Especialização em Gestão da Produção
O PROCESSO DE APRENDIZAGEM:
Como as organizações aprendem
Jorge Muniz
Flávia Maia
Amanda Santana
2010
Organização e Conteúdo
1
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11
12
14/set
16/set
18/set
21/set
23/set
25/set
28/set
30/set
05/out
07/out
09/out
14/out
3a.
5a.
sáb
3a.
5a.
sáb
3a.
5a.
3a.
5a.
sáb
5a.
E
J
E
J
J
E
J
E
C
E
Informações Gerais e Introdução
Sistema de Informação Gerencial (SIG)
Treinamento Biblioteca
Gestão do Conhecimento em Sist. Produtivos
Dinâmica: SIG - Produção
Conhecimento e Aprendizagem Individual
Modelo de Gestão da Produção (MGP-C)
Dinâmica: SIG - Logística
Processo de Avaliação Industrial (PAI-C)
Dinâmica: SIG - Marketing
Estudo de Caso - Embraer
Apresentações da dinâmica de Marketing
E – Edgard J – Jorge C – Carrara (Embraer)
Edgard e Jorge
2
Ciclo de
Aprendizagem
Edgard e Jorge
3
Sumário
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Introdução
O modelo de aprendizagem vivencial
Estilos individuais de aprendizagem
Estilos de aprendizagem no ensino da área
de administração
Estilos de aprendizagem e resolução de
problemas gerenciais
A organização como sistema de
aprendizagem
Pesquisa
Gerindo o processo de aprendizagem
Edgard e Jorge
O que faz um gestor
ser bem sucedido?
Edgard e Jorge
1. Introdução
• Gestor bem-sucedido
 f (capacidade de se adaptar e aprender,...)
• Falta um real entendimento do processo de
aprendizagem nas organizações
Necessidade de modelo de aprendizagem
Contribuição: orientar gestor a aumentar sua
capacidade de aprender  organizações.
Edgard e Jorge
6
Organizações de sucesso
capacidade de explorar novas oportunidades
e de aprender com sucessos e fracassos
Edgard e Jorge
2. O modelo de aprendizagem
vivencial
“Vivencial” por dois motivos:
1. Interações indivíduo com o meio
(psicologia social de Lewin dos anos 40)
2. Valorização do papel da experiência no processo
de aprendizagem
Edgard e Jorge
8
Ciclo de Aprendizagem
Experiência
concreta
Teste das
implicações dos
conceitos em
novas situações
Observações e
Reflexões
Formação de
conceitos
abstratos e
generalizações
Fonte: Kolb, 1997
Edgard e Jorge
9
Ciclo de Aprendizagem
Experiência
concreta
Teste das
A experiência
se traduz
em e
Observações
implicações
dos
conceitos,
que são usados
conceitos
em
Reflexões
novas como
situaçõesguias na escolha de
novas experiências.
Formação de
conceitos
abstratos e
generalizações
Fonte: Kolb, 1997
Edgard e Jorge
10
Se a experiência é importante,
por que hoje o corpo gerencial
é mais jovem?
Edgard e Jorge
11
Dinâmica - Kolb
Edgard e Jorge
12
Habilidade p/ Aprendizagem
Experiência
Concreta
Experimentação
ativa
Observação
Reflexiva
Conceituação
Abstrata
Edgard
Jorge
Davi eNakano
(SENTIR)
Capaz de se envolver
completa, aberta e
imparcialmente em
novas experiências.
Habilidade p/ Aprendizagem
Experiência
Concreta
Experimentação
ativa
Observação
Reflexiva
(OBSERVAR)
Refletir e observar essas
experiências a partir de
Conceituação diversas perspectivas.
Abstrata
Edgard
Jorge
Davi eNakano
Habilidade p/ Aprendizagem
Experiência
Concreta
Experimentação
ativa
(PENSAR)
Criar conceitos que
integrem suas
observações em
teorias sólidas em
termos de lógica.
Edgard
Jorge
Davi eNakano
Observação
Reflexiva
Conceituação
Abstrata
Habilidade p/ Aprendizagem
Experiência
Concreta
(AGIR)
Usar as teorias para
tomar decisões e
resolver problemas.
Experimentação
ativa
Observação
Reflexiva
Conceituação
Abstrata
Edgard
Jorge
Davi eNakano
Comentários
• Aprender exige habilidades opostas;
• Duas dimensões no processo de aprendizagem:
Experiência concreta x conceituação abstrata
Experimentação: ativa x reflexiva
• Atenção a capacidade de aprender com
experiências novas (Erros x Acertos)
Edgard e Jorge
17
3. Estilos Individuais
Equipamento hereditário, experiências de vida,
exigências do ambiente atual
Estilo pessoal de aprendizagem, que prioriza
determinadas habilidades em detrimento de outras
Edgard e Jorge
18
FORMAS DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
DE UM INDIVÍDUO OU GRUPO
INTUIÇÃO
LADO ESQUERDO
• Lógico
• Racional
• Objetivo
• Intelectual
• Verbal
FILOSOFIA
MITO
EMOÇÃO
RAZÃO
CIÊNCIA
Edgard e Jorge
LADO DIREITO
• Emotivo
•Analógico
• Subjetivo
• Artístico
• Sensual
• Introspectivo
ARTE
SENSAÇÃO
Produtos do Conhecimento
em Sociedade
 Ciência (Verdade Comprovada)
 Fé (Conhecimento Religioso)
 Filosofia (Razão de Ser, Essência,...)
 Arte (Belo, Representações, ...)
Edgard e Jorge
20
Edgard e Jorge
J. Muniz / Metodista
21
3.1 Acomodador
EC (Sentir)
• Realização e Execução de Planos
• Envolvimento em novas experiências;
• Tendem a se arriscar mais;
Acomodador
Divergente
EA (Agir)
• Adaptam-se a circunstâncias imediatas
específicas;
OR
Convergente
• Característico de áreas técnicas ou
empíricas (ex: Gestão);
Assimilador
CA
• Encontrados em funções orientadas para a
ação (ex. Marketing ou Vendas)
Edgard e Jorge
22
Edgard e Jorge
23
3.2 Divergente
EC (Sentir)
Acomodador
Divergente
EA
Convergente
Assimilador
• Imaginação;
• Melhor desempenho em situações
que exigem geração de idéias;
OR
(Observar)
• Interessam-se por pessoas
CA
• Tendem a ser imaginativos e
emotivos (Hudson)
• Têm interesses culturais amplos e
tendem a se especializar em artes
Ex. Ciências Sociais → RH
Edgard e Jorge
24
Edgard e Jorge
25
3.3 Assimilador
EC
Acomodador
• Criação de modelos teóricos
Divergente
EA
Convergente
Assimilador
• Criação de regras de formação
(raciocínio indutivo)
OR
(Observar)
• Interessam-se por conceitos
abstratos e menos por pessoas
CA
(Pensar)
• Menor preocupação com o uso
prático de teorias
Ex. Ciências básicas → P&D
Edgard e Jorge
26
Edgard
Jorge
Davi eNakano
27
3.4 Convergente
EC
• Aplicação prática de idéias;
• Concentra-se em problemas
específicos (Raciocínio hipotéticodedutivo)
EA
(Agir)
• Melhor desempenho em situações
nas quais existe uma única resposta
ou solução correta para cada
questão ou problema
• São relativamente calmos ,
preferindo lidar com coisas a lidar
com pessoas (Hudson, 1996)
Acomodador
Divergente
OR
Convergente
Assimilador
CA (Pensar)
Ex. Ciência naturais → Engenheiros
Edgard e Jorge
28
4. Resolução de problemas
gerenciais
Tipo
Característica
Execução de soluções.
Resolução baseada em objetivo ou
Acomodador (EC e EA)
modelo de como as coisas deveriam
ser
Divergente (EC e OR)
Identificação da infinidade de
problemas e oportunidades existentes
na realidade (comparar o modelo com
a realidade e identificar a diferenças)
Assimilador (CA e OR)
Construção de modelo abstrato para a
escolha do problema prioritário e busca
de soluções alternativas
Convergente (CA e EA)
Avaliação das conseqüências das
soluções e seleção da solução
Edgard e Jorge
29
Comparação do modelo de aprendizagem vivencial com um
modelo típico de processo de resolução de problemas
Edgard e Jorge
30
5.1 Quanto as fontes
de informação
Estilos de
gerentes
EC
CA
Edgard e Jorge
Fontes importantes
• Pessoas (colegas, corretores e
operadores)
• Preferem decisões de implementação do
tipo faça/não faça, baseadas em
recomendações pessoais
• Materiais impressos contendo orientação
analítica (análises econômicas,
publicações do setor industrial e da
empresa)
• Preferem eles próprios considerar e
avaliar soluções alternativas
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6. A organização como
Sistema de Aprendizagem
• As organizações aprendem e desenvolvem
diferentes estilos de aprendizagem.
Interações com o
ambiente
Por meio
Escolhas de como se
relacionar com o ambiente
Edgard e Jorge
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Áreas
Lidam com
Mercado
Marketing e Vendas Clientes
Concorrentes
Pesquisa
Mundos acadêmico e tecnológico.
Produção
Equipamentos
Matérias primas para produção
Fornecedores.
RH
Edgard e Jorge
Mercado de trabalho.
33
Organização como um sistema de
aprendizagem
Cada uma de suas unidades tem de se
adaptar aos desafios de seu dado
segmento
ORGANIZAÇÃO
Cada seguimento ambiental possui um
estilo de aprendizagem
Unidades com estilos de aprendizagem
diferentes entre si têm mais dificuldade de
se comunicar
Edgard e Jorge
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7. Learning Style Inventory (LSI)
• Inventário de Estilo de Aprendizagem (LSI)
mede as forças e fraquezas de cada um
como aprendiz
• LSI aplicado a 800 gerentes:
Pessoas ativas;
Estudantes de cursos de extensão
universitária na área de administração
Edgard e Jorge
35
www.personal.psu.edu/bxb11/LSI/LSI.htm
Edgard e Jorge
36
www.ldpride.net/learning-style-test-b.htm
Edgard
Jorge
Davi eNakano
37
7.1 Resultados
Média de pontuação no LSI nos aspectos ativo/reflexivo e
abstrato/concreto por curso de graduação
Edgard e Jorge
38
• A interação entre carreira, nível educacional
elevado e especialização universitária pode
produzir estilos de aprendizagem distintos;
• Os dados demonstram que a formação na
graduação é fator importante no
desenvolvimento do estilo de aprendizagem;
Normas de
aprendizagem da
área de atuação
Edgard e Jorge
Estilo de
aprendizagem do
indivíduo
Trocam de área ou
a abandonam
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8. Gerindo o processo de
aprendizagem
• A aprendizagem deveria ser um objetivo
explícito, perseguido de forma tão
consciente e deliberada quanto o lucro ou a
produtividade;
• Perspectivas opostas são essenciais para o
aprendizado ideal;
• Sistemas eficazes de aprendizagem:
conseguem tolerar diferenças de
perspectivas.
Edgard e Jorge
40
As Necessidades do
Trabalhador do Conhecimento
Trabalhar em
qualquer lugar
Gerenciar excesso de
informação
Ter acesso a fontes de
conhecimento quando
necessário
Colaborar com outros
• de seu próprio
departamento
• de outros departamentos
• de outras organizações
Publicar
informações para
públicos
escolhidos
Economizar
tempo
Edgard e Jorge
Equilibrar vida pessoal e
profissional
Ser supreendido
positivamente
Ser ouvido e
reconhecido
Evitar
atividades de
baixo valor
Gerenciar sua própria
carreira
Aprender
continuamente
Se manter em contato…com
outros e com pessoas de
sua área de conhecimento
Acessar vários
aplicativos distintos
ao longo do dia
Responsáveis pela criação do
Conhecimento:
- Os administradores-sênior;
- Os administradores intermediários;
- Os empregados da linha de frente.
Edgard e Jorge
42
Administradores-sênior
• Orientam o caos em direção à criação
proposital de conhecimento;
• Dão voz ao futuro da empresa articulando
as metáforas, os símbolos e os conceitos
que orientam as atividades criadoras do
conhecimento;
• Estabelecem justificativas para o valor do
conhecimento que está sendo
desenvolvido;
Edgard e Jorge
43
Administradores intermediários
• Servem como uma ponte entre as visões
da alta gerência e a realidade;
• Sintetizam o conhecimento tácito e o
tornam explícito;
• Incorporam os conhecimentos em novas
tecnologias e produtos;
• São os verdadeiros “engenheiros do
conhecimento”.
Edgard e Jorge
44
Empregados da linha de frente
• Estão em contato com os detalhes do
dia-a-dia;
• Difícil transformação das informações
em conhecimento útil.
Edgard e Jorge
45
A empresa criadora do
conhecimento
Ikujiro Nonaka
Edgard e Jorge
Abordagem Ocidental
• Visão muito estreita do que é
conhecimento e da maneira como as
empresas são capazes de explorar
esse conhecimento;
• Acreditam que o único conhecimento
útil são os dados quantificáveis, a
empresa é vista como uma espécie
de máquina.
Edgard e Jorge
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Abordagem Oriental
• Reconhecem que a criação de novos
conhecimentos depende do
aproveitamento dos insights, das intuições
e dos ideais tácitos, e muitas vezes
altamente subjetivos, dos empregados;
• Vêem a empresa como um organismo
vivo e não como uma máquina;
• Usam esse conhecimento de forma sutil,
aparecendo como metáforas, símbolos e
slogans.
Edgard e Jorge
48
Referências
STARKEY, K.
(Org.) Como as
Organizações
Aprendem: Relato
de sucesso das
grandes
empresas. São
Paulo: Futura,
1997.
Edgard e Jorge
49
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GIC aula 5 Aprendizagem Individual