Preserve sua cidade. Não jogue papel no chão. ENTRETENIMENTO, ESPORTE E INFORMAÇÃO Ano 1 • Número 29 • Distribuição Gratuita • 21 a 27 de setembro de 2007 www.jornalgiro.com.br Promoção da Semana O GIRO SP brinda seus leitores com dois DVDs do filme ‘Noite do Terror’ e 20 ingressos para o filme ‘A Massai Branca’. Veja como participar nas páginas 8 e 9. Antônia é nóis! “Antônia sou eu, Antônia é você”. Antônia, na verdade, somos todos nós. O seriado ‘Antônia’ está de volta a partir desta sexta-feira, na TV Globo, logo após o Globo Repórter. P.4 e 5 na mira Foto: divulgação Fernanda Paes Leme: careta ou moderninha? Foto: PAULO PINTO/ AE foto: divulgação foto: divulgação Atriz fala sobre a carreira, relacionamento e projetos Kombi comemora 50 anos no Brasil Corinthians: um caso de polícia E.1 P.11 P. 21 a 27 de setembro de 2007 Inicial editorial André Pascowitch diretor executivo [email protected] É notória que a vida do brasileiro melhorou, pois não temos mais aquele bicho papão da inflação que remarcava diariamente (e sempre para cima) os valores dos produtos componentes da cesta básica. Acelera Brasil! Em apenas um ano – de 2005 a 2006 – cerca de 6 milhões de brasileiros deixaram o grupo de pessoas que vivem na linha da pobreza. Este é um dado importantíssimo revelado recentemente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNDA), do IBGE. Em 2006, o índice de pobreza no País atingia 26,9% da população total brasileira contra a proporção de 30,5% em 2005. O principal fator agente desta redução é a estabilidade econômica, promovida desde o lançamento do Plano Real, em 1994. De lá pra cá, é notória que a vida do brasileiro melhorou, pois não temos mais aquele bicho papão da inflação que remarcava diariamente (e sempre para cima) os valores dos produtos componentes da cesta básica, embora há um acréscimo anual (ver o editorial da edição 27). Outro dado importante que retrata esta redução é a melhora da renda real do trabalhador, que cresceu 7,2% (de 2005 a 2006), o maior aumento em 11 anos. Entretanto, esta média do rendimento real dos trabalhadores (R$ 888) está bem abaixo do recorde praticado em 1986 (época do Plano Cruzado) de R$ 1.055 (valor ajustado pela inflação) e também inferior aos R$ 975 de 1996 (já durante o Plano Real). O PNDA também trouxe outros avanços econômicos e sociais. Para surpresa geral, o número de empregos no mercado formal (carteira assinada) cresce mais depressa do que as vagas oferecidas pelo mercado informal (a sub- economia dos camelôs, por exemplo), comprovando a existência de melhores empregos. A pesquisa aponta que, apesar da péssima qualidade do ensino público, o nível de educação da população melhorou e o índice de analfabetismo caiu. Ao final das contas, o PNDA mostra que o Brasil quer progredir mas que ainda é em ritmo lento. É isso que precisamos mudar, temos de acelerar!. imagem da semana ps do consumidor Marcelo Fernando Segredo www.ongabc.org.br A melhor defesa é o ataque Essa primícia futebolística é dita e repetida pelos mais de 100 milhões de ‘técnicos’ que o Brasil tem. Isso mesmo: os brasileiros são tão fanáticos por futebol (pena não serem na mesma proporção – patriotas), que cada um deles tem um palpite a dar para o time de seu coração. Mas, todos têm em comum a logística de que a melhor defesa é o ataque. Pois saibam que a ABC (www.ongabc.org.br) também usa e orienta a todos os consumidores a utilizarem essa tática futebolística em suas ‘jogadas’ bancárias. Explicando: • de acordo com os Procons de todos os Estados brasileiros, as reclamações contra as instituições financeiras têm se mantido em 1º lugar; •o Banco Central também divulgou uma pesquisa em que essas queixas dos consumidores aumentaram em 52,9% só no mês de julho/2007; sendo que o Santander-Banespa é o campeão dessas queixas, seguido pelo HSBC, pelo ABN Amro Real, pela Nossa Caixa e pelo Unibanco. Alguns dos argumentos ditos e utilizados pelo STJ em recentes condenações: “…a taxa de juros remuneratórios cobrada da mutuária (consumidora) pelas instituições financeiras é flagrantemente abusiva”; “… pode ser declarada, mesmo nas instâncias ordinárias, com base no CDC (Código de Defesa do Consumidor), a abusividade da cláusula contratual que fixe cobrança de taxa de juros excessiva…”. Baseada nessa e em outras decisões do STJ, nas Leis, no CDC e na logística do futebol, a ABC (www.ongabc.org.br) ratifica a orientação que vem passando a seus associados e aos consumidores: “antes que seu nome seja negativado, antes que sua dívida vire uma bola de neve, antes de seu carro ou seu imóvel irem a leilão por atraso nas prestações recheadas de juros e taxas abusivas, antes de tentar renegociar e, com isso, aumentar sua dívida ao invés de aliviar, acione as instituições financeiras questionando essas taxas e esses juros. E, tenha a certeza de que o STJ está defendendo com determinação todos os consumidores que se sentirem lesados por abusos cometidos. Então – consumidor – ao ataque para garantir sua defesa. ONG ABC Metrô São Bento, 82 – 1º andar - Tel (11) 3101-9728 Metrô Santana - Av. Cruzeiro do Sul, 3.153 - Cj. 62 - Tel (11) 6971-1971 Entre em contato com o ARTILHARIA PESADA - Policial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e da Coordenadoria de Recursos Especias da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (CORE) ‘encara’ tanque da CBF durante operação na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. bronca do branco Arnaldo Branco Filho [email protected] O novo pacote de benefícios aos servidores, proposto pelo prefeito Gilberto Kassab no início do mês, afronta a lógica da matemática que mostra que 2 + 2 são 4. Se o Projeto de Lei for aprovado, sem alterações, pela Câmara Municipal, ele alterará o rumo dos chamados ‘cargos de confiança’ e poderá significar um gigantesco retrocesso administrativo. Hoje - de acordo com a legislação atual - o funcionário só poderá exercer a função de chefia se contar com uma formação específica, especialização ou experiência na área. Isso quer dizer que para exercer a chefia de assessoria técnica da Secretaria de Habitação o nomeado precisa ser engenheiro ou arquiteto concursado na Prefeitura; para ser gestor do Centro Educacional Unificado (CEU), precisa ser professor; para ser diretor de Divisão Técnica da Secretaria da Saúde, precisa ser médico de classes 1 ou 2 com curso de administração hospitalar. Enfim, ainda prevalece o velho e sábio ditado: “cada macaco no seu galho”. Jornal Giro SP Propriedade TP Comunicação Ltda. EPP Em nome da ‘desburocratização’, o projeto de Kassab permitirá que 4.219 cargos deixem de ter especialização. Assim sendo, o chamado ‘cargo de confiança’ poderá ser exercido por quem o prefeito determinar, ou seja, um engenheiro mecânico poderá cuidar da administração de um hospital municipal e um médico poderá preencher a função antes exercida por um contador. Se o prefeito vê isso como modernidade dá também para enxergá-lo como ‘carta branca’ para ele fazer o que bem entender, facilitando sua ações nas nomeações dos chamados ‘cargos de confiança’. Não é de hoje que as profissões vêm sendo des respeitadas e massacradas pelo mercado de trabalho. Ex-jogadores, semi-analfabetos, tomam o espaço de jornalistas nos comentários esportivos na TV, revistas e jornais. Vai chegar o momento em que veremos um enfermeiro dando vacinas em cães e gatos e um médico veterinário tirando a pressão de seres humanos. Diretor Executivo André Pascowitch (MTB 46.512/SP) Diretor de Redação Arnaldo Branco Filho (MTB 11.896/SP) Editor Chefe Arnaud Pierre Courtadon (MTB 23.932/SP) Edição de Arte Rodrigo EBA! Reportagem Bruno Ceccon Fagner Branco Diagramação Michelle Berti Colunistas Bruna Ancheschi Bruno Frizzo Sérgio Carvalho Colaboradores Agência Estado, David Aizenas, Diogo Salles, Guiomar Courtadon, Juliana Branco, Juliana Rosenthal, Kleber Amâncio Costa, José Paulino, Leandro Giometti, Marco Antonio Gazel Junior, Mariana Pascowitch, Nélio Junior, Raquel Lucat e Tércio Silveira. Periodicidade: Semanal Circulação: Capital e Grande São Paulo Distribuição: Gratuita Li recentemente no jornal GIRO SP uma reportagem sobre os abandonos das praças paulistanas. Uma vergonha! São Paulo é uma das principais capitais do mundo, competindo em termos de grandeza e importância com cidades como Londres (Inglaterra), Roma (Itália), Paris (França), Nova Iorque (Estados Unidos), Berlim (Alemanha), Madrid (Espanha), Amsterdã (Holanda), Bruxelas (Bélgica). Mas, comparando as praças daqui com as de lá percebemos por que somos enquadrados com ‘terceiro mundo’. Pior, que nossos administradores (leia-se subprefeitos regionais) não fazem nada para alterar este panorama. Prova disso são as praças existentes no bairro da Lapa, a maioria com bancos quebrados, cercados por lixo por todos os lados. Bárbara Fumagalli Lapa - São Paulo Atenção, leitor: mande seu comentário, crítica ou sugestão para Nas ruas!! Plantando um amanhã! [email protected] Atenção, assessorias de imprensa e comunicação: mandem seu release ou sugestão de pauta para [email protected] [email protected] Visite o nosso blog, veja fotos de nossa distribuição e assista vídeos com depoimentos de leitores no endereço www.jornalgiro.com.br Endereço Comercial: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 - cj. 152 - CEP 01452-001 Telefone 11 3037-7299 Redação: 11 3586-0066 - [email protected] - www.jornalgiro.com.br Gráfica: Grupo OESP S.A. anuncie no anuncie no (11) 3037-7299 (11) 3037-7299 www.jornalgiro.com.br (11) 3037-7299 21 a 27 de setembro de 2007 Cidadania P. Michelle Berti Quais são seus planos para o fim-de-semana? Se você imaginou casa, sofá e televisão, repense. Neste sábado e domingo, 22 e 23 de setembro, a capital promete deixar de lado a calmaria para entrar no ritmo da Virada Esportiva: 24 horas initerruptas de atividades físicas distribuídas por toda a cidade de São Paulo. O conceito da Virada Esportiva é o mesmo da Virada Cultural, sucesso de público em suas três edições. A idéia é incentivar a população a sair de casa e praticar esportes, e assim, divulgar a importância de atividades físicas para o bemestar, além de disponibilizar para toda a população as mais variadas modalidades esportivas. “Temos uma gigantesca rede de equipamentos esportivos e sociais que podem ser utilizadas com maior público. Por isso, idealizamos uma maratona na cidade, numa tentativa de se reduzir o sedentarismo, que é muito grave”, afirma o secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Walter Feldman. Para disponibilizar espaços e aparelhos para toda a população, a Secretaria e articulou o apoio de diversas instituições, como Sesi, Sesc e organizações privadas. Serão aproximadamente 500 ativi dades distribuídas em quase 230 locais de São Paulo. A programação é bastante diversa: atividades comuns como futebol, caminhada, basquete, vôlei e ciclismo ocorrerão simultaneamente em diferentes pontos da cidade. Já os esportes náuticos concentram-se na represa do Guarapiranga, Universidade de São Paulo e Complexo do Pacaembu, com este último sediando um revezamento ininterrupto de natação. Para os admiradores de esportes radicais, uma arena será montada no Memorial da América Latina, com espaço para arvorismo, tirolesa, escalada, bungee, trampolim e pistas para patins e skates. As novidades ficam por conta das iniciativas que aliam o esporte ao turismo. Cada uma das 31 subprefeituras que co-organizam o evento junto com a Secretaria, vai realizar um enduro a pé, a fim de mostrar os pontos históricos e importantes de cada bairro. Outra alternativa é o Pedala São Paulo, passeio noturno de bicicleta, que percorrerá 66 quilômetros, partindo do Parque das Bicicletas e passando pelo Parque da Independência, Estação da Luz, Memorial da América Latina, Pelezão e Jockey Club. Para quem gosta de curtir a madrugada, mas não tem tanto fôlego de sobra, a sugestão é partir para Vila Madalena. Aulas de dança, sinuca, pebolim, futebol de botão, dardo e truco são algumas das opções reservadas para o bairro boêmio. Foto: MARCOS MENDES/ AE São Paulo mais saudável As irmãs Silvana, de 40, e Luciana de Carvalho, de 41 anos, praticam corrida no Parque do Ibirapuera ‘Investir no esporte Evento consolida São Paulo é investir no futuro’ como a cidade que não pára Foto: rodrigo eba! Segundo Walter Feldman, os benefícios da prática esportiva vão além do bem-estar físico. O esporte cumpre uma importante função de inclusão social. “Tem se investido muito em hospitais, pronto socorro, recursos para segurança, quando se tem a mão uma atividade inclusiva e agradável, que é o esporte. O custo beneficio é gigantesco: R$1 investido em esporte economiza R$3 em saúde e R$8 em segurança pública”, analisa Feldman. Durante a Virada Esportiva, será realizada um grande ‘Peneirão’, na tentativa encontrar futuros atletas para o esporte brasileiro. A ex-jogadora de basquete Paula comandará a seleção, que ocorrerá no Centro Olímpico do Ibirapuera. Serão onze modalidades: vôlei, basquete, futebol, futebol de salão, boxe, luta olímpica, atletismo, ginástica olímpica, handebol, judô e natação. O Palmeiras também vai realizar uma peneira no Clube Esportivo da Penha, para garotos de 12 a 16 anos que têm o sonho de se tornarem profissionais no futebol. Feldman acredita que a Virada Esportiva cumpre outra função além de estabelecer a importância da atividade física. Para o secretário, o evento é uma forma de consolidar São Paulo como uma cidade moderna, agitada e saudável. “A Virada Esportiva quer fazer uma consolidação de São Paulo como uma cidade de 24 horas, que não pára. O peso dessa imagem, para o cenário mundial, é muito forte. E para se ter uma cidade saudável é preciso uma população que pratica atividades físicas”, diz. A Virada acontece simultanea mente ao Dia Mundial Sem Carro. A data pretende alertar pelos altos níveis da poluição ambiental, além de funcionar como um incentivo a mais para a prática de esportes. A ambição da Secretaria é, em um futuro próximo, criar uma cultura que preze tais valores. “Queremos por exemplo, no domingo, fazer da cidade uma cidade das pessoas e não dos carros”, conclui o secretário. O evento começa no sábado, a partir das 14h, e é encerrada no domingo, no mesmo horário. A ‘largada’ acontece no Parque da Juventude, ao lado do metrô Carandiru, zona norte da cidade, com a presença de Pelé, padri nho do evento. A ‘chegada’ acon tecerá domingo, no Parque da Independência, às 13h. Um show celebrará os dias de atividades e dará início aos Jogos da Cidade, maior evento de esporte amador do País. A programação completa está disponível no site www. viradaesportiva.prefeitura.sp.gov.br. Mostra cultural em Paraisópolis Paraisópolis vira referência cultural Acontece neste sábado (22) a II Mostra Cultural de Paraisópolis. Promovida pela união das instituições voltadas para a Educação da co munidade, esse ano o evento será realizado na EMEF Dom Verimundo Toth, das 9h às 17h. O evento, que envolve culturalmente toda a comunidade, contará com diversas exposições e apresentações, dando oportunidade aos talentos e poten ciais dos alunos locais, além de valorizar as práticas pedagógicas das organizações que atuam com educação em Paraisópolis. Com objetivo de mostrar as facilidades da matéria para todos os moradores, o tema da mostra cultural deste ano é Matemática. Será um encontro aberto e gra tuito para estimular os aspectos relativos ao desenvolvimento da di dática Matemática e aprimorar as habilidades indispensáveis ao ensi no aprendizagem dessa disciplina. No ano passado, a I mostra acon teceu na E. E. Maria Zilda Gam ba Natel, com a participação so mente das escolas, somando 5 mil pessoas. Desta vez entidades como o Programa Einstein e a União dos Moradores estão participando do evento, aumentando a visibilidade do mesmo que prevê reunir cerca de 8 mil pessoas. Paraisópolis é a segunda maior favela de São Paulo e a quinta do Brasil. Com aproximadamente 80 mil habitantes, fica encravada no meio de um dos bairros mais ricos de São Paulo, o Morumbi, contrastando com grandes diferenças sociais que existem nesta cidade. A imensa maioria dos moradores de Paraisópolis não tem acesso a espaços culturais, cinemas, peças de teatro entre outras atividades das quais teriam direito como cidadãos. Capa Antônia na fita de novo Julia Contier “Antônia sou eu, Antônia é você”. Antônia, na verdade, somos todos nós. Elas voltam ao ar com fama, dinheiro e mais glamour - cresceram profissionalmente. No backstage da filmagem que o jornal GIRO SP acompanhou, a impressão foi a mesma: as meninas que interpretam as ‘Antônias’ amadureceram - elas avançaram na carreira musical e estão mais à vontade no set de filmagem. No palco, em ritmo rap, Negra Li, Leilah Moreno, Cindy Mendes e Quelynah se confundem entre as personagens e as cantoras. Produzida pela parceria Globo/O2 Filmes, a segunda temporada de ‘Antônia’ estréia nesta sexta-feira (21), logo após o Globo Repórter. O rap continua sendo a trilha sonora e o pano de fundo, a batalha pelo reconhecimento na área musical. Mas a relação entre as ‘Antônias’ e a pequena Emília (Nathalye Cris) filha de Preta (Negra Li) na trama ganha força. A boa amizade favorece a narrativa, cujo tema principal continua sendo a rotina das jovens fora dos palcos. Negra Li se derrete falando de Nathalye, que está agora com 7 anos. “Ela sempre foi a melhor, a mais desenvolta pra fazer as cenas”, diz. As gravações, feitas na Vila Brasilândia, periferia de São Paulo, e em outros locais da cidade, aconteceram de 28 de agosto a 3 de setembro. A direção segue na mesma batida da temporada de estréia e do filme, lançado em fevereiro deste ano, que deu origem à série. Serão cinco episódios. Quem inicia o comando é Tata Amaral, mãe do projeto e diretora do filme. Logo na seqüência, Gisele Barroco, Paola Siqueira, Fabrizia Pinto e Dainara Toffoli assumem o bastão, cada uma em um episódio. Participações especiais - Assim como na 1ª temporada, o rapper Thaíde continua sendo o empresário do grupo, no papel do malandro Diamante. O time das participações especiais de ‘Antônia’ conta ainda com Paula Picarelli, Pedro Furtado, Alexandre Rodrigues, Bianca Comparato e João Miguel. Outro capítulo especial será o de Negra Li, Leilah Moreno, Cindy Mendes e Quelynah cantando ‘Temporal de Amor’, de Leandro e Leonardo. Sertanejo? Pois é, no episódio ‘Lado B’, as meninas iniciam uma turnê pelo Brasil e se deparam com um público que não gosta de rap. A solução é apelar para o sertanejo - esse é o Lado B. Gisele Barroco - que dirigiu o último capítulo da primeira temporada, diz que sentiu evolução no quarteto: “Dá pra sentir uma atitude mais séria das meninas profissionalmente. Tem também a Emília, que começou muito novinha. Ver a trajetória dela é muito bacana.” Apesar da concentração ter aumentado, ainda sobra tempo para muita diversão no set, diz Negra Li. “A gente fala besteira e dá muita risada pra esquecer a canseira. E quando estou cansada, penso como é bom fazer parte disso”. (AE) A série é uma vitrine muito boa. Agora existe muito mais reconhecimento das músicas’ A gente está abrindo espaço para o rap. Se dependesse de mim, teria ‘Antônia’ por mais 10 anos’ Leilah Moreno Cíndy Mendes O rapper Thaíde continua empresário do grupo As pessoas ouviram a minha música depois da primeira temporada de Antônia’ Quelynah Antônia também é a nossa realidade. A série passa uma mensagem política’ Negra Li As ‘Antônias’, com a pequena Emília (Nathalye Cris), filha de Preta (Negra Li) na trama FotoS: TV GLOBO/ ZÉ PAULO CARDEAL/ / DIVULGAÇÃO P. 21 a 27 de setembro de 2007 P. Filme e CD não têm mesmo sucesso Bruno Ceccon O primeiro episódio de ‘Antônia’ estreou na Rede Globo com 32 pontos no Ibope. Na esteira do sucesso do programa na televisão, foram lançados outros produtos relacionados ao seriado. No entanto, eles não corresponderam às expectativas dos produtores em termos de retorno comercial e ficaram longe de conquistar a mesma repercussão entre o público da série. O filme ‘Antônia’ era a maior aposta da distri buidora Downtown. A previsão era atingir 500 mil espectadores. O longa-metragem, lançado com 125 cópias, foi visto por aproximadamente 75 mil pessoas, com média de 191 por sala. No mesmo final de semana de fevereiro, o sexto filme da série de “Rocky Balboa” estreou com 160 cópias e deixou a produção brasileira em segundo plano. Já o CD com a trilha sonora de Antônia trazia músicas tanto do longa-metragem quanto da primeira temporada da série exibida pela Rede Globo no ano passado. O disco, com composições originais das protagonistas Negra Li, Leilah Moreno, Quelynah e Cindy, vendeu 11.940 cópias. Pensando em um CD com a trilha sonora de uma novela, o número de exemplares comercializados pode ser considerado baixo. Como o disco é de uma série, a cifra não chega a ser um fracasso. Um novo trabalho pode surgir com a volta de ‘Antônia’ à telinha, já que a gravadora Som Livre trabalha alinhada à programação da Rede Globo. Assim como na primeira temporada, a segunda parte da série terá cinco episódios, comandados por diferentes diretores. Com posta por 76 pessoas e muitos figurantes, a equipe precisa trabalhar 12 horas diárias durante seis dias para filmar um episódio completo do programa. ‘Antônia foi inspirada na minha vida’ Lara Reis Tata Amaral: ‘As 4 garotas negras querem se impor pela música’ Qual foi a isca que puxou a audiência na Globo? O estouro de 30 pontos de média no ibope se deu, acho, pelo fato de se retratar a periferia de São Paulo de forma humanizada. Nas noites em que era exibida não se via um gato nas ruas de bairros como Brasilândia, Parque Bristol, etc. E também por mostrar a história de pessoas de talento artístico, que trabalham em outros setores: as personagens são cobradoras de ônibus. As quatro garotas negras querem se impor pela música, mas só vão fazer sucesso agora nesta temporada e também não é aquele sucesso... O que você foi buscar na periferia? O cotidiano de pessoas comuns que batalham a vida. Ao falar de música, do rap, quero falar de pessoas que querem transformar o lugar onde moram, que lidam com a música e com o tanque de roupa ao mesmo tempo. Uma história que não falasse da aspiração ao show biz funcionaria? Não há show biz na série nem no Brasil. No Primeiro Mundo, a vida dessas meninas e a minha estariam feitas, eu não estaria com escritório dentro da minha casa. Como o filme surgiu? Quando comecei a escrever ‘Antônia’, havia ganho um prêmio em Santo André para fazer um documentário sobre hip-hop: ‘Vinte e Dez’. Esse trabalho me mostrou a função organizadora da música, porque os jovens nada mais fazem do que reconstruir a representação do negro na periferia por meio do rap. Escrevi o primeiro argumento de Lila Raper que mudei depois para Antônia (homenagem ao bisavô dela, contador de histórias).. Ao pesquisar na periferia, encontrei meninas que tinham um sonho a realizar. Vi que a inspiração de Antônia era a minha própria vida: eu queria fazer cinema, mas tive minha filha com 18 anos e três meses depois estava viúva. Como elas, tive de fazer as duas coisas: cuidar de filho e batalhar o cinema. Por que você escolheu o bairro da Brasilândia? É o bairro mais cinematográfico de São Paulo, tem uma vista estonteante de 360 graus, porque é mais alto do que a Avenida Paulista. Não é à toa que todo mundo faz filme lá: ‘Eles não Usam Black-Tie’, ‘O Invasor’... Eu queria marcar o bairro em ‘Antônia’, da mesma maneira que marquei a Moóca com ‘Céu de Estrelas’. Regina Casé reclama muito de preconceito. Você também teve restrições à TV? Não sei o que é trabalhar na TV porque Antônia é feito de forma independente pela O2. Gostei de aprender o ritmo, porque na TV não há espaço para planos gerais e silêncios. Nunca tive uma formação de TV, ela entrou na minha casa quando eu tinha 9 anos e minha mãe só deixava ver um programa e nada mais. Caru, a minha filha, só ganhou uma TV quando estava com 8 anos. Só vejo noticiário e séries, mas não tenho preconceito. É um grande desafio fazer TV. Jorge Furtado me ensinou uma coisa: o telespectador é desatento e desinteressado. Se no cinema é preciso renovar o pacto com o espectador a cada dez minutos, na TV é a cada minuto. A história não pode parar, o telespectador não contempla, quer som e imagem o tempo todo. Dá para ser autoral na TV? A série ‘Antônia’ é mais autoral do que o filme e mais do que ‘Cidade de Deus’. A obra não se descaracteriza porque foi para a TV. Vejo muitas coisas autorais: Boca de Cena, A Pedra do Reino, Cidade dos Homens. O que a nova temporada de Antônia promete? As meninas ficarão mais co nhecidas. O foco será nos bastidores do show biz do grupo, elas farão turnê pelo interior de São Paulo, com mil trapalhadas. No episódio Pobres e Famosas, são convidadas para uma festa chique e não têm roupa. Em outro, vão decidir o que fazer com R$ 10 mil que cada uma ganhou. Quando estiverem bem famosas, vão se incomodar e buscar privacidade. Por que nem o filme nem a série melhoraram a carreira de cada cantora? Como não? São contratadas da Globo. Fazem shows em lugares melhores, mudaram de casa. P. 21 a 27 de setembro de 2007 Vida Otimismo e saúde andam juntos Estudos comprovam que a felicidade é o melhor remédio contra doenças Sheldon Cohen, professor de Psicologia da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh (Estados Unidos), diz que é preciso levar a sério a necessidade de manter um estado emocional mais positivo, já que é um fator importante na prevenção de doenças. Obviamente, adoecer faz parte da vida, além de não encontrarmos ‘pílulas de felicidade’ em drogarias. “É necessário um esforço pessoal”, diz Cohen. Seu estudo revelou que emoções positivas são excelentes reforços contra gripes, resfriados e outras doenças. Na opinião do professor Luiz Gonza ga Leite, chefe da psicologia do Hospi tal Santa Paula, de São Paulo, “pessoas que não conseguem enxergar aquela ‘luz no fim do túnel’, principalmente por causa de problemas financeiros, certamente acabam somatizando diversas doenças. É comum a pessoa apresentar baixa imunidade para gripe e resfriado, alergia e obesidade, problemas de pele, hormonais, cardíacos e gástricos”, adverte. Leite diz que a contribuição do psicólogo, nesses casos, também se dá no sentido de ajudar o paciente a buscar um equilíbrio inclusive no âmbito financeiro, encontrando soluções para seus problemas materiais e exercitando a aceitação dos limites impostos pela realidade. A falta de atitudes positivas na vida a dois também compromete a saúde. De acordo com o médico cardiologista Otávio Gebara, do Instituto de Cardiologia de São Paulo, “o estresse envolvido nas desavenças conjugais – que às vezes se arrastam por 10, 20, ou 50 anos – aumenta os níveis de catecolaminas na circulação, substâncias que levam ao estreitamento das artérias. Além disso, o estresse também ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral”. O estresse psicológico de vivenciar desavenças matrimoniais também pode contribuir para a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções – como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue – que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e enfarte. “Mulheres mais felizes liberam menores quantidades de cortisol, substância que participa no desenvolvimento de hipertensão e arteriosclerose. Essas duas doenças são as responsáveis pela maioria das mortes em todo mundo”, explica o cardiologista. Gebara alerta: “Não basta apenas querer ficar feliz para escapar do problema. O que se sabe é que algumas atividades, como a meditação e o relaxamento, liberam na circulação substâncias protetoras e diminuem os hormônios ligados ao estresse, como o cortisol e a adrenalina”. aprendiz temas políticos Kleber Amancio Costa [email protected] É nula a absolvição de Renan Oitenta e um são os senadores. Três por Estado. Ao lado da Câmara dos Deputados, cumpre ao Senado a tarefa de elaborar leis. Essa tarefa é a preponderante. À margem dela, o Senado tem atribuições administrativas, que exerce, por exemplo, quando nomeia os ser vidores de sua Secretaria. Mas o Senado também pratica atos próprios do Poder Judiciário, o que faz, entre outros casos, quando julga um senador por atitudes reprováveis, dentre elas a falta de decoro. É o que temos assistido há mais de três meses. Denunciado por partidos políti cos, Renan Calheiros, que preside o Senado, foi e continua a ser pro cessado por seus pares. Quatro são as denúncias apresentadas contra ele. A primeira delas foi objeto de decisão do último dia 12, sendo re pelida por quarenta votos. Trinta e cinco senadores votaram pela cas sação e seis se abstiveram de votar. O exame menos atento do processo já decidido aponta várias irregularidades, algumas já comen tadas pela grande imprensa. Outras duas, porém, não foram objeto da mais mínima atenção. Refiro-me ao fato de Renan, embora réu no processo, ter votado, o que é uma aberração jurídica. Tendo votado, o senador atuou como juiz de si mesmo, o que nenhuma legislação, nacional ou estrangeira, admite. Os nossos Códigos de Processo, Civil, como Penal, declaram impedido o juiz de atuar no processo quando dele for parte, princípio que se aplica a qualquer Casa Legislativa. As seis abstenções também representam atentado ao direito. Não se pode conceber que sena dores, enquanto juízes, se demitam da faculdade-dever de julgar. Abs tendo-se de decidir, esses senado res recorreram a uma chicana, mas carando manobra adrede preparada para levar o processo ao arquivo, pouco importando a manifesta ilegalidade das abstenções. O julgamento assim feito, com pelo menos dois vícios mortais, é nulo de pleno direito. Entendo que o partido denunciante deveria argüir as nulidades perante o Supremo Tribunal Federal. Até porque, ao menos teoricamente, tais nulidades, se declaradas, poderiam mudar o resultado. Basta imaginar que, negado a Renan o direito ao voto, trinta e nove passariam a ser os votos pela cassação, podendo ocorrer que a decisão cassatória atingisse quarenta e um votos, desde que se considere a possibilidade de agre gar-se aos trinta e cinco votos as seis abstenções, o que somaria quarenta e um, superando, portanto, as manifestações pelo arquivamento. Eis uma boa briga, que modes tamente sugiro. Receita Econômica informações do site www.aprendiz.org.br 85% da população faz dívidas para consumir... e estudar Karina Costa “O fato de 84% da população brasileira residir na cidade, a crescente entrada das mulheres no mercado de trabalho e o acesso às novas tecnologias são determinantes para, sendo ricas ou pobres, as famílias mudarem seus hábitos de consumo. Nesse quadro, apenas 15% têm um padrão de renda que lhes permite gastar sem comprometer o orçamento familiar. 85% da população têm nível de rendimento inferior ao que gasta, ou seja, só tem acesso ao produto por meio de endividamento”, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes. Os dados fazem parte do livro “Gasto e Consumo das Famílias Brasileiras Contemporâneas”, que traça o perfil do consumidor brasileiro por meio de análise de dados das Pesquisas de Orçamento Familiar (POFs), realizadas pelo IBGE, entre os anos de 1987 e 2003. A educação caracteriza o principal destino dos gastos. As famílias que em 1987 investiam 3% de seu orçamento na educação, em 2002 aumentaram para 5,5%. Na hora de destinar o dinheiro para esse fim, a renda e a escolaridade dos chefes de família são fatores determinantes: uma família rica, por exemplo, opta pela educação privada, principalmente de ensino superior. “Isso acontece pela ampliação da oferta pública da educação básica e restrição de vagas no ensino superior público”, explica o especialista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Jorge Abrahão de Castro. “O ensino privado é preferência das famílias mais ricas por conta da precariedade da escola pública”, completa a economista, Tatiane Menezes. Um chefe de família que possui nível elevado de escolaridade, mesmo com renda familiar baixa, geralmente prioriza gastos em benefício próprio ou em relação à educação de seus filhos. “Mesmo assim, pode-se dizer que poucos dos que integram famílias pobres terminam a educação básica e vão para a faculdade. Se isso ocorre, a família faz esforços no sentido de deslocar dinheiro que comporia outros gastos e coloca a educação como prioridade”, explica Castro. Para melhorar tal realidade, Castro defende a ampliação de políticas públicas para o setor. “É preciso ampliar a oferta pública de educação em todos os níveis, pois quando o setor público falha, quem paga é a família comprometendo mais uma fatia de seu orçamento”, diz. Em relação à cultura, a população que reside no sudeste do país é quem mais consome (58,9%), independente de classe social. 41,2% dos brasileiros consomem cultura por meio de produtos audiovisuais. Isso acontece para 13,7% por meio do aparelho de televisão e para 3,8% pelo cinema. Teatro, circo, dança e museu é consumido por 4,3%. Em relação à leitura, 15,6% das pessoas a consomem, sendo 10,8% lendo periódicos, como jornais e revistas, 3,1% livros didáticos e 1,8% livros. A renda e distribuição dos equipamentos culturais determinam o que cada grupo da sociedade consome. As classes A, B e C consomem mais produtos de informática e leitura. As classes D e E, mais os produtos audiovisuais e informática. “Ou seja, os mais pobres têm mais acesso aos produtos que estão dentro de sua casa, como é o caso da tv. Isso tem relação direta com localização desses equipamentos culturais e lugar onde as pessoas moram”, lembra o antropólogo e especialista do IPEA, Frederico Barbosa. Os hábitos dos brasileiros também mudaram em relação à alimentação. O consumo de alimentos preparados aumentou em 216%, de iogurte 702%, de refrigerante 490% e de água mineral, 5694%. Alguns alimentos tiveram consumo reduzido como arroz 46% de queda, feijão (37%) e batata (59%). “A mudança pode ser vista como reflexo do papel da mulher na sociedade. Ou seja, sua maior presença no mercado de trabalho justifica o consumo de refeições fora de casa e a compra de alimentos de fácil preparo”, explica o presidente do IBGE. Gastos com saúde diminuíram entre as famílias brasileiras. Isso acontece por causa da maior cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), serviço utilizado principalmente pelas famílias mais pobres, além da redução de valores dos bens e serviços de saúde. “Mesmo assim, a soma de gastos com saúde por parte das famílias é maior do que o investimento público na área. São R$ 56 bilhões gastos pelas famílias contra R$ 53 bilhões por parte de investimento governamental”, alerta Bernardo Campolina, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo (USP). Patê de Salsa O GIRO SP, em parceria com o SESI, apresenta mais uma receita econômica Ingredientes Berinjela grande Salsa Óleo Noz-moscada Azeitona verde Sal Quantidades 1 unidade 1 maço inteiro ¾ xícara (chá) 1 pitada ¼ xícara (chá) a gosto Modo de fazer Pique a salsa juntamente com os talos. Cozinhe a berinjela e bata no liquidificador com os outros ingredientes. Sirva frio. Dica: conserve em pote fechado na geladeira e sirva com pão de ervas ou pão de fôrma caseiro. Mais informações: (11) 3146-7703 / 7706 / 7702 21 a 27 de setembro de 2007 Música Antídoto cultural Com a proposta de discutir e evidenciar o papel de proteção comunitária que iniciativas cul turais desempenham em cenários de conflitos étnicos, religiosos ou sociais, o ‘Projeto Antídoto’ acontece até o dia 26 de setembro. A série de apresentações teatrais, musicais e seminários é resultado de uma parceria do Grupo Cultural AfroReggae com o Itaú Cultural. Totalmente gratuita, a programação será permeada por atividades culturais que tratam dos temas. O ‘Projeto Antídoto’ reúne líderes de ações que estão mudando o cenário de zonas de conflito no Brasil e na América Latina. Entre os brasileiros, Washington Rimas é um dos destaques. Ex-presidiário e antigo dono do tráfico no Conjunto Amarelinho, em Acari-RJ, hoje ele se dedica a programas sociais nas comunidades de Vigário Geral e Parada de Lucas. Nomes como o músico MV Bill e a atriz Regina Casé participarão dos debates promovidos pelo evento. A banda AfroReggae, o rapper Rappin’ Hood e a cantora Paula Lima serão os anfitriões dos quatro dias de shows do ‘Projeto Antídoto’. Eles receberão no palco o sambista Arlindo Cruz, a Banda 190, da PM do Rio de Janeiro, e o grupo Olodum. “O Antídoto tem o objetivo de mostrar experiências vencedoras e apontar caminhos para enfrentar a pá-pum FOTO: divulgação Bruno Ceccon P. Aula-show Em 1959, o maestro Radames Gnatalli compôs uma sequência de oito músicas para Paulo Moura. Quase 50 anos depois, o mestre clarinetista, pianista e saxofonista interpreta algumas canções do disco convertidas à clarineta. O show acontece às 20h da próxima terçafeira, no Bourbon Street, localizado na Rua dos Chanés, 127. O couvert artístico custa R$ 25,00. Humor Judaico Dez anos após o lançamento da Enciclopédia do Humor Judaico, os Raposas e a Uva lançam um CD beneficente para registrar toda a caminhada na próxima quarta. O show de lançamento acontece a partir das 19h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, localizada na Avenida Paulista, 2.073. Para acompanhar o evento, basta levar um 1kg de alimento não-perecível. shows Alaíde Costa Tom Jazz Avenida Angélica, 2331, Higienópolis Data e horário: Sex e sáb (22h) Telefone: 3255-3635 Preço: R$ 50 Jards Macalé Teatro do Sesc Santana Avenida Luís Dumont Villares, 579, Jardim São Paulo Data e horário: Sáb (21h). Dom (20h) Telefone: 6971-8700. Preço: R$ 15 Alzira E, Ná Ozzetti e Zélia Duncan Sesc Pinheiros – Teatro Paulo Autran Rua Paes Leme, 195, Pinheiros Data e horário: Sáb (22h). Dom (21h) Telefone: 3095-9400 Preço:R$ 15 João Pinheiro e Carlos Careqa Choperia do Sesc Pompéia Rua Clélia, 93, Pompéia Data e horário: Sáb (21h) Telefone: 3871-7700 Preço: R$ 15 Danilo Brito, Luizinho 7 Cordas e Ricardo Valverde Museu da Casa Brasileira – Terraço Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano Data e horário: Dom (11h) Telefone: 3032-3727 Preço: Grátis Jorge Vercilo Citibank Hall Avenida dos Jamaris, 213, Moema Data: Sáb (22h). Dom (20h) Telefone: 6846-6040 Preço: R$ 50 a R$ 100 Fagner Citibank Hall Avenida dos Jamaris, 213, Moema Data e horário: Sex (22h) Telefone: 6846-6040 Preço: R$ 40 a R$ 80 A banda AfroReggae é uma das anfitriãs do Projeto Antídoto violência e os efeitos da exclusão”, diz José Junior, coordenador executivo do AfroReggae, ONG carioca que desenvolve projetos para tirar crianças e jovens do tráfico e do subemprego. Projeto Antídoto Itaú Cultural Av. Paulista, 149 (metrô Brigadeiro) Programação : www.itaucultural.org.br/ antidoto2007 Telefone: 2168-1776/1777 Preço: Grátis Germano Mathias Teatro Fecap Avenida Liberdade, 532, Liberdade Data e horário: Sex e sáb (22h). Dom (21h) Telefone: 3272-2277 Preço: R$ 30 Gilson Peranzzetta Rua Clélia, 93, Pompéia Data e horário: Sex (21h) Telefone: 3871-7700 Preço: R$ 12 Mara Faria Trio e Trash Pour 4 Choperia do Sesc Pompéia Rua Clélia, 93, Pompéia Data e horário: Sex (21h) Telefone: 3871-7700 Preço: R$ 15 Marina De La Riva Ao Vivo Music Groove Rua Inhambu, 229, Moema Data: Sex (22h) Telefone: 5052-0072 Preço: R$ 20 Xangô Da Mangueira Traço de União Rua Cláudio Soares, 73, Pinheiros Data e horário: Sáb (18h) Telefone: 3031-8065 Preço: R$ 20 Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem prévio aviso ao GIRO SP. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.