Aluna: Maria Clara Semprebon. 6ª D. CHAPEUZINHO AZUL Em uma cidadezinha muito distante morava uma menina muito alegre chamada Clara conhecida por todos como Chapeuzinho Azul. Chapeuzinho Azul era assim chamada porque usava uma capa da cor azul, que sua avó havia feito especialmente para ela. A avó de Chapeuzinho morava num vilarejo distante da cidade e sempre que podia a menina ia visitá-la. Num sábado de muito sol Chapeuzinho Azul foi visitar sua querida avó, levando para ela uma cesta cheinha de doces. O caminho para a casa da avó era lindo, pois cruzava a floresta e era sempre cheio de bichinhos e de flores. Chapeuzinho se encantava com toda a beleza daquele lido lugar. E foi caminhando que Chapeuzinho Azul encontrou um menino com um olhar muito triste. — Olá, quem é você? Você está chorando? O que aconteceu? Eu posso ajudar? — Oi, eu sou o Joãozinho e estou muito triste porque vim brincar na floresta com meu cãozinho e ele desapareceu. Como você se chama? — Todos me conhecem como Chapeuzinho Azul e estou indo visitar minha avó. — Que pena que seu cãozinho está perdido, mas não fique triste, vamos encontrá-lo. Então Chapeuzinho Azul e Joãozinho começaram a chamar por Tigrão, o cãozinho perdido. — Ah! Chapeuzinho, nunca vamos encontrar o meu cão! Após dizer isso Joãozinho começou a chorar. Chapeuzinho não sabia o que fazer e foi então que ouviu um barulho e gritou: — Olhe Joãozinho! Os dois tiveram uma grande surpresa ao verem Tigrão preso em um galho. O menino correu e soltou seu cãozinho enroscado nos galhos de uma árvore que havia caído na última tempestade. Chapeuzinho ficou de longe olhando aquela cena e admirando a alegria e a bela amizade do menino e seu cão. Chapeuzinho Azul então disse aos seus novos amigos que teria que continuar seu caminho, mas Joãozinho insistiu em acompanhá-la até uma parte do caminho. — Que legal! Disse animada a menina. — Então vamos! E recomeçaram a caminhada. No caminho encontraram um lenhador com um olhar muito estranho. O lenhador se aproximou e foi logo perguntando: — Que crianças apeti..., quer dizer... lindas! Para onde estão indo, crianças? — Eu estou indo visitar minha querida avó. E meu amigo me acompanhará até a montanha próxima ao vilarejo. Respondeu Chapeuzinho Azul. — Ah, Vovozinha, é? Perguntou o lenhador muito interessado. — Boas crianças! Continuem então, mas tomem cuidado para não se perderem. — Não se preocupe— disse Joãozinho — chega de perdidos por hoje. E continuaram caminhando. O que eles nem imaginavam era que aquele estranho lenhador era na verdade um esperto e malvado lobo. O lobo, que conhecia aquela floresta como ninguém, seguiu para a casa da avó de Chapeuzinho Azul. Ao chegar lá entrou na casa sem a vovó perceber e se escondeu dentro do armário. Enquanto isso, Chapeuzinho chegou na casa da avó, encontrou a porta aberta e sua avó na cozinha. — Vovó cheguei, tudo bem com a senhora? — Tudo, minha linda netinha. Que saudade! — Vovó, quando cheguei a porta estava aberta! — Estranho, eu não ouvi nada. De repente buuuum! A porta do armário se abriu e o lobo caiu no chão. Chapeuzinho e a vovó se assustaram e gritaram: — Quem é você? Chapeuzinho logo reconheceu as roupas do lenhador que havia encontrado na estrada. — Seu lenhador, o que está fazendo aqui? Que olhos grandes são esses? E que nariz enorme? E essas mãos peludas? E essa boca tão grande? Dizendo isso Chapeuzinho e a vovó saíram correndo e o lobo perseguindo-as pelo quintal gritava: — Não adianta correr, eu não vou desistir. Eu vou devorar vocês! — Socorro, socorro! — gritavam Chapeuzinho e a vovó. Foi quando, lá da estrada, Joãozinho e seu cão ouviram os gritos e voltaram, indo em direção à casa da vovó. Ao ver aquele lobo perseguindo as duas, Joãozinho pegou seu celular e ligou para o seu pai, um caçador da floresta acostumado com grandes feras. Ao avistar o caçador o lobo malvado se transformou num lobo assustado, quase um gatinho e sumiu pela floresta sem deixar sinal. Chapeuzinho agradeceu e respirou aliviada, ficando feliz por ter se livrado do lobo e encontrado grandes amigos.