DIAGNÓSTICO DE GESTÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Análise dos Demonstrativos Contábeis II 2º CPC Belém - Pará Out/2002 Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] 1 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO Karla Jatene Castello Branco N° 0001013901 Marcus Vinicius Pereira de Moraes N° 981004 Vilma Alves Castro Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2 N° 0001013301 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 3 I – CARACTERIZACAO DA EMPRESA....................................................................................................................... 6 II – DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................. 8 1 – Indicadores da Estrutura de Endividamento...................................................................................................... 8 1.1 – Garantia de Capitais de Terceiros.................................................................................................................... 8 1.2 – Endividamento Total......................................................................................................................................... 9 1.3 – Grau de Imobilização de Capital Próprio.......................................................................................................... 10 ÍNDICE 1.4 – Imobilização de Capital Próprio Suplementado pelos Capitais devidos a Longo Prazo.................................. 11 2 – Indicadores de Liquidez........................................................................................................................................ 12 2.1 – Liquidez Geral................................................................................................................................................... 12 2.2 – Liquidez Corrente............................................................................................................................................. 13 2.3 – Liquidez Seca................................................................................................................................................... 13 3 – Indicadores de Rentabilidade............................................................................................................................... 14 3.1 – Giro do Ativo..................................................................................................................................................... 14 3.2 – Margem Liquida................................................................................................................................................ 15 3.3 – Rentabilidade do Ativo...................................................................................................................................... 16 3.4 – Rentabilidade do Patrimônio Liquido................................................................................................................ 17 4 – Analise da Atividade de Rotação......................................................................................................................... 18 4.1 – Prazo Médio de Rotação de Estoques............................................................................................................. 18 4.2 – Prazo Médio de Recebimento de Vendas........................................................................................................ 19 4.3 – Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores.................................................................................................. 19 5 – Analise do Desequilíbrio econômico-financeiro(Overtrading)........................................................................ 20 5.1 – Preponderância do Ativo Permanente em relação ao Ativo Total.................................................................... 20 5.2 – Preponderância do Ativo Circulante em relação ao Ativo Total....................................................................... 20 5.3 – Preponderância dos Capitais Próprios em Relação ao Ativo Total.................................................................. 21 5.4 – Capital de Giro Próprio..................................................................................................................................... 21 5.5 – Margem de Lucro Liquido................................................................................................................................. 22 5.6 – Ativo Circulante Absorvido pelo Estoque.......................................................................................................... 22 5.7 – Preponderância do Faturamento em Relação a Formação do Ativo Circulante.............................................. 23 5.8 – Parcelas dos Estoques a Pagar aos Fornecedores......................................................................................... 23 5.9 – Aumento do Endividamento pelo Volume de Vendas...................................................................................... 24 5.10 – Aumento do Estoque pelo Volume de Vendas............................................................................................... 24 5.11 – Aumento das Faturas a Receber pelo Volume de Vendas............................................................................. 25 5.12 – Vendas Desenvolvidas por Capitais de Terceiros.......................................................................................... 25 6 – Avaliação Comparativa da Empresa junto a Concorrência............................................................................... 26 7 – Aspectos Positivos da Estratégia de Gestão...................................................................................................... 26 8 – Aspectos Negativos na Administração dos Negócios....................................................................................... 27 9 – Estudo do Fator de Insolvência......................................................................................................................... 27 10 – Estudo Relacionado aos Indicadores Estáticos, Dinâmicos e de Velocidade.............................................. 28 III – CONCLUSAO......................................................................................................................................................... 29 IV – BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................................... 30 BALANCO PATRIMONIAL DA ALUMAZ S/A – 2001/2000........................................................................................... 31 Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 4 APRESENTAÇÃO Examinamos os Balanços Patrimoniais da ALUMAZ S/A – Alumínio da Amazônia S/A, levantados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas Demonstrações de Resultados. Baseado nestas informações e nos Demonstrativos Contábeis apresentados informamos: Cálculo dos Indicadores da Situação Financeira Cálculo dos Índices de Rotação dos Recursos Cálculo dos Índices de Prazos Médios Cálculo dos Indicadores de Rentabilidade Cálculo do Fator de Insolvência Análise do Overtrading Análise do Empreendimento junto a Concorrência Aspectos Positivos e Negativos da Gestão de Negócios Através dos dados extraídos das Demonstrações Contábeis, podem-se listar as seguintes informações produzidas pela Análise de Balanços efetuada na ALUMAZ S/A: Situação Financeira Situação Econômica Desempenho Eficiência na Utilização de Recursos Tendências e Perspectivas Avaliação de Alternativas Econômico-financeiras Futuras. Este relatório passou por uma seqüência de processos para que não ocorra comprometimento da qualidade e fidedignidade das informações prestadas pelo mesmo. Dentre as etapas, a primeira é quando se extraem os índices das demonstrações financeiras, a segunda e a comparação dos índices alcançados com os padrões. O terceiro passo é quando ponderam-se as diferentes informações , chegando a um diagnóstico e a quarta etapa é a entrega destas informações para a tomada de decisões pelos gestores, de acordo com o quadro apresentado abaixo: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 5 # ANÁLISE 1ªEscolha E de Indicadores Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2ªComparação com Padrões 3ªDiagnóstico ou Conclusões 1 4ªDecisões e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 6 I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A Alumaz localiza-se no município paraense de Barcarena, distrito de Murucupí, próximo à rodovia PA 482. o “Stuart up” deu-se em março de 1985, com o ínicio da fabricação de ânodos, para uso nas salas de redução. A primeira cuba partiu em junho do mesmo ano e a fábrica foi inaugurada oficialmente em agosto de 1985.. Baseado em tecnologia Pechiney, modificado pla Mitsui Aluminium, o projeto previa a instalação de 864 cubas , em duas fases, cada uma com capacidade de 160.000tpa, sendo que 240 cubas operariam com 135 KA e as demais com 150KA. Hoje, após implementação de diversas melhorias, a produção atinge 355.000tpa.. Toda a produção é voltada para a exportação de lingotes de 22kg. Seus principais insumos, alumina e energia, são fornecidos, respectivamente, pela Alunorte e pela hidrelétrica de Tucuruí, e embarca sua produção para o mercado externo e interno pela Vila do Conde. A título ilustrativo, a demanda da ALUMAZ, de 620MW é quase o dobro da demanda da cidade de Belém, com 1,2 milhões de habitantes, que atinge, nas horas de pico, cerca de 370MW. Com níveis excelentes de segurança do Trabalho, emissões de poluentes e qualidade de metal, a ALUMAZ encontra-se entre os melhores “smelters” do mundo. Tendo recebido o certificado da ISSO 9002 – Sistema de Garantia de Qualidade – está atualmente empenhada na obtenção da ISSO 14000, de Controle Ambiental A empresa, recebe energia da Usina de Tucuruí e embarcam sua produção para o mercado externo e interno através do Porto da Vila do Conde. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 7 A empresa tem como principal objetivo a industrialização e a comercialização de lingotes de alumínio. O Projeto ALUMAZ teve sua construção iniciada em 1981 e a sua implantação foi programada em duas etapas de 160 mil toneladas/ano cada uma. A empresa tem ações ordinárias em mão de brasileiros, gira com capital de terceiros, principalmente pelos Investimentos do BNDES Em 1993, devido as melhorias operacionais implantadas , a capacidade nominal plena foi redefinida, passamos de 320 mil para 345 mil toneladas/ano. Em dezembro de 2001 a Empresa concluiu a expansão de seu Parque Industrial, elevando a sua capacidade de produção para 406 mil toneladas/ano. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 8 II - DESENVOLVIMENTO 1- ÍNDICES DA ESTRUTURA DE ENDIVIDAMENTO Os índices de endividamento decorrem das decisões estratégicas da empresa, das políticas operacionais e da capacidade de geração de lucro da empresa. Esses indicadores de endividamento medem os níveis de imobilização de Recursos Próprios e determinam a composição de Capitais Próprios e de Terceiros. 1.1 - Garantia de Capitais de Terceiros Fórmula: GCT = PL___ PC+PELP Interpretação: Quanto menor, melhor Resultado: 2000 0,26 2001 0,28 Ao analisar as demonstrações contábeis da empresa ALUMAZ S/A verificamos através do índice de Garantia de Capital de Terceiros, que houve um aumento de 26%em 2000 para 28% em 2001, demonstrando a dependência da empresa em relação aos Recursos de Terceiros. Através do gráfico abaixo, podemos visualizar a Participação de Capitais de Terceiros que é formado pelo Passivo Circulante e o Exigível a Longo Prazo. O índice de Participação de Garantia de Capital de Terceiros, visto pelo lado financeiro determina a dependência que a entidade tem em relação aos Recursos de Terceiros. Do ponto de vista de obtenção de lucro pode ser vantajoso se a remuneração paga a esses capitais, for menor que o lucro obtido no negócio. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO ATIVO Circulante Realizável a L.P Permanente TOTAL 2001 368.142 386.745 1.269.482 2.024.369 2000 247.001 372.920 1.310.176 1.930.097 PASSIVO Circulante Exigível a L.P Patrimônio Líquido TOTAL 9 2001 2000 507.380 483.458 1.071.622 1.050.242 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 1.2 – Endividamento Total Fórmula: ET = PC+PELP___ AT Interpretação: Quanto menor, melhor Resultado: 2000 2001 0,79 0,78 Através do índice de endividamento total, verificou-se que o perfil da dívida da ALUMAZ S/A alterou pois o percentual de dívidas a Curto Prazo que em 2000 era de 79% passou para 78% em 2001. Desta forma houve uma melhora neste índice, devido a empresa Ter um maior tempo para pagamento das dívidas. Há necessidade de se observar que caso a dívida estivesse concentrada no Curto Prazo, não deve-se afirmar que a empresa encontra-se em uma situação desfavorável, pois existe a necessidade de conhecer a estrutura geral da empresa, quanto a participação de capitais de terceiros, capacidade de gerar recursos e de renovação de dívidas de Curto Prazo junto aos credores. ATIVO Circulante Realizável a L.P Permanente TOTAL Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2001 2000 PASSIVO 2001 2000 368.142 247.001 Circulante 507.380 483.458 386.745 372.920 Exigível a L.P 1.071.622 1.050.242 1.269.482 1.310.176 Patrimônio Líquido 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 TOTAL 2.024.369 1.930.097 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 10 1. 3 - Grau de Imobilização do Capital Próprio Fórmula: ICP = AP PL Interpretação: Quanto menor, melhor Resultado: 2000 3,31 2001 2,85 O Grau de Imobilização de Capital Próprio da ALUMAZ S/A que era em 2000 de 331% em 2000 baixou em 2001 para 285%, mesmo assim, percebe-se que a empresa aplicou $330 e $285 no Ativo Permanente, respectivamente em 2000 e 2001, imobilizando todo o seu Patrimônio Líquido. Desta forma, percebe-se que o Ativo Circulante é totalmente financiado por Capitais de Terceiros, que financiam ainda parte do Ativo Permanente. O que deve se atentar neste índices é que as aplicações dos recursos do Patrim6onio Líquido, são exclusivos do Ativo Permanente e do Ativo Circulante. Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos irão sobrar para financiar o Ativo Circulante. O ideal seria que a empresa tivesse o Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente e ainda sobrasse uma parcela que seria o Capital Circulante Próprio, para financiar o Ativo Circulante, o que não acontece com a ALUMAZ S/A nos dois exercícios. ATIVO 2001 2000 PASSIVO Circulante 368.142 247.001 Circulante Realizável a L.P 386.745 372.920 Exigível a L.P Permanente 1.269.482 1.310.176 Patrimônio Líquido TOTAL 2.024.369 1.930.097 TOTAL Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2001 2000 507.380 483.458 1.071.622 1.050.242 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 11 1.4 – Imobilização do Capital Próprio Suplementado pelos Capitais Devidos de Longo Prazo Fórmula: ICP+DLP AP___ PL+PELP Interpretação: Quanto menor, melhor Resultado: 2000 0,91 2001 0,84 O índice de imobilização do Capital Próprio Suplementado pelos Capitais Devidos de Longo Prazo, demonstram que a empresa ALUMAZ S/A, destinou 91% e 84% respectivamente em 2000 e 2001, ao Ativo Permanente dos Recursos não Correntes. Entende-se por Recursos não Correntes, a soma do Patrimônio Líquido e do Exigível a Longo Prazo. O que se deve considerar em relação a este índice é que ele não deve ultrapassar a margem de 100%. No caso da ALUMAZ S/A em 2000 ela investiu 91% dos Recursos não Correntes e em 2001 investiu 84%, no Ativo Permanente , destinando 9% e 16% ao ativo Circulante. Estes recursos destinados ao ativo Circulante são constituídos exclusivamente de Exigível a Longo Prazo, devido a empresa Ter imobilizado recursos superiores ao seu Patrimônio Líquido, sendo esses recursos financiados pelo Exigível a Longo Prazo, que teve que cobrir sozinho o Capital Circulante Líquido. Esta situação resulta na falta de liberdade financeira que a empresa pode Ter devido a Capital Circulante Próprio ficar negativo nos dois exercícios. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 12 2 – ÍNDICES DE LIQUIDEZ Os índices de Liquidez fornecem informações acerca da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre direitos realizáveis e as obrigações. 2.1 – Liquidez Geral Fórmula: LG = AC+ARLP PC+PELP Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 0,40 2001 0,48 A empresa ALUMAZ S/A apresentou como índice de Liquidez Geral, os valores de 40% em 2000 e 48% em 2001. O índice de Liquidez Geral é um indicador que determina que se a empresa fosse parar suas atividades naquele momento teria condições de pagar suas dívidas com as disponibilidades mais os seus realizáveis sem utilizar o Ativo Permanente. ATIVO Circulante Realizável a L.P Permanente TOTAL Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2001 368.142 386.745 2000 PASSIVO 247.001 Circulante 372.920 Exigível a L.P 1.269.482 1.310.176 Patrimônio Líquido 2.024.369 1.930.097 TOTAL 2001 2000 507.380 483.458 1.071.622 1.050.242 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 13 2.2 – Liquidez Corrente Fórmula: LC = AC PC Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 0,51 2001 0,73 O índice de Liquidez Corrente, é o mais utilizado para determinar a saúde financeira da empresa, na empresa ALUMAZ S/A percebe-se que nos dois exercícios o passivo Circulante é maior que o Ativo Circulante, isto significa que os investimentos no Ativo Circulante não são suficientes para cobrir as dívidas de Curto Prazo. ATIVO 2001 2000 Circulante 368.142 247.001 Realizável a L.P 386.745 372.920 Permanente 1.269.482 1.310.176 TOTAL 2.024.369 1.930.097 PASSIVO Circulante Exigível a L.P Patrim. Líquido TOTAL 2001 2000 507.380 483.458 1.071.622 1.050.242 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 2.3 – Liquidez Seca Fórmula: LS = D+VRCP PC Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2000 0,11 2001 0,16 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 14 O índice de Liquidez Seca tem como objetivo medir o grau de excelência da situação financeira da empresa. O índice de Liquidez seca em análise com o índice de Liquidez Corrente demonstra se um organização está com níveis de Liquidez adequados. A ALUMAZ demonstrou um baixo índice de Liquidez Seca, porém está situação não indica o comprometimento da situação financeira da empresa, em princípio esta situação é favorável. ATIVO Circulante Realizável a L.P Permanente TOTAL 2001 2000 PASSIVO 368.142 247.001 Circulante 386.745 372.920 Exigível a L.P 1.269.482 1.310.176 Patrimônio Líquido 2.024.369 1.930.097 TOTAL 2001 2000 507.380 483.458 1.071.622 1.050.242 445.367 396.397 2.024.369 1.930.097 3 – ÍNIDICE DE RENTABILIDADE 3.1 – Giro do Ativo Fórmula: GA = VL AT Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 0,54 2001 0,52 O Giro do Ativo determina o quanto a empresa vendeu em comparação com o investimento realizado nela. A ALUMAZ S/A, apresentou um nível de vendas baixo em ralação ao investimento feito na mesma. Este índice pode ser visualizado da seguinte maneira: 2000 ATIVO 1,00 Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves * 2001 VENDAS 0,52 ATIVO 1,00 VENDAS 0,54 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 15 De acordo com o que foi exposto acima, percebe-se que a empresa nos dois exercícios, vendeu muito menos para cada $1,00 investido. O ideal neste índice seria que o mesmo fosse superior a um, o que indicaria que o volume de vendas supera o valor investido na empresa. 3.2 – Margem Líquida Fórmula: ML= LL*100 VL Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 2,55 2001 10,21 Verifica-se através deste índice que houve um aumento na margem de lucro da empresa de 2000 para 2001. A ALUMAZ demonstrou um aumento no Lucro Líquido considerável de $25.717 para $111.779, assim como, o valor das vendas que também apresentou crescimento de $1.006.795 para $1.094.795. A interpretação deste quociente deve ser direcionada a verificar a margem de lucro da empresa em relação às vendas, é importante também confrontar os valores deste índice com o do Giro do Ativo. No caso da ALUMAZ o Giro do ativo, nos dois exercícios, foi inferior a um, indicando em princípio, uma situação desfavorável, o que não corresponde a realidade, pois o índice de Margem Líquida foi superior a um em 2000 com 2,55% e em 2001 com 10,21%. Desta forma, vê-se que apesar das vendas terem sido baixas em relação ao Capital Total investido na empresa elas foram suficientes para cobrir os custos necessários a sua obtenção. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 16 Portanto, nem sempre um volume de vendas alto é sinônimo de lucratividade e nem sempre o volume de vendas baixo é sinônimo de prejuízo. 3.3 – Rentabilidade do Ativo Fórmula: RA= LL*100 AT Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 5,8 2001 1,3 O índice de Rentabilidade do Ativo mostra o quanto a empresa obteve de Lucro Líquido em relação ao Ativo. É uma forma da empresa de gerar Lucro Líquido e assim poder capitalizar-se. O que se deve atentar neste índice é o período necessário para que a empresa consiga retorno dos Capitais Totais, isto é, Capitais Próprios e de Terceiros, que foram investidos na empresa. No ano de 2000, a empresa apresentou um coeficiente de rentabilidade do Ativo de 5,8%, com base nesta lucratividade, a ALUMAZ necessitará de 17 anos para dobrar o valor dos Capitais Totais investidos contando apenas com os lucros apurados. Em 2001 a Rentabilidade foi de 1,3% sendo necessário 76 anos, conforme a regra de três abaixo: 2001 1 ano 1,3 X ano 100 X = 1*100/1,3 = 76,9 2000 1 ano 1,3 X ano 100 X = 1*100/5,8 = 17,2 Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 17 3.4 – Rentabilidade do Patrimônio Líquido Fórmula: RPL= LL*100 PLM Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 35,32 2001 6,11 Patrimônio Líquido Médio PLM = Patrimônio Líquido Inicial + Patrimônio Líquido Final / 2 2000 PatrimônioLíquido Inicial Patrimônio Líquido Final 236.517 396.397 2001 396.397 445.367 O índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido, revela qual a Rentabilidade obtida pelo Capital Próprio investido na empresa, ou seja, quanto a empresa ganhou de Lucro Líquido para cada Capital Próprio investido. Geralmente este índice é comparado com o de outros rendimentos alternativos no mercado. A Rentabilidade do patrimônio Líquido em 200 foi de 35,32%, bem acima dos títulos de mercado, que ficam em torno de 6%, já em 2001 houve uma queda acentuada para 6,11%. O que se espera das empresas é que a Rentabilidade do patrimônio Líquido seja superior a de Renda Fixa. O lucro em relação a este índice, revela o quanto o investidor ganhou em relação ao seu negócio. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 18 4 – ANÁLISE DA ATIVIDADE E ROTAÇÃO Os prazos de rotação são de suma importância ao analista por mostrar a mobilidade, o dinamismo de determinadas informações. 4.1 – Prazo Médio de Rotação de Estoques Fórmula: PMRE= 360*100 CPV Interpretação: Quanto maior, pior Resultado: 2000 58 dias 2001 113 dias Determina quantos dias, em média os produtos ficam armazenados na empresa antes da sua venda. A ALUMAZ S/A apresentou em seus balanços, em 2000 e 2001, os valores de estoque de $103.383 e $103.171 respectivamente. Este estoque pode ser interpretado de diversas maneiras: a primeira, é a transformação destes estoques em dinheiro e a segunda é vendo estes estoques como aplicação no Ativo Circulante, quanto mais estoques, mais recursos a empresa está comprometendo com os mesmos. Se uma empresa estiver mantendo estoques altos com recursos próprios não é muito crítico, porém, se estes estoques forem financiados com Capital de Terceiros a situação é crítica, representando risco para os próprios bancos. Ao Analisar o Prazo Médio de Rotação de Estoques da ALUMAZ, percebe-se que houve um aumento deste prazo de 2000 com 58 dias para 2001 com 113 dias, mostrando uma tendência desfavorável, já que a tendência moderna é que as empresas procurem girar os estoques cada vez mais rápido, por outro lado é necessário analisá-lo com os prazos de recebimento e pagamento. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 19 4.2 – Prazo Médio de Recebimento de Vendas Fórmula: PMRV= 360*SM VP Interpretação: Quanto maior, pior Resultado: 2000 24 dias 2001 13 dias Este índice determina quantos dias em média a empresa leva para receber suas vendas. A ALUMAZ apresentou prazo médio de 24 dias em 2000 para 13 dias em 2001. Houve um decréscimo de dias automaticamente ocorreu uma considerável melhora deste recebimento. 4.3 – Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores Fórmula: PMRV= 360*SM VP Interpretação: Quanto maior, melhor Resultado: 2000 58 dias 2001 45 dias Revela quantos dias a empresa demora para pagar seus fornecedores. Os Prazos Médios apresentados pela ALUMAZ S/A foram de 58 dias em 2000 e 45 dias em 2001. Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores é um tipo de índice que quanto maior, melhor. O que deve-se ter cuidado é que a conta Fornecedores não se mantenha alto por atraso no pagamento. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 20 5 – OVERTRADING Overtrading ou Desequilíbrio Operacional, revela que as empresas passam por problemas conjunturais ou mercadológicos inesperados, podendo apresentar desequilíbrio caso não sejam tratados a tempo. Esse desequilíbrio econômico-financeiro ocorre quando o volume de operações da empresa passa a ser tão grande a ponto de ficar desproporcional com o seu Capital de Giro. Alguns Tópicos devem ser observados pelos analistas, como os índices de liquidez. A queda destes índices deve ser motivo de atenção por parte dos analistas. A ALUMAZ apresentou um crescimento de 2000 para 2001 em todos os tipos de índices de liquidez, porém existe a necessidade de verificação de outros fatores para detectar se uma empresa apresenta sintomas de Overtrading, ou não. 5.1 – Preponderância do Ativo Permanente em relação ao Ativo Total Fórmula: AP*100 AT Resultado: 2000 67,88 2001 62,71 5.2 – Preponderância do Ativo Circulante em relação ao Ativo Total Fórmula: AC*100 AT Resultado: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2000 12,80 2001 18,19 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 21 Análise do Índice 5.1 e 5.2: Percebe-se que tanto em 2000 quanto em 2001, a ALUMAZ apresentou um Ativo Permanente bem superior ao ativo Circulante. Este fato que já foi constatado pelo grau de Imobilização do Patrimônio Líquido, prejudica o crescimento operacional, como também o equilíbrio financeiro da organização. A ALUMAZ S/A apresentou em 2000 um Ativo Circulante de $247.000 e um Ativo Permanente de $ 1.310.176, em 2001 houve um crescimento do Ativo Circulante com valores de $368.142 e um decréscimo de $1.269.482. Mesmo com esta diminuição constata-se que a empresa mantém um elevado índice no Ativo Permanente, desviando valores do Giro de negócios, aplicando em ativos de demorada transformação em numerários. 5.3 – Preponderância Dos Capitais Próprios em relação ao Ativo Total Fórmula: CP*100 AT Resultado: 2000 20,54 2001 22,00 5.4 – Capital De Giro Próprio Fórmula: PC+ELP*100 AC Resultado: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2000 620,93% 2001 428,91% e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 22 Análise dos Índices 5.3 e 5.4: Estes índices demonstram o comprometimento da empresa com o Capital Alheio. Esta situação é comprovada neste índice com um crescimento de 20,54 em 2000 para 22,00 em 2001, demonstrando a dependência da ALUMAZ S/A em relação a este capital. O índice de Capital de Giro Próprio determina que parte destes recursos alheios foi aplicada no ativo Permanente. 5.5 – Margem de Lucro Líquido Fórmula: LL*100 Vendas Resultado: 2000 11,10 2001 2,35 Indica o quanto a empresa obteve de Lucro em relação ao que foi vendido. Este índice deve ser entendido da seguinte forma: quanto maior, melhor. No caso da ALUMAZ houve uma redução de 2000 com 11,10 para 2000 com 2,35. Esta situação pode indicar que não há um controle adequado no nível de custos. 5.6 – Ativo Circulante Absorvido pelo Estoque Fórmula: E *100 AC Resultado: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2000 41,86 2001 28,02 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 23 5.7 – Preponderância do Faturamento em Relação a Formação do Ativo Circulante Fórmula: DR *100 AC Resultado: 2000 17,90 2001 10,27 Análise dos Índices 5.6 e 5.7: A ALUMAZ S/A apresentou uma diminuição de seus estoques e clientes mostrando uma situação favorável da empresa, pois com estas vendas entrará mais recursos. A diminuição na conta clientes de um exercício para outro evidencia uma compatibilidade entre os prazos de recebimento de direitos com os prazos de pagamentos das obrigações. 5.8 – Parcelas dos Estoques que ainda precisam ser Pagas aos Fornecedores Fórmula: F *100 E Resultado: 2000 93,91 2001 64,89 Analisamos que a empresa melhorou o índice de pagamento aos fornecedores de seu estoque. Em 2001 este índice apresentou uma redução de 64,89% para 93,91% em 2000. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 24 5.9 – Aumento do Endividamento pelo Volume de vendas Fórmula: Aumento doCap.Alheio Aumento das Vendas Resultado: 2000 (0,54) 2001 0,27 Este índice representa se o aumento do endividamento está proporcional ao aumento do volume de vendas. A ALUMAZ teve um endividamento sem ocorrer um aumento no volume de vendas, e sim necessitou de recursos de recursos alheios para seus investimentos. Desta forma, a empresa não terá condições de pagar suas obrigações, pois não conseguiu converter, através das vendas, o Ativo Circulante, em numerários. 5.10 – Aumento do Estoque pelo Volume de vendas Fórmula: Aumento do Estoque Aumento do CPV Resultado: 2000 0,01 2001 (0,00343) A ALUMAZ apresentou uma redução nos dois exercícios, o que se detecta que provavelmente está ocorrendo um aumento do Custo do Produto Vendido. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 25 5.11 – Aumento das Faturas a Receber pelo Volume de Vendas Fórmula: Aumento das Fat.a Receber Aumento das Vendas Resultado: 2000 0,14 2001 (0,07) Este índice demonstra se as Duplicatas a Receber está relacionado com o aumento do volume de vendas. Esta análise deverá ser acompanhada de informações adicionais, como uma política que prioriza a estocagem, prevendo dificuldades futuras, ou uma facilidade de crédito maior. A ALUMAZ S/A apresenta certo comprometimento em relação a este índice pela falta de um recebimento maior das vendas efetuadas. 5.12 – Vendas Desenvolvidas por Capitais de Terceiros Fórmula: Vendas CGP Resultado: 2000 (1,10) 2001 (1,33) Os valores demonstrados por este índice, revelam que a ALUMAZ S/A manteve praticamente o mesmo nível em relação as suas vendas, que não são totalmente desenvolvidas por Capitais de Terceiros. Caso os resultados destes índices fossem muito altos demonstrariam que a empresa estaria completamente comprometida com Capitais de Terceiros. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 26 6 - AVALIAÇÃO DA EMPRESA JUNTO A CONCORRÊNCIA: No Resultado da pesquisa feita pela Revista Exame, para o Anuário Melhore e Maiores, a ALUMAZ, mostra, que, no Balanço Consolidado, entre 2000 e 2001, teve lucro liquido de 11.779 e 25.717, respectivamente, quer dizer, o lucro, teve pior desempenho , caiu de 5,8% para 1,27%. As dividas diminuíram, mas o índice foi baixíssimo, quase imperceptível Fatores externos, como a crise na Argentina e o atentado aos Estados Unidos, além da crise de energia foram os responsáveis pela queda no resultado financeiro das empresas. A concorrente LATASA, teve lucro menor que a ALUMAZ, a margem de Vendas também foi menor que a LATASA, em compensação a despesas da ALUMAZ com empregados é maior e a riqueza criada pelos mesmos e bem menor (158,4 por empregado) em comparação à LATASA, enquanto que nesta empresa as despesas com empregados é menor e o retorno em riqueza é maior (295 ,9 por empregado). 7 - ASPECTOS POSITiVOS DA ESTRATÉGIA DE GESTÃO A Empresa melhorou sua política administrativa, permitindo-se aumentar o potencial de gerar lucros.A empresa encontra-se realmente em fase de crescimento. Após análise e interpretação dos quocientes econômicos e financeiros calculados cm base no Balanço Patrimonial e nas Demonstrações do resultado do Exercício da empresa ALUMAZ, levantados em 31 de dezembro de 2000 e 2001 apresentamos as seguintes informações: Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 27 8 - ASPECTOS NEGATIVOS IDENTIFICADOS NA ADMINISTRAÇÃO DOS NOGÓCIOS Percebemos que um dos principais aspectos negativos observados na analise dos indicadores financeiros da empresa ALUMAZ, refere-se a insuficiencia de circulante, com o intuito de cobrir as obrigacoes adquiridas com capitais de terceiros, o que leva a empresa a contrair financiamentos para satisfazer as necessidades administrativas e cobrir eventuais dividas. 9 - FATOR DE INSOLVÊNCIA Dentre os diversos trabalhos para a determinação de Insolvência de uma empresa, destacamos o de KANITZ. De acordo com esta técnica se o valor encontrado, resultar num valor entre 0 e 7, a empresa está na faixa de solvência. Se ficar entre 0 e –3 estará na penumbra e se ficar entre –3 e –7 estará na zona de insolvência. A ALUMAZ através dos estudos efetuados está na faixa de insolvência, bem perto da penumbra, conforme os dados abaixo, isto determina que a empresa precisa diminuir suas despesas, melhorar suas aplicações de recursos, para que ocorra o crescimento do Lucro Líquido do Exercício. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 2001 2000 PONTO (x1) 0,00 0,01 PONTO (x2) 0,79 0,67 PONTO (x3) 1,85 2,57 PONTO (x4) 0,77 0,54 PONTO (x5) 1,17 1,28 FATORDE INSOLVÊNCIA 0,71 1,44 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 28 10 - INDICADORES ESTÁTICOS, DINÂMICOS E DE VELOCIDADE Os analistas utilizam diversas técnicas para obtenção de informações acerca da situação econômica – financeira da empresa. Uma das técnicas utilizadas para esta análise consiste na comparação entre os índices, que determina o aspecto financeiro que é evidenciado através do Balanço Patrimonial (estática patrimonial), e a situação econômica demonstrada através da Demonstração do Resultado do Exercício (dinâmica patrimonial). O estudo dos índices pode ser dividido em indicadores Estáticos, Dinâmicos e de Velocidade. Os Estáticos compreende os índices de Endividamento Total, Garantia de Capital de Terceiros, Imobilização de Capital Próprio e Imobilização do Capital Próprio Suplementado pelas Dívidas a Longo Prazo, estes índices indicam o endividamento da empresa e a característica destas dívidas. Os indicadores Dinâmicos composto pelos índices de Rentabilidade, Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo, Rentabilidade do Patrimônio Líquido, demonstram o êxito da empresa, através da confrontação das contas da Demonstração do Resultado do Exercício. Os Indicadores de velocidade indicados por Rotação de Estoques de Produtos Acabados, Prazo Médio de Renovação de Estoque, Rotação de Débitos, Prazo de Recebimento de Vendas, Prazo de Pagamento a Fornecedores, estes indicadores demonstram analisados em conjunto, são elementos fundamentais para a determinação de estratégias empresariais, vitais para a determinação do fracasso ou sucesso da empresa. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 29 III – CONCLUSAO Atraves das analises efetuadas nos indicadores financeiros da ALUMAZ, verificamos que a empresa encontra-se numa situacao financeira favoravel, necessitando um maior controlesob seu grau de endividamento, e uma politica visando a melhoria do giro dos negocios para que ocorra a manutencao da producao e vendas efetuadas pela organizacao. E necessario que ocorra uma observação significativa por parte dos gestores, a respeito dos financiamentos, já que atraves das analises efetuadas verificou-se que não houve uma negociacao favoravel dos juros ddestes investimentos, acarretando um aumento nas despesas. Desta forma, percebe-se a necessidade da criacao de um programa de reducao de despesas e controle eficaz do grau de endividamento para que ocorra o desenvolvimento da situacao financeira e economica da organizacao. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 30 IV - BIBLIOGRAFIA BRAGA, Roberto- Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo, Atlas, 1995. Indicadores Setoriais- Avanços num Ano de Dificuldades, Revista Exame Melhores e Maiores/ Julho 2002. IUDICIBUS, Sérgio de – Análise de Balanços -São Paulo: Saraiva, 1988; MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanço. 5ª Edição, São Paulo, Atlas, 1998. MOREIRA, Héber Lavor. Curso de Análise dos Demonstrativos Financeiros , 2002. _________Um Estudo Sobre o Desequilíbrio Econômico-Financeiro das Empresas, 2002. REIS, Arnaldo Carlos de Rezende- Análise de Balanço- São Paulo: Saraiva, 1993. Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 31 BALANÇO PATRIMONIAL ALUMAZ - ALUMÍNIO BRASILEIRO S.A 2001 AV 2000 ATIVO CIRCULANTE Disponiblidades Aplicações Financeiras Clientes Estoque Impostos a Recuperar Adiantamento a Fornecedores Despesas Antecipadas Outros Total do Circulante REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos compulsórios IR e CSLL diferidos Despesas Antecipadas Depósitos de Garantia Outros Total do Realizável a L. Prazo PERMANENTE Investimentos Imobilizado Líquido Diferido, Líquido Total do Permanente Total do Ativo PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Fornecedores e Empreiteiros Impostos , encargos sociais e outros Total do Circulante EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e Financiamentos Provisão para Contingências e outros Total do Exigível a L.Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Residentes no País Residentes no Exterior Capital Realizado Reservas Especial Lei 8.200/91 art. 2º Reservas de Reavaliação Prejuízos Acumulados Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo 38.584 59.912 37.796 103.171 35.053 71.208 17.314 5.104 368.142 AV AH Nº Índice 1,9 3,0 1,9 5,1 1,7 3,5 0,9 0,3 18,2 5.146 57.868 44.202 103.383 15.359 619 16.767 3.657 247.001 0,3 749,8 3,0 103,5 2,3 85,5 5,4 99,8 0,8 228,2 0,0 11.503,7 0,9 103,3 0,2 139,6 12,8 149,0 6.837 324.164 33.664 0,3 16,0 1,7 6.589 290.060 48.507 0,3 15,0 2,5 103,8 111,8 69,4 98,9 106,6 66,2 18.563 3.517 386.745 0,9 0,2 19,1 23.929 3.835 372.920 1,2 0,2 19,3 77,6 91,7 103,7 74,0 87,4 98,9 33 1.144.258 0,0 56,5 33 1.117.518 0,0 57,9 100,0 102,4 95,3 97,6 125.191 1.269.482 2.024.369 6,2 62,7 100 192.625 1.310.176 1.930.097 10,0 67,9 100 65,0 96,9 104,9 62,0 92,4 100 424.672 66.951 15.757 507.380 21,0 3,3 0,8 25,1 19,5 5,0 0,5 25,0 112,57 68,96 172,76 104,95 107,3 65,7 164,7 100,1 1.045.108 26.514 1.071.622 51,6 1,3 52,9 54,3 99,71 0,1 1.247,72 54,4 102,04 95,1 1.189,6 97,3 420.706 404.208 824.914 102.582 47.917 (530.046) 445.367 2.024.369 20,8 20,0 40,7 5,1 2,4 (26,2) 22,00 100 377.247 97.090 9.121 483.458 1.048.117 2.125 1.050.242 420.706 404.208 824.914 109.360 57.460 (595.337) 396.397 1.930.097 21,8 20,9 42,7 5,7 3,0 (30,8) 20,5 100 100,00 100,00 100,00 93,80 83,39 89,03 112,35 104,88 714,9 98,7 81,5 95,1 217,6 10.968,0 98,5 133,1 142,1 95,3 95,3 95,3 89,4 79,5 84,9 107,1 100 NOTA EXPLICATIVA - VALORES DO ANO DE 1999, UTILIZADOS NOS CÁLCULOS ATIVO TOTAL CLIENTES FORNECEDORES E EMPREITEIROS ESTOQUES INVESTIMENTOS DO AT.PERMANENTE Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 1.919.635 19.981 70.082 88.662 33 PATRIMONIO LIQUIDO PASSIVO CIRCULANTE RECEITA OPERAC. LIQUIDA CPV e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] 236.517 574.472 837.618 509.332 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 32 ALUMAZ - ALUMÍNIO DA AMAZÔNIA S.A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE AV % 2001 2001 2000 AV % 2000 AH Anal. Nº Índice RECEITA OPERACIONAL BRUTA Vendas de Produtos Outras Receitas Operacionais 1.097.623 Impostos Incidentes sobre vendas (3.577) RECEITA LÍQUIDA 1.094.637 Custo dos Produtos Vendidos (655.994) Lucro Bruto 591 100,3 1.007.847 0,0 604 100,1 108,9 0,0 97,8 100,2 93,3 (0,2) 216,0 198,7 100 1.006.795 100 108,7 100,0 (32,4) (594.120) (30,8) 110,4 105,3 (0,3) (1.656) 438.643 21,7 412.675 21,4 106,3 101,3 Comerciais (16.473) (0,8) (15.391) (0,8) 107,0 102,0 Gerais e Administrativas (32.617) (1,6) (30.203) (1,6) 108,0 103,0 Depreciação e Amortização (13.302) (0,7) (13.478) (0,7) 98,7 94,1 Outras (3.658) (0,2) (5.627) (0,3) 65,0 62,0 (66.050) (3,3) (64.699) (3,4) 102,1 97,3 18,4 18,0 107,1 102,1 DESPESAS OPERACIONAIS: RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS 372.593 347.976 Despesas Financeira Líquida Variações Monetárias e Cambiais Líquidas (79.066) (3,9) (108.880) (5,6) 72,6 69,2 (183.667) (9,1) (51.798) (2,7) 354,6 338,1 Amortização da perda cambial diferida (86.727) (4,3) (86.727) (4,5) 100,0 95,3 (349.460) (17,3) (247.405) (12,8) 141,3 134,7 RESULTADO OPERACIONAL 23.133 1,1 100.571 5,2 23,0 21,9 (0,0) (1.575) (0,1) 44,8 42,7 1,1 98.996 5,1 22,7 21,6 (3,1) 51,1 48,7 RESULTADO NÃO OPERACIONAL LÍQUIDO LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (706) E DA CONTRIBUIUÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 22.427 Corrente (30.814) Diferido 34.104 1,7 73.060 3,8 46,7 44,5 3.290 0,2 12.783 0,7 25,7 24,5 25.717 1,27 111.779 5,8 23,0 21,9 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves (1,5) (60.277) e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 33 ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES DA ALUMAZ - AlUMÍNIO AS AMAZÔNIA S/A- 2001 INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE A CURTO PRAZO FÓRMUL A INDICADOR = Liquidez Corrente LC ANO 2001 = AC = PC FÓRMUL A = LI = INDICADOR Liquidez Imediata D = ANO 2001 = = CCL 81.484 = 0,16 507.380 FÓRMUL A Capital Circulante Líquido 0,08 507.380 PC INDICADOR 38.584 = ANO 2001 FÓRMUL A = LS = D+ VRCP Liquidez Seca 0,73 507.380 PC INDICADOR = 368.142 ANO 2001 = AC - PC = (139.238) INDICADORES FINANCEIROS PARA ANÁLISE GLOBAL / 2001 FÓRMULA INDICADOR = Endividamento ET ANO 2001 PC + = PELP Total = AT = Garantia de Capital GCT = Capital Próprio PL PC + PELP = ICP = 0,28 = 2,85 ANO 2001 = AP = PL Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves 445.367 1.579.002 FÓRMULA = Imobilização do 0,78 ANO 2001 de Terceiros INDICADOR = 2.024.369 FÓRMULA INDICADOR 1.579.002 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] 1.269.482 445.367 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 34 FÓRMULA INDICADOR = Imob. Do Cap. Próprio ANO 2001 = ICP+ DLP Suplem. DLP AP PL + PELP = = Liquidez Geral LG = AC+ARLP PC + PELP = INDICADORES ECONÔMICOS PARA ANÁLISE A CURTO PRAZO INDICADOR Liquidez Imediata INDICADOR Liquidez Seca INDICADOR Capital Circulante Líquido = = = = LC FÓRMULA AC = PC LI FÓRMULA D = PC LS FÓRMULA D + VRCP = PC CCL FÓRMULA AC - PC = = = = = ANO 2000 247001 = 483458 0,51 ANO 2000 5146 = 483458 0,01 ANO 2000 53005 = 483458 0,11 ANO 2000 -236457 INDICADORES FINANCEIROS PARA ANÁLISE GLOBAL / 2000 INDICADOR Endividamento Total = ET INDICADOR Garantia de Capital de Terceiros = GCT INDICADOR Imobilização do Capital Próprio Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves FÓRMULA PC + PELP = AT = FÓRMULA PL = PC + PELP = FÓRMULA = ICP = AP PL = 0,84 = 0,48 ANO 2001 ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES DA ALUMAZ - AlUMÍNIO DA AMAZÔNIA S/A- 2000 INDICADOR Liquidez Corrente = 1.516.989 FÓRMULA INDICADOR 1.269.482 ANO 2000 1533700 = 1930097 0,79 ANO 2000 396397 = 1533700 0,26 ANO 2000 1310176 = 396397 3,31 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] 754.887 1.579.002 DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 35 INDICADOR Imobilização do Capital Próprio INDICADOR Liquidez Geral FÓRMULA ICP + DLP AP = = PL + PELP = FÓRMULA AP + ARLP = PC + PELP LG = = ANO 2000 1310176 = 1446639 0,91 ANO 2000 619921 = 1533700 0,40 INDICADORES DE VELOCIDADE PARA ANÁLISE FINANCEIRA / 2000 FÓRMULA INDICADOR Rotação de Estoques = REPA = de Produtos Acabados INDICADOR Prazo Médio de Renovação de Estoque INDICADOR Rotação de Créditos (Vendas a Prazo) INDICADOR Rotação de Débitos (compras a Prazo) INDICADOR Compras INDICADOR Quociente de Posionamento Relativo Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves = 594.120 96.023 = 34.568.100,0 594.120,0 FÓRMULA = PMRE = RC VP = SM = FÓRMULA = RD C = CP SM = FÓRMULA CPV-EI+EF = = = FÓRMULA = PRV = = 360*SM VP QPR = = 58,18 ANO 2000 1006795 = 32092 31,37 ANO 2000 579399 = 83586 6,93 ANO 2000 579399 = 23915520 1006795 = 23,75 ANO 2000 360 * SM CP FÓRMULA = 6,19 ANO 2000 FÓRMULA = PPF = ANO 2000 360*EM = CPV FÓRMULA INDICADOR Prazo de Pagamento de Fornecedores CPV EM INDICADOR Prazo de Recebimento de Vendas ANO 2000 PRV PPF = 33435360 579399 = ANO 2000 23,75 = 57,71 57,71 0,41 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 36 INDICADOR Liquidez Dinâmica = LD ANÁLISE ECONÔMICA INDICADOR Rentabilidade INDICADOR Rentabilidade R R INDICADOR Taxa de Retorno s/ Investimento Operacional LL VL = TRIO = TRIT = ANO 2000 x VL ATM = 100 x = RPL = = = VL AOM x LOL x 100 VL RPL = = 0,55 x 0,57 0,06 x 2,30 = 1,26 VL ATM x LAIR x 100 VL = 0,57 x 9,83 = 5,59 x 2,30 = 7,31 x 11,10 = 35,32 ANO 2000 VL PLM x LOL x 100 VL = 3,18 ANO 2000 VL PLM x LL x 100 VL = 3,18 = 111.779 396.397 = 0,01 PONTO (X2) 1,65 = 619.921 1.533.700 = 0,67 350.384 483.458 = 2,57 AC + ARLP x PC + PELP PONTO (X3) = AC - E PC x 3,55 = PONTO (X4) = AC PC x 1,06 = 247.001 483.458 = 0,54 PONTO (X5) = PA + PELP x PL 0,33 = 1.533.700 396.397 = 1,28 FATOR DE INSOLVÊNCIA TOTAL Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves Ft 6,31 = ÍNDICES DE PREVISÃO DE FALÊNCIA DE KANITZ - 2000 PONTO (X1) LL x 0,05 = PL = = ANO 2000 FÓRMULA = 0,11 ANO 2000 111779 1930097,00 ANO 2000 FÓRMULA INDICADOR Ponto de Vista dos Proprietários da Empresa FÓRMULA FÓRMULA Rentabilidade do Patrimônio Líquido INDICADOR Ponto de Vista do Lucro Operacional ANO 2000 FÓRMULA = = LL AT FÓRMULA INDICADOR Taxa de Retorno s/ Investimento Total FÓRMULA a*VV + b*VP = VT VT c = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 = 1,44 e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 37 Marcus Vinícius Karla Jatene Vilma Alves e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] e-mail: [email protected]