Ato em apoio a Promotor vítima de campanha difamatória reúne 250 pessoas em Limeira O Procurador-Geral, Procuradores e Promotores de Justiça no Desagravo ao Promotor Luiz Alberto Bevilacqua, no Fórum de Limeira Cerca de 250 pessoas participaram, na manhã desta segunda-feira (18), do ato de apoio ao Promotor de Justiça Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, do Patrimônio Público de Limeira, em razão de seguidos ataques pessoais à sua honra e dignidade em decorrência do exercício de suas atividades funcionais feitos por advogado nas redes sociais. Promovido em conjunto pela Procuradoria-Geral de Justiça e pela Associação Paulista do Ministério Público, o desagravo reuniu representantes do Ministério Público, da Administração Superior e de todo o Estado; do Judiciário, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Legislativo, do Executivo e da sociedade civil organizada de Limeira, que lotaram o plenário do Júri do Fórum local. “Este ato é uma inequívoca demonstração de repúdio aos crimes assacados contra a honra do Promotor de Justiça Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, que sempre pautou sua atuação pela seriedade, pela correção ética, pela imparcialidade e pelo modo absolutamente profissional com que conduz suas atividades em busca da concretização da Justiça”, afirmou o Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa. Afirmando que a manifestação de pensamento é livre, mas exige responsabilidade, o Procurador-Geral de Justiça asseverou que o Ministério Público atua com serenidade e equilíbrio e “não irá, jamais, tolerar qualquer tipo de ofensa ou ameaça”. De acordo com Márcio Elias Rosa, as ofensas contra do Promotor, feitas por meio das redes sociais, tenta não apenas macular a honra do membro do MP como intimidar a própria instituição. “Mas o MP, como se vê hoje, manifesta hoje, juntamente com o empresariado e a classe política de Limeira, o repúdio a esse comportamento que atenta contra a democracia, à cidadania e à própria sociedade”. Márcio Elias Rosa: “Ofensas são tentativa de intimidar o Ministério Público” Para o Presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti, “Justiça não se faz ofendendo as pessoas”. Ele destacou a “atuação firme e tranquila do Promotor Luiz Alberto Bevilacqua no combate à impunidade” e afirmou que “não se pode permitir que a mídia seja usada para denegrir a imagem de um Membro do MP que nos enche de orgulho pela seriedade, pela atuação firme e escorreita”, acrescentou. O Felipe Locke, Presidente da APMP: “Justiça não se faz com ofensas” Presidente da APMP ainda afirmou que a entidade não vai esmorecer um só segundo em episódios desse gênero. Falando em nome do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, que aprovou Moção de Desagravo em favor do Promotor, assim como fez o Conselho Superior do Ministério Público, o Procurador de Justiça Walter Paulo Sabella enfatizou que o ato era um evento não só do MP, mas de toda a sociedade. “Toda a cúpula do Ministério Público se mobiliza hoje para hipotecar solidariedade ao Promotor Luiz Alberto Bevilacqua porque o MP não se cala em omissão nem se esconde na indiferença quando seus membros atravessam momento difícil.” Sabella lembrou que o desagravo é uma criação da Ordem dos Advogados do Brasil e que nada justifica a falta de polidez no trato entre todos os que integram o sistema de justiça. “Quando esses limites são transbordados, impõese a necessidade da solidariedade à afronta que atinge não somente o Promotor, mas todos os membros do Ministério Público e da Magistratura”, sublinhou. Walter Sabella: “O MP não se cala em omissão nem se esconde” A Magistratura também hipotecou apoio ao Promotor de Justiça no ato realizado em Limeira. O Desembargador Roque Antonio de Mesquita, Presidente da Associação Paulista da Magistratura, disse que “não se pode perder o respeito mútuo e o respeito à lei” nem lançar “suspeitas infundadas sobre a autoridade porque quando a autoridade perde o respeito da sociedade, o Estado Democrático de Direito se abala”. Os oradores também destacaram outras iniciativas contra o Ministério Público, citando a Proposta de Emenda Constitucional nº 37 (PEC Presidente da APAMAGIS: em defesa do 37), que pretende retirar o poder de respeito mútuo e respeito à lei investigação do MP, e a PEC 01/2013, da Assembleia Legislativa, que busca limitar a atuação dos Promotores de Justiça, concentrando no Procurador-Geral de Justiça investigações sobre deputados estaduais. Emocionado, o Promotor Luiz Alberto Bevilacqua afirmou se sentir “extremamente fortalecido pela Instituição e por meus pares” com o desagravo. “Isso me serve de incentivo para continuar o trabalho justo e aguerrido no cumprimento das sagradas funções ministeriais.” Prestigiaram o ato os Procuradores de Justiça Tiago Cintra Zarif, membro do Conselho Superior do O Procurador-Geral cumprimenta o Promotor Ministério Público representando o Bevilacqua: desagravo pelo ataques sofridos Secretário do Conselho; Jackeline Mara Lorenzetti Martineli, integrante da Comissão de Prerrogativas Institucionais do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, e Olheno Ricardo de Souza Scucuglia, membro do Conselho Superior do Ministério Público, os Promotores de Justiça de Limeira João Francisco de Sampaio Moreira, Pedro Eduardo de Camargo Elias, Nelson Cesar Santos Peixoto, André Luiz Brandão, Fernando Novelli Bianchini, Adolfo Cesar de Castro e Assis e Patrícia Taliatelli Promotor vítima de ofensa é aplaudido de pé no Ato de Desagravo: participação da sociedade civil Barsottini;, Everton Zanela, Promotor de Justiça representando o diretor da Escola Superior do MP, Paulo Hadich, Prefeito de Limeira;, Ronei Costa Martins, Presidente da Câmara Municipal de Limeira; José Mauro Faber, Conselheiro Regional das Prerrogativas da OAB-SP e ex-presidente da OAB Limeira; Mario Sérgio Menezes, Juiz e diretor do Fórum de Limeira, Marcelo Ielo Amaro, Juiz representando o Ouvidor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Mohamed Amaro; José Oswaldo Molineiro, 1° Vice-Presidente da Associação Paulista do MP, Saad Mazloum, Promotor de Justiça e Diretor de Prerrogativas da Associação Paulista do MP, Álvaro Passos, Presidente do Conselho Deliberativo e orientador Fiscal da Apamagis, Promotores de Justiça Neudival Mascarenhas (Secretário Executivo do GAECO); Antonio Carlos Guimarães Júnior (Rio Claro); Alexandre Cebrian Araújo Reis e Carlos Paulo Travain Filho (Sumaré); Fernanda França Calixto (Guarulhos); Leonardo Augusto Gonçalves, Marco Antonio Xavier de Freitas, Vanderlei Cesar Honorato, Alexandre de Oliveira Daruge e Andrea de Cicco (Araras); Richard Gantus Encinas e André Luiz Brandão (GAECO - Núcleo Piracicaba); Luís Persival de Carvalho Vallim (Secretário Executivo) e Paulo Kishi (Piracicaba); Yuri Borges de Mendonça e Dilson Santiago de Souza (GAECO - Núcleo Franca); Henrique Simon Vargas Proite (Cordeirópolis); José Joel Domingos (Capivari); Lafaiete Ramos Pires e Milene Comploier (GAECO - Núcleo ABC); Silvio de Cillo Leite Loubeh e Rodrigo Fernandes Dacal (Cubatão); João Santa Terra Júnior (GAECO Núcleo São José do Rio Preto); Gustavo Pozzebon (Serra Negra); Rodrigo Lopes (Taquaritinga); Juízes de Direito Luiz Augusto Barrichello Neto,(representando o Diretor da Escola Paulista da Magistratura; Rilton José Domingues, Rogério Danna Chaib, Daniela Mie Murata Barrichello, Adilson Araki Ribeiro, Marcelo Vieira, Fábio Luis Bossler, Ivo Roveri (Limeira); Delegados de Polícia Sdney Urbach e Tabajara Zuliani (Araras), Vereadores Aluísio Andrade, Edivaldo Soares Antunes e Bruno Bortolan (Limeira); Raul Nilson Filho, Secretário Municipal de Saúde, policiais militares e várias outras autoridades. Núcleo de Comunicação Social - [email protected]; Ministério Público do Estado de São Paulo - Rua Riachuelo, 115 – São Paulo (SP) Tel: (11) 3119-9027 / 9028 / 9031 / 9039 / 9040