A II Semana Acadêmica do Curso de Bacharelado de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Maria apresentou o tema: “O Serviço Social e os Direitos Humanos”. Com objetivo de promover um espaço de discussões acerca da temática dos Direitos Humanos e sua inter-relação com o Serviço Social, com vistas à qualificação dos estudantes e profissionais do Serviço Social. A II Semana Acadêmica do Serviço Social convidou Palestrantes referencia com o tema proposto, os quais foram aplaudidos com muito entusiasmo pelos 181 inscritos para ouvintes, além dos professores do Curso e da instituição que também prestigiaram o evento. Buscou-se, ainda, discutir a prática do Assistente Social, de modo a promover um debate sobre questões pertinentes aos desafios à categoria no cenário nacional atual, contribuindo na formação dos futuros profissionais, oferecendo um espaço de discussão acerca da desmistificação das questões relativas aos Direitos Humanos e a justiça social. Além disso, foram apresentados momentos culturais, onde projetos sociais que buscassem atender crianças e adolescentes em vulnerabilidade e risco social, procurando a garantia dos direitos básicos das mesmas, visando sua formação integral. Todas as noites estas apresentações estiveram ligadas com a temática proposta, e procuraram acolher e valorizar esses projetos e o potencial destes pequenos artistas. Abertura Semana Acadêmica Serviço Social Palestrante Tâmara Biolo Soares - Diretora do Departamento de Direitos Humanos da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos RS “Direitos Humanos no Rio Grande do Sul na atualidade.” Momento cultural: Euwá Dandaras. A Cia de Dança Afro Euwá-Dandaras que em Iorubá, um dos dialetos africanos, significa Mulheres Guerreiras, tem uma trajetória de 13 anos em Santa Maria. O grupo trabalha em prol do desenvolvimento e valorização da cultura afrobrasileira através de atividades artístico-culturais, fazendo parte do projeto de oficinas da Associação dos Amigos do Museu Treze de Maio. Painéis Direitos Humanos para mulheres, crianças e Adolescentes. Jurema Brites – Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Desde 2010 é Professora do Departamento de Ciências Sociais da UFSM. "Trabalho, Gênero e Direitos Humanos - uma relação instável" ’ Drª Silvia Tejadas – Assistente Social do Ministério Público do Rio Grande do Sul, e atualmente é vice-presidente do Conselho Regional de Serviço Social, gestão 2011-2014 “ A invisibilidade dos direitos humanos na área da infância e juventude e o projeto ético político do Serviç o Social.” Momento cultural: O Acorde com Arte é um projeto social da Associação Evangélica Educar e Crescer que atende crianças e adolescentes de 6 a 18 anos de idade, em Santa Maria, com o objetivo de fortalecer vínculos familiares e comunitários, além de proporcionar um espaço de prevenção e proteção social. São trabalhadas oficinas de música, apoio pedagógico, formação humana, canto, esporte e recreação. Direitos humanos e a Justiça Social. Fabiano Pereira - Secretário da Justiça e dos Direitos Humanos Direitos Humanos e Justiça Social. Maria da Graça Turck - A Assistente Social, Dra. Maria da Graça Turck possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1976), mestrado (1991) e doutorado (2008) em Serviço Social também pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é perita assistente social no Juizado da Infância e da Juventude, professora da Universidade Luterana do Brasil e consultora do Centro de Apoio a Meninos e Meninas. “A contribuição do assistente social na luta pela garantia dos Direitos Humanos” MOMENTO CULTURAL A apresentação dos grupos da dança de rua das Escolas Cícero Barreto e Caic Luizinho de Grandi. ENCERRAMENTO. Profa Drª Beatriz Aguinsky - É assistente social do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul e professora titular da Faculdade de Serviço Social da PUCRS onde, atualmente, exerce a função de Diretora; Vice-editora da Revista Textos & Contextos (Porto Alegre) - FSS/PUCRS; membro do conselho editorial científico da Revista Katalysis da UFSC, especialização em Direitos Humanos pela ESMPU/UFRGS e doutorado em Serviço Social pela PUCRS (2003). “Direitos Humanos e social.” Justiça Restaurativa: o olhar do assistente social. Marcos Rolim professor da Cátedra de Direitos Humanos do Centro Universitário Metodista IPA (Porto Alegre), e diretor de Comunicação Social do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). Iniciou sua trajetória em direitos humanos na Anistia Internacional e foi vice-presidente da União Estadual dos Estudantes. “Direitos Humanos e Políticas Públicas” MOMENTO CULTURAL Grupo de Teatro Falseando em Cena, o Circo Social ASEMA do ASEMA Pão dos Pobres Santo Antônio. Atende 210 crianças e adolescentes de 3 a 14 anos. Disponibiliza as crianças, especialmente àquelas situação de risco social, a garantia dos direitos básicos, visando à formação integral e comprometendo as famílias ou responsáveis para que exerçam com dignidade seu papel de criar e educar seus filhos. O ASEMA tem como tarefa acolher e valorizar o potencial de convivência e aprendizagem, buscando conciliar o saber e o pensar, oferecendo, *em turno integral, alimentação e atividades pedagógicas, condizentes a cada faixa etária atendida, permitindo o desenvolvimento integral(cognitivo, social e afetivo), além do atendimento às famílias. O grupo de Teatro Falseando em Cena, o Circo Social ASEMA do ASEMA Pão dos Pobres Santo Antônio, mantido pela Associação Servos da Caridade, fundado por São Luis Guanella; iniciou suas atividades através de projeto aprovado pelo COMDICA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente . . ESCOLA DE SAMBA VILA BRASIL CUICA COFFE, OFERECIMENTO DO LAR DE MIRIAN E MÃE CELITA. O Lar de Mirian e Mãe Celita é uma instituição beneficente que atente crianças e adolescentes que precisam de proteção especial. Abriga, em sua grande maioria, crianças que foram retiradas de seus pais ou responsáveis, pelo conselho tutelar. A entidade foi fundada em 12 de agosto de 1961, para abrigar meninas de zero a 12 anos. Em 26 de março de 1986 esta instituição fundiu-se com o Lar Mãe Celita, formando assim a entidade que existe hoje: a Instituição Beneficente Lar de Mirian e Mãe Celita. RECEPÇÃO: REUNIÕES COMISSÃO ORGANIZADORA