50 3,8800 1.358,48 3,8065 829,71 3,8065 3.042,27 3,8800 1.127,64 3,8065 190,81 3,8065 667,85 3,8800 1.074,60 3,8065 610,05 3,8800 8.982,69 3,8065 489,90 3,8800 4.986,92 3,8800 7.564,01 3,8800 8.620,23 3,8065 1.396,66 3,8800 15.185,33 109.957,63 Cálculo do custo do pigmento usado na produção Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.351.180.200 Qtde Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 2.242,50 1.840,00 1.203,00 5.096,00 7.547,00 1.950,00 1.755,00 % Pigmentos Usada Marrom 2,00% Marrom 2,00% Caramelo 2,00% Caramelo 2,00% Marrom 2,00% Marrom 2,00% Caramelo 2,00% Marrom 2,00% Caramelo 2,00% Marrom 2,00% Marrom 2,00% Qtde Usada Pigmento Kg/Mt 0,0232 0,0232 0,0232 0,0232 0,0274 0,0274 0,0274 0,0266 0,0266 0,0239 0,0248 Qtde Total Pigmento Usado Kg 323,32 11,31 312,76 73,59 61,44 50,40 32,96 135,55 200,74 46,68 43,52 Valor Pigmento Kg 15,2633 15,2633 14,1376 14,1376 15,2633 15,2633 14,1376 15,2633 14,1376 15,2633 15,2633 Valor Total Pigmento 4.934,86 172,63 4.421,67 1.040,39 937,85 769,31 466,01 2.069,00 2.837,94 712,54 664,32 89 105.351.180.700 105.352.180.200 105.352.180.700 105.701.180.700 105.702.180.700 105.715.180.700 107.068.180.700 107.711.180.700 109.605.180.700 Totais 6.435,00 520,00 1.820,00 1.196,00 975,00 2.496,00 2.808,00 3.276,00 3.120,00 75.355,00 Caramelo Marrom Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo Caramelo - 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,0248 0,0192 0,0192 0,0268 0,0264 0,0294 0,0048 0,0040 0,0048 - 159,59 9,98 34,94 32,05 25,74 73,38 13,42 13,10 14,91 1.669,41 14,1376 15,2633 14,1376 14,1376 14,1376 14,1376 14,1376 14,1376 14,1376 - 2.256,19 152,39 494,02 453,15 363,90 1.037,45 189,76 185,26 210,84 24.369,47 Cálculo do custo da borracha usado na produção Qtde Total Valor Qtde Qtde Usada Borracha Borracha / Valor Total MT Produto Produzida Mt Borracha Borracha Mt Usada Borracha 107.068.190.170 12.636 Borracha 1,00 12.636,00 0,5944 7.511,13 107.711.190.170 15.210 Borracha 1,00 15.210,00 0,5944 9.041,17 Total 27.846 27.846,00 16.552,30 Cálculo do custo da fita adesiva usada na produção Produto 101.152.180.200 101.152.180.700 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 Fita Adesiva Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Qtde Fita Qtde Total Adesiva Fita Mt Adesiva 0,00769 107 0,00769 104 0,00769 172 0,00769 167 0,00769 17 0,00769 9 0,00769 66 0,00769 22 0,00769 62 0,00769 43 0,00769 39 0,00769 58 0,00769 15 0,00769 22 0,00769 13 0,00769 49 0,00769 18 0,00769 4 0,00769 14 0,00769 22 0,00769 9 0,00769 133 0,00769 7 0,00769 75 0,00769 130 0,00769 171 0,00769 19 0,00769 205 0,00769 22 0,00194 25 Valor Fita Adesiva Mt 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,009449 0,035774 Valor Total Fita Adesiva 1,0130 0,9799 1,6243 1,5790 0,1630 0,0874 0,6237 0,2107 0,5821 0,4054 0,3704 0,5485 0,1417 0,2126 0,1276 0,4677 0,1701 0,0378 0,1323 0,2088 0,0869 1,2558 0,0709 0,7078 1,2322 1,6149 0,1814 1,9352 0,2041 0,8781 90 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 15mm X66mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt Fita Adesiva 19mm X 50 mt 0,00769 0,00194 0,00769 0,00194 0,00194 0,00769 0,00769 0,00769 - 25 30 24 73 30 234 410 323 2.970 0,009449 0,035774 0,009449 0,035774 0,035774 0,009449 0,009449 0,009449 - 0,2381 1,0569 0,2268 2,6017 1,0840 2,2112 3,8724 3,0559 32,2005 Cálculo do custo da fita de proteção superior usado na produção Produto 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.322.190.102 105.351.190.102 105.701.190.102 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.190.102 109.605.190.102 109.605.190.170 Total Qtde Produzida Mt 22.347,00 21.723,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 2.925,00 2.340,00 17.277,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 26.624,00 37.440,00 15.600,00 223.119,00 Fita de Proteção Superior Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 50mm Fita 55 my, 70mm Fita 55my, 30mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 60mm Fita 55 my, 45mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 55 my 25mm Fita 55 my 25mm - Valor Unit / MT 0,0775 0,0642 0,0705 0,0987 0,0429 0,0775 0,0987 0,0775 0,0642 0,0846 0,0642 0,0775 0,0987 0,0357 0,0357 - Valor Total Fita de Proteção Superior 1.732,53 1.395,48 604,72 286,05 343,90 432,38 288,62 181,42 1.109,87 823,54 1.088,99 1.722,45 2.627,07 1.335,59 556,50 14.529,12 Cálculo do custo da fita de proteção inferior usada na produção Produto 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.322.190.102 105.351.190.102 105.352.190.102 105.701.190.102 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.190.102 Total Qtde Produzida Mt 22.347,00 21.723,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 2.925,00 2.340,00 2.873,00 17.277,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 26.624,00 223.119,00 Fitas Proteção Inferior Fita 55 my, 40mm Fita 55my, 30mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 70mm Fita 55 my, 40mm Fita 55 my 25mm Fita 55 my, 50mm Fita 65 my, 55mm Fita 65 my, 55mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 45mm Fita 55 my, 40mm Fita 55 my, 60mm - Valor Unit / MT 0,05699 0,04294 0,07753 0,09867 0,05699 0,03567 0,07048 0,07753 0,07753 0,06424 0,06424 0,06424 0,05699 0,08458 - Valor Total Fita de Proteção Inferior 1.273,48 932,88 665,20 286,05 456,35 198,95 206,15 181,42 222,74 1.109,87 625,50 1.088,99 1.266,08 2.251,81 10.765,48 91 Cálculo do custo da embalagem usada na produção Produto 101.152.180.200 101.152.180.700 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Total Embalagem Plastica Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Embalagem Plástica 25,50 X 0,060 Qtde Valor Embalagem Qtde Total Embalagem Valor Total / Mt Embalagem / Mt Embalagem 0,51538 7.182 0,09354 671,84 0,51538 6.948 0,09354 649,90 0,51538 11.517 0,09354 1.077,32 0,51538 11.196 0,09354 1.047,24 0,51538 1.156 0,09354 108,11 0,51538 620 0,09354 58,00 0,51538 4.422 0,09354 413,63 0,51538 1.494 0,09354 139,76 0,51538 4.127 0,09354 386,06 0,51538 2.874 0,09354 268,86 0,51538 2.626 0,09354 245,67 0,51538 3.889 0,09354 363,81 0,51538 1.005 0,09354 94,01 0,51538 1.507 0,09354 141,01 0,51538 904 0,09354 84,61 0,51538 3.316 0,09354 310,22 0,51538 1.206 0,09354 112,81 0,51538 268 0,09354 25,07 0,51538 938 0,09354 87,74 0,51538 1.481 0,09354 138,50 0,51538 616 0,09354 57,66 0,51538 8.904 0,09354 832,90 0,51538 502 0,09354 47,00 0,51538 5.018 0,09354 469,41 0,51538 8.737 0,09354 817,24 0,51538 11.450 0,09354 1.071,06 0,51538 1.286 0,09354 120,33 0,51538 13.722 0,09354 1.283,51 0,08590 241 0,09354 22,56 0,08590 1.085 0,09354 101,53 0,08590 281 0,09354 26,32 0,08590 1.306 0,09354 122,21 0,08590 268 0,09354 25,07 0,08590 3.216 0,09354 300,82 0,08590 1.340 0,09354 125,34 0,08590 2.613 0,09354 244,42 0,08590 4.576 0,09354 428,05 0,08590 3.611 0,09354 337,80 137.454 12.857,40 92 APÊNDICE E – Cálculo do custo da energia elétrica dos perfis Cálculo do custo da energia usada na produção Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Qtde Total em Horas Produzida Mt Horas Máquina Máquina 13.936,00 1,40 165,90 487,50 1,40 5,80 13.481,00 1,40 160,49 3.172,00 1,40 37,76 22.347,00 1,40 266,04 21.723,00 1,76 205,71 2.242,50 1,40 26,70 1.839,50 1,40 21,90 1.203,00 1,40 14,32 8.580,00 1,40 102,14 2.899,00 1,25 38,65 8.008,00 1,72 77,60 5.577,00 1,72 54,04 5.096,00 1,25 67,95 7.546,50 1,25 100,62 1.950,00 1,25 26,00 2.925,00 1,25 39,00 1.755,00 1,25 23,40 6.435,00 1,25 85,80 2.340,00 1,25 31,20 520,00 1,25 6,93 1.820,00 1,25 24,27 2.873,00 1,25 38,31 1.196,00 1,25 15,95 17.277,00 1,25 230,36 975,00 1,25 13,00 9.737,00 1,25 129,83 16.952,00 1,50 188,36 22.217,00 1,72 215,28 2.496,00 1,25 33,28 26.624,00 1,25 354,99 2.808,00 3,12 15,00 12.636,00 3,12 67,50 3.276,00 6,24 8,75 15.210,00 6,24 40,63 3.120,00 7,00 7,43 37.440,00 7,00 89,14 15.600,00 7,00 37,14 30.420,00 10,00 50,70 53.274,00 10,00 88,79 42.042,00 3,50 200,20 452.056,00 105,49 3.406,84 % Hora Produção 4,8697% 0,1704% 4,7108% 1,1084% 7,8089% 6,0381% 0,7836% 0,6428% 0,4204% 2,9982% 1,1346% 2,2777% 1,5862% 1,9944% 2,9535% 0,7632% 1,1448% 0,6869% 2,5185% 0,9158% 0,2035% 0,7123% 1,1244% 0,4681% 6,7617% 0,3816% 3,8108% 5,5287% 6,3191% 0,9769% 10,4198% 0,4403% 1,9813% 0,2568% 1,1925% 0,2180% 2,6166% 1,0902% 1,4882% 2,6062% 5,8764% 100,0000% Total Energia por Produto 3.445,41 120,53 3.332,92 784,22 5.524,88 4.272,07 554,42 454,78 297,42 2.121,24 802,73 1.611,49 1.122,29 1.411,08 2.089,62 539,95 809,93 485,96 1.781,84 647,94 143,99 503,96 795,53 331,17 4.783,98 269,98 2.696,16 3.911,66 4.470,83 691,14 7.372,16 311,51 1.401,80 181,71 843,68 154,27 1.851,27 771,36 1.052,91 1.843,94 4.157,64 70.751,36 93 APÊNDICE F – Cálculo do custo da mão-de-obra direta dos perfis Cálculo da mão-de-obra Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Qtde MT Produzida 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 Total Horas Máquina 165,90 5,80 160,49 37,76 266,04 205,71 26,70 21,90 14,32 102,14 38,65 77,60 54,04 67,95 100,62 26,00 39,00 23,40 85,80 31,20 6,93 24,27 38,31 15,95 230,36 13,00 129,83 188,36 215,28 33,28 354,99 15,00 67,50 8,75 40,63 7,43 89,14 37,14 50,70 88,79 200,20 3.406,84 Valor MOD / % Produto 4,8697% 7.813,81 0,1704% 273,34 4,7108% 7.558,70 1,1084% 1.778,52 7,8089% 12.529,80 6,0381% 9.688,58 0,7836% 1.257,35 0,6428% 1.031,39 0,4204% 674,51 2,9982% 4.810,74 1,1346% 1.820,50 2,2777% 3.654,67 1,5862% 2.545,22 1,9944% 3.200,16 2,9535% 4.739,02 0,7632% 1.224,55 1,1448% 1.836,83 0,6869% 1.102,10 2,5185% 4.041,02 0,9158% 1.469,46 0,2035% 326,55 0,7123% 1.142,92 1,1244% 1.804,17 0,4681% 751,06 6,7617% 10.849,54 0,3816% 612,28 3,8108% 6.114,60 5,5287% 8.871,21 6,3191% 10.139,35 0,9769% 1.567,43 10,4198% 16.719,23 0,4403% 706,47 1,9813% 3.179,13 0,2568% 412,11 1,1925% 1.913,36 0,2180% 349,87 2,6166% 4.198,47 1,0902% 1.749,36 1,4882% 2.387,88 2,6062% 4.181,85 5,8764% 9.429,06 100% 160.456,17 94 APÊNDICE G – Rateio pelo método por absorção com departamentalização da extrusão e mixer para produtos Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Quantidade Produzida Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056,00 Qtde Kg/Mt 1,0422 1,0422 1,0422 1,0422 1,0422 0,8550 1,3230 1,3230 1,3230 1,3230 1,2870 0,9000 0,9270 1,1970 1,1970 1,0773 1,0773 1,1178 1,1178 1,1178 0,8676 0,8676 0,8676 1,2060 1,2060 1,1880 1,1880 1,0350 0,9000 1,3230 1,3230 0,2390 0,2390 0,2000 0,2000 0,2400 0,2400 0,2400 0,1000 0,1000 0,1728 Qtde Total kg/Mt 14.524,10 508,07 14.049,90 3.305,86 23.290,04 18.573,17 2.966,83 2.433,66 1.591,57 11.351,34 3.731,01 7.207,20 5.169,88 6.099,91 9.033,16 2.100,74 3.151,10 1.961,74 7.193,04 2.615,65 451,15 1.579,03 2.492,61 1.442,38 20.836,06 1.158,30 11.567,56 17.545,32 19.995,30 3.302,21 35.223,55 671,11 3.020,00 655,20 3.042,00 748,80 8.985,60 3.744,00 3.042,00 5.327,40 7.264,86 292.952,41 % 4,96% 0,17% 4,80% 1,13% 7,95% 6,34% 1,01% 0,83% 0,54% 3,87% 1,27% 2,46% 1,76% 2,08% 3,08% 0,72% 1,08% 0,67% 2,46% 0,89% 0,15% 0,54% 0,85% 0,49% 7,11% 0,40% 3,95% 5,99% 6,83% 1,13% 12,02% 0,23% 1,03% 0,22% 1,04% 0,26% 3,07% 1,28% 1,04% 1,82% 2,48% 100,00% Valor Rateado 23.394,28 818,36 22.630,48 5.324,82 37.513,78 29.916,20 4.778,73 3.919,95 2.563,57 18.283,85 6.009,62 11.608,79 8.327,24 9.825,26 14.549,91 3.383,70 5.075,55 3.159,82 11.585,99 4.213,09 726,68 2.543,38 4.014,91 2.323,27 33.561,10 1.865,70 18.632,11 28.260,63 32.206,86 5.318,94 56.735,34 1.080,97 4.864,39 1.055,34 4.899,82 1.206,11 14.473,30 6.030,54 4.899,82 8.580,96 11.701,66 471.864,83 95 APÊNDICE H – Cálculo dos direcionadores de custos das atividades Direcionadores de custos das atividades por número de pedidos Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Número de Pedidos 5 3 5 3 6 6 5 3 5 6 6 6 6 5 5 5 6 5 5 6 5 5 5 5 6 5 6 6 6 5 6 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 209 Comprar material 110,19 66,12 110,19 66,12 132,23 132,23 110,19 66,12 110,19 132,23 132,23 132,23 132,23 110,19 110,19 110,19 132,23 110,19 110,19 132,23 110,19 110,19 110,19 110,19 132,23 110,19 132,23 132,23 132,23 110,19 132,23 110,19 110,19 110,19 110,19 110,19 110,19 110,19 88,16 88,16 88,16 4.606,11 96 Direcionadores de custos das atividades por lotes produzidos Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Nº de Lotes Produzidos 18 1 17 4 28 18 3 3 2 12 5 7 6 7 10 2 3 3 11 4 1 2 3 1 21 1 10 20 18 3 32 1 5 1 5 1 6 3 2 4 7 311 Programar Produção 1.080,36 60,02 1.020,34 240,08 1.680,56 1.080,36 180,06 180,06 120,04 720,24 300,10 420,14 360,12 420,14 600,20 120,04 180,06 180,06 660,22 240,08 60,02 120,04 180,06 60,02 1.260,42 60,02 600,20 1.200,40 1.080,36 180,06 1.920,64 60,02 300,10 60,02 300,10 60,02 360,12 180,06 120,04 240,08 420,14 18.666,17 Controlar Produção 1.509,07 83,84 1.425,23 335,35 2.347,44 1.509,07 251,51 251,51 167,67 1.006,05 419,19 586,86 503,02 586,86 838,37 167,67 251,51 251,51 922,21 335,35 83,84 167,67 251,51 83,84 1.760,58 83,84 838,37 1.676,74 1.509,07 251,51 2.682,79 83,84 419,19 83,84 419,19 83,84 503,02 251,51 167,67 335,35 586,86 26.073,34 Testar a Qualidade 272,40 15,13 257,27 60,53 423,73 272,40 45,40 45,40 30,27 181,60 75,67 105,93 90,80 105,93 151,33 30,27 45,40 45,40 166,47 60,53 15,13 30,27 45,40 15,13 317,80 15,13 151,33 302,67 272,40 45,40 484,27 15,13 75,67 15,13 75,67 15,13 90,80 45,40 30,27 60,53 105,93 4.706,48 97 Direcionadores de custos das atividades por quantidade produzida em metros Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Qtde Produzida em Mt 13.936,00 487,50 13.481,00 3.172,00 22.347,00 21.723,00 2.242,50 1.839,50 1.203,00 8.580,00 2.899,00 8.008,00 5.577,00 5.096,00 7.546,50 1.950,00 2.925,00 1.755,00 6.435,00 2.340,00 520,00 1.820,00 2.873,00 1.196,00 17.277,00 975,00 9.737,00 16.952,00 22.217,00 2.496,00 26.624,00 2.808,00 12.636,00 3.276,00 15.210,00 3.120,00 37.440,00 15.600,00 30.420,00 53.274,00 42.042,00 452.056 Consertar máquinas 326,51 11,42 315,85 74,32 523,58 508,96 52,54 43,10 28,19 201,02 67,92 187,62 130,67 119,40 176,81 45,69 68,53 41,12 150,77 54,82 12,18 42,64 67,31 28,02 404,79 22,84 228,13 397,18 520,53 58,48 623,78 65,79 296,05 76,75 356,36 73,10 877,20 365,50 712,72 1.248,18 985,02 10.591,40 Realizar Manutenção preventiva 261,21 9,14 252,68 59,45 418,86 407,17 42,03 34,48 22,55 160,82 54,34 150,10 104,53 95,52 141,45 36,55 54,82 32,89 120,61 43,86 9,75 34,11 53,85 22,42 323,83 18,27 182,51 317,74 416,42 46,78 499,03 52,63 236,84 61,40 285,09 58,48 701,76 292,40 570,18 998,54 788,02 8.473,12 Realizar Automação Industrial 457,12 15,99 442,19 104,05 733,01 712,54 73,56 60,34 39,46 281,43 95,09 262,67 182,93 167,15 247,53 63,96 95,94 57,57 211,08 76,75 17,06 59,70 94,24 39,23 566,71 31,98 319,38 556,05 728,74 81,87 873,30 92,11 414,48 107,46 498,91 102,34 1.228,08 511,70 997,81 1.747,45 1.379,03 14.827,96 98 Direcionadores de custos das atividades por quilo de matériaprima usada Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Qtde Quilos de MP para Produzir 14.524,0992 508,0725 14.049,8982 3.305,8584 23.290,0434 18.573,1650 2.966,8275 2.433,6585 1.591,5690 11.351,3400 3.731,0130 7.207,2000 5.169,8790 6.099,9120 9.033,1605 2.100,7350 3.151,1025 1.961,7390 7.193,0430 2.615,6520 451,1520 1.579,0320 2.492,6148 1.442,3760 20.836,0620 1.158,3000 11.567,5560 17.545,3200 19.995,3000 3.302,2080 35.223,5520 671,1120 3.020,0040 655,2000 3.042,0000 748,8000 8.985,6000 3.744,0000 3.042,0000 5.327,4000 7.264,8576 292.952 Misturar Material 5.241,31 183,35 5.070,19 1.192,99 8.404,68 6.702,50 1.070,64 878,23 574,35 4.096,36 1.346,41 2.600,86 1.865,65 2.201,28 3.259,80 758,09 1.137,14 707,93 2.595,75 943,91 162,81 569,83 899,51 520,51 7.519,11 418,00 4.174,39 6.331,58 7.215,71 1.191,67 12.711,13 242,18 1.089,83 236,44 1.097,77 270,22 3.242,63 1.351,10 1.097,77 1.922,50 2.621,67 105.717,78 99 Direcionadores de custos das atividades por tempo de produção Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Tempo de Produção 165,90476 5,80357 160,48810 37,76190 266,03571 205,71023 26,69643 21,89881 14,32143 102,14286 38,65333 77,59690 54,04070 67,94667 100,62000 26,00000 39,00000 23,40000 85,80000 31,20000 6,93333 24,26667 38,30667 15,94667 230,36000 13,00000 129,82667 188,35556 215,28101 33,28000 354,98667 15,00000 67,50000 8,75000 40,62500 7,42857 89,14286 37,14286 50,70000 88,79000 200,20000 3.407 Produzir os Perfis 9.510,35 332,68 9.199,85 2.164,67 15.250,28 11.792,17 1.530,35 1.255,33 820,96 5.855,25 2.215,77 4.448,18 3.097,84 3.894,99 5.767,96 1.490,43 2.235,64 1.341,39 4.918,41 1.788,51 397,45 1.391,07 2.195,90 914,13 13.205,19 745,21 7.442,21 10.797,32 12.340,80 1.907,75 20.349,31 859,86 3.869,38 501,59 2.328,79 425,84 5.110,04 2.129,18 2.906,34 5.089,81 11.476,30 195.294,48 Limpar as Matrizes 414,00 14,48 400,49 94,23 663,87 513,33 66,62 54,65 35,74 254,89 96,46 193,64 134,85 169,56 251,09 64,88 97,32 58,39 214,11 77,86 17,30 60,56 95,59 39,79 574,85 32,44 323,97 470,03 537,22 83,05 885,84 37,43 168,44 21,83 101,38 18,54 222,45 92,69 126,52 221,57 499,58 8.501,52 100 Direcionadores de custos das atividades por número de embalagens usadas Código Produto 101.152.180.200 101.152.180.205 101.152.180.700 101.152.180.705 101.152.190.102 101.704.190.102 103.059.180.200 103.059.180.205 103.059.180.700 103.059.190.102 103.066.190.102 103.704.190.102 103.705.190.102 105.321.180.200 105.321.180.700 105.322.180.200 105.322.190.102 105.351.180.200 105.351.180.700 105.351.190.102 105.352.180.200 105.352.180.700 105.352.190.102 105.701.180.700 105.701.190.102 105.702.180.700 105.702.190.102 105.710.190.102 105.712.190.102 105.715.180.700 105.715.190.102 107.068.180.700 107.068.190.170 107.711.180.700 107.711.190.170 109.605.180.700 109.605.190.102 109.605.190.170 117.070.190.102 117.070.190.170 210.001.000.100 Totais Numero de Embalagens 4.288 4.148 13.752 13.368 690 370 5.280 1.784 4.928 3.432 1.568 2.322 600 1.800 540 1.980 1.440 160 560 1.326 368 10.632 300 5.992 10.432 13.672 768 16.384 864 3.888 1.008 4.680 960 17.280 7.200 9.360 16.392 12.936 197.452 Embalar 1.615,86 1.563,10 5.182,21 5.037,50 260,01 139,49 1.989,68 672,27 1.857,03 1.293,29 590,87 875,01 226,10 678,30 203,49 746,13 542,64 60,29 211,03 499,68 138,67 4.006,49 113,05 2.257,98 3.931,12 5.152,06 289,41 6.174,03 325,58 1.465,13 379,85 1.763,58 361,76 6.511,67 2.713,20 3.527,16 6.177,04 4.874,71 74.406,46