Teoria da Produção Tecnologia da Produção Funçao de Produção: Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada possível combinação de insumos, dado o estado da tecnologia. Mostra o que é tecnicamente viável quando a firma opera de forma eficiente. Slide 2 Produção com um insumo variável (Trabalho) Quantidade Quantidade Produto de Trabalho (L) de Capital (K) Total (Q) Produto Médio Produto Marginal 0 10 0 --- --- 1 10 10 10 10 2 10 30 15 20 3 10 60 20 30 4 10 80 20 20 5 10 95 19 15 6 10 108 18 13 7 10 112 16 4 8 10 112 14 0 9 10 108 12 -4 10 10 100 10 -8 Slide 3 Produção com um insumo variável (Trabalho) Produtividade do Trabalho ProduçãoT otal Produtividade Média Quantidade de T rabalho Slide 4 Produção com dois insumos variáveis Substituição entre Insumos Os gerentes de uma firma desejam determinar a combinação de insumos a ser utilizada. Eles devem levar em consideração as possibilidades de substituição entre os insumos. Produção com dois insumos variáveis Substituição entre Insumos A inclinação de cada isoquanta indica a possibilidade de substituição entre dois insumos, dado um nível constante de produção. Produção com dois insumos variáveis Substituição entre Insumos A taxa marginal de substituição técnica é dada por: TMST - Variação no capital/Variação no trabalho TMST K L (dado um nívelconstantede Q) Taxa Marginal de Substituição Técnica Capital por ano 5 As isoquantas têm inclinação negativa e são convexas, assim como as curvas de indiferença. 2 4 1 3 1 1 2 2/3 1 1/3 1 1 1 2 3 4 Q3 =90 Q2 =75 Q1 =55 5 Trabalho por ano Isoquantas quando os insumos são perfeitamente substituíveis Capital por mês A B C Q1 Q2 Q3 Trabalho por mês Função de Produção de Proporções Fixas Capital por mês Q3 C Q2 B K1 A L1 Q1 Trabalho por mês Rendimentos de Escala Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 1) Rendimentos Crescentes de Escala: A produção cresce mais do que o dobro quando há duplicação dos insumos Produção maior associada a custo mais baixo (automóveis) Uma empresa é mais eficiente do que muitas empresas (utilidades) As isoquantas situam-se cada vez mais próximas Rendimentos de Escala Rendimentos crescentes: As isoquantas situam-se cada vez mais próximas Capital (horas de máquina) A 4 30 20 2 10 0 5 10 Trabalho (horas) Slide 12 Rendimentos de Escala Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 2) Rendimentos Constantes de Escala: A produção dobra quando há duplicação dos insumos O tamanho não afeta a produtividade Grande número de produtores As isoquantas são espaçadas igualmente Rendimentos de Escala Capital (horas de máquina) Rendimentos constantes: as isoquantas são espaçadas igualmente A 6 30 4 20 2 10 0 5 10 15 Trabalho (horas) Slide 14 Rendimentos de Escala Medição da relação entre a escala (tamanho) de uma empresa e sua produção. 3) Rendimentos Decrescentes de Escala: A produção aumenta menos que o dobro quando há duplicação dos insumos Eficiência decrescente à medida que aumenta o tamanho da empresa Redução da capacidade administrativa As isoquantas situam-se cada vez mais afastadas Rendimentos de Escala Capital (horas de máquina) A Rendimentos decrescentes: as isoquantas situam-se cada vez mais afastadas 4 18 2 14 10 0 5 10 Trabalho (horas) Slide 16 Medição de Custos: Quais Custos Considerar? Custos Fixos e Variáveis A produção total é uma função de insumos variáveis e insumos fixos. Logo, o custo total de produção é igual ao custo fixo (custo dos insumos fixos) mais o custo variável (custo dos insumos variáveis): CT CF CV Slide 17 Medição de Custos: Quais Custos Considerar? Custos Fixos e Variáveis Custo Fixo Não depende do nível de produção Custo Variável Depende do nível de produção Slide 18 Custos a Curto Prazo Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma: C V C T CMg Q Q Slide 19 Custos a Curto Prazo Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe): CT CT Me CFMe CVMe Q Slide 20 Custos de uma firma a curto prazo ($) Nível de Custo Produção Fixo (CF) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 Custo Variável (CV) Custo Total (CT) Custo Marginal (CMg) Custo Fixo Médio (CFMe) Custo Variável Médio (CVMe) 0 50 78 98 112 130 150 175 204 242 300 385 50 100 128 148 162 180 200 225 254 292 350 435 --50 28 20 14 18 20 25 29 38 58 85 --50 25 16,7 12.5 10 8,3 7,1 6,3 5,6 5 4,5 --50 39 32,7 28 26 25 25 25,5 26,9 30 35 Custo Total Médio (CTMe) --100 64 49,3 40,5 36 33,3 32,1 31,8 32,4 35 39,5 Formatos das Curvas de Custo Custo ($ por ano) 100 CMg 75 50 CTMe CVMe 25 CFMe 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Produção (unidades/ano) Slide 22 Custos a Longo Prazo The Userde Custo of Capital Escolha Insumos Minimizadora de Custos Linha de Isocusto C = wL + rK Isocusto: Linha que descreve todas as combinações de L & K que podem ser compradas pelo mesmo custo Escolha de Insumos Veremos agora como minimizar o custo de produzir determinado nível de produto. Isso será feito através da combinação de isocustos com isoquantas Produção com Custo Mínimo Capital por ano Q1 é uma isoquanta para o nível de produção Q1.. A curva de isocusto C0 mostra todas as combinações de K e L que custam C0. K2 A quantidade Q1 pode ser produzida com as combinações K2L2 ou K3L3. Entretanto, essas combinações implicam custo maior relativamente à combinação K1L1. CO C1 C2 são três linhas de isocusto A K1 Q1 K3 C0 L2 L1 C1 L3 C2 Trabalho por ano Quantidade mínima de produção (breakeven point) Quantidade mínima de produção e vendas, a um certo preço, que permite a empresa obter lucro. Q = CF/(P – CVMe) Exemplo: CF = 9000; P = 400; CVMe = 100 Q = 30 Slide 26 Maximização do Lucro num mercado de concorrência perfeita CMg Preço 60 ($ por unidade) Lucro perdido em qq < q* 50 40 D Lucro perdido em q2 > q* A RMe=RMg=P CTMe C B CVMe 30 20 (P - CMe) x q* 10 0 ou ABCD 1 q0 2 3 4 5 6 7 q1 8 q* 9 q2 10 11 Produção Slide 27 Estruturas de Mercado Mercados Perfeitamente Competitivos Características dos Mercados Perfeitamente Competitivos 1) Agentes tomadores de preço 2) Produtos homogêneos 3) Livre entrada e saída no mercado Slide 29 Uma Empresa Competitiva com Lucro Positivo CMg Preço 60 ($ por unidade) Lucro perdido em qq < q* 50 40 D Lucro perdido em q2 > q* A RMe=RMg=P CTMe C B CVMe 30 Em q*: RMg = CMg e P > CTMe q1 : RMg > CMg q2: CMg > RMg 20 q0: CMg = RMg mas o CMg é 10 decrescente 0 (P - CMe) x q* ou ABCD 1 q0 2 3 4 5 6 7 q1 8 q* 9 q2 10 11 Produção Slide 30 Monopólio Monopólio 1) Um vendedor – muitos compradores 2) Um produto (ausência de bons substitutos) 3) Barreiras à entrada Slide 31 Maximização do lucro quando a receita marginal é igual ao custo marginal $ por unidade produzida CMg P1 P* CMe P2 Lucro perdido D = RMe RMg Q1 Q* Q2 Lucro perdido Quantidade Slide 32 Poder de Mercado Formas de Capturar o Excedente do Consumidor Discriminação de Preço Discriminação de Preço Intertemporal e Preço de Pico Tarifa em Duas Partes Venda em Pacotes Propaganda Slide 33 Concorrência Monopolística Características 1) Muitas empresas 2) Livre entrada e saída 3) Produtos diferenciados Slide 34 Concorrência Monopolística O tamanho do poder de monopólio depende do grau de diferenciação do produto. Exemplos dessa estrutura de mercado, que é bastante comum, são: Cremes dentais e de barbear Sabonetes e desodorantes; sabão para roupas Antigripais Refrigerantes Pó de café Artigos esportivos Slide 35 Concorrência Monopolística Formas de diferenciação Marca Potência Design Composição química Embalagem Tradição e localização Esquema de comercialização (McDonalds). Slide 36 Oligopólio Características Pequeno número de empresas Produtos diferenciados ou homogêneos Barreiras à entrada Slide 37 Oligopólio Exemplos Automóveis Aço Alumínio Petroquímicos Equipamentos elétricos Computadores Slide 38 Oligopólio Barreiras à entrada podem derivar de: Barreiras Naturais Economias de escala Patentes Acesso à tecnologia Reputação da marca Slide 39 Oligopólio Barreiras à entrada podem derivar de : Ação estratégica Ameaça de inundação do mercado com produtos para que o preço caia Controle de insumos essenciais Slide 40 Oligopólio Equilíbrio no Mercado Oligopolístico Na competição perfeita, no monopólio e na competição monopolística, os produtores não levavam em consideração a reação das empresas rivais ao tomarem suas decisões de produção e preços. No oligopólio, os produtores devem levar em consideração a reação dos concorrentes na determinação de sua produção e preços. Slide 41 Teoria dos Jogos e Estratégia Competitiva Jogos e Decisões Estratégicas Estratégias Dominantes Ameaças, Compromissos e Credibilidade Desencorajamento à Entrada Estratégia de Negociação Leilões Slide 43 Dilema dos Prisioneiros Qual é a melhor estratégia a ser adotada pelos dois prisioneiros? Prisioneiro B Confessa Confessa Não Confessa -5, -5 -1, -10 -10, -1 -2, -2 Prisioneiro A Não Confessa Slide 44 Matriz de Payoff para o jogo da propaganda Observações Para A, fazer propaganda é a melhor opção, independentemente da escolha de B Para B, fazer propaganda é a melhor opção, independentemente da escolha de A Empresa B Não faz Faz propaganda propaganda Faz propaganda 10, 5 15, 0 6, 8 10, 2 Empresa A Não faz propaganda Slide 45