Publicação mensal – Circulação nas comunidades da Reta João XXIII e pontos focais de Santa Cruz • Ano 4 • OUTUBRO de 2015 • Edição 45
ção
i
u
b
ri
Dist atuita
Gr
Crianças e Professores:
esperanças de um
mundo melhor
Pág. 3 e 4
Garotada entra em campo
para jogar bola
Pág. 2
Mini-chefs em ação: receitas
de sacolé de frutas
Pág. 2
Dia das Crianças
é com a Usina Comunitária CSA
A
Usina Comunitária CSA tem muito orgulho de estar presente na vida de mais
de 5500 crianças e jovens de Santa
Cruz, nos projetos de Esporte, Cultura,
Cidadania e Educação. Por isso, não poderíamos deixar de compartilhar essa alegria e comemorar junto da criançada, numa super festa! Você, garoto e garota, estão convidados a
A
primeira edição do evento de Futebol foi
um sucesso e vai ficar marcado na memória de mais de 160 crianças e jovens
do projeto de futebol da Usina Comunitária CSA. Ninguém mais, ninguém menos,
que os treinadores das categorias de base
sub-17 do Flamengo, Gilmar Popoca e Car-
brincar com a gente, na festa do dia das Crianças da Usina Comunitária CSA. Marque no seu
caderninho! Dia 18 de outubro, no campo do
Guandu Velho, das 10h às 16h. Brinquedos de
montão, muitas atividades recreativas e distribuição de pipoca para a garotada. Não deixe
de ir nessa grande festa, tão esperada e desejada pela criançada! Participe!
los Alberto estiveram no campo do Conjunto
São Fernando interagindo com a galera. Além
de tirar muitas fotos, os jovens esclareceram
dúvidas e, é claro, bateram uma bola com os
mestres. “Projetos sociais como esse são extremamente importantes para o nosso país”,
destacou Popoca.
Para deixar claro que meninos e meninas mandam muito bem na
cozinha (ainda mais quando o prato principal é uma delícia e muito consumido entre a garotada), o Alô traz os nossos chefs mirins que são
“craques” na receita desta edição: SACOLÉ!
Representando o Clube da Luluzinha, temos
a Beatriz Pena Dias, de 7 anos e a Isis Vitória
Stork (à esquerda), com 4. Essas mini-chefs
amam sacolé de maracujá e nos revelaram a
receita exclusiva!
Representando o Clube
do Bolinha, Fernando Algemiro Freitas, de 5 anos.
Ele provou que é fera
quando o assunto é sacolé. E nos mandou uma
receita deliciosa de sacolé
de morango.
Vamos aos ingredientes:
1 caixa de leite condensado
1 litro de leite
1 caixa de morango
Açúcar a gosto
Modo de preparo:
Com a ajuda do papai ou da mamãe, corte
os morangos em pedacinhos e coloque tudo
no liquidificador! Bata bem. Com a ajuda de
um funil, encha os saquinhos, deixe no congelador e pronto!
• Alô Comunidade!
2
Vamos aos ingredientes:
3 maracujás com semente e tudo
1 litro de leite
1 lata de leite condensado
Açúcar a gosto
Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador e coloque nos saquinhos. Agora é só esperar umas 3 horas no congelador e está pronto!
Aproveitando que é o mês
das crianças, a premiada
escritora Nancília Pereira vai
fazer o lançamento do seu
33º livro. A obra infantil “A
Floresta Iluminada”, conta as aventuras
de Lucas e Luna na Floresta, às vésperas do Natal. Dia 9 de outubro, no Centro
Educacional Estações do Ano, Rua Felipe Cardoso, nº 2.765, Santa Cruz. Todos
convidados!
O mês das crianças no Santa
Cruz Shopping será de muita
diversão e alegria. No dia 12,
às 15h30, a criançada poderá
assistir ao show dos palhaços
Pankeka e Pankekinha. E em todos os domingos do mês, às 17h, a garotada vai poder
conferir espetáculos como “O Rei Leão”, “Toy
Story”, “O Sonho Encantado” e “Thinkerbell”. O
teatro e o show são gratuitos. Não perca!
Aos mestres, o nosso respeito e carinho
A
lguns chamam de tio ou tia. Outros de “sor”
ou “sora”. Seja qual for a forma, a mais correta é “mestre”. Professores tem o poder de
transformar sonhos em realidade. Eles dão
asas à imaginação. Eles nos orientam, ensinam e
Professor Luís
Carlos Borges
Junior
preparam para o mundo. Com eles percebemos que
quanto mais se aprende, menos se sabe. Nas escolas de Santa Cruz encontramos não só exemplos de
professores, mas seres humanos que realmente fazem a diferença. Como a coordenadora da 10º CRE,
Q
uarta é dia de aula de percussão com copos e
de flauta para esses pequenos jovens da Escola Municipal Japão. Motivo de arrancar sorrisos
logo cedo da manhã. “A gente aprende na brincadeira. Hoje, meu palco é em casa. Meus pais adoram
me ver tocando”, disse Tábita da Silva Musqueira, de
11 anos. Luís é o xodó da garotada. “Ano que vem vamos para outra escola. Vou sentir saudades dele e das
aulas”, acrescentou Jhenyfer Rayssa Motta de Souza,
de 10 anos. O perfil descrito é de um professor divertido, paciente e brincalhão. Paciência realmente ele tem
de sobra. Afinal, ele sai todos os dias da semana de
Volta Redonda com uma missão: dar aulas! São 38
turmas, para as classes de 1º a 5º ano, de três escolas:
duas em Santa Cruz e uma em Seropédica. Quando
perguntado se as 5 horas diárias de trânsito por dia
valem a pena, ele é taxativo: “valem cada quilômetro.
Eu aprendo muito com eles. Sem contar que eu amo
música, sempre foi minha vida”, concluiu o professor.
"T
em gente que tem medo dela, porque ela exige bastante. Mas quando
a conhece, adora! Duvido que tenha
alguém que não goste dela”. Essa frase madura foi dita por um menino aparentemente
tímido, de apenas 10 anos. Ela descreve muito
o perfil da professora mais ‘durona’ e amada do
Colégio Ciep Papa João XXIII. Num dia quente,
fomos conversar com a turma. Pedimos dois alunos. Veio a turma toda! “Ela defende e protege
a turma”. “Aprendi muito com ela”. Mas todos
concordaram em uma frase: “ela é a melhor professora que já tive”. Qual a receita da professora
que tem 100% de aprovação entre os alunos?
“Eu não sei. Na verdade exijo muito deles e estou
tendo bons resultados”, afirmou Thais. Professora há 14 anos ela escolheu dar aulas em Santa
Cruz porque gosta muito da comunidade. “Cobro
Professores
Alessandro da
Motta Araújo e
André de Oliveira
Gracinha Müller, que atende o bairro, destacou:
“esse time de educadores nos orgulha pela garra,
determinação, competência e paixão com que cria
oportunidades e desenvolve um trabalho que conquista resultados cada dia melhores”.
S
bastante dos alunos e também dos pais, porque
vejo que para um real crescimento, a família é
fundamental. Tenho muito orgulho quando vejo
eles se formando e conseguindo um bom emprego”, destacou.
abe aquelas histórias dignas de filme? Esta
é uma delas! André (de vermelho) estava no
2º ano do Ensino Médio quando começou
a ter aulas de Física com um professor que
chamava a atenção pela forma apaixonada que
dava as aulas. André se interessou tanto que até
desenvolveu uma tática. “Às vezes, eu o ajudava
a carregar os materiais para poder bombardeá-lo
com perguntas”, brincou. No vestibular ele se lembrou do que disse uma vez o tal professor: “Você
ainda vai ser professor de Física”. “Eu achava que
era uma fantasia dele. Nunca imaginei fazer Física.
Mas aí eu pensei que talvez ele pudesse ter razão”.
Atualmente, André ensina Física no Colégio Erich
Heine. E por coincidência ou destino, aquele que
previu o seu futuro é hoje seu colega na mesma
escola. Alessandro lembra bem daquele garoto. “Eu
logo vi que ele seria professor de Física, porque,
Professora Thais
Alexandre Santo
para mim, o bom físico sempre quer saber o porquê
de tudo. Só não imaginava que seríamos colegas”.
A Física também não era a primeira opção de Alessandro, mas acabou se apaixonando. “Sempre dou
o exemplo do André como forma de motivação para
os alunos”, acrescentou.
3
Alô Comunidade! •
No mês das crianças,
o Alô faz a festa!
É big, é big, é hora, é hora, Rá, Tim, Bum... Outubro é
um mês especial, de muita alegria! E para homenagear
aquela pessoinha que transforma os nossos dias em
pura magia, o Alô Comunidade se vestiu de cor. Afinal,
o Alô, no alto dos seus 3 anos e 10 meses também é
uma criança que cresce a cada dia. Com vocês, no palco
do Alô, alguns exemplos de crianças que representam
muito bem a nossa comunidade.
A bailarina e o baterista
P
ense em uma família com crianças cheias de talento! É
o caso dos irmãos Pedro Lucca Barros, de 3 anos e Ana
Clara Barros, de 5. Eles compartilham o amor pela dança
e pela música desde quando eram bem
pequenos. Ok, menores ainda do que são
hoje! "Dentro da minha barriga, a Ana já
dançava comigo”, brincou a mãe Elida
Barros, que é professora de educação física e dança. Ana Clara dança balé e faz ginástica olímpica. O que ela quer ser quando crescer? "Bailarina, princesa, doutora e
padeira". Sim. Tudo isso e ao mesmo tempo, disse ela. Já Pedro é um músico nato!
O pequeno já canta e está aprendendo a
tocar bateria. Puxou ao pai, Diogo Barros,
que é contrabaixista. “A música e a dança
ajudam muito no desenvolvimento deles”,
destacou a mãe coruja.
O autodidata
M
orador do conjunto 61, Bruno Miguel Martins mais conhecido como
Miguelzinho tem 4 anos e muitos
talentos. Ele ainda nem sabe falar direito o
nome da roupa que usa para as aulas de
jiu-jítsu, mas só aceitou a sessão de fotos,
se fosse com o “kimoni” dele. O pequeno
lutador também manda muito bem nas
manobras de skate e é modesto: "ando de
skate porque sou muito esperto". O menino ainda tem uma paixão inexplicável pela
música. Toca pandeiro, reco-reco e ainda
arrisca umas notas no cavaquinho. Como
ele aprendeu tudo isso? Sozinho! E não
é que ele aprendeu direitinho? Quando
crescer, ele quer ser policial e bombeiro. É
ou não é um herói?
A menina prodígio
E
la chegou para conversar com a gente,
toda trabalhada no visual. Gabrielly Vitória
Andrade Olímpio tem apenas 8 anos, mas
já concorreu a presidente do Grêmio Estudantil do Ciep Papa João XXIII. Muita responsabilidade para uma criança do 2º ano do Ensino
Fundamental? Precisamos confessar, também
achávamos! Em poucos minutos, vimos que ela
só não era capaz, como poderia ter vencido. O
nome da chapa? “Cordeirinhos de Jesus”. “Decidi concorrer porque queria melhorar o colégio”,
disse humildemente. Para os professores, ela é um exemplo: “ela chama a atenção,
porque tem atitudes e fala como gente grande”. Comunicativa, participativa e esperta. Sinônimos da menina meiga e de olhar doce que tem um sonho: “quero ser
modelo ou trabalhar em um escritório”. Alguém duvida que ela chegue lá?!
A contadora de histórias
N
ão poderíamos deixar de falar daquelas pessoas que
trazem mais alegria para os nossos pequenos. Sônia
Cristina Lisboa Pinheiro sabe bem como fazer isso.
Há 10 anos, leva “A arte de contar histórias” a escolas e
igrejas. Sônia juntou toda sua criatividade, conhecimento adquirido em cursos e força de vontade para fundar o
projeto. Foram tantas crianças que ela viu dando risadas e
aprendendo com os seus contos que até perdeu a conta. A
fama dela é tanta que não há mais espaço na sua agenda
em outubro. “Às vezes, quando não tem um lugar, faço o
teatro na minha casa mesmo. Pego pipoca e refrigerante e
chamo a criançada”.
A superação em forma de menino
E
m raras situações, nos deparamos com histórias de superação
como a de Brendal Manoel Damásio de Oliveira, de 15 anos. Aos
3, Brendal perdeu sua mãe. A avó, Maria Helena conta que foi difícil. “Ele passou a ser uma criança fechada, mas eu nunca perdi a fé e
a esperança”, contou. E foi com a dedicação da família e do professor
Wanderson Gerimias, o WG, que o basquete se tornou a alternativa
para voltar a acreditar na vida. Nem mesmo uma suspeita de câncer,
em 2013, foi capaz de desestimular o garoto. Atualmente, além do
projeto de WG, ele participa do projeto de Esportes da Usina Comunitária CSA. “Eu agradeço muito ao professor tudo o que ele fez e faz
por mim. Eu achei que nunca seria feliz, mas hoje sou a esperança em
pessoa”, completou Brendal.
expediente
é uma publicação mensal de circulação externa da ThyssenKrupp CSA.
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• Tiragem: 50 mil exemplares.
• Reportagem • Silvana Sehnem • Design
Não suje o nosso bairro. Não jogue lixo no chão.
• Alô Comunidade!
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Edição 45 - Outubro