AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANALGÉSICA DO EXTRATO
ETANÓLICO DAS FLORES DE SPILANTHES OLERACEAE
Leonardo Augusto dos Santos Escaliante
Iniciação Científica/CNPq
Maria Fernanda de Paula Werner, Cristiane Hatsuko Baggio, Leticia Alencar Hamm
Introdução
A Spilanthes oleraceae (ou Acmella oleraceae) é
popularmente
conhecida
como
jambú
e
encontrada na região amazônica. Suas folhas e
flores são amplamente utilizadas na medicina
popular, mas ainda há uma deficiência de estudos
científicos que comprovem suas propriedades
analgésicas. O objetivo do estudo foi investigar o
potencial antinociceptivo do extrato etanólico das
flores do jambu (EEAO) em modelos de dor.
Resultados
Fase I
Fase II
Veículo
Materiais e métodos
Conclusão
O EEAO, rico em alquilamidas apresentou uma
potente atividade antinociceptiva nos diferentes
modelos
experimentais,
reforçando
o
uso
etnofarmacológico
da Acmella oleracea como
analgésica.
Frequência de de retirada da pata (%)
- Toxicidade e DL50
- Atividade locomotora (campo aberto)
- Nocicepção química induzida pela injeção
orofacial de formalina, capsaicina ou cinamaldeído
- Hiperalgesia térmica induzida pela injeção i.pl.
de capsaicina (placa quente)
- Alodínia mecânica na dor neuropática induzida
por lesão do nervo ciático (filamento de Von frey)
EEAO 10 mg/kg
EEAO 30 mg/kg
EEAO 100 mg/kg
Fluoxetina 10 mg/kg
100
80
60
*
*
40
*
20
0
B
0
1
*
*
*
*
2
3
4
5
6
Tempo (h)
O EEAO apresentou DL50 de 889,14 mg/kg e não alterou a
atividade locomotora. Reduziu a nocicepção induzida pelo
cinamaldeído e apresentou efeito antihiperalgésico no teste
da placa quente.
Referências
Prachayasittikul, V., Prachayasittikul, S., Ruchirawat, S., Prachayasittikul, V. High
therapeutic potential of Spilanthes acmella: a review. Excli Journal 12, 291-312,
2013.
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