Universidade de Brasília
CÉLIA MARTINS DOS SANTOS
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL:
TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E
ATENÇÃO.
SÃÓ PAULO
2007
Universidade de Brasília – UnB
Centro de Ensino a Distância – CEAD
Especialização em Esporte Escolar
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL:
TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO.
Por:
CÉLIA MARTINS DOS SANTOS
Orientador:
Profº Luiz Sanches Neto
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
UNB - CEAD
2
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL:
TÉCNICA EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO
CÉLIA MARTINS DOS SANTOS
SÃO PAULO
2007
3
Célia Martins dos Santos
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA
EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO
Monografia realizada como requisito
parcial para obtenção do título de
Especialista em Esporte Escolar,
pelo Centro de Ensino a Distância,
da Universidade de Brasília.
Orientador:
Profº Luiz Sanches Neto
São Paulo - 2007
4
Santos , Célia Martins dos
Desenvolvimento corporal em voleibol: técnica,evolução,
Automatização e atenção.
Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília.
Centro de Ensino a Distância, 2006.
1. Educação 2. Esporte 3. Renovação 4. Criança
5
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL: TÉCNICA
EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO.
PROF ª LUCILA SOUTO MAYOR RONDON ANDRADE
____________________________________________________________
COORDENADORA
PROFº LUIZ SANCHES NETO
______________________________________________________
ORIENTADOR
BRASÍLIA (DF)
2007
6
CÉLIA MARTINS DOS SANTOS
DESENVOLVIMENTO CORPORAL EM VOLEIBOL:
TÉCNICA : EVOLUÇÃO, AUTOMATIZAÇÃO E ATENÇÃO.
Trabalho apresentado ao
Curso
de
Especialização em Esporte Escolar do Centro
Educação à Distância da Universidade
de
Brasília em parceria com o
de
Programa
Capacitação Continuada em Esporte Escolar
do Ministério do Esporte para
obtenção do
título de Especialista em Esporte Escolar.
BRASÍLIA (DF)
2007
7
DADOS CURRICULARES
CÉLIA MARTINS DOS SANTOS
NASCIMENTO: 29-1-1958 – SÃO PAULO – SP
FILIAÇÃO: Flaviano Martins dos Santos
Maria de Lourdes dos Santos
1979/1981
Curso de Graduação.
Licenciatura Plena em Educação Física
Faculdade de Educação Física de Santo Amaro
São Paulo – SP
8
1983/1984
Curso de Graduação.
Licenciatura Plena – Pedagogia
Habilitação em Administração Escolar de 1º e 2º Grau.
UNIFRAN – União das Faculdades Francanas.
Franca – SP
1998
Curso de Pós-Graduação.
Especialização em aprendizagem e desenvolvimento
motor e físico.
Universidade de Franca.
Franca – SP
2007
Curso de Pós-Graduação.
Capacitação Continuada em Esporte Escolar
Universidade de Brasília.
Brasília - DF
9
TERMO DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
10
Dedico este trabalho
Família ,
que
minha
sempre
me
apoiaram e incentivaram
nos
meus estudos.
11
Agradeço a Deus,
em quem
encontro forças no meu caminho.
Agradeço também
sobrinhos,
me fizeram
aos
meus
Elisangela e Igor que
companhia durante
todo o curso.
12
“A confiança em si mesmo é o
primeiro segredo do sucesso”.
(Ralph Waldo Emerson)
13
SUMÁRIO
RESUMO.....................................................................................
17
INTRODUÇÃO........................................................................... 18
DESENVOLVIMENTO............................................................................ 20
1.
História do voleibol.........................................................................
21
1.1
Voleibol Brasileiro..........................................................................
22
1.2
Voleibol de praia conquistas do masculino adulto.......................
24
1.2.1 Conquistas do feminino adulto...................................................... 24
1.3
Conquistas da seleção de base........................................................ 24
1.4
Voleibol de quadra conquistas do masculino adulto...................
25
1.4.1 Conquistas do masculino adulto.................................................... 25
1.4.2 Conquistas do feminino adulto....................................................... 25
2.
A evolução das regras visando o espetáculo no voleibol.............. 26
2.1
As alterações na regra..................................................................... 27
2.1.1 Conclusão sobre alterações das regras......................................... 29
3.
O voleibol e a educação física......................................................... 30
3.1
Fases de iniciação esportiva............................................................ 30
4.
Ensinar e aprender, automatização e expressão corporal:
pressupostos teóricos e filosóficos.............................................................. 31
4.1
Ensinar e aprender.......................................................................... 31
4.2
Automatização e atenção................................................................. 31
4.3
Em relação a atenção...................................................................... 31
14
5.
Inteligência Cinestésico corporal: característica desse tipo de
inteligência......................................................................................................32
5.1
Aprendizagem das modalidades esportivas diversificadas........... 32
5.2
Caracterização do fenômeno da automatização e suas fases
de aprendizagem.......................................................................................... 32
6.
Técnica desenvolvida durante o trabalho....................................... 33
6.1
Fases do processo da técnica............................................................ 33
6.2
Histórico dos alunos ........................................................................ 34
6.3.
Fases do projeto da educação física,
na
unidade escolar
e
desenvolvimento das aulas.......................................................................... 36
6.3.1 Justificativa......................................................................................
37
6.3.2 Objetivo geral.................................................................................. 38
6.3.3 Objetivo específico.......................................................................... 39
6.3.4 Lista de Chamada. .......................................................................... 40
6.3.5 Educativos......................................................................................... 41
6.3.6 Materiais ........................................................................................... 41
6.3.7 Estratégias ........................................................................................ 42
6.3.8 Autorização ...................................................................................... 43
6.3.9 Avaliação........................................................................................... 43
7. Análise de todas as participações do grupo masculino e feminino
no período de 2002 à 2005........................................................................... 44
7.1
Análise de cada fundamento do gráfico da turma masculina.. 44
7.2
Gráficos de rendimento dos fundamentos de voleibol turma...
feminina....................................................................................................... 46
15
7.2.1 Análise de cada fundamento do gráfico da turma feminina....... 47
7.3
Comparativa dos gráficos de rendimento das turmas.................
masculina e feminina................................................................................... 48
8.
Processo de observação e avaliação dos pais e a técnica do
trabalho desenvolvido................................................................................. 48
8.1 Comparações dos resultados com as resposta dos pais ............. 50
8.2 Análise da técnica comparada aos pressupostos teóricos
filosóficos dos autores................................................................................. 50
CONCLUSÃO............................................................................................. 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 52
ANEXOS....................................................................................................... 54
ANEXO I
–
CARTA DE
APRESENTAÇÃO
E
TERMO
DE
CONCORDÃNCIA...................................................................................... 55
16
RESUMO
Procuraremos relatar com vigor o desempenho deste trabalho, fazendo-os
perceber o momento em que se faz presente e o quanto se faz preciso e necessário, a
utilização da técnica e evolução, automatização e a atenção, durante as aulas de
Atividades Curriculares Desportivas em Voleibol.
Mostraremos cotidiano do professor e dos alunos praticantes das aulas, de
forma precisa, criativa, esforçada, determinada, explorando, porém, respeitando a
individualidade de execução de cada aluno, durante as variadas fases das aulas, em
amistosos e participações em diversos campeonatos dando-lhes oportunidade de
enriquecer cada vez mais seus movimentos;ou seja seu controle psíquico – motor, e
trabalhando sua alto estima, através de “ uma pedagogia fundada na ética, no respeito á
dignidade e a própria autonomia do educando”. ( Paulo Freire).
Escolhemos uma frase para iniciarmos nosso trabalho: “As pessoas que
vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e,
quando
não as encontram, as criam.” ( Bernard Shaw).
17
INTRODUÇÃO
Desde seu surgimento, o voleibol teve como característica principal o
coletivo, unir as pessoas visando o interesse do grupo, que era a prática de um jogo
menos fadigoso. À medida que foi crescendo, obteve cada vez mais adeptos a ele,
obtendo assim objetivo sempre de “incluir sempre mais um praticante”, o esporte, por
natureza, possibilita a superação dos limites individuais. Isso se aplica não só aos
deficientes, mas a todos os envolvidos com a atividade. “Somente na nossa região”.
temos inúmeros exemplos de atletas que romperam grandes barreiras e alcançaram seus
objetivos, sendo eles deficientes ou não. “Antônio Marcos de Nazaré Campos”.
A finalidades das turmas de atividades curriculares é proporcionar ao educando um
momento a mais de atividades esportivas específicas, das modalidades a que melhor se
assemelham as características deles, dando –lhes livre oportunidade de participação,
procurando trabalhar sempre de forma inclusiva, educativa, lúdica, sem perder sua
função social que já faz parte da realidade brasileira.
Por esta razão o voleibol é procurado por crianças e adolescentes, pois
desenvolve harmonicamente e globalmente o pensar e o agir, proporcionando vivências
coletivas necessárias ao desenvolvimento pessoal.
Além disso, trabalha a consciência corporal dos
movimentos desenvolvendo o físico, o mental e o emocional, através do processo
técnico
pedagógico atrelado as necessidades físicas, sociais e emocionais do educando.
Portanto, este trabalho se propõe analisar o comportamento e suas fases
de desenvolvimento em alguns aspectos.
O principal objetivo deste trabalho, será mostrar os resultados
positivos, provocados no educando psico, físico, motor e social, através da aplicação da
técnica, evolução, automatização e atenção, aproveitando toda a experiência e
comprovações experimentais da professora.
18
O trabalho começou a ser desenvolvido no ano de 2001 e ainda
tem
sua continuidade com alunos que sempre se renovam sempre.
Principalmente , pelos aspectos positivos alcançados no desempenho
e técnicas de execução dos alunos no decorrer dos anos, determinaram a exposição do
trabalho concretizado com êxito até o momento.
As Turmas de Atividades Curriculares Desportivas é composta de
25 (vinte e cinco ) alunos, com faixa etária entre 10 a 14 anos, gênero masculino e
feminino. As turmas de ACD, foram criadas após o projeto feito pela professora,
na E.E.Profº Isaltino de Mello, aprovado pelo conselho de escola, aprovado pela
Diretoria de Ensino Sul 1, SP.
Os alunos reuniam-se duas vezes semanais, com duração de 1
hora/aula e em época de participação em campeonatos, em horários extras.
Todos os alunos tinham o apoio e autorizações dos pais, que eram
muito participativos e mantinham uma interação contínua com a professora,
valorizando muito o trabalho da mesma, obtendo bom comportamento, desempenho e
participação nos Campeonatos.
Metodologia dedutiva- bibliográfica, através de estudos
analíticos e sintéticos, comparativos, social, preditivos e pesquisa de campo.
19
DESENVOLVIMENTO
1. História do Voleibol
O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, Diretor de
educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em
Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. 0 nome original do novo
esporte era minonette. Nessa época, o esporte em moda era o basquetebol, que tinha sido
instituído apenas há três anos pôr Nasmith e que
rapidamente se difundira. Era muito
enérgico e cansativo para homens de idade. Pôr sugestão do Pastor Lawrece Rinder,
Morgan idealizou um jogo menos fatigante que o basquetebol para os associados mais
velhos da ACM e colocou uma rede semelhante a do tênis, a ma altura de 1,83cm, sobre a
qual uma câmara de bola de basquetebol era batida surgindo assim o esporte que seria
mais tarde denominado voleibol.A primeira bola usada no voleibol (câmara de bola de
basquetebol) era muito
pesada, e, pôr este motivo, Morgan solicitou a firma
A.G..Stalding &.Brothers a fabricação uma bala para o referido esporte. A citada firma,
após várias experiências, acabou satisfazendo às exigências feitas pôr Morgan. No início
aquele esporte ficou restrito a cidade de Holpoke e ao ginásio onde Morgan era o diretor.
Numa conferência levada a efeito na
Universidade de Springfield, entre diretores de
educação Física dos Estados Unidos, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração
do esporte há pouco criado. Depois desta demonstração, o voleibol espraiou-se por
Springfield e outras cidades de Massachusets e Nova Inglaterra. Em Springfield, o Dr.
A.T.Halsted, depois de observar o novo esporte, sugeriu que o
seu nome fosse mudado de minonette para voleibol, tendo em vista que a idéia básica do
jogo era jogar a bola de um lado para o outro, por sobre a rede, com as mãos. O
primeiro artigo sobre o jogo apareceu publicado no número de julho de 1896 o Physical
Education. Seu autor, J.Y.Cameron, de Búfalo, Nova Yorque, escreveu: "O voleibol é um
novo jogo, exatamente apropriado para o ginásio ou quadra coberta, mais que pode,
também, ser praticado ao ar livre. Qualquer número de pessoas pode praticá-lo. O jogo
20
consiste em conservar a bola em movimento sobre uma rede alta, de um lado para o outro,
apresenta, assim, as características dos outros jogos, como o tênis e o handebol". A
primeira quadra de voleibol tinha as seguintes medidas: comprimento - 5,35m: largura 7,625 m. A rede tinha a altura de 1,98m. A bola era feita de uma câmara de borracha
coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circunferência 67,5 cm e
o seu peso era
de 255 a 340 g. O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do Peru, no ano de
1910, através e uma missão contratada pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos,
com a finalidade de organizar a instrução primária no país. Os membros desta missão
foram os senhores Joseph B. Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum acordo
na modificação dos programas de educação física para crianças, que surgiram nessa época
e careciam de jogos. Os jogos ensinados foram o basquetebol, o voleibol e o Handebol,
mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras do país. Somente em 1912, em Montevidéu,
no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol pela ACM, surgiram as primeiras
sementes que produziram os frutos desejados. No Brasil, dizem uns que ele foi praticado,
pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o mesmo foi
introduzido por volta de 1916/1917, pela ACM de São Paulo. O primeiro campeonato SulAmericano de Voleibol, masculino e feminino, patrocinado pela Confederação Brasileira
de Desportos, a entidade que controlava esse esporte, foi realizado no Ginásio do
Fluminense F.C., no Rio de Janeiro, no período de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo
campeão o Brasil, no masculino e no feminino. A Confederação Brasileira de Voleibol foi
criada em 9 de agosto de 1954 e teve como seu primeiro presidente o Sr. Denis
Hatthaway. A Federação Internacional de Volleyball foi fundada em 20 de abril de 1947,
em Paris, França, sendo o primeiro presidente o Sr. Paul Libaud e fundadores os seguintes
páises: Brasil, Bélgica, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal,
Romênia, Tchecoslováquia, Ioguslávia, Estados Unidos e Uruguai. Em setembro de 1962,
no congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como esporte pico e a sua primeira
disputa por ocasião das Olimpíadas de Tóquio (Japão), em outubro de 1964, com a presença
de dez países no setor masculino. O primeiro campeão olímpico de voleibol masculino foi
a equipe da Rússia (URSS), vice campeã a Tchecoslováquia, em 3º lugar o Japão. O
21
Brasil ficou em 7º lugar. O feminino contou com 6 países, com a seleção do Japão
tornando-se campeã, vice Rússia, 3º Polônia. O Brasil não participou desta competição. O
criador do
voleibol , William C. Moram, faleceu em 27 de dezembro de 1942, com 72
anos de idade.“Fonte - Manual de Regras Oficiais - COBRA -
Colégio Brasileiro de
Pós-Graduação.”
1.1. Vôlei Brasileiro
16 de agosto de 1954. Data que ficou marcada na história do Brasil. Data que, em
2004, a família do voleibol vai comemorar os 50 anos da criação da Confederação
Brasileira de Voleibol (CBV). E o momento não poderia ser mais apropriado. Em
Atenas, na Grécia, duas seleções brasileiras indoor e quatro duplas do vôlei de praia
estarão lutando por medalhas para o País, com chances reais de pódio.
Mas até alcançar este patamar, muitos jogos se passaram. E quem deu o saque inicial
rumo ao sucesso foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, o primeiro presidente da
CBV, no período de 14/03/55 a 15/02/57.Inicialmente, o voleibol era ligado à
Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Hathaway, convicto de todo potencial da
modalidade, elaborou todo trabalho e articulou com os presidentes das federações
estaduais. Resultado:
fundou aquela que há cinco anos foi apontada pela Federação Internacional de
Voleibol como a "Mais bem-sucedida Federação do mundo", pelo triêni 97/98/99.
Antes desse prêmio, no entanto, cinco presidentes levantaram todas as bolas à
frente do cargo: Abrahão Antônio Jaber (15/02/57 a 3/02/59), Paulo Monteiro Mendes
(13/02/59 a 09/02/61), Roberto Moreira Calçada 09/02/61 a 18/01/75), Carlos Arthur
22
Nuzman (18/01/75 a 07/01/97) e Walter Pitombo Laranjeiras (presidente em exercício,
desde que Nuzman assumiu a presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em
julho de 95.Mas foi na metade da década de 70 que o então presidente Carlos Arthur
Nuzman
uniu organização e marketing esportivo na CBV.Uma
dobradinha que deu
certo. O vôlei se popularizou e Nuzman manteve-se no cargo até assumir a presidência
do COB.Outra g
rande virada no jogo veio após a
posse de Ary Graça Filho, em
07/01/97. Com seu pioneirismo e sua busca incansável pela perfeição, trouxe a CBV a
Era Empresarial. Além de manter o voleibol como segundo esporte na preferência
nacional, o profissionalismo já adquirido na gestão anterior só fez evoluir. Ex-jogador da
seleção, advogado e empresário com vasta experiência no mercado financeiro, Ary
adotou um novo modelo de gestão para a CBV, administrando-a de fato como
empresa.Ao considerar o voleibol um produto, torcedores e o público em geral
viraram
clientes e as Federações Estaduais, Prefeituras e Empresas, parceiras.
Assim, a CBV é responsável pela administração do negócio. No novo modelo de
gestão, a CBV foi dividida nas seguintes unidades de negócios: Seleções, Voleibol de
Praia, Competições Nacionais, Eventos, Viva Vôlei e Aryzão - Centro de desenvolvimento
de Voleibol – Saquarema. Esta última unidade, inclusive, é considerada pelo mundo
inteiro como mais um ace da atual administração. Apelidado de Aryzão pelo levantador
Ricardinho, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol – Saquarema tornou-se um outro
marco na história da modalidade. Essa iniciativa inédita integra o treinamento de todas as
categorias e comprova mais uma vez todo empenho da CBV em manter o esporte no
lugar mais alto do pódio.
23
A primeira seleção a pisar nas quadras do complexo de Saquarema para treinamento foi
a masculina adulta, no mesmo dia da inauguração do Aryzão: 25 de agosto de 2003. De lá
para cá, todas as seleções de base à feminina adulta já puderam desfrutar do complexo
esportivo de 108 mil metros quadrados, com toda infra-estrutura necessária para o
treinamento do voleibol.Com instalações e equipamentos de última geração sob medida
para o biótipo dos atletas, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol cumpre seus
principais objetivos: integra o treinamento de todas as seleções brasileiras num mesmo
local, facilita o intercâmbio entre as comissões técnicas e dá condições para o
desenvolvimento máximo de todos os atletas.Crédulo de que o time podia render ainda
mais, paralelo a tudo isso Ary Graça continuou a lutar por mais um título. E a equipeagrouse campeã, também, fora das quadras. A CBV foi a primeira entidade esportiva do mundo
a obter a Iso 9001:2000.
1.2 VÔLEI DE PRAIA
CONQUISTAS DO MASCULINO ADULTO
Em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de
Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (de 87 a 2003). Nas 11 edições do Circuito
Mundial, o Brasil foi campeão em nove delas.
1.3 CONQUISTAS DO FEMININO ADULTO
Em 99 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o
Brasil subiu ao pódio 91 vezes (de 87 a 2003). Nas 11 edições do Circuito Mundial, o Brasil
foi campeão em 10 delas.
1.4 CONQUISTAS DAS SELEÇÕES DE BASE
24
Masculino
Campeões mundiais sub-21 (2001)
Vice-campeões mundiais sub-21 (2002)
Campeões mundiais sub - 21 (2003)
Campeões mundiais sub-18 (2002)
Vice-campeões mundiais (2003)
Feminino
Campeãs mundiais sub-21 (2001)
Campeãs Mundiais sub-21 (2002)
Medalha de bronze sub-21 (2003)
Vice-campeãs mundiais sub-18 (2003)
1.4.1 VÔLEI DE QUADRA
CONQUISTAS DO MASCULINO ADULTO
Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (84), medalhas de ouro em
Barcelona/92, no Campeonato Mundial (02) e na Copa do Mundo (03), bronze na
Copa
do Mundo (81 e 95), campeão da Copa dos Campeões (97) e vice- na mesma competição
(93/01), tetracampeã da Liga Mundial (93/01/03/04), vice em (95/02) e medalha de bronze
em 90/94/99/00. Em 82, foi
vice-campeão mundial. Na Copa América, o Brasil foi
campeão em 98/99/01 e vice em 2000. Em Jogos Pan-Americanos, bicampeão (63/83),
vice em 59/67/75/79/ 91/99; e bronze em 55/71/87/03 Nos Campeonatos Sul-Americanos
as vitórias foram obtidas 24 vezes:
51/56/58/61/62/67/69/71/73/75/77/79/81/83/85/87/89/91/93/ 95/ 97/99/01/03.
1.4.1 CONQUISTAS DO FEMININO ADULTO
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos (Atlanta/96 e Sidney/00) e tetracampeão do
Grand Prix (94/96/98/04), prata (95 e 99) e bronze (2000). Em 94, foi vice no Campeonato
Mundial.No ano passado, repetiu a prata obtida na Copa do Mundo de 95 e ficou com o
bronze em 99. Na BCV Cup conquistou o título em 95 e o vice- campeonato em 96. Em
25
2003, quando a competição já era denominada Montreux Volley Master, conquistou o
bronze. Foi terceiro colocado (97). Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil foi campeão em
59/63 e 99, vice em 91 e terceiro em 55 e 79.Campeão sul-americano em 51, 56, 58, 61, 62,
69, 81, 91, 95, 97, 99, 01 e 03; e vice em 67, 71, 73, 75, 77, 79, 83, 85, 87, 89 e 93.
1.4.2 CONQUISTAS DAS SELEÇÕES DE BASE MASCULINO QUADRA
Hexacampeão mundial infanto-juvenil (89, 91, 93, 95, 01e 03) e
14
vezes campeão
sul-americano (78, 80, 82, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 96, 98, 00, 02 e 04).
Campeão mundial juvenil em 93 e 2001, vice em 81,95,97 e 2003 e medalha de
bronze em 77, 89 e 99.Campeão sul-americano em 72, 74, 76, 78, 84, 86,
88, 90,
92, 94, 96, 98 e 2002, e prata em 80,82 e 2000.
Feminino
Campeão mundial infanto-juvenil em 97, vice em 89,91,99 e 2001 e
bronze em 2003.
Campeão sul-americano em 82, 84, 86, 88, 90, 92, 94, 98, 2000, 2002 e 2004; e vice
em 78, 80 e 96. Tetracampeão mundial juvenil 87, 89, 2001 e 2003; e vice em 91, 95 e
99. Campeão sul-americano em 72, 74, 76, 78, 84, 90, 92, 94, 96, 98, 00 e 02; e vice
em 80, 82, 86 e 88.).“Nova Logomarca a partir de 2003”
2. A evolução das regras visando o espetáculo no voleibol
prática do voleibol vem crescendo muito no mundo, no Brasil mais ainda, enquanto
os outros países pararam no tempo, o Brasil cresceu pois começou a acreditar em
nossos jovens e prepara-los nas categorias de base, procurar incentivos e patrocínios com
as empresas, que deram e continuam dando certo. Foram colocados á frente das
federações e confederações de voleibol, profissionais qualificados tanto na técnica como
tática de jogo, profissionais e especialistas da área do voleibol. Tal foi o crescimento que,
os jogos disputados começaram a ficar muito longo e extremamente estafantes, por ironia
do destino contrariando ao seu propósito quando foi criado por Willian G. Morgan.Em fim
26
pensando-se em proporcionar um melhor espetáculo, menor gasto financeiro da mídia
televisiva preservando o atleta praticante de alto nível, quanto ao desgaste físico, várias
alterações foram feitas nas regras de voleibol.
2.1 As alterações na regra
1921 - Uma linha é traçada sob a rede dividindo o campo de jogo em 2 metades iguais.
1937 - Múltiplos contatos com a bola são permitidos particularmente em defesas
provenientes de ataques "violentos". 1942 - A bola poderá ser tocada com qualquer parte
do corpo acima do joelho. 1947 - Somente aos jogadores da 1ª linha (posições 2,3 e 4)
serão permitidas as trocas de posição para o bloqueio e o ataque. 1948 - Após a Guerra as
regras foram reescritas de modo que fossem mais facilmente interpretadas. Esta mudança
se deu principalmente nos seguintes itens:
* Uma melhor definição foi dada a idéia de bloqueio;
* O serviço foi limitado a uma área de 3 metros na linha de fundo, * sendo necessária que
cada jogador mantivesse sua posição durante o serviço;
* Não haveria mais pontos por erros de serviço;
* Contatos simultâneos de 2 jogadores serão considerados apenas 1;
* O tempo em decorrência de uma lesão poderá durar até 5 minutos;
* O intervalo entre os sets passa a ser de 3 minutos;
* O tempo pedido pelo técnico passa a ter a duração de 1 minuto. Durante o
Congresso da FIVB, foi definida as ações do árbitro e a terminologia a ser
adotada. 1957 - Foi dada consideração à entrada de um 2° árbitro. 1959 - No
Congresso realizado em Budapeste foi decidida a proibição da "cortina" feita durante
27
o serviço e limitou-se a invasão na quadra adversária com o pé que ultrapassava
totalmente a linha central. 1964 - A invasão por cima da rede durante o bloqueio é
proibida, enquanto que aos bloqueadores é permitido o 2° toque após o toque feito
durante a ação de bloqueio. 1968 - O uso das antenas para delimitação do espaço
aéreo da quadra foi recomendado, ajudando assim, a delimitar o espaço aéreo de
cruzamento da bola para a quadra adversária. 1974 - No Congresso realizado na
Cidade do México ficou decidido que 2 alterações seriam introduzidas em 1976: a
mudança do local de fixação das antenas ( passando de 9,4m para 9m) e 3 toques
após o bloqueio seriam permitidos. 1982 - A pressão da bola é alterada de 0,40 para
0,46 kg/cm2. 1984 - Fica proibido após as Olimpíadas de Los Angeles o bloqueio
do serviço. Os árbitros são orientados a serem mais permissivos com a defesa. 1988
- Foi aprovada a mudança do 5° set para o Rally-point System, no qual cada
saque equivale a 1ponto. A pontuação de cada set fica limitada a um máximo de
17 pontos com a diferença de 1 ponto entre as equipes. 1992 - Quando o set estiver
empatado em 16-16, o jogo irá continuar até uma equipe obter 2 pontos de
vantagem. 1994 - Foram aprovadas novas regras que seriam introduzidas em
01/01/1995:
* A bola poderá ser tocada com qualquer parte do corpo (inclusive os pés);
* A zona de serviço se estenderá por toda a linha de fundo;
* Eliminação do "2 toques" na 1ª bola vinda da quadra adversária;
* É permitido o toque acidental com a rede quando o jogador em questão
não estiver participando da jogada.
1996 - Uma bola que tenha ido para a zona livre adversária por fora da delimitação
do espaço aéreo poderá ser recuperada. A mão poderá tocar a quadra adversária desde
28
que, não ultrapasse completamente a linha central. As sanções disciplinares passam a valer
por todo o jogo. A linha de ataque terá um prolongamento de 1,75m com linhas
tracejadas de 15cm com espaçamento de 20cm. Diminuição da pressão da bola (0,30 0,325 kg/cm22). 1998 - Começa a ser testada a adoção do Rally-point System com 25
pontos nos quatro primeiros sets e 15 pontos no tie-break durante os próximos 2 ano.
Outras mudanças foram adotadas imediatamente: a mudança da cor da bola, a introdução
do libero e uma maior liberdade por parte dos técnicos para darem instruções (entre a linha
de ataque e o fundo da quadra). 2004 - Está sendo testada uma nova regra em relação à
"bola presa" na disputa por jogadores adversários na rede. Estudos da FIVB revelam um
pequeno aumento no tempo de bola em jogo com a adoção desta regra. Se aprovada,
deverá
entrar em vigor logo após os Jogos Olímpicos ou no início de 2005.
2.1.1
Conclusão Sobre alterações das regras.
“Segundo Silvestre Cirilo dos Santos Neto, da "revista efdeportes 10 anos” com
a
globalização ocorreu um boom na popularização do voleibol no Brasil, já sendo o 2° em
número de praticantes só perdendo para o futebol. Nota-se que até o surgimento da FIVB,
poucas foram as
mudanças nas regras havendo,inclusive, uma grande variedade destas,
de acordo com a região praticante do desporto. A partir de 1947, com o advento da
FIVB, começa uma reestruturação das regras visando a unificação das várias versões
assim como, um maior dinamismo do desporto. A grande dúvida era: como promover este
dinamismo que privilegiava o voleibol espetáculo? Para a FIVB estava claro. Era preciso
moldar a regra para que a virulência cedesse vez ao espetáculo. O ataque está muito
superior à defesa: então, vamos privilegiar a defesa dando a ela recursos legais para. Foi
assim até meados da década de 80, havendo diversas mudanças na regra com o intuito de
modernizar cada vez mais o esporte.A partir de meados da década de 80 até os dias de
hoje, a paixão dá vez ao usiness. É o período de grandes contratos publicitários e da
grande cobertura da mídia assim como, de grandes premiações nos torneios organizados
pela FIVB. É uma época de adequação do jogo ao formato televisivo. Partidas com uma
29
duração menor para adequação à grade, bolas coloridas permitindo uma melhor
visualização pelos telespectadores, um jogador especialista na defesa para aumentar o
tempo do rally, maior interatividade dos técnicos junto aos atletas e o tempo técnico foram
algumas das mudanças propostas para a melhoria do espetáculo junto à TV, que com todo
o seu poderio econômico, é um grande parceiro do desenvolvimento deste esporte no
mundo.E, junto ao público, que vinha ficando desmotivado com tal brutalização do jogo e,
as mudanças feitas pela FIVB vieram a calhar: adequação do jogo aos padrões televisivos e
a volta do interesse do público pelo jogo, já que o jogo vinha se tornando mais plástico
com as mudanças na regra. Para os puristas foi a morte do voleibol, porém foi um grande
passo para que o esporte entrasse para a eternidade.
3. O voleibol e a educação física
A educação física é o caminho principal, para se chegar ao voleibol, entre eles
podemos partilhar os seguintes: A educação física visa ao facilitar ao individuo uma
formação corporal globalizada, por meio de exercícios físicos que estimulam a aquisição
de um ótimo nível de coordenação com um menor gasto de energia. “A educação física
amplia a capacidade motora da criança e do adolescente, aumentando
a qualidade e
quantidade e visa facilitar o processo ensino aprendizagem”, Paes (2001). A educação
física na faixa etária de 7 aos 11 anos , tem uma função, antes de tudo caráter recreativo,
e agradável, priorizando a estimulando a execução dos diversos movimentos trabalhados
em aula. Esta fase visa a ampliação do vocabulário motor por intermédio das atividades
variadas específicas mas não especializadas de nenhum esporte. A fase II de
iniciação
esportiva dá inicio a aprendizagem de diversas modalidades esportivas particularmente.
O voleibol é uma modalidade esportiva e um conteúdo essencial que faz parte do
planejamento escolar da educação física, como uma atividade, com fundamentos
específicos primordiais, adquiridos durante as aulas, de treinamento.
3.1 Fase II de iniciação esportiva
30
Esta fase de 11 aos 14 anos surge um grande interesse em jogar com o movimento e
obter o melhor rendimento, o que contribui par a incentivar o trabalho competitivo.
Alguns,autores consideram como a melhor fase para a aprendizagem, motora e
diversificada de diversas modalidades esportivas. Para que se trabalhe com treinamento
nesta fase, é recomendável que, o educando faça não só de um esporte ou modalidade mas
sim de duas ou três, assim tendem a obter um rendimento melhor em todas as modalidades
praticadas, ao invés de empobrecer o seu leque de aprendizagens motoras.
4. Ensinar e aprender, automatização e expressão corporal: pressupostos
teóricos filosóficos.
4.1 Ensinar e Aprender
Esta inter-relação é totalmente verdadeira, pois se não houver aprendizagem não
houve ensino e se não ensinou não houve aprendizagem. E em qualquer atividade física tem
que ser um todo nos aspectos cognitivos, afetivos e corporais.
4.2. Automatização e Atenção
No ser humano a tendência para a automatização do controle na execução do
controle na execução dos movimentos, desde os mais básicos e simples até o mais
sofisticado, que se constrói a partir da quantidade e da qualidade do exercício dos
diversos esquemas motores e da atenção nessas execuções.
Quanto mais estes movimentos forem repetidos, mais esses movimentos tendem a se
realizar de forma automática e menos atenção será necessária no controle de sua execução,
passando assim, toda a demanda atencional para o aperfeiçoamento desses mesmos
movimentos e no enfretamento de outros desafios. ( Parâmetros Curriculares 20.12.98)
4.2.1 Em relação a atenção
Estão complexos os processos de ajuste neuro-muscular e de equilíbrio e de
( regulação de tônus Muscular, interpretação de informações perceptivas, que são
31
postos em ação sempre que os automatismos já construídos forem insuficientes para a
execução de determinado movimento com seqüência deles. ( Parâmetros Curriculares
20.12.98).
5 Inteligência cinestésico - corporal: característica desse tipo de inteligência
“A capacidade de utilizar o próprio corpo de muitas maneiras altamente
habilidosas, com fins expressivos ou alcançar objetivos específicos, a capacidade de
trabalhar habilidosamente com objetivos , seja aqueles que exigem movimentos motores
finos dos dedos das mãos, ou aqueles que exploram os movimentos grosseiros
do corpo.”
A tendência para a dinâmica do hemisfério esquerdo, na atividade, motora
parece ser uma predisposição nos seres humanos, pelo menos parcialmente.
As formas maduras deste tipo de inteligência podem ser encontradas na dança,
no esporte, no teatro, como também nas profissões que exigem uma habilidade motora
fina muito desenvolvida, como o joalheiro, o cirurgião, entre outras."Gardner e howard"
( 1994)
.
5.1 Aprendizagem de modalidades esportivas diversificadas.
Na fase da puberdade início da adolescência de 10 à 14 anos o jovem pratica
Várias modalidades esportivas, dedicam-se a todas, cabe ao profissional de educação física,
observar a melhor idade e biotipo que são características determinantes a optar pela
modalidade escolhida. Nesta fase ocorre 2º Gallahue ( 1995) a passagem do estágio de
aplicação para a estabilização que fica para sempre.
A aprendizagem de múltiplas modalidades, resulta na prática motora que é uma
modalidade específica; conclui-se então que é de essencial proveito que os alunos
pratiquem duas ou mais modalidades enquanto se dedica a uma especificamente para
treinamento.
5.2 Caracterização do fenômeno da automatização e suas fases de
aprendizagem
a) Objetivos :
32
Proporcionar aos alunos um convívio prazeroso em relação a uma nova
modalidade esportiva. Nosso corpo é denso, pesado pela ação muscular e pelo peso
dos órgãos fortemente preso ao solo pela ação da gravidade, esta imprime uma ação
positiva entre a força destes músculos e o peso do corpo. Pela precisão de alavancas
corporais possuímos a capacidade de dominá-lo e controlá-lo no solo e no ar. Cabe
ao profissional de educação física fazer valer o seu trabalho, ensinando aos
educando a melhor forma de aprendizagem motora como a aprendizagem específica
de determinadas modalidades, fazendo-os chegar então no fenômeno da
automatização (Parâmetros curriculares 20.12.98).
Este fenômeno é caracterizado como aquisição de tudo o que foi apreendido de
forma consciente e com muito gasto de energia, após ser absorvido no subconsciente, que
poderão ser executados com o menor gasto de energia ou seja automatizado.
Quanto a habilidade motora, esta fase de automatização e refinamento acontece
quando os conteúdos de ensino, equilibram-se entre o exercícios e jogos, ou seja o modo
de fazer aliado á “tática específica”, a razão de fazer. O automatismo acontece em 3 (três)
fases a fase de iniciação esportiva I e II, o objetivo é a manipulação, recepção e passe de
bola, o domínio corporal no espaço, a agilidade, mobilidade, equilibrio, ritmo, inicia-se ao
aperfeiçoamento das capacidades físicas básicas - coordenação e flexibilidade e velocidade
e a formação tática, são bases para a iniciação esportiva III no qual estão inseridos os
conteúdos da automatização e o refinamento da aprendizagem preparando-os para a
especialização. (Valdomiro de Oliveira e Roberto Rodrigues Paes. “Revista efdeportes 10
anos , a pedagogia da iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos jogos desportivos
coletivos”).
6. Técnicas desenvolvidas durante o trabalho
gestos ou condutas motoras, reforçando a parte da descoberta do educando, porém
dando-lhe subsídios para sua descoberta. O treinamento de voleibol por si, é uma
atividade que conta com o processo de automatização, atenção, dependerá assim, da
Visando um novo conceito que o “Programa Segundo Tempo”, através do curso de
capacitação continuada em esporte escolar que contempla os verdadeiros valores forma
33
como o professor irá trabalhar, esta automatização, dos gestos específicos da modalidade,
inserindo brincadeiras para fixação de sistemas de jogo diversos.
Durante os treinamentos, tanto na fase de aquecimento quanto na parte de
aprimoramento e aperfeiçoamento, procurando sempre, valorizando a opinião a forma, o
jeito, a “razão do fazer” aliado à “tática específica”, como fala (Valdomiro Oliveira e
Roberto Rodrigo Paes), em seu artigo.
O melhor de tudo é trabalhar com uma modalidade coletiva que é o voleibol,
um esporte da moda e em alta, que desperta curiosidade, descobertas inusitadas do
de uma Educação Física global que trabalha com a prática de descobertas e participativa
e recreativa, é um instrumento utilizado na
formação educacional e social.
Segundo Scaglia,(1999 e 2003), sobre uma boa metodologia, respaldada por uma
pedagogia inovadora, que permite ao educando vivenciar um processo de ensino
aprendizagem por meio da possibilidade de exploração, a criança constrói não só um
gesto motor, mas uma conduta motora, resultado de sua competência interpretativa.
Pensando numa aula de treinamento, diferente, ou seja utilizando uma
metodologia respaldada numa pedagogia inovadora, participativa, oferecendo
possibilidade de exploração , oferecendo-lhe um leque de gestos motores, com as devidas
correções, para que os mesmos, interpretem e utilizem as melhores formas, como o
professor irá trabalhar, esta automatização, dos gestos específicos da modalidade,
inserindo brincadeiras para fixação de sistemas de jogo diversos.
O melhor de tudo é trabalhar com uma modalidade coletiva que é o voleibol, um
esporte da moda e em alta, que desperta curiosidade, descobertas inusitadas do fazer, do
inovar.
6.1 Fases do Processo da Técnica
As atividades em suas vidas escolares, fazendo-os se sentirem capazes,
dignos, e honrados, e felizes, valorizando o educando pelos desafios conquistados, pela
pressão psicológica que enfrentaram durante o período de aprendizagem específica do
esporte
escolhido por eles, o “voleibol” ou pelo mínimo conseguido por ele.
34
b) Vantagens:
Esta técnica respeita todos os estágios de desenvolvimento motor, individualidade,
livre expressão e criatividade em que os alunos se encontravam quando
participavam das aulas.
6.2. Histórico dos Alunos
Local das aulas : Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado da
Educação, Coordenadoria da região metropolitana da grande São Paulo, Diretoria
de Ensino da Região Sul – E.E. Profº Isaltino de Mello.
Professora: Célia Martins dos Santos .
Modalidade: Voleibol.
Faixa etária: 10 a 16 anos .
1º ano de trabalho: 2002.
Turma I: Mirim- masculino.
Turma II: Mirim – feminino.
Total dos Alunos envolvidos: de 40 a 50 alunos.
Estágio inicial dos alunos : sem qualquer conhecimento mais detalhado e
específico da modalidade de voleibol.
Estágio final dos alunos: finalizaram o 1º ano de trabalho com desempenho
regular para bom das atividades em aulas, porém com boa participação no Campeonato
Estadual de São Paulo, 1ª fase , Diretoria de Ensino, campeão masculino mirim de voleibol
A primeira fase do trabalho iniciou-se em março de 2002. A primeira participação: maio e
junho de 2002, até 2ª fase estadual.
As primeiras participações infelizmente não foram filmadas nem fotografadas,
mas contamos com o troféu desta participação como dos demais campeonatos
conseguidos.
2º Ano de trabalho – 2003
Em 2003, com a regulamentação Decreto nº 47.699, de 11-03-2003 – Olimpíada Colegial
– Resolução Conjunta SE- SJEL 1, de 14-3-2003 . Que regulamenta as turmas de
35
treinamento, como Turmas de Atividades Curriculares Desportivas, nos termos resolução
acima.
Os alunos permaneceram na mesma categoria, turma I e II, porém com alunos
iniciantes e também alunos no aperfeiçoamento, com resultados positivos nas
participações masculinas, com o bicampeonato e no feminino como campeão
da
diretoria de ensino, passando para a 2ª fase.
3º Ano de trabalho - 2004.
Visando a mudança de faixa etária e por conseguinte de
categoria, o conselho
de escola aprovou, mediante resultados obtidos a ampliação das turmas de atividades
curriculares desportivas, passando então a contar com a categoria infantil no voleibol.
4º Ano de trabalho – 2005.
Enfatizando o objetivo principal das turmas de atividades curriculares
desportivas que é o somático e inclusivo, dando chance ao educando a tornar-se um
atleta de alto nível, quem sabe, visando inclusão não só dos alunos como de idéias criativa,
que dão sempre certo. As turmas neste ano passaram por uma renovação ou seja
reorganização, em todas as categorias.
O sucesso no ano de 2005, foi do pré-mirim masculino conseguindo o 1º lugar,
o infantil masculino ficou com o vice-campeonato, o feminino infantil com o 4º lugar
devido à renovação, o mirim masculino e feminino ambos com o 3º lugar.
O trabalho com as turmas de atividades curriculares desportivas permanecem até o
momento na unidade escolar, com os mesmo objetivos, ainda com a mesma professora no
comando, inclusive com fotos atuais sobre seu trabalho que entrará como anexos.
Em meados de 2005 à 2006, os professores da Secretaria Municipal de Esporte
Lazer e Recreação e Cultura de São Paulo, local de trabalho da professora, autora deste
trabalho, receberam da Secretaria Municipal de São Paulo, um curso de pós-graduação
“Capacitação Continuada em Esporte Escolar”, com parceria com o programa Segundo
Tempo, Ministério do Esporte, Universidade de Brasília. Curso este que colaborou para a o
enriquecimento e inovações em seu trabalho diário, posteriormente utilizado em seu
trabalho de conclusão de curso, para a Universidade de Brasília.
36
6.3 Fases do projeto da educação física,
da
unidade
escolar
e desenvolvimento das aulas.
6.3.1 JUSTIFICATIVA
A CONTINUIDADE PROJETO DAS TURMAS DE ATIVIDADES CURRICULARES
DESPORTIVAS.
Em virtude das situações representadas, por ações indisciplinares não
atingirem
ainda, seus melhores resultados em nossa Unidade Escolar; porém obtendo uma melhoria
considerável de comportamento e conscientização no trabalho físico, mental, corporal e
principalmente social, além dos inúmeros resultados positivos na participação das turmas de
atividades curriculares desportivas de voleibol masculino e feminino nos últimos 2 (dois)
anos, a equipe escolar optou pela continuidade das Turmas de Atividades Curriculares
Desportivas em seu Projeto Escolar, considerando-o assim como agente facilitador das
habilidades esportivas educacionais.A continuidade deste projeto vem assim enobrecer ainda
mais a área da Educação Física, procurando democratizar, humanizar e diversificar a prática
pedagógica buscando a ampliação biológica ambiental, para um trabalho que incorpore as
dimensões afetivas cognitivas e sócio-culturais dos alunos. Sendo assim a equipe escolar
decidiu-se pela responsabilidade das Turmas de Atividades Curriculares Desportivas, de
voleibol masculino infantil e mirim e também a turma feminina mirim , a professora
Célia Martins dos Santos.
37
6.3.2 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral na continuidade do Projeto de Turma de Atividades Curriculares
Desportiva será conseguir através destas atividades, uma melhoria no comportamento e
atitude, um melhor equilíbrio mental, corporal e principalmente social do educando, em
nossa Unidade Escolar, na comunidade e no decorrer da sua vida.
38
6.3.3
OBJETIVO ESPECÍFICO
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos
na modalidade de voleibol, praticando voleibol o maior tempo possível, participando
de
campeonatos e torneios para:
* Desenvolver e aperfeiçoar as qualidades físicas básicas, velocidade, força, flexibilidade
resistência e agilidade.
* Aperfeiçoar ainda mais os fundamentos do voleibol.
* Melhorar o domínio corporal no espaço físico em quadra.
* Fixar e aperfeiçoar sistema de jogos defensivos e ofensivos.
* Melhoria da técnica.
* Ampliar conhecimentos táticos.
* Aprender discernir e aceitar vitórias e derrotas.
* Cultivar a amizade, auto-estima e confiança entre seu grupo e outros grupos também.
* Integração entre pais, alunos e professores.
39
6.3.4 Lista de Chamada Voleibol Infantil Masculino
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Nome
Igor dos Santos Gomes
Rafael Vicente Pais
Juan Kauê Shibuya
Rafael S. da Cunha
Luís Felipe Aguiar
Bruno Carlos Santos
Eduardo Silva Alvarez
Walter M. B. Lima
Pedro V.. Nascimento
Marco A. P.Prudêncio
Gustavo P. Souza
Victor Welsch
Leonardo H..Oliveira
Everson da Silva
João R. Alves da Silva
Manfrini dos S. Chaves
Diego Silva
Diego Soares
Rafael Santos Gomes
Henriquea Bernadino
Caio V. Chagas
João Carlos Silva
Rogério Brito Santana
Thiago dos Santos
Jonathas dos Santos
Kennedy da Silva
Paulo N. da Cruz Silva
Robson Correa
Flávio Dias Filho
Allan Alves dos Santos
Luiz Henrique Gobato
Mario Henrique Matos
Douglas Santos Souza
Série
Rg
Nasc.
Horário/a H/Ed.F.
D/se H.T.acd
D/se
40
6.3.5 Educativos
6.3.5 . EDUCATIVOS
para dominar a técnica dos fundamentos
- para respeito mútuo
- para respeito às regras do esporte, bem como do cotidiano
- para lidar com diferentes reações de vitórias e derrotas
6.3.6. MATERAIS
As matérias utilizadas, serão os que estiverem disponíveis na escola, tais como:
- bolas das diferentes modalidades
- cordas
- colchões
- cones
- coletes
- redes
- postes de voleibol
- bastões, etc.
41
6.3.7. ESTRATÉGIAS
6.3.7.1 FUNDAMENTAIS
Exercícios Técnicos :
posições e deslocamentos
-
fundamentos
-
situações práticas de jogos
Exercícios Táticos
-
situações práticas de jogos
- ações individuais
- ações coletivas de ataque e defesa
-
simulações de equipes em ataques e defesas.
-
jogos cooperativos recreativos (aquecimento)
6.3.7.2 AUXILIARES
Desenvolvimento Geral:
-
desenvolvimento da velocidade, força, agilidade, resistência.
6.3.7.3 ESPECIAIS
Preparatórios:
-
para desenvolvimento da reação e orientação
-
para o desenvolvimento da rapidez das ações de respostas
-
para desenv. da força e da rapidez da contração muscular dos alunos
-
execução dos procedimentos técnicos das modalidades.
42
6.3.8. Autorização
Autorizo meu filho (a)_________________________________________da_________
a participar dos treinos de ____________ ,na quadra da escola Isaltino de Mello todas
as____
______________das _______às______ orientados pela profª Célia .
Ass. Resp:___________________________________
Autorização
Autorizo meu filho
a)_________________________________________________da________
a participar dos treinos de __________ , na quadra da escola Isaltino de Mello todas
as______
______________das _______às______ orientados pela profª Célia .
Ass. Resp:___________________________________
6.49
43
6.3.8. Autorização
Autorizo meu filho (a)___________________________________________da_______
a participar dos treinos de ____________ ,na quadra da escola Isaltino de Mello todas
as__________________das _______às______ orientados pela profª Célia .
Ass. Resp:___________________________________
Autorização
Autorizo meu filho(a) _________________________________________da______
a participar dos treinos de __________ , na quadra da escola Isaltino de Mello todas
as____________________das _______às______ orientados pela profª Célia .
Ass. Resp:___________________________________
6.3.9. Avaliação
Será feita uma avaliação de acordo com a participação, rendimento em aulas, mudança
de comportamento na Unidade escolar e fora da Unidade Escolar.
44
7. Análises de todas as participações do grupo masculino e feminino no Período de
2002 á 2005 em relação ao trabalho efetuado.
Todas as participações são psicologicamente difíceis, porem a primeira
participação é a pior delas, o nervosismo porque acha que não pode errar, estar num
local desconhecido, não conhecer as pessoas e a ansiedade para querer que passe aquele
momento o mais rápido possível. Mas tudo foi compensado com a boa atuação que
o grupo obteve no primeiro ano, no segundo e terceiro ano de trabalho.
7. 1. GRÁFICO DE RENDIMENTO DOS FUNDAMENTOS
DE VOLEIBOL TURMA MASCULINA
60
50
SAQUE
40
TOQUE
MANCHETE
CORTADA
30
BLOQUEIO
SIST.6X0
SIST.4X2
SIST.5X1
20
10
0
2002
2003
2004
2005
45
7.1.1. ANÁLISE DE CADA FUNDAMENTO DA TURMA MASCULINA
‰
O SAQUE FOI UM DOS FUNDAMENTOS QUE OS ALUNOS ASSIMILARAM E
OBTIVERAM MELHOR RENDIMENTO DURANTE OS ANOS TALVES POR
SER UM FUNDAMENTO QUE CAUSA RESULTADO MEDIATAMENTE.
‰
O TOQUE É UM FUNDAMENTO DE DIFICIL ASSIMILAÇÃO, PORÉM OS
ALUNOS CONSEGUIRAM BOM RENDIMENTO.
‰
MANCHETE TAMBÉM É UM FUND. MUITO DIFICIL, POIS DELE
RESULTARÁ, O PASSE DA EQUIPE.
‰
CORTADA É UM FUNDAMENTO O QUAL DEPENDE DE VÁRIOS
ESTÁGIOS, POR ISSO O RENDIMENTO FOI CONSEGUIDO, COM MAIS
DIFICULDADE.
‰
BLOQUEIO ASSIM COMO A CORTADA DEPENDE DE VÁRIOS ESTÁGIOS
TAMBÉM, O RENDIMENTO FOI OBTIDO RAZOÁVELMENTE DURANTE OS
ANOS.
‰
SISTEMA 6X0/6X6, É SIST. MAIS FÁCIL OBTEVE ASSIMILAÇÃO E
RENDIMENTO MUITO BOM.
‰
SISTEMA 4X2, DISPERTARAM NOS ALUNOS A NECESSIDADE DE MUITA
ATENÇÃO, DURANTE A APRENDIZAGEM, MAS CONSEGUIRAM.
‰
SIST. 5X1, SIST. QUE EXIGE UM BOM CONDIAMENTO FÍSICO DO
LEVANTADOR, APREENDERAM, MAS FOI POUCO UTILIZADO.
46
7.2. GRÁFICO DE RENDIMENTO DOS FUNDAMENTOS
DE VOLEIBOL TURMA FEMININA
60
50
SAQUE
TOQUE
MANCHETE
CORTADA
BLOQUEIO
SIST.6X0
SIST.4X2
SIST.5X1
40
30
20
10
0
2002
2003
2004
2005
47
7.2.1. ANÁLISE DE CADA FUNDAMENTO DA TURMA FEMININA
‰
O SAQUE FOI UM DOS FUNDAMENTOS QUE AS ALUNAS TAMBÉM
ASSIMILARAM E OBTIVERAM MELHOR RENDIMENTO DURANTE OS
ANOS, SOMENTE NO SAQUE TIPO TENIS, OBTEVE POUCO RENDIMENTO.
‰
O TOQUE COMO FALEI ANTERIORMENTE, É UM FUNDAMENTO DE DIFICIL
ASSIMILAÇÃO, PARA AS ALUNAS NÃO FOI DIFERENTE , MAS
CONSEGUIRAM TAMBÉM .
‰
MANCHETE TAMBÉM É UM FUND. MUITO DIFICIL, POIS DELE ESULTARÁ,
O PASSE DA EQUIPE.
‰
CORTADA É UM FUND. DIFICIL, DE VÁRIOS ESTÁGIOS, POR ISSO AS
ALUNAS SOFREM PARA CONSEGUIR BOM RENDIMENTO , MAIS
CONSEGUIRAM COM DIFICULDADE.
‰
BLOQUEIO ASSIM COMO A CORTADA, DEPENDE DE VÁRIOS ESTÁGIOS
TAMBÉM, O RENDIMENTO FOI OBTIDO RAZOÁVELMENTE DURANTE OS
ANOS, PARA O FEMININO QUASE NÃO MUITO UTILIZADO, EM JOGOS.
‰
SISTEMA 6X0/6X6, É SIST. MAIS FÁCIL OBTEVE ASSIMILAÇÃO E
RENDIMENTO MUITO BOM, TAMBÉM PARA O FEMININO.
‰
SISTEMA 4X2, FOI ASSIMILADO PELAS ALUNAS, PORÉM UTILIZANDO
MAIOR NÚMERO DE AULAS.
‰
SIST. 5X1, É UM SISTEMA QUE DESGASTA MUITO O LEVANTADOR AS
ALUNAS ASSIMILARAM MAS FOI UM SISTEMA QUE FOI POUQUISSIMO
UTILIZADO
48
7.3. ANÁLISE COMPARATIVAS DOS GRÁFICOS DE RENDIMENTO
ENTRE AS TURMAS MASCULINA E FEMININA
Observando os referidos gráficos de rendimento e aproveitamento geral
concluímos que houve durante os anos, um crescimento em todos os fundamentos tanto
para a turma masculina como para a feminina e entre todos os fundamentos, o “saque”
foi o que apresentou melhor rendimento e o “bloqueio” o de pior rendimento, tanto para
o feminino como para o masculino, mesmo com as renovações de alunos existentes nas
turmas.Coincidentemente ou não, os resultados obtidos na seleção brasileira adulta
masculina e feminina, de voleibol nas partidas, tem como destaque o “saque”, com
melhor aproveitamento e o “bloqueio” com o pior aproveitamento. Os técnicos
brasileiros continuam trabalhando para uma melhoria de aproveitamento deste
fundamento, cabe a nós professores conscientizarmos e colaborarmos, começando
assim um trabalho nas escolas, com alunos na fase de iniciação esportiva III.
8. Processo de observação e avaliação dos pais e técnica do trabalho
desenvolvido
Características dos pais:
Alguns interessados, participativos e atuantes outros não.
Data de aplicação: 20 de novembro de 2003.
Objetivo: conscientizar os senhores pais, o valor da sua participação continua as
respostas dadas ao questionário elaborado do referido trabalho desenvolvido com seus
filhos nos anos que se seguiram.
1. Os pais foram orientados a reflexão que deveriam fazer, referentes ao
objetivo de suas observações e opiniões.
2. Perguntas claras que refletiram nos aspectos e/ou
valores sobre a técnica do
trabalho desenvolvido, que foram as seguintes:
a) Quais os motivos que o levaram a autorizar seu filho(a) participar dos
treinos de voleibol, na E.E.Profº Isaltino de Mello.
49
b) Depois que seu filho começou a freqüentar as aulas de treinamento de
voleibol quais foram as mudanças que o senhor (a) notou no comportamento de seu
filho(a)?
c) Qual a sua opinião sobre a técnica utiliza pela professora nas aulas de
treinamento?
d) Como o senhor (a) considerou os resultados obtidos e o que sentiu ao ter
seu filho(a) no grupo participando de diversos campeonatos?
e) A reflexão, foi, está ou não sendo importante para a vida pessoal de seu
filho(a)?
3. Abaixo, relação de algumas principais colocações dos pais:
a) Por ser um órgão gratuito.
Para a filha ter mais uma atividade diária, quem sabe, daí saia um(a) jogadora
Por confiar no trabalho do professor e o projeto da escola
b) Obteve sim, cresceu rapidamente, ficou mais ativa, se relacionou com mais
amigos confiáveis, na disposição, na timidez, na aparência “física e postural”.
c) Não vou opinar pela técnica , porque não tenho muito conhecimento
específico, mas o que ela se propôs a fazer ela fez e bem, pelos resultados obtidos.
d) A minha felicidade é a felicidade do meu filho (a), ninguém paga a
satisfação, que ele (a) tem em ter recebido uma medalha, o melhor é que ele colaborou
para conseguir.
e) Sim, foi e está sendo muito importante na convivência diária com as pessoas.
É um momento na infância e adolescência que eles jamais irão esquecer.
50
8.1. Comparação dos resultados com as respostas dos pais.
Analisando os resultados com as respostas dos pais observou-se a coincidência
e a constatação propriamente dita.
Foi evidente o uso da “técnica evolução automatização e a atenção” utilizada
no desenvolvimento diário da professora. Constatou-se também a progressão de
desempenho a cada ano de aprendizagem e de participações de bom desenvolvimento
feitos pelos referido grupo dos alunos.
Conforme enfatiza Gllahue ( 1992), “ as crianças necessitam de abundância
de
oportunidade, movimentação e instrumentação numa variedade de atividades físicas
vigorosas e diárias, como o objetivo de desenvolver suas capacidades singulares
de
movimento a um nível ótimo.”
8.2. Análise da técnica comparada aos pressupostos teóricos filosóficos dos
autores.
Observamos que durante o desenvolvimento das aulas, análises das participações, e
das observações de relatos dos pais a utilização “precisa e positiva” quanto ao uso da
“técnica de evolução automatização e atenção” e também a inovação de utilizar aulas
recreativa para cada parte da aula, as vezes solicitar á alguns alunos para conduzir o
alongamento inicial e final, solicitando aos alunos mais antigos que auxiliem os
companheiros, no aprendizado tanto dos fundamentos específicos, como no
aprendizado de sistema de jogos, caracterizados pelas execuções repetitivas
orientadas pela professora, enfatizando sempre o modo de fazer aliado à “razão do
fazer”, (Valdomiro de Oliveira e Roberto Rodrigues Paes) proporcionando-lhes um leque
de informações sobre a melhor forma, utilizando o menor gasto de energia.
Enfatizando assim toda a “técnica aplicada” observadas no desenvolvimento das aulas ,
51
CONCLUSÃO
Ao término do presente trabalho conclui-se que
independente da
modalidade
específica, as aulas de treinamento de voleibol (atividades curriculares desportivas),
tem sua característica maior que é fazer com que o educando, alcance o ápice
do desenvolvimento da aprendizagem que é a
automatização e refinamento de todo
o processo pedagógico.
A participação coletiva, efetiva do educando, em diversos campeonatos, ligada à
Educação Física desenvolve na infância e na adolescência uma formação corporal
globalizada, através da consciência corporal, facilitando o descarregar das emoções e
dos conflitos nesta fase de amadurecimento físico e mental e emocional.
Constatou-se então, que na infância e adolescência é a melhor fase de conceder
oportunidades e desenvolver esse processo de iniciação esportiva, é a escola o
melhor local para tal aprendizagem.Cabe ao profissional de educação física, renovar
e inovar seu método e didática de trabalho, para conseguir um ambiente formativoeducativo na prática esportiva, (Mesquita, 1997).
“Voleibol”: uma modalidade esportiva extremamente ativa e crescente,
- Envolvente: porque absorve a atenção,
- Desafiadora: porque desafia a capacidade do praticante nas execuções dos
movimentos, fundamentos, técnica e tática,
- Sociável : porque faz amizades,
- Comovente : porque sensibiliza e emociona,
E também por ser o esporte, que tende a crescer e evoluir ainda mais, no
Brasil e no mundo.
52
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voleibol.
54
ANEXOS
ANEXO I – CARTA DE APRESENTAÇÃO E TERMO DE CONCORDÃNCIA
Apresentação do projeto à Direção .
55
ILMA Sra
Esta pesquisa se fez, para a obtenção de Especialização em Esporte Escolar
da
UNB, tem por finalidade analisar o momento em que se faz presente e o quanto se faz
preciso e necessário, a utilização da técnica e evolução, automatização e a atenção, durante
as aulas de Atividades Curriculares Desportivas em Voleibol , utilizando o modelo
ecológico no processo educacional, averiguando os valores positivos, desenvolvidos junto á
prática, assim também como possíveis conseqüências negativas no processo de formação
dos alunos
O resultado da pesquisa deverá ser usado para sugerir ações e diretrizes, que
favoreça um melhor aproveitamento dos valores educacionais associados ao esporte para o
futuro do aluno.
O resultado da pesquisa será divulgada de forma geral, respeitando a
individualidade, a privacidade e a identificação dos indivíduos colaboradores do estudo.
Caso, esteja de acordo, solicito a assinatura do termo de Concordância.
Desde já , agradeço.
Célia Martins dos santos
Eu,_______________________________________________,
Concordo em participar da pesquisa: Educação Física: Desenvolvimento corporal
em voleibol: Técnica, Evolução, Automatização e Atenção.
Data:____/____/____
ASSINATURA_________________________________
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57
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CÉLIA MARTINS DOS SANTOS