INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE DESPORTO E LAZER
RELATÓRIO 2010/2011
COORDENADOR DE CURSO
PEDRO BEZERRA
DEZEMBRO 2011
Índice
ÍNDICE .................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................5
2. CICLO DE ESTUDOS: 1º CICLO DE ESTUDOS (LICENCIATURA) .............................................. 5
3. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................... 10
3. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE ............................................... 15
4. RECURSOS MATERIAIS ................................................................................................... 18
5. PARCERIAS..................................................................................................................... 20
6. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ............................................................................... 21
7. ESTUDANTES ................................................................................................................. 26
8. PROCESSOS (FORMAÇÃO) .............................................................................................. 34
9. RESULTADOS ACADÉMICOS ............................................................................................ 51
10 CONCLUSÕES ................................................................................................................ 55
Indice Quadros e Figuras
Quadro 1: Eixo estratégico na formação no IPVC ........................................................... 9
Quadro 2: áreas científicas e créditos obrigatórios ......................................................... 11
Quadro 3: Unidades curriculares do plano de estudos a vigorar em 2010-2011 ............ 11
Quadro 4: Instituições e locais de estágio ...................................................................... 13
Quadro 5: Distribuição dos alunos estagiários por Entidade acolhedora, Orientador
Cooperante e Orinatador de Estágio ....................................................................... 14
Quadro 6: Eixo Estratégico no Desenvolvimento Humano no IPVC ............................ 16
Quadro 7: Listagem de equipamento já existente........................................................... 18
Quadro 8: Áreas disponíveis para a execução do curso ................................................. 19
Quadro 9: Equipamentos adquiridos no presente ano .................................................... 20
2
Quadro 10: Distribuição docente por Unidade Curricular, tipologia da Unidade
Curricular e turma/alunos ....................................................................................... 21
Quadro 11: Distribuição dos alunos segundo o género .................................................. 26
Quadro 12: Distribuição dos alunos segundo o género .................................................. 27
Quadro 13: Distribuição dos alunos segundo a região do país ....................................... 27
Quadro 14: Alunos das 3 Classes em funcionamento em 2010-11 segundo o tipo de
acesso e o tipo de aluno .......................................................................................... 28
Quadro 15: Escolaridade dos pais dos alunos ................................................................ 28
Quadro 16: Procura do curso nos últimos 3 anos ........................................................... 29
Figura 1 – Representação do número total de acessos / acções realizadas pelos alunos
em cada UC disponibilizada na plataforma Moodle. ............................................. 33
Quadro 17: Atual plano curricular .................................................................................. 35
Quadro 18: Novo plano curricular .................................................................................. 36
Quadro 19: Atual plano curricular .................................................................................. 37
Quadro 20: Novo plano curricular .................................................................................. 38
Quadro 21: Atual plano curricular .................................................................................. 39
Quadro 22: Novo plano curricular .................................................................................. 40
Quadro 23: Valores atribuídos às UC’s em D! ............................................................... 41
Quadro 24: Valores atribuídos às UC’s em D2-D6 ........................................................ 43
Quadro 25: Valores atribuídos às UC’s em D7 .............................................................. 45
Quadro 26: Média da satisfação dos alunos em relação a quatro itens de avaliação (P1P4) dos docentes do curso de Desporto e Lazer (DL) e da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo (ESE-VC) (valores percentuais) ........................... 47
Quadro 27: Comparação entre o número de horas de trabalho autónomo (HTA) por UC,
segundo os alunos e o proposto no plano curricular do curso (HTA ECTS). ........ 48
Figura 2 – Representação das HTA s pelo plano de curso e respondidas pelos alunos no
ano curricular 2010/11 (ordenadas por ano curricular) .......................................... 50
Quadro 28: Número de diplomados ao longo dos 3 últimos anos. ................................. 51
3
Quadro 29: Quadro geral dos resultados das Classes de 2010, 2011 e 2012 durante o
2009/10. .................................................................................................................. 52
Quadro 30: Internacionalização de docentes e alunos. ................................................... 55
4
1. Introdução
A Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL) é a mais recente escola a integrar o
Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Foi criada pelo Conselho Geral do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo a 3 de Maio de 2011, ao abrigo do disposto no artigo
59º da Lei 62/2007 de 10 de Setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino
Superior), sendo a autorização para funcionamento dada a 11 de Maio de 2011 por
Despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Localizada em Melgaço, bem junto do Rio Minho e da fronteira com Espanha, as novas
instalações da ESDL (em construção) estão previstas para o final do ano 2012, e situamse no Complexo Desportivo Monte Prado (Centro de Estágios de Melgaço). Para além
das salas de aulas, refeitório, biblioteca, e todo o espaço envolvente do Complexo
Desportivo, a ESDL contará com laboratórios dedicados ao estudo e investigação nas
Ciências do Desporto.
A ESDL utiliza já desde 2005 (com o curso de Desporto e Lazer que funciona desde
essa data) o Complexo Desportivo Monte Prado (Centro de Estágios de Melgaço), bem
como instalações provisórias situadas no centro da vila.
Os alunos da ESDL têm à sua disposição um restaurante (refeitório) onde podem fazer
as suas refeições diárias (almoço e jantar), e um alojamento para estudantes
(residencial). Estes serviços são protocolados com os Serviços da Acção Social do
IPVC e permitem aos alunos usufruir de benefícios e preços iguais a todas as escolas do
IPVC.
Esta instituição, para além de ser um centro de formação de nível superior, valoriza as
relações com o meio envolvente, sobretudo a nível económico e social, interagindo com
a comunidade. Partilha também o seu potencial com as actividades que a comunidade
desenvolve e que são do interesse da escola, participando, dessa forma, no seu
desenvolvimento
2. Ciclo de Estudos: 1º Ciclo de Estudos (Licenciatura)
2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Curso de Desporto e Lazer
5
2.1.2 Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências do Desporto
2.1.3 Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de
16 de Março: Desporto
2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº
256/2005 de 16 de Março: Desporto
2.1.5 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 ECTS
2.1.6 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 (três anos)
2.1.7 Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 30 vagas
2.1.8 Condições de acesso e ingresso:
Provas de Ingresso (uma das seguintes provas):
[02] Biologia e Geologia (B)
[09] Geografia
[18] Português
2.1.9 Regime de funcionamento: Diurno
2.1.10 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: Doutor Pedro
Bezerra
2.1.11 Objectivos definidos para o ciclo de estudos:
6
A orientação do currículo de licenciatura do curso em Desporto e Lazer, visa como
objectivos específicos:
(1) Preparar licenciados com a preparação técnica, pedagógica, científica e cultural
necessárias ao prosseguimento de estudos para acesso à profissão de professor de
Educação Física e Desporto (mestrado).
(2) Preparar técnicos superiores habilitados a intervir nas áreas da educação desportiva
infanto-juvenil, respondendo às necessidades das autarquias, dos clubes, das
associações e outros agentes do desporto e atividade física;
(3) Preparar profissionais habilitados a intervir no âmbito da ocupação dos tempos
livres das crianças e jovens;
(4) Preparar licenciados com espírito empreendedor, capazes de fomentar e construir
projetos próprios na área dos serviços da educação física e desportiva;
(5) Propiciar aos licenciados experiências de cidadania, voluntariado, cooperação e
solidariedade internacional, preparando-os para investirem na área específica das
atividades físicas e desportivas em países africanos de língua portuguesa (como opção);
(6) Preparar licenciados com a autonomia científica e cultural necessária ao
prosseguimento de estudos graduados (mestrado e doutoramento) em áreas afins.
2.1.12 Demonstração de que os objectivos definidos se enquadram na missão e
objectivos da instituição
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] é uma instituição pública de ensino
superior que produz, difunde e transfere conhecimento e cultura, promove a formação
integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude de permanente
inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do
país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do ensino
superior.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
O IPVC dispõe de uma oferta formativa diversificada e inovadora em áreas e níveis,
transversal às suas Escolas Superiores, de qualidade reconhecida, integrada no Espaço
7
Europeu de Ensino Superior e que, de forma pró-ativa, responde aos desafios colocados
pelo mercado de trabalho e pelos vários públicos. Promove uma formação integral dos
estudantes, em conhecimentos e valores, fomentadora da autoaprendizagem e da
flexibilidade, e incentiva ao empreendedorismo e à mobilidade.
8
Quadro 1: Eixo estratégico na formação no IPVC
Objectivo Estratégico
Organizar, de forma integrada, a oferta
formativa em função do Espaço Europeu
de Educação Superior e das necessidades
da sociedade. Desenvolver e aplicar o
espírito de Bolonha.
Desenvolver a formação integral da
Academia
IPVC,
dotando-a
de
competências académicas, científicas,
cívicas, pessoais e organizacionais num
quadro de responsabilidade social,
imperativo
no
ensino
superior
contemporâneo e inovador
Produzir,
aplicar
e
divulgar
conhecimentos e tecnologia, como
dimensão fundamental de todo o processo
formativo
Objectivo Operacional
Políticas
Acompanhar
proactivamente
as Criar uma base de dados que inclua a oferta formativa e os recursos (humanos e
necessidades de novas formações e de físicos) existentes;
Identificar as necessidades formativas das empresas/entidades, particularmente da
reestruturação das existentes
região;
Analisar as tendências dos potenciais candidatos ao ensino superior.
Dinamizar as novas ofertas formativas Criar uma bolsa de oferta formativa, incluindo ou fomentando a criação de cursos de
identificadas
como
necessárias, especialização tecnológica e formações pós-laborais;
permitindo um crescimento do número de Construir planos de estudo flexíveis com forte ligação à realidade profissional que,
estudantes, fundamental por razões de para além das competências técnico-científicas, promovam a mobilidade e a cidadania,
massa crítica, escala e custos de considerando a transversalidade das áreas de saber.
exploração.
Investir na oferta formativa ao nível do 2º Criar Mestrados, particularmente em parceria com outras Instituições de Ensino
ciclo e da formação ao longo da vida
nacionais e internacionais, definindo como parceiros prioritários os membros da
Associação de Politécnicos do Norte (APNOR) – IPCA; IPP e IPB – com especial
relacionamento com a Galiza;
Organizar oferta formativa de 2º ciclo de forma a disponibilizar acções de curta
duração, compostos por pequenos módulos de formação específica.
Investir em estratégias que promovam o Incentivar o uso de ferramentas de e-learning, integrando activamente o e-Politécnico;
aprender a aprender ao longo da vida.
Realizar colóquios, seminários, congressos, conferências e outros eventos que
fortaleçam, nos seus diferentes âmbitos, o IPVC.
Dotar os estudantes de competências ao Promover actividades extracurriculares ao nível do empreendedorismo;
nível da cidadania e da auto- Desenvolver, em parceria com outras entidades, o Cluster de Educação para o
aprendizagem e incutir-lhes espírito Empreendedorismo no Alto Minho;
Incrementar os projectos de mobilidade e conhecimento do mundo, ligados à
empreendedor e de flexibilidade
integração profissional e à prática de cidadania.
Enriquecer a formação integral dos Criar um núcleo coordenador da formação pedagógica do IPVC;
docentes
Formar os docentes em metodologias inovadoras: participativas, de projecto e
resolução de problemas, e-learning e tutorias;
Apoiar a formação avançada dos docentes;
Promover o contacto dos docentes com o ambiente envolvente externo, em articulação
próxima com a Coordenação do Curso.
Produzir conhecimento
Realizar investigação e/ou experimentação em parcerias com outras empresas e
instituições;
Envolver os estudantes nos projectos de desenvolvimento, investigação e inovação.
Fonte: http://planoestrategico.ipvc.pt/
9
Os objectivos da ESDL enquadram-se
na missão e nos objetivos do IPVC,
nomeadamente no 1º objetivo estratégico (1º e 2º objetivos operacionais) e 2º objetivos
estratégico (2 º e 3º objetivos operacionais).
2.1.13 Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos:
No início de cada do ano letivo é realizada uma reunião geral de escola onde são
apresentados:
a escola enquanto espaço de ensino e desenvolvimento do indivíduo;
os objetivos do curso e potenciais saídas profissionais;
dinâmica que se pretende dar ao longo dos 3 anos de formação do aluno;
espaços e materiais que pretendem ser imagem de diferença relativamente a outros
cursos da área;
os docentes por áreas disciplinares,;
expectativas da direção do curso para o ano letivo, incluindo o plano de atividades
extra-curriculares.
Toda a informação está ainda disponível, atualizada e aberta ao público no portal da
escola (http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/esdl/esdl_cursos/esdl_dl) e no Facebook
institucional (http://pt-br.facebook.com/esdl.ipvc?sk=info). Informação mais detalhada
está acessível na plataforma moodle (http://elearning.ipvc.pt/ipvc2011/) e nos docentes
responsáveis por cada ano do curso.
3. Estrutura Curricular
3.1 Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de percursos
alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável):
3.2 Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
10
Quadro 2: áreas científicas e créditos obrigatórios
Área Científica
Sigla
ECTS
Obrigatórios
Ciências do Desporto
CD
119
Ciências da Motricidade
CM
23
Ciências Sociais e Jurídicas
CSJ
14
Artes e Humanidades
AH
4
Ciências e tecnologias da Saúde
CTS
9
Ciências Exactas e Naturais
CEN
11
ECTS
Opcionais
3.3 Plano de Estudos
Quadro 3: Unidades curriculares do plano de estudos a vigorar em 2010-2011
UC
Ano/Sem
Sistemática
do Anual
Desporto I
Actividades Físico- Anual
Desportivas
Alternativas I
Anatomofisiologia
Semestral
1
Tecnologias
da Semestral
Informação
e 1
Comunicação
Desenvolvimento
Semestral
Motor
1
Fisiologia
do Semestral
Exercício
2
Estatística
Semestral
2
Psicologia do Lazer
Semestral
2
Sistemática
do Anual
Desporto II
Actividades Físico- Anual
Desportivas
Alternativas II
Teoria do Treino
Semestral
1
Saúde, Nutrição e Semestral
Actividade Física
1
Controlo Motor e Semestral
Aprendizagem
1
Horas
Horas de
Área
ECTS OBS
Científica Trabalho Contacto
CD
216
TP: 96
8
CD
486
TP: 64
PL: 192
18
CM
162
T: 48
6
CEN
135
TP: 32
5
CM
162
T: 32
6
CM
162
6
CEN
162
T: 32
TP: 16
TP: 32
CSJ
135
T: 32
5
CD
216
TP: 96
8
CD
378
TP: 64
PL: 128
14
CD
135
5
CTS
135
T: 32
TP: 16
T: 32
CM
135
T: 32
5
6
5
11
Sociologia
Desporto
Avaliação
Prescrição
Exercício
Inglês Técnico
do Semestral
1
e Semestral
do 2
CSJ
108
T: 32
4
CD
135
T: 32
TP: 16
5
Semestral
2
Pedagogia
das Semestral
Actividades Físicas
2
Estrutura
e Semestral
Organização
das 2
Instituições
Desportivas
Projecto
de Semestral
Desenvolvimento
1
Desportivo
Espaços
e Semestral
Equipamentos
1
Lúdico-Desportivos
Actividade
Física Semestral
Adaptada
e 1
Populações Especiais
Gestão e Marketing Semestral
das
Actividades 1
Físico-Desportivas
Traumatologia
e Semestral
Socorrismo
1
Iniciação à Prática Semestral
Profissional
2
Seminário
Semestral
2
AH
108
T: 32
4
CD
135
T: 32
5
CD
135
T: 32
5
CD
243
T: 48
OT: 80
9
CD
135
T: 32
5
CD
162
T: 48
6
CD
162
T: 48
6
CTS
108
TP: 32
4
CD
540
20
CD
270
E: 160
OT: 64
TC: 32
OT: 32
10
Foi mantida a organização das Unidades Curriculares do ano anterior.
3.4 Estágios e Estágios e Períodos de Formação em Serviço
O curso de Desporto e Lazer oferece uma unidade curricular de Introdução à prática
pedagógica, no sexto semestre do curso. Este momento pretende proporcionar ao aluno
finalista do curso a vivência nas áreas que lhe são motivadoras, enquadrando-o em
equipas de trabalho em empresas de atividade física especializada, autarquias e clubes
desportivos, nacionais ou estrangeiros. É objetivo dar oportunidade ao aluno de assumir
progressivamente maior autonomia na execução das tarefas segundo um plano
12
previamente discutido com o docente do curso de Desporto e Lazer responsável pela
Iniciação à Prática Profissional.
3.5 Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço
Existem dois tipos de locais de estágio: os previamente selecionados pelo Coordenador
de curso resultado de contactos institucionais estabelecidos e os apresentados sob
proposta do aluno. Da análise e discussão dos potenciais locais de estágio e do
equilíbrio entre a oferta e motivação dos alunos estagiários, resulta a seleção final.
Dessa dinâmica, foram selecionados os locais de estágio apresentados no quadro
seguinte.
Quadro 4: Instituições e locais de estágio
Instituição acolhedora
Atividade Principal
Localidade
Câmara Municipal de Santa Cruz –
Dinamização desportiva
Cabo Verde
Sta Cruz, Cabo Verde
Instituto Pedagógico do Mindelo – Cabo
Formação de professores
verde
Mindelo, Cabo Verde
Junta de Freguesia de S. Julião de Freixo Dinamização desportiva
Ponte de Lima
Parque de Campismo da Cerdeirinha
Atividade de ar livre Terras de Bouro
canyoning
Tobogã
Atividade de ar livre Viana do Castelo
canyoning
Solinca
Atividades de Academia
Braga
Axis
Atividades de Academia
Viana do Castelo
Foz Club
Atividades de Academia
Viana do Castelo
Câmara Municipal de Braga
Atividade física com idosos
Braga
Câmara Municipal de Guimarães –
Dinamização desportiva
Tempo Livre
Guimarães
Câmara Municipal de Melgaço
Atividade física com idosos
Melgaço
Câmara Municipal de Cerveira
Atividade física com idosos
Vila Nova de Cerveira
Câmara Municipal de Famalicão
Atividade física com idosos
Vila Nova de Famalicão
Sport Club Vianense
Futebol juvenil
Viana do Castelo
Sport Club Feirense
Futebol juvenil
Vila da Feira
13
3.5.1 Mapas de distribuição de estudantes (plano 2010/2011)
Os alunos estagiários, após seleção do local de estágio, foram distribuídos pelos docentes da UC. A distribuição teve em como fator condicionante a
área de intervenção, por exemplo academia ou autarquia. Procurou-se ainda uma distribuição equitativa doa alunos estagiários pelos docentes, que teve
em consideração não só a área de intervenção mas também a sua localização geográfica.
Quadro 5: Distribuição dos alunos estagiários por Entidade acolhedora, Orientador Cooperante e Orinatador de Estágio
Orientador
Cooperante*
Câmara Municipal de Santa Cruz – Cabo Vereador
Carlos
Verde
Sousa
Instituto Pedagógico do Mindelo – Cabo Mestre
Manuel
verde
Bonfim
Junta de Freguesia de S. Julião de Freixo
Luís Fernandes
Instituição acolhedora
Parque de Campismo da Cerdeirinha
Rui Pires
Tobogã
Prof Joel Pereira
Solinca
Carlos campos
Axis
Sandro Ribeiro
Foz Club
José Salvador
Câmara Municipal de Braga
Fernando Arménio
Câmara Municipal de Guimarães – Tempo
Luís Rodrigues
Livre
Câmara Municipal de Melgaço
Samuel Silva
Câmara Municipal de Cerveira
Olga Pontedeira
Prof
Henrique
Câmara Municipal de Paredes de Coura
Silva
Maria Margarida
Câmara Municipal de Famalicão
Alves
Sport Club Vianense
Prof Rui Pedro
Sport Club Feirense
Prof Andre SIlva
Caracterização da Instituição
n.º
de
Orientador de Estágio
Estágios
Instituição púbica – Dinamização desportiva
2
Professor Pedro Bezerra
Instituição púbica – Formação de Professores
1
Professor Pedro Bezerra
Instituição púbica
1
Empresa privada – Arvorismo, trekking, BTT,
1
Educação Ambiental
Empresa Privada – Canyoning e EcoCanyoning
2
Empresa Privada – Health Club
3
Empresa Privada – Health Club
1
Empresa Privada – Health Club
1
Instituição púbica – Dinamização desportiva
1
Professor Mário Simões
Instituição púbica – Dinamização desportiva
2
Professor Mário Simões
Instituição púbica – Dinamização desportiva, Idosos
Instituição púbica – Dinamização desportiva, Idosos
2
1
Professor César Chaves
Professor César Chaves
Instituição púbica – Dinamização desportiva
1
Professor Mário Simões
Instituição púbica – Dinamização desportiva, Idosos
2
Professor César Chaves
Clube desportivo – futebol juveneil
Clube desportivo – futebol juveneil
2
1
Professor Pedro Bezerra
Professor Pedro Bezerra
Professora Ana Gama
Professora Ana Gama
Professor Mário Simões
Professor César Chaves
Professor César Chaves
Professor Mário Simões
*Para ciclos de estudo de formação de professores deverá ser referida Instituição ou estabelecimento a que pertence; Categoria profissional;
Habilitação profissional; n.º de anos de serviço.
14
3. Organização Interna e Mecanismos de Qualidade
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo é constituída pelo
Coordenador de Curso e por uma Comissão de Curso composta por 6 elementos. O
Coordenador de Curso é o Professor Pedro Bezerra e foi nomeado pela Diretora da
Escola. A comissão de curso é composta pelo coordenador de curso, mais três
professores, Professores Luís Paulo Rodrigues Professor Jorge Dantas e Professora Ana
Gama, e dois alunos, André Leite e André Brito.
A organização do curso inclui ainda a nomeação, pelo Coordenador de curso, de um
docente responsável e um representante dos alunos de cada ano. Assim, no 1º ano foram
nomeados o professor Luis Paulo Rodrigues e a aluna Paula Teixeira, no 2º ano o
professor Jorge Dantas e o aluno André Caldas, e no 3º ano o professor Pedro Bezerra e
o aluno Diogo Trancoso.
3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
De forma a assegurar uma participação ativa de docentes e estudantes nos processos de
tomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem do ciclo de Estudos
e a sua qualidade, o IPVC e a ESE tem definidos objetivos e estratégias de participação
ativa dos seus intervenientes.
15
Quadro 6: Eixo Estratégico no Desenvolvimento Humano no IPVC
Objectivo Estratégico
Implementar um sistema de
gestão
de
desenvolvimento
humano.
Objectivo Operacional
Garantir um sistema de organização do
trabalho
que,
suportado
nas
competências
e
empenho
dos
colaboradores,
desenvolva
metodologias e circuitos eficientes
Desenvolver um sistema de gestão do
conhecimento que integre e valorize as
pessoas e suas competências e as
transforme no activo mais valioso da
Instituição.
Promover
um
clima
organizacional que contribua para
o bem-estar e a realização
profissional das pessoas.
Políticas
Estudar e realizar a necessária adequação de competências para bom desenvolvimento de
funções em cada posto de trabalho;
Recrutar com base numa análise criteriosa das necessidades da organização.
Elaborar e implementar um Manual de Acolhimento para colaboradores;
Criar/desenvolver um sistema de avaliação de desempenho assente no trabalho por objectivos e
que inclua um sistema de recompensas que premeie o mérito;
Promover e organizar a formação contínua dos colaboradores;
Continuar o apoio à qualificação dos docentes e funcionários não docentes, em especial
daqueles que precisam de concluir as suas formações para poderem consolidar a sua carreira
profissional;
Organizar, de modo integrado, as pessoas e as suas competências no cumprimento da missão da
instituição.
Promover acções culturais e lúdicas que desenvolvam o espírito de comunidade e de pertença;
Implementar reuniões sistemáticas organizadas por áreas e serviços;
Dinamizar o Gabinete de Saúde para a comunidade escolar, em particular nas áreas de Higiene,
de Saúde e de Segurança no Trabalho.
Monitorizar os indicadores integrados no Sistema de Gestão da Qualidade;
Implementar medidas de melhoria.
Desenvolver
instrumentos
que
permitam uma comunicação eficaz,
uma participação activa e promovam o
bem-estar das pessoas.
Desenvolver processos de análise
sistemática dos indicadores do grau de
satisfação.
Promover
um
clima Apoiar os estudantes na sua formação Estabelecer medidas que facilitem e estimulem a participação dos estudantes nas políticas da
organizacional que contribua para cívica e cultural.
Instituição;
o bem-estar, a realização pessoal e
Elaborar um código de boas práticas e conduta dos estudantes;
cívica dos estudantes.
Realizar um estudo que identifique factores de motivação dos estudantes para a participação
nas diversas actividades da vida do Instituto;
Apoiar a Federação Académica, as Associações de Estudantes e as Tunas, com vista ao
desenvolvimento do espírito associativo e da construção de uma vida académica profícua;
Alargar o âmbito dos serviços de Proceder ao levantamento das necessidades educativas especiais e definir um plano de
suporte aos estudantes do IPVC.
intervenção;
Reforçar o novo modelo de serviços de apoio ao aluno;
Aumentar o número de bolsas de trabalho em part-time, permitindo aos estudantes bolseiros,
em especial, aos mais carenciados, a realização de tarefas dentro ou fora do IPVC;
Fonte: http://planoestrategico.ipvc.pt
16
Os docentes do curso de Desporto Lazer têm representatividade no Conselho-TécnicoPedagógico, através do Professor Luis Paulo Rodrigues e no Conselho Pedagógico
através do Professor Pedro Bezerra e de André Brito como representante dos alunos.
Este grupo tem como missão organizar e coordenar e situações correntes do
funcionamento do curso e preparar o mapa de avaliações de cada semestre.
3.3 Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos:
O IPVC tem um sistema de gestão de qualidade (SGQ) implementado onde a área da
formação académica tem um espaço importante. O curso já foi sujeito a auditorias, no
âmbito da SGQ, quer interna quer externas. Para além disso, este ciclo de estudos foi
submetido à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (PAPCEF
2009/2010 Poli Concluído) e previamente acreditado.
3.4 Acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos
O acompanhamento e avaliação do ciclo de estudos tem vários momentos. Toda a
análise que tem sido feita parte sempre da situação do ano anteriores. Ou seja, toda a
informação é tratada e analisada tem termos comparativos ao anos anteriores.
Consta dessa análise as condições de acesso ao curso, os resultados do relatório do
Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino do ano transato e a
avaliação dos alunos nas diversas unidades curriculares. Relativamente ás condições de
acesso, foram analisadas nota mínima e média dos alunos que entraram no curso, região
do país de onde provêm, e ordem de opção no concurso de acesso ao ensino superior.
Do inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino foi tratada toda a
informação relativa ás unidades curriculares e professores, individualmente. Desse
tratamento merece algum realce o confronto entre os ECTS definidos para cada unidade
curricular e a percepção que os alunos têm sobre a carga de trabalho de cada uma delas.
Afinal, ajustar os ECTS á unidade curricular. A análise dos resultados académicos dos
alunos é feita na perspetiva de perceber o que pode ser implementado para melhorar a
performance académica.
3.5 Avaliação das qualificações e das competências dos docentes
17
A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava
o Ensino Superior com apresentação e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas
do IPVC dos respectivos relatórios. Decorre o período de preparação e implementação,
nos termos do RJIES e ECDESP, dos regulamentos que hão-de reger estes processos,
estando os mesmos em fase de divulgação e discussão pública.
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
A avaliação do ciclo de estudos engloba, tal como foi dito no ponto 3.4, as condições de
acesso ao curso, o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de ensino e a
avaliação quantitativa das diversas unidades curriculares.
Relativamente ás condições de acesso, os resultados foram analisados no sentido de
perceber qual o potencial “cliente” do curso e a partir daí desenvolver uma estratégia de
divulgação e captação de futuros alunos na população escolar do ensino secundário. Dos
resultados do inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino percebesse o
encontrou, ou desencontro, entre os ECTS definidos para cada unidade curricular e a
percepção que os alunos têm sobre a carga de trabalho de cada uma delas. Afinal,
ajustar os ECTS á unidade curricular. Além disso, faz-se a análise do impato do
professor e unidade curricular no aluno e sua formação. Procura-se detetar pontos fortes
e menos fortes deste binómio para melhorar a qualidade do ensino. A análise dos
resultados académicos dos alunos é feita na perspetiva de perceber que medidas e
recursos podem ou devem ser implementados ou melhorados.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:
O Ciclo de estudos já foi objecto de Acreditação Preliminar por parte da A3ES
(PAPCEF 2009/2010 Poli Concluído).
4. Recursos Materiais
Quadro 7: Listagem de equipamento já existente
Tipo de Equipamento
Bolas de futebol
Bolas de basquetebol
Bolas de voleibol
Colchões de ginástica
Número
30
30
50
10
18
Aparelhos de ginásica
Equipamento de escalada (kit)
Raquetas de ténis
Conjunto de bolas de ténis
Bicicletas todo terreno
Corda dinâmica
Aneis de fita 170cm
Boudrier
Cordinos
Fitas grandes (escalada)
Fitas pequenas (escalada)
Pontas de cordas
Canoas (inclui pagaia)
Fatos térmicos
Raquetas de badminton
Volantes de badminton
Atrelado para canoas
Arcos em fibra de carbono
Alvos para tiro ao arco
Compudaores
Projectores multimedia
5
12
30
20
20
5
4
11
19
4
10
2
13
15
30
20
2
16
3
20
3
4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis
Quadro 8: Áreas disponíveis para a execução do curso
Recursos Materiais - Áreas Disponíveis
Tipo de Espaço
Estádio (campo de futebol + pista
Pavilhão gimnodesportivo
Ténis (polidesportivo)
Piscina
Campo de futebol sintético
Sala de aula com capacidade média para 30
alunos (três)
Campo de golfe (ponte de Lima)
Sala de Aerobica
Gabinete de professores (três)
Balneário (quatro)
Associação de estudantes
Clube de surf de Viana do Castelo (Praia do
Cabedelo)
Parque de escalada (V. N. Cerveira) e Faro
Budiño (Espanha)
Rio Minho (rafting)
Sala de musculação (duas)
Área (m2)
28000
7860
4000
400
7140
45
n/a
200
50
100
400
n/a
n/a
n/a
450
19
4.2 Recursos Materiais – Equipamentos
Quadro 9: Equipamentos adquiridos no presente ano
Recursos Materiais - Equipamentos
Tipo de Equipamento
Número
Atrelado para transporte de torre de
1
escalada
Torre de escalada
1
Atrelado para transporte de canoas
1
canoas
10
Rigs de Windsurf
2
5. Parcerias
5.1 Promoção a cooperação interinstitucional
O curso tem parcerias institucionais com o Universidade do Minho no Mestrado em
Educação Física. Há ainda dois elementos do corpo docente do curso que estão
associados a um centro de investigação (Centro de Investigação em Desporto, Saúde e
Desenvolvimento humano- CIDESD).
5.2 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
As práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector
público têm sido desenvolvidas à volta da unidade curricular “Introdução à Prática
Profissional”, nas unidades curriculares “Atividade Físico-Desportivas Alternativas I”,
“Atividade Físico-Desportivas Alternativas II” e Seminários promovidos pelo curso.
Assim, no sector privado empresarial, o curso tem protocolos de colaboração com:
Parque de Campismo da Cerdeirinha, Tobogã, Solinca Health Club, Axis Health Club,
Foz Club, Sport Club Vianense, Sport Club Feirense Surf Club de Viana, Melgaço
Radical e Viana Locals. No sector Público, o relacionamento tem tido uma forte aposta
com as câmara municipais em Portugal e em cabo verde. A saber: Câmara Municipal de
Santa Cruz e Instituto Pedagógico do Mindelo – Cabo Verde, Câmara Municipal de
Braga, Câmara Municipal de Guimarães – Tempo Livre, Câmara Municipal de
Melgaço, Câmara Municipal de Cerveira, Câmara Municipal de Paredes de Coura,
Câmara Municipal de Famalicão e Junta de Freguesia de S. Julião de Freixo.
20
6. Pessoal Docente e Não Docente
6.1 Pessoal Docente
6.1.1 Distribuição de Serviço Docente
Quadro 10: Distribuição docente por Unidade Curricular, tipologia da Unidade Curricular e turma/alunos
Docente
Regime de Grau
Tempo (%) Académico
Luis
Paulo 100
Doutorament
Rodrigues
o
Luis
Paulo 100
Rodrigues
Doutorament
o
Luis
Paulo 100
Rodrigues
Doutorament
o
Pedro Bezerra
100
Pedro Bezerra
100
Pedro Bezerra
100
Pedro Bezerra
100
Pedro Bezerra
100
Linda Saraiva
100
Doutorament
o
Doutorament
o
Doutorament
o
Doutorament
o
Doutorament
o
Mestrado
Jorge Dantas
100
Mestrado
Jorge Dantas
100
Mário Simões
100
Mestrado
Mestrado
Área Científica
Tipo (A/S/ Horas Trabalho N.º
Modular)
Semanal
Turmas
Ciências do Desporto – Sistemática do desporto I Semestre
1.5
2
Desenvolvimento
(módulo basquetebol)
1
Motor
Ciências do Desporto – Estatística
Semestre
2
1
Desenvolvimento
2
Motor
Ciências do Desporto – Desenvolvimento Motor
Semestre
2
1
Desenvolvimento
1
Motor
Ciências do Desporto – Sistemática do desporto II Anual
1.5
2
Fisiologia do Exercício (módulo Futebol)
Ciências do Desporto – Teoria do treino
Semestral 3
1
Fisiologia do Exercício
1
Ciências do Desporto – Avaliação e Prescrição do Semestral 3
1
Fisiologia do Exercício Exercício
2
Ciências do Desporto – Seminário
Semestre
4
1
Fisiologia do Exercício
2
Ciências do Desporto – Iniciação
à
Prática Semestre
2
1
Fisiologia do Exercício Profissional
2
Ciências do Desporto
Sistemática do desporto II Anual
1.5
2
(módulo voleibol)
Ciências do Desporto
Projeto de Desenvolvimento Semestre
8
1
Desportivo
1
Sistemática do Desporto II
1.5
2
Ciências do Desporto
(módulo ginástica)
Anual
Ciências do Desporto –
Semestral 3
1
Anatomofisiologia
Exercício e Saúde
1
UC Leccionadas no Curso
N.º
Alunos
49
OBS
59
42
37
37
37
26
26
37
32
37
21
Mestrado
Mário Simões
100
Mário Simões
100
Mário Simões
100
César Oliveira
100
Mestrado
César Oliveira
100
Mestrado
César Oliveira
100
Mestrado
César Oliveira
100
Mestrado
Luísa Santos
100
Ana Gama
100
Doutorament
o
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Ciências do Desporto
Exercício e Saúde
Ciências do Desporto
Exercício e Saúde
Ciências do Desporto
Exercício e Saúde
Ciência do Desporto
Desporto e Lazer
Ciência do Desporto
Desporto e Lazer
Ciência do Desporto
Desporto e Lazer
Ciência do Desporto
Desporto e Lazer
Ciência Sociais
– Controlo
Motor
Aprendizagem
– Fisiologia do Exercício
2
1
3
1
–
2
1
26
3
1
39
1
1
40
3
1
27
2
1
27
2
1
37
2
2
46
2
2
46
2
2
32
1,5
2
32
1,5
2
32
1,5
2
32
1,5
2
49
–
–
–
–
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
e Semestral
1
Semestral
2
Introdução
à
prática Semestral
profissional
2
Atividades
Físicas Anual
Desportivas Alternativas I
Saúde, Nutrição e Atividade Semestral
Física
1
Atividade Física Adaptada e Semestral
Populações Especiais
1
Iniciação
à
Prática Semestral
Profissional
2
Psicologia do Lazer
Semestral
2
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa I
(módulo team building)
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa I
(módulo patinagem)
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa I
(módulo
atividades
invernais)
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa II
(módulo vela)
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa II
(módulo windsurf)
Actividade
Fisico Anual
Desportiva Alternativa II
(módulo canoagem)
Sistematica do desporto I Anual
22
Ana Gama
100
Mestrado
Ana Gama
100
Mestrado
Raquel Leitão
100
Pedro Caramez 30
Doutorament
o
Mestrado
Pedro Caramez 30
Mestrado
José Quintas
20
Licenciatura
Sandra Santos
20
Mestrado
Luís Silva
20
Licenciatura
António
Cardoso
Andrea
Ribeiro
Raquel
Felgueiras
Nelson Dias
100
20
Doutorament
o
Mestrado
20
Licenciatura
Fernando
Santos
António
Cardoso
Luis Costa
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências do Desporto –
atividade física de ar
livre
Ciências da Saúde
(módulo de ténis)
Espaços e Equipamentos Semestre
Lúdico Desportivos,
1
2
1
27
Iniciação
Profissional
2
1
4
3
1
37
2
1
37
Semestre
2
3
1
27
Anual
2
1
17
Semestre
2
Anual
2
1
37
1,5
2
42
2
1
30
3
1
26
1.5
2
42
2
1
35
2
1
37
2
1
37
2
2
39
a
Prática Semestre
2
Saúde, Nutrição e Atividade
Física
Ciências do Desporto – Estrutura e Organização
gestão e marketing
das Instituições
Desportivas
Ciências do Desporto – Gestão e Marketing das
gestão e marketing
Actividades FísicoDesportivas
Línguas e Literaturas
Atividades
Físicas
Alternativas I (módulo
Golfe)
Ciências do Desporto – Pedagogia das Atividades
pedagogia
físicas
Sistemática do Desporto I
Ciências do Desporto
(módulo Andebol)
Ciências Sociais
Sociologia do Desporto
Semestre
1
Semestre
1
20
Licenciatura
Ciências do Desporto
Matemática
20
Licenciatura
Línguas e Literatura
100
Doutorament
o
Licenciatura
Sociologia
Semestre
1
Traumatologia e Socorrismo Semestre
2
Sistemática do desporto I Semestre
(módulo ginástica)
2
Tecnologias da Informação Semestre
e Comunicação
1
Inglês Técnico
Semestre
2
Sociologia do Desporto
Smestre 1
Educação Física
Atividades
20
Ciências da Saúde
Físicas Anual
23
Luis Costa
20
Licenciatura
Educação Física
Luis Costa
20
Licenciatura
Educação Física
Tiago Prieto
20
Licenciatura
Educação Física
Paulo Ferreira
20
Licenciatura
Educação Física
Carla
Gonçalves
50
Licenciatura
Ciências do Desporto –
atividades de academia
Carla
Gonçalves
50
Licenciatura
Ciências do Desporto –
atividades de academia
Carla
50
Gonçalves
Joel
Filipe 20
Almeida
Pereira
Licenciatura
Ciências do Desporto –
atividades de academia
Ciências do Desporto –
atividades de ar livre
Licenciatura
Alternativas I (módulo
orientação)
Atividades
Físicas
Alternativas I (módulo
manobras de cordas
Atividades
Físicas
Alternativas II (módulo
escalada)
Atividades
Físicas
Alternativas II (módulo
Surf)
Atividades
Físicas
Alternativas I (módulo
BTT)
Atividades
Físicas
Alternativas II (módulo
Hidroginástica)
Atividades
Físicas
Alternativas I (módulo
Aeróbica)
Sistemática do desporto II
(módulo atlestismo)
Atividades
Físicas
Alternativas II (módulo
Canyoning)
Anual
2
2
39
Anual
2
2
37
Anual
2
2
37
Anual
2
2
39
Anual
2
2
36
Anual
2
2
39
Anual
1.5
2
37
Anual
2
2
37
24
6.1.2 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%): 39,1%
6.1.3 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento: 29,3%
6.1.4 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudo com doutoramento na área
científica do ciclo de estudos: 23,8%
6.1.5 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na
área científica do ciclo de estudos: 2
6.1.6 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista: 0%
6.1.7 Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na
área científica do ciclo de estudos: 0%
6.1.8 Número de docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de
especialista na área científica do ciclo de estudos: 0
6.1.9 Percentagem de docentes doutorados e docentes com título de especialista do ciclo
de estudos: 21,7%
6.1.10 Percentagem de docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com
título de especialista: 29,3%
6.1.11 Percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um
período superior a três anos: 39,1%
6.1.12 Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o
grau de doutor ou o título de especialista: 7 (38,9%)
6.1.13 Promoção da mobilidade do pessoal docente do ciclo de estudos entre
instituições nacionais ou internacionais: 1
6.2 Pessoal Não Docente
6.2.1 Caracterização
O curso tem existência física em Melgaço. Assim, e por acordo protocolado entre o
IPVC e a Câmara de Melgaço, o segundo destacou três funcionárias para dar apoio ao
curso.
25
Todos os serviços para apoio das suas atividades de ensino foram assegurados pelas
funcionárias destacadas, excepto os serviços académicos que teve o seu suporte na
Escola Superior de Educação.
6.2.2 Número e regime de dedicação
Estão alocadas 3 funcionárias ao curso. Duas a tempo integral e uma a meio-tempo.
6.2.3 Qualificação e Formação Avançada
A qualificação e formação das funcionárias é da responsabilidade e competências da
entidade de origem – Câmara Municipal de Melgaço. Contudo, as duas funcionárias a
tempo integral tem tido formação na área dos serviços académicos e balcão único,
ministradas pelos serviços centrais do IPVC.
6.2.4 Avaliação do desempenho
A avaliação do desempenho do pessoal não docente é da responsabilidade da entidade
de origem – Câmara Municipal de Melgaço.
7. Estudantes
7.1 Caracterização dos Estudantes
A caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos foi abordada em função de
género, idade, região de proveniência, tipo de acesso e origem socioeconómica
(escolaridade e situação profissional dos pais).
Quadro 11: Distribuição dos alunos segundo o género
Género
%
Masculino
66.32
Feminino
33.68
A maioria dos alunos são do género masculino
26
Quadro 12: Distribuição dos alunos segundo o género
Idade
%
Até 20 anos
25.26
20-23 anos
45.26
24-27 anos
6.32
28 e mais anos
23.16
A maioria dos alunos (70.52%) têm menos de 23 anos.
Quadro 13: Distribuição dos alunos segundo a região do país
Região
%
Norte
94
Centro
4
Lisboa
1
Alentejo
0
Algarve
0
Ilhas
1
A grande maioria dos alunos são da zona Norte. De salientar que não existe qualquer
aluno da região sul (Alentejo e Algarve)
27
Quadro 14: Alunos das 3 Classes em funcionamento em 2010-11 segundo o tipo de
acesso e o tipo de aluno
1º
ano 2º
ano 3º
ano
(Classe 2013) (Classe 2012) (Classe 2011)
Por Tipo de Acesso
Regime Normal
28
29
20
+ 23 anos
6
6
2
Atletas de Alta Competição
0
0
0
e 1
0
1
4
4
3
Normal
32
33
23
Trabalhador Estudantes
7
6
3
TOTAL ALUNOS
39
39
26
Titulares
Cursos
Superiores
Médios
Mudança de Curso
Por Tipo de Aluno
Os alunos que entraram no curso quer pelo regime normal, quer pelos concursos
especiais, foi idêntico ao do ano anterior. O número de Trabalhador estudantes mantevese praticamente inalterado.
Quadro 15: Escolaridade dos pais dos alunos
Escolaridade dos Pais
%
Superior
8.5
Secundário
41.4
Básico 3
10
Básico 2
7.5
Básico 1
10.9
Desconhecida
21.7
A maioria dos pais têm como habilitações o ensino secundário ou superior. Existem, no
entanto cerca de 18.6% de pais que não tem a escolaridade mínima.
28
7.1.2 Procura do ciclo de estudos
Caracterizar a procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes nos
últimos 3 anos.
Quadro 16: Procura do curso nos últimos 3 anos
Curso
2008/09
2009/10
2010/11
1.ª
2.ª
1.ª
2.ª
1.ª
N.º de Vagas
30
13
30
7
30
N.º de Candidatos
171
108
219
82
186
N.º de Candidatos 34
1.ªOpção
9
37
16
37
N.º de Colocados
14
30
10
30
0
18
6
18
30
N.º de Colocados 1.ª 19
opção
Nota Mínima
entrada
de 132.3
132.4
130.8
Nota
média
Entrada
de 134.1
135.5
134.4
2.ª
(Em 2.º Ciclos de Estudo, preencher os campos aplicáveis)
O número de candidatos à primeira fase decresceu ligeiramente, mantendo-se, no
entanto, igual o número de colocados como 1ª opção. A nota máxima desceu 0.4 pontos
e a nota média de entrada 1 ponto, de 135.5 para 134.4.
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem
Ao longo do curso, e com crescente incidência nas UC ao longo dos 3 anos, os trabalhos
experimentais e de projectos do aluno aumentam em complexidade e orientação
profissional. A estratégia de acompanhamento adoptada nestas componentes de trabalho
permitem ao aluno ir adquirindo maior autonomia no decurso da licenciatura. Foram
definidas como competências essenciais a trabalhar no 1º ano o conhecimento dos
instrumentos de pesquisa e o saber procurar respostas (matérias básicas e essenciais).
No 2º ano procura-se que os alunos sejam confrontados com tarefas de maior
elaboração crítica, onde à pesquisa se deve associar a reflexão e a associação de
29
conhecimentos. Finalmente, no 3º ano pede-se que os alunos sejam capazes de produzir
ideias, projectos, ancorados na realidade, e projectando novas realidades.
Foi preocupação deste curso que, ao longo da sua frequência, o aluno tivesse
oportunidade (e exigência) de contactar e trabalhar não só com os seus colegas, mas
também com a comunidade envolvente, através do desenvolvimento de projectos e
trabalhos de aplicação transversal. Enquadraram-se nesta preocupação no ano de 201011:
- Sarau do Curso – organizado anualmente no final do ano lectivo, o Sarau é o momento
de apresentação do trabalho anual à comunidade. Este ano decorreu no espaço multiusos
do rio Porto, em horário nocturno. Teve um sucesso imenso com uma plateia que
encheu as bancadas. Foi organizado pela turma do 1º ano e contou com a participação
de alunos de todos os anos, da equipa gímnica da Ancorensis, das classes das AECs do
Município e Escolas 1º Ciclo, e da classe de Dança da professora Isabel Correia (ela
também antiga aluna do curso).
- Seminário / Colóquio - organizado anualmente em Melgaço, este espaço é um
momento especial de apresentação de várias perspectivas do mundo e organizações do
desporto e do lazer, com palestrantes de referência. Este ano o tema foi “Campos de
férias” e contou com os seguintes temas em apresentação: organização de campos de
férias na Galiza (Duas representantes do Xunta da Galiza para a Juventude); Preparação
de campo de férias, legislação e normas (técnico do Instituto do Desporto); Dinâmica de
campos de férias (Anselmo – Melgaço Radical). Aberto a toda a comunidade.
- Nomeação de Aluno do Ano – Com início no ano 2007-08, esta nomeação serve para
distinguir o aluno do Curso de Desporto e Lazer que, na opinião dos seus pares,
professores e funcionários, tenha mantido altos níveis de qualidade nas várias facetas da
vida académica durante o ano lectivo. Não se tratando de uma eleição típica (onde as
pessoas apenas votam em nomes), nem num prémio tradicional destinado ao aluno com
melhores notas, esta nomeação é feita voluntariamente por cada um relativamente ao
aluno(a) / colega que querem distinguir, devendo ser sempre fundamentada (explicada).
A nomeação consiste no preenchimento de um boletim onde se refere o nome do(a)
aluno(a) nomeado(a), bem como as razões pela qual ele(a) deve ser distinguido(a). Este
boletim é assinado (para controlo de n.º de votações individuais), sendo no entanto
ocultada a identificação do votante para que esta possa permanecer confidencial para os
outros membros da Direção de Curso. As nomeações são lidas no final do ano pela
30
Direção de Curso que apreciam o número e as fundamentações constantes nos boletins,
daí resultando a eleição do Aluno do Ano. O aluno recebe um prémio e o seu nome
passa a constar numa placa alusiva, afixada nas instalações do Centro de Apoio de
Melgaço, bem como no Web Site do Departamento de Motricidade Humana e da
ESEVC. O aluno do ano 2010-11 foi o André Caldas.
- Creditação de Formação Externa – com o objectivo de fomentar a formação
extracurricular e especializada dos alunos, é creditado aos alunos a participação em
ações de formação ou cursos relativos a outras atividades não contempladas no
currículo, desde que previamente aprovadas pelo responsável da disciplina e pela
direção do curso. Esta creditação suplementar poderá ir até ao máximo de 1.0 valor na
nota final. No ano 2010-11 vários alunos recorreram a esta creditação suplementar,
mostrando que o incentivo está a funcionar.
7. 3 Medidas de estimulo à inserção na vida activa
- Projecto Poliempreende – Os alunos são encorajados a participarem no concurso
Poliempreende, espaço de investimento e aprendizagem no empreendedorismo, apoiado
por vários Institutos Politécnicos a nível nacional. Para além disso, a participação com
um projecto neste concurso faz parte das actividades a desenvolver na UC de Projecto
de Desenvolvimento Desportivo, no 3º ano do curso. Pretende-se encontrar espaços de
inovação e investimento pessoal em ideias com capital empreendedor que possam ser
apoiadas na sua fase inicial pala instituição (empresas spin off).
- Processo de candidatura à Iniciação à Prática Profissional (IPP) – para estimular o
processo de inserção na vida activa, logo desde o início da IPP, os alunos possuem a
liberdade (e para isso são
incentivados) de escolher os seus locais de estágio no semestre final. Este processo
passa pelo contacto antecipado com as entidades, a apresentação pessoal do aluno, e o
estabelecimento do acordo individual de estágio (obviamente com a ajuda / supervisão
dos docentes do Curso). O sucesso desta medida foi grande, com a quase totalidade dos
alunos a promoverem a sua inserção em estágio segundo os interesses e motivações
profissionais futuras.
7.4 Medidas de apoio à promoção do sucesso escolar
31
- Responsáveis de Ano - A Direcção de Curso nomeia um docente responsável por cada
ano. Em 2010-11 foram Luís Paulo Rodrigues (1º ano), Pedro Bezerra (2º ano), Jorge
Dantas (3º ano). A função destes responsáveis é o de acompanharem as dificuldades da
vida estudantil de cada ano, procurando ajudar no percurso.
- Avaliação contínua – procurou-se implementar no Curso de Desporto e Lazer, uma
filosofia e prática de avaliação contínua que permita (e obrigue) os estudantes a estudar
de forma continuada ao longo do tempo. Assim sendo, aos alunos são pedidas tarefas
semanais cuja resolução os deverá levar a facilitar a aprendizagem das matérias.
Algumas dessas tarefas estão estruturadas com acompanhamento tutórico, personalizado
ou à distância.
- b-Learning – pretende-se implementar o apoio das matérias online. Todas as UC do
Curso possuem um espaço na plataforma Moodle (b-learning) onde os alunos podem
consultar todas as matérias, avaliações, tarefas, etc. Constata-se que os docentes do
curso usaram na sua maioria recursos Web para acompanharem as suas lições. Foi
tomado como referência geral da utilização do B-Learning o número total de acessos e
operações realizados pelos alunos em cada UC disponibilizada no Moodle. Na figura
abaixo, é possível constatar evidentes diferenças no nível de utilização do B-Learning
(no que a este indicador diz respeito).
32
Figura 1 – Representação do número total de acessos / acções realizadas pelos alunos em cada UC disponibilizada na plataforma Moodle.
33
8. Processos (Formação)
8.1 Revisão curricular
De forma a assegurar a atualização científica e a melhor responder á necessidades dos
alunos, foi estudada uma revisão curricular do ciclo de estudos que está para aprovação
do Presidente do IPVC. A revisão teve como base de trabalho a avaliação feita pelos
alunos ao curso, a alterações e demandas do mercado de trabalho e a análise de
currículos e ciclo de estudos de outras entidades formadoras nacionais e estrangeiras.
As grandes linhas que orientaram esta proposta de reformulação foram:
A necessidade de introdução de mais UCs da área da Pedagogia e Didáctica do
Desporto.
A necessidade sentida pelo corpo docente e discente de colocar a IPP ao longo de todo o
ano terminal.
Actualizar as designações das UCs.
Em linhas gerais:
- foram substituídas duas das UCs (Inglês Técnico e Estrutura e Organização das
Instituições Desportivas), uma UC diminuiu na sua carga horária e ECTS (Projecto de
Desenvolvimento Desportivo), e duas UCs (Anatomofisiologia e Iniciação á Prática
profissional) foram desdobradas em duas;
- Foram criadas três novas UCs (Pedagogia do Desporto 2 e Didáctica do Desporto 1 e
2);
- Mudaram (apenas) de designação nove UCs.
Como consequência destas modificações, tornou-se necessário mover algumas das UCs
do seu semestre original, resultando na proposta de plano curricular que a seguir se
transcreve (a vermelho as unidades curriculares alteradas).
34
1º Ano
Quadro 17: Atual plano curricular
UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACTO
ECTS
OBSERVAÇÕES
(7)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Sistemática do Desporto I
CD
Anual
216
TP: 96
8
Actividades Físico-Desportivas Alternativas I
CD
Anual
486
TP: 64;
192
Anatomofisiologia
CM
Semestral
1
162
T: 48
6
Tecnologias da Informação e Comunicação
CEN
Semestral
1
135
TP: 32
5
Desenvolvimento Motor
CM
Semestral
1
162
T: 32
6
Fisiologia do Exercício
CM
Semestral
2
162
T: 32; TP: 16
6
Mudança
designação
Estatística
CEN
Semestral
2
162
TP: 32
6
Mudança
designação
Psicologia do Lazer
CSJ
Semestral
2
135
T: 32
5
Mudança
designação
PL: 18
Mudança
designação
Mudança
designação
35
Quadro 18: Novo plano curricular
UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACTO
ECTS
OBSERVAÇÕES
(7)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Sistemática do Desporto I
CD
Anual
216
TP: 96
8
Actividades Físicas de Natureza e Fitness I
CD
Anual
486
TP: 64;
192
Anatomia
CM
Semestral
1
162
T: 32
6
Tecnologias da Informação e Comunicação
CEN
Semestral
1
135
TP: 32
5
Desenvolvimento Motor
CM
Semestral
1
162
T: 32
6
Fisiologia
CM
Semestral
2
135
T: 16; TP: 16
Métodos Estatísticos em Desporto
CEN
Semestral
2
108
TP: 32
Psicologia do Desporto e Lazer
CSJ
Semestral
2
81
T: 32
Saúde, Nutrição e Actividade Física
CTS
Semestral
2
135
T: 32
PL: 18
Mudança
designação
Mudança
designação
5
Mudança
designação
4
Mudança
designação
3
Mudança
designação
5
Mudança
Semestre
de
36
2º Ano
Quadro 19: Atual plano curricular
UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACTO
ECTS
OBSERVAÇÕES
(7)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Sistemática do Desporto II
CD
Anual
216
TP: 96
8
Actividades Físico-Desportivas Alternativas II
CD
Anual
378
TP: 64;
128
Teoria do Treino
CD
Semestral
1
135
T: 32; TP: 16
5
Mudança Semestre
Saúde, Nutrição e Actividade Física
CTS
Semestral
1
135
T: 32
5
Mudança semestre
Controlo Motor e Aprendizagem
CM
Semestral
1
135
T: 32
5
Mudança
designação
Sociologia do Desporto
CSJ
Semestral
1
108
T: 32
4
Mudança
designação
Avaliação e Prescrição do Exercício
CD
Semestral
2
135
T: 32; TP: 16
5
Mudança semestre
Inglês Técnico
AH
Semestral
2
108
T: 32
4
Eliminar
Pedagogia das Actividades Físicas
CD
Semestral
2
135
T: 32
5
Mudança
designação
Estrutura e Organização das Instituições Desportivas
CD
Semestral
2
135
T: 32
5
Eliminar
PL: 14
Mudança
designação
37
Quadro 20: Novo plano curricular
UNIDADES CURRICULARES
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACTO
ECTS
OBSERVAÇÕES
(7)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Sistemática do Desporto II
CD
Anual
216
TP: 96
8
Actividades Físicas de Natureza e Fitness II
CD
Anual
378
TP: 64;
128
Fisiologia do Exercício
CD
Semestral
1
135
T: 16; TP: 16
5
Mudança Semestre
Aprendizagem Motora
CM
Semestral
1
135
T: 32
5
Mudança
designação
Pedagogia do Desporto I
CD
Semestral
1
135
T: 32
5
Nova UC
Sociologia do Desporto e Lazer
CSJ
Semestral
1
108
T: 32
4
Mudança
designação
Teoria do Treino
CD
Semestral
2
135
T: 32; TP: 16
5
Mudança Semestre
Traumatologia e Socorrismo
CTS
Semestral
2
108
TP: 32
4
Mudança Semestre
Espaços e Equipamentos Lúdico-Desportivos
CD
Semestral
2
135
T: 32
5
Mudança Semestre
Pedagogia do Desporto II
CD
Semestral
2
135
T: 32
5
Mudança
designação
PL: 14
Mudança
designação
38
3º Ano
Quadro 21: Atual plano curricular
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
UNIDADES CURRICULARES
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACT
O
ECTS
OBSERVAÇÕE
S
(6)
(7)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Projecto de Desenvolvimento Desportivo
CD
Semestral
1
243
T: 48, OT: 9
80
Redução ECTS
Espaços e Equipamentos Lúdico-Desportivos
CD
Semestral
1
135
T: 32
5
Mudança
Semestre
Actividade Física Adaptada e Populações Especiais
CD
Semestral
1
162
T: 48
6
Físico- CD
Semestral
1
162
T: 48
6
Mudança
Semestre
4
Mudança
Semestre
Gestão e Marketing
Desportivas
das
Actividades
Traumatologia e Socorrismo
CTS
Semestral
1
108
TP: 32
Iniciação à Prática Profissional
CD
Semestral
2
540
E: 160, OT: 20
64
Seminário
CD
Semestral
2
270
TC: 32, OT: 10
32
Desdobrar
em
dois semestre
39
Quadro 22: Novo plano curricular
ÁREA
TIPO
CIENTÍFICA
UNIDADES CURRICULARES
TEMPO DE
(HORAS)
TRABALHO
TOTAL
CONTACT
O
ECTS
OBSERVAÇÕE
S
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
Iniciação à Prática Profissional I
CD
Semestral
1
270
E: 112
10
Desdobramento
UC
Projecto de Desenvolvimento Desportivo
CD
Semestral
1
135
T: 32, TP: 5
32
Actividade Física Adaptada e Populações Especiais
CD
Semestral
1
135
T: 48
Avaliação e Prescrição do Exercício
CD
Semestral
1
135
T: 32, TP: 5
16
Mudança
Semestre
Didáctica do Desporto I
CD
Semestral
1
135
T: 32
5
Nova UC
Iniciação à Prática Profissional II
CD
Semestral
2
270
E: 112
10
Desdobramento
UC
Seminário
CD
Semestral
2
270
TC: 32, T: 10
32
Físico- CD
Semestral
2
135
T: 48
5
Mudança
Semestre
CD
Semestral
2
135
T: 32
5
Nova UC
Gestão e Marketing
Desportivas
Didáctica do Desporto II
das
Actividades
Redução ECTS
5
40
8.2 Integração dos estudantes na investigação científica
O grande momento e contato dos estudantes com a investigação científica é feita na
unidade curricular Seminário. Contudo, todas as unidades curriculares do curso tem
vários momentos de pesquisa e tratamento de informação de carácter científico quer
individual quer em pequenos grupos.
8.3 Metodologias de Ensino
Para melhor compreender e ajustar o processo ensino aprendizagem foi analisada a
percepção do aluno em relação ás unidades curriculares, docentes e à relação entre o
ECTS e a perspetiva do aluno em relação a cada unidade curricular.
8.3.1 Unidades curriculares
A análise às unidades curriculares (UCs) foi realizada em 3 partes: 1) a dificuldade na
compreensão dos conteúdos da disciplina (item D1), 2) a dinâmica geral da UCs (média
dos itens D2, D3, D4,D5 e D6), e 3) material de apoio à disciplina (item D7)
(bibliografia).
No item D1 (dificuldade na compreensão dos conteúdos das UCs) os valores atribuídos
pelos alunos variam apenas entre 2.2 e 3.6, com 5 UC`s classificadas abaixo do valor
central e 8 UC`s acima. Contudo, de um modo geral, os alunos sentem que as UC`s
elevaram o seu grau de dificuldade de 2008/09 para 2009/10 e deste para 2010/2011.
Quadro 23: Valores atribuídos às UC’s em D!
2010/201
2009/1
2008/0
1
0
9
Ano
Unidades Curriculares
D1
D1
D1
1
Fisiologia do Exercício
3,3
2.75
3,2
3
Iniciação a Prática Profissional
sd
3.5
3
Traumatologia e Socorrismo
sd
3
3
2
Atividade Física Adaptada e Populações 3,6
3.25
3
41
Especiais
1
Desenvolvimento Motor
2,8
3.25
2,9
2
Sociologia do Desporto
2,2
2.5
2,7
2
Teoria do Treino
3,4
2.6
2,6
2
Controlo Motor e Aprendizagem
3,1
2.5
2,5
1
Tecnologias da Informação e Comunicação
2,8
3
2,4
3
Seminário
3,2
3.25
2
Saúde, Nutrição e Atividade Física
3,5
2.5
2,4
1
Psicologia do Lazer
sd
3
2,3
1
Estatística
sd
2.75
2,3
3
Projeto de Desenvolvimento Desportivo
3,2
2.5
2,3
1
Anatomofisiologia
3,3
2.5
2,3
3
Espaços e Equipamentos Lúdico-Desportivos
2,8
3
2,0
Gestão e Marketing das Atividades Físico- 2,6
3
2,0
3.25
2,0
3
Desportivas
Estrutura e Organização das Instituições sd
3
Desportivas
1
Sistemática do Desporto I
sd
3
1,8
2
Pedagogia das Atividades Físicas
sd
3.25
1,6
2
Sistemática do Desporto II
sd
3.5
1,6
2
Atividades Físico-Desportivas Alternativas II
sd
3.5
1,6
2
Avaliação e Prescrição do Exercício
sd
3
1,6
2
Inglês Técnico
sd
2.5
1,6
42
1
Atividades Físico-Desportivas Alternativas I
sd
3
Em relação á dinâmica das UC`s, os alunos manifestaram uma satisfação positiva
(acima do valor central: 2) a 7 UC`s.
Com valores médios de 3 ou mais destacam-se 4 UC`s. Nenhuma UC se situa abaixo de
2.
Quadro 24: Valores atribuídos às UC’s em D2-D6
2010/201
2009/1
2008/0
1
0
9
Ano
Unidades Curriculares
D2-D6
D2-D6
D2-D6
1
Desenvolvimento Motor
2,9
3.25
3,2
1
Fisiologia do Exercício
2,9
3.25
3,0
2
Avaliação e Prescrição do Exercício
sd
3
3,0
1
Psicologia do Lazer
sd
2.75
2,8
3
Seminário
3,1
3
1
Estatística
sd
2.5
2,8
2
Teoria do Treino
3,2
2.75
2,8
2
Atividades Físico-Desportivas Alternativas II
sd
2.5
2,6
1
Sistemática do Desporto I
sd
3
2,6
1
Anatomofisiologia
2,7
3
2,6
2
Controlo Motor e Aprendizagem
3
2.75
2,6
3.25
2,6
Atividade Física Adaptada e Populações 3,3
2
Especiais
43
Estrutura e Organização das instituições sd
2.75
3
Desportivas
3
Traumatologia e Socorrismo
sd
3
2,5
2
Pedagogia das Atividades Físicas
sd
3.5
2,5
2
Sociologia do Desporto
2,1
2.5
2,5
3
Iniciação á Pratica Profissional
sd
3.5
Gestão e Marketing das Atividades Físico- 2,6
2.75
2,5
3
Desportivas
1
Tecnologias da Informação e Comunicação
2,7
3
2,5
3
Espaços e Equipamentos Lúdico-Desportivos
2,9
2.75
2,4
2
Saúde, Nutrição e Atividade Física
sd
2.75
2,4
2
Sistemática do Desporto II
sd
3.5
2,3
3
Projeto de Desenvolvimento Desportivo
sd
2.5
2,2
2
Inglês Técnico
sd
2.5
1,6
1
Atividades Físico-Desportivas Alternativas I
sd
3.25
Relativamente à avaliação que os alunos fazem da existência de bibliografia adequada
de apoio às UC`s, verifica-se um maior grau de satisfação comparativamente aos anos
anteriores.
44
Quadro 25: Valores atribuídos às UC’s em D7
Ano
2010/201
2009/1
2008/0
1
0
9
D7
D7
D7
Atividade Física Adaptada e Populações 2,8
2.6
2,5
2,1
2.5
2,5
Gestão e Marketing das Atividades Físico- 2,5
2.3
2,5
Unidades Curriculares
2
Especiais
2
Projeto de Desenvolvimento Desportivo
1
Desportivas
1
Teoria do Treino
2,2
2.25
2,5
2
Controlo Motor e Aprendizagem
2,4
2
2,4
2
Sociologia do Desporto
1,4
2
2,4
2
Saúde, Nutrição e Atividade Física
2,1
2.6
2,3
1
Traumatologia e Socorrismo
sd
2.25
2,2
2
Tecnologias da Informação e Comunicação
2,6
2.4
2,0
1
Pedagogia das Atividades Físicas
sd
2.5
2,0
3
Iniciação a Prática profissional
sd
2.75
1
Desenvolvimento Motor
2,7
3
Estrutura e Organização das Instituições sd
2,0
2.25
3
Desportivas
2
Anatomofisiologia
2,1
2.4
2,0
2
Espaços e Equipamentos Lúdico-Desportivos
2
2.25
2,0
3
Seminário
sd
2.75
1
Sistemática do Desporto I
2,6
2.25
1,8
45
3
Psicologia do Lazer
sd
2.25
1,8
2
Avaliação e Prescrição do Exercício
sd
2.25
1,6
2
Sistemática do Desporto II
sd
2.25
1,6
2
Estatística
sd
2
1,6
1
Fisiologia do Exercício
2,4
2.75
1,5
2
Inglês Técnico
sd
1.75
1,3
2
Atividades Físico-Desportivas Alternativas II
sd
2.25
1,6
1
Atividades Físico-Desportivas Alternativas I
sd
2.25
A valorização qualitativa do conjunto de todas as disciplinas é em média de 2.9 numa
escala de 4.
8.3.2 Análise conjunta dos docentes do curso
A análise do desempenho dos professores foi feita em duas partes. Na primeira foi
analisado o desempenho profissional do professor (itens P1, P3 e P4). Na segunda
foram analisados os aspectos que se prendem com o fornecimento de elementos de
estudo em tempo útil pelo professor (P2).
Do universo de alunos que respondeu ao inquérito, a esmagadora maioria (93,3%),
considera que os docentes do curso de Desporto e Lazer têm um bom desempenho na
sua atividade pedagógico-didática (valor obtido pela conjunto das respostas “Concordo”
e “Concordo Completamente” aos itens P1, P3 e P4).
A mesma amostra evidencia que uma percentagem semelhante (93,1%) refere que os
professores providenciam os elementos de estudo em tempo útil (valor obtido pela
conjunto das respostas “Concordo” e “Concordo Completamente” no item P2).
Quando analisados individualmente, todos os itens revelam uma percentagem de
satisfação acima dos 87% no que diz respeito ao 1.º semestre, e acima de 93% no 2.º
semestre. Pela visualização do quadro seguinte, podemos afirmar que estes valores são
46
superiores à média da satisfação dos alunos quando considerados todos os docentes da
ESEVC.
Quadro 26: Média da satisfação dos alunos em relação a quatro itens de avaliação
(P1-P4) dos docentes do curso de Desporto e Lazer (DL) e da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo (ESE-VC) (valores percentuais)
DL 1.º
DL 2.º
ESEVC 1.º
ESEVC 2.º
P1
90,1
95
82,8
81,6
P2
89,8
96,5
87,7
86,8
P3
95,6
98,9
91,0
90,6
P4
87,1
93
86,4
84,4
90,7
95,8
87,0
85,9
Total
semestral
/
Total anual
93,3
86,4
P1 – “O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interacção, ritmo)”; P2 – “O docente fornece/indica os elementos de estudo em
tempo oportuno”; P3 – “O docente é pontual e cumpre o horário”; P4 – “O docente é
exigente e justo”.
8.3.3 ECTS dos alunos por UC e comparação com o proposto na adequação do curso.
Para a análise deste ponto foi tomado como referência o número de ECTS de cada UC
de forma a ser achada uma média do número de horas de trabalho autónomo atribuído /
pensado por aluno. Essa média foi comparada com os resultados dos inquéritos aos
alunos no quadro abaixo.
47
Quadro 27: Comparação entre o número de horas de trabalho autónomo (HTA) por
UC, segundo os alunos e o proposto no plano curricular do curso (HTA ECTS).
ECTS
Espaços e equipamentos lúdico-desportivos 5
HTA
HTA
Alunos ECTS
Dif
1,3
2,6
-1,3
1,4
2,6
-1,2
Estrutura e organização das instituições 5
desportivas
Fisiologia do Exercício
6
2,4
2,9
-0,5
Controlo Motor e Aprendizagem
5
2
2,6
-0,6
Avaliação e Prescrição do Exercício
5
2,4
2,2
0,2
Teoria do Treino
5
2,3
2,2
0,1
Anatomofisiologia
6
3,2
2,9
0,3
1,4
2,6
-1,2
1,2
2,2
-1
Actividade física adaptada e populações 5
especiais
Gestão e marketing das actividades físico- 6
desportivas
Saúde, Nutrição e Actividade Física
5
1,8
2,6
-0,8
Traumatologia e socorrismo
4
1
1,9
-0,9
Sociologia do Desporto
4
1,2
1,9
-0,7
Desenvolvimento Motor
6
2
3,3
-1,3
Tecnologias da Informação e Comunicação
5
1,7
2,6
-0,9
Pedagogia das Actividades Físicas
5
1,4
2,6
-1,2
Inglês Técnico
4
0,7
1,9
-1,2
48
Sistemática do Desporto II
8
1,2
3
-1,8
Projecto desenvolvimento desportivo
9
2,5
2,9
-0,4
Psicologia do Lazer
5
0,4
2,6
-2,2
Estatística
6
0,5
3,3
-2,8
Sistemática do Desporto I
8
0,6
3
-2,4
0,8
5,8
-5
0,8
4,7
-3,9
Actividades
Físico-Desportivas 18
Alternativas I
Actividades
Alternativas II
Físico-Desportivas 14
49
Figura 2 – Representação das HTA s pelo plano de curso e respondidas pelos alunos no ano curricular 2010/11 (ordenadas por ano curricular)
50
Como é fácil verificar, não existem grandes diferenças nas horas médias que os alunos
atribuem com HTA e as que lhes estavam destinadas pelos ECTS previstos no plano
curricular, sendo que na generalidade os alunos referem ocupar menos horas do que as
que estão atribuídas em termos de ECTS, com destaque para as UCs Actividades FísicoDesportivas Alternativas I e II e Estatística, onde se verificam as maiores diferenças. A
excepção é a UC, Avaliação e Prescrição do Exercício em que esta relação se inverte.
Esta informação deverá ser tida em linha de conta nas próximas planificações das Ucs
9. Resultados Académicos
Quadro 28: Número de diplomados ao longo dos 3 últimos anos.
Curso
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
N.º diplomados
34
27
16
N.º diplomados em N anos
21
24
14
N.º diplomados em N +1 anos
13
2
2
N.º diplomados N+2 anos
0
1
0
N.º diplomados em mais de N+2
anos
0
0
0
9.1 Sucesso Escolar
O sucesso escolar nas diferentes áreas científicas e respectivas unidades curriculares do
ciclo de estudos foram analisados por ano, por regime de ingresso, pela tipologia de
aluno e em termos absolutos. O resultados são apresentados no quadro seguinte.
51
Quadro 29: Quadro geral dos resultados das Classes de 2010, 2011 e 2012 durante
o 2009/10.
1º ano
2º ano
3º ano
Classe
de Classe
de Classe
2013
2012
2011
Taxa alunos avaliados
99.5%
98.2%
98.9%
Taxa aprovação absoluta
66.9%
67.1%
87.6%
Média Geral
12.1
12.1
14.4
Média Geral com aproveitamento
13.0
13.0
14.6
11.2
--
17.0
aprovação absoluta
50%
--
100%
> 23 anos - Média Notas
12.7
12.1
14.5
absoluta
60%
61%
78.6%
Mudança de Curso - Média Notas
11.9
12.7
13.3
67.4%
60.0%
34.5%
12.0
12.0
14.3
de
Notas
Notas e Taxa de
Aprovação por
Regime de Ingresso
Titulares Cursos Médios/Sup. Média Notas
Titulares C. M/Sup. - Taxa
> 23 anos - Taxa aprovação
Mudança de Curso - Taxa
aprovação absoluta
Ingresso Normal (12º Ano) - Média
Notas
52
Ingresso Normal - Taxa aprovação
absoluta
67.8%
98.6%
97.0%
12.1
12.2
14.3
73.4%
78.1%
92.2%
12.3
12.3
15.4
aprovação absoluta
59.1%
59.2%
85.7%
Repetentes - Média Notas
8.3
9.7
13.9
8.7%
27.3%
66.7%
11.0
8.5
--
25.0%
30.0%
--
Época Normal
67.3%
69.9%
90.5%
Época Recurso
66.7%
62.0%
100%
Época Especial - T.Est. - D.Assoc.
--
33.3%
100%
Notas e Taxa de Aprovação por
Tipo de Aluno
Aluno Normal – Média Notas
Aluno Normal - Taxa aprovação
absoluta
Trabalhador-Estudante - Média
Notas
Trabalhador-Estud. - Taxa
Repetentes. - Taxa aprovação
absoluta
Trabalhador Est. Repetentes Média Notas
Trab. Est Rep. - Taxa aprovação
absoluta
Taxa de Aprovação Absoluta por
Momento de Avaliação
Taxa de alunos avaliados – nº alunos avaliados/nº alunos inscritos *100;
53
Taxa aprovação relativa - nº alunos avaliados com aproveitamento/nº alunos avaliados
*100;
Taxa de aprovação absoluta - nº alunos avaliados com aproveitamento/nº alunos
inscritos *100
Média Geral – média de todas as notas das UC da Classe no Ano;
Média Geral com aproveitamento – média de todas as notas positivas das UC da Classe
no Ano;
A taxa de alunos avaliados manteve-se elevada ao longo dos 3 anos curriculares, entre
98 e 100% dos alunos inscritos nas diferentes Unidades Curriculares do curso, foram
efetivamente avaliados. Nestes mesmos alunos, verificou-se uma taxa de aprovação
absoluta por disciplina de 66.9% no 1.º ano, 67.1% no 2.º, e 87.6% no 3º, evidenciando
um claro aumento da aprovação ao longo do curso. Concomitantemente com este facto,
a média das notas tende a manter-se ou aumentar a ao longo dos anos curriculares (12.1,
12.1, 14.4). Relativamente ao cenário descrito no ano anterior verificou-se uma quebra
no índice de aproveitamento nos dois primeiros anos, mas um aumento das notas
médias no terceiro ano.
As taxas de aprovação variam consoante o regime de ingresso, sendo a mais elevada nos
alunos que ingressaram pelo regime normal (68 a 99%).
Logo de seguida encontram-se os alunos de mudança de curso e “maiores de 23 anos”
(60 a 79%). De realçar as boas taxas de aprovação destes alunos sobretudo porque a
grande maioria deles são normalmente trabalhadores estudantes.
Quando comparados os alunos de regime normal com os trabalhadores-estudantes (TE),
verificamos os últimos obtiveram notas ligeiramente superiores em média. Já quanto à
taxa de aprovação constata-se que os estudantes de regime normal conseguem taxas
mais elevadas nos três anos.
Os alunos que realizam exames nas épocas de recurso revelam uma tendência mais
elevada do que o que havia acontecido nos últimos anos para a obtenção de resultados
favoráveis, sendo agora a taxa de aprovações semelhante à da época normal.
9.2 Empregabilidade
54
A contextualização relativamente à empregabilidade nesta área pode apenas ser aferida
tendo em consideração os dados incluídos no Relatório do MTSS (atual Ministério da
Solidariedade e da Segurança Social) referente ao desemprego de diplomados. Em
Dez/2011 estavam inscritos nos Centros de Emprego do IEFP 0 diplomados deste ciclo
de estudos. Este valor representa 0 % do total de desempregados da área de estudos do
curso, inscritos no IEFP.
9.3 Internacionalização
Quadro 30: Internacionalização de docentes e alunos.
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
Percentagem de alunos estrangeiros
2.32%
Percentagem de alunos em programas internacionais
0%
Percentagem de docentes estrangeiros
11.11%
Percentagem de docente em programas internacionais
25%
A participação de alunos e docentes em programas de internacionalização não tem sido
frequente. Como possíveis causa à fraca adesão poderão estar a falta de incentivos
financeiros que estimulem tal mobilidade.
10 Conclusões
Da análise dos diversos pontos abordados ao longo deste relatório e da vivência deste
ano lectivo, ressaltam identificados como pontos fortes do Curso: a “Identidade” do
curso e dos seus alunos; a existência de um corpo docente coeso, motivado e cada vez
mais especializado; a possibilidade de utilização de instalações desportivas de elevada
qualidade; o enquadramento geográfico propício a inúmeras atividades desportivas.
Como pontos fracos: a falta de “academia”, do contacto com outros alunos e docentes; a
falta de bibliografia especializada.
55
Com grandes ameaças para o futuro: O subfinanciamento. Não têm existido
possibilidades de investimento em materiais, obras bibliográficas, e docentes, por parte
da ESE / IPVC. As dificuldades no acompanhamento dos alunos por tutoria devido à
carga lectiva dos docentes. O passado desportivo dos alunos que nem sempre tem sido o
mais apropriado a todo o espectro de atividades práticas.
A falta de tempo para explorar melhor as componentes práticas do Curso é notória. No
próximo ano dever-se-á tentar diversificar mais nas matérias práticas e tentar dar opções
para escolha dos alunos.
Vistas como as maiores oportunidades serão a relação do Curso com a dinâmica de
desenvolvimento local. Este curso e os seus objectivos enquadram-se perfeitamente na
política de desenvolvimento da zona de Melgaço, sendo que a Câmara se propõe mesmo
ampliar o nível de apoio, com a construção num futuro muito próximo de um edifício de
raiz que possa albergar mais alunos em condições óptimas; as relações interinstitucionais criadas com a comunidade local (Centro de Saúde, Centros de 3a Idade,
etc) e comunidade regional (Câmara Municipais). As estruturas desportivas e de lazer já
existentes e a construir no futuro próximo (complexo desportivo, campo de golfe,
paredes de escalda.). O edifício escola que já se encontra em construção, dará
certamente outras condições e motivações para criação de dinâmica de aulas, de
investigação e centros de estudos. O crescente interesse pela atividade física como um
dos pilares fundamentais das sociedades contemporâneas nos países desenvolvidos,
sobretudo em dois dos pilares de maior investimento do Curso: a 3a idade e as
atividades de natureza.
56
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RELATÓRIO ANUAL DE CURSO Desporto e Lazer 2011