DIRETORIA EXECUTIVA DA FETAG-PI GESTÃO 2014-2018 Presidente: ELISÂNGELA MARIA DOS SANTOS MOURA Vice-Presidente e Secretária de Políticas Sociais: Lucilene Ferreira de Sousa Secretário Geral: Antonio José da Rocha Oliveira Secretário de Finanças e Administração: José Evandro de Araújo Luz Secretário de Formação e Organização Sindical: Manoel de Jesus Silva Secretário de Assalariados Rurais: Manoel Simão Reinaldo Gomes Secretário de Política Agrária: Devaldo da Silva Nunes Secretário de Política Agrícola: Paulo Manoel de Carvalho Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais: Francisca Gilberta de Carvalho Secretária de Jovens Trabalhadores (as) Rurais: Maria das Dores Monteiro Freire da Silva Secretário de Trabalhadores(as) Rurais da 3ª Idade: Anfrísio de Moura Neto Secretária de Meio Ambiente e Convivência com o Semiárido: Maria Betânia Soares dos Santos Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 1 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta temas tratados durante a realização do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado do Piauí, ocorrido nos dias 05,06 e 07 de fevereiro de 2014, no Atlantic City Club, em Teresina – PI. Conforme abordados no congresso, apresentam-se os temas tratados: I - CONTEXTUALIZAÇÃO DOS IMPACTOS DO AVANÇO DO CAPITALISMO NO CAMPO; II - PROJETO ALTERNATIVO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO – PADRSS; III – SINDICALISMO. Com a presença de 795 delegados (as), o 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da FETAG-PI, começou com muita organização, desde a estrutura e o credenciamento, em seu primeiro dia. Grupos de trabalho aprofundaram o debate sobre os impactos do avanço do capitalismo no campo, Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, e os desafios do Sindicalismo que queremos. Debates e reflexões que fizeram deste 6º Congresso um marco na história do MSTTR no Estado com importantes aprovações pelo plenário, das quais destacamse: 1. A aprovação da paridade de gênero nas instâncias do movimento: 2. Reafirmação da cota de juventude; 3. Valorização da terceira idade nas instâncias do MSTTR; 4. Reafirmação e Eleição da Secretaria de Meio Ambiente e Convivência com o semiárido, que fortalece a orientação do PADRSS, sobre a importância da convivência e conservação dos recursos naturais, frente aos desafios postos para a sustentabilidade. O 6º Congresso também proporcionou a oportunidade de, de forma democrática e coletiva, elegermos, no último dia, a nova diretoria e conselho fiscal, num processo eleitoral com expressiva participação de delegados (as). Ao todo, 747 votos que Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 2 elegeram a primeira mulher para presidente da maior e mais significativa entidade classista de representação dos trabalhadores (as) rurais do Piauí, Elisângela Maria dos Santos Moura. Uma nova diretoria, que traz o compromisso com a valorização da mulher e do homem do campo, de fortalecimento da agricultura da agricultura familiar, de conquista dos direitos sociais, de apoio aos assalariados (as) rurais, de luta pela terra, de transformação da prática sindical, de sustentabilidade financeira, e de coordenação das ações de defesa dos povos do campo, uma gestão que terá o desafio de implementar a igualdade em toas as instâncias do MSTTR. Para assim, construir, no cotidiano sindical, relações de respeito, fundado em valores éticos e morais. O 6º Congresso da FETAG-PI se notabilizou como uma confirmação de que o MSTTR está no caminho certo e que, portanto, devemos continuar nesta trilha, mantendonos na luta, e acreditando sempre que é possível uma transformação, a partir de um contínuo renovar de forças e permanência nos ideais de um país sustentável e solidário. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 3 I - CONTEXTUALIZAÇÃO DOS IMPACTOS DO AVANÇO DO CAPITALISMO NO CAMPO 1. O contexto internacional é de escassez de recursos naturais e redução das terras agricultáveis, em razão do uso intenso e descontrolado dos recursos naturais. Como resultado, temos a degradação, poluição ambiental e alterações climáticas e negação de direitos. As áreas férteis e ricas em recursos naturais ainda não invadidas pelo capital industrial e financeiro encontram-se, em sua maioria, em terras ocupadas por agricultores/as familiares, camponeses, quilombolas, indígenas e extrativistas, que, em decorrência de suas práticas agrícolas e agroextrativistas mantém-se conservadas e preservadas. Há uma crescente disputa pelos grandes produtores e empresas transnacionais, aumentado e/ou acirrando os conflitos no campo. Esta disputa não tem fronteiras, ela se estende a vários países da América Latina, África, e outros com grande biodiversidade, ricos em recursos naturais como florestas, água e áreas agricultáveis. Como consequência tem-se agravado a violência no campo. No Brasil, esta teve um aumento de 24% em 2012 (CONTAG). Esse crescimento obedece a fatores diversos como os já citados, ou seja, à expansão do agronegócio com o seu modelo de produção socialmente excludente, arcaico em termos trabalhistas, e devastador em relação ao meio ambiente. Mas, sobretudo, graças a gritante impunidade. 2. No Congresso Nacional, crescem a flexibilização da legislação ambiental, a exemplo do Código Florestal, bem como o cercamento dos territórios, o controle das sementes, da biodiversidade, além de tentativas incessantes de flexibilização dos direitos trabalhistas, os ataques quanto a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) do trabalho escravo e da criminalização dos movimentos sociais. 3. O Brasil possui uma das maiores concentrações de terras do mundo, 93% das propriedades ocupam apenas 17% da área rural e 1,6% das propriedades ocupa 52% das áreas. Essa contradição se reproduz na vida das pessoas, aonde o agronegócio vem-se modernizando ao lado de uma oligarquia rural que prima pela manutenção de seu poder. Dos partidos políticos que concentram o maior número de proprietários de terras, o PMDB tem destaque, seguido do PSDB, PR e PP. Grande parte destes políticos, principalmente governadores, deputados Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 4 federais, estaduais e senadores receberam financiamento para a campanha política de 2010, de grupos vinculados ao agronegócio. Algumas empresas financiadoras já foram acusadas de cometer irregularidades ambientais e trabalho escravo. E é neste contexto que se incluem os trabalhadores e trabalhadoras rurais e, especificamente, no estado do Piauí, onde continuam dependendo de vontade política para fazer acontecer a reforma agrária, bem assim quanto às conquistas trabalhistas, dentre outros direitos. 4. São quase 70 anos de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e o grau de informalidade nas relações de trabalho é gritante no campo. A questão dos direitos tanto a terra, com o direito às condições de trabalho decente não foram incorporados na agenda política dos parlamentares e muito menos junto aos latifundiários e ao empresariado. O exemplo disto é a permanência de trabalho escravo, em pleno século XXI, nas principais cadeias de produtos de exportação. Por outro lado, o movimento sindical e social vem buscando se organizar para conquistar políticas públicas emancipatórias, de superação das desigualdades sociais, raciais, étnicas e de gênero e geracionais. 5. A opção do governo pelo agronegócio é apoiada por setores da sociedade, do judiciário, da academia e da mídia, em especial, e responde às exigências de partidos políticos e de um número expressivo de parlamentares que compõem a bancada ruralista no Congresso Nacional e que fazem parte da base de sustentação do governo. 6. Um exemplo desta opção está na destinação de recursos públicos para financiar a agricultura. Enquanto foram destinados R$ 115 bilhões para o agronegócio na safra 2012/2013, apenas R$ 22,3 bilhões foram disponibilizados para a agricultura familiar. 7. Mesmo o agronegócio sendo a prioridade na agenda política do legislativo e executivo, não há como negar que uma diversidade de experiências sustentáveis vem sendo desenvolvida pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo. A exemplo das iniciativas de economia solidária, com destaque para o fundo e finanças solidárias, casas de sementes, quintais produtivos, criação de pequenos animais, cisternas de placa, barraginhas, artesanatos, beneficiamento e comercialização de frutas, apicultura, dentre outras, que evidenciam a importância da agricultura familiar e do movimento de economia solidária. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 5 8. Segundo dados da ONU, a maior concentração de população em extrema pobreza (8,67 milhões de pessoas, correspondente a 53,3% do total) residia em áreas urbanas. As áreas rurais, por sua vez, abrigavam 7,59 milhões de pessoas pobres (o equivalente a 46,7% do total). Ao mesmo tempo, a incidência da extrema pobreza era muito mais expressiva entre a população residente nas áreas rurais (25,5%) comparativamente às urbanas (5,4%). 9. A região Nordeste abrigava 9,61 milhões de pessoas extremamente pobres, o correspondente a 59,1% do contingente total nacional. Seguindo a tendência já refletida pelos indicadores regionais, alguns estados nordestinos figuravam entre aqueles com os maiores níveis de incidência de extrema pobreza do país, a exemplo do Maranhão (25,7%), Piauí (21,3%) e Alagoas (20,3%).Esses estados, nos últimos anos, se alternam quanto os índices de desenvolvimento humano (OIT). 10.O governo adotou a estratégia de promover o combate à pobreza extrema, implantando um conjunto de ações que visam atender às demandas emergenciais da população em estado de pobreza e miséria. Estas ações são fundamentais para as situações críticas e de exclusão, mas, não englobam políticas estruturantes, como a garantia do acesso a terra e aos demais meios de produção ou à educação de qualidade, que permitem o efetivo desenvolvimento com autonomia das famílias atendidas. 11.Mesmo com a significativa redução da pobreza e da desigualdade no Brasil, ocorrida no período recente, a extrema pobreza no país ainda afeta 16,27 milhões de pessoas, o correspondente a 8,5% da população total do país, segundo estimativa elaborada pelo IBGE, com base nos resultados preliminares do Censo 2010. Ademais, ainda persistem alarmantes desigualdades regionais, de gênero e de raça. 12.Algumas conquistas merecem destaque; como o reconhecimento de outro modelo de agricultura, como a definição da agricultura familiar e dos povos e populações tradicionais por lei, o reconhecimento do direito humano à alimentação entre os direitos básicos da Constituição Federal (art. 6º. CF), a regulamentação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) com a garantia de no mínimo 30% da compra por produtos da Agricultura Familiar e agroextrativista, com dispensa de licitação e prioridade Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - para produtos Pág.: 6 agroecológicos, e a recente Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). 13.A reforma agrária, que não é vista pela classe política como uma das molas propulsoras de desenvolvimento, é urgente e necessária, precisa ser priorizada efetivamente pelo conjunto da sociedade. Dados do ano de 2009 do IBGE calculam que a situação agrária no Brasil, em terras rurais, permaneceu praticamente inalterada nos últimos 20 anos. 14.No Brasil, é evidente que não temos Reforma Agrária como uma política pública, evidencia-se que o financiamento das famílias assentadas é baseado em grande medida por políticas de crédito com insuficiente capacidade de acesso, além da fragilidade da assistência técnica oferecida, ocasionando pouca viabilidade de pagamento do financiamento; a exemplo da não liberação dos recursos para a efetivação dos Planos de Desenvolvimento dos Assentamentos (PDAs), em 2012. 15.Um dos demonstrativos dessa situação foram os dados apresentados no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, em 2012, no qual consta que as culturas de arroz, o milho e a soja correspondem a 91,3% da estimativa da produção agrícola do país e respondem por 85,1% da área a ser colhida, em relação a outros alimentos como o feijão, por exemplo. O mercado agrícola brasileiro, por mais que a produção de alimentos seja feita pela pequena e média propriedade em primazia, é moldado pelo latifúndio, pelo monocultivo, pela intensa exploração econômica do trabalho e dos recursos naturais e a pouca promoção da segurança e variabilidade alimentar. 16.A reforma agrária e a valorização da agricultura familiar e a prática do trabalho decente precisa sair do papel e do discurso. É preciso considerar que uma verdadeira reforma agrária contribuirá significativamente para a redução da pobreza no campo. Neste, não cabem mais práticas em favor de relações de compadrio, clientelistas, de dominação, de corrupção e exploração de mão de obra. O Brasil rural de hoje não pode mais aceitar o desrespeito à dignidade humana. 17.No Piauí, a fronteira agrícola continua se expandindo cada vez mais; novas terras estão sendo incorporadas ao grande capital em todo o Estado, graças a uma combinação de fatores políticos, econômicos, sociais e a diversidade de recursos naturais. Como consequência tem-se um elevado preço das terras e o Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 7 acirramento dos conflitos no campo, regionalizando o agronegócio através de cadeia de commodities agrícolas, a exemplo da região sul, na cadeia da soja e no centro/norte, a cana de açúcar e eucalipto. Especialmente nos Cerrados predomina a expansão das monoculturas e da indústria extrativista respaldado pela grilagem de terras e os incentivos fiscais. Essa situação nos remete a refletir sobre o papel das instituições do Estado, a exemplo do INTERPI, sem a mínima condição operacional para solucionar a problemática. 18.Dados do INCRA/PI em 2012 mostram que foram identificados inicialmente, no Estado, mais 350mil hectares, de terras griladas, sendo que 50% das terras pertenciam aos municípios de Barreiras, Uruçuí e Gilbués. Já foram bloqueados mais de 6 milhões de hectares com indícios de grilagem no Estado. 19.Toda essa situação até aqui descrita justifica o fluxo migratório no Estado. Dados do IBGE 2009 confirmam as estimativas quanto à migração no Estado. Naquele ano houve um saldo negativo de 30.024 pessoas que saíram do Estado e não retornaram, sendo que a estimativa dos movimentos sociais é maior, chegando a mais de 50 mil trabalhadores por ano. Chama atenção que estes em sua maioria são jovens que saem em busca de emprego. 20.O desemprego juvenil apresenta grande variabilidade ao longo do território nacional. As taxas variavam desde 9,8% no Piauí até 27,0% no Amapá. No Brasil, em 2010, cerca de 2,5 milhões de vagas foram oferecidas pelo SINE. Destas, uma proporção de 44,7% tinham como requisito o sexo masculino; e 11,1% tinham como requisito o sexo feminino. Entre as Unidades da Federação, chamava atenção o baixíssimo percentual de mulheres colocadas pelo SINE nos Estados do Piauí e Alagoas. No Piauí, à exceção do ano de 2008 – quando foi de 14,8% - as proporções de mulheres colocadas pelo SINE sempre se mantiveram abaixo dos 10,0%. Isso mostra que muito se tem a avançar na igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho. 21.Outra realidade que precisa ser aprofundada, além da questão agrária, é a questão ambiental, apesar de o Brasil possuir um conjunto de leis ambientais destacadas, uma das melhores do mundo, especialmente desde a criação do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), em 1981, e também depois da Constituição Federal de 1988. Deve-se reconhecer, a propósito, que durante os anos 90, houve um grande avanço legislativo na área ambiental, com aprovação Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 8 de varias leis como: Crimes Ambientais (9.605/88) e a Política Nacional de Educação Ambiental (9.975/99). Infelizmente, a aplicação e fiscalização dessas leis têm esbarrado em aspectos políticos, econômicos e culturais. 22.O interesse e as manobras políticas têm provocado verdadeiros desastres na área ambiental. Os órgãos dispõem de poucos recursos financeiros e limitado quadro técnico para atuar de forma eficaz, e geralmente, à frente das secretarias de meio ambiente estão pessoas sem qualificação técnica para tal, indicadas pelos partidos. 23.O Piauí, entre 2010 e 2012, desmatou 1,05% da vegetação Cerrado existente em todo o seu território. Dados apontam que os municípios de Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí, no Sul do Estado, foram os que mais perderam sua cobertura vegetal no Nordeste durante o período de um ano. Em Baixa Grande do Ribeiro foram desmatados 394,29 Km/2 e em Uruçuí, 203,48Km/2(IBAMA). Esses desmatamentos estão ocorrendo principalmente para produção de carvão vegetal a partir da mata nativa e de grãos. Outro impacto é a implementação da transnordestina, sendo que várias famílias sofreram e vêm sofrendo processos de desapropriação de seus imóveis. É preciso uma mobilização estratégica em âmbito estadual para redução dos impactos ambientais e sociais, quanto ao desmatamento ambiental e exploração mineral. A exemplo da exploração de gás natural nos municípios do extremo sul do Estado e da construção de novas barragens no semiárido. 24.A realidade tem mostrado que o governo o do Estado e dos municípios são os grandes responsáveis pelos impactos ambientais, à medida que concedem licença sem capacidade de monitoramento, sem levar em conta os danos ambientais sob a população local. E em termos de gestão ambiental, pouquíssimos municípios possuem planos diretores, e não há disponibilidade de dados oficiais precisos e de uma ação de divulgação ampla e transparente por parte dos órgãos ambientais quanto às licenças e da implementação dos grandes projetos que se instalam no Estado. 25.A questão ambiental é também uma questão social. Não basta falar em preservação e conservação ambiental sem tocar na desigualdade social. O Piauí vivencia uma das secas mais cruéis e devastadoras dos últimos 50 anos; estamos diante de um momento extremamente grave de longa estiagem Em situações como essa, são os agricultores familiares os que mais sofrem perdas. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 9 O governo desenvolve ações pontuais que não se constituem uma proposta de convivência efetiva para o desenvolvimento rural, sustentável numa perspectiva de produção agroecológica e de uma economia solidária. O que torna a questão da convivência com os biomas crucial para o MSTTR, em especial, a caatinga. 26.A política governamental vai à contramão do desenvolvimento sustentável e solidário, pautado num discurso de crescimento com a geração de empregos. A exemplo da empresa Suzano Celulose, que foi instalada com a perspectiva de gerar aproximadamente 3.500 empregos diretos e 16.000 indiretos, e com investimento previsto na ordem de US$ 1,8 bi, contando com largo apoio do governo estadual na concessão de benefícios fiscais, além de ter assegurada toda a infraestrutura necessária ao transporte, através de acordo firmado com a CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste).O resultado foi a não geração de empregos e a problemática em torno das políticas de incentivo para que os trabalhadores (as) vendessem as suas terras, além do grande impacto ambiental. 27.É importante destacar, que apesar dos impactos do capitalismo no campo, que ameaçam a vida e os direitos, a permanência das lutas e das dinâmicas sociais, políticas, econômicas e culturais protagonizadas pelos diversos sujeitos, fazem com que o meio rural seja um lugar de produção e reprodução de um modo próprio de vida social, formados em hábitos, costumes, formas organizativas, modos de produção e vínculos com a terra. É notório que nas últimas décadas no Piauí, temos avançado no desenvolvimento de tecnologias voltadas à convivência com o semiárido. Várias já efetuadas, entretanto ainda insipientes para minimizar tal situação, por isso que tem sido uma reivindicação histórica do MSTTR a materialização destas tecnologias, de pesquisa e de políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável. 28.Ainda que o Brasil e o Piauí façam uma política contrária à agricultura familiar, o MSTTR ao longo de sua história em conjunto com outros movimentos do campo, fomentou a luta e resistiu vitoriosamente à ofensiva neoliberal de privatizações do setor produtivo estatal, à flexibilização das relações de trabalho, à redução do papel do Estado como garantidor de direitos e fomentador do desenvolvimento e desenvolvimento pautado pelo agronegócio. É inegável a contribuição do MSTTR na afirmação da classe trabalhadora rural garantindo a Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 10 conquista de muitos direitos e a sua unidade política, mesmo com tanta diversidade em sua base. 29.Apoiando a eleição de governos populares e democráticos, ampliou as políticas públicas de apoio à agricultura familiar. Hoje, reforçamos que o desafio é recolocar a reforma agrária na agenda política do governo e a organização social e econômica da produção, tanto na perspectiva da transição para a produção agroecológica, como na organização dentro da economia solidária, diante da necessidade mundial por soberania e segurança alimentar. 30.É importante ter uma visão integral sobre as pessoas que vivem no campo, buscando entender o conjunto dos seus direitos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais como indivisíveis e atuar sobre as desigualdades de gênero, geração, raça e etnia. É necessário construir políticas afirmativas que reduzam as desigualdades no campo assegurando um conjunto de políticas públicas que garantam qualidade de vida com trabalho e renda a fim de garantir a permanência, principalmente de jovens e de mulheres. 31.A agenda sobre o acesso das pessoas do campo a direitos básicos, sobretudo na saúde, educação, moradia digna, lazer e transporte é outro desafio. O MSTTR precisa, estrategicamente, pautar a questão sobre os direitos humanos, visto que ainda persiste a invisibilidade e a negação de direitos às necessidades específicas dos sujeitos do campo, como a questão da violência contra as mulheres e a segurança à saúde e a segurança no trabalho em relação a assalariados rurais. É fundamental uma verdadeira democratização e acessibilidade de direitos humanos no meio rural. Sendo indispensável que o movimento sindical reconheça e garanta a expressividade de outras identidades do campo, como os extrativistas, as quebradeiras de coco, os quilombolas e outros povos tradicionais. 32.É preciso fortalecer essa luta como outros movimentos do campo, uma vez que, a luta por direitos e contra o agronegócio exigirá um forte pacto com os movimentos sociais e populares, ou melhor, com a sociedade. Por outro lado, o MSTTR precisa repensar a sua organicidade e como fortalecer a sua base sindical garantido e reconhecendo à diversidade dos sujeitos do campo, na perspectiva de “construir a unidade na diversidade”. Tem-se a missão de melhorar ainda mais as ações para ampliar as conquistas assegurando políticas estruturantes que permitam às pessoas qualidade de vida e dignidade. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 11 DESAFIOS 33.Um dos principais desafios na disputa pela consolidação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – PADRSS - é o fortalecimento e a ampliação de articulações, alianças e parcerias estratégicas com movimentos sociais do campo e da cidade para somar forças na contraposição ao modelo do agronegócio socialmente excludente, arcaico em termos trabalhistas, e devastador em relação ao meio ambiente. 34.O MSTTR precisa ter um papel fundamental no combate à pobreza e consolidar uma agenda política que garanta a universalização de direitos e uma política de desenvolvimento que valorize a identidade dos povos do campo e os seus territórios. É preciso lutar pela ampliação dos investimentos públicos no meio rural e pelo cumprimento das leis, a exemplo da lei agrícola estadual. 35.É essencial a construção de um a política pública e institucionalidades que potencializem a agricultura familiar na perspectiva agroecológica e da economia solidária no estado do Piauí. 36.É necessário que o MSTTR reafirme e potencialize a luta pela reforma agrária como instrumento de desenvolvimento e justiça social no campo. 37.É importante ainda fomentar um plano estadual de qualificação profissional, bem como um programa de incentivo a geração de trabalho, emprego e renda no campo. 38.É necessária uma ação mais ampla e articulada tanto em nível estadual como nacional na garantia dos direitos humanos e no fortalecimento da democracia participativa. 39.Diante dos impactos produzidos pelo capitalismo no campo e os desafios colocados, é fundamental fortalecer as lutas e pressão popular sobre o Estado, para romper com o modelo do agronegócio e consolidar o PADRSS. 40.É necessário também, que os movimentos sociais somem esforços para manter na íntegra o conceito de trabalho escravo previsto no Art. 49 do Código Penal Brasileiro e a aprovação da PEC 57/A; garantindo assim que não fiquem impunes os escravocratas. 41.Mobilização nacional em prol do movimento pelo limite das propriedades rurais a fim de cumprir a função da terra. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 12 II - PROJETO ALTERNATIVO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO - PADRSS 42.O Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR vem construindo e efetivando cotidianamente o PADRSS, que se contrapõe aos históricos modelos de desenvolvimento excludentes e degradadores implementados no Brasil, centrado no agronegócio. 43.O PADRSS é o projeto político do MSTTR para o desenvolvimento do campo brasileiro, cujos pilares são a realização da reforma agrária ampla e massiva e o fortalecimento e valorização da agricultura familiar, com o objetivo estratégico e central de promover soberania alimentar e condições de vida e trabalho dignos. Isso significa dizer que a reforma agrária e a agricultura familiar no PADRSS estão no centro do desenvolvimento local, dinamizador do espaço rural em sua diversidade econômica, social, cultural e política, de forma a atender as demandas do campo e da cidade com segurança e soberania alimentar. 44.Este desenvolvimento sustentável e solidário tem como elementos estruturadores a garantia da igualdade entre as pessoas, a implementação de políticas públicas que assegurem qualidade de vida, proteção social, em especial educação do campo, saúde e previdência social, além de assegurar o trabalho como valor positivo e de relações de trabalho justas para assalariados e assalariadas rurais. 45.A consolidação do PADRSS passa também pela implantação de um modelo de produção e de organização dos trabalhadores e trabalhadoras, que responda aos desafios do desenvolvimento rural sustentável e solidário, com garantia da soberania alimentar e territorial, de renda, qualidade de vida e emancipação dos sujeitos políticos. Com essa concepção, o PADRSS se articula a um projeto de desenvolvimento de sociedade que visa à garantia de direitos e o pleno exercício da cidadania. 46.Nesta perspectiva, deve-se compreender o PADRSS como um conjunto de propostas para superar problemas históricos do campo e salvaguardar a construção de novas relações sociais e políticas entre os trabalhadores e trabalhadoras rurais, destes com suas entidades sindicais e destas com outras organizações sociais. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 13 Elementos estruturantes do PADRSS 47.Pleno desenvolvimento humano dos povos do campo e da floresta, fundamentado no reconhecimento e valorização de sua diversidade étnicocultural-racial, seus saberes e modos próprios de vida social, resguardada a justiça social, autodeterminação, a inserção econômica e efetiva participação política. Reconhece que o desenvolvimento rural sustentável e solidário é construído e praticado cotidianamente pelas pessoas que fazem do meio rural seu lugar de vida, trabalho, cultura e de relações sociais e políticas. 48.Reforma agrária ampla, massiva, de qualidade e participativa, que interfira na estrutura fundiária e de poder e promova o ordenamento fundiário com a democratização do direito a terra e garantias territoriais, com a finalidade estratégica de promover a soberania e a segurança alimentar. Afirma o papel do Estado para exigir o cumprimento da função socioambiental da terra e a necessidade de ampliar e fortalecer as ações públicas, vinculando o direito a terra e ao território a um conjunto de políticas e serviços que assegurem o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida nos projetos de assentamento e nas áreas reformadas. 49.Agricultura familiar como a base estruturadora do desenvolvimento rural sustentável e solidário, pelo seu papel estratégico de garantir a soberania e segurança alimentar e assegurar a produção e reprodução da vida e a sustentabilidade ambiental, social, econômica e política do espaço rural, afirma que o Estado deve fortalecer e aprimorar as políticas públicas e os arranjos institucionais que assegurem a transição agroecológica para outras formas produtivas sustentáveis, valorizando e fortalecendo a organização social e econômica e a multifuncionalidade das unidades produtivas, assegurando a estrutura de produção, beneficiamento e acesso aos mercados e ao comércio justo e solidário, combinando políticas de proteção e garantia de renda com políticas de fomento à tecnologia adequada para aumentara produção e a produtividade da agricultura familiar e potencializar o desenvolvimento sustentável. 50.Solidariedade para fortalecer a cooperação entre pessoas, grupos e povos e para construir alternativas de organização da produção, consumo consciente, comércio justo, trabalho digno, visando uma sociedade justa e solidária. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 14 51.Soberania e segurança alimentar como direito e dever dos povos e das nações de definir suas próprias estratégias e políticas de produção, distribuição e consumo de alimentos que promovam o direito à alimentação saudável e de qualidade para toda a população, respeitando os valores culturais e a diversidade produtiva local, com preservação e conservação dos recursos naturais e respeito à biodiversidade e às formas de comercialização e gestão dos espaços rurais. Soberania territorial assegurando o poder e a autonomia dos povos para habitar, proteger e defender livremente o espaço social e de luta que ocupam e onde estabelecem suas relações, desenvolvendo diferentes formas de produção e reprodução da vida, que marcam e dão identidade ao território. 52.Preservação e conservação ambiental, garantindo a relação harmônica e equilibrada entre as pessoas, a natureza e a produção, o que é defendido pelo movimento sindical, o qual afirma que é estratégico e fundamental que as organizações sociais e produtivas e o Estado adotem a abordagem multidisciplinar e transversal no tratamento da temática ambiental. 53.Desenvolvimento regional e territorial como tática de elaboração e execução de políticas públicas e ação sindical, considerando a necessidade de compreender e valorizar a diversidade e especificidade de culturas, formas de vida, meios de produção e os biomas. 54.Reconhecimento do espaço rural em sua diversidade ambiental, cultural, política e econômica e como local pluriativo, que combina atividades agrícolas, não agrícolas, agroextrativistas, artesanais, de serviços, etc., valorizando as interações e intercâmbios entre campo e cidade, sem, contudo, reproduzir a oposição entre o urbano e o rural. 55.Enfrentamento às estruturas de poder e cultura patriarcal que oprimem, discriminam e reproduzem a divisão sexual do trabalho e a desigualdade para as mulheres, e também incorporam a opressão de classe e diversas formas de segregação da juventude, da terceira idade, de raça e etnia. 56.Fortalecimento da democracia participativa como plano para a construção, efetividade e melhoria da gestão das políticas públicas que dialoguem com as diversidades e especificidades locais e regionais e potencializem o desenvolvimento sustentável e solidário no campo. 57.Justiça, autonomia, igualdade e liberdade para as mulheres nas esferas social, econômica e política de modo a reconhecer e valorizar sua participação nas Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 15 atividades econômicas e estimular o compartilhamento das atividades domésticas e de cuidados entre homens e mulheres e respeitar sua organização e protagonismo político. 58.Reconhecimento da juventude trabalhadora rural como sujeito estratégico para a consolidação do desenvolvimento rural sustentável e solidário, visibilizando e valorizando seu protagonismo nas dinâmicas sociais, culturais, políticas e econômicas do campo e afirmando a importância da sua organização e participação, para alcançar maior autonomia, emancipação social e o direito de permanecer no campo. 59.Proteção integral de crianças e adolescentes com direito à educação, saúde, lazer, esporte, dentre outros, e garantia de renda às suas famílias assegurandolhes qualidade de vida. 60.Respeito e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da terceira idade nas relações sociais, políticas e produtivas do campo, pelas suas experiências de vida, trabalho e trato com a terra e com a natureza e pelo seu protagonismo nas lutas sindicais pela salvação de direitos e contra qualquer forma de exploração, exclusão ou discriminação. 61.Compromissos com igualdade racial e étnica, especialmente para a população negra que é maioria no campo, enfatizando a construção e implementação de políticas que reconheçam e valorizem a diversidade étnico-racial do campo brasileiro e que assegurem e estimulem o fortalecimento das expressões de luta, cultura e sociabilidade presentes em muitas das comunidades tradicionais que compõem a base do MSTTR, estimulando a solidariedade e o trabalho coletivo e diverso. 62.Garantia do direito ao trabalho e emprego digno no campo, baseado nos princípios da justiça social e da dignidade humana, que compreende o ser humano em sua integralidade, possibilitando a construção da cidadania e promovendo oportunidades para mulheres e homens obterem trabalho e emprego digno, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana, que repercute nas condições socioeconômicas, ambientais, culturais e políticas dos trabalhadores e trabalhadoras. 63.Afirma a urgência em romper com o trabalho escravo, a informalidade nas relações de trabalho, o trabalho infantil e com todas as formas de exploração no trabalho e de desrespeito e violação aos direitos humanos e à dignidade. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 16 64.Ampliação dos direitos sociais e um sistema de proteção social, com efetiva implantação de políticas públicas de caráter universal, equânime, com financiamento permanente e controle democrático, que consolidem o estado democrático de direito e assegurem o desenvolvimento rural sustentável e solidário e impulsionem o desenvolvimento das cidades, concorrendo para a efetiva melhoria da qualidade de vida de homens e mulheres. Afirma a necessidade de fortalecer as formas democráticas e participativas que reforcem e consolidem os laços de solidariedade e cidadania plena, garantindo os objetivos e efetivação das políticas públicas e o seu controle público pela ação da sociedade sobre o Estado. 65.Educação do campo como política emancipatória, que afirme o campo e a identidade camponesa, numa estratégia para o rompimento das desigualdades e para a construção de um modelo de desenvolvimento que valorize e garanta direitos aos sujeitos do campo, respeitando suas demandas e especificidades. 66.Formação político-sindical classista, fundamentada no respeito às relações de gênero, geração, raça e etnia, que potencialize o protagonismo dos sujeitos políticos e a ação transformadora de realidades visando à construção de um sindicalismo combativo e de luta. 67.Política agrícola que assegure autonomia sobre os bens da natureza, das sementes e das tecnologias que garanta serviços, pesquisas, assistência técnica e créditos públicos para viabilizar os sistemas diversificados e sustentáveis de produção, o acesso e a distribuição de alimentos, fortalecendo o mercado interno, o comércio justo e solidário que promova preços justos para os produtos da agricultura familiar e renda aos agricultores e agricultoras familiares. 68.Política tributária justa e progressiva que leve em conta as particularidades de salário e consumo da classe trabalhadora, assim como a necessária e adequada tributação do capital especulativo das grandes fortunas e do latifúndio improdutivo. 69.Articulação das políticas, serviços e ações públicas no campo e a intersetorialidade entre estas e o seu papel dinamizador do desenvolvimento rural sustentável e solidário no interior do país, gerando ocupações produtivas, distribuindo renda e promovendo a soberania e segurança alimentar. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 17 70.Ampliação e o fortalecimento de alianças e parcerias com movimentos, organizações e setores sociais em defesa da reforma agrária, da agricultura familiar e do desenvolvimento rural sustentável e solidário. Reconhece que é estratégico acumular forças e construir mobilizações sociais que permitam se contrapor e interferir na lógica dominante de desenvolvimento rural. 71.Fortalecimento de alianças com organizações internacionais, na perspectiva da unidade e da solidariedade entre os povos, em torno da construção do desenvolvimento justo, igualitário e sustentável para a classe trabalhadora. Fortalecimento da organização sindical e da luta de classe, das mobilizações sociais e da pressão popular para exigir do Estado a consolidação do desenvolvimento rural sustentável e solidário que assegure soberania alimentar e territorial e a permanência das pessoas no campo em condições dignas de vida e trabalho, com liberdade, igualdade, segurança e solidariedade. 72.Neste contexto, a afirmação das bases que possibilitam a construção cotidiana e a consolidação do PADRSS, constituem desafios permanentes de transformação nas práticas de vida e produção e na relação entre as pessoas e destas com a natureza. É fundamental, portanto, o fortalecimento do movimento sindical e dos espaços de vida e militância para o exercício da democracia e o protagonismo político dos diversos sujeitos do campo e da floresta. 73.É basilar ainda, considerar o assalariamento rural com emprego digno como um dos pilares centrais do PADRSS, considerando a realidade enfrentada pelos assalariados e assalariadas rurais, marcada pela informalidade e por relações de trabalho precárias, e pela importância que tem esses sujeitos para o MSTTR e para o desenvolvimento rural sustentável e solidário. PADRSS e Sujeitos Políticos Do Campo 74.O modelo de desenvolvimento que se impôs na sociedade, e especialmente no campo brasileiro, aprofundou a desigualdade e a pobreza, resultando em fortes impactos na vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, tanto econômicos, como políticos, sociais e culturais. Trata-se de um longo processo de dominação econômica e política que implica em expropriação e ameaças permanentes aos direitos e à cultura das populações e povos do campo, mas também de Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 18 resistência contra essa dominação e de luta por terra, direitos, justiça, vida digna e cidadania. 75.Desde a concepção do PADRSS, esta visão vem sendo combatida pelo MSTTR, por considerar o imenso potencial humano acumulado pelos indivíduos ao longo dos anos vividos, pela história construída por esse conjunto de trabalhadores e trabalhadoras, pelos direitos conquistados pelos mesmos ao longo de sua participação nas lutas sociais. 76.O MSTTR no Piauí atua fortemente na defesa dos direitos dos povos do campo e suas identidades - terceira idade, mulheres, jovens, das comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas - o que preconiza o PADRSS, quando trata esta parcela da população, como um público que deve ser incluído, integrado ao meio que está inserido e dispondo de atenção que lhe permita viver bem. 77.Ainda que sejam inúmeros os desafios para se alcançar o desenvolvimento rural sustentável e solidário e para avançar nas conquistas como a organização e comercialização da produção, uma reforma agrária mais consolidada, uma defesa mais incisiva nas condições de trabalho dos assalariados (as), inclusão das mulheres, jovens e terceira idade, enfim, precisamos reconhecer e registrar os avanços que os diversos sujeitos políticos, homens, mulheres, juventude e 3ª idade, têm promovido com sua ação organizada no MSTTR, na busca cotidiana de fortalecimento de nossa identidade e do sentimento de pertencimento ao campo, isso reafirma a identidade camponesa e alimenta o sentimento de classe, que é um precedente para a consolidação do nosso projeto de sociedade. 78.A luta do feminismo tem se construído ao longo do tempo, a partir das resistências, derrotas e conquistas que compõem a história da mulher e se coloca como um movimento dinâmico, cujas lutas e estratégias estão em permanente processo de recriação. Na busca da superação das relações hierárquicas entre homens e mulheres, alinha-se a todos os movimentos que lutam contra as diferentes formas de discriminação, contribuindo, desta forma, para os significativos avanços de emancipação da mulher nos mais variados aspectos e nas diversas organizações de mulheres no estado e país. Hoje já se consegue visualizar que através das lutas das mulheres organizadas se conseguiu alguns avanços como: poder exercer o mesmo trabalho que os homens, poder votar e ser votada, estar nas diretorias de STTR’s, e, Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 19 consequentemente, nas direções de federações, ainda que de maneira muito lenta, aos poucos elas estão conseguindo alcançar seus objetivos e quebrando barreiras antes inalcançadas. 79.Há uma discussão de paridade a ser implementada para os próximos anos, já que está na pauta de debates após a aprovação no Congresso da CONTAG.A paridade foi uma luta das trabalhadoras rurais através da Marcha das Margaridas que em sua dimensão política deu visibilidade, fortalecendo a luta das trabalhadoras. 80.É preciso intensificar a questão da paridade nas instâncias do MSTTR, e no Piauí, começar pelos polos fazendo uma discussão para garantir o avanço e inserção das trabalhadoras nos espaços do movimento sindical. 81.Intensificar as mobilizações, como a Marcha das Margaridas, e Grito da Terra, que se articula com os diversos setores da sociedade para implantar pautas de reivindicações que possam resolver as demandas da categoria de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais. 82.É importante ressaltar a participação em espaços de gestão e execução de programas, em que podemos citar o Comitê Gestor Estadual do Programa de Documentação da Trabalhadora Rural do qual a FETAG-PI é integrante, bem como o assento nos Conselhos Estaduais de Saúde e dos Direitos da Mulher e no Comitê Estadual de Prevenção à Morte Materna. 83.Segundo dados da SESAPI, o número de morte materna no Estado do Piauí reduziu 11% nos anos de 2010 e 2011, devido a implantação da rede cegonha e o trabalho de conscientização feito através de palestras e seminários, Comitê de Convivência com o Semiárido, Comitê Estadual de Promoção Equidade, cuja principal atribuição é sistematizar e monitorar ações que visem a promoção da equidade na atenção à saúde da população negra, quilombola do campo e da floresta e indígena, cigana , população rural, onde se constata uma evolução em relação à saúde da família e de saúde bucal em comunidades quilombolas nos últimos quatro anos. De acordo com o MS, em 2012, 1.117 municípios brasileiros informam que implantaram equipes de Saúde da Família e/ou equipe de Saúde Bucal que atendem residentes em assentamentos da reforma agrária e de remanescentes de quilombos, o que representa um total de 2.008 equipes de saúde da família e 1.536 equipes de saúde bucal. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 20 84.Em relação aos projetos implementados pela CNMTR destacam-se aqueles voltados para a área produtiva e autonomia econômica das mulheres, onde grupos produtivos de diversos municípios trazem para feiras amostras de suas produções, e com isso geram renda e sustentabilidade de suas famílias. 85.Com relação ao combate à violência contra mulheres, têm sido realizadas palestras, conferências e oficinas juntamente com órgãos públicos que vêm desenvolvendo um trabalho de conscientização para que as trabalhadoras conheçam seus direitos e se tornem visíveis na sociedade. 86.A secretaria de mulheres, durante os últimos quatro anos, articulou e executou várias ações em parceria como MDA, a exemplo dos mutirões do PNDTR nos Territórios da Cidadania, e através do dos quais promove a inclusão das trabalhadoras rurais na reforma agrária e na agricultura familiar por meio da emissão de documentos, como certidões de nascimento, carteiras de identidade e de trabalho e Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), sendo que só no ano de 2010 foram atendidos trabalhadores e trabalhadoras rurais em 40 mutirões realizados nos Territórios, sendo 5.082 mulheres e 3.124 homens totalizando o nº de 8.206 trabalhadores (as). O programa visa, também, orientá-las sobre como ter acesso a seus direitos e conhecer melhor as políticas públicas de promoção da autonomia econômica. 87.As ações voltadas para a construção de políticas públicas para as mulheres trabalhadoras rurais implicam na implementação de projetos e na participação em diversos espaços de interlocução com o governo, como GT’s – grupos de trabalho, comissões e comitês gestores. 88.Outro projeto que tem sido executado e de grande importância para a vida dessas mulheres é o projeto de prevenção do câncer de mama e colo do útero e o Projeto Saúde e Gênero. Esses projetos se constituem referência importante para a formulação de políticas adequadas à realidade das trabalhadoras rurais. 89.Dentre os vários projetos em que o MSTTR tem articulação direta, acompanhamento e controle social, as mulheres são representadas nas diversas instâncias governamentais, nos Conselhos de Defesa dos Direitos da Mulher, sendo que o resultado desse esforço coletivo tem sido o fortalecimento da mobilização e do controle social e a recente aprovação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e Floresta – PNSIPCF pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Saúde. O projeto também vem contribuindo Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 21 para o debate e o enfrentamento dos conflitos existentes nas relações sociais de gênero, geração, raça e etnia para ampliar a compreensão e exercício dos direitos sexuais e direitos reprodutivos, em especial a descriminalização do aborto, a livre expressão da orientação sexual e outros, como também para ampliar o debate e as estratégias de enfrentamento da violência contra as mulheres do campo e na floresta. 90.No Estado do Piauí, o MSTTR vem acompanhando juntamente as ações da diretoria de políticas para as Mulheres (SASC), onde existe uma rede de enfretamento à violência contra a mulher, em que as mulheres tem buscado, nesse espaço, o fortalecimento e parcerias com a entidades civis e órgãos do Estado, sendo a FETAG – PI, através da secretaria de mulheres trabalhadoras rurais, umas das parceiras. 91.No que diz respeito ao pacto de enfrentamento à violência contra a mulher, o Governo Federal está com um projeto e já fez o mapeamento dos terrenos em cada Estado, inclusive do Piauí, com a possibilidade de construção da “casa da mulher brasileira”, o que significa um avanço na qualidade de atendimento às mulheres vítimas de todas e qualquer violência. No entanto muito ainda e necessário, inclusive que o Ligue 180, que já chegou em 108 municípios, totalizando 48,21%, atinja os 224 municípios do território estadual, garantindo esta ferramenta de luta pela libertação das mulheres contra a violência sexista. 92.Intensificar as ações de enfrentamento a morosidade do judiciário no tratamento da lei Maria da Penha e, a reivindicação junto ao poder legislativo para fazer as devidas modificações referentes a esta, principalmente quanto às medidas de proteção. 93.Outra ação muito importante dentro do Programa é a Campanha “QUEM AMA ABRAÇA”, onde precisamos estar dialogando com o poder público estadual e municipal para dar maior divulgação desta campanha, que tem mensagem direta no caso da violência doméstica familiar. 94.Campanha “COMPROMISSO E ATITUDE” em que precisamos intensificar uma divulgação nos Estados e abrir diálogo com empresários para que contribuam assumindo campanhas publicitárias com relação a Lei Maria da Penha. 95.Há um grande desafio com relação aos inúmeros casos de violência existentes no Estado. As dificuldades são grandes e o governo precisa de ações mais eficazes. A ineficiência nos atendimentos, os números muito altos de estupros Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 22 coletivos, o medo de denunciar, a morosidade dos procedimentos, a revitimação nos atendimentos, dentre outros pontos, foram a pauta da discussão e que reforçam os objetivos do Programa. 96.Outro grande avanço que houve foi a garantia da entrega das unidades móveis de acolhimento às mulheres do campo e da floresta, fruto da reivindicação feita pela Marcha das Margaridas à presidente Dilma, cuja função (do ônibus)é chegar até as mulheres do campo para informar, distribuir material, criar uma mobilização social. Vai prestar alguns atendimentos e informações gerais relacionadas às políticas para as mulheres. 97.Segue, entretanto, como grande desafio para a CNMTR o trabalho político organizativo com as mulheres assalariadas rurais. Estas sofrem com a dupla jornada de trabalho, e diversas formas de discriminação e violência aprofundadas por seu baixo nível organizativo. Na região Nordeste, o diferencial da jornada dedicada aos afazeres domésticos entre os trabalhadores e as trabalhadoras alcançava 14,5 horas (10,3 horas para eles e 24,9 horas para elas – ou seja, 2,5 vezes mais – para elas), e figurava na condição de mais elevado do país. Em três estados nordestinos o referido diferencial superava 15,8 horas. Trata-se de dar visibilidade às condições das assalariadas e traçar com elas um plano organizativo para que possam efetivamente conquistar vida digna, cidadania, políticas públicas e o cumprimento dos direitos trabalhistas e sociais. 98.Sabemos que a afirmação e o reconhecimento dos jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais como sujeitos políticos, são de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável e solidário. E que, para isto, é necessário um constante exercício de superação da concepção socialmente construída ao longo do tempo, acerca de os (as) jovens serem tidos como indivíduos em desenvolvimento, projetados para o futuro, incapazes de decidir e agir sobre a sua realidade presente. Constatamos que este entendimento traz muitos prejuízos para a organização do MSTTR, no sentido de colocar na invisibilidade o protagonismo político, econômico e social da juventude do campo, fortalecendo assim o surgimento de relações de poder que limitam sua participação e organização. Nesse sentido, um dos desafios do MSTTR é avançar nessa reflexão, trazendo o aprofundamento sobre a sucessão rural, na intenção de propor políticas públicas específicas, que valorizem a agricultura familiar como Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 23 forma de manter a juventude rural no campo com vez, voz, organização, autonomia social, política e econômica. 99.Entendendo que o debate da sucessão rural deve ser incorporando de modo geral na agenda sindical, no sentido de contribuir para a superação das desigualdades e discriminações especialmente os/as jovens sofridas trabalhadores pelas (as) populações rurais, pelo do campo, modelo do agronegócio; que deixam milhares de jovens rurais no estado do Piauí, sem terra, sem trabalho e renda, sem saúde, sem educação, sem lazer, ou seja, sem condições de viver no campo, o que compromete de forma geral todo um modo social de vida e produção da população camponesa. É importante ainda fortalecer as politicas de permanência do jovem no campo. 100. Sabemos que quem mais engrossa o cordão de migrantes são os jovens, motivados pela falta de políticas públicas específicas para a juventude se manterno seu local de origem, principalmente a juventude camponesa. De acordo com os dados do Serviço Pastoral dos Migrantes, no Piauí, em dois anos migraram mais de 129 mil piauienses, na sua maioria, jovens. De 2000 a 2010, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram o meio rural. Desse total, cerca de 1 milhão são jovens rurais entre 18 e 29 anos de idade. É importante mencionar a importância das politicas existentes: crédito, habitação, luz para todos que embora insuficientes contribuem para que a migração não seja maior, identificando a necessidade de continuar aprofundando as mudanças através das politica públicas. 101. A pesquisa mostra que mais de um terço dos desempregados do mercado são jovens entre 18 e 24 anos. Somente 31% frequentam a escola, e 13% estão no ensino superior. Os jovens analfabetos são 8,5% daqueles com idade entre 15 e 29 anos. Este ano, mais de 30 jovens foram assassinados, a maioria do sexo masculino. 102. No entanto, a sucessão rural não pode ser entendida meramente como um tema privado à Secretaria de Jovens Rurais, mas a todo corpo do MSTTR, bem como restrito às dinâmicas e decisões familiares, mas, sobretudo, pela via do reconhecimento e valorização do protagonismo da juventude do campo. Pois vemos que atualmente a juventude rural não tem tido opção, geralmente está sendo obrigada a sair do meio rural para garantir seus estudos e renda. E a luta do MSTTR tem sido pautada nesse sentido de busca de políticas públicas Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 24 específicas para que seja assegurada a oportunidade de escolha para a juventude permanecer ou não no campo. 103. É por isso que se faz necessário o apoio à organização e participação política dos jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais e a garantia de políticas públicas diferenciadas, coerentes com os contextos e demandas juvenis do campo, especialmente na perspectiva do acesso a terra, da geração de renda, da educação do campo, saúde pública de qualidade, esporte, cultura e lazer. 104. Portanto, é salutar apostar no debate em torno das questões sucessórias e da reprodução social da agricultura familiar, aprofundando a articulação das demandas juvenis específicas com o conjunto das lutas da categoria trabalhadora rural. 105. O envelhecimento populacional é um fenômeno atual. Segundo dados do IBGE, em 2010, havia no Brasil cerca de 21 milhões de pessoas idosas em uma população total de 192 milhões de habitantes o que representa um percentual de 11% pessoas com 60 anos ou mais de idade, superando a população idosa de vários países europeus, como a França, a Inglaterra e a Itália. Nessa faixa etária, as mulheres representam 55,8%. Entre os idosos, 64,1% eram chefes de famílias, pouco menos de 12% possuíam renda per capita de até ½ (meio) salário mínimo, 30,7% tinham menos de um ano de instrução educacional e 66% já estavam aposentados. 106. A expectativa de vida no Brasil é cada vez maior, a exemplo do que vem ocorrendo a nível mundial. A expectativa de vida dos brasileiros aumentou 17 anos entre 1940 e 1980 (de 45,5 para 62,6 anos, respectivamente). Em 2000, esse indicador chegou aos 70,4 anos, e deverá atingir os 81,3 anos em 2050, praticamente o mesmo nível atual do Japão (81,6 anos), o primeiro colocado no ranking. O Brasil está em 89º lugar entre os 192 países ou áreas estudados pela ONU. A média mundial para a esperança de vida ao nascer era de 65 anos, em 2000, e deverá atingir os 74,3 anos entre 2045 e 2050. 107. A violência contra a pessoa idosa tem aumentado consideravelmente; atualmente, diversas formas de violência são praticadas contra idosos (as) no ambiente doméstico que deveria ser um espaço de proteção e afeto. O convívio entre as gerações tem sido imposto pelo empobrecimento da população, com idosos tornando-se chefes dos lares, e cada vez mais a população jovem dependendo financeiramente dos idosos. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 25 108. A violência contra a pessoa idosa ultrapassa o ambiente doméstico e no meio externo, ainda há uma ação de oportunistas que através do empréstimo consignado e aproveitando-se da ingenuidade dos idosos/as, aposentados/as os expondo-os a situação de endividamento e criminalização. 109. O Piauí é um Estado que envelhece. De acordo com o IBGE (2010), o estado do Piauí registrou o número de 209.808 homens com idade entre 55 anos a mais de 100 anos. E o número de mulheres nesta mesma faixa etária é de 243.345, totalizando o número de 453.153 pessoas, e ocupa o 2º lugar na região nordeste, e o 3º lugar no ranking de Estados brasileiros que possuem mais idosos (as) na faixa etária de 60 anos tanto no campo como na cidade. As diferenças entre os idosos e as idosas do meio urbano e rural são muitas, e vão desde a condição de trabalho, a geração de renda, fatores culturais dentre outros. 110. Para o MSTTR, são pessoas da 3ª idade a partir de 55 anos (homens e mulheres) devido às suas particularidades e necessidades. Já que de acordo com o Estatuto do idoso, é considerado idoso somente a partir de 60 anos. 111. Os trabalhadores e trabalhadoras da terceira idade sempre estiveram presentes na história e lutas do MSTTR. Destaca-se a importância que este segmento etário vem dando para o fortalecimento do MSTTR, especialmente em razão de suas experiências de vida e de lutas. 112. Contudo, ainda se reproduzem no movimento sindical práticas que consideram este segmento como inativos, colocando-os na invisibilidade política e participativa, em alguns casos tratando voto do sócio aposentado como menos importante perante os demais. Portanto, é preciso reafirmar o papel estratégico deste seguimento na sociedade e no movimento sindical, considerando, especialmente, o aumento significativo da expectativa de vida. 113. O MSTTR deve lutar pela regulamentação da política de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas, dando exclusividade desse serviço ao sistema bancário oficial. 114. O MSTTR deve fortalecer a luta por políticas públicas e tecnologias que possibilitem condições para que este segmento continue trabalhando a terra e produzindo alimentos. Deve também estimular a solidariedade e o apoio mútuo entre as gerações como elemento fundamental do desenvolvimento social, Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 26 político e econômico que assegurem condições de envelhecimento saudável e ativo para as pessoas da 3ª idade e idosos (as). 115. É fundamental também realizar ações específicas planejadas com recursos próprios e/ou parcerias e convênios, promovendo ações e lutas visando à garantia de direitos das pessoas da terceira idade e idosos (as), através de processos formativos e de mobilização. 116. Este contexto trás para o MSTTR desafios que precisam estar pautados em suas lutas, e torna cada vez mais imprescindível garantir políticas especificas para as pessoas da terceira idade e idosas, que assegurem a sua permanência com qualidade de vida no campo, o que é um elemento indispensável na aplicação do PADRSS. Reforma Agrária: direito a terra e ao território 117. O MSTTR reafirma que é necessário repensar o atual modelo de reforma agrária no Estado do Piauí, onde nos últimos cinco anos não foram priorizadas as principais demandas existentes, as ações continuam lentas e padecendo de pouco orçamento, baixa capacidade operacional, entraves administrativos e legais. 118. É preciso atualizar a base legal da política agrária no Estado, para garantir os cumprimentos socioambientais da terra, dos recursos naturais, do território e da soberania e segurança alimentar dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. 119. A FETAG-PI pressupõe a realização da reforma agrária ampla, massiva de qualidade e participativa como instrumento estratégico e essencial para implantar e consolidar um padrão de desenvolvimento rural, efetivamente sustentável e solidário no combate à violência e desigualdades. Da mesma forma, considera que os limites impostos à reforma agrária, especialmente pela investida do agronegócio, transnacionais e de setores do Estado, continuam demandando um processo permanente e intenso de lutas e resistência. 120. O modelo de desenvolvimento pautado no agronegócio tem agravado limites que, historicamente, marcaram a ação do Estado do Piauí na reforma agrária e impediram a sua efetivação de forma ampla, massiva e com qualidade. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 27 Além de elevar a concentração da terra e renda, violência no campo, degradação ambiental, exploração do trabalho e exclusão social e produtiva, o aumento do preço das terras e dos alimentos, produz um novo fenômeno conhecido por estrangeirização das terras devido à entrada indiscriminada de investimentos internacionais no campo. Portanto é necessário que o MSTTR faça um monitoramento dos assentamentos onde haja projetos de manejo florestal. 121. Nesse contexto de estrangeirização das terras e de desterritorização é imprescindível que o Governo do Estado do Piauí assuma o dever de regularizar as terras, promovendo um amplo e urgente processo de regularização fundiária e de retomada das terras públicas irregularmente ocupadas, reconhecimento e titulação das terras, para por fim ao caos fundiário que impõe vulnerabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do nosso Estado. 122. Existe uma dificuldade para comprovação de atividade rural para posseiros/as de terras devolutas ou de heranças que não possuem o representante legal. Por isso é importante a legitimação de declaração por parte dos STTR’s para fins previdenciários e de crédito. 123. Nesse sentido, a FETAG-PI reafirma o compromisso de lutar por mudanças nas definições estratégicas das políticas agrárias e agrícolas, de modo a assegurar autonomia sobre os bens da natureza, das sementes e das tecnologias, rompendo com interferências externas relacionadas aos interesses de grandes corporações, promovendo a soberania alimentar. 124. É necessário que o Estado garanta o direito a terra com autonomia do trabalho e ao território para os trabalhadores rurais, especialmente mulheres, jovens, terceira idade, assalariados e assalariadas rurais, povos tradicionais, quilombolas, relacionados ao direito à vida com dignidade, educação, à sucessão rural, trabalho, produção, geração de renda, assistência técnica de qualidade e conservação ambiental. 125. É importante reconhecer que, embora com a sucessão de três mandatos centrais mais progressistas não se avançou na reforma agrária, principalmente pela atual composição do congresso nacional, que é ruralista e latifundiária, não tendo interesse em aprovar leis que alterem a estrutura fundiária brasileira. 126. Agilizar o reconhecimento das comunidades remanescentes de quilombos para concessão da terra bem como o acesso as politicas públicas. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 28 127. Na consolidação do PADRSS são indispensáveis três conceitos dinâmicos e distintos, que são: soberania alimentar, segurança alimentar, soberania territorial. Soberania alimentar acontece em paralelo com a soberania territorial, compreendida como o poder e a autonomia dos povos interessados em proteger e defender livremente o espaço social e de luta que ocupam suas relações, desenvolvendo diferentes formas de produção e reprodução da vida que marca e dá identidade ao território. 128. A ação do Estado no campo sempre foi determinada pela influência política da oligarquia rural, situação que também persiste sobre o governo atual, que é pressionado a moldar as estruturas e políticas públicas para responder aos interesses do agronegócio, se convertendo em instrumento restrito e tímido, não vislumbrando a reforma agrária, como medida estratégica para o desenvolvimento rural sustentável e solidário. 129. Esta situação se agravou nos últimos cinco anos, pois o Governo do Estado, além de não definir metas para a reforma agrária, trata esta política com um caráter muito mais social do que estrutural. As ações continuam lentas, atomizadas e pontuais, não respondendo aos desafios que estão postos para o campo e para a vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. 130. Neste contexto o MSTTR tem o desafio de fortalecer as pressões sobre o Governo do Estado para garantir alterações na lógica da política atual, fazendo com que a reforma agrária e agricultura familiar sejam incorporadas nos objetivos centrais do desenvolvimento do nosso Estado. 131. A FETAG-PI reafirma que a reforma agrária compreende um processo amplo e massivo de democratização do direito a terra, que interfira na estrutura fundiária de poder, portanto, internamente, deve aprofundar o debate com sua base, ampliando as condições para que cada vez mais sejam incorporadas práticas produtivas e organizativas nos assentamentos e propriedades familiares, priorizando a soberania e a segurança alimentar. 132. de No entanto, alguns desafios ainda persistem, como: aprofundar a estratégia ação por território; manter atualizada as informações sobre os assentamentos, no tocante a infraestrutura, produção, problemas ambientais e situação ocupacional; avançar na qualificação dos processos de pagamento de crédito; avançar na regularização dos assentamentos; ampliar, organizar e modernizar os sistemas de produção dos assentamentos; ampliar as parcerias Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 29 institucionais; manter e aprofundar o diálogo com os movimentos sindical e social. 133. Com relação ao Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF, como ação complementar à reforma agrária, com a extinção da Coordenadoria do Programa Nacional de Crédito Fundiário o Estado não conseguiu cumprir as metas anuais, dependendo, principalmente, de desburocratização e melhor estrutura, em especial na Unidade Técnica Estadual, hoje vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado. Além do mais, a elevação dos preços das terras em algumas regiões do Estado afetou bastante a capacidade de compra de terras de melhor qualidade e com áreas maiores, fato que poderá acarretar riscos à capacidade de pagamento e à sustentabilidade econômica das unidades produtivas adquiridas. 134. É necessário que o MSTTR priorize a reforma agrária através dos processos de desapropriação, diminuindo a compra da terra superfaturada, onde o PNCF que deveria ser uma ação complementar representa maior parte da reforma agrária no nosso estado. 135. Em termos quantitativos, o PNCF vem buscando atender de forma insuficiente às demandas das famílias rurais, precisando melhorar sua estruturação para alcançar resultados mais qualitativos como: monitoramento sistemático na implantação do projeto, seleção dos beneficiários, geração de renda, organização das famílias para a gestão dos projetos, controle e qualificação das ações com respeito às questões ambientais. 136. As questões ambientais vêm ocupando, cada vez mais os espaços de discussão nos diversos setores da sociedade, e tem causado preocupação aos trabalhadores e trabalhadoras rurais que sentem a necessidade de conciliar a conservação e a recuperação ambiental com o uso sustentável no desenvolvimento das práticas na unidade familiar de produção. 137. O MSTTR conseguiu avanços importantes, principalmente no papel das organizações sociais e de suas lutas pela terra. As conquistas em relação ao Programa Nacional de Crédito Fundiário foram principalmente no contexto das renegociações das dívidas com as resoluções n° 4178 e 4177, para as famílias inadimplentes, para os beneficiários do PNCF, e do Programa Banco da Terra, e das novas contratações com juros de até 2% ao ano, ou 0,5% para os agricultores inscritos no CAD–ÚNICO; 1% para os jovens rurais entre 18 e 29 Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 30 anos; e assistência técnica e prazo de 05 anos e com a nova modalidade de contratações individuais para o CPR. 138. O INTERPI e INCRA continuam reconhecendo e regularizando assentamentos de forma pontual e isolada, que não produziram alterações no modelo de desenvolvimento rural e nem mesmo na vida das famílias assentadas, com dificuldades de terem acesso ao licenciamento ambiental, aos projetos de infraestrutura, à assistência técnica e ao crédito, permanecendo no Estado famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra, que dependem da realização da reforma de fato. 139. No INCRA, nos últimos dois anos, não foi possível identificar avanços com atendimento de algumas demandas como: adoção de estratégia de ação territorializada; organização dos assentamentos; melhora na organização de processos; regularização de famílias assentadas; ampliação das parcerias institucionais; melhor diálogo e aproximação com os movimentos sindicais e sociais. 140. Dessa forma, as ações do INCRA ainda não têm resultado em grandes avanços no tocante à melhoria da qualidade de vida das famílias. A fragilidade das organizações dos assentados e assentadas dificulta a gestão dos recursos repassados; a falta de assistência técnica contínua, com orientação permanente nos aspectos econômicos, sociais e ambientais, têm sido motivo da maioria dos fracassos dos projetos produtivos financiados; a demora no atendimento das famílias assentadas com infraestruturas de apoio à produção tais como: moradia, abastecimento de água, estradas e eletrificação e as infraestruturas sociais, são causas da não ocupação plena das moradias construídas, bem como do abandono de lotes nos projetos de assentamentos criados. 141. Neste contexto, a FETAG-PI precisa estabelecer o diálogo sobre a questão agrária e o modelo de desenvolvimento rural, pois a falta de articulação no planejamento das ações entre os órgãos gestores da Reforma Agrária no Estado, e ainda a falta de um acompanhamento sistemático e de avaliações de resultados das ações desenvolvidas por parte do INCRA, são fatores determinantes para uma gestão ineficaz, dificultando o processo de tomada de decisões de forma mais coerente com vistas ao alcance dos objetivos almejados, que se consolida com a melhoria da qualidade de vida dos assentados (as). Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 31 142. No entanto, as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras rurais poderiam ser atendidas se o governo priorizasse intervir no processo de regularização fundiária para a reforma agrária. Além disso, é necessário investir no desenvolvimento e na sustentabilidade dos assentamentos. Assim, os desafios para os assentados e as assentadas são cada vez maiores e poucos projetos conseguem se consolidar como espaços efetivos de construção do desenvolvimento sustentável e solidário. 143. É importante destacar ainda, que a ação dos órgãos de controle em níveis federal e estadual, na fiscalização da política de reforma agrária no país, vem contribuindo para a morosidade das ações, desde o processo de desapropriação à aplicação dos créditos necessários para o desenvolvimento dos assentamentos. Aliada a isso, a demora na definição de procedimentos necessários para resolver o grande entrave ambiental de áreas de assentamento. 144. Entretanto, apesar das dificuldades é necessário que haja desenvolvimento dos assentamentos, pois representam medidas fundamentais para promover a inclusão social e produtiva de milhões de famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais brasileiros sem ou com pouca terra. Da mesma forma, sem democratizar os meios de produção e assegurar o pleno acesso das mulheres e jovens, bem como na gestão da unidade familiar e do assentamento, não será possível consolidar um desenvolvimento rural que seja inclusivo, sustentável e solidário. 145. A FETAG-PI manteve suas ações de pressão junto ao Estado e municípios pela implantação de políticas públicas, em especial pela realização da reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar, através dos Gritos da Terra, Marcha das Margaridas e Festivais da Juventude Rural, conquistando na sua trajetória, avanços para a categoria com conquistas de políticas públicas para as trabalhadoras e trabalhadores rurais. 146. É preciso atualizar as formulações sobre reforma agrária que reflita as ações e proposições da base do MSTTR sobre o papel estratégico da reforma agrária para a ampliação e o fortalecimento da agricultura familiar, e investir na ampliação de nossa articulação com os demais segmentos sociais, buscando assegurar maior reconhecimento, conquistando mais aliados e fortalecendo esta luta. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 32 147. É importante destacar o grande conflito existente da reforma agrária para o MSTTR no Piauí que é a problemática de grilagem de terra na região do cerrado, onde há várias irregularidades envolvendo crimes com a conivência de juízes, prefeitos, parlamentares e donos de cartórios. Alguns não participam diretamente do processo, mas fazem vista grossa ou emitem decisões judiciais favoráveis em troca de propina, mandando abrir matrículas envolvendo autoridades dos Três Poderes, nas esferas municipal, estadual e federal. Também há atuação de especuladores originários da Europa, África e América do Norte e Ásia, sobretudo da China, que vêm ao Estado exclusivamente para comprar terras de forma irregular e revendê-las a preços exorbitantes. As principais irregularidades encontradas são: títulos e matrículas forjados, sobreposição de terras e invasão de divisas, irregularidades como homologações judicias em ações de divisão de bens, contratos de concessões de direito real de uso e falsificação de título de domínio definitivo de propriedade. 148. Com esse contexto, foi instalada no ano de 2012, a Vara Agrária do Estado do Piauí, no município de Bom Jesus, para atender a 23 municípios do Cerrado Piauiense. Grande conquista do MSTTR , embora ainda haja um grande desafio, que é a expansão da mesma em todo o Estado, bem como ampliar sua competência, de modo que possa expedir mandados de prisão. 149. Portanto, O MSTTR terá o desafio de elaborar propostas e construir ação de cooperação e solidariedade que lhe permita avançar na unidade entre o movimento para que se efetive uma reforma agrária de forma ampla, de qualidade e participativa, democratizando o acesso a terra, a água e aos recursos naturais, garantindo os direitos dos povos e das comunidades, impondo principalmente ações para não degradação ambiental e a diversificação nas formas de posse, produção, uso de terra, essenciais à sustentabilidade, ao modo de viver e de produzir de forma sustentável e solidária. Agricultura familiar e meio ambiente: soberania e segurança alimentar 150. A agricultura familiar no Estado tem se empenhado na perspectiva de produzir alimentos que assegurem a soberania e segurança alimentar de suas famílias, além dos excedentes da produção, que possibilitam a geração de renda. Apesar da importância estratégica ao desenvolvimento rural sustentável Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 33 e solidário para o estado, à agricultura familiar tem tido papel secundário no acesso às políticas públicas em nível de estado. 151. São mais de 230 mil famílias de agricultores familiares, distribuídos nos 224 municípios do estado, segundo dados do IBGE. A agricultura familiar responde por mais de 70% da produção agrícola e pecuária no estado, tendo participação ativa nas cadeias produtivas de grãos, como: milho, feijão, caju, mandioca além da ovinocaprinocultura, suinocultura, apicultura e em crescimento a piscicultura. É imprescindível o reconhecimento por parte do governo estadual do potencial que agricultura familiar representa ao estado. 152. Segundo o Anuário Estatístico do Crédito Rural, publicado em dezembro de 2012 pelo Banco Central do Brasil, referentes aos principais produtos, atividades e finalidades financiadas pelo PRONAF, no estado do Piauí, onde apresentam os números correspondentes ao custeio agrícola com 3.751 contratos, totalizando R$ 10.663,548, 09, destaca-se a mandioca, com 1908 contratos perfazendo um total de R$ 4.610.302,16. 153. Quanto ao custeio pecuário, em 2012 foram 2.686 operações, perfazendo um total de 10.398.336,37, destacam-se as operações envolvendo animais, com 1.546 contratos com o total de R$ 5.966.698,07. No que se refere aos investimentos, foram: agrícola, com 30.881 contratos perfazendo um total de R$ 91.321.874,41, agropecuário, com 57.421 contratos perfazendo um total de R$ 121.332.240,60. O somatório de operações de crédito rural, custeio e investimento realizados em 2012, via PRONAF no estado do Piauí, totalizaram 94.739 contratos com R$ 233.715.99,47 liberados pelas instituições financeiras. 154. Embora tenhamos números expressivos referentes ao volume de crédito aplicado, ainda temos problemas recorrentes no acesso ao mesmo, como: burocracia, inadimplência em relação às operações anteriores, assistência técnica, regularização fundiária implicando na dificuldade da garantia pessoal, problemas estruturais quanto aos agentes financeiros, em especial a falta de pessoal para dar vazão à demanda. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, no Piauí, mais de 180 mil estabelecimentos da agricultura familiar não obtiveram financiamento via PRONAF. Ainda quanto ao PRONAF, é importante o MSTTR se apropriar deste, para que possa ser internalizado, pois é fruto de suas lutas, evitando que atores que não se enquadram possam acessá-lo. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 34 155. Enquanto o volume disponibilizado de recurso ao agronegócio já se aproxime dos R$ 100 bilhões em financiamento, de julho de 2012 a abril de 2013, indicando um acréscimo de 30% em relação ao mesmo período da safra anterior, com perspectiva de que R$ 115,25 sejam contratados. Já para agricultura familiar foi disponibilizado R$ 22,3 bilhões, sendo que a mesma é responsável por 87% da produção de mandioca, 70% de feijão, 59% de suínos, 58% de leite, 50% de aves, além de efetivamente gerar emprego no campo, pois na agricultura familiar são 15 pessoas a cada 100 ha e, no agronegócio são apenas 2 a cada 100ha. 156. Na agricultura familiar, são apenas 24% dos estabelecimentos rurais com Renda Bruta de R$ 54 bilhões; o segmento é responsável por 4,3 milhões de unidades produtivas, o que representa 84% dos estabelecimentos rurais do Brasil, com 33% do Produto Interno Bruto Agropecuário e emprega 74% de mão de obra no campo, enquanto no agronegócio com 76% dos estabelecimentos e com renda bruta de R$ 89 bilhões. Nesta situação, fica evidente que a produção da agricultura familiar é direcionada à alimentação da população brasileira, enquanto o agronegócio produz apenas commodities. 157. Destaca-se que o direito à alimentação é parte integrante dos direitos fundamentais da humanidade, definidos em um Pacto Mundial promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), do qual os países do MERCOSUL são signatários. As decisões dos Estados e da sociedade a respeito da segurança alimentar e nutricional é urgente, uma vez que, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, sendo que destas, 70% residem em áreas rurais dos países em desenvolvimento. 158. O relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) culpa a falta de terras aráveis e alta dos custos; o documento cita ainda influência do clima. O crescimento anual da produção global de alimentos deve desacelerar na próxima década para 1,5%, segundo um novo estudo publicado no dia 6 de junho de 2013 em Pequim, na China. 159. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação a queda vai ocorrer pela falta de terras agrícolas. O relatório cita também o aumento dos custos de produção e as crescentes restrições de recursos e pressões ambientais. Na década anterior, entre 2003 e 2012, a Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 35 produção mundial na agricultura avançou 2,1%. A FAO e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que também participou do relatório, afirmam que o abastecimento dos bens básicos deve manter o ritmo para atender a demanda global. 160. Entre os riscos apontados pelo documento estão os estoques continuamente baixos de alimentos nos principais países produtores e consumidores, que podem aumentar a ameaça da volatilidade dos preços. 161. A agência de meio ambiente das Nações Unidas e uma organização de desenvolvimento agrícola da ONU afirmaram, no dia 4 de junho de 2013, um dia antes do Dia Mundial do Meio Ambiente, que dadas às condições adequadas e um apoio concentrado, os pequenos agricultores podem desencadear uma revolução agrícola sustentável. 162. De acordo com o relatório "Pequenos Agricultores, Segurança Alimentar e Meio Ambiente", cerca de 500 milhões de famílias de pequenos agricultores fornecem mais de 80% dos alimentos consumidos em grande parte do mundo em desenvolvimento, especialmente no sul da Ásia e na África subsaariana. Das 1,4 bilhão de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia, a maioria depende da agricultura para sobreviver. 163. Neste contexto, é importante criar mecanismos que possam potencializar as cadeias produtivas inerentes à agricultura familiar, ou mesmo mantê-las, tendo em vista que nos últimos três anos, em decorrência da seca, as perdas agropecuárias foram significativas, em especial na região semiárida, gerando perdas estimadas de ao menos 30% do rebanho bovino, 90% na produção apícola, 90% na cajucultura, 90% mandiocultura, além do esvaziamento da força de trabalho masculina em alguns municípios, na procura de trabalho em outras regiões. 164. As reservas acumuladas nesse período estão sendo esgotadas para minimizar os efeitos da estiagem. Isso a custo da perda dos rebanhos e do seu significativo patrimônio e melhoramento genético, bem como a perda total ou parcial das lavouras de sequeiros: milho, feijão, sorgo, mandioca, abóbora, dentre outras, e a falta de suporte forrageiro, pastagens naturais e/ ou artificiais e grãos para alimentação animal. 165. Nos últimos três anos o estado tem passado por uma das maiores secas registradas nos últimos 50 anos, com perspectiva de perdurar até 2015, o que Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 36 provocou por parte do governo um conjunto de medidas que buscassem minimizar os efeitos devastadores, embora sabendo que parte dessas medidas tivesse dificuldade na sua operacionalização, principalmente quanto aos créditos emergenciais, que por questões estruturais dos agentes financeiros, não conseguiram dar vazão à demanda, bem como a assistência técnica quanto à qualidade das propostas elaboradas. 166. O crédito emergencial liberado representa apenas em torno de 2,5% do prejuízo econômico que o Nordeste acumula. Enquanto alguns estados adotam medidas inovadoras e com suporte na própria região, tais como o uso da cana de açúcar, sorgo, farelo de milho, torta de algodão, no Piauí, a Conab se limita a distribuir milho, advindo de outras regiões do país, o que encarece e dificulta imensamente a ação, em razão dos elevados custos e logísticas dos fretes, bem como ao atendimento da demanda, por parte dos agricultores familiares no estado. 167. Neste ano, a seca no Piauí se estendeu a áreas não suscetíveis, como a dos cerrados, com perdas expressivas girando em torno de 70% para o agronegócio da região. Isso mostra a dimensão do problema, onde até então se limitava à área do semiárido. Segundo especialistas, as conquistas econômicas acumuladas ao longo de 10 anos, podem ser dizimadas se não forem efetivadas medidas que diminuam os efeitos da seca. 168. Embora estejamos no maior semiárido do mundo, com elevado índice pluviométrico se comparado a outros semiáridos no globo, com níveis razoáveis quanto ao acúmulo de água represadas, com rios perenes cortando o Estado, com o maior lençol aquífero do nordeste, ainda assim temos dificuldade no acesso a água, por uma série de problemas como: destruição e a poluição de mananciais, concentração da água em mãos de particulares e o número insuficiente de adutoras para a distribuição da água. 169. Nas ações emergenciais em nível estadual se observou o uso de estratégias que efetivamente não solucionam o problema da seca, se restringindo apenas ao gerenciamento dos recursos repassados pelo governo federal, que não implantou nenhuma politica estruturante de convivência com a seca. O MSTTR, em nível regional, construiu com organizações não governamentais, movimentos sociais e igreja católica “As Diretrizes para a Convivência com o Semiárido” na perspectiva de orientar a construção de uma Politica Nacional de Convivência Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 37 com o Semiárido. É importante ressaltar que a FETAG-PI participa em nível estadual, através do Fórum de Convivência com o Semiárido, onde as ações e propostas são construídas, socializadas e discutidas. 170. Como estratégia de convivência com o semiárido, buscando amenizar os efeitos das secas, é necessário adotar as práticas de transição agroecológica, na perspectiva de assegurar a produção sustentável de alimentos, bem como a geração de renda às famílias nos moldes do PDHC, que tem sido um mecanismo importante na construção do desenvolvimento rural sustentável e solidário. Entretanto, para o processo de transição agroecologia, é necessário um conjunto de ações que envolvam crédito agrícola, assistência técnica, comercialização, vontade política, pesquisa e tecnologia. 171. No que tange ao processo de transição agroecologia existem experiências exitosas experimentadas pelo MSTTR no estado, em especial na área semiárida, bem como de outras entidades, sendo necessário replicá-las, na perspectiva de dar visibilidade a esse processo de transição. Neste contexto, é preciso dar notoriedade e reconhecer a atuação das mulheres na produção agroecológica, incluindo dimensões do seu trabalho como a produção nos quintais, a preservação do patrimônio genético, que revelam e reproduzem saberes tradicionais, além de concorrerem para a subsistência da família de modo saudável. 172. Embora as mulheres sejam imprescindíveis no processo da produção, as mesmas continuam lutando pelo reconhecimento da sua atuação na agricultura familiar e por programas e políticas de apoio à organização produtiva; ainda encontram muitos obstáculos no acesso, principalmente, à assistência técnica e ao crédito. Em nível de estado, no caso específico do crédito, as mulheres buscam alternativas para que possam ter acesso sem as restrições decorrentes da legislação civil e das normas bancárias que as mantém subordinadas aos projetos e contratos efetivados pelo “chefe” da família. 173. No que se refere ao acesso à política de crédito, podemos perceber que, apesar de ter aumentado a quantidade de contratos acessados por mulheres, ainda há uma quantidade significativa de mulheres e unidades familiares que nunca conseguiram obter o crédito, seja pelo que chamamos de dificuldades estruturantes, seja pelas dificuldades operacionais, permanecendo nos índices estatísticos como sem remuneração ou com baixa renda. No caso do Piauí, em Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 38 2012, foram 26 operações perfazendo um total de R$ 361.089,58, segundo o BNB. 174. Estudos publicados ressaltam que as mulheres que conseguiram acessar o PRONAF, em qualquer uma de suas linhas, especificamente com projetos gerenciados por elas mesmas, ampliaram suas capacidades como agente do desenvolvimento, o seu poder, sua autoestima e sua autonomia econômica, levando-as a ocuparem outro lugar no interior da família e na comunidade. Esse acesso contribuiu também para o desenvolvimento local, e para dar visibilidade ao potencial das mulheres rurais na construção de mudanças sociais, políticas, econômicas e ambientais. 175. A juventude rural tem encontrado problema semelhante ao das mulheres, quanto ao acesso do PRONAF Jovem, principalmente por ser atrelado ao da família, onde caso haja alguma restrição do cadastro da família implica em impedimento ao acesso por parte do jovem, além das questões burocráticas, assistência técnica e, o risco de potencialmente se tornarem inadimplentes, na visão das instituições financeiras. No Estado, a quantidade de operações do PRONAF Jovem ainda é muito insipiente. A título de exemplo, em 2012 foram 9 operações, totalizando R$ 83.427,84,segundo dados fornecidos pelo BNB. 176. Um elemento para a ampliação e fortalecimento da agricultura familiar, é a necessidade de construir e implantar novos instrumentos de gestão da propriedade que assegurem vínculos, articulações e parcerias visando à organização da produção (associativismo, cooperativismo, economia solidária, dentre outras formas). Para tanto, são necessários fortes investimentos em formação e capacitação dos agricultores e agricultoras familiares, visando à construção e troca de experiências e conhecimentos e o uso de técnicas e tecnologias adequadas a partir de suas unidades produtivas. Nessa perspectiva o MSTTR deve discutir o aprofundamento da municipalização da agricultura. 177. O fortalecimento da renda na agricultura familiar pressupõe melhor gestão da propriedade e da organização produtiva, com a redução nos custos de produção, aumento da produção e produtividade, beneficiamento e agroindustrialização para agregação de valores, dentre outros. Outro elemento importante consiste em compreender o espaço rural para além da produção agropecuária, potencializando a multifuncionalidade como oportunidade de integração econômica e social no contexto do desenvolvimento local, ampliando as Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 39 ocupações produtivas e renda pela remuneração de outros bens e serviços prestados no meio rural, a exemplo do turismo rural, do artesanato e das manifestações culturais, bem como a estruturação e a dinamização da cadeia produtiva da palha de carnaúba, a qual prescinde da criação de uma politica publica para seu fortalecimento com incentivos sociais, econômicos além de ações que visem o apoio a pesquisa. 178. Assim, o MSTTR tem grandes desafios a serem superados, em especial na perspectiva da transição agroecológica, visando a soberania alimentar e nutricional, bem como um novo modelo de produção que implique em menos dependência de insumos externos em suas unidades produtivas familiares, além da possibilidade de integrarem a questão da sustentabilidade ambiental, econômica e social. 179. Facilitar licenciamento ambiental para agricultores familiares e liberação para emissão de DAP aos assentados/as pelos Sindicatos dos Trabalhadores/as Rurais, bem como pelo EMATER. 180. Criação de um programa de irrigação à agricultura familiar (Irriga Piauí), que otimize fontes de água existentes. 181. Assistência técnica deve ser padronizada através de um sistema único com linguagens uniformes, pois as diferenças de concepções e linguagem, por vezes, causam conflito nas áreas de assentamento. Direitos, políticas públicas e desenvolvimento com justiça social no campo 182. As políticas públicas (sociais, econômicas, culturais, ambientais) visam atender às necessidades humanas e garantir a universalização de direitos das pessoas, e são determinantes para impulsionar o desenvolvimento no campo e na cidade. Estas políticas potencializam a economia local e asseguram a qualidade de vida. 183. As políticas públicas situam-se num contexto de disputa de interesses e de projetos políticos antagônicos, que se fazem presentes na dinâmica das relações entre Estado, sociedade civil e mercado. Neste contexto, muitas políticas públicas foram conquistadas para o campo por meio da luta do MSTTR, a exemplo da Previdência Rural, onde se avançou com a Lei 11.718/2008, que Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 40 permite o Cadastro do Segurado Especial no regime Geral Previdenciário, Educação do Campo, Saúde para os Povos do Campo e da Floresta, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); Programa Luz para Todos, Programa de Aquisição de Alimento (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), Programa Nacional de Crédito Fundiário, dentre outros. Trata-se de ações, programas e projetos voltados para as populações do campo e o desenvolvimento rural. 184. Além destas, há um conjunto de programas e políticas para as mulheres trabalhadoras rurais conquistadas por intensos processos de participação que asseguram mecanismos para a documentação civil e trabalhista, titulação conjunta da terra, apoio à organização produtiva com assistência técnica, crédito, realização de feiras, participação no PAA e PNAE, e ações direcionadas ao enfrentamento à violência. 185. É importante observar que a garantia de direitos e o acesso às políticas públicas pelas mulheres, ainda não é um processo consolidado, o que é retratado nas pautas de reivindicação, principalmente das Marchas das Margaridas. Diversas reivindicações, a exemplo de políticas de reforma agrária, saúde, educação e habitação são recorrentes e permanecem em processo de negociação com o Governo Federal. Por vezes, a política é concebida, mas a sua concretização na vida das trabalhadoras encontra um conjunto de obstáculos que se manifesta nas formas recorrentes de discriminar e desvalorizar as mulheres pelo Estado e instituições sociais, reforçada pela cultura patriarcal. 186. No caso dos assalariados e assalariadas rurais há, ainda, demandas pela construção de políticas públicas específicas, considerando que este público tem realidade de vida e de trabalho que limita o acesso à maioria das políticas direcionadas para o campo. 187. As políticas sociais na área rural têm sido um importante instrumento para dinamizar a economia dos municípios, sobretudo dos municípios pequenos, por meio de transferências de renda aos mais pobres e prestações de bens e serviços para o conjunto da população, e têm a capacidade de criar um amplo mercado interno de consumo, que estimulam a produção, geram emprego, multiplicam a renda e reduzem a pobreza e a miséria. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 41 188. Apesar dos avanços, as populações do campo ainda são privadas do efetivo direito e acesso a outras importantes políticas públicas, como a inclusão digital (internet, computador), transporte público, segurança pública, e meios de comunicação. Há ainda políticas conquistadas que não são efetivadas ou chegam precariamente à população do campo, limitando a capacidade de interferir na qualidade de vida das pessoas e impactar no desenvolvimento local. 189. Um dos fatores que influencia a não efetivação das políticas públicas no campo é o histórico pacto político existente entre o Estado brasileiro e a elite agrária, que defende os interesses do agronegócio em detrimento dos direitos da categoria trabalhadora rural e interfere na gestão e aplicação destas políticas. O jogo de interesses dos gestores públicos produz situações de clientelismo, assistencialismo e oportunismo que desvirtua os objetivos e formas de aplicação das políticas. 190. No contexto de disputa pelas políticas públicas, setores democráticos e populares defendem a universalização e ampliação de direitos, com aumento dos gastos sociais e fortalecimento do papel do Estado como provedor e mantenedor destas políticas. Já os setores conservadores e privatistas defendem as políticas econômicas em detrimento das políticas sociais, com a redução de direitos e do papel do Estado, atribuindo a este apenas a responsabilidade da oferta de serviços aos que têm menor renda. Há um ataque privatista permanente sobre as políticas públicas, com destaque para a saúde, a educação e a previdência. 191. É importante lembrar que a tradição autoritária no sistema político subtrai a participação social no processo de realização das políticas públicas sendo que, muitas vezes, sustenta-se em função da institucionalização da lógica privatista dos diferentes espaços públicos. Isto fragiliza politicamente as entidades e lideranças sindicais no seu papel de representação e de luta pela garantia dos direitos sociais, econômicos, culturais, ambientais, dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e da população rural. 192. Na perspectiva de romper com as práticas autoritárias, o MSTTR exige que os governos considerem e fortaleçam as formas democráticas e participativas e reforcem os laços de solidariedade que assegurem a construção da cidadania, fazendo com que as políticas públicas alcancem seus objetivos e sejam efetivadas. Neste sentido, é preciso valorizar os espaços de participação e os Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 42 mecanismos de controle público que instrumentalizam a ação da sociedade sobre o Estado, como os conselhos, conferências, fóruns, comitês gestores, comitês técnicos, entre outros. 193. O MSTTR participa destes espaços de concepção e gestão das políticas públicas. Contudo, deve construir metodologias participativas, mecanismos e instrumentos que favoreçam avaliar a prática sindical, motivando maior engajamento das lideranças na construção de propostas de políticas públicas e disseminação de informações que orientem a intervenção de forma permanente e continuada em todos os espaços institucionais. 194. O Movimento Sindical deve também investir na formação política e na capacitação técnica de dirigentes, lideranças, assessores, educadores e conselheiros para atuarem nestes espaços, além de fortalecer processos permanentes de articulação e parceria com outras entidades. É preciso também atuar pela alteração da prática de alguns dirigentes que se aliam ou se submetem a interesses de gestores públicos que não têm compromisso e nem agem pela efetivação das políticas públicas para o campo. É necessário ainda, romper com as práticas clientelísticas e assistencialistas e transformá-las em práticas políticas democráticas, transparentes e participativas, pois as práticas antidemocráticas alimentam e favorecem a corrupção. 195. Neste sentido, é fundamental a fiscalização da sociedade sobre a ação do Estado por meio do controle social autônomo e articulado, associado a mecanismos de controles públicos internos e externos, a exemplo dos Tribunais de Contas, Controladorias Públicas e Ministério Público. 196. Para maior efetivação e alcance das políticas públicas no meio rural, é importante analisar as mudanças demográficas e populacionais que vêm ocorrendo no espaço rural. Isto porque, ainda permanece um processo migratório do campo para a cidade, especialmente de jovens, com destaque para as mulheres. Isto ajuda a compreender o fenômeno da masculinização e do envelhecimento da população rural, em especial da força de trabalho. 197. É preciso também ampliar o debate sobre os critérios adotados nas pesquisas realizadas pelo IBGE, que não contemplam toda a dimensão do espaço rural, quando não leva em consideração o real tamanho da população rural e a sua importância econômica, política e social para o desenvolvimento local. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 43 198. Os mesmos dados da PNAD/IBGE revelam que ainda há um significativo grau de pobreza no campo, com aproximadamente 54% da população rural classificada como pobre, segundo critérios de renda. Contudo, a classificação da pobreza não se restringe apenas à privação da renda, mas de outros bens materiais, a exemplo do direito a terra e aos recursos naturais, acesso aos serviços sociais essenciais, como a saúde, educação, alimentação, nutrição, habitação, saneamento comunicação, informação básico, e previdência, transporte. segurança, A garantia trabalho, destes lazer, direitos é determinante para a qualidade de vida no meio rural e considerados elementos estratégicos do PADRSS. 199. Neste sentido, as políticas de combate à pobreza não podem ser focalizadas e seletivas e nem se restringir ao caráter compensatório e assistencialista. Elas devem ser políticas de Estado que interfiram nas questões estruturantes, a exemplo da reforma agrária, educação e saúde de qualidade, dentre outras, que efetivamente promovem a superação da pobreza. 200. É importante destacar o papel das políticas públicas na área social para a efetivação do desenvolvimento rural sustentável e solidário. Estas políticas precisam ser efetivadas na área rural, considerando as diversidades e especificidades locais e regionais, e também o enfoque territorial na discussão, planejamento e gestão destas políticas, potencializando a participação dos sujeitos, a organização das demandas e a utilização dos recursos. 201. Portanto, para a consolidação do PADRSS, o MSTTR luta para que não ocorram perdas de direitos sociais, contra a redução do papel do Estado como provedor de direitos e contra as privatizações e terceirizações dos serviços públicos, pelo fortalecimento das políticas públicas de caráter universal, com equilíbrio, com financiamento permanente e controle democrático, que consolidem o Estado democrático de direito e assegure o desenvolvimento rural sustentável e solidário. 202. É estratégico ocupar os espaços de elaboração e gestão de políticas públicas, tendo o PADRSS como instrumento orientador mediante uma ação articulada entre as instâncias sindicais, especialmente nos espaços formais como conselhos, conferências, comitês, dentre outros. 203. No Estado do Piauí, o MSTTR tem protagonizado a luta por um desenvolvimento rural sustentável e solidário, que garanta educação, saúde, Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 44 trabalho e renda e qualidade de vida para os trabalhadores e trabalhadoras rurais. Várias proposições foram feitas por ocasião das ações de massa como a Marcha das Margaridas, Gritos da terra Brasil. 204. Por fim, a FETAG-PI entende a importância de sua participação efetiva nas decisões sobre as políticas públicas para o campo, pois, somente através da mobilização continuada podemos fazer o contraponto ao atual modelo de desenvolvimento instalado no Estado. PADRRS e o direito ao trabalho e emprego dignos no campo 205. O Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - PADRSS tem como um de seus principais eixos a ampliação da oferta de emprego decente e ocupações produtivas no campo. O setor rural aparece como estratégico no cenário atual, sendo uma das razões a demanda cada vez maior por alimentos no mundo. Mas o que deveria ser uma oportunidade não vem reduzindo as disparidades sociais, os riscos ambientais e respeito ao trabalho e à pessoa humana conforme preceitos constitucionais e convenções internacionais. 206. O mercado de trabalho agrícola se caracteriza por uma diversificação de várias formas de relações de trabalho bastante heterogênea e de caráter não remunerado e pela presença pouco significativa de trabalho assalariado. No tocante ao trabalho assalariado, este é cada vez mais caracterizado por um padrão de produtividade elevado, incorporado à aplicação de tecnologias poupadoras de mão de obra e que exige cada vez mais trabalhadores (as) especializados (as). 207. As relações de trabalho hoje, no campo, vivem um momento de profunda transformação, onde convive o moderno com o arcaico: a existência de trabalho escravo com relações cada vez mais exigidas pela sociedade contemporânea - o trabalho decente. 208. O conceito de trabalho decente apoia-se em quatro pilares: criação de emprego de qualidade para homens e mulheres; a extensão da proteção social a todos os trabalhadores/as; a promoção e fortalecimento do diálogo social de forma tripartite (Governo, Empregadores e Sindicatos); e o respeito aos princípios e direitos fundamentais no trabalho, expressos na Declaração dos Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 45 Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho da OIT, da qual o Brasil é signatário. 209. No contexto atual, a garantia do direito ao trabalho decente no campo é uma questão desafiadora, considerando a informalidade nas relações de trabalho, que coloca o assalariado e assalariada rural em condições de maior exploração de seus direitos, maior vulnerabilidade social e, consequentemente, contribuindo para o aumento da pobreza e invisibilidade perante o Estado. 210. Atualmente, existem 4,8 milhões de assalariados em atividades agrícolas. Destes, apenas 1,6 milhões possuem registros em carteira dos seus contratos de trabalho (PNAD/IBGE, 2009). A informalidade é um processo que está em crescimento não apenas como uma forma disfarçada de relações precárias como subemprego, mas como a tendência do mundo do trabalho. Segundo a CONTAG, a informalidade não se caracteriza apenas pela não assinatura da CTPS ou de contrato escrito de trabalho, mas também, pelas relações de empregos temporários e/ou sazonais, baixa remuneração, jornadas de trabalho longas e exaustivas, condições insalubres, alto risco de acidentes e de adoecimento, trabalho degradante e onde não há o respeito às garantias fundamentais previstas na Constituição Federal de 1988. 211. Dados da RAIS/MTE, 2009, já apontavam a informalidade naquele período, que atingia 91,81% dos trabalhadores na agricultura no Piauí. No Brasil, de 2007 a 2011 foram extintos mais de 132 mil postos de trabalho. Dos 4,2 milhões de trabalhadores assalariados rurais, 2,5 milhões, ou seja, 60,2% estão trabalhando na informalidade sem a devida proteção (PNAD/IBGE, 2011). 212. É importante ressaltar que a informalidade impacta diretamente no alto índice de pobreza no meio rural, conforme aponta os dados da PNAD/IBGE – 2009, que revelam a existência de 7,7 milhões de pessoas vivendo em situação de pobreza ou pobreza extrema, com renda per capita domiciliar de até R$ 207,50 mensais. 213. Além disso, a informalidade e o trabalho precário impactam sobremaneira na vida das mulheres. As desigualdades e discriminações em função da diferença sexual são uma constante, sendo que a desigualdade salarial é a mais comum, contrariando o princípio da igualdade de remuneração para homens e mulheres quando se trata de trabalho de igual valor, como previsto na Convenção nº 100 da OIT. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 46 214. Em muitas situações, para manter-se empregada, a mulher precisa apresentar produção igual ou superior a do homem, recebendo salários menores. Há ainda, jornadas de trabalho exaustivas, falta de investimento na formação profissional, de equipamento de uso coletivo nos locais de trabalho, como banheiros adequados, creches, refeitórios. As condições de trabalho, em muitos casos, precárias e insalubres, resultam em adoecimento por longa exposição ao sol, contaminação por agrotóxicos e falta de proteção. 215. Em relação ao trabalho decente para a juventude rural, especialmente no trabalho assalariado, a inserção dos mesmos no mundo do trabalho não pode privá-los do acesso à escola, do convívio com o grupo familiar e comunitário e da garantia de tempo livre para experimentação de novas sociabilidades. É fundamental assegurar condições que permitam que a prática do trabalho seja conciliada com o tempo de estudos e de vida familiar, condição que deve ser estendida aos jovens trabalhadores migrantes que, ao se deslocarem para trabalhar em outros municípios e estados, acabam sendo forçados à evasão escolar e ao abandono do ambiente familiar. 216. A realidade tem mostrado que o agronegócio não tem gerado empregos no campo, contrariando o discurso político em apoio ao mesmo. O que prevalece é a tendência ao trabalho temporário, de caráter informal, sem proteção social, e muitas vezes, exercido em condições degradantes, colocando em risco a integridade física do trabalhador. 217. Quanto aos números de acidentes e doenças no trabalho, estes são imprecisos, dado o grande problema da subnotificação. A proteção do trabalhador, contra as doenças, profissionais ou não, e contra os acidentes de trabalho é um elemento fundamental da justiça social. Posto que todo o trabalhador/a tem direito a condições de trabalho dignas, seguro e saudável. Este é outro grande desafio. 218. A Organização Internacional do Trabalho considera a Agricultura como um dos três setores mais perigosos no mundo em matéria de segurança e saúde no trabalho. A Agropecuária participou com 3,9% do total de acidentes no ano de 2010. Acompanhando a tendência nacional, a taxa de incidência de acidentes do trabalho diminuiu em 22 das 27 Unidades Federativas (UFs) nesse período. Apenas no Acre, Paraíba, Ceará e Piauí, constatou-se aumento da referida taxa. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 47 A taxa de mortalidade declinou em 21 UFs, tendo aumentado em Goiás, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí (Dados da ONU). 219. A escravidão contemporânea se constitui um sistema desumano que alimenta o mercado de bens e produtos de exportação, sobrevive graças à gritante desigualdade social e a impunidade. Entre 1995 e 2011, 41.608 pessoas foram libertadas de situações de trabalho análogo ao de escravo, conforme definição do Código Penal Brasileiro, sendo que 85,8% deste contingente (35.715 pessoas) foram libertados durante o período de 2003 a 2011. Entre 2008 e 2011, 13.841 trabalhadores. No Piauí, entre 2010 e 2012, foram resgatados 107 trabalhadores. E no primeiro trimestre de 2013, já foram26 trabalhadores encontrados em regime de escravidão contemporânea. Sendo necessário, entretanto, lutar pela celeridade da condenação e punição dos acusados de trabalho escravo. 220. Porém o MSTTR vem resistindo e se contrapondo a essa realidade, lutando pelos direitos dos trabalhadores/as do campo. A exemplo da I Mobilização Nacional dos Assalariados e Assalariadas Rurais em março de 2012, que apresentou uma pauta de reivindicações com base no trabalho decente, propondo uma política nacional para a categoria, bem como no avanço das negociações coletivas de trabalho e da Mobilização Nacional pela PEC do Trabalho Escravo, em 2012. 221. Contudo, essa realidade até aqui retratada só se reduzirá quando os governantes adotarem medidas que incluam condições dignas aos trabalhadores/as, pois até o presente momento, se favorece e financia o agronegócio, porém não se tem priorizado um índice de empregabilidade, a ampliação ou oferta de emprego, a garantia, preservação e a qualidade dos empregos, nem o cumprimento de obrigações trabalhistas e outras normas afins. Enfim, não se tem investido no trabalhador/a, a exemplo da política de qualificação profissional e de saúde e segurança no trabalho. 222. Para a CONTAG, FETAG’s e Sindicatos, apenas um modelo de desenvolvimento rural sustentável e solidário, centrado numa ampla e massiva reforma agrária e na valorização e consolidação da agricultura familiar, pode realmente combater o desemprego, o subemprego, o trabalho escravo e degradante, no campo brasileiro. Uma agricultura baseada na democratização da terra e dos recursos para financiamento representa a possibilidade de Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 48 dinamizar a oferta de trabalho decente no campo. Neste sentido o PADRSS é estratégico para o campo. 223. As relações de trabalho agrícola assalariado dependem essencialmente da organização dos trabalhadores na busca por contratos e/ou formas de trabalho mais dignos, dependendo, portanto, muito da existência de um sindicalismo forte e atuante e com representatividade junto à base, voltado a uma luta incessante por políticas públicas para a classe trabalhadora assalariada rural. 224. No Estado do Piauí, o combate à informalidade, às condições degradantes e ao trabalho escravo, são desafios que dependem da ampliação da ação sindical junto aos assalariados/as rurais. É preciso também denunciar e cobrar maior rigor e ampliação na fiscalização no meio rural, bem como uma atuação eficaz do Ministério Público do Trabalho quanto ao trabalho decente. 225. No tocante à negociação coletiva, esta se constitui o mais importante instrumento de regulação direta das relações do trabalho e canal efetivo de melhoria do relacionamento entre trabalhadores/as e empregadores/as e devem avançar com a expansão do agronegócio, devem também ser atuantes quanto à flexibilização de direitos, a exemplo da resistência ao banco de horas na convenção dos Cerrados, no setor graneleiro do Estado. Deve-se ainda ter a capacidade de denunciar e propor ações a setores que passam por uma transição histórica entre o tradicional, “cultural” à industrialização, “moderno” como os palheiros. 226. Outro desafio é a erradicação do trabalho infantil. Sua existência é devida à tradição socioeconômica existente no Brasil, a situação de pobreza e de vulnerabilidade social das famílias, a demanda do mercado de trabalho por mão de obra barata e pela ausência de políticas públicas efetivas de inclusão social no campo. Motivações de ordem econômica e cultural combinam-se e interpõem-se na incorporação prematura de crianças e adolescentes em relações socais de trabalho. 227. O trabalho infantil é uma realidade que está presente tanto nas cidades como no campo. Frequentemente, crianças são encontradas expostas a agentes nocivos à saúde, em condições insalubres, trabalhando em lixões, nas minas de carvão e outras tantas atividades penosas. 228. De acordo com o relatório da Organização Internacional do Trabalho - OIT “Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um olhar sobre as unidades da Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 49 federação”, publicado recentemente, no ano de 2009, 65,8% das crianças que trabalhavam, residiam em áreas urbanas e 34,2% em áreas rurais. É preciso refletir sobre esta prática, pois a questão econômica influencia muitas famílias rurais na decisão de levar suas crianças e adolescentes para o trabalho, porém há muitas famílias nas mesmas condições de pobreza que não o fazem. 229. Embora já se tenha clareza de que no assalariamento rural, o trabalho infantil é inaceitável, e o MSTTR exija em suas negociações e convenções coletivas, cláusulas específicas que coíbam essa prática no âmbito da agricultura familiar, o trabalho de crianças e adolescentes, muitas vezes, é compreendido, como uma prática educativa e como elemento de convivência familiar, importante para a construção das identidades e das relações sociais, pois o amor e o respeito à terra são sentimentos adquiridos desde a infância e que vão se consolidando no decorrer da vida. No entanto, há questionamentos sobre a visão de que o trabalho infanto-juvenil seja uma prática educativa, pois se considera que o trabalho não deve ser praticado, em qualquer hipótese, por crianças e adolescentes. 230. Pesquisadores já chamavam a atenção de que é preciso diferenciar o trabalho explorador e pernicioso socialmente do trabalho que não é econômico. Enquanto o trabalho explorador deve ser proibido, o trabalho que não é econômico pode ser aceito – até em certo nível - por ter um papel na socialização infantil. “O trabalho pode ser bom e útil para o desenvolvimento físico, psíquico, social e a formação moral, se o mesmo não afetar a formação escolar, o descanso e repouso, a saúde” (citando Liebel, UNICEF). 231. O debate com relação ao trabalho infantil no campo deve perpassar pela indagação: até onde o trabalho pode ser aceito como aprendizagem e a partir de quando ele é prejudicial à criança ou ao adolescente? Sendo que no assalariamento ele é inaceitável. A proteção integral das crianças e adolescentes do campo exige não só a fiscalização do trabalho infantil, mas uma gama de ações articuladas e integradas que deverá envolver governo (nas três esferas), a família e sociedade. Dentre essas ações, a educação deve ser a maior prioridade. 232. O MSTTR deve também ampliar e qualificar a sua participação nos espaços de debate, articulação, mobilização e elaboração de políticas públicas voltadas ao trabalho, especialmente, quanto à qualificação profissional, a igualdade de Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 50 oportunidades entre homens e mulheres, entre brancos e negros à defesa dos direitos das crianças e adolescentes e a erradicação ao trabalho escravo. 233. A força do MSTTR depende da sua capacidade de manter-se ágil e atuante frente às mudanças cada vez mais intensas e rápidas que acontecem no mundo do trabalho, numa economia em crescimento e frente a uma política governamental voltada para o agronegócio. 234. O Sindicato dos Trabalhadores (as) Rurais, hoje, deve ser visto como um órgão receptor e catalisador das necessidades dos trabalhadores/as rurais, ter conhecimento das relações e condições de trabalho no campo e capaz de atuar na defesa do trabalhador/a. É imprescindível que o MSTTR fortaleça a luta pela ampliação e garantia do trabalho decente no campo, pois, “dar trabalho, e em condições decentes, é a forma de proporcionar ao homem os direitos que decorrem desse atributo que lhe é próprio: a dignidade” (Luis Alberto D. Araújo). 235. A consolidação do desenvolvimento rural sustentável e solidário pressupõe a garantia do trabalho baseado nos princípios da justiça social e dignidade humana que traduz o conceito de trabalho decente, que compreende o ser humano em sua integralidade, defendendo a dignidade humana e possibilitando a construção da cidadania. 236. A erradicação do trabalho escravo, do trabalho infantil e o combate à informalidade é uma exigência para o desenvolvimento sustentável e carece de forte e efetiva intervenção do Estado. É necessário que esta intervenção se dê de forma articulada entre os órgãos federativos no âmbito dos poderes executivo, judiciário e legislativo para o estabelecimento de políticas públicas, ampliação e aplicação de normas reguladoras e punitivas, além de outras ações e instrumentos que levam à efetiva erradicação destas práticas. 237. Neste contexto, é imprescindível que o MSTTR fortaleça a luta pela ampliação e garantia do trabalho decente no campo, por direitos trabalhistas e previdenciários, erradicação do trabalho escravo e infantil, combate à informalidade e ao desemprego, saúde e segurança no trabalho, cumprimento dos acordos e convenções coletivas, dentre outras garantias essenciais. 238. Vale destacar que no âmbito das convenções e recomendações internacionais, o Brasil assumiu a Agenda Nacional do Trabalho Decente que indica a meta de erradicação do trabalho infantil no país até o ano de 2020. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 51 Formação Político-Sindical e Educação do Campo 239. A formação político-sindical no MSTTR é estratégia fundamental na organização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, pois ela propicia o empoderamento das lideranças sindicais com a participação qualificada dessas lideranças tanto nos espaços do MSTTR como também em outros espaços da sociedade como conselhos municipais e estaduais, contribuindo assim para conquistas de direitos e políticas que promovem qualidade de vida e trabalho no campo. 240. E parte dessa estratégia a Escola Nacional de Formação da CONTAG – Enfoc - é um instrumento imprescindível para a formação político-sindical e ideológica, que tem como orientação pedagógica e metodológica o PADRSS, a PNF e o Projeto Político Pedagógico PPP, fortalecendo o diálogo com as políticas e frentes de lutas do MSTTR e a articulação entre as ações formativas. O itinerário formativo da Enfoc é composto por Cursos Modulares com estratégia de multiplicação criativa e construção de Grupos de Estudos Sindicais – GES. E acreditando nesse papel da formação a FETAG – PI, através da Secretaria de Formação e Organização Sindical, que já realizou no Piauí três turmas do itinerário de formação da ENFOC e um Encontro Piauiense de Formação, com intuito de reanimar a rede de educadores e incentivar a criação e o fortalecimento do GES no Estado. 241. O MSTTR entende que é de fundamental importância ampliar a compreensão política sobre o papel da ENFOC, sobretudo entre os dirigentes de sindicatos, de modo a garantir que educadores e educadoras exerçam seu papel na rede, tornando realidade a estratégia de multiplicação criativa na base. 242. A formação político–sindical tem como papel central contribuir para reflexão dos trabalhadores e trabalhadoras rurais em busca da compreensão sobre os porquês de sua realidade, despertando visão crítica, orientando formas de lutas e resistências, e contribuindo na formulação de argumentos para o enfrentamento às disputas por projetos de sociedade e por políticas públicas e sociais. Portanto, deve ser uma ação permanente, pois é através desta formação Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 52 que podemos experimentar e vivenciar novas práticas educativas e democráticas dentro do movimento sindical. 243. Não há como fazer o enfrentamento do modelo dominante no campo, se não considerarmos as pessoas como centro do processo de desenvolvimento. É preciso construir novas sociabilidades e formas de convivência. A formação político-sindical é uma estratégia fundamental para construir a base do desenvolvimento sustentável e solidário com pessoas que possam atuar e transformar a realidade. Nesse sentido, a FETAG-PI reconhece o GES como um instrumento capaz de desenvolver nas pessoas o conhecimento e habilidade necessária para o enfrentamento ao modelo dominante e uma ação mais qualificada na base. 244. Destacam-se ainda, os espaços pedagógicos e de autoformação como a Rede de Educadores e Educadoras, entidades sindicais, considerando que estes espaços são importantes para a troca de experiências, exercício de práticas pedagógicas e a construção de orientações que fortaleçam as ações formativas do MSTTR. Considerando a importância destas praticas pedagógicas para enriquecer o processo de formação no Estado, destaca-se a preocupação da FETAG-PI em dar passos sobre a sistematização, reorganizando a rede para definir estratégias de sistematizar as experiências de formação da ENFOC no Piauí. 245. A Federação acredita ainda que a formação para a ação sindical deve ampliar a capacidade de elaboração, reflexão crítica e propositiva dos sujeitos políticos, considerando as dimensões de gênero, geração, raça e etnia e alimentando as perspectivas de mudanças das atitudes, valores e dos comportamentos desses sujeitos na base. 246. Para tanto é preciso fortalecer e ampliar o processo de formação referenciado na Política Nacional de Formação- PNF, Projeto Político Pedagógico - PPP e no PADRRS, para a construção de estratégias formativas que fortaleçam e ampliem a ação política sindical, elevem a consciência crítica e classista e aprimorem as capacidades político-organizativas de atendimento às demandas da categoria, objetivando fortalecer a atuação das entidades sindicais. 247. Para isso é necessário: definir momentos comuns de planejamento, avaliação e sistematização das ações, no âmbito dos polos; construir estratégias de funcionamento da rede de educadores/as da ENFOC contendo a definição de Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 53 reuniões periódicas; organizar equipe de sistematização para acompanhar o projeto de sistematização no Estado; construir um plano de formação estadual de acordo com as diretrizes propostas no 2º EPIFOR e reativar e fortalecer o Coletivo Estadual de Formação e Organização Sindical. 248. Por sua vez, a educação do campo é fundamental para a transformação da realidade rural, à medida que vincula o debate e relação da educação (formal e não formal) com a construção de um projeto de desenvolvimento do campo, no qual as pessoas estejam no centro do debate, sendo a sua realidade ponto de partida para pensar e construir as relações sociais. 249. Porém estas conquistas não se concretizaram de forma efetiva no Estado do Piauí, sendo desenvolvidos apenas projetos de forma pontual e isolada, sem grandes avanços na construção e implementação da política de educação do campo. 250. A FETAG-PI vem desempenhando um papel importante na articulação, sensibilização e mobilização no tocante a educação do campo, através de cursos de capacitação em desenvolvimento territorial sustentável com ênfase na educação do campo em conjunto com a CONTAG e os STTR´s, apoiada pelo MDA, e o curso de capacitação de professores/as que atuam nas escolas do campo realizado em conjunto com a CONTAG e o Ministério da Educação/FNDE, em que foi possível capacitar dirigentes sindicais, lideranças, técnicos/as, professores/as secretários/as representantes de de organizações educação, não servidores/as governamentais, públicos e possibilitando o fortalecimento da educação do campo nos territórios. 251. As experiências de formação político–sindical e de educação do campo contribuem para o fortalecimento das estratégias de formação de base, a exemplo do programa Jovem Saber, que capacita à distância, jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 54 III – SINDICALISMO 252. Ao analisar o contexto sobre as políticas e instrumentos que estruturam o atual modelo de desenvolvimento, é importante refletir sobre as mudanças que estão ocorrendo na sociedade que afetam a organização sindical e influenciam no debate sobre a estrutura sindical. Nesse sentido, é fundamental reafirmar o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável – PADRSS como estratégia política de enfrentamento ao modelo dominante e de consolidação do desenvolvimento rural sustentável e solidário, refletindo sobre que tipo de sindicalismo é necessário para atender aos desafios que se apresentam. 253. A implementação do PADRSS se dá num ambiente de disputa política em que a correlação de forças se mostra desfavorável à classe trabalhadora. Neste sentido, é importante ampliar e fortalecer a atuação política do MSTTR para garantir avanços e transformações necessários que impactem positivamente na vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e assegurem a concretização do Projeto. 254. É papel do MSTTR representar e defender os interesses e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, protagonizar a luta sindical classista, democrática e emancipatória, e construir políticas para o desenvolvimento rural sustentável e solidário, que assegure a inclusão e a qualidade de vida e trabalho no campo. Prática e ação sindical 255. As entidades do MSTTR têm obtido, por meio da sua organização, importantes conquistas para a categoria trabalhadora rural. A realização de ações de massa como o Grito da Terra Piauí, a Marcha das Margaridas, o Festival da Juventude, a Mobilização Estadual dos Assalariados e Assalariadas Rurais, dentre outras, explicitam o alcance e a capacidade de mobilização, pressão, reivindicação, elaboração e negociação do MSTTR, em defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Esta capacidade de atuação e mobilização tem garantido o protagonismo do MSTTR, conquistas de importantes políticas para o campo e a ampliação e o fortalecimento de ações articuladas. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 55 256. Contudo, para garantir e ampliar políticas para o campo, são necessárias algumas mudanças na atuação político-sindical e nas formas de organização e de representação social, de modo a assegurar legitimidade e representatividade de entidades, efetivamente, democráticas e emancipatórias. 257. Atualmente, algumas práticas sindicais autoritárias e antidemocráticas não afirmam o projeto coletivo, solidário e de unidade do MSTTR. Tampouco estimulam ou possibilitam a renovação em, no mínimo, 30% nos cargos de direções, o surgimento de novas lideranças, a participação do conjunto da base e o cumprimento das deliberações das instâncias do movimento. São práticas exercidas por alguns dirigentes que se apropriam da representação sindical para seus interesses pessoais e tratam a instituição sindical como se fosse extensão do seu patrimônio, inclusive, indicando e mantendo familiares no quadro de direção e/ou de funcionários da entidade. 258. suas No âmbito da gestão administrativa os STTR’s têm liberdade para tomar decisões, desde que em conjunto com a base, com relação à operacionalização da entidade, porém no âmbito da gestão politica suas decisões devem seguir a orientações e deliberações congressuais, estatutárias e regimentais que norteiam o MSTTR. Evitando assim atitudes, práticas e/ou situações que favoreçam o interesse individual, desprezando os interesses da categoria. 259. Neste contexto, o desafio para o MSTTR é romper com esta realidade, fortalecendo e renovando a prática sindical, observando, dentre outras, as seguintes diretrizes: 260. Atuar estrategicamente para que o PADRSS seja o referencial de desenvolvimento do campo, a partir da construção e definição coletiva de políticas de curto, médio e longo prazo, definindo metas e ações a serem incorporadas na prática cotidiana de dirigentes e da base, assegurando mudanças efetivas na situação do campo brasileiro. 261. Superar o corporativismo no MSTTR, afirmando e praticando a solidariedade, a visão de classe, a luta geral do povo pela emancipação coletiva que, inclusive, deu origem ao próprio sindicalismo. 262. Praticar a democracia interna, fortalecendo os mecanismos de participação da base como requisito essencial de representatividade e legitimidade, fazendo com que o espaço sindical seja local de liberdade e de compromissos éticos com a Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 56 prática sindical, os debates, as deliberações e encaminhamentos das questões de interesse da categoria. 263. Protagonizar e coordenar os processos de formulação de proposições, de pressão e de negociações que busquem alternativas e respostas às demandas da base, assumindo efetivamente a organização e gestão da entidade de forma democrática, honesta, transparente, solidária e participativa. 264. Produzir e protagonizar permanentes processos de aprendizagem sobre a vida sindical e a realidade do campo, compreendendo os desafios e impactos no cotidiano dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, articulando o conhecimento teórico com a prática sindical. 265. Reconhecer a diversidade dos sujeitos políticos na base sindical, estimulando a sua participação em todas as instâncias de deliberação do movimento, respeitando as suas especificidades e incorporando suas proposições e bandeiras de luta na plataforma política do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais. 266. Combater o nepotismo nas entidades sindicais, assegurando a moralidade, transparência, impessoalidade e imparcialidade na gestão sindical, impedindo a contratação de parentes consanguíneos e por afinidade, até 3º grau, de dirigentes, inclusive, para os processos eleitorais. 267. Excluir eventuais desvios de conduta de dirigentes sindicais em relação à gestão político-financeira sindical e uso indevido das políticas públicas. 268. Assegurar o reconhecimento social e político das entidades sindicais como espaços de lutas coletivas a partir da mobilização da base e articulação com as outras entidades e organizações sociais, afirmando o papel sindical na construção e conquista de direitos. 269. Democratizar e atualizar os instrumentos de comunicação e de informação no MSTTR, reconhecendo e se apropriando estrategicamente de mecanismos como as redes sociais, telefonia, videoconferência, etc., que potencializam o diálogo e a mobilização entre as pessoas e as entidades, a transparência na gestão, além de produzir uma comunicação popular que dê visibilidade às lutas, ações e às opiniões do movimento sobre os fatos políticos relacionados à organização e aos trabalhadores e trabalhadoras. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 57 270. Fortalecer a organicidade do MSTTR, com ações articuladas entre os Sindicatos, Federações e CONTAG, respeitando os princípios e cumprindo as obrigações comuns, deliberadas pelas instâncias. 271. Articular as ações nacionais, regionais, estaduais e municipais, atuando estrategicamente para assegurar uma maior relação entre o global e o local, reconhecendo o papel da representação sindical na construção de diretrizes políticas para garantia dos direitos dos trabalhadores, especialmente no município e nas comunidades. 272. Fortalecer o trabalho sindical de base, fazendo com que as ações dos dirigentes e lideranças reflitam a realidade e respondam às efetivas demandas dos trabalhadores e trabalhadoras, reconhecendo que é o trabalho de base que faz com que a organização sindical não se esvazie e nem se fragilize. 273. Implementar a Política Nacional de Formação do MSTTR, vinculando-a à prática sindical para potencializar processos de mobilização, consolidação de estratégias e uma ação comprometida e atuante do sujeitos políticos na base do Movimento sindical. 274. O cumprimento destas diretrizes impõe a superação de desafios que limitam ou comprometem a prática sindical ativa, atuante, democrática e participativa, especialmente num ambiente de disputa de projetos, onde o MSTTR assume o protagonismo na defesa de um modelo de desenvolvimento rural alternativo ao que é dominante atualmente. 275. Constituir um mecanismo de comunicação de massa que seja capaz de levar formação e informação ao maior número de trabalhadores/as. 276. Neste sentido, a formação crítica, transformadora e libertadora para uma atuação militante de dirigentes e lideranças sindicais é uma estratégia fundamental para qualificar a prática sindical. Neste contexto, o fortalecimento da Escola Nacional de Formação da CONTAG – ENFOC é imprescindível, por ser um espaço privilegiado para a formação política e reflexão permanente sobre a ação e a prática sindical. 277. É fundamental, portanto, repensar e reorganizar a prática sindical para garantir a articulação do PADRSS com um projeto político de sociedade, o que demanda amplas articulações e alianças do movimento sindical com outros movimentos sociais, a relação com os partidos políticos e com outros setores da sociedade que comungam dos mesmos princípios e ideais, além de relações Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 58 políticas com o Estado e com governos, na perspectiva de consolidar conquistas para a classe trabalhadora, preservando a autonomia e independência das instâncias do MSTTR. 278. A FETAG-PI, reafirmando o compromisso com a unicidade no MSTTR, toma pra si as diretrizes citadas acima, as quais foram propostas no eixo “Sindicalismo” no documento base do 11º Congresso da CONTAG, lembrando que para que isso aconteça é de fundamental importância que esse seja um acordo bilateral, entre FETAG-PI e Sindicatos, assumido também pela base, com intuito de fortalecer ainda mais os sindicatos e tornando espaços mais democráticos, participativos e, acima de tudo, com capacidade política de representação de uma categoria, assim sendo, é necessário à realização de campanha de sindicalização em caráter permanente coordenada pela FETAG-PI. É preciso que estas ações sejam de fato realizadas e não apenas encaradas como meras recomendações. Sustentabilidade politico financeira 279. A sustentabilidade político-financeira do MSTTR se constrói com sujeitos políticos atuantes e está relacionada com corresponsabilidade, compromissos e práticas éticas de dirigentes, lideranças e a base sindical. Esse processo só ocorre quando há simultaneamente o desenvolvimento e capacidade de mudança interior das pessoas que fazem a entidade. 280. No contexto atual, ser autossustentável é um desafio primordial para as entidades sindicais, onde há a necessidade que o MSTTR tem de gerar recursos próprios para financiar suas atividades. Porém, a autossustentabilidade não pode ser citada apenas no sentido econômico financeiro. 281. No Estado do Piauí, O Programa Nacional de Fortalecimento das Entidades Sindicais – PNFES vem sendo fortalecido e alcançando o objetivo proposto às entidades sindicais como instrumento de consolidação do PADRSS, onde suas ações formativas e multiplicativas possibilitam a avaliação e proposição de políticas que vêm melhorando a sustentabilidade político–financeira do MSTTR. 282. Contudo, a execução de uma política de sustentabilidade político-financeira requer diretrizes e estratégias que norteiem a realização das ações pautadas na responsabilidade, na transparência e honestidade e no zelo e cuidado com o patrimônio e com as finanças das entidades. Esta política dá corpo à autonomia Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 59 sindical que se consolida pela sustentação financeira das entidades pautada na contribuição da categoria, especialmente a contribuição social. Só haverá autonomia política das entidades sindicais se houver sustentabilidade política e financeira. 283. Neste Contexto, é fundamental manter um processo permanente de sindicalização articulado à ação sindical. Este processo não é apenas um meio de arrecadação de recursos, mas sim uma estratégia política e democrática, formativa e informativa, onde o sindicato será identificado pelos associados e associadas como representante político da categoria trabalhadora rural, e como o principal canal de participação na construção de políticas públicas, de mobilização e lutas que contribuirão para a melhoria da qualidade de vida das famílias e da comunidade. 284. Portanto, esse compromisso de ações efetivas de dirigentes e lideranças sindicais vem sendo melhorado no Estado com consequente ampliação das filiações aos sindicatos, com participação na elaboração dos orçamentos e na definição de critérios eficientes sobre a utilização dos recursos próprios e no custeio de ações. 285. Houve melhoria significativa quando ao cumprimento estatutos e deliberações congressuais (Nacional e Estadual). Contudo ainda persiste o problema em relação à unificação do percentual da contribuição social em 2% (dois por cento) do salário mínimo, visto que em alguns sindicatos cobram-se um percentual inferior a este, demonstrando assim uma desigualdade entre sócios e sócias, ativos e aposentados. Esta desigualdade constitui uma injustiça com os aposentados/as, que contribuem via consignação. 286. Um desafio posto pela atual conjuntura financeira é a criação imediata de um sistema integrado (STTR/FETAG/CONTAG) de arrecadação das mensalidades de sócios/as não aposentados ou pensionistas, para garantirmos a sustentabilidade financeira em todas as instancias do MSTTR. Orçamento Participativo 287. Um dos instrumentos que precisa ser adotado pelo MSTTR para qualificar a ação político-sindical é o orçamento participativo. É uma dinâmica que contribui para formular uma nova concepção sindical, em que o conjunto do movimento é responsável pelos rumos e resultados alcançados, já que as decisões passam a ser Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 60 tomadas coletivamente. Em função dessa dinâmica, a estratégia de orçamento participativo se faz em ambiente mais democrático e transparente, com integração das ações entre as secretarias, ampliação sindical, articulação do planejamento aos princípios do projeto político e orientação da construção de uma política de gestão coerente com a sustentabilidade financeira. É importante destacar também a relação do orçamento participativo com o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - PADRSS e com o planejamento estratégico da entidade. Fundo solidário 288. O MSTTR do Estado do Piauí, no Conselho Deliberativo de Dezembro/2006 aprovou a constituição do fundo solidário com o valor percentual de 1% do repasse referente a cada entidade participante do sistema CONTAG, com a finalidade de construção do Centro de Formação e Estudos Sindicais da FETAG-PI, e desde então foram iniciados os processos referentes a iniciação desde objetivo proposto e que no momento atual se encontra em fase avançada de execução da obra. 289. Para a manutenção e autofinanciamento da formação político–sindical, o Congresso da CONTAG aprovou a constituição do Fundo Solidário, com a contribuição de 1% sobre a arrecadação geral dos aposentados, com o objetivo de financiar as atividades da formação sindical através da ENFOC, envolvendo as instâncias do Movimento. A FETAG-PI, além de fazer parte dessa contribuição também aprovou no seu conselho deliberativo a contribuição de 1% sobre arrecadação de aposentados e pensionistas da categoria para capacitação e formação contínua dos dirigentes sindicais do estado do Piauí. 290. Outra importante contribuição e conquista neste seguimento de repasse foi o desconto também de 1% para aquisição de uma casa de apoio para trabalhadores/as rurais e dirigentes sindicais do Estado, aprovado no Conselho Deliberativo de Dezembro de 2012. 291. Neste sentido, é necessário que todas as entidades sindicais participem e contribuam com o Fundo Solidário. A maioria das entidades do MSTTR já contribui para o fundo, mas é necessário que todas elas o façam, para que o movimento Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 61 sindical possa desenvolver os processos formativos indispensáveis para o fortalecimento da ação político–sindical. Contribuição social 292. A sustentabilidade financeira das instâncias do MSTTR também está vinculada à contribuição social dos sindicalizados/as. O 10º Congresso da CONTAG aprovou o repasse para a CONTAG de 1% da Contribuição Social recolhida pelos STTR´s, destinando regularmente os recursos às Federações que, por sua vez, têm obrigação de repassar à CONTAG. No Estado do Piauí, com intensas capacitações e conscientização de dirigentes sindicais, através de seminários realizados envolvendo Conselheiros (as) Fiscais e Tesoureiros/as, todos os STTR’s já contribuem com esse percentual desde janeiro de 2011. Contribuição sindical para agricultura familiar 293. A contribuição sindical para a agricultura familiar ainda não está regulamentada em lei, sendo que ainda não existem critérios definidos para a sua implementação. Assim, é necessário aprofundar o debate sobre essa contribuição de modo que a mesma seja aprovada pelas instâncias deliberativas do MSTTR (Conselhos e Assembleias) para ser aplicada a toda a categoria. Contribuição Sindical dos Assalariados e Assalariadas Rurais 294. A contribuição sindical dos assalariados/as rurais é utilizada no custeio das atividades sindicais voltadas para os mesmos. Mas, no Estado do Piauí, grande parte dos STTR’s não priorizam esta forma arrecadação. A mesma é descontada dos assalariados rurais, visto que é compulsória, e repassada para outras categorias. 295. A FETAG-PI vem conscientizando os STTR´s da necessidade desta ação, alertando que o resultado será um crescimento considerável na arrecadação, passando de 80% (oitenta por cento) de aumento, tendo como referencia os anos de 2010 e 2012. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 62 Cotas de participação do MSTTR Participação das mulheres 296. No contexto do sindicalismo piauiense, a implementação do PADRSS se dá numa correlação de forças, ampliando e garantindo avanços e transformações necessárias para que os trabalhadores e trabalhadoras sejam protagonistas da sua luta sindical classista, democrática e emancipatória na construção de políticas para o desenvolvimento rural e solidário, que assegure e inclua mais qualidade e vida no campo. 297. No Piauí, as trabalhadoras rurais, através do MSTTR tem intensificado sua participação sindical, no combate à discriminação e desigualdade, que as mesmas sofrem ao longo dos anos. As mulheres vêm fazendo um debate com relação à política de cotas de 30% de mulheres nos cargos de direção da CONTAG, Federações e Sindicatos, e em todas as instâncias deliberativas do MSTTR e de 50% nos espaços de formação. 298. É de suma importância a discussão da paridade, aprovada no último congresso da CONTAG e que deve ser instalada nas instâncias do MSTTR como forma de garantir a igualdade dos espaços ocupados pelo sexo feminino. 299. Nesse sentido, nosso maior desafio é garantir a implementação da paridade de gênero em todas as instâncias do MSTTR, a partir da aprovação congressual, com a orientação de que os STTR’s possam incluí-la desde então em seus processos eleitorais. 300. A Plenária Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais realizada no ano de 2012 com a presença de 132 trabalhadoras rurais teve como objetivo debater as demandas das mulheres em seus espaços de trabalho, as conquistas provenientes da luta e os desafios postos a este público, preparar as dirigentes para a Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais e para o Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Contag (CNTTR), que teve sua 11ª edição realizada em março de 2013 e consequentemente, ajudará como embasamento para o congresso Estadual da FETAG – PI. Participação da juventude Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 63 301. Embora a juventude rural se integre as vivências produtivas da agricultura familiar, ainda é pouco reconhecida e valorizada neste espaço. Este lugar social de subordinação é reproduzido no âmbito das políticas de crédito, que normalmente consideram jovens do campo como indivíduos dependentes, tutelados pela família, ou como um risco potencialmente apto à inadimplência. 302. É fundamental articular também as ações de massa como o Festival Nacional da Juventude Rural, o Grito da Terra Brasil, Marcha das Margaridas, Mobilização Nacional dos Assalariados e Assalariadas Rurais, ocupações de terra, de estradas e de órgãos públicos, como espaços políticos estratégicos de pressão, proposição e negociação de políticas públicas para o campo. 303. Na busca de romper com a invisibilidade da juventude rural, que sempre se fez presente nas lutas do MSTTR, embora numa condição de não reconhecimento de fato, é que estão sendo intensificadas as discussões e debates, dentro do Movimento Sindical, através da participação da Juventude em momentos massivos (Festival Nacional da Juventude Rural, Marcha das Margaridas e Grito da Terra), bem como nos espaços localizados nas bases dos STTR’S nos municípios. 304. Como exemplo, podemos citar os festivais municipais e regionais (que debatem o tema da sucessão rural), os seminários municipais e regionais (que debatem o Jovem Saber e Sucessão Rural), a organização de feiras municipais dos produtos da agricultura familiar (que enaltecem o protagonismo dos/as jovens rurais), bem como a mobilização dos/as jovens dirigentes acerca da valorização da formação e do conhecimento, como meio de qualificar o debate e contribuir para as transformações necessárias no seio do MSTTR e fora dele. 305. A Secretaria de Jovens Trabalhadores/as da FETAG/PI valoriza como importante marco na organização do MSTTR acerca da Juventude Rural, a aprovação da cota de participação de jovens, ocorrida no 9º Congresso da CONTAG, em 2005. E por meio desta deliberação definiu-se a cota de, no mínimo, 20% de jovens nas instâncias organizativas, formativas e diretivas do MSTTR. A juventude rural tem feito uma trajetória de lutas e proposições para que as cotas cumpram o seu objetivo no sentido de efetivar e promover relações mais igualitárias no ambiente sindical. E no aproveitar da “deixa”, a cota de jovens deve ser entendida como ação que gera resultados positivos para o conjunto do MSTTR, e não apenas para a juventude, uma vez que democratiza os espaços sindicais, Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 64 amplia e qualifica a pauta do movimento e combate às formas de discriminação e desigualdades. 306. Assim, reafirmamos que a formação de lideranças juvenis é um desafio que precisa ser assumido pelo conjunto do MSTTR. O Programa Jovem Saber e os processos desencadeados pela Escola Nacional de Formação vêm se desafiando a aproximar os/as jovens do debate e da luta em defesa do PADRSS. E aqui fazemos o destaque no sentido da valorização da formação como fonte inspiradora da participação da Juventude Rural, a que devemos à última Turma Estadual da ENFOC Piauí, ter sido em sua maioria composta por jovens rurais dirigentes do MSTTR. Participação da Terceira Idade 307. A participação social da terceira idade no MSTTR vai além de sua contribuição financeira enquanto associado, Ele/ela contribui na luta, nas ações como Grito da Terra Brasil, Marcha das Margaridas e Festivais da Juventude entre outros. 308. Dada a sua importância para o MSTTR, é que a 3ª idade está sendo trabalhado como segmento específico; em 2004 foi realizado o primeiro congresso dos aposentados (as), que definiu diretrizes nacionais para promover a organização deste segmento etário. A partir daí o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) vem trabalhando um processo de organização e participação interna do segmento da terceira idade e pessoas idosas em suas instâncias deliberativas e em suas ações. 309. Cada vez mais tem sido reconhecido que, quando as pessoas da terceira idade e idosas se aposentam, elas não deixam de pertencer à categoria. Ao contrário, adquirem status relevantes para o movimento sindical e têm dado exemplo de responsabilidade e de comprometimento com a luta do MSTTR para que haja melhores condições de vida para todos do campo. É importante destacar a contribuição que as pessoas da terceira idade e idosas vem dando para o fortalecimento e crescimento do MSTTR, quer seja pela contribuição financeira e social, quer seja por suas experiências de vida acumuladas ao longo dos anos, que são colocadas à disposição do MSTTR. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 65 310. No que tange à organização interna, o fortalecimento e a participação da terceira idade e pessoas idosas no âmbito do MSTTR vem se dando de forma mais intensa após as deliberações do 9º CNTTR, que estabeleceu pertencerem a esse segmento as pessoas com idade igual ou superior a 50 anos. 311. O 5º CETTR elegeu um diretor para um mandato de quatro anos (4). A FETAG-PI também constitui o Coletivo Estadual da Terceira Idade e Idosos/as. 312. Em nível estadual, as ações da Secretaria Estadual da Terceira Idade – FETAG-PI se concentram na criação de Coletivos da Terceira Idade e Comissões. Ética no MSTTR 313. A ética constitui-se um conjunto de valores históricos e culturais que orientam o processo organizativo, a ação e a prática sindical e é fundamental para o fortalecimento e a legitimidade das entidades sindicais dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. 314. A postura e a prática dos dirigentes e lideranças sindicais devem estar pautadas por princípios e valores éticos que assegurem a sua efetiva capacidade de representação da base na organização, nas lutas, mobilizações e nos processos de negociação de direitos coletivos para a categoria. 315. Neste sentido, o cumprimento de princípios que orientem o modo organizativo e a atuação político-sindical é fundamental para a garantia da legitimidade e da ética nas entidades sindicais que lutam pela consolidação do PADRSS. 316. É importante frisar que a autonomia das entidades sindicais do sistema confederativo CONTAG se manifesta na gestão administrativo-financeira. Porém, essa autonomia não ocorre em relação às deliberações de natureza política e ética aprovadas nas instâncias superiores do MSTTR, que exigem o seu cumprimento por todas as entidades e vincula uma as outras. 317. Os princípios que norteiam a política e a prática sindical representam valores supremos identificados pelos trabalhadores e trabalhadoras no seu processo organizativo. 318. Neste sentido, a CONTAG, FETAG e Sindicatos, enquanto entidades éticas, democráticas, autônomas, participativas, classistas e de luta, orientam suas ações e práticas pelos seguintes princípios: Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 66 Cumprimento das deliberações das instâncias do MSTTR; Democracia interna, assegurando a organização e participação da base; Respeito à igualdade e à diversidade de gênero, geração, raça e etnia; Unidade na ação política; Solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadoras; Sustentabilidade, autonomia e corresponsabilidade política e financeira; Gestão sindical transparente e responsável; Impessoalidade na representação político-sindical. Além da afirmação política destes princípios, é fundamental estabelecer e fortalecer os instrumentos internos, que assegurem o cumprimento efetivo dos mesmos pelos dirigentes e lideranças sindicais. Neste sentido, é importante rever o regimento interno das atuais comissões de ética para adequar a sua composição e a sua forma de funcionamento, visando ampliar e dar efetividade às mesmas no cumprimento de suas atribuições, especialmente para que não se restrinjam à apreciação de denúncias. 319. É necessário divulgar e aplicar efetivamente o Código Nacional de Ética no MSTTR, bem como implantar mecanismos de monitoramento e revisão de ações político-sindicais que venham contrariar os princípios éticos do Movimento. Organicidade do MSTTR 320. O MSTTR se estrutura em um sistema confederativo verticalizado, composto por Sindicatos, Federações e a Confederação, além de uma organização horizontal que compõe esta estrutura, representada pelas regionais da CONTAG, polos/delegacias sindicais e regionais das FETAG e delegacias de base dos sindicatos. 321. A organicidade do MSTTR se dá pela atuação das entidades que compõem a sua estrutura de forma articulada, respeitando os princípios e cumprindo as obrigações comuns, deliberadas pelas instâncias. Isto é imprescindível para garantir a representatividade e a legitimidade das entidades sindicais e do sistema confederativo junto à base. 322. Um dos principais problemas da organicidade do MSTTR é a existência de federações e sindicatos que apresentam Estatutos que não dialogam com os princípios comuns e decisões das instâncias superiores, tratando as deliberações Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 67 como meras recomendações. Para garantir maior organicidade do MSTTR é necessária a unificação dos estatutos das entidades em bases comuns que compõem o sistema confederativo (CONTAG, FETAG e STTR). Os estatutos estabelecem os princípios comuns e promovem a integração entre as diversas entidades, contribuindo para a consolidação da organicidade, possibilitando a construção de ações articuladas, conferindo unidade ao sistema e fortalecendo a organização e a representação política do MSTTR. Neste sentido, faz-se necessário a imediata unificação dos estatutos, contemplando os princípios e diretrizes comuns deliberadas em congressos. 323. A maneira de garantir essa unicidade no Piauí é assumir o compromisso de colocar em prática as deliberações propostas e votadas de forma democrática em conselhos e congressos realizados pela FETAG e CONTAG. A unicidade se dá entre CONTAG-Regionais da CONTAG-FETAG-Polos Sindicais-Sindicatos-Delegacia Sindical, e é essencial que haja integração e homogeneidade entre essas instâncias para que o MSTTR possa garantir os mesmos direitos e deveres para todos/as. Representação e representatividade 324. O MSTTR tem em sua base, de representação de trabalhadores e trabalhadoras rurais, especificados como agricultores e agricultoras familiares (na condição de proprietário, posseiros, assentados, meeiros, parceiros, arrendatários e comodatários) e assalariados e assalariadas rurais, além de trabalhadores rurais sem terra, acampados, ribeirinhos, extrativistas, safristas, criadores de animais, silvicultores, hortifruticultores, quilombolas e pescadores artesanais. 325. Por esta diversidade na base, é que as entidades do MSTTR são entidades sindicais ecléticas que representam segmentos específicos - que compõem a “categoria trabalhadora rural”- reunidos na mesma organização em razão de suas afinidades ou similaridades. 326. Aqui no Piauí é fácil perceber essa diversidade, bastando fazer uma análise das atividades rurais desempenhadas em cada município, o que ainda falta acontecer é o reconhecimento desses “sujeitos” pelo sindicato como categoria Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 68 trabalhadora rural. Esse reconhecimento garantiria aos sindicatos uma base mais dinâmica, mais um meio de diversificar a renda não dependendo apenas da contribuição dos aposentados e maior representação política. Relação com as centrais sindicais 327. As relações do MSTTR com as centrais sindicais se justificam pela necessidade do movimento sindical construir laços de solidariedade e a cooperação visando a construção de um projeto político de sociedade, o fortalecimento da organização sindical e a inserção do MSTTR nas lutas da classe trabalhadora brasileira. 328. A FETAG-PI reconhece a importância de estar filiada a alguma central sindical, por isso orienta os STTR’S a promoverem um amplo debate sobre a importância e o papel das centrais sindicais. Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 69 REGISTRO DE IMAGENS Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 70 DELEGAÇÃO INSCRITA PARA O 6º CETTR - PI Sindicato/Município Titular Acauã AFONSO MANOEL RODRIGUES Acauã JOÃO JEREMIAS RODRIGUES Acauã MARIA DOS ANJOS DE SOUSA Acauã SUZANA MARIA RODRIGUES Agricolândia ANTONIA ALCIENE DE RESENDE Agricolândia ANTONIA FRANCISMAR NUNES DA CRUZ Agricolândia MARIA TERESA LOPES DE SOUZA ALVES Agricolândia PEDRO FERREIRA DA SILVA Água Branca DELGLEIDE GONÇALVES NUNES Água Branca FRANCISCO RODRIGUES FREIRE Água Branca GONÇALA PEREIRA DA SILVA Água Branca LEIDY DAIANY LOPES DE SOUSA Água Branca MANOEL EDUARDO DE SOUSA Alagoinha do Piauí HELI DE MORAIS BRITO Alagoinha do Piauí MARIA VIRLÂNDIA DE SOUSA Alagoinha do Piauí NAVEZ ANGELO DE CARVALHO Alagoinha do Piauí SAMUEL ANTONIO DE SÁ Alegrete BATISTA TOMAZ RAMOS Alegrete EMANUELA MARIA DE ARAÚJO Alegrete FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO Alegrete SUSANA DA SILVA RAMOS Alto Longa AIARA DE SOUSA TEIXEIRA SILVA Alto Longa JOSÉ MARIA MARQUES DE MELO Alto Longa MARIA DA SOLIDADE BARROS OLIVEIRA Alto Longa VIRGILIO ROCHA DA SILVA Altos ADONIAS HIGINO DE SOUSA Altos ANTONIA FERREIRA DE SOUSA Suplente PEDRO CRISTINO PAIXÃO ALBINO BENTO DA SILVA ROSALINA DA LUZ RODRIGUES MARIA DOS ANJOS RAMOS DANDÃO MARIA LOPES ALVES MARIA DO SOCORRO PRECIANO DE CARVALHO MARIA RAIMUNDA SOBRINHA ANTONIO MONTEIRO LEAL MARIA DA CRUZ DE OLIVEIRA MACHADO MARIA DA PAZ PIRES DE OLIVEIRA SEM SUPLENTE KELLE CARVALHO DA SILVA ALFREDO FERREIRA DA SILVA ANTONIO JOSÉ PEREIRA PAULINA JOANA DE BRITO JOÃO GUILHERME DA ROCHA DANIEL JOSÉ DE LIMA PLACIDO ANTONIO DA SILVA DANIELA MARIA DE ARAÚJO FRANCISCO CARMO DE SOUSA RAIMUNDA LEANDRA DA SILVA MARIA DA SILVA OLIVEIRA JOÃO FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA SILVANA DA SILVA CARVALHO MOACIR MENDES DA SILVA SEM SUPLENTE MARIA DE FÁTIMA FERREIRA NEPOMUCENO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 71 Sindicato/Município Titular Altos ELIAS NETO DO NASCIMENTO Altos FRANCISCO VIANA SOBRINHO Altos MARIA ROSILDA VIANA ARAÚJO Alvorada do MARA LUCIA SILVA DE SOUSA LOPES Gurguéia Alvorada do MARIA APARECIDA FERREIRA DA SILVA Gurguéia Alvorada do MARIA DO SOCORRO DEODATO RODRIGUES Gurguéia Alvorada do MARIA SORTENES DEODATO DOS SANTOS Gurguéia Amarante ANGELA MARIA DE QUEIROZ CRUZ Amarante FRANCISCA MARIA DOS SANTOS PEREIRA SILVA Amarante JOSÉ PEREIRA DE MATOS Amarante VALENTIM JOSÉ DOS SANTOS Angical AGRIPINO MACHADO DE ARAÚJO Angical ALZIRA MUNIZ DE AZEVEDO Angical CLAUDINEIA PEREIRA DA CRUZ LEAL Angical OSVALDO MOURA DE ALENCAR Antonio Almeida BENTO FERREIRA DOS SANTOS Antonio Almeida CLAUDIA MARIA DO NASCIMENTO Antonio Almeida JOSIELDO TAVARES DE SOUSA Antonio Almeida JUSIVANO PEREIRA DA SILVA Antonio Almeida MARIA DAS DORES SOARES DE SOUSA Aroazes ANTONIA BARBOSA LIMA Aroazes ANTONIO ALVES DE SOUSA Aroazes FRANCISCO ANTÃO DE SOUSA Aroazes OZENIR MARCELINA DA SILVA Aroeiras do Itaim FRANCISCA RODRIGUES DOS SANTOS Suplente DOMINGOS JOSÉ DA SILVA PEDRO VIEIRA DO NASCIMENTO JOYCIANE DOS SANTOS RODRIGUES CIDALIA FERREIRA CRISPIM MIRANDA ANDREA FEITOSA DA SILVA DOMINGA DE BRITO DE SOUSA MARIA APARECIDA GUARINO MARIA BENERICIA SANTANA DE SOUSA RONALVA FEITOSA DE SOUSA DEUSILENE TELES LIMA LUIS NETO BARBOSA RAIMUNDO PEREIRA DE CARVALHO GIZEUDA MOREIRA DE SOUSA DAISY FERNANDES CLEMENTE JOÃO FERREIRA SOARES NETO ELDINA PEREIRA DE OLIVEIRA MARIA DA PAZ DOS SANTOS OLIVEIRA JOSE CARVALHO DE AZEVEDO SEM SUPLENTE FRANCISCO MUNIZ DA COSTA MAYARA LIMA SANTOS MARIA BERNARDINA DE SOUSA ZACARIAS PEREIRA DA SILVA MARIA DAS GRAÇAS VIEIRA MARIA AUSENI DA SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 72 Sindicato/Município Titular Aroeiras do Itaim JUSTINO PEREIRA DE HOLANDA Aroeiras do Itaim MARIA DOS REMÉDIOS CARVALHO Aroeiras do Itaim ZENIO NEVES HOLANDA Arraial MANOEL NILSON PASSOS Arraial MARIA DA CONCEIÇÃO ROCHA DA SILVA Arraial PEDRO ALCANTARA MARINHO NETO Arraial ROSA ALVES DE CARVALHO Assunção ANTONIO BEZERRA LIMA Assunção DAYBLETH DEMÉTRIO DA SILVA Assunção EVA SALVIANO DE SOUSA Assunção JOSÉ CAETANO DA SILVA Avelino Lopes ALETE MARQUES DE SOUSA Avelino Lopes DEVILSON PROSPERO DUARTE Avelino Lopes IVAINA ALVES DE OLIVEIRA Avelino Lopes LUIZ HENRIQUE MARQUES DE OLIVEIRA Barra D'Alcântara GILVANDO FERREIRA DOS SANTOS Barra D'Alcântara LUCIANA BORGES DA SILVA Barra D'Alcântara LUCIANA DE SOUSA SANTOS Barra D'Alcântara LUIZA MARIA LEAL DE BRITO Barras ANTONIO CARVALHO PEREIRA Barras FRANCISCA LUCI PEREIRA RODRIGUES Barras JOSÉ HENRIQUE DA COSTA Barras LUCIANA ALVES DA SILVA Barreiras DALILA MARTINS DE SOUSA LAURINDO Barreiras DOMINGOS ALVES BATISTA Barreiras MARCIA ALVES DE SENA BARBOSA Barreiras MARINEIDE DA SILVA Barro Duro ANTONIO ALEXANDRE DOS SANTOS Suplente VALDEMAR JOÃO DE MOURA KARLA FRANCISCA MARTINS ANTONIO FRANCISCO ALVES ELIANA ALVES DA PAZ VITORIA DE LIMA BRITO RICARDO BATISTA DA ROCHA ELIZETE RODRIGUES DOS SANTOS SOUSA LUIZ GONZAGA DEMETRIO JOSÉ ADRIANO LOPES VIEIRA FRANCISCA MARIA SOARES JOSÉ FRANCISCO DO NASCIMENTO MARILENE DIAS MARQUES RAIMUNO NONATO ALVES MARIA DE LURDES ALEXANDRE IRAUNICE ALVINO DE SOUSA ANTONIO LUIZ RODRIGUES DA COSTA JOÃO LOPES DE SOUSA RAIMUNDA DE SOUSA CARVALHO MARIA DO AMPARO BESERRA DA SILVA FRANCISCO DAS CHAGAS SOUSA LINA GONÇALVES DA SILVA MARIA FRANCISCA BRITO DOS SANTOS MARIA FRANCISCA OLIVEIRA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA EDUARDO PEREIRA DE CASTRO GERCILENE ALVES DA SILVA EDILEIDE PEREIRA LAURINDO DA SILVA PEDRO FERNANDES BORGES Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 73 Sindicato/Município Titular Barro Duro DIANE ALVES DE FRANÇA Barro Duro EVANIR RIBEIRO DOS SANTOS Barro Duro ONOFRE PEREIRA DE CARVALHO Batalha FRANCISCO JOSÉ DE CARVALHO Batalha MANOEL DIVINO SUDÁRIO Batalha MARIA JOSÉ MORIAS COSTA Batalha MISCELENE MARIA GOMES CRUZ Batalha PEDRO PAULO SOARES Bela Vista do Piauí FABIULA ESPEDITA RODRIGUES Bela Vista do Piauí FRANCISCO ANTONIO BARBOSA Bela Vista do Piauí LUZIA MARCELINA ALVES TELES Bela Vista do Piauí VERONICA FRANCISCA COELHO Belém do Piauí EPIFÂNIO OLEGÁRIO DA SILVA Belém do Piauí EUSÉBIA CECILIA LEAL Belém do Piauí FRANCISCO JOSÉ TIBEIRO Belém do Piauí MICIRLENE MARIA DE MELO Beneditinos ANTONIA MARIA DA SILVA Beneditinos ANTONIO JOSÉ DE SOUSA Beneditinos RAIMUNDA NONATA DE ARAÚJO Beneditinos RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS Bertolínia CYNTIA DE SOUSA MARTINS Bertolínia DJANIRA PEREIRA DE SOUSA SILVA Bertolínia FRANCISCO MESSIAS Bertolínia PAULIANE ALVES LIMA Boa Hora IVANIA COELHO FELIX Boa Hora LUIS DA SILVA DIAS Boa Hora MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA Boa Hora MARIA DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA DE ARAÚJO Suplente MARIA DAS GRAÇAS MENDES DA SILVA SOLIMAR BARRADAS DE LIMA MARLENE LIMA LEAL FRANCIDALVA DA SILVA GOMES ROSA MILITÃO DA SILVA SEM SUPLENTE SILVANA RODRIGUES DO NASCIMENTO ADÃO DE ARAÚJO SOUSA MARIA TAISA RODRIGUES BARBOSA BARTOLOMEU JOSÉ COELHO ESPEDITA CELECINA RODRIGUES JUANA COELHO DE SOUSA PEDRO XAVIER LEAL MARIA VANUSA DE MACEDO OLEGÁRIO MANOEL DA SILVA FRANCISCO CICERO LEAL MANOEL ANGELINO DOS SANTOS ANA DOS SANTOS SOUSA FRANCISCA DA CRUZ VITORIO ABREU JOÃO DA MATA PESSOA PATRICIA DA SILVA NASCIMENTO MARIA SANTANA BARROS FRANCO MESSIAS ELIZABETE BENTO DE MORAIS EDIVANIA DE SOUSA FRANCISCO DA SILVA FONTENELE MARIA LUCIA DA CONCEIÇÃO TERESA DE JESUS DA SILVA RAIMUNDA PEREIRA ROCHA DE SOUSA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 74 Sindicato/Município Titular Bocaina ADIMAEL FRANCISCO DA SILVA Bocaina ELCIVANE DE ARAÚJO SILVA Bocaina EMIDIO JOÃO DA SILVA Bocaina MARIA VICENCIA DE JESUS DOS SANTOS Bom Jesus JULINEIDE MOURA DOS SANTOS PEREIRA Bom Jesus MARIA DE FÁTIMA ALVES ARNALDO Bom Jesus MARLENE BARRETO DE SOUSA Bom Jesus RAIMUNDO MARIANO FILHO Bom Princípio FRANCISCO CARNEIRO DOS SANTOS Bom Princípio FRANCISCO DAS CHAGAS PEREIRA DE OLIVEIRA Bom Princípio FRANCISCO DAS CHAGAS ROCHA MARIANO Bom Princípio IRACEMA LIMA DE ALBUQUERQUE OLIVEIRA Bonfim do Piauí FRANCISCO DO CARMO COSTA Bonfim do Piauí JURANDIR RIBEIRO ANTUNES Bonfim do Piauí LEDIANE DE SOUSA ALVES Bonfim do Piauí VALDENORA SANTANA ALVES RIBEIRO Boqueirão do Piauí EVANIR LIBERATO SILVA Boqueirão do Piauí FRANCILENE BRAZ DA SILVA Boqueirão do Piauí MARIA DA ANUNCIAÇÃO DOS SANTOS RUBIM Boqueirão do Piauí MARIA LUCIRENE DOS REIS Brasileira ANTONIO MENDES DA COSTA Brasileira FRANCISCO DE PAULA DA SILVA GOMES Brasileira MARIA DE JESUS DE SOUSA DAMASCENO Brasileira MARIA DE LOURDES VIANA DE SOUSA DAMASCENO Brejo do Piauí IELMA FERREIRA DOS SANTOS Brejo do Piauí SALOMÃO BISPO DA SILVA Brejo do Piauí SIMONE LOPES DA SILVA Suplente FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS GILBERTO DE ARAÚJO ROCHA ARLINDA DE MOURA NETA MARIA DAS GRAÇAS FILHA SILVA CRISTIANE ALVES FONSECA SILVA NEUSA PEREIRA DA SILVA KENYA CAMPOS MARTINS ANA CLEIA LIMA BOMFIM RAIMUNDO HONORATO DE SOUSA MARIA DA ANUNCIAÇÃO DA SILVA FONTENELE JOÃO PAULO CARDOSO DE SOUSA LUZIA DOS SANTOS MIRANDA VALMIR BORGES LEAL DIVINA SOARES BRITO JOSÉ EURANDES PEREIRA DOS SANTOS MARIA DOS SANTOS BRASIL MARIA DO SOCORRO SANTOS DA CONCEIÇÃO VALDIRENE ARAÚJO DA SILVA SOUSA MARIA DO ROSÁRIO DA SILVA ARAÚJO DALGISA MARIA DA SILVA RAIMUNDA ROSA DE BRITO JOSÉ EDUARDO DE SOUSA MARIA DOS SANTOS NASCIMENTO MARIA DO CARMO PAULA DA SILVA CRISTIANA LOPES DA SILVA GENIVALDO GONÇALVES DE ARAÚJO EUNICE PASSINI DIAS Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 75 Sindicato/Município Titular Brejo do Piauí VIVALDO GOMES FERREIRA Buriti dos Lopes ELIAS SOUZA DE CARVALHO Buriti dos Lopes FRANCISCO ALVES DA SILVA Buriti dos Lopes GERSON CARDOSO DOS SANTOS Buriti dos Lopes MARIA EDINÁ DOS SANTOS SILVA Buriti dos Montes ANTONIO DEUSIMAR DE SOUSA SILVA Buriti dos Montes ANTONIO JOSÉ SOARES Buriti dos Montes CARLOS HUMBERTO FURTADO DE ARAÚJO Buriti dos Montes MARIA JOSÉ BATISTA GONÇALVES Cabeceiras DIANA MENDES DA SILVA SOUSA Cabeceiras FRANCISCO GONÇALO Cabeceiras JOSÉ LUIS DA ROCHA SOBRINHO Cabeceiras JOSIANA LOPES FERREIRA Cajazeiras ARACI FERREIRA DA COSTA Cajazeiras ELAINE SOARES LIMA Cajazeiras JORGE LUIS DE SOUSA FERREIRA Cajazeiras SALOMÃO ALVES DE MELO Cajueiro da Praia ANTONIA EDILEUZA MENEZES DOS SANTOS Cajueiro da Praia FRANCISCO DAS CHAGAS CARNEIRO DA SILVA Cajueiro da Praia MARIA ADELAIDE DA SILVA ARAÚJO Cajueiro da Praia MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS Cajueiro da Praia MARIA MARCIANA CHAVES DOS SANTOS Caldeirão Grande ANTONIO FRANCISCO DA SILVA do Piauí Caldeirão Grande MARIA SAVIA DA SILVA do Piauí Caldeirão Grande MARLENE MARIA DA SILVA MELO do Piauí Caldeirão Grande VALDIMIRO MANOEL RODRIGUES Suplente MARIA ALZENIRA DA CONCEIÇÃO CARVALHO ELIENE DE SOUSA BATISTA MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA DA SILVA RAIMUNDA SILVA DE CARVALHO ANA MARIA DOS SANTOS SALES MARIA ISABEL PESSOA DA SILVA ANTONIO VIEIRA DA SILVA FRANCISCO EDVAN SILVA ANTONIA OTILIA ALVES DA CRUZ SELMA MARQUES DA SILVA ANTONIO VIEIRA DA SILVA MARIA DA CONCEIÇÃO VANDERLEI CALAÇA SILENE DA CONCEIÇÃO SILVA SALUSTIANA FRANCISCA DA SILVA MARCIA ALAN COSTA ARAÚJO JOSEANO PEREIRA DE SOUSA VIRGILIO SOARES DO CARMO SEM SUPLENTE MARISTELA MAGALHÃES DEUSIANE DO NASCIMENTO SILVA MARIA DO SOCORRO VIEIRA DA COSTA MARIA DE FÁTIMA QUEIROZ DE CASTRO DORGIVALDO DA SILVA MELO PATRICIA MARIA DE SOUSA FRANCISCA JULIA DE JESUS FABELINO NORBERTO DE CARVALHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 76 Sindicato/Município Titular do Piauí Campinas do Piauí CLEINILDA PEREIRA DA SILVA Campinas do Piauí ERISLEIDE VIEIRA DE SOUSA Campinas do Piauí MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES Campinas do Piauí MARIA JOSÉ ALVES DE MOURA Campo Alegre do CLAUBERTO PINHEIRO DE ALENCAR Fidalgo Campo Alegre do FRANCISCO ANTÃO DE SOUZA Fidalgo Campo Alegre do ROSANGELA DA CONCEIÇÃO Fidalgo Campo Alegre do VITAL CIRILO DE FRANÇA Fidalgo Campo Grande ANANIAS HELENA DE BRITO SÁ Campo Grande CLODIO RAIMUNDO DE ALMEIDA Campo Grande EVA CYMARA DE SOUSA SÁ Campo Grande JOSEFINA MARIA DE SOUSA Campo Largo do ADRIANA SOARES SILVA Piauí Campo Largo do FRANCISDALVA FERREIRA Piauí Campo Largo do OSVALDO JOSÉ DOS SANTOS Piauí Campo Largo do ZILMAR RAMOS Piauí Campo Maior ALBINO RODRIGUES DOS SANTOS Campo Maior ANTONIO JOSÉ DA ROCHA OLIVEIRA Campo Maior FRANCISCO DAS CHAGAS SOARES DA SILVA Campo Maior IRISLENE PAZ ROCHA Campo Maior MARIA DOS REMÉDIOS DO NASCIMENTO GOMES Suplente LUCIANE RODRIGUES DA GRAÇA FRANCISCA PINHEIRO DE MOURA LUIZA RODRIGUES DA SILVA MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES SANTIAGO MARIA DA PAZ RIBEITO MANOEL RODRIGUES DOS REIS CELMA DA CONCEIÇÃO ANTONIO MARIANO DA MATA MARIA DAS GRAÇAS DE JESUS SOUSA JOSÉ AURELIANO DO NASCIMENTO BRASILINA DE JESUS SILVA MARIA MAIANE DA SILVA SOUSA FRANCISCO DAS CHAGAS FELIX FILHO MARIA PEREIRA DE LIMA ROBERVAL SOARES DE LIMA FRANCISCO DAS CHAGAS PAULA FRANCISCO DE MOURA LIMA SEM SUPLENTE FRANCISCO MANOEL DA SILVA MARCOS OLIVEIRA CAVALCANTE CLAUDIA FERNANDA LOPES DA SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 77 Sindicato/Município Titular Suplente SOUSA Canto do Buriti AURICELIA DIAS BRUNO Canto do Buriti CARLITO DE OLIVEIRA CHAVES Canto do Buriti JOSÉ FRANCISCO PINHEIRO DA LUZ Canto do Buriti NICANOR VIEIRA DE SÁ Canto do Buriti VERONICE NOVAIS DA SILVA SANTOS Capitão de Campos ANTONIA PEREIRA DOS SANTOS Capitão de Campos JOAQUIM NONATO DE OLIVEIRA Capitão de Campos MANOEL TADEUS DA SILVA Capitão de Campos SOCORRO DE ARAÚJO SANTOS Capitão Gervásio HELENITA OLIVEIRA ALENCAR de Oliveira Capitão Gervásio JOAQUIM LINDORIO DE OLIVEIRA de Oliveira Capitão Gervásio MARIA DE FÁTIMA MAGALHÃES BARBOSA de Oliveira Capitão Gervásio MARIA HELENA DE SOUSA SANTOS de Oliveira Caracol JOSÉ PEREIRA MENDES Caracol MARISTELA RIBEIRO DA SILVA OLIVEIRA Caracol MARLI ALVES DA SILVA Caracol RAQUEL PEREIRA DA COSTA DIAS Caraúbas DOMINGOS CARDOSO DE ARAÚJO Caraúbas JOEL RODRIGUES DOS SANTOS Caraúbas MARIA DAS GRAÇAS SOUSA DOS SANTOS Caraúbas RAIMUNDA NUNES DOS SANTOS Caraúbas RAIMUNDO NONATO RODRIGUES RABELO Caridade do Piauí CLEONICE DA SILVA Caridade do Piauí ERONITA MARIA DOS SANTOS RODRIGUES THATIANA DA SILVA COELHO SEM SUPLENTE LUDGERIO PEREIRA COELHO VALDOMIRO BATISTA DE AGUIAR MARIA EDILEUSA RODRIGUES DE LIMA RITA MARIA DA SILVA LINA MARIA DE OLIVEIRA SILVA FRANCISCA SOLIMAR DE ASSUNÇÃO LOPES MARIA ERONEIDE DOS SANTOS DEDICE MIRANDA DE SOUSA JOSÉ NETO COELHO IRACI MIRANDA RIBEIRO ELIZANGELA ZILDA DE OLIVEIRA RAIMUNDO DA SILVA NUNES DIONICE LIMA ALVES IVANETE RODRIGUES MARCILÂNDIA PEREIRA CRUZ RIBEIRO IVANA ARAÚJO DE CARVALHO ANTONIA NILZETE RODRIGUES DOS SANTOS MARIA DE JESUS NUNES DOS SANTOS MARIA DE JESUS MACHADO DA SILVA SEM SUPLENTE LEONARDA MARIA DA GAMA MARIA HELENA DE LIMA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 78 Sindicato/Município Titular Caridade do Piauí JOÃO JOSÉ DA SILVA Caridade do Piauí MARCIEL DOS SANTOS CARVALHO Castelo do Piauí ANTONIO TOMAZ ALVES DE ALMEIDA Castelo do Piauí FRANCISCA ALVES DE OLIVEIRA Castelo do Piauí FRANCISCO JONAS BESERRA DE OLIVEIRA Castelo do Piauí JOSÉ GACIA DE ABREU LOPES Caxingó do Piauí GILMAR RODRIGUES DOS SANTOS Caxingó do Piauí IZAEL VIEIRA DE OLIVEIRA Caxingó do Piauí MARIA PASTORA DE CARVALHO OLIVEIRA Caxingó do Piauí ONOFRE LUIZ DA SILVA Cocal ELVIS VERAS DE SOUSA Cocal MARIA JOSÉ ROCHA DOS SANTOS Cocal NAYLANE CRISTINA DE OLIVEIRA MACHADO Cocal RAIMUNDO NONATO FONTENELE CARDOSO Cocal de Telha ANTONIO FERREIRA CALAÇO Cocal de Telha MARIA IOLETE DE SOUZA MARTINS Cocal de Telha MAURINETE NUNES MARTINS Cocal de Telha RAIMUNDA NONATA MACÊDO BRANDÃO Cocal dos Alves CLAUDIA MARIA DE BRITO MACHADO Cocal dos Alves FRANCISCO CARDOSO VIEIRA Cocal dos Alves FRANCISCO DAS CHAGAS VIEIRA PEREIRA Cocal dos Alves LUCIO CARDOSO VIEIRA Coivaras EDNA CONCEIÇÃO SILVA Coivaras FRANCISCO DAS CHAGAS GONÇALVES LIMA Coivaras KATIANE PEREIRA DO VALE Coivaras ODILIO VIEIRA Colônia do EUSEBIO MIRANDA DE ARAÚJO Gurguéia Suplente ELISEU ABEL DOS REIS MARIA DE FÁTIMA CARVALHO MORAIS JOÃO GALDINO NETO MARIA RODRIGUES DA SILVA ANTONIA SOARES DE SOUSA JOSÉ LUIS SOARES DE SOUSA FRANCISCA MARIA COSTA FRANCO EDMUNDO DO NASCIMENTO RIBEIRO PIO FRANCISCA MARIA DA SILVA GOMES JOÃO EVANGELISTA DE CARVALHO VALDINAR SOUSA DA SILVA MARIA DAS GRAÇAS RIBEIRO BARROSO FRANCISCA ALVES DE CARVALHO JOÃO NAZARENO ARAÚJO ROCHA RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA FRANCISCO DAS CHAGAS DE OLIVEIRA ANTONIO RODRIGUES DE ALMEIDA LINA RODRIGUES CHAVES DA SILVA MARIA ONEIDE DE BRITO FRANCISCA VIEIRA PEREIRA MARIA DO CARMO VIEIRA PORTELA FRANCISCA DE CARVALHO SOUSA BRITO MARIA ELIZABETE DA SILVA EDSON MARREIROS DA SILVA GRACILENE LIMA SILVA FLORENCIO MARTINS DA SILVA LUZINEIA DA COSTA LEAL Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 79 Sindicato/Município Titular Colônia do LUZIA DA ROCHA MIRANDA Gurguéia Colônia do PEDRO SOARES DA SILVA Gurguéia Colônia do RAIMUNDA DE SOUSA LIMA Gurguéia Colônia do Piauí ANTONIA MARIA DA CONCEIÇÃO Colônia do Piauí FRANCISCA CRISTIANE VIEIRA DA SILVA SOUSA Colônia do Piauí JOSÉ RIBEIRO DE SOUSA Colônia do Piauí LINDALVA SOUSA BORGES Conceição do ANISIA RICARDINA DE OLIVEIRA Canindé Conceição do AUZIANA DA SILVA CARVALHO Canindé Conceição do GENIVALDO ANTONIO FILHO Canindé Conceição do VALDIR FERREIRA RODRIGUES Canindé Coronel José Dias ANACLETA DA SILVA MOTA Coronel José Dias JOANA D´ARQUE DE SOUSA SANTOS Coronel José Dias JOSÉ RODRIGUES DO NASCIMENTO Coronel José Dias MARILIA PEREIRA LIMA Corrente DELÇUITA GOMES DA SILVA BATISTA Corrente ELCILEIDE ALVES DE SOUSA Corrente EMANOELA BARROS LUSTOSA Corrente MARINÉLIA FRANÇA DE CASTRO Cristalândia GECIMARIA SANTOS DA SILVA Cristalândia JOSINÉLIA DE SOUSA SANTOS Cristalândia LINDAURA LISBOA DA SILVA ALVES Cristalândia MARIA EDNA CARVALHO DE OLIVEIRA Suplente MARIA DO DESTERRO ARAÚJO DA SILVA MARIA DO CARMO AMORIM DA SILVA MARIA APARECIDA SOARES DOS SANTOS MAURICELIA ALVES DA SILVA EDMILSON DE SOUSA E SILVA SEBASTIANA SILVA RODRIGUES GESTRUDES CRUZ DA SILVA NASCIMENTO LUIS ARNALDO DE SOUSA MARIA LUCIA DE CARVALHO ALEXANDRO ARISTÃO DE ANDRADE JOSÉ ABDEMAR RODRIGUES DORALICE MARIA DOS ANJOS MESSIAS MARIA DA SILVA ASSIS GERSON DIAS DOS SANTOS JARMA DIAS DOS SANTOS RAMOS EDI DA SILVA BATISTA ROSA MARIA RODRIGUES DA SILVA JOSIANE ALVES DE OLIVEIRA MIRIAN SOUZA DA SILVA FELICIANA PEREIRA DOS REIS DE CASTRO REGINA GOMES DA SILVA ENEISIA REINALDO GOMES BARBOSA MARIA DO CARMO PEREIRA DOS REIS FERREIRA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 80 Sindicato/Município Titular Cristino Castro ADÃO FERREIRA DA SILVA Cristino Castro ANA CÁRCIA FERREIRA DE ALENCAR Cristino Castro ELIELSON PAULO DE MEDEIROS Cristino Castro MARIA EUNICE SOARES CAMPOS Cristino Castro VICENCIA DIAS DA SILVA Curimatá DOURIVALDO VOGADO GUERRA Curimatá ELDENICE FERNANDES DA SILVA Curimatá ERALDO NUNES BARRETO Curimatá EVA MOREIRA DE SOUSA Curimatá MANOEL SIMÃO REINALDO GOMES Curimatá MARIA JOSÉ RIBEIRO DE SOUSA Currais CLAUDIA REGINA CARVALHO E SANTOS Currais ELIONE DO NASCIMENTO CARVALHO Currais GERVASIO FRANCISCO DOS SANTOS Currais MARIA SALVADORA DE OLIVEIRA CARDOSO Curral Novo do ANGELUCIA GOMES DE MACEDO Piauí Curral Novo do EDNEIDE DA SILVA ARAÚJO Piauí Curral Novo do FRANCISCA PEDRINA DOS SANTOS Piauí Curral Novo do RITA COELHO DE MACEDO Piauí Curralinhos ANTONIO DE LOURDES SILVA Curralinhos FRANCISCO ALVES DE MEDEIROS NETO Curralinhos IRIS BRUNA DE SOUSA MACEDO Curralinhos ROSILDA OLIVEIRA DA SILVA REZENDE Demerval Lobão ANTONIA MARIA DOS REIS Demerval Lobão CLEIDE VIEIRA DOS SANTOS Suplente SEM SUPLENTE IRACI HONORIO DE SÁ GISELE MARÇO DE SOUSA ROCHA JOANA DA CONCEIÇÃO SILVA MARIA HERMINIA DE OLIVEIRA RODRIGUES LAIDES ALVES DE SOUSA CLAUDECIR PEREIRA DE CARVALHO CRISTOVÃO BARBOSA DE CARVALHO UKIME ARFRE REINALDO SEM SUPLENTE SEM SUPLENTE MONICA MARIA PEREIRA DA SILVA KEULLY ALVES DOS SANTOS OZANA CARVALHO E SANTOS FRANCISCA MARIA LOPES DA SILVA JOÃO MAMEDIO DE OLIVEIRA BONFIM JOSEFA JULIA DE CARVALHO EDMUNDO FRANCISCO DE MACEDO MARIA APARECIDA DE MACEDO MORAIS ANTONIA MARIA DE LIMA SOUSA MARIA DA CRUZ DO ESPIRITO SANTO MARIA DA CRUZ SOUSA DE OLIVEIRA MACHADO CRISTINA MARIA LOPES SANTOS DEUSILENE DA SILVA LIMA MARIA DO SOCORRO DE SOUSA GOMES Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 81 Sindicato/Município Titular Demerval Lobão EDMILSON FRANCSCO DE MORAIS Demerval Lobão FRANCISCO DE ASSIS SOUSA Dirceu Arcoverde EDILEUSA RODRIGUES VILANOVA DIrceu Arcoverde FRANCISCO CARLOS DA MOTA Dirceu Arcoverde JANETE DE CASTRO SOARES RODRIGUES Dirceu Arcoverde JURANI DE SOUSA SANTOS Dom Expedito FRANCISCA BARROS DA SILVA Lopes Dom Expedito FRANCISCO LOPES DE ARAÚJO Lopes Dom Expedito JOSÉ LOPES DOS SANTOS Lopes Dom Expedito MONISE GONÇALVES DA SILVA ARAÚJO Lopes Dom Inocêncio CLODOALDO DIAS PEREIRA Dom Inocêncio DANIEL LOPES DIAS Dom Inocêncio GIZELDA MARQUES PEREIRA Dom Inocêncio MANOEL DIONISIO RAMOS Domingos Mourão MARIA DOS REMÉDIOS DE SOUSA Domingos Mourão MIRIAM DA SILVA CORREIA Domingos Mourão RAIMUNDO NONATO LIMA Domingos Mourão VIVIANY RIBEIRO ARAÚJO Elesbão Veloso CICERO MARCOS DE OLIVEIRA Elesbão Veloso EDNALVA PEREIRA DA SILVA Elesbão Veloso EURIDES ANA DE SOUSA CAVALCANTE Elesbão Veloso LEIDIANA BEZERRA DA SILVA Elesbão Veloso RAIMUNDO RUFINO DA SILVA Elesbão Veloso VALDEMIR VIEIRA DE MOURA Eliseu Martins HORÁCIO DOS SANTOS Suplente REGINALDO FRANCISCO DE SOUSA MAMEDIO JOSÉ DO NASCIMENTO LUCIMAR PASSOS DE SANTANA PAMPLONA RUFINA RODRIGUES DOS SANTOS ANA PAULA DOS SANTOS GIRLENE RIBEIRO DA ROCHA FRANCISCA MARLEIDE DA SILVA MARLENE BELO DE SOUSA MARIA SENHORA DA SILVA MOURA ANA MARIA ALEXANDRE REIS VALDENOR NUNES GOMES EDILBERTO DE SOUSA DIAS GILDENE DIAS DE SOUSA JOSÉ NUNES BARBOSA ELISA MARIA FEITOSA SILVA RITA MARIA PEREIRA DOS SANTOS OLIVEIRA FRANCISCO ALVES CORREIA DIEGO JOSÉ SAMPAIO DOS SANTOS SEBASTIÃO ALVES DO NASCIMENTO SEM SUPLENTE RAIMUNDA ROSA DE LIMA SILVA DAMIANA GOMES DOS SANTOS GERSON SOARES DA SILVA SEM SUPLENTE MARINALVA BARBOSA DA CONCEIÇÃO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 82 Sindicato/Município Titular Eliseu Martins JOSIEL PEREIRA DA CRUZ Eliseu Martins MARIA DE JESUS ALVES DOS SANTOS Eliseu Martins PEDRO FERREIRA ALVES Eliseu Martins ROSALINA RODRIGUES DA SILVA Esperantina FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA AGUIAR Esperantina INÊS SILVA MON ÇÃO ALVES Esperantina JOÃO ARAÚJO DE CARVALHO Esperantina LUIZ FERREIRA Fartura do Piauí DILVANETE MARTINS DA SILVA Fartura do Piauí ELIENE AMANSO DE SOUSA Fartura do Piauí MANOEL ROSA RIBEIRO Fartura do Piauí ROSILEIDE BRAGA DE OLIVEIRA Flores do Piauí CRISTOVÃO COSTA DA SILVA Flores do Piauí ELIETE NUNES DE SOUSA Flores do Piauí JOSÉ FILHO DA SILVA Flores do Piauí MARILEIA DE SOUSA SANTOS Floresta do Piauí ANTONIO NETO FERREIRA Floresta do Piauí JOSÉ BARTOLOMEU DE SOUSA Floresta do Piauí MARIA APARECIDA DA ROCHA Floresta do Piauí RAIMUNDA EDITE DA ROCHA DOS SANTOS Floriano EDIANE DE SOUZA COSTA SANTOS Floriano FRANCISCA DAS CHAGAS GONÇALVES LIMA Floriano HELOISA DO NASCIMENTO DE SOUSA Floriano JOÃO DE DEUS ALVES RODRIGUES Floriano JUCINALDO DA SILVA ROSENO Francinópolis ANTONIO JOSÉ MENDES E SILVA Francinópolis CARLA PATRICIA DA SILVA Francinópolis MARIA DAS NEVES TAVEIRA E SILVA Suplente ANGRA PEREIRA DOS SANTOS MARIA ZILMA PAIXÃO RODRIGUES FRANCISCO ALVES DE MACEDO SEM SUPLENTE CARMINIA RODRIGUES DOS SANTOS JUCILEIDE ALVES SOARES JOÃO RODRIGUES DE SOUSA MARIA BINESIA DO VALE ROSA MARIA PEREIRA DE CASTRO MATA EDILENE NERES OLIVEIRA OSMAR MIRANDA DOS SANTOS ARILENE BORGES DOS SANTOS SÁ DAVI VIEIRA DOS SANTOS MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA DE SOUSA MARIA DE DEUS DE FRANÇA SANTOS SONIA DA SILVA MOURA ELISA ADELINA DA SILVA GOMES FRANCISCO JOSÉ DA SILVA JOSÉ MARCO DA COSTA TERESA ALVES LEITE MARIA JOSÉ DE SOUSA SANTANA JOSÉ INÁCIO DOS SANTOS CECILIA MONTEIRO DE SOUSA JOÃO MANOEL DA MACENA SEM SUPLENTE ALDEMIRA LOPES DOS SANTOS MARIA LUCILENE DA CONCEIÇÃO SANTOS MARIA DAS DORES LUSTOSA E SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 83 Sindicato/Município Titular Francinópolis MARIA JOAQUINA ALVES DOS SANTOS Francisco Ayres FRANCISCO PAULA DE ANDRADE Francisco Ayres MARIA DAS GRAÇAS SILVA CARVALHO Francisco Ayres MARIA SOLIMAR RODRIGUES DA SILVA Francisco Ayres WANDERSON NUNES CAMELO Francisco Macedo FRANCISCA RAIMUNDA DE ALMEIDA SOUSA Francisco Macedo FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES Francisco Macedo JOSÉ PEREIRA DA SILVA FILHO Francisco Macedo PAULA MARLENE DE CARVALHO Francisco Santos ANA FRANCISCA RODRIGUES Francisco Santos ANA MARCELA DE SOUSA FEITOSA Francisco Santos FRANCISCO ELOILSON DE LIMA FERREIRA Francisco Santos MANOEL JOSÉ DE SOUSA Fronteiras ADEMAR ANGELO DA SILVA Fronteiras LIGIANY MARIA SOUSA FIALHO Fronteiras MARIA GIRLENE RIBEIRO Fronteiras RAIMUNDO VIRGILIO DE SOUSA Geminiano FRANCISCA VITALINA DE SOUSA Geminiano JOSÉ GILMAR MONTEIRO Geminiano MARIA ELIZETE PEREIRA DAS CHAGAS LIMA Geminiano RITA CARLOS FERREIRA DOS SANTOS Gilbués ANDREIA RODRIGUES DE OLIVEIRA Gilbués FRANCISCA ELIZANGELA GONÇALVES SIRQUEIRA Gilbués JOSIMAR VIEIRA DOS REIS Gilbués LUIS CARLOS RODRIGUES DOS REIS AGUIAR Guadalupe CRISTIENE MARTINS VARÃO DOS SANTOS Guadalupe DELZUITA DE SOUSA RAMOS Guadalupe REGINALDO MANOEL DE SOUZA Suplente MARIZETE ALVES DOS SANTOS JOÃO DE DEUS DE SOUSA LIMA LILIANA FERREIRA DA CRUZ SANTOS CONCEIÇÃO ALVES DE CARVALHO FRANCILIA ANDRADE ALMEIDA DALIENE FRANCISCA DE OLIVEIRA MANOEL ANTONIO DA SILVA LEONARDO ANTONIO DA SILVA REJANE MACEDO ALMEIDA JOSÉ ADRIANO DA SILVA ANTONIA RAIMUNDA DA SILVA MARCIANE MARIA DA SILVA RODRIGUES RAIMUNDO LUIS PEREIRA PAULO PEDRO DE SOUSA CIRLENE IRENIR DA SILVA FIGUEIREDO MARIA DULCE ALVES BATISTA RAIMUNDO JOÃO DE SOUSA JOSÉ MATIAS MARIA DA PAIXÃO VELOSO MARQUES JAIANE DOS SANTOS CARVALHO MARIA ANALIA GONÇALVES EVA DOS SANTOS BATISTA CELINA SILVA VILARINDO NAILDA MOREIRA ALVES FRANCILEIDE TAVARES DA SILVA REIS CICERO RODRIGUES VIEIRA AGDA PEREIRA DA SILVA CLEUSA DE SOUSA CARVALHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 84 Sindicato/Município Titular Guadalupe VITO ALVES DA SILVA Hugo Napoleão ANA ANTONIA CAMPELO Hugo Napoleão FELIPE PEREIRA DA SILVA Hugo Napoleão IVONEIDE MOTA DE SOUSA Hugo Napoleão REIS MIRANDA DE SOUSA Inhuma JOSÉ RAIMUNDO DE CARVALHO Inhuma OSMAR RAIMUNDO DE CARVALHO Inhuma PAULA ANGELA LIMA LEAL Inhuma REGINA MARIA MARTINS DE SOUSA Ipiranga do Piauí ANTONIO FRANCISCO LOPES LEAL Ipiranga do Piauí ELILEIDY MARIA DIAS PEREIRA Ipiranga do Piauí JOSÉ ILTON DA SILVA SOUSA Ipiranga do Piauí NORBERTO VIEIRA DA SILVA Isaías Coelho DOMINGOS RODRIGUES DE SOUSA Isaías Coelho FRANCISCO DE ASSIS BERTOLO Isaías Coelho MARIA DA CONCEIÇÃO ANDRADES ROCHA Isaías Coelho TARCIA MARIA RODRIGUES LACERDA Itainópolis FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA Itainópolis ISIDORIO LUIS DE OLIVEIRA Itainópolis JOÃO LUIS DE LIMA Itainópolis MARIA HELENA DA SILVA Itaueira EDILENE DE OLIVEIRA ALVES Itaueira ELIEUZA RIBEIRO DE SOUSA Itaueira JOSÉ MARIA ALVES DELMONDES Itaueira MARIA DE JESUS SILVA SOUSA Jacobina ANTONIO JOÃO DE CARVALHO Jacobina ELTON OSVALDO DE SOUSA Jacobina LUCIANE RODRIGUES CARVALHO Suplente VALDECI SILVA MORAIS ISLÂNDIA RODRIGUES DE SOUSA FRANCISCO PEREIRA DA SILVA BENTA ALVES DA SILVA RAIMUNDO DE AQUINO CARDOSO ANTONIO DA CRUZ DE SOUSA LUIS FREIRE DE SOUSA FRANCISCA MARIA DE CARVALHO CRUZ IOLANDA LEAL SOUSA MARIA DE FÁTIMA SILVA HOSANA FONTES DA COSTA AUGUSTO MENDES NETO RANGEL BORGES GOMES FRANCISCA DA CONCEIÇÃO COSTA SILVA MIGUEL FERREIRA LIMA VALDISIA PEREIRA DA SILVA MARCIELCE ALVES DE SOUSA JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA JONAS LUIS DE OLIVEIRA MOISÉS BALBINO DE OLIVEIRA MARIA AUSAIR DA CONCEIÇÃO ROSA ANITA BESERRA DA SILVA ROSICLEIA DE JESUS PEREIRA VALDEMAR VICENTE LUZ LUZIA MARIA DOS SANTOS FERREIRA CECI ISIDORA CLEMENTINO ADELSON ANTONIO DE SOUSA MERYDIAN DE ARAÚJO CARVALHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 85 Sindicato/Município Titular Jacobina ROSALBETE DE ANDRADE CARVALHO LEAL Jacobina VANDERLEI RAIMUNDO DE CARVALHO Jaicós ADERSON NELSON DE PAIVA Jaicós AFONSO JOÃO DE LIMA Jaicós EUNICE DA SILVA COSTA Jaicós HELENA DONILIA DE SOUSA Jardim do Mulato FIRMINO BARBOSA DE LIMA Jardim do Mulato HILDEMAR VIANA DA SILVA Jardim do Mulato JAQUELINE BORGES DOS SANTOS Jardim do Mulato MARIA IVONILDE SILVA PINHEIRO Jatobá do Piauí ALOISIO EVANGELISTA DE SOUSA Jatobá do Piauí ANA MARIA MOURA MUNIZ Jatobá do Piauí MARIA DOS REMÉDIOS BARBOSA FREITAS Jatobá do Piauí VALMIR PEREIRA DOS SANTOS João Costa DANILLO ERIC MACHADO GONÇALVES João Costa EVA DARLA ALVES RODRIGUES João Costa JOSÉ DA PAIXÃO NETO João Costa NALIA DE ASSIS MAGALHÃES Joaquim Pires FRANCISCO FERREIRA DE SOUSA Joaquim Pires IVONETE ALVES PEREIRA Joaquim Pires MARIA BERNARDA FERREIRA DA COSTA Joaquim Pires MARILENE DA COSTA SOUSA Joca Marques FRANCISCO EDSON SOUSA LIMA Joca Marques MANOEL LOPES DE SOUSA FILHO Joca Marques ROSILENE SILVA ARAÚJO Joca Marques TEREZA MARTINS FERREIRA José de Freitas FRANCISCA DAS CHAGAS PEREIRA OLIVEIRA José de Freitas MARIA DA CRUZ SOARES LIRA Suplente DALVENISA JOSEFA DE SOUSA ALDENIDES DE SOUSA CARVALHO MARIA ROSIMEIRE FERREIRA FRANCISCA MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES GILSON JOSÉ DE CARVALHO LUIZ PEREIRA DE SOUSA GERSON GOMES DA SILVA GISELIA MARIA ARAUJO MOTA ROSA RIBEIRO XAVIER ANTONIO MIGUEL RODRIGUES DE PAIVA DAIANE CARVALHO DE OLIVEIRA MARIA DO SOCORRO ROCHA OLIVEIRA RAIMUNDO NONATO LEÃO JUVENCIO JOSÉ DA SILVA MARIA CLEANE MARQUES COSTA VALTER DIAS ANDRADE ANA CRISTINA APOLINÁRIO DIAS BERNARDO JOSÉ FERREIRA FRANCISCO FARIAS DE SOUSA SANDRA DA SILVA FRANCILIO ALMEIDA DE CARVALHO ALZIRA DE ARAÚJO CARVALHO MARIA ESTER BASTOS LIMA ANTONIO MOREIRA DA SILVA MARIA EDILENE COSTA SILVA MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA SILVA FRANCISCO DAS CHAGAS MORAIS CUNHA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 86 Sindicato/Município Titular José de Freitas MARIA DEUSIMAR DE SOUSA CUNHA José de Freitas MARIA DO LIVRAMENTO DA CUNHA SANTOS Juazeiro do Piauí CICERA DE SOUSA ANDRADE Juazeiro do Piauí FRANCISCO CAITANO DE ABREU Juazeiro do Piauí JOAQUIM CAETANO DA SOLEDADE Juazeiro do Piauí JOSÉ FRANCISCO MARQUES DE OLIVEIRA Juazeiro do Piauí MARIA GORETE MOREIRA BASTOS Júlio Borges GEANA BARBOSA SILVA Júlio Borges LUZIENE FRANCISCO DA SILVA Júlio Borges OSVALDO BATISTA DOS SANTOS Júlio Borges TADEU LINO DOS SANTOS Jurema do Piauí ABDERVAL JANUÁRIO DE SOUZA Jurema do Piauí CELMA OLIVEIRA DAMASCENO Jurema do Piauí IVANDEIDE DIAS NUNES Jurema do Piauí JOSÉ VALTER DE JESUS LIMA Lagoa Alegre ACIRLÂNIA BORGES DA SILVA Lagoa Alegre MANOEL BARBOSA DE OLIVEIRA Lagoa Alegre MARIA DA LUZ SOUSA MACHADO Lagoa Alegre MARIA DO AMPARO XAVIER DA SILVA Lagoa de São FRANCISCO ALVES PEREIRA Francisco Lagoa de São HELENICE DE OLIVEIRA SANTOS Francisco Lagoa de São MARIA ALBENIA ALVES DA COSTA Francisco Lagoa de São MARIA DE LOURDES ALVES DE OLIVEIRA Francisco Lagoa do Barro BERNARDO RIBEIRO Lagoa do Barro CLEIDIANE EVA RODRIGUES Suplente MARIA DE JESUS CARDOSO DE SOUSA ANA MARIA DOS SANTOS MARIA CREUNICIA MILANEZ DE SOUSA MARIA EDINA EVARISTO SIQUEIRA MARIA DO DESTERRO GOMES SEM SUPLENTE MARIA DO DESTERRO ALVES GOMES CLAUDILENE DA SILVA RODRIGUES SARA DIAS DE SOUSA DOROTEU COSTA ARAÚJO DIONISIA DIAS DE ARAÚJO LEONIDAS MONTEIRO DE LIMA MARIA CARMELUCIA DE SANTANA ROCHA ROZANGELA PAES LANDIM SOUSA SULINEIDE DA ROCHA SANTOS MARIA DO CARMO FERREIRA DE OLIVEIRA RAIMUNDO NEPONUCENO DA SILVA ANTONIA VIEIRA MACHADO FRANCILENE DA CONCEIÇÃO CARDOSO MARIA DAS DORES LOPES PEREIRA ROSA MARIA DA SILVA PEREIRA ANTONIO JOAQUIM DE OLIVEIRA NETO LUCIA CUNHA DA SILVA MARCELINO JUBILINO DA SILVA JOSIVANE RAIMUNDA DA COSTA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 87 Sindicato/Município Titular Lagoa do Barro JAISON DA COSTA PEREIRA Lagoa do Barro JERUZALÉM VALDINA PEREIRA Lagoa do Piauí JOSÉ PEREIRA DA SILVA Lagoa do Piauí KATIANE RIBEIRO DOS SANTOS SILVA Lagoa do Piauí OSMARINA MARIA DE JESUS DOS SANTOS Lagoa do Piauí RODRIGO DE FRANÇA RIOS Lagoa do Sítio FRANCISCO MARCELINO DA SILVA Lagoa do Sítio JOSÉ BARROS PIMENTEL Lagoa do Sítio MANOEL HERCILIO DA SILVA Lagoa do Sítio MARIA EUGÊNIA DA SILVA PEREIRA ANJOS Lagoinha do Piauí ANDREIA DIAS SOUSA Lagoinha do Piauí JUAREZ RODRIGUES DOS SANTOS Lagoinha do Piauí LUCINDA SOUSA SANTOS DA SILVA Lagoinha do Piauí VALMIR LOPES DOS SANTOS E SILVA Landri Sales DEANARI DOS SANTOS ALMEIDA Landri Sales EGEILZA REIJANE DE SÁ CARVALHO Landri Sales JOSIRENE GOMES DE SOUSA Landri Sales JUVENAL NETO DE ARAÚJO Luiz Correia ANTONIO FRANCISCO PEREIRA DO NASCIMENTO Luiz Correia JOSÉ OSMILTON FERREIRA Luiz Correia LIDUINA DE ALMEIDA FONTENELE Luiz Correia RITA SOUSA OLIVEIRA Luzilândia ANTONIA DANIELA RAMOS FERREIRA Luzilândia BERNARDO RODRIGUES DE SOUSA FILHO Luzilândia FRANCISCA MARIA BEZERRA DOS SANTOS Luzilândia SUZANA SOUSA LIMA Luzilândia TERESINHA DA SILVA BRITO Madeiro EDILEUZA PEREIRA DE ARAÚJO LOPES Suplente GILSIMAR JOSÉ REIS MARIA DE FÁTIMA COELHO DE MACEDO COSTA CRISTIANE DOS SANTOS SOUSA MARIA DA VERA CRUZ SILVA TANIA MARIA DE MESQUITA ORLANDO CANDIDO RODRIGUES ANA DALVA DA SIVA E SOUSA ANTONIO BENEDITO DE MOURA EVERALDO FRANCISCO TELES DA COSTA DELIANE DO ROSÁRIO SILVA FERRAZ ELVIRA SILVA DOS SANTOS LIMA FRANCISCO PEREIRA DA CRUZ ANTONIA DALVA GONÇALVES LIMA ANTONIA CICERA ALVES DA SILVA SOUSA MARIA DA CRUZ PEREIRA DA CUNHA MARIA LUISA DA SILVA ARAÚJO ERICA CAROLINE RAMOS DE ARAÚJO OSNA ALVES DA SILVA CARVALHO JOSÉ MAGNO DA SILVA PEREIRA JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA MARIA APARECIDA ALVES PEREIRA FLAVIA PASSOS DE SOUZA ELANDIO DE JESUS MELO MARIA ELIZETE DOS SANTOS CASTRO SEM SUPLENTE ANTONIA LOPES DE SALES JOÃO PEDRO DOS SANTOS DIANA MARIA SOUSA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 88 Sindicato/Município Titular Madeiro JOSÉ MARQUES DE ARAÚJO Madeiro MARIA LUCIA DE ARAÚJO SOUSA Madeiro OSCAR LOPES CARDOSO Manoel Emídio LUCILENE MARQUES DE SOUSA SILVA Manoel Emídio MARIA DO SOCORRO ALVES DOS SANTOS Manoel Emídio MENAIDE PEREIRA DE OLIVEIRA Manoel Emídio NIVALDO DA SILVA Marcolândia AGNALDO ANISIO DE CARVALHO Marcolândia MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA Marcolândia MARIA DE FÁTIMA SILVA Marcolândia MARIA JACIRLENE LOPES Massapé APARECIDA DA COSTA MORAIS Massapé EDILBERTO MANOEL DE OLIVEIRA Massapé EDINALVA JOSEFA DA COSTA Massapé JOSEFA MARIA DA COSTA RODRIGUES Matias Olímpio LUCINEIDE OLIVEIRA DE SOUSA Matias Olímpio LUSIANE SILVA SANTOS Matias Olímpio MANOEL DE SOUSA LIMA Matias Olímpio MARIA FRANCISCA DE SOUSA NASCIMENTO Miguel Alves FLORENCIA DE CARVALHO SILVA Miguel Alves FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA Miguel Alves FRANCISCO MENDES DE ABREU Miguel Alves KATIANA LIMA DA SILVA Miguel Leão DEODORA DIAS DA SILVA Miguel Leão GEIZA CARDOSO DE SOUSA Miguel Leão JOÃO DA CRUZ PESSOA Miguel Leão MARILENE DE FREITAS PESSOA Milton Brandão ANTONINO OLIVEIRA FRANÇA Suplente GENEROSA VICENTE DE ARAÚJO SOUSA MILENE LIARTE SILVA MARIA REIJANE DOS SANTOS JUDITE PEREIRA DA SILVA MARIA ANGELITA GONÇALVES MARIA DA CONCEIÇÃO VIEIRA ALESSANDRA MIRANDA DOS SANTOS AFONSO ANTONIO DE CARVALHO FRANCISCA MARIA DE CARVALHO COSTA ADÃO FRANCISCO DOS SANTOS CRISTOVÃO DE SOUSA RODRIGUES JOSEFA SABINA DA CONCEIÇÃO NETA JULIO JOÃO FILHO VALDERI COELHO DA COSTA DULCIMAR TELES MARTINS ANTONIA DE SOUSA MARQUES UMBELINA RODRIGUES DE SOUSA MARIA GORETE LUCIANO COSTA FABRICIA DA SILVA VAZ ANTONIA LEONARDA DE SOUZA JOSÉ DA CUNHA ALVES ALBERTINA ROMÃO SANTOS ANTONIA EDILMA MENESES DA SILVA MARIA DO SOCORRO BRITO DE ARAÚJO MAURICELIA DA PENHA ALVES OSIEL DE SOUSA MARIA ODETE DE SOUSA FLORENCIO LUIS DA SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 89 Sindicato/Município Titular Milton Brandão ANTONIO JOSÉ GONÇALVES Milton Brandão DELENICE ALVES DA SILVA Milton Brandão IRANILTA UCHOA MEMORIA Monsenhor Gil AMALIA DE MOURA SILVA Monsenhor Gil ELISANGELA MARIA DOS SANTOS MOURA Monsenhor Gil JOÃO DA CRUZ PESSOA DA SILVA Monsenhor Gil JURANDI SILVA DOS SANTOS Monsenhor Gil SANDRA DA CRUZ DE SOUSA Monsenhor Hipólito FRANCISCO TOMAZ DA COSTA Monsenhor Hipólito JOELSA MARIA RAMOS Monsenhor Hipólito MARCILANDIA FERREIRA DA COSTA Monsenhor Hipólito TERESINHA MARIA DE SOUSA Monte Alegre do CREMILDA GABINO RIBEIRO Piauí Monte Alegre do MANOEL DE SOUSA MATOS Piauí Monte Alegre do MARIA CLEIA PEREIRA FEITOSA Piauí Monte Alegre do MARIA LUIZA RODRIGUES DE MESQUITA Piauí Morro Cabeça no CLEMILDA MARIA DUARTE Tempo Morro Cabeça no MARIA DO AMPARO DA SILVA Tempo Morro Cabeça no ROMÁRIO MENDES SOARES Tempo Morro Cabeça no SALVADOR LOPES SOBRINHO Tempo Morro do Chapéu ADRIANA SIRQUEIRA SILVA Morro do Chapéu ANTONIO FERREIRA DA SILVA Suplente RAIMUNDO PEREIRA DE ANDRADE ELENICE ALVES DE ANDRADE EDNA DE OLIVEIRA GOMES JOCINEIDE BATISTA MOTA SEM SUPLENTE JOSÉ PEREIRA DOS SANTOS JOEL FERREIRA LOPES GIZELI MORAES DE SOUSA MIGUEL PEREIRA BEZERRA CLAUDETE SANTOS PEREIRA IZABEL FRANCISCA FEITOSA CARVALHO JOANA D´ARC DOS ANJOS SOUSA MAILINE FERREIRA DE CASTRO ZULMIRA RODRIGUES VOGADO MARIA AMANDIA BATISTA SOLANGE MARQUES DA SILVA KATIANE FIGUEIREDO MARIA FRANCISCA FILHA DE SENA IOLANDA MENDES DA SILVA ADERALDO LUSTOSA PRÓSPERO ANTONIO PEREIRA DA SILVA MARIA GORETE FERREIRA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 90 Sindicato/Município Titular Morro do Chapéu BERNARDO SIRQUEIRA SILVA Morro do Chapéu ERENILSA DA CONCEIÇÃO SILVA Murici dos Portelas ANA CLAUDIA SOUZA DE JESUS Murici dos Portelas FRANCISCO DAS CHAGAS PEREIRA NUNES Murici dos Portelas JOÃO DE SOUSA PEREIRA Murici dos Portelas RAIMUNDO NONATO DA SILVA Nazaré do Piauí ADIVIANA RODRIGUES DA SILVA Nazaré do Piauí CLEMENTE FERREIRA DA COSTA Nazaré do Piauí FIRMINO DE ASSIS SOUSA Nazaré do Piauí MARIA DAS DORES MONTEIRO FREIRE Nazária ANTONIO MANOEL ROMÃO Nazária FRANCISCO LUIS ALVES DOS SANTOS Nazária MARGARIDA DAS NEVES DE SANTANA Nazária MARINALVA DE SOUSA VIEIRA Nossa Senhora de BENEDITO ALVES NETO Nazaré Nossa Senhora de EDNA FERREIRA SANTANA DE SOUSA Nazaré Nossa Senhora de JOSÉ CARDOSO DE OLIVEIRA Nazaré Nossa Senhora de MARIA DO SOCORRO DA CONCEIÇÃO SILVA Nazaré Nossa Senhora dos GIZELIA MARIA DA CONCEIÇÃO SOUSA Remédios Nossa Senhora dos JOSE SALMO AMORIM DE CARVALHO Remédios Nossa Senhora dos MANOEL DE JESUS SILVA Remédios Nossa Senhora dos MARIA ALVES PAIVA RODRIGUES Remédios Suplente LUZINETE GOMES MARQUES MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA SILVA LIDIANE DA CONCEIÇÃO FRANCISCA MARIA ALVES DIAS ANTONIA MARIA DA SILVA OLIVEIRA RAIMUNDO ALVES PEREIRA MARIA MEIRE BORGES FERREIRA EMILIA PEREIRA DA SILVA NETA MARIA DURCELINA GOMES DA SILVA GIRLEIDE DO NASCIMENTO SANTOS TAVARES JOSEFA MARIA DA CONCEIÇÃO ESTEVÃO FERREIRA DE SOUSA NETO FRANCILENE DE SOUSA SILVA MARIA IRENE DE LIMA SILVA JOÃO REINALDO NETO FRANCILENE LEANDRO DA COSTA CAVALCANTE JOSÉ REINALDO ALVES ANTONIA VANESSA DA SILVA VIANA AMELIA RODRIGUES DA SILVA ELIZANGELA DA SILVA SANTOS MANOEL ALVES Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 91 Sindicato/Município Titular Nossa Senhora dos MARCIANO PEREIRA Remédios Nova Santa Rita DENISE RODRIGUES ALVES Nova Santa Rita MANOEL PEREIRA LIMA Nova Santa Rita MARIA DE JESUS RODRIGUES DE ALENCAR Nova Santa Rita RAIMUNDO NONATO LOPES Novo Oriente FRANCISCO ESTEVÃO DA SILVA Novo Oriente IRISMAR DE MOURA CARVALHO LEAL Novo Oriente MARIA DA CRUZ BARBOSA DANTAS Novo Oriente MARIA DE FÁTIMA DA SILVA Novo Santo ALBERTO GOMES OLIVEIRA Antonio Novo Santo DEMERVAL SOARES DA SILVA Antonio Novo Santo MARIA LUCIA PEREIRA DE ANDRADE SANTOS Antonio Novo Santo ROSANIA PEREIRA DE ANDRADE Antonio Oeiras ANFRISIO DE MOURA NETO Oeiras INÁCIA DOS SANTOS PIMENTEL ROCHA Oeiras JOÃO FERREIRA LUSTOSA Oeiras JOSÉ ABIMAEL MENDES COELHO Oeiras JOSÉ FERREIRA LEAL Olho D'água do MARIA DOS SANTOS SILVA Piauí Olho D'água do MARIA RENILDA SILVA ARAÚJO Piauí Olho D'água do RAIMUNDO TOMAZ DA SILVA Piauí Olho D'água do SUEILA SILVA OLIVEIRA Suplente MARIA DOS REIS DE SOUSA ANA KEYLA MENDES DE FRANÇA JOSÉ TIAGO DE LIMA RAFAELA FERREIRA DA SILVA COSMO BISPO TEIXEIRA RAIMUNDO DE SOUSA NUNES BENEDITA ROSA DO NASCIMENTO RAIMUNDA LIMA NETA ABREU ADAILTA DE SOUSA CLARO LUIZ DA LUZ DA SILVA VIRGILIO PEREIRA DE ANDRADE MARIA LUCIA DA SILVA JOSIVALDO DE OLIVEIRA SEM SUPLENTE DIANA MARIA DOS SANTOS NUNES PEDRO DE ALCANTARA REIS DURCILENE DA CONCEIÇÃO CARVALHO MOURA INÁCIO JOSÉ DA COSTA ABREU LUCELIA DE SOUSA LIMA SILVA LIDIAN MARIA DA PAZ LUIZ MENDES DA SILVA ANTONIA LUCIA LOPES DA SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 92 Sindicato/Município Titular Piauí Padre Marcos BARTOLOMEU JOSÉ LEAL Padre Marcos CARMIVANDIA HORTENCIA DA SILVA Padre Marcos IRANILDO FRANCISCO DE CARVALHO Padre Marcos JOSE VALDINAR DA SILVA Paes Landim FERNANDES BATISTA DOS SANTOS Paes Landim LUCELIA SANTOS RIBEIRO Paes Landim MARIA JOSÉLIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA Paes Landim ROSA DALIA DE CARVALHO MAGALHÃES Pajeú do Piauí ADIVANIR PEREIRA DE MOURA Pajeú do Piauí EVANICE SOUSA COSTA Pajeú do Piauí MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA DA SILVA Pajeú do Piauí MARIA RAIMUNDA DE MESQUITA SÁ Pajeú do Piauí SATURNINO PLACIDO MESSIAS Palmeira do Piauí ALCINEIDE ARAUJO DIAS Palmeira do Piauí HELIA DE ARAÚJO SILVA Palmeira do Piauí LUCAS TELES MENDES Palmeira do Piauí TEREZINHA PINHEIRO DA ROCHA Palmeirais BARTOLOMEU PEREIRA DA CRUZ Palmeirais BENEDITA DE SOUSA Palmeirais NOELIA PEREIRA DE SOUSA Palmeirais PEDRO ALVES DE SOUSA Paquetá ANTONIA LUISA DA CONCEIÇÃO Paquetá ANTONIO DE MOURA SANTOS Paquetá IVANISA MARIA PEREIRA Paquetá MARIA INÊS FERREIRA LOURENÇO Parnaguá ANTONIA DE FARIAS PEREIRA Parnaguá FLORENITA PEREIRA DE SOUSA SANTOS Suplente PEDRINA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO SOLANGE MARIA RIBEIRO MARIA IVANILDA DA CONCEIÇÃO SILVA FERNANDO FRANCISCO DE CARVALHO BENTO FERREIRA DO NASCIMENTO MARÇANIA MARIA BORGES MARIA DAULIANA DO NASCIMENTO DE SOUSA SEBASTIANA NERES DA SILVA SEM SUPLENTE VANUZA GOMES CORREIA NILMA PEREIRA DE OLIVEIRA MOURA SEM SUPLENTE MANOEL MESSIAS DA COSTA FRANCINETE SILVA LEITE FRANCINEIDE SILVA LEITE SALDILENE FERREIRA SOARES ELIZA MARIA DE SOUZA ABDON JOSÉ DE SOUSA ALDENORA PEREIRA BARROS OLIVEIRA FRANCISCA DOURADO ALVES DA SILVA RAIMUNDO ALENCAR DE SOUSA JOSIMAR DE MOURA MARTINS ANTONIO JOSÉ DE SOUSA FRANCILDO CUSTÓDIO FRANCILENE MONTEIRO DE MOURA ANA MILKA OLIVEIRA DE MATOS DOS SANTOS DARCILENE NOGUEIRA DE CARVALHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 93 Sindicato/Município Titular Parnaguá MARIA LINDA PINHEIRO Parnaguá PATRICIA GUARINO RIBEIRO Parnaíba BERNARDO JOSÉ FRANÇA DINIZ Parnaíba FRANCISCO DAS CHAGAS RIBEIRO DA SILVA Parnaíba JOANA MACHADO DE OLIVEIRA Parnaíba MARIA MARLENE PEREIRA GALENO Passagem Franca ALFREDO PEREIRA DA SILVA Passagem Franca MANOEL JOSÉ DOS SANTOS Passagem Franca MARIA IRACEMA DE ARAÚJO SANTOS Passagem Franca VALCIR RODRIGUES DOS SANTOS Patos do Piauí ENALDO FERREIRA RODRIGUES SOBRINHO Patos do Piauí FRANCISCO PEDRO DE SOUSA Patos do Piauí JOELMA GOMES VELOSO Patos do Piauí MARCELINA VELOSO SOUSA Pau D'Arco do AGENOR MARQUES DE OLIVEIRA Piauí Pau D'Arco do FRANCINERIA ALVES DE SOUSA Piauí Pau D'Arco do MARIA FRANCISCA DO NASCIMENTO NETA Piauí Pau D'Arco do PEDRO CARDOSO VARJÃO DE SOUSA Piauí Paulistana ANA LUCIA DE MOURA MACEDO Paulistana ESPEDITO EUSÉBIO DE SOUSA Paulistana FRANCISCA GILBERTA DE CARVALHO Paulistana FRANCISCA MARIA DOS SANTOS Paulistana FRANCISCO RODRIGUES TEIXEIRA Pavussu ANTONIO DA COSTA ARAÚJO Pavussu ANTONIO ESPEDITO DE OLIVEIRA Suplente CASSIMIRA FRANCISCA DA SILVA IDELTA PEREIRA DA SILVA MARIA DOS MILAGRES DE MORAES SOUZA FRANCISCO CARLOS SANTOS ARAÚJO ANTONIO MARQUES DE SOUZA MARIA DE NAZARÉ DA SILVA OSEIAS EVANGELISTA DOS SANTOS JOSÉ ALVES DO NASCIMENTO ELIUDE ABREU DA SILVA FRANCINALDO DE LIMA DOMINGOS SALVES DE SOUSA MOACY JOSÉ DE CARVALHO LUSIVÂNIA DE JESUS NASCIMENTO JORDANIA FERREIRA DE CARVALHO MARIA LUISA DE ABREU MARIA DA CRUZ PEREIRA DA SILVA IVONILDE RIBEIRO DE ABREU LEONARDO GOMES DE SOUSA ARIEL JOÃO DE SOUSA WILSON ADÃO DOS SANTOS SEM SUPLENTE MARIA JOSÉ DAMASCENO CONSTANTINO AGNELO DOS SANTOS JOSÉ ALVES DOS SANTOS JOÃO JOSÉ DE ALMEIDA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 94 Sindicato/Município Titular Pavussu EDILENE DE CARVALHO Pavussu EVANILZA CONCEIÇÃO DA SILVA Pedro II CICERO VIANA DE OLIVEIRA Pedro II IRACEMA MARIA FERREIRA Pedro II LIDIANA DE SOUSA OLIVEIRA Pedro II MANOEL LOPES PACHECO Pedro Laurentino ALTINA RODRIGUES PEREIRA Pedro Laurentino CARLITO LOPES DA SILVA Pedro Laurentino DOMINGOS HONORATO DA SILVA Pedro Laurentino GILVANI JOSEFA MARTINS Pedro Laurentino SEBASTIÃO JOSÉ MARTINS Picos FRANCISCA DA SILVA Picos JOANA DE SOUSA TEIXEIRA Picos JOÃO BATISTA DA SILVA Picos JONAS BEZERRA SANTOS Picos JOSÉ EVANDRO DE ARAÚJO LUZ Picos PAULO MANOEL DE CARVALHO Pimenteiras ANTONIA JOSEFA DE SOUSA Pimenteiras FATIMA MARIA DA CONCEIÇÃO Pimenteiras MARIA DO CARMO ALVES Pimenteiras REISLAIANE COSTA DOS ANJOS Pio IX ANA PAULA DE CARVALHO SOUSA Pio IX CICERO MOURA DA SILVA Pio IX JOAQUIM LUIS DE MORAIS Pio IX MARIA EUNICE ALVES DA SILVA Piracuruca MANOEL JOSÉ MACHADO Piracuruca MARIA DOS REMÉDIOS CARVALHO DE ARAÚJO Piracuruca PAULA DE SOUSA MACHADO Suplente ROSENILDA COSTA DA SILVA MARCILIA BARBOSA DE MIRANDA ANTONIO ALEXANDRE DA SILVA ALTINA DE SOUSA UCHOA ALVES MARIA NATÁLIA DO NASCIMENTO AGOSTINHO BISPO DE OLIVEIRA NETO SUELI ANTONIA DE JESUS SANTOS TERESINHA RODRIGUES COSTA SEM SUPLENTE MARIA EDVANIA RODRIGUES COSTA RAFAEL HONORATO DA SILVA MARIA CLEIDE DE MOURA LIMA MARIA DE JESUS MOURA FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA FRANCISCA SOARES SOBRINHA SEM SUPLENTE SEM SUPLENTE BENEDITA DANTAS CARNEIRO ANTONIO JOSÉ MENDES DA SILVA ANTONIO FERREIRA DA SILVA TERESINHA SILVA SANTOS TAMIRES CANUTO DE SÁ AUGUSTO JOAQUIM DE MORAIS SEVERINA ROSA DA CONCEIÇÃO LUIZA DE OLIVEIRA JOSÉ PAULO DE CARVALHO CREUSA NUNES FORTES MARIA JORGIANE LIMA GOMES Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 95 Sindicato/Município Titular Piracuruca RAIMUNDO RODRIGUES DA SILVA Piripiri ANTONIO SOARES Piripiri DEUZA SOUZA DA COSTA Piripiri MARIA GORETE GOMES IBIAPINA Piripiri MARIA HELENA GOMES VERAS Piripiri RAIMUNDO ARAÚJO DE SOUSA Porto FRANCISCA DOS SANTOS SILVA Porto FRANCISCA MARTA DE OLIVEIRA Porto JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS Porto LOURDES MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA Porto Alegre do BERNARDO LOPES DA SILVA Piauí Porto Alegre do FLORACY GUIMARÃES PEREIRA DOS SANTOS Piauí Porto Alegre do JORDELE MARIA DA SILVA SANTOS Piauí Porto Alegre do MARIA DOS REMEDIOS DE SOUSA Piauí Prata do Piauí AMICIAS GOMES DA SILVA Prata do Piauí ANTONIO ALVES DA SILVA Prata do Piauí EVA NEIDE ALVES DE SOUSA Prata do Piauí MARIANA FEITOSA LIMA Queimada Nova MARCELINO RAIMUNDO GOMES Queimada Nova MARIA FRANCISCA PEREIRA FERREIRA Queimada Nova MARTA MARIA DA CONCEIÇÃO Queimada Nova SEBASTIÃO SIMPLICIO DOS SANTOS Redenção do AUZIMAR BARBOSA PEREIRA Gurguéia Redenção do JOÃO DUARTE FILHO Suplente ELIANA FERNANDES RIBEIRO EDSON FERREIRA DO REGO TIBERIO CESAR DOS SANTOS MOREIRA FRANCISCO DENILSON DOS SANTOS ROSIMEIRE DUARTE ALVES SEM SUPLENTE PEDRO ALVES DE OLIVEIRA REGINALDA NASCIMENTO MARIA DO ROSARIO FERREIRA FRANCISCA NILDA RODRIGUES SOUSA JONAS RIBEIRO DE CARVALHO RITA MARIA DA CONCEIÇÃO MARIA DOS REIS OLIVEIRA DE SOUSA SONIA MARIA BRAUNA MANOEL LOPES DA SILVA ANTONIO PEREIRA DA SILVA LAIZA NATIVIDADE ALVES DE VASCONCELOS FRANCISCA DE SOUSA PEREIRA EDISON FEITOSA TORRES MAGNA MADALENA DOS SANTOS NILSON JOSÉ DOS SANTOS VELDECI IDALINO RAMOS CANDIDO DO LAGO NETO SOARES SEBASTIÃO AUGUSTO LIMA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 96 Sindicato/Município Titular Gurguéia Redenção do MARCIA JACQUELINE MEDEIROS DO LAGO Gurguéia Redenção do MARIA ISABEL BORGES LIMA Gurguéia Regeneração ANA PAULA MACIEL DE MIRANDA Regeneração ANTONIO LUIZ DE SOUSA Regeneração JOCILENE MARIA BEZERRA Regeneração REGIANE MARIA DOS SANTOS Riacho Frio ADINALVA PEREIRA DA SILVA Riacho Frio JULIA MARCIA BARREIRA ALVES Riacho Frio OLEDITE MARQUES DE CARVALHO Riacho Frio VENTURA COSTA MARTINS NETA Ribeira do Piauí ADELVANI VIEIRA LIMA DA SILVA Ribeira do Piauí MARIA ALICE SILVA DO BOMFIM Ribeira do Piauí OSANA MARIA ALVES DE CARVALHO Ribeira do Piauí RAIMUNDO PEREIRA Ribeiro Gonçalves DEUZENIR PINHEIRO ROCHA Ribeiro Gonçalves HILDENÊ VIEIRA ROCHA Ribeiro Gonçalves JOSÉ NAZARENO DE MATOS BARBOSA Ribeiro Gonçalves JURANDIR PAESLANDIM RODRIGUES Rio Grande do ISABEL FERREIRA DA SILVA Piauí Rio Grande do JOSÉ JOAQUIM DA SILVA Piauí Rio Grande do VALDEANE PEREIRA DO NASCIMENTO Piauí Rio Grande do VALDINAR RIQUES NUNES Piauí Suplente CRISTIANA MESSIAS LIMA EVINOLIA PEREIRA FERREIRA BRUNA MARLEN DA SILVA OLIVEIRA VALDEMIRO PEREIRA DE SOUSA MARIA DO SOCORRO MENDES DA COSTA ANA RITA PEREIRA DA SILVA MARIA ARAÚJO DA CUNHA GOMES CARLEANE RODRIGUES DE MELO FRANCISCA NERES DA CUNHA FLORENICE RODRIGUES DE SOUSA LUIZA BORGES LEAL OLIVEIRA EDILENE RIBEIRO ELISETE VIEIRA DA SILVA MARIA FERREIRA DE CARVALHO CICERO ALDO RODRIGUES DA SILVA KARLLENY DIAS DE CASTRO JOSÉ RIBEIRO DA ROCHA NARCISO CABRAL DA SILVA RITA COSTA DA SILVA DONATILIA DA SILVA REIS CLEIDIMAR MOREIRA BRITO DALVEAN RODRIGUES SIQUEIRA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 97 Sindicato/Município Titular Santa Cruz do CICERO EDETILDES NEU Piauí Santa Cruz do EMIVAL ARAÚJO BATISTA Piauí Santa Cruz do MARIA JOSÉ DA ROCHA Piauí Santa Cruz do PEDRO MOURA DA SILVA Piauí Santa Cruz dos ANTONIO PEREIRA DA SILVA Milagres Santa Cruz dos BARTOLOMEU DE SOUSA ARAÚJO Milagres Santa Cruz dos JOSELIA PEREIRA DA SILVA Milagres Santa Cruz dos MARIA DA CRUZ PEREIRA DA SILVA Milagres Santa Filomena ANTONIO RANOLFO DE SOUSA Santa Filomena MAIRA DAMIANA ALVES DE SOUSA Santa Filomena MARIA DA GLORIA PEREIRA DE CARVALHO Santa Filomena ROSIMAURA ALVES DE SOUSA Santa Luz ANTONIO FERNANDES DA SILVA Santa Luz ELEXANDRA DE SÁ LIMA Santa Luz JOAQUIM PEREIRA DE CARVALHO NETO Santa Luz LINDARIA PEREIRA DA ROCHA Santa Rosa DAIANE REIS SILVA Santa Rosa FRANCISCA DA SILVA LIMA Santa Rosa IVONEIDE PEREIRA DOS SANTOS Santa Rosa JOSÉ ALVES CAMINHA Santana do Piauí JOSÉ ANTONIO JOAQUIM DE OLIVEIRA Santana do Piauí JOSÉ PEREIRA DE BRITO Suplente RAIMUNDO NONATO GONÇALVES LEAL DE SOUSA MANUEL CICERO DOS SANTOS EVA OSORIO RAMOS NETA JOÃO MARIANO DE SOUSA GENEZ BARBOSA LIMA TOMAZ ALVES DA SILVA MARIA JOSÉ DE SOUSA ARAÚJO FRANCISCA DAS CHAGAS DA SILVA MESQUITA JOÃO MOREIRA LOPES ROSENIA ALVES DA SILVA NORMALICE NAZARIO DE SOUSA CIRENE NAZARIO DE SOUSA MARLENE ALVES VIEIRA MARIA ANTONIA RODRIGUES DE SENA JAMES RODRIGUES DA SILVA IDALICE FERREIRA HORA EDIA REGINA MAURIZ VIEIRA LIMA MARIA FERREIRA DO NASCIMENTO RICARDO MISSIAS VIEIRA DE MOURA FRANCISCO PEREIRA DA SILVA FRANCINELI DA SILVA PEREIRA ANTONIO VICENTE FILHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 98 Sindicato/Município Titular Santana do Piauí MARIA DE FÁTIMA ROCHA LEAL Santana do Piauí TEREZINHA DE CARVALHO LEAL Santo Antonio de ANISIA DO NASCIMENTO SILVA Lisboa Santo Antonio de ISABEL MARIA DOS SANTOS Lisboa Santo Antonio de JOSE ALDI LIMA Lisboa Santo Antonio de LIBORIA MARIA FARIAS Lisboa Santo Antonio dos ANTONIA MARIA DA CONCEIÇÃO Milagres Santo Antonio dos ERISLEIA PEREIRA DE ARAÚJO Milagres Santo Antonio dos JOÃO JOSÉ DE GOIS Milagres Santo Antonio dos JOSÉ PEREIRA DE ARAÚJO Milagres Santo Inácio ALMILANE VIEIRA BORGES Santo Inácio ANTONIA PEREIRA DA SILVA Santo Inácio DOMICIANO DA COSTA VELOSO Santo Inácio ISAIAS MARTINS VIEIRA São Braz do Piauí CIDALIA DO NASCIMENTO SOUSA São Braz do Piauí MARIA DE JESUS DOS SANTOS SOUSA São Braz do Piauí MARILZA DO NASCIMENTO SOUSA São Braz do Piauí PAULINO DIAS DA ROCHA São Félix do Piauí BASILIO PEREIRA DA SILVA São Félix do Piauí NILSON VIANA DA SILVA São Félix do Piauí RAIMUNDA DOS SANTOS NETA São Félix do Piauí SANDRA MARIA DE MESQUITA Suplente ILZA RAIMUNDA DA ROCHA LEAL MARIA DE JESUS SILVA SANTOS LIDIA MARIA DE CARVALHO DENILSON JOSÉ DE MOURA JOÃO ARMINIO DE CARVALHO JOSÉ DE MOURA LIMA SANDRA MARIA DO ESPIRITO SANTO RODRIGUES MARTA ROSA DE CARVALHO LAURO PEREIRA DE ARAÚJO ANTONIO PESSOA DE ARAÚJO DALVA FERNANDES LEAL BORGES MARIA RAIMUNDA DE SOUSA BORGES JOSÉ INÁCIO DA SILVA JUVALDIR ALVES DOS SANTOS MARLEIDE DOS SANTOS COSTA LEONICE DE SOUSA PAES LANDIM CLARA LUCIA FERREIRA SILVA JOSÉ DA COSTA FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS ANTONIO RODRIGUES DA SILVA FRANCISCA MARIA DA SILVA SANDRA MARIA PEREIRA DE SOUSA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 99 Sindicato/Município Titular São Francisco de ANA ROSILDA DE SEPULVIDA Assis São Francisco de MILTON ONOFRE DA COSTA Assis São Francisco de SIMONE DE SOUZA RODRIGUES Assis São Francisco de TERTULIANO MARCELINO RODRIGUES Assis São Francisco do EDILBERTO DE SOUSA SANTOS Piauí São Francisco do ELEOMILTON PEREIRA PACHECO Piauí São Francisco do MARIA DA CONCEIÇÃO BORGES LEAL Piauí São Francisco do RAIMUNDA DE CARVALHO COSTA Piauí São Gonçalo do CARINA SOUSA DE OLIVEIRA Gurguéia São Gonçalo do CLEONEIDE RODRIGUES CORDEIRO Gurguéia São Gonçalo do FELISBELA PEREIRA DA SILVA Gurguéia São Gonçalo do JUDILCE RIBEIRO SOARES Gurguéia São Gonçalo Piauí ANTONIA PEREIRA DOS SANTOS SILVA São Gonçalo Piauí CLAUDIANE PEREIRA DA SILVA São Gonçalo Piauí MARIA FRANCISCA DA SILVA São Gonçalo Piauí SEBASTIÃO RODRIGUES SILVA FILHO São João da AMANDA DE CARVALHO SILVA Canabrava São João da ANTONIA NIANE DE SOUSA LEITE Suplente CECILIA RAIMUNDA DOS REIS PAULO JORGE DA COSTA LEIDICELMA CECILIA DOS REIS SOUSA ROSILDA MARIA DE SEPULVIDA MIGUEL FONTES CAMINHA ADRIANA DE CARVALHO COSTA MARIA CONCEIÇÃO DE SOUSA ROSÁRIO JOSÉ FRANCISCO PEREIRA DO NASCIMENTO DARCILENE LOBATO DA SILVA JULIA ALVES DO NASCIMENTO CLEUZA PEREIRA DA SILVA LUCIMARIA MACIEL DA SILVA FRANCISCA PEREIRA LIMA LIANA RODRIGUES DA CONCEIÇÃO SILVA PEDRO PEREIRA DA SILVA ANTONIO PEREIRA DA SILVA RAIMUNDA DE SOUSA MOURA MARIA STELA BATISTA DE CARVALHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 100 Sindicato/Município Titular Canabrava São João da ANTONIO TOMÉ DOS SANTOS Canabrava São João da ROBERTO DE SOUSA LEAL Canabrava São João da DIANA DA SILVA MENDONÇA Fronteira São João da JOSÉ CARDOSO DA SILVA Fronteira São João da LAZARO CARDOSO DE OLIVEIRA Fronteira São João da MARIA DE FÁTIMA DE SOUSA Fronteira São João da ANTONIO FRANCISCO PROCOPIO DE ABREU Varjota São João da CICERO CUSTODIO DA CRUZ Varjota São João da PAULA REJANE PALHARES COELHO BORGES Varjota São João da RITA DE CÁSSIA DA ANUNCIAÇÃO DE SOUSA Varjota São João do Arraial AMILTON ONOFRE DE SANTANA São João do Arraial JOSÉ SEMIÃO NETO São João do Arraial MARINALVA MORAIS MESQUITA São João do Arraial VALDIRENE BARROS CONRADO São João do Piauí JOSÉ DOMINGOS ENEAS MACEDO São João do Piauí MARIA DE JESUS DA CONCEIÇÃO São João do Piauí MARIA RIBEIRO São João do Piauí RAFAEL DE MOURA SÁ São José do Divino MANOEL CARLOS DE SOUSA MACHADO Suplente JOSÉ LUIS NETO VALDENIA MARIA DE SOUSA CARVALHO MARIA DIANA PEREIRA BORGES ANTONIO RODRIGUES RAIMUNDO NONATO MELO ANTONIA FERREIRA DE SOUSA ANTONIO PORFIRIO LIMA E SILVA HILBERTO MENDES VIEIRA GABRIEL DE SOUSA LOPES AUGUSTA PEREIRA LEITE ANTONIA RODRIGUES DA SILVA PETRONILIO GARCIA DO NASCIMENTO RONALDO DA SILVA ARAÚJO CLENILDA MAGALHÃES SILVA JOSE MANOEL RODRIGUES CELESTINO MARIA LOPES DE MOURA FERNANDA DE ANDRADE AMORIM COELHO LILIANE DE MORAIS PEREIRA MANOEL PEREIRA DE CARVALHO SOBRINHO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 101 Sindicato/Município Titular São José do Divino MARIA DO CARMO SAMPAIO DE CARVALHO São José do Divino REGINA MACHADO PARENTES São José do Divino REJANE CARVALHO DE SOUSA São José do Peixe ALZENIRA FERREIRA DE CARVALHO São José do Peixe DEUSELITA LOPES DE SOUSA CARVALHO São José do Peixe EDILEUZA LOPES DOS SANTOS São José do Peixe MANOEL ALVES NUNES São José do Piauí CLEIDIANA MARIA DE SOUSA São José do Piauí JOSÉ MANOEL DE BARROS São José do Piauí JOSIEL MANOEL MENDES São José do Piauí MARIA PEREIRA DA SILVA SANTOS São Lourenço ANA CÉLIA ASSIS RIBEIRO VILANOVA São Lourenço JOSIMAR DOS SANTOS São Lourenço MANOEL NICANOR RIBEIRO São Lourenço NILVETE DE CASTRO SILVA São Luis do Piauí FRANCINETE BARROS DE SOUSA LEAL São Luis do Piauí FRANCISCA MARIA DA ROCHA São Luis do Piauí LOURIVAL BARROS ROCHA São Luis do Piauí VALDEMAR HIPOLITO BARROS São Miguel da ANTONIO LUIS DE MOURA Baixa Grande São Miguel da LUZIANE MENDES DE MOURA Baixa Grande São Miguel da NELITA MARIA DA CONCEIÇÃO Baixa Grande São Miguel da PAULA RIBEIRO DA SILVA MOURA Baixa Grande São Miguel do IRENEIDE VEIRA DE SÁ Fidalgo Suplente DAMIÃO LIMA DE AMORIM BERNARDO TEIXEIRA DE SOUSA SELMA DE SOUSA LIMA EMILIA FERREIRA DE ARAÚJO MARIA ELENA RODRIGUES DE SÁ ROSA ELISEU IBIAPINO VIEIRA FRANCISCO SOARES VIEIRA ERISMA DE SOUSA BORGES PEDRO GUEDES DE SOUSA MARIA VILANI DOS SANTOS SOUSA MARCIA DO SOCORRO ANTONIO MARIA APARECIDA DE SANTANA VILANOVA LOURENÇO DE SANTANA CASTRO ALBERTO SANTANA DA MOTA EDILENE DIAS DOS SANTOS MARIA ROSILENE DE SOUSA MARIA LUSENIR DE SOUSA JOSÉ BONIFÁCIO SANTANA LEAL ANTONIO JOÃO DA ROCHA JOSÉ BERNARDO DE MOURA LUCIANE VIEIRA DE MOURA MANOEL PEREIRA DA SILVA VALDENE MARIA DA CUNHA FLAVIA RODRIGUES DE BRITO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 102 Sindicato/Município Titular São Miguel do JOSÉ ALFREDO ALVES RODRIGUES Fidalgo São Miguel do MARIA JOSÉ ALVES CABRAL SANTOS Fidalgo São Miguel do MARIA SUELENE LEAL DE CASTELO BRANCO Fidalgo São Miguel do ANTONIO REGIVALDO SIRIANO FERREIRA Tapuio São Miguel do FELINA VIEIRA DE ALMEIDA Tapuio São Miguel do MANOEL FERREIRA ALBUQUERQUE Tapuio São Miguel do VICENTE FERREIRA DA MOTA NETO Tapuio São Pedro do Piauí ANTONIO SOARES CARDOZO São Pedro do Piauí CLEMILTON SILVA ARAÚJO São Pedro do Piauí CRISTINA MARIA ALVES LEITE São Pedro do Piauí NEUMÁRIA CORDEIRO SOARES E SILVA São Raimundo CARLIENE DE SOUSA SANTOS SILVA Nonato São Raimundo GESSONARA DIAS DE SOUSA RIBEIRO Nonato São Raimundo JOSÉ RIBEIRO DOS SANTOS Nonato São Raimundo JURANDIR CAVALCANTE DE ARAÚJO Nonato São Raimundo MARIA BETANIA SOARES DOS SANTOS Nonato Sebastião Barros EDILEIDE DOS REIS MONTEIRO Sebastião Barros ELSON GUEDES RIBEIRO Suplente RAIMUNDO NONATO ROCHA MARIA VANDERLEIA BATISTA DE MORAIS EVALDILENE ANCELMO DE SOUSA ROCHA ELYS MARINA NOGUEIRA NUNES CLAUDIZETE PEREIRA DE SOUSA LUIS VIEIRA BARROS MARIA DOS SANTOS SOUSA MARIA NEUSA DE SOUSA BATISTA JORDELENE DE SOUSA RODRIGUES MARCIO JOSÉ LAURINDO EDILENE MARIA DOS SANTOS CARDOSO MARIA HILDA DOS SANTOS CARDOSO ANDREIA CARDOSO DA SILVA JOSÉ DE BRITO COSTA ELIAS FERREIRA DOS SANTOS SEM SUPLENTE LUCIA BATISTA DE SOUZA CUNHA VANDERLAIDE LISBOA BRANDÃO Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 103 Sindicato/Município Titular Sebastião Barros JOELDA BATISTA DE SOUZA Sebastião Barros MIGUEL GOMES DE SOUZA Sebastião Leal BENIVIA PEREIRA DA SILVA Sebastião Leal CILENE MARIA DE SOUSA Sebastião Leal DOMINGOS GOMES DA CRUZ Sebastião Leal GILMAR DE DEUS CARVALHO Sigefredo Pacheco FRANCISCO BEZERRA LIMA Sigefredo Pacheco MARIA PEREIRA DA SILVA FILHA Sigefredo Pacheco NAYANE DE CARVALHO RIBEIRO Sigefredo Pacheco TERESINHA DE JESUS LIMA Simões FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO Simões FRANCISCO LUIZ DE LIMA Simões MARIA DAS DORES DO NASCIMENTO Simões MARIA MARCILENE DE CARVALHO Simplício Mendes LOURIVAL RAIMUNDO ALVES Socorro do Piauí ELENILDA ALVES DA SILVA Socorro do Piauí FRANCISCA ANDRÉ DA SILVA Socorro do Piauí MARIA DA PAZ DA SILVA NASCIMENTO Socorro do Piauí SOLANGE RODRIGUES FERREIRA Sussuapara GEANE DE MOURA FÉ Sussuapara JONAS LAUDIMIRO DA SILVA Sussuapara LIBORIO DE MOURA ROCHA Sussuapara MARIA DOS ANJOS DE MOURA Sussuapara OLILIA ALVES DE SOUSA Tamboril do Piauí CANDIDO LUIZ DOS SANTOS Tamboril do Piauí MARIA BETANIA DA SILVA Tamboril do Piauí ROSIANE SILVA PEREIRA Tamboril do Piauí WILSON PINHEIRO LUZ Suplente ADERISVANDA ROCHA DA SILVA ALMIR LOBATO DA SILVA EVANILDE DE JESUS SANTOS TERESINHA DE JESUS BRITO JOSÉ VALENTIM DE SOUSA ABILIO DE SOUSA BRITO PEDRO RODRIGUES FILHO FRANCISCO JOÃO DE OLIVEIRA ANTONIA VALDENE TAVARES DE SOUSA MARIA AUREA TEIXEIRA LIMA ANTONIA FRANCISCA DE CARVALHO SILVA FRANCISCO RENATO DE CARVALHO REIS MARIA APARECIDA DE SOUSA E SILVA MARIA DOS REMÉDIOS DA COSTA CARVALHO SEM SUPLENTE MARIA JUCILEIDE LEONEL DA SILVA MARIA DO ROSÁRIO DA SILVA ANA ROSA OLIVEIRA FEITOSA IRAIDES BARBOSA DE SOUSA CARVALHO PRISCILA JOSEFA SILVA DOS SANTOS FRANCISCO DE MOURA LEAL SEM SUPLENTE ANTONIA ZULEIDE DE SOUSA VALDENIRA DE MOURA BRITO CREUZIMAR DA COSTA MACHADO EDIONE DA SILVA AGUIAR GENILDA DE ASSIS SILVA ELIAS HENRIQUE DA SILVA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 104 Sindicato/Município Titular Tanque do Piauí FRANCISCA LUSTOSA Tanque do Piauí JOSÉ ANDERSON DE CARVALHO SOUSA Tanque do Piauí MARIA JOSE DE OLIVEIRA LIMA Tanque do Piauí MARIA VIEIRA DOS SANTOS Tanque do Piauí RAIMUNDO JOSE DE SOUSA Teresina LUCILENE FERREIRA DE SOUSA Teresina MARIA GONÇALA PEREIRA DA SILVA Teresina MARIA ROSANGELA DA SILVA SOUZA Teresina RIVALDO OSCAR DA CRUZ União ANTONIO JOSÉ BARBOSA DA COSTA União JOÃO FRANCISCO DA SILVA União MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES SANTOS União MARIA DO AMPARO NUNES DA ROCHA SILVA Valença do Piauí DEVALDO DA SILVA NUNES Valença do Piauí EVA VILMA DE SOUSA GOMES Valença do Piauí LUIZ GONZAGA MENEZES Valença do Piauí MARIA DA CRUZ DE SOUSA Várzea Branca JOANA DA MATA LIMA Várzea Branca MARINEIDE LEAL DA COSTA Várzea Branca SANDOVAL MARQUES OLIVEIRA Várzea Branca TERESINHA PAES DE MACEDO Vera Mendes BERNARDINA BRUNA DE SOUSA Vera Mendes DOMINGOS JOSÉ DE SOUSA Vera Mendes MARINALVA MARINHA DE SOUSA Vera Mendes ZULENE MARIA DE VERA VIla Nova do Piauí ADÃO JOAQUIM DA SILVA VIla Nova do Piauí ANTONIA MARIA LEAL Vila Nova do Piauí GILBERTO JOSÉ DE LIMA Suplente SEM SUPLENTE WELLISON CARVALHO COSTA CLEMENTINA RODRIGUES DA SILVA VIEIRA JOSIANA NUNES CUNHA MANOEL RODRIGUES DE OLIVEIRA MARIA DE AGUIAR CARVALHO MARIA DA CONCEIÇÃO ABREU FEITOSA JOSENIRA ALEXANDRE DE SOUSA FRANCISCO SOUSA ALVES ANTONIO FERNANDES DA ROCHA LUIZ GONZAGA COSTA ROCHA FRANCILENE RODRIGUES SANTOS ELIA PEREIRA ANTONIO FRANCISCO DA SILVA FILHO CLEIDE CRUZ DO NASCIMENTO ELIZEU FERREIRA DE FRANÇA LUCIA BATISTA DOS SANTOS SILVA VIVIANE MARTINS DOS REIS ZENILDE SANTOS DE CASTRO EROTIDES FERREIRA DOS SANTOS RAIMUNDO CLEMENTE DA COSTA MARINHA MOREIRA DE SOUSA FRANCINALDO MANOEL DO NASCIMENTO NEMESIA MARIA DE SOUSA VERA FRANCISCO SANDRO SILVA BORGES CASSIANO ANTONIO DE BRITO CREUTA EVA DA ROCHA JOSÉ EDSON CARVALHO PEREIRA Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 105 Sindicato/Município Titular Vila Nova do Piauí SANDRA MARIA LEAL DE LIMA Vila Nova do Piauí ZACARIAS JOÃO LEAL SOUSA Wall Ferraz DALVANE MARTINS DE HOLANDA Wall Ferraz FRANCISCO BATISTA DE SOUSA Wall Ferraz FRANCISCO DE SOUSA LIMA Wall Ferraz JACINTO FRANCISCO DOS SANTOS Suplente SEM SUPLENTE GISENEUDA FAUSTINA LEAL DE SOUSA JOELMA MARIA PACHECO PINHEIRO SIMPLICIO CARMITA DE SOUSA PINHEIRO SANTOS EMIDIO VIEIRA DA SILVA EDNALVA DA COSTA SÁ Anais do 6º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – FETAG-PI - Pág.: 106