1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Danilo Alves de Lima
Tesauro de Mitologia Greco-romana
Recife
2009
2
Danilo Alves de Lima
Tesauro de Mitologia Greco-romana
Monografia submetida como exigência à obtenção
do grau de Bacharel em Biblioteconomia à
Comissão Julgadora da Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Orientadora Prof. Maria Auxiliadora de Carvalho
Recife
2009
3
Ficha Catalográfica
L 732t
LIMA, Danilo Alves de.
Tesauro de mitologia greco-romana/ Danilo Alves de
Lima. – Recife: O Autor, 2009.
89 p.: il., 30 cm.
Inclui apêndice.
Inclui bibliografia.
1. Mitologia. 2. Tesauro. 3. Linguagens documentárias.
CDD – 025.4
4
Danilo Alves de Lima
Tesauro de Mitologia Greco-romana
Monografia aprovada como exigência para a obtenção do Grau de Bacharel em
Biblioteconomia à Comissão Julgadora da Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE
Recife, .... de Junho de 2009
Banca:
Prof. 1
Prof. 2
Prof. 3
Ass
Ass
Ass
UFPE
UFPE
UFPE
5
RESUMO
Trata das Linguagens Documentárias, sintetizando seu conceito, tipos e funções. Fala
dos tesauros como ferramentas auxiliares no tratamento e recuperação da informação e
dos mapas conceituais como recursos gráficos que permitem um entendimento global
do assunto abordado, no caso, a Mitologia. Analisa a mitologia greco-romana em seus
variados aspectos, procurando valorizar sua importância para a formação do
pensamento ocidental.
Palavras-chave: Tesauro. Mitologia greco-romana. Linguagens documentárias. Mapas
conceituais.
6
ABSTRACT
Speak about Documentary languages, summarizing its concept, types and functions.
Talk of the thesaurus as auxiliary tools in the treatment and recovery of information and
conceptual maps and graphical features that enable a comprehensive understanding of
the matter raised in the case, the Mythology. Examines the Greco-Roman mythology in
their various aspects, looking recognize its importance to the formation of Western
thought.
Keywords:Thesaurus. Greco-Roman mythology. Documentary Languages. Conceptual
maps.
7
SUMÁRIO
1 POR QUE UM TESAURO DE MITOLOGIA GREGO-ROMANA?....................8
2 QUAL A RELEVÂNCIA DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS NA
ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES?................................................................13
2.1 Linguagem e Linguagens Documentárias.................................................................13
2.2 Tipos e funções das Linguagens Documentárias......................................................15
3 QUAL A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DAS LINGUAGENS NOS
TESAUROS E NO TESAURO DE MITOLOGIA?...................................................17
3.1 A organização dos conceitos.....................................................................................18
3.2 Tipologia dos tesauros...............................................................................................19
3.3 Métodos empregados na construção do tesauro de mitologia greco-romana..........19
4 QUAIS OS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DO
MAPA CONCEITUAL?...............................................................................................22
4.1 Procedimentos para elaboração do nosso mapa conceitual.....................................22
5 QUAL A ESSÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DOS MITOS NA FORMACÃO DO
PENSAMENTO OCIDENTAL?..................................................................................24
5.1 Ensinar e aprender com os mitos: o caráter novo do antigo....................................26
5.2 Intérpretes e interpretações.......................................................................................28
5.3 Classificação e função dos mitos...............................................................................34
5.4 Exegese......................................................................................................................36
6 CONCLUSÃO.............................................................................................................38
APÊNDICE A – Mapas conceituais...............................................................................39
APÊNDICE B – Tesauro de Mitologia Greco-romana..................................................44
APÊNDICE C – Glossário.............................................................................................71
REFERÊNCIAS.............................................................................................................85
8
1 POR QUE UM TESAURO DE MITOLOGIA GREGO-ROMANA?
Existe uma enorme influência dos mitos na história da humanidade. Ela se dá
nos contextos histórico, cultural e psicológico dos povos civilizados. E por haver
relativamente poucos trabalhos de pesquisa sobre esse tema, ele é, um campo muito
propício para pesquisa. Então, o objetivo primordial do o presente trabalho é construir
uma obra com um controle terminológico que sirva aos estudiosos do tema e, também,
proporcionar uma ferramenta para os mais diversos tipos de usuários interessados no
tema Mitologia. Pois, a função referencial das linguagens documentárias permite que
um vocabulário controlado sobre mitologia greco-romana possa ser de muita utilidade
tanto para os estudiosos do tema quanto para os leigos que se depararem com o assunto,
uma vez que as bibliotecas precisam estar sempre vivas e serem desafios para novas
aventuras.
O interesse pelos mitos na atualidade se estende a quase todas as áreas.
Etnólogos, culturalistas, sociólogos, antropólogos, arqueólogos, historiadores, teólogos,
filósofos, juristas, cientistas políticos, esotéricos, psicólogos, psicanalistas, economistas,
filólogos, lingüistas e especialistas em marketing, podendo a lista ainda avançar. Todos
eles têm algo a aprender com os mitos. Mas não só eles. O mito não está restrito aos
especialistas. Segundo Campbell (1993, p. 111) não se deve ser reducionista nunca com
os mitos, como o faz a psicologia e a psicanálise. Eles “são o que são, uma narrativa
universal, cuja simbologia nos arremete entre os limites do real e do imaginário, e, com
isso, são uma lição para a arte de viver.” Campbell exemplifica isso lembrando o
labirinto do Minotauro, que não é uma questão somente psicológica porém a própria
vivência cotidiana do homem, pois todos nos envolvemos em labirintos em nossa vida.
O mito seria uma arte de amar ensinada pelos deuses. Ele lembra que o trabalho de Jung
de trazer à tona os aspectos psicológicos da mitologia é uma forma de enriquecer a vida
dos homens.
Então, os homens comuns, em número sempre crescente, estabelecem relações
com a realidade profundamente humana que são os mitos.
Este trabalho é fruto destas convicções.
Nosso pensamento mítico que fomentou este trabalho foi absorvido desde
sempre , apesar da absorção do “termo” ser de leituras da vida adulta.
Todo mito, como se sabe, é um mito fundador, relatando uma origem. Quer
sejam polinésios, iroqueses ou egípcios, as imagens e mensagens são sempre as mesmas
9
e tratam dos mesmos problemas. A racionalidade mítica dá importância ao que é
realmente importante.
Outro objetivo almejado com este trabalho é familiarizar especialmente o
público jovem, que cada vez mais tem menos contato com as grandes mitologias. Para
Joseph Campbell (1993, p. 12):
Jovens em geral simplesmente se deixam arrebatar pelo assunto. A
mitologia lhes ensina o que está por trás da literatura e das artes, ensina
sobre a sua própria vida. É um assunto vasto, excitante, um alimento
vital. A mitologia tem muito a ver com os estágios da vida, as
cerimônias de iniciação, quando você passa da infância para as
responsabilidades do adulto, da condição de solteiro para a de casado.
Todos esses rituais são ritos mitológicos. Todos têm a ver com o novo
papel que você passa a desempenhar, com o processo de atirar fora o
que é velho para voltar com o novo, assumindo uma função
responsável.
Por que a helênica?
Não houve escolha no sentido de qual das grandes mitologias abordar mais
especificamente (abordar toda a Mitologia seria no mínimo grande pretensão). Os
gregos criaram as mais sublimes e brilhantes formas de explicar a natureza e o mundo.
Deram subsídio a toda tradição reflexiva que sempre foi base para o pensamento do
homem moderno. Seu sistema mítico atingiu uma complexidade e riqueza insuperáveis
por qualquer outra civilização antiga, mesmo pela cretense (minóica), que foi
muitíssimo avançada para seu tempo, e de quem a civilização helênica é herdeira,
surgindo milênios mais tarde.
Os mitos gregos, apesar do que foi dito acima sobre sua superioridade
conceptiva em relação ao outros povos, têm, na sua maioria, origens estrangeiras, vindas
de regiões mesopotâmicas (caldeus e sumérios), e principalmente do Egito. São deuses
que quando chegam a um determinado local são transformados e adaptados a esse local
que os acolhe. O mesmo aconteceu com os romanos quando adequaram os deuses
gregos segundo suas necessidades. Poucos foram os deuses puramente gregos como
Eros.
Os mitos da antiga Grécia são frutos da mente e da inteligência apuradas dos
gregos. Eles apresentam o conjunto da realidade: matéria, espírito, natureza, cosmos,
10
cultura e sociedade. Eles são apresentados não como frutos da criação, mas como
anteriores a ela justamente por esse caráter intelectual. São principalmente mitos
civilizatórios.
O mito era tão importante para a Grécia que o grande filósofo pré-socrático,
Parmênides, quando elaborava seus poemas filosóficos, inteligentemente dizia que
ouvia da própria deusa Têmis (a Justiça) os ensinamentos que assimilava e transmitia.
Isso era uma garantia de autenticidade para o que ia ser afirmado nos poemas. O
primeiro dos pré-socráticos, Tales de Mileto, afirmou que “tudo está cheio de deuses”.
Heráclito de Éfeso, disse que “o uno, o único sábio, não quer e quer também ser
chamado de Zeus”.
Ora, mesmos esses homens tão racionais, amantes do logos (razão), se rendiam à
importância do mito e isso mostra uma ausência de fronteiras entre o pensamento
filosófico nascente e o pensamento mítico já consolidado na mentalidade dos gregos.
O homem foi construído segundo o espelho do ser natural. Enquanto ser cultural
ele é porque o outro lhe permite ser. À medida que nos tece, o outro nos arranca da
natureza, qual raízes, nos mostrando o que tem além do firmamento. Esse mergulho
rompe nossa unidade com a natureza ontológica. Toda mitologia revela o ser. Os mitos
surgem como o primeiro conhecimento adquirido de nós mesmos. Eles não só se
referem à criação fora de nós, mas à nossa própria invenção, a história da nossa
invenção. Contam como surge nosso padrão de comportamento, nossas constituições, o
estabelecimento de nossa maneira de trabalhar e todas as demais coisas significativas do
humano. A mitologia nasce, então, de uma perda. Vive-se esse mito encharcado do
sagrado, sempre rememorado, continuamente reatualizado. Eles nos trazem uma
mensagem. Oferecem modelos que adaptamos conforme o que vivemos, conforme o
nosso tempo. Nos envolvem com a tênue linha de que são feitos; a linha entre o real e o
abstrato, como o Monte Olimpo, entidade natural e surreal, vista pelos homens e
habitada por deuses; assim também é nossa morada, um lar e o coração.
Viktor Salis (2003, p. 17) nos ensina o significado da palavra Esfinge. Ela vem
do egípcio arcaico e significa apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Isso é o
que se dá quando nada sabemos sobre nós, nos sentimos sufocados e angustiados. O
11
homem grego criou os mitos para aliviarem sua garganta desse sufoco, pois o mito não
é para ser definido mas para definir. Ele é significação. Não é um evento, mas o que se
diz desse evento. É o sonho público tanto quanto o sonho é o mito privado. Foi feito
para ser linguagem. E o que o homem é, é manifesto por sua linguagem. E se os deuses
falam por essa linguagem, podemos supor que também os deuses filosofem e que eles
pensem que poderiam aprender algumas coisas conosco; a terem humanidade, por
exemplo.
Essa linguagem dos deuses para a atualidade é tão gritante que surpreende. Salis
nos dá um vívido exemplo com a deusa Ártemis:
Ela representa algo de que hoje começamos a tomar consciência: a
natureza, quando é agredida e desonrada, vinga-se espalhando
desertos, fome, desolação, poluição e as doenças advindas do
desrespeito à natureza. Estas são as flechas certeiras de Ártemis que o
homem moderno, com toda a sua tecnologia, não se mostrou capaz de
compreender e deter. (SALIS, 2003, p. 34)
Salis também argumenta o motivo do mito:
Mas, se são fantasias absurdas, para que servem então? Para levarnos para longe da realidade e embalar-nos em sonhos impossíveis? E
ainda assim ficamos apaixonados pelos mitos e maravilhados com
eles. Falam de coisas que nos dizem respeito e parecem responder a
tantas perguntas sobre o mistério e o absurdo de existir. Que
estranho! Parece que, quando passamos a conhecer um mito, ‘já
sabíamos sem saber’. Ele nos soa tão familiar e, principalmente, toca
nosso coração – se nosso realismo permitir e não exigir que o
descartemos como bobagem ou simples mentira (da qual, afinal, mito
é sinônimo). (SALIS, 2003 p. 13).
Por tudo isso, o presente trabalho considera a abordagem da mitologia grecoromana muito relevante. É um tema necessário, didático e lúdico. E um tesauro sobre
ele, torna-se muito oportuno, já que o tesauro permite uma visão de conjunto do
assunto, revelando os termos para uma efetiva indexação.
O trabalho está organizado em capítulos, sendo o primeiro a presente introdução.
O segundo capítulo faz considerações sobre as Linguagens Documentárias em geral e
seus principais tipos. São considerações sintéticas, uma vez que o foco principal do
trabalho é o vocabulário controlado em si e, também, por causa do tempo escasso para a
12
elaboração do trabalho. O terceiro e o quarto capítulos enfocam diretamente as
ferramentas usadas para a elaboração do trabalho, o tesauro e o mapa conceitual,
mostrando a metodologia e os caminhos escolhidos na elaboração do vocabulário. O
quinto capítulo trata do tema principal, o Mito em sua essência, enfocando sua
importância na formação do pensamento do homem ocidental. É, também, um capitulo
síntese de referência para inclusão de termos no tesauro.
13
2 QUAL A RELEVÂNCIA DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS NA
ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES?
A informação vem cumprindo cada vez mais um papel decisivo no que se refere
aos rumos que as sociedades tomam, já que ela está ligada ao conhecimento e este se
torna, no mundo moderno, a moeda de maior valor.
As sociedades apresentam-se sempre modernas, fazendo com que os
mecanismos de representação da informação precisem de um viés tecnológico. As
Linguagens Documentárias (LDs) surgem como um novo e moderno método de tratar a
informação. Surgem como uma mudança de atitude, um paradigma para os novos
modelos de ferramentas para o tratamento e recuperação da informação.
Essa mudança ocorreu devido a tão citada explosão documental de 1940, que
gerou grandes preocupações dos profissionais da biblioteconomia com relação a pensar
novas formas para o controle dessa Hidra¹, aparentemente incontrolável. Com as
décadas de 1950 e 1960 cresceu essa preocupação, já que desde então a massa de
documentos não parou nunca de se avolumar, e agora veio acompanhada de outro
crescimento que a gerou, mas que agora concorre com ela, que é o crescimento
tecnológico. A dificuldade para os bibliotecários só fez aumentar, trazendo a
emergência de novas formas, novos enfoques, enfim, novas soluções. A solução
imediata foi um novo modo de pensar em relação à conceituação e recuperação das
informações. Nascem, então, as Linguagens Documentárias, buscando-se, com elas,
representar cada tipo de documento em sua linguagem própria e específica, para indexálos, armazená-los e recuperá-los. As LDs se apóiam em estudos lingüísticos que
viabilizam esta nova forma de tratar a informação. Então o grande apanágio das LDs é a
síntese na representação das informações para os seus mais diversos fins.
2.1 Linguagem e Linguagens Documentárias
O surgimento da Linguagem como uso da palavra articulada ou escrita sendo
uma ferramenta de expressão do homem para se comunicar com os seus semelhantes e
como meio de reflexão não pode ser datado precisamente, sendo dado aos estudiosos do
assunto apenas conjeturar sobre seus antecedentes remotos. Já a linguagem como o
próprio objeto de estudo da ciência tem sua origem datada de época relativamente
recente, em termos históricos.
14
De acordo com Cintra e outros... (2002, p. 27):
Ao longo dos tempos, a concepção de linguagem foi se modificando,
à mercê do saber constituído e da ideologia reinante. Até o século
XVIII, predominou uma concepção teológica que colocava em
primeiro plano sua origem e as regras universais da sua lógica. O
século XIX foi marcado por uma concepção historicista que via a
linguagem como um processo em evolução através dos tempos. Hoje
predominam as concepções da linguagem como sistema em
funcionamento.
A maior característica da linguagem natural é sua propriedade de traduzir os
sentidos do homem de uma forma organizada, com regras tácitas e/ou estabelecidas,
formando, assim, frases que outros homens entenderão.
As Linguagens Documentárias – LDs, têm sua base nas Linguagens Naturiais LNs, sendo que o que as une é a característica comum de ambas serem sistemas
simbólicos e de signos, ficando as LDs limitadas aos contextos estritos dos documentos.
O processo de transformação de uma para outra se dá mediante a análise documentária,
que é a descrição do documento através da identificação e descrição do mesmo. É essa
análise que vai permitir a tradução do conteúdo de um documento em linguagem natural
para a linguagem documentária da área específica do documento analisado. Fica
patente, então, a forte relação das duas linguagens, onde uma é a outra, só que de outra
forma; uma forma mais adequada aos documentos, no sentido de mais eficácia na
recuperação dos mesmos.
Podemos dizer que as Linguagens Documentárias são linguagens construídas
para indexação, armazenamento e recuperação da informação, controlando ao máximo
os termos usados para representar o conhecimento, sendo para isso um sistema feito de
símbolos, utilizado na tradução dos conteúdos dos documentos.
Sendo linguagens construídas, elas são transformações, uma vez que tudo que é
construído é construído de algo já existente, nesse caso, as Linguagens Naturais (LNs).
São a conversão, a tradução das Linguagens Naturais para uma linguagem que se
identifique com os documentos.
As linguagens documentárias ainda podem ser:
Pré-coordenadas: a combinação dos termos é fixada na hora da indexação (Cabeçalhos
de Assunto).
Pós-coordenadas: a combinação dos descritores se faz por ocasião da pesquisa
(Tesauro).
15
Interessa, também, destacar o entendimento sobre:
a) Sistema nocional:
É um conjunto bem estruturado de noções que retratam relações fixadas entre as
noções que compõem esse conjunto e no qual toda noção participante é determinada por
seu lugar nesse sistema.
b) Conceito:
Representação de um objeto pelo pensamento, por meio de suas características
gerais. Mesmo não estando ligadas a línguas específicas, as noções são sempre
representadas por termos e símbolos, recebendo influências do contexto sócio-cultural.
O conceito para as ciências sociais é muito importante e elas estão sempre à
procura dele para elucidar os acontecimentos, esquadrinhar a realidade e suas
possibilidades processuais.
2.2 Tipos e funções das Linguagens Documentárias
Os principais tipos de linguagens documentárias são os sistemas de
classificações bibliográficas e os tesauros.
Dentre os sistemas de classificação bibliográficas temos os que são de natureza
enciclopédica e que procuram estender-se a todas áreas, cobrindo o conhecimento em
todos os seus possíveis aspectos:
Dewey Decimal Classification – CDD; Classification Decimal Universal – CDU;
Library of Congress – LC.
Há também, as linguagens documentárias que em sentido oposto procuram
cobrir áreas particulares, domínios específicos: Classification Research Group – CRG,
que baseia-se na Colon Classification, a classificação facetada de Ranganathan; e os
Tesauros, que surgem de classificações facetadas mas têm a finalidade de controle do
vocabulário; a redução semântica se opõe a pluralidade de significados.
As Linguagens Documentárias estão indo cada vez mais para a especialização; a
intenção de cobrir todo o conhecimento não é mais viável.
16
Quanto às funções das Linguagens Documentárias, basicamente pode-se dizer
que têm as funções de organização do campo conceitual de uma representação
documentária; de ser uma ferramenta para uma padronizada distribuição de livros e/ou
documentos em seus receptáculos; de controle de vocabulário.
Nota: ¹Hidra é o nome do monstro mitológico morto por Héracles. O mito conta que era um
monstro aquático que tinha várias cabeças sendo a principal imortal. Cada vez que uma cabeça
era cortada outra surgia em seu lugar.
17
3 QUAL A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DAS LINGUAGENS NOS
TESAUROS E NO TESAURO DE MITOLOGIA?
O tesauro é uma linguagem documentária que prima pelo controle do
vocabulário por meio das relações lógicas e semânticas dos termos. Evoluíram dos
cabeçalhos de assunto por necessidade de especificação vocabular e otimização da
estrutura. Nesse sentido, os tesauros, como linguagem documentária, formalizam e
padronizam os termos específicos da linguagem, nesse caso a mitológica, eliminando
possíveis ambigüidades, próprias das linguagens naturais.
A imagem abaixo ilustra bem o processo do tratamento da informação.
Reparamos que a análise conceitual é verificada em duas situações. A primeira é aquela
que é feita após a análise documental, onde são selecionados os termos do documento;
quando indexamos esses termos, estamos também fazendo a análise conceitual dos
mesmos e transformando a linguagem em que esses termos estavam de natural para
documentária. A segunda situação está relacionada com o usuário na medida em que os
conceitos que foram previamente escolhidos e utilizados na linguagem documentária
tornem eficazes as estratégias de busca de informações.
Fonte: (JESUS, 2002, p. 14)
18
3.1 A organização dos conceitos e suas relações
Falando sobre o significado de conceito, podemos dizer que o significado é a
essência da coisa, não mais apenas sentida por seu objeto, mas ligada à palavra. Se na
linguagem comum temos as palavras usadas em frases e sentenças, na linguagem
artificial temos os termos. O conceito é o significado do termo e pertence aos
pensamentos.
Para Gomes (1990, p.16):
O conjunto de relações que constitui a estrutura do tesauro é um
elemento importante para que ele possa cumprir sua função: ela
permite ao usuário (indexador ou consulente) encontrar o(s) termo(s)
mais adequado(s), mesmo sem saber, de início, o nome específico
para representar a idéia ou o conceito que ele procura. A partir de um
termo que o usuário conhece, o tesauro, através de sua estrutura,
mostra diversos outros que poder ser tão oportunos ou mais do que
aquele que lhe veio à mente.
O tesauro surge da necessidade de se trabalhar com estruturas e vocabulários
mais específicos e depurados do que o que se encontra nos cabeçalhos de assunto, as
remissivas e referências cruzadas tipo ver e ver também. Então, nos tesauros as
referências cruzadas deram lugar às relações hierárquicas e associativas. Logo, as duas
grandes características dos tesauros são os conceitos representados por termos
(descritores) e as relações entre esses termos.
Pode-se definir os tesauros quanto à sua estrutura e quanto às suas funções.
O tesauro, no sentido estrutural apresenta o controle dinâmico dos termos em
suas relações semânticas e genéricas de um domínio específico. O aspecto funcional
significa um dispositivo de controle terminológico para tradução de um documento em
linguagem natural, da linguagem dos usuários e da própria linguagem dos indexadores,
numa linguagem dos sistemas, linguagem de informação, mais restrita.
No contexto da Ciência da Computação, Ontologia é uma nova ferramenta para
definição formal de relações entre termos e conceitos. Nessa perspectiva, mantém
semelhanças com os tesauros, mas diferem deles em aspectos importantes; as ontologias
permitem, por exemplo, as polissemias, coisa que não acontece com os tesauros. As
19
ontologias são, portanto, mais comuns na área da ciência da computação, mas
particularmente na inteligência artificial, dentro do âmbito da Web Semântica. É
evidente que há confusão entre as duas ferramentas já que ambas são estruturas
formadas de termos e suas relações. Mas tanto a origem quanto as finalidades dessas
duas ferramentas são diversas; enquanto a ênfase dos tesauros está na indexação e no
controle para uma posterior busca eficaz, as ontologias suprem a necessidade de
descrever objetos digitais e suas relações.
3.2 Tipologia dos tesauros
Quanto aos tipos de tesauros, há os monolíngües e os multilíngües, os
microtesauros e os macrotesauros.
A distribuição dos tesauros acontece segundo a especificidade do assunto. Se
tratam de objetos, como animais, plantas etc., são uma taxonomia. Se tratam de uma
disciplina, são monodisciplinares ou pluridisciplinares. E quando tratam de todas as
disciplinas ou assuntos, são classificações universais.
3.3 Métodos empregados na construção do tesauro de mitologia greco-romana
Aqui, vamos nos referir à coleta de termos e sua seleção, com base nas
definições, a disposição do tesauro na sua forma estrutural.
a) Coleta dos termos e seleção dos termos
A gama de conceitos utilizados foi obtida empiricamente por conhecimento
prévio do domínio, onde as hierarquias foram construídas a partir dos termos coletados
na literatura. A literatura coletada sobre o assunto dá respaldo ao trabalho, é o que se
chama Garantia Literária (Literary Warrant ou Bibliographic Warrant) (Dodebey,
2002, p. 71). A determinação dos termos, dos conceitos e das relações hierárquicas têm
base
na
literatura
corrente
sobre
o
tema.
Dodebey
2002,
p.
71
(apud
Foskett,1973,p.10,20,40) observa que Foskett assumiu o princípio da Garantia Literária
ao afirmar que os sistemas de recuperação da informação devem basear-se no material
que nele introduzimos e não em considerações puramente lógicas. Existe sim o processo
consensual, com o auxílio de especialistas, no levantamento dos termos de uma área
específica, onde esses termos são os utilizados pelos produtores e utilizadores das
20
informações; é o chamado endosso do usuário. Esses termos serão utilizados nas buscas
da informação pelos usuários dessa comunidade específica. De qualquer forma, esse não
foi o caso aqui, onde o tema tratado não necessita de toda essa especificidade, apesar de
ter sido tratado pelo autor com muito apuro das informações e procurando sempre o
embasamento de leituras e pesquisas sobre o assunto, visando o interesse de um público
geral e específico. O ideal, no entanto, seria que se juntassem os dois métodos na
construção do tesauro, onde a terminologia levantada possuísse as duas garantias, a
literária e a do usuário.
Na seleção dos termos, foram usados dois tipos de fontes:
Fontes primarias: reunião de documentos representativos da área específica do
tesauro para discussão e eleição dos termos.
Fontes secundárias: lista de descritores, outros tesauros; tratados de terminologia
acerca de um campo de assunto específico; enciclopédia, dicionários, glossários e
similares.
A escolha dos termos feita a partir da literatura permitiu obter termos com
significados que lhes atribuem os especialistas da área.
b) Disposição do tesauro
Depois da coleta do material relevante sobre o tema, foi feito o fichamento dos
termos escolhidos para representar os conceitos, pois a única forma de relacionar
conceitos é conhecendo seus significados. Quando conceituamos uma coisa é porque
sabemos o que ela é. Sem esse fichamento a tarefa de traçar as relações entre esses
conceitos seria muito mais difícil e trabalhosa. Os passos seguintes foram os processos
de alfabetação e de correspondências hierárquicas. Na etapa da alfabetação pode se
observar os termos sob os seguintes aspectos: gerais e específicos, singulares e plurais,
línguas diferentes, por freqüência de ocorrência e com conteúdos iguais, mas com
grafias diferentes. Para tais processos não foi utilizado nenhum software, sendo o
tesauro construído de modo tradicional.
21
c) Definição conceitual
Sobre grafias diferentes e termos em duas línguas, a preferência coube aos
termos na língua de origem e não a seus equivalentes em outra língua. Outra coisa a ser
observada foi a firmeza do significado nos casos de singular e plural. Dodebei (2002, p.
103), diz que “Na verdade, estamos construindo uma rede conceitual e não uma rede de
palavras. Assim, se a representação do conceito, na sua forma simbólica, for mais geral
quando a palavra estiver no singular, tal forma deve ser a escolhida.” No nosso caso,
demos preferência ao plural.
Não foram definidos todos os termos levantados, primeiro pela escassez de
tempo para elaboração do trabalho e segundo porque apenas os conceitos gerais
necessitam ser definidos para que haja plena distinção dos outros conceitos por uma
questão de clareza em relação aos objetos a que se referem.
Finalizando, é importante lembrar que os tesauros têm a qualidade de poderem
ser permanentemente atualizados, caso haja precisão, através de supressão de termos
não mais usados, novo agrupamento de descritores por motivos de palavras raramente
utilizadas e adição de novos termos. Dessa forma mantêm-se como instrumentos
dinâmicos que podem assimilar os avanços do conhecimento assim como mudanças nos
significados de termos que já existem.
Nas palavras de Dodebei (2002, p. 109)
A construção de tesauro não é tarefa fácil. Cada linguagem
construída é única, especial para um domínio do conhecimento e,
portanto, passível de ser modificada na mesma medida em que as
línguas naturais evoluem. Novos conceitos aparecerão, representados
por novos símbolos. Velhos conceitos em desuso podem ser
retomados. Os usuários do sistema de informação para o qual a
linguagem foi construída podem ter novas necessidades de
informação mais ou menos disciplinares ou interdisciplinares.
22
4 QUAIS OS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DO
MAPA CONCEITUAL?
Mapas conceituais são representações conceituais gráficas numa estrutura que
parte dos conceitos mais gerais aos mais específicos. Eles tornam claras as relações
mais significativas entre os conceitos de um assunto.
Há outros tipos de estruturas semelhantes, na aparência, aos mapas conceituais e
podem gerar confusão de entendimento. Moreira (1997, p. 1) esclarece que:
Embora normalmente tenham uma organização hierárquica e, muitas
vezes, incluam setas, tais diagramas não devem ser confundidos com
organogramas ou diagramas de fluxo, pois não implicam seqüência,
temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias organizacionais
ou de poder. Mapas conceituais são diagramas de significados, de
relações significativas; de hierarquias conceituais, se for o caso. Isso
também os diferencia das redes semânticas que não necessariamente
se organizam por níveis hierárquicos e não obrigatoriamente incluem
apenas conceitos. Mapas conceituais também não devem ser
confundidos com mapas mentais que são associacionistas, não se
ocupam de relações entre conceitos, incluem coisas que não são
conceitos e não estão organizados hierarquicamente. Não devem,
igualmente, ser confundidos com quadros sinópticos que são
diagramas classificatórios. Mapas conceituais não buscam classificar
conceitos, mas sim relacioná-los e hierarquizá-los.
O uso de um mapa conceitual objetiva o entendimento mais fácil de uma
estrutura complexa. Ele lhe dá uma visão global de todo o assunto tratado num único
momento, que é o momento da aprendizagem visual.
A metodologia para construção de um mapa conceitual pode seguir etapas
semelhantes às da análise facetada, ou seja: seleção, onde se escolhe o assunto e
identifica as palavras-chave; ordenação, onde se organiza os conceitos; agrupamento, a
reunião de conceitos com suas relações; arranjo, a conformação dos conceitos em
diagrama; e links, conexões entre conceitos com linha e nomeação de cada linha com
uma proposição.
4.1 Procedimentos para elaboração do nosso mapa conceitual
Os primeiros resultados da elaboração do mapa mostraram-se insatisfatórias e
esse resultado surpreendeu exatamente porque, a priori, a sua elaboração pareceu ser
23
tarefa fácil. Por outro lado, esse foi um aspecto positivo no sentido que começaram a
aparecer outras formas de se fazer o mapa, outras maneiras de hierarquizar e relacionar
os conceitos. Não existe uma forma fixa ou padrão para a feitura de mapas conceituais.
Desse modo, quando muda nossa compreensão sobre um assunto e as maneiras de
relacioná-lo, o mapa, por se dinâmico, conseqüentemente também muda, refletindo a
compreensão do autor até aquele momento.
Para a elaboração do mapa conceitual deste trabalho foi-se pensado inicialmente,
como instrumento tecnológico de apoio o software CMap Tools, programa largamente
citado sobre elaboração de tesauros online. O programa, na prática, mostrou-se bem
pouco funcional, nem tanto pela barreira do idioma, já que todos esses softwares ou
pelo menos a grande maioria, são de língua inglesa, mas pela interface complicada,
pesada e pouco amigável do programa. A segunda opção foi Inspiration 7.5, excelente
programa com muitos recursos, mas infelizmente ainda não disponível gratuitamente
para download. Foi então que buscando informação em sites especializados se chegou
ao conhecimento do Cayra 0.9.5, uma excelente e completa ferramenta para construção
de mapas conceituais, com vários recursos, ótima interface lúdica, movimentação
intuitiva, opção de escolha de cores e de se usar imagens no lugar das palavras. Foi este
o programa usado para a elaboração do nosso mapa.
O mapa procurou, sem grandes pretensões, ser um auxiliar para a compreensão
geral do assunto, para que o usuário possa ver de forma mais simples as relações entre
os mitos greco-romanos. Algumas possíveis deficiências sempre poderão ser corrigidas
ou modificadas posteriormente.
Os conceitos deste mapa conceitual de mitologia estão organizados de forma
hierárquica, segundo a ordem de importância que a literatura sobre o assunto lhes dá.
Estão conectados por linhas rotuladas com palavras-chave que dão o entendimento
sobre a relação que um conceito tem como outro. Há alguns conceitos com exemplos
logo abaixo deles para maior compreensão.
Os mapas conceituais construídos para a ilustração do presente trabalho,
encontram-se no Apêndice A.
24
5 QUAL A ESSÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DOS MITOS NA FORMACÃO DO
PENSAMENTO OCIDENTAL?
Mito é uma narrativa de significado simbólico, transmitida de geração em
geração, podendo ser considerada verdadeira dependendo da cultura ou grupo que a
acolha. Geralmente são relatos sobre as origens, seja do universo, do mundo, de
fenômenos, instituições etc., formulando explicações sobre a ordem natural das coisas e
da condição humana. A Mitologia é o estudo desses mitos.
A mitologia grega estuda os mitos arraigados na cultura antiga da Grécia. Tem
destaque especial entre as outras mitologias pela genialidade da concepção que os
gregos deram para seus mitos. Foram transmitidas de uma geração à outra pelos seus
aedos e rapsodos, poetas que cantavam as narrativas míticas de forma poética. Com o
tempo, essas narrativas foram escritas por grandes poetas, o que permitiu que chegasse
até nós textos quase completos ou fragmentos dessas histórias. O conjunto desses textos
forma a literatura grega antiga.
As principais fontes literárias que tratam da mitologia grega são:
Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo;
Ilíada e Odisséia, de Homero;
Hinos Homéricos, trinta e três hinos atribuídos a Homero;
Biblioteca, de Apolodoro;
As tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípides;
Metamorfoses, de Ovídio;
Eneida, de Virgílio.
Além das fontes literárias, os mitos gregos chegaram até nós através das
representações artísticas e fontes arqueológicas em frisos de templos, esculturas,
pinturas e representados em utensílios como urnas, crateras e vasos.
Seguindo a narrativa didática da Teogonia de Hesíodo, que a mais antiga fonte
literária grega sobre os mitos, podemos sintetizar assim a mitologia grega:
25
No começo de tudo havia o Caos, vazio primordial. Do Caos sairam Gaia,
Tártaro, Érebo, Noite e Eros. Gaia é a Terra, a Grande Mãe, Tártaro é a escuridão
primordial e Eros é a força impulsionadora, a atração amorosa.
A Noite gerou Éter (o Ar) e Hemera (o Dia). Gaia sozinha gerou Urano (o céu
estrelado). Ainda sozinha, Gaia gerou as Montanhas, as Ninfas e Ponto (o Mar). Estas
são as chamadas Divindades Promordiais.
A força de Eros junta Gaia e Urano, dando origem a todos os outros deuses.
Começa-se, então, a Primeira Geração Divina. Da união de Gaia e Urano nascem os
doze titãs (Oceano, Céos, Créos, Hipérion, Jápeto, Téia, Réia, Têmis, Mnemósine, Febe,
Tétis e Cronos), os Ciclopes (Tempestades) e os Hecatônquiros. Por serem entidades
violentas e devastadoras, Urano odiou seus filhos, principalmente os Ciclopes e
Hecatônquiros, prendendo-os no interiror da Terra. Gaia, não suportando mais o
confinamento dos filhos e ser constantemente fecundada por Urano, forja uma foice e
pede aos filhos que castrem o pai. O único que concordou com ela foi Cronos. Ele
cortou os genitais do pai tomando o seu lugar no domínio do Universo. O sangue de
Urano ao cair na terra gerou as Erínias, deusas vingadoras dos crimes patriciados contra
os pais, outras ninfas e os Gigantes. O sêmen cai no mar e juntando-se às espumas das
ondas gerou Afrodite.
Cronos casa-se com Réia, iniciando seu reinado, conhecido como Segunda
Geração Divina,comandada por Cronos e os titãs. Cronos e Réia têm seis filhos:
Deméter, Poseidon, Héstia, Hades, Hera e Zeus. Temendo uma profecia de Gaia, que
dizia que um de seus filhos o destronaria, Cronos, o implacável tempo, devorava os
filhos que lhe nasciam. Zeus, ao nascer provocou imensa ternura no coração de sua mãe
Réia, o que fez com que ela o escondesse para que não fosse devorado. Escondeu a
criança numa gruta aos cuidados das ninfas e entregou, enrolada em faixas, uma pedra
para que Cronos devorasse no lugar do filho. Zeus fica adulto e com a ajuda de Métis
(Prudência), fez Cronos tomar uma beberagem que o convulsionou por dentro, fazendoo devolver todos os filhos que tinha devorado; estes estavam todos vivos dentro dele e
já adultos. Travou-se, assim, uma luta de dez anos pelo poder. Cronos e os Titãs contra
Zeus e seus irmãos aliados aos Ciclopes e Hecatônquiros libertos por Zeus do interior
da terra. Zeus venceu. Em conferência com seus irmãos, dividiu o mundo entre eles, a
Poseidon cabendo o domínio dos mares e a Hades o governo do reino dos mortos. Zeus
26
firma seu trono no Monte Olimpo, comandando o céu, a terra e os demais seres. É a
Terceira Geração Divina, formada pelos deuses que habitam o Olimpo, sendo, por isso,
chamados de Olímpicos: Zeus, Hera, Deméter, Hétia, Poseidon, Hades, Eros, Afrodite,
Hefestos, Ares, Apolo, Ártemis, Hermes e Dioniso.
A próxima etapas da mitologia grega são a era dos Heróis e as Idades do
Homem. Essas eras têm seus relatos narrados nos chamados Episódios da mitologia
grega. Os mais significativos são: Titanomaquia, Gigantomaquia (referentes a deuses);
Os Doze Trabalhos de Hércules e Os Argonautas e Guerra de Tróia (era dos Heróis);
Prometeu, Pandora, Dilúvio Universal (relatos relativos ao Homem).
Os mitos regiam a vida do homem grego nos seus mais importantes aspectos,
não sendo para eles meras narrativas fabulosas, mas verdades de onde tiravam toda sua
orientação de vida, sendo Homero o material didático desde cedo em suas vidas. Esses
mitos eram profundamente relacionados uns com os outros, o que explica o fato de uma
narrativa dar origens a várias outras.
Na época helenística, já durante a dominação de Roma, a tendência era
sincronizar os deuses gregos com os romanos, enriquecendo com aqueles a pobreza
destes. Isso descaracterizou alguns mitos gregos, causando certa confusão aos
desatentos no estudo dos mitos.
O caráter extraordinariamente humano dos mitos gregos fez com que eles
sobrevivessem todos os séculos posteriores à sua criação, chegando até os dias de hoje
com uma surpreendente atualidade. Essa contínua retomada do mito através dos séculos
pode ser constatada nas artes e em outros campos do conhecimento, o que contribuiu
significativamente para a formação e compreensão que temos hoje do homem.
5.1 Ensinar e aprender com os mitos: o caráter novo do antigo
Para as culturas antigas, os mitos eram usados para explicar os fenômenos
naturais que determinavam sua existência. Já para a modernidade, a sua função é de
ordenar a realidade e, por isso, os mitos persistem sempre.
O mundo mítico dos gregos, principalmente na esfera do Monte Olimpo, era um
mundo melodramático, pois assim os gregos o fizeram. Os deuses olímpicos tinham
27
caráter extremamente humano, e para alcançar seus objetivos (mormente relações
amorosas envolvendo o belo) agiam tal qual os homens: armavam ciladas uns contra os
outros, formavam alianças, lutavam e matavam. Como estavam longe de ser perfeitos,
criaram, não só entre os gregos antigos, mas em toda a humana um clima de fascínio
irresistível que perdura ainda hoje na modernidade. Essas semelhanças dos deuses com
os homens levam estes a se persuadirem de possuir a capacidade de poder tornarem-se
como aqueles.
O povo egípcio tinha inúmeros deuses que invocavam para regerem sua vida.
Esses deuses podiam controlar o Nilo e seus povos. As idéias de criação, morte e
renascimento dos egípcios estavam submetidas às águas do Nilo e às suas cheias anuais.
Datam de aproximadamente quarenta mil anos atrás a primeiras formas de
praticas espirituais e religiosas, época em que os historiadores identificam como a do
aparecimento do comportamento do homem moderno. As pinturas nas cavernas e as
escavações referentes ao período fazem esta sugestão, que aqueles povos criam em
poderosas forças, que podiam ser invocadas para interceder por eles.
Com base nas descobertas realizadas em sítios arqueológicos, os pesquisadores
mostram que os homens modernos anatomicamente já realizavam vários ritos como
funerais, por exemplo, e isso remontando para mias de noventa mil anos atrás. Outros
estudiosos revelam que os neandertais já desenvolviam um sistema com crenças
religiosas e com mitos.
Logicamente existe muita diferença entre os mitos nas diferentes culturas
humanas, mas todos respondem às mesmas questões fundamentais. O mitólogo
americano, Joseph Campbell, compartilha dessa opinião. Durante décadas ele pesquisou
os pontos de igualdade de várias lendas e muitas religiões de sociedades das mais
antigas às mais modernas de todo o mundo, incluindo os índios americanos, pois o
paralelo com o que está mais ao lado é importantíssimo. Ele apontou três atributos
existentes: o envolvimento do mito com a questão existencial da morte e criação do
mundo; a qualidade do mito de apresentar enigmas envolvendo contradições inexoráveis
como criação e destruição, deuses e homens, vida e morte; o mito como unificador
desses pólos opostos a fim de aliviar nossos temores.
O mito, com o passar do tempo, vai fazendo parte das religiões e crenças,
influenciando a maneira de viver e a compreensão que os povos têm do mundo. Essa
influência se verifica até hoje, pois esse saber tradicional faz parte da nossa cultura,
28
motivo da permanência dos mitos em sociedades mesmo tecnológicas, mesmo nos
povos mais progressistas.
Para alguns pesquisadores os mitos podem ter um fundamento biológico, pois os
seres humanos têm o que os animais não têm: capacidade de abstração, e essa
capacidade permite antecipar ameaças. Há uma resposta fisiológica para o medo que é
desencadeada quando nos deparamos com uma situação de perigo, o que nos prepara
para a luta ou a fuga. Essa mesma capacidade nos dá atribuição de um sentido para o
sofrer e o morrer. Por isso podemos raciocinar e escolher certo sofrimento causado por
uma dor, mas que resultará na manutenção de nossa vida. Isso é chamado de imperativo
cognitivo, essa função que o cérebro tem de dar significados para as coisas. Então esse
desejo de sentido, esse desejo de ordem, seria biologicamente condicionado. Alguns
fisiologistas deram mais solidez a esse conceito, ao qual chamam de ânsia ontológica,
ou seja, a carência de entender o mundo ao invés de apenas aceitá-lo como ele se
apresenta. Esta hipótese estabelece que o imperativo cognitivo está sempre a forçar o
cérebro do homem a um pensar constante, de modo que ele nunca deixa de elaborar
mitos que expliquem tantos mistérios que o circundam. O imperativo cognitivo incita
nossa curiosidade para esclarecer mistérios e explicar empiricamente as coisas naturais
e seus processos.
Os homens procuram respostas para o mundo e seus mistérios porque seu
cérebro o impele a isso. Então podemos dizer que os mitos nos ajudam a diminuir a
grande soma de complexidades que as situações trazem consigo quando estruturamos os
elementos centrais deles.
5.2 Intérpretes e interpretações
“O velho centauro inspira os sentimentos, o novo centauro os expressa”.
Grandes pensadores em todas as épocas se questionam sobre o existir do mito,
sua origem, e quando e como se deu a passagem do mythos para o logos, o que resultou
na tradição reflexiva no mundo. Vemos já em Homero uma mobilização do intelecto
para expressar a realidade mais organizada e menos caótica.
29
Antes de tudo, o mito é uma história, uma narrativa. A palavra grega mythos
derivou dos verbos – mytheyo e mytheo – e designa, de um modo geral, uma palavra
enunciada, quer se trate de uma narrativa, de uma mensagem ou de uma conversa.
Mythos é, portanto, primordialmente, discurso pronunciado.
Logos é Razão. Traduz-se, freqüentemente logos como fala, palavra ou discurso.
O mito é o coração do logos e de onde este retira toda a sua energia e vitalidade. O
nascer da razão não inicia o morrer do mito. O logos acaba com as estruturas míticas,
mas não com as imagens que deram forma aos mitos e que permitiram sua
sobrevivência em um mundo dessacralizado.
Aproveitando o ensejo etimológico, a título de curiosidade, retrocedemos mais
ainda na palavra “Mito”. Salis (2003) ensina que as raízes das línguas antigas são um
riquíssimo acervo para um entendimento global do assunto tratado. Por exemplo, a
palavra Apolo significa deus da luz, o que em sânscrito quer dizer totalidade da luz; Ap
é luz e ollon totalidade (daí, holístico).
Mito, remonta à raiz sânscrita mous, da qual surgiu a palavra mantra; o som do
“mm” das meditações vem daí; o ‘m’ é um som primordial, cósmico, indicando a arte
de calar-se; a raiz mithos também daí se derivou; os mitos nasceram dessa arte de calarse para ouvir os deuses; de mithos derivou meyin, que significa ‘calar’; da raiz meyin
(que derivou magos, magia) originou-se mayêutica, que em grego é ‘encantamento’,
também sendo sinônimo de ‘fermentação’ que pode significar nascer da interioridade,
por isso Sócrates usa o método da mayêutica, o parto das idéias.
Mito, palavra vivenciada como verdade e fundamento. Mitologia, palavra
sistematizada e distante. Da palavra impregnada de magia e encanto à palavra fruto da
reflexão e trabalho, vai uma grande distância, apesar da estreita e delicada relação
existente entre elas. Embora ligadas pelo mesmo conteúdo, engendram diferentes
realidades e diferentes maneiras de ser e estar no mundo.
Segundo Nietzsche (1992, p. 37), os gregos enxergavam o mundo como um
lugar terrível, envolto em mistérios, e isso os fez criar a beleza. A beleza é retratada
pelos majestosamente belos deuses olímpicos. Esses deuses teriam tido sua criação num
esforço grego de suportar e lidar com o horror de existir. Para Nietzsche, essa era a
única forma de os gregos, tão dados ao mundo sensitivo, muito impetuosos em seus
30
desejos, e também, tão inclinados para o sofrimento, agüentarem sua existência sem esta
estar banhada em uma glória divina ou lhes mostrada pelo divino. Quando o homem se
vê como ser participante da sociedade e da política, ele percebe e assimila os elementos
negativos do mundo sensível, tais como envelhecimento, medo da morte, morte.
Quando toma ciência desse destino adverso, ele erigi, pelo intelecto, algo destituído de
negatividade. Os deuses são esse escape, pois superam os limites humanos,
conservando, no entanto, as demais características dos homens.
Os gregos sempre se viram idealizados através de seus deuses. A vida estava
legitimada pelo simples fato de que os olímpicos a viviam, assim também a desejavam
os homens gregos. A criação das divindades olímpicas vem para velar o caos da
existência.
Nietzsche também enxergou a conexão do mito com o politeísmo, pois onde há
uma multidão divina de entidades com características várias, há, naturalmente, igual
multidão de histórias sobre ela, e a sociedade reconhecendo essas histórias, está
reconhecendo suas diversas formas de se comportar. Como todos os deuses tinham sua
existência interligada, havendo coexistência e nunca negação de um em relação ao
outro, havia grande liberdade de ser e essa liberdade dilatou-se para a sociedade grega
se refletindo nas leis e normas. O mito é um exercício de liberdade.
O antropólogo social Bronislaw Malinowski (1884 -1942) fez com que os mitos
assumissem caráter social na modernidade, identificando nos mitos os germes dos
arranjos culturais, ocasionando a formação dos clãs.
Para Marcel Detienne, o mito, significando a memória duma cultura, mostra que
os vários gêneros, mesmo diferentes como teogonias, provérbios, genealogias e até os
contos são produtos diferentes de uma memória social comum.
Para o antropólogo estruturalista, Lévi-Strauss, um dos maiores intelectuais do
século XX e uma das maiores autoridades em mitologia, os mitos comportam uma
profunda significação intelectual. Ele sustenta que é possível entrever no conjunto das
civilizações elementos que não variam, sugerindo uma idéia de unidade psíquica do
gênero humano. As variações, ele as chama de superficiais.
31
Mircea Eliade (1989, p. 11) diz que “O mito é uma realidade cultural
extremamente complexa, que pode ser abordada através de perspectivas múltiplas e
complementares”.
Os mitos são muito estudados pela Psicologia e pela Psicanálise. O fato de os
mitos nos revelarem, descrever e guiar, são fatores que permitem o estudo da psique
humana através deles. Os relatos míticos não sobrevivem ao tempo só por serem belas
historias; nada é por acaso. Nós sentimos a vivência, o sentido e a explicação quando
nos inteiramos desses relatos. O mito, como realidade cultural, é complexo e dá-se a
tratamentos e interpretações múltiplas que se complementam. Ele é verdadeiro porque
sempre seus relatos se referem à realidade.
A linguagem mítica é uma metalinguagem.
Sigmund Freud (1856 – 1939) entendia os mitos a partir dos sonhos. É famosa
sua alegação de que os mitos representam aquilo que o sonho representa para a vida dos
indivíduos. Assim o estudo dos sonhos oferece uma base para melhor compreender o
estudo dos mitos. O sonho, para Freud, é o mito do indivíduo. Sendo os mitos os sonhos
de um povo, explicam-se pela libido coletiva. Isso vai fazer um paralelo com o
inconsciente coletivo de Jung.
Jung (1978) tem os mitos como peças fundamentais para a compreensão do
homem, uma vez que eles são os veículos para as manifestações dos arquétipos.
Arquétipos são modelos do inconsciente coletivo da humanidade e formam toda a base
da psique humana. O estudo dos arquétipos descobre as atitudes dos homens e lhes dá
um significado de mundo e de existência.
Há, portanto, uma importante utilidade dos mitos quando eles dão ensinamento à
consciência coletiva de um determinado grupo ou de uma cultura e continuam com o
aprendizado, não permitindo a perda da identidade desse grupo.
Então, através deste conceito de arquétipo, Jung abriu um precioso leque para a
psicologia, um leque que se abre em possibilidades várias de percepção dos mitos para
as diferentes veredas cheias de símbolos para a formação da consciência coletiva.
32
Sobre esta questão dos arquétipos, Carlos Byington, no prefácio de BRANDÃO
(2002, v.1, p. 9-10) explica que
[...] Os mitos são, por isso, os depositários de símbolos tradicionais
[...], cujo principal produto é a formação e a manutenção da
identidade (cultural) de um povo. [...] A grande utilidade dos mitos,
por conseguinte, está [...] na delineação de mapa do tesouro cultural
através da Consciência Coletiva e pode, a qualquer momento, voltar
para realimentar-se e continuar se expandindo.
As constelações gregas com suas formas simbolizando seres mitológicos, tinham
nomes estabelecidos, como “Escorpião”, “Órion”, “Ursa Maior” etc. Esses nomes
correspondiam aos nomes que outros povos antigos em continentes diferentes davam
para os aglomerados de estrelas. Pode-se argumentar que a própria forma e a disposição
desses conjuntos de estrelas explicam tal coisa. Mas vale lembrar que na maioria dos
casos as figuras lembram bem pouco os nomes que lhes deram os antigos, como, por
exemplo, a famosa “Ursa Maior”, que nos lembra uma carroça. Esses fatos dão força à
idéia de inconsciente e consciente coletivos.
Azoubel Neto (1993, p. 15) enfatiza o modo particular que a psicanálise trata o
mito: “A psicanálise redescobriu o mito, retomou o seu estudo e fê-lo através de um
método de trabalho próprio, um método que constitui em si um processo de resgate.
Localizou a presença do mito como uma condição real, atuante e atual no inconsciente”.
De acordo com Rollo May (1992), todos nós temos nosso próprio mito e
moldamos nossa vida segundo ele. Esse mito faz a comunhão de passado e futuro sem
esquecer o presente. O mito é ponte entre o consciente e o inconsciente. Ele torna
possível uma unidade da nossa interioridade no meio de tanta variedade que ela traz.
Em sua função regressiva, ele reuni conteúdos reprimidos e na função progressiva
rompe limites buscando algo maior. Mas a abordagem redutora da psicanálise acaba por
malograr a função progressista, se limitando a função regressiva.
Joseph Campbell (1995), mitólogo e também psicólogo, fala de traduções
simbólicas. Ele fala dessa dimensão e tradução simbólica mostrando que nos mitos se
33
encontram verdadeiros mapas, como retratos da psique, que foram registrados por
heróis que viveram situações semelhantes que são repetidas para todas as espécies e, no
entanto, novas para cada indivíduo.
Notamos que os mitos não têm significação por eles mesmos, porém a adquirem
quando combinados com a estrutura social, pois contêm uma mensagem que é
codificada, mas é um código passível de ser decifrado tanto por toda a cultura do povo
que os acolhe como por cada indivíduo no seu particular. O pensar mítico dá
legitimidade e sanciona a práxis social para cada cultura e para cada indivíduo em
particular.
Continuando com Campbell (1993, p. 4-5) o vemos afirmar que:
Quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância
para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida. Isso dá
perspectiva ao que lhe está acontecendo. Com a perda disso,
perdemos efetivamente algo, porque não possuímos nada semelhante
para pôr no lugar. Esses bocados de informação, provenientes dos
tempos antigos, que têm a ver com os temas que sempre deram
sustentação à vida humana, que construíram civilizações e
enformaram religiões através dos séculos, têm a ver com os
profundos problemas interiores, com os mistérios, com os profundos
limiares da travessia, e se você não souber o que dizem os sinais ao
longo do caminho, terá de introduzi-los por sua conta. Mas assim que
for apanhado pelo assunto, haverá um tal senso de informação, de
uma ou de outra dessas tradições, de uma espécie tão profunda, tão
rica e vivificadora, que você não quererá abrir mão dele. [...] aquilo
que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos. Mitos são
histórias de nossa busca da verdade, de sentido, de significação,
através dos tempos. Todos nós precisamos contar nossa história,
compreender nossa história. Todos nós precisamos compreender a
morte e enfrentar a morte, e todos nós precisamos de ajuda em nossa
passagem do nascimento à vida e depois à morte. Precisamos que a
vida tenha significação, precisamos tocar o eterno, compreender o
misterioso, descobrir o que somos.
34
Vimos que para Campbell os mitos têm esse duplo caráter, de ser profundamente
significativo para o homem tanto no aspecto global como no local, tanto no social como
no pessoal, mas sempre unificando, e principalmente sempre sendo refrigério para a
alma questionadora do homem.
5.3 Classificação e função dos mitos
Os mitos classificam-se de acordo com o tipo de explicação que dão para as
coisas. Eles podem ser:
™ mitos cosmogônicos – os que tratam de explicações sobre a origem do
mundo através de intervenções de seres superiores;
™ mitos antropogônicos – os que se referem à criação do homem;
™ mitos teogônicos – os que tentam explicar a origem dos deuses;
™ mitos escatológicos – os que fazem referência ao fim dos tempos;
™ mitos cosmológicos – que explicam a origem do universo a partir de
elementos
personificados
da
natureza,
detentores
de
poderes
transcendentais.
Esta classificação procura fornecer repostas a praticamente todos os
questionamentos de gênero humano. Portanto, os mitos dividem-se em etiológicos, os
que perscrutam sobre a origem das coisas do universo, e etológicos, os que explicam
origem das normas éticas e morais a que se sujeita a conduta dos homens. Esses dois
aspectos são globalizadores do gênero humano. E o gênero humano, como se sabe, é
criativo e passa à posteridade a multidão de histórias que dão sentido à vida. Tudo que
mais anelamos se situa nas veredas da imaginação, nas sendas míticas, cujo sentido dá a
base para o logos, ou seja, para o labor da razão.
Sobre a função dos mitos, por tudo que já foi dito, ficou bem patente sua
importância e utilidade desde sua primeva criação até os dias atuais. Porém, por uma
questão didática expomos aqui a função definida por Joseph Campbell (1993, p. 32):
35
Cada individuo deve encontrar um aspecto do mito que se relacione
com sua própria vida. Os mitos têm basicamente quatro funções. A
Primeira é a função mística – e é disso que venho falando, dando
conta da maravilha que é o universo, da maravilha que é você, e
vivenciando o espanto diante do mistério. Os mitos abrem o mundo
para a dimensão do mistério, para a consciência do mistério que
subjaz a todas as formas. Se isso lhe escapar, você não terá uma
mitologia. Se o mistério se manifestar através de todas as coisas, o
universo se tornará, por assim dizer, uma pintura sagrada. Você está
sempre se dirigindo ao mistério transcendente, através das
circunstâncias da sua vida. A segunda é a dimensão cosmológica, a
dimensão da qual a ciência se ocupa – mostrando qual é a forma do
universo, mas fazendo-o de uma tal maneira que o mistério, outra
vez, se manifesta. A terceira função é a sociológica – suporte de
determinada ordem social. E aqui os mitos variam tremendamente, de
lugar para lugar. Você tem toda uma mitologia da poligamia, toda
uma mitologia da monogamia. Ambas são satisfatórias. Depende de
onde você estiver. Foi essa a função sociológica do mito que assumiu
a direção do nosso mundo – está desatualizada. Mas existe uma
quarta função do mito, aquela, segundo penso, com que todas as
pessoas deveriam tentar se relacionar – a função pedagógica, viver
uma vida humana sob qualquer circunstância. Os mitos podem
ensinar-lhes isso.
Dentre os costumes antigos ligados aos mitos e que são, com algumas mudanças,
praticados até hoje, podemos citar as Olimpíadas, onde o atleta grego tentava se superar
e ser aos olhos dos seus como um semideus; o psicodrama já era, de certa forma,
praticado nas Hermafroditias, festas consagradas ao Hermafrodita – somente quando
nos colocamos na pele do outro é que podemos entendê-lo. Segundo Salis (2003, p. 5859) Allan Kardec se inspirou em Hermes para fundar na modernidade o espiritismo.
Também de acordo com Salis (2003, p. 196) a tradição de enfeitar árvores de natal vem
de que os carvalhos consagrados a Deméter eram enfeitados com guirlandas e fitas.
Hoje há um resgate do valor dos mitos através do capitalismo e de sua máquina
publicitária. Esta se incube de preencher o imaginário das pessoas, com representações
extremamente exemplares, através da produção e consumo de artigos os mais variados
36
possíveis, com simbolismos imersos no significado totêmico, por exemplo, o algo mais
que tal produto lhe dá, incluindo a produção de artistas, políticos, esportistas etc., como
protótipos de todos os tipos de anseios que o homem de hoje tem, como sucesso, poder,
status, liderança e assim por diante. É o mito no mundo moderno, impulsionado pela
força totêmica; que dizer: todo mito criado, seja pela publicidade e propaganda, seja
pelo âmbito social ou religioso, seja pelo mercado ou por quaisquer outros âmbitos da
realidade da vida, carrega consigo uma energia, uma força, uma capacidade intrínseca
de influenciar e de interferir nas decisões das pessoas, visando ao consumo de produtos
veiculados pela propaganda, por seitas e religiões. A moderna antropologia denomina
esta capacidade de persuasão do mito de operador totêmico. Envolve ritos, e ritos são
dramatizações dos mitos. E totem é um animal, vegetal, ou qualquer entidade ou objeto
que exerce sobre um grupo ou subgrupo social uma relação simbólica especial, que
envolve crenças e práticas específicas, variáveis conforme a sociedade ou cultura da
qual pertence.
Esse operador é algo que acontece como num passe de mágica, fazendo com que
a mente humana realize uma operação que transcende à natureza do objeto,
coisificando-o ou, em alguns casos, tornando-o gente, conferindo-lhe atributos de
personificação. Nesse sentido, o capitalismo moderno estrategicamente recupera o
âmbito sagrado e o sentido dos mitos, reatualizando alguns de seus significados através
da mídia eletrônica, exibidora de magias espetaculares, objetivando o consumo de
produtos concorrentes oferecidos no mercado.
Há também uma fabrica de mitos novos, todos criados pela mídia. Alguns duram
minutos. Outros têm um caráter tão próximo do mítico que se estabelecem. É o que
ocorre com certas estrelas do cinema, e até com personagens do cinema, como o Neo da
trilogia Matrix.
5.4 Exegese
Mesmo tratando apenas dos principais mitos greco-romanos, muitos pontos
capitais ficaram de fora, como a questão do contraponto entre o apolíneo e o dionisíaco,
pois não seria possível, não nesse primeiro momento (outros trabalhos podem vir),
abarcar todo caráter da mitologia greco-romana. Mas, de qualquer forma verificou-se o
aprendizado e o foco principal do trabalho continua sendo o tesauro.
37
Podemos encerrar este capítulo, dizendo que o mito não é intelectualmente
apreendido, mas vivenciado. O homem primitivo vivia os mitos. E viver os mitos
significa, basicamente, tornar-se contemporâneo dos entes sobrenaturais.
O mito recolhe o real e o dispõe em conjunto, ordenando-o, embora não
sistematicamente, tal como o faz a razão. O mito não só simboliza a paisagem, mas
também a cria e a transforma. Ele, enquanto representação do modo como um
determinado povo se autocompreende, se assemelha com a Filosofia; mas esta, sendo a
mãe de todas as ciências, por sua vez também é filha da Mitologia.
Os mitos, sendo paradigmas da ação dos homens, são formas de orientação. E,
por isso, permanecem até hoje, sendo o modo pelo qual os antigos deuses ainda
continuam a nos falar. O mito é uma fênix, pois sempre ressurge.
Por fim, o mito é uma tentativa de aproximação a entre natureza e a cultura,
operando o reatamento do homem com essa natureza. Nesse sentido, os mitos assumem
a função de resgatar alguma coisa muito valiosa que as gerações atuais perderam.
Talvez seja esse um particular que explica a ansiedade e a procura por tantos mitos no
mundo moderno.
38
6 CONCLUSÃO
Nosso cérebro tem certas funções que nos impelem a impor ordem e propósitos
no mundo circundante, não aceitando viver num mundo enigmático. Nosso cérebro tem
uma inclinação para o metafísico, por mais que nossa razão se oponha a isso. Essa
inclinação explica tanta ânsia de conhecimento. Esta ânsia verificada pela grande
demanda por informação nos dias de hoje, não é muito diferente da ânsia que levou os
gregos a criar tantos mitos plenos de informação.
O tema mitologia, apesar de parecer um todo bem homogêneo cujas partes ou
unidades não apresentam ou quase não apresentam desigualdades, apresenta uma grande
profusão de elementos tão íntimos em alguns casos como dissonantes em outros, pois é
próprio do mito ser vário. Dentro de toda essa miscelânea, verificou-se a necessidade,
mormente para o não-especialista, de uma ferramenta que facilite o trabalho de estudo e
pesquisa, como também o simples entender do assunto para o usuário comum, o que
tornou propícia a construção do presente tesauro.
Nos dias de hoje, a demanda por informação é muito intensa e seu acesso é feito
de muitas formas, sendo as linguagens documentárias as mais eficazes, sob vários
aspectos, para este acesso. Elas são a melhor mediação quando se trata de organizar a
busca da informação num mundo que produz mais conhecimento do que se pode
consumir.
Levando em conta esses aspectos das linguagens documentárias, pensou-se na
elaboração deste tesauro, pois sendo a mitologia um tema tão fugido e difícil de
controlar, torna-se necessária uma ferramenta delimitadora como o tesauro.
Os objetivos traçados desde a primeira etapa do trabalho foram atingidos, e
esperamos que os resultados beneficiem a todos que usarem esta ferramenta como um
recurso a mais na constante busca de informações; busca inerente à natureza inquieta do
homem desde que ele formulou os primeiros mitos, como tentativa de auto-explicação.
39
APÊNDICE A – Mapas conceituais com as divisões do assunto mitologia
O aluno está completamente livre para organizar o seu conhecimento,
modificar o seu mapa quantas vezes for necessário, até achar que esse
reflete a sua maneira de ver o conteúdo em questão. Um mapa jamais
poderá ser avaliado pelos itens ‘certo’ ou ‘errado’, mas sim pelo
conteúdo que nos fornece. Eles devem ser definidos quanto à
predominância dos atributos ou de suas categorias. (SAKAGUTI,
2004, p. 20)
Mitologia Greco-romana:
40
Deuses Olímpicos e Primordiais:
Divindades Alegóricas, Siderais e Simbólicas da Natureza:
41
Semideuses:
42
Homens:
43
Monstros:
44
APÊNDICE B – Tesauro de Mitologia greco-romana
Apresentação
A história deste projeto começou ainda em sala de aula, como idéia para um
mini tesauro a ser apresentado como nota final da disciplina Linguagens Documentárias.
No decorrer da disciplina, houve mudanças quanto ao tipo do trabalho final, ficando a
idéia do mini tesauro guardada como possibilidade para outros projetos. Não demorou
muito até surgir a idéia de continuar o projeto do tesauro, voltado para o trabalho de
conclusão de curso.
As palavras listadas neste trabalho não descrevem algo, elas significam, sendo
cada uma um conceito e nesse aspecto podemos dizer que elas aqui se tornam termos ou
descritores. Cada um desses termos está necessariamente relacionado com outro ou
outros. Esse relacionamento é que permite o efeito tanto organizador quanto didático do
tesauro, permitindo um entendimento mais claro até para quem for leigo na área
indexada. Esses fatores permitem ao tesauro os mais variados usos, como ferramenta
para ajudar profissionais da informação e pesquisadores na indexação de livros, revistas,
artigos etc.
Sendo uma ferramenta controladora de vocabulário, os tesauros são
simplificadores e não sistemas com descrições detalhadas de uma área do
conhecimento.
A construção deste tesauro de mitologia greco-romana começou com o
levantamento do vocabulário específico da área tratada a partir de textos acadêmicos e
de especialistas no assunto. O ideal para a construção de qualquer tesauro seria o
trabalho de muitos anos de especialistas em cada área do saber tratada no tesauro. Mas,
no presente trabalho, levou-se em conta nossa familiaridade com o estudo da mitologia
e também o curto tempo para a elaboração deste tesauro bastante elementar (podendo,
no entanto, ser acrescentado e completado com o tempo e com o desenvolvimento do
conhecimento da área), porém muitíssimo bem intencionado.
Começamos pelo levantamento do material de especialista da área de mitologia
greco-romana e através das bibliografias desses materiais foi-se aumentando o
45
conhecimento sobre outros especialistas e assim obtendo-se outros materiais
importantes.
O próximo passo foi procurar analisar outros tesauros, uns da UNESCO, outros
onlin, e na área de direito do trabalho e engenharia sanitária e ambiental. Mas,
como guia de fato para a elaboração deste tesauro foi utilizado o Tesauro para Estudos
de Gênero e Sobre Mulheres, referido no fim do trabalho.
O método usado para a montagem do tesauro, depois de coletado e selecionado o
material pertinente sobre o assunto, foi a divisão das áreas de importância dentro da área
maior e, em seguida, a inclusão dos termos dentro delas. Para a inclusão dos termos, o
critério foi usar um grau médio de especificidade, onde cada descritor fosse bastante
detalhado, mas não exagerado, inserido numa linguagem contemporânea e com contexto
cultural abrangente. Claro que ao longo do trabalho várias alterações e/ou correções
foram feitas, além de uma contínua revisão. Um dos melhores aspectos dos tesauros é
esta capacidade de propor uma fértil pós-coordenação entre os termos.
Na etapa da divisão das áreas especificas, foram escolhidas cinco áreas para
estruturar o assunto. Essas áreas representam as facetas, categorias ou aspectos
particulares do tema tratado. Os termos são próprios para cada área, mas podem
pertencer a mais de uma área temática. Dentro do assunto principal, Mitologia, as cinco
áreas específicas escolhidas são: deuses, divindades, semideuses, homens e monstros.
Há dois delimitadores: histórico e geográfico. O delimitador histórico opera
somente em grandes recortes de tempo e o geográfico indica países, neste caso, Grécia e
Itália.
Os termos que compõe o tesauro estão dispostos em um listagem alfabética, com
sua estrutura conceitual. Essa estrutura diz respeito ao vínculo entres os conceitos. Esses
relacionamentos podem ser por relações de equivalência, hierarquia, partição e
associação.
Essa arrumação dispõe os termos com sua ascendência ou descendência, sendo
representados pelas siglas TG (Termo Genérico) e TE (Termo Específico); com suas
ligações com termos relacionados, TR (Termo Relacionado); com termos que são
sinônimos, TS (Termo Sinônimo); com termos cujo uso é recomendado, USE; aqueles
termos que devem ser substituídos UP (Usado Para); e NE (Notas de Escopo), para
46
definição, explicação ou limitação dos significados dos descritores com finalidade de
indexação. A escolha dos termos privilegiou a grafia grega e não a romana.
Os tesauros, além da Lista Alfabética, apresentam uma Lista Temática. Como
essa última apresenta o mesmo conteúdo da Lista Alfabética, com os termos agrupados
hierárquica e alfabeticamente, acompanhados somente por seus termos relacionados,
suprimindo apenas a indicação das siglas, decidiu-se por não apresentá-la neste tesauro,
até por economia de tempo. As duas listas prestam-se ao mesmo fim, não significando a
supressão da lista temática uma deficiência do presente tesauro. A diferença entre as
duas é que a temática é mais simples, para consulta rápida, talvez mais apropriada ao
leigo, e a alfabética permite uma pesquisa mais precisa, oferecendo imediata
visualização de todos os relacionamentos entre os conceitos.
Este projeto começa simples, porém com grande vontade de vôos mais altos.
Vôos não como os de Ícaro, breves e insensatos, mas vôos prudentes e libertários, como
o de seu pai, Dédalo. Dédalo foi o genial inventor do labirinto do Minotauro. Uma vez
aprisionado nesse labirinto, construiu pares de asas para si e para o filho. Apenas
Dédalo voou para longe, a liberdade do filho foi curta, por querer abarcar mais do que
podia. O labirinto significa o objeto complexo que o homem constrói e às vezes acaba o
escravizando, não lhe dando alternativas de saídas ou de conclusões. É a própria mente
do homem que se perde. Fazemos uma analogia do labirinto com a construção deste
tesauro, sua conclusão significando o que o vôo de Dédalo significou para ele, a
imaginação bem orientada conduzindo para o infinito aquilo que antes estava
encerrado dentro de um enigma, aparentemente indecifrável.
47
Lista Alfabética
A
Absirte
TG Homes
TR Eetes
Medéia
Acamas
TG Homens
TR Fedra
Teseu
Acimento
TG Homens
TR Alceste
Ácis
TG Homens
TR Galatéia
Polifemo
Rios
Acrísio
TG Homens
TR Argos (lugar)
Dânae
Acteon
TG Homens
TR Ártemis
Quirão
Ademeto
TG Homens
TR Alcestes
Tessália
Adivinhos
TG Homens
Semideuses
TE Calcas
Cassandra
Deifobéia
Heleno
Laocoonte
Manto
Melampo
Mopso
Prometeu
Proteu
Silenos
Terésias
TR Sacerdotes
Adônis
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Afrodite
Anêmona
Ares
Cíniras
Mirra
Perséfone
Adrastéia
USE Nêmesis
Adrasto
TG Homens
TR Argos (lugar)
Aelo
TG Monstros
TE Harpias
Ocitre
Selsênio
Guerra de Tróia
Ifigênia
Menelau
Orestes
Ágdistis
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Átis
Dioniso
Réia
Zeus
TS Romãnzeira
Agenor
TG Homens
TR Cadmo
Europa
Afrodite
UP Vênus
TG Deuses Olímpicos
TR Adônis
Anquises
Ares
Deimos
Enéias
Eros
Fáon
Fobos
Graças
Guerra de Tróia
Harmonia
Hefestos
Helena
Hermafrodito
Hermes
Himeneu
Horas
Narciso
Páris
Peito
Pigmalião
Píramo
Priapo
Segunda Geração Divina
Tálassa
Tisbe
Urano
Aglae
TG Divindades Alegóricas
TR Afrodite
Cárites
Eufrosina
Tália
Zeus
Agamenon
TG Homens
TR Atridas
Cassandra
Clisoptemis
Clitemnestra
Egisto
Electra
Alcides
USE Héracles
Ajax (filho de Oileo)
NE Este Ájax não deve ser
confundido
com Ájax, o grande,
destacado herói que
que lutou pelos gregos na
guerra de Tróia; amigo de
Odisseu e Aquiles
TG Heróis
TR Guerra de Tróia
Heróis
Ajax (o Grande)
TG Heróis
TR Guerra de Tróia
Heróis
Alcestes
TG Homens
TR Acimento
Héracles
Pélias
Alcmena
TG Homens
TR Anfitrião
Héracles
Zeus
48
Heitor
Alecto
TG Deuses
TR Erínias
Megera
Moiras
Tesífone
Alfeu
NE Alfeu não é um dos três
mil rios
filhos de Oceano. Antes de
ser rio
era um caçador
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Aretusa
Rios
Aloídas
TG Gigantes
TE Efialtes
Oto
TR Ares
Ártemis
Gigantes
Hera
Ifimedia
Poseidon
Zeus
Alteia
TG Homens
TR Meleagro
Moiras
Amaltéia
TG Ninfas
TR Égide
Zeus
Amazonas
TG Homens
TE Antíopa
Hipólita
Pentesiléia
TR Ares
Héracles
Andrômeda
TG Homens
TR Cassiopéia
Perseu
Anfion
TG Semideuses
TR Antíope
Zeus
Anfitrião
TG Homens
TR Zeus
Anfitrite
TG Ninfas
TR Oceano
Oceânides
Poseidon
Anquises
TG Homens
TR Afrodite
Enéias
Guerra de Tróia
Antenor
TG Homens
TR Guerra de Tróia
Príamo
Anteu
TG Gigantes
TR Gaia
Héracles
Poseidon
Anticléia
TG Homens
TR Laertes
Odisseu
Amor
USE Eros
Antígona
TG Homens
TR Creonte
Édipo
Etéocles
Hêmon
Ismene
Jocasta
Polinices
Tirésias
Andrômaca
TG Homens
TR Astianax
Guerra de Tróia
Antíopa
TG Homens
TR Hipólito
Teseu
Amiclas
TG Homens
TR Jacinto
Antíope
TG
TR Anfion
TR Zeus
Zete
Apolo
TG Deuses Olímpicos
UP Febo
TR Ares
Ártemis
Asclépio
Astéria
Atena
Cassandra
Ciclopes
Creusa
Criseide
Crises
Dafne
Delfos
Delos
Dioniso
Hefestos
Hélios
Hermes
Himeneu
Ismênio
Jacinto
Laomedonte
Leto
Másias
Midas
Musas
Níobe
Oráculo
Ortígia
Parnaso
Píton
Zeus
TS Sol
Aquelôo
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Calíope
Djanira
Héracles
Oceano
Rios
Sirenas
Tétis
Aquiles
TG Semideuses
TR Agamenon
Briseis
Guerra de Tróia
49
Hefestos
Heitor
Páris
Pátroclo
Peleu
Queres
Quirão
Tétis
TS Ligiron
Aracne
TG Monstros
TR Atena
Árcade
TG Homens
TR Calisto
Calisto
Hera
Licaón
Maia
Zeus
Ares
TG Deuses Olímpicos
UP Marte
TR Afrodite
Aglauro
Aloídas
Apolo
Ártemis
Atena
Calidão
Calírroe
Deimos
Diomedes
Enio
Éris
Fobos
Harmonia
Hefestos
Hera
Héracles
Hermes
Poseidon
Zeus
Aretusa
TG Divindades
TR Alfeu
Nereu
Argés
TG Gigantes
TR Brontes
Estérope
Gigantes
Argonautas
TG Heróis
Semideuses
TE Admeto
Argos
Atalanta
Calais
Dióscuros
Etálides
Filoctetes
Héracles
Hilas
Iolau
Jasão
Linceu
Meleagro
Orfeu
Peleu
Zetes
TR Absirto
Eetes
Harpias
Javali do Calidão
Medéia
Pélias
Velocino de Ouro
TR Acteon
Agamenon
Amazonas
Apolo
Ares
Atena
Delos
Dioniso
Hefestos
Hermes
Ifigênia
Leto
Lua
Ninfas
Níobe
Órion
Ortígia
Zeus
TR Selene
Ascânio
UP Lulo
TG Homens
TR Alba Longa
Creusa
Enéias
Lavínia
Argos
TG Monstros
TR Hera
Hermes
Io
Asclépio
UP Eculápio
TG Semideuses
TR Apolo
Zeus
Ariadne
TG Homens
TR Creta
Dioniso
Minos
Minotauro
Teseu
Ásia
TG Ninfas
TR Atlas
Epimeteu
Jápeto
Menécio
Oceânides
Oceano
Prometeu
Tétis
Aristeu
TG Semideuses
TR Apolo
Cirene
Eurídice
Orfeu
Arquelau
TG Homens
TR Guerra de Tróia
Hécuba
Páris
Príamo
Ártemis
UP Diana
TG Deuses Olímpicos
Astéria
TG Ninfas
TR Apolo
Ártemis
Febe
Hécate
Leto
Poseidon
Urano
Zeus
TS Delos
Estrela
Ortígia
50
Astianax
TG Homens
TR Andrômaca
Guerra de Tróia
Heitor
Astréia
TG Divindades Siderais
TR Têmis
Zeus
Astreu
TG Divindades Siderais
TR Bóreas
Eos
Euro
Noto
Zéfiro
Atalanta
TG Homens
TE Heróis
TR Argonautas
TR Hipomenes
Meleagro
Ate
TG Divindades Alegóricas
TR Zeus
Atena
UP Minerva
TG Deuses Olímpicos
TR Aglauro
Apolo
B
Bacantes
USE Mênades
Baco
USE Dioniso
Belona
USE Enio
Belerofonte
TG Semideuses
TR Pégaso
Poseidon
Quimera
Zeus
Beoto
TG Semideuses
TR Éolo
Poseidon
Aracne
Ares
Ártemis
Atenas
Cáriclo
Dioniso
Erictônio
Hefestos
Héracles
Métis
Niké
Odisseu
Paládio
Palas
Perseu
Poseidon
Tideu
Tirésias
Zeus
Átis
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Ágdistis
Réia
Atlântidas
TG Ninfas
TR Atlas
TS Plêiades
Atlas
TG Titãs
TR Atlântidas
Clímene
Bona Dea
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Fauno
Latino
TS Boa Deusa
Fauna
Bóreas
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Astreu
Éolo
Eos
Euro
Noto
Ventos
Zéfiro
TS Setentrião
Héracles
Hespérides
Jápeto
Perseu
Perseu
Titanomaquia
Titãs
Zeus
Atreu
TG Homens
TR Pélopes
Atridas
TG Homens
TR Agamenon
Atreu
Egisto
Menelau
Átropos
TG Deuses
TR Cloto
Destino
Láquesis
Moiras
Augias
TG Heróis
TR Argonautas
Héracles
Aurora
USE Eos
Briseis
TG Homens
TR Agamemnon
Aquiles
Briseu
Guerra de Tróia
Briseu
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Apolo
Briseis
Guerra de Tróia
Brontes
TG Gigantes
TR Argés
Estérope
Giagantes
51
C
Cadmo
TG Homens
TR Agenor
Europa
Harmonia
Sémele
Calais
TG Semideuses
TR Argonautas
Bóreas
Zetes
Calcas
TG Adivinhos
TR Apolo
Guerra de Tróia
Heleno
Ifigênia
Mopso
Calíope
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Clio
Erato
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Calipso
TG Ninfas
TR Oceanides
Oceano
Odisseu
Tétis
Calisto
TG Ninfas
TR Árcade
Ártemis
Hera
Zeus
Campos Elíseos
TR Hades
Heróis
Caos
TG Deuses Primordiais
TR Deuses Primordiais
Érebo
Eros
Gaia
Nix
Primeira Geração Divina
Tártaro
Caríbdis
TG Monstros
TR Cila
Odisseu
Poseidon
Caricléia
TG Homens
Sacerdotes
TR Atena
Tirésias
Cárites
UP Graças
TG Divindades Alegóricas
TE Aglae
Eufrosina
Tália
TR Afrodite
Zeus
TS Caridades
Caronte
TG Divindades
TR Estige
Hades
Hades (Infernos)
Óbolo
Cassandra
TG Sacerdotes
TR Apolo
Guerra de Tróia
Hécuba
Príamo
Cassiopéia
TG Homens
TR Andrômeda
Cefeu
Nereidas
Perseu
Zeus
Castor
TG Dióscuros
Heróis
TR Clitemnestra
Helena
Leda
Pólux
Tíndaro
Cavalo de Tróia
TR Guerra de Tróia
Odisseu
Céfalo
TG Homens
TR Eos
Prócris
Zeus
Cefiso
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Narciso
Laríope
Rios
Celeu
TG Homens
TR Deméter
Triptolemo
Centauros
TG Monstros
TE Euritião
Folo
Nesso
Quirão
TR Ares
Djanira
Hera
Héracles
Ixião
Lápitas
Néfele
Zeus
Cetes
TG Semideuses
TR Argonautas
Bóreas
Ceto
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Gaia
Ponto
Céu
USE Urano
Cibele
USE Réia
TS Grande Mãe
Ciclopes
TG Monstros
TE Argés
Brontes
Estérope
52
Polifemo
TR Apolo
Hecatônquiros
Hefestos
Odisseu
Segunda Geração Divina
Titanomaquia
Zeus
Cila
TG Monstros
TR Caríbdis
Circe
Fórcis
Glauco
Hécate
Ninfas
Odisseu
Circe
TG Semideuses
TR Cila
Eetes
Glauco
Hécate
Hélios
Medéia
Odisseu
Cirene
TG Ninfas
TR Apolo
Aristeu
Clícia
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
Homens
TR Hélios
TS Heliotrópio
Clímene
TG Ninfas
Oceânidas
TR Hélios
Faetonte
D
Dafne
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Ninfas
TS Loureiro
Dânae
TG Homens
TR Acrísio
Perseu
Clio
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Erato
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Clitemnestra
TG Homens
TR Agamêmnon
Cassandra
Clisoptemis
Egisto
Electra
Ifigênia
Orestes
Cloto
TG Deuses
TR Átropos
TR Destino
Láquesis
Moiras
Cornucópia
TR Almatéia
Zeus
TS Corno da Abundância
Creonte
TG Homens
TR Antígona
Édipo
Hêmon
Jasão
Laio
Medéia
Zeus
Danaides
TG Homens
TR Danaus
Hades
Danaus
TG Homens
TR Danaides
Créos
TG Titãs
TR Astreu
Euríbia
Creusa
TG Homens
TR Ascânio
Enéias
Guerra de Tróia
Hécuba
Príamo
Crisaor
TG Gigantes
TR Medusa
Pégaso
Perseu
Poseidon
Crisipo
TG Homens
TR Laio
Cronos
UP Saturno
TG Titãs
TR Deméter
Gaia
Hades
Hera
Héstia
Idade de Ouro
Métis
Poseidon
Quirão
Réia
Urano
Zeus
TS Tempo
Cupido
USE Eros
Curetes
TG Sacerdotes
TR Réia
Dárdano
TG Semideuses
TR Electra (Ninfa)
Tróia
Zeus
Dédalo
TG Homens
TR Ícaro
Labirinto do Minotauro
Minos
Talo
53
Deifobéia
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Adivinhos
Apolo
Livros Sibilinos
Sibilas
Deuses
TG Mitologia GrecoRomana
TE Deuses Olímpicos
Deuses Primordiais
TR Divindades
Semideuses
Deífobo
TG Homens
TR Hécuba
Príamo
Deuses Olímpicos
TG Deuses
TE Afrodite
Apolo
Ares
Ártemis
Deméter
Eros
Hades
Hebe
Hefestos
Hera
Hermes
Héstia
Poseidon
Zeus
TR Terceira Geração Divina
Dejanira
TG Homens
TR Aquelôo
Héracles
Iolau
Nesso
Delfos
TR Apolo
Oráculo de Delfos
Pítias
Píton
Delos
TG Ninfas
TR Apolo
Ártemis
Leto
TS A Aparente
Astéria
Ortígia
Deméter
TG Deuses Olímpicos
TR Erisícton
Hades
Mistérios de Elêusis
Perséfone
Terceira Geração Divina
Triptolemo
Demofonte
TG Homens
TR Acamas
Fedra
Teseu
Destino
USE Moro
Deucalião
TG Homens
TR Idade do Ferro
Pirra
Prometeu
Deuses Primordiais
TG Deuses
TR Caos
Ciclopes
Érebo
Eros
Éter
Eurínome
Gaia
Hecatônquiros
Hemera
Nix
Óreas
Ponto
Titãs
Urano
TR Primeira Geração Divina
Diana
USE Ártemis
Dice
TG Divindades Alegóricas
TR Eunomia
Horas
Irene
Têmis
Zeus
TS Justiça
Dido
TG Homens
TR Enéias
Diomedes
TG Heróis
TR Guerra de Tróia
Tideu
Dione
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
NE Dione é uma divindade
primitiva dos gregos,
ora tida por filha de
Gaia e Urano, ora como
filha de Oceano e Tétis
TR Gaia
Oceano
Tétis
Urano
Dioniso
UP Baco
TG Deuses Olímpicos
TR Apolo
Ares
Ariadne
Ártemis
Hera
Hermes
Mênades
Ninfas
Pã
Perséfone
Sátiros
Sêmele
Silenos
Zeus
Dióscuros
TG Homens
Semideuses
TE Castor
Pólux
TR Argonautas
Clitemnestra
Helena
Leda
Tíndaro
Zeus
Divindades
TG Mitologia GrecoRomana
TE Divindades Alegóricas
Divindades Siderais
Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Deuses
Semideuses
TS Deidades
54
Divindades Alegóricas
TG Divindades
TE Amizade
Apate
Ate (Erro)
Cárites
Deimos
Dice (Justiça)
Enio
Éris (Discórdia, Disputa)
Eunomia (Disciplina)
Fama
Fobos
Ftonos
Geras (Velhice)
Hebe (Juventude)
Híbris (Desmedida)
Himeneu
Hipnos (Sono)
Homonóia
Horas
Irene (Paz)
Lete
Limos (Fome)
Mânia (Loucura)
Métis
Mnemósine (Memória)
Momo (Sarcasmo)
Morfeu (Sonhos)
Moro (Destino)
Musas
Nêmesis (Vingança)
Niké (Vitória)
Peito (Persuasão)
E
Éaco
TG Semideuses
TR Egina
Hades
Minos
Peleu
Radamanto
Zeus
Eco
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
Ninfas
TR Narciso
Pan
Édipo
TG Heróis
TR Antígona
Creonte
Esfinge
Pênia (Pobreza)
Poiné (Castigo)
Poros (Recurso)
Preces
Queres
Tânatos (Morte)
Têmis (Justiça)
Tique (Acaso, Fortuna,
Sorte)
TR Zeus
Divindades Siderais
TG Divindades
TR Eos (Aurora)
Eósforo (Manhã)
Éter (Ar)
Fósforo (Luz)
Hélios (Sol)
Hemera (Dia)
Hespérides (Tarde)
Héspero
Selene (Lua)
Urano
TR Hipérion
Tétis
Divindades Simbólicas da
Natureza
TG Divindades
TR Adônis (Anêmona)
Ágdistis (Romãnzeira)
Átis (Amendoeira,
Violetas)
Bona Dea (Fauna)
Clítia (Heliotropo)
Dáfne (Loureiro)
Etéocles
Ismene
Jocasta
Laio
Polinices
Eetes
TG Semideuses
TR Absirte
Argonautas
Circe
Hélios
Jasão
Medéia
Velocino de Ouro
Efialtes
TG Gigantes
TR Aloídas
Ártemis
Hera
Ifimedia
Oto
Eco
Etna
Gaia (Terra)
Jacinto
Leuce (Choupo argênteo)
Leucótoe (Árvore do
incenso)
Mente (Menta)
Mirra
Narciso
Oceano (Rio)
Óreas (Montanhas)
Ponto (Mar)
Rios
Tálassa (Mar)
Ventos
Djanira
TG Homens
TR Héracles
Nesso
Dóris
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Nereu
Oceano
Tétis
Dríades
TG Ninfas
TR Hemadríades
Ninfas
TS Carvalhos
Poseidon
Zeus
Egeu
TG Homens
TR Medéia
Teseu
Égide
TR Amaltéia
Zeus
Egina
TG Ninfas
TR Éaco
Peleu
Zeus
Egisto
TG Homens
TR Agamêmnon
Atridas
Clitemnestra
Electra
55
Orestes
Electra
TG Ninfas
TR Oceânides
Zeus
Electra
TG Homens
TR Agamêmnon
Clisoptemis
Clitemnestra
Ifigênia
Orestes
Encélado
TG Titãs
TR Etna
Titanomaquia
Zeus
Endimião
TG Homens
TR Selene
Zeus
Enéias
TG Heróis
Semideuses
TR Afrodite
Anquises
Dido
Guerra de Tróia
Latino
Lavínia
Turno
Eneu
TG Homens
TR Djanira
Meleagro
Enio
TG Divindades Alegóricas
TR Ares
Éolo
TG Semideuses
TR Bóreas
Euro
Menalipo
Noto
Odisseu
Poseidon
Zéfiro
Zeus
Eos
UP Aurora
TG Divindades Siderais
TR Afrodite
Astreu
Bóreas
Céfalo
Fósforo
Hélios
Héspero
Hipérion
Noto
Selene
Téia
Titono
Zéfiro
Épafo
TG Semideuses
TR Faetonte
Io
Zeus
Epimeteu
TG Titãs
TR Pandora
Prometeu
Equidna
TG Monstros
TR Cérbero
Esfinge
Ethon
Hidra de Lerna
Ládon
Leão de Neméia
Quimera
Tifão
Érato
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Érebo
TG Deuses primordiais
TR Erínias
Éter
Hades
Hemera
Nix
Tártaro
TS Trevas Infernais
Erínias
UP Fúrias
TG Deuses
TE Alecto
Megera
Tesífone
TE Édipo
Érebo
Moiras
Orestes
Urano
TS Eumênides
Éris
UP Discórdia
TG Divindades Alegóricas
TR Guerra de Tróia
Erisícton
TG Homens
TR Deméter
Eritôneo
TG Semideuses
TR Hefestos
Eros
UP Amor
Cupido
TG Deuses Olímpicos
Deuses Primordiais
TR Afrodite
Apolo
Ares
Ártemis
Deméter
Dioniso
Gaia
Hades
Hefestos
Hera
Hermes
Héstia
Nix
Pênia
Poros
Poseidon
Primeira Geração Divina
Psique
Urano
Zeus
Esculápio
USE Asclépio
Esfinge
TG Monstros
TR Édipo
56
Esmirna
USE Mirra
Estérope
TG Gigantes
TR Argés
Brontes
Estige
TG Ninfas
TR Caronte
Hades
Oceano
Tétis
Éter
TG Divindades Primordiais
TR Érebo
Hemera
Nix
TS Ar
Etéocles
TG Homens
TR Antígona
Creonte
Édipo
Ismene
Jocasta
Polinices
Etna
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
Ninfas
TR Hefestos
Eufrosina
TG Divindades Alegóricas
TR Afrodite
Aglae
Cárites
Tália
Zeus
Eunomia
TG Divindades Alegóricas
TR Dice
Horas
Irene
Têmis
Zeus
TS Disciplina
Euríbia
TG Titãs
TR Astreu
Créos
Eurídice
TG Ninfas
TR Hades
Himeneu
Orfeu
Perséfone
Eurimedonte
TG Gigantes
Euristeu
TG Homens
TR Héracles
Euritião
TG Centauros
TR Teseu
F
Faetonte
TG Semideuses
TR Clímene
Épafo
Héliades
Hélios
Zeus
Fama
TG Divindades Alegóricas
Faon
TG Homens
TR Afrodite
Fauna
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Fauno
Latino
TS Bona Dea
Fauno
UP Pã
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Fauna
Héracles
Latino
Ônfale
Profetas
Silenos
TS Luperco
Febe
TG Titãs
TR Astéria
Leto
Euro
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Astreu
Bóreas
Éolo
Eos
Noto
Ventos
Zéfiro
Europa
TG Homens
TR Agenor
Cadmo
Minos
Radamante
Sarpédon
Zeus
Euterpe
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Evandro
TG Semideuses
TR Hermes
Urano
Febo
USE Apolo
Fedra
TG Homens
TR Ariadne
Hipólito
Minos
Teseu
Fênix
TG Mostros
Filomela
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Progne
57
TS Rouxinol
Filoctetes
TG Heróis
TR Argonautas
Guerra de Tróia
Héracles
Folo
TG Centauros
TR Héracles
G
Gaia
TG Titãs
TR Ciclopes
Cronos
Deuses Primordiais
Hecatônquiros
Óeras
Ponto
Primeira Geração Divina
Tártaro
Tifão
Titãs
Urano
Galatéia
TG Ninfas
TR Ácis
Nereidas
Polifemo
Ganimedes
TG Homens
TR Calírroe
Zeus
Gerião
TG Gigantes
TR Héracles
Poseidon
Gigantes
TG Mosntros
TE Alcioneu
Aloídas
Anteu
Crisaor
Efialtes
Eurimedonte
Gerião
Órion
Oto
Porfirião
Fórcis
TG Monstros
Rios
TR Ceto
Cila
Equidna
Gaia
Górgonas
Greias
Hécate
Ládon
Ponto
Fortuna
USE Tique
Talo
TR Gaia
Giagantomaquia
Héracles
Urano
Guerra de Tróia
TR Afrodite
Agamêmnon
Ájax (o grande)
Ájax (o pequeno)
Andrômaca
Apolo
Aquiles
Ares
Ártemis
Ate
Atena
Calcas
Cassandra
Cavalo de Tróia
Criseis
Criseu
Deífobo
Diomedes
Egisto
Enéias
Éris
Filoctetes
Hécuba
Heitor
Helena
Heleno
Hera
Hermes
Idomeneu
Ifigênia
Laocoonte
Menelau
Nestor
Odisseu
Páris
Pátroclo
Peleu
Pentesiléia
Poseidon
Príamo
Tétis
Tétis
Zeus
Gigantomaquia
TR Deuses Olímpicos
Giagantes
Héracles
Glauco
NE Glauco não é um dos
três mil rios filhos de
Oceano. Antes de ser rio
era pescador
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Cila
Circe
Rios
Górgonas
TG Monstros
TE Estênio
Euríale
Medusa
TR Fórcis
Greias
Perseu
Graças
USE Cárites
Gréias
TG Mosntros
TE Dino
Enio
Pefredo
TR Fórcis
Górgonas
Perseu
Fósforo
UP Lúcifer
TG Divindades Siderais
TR Eósforo
TS Estrela da manhã
Luz
Fúrias
USE Erínias
58
H
Hades
UP Plutão
TG Deues Olímpicos
TR Aqueronte
Campos Elíseos
Caronte
Cérbero
Cócito
Cronos
Danaides
Deméter
Estige
Hades (lugar)
Hera
Hermes
Héstia
Letes
Leuce
Mente
Perséfone
Poseidon
Réia
Sísifo
Tântalo
Tártaro
Terceira Geração Divina
Zeus
Hades (Lugar)
TS Infernos
Hamadríades
TG Ninfas
TE Pomona
TR Dríades
Ninfas
Harmonia
TG Deuses
TR Afrodite
Ares
Cadmo
TS Hermione
Harpias
TG Monstros
TE Aelo
Ocitre
Selsênio
TR Argonautas
Electra
Íris
Poseidon
Taumas
Ventos
Zéfiro
Hebe
TG Deuses Olímpicos
TR Apolo
Ártemis
Atena
Dioniso
Divindades Alegóricas
Hefestos
Hera
Héracles
Hermes
Hermes
Zeus
Hécate
TG Divindades
TR Astéria
Cila
Circe
Fórcis
Medéia
Hecatônquiros
TG Monstros
TE Briareu
Coto
Giges
TR Segunda Geração Divina
Titanomaquia
Titãs
TS Centímanos
Hécuba
TG Homens
TR Astianax
Cassandra
Guerra de Tróia
Heitor
Páris
Polixena
Príamo
Hefestos
UP Vulcano
TG Deuses Olímpicos
TR Afrodite
Apolo
Aquiles
Ares
Ártemis
Atena
Ciclopes
Dioniso
Etna
Hebe
Hera
Hermes
Terceira Geração Divina
Tétis
Zeus
Heitor
TG Heróis
TR Andrômaca
Aquiles
Astianax
Cassandra
Guerra de Tróia
Heleno
Páris
Pátroclo
Polixena
Queres
Helena
TG Semideuses
TR Castor
Clitemnestra
Guerra de Tróia
Leda
Menelau
Páris
Pólux
Zeus
Heleno
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Cassandra
Guerra de Tróia
Hécuba
Heitor
Páris
Polixena
Príamo
Héliades
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Hélios
Faetonte
TS Âmbar
Choupos
Hélios
TG Deuses
TR Apolo
Hipérion
Téia
Selene
Eos
Faetonte
Clítia
Leucótoe
Eetes
Hêmon
TG Homens
TR Creonte
59
Antígona
Hera
UP Juno
TG Deuses Olímpicos
TR Ares
Argo
Cronos
Deméter
Hades
Hebe
Hefestos
Hefestos
Héstia
Horas
Ilítia
Io
Poseidon
Réia
Tifão
Via Láctea
Zeus
Héracles
UP Hércules
TG Heróis
Semideuses
TR Alcmena
Anteu
Aqueloo
Aquelôo
Argonautas
Atena
Atlas
Augias
Aves do Lago Estinfaio
Cérbero
Corça Cerineia
Djanira
Éguas de Diomedes
Equidna
Euristeu
Fauno
Folo
Gerião
Hebe
Heráclidas
Hermes
Hipólita
Iolau
Jardim da Hespérides
Javali de Erimanto
Leão de Neméia
Mistérios de Elêusis
Nereu
Nesso
Ônfale
Prometeu
Teseu
Touro de Creta
Trabalhos de Héracles
Via Láctea
Zeus
TS Alcides
Heráclidas
NE São os setenta filhos de
Héracles
Hermafrodito
TG Semideuses
TR Afrodite
Hermes
Ninfas
Sálmacis
Hermes
UP Mercúrio
TG Deuses Olímpicos
TR Afrodite
Apolo
Ares
Ártemis
Atena
Dioniso
Hebe
Hefestos
Hermafrodito
Maia
Penates
Zeus
Hero
TG Sacerdotes
TR Leandro
Heróis
NE Homens excepcionais,
na maioria semideuses,
que se destacavam dos
outros homens comuns
realizando tarefas
extraordinárias
TG Homens
Semideuses
TR Ájax (o grande)
Ájax (o pequeno)
Aquiles
Atalanta
Belerofonte
Dióscuros
Édipo
Enéias
Heitor
Héracles
Jasão
Meleagro
Odisseu
Orfeu
Perseu
Teseu
TR Campos Elíseos
Hespérides
TG Divindades Siderais
TE Egle
Erítia
Héspera
TR Atlas
Hera
Héracles
Jardim das Hespérides
Héstia
UP Vesta
TG Deuses Olímpicos
TR Cronos
Deméter
Hades
Hera
Poseidon
Priapo
Réia
Segunda Geração Divina
Zeus
Híbris
TG Divindades Alegóricas
TR Limos
Poinê
Queres
Hidra de Lerna
TG Monstros
TR Equidna
Héracles
Iolau
Tifão
Trabalhos de Héracles
Hilas
TG Heróis
TR Argonautas
Ninfas
Himeneu
TG Divindades Alegóricas
TR Afrodite
Eurídice
Orfeu
Hipérion
TG Titãs
TR Eos
Hélio
Selene
Téia
60
Hipnos
UP Sono
TG Divindades Alegóricas
TR Sonhos
Nix
Hipodamia
TG Homens
TR Anfitrião
Atreu
Enórnão
Pélops
Tiestes
Hipólita
TG Heróis
TR Amazonas
Héracles
I
Ícaro
TG Homens
TR Dédalo
Labirinto do Minotauro
Minos
Idade da Prata
TG Idades
TR Homens
Idade do Bronze
TG Idades
TR Homens
Idade do Ferro
TG Idades
TR Homens
Deucalião
Pirra
Idade dos Heróis
TG Idades
TR Homens
Idade do Ouro
TG Idades
TR Homens
Idades
TG Mitologia GrecoRomana
TE Idade do Ouro
Idade da Prata
Idade do Bronze
Idade do Ferro
Idade dos Heróis
TR Prometeu
Hipólito
TG Homens
TR Antíopa
Ártemis
Fedra
Poseidon
Teseu
Hipomene
TG Homens
TR Atalanta
Homens
TG Homens
TE Adivinhos
Heróis
Sacerdotes
TR Idade da Prata
Idas
TG Heróis
TR Argonautas
Dióscuros
Javali do Calidão
Idomeneu
TG Heróis
TR Guerra de Tróia
Ifigênia
TG Homens
TR Agamêmnon
Clisoptemis
Clitemnestra
Electra
Egisto
Ifimedia
TG Homens
TR Poseidon
Aloídas
Infernos
NE Segundo Hesíodo
e Homero, é o mundo
inferior, o Hades, para
onde vão os mortos. Não
tem a mesma significação
do inferno bíblico.
TR Caronte
Cérbero
Éaco
Estige
Eurídice
Hades
Héracles
Letes
Minos
Óbolo
Odisseu
Idade do Bronze
Idade do Ferro
Idade do Ouro
Idade dos Heróis
Idades
Prometeu
Horas
TG Divindades Alegóricas
TE Dice
Eunomia
Irene
TR Afrodite
Hera
Têmis
Zeus
Orfeu
Perséfone
Radamanto
TS Hades (Lugar)
Io
TG Sacerdotes
TR Argo
Hera
Hermes
Zeus
Irene
TG Divindades Alegóricas
TR Dice
Eunomia
Horas
Têmis
Zeus
TS Paz
Íris
TG Divindades
TR Deuses Olímpicos
Electra
Harpias
Hera
Olimpo
Taumas
Zeus
Iolau
TG Homens
TR Djanira
Héracles
Trabalhos de Héracles
Ismene
TG Homens
TR Antígona
Creonte
61
Édipo
Etéocles
Jocasta
Polinices
J
Jacinto
TG Divindades Alegóricas
Homens
TR Amiclas
Apolo
Zéfiro
Jano
NE Deus exclusivamente
romano
TG Deuses
TR Cronos
Jápeto
TG Titãs
TR Ásia
Atlas
Clímene
Epimeteu
Menécio
Prometeu
L
Labirinto do Minotauro
UP Labirinto de Cnossos
TR Ariadne
Dédalo
Ícaro
Minos
Minotauro
Teseu
Ládon
TG Monstros
TR Equidna
Jardim das Hespérides
Tifão
Laertes
TG Homens
TR Odisseu
Penélope
Laio
TG Homens
TR Creonte
Crisipo
Édipo
Jocasta
Ixião
TG Homens
TR Centauros
Hades
Jardim das Hespérides
NE Jardim cujas árvores
produziam
os pomos de ouro de Hera.
Era guardado pelas
Hepérides
e por um dragão de cem
cabeças.
TR Hera
Héracles
Hespérides
Jasão
TG Heróis
TR Argonautas
Creonte
Creusa
Hilas
Medéia
Quirão
Velocino de Ouro
Lâmia
TG Monstros
TR Hera
Oráculo
Zeus
Laocoonte
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Guerra de Tróia
Laomedonte
TG Homens
TR Apolo
Poseidon
Lápitas
TG Homens
TR Centauros
Láquesis
TG Deuses
TR Átropos
Cloto
Destino
Moiras
Lares
USE Penates
Hera
Néfele
Zeus
Javali do Calidão
TG Monstros
TR Argounautas
Atalanta
Meleagro
Jocasta
TG Homens
TR Antígona
Creonte
Édipo
Etéocles
Ismene
Jocasta
Laio
Polinices
Juno
USE Hera
Júpiter
USE Zeus
Laríope
TG Ninfas
TR Narciso
Cefiso
Latona
USE Leto
Latino
TG Homens
TR Enéias
Fauno
Lavínia
Turno
Lavínia
TG Homens
TR Enéias
Latino
Turno
Leandro
TG Homens
TR Hero
Leão de Neméia
TG Monstros
TR Equidna
Héracles
Tifão
62
Leda
TG Homens
TR Castor
Clitemnestra
Dióscuros
Helena
Pólux
Tíndaro
Zeus
Ortígia
Zeus
TS Anoitecer
Licomedes
TG Homens
TR Teseu
Leuce
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Hades
Perséfone
Limos
TG Divindades Alegóricas
TR Híbris
Poiné
Queres
TS Fome
Leto
UP Latona
TG Titãs
TR Apolo
Ártemis
Astéria
Céus
Delos
Febe
Ilitia
Níobe
Leucótoe
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Hélios
M
Maia
TG Ninfas
TR Hermes
Ninfas
Plêiades
Zeus
Manto
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Apolo
Delfos
Mopso
Tirésias
Mársias
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Apolo
Midas
Sátiros
Marte
USE Ares
Medéia
TG Homens
Sacerdotes
TR Absirto
Acasto
Argonautas
Circe
Creonte
Creúsa
Eetes
Hélios
Licáon
TG Homens
TR Zeus
TS Lobo
Linceu
TG Heróis
TR Argonautas
Livros Sibilinos
TR Oráculos
Sibilas
Lúcifer
USE Fósforo
Jasão
Medos
Pélias
Talo
Velocino de Ouro
Medos
TG Homens
TR Egeu
Medéia
Medusa
TG Monstros
TR Atena
Crisaor
Górgonas
Gréias
Pégaso
Perseu
Poseidon
Megera
TG Deuses
TR Alecto
Erínias
Tesífone
Melampo
TG Adivinhos
Meleagro
TG Heróis
Alteia
Argonautas
Atalanta
Javali do Calidão
Moiras
Melíades
TG Ninfas
TR Urano
Segunda Geração Divina
Melpômene
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
Euterpe
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Mémnon
TG Semideuses
TR Antíloco
Aqulies
Eos
Guerra de Tróia
Tétis
Titôno
Zeus
Mênades
UP Bacantes
TG Sacerdotes
TR Dioniso
Menelau
TG Homens
TR Agamêmnon
63
Atreu
Guerra de Tróia
Helena
Páris
Mente
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Hades
Perséfone
TS Menta
Mercúrio
USE Hermes
Métis
TG Titãs
TR Poros
TS Prudência
Midas
TG Homens
TR Apolo
Cibele
Dioniso
Mársias
Sileno
Minerva
USE Atena
Minos
TG Semideuses
TR Ariadne
Dédalo
Éaco
Hades
Minotauro
Pasífae
Poseidon
Radamante
Teseu
Minotauro
TG Monstros
TR Ariadne
Dédalo
Labirinto do Minotauro
Minos
Teseu
Mirra
UP Esmirna
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Adônis
Mistérios de Elêusis
TR Deméter
Dioniso
Perséfone
Mito
UP Lenda
TG Mitologia GrecoRomana
TR Deuses
Divindades
Heróis
Homens
Monstros
Semideuses
Mitologia Greco-romana
UP Estudo dos mitos
TE Deuses
Divindades
Homens
Monstros
Semideuses
TR Mito
TS Mitologia Helênica
Mnmósine
TG Titãs
TR Gaia
Musas
Titãs
Urano
Zeus
TS Memória
Moiras
UP Parcas
TG Deuses
TE Átropos
Cloto
Láquesis
TR Destino
Meleagro
Queres
Momo
TG Divindades Alegóricas
TR Olimpo
Zeus
Monstros
TG Mitologia
TE Centauros
Cérbero
Ciclopes
Ethon
Gigantes
Harpias
Hecatônquiros
Hidra de Lerna
Ládon
Leão de Neméia
Minotauro
Quimera
Sirenes
Tifão
Titãs
TR Apolo
Atalanta
Belerofonte
Héracles
Meleagro
Perseu
Teseu
Mopso
TG Adivinhos
TR Calcas
Manto
Morfeu
TG Divindades Alegóricas
TR Hipnos
Nix
TS Sonho
Moro
UP Destino
TG Deuses
TR Moiras
Queres
Musas
TG Divindades Alegóricas
TE Calíope
Clio
Erato
Euterpe
Melpômene
Polimnia
Talia
Terpsicore
Urânia
TR Apolo
Mnemósine
Parnaso
Sirenas
Zeus
64
N
Náiades
TG Ninfas
TE Sálmacis
Napeias
TG Ninfas
TR Divindades Simbólicas
da Natureza
Narciso
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Afrodite
Cefiso
Eco
Laríope
Nêmesis
Pã
Tirésias
TR Dóris
Nereu
Nereu
TG Rios
TR Dóris
Gaia
Nereidas
Oceano
Nesso
TG Centauros
TR Djanira
Héracles
Nestor
TG Homens
TR Guerra de Tróia
Netuno
USE Poseidon
Nausica
TG Homens
TR Odisseu
Nike
TG Divindades Alegóricas
TR Atena
Néfele
TG Divindades
TR Centauros
Ixião
Zeus
Ninfas
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Almatéia
Aretusa
Astéria
Calisto
Cila
Clóris
Crenéies
Delos
Dríades
Egina
Electra
Equidna
Etna
Hamadríades
Limneidas
Melíades
Náiades
Nêmesis
TG Divindades Alegóricas
TR Narciso
Nix
TS Vingança
Nereidas
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TE Anfitrite
Calipso
Cassiopéia
Galatéia
Tétis
O
Óbolo
TR Caronte
Hades
Oceânides
TG Ninfas
TE Ásia
Calipso
Calírroe
Clímene
Dóris
Electra
Estige
Europa
TR Nereidas
Oceano
Tétis
Oceano
TG Titãs
TR Gaia
Oceânides
Rios
Tétis
Napéias
Nereidas
Oceânides
Pegéies
Potâmides
TR Urano
Zeus
TS Moças
Níobe
TG Homens
TR Apolo
Ártemis
Leto
Tântalo
Nix
TG Deuses Primordiais
TR Aflição
Caos
Érebo
Erínias
Éris
Eros
Éter
Geras
Hemera
Hipnos
Nêmesis
Queres
Tânatos
Urano
TS Noite
Noto
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Eos
Astreu
Euro
Bóreas
Éolo
Zéfiro
Ventos
Urano
Ocitre
TG Monstros
TR Aelo
Harpias
Selsênio
Odisseu
UP Ulisses
TG Heróis
TR Anticléia
Calipso
65
Cavalo de Tróia
Circe
Guerra de Tróia
Hermes
Laertes
Penélope
Polifemo
Quirão
Quirão
Sirenes
Sísifo
Telêmaco
Olimpo
NE Monte cujo topo a cerca
de 3000 metros de altitude
é considerado o ponto mais
elevado da Grécia.
Considerado
pelos antigos gregos como
a morada dos deuses da
terceira
geração, chamados
olímpicos.
TR Deuses Olímpicos
Terceira Geração Divina
Ônfale
TG Homens
TR Héracles
Oráculo
TR Adivinhos
Apolo
Delfos
Lâmia
Sacerdotes
Sibilas
Óeras
TG Titãs
TR Gaia
TS Montanhas
Orestes
TG Homens
TR Agamêmnon
Aristeu
Clisoptemis
Clitemnestra
Egisto
Electra
Erínias
Ifigênia
Orfeu
TG Heróis
TR Calíope
P
Pã
TG Divindades
TR Dioniso
Eco
Hermes
Hermes
Narciso
Ninfas
Sátiros
Silenos
Titanomaquia
Paládio
NE O Paládio é uma estátua
talhada num tronco de
árvore,
representando a deusa Atena.
Passava por ter uma origem
divina, sendo obra da própria
deusa, na intenção de
perpetuar
a lembrança de uma
companheira
de jogos chamada Palas, de
quem
a deusa assimilou o nome
Palas Atena
TR Atena
Palas
TG Homens
TR Atena
Tritão
Pandora
TG Divindades
TR Afrodite
Apolo
Atena
Deucalião
Epimeteu
Hefestos
Hermes
Pirra
Prometeu
Zeus
Parcas
USE Moiras
Páris
TG Homens
TR Afrodite
Aquiles
Eagro
Eurídice
Hades
Himeneu
Ninfas
Perséfone
Sirenes
Órion
TG Gigantes
TR Ártemis
Eos
Hermes
Poseidon
Zeus
TS Urina
Ortígia
TR Ninfas
TS Codorniz
Oto
TG Gigantes
TR Aloídas
Ártemis
Efialtes
Hera
Ifimedia
Poseidon
Zeus
Atena
Guerra de Tróia
Hécuba
Heitor
Helena
Hera
Menelau
Príamo
Parnaso
NE Monte da Grécia
habitado por Apolo
e seu cortejo
TR Apolo
Musas
Pasifae
TG Homens
TR Minos
Pátroclo
TG Heróis
TR Aquiles
Guerra de Tróia
Pégaso
TG Monstros
TR Belerofonte
66
Crisaor
Medusa
Perseu
Perseu
Poseidon
Peito
TG Divindades Alegóricas
TR Afrodite
Peleu
TG Homens
Aquiles
Argonautas
Éris
Guerra de Tróia
Tétis
Zeus
Pélias
TG Semideuses
TR Argonautas
Jasão
Medéia
Pélopes
TG Homens
TR Hipodamia
Níobe
Poseidon
Tântalo
Penates
UP Lares
TR Enéias
Hermes
Héstia
Penélope
TG Homens
TR Laertes
Odisseu
Telêmaco
Pênia
TG Divindades Alegóricas
TR Eros
Métis
Poros
TS Pobreza
Pentesileia
TG Heróis
TR Amazonas
Aquiles
Perséfone
UP Prosérpina
TG Deuses Olímpicos
TR Adônis
Afrodite
Deméter
Hades
Mistérios de Elêusis
Zeus
TS Core
Perseu
TG Semideuses
TR Acrísio
Andrômeda
Atena
Atlas
Cassiopéia
Cefeu
Danae
Górgonas
Greias
Hermes
Medusa
Pégaso
Zeus
Pigmalião
TG Homens
TR Afrodite
Píramo
TG Homens
TR Tisbe
Pirra
TG Homens
TR Deucalião
Prometeu
Idade do Ferro
Pítia
TG Adivinhos
Sacerdotes
TR Apolo
Delfos
Oráculo
Sibilas
TS Pitonisa
Píton
TG Monstros
TR Apolo
Delfos
TS Piche
Plêiades
TG Ninfas
TR Atlas
Mérope
Órion
Plêione
TS Atlântidas
Miades
Pombas
Plutão
USE Hades
Poiné
TG Divindades Alegórica
TR Híbris
Limos
Limos
Queres
Polifemo
TG Gigantes
TR Ácis
Ciclopes
Galatéia
Odisseu
Poseidon
Polímnia
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Talia
Terpsicore
Urânia
Zeus
Polinices
TG Homens
TR Atígona
Creonte
Édipo
Etéocles
Ismene
Jocasta
Pólux
TG Dióscuros
Semideuses
TR Castor
Clitemnestra
Dióscuros
Helena
Heróis
Leda
Tíndaro
Pomona
TG Divindades Alegóricas
TR Hamadríades
Latino
Ninfas
67
Verturno
Ponto
TG Titãs
TR Ceto
Divindades Primordiais
Euríbia
Fórics
Gaia
Nereu
Primeira Geração Divina
Taumas
Titãs
TS Mar
Poros
TG Divindades Alegóricas
TR Eros
Pênia
TS Recurso
Poseidon
TG Deuses Olímpicos
TR Aloídas
Anfitrite
Belerofonte
Crisaor
Cronos
Deméter
Hades
Hera
Héstia
Ifimedia
Medusa
Pégaso
Polifemo
Réia
Terceira Geração Divina
Q
Queres
TG Divindades Alegóricas
TE Limos
Poinê
Híbris
TR Aquiles
Destino
Heitor
R
Radamanto
TG Homens
TR Éaco
Europa
Hades
Minos
Tritão
Zeus
Preces
TG Divindades Alegóricas
TR Zeus
Primeira Geração Divina
TE Érebo
Eros
Éter
Gaia
Hemera
Nix
Óeras
Ponto
Priapo
TG Semideuses
TR Afrodite
Dioniso
Héstia
Príamo
TG Homens
TR Cassandra
Deífobo
Guerra de Tróia
Hécuba
Heitor
Heleno
Páris
Prócris
TG Homens
TR Céfalo
Zeus
Moiras
Nix
Zeus
Quimera
TG Monstros
TR Belerofonte
Equidna
Tifão
Ventos
Réia
UP Cibele
TG Titãs
TR Átis
Deméter
Gaia
Hades
Hera
Héstia
Poseidon
Progne
TG Homens
TR Folomena
TS Andorinha
Prometeu
TG Titãs
TR Adivinhos
Atlas
Clímene
Deucalião
Epimeteu
Héracles
Hermes
Homens
Idades
Jápeto
Menécio
Pandora
Pirra
Zeus
Prosérpina
USE Perséfone
Proteu
TG Divindades Simbólicas
da Natureza
TR Adivinhos
TR Oceano
Rios
Tétis
Psique
TG Homens
TR Afrodite
Eros
Quirão
TG Centauros
TR Acteon
Aquiles
Cronos
Jasão
Odisseu
Odisseu
Telêmaco
Urano
Zeus
Remo
TG Homens
TR Ares
Rômulo
68
Rios
TG Divindades Simbólicas da
Natureza
TE Ácis
Alfeu
Aquelôo
Cefiso
Escamandro
Fórcis
Glauco
Letes
Nereu
Nilo
Proteu
TR Oceano
Tétis
Rômulo
TG Homens
TR Ares
Remo
S
Titãs
TR Adivinhos
Apolo
Delfos
Livros Sibilinos
Oráculo
Sacerdotes
TS Pítias
Sacerdotes
TG Homens
TE Cassandra
Io
Medéia
TR Adivinhos
Sálmacis
TG Ninfas
TR Hermafrodito
Sátiros
UP Faunos
TE Mársias
TR Dioniso
Ninfas
Pã
Silenos
TS Faunos
Saturno
USE Cronos
Segunda Geração Divina
TE Afrodite
Ciclopes
Cronos
Erínias
Hecatônquiros
Jápeto
Melíades
Oceano
Réia
Téia
Tétis
Selene
TG Deuses Siderais
TR Edimião
Eos
Hélios
Hipérion
Téia
Zeus
Selsênio
TG Monstros
TR Aelo
Equídna
Harpias
Ocitre
Tifão
Sêmele
TG Homens
TR Cadmo
Dioniso
Harmonia
Hera
Zeus
Semideuses
TG Mitologia
TE Heróis
Sereias
USE Sirenes
Sibilas
TG Adivinhos
Homens
Tália
TG Divindades Alegóricas
TR Afrodite
Aglae
Cárites
Eufrosina
Zeus
Sirenes
UP Sereias
TG Monstros
TE Leucosia
Ligeia
Parténope
TR Aquelôo
Calíope
Musas
Odisseu
Orfeu
Sísifo
TG Semideuses
TR Hades
Odisseu
Tânatos
Zeus
Zeus
T
Tálassa
TG Titãs
TR Afrodite
Urano
Silenos
TG Divindades Simbólicas da
Natureza
TR Adivinhos
Dioniso
Ninfas
Pã
Sátiros
Tália
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Terpsicore
Urânia
Talo
TG Gigantes
TR Dédalo
Hefestos
Jasão
Medéia
Minos
Tânatos
TG Divindades Alegóricas
TR Hades
Nix
69
Sísifo
Tântalo
TG Semideuses
TR Hades
Níobe
Pélopes
Zeus
Tártaro
TG Deuses Primordiais
TR Gaia
Hades
Tifão
Taumas
TG Divindades Simbólicas da
Natureza
TR Electra
Gaia
Harpias
Íris
Ponto
Téia
TG Titãs
TR Eos
Hélios
Hipérion
Selene
Telêmaco
TG Homens
TR Odisseu
Penélope
Quirão
Têmis
TG Titãs
TR Gaia
Horas
Urano
Zeus
TS Justiça
Terpsícore
TG Divindades Alegórica
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Urânia
Zeus
Teseu
TG Heróis
Semideuses
TR Antíopa
Ariadne
Egeu
Eiritião
Fedra
Hipólito
Labirinto do Minotauro
Minos
Minotauro
Poseidon
Tesífone
TG Deuses
TR Alecto
Erínias
Megera
Moiras
Tétis
NE Titã, filha de Gaia e Urano
TG Titãs
TR Dione
Gaia
Oceânides
Oceano
Proteu
Rios
Urano
Tétis
NE Nereida, filha de Nereu
e mãe de Aquiles
TG Ninfas
TR Aquiles
Diomedes
Nereidas
Peleu
Tideu
Tifão
TG Monstros
TR Cérbero
Deuses Olímpicos
Equidna
Gaia
Hermes
Hidra de Lerna
Leão de Neméia
Pã
Quimera
Tártaro
Zeus
TS Tufão
Tique
TG Divindades Alegóricas
UP Fortuna
Tirésias
TG Adivinhos
TR Adivinhos
Antígona
Atena
Caricléia
Creonte
Hera
Manto
Zeus
Tisbe
TG Homens
TR Afrodite
Píramo
Titanomaquia
TR Ciclopes
Deuses Olímpicos
Hecatônquiros
Titãs
Titãs
TG Monstros
TR Céus
Crio
Cronos
Febe
Gaia
Hipérion
Jápeto
Leto
Mnemósine
Oceano
Réia
Téia
Têmis
Tétis
Urano
TR Deuses Olímpicos
Gaia
Segunda Geração Divina
Titanomaquia
Urano
Titono
TG Homens
TR Eos
Zeus
Triptolemo
TG Homens
TR Celeu
Deméter
Tritão
TG Monstros
TR Anfitrite
Palas
Poseidon
70
Turno
TG Homens
U
Ulisses
USE Odisseu
Urânia
TG Divindades Alegóricas
TR Apolo
Calíope
Clio
Erato
V
Velocino de Ouro
TR Argonautas
Eetes
Frixo
Hele
Jasão
Medéia
TS Tosão de Ouro
Velo de Ouro
TR Enéias
Latino
Euterpe
Melpômene
Mnemósine
Musas
Polimnia
Talia
Terpsicore
Zeus
Urano
TG Titãs
Ventos
TG Divindades Simbólicas da
Natureza
TE Bóreas
Euro
Noto
Zéfiro
TR Astreu
Éolo
Eos
Harpias
Quimera
Lavínia
TR Afrodite
Ciclopes
Cronos
Erínias
Gaia
Gigantes
Hecatônquiros
Ninfas
Ponto
Primeira Geração Divina
Titãs
Vênus
USE Afrodite
Vertuno
TG Deuses
TR Pomona
Vésper
USE Héspero
Vesta
USE Héstia
Vulcano
USE Hefestos
Z
Zéfiro
TG Divindades Simbólica da
Natureza
TR Astreu
Bóreas
Clóris
Éolo
Eos
Euro
Noto
Ventos
Zetes
TG Semideuses
TR Argonautas
Bóreas
Calais
Zeus
UP Júpiter
TG Deuses Olímpicos
TR Alcmena
Almatéia
Apolo
Ares
Ártemis
Astéria
Astréia
Atena
Calisto
Cárites
Ciclopes
Cornucópia
Curetes
Danae
Deméter
Dioniso
Éaco
Égide
Egina
Electra
Épafo
Eurínome
Europa
Gaia
Gigantes
Hades
Hebe
Hecatônquiros
Hefestos
Helena
Hera
Héracles
Hermes
Héstia
Horas
Io
Leda
Leto
Maia
Métis
Minos
Mnemósine
Musas
Perséfone
Perseu
Pólux
Poseidon
Radamante
Réia
Sêmele
Tântalo
Têmis
Terceira Geração Divina
Tifão
Titãs
71
APÊNDICE C – Glossário
Absirte: Irmão de Medéia. Esta o despedaçou para poder escapar da ira do pai junto com
Jasão.
Ácamas: Filho de Teseu e de Fedra e irmão de Demofonte.
Acimeto: Esposo de Alceste.
Acis: Amante de Galatéia. Polifemo, como ciúmes o matou. Depois da morte foi
transformado em rio.
Acrísio: Rei de Argos e pai de Dânae.
Acteon: Jovem caçador transformado em cervo por Ártemis e devorado por seus próprios cães
Ademeto: Rei da Tessália, casado com Alceste.
Adônis: Jovem assírio dono de uma grande beleza. Foi amado por Afrodite e transformado na
flor anêmona depois de morto.
Adrasto: Rei de Argos, um dos sete contra Tebas.
Aelo: Uma das harpias.
Aflição: Divindade alegórica, filha da noite, que simboliza a aflição, a dolorosa.
Afrodite: Deusa olímpica do amor e da beleza, nascida do sêmen de Urano.
Agamemnom: Filho de Atreu e rei dos átridas. Irmão de Menelau e Egisto. Foi o chefe dos
gregos na Guerra de Tróia. Com Clitemnestra teve Orestes, Electra, Clisóptemis e Ifigênia.
Agenor: Rei da fenícia pia de Cadmo e de Europa.
Aglae: Uma das três cárites.
Ájax, filho de Oilou: Rei dos Lócrios, é pequeno e rápido.
Ájax,o grande: Filho de Télamon, rei de Salamina é, depois do seu primo Aquiles, o mais
valente e o mais vigoroso dos guerreiros gregos da Guerra de Tróia.
Alceste: A única das filhas de Pélias que não participaram de sua morte.
Alfeu: Caçador que ao perseguir a ninfa Aretusa foi transformado em rio.
Aloídas: Dois irmãos gigantes, filhos de Poseidon.
Amaltéia: Ninfa cabra que alimentou Zeus quando este era criança. Depois de sua morte, Zeus
a homenageia, transformou um de seus cornos na famosa Cornucópia.
72
Amazonas: Povo mítico de mulheres guerreiras.
Anfíon: Filho de Zeus com Antíope. Irmão de Zeto.
Antíope: Mãe de Anfion e Zete.
Apate: Divindade alegórica que simboliza o engano.
Apolo: Deus olímpico, filho de Zeus e Leto e irmão gêmeo de Ártemis. Deus da luz, da
profesia, da beleza, da medicina.
Aquelôo: o mais famoso dos rios, filhos de Oceano e Tétis.
Aquelôo: Primogênito entre os três mil deuses-rios, filho dos Titãs Oceano e Tétis,
considerado o maior rio da Grécia.
Aquiles: O maior dos heróis gregos que lutou na Guerra de Tróia. Filho do mortal Peleu com
a oceânide Tétis.
Aracne: Famosa bordadeira que desafiou Atena e foi transformada em aranha.
Ares: Deus olímpico da guerra. Filho de Zeus e Hera.
Aretusa: Ninfa transformada em fonte ao fugir dos amores de Alfeu.
Argés: Um dos três gigantes uranianos. Representa o relâmpago.
Argos: Gigante argonauta, construtor da nave Argos, condutora dos Argonautas.
Aristeu: Filho de Apolo com a ninfa Cirene. Foi pai de Acteão e responsável pela morte de
Eurídice.
Ártemis: Filha de Zeus e de Leto, e irmã gêmea de Apolo. Deusa olímpica da caça e das
matas.
Asclépio: Deus da medicina. Filho de Apolo.
Astéria: Ninfa por quem Zeus se apaixonou. Fugio dele transformandose em codorniz e desse
estado transformouse na ilha Ortígia.
Astreu: Divindade Sideral que simboliza o céu estrelado.
Atalanta: Mulher guerreira. Única mulher a participar da expedição do Argonautas e da caça
ao Javali de Erimanto.
Atena: Deusa olímpica da sabedora e da guerra. Filha de Zeus e Métis.
Átis: Jovem e belo pastor amado por Réia.
73
Atlas: Titã filho de Jápeto e Clímene, condenado a carregar o mundo em suas costas. Pai das
ninfas atlâtides.
Atreu: Pai dos atridas Agamêmnon, Menelau e Egisto.
Belerofonte: Filho de Poseidon. Matou a Quimera.
Beoto: Filho de Poseidon e irmão de Éolo.
Bona Dea: Divindade romana da fecundidade. Foi assimilada à Fauna.
Bóreas: Vento norte.
Brontes: Um dos três gigantes uranianos. Representa o trovão.
Cadmo: Filho de Agenor e o irmão de Europa. Zeus deu-lhe como esposa a filha de Ares e de
Afrodite, Harmonia. Cadmo e Harmonia tiveram Sêmele.
Calais: Um dos Argonautas e filho de Bóreas.
Calcas: Filho e sacerdote de Apolo. Também tinha o dom da adivinhação.
Calíope: Musa da poesia épica e heróica.
Calisto: Ninfa. Junto com Zeus teve Árcade que deu nome à Arcádia.
Caos: Deus primordial. Princípio de tudo.
Caríbdis: Monstro. Nascida de Gaia e poseido. Vivia num rochedo na Sicília, dominando o
estreito de Messina. Desde então, Caríbdis passou a atrair todos os navios que navegavam
naquela zona, para depois devorar os seus ocupantes. Do outro lado do estreito reinava outro
monstro: Cila.
Cáriclo: Ninfa, mãe do adivinho Tirésias.
Cárites: Filhas de Zeus, são três divindades alegóricas que simbolizam as graças e a caridade.
Cassandra: Filha do rei Príamos e sacerdotisa de Apolo.
Cassiopéia: Esposa de Cefeu e mãe de Andrômeda.
Céfalo: Esposo de Prócris. Eos ao vê-lo se apaixonou e o raptou.
Cefiso: Deus rio, pai de Narciso.
Centauros: Ixião, filho de Ares, o rei dos Lápitas, apaixonou-se por Hera e procurou levá-la
para o seu leito. Mas Zeus enviou-lhe uma nuvem, Néfele, com a aparência de sua esposa,
com a qual Ixião se deitou. Desta união nasceu o Centauro.
74
Ciclopes: Monstros de tamanho e força descomunais, cuja característica marcante era
possuírem um único olho. Eram divididos em quatro categorias: os uranianos, filho de Uranos
e Gaia; os ferreiros, os construtores e os pastores.
Cila: Ninfa filha de Fórcis. A maga Circe com ciúmes por causa Glauco, transforma Cila em
monstro terrível. Vivia num rochedo na Sicília, dominando o estreito de Messina, atraindo os
marinheiros para a morte. Quando escapavam dela, morriam nas mãos de Caríbdis que
morava do outro lado do estreito.
Circe: Maga, filha de Hélio, o Sol e de Hécate.
Clímene: Mãe de Faetonte.
Clio: Musa da História.
Clítia: Jovem que tendo o amor repudiado por Hélios, definhou até tornar-se em heliotrópio.
Clóris: Ninfa, rainha da primavera.
Cornucópia: O chamado corno da abundância, retirado de Amaltéia, a cabra que cuiudou de
Zeus quando este era criança. Símbolo de riqueza inesgotável, ele aparece sempre nas mãos
de uma divindade da fecundidade.
Cronos: Titã, filho de Gaia e Urano, que representa o tempo.
Curetes: Guerreiros cacerdote da titã Réia.
Dafne: Ninfa que para escapar dos amores de Apolo pediu socorro aos céus e foi transformada
na árvore loureiro.
Dânae: Filha de Acrísio e mãe de Perseu.
Danaides: Filhas de Dânao, condenadas a encher no Hades, por toda a etrenidade um poço
sem fundo.
Dédalo: Pai de Ícaro e construtor do Labirinto do Minotauro.
Deimos: Divindade alegórica que simboliza o terror.
Delfos: Lugar que era reconhecido como o centro do Universo, o ponto onde se
reencontravam duas águias, largadas por Zeus ao mesmo tempo, uma vinda de este e outra de
oeste. Era protegido pela serpente Píton, a qual Apolo matou. Depois disso, Delfos virou o
oráculo de Apolo.
Delos: Ilha na qual Leto deu à luz os gêmeos Apolo e Ártemis.
Deméter: Deusa olímpica da fecundidade e mãe de Perséfone.
Dernofonte: Filho de Teseu e de Fedra e irmão de Ácamas.
75
Dido: Rainha de Cartago, que ao hospedar Enéias, acabou por apaixonar-se por ele.
Diomedes: Filho de Tideu. Herói que lutou na Guerra de Tróia.
Dione: Divindade primitiva dos gregos, ora tida por filha de Gaia e Urano, ora como filha de
Oceano e Tétis.
Dioniso: Deus olímpico do vinho. Filho de Zeus e Sêmele.
Dióscuros: Assim eram chamados Castor e Pólux,filhos de Zeus e Leda.
Divindades Alegóricas: Conceitos abstratos personificados, acerca dos vícios e virtudes,
utilizados para orientar o comportamento humano em sociedade.
Divindades Siderais: Astros e fenômenos atmosféricos divinizados.
Divindades: (Latim divinitas) - Genericamente designa tudo que é sobrenatural ou superior ao
homem, podendo ser pessoal ou impessoal. Na Antiguidade estavam associadas às forças da
natureza.
Éaco: Filho de Zeus e da ninfa Egina. Um dos juízes do Hades.
Édipo: filho de Laio e de Jocasta. Joguete da fatalidade, sem saber matou o pai e desposou a
mãe. Foi um herói e rei que desvendou o engma da Esfinge.
Eetes: Filho de Hélios.
Efialtes: Um dos Aloídas.
Égide: pele da cabra Amaltéia, que amamentou Zeus quando este era criança.
Egina: Ninfa que com Zeus teve Éaco.
Endimião: Bele jovem amado por Selene.
Enéias: Filho de Anquises e Afrodite. Quando Tróia vencida, ardia no fogo, ele fugiu com o
pai. Seu dstino estava ligado à fundação de Roma.
Enio: Divindade alegórica que simboliza a guerra.
Éolo: Filho de Poseidon e rei dos ventos.
Eos: Divindade Sideral que simboliza a Aurora.
Eósforo: Divindade Sideral que simboliza a Manhã.
Érato: Musa da poesia lírica e erótica.
Érebo: Perficação das trevas infernais (o verbo grego érépho significa: cobrir de sombra),
emergiu, juntamente com a Nix do Caos primordial.
76
Éris: Divindade alegórica que simboliza a discórdia.
Eros: Deus primordial que representa a força motriz que une os seres amorosamente.
Posteriormente tornou-se deus olímpico.
Estérope: Um dos três gigantes uranianos. Representa o raio.
Estige: É uma ninfa geralmente considerada como a mais velha dos filhos de Oceano e de
Tétis. Esta ninfa personifica o rio que circunda o reino dos Infernos.
Éter: Filho de Nix, ele simboliza o Ar. É irmão de Hemera, o Dia.
Eurimedonte: Rei dos gigantes.
Euritião: Centauro violento, morto por Teseu.
Euro: Vento leste.
Europa: Filha de Agenor. Seduzida por Zeus, foi mãe de Minos, Radamante e Sarpédon.
Euterpe: Musa da música.
Faetonte: Filho de Hélios, o Sol. Foi fulminado por Zeus quando quase abrasou a terra,
guiando o carro de seu pai.
Fauno: Deus romano dos bosques e montanhas.
Febe: Titã filha de Gaia e Urano. Desposou o seu irmão Céus, de quem teve duas filhas:
Astéria e Leto.
Flora: É uma das mais antigas divindades itálicas. Inicialmente venerada como deusa das
sementes e dos frutos, transformou-se na deusa que presidia a tudo aquilo que florescia.
Fobos: Divindade alegórica que simboliza o medo.
Folo: Centauro sábio e bom que hospedou Héracles quando este realizava os doze trabalhos.
Fórcis: Filho de Geia e de Ponto. Divindade terrível e pérfida do mar tornou-se o pai das
monstruosas Górgonas e Gréias.
Fósforo: Divindade sideral que simboliza a Luz.
Ftonos: Divindade alegórica que simboliza a inveja.
Gaia: Deusa primordial que simboliza a Terra divinizada. Mãe dos titãs, dos ciclopes, dos
hecatônquiros e de vários monstros.
Ganimedes: Belo menino por quem Zeus se apaixou e raptou em forma de águia para morar
com ele no Monte Olimpo.
Geras: Divindade alegórica que simboliza a velhice.
77
Gigantes: Gigantescos entes monstruosos, nascido de Gaia fecundada pelo sangue de Urano.
Gigantomaquia: Guerra entre os gigantes e os deuses olímpicos.
Glauco: Pescador transformado por Oceano e Tétis em divindade marinha.
Hades: Deus olímpico do mundo subterrâneo. Filho de Cronos e Réia.
Harpias: Terríveis monstros metade mulher e metade pássaro.
Hebe: Deusa olímpica que personifica a juventude. Filha de Zeus e Hera.
Hécate: Divindade lunar que presidia os encantamentos.
Hefesto: Deus olímpico conhecido como o divino artesão. filho de Zeus e Hera.
Heitor: Filho de Príamo, marido de Andrômaca, irmão de Páris e pai de Astianax. O mais
valoroso dos guerreiros troianos.
Hera: Deusa olímpica do casamento e da fidelidade. Filha de Cronos e Réia e esposa de seu
irmão Zeus.
Heráclidas: Filhos de Héracles.
Hermafrodito: Filho de Hermes e Afrodite. Dono de uma grande beleza, causou irresistível
desejo na ninfa Sálmacis, que o agarrou e rogou aos deuses que eles se tornassem uma só
pessoa.
Hermes: Deus olímpico, filho de Zeus e da Plêiade Maia.
Heróis: Título atribuído por Homero aos homens de coragem e feitos excepcionais. Eram na
sua maioria filhos de deuses.
Hespérides: Ninfas da Tarde.
Héspero: Divindade Sideral que simboliza a Tarde.
Héstia: Deusa olímpica da castidade.
Híbris: Divindade alegórica que simboliza a desmedida.
Híperon: Titã, filho de Gaia e Urano. Com sua irmã Teia, gerou Hélois, Eos e Selene.
Hipnos: Divindade Alegórica que simboliza o sono em si. Pai da raça dos Sonhos.
Homonóia: Divindade alegórica que simboliza a concórdia.
Horas: Divindades alegóricas filhas de Zeus e Têmis.
Ícaro: Filho de Dédalo, morto no vôo que o libertou do Labirinto do minotauro.
78
Idade da Prata: Idade mítica que refletiria a sociedade matriarcal.
Idade do Bronze: Idade mítica das conquistas e dos reis guerreiros.
Idade do Ferro: Idade mítica em que os homens, já no domínio das armas de ferro se
destruíam mutuamente.
Idade do Ouro: Idade mítica em que os homens viviam em um estado ideal de pureza, justiça
e perfeição.
Idade dos Heróis: Idade mítica das guerras e aventuras dos heróis.
Idades: São as cinco fases míticas da humanidade.
Idomeneu: Rei de Creta (neto de Minos). Lutou contra Heitor, na Guerra de Tróia.
Ifimedia: Mãe dos Aloídas.
Io: Era uma bela sacerdotisa de Hera a quem Zeus seduziu. Passou a ser, depois disso,
constantemente atormentada por Hera.
Iolau: Sobrinho e amigo de Héracles
Irene: Divindade alegórica que simboliza a paz.
Íris: Filha de Taumas e da Oceânide Electra, é irmã das Harpias. É a mensageira dos deuses
olímpicos.
Ixião: Pai do primeiro centauro.
Jano: Divindade exclusivamente romana, é o deus do início de todas as coisas.
Jápeto: Titãn, filho de Gaia e Urano. Com a ninfa Clímene gerou o titã Prometeu.
Jasão: Herói grego que liderou a expedição dos Argonautas em busca do Velocino de Ouro.
Foi ajudado por Medéia, com quem se casou.
Labirinto do Minotauro: Presídio complexo construído por Dédalo para aprisionar o
Minotauro.
Ladão: Deus rio
Lápitas: Povo da Tessália que vivia em luta contra os centauros.
Laríope: Ninfa, mãe de Narciso.
Leda: Mãe dos Dióscuros, de Clitmnestra e de Helena, nascidos de sua união com Zeus.
Lete: Divindade alegórica que simboliza o esquecimento.
79
Leucosia: Uma das três sirenes
Leucótoe: Princesa da Babilônia, amada por Hélios. Depois de morta, foi transformada pelo
deus na árvore do incenso.
Licáon: filho de Pelasgo. Conhecido pela sua crueldade, Licáon ousava oferecer aos deuses
sacrifícios humanos, aos quais sujeitava o seu povo. Teve a insolência de servir a Zeus a carne
de um recém-nascido, misturada com os alimentos. Revoltado com a abominável audácia,
Zeus transformou Licáon em lobo.
Ligeia: Uma das três sirenes
Limos: Divindade alegórica que simboliza a fome.
Livros Sibilinos: Livros sagrados, escritos pela Sibila de Cumas, que continha os destinos de
Roma.
Mânia: Divindade alegórica que simboliza a loucura.
Mársias: Sátiros que enfrentou Apolo numa disputa musical. Após perder, foi esfolado pelo
deus.
Medéia: Poderosa feiticeira descendente de Hélios e sobrinha de Circe, que por amor a Jasão
ajudou-lhe na conquista do Velocino de Ouro. Já casada com Jasão e traída por ele, matou
seus dois filhos como vingança.
Medos: Filho de Medéia, fundador do povo medo.
Meleagro: Herói grego que liderou a caça ao Javali de Erimanto.
Melpômene: Musa da tragédia.
Midas: Rei da Frigia. Certa vez pediu a Dioniso o dom de transformar em ouro tudo o que
tocasse. O deus o atendeu, mas ele passou a definhar, pois até os alimentos e a água que
tocava virava ouro.
Minos: rei de Creta e pai de Ariadne e do Minotauro.
Mistérios de Elêusis: São um conjunto de ritos de caráter mágico e religioso, sobre os quais os
iniciados deviam guardar segredo. Eram presididos pela deusa Deméter.
Mito: Narrativa lendária pertencente à tradição cultural de um povo, que explica a partir do
sobrenatural, misterioso e divino, a origem do universo (Cosmogonia) e os valores básicos de
um povo.
Mnemósine: Titã filha de Gaia e Urano. Deusa da memória. Com Zeus, gerou as nove Musas.
Moiras: As que os romanos chamaram Parcas (por eufemismo, parco significa economizar).
Elas são as três fiandeiras do Destino. Cloto fabrica o fio (curso) da existência, Láquesis
desenrola este fio e Átropos corta-o.
80
Momo: Divindade alegórica que simboliza o sarcasmo.
Morfeu: Filho de Nix e Hipnos.Divindade alegórica que simboliza os sonhos.
Musas: São as nove filhas de Zeus com a titãn Mnemósine. Cada uma representa uma arte.
Néfele: Mulher feita de nuvem, confeccionada por Zeus. De sua relação com Ixião, nasceu o
Centauro.
Nêmesis: Filha da Noite. Divindade alegórica que simboliza a vingança.
Nereidas: São as cinqüenta filhas de Nereu e Dóris.
Nereu: Velho do mar. Filho de Ponto e de Gaia. Com a oceânide Dóris gerou as cinqüenta
nereidas.
Nesso: Centauro que tentou violar Djanira, a esposa de Héracles. Foi morto pelo herói.
Nike: Divindade alegórica que simboliza a vitória.
Ninfas: são jovens divindades (o nome significa Moça) que personificam as forças da
natureza.
Nix: Deusa primordial nascida do Caos. Sozinha deu à luz eu à Éter (o ar) e Hemera (a luz).
Noto: Vento sul.
Oceano: O mais velho dos Titãs, filho de Gaia e de Urano. Com sua irmã Tétis gerou os três
mil rios e as Oceânides.
Odisseu: Filho de Sísifo. Lutou na Guerra de Tróia. Era considrerado o mais sagaz dos heróis
gregos.
Olimpo: Monte cujo topo a cerca de 3000 metros de altitude é considerado o ponto mais
elevado da Grécia. Foi considerado pelos antigos gregos como a morada dos deuses da
terceira geração, chamados olímpicos.
Oráculo: A influência dos oráculos na Grécia Antiga foi muito significativa, pois eles não só
desempenharam um papel importante na condução de determinados assuntos individuais
como influíram mesmo no próprio curso da história. Delfos foi o mais importante deles.
Orestes: Filho de Agamêmnon e Clitemnestra. A pedido de sua irmã Electra, matou a mãe
adultera, sendo por isso atormentado pelas Erínias.
Orfeu: Filho da Musa Calíope e esposo de Eurídice. Com sua voz e sua lira, tinha o poder de
amansar homens e feras, acalmar tempestades e fazer até as pedras se moverem.
Órion: Jovem e belo Gigante caçador. O único que mexeu com o coração de Ártemis. Foi
morto por um escopião, virando ele e o escorpião, constelações.
81
Ortígia: Ilha das codornizes. Chamada a Aparente. Lugar onde Leto deu a luz Artemis e
Apolo.
Oto: Um dos Aloídas.
Pã: Filho de Hermes, é uma divindade bucólica que parece originária da Arcádia.
Paládio: É uma estátua talhada num tronco de árvore, representando a deusa Atena. Passava
por ter uma origem divina, sendo obra da própria deusa, na intenção de perpetuar a lembrança
de uma companheira de jogos chamada Palas, de quem a deusa assimilou o nome Palas Atena
Pandora: Seu nome significa dotada por todos. Foi feita por hefesto a ando de Zeus como um
castigo para a raça dos homens.
Parnaso: Monte da Grécia habitado por Apolo e seu cortejo.
Parténope: Uma das três sirenes
Pasífae: Esposa infiel de Minos e mãe do Minotauro.
Peito: Divindade alegórica, filha de Afrodite, que simboliza a persuasão.
Peleu: Filho de Éaco, rei da Egina. Desposou a nereida Tétis, com quem gerou Aquiles.
Pélops: filho de Tântalo, rei da Frígia, é irmão de Níobe.
Penates: Divindades protetoras da família e do Estado.
Pênia: Divindade alegórica, mãe de Eros, simboliza a pobreza.
Perseu: Filho de Dánae, que foi amada por Zeus sob a forma de chuva de ouro, na câmara
subterrânea em que seu pai a tinha aprisionado. Ficou famoso por matar a medusa.
Persfone: Filha de Deméter e do seu irmão Zeus. Raptada por Hades, passou a viver com ele
no mundo subterrâneo.
Pigmalião: Homem que fez para si estátua tão perfeita que logo se apaixonou por ela. Pediu
aos deuses que lhe concedessem tomar a estátua por mulher e Afrodite lhe atendeu, dando
vida à estátua.
Plêiades: Filhas de Atlas e de Plêione, que foram muito amadas pelos deuses.
Poiné: Divindade alegórica que simboliza o castigo.
Polifemo: O mais conhecido dos Ciclopes de carácter pastoral, o monstruoso Polifemo, filho
de Poseidon, vivia do leite e do queijo dos seus rebanhos, numa caverna da Sicília. Certo dia,
apaixonou-se pela Nereide Galateia, mas ao ser preterido em favor do pastor Ácis, decidiu
vingar-se do seu rival, esmagando-o contra um rochedo.
Polímnia: Musa da oratória.
82
Pomona: Muitas vezes associada a Flora, é a divindade romana dos frutos. Ovídio apresenta
Pomona como esposa de Verturnno divindade das árvores de fruto.
Ponto: Deus primordial que Gaia gerou sozinha. Simboliza o mar como elemento líquido. Pai
de Nereu, Taumas, Fórcis e Ceto.
Poros: Divindade alegórica, pai de Eros, simboliza o recurso.
Poseidon: Deus olímpico dos mares era o mais velho dos filhos de Cronos e de Réia.
Preces: Divindades alegóricas, filhas de Zeus, simbolizam as preces de mortais e imortais.
Priapo: Filho de Dioniso e de Afrodite, disforme e dotado de um enorme falo, personifica o
poder gerador.
Prometeu: Filho do Titã Jápeto e da Oceânide Clímene. Roubou o fogo dos deuses para o dar
aos homens.
Proteu: Um dos rios, filhos de Oceano e Tétis.
Queres: Três divindades que atuam geralmente nas cenas de batalha e de violência,
personificando o destino que se apossa dos heróis no momento da sua morte.
Quimera: Monstro com cabeça de leão, corpo de cabra, cauda de dragão e uma enorme boca
de onde saíam chamas.
Quirão: Bom e sábio centauro, filho de Cronos.
Radamanto: Filho de Europa. Junto com Éaco e Minos é um dos três juízes infernais.
Réia: Titã, ilha de Gaia e Urano. Com seu irmão Cronos, gerou Zeus e seus irmãos.
Rios: Na Antiguidade consideravam-se os rios em número de três mil como filhos dos Titãs
Oceano e de Tétis. Para se conciliar com o seu poder, era-lhes rendido um culto, com oferta
de sacrifícios.
Rios: São os três mil filhos do titã Oceano. Simbolizam os rios que circundam a Terra.
Sálmacis: Ninfa que se apaixonou por Hermafrodito e com ele, tornou-se uma só pessoa.
Sátiros: São gênios das florestas e das montanhas representados, na origem, com um corpo
peludo, dotado de um rabo e de duas patas de bode. Faziam parte do cortejo de Dioniso e
vivam perseguindo as ninfas.
Selene: Divindade sideral que simboliza a Lua. Irmão de Hélios e Eos.
Sêmele: Filha de Cadmo, rei de Tebas. De sua relação com Zeus nasceu Dioniso.
Silenos: Dá-se o nme de silenos aos sátiros mais velhos.
83
Sirenes: Monstros metade mulher e metade pássaro que com seu canto atraíam as marinheiros
para a morte.
Sísifo: filho de Éolo, bisneto de Deucalião, rei de Corinto, passava por ser o mais astuto e o
menos escrupuloso dos homens. Foi pai de Odisseu, que era tão astucioso como o pai.
Enganou Tânatos, a morte. Por seus crimes, foi condenado no Hades a empurrar etenamente
uma enorme pedra monte acima; quando está prestes e chegar ao topo a pedra cai de volta ao
solo e ele tem que começar tudo de novo.
Tálassa: Deusa elementar primordial do mar. Nela Afrodite foi concebida com o sêmen de
Urano.
Tália: Musa da comédia.
Talo: Indestrutível gigante de bronze confeccionado por Hefestos. Foi encarregado da
proteção da ilha de Creta.
Tântalo: Filho de Zeus e da ninfa Pluto. Por suas heresias foi condenado a um terrível e
perpétuo castigo no Hades.
Telêmaco: Filho de Odisseu.
Têmis: Uma das titãs filhas de Gaia e Urano. Deusa da Justiça. Com Zeus. Gerou as Horas.
Terpsícore: Musa da dança.
Teseu: Grande herói responsável pela morte do Minotauro.
Tétis: A mais jovem das Titãs. Se uniu com seu irmão Oceano, gerando os três mil rios e as
Oceânides.
Tifão: Monstro que em tamanho e força ultrapassava todos os filhos de Gaia.
Tique: Dinvidade alegórica que simboliza a Fortuna, Acaso ou Sorte.
Tirésias: O mais célebre dos adivinhos gregos.
Titanomaquia: Guerra os titãs e os deuses olímpicos.
Titãs: Poderosos gigantes, filhos de Gaia e Urano. Pertencem à segunda geração divina.
Titono: Amado de Eos, transformado por ela em cigarra.
Tritão: Deus marinho, filho de Poseidon, metade homem e metade peixe.
Urânia: Musa da astronomia.
Urano: Titã filho de Gaia. Teve com ela os doze titãs que representam a segunda geração
divina.
84
Velocino de Ouro: Pele retirada de um carneiro de ouro. Objetivo da expedição dos
Argonautas.
Ventos: Divindades do elemento Ar.
Via Láctea: Galáxia que resultou do leite espirrado do seio de Hera.
Zéfiro: Vento oeste.
Zetes: Um dos Argonautas e filho de Bóreas.
Zeus: Deus olímpico dos raios. Senhor do Olimpo.
85
REFERÊNCIAS
AZOUBEL NETO, David. Mito e psicanálise: estudos psicanalíticos sobre formas primitivas
de pensamento. Campinas, SP: Papirus, 1993. 298p.
BARTHES, Roland. Mudar o próprio objeto. In: NASCIMENTO (trad.). Atualidade do
mito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1977.
BARTHES, Roland. O mito hoje. In: Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
BOYER, P. O mito no texto. In: NASCIMENTO (trad.). Atualidade do Mito. São Paulo:
Livraria Duas Cidades, 1977.
BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário mítico-etimológico. Rio de Janeiro: Vozes, 20002002. 3 v.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. 18 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004-2006. 3
v., il.
BRUSCHINI, Cristina; ARDAILLON, Danielle; UNBEHAUM, Sandra G. Tesauro para
estudos de gênero e sobre mulheres. São Paulo: Fundação Carlos Chagas/ Ed. 34, 1998.
302p. ISBN: 85-7326-111-0.
CALAVIA SAEZ, Oscar. A variação mítica como reflexão. Rev. Antropol. [online]. 2002,
vol. 45, no. 1, p. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ra/v45n1/a01v45n1.pdf> Acesso
em: 14 abr. 2009.
CALVINO, Ítalo. A Combinatória e o mito na arte da narrativa. In: NASCIMENTO (trad.).
Atualidade do Mito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1977.
CAMPBELL, Joseph. Mitologia na vida moderna. São Paulo: Editora Rosa dos tempos,
2002. 346 p. ISBN: 8501059021.
CAMPBELL, Joseph (Org.). Mitos, sonhos e religiões: nas artes, na filosofia e na vida
contemporânea. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 252 p., il. ISBN: 85-00-00081-3.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. 11. ed. São Paulo: Cultrix/Pensamento,1997. 416
p., il. ISBN: 8531502942.
CAMPBELL, O poder do mito. São Paulo: Palas Athena, 1993. 242 p.
CAMPOS, Maria Luiza Almeida; GOMES, Hagar Espanha. Metodologia de elaboração de
tesauro conceitual: a categorização como princípio norteador. Perspect. ciênc. inf. [online]. 2006,
v. 11, n. 3, p. 348-359. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid+S141399362006000300005&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 26 maio 2009.
CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman, Paulina Watch. São Paulo:
Record, 2008. 158 p. ISBN: 9788501067258.
86
CINTRA, Anna Maria Marques et al. Do termo ao descritor. Revista de Comunicação &
Artes, São Paulo, v. 17, n. 28 p. 75-82, já./abr. 1994.
CINTRA, Anna Maria Marques et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Polis, 2002. 96 p. (Coleção Palavra-Chave, 4). ISBN: 85-7228-0012X.
CUNHA, T. C. Do mito coletivo ao mito individual. In: LACAN, J.O mito individual do
neurótico. 2. ed. Lisboa: Assírio & Alvim, 1987.
DIEL, Paul. O simbolismo na mitologia grega. 2. ed. São Paulo: Attar Editorial, 2004. 238
p. ISBN: 8585115181.
DOCUTES:
tesauro de ciencias de la documentación. Disponível
<http://www3.unileon.es/dp/abd/tesauro/pagina/tesdocumentacion/docutes.htm>
Acesso em: 10 de maio 2009.
em:
DODEBEI, Vera Lúcia Doyle. Tesauro: Linguagem de representação da memória
documentária. Niterói (RJ): Intertexto, 2002. 120 p. ISBN: 8571930643.
DUGNANI, Patrício; CRUZ, Lílian Aparecida. Mitologia e pós-modernidade: Proteu,
Argos e Narciso – os mitos e seus reflexos na sociedade. Disponível em:
<http://www.fav.br/programasinst/Revistas/revistas2007/anuario/Mitologia_e_pos_modernida
de.pdf> Acesso em: 14 abr. 2009.
ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia dasLetras,
1994. 160p.
ELABORAÇÂO
de
tesauro
documentário.
Disponível
<http://www.conexaorio.com/biti/tesauro/index.htm> Acesso em: 10 maio 2009.
em:
ELIADE, Mircea. Aspectos do mito. Rio de Janeiro: Editora 70, 1989.
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972.
FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.
GANDON, Odile. Deuses e heróis da mitologia grega e latina. São Paulo:WMF Martins
Fontes, 2000. 288 p. ISBN: 8533613326.
GIL, Gretel Siblesz Et ali. A modelagem da representação do conhecimento sob a forma
de
mapas
conceituais.
Disponível
em:
<http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/silviab/public_html/espieufrgs/espie00010/trab
alhofinal.rtf> Acesso em: 14 abr. 2009.
GOMES, H. E. (coord.) Manual de elaboração de tesauros monolíngües. Brasília:
Ministério da Educação/Ministério da Ciência e Tecnologia, Programa Nacional de
Bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, 1990.
87
GOMES, Hagar Espanha; CAMPOS, Maria Luiza de Almeida. Tesauro e normalização
terminológica: o termo como base para intercâmbio de informações. DataGramaZero –
Revista de Ciência da Informação, v. 5, n.6 dez., 2004.
GREENE, Liz; BURKE, Juliet Sharman. Uma viagem através dos mitos: o significado dos
mitos como um guia para a vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. 233p., il. ISBN:
85-7110-583-9.
HESÍODO. Teogonia. 3. ed. São Paulo: Iluminuras, 1995. 121p. ISBN: 85-85219-22-X.
INFOTHES: gerenciamento de informações. Disponível em: <http://www.thesaurus.eti.br/>
Acesso em: 10 de maio de 2009.
JESUS, Jerocir Botelho Marques de. Tesauro: um instrumento de representação do
conhecimento em sistemas de recuperação da informação. Disponível em:
<http://www.ndc.uff.br/textos/jerocir_tesauros.pdf> Acesso em: 14 abr. 2009.
JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1978.
JUNG, Carl G. Um mito moderno sobre coisas vistas do céu. 2. ed. Petrópolis, RJ: Editora
Vozes, 1991. 10 v. em 4. (Obras Completas de Carl G. Jung).
KURY, Mario da Gama. Dicionário de mitologia grega e romana. 7. ed. Rio de janeiro:
Jorge Zahar, 2003. 7. 406 p. ISBN: 8571101280.
LÉVI-STRAUSS, C. A estrutura dos mitos. In: _____ Antropologia estrutural. 2. ed. Rio de
Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1970, p. 225-253.
LÉVI-STRAUSS, C. Mito e significado. Lisboa: Edições 70, 1978.
LIMA, Gercina Ângela Borém. Mapa conceitual como ferramenta para organização do
conhecimento em sistema de hipertextos e seus aspectos cognitivos.
Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v.9 n.2, p. 134-145, jul./dez. 2004. Disponível em:
<http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/355/164> Acesso em 14
abr. 2009.
LIMA, Vânia Mara Alves. Terminologia, comunicação e representação documentária.
Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27143/tde-11052004-122839/>
Acesso em 15 abr. 2009.
MANUAL de elaboração de tesauros monolíngües. Brasília, PNBU, 1990. 76p.
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de
Freud. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Circulo do Livro, [1966]. 234p.
MAY, Rollo. A procura do mito. São Paulo: Monole Ltda., 1992.
MENARD, René. Mitologia greco-romana. 2. ed. São Paulo: Opus, 1991. 3 v.
88
MOREIRA, Marco Antonio. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Disponível
em: <http://omnis.if.ufrj.br/~marta/aprendizagememfisica/mapasconceituais.pdf> Acesso em:
14 abr. 2009.
MOREIRA, Alexandra; ALVARENGA, Lídia; OLIVEIRA, Alcione de Paiva. O nível do
conhecimento e os instrumentos de representação: tesauros e ontologias. Datagramazero:
Revista de ciência da informação. V. 5, n. 6, dez. 2004. Disponível em:
<www.dgzero.org/dez04/Art_01.htm>. Acesso em: 10 ago. 2006.
NASCIMENTO, Denise Aparecida do; RESENDE, Adelaine LaGuardia. La Llorona: mito e
contemporaneidade. Disponível em: <www.abralic.org.br/enc2007/anais/33/1649.pdf >
Acesso em: 14 abr. 2009.
NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia: ou helenismo e pessimismo. Trad. de J.
Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PERINE, Marcelo. Mito e filosofia. Philósophos v. 7, n. 2, 2002. P. 35-56. Disponível em:
<http://revistas.ufg.br/index.php/philosophos/article/viewFile/3159/3163> Acesso em: 11 abr.
2009.
PIAGET, J. O Estruturalismo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1974.
PICKLER, Maria Elisa Valentim. Web Semântica: ontologias como ferramentas de
representação do conhecimento. Perspect. ciênc. inf. [online]. 2007, vol. 12, no. 1, p. 65-83. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000100006&lng=pt&nrm=iso>
Acesso em: 26 maio 2009.
ROCHA, Everaldo. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999. 100p., il. (Coleção Primeiros
Passos, 151).
SAKAGUTI, Solange Tieko. Mapas conceituais e seus usos: um estudo da literatura.
Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000332759> Acesso em: 14
abr. 2009.
SALIS, Viktor D. Mitologia viva: aprendendo com os deuses a arte de viver e amar. São
Paulo: Nova Alexandria, 2003. 229 p. ISBN: 85-7492-079-7.
SEABRA, Zelita. Tempo de camélia: o espaço do mito. Rio de Janeiro: Editora Record,
1996. 236 p. ISBN: 85-01-04628-0.
TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves M. Informação: do tratamento ao acesso e utilização.
Comunicação e Educação, São Paulo, set. 1994. Disponível em: <
http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/Comedu/article/viewFile/4223/3954>
Acesso em 14 abr. 2009.
TAVARES, Romero. Construindo mapas conceituais. Ciências & Cognição 2007.
Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v12/m347187.pdf> Acesso me 14
abr. 2009.
89
THESAURUS de direito do trabalho. 4. ed. 2008. Tribunal Regional do Trabalho da 4ª
Região. Serviço de Documentação. Disponível em: <http://www.infolegis.com.br/listatesauros.htm>. Acesso em: 27 maio 2009.
TESAURO de engenharia sanitária e ambiental. 18. ed. 2005. Disponível em:
<http://www.cepis.org.pe/bvsair/e/manuales/tesa/tespo.pdf> Acesso em: 27 maio 2009
UNESCO Thesaurus. Disponível em: <http://www2.ulcc.ac.uk/unesco/index.htm>
Acesso em: 4 de abr. de 2009.
VOGEL, Michely Jabala Mamede. A noção de estrutura lingüística e de processo de
estruturação e sua influência no conceito e na elaboração de linguagens documentárias.
São Paulo: M. J. M. Vogel, 2007. 124 p. : il. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-17032008-104245/> Acesso em: 14
abr. 2009.
WANDERLEY, Manoel Adolpho. Linguagem documentária: acesso à informação. Ci.
Inf., Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 175-217, 1973.
Download

Tesauro de Mitologia Greco-romana - Liber