Universidade de Brasília CÉLIA MARTINS DOS SANTOS DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO. SÃÓ PAULO 2007 Universidade de Brasília – UnB Centro de Ensino a Distância – CEAD Especialização em Esporte Escolar DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO. Por: CÉLIA MARTINS DOS SANTOS Orientador: Profº Luiz Sanches Neto UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UNB - CEAD 2 DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO CÉLIA MARTINS DOS SANTOS SÃO PAULO 2007 3 Célia Martins dos Santos DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO Monografia realizada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar, pelo Centro de Ensino a Distância, da Universidade de Brasília. Orientador: Profº Luiz Sanches Neto São Paulo - 2007 4 Santos , Célia Martins dos Desenvolvimento corporal em voleibol: técnica,evolução, Automatização e atenção. Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília. Centro de Ensino a Distância, 2006. 1. Educação 2. Esporte 3. Renovação 4. Criança 5 DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO. PROF ª LUCILA SOUTO MAYOR RONDON ANDRADE ____________________________________________________________ COORDENADORA PROFº LUIZ SANCHES NETO ______________________________________________________ ORIENTADOR BRASÍLIA (DF) 2007 6 CÉLIA MARTINS DOS SANTOS DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA : EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO. Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Esporte Escolar do Centro Educação à Distância da Universidade de Brasília em parceria com o de Programa Capacitação Continuada em Esporte Escolar do Ministério do Esporte para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar. BRASÍLIA (DF) 2007 7 DADOS CURRICULARES CÉLIA MARTINS DOS SANTOS NASCIMENTO: 29-1-1958 – SÃO PAULO – SP FILIAÇÃO: Flaviano Martins dos Santos Maria de Lourdes dos Santos 1979/1981 Curso de Graduação. Licenciatura Plena em Educação Física Faculdade de Educação Física de Santo Amaro São Paulo – SP 8 1983/1984 Curso de Graduação. Licenciatura Plena – Pedagogia Habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º Grau. UNIFRAN – União das Faculdades Francanas. Franca – SP 1998 Curso de Pós-Graduação. Especialização em aprendizagem e desenvolvimento motor e físico. Universidade de Franca. Franca – SP 2007 Curso de Pós-Graduação. Capacitação Continuada em Esporte Escolar Universidade de Brasília. Brasília - DF 9 TERMO DE APROVAÇÃO BANCA EXAMINADORA 10 Dedico este trabalho Família , que minha sempre me apoiaram e incentivaram nos meus estudos. 11 Agradeço a Deus, em quem encontro forças no meu caminho. Agradeço também sobrinhos, me fizeram aos meus Elisangela e Igor que companhia durante todo o curso. 12 “A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso”. (Ralph Waldo Emerson) 13 SUMÁRIO RESUMO..................................................................................... 17 INTRODUÇÃO........................................................................... 18 DESENVOLVIMENTO............................................................................ 20 1. História do voleibol......................................................................... 21 1.1 Voleibol Brasileiro.......................................................................... 22 1.2 Voleibol de praia conquistas do masculino adulto....................... 24 1.2.1 Conquistas do feminino adulto...................................................... 24 1.3 Conquistas da seleção de base........................................................ 24 1.4 Voleibol de quadra conquistas do masculino adulto................... 25 1.4.1 Conquistas do masculino adulto.................................................... 25 1.4.2 Conquistas do feminino adulto....................................................... 25 2. A evolução das regras visando o espetáculo no voleibol.............. 26 2.1 As alterações na regra..................................................................... 27 2.1.1 Conclusão sobre alterações das regras......................................... 29 3. O voleibol e a educação física......................................................... 30 3.1 Fases de iniciação esportiva............................................................ 30 4. Ensinar e aprender, automatização e expressão corporal: pressupostos teóricos e filosóficos.............................................................. 31 4.1 Ensinar e aprender.......................................................................... 31 4.2 Automatização e atenção................................................................. 31 4.3 Em relação a atenção...................................................................... 31 14 5. Inteligência Cinestésico corporal: característica desse tipo de inteligência......................................................................................................32 5.1 Aprendizagem das modalidades esportivas diversificadas........... 32 5.2 Caracterização do fenômeno da automatização e suas fases de aprendizagem.......................................................................................... 32 6. Técnica desenvolvida durante o trabalho....................................... 33 6.1 Fases do processo da técnica............................................................ 33 6.2 Histórico dos alunos ........................................................................ 34 6.3. Fases do projeto da educação física, na unidade escolar e desenvolvimento das aulas.......................................................................... 36 6.3.1 Justificativa...................................................................................... 37 6.3.2 Objetivo geral.................................................................................. 38 6.3.3 Objetivo específico.......................................................................... 39 6.3.4 Lista de Chamada. .......................................................................... 40 6.3.5 Educativos......................................................................................... 41 6.3.6 Materiais ........................................................................................... 41 6.3.7 Estratégias ........................................................................................ 42 6.3.8 Autorização ...................................................................................... 43 6.3.9 Avaliação........................................................................................... 43 7. Análise de todas as participações do grupo masculino e feminino no período de 2002 à 2005........................................................................... 44 7.1 Análise de cada fundamento do gráfico da turma masculina.. 44 7.2 Gráficos de rendimento dos fundamentos de voleibol turma... feminina....................................................................................................... 46 15 7.2.1 Análise de cada fundamento do gráfico da turma feminina....... 47 7.3 Comparativa dos gráficos de rendimento das turmas................. masculina e feminina................................................................................... 48 8. Processo de observação e avaliação dos pais e a técnica do trabalho desenvolvido................................................................................. 48 8.1 Comparações dos resultados com as resposta dos pais ............. 50 8.2 Análise da técnica comparada aos pressupostos teóricos filosóficos dos autores................................................................................. 50 CONCLUSÃO............................................................................................. 51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 52 ANEXOS....................................................................................................... 54 ANEXO I – CARTA DE APRESENTAÇÃO E TERMO DE CONCORDÃNCIA...................................................................................... 55 16 RESUMO Procuraremos relatar com vigor o desempenho deste trabalho, fazendo-os perceber o momento em que se faz presente e o quanto se faz preciso e necessário, a utilização da técnica e evolução, automatização e a atenção, durante as aulas de Atividades Curriculares Desportivas em Voleibol. Mostraremos cotidiano do professor e dos alunos praticantes das aulas, de forma precisa, criativa, esforçada, determinada, explorando, porém, respeitando a individualidade de execução de cada aluno, durante as variadas fases das aulas, em amistosos e participações em diversos campeonatos dando-lhes oportunidade de enriquecer cada vez mais seus movimentos;ou seja seu controle psíquico – motor, e trabalhando sua alto estima, através de “ uma pedagogia fundada na ética, no respeito á dignidade e a própria autonomia do educando”. ( Paulo Freire). Escolhemos uma frase para iniciarmos nosso trabalho: “As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.” ( Bernard Shaw). 17 INTRODUÇÃO Desde seu surgimento, o voleibol teve como característica principal o coletivo, unir as pessoas visando o interesse do grupo, que era a prática de um jogo menos fadigoso. À medida que foi crescendo, obteve cada vez mais adeptos a ele, obtendo assim objetivo sempre de “incluir sempre mais um praticante”, o esporte, por natureza, possibilita a superação dos limites individuais. Isso se aplica não só aos deficientes, mas a todos os envolvidos com a atividade. “Somente na nossa região”. temos inúmeros exemplos de atletas que romperam grandes barreiras e alcançaram seus objetivos, sendo eles deficientes ou não. “Antônio Marcos de Nazaré Campos”. A finalidades das turmas de atividades curriculares é proporcionar ao educando um momento a mais de atividades esportivas específicas, das modalidades a que melhor se assemelham as características deles, dando –lhes livre oportunidade de participação, procurando trabalhar sempre de forma inclusiva, educativa, lúdica, sem perder sua função social que já faz parte da realidade brasileira. Por esta razão o voleibol é procurado por crianças e adolescentes, pois desenvolve harmonicamente e globalmente o pensar e o agir, proporcionando vivências coletivas necessárias ao desenvolvimento pessoal. Além disso, trabalha a consciência corporal dos movimentos desenvolvendo o físico, o mental e o emocional, através do processo técnico pedagógico atrelado as necessidades físicas, sociais e emocionais do educando. Portanto, este trabalho se propõe analisar o comportamento e suas fases de desenvolvimento em alguns aspectos. O principal objetivo deste trabalho, será mostrar os resultados positivos, provocados no educando psico, físico, motor e social, através da aplicação da técnica, evolução, automatização e atenção, aproveitando toda a experiência e comprovações experimentais da professora. 18 O trabalho começou a ser desenvolvido no ano de 2001 e ainda tem sua continuidade com alunos que sempre se renovam sempre. Principalmente , pelos aspectos positivos alcançados no desempenho e técnicas de execução dos alunos no decorrer dos anos, determinaram a exposição do trabalho concretizado com êxito até o momento. As Turmas de Atividades Curriculares Desportivas é composta de 25 (vinte e cinco ) alunos, com faixa etária entre 10 a 14 anos, gênero masculino e feminino. As turmas de ACD, foram criadas após o projeto feito pela professora, na E.E.Profº Isaltino de Mello, aprovado pelo conselho de escola, aprovado pela Diretoria de Ensino Sul 1, SP. Os alunos reuniam-se duas vezes semanais, com duração de 1 hora/aula e em época de participação em campeonatos, em horários extras. Todos os alunos tinham o apoio e autorizações dos pais, que eram muito participativos e mantinham uma interação contínua com a professora, valorizando muito o trabalho da mesma, obtendo bom comportamento, desempenho e participação nos Campeonatos. Metodologia dedutiva- bibliográfica, através de estudos analíticos e sintéticos, comparativos, social, preditivos e pesquisa de campo. 19 DESENVOLVIMENTO 1. História do Voleibol O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, Diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. 0 nome original do novo esporte era minonette. Nessa época, o esporte em moda era o basquetebol, que tinha sido instituído apenas há três anos pôr Nasmith e que rapidamente se difundira. Era muito enérgico e cansativo para homens de idade. Pôr sugestão do Pastor Lawrece Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante que o basquetebol para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante a do tênis, a ma altura de 1,83cm, sobre a qual uma câmara de bola de basquetebol era batida surgindo assim o esporte que seria mais tarde denominado voleibol.A primeira bola usada no voleibol (câmara de bola de basquetebol) era muito pesada, e, pôr este motivo, Morgan solicitou a firma A.G..Stalding &.Brothers a fabricação uma bala para o referido esporte. A citada firma, após várias experiências, acabou satisfazendo às exigências feitas pôr Morgan. No início aquele esporte ficou restrito a cidade de Holpoke e ao ginásio onde Morgan era o diretor. Numa conferência levada a efeito na Universidade de Springfield, entre diretores de educação Física dos Estados Unidos, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração do esporte há pouco criado. Depois desta demonstração, o voleibol espraiou-se por Springfield e outras cidades de Massachusets e Nova Inglaterra. Em Springfield, o Dr. A.T.Halsted, depois de observar o novo esporte, sugeriu que o seu nome fosse mudado de minonette para voleibol, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para o outro, por sobre a rede, com as mãos. O primeiro artigo sobre o jogo apareceu publicado no número de julho de 1896 o Physical Education. Seu autor, J.Y.Cameron, de Búfalo, Nova Yorque, escreveu: "O voleibol é um novo jogo, exatamente apropriado para o ginásio ou quadra coberta, mais que pode, também, ser praticado ao ar livre. Qualquer número de pessoas pode praticá-lo. O jogo 20 consiste em conservar a bola em movimento sobre uma rede alta, de um lado para o outro, apresenta, assim, as características dos outros jogos, como o tênis e o handebol". A primeira quadra de voleibol tinha as seguintes medidas: comprimento - 5,35m: largura 7,625 m. A rede tinha a altura de 1,98m. A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência 67,5 cm e o seu peso era de 255 a 340 g. O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do Peru, no ano de 1910, através e uma missão contratada pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos, com a finalidade de organizar a instrução primária no país. Os membros desta missão foram os senhores Joseph B. Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum acordo na modificação dos programas de educação física para crianças, que surgiram nessa época e careciam de jogos. Os jogos ensinados foram o basquetebol, o voleibol e o Handebol, mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras do país. Somente em 1912, em Montevidéu, no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol pela ACM, surgiram as primeiras sementes que produziram os frutos desejados. No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o mesmo foi introduzido por volta de 1916/1917, pela ACM de São Paulo. O primeiro campeonato SulAmericano de Voleibol, masculino e feminino, patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos, a entidade que controlava esse esporte, foi realizado no Ginásio do Fluminense F.C., no Rio de Janeiro, no período de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino. A Confederação Brasileira de Voleibol foi criada em 9 de agosto de 1954 e teve como seu primeiro presidente o Sr. Denis Hatthaway. A Federação Internacional de Volleyball foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, França, sendo o primeiro presidente o Sr. Paul Libaud e fundadores os seguintes páises: Brasil, Bélgica, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Ioguslávia, Estados Unidos e Uruguai. Em setembro de 1962, no congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como esporte pico e a sua primeira disputa por ocasião das Olimpíadas de Tóquio (Japão), em outubro de 1964, com a presença de dez países no setor masculino. O primeiro campeão olímpico de voleibol masculino foi a equipe da Rússia (URSS), vice campeã a Tchecoslováquia, em 3º lugar o Japão. O 21 Brasil ficou em 7º lugar. O feminino contou com 6 países, com a seleção do Japão tornando-se campeã, vice Rússia, 3º Polônia. O Brasil não participou desta competição. O criador do voleibol , William C. Moram, faleceu em 27 de dezembro de 1942, com 72 anos de idade.“Fonte - Manual de Regras Oficiais - COBRA - Colégio Brasileiro de Pós-Graduação.” 1.1. Vôlei Brasileiro 16 de agosto de 1954. Data que ficou marcada na história do Brasil. Data que, em 2004, a família do voleibol vai comemorar os 50 anos da criação da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). E o momento não poderia ser mais apropriado. Em Atenas, na Grécia, duas seleções brasileiras indoor e quatro duplas do vôlei de praia estarão lutando por medalhas para o País, com chances reais de pódio. Mas até alcançar este patamar, muitos jogos se passaram. E quem deu o saque inicial rumo ao sucesso foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, o primeiro presidente da CBV, no período de 14/03/55 a 15/02/57.Inicialmente, o voleibol era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Hathaway, convicto de todo potencial da modalidade, elaborou todo trabalho e articulou com os presidentes das federações estaduais. Resultado: fundou aquela que há cinco anos foi apontada pela Federação Internacional de Voleibol como a "Mais bem-sucedida Federação do mundo", pelo triêni 97/98/99. Antes desse prêmio, no entanto, cinco presidentes levantaram todas as bolas à frente do cargo: Abrahão Antônio Jaber (15/02/57 a 3/02/59), Paulo Monteiro Mendes (13/02/59 a 09/02/61), Roberto Moreira Calçada 09/02/61 a 18/01/75), Carlos Arthur 22 Nuzman (18/01/75 a 07/01/97) e Walter Pitombo Laranjeiras (presidente em exercício, desde que Nuzman assumiu a presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em julho de 95.Mas foi na metade da década de 70 que o então presidente Carlos Arthur Nuzman uniu organização e marketing esportivo na CBV.Uma dobradinha que deu certo. O vôlei se popularizou e Nuzman manteve-se no cargo até assumir a presidência do COB.Outra g rande virada no jogo veio após a posse de Ary Graça Filho, em 07/01/97. Com seu pioneirismo e sua busca incansável pela perfeição, trouxe a CBV a Era Empresarial. Além de manter o voleibol como segundo esporte na preferência nacional, o profissionalismo já adquirido na gestão anterior só fez evoluir. Ex-jogador da seleção, advogado e empresário com vasta experiência no mercado financeiro, Ary adotou um novo modelo de gestão para a CBV, administrando-a de fato como empresa.Ao considerar o voleibol um produto, torcedores e o público em geral viraram clientes e as Federações Estaduais, Prefeituras e Empresas, parceiras. Assim, a CBV é responsável pela administração do negócio. No novo modelo de gestão, a CBV foi dividida nas seguintes unidades de negócios: Seleções, Voleibol de Praia, Competições Nacionais, Eventos, Viva Vôlei e Aryzão - Centro de desenvolvimento de Voleibol – Saquarema. Esta última unidade, inclusive, é considerada pelo mundo inteiro como mais um ace da atual administração. Apelidado de Aryzão pelo levantador Ricardinho, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol – Saquarema tornou-se um outro marco na história da modalidade. Essa iniciativa inédita integra o treinamento de todas as categorias e comprova mais uma vez todo empenho da CBV em manter o esporte no lugar mais alto do pódio. 23 A primeira seleção a pisar nas quadras do complexo de Saquarema para treinamento foi a masculina adulta, no mesmo dia da inauguração do Aryzão: 25 de agosto de 2003. De lá para cá, todas as seleções de base à feminina adulta já puderam desfrutar do complexo esportivo de 108 mil metros quadrados, com toda infra-estrutura necessária para o treinamento do voleibol.Com instalações e equipamentos de última geração sob medida para o biótipo dos atletas, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol cumpre seus principais objetivos: integra o treinamento de todas as seleções brasileiras num mesmo local, facilita o intercâmbio entre as comissões técnicas e dá condições para o desenvolvimento máximo de todos os atletas.Crédulo de que o time podia render ainda mais, paralelo a tudo isso Ary Graça continuou a lutar por mais um título. E a equipeagrouse campeã, também, fora das quadras. A CBV foi a primeira entidade esportiva do mundo a obter a Iso 9001:2000. 1.2 VÔLEI DE PRAIA CONQUISTAS DO MASCULINO ADULTO Em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (de 87 a 2003). Nas 11 edições do Circuito Mundial, o Brasil foi campeão em nove delas. 1.3 CONQUISTAS DO FEMININO ADULTO Em 99 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 91 vezes (de 87 a 2003). Nas 11 edições do Circuito Mundial, o Brasil foi campeão em 10 delas. 1.4 CONQUISTAS DAS SELEÇÕES DE BASE 24 Masculino Campeões mundiais sub-21 (2001) Vice-campeões mundiais sub-21 (2002) Campeões mundiais sub - 21 (2003) Campeões mundiais sub-18 (2002) Vice-campeões mundiais (2003) Feminino Campeãs mundiais sub-21 (2001) Campeãs Mundiais sub-21 (2002) Medalha de bronze sub-21 (2003) Vice-campeãs mundiais sub-18 (2003) 1.4.1 VÔLEI DE QUADRA CONQUISTAS DO MASCULINO ADULTO Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (84), medalhas de ouro em Barcelona/92, no Campeonato Mundial (02) e na Copa do Mundo (03), bronze na Copa do Mundo (81 e 95), campeão da Copa dos Campeões (97) e vice- na mesma competição (93/01), tetracampeã da Liga Mundial (93/01/03/04), vice em (95/02) e medalha de bronze em 90/94/99/00. Em 82, foi vice-campeão mundial. Na Copa América, o Brasil foi campeão em 98/99/01 e vice em 2000. Em Jogos Pan-Americanos, bicampeão (63/83), vice em 59/67/75/79/ 91/99; e bronze em 55/71/87/03 Nos Campeonatos Sul-Americanos as vitórias foram obtidas 24 vezes: 51/56/58/61/62/67/69/71/73/75/77/79/81/83/85/87/89/91/93/ 95/ 97/99/01/03. 1.4.1 CONQUISTAS DO FEMININO ADULTO Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos (Atlanta/96 e Sidney/00) e tetracampeão do Grand Prix (94/96/98/04), prata (95 e 99) e bronze (2000). Em 94, foi vice no Campeonato Mundial.No ano passado, repetiu a prata obtida na Copa do Mundo de 95 e ficou com o bronze em 99. Na BCV Cup conquistou o título em 95 e o vice- campeonato em 96. Em 25 2003, quando a competição já era denominada Montreux Volley Master, conquistou o bronze. Foi terceiro colocado (97). Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil foi campeão em 59/63 e 99, vice em 91 e terceiro em 55 e 79.Campeão sul-americano em 51, 56, 58, 61, 62, 69, 81, 91, 95, 97, 99, 01 e 03; e vice em 67, 71, 73, 75, 77, 79, 83, 85, 87, 89 e 93. 1.4.2 CONQUISTAS DAS SELEÇÕES DE BASE MASCULINO QUADRA Hexacampeão mundial infanto-juvenil (89, 91, 93, 95, 01e 03) e 14 vezes campeão sul-americano (78, 80, 82, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 96, 98, 00, 02 e 04). Campeão mundial juvenil em 93 e 2001, vice em 81,95,97 e 2003 e medalha de bronze em 77, 89 e 99.Campeão sul-americano em 72, 74, 76, 78, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 96, 98 e 2002, e prata em 80,82 e 2000. Feminino Campeão mundial infanto-juvenil em 97, vice em 89,91,99 e 2001 e bronze em 2003. Campeão sul-americano em 82, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 98, 2000, 2002 e 2004; e vice em 78, 80 e 96. Tetracampeão mundial juvenil 87, 89, 2001 e 2003; e vice em 91, 95 e 99. Campeão sul-americano em 72, 74, 76, 78, 84, 90, 92, 94, 96, 98, 00 e 02; e vice em 80, 82, 86 e 88.).“Nova Logomarca a partir de 2003” 2. A evolução das regras visando o espetáculo no voleibol prática do voleibol vem crescendo muito no mundo, no Brasil mais ainda, enquanto os outros países pararam no tempo, o Brasil cresceu pois começou a acreditar em nossos jovens e prepara-los nas categorias de base, procurar incentivos e patrocínios com as empresas, que deram e continuam dando certo. Foram colocados á frente das federações e confederações de voleibol, profissionais qualificados tanto na técnica como tática de jogo, profissionais e especialistas da área do voleibol. Tal foi o crescimento que, os jogos disputados começaram a ficar muito longo e extremamente estafantes, por ironia do destino contrariando ao seu propósito quando foi criado por Willian G. Morgan.Em fim 26 pensando-se em proporcionar um melhor espetáculo, menor gasto financeiro da mídia televisiva preservando o atleta praticante de alto nível, quanto ao desgaste físico, várias alterações foram feitas nas regras de voleibol. 2.1 As alterações na regra 1921 - Uma linha é traçada sob a rede dividindo o campo de jogo em 2 metades iguais. 1937 - Múltiplos contatos com a bola são permitidos particularmente em defesas provenientes de ataques "violentos". 1942 - A bola poderá ser tocada com qualquer parte do corpo acima do joelho. 1947 - Somente aos jogadores da 1ª linha (posições 2,3 e 4) serão permitidas as trocas de posição para o bloqueio e o ataque. 1948 - Após a Guerra as regras foram reescritas de modo que fossem mais facilmente interpretadas. Esta mudança se deu principalmente nos seguintes itens: * Uma melhor definição foi dada a idéia de bloqueio; * O serviço foi limitado a uma área de 3 metros na linha de fundo, * sendo necessária que cada jogador mantivesse sua posição durante o serviço; * Não haveria mais pontos por erros de serviço; * Contatos simultâneos de 2 jogadores serão considerados apenas 1; * O tempo em decorrência de uma lesão poderá durar até 5 minutos; * O intervalo entre os sets passa a ser de 3 minutos; * O tempo pedido pelo técnico passa a ter a duração de 1 minuto. Durante o Congresso da FIVB, foi definida as ações do árbitro e a terminologia a ser adotada. 1957 - Foi dada consideração à entrada de um 2° árbitro. 1959 - No Congresso realizado em Budapeste foi decidida a proibição da "cortina" feita durante 27 o serviço e limitou-se a invasão na quadra adversária com o pé que ultrapassava totalmente a linha central. 1964 - A invasão por cima da rede durante o bloqueio é proibida, enquanto que aos bloqueadores é permitido o 2° toque após o toque feito durante a ação de bloqueio. 1968 - O uso das antenas para delimitação do espaço aéreo da quadra foi recomendado, ajudando assim, a delimitar o espaço aéreo de cruzamento da bola para a quadra adversária. 1974 - No Congresso realizado na Cidade do México ficou decidido que 2 alterações seriam introduzidas em 1976: a mudança do local de fixação das antenas ( passando de 9,4m para 9m) e 3 toques após o bloqueio seriam permitidos. 1982 - A pressão da bola é alterada de 0,40 para 0,46 kg/cm2. 1984 - Fica proibido após as Olimpíadas de Los Angeles o bloqueio do serviço. Os árbitros são orientados a serem mais permissivos com a defesa. 1988 - Foi aprovada a mudança do 5° set para o Rally-point System, no qual cada saque equivale a 1ponto. A pontuação de cada set fica limitada a um máximo de 17 pontos com a diferença de 1 ponto entre as equipes. 1992 - Quando o set estiver empatado em 16-16, o jogo irá continuar até uma equipe obter 2 pontos de vantagem. 1994 - Foram aprovadas novas regras que seriam introduzidas em 01/01/1995: * A bola poderá ser tocada com qualquer parte do corpo (inclusive os pés); * A zona de serviço se estenderá por toda a linha de fundo; * Eliminação do "2 toques" na 1ª bola vinda da quadra adversária; * É permitido o toque acidental com a rede quando o jogador em questão não estiver participando da jogada. 1996 - Uma bola que tenha ido para a zona livre adversária por fora da delimitação do espaço aéreo poderá ser recuperada. A mão poderá tocar a quadra adversária desde 28 que, não ultrapasse completamente a linha central. As sanções disciplinares passam a valer por todo o jogo. A linha de ataque terá um prolongamento de 1,75m com linhas tracejadas de 15cm com espaçamento de 20cm. Diminuição da pressão da bola (0,30 0,325 kg/cm22). 1998 - Começa a ser testada a adoção do Rally-point System com 25 pontos nos quatro primeiros sets e 15 pontos no tie-break durante os próximos 2 ano. Outras mudanças foram adotadas imediatamente: a mudança da cor da bola, a introdução do libero e uma maior liberdade por parte dos técnicos para darem instruções (entre a linha de ataque e o fundo da quadra). 2004 - Está sendo testada uma nova regra em relação à "bola presa" na disputa por jogadores adversários na rede. Estudos da FIVB revelam um pequeno aumento no tempo de bola em jogo com a adoção desta regra. Se aprovada, deverá entrar em vigor logo após os Jogos Olímpicos ou no início de 2005. 2.1.1 Conclusão Sobre alterações das regras. “Segundo Silvestre Cirilo dos Santos Neto, da "revista efdeportes 10 anos” com a globalização ocorreu um boom na popularização do voleibol no Brasil, já sendo o 2° em número de praticantes só perdendo para o futebol. Nota-se que até o surgimento da FIVB, poucas foram as mudanças nas regras havendo,inclusive, uma grande variedade destas, de acordo com a região praticante do desporto. A partir de 1947, com o advento da FIVB, começa uma reestruturação das regras visando a unificação das várias versões assim como, um maior dinamismo do desporto. A grande dúvida era: como promover este dinamismo que privilegiava o voleibol espetáculo? Para a FIVB estava claro. Era preciso moldar a regra para que a virulência cedesse vez ao espetáculo. O ataque está muito superior à defesa: então, vamos privilegiar a defesa dando a ela recursos legais para. Foi assim até meados da década de 80, havendo diversas mudanças na regra com o intuito de modernizar cada vez mais o esporte.A partir de meados da década de 80 até os dias de hoje, a paixão dá vez ao usiness. É o período de grandes contratos publicitários e da grande cobertura da mídia assim como, de grandes premiações nos torneios organizados pela FIVB. É uma época de adequação do jogo ao formato televisivo. Partidas com uma 29 duração menor para adequação à grade, bolas coloridas permitindo uma melhor visualização pelos telespectadores, um jogador especialista na defesa para aumentar o tempo do rally, maior interatividade dos técnicos junto aos atletas e o tempo técnico foram algumas das mudanças propostas para a melhoria do espetáculo junto à TV, que com todo o seu poderio econômico, é um grande parceiro do desenvolvimento deste esporte no mundo.E, junto ao público, que vinha ficando desmotivado com tal brutalização do jogo e, as mudanças feitas pela FIVB vieram a calhar: adequação do jogo aos padrões televisivos e a volta do interesse do público pelo jogo, já que o jogo vinha se tornando mais plástico com as mudanças na regra. Para os puristas foi a morte do voleibol, porém foi um grande passo para que o esporte entrasse para a eternidade. 3. O voleibol e a educação física A educação física é o caminho principal, para se chegar ao voleibol, entre eles podemos partilhar os seguintes: A educação física visa ao facilitar ao individuo uma formação corporal globalizada, por meio de exercícios físicos que estimulam a aquisição de um ótimo nível de coordenação com um menor gasto de energia. “A educação física amplia a capacidade motora da criança e do adolescente, aumentando a qualidade e quantidade e visa facilitar o processo ensino aprendizagem”, Paes (2001). A educação física na faixa etária de 7 aos 11 anos , tem uma função, antes de tudo caráter recreativo, e agradável, priorizando a estimulando a execução dos diversos movimentos trabalhados em aula. Esta fase visa a ampliação do vocabulário motor por intermédio das atividades variadas específicas mas não especializadas de nenhum esporte. A fase II de iniciação esportiva dá inicio a aprendizagem de diversas modalidades esportivas particularmente. O voleibol é uma modalidade esportiva e um conteúdo essencial que faz parte do planejamento escolar da educação física, como uma atividade, com fundamentos específicos primordiais, adquiridos durante as aulas, de treinamento. 3.1 Fase II de iniciação esportiva 30 Esta fase de 11 aos 14 anos surge um grande interesse em jogar com o movimento e obter o melhor rendimento, o que contribui par a incentivar o trabalho competitivo. Alguns,autores consideram como a melhor fase para a aprendizagem, motora e diversificada de diversas modalidades esportivas. Para que se trabalhe com treinamento nesta fase, é recomendável que, o educando faça não só de um esporte ou modalidade mas sim de duas ou três, assim tendem a obter um rendimento melhor em todas as modalidades praticadas, ao invés de empobrecer o seu leque de aprendizagens motoras. 4. Ensinar e aprender, automatização e expressão corporal: pressupostos teóricos filosóficos. 4.1 Ensinar e Aprender Esta inter-relação é totalmente verdadeira, pois se não houver aprendizagem não houve ensino e se não ensinou não houve aprendizagem. E em qualquer atividade física tem que ser um todo nos aspectos cognitivos, afetivos e corporais. 4.2. Automatização e Atenção No ser humano a tendência para a automatização do controle na execução do controle na execução dos movimentos, desde os mais básicos e simples até o mais sofisticado, que se constrói a partir da quantidade e da qualidade do exercício dos diversos esquemas motores e da atenção nessas execuções. Quanto mais estes movimentos forem repetidos, mais esses movimentos tendem a se realizar de forma automática e menos atenção será necessária no controle de sua execução, passando assim, toda a demanda atencional para o aperfeiçoamento desses mesmos movimentos e no enfretamento de outros desafios. ( Parâmetros Curriculares 20.12.98) 4.2.1 Em relação a atenção Estão complexos os processos de ajuste neuro-muscular e de equilíbrio e de ( regulação de tônus Muscular, interpretação de informações perceptivas, que são 31 postos em ação sempre que os automatismos já construídos forem insuficientes para a execução de determinado movimento com seqüência deles. ( Parâmetros Curriculares 20.12.98). 5 Inteligência cinestésico - corporal: característica desse tipo de inteligência “A capacidade de utilizar o próprio corpo de muitas maneiras altamente habilidosas, com fins expressivos ou alcançar objetivos específicos, a capacidade de trabalhar habilidosamente com objetivos , seja aqueles que exigem movimentos motores finos dos dedos das mãos, ou aqueles que exploram os movimentos grosseiros do corpo.” A tendência para a dinâmica do hemisfério esquerdo, na atividade, motora parece ser uma predisposição nos seres humanos, pelo menos parcialmente. As formas maduras deste tipo de inteligência podem ser encontradas na dança, no esporte, no teatro, como também nas profissões que exigem uma habilidade motora fina muito desenvolvida, como o joalheiro, o cirurgião, entre outras."Gardner e howard" ( 1994) . 5.1 Aprendizagem de modalidades esportivas diversificadas. Na fase da puberdade início da adolescência de 10 à 14 anos o jovem pratica Várias modalidades esportivas, dedicam-se a todas, cabe ao profissional de educação física, observar a melhor idade e biotipo que são características determinantes a optar pela modalidade escolhida. Nesta fase ocorre 2º Gallahue ( 1995) a passagem do estágio de aplicação para a estabilização que fica para sempre. A aprendizagem de múltiplas modalidades, resulta na prática motora que é uma modalidade específica; conclui-se então que é de essencial proveito que os alunos pratiquem duas ou mais modalidades enquanto se dedica a uma especificamente para treinamento. 5.2 Caracterização do fenômeno da automatização e suas fases de aprendizagem a) Objetivos : 32 Proporcionar aos alunos um convívio prazeroso em relação a uma nova modalidade esportiva. Nosso corpo é denso, pesado pela ação muscular e pelo peso dos órgãos fortemente preso ao solo pela ação da gravidade, esta imprime uma ação positiva entre a força destes músculos e o peso do corpo. Pela precisão de alavancas corporais possuímos a capacidade de dominá-lo e controlá-lo no solo e no ar. Cabe ao profissional de educação física fazer valer o seu trabalho, ensinando aos educando a melhor forma de aprendizagem motora como a aprendizagem específica de determinadas modalidades, fazendo-os chegar então no fenômeno da automatização (Parâmetros curriculares 20.12.98). Este fenômeno é caracterizado como aquisição de tudo o que foi apreendido de forma consciente e com muito gasto de energia, após ser absorvido no subconsciente, que poderão ser executados com o menor gasto de energia ou seja automatizado. Quanto a habilidade motora, esta fase de automatização e refinamento acontece quando os conteúdos de ensino, equilibram-se entre o exercícios e jogos, ou seja o modo de fazer aliado á “tática específica”, a razão de fazer. O automatismo acontece em 3 (três) fases a fase de iniciação esportiva I e II, o objetivo é a manipulação, recepção e passe de bola, o domínio corporal no espaço, a agilidade, mobilidade, equilibrio, ritmo, inicia-se ao aperfeiçoamento das capacidades físicas básicas - coordenação e flexibilidade e velocidade e a formação tática, são bases para a iniciação esportiva III no qual estão inseridos os conteúdos da automatização e o refinamento da aprendizagem preparando-os para a especialização. (Valdomiro de Oliveira e Roberto Rodrigues Paes. “Revista efdeportes 10 anos , a pedagogia da iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos jogos desportivos coletivos”). 6. Técnicas desenvolvidas durante o trabalho gestos ou condutas motoras, reforçando a parte da descoberta do educando, porém dando-lhe subsídios para sua descoberta. O treinamento de voleibol por si, é uma atividade que conta com o processo de automatização, atenção, dependerá assim, da Visando um novo conceito que o “Programa Segundo Tempo”, através do curso de capacitação continuada em esporte escolar que contempla os verdadeiros valores forma 33 como o professor irá trabalhar, esta automatização, dos gestos específicos da modalidade, inserindo brincadeiras para fixação de sistemas de jogo diversos. Durante os treinamentos, tanto na fase de aquecimento quanto na parte de aprimoramento e aperfeiçoamento, procurando sempre, valorizando a opinião a forma, o jeito, a “razão do fazer” aliado à “tática específica”, como fala (Valdomiro Oliveira e Roberto Rodrigo Paes), em seu artigo. O melhor de tudo é trabalhar com uma modalidade coletiva que é o voleibol, um esporte da moda e em alta, que desperta curiosidade, descobertas inusitadas do de uma Educação Física global que trabalha com a prática de descobertas e participativa e recreativa, é um instrumento utilizado na formação educacional e social. Segundo Scaglia,(1999 e 2003), sobre uma boa metodologia, respaldada por uma pedagogia inovadora, que permite ao educando vivenciar um processo de ensino aprendizagem por meio da possibilidade de exploração, a criança constrói não só um gesto motor, mas uma conduta motora, resultado de sua competência interpretativa. Pensando numa aula de treinamento, diferente, ou seja utilizando uma metodologia respaldada numa pedagogia inovadora, participativa, oferecendo possibilidade de exploração , oferecendo-lhe um leque de gestos motores, com as devidas correções, para que os mesmos, interpretem e utilizem as melhores formas, como o professor irá trabalhar, esta automatização, dos gestos específicos da modalidade, inserindo brincadeiras para fixação de sistemas de jogo diversos. O melhor de tudo é trabalhar com uma modalidade coletiva que é o voleibol, um esporte da moda e em alta, que desperta curiosidade, descobertas inusitadas do fazer, do inovar. 6.1 Fases do Processo da Técnica As atividades em suas vidas escolares, fazendo-os se sentirem capazes, dignos, e honrados, e felizes, valorizando o educando pelos desafios conquistados, pela pressão psicológica que enfrentaram durante o período de aprendizagem específica do esporte escolhido por eles, o “voleibol” ou pelo mínimo conseguido por ele. 34 b) Vantagens: Esta técnica respeita todos os estágios de desenvolvimento motor, individualidade, livre expressão e criatividade em que os alunos se encontravam quando participavam das aulas. 6.2. Histórico dos Alunos Local das aulas : Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado da Educação, Coordenadoria da região metropolitana da grande São Paulo, Diretoria de Ensino da Região Sul – E.E. Profº Isaltino de Mello. Professora: Célia Martins dos Santos . Modalidade: Voleibol. Faixa etária: 10 a 16 anos . 1º ano de trabalho: 2002. Turma I: Mirim- masculino. Turma II: Mirim – feminino. Total dos Alunos envolvidos: de 40 a 50 alunos. Estágio inicial dos alunos : sem qualquer conhecimento mais detalhado e específico da modalidade de voleibol. Estágio final dos alunos: finalizaram o 1º ano de trabalho com desempenho regular para bom das atividades em aulas, porém com boa participação no Campeonato Estadual de São Paulo, 1ª fase , Diretoria de Ensino, campeão masculino mirim de voleibol A primeira fase do trabalho iniciou-se em março de 2002. A primeira participação: maio e junho de 2002, até 2ª fase estadual. As primeiras participações infelizmente não foram filmadas nem fotografadas, mas contamos com o troféu desta participação como dos demais campeonatos conseguidos. 2º Ano de trabalho – 2003 Em 2003, com a regulamentação Decreto nº 47.699, de 11-03-2003 – Olimpíada Colegial – Resolução Conjunta SE- SJEL 1, de 14-3-2003 . Que regulamenta as turmas de 35 treinamento, como Turmas de Atividades Curriculares Desportivas, nos termos resolução acima. Os alunos permaneceram na mesma categoria, turma I e II, porém com alunos iniciantes e também alunos no aperfeiçoamento, com resultados positivos nas participações masculinas, com o bicampeonato e no feminino como campeão da diretoria de ensino, passando para a 2ª fase. 3º Ano de trabalho - 2004. Visando a mudança de faixa etária e por conseguinte de categoria, o conselho de escola aprovou, mediante resultados obtidos a ampliação das turmas de atividades curriculares desportivas, passando então a contar com a categoria infantil no voleibol. 4º Ano de trabalho – 2005. Enfatizando o objetivo principal das turmas de atividades curriculares desportivas que é o somático e inclusivo, dando chance ao educando a tornar-se um atleta de alto nível, quem sabe, visando inclusão não só dos alunos como de idéias criativa, que dão sempre certo. As turmas neste ano passaram por uma renovação ou seja reorganização, em todas as categorias. O sucesso no ano de 2005, foi do pré-mirim masculino conseguindo o 1º lugar, o infantil masculino ficou com o vice-campeonato, o feminino infantil com o 4º lugar devido à renovação, o mirim masculino e feminino ambos com o 3º lugar. O trabalho com as turmas de atividades curriculares desportivas permanecem até o momento na unidade escolar, com os mesmo objetivos, ainda com a mesma professora no comando, inclusive com fotos atuais sobre seu trabalho que entrará como anexos. Em meados de 2005 à 2006, os professores da Secretaria Municipal de Esporte Lazer e Recreação e Cultura de São Paulo, local de trabalho da professora, autora deste trabalho, receberam da Secretaria Municipal de São Paulo, um curso de pós-graduação “Capacitação Continuada em Esporte Escolar”, com parceria com o programa Segundo Tempo, Ministério do Esporte, Universidade de Brasília. Curso este que colaborou para a o enriquecimento e inovações em seu trabalho diário, posteriormente utilizado em seu trabalho de conclusão de curso, para a Universidade de Brasília. 36 6.3 Fases do projeto da educação física, da unidade escolar e desenvolvimento das aulas. 6.3.1 JUSTIFICATIVA A CONTINUIDADE PROJETO DAS TURMAS DE ATIVIDADES CURRICULARES DESPORTIVAS. Em virtude das situações representadas, por ações indisciplinares não atingirem ainda, seus melhores resultados em nossa Unidade Escolar; porém obtendo uma melhoria considerável de comportamento e conscientização no trabalho físico, mental, corporal e principalmente social, além dos inúmeros resultados positivos na participação das turmas de atividades curriculares desportivas de voleibol masculino e feminino nos últimos 2 (dois) anos, a equipe escolar optou pela continuidade das Turmas de Atividades Curriculares Desportivas em seu Projeto Escolar, considerando-o assim como agente facilitador das habilidades esportivas educacionais.A continuidade deste projeto vem assim enobrecer ainda mais a área da Educação Física, procurando democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica buscando a ampliação biológica ambiental, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas cognitivas e sócio-culturais dos alunos. Sendo assim a equipe escolar decidiu-se pela responsabilidade das Turmas de Atividades Curriculares Desportivas, de voleibol masculino infantil e mirim e também a turma feminina mirim , a professora Célia Martins dos Santos. 37 6.3.2 OBJETIVO GERAL O objetivo geral na continuidade do Projeto de Turma de Atividades Curriculares Desportiva será conseguir através destas atividades, uma melhoria no comportamento e atitude, um melhor equilíbrio mental, corporal e principalmente social do educando, em nossa Unidade Escolar, na comunidade e no decorrer da sua vida. 38 6.3.3 OBJETIVO ESPECÍFICO Proporcionar ao educando a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos na modalidade de voleibol, praticando voleibol o maior tempo possível, participando de campeonatos e torneios para: * Desenvolver e aperfeiçoar as qualidades físicas básicas, velocidade, força, flexibilidade resistência e agilidade. * Aperfeiçoar ainda mais os fundamentos do voleibol. * Melhorar o domínio corporal no espaço físico em quadra. * Fixar e aperfeiçoar sistema de jogos defensivos e ofensivos. * Melhoria da técnica. * Ampliar conhecimentos táticos. * Aprender discernir e aceitar vitórias e derrotas. * Cultivar a amizade, auto-estima e confiança entre seu grupo e outros grupos também. * Integração entre pais, alunos e professores. 39 6.3.4 Lista de Chamada Voleibol Infantil Masculino 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Nome Igor dos Santos Gomes Rafael Vicente Pais Juan Kauê Shibuya Rafael S. da Cunha Luís Felipe Aguiar Bruno Carlos Santos Eduardo Silva Alvarez Walter M. B. Lima Pedro V.. Nascimento Marco A. P.Prudêncio Gustavo P. Souza Victor Welsch Leonardo H..Oliveira Everson da Silva João R. Alves da Silva Manfrini dos S. Chaves Diego Silva Diego Soares Rafael Santos Gomes Henriquea Bernadino Caio V. Chagas João Carlos Silva Rogério Brito Santana Thiago dos Santos Jonathas dos Santos Kennedy da Silva Paulo N. da Cruz Silva Robson Correa Flávio Dias Filho Allan Alves dos Santos Luiz Henrique Gobato Mario Henrique Matos Douglas Santos Souza Série Rg Nasc. Horário/a H/Ed.F. D/se H.T.acd D/se 40 6.3.5 Educativos 6.3.5 . EDUCATIVOS para dominar a técnica dos fundamentos - para respeito mútuo - para respeito às regras do esporte, bem como do cotidiano - para lidar com diferentes reações de vitórias e derrotas 6.3.6. MATERAIS As matérias utilizadas, serão os que estiverem disponíveis na escola, tais como: - bolas das diferentes modalidades - cordas - colchões - cones - coletes - redes - postes de voleibol - bastões, etc. 41 6.3.7. ESTRATÉGIAS 6.3.7.1 FUNDAMENTAIS Exercícios Técnicos : posições e deslocamentos - fundamentos - situações práticas de jogos Exercícios Táticos - situações práticas de jogos - ações individuais - ações coletivas de ataque e defesa - simulações de equipes em ataques e defesas. - jogos cooperativos recreativos (aquecimento) 6.3.7.2 AUXILIARES Desenvolvimento Geral: - desenvolvimento da velocidade, força, agilidade, resistência. 6.3.7.3 ESPECIAIS Preparatórios: - para desenvolvimento da reação e orientação - para o desenvolvimento da rapidez das ações de respostas - para desenv. da força e da rapidez da contração muscular dos alunos - execução dos procedimentos técnicos das modalidades. 42 6.3.8. Autorização Autorizo meu filho (a)_________________________________________da_________ a participar dos treinos de ____________ ,na quadra da escola Isaltino de Mello todas as____ ______________das _______às______ orientados pela profª Célia . Ass. Resp:___________________________________ Autorização Autorizo meu filho a)_________________________________________________da________ a participar dos treinos de __________ , na quadra da escola Isaltino de Mello todas as______ ______________das _______às______ orientados pela profª Célia . Ass. Resp:___________________________________ 6.49 43 6.3.8. Autorização Autorizo meu filho (a)___________________________________________da_______ a participar dos treinos de ____________ ,na quadra da escola Isaltino de Mello todas as__________________das _______às______ orientados pela profª Célia . Ass. Resp:___________________________________ Autorização Autorizo meu filho(a) _________________________________________da______ a participar dos treinos de __________ , na quadra da escola Isaltino de Mello todas as____________________das _______às______ orientados pela profª Célia . Ass. Resp:___________________________________ 6.3.9. Avaliação Será feita uma avaliação de acordo com a participação, rendimento em aulas, mudança de comportamento na Unidade escolar e fora da Unidade Escolar. 44 7. Análises de todas as participações do grupo masculino e feminino no Período de 2002 á 2005 em relação ao trabalho efetuado. Todas as participações são psicologicamente difíceis, porem a primeira participação é a pior delas, o nervosismo porque acha que não pode errar, estar num local desconhecido, não conhecer as pessoas e a ansiedade para querer que passe aquele momento o mais rápido possível. Mas tudo foi compensado com a boa atuação que o grupo obteve no primeiro ano, no segundo e terceiro ano de trabalho. 7. 1. GRÁFICO DE RENDIMENTO DOS FUNDAMENTOS DE VOLEIBOL TURMA MASCULINA 60 50 SAQUE 40 TOQUE MANCHETE CORTADA 30 BLOQUEIO SIST.6X0 SIST.4X2 SIST.5X1 20 10 0 2002 2003 2004 2005 45 7.1.1. ANÁLISE DE CADA FUNDAMENTO DA TURMA MASCULINA O SAQUE FOI UM DOS FUNDAMENTOS QUE OS ALUNOS ASSIMILARAM E OBTIVERAM MELHOR RENDIMENTO DURANTE OS ANOS TALVES POR SER UM FUNDAMENTO QUE CAUSA RESULTADO MEDIATAMENTE. O TOQUE É UM FUNDAMENTO DE DIFICIL ASSIMILAÇÃO, PORÉM OS ALUNOS CONSEGUIRAM BOM RENDIMENTO. MANCHETE TAMBÉM É UM FUND. MUITO DIFICIL, POIS DELE RESULTARÁ, O PASSE DA EQUIPE. CORTADA É UM FUNDAMENTO O QUAL DEPENDE DE VÁRIOS ESTÁGIOS, POR ISSO O RENDIMENTO FOI CONSEGUIDO, COM MAIS DIFICULDADE. BLOQUEIO ASSIM COMO A CORTADA DEPENDE DE VÁRIOS ESTÁGIOS TAMBÉM, O RENDIMENTO FOI OBTIDO RAZOÁVELMENTE DURANTE OS ANOS. SISTEMA 6X0/6X6, É SIST. MAIS FÁCIL OBTEVE ASSIMILAÇÃO E RENDIMENTO MUITO BOM. SISTEMA 4X2, DISPERTARAM NOS ALUNOS A NECESSIDADE DE MUITA ATENÇÃO, DURANTE A APRENDIZAGEM, MAS CONSEGUIRAM. SIST. 5X1, SIST. QUE EXIGE UM BOM CONDIAMENTO FÍSICO DO LEVANTADOR, APREENDERAM, MAS FOI POUCO UTILIZADO. 46 7.2. GRÁFICO DE RENDIMENTO DOS FUNDAMENTOS DE VOLEIBOL TURMA FEMININA 60 50 SAQUE TOQUE MANCHETE CORTADA BLOQUEIO SIST.6X0 SIST.4X2 SIST.5X1 40 30 20 10 0 2002 2003 2004 2005 47 7.2.1. ANÁLISE DE CADA FUNDAMENTO DA TURMA FEMININA O SAQUE FOI UM DOS FUNDAMENTOS QUE AS ALUNAS TAMBÉM ASSIMILARAM E OBTIVERAM MELHOR RENDIMENTO DURANTE OS ANOS, SOMENTE NO SAQUE TIPO TENIS, OBTEVE POUCO RENDIMENTO. O TOQUE COMO FALEI ANTERIORMENTE, É UM FUNDAMENTO DE DIFICIL ASSIMILAÇÃO, PARA AS ALUNAS NÃO FOI DIFERENTE , MAS CONSEGUIRAM TAMBÉM . MANCHETE TAMBÉM É UM FUND. MUITO DIFICIL, POIS DELE ESULTARÁ, O PASSE DA EQUIPE. CORTADA É UM FUND. DIFICIL, DE VÁRIOS ESTÁGIOS, POR ISSO AS ALUNAS SOFREM PARA CONSEGUIR BOM RENDIMENTO , MAIS CONSEGUIRAM COM DIFICULDADE. BLOQUEIO ASSIM COMO A CORTADA, DEPENDE DE VÁRIOS ESTÁGIOS TAMBÉM, O RENDIMENTO FOI OBTIDO RAZOÁVELMENTE DURANTE OS ANOS, PARA O FEMININO QUASE NÃO MUITO UTILIZADO, EM JOGOS. SISTEMA 6X0/6X6, É SIST. MAIS FÁCIL OBTEVE ASSIMILAÇÃO E RENDIMENTO MUITO BOM, TAMBÉM PARA O FEMININO. SISTEMA 4X2, FOI ASSIMILADO PELAS ALUNAS, PORÉM UTILIZANDO MAIOR NÚMERO DE AULAS. SIST. 5X1, É UM SISTEMA QUE DESGASTA MUITO O LEVANTADOR AS ALUNAS ASSIMILARAM MAS FOI UM SISTEMA QUE FOI POUQUISSIMO UTILIZADO 48 7.3. ANÁLISE COMPARATIVAS DOS GRÁFICOS DE RENDIMENTO ENTRE AS TURMAS MASCULINA E FEMININA Observando os referidos gráficos de rendimento e aproveitamento geral concluímos que houve durante os anos, um crescimento em todos os fundamentos tanto para a turma masculina como para a feminina e entre todos os fundamentos, o “saque” foi o que apresentou melhor rendimento e o “bloqueio” o de pior rendimento, tanto para o feminino como para o masculino, mesmo com as renovações de alunos existentes nas turmas.Coincidentemente ou não, os resultados obtidos na seleção brasileira adulta masculina e feminina, de voleibol nas partidas, tem como destaque o “saque”, com melhor aproveitamento e o “bloqueio” com o pior aproveitamento. Os técnicos brasileiros continuam trabalhando para uma melhoria de aproveitamento deste fundamento, cabe a nós professores conscientizarmos e colaborarmos, começando assim um trabalho nas escolas, com alunos na fase de iniciação esportiva III. 8. Processo de observação e avaliação dos pais e técnica do trabalho desenvolvido Características dos pais: Alguns interessados, participativos e atuantes outros não. Data de aplicação: 20 de novembro de 2003. Objetivo: conscientizar os senhores pais, o valor da sua participação continua as respostas dadas ao questionário elaborado do referido trabalho desenvolvido com seus filhos nos anos que se seguiram. 1. Os pais foram orientados a reflexão que deveriam fazer, referentes ao objetivo de suas observações e opiniões. 2. Perguntas claras que refletiram nos aspectos e/ou valores sobre a técnica do trabalho desenvolvido, que foram as seguintes: a) Quais os motivos que o levaram a autorizar seu filho(a) participar dos treinos de voleibol, na E.E.Profº Isaltino de Mello. 49 b) Depois que seu filho começou a freqüentar as aulas de treinamento de voleibol quais foram as mudanças que o senhor (a) notou no comportamento de seu filho(a)? c) Qual a sua opinião sobre a técnica utiliza pela professora nas aulas de treinamento? d) Como o senhor (a) considerou os resultados obtidos e o que sentiu ao ter seu filho(a) no grupo participando de diversos campeonatos? e) A reflexão, foi, está ou não sendo importante para a vida pessoal de seu filho(a)? 3. Abaixo, relação de algumas principais colocações dos pais: a) Por ser um órgão gratuito. Para a filha ter mais uma atividade diária, quem sabe, daí saia um(a) jogadora Por confiar no trabalho do professor e o projeto da escola b) Obteve sim, cresceu rapidamente, ficou mais ativa, se relacionou com mais amigos confiáveis, na disposição, na timidez, na aparência “física e postural”. c) Não vou opinar pela técnica , porque não tenho muito conhecimento específico, mas o que ela se propôs a fazer ela fez e bem, pelos resultados obtidos. d) A minha felicidade é a felicidade do meu filho (a), ninguém paga a satisfação, que ele (a) tem em ter recebido uma medalha, o melhor é que ele colaborou para conseguir. e) Sim, foi e está sendo muito importante na convivência diária com as pessoas. É um momento na infância e adolescência que eles jamais irão esquecer. 50 8.1. Comparação dos resultados com as respostas dos pais. Analisando os resultados com as respostas dos pais observou-se a coincidência e a constatação propriamente dita. Foi evidente o uso da “técnica evolução automatização e a atenção” utilizada no desenvolvimento diário da professora. Constatou-se também a progressão de desempenho a cada ano de aprendizagem e de participações de bom desenvolvimento feitos pelos referido grupo dos alunos. Conforme enfatiza Gllahue ( 1992), “ as crianças necessitam de abundância de oportunidade, movimentação e instrumentação numa variedade de atividades físicas vigorosas e diárias, como o objetivo de desenvolver suas capacidades singulares de movimento a um nível ótimo.” 8.2. Análise da técnica comparada aos pressupostos teóricos filosóficos dos autores. Observamos que durante o desenvolvimento das aulas, análises das participações, e das observações de relatos dos pais a utilização “precisa e positiva” quanto ao uso da “técnica de evolução automatização e atenção” e também a inovação de utilizar aulas recreativa para cada parte da aula, as vezes solicitar á alguns alunos para conduzir o alongamento inicial e final, solicitando aos alunos mais antigos que auxiliem os companheiros, no aprendizado tanto dos fundamentos específicos, como no aprendizado de sistema de jogos, caracterizados pelas execuções repetitivas orientadas pela professora, enfatizando sempre o modo de fazer aliado à “razão do fazer”, (Valdomiro de Oliveira e Roberto Rodrigues Paes) proporcionando-lhes um leque de informações sobre a melhor forma, utilizando o menor gasto de energia. Enfatizando assim toda a “técnica aplicada” observadas no desenvolvimento das aulas , 51 CONCLUSÃO Ao término do presente trabalho conclui-se que independente da modalidade específica, as aulas de treinamento de voleibol (atividades curriculares desportivas), tem sua característica maior que é fazer com que o educando, alcance o ápice do desenvolvimento da aprendizagem que é a automatização e refinamento de todo o processo pedagógico. A participação coletiva, efetiva do educando, em diversos campeonatos, ligada à Educação Física desenvolve na infância e na adolescência uma formação corporal globalizada, através da consciência corporal, facilitando o descarregar das emoções e dos conflitos nesta fase de amadurecimento físico e mental e emocional. Constatou-se então, que na infância e adolescência é a melhor fase de conceder oportunidades e desenvolver esse processo de iniciação esportiva, é a escola o melhor local para tal aprendizagem.Cabe ao profissional de educação física, renovar e inovar seu método e didática de trabalho, para conseguir um ambiente formativoeducativo na prática esportiva, (Mesquita, 1997). “Voleibol”: uma modalidade esportiva extremamente ativa e crescente, - Envolvente: porque absorve a atenção, - Desafiadora: porque desafia a capacidade do praticante nas execuções dos movimentos, fundamentos, técnica e tática, - Sociável : porque faz amizades, - Comovente : porque sensibiliza e emociona, E também por ser o esporte, que tende a crescer e evoluir ainda mais, no Brasil e no mundo. 52 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. E.ed.São Paulo: Ática, 1988. Brasil. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. 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História do voleibol. 54 ANEXOS ANEXO I – CARTA DE APRESENTAÇÃO E TERMO DE CONCORDÃNCIA Apresentação do projeto à Direção . 55 ILMA Sra Esta pesquisa se fez, para a obtenção de Especialização em Esporte Escolar da UNB, tem por finalidade analisar o momento em que se faz presente e o quanto se faz preciso e necessário, a utilização da técnica e evolução, automatização e a atenção, durante as aulas de Atividades Curriculares Desportivas em Voleibol , utilizando o modelo ecológico no processo educacional, averiguando os valores positivos, desenvolvidos junto á prática, assim também como possíveis conseqüências negativas no processo de formação dos alunos O resultado da pesquisa deverá ser usado para sugerir ações e diretrizes, que favoreça um melhor aproveitamento dos valores educacionais associados ao esporte para o futuro do aluno. O resultado da pesquisa será divulgada de forma geral, respeitando a individualidade, a privacidade e a identificação dos indivíduos colaboradores do estudo. Caso, esteja de acordo, solicito a assinatura do termo de Concordância. Desde já , agradeço. Célia Martins dos santos Eu,_______________________________________________, Concordo em participar da pesquisa: Educação Física: Desenvolvimento corporal em voleibol: Técnica, Evolução, Automatização e Atenção. Data:____/____/____ ASSINATURA_________________________________ 56 57