ESCOLA EST. DE ENSINO MÉDIO “PROFESSORA IDALINA DE FARIASNORTELÃNDIA- MT PROFESSOR EUDES ALVES ORMOND ESPECIALISTA EM METODOLOGIA DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA. O GRANDE DESAFIO DE ENSINARN A LÍNGUA INGLESA NAS ESCOLAS PÚBLICAS 1 - INTRODUÇÃO Devido a grande dificuldade em aprender a Língua Estrangeira Moderna, (neste caso a L.I.), apresentadas pelos alunos quando chegam ao Ensino Médio, o presente artigo procura compreender e elucidar a grade problemática que se dá acerca do ensino de Língua Inglesa, procurando encontrar as razões que levam a este problema e obter as soluções para dirimir ou eliminar esse impedimento. DUTRA e OLIVEIRA (2006, p. 181) mencionam que o contexto da escola regular é o que mais gera disfunção de ensino aprendizagem devido a fatores como turmas grandes para as salas existentes, alunos desinteressados e desencontro entre o que ensinar e o que o professor gostaria que os alunos aprendessem. Se quisermos promover ensino de qualidade devemos nos ater a qualquer problema que interfira na aprendizagem dos alunos. Os alunos nem sempre têm culpa de não aprender e tão pouco os professores que saem despreparados das universidades para a função e com os salários que percebem não conseguem pagar curso de aperfeiçoamento em língua estrangeira nas escolas particulares, neste caso, a Língua Inglesa. ALMEIDA FILHO (1993) relata a existência de muitas implicações no processo ensino aprendizagem de línguas e que a formação dos professores é um dos principais problemas que inferem na defasagem do desenvolvimento dos alunos no trato ensino aprendizagem. Assim, este trabalho visa alcançar meios de minimizar as dificuldades de aprendizagem da Língua Inglesa e oportunizar aos alunos das escolas públicas a aprenderem com mais facilidade essa Língua de contexto globalizado, dando também oportunidade aos professores de se formarem nesta área, tornando o ensino e aprendizagem como práxis humana, pois, segundo KANT, E. (1974 p. 73), O homem somente pode vir a ser chamado de homem através da Educação. 2- CONCEPÇÕES ACERCA DO ENSINO E A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA. Vivemos em uma era de constantes mudanças e de multiplicidades de informações, onde a globalização ganha espaço e os indivíduos que dependem da sobrevivência em sociedade necessitam estar preparados para novas oportunidades em um mercado de trabalho competitivo e exigente, e um das formas de estarmos atualizados é a formação nas diversas áreas do conhecimento em especial a aquisição de uma segunda língua. Todas as formas de aprendizado requerem do educando apreço e voluntariado para a aquisição do conhecimento, neste caso o ensino de uma segunda língua L.I., deve ser administrado com objetivo de ampliar os conhecimentos do aluno, partindo do ato de leitura e escrita, consiste em uma análise histórica, social e cultural do ambiente no qual o individuo esta inserido, haja vista, as diversas informações advindas de uma geração hiperconectada, onde as aulas de Língua Inglesa deixam de fazer sentido quando repetem linearmente o que o livro didático estabelece como regra. Para atender essa demanda tecnologicamente informada, é preciso bem mais que apenas textos, livros e palavras desconectadas, que para os alunos hoje, não fazem sentido algum se não estiverem associadas à imagem, som e movimentos. O estimulo pela produção parte do querer, “e só se faz bem feito, aquilo que se gosta”. Os PCNs dizem ainda que: "O desenvolvimento da habilidade de entender/dizer o que outras pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto da cultura materna." (BRASIL, 1998 p. 37) Trabalhar com o cotidiano para estimular a leitura e escrita em uma língua diferente é papel primordial da escola, pois é nela que centralizamos todas as informações recebidas e reconhecemos como tais serão utilizadas ao longo da vida. Nesse momento de aquisição tanto da leitura quanto da escrita de uma segunda língua é essencial que ao mediarmos a temática que envolve a produção do aluno, se faz necessário que antecedendo a problemática, haja um processo de sondagem recorrente ao assunto abordado, é preciso conhecer o que o aluno sabe e o que ele é capaz de produzir de acordo com o conhecimento de mundo que o mesmo tem referente ao tema. Partindo dessa sondagem será possível fazer as intervenções necessárias para que o educando, desenvolva a oralidade e a escrita de forma relativamente ativa e autônoma, Kleimam (1996 p.158) diz ainda que: (...) Uma maneira adequada de ativar o conhecimento prévio da criança consiste em fornecer um objeto à leitura, definir objetivos (...). É importante e eficaz oportunizar todos os avanços, mesmo que estes pareçam insignificantes aos nossos olhos. Pois para nossos alunos muitas vezes é o melhor que eles podem oferecer. Tendo em vista as condições de aprendizagem e produção de cada individuo. Trabalhar com a valorização do processo de aquisição e não com o produto final é uma das metas da escola inovadora. Para issso é necessário não só trabalhar com o êxito obtido por nossos alunos, mas também como o “erro” que em momento de aprendizagem não deveria ser concebido como tal, pois o erro não é passivo de correção, agora o equívoco além se soar de forma menos agressiva é algo que se possa melhorar ou adequá-lo às regras pretendidas. Regras essas que podem literalmente acabar com a criatividade dos alunos, a tradição de que existem formas fixas de aprender determinado conteúdo, acabam por limitar a criação e desenvolvimento dos mesmos. Esse ensino (...) em vez de incentivar o uso das habilidades linguísticas do individuo, deixando-o expressar-se livremente para somente depois corrigir sua fala ou sua escrita, age exatamente ao contrario: interrompe o fluxo natural da expressão e da comunicação com atitude corretiva (e muitas vezes punitiva) cuja consequência inevitável é a criação de um sistema de incapacidade e incompetência (...) Bagno ( 1999, p. 107 a 108). Para que a aprendizagem de uma segunda língua, seja estimulante é importante voltá-la para o que o educando gosta de ler, ver e desenvolver, qualquer leitura é valida, desde que o leitor saiba identificar a função social que a mesma proporciona. Quando o leitor compreende que ler não é simplesmente um ato passivo e que a língua inglesa proporciona um contato direto com outras culturas, assim, ele próprio fará as inferências pertinentes. Mais para que isso aconteça os conteúdos propostos devem fazer parte do cotidiano dos alunos, pois quando se lê a própria realidade é mais fácil assimilar, compreender e interpretar mesmo que em outra língua. Se o mediador age como coautor e não mero observador, a receptividade do aluno acontece a partir do envolvimento e o nível de afetividade que se tem sobre o tema/referente. É importante compreender que o aluno-leitor ele só será um bom produtor, se o mesmo lê com a mesma intensidade que produz e vice-versa. (...) toda e qualquer consideração que se faça a respeito da maior ou da menor (retextualização) deve inalienavelmente (é, pela própria natureza um trabalho a quatro mãos) levar em conta a participação efetiva do mediador (o professor) no processo com um texto. Ruiz (2001, p. 37 e 38). No momento da produção e criação, um dos aspectos a ser considerado é a liberdade criadora sem interrupções, a ponte espontânea que o aluno fará entre a língua materna e uma segunda língua é o que fará a diferença, pois é partindo do que se tem (o texto produzido pelo aluno) que o educador fará as devidas interversões, mostrando aos alunos onde os mesmos se equivocaram e em quais momentos deveram fazer as devidas correções. Trabalhar com os equívocos nas produções orais e escrita no ensino de língua inglesa, não significa punir ou humilhar os alunos, tal atitude causaria danos irreversíveis, na vida escolar dos mesmos, devemos trabalhar essa situação como um momento de reflexão tanto para o educador rever as próprias práticas, quanto para os alunos em corrigir ou melhorar o que já foi feito. As escolas priorizam o ensino da língua inglesa para o aprimoramento das habilidades cotidianas, aprendizado este, que atende a uma sociedade que exige tal postura acadêmica de nossa parte. No entanto, quando se é mediado nas aulas de L.I., percebe-se que a mesma só não é suficiente para abranger a extensa área da linguagem. Aprender a falar e a escrever bem depende muito de como esse processo acontece, o leitor-escritor precisa conhecer o texto e o contexto produzido em suas partes, significado e significâncias de cada de palavra traduzida e assimilada, de forma a estrutura-lo de maneira coerente e coesa, conhecimentos esses, que precisam estar relacionados ao texto no momento de produção. Assim, a oralidade e a escrita no ensino de língua Inglesa em qualquer época deixa clara a identidade do autor, a escola deve como mediadora, instigar a participação autônoma dos alunos em escrever e ler, oportunizando situações que favoreçam essa prática. Proporcionando aulas atrativas, dinâmicas com metodologias que realmente mostre aos nossos alunos onde e em que momento da vida ele utilizaram tais conhecimentos, identificando as competências e habilidades que os mesmo desenvolveram com cada atividade e quais os objetivos a serem atingidos, reforçando sempre que não é o produto final o importante, e sim o processo e as ações desenvolvidas que façam realmente significados para nossos alunos e que possibilite aos mesmos o exercício pleno da cidadania. 2.1- PROCESSO DE SONDAGEM NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE NORTELÂNDIA-MT: A PROBLEMÁTICA ACERCA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DE UMA SEGUNDA LÍNGUA. Trata-se de um estudo de campo de cunho descritivo e exploratório e de coleta de dados. Dar-se-á uma abordagem quali-quantitativa dos dados coletados dos professores da rede Pública de ensino, na cidade de Nortelândia-MT na Escola Estadual Professora Idalina de Farias. O estudou compreendeu a uma pesquisa feita por meio de questionários (visível em anexo) estruturados que possibilitaram a coleta dos dados e informações necessários para a obtenção de um perfil aproximado da realidade dos professores na área que foi focalizada. Para a análise dos dados obtidos junto aos participantes, tomou por base a análise de conteúdo e discussão com a literatura pertinente. Em busca dos motivos que causam dificuldades da aprendizagem da L.I. foi solicitado a 22 professores que respondessem o formulário (modelo anexo), onde as questões básicas referiam-se as seguintes questões: Você é professor(a) de Inglês /Português no ensino fundamental/médio, os alunos das Escolas Públicas têm dificuldade de aprender Inglês sim/não e quais as dificuldades que eles encontram no ensino aprendizagem da L.I. Além disso, no questionário também constou uma abordagem para que os professores apontassem as dificuldades que eles encontram em ensinar a Língua Inglesa e descrevessem os possíveis meios que possam minimizar ou sanar tais problemas que são inerentes ao ensino aprendizagem, pois, quando a maioria absoluta dos alunos chega ao Ensino Médio apresentam enorme dificuldade em prosseguir o aprendizado em Língua Inglesa demonstrando pouco embasamento em sua aprendizagem em relação ao conteúdo adequado para a realidade cognitiva atual, e o problema ainda é agravado pelas salas com excesso de alunos, (como mostra a figura 1 em anexo), além da indisciplina como relatam (GUIMARÃES, 1996; AQUINO, 1998; e PARO, 2000) e pela falta de professores com formação em língua Inglesa como afirma ALMEIDA FILHO (1993), que há muitas implicações no processo ensino aprendizagem e nas formações de professores. Por outro lado, seria vital que as sugestões dadas pelos professores pudessem levar às soluções para que essa defasagem seja dirimida ou eliminada, facilitando assim a progressão destes na produção dos próprios conhecimentos, uma vez que o mundo globalizado está a cada dia mais exigente e os alunos das escolas particulares sobressaem na concorrência com aqueles das Escolas Públicas, embora as escolas particulares também apresentem os mesmos problemas conforme afirma MICOLLI (2006, p. 142). Dos 22 professores que opinaram (através do formulário mencionado), na pergunta: a que se deve essa defasagem? A resposta através do gráfico número 1 mostra que15 % atribuem essa defasagem a má formação dos professores, 25% acham que isso se deve à inadequação dos livros didáticos em contraste com a realidade das escolas públicas, 28% acreditam que além das situações mencionadas anteriormente, o número de alunos em sala de aula dificulta ainda mais o trabalho dos professores e 32% dos professores elencam, além de todos os itens anteriores, o tempo de aula semanal e a metodologia inadequada que complementam esse quadro desastroso do ensino-aprendizagem dos alunos no ensino fundamental gerando mais problemas no Ensino Médio. Com relação às sugestões dadas pelos 22 professores envolvidos é possível observar no gráfico número 2 que: 25% acreditam que teria que ser reduzido o número de alunos por sala de aula e dar capacitação aos professores, 30% dizem que, além do relato anterior, sejam adequados os livros didáticos à realidade das escolas públicas e 45% afirmam que deve ser adicionada às prerrogativas anteriores a valorização dos professores que é de vital importância nesse contexto. Pode-se observar também que a falta de uma metodologia moderna (não conteudística), contribui ainda mais para ampliar de modo substancial a dificuldade da aprendizagem dos estudantes. A resposta unânime defasagem foi: A redução significativa do número alunos por sala de aula de 30 ou mais para a resolução imediata para no máximo 20 alunos e tendo desta como ideal 15 alunos por sala. Deve-se enfatizar aqui que os pesquisadores em ensino de Língua Estrangeira dizem que para realmente se aprender uma L. E. são necessárias no mínimo duas horas por semana em sala de aula e outras tantas em trabalho de escrita, interpretação e exercícios fora da sala de aula. Também, há necessidade de se investir muito na capacitação dos professores e oferecer formação continuada a estes na área de Letras, enfatizando a L. I. As práticas pedagógicas devem ser adequadas às aplicabilidades dos conteúdos significativos necessários à práxis cotidiana e não aos conteúdos quantitativos e impraticáveis dos livros didáticos. No tocante às dificuldades dos alunos a responsabilidade recai sobre as escolas e toda problemática de defasagem de ensino aprendizagem, má qualidade de ensino e a falta de interesse dos alunos é atribuída ao professor conforme a citação de Nóvoas: “Os professores vivem tempos difíceis e paradoxais. Apesar das críticas e desconfianças em relação às suas competências profissionais, exige-se-lhes quase tudo. Temos de ser capazes de pensar nossa profissão”. Antonio Nóvoa in SILVA/PEREZ-2009-p. 9. 2- CONSIDERAÇÕES FINAIS 3.4- Com todos estes esclarecimentos podemos afirmar que há necessidade urgente de mudança na área da Educação para sanar a defasagem do ensino aprendizagem da L.I. E favorecer o ensino-aprendizagem dos alunos, para que estes tenham meios de serem inseridos no mercado de trabalho na concorrência igualitária com os outros alunos com mais condições financeira, eliminando esta diferença e tornando assim, uma sociedade mais justa. E isto só poderá acontecer com a utilização de novas políticas de ensino no benefício final premiando alunos e professores com escolas mais equipadas eletronicamente e programas mais atraentes. Para melhorar a aprendizagem da Língua Inglesa nas Escolas Públicas há que focar no professor, no aluno e na formação dos professores conforme afirmam Dutra e Oliveira (2006) e reestruturar todo o ensino burocrático convencional tomando medidas contundentes de investimentos para capacitação dos professores envolvidos nesse objeto de estudo, além de adequar espaço físico, livros didáticos e valorizar os Profissionais da Educação. O processo de aquisição da Língua Inglesa é um sistema complexo que exige dos professores e alunos um trabalho em conjunto para buscar metodologias e métodos de aprendizagem individual e em grupo em prol de um bom resultado no estudo do referido idioma. Considerando que a base do ensino de língua inglesa não tenha sido favorável para as turmas progredirem no ensino médio, pode-se afirmar que a dificuldade de aprendizagem estaria no pouco aprendizado dos alunos nas series iniciais, porém se for analisado o contexto e a vivência do aluno com a língua em estudo seria benéfica a alfabetização do mesmo em língua estrangeira, pois o desenvolvimento cognitivo da língua estaria sendo usado desde os primeiros anos. A metodologia aplicada em sala de aula também resulta na boa aprendizagem dos mesmos. O uso de estratégias de ensino é uma forma encontrada pelos profissionais para que os alunos estejam em contato com a Língua Inglesa, aumentando sua oportunidade de uso tanto escrito quanto oral. Além disso, o uso dessas estratégias pode ser contextualizado de acordo com a necessidade, condição social e principalmente com o grau de motivação que cada aluno apresenta ao longo da aprendizagem. O aluno também precisa cumprir com suas obrigações, horários, presença, material e a pratica das atividades, pois, para alcançar êxito na aquisição de algo, não é necessário apenas um professor motivado com metodologias diferenciadas, precisa-se de alunos que desempenhem seus deveres como alunos. Assim, por todo o exposto neste trabalho, pode-se afirmar que ensinar a Língua Inglesa nas Escolas Públicas é um grande desafio. 3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Revista do GEL, São Paulo. V.6, n. 2, p.179. In (AQUINO, 1998; GUIMARÃES, 1996; PARO, 2000). AQUINO, J.G. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade de Educação, v. 24, n. 2, São Paulo, 1998. p. 181-204. FARGNOLI, Rosane Pimenta. Didática do ensino. Vitória: IBEAD/BOU, 2000. 100 p. DUTRA, D.P.; OLIVEIRA, S.B. Prática reflexiva: Tensões instrucionais vivenciadas pelo professor de língua inglesa. In: BARCELOS, A.M.F.; ABRAHÃO, M.H.V. (Orgs.) Crenças e ensino de línguas: Foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes Editores, 2006. p. 177-188. ALMEIDA FILHO (1993) processo ensino aprendizagem de línguas e na formação do professor.Revista do GEL, São Paulo, v.6, n. 2, p. 175-206, 2009 177 MICCOLI (2007a) Revista do GEL, São Paulo, v.6, n. 2, p. 175-206, 2009 177COSTA, G.P. Trabalho docente e situações de violência: uma convivência possível? In: DOTTI, C.M. (Org.). Educação: reflexões, vivências e pesquisa. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. p. 131-144.BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.Archibald, J., Roy, S., Harmel, S., Jesney, K., Dewey, E., Moisik, S., et al. (2006). A review of the literature on second language learning. Retrieved from http://education.alberta.ca/media/349348/litreview.pdf.