Excerto da homilia de D. Joaquim Mendes Na abertura do Ano Judicial – 03 de outubro de 2015 A lei e a justiça humana tiveram e têm o seu lugar, são necessárias, mas não têm a capacidade de regenerar totalmente o homem, de lhe restituir inteiramente a sua dignidade, de o salvar. A Lei dada por Deus a Moisés teve uma função pedagógica de preparar conduzir o povo para o encontro com Cristo, rosto da misericórdia de Deus, que restituiu ao homem a sua dignidade, redimindo-o e salvando-o mediante o dom da sua vida na cruz. Contudo, a misericórdia não é contrária à justiça. Esta é um seu pressuposto, uma sua medida mínima, mas a misericórdia ultrapassa-a, levando-a à plenitude, como refere o Papa Francisco, na Bula de promulgação do Jubileu Extraordinário da misericórdia: “A misericórdia não é contrária à justiça, mas exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar (…) Deus com a misericórdia e o perdão, vai além da justiça. Isto não significa desvalorizar a justiça ou torná-la supérflua. Antes pelo contrário! Quem erra, deve descontar a pena; só que isso não é o fim, mas o início da conversão, porque se experimenta a ternura do perdão. Deus não rejeita a justiça. Ele engloba-a e supera-a num evento superior onde se experimenta o amor, que está na base duma verdadeira justiça” (MV 21). O perdão dado por Deus e o preceito de Jesus sobre a misericórdia ensina-nos uma justiça superior àquela humana, não a negando. O perdão não ultrapassa a justiça e o direito, mas rege-o, de modo que a justiça humana vem reforçada e completada por um amor que a anima e impulsiona a transcender-se, para se converter na justiça que não se dedica simplesmente a condenar o erro, a obrigar à sua reparação e a estabelecer as relações humanas afetadas. “O perdão opõe-se ao rancor e à vingança, não à justiça (…), porque não consiste em diferir as legítimas exigências de reparação da ordem violada; mas visa sobretudo aquela plenitude de justiça que gera a tranquilidade da ordem, a qual é bem mais do que uma frágil e provisória cessação de hostilidades, porque consiste na cura em profundidade das feridas que sangram os corações. Para tal cura, ambas, justiça e perdão são essenciais” (João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2002). A reconciliação com Deus consiste em passar do estado de alienação e da oposição contra os outros à comunhão com Deus e com os irmãos, ao empenho do mútuo potenciamento do ser, mediante o dom e a lógica da gratuidade, construindo juntos uma civilização do amor fraterno. D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa Nº 02 – 11.10.2015 28º Domingo do Tempo Comum Sab. 7, 7-11; Sl. 96 (97); Hebr. 4, 12-13; Mc. 10, 17-30 Certamente todos nós, os seguidores de Cristo, queremos um dia alcançar a Vida Eterna; a nossa meta é o Céu: é para lá que caminhamos e é lá que queremos estar para sempre, na gloriosa bem aventurança. Este era também o desejo de um homem que um dia se aproximou de Jesus, com a intenção de Lhe perguntar o que era necessário fazer para ter a Vida Eterna. Jesus disse-lhe que cumprisse os mandamentos da Lei de Deus. Mas este homem queria ir mais longe, pois considerava-se já cumpridor dos preceitos de Deus. Achava que tinha de fazer algo mais para obter um bem tão precioso como é o da Vida Eterna. Então Jesus disse-lhe que deixasse tudo para O seguir; que distribuísse o seu tesouro pelos pobres para obter um tesouro no Céu. Mas ele considerou demasiado exigente esta proposta de Jesus, e retirou-se entristecido, por não querer deixar os seus muitos bens Jesus aproveitou este episódio para falar aos Seus discípulos sobre o uso dos bens. Disse-lhes que era muito difícil, para os que têm muitas riquezas, entrar no Reino dos Céus. É que as riquezas podem absorver por completo a vida de uma pessoa, e então deixa de haver espaço para Deus e para os outros. Por isso os bens que Deus nos concede devem ser postos ao serviço do bem pessoal e comum, desenvolvendo os valores propostos pelo Evangelho, que são também os valores autênticamente humanos. O Pároco _________________________________________________________________________________________________________________ Pároco: Padre Teodoro Dias de Sousa / Residência Paroquial, Rua das Escolas, 2665-225 Malveira Contactos: 219 862 858 / 917 250 612 / [email protected] / paroquiasmalveiravenda.com Agenda da semana Dia 11, dom. 09:30 10:00 11:30 21:00 Oração de Laudes, na Malveira. Missa na Malveira. Missa na Venda do Pinheiro. Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. Dia 12, 2ª f. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. Dia 13, 3ª f. 09:30 Missa na Venda do Pinheiro. 11:00 Missa na Casa de Repouso São José de Maria. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. Dia 14, 4ª f. 09:30 Missa na Malveira. 10:15 Reunião do clero da Vigararia de Mafra, em Igreja Nova, presidida por D. Nuno Brás. 16:30 Missa no Pousal. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. Dia 15, 5ª f. 15:00 Estudo bíblico e adoração do Santíssimo Sacramento, na Igreja da Venda do Pinheiro. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. ------- Memória de Santa Teresa de Jesus. Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582. Dia 16, 6ª f. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. Dia 17, Sáb. 17:00 Missa Vespertina na Malveira. 18:30 Missa Vespertina. 21:30 Vigília Missionária, na igreja da Portela de Sacavém, presidida por D. Nuno Brás. ------- Memória de Santo Inácio de Antioquia. Inácio foi o sucessor de Pedro no governo da Igreja de Antioquia. Condenado às feras, foi conduzido a Roma e aí, no tempo do imperador Trajano, recebeu a gloriosa coroa do martírio, no ano 107. Durante a viagem escreveu sete cartas a várias Igrejas, nas quais se refere, com profunda sabedoria e erudição, a Cristo, à organização da Igreja e aos princípios fundamentais da vida cristã. A sua memória era celebrada neste dia, já no século IV, em Antioquia. Dia 18, dom. 09:30 10:00 11:30 16:00 Oração de Laudes, na Malveira. Missa na Malveira. Missa na Venda do Pinheiro. Conferência proferida por D. Nuno Brás sobre o cap. IV da Evangelii Gaudium: “a dimensão social da evangelização”, na Igreja da Malveira. 21:00 Recitação do Terço, na Igreja da Malveira. ------- Dia Mundial das Missões. Campanha “Dar o litro” - Grupo de Jovens da Venda do Pinheiro Domingo, dia 04 outubro de 2015 Açúcar – 4 kg Arroz - 8 Kg Atum – 4 latas peq. Batatas – 1 kg Bolacha Maria – 4 pac. de 200 gr Café – meio pacote Farinha – 1 Kg Esparguete – 5 emb. de 0,5 kg Feijão lata peq. - 1 Feijão lata grande – 1 Feijão seco – 1 pac.0,5 Kg Grão frasco – 1 Leite gordo – 3 lts Leite meio gordo – 7lts Leite magro - 1 Massas div. - 3 Pac. 0,5 kg Massinhas – 2 pac. de 250 gr. Milho doce – 1 lata peq. Salsichas – 1 lata de 8 unid. Conferência - 1 Proferida por D. Nuno Brás sobre o Cap. IV da Evangelii Gaudium (a dimensão social da evangelização), na Igreja da Malveira: dia 18 de outubro, domingo, às 16 h. Conferência – 2 Proferida pela Irmã Ana Luisa Castro, sobre a Mensagem de Fátima: dia 23 de outubro, sexta-feira, às 21:30, na Igreja da Malveira. Catequese Começou no passado fim de semana o ano de catequese: no sábado, dia 03 de outubro, às 17:00, na paróquia da Malveira; no domingo, dia 04 de outubro, às 11:30, na paróquia da Venda do Pinheiro. Estavam presentes a maior parte das crianças e jovens que frequentam ou vão frequentar a catequese, os catequistas e os pais. Na Venda do Pinheiro, estavam também os jovens que fizeram o Crisma o ano passado e agora vão ingressar no Grupo de Jovens da paróquia.