Muito além de MACHU PICCHU por Machu Picchu Brasil Quando se fala em viajar para o Peru, em qualquer circunstância, todos imediatamente se lembram de Machu Picchu. O impressionante refúgio inca no topo das montanhas do Vale do Urubamba oferece aos turistas e viajantes um momento de renascimento da magia dos povos antigos e ancestrais. Os mistérios de Machu Picchu, sua arquitetura e localização são até hoje temas de discussão entre historiadores e estudiosos do povo inca. Cercada de histórias, lendas e acontecimentos marcantes, a cidadela tem, em cada um de seus pontos, traços de uma civilização que nem mesmo o tempo foi capaz de esquecer. A Machu Picchu Brasil resolveu contar um pouco dessa história, além de criar um guia que auxilie o viajante a compreender e aproveitar a experiência completa e inesquecível oferecida por essa maravilha do mundo. Eliminar e A HISTÓRIA A cidade de Machu Picchu fica localizada no sudoeste do Peru, na província de Cusco, há 130 quilômetros da capital homônima que também foi capital do antigo império Inca. É a cidade mais distante do chamado Vale Sagrado, onde se concentra a maior parte das ruínas do império derrubado pela conquista espanhola em 1533. Historiadores acreditam que a cidade foi erguida no auge do Império Inca, que dominava toda a região dos Andes durante os séculos XV e XVI. Machu Picchu foi abandonada apenas cerca de 100 anos após sua construção, provavelmente na época da colonização espanhola. Não há evidências, no entanto, de que os conquistadores europeus tenham em alguma época alcançado o cume da montanha que abriga a cidadela. Machu Picchu é constituída de mais de 150 edificações, que incluíam banhos, residências e templos na época de sua construção. Muitos especialistas acreditam que a cidade fora erguida para abrigar a nobreza e a aristocracia do império. Outros creem que a cidade era um ponto sagrado, por sua inacreditável localização. Dezenas de hipóteses acerca de seu uso e desenvolvimento, contudo, foram por décadas cogitadas: uma estação avançada e posto comercial, um local para testar novas culturas agrícolas e até mesmo um local reservado para a coroação de reis. A “DESCOBERTA” Machu Picchu passou séculos oculta nas montanhas que cercavam o Vale Sagrado dos Incas, intacta e praticamente conservada pelo tempo. No verão de 1911, o arqueologista americano Hiram Bingham chegou ao Peru na esperança de encontrar Vilcabamba, o último refúgio inca depois da conquista espanhola. Viajando a pé e em mulas, Bingham cruzou o Vale do Urubamba, onde habitantes locais falaram a respeito de ruínas próximas das montanhas. Diz a história que um dos fazendeiros locais chamou essas ruínas de Machu Picchu – que poderia ser traduzido como “antigo pico” ou “montanha velha”, em quéchua. Em 24 de julho, após subir boa parte das montanhas da região, Bingham foi conduzido através de trilhas na selva e na cordilheira por nativos e liderado por um menino de 11 anos e seguindo em meio à mata até as pedras que marcavam a entrada da cidade de Machu Picchu. A descoberta virou um livro, publicado pelo arqueólogo – “A Cidade Perdida dos Incas”. Desde então, milhões de turistas puderam conhecer o espetacular monumento, hoje uma das maravilhas do mundo. ENTENDENDO A MAGIA Machu Picchu é mais do que uma ruína ou simplesmente um monumento de uma civilização ou de um país – é uma cidade e um conjunto complexo de edifícios, monumentos e histórias, que deve ser desvendado com dedicação e fascinação e, para isso, entender um pouco do que está por detrás de cada uma das partes da cidade no topo da montanha é essencial. No mapa a seguir, é possível ver destacados os principais pontos de interesse em Machu Picchu e suas imediações. Em seguida, contaremos um pouco dos mistérios e histórias que cercam cada um deles. O TEMPLO DO SOL Uma das áreas mais sagradas e majestosas de toda Machu Picchu, o Templo do Sol era um local reservado, frequentado apenas pelos mais altos sacerdotes do povo inca. A construção semicircular e janelas trapezoidais era usado nos cultos ao Deus Inti, o deus-sol, e reservava um local onde múmias de nobres e reis eram veneradas. O templo possui aberturas que iluminam altares apenas durante os solstícios de junho e em razão de sua constituição sagrada é considerado um dos locais de maior energia mística de Machu Picchu. Pedra cerimonial no solo do Templo do Condor – um significado mágico O templo também teria sido um local para observação de astros e imolação de animais, para a prática de sortilégios e adivinhações, uma espécie de oráculo local, onde sacerdotes realizariam previsões para os reis e imperadores. Uma caverna natural sob o templo, segundo alguns creem, teria abrigado os restos mortais do lendário imperador Pachacuteq, uma das figuras mais sagradas da região até os dias de hoje. O TEMPLO DO CONDOR Situado na parte baixa da cidadela, o Templo do Condor é uma edificação coberta de rochas mais altas, que ficava próximo do setor urbano de Machu Picchu. A pedra que jaz no solo nesse local representa o corpo dessa ave, que além de ser a maior ave de rapina do mundo, com asas que podem alcançar até 3,2 metros de envergadura, possui uma importância ritual e essencial para populações indígenas da região até os dias de hoje. Para os incas, o condor era responsável por conduzir as almas dos mortos até o céu, sendo uma verdadeira “ponte” entre as divindades e os seres humanos. Nesse sentido, muitos realizam paradas para meditação no perímetro do templo, numa busca xamânica da “Visão do Condor”, uma viagem e uma experiência em busca da elevação ao Hanan Pacha, o mundo dos espíritos em quéchua. OTEMPLO DAS TRÊS JANELAS Em uma das edificações mais altas da cidadela de Machu Picchu, uma parede ainda bem conservada exibe três enormes aberturas perfeitamente fendidas nos monólitos que o constituem – é o chamado Templo das Três Janelas. As enormes aberturas, que fornecem uma incomparável visão das montanhas e de grande parte da cidade colina abaixo teria sido um dos locais onde o lendário Pachacuteq realiza reuniões e momentos de contemplação com outros membros da nobreza inca. Os demais edifícios dessa área da cidade parecem mais grandiosos do que a maioria das outras construções, erigidos com pedras de até três toneladas cada. O templo, juntamente com a área do Templo Principal e do chamado Intihuatana compõem o que o próprio Birgham (descobridor da cidade) chamou de “Praça Sagrada”. O historiador e arqueólogo acreditava que as janelas, que dão vista a cinco grandes montanhas, representavam as três cavernas das quais os irmãos Ayar, filhos do Sol, chegaram ao mundo. O PALÁCIO DA PRINCESA Também conhecido como Palácio de “Ñusta”, o palácio abrigou, de acordo com historiadores, as virgens do império conhecidas e escolhidas como “princesas do Sol”, ou “ñustas”, logo após a invasão espanhola. A teoria é aceita entre a comunidade científica, pois a maioria dos restos mortais encontrados nessa área de Machu Picchu pertencia a mulheres, em sua maioria jovens. O edifício era um anexo do Templo do Sol e é uma das construções mais refinadas e bem trabalhadas de toda a cidadela – o que denota sua importância para os incas. Entretanto, não é descartada a hipótese de que a câmara, ao lado do templo, tenha também sido usada como uma antesala para abrigar jovens que eram sacrificadas – uma prática comum na civilização inca. A CABANA DO SENTINELA Apelidada em inglês de “watchman’s hut”, essa pequena cabana pode ser vista, ao topo de uma das colinas na extremidade da cidade, logo que o visitante passa pela entrada principal de Machu Picchu. Situada no topo de um morro que possui vários dos tradicionais ”degraus” em suas escarpas, a cabana fornece um ponto de vista privilegiado de toda a cidade – e que por isso seria o local no qual sentinelas da cidade permaneciam, em vigília. Eis uma das boas dicas de quem quer tirar boas fotos da cidadela, de um ponto próximo, porém elevado. Vista do vale e das montanhas a partir do altar do Intihuatana A PEDREIRA INTIHUATANA Embora a construção de muitos dos monumentos da civilização inca tenha envolvido grandes esforços logísticos, uma vez que as obras eram erguidas com enormes megálitos e rochas, Machu Picchu, ao contrário de muitas teorias que envolvem centenas de quilômetros de pedras transportadas e até alienígenas, possui sua própria pedreira. Embora não seja uma construção elaborada, e sim uma pequena pedreira a céu aberto, essa área da cidade ainda possui rochas nas quais é possível ver furos e lascas, que explicam e ilustram como eram os métodos de extração e corte de rochas, além da tecnologia inca de construção. Situado em uma pequena colina, em um dos pontos mais altos dentro da cidadela de Machu Picchu, esse espaço foi na época dos incas utilizado para uma série de importantes cerimônias. Ali, sacerdotes e místicos do império realizavam diversos ritos para impedir o desaparecimento do Sol. O ponto alto dessa parte de Machu Picchu é a mística e poderosa pedra de Intihuatana – um pequeno monumento até hoje cultuado pela energia espiritual que carrega. A pedra é um grande monólito, situada no terraço mais alto da cidade. Sob o ponto de vista científico e arqueológico, o posicionamento da pedra demonstra o grande domínio da geometria e astronomia que os incas possuíam. A PRAÇA PRINCIPAL A Praça Principal de Machu Picchu, uma grande área verde e plana no centro da cidadela, era o ponto de congregação de todo o povo e moradores da cidade, e usada para a realização de grandes eventos religiosos, envolvendo todas as esferas sociais. Entretanto, a praça também separava áreas da cidade reservadas a diferentes classes sociais, mantendo a distância e a organização – os setores de Hanan (mais alto e de maior importância, com edificações mais imponentes) e de Hurin (zona mais baixa e mais popular da cidade na época dos incas). HUAYNA PICCHU Ao norte da cidadela de Machu Picchu, é possível ver pequenas construções no topo de uma montanha mais elevada – trata-se da montanha de Huayna Picchu, um maciço que eleva-se a cerca de 300 metros acima da cidadela principal e possui mais ruínas encravadas no topo de suas rochas. A trilha estreita que leva a Huayna Picchu torna-se praticamente um conjunto de degraus talhados no paredão vertical de rocha maciça, à medida que os visitantes sobem até o cume da montanha. É preciso fôlego para chegar a Huayna Picchu – a caminhada é íngreme e leva pelo menos 40 a 50 minutos. A subida se torna mais íngreme no topo da montanha, onde começam a surgir os enormes degraus das ruínas e construções situadas no cume principal. Da parte mais alta das ruínas, a vista de Machu Picchu, 300 metros abaixo, é inesquecível. É possível ver a cidadela principal como em um sobrevoo de helicóptero, mas cuidado: a descida do cume pode ser traiçoeira, com alguns degraus tendo mais de 40 centímetros de altura, então vá passo a passo e sempre buscando se apoiar nas pedras. Também é bom estar sempre acompanhado de um grupo razoável de pessoas, que possam prestar auxílio umas às outras. Para quem ainda tiver fôlego, é possível ainda visitar o Templo da Lua, também chamado por alguns arqueólogos de “Gran Caverna”. Essa construção está na parte posterior da montanha de Huayna Picchu, do lado oposto ao cume principal. A caminhada de ida e volta pode levar algumas horas, mas se houver tempo, a visita é bastante interessante. Não há qualquer evidência de que a construção da enorme reentrância na montanha (as ruínas estão completamente incrustadas nas paredes da caverna) tenha realmente sido usada em cultos para a Lua, mas o nome foi escolhido pelo próprio descobridor de Machu Picchu, Hiran Bingham. Vista do topo da montanha de Huayna Picchu ALGUMAS DICAS A visita a Machu Picchu é um passeio de um dia inteiro, começando no trem ou na chegada pelas trilhas que cruzam região, e estendendo-se até o final da tarde. Ainda assim, é preciso uma boa organização – algumas caminhadas pelas trilhas que rodeiam as montanhas na cidadela levam algumas horas. Outra boa dica é se preparar bem, levando mochilas com artigos básicos de higiene pessoal, protetores solares, mantimentos leves, como barras de cereais e muita água, principalmente para os que decidirem subir até o pico da montanha de Huayna Picchu. Em épocas de mais calor, é bom também levar uma pequena muda de roupa adicional, ou pelo menos meias limpas e uma camiseta. Tire muitas fotos e não economize cliques – a imensidão da cidadela e das montanhas em seu entorno oferecem infinitos ângulos inusitados para fotos de ótima qualidade. A vista do Vale do Urubamba, muitas centenas de metros abaixo, também é um material valioso para muitas fotos. Tente aproveitar ao máximo os guias e especialistas que estiverem acompanhando seu grupo. Este livro traz o essencial a respeito desse monumento, o mais importante e famoso de todo o Peru, mas os guias possuem enorme conhecimento em histórias e lendas locais e tornarão seu passeio muito mais rico e didático. ( se possível contrate um guiado exclusivo para você e sua família, isso fará ganhar tempo e informações mais detalhadas sobre esta incrível maravilha que é Machu Picchu). Machu Picchu Brasil é a única agência brasileira especializada em viagens para o destino Peru, país herdeiro de uma cultura milenar e considerado um dos lugares mais enigmáticos da América Latina. Viajar pela Machu Picchu Brasil representa uma experiência com alto padrão de qualidade, flexibilização e personalização, pois o roteiro turístico é escolhido por cada viajante, que tem como opções de passeios alguns dos lugares mais apreciados pela humanidade, como o Lago Titicaca, as linhas de Nazca e a cidade imperial de Machu Picchu, considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. As históricas cidades de Cusco, Lima e Arequipa também fazem parte dos roteiros elaborados pela Machu Picchu Brasil Juntos num só destino!. Atendimento A agência oferece assistência especializada em dois escritórios próprios: um em São Paulo e um na cidade de Cuzco no Peru, assegurando tranquilidade, segurança e controle de todos os serviços utilizados pelo turista no Peru, além de consultoria personalizada por telefone, internet ou na sede antes da viagem. 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