INFORMATIVO DR. EDUARDO MONTEIRO
Fundado em Março de 1991 - Nº 212/213 - Agosto/Setembro 2008 - ANO XVII - Publicação Bimestral
Um jovem muito bom, enamora-se, casa-se e tem um filho ao
qual dedica-se até torná-lo um homem bem formado e com sucesso
em várias áreas. Cumpriu bem o seu papel de pai.
Esse filho era um admirador incondicional da sua mãe e não
perdia oportunidade para exaltá-la. Em qualquer lugar ou circunstância favorável, esse filho encontrava uma forma de se manifestar para enaltecê-la, falando do amor que nutria pela sua
genitora. Para esse homem sua mãe era tudo.
Já, com relação ao seu pai, procedia exatamente ao contrário. Nunca perdeu uma única oportunidade para falar das
suas muitas mágoas contra ele, sempre denegrindo-o. Ao contrário da mãe, para esse homem seu pai era nada.
O tempo passou e o pai faleceu. No seu sepultamento aconteceu algo de entendimento muito complexo. O filho que
tanto criticara o seu pai, foi tomado de um impulso
incontrolável e chorou copiosamente desde a sua chegada
ao Cemitério até sua saída e continuou chorando por dias.
Anos mais tarde, no sepultamento da sua mãe, os amigos
temendo uma reação igual a anterior, tomaram providências,
principalmente com relação a sua saúde. Mas esse filho não
derramou uma única lágrima. Nenhum comentário. Era como
nada tivesse acontecido.
Àqueles que lhes eram mais próximos estranharam profundamente durante muito tempo. Um belo dia, ouviram um senhor
falar sobre uma confidência que o pai desse homem lhe fizera
“Meu filho é um bom homem, brilhante. Eu o admiro e amo
profundamente, mesmo sabendo que ele me usa como escudo para “esconder” seus erros, falhas, insucessos, enganos e desenganos. Mas um dia ele vai perceber o seu
erro”.
Concluíram então que aquele choro até então
enigmático, na verdade era a tomada de consciência da perda de um instrumento de defesa (e
não da perda do pai). Finalmente ocorreu um
processo de auto-encontro e colocou esse homem frente a frente consigo próprio, numa
espécie de reavaliação da vida no tribunal
da própria consciência. Agora ele não tinha
mais a quem culpar pelos seus dissabores,
simplesmente tinha que assumi-los.
Pai é pai...
M
Mini-Agenda
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Agosto/2008
Dom Dias do Pais
Sáb 1886 – Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti filia-se a FEB
Qua 1959 – Salvador (BA) – a poetisa Maria Dolores retorna à Pátria
Espiritual
Sex 1831 – Nasce Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti,
na Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole (CE).
Setembro/08
1º. Seg Início da Semana da Pátria
02 Ter Dia do Livro Infantil
06 Sáb Dia do Hino Nacional
07 Dom Dia da Independência do Brasil
08 Seg Dia Nacional da Alfabetização
15 Seg Dia de Respeito ao Idoso
18 Qua Dia dos Símbolos Nacionais
21 Dom Dia da Árvore, do Rádio, do Radialista.
22 Seg Dia da Juventude do Brasil
23 Ter Início da Primavera
27 Sáb Dia do Ancião
28 Dom Dia da(o) Secretária(o)
“Quanto mais avança a evolução espiritual da humanidade,
mais certo me parece que o caminho para a religiosidade
genuína não passa pelo medo da vida, nem pelo medo da
morte, ou pela fé cega, mas pelo esforço em busca do
conhecimento racional.”
Albert Einstein
“A EXASPERAÇÃO LEVAAO
DESEQUILÍBRIO E À QUEDA”
“QUANDO APAIXONADO E DESMEDIDO.
O ZELO OBSCURECE A RAZÃO.”
“TODA IMPOSIÇÃO EM MATÉRIA RELIGIOSA,
REVELA FANATISMO”
I.D.E.M.
I.D.E.M. - Expediente
IDEM - Informativo Dr. Eduardo Monteiro. Distribuição inteiramente gratuita. Criado em março/91, pelo Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro, CNPJ
49.525.660/0001-85 - R. Vera Cruz, 386/397 - Jd Hollywood - S. B. Campo (SP) Cep: 09608-100 - Tel: 4177-4233 (Solange) Públicos: 4367-0031 (Unid. I) 4367-0030
(Unid. II-Livraria), fundado em 21.04.76, filiado à FEESP e reconhecido de utilidade pública. Instrumento de comunicação estritamente interna entre os componentes
do referido Grupo, objetiva a atualização constante de cada um, relativamente aos
assuntos da Casa e outros considerados importantes e/ou oportunos. Para a
operacionalização nos seus campos de interesse o IDEM - a exemplo do que a casa
sempre fez - solicita e antecipadamente agradece a participação daqueles que estejam dispostos a trabalhar graciosamente, sob a filosofia de: “todos são responsáveis. O erro de um, será considerado como de todos e os acertos não serão
destacados.” Desobriga-se de qualquer remuneração, de publicar, pagar ou devolver artigos etc.. Não acolherá polêmicas e assuntos assinados não são de sua
responsabilidade.
Responsável:
Etalivio Martins.
Revisão:
Ruth C. Rosencrantz.
Edit. Eletrônica:
Luiz Carlos Gimenes.
Expectativa leitura: Tiragem: 1.000 exemplares. Superior a 3.000 mil pessoas,
tarefeiros, alunos, familiares e murais: G2, Unidades I, II e Creche.
Conselho Editorial: Daisy Monteiro Cruz, David Gonçalves Araújo, José Aluisio
Ferreira, José Gomes da Silva, Rubens Batista Fibra e Sheila Regina Cinelli.
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E
Evangelho no Lar
“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, aí estarei eu no meio deles”.
Mateus 18:20
“O Culto do evangelho no lar, pelo menos uma vez por
semana ser-vos-á uma fonte de alegria e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus,
tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos
acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.”
Batuíra
ROTEIRO
• Escolher pelo menos um dia da semana e horário, para
reunião com os familiares. A pontualidade e a assiduidade
são importantes.
• Providenciar uma jarra de água para fluidificação.
• Fazer uma prece simples e espontânea para abertura da
reunião.
• Ler um trecho do livro O Evangelho segundo o Espiritismo.
Esta leitura poderá ser feita de forma seqüencial, iniciando-se pelo capitulo I, não sendo necessário a leitura do
capítulo completo numa mesma reunião.
•Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos. Devem ser breves com participação de todos.
•Evitar comentários em desdouro às religiões ou pessoas e não manter conversação menos edificante.
•Prece de encerramento, rogando a Jesus a proteção do
lar, dos parentes, amigos dos que sofrem, etc...
•Servir a água fluidificada aos presentes.
•Tempo de duração: aproximadamente 30 minutos.
•Embora a assistência do plano espiritual seja indispensável, é desaconselhável qualquer manifestação mediúnica
antes, durante e depois da reunião.
•Não suspender a prática do Evangelho no lar em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis,
assim como não suspendemos refeições básicas.
•Quanto às crianças, os pais devem permitir e incentivar
os filhos a participarem da reunião para que eles possam
iniciar com segurança a nova experiência física, colaborando nas preces, comentários e fazendo perguntas.
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de Setembro
Homenagem a(o)s nossa(o)s Secretária(o)s
Todos sabem o quanto importante é essa função nas
nossas atividades doutrinárias a ponto de, nenhum de nós
as conceber sem a presença desse apoio incondicional que
recebemos da(o)s nossa(o)s secretária(o)s.
Reconhecemos como os resultados das atividades do
GEEDEM são facilitadas e potencializados pela atuação,
quase sempre anônima, de uma ou de um colega.
Por isso é grande o prazer que temos em cumprimentar
nossa(o)s secretária(o)s, com seus muitos esforços, preenchem tão bem essas necessidades funcionais. Recebam pois
os parabéns e o muito obrigado de toda a grande família
eduardiana.
“ANTE OS IMPERATIVOS DA RESPONSABILIDADE MORAL, TODO FENÔMENO É SECUNDÁRIO”
P
Porque faz bem orar...
Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em
comunicação com Ele. Sempre que oramos com sinceridade obtemos uma resposta real e transformante!
A oração é o meio pelo qual estabelecemos uma relação consciente, deliberada e voluntária com Deus. A prece é sempre agradável a Deus quando ditada pelo coração.
No ESE está expresso que podemos orar por nós mesmos, por
outras pessoas, pelos vivos e pelos mortos. Pela prece podemos
pedir, louvar e agradecer. Ao pedir expressamos nossa sinceridade
ao falar do que é importante para nós. Ao louvar estabelecemos
uma relação direta com Deus. Ao agradecer reconhecemos a resposta que veio de Deus.
A oração harmoniza o corpo e a mente permitindo em nós transformações exteriores, além das mudanças psicológicas (afastamento
do mau humor, do medo, da raiva, da ansiedade...). Quando abrimos nosso íntimo, despojando-o de tudo o que o acorrenta, Deus,
com seu poder e inteligência, nos envolve de modo direto e por
inteiro, permitindo, a cada um de nós, que transformemos os nossos problemas.
Pela oração Deus entra ativa e fundamentalmente em nossa vida,
pelo fluxo de inspiração que provém Dele. Quem ora com fervor e
confiança se faz mais forte contra as tentações do mal.
Deus envia, para ele, os bons espíritos para ajudá-lo, e as energias de natureza superior ajudam-no a superar as tentações e os
vícios adquiridos no presente ou passado.
Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard (EUA) estudaram a resposta do corpo quando são realizadas diferentes práticas como: oração cristã, meditação transcendental, hipnose, treinamento autógeno e relaxamento progressivo. Como resultado constatou-se que o corpo reagia de forma idêntica em todos os casos. A
resposta em todas as formas de oração era de relaxamento que combate o estresse, acalma o corpo e promove a cura.
Existem ainda dois grandes estudos sobre a eficácia da oração
intercessora na saúde coronária, dentro da literatura biomédica.
O primeiro foi de um cardiologista (Randolph Byrd) em 1988,
sobre a eficácia da oração a distância. Ele dividiu 393 pacientes
cardíacos em dois grupos. Um grupo recebeu (além dos medicamentos) orações sem saber, enquanto o outro não. Os pacientes
pelos quais não se rezou necessitaram de mais cuidados e foram
mais propensos a sofrerem complicações.
Posteriormente foram feitos estudos com resultados favoráveis
no tratamento de afecções do coração, aids, artrite reumatóide, entre outras doenças, incluindo experimentos semelhantes entre animais e plantas.
Em 2005, uma nova publicação revelou que a oração intercessora
pode melhorar índices do êxito de fertilização in vitro, diminuir o
tempo de internação no hospital e a duração da febre em pacientes
com infecção, aumentar a imunidade, melhorar a artrite reumatóide
e reduzir a ansiedade.
Não é só de pão que vive o homem! O alimento espiritual o
homem encontra na oração que se transforma em bálsamo para as
dores e energia para a ação nas horas decisivas.
Jesus entrava em prece com constância, narram os evangelistas.
Se Ele não dispensou esse recurso magnífico, por que haveríamos
de dispensá-lo?
Colaboração: Elsa Candida Ferreira
Referências:
· Evangelho Segundo o Espiritismo
· Entrevista de Daniel Gómez Montanelli, da Federação Médico Espírita da Argentina, à Folha Espírita, em março de 2008.
"O AMOR JAMAIS RECLAMA; DÁ SEMPRE. O
AMOR SEMPRE TOLERA, JAMAIS SE MELINDRA,
NUNCA SE VINGA." - Mahatma Gandhi
J
Jesus, Allan Kardec
e a Globalização
“Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão minha voz, e não
haverá senão um só rebanho e um só pastor”.
(João, Cap. X vers.16).
Por estas palavras Jesus anunciou claramente que um dia os
homens se unirão por uma crença única; porém como se poderá
fazer esta unificação?
Isto perece difícil se levarmos em conta as diferenças que existem entre as religiões e a obstinação que elas possuem em crer
serem detentoras exclusiva da verdade.
Para haver uma unidade, as religiões precisarão se encontrar
num terreno neutro e comum a todas, mas para isso todas terão que
fazer concessões e sacrifícios maiores ou menores de seus dogmas.
Acreditamos que a Doutrina Espírita reúne os elementos necessários para promover a unificação pela religião, pelos princípios
que ela sustenta, porém nós espíritas somos tanto humanos e imperfeitos como os adeptos das outras religiões e temos inclusive
dificuldades em promover a unificação entre nós próprios. Se um
dia houver um terreno comum entre todas as religiões, este se dará
pela fé raciocinada e pelas legítimas aspirações do coração e do
espírito.
Quanto às crendices e dogmas sustentados pelos homens nas
religiões criadas por estes, estas serão varridas pelas forças das circunstâncias e pelos fatos demonstrados pela ciência que tem como
papel comprovar as Leis da natureza. Hora se as leis não estiverem
na direção das leis naturais é porque o homem ainda não as encontrou, mas com o desenvolvimento da razão humana, a evolução e o
progresso da ciência que a cada dia demonstra os erros sobre as
quais elas se apóiam, não poderá destruir aquilo que é obra de Deus.
E Deus atua pela ação daqueles que já O compreendem e assim
vai abrindo caminho para que todos, um dia possam estar unidos
em torno de sua vontade soberana e justa, praticando sua lei de
Amor, Justiça e Caridade.
O princípio de imutabilidade que todas as religiões tem considerado até aqui como uma égide conservadora, tornar-se-á um elemento destruidor, visto que com a imobilização dos cultos, ao passo que a sociedade caminha para a frente, eles serão ultrapassados,
e depois absorvidos na corrente das idéias progressistas. A imobilidade, em vez de ser uma força, torna-se uma causa de fraqueza e de
ruína para quem não segue o movimento geral, ela rompe a unidade, porque aqueles que querem ir para adiante se separam daqueles
que se obstinam a ficar para trás.
Um grande movimento já se faz presente na sociedade, buscando
unificar os povos e as nações,sob o ponto de vista de seus interesses,
trata-se de uma mobilização política, econômica e comercial, uma
integração global, apoiada em tecnologias de comunicação e rede de
computadores (Internet), facilitando em tempo real a proximidade
de culturas e idéias em torno de interesses comuns. Cabe ressaltar
que essa Globalização, nenhum cientista consegue explicar seu
surgimento e sua origem, apenas seus efeitos e sua realidade são
assimilados, sendo portanto um fenômeno programado e realizado
por um conjunto de ações independentes , que formam um conjunto
não ignorados pelos seus reais idealizadores e condutores.
Ao mesmo tempo com a consumação de um plano de reencarnação de espíritos melhores preparados para nos ajudar a implantar
os ideais de Amor exemplificados por Jesus, com a transferência
dos rebeldes para outras moradas, com a emancipação da Inteligência, da fé raciocinada, da ética moral e pela fraternidade universais, formaremos assim o ambiente necessário para que se forme
um só rebanho sobre a égide de um só Pastor.
Bibliografia: A Gênese – Allan Kardec Cap. XVII item 32.
“COM JESUS SÓ ENCONTR
AMOS MOTIV
OS P
AR
A AJUD
AR
ENCONTRAMOS
MOTIVOS
PAR
ARA
AJUDAR
AR””
Rubens Batista Fibra
3
V
Vibrações
Importantíssimo entender todo o mecanismo dos quais as vibrações se revestem, para realizá-las adeqüadamente para que nossos objetivos e sinceros desejos se encontrem e se realizem.
O artigo que se segue não tem a pretensão de esgotar o assunto,
pelo contrário, pretende apenas fornecer subsídios iniciais para estudos e meditação:
1. O que entender por vibrações
A vibração (1), em termos singelos, deveria ser entendida como
a exteriorização do pensamento, atuando este (o pensamento) como
núcleo indutor de energias projetadas, sob o nosso comando ou
intenção.
As vibrações devem ser feitas em nome do interesse maior e
sob a forma mais amorosa de cooperação na prática do bem. É
necessário que ao efetuarmos as vibrações, sejam elas revestidas
de uma força atuante (o nosso sincero desejo).
Em Mecanismos da Mediunidade, André Luiz (1959), Capítulo
IV - Matéria Mental, em apenas seis páginas, nos fornece subsídios
muito úteis para a perfeita compreensão do funcionamento desse
mecanismo de indução mental.
Dentre outros ensinamentos do referido capítulo: Pensamento
do Criador, Pensamento das criaturas, Corpúsculos mentais, Matéria mental e matéria física e Formas-pensamento, por questão de
espaço, vamos transcrever apenas e ainda parcialmente, os registros abaixo de:
INDUÇÃO MENTAL - “Recorrendo ao Campo Einstein”(2),
imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade. Assim como a intensidade de influência da chama diminui com a distância do núcleo de energias em combustão, demonstrando fração
cada vez menor, sem nunca atingir a zero (3), a corrente mental se
espraia, seguindo o mesmo princípio , não obstante a diferença de
condições.
Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada Espírito com qualidade de indução mental, tanto maiores quanto mais
amplos se lhe evidenciem as faculdades de concentração e o teor
de persistência no rumo dos objetivos que demande.
Compreendemos assim, perfeitamente, que a matéria mental é
o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria
física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor,
otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações por representarem turbilhões de força em que a alma cria os
seus próprios estados de mentação indutiva, . . . “ André Luiz.
DESTAQUE - Dai, pode-se inferir o seguinte autoquestionamento: antes de pensarmos em para que ou quem vamos
fazer as vibrações, devemos ter a certeza do que realmente queremos e se reunimos condições de as fazer.
NOTAS:
1 – Vibrar (verbo intransitivo): Estremecer, palpitar; produzir
sons, tanger, tocar, ecoar; sentir forte emoção verbo transitivo direto - fazer oscilar, agitar, mover; brandir; ferir; tanger; dedilhar; arremessar, despedir da mão; fazer soar.
2 - “Campos Einstein” - homenagem ao grande físico alemão
Albert Einstein que altera as teorias de campo de força, anteriormente vigente, do igualmente notável físico inglês Isaac Newton.
3 - Imaginemos uma vela acesa, no escuro (sem outras luzes
concorrentes). A distância da qual o observador se colocar determinará quantidade e qualidade de visão: se próximo, a chama não
será a sua maior e melhor visão, pois terá acesso visual ao suporte
da vela, a vela e a própria chama. Na proporção em que se afasta a
sua visão irá perdendo em quantidade e qualidade, até ver somente
a cada vez menor luz da chama da vela.
2. Como deve ser feita
Se essa força, constituída de partículas mentais se exterioriza
de cada espírito, de acordo com as faculdades de concentração e o
teor de persistência, em demanda de objetivos, verificamos que
uma vibração não pode, absolutamente, ser simplesmente recitada.
Como ponto de partida, sabemos, é indispensável para quem
vai orientá-la, que tenha capacidade de concentração, devidamente
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treinada e praticada. Com esses predicados, o público já de início é
favorecido pelo recebimento das energias do dirigente e, em decorrência, todos poderão encontrar um ambiente favorável e propício
à concentração geral, a partir da sua própria.
Igualmente é indispensável que a vibração seja feita de forma
clara, em bom e agradável tom, sobretudo pausadamente, para que
todos devidamente concentrados possam persistir integrados nos
objetivos da vibração.
Deve-se mentalizar o objetivo de vibração. Exemplo: Ao falar
ou ouvir-se “Vamos vibrar pelo nosso País e seus dirigentes”. Na
nossa mente surgirão figuras: primeiro, do Brasil, dentro do globo
terrestre. Em seguida, como a nação onde habitamos, povoada por
todos os nossos irmãos, pelas instituições responsáveis por toda a
nossa Pátria. Não raro, individualmente, incorporam-se pensamentos complementares tipo paz, progresso, ordem, caridade etc.
Aqui cabe uma pergunta. Como será possível mentalizar-se tudo
isso, se após uma sugestão de vibração, segue-se imediatamente outra, também com idêntica necessidade de tempo para mentalização?
Assim não é possível. É indispensável um comando pausado,
tranqüilo, com um tempo adequado para as mentalizações propriamente ditas. Somente depois desse tempo é que se deve passar à
vibração seguinte.
Resumindo: Vibração recitada, sem pausa, sem tempo para concentração, sem persistência no rumo do seu objetivo, poderá ser
muita coisa, menos vibração.
3. Pelo que se deve vibrar
Pode-se notar um costume generalizado de se falar muito sem,
entretanto, ser dita alguma coisa concreta e concisa.
Existem dirigentes que têm a preocupação de falar com a máxima correção, entremeando suas palavras com lindas expressões.
Esse esforço deixa de ser louvável, na medida em que cansam o
auditório e, muitas vezes, acaba se perdendo no transcorrer do referido direcionamento e não se tornam concisos no seu objetivo e,
de certa forma, frustrando os resultados das vibrações.
Um exemplo que pode parecer absurdo, mas que acontece:
“Vamos vibrar pelas crianças abandonadas, deixadas ao léu da
sorte, coitadas, sem carinho de um pai e o amor de uma mãe, dormindo quem sabe, sob os desvãos das pontes, onde aguardam, ainda com estômago vazio, pela alimentação que não tiveram. Coitadinhos? etc.”
Para que se tenha concentração de parte dos participantes, é
necessário que o dirigente fale com concisão, isto é, tem que resumir a descrição do objetivo que pretende atingir, pois somente assim é que se poderá esperar: um alto teor de persistência, provocando quantidades de energia no ambiente e a convicção que o
Plano Espiritual, terá condições de colher, dirigir, dosar e aplicar
todas as energias emitidas.
Sem pretender criar um ritual ou assemelhado, tampouco uma
receita, sugerimos:
a) Vibrações: que sejam objetivas, concedendo-se tempo para
serem absorvidas.
b) Encerramento: comprometer todos com as energias criadas:
E agora, neste instante, abramos os nossos corações para captação das energias disponíveis no ambiente. Vamos absorvendo-as
por todo o nosso corpo, principalmente pela nossa respiração e pelo
nosso pensamento:
- reservar um tempo para vibrações individuais, particulares,
de cada participante.
Reiteramos tratar-se de apenas uma sugestão. Espera-se, claro,
que seja evoluído na medida do desejo ou necessidade de cada um,
sem particularizações desnecessárias.
A vibração é individual e deve ser feita na mentalização dos
participantes, que contam com a participação do Plano Espiritual.
Nas reuniões particulares em que objetivos específicos sejam a
sua razão, cada qual analisaria a forma adequada daquele momento.
Em reuniões gerais, acredita-se que a forma aqui oferecida como
sugestão seja suficiente.
“CUIDE DO MEIO AMBIENTE, É NELE QUE SEUS FILHOS IRÃO CRESCER!”
E
Escutando a voz do coração
Para a consumação dos nossos projetos as etapas são construídas
de acordo com as necessidades e as disponibilidades de recursos.
A providência divina faz muito bem o seu papel e sabe como e
com quem contar para a realização de seus desígnios. Nós somos
incluídos nessa programação de, obedecendo à orientação daqueles que nos dirigem, podermos realizar os compromissos assumidos na fase preparatória do reencarne, mas o que não devemos olvidar é o fato de que “nesses momentos” estão as reais condições e
chances para realizarmos os compromissos assumidos na fase preparatória do reencarne.
A previsão é do Altíssimo, a realização é a nossa oportunidade
de refazimento. Refazer é reconstruir, é redirecionar é rever os
momentos de fracassos frente a novas oportunidades de sucesso.
Fomos criados para a perfeição, portanto, tudo conspira para
sua realização. É quando o homem reencontra-se consigo mesmo,
seguindo os impulsos do coração. sob a observação da razão da
qual muito tem para aprender.
Com os bons sentimentos que emergem da essência do eu
puro encontrar-se-á bons motivos para assegurar-se que o verdadeiro caminho é o do Amor. Irmãos e colaboradores desta
bendita casa, procurem reservar um tempo para pensar com mais
dedicação na essência da vida, dêem mais ouvidos à voz que
vos fala sobre vós mesmos, sobre como proceder para convosco
e para com seu próximo.
Busquem no diálogo franco, movidos pelo sentimento de
fraternidade e de união, apesar das divergências de pontos de vista,
as soluções para os problemas comuns. Concentrem-se na busca
pelo melhor, onde todos podem e devem ser ouvidos. Quando isso
acontece, nos sentimos mais úteis e mais nos envolvemos, assumindo os compromissos com mais Amor.
Caros dirigentes, sejam mais receptivos aos seus colaboradores, procurem ser mais sensíveis aos seus problemas pessoais, procurando fazer com que se sintam mais a vontade para se manifestarem com o que sentem, pensam e entendem ser o melhor para a
realização de seus afazeres junto às tarefas em que colaboram.
O momento é de união, participação, contribuição, comprometimento e crescimento pessoal. Ao se ajudarem estarão contribuindo para a solução de muitos problemas de ordem interior de cada
um e também do coletivo.
Procurem seguir as diretrizes daqueles que vos prepararam antes mesmos de nascerem de novo, para isso é necessário que
acrediteis mais em si próprio buscando a conexão com aquela voz
que vos fala, filhos, amem-se e cresçam em abundância.
Do vosso amigo de sempre
Irmão José
Médium: Rubens Batista Fibra
F
Falando aos Jovens (55)
Verdade ou Mentira?
Fiquem atentos, amigos encarnados, à propaganda enganosa feita pelos meios de comunicação, acerca de valores catalogados como
verdadeiros ou ultrapassados.
Há uma inversão de critérios – não ousamos afirmar se é proposital ou inconsciente –
referente aos valores que são transmitidos para a
faixa etária mais jovem, conseqüentemente imatura e despreparada para avaliar o grau de autenticidade dos mesmos. Seres mais jovens adoram
novidades, ficam fascinados pela idéia de mudança, com a possibilidade de impor a marca
pessoal no estilo de vida que incluem: a roupa
que vestem, as gírias que utilizam para se comunicar e as atitudes que imprimem ao comportamento dentro de casa, na escola e no meio social.
Afirmam, como verdade inconteste, o direito de protestar – sobre o quê, não se sabe muito bem, mas pouco importa; a rebeldia,
para certos jovens, não carece de justificativa nem de um alvo determinado. Para se impor no meio da galera está valendo tudo, desde a contestação meramente filosófica até as agressões mais violentas, com destruição do patrimônio público, das riquezas naturais, até o auge de se ferir e matar o semelhante quando ele demonstre algumas diferenças no modo de pensar e de agir.
Os preconceitos estão soltos por aí, alimentando os espíritos
desprevenidos e destituídos de sólida formação moral, incentivando-os para a livre expressão do racismo e do ódio contra os que
ousam se posicionar na vida de forma diferente.
Não somos iguais, jovens amigos! Deus não nos colocou em
um molde que pudesse reproduzir seres totalmente idênticos! Apresentamos diferenças individuais que derivam de diversos fatores: o
ambiental, o genético e as aquisições espirituais.
Não somos seres prontos, nem perfeitos, ainda! Estamos a caminho da perfeição, cada qual exteriorizando no corpo e nas atitudes o nível evolutivo a que pertence. Mas, somos do Bem! Precisamos nos comportar com bondade, porque temos um longo caminho pela frente, para aprimorar as qualidades e descartar os defeitos que possuímos, com toda a certeza.
Diante do Criador temos direitos iguais, malgrado nossa tendência para nos julgar mais bonitos, mais fortes e mais inteligentes... Estamos em momentos distintos no processo de aquisição de
experiência, o que explica as diferenças encontradas na sociedade
terrena.
Tolerância e respeito – são verdades fundamentais sobre as quais
se alicerça a felicidade de povos e nações.
Não fazer para o outro o mal que não se quer para si nem para a
família, é outra verdade antiga, pregada por Jesus-Cristo e Espíritos do Bem.
Caminhando serenos e críticos, não engolindo os “sapos” que
uma mídia tendenciosa nos empurra “goela abaixo”, vamos apurando o discernimento que nos capacita a distinguir entre o falso e
o verdadeiro, o que é bom e o que é melhor, mais compatível com
nossa condição espiritual de filhos de Deus e irmãos de Jesus-Cristo, nosso Modelo Perfeito.
Paz e energia para vocês.
Luiz Sérgio – 03/07/2008
VENHA CANTAR CONOSCO!
“CORAL EDUARDO MONTEIRO”
Nossos ensaios são sempre às
Quintas-Feira, às 20:00 horas,
no Salão Stoiane - Contato: Rosa.
“Uma tarefa maravilhosa”!
Médium: Elsa Candida Ferreira
CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA
"HERCULANO PIRES"
Fique sócio do clube e receba os melhores lançamentos de
livros espírita com preços especiais. Informe-se e assicie-se:
Livraria Luiz Sérgio - R. Vera Cruz, 397 - Unid. II
“A CONTINUID
ADE DO BEM G
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ANTE O MELHOR
CONTINUIDADE
GAR
ARANTE
MELHOR””
7
IIdeoplastia
C
Companheiros (47)
Companheiros queridos.
Após séculos de convivência,
algumas vezes confli-tante, outras vezes harmoniosa, nos reunimos neste santuário que é a
Seara Espírita, para ultimar os
reparos que faltam ao nosso bom
entendimento do Evangelho.
Sem a companhia energizadora do Cristo não lograremos dar
um passo maior no caminho de
nosso crescimento espiritual. A
presença do Mestre, que ensina, se
complementa com nossa atitude de
aprendizes que querem ouvir, entender e praticar.
O Espiritismo não existe para se impor às demais crenças religiosas, de forma
dominante e prepotente. Pela aplicação da
força nada conseguiremos. Com o exemplo de almas simples e
bondosas poderemos desmoronar a construção pouco sólida do materialismo, esse sim, o inimigo número um da humanidade no tempo presente. Os demais companheiros, os que professam uma crença diferente da nossa, que fazem reverência a Deus de uma forma
própria e peculiar, terão tempo para assimilar as verdades que, não
sendo de nossa propriedade, revelam-se eternas e universais.
Não compete a nós, espíritos-espíritas, a supremacia sobre quem
quer que seja. Não somos melhores pelo fato de conhecermos determinadas Leis, mas seremos melhores quando vivenciarmos as
verdades que conhecemos. Em nosso dia-a-dia, como encarnados,
no plano terreno, ou desencarnados nas regiões vizinhas da crosta,
temos oportunidade de aprender, de avaliar, de construir e reconstruir valores morais que alicercem nosso edifício espiritual.
Somos uma comunidade de filhos de Deus, espíritas, católicos,
evangélicos, judeus, muçulmanos e ateus, em busca incessante da
felicidade, em que pese à forma diferenciada de conquistá-la.
O Pai “espera” pela maturidade dos filhos, abençoando a todos,
estimulando os mais tímidos e controlando os mais afoitos. Tendo
sido chamados à glória de filhos de Deus, nada mais justo do que
reverenciá-lo como a um Pai amantíssimo, e nos amarmos como irmãos, explicitando a fraternidade em nossa convivência obrigatória.
Analisemos, amigos espíritas, os nossos estímulos internos;
alijemos de nosso íntimo as tendências que perturbam nossa escalada evolutiva: o orgulho, o egoísmo, o apego ao prestígio, ao poder e aos bens terrenos.
Os maiores males estão dentro de nós; não se encontram no
próximo que nos rodeia; não estão nos companheiros de tarefa espiritual, nem na família, nem no trabalho... Estamos cercados pelos
seres com quem temos um trabalho a realizar, com quem precisamos nos reconciliar, com quem se fez credor de nosso apoio porque no passado ficamos a lhe dever.
Congregados, numa Casa Espírita, estão espíritos carentes de
reconciliação e de saúde espiritual, todos numa interdependência
que exige renúncia, camaradagem e espírito de sacrifício.
Sacrifiquemos nosso personalismo sempre que o bem da Causa
o exigir! Demos exemplo de verdadeiros cristãos, de fiéis servidores de Jesus, que um dia comungarão com Ele, da convivência com
o Pai.
Muita paz!
Irmão José – 05/07/2008
Médium: Elsa Candida Ferreira
A Diretoria do Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro
reitera: a Ideoplastia é um exercício mental com grande capacidade de congregar e distribuir intensas energias de sustentação altamente benéficas às atividades da casa e, mais propriamente, aos
tarefeiros e assistidos.
Daí a importância de todas as atividades serem iniciadas com o
exercício da ideoplastia do mês, praticada comprometidamente por
todos os tarefeiros. A soma desses sentimentos, promoverão o
surgimento de uma enorme fonte de energia, a qual estará sempre
em crescimento, retornando aos participantes (seus construtores) e
àqueles que dela precisarem, só que em quantidades infinitamente
maiores... Tudo isso em benefício de todos.
Relembra a Diretoria – que poderá ser contatada informalmente ou via secretaria – continua à disposição, para dialogar, dirimir
dúvidas, ampliar conhecimentos etc..
Rubens Batista Fibra
Presidente da Diretoria
Para o mês de Agosto/08
Visualizemos uma cabana em um vale calmo e arborizado.
Estamos sentados ao redor de uma mesa rústica, coberta com
uma toalha de renda branca e dois castiçais com velas acesas.
Simbolizando sabedoria, luz, conhecimento e o despertar da
consciência perante Deus e a humanidade.
O Evangelho de Jesus encontra-se aberto e participamos deste
estudo.
Uma luz intensa envolve este ambiente, assim como os espíritos encarnados e desencarnados ali presentes,
Busquemos assimilar estes ensinamentos e esta luz, agradecendo a Deus por mais esta oportunidade.
Para o mês de setembro/2008
Mentalizemos uma árvore, com um grande tronco, larga copa,
com flores verdes.
Esta árvore, cujos galhos vão se estendendo, simbolizam a necessidade de despertar a nossa consciência para a realidade, a
fraternidade, a compreensão do próximo e a irmandade com todos.
É uma benção dada por Deus para podermos assimilar estes
valores focados neste ser representando a natureza. Absorvendo do
alto da psicosfera, fluídos necessários para sustentar, fortalecer e
expandir essa energia.
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“QUEM GU
ARD
A O ENSINAMENTO, APRENDE A LIÇÃO”
GUARD
ARDA
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Nº 212 AGO