www.aetec.org.br www.alphatimes.com.br Cotia, Fev./Mar., 2015 Edição 3 • Ano I Mobilidade urbana Eng. Eduardo Camargo presidente da CCR – ViaOeste / Rodoanel. Pág. 3 CAU/SP elege a nova Diretoria para Gestão 2015/2017 Pág. 4 Presidente Francisco Kurimori inicia 2º mandado a frente do CREA/SP. Pág. 5 Acessibilidade. Pág. 6 2 www.aetec.org.br AETEC News • Edição 3 Editorial Câmara Aprova Projeto de Lei que Transforma a Profissão de Arquiteto, Engenheiro e Engenheiro Agrônomo como Carreira de Estado Amigos arquitetos e urbanistas , engenheiros e engenheiros agrônomos. A Câmara de Deputados deu um enorme passo na valorização de nossas profissões. Aprovou a redação final do PL 7607 de 2010 de autoria de um Deputado de Pernambuco – José Chaves, que diz: O Congresso Nacional decreta: Art. O art. 1º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo: “Art.1º Parágrafo único. As atividades desempenhadas pelas profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo são consideradas exclusivas de Estado.” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação O QUE É UMA CARREIRA DE ESTADO? Muitos colegas me perguntam pelo FB, em função da aprovação da emenda a Lei federal 5.194/66, o que os arquitetos e urbanistas, engenheiros e engenheiros agrônomos ganham com essa modificação. Vai ai algumas explicações importantes para todos. O servidor publico está dentro de um REGIME JURIDICO ÚNICO, regido por lei federal e pela Constituição federal e com isso, direitos e deveres inerentes as funções. 1. São essenciais ao funcionamento do Estado brasileiro ( nesse caso, a arquitetura e urbanismo, engenharia e agronomia passam a ser essenciais ao funcionamento da maquina pública); 2. Não podem ser delegados por hipótese nenhuma ( as atividades inerentes ao exercício profissional no setor público, como por exemplo, pareceres técnicos ou fiscalização, não podem ser delegadas para ninguém, o que acaba com técnicos realizando nossas tarefas ou analistas de projetos de prefeituras); 3. Que os seus integrantes tenham se submetido a concurso público e, também, diante do alto grau de responsabilidade que esses servidores têm para com o Estado, o mínimo exigido é um alto grau de intelectualidade e que estejam devidamente preparados tecnicamente para assumir tal encargo, o que pressupõe graduação em nível superior ( concurso e preparação por escola de governo, implica em mudanças essenciais para os profissionais arquitetos e urbanistas); 4. SÃO CARREIRAS EXCLUSIVAS DO ESTADO: Segurança – Polícia Militar; Representação Judicial e Extrajudicial; Defensoria Pública; Arrecadação, Fiscalização Tributária e Controle Interno; Fiscalização sanitária e agropecuária; Fiscalização e Controle do Meio Ambiente; Regulação e Fiscalização de Serviços Delegados; Gestão/Administração Pública; Planejamento e Orçamento ( faço destaque destas); 5. SÃO CARREIRAS TÍPICAS, PORÉM NÃO EXCLUSI- Arq. José Roberto Baraúna Filho Arquiteto e Presidente da AETEC VAS (CONCORRENTES): Educação; Saúde; Cultura; Trabalho; Direitos da Cidadania; Urbanismo; Habitação; Saneamento; Ciência e Tecnologia; Agricultura e organização agrária; Indústria, Comércio e Serviços; Comunicação, Energia e Transportes; Desportos e Lazer ( em muitas dessas carreiras temos a profissão presente) 6. PONTOS EM COMUM ENTRE ESSAS CARREIRAS: ESTRUTURA; CARGOS/ DESCRIÇÃO; FUNÇÕES; CLASSES; REFERÊNCIAS; TABELAS; PROVIMENTO E VACÂNICA DE CARGOS; DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA; ESTÁGIO PROBATÓRIO – AD ESPECIAL; PROMOÇÃO; PROGRESSÃO; MUDANÇA DE FUNÇÃO; MUDANÇA DE CARGO – CONCURSO; MOVIMENTAÇÃO; AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PERIÓDICA E REGIME DE PLANTÃO/TURNOS 7. PONTO ESSENCIAL: salário compatível com o cargo, respeitados os limites da Constituição Federal. Para anunciar ligue (11) 4616-2398 ASSOCIADOS AETEC ANIVERSARIANTES Fevereiro Mary Cristine Sakamoto Kaminski Roberto da Conceição do Nascimento José Roberto Barauna Filho Geraldo Luiz Pedroso Solange Aparecida R. Santiago Martinhão Ernesto Riscali Neto 01/02 15/02 20/02 22/02 26/02 28/02 Março Fabio Francisco Porrino Paulo Edwino Becker Michael Achille Grech Arthur Augusto Wiegand Berna Nelio Alberto de Oliveira Costa Jose Luiz da Silva 03/03 06/03 16/03 22/03 26/03 28/03 Diretoria aetec, Triênio 2013/2016: Presidente: Arquiteto Urbanista José Roberto Baraúna Filho, Vice-Presidente: Eng. Mecanico Carlos Peterson Tremonte, 1º. Tesoureiro: Eng. Agronomo Gianpaolo Fabio Massa, 2º Tesoureiro: Eng. Eletricista Adalberto Placido Ferro, 1ª Secretário: Eng. Arthur Augusto Weigand Berna, 2ª Secretário: Eng. Cassiano Fabio Diegues, Conselho Consultivo: Arq. Onofre de O. Ferreira, Arq. Ricardo J. da Cunha, Arq. Fernando Mejias Barbosa, Arq. Maria Martha Nader, Eng. Paulo Eduardo Grimaldi, Eng. Waldson A. Pereira, Eng. Carlos Isaac Pires, Eng. Silvio A. Furquim Leite e Eng. Francisco Cassio Kira, Comissão Auxiliar de Fiscalização de Cotia (Caf-Cotia), Inspetor Chefe: Eng. Gianpaolo F. Massa, Inspetor Elétrica: Eng. Cassiano Diegues, Inspetor Quimica: Eng. Edson Bouer, Inspetor Civil: Eng. Carlos Isaac Pires, Inspetor Geografia: Geo. Nivea Guimarães, Inspetor Mecânica: Eng. Joviano Felice, Inspetor Seg. Trabalho: Eng. Sergio Ferreira da Silva, Conselheiro Crea-Sp: Eng. Mec. Carlos P. Tremonte, Suplente: Eng. Mec. Paulo E. Grimaldi, Conselheiro Suplente Cau-Sp: Arq. José R. Baraúna Filho • Redação aetec news: Direção: Rodrigo Rodrigues, Editora: Inês Méndez, Edição de Arte: Rogério Loconte. Impressão: Mar-Mar Gráfica. Tiragem: 5 mil exemplares. Periodicidade: bimensal. Distribuição Gratuita. Os artigos assinados não refletem a opinião do AETEC NEWS sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Os colunistas e colaboradores não mantém vinculo empregatício com o Jornal e não estão autorizados a comercializarem suas colunas. AETEC News • Edição 3 www.aetec.org.br 3 Mobilidade urbana Rodovias contribuindo para o desenvolvimento Eduardo Siqueira Moraes Camargo À medida que os grandes centros se expandem, falar sobre mobilidade urbana se torna tão essencial quanto o ar que respiramos, o qual por sinal tem sua qualidade gravemente afetada pelas intempéries relacionadas à falta de planejamento das cidades. Torna-se oportuno fazer uma reflexão sobre os riscos econômicos, ambientais e sociais que as Regiões Metropolitanas poderão sofrer, caso não exista um planejamento detalhado e ações implementadas num horizonte de tempo adequado. As pessoas, sem dúvida, estão no centro da questão. Todos desejam chegar a seus destinos da maneira rápida e segura. Ocorre que nas regiões metropolitanas a mobilidade é comprometida especialmente nos horários de pico provocando grandes congestionamentos. Trazendo o foco para a região oeste da capital, entre São Paulo e Cotia, podemos perceber o evidente crescimento da região ocorrido nas ultimas décadas. Há pouco mais de um século, na região do Butantã, embora ainda caracterizada pela ocupação residencial, dava-se início a algumas atividades comerciais, que em pouco tempo estariam compondo solidamente a cadeia econômica, extrapolando quaisquer limites municipais. Com a urbanização intensa, novos bairros surgiram, pessoas se mudaram, gerando novas oportunidades para indústria, comércio e geração de empregos. A região sempre se destacou pelos aspectos positivos de qualidade de vida e ambientais, elevando a auto-estima e senso de pertencimento daqueles que a escolheram para trabalhar ou morar. Para sustentar o crescimento local, o trecho inicial da Raposo Tavares atendeu e cumpriu seu papel servindo a uma população de mais de 1 milhão de pessoas. Entretanto, o projeto original envelheceu, comprometendo sua capacidade de absorver a demanda oriunda da “explosão de tráfego”. Problemas graves como congestionamentos, muitas horas perdidas todos os dias em deslocamentos, pouca qualidade de vida, aumento da poluição atmosférica, visual e sonora geram enfermidades para o corpo, a alma e ao bolso. Os vetores de atratividade e competitividade, antes apreciados por investidores, deixam de existir à medida que a região não oferece vias e rodovias aderentes às expectativas dos negócios. Entretanto, mais importante do que falar dos problemas é urgente estudar soluções técnicas, viáveis economicamente e que modernizem o eixo da Raposo Tavares de Cotia até a chegada à capital paulista. O Programa de Concessões de Rodovias do Estado de São Paulo, que não incluiu o trecho inicial da Raposo Tavares, tem sido exemplo de solução para a mobilidade, e tem seus benefícios reconhecidos pelos usuários das Rodovias, pelos Municípios atingidos e pelos transportadores. O resultado é que em levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), das 20 melhores rodovias do país, todas são geridas pela iniciativa privada. Desde o início do Programa, mais de R$ 87 bilhões já foram investidos pelas concessionárias em obras de melhorias e ampliações, segundo dados da Agência Reguladora de Transportes de São Paulo (ARTESP). A Concessionária CCR ViaOeste, responsável pela administração da Raposo Tavares a partir do km 34 até o km 115 em Araçoiaba da Serra e pela Castello Branco desde a Capital até o km 79, já investiu mais de R$ 3 bilhões desde o início da concessão em 1998. Foram implementadas importantes melhorias como a duplicação da Raposo Tavares, em trechos ao longo do km 34 e km 115, construção de vias Marginais em Sorocaba e dos Contornos de São Roque e Brigadeiro Tobias, incentivando a chegada de novas empresas, contribuindo para o crescimento qualificado da Região e melhorando a segurança com a redução de 67,6% no número de acidentes com mortes na Raposo Tavares, mesmo com aumento no volume de tráfego ao longo desses anos. Na Castello Branco, mesmo após a construção das Vias Marginais em Osasco e Barueri, encontra-se em curso um estudo para melhorar a mobilidade e fluidez da rodovia, entre Osasco em Barueri, incluindo remodelação de trevos e implantação de novas alças, que beneficiará os usuários de longa distância e sobretudo a sociedade do entorno da rodovia com perfil de utilização similar ao trecho inicial da Raposo Tavares. As soluções de mobilidade urbana são complementares e devem ser construídas por meio de diálogo entre Governo, Iniciativa Privada e Sociedade. A solução imediata para o trecho inicial da Raposo passa por grandes investimentos na rodovia, que podem ser realizados pela iniciativa privada, visando a ampliação da capacidade e a remodelação da chegada a cidade de São Paulo, atendendo os anseios dos usuários de curta e longa distância. Além disso, é necessário planejar adequadamente e encontrar equação financeira que viabilize outras alternativas complementares de transporte de massa. 4 www.aetec.org.br AETEC News • Edição 3 CAU/SP elege a nova Diretoria Coordenação da Unaro em 2015 fica em Cotia para Gestão 2015/2017 Nova Diretoria eleita para a Gestão 2015/2017 Foi eleita no dia 13 de janeiro, a nova diretoria do CAU/SP para gestão 2015-2017. O pleito ocorreu durante a 1a Plenária Extraordinária de 2015 do Conselho, realizada no Auditório Benedito Novaes Garcez, nas dependências da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que ficou assim constituída: Presidente: Gilberto Silva Domingues de Oliveira Belleza; Vice-presidente: Valdir Bergamini; Diretor Administrativo: Luiz Fisberg; Dir. Administrativa Adjunta: Violeta Saldanha Kubrusly; Diretor Financeiro: José Borelli Neto; Diretor Financeiro Adjunto: Roberto dos Santos Moreno; Diretor Técnico: Altamir Clodoaldo Rodrigues da Fonseca; Diretor Técnico Adjunto: Reginaldo Peronti; Diretor Institucional: Carlos Alberto Silveira Pupo; Diretor Institucional Adjunto: Pietro Mignozzetti; Diretora de Ensino e Formação: Debora Pinheiro Frazatto; Diretor de Ensino e Formação Adjunto: Paulo Canguçu Fraga Burgo. Na abertura da reunião, o Presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza, convidou para comporem a mesa o Diretor da FAU Mackenzie e conselheiro suplente do CAU/SP, Valter LuisCaldana Junior; o Vice-presidente do CAU/SP, Valdir Bergamini; o Conselheiro Federal Titular por São Paulo, Renato Luiz Martins Nunes; o Conselheiro Federal Suplente por São Paulo, Luiz Augusto Contier; e o Ouvidor do CAU/BR, José Eduardo Tibiriçá. Para o Diretor da FAU Mackenzie, foi uma honra e um prazer acolher a Plenária do CAU/ SP. “Temos grande expectativa na gestão que se inicia, que, tenho certeza, será muito bem sucedida”.O Conselheiro Federal por São Paulo, Renato Nunes, manifestou satisfação e esperança no futuro e fez menção ao Arquiteto e Urbanista Miguel Pereira, falecido em 2014, seu antecessor como Conselheiro Federal Luiz Augusto Contier destacou o que chamou de “missão hercúlea” de construir um novo Conselho nacional. “Estamos de parabéns. Nós devemos tomar as rédeas, pensando em renovação, inovação e compromisso com a arquitetura. Somos todos arquitetos. Esse deve ser o objetivo da nossa luta”.O Vice-presidente do CAU/SP, Valdir Bergamini, saudou os presentes e desejou a todos uma boa tarde de trabalho.Por fim, Gilberto Belleza agradeceu a acolhida da FAU Mackenzie, ressaltando a importância da realização da reunião do Conselho nas dependências da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo mais antiga do Estado de São Paulo. “Isso tem um caráter simbólico”. No ultimo dia 04 de dezembro em Vargem Grande Paulista reuniram-se os presidentes das Associações de Engenheiros e Arquitetos da Região Oeste para a escolha de seu coordenador para o ano de 2015. Através de votação fechada o coordenador escolhido foi o arq. José Roberto Baraúna Filho representando a Aetec – Cotia. A união das associações da região oeste da Grande São Paulo é composta por : Osasco, Barueri, Cajamar, Santana do Parnaiba, Itapevi, Jandira, Carapicuiba, Taboão da Serra, Itapecirica da Serra, Embu das Artes, Vargem Grande Paulista e Cotia. A posse da Coordenadoria da Unaro para 2015 acontecerá em fevereiro na primeira reunião da Unaro em Barueri e contará com a presença do presidente do crea/sp eng. Francisco Kurimori, do futuro presidente do cau/sp, do presidente da Faeasp arq. Valdir Bergamini e de varias autoridades da região. www.awbernaengenharia.com.br Eng. Civil Arthur Augusto Weigand Berna Rua Estados Unidos, 100, Carapicuíba CEL: (11) 9 9932-0649 [email protected] Para anunciar ligue (11) 4616-2398 AETEC News • Edição 3 www.aetec.org.br Presidente Francisco Kurimori inicia 2º mandado a frente do CREA/SP Reeleito democraticamente pelos profissionais do Estado com quase 80% dos votos, o Engenheiro Francisco Kurimori já iniciou seu segundo mandato (2015-2017) na Presidência do Crea-SP. “Com seu voto de confiança, os profissionais da área tecnológica estão nos possibilitando, para os próximos três anos, a continuidade do trabalho de valorização e defesa das nossas profissões que vimos desenvolvendo com tanto empenho e transparência”, disse o Presidente do Conselho, cujo primeiro mandato aconteceu no período de 2012 a 2014. A segunda gestão do Presidente Kurimori começou já tendo em vista os compromissos assumidos ao longo de todo o processo eleitoral. O projeto da Casa da Engenharia já é uma realidade. Nos próximos meses, será intensificado o programa de construção, reforma, adequação e ampliação das Unidades do Crea-SP, levando padronização visual, acessibilidade e sustentabilidade aos pontos de representação em todo o Estado. A modernização tecnológica das atividades do Conselho continua sendo uma das prioridades da equipe do Presidente Kurimori. Todos os processos oriundos da atividade de fiscalização, bem como os de gestão administrativa, chegarão aos profissionais via ambiente web. O combate aos “caneteiros” e aos maus profissionais vai continuar recebendo atenção especial da área de fiscalização do Conselho. A melhoria dos procedimentos, a instrumentalização das equipes e a modernização das ferramentas de trabalho irão colaborar para que o mercado de trabalho seja ocupado por aqueles que trabalham com ética e responsabilidade. Os parceiros de longa data, Da esquerda para a direita: Eng. Arthur Weigand Berna – secretário da AETEC, Arq. José Roberto Baraúna Filho – Presidente da AETEC , Eng. Francisco Kurimori – Presidente do CREA-SP e Arq. Gilberto Belleza – Presidente do CAU-SP como as entidades de classe, continuarão a receber incentivos que garantam o seu crescimento. Novos projetos já estão tomando corpo, como é o caso da implementação do marketplace da Engenharia, criando um canal de comercialização pela Internet para profissionais e empresas da área tecnológica; e a Universidade Crea-SP, valendo-se de toda infraestrutura criada nos três últimos anos para promover o aperfeiço- amento dos profissionais. “Seguimos firmes com o objetivo de defender a ética das nossas profissões e combater o exercício ilegal das nossas profissões. Para isso, continuo contando com o apoio de todos vocês. Obrigado pela confiança em nos ajudar a construir uma gestão séria, íntegra, honesta, austera, comprometida com o presente e o futuro, para fortalecer a nossa categoria”, concluiu. 5 6 www.aetec.org.br AETEC News • Edição 3 Acessibilidade diegues & ferro ENGENHEIROS ELETRICISTAS Projetos e laudos elétricos Estudos junto à Eletropaulo (11) 98799-0181 (Claro) • (11) 98799-0183 (Vivo) Arq. Paula Dias O conceito de “Desenho Universal”, criado por uma comissão em Washington, EUA, no ano de 1963, tem como objetivo considerar a diversidade humana e garantir acessibilidade a todos os componentes dos ambientes, tais como edificações, áreas urbanas, mobiliários, etc. Os princípios básicos são: acomodar grande gama antropométrica; reduzir a quantidade de energia necessária para utilizar produtos ou ambientes; compreender ambientes e produtos e integrar os produtos e ambientes como sistemas. Acessibilidade é a possibilidade e condição de uso, com segurança, autonomia e independência de edificações, espaços, mobiliários, vias públicas, equipamentos urbanos e de transporte coletivo, garantindo o direito de ir e vir a toda a população, inclusive às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, permitindo seu fortalecimento social, político e econômico. Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, para serem considerados adequados para o uso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Essa Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos em acessibilidade para edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos: Comunicação e sinalização: horizontal e vertical, in- cluindo a forma visual com textos ou figuras; tátil, (caracteres ou figuras em relevo) e Braille; sonora, com recursos auditivos; Acessos e circulação: rotas de fuga, áreas de descanso, rampas e escadas, corrimãos e guarda-corpos, equipamentos eletromecânicos, circulação interna e externa, vagas para veículos; Sanitários e vestiários: localização, sinalização e quantificação, respeitando os parâmetros da norma para a instalação de bacia, mictório, lavatório, boxe de chuveiro, acessórios e barras de apoio, além das áreas de circulação, transferência, aproximação e alcance; Equipamentos urbanos: observando os locais de reunião, ambulatórios, comércio e serviço e atendimento ao público; Mobiliário: bebedouros, telefones, mesas ou superfícies para refeições, balcões, bilheterias, equipamentos de autoatendimento e vegetação, observando altura, área de aproximação, quantidades, rotas acessíveis e sinalização. Toda edificação deve respeitar a Legislação Vigente, em es- pecial o Decreto nº 5.296/2004 e a atender às regras de acessibilidade previstas na NBR 9050 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo a ONU, 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência; são 650 milhões de pessoas no mundo. Dados do IBGE de 2010 apontam que a população com algum tipo de deficiência no Brasil é de quase 24%, pouco mais de 45 milhões de pessoas. Para um projeto que contemple acessibilidade o custo estimado é de 1% do valor total do investimento e no Retrofit, ou seja, na adequação de obra já existente, o valor é estimado em 25% do valor total do investimento. Há termos e expressões cujo uso deve ser evitado, como “portador de deficiência” (A pessoa não porta (carrega) uma deficiência, ela TEM uma deficiência, ela é uma Pessoa com Deficiência) e “necessidades especiais” (“necessidades especiais” é muito genérico e não se aplica somente às pessoas com deficiência. Qualquer um pode ter uma necessidade especial. Arq. Paula dias 4777-1149 / 97272-4912 www.pauladiasacessibilidade.com.br Benefícios que favorecem sua ACME/2015 carreiraenegócios AGROPECUÁRIO materiais, insumos e outros itens do setor agropecuário juros apenas de 0,30a0,45% a.m. + INPC CONSTRUA JÁ reforma ou construção, equipamentos, móveis planejados e pagamento de mão de obra EDUCAÇÃO auxílio para educação continuada EMPREENDEDORISMO investimentos fixos/capital de giro Fale conosco 0800 770 5558 Veja outros benefícios www.mutua-sp.com.br Variando de acordo com o prazo de reembolso