REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AA ANO LXII - Nº 171 - SÁBADO, 22 DE SETEMBRO DE 2007 - BRASÍLIA-DF MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008) PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP 1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG 2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE 1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR 2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI 3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS 4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE 1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES 2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE 3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG 4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ CONGRESSO NACIONAL Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 197, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Progresso de Descanso Ltda. para executar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Descanso, Estado de Santa Catarina. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 8 de agosto de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 14 de setembro de 2002, a concessão outorgada à Rádio Progresso de Descanso Ltda. para executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Descanso, Estado de Santa Catarina. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 198, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária para o Desenvolvimento Artístico e Cultural de Águas Formosas para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Águas Formosas, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 110, de 23 de março de 2006, que outorga autorização à Associação Comunitária para o Desenvolvimento Artístico e Cultural de Águas Formosas para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Águas Formosas, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 199, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Clube de Varginha Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda tropical na cidade de Varginha, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 16 de março de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2003, a concessão outorgada à Sociedade Rádio Clube de Varginha Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda tropical na cidade de Varginha, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. 48922 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 200, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Rádio Pontal de Elói Mendes para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Elói Mendes, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 142, de 30 de março de 2006, que outorga autorização à Associação Comunitária Rádio Pontal de Elói Mendes para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Elói Mendes, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 201, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Cultural da Serra para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Garibaldi, Estado do Rio Grande do Sul. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 8 de agosto de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Fundação Cultural da Serra para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Garibaldi, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 202, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Nilopolitana Aparecida para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 146, de 30 de março de 2006, que outorga autorização à Associação Nilopolitana Aparecida para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 203, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Belos Montes de Seara Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Seara, Estado de Santa Catarina. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48923 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 11 de setembro de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 15 de março de 2001, a concessão outorgada à Rádio Belos Montes de Seara Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Seara, Estado de Santa Catarina. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 204, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal da Costa Oeste S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Itaipulândia, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 347, de 13 de setembro de 2004, que outorga permissão à Rádio Portal da Costa Oeste S/C Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Itaipulândia, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 205, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária de Difusão Novo Horizonte para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itapoã do Oeste, Estado de Rondônia. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 268, de 2 de maio de 2006, que outorga autorização à Associação Comunitária de Difusão Novo Horizonte para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itapoã do Oeste, Estado de Rondônia. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 206, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Comunicativa FM para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de João Monlevade, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 33, de 7 de fevereiro de 2006, que outorga autorização à Associação Comunitária Comunicativa FM para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de João Monlevade, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. 48924 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 207, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Quiguay Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 161, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio Quiguay Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 208, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada À Rádio Difusora de Apucarana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Apucarana, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 21 de junho de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio Difusora de Apucarana Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Apucarana, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 209, DE 2007 Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Difusora São Francisco Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média local na cidade de São Francisco do Sul, Estado de Santa Catarina. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 666, de 26 de dezembro de 2005, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2004, a permissão outorgada à Rádio Difusora São Francisco Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média local na cidade de São Francisco do Sul, Estado de Santa Catarina. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48925 DECRETO LEGISLATIVO Nº 210, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Gazeta – Jornalista Francisco José Frantz para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 475, de 12 de setembro de 2003, que outorga permissão à Fundação Gazeta – Jornalista Francisco José Frantz para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 211, DE 2007 Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Sociedade Catarinense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Joaçaba, Estado de Santa Catarina. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 684, de 28 de dezembro de 2005, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2001, a permissão outorgada à Rádio Sociedade Catarinense Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Joaçaba, Estado de Santa Catarina. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 212, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Cidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de Londrina, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 5 de julho de 2006, que renova por 15 (quinze) anos, a partir de 22 de agosto de 2003, a concessão outorgada à Televisão Cidade Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de Londrina, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 213, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio São Roque Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Faxinai do Soturno, Estado do Rio Grande do Sul. 48926 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 20 de julho de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio São Roque Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média na cidade de Faxinai do Soturno, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 214, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação para o Desenvolvimento Cultural e Integração Social de Rolante para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rolante, Estado do Rio Grande do Sul. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 690, de 9 de dezembro de 2003, que outorga autorização à Associação para o Desenvolvimento Cultural e Integração Social de Rolante para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rolante, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 215, DE 2007 Aprova o ato que renova a permissão outorgada à FM Melody de Ribeirão Preto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 502, de 8 de dezembro de 2004, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 19 de novembro de 1999, a permissão outorgada à FM Melody de Ribeirão Preto Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 216, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Araguaia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda curta na cidade de Goiânia, Estado de Goiás. O Congresso Nacional decreta: Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48927 Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 26 de julho de 2006, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 1º de novembro de 2003, a concessão outorgada à Rádio Araguaia Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda curta na cidade de Goiânia, Estado de Goiás. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 217, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação dos Amigos da Comunicação Tanabiense para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tanabi, Estado de São Paulo. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 41, de 15 de janeiro de 2004, que outorga autorização à Associação dos Amigos da Comunicação Tanabiense para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tanabi, Estado de São Paulo. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 218, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação de Moradores do Jardim Aviação e Maria Cecília para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 265, de 6 de junho de 2005, que outorga autorização à Associação de Moradores do Jardim Aviação e Maria Cecilia para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 219, DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Riviera Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de Rio Verde, Estado de Goiás. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 21 de junho de 2006, que renova por 15 (quinze) anos, a partir de 8 de março de 2003, a concessão outorgada à Televisão Riviera Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de Rio Verde, Estado de Goiás. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. 48928 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 220, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Marquinho para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Marquinho, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 279, de 9 de maio de 2006, que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Marquinho para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Marquinho, Estado do Paraná. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 221, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural Educativa Água Viva para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Divinópolis, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 482, de 26 de março de 2002, que outorga permissão à Fundação Cultural Educativa Água Viva para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Divinópolis, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 222, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Arauto Cultural De Boqueirão Do Leão para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Boqueirão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 87, de 23 de janeiro de 2004, que outorga autorização à Associação Arauto Cultural de Boqueirão do Leão para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Boqueirão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48929 DECRETO LEGISLATIVO Nº 223, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Quilombo para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Maceió, Estado de Alagoas. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 618, de 2 de dezembro de 2005, que outorga permissão à Fundação Quilombo para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Maceió, Estado de Alagoas. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 224, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Sheknah FM para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 121, de 16 de fevereiro de 2005, que outorga autorização à Associação Comunitária Sheknah FM para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 225, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização á Associação de Radiodifusão Comunitária Barcarena FM para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Barcarena, Estado do Pará. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 571, de 5 de novembro de 2003, que outorga autorização à Associação de Radiodifusão Comunitária Barcarena FM para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Barcarena, Estado do Pará. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 226, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Jea Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Araruama, Estado do Rio de Janeiro. 48930 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 218, de 18 de março de 2005, que outorga permissão à Jea Comunicações Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Araruama, Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 227, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária Amigos do Olheiro para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pureza, Estado do Rio Grande do Norte. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 657, de 22 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Comunitária Amigos do Olheiro para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pureza, Estado do Rio Grande do Norte. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 228, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Caruaru, Estado de Pernambuco. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 298, de 4 de julho de 2005, que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Caruaru, Estado de Pernambuco. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 229, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação dos Integrantes e Colaboradores do Arraiá das Flores para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Graça, Estado do Ceará. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 440, de 11 de outubro de 2005, que outorga autorização à Associação dos Integrantes e Colaboradores do Arraiá das Flores para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Graça, Estado do Ceará. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48931 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 230, DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Itaipú FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Remanso, Estado da Bahia. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 268, de 3 de junho de 2004, que outorga permissão à Rádio Itaipú FM Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade de Remanso, Estado da Bahia. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros,Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 231, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Ypuarana Artística e Cultural de Radiodifusão Comunitária de Lagoa Seca para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Lagoa Seca, Estado da Paraíba. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 546, de 11 de setembro de 2001, que outorga autorização à Associação Ypuarana Artística e Cultural de Radiodifusão Comunitária de Lagoa Seca para executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Lagoa Seca, Estado da Paraíba, retificando-se o prazo de autorização para 10 (dez) anos, tendo em vista o disposto na Lei nº 10.597, de 11 de dezembro de 2002. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 232, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de São Tomé-RN para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Tomé, Estado do Rio Grande do Norte. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 208, de 12 de junho de 2003, que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de São Tomé-RN para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Tomé, Estado do Rio Grande do Norte. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte 48932 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 DECRETO LEGISLATIVO Nº 233, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação dos Amigos do Bairro da Matriz de Jaguaribara para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaguaribara, Estado do Ceará. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 113, de 16 de fevereiro de 2005, que outorga autorização à Associação dos Amigos do Bairro da Matriz de Jaguaribara para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jaguaribara, Estado do Ceará. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 234, DE 2007 Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Coribe para executar serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Coribe, Estado da Bahia. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 647, de 9 de dezembro de 2003, que outorga autorização à Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Coribe para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Coribe, Estado da Bahia. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 235, DE 2007 Exclui do Anexo VI da Lei nº 11.451, de 7 de fevereiro de 2007, o Programa de Trabalho 26.782.0236.1248.0013 – Construção de Trechos Rodoviários na BR-319, no Estado do Amazonas, trecho Manaus-Divisa AM/RO. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica excluído do Anexo VI da Lei Orçamentária para 2007 (Lei nº 11.451, de 7 de fevereiro de 2007), o Programa de Trabalho 26.782.0236.1248.0013 -Construção de Trechos Rodoviários na BR-319, no Estado do Amazonas, trecho Manaus-Divisa AM/RO. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Congresso Nacional, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 236, DE 2007 Exclui do Anexo VI da Lei nº 11.451/07 (LOA/2007) o Contrato PD/22/09/2001-00, vinculado ao subtítulo Construção de Pontes em Rodovias Federais no Estado de Rondônia no Estado de Rondônia (UO 39.252). Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48933 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica excluído do Anexo VI da Lei nº 11.451/07 (LOA/2007) o Contrato PD/22/09/2001-00, vinculado ao subtítulo Construção de Pontes em Rodovias Federais no Estado de Rondônia no Estado de Rondônia (UO 39.252). Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Congresso Nacional, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO Nº 237, DE 2007 Exclui do Anexo VI da Lei nº 11.451/07 (LOA/2007) o subtítulo Recuperação do Porto de Santana no Estado do Amapá no Estado do Amapá (UO 39.252). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica excluído do Anexo VI da Lei nº 11.451/07 (LOA/2007) o subtítulo Recuperação do Porto de Santana No Estado do Amapá no Estado do Amapá (UO 39.252). Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Congresso Nacional, 21 de setembro de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal. CÂMARA DOS DEPUTADOS SEÇÃO I SUMÁRIO 1 – ATA DA 253ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 21 DE SETEMBRO DE 2007 * Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão I – Abertura da sessão II – Leitura e assinatura da ata da sessão anterior III – Leitura do expediente a analisar proposições que disponham sobre o transporte público urbano e metropolitano de passageiros.................................................................. Nº 78/07 – Do Senhor Deputado Chico Alencar, Líder do PSOL, indicando a Deputada Luciana Genro para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 393-A/05..................... Nº 239/07 – Do Senhor Deputado Wellington Fagundes, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 1.028/07................ Nº 240/07 – Do Senhor Deputado Wellington Fagundes, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, comunicando a apreciação do PL nº 1.254/07................ Nº 142/07 – Do Senhor Deputado Zézeu Ribeiro, Presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, comunicando a apreciação do PL nº 7.648/06.................................................................. MENSAGEM Nº 668/2007 – Do Poder Executivo – Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile, em Montevidéu, em 8 de agosto de 2006.................... OFÍCIOS Nº 77/07 – Do Senhor Deputado Chico Alencar, Líder do PSOL, indicando o Deputado Ivan Valente para integrar a Comissão Especial destinada 48939 48944 48944 48944 48944 48944 RELATÓRIOS DE VIAGEM – Do Senhor Deputado Augusto Carvalho ao Pará, na condição de integrante da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional........................................................................... 48945 48934 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – Do Senhor Deputado Augusto Carvalho a Londres, para participar da Reunião do Comitê Conjunto Especial sobre Mudanças Climáticas...... – Do Senhor Deputado Cláudio Diaz a Montevidéu, para participar da 5ª Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul......................................... – Da Senhora Deputada Dalva Figueiredo a Caracas, para participar da VIII Reunião da Comissão de Assuntos Econômicos, Dívida Social e Desenvolvimento Regional do Parlamento LatinoAmericano............................................................... – Do Senhor Deputado Eduardo Gomes a Manaus, para participar de audiência pública da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas.... – Do Senhor Deputado Geraldo Thadeu a Montevidéu, para participar da 5ª Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul.................................... – Do Senhor Deputado Germano Bonow a Montevidéu, para participar da Reunião da Comissão de Orçamento do Parlamento do Mercosul..... – Do Senhor Deputado Germano Bonow a Montevidéu, para participar da 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul.............................................. – Do Senhor Deputado José Paulo Tóffano a Montevidéu, para participar da 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul.............................................. – Do Senhor Deputado Marco Maia a São Paulo, em diligência para verificar as instalações e o andamento das obras de reforma do Aeroporto Internacional de Congonhas................................... – Do Senhor Deputado Max Rosenmann a Montevidéu, para participar da 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul.............................................. – Do Senhor Deputado Nelson Pellegrino a Lima, para participar da 7ª Reunião da Comissão de Direitos Humanos, Justiça e Políticas Carcerárias do Parlatino...................................................... – Do Senhor Deputado Neucimar Fraga à China, acompanhando a comitiva de empresários capixabas na Feira de Negócios............................. – Do Senhor Deputado Rodrigo Rollemberg a São Paulo para participar do Seminário “Créditos de Carbono e Mudanças Climáticas – Propostas e Desafios para Sustentabilidade Ambiental”............ – Do Senhor Deputado Rodrigo Rollemberg a Campo Grande para participar de audiência pública da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas............................................................... – Do Senhor Deputado Sebastião Bala Rocha a Manaus, para participar de atividades da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas.......... – Do Senhor Deputado Valtenir Pereira a Recife, para participar de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado............................................................. 48947 Setembro de 2007 – Do Senhor Deputado Vignatti ao Reino Unido, como membro da delegação parlamentar brasileira em missão oficial..................................... 48972 COMUNICAÇÃO 48949 – Do Senhor Deputado Davi Alves Silva Júnior, comunicando alteração de filiação partidária........... 48972 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 48950 48950 48954 48955 48958 48959 48961 48964 48965 48965 48966 48967 48968 48970 Nº 153/2007 – Do Sr. Dr. Nechar – Dá nova redação ao § 3º do art. 100 da Constituição Federal, para dar prioridade ao pagamento de precatórios a idosos e portadores de doenças graves ou deficiências física e mental........................................... 48975 PROJETOS DE LEI Nº 1.957/2007 – Do Sr. Fernando de Fabinho – Acrescenta parágrafo único ao art. 769 do DecretoLei nº 5.452, de 1º de maio de 1943,Consolidação das Leis do Trabalho – CLT..................................... Nº 1.970/2007 – Do Sr. Carlos Sampaio – Dispõe sobre o Imposto de Renda das Pessoas Físicas, dando nova redação ao inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988................... Nº 1.974/2007 – Do Sr. Fernando Coruja – Altera a Lei nº 9.875, de 25 de novembro de 1999, para dispor sobre a denominação suplementar “Trecho José Paschoal Baggio” do trecho que menciona da Rodovia BR-282..................................................... Nº 1.975/2007 – Do Sr. Fernando Coruja – Altera a Lei nº. 9.875, de 25 de novembro de 1999, para dispor sobre a denominação suplementar “Trecho Carlos Joffre do Amaral” do trecho que menciona da Rodovia BR-282................................................ Nº 2.000/2007 – Da Srª. Cida Diogo – Institui o dia 29 de agosto como o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica......................................................... Nº 2.002/2007 – Do Sr. Dr. Talmir – Inscreve os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria....................... Nº 2.003/2007 – Da Srª. Solange Almeida – Dispõe sobre a obrigatoriedade de sobremesas dietéticas nos cardápios de restaurantes e estabelecimentos similares............................................... Nº 2.006/2007 – Do Sr. Carlos Bezerra – Dá nova redação ao art. 483 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil......................................................................... Nº 2.010/2007 – Do Sr. Germano Bonow – Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, a fim de autorizar condições especiais para o crédito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990................. 48979 48979 48980 48981 48982 48982 48983 48984 48985 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 2.011/2007 – Do Sr. Dr. Ubiali – Dispõe sobre a criação da Universidade Aberta presencial de Franca – SP........................................................ Nº 2.012/2007 – Do Sr. Dr. Ubiali – Dispõe sobre a criação da Universidade Aberta à distância de Franca – SP........................................................ Nº 2.013/2007 – Do Sr. Dr. Ubiali – Dispõe sobre a criação da Escola Técnica Federal presencial de Franca – SP................................................. Nº 2.014/2007 – Do Sr. Dr. Ubiali – Dispõe sobre a criação da Escola Técnica Federal à distância de Franca – SP....................................................... Nº 2.015/2007 – Do Sr. Edmilson Valentim – Estabelece desconto aplicável às tarifas de energia elétrica referentes às unidades consumidoras enquadradas nas classes residencial e rural situadas em municípios localizados em uma área circunscrita num raio de cinqüenta quilômetros em torno de usinas nucleares ou depósitos definitivos de rejeitos radioativos e dá outras providências.......................................... Nº 2.016/2007 – Do Sr. Ribamar Alves – Obriga o Serviço de Telefonia Celular nos municípios com mais de 10.000 (dez mil) habitantes............... Nº 2.019/2007 – Do Sr. Ernandes Amorim – Dispõe sobre punição ao advogado que perde prazo processual prejudicando seu mandante....... 48986 48987 48988 48989 48990 48990 48991 MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 388/2007 – Do Poder Executivo – Altera e acresce dispositivos à Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000.................................................. Nº 389/2007 – Do Poder Executivo – Dispõe sobre a Carreira de Analista de Infra-Estrutura e sobre o cargo isolado de provimento efetivo de Especialista em Infra-Estrutura Sênior........................ 48992 49042 PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 340/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul.................................................. Nº 341/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará................................... Nº 342/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de 49079 Sábado 22 48935 dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará....................................................... Nº 343/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná................ Nº 344/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais............................. Nº 345/2007 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal................................................................. Nº 346/2007 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento de Títulos de Medicina expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006................................... Nº 347/2007 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, em 13 de setembro de 2006......................................... Nº 348/2007 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004.......................... 49081 49082 49084 49085 49086 49095 49103 RECURSOS 49080 Nº 104/2007 – Do Sr. Fernando Coruja – Recorre, nos termos do art. 57, inciso XXI, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, contra a decisão do Presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC 558/06 (CPMF), acerca de questão de ordem levantada pelo autor.................. Nº 106/2007 – Do Sr. Ronaldo Caiado – Recorre, nos termos do art. 57, XXI, contra decisão do Presidente da Comissão Especial destinada a apreciar a PEC 558, de 2006, que prorroga a cobrança da CPMF..................................................... 49352 49353 48936 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REQUERIMENTOS Nº 1.693/07 – Do Senhor Deputado Luiz Couto, requerendo a revisão do despacho aposto ao PDC nº 326/07........................................................ 49355 Nº 1.561/07 – Do Senhor Deputado Nazareno Fonteles, requerendo a desapensação dos PLPs nºs 02/07 e 32/07.................................................... 49356 IV – Pequeno Expediente ULDURICO PINTO (Bloco/PMN – BA) – Repúdio à agressão praticada contra o repórter Amaury Ribeiro Júnior, do jornal Correio Braziliense. Assassinato do índio xacriabá Avelino Nunes Macedo, no Estado de Minas Gerais, e do ex-Deputado Maurício Cotrim, no Estado da Bahia..................... 49357 INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE) – Contestação às declarações do ex-Presidente do Banco Central dos Estados Unidos da América Alan Greenspan a respeito da política social de países emergentes. Acerto da política social do Governo Luiz Inácio Lula da Silva......................................... 449357 DILCEU SPERAFICO (PP – PR) – Urgente inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição nº 333, de 2004, sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras de Vereadores........ 49358 DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Crise do Sistema Único de Saúde – SUS. Urgente regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre financiamento das ações e serviços públicos de saúde................................................... 49359 CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Necessidade de inclusão na pauta da proposta sobre composição numérica das Câmaras Municipais brasileiras. Apelo aos Deputados de apoio à emenda apresentada ao Projeto de Lei nº 2.086, de 2007, em benefício do setor produtivo de caju................. 49360 RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF) – Transcurso do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência........................................ 49361 NILSON MOURÃO (PT – AC) – Regozijo com os resultados do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica, Luz para Todos, no Estado do Acre............................... 49362 EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Transcurso do Dia do Radialista. Denúncia de corrupção no âmbito dos Departamentos Estaduais de Trânsito – DETRANs no País, em especial no Estado de Santa Catarina........................................................ 49362 GUSTAVO FRUET (PSDB – PR) – Repúdio o atentado praticado contra o repórter Amaury Ribeiro Júnior, do jornal Correio Braziliense. Encaminhamento de indicação ao Ministro da Justiça para realização de gestões no Governo dos Estados Unidos da América, com vistas à intimação dos pilotos norte-americanos envolvidos em acidente com aeronave da empresa Gol Linhas Aéreas Inteligentes S/A, para prestação de depoimento à Justiça brasileira. Realização, pela Comissão da Amazônia, Setembro de 2007 Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, de audiências públicas destinadas ao debate da distribuição de royalties pela exploração do mar territorial brasileiro.................................................. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Necessidade de aperfeiçoamento, pelo IBGE, dos critérios adotados na realização do censo demográfico de Municípios maranhenses........................................ EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem) – Transcurso do Dia do Radialista................. ARNON BEZERRA (PTB – CE) – Falecimento de Mateus Cariri Araripe de Aquino, vítima de câncer infantil, em Fortaleza. Lançamento no Estado do Ceará de campanha em prol da doação de medula óssea. Apresentação de projeto de lei sobre o estabelecimento de punição aos responsáveis pela guarda e manutenção de órgãos humanos no caso de inutilização por negligência, imperícia ou desorganização...................................................... SARNEY FILHO (PV – MA) – Apelo à Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – CAEMA e à Prefeitura Municipal de Barra do Corda para imediatas providências acerca da crise no abastecimento de água potável na municipalidade........... V – Grande Expediente JOSEPH BANDEIRA (PT – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Referências elogiosas ao Deputado Fábio Souto. Invasão do Palácio do Planalto por cidadão do Município de Pindobaçu, Estado da Bahia. Êxito da política socioeconômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Expectativa quanto à ampliação dos investimentos do Governo Federal no Estado da Bahia. Defesa de realização da reforma política. Urgente necessidade de definição da composição numérica das Câmaras de Vereadores. Caráter independente da decisão do Senado Federal pela absolvição do Senador Renan Calheiros. Necessidade de posicionamento da Casa contra a interferência da imprensa nas atividades legislativas.............................................................. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB. Como Líder) – Empenho da bancada federal do Estado da Paraíba na liberação de recursos para a implementação do Projeto de Recuperação e Manejo da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá....... PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/PMDB – CE) – Apoio às políticas públicas destinadas à juventude brasileira. Contrariedade à redução da maioridade penal. Insuficiência dos recursos destinados à infância e à adolescência........................ BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE) – Razões do desempenho positivo da economia brasileira. Êxito do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. Resultados positivos do Plano Nacional de Desestatização. Baixo índice de crescimento econômico do País no Governo Luiz Inácio Lula da Silva........................................................................ 49363 49364 49364 49365 49366 49366 49366 49368 49372 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS NILSON MOURÃO (PT – AC. Como Líder) – Redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil. Êxito da política social do Governo Luiz Inácio Lula da Silva................................................. DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Como Líder) – Responsabilidade do Governo do PSDB pela estabilidade da economia brasileira. Críticas à postura do PT na condição de partido oposicionista. Reação da Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, contra a suspensão, pelo Tribunal de Contas da União – TCU, de obras públicas executadas pelo Governo Federal. Liberação, pelo Governo petista, de verbas de emendas parlamentares para aprovação da proposta de prorrogação do prazo de vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF. Posicionamento da Oposição favorável à redução da carga tributária vigente no País......................................................................... SARNEY FILHO (PV – MA. Como Líder) – Efeitos da devastação ambiental no Município de Barra do Corda, Estado do Maranhão.................... ALCENI GUERRA (DEM – PR. Pela ordem) – Crise da área de saúde pública no País. Silêncio dos Líderes partidários sobre o tema. Necessidade de aumento do volume de recursos destinado ao Sistema Único de Saúde – SUS............................. DAVI ALVES SILVA JÚNIOR (Bloco/PDT – MA) – Homenagem póstuma ao ex‑Deputado Federal Davi Alves Silva, pai do orador. Defesa de criação do Estado do Maranhão do Sul. Compromisso de atuação parlamentar em consonância com os ditames do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Governador do Estado do Maranhão, Jackson Lago........................................................................ RITA CAMATA (Bloco/PMDB – ES. Pela ordem) – Realização da II Jornada Nacional da Juventude Rural, em Brasília, Distrito Federal. Carta elaborada por ocasião do evento............................ JUVENIL ALVES (Sem Partido – MG) – Perseguição política sofrida pelo orador. Posicionamento do orador nas votações da proposta de prorrogação do prazo de vigência da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF. Elevação da carga tributária no Brasil. Improbabilidade de realização da reforma tributária.............................. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Como Líder) – Transcurso do Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes. Discussão, pela Comissão de Seguridade Social e Família, da inclusão de deficientes no mercado de trabalho. Defesa de alteração de dispositivos da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, em prol dos portadores de deficiência. Reavaliação, pelo INSS, dos procedimentos adotados para concessão de benefício a pessoas inválidas. Objetivo da aprovação pela Casa, em primeiro turno, da proposta de prorrogação do prazo de vigência da Contribuição Provisória sobre a 49376 49377 49378 49379 49380 49380 49385 Sábado 22 48937 Movimentação Financeira – CPMF. Apoio à regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre o financiamento de ações e serviços públicos de saúde................................................... Apresentação de proposições: PODER EXECUTIVO, ULDURICO PINTO , PODER EXECUTIVO, OSÓRIO ADRIANO , PODER EXECUTIVO, JOÃO PAULO CUNHA , IVAN VALENTE , PODER EXECUTIVO, PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ-PA, COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE “ACRESCE DISPOSITIVO À LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000”. (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO – PAC), JOSÉ OTÁVIO GERMANO – PRES. DA COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA (PP – RS)................................................................ VI – Comunicações Parlamentares (Não houve oradores.).................................. VII – Encerramento DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 236, REALIZADA EM 11 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Realização, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de audiência pública para debate do Projeto de Decreto Legislativo nº 44, de 2007, e do Decreto nº 4.887, de 2003, relativos à demarcação e titulação de terras ocupadas por remanescentes de comunidades quilombolas. Encaminhamento ao Congresso Nacional, pelo Poder Executivo, de projeto de lei sobre o reconhecimento formal de centrais sindicais. Defesa da aprovação da Medida Provisória nº 388, de 2007, acerca do funcionamento do comércio aos domingos e feriados.......................................................................... DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 237, REALIZADA EM 12 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Realização, pela Comissão de Seguridade Social e Família, de audiência pública destinada ao debate da incidência de distúrbios cardiovasculares em mulheres e crianças. Missão acadêmica empreendida por professores da República dos Camarões na Universidade de Brasília. Artigo do economista Amir Khair acerca das diferenças entre as políticas econômicas adotadas pelos Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.......... DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS 49388 49390 49392 49417 49417 48938 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 13 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Visita do Presidente de Moçambique ao Brasil. Assinatura de acordos entre os Governos brasileiro e moçambicano. Indiciamento, pela Polícia Federal, dos acusados por atentado contra estudantes africanos na Universidade de Brasília – UnB...................................................................... DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA) NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 13 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Apoio à mobilização dos policiais rodoviários federais. Defesa de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira – CEPLAC. Apelo ao Governo Federal em favor dos servidores públicos.............. DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAULO RENATO SOUZA (PSDB – SP. Pela 49419 Setembro de 2007 ordem) NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 244, REALIZADA EM 18 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Contestação ao discurso do Deputado Ciro Gomes.................................. 2 – PARECERES – Projetos de Lei nos 7.648A/06, 1.028-A/07 e 1.254-A/07............................... 3 – ERRATA a) Serviço de Publicação no Diário da Câmara dos Deputados (DCD nº 064, de 11-4-07, páginas 15227 e 15234, colunas 1 e 2).................. SEÇÃO II 4 – MESA 5 – LÍDERES E VICE-LÍDERES 6 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO 7 – COMISSÕES 49419 SUPLEMENTO Indicação de Líder do PV sairá publicada em Suplemento a este Diário. 49420 49420 49428 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48939 Ata da 253ª Sessão, em 21 de setembro de 2007 Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente; Rodrigo Rollemberg, Gustavo Fruet, David Alves Silva Júnior, Duarte Nogueira, Cleber Verde, Juvenil Alves, Alceni Guerra, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos. O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior. Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile, em Montevidéu, em 8 de agosto de 2006. Brasília, 5 de setembro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva. II – LEITURA DA ATA EM Nº 172 DIR/DAI/DMC/DAM-I -EAGR-XCOR-ALADI O SR. RODRIGO ROLLEMBERG, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passa-se à leitura do expediente. O SR. RODRIGO ROLLEMBERG, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submeto à apreciação de Vossa Excelência a anexa mensagem que encaminha para exame e aprovação do Congresso Nacional o Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, relativo à constituição do Conselho Agropecuário do Sul, assinado entre, de um lado, os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do Mercosul, e de outro, os Governos da República da Bolívia e da República do Chile. 2. Como é do conhecimento de Vossa Excelência, o Tratado de Montevidéu de 1980, que criou a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), firmado pelo Brasil em 12 de agosto de 1980, e aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 66, de 16 de novembro de 1981, prevê em seu Artigo 12 a modalidade de Acordo de Alcance Parcial Agropecuário. 3. Em abril de 2003, os Ministros da Agricultura ou seus equivalentes dos Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile assinaram o Convênio Constitutivo do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), como foro de consulta e coordenação de ações regionais em nível ministerial, em matéria agropecuária. 4. Na III Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul, realizada em março de 2004, seus membros acordaram a necessidade de protocolizar o O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete. I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 21 minutos) III – EXPEDIENTE MENSAGEM Nº 668, DE 2007 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 911/2007 – C. CIVIL Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, assinado entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile, em Montevidéu, em 8 de agosto de 2006. Despacho: Às Comissões de: Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Senhores Membros do Congresso Nacional, 48940 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Convênio Constitutivo do CAS ao amparo do Tratado de Montevidéu de 1980, com vistas a conferir marco jurídico vinculante ao referido Convênio e aos acordos que venham a ser celebrados a seu amparo. 5. Na VII Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul, realizada em 29 de julho de 2005, em Buenos Aires, seus membros ratificaram a versão em espanhol de 2003 do Convênio Constitutivo do CAS e adequaram sua versão em português, para que esta refletisse o texto em espanhol de 2003. 6. Em 8 de agosto de 2006, em Montevidéu, os Plenipotenciários dos Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile assinaram o Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, que protocoliza o Convênio Constitutivo do Conselho Agropecuário do Sul ao amparo do Tratado de Montevidéu de 1980. 7. Por força do Art. 84, VIII, combinado com o Art. 49, I, da Constituição Federal, o Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3 deverá ser submetido à apreciação do Congresso Nacional. 8. À luz dos motivos expostos é que submeto à apreciação de Vossa Excelência a presente Mensagem de encaminhamento ao Congresso Nacional do Acordo de Alcance Parcial Agropecuário nº 3, assinado em Montevidéu, em 8 de agosto de 2006, entre os Governos da República Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai, da República Oriental do Uruguai, da República da Bolívia e da República do Chile. Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim. ACORDO PELO QUAL SE CRIA O CONSELHO AGROPECUÁRIO DO SUL (CAS) Os Plenipotenciários da República Argentina, da República da Bolívia, da República Federativa do Brasil, da República do Chile, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, acreditados por seus respectivos Governos, segundo poderes que foram outorgados em boa e devida forma, depositados oportunamente na Secretaria-Geral da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), CONSIDERANDO que os Ministros da Agricultura, ou seus equivalentes, de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai assinaram, no mês de abril de 2003, o Convênio Constitutivo do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), como foro de consulta e coordenação de ações regionais em nível ministerial, em matéria agropecuária; Que a entrada em funcionamento efetiva do referido Conselho realizou-se nos dias 30 e 31 de maio de 2003 na cidade de Brasília, por ocasião de sua Primeira reunião; Setembro de 2007 Que na III Reunião do Conselho, realizada em 25 e 26 de março de 2004, os Ministros acordaram a necessidade de protocolizar o Convênio Constitutivo do CAS no âmbito da ALADI para dar-lhe um marco jurídico vinculante ao mesmo e aos acordos que venham a ser celebrados a seu amparo; Que os Membros do CAS, na VII Reunião Ordinária daquele Conselho, realizada em Buenos Aires em 29 de julho de 2005, ratificaram as versões em espanhol de 2003 do Convênio Constitutivo do CAS e do Acordo de Constitução do CVP e adequaram suas versões em português, para que estas refletissem os textos em espanhol de 2003; Que o Tratado de Montevidéu 1980 (TM80) prevê a realização de acordos de alcance parcial que visem fomentar e facilitar o comércio agropecuário intra-regional, CONVÊM EM: Art. 1º Protocolizar ao amparo do Tratado de Montevidéu 1980 (TM80), e em conformidade com o disposto na Resolução 2 do Conselho de Ministros da ALALC, de 12 de agosto de 1980, o Convênio Constitutivo do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), cujo texto encontra-se em anexo e faz parte do presente Acordo. Art. 2º O presente Acordo entrará em vigor a partir da data em que todas as Partes Signatárias o tenham incorporado aos respectivos ordenamentos jurídicos internos. Art. 3º As Partes reconhecem como válidas as atuações e resoluções adotadas no âmbito do CAS desde 30 de maio de 2003. Art. 4º O presente Acordo terá duração indefinida e poderá ser denunciado por qualquer uma das Partes, mediante comunicação escrita às demais, com uni prazo de anterioridade mínimo de seis meses da data de expiração prevista. Art. 5º O presente Acordo estará aberto à adesão, após consentimento do CAS, dos demais paísesmembros da ALADI, a qual entrará em vigor na data em que o país aderente deposite seu instrumento de adesão na Secretaria-Geral da ALADI. Art. 6º A Secretaria-Geral da ALADI será depositária do presente Acordo, do qual enviará cópias devidamente autenticadas às Partes Signatárias e ao Instituto Inter-Americano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em seu caráter de Secretaria TécnicoAdministrativa do CAS. A presente, disposição modifica o disposto no segundo parágrafo da cláusula décima do texto do Convênio Constitutivo do CAS, em anexo. EM FÉ DO QUE, os respectivos Plenipotenciários assinam o presente Acordo na cidade de Montevidéu, aos oito dias do mês de agosto do ano dois mil e seis, em um original nos idiomas português e espanhol, sendo ambos os textos igualmente válidos. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Convênio Constitutivo do Conselho Agropecuário do Sul O Ministério da Produção de República Argentina, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da República da Bolívia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento da República Federativa do Brasil, o Ministério da Agricultura de República do Chile, o Ministério da Agricultura e Pecuária da República do Paraguai e o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca da República Oriental do Uruguai, doravante denominados “os Ministérios e Ministros da Agricultura”. Considerando Que o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário e florestal é um objetivo compartilhado pelos países da região. Que os setores agropecuários e florestais de nossos países têm problemas comuns em matéria de políticas setoriais, de posicionamento nas negociações internacionais, de natureza sanitária e fitossanitária e de formação de recursos humanos, que podem ser atendidos mediante ações coordenadas por seus respectivos Ministérios, buscando soluções regionais e potencializando complementações e alianças que contribuam para o desenvolvimento sustentável de nossos países e uma melhor inserção do setor agropecuário regional nos mercados mundiais. Sábado 22 48941 Que esta necessidade de unir esforços e harmonizar posições para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário e rural da região é uma prioridade confirmada e reiterada em todas as reuniões políticas e técnicas às quais se convocam as autoridades públicas e privadas do setor agropecuário da região. Que para isso é necessário dispor de uma instância de diálogo e consulta entre os Ministérios da Agricultura da região para poder enfrentar com mais eficácia os problemas de interesse comum e posicionar melhor o setor agropecuário frente aos desafios do processo globalizador. Acordam Cláusula Primeira Estabelecer o Conselho Agropecuário do Sul (CAS), doravante “O Conselho” como mecanismo de diálogo, consulta e harmonização de ações de caráter regional entre os Ministérios da Agricultura dos países que assinam este Convênio, em assuntos que concernem o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, florestal e pesqueiro1, a sanidade animal e vegetal, a inocuidade de alimentos, assim como as negociações internacionais sobre o comércio de produtos agropecuários, pesqueiros e florestais. 1 Sempre que seja de competência dos Ministros da Agricultura. 48942 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Cláusula Segunda O Conselho é formado pelos Ministros da Agricultura dos Países Membros do Mercosul, Bolívia e Chile e se reunirá pelo menos uma vez ao ano e, de maneira extraordinária, à solicitação de qualquer um dos Ministros que o integram. As reuniões ordinárias se realizarão no país que exerça a presidência do Conselho. Este país facilitará e dará apoio logístico para as reuniões que se realizem em seu território. Cláusula Terceira O Conselho tem como função fundamental definir os temas e as prioridades da Agenda Agropecuária e Florestal Regional e articular o desenvolvimento das ações acordadas. Também serão funções do Conselho: 1. Atuar como fórum setorial para análise dos problemas de desenvolvimento sustentável do setor agropecuário, florestal e pesqueiro1 dos paises membros e formular propostas de soluções mediante ações e medidas conjuntas ou coordenadas. Em particular: Avaliar as políticas e programas de desenvolvimento do setor agropecuário e florestal da região e atuar como órgão permanente de consulta, orientação e intercâmbio de experiências nestas matérias. Avaliar o andamento das negociações comerciais sobre agricultura e coordenar posições em fóruns de negociações multilaterais e plurilaterais com países ou blocos fora da região. Avaliar a situação sanitária e fitossanitária da região e coordenar ações de combate e erradicação de pragas e doenças das plantas e animais, de interesse comum para a região. Coordenar posições em relação aos trabalhos que estão tramitando em diversos fóruns internacionais de normalização, em particular na Comissão do Codex Alimentarius, no Escritório Internacional de Epizootias e na Comissão de Medidas Fitossanitárias da Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária. 2. Velar pela ação articulada dos conselhos, comissões, grupos de trabalho e redes regionais do setor público agropecuário já existentes, tais como o COSAVE e o PROCISUR, assim como a de outros foros que venham a ser criados. 3. Estabelecer outros grupos, comitês ad-hoc e mecanismos de trabalho, tanto do setor público como do privado, que sejam requeridos para o desenvolvimento da Agenda Regional e demais ações conjuntas que forem acordadas, tais como, entre outros, uma rede de cooperação para análise das políticas agropecuárias e um grupo informal de negociadores agrícolas internacionais. 1 Sempre que seja de competência dos Ministros da Agricultura. Setembro de 2007 4. Promover a cooperação horizontal entre as instituições públicas e privadas do setor agropecuário e florestal dos países da região. 5. Promover a coordenação de esforços entre as agências de cooperação internacional que ofereçam apoio ao setor agropecuário e florestal dos países da região. 6. Definir estratégias para o desenvolvimento dos recursos humanos do setor agropecuário da região, com o propósito de criar o capital humano e social necessário para enfrentar a pobreza rural e promover o desenvolvimento sustentável do setor. 7. Dispor sobre o funcionamento da Secretaria Técnico-Administrativa do Conselho. 8. Aprovar o Programa Orçamentário Anual, os Regulamentos e Normas de funcionamento do próprio Conselho e da Secretaria Técnico-Administrativa. 9. Administrar os recursos para o financiamento das ações do Conselho e da Secretaria Técnico-Administrativa. Cláusula Quarta Conselho será presidido por um dos Ministros que o integram, o qual permanecerá nas funções durante 1 (um) ano. O primeiro Presidente será o Ministro do Uruguai continuando a rotação por ordem alfabética dos países membros. Conselho adotará suas decisões por consenso, as quais serão expedidas por meio de Resoluções. O Presidente do Conselho será encarregado de: Convocar e conduzir as reuniões do Conselho. Exercer a representação do Conselho diante dos diferentes organismos com os quais mantenha relações. Orientar o trabalho da Secretaria Técnico-Administrativa e dar seguimento ao cumprimento dos acordos do Conselho. Cláusula Quinta Conselho terá uma Secretaria Técnico-Administrativa permanente de caráter regional que será, doravante, chamada de “A Secretaria”. As Funções dessa Secretaria serão: Facilitar e dar apoio logístico ao funcionamento do Conselho na preparação e acompanhamento das agendas e acordos. Prover ou canalizar apoio técnico quando este seja solicitado pelo Conselho. Manter atualizado, organizado e disponível para consulta/um arquivo com os dados básicos, Resoluções e outros atos oficiais do Conselho. Atuar como elo de articulação e proporcionar apoio logístico aos grupos, comitês adhoc e grupos de trabalho de caráter técnico que se criem para apoio do Conselho. Realizar tarefas de coordenação e assessoramento para atender a execução dos acordos e resoluções do Conselho Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Apoiar o Presidente do Conselho nas gestões e negociações para obter assistência técnica e financeira para a realização de estudos, formulação e execução dos projetos regionais. Assessorar ou canalizar assessoramento de terceiros ao Conselho em matéria de política setorial e comercial agropecuária, negociações internacionais e sanidade agropecuária, além de outras que possam ser requeridas, quando o Conselho ou seu Presidente o solicite. Administrar os recursos próprios e externos que se destinem ao Conselho e sua Secretaria. A Secretaria estará a cargo de um Secretário Técnico designado pelo Conselho, ao qual poderá agregarse um ou mais Técnicos temporários ou permanentes segundo as exigências de trabalho e dos recursos financeiros disponíveis. Contará ainda com o apoio de secretariado e de infraestrutura respondente. O Secretário Técnico atuará como representante do Conselho, quando este ou seu Presidente assim o decidam, e terá a responsabilidade de dirigir e administrar a Secretaria de acordo com as normas e procedimentos aprovados pelo Conselho. Serão funções do Secretário Técnico, além das já mencionadas: Atuar como Secretário do Conselho e participar das reuniões com direito a voz mas não 1 voto. Preparar, em consulta com os países, o Projeto de Programa Orçamentário Anual do Conselho e da Secretaria e submetê-lo à consideração e aprovação do Conselho. Preparar e apresentar ao Conselho um Informe Anual sobre as atividades e a situação financeira da Secretaria e do Conselho. Administrar, conforme as normas e procedimentos aprovados pelo Conselho, os recursos financeiros que se destinem à Secretaria para execução de suas atividades. Atuar como conexão entre as diversas instituições de cooperação. Cláusula Sexta Os Ministérios da Agricultura que assinam este Convênio se comprometem a: Sábado 22 48943 Participar, através de suas autoridades máximas, no Conselho e formular os regulamentos necessários para o seu funcionamento, em conformidade com o que dispõe este Convênio. Designar os técnicos nacionais de ligação para que prestem assessoramento ao Conselho e sua Secretaria, assim como outros especialistas cujo aporte seja necessário para a realização das tarefas acordadas pelo Conselho. Proporcionar o apoio institucional que seja requerido para o exercício das funções da Secretaria. Fazer os aportes de recursos que sejam estabelecidos por consenso do Conselho. Prover as instalações, serviços técnico-administrativos e qualquer outro apoio logístico que seja requerido no respectivo país, à realização de atividades encomendadas pelo Conselho. Cláusula Sétima O Conselho operará com recursos provenientes de distintas fontes, tais como: Recursos externos para financiar programas ou projetos especiais aprovados pelo e Conselho. Aportes dos países membros, que serão estabelecidos por consenso do Conselho. Cláusula Oitava As Partes Contratantes aceitam que as instituições que ofereçam cooperação financeira possam consultar o Conselho e a Secretaria sobre o progresso e o desenvolvimento dos trabalhos de interesse comum. Cláusula Nona Os idiomas oficiais do Conselho serão o Espanhol e o Português. Cláusula Décima A partir da vigência do presente Convênio termina a vigência do Convênio que cria o CONASUR, assinado em 08 de junho de 1990 em Buenos Aires, Argentina. Em testemunho de sua conformidade com o texto do presente instrumento, subscreve com Ministros da Agricultura ou funcionários de nível equivalente da Argentina, Bolívia, Brasil; Chile, Paraguai e Uruguai, o qual atuará como depositário do mesmo uma vez que o subscreva. 48944 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Mem. nº 77/2007/Assessoria Em 20 de setembro de 2007 Ao Exmº. Sr. Presidente da CD Deputado Arlindo Chinaglia Assunto: Indicação de membro para a Comissão Temporária. Conforme solicitado pela Secretaria Geral da Mesa, venho comunicar a Vossa Excelência a indicação do Deputado Ivan Valente (PSOL/SP) para ocupar a vaga de titular na Comissão Especial destinada a analisar proposições que disponham sobre o transporte público urbano e metropolitano de passageiros. Atenciosamente, – Deputado Chico Alencar, Líder do PSOL. Publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Mem. nº 78/2007/Assessoria Em 20 de setembro de 2007 Ao Exmo. Sr. Presidente da CD Deputado Arlindo Chinaglia Assunto: Indicação de membro para a Comissão Temporária. Conforme solicitado pela Secretaria Geral da Mesa, venho comunicar a Vossa Excelência a indicação da deputada Luciana Genro (PSOL/RS) para ocupar a titularidade em vaga destinada ao PSOL na Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 393-A, de 2005, que “altera o caput e o inciso IV do art. 208 da Constituição Federal, para dispor sobre a obrigatoriedade e gratuidade da educação infantil para crianças de zero a seis anos de idade”. Atenciosamente, – Deputado Chico Alencar, Líder do PSOL Publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Ofício-Pres nº 239/07 Brasília, 13 de setembro de 2007 Ao Excelentíssimo Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, comunico a Vossa Excelência a apre- Setembro de 2007 ciação do Projeto de Lei nº 1.028/07, por este Órgão Técnico. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido. Respeitosamente, – Deputado Wellington Fagundes, Presidente. Publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Ofício-Pres. nº 240/07 Brasília, 13 de setembro de 2007 Ao Excelentíssimo Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Senhor Presidente, Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 1.254/07, por este Órgão Técnico. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido. Respeitosamente, – Deputado Wellington Fagundes, Presidente. Publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Ofício nº 142-P/2007 Brasília, de setembro de 2007 A Sua Excelência o Senhor Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Nesta Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimento Interno, a apreciação, por este Órgão Técnico, do Projeto de Lei nº 7.648, de 2006, de autoria do Senado Federal (Sen. Flexa Ribeiro), que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para prorrogar o prazo para a elaboração dos planos diretores municipais”. Pelo exposto, solicito autorização para publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido. Atenciosamente, – Deputado Zézeu Ribeiro, Presidente. Publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 26 de junho de 2007 Relatório da Visita da Comissão de Mudanças Climáticas a Belém Na condição de integrante da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, participei, na segunda-feira, dia sete de maio, de audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado do Pará. O objetivo consistiu em debater com técnicos e representantes de órgãos governamentais e do setor produtivo o uso da terra, a biodiversidade da Amazônia, pesquisas e mudanças climáticas. Pela manhã, os membros da Comissão visitaram o Museu Emílio Goeldi. Depois, participaram de apresentação com técnicos e cientistas sobre os temas “Uso da terra e biodiversidade da Amazônia”, “Redes de pesquisa e sua contribuição para o entendimento das mudanças cli- Sábado 22 48945 máticas globais e o papel da Amazônia”, “Experimento de grande escala biosfera-atmosfera” e Iniciativa de ecossistema do milênio. A tarde, houve outra audiência pública na Assembléia sobre o tema “O avanço da fronteira agrícola e o desmatamento – diagnóstico e medidas de controle”. A discussão de “Alternativas para o desenvolvimento econômico sustentável da região” foi objeto de outro debate. O objetivo da Comissão foi ouvir a comunidade científica local e os órgãos públicos para colher subsídios sobre o que está sendo feito em relação às mudanças climáticas. As visitas também serviram para mobilizar e sensibilizar as autoridades locais sobre a gravidade do tema e a necessidade da sociedade se preparar e se adaptar às mudanças no clima. Augusto Carvalho, Membro da Comissão. 48946 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATÓRIO DE VIAGEM Objetivo: Participação na 5ª Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul, no período de 2 a 5 de setembro de 2007 Local: Montevidéu, Uruguai. Saída: 2 de setembro de 2007. Retorno: 5 de setembro de 2007. Meio de Transporte: Próprio. Atividades Realizadas: Como primeiro compromisso, o Embaixador do Brasil junto ao Mercosul e Aladi, Sr. Regis Arslanian, ofereceu um café da manhã de trabalho aos membros brasileiros do Parlamento do Mercosul, antes do iníció da Sessão, como forma de discutir a agenda do Bloco e para a troca de informações que pudessem subsidiar o debate e as deliberações parlamentares que ocorreriam a seguir. A reunião, ainda que informal, foi coordenada pelo Embaixador Regis Aslanian, pelo Presidente da Representação Brasileira no Congresso Nacional Parlamentar, Senador Geraldo Mesquita Jr., e pelo Deputado Dr. Rosinha, Vice-Presidente do Parlamento do Mercosul. Durante a reunião o Deputado Dr. Rosinha informou sobre o resultado da reunião da Mesa Diretora de preparação do orçamento do Parlamento, para o ano de 2008. Sábado 22 48947 Em seguida, foi discutido o teor da Carta de Montevidéu, divulgada mensalmente pela Embaixada do Brasil, contendo informações e análises conjunturais sobre o processo de integração. Outro importante ponto discutido a implementação do Fundo de Convergência Estrutural, com a informação de que começou a funcionar, a partir de setembro, na Secretaria do Mercosul, a Unidade Técnica Focem, que será responsável pela avaliação técnica e acompanhamento da execução e auditorias dos projetos, tendo o seu corpo funcional formado por,quadro técnicos seniores, contratados por concurso público. Ao final da reunião, apresentei um relatório sobre os trabalhos realizados pela Comissão Especial sobre a Febre Aftosa, como a reunião com o Ministro da Agricultura brasileiro, Sr. Reinhold Stephanes e técnicos do Ministério. Aproveitei para ressaltar a concepção equivocada, dos demais países, sobre a participação do Brasil no combate à aftosa, pois há um risco de ser entendida como intervencionismo e, para combater tal risco, apresentei a proposta de gestões indiretas de forma a não caracterizar cobranças externas, mas compartilhamento de responsabilidades e que o Parlamento do Mercosul possa ser o foro negociador 48948 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS de forma a permitir um tratamento mais eficaz dessas assimetrias científico-tecnológicas. Diante deste meu posicionamento, um debate sobre o tema foi instaurado, com a participação do Deputado Max Rosenmann, do Embaixador Regis Aslanian, onde foi defendida uma atuação mais incisiva do Brasil no tratamento da questão, tanto no âmbito interno, junto aos Ministérios competentes, inclusive o Ministério das Relações Exteriores, como no externo, de forma a criar um ambiente mais igualitário no trato da questão da aftosa. Após o encontro, a delegação brasileira dirigiu-se ao Prédio da Intendência de Montevidéu, para o início da Quinta Sessão do Parlamento do Mercosul. No primeiro dia, 3 de setembro, realizou-se a sessão especial para a alteração do Regimento do Parlamento, na cláusula sobre a queda de quorum durante o andamento de uma sessão. Iniciou-se, logo em seguida, a sessão ordinária, e, sendo a primeira após a aprovação do Regimento Interno, foi aberta com a tomada de compromisso de todos os Parlamentares presentes, nos termos estabelecidos naquele diploma legal. Em seguida, foi lida a lista de assuntos apresentados, com propostas de projetos de normas, de declarações, de seminários, de comissões especiais, que foram despachados às comissões correspondentes. Foram apresentadas duas propostas de temas para Debate Proposto, conforme preconiza o art. 123 do Regimento, uma proposta sobre liberdade de imprensa na Venezuela e outra sobre o conflito Argentina-Uruguai em torno das “papeleras”. As duas propostas foram rejeitadas, em benefício de uma terceira, apresentada pelo Parlamentar Aloizio Mercadante, propondo que o debate tratasse sobre a situação da integração no Mercosul em geral. Por ser o autor da proposta vencedora, o Parlamentar Aloizio Mercadante teve a precedência para usar a palavra pelo tempo de 15 minutos, no que se constituiu no primeiro discurso político realizado no Parlamento do Mercosul. Na parte da tarde iniciou-se a apreciação do ponto único da ordem do dia, que foi a constituição das Comissões Permanentes. Aprovou-se a indicação preliminar dos componentes das Comissões, com a possibilidade de subseqüentes ajustes e encerrou-se o primeiro dia de sessão, decidindo-se que as bancadas fariam reuniões particulares para decidir sobre seus nomes para as presidências das comissões que seriam ratificados na continuação da sessão no dia 4 de setembro. Ademais, ficou marcada reunião da Mesa Diretora para as 18h do dia 3, para a continuação da discussão sobre o orçamento e estrutura administrativa. A reunião da bancada brasileira, no café da manhã no dia 4 de setembro, chegou consensualmente Setembro de 2007 aos nomes do Deputado Cesar Schirmer para presidir a Comissão de Assuntos Econômicos, Financeiros, Comerciais, Fiscais e Monetários, da Senadora Marisa Serrano para presidir a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes, o Deputado José Carlos Tóffano para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo. Com direito a duas vice-presidências, a bancada indicou o Senador Romeu Tuma para a da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa e o Senador Inácio Arruda para a de Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos e Agricultura, Pecuária e Pesca. A sessão plenária do Parlamento reiniciou-se às 10h do dia 4, com a ratificação pelo Plenário dos nomes indicados para as Presidências e Vice-Presidências das Comissões Permanentes, dando-se por encenada a ordem do dia da sessão. Ao final da sessão, o Parlamentar Cesar Schirmer fez um informe sobre a presença na audiência da sessão de representantes da União de Parlamentares do Mercosul (UPM) e da Seção da Força Sindical do Rio Grande do Sul, nomeando-os. Ao mesmo tempo comunicou e convidou a todos para o Seminário sobre o Bioma Pampa, a ser realizado em Rivera, nos dias 8 e 9 de novembro de 2007. Também antes do encerramento, o Parlamentar Aloizio Mercadante repetiu a proposta para que as datas das sessões sejam estabelecidas alternativamente para segundas e terças-feiras e sextas-feiras e sábados, de forma que não reste apenas à delegação brasileira prejuízo por estar ausente em dias de sessões deliberativas do Congresso Nacional. O Presidente Roberto Conde assegurou que a Mesa Diretora iria analisar a proposta e comunicaria a todos a deliberação. Ao meio-dia do dia 4 de setembro, o Presidente Roberto Conde encerrou a Sessão, marcando, preliminarmente, a 6ª Sessão para os dias 1º e 2 de outubro de 2007, podendo a data ser modificada com comunicação prévia a todos. Da delegação brasileira participaram os seguintes membros do Parlamento do Mercosul: Senador Sérgio Zambiasi – Senador Pedro Simon – Senador Geraldo Mesquita Júnior – Senador Efrain Morais – Senador Romeu Tuma – Senadora Marisa Serrano – Senador Aloizio Mercadante – Senador Inácio Arruda – Senador Eduardo Azeredo – Deputado Cezar Schirmer – Deputado Dr. Rosinha – Deputado George Hilton – Deputado Max Rosenmarun – Deputado Cláudio Diaz – Deputado Geraldo Thadeu – Deputado Germano Bonow – Deputado Beto Albuquerque – Deputado José Paulo Tóffano. Era o que me cabia relatar. – Deputado Cláudio Diaz, PSDB/RS. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Relatório Parlamento Latino-Americano – Grupo Brasileiro Evento: VIII Reunião da Comissão de Assuntos Econômicos, Dívida Social e Desenvolvimento Regional do Parlamento Latino-Americano. Local: Hotel Hilton – Caracas, Venezuela. Data: 30 e 31 de julho de 2007. Principais participantes: – Deputado Amilcar Figueroa, presidente adjunto do Parlatino. – Deputado Walter Ramón Gavidia, presidente do Grupo Parlatino Venezuelano. – Humberto Peláez, secretário-executivo do Parlatino. – Deputado Filinto Durán, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Dívida Social e Desenvolvimento Regional. – Deputado José Alfono Suárez, vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Dívida Social e Desenvolvimento Regional. – Deputada Dalva Figueiredo, Câmara dos Deputados, Brasil. – Senador Eduardo Suplicy, Senado Federal, Brasil. – E deputados dos seguintes países Aruba, Chile, El Salvador, México, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Assuntos / temas tratados: Sábado 22 48949 – Projeto de Garantia de Renda Mínima – Programa Renda Mínima, apresentado pelo senador Eduardo Suplicy – Observatório Latino-Americano sobre Desenvolvimento Humano – “La Cumbre Europa América Latina – Eurolat – Os mercados comuns de bens culturais e livros latino-americanos – Banco do Sul – Relatório em torno das Leis de Desenvolvimento Social – Situação atual da Carta Social das Américas Conclusões e deliberações: – Agradecimento ao Grupo Venezuelano, Parlatino e Assembléia Nacional da República Bolivariana da Venezuela pela hospitalidade, pela realização e excelente trabalho de apoio a Direção Geral e a Secretaria das Comissões do Parlatino. – Criação de uma subcomissão de trabalho para abordar o Programa Renda Mínima, proposto pelo senador Eduardo Suplicy – Elaborar um programa dobre o Seminário de Indicadores e Desenvolvimento Social, com a colaboração dos doutores Orángel Rivas e Antonio Romero, expositores na Reunião de Trabalho da Comissão – Aprovação da realização do Seminário de Indicadores e Desenvolvimento Social, na cidade do Panamá (Panamá), na primeira quinzena do mês de outubro de 2007. Brasília, 21 de agosto de 2007. – Deputada Dalva Figueiredo. 48950 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 4 de julho de 2007 Ao Excelentíssimo Senhor Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Brasília – DF Relatório da Viagem da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas a Manaus (18-6-07) A Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional promoveu, no dia 18 de junho deste ano, uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, em Manaus, com a participação da Comissão da Amazônia e da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e apoio do governo do Estado do Amazonas e da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas. Os parlamentares aproveitaram a oportunidade para visitar o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e o Museu de Ciências Naturais. No dia seguinte os integrantes da Comissão conheceram a Setembro de 2007 sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da Amazônia Ocidental. O evento contou com a presença de parlamentares da Comissão, entre eles o presidente, deputado Eduardo Gomes (PSDB) e o relator, senador Renato Casagrande (PSB). Os parlamentares discutiram com representantes da sociedade local, de órgãos estaduais e municipais e de organismos não-governamentais com representação na Amazônia os principais problemas ambientais da região, com base nos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) das Nações Unidas. Em Manaus, a primeira mesa de debate discutiu o tema: “O Desenvolvimento da Amazônia – Diagnóstico de Medidas de Controle”. “Alternativas para o desenvolvimento econômico e sustentável da região” foi o tema da segunda mesa, que foi debatida com a comunidade local. O enfoque dessa audiência pública esteve voltado para a florestaa amazônica. Deputado Eduardo Gomes, Presidente da Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS V SESSÃO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL Realizada nos dias 3 e 4 de setembro de 2007 Montevidéu – Uruguai RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 1. Reunião de trabalho com o Embaixador Regis Arslanian Em continuidade ao trabalho do Delegado Permanente do Brasil junto ao Mercosul e à Aladi, Embaixador Regis Arslanian, a delegação parlamentar brasileira reuniu-se para um café da manhã de trabalho, no próprio Hotel em que os parlamentares se hospedavam, essencialmente para discutir livremente a agenda do Mercosul, e trocar informações que pudessem ser úteis para os debates e deliberações parlamentares no decorrer da reunião plenária do Parlamento do Mercosul. Essa reunião matinal foi coordenada pelo Embaixador Regis Arslanian, pelo Vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Parlamentar Dr. Rosinha e pelo Presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, Parlamentar Geraldo Mesquita Júnior. Esse encontro foi aberto com um informe do Parlamentar Dr. Rosinha sobre a reunião da Mesa Diretora, realizada no dia anterior, para a preparação do orçamento do Parlamento para o ano de 2008. O Parlamentar apresentou a configuração a que se chegou para o organograma do Parlamento e para a execução do orçamento de um milhão de dólares que se pretende para o ano de 2008, a ser rateado igualitariamente entre os quatro países, como está previsto no Protocolo Constitutivo do Parlamento para a etapa de transição. Em seguida, a discussão foi norteada pela apresentação da Carta de Montevidéu, que vem sendo divulgada mensalmente pela Delegação do Brasil, veiculando informações importantes e análise da conjuntura da integração. Especialmente esse número da Carta foi dedicado ao Parlamento do Mercosul, com um amplo e informativo texto sobre a nova instituição, incluindo um relato sobre suas atividades já em curso. Na Carta, fica reconhecido que “a criação do Parlamento do Mercosul reflete a importância atribuída pelos Estados Partes ao fortalecimento da democracia, da participação cidadã e da legitimidade social do processo de integração e de suas normas. Traduz, igualmente, a relevância da cooperação interparlamentar para avançar na harmonização das legislações nacionais e tornar ágil a incorporação de normativa do Mercosul aos ordenamentos jurídicos internos de cada país”. Sábado 22 48951 Também com base na Carta de Montevidéu, seguiu-se um debate sobre a situação econômica do Bloco, com enfoque nas assimetrias e nas responsabilidades de cada país. Sobre a adesão da Venezuela, informa a Carta: Está prevista, para os dias 1º e 2 de outubro, a realização da primeira reunião do Grupo de Trabalho Ad Hoc que deverá – no prazo de 180 dias, prorrogável por igual período – dar continuidade às negociações relativas à adesão da Venezuela ao Mercosul. Esse Grupo Ad Hoc foi criado, pela Decisão nº 12, na Quinta Reunião Extraordinária do CMC, em 22 de maio passado, em Assunção, a fim de prosseguir com as tarefas pendentes do Grupo de Trabalho criado pelo Protocolo de Adesão, firmado em 4 de julho de 2006. As negociações para a adesão da Venezuela têm-se concentrado em quatro vertentes: i) adoção da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC); ii) incorporação da normativa Mercosul; iii) adesão a compromissos e negociações externas do Mercosul; e iv) cronogramas de liberalização comercial intrazona. Para avançar neste último eixo, realizam-se também encontros bilaterais entre a Venezuela e os Estados Partes do Mercosul. No último dia 21 de agosto, foi apresentado parecer favorável do Relator (Dep. Dr. Rosinha – PT-PR) à aprovação pelo Congresso Nacional brasileiro do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul. Também constou das discussões o tema sobre a implementação do Fundo de Convergência Estrutural, a partir do informe da Carta de Montevidéu, que registrou que a partir de 3 de setembro começou a funcionar, na Secretaria do Mercosul, a Unidade Técnica Focem, responsável pela avaliação técnica e acompanhamento da execução e das auditorias dos projetos. Para integrá-la, foram contratados, por concurso público, quatro técnicos seniores. A título de informação sobre o Focem, retire-se ainda da Carta de Montevidéu o seguinte excerto que foi objeto da apreciação durante a reunião com o Embaixador Regis Arslanian: Na XXXIII Reunião do CMC, no dia 28 de junho, em Assunção, aprovou-se o projeto Rota 12: trecho de conexão Rota 54-Rota 55, orçado em US$4.371.000,00 e pelo qual está prevista a recuperação de treze quilô- 48952 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS metros da estrada nº 12, localizada no Departamento de Colônia, no Sudoeste do Uruguai. Trata-se do 15º projeto-piloto do Focem, o 6º dos quais em beneficio do Uruguai, que obteve aprovação de todos os seus projetos apresentados ao Fundo. Todos os quinze projetos-piloto aprovados já contam com Convênios de Execução (COF) assinados entre os Estados Beneficiários e a Secretaria do Mercosul. As contribuições ao Focem relativas a 2007 totalizam US$75 milhões. Os recursos já disponíveis para utilização em projetos aprovados e no custeio da Unidade Técnica Focem somam US$61,25 milhões (dos quais US$50 milhões se referem a 2006 e US$11,25 milhões à primeira parte de 2007). A reunião se encerrou com a apresentação pelo Parlamentar Cláudio Diaz dos trabalhos até então realizados pela Comissão Especial sobre a Febre Aftosa. Fez um relato das atividades já desenvolvidas, de reuniões com o Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes e técnicos do Ministério. Constatou-se que há uma concepção equivocada junto aos demais países sobre a participação do Brasil na prevenção e no combate à febre aftosa, que muitas vezes pode ser entendido como intervencionismo. A sugestão é que se façam gestões indiretas, de forma a não caracterizar cobranças externas, mas compartilhando responsabilidades e que o Parlamento do Mercosul possa ser o forum negociador de forma a permitir um tratamento mais eficaz dessas assimetrias científico-tecnológicas. Instaurou-se um debate sobre esse tema, principalmente entre os Parlamentares Cláudio Diaz e Max Rosenmann e o Embaixador Regis Arslanian, onde foi defendida uma atuação mais incisiva do Brasil no tratamento da questão, tanto no âmbito interno, junto aos Ministérios competentes, inclusive o Ministério das Relações Exteriores, como no externo, para um tratamento mais igualitário quando crises de febre aftosa também surjam em outros países do bloco. 2. V Sessão do Parlamento do Mercosul A V Sessão do Parlamento do Mercosul teve a seguinte agenda: DIA 3 DE SETEMBRO 10:00h – Sessão Especial para discutir a proposta de modificação do Art. 134 do Regimento Interno do Parlamento do Mercosul 11:00h – Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul DIA 4 DE SETEMBRO 09:30h – Continuação da Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul Setembro de 2007 ORDEM DO DIA A) LEITURA E DISCUSSÃO DA ATA DA 4ª SESSÃO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL, NOS DIAS 6 E 7 DE AGOSTO DE 2007 (R.I. art. 123.a)* B) LEITURA DE ASSUNTOS ENCAMINHADOS (R.I. art.123.c)* C) INFORME DA PRESIDÊNCIA PRO TEMPORE (PCPM art. 4.7)* D) DEBATES (R.I. art. 123.e.2.3)* E) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA (R.I. art. 123.f)* 1. Constituição das Comissões (RI. art. 43.i) No primeiro dia, 3 de setembro, realizou-se a sessão especial para a alteração do Regimento na cláusula sobre a queda de quorum durante o andamento de uma sessão. Iniciou-se logo em seguida a sessão ordinária, e sendo a primeira após a aprovação do Regimento Interno, foi aberta com a tomada de compromisso de todos os Parlamentares presentes, nos termos estabelecidos no Regimento. Foi, em seguida, lida a lista de assuntos apresentados, que incluiu propostas de projetos de normas, de declarações, de seminários, de comissões especiais, que foram despachados às comissões correspondentes e constam da lista em anexo. Discutiu-se, em seguida, duas propostas de temas para Debate Proposto (art. 123 do Regimento), uma sobre liberdade de imprensa na Venezuela e outra sobre o conflito Argentina-Uruguai em torno das “papeleras”. As duas propostas foram rejeitadas, em beneficio de uma terceira, apresentada pelo Parlamentar Aloizio Mercadante, de que se estabelecesse como tema do Debate Proposto a situação da integração no Mercosul em geral, de maneira compreensiva, podendo cada Parlamentar inscrito abordar o tema como lhe aprouver. Por ser o autor da proposta vencedora, o Parlamentar Aloizio Mercadante teve a precedência para usar a palavra e pelo tempo de 15 minutos, no que se constituiu no primeiro discurso político realizado no Parlamento do Mercosul. A continuação do Debate Proposto sobre a situação da integração deu-se na parte da tarde, com participação de Parlamentares dos demais países e logo após iniciou-se a apreciação do ponto único da ordem do dia, que foi a constituição das Comissões Permanentes. Aprovou-se a indicação preliminar dos componentes das Comissões, com a possibilidade de subseqüentes ajustes e encerrou-se o primeiro dia de sessão, decidindo-se que as bancadas fariam reuni- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ões particulares para decidir sobre seus nomes para as presidências das comissões que seriam ratificados na continuação da sessão no dia 4 de setembro, da qual constaria também a parte de Tema Livre, que não ocorreu no início da sessão, como regimentalmente previsto, e o informe do Conselho do Mercado Comum. Ademais, ficou marcada reunião da Mesa Diretora para as 18h do dia 3, para dar continuidade à discussão sobre o orçamento e estrutura administrativa. A Representação Brasileira reuniu-se e decidiu pleitear a presidências das seguintes Comissões: Assuntos Econômicos, Financeiros, Comerciais, Fiscais e Monetários; Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes e, caso o Brasil ficasse com a presidência de uma terceira comissão, até que a Venezuela seja aceita como membro pleno, esta seria a de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo. A delegação brasileira também decidiu pleitear as Vice-Presidências das Comissões de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa e com a de Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos e Agricultura, Pecuária e Pesca. Na reunião da Mesa Diretora, no dia 3 de setembro, discutiu-se e distribuiu-se as Presidências e VicePresidências das Comissões Técnicas do Parlamento do Mercosul, e chegou-se à decisão final quanto à distribuição das dez Comissões pelos países membros: o Brasil e o Uruguai ocuparão, cada um, a Presidência de três Comissões, até que a Venezuela seja aceita como membro pleno do bloco, quando, então, o Brasil e o Uruguai lhes passarão a presidência de duas das Comissões que lhes couberam nesse acordo de distribuição; a Argentina e o Paraguai receberam, cada qual, a Presidência de duas Comissões. A reunião da bancada brasileira, no café da manhã no dia 4 de setembro, chegou consensualmente aos nomes do Deputado Cesar Schirmer para presidir a Comissão de Assuntos Econômicos, Financeiros, Comerciais, Fiscais e Monetários, da Senadora Marisa Serrano para presidir a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes, o Deputado José Carlos Toffano para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo. Com direito a duas vice-presidências, a bancada indicou o Senador Romeu Tuma para a da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa e o Senador Inácio Arruda para a de Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos e Agricultura, Pecuária e Pesca. A sessão plenária do Parlamento reiniciou-se às 10h do dia 4, com realização do Tema Livre (espécie Sábado 22 48953 de Pequeno Expediente, onde cada Parlamentar pode abordar o tema que desejar, por 5 minutos), com a participação de 8 parlamentares. Em seguida, houve a ratificação pelo Plenário da divisão das Comissões Permanentes, Presidências e Vice-Presidências, por país, dando-se por encerrada a ordem do dia da sessão. Foi, na seqüência, dada a palavra ao Ministro do Trabalho do Uruguai, para fazer um informe sobre as atividades da Presidência Pro Tempore do Mercosul, que é exercida, até dezembro de 2007, pelo Uruguai. Ao final da sessão, o Parlamentar Cesar Schirmer fez um informe sobre a presença na audiência da sessão de representantes da União de Parlamentares do Mercosul (UPM) e da Seção da Força Sindical do Rio Grande do Sul, nomeando-os. Ao mesmo tempo comunicou e convidou a todos para o Seminário sobre o Bioma Pampa, a ser realizado em Rivera, nos dias 8 e 9 de novembro de 2007. Também antes do encerramento, o Parlamentar Aloizio Mercadante repetiu a proposta para que as datas das sessões sejam estabelecidas alternativamente para segundas e terças-feiras e sextas-feiras e sábados, de forma que não reste apenas à delegação brasileira prejuízo por estar ausente em dias de sessões deliberativas do Congresso Nacional. O Presidente Roberto Conde assegurou que a Mesa Diretora iria analisar a proposta e comunicaria a todos a deliberação que for tomada. Ao meio-dia do dia 4 de setembro, o Presidente Roberto Conde encerrou a Sessão, marcando, preliminarmente, a 6a Sessão para os dias 1 e 2 de outubro de 2007, podendo a data ser modificada com comunicação prévia a todos. A Delegação Brasileira foi formada pelos seguintes parlamentares e técnicos: Senadores: Sérgio Zambiasi, Pedro Simon, Geraldo Mesquita Júnior, Efraim Morais, Marisa Serrano, Aloizio Mercadante, Inácio Arruda, Eduardo Azeredo; Deputados: Cezar Schirmer, Dr. Rosinha, George Hilton, Max Rosenmann, Cláudio Diaz, Geraldo Thadeu, Germano Bonow, Vieira da Cunha e José Paulo Tóffano; Servidores: Antonio Ferreira Costa Filho, Humberto Napoli Licursi, Elbio Fernando da Rosa e Francisco Eugênio Arcanjo. Era o que cabia relatar. – Deputado Geraldo Thadeu, PPS-MG. 48954 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 11 de setembro de 2007 Ao Exmo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados Deputado Arlindo Chinaglia Senhor Presidente, Nos últimos dias 23 e 24 de agosto de 2007, participei em Montevidéu, Uruguai, da Reunião da Comissão de Orçamento do Parlamento do Mercosul, razão pela qual encaminho o relatório abaixo, referente às atividades lá desenvolvidas. Atenciosamente, Deputado Germano Bonow, (DEM – RS). Relatório de Reunião da Comissão de Orçamento do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, realizada no dia 24 de agosto de 2007. A reunião foi convocada pelo Presidente do Parlamento do Mercosul, Parlamentar Roberto Conde, atendendo à solicitação do Secretário da Comissão Orçamento do Parlamento do Mercosul, Secretário Luis Berrutti, os quais deram início à reunião explicando, em primeiro lugar, o organograma que estrutura o número mínimo de funcionários com o qual será possível fazer funcionar o Parlamento do Mercosul. Nessa reunião também se apresentou a proposta de orçamento para o ano de 2008, destinado a dar cobertura a despesas com o funcionamento do Parlamento do Mercosul. Setembro de 2007 1. Organograma e estrutura funcional Com relação a este ponto foram tomadas as seguintes decisões: De início, aprovou-se a seguinte estrutura de pessoal: • quatro secretários; • quatro diretores-gerais, sendo um deles responsável pela Consultoria Jurídica e Controle Interno; • cinco chefes de departamento, sendo três para a Secretaria Administrativa e dois para a Secretaria Parlamentar; • quatro auxiliares para as Secretarias de: Relações Institucionais e Comunicação Social e Relações Internacionais e Integração; • cinco auxiliares para a Secretaria Administrativa, mais um operador de informática; e • nove auxiliares para Secretaria Parlamentar, dos quais sete deles serão secretários de comissão, entre os quais se destaca um advogado, que será o secretário da Comissão de Assuntos Jurídicos. No futuro será criado um Departamento de Assessores para Assuntos Multidisciplinares, que se ocuparão de cada temática que lhes forem atribuídas pelas respectivas Comissões do Parlamento, pela Mesa Diretora e pela Presidência do Parlamento. Também se decidiu criar, no futuro, as Secretarias de Blocos Parlamentares, para atender ao estabele- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cido no art. 39 do Regimento Interno do Parlamento do Mercosul. 2. Orçamento 2008 Com relação ao orçamento o coordenador da comissão, presidente do Parlamento do Mercosul, e o secretário administrativo, explicitaram pontualmente: níveis, subníveis e as descrições das partidas correspondentes. A comissão aprovou o orçamento para 2008, e encaminhou-o para a discussão e aprovação do Plenário do Parlamento do Mercosul, o que aconteceu durante a realização da V Sessão, realizada nos dias 3 e 4 de setembro de 2007. A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul compareceu representada pelo Deputado Germano Bonow, que substituiu o titular, Deputado Dr. Rosinha, que foi secretariado pelo funcionário da Representação Brasileira, Humberto Napoli Licursi. Brasília, 11 de setembro de 2007 Ao Exmo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados Deputado Arlindo Chinaglia Senhor Presidente, Nos últimos dias 2 a 5 de setembro de 2007, participei em Montevidéu, Uruguai, da Quinta Sessão do Parlamento do Mercosul, razão pela qual encaminho o relatório abaixo, referente às atividades lá desenvolvidas. Atenciosamente, Deputado Germano Bonow. Sábado 22 48955 Compareceram a esta reunião, convocados pela sua Presidência os seguintes parlamentares e técnicos das demais Representações Nacionais do Parlamento do Mercosul: ARGENTINA – Parlamentario Alfredo Atanasof – Secretario Gustavo Arrighi BRASIL – Parlamentario Germano Bonow – Secretario Humberto Licursi PARAGUAI – Parlamentario Héctor Lacognata – Secretario Edgar Lugo – Asesor Omar Rodríguez URUGUAI – Parlamentario Roberto Conde – Parlamentario Gustavo Penades – Parlamentario Doreen Javier Ibarra – Secretario Luís Berrutti – Valeria Barboza – Asistente – Mauricio Rinaldi – Técnico en Informática Era o que tinha a relatar. – Deputado Germano Bonow, (DEM – RS). 5a Sessão do Parlamento do Mercosul Relatório 1. Atividade pré-sessão: café de manhã de trabalho com o Embaixador Regis Aslanian Pela segunda vez, o Embaixador do Brasil junto ao Mercosul e à ALADI, Regis Aslanian, convidou a delegação parlamentar brasileira para um café da manhã de trabalho, essencialmente para discutir livremente a agenda do Mercosul, e trocar informações que possam ser úteis para os debates e deliberações parlamentares subseqüentes. 48956 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A reunião foi coordenada pelo Embaixador Regis Aslanian, pelo Vice-Presidente do Parlamento do Mercosul Parlamentar Dr. Rosinha e pelo Presidente da Representação Brasileira no Congresso Nacional, Parlamentar Geraldo Mesquita Jr. Foi aberta com um informe do Parlamentar Dr. Rosinha sobre a reunião da Mesa Diretora, realizada no dia anterior, para a preparação do orçamento do Parlamento para o ano de 2008. O parlamentar apresentou a configuração a que se chegou para o organograma do Parlamento e para a execução do orçamento de um milhão de dólares que se pretende para o ano de 2008, a ser rateado igualitariamente entre os quatro países, como está previsto no Protocolo Constitutivo do Parlamento para a etapa de transição. A discussão em seguida foi norteada pela apresentação da Carta de Montevidéu, que vem sendo divulgada mensalmente pela Embaixada do Brasil, veiculando informações importantes e análise da conjuntura da integração. Especialmente esse número da Carta foi dedicado ao Parlamento do Mercosul, com um amplo e informativo texto sobre a nova instituição, incluindo um relato sobre suas atividades já em curso. Na Carta, fica reconhecido que “a criação do Parlamento do Mercosul reflete a importância atribuída pelos estados partes ao fortalecimento da democracia, da participação cidadã e da legitimidade social do processo de integração e de suas normas. Traduz, igualmente, a relevância da cooperação interparlamentar para avançar na harmonização das legislações nacionais e tornar ágil a incorporação de normativa do Mercosul aos ordenamentos jurídicos internos de cada país”. Também com base na Carta de Montevidéu, seguiu-se um debate sobre a situação econômica do Bloco, com enfoque nas assimetrias e nas responsabilidades de cada país. Sobre a adesão da Venezuela, informa a Carta: Está prevista, para os dias 1º e 2 de outubro, a realização da primeira reunião do Grupo de Trabalho Ad Hoc que deverá – no prazo de 180 dias, prorrogável por igual período – dar continuidade às negociações relativas à adesão da Venezuela ao Mercosul. Esse Grupo Ad Hoc foi criado, pela Decisão nº 12, na Quinta Reunião Extraordinária do CMC, em 22 de maio passado, em Assunção, a fim de prosseguir com as tarefas pendentes do Grupo de Trabalho criado pelo Protocolo de Adesão, firmado em 4 de julho de 2006. As negociações para a adesão da Venezuela têm-se concentrado em quatro vertentes: i) adoção da Setembro de 2007 Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC); ii) incorporação da normativa Mercosul; iii) adesão a compromissos e negociações externas do Mercosul; e iv) cronogramas de liberalização comercial intrazona. Para avançar neste último eixo, realizam-se também encontros bilaterais entre a Venezuela e os estados partes do Mercosul. No último dia 21 de agosto, foi apresentado parecer favorável do Relator (Dep. Dr. Rosinha, PT – PR) à aprovação pelo Congresso Nacional brasileiro do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul. Também constou das discussões o tema sobre a implementação do Fundo de Convergência Estrutural, a partir do informe da Carta de Montevidéu, que registrou que a partir de 3 de setembro começou a funcionar, na Secretaria do Mercosul, a Unidade Técnica FOCEM, responsável pela avaliação técnica e acompanhamento da execução e das auditorias dos projetos. Para integrá-la, foram contratados, por concurso público, quatro técnicos seniores. A título de informação sobre o FOCEM, retirese ainda da Carta de Montevidéu o seguinte excerto que foi objeto da apreciação durante a reunião com o Embaixador Regis Aslanian: Na XXXIII Reunião do CMC, no dia 28 de junho, em Assunção, aprovou-se o projeto Rota 12: trecho de conexão Rota 54/Rota 55, orçado em US$4.371.000,00 e pelo qual está prevista a recuperação de treze quilômetros da estrada nº 12, localizada no Departamento de Colônia, no sudoeste do Uruguai. Trata-se do 15º projeto-piloto do FOCEM, o 6º dos quais em benefício do Uruguai, que obteve aprovação de todos os seus projetos apresentados ao Fundo. Todos os quinze projetos-piloto aprovados já contam com Convênios de Execução (COF) assinados entre os estados beneficiários e a Secretaria do Mercosul. As contribuições ao FOCEM relativas a 2007 totalizam US$75 milhões. Os recursos já disponíveis para utilização em projetos aprovados e no custeio da Unidade Técnica FOCEM somam US$61,25 milhões (dos quais US$50 milhões se referem a 2006 e US$11,25 milhões à primeira parte de 2007). A reunião se encerrou com a apresentação pelo Parlamentar Claudio Diaz dos trabalhos até então realizados pela comissão especial sobre a Febre Aftosa. Fez um relato das atividades já desenvolvidas, de reuniões com o Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes e técnicos do Ministério. Constato que há uma concepção equivocada junto aos demais países sobre a participação do Brasil na prevenção, que muitas Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS vezes pode ser entendida como intervencionismo. A sugestão é que se façam gestões indiretas, de forma a não caracterizar cobranças externas, mas compartilhamento de responsabilidades e que o Parlamento do Mercosul possa ser o foro negociador de forma a permitir um tratamento mais eficaz dessas assimetrias científico-tecnológicas. Instaurou-se um debate sobre esse tema, principalmente entre os Parlamentares Claudio Diaz e Max Rosenmann e o Embaixador Regis Aslanian, onde foi defendida uma atuação mais incisiva do Brasil no tratamento da questão, tanto no âmbito interno, junto aos Ministérios competentes, inclusive o Ministério das Relações Exteriores, como no externo, para um tratamento mais igualitário quando crises de aftosa também surgem em outros países. 2. 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul A 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul teve a seguinte agenda: DIA 3 DE SETEMBRO 10h00 – Sessão Especial para discutir a proposta de modificação do art. 134 do Regimento Interno do Parlamento do Mercosul 11h00 – Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul DIA 4 DE SETEMBRO 9h30min – Continuação da Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul ORDEM DO DIA A) LEITURA E DISCUSSÃO DA ATA DA 4ª SESSÃO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL, NOS DIAS 6 E 7 DE AGOSTO DE 2007 (R. I. art. 123.a)* B) LEITURA DE ASSUNTOS ENCAMINHADOS (R. I. art. 123.c)* C) INFORME DA PRESIDÊNCIA PRO TEMPORE (PCPM art. 4.7)* D) DEBATES (R. I. art. 123.e.2.3)* E) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA (R. I. art. 123.f)* 1. Constituição das Comissões (R. I. art. 43.i) No primeiro dia, 3 de setembro, realizou-se a sessão especial para a alteração do Regimento na cláusula sobre a queda de quorum durante o andamento de uma sessão. Iniciou-se logo em seguida a sessão ordinária, e sendo a primeira após a aprovação do Regimento Interno, foi aberta com a tomada de compromisso de todos os parlamentares presentes, nos termos estabelecidos no Regimento. Sábado 22 48957 Foi, em seguida, lida a lista de assuntos apresentados, que incluiu propostas de projetos de normas, de declarações, de seminários, de comissões especiais, que foram despachados às comissões correspondentes e constam da lista em anexo. Ressalte-se que, durante a sessão, o Parlamentar Dr. Rosinha. Discutiu-se, em seguida, duas propostas de temas para Debate Proposto (art. 123 do Regimento), uma sobre liberdade de imprensa na Venezuela e outra sobre o conflito Argentina-Uruguai em torno das “papeleras”. As duas propostas foram rejeitadas, em benefício de uma terceira, apresentada pelo Parlamentar Aloizio Mercadante, de que se estabelecesse como tema do Debate Proposto a situação da integração no Mercosul em geral, de maneira compreensiva, podendo cada parlamentar inscrito abordar o tema como lhe aprouver. Por ser o autor da proposta vencedora, o Parlamentar Aloizio Mercadante teve a precedência para usar a palavra e pelo tempo de 15 minutos, no que se constituiu no primeiro discurso político realizado no Parlamento do Mercosul. A continuação do Debate Proposto sobre a situação da integração deu-se na parte da tarde, com participação de parlamentares dos demais países e logo após iniciou-se a apreciação do ponto único da ordem do dia, que foi a constituição das comissões permanentes. Aprovou-se a indicação preliminar dos componentes das comissões, com a possibilidade de subseqüentes ajustes e encerrou-se o primeiro dia de sessão, decidindo-se que as bancadas fariam reuniões particulares para decidir sobre seus nomes para as presidências das comissões que seriam ratificados na continuação da sessão no dia 4 de setembro, da qual constaria também a parte de Tema Livre, que não ocorreu no início da sessão, como regimentalmente previsto, e o informe do Conselho do Mercado Comum. Ademais, ficou marcada reunião da Mesa Diretora para as 18h do dia 3, para a continuação da discussão sobre o orçamento e estrutura administrativa. Na reunião da Mesa Diretora discutiu-se... e chegou às seguintes decisões:... (Antonio/Humberto: colocar alguma coisa sobre a reunião da Mesa) A reunião da bancada brasileira, no café da manhã no dia 4 de setembro, chegou consensualmente aos nomes do Deputado Cesar Schirmer para presidir a Comissão de Assuntos Econômicos, Financeiros, Comerciais, Fiscais e Monetários, da Senadora Marisa Serrano para presidir a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes, o Deputado José Carlos Toffano para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territo- 48958 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 rial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo. Com direito a duas vice-presidências, a bancada indicou o Senador Romeu Tuma para a da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa e o Senador Inácio Arruda para a de Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos e Agricultura, Pecuária e Pesca. A sessão plenária do Parlamento reiniciou-se às 10h do dia 4, com realização do Tema Livre (espécie de Pequeno Expediente, onde cada parlamentar pode abordar o tema que desejar, por 5 minutos), com a participação de 8 parlamentares, entre os quais o Dr. Rosinha. Em seguida, houve a ratificação pelo Plenário dos nomes indicados para as presidências e vice-presidências das comissões permanentes, dando-se por encerrada a ordem do dia da sessão. Foi, na seqüência, dada a palavra ao Ministro... para fazer um informe sobre... Ao final da sessão, o Parlamentar Cesar Schirmer fez um informe sobre a presença na audiência da sessão de representantes da União de Parlamentares do Mercosul (UPM) e da Seção da Força Sindical do Rio Grande do Sul, nomeando-os. Ao mesmo tempo comunicou e convidou a todos para o Seminário sobre o Bioma Pampa, a ser realizado em Rivera, nos dias 8 e 9 de novembro de 2007. Também antes do encerramento, o Parlamentar Aloizio Mercadante repetiu a proposta para que as datas das sessões sejam estabelecidas alternativamente para segundas e terças-feiras e sextas-feiras e sábados, de forma que não reste apenas à delegação brasileira prejuízo por estar ausente em dias de sessões deliberativas do Congresso Nacional. O Presidente Roberto Conde assegurou que a Mesa Diretora iria analisar a proposta e comunicaria a todos a deliberação. Ao meio-dia do dia 4 de setembro, o Presidente Roberto Conde encerrou a Sessão, marcando, preliminarmente, a 6a Sessão para os dias 1º e 2 de outubro de 2007, podendo a data ser modificada com comunicação prévia a todos. Era o Relatório! – Deputado Germano Bonow. Relatório da Viagem Oficial a Montevidéu (Mercosul) em 3, 4 E 5 de Setembro de 2007 2-9-2007 Saída de Campinas no domingo, dia 2 de setembro, 17h30, com destino ao Galeão (RJ) para pegar o vôo direto da Pluna até Montevidéu. O vôo atrasou mais de duas horas e acabei por chegar no aeroporto Carrasco somente as 2h30 da segunda-feira, 3 de setembro. Por ter chegado ao hotel mais de 3h e tive que fazer check-in e arrumar meus apetrechos no quarto, Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS consegui dormir só depois das 4h. Isto me impediu de participar do café da manhã no Hotel Four Points com o embaixador brasileiro para o Mercosul e para a Aladi, Régis Arslanian. Antes de me dirigir à Intendência Municipal para participar das sessões, tive o cuidado de me inteirar com Antônio e Humberto a respeito do teor da reunião com o embaixador. Na Intendência, em sala diferente das sessões anteriores, agora mais moderna e confortável, participei da sessão especial para discutir o artigo 134 do regulamento. Na seqüência, iniciou-se a 5ª sessão ordinária do parlamento. 3-9-2007 Destaca-se a rejeição, na tarde do dia 3, do requerimento para discutir a contenda das papeleiras, envolvendo Uruguai e Argentina por ampla maioria. Também se rejeitou, por larga vantagem, o requerimento para se discutir liberdade de imprensa na Venezuela. Aprovada foi a sugestão do Senador Aloizio Mercadante, para se discutir genericamente assuntos relacionados à integração regional, ressaltando esse caráter de início do parlamento, quando devemos trazer ao plenário assuntos que contribuam com o processo de integração. Sábado 22 48959 No final da tarde a delegação brasileira se reuniu para consensuar a respeito da ocupação das comissões e, no começo da noite todas as delegações se reuniram e pactuaram, depois de muita discussão, as presidências e vice-presidências das comissões do parlamento. Tive a honra de ser escolhido por meus pares para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Meio Ambiente, Habitação, Saúde e Turismo. 4-9-2007 Na terça-feira pela manhã, 4 de setembro, votamos a constituição das comissões e se abriu o microfone para comunicados e manifestações. Aproveitei o final da sessão para me reunir com o secretario da comissão e pedir as primeiras ações, que envolvem compilação dos contatos com todos da comissão. Também conversei com o presidente do parlamento e, a pedido do Deputado Federal Zezéu Ribeiro, convidei-o para compor a mesa de abertura da VIII Conferência das Cidades. Tomei o avião em Montevidéu as 6h10 da quartafeira de setembro, e cheguei ao meu destino as 16h30. – Deputado José Paulo Tóffano. PV–SP. 48960 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATÓRIO DE VIAGEM DATA: 3 e 4 de setembro de 2007 LOCAL: Montevidéu Uruguai Por meio do presente, informo as atividades que ocorreram durante nossa participação junto à Quinta Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul, quando me utilizo do Relatório encaminhado pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul, já que conta com minha aprovação. Relatório Quinta Sessão Plenária do Parlamento do Mercosul 3 e 4 de setembro de 2007 1. Atividade pré-sessão: café de manhã de trabalho com o Embaixador Regis Aslanian Pela segunda vez, o Embaixador do Brasil junto ao Mercosul e à Aladi, Regis Aslanian, convidou a delegação parlamentar brasileira para um café da manhã de trabalho, essencialmente para discutir livremente a agenda do Mercosul, e trocar informações que possam ser úteis para os debates e deliberações parlamentares subseqüentes. A reunião foi coordenada pelo Embaixador Regis Aslanian, pelo Vice-presidente do Parlamento do Mercosul Parlamentar Dr. Rosinha e pelo Presidente Sábado 22 48961 da Representação Brasileira no Congresso Nacional Parlamentar Geraldo Mesquita Jr. Foi aberta com um informe do Parlamentar Dr. Rosinha sobre a reunião da Mesa Diretora, realizada no dia anterior, para a preparação do orçamento do Parlamento para o ano de 2008. O Parlamentar apresentou a configuração a que se chegou para o organograma do Parlamento e para a execução do orçamento de 1 milhão de dólares que se pretende para o ano de 2008, a ser rateado igualitariamente entre os quatro países, como está previsto no Protocolo Constitutivo do Parlamento para a etapa de transição. A discussão em seguida foi norteada pela apresentação da Carta de Montevidéu, que vem sendo divulgada mensalmente pela Embaixada do Brasil, veiculando informações importantes e análise da conjuntura da integração. Especialmente esse número da Carta foi dedicado ao Parlamento do Mercosul, com um amplo e informativo texto sobre a nova instituição, incluindo um relato sobre suas atividades já em curso. Na Carta, fica reconhecido que “a criação do Parlamento do Mercosul reflete a importância atribuída pelos Estados Partes ao fortalecimento da democracia, da participação cidadã e da legitimidade social do processo de integração e de suas normas. Traduz, igualmente, a relevância da cooperação interparla- 48962 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mentar para avançar na harmonização das legislações nacionais e tornar ágil a incorporação de normativa do Mercosul aos ordenamentos jurídicos internos de cada país”. Também com base na Carta de Montevidéu, seguiu-se um debate sobre a situação econômica do Bloco, com enfoque nas assimetrias e nas responsabilidades de cada país. Sobre a adesão da Venezuela, informa a Carta: Está prevista, para os dias 1º e 2 de outubro, a realização da primeira reunião do Grupo de Trabalho Ad Hoc que deverá – no prazo de 180 dias, prorrogável por igual período – dar continuidade às negociações relativas à adesão da Venezuela ao Mercosul. Esse Grupo Ad Hoc foi criado, pela Decisão nº 12, na Quinta Reunião Extraordinária do CMC, em 22 de maio passado, em Assunção, a fim de prosseguir com as tarefas pendentes do Grupo de Trabalho criado pelo Protocolo de Adesão, firmado em 4 de julho de 2006. As negociações para a adesão da Venezuela têm-se concentrado em quatro vertentes: i) adoção da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e da Tarifa Externa Comum (TEC); ii) incorporação da normativa Mercosul; iii) adesão a compromissos e negociações externas do Mercosul; e iv) cronogramas de liberalização comercial intrazona. Para avançar neste último eixo, realizam-se também encontros bilaterais entre a Venezuela e os Estados Partes do Mercosul. No último dia 21 de agosto, foi apresentado parecer favorável do Relator (Dep. Dr. Rosinha – PT-PR) à aprovação pelo Congresso Nacional brasileiro do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul. Também constou das discussões o tema sobre a implementação do Fundo de Convergência Estrutural, a partir do informe da Carta de Montevidéu, que registrou que a partir de 3 de setembro começou a funcionar, na Secretaria do Mercosul, a Unidade Técnica Focem, responsável pela avaliação técnica e acompanhamento da execução e das auditorias dos projetos. Para integrá-la, foram contratados, por concurso público, quatro técnicos seniores. A título de informação sobre o Focem, retire-se ainda da Carta de Montevidéu o seguinte excerto que foi objeto da apreciação durante a reunião com o Embaixador Regis Aslanian: Na XXXIII Reunião do CMC, no dia 28 de junho, em Assunção, aprovou-se o projeto Rota 12: trecho de conexão Rota 54-Rota 55, orçado em US$4.371.000,00 e pelo qual está prevista a recuperação de treze quilômetros da estrada nº 12, localizada no Departamento de Colônia, no Sudoeste do Uruguai. Trata-se do 15º projeto-piloto do Focem, o 6º dos quais em benefício do Uruguai, que obteve aprovação de todos os seus projetos apresentados ao Fundo. Setembro de 2007 Todos os quinze projetos-piloto aprovados já contam com Convênios de Execução (COF) assinados entre os Estados Beneficiários e a Secretaria do Mercosul. As contribuições ao Focem relativas a 2007 totalizam US$75 milhões, Os recursos já disponíveis para utilização em projetos aprovados e no custeio da Unidade Técnica Focem somam US$61,25 milhões (dos quais US$50 milhões se referem a 2006 e US$11,25 milhões à primeira parte de 2007). A reunião se encerrou com a apresentação pelo Parlamentar Claudio Diaz dos trabalhos até então realizados pela Comissão Especial sobre a Febre Aftosa. Fez um relato das atividades já desenvolvidas, de reuniões com o Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes e técnicos do Ministério. Constato que há uma concepção equivocada junto aos demais países sobre a participação do Brasil na prevenção, que muitas vezes pode ser entendida como intervencionismo. A sugestão é que se façam gestões indiretas, de forma a não caracterizar cobranças externas, mas compartilhamento de responsabilidades e que o Parlamento do Mercosul possa ser o foro negociador de forma a permitir um tratamento mais eficaz dessas assimetrias científico-tecnológicas. Debati sobre esse tema, com o Deputado Claudio Diaz e o Embaixador Regis Aslanian, onde foi defendida uma atuação mais incisiva do Brasil no tratamento da questão, tanto no âmbito interno, junto aos Ministérios competentes, inclusive o Ministério das Relações Exteriores, como no externo, para um tratamento mais igualitário quando crises de aftosa também surgem em outros países. 2. 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul A 5ª Sessão do Parlamento do Mercosul teve a seguinte agenda: DIA 3 DE SETEMBRO 10:00h – Sessão Especial para discutir a proposta de modificação do Art. 134 do Regimento Interno do Parlamento do Mercosul 11:00h – Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul DIA 4 DE SETEMBRO 9:30h – Continuação da Quinta Sessão Ordinária do Parlamento do Mercosul ORDEM DO DIA A) LEITURA E DISCUSSÃO DA ATA DA 4ª SESSÃO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL, NOS DIAS 6 E 7 DE AGOSTO DE 2007 (R.I. art. 123.a)* B) LEITURA DE ASSUNTOS ENCAMINHADOS (R.I. art.123.c)* C) INFORME DA PRESIDÊNCIA PRO TEMPORE (PCPM art. 4.7)* D) DEBATES (R.I. art. 123.e.2.3)* Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E) DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA (R.I. art. 123.f)* 1. Constituição das Comissões (R.I. art. 43.i) No primeiro dia, 3 de setembro, realizou-se a sessão especial para a alteração do Regimento na cláusula sobre a queda de quorum durante o andamento de uma sessão. Iniciou-se logo em seguida a sessão ordinária, e sendo a primeira após a aprovação do Regimento Interno, foi aberta com a tomada de compromisso de todos os Parlamentares presentes, nos termos estabelecidos no Regimento. Foi, em seguida, lida a lista de assuntos apresentados. Discutiu-se, em seguida, duas propostas de temas para Debate Proposto (art. 123 do Regimento), uma sobre liberdade de imprensa na Venezuela e outra sobre o conflito Argentina-Uruguai em torno das “papeleras”. As duas propostas foram rejeitadas, em benefício de uma terceira, apresentada pelo Parlamentar Aloizio Mercadante, de que se estabelecesse como tema do Debate Proposto a situação da integração no Mercosul em geral, de maneira compreensiva, podendo cada Parlamentar inscrito abordar o tema como lhe aprouver. Por ser o autor da proposta vencedora, o Parlamentar Aloizio Mercadante teve a precedência para usar a palavra e pelo tempo de 15 minutos, no que se constituiu no primeiro discurso político realizado no Parlamento do Mercosul. A continuação do Debate Proposto sobre a situação da integração deu-se na parte da tarde, com participação de Parlamentares dos demais países e logo após iniciou-se a apreciação do ponto único da ordem do dia, que foi a constituição das Comissões Permanentes. Aprovou-se a indicação preliminar dos componentes das Comissões, com a possibilidade de subseqüentes ajustes e encerrou-se o primeiro dia de sessão, decidindo-se que as bancadas fariam reuniões particulares para decidir sobre seus nomes para as presidências das comissões que seriam ratificados na continuação da sessão no dia 4 de setembro, da qual constaria também a parte de Tema Livre, que não ocorreu no início da sessão, como regimentalmente previsto, e o informe do Conselho do Mercado Comum. Ademais, ficou marcada reunião da Mesa Diretora para as 18h do dia 3, para a continuação da discussão sobre o orçamento e estrutura administrativa. A reunião da bancada brasileira, no café da manhã no dia 4 de setembro, chegou consensualmente aos nomes do Deputado Cesar Schirmer para presidir a Comissão de Assuntos Econômicos, Financeiros, Comerciais, Fiscais e Monetários, da Senadora Marisa Serrano para presidir a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Esportes, o Deputado José Sábado 22 48963 Carlos Tóffano para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo. Com direito a duas vice-presidências, a bancada indicou o Senador Romeu Tuma para a da Comissão de Assuntos Interiores, Segurança e Defesa e o Senador Inácio Arruda para a de Infra-Estrutura, Transportes, Recursos Energéticos e Agricultura, Pecuária e Pesca. A sessão plenária do Parlamento reiniciou-se às 10h do dia 4, com realização do Tema Livre (espécie de Pequeno Expediente, onde cada Parlamentar pode abordar o tema que desejar, por 5 minutos), com a participação de 8 parlamentares, entre os quais o Dr. Rosinha. Em seguida, houve a ratificação pelo Plenário dos nomes indicados para as Presidências e Vice-Presidências das Comissões Permanentes, dando-se por encerrada a ordem do dia da sessão. Ao final da sessão, o Parlamentar Cesar Schirmer fez um informe sobre a presença na audiência da sessão de representantes da União de Parlamentares do Mercosul (UPM) e da Seção da Força Sindical do Rio Grande do Sul, nomeando-os. Ao mesmo tempo comunicou e convidou a todos para o Seminário sobre o Bioma Pampa, a ser realizado em Rivera, nos dias 8 e 9 de novembro de 2007. Também antes do encerramento, o Parlamentar Aloizio Mercadante repetiu a proposta para que as datas das sessões sejam estabelecidas alternativamente para segundas e terças-feiras e sextas-feiras e sábados, de forma que não reste apenas à delegação brasileira prejuízo por estar ausente em dias de sessões deliberativas do Congresso Nacional. O Presidente Roberto Conde assegurou que a Mesa Diretora iria analisar a proposta e comunicaria a todos a deliberação. Ao meio-dia do dia 4 de setembro, o Presidente Roberto Conde encerrou a Sessão, marcando, preliminarmente, a 6a Sessão para os dias 1º e 2 de outubro de 2007, podendo a data ser modificada com comunicação prévia a todos. Delegação Brasileira Parlamentares Senador Sérgio Zambiasi – Senador Pedro Simon – Senador Geraldo Mesquita Júnior – Senador Efrain Morais – Senador Romeu Tuma – Senadora Marisa Serrano – Senador Aloizio Mercadante – Senador Inácio Arruda – Senador Eduardo Azeredo – Deputado Cezar Schirmer – Deputado Dr. Rosinha – Deputado George Hilton – Deputado Max Rosenmanm – Deputado Cláudio Diaz – Deputado Geraldo Thadeu – Deputado Germano Bonow – Deputado Beto Albuquerque – Deputado José Paulo Tóffano Este é o nosso relatório. – Deputado Max Rosenmann. 48964 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATÓRIO DE VIAGEM MISSÃO OFICIAL Representante da Câmara dos Deputados na 7ª Reunião da Comissão de Direitos Humanos, Justiça e Políticas Carcerárias do Parlatino, na cidade de Lima, Peru, no período de 20 a 23 de junho de 2007. No dia 21 de junho de 2007, no Congresso da República do Peru, foi realizada a abertura da reunião conjunta das Comissões de Direitos Humanos, Justiça e Políticas Carcerárias e da Comissão de Segurança Cidadã, Combate e Prevenção ao Narcotráfico, Terrorismo e Crime Organizado do Parlamento Latino-Americano, contando com a presença da congressista Mercedes Cabanillas Bustamante, do Presidente do Parlatino, senador Jorge Pizarro, do Presidente Alterno, deputado Amilcar Figueroa, da Secretária de Comissões, senadora Maria de los Ángeles Moreno, da Congressista Fabiola Morales, Vice-presidente perante o Parlatino pelo Peru e dos Presidentes de ambas as comissões, deputada Paola Spatola e deputado Alexander Mora Mora, quem deram as boas-vindas aos participantes e expressam o significado deste encontro. A congressista Fabiola Morales, Vice-presidente do Parlatino, apresenta os expositores que trataram sobre os seguintes temas: “A Política do Peru em torno da Segurança Cidadã”, Dr. Luís Alva Castro, Ministro do Interior do Peru. Drª Maria Zavala Valladares, Ministra da Justiça do Peru: “Medidas Judiciais em torno da Violência de Gênero”. Finalizadas as exposições foi colocada uma oferenda de flores ao pé do busto do senador Andrés Setembro de 2007 Townsend Ezcurra, membro fundador do Parlamento Latino-Americano. No período da tarde do mesmo dia, participamos de exposição da Srª Miryan Amado Salinas – Diretora Penal de Chorrilos em Lima, sobre “A situação das mulheres em cárceres do Peru e a discriminação na aplicação das penas”, da Srª Dayse Toume, Ministra do Interior de Uruguai, sobre “Lei de humanização e modernização do sistema carcerário do Uruguai”, bem como debates sobre “A Segurança e cidadania para a garantia dos direitos humanos: Um dever do Estado” e “Diagnóstico da situação atual do países latinoamericanos em relação à seguridade e cidadania”. No dia 22 de junho pela manhã, os debates ocorreram sobre os seguintes temas: I – Lei Marco contra o narcotráfico; II – A educação para os Direitos Humanos e os Direitos Humanos para os Imigrantes; III – Campanha de conscientização para a ratificação e adesão dos instrumentos internacionais sobre direitos humanos e dos imigrantes aprovados por países da América Latina; IV – Apresentação de vários aspectos para a revista sobre os Direitos Humanos na América Latina; No período da tarde, participamos de reunião da subcomissão de políticas carcerárias, onde discutimos sobre a redação de um catálogo dos direitos dos reclusos, código de conduta dos funcionários encarregados dos cárceres, liberdade de imprensa, exposição sobre o sistema carcerário do Uruguai com a Drª Maria Noel Rodriguez, Ministro do Interior de Uruguai. – Deputado Nelson Pellegrino, PT/BA. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATÓRIO DE VIAGEM REALIZADA DE 14 A 23 DE ABRIL, NA CHINA O Deputado Federal Neucimar Fraga juntamente com a comitiva de empresários capixabas, estiveram na China, entre os dias 14 e 23 de abril. O grupo participou da Chinese Export Comodities Fair (Canton Fair), a Feira de Cantão, um dos maiores eventos do mundo com mais de 26 mil estandes. O presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Lucas Izoton, faz parte do grupo que tem como objetivo estreitar as relações entre o mer- Sábado 22 48965 cado chinês e o capixaba. Neucimar Fraga foi o único parlamentar na missão. Além de visitar a Feira, Neucimar Fraga conheceu órgãos de auxílio às pequenas indústrias da China e visitou as cidades de Hong Kong, Guangzhou, na província de Guangdong, com mais de 7 milhões de habitantes, e a Capital Beijing. Neucimar Fraga concluiu que melhorando a relação Brasil-China poderemos representar a criação de novos postos de trabalho para o nosso País aumentando as nossas exportações e importações. – Deputado Neucimar Fraga, PR/ES. 48966 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 5 de Setembro de 2007 Do: Deputado Rodrigo Rollemberg Para: Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Assunto: Relatório da Viagem a São Paulo Senhor Presidente, Autorizado por Vossa Excelência, atendi ao convite do Presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, Deputado Eduardo Gomes, para representar a Comissão no seminário “Créditos de Carbono e Mudanças Climáticas – propostas e desafios para sustentabilidade ambiental”, promovido pelo jornal Valor Econômico, em São Paulo. Desembarquei em São Paulo às 10h 50min, do dia 9 de maio, para proferir palestra sobre o tema “Propostas e desafios para sustentabilidade ambiental” que iniciou-se às 9h no hotel Maksoud Plaza. Discorri sobre a necessidade de definir os locais para cada tipo de plantação, ou seja, fazer um zoneamento ecológico na Amazônia – o que evitaria o excesso do desmatamento e o uso irracional do solo pela agricultura. Defendi o incentivo fiscal a produtores agrícolas que evitem o desmatamento e o uso de recursos da Lei nº 10.973/04, que concede incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente pro- Setembro de 2007 dutivo, para promover parcerias entre instituições de pesquisa e empresas. Contamos com a presença de especialistas em meio ambiente e gestores ambientais, além de empresários, jornalistas, advogados, secretários de estado, outros representantes do governo federal e representantes de empresas públicas e privadas que possuem projetos de sustentabilidade, onde discutiram sobre as principais propostas e os desafios do setor. O seminário teve como objetivo discutir com os diversos setores da sociedade as mudanças no clima e seus efeitos a médio e longo prazo; debater o aquecimento do planeta decorrente da grande emissão de gás carbônico na atmosfera. Foram ressaltadas a necessidade de uma mudança de hábito e comportamento em relação ao meio ambiente; apresentar projetos que aperfeiçoem a legislação e promovam estratégias nas empresas sobre “seqüestro de carbono”, bem como as ações que visam a preservação ambiental e promover uma troca de experiências entre especialistas e profissionais do setor. O seminário encerrou-se às 18h e às 19h 30min do mesmo dia 9 de maio embarquei de volta a Brasília. Atenciosamente, Deputado Rodrigo Rollemberg, PSB/DF. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasília, 5 de setembro de 2007 Do: Deputado Rodrigo Rollemberg Para: Deputado Arlindo Chinaglia Presidente da Câmara dos Deputados Assunto: Relatório da Viagem a Campo Grande/MS Senhor Presidente, Autorizado por Vossa Excelência, atendi ao convite do Presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, Deputado Eduardo Gomes, para uma Audiência Pública, realizada em Campo Grande/MS. Desembarquei em Campo Grande às 21h 50min, do dia 5-7-2007. Na manhã do dia 6-7-2007 estive presente à Audiência Pública que iniciou-se às 9h e foi realizada no prédio da Assembléia Legislativa daquele estado. As discussões geraram em torno do que a Comissão chama de “Agenda Positiva” no Congresso Nacional que inclui o incentivo ao aumento de recursos orçamentários destinados a pesquisas bem como a intenção de priorizar na pauta desta Casa um conjunto de projetos que estimulam práticas ambientalmente corretas. Sábado 22 48967 Tivemos a honra de contar com a presença dos palestrantes: – Dr. Alexandre Louis Davignon de Almeida, professor da UFRJ que proferiu sobre o tema: “Mudanças Climáticas: visão global e nacional”; – Dr. Miguel Serediuk Milano, representante da Fundação Avina que proferiu sobre o tema: “Mudanças Climáticas: potenciais impactos sobre a biodiversidade e a sociedade”. Onde defendeu a necessidade de reduzir a emissão de gases não só nos países desenvolvidos, mas também nos emergentes, como o Brasil. Segundo ele, o modelo de crescimento baseado em altos passivos ambientais se tornou insustentável; – Dr. Alexandre Lima Raslam, Promotor do Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul que proferiu sobre “Mudanças Climáticas: os desmatamentos no estado de Mato Grosso do Sul e aspectos legais associados”. A reunião encerrou-se às 13h e às 14h 45min do mesmo dia 6 de julho embarquei de volta a Brasília. Atenciosamente, Deputado Rodrigo Rollemberg, PSB/DF. 48968 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Of. nº 354/2007/SBR Brasília, 28 de junho de 2007 A Sua Excelência o Senhor, Eduardo Gomes – Deputado Federal (PSDB) Presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas Brasília – DF Senhor Presidente, Com os cordiais cumprimentos, informo a Vossa Excelência os pormenores da viagem à Manaus (AM), realizada no mês de junho, do ano corrente, no exercício das atividades parlamentares, junto à Comissão Mista de Mudanças Climáticas e Aquecimento Global. Relatório I – Deslocamento inicial de Brasília ao Rio de Janeiro para compromisso no Bndes e Petrorrás para tratar de assunto de interesse do Estado do Amapá: Brasília – Rio de Janeiro – 15-6-2007 (passagem custeada pela cota deste Deputado) II – Deslocamento Rio de Janeiro – Manaus para atividades da Comissão Mista de Mudanças Climáticas e Aquecimento Global Missão Oficial. Rio de Janeiro – Manaus 16-6-2007 (passagem custeada pela Comissão de Mudanças Climáticas) Setembro de 2007 Atividades da Missão Oficial da Comissão de Mudanças Climáticas e Aquecimento Global: 18-6-2007 Manhã 1 – Reunião INPA – Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia. Assunto: As pesquisas do INPA sobre aquecimento global. 2 – Visita ao museu 3 – Reunião com o Governador Eduardo Braga Local: Palácio Rio Negro Almoço Almoço com o Governador Eduardo Braga Local: Palácio Rio Negro Tarde Debate na Assembléia Legislativa do Amazonas. Com Presença de representantes do INPA, de entidades Não Governamentais e de Deputados Estaduais. Assunto: Mudanças Climáticas e seu impacto na Região Amazônica. III – Retorno à Brasília Manaus – Brasília 19-6-2007 às 3h20min. (passagem custeada pela Comissão de Mudanças Climáticas) Atenciosamente, – Deputado Sebastião Bala Rocha, (PDT-AP). Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48969 Relatório Números Visita – Recife (Pernambuco) Deputado: Valtenir Pereira/PSB–MT Comissão de Segurança Pública discute crimes Contra a mulher em Pernambuco A Comissão de Segurança Pública aprovou o Requerimento nº 54/2007, de autoria dos Deputados Raul Jungmann e Marina Magessi, o qual propunha a formação de uma delegação composta por membros da Câmara dos Deputados para, em missão oficial, realizar Audiência Pública no Estado de Pernambuco no dia 28 de junho de 2007, a fim de debater, com as autoridades e representantes da sociedade civil organizada, o alarmante número de violência cometida, de forma reiterada, contra as mulheres. Justificando a propositura os autores aduziram que o alto índice de violência contra a mulher em Pernambuco fere os “direitos humanos” e o direito à vida, por essa razão o Poder Público, leia-se o Parlamento, tem por obrigação assumir os debates, fiscalizar e apresentar soluções para o problema, de relevância nacional. O requerimento foi aprovado e a delegação de deputados compareceu em Recife para realizar audiência pública na sede da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Estiveram presentes na Audiência Pública em Recife os Deputados Federais Raul Jungmann (PPS/ PE), 2º vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), Fernando Melo (PT/AC), Paulo Rubem Santiago (PT/ PE) e Valtenir Pereira (PSB/MT), todos integrantes da Comissão de Segurança Pública. Durante todo o dia, a Comissão de deputados ouviu as manifestações de Deputados Estaduais, Vereadores, Secretários de Estado, Delegados de Polícia, Membros da Polícia Militar, Defensores Públicos, Procuradores da República, representantes e dirigentes de entidades da Sociedade Civil Organizada que têm por finalidade denunciar e combater a violência contra a mulher. O Governo do Estado de Pernambuco se fez representar pela Secretária Especial da Mulher, Cristina Buarque, a Prefeitura do Recife enviou Karla Menezes, Secretária Municipal de Direitos Humanos e Segurança Cidadã. Os membros das polícias Militar e Civil de Pernambuco também foram ouvidos na audiência, além de delegadas que comandam delegacias especializadas em crimes contra a mulher. Os números apresentados durante a audiência pública apontam que entre os anos de 2002 a 2005, foram assassinadas 873 mulheres no Estado de Pernambuco. Isso faz com que Pernambuco acumule um alto índice de assassinatos de mulheres por grupo de cem mil habitantes em todo o território nacional, alcançando a taxa de 6,5. O Estado perde apenas para o Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro. O vice-presidente da Comissão, Deputado Federal Raul Jungmann, classificou como “extremamente preocupantes” os números apresentados na audiência realizada no auditório da Assembléia Legislativa de Pernambuco. “Esta audiência pública é apenas um primeiro passo. Em seguida, a Comissão da Câmara dos Deputados vai se debruçar sobre o tema, analisando documentos e depoimentos e buscando caminhos que apontem para reduzir este altíssimo índice que registramos em Pernambuco no que se refere à violência contra a mulher”, esclarece o Deputado Raul Jungmann. Sugestões Nas manifestações das autoridades e também das entidades civis organizadas de proteção à mulher várias sugestões foram extraídas, a saber: I – Criação de órgão de atuação no âmbito da Defensoria Pública dos Estados com atribuição específica na defesa da mulher vítima de qualquer tipo de violência; II – Ampliação e instalação de juizados especiais de proteção à mulher vítima de violência; III – Criação de uma rede para atendimento das mulheres vítimas de violência, composta por pessoas com perfil adequado e responsável, capacitando os atendentes e promovendo ações integradas de apoio social; IV – Os municípios devem contribuir com a segurança pública, ocupando espaços para integração cultural da comunidade, como praças, logradouros, etc; V – Tomar decisões enérgicas no campo processual, porque o que diminui a violência é a certeza da punição; VI – Criar uma comissão permanente de enfrentamento da violência cometida contra as mulheres; VII – Encaminhar expediente à Secretária Nacional de Segurança Pública sugerindo o direcionamento de maior volume de recursos para os Estados com maior índice de violência contra mulher; VII – Deflagrar campanha de combate aos símbolos que perpetuam a violência contra a mulher, re- 48970 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS duzindo-a a mero objeto de prazer – “Mulher de graça até meia noite”. Presenças Estiveram presentes à audiência pública mais de cem pessoas. Entre elas estavam representantes de 14 órgãos oficiais dedicados à questão da mulher e vocacionados ao combate da violência contra a mulher, e dos direitos humanos, 28 dirigentes de organizações não governamentais que tratam do tema e 15 autoridades políticas, com deputados estaduais, secretários de estado, prefeitos e vereadores. RELATÓRIO DA DELEGAÇÃO PARLAMENTAR BRASILEIRA AO REINO UNIDO 1. Introdução Retribuindo a visita feita pelos membros da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes britânicos ao Parlamento brasileiro em 2004, uma delegação parlamentar brasileira esteve no Reino Unido entre os dias 10 e 15 de junho do corrente. Pela Câmara dos Deputados compuseram a missão os deputados Vieira da Cunha – Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Cláudio Vignatti – membro da Comissão de Finanças e Tributação, e Maurício Rands – vice-presidente do Grupo Parlamentar Brasil & Reino Unido. Setembro de 2007 Depoimento de familiares de vítimas de homicídio Devido ao adiantado da hora, os membros da Comissão só puderam ouvir um dos depoimentos de familiares de vítimas de homicídio. Outras Informações A audiência pública foi gravada e os CDs encaminhados à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) para degravação, facultando aos interessados cópia do material produzido. Brasília, 7 de julho de 2007. – Valtenir Pereira, Deputado Federal PSB/MT. Pelo Senado Federal, viajaram os Senadores Heráclito Fortes, Garibaldi Alves Filho e João Tenório. O convite do Grupo Britânico da União Interparlamentar (IPU) tinha como objetivo desenvolver as atividades ínsitas à diplomacia parlamentar própria da referida associação internacional de congressistas. Mais especificamente, desenvolver as relações bilaterais entre o Brasil e Reino Unido, em complemento ao que vem sendo feito pela diplomacia dos respectivos ministérios das relações exteriores e pelos próprios chefes dos executivos. Tais iniciativas, que contaram inclusive com diversos encontros entre o Presidente Lula e o Primeiro-Ministro Tony Blair, deram ensejo à criação do Comitê Conjunto para Economia e Comércio entre os dois países. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 2.Programa Desenvolvido No primeiro dia, 11 de junho, nossa delegação foi recebida na Confederação das Indústrias Britânicas pelo Chefe do Grupo Internacional, sr. Garu Campkin, e pelo Chefe do Depto. Da África e das Américas, Sr. Richard White. Impressionou a todos como os dois líderes empresariais têm uma avaliação profundamente positiva sobre as perspectivas da economia brasileira e para o desenvolvimento das relações econômicas entre os dois países. Em seguida, fomos recebidos no Parlamento Britânico, em Westminster, pelo SecretárioGeral do Grupo Britãnico da IPU, Sr. Kenneth Courtenay, e pelo Sr. Mark Hutton, Vice-secretário administrativo. Ambos apresentaram os procedimentos do Parlamento Britânico, realçando sua longa história que justifica muitas das práticas como o ‘Question-Time’ em que o Primeiro-Ministro responde pessoalmente, todas as quarta-feiras, aos questionamentos levantados pelos parlamentares de oposição. Em seguida, tivemos um almoço oferecido pelo Deputado Mark Simmonds, do Partido Conservador, com a presença de outros parlamentares dos três partidos, onde novamente muito se discutiu a situação dos dois países e a contribuição parlamentar ao estreitamento de nossas relações bilaterais. À noite, o deputado Roger Berry, vice-presidente do Grupo Britãnico da IPU ofereceu-nos um concorrido jantar do qual participaram outros deputados e diversos membros da Câmara dos Lordes. No dia 12 de junho, fizemos nova visita à sede do Parlamento, acompanhados pelo deputado David Wilshire. Depois, tivemos debate sobre as relações externas do Reino Unido com os membros da Comissão de Relações Exteriores presidida pelo Deputado Mike Gapes. No almoço, fomos recebidos no suntuoso Palácio de Lancaster pelo Lorde Triesman, Vice-Ministro do Foreign Office. Participaram outros membros de ambas as casas do Parlamento Britãnico e o Embaixador Brasileiro Maurício Bustami. Na seqüência, visitamos outro vice-ministro do Foreign Office, Deputado Gareth Thomas, onde desenvolvemos um debate focado no papel do Reino Unido em relação ao Brasil e à América Latina. À tarde, ouvimos exposição das sras. Sophie Barrow e Mercedes Cavaller, responsáveis pela agência de combate ao crime organizado ‘Serious and Organised Crime Agency – SOCA’, uma agência independente que atua em sintonia com os demais órgãos do estado britânico de combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. À noite, a delegação participou de um coquetel oferecido pelo Embaixador Maurício Bustami, o qual foi prestigiado por um grande número dos demais membros do nosso corpo diplomático em Londres. Sábado 22 48971 No dia 13 de junho, a delegação tomou parte em um extenso e aprofundado debate sobre as perspectivas econômicas dos dois países, em encontro do qual participaram mais de uma dezenas de deputados e lordes daquele parlamento, sob a coordenação do deputado Nick Hurd, que é vice-presidente do Grupo Parlamentar Reino-Unido & Brasil. Em seguida, presenciamos o penúltimo ‘Question-Time’ do PrimeiroMinistro Tony Blair, a cujo mandato ele vai renunciar no próximo dia 27 de junho. No almoço, oferecido pelo Presidente do Grupo Parlamentar Reino-Unido & Brasil, Deputado Bob Blizzard, novamente pudemos aprofundar o cotejo entre o funcionamento de ambos os parlamentos. À tarde, ouvimos exposição seguida de debate com o Comissário Parlamentar para Normas de Conduta, onde nos foi informado que atualmente existem quatorze procedimentos de parlamentares sob investigação, tendo sido nos anos 50 a última ocasião em que a Câmara dos Comuns decidiu pela cassação de um de seus pares. No dia 14 de junho, viajamos para Cardiff, no País de Gales, que recentemente recebeu mais poderes de auto-governo com o fortalecimento da Assembléia Nacional. O processo de conquista da autonomia foinos apresentado em detalhes pelo Sra. Dianne Bevan e pelos deputados da Assembléia Nacional liderados pela Sra Rosemary Butler. Impressiona o nível da participação das mulheres naquele parlamento, com pouco menos de metade das cadeiras. No País de Gales reproduz-se o sistema parlamentarista, com um primeiro-ministro eleito pelos deputados. Inexiste uma segunda câmara. Conhecemos as instalações tanto do prédio antigo como a da nova sede, recentemente construída e que representa um impressionante exemplo da moderna arquitetura sensível ao meio-ambiente. À noite, foi-nos oferecido um jantar solene pela Prefeita de Cardiff, que contou com significativa presença dos demais membros do legislativo local. No dia 15 de junho, fomos recebidos pela Consulesa Honorária do Brasil no País de Gales, Dra. Lolita Tsanaclis, diretora da empresa TrichoTech Ltda., que desenvolveu poderosa tecnologia para detecção do uso de drogas através de exame laboratorial do cabelo. A missão concluiu-se com visitas ao Castelo de Cardiff e ao Millenium Stadium, onde fomos recebidos pelo seu diretor Gerry Toms e com ele discutimos as possibilidades de iniciativas semelhantes no Brasil. 3. Avaliação Como reconhecido pelos próprios dirigentes britânicos da IPU, a delegação brasileira cumpriu com rigor e empenho uma extensa programação que possibilitou um maior conhecimento mútuo sobre o funcionamento 48972 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS de ambos os parlamentos, bem como da Assembléia Nacional do País de Gales. Mais do que isto, a missão contribuiu para desenvolver as potencialidades da diplomacia parlamentar, inclusive facilitando iniciativas estratégicas para a cooperação entre os dois países. Foram iniciados entendimentos para acelerar ações na área do turismo, do etanol e no fortalecimento dos estudos brasileiros em universidades britânicas como a de Oxford, cujo Centro de Estudos Brasileiros, atualmente o mais importante da Europa, está em vias de fechamento. A participação ativa dos membros da delegação nos debates certamente contribuiu para Setembro de 2007 consolidar uma imagem positiva sobre o Brasil, seja pelo nível das intervenções, seja pela seriedade e interesse demonstrado ao longo de uma agenda pesada mas rigorosamente cumprida por todos. Pareceu-nos positiva a participação conjunta de membros das duas casas do Congresso Brasileiro, embora alguns procedimentos de ação conjunta ainda careçam de melhor elaboração para assegurar um maior equilíbrio entre os dois setores da delegação. Brasília, 2 de junho de 2007. – Deputado Vignatti. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48973 48974 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153, DE 2007 (Do Sr. Dr. Nechar e Outros) Dá nova redação ao § 3º do art. 100 da Constituição Federal, para dar prioridade ao pagamento de precatórios a idosos e portadores de doenças graves ou deficiências física e mental. Despacho: Apense-se à PEC 250/2004. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional: Art. 1º O §3º do art. 100 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 100. (...) §3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor, bem Sábado 22 48975 como aos precatórios devidos aos credores idosos e aos portadores de doenças graves ou deficiências física e mental que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital e Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, os quais deverão ser pagos em espécie, seguindo a ordem de apresentação específica para esses precatórios”. Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A presente Proposta de Emenda à Constituição tem como objetivo dar prioridade ao pagamento dos precatórios devidos pela Fazenda Pública das três esferas governamentais, quando os credores forem idosos e/ou portadores de doenças graves ou de deficiências física e/ou mental. A Constituição Federal, em seu artigo 100, disciplinou o pagamento dos precatórios requisitados junto à Fazenda Pública, ao determinar que o mesmo será realizado “exclusivamente na ordem cronológica de 48976 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim”, exceção feita aos créditos de natureza alimentícia. Trata-se, portanto, de mecanismo que visa a garantir o pagamento na ordem de apresentação, consagrando-se a impessoalidade que deve pautar a atividade administrativa, de modo a impedir que alguns credores recebam seus créditos em detrimento de outros, embora tenham obtido decisão judicial mais recente. Verifica-se, todavia, que diversos entes estatais levam muitos anos para pagar os precatórios devidos a seus credores, por inúmeras razões. Diante da demora em fazer o pagamento, os mais prejudicados são os credores idosos e os portadores de doenças graves e deficiências física e mental, que, muitas vezes, não possuem tanta saúde ou vida para esperar e usufruir dos valores que lhes são devidos. Assim, terminam por não receber seus valores, mesmo tendo o direito reconhecido por meio do Poder Judiciário. A presente proposta visa corrigir o grave problema do não recebimento em vida de um precatório, exigindo que os precatórios em que figurem como credores idosos e/ou portadores de doenças graves ou deficiências física e mental sejam pagos prioritariamente pelo ente estatal, para que os beneficiários possam, efetivamente, receber os valores devidos e não apenas um pronunciamento judicial favorável, como ocorre atualmente. Isso posto, contamos com o apoio de nossos ilustres pares para a aprovação desta proposição. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Deputado Dr. Nechar. Proposição: PEC-153/2007 Autor: Dr. Nechar Data de Apresentação: 12-9-07 14:11:33 Ementa: Dá nova redação ao § 3º do art. 100 da Constituição Federal, para dar prioridade ao pagamento de precatórios a idosos e portadores de doenças graves ou deficiências física e mental. Possui Assinaturas Suficientes: SIM Totais de Assinaturas: Confirmadas 190 Não Conferem 13 Licenciados 0 Repetidas 55 Ilegíveis 0 Retiradas 0 Total 258 Setembro de 2007 Assinaturas Confirmadas ALEX CANZIANI PTB PR ALICE PORTUGAL PCdoB BA ANGELA PORTELA PT RR ANTONIO BULHÕES PMDB SP ANTÔNIO CARLOS BIFFI PT MS ANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SP ANTONIO CRUZ PP MS ARIOSTO HOLANDA PSB CE ARNALDO FARIA DE SÁ PTB SP ARNALDO VIANNA PDT RJ ARNON BEZERRA PTB CE ÁTILA LIRA PSB PI AUGUSTO FARIAS PTB AL AYRTON XEREZ DEM RJ BERNARDO ARISTON PMDB RJ BETINHO ROSADO DEM RN BETO ALBUQUERQUE PSB RS BILAC PINTO PR MG BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG BRUNO RODRIGUES PSDB PE CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP CARLOS ABICALIL PT MT CARLOS EDUARDO CADOCA PMDB PE CARLOS SOUZA PP AM CARLOS WILLIAN PTC MG CEZAR SCHIRMER PMDB RS CIRO PEDROSA PV MG CLEBER VERDE PRB MA CLÓVIS FECURY DEM MA DAGOBERTO PDT MS DAMIÃO FELICIANO PDT PB DAVI ALCOLUMBRE DEM AP DÉCIO LIMA PT SC DEVANIR RIBEIRO PT SP DILCEU SPERAFICO PP PR DJALMA BERGER PSB SC DOMINGOS DUTRA PT MA DR. NECHAR PV SP DR. TALMIR PV SP DR. UBIALI PSB SP EDINHO BEZ PMDB SC EDMAR MOREIRA DEM MG EDSON APARECIDO PSDB SP EDSON DUARTE PV BA EDUARDO BARBOSA PSDB MG EDUARDO CUNHA PMDB RJ EDUARDO SCIARRA DEM PR ELIENE LIMA PP MT ELISMAR PRADO PT MG ENIO BACCI PDT RS ERNANDES AMORIM PTB RO EUDES XAVIER PT CE Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EUGÊNIO RABELO PP CE FÁBIO SOUTO DEM BA FÁTIMA BEZERRA PT RN FÉLIX MENDONÇA DEM BA FERNANDO CORUJA PPS SC FERNANDO DE FABINHO DEM BA FERNANDO FERRO PT PE FLÁVIO DINO PCdoB MA FRANCISCO TENORIO PMN AL FRANK AGUIAR PTB SP GERALDO PUDIM PMDB RJ GERSON PERES PP PA GILMAR MACHADO PT MG GONZAGA PATRIOTA PSB PE GORETE PEREIRA PR CE GUILHERME CAMPOS DEM SP IBSEN PINHEIRO PMDB RS IRAN BARBOSA PT SE JACKSON BARRETO PMDB SE JAIME MARTINS PR MG JAIR BOLSONARO PP RJ JERÔNIMO REIS DEM SE JÔ MORAES PCdoB MG JOÃO CAMPOS PSDB GO JOÃO MAGALHÃES PMDB MG JOÃO MAIA PR RN JOÃO MATOS PMDB SC JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL JORGE KHOURY DEM BA JORGE TADEU MUDALEN DEM SP JOSÉ EDUARDO CARDOZO PT SP JOSEPH BANDEIRA PT BA JULIÃO AMIN PDT MA JÚLIO CESAR DEM PI JÚLIO DELGADO PSB MG JURANDIL JUAREZ PMDB AP JUTAHY JUNIOR PSDB BA LÁZARO BOTELHO PP TO LEANDRO SAMPAIO PPS RJ LEONARDO PICCIANI PMDB RJ LINDOMAR GARÇON PV RO LOBBE NETO PSDB SP LUCIANA GENRO PSOL RS LUIZ BASSUMA PT BA LUIZ CARLOS BUSATO PTB RS LUIZ COUTO PT PB LUIZ SÉRGIO PT RJ LUIZA ERUNDINA PSB SP MAGELA PT DF MANATO PDT ES MARCELO SERAFIM PSB AM MÁRCIO FRANÇA PSB SP MARCO MAIA PT RS Sábado 22 48977 MARCONDES GADELHA PSB PB MARCOS MEDRADO PDT BA MARCOS MONTES DEM MG MARIA DO ROSÁRIO PT RS MARIA HELENA PSB RR MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG MÁRIO HERINGER PDT MG MAURÍCIO RANDS PT PE MAURO BENEVIDES PMDB CE MAURO LOPES PMDB MG MENDES RIBEIRO FILHO PMDB RS MENDONÇA PRADO DEM SE MIGUEL CORRÊA JR. PT MG MILTON MONTI PR SP MOACIR MICHELETTO PMDB PR MUSSA DEMES DEM PI NEILTON MULIM PR RJ NELSON MARQUEZELLI PTB SP NELSON MEURER PP PR NELSON PELLEGRINO PT BA NELSON TRAD PMDB MS NEUCIMAR FRAGA PR ES NILSON MOURÃO PT AC NILSON PINTO PSDB PA ODÍLIO BALBINOTTI PMDB PR OSMAR JÚNIOR PCdoB PI OSMAR SERRAGLIO PMDB PR OSÓRIO ADRIANO DEM DF OTAVIO LEITE PSDB RJ PAULO HENRIQUE LUSTOSA PMDB CE PAULO PIAU PMDB MG PAULO PIMENTA PT RS PAULO ROBERTO PTB RS PAULO ROCHA PT PA PAULO RUBEM SANTIAGO PT PE PEDRO CHAVES PMDB GO PEDRO WILSON PT GO PEPE VARGAS PT RS PINTO ITAMARATY PSDB MA PRACIANO PT AM RATINHO JUNIOR PSC PR RAUL JUNGMANN PPS PE REBECCA GARCIA PP AM REGINALDO LOPES PT MG RENATO MOLLING PP RS RIBAMAR ALVES PSB MA RICARDO BARROS PP PR RICARDO BERZOINI PT SP RICARDO IZAR PTB SP ROBERTO BRITTO PP BA ROBERTO ROCHA PSDB MA RODRIGO ROLLEMBERG PSB DF ROGÉRIO MARINHO PSB RN 48978 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RÔMULO GOUVEIA PSDB PB RUBENS OTONI PT GO SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP SEBASTIÃO MADEIRA PSDB MA SÉRGIO MORAES PTB RS SEVERIANO ALVES PDT BA SILAS CÂMARA PSC AM SILVINHO PECCIOLI DEM SP SILVIO TORRES PSDB SP SOLANGE ALMEIDA PMDB RJ TADEU FILIPPELLI PMDB DF TAKAYAMA PSC PR TARCÍSIO ZIMMERMANN PT RS TATICO PTB GO THELMA DE OLIVEIRA PSDB MT ULDURICO PINTO PMN BA VADÃO GOMES PP SP VALADARES FILHO PSB SE VALTENIR PEREIRA PSB MT VICENTE ARRUDA PR CE VICENTINHO ALVES PR TO VIGNATTI PT SC VITOR PENIDO DEM MG WALDIR MARANHÃO PP MA WALTER IHOSHI DEM SP WELLINGTON ROBERTO PR PB WILLIAM WOO PSDB SP WILSON SANTIAGO PMDB PB WLADIMIR COSTA PMDB PA WOLNEY QUEIROZ PDT PE ZENALDO COUTINHO PSDB PA ZEQUINHA MARINHO PMDB PA Assinaturas que Não Conferem COLBERT MARTINS PMDB BA FILIPE PEREIRA PSC RJ FRANCISCO RODRIGUES DEM RR LINCOLN PORTELA PR MG NILMAR RUIZ DEM TO PAULO PEREIRA DA SILVA PDT SP PROFESSOR SETIMO PMDB MA REINALDO NOGUEIRA PDT SP ROGERIO LISBOA DEM RJ SILVIO LOPES PSDB RJ WANDENKOLK GONÇALVES PSDB PA WILSON BRAGA PMDB PB ZÉ GERALDO PT PA Assinaturas Repetidas ANTONIO CRUZ PP MS ARIOSTO HOLANDA PSB CE ARNON BEZERRA PTB CE AYRTON XEREZ DEM RJ Setembro de 2007 BETO ALBUQUERQUE PSB RS BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP CLEBER VERDE PRB MA CLÓVIS FECURY DEM MA DJALMA BERGER PSB SC DR. TALMIR PV SP EDMAR MOREIRA DEM MG EDUARDO CUNHA PMDB RJ ELIENE LIMA PP MT ELISMAR PRADO PT MG ENIO BACCI PDT RS FERNANDO CORUJA PPS SC GERALDO PUDIM PMDB RJ JERÔNIMO REIS DEM SE LEANDRO SAMPAIO PPS RJ LOBBE NETO PSDB SP LUIZ CARLOS BUSATO PTB RS MÁRIO DE OLIVEIRA PSC MG MÁRIO HERINGER PDT MG MAURO LOPES PMDB MG MILTON MONTI PR SP NEILTON MULIM PR RJ NEILTON MULIM PR RJ NELSON PELLEGRINO PT BA NEUCIMAR FRAGA PR ES NILSON MOURÃO PT AC NILSON PINTO PSDB PA OSMAR JÚNIOR PCdoB PI PAULO PIMENTA PT RS PAULO RUBEM SANTIAGO PT PE PINTO ITAMARATY PSDB MA PRACIANO PT AM RATINHO JUNIOR PSC PR RATINHO JUNIOR PSC PR RAUL JUNGMANN PPS PE REBECCA GARCIA PP AM RENATO MOLLING PP RS RIBAMAR ALVES PSB MA RICARDO IZAR PTB SP RUBENS OTONI PT GO SÉRGIO MORAES PTB RS SEVERIANO ALVES PDT BA TAKAYAMA PSC PR TAKAYAMA PSC PR ULDURICO PINTO PMN BA VICENTE ARRUDA PR CE WALTER IHOSHI DEM SP WILSON SANTIAGO PMDB PB WLADIMIR COSTA PMDB PA WOLNEY QUEIROZ PDT PE Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.957, DE 2007 (Do Sr. Fernando de Fabinho) Acrescenta parágrafo único ao art. 769 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Despacho: Apense-se ao PL 1503/2007. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional Decreta: Art. 1º O art. 769 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: Art. 769; § único: O direito processual comum poderá ser utilizado no direito processual do trabalho, na fase de recurso e na de execução, sempre que se necessitar de uma maior celeridade ou efetividade de jurisdição, mesmo existindo norma previamente estabelecida em sentido contrário. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A lentidão da Justiça do Trabalho tem sido um dos graves problemas vivenciados por grande parte das pessoas que batem à sua porta todos dias, ao clamar por justiça. O acréscimo do parágrafo único vai poder conferir maior celeridade, eficiência, acessibilidade, amplitude e transparência ao sistema judiciário. A medida é indispensável, tanto para a superação das restrições impostas à parcela dos excluídos quanto para atender aos anseios daqueles que foram incluídos no acesso à justiça formal. A alteração sugerida ao estatuto trabalhista se faz necessária, pois a mesma teve sua concepção em 1943, ou seja, há 54 anos, e, portanto, não atende aos trabalhadores dos tempos de hoje, pois as concepções de mundo se modificaram com o tempo, bem como a economia que é movida pelo trabalho. O presente PL traz traços modernos à legislação trabalhista, aoimpri-mir melhorias à legislação e aos trabalhadores. O direito processual do trabalho não é autônomo com referência ao processual civil e não surge do direito material laboral. O direito processual do trabalho não possui princípio próprio algum, pois todos os que o norteiam são Sábado 22 48979 do processo civil (oralidade, celeridade etc.). Este projeto pretende dar maior ênfase e relevo. Pelas razões expostas acima, contamos com o apoio indispensável dos nobres Pares para a aprovação da presente proposição. Sala das Sessões, 5 de setembro de 2007. – Deputado Fernando de Fabinho, DEM/BA. PROJETO DE LEI Nº 1.970, DE 2007 (Do Sr. Carlos Sampaio) Dispõe sobre o Imposto de Renda das Pessoas Físicas, dando nova redação ao inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988. Despacho: Apense-se ao PL 5409/2005. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera o disposto no inciso IV do art.6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, a fim de incluir a neurocisticercose na relação de moléstias que dão a seus portadores o direito à isenção do Imposto de Renda Pessoa Física-IRPF sobre os rendimentos de aposentadoria ou reforma. Art. 2º O inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, alterado pelo art. 47 da Lei Nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e pelo § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º.................................................... ............................................................... XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida e neurocisticercose, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma; ..................................................... ”(NR). Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano seguinte. 48980 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Justificação A neurocisticercose é uma doença causada pelas larvas da Taenia (verme que provoca a teníase, também conhecida como “solitária”) adquiridas através da ingestão de alimentos e água contaminados com os ovos do verme. No intestino, os ovos se transformam em larvas que podem se deslocar para várias partes do corpo, tais como: músculos, cérebro, pulmões, olhos e coração. Quando as larvas se deslocam para o cérebro provocam a neurocisticercose1. Segundo estudo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical2, estima-se que 50 milhões de indivíduos estejam infectados pelo complexo teníase/cisticercose no mundo e que 50.000 morrem a cada ano. Cerca de 350.000 pessoas encontram-se infectadas na América Latina. Em Ribeirão Preto, no Brasil, diagnosticou-se a neurocisticercose em 7,5% dos pacientes admitidos em enfermaria de neurologia. As manifestações clínicas incluem crises epilépticas, hipertensão intracraniana, meningite cisticercótica, distúrbios psíquicos, forma apoplética ou endarterítica e síndrome medular. A gravidade da doença pode ser ajuizada pela sua letalidade que varia de 16,4% a 25,9%. Com efeito, não há dúvidas que a neurocisticercose humana é doença gravíssima, pois os cisticercos se localizam no sistema nervoso central. Neste local podem permanecer até 30 anos, determinando crises convulsivas, cefaléias, vômitos, alterações de visão e hidrocefalia. A neurocisticercose é de difícil avaliação. Por muitas vezes são feitos diversos diagnósticos antes de se chegar à descoberta da doença. Geralmente isso ocorre quando a moléstia já está em estágio avançado, o que, como visto, pode trazer sérios danos à saúde física e mental. Assim, essa Proposição sugere a inclusão dessa enfermidade na lista do inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, tornando os proventos de aposentadoria ou pensão de seus portadores isentos do imposto de renda. De forma que, tendo em vista a justeza e elevado interesse social da medida, contamos com o apoio dos ilustres pares para a aprovação do Projeto de Lei apresentado Sala das Sessões, 5 de setembro de 2007. – Deputado Carlos Sampaio. 1 Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde TAKAYANAGUI, Osvaldo M., LEITE, João P. Neurocisticercose. In: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical vol.34 n.3. Uberaba, maio/junho 2001. 2 Setembro de 2007 PROJETO DE LEI Nº 1.974, DE 2007 (Do Sr. Fernando Coruja) Altera a Lei nº 9.875, de 25 de novembro de 1999, para dispor sobre a denominação suplementar “Trecho José Paschoal Baggio” do trecho que menciona da Rodovia BR-282. Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º. O Art. 1º da Lei nº. 9.875, de 25 de novembro de 1999, que denomina “Rodovia Ulysses Guimarães” a BR-282, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: “Art.1º..................................................... Parágrafo Único. O trecho da rodovia localizado entre o Trevo Índios (Km 207,6), no município de Lages, e o Trevo da BR 116 (KM 224,2), no município de São José do Cerrito, passa a receber a denominação suplementar ‘Rodovia Ulisses Guimarães – Trecho José Paschoal Baggio’.” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Objetivamos com este projeto de lei homenagear a memorável figura do Senhor José Paschoal Baggio, que , com sua antevisão e empenho pessoal, ajudou o Estado de Santa Catarina a obter maior crescimento econômico e social, com a ampliação do transporte rodoviário em toda a sua extensão. Nascido em março de 1921, no Rio Grande do Sul, José Paschoal Baggio transfere sua residência para Lages em 1948, onde acabaria se dedicando à área jornalística. Foi fundador do Jornal “Correio Lageano”, da Associação dos Diários do Interior de Santa Catarina, além de membro e Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Lages e do Sindicato das Indústrias Gráficas da região Serrana de Santa Catarina. A Câmara de Vereadores de Lages, na legislatura de 1977 a 1983, conferiu-lhe o título de Cidadão Lageano, por seus relevantes serviços prestados ao município. Ressaltamos, ainda, que a proposta que ora apresentamos é, na verdade, a reapresentação do Projeto de Lei nº 5.928, de 2005, arquivado em decorrência do fim da legislatura, e de autoria do nobre ex-Depu- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tado Ivan Ranzolin, que também tinha como objetivo denominar “Rodovia José Paschoal Baggio” o trecho da BR-282 compreendido entre os municípios de São José do Cerrito e Vargem, em importante homenagem ao cidadão que tem parte de sua história dedicada a Lages. Almejamos, assim, que seu nome seja sempre lembrado por liderar iniciativas relacionadas ao crescimento e bem-estar da população catarinense. Diante da inegável justiça do pleito, espera-se contar com o apoio de todos os nobres Pares desta Casa para aprovação do presente Projeto de Lei. Sala das Sessões, 5 de setembro de 2007. – Deputado Fernando Coruja, (PPS-SC). PROJETO DE LEI Nº 1.975, DE 2007 (Do Sr. Fernando Coruja) Altera a Lei nº 9.875, de 25 de novembro de 1999, para dispor sobre a denominação suplementar “Trecho Carlos Joffre do Amaral” do trecho que menciona da Rodovia BR-282. Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 Ii. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O Art. 1º da Lei nº. 9.875, de 25 de novembro de 1999, que denomina “Rodovia Ulysses Guimarães” a BR-282, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo: “Art.1º..................................................... Parágrafo Único. O trecho da rodovia localizado entre os municípios de São José do Cerrito e Lages, passa a receber a denominação suplementar ‘Rodovia Ulisses Guimarães – Trecho Carlos Joffre do Amaral’.” (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A Rodovia BR-282 é uma dos mais importantes eixo rodoviários catarinenses, uma vez que corta o Estado desde a capital, Florianópolis, até São Miguel do Oeste, na fronteira com a Argentina, numa extensão total de aproximadamente 650 quilômetros. Considerando a futura conclusão de um trecho dessa rodovia, cerca de 60 quilômetros entre as cidades Lages e São José do Cerrito, enseja-se uma oportunidade para homenagear o cidadão que tão ardorosamente trabalhou pela rodovia, antigo anseio de todo o povo serrano. Sábado 22 48981 Carlos Joffre do Amaral, fundador da Rádio Clube de Lages, nasceu em 10 de julho de 1916, em São Bernardo – SP. Em 1936, foi convidado a exercer a profissão de rádio-técnico na cidade de Lages, passando em pouco tempo a empresário do setor de comunicações, não só pela sua competência e dinamismo, como pelo espírito humanitário em prol da comunidade lageana. Figura extremamente simpática e carismática, em pouco tempo cercou-se de um grande número de amigos, tornando-se conhecido em toda a região. Na década de 40, fundou a Voz da Cidade, serviço de auto-falantes que logo mostrou-se imprescindível para promover espetáculos musicais, festas religiosas e até campanhas beneficentes em praças públicas, promovendo assim a arte, a cultura e a solidariedade locais. A emissora cresceu consideravelmente, transformando-se em um importante sistema de comunicação, mas até hoje conserva as características comunitárias que fizeram desse órgão de divulgação um dos mais fortes e atuantes no estado. Por ter acompanhado e fomentado o progresso de Lages nos setores econômico, político, social e cultural, confunde-se com a própria história de seus habitantes e com o desenvolvimento que ajudou a impulsionar. Em reconhecimento da população, em 1968, Carlos Joffre do Amaral foi homenageado com o título de Cidadão Lageano pela Câmara Municipal de Lages, em um claro agradecimento pelos inestimáveis serviços prestados. Em abril de 1976, falece, deixando a então Rádio Clube de Lages aos cuidados de seu filho, e um legado imensurável a toda a comunidade lageana. Por fim, cabe ressaltar que a proposta que ora apresentamos é, na verdade, a reapresentação do Projeto de Lei nº 5.929, de 2005, arquivado em decorrência do fim da legislatura, e de autoria do nobre ex-Deputado Ivan Ranzolin, que também tinha como objetivo denominar “Rodovia Carlos Joffre do Amaral” o trecho da BR-282 compreendido entre os municípios de Lages e São José do Cerrito, em importante homenagem ao cidadão catarinense que, no exercício de suas atividades empresariais ligadas ao setor de radiodifusão, realizou inúmeras campanhas em prol da construção da rodovia transversal BR-282. Almejamos, assim, que seu nome seja sempre lembrado por liderar iniciativas relacionadas ao crescimento e bem-estar da população catarinense. Diante da inegável justiça do pleito, espera-se contar com o apoio de todos os nobres Pares desta Casa para aprovação do presente Projeto de Lei. Sala das Sessões, 5 de setembro de 2007. – Deputado Fernando Coruja, (PPS-SC). 48982 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 PROJETO DE LEI Nº 2.000, DE 2007 (Da Sra. Cida Diogo) PROJETO DE LEI Nº 2.002, DE 2007 (Do Sr. Dr. Talmir) Institui o dia 29 de agosto como o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Inscreve os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria. Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica instituído o dia 29 de agosto como o “Dia Nacional da Visibilidade Lésbica”. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, 11 de agosto de 2007. – Deputada Cida Diogo, PT/RJ. Justificação Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi criado a partir da realização do I Seminário Nacional de Lésbicas – SENALE que aconteceu de 29 de agosto a 1 de setembro de 1996 no município do Rio de Janeiro , onde estiveram reunidas aproximadamente 100 ativistas lésbicas do Brasil e contou também com a participação de ativistas da América latina e Europa, diferente de outras datas comemorativas do movimento social que são pautadas em tragédias o dia da Visibilidade foi criado em comemoração ao dia de abertura do SENALE, embora já tenham se passado 11 anos da criação do dia, o movimento de lésbicas continua com as mesmas reivindicações tanto na relação as questões de saúde com ênfase em direitos sexuais e reprodutivos e saúde mental. A exclusão das lésbicas em grande parte começa no âmbito familiar, social, escolar (causando evasão), em espaços religiosos, local de trabalho entre outros. Não temos uma política em nível nacional que garanta direitos civis, posse de terra, direitos previdenciários. Em menos de 2% dos municípios brasileiros temos leis que criminalizam a homofobia/lesbofobia fazendo assim que não tenhamos dados sobre as questões de violência contra lésbicas, dados sobre algumas patologias como a exemplo do HIV/AIDS, não temos notificação real de quantas lésbicas se infectaram, quantas lésbicas desenvolveram câncer tanto uterino como de mama. Ser lésbica nos dias de hoje dependendo do olhar que é colocado ainda é motivo para perda da guarda de filhos, para não ascensão profissional. Não ter dado já é um dado que estas mulheres continuam invisíveis, não queremos políticas diferenciadas e sim políticas que respeitam as especificidades de todas as mulheres. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Serão inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, os nomes de Mário Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo de Camargo Andrade, – historicamente conhecidos como MMDC – MARTINS, MIRAGAIA, DRÁUSIO e CAMARGO -, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Fora do Estado de São Paulo, o movimento constitucionalista de 1932 – Revolução de 1932 – quase não é conhecido, tampouco lembrado nos dias de hoje, 75 anos depois. Há uma necessidade histórica e cultural da Nação de resgatar o espírito daquele movimento paulista, particularmente o nome de seus heróis, de que são emblemáticos os de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – MMDC, dentre muitos outros nomes, pois a Revolução, em que pesem suas outras dimensões políticas e sócioeconômicas, foi, essencialmente, um movimento em prol da legalidade, do estado de direito, enfim, pelo retorno do País à ordem constitucional, perdida na Revolução de !930. De fato, forças paulistas se insurgiram contra o governo de Getúlio Vargas em 1932, descontentes que estavam desde a Revolução de 1930, esta liderada por Getúlio, que causou a deposição do então presidente da república, Washington Luiz. A perspectiva inicial do Estado de São Paulo, de obter apoio nacional para o movimento paulista, que pretendia devolver o País à legalidade e à normalidade democrática, e, assim, ao império da Carta Magna, foi frustrada desde cedo pelo rompimento de potenciais acordos que seriam firmados no País, particularmente entre paulistas, gaúchos e mineiros, pela mesma causa. Assim, o Estado de São Paulo permaneceu isolado do restante do Brasil na defesa do retorno da Nação à ordem constitucional. É verdade que havia Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS no Estado forças políticas e oligárquicas, em especial de cafeicultores, descontentes com o regime político implantado pela ditadura Vargas. Mas é evidente que no cerne dessas vertentes havia a crença civil e militar de que era urgente restabelecer a ordem constitucional, em nome dos princípios republicanos, em vigor desde 1889. Formou-se, então, ao lado das lideranças militares comandadas pelo veterano General Isidoro Dias Lopes, pelo General Bertoldo Klinger, de Mato Grosso, e pelo Coronel Euclides de Figueiredo, a Liga de Defesa Paulista, que ganhou prontamente a adesão de grupos civis diversos, dentre eles o MMDC – acrônimo de nomes-de-guerra de quatro estudantes combativos, que ardorosamente lutavam pela reconstitucionalização do Brasil, e que foram mortos na noite de 23 de maio de 1932, num dos muitos confrontos daquele histórico dia, entre constitucionalistas e manifestantes getulistas contrários à causa paulista, na Praça da República, na cidade de S. Paulo. A partir desse trágico evento, as forças civis e militares paulistas viram crescer a adesão popular à causa constitucionalista, o que acabou levando o Estado de São Paulo à luta armada contra as forças federais organizadas por Getúlio Vargas, em 9 de julho de 1932. A desvantagem, obviamente, era enorme do lado paulista. Sem equilíbrio de forças, sem as adesões prometidas de outros Estados, exceto por parcelas insignificantes de facções favoráveis à causa, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e no Mato Grosso, os paulistas só conseguiram resistir à pesada investida militar federal até o final de setembro de 1932, quando foi firmado o armistício entre derrotados e vencidos. De qualquer modo, a semente plantada pela Revolução de 1932 não ficou dormente. E em maio de 1933, foi eleita a Assembléia Nacional Constituinte, que iria resultar na Constituição Federal de 1934. Estavam atendidas, por fim, as principais reivindicações político-jurídicas dos paulistas Claro que uma Revolução sempre tem seus heróis, não importa de que lado. No caso da Revolução Constitucionalista de 1932, passados 75 anos, há uma opinião unânime de que todos os heróis revolucionários paulistas estão consagrados pelas letras MMDC – as iniciais do combativo movimento civil estudantil composto por Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, tombados numa emboscada, sob fortes rajadas de metralhadoras, na noite 23 de maio de 1932, quando defendiam a causa paulista pela reconstitucionalização do Brasil. Sábado 22 48983 A seguir, breves perfis biográficos do grupo MMDC, com vistas a melhor justificar a presente iniciativa legislativa: Mário MARTINS de Almeida, nascido em São Manoel, SP, solteiro, estudante e fazendeiro na sua cidade-natal; estava com 31 anos na noite da emboscada fatal de 23 de maio de 1932. Euclydes Bueno MIRAGAIA, nascido em S. José dos campos, SP, solteiro, estudante e auxiliar de cartório em S. Paulo; estava com 21 anos naquela trágica noite. DRÁUSIO Marcondes de Souza, nascido em São Paulo, SP, solteiro, estudante e ajudante de farmácia em S. Paulo; estava com 14 anos naquela data fatídica. Antônio Américo de CAMARGO Andrade, nascido em São Paulo, SP, casado, três filhos, estudante e comerciário em S. Paulo; estava com 30 anos quando foi morto. Esses quatro nomes – MMDC – inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, como pretende esta proposta legislativa, vão simbolizar para sempre, não apenas outros que tombaram na Revolução de 1932, por exemplo, Orlando Oliveira ALVARENGA, também gravemente ferido naquela noite de 23 de maio de 1932, tendo morrido alguns meses depois, mas, sobretudo, os ideais do estado democrático de direito consubstanciado numa carta constitucional levada a termo por legítimos representantes do povo. Posto isso, espero contar com o apoio dos meus nobres pares nesta Casa, no sentido de aprovar a proposta legislativa que ora submeto à Câmara dos Deputados. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Deputado Dr. Talmir. PROJETO DE LEI Nº 2.003, DE 2007 (Da Sra. Solange Almeida) Dispõe sobre a obrigatoriedade de sobremesas dietéticas nos cardápios de restaurantes e estabelecimentos similares. Despacho: Às Comissões de: Seguridade Social e Família Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Nos restaurantes e estabelecimentos similares será disponibilizado pelo menos uma sobremesa do tipo dietética. Art. 2º As sobremesas dietéticas oferecidas devem ser de origem segura e eficaz no que tange às 48984 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS necessidades nutricionais particulares das pessoas às quais estes produtos se destinam . § 1º Sobremesa dietética é aquela elaborada pra regimes especiais. § 2º A sobremesa dietética é um gênero alimentício sujeito a processamento ou formulação especial e destina-se, principalmente, às pessoas com capacidade alterada para ingerir, digerir, absorver e metabolizar gêneros alimentícios correntes ou alguns nutrientes nele contidos ou seus metabólicos, ou cujo o estado de saúde determina necessidades nutricionais particulares. Art. 3º As sobremesas dietéticas industrializadas devem conter rótulos e demais impressos com as seguintes informações: I – a composição qualitativa e quantitativa, indicando os nomes químicos genéricos e a quantidade dos componentes básicos; II – o tipo de adoçante utilizado; III – o teor calórico da sobremesa; IV – a quantidade de carboidratos, proteínas e de gorduras, por unidade de peso ou volume do produto; Art. 4º Se a sobremesa dietética for confeccionada e/ou manipulada no próprio restaurante ou estabelecimento similar, o cardápio deverá conter o disposto no artigo anterior, bem como, o nome do profissional qualificado que se responsabiliza pelas informações. Parágrafo único – O profissional responsável pelas informações, deverá ser um nutricionista ou químico de alimentos, devidamente registrado no órgão de classe competente. Art. 5º Para os efeitos desta lei, frutas não serão consideradas sobremesas dietéticas. Art. 6º O Poder Executivo definirá o órgão fiscalizador do cumprimento desta Lei. Art. 7º Esta lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta dias) de sua publicação oficial. Justificação Os produtos dietéticos não levam açúcar na composição, ou seja, o consumo desses produtos está liberado para pessoas que seguem uma dieta com restrição à ingestão de açúcar, não quer dizer que não engordam ou não possuem calorias. Nos produtos dietéticos, o açúcar é substituído por uma substância que dá o sabor doce ao alimento. Apesar de não fazerem mal ao diabético, contêm calorias. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, a diabete é a terceira causa de morte no mundo, superada apenas pelas doenças cardio-vasculares e pelo câncer. Setembro de 2007 A diabete é um distúrbio causado pela falta de insulina no organismo e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente suas ações. Caracteriza-se por excesso de açúcar no sangue (hiperglicemia crônica), com alterações no metabolismo de açúcares (carboidratos), gorduras (lípides) e proteínas. Representa um grupo de distúrbios metabólicos nos quais existe uma menos utilização de glicose, induzindo hiperglicemia. Quando não é tratada de forma adequada, a diabete pode provocar complicações médicas sérias como a insuficiência renal, a cegueira e alterações cardiovasculares e neurológicas. A proposta desse Projeto de Lei é oferecer maior qualidade e opção de alimentação para todos que querem levar uma vida saudável, principalmente os diabéticos e obesos que tanto sofrem para ter uma alimentação normal. Diante do exposto, contamos com o apoio dos nobres Colegas para a aprovação de nosso projeto de lei. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Deputada Solange Almeida, PMDB/RJ. PROJETO DE LEI Nº 2.006, DE 2007 (Do Sr. Carlos Bezerra) Dá nova redação ao art. 483 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (mérito e art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta lei adapta a redação do art. 483 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, ao disposto no art. 105, I, i, da Constituição Federal, quanto à competência originária do Superior Tribunal de Justiça para processar e julgar a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. Art. 2º O art. 483 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 483. A sentença proferida por tribunal estrangeiro não terá eficácia no Brasil senão depois de homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. Parágrafo único. A homologação obedecerá ao que dispuser o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça (NR).” Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Justificação A Emenda Constitucional nº 45, de 2004, a chamada “Reforma do Poder Judiciário”, deu nova redação ao art. 105, I, da Constituição Federal, no sentido de que o Superior Tribunal de Justiça é competente para processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. Até então, esta competência era do Supremo Tribunal Federal, o que justificava a redação atual do art. 483 do Código de Processo Civil. Hoje, faz-se necessário atualizar esta redação, adaptando-a ao novo ditame constitucional. Para tanto, contamos com a adesão dos ilustres Pares, a fim de transformar em norma jurídica a presente proposição. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. Deputado Carlos Bezerra. PROJETO DE LEI Nº 2.010, DE 2007 (Do Sr. Germano Bonow) Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, a fim de autorizar condições especiais para o crédito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação (mérito e art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: A Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 2º-B: “Art. 2º-B. A Caixa Econômica Federal fica autorizada a creditar nas contas vinculadas de que trata § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a expensas do próprio Fundo, os valores dos complementos de atualização monetária prevista no art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001. § 1º A adesão de que trata o art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, relativa às contas previstas no caput deste artigo, será realizada pelo empregador no ato do crédito dos valores na conta vinculada, dispensada a comprovação das condições de saque dispostas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Sábado 22 48985 § 2º O prazo para a adesão de que trata o § 1º deste artigo é de dois anos contados a partir da publicação desta lei, após o qual o crédito será revertido ao FGTS. § 3º A movimentação da conta vinculada, no que se refere ao crédito de complemento de atualização monetária, observará as condições previstas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive nos casos em que o direito do titular à movimentação da conta tenha sido implementado em data anterior à publicação desta lei.” Art.2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Essa proposta é a reapresentação do Projeto de Lei nº 4.213, de 2004, de autoria do então Deputado Augusto Nardes, arquivado nos termos do art. 105 do Regimento Interno, em virtude do término da legislatura. O motivo de nossa decisão em reapresentar o projeto se deve ao fato de que as condições de então não se alteraram, persistindo o problema que o referido projeto visava resolver: a atualização das contas vinculadas dos não optantes cujos beneficiários são os empregadores, após o rompimento do vínculo empregatício com os trabalhadores. Assim, entendemos que ainda vigoram os argumentos da justificação do projeto arquivado, abaixo transcritos: A Lei Complementar no 110, de 29 de junho de 2001, veio estabelecer a forma como seria realizada a atualização monetária aplicável aos saldos das contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, face aos índices determinados pelo Judiciário, em ações movidas pelos trabalhadores, para o período de 1o de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês de abril de 1990, em decorrência dos planos econômicos Verão e Collor I. Ocorre que o art. 8o desta lei complementar fez referência apenas ao art. 20 da Lei no 8.036 (conta vinculada do trabalhador), deixando de mencionar os depósitos relativos ao art. 19 da mesma lei (conta denominada “não-optante”, individualizada em nome do trabalhador mas vinculada ao empregador). Essa conta de “não-optante” é a que recebe os depósitos do FGTS em atendimento aos preceitos contidos nos arts. 477, 478 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. O referido artigo 19 trata das situações em que a conta vinculada do não-optante pode ser movimentada, a saber: 48986 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS “Art. 19. No caso de extinção do contrato de trabalho prevista no art. 14 desta lei, serão observados os seguintes critérios: I – havendo indenização a ser paga, o empregador, mediante comprovação do pagamento daquela, poderá sacar o saldo dos valores por ele depositados na conta individualizada do trabalhador; II – não havendo indenização a ser paga, ou decorrido o prazo prescricional para a reclamação de direitos por parte do trabalhador, o empregador poderá levantar em seu favor o saldo da respectiva conta individualizada, mediante comprovação perante o órgão competente do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.” Vê-se, pois, que essa conta foi criada com o mesmo objetivo das relativas aos trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS – a manutenção de um fundo de provisão para cobertura de indenização devida em caso de dispensa sem justa causa. No entanto, as empresas que por anos constituíram esse fundo de indenização, que é a conta de “nãooptantes”, não foram contempladas com os créditos complementares de que trata a Lei Complementar no 110, quanto aos depósitos que satisfazem as exigências do citado art. 19. Entendemos que é inconcebível que haja um tratamento distinto na atualização desses saldos, de vez que ambas as contas foram igualmente prejudicadas pelos critérios de atualização monetária determinados nos referidos planos econômicos. Nesse sentido, para corrigir tal injustiça, propomos alterar a Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, que autorizou condições especiais para o crédito dos valores iguais ou superiores a cem reais, de que trata a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001. Ao alterarmos a lei ordinária, em vez da complementar, pretendemos que a referida atualização monetária seja feita a expensas do FGTS, sem a criação de mais tributo para suportar tal despesa. Isso se justifica pelo fato de que, hoje, as contas de não-optantes representam um número insignificante no universo das contas vinculadas dos trabalhadores, pois, apesar de o FGTS ter sido constituído em 1966 como um regime dependente de opção expressa por escrito e formal, quase todos os trabalhadores, espontaneamente ou não, o adotaram, até que, em 1988, com a Constituição Federal, tornou-se um regime automático para todos os trabalhadores cujos contratos fossem regidos pela CLT. Setembro de 2007 Queremos ainda esclarecer que o cronograma, estabelecido na pela Lei Complementar nº 110, de 2001 para o pagamento dos complementos de atualização foi cumprido com a disponibilização da última parcela em janeiro deste ano. Todavia ainda persiste a obrigação do pagamento de uma das contribuições sociais instituídas pela lei Complementar para o pagamento dos complementos. Trata-se da contribuição devida pelos empregadores em caso de despedida de empregado sem justa causa, à alíquota de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos no FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho. Assim, temos que o Fundo ainda conta com uma considerável fonte de recursos para fazer face a esse e a outros pagamentos que venham a ser necessários, razão pela qual pedimos o apoio dos Ilustres Pares para a aprovação do presente projeto de lei. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Deputado Germano Bonow. PROJETO DE LEI Nº 2.011, DE 2007 (Do Sr. Dr. Ubiali) Dispõe sobre a criação da Universidade Aberta presencial de Franca – SP. Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público Educação e Cultura Finanças e Tributação (art. 54 RICD) Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar a Universidade Aberta Federal no município de Franca, estado de São Paulo, bem como os cargos, funções e empregos indispensáveis ao seu funcionamento. Art. 2º A Universidade Aberta Federal terá o sistema presencial, cujo objetivo é ministrar ensino superior, desenvolver a pesquisa nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão superior, podendo, para tal, celebrar convênios com os governos estadual e municipais. Art. 3º A estrutura organizacional e a forma de funcionamento da Universidade Aberta Federal presencial de Franca, observado o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão definidos nos termos do seu Estatuto e das normas pertinentes. Art. 4º A instalação da Universidade Aberta Federal presencial de Franca subordina-se à prévia consignação, no Orçamento da União, das dotações necessárias ao seu funcionamento. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Justificação O Município de Franca está localizado no Noroeste do estado de São Paulo, com aproximadamente 330.000 habitantes, tendo como cidades vizinhas, e área de influência as cidades de Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, Restinga, Patrocínio Paulista, Itirapuã, Pedregulho, Rifaina, Igarapava, Ituverava, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ipuã, Guaíra, Guará, Batatais, Altinópolis, Santo Antonio da Alegria, Brodowiski, entre outros, que juntos têm uma população estimada em 750.000 habitantes. Trata-se de uma região cuja economia é agrícola e industrial, onde, destaca-se a cidade de Franca que é um município predominantemente industrial. Com grande potencial de desenvolvimento, Franca desafia a administração municipal na efetivação de políticas públicas que avancem de forma acelerada na solução das inúmeras necessidades de sua população. O município tem inúmeros desafios no que diz respeito à formação de sua juventude, principalmente na formação de ensino técnico e universitário, atendendo no momento em torno de 0,6% da demanda em escola pública. Neste caminho, uma das grandes lacunas é, sem dúvida, o ensino superior gratuito, cuja oferta no município é nula. A democratização do acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade, constitui uma das prioridades do Governo Federal, assegurada no Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2001-2010. Para além das urgentes demandas de atendimento da juventude, destacam-se as dificuldades causadas pela ausência de instituições universitárias e científicas públicas e de excelência acadêmica na cidade de Franca. No atual cenário econômico e institucional do município, onde a crise do setor calçadista tráz desesperança, somente o estudo e a nova capacitação dos jovens poderão trazer desenvolvimento local e inclusão social. Ressalta-se que, como não há vagas para cursos profissionalizante ou universitário, os alunos que se esforçaram e se esforçam no trabalho diurno e no estudo noturno vêem todo seu esforço perdido por não ter este se transformado em renda ou forma de inserção social. Em face do exposto, premido pela urgência das demandas da população do município de Franca e região e ciente das diretrizes da atual gestão do Governo Federal quanto à expansão do número de vagas oferecidas pelas instituições federais de educação técnica, bem como da criação de novas instituições, é Sábado 22 48987 que sugerimos a criação da UNIVERSIDADE ABERTA FEDERAL DE FRANCA/SP. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Dr. Ubiali, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 2.012, DE 2007 (Do Sr. Dr. Ubiali) Dispõe sobre a criação da Universidade Aberta à distância de Franca – SP. Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (art. 54 RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar a Universidade Aberta Federal no município de Franca, estado de São Paulo, bem como os cargos, funções e empregos indispensáveis ao seu funcionamento. Art. 2º A Universidade Aberta Federal terá o sistema à distância, cujo objetivo é ministrar ensino superior, desenvolver a pesquisa nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão superior, podendo, para tal, celebrar convênios com os governos estadual e municipais. Art. 3º A estrutura organizacional e a forma de funcionamento da Universidade Aberta Federal à distância de Franca, observado o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão definidos nos termos do seu Estatuto e das normas pertinentes. Art. 4º A instalação da Universidade Aberta Federal à distância de Franca subordina-se à prévia consignação, no Orçamento da União, das dotações necessárias ao seu funcionamento. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação O Município de Franca está localizado no Noroeste do estado de São Paulo, com aproximadamente 330.000 habitantes, tendo como cidades vizinhas, e área de influência as cidades de Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, Restinga, Patrocínio Paulista, Itirapuã, Pedregulho, Rifaina, Igarapava, Ituverava, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ipuã, Guaíra, Guará, Batatais, Altinópolis, Santo Antonio da Alegria, Brodowiski, entre outros, que juntos têm uma população estimada em 750.000 habitantes. 48988 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Trata-se de uma região cuja economia é agrícola e industrial, onde, destaca-se a cidade de Franca que é um município predominantemente industrial. Com grande potencial de desenvolvimento, Franca desafia a administração municipal na efetivação de políticas públicas que avancem de forma acelerada na solução das inúmeras necessidades de sua população. O município tem inúmeros desafios no que diz respeito à formação de sua juventude, principalmente na formação de ensino técnico e universitário, atendendo no momento em torno de 0,6% da demanda em escola pública. Neste caminho, uma das grandes lacunas é, sem dúvida, o ensino superior gratuito, cuja oferta no município é nula. A democratização do acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade, constitui uma das prioridades do Governo Federal, assegurada no Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2001-2010. Para além das urgentes demandas de atendimento da juventude, destacam-se as dificuldades causadas pela ausência de instituições universitárias e científicas públicas e de excelência acadêmica na cidade de Franca. No atual cenário econômico e institucional do município, onde a crise do setor calçadista tráz desesperança, somente o estudo e a nova capacitação dos jovens poderão trazer desenvolvimento local e inclusão social. Ressalta-se que, como não há vagas para cursos profissionalizante ou universitário, os alunos que se esforçaram e se esforçam no trabalho diurno e no estudo noturno vêem todo seu esforço perdido por não ter este se transformado em renda ou forma de inserção social. Em face do exposto, premido pela urgência das demandas da população do município de Franca e região e ciente das diretrizes da atual gestão do Governo Federal quanto à expansão do número de vagas oferecidas pelas instituições federais de educação técnica, bem como da criação de novas instituições, é que sugerimos a criação da UNIVERSIDADE ABERTA FEDERAL DE FRANCA/SP. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Dr. Ubiali, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 2.013, DE 2007 (Do Sr. Dr. Ubiali) Dispõe sobre a criação da Escola Técnica Federal presencial de Franca – SP. Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (art. 54 Setembro de 2007 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar a Escola Técnica Federal no município de Franca, estado de São Paulo, bem como os cargos, funções e empregos indispensáveis ao seu funcionamento. Art. 2º A Escola Técnica Federal terá o sistema presencial, cujo objetivo é ministrar ensino técnico, desenvolver a pesquisa nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão técnica, podendo, para tal, celebrar convênios com os governos estadual e municipais. Art. 3º A estrutura organizacional e a forma de funcionamento da Escola Técnica Federal presencial de Franca, observado o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão definidos nos termos do seu Estatuto e das normas pertinentes. Art. 4º A instalação da Escola Técnica Federal presencial de Franca subordina-se à prévia consignação, no Orçamento da União, das dotações necessárias ao seu funcionamento. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação O Município de Franca está localizado no Noroeste do estado de São Paulo, com aproximadamente 330.000 habitantes, tendo como cidades vizinhas, e área de influência as cidades de Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, Restinga, Patrocínio Paulista, Itirapuã, Pedregulho, Rifaina, Igarapava, Ituverava, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ipuã, Guaíra, Guará, Batatais, Altinópolis, Santo Antonio da Alegria, Brodowiski, entre outros, que juntos têm uma população estimada em 750.000 habitantes. Trata-se de uma região cuja economia é agrícola e industrial, onde, destaca-se a cidade de Franca que é um município predominantemente industrial. Com grande potencial de desenvolvimento, Franca desafia a administração municipal na efetivação de políticas públicas que avancem de forma acelerada na solução das inúmeras necessidades de sua população. O município tem inúmeros desafios no que diz respeito à formação de sua juventude, principalmente na formação de ensino técnico e universitário, atendendo no momento em torno de 0,6% da demanda em escola pública. Neste caminho, uma das grandes lacunas é, sem dúvida, o ensino técnico profissionalizante gratuito, cuja oferta no município é nula. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A democratização do acesso ao ensino profissionalizante gratuito e de qualidade, constitui uma das prioridades do Governo Federal, assegurada no Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2001-2010. Para além das urgentes demandas de atendimento da juventude, destacam-se as dificuldades causadas pela ausência de instituições universitárias e científicas públicas e de excelência acadêmica na cidade de Franca. No atual cenário econômico e institucional do município, onde a crise do setor calçadista tráz desesperança, somente o estudo e a nova capacitação dos jovens poderão trazer desenvolvimento local e inclusão social. Ressalta-se que, como não há vagas para cursos profissionalizante ou universitário, os alunos que se esforçaram e se esforçam no trabalho diurno e no estudo noturno vêem todo seu esforço perdido por não ter este se transformado em renda ou forma de inserção social. Em face do exposto, premido pela urgência das demandas da população do município de Franca e região e ciente das diretrizes da atual gestão do Governo Federal quanto à expansão do número de vagas oferecidas pelas instituições federais de educação técnica, bem como da criação de novas instituições, é que sugerimos a criação da ESCOLA TÉCNICA FEDERAL PRESENCIAL DE FRANCA/SP. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Dr. Ubiali, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 2.014, DE 2007 (Do Sr. Dr. Ubiali) Dispõe sobre a criação da Escola Técnica Federal à distância de Franca – SP Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar a Escola Técnica Federal no município de Franca, estado de São Paulo, bem como os cargos, funções e empregos indispensáveis ao seu funcionamento. Art. 2º A Escola Técnica Federal terá o sistema à distância, cujo objetivo é ministrar ensino técnico, desenvolver a pesquisa nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão técnica, podendo, para tal, celebrar convênios com os governos estadual e municipais. Sábado 22 48989 Art. 3º A estrutura organizacional e a forma de funcionamento da Escola Técnica Federal à distância de Franca, observado o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, serão definidos nos termos do seu Estatuto e das normas pertinentes. Art. 4º A instalação da Escola Técnica Federal à distância de Franca subordina-se à prévia consignação, no Orçamento da União, das dotações necessárias ao seu funcionamento. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação O Município de Franca está localizado no Noroeste do estado de São Paulo, com aproximadamente 330.000 habitantes, tendo como cidades vizinhas, e área de influência as cidades de Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, Restinga, Patrocínio Paulista, Itirapuã, Pedregulho, Rifaina, Igarapava, Ituverava, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ipuã, Guaíra, Guará, Batatais, Altinópolis, Santo Antonio da Alegria, Brodowiski, entre outros, que juntos têm uma população estimada em 750.000 habitantes. Trata-se de uma região cuja economia é agrícola e industrial, onde, destaca-se a cidade de Franca que é um município predominantemente industrial. Com grande potencial de desenvolvimento, Franca desafia a administração municipal na efetivação de políticas públicas que avancem de forma acelerada na solução das inúmeras necessidades de sua população. O município tem inúmeros desafios no que diz respeito à formação de sua juventude, principalmente na formação de ensino técnico e universitário, atendendo no momento em torno de 0,6% da demanda em escola pública. Neste caminho, uma das grandes lacunas é, sem dúvida, o ensino técnico profissionalizante gratuito, cuja oferta no município é nula. A democratização do acesso ao ensino profissionalizante gratuito e de qualidade, constitui uma das prioridades do Governo Federal, assegurada no Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2001-2010. Para além das urgentes demandas de atendimento da juventude, destacam-se as dificuldades causadas pela ausência de instituições universitárias e científicas públicas e de excelência acadêmica na cidade de Franca. No atual cenário econômico e institucional do município, onde a crise do setor calçadista tráz desesperança, somente o estudo e a nova capacitação dos jovens poderão trazer desenvolvimento local e inclusão social. 48990 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Ressalta-se que, como não há vagas para cursos profissionalizante ou universitário, os alunos que se esforçaram e se esforçam no trabalho diurno e no estudo noturno vêem todo seu esforço perdido por não ter este se transformado em renda ou forma de inserção social. Em face do exposto, premido pela urgência das demandas da população do município de Franca e região e ciente das diretrizes da atual gestão do Governo Federal quanto à expansão do número de vagas oferecidas pelas instituições federais de educação técnica, bem como da criação de novas instituições, é que sugerimos a criação da ESCOLA TÉCNICA FEDERAL À DISTÂNCIA DE FRANCA/SP. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Dr. Ubiali, Deputado Federal. PROJETO DE LEI Nº 2.015, DE 2007 (Do Sr. Edmilson Valentim) Estabelece desconto aplicável às tarifas de energia elétrica referentes às unidades consumidoras enquadradas nas classes residencial e rural situadas em municípios localizados em uma área circunscrita num raio de cinqüenta quilômetros em torno de usinas nucleares ou depósitos definitivos de rejeitos radioativos e dá outras providências. Despacho: Às Comissões de: Minas e Energia; Defesa do Consumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º As unidades consumidoras enquadradas nas classes residencial e rural, situadas em municípios localizados em áreas circunscritas num raio de 50 Kms (cinqüenta quilômetros) em torno de usinas nucleares ou depósitos definitivos de rejeitos radioativos, farão jus a um desconto de, no mínimo, 30% (trinta por cento) sobre as tarifas de energia elétrica estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, para as respectivas classes e subclasses. Art. 2º O montante correspondente às reduções decorrentes do disposto no artigo 1o será rateado, proporcionalmente, entre todas as demais unidades consumidoras, salvo aquelas enquadradas na subclasse residencial de baixa renda. Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação A população que vive nas adjacências de usinas nucleares e depósitos definitivos de rejeitos radioati- Setembro de 2007 vos, por mais seguras que sejam essas unidades, está sempre sujeita a riscos maiores que aqueles presentes nas demais localidades. Os residentes dessas áreas vivenciam no dia-adia ansiedade causada pela constante lembrança dos perigos inerentes à proximidade de tais instalações. Por questão de segurança, assistem a regulares campanhas de esclarecimento, presenciam freqüentes exercícios simulados e devem estar sempre atentos às orientações contidas no planos de emergência em vigor. Tudo isso para permitir a produção de energia elétrica destinada ao progresso do Brasil e de seus habitantes. Sendo assim, é legítimo que recebam alguma contrapartida pelos benefícios que proporcionam. Analisando a legislação internacional é possível encontrar diversos mecanismos compensatórios à população próxima de usinas nucleares ou de depósitos de rejeitos radioativos. Não há um critério único para a definição do raio de abrangência destas medidas, podendo variar de 15 a 70 kms, conforme a localização, possibilidade de acidentes e conseqüências no caso de um vazamento. Por essa razão, apresentamos este projeto de lei, que objetiva estabelecer uma redução de, no mínimo, trinta por cento na tarifa de energia elétrica paga pelos consumidores residenciais e rurais das áreas próximas a usinas nucleares e depósitos definitivos de rejeitos radioativos em um raio de 50 kms. A proposição terá ainda o efeito de diminuir eventuais resistências à implantação de semelhantes projetos, quando o interesse público assim o exigir. Por ser uma proposição de inegável justiça, contamos com o apoio dos ilustres colegas parlamentares para sua aprovação. Sala das Sessões, 12 de Setembro de 2007. – Deputado Edmilson Valentim, PCdoB/RJ. PROJETO DE LEI Nº 2.016, DE 2007 (Do Sr. Ribamar Alves) Obriga o Serviço de Telefonia Celular nos municípios com mais de 10.000 (dez mil) habitantes Despacho: Às Comissões de: Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica obrigada a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, prestar Serviços de Telefonia Celular nos municípios com mais de 10.000 (dez mil) habitantes. Art. 2º Essa Lei entra em vigor na data da sua publicação. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Justificação A telefonia celular é um bem de serviço necessário e obrigatório para impulsionar o desenvolvimento em todos os níveis e regiões do país. Com base em dados estatísticos a Região Nordeste e Norte, apresentam uma carência expressante do ponto de vista quantitativo e até qualitativo ao contrário do que ocorre com a telefonia fixa (onde é obrigatório a instalação de orelhões onde há população em povoados superiores a cem habitantes) a telefonia celular não dispõe de legislação específica que obrigue as operadoras a instalar o seu sistema em regiões de menor densidade demográfica, razão pela qual se faz necessário este Projeto de Lei para esse benefício, também social, seja estendido ao maior número de brasileiros, principalmente aqueles que vivem em regiões carentes e que buscam o desenvolvimento. Pode-se citar exemplos, tais como: na Paraíba, de 223 municípios existentes, apenas 52 são cobertos pelo Sistema Móvel; no Piauí, a situação é mais grave, dos 223 municípios, apenas 41 contam com a cobertura do serviço e ainda, no Maranhão, dos 217, ?? contam com tal serviço. Dados bem inferiores aos da região sudeste, em São Paulo, dos 645 municípios, 640 contam com cobertura e no Rio de Janeiro, de 92 municípios, todos contam com cobertura. São mais de 108 milhões de acessos, sendo quase 80% na modalidade pré-paga, que favorece a população de baixa renda. Cobrar mais oferta desse serviço por parte das prestadoras, de acordo com as normas e regulamentos que regem o setor, com maior efetividade dessas empresas para que o serviço seja realmente obrigatório em todos os municípios brasileiros, com mais de 10.000 mil habitantes. Sala das Sessões, 12 de Setembro de 2007. – Deputado Ribamar Alves, (PSB/MA). PROJETO DE LEI Nº 2.019, DE 2007 (Do Sr. Ernandes Amorim) Dispõe sobre punição ao advogado que perde prazo processual prejudicando seu mandante. Despacho: À Comissão de: Constituição e Justiça e de Cidadania (mérito e art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24 II. O Congresso Nacional decreta: Esta lei torna mais rigorosa a punição para o advogado que perde prazo processual, e em virtude disso sucumbe na causa, prejudicando seu mandante. Sábado 22 48991 A Lei 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), passa a vigorar com o acréscimo do seguinte dispositivo: “Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de: ............................................................... § 4º aplicar-se-á a pena de suspensão, sem detrimento da responsabilidade civil e penal, ao advogado que perder prazo processual, causando com isso a sucumbência na causa ao seu cliente. (NR)” Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Justificação Um dos fatos que mais podem transtornar a vida das pessoas é, indubitavelmente, uma demanda judicial. A procura por um profissional competente, dentre os milhares que são colocados pelas Faculdades de Direito de todo o País, é tarefa árdua. Ao contratar com um profissional de tal quilate, supõe o demandante que será representado com todo o zelo pelo advogado de sua confiança. No entanto, em que pese a cumprir com as suas obrigações contratuais, pagando em dia os honorários cabíveis, o outorgante do mandato judicial vê-se perdedor da demanda, simplesmente porque o advogado perdeu prazo para a prática de ato processual que era imprescindível. Embora a relação jurídica estabelecida entre o advogado e seu cliente esteja submetida às normas especiais previstas na Lei 8.906 de 04 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia); no Código de Ética e Disciplina, de 13 de fevereiro de 1995; e no Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB de 16 de novembro de 1994, especialmente no que se refere à instauração e trâmite de procedimento administrativo a que o advogado está sujeito perante a OAB, em razão da eventual prática de atos que impliquem infração disciplinar, cujos tipos se encontram elencados no art. 34 da Lei 8.906/94; a verdade é que não existe uma punição exemplar para o mau profissional, que age com desídia, desleixo ou incúria, no trato de uma demanda judicial. Nossa proposta vem suprir esta lacuna e apenar com rigor este profissional que causa enorme prejuízo ao cliente, somente por não praticar atos processuais no tempo oportuno. Deste modo, contamos com o apoio dos ilustres pares à aprovação desta proposta. Sala das Sessões, 12 de Setembro de 2007. – Deputado Ernandes Amorim. 48992 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48993 48994 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48995 48996 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48997 48998 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 48999 49000 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49001 49002 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49003 49004 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49005 49006 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49007 49008 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49009 49010 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49011 49012 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49013 49014 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49015 49016 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49017 49018 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49019 49020 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49021 49022 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49023 49024 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49025 49026 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49027 49028 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49029 49030 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49031 49032 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49033 49034 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49035 49036 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49037 49038 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49039 49040 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49041 49042 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49043 49044 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49045 49046 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49047 49048 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49049 49050 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49051 49052 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49053 49054 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49055 49056 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49057 49058 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49059 49060 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49061 49062 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49063 49064 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49065 49066 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49067 49068 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49069 49070 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49071 49072 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49073 49074 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49075 49076 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49077 49078 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 340, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 115/2007 MSC 253/2007 Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 713, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. TVR Nº 115, DE 2007 (Mensagem nº 253, de 2007) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 713, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Sábado 22 49079 Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação de Desenvolvimento Comunitário atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Roberto Rocha, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 713, de 23 de outubro de 2006, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Nova Hartz, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 12 de agosto de 2007. – Deputado Roberto Rocha, Relator. 49080 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Roberto Rocha, à TVR nº 115/2007, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – VicePresidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 341, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 531/2005 MSC 145/2005 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 11, de 26 de janeiro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra- Setembro de 2007 diodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. TVR Nº 531, DE 2005 (Mensagem nº 145, de 2005) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 11, de 26 de janeiro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejosa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Lugarejos atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Deputado Bilac Pinto, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejosa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 11, de 26 de janeiro de 2005, que autoriza a Associação Comunitária dos Ciclistas, Motociclistas e Mototaxistas do Município de São Gonçalo do Amarante – CE, Distritos, Vilas e Lugarejos a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Gonçalo do Amarante, Estado do Ceará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 7 de agosto de 2007. – Deputado Bilac Pinto, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Bilac Pinto, à TVR nº 531/2005, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – VicePresidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jor- Sábado 22 49081 ginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 342, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 641/2005 MSC 357/2005 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 295, de 28 de julho de 2004, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. TVR Nº 641, DE 2005 (Mensagem nº 357, de 2005) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 295, de 28 de julho de 2004, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará. 49082 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Guilherme Menezes, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará. Setembro de 2007 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 295, de 28 de julho de 2004, que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Modelo – ACCM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Castanhal, Estado do Pará. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Guilherme Menezes, Relator. II – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Guilherme Menezes, à TVR nº 641/2005, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – VicePresidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 343, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 1.237/2006 MSC 982/2006 Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR). Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. TVR Nº 1.237, DE 2006 (Mensagem nº 982, de 2006) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 11 de setembro de 2006, que renova a concessão da Sociedade Rádio Princesa Ltda. Para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator O processo de renovação de outorga requerida pela Sociedade Rádio Princesa Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em onda média, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório e os documentos jun- Sábado 22 49083 tados aos autos indicam a regularidade na execução dos serviços de radiodifusão. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. O ato de renovação de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Roberto Rocha, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que renova a concessão outorga à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de 11 de setembro de 2006, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorga à Sociedade Rádio Princesa Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Francisco Beltrão, Estado do Paraná. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Roberto Rocha, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, contra o voto do Deputado Walter Pinheiro, o parecer favorável do Relator, Deputado Roberto Rocha, à TVR nº 1.237/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – Vice-Presidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, 49084 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 344, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 1.273/2006 MSC 1.057/2006 Aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 177, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. TVR Nº 1.273, DE 2006 (Mensagem nº 1.057, de 2006) Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 177, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú- Setembro de 2007 blica submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. No processo em questão, a Rádio FM Medianeira S/C Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Uldurico Pinto, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 177, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Rádio FM Medianeira S/C Ltda. para explorar, pelo Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49085 prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Buritis, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 30 de agosto de 2007. – Deputado Uldurico Pinto, Relator. pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. III – Parecer da Comissão TVR Nº 1.294, DE 2007 (Mensagem nº 1.087, de 2007) A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, contra o voto do Deputado Walter Pinheiro, o parecer favorável do Relator, Deputado Uldurico Pinto, à TVR nº 1.273/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – VicePresidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 345, DE 2007 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) TVR 1.294/2007 MSC 1.087/2006 Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal. Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54, RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR). O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 420, de 04 de setembro de 2006, que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 420, de 04 de setembro de 2006, que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA I – Relatório De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária. Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional. Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso II, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno. II – Voto do Relator A autorização do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão comunitária é regulada pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998. No processo em questão, a Associação Rádio Comunitária Península Norte atendeu aos requisitos da legislação específica e recebeu autorização para executar serviço de radiodifusão comunitária. A análise deste processo deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 1999, desta Comissão. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por este diploma regulamentar. 49086 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O ato de outorga obedece aos princípios de constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da Constituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos. Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Deputado Wilson Santiago, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº 420, de 04 de setembro de 2006, que autoriza a Associação Rádio Comunitária Península Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária em Brasília, Distrito Federal. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Deputado Wilson Santiago, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Wilson Santiago, à TVR nº 1.294/2007, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Julio Semeghini – Presidente, Bilac Pinto – VicePresidente, Bruno Rodrigues, Edigar Mão Branca, Eduardo Sciarra, Elismar Prado, Emanuel Fernandes, Guilherme Menezes, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, Jorginho Maluly, José Aníbal, Leandro Sampaio, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Maria do Carmo Lara, Miguel Martini, Nazareno Fonteles, Paulo Henrique Lustosa, Ratinho Junior, Roberto Rocha, Rômulo Gouveia, Sandes Júnior, Silas Câmara, Valadares Filho, Walter Pinheiro, Wladimir Costa, Zequinha Marinho, Ariosto Holanda, Barbosa Neto, Cida Diogo, Djalma Berger, Fernando Ferro, João Carlos Bacelar, Joaquim Beltrão, Júlio Cesar, Lobbe Neto, Professora Raquel Teixeira, Rafael Guerra e Rebecca Garcia. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Julio Semeghini, Presidente. Setembro de 2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 346, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) MENSAGEM Nº 22/2007 AVISO Nº 29 – C. Civil Aprova o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento de Títulos de Medicina expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania(art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento de Títulos de Medicina expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006”. Parágrafo único: Ficarão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que alterem o referido Acordo, bem como quaisquer outros ajustes complementares que, nos termos do inciso I do Art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente. MENSAGEM Nº 22, DE 2007 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 29/2007 – C. Civil Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento de Títulos de Medicina expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional;CSSF, Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e Cidadania(art.54 RICD). Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Apreciação: Proposta Sujeita à Apreciação do Plenário. Senhores Membros do Congresso Nacional, Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, Interino, o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento de Títulos de Medicina Expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. Brasília, 17 de janeiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva. EM Nº 435 DCC/DCE/DAI/MRE – XPRO-BRAS-CUBA Brasília, 8 de dezembro de 2006 Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Tenho a honra de submeter à elevada consideração de Vossa Excelência o anexo Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba para o Reconhecimento dos Títulos de Medicina Expedidos em Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. 2. O referido documento estabelece critérios para reconhecimento pela Parte brasileira de Títulos de Medicina expedidos a brasileiros em Cuba para fins de exercício legal da profissão médica no Brasil e tem o objetivo de procurar solucionar o problema dos estudantes brasileiros graduados em entidades de ensino superior de medicina na República de Cuba que, ao retomarem ao Brasil, desejam aqui ser habilitados, em caráter permanente e definitivo, a exercer sua profissão. 3. O Ajuste Complementar cm apreço faz parte do esforço manifestado por Vossa Excelência de promover a integração dos países latino-americanos em todas as áreas e maior cooperação Sul-Sul como um todo, objetivando benefícios para suas populações e o desenvolvimento social e educacional. 4. À luz do exposto e com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, conforme prevê o inciso VIII do artigo 84 da Constituição Federal, submeto à elevada consideração de Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com cópias autenticadas do Acordo. Respeitosamente, – Ruy Nunes Pinto Nogueira. Sábado 22 49087 AJUSTE COMPLEMENTAR AO ACORDO CULTURAL E EDUCACIONAL ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DE CUBA PARA O RECONHECIMENTO DE TÍTULOS DE MEDICINA EXPEDIDOS EM CUBA O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da República de Cuba (doravante denominados “Partes”), Considerando: O estabelecido no Acordo de Cooperação Cultural e Educacional celebrado entre-o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, em 29 de abril de 1988 (doravante denominado “Acordo”); O Protocolo de Intenções na área de Educação, Saúde e Trabalho com Vistas ao Reconhecimento Recíproco de Diplomas de Graduação e de Pós-Graduação Stricto Sensu na Área de Saúde, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, em 26 de setembro de 2003 (doravante denominado “Protocolo”); A importância de aprofundar e fortalecer os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países e de cooperar nas áreas de saúde, educação e trabalho como forma de superar desníveis sociais e econômicos; e A plena independência, o respeito pela soberania, a não ingerência nos assuntos internos de cada Estado e a reciprocidade de interesses, Acordam o que segue: ARTIGO I O presente instrumento tem por objetivo estabelecer critérios para o reconhecimento pela Parte brasileira de Títulos de Medicina expedidos em Cuba para fins de exercício legal da profissão médica no Brasil. Beneficiam-se deste Ajuste Complementar os cidadãos brasileiros. ARTIGO II O Ministério da Educação do Brasil, em coordenação com o Ministério da Saúde do Brasil, coordenará, por intermédio de Comissão Nacional, a ser constituída por Portaria Interministerial, em que terão assento outras entidades de representatividade nacional e especialistas de notório saber, a elaboração de exame nacional, teórico e prático, para reconhecimento de diploma de Medicina, obtido por brasileiros em Cuba, sempre que a Comissão Nacional comprove a inexistência de compatibilidade curricular. 49088 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 ARTIGO III ARTIGO X Universidades Públicas brasileiras, identificadas pela Comissão Nacional mencionada no Artigo II deste Ajuste; poderão celebrar convênios com a Escola LatinoAmericana de Ciências Médicas (ELAM), com vistas à complementação curricular do ensino de Medicina em Cuba nos aspectos de doenças tropicais e de organização do Sistema Único de Saúde brasileiro. As controvérsias que surgirem dá interpretação e aplicação deste instrumento serão dirimidos pela via diplomática. ARTIGO IV O reconhecimento dos Títulos de graduação em Medicina por compatibilidade curricular será efetuado pelas Universidades Públicas brasileiras designadas pela Comissão Nacional acima estabelecida, após comprovação, pela mesma, dos resultados dos convênios mencionados no Artigo III. ARTIGO V Permanece inalterado o processo de reconhecimento de diplomas de pós-graduação stricto sensu nos territórios de ambas as Partes. ARTIGO VI Todos os demais aspectos e atividades do processo de reconhecimento de diplomas estrangeiros não contemplados neste instrumento estarão sujeitos às leis e aos regulamentos em vigor em ambos os países. ARTIGO VII 1. O presente instrumento poderá ser denunciado por escrito, pela via diplomática, por qualquer das Partes e seus efeitos cessarão seis (6) meses após a data do recebimento da denúncia pela outra Parte. 2. A denúncia ou expiração deste instrumento não afetará o cumprimento dos projetos em execução, e ainda não concluídos, salvo quando as Partes convierem o contrário. ARTIGO VIII Cada uma das Partes notificará a outra do cumprimento das respectivas formalidades legais, internas, necessárias à aprovação do presente instrumento, o qual entrará em vigor na data do recebimento da segunda dessas notificações e terá vigência de cinco (5) anos. O presente instrumento será prorrogado, tacitamente, por períodos sucessivos de mesma duração, salvo manifestação contrária das Partes. ARTIGO IX As Partes poderão, de comum acordo e por troca de notas diplomáticas, emendar o presente instrumento. As modificações ou emendas entrarão em vigor na data da troca de Notas. ARTIGO XI Para as questões não previstas neste instrumento, aplicar-se-ão as disposições do acordo. Feito na Cidade de Havana, em de setembro de 2006, em dois exemplares originais, em língua portuguesa e em língua espanhola, sendo ambos os textos igualmente válidos. Pelo Governo da República Federativa do Brasil, Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil. Pelo Governo da República Federativa de Cuba, Felipe Pérez Roque, Ministro de Relações Exteriores da República de Cuba. I – Relatório Nos termos do art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Presidente da República submete a apreciação do Congresso Nacional o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. Segundo a Exposição de Motivos que acompanha o ato internacional em pauta, o Ajuste Complementar estabelece critérios para o reconhecimento pela Parte brasileira de Títulos de Medicina expedidos a brasileiros em Cuba para fins de exercício legal da profissão médica no Brasil e tem o objetivo de procurar solucionar o problema dos estudantes brasileiros graduados em entidades de ensino superior de medicina da República de Cuba que, ao retornarem ao Brasil, desejam aqui ser habilitados, em caráter permanente e definitivo. A referida exposição de motivos esclarece, ainda, que o Ajuste Complementar faz parte do esforço de promover a integração dos países latino-americanos em todas as áreas e maior cooperação Sul-Sul como um todo, objetivando benefícios para as suas populações e o desenvolvimento social e educacional. O ato internacional em comento é bastante simples, contando com somente 11 artigos. O artigo I informa o objetivo do Ajuste Complementar, a saber: estabelecer critérios para o reconhecimento pela Parte brasileira de Títulos de Medicina expedidos em Cuba para fins de exercício legal da profissão médica no Brasil. Ressalte-se que esse artigo esclarece que somente se beneficiam do Ajuste Complementar os cidadãos brasileiros. Por sua vez, Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS o artigo II, que contém o cerne do ato internacional, estipula que os Ministérios da Educação e da Saúde do Brasil coordenarão, por intermédio de Comissão Nacional, na qual terão assento “outras entidades de representatividade nacional e especialistas de notório saber”, a elaboração de exame nacional, teórico e prático, para o reconhecimento dos diplomas de Medicina obtidos por brasileiros em Cuba, “sempre que a Comissão comprove a inexistência de compatibilidade curricular”. Abre-se espaço. dessa forma. para que os diplomas possam ser revalidados sem a necessidade de realização do exame, desde que haja compatibilidade curricular. Já os artigos III e IV determinam que o reconhecimento dos diplomas será efetuado pelas Universidades Públicas brasileiras designadas pela Comissão Nacional e que tais universidades poderão celebrar convênios com a Escola Latino-Americana de Ciências Médicas (ELAM), com vistas à complementação curricular do ensino de Medicina em Cuba, nos aspectos de doenças tropicais e de organização do sistema único de saúde brasileiro, de maneira a se alcançar a compatibilidade entre os currículos. Os artigos V e VI salientam que os demais aspectos do processo de reconhecimento de diplomas estrangeiros não contemplados pelo Ajuste Complementar estarão sujeitos às leis e regulamentos em vigor em ambos os países e que o processo de reconhecimento de diplomas de pós-graduação permanece inalterado em ambas as Partes. Os demais artigos do Ajuste Complementar tangem a aspectos técnicos e formais comuns em atos internacionais, como as normas para se proceder à eventual denúncia do ato, o processo de notificação mútua, a possibilidade de emendamento e os mecanismos para a solução de controvérsias. É o relatório. II – Parecer Como o seu próprio nome indica, o presente ato internacional constitui-se apenas em complemento ao “Acordo de Cooperação Cultural e Educacional celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba”, firmado em 28 de abril de 1988, instrumento aprovado pelo Congresso Nacional em novembro de 1989 e promulgado pelo Poder Executivo, mediante o Decreto nº 98.784, em 3 de janeiro de 1990. Já naquela época, o referido acordo previa, em seu artigo VI, que: As Partes Contratantes examinarão as condições pelas quais os diplomas, certificados e títulos universitários concedidos em ambos os países possam ser Sábado 22 49089 reconhecidos nos estabelecimentos de educação e outras instituições. Posteriormente, em 26 de setembro de 2003, com o progressivo agravamento da situação dos médicos brasileiros formados em Cuba, foi firmado o Protocolo de Intenções na área de Educação, Saúde e Trabalho com vistas ao reconhecimento recíproco de diplomas de Graduação e de Pós-Graduação “stricto sensu” na área da saúde entre o governo da República Federativa do Brasil e o governo da República de cuba, pelo qual as partes se comprometiam a envidar esforços para assinar, no prazo mais breve possível, Ajuste Complementar para resolver a questão. Assim, o artigo I do Protocolo estipulava que: O presente Protocolo de Intenções (doravante denominado “Protocolo”) tem por objetivo proceder à análise conjunta das condições de ensino e de critérios de certificação de diplomas de graduação e de pós-graduação “stricto sensu” na área da saúde, em ambas as Partes, com vistas à assinatura, em curto prazo, de Ajuste Complementar, que estabelecerá as condições necessárias para o reconhecimento recíproco dos diplomas de graduação e de pós-graduação “stricto sensu” na área da saúde. Percebe-se, portanto, que o problema do reconhecimento e a revalidação dos diplomas de medicina expedidos em Cuba para estudantes brasileiros vem de longa data e demandou anos de negociação para ser, resolvido. A questão é, de fato, complexa e candente. Apesar de Cuba ter reconhecidamente um alto padrão de ensino e prática médica, especialmente em medicina preventiva e saúde pública, os nossos estudantes de medicina têm enormes dificuldades de verem revalidados os seus títulos quando voltam ao Brasil. Com efeito, o processo de revalidação é uma verdadeira via crucis. É necessário providenciar caras traduções juramentadas de toda a documentação, reconhecer firmas em consulados, pagar taxas que podem ultrapassar os R$10.000,00 para as universidades que se habilitam a revalidar os títulos e, uma vez ultrapassadas todas as barreiras burocráticas e financeiras, submeter-se a exames que são formulados sem critérios nacionais e uniformes. De acordo com esses estudantes, tais exames são concebidos para dificultar ao máximo a revalidação dos títulos, o que explica o baixo índice de aprovação. Nem sempre foi assim. Enquanto esteve em vigor na ordem jurídica interna do Brasil a “Convenção Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas de Ensino Superior na América Latina e Caribe, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 66/77 e 49090 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS promulgada pelo Decreto Presidencial nº 80.419/77, firmada no âmbito da UNESCO (e não no âmbito da OEA, como se afirmou em audiência pública nesta Comissão), os processos de revalidação de títulos de um modo geral, não apenas os de medicina expedidos em Cuba, era facilitado. A referida Convenção continha dispositivos pelos quais todas as Partes Contratantes assumiam compromissos para o pronto reconhecimento de títulos estrangeiros. O mais importante estava contido no artigo 5º do diploma, o qual estabelecia que: III – Compromisso de Realização Imediata (...) ARTIGO 5º Os Estados Contratantes se comprometem a adotar as medidas necessárias para tornar efetivo, o quanto antes possível, para efeitos de exercício de profissão, o reconhecimento dos diplomas, títulos ou graus de educação superior emitidos pelas autoridades competentes de outro dos Estados Contratantes. (...) Entretanto, em seu artigo 1º, a Convenção em apreço também estipulava que o reconhecimento dos títulos não acarretava ao seu possuidor a desobrigação de submeter-se às demais normas internas do país para fins pia obtenção do registro profissional. Essa ambigüidade do texto da Convenção provocou interpretações diversas sobre o seu real alcance. Algumas decisões judiciais defenderam a tese que a Convenção amparava a revalidação automática dos títulos, enquanto outras argumentavam que a Convenção expressava apenas a vontade das Partes Contratantes de tornar o processo de reconhecimento de títulos mais fácil e célere, mas não eximia os detentores dos diplomas de submeter-se às normas internas do País para a sua revalidação. De qualquer maneira, o fato concreto é que o governo brasileiro resolveu denunciar a Convenção da Unesco no plano internacional, através de notificação, recebida pelo Sr. Frederico Mayor, Diretor-Geral daquele organismo internacional, em 15-1-1998. Essa denúncia entrou em vigor doze meses depois do recebimento, ou seja, no dia 15-1-1999. No plano interno, o Presidente da República editou o Decreto nº 3.007, também de 1999, que revogou expressamente o Decreto nº 80.419177. Desde então, a revalidação de diplomas, especialmente na área médica, tornou-se extremamente difícil. Pois bem, a primeira questão que devemos esclarecer na apreciação deste Ajuste Complementar relaciona-se à sua adequação à norma interna brasileira relativa à revalidação de títulos estrangeiros. No nosso País, o processo de revalidação de títulos Setembro de 2007 estrangeiros está normatizado no artigo 48, § 2º, da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). O mencionado parágrafo tem a seguinte redação: § 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação. (grifo nosso) Qual o real alcance da expressão “respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação”? Afinal, acordos internacionais podem ou não ter o condão de facilitar ou mesmo dispensar a revalidação de títulos? A resposta para tais perguntas foi dada por Resolução do Conselho Nacional de Educação (Resolução CNE/CES nº 1/2002), que regulamentou o parágrafo 2º do artigo 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Assim, em seu artigo 2º, tal Resolução estabelece que: Art. 2º São suscetíveis de revalidação os diplomas que correspondam, quanto ao currículo, aos títulos ou habilitações conferidas por instituições brasileiras, entendida a equivalência em sentido amplo, de modo a abranger áreas congêneres, similares ou afins, aos que são oferecidos no Brasil. Parágrafo único. A revalidação é dispensável nos casos previstos em acordo cultural entre o Brasil e o país de origem do diploma, subsistindo, porém, a obrigatoriedade de registro, quando este for exigido pela legislação brasileira.” (grifo nosso) Portanto, a norma brasileira determina, de forma clara e absolutamente inequívoca, que acordos culturais (ou, no caso, ajustes complementares a acordos culturais) podem tornar dispensável a revalidação de títulos estrangeiros desde que haja compatibilidade currículo entre os cursos. Dessa forma, o exame para fins de revalidação passaria, nesses casos, a não ser mais exigido, permanecendo apenas as exigências burocráticas de praxe para o reconhecimento do título, como a tradução juramentada dos documentos, o reconhecimento das firmas nos consulados, etc. Salientese que o registro, cuja obrigatoriedade subsistiria nos casos previstos pela legislação brasileira, é processo distinto e subseqüente ao da revalidação. No caso específico da prática médica no Brasil, tal registro é concedido pelos Conselhos Regionais de Medicina, cumprida somente a exigência da apresentação de diploma válido pelo pretendente. Não poderia ser de outra forma, pois o Decreto-Lei nº 9.295/46, que criou os conselhos de profissionais como autarquias, dispõe, em seu artigo 10, que cabe aos referidos ór- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS gãos apenas a fiscalização do exercício da profissão e a organização do registro dos profissionais. Assim, tais conselhos não podem, por mera resolução interna, impor a realização de exames adicionais de proficiência acadêmica como pré-condição para o registro profissional. Nesse sentido, a situação da classe médica no Brasil é distinta a da classe dos advogados que, por força do artigo 8º, IV, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), são obrigados a serem aprovados em Exame de Ordem para poderem obter as suas inscrições na Ordem dos Advogados do Brasil. Por conseguinte, o presente Ajuste Complementar está em perfeita sintonia com a normativa interna brasileira referente à revalidação de títulos estrangeiros. Não obstante, cumpre indagar também se o ato internacional em comento é compatível com o desejado aprimoramento do exercício da medicina no Brasil, bem como com a universalização, de qualidade, da assistência médica gratuita para toda a população. A este respeito, deve-se assinalar que a preocupação do Conselho Federal de Medicina e da Associação dos Médicos do Brasil com a qualidade do exercício das ciências médicas no Brasil é inteiramente procedente. Precisamos não apenas de número suficiente de médicos para atender a uma população de 180 milhões, extremamente desigual e distribuída em território de dimensões continentais, mas, acima de tudo, de profissionais bem capacitados e conhecedores das especificidades da saúde pública brasileira. Também é procedente a preocupação de tais entidades com uma solução mais abrangente, duradoura e “republicana” para a revalidação de todos os títulos estrangeiros de medicina, não apenas os de Cuba. Perguntamo-nos, contudo, se o presente Ajuste Complementar firmado entre Brasil e Cuba é incompatível com a necessária busca de maior qualidade do exercício da medicina no Brasil e com a formulação de regras mais gerais para revalidação de títulos estrangeiros de ciências médicas. Acreditamos que não. Ao contrário, o Ajuste Complementar em pauta, ao facilitar o exercício da medicina de milhares cidadãos brasileiros formados em Cuba, onde o ensino médico é de boa qualidade, contribuirá para o aprimoramento dos serviços de saúde no país, especialmente dos programas de saúde preventiva do SUS. Ademais, este ato internacional sinaliza solução mais abrangente para todos os títulos estrangeiros de medicina, pois cria Comissão Nacional, composta por representantes do Ministério da Educação, Ministério da Saúde, entidades de classe e representantes de notório saber, que estará encarregada de estudar, com base em critérios unificados, as grades curriculares dos distintos cursos, Sábado 22 49091 podendo exigir, se necessário, exame nacional para a revalidação dos títulos. Aliás, este parece ser também o entendimento implícito do Conselho Federal de Medicina, da Associação Médica Brasileira e da Federação Nacional dos Médicos que, na carta dirigida às autoridades do Executivo e do Legislativo, em 27-2-2007, expressaram-se da seguinte forma: A prova proposta no artigo II deste Ajuste poderia, se para este fim existir decisão política, transformarse em um exame, realizado em todo o País, coordenado pelo MEC através desta comissão a ser criada, dando acesso para todos os estudantes brasileiros ou estrangeiros que realizaram o curso no exterior, complementado por uma avaliação de desempenho na língua portuguesa, já que uma boa comunicação é fundamental no desempenho de uma profissão da área da saúde, notadamente, a Medicina. Há, por parte dessas entidades, uma preocupação com as diferenças no nível de ensino nas universidades estrangeiras. Daí a insistência no exame compulsório, mesmo quando se constatar a compatibilidade curricular. Observe-se, contudo, que não são apenas as universidades no exterior que apresentam níveis diferenciados de ensino médico e que, portanto, deveriam ser avaliadas. Se o critério para a realização do exame nacional for o da qualidade diferenciada do nível de ensino entre as universidades no exterior, tal exame deveria ser também aplicado aos médicos formados no Brasil, uma vez que as universidades nacionais também apresentam notável diferença na qualidade do ensino, mesmo tendo grades curriculares idênticas. Essa é que seria a verdadeira e abrangente “solução republicana” para o problema da qualidade e da uniformidade do ensino médico. De qualquer forma, consideramos que o presente Ajuste Complementar deu um passo importante para a agilização da revalidação dos diplomas de medicina. Esse passo foi dado num ato internacional firmado com Cuba, não por motivos ideológicos, como chegaram a sugerir alguns, mas porque naquele país formaram-se milhares de médicos brasileiros que querem agora aqui trabalhar e contribuir para a melhoria das condições de vida dos demais cidadãos, especialmente daqueles que vivem em áreas atualmente desassistidas de serviços de saúde. Nada impede que o nosso país celebre acordos semelhantes com outros países. Considere-se, ademais, que o presente ato internacional não é o único acordo celebrado pelo Brasil com o intuito de facilitar o reconhecimento de títulos acadêmicos. No âmbito do Mercosul, por exemplo, o nosso país firmou alguns instrumentos multilaterais que têm finalidade semelhante. Afora os protocolos destinados 49092 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ao reconhecimento automático dos diplomas de nível médio, podemos destacar, no que tange os diplomas de nível superior, os seguintes atos internacionais: a) O “Protocolo de Integração Educacional para o Prosseguimento de Estudos de Pós-Graduação nas Universidades dos Países Membros do Mercosul” firmado em Montevidéu – Uruguai, no dia 30 de novembro de 1995, em vigor desde 7 de junho de 1999, o qual prevê o reconhecimento automático de diplomas de graduação, obtidos em cursos com duração mínima de 4 anos ou 2.700 horas, para fins de ingresso em cursos de pós-graduação; e b) O “Protocolo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Países Membros do Mercosul” celebrado em Assunção, Paraguai, no dia 28 de maio de 1999, que prevê a admissão automática de títulos de graduação obtidos em cursos com duração mínima de 4 anos ou 2.700 horas e de pós-graduação (especialização com carga horária maior de 360 horas presenciais ou graus de mestrado e doutorado), para fins de docência e pesquisa no ensino superior. Embora de escopo reduzido, pois eles não permitem a revalidação automática de títulos para fins de exercício profissional em sentido lato, esses protocolos apontam para uma crescente liberalidade no reconhecimento e revalidação de títulos universitários, no âmbito do Mercosul. Dada a atual busca ativa da integração da América do Sul e da América Latina, é provável que, no futuro, tenhamos acordos semelhantes com muitos países do continente. Por conseguinte, acreditamos que o Ajuste Complementar em análise insere-se dentro de uma tendência de maior integração dos países latino-americanos, que passa, necessariamente, pela redução de barreiras no campo da cooperação educacional e do intercâmbio de profissionais. Devemos acrescentar que, do ponto de vista dos temas que são da atribuição regimental desta Comissão, o Ajuste Complementar em pauta é de todo meritório. Com efeito, é do interesse do Estado brasileiro, e não somente do atual governo, manter relações próximas com os países do Caribe, região importante do nosso continente. Devemos recordar que o acordo cultural e educacional que deu origem ao presente Ajuste Complementar foi firmado em 1988, tendo embasado profícuas atividades de cooperação ao longo dos últimos 19 anos e 5 diferentes governos brasileiros. Setembro de 2007 Em síntese, não vemos óbices de nenhum tipo para a aprovação deste instrumento. Quer seja do ponto de vista jurídico, quer seja do ponto de vista do seu mérito para a saúde pública brasileira, assim como da ótica dos interesses diplomáticos do Brasil, o Ajuste Complementar em análise só merece elogios. Esclareça-se, por último, que já está sendo resolvida, mediante Troca de Notas Oficiais entre ambos os países, a questão da redação do caput do artigo II do Ajuste Complementar. Referimo-nos à última oração, a qual reza que o exame nacional será realizado “sempre que a Comissão Nacional comprove a inexistência de compatibilidade curricular”, o que suscitou interpretações que colocaram em dúvida a sua adequação ao princípio da autonomia universitária. As autoridades de Brasil e Cuba concordaram em modificar ligeiramente a redação dessa passagem, de modo a não ensejar quaisquer interpretações conflitantes com a norma jurídica brasileira. Em vista do exposto, o nosso voto é pela aprovação do texto do “Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006”, na forma do projeto de decreto legislativo, em anexo. Deputado Nilson Mourão, relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 MENSAGEM Nº 22, DE 2007 (Do Poder Executivo) Aprova o texto do Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006. Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do “Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Cuba, celebrado em Havana, em 15 de setembro de 2006”. Parágrafo único. Ficarão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que alterem o referido Acordo, bem como quaisquer outros ajustes complementares que, nos termos do inciso I do Art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 23 de agosto de 2007. – Deputado Nilson Mourão, Relator. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação da Mensagem nº 22/2007, contra os votos dos Deputados Colbert Martins, João Almeida e Arnaldo Madeira, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Nilson Mourão. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Vieira da Cunha – Presidente, Marcondes Gadelha, José Mendonça Bezerra e Augusto Carvalho – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Átila Lins, Carlito Merss, Claudio Cajado, Eduardo Lopes, Fernando Gabeira, Flávio Bezerra, George Hilton, Íris de Araújo, João Almeida, João Carlos Bacelar, Laerte Bessa, Nilson Mourão, Takayama, William Woo, Arnaldo Madeira, Colbert Martins, Edson Ezequiel, Geraldo Resende, Henrique Fontana, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly, Mageia e Regis de Oliveira. Plenário Franco Montoro, 12 de setembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente. LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS – CEDI CONSTITUIÇÃO DAREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL .................................................................................... TÍTULO IV Da Organização dos Poderes CAPÍTULO I Do Poder Legislativo .................................................................................... Seção II Das Atribuições do Congresso Nacional .................................................................................... Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; Sábado 22 49093 III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; VI – mudar temporariamente sua sede; VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; * inciso VII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998 VIII – fixar os subsídios do Presidente e do VicePresidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2”, I; * Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998 IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV – autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões. poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 49094 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS *Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 7–6–1994. .................................................................................... CAPÍTULO II Do Poder Executivo .................................................................................... SEÇÃO II Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I – nomear e exonerar os Ministros de Estado; II – exercer, com o auxilio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI – dispor, mediante decreto, sobre: * Inciso VI, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 11–9–2001 a) organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; * Alínea a acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11–9–2001 b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; * Alínea b acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11–9–2001 VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio; X – decretar e executar a intervenção federal; XI – remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiaisgenerais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; * Inciso XIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 2-9-1999 Setembro de 2007 XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei; XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. SEÇÃO III Da Responsabilidade do Presidente da República Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I – a existência da União; Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV – a segurança interna do País; V – a probidade na administração; VI – a lei orçamentária; VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. .................................................................................... PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 347, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) MENSAGEM Nº 372/2007 AVISO Nº 508/2007 – C. CIVIL Aprova o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, 13 de setembro de 2006. Despacho: Às Comissões de: Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art.54 RICD). Apreciação: Preposição sujeita à apreciação do Plenário. COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo “Estrutura ae Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, 13 de setembro de 2006. Parágrafo único. Ficam sujeitos à consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007.– Deputado Vieira da Cunha, Presidente. Sábado 22 49095 MENSAGEM Nº 372, DE 2007 (Do Poder executivo) AVISO Nº 508/2007 – C. CIVIL Submete à consideração do Congresso Nacional, o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da Africa do Sul e da República da índia”, assinado em Brasília, 13 de setembro de 2006. Despacho: As Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Preposição sujeita à apreciação do Plenário. Senhores Membros do Congresso Nacional, Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, 13 de setembro de 2006. Brasília, 15 de junho de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva. EM Nº 133 DCTEC/DAOC-I/DAF-II/DAI/MRE – IBAS/ ETEM Brasília, 25 de maio de 2007 Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Elevo à consideração de Vossa Excelência o anexo documento intitulado “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, a República da Índia e a República da África do Sul”, assinado em Brasília, em 13 de setembro de 2006, durante a I Reunião de Cúpula do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (IBAS). O referido instrumento tem por objetivo promover a cooperação entre Brasil, Índia e África do Sul no campo da Sociedade da Informação. Será estabelecido um Comitê Trilateral Conjunto de Cooperação, do qual operadores, indústrias, provedores de serviços e outros interessados serão convidados a participar, quando apropriado. Entre as responsabilidades do Comitê, destaca-se a implementação de Programa de Ação 49096 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Conjunta, aprovado previamente pelos três países e considerado parte integrante do Instrumento. Conforme prevê o documento em apreço, Brasil, Índia e África do Sul deverão estabelecer a cooperação trilateral em áreas como Inclusão Digital; Governo Eletrônico e governança; Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para o desenvolvimento; bem como a coordenação de posições relativas ao acompanhamento da Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação. O Acordo permitirá aprofundar a cooperação entre três dos maiores países em desenvolvimento na área das TICs, que constitui ferramenta essencial à criação de trabalho, ao crescimento econômico e à erradicação da pobreza. Diante do exposto, submeto à alta consideração de Vossa Excelência o anexo projeto de mensagem, que encaminha o referido instrumento à apreciação do Congresso Nacional. Respeitosamente, Celso Luiz Nunes Amorim. ESTRUTURA DE COOPERAÇÃO EM SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ENTRE OS GOVERNOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL E A REPÚBLICA DA ÍNDIA Preâmbulo Os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia (doravante denominados, no singular, “Parte” e, conjuntamente, “as Partes”), Reconhecendo a emergência e a consolidação da sociedade global da informação e com o propósito de fortalecer a cooperação Sul-Sul, os três países reconhecem que os esforços comuns e a colaboração os posicionarão como atores ativos no direcionamento da sociedade global da informação para os valores democráticos, desenvolvimento e inclusão social; Destacando o papel estratégico das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na promoção do desenvolvimento social e econômico; Desejando promover a cooperação em sociedade da informação e desenvolvimento, de acordo com suas respectivas legislações nacionais e com base na igualdade e no benefício mútuo; Reconhecendo a necessidade da cooperação diversificada no campo das TIC; Considerando as TIC como ferramentas essenciais à criação de trabalho, ao crescimento econômico e à erradicação da pobreza; Considerando que o desenvolvimento das TIC promoverá e contribuirá para o comércio e para o intercâmbio trilateral de tecnologias, assim como para o desenvolvimento econômico e social dos três países; Setembro de 2007 Como o propósito de promover e trocar experiências e reforçar a cooperação estreita no campo das TIC; Considerando que o fortalecimento das indústrias nacionais de TIC é essencial para promover a competitividade das três economias nacionais e para impulsionar potencialidades nacionais no comércio internacional; Enfatizando a necessidade urgente de ação conjunta no combate ao rápido crescimento do hiato digital, não somente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, mas também no interior dos próprios países, e reconhecendo que o hiato digital amplia outras divisões sociais, como a de renda, a educacional, a científica e a cultural; Levando em consideração o resultado da Reunião de Brasília de 12 e 13 fevereiro de 2004; a Agenda para a Cooperação e o Plano de Ação, adotados na primeira Reunião da Comissão Trilateral do Fórum de diálogo IBAS (Nova Delhi, 4 e 5 março de 2004); e o Comunicado Ministerial da Segunda Reunião da Comissão Trilateral do Fórum de Diálogo IBAS (Cidade do Cabo, 10 e 11 março de 2005), Acordam o seguinte: ARTIGO 1º Objetivos e Autoridades Competentes 1. A finalidade desta Estrutura é promover a cooperação entre os três países nas questões relacionadas à sociedade da informação e às TIC. 2. As autoridades competentes, responsáveis por coordenar a implementação das ações desta Estrutura, são: a) pela República de Índia, o Ministério das Comunicações e Tecnologia da Informação; b) pela República Federativa do Brasil, todos os Ministérios e Agências Governamentais envolvidos diretamente com a Sociedade da Informação e as TIC, sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores; e c) pela República da África do Sul, o Ministério das Comunicações. ARTIGO 2º Campos de Cooperação A cooperação trilateral e a capacitação nos três países serão promovidas nas seguintes áreas de projeto: 1) Inclusão Digital a) Promover o desenvolvimento de políticas públicas relativas a centros comunitários auto-sustentáveis, para finalidades diversificadas, de acesso público e a projetos de televisão e rádio comunitários; Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS b) promover a disponibilidade de equipamentos a baixo custo; c) desenvolver soluções inovadoras direcionadas à ampliação do acesso público a computadores e capacitação das populações de baixa renda para o uso de TIC; e d) desenvolver estruturas, assim como ferramentas e aplicações de TIC, voltadas à promoção da produção de conteúdo local. 2) Governo eletrônico e governança a) Desenvolver estruturas de governo eletrônico, assim como ferramentas e aplicações de TIC, voltadas ao aperfeiçoamento da administração pública nos diferentes níveis de governo, gerenciamento de tributos, finanças públicas e prestação de serviços públicos; b) cooperação e troca de experiências e conhecimentos para reforçar as capacidades nacionais para enfrentar os desafios políticos e regulatórios crescentes que enfrentam os três países; e c) ampliar a capacidade de formuladores de políticas e funcionários públicos dos três países nos temas relacionados à sociedade da informação. 3) TIC para o desenvolvimento a) Ampliar a capacidade dos três países no emprego e desenvolvimento de diferentes modelos de software, inclusive software livre e de código-fonte aberto; b) utilizar as TIC para ampliar a alfabetização; c) empregar tecnologias de interação entre pessoas e computadores para equacionar desafios do desenvolvimento, especialmente aqueles relacionados ao analfabetismo e aos portadores de deficiências; d) conduzir pesquisas sobre conectividade a custos aceitáveis, inclusive tecnologias sem fio e de satélite, para estender o acesso às TIC, especialmente para populações de baixa renda e situadas em áreas rurais e remotas; e) aproveitar tecnologias como grid and cluster comupting, computação de alta performance e redes de comunicação em banda larga para pesquisa avançada, desenvolvimento e competitividade; f) conduzir pesquisa sobre o uso das TIC, no intuito de superar barreiras lingüísticas entre e no interior dos três países; g) conduzir pesquisa sobre estruturas interoperáveis para permitir a troca segura e rápida de dados, doméstica e entre os três países; e h) conduzir pesquisa sobre o uso das TIC para desenvolver a prestação e o acesso a serviços de saúde pública, educação e assistência às pequenas, médias e microempresas. 4) Cúpula Mundial da Sociedade da Informação Sábado 22 49097 Os três países devem continuar a coordenar posições nos mecanismos de acompanhamento para a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, assim como para outros foros e organizações relacionadas à sociedade da informação e às TIC. ARTIGO 3º Modalidades de Cooperação Esta Estrutura será implementada por meio das seguintes modalidades de cooperação: a) coordenação de iniciativas; b) compartilhamento de experiências e capacitação técnica por meio, entre outros, de intercâmbio de missões técnicas e informações; c) troca de informações relativas à avaliação de projetos e ao desenvolvimento de indicadores de TIC e ao planejamento e implementação de projetos; d) desenvolvimento de recursos humanos nas áreas identificadas de cooperação, e e) compartilhamento de informação entre técnicos, cientistas, centros de pesquisa e instituições acadêmicas. ARTIGO 4º Promoção de Parcerias Na cooperação trilateral, serão promovidas parcerias multissetoriais com a participação do setor privado e da sociedade civil dos três países, particularmente de institutos de pesquisa, operadores, indústria, prestadores de serviço e outras agências relacionadas. ARTIGO 5º Comitê Conjunto 1. Com o propósito de aumentar a eficiência da cooperação, será estabelecido um Comitê Trilateral Conjunto de Cooperação em Sociedade da Informação (doravante denominado “Comitê”), do qual operadores, indústria, provedores de serviços e outros interessados serão convidados participar, quando apropriado. 2. O Comitê se responsabilizará por: a) implantar um Programa de Ação Conjunta; b) implantar procedimentos de supervisão e execução das ações conjuntas planejadas; c) examinar as possibilidades para a expansão e a diversificação do campo das TIC entre os três países; e d) discutir e supervisionar todos os assuntos relacionados a esta Estrutura. 3. O Programa de Ação Conjunta, que é considerado parte integrante deste documento, definirá iniciativas específicas a serem tomadas nos campos de cooperação previstos por esta Estrutura. 49098 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 4. O Comitê deverá reunir-se, de forma alternada, na Índia, no Brasil ou na África do Sul, conforme convier. ARTIGO 6º Propriedade Intelectual As Partes adotarão as medidas necessárias para assegurar proteção dos direitos de propriedade intelectual, em conformidade com a legislação em vigor em cada país e com os acordos internacionais vigentes nos territórios das Partes. As condições para a aquisição, manutenção e exploração comercial de direitos de propriedade intelectual sobre produtos e/ou processos que poderão ser obtidos no âmbito desta Estrutura serão definidas em programas, contratos e planos de trabalho específicos, aprovados pelas Partes. Na falta de consentimento por escrito de outra Parte, as Partes não deverão divulgar informação que possa comprometer a aquisição, manutenção e exploração comercial de direitos de propriedade intelectual obtidos no âmbito desta Estrutura. Os programas, contratos e planos de trabalho específicos estabelecerão as regras e os procedimentos a respeito de solução de controvérsias em matéria de propriedade intelectual relativas à presente Estrutura. ARTIGO 7º Solução de Controvérsias Qualquer controvérsia entre as Partes decorrente da interpretação desta Estrutura será resolvida de forma amigável por meio de consultas e negociações entre as Partes. ARTIGO 8º Emendas Esta Estrutura poderá ser emendada por consentimento das Partes mediante troca de notas por via diplomática. ARTIGO 9º Entrada em Vigor e Denúncia Esta Estrutura entrará em vigor na data em que a terceira Parte tiver notificado às demais Partes, por escrito, por via diplomática, o preenchimento dos requisitos constitucionais necessários à sua implementação. Esta Estrutura deverá permanecer em vigor exceto se denunciada por consentimento das Partes por meio de troca de notas entre as Partes por via diplomática. A data efetiva da cessação das obrigações se dará seis (6) meses após a data da última nota. Em testemunho do que, os abaixo assinados, estando devidamente autorizados pelos respectivos Governos, firmam esta Estrutura de Cooperação em dois Setembro de 2007 originais nos idiomas português e inglês, todos os textos sendo igualmente autênticos. Em caso de divergência de interpretação, o texto em inglês deverá prevalecer. Feito em Brasília, 13 de setembro de 2006. Pelo Governo da República Federativa do Brasil – Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores. Pelo Governo da República da África do Sul – Nkosazana Dlamini-Zuma, Ministro dos Assuntos Internacionais. Pelo Governo da República da Índia – Kamal Nath, Ministro do Comércio e Indústria. ESTRUTURA DE COOPERAÇÃO EM SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ENTRE OS GOVERNOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, A REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL E A REPÚBLICA DA ÍNDIA Programa de Ação Conjunta 2006/2007 Durante o período 2006-2007, o Grupo de Trabalho IBAS sobre a Sociedade da Informação concentrará suas atividades em capacitação nas seguintes iniciativas, abrangendo as três áreas de cooperação cobertas pela Estrutura, com vistas a estabelecer projetos de cooperação: (i) INCLUSÃO DIGITAL Troca de experiências em inclusão digital. Trocar informações em políticas públicas e melhores práticas em diretrizes, padrões e metodologias para desenvolver e implementar várias formas de iniciativas de inclusão digital _ tais como centros públicos de acesso, provisão de conectividade à Internet a áreas rurais e remotas, erradicação do analfabetismo e ,capacitação em TIC a pessoas de baixa renda e portadoras de deficiências, Centros de Serviço e fornecimento de Serviços – empregando, preferencialmente, software livre e de fonte aberta. (Coordenação: Brasil) (ii) GOVERNO ELETRÔNICO E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Fórum de TIC IBAS. Estimular o estabelecimento de um fórum de municípios e/ou governos locais para a troca de experiências no uso de TIC. (Coordenação: África do Sul) Gestão da Qualidade Total de dados. A aplicação de padrões de qualidade, em face do desafio crescente de gerenciar quantidades cada vez maiores de dados requer usos inovadores de TIC, com o propósito de gerenciar informações como um recurso estratégico, aplicando princípios de gerenciamento robustos, como planejamento, organização, direção, controle e exploração de informações. (Coordenação: Brasil) Arquitetura de Integração e Padrões de Interoperabilidade para sistemas de Informações governamen- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tais. Todos os governos se deparam com a necessidade de lidar com a integração de diversos sistemas e sistemas legados com o propósito de oferecer melhores serviços aos cidadãos. O intercâmbio de abordagens para a Integração e interoperabilidade pode ser benéfico aos três países. (Coordenação: Índia) (iii) TIC PARA O DESENVOLVIMENTO Indicadores e Metodologias de Aferição para a mensuração do e-readiness e práticas de governo eletrônico em cada país, incluindo o uso governamental de TIC. (Coordenação: África do Sul) I – Relatório O Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete ao Congresso Nacional, por meio da Mensagem nº 372, de 2007, instruída com exposição de motivos firmada pelo Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, em 13 de novembro de 2006. O instrumento internacional em epígrafe tem por objetivo promover a cooperação entre o Brasil, a Índia e a África do Sul no campo da Sociedade da Informação. Sua finalidade é promover a cooperação entre os três países nas questões relacionadas à sociedade da informação e às tecnologias da informação e da comunicação, às quais o acordo denomina TIC. A fim de alcançar tais objetivos, o instrumento prevê o estabelecimento de um comitê, denominado Comitê Trilateral Conjunto de Cooperação, integrado , por operadores, indústrias, provedores de serviços e outros interessados, o qual será responsável pela implementação de um Programa de Ação Conjunta, a ser considerado parte integrante do acordo, devendo ser aprovado previamente pelos três países signatários. II – Voto do Relator O instrumento internacional em apreço se inscreve em um contexto mais amplo de cooperação internacional vigente entre o Brasil, a Índia e a África do Sul. Tal cooperação é fruto do diálogo que tem se desenvolvido entre os três países no âmbito do assim chamado Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul). A primeira Cúpula do Fórum de Diálogo IBAS reuniu em Brasília o Presidente da República, Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, o Primeiro-Ministro da Índia, Senhor Manmohan Singh, e o Presidente da República da África do Sul, Senhor Thabo Mbeki. Da primeira reunião de líderes do Fórum IBAS, nascido há três anos, resultou uma declaração na qual a entidade se apresenta como uma Sábado 22 49099 base para a construção de uma estrutura institucional que estabeleça novos contatos entre os países da Ásia, da América do Sul e da África, e que contribua para o fortalecimento da cooperação Sul–Sul. O fortalecimento do diálogo Sul-Sul constitui-se atualmente em uma das frentes da política externa brasileira que tem merecido maior ênfase. Contudo, há que se notar que a nova feição do diálogo Sul–Sul não é mais caracterizada pelo discurso terceiro-mundista, mas pela defesa de interesses comuns nos foros internacionais, pelo fortalecimento do intercâmbio comercial e pela cooperação nos mais diversos âmbitos, na busca de uma melhor inserção no contexto global. Brasil, Índia e África do Sul são países que possuem determinadas semelhanças. São países que exercem marcadas lideranças regionais e que apresentam também uma série de congruências em suas respectivas posturas internacionais. Além da liderança regional, existem outras afinidades entre os três países: são países com extenso território, suas populações são multiétnicas, são democracias modernas, esboçam posturas semelhantes em temas como o da manutenção da paz e da segurança internacional e, derradeiramente, vale ressaltar o fato de que suas economias e seu comércio exterior encontram-se em franca e destacada expansão no contexto global. Em decorrência destas características e da potencial complementaridade entre as economias dos três países e do possível aproveitamento de vantagens comparativas, o Brasil, a Índia é a África do Sul – cujas economias funcionam de fato como motores de blocos econômicos regionais – já lançaram, em conjunto, as bases para as negociações em torno da criação de um esquema de liberalização comercial abrangendo não apenas os três países, mas os blocos econômicos aos quais cada um deles pertence, respectivamente. Nesse contexto, o Acordo sobre Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação, que ora examinamos, se insere no âmbito deste movimento de aproximação entre o Brasil – e, de certa forma, o Mercosul – e os países da África e da Ásia, por intermédio da Índia e da África do Sul, movimento este que é caracterizado por uma determinação e uma consistência inéditos, de parte a parte, no âmbito destas relações. Sua finalidade é promover o estabelecimento de cooperação trilateral em áreas como Inclusão Digital; implementação de práticas de Governo Eletrônico e Governança; Tecnologias da Informação e Comunicação para o desenvolvimento, bem como a coordenação de posturas internacionais quanto ao acompanhamento da Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação. Além disso, o Acordo permitirá aprofundar a cooperação entre três dos maiores países em desenvolvi- 49100 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS mento na área das TIC, ferramenta essencial à criação de postos de trabalho, ao crescimento econômico e à erradicação da pobreza. A firma do instrumento em apreço funda-se no reconhecimento da emergência e consolidação da sociedade global da informação na vontade de posicionar os países signatários como atores ativos quanto à definição dos rumos da sociedade da informação em atendimento aos valores democráticos, ao desenvolvimento e à inclusão social. O acordo baseia‑se também no reconhecimento do papel estratégico das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na promoção do desenvolvimento social e econômico e no seu potencial de contribuição para o comércio, para o intercâmbio científico e tecnológico e para o desenvolvimento econômico e social. Vale destacar os campos para os quais o acordo define o desenvolvimento de cooperação: a) inclusão digital; b) governo eletrônico e governança; c) utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) como instrumento desenvolvimentista e; d) coordenação de posições nos mecanismos de acompanhamento para Cúpula Mundial da Sociedade da Informação assim como para outros foros e organizações relacionadas à Sociedade da Informação e às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Já ao supra referido Comitê Trilateral Conjunto de Cooperação em Sociedade da Informação, instituído pelo acordo, será responsável pela implantação de programas de ação conjunta e de procedimentos de supervisão e execução de ações, além do exame das possibilidades de expansão e diversificação do campo das TIC. Finalmente, o acordo contém disposições relativas à proteção dos direitos de propriedade intelectual, dentre as quais cumpre salientar estabelecimento da garantia de que as condições para a aquisição, manutenção exploração comercial de direitos de propriedade intelectual, sobre produtos e processos, que venham a ser obtidos no âmbito da estrutura de cooperação, serão definidos em programas, contratos e planos de trabalho específicos, aprovados pelas Partes Contratantes. Os objetivos do instrumento internacional examinado, não obstante a sua brevidade e singeleza, são extremamente amplos, ambiciosos e, sobretudo, atuais. O conceito de sociedade da informação é especialmente moderno e expressa um conjunto de transformações em franco desenvolvimento. A Sociedade da Informação pode ser vista também como um processo em curso em expansão, no Brasil e no mun- Setembro de 2007 do. A expressão serve para designar uma nova Era, onde as transmissões de dados são de baixo custo e as tecnologias de armazenamento são amplamente utilizadas, onde a informação flui a velocidades e em quantidades antes inimagináveis, assumindo valores políticos, religiosos, sociais, antropológicos, econômicos, fundamentais e etc. A sociedade da informação é a conseqüência da explosão informacional, caracterizada pela aceleração dos processos de produção e de disseminação da informação e do conhecimento que porém, paradoxalmente, surge como um novo modo de evitar a exclusão social e para dar oportunidades aos menos favorecidos. Contudo, o caráter transnacional da sociedade da informação e a relativa autonomia e independência de seu desenvolvimento, que a mantém livre, até certo ponto, dos controles estatais – mesmo agindo os Estados nacionais em conjunto – impõe, justamente por essa razão, a necessidade de cooperação entre os países, como forma de buscar garantir, na medida do possível, a disponibilidade de meios que viabilizem algum tipo de controle e gerenciamento, como forma de proteção a determinados valores caros e primordiais das sociedades, agindo, portanto, em defesa de seus interesses. Diante desta moderníssima realidade, o ato internacional em consideração representa uma rápida, oportuna e imprescindível resposta dos países signatários, Brasil, Índia e África do Sul – todos considerados nações e economias emergentes – aos desafios que vem sendo lançados no âmbito desta nova Era e, sobretudo, há de se constituir em instrumento de cooperação privilegiado e de extrema utilidade no que se refere à garantia da independência e proteção de seus próprios interesses no âmbito do processo de formação e expansão da Sociedade da Informação. Ante o exposto, voto pela aprovação do texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da índia”, assinado em Brasília,13 de novembro de 2006, nos termos do projeto de decreto legislativo que apresentamos. Sala da Comissão. – Deputado Eduardo Lopes, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) Aprova o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, em 13 de novembro de 2006. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo “Estrutura de Cooperação em Sociedade da Informação entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República da África do Sul e da República da Índia”, assinado em Brasília, em 13 de novembro de 2006. Parágrafo único. Ficam sujeitos à consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, de de 2007. – Deputado Eduardo Lopes, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 372/2007, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Eduardo Lopes. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Vieira da Cunha – Presidente, Marcondes Gadelha, José Mendonça Bezerra e Augusto Carvalho – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Átila Lins, Carlito Merss, Cláudio Cajado, Eduardo Lopes, Fernando Gabeira, Flávio Bezerra, George Hilton, Íris de Araújo, João Almeida, João Carlos Bacelar, Laerte Bessa, Nilson Mourão, Takayama, William Woo, Arnaldo Madeira, Colbert Martins, Edson Ezequiel, Geraldo Resende, Henrique Fontana, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly, Magela e Regis de Oliveira. Plenário Franco Montoro, 12 de setembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente. LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS – CEDI CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 .................................................................................... Sábado 22 49101 TÍTULO IV Da Organização dos Poderes CAPÍTULO I Do Poder Legislativo .................................................................................... Seção II Das Atribuições do Congresso Nacional .................................................................................... Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneça temporariamente, ressalvado os casos previstos em lei complementar; III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizarem o estado de sítio, ou suspender qualquer urna dessas medidas; V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; VI – mudar temporariamente sua sede; VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; Inciso VII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998 VIII – fixar os subsídios do Presidente e do VicePresidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998 IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; 49102 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV – autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. “Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de -7-6-1994. .................................................................................... CAPÍTULO II Do Poder Executivo .................................................................................... SEÇÃO II Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I – nomear e exonerar os Ministros de Estado; II – exercer, com o auxilio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III – iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V – vetar projetos de lei, total ou parcialmente; VI – dispor, mediante decreto, sobre: * Inciso VI, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 11/09/2001 organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; * Alínea a acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001 extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; “Alínea b acrescida pela Emenda Constitucional nº 32, de 11-9-2001 VII – manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; IX – decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Setembro de 2007 X – decretar e executar a intervenção federal; XI – remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias; XII – conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomearem os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiaisgenerais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; • Inciso XIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, 2-9-1999 XIV – nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei; XV – nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI – nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União; XVII – nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; XVIII – convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional; XIX – declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX – celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; XXI – conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII – permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneça temporariamente; XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição; XXIV – prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; XXV – prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; XXVI – editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS XXVII – exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. SEÇÃO III Da Responsabilidade do Presidente da República Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I – a existência da União; II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV – a segurança interna do País; V – a probidade na administração; VI – a lei orçamentária; VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. .................................................................................... PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 348, DE 2007 (Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) MENSAGEM Nº 437/2006 AVISO Nº 616/2006 – C. CIVIL Aprova o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004, efetuandose as correções a seguir especificadas na tradução do texto original para o português, em consonância com o art. 4º, da Lei Federal nº 9.966, de 2000: Sábado 22 49103 I – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea a do inciso I, a expressão “um grave risco”, por “alto risco”; II – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea b do inciso I, a expressão genérica “um risco”, por “médio risco”; III – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea c do inciso I, a expressão “pequeno risco”, por “risco moderado”. IV – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na Regra 3, alínea d do inciso I, a expressão “reconhecível perigo” por “risco identificável”. Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão da referida Convenção, seus Protocolos e Anexos, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente. MENSAGEM Nº 437, DE 2006 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 616/06 – C. CIVIL Submete à consideração do Congresso Nacional o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004. Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável; Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. Senhores Membros do Congresso Nacional, 49104 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combinado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 e 1º de abril de 2004. Brasília, 7 de junho de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva. EM Nº 166/DAI/DME – MRE – PAIN-MARE-IMO Brasília, 8 de maio de 2006 Excelentíssimo Senhor Presidente da República, A Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional (IMO), em Londres, em 2 de novembro de 1973 e o seu Protocolo de 1978 e Anexos, também adotados naquela Organização, foram promulgados pelo Governo do Brasil pelo Decreto nº 2.508, de 4 de março de 1998. 2. Com aquela promulgação, o Brasil demonstrou a intenção do governo de internalizar, por lei nacional, esse diploma legal que, internacionalmente, passou a ser conhecido como Convenção MARPOL nº 73/78. 3. O Brasil, Estado Parte da IMO, bem como da citada Convenção, tem participado de todas as reuni- Setembro de 2007 ões do Comitê de Proteção ao Meio Ambiente Marinho (MEPC) da IMO, onde um dos assuntos prioritários é a atualização da Convenção MARPOL nº 73/78 e a sua implementação. 4. O grande número de emendas adotadas na IMO ao longo do período que separa a promulgação do texto da MARPOL 73/78 aos dias atuais, não permitiram a apresentação de cada emenda em separado, mesmo porque fez-se necessária uma harmonização do texto original aos termos técnicos empregados na atualidade. Justifica-se, então, com este aspecto, a apresentação, para análise, de uma versão final, consolidada e atualizada. 5. Tendo em vista o exposto, submeto à elevada consideração de Vossa Excelência a proposta de Mensagem ao Congresso Nacional e o texto atualizado da Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios concluída em Londres, em 2 de novembro de 1973, Protocolos I e II, Protocolo de 1978, concluído em Londres, em 17 de fevereiro de 1978 e seus Anexos I, II, III, IV, V e VI. 6. Com vistas a melhor explicitar as modificações à Convenção de que trata a presente Exposição de Motivos, encaminho, igualmente, em anexo, cópias da Resolução MEPC. 111(50), de 4 de dezembro de 2003, com seus anexos 1, 2, 3 e 4 e da Resolução MEPC. 116(51), de 1º de abril de 2004, com anexo. Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49105 49106 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49107 49108 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49109 49110 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49111 49112 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49113 49114 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49115 49116 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49117 49118 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49119 49120 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49121 49122 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49123 49124 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49125 49126 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49127 49128 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49129 49130 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49131 49132 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49133 49134 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49135 49136 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49137 49138 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49139 49140 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49141 49142 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49143 49144 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49145 49146 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49147 49148 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49149 49150 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49151 49152 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49153 49154 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49155 49156 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49157 49158 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49159 49160 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49161 49162 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49163 49164 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49165 49166 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49167 49168 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49169 49170 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49171 49172 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49173 49174 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49175 49176 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49177 49178 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49179 49180 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49181 49182 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49183 49184 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49185 49186 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49187 49188 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49189 49190 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49191 49192 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49193 49194 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49195 49196 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49197 49198 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49199 49200 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49201 49202 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49203 49204 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49205 49206 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49207 49208 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49209 49210 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49211 49212 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49213 49214 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49215 49216 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49217 49218 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49219 49220 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49221 49222 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49223 49224 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49225 49226 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49227 49228 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49229 49230 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49231 49232 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49233 49234 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49235 49236 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49237 49238 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49239 49240 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49241 49242 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49243 49244 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49245 49246 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49247 49248 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49249 49250 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49251 49252 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49253 49254 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49255 49256 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49257 49258 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49259 49260 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49261 49262 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49263 49264 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49265 49266 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49267 49268 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49269 49270 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49271 49272 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49273 49274 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49275 49276 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49277 49278 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49279 49280 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49281 49282 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49283 49284 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49285 49286 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49287 49288 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49289 49290 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49291 49292 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49293 49294 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49295 49296 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49297 49298 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49299 49300 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49301 49302 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49303 49304 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49305 49306 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49307 49308 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49309 49310 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49311 49312 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49313 49314 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49315 49316 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49317 49318 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49319 49320 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49321 49322 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49323 49324 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49325 49326 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49327 49328 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49329 49330 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49331 49332 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49333 49334 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS I – Relatório O Excelentíssimo Senhor Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva encaminha ao Congresso Nacional a Mensagem n° 437, de 2006, assinada em 7 de junho de 2006, contendo o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, em que foram adicionadas as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1° de abril de 2004, conjunto normativo que é acompanhado pela Exposição de Motivos n° 166/DAI/DME-MRE-PAIN-MARE-IMO, do Exmo. Sr. Ministro de Estado das Relações Exteriores, Embaixador Celso Amorim. Trata-se de atualização da versão original da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na qual modificações foram inseridas ao longo do tempo com o objetivo de adequação técnica. Essas alterações, sob a forma de emendas apostas ao texto original, conforme informa o Itamaraty, tornaram-se numerosas sendo inconveniente apresentá-las uma a uma, em face da necessidade de harmonização integral do texto original. Elaborou-se, então, a consolidação que se submete ao Parlamento, trinta e quatro anos após ter sido firmado o pacto multilateral inicial, que foi ratificado pelo Brasil há uma década e está em vigor, na forma anterior ao conjunto de modificações técnicas nele inseridas nos últimos cinco anos. Da presente consolidação fazem parte cinco documentos e seis anexos, encabeçados pela Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios propriamente dita, concluída em Londres, em 2 de novembro de 1973, composta por vinte artigos (obrigações gerais; definições aplicáveis; abrangência de aplicação da Convenção; violação às suas disposições; certificados e normas especiais sobre a inspeção em navios; verificação das hipóteses de violação e descumprimento da Convenção; hipótese de retardamento indevido de navio; relatórios sobre incidentes envolvendo substâncias danosas; harmonização do texto com outros tratados e interpretações; solução de controvérsias; envio de informações; acidentes ocorridos com navios; assinatura, ratificação, aceitação, aprovação e adesão; anexos opcionais; entrada em vigor; procedimento pertinente a emendas; aspectos referentes à promoção de cooperação técnica entre os Estados Partes e disposições finais, quais sejam depósito, registro e denúncia). Setembro de 2007 O segundo documento da consolidação em exame é o Protocolo de 1978 relativos à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, de 1973, que a modificou. Abordam, em nove artigos, também as obrigações consideradas gerais; os aspectos relativos à implementação do Anexo II da Convenção; o envio de informações e as disposições finais, em que estão inseridas assinatura, ratificação, aceitação, aprovação, adesão, entrada em vigor da Convenção e as hipóteses de emendas, denúncia, país depositário e idiomas oficiais. Segue-se o Protocolo I, referente às Disposições relativas a Informações sobre Incidentes Envolvendo Substâncias Danosas, firmado de acordo com o Artigo 8° da Convenção, que inclui emendas ao texto convencional original. Desse Protocolo cinco artigos fazem parte, referindo-se ao dever de informar (Artigo I); ao momento do envio das informações (Artigo II); ao teor das informações (Artigo III); às informações suplementares (Artigo IV) e ao procedimento a ser adotado para serem prestadas essas informações (Artigo V). O Protocolo II, pertinente à Arbitragem, é o quarto documento integrante da consolidação em análise, contendo dez artigos que detalham o procedimento de arbitragem a ser utilizado nos casos previstos e permitidos pela MARPOL. O Protocolo de 1997 que emenda a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, de 1973, na forma alterada pelo Protocolo de 1978, concernente à referida Convenção, é o quinto instrumento internacional integrante da consolidação em análise. Compõe-se de nove artigos, que se referem ao instrumento a ser emendado (1); ao acréscimo a ser feito ao Anexo IV da Convenção (2); às obrigações gerais decorrentes (3); aos procedimentos a serem adotados na hipótese de emendas ao texto convencional (4); cláusulas finais, quanto à assinatura, ratificação, aceitação, aprovação e adesão (5); bem como à respectiva entrada em vigor (6); à hipótese de denúncia (7); Estado depositário (8) e idiomas oficiais (9). O Anexo I da Convenção, período 1973-78, contendo inclusive as Emendas às Regras para a Prevenção da Poluição por Óleo, com os respectivos Apêndices I e II, é o sexto documento integrante da presente consolidação. Contém vinte e seis artigos, também sob o formato de regras, que estão agrupadas em quatro capítulos. O primeiro é pertinente às generalidades do texto, dele fazendo parte as Regras 1 a 8, que se referem às definições adotadas e à sua aplicação; às equivalências possíveis; às vistorias; à emissão ou endosso de certificado, bem como à hipótese de emissão ou endosso desse instrumento por outro governo, seu formato, respectiva duração e à validade. Dispõe, ainda, Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS sobre o poder–dever de controle conferido ao Estado em que se situar o porto em que estiver atracado o navio, no que concerne à fiscalização das prescrições operacionais. O segundo capítulo intitula-se exigências para o controle da poluição operacional, do qual fazem parte as Regras 9 a 11. Na Regra 9, dispõe-se a respeito do controle da descarga de óleo e, na Regra 10, sobre os métodos a serem utilizados para a prevenção da poluição por óleo proveniente de navios que estejam em operação em áreas especiais, assim consideradas as áreas do Mar Mediterrâneo, do Mar Báltico as áreas do Mar Negro e do Mar Vermelho, bem como as áreas dos Golfos, do Golfo de Aden, a área da Antártica e a área das águas do noroeste da Europa. As exceções são abordadas na Regra 11 e, na Regra 12, dispõe-se sobre as instalações de recebimento. Na Regra 13, tratam-se dos tanques de lastro segregado, dos tanques destinados a lastro limpo e da lavagem com óleo cru. A ela adicionaram-se as Regras 13A a H, que são oito acréscimos feitos ao texto original através de emendas. A Regra 13A refere-se às prescrições a serem adotadas para petroleiros com tanques destinados a lastro limpo; a Regra 138, aos requisitos para lavagem com óleo cru; a Regra 13C, aos navios–tanques existentes e empregados em roteiros específicos; a Regra 13D, aos petroleiros existentes que possuam dispositivos de lastro especiais; a Regra 13E, à previsão de localização protegida dos espaços de lastro segregado; a Regra 13F, à prevenção da poluição nos casos de colisão ou encalhe; a Regra 13G, à prevenção da poluição acidental por óleo, com a previsão das medidas a serem adotadas para os petroleiros já existentes; a Regra 13H, a seu tempo, contém as medidas referentes à prevenção da poluição causada por petroleiros que transportam, como carga, óleo pesado. A Regra 14 é referente à separação entre o óleo e água de lastro nos tanques de colisão localizados por ante a vante da1 antepara de colisão. A Regra 15, por sua vez, aborda o aspecto pertinente à retenção de óleo a bordo. Os sistemas de monitoramento e controle das descargas de óleo e equipamentos de filtragem de óleo são abordados na Regra 16. A Regra 17 trata dos tanques para resíduos de óleo ou borra e, a Regra 18, da previsão de dispositivos de bombeamento, de redes e da forma de descarga de petroleiros. 1 Tradução oficial para o português do texto convencional, transcrito ipsis litteris. Segundo Houaiss, anteavante é “a situação ou posição que, na direção da proa, uma coisa ou pessoa ocupa diante de outra”; por anteavante de, a seu turno, é a situação ou posição “para o lado da proa (quanto à posição de alguém ou algo em relação a outrem ou outro objeto)”... Opõe-se a antearré In: HOUAISS, Dicionário da Língua Portuguesa: Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. P. 229. Sábado 22 49335 Na Regra 19, é tratado o aspecto pertinente à conexão de descargas padrão e, na Regra 20, detalham-se os aspectos relativos aos Livros de Registro de Óleo. A Regra 21, que encerra o Capítulo II, do Anexo I, dispõe a respeito das prescrições especiais para plataformas de perfuração e outras plataformas. O Capítulo III do Anexo I, contém as Regras 22 a 25. Na Regra 22, delibera-se sobre avarias e os procedimentos a serem adotados nesses casos. Na Regra 23, aborda-se a hipótese do derramamento de óleo e, na Regra 24, dispõe-se sobre limitação de tamanho e forma de disposição dos tanques de carga. São objeto da Regra 25 a compartimentagem² e a estabilidade. Contém as normas que deverão ser obedecidas pelos petroleiros novos. Foi adicionada a Regra 25A a essa disposição, relativa à estabilidade intacta, a ser aplicada aos petroleiros de 5000 toneladas de porte bruto ou mais. O Capítulo IV do Anexo I, por sua vez, intitula-se Prevenção da Poluição decorrente de um Incidente de Poluição por óleo e contém um único artigo, a Regra 26, que dispõe a respeito do plano de emergência de bordo a ser adotado em caso de poluição por óleo. É o último dos dispositivos do texto desse anexo, em que estão contidas várias das adequações feitas à Convenção hoje sob nossa análise, mas que traz, ainda, três detalhados apêndices. O Apêndice I contém lista não exaustiva da relação dos óleos objeto da cautela convencional; o Apêndice II fixa o formato a ser adotado para o Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo e Respectivos Suplementos e o Apêndice III contém modelos minuciosos dos Livros de Registros de Óleos a serem utilizados obrigatoriamente nos navios, detalhando a lista de itens a serem registrados obrigatoriamente nesses livros. O Anexo II da MARPOL contém dezesseis regras para o Controle da Poluição por Substâncias Líquidas a Granel, aprovadas entre 1973 e 1978. Na Regra 1 contemplam-se as definições adotadas no texto. Na Regra 2, a abrangência da aplicação das normas propostas. A Regra 3 contém, por sua vez, a classificação e a listagem das substâncias líquidas nocivas – e é nesse dispositivo que está inserida uma das regras centrais da consolidação convencional em análise – qual seja a gradação e classificação das substâncias consideradas nocivas em face de sua periculosidade e potencial poluidor na hipótese de atingirem a água. No primeiro parágrafo desse artigo, as substâncias são divididas em quatro categorias, classificadas em A, B, C e D, em ordem decrescente de periculosidade. 2 Compartimentagem, segundo HOUAISS, é ato ou efeito de compartimentar ou dividir em compartimentos Op. cit. p.774. A compartimentagem tem sido adotada na construção naval para reduzir o impacto de eventuais avarias. 49336 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na Categoria A, que abrange as substâncias classificadas pela Lei nº 9.966, de 20003, como de alto risco, estão incluídas, nos termos do texto convencional traduzido para o português, as “substâncias líquidas nocivas que se forem descarregadas no mar, resultantes de limpeza de tanque ou de operações de deslastro, representariam um grave risco4 aos recursos marinhos ou à saúde humana, ou de causar sérios danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que justificam, portanto, a adoção de medidas anti-poluição5 rigorosas” (sic). Na Categoria B, que abrange as substâncias classificadas pela Lei nº 9.966, de 2000, como de médio risco , a tradução para o português do texto convencional inclui as “substâncias líquidas nocivas que se forem descarregadas no mar, resultantes da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, representariam um risco6 aos recursos marinhos ou à saúde humana, ou de causar danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que justificam, portanto, a adoção de medidas anti-poluição específicas” (sic). Na Categoria C, que abrange as substâncias classificadas pela Lei 9.966, de 2000, como de risco moderado, a tradução para o português do texto convencional inclui “as substâncias líquidas nocivas que se forem descarregadas no mar, resultantes da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, representariam um pequeno 3 Setembro de 2007 risco7 aos recursos marinhos ou à saúde humana, ou de causar pequenos danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que exigem, portanto, a adoção de medidas anti-poluição específicas”(sic). Da Categoria D, por outro lado, que abrange as substâncias classificadas pela Lei nº 9.966, de 2000, como de baixo risco, fazem parte “as substâncias líquidas nocivas que se forem descarregadas no mar, resultantes da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, representariam um reconhecível perigo8 para os recursos marinhos ou à saúde humana, ou de causar danos mínimos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que exigem, portanto, alguma atenção nas condições operacionais”. (sic). Na Regra 4, aborda-se o tratamento a ser dispensado a outras substâncias líquidas, mencionadas no Apêndice III do Anexo II que, não estarem enquadradas nas Categorias A, B, C e D do texto convencional, ao serem descartadas no mar, em decorrência da limpeza de tanques ou de operações de descarte de águas de lastro, não foram consideradas danosas à saúde humana no momento9, tampouco aos recursos marinhos ou às atividades de lazer e a outros usos legítimos do mar, não estando, assim, sujeitas às exigências das normas previstas no Anexo II. A Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, que dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências, dispõe, em seu art. 4º sobre a classificação das substâncias nocivas ou perigosas, de acordo com o risco produzido quando descarregadas na água: I – categoria A: alto risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; II – categoria B: médio risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; III – categoria C: risco moderado tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; IV – categoria D: baixo risco tanto para a saúde humana como para o ecossitema aquático”. complementa o parágrafo único; “O órgão federal de meio ambiente divulgará e manterá atualizada a lista das substâncias classificadas neste artigo, devendo a classificação ser, no mínimo, tão completa e rigorosa quanto a estabelecida na MARPOL nº 73/78. 4 “Um grave risco” foi traduzido para o português da expressão em inglês “a major hazard”, ou seja, “alto risco”, na expressão acolhida pela Lei nº 9.966/2000 – refere-se ao maior risco de perigo existente, ou seja, entre as substâncias que podem acarretar risco, essas são as que mais risco podem oferecer, nenhuma outra oferece menos risco. 5 Antipoluente, segundo Houaiss, “diz-se do processo ou substância que visa a reduzir a poluição ambiental”. Op. cit., p. 217. 6 “Um risco” foi traduzido para o português da expressão, em inglês, “a hazard”, que se refere a um perigo real ou iminente, ainda que menor do que o perigo potencial das substâncias classificadas na Categoria, que são qualificadas pela expressão “major”, que torna o risco o maior potencialmente possível. Na Lei nº 9.966, de 2000, a expressão utilizada é “médio risco” que se refere às substâncias classificadas na Categoria B, ou seja, aquelas que apresentem risco com gradação inferior a “alto risco” (Categoria A) e superior a “risco moderado” (Categoria C). 7 “Um pequeno risco” foi traduzido para o português da expressão em inglês “a minor hazard”, utilizada para classificar as substâncias situadas entre aquelas que representem “a hazard” (um perigo real e concreto) e aquelas que representem “a recognizable hazard” (um risco passível de ser identificado, ou um risco identificável), que seriam as de menor potencial ofensivo ou danoso entre as substâncias perigosas. A Lei nº 9.966, de 2000, classifica-as como substâncias que apresentem “risco moderado”, expressão que melhor se coaduna com os objetivos do texto convencional. 8 O que é, em português, reconhecível perigo? Pode-se reconhecer um risco alto, médio ou pequeno, que pode apresentar diferentes gradações de perigo. A expressão “reconhecível perigo”, escolhida como tradução para para o português da expressão, em inglês, “recognizable hazard” não se coaduna com o significado dessa expressão em língua inglesa, que se reporta a um “dano a ser considerado”, a um potencial de perigo que não pode ser desconsiderado ou a um perigo identifácavel, passível de ser constatado, que não pode ser a priori descartado. O objetivo dessa expressão no texto normativo é classificar as substâncias danosas de menor potencial ofensivo, portanto, melhor traduzida estaria pela expressão escolhida pelo legislador na Lei nº 9.966, de 2000, que é baixo risco, uma vez que essa expressão se contrapõe, sem dubiedade, às demais escolhidas, que são alto, médio, moderado e baixo riscos. É gradação que também fica clara em inglês, major hazard, hazard, minor hazard e recognizable hazard (um enorme perigo, um perigo concreto, um perigo leve e um perigo passível de ser identificado). 9 Grifamos. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na Regra 5, abordam-se a hipótese e as condições para a descarga de substâncias líquidas nocivas, aquelas classificadas nas Categorias A, B e C, que não podem ser descartadas nas áreas consideradas especiais, assim como as incluídas na Categoria D, que não podem ser descartadas em área marítima alguma, exceto nas hipóteses, na forma e nas condições estritamente especificadas nas alíneas pertinentes. Na Regra 5A, emenda adicionada ao texto, dispõese sobre os aspectos atinentes à provisão de dispositivos de bombeamento e de redes, abordando-se os procedimentos de descarga para os navios construídos antes de 1° de junho de 1986, assim como as regras incidentes para aqueles construídos após essa data. As exceções pertinentes são abordadas na Regra 6. A Regra 7 trata dos dispositivos das instalações de recebimento e dos terminais de descarregamento de carga. A Regra 8 é pertinente às medidas de controle, no que concerne às substâncias classificadas na Categoria A, procedimentos esses que devem ser adotados em quaisquer áreas. Ainda no bojo da Regra 8, determina-se que, para as substâncias enquadradas nas Categorias B e C, devem ser adotadas as medidas de segurança especificadas mesmo fora das áreas consideradas especiais. São previstas, ainda, medidas necessárias a serem adotadas para as substâncias inseridas na Categoria B, dentro das áreas consideradas especiais, bem como os procedimentos a serem adotados para as substâncias da Categoria C, também dentro das áreas especiais. Fixam-se, ademais, as medidas que devem ser tomadas todas as áreas para as substâncias listadas na Categoria D, assim como as medidas a serem adotadas para a descarga de tanques de resíduos mantidos a bordo, nos casos das Categorias A, B, C e D. A Regra 9 dispõe a respeito do Livro de Registro de Carga, detalhando o seu formato e o conteúdo a ser nele transcrito, e, ainda, como os procedimentos a serem adotados nessas tarefas. A Regra 10 é pertinente à realização de vistorias a serem feitas nos navios que transportem substâncias líquidas nocivas a granel e, na Regra 11, delibera-se a respeito da à emissão ou endosso de certificados. A Regra 12 é relativa à duração e validade dos certificados expedidos e a Regra 12-A, a seu turno, que também é adição inserida ao texto através de emenda, aborda o aspecto pertinente à vistoria e certificação de navios–tanque destinados ao transporte de produtos químicos. Na Regra 13, estabelecem-se as exigências para que sejam minimizados os danos decorrentes da poluição acidental. Sábado 22 49337 O transporte e a descarga de substâncias semelhantes ao óleo são disciplinados na Regra 14. Na Regra 15, fixam-se as balizas pertinentes ao controle a ser feito pelo Estado em que situa o porto em que está atracado o navio, referindo-se às exigências operacionais a serem cumpridas em face das obrigações decorrentes do ato internacional em pauta. É objeto da Regra 16 o plano de emergência de bordo que deve ser aplicado para substâncias líquidas nocivas. São cinco os apêndices do Anexo II da MARPOL. O Apêndice I é concernente às diretrizes para a classificação das substâncias líquidas nocivas, agrupadas em quatro diferentes categorias A, B, C e D. O Apêndice II refere-se à lista de substâncias líquidas nocivas transportadas a granel. O Apêndice III arrola a lista de outras substâncias líquidas e o Apêndice IV refere-se ao formato do Livro Registro de Carga para navios que transportem substâncias líquidas nocivas a granel. O Apêndice V, que encerra os dispositivos do Anexo II da MARPOL, prevê o formato de certificado internacional de prevenção da poluição de substâncias líquidas nocivas a granel. O pacto convencional seguinte integrante da consolidação é o Anexo III da MARPOL nº 73/78 (inclusive emendas), que contém as Regras para a Prevenção da Poluição Causada por Substâncias Danosas Transportadas por Mar sob a Forma de Embalagens. Contém oito regras e um Apêndice. As Regras são pertinentes à aplicação do texto convencional (Regra 1); às embalagens utilizadas (Regra 2); à forma de rotulagem e marcação das embalagens que contenham substâncias danosas (Regra 3); à documentação necessária a esse transporte (Regra 4); à armazenagem dessas substâncias (Regra 5); às limitações quanto à qualidade e quantidade de substâncias a serem transportadas, inclusive a eventuais proibições de transporte (Regra 6). Na Regra 7, são abordadas as exceções e a Regra 8 trata do controle que o Estado do porto onde está atracado o navio tem direito de exercer em relação aos procedimentos operacionais a serem adotados. No único Apêndice ao Anexo estabelecem-se diretrizes para a identificação de substâncias danosas que estejam contidas em embalagens. O Anexo IV da MARPOL nº 73/78 é o documento subseqüente. Contém as Regras para a Prevenção da Poluição Causada por Esgoto de Navios, contendo doze regras agrupadas em quatro capítulos. O primeiro intitula-se Generalidades e contém três regras, que são a Regra 1, referente às defini- 49338 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ções adotadas no texto, tais como navio novo; navio existente; esgoto; tanque de armazenagem; terra mais próxima; viagem internacional; pessoa e aniversário; a Regra 2, pertinente à forma de aplicação do texto e a Regra 3, concernente às exceções. O Capítulo 2, denominado Vistoria e Certificação, contém cinco artigos, Regras 4 a 8, que abordam os aspectos pertinentes a vistorias, emissão ou endosso do certificado; emissão ou endosso de um certificado outro governo; formato do certificado e duração e validade do certificado. O Capítulo 3, por sua vez, contém três artigos, Regras 9 a 11, que se referem aos sistemas de esgoto a serem adotados nos navios; às conexões de descargas padronizadas e à descarga do esgoto. O Capítulo IV aborda as instalações de recebimento, contendo o último artigo do Anexo IV, a Regra 12, referente a essas instalações. O único Apêndice ao Anexo IV contém um modelo de instrumento de certificação intitulado Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Esgoto. Segue-se, na consolidação, o Anexo V da MARPOL nº 73/78, que dispõe sobre as Regras para a Prevenção da Poluição causada pelo Lixo dos Navios e também contém emendas mais recentes adicionadas ao texto original. Esse instrumento compõe-se de nove artigos, não é agrupado em capítulos, mas é, do ponto de vista normativo, semelhante ao anexo anterior pertinente aos esgotos. São fixadas as definições na Regra 1 e a aplicação do texto convencional é sucintamente abordada na Regra 2. A Regra 3 trata do alijamento de lixo fora das áreas especiais. Na Regra 4, abordam-se as exigências especiais a serem obedecidas para que tal seja possível. Na Regra 5, de outro lado, trata-se da hipótese de alijamento de lixo dentro de áreas especiais, regulamentando-se forma e condições para que isso seja possível. A Regra 6 é pertinente às hipóteses de exceções às regras propostas e a Regra 7 aborda os aspectos concernentes às instalações de recebimento. Na Regra 8, do mesmo modo como no anexo anterior, dispõe-se sobre o controle a ser exercido pelo Estado do porto em que estiver atracado o navio em relação ao cumprimento das prescrições operacionais a serem observadas nessas ações. A Regra 9 é referente aos cartazes informativos a serem utilizados como instrumento de prevenção adicional e de educação para minimizar potenciais problemas; aos planos de gerenciamento do lixo e obrigação de manutenção de registros relativos ao lixo. Setembro de 2007 Esse anexo tem um único Apêndice que, como no caso do anexo anterior, contém o modelo a ser utilizado para o Livro de Registro de Lixo. O Anexo VI da MARPOL nº 73/78 é a avença internacional subseqüente. Contém as Regras para a Prevenção da Poluição do Ar Causada por Navios. Contém dezoito artigos agrupados em três capítulos. Do Capítulo I, intitulado Generalidades, fazem parte quatro artigos. A Regra 1, pertinente à aplicação, estatui que as normas desse texto serão aplicáveis a todo e qualquer navio, exceção feita às hipóteses excludentes das normas contidas nas Regras 3, 5, 6, 13, 15, 18 e 19 do texto pactuado. A Regra 2 contém as definições dos termos adotados nesse anexo. Na Regra 3, fixam-se as exceções gerais e, na Regra 4, as equivalências possíveis. O Capítulo II, por sua vez, contém sete artigos, Regras 5 a 11. A Regra 5 trata de vistorias e inspeções, procedimento detalhado em oito parágrafos. Na Regra 6, detalham-se os aspectos pertinentes à emissão do certificado internacional de prevenção da poluição do ar e, na Regra 7, normatiza-se o aspecto da emissão de certificado por outro governo, que não o da nacionalidade10 do navio, sendo o formato desses certificados estabelecido na Regra 8; a sua duração e validade, na Regra 9, e, na Regra 10, o controle a ser feito pelo Estado do porto em que estiver atracado o navio em relação aos procedimentos operacionais a serem adotados, fixandose, na Regra 11, a forma como constatar as violações e exigir o cumprimento das normas previstas. O Capítulo III desse Anexo contém os oito artigos restantes e é intitulado Exigências para o Controle de Emissões por Navios. Na Regra 12, trata-se das substâncias que reduzem a camada de ozônio; na Regra 13, abordam-se os aspectos pertinentes aos óxidos de nitrogénio; na Regra 14, aos óxidos de enxofre e, na Regra 15, os aspectos relativos aos compostos orgânicos voláteis. 10 A regra geral tradicional de Direito Internacional Público para a nacionalidade dos navios, mas que vem registrando modernizações pontuais, inclusive a usualmente utilizada em avenças internacionais, é aquela que atribui ao navio a nacionalidade do seu pavilhão. Segundo Celso de Albuquerque Mello, ‘O navio tem uma individualidade, dada pelo seu pavilhão. Cada Estado determina as condições para o navio ser seu nacional. No Brasil o Decreto n° 5.798, de 11-6-1940, declara que será brasileiro o navio que preencher as seguintes condições: a) “ser propriedade de brasileiro nato, ou de sociedade ou empresa brasileira, na forma da legislação vigente; b) ser inscrito nas capitanias e tripulado de acordo com as leis em vigor”. Aduz, ainda, que “na embarcação brasileira o comandante, o chefe de máquinas e 2/3 da tripulação têm que ser brasileiros”. In: MELLO, Celso de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público, II volume, 15ª ed.: Rio de Janeiro: Renovar, 2004. P. 1278 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na Regra 16, delibera-se a respeito da incineração a bordo dos navios, que só poderá ser permitida em incineradores de bordo, na forma e condições estritamente especificadas. Na Regra 17, dispõe-se a respeito das instalações a serem disponibilizadas para atender as necessidades dos navios atracados nos portos dos países signatários, tanto para que reparos sejam feitos, como no que concerne ao recebimento de resíduos ou desmonte. A Regra 18 trata da qualidade do óleo combustível a ser utilizado nas embarcações e, a Regra 19, das prescrições que devem ser seguidas nas plataformas e plataformas de perfuração. Integram, ainda, o Anexo VI, cinco apêndices. Refere-se, o Apêndice I, ao formato do Certificado Internacional de Prevenção da Poluição do Ar, a que se refere a Regra 8. O Apêndice II, por sua vez, regulamenta os ciclos de teste e fatores de atribuição de peso pertinentes à aferição de poluição do ar. O Apêndice III estabelece os critérios e procedimentos para o estabelecimento de áreas de controle de emissão de óxidos de enxofre, a que se refere a Regra 14. O Apêndice IV é relativo à aprovação do modelo e limites que devem ser adotados quando da utilização de incineradores de bordo. O Apêndice V, que fecha o Anexo VI, é conciso e relativo às informações a serem contidas na nota de entrega do combustível para o consumo do navio, nos termos do que prevê o terceiro parágrafo da Regra 18. São, ainda, adicionadas à consolidação encaminhada à análise pelo Ministério das Relações Exteriores, duas Resoluções. A primeira é a Resolução MEPC.111(50) que traz, em quatro anexos em separado, as alterações que foram introduzidas no texto consolidado, quais sejam, no Anexo I, a substituição da Regra 13G anterior, pela atual; a inserção da Regra 12H, referente à prevenção da poluição causada por petroleiros que transportem óleo pesado como carga. Traz, ainda, o Anexo 3, as emendas efetuadas para adequar o formato B do suplemento do certificado IOPP às modificações introduzidas pela à Regra 13G revista do Anexo I da MARPOL 73/78. lnsere, ademais, no Anexo 4, as adequações ao formato B do suplemento do certificado IOPP, em face do que dispõem as normas relativas à Regra 13H inserida no Anexo I da MARPOL 73/78. A segunda é a Resolução MEPG.116(51), adotada em 1º de abril de 2004, que contém as emendas ao Anexo do Protocolo de 1978, relativo à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição causada por navios de 1973 e contém as emendas adicionadas Sábado 22 49339 ao Apêndice do Anexo V da MARPOL 73/78, referentes à forma como deve ser registrado o lixo, contidas em três artigos. Completa-se a instrução dos autos de tramitação legislativa com a inclusão da legislação citada, pelo Departamento de Comissões de Câmara dos Deputados. Os autos estão consentâneos com as normas processuais legislativas pertinentes, mas deve ser providenciada a enumeração das folhas em que está a consolidação autenticada, ou seja fls. 2 a 240. É o relatório. II – Voto do Relator Explicita a Exposição de Motivos do Ministério das Relações Exteriores que a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios foi celebrada pela Organização Marítima Internacional em Londres, em 2 de dezembro de 1973. Esse texto, bem como o Protocolo de 1978 e respectivos Anexos adotados pela Organização foram objeto de apreciação legislativa anterior e promulgação subseqüente. Informa o Itamaraty, ainda, que ao longo do tempo, no âmbito da Organização Marítima Internacional, um grande número de emendas àquela Convenção foi sendo adotado, com o objetivo de atualizar o texto inicial, tornando-se pouco prática a apresentação dessas alterações em separado, em face da necessidade de harmonização geral do texto original à terminologia convencional atual para essa matéria. Fez-se, assim, uma atualização global da Convenção MARPOL 73/78 e dos seus respectivos Protocolos I e II, bem como do Protocolo concluído em Londres em 17 de fevereiro de 1978 e seus Anexos I, II, III, IV, V e VI, elaborando-se a consolidação que é encaminhada à apreciação legislativa neste momento, indispensável ao processo de ratificação das partes alteradas dos instrumentos convencionais que, em sua forma original, continuam em vigor. Temos, então, em pauta, um grupo de pactos multilaterais, composto por uma Convenção multilateral e quatro Protocolos, mais seis Anexos, alguns com vários apêndices, conforme detalhado no relatório, totalizando 257 páginas de texto de direito positivo internacional relevante, convindo sempre enfatizar que todos já estão ratificados e internalizados pelo Brasil em sua forma original, mas que, em face de terem sido objeto de adequações técnicas posteriores, devem essas reformulações ser, também, submetidas ao crivo legislativo. Outra não é a determinação do Decreto Legislativo que concedeu a aprovação legislativa ao processo de ratificação da versão original desses pactos, no 49340 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS parágrafo único do seu art. 10, quando determina, de forma cogente, ficarem sujeitos à aprovação parlamentar, quaisquer atos posteriores que alterem a referida Convenção, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, para que possam ser ratificados, em conformidade com o que dispõe o art. 49,I, da Constituição Federal11. Impõe-se ressaltar que a consolidação convencional submetida à análise faz parte de um dos conjuntos de pactos internacionais mais relevantes na esfera ambiental do Direito Internacional Público, sedimentando e consolidando essa área do Direito do Mar12. Antes, portanto, de analisar as alterações propostas, não poderia deixar de fazer uma retrospectiva histórica referente a esse marco normativo internacional. Entre as atividades que se desenvolvem nos oceanos está a navegação, que é, “talvez, a mais internacional das indústrias do mundo, responsável por mais de 90% do comércio mundial”13. A cadeia de propriedade e manejo que envolve qualquer navio pode englobar muitos países, uma vez que a sua vida econômica acontece entre diferentes Setembro de 2007 jurisdições, muitas vezes distantes do país em que eles foram registrados, dai surgindo a necessidade de regulamentação internacional da navegação, buscando-se padrões internacionais aceitos e adotados por todos14 Os primeiros pactos internacionais pertinentes surgiram ainda no século XIX. Mais adiante, na primeira metade do século XX, a poluição do mar já era reconhecida como um problema e vários países foram introduzindo normas em seus sistemas nacionais para controlar descargas de óleo em suas águas territoriais. Em 1954, a Inglaterra organizou uma conferência específica a respeito de poluição causada por derramamento de óleo, que resultou na proposta e adoção da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição do Mar por Óleo, conhecida como OILPOL15. Posteriomente, o acidente com o Titanic, em 1912, apressou o processo de regulamentação internacional e surgiu, em 1960, a primeira lei internacional pertinente à segurança nos mares, a Convenção Internacional sobre Segurança no Mar, conhecida internacionalmente pela sigla SOLAS16 que é considerada o instrumento internacional mais importante referente à segurança no mar. 11 Há de ser ressaltado que nem todas as adequações feitas à Marpol, após a sua ratificação pelo Brasil, foram encaminhadas à análise legislativa nesta oportunidade. Nova revisão do Anexo II, da Marpol, por exemplo, não foi. São modificações introduzidas no denominado Anexo II revisado, que contém Regulations for the control of pollution 1º noxious liquid substances in bul (Regulamentação para o controle da poluição por substâncias líquidas nocivas a granel), incluindo um novo sistema de classificação das substâncias líquidas e nocivas em quatro categorias, que são: “Category X: Noxious Liquid Substances which, discharged mio the seafrom Iam cleaning or deballasting operations, are deemed to present a major hazard lo either marine resources or human health and, therefore, justify the prohibition of lhe discharge mio lhe marine environment” (Categoria X: Substâncias líquidas nocivas que, se lançadas ao mar em razão de limpeza de tanques ou operações de deslastro, são passíveis de apresentar o maior risco possível tanto ao ambiente marinho como à saúde humana e, portanto, justificam a proibição de lançamento dessas substâncias no ambiente marinho); “Category y: Noxious Liquid Substances which, of discharged into the sea from Iam cleaning or deballasting operations, are deemed to present a hazard to either marine resources or human health or cause harm lo amenities or other legitim ate uses of lhe sea and therefore justify a limitation ou lhe qual ity and quantity of the discharge mio the marine environmen“t; (Categoria y: Substâncias líquidas nocivas que, se lançadas ao mar em razão de limpeza de tanques ou operações de deslastro, podem colocar em efetivo risco tanto o ambiente marinho como a saúde humana, ou outras amenidades ou usos legítimos do mar e, portanto, justificam limitações quanto à qualidade e quantidade de descarga possível) “Category Z. Noxious Liquid Substances which, of discharged mio lhe sea from tank cleaning or deballasting operations, are deemed to present a minar hazard to either marine resources or human heallh and lherefore justify less stríngent restrictiuons on lhe quality and quantity of lhe discharge into lhe marine environment” (Categoria Z: Substâncias líquidas nocivas que, se lançadas ao mar em razão de limpeza de tanques ou operações de deslastro, podem acarretar risco moderado tanto ao ambiente marinho como à saúde humana e, portanto, justificam restrições menos rigorosas quanto à qualidade e quantidade de descarga a ser frita no ambiente marinho) e “Other Substances: substances which have been evaluated and found tofall outside Category X, Y, ou Z, because they are considered La present no harm lo marine resources, human health, ameniteis or other legitimale uses ofthe sea when discharged into the sea from tank cleaning of deballasting operations. lhe dischage of bilge or ballast water or other residues or mixtures contatining these susbstances are not subject lo any requirements of Marpol, Annex II”. (Outras substâncias: Substâncias que foram avaliadas e consideradas fora das classificações das categorias X, Y, Z, por não serem consideradas danosas aos recursos marinhos, à saúde humana, amenidades ou a outros usos legítimos do mar quando descartadas no mar em razão de operações de limpeza de tanques ou operações de deslastro. A descarga de porões ou de água de lastro ou outros resíduos contendo essas substâncias não está sujeita a nenhuma das exigências do Anexo II da Marpol) In: www.imo.org/Conventions/contents.asp?doc_id=678&topic-id=258. (A tradução não faz parte do texto citado) 12 Ramo do Direito Internacional Público cujo espectro de investigação e estudo vai da liberdade nos mares, já preconizada por Hugo Grotius, em 1612, em seu Mare Liberum, (precedido pela obra de Vázquez de Menhaca em favor da liberdade dos mares, cujos argumentos Grotius reproduz), à delimitação da extensão do mar territorial e da zona econômica exclusiva, objeto de regulamentação convencional mais recente do Direito Internacional Público, ao controle da poluição e respeito que deve haver aos ecossistemas aquáticos e ao alto mar, enquanto patrimônio comum da humanidade, abrangendo também a segurança do transporte marítimo.. Vide, inter alia, STADTMÜLLER, Georg. Historia del Derecho Internacional Público. part hasta el Congresso de Viena. Madri: Aguiliar, 1991. 13 “AboutIMO”. In: www.imo.org/About/mainframe Id, ,ibidem. 15 Sigla formada a partir das iniciais do nome, em inglês: international Convention for the Prevention of Pollutíon of the Sea by Oil, OILPOL, de 1954. 16 Sigla formada a partir das iniciais do nome, em inglês: Convention for the Sofety of Life at Sea – SOLAS, de 1960. 14 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Logo após o término da II Guerra, foi firmada a Convenção que criou a Organização Marítima Internacional, conhecida internacionalmente pela sigla lMO17. Celebrada em Genebra, em 1948, entrou em vigor dez anos mais tarde, em 1958, tendo a primeira reunião ocorrido em 1959, posteriormente portanto, à adoção da OILPOL. Sua sede é na Inglaterra e ela tem, hoje, a natureza jurídica de uma agência especializada da Organização das Nações Unidas, que conta com 167 países membros efetivos18 e três membros associados19. As principais tarefas da IMO20 têm sido desenvolver e estabelecer um marco regulatório internacional para a navegação, o que abrange segurança, controle ambiental, aspectos legais, cooperação técnica, segurança marítima e a eficiência da navegação. É seu lema promover “navegação eficiente, a salvo e com segurança, em oceanos limpos”21. Conquanto a segurança no mar seja, ainda, sua responsabilidade primária, a preocupação com a poluição dos oceanos passou, mais recentemente a ocupar o centro das suas atenções, na medida em que o transporte de óleo cresceu, com o conseqüente aumento proporcional de tamanho dos petroleiros, que foram protagonizando acidentes graves, causando vultosos danos e 17 Sábado 22 49341 gravames seriíssimos ao ambiente, que se somaram às preocupações decorrentes das atividades de rotina da navegação propriamente dita, desde o tráfego marítimo à limpeza dos tanques e disposição final dos resíduos advindos dos navios. Enfatiza Dupuy, em seu conceituado Manual de Direito do Mar, da Academia de Direito Internacional de Haia22, que “a preservação do ambiente marinho é hoje considerada como uma área importante do Direito do Mar. Muito embora as Convenções de 1958 e 1960 tenham-lhe devotado apenas normas muito laterais, de conteúdo bastante geral, a Convenção de 1982, que foi o resultado de um trabalho prolongado da III Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, dedica à preservação do ambiente marinho toda a sua Seção XII e também a Seção V refere-se a ela diretamente. Nesse interregno, acidentes, como o do Torrey Canyon23, em 1967, ou os da Plataforma de Exploração de Petróleo IXTOC-l24, no Golfo do México, e o do Amoco Cadi25, na costa bretã, trouxeram a público, dez anos mais tarde a magnitude dos desastre que ameaçavam não apenas as costas marítimas, mas também porções enormes de espaços marítimos e de seus recursos vivos.26 Sigla formada a partir das iniciais do nome, em inglês, International Maritime Organization. Vide Iistagem completa dos países membros da Organização Marítima Internacional em “IMO Member States withyear of joining. In:yhttp:// www.imo.org?About?mainframe.asp?topic-id=315&doc_id840 19 São países membros associados Macau e Hong Kong, Regiões Administrativas Especiais da China, e as Ilhas Faro, Território da Dinamarca. 20 Artigo 1 (a) da Convenção que criou a Organização Marítima Internacional assim expressa os seus propósitos: prover mecanismos de cooperação entre os governos no campo da regulamentação governamental e do estabelecimento de práticas relacionadas a assuntos técnicos de todos os tipos concernentes à navegação voltada para o comércio internacional; encorajar e facilitar a adoção geral dos padrões técnicos mais elevados nos assuntos relativos à segurança dos mares, eficiência da navegação e prevenção e controle de poluição marinha causada por navios. (ln: www.imo.org) 21 “Safe, secure and efficient shipping on clean oceans” In: www.imo.org 22 DUPIJY, Pierre-Marie. the Preservation of the Marine Environment. Ap. DUPUY, René-Jean e VIGNES, Daniel. A handbook on the new Law of the Sea Haia:Hague Academy of International Law, 1991. p. 1151-55. 23 o Torrey Canyon naufragou na costa da Cornuália, no dia 18 de março de 1967. Durante os doze dias seguintes, toda a carga de aproximadamente 120.000 toneladas de óleo cru procedentes do Kuwait fóram despejadas no mar. Tentaram-se vários métodos para mitigar os danos. Finalmente, o governo inglês ordenou que o Torrey Canyon fosse bombardeado, com a esperança de que o óleo restante fosse queimado. Essa operação teve êxito parcial, mas não evitou que o óleo atingisse muitas regiões no sudoeste da Inglaterra, matando milhares de pássaros marinhos e ameaçasse as fontes de subsistência dos habitantes da região e afetasse a temporada do verão seguinte. Esse óleo também poluiu a costa das llhas Canárias e da Bretanha. In: Summaries of major tanker spills from 1967 to the present day In: www.itopf.com/casehistories.html 24 A Plataforma Ixtoc 1, para a exploração de petróleo no Golfo do México, localizada a aproximadamente 600 milhas ao sul Estado do Texas, EUA, explodiu, no dia 3 de junho de 1979, causando o maior vazamento não intencional de óleo ocorrido até então. PEMEX, a Cia. Petróleos Mexicanos, estava perfurando um poço a duas milhas de profundidade, quando aconteceu o acidente. Uma quantidade aproximada de 10 a 30 mil barris de petróleo por dia foram lançados no Golfo do México até o acidente ser controlado, em 23 de março de 1980. As correntes predominantes canearam o óleo para a costa do Texas. Na ocasião, o governo americano teve dois meses para preparar barreiras de proteção para proteger as áreas mais delicadas e minimizar danos. ln: httu://www.en.wikipedia.org 25 o petroleiro, Amoco Cadiz, um navio construído por um armador espanhol em Cadiz, em 1974, que era propriedade de uma companhia liberiana,, naufragou em 16 de março de 1978, em Portstall, no nordeste da Bretanha, após enfrentar problemas mecânicos. Durante um período de duas semanas, toda a sua carga de 230.000 toneladas de óleo cru, árabe e iraniano, mais 4000 toneladas de combustível, foi derramada no mar. Grande parte do óleo rapidamente formou uma barreira viscosa de emulsão água-no-óleo, aumentando cinco vezes o volume de poluentes lançados no ecossistema. No final do mês seguinte, essa emulsão tinha contaminado 320 km da costa da Bretanha, estendendo-se até as Ilhas Canárias. In: Summaries of major tanker spills from 1967 to lhe present day, P. .9. In: www.itopf.com/casehistories.html. lnformações complementar em DUPUY, Pierre-Marie. Op.cit., p. 1161. 26 Entre os outros acidentes não citados acima, com conseqüências ambientais muito danosas, podem ser mencionados os ocorridos com os dos navios Metula, no Chile, em 1974; Argo Merchant, nos Estados Unidos, em 1978: Tanio, na França, em l980; Castillo de Bellver, na África do Sul, em 1983; Exxon Valdez, nos Estados Unidos, em 1989; Braer, no Reino Unido, em 1993; Sea Empress, no Reino Unido, em 1996; Erika, na França, em 1999; Prestige, na Espanha, em 2002; Tasman Spirit, no Paquistão, em 2003 ln: 18 49342 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Não é de espantar, portanto, que, no caminho preparatório à Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, os debates pertinentes à preservação e conservação do ambiente marinho tenham ocupado espaço proeminente e tenham ecoado no recinto da Conferência. A necessidade de prevenir e a imposição de reparar desembocaram, então, na Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, adotada em 1973 (há, portanto, praticamente trinta e cinco anos), em uma Conferência Internacional imediatamente seguinte à Conferência de Estocolmo. Muito embora tenham sido reconhecidas as dimensões catastróficas da poluição acidental, ainda assim considerou-se que a poluição operacional era o maior desafio a enfrentar e a maior ameaça, Por essa razão, a Convenção incorporou, no Anexo 1, grande parte da OILPOL, de 1954, e suas emendas, pertinentes à poluição por óleo. Como foi objetivo da Convenção prevenir e controlar também outras formas de poluição por navios, convencionaram-se outros anexos em adição ao texto principal, pertinentes a produtos químicos, substâncias danosas transportadas em embalagens, esgoto e lixo e, ainda, a obrigatoriedade de comunicação de acidentes e o formato da documentação a ser utilizada nesses casos, regras firmadas em dois diferentes protocolos. Exigiram-se, para a entrada em vigor desse conjunto de normas, a ratificação por um mínimo de quinze Estados, combinando-se, com o número de países, o fato de representarem um conjunto de marinha mercante não inferior a 50% da tonelagem comercial mundial bruta transportada. Até 1976 apenas três países, Jordânia, Quênia e Tunísia, haviam-na ratificado, representando menos de 1% do conjunto da marinha mercante. Entre 1976 e 1977, houve o boom citado de acidentes graves com petroleiros. Em 1978, então, nova conferência foi realizada pela IMO a respeito de segurança de petroleiros e prevenção da poluição. Medidas foram, na ocasião, convencionadas relativas ao projeto e operação de petroleiros, que foram incorporadas tanto no Protocolo de 1978, pertinente à Convenção sobre Segurança no Mar, de 1974, como no Protocolo de 1978, referente à MARPOL, que foi adotado em 17 de fevereiro de 1978, Nesse instrumento, foram feitas mudanças no Anexo 1 da Convenção principal. Posteriormente, novas alterações aconteceram em 2001 e 2002. A sua versão original entrou em vigor em outubro de 2003 e a previsão de entrada em vigor da versão revisada era 1º de janeiro deste ano. O Anexo II, pertinente ao controle de poluição pôr substâncias líquidas nocivas, por sua vez, entrou em vigor, em seu formato original, em 6 de abril de 1987. Setembro de 2007 O Anexo III, pertinente à prevenção da poluição por substâncias danosas transportadas em embalagens, em 10 de julho de 1992, e a versão atualizada prevista também para vigorar a partir de 1 de janeiro deste ano. O Anexo IV, pertinente à prevenção da poluição causada pelo esgoto de navios, entrou em vigor em 27 de setembro de 2003, tendo uma versão atualizada sido adotada em 2004, O Anexo V, concernente à prevenção da poluição causada pelo lixo de navios, entrou em vigor em 31 de dezembro de 1988 e Anexo VI, que se refere à prevenção da poluição do ar causada por navios, adotado em setembro de 1997, entrou em vigor em 19 de maio de 200527. A inserção do conjunto de normas da MARPOL 73-78 em nosso ordenamento jurídico ocorreu através do Decreto de promulgação N0 2.508, de 4 de maio de 1998, do então Presidente Fernando Henrique Cardoso, ou seja, vinte e cinco anos após a Convenção ter sido adotada pela Organização Marítima Internacional e vinte após ter sido adotado o Protocolo de 1978, promulgado pelo mesmo instrumento. Foi, a seguir, na esteira da ratificação do ato internacional, aprovada e sancionada a Lei Federal 9.966, de 28 de abril de 200028 que visa a prevenir, controlar e fiscalizar a poluição causadas por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional que, para os efeito dessa lei abrangem, as águas anteriores e as águas marítimas. No art. 20 dessa lei, mencionam-se não apenas a MARPOL, mas os dois outros instrumentos internacionais que são fundamentais nessa seara, a Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo, de 1969, ratificada pelo Brasil e conhecida como CLC/6929, e a Convenção Internacional sobre Preparo, Resposta e Cooperação em caso de Poluição por Óleo, de 30 de novembro de 1990, também ratificada pelo Brasil e referida como OPRC/9030. 27 In: Convention for the Prevention of Pollution Ships, as modified by the Protocol of 1978 relating thereto (MARPOL 73-78, sigla adotada a partir da expressão Marine Pollution). Fonte: www.,imo.org 28 Essa lei e originada da Mensagem nº 175, de 1992, do Poder Executivo, que se converteu no Projeto de Lei n0 2891/1992, tendo o Senado Federal oferecido substitutivo. A versão aprovada pelo Legislativo foi parcialmente vetada pelo Executivo, nos termos das Mensagens N0s 490 e 571, de 2000. As razões de veto foram publicadas no DOFC, em 29-4-00, p. 008.COL.Ol. Mantidos os vetos em 9-8-00. Promulgada a versão final aprovada como Lei Nº 9.966, em 29-4-00. 29 Promulgada pelo Decreto nº 70.437, de 28/03/77, do Presidente da República. (International Convenuion on Civil Liability for Oil Pollution, de 1969 – CLC). 30 Também promulgada pelo Decreto nº 70.437, de 28/03/77, do Presidente da República lnternational Convention on Oil Pollution, Preparedness, Response and Cooperation, de 1990 – OPRC. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A respeito, Paulo Affonso Leme Machado, jurista brasileiro de renome internacional na área do Direito Ambiental, assevera que a Lei nº9966/2000 chegou atrasada ao Brasil, diante de seu compromisso para colocar em prática as Convenções Internacionais mencionadas: “Levando-se em conta os prazos do art. 31, a Convenção Internacional para a prevenção da Poluição causada por navios só restou integralmente implementada no Brasil no ano de 200331. Em que pese o atraso, todavia, a ratificação da Convenção e a promulgação da Lei nº 9.966, de 2000, significaram um avanço normativo, tardio, mas efetivo. Impõe-se-nos, entretanto, um cuidado a tomar. Ao concedermos o aval legislativo ao processo de ratificação de uma norma internacional, apreciada segundo as mesmas regras para votação e submetidas ao mesmo quorum ao qual são submetidas as leis ordinárias, avalizamos o seu ingresso no nosso ordenamento jurídico nessa mesma hierarquia, ou seja, de lei ordinária. Assim, ao ser promulgada a norma internacional, se for posterior, derrogará a anterior, seja ela uma lei federal interna ou uma norma internacional. Há, então, alertas a fazer. No caso do conjunto de atos internacionais, cujo texto traduzido foi remetido à análise legislativa, a adesão do nosso País aconteceu nas línguas oficiais da Organização Marítima Internacional32. A tradução para o português efetuada, todavia, conflita com a gradação de dano prevista na Lei nº 9.966, de 2000, que, a seu turno, é fiel ao sistema de gradação de dano do texto original, na sua versão oficial em inglês, língua com a qual foi feita a análise comparativa. Compete-nos, assim, enquanto responsáveis pela baliza legislativa dos pactos celebrados, efetuar as correções que se fazem necessárias. São modificações pontuais que não afetam o conteúdo da adesão do Estado brasileiro, apenas elidem o que de dúbio existe na forma como o instrumento foi traduzido, conforme, aliás, já ressaltado no relatório33 Para facilitar mais ainda o entendimento do ponto que desejo ressaltar, reproduzo um resumo da comparação feita: 1. No.Apêndice II da MARPOL, na Regra 3, parágrafo (1), diz a alínea (a), referente às substâncias classificadas na Categoria A34: 31 MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 15ª ed. São Paulo: Malheiros ,2007. P. 907. 32 Chinês francês, inglês e russo, como línguas de promulgação. Alemão, árabe, italiano e japonês, línguas em que traduções oficiais deverão ser depositadas. 33 Vide fls. 6 e 7 e o quadro comparativo em anexo, em que são confrontados os dispositivos que podem, no nosso entender, gerar problemas jurídicos para a interpretação e aplicação dos textos normativos. 34 As reprodução das partes finais dos dispositivos são literais. Os grifos foram acrescentados. A reprodução das alíneas do art. 4º da Lei 9966/00 é integral. Sábado 22 49343 1.1 na versão oficial em português “... representariam um grave risco aos recursos humanos ou à saúde humana, ou de causar sérios danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que justificam, portanto, a adoção de medidas anti-poluição rigorosas”; 1.2 no art. 4º, inciso I, da Lei 9966/2000 : “alto risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático: 1.3 no texto original em inglês. “....would present a major hazard to either marine resources or human health or cause serious harm to amenities or other legitimate uses of lhe sea and therefore justify the application of stringent antipollution measures “. 2. No.Apêndice II da MARPOL, na Regra 3, parágrafo (1), diz a alínea (b), referente às substâncias classificadas na Categoria B: 2.1. na versão oficial em português ‘representariam um risco aos recursos humanos ou à saúde humana, ou de causar sérios danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que justificam, portanto, a adoção de medidas anti-poluição específicas 2.2 no art. 4º inciso II, da Lei 9966/2000 : “médio risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático”; 2.3 no texto original em inglês “… a hard to amenities or other legitimate uses of the sea and therefore require special operational conditions.” 3. No.Apêndice II da MARPOL, na Regra 3, parágrafo (1), diz a alínea (c), referente às substâncias classificadas na Categoria C: 3.1 na versão oficial em português: “...representariam. um pequeno risco aos recursos humanos ou à saúde humana, ou de causar pequenos danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que exigem, portanto, a adoção de medidas anti-poluição específicas? 3.2 no art. 4º, inciso III, da Lei 9966/2000: “risco moderado tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático”; 3.3 no texto original em inglês: “... would present a hazard to either marine resources or human health or cause serious harm lo amenities or other legitimate uses of the sea and therefore justify the application of stringent antipollution measures “. 49344 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 4. No.Apêndice II da MARPOL, na Regra 3, parágrafo (1), diz a alínea (d), referente às substâncias classificadas na Categoria A: 4.1 na versão oficial em português: “...representariam um risco aos recursos humanos ou à saúde humana, ou de causar sérios danos às atividades de lazer ou a outros usos legítimos do mar e que exigem, portanto, alguma atenção nas condições operacionais”; 4.2 no art. 4º inciso IV, da lei 9966/2000: “baixo risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático”; 4.3 no texto original em inglês:”.. .would present a recognizable hazard lo either marine resources or human health or cause minimal harm lo amenities or other legitimate uses of lhe sea and lhe refore require some attention in operational condítions”. O formato escolhido pelo legislador na Lei 9.966, de 2000, para fazer as distinções necessárias, na gradação de dano decorrente da poluição marítima por substâncias nocivas, que foi desenhado para melhor serem implementadas três Convenções internacionais, entre elas – e de forma específica – também a MARPOL, é muitíssimo mais claro do que o da tradução dúbia do texto convencional encaminhado, que derrogará, se for aprovado, o texto eficaz em vigor da lei federal ordinária que regulamenta esta matéria. De outro Lado, o texto da Lei 9.966, de 2000, é perfeitamente compatível com a gradação de dano pactuada por nosso país em língua oficial do texto convencional. Compete-nos, assim, fazer, como contribuição parlamentar, as necessárias adequações e explicitálas na proposta de Decreto Legislativo. São modificações jurídico-formais que não comprometem o teor do compromisso internacional assumido pelo nosso país nas línguas oficiais. Essas colaborações, ademais, devem ser interpretadas como exercício do poder-dever deste colegiado de avaliar a proposta sob o prisma do Direito Internacional Público e das Relações Internacionais, no sentido de zelar pela adequação entre a forma original do pacto internacional firmado e o formato que o nosso país adotará ao internalizá-lo. Este é, sem dúvida, um modo de nos manifestarmos como garantes de fidedignidade entre a norma internacional e a norma de direito interno a ser aplicada no dia-a-dia da prática jurídica interna. E, de outro lado, contribuição que poderá ser aprimorada, no que for atinente especificamente à redação do texto do Decreto Legislativo, na Comissão de Setembro de 2007 Constituição e Justiça e de Cidadania posteriormente à oitiva das demais comissões de mérito. Trata-se, do ponto de vista teórico e doutrinário, de proposta de adequação possível, permitida ao Congresso Nacional, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, em entendimento formal esposado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Na Consulta nº 4, de 2004, precedida pelas Consultas nº 2/92 e 7-A/2003, a Presidência desta Casa legislativa solicitou àquele colegiado que se manifestasse sobre os limites e os efeitos jurídicos do poder de emendar do Congresso Nacional, ao referendar tratados internacionais celebrados pelo Presidente da República. As respostas, aprovadas, são convergentes e consentâneas com o que neste momento propomos35. Na Consulta nº 4, de 2004, a mais recente nessa matéria, o Relator designado, Deputado Aloysio Nunes Pereira, em seu parecer que foi aprovado por unanimidade, ressalta que, na oportunidade, era dever da Comissão, por solicitação da Presidência da Casa, “e quacionar as questões e problemas envolvidos na assunção, pelo País, de compromissos internacionais, especialmente quanto à participação dos Poderes Executivo e Legislativo no curso do complexo processo de deliberação de atos internacionais, em aplicação do disposto nos arts. 49, inciso I, e 84, inciso VIII, da Constituição Federal”. A referida Consulta reporta-se aos limites aos quais está adstrito o Congresso Nacional “em seu poder de emendar os atos internacionais que lhe são submetidos e, ao mesmo tempo, indaga sobre as hipóteses de admissibilidade de emendas e sobre os critérios de redação a serem observados por elas”36, com base nos dispositivos constitucionais mencionados. 35 Na Consulta 7-A, de 1993, a então Comissão de Constituição e Justiça e de Redação concluiu pela legitimidade e constitucionalidade da aprovação parcial: “(...) Outrossim, sob nossa ótica e com base nos fundamentos e nos antecedentes legislativos mencionados, julgamos que o Congresso Nacional, no exercício do seu “poder-dever” expresso no artigo 49, inciso I, da Constituição Federal, poderá aprovar, ainda que parcialmente, tratado, acordo, convenção ou qualquer outro compromisso internacional, sobre o qual deva se pronunciar.” E, afinal, o parecer da CCJR foi o seguinte: “A Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela possibilidade de o Congresso Nacional, na sua competência para referendar tratados internacionais celebrados pelo Presidente da República, fazê-lo parcialmente. Tendo em consideração estes antecedentes, passamos ao trabalho de buscar responder a Consulta ora formulada. Nesse contexto, nossa intenção é lançar algumas luzes sobre o assunto, sem contudo, naturalmente, pretender esgotá-lo mas, ao menos, afastar certas dúvidas que, com renitência, ainda pairam sobre ele “ (In: Consulta 4, de 2004, p.3). 36 Op. cit., p. 2. Grifamos. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49345 Essa partição constitucional de competências “reflete O poder geral do Parlamento de fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo e pode ser predominantemente identificada nos inciso I, V, VII, IX, X e XIV do art. 49 da Constituição Federal” o que implica a cooperação entre os dois poderes, “ou seja, um poder não pode assumir obrigação em nome do País sem a concordância do outro poder Assim, a atuação isolada do Poder Executivo não é bastante para assunção de compromissos perante outros Estados. O Executivo negocia e firma o que pode ser considerada uma minuta de ato normativo internacional, a qual somente produz efeitos após a ratificação (também por ele procedida)” Ressalta, a seguir, que, “nesse intermezzo, há que ser obtida a anuência do Parlamento que deve, na expressão das normas constitucionais, aprovar (conforme o art. 49, I) ou referendar o ato (conforme o art. 84, VII) o que significa aceitar e compartilhar a responsabilidade sobre o ato internacional, concorrendo para que ele se transforme em norma internacional” E aduz que, diante “de tal responsabilidade, o Congresso Nacional tem não apenas o poder mas o dever de examinar e de expressar-se sobre o todo e cada um dos termos que compõem os compromissos internacionais, ou que consiste em muito mais que simplesmente dizer sim ou não a eles37”. Importante, ademais, frisar que “uma interpretação literal do inciso I do artigo 49 igualmente autoriza concluir que o Congresso dispõe de ilimitados poderes para expressar sua convicção ao apreciar e manisfestar-se sobre os atos internacionais. Nesse sentido, a expresão resolver definitivamente deve e somente pode ser entendida de forma extensiva. Resolver definitivamente significa dar solução, decidir analisar e deliberar a respeito, e não simplesmente escolher optar conforme pretendem aqueles que defendem que o congresso possa única e simplesmente dizer sim ou não; aprovar ou rejeitar o ato internacional que lhe é submetido38”. Mais adiante, em sua análise, ressalta o relator da matéria, no parecer aprovado, que a impossibilidade de apresentação de emendas diretamente ao ato internacional, não implica, “em absoluto, que o Congresso Nacional, suas Comissões e membros possam ou estejam obrigados a abdicar daanálise e, se necessário, da intervenção no conteúdo obrigacional inserido no texto dos atos internacionais sob sua apreciação”’. Complementa, então, que, para isso, o Congresso Nacional dispõe de um instrumento legislativo próprio e hábil, representado, justamente, pelo Decreto Legislativo, “por meio do qual ele pode manifestar de maneira ampla e sem restrições, sua anuência ou discordâncias com todos e cada um dos termos e com o conteúdo obrigacional que compõe o ato internacional. Somente assim, atuando no âmbito do direito interno, o Congresso pode garantir a preservação e expressão do seu poder de intervir, ainda que de modo indireto, sobre a assunção dos compromissos internacionais, ou seja, servindo-se, para tanto, do instrumento legislativo de que dispõe, o decreto legislativo”39,a ser utilizado segundo a forma e termos que são explicitados no parecer mencionado. São, desta forma, três as possibilidades de manifestação do Congresso Nacional em relação aos atos internacionais a ele submetidos para o exercício pleno do seu poder-dever de análise: “1º) aprovação; 2º) aprovação parcial (condicionada) e 3º) rejeição”40. Na hipótese sob nossa análise neste momento, portanto, compete-nos efetuar as adequações de tradução necessárias à compatibilização do texto convencional em português com sua versão oficial em inglês, de forma a torná-lo mais claro e consentâneo com o disposto na Lei nº 9.966, de 2000, editada exatamente com o objetivo de colaborar na implementação desses mesmos textos convencionais, alterações, essas, que não apenas não influem na obrigação internacional assumida pelo país, como tornam mais objetiva e mais fácil a inserção dessas normas em nosso direito positivo interno. VOTO, assim, pela concessão de aprovação legislativa ao texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 10 de abril de 2004, nos termos da proposta de Decreto Legislativo em anexo, em que expressamente proponho correções na tradução para o português do texto pactuado pelo Brasil nas línguas oficiais da Organização Marítima Internacional, de forma a tornar a redação dos dispositivos originais clara em nossa língua e consentânea com as disposições relevantes da Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000. Sala da Comissão, em de 2007. – Deputado Flávio Bezerra, Relator. 7 39 p.cit., fl. 3-4. Grifamos. 38 Grifamos. 40 Op. cit. fl. 6. Op. cit. fl. 15. 49346 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49347 49348 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49349 49350 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2007 (Mensagem nº 457, de 2006) Submete à consideração do Congresso Nacional o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004. Art. 1º Fica aprovado o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios adot ada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, 2 de novembro de 1973, e o seu protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1º de abril de 2004, efetuandose as correções a seguir especificadas na tradução do texto original para o português, em consonância com o art. 4º, da Lei Federal nº 9.966, de 2000: I – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea (a) do inciso I, a expressão “um grave risco”, por “alto risco”; II – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea (b) do inciso I, a expressão genérica “um risco”, por “médio risco”; III – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea (c) do inciso I, a expressão “pequeno risco”, por “risco moderado”. IV – substitua-se, na tradução para o português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na Regra 3, alínea (d) do inciso I, a expressão “reconhecível perigo” por “risco identificável”. Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão da referida Convenção, seus Protocolos e Anexos, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, – Deputado Flávio Bezerra, Relator. Setembro de 2007 III – Parecer da Comissão A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 437/2006, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Flávio Bezerra. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Vieira da Cunha – Presidente, Marcondes Gadelha, José Mendonça Bezerra e Augusto Carvalho – Vice-Presidentes, Aldo Rebelo, André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Átila Lins, Carlito Merss, Claudio Cajado, Eduardo Lopes, Fernando Gabeira, Flávio Bezerra, George Hilton, Íris de Araüjo, João Almeida, João Carlos Bacelar, Laerte Bessa, Nilson Mourão, Takayama, William Woo, Arnaldo Madeira, Colbert Martins, Edson Ezequiel, Geraldo Resende, Henrique Fontana, Leonardo Monteiro, Luiz Carlos Hauly, Magela e Regis de Oliveira. Plenário Franco Montoro, 12 de setembro de 2007. – Deputado Vieira da Cunha, Presidente. LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS – CEDI CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL .................................................................................... TÍTULO IV Da Organização dos Poderes CAPÍTULO I Do Poder Legislativo .................................................................................... Seção II Das Atribuições do Congresso Nacional .................................................................................... Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; VI – mudar temporariamente sua sede; VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; * Inciso VII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998. VIII – fixar os subsídios do Presidente e do VicePresidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; * Inciso VIII com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-1998. IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares; XV – autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recurso5 hidrícos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. * Artigo, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 7-6-1994. § 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e me- Sábado 22 49351 diante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério. § 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. § 2º com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 7-6-1994. .................................................................................... LEI Nº 9.966, DE 28 DE ABRIL DE 2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. .................................................................................... CAPÍTULO I Das Definições e Classificações .................................................................................... Art. 4º Para os efeitos desta lei, as substâncias nocivas ou perigosas classificam-se nas seguintes categorias, de acordo com o risco produzido quando descarregadas na água: I – categoria A: alto risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; II – categoria B: médio risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; III – categoria C: risco moderado tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático; IV – categoria D: baixo risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático. Parágrafo único. O órgão federal de meio ambiente divulgará e manterá atualizada a lista das substâncias classificadas neste artigo, devendo a classificação ser, no mínimo, tão completa e rigorosa quanto a estabelecida pela Marpol nº 73/78. CAPÍTULO II Dos Sistemas de Prevenção, Controle e Combate da Poluição Art. 5º Todo podo organizado, instalação portuária e plataforma, bem como suas instalações de apoio, disporá obrigatoriamente de instalações ou meios adequados para o recebimento e tratamento dos diversos tipos de resíduos e para o combate da poluição, observadas as normas e critérios estabelecidos pelo órgào ambiental competente. 49352 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS § 1º A definição das características das instalações e meios destinados ao recebimento e tratamento de resíduos e ao combate da poluição será feita mediante estudo técnico, que deverá estabelecer, no mínimo: I – as dimensões das instalações; II – a localização apropriada das instalações; III – a capacidade das instalações de recebimento e tratamento dos diversos tipos de resíduos, padrões de qualidade e locais de descarga de seus efluentes; IV – os parâmetros e a metodologia de controle operacional; V – a quantidade e o tipo de equipamentos, materiais e meios de transporte destinados a atenda situações emergenciais de poluição; VI – a quantidade e a qualificação do pessoal a ser empregado; VII – o cronograma de implantação e o início de operação das instalações. § 2º O estudo técnico a que se refere o parágrafo anterior deverá levar em conta o porte, o tipo de carga manuseada ou movimentada e outras características do porto organizado, instalação portuária ou plataforma e suas instalações de apoio. § 3º As instalações ou meios destinados ao recebimento e tratamento de resíduos e ao combate da poluição poderão ser exigidos das instalações portuárias especializadas em outras cargas que não óleo e substâncias nocivas ou perigosas, bem como dos estaleiros, marinas, clubes náuticos e similares, a critério do órgão ambiental competente. .................................................................................... RECURSO Nº 104, DE 2007 (Do Sr. Fernando Coruja) Recorre, nos termos do art. 57, inciso XXI, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, contra a decisão do Presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 558/06 (CPMF), acerca de questão de ordem levantada pelo autor. Senhor Presidente, Com fundamento no Art. 17, III, f, do Regimento Interno, apresento recurso a essa Presidência, contra decisão em questão de ordem por mim levantada, no dia 13 de setembro de 2007, perante a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 558/06, que “dispõe sobre a inclusão da CPMF nas disposições do § 2º do Art. 76 do ADCT da Constituição Federal.” Na reunião supracitada, suscitamos questão de ordem contra o fato de o Presidente da Comissão Especial, Deputado Pedro Novais, ter presidido reunião para tratar de PEC em que claramente figura como sig- Setembro de 2007 natário, atentando contra grave impedimento de função, previsto no do Art. 43 do Regimento Interno, segundo o qual “nenhum deputado poderá presidir reunião de Comissão quando se debater ou votar matéria da qual seja autor ou relator.” Ao responder a aludida questão de ordem, o mesmo presidente resolveu pelo seu indeferimento, alegando que o mesmo não era “autor intelectual” da proposição. Ora, Senhor Presidente, não há no Regimento Interno qualquer diferenciação ou gradação entre tipos de autoria. Muito pelo contrário, o Art. 102 do RICD, em seu § 1º, estabelece que: “Consideram-se Autores da proposição, para efeitos regimentais, todos os seus signatários, podendo as respectivas assinaturas ser postas por meio eletrônico de acordo com Ato da Mesa”. Não bastasse a clara exegese do dispositivo desta Casa, informamos que este também é o entendimento do Regimento Interno do Senado Federal, em seu Art. 243, que preceitua: “Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Constituição ou este Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de subscritores, não se considerando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.” Nesse sentido, entendeu o Presidente do Congresso Nacional, em sessão do dia 30 de maio de 2006, quando da apresentação do Requerimento de Criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre o denominado “Apagão Aéreo”: O requerimento apresentado por V. Exª segundo me informa a Secretaria-Geral da Mesa, apresentaria fato determinado, número de membros, prazo certo e recurso para sua operacionalização. Ocorre, contudo, que as assinaturas das Sras e dos Srs. Deputados estão precedidas da expressão “assinaturas de apoiamento”, o que contraria o art. 243 do Regimento Interno do Senado Federal, primeiro subsidiário do Regimento Comum. Por fim, estabelece o Art. 60 da Constituição Federal que a mesma só poderá ser emendada nos três casos previstos nos incisos I a III, dentre os quais proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. Ou seja: Trata-se claramente de proposição com número mínimo determinado de subscritores. Logo, não há como refutar a condição plena de “autor”, do Sr. Deputado Pedro Novais, enquanto proponente da PEC Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49353 em questão, razão pela qual certamente recai sobre o parlamentar o impedimento previsto no Art. 43 do Regimento Interno. Ressaltamos, ainda, que essa presidência, ao decidir questão de ordem suscitada pela ex-Deputada Sandra Starling sobre a relatoria da PBC da reeleição (9-11-96), não observou os dispositivos retromencionados, concluindo que “os dispositivos regimentais relativos à autoria que não reproduzam mandamentos da Lei Maior devem ser interpretados no contexto do próprio Regimento e da prática parlamentar, atendendo inclusive à intenção de quem pratica o ato do processo legislativo e não exclusivamente a sua forma.” Eis porque concluímos que não é apenas disposição regimental ilustrada nas páginas dos regimentos das Casas do Congresso, mas principalmente dispositivo originado de mandamentos constitucionais e da necessidade de idoneidade e lisura durante o processo legislativo. Daí porque, Sr. Presidente, solicito a Vossa Excelência, que acate e dê provimento ao presente recurso, reexaminando a matéria e, levando em conta o perigo que representaria para a moralidade no andamento dos trabalhos das Comissões da Casa, reformulando o entendimento da Comissão Especial, no sentido de reiterar o efetivo impedimento. Sala das Sessões, 18 de setembro de 2007. – Deputado Fernando Coruja. absoluto apenas à iniciativa individual e à autoria coletiva voluntária; 3. No caso de iniciativa coletiva imposta pela Constituição Federal ou Regimento, não há presunção de vinculação obrigatória, no que diz respeito à Autoria, dos subscritores com o conteúdo da proposição, à exceção do primeiro signatário, a quem se atribuiram todas as prerrogativas e impedimentos regimentais de autoria, conforme prelecionam o art. 102, § 2º e art. 103, caput do Regimento Interno; 4. Por fim, diversamente do que sustenta o Recorrente, a Constituição Federal não define, no âmbito do Poder Legislativo, quem são os autores das propostas de emenda à Constituição Federal, apenas determina quem pode apresentá-las; e 5. A definição de autoria é dada em sede regimental. A praxe da Casa tem consagrado uma interpretação restrita, de sorte que, para as proposições de autoria coletiva voluntária aplica-se o art. 102, § 1º, considerando autores todos os subscritores, e para as proposições com subscrição de apoiamento exigida pela Constituição ou pelo Regimento aplica-se o art. 102, § 2º, para considerar autor somente o primeiro signatário. Oficie-se ao Presidente da Comissão Especial e ao Recorrente. Brasilia, 19 de setembro de 2007. – Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA RECURSO Nº 106, DE 2007 (Dos Srs. Ronaldo Caiado e Paulo Bornhausen) O Recurso nº 104/07, interposto pelo Deputado Fernando Coruja, versa sobre a regimentalidade do exercício da Presidência da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 558/06 pelo Deputado Pedro Novais, em face de o mesmo ser um dos signatários de proposta em exame na referida Comissão Especial. A questão não é inédita nesta Casa, já tendo sido objeto de decisão anterior na Presidência do Deputado Luiz Eduardo Magalhães (Questão de Ordem nº 10.330, de 1996). O Recorrente, discordando das razões que ensejaram aquela decisão, argumenta que a Constituição Federal expressamente prevê a autoria das PEC, em seu art. 60, inciso I. Decido. Mantenho o entendimento que tem orientado esta Casa e indefiro o Recurso, pelas seguintes razões: 1. O art. 43 do Regimento Interno é expresso ao vedar ao deputado presidir reunião de comissão quando se debater ou votar matéria da qual seja autor; 2. Tal dispositivo regimental, entretanto, deve ser interpretado de forma restrita, aplicando-se de modo Recorre, nos termos do art. 57, ,XXI, contra decisão do Presidente da Comissão Especial destinada a apreciar a PEC 558, de 2006, que prorroga a cobrança da CPMF. Senhor Presidente, Com base nos arts. 17, III, f; VI, p; 57, XXI, 118, § 3º; 122, 125; e 202, § 8º, este conjugado com o art. 24, § 1º, todos do Regimento Interno, submeto a Vossa Excelência, em grau de recurso, a decisão de Sua Excelência o Presidente da Comissão Especial destinada a apreciar a Proposta de Emenda à Constituição nº 558, de 2006, que prorroga o prazo de cobrança da CPMF, que na reunião extraordinária do dia 13 deste mês indeferiu questão de ordem suscitada contra o indeferimento de emenda aglutinativa proposta pelo recorrente, na condição de Vice-Líder do Democratas. Argumentou Sua Excelência que não recebia a emenda por falta de previsão regimental. A decisão não prospera. Uma interpretação sistemática da Norma Interna concluirá que as emendas aglutinativas podem ser apresentadas tanto em plenário como nas comissões técnicas, a começar pela 49354 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS finalidade que encerram. Diz o Regimento serem elas resultantes “da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por transação tendente à aproximação dos respectivos objetos” (art. 118, § 30). Tal objetivo pode ser buscado também nas comissões técnicas, por onde passa a maioria das proposições submetidas a esta Casa. Além do mais estão elas previstas no mesmo artigo que define os diferentes tipos de emendas admitidas no processo legislativo. Se todas as demais são aceitas em comissão, por que somente as aglutinativas não o podem? A prevalecer o entendimento da douta Presidência da Comissão Especial, as emendas modificativas, aditivas, supressivas e substitutivas não poderiam ser admitidas em plenário, pois quando fala das emendas de plenário o Regimento só se refere às emendas de redação e aglutinativas.. Isso seria inaceitável. Ademais, ao dispor sobre a tramitação dos projetos de lei nas comissões, o § 1º do artigo 24 do mesmo Regimento Interno manda aplicar a eles, “no que couber, as disposições previstas para as matérias submetidas à apreciação do Plenário” (grifei). O art. 202, § 8º, por sua vez, estabelece que se aplicam “a proposta de emenda à Constituição, no que não colidir com o estatuído neste artigo, as disposições regimentais relativas ao trâmite e apreciação dos projetos de lei” (grifei). Da combinação desses dois dispositivos, tem-se que: 1) aplicam-se aos projetos de lei sob poder conclusivo das comissões as regras atinentes às proposições sujeitas à apreciação do plenário da Casa; 2) aplicam-se às propostas de emendas constitucionais as normas “relativas ao trâmite e apreciação dos projetos de lei.” Noutros termos, todas as regras aplicáveis em plenário podem ser usadas na tramitação das proposições nas comissões, desde que compatíveis. E todas as regras aplicáveis aos projetos de lei incidem também sobre as propostas de emendas constitucionais – também desde que compatíveis, entre elas a que prevê a adoção de emendas aglutinativas. A única exigência regimental é que tais normas não colidam com o procedimento especial a que se submetem as propostas de emendas constitucionais. Não há qualquer incompatibilidade entre as emendas aglutinativas e a disciplina dos projetos de lei nos órgãos técnicos. Pelo contrário, se o objetivo delas é aproximar objetos, é nos colegiados técnicos que devem ser mais usadas, posto ser neles que se examina a viabilidade técnica e o mérito da maioria dos projetos, sendo um contrasenso negar a possibilidade de negociação nas matérias sujeitas apenas ao crivo das comissões temáticas. Nessas circunstâncias, requeremos a Vossa Excelência que reveja a orientação adotada pela Presi- Setembro de 2007 dência da Comissão Especial, de modo que as emendas aglutinativas passem a ser admitidas também nas comissões técnicas e nas comissões especiais que apreciem propostas de emendas constitucionais. Sala das Sessões, de setembro de 2007. – Deputado Ronaldo Caiado, DEM/GO; Deputado Paulo Bornhausen, DEM/SC. DECISÃO DA PRESIDÊNCIA Examino o Recurso nº 106, de 2007, dos Srs. Deputados Ronaldo Caiado e Paulo Bornhausen, interposto nos termos do art. 57, inciso XXI, do Regimento Interno contra decisão em questão de ordem do Presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 558, de 2006, do Sr. Mendes Ribeiro Filho, que “dispõe sobre a inclusão da CPMF nas disposições do § 2º do artigo 76 do ADCT da Constituição Federal”. Os Recorrentes informam que foi formulada questão de ordem na reunião extraordinária da Comissão de 13 de setembro do corrente, contra a inadmissão de emenda aglutinativa no âmbito daquele Órgão Temporário. Indeferida a questão de ordem, veiculam o presente Recurso diretamente à Presidência da Câmara, sustentando a admissibilidade de emendas aglutinativas no âmbito das Comissões. É o relatório. Tratando-se de emendamento, a regra geral é que, no âmbito das Comissões, só sejam apresentadas emendas a projetos que tramitem sob o rito da apreciação conclusiva das Comissões (art. 119 do Regimento Interno). Os projetos que tramitam sob o rito da apreciação do Plenário não são emendados no âmbito das Comissões, salvo a prerrogativa de as Comissões concluirem por substitutivos (art. 120 do Regimento Interno). Nesse diapasão, para os projetos sujeitos à competência conclusiva das Comissões, abre-se o prazo para emendamento no âmbito dessas. Para os projetos da competência do Plenário sequer é aberto prazo para emendamento na fase das Comissões. A proposta de emenda à Constituição sujeita-se a disciplina especial de tramitação segundo a qual, após análise de admissibilidade da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, constitui-se comissão especial para apreciar a matéria no prazo de quarenta sessões, seguindo-se a remessa ao Plenário da Câmara para deliberação, tudo nos termos do rito especial concebido no art. 202 do Regimento Interno. O emendamento ocorre nas primeiras dez sessões do referido prazo, na Comissão Especial. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O § 8º do citado art. 202, do Regimento Interno, estabelece que aplicam-se à PEC, no que couber, as disposições regimentais relativas ao trâmite e apreciação dos projetos de lei. As emendas aglutinativas são apresentadas em Plenário, nos termos do art. 122, caput, do Regimento Interno, que transcrevo: Art. 122. As emendas aglutinativas podem ser apresentadas em Plenário, para apreciação em turno único, quando da votação da parte da proposição ou do dispositivo a que elas se refiram, pelos Autores das emendas objeto da fusão, por um décimo dos membros da Casa ou por Líderes que representem esse número. Nesse sentido, não obstante estar expressa. a possibilidade de apresentação de emendas aglutinativas apenas em Plenário, as regras gerais de emendamento antes enunciadas desautorizam a tese dos Recorrentes, que debalde invocaram a aplicação supletiva de que trata o § 8º do art. 202, do Regimento Interno. A propósito do que se afirma, não há notícia de emenda aglutinativa no âmbito das Comissões da Casa. Especificamente sobre o momento de apresentação da emenda aglutinativa, colho trecho da decisão da Questão de Ordem nº 62, de 19-3-1996, do Sr. Deputado Prisco Vianna, exarada pelo Deputado Luís Eduardo Magalhães, então Presidente desta Casa, decisão que foi mantida pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (nome da época), por unanimidade, no bojo do Recurso nº 92/1996, verbis: ............................................................... Com relação ao momento de apresentação da emenda aglutinativa, o art. 122 do Regimento estabelece que as emendas aglutinativas podem ser apresentadas em Plenário quando da votação da proposição ou do dispositivo a que elas se refiram. Ou seja, a qualquer tempo, antes, evidentemente, da votação das partes a que se refiram. Vê-se, assim, que, atendendo à própria natureza desse instituto, destinado a viabilizar soluções só encontradas durante o processo de votação da matéria, o Regimento prevê, em verdade, uma fase suplementar de emendamento para as proposições em geral, durante a votação, quando podem ser apresentadas apenas emendas aglutinativas. Se as propostas de emenda à Constituição têm uma fase normal de emendamento prevista no art. 202, também os projetos de Sábado 22 49355 lei sujeitos à apreciação do Plenário, que podem receber emendas até o encerramento da respectiva discussão. Não obstante, podem, ainda, esses projetos, durante a votação, ser objeto de emendas aglutinativas. De igual modo, as propostas de emenda à Constituição são passiveis desse tipo de procedimento regimental, por aplicação supletiva expressamente autorizada pelo § 8º do art. 202. ............................................................... Mais adiante, na mesma decisão, consta, verbis: ............................................................... Note-se que a decisão anterior da Presidência, de 18 de janeiro, citada pelo Deputado Prisco Viana, refere-se expressamente às emendas aditivas, modificativas, substitutivas ou de redação, não tendo sido mencionadas as aglutinadas, uma vez que essas não são oferecidas na fase de discussão do parecer ou da matéria, mas da sua votação em Plenário. ............................................................... Com isso registro que o entendimento esposado nesta decisão está de acordo com os precedentes firmados na Casa há muito tempo. Por outro lado, consigno que, tratando-se de PEC, a Comissão Especial profere um parecer, de modo que o que vai a votos na Comissão não é a proposição. Isso por si só inviabiliza a idéia da possibilidade de apresentação de emenda aglutinativa na fase da Comissão Especial, visto que essa modalidade de emenda incide sobre parte da proposição ou do dispositivo a que as emendas originárias da aglutinativa se refiram, algo absolutamente incompatível com a natureza do resultado do trabalho da Comissão: um parecer. Nessas condições, entendo ser incabível a apresentação de emenda aglutinativa no âmbito das Comissões, pelo que nego provimento ao Recurso. Oficie-se ao primeiro Recorrente e ao Presidente da Comissão Especial Publique-se. Em 19-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. REQUERIMENTO Nº 1.693, DE 2007 (Do Sr. Luiz Couto) Requeiro, nos termos regimentais, com base nos artigos 139, II, a, 53, I, 32, VIII e 141 do RICD, a inclusão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias no despacho inicial aposto ao Projeto de Decreto Legislativo 49356 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS nº 326/2007, que susta os efeitos do Decreto no 4.883, de 20 de novembro de 2003, que transfere a competência conferida ao Ministério da Cultura pelo art. 27, inciso VI, alínea C, da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Justificação O Projeto de Decreto Legislativo 326/2007 aborda questões envolvendo delimitação e demarcação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos. Ora, o mérito do referido projeto está diretamente relacionado com a área temática da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, quais sejam, assuntos referentes às minorias étnicas e sociais. Outrossim, o Projeto de Decreto Legislativo nº 44/2007 que trata da regulamentação do procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com matéria correlata ao projeto em questão, obteve despacho contemplando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias como comissão de mérito para discutir o tema. Isto posto, solicito que a CDHM também possa ser incluída como mais uma comissão de mérito do Projeto de Decreto Legislativo 326/2007, reformulando-se, assim, o despacho inicial. Sala das Sessões, 12 de setembro de 2007. – Deputado Luiz Couto – PT/PB Defiro, Revejo, nos termos do art. 141 do RICD, o despacho aposto ao PDC nº 326/07, para determinar a inclusão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que deverá pronunciar-se antes da Comissão de Educação e Cultura. Por conseqüência, constitua-se Comissão Especial para apreciar a matéria, consoante o disposto no art. 34,II, do RICD, integrada pelas seguintes Comissões: CDHM, CEC, CAPADR e CCJC (mérito e art. 54). Publique-se. Oficie-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. REQUERIMENTO Nº 1.561 , DE 2007 (Do Sr. Nazareno Fonteles) Requer a desapensação do Projeto de Lei Complementar nº 32/07, de minha autoria, que se encontra apensado ao Projeto de Setembro de 2007 Lei Complementar de nº 2/07 de autoria do Deputado Antônio Carlos Mendes Thame. Sr. Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos Arts. 139, I e 142, do Regimento Interno da Câmara do Deputados, a desapensação do Projeto de Lei Complementar no 32/07, de minha autoria, que se encontra apensado ao Projeto de Lei Complementar de no 2/07 de autoria do Deputado Antônio Carlos Mendes Thame. Justificação Com efeito, verifica-se que o despacho que procedeu à apensação não levou em consideração o verdadeiro teor dos pedidos das proposições apensadas. O parecer do Relator considerou apenas o Projeto de Lei Complementar no 7 e confirma que o mesmo é extremamente relevante, pois contem texto semelhante ao que a Lei do Simples propõe. descaracterizando os demais, auferindo no PLP no 32/07, de minha autoria, que o tema deva ter um tratamento diferenciado e específico. Assim, tornou-se cristalino que não justifica a apensação deste PLP, pois trata-se de matérias de espécies diferentes apesar de ater-se no mesmo campo temático. Vê-se, à toda evidência, que não se fazem presentes os requisitos que indicam ou recomendam a apensação da forma como procedeu a Mesa Diretora. Face ao exposto, requeiro a desapensação antes formulada, para que a matéria seja redistribuida e siga nova tramitação. Sala de Sessões, 30 de agosto de 2007. – Nazareno Fonteles, Deputado Federal/PT/PI. Defiro. Desapense-se o Projeto de Lei Complementar nº 32/07 do Projeto de Lei Complementar nº 2/07. Por oportuno, distribua-se o Projeto de Lei Complementar nº 32/07 às Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Finanças e Tributação (RICD, mérito e art. 54) e Constituição e Justiça e de Cidadania (RICD, art. 54).[Novo Despacho: CDEIC, CFT (RICD, mérito e art. 54), CCJC (RICD, art. 54). Apreciação: proposição sujeita à deliberação do Plenário. Regime de Tramitação: Prioridade]. Oficie-se e, após, publique-se. Em 21-9-2007. – Arlindo Chinaglia, Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS IV – PEQUENO EXPEDIENTE Antes de passar a palavra ao primeiro orador inscrito no Pequeno Expediente, a Presidência informa que há 5 oradores inscritos para o Grande Expediente. Concedo a palavra ao Sr. Deputado Uldurico Pinto. O SR. ULDURICO PINTO (Bloco/PMN – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, subo à tribuna para manifestar perante esta Casa e o meu País a minha solidariedade ao jornalista Amaury Ribeiro Júnior, do Correio Braziliense. Quero expressar a minha solidariedade ao jornalista e a sua família neste momento difícil, em que a vida de uma pessoa e a liberdade de imprensa do País foram ameaçadas. Quero enaltecer o grande trabalho realizado pelo Correio Braziliense no que diz respeito aos direitos humanos. O referido jornal tem prestado um grande serviço a Brasília e ao País. Essa agressão representa um ato de violência covarde que tem o protesto de toda a sociedade brasileira. Brasília, terra maravilhosa, já foi palco de muitas agressões. Lembro-me do radialista Mário Eugênio, meu colega do Colégio Santo Antônio aqui assassinado há muito tempo, crime que manchou de sangue o solo brasiliense. Essa agressão ao jornalista Amaury tem a participação do crime organizado, uma agressão de bandidos contra um trabalhador e a liberdade de imprensa. Achei importante o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa ter denunciado o crime à Relatoria de Execuções Sumárias da ONU e à Comissão Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos da OEA. Neste momento em que o País vive tanta violência, ressalto a morte do índio Avelino Nunes Macedo, da nação xacriabá, em Minas Gerais. Ele foi morto por menores da classe média. Temos de repensar a segurança pública e o que temos feito para que esse alto índice de violência não tire tantas vidas e prejudique muitas famílias. Sr. Presidente, a agressão ao jornalista Amaury Ribeiro Júnior marca uma data negra na história de Brasília, cidade maravilhosa que é palco de tanta violência aos direitos humanos. Na minha terra, há poucos dias, um crime chocou nossa região. Na Bahia, o ex-Deputado Maurício Cotrim, meu colega Constituinte, foi covardemente assassinado. Os criminosos não foram localizados até hoje. Pedimos ao Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal que tome providências o mais urgente possível, juntamente com a Polícia Federal, porque essa agressão representa um atentado à liberdade de Sábado 22 49357 pensamento e ao trabalho de uma pessoa. Temos certeza de que a Polícia Federal pode e deve trabalhar, pois tem competência para tal. Os jornalistas Ivan Rocha e Ronaldo Santana também foram assassinados – crimes que sujaram de sangue a história de nossa terra. O nosso abraço fraterno ao jornalista Amaury Ribeiro Júnior e a nossa solidariedade ao Correio Braziliense. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passo a presidência ao ilustre Deputado Rodrigo Rollemberg, para que eu possa fazer uso da palavra, em permuta com o Deputado Dilceu Sperafico. O Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Rodrigo Rollemberg, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente desta Casa. O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, li recentemente declarações do ex‑Presidente do Banco Central dos Estados Unidos Alan Greenspan, de que os países emergentes, “com ampla rede de proteção social”, estariam desperdiçando recursos, pois mais importante seria, no caso, investir no aumento de renda per capita. Ora, a experiência brasileira de investimento social inaugurada no Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mostrado que é possível conciliar, na prática, os investimentos produtivos em termos econômicos – e que cabem, primordialmente, à iniciativa privada – com os investimentos no equipamento social coletivo: escolas, transporte público, saúde, saneamento básico, proteção às populações sem renda, reinclusão social de adolescentes, eliminação do trabalho infantil, bolsas de estudos, cestas básicas de alimentação. A rede de proteção social do Brasil beneficia, hoje em dia, cerca de 60 milhões de brasileiros, incluindo os 11 milhões inscritos no programa Bolsa Família. Os números recentemente divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dirigido, com muita competência, pelo Sr. Patrus Ananias, são muito convincentes quanto ao acerto da política social do atual Governo. Veja-se, por exemplo, o Bolsa Família: está presente em todos os 5.600 municípios do Brasil e, apesar de eventuais problemas (em pouquíssimos municípios deste País continental), é um sucesso inegável na promoção de famílias e comunidades pobres. O Bol- 49358 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS sa Família integra-se também ao PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e ao PAIF (Programa de Atenção Integral à Família), através dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, também chamados de Casas da Família. O Governo busca articular o Bolsa Família com o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA). Há, ainda, o Beneficio de Prestação Continuada – BPC, que paga 1 salário mínimo a pessoas com mais de 65 anos, desvalidos sociais, e que atende também a pessoas pobres com deficiências e incapacitadas para o trabalho. Cerca de 2,5 milhões de brasileiros são atendidos nesse programa, que poucos conhecem. Os CRAS estão se tornando lugares de acolhimento, onde há espaços para alfabetização, inclusão digital, capacitação e qualificação profissional. A meta é chegar a 2008 com mais de 3.200 dessas unidades. Todo esse esforço revela, da parte do Governo Federal, a disposição de contrabalançar o econômico com o social, para contribuir para a redução dos desníveis sociais entre as populações, que são mais graves na periferia das grandes cidades e nos meios rurais do Norte, do Nordeste e em alguns bolsões do Centro‑Oeste e até do Sul do País. Vale salientar que pesquisa feita recentemente comprovou que melhorou a renda de todo o povo brasileiro – portanto, das famílias brasileiras. A questão social no Brasil está deixando de ser assunto de debate acadêmico, de tema para discussões estéreis entre economistas liberais e economistas teóricos da planificação, para entrar no campo efetivo das políticas públicas, com resultados palpáveis, como estamos verificando em todas as regiões do País. É o que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito e vai continuar fazendo e é o que interessa ao país e ao seu povo. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Sr. Presidente, parabéns a V.Exa. pelo oportuno pronunciamento. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Concedo a palavra ao Deputado Dilceu Sperafico. O SR. DILCEU SPERAFICO (PP – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, o que nos traz hoje a esta tribuna é estarmos vivendo o período final de filiação partidária para as eleições municipais do próximo ano. Nós, do Congresso Nacional, temos que dar um pouco mais de atenção a nossos municípios. Sabemos que há disparidade em relação ao número de Vereadores nas cidades de porte médio, fruto da decisão do TSE de reduzir o número de Vereadores em cidades Setembro de 2007 com população acima de determinado número de habitantes. Precisamos corrigir isso. Em primeiro lugar, a decisão do TSE não inovou em nada, unicamente tirou a representatividade popular dos municípios, sendo que o custo para estes continuou o mesmo. A PEC nº 333, de 2004, em tramitação nesta Casa, é de fundamental importância, porque corrige a distorção causada pela decisão do TSE. Os responsáveis somos nós, que deixamos de legislar na época certa. A PEC vem tramitando há mais de 2 anos nesta Casa e, infelizmente, nunca foi colocada em votação. Ela já consta da pauta há mais de 90 dias, porém não chega o momento de sua votação. Esperamos que, agora que a pauta foi destrancada, esta Casa efetivamente a vote. Por isso, conclamamos os Líderes, a Mesa Diretora e o Presidente desta Casa a efetivamente colocar em votação a PEC nº 333 e corrigir a distorção. Além de corrigir o número de Vereadores, algo fundamental para nossos municípios, ela reduz os gastos das Câmaras de Vereadores. A PEC prevê redução gradativa de custos, de repasses do Tesouro Municipal para as Câmaras de Vereadores, pois sabemos, sim, que o número de Vereadores faz com que os segmentos da sociedade sejam melhor representados e possam efetivamente ajudar a administração municipal e, de modo especial, fiscalizar os atos do Poder Executivo. Nesse sentido, fazemos esse pedido. Já conversamos com o Presidente Arlindo Chinaglia, para que efetivamente coloque a matéria em pauta. E, mais uma vez, apelamos aos Srs. Líderes para que, na reunião do Colégio de Líderes, tomem a decisão unânime de colocar o mais breve possível a PEC em votação, atendendo, assim, ao anseio da maioria dos municípios do Brasil. Esperamos que agora, com a pauta destrancada, possamos efetivamente votar a PEC o mais brevemente possível, atendendo, assim, aos Vereadores prejudicados nas eleições passadas e, de modo especial, atualizando o número de Vereadores dos municípios. Há disparidades muito grandes. Por exemplo, meu Município de Toledo, com mais de 100 mil habitantes, tem 11 Vereadores. Ao lado, há inúmeros municípios com menos de 5 mil habitantes, com 9 Vereadores. Essa disparidade tem que ser corrigida, e estamos solicitando o bom senso dos Parlamentares, dos nossos Líderes, porque a maioria dos 513 Deputados desta Casa quer isso. Não só nós. Quem quer é a sociedade brasileira, para que tenha maior representação dentro de cada município – a fiscalização, a atenção. Sabemos que nas suas cidades os Vereadores são os primeiros que recebem à sua porta o cidadão pedindo um favor, pedindo apoio. E temos de respei- Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tá-los. Respeito os Vereadores. Por isso, chegou o momento de esta Casa reconhecer esse trabalho. Inúmeras reuniões foram feitas em Brasília. No mandato do Presidente da Câmara anterior, havia a promessa de colocar a PEC em votação. Agora, em várias reuniões com os Vereadores que vieram a Brasília, isso ficou consignado. Portanto, agora chegou o momento. Estamos pedindo. Peço ao Presidente em exercício que transmita isso, peça a divulgação deste pronunciamento e insista com o Presidente Arlindo Chinaglia para que coloque a PEC efetivamente em votação na próxima semana. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Agradeço, nobre Deputado. Sua solicitação será atendida, e seu pronunciamento será divulgado nos órgãos de comunicação da Casa. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Concedo a palavra ao Deputado Darcísio Perondi. O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para falar sobre o maior patrimônio, sobre o maior tesouro e sobre a maior obra: a saúde de cada brasileiro, a saúde de todos os brasileiros. Quando cessa a vida, tudo cessa. Por isso, volto a esta tribuna para dizer que a crise que atingiu o Sistema Único de Saúde continua a aumentar de forma assustadora. O Sr. Ministro da Saúde, na quarta-feira retrasada, teve a coragem de dizer – é um homem corajoso – que neste ano poderão morrer de câncer 90 mil brasileiros por falta de radioterapia. S.Exa. não ousou dizer que também muitos outros morrerão por falta de medicação excepcional. Em Fortaleza, Capital do Ceará, nesta semana, 2.000 cirurgias foram suspensas e 17 leitos de UTIs foram fechados, por absoluta falta de recursos. A rede pública não suporta, os hospitais públicos, os privados contratados, as Santas Casas não suportam mais. Ontem, gravei programa para a TV Câmara na frente do Hospital de Base. Lá, fiquei estarrecido, junto com os repórteres: doentes graves de 5 ou 6 Estados ao redor, pedindo atendimento. Conversei com algumas mulheres e perguntei a elas se conheciam o que era exame preventivo do colo de útero, o Papanicolau. “Não, não sabemos. Para que serve isso?” E perguntei quando elas tinham feito mamografia. Nenhuma tinha feito Papanicolau e nenhuma tinha feito mamografia, 2 exames fundamentais para diagnosticar precocemente os 2 tipos de câncer que mais matam as mulheres no Brasil. Sábado 22 49359 Os agentes comunitários de saúde sentem-se ameaçados nas garantias de trabalho nas prefeituras. Médicos são pessimamente remunerados. Enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros funcionários de hospitais também são mal remunerados. O apagão da saúde é uma realidade. O Sr. Presidente da República aumentou o compromisso com a saúde. A CPMF, nesta Casa, quartafeira, foi aprovada em primeiro turno – e essa é a tendência no Congresso Nacional –, atendendo ao pedido do Sr. Presidente Lula, ao alerta de que a saúde e os programas sociais seriam ameaçados caso a CPMF não fosse aprovada. Sr. Presidente, V.Exa. sabe que a arrecadação de impostos supera a marca dos 38 bilhões de reais. É mais do que foi orçado de janeiro a agosto no Orçamento deste ano. Vou repetir: 38 bilhões de reais. Cresceu, nesse período, 2 vezes mais em relação ao crescimento do Produto Interno Brasileiro. Todavia, o apagão da saúde persiste. Sr. Presidente Lula, hoje de manhã, V.Exa. leu – ou já leu ontem de noite quando vinha de Manaus – a pesquisa CNI/IBOPE sobre a avaliação do Governo. V.Exa. continua ainda querido e amado pela população brasileira. Que bom! V.Exa. é generoso e inteligente, mas a pesquisa aponta uma queda na avaliação – caiu pouco, mas caiu. E se V.Exa. estudar um pouco mais, verá que, em relação ao salário mínimo, a avaliação caiu muito. E, no Nordeste, caiu muito mais. Isso significa que o povo está se sentindo ameaçado e apavorado pela crise da saúde. Os últimos dados referentes à seguridade social, Sr. Presidente, que a área econômica não lhe mostra, revelam que a arrecadação cresceu, nos últimos 2 anos, 15% acima da inflação. Os gastos da seguridade, na área de salário, aposentadoria e Bolsa Família cresceram de 4,7 a 7,2. Mas, no Setor Saúde, o gasto do PIB não cresceu 1,9. Aumentou a arrecadação, aumentaram os benefícios, mas, em relação à saúde, houve diminuição dos gastos. E isso transparece no apagão da saúde e com clareza na pesquisa. Os gastos no Setor Saúde diminuíram. Sr. Presidente Lula, V.Exa. não pode ser o coveiro do Sistema Único de Saúde. Nos últimos 12 anos, o superávit primário levou-nos ao estrangulamento das estradas, dos portos, dos aeroportos. Trata-se de uma séria crise de investimentos. V.Exa. não pode ser o coveiro do Sistema Único de Saúde. E mais, Sr. Presidente: países ricos gastam mais dinheiro público com os seus cidadãos. Vou repetir: países ricos gastam mais do que o Brasil com a saúde de seus cidadãos – e gastam surpreendentemente mais. O Brasil gasta em torno de 40% do dinheiro 49360 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS público com seus cidadãos, e os países ricos gastam acima de 70%. E deveria ser o contrário, pois temos enormes desigualdades. Sr. Presidente da República, V.Exa. sabe disso, embora os economistas que o cercam não o digam. Pior ainda: a receita corrente bruta de seu Governo, Sr. Presidente – aliás, do nosso Governo, porque meu PMDB o está apoiando –, cresceu em progressão geométrica em relação ao Produto Interno Bruto, e o gasto com a saúde não cresceu. Muito ao contrário, diminuiu. Estou acompanhando o Orçamento. Sou um dos Líderes da Frente Parlamentar da Saúde e um dos Parlamentares que defendem a área dentro do PMDB. O partido está preocupado, assim como a Frente Parlamentar da Saúde. A solução, Sr. Presidente Lula, está nas suas mãos. Primeiro: deve haver imediata liberação de recursos emergenciais, o que ainda não foi feito. Há informação de que, na terça-feira, V.Exa. vai assinar medida provisória que autoriza o crédito, o que vai diminuir um pouco a crise. Em segundo lugar, os seus economistas não querem que esse dinheiro faça parte do piso constitucional previsto no Orçamento de 2008 e, portanto, estão transferindo recursos do Fundo de Pobreza para o SUS. É uma ação sorrateira dos seus economistas, Sr. Presidente. Convoque-os hoje à tarde ou amanhã, sábado, para uma reunião. E, por último, a regulamentação da Emenda nº 29 demandará esforço substancial do seu Governo para, evidentemente, enquadrar os Governos Estaduais e as prefeituras. Sr. Presidente, o PMDB confia em V.Exa., e a Frente Parlamentar da Saúde também confia em sua bondade, sua generosidade e sua inteligência. Não foi à toa que V.Exa. se reelegeu, após ter enfrentado 4 eleições e hoje é um Presidente consagrado. Convoque os Ministros Mantega e Paulo Bernardo, chame especialmente os economistas que assessoram S.Exas., pois eles não enxergam a saúde como um direito, um bem comum, enfim, não a enxergam como investimento. Sr. Presidente, o PMDB e a Frente Parlamentar da Saúde confiam em sua bondade, sua generosidade e seu tirocínio político, e a pesquisa da CNI/IBOPE deve servir de alerta. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Agradeço ao Deputado Darcísio Perondi. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Concedo a palavra ao Deputado Chico Lopes. O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, faço coro com o Deputado Dilceu no sentido de votar a PEC para re- Setembro de 2007 solver os problemas dos Vereadores de nosso País. Podemos pecar por falta de democracia, mas nunca por excesso. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil é ainda um dos líderes mundiais na produção e no processamento de castanha de caju, reconhecido pela qualidade de suas amêndoas e pela confiabilidade de seus fornecedores. Sua cadeia de negócios é concentrada no Nordeste, com 195 mil produtores, predominantemente familiares, que exploram área de 680 mil hectares. O segmento de processamento da castanha conta com 11 grandes unidades e outras 22 minifábricas ativas e compõe parque industrial que supera 360 mil toneladas por ano de capacidade instalada. Todo esse complexo é responsável pelo beneficiamento de aproximadamente 320 mil toneladas de castanha a cada ano, gerando divisas para o Brasil da ordem de 187 milhões de dólares e posicionando a amêndoa da castanha de caju como o maior item na pauta de exportações de Estados como o Ceará. Geograficamente, ocorre amplo domínio dos Estados do Ceará, do Piauí, do Rio Grande do Norte, do Maranhão e da Bahia, que concentram praticamente 100% da produção da castanha de caju brasileira. Quanto ao aspecto social, verifica-se grande fragmentação dos produtores, com os pequenos (de propriedades de até 10 hectares) e os médios (de propriedades entre 10 e 100 hectares), o que representa 95% dos 195 mil produtores de castanha de caju do País. Esses produtores com menos de 100 hectares representam em torno de 80% do volume total produzido e são classificados como agricultores familiares. A capacidade instalada das grandes indústrias de processamento de castanha de caju está localizada, predominantemente, na região metropolitana de Fortaleza. As minifábricas, por sua vez, respondem por menos de 10% da capacidade total e estão distribuídas pelo interior do Nordeste, especialmente nos Estados do Ceará, do Piauí e do Rio Grande do Norte. Por abrigar quase 90% da capacidade instalada de processamento nacional e dispor de boa logística, o Ceará posiciona-se como o principal exportador de amêndoa da castanha de caju brasileiro, com quase 80% do volume e do faturamento das exportações nacionais. É bom ressaltar que castanha in natura não é exportada pelo Brasil. Em contraste com a importância socioeconômica da cadeia do caju, vem-se verificando paulatina redução de competitividade desse setor, em função dos seguintes fatores: primeiro, aumento da oferta mundial de castanha in natura, a ponto de deslocar o Brasil do segundo para o terceiro lugar como produtor mundial; segundo, ocorrência de oferta de amêndoas superior Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS à demanda, fato nunca verificado no mercado internacional de amêndoas de caju; terceiro, queda real dos preços internacionais da amêndoa da castanha de caju nos últimos anos e tendência à estabilização; e, quarto, sobrevalorização do dólar em relação ao real. Considerando que o segmento exportador da amêndoa é quem impulsiona toda a cadeia do caju, faz-se necessária a adoção de medidas que venham recuperar e aumentar a competitividade do segmento exportador, por meio da inclusão do setor nas medidas fiscais previstas no Projeto de Lei nº 2.086, de 2007, enviado hoje a esta Casa pelo Sr. Presidente da República e que já tramita em regime de urgência constitucional. Durante a tramitação da Medida Provisória nº 382 na Câmara dos Deputados, tivemos oportunidade eu e o Senador Inácio Arruda, também do PCdoB do Ceará, de apresentar emenda que inclui o setor da cajucultura na referida medida provisória. Também apresentaremos emenda ao PL 2.086, de 2007. Com base nesses argumentos, que mostram a importância da cajucultura para o Ceará e o Brasil e a necessidade de incentivo ao setor, solicitamos o apoio do Sr. Relator e de nossos ilustres pares, em especial da bancada nordestina, para a aprovação da emenda que inclui o segmento da cajucultura no Projeto de Lei nº 2.086, de 2007. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Convido o Deputado Gustavo Fruet para assumir a Presidência, pois vou fazer uso da palavra. O Sr. Rodrigo Rollemberg, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Gustavo Fruet, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Gustavo Fruet) – Com a palavra o Deputado Rodrigo Rollemberg. O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar o transcurso do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. Esse movimento não é apenas das pessoas com deficiência, mas de todos aqueles que querem garantir cidadania e dignidade para todos os brasileiros. São 24 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência em nosso País. Apenas no Distrito Federal e na região do entorno, são 540 mil. Quero fazer um desafio ao Governador do Distrito Federal. Brasília é a Capital da República, uma cidade plana. Por suas características, pode ocupar a vanguarda brasileira no esforço para se garantir acessibilidade total aos cidadãos brasilienses. Será um exemplo para o Brasil. Sábado 22 49361 Recentemente, renovou-se parte da frota de ônibus no Distrito Federal. Infelizmente, admitiu-se que esses ônibus novos não fossem adaptados às pessoas com deficiência. Sabemos das inúmeras dificuldades que elas sofrem para estudar, deslocar-se, trabalhar, qualificar-se. O Congresso Nacional evoluiu ao assegurar que tanto a iniciativa privada quanto o Poder Público garantam parte de suas vagas para pessoas com deficiência, mas, muitas vezes, sobretudo na iniciativa privada, essa lei não é cumprida, e os empresários alegam falta de pessoas com deficiência capacitadas. Portanto, é importante e é dever do Estado investir na capacitação profissional das pessoas com deficiência, a fim de que possam ser cumpridos os mandamentos legais. Quero aproveitar este momento, um momento de luta, mas também de celebração da mobilização popular em defesa do direito das pessoas com deficiência, para registrar o trabalho de algumas entidades e de algumas pessoas exemplos dessa luta no Distrito Federal. Quero cumprimentar a Sra. Sueide Miranda Leite, Presidente do Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência – ICP, que desenvolve bonito trabalho de qualificação de pessoas com deficiência e tem conseguido levá-las ao mercado de trabalho, em função dessa qualificação. Hoje, é também Presidente da Federação das Entidades de Pessoas com Deficiência no Distrito Federal e Entorno. Quero cumprimentar também a Sra. Diva da Silva Marinho, Presidente da APAE do Distrito Federal, que, com suas 3 unidades, em Sobradinho, no Plano Piloto – na Asa Norte – e na Ceilândia, também desenvolve belo trabalho de qualificação sobretudo de pessoas com síndrome de Down, para incorporá-las ao mercado de trabalho. Cumprimento também o Sr. José Cícero Medeiros Franco, Presidente da ADAPTE, na Ceilândia, unidade localizada em área pobre do Distrito Federal, que desenvolve bonito trabalho de inclusão social. A entidade inclusive, ganhou, por licitação, o direito de abrigar uma unidade do Casa Brasil, projeto de qualificação profissional, de inclusão digital e também de inclusão cultural. Por fim, quero cumprimentar o Sr. João Carlos Martins, que hoje representa o Ministério da Ciência e Tecnologia no CONADE – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência – e que desenvolve e coordena naquele Ministério belíssimo trabalho de tecnologias assistivas, tecnologias voltadas para pessoas com deficiência. O Ministério da Ciência e Tecnologia, por intermédio do CNPq, faz uma chamada pública e disponibiliza 49362 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS recursos para estudos para implantação de grande centro nacional de tecnologias assistivas. Entendemos que é da maior importância haver um centro nacional de tecnologias assistidas implantado em Brasília, que desenvolva as tecnologias mais avançadas para fazer com que as pessoas com deficiência exerçam suas atividades cotidianas, sejam de trabalho, sejam de estudo, sejam de lazer, de forma digna como a de outros cidadãos. Sr. Presidente, agradeço a oportunidade de fazer este registro nesta Casa e conclamo o Congresso Nacional a aperfeiçoar a legislação brasileira no sentido de garantir cada vez mais o seu cumprimento em relação às pessoas com deficiência física. Muito obrigado. O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustre Deputado Gustavo Fruet, Srs. Deputados, vou falar com muito alegria sobre um dos programas mais eficientes e mais importantes do Governo do Presidente Lula, o programa de eletrificação rural Luz Para Todos. Tenho vínculos históricos com o movimento rural do Brasil, particularmente com o movimento rural do Acre, e posso perceber a importância histórica, econômica, social e cultural de se fazer chegar energia na zona rural do meu Estado. São milhares de famílias que estão trabalhando nos assentamentos do Governo Federal e do Governo Estadual, ao longo dos rios, dos igarapés de minha região e estão inteiramente isoladas, eu diria quase que fora do mundo – não podem ter geladeira, ferro elétrico, ver televisão. Sr. Presidente, o Programa Luz para Todos está revolucionando os brasileiros. Comemoro os resultados que conseguimos realizar no Acre. Hoje, 15.346 famílias já foram beneficiadas pelo Luz para Todos. Se estamos tratando de 15 mil domicílios, significa que aproximadamente 70 mil, 80 mil pessoas foram beneficiadas com o programa. Foram gastos 132 milhões, 766 mil reais em 2 anos, mostrando a prioridade do Presidente Lula, o carinho que tem para com o povo do Acre ao realizar investimento dessa natureza. E conseguimos perfazer 4.183 quilômetros de instalações. Isso é muito. O Acre tem hoje uma malha de estradas vicinais de aproximadamente 7 mil quilômetros. Já ultrapassamos a metade. Temos ainda grande desafio a ser vencido. Trata-se particularmente dos seringueiros, que vivem e trabalham ao longo dos rios. É um investimento altíssimo conseguir estender a rede de eletrificação rural ao longo dos rios, até porque os seringueiros estão dispersos na floresta, e o investimento é muito grande. Para essas pessoas que estão isoladas, inclusive Setembro de 2007 as comunidades indígenas, existe outro programa do Governo Federal que vem sendo realizado no Estado do Acre. São energias alternativas, sistemas isolados capazes de alcançar tais comunidades. Realizar mais de 4 quilômetros de eletrificação, investir aproximadamente 133 milhões de reais e beneficiar 15.346 famílias é uma verdadeira epopéia. E esses números nos alcançam até a presente data, isto é, agosto de 2007. O programa continua em setembro, outubro, novembro e dezembro. Chegaremos a muitos domicílios, Sr. Presidente, alcançaremos muitas famílias, ampliaremos o número de ramais e o valor desses investimentos. Quero, por isso, comemorar. E essa comemoração é legítima, pois conta com o entusiasmo da maioria do povo do Acre, que hoje está recebendo eletrificação rural, que pode ter geladeira, televisão, ferro elétrico e utilizar a energia inclusive para ampliar a produção. Parabéns ao Presidente Lula! Parabéns aos gestores do Programa Luz para Todos no Acre, pois vem obtendo êxito extraordinário. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, hoje é o Dia do Radialista, que tem uma história bonita e fantástica na área de comunicação perante a população, em especial a mais distante, aquela que não tem tempo, aquela que não usa um só veículo de comunicação, somente televisão ou jornal. Sem sombra de dúvida, tem prestado relevante serviço ao Brasil. Nesta oportunidade, Sr. Presidente, levanto aqui assunto que vem incomodando, prejudicando a imagem dos brasileiros e atingindo, inclusive, Santa Catarina. Trata-se da corrupção nos DETRANs do Brasil. É lamentável o que vem ocorrendo no pátio de vistoria do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/SC) na Capital. Vale lembrar que meu gabinete tem recebido inúmeras denúncias de irregularidades dos DETRANs de Santa Catarina e do Brasil. Inclusive já apelidaram alguns DETRANs de casa da moeda, tamanha a corrupção. O abuso de poder e o desrespeito à população têm sido uma constante nesses Departamentos, e não é diferente em Santa Catarina. Segundo o que denunciou o jornal Diário Catarinense recentemente, vem acontecendo um verdadeiro comércio de equipamentos no pátio do Departamento, como de extintores de incêndio, lâmpadas e limpadores de pára-brisa. No local são realizadas mais de 200 inspeções por dia. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS A abordagem se dá na rua de acesso ao pátio de vistoria, com a maior cara‑de‑pau, quando são entregues senhas para aqueles que entram na fila da vistoria. A falta de escrúpulos é tanta que a negociação é toda feita na frente dos vistoriadores. O mesmo procedimento foi identificado no DETRAN de São José, Município vizinho a Florianópolis, e em outros Municípios brasileiros – arrisco dizer que na maioria. Tais atitudes vêm manchando o conceito do Estado de Santa Catarina e a qualidade do serviço público perante o Brasil. Por isso, exijo averiguação e punição exemplar dos agentes públicos que, no exercício da função, vêm locupletando‑se ilicitamente, ou sendo permissivos. Estamos solicitando providências cabíveis ao Governador, ao Secretário de Segurança Pública, ao Secretário Regional da Grande Florianópolis e ao Secretário da Justiça quanto à atuação ilegal de vendedores dentro do pátio daquele Departamento, para apurar a conivência dos vistoriadores e abrir sindicância, processo administrativo ou até inquérito policial, se for o caso. Chamo a atenção do Ministério Público, para que investigue as irregularidades no âmbito do DETRAN – a recomendação vale para todos os DETRANs do Brasil – e verifique de uma vez por todas o comércio ilegal de produtos no pátio de vistoria. E registro que isso não se dá apenas no âmbito do pátio de vistoria. A corrupção endêmica reside em outras modalidades, como nos esquemas de concessão de carteiras de habilitação, no emplacamento de veículos, no processo de licenciamento e em tantas outras bastante conhecidas e colecionadas por esses Departamentos, e é do conhecimento de muitas pessoas, que alegam não ter voz neste País e acusamnos de não estarmos correspondendo à expectativa do eleitor. Não aceitaremos medidas paliativas, queremos desarticular as máfias que infestam os órgãos públicos e imprimem má fama às nossas instituições. Encerro, portanto, sugerindo ao amigo Vanderlei Rosso, que assumiu recentemente a Direção Geral do DETRAN e nada tem a ver com isso, que tome as providências cabíveis com vistas a eliminar prática que há décadas se alastra nos DETRANs do Brasil, atingindo agora também o nosso Estado de Santa Catarina. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, precisamos dar um basta nisso tudo. A corrupção neste País está em toda parte. Eu não queria generalizar a acusação, mas é difícil encontrar uma pessoa ou um segmento da sociedade que não encontre um jeitinho voltado para a corrupção. Sábado 22 49363 Precisamos acabar com a cultura de corrupção dentro dos DETRANs. Lá em São Paulo, disse-me um motorista de táxi a certa altura que estávamos passando em frente à casa da moeda. Casa da moeda em São Paulo? Era o DETRAN, que em São Paulo é conhecido como casa da moeda. Não quero cometer injustiças, mas, se fizermos um estudo apurado, não sei se escapa alguém. Temos de exigir que a Justiça puna os que estão enganando principalmente as pessoas pobres e mais carentes do Brasil, sempre as mais atingidas. Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gustavo Fruet) – Convido o Deputado Davi Alves Silva Júnior para assumir a Presidência dos trabalhos. O Sr. Gustavo Fruet, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Davi Alves Silva Júnior, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Gustavo Fruet. O SR. GUSTAVO FRUET (PSDB – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho fazer 3 rápidos registros. O primeiro é de solidariedade ao jornalista Amaury Ribeiro Júnior, do jornal Correio Braziliense, que há pouco foi vítima de atentado. Destaco que o episódio toma dimensão nacional não só pelo crime em si, que demanda reações, mas também pelo caráter de atentado à liberdade de informação. Há necessidade de os meios de comunicação investigarem esses crimes, que agora vitimam jornalista do Distrito Federal. A solidariedade é tema de repercussão nacional. O segundo registro é sobre a CPI da Crise do Sistema Tráfego Aéreo, já em fase final de trabalhos. O Ministro da Justiça, Sr. Presidente, anuncia que vai a Mônaco tratar da extradição de Salvatore Cacciola. Sei que é importante que se cumpram as decisões da Justiça brasileira, mas 2 questões relevantes precisam ser consideradas nesse caso. A ida do Ministro da Justiça a Mônaco não pode significar desconfiança na capacidade do Itamaraty de fazer cumprir acordos e tratados internacionais, isto é, procedimentos necessários em episódios dessa natureza. Além disso, o fato de o Ministro da Justiça encarregar‑se pessoalmente do assunto abre um precedente, porque no futuro será cobrada a mesma conduta em situações semelhantes. O Deputado Vanderlei Macris e eu já apresentamos indicação ao Ministro da Justiça, a fim de que 49364 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS S.Exa. vá aos Estados Unidos interceder perante as autoridades americanas equivalentes do Ministério da Justiça para que se cumpra a determinação da Justiça Federal do Estado de Mato Grosso e intimem-se os pilotos do avião Legacy que se acidentou com o avião da Gol no ano passado a vir prestar depoimento à Justiça brasileira, em vez de simplesmente cumprir a carta rogatória. Aberto o precedente, isso se impõe, e seguramente outros casos serão levados ao Ministro. O terceiro registro, Sr. Presidente, é que, na próxima semana, a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará audiências públicas com representantes do IBGE e da Universidade do Paraná para tratar de projeto que estabelece critérios técnicos mais objetivos para distribuição de royalties pela exploração do mar territorial brasileiro. É importante registrar que a intenção do projeto não é alterar a distribuição atual de royalties, muito menos mexer com o repasse para Estados e Municípios, o que, evidentemente, provocaria grande reação – é absolutamente inoportuno mexer com essas previsões de receita. Diante do potencial de exploração do mar territorial brasileiro, não só de petróleo e gás, mas também de outras fontes de receitas, a idéia é estabelecer critérios objetivos, com o uso de tecnologia que não existia na época em que foi aprovada a primeira legislação, que hoje confere ao IBGE a definição do pagamento e de que Municípios e Estados deverão recebê-lo. Nesse sentido, a PETROBRAS terá papel muito importante. Sr. Presidente, no Paraná, há pouco mais de 6 anos, houve vazamento no oleoduto que liga o Porto do Paranaguá à refinaria Presidente Vargas, em Araucária. Segundo os órgãos ambientais, pelo menos 50 mil litros de óleo diesel vazaram, atingindo 4 rios, além da Baia de Paranaguá e do litoral. Foi estabelecido um critério de indenização, em especial para os pescadores, mas a solução vem sendo adiada. Não se encontra uma forma definitiva de resolver o problema. Há mais de 5 mil processos que envolvem a PETROBRAS, considerada responsável em primeira instância. Os processos já se encontram em grau de recurso. Em média, a indenização estabelecida para os pescadores é inferior a 7 mil reais. Além disso, um lançamento de ações civis públicas pode chegar a 7 bilhões de reais. Pede-se brevidade no julgamento dos processos e a possibilidade de um acordo, em especial para os pescadores. Essas pessoas sofreram muito com a restrição da pesca e dependem da atividade para a subsistência. Está havendo muita dificuldade para se efetivar o pagamento das indenizações, que independem das ações civis públicas, de valor muito maior. Setembro de 2007 Pede‑se à PETROBRAS que, em razão das decisões de primeiro grau e entendendo a obrigação de recurso em todos os procedimentos que envolvam a empresa, se sensibilize e dê prioridade ao pagamento dos pescadores. O valor individual não é representativo para a empresa, mas é muito importante para eles. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero cumprimentá-lo por presidir esta sessão, V.Exa. que é um Deputado tão jovem e que tão bem representa o Estado do Maranhão. Vejo claramente sua preocupação com nosso Estado. Vê-lo presidir os trabalhos esta manhã é para mim motivo de muita alegria. Tenho certeza de que V.Exa. fará muito pelo Brasil, especialmente pelo Maranhão, pela região sul do nosso Estado, onde está sua base política. Sr. Presidente, venho registrar nossa preocupação com o último censo do IBGE, que aponta situações graves, como, por exemplo, o caso de Junco do Maranhão. Junco do Maranhão tinha aproximadamente 6 mil habitantes, mas o novo censo, já divulgado, indica que o Município perdeu 3 mil habitantes. Isso se dá por causa de uma desarticulação da política de limites do Estado. Temos de procurar a Assembléia Legislativa, na pessoa do Presidente João Evangelista, para nos unirmos e nos encorajarmos no sentido de fazer convênio com o IBGE do Estado para definir os limites populacionais dos Municípios e fixar todos os seus povoados, sanando, assim, as dificuldades e aparando arestas. Há certa dificuldade em definir os limites, a população do Estado e dos Municípios, o que acarretará prejuízo significativo aos programas sociais locais, a exemplo do Bolsa-Família e do PROJOVEM. Vários programas serão prejudicados nos Municípios por causa da indefinição do número de habitantes. Portanto, esse é o desafio da Assembléia Legislativa, e temos de estar unidos para enfrentá-lo. Sr. Presidente, parabenizo-o pela Presidência e agradeço a oportunidade. Reitero que estaremos unidos na idéia de trabalhar com o IBGE para definir os limites no Maranhão. Muito obrigado. O SR. EDINHO BEZ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Tem V.Exa. a palavra. O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a memória da Era do Rádio, ocorrida nos anos 40 e 50, no Brasil, faz com que nos remetamos Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS àqueles grandes e pesados aparelhos. E todos corriam para ouvir seus ruídos e uma programação recheada de musicais, transmissões esportivas, programas de humor, entre outros. O rádio era a principal fonte de informação e as vozes dos radialistas disputavam a atenção e o respeito do público. Vozes de profissionais que não aparecem, porém influenciam a vida e o comportamento de muitas pessoas. Quem não já se pegou dando asas à imaginação durante uma história contada no rádio ou respondendo às diversas perguntas feitas pelo locutor? Segundo as pesquisas realizadas pela ACAERT – Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão, o rádio é o veículo que está junto a 93% dos consumidores na hora que antecede a compra. Pesquisa do IBOPE confirma que as pessoas que fazem compras passam em média 17% mais tempo ouvindo o radio que vendo a televisão, lendo jornal, revista ou Internet – o que dá ao seu comercial 17% mais chance de ser absorvido. A profissão é regulamentada desde 16 de dezembro de 1978, pela Lei nº 6.615, Decreto nº 84.134, de 30 de outubro de 1979, e Decreto nº 94.447, de 16 de junho de 1987. Parabéns a esse grande formador de opinião, que é o profissional de rádio, que muitas vezes se torna ídolo e companheiro nos momentos de solidão dos ouvintes. Obrigado, radialistas, por fornecerem informações de interesse público, inclusive ao povo do interior, que ouve diariamente esse veículo de comunicação. Congratulo-me com a ACAERT, na pessoa de sua Presidente Marise Westphal Hartke, que está conduzindo a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão com grande eficiência. Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação de meu pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa. Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Arnon Bezerra. O SR. ARNON BEZERRA (PTB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, símbolo de uma campanha que mobilizou o Ceará e o Brasil, Mateus Cariri Araripe de Aquino tinha apenas 4 anos quando faleceu, no domingo, 9 de setembro, em Fortaleza. Ele foi vitimado por um linfoma linfoblástico B, que é um tipo de câncer infantil, raro. A despedida, no cemitério Jardim Metropolitano, arrastou uma multidão. Todos queriam homenagear Mateus. Em apenas 1 mês de uma mobilização iniciada pela família do pequeno, o Centro de Hematologia e Sábado 22 49365 Hemoterapia do Ceará (HEMOCE) viu multiplicar seu cadastro de doadores de medula. A história do Mateus foi curta, mas dramática, envolvente e emocionante. Iniciou em Fortaleza, quando ele começou a tratar do câncer. Ele vinha respondendo muito bem ao tratamento, mas no final de junho teve de ser transferido para o Hospital Boldrini, em Campinas, São Paulo. A criança estava dando sinais de respostas positivas à quimioterapia, mas para haver a consolidação do tratamento era necessário fazer um transplante de medula óssea. Para isso é preciso que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Infelizmente os familiares do Mateus não foram compatíveis. Por isso, foi lançada uma campanha no Ceará, a qual teve grande repercussão no Estado e em todo o Brasil, em prol de doação de medula óssea. Milhares e milhares de pessoas se comoveram e se apresentaram voluntariamente para fazer o teste de compabitilidade. Apenas em 2 cidades do interior do Ceará, foram reunidos 8.200 doadores, muito embora o HEMOCE não disponha ainda de estrutura para atender toda a demanda de doadores que apareceu devido aos apelos da família de Mateus. A intenção nobre e louvável da família de Mateus agora é ampliar a campanha iniciada à época em que o menino aguardava por doação. Eles pretendem continuar com a campanha de doação de medula para que outras crianças possam ser atendidas e muitas vidas sejam salvas. Entretanto, mesmo sem ter logrado êxito em relação ao pequeno Mateus, esse movimentou já beneficiou 4 pacientes, renovando a esperança de vida de várias famílias, o que por si só já se constitui numa grande vitória nessa luta. Corroborando essa ação afirmativa da família de Mateus Cariri Araripe de Aquino, tenho a satisfação de anunciar, Sr. Presidente, que estou entrando com um projeto de lei que trata exatamente da questão da doação de órgãos. Essa é uma questão no Brasil que precisa ser revista com urgência. Não existe nenhum incentivo, nenhum benefício para os doadores de órgãos e de medula. Do jeito que a doação é tratada, nós só vemos a cada dia aumentar a fila de pessoas que aguardam por um transplante, numa espera triste, desesperada e incerta. Constantemente os meios de comunicação mostram o depoimento emocionado de brasileiros e brasileiras que conseguiram se salvar e sobreviver graças à solidariedade de familiares que resolveram doar órgãos de seus queridos mortos ou também de outros que doaram ainda em vida, no caso da medula. Mas essa solidariedade, infelizmente, ainda é casual. 49366 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS É quase por sorte que os doentes conseguem uma doação a tempo de salvar a vida. O certo, Sr. Presidente, é que a doação entre nós fica muito aquém das reais necessidades de tantos e tantos que necessitam de uma córnea, um rim, um coração, um fígado, uma medula. O projeto de lei que apresento estabelece diversos benefícios e incentivos para todos os doadores em vida, descendentes e ascendentes de doadores post mortem, diretamente responsáveis pela doação, como por exemplo credenciais de caráter vitalício que permitam o atendimento prioritário em todo o Sistema Único de Saúde do País, para todos os procedimentos, inclusive cirúrgicos, de internação e de UTI – Unidade de Tratamento Intensivo. Por outro lado, percebemos que os órgãos encarregados de possibilitar o devido aproveitamento dos órgãos doados muitas vezes não têm estrutura ou agilidade em sua atuação. Os órgãos perecem em curtíssimo período de tempo. Muitas famílias, inclusive, se sentem frustradas quando descobrem que os órgãos doados por seus parentes mortos não foram utilizados por quem necessitava. Essa frustração é perfeitamente compreensível e se constitui em desmotivação para as demais pessoas que queiram doar. Isso lamentavelmente tem ocorrido com bastante freqüência. Para corrigir essa distorção, a proposição que estou apresentando determina punição a todos os que são responsáveis pela guarda e manutenção dos órgãos e que, por negligência, imperícia ou desorganização, permitam a inutilização desses órgãos. Esse projeto de lei que ora apresento, Sr. Presidente, tem até sido chamado, pelas pessoas que dele tomaram conhecimento, de Lei Mateus, em homenagem à memória daquela criança cearense ceifada pela morte em idade tão tenra, à sua família e amigos. E também em honra a todos os cearenses tão generosos e solidários que se mobilizaram e se mobilizam ainda para salvar a vida do próximo. Isso só aumenta nossa expectativa de que melhorias sejam introduzidas na lei que trata da doação de órgãos com o objetivo de ajudar milhares de pessoas por todo o Brasil que estão na triste fila de espera por uma boa notícia de que finalmente terão esperança de continuar usufruindo desse maravilhoso dom que Deus nos dá que é a vida. Era o que tinha a dizer. O SR. SARNEY FILHO (PV – MA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero solidarizar-me com a população de Barra do Corda e cobrar do Governo do Maranhão providências urgentes para resolver a grave situação dos Municípios que há meses sofrem com a falta de água em virtude da seca prolongada. Setembro de 2007 Tenho recebido no meu gabinete vários telefonemas e e-mails dos barra‑cordenses, que pedem providências às autoridades. Em bairros como Tresidela e Cerâmica, a água chega de forma escassa, quando chega. Já em outros bairros, como Vila Nair e Pequizinho, a penúria é ainda maior, já que a água nunca chegou, deixando a população desamparada. As pessoas se queixam da CAEMA, que não adotou até agora as providências necessárias. Em muitos bairros, aqueles que não têm a sorte de conseguir água num carro-pipa são obrigados a andar quilômetros para encher uma lata d’água. Moradores da cidade, como Edílson Araújo, Presidente da Associação Comercial; Raimundo Carvalho; Zequinha Bocão; Juraci Alves; Raimundo Flamel e Juraci Alves estão conclamando a população a reforçar uma campanha contra o descaso da CAEMA e pedem o apoio da nossa bancada para que alguma solução seja adotada pelas autoridades. Eles se queixam das promessas não cumpridas pelo Governo, ano após ano, de resolver o problema do abastecimento de água. Em 2006, de acordo com as denúncias que recebi, foi firmado convênio com a Prefeitura no valor de R$400 mil, mas até agora as obras não foram realizadas. Daqui do plenário da Câmara dos Deputados, faço um apelo veemente para que a CAEMA e a Prefeitura acordem para a urgência da adoção de medidas. Sem um abastecimento adequado, o Município continuará refém do clima, passando por sérias necessidades nas épocas de estiagem. Não podemos aceitar que comunidades inteiras fiquem sem atendimento a um direito de todos, que é o acesso à água. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (David Alves Silva Júnior) – Passa-se ao V – GRANDE EXPEDIENTE Concedo a palavra ao Sr. Deputado Joseph Bandeira. DISCURSO DO SR. DEPUTADO JOSEPH BANDEIRA QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO. O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Vital do Rêgo Filho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PSC/PTC. S.Exa. dispõe de 10 minutos. O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Davi Alves Silva Júnior, jovem representante do Maranhão e fenômeno político das últimas Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS eleições, como bem disse agora há pouco meu colega e irmão Deputado Cleber Verde quando dissecava conceitos dos mais auspiciosos a seu respeito; Sras. e Srs. Parlamentares, a Liderança do Bloco Parlamentar PMDB/PSC/PTC incumbiu-me de representá-lo nesta manhã, trazendo a V.Exas., aos profissionais de imprensa e ao povo brasileiro uma das mais importantes e preocupantes constatações relativas à Região Nordeste, em especial ao meu Estado, a Paraíba. Refirome, senhoras e senhores, ao avançado processo de desertificação do semi-árido nordestino. Marx Prestes Barbosa, emérito professor da Universidade Federal de Campina Grande, em nome da ATECEL, provocou essa discussão num extraordinário trabalho. A ele, as minhas congratulações pela visão realista de uma sociedade que precisa buscar a consciência ambiental. Projetos, artigos, propostas e programas como esses são profundamente necessários para a discussão do tema nesta Casa. Sr. Presidente, no momento em que discutimos com extrema esperança e expectativa o processo de transposição das águas do São Francisco e a revitalização do Velho Chico, trago também um assunto que angustia, preocupa e, numa linguagem tão próxima, aperreia a nós, paraibanos. Refiro-me ao processo de revitalização do Rio Taperoá, que hoje é o mais importante para a bancada paraibana no sentido de ser incluído no Plano Plurianual de Investimentos. O Rio Taperoá é o principal afluente do Rio Paraíba. Dois terços do nosso Estado são abastecidos por esses 2 rios e mais de 3 milhões de pessoas têm relação direta com eles. A Universidade Federal de Campina Grande e a Associação dos Municípios do Cariri Paraibano, que conglomera 32 municípios, apresentam, hoje, à opinião pública nacional o Projeto de Recuperação e Manejo da Bacia Hidrográfica do Rio Taperoá para o Desenvolvimento Sustentável do Cariri Paraibano. No Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Cariri foram eleitas as prioridades de ação, pois as cidades que vivem às margens ribeirinhas do Taperoá e são abastecidas por ele, lamentavelmente, por força da despreocupação nacional, poluem o rio, deixando-o em estado de absoluta mortandade. Hoje, esse mesmo povo, essa mesma gente, que já sente os efeitos imediatos da desertificação do Estado, associados à morte do seu principal rio, está procurando se unir para tentar sensibilizar os Governos Estadual e Federal num trabalho de consciência ambiental e de busca de investimentos junto aos órgãos que compõem a União. A bancada federal paraibana, por meio de emenda de nossa autoria, está propondo a alocação de recur- Sábado 22 49367 sos no Plano Plurianual de Investimentos para fazer com que a voz de mais de 1 milhão de pessoas que vivem no semi-árido paraibano seja ouvida. Trago a V.Exas. o retrato mais triste e mais desolador de Municípios como São José dos Cordeiros, Gurjão, Santo André, São José, Serra Branca, Cabaceiras, Desterro, São João do Cariri, Parari, Teixeira e tantos outros que compõem esse consórcio, os quais mostram, numa realidade fatídica, lixo, esgoto e manifestação das mais variadas doenças. E o que é pior: as águas dos Rios Taperoá e Paraíba hoje servem a milhares de pessoas. É o caso das águas represadas pelo Açude Epitácio Pessoa, na confluência dos rios, o qual abastece a minha cidade de Campina Grande. No tempo que me resta, faço um apelo ao Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, homem talhado nas lutas, baiano corajoso do nosso partido e que abraçou a causa da transposição com a sua inteligência e vibração, para que seja sensível e demonstre ter com o Rio Taperoá o mesmo compromisso e a mesma consciência ambiental que hoje revela em relação à área do Rio São Francisco. O Sr. Darcísio Perondi – Permite-me V.Exa. um aparte? O SR. VITAL DO RÊGO FILHO – Com extraordinário prazer, meu Presidente da Frente Parlamentar da Saúde. O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Srs. Deputados, não é possível conceder apartes no horário de Comunicação de Liderança. O Sr. Darcísio Perondi – Sr. Presidente, o Brasil todo está ouvindo com tanta atenção o Deputado Vital do Rêgo Filho, brilhante Liderança da Paraíba, e temos tanto tempo disponível! O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Desculpe-me, estou obedecendo o Regimento Interno. O Sr. Darcísio Perondi – Está bem, Sr. Presidente, vou respeitar o Regimento. O SR. VITAL DO RÊGO FILHO – Sr. Presidente, reconheço que a postura de V.Exa. não poderia ser outra, mas lamento. Posso confessar-lhe minha depressão e tristeza com este Regimento Interno, muitas vezes, tão analítico, tão aberto, tão enfadonho, tão detalhista, capaz de deixar-nos aqui horas a fio, esperando por uma decisão, e agora não nos permite ouvir a palavra de um homem, de um cidadão, de um Parlamentar da estirpe de Darcísio Perondi. Gostaria muito de ouvir V.Exa., eminente Deputado. Na linguagem intimista do “você”, como um bom gaúcho, você tem feito, eminente Parlamentar e colega, um extraordinário trabalho na Frente Parlamentar 49368 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS da Saúde. Mexeu, levantou, animou, resgatou causas importantes, neste momento em que tantas pessoas são hoje vítimas do processo de desertificação e morte do Rio Taperoá, com conseqüências terríveis à saúde pública. Recebi hoje a informação de que, em decorrência da lavagem de baterias no leito do rio, cujas águas chegam ao Açude Epitácio Pessoa, a segunda maior bacia hidrográfica do meu Estado, naquela região, as pessoas estão apresentando problemas na tireóide, oncológicos, e há seriíssimos casos de mortalidade infantil. Há necessidade de urgente intervenção das autoridades públicas. No próximo dia 25, o Presidente da FUNASA, Danilo Forte, que faz um trabalho extraordinário empenhado no PAC da Saúde, e o Ministro Geddel Vieira Lima, receberão os representantes da bancada federal paraibana para tratar especialmente da revitalização e do manejo hidrográfico da bacia do Rio Taperoá, juntamente com a Associação dos Municípios do Cariri paraibano e os Prefeitos dos 32 municípios que recebem as águas desse rio e são responsáveis pelo processo de sua destruição. Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Concedo a palavra ao Deputado Paulo Henrique Lustosa, do PMDB. S.Exa. dispõe de 25 minutos. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/ PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, agradeço a V.Exa. a troca do horário, o que me permitiu antecipar meu discurso. Atuo na área de planejamento e dedico boa parte da minha vida acadêmica e profissional em órgãos nacionais e internacionais ao aprimoramento das políticas públicas, sempre de olhos voltados para o futuro. Nesse sentido, merece especial atenção a causa da infância e da adolescência. É natural, portanto, que esse tema tenha ocupado boa parte desse meu primeiro semestre de trabalho na Câmara dos Deputados. A opção pela infância e pela juventude brasileira baseia-se na convicção de que é necessário que o País trabalhe menos com os olhos para o imediato e mais orientado para uma visão de longo prazo. Logicamente, sem perder de vista que o futuro começa agora, que as ações de hoje influenciarão os próximos anos. Num momento em que se inicia no Brasil o processo de construção da conferência nacional que vai discutir as políticas públicas da juventude, temos, caros colegas Deputados, uma série de desafios a enfrentar no que respeita à nossa população jovem. Setembro de 2007 Lamentavelmente, não raro encontramos nos noticiários, jornais e periódicos, artigos e notícias que dão conta da falta de perspectiva dos nossos jovens, da falta de oportunidade, de um quadro que tem imposto sobre a infância e a juventude brasileiras a violência, o seqüestro de direitos fundamentais e tantas outras mazelas. É necessário, portanto, que nós, Parlamentares, atuemos com firmeza e inteligência para romper esse círculo vicioso que se anuncia. Se a geração que hoje estamos formando não recebe a atenção devida, nem os cuidados necessários, caminha com perspectivas e oportunidades extremamente limitadas, que tipo de país ela vai construir? Que tipo de Brasil, caro Darcísio Perondi, estamos formando? Sr. Presidente, caro Deputado Davi Alves Silva Júnior, um Presidente jovem, com certeza essa é a questão de fundo que precisa ser muito debatida nesta Casa. Assim temos de nortear nosso trabalho hoje, seja na discussão da reforma política ou tributária, seja nas várias outras questões que passam todos os dias neste plenário. Olhando para o nosso legado, o que estamos fazendo para garantir o futuro do País? Como profissional do planejamento, sei que não se trabalha com a certeza do futuro, mas temos a obrigação, como legisladores que somos, de saber que futuro queremos construir. Acredito que, se não tivermos uma noção clara do que queremos deixar para as gerações futuras, pouco do que deliberarmos agora, nos próximos 4 anos ou nos próximos dias será de utilidade. Temo que algumas matérias decididas de afogadilho, baseadas no imediato, acabem repercutindo negativamente nas próximas gerações. Assistimos nesta Casa e em toda a sociedade, durante o primeiro semestre, a uma série de manifestações a respeito da redução da maioridade penal. Vários foram os colegas, inclusive no Senado, que se posicionaram favoravelmente a medidas que reduziam a maioridade penal, que imputavam aos jovens punição a partir dos 16 anos, sem se darem conta, por exemplo, de que ao fazer isso estavam permitindo aos jovens todos os direitos da vida adulta, inclusive tirar carteira de motorista aos 16 anos, porque, se eles podem ser punidos como adultos, devem viver como adultos. Embora contrário à redução da maioridade penal por várias outras causas, tomo esse exemplo para que vejamos como decisões tomadas no calor da hora e da pressão, submetidos à emoção de fatos, às vezes, trágicos – como foi o caso que esquentou essa discussão aqui –, podem nos levar a fazer escolhas e não avaliar como elas repercutirão. Que tipo de adulto, que tipo de sociedade estaremos construindo se punimos o jovem, se em lugar de trabalhar a oportunidade, o Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS desenvolvimento, preferimos nos livrar do problema e aprisioná-lo? Tiramos o jovem de um sistema que é ruim mas que tem 25% de reincidência e o colocamos em um sistema penal que reprova e provoca o retorno de 70% dos casos. Concedo um aparte ao Deputado Vital do Rêgo Filho. O Sr. Vital do Rêgo Filho – Deputado Paulo Lustosa, permaneci em plenário porque sabia que V.Exa., ao usar o horário do Grande Expediente nesta manhã de sexta-feira, iria trazer um dos assuntos que motivou sua presença e atividade neste Parlamento: a busca da inserção de políticas para a juventude e compromissos da juventude com a vida nacional. Acompanho sua trajetória e procuro, inclusive, colaborar com V.Exa. na consecução de pensamentos e temas comuns que atendam à nossa juventude, muitas vezes desacreditada, descrente, omissa, apática, deixando ao largo problemas fundamentais que precisavam de sua participação. V.Exa. procura em boa hora dar esse tempero, essa motivação ao Parlamento, ao trazer os problemas relativos à política e à Frente Nacional da Juventude para a tribuna. Pois bem, receba minha sensível alegria e apreço. V.Exa. faz parte da nova geração que sabe honrar as tradições e que efetivamente trabalha com independência e com os olhos voltados para o futuro. Aos conceitos de V.Exa. nesta manhã eu me associo; com as suas afirmações eu concordo; e do seu futuro eu quero participar. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Muito obrigado, Deputado Vital do Rêgo. Ressalto também sua participação no nosso grupo de trabalho na bancada do Nordeste, no qual discutimos políticas de juventude. Deputado Cleber Verde. O Sr. Cleber Verde – Nobre Deputado Paulo Henrique Lustosa, primeiro quero cumprimentá-lo pela importância do tema abordado. Quando Vereador, eu fazia parte de uma rede de jovens Vereadores. Depois, associei-me à OBJ – Organização Brasileira de Juventude, em que definimos o que queríamos como Vereadores e jovens. Queríamos a formulação de políticas não para a juventude, mas de juventude, com a participação dos jovens na discussão. Muitas vezes esta Casa tem discutido e aprovado matérias que vão tocar no jovem, embora não seja bem aquilo que ele quer, nem aquilo que ele discutiu. Esta Casa precisa debater com ele para fazer política de juventude. V.Exa. traz um assunto muito importante, ao qual quero me associar. Nós, e o Governo Federal principalmente, precisamos fomentar políticas de juventude, para darmos mais educação, lazer e entretenimento e cultura, para que ele possa no futuro tornar-se um cidadão consciente das suas Sábado 22 49369 ações e, principalmente, pronto para ajudar nosso País. Associo-me a V.Exa., dizendo que esta Casa tem que realmente discutir com profundidade esse tema, mas trazendo o jovem para o debate, e formular políticas não para a juventude, mas de juventude. Parabéns a V.Exa. pela escolha do tema. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Muito obrigado, Deputado Cleber Verde. Essa preocupação com as políticas para a juventude e para a infância se tornam mais contundentes e mais necessárias, Deputado Bruno Araújo, na direta medida em que, apesar das melhorias verificadas, apesar de, de fato, nos últimos anos, o Governo Lula vir dedicando atenção para a questão da juventude especificamente, quando analisamos os dados da saúde e da educação, verificamos que o investimento no jovem, no adolescente e na criança não tem sido prioridade para o Estado brasileiro. Tomemos como referência estudo do Banco Mundial publicado há alguns meses que mostra que mais de 70% do Orçamento da União investido na área social vai para a população adulta, principalmente a população com mais de 60 anos. Documento produzido pela Rede de Monitoramento Amiga da Criança – uma rede de organizações da sociedade que acompanha as metas do milênio para a infância e a adolescência –, chamado Um Mundo para as Crianças, indica que, de cada mil reais aplicados pela União, apenas 35 vão para a infância, vão para a adolescência. Não por acaso os jovens, os adolescentes e as crianças brasileiras vêm amargando situação desfavorável comparativamente com o mundo e até mesmo com os nossos irmãos da América Latina. Temos quase 4 vezes mais jovens desempregados no Brasil do que qualquer outro país da América Latina. Estudo feito pelo Instituto da Cidadania em 2003 mostra também que não só a taxa de desemprego é significativamente maior como também a falta de oportunidades neste País para jovens entrarem no mercado e conseguirem um trabalho decente atinge mais de um quarto da nossa população nas regiões metropolitanas e quase 20% nas áreas urbanas. Deputado Bruno Araújo. O Sr. Bruno Araújo – Deputado Paulo Henrique Lustosa, cumprimento V.Exa. e os brasileiros que assistem a esta sessão, de modo especial os cearenses. Vejo na pessoa de V.Exa. um dos Deputados mais atentos e mais competentes neste tema específico: a política para a juventude. V.Exa. tem se consolidado nesta Casa como um Deputado que tem dado toda a atenção a este tema e, seguramente, é um dos representantes do povo brasileiro mais afeito a essa matéria. Acho que 49370 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS é importante, na discussão e no debate, trazermos e possibilitarmos o contraditório. V.Exa. é conhecedor da temática maioridade penal. Pessoalmente quero manifestar minha posição: sou a favor da redução da maioridade penal. Penso que em muitas democracias do planeta a idade parâmetro é menor que 18 anos. Se considerarmos a história desde quando foi estabelecido o Código de Processo Penal, observaremos que o jovem brasileiro hoje está muito mais atento às suas responsabilidades no que diz respeito a agredir a lei e as regras sociais. Cito um exemplo: este ano eu e os Deputados Gustavo Fruet e Raul Henry visitamos a Colômbia, onde a maioridade dá-se aos 16 anos, embora já se discuta novamente o aumento da maioridade penal para 18 anos. Os colombianos viveram esse momento de transição, conseguiram reduzir índices de criminalidade e hoje, devido à qualidade das FEBEMs locais e dos centros de habilitação dos jovens, já admitem voltar a maioridade aos 18 anos de idade. Óbvio que somente isso não é suficiente se não houver a repressão e sobretudo o zelo do atendimento social, como aborda V.Exa. no seu discurso, ao referir-se à geração de empregos, ao cuidado com o futuro deste País, representado pela massa dos jovens brasileiros que hoje agonizam na expectativa de terem um emprego, de cursarem universidades como as do interior do Nordeste, que preparam muito mais do que cursos técnicos. História e Geografia são relevantes, mas o mercado não absorve formados em tais cursos logo em seguida. Manifesto minha posição no sentido de colaborar com o contraditório. Penso que quando o Brasil vive momentos difíceis com grandes crimes hediondos mexendo com este País e quando esse assunto volta à tona ficamos muitas vezes na maré das notícias de cunho emotivo. Este tema precisa ser retomado, o Congresso precisa enfrentar essa discussão e respeitar todas as posições. Especialmente cumprimento V.Exa., parabenizo o povo do Ceará pelo brilhante Deputado, que tem atuação primorosa no campo da política da juventude e para a juventude. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Muito obrigado, Deputado Bruno Araújo. Ouço, com prazer, o Deputado Darcísio Perondi. O Sr. Darcísio Perondi – Deputado Paulo Henrique Lustosa, nós, eu e o sempre Ministro Deputado Alceni Guerra, olhamos no computador o seu currículo. Não foi de graça que V.Exa. se elegeu sem ser Vereador, Deputado, Prefeito e veio direto dos braços do Ceará, na sua primeira experiência eleitoral, para a Câmara dos Deputados. V.Exa. é administrador de empresas, é pós‑graduado em Economia na Fundação Getúlio Vargas, é mestre. Mestre em Políticas Sociais. V.Exa. é um quadro muito valioso para esta Casa. Está no seu Setembro de 2007 primeiro ano de mandato e vai repetir, com mais sucesso ainda, a história maravilhosa e construtiva que seu pai desenvolveu nesta Casa e também na administração pública. O seu currículo é maravilhoso. Fico muito feliz ao ver que V.Exa. usa esta tribuna do povo brasileiro para falar por aqueles que não têm tribuna, não têm sindicato, não têm federação nem confederação; aqueles que não têm partido, que não conseguem falar; aqueles que choram porque não conseguem concluir o primeiro grau, que choram porque não conseguem entrar no segundo grau. Refiro-me às crianças e aos jovens. Eles não têm palanque. Que bom vê-lo fazer este discurso consistente, com números bem claros. V.Exa. faz o chamamento, primeiramente, a nós, Deputados, e à Nação, que precisa oferecer mais investimento àqueles que não têm palanque: a criança e o jovem. E como o Brasil tem por fazer na área da Saúde. Melhoraram os indicadores da mortalidade infantil, mas há outros problemas. Na área da educação, é incrível. Vemos o MEC investindo mais em universidades e menos no ensino fundamental. Os dados divulgados esta semana sobre os países economicamente desenvolvidos mostram que estamos nos piores lugares em investimento em educação. Isso assusta. Parabéns, Deputado Paulo Henrique Lustosa. Discordo do Deputado que me antecedeu. Não é botando o jovem na cadeia que vamos resolver o problema. Pelo contrário: precisamos dar educação. Não se trata de abrir presídios, mas de dar educação. A arma é dar educação para o jovem, e não baixar a maioridade penal. Parabéns, Deputado Paulo Henrique. V.Exa. está intimado, com a formação que tem, a ser um dos atuantes diretos na Frente Parlamentar da Saúde. Estamos juntos no que diz respeito à infância. V.Exa. é técnico, pós-graduado, mestrado. V.Exa. vai ter de nos ajudar nessa luta em favor da criança e do jovem e em favor da educação e da saúde do brasileiro. Parabéns. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Muito obrigado, Deputado Darcísio Perondi. Muito obrigado, Deputado Bruno Araújo. Chegamos ao tema da violência e da resposta do Estado à juventude, se com um caráter punitivo, se com um caráter de promoção do desenvolvimento do jovem, posição que defendemos. Mais importante – esta é uma parte do nosso pronunciamento a destacar – é que não devemos fazer essa discussão de afogadilho. Devemos discutir. Precisamos ver as repercussões. Devemos defender nossas posições, para, aí sim, avançarmos em termos de legislação. Já que o Deputado Bruno Araújo falou da visita que recentemente fez à Colômbia, eu quero dizer que a Colômbia e El Salvador ainda são os 2 únicos países Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS que apresentam índices de violência piores do que o Brasil em termos de impacto sobre a juventude. Se são os jovens os maiores perpetradores ou dos maiores perpetradores de violência na nossa sociedade, são eles também as maiores vítimas. É por isso que, ao olhar para as estatísticas, precisamos pensar em políticas públicas reais e efetivas para a infância e para a adolescência. Precisamos pensar no amanhã, pensar no que fazemos agora para vivermos num país mais justo e mais ligado ao que podemos fazer para os jovens. O Sr. Duarte Nogueira – V.Exa. me concede um aparte? O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Com todo o prazer, Deputado. O Sr. Duarte Nogueira – Deputado Paulo Henrique Lustosa, em primeiro lugar, quero falar da minha alegria de estar aqui nesta manhã de sexta-feira acompanhando o oportuno pronunciamento de V.Exa. e, mais do que isso, vendo o brilhantismo com que V.Exa. apresenta um tema que lhe é tão familiar, pela sua atividade profissional de há tanto tempo, essa dedicação a temas que envolvem a juventude, as suas aspirações e ao mesmo tempo o prognóstico para o futuro da juventude brasileira. Ao acompanhar o pronunciamento de V.Exa., eu me sensibilizei com a realidade brasileira. Hoje, segundo levantamentos do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA, 20% da população mais carente do Brasil teve oportunidade de estudar apenas, em média, 3,6 anos. E os 20% mais ricos tiveram oportunidade de estar nos bancos escolares mais do que 10 anos, em média. A educação, não só aqui, mas em qualquer lugar do planeta, é fato fundamental para a qualidade de vida e para o bom ordenamento das relações humanas e sociais de uma nação. Acredito, como bem lembrou o Deputado Bruno Araújo, que a educação é fato necessário para que a juventude possa ter melhores oportunidades na vida, cultura e tudo aquilo que é importante para o seu bom desenvolvimento, como o esporte e assim por diante. Por outro lado, há que ter também valores e princípios, e, quando alterados ou adulterados, deve haver punição. Aí vem a polêmica discussão sobre a redução da maioridade penal. Para concluir, quero dizer a V.Exa. que no livro intitulado Crime e Castigo, de Dostoiévski, que V.Exa. deve conhecer muito bem, há uma frase que diz que você observa o grau de desenvolvimento de uma nação na maneira com que essa nação trata os seus encarcerados. Acho que poderíamos, ao ouvir V.Exa. na manhã de hoje, ir além nessa frase como fonte de inspiração e nos conscientizarmos de que o futuro de qualquer nação será determinado, positivo ou negativo, pela maneira como a nação trata Sábado 22 49371 os seus jovens. Portanto, quero cumprimentar V.Exa. pelo pronunciamento, agradecer-lhe pela oportunidade de aparteá-lo e, além disso, parabenizá-lo, não só pelo seu primeiro mandato, mas também pelas suas raízes familiares. Seu pai, o ex-Deputado e ex‑Ministro Paulo Lustosa, deve sentir uma enorme alegria em vê-lo tão brilhante no seu primeiro mandato como Deputado Federal aqui na Câmara dos Deputados. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Obrigado, Deputado Duarte Nogueira. Ouço o Ministro Alceni Guerra. O Sr. Alceni Guerra – Deputado Paulo Henrique Lustosa, faz V.Exa. um excelente discurso. Divergências são a alma da política. Ouvi atentamente o aparte do Deputado Bruno Araújo. Vi a sua biografia. Trata-se de um grande advogado pernambucano. S.Exa. foi contraditado pelo meu colega pediatra Deputado Darcísio Perondi. Somos 2 pediatras contraditando 1 advogado – somos de 3 Estados diferentes e V.Exa. é do quarto Estado. Queremos, eu e o Deputado Darcísio Perondi, dar a nossa opinião, para que conste do seu discurso, nobre Deputado Paulo Henrique Lustosa. A redução da maioridade penal, do ponto de vista pediátrico, é um acinte à ciência. Desculpe-me, Deputado Bruno Araújo. Nós nos atemos a isso por 2 motivos. Aumentou muito o número de criminosos nessa idade, temos que reconhecer. Culpa de quem? De nós, adultos e políticos, que não implementamos nas nossas bases as políticas de educação necessárias para impedir que a criança cometa um crime. Coloco-me como exceção, pois já fui Prefeito, ao contrário de todos os excelentes Deputados que estão aqui presentes. Experimentei na prática e colhi alguns resultados. Praticamente eliminei a criminalidade na minha cidade com as escolas em tempo integral. Todas as crianças estudavam em tempo integral. Falo como pediatra. Essa avalanche de informações que a criança recebe desde cedo não contribui para o seu amadurecimento, nem para ajudar a distinguir o que é certo e o que é errado. Como uma criança pode distinguir se o adultério é certo ou errado se todos os dias ele assiste à apologia ao adultério nos programas de televisão, nas novelas? Ele vê isso como o lado bom da vida, porque assim é induzido pelos programas das televisões. Então, ele também quer fazer. Basta ir a uma locadora ou assistir a um programa de televisão para comprovar que 9 filmes, dentre 10 escolhidos, fazem apologia à violência: bom é quem mata, quem reage, quem assassina, quem comete crimes hediondos. Esse o filme mostra como herói. Como queremos que uma criança de 16 anos não se considere assim se ela não tem educação básica e fundamental? Então, permita‑nos (eu e o Deputado Darcísio Perondi, pediatras) discordar do 49372 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS grande jovem Deputado Bruno Araújo. Respeitamos o seu direito de fazer essa observação, como grande advogado que é. Finalmente, Deputado Paulo Lustosa, não poderia deixar de registrar que V.Exa. tem um genoma político para se orgulhar. Fomos colegas do seu pai, conhecemos sua capacidade de inovar na vida pública, a paixão que ele tem pela inovação. Sei que quem tem paixão pela inovação cedo ou tarde será acusado de alguma coisa que não cometeu. Como se combate o inovador na política? Acusando-o no seu lado pessoal. Deputado, diga a seu pai da admiração que continuamos a ter por ele. Obrigado. O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA – Sr. Presidente, só mais 1 minuto da sua tolerância. Agradeço a todos os colegas pelos apartes. Agradeço ao ex-Ministro Alceni Guerra pelas suas palavras e o cumprimento pelo belo trabalho, nacionalmente reconhecido, no Município de Pato Branco. Apesar das divergências, dos pontos contraditórios, precisamos reconhecer que a juventude não é um problema para o Brasil, mas uma oportunidade num momento em que a Conferência Nacional de Juventude está sendo conclamada, para ano que vem; em que será instalada nesta Casa, em breve, a Comissão Especial que tratará do Estatuto da Juventude; em que vem para este plenário o Plano Nacional da Juventude, além da proposta de emenda constitucional que inclui a juventude como característica constitucional; em que estamos discutindo a necessidade de um computador por aluno e discutindo os recursos do FUST na educação. Deputado Cleber Verde, na hora em que olharmos para o jovem, a partir do seu potencial, e perguntarmos o que o Estado pode e deve fazer para que os jovens retornem para o Brasil o desenvolvimento, com toda sua potencialidade, estaremos, sim, transformando as políticas para a juventude, com a juventude e da juventude. Esse é o processo que se consolida, que se fortalece agora. Conto com todos os colegas Parlamentares para nos apoiar nessa caminhada. Sr. Presidente, Deputado Davi Alves, agradeço a V.Exa. a tolerância. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Davi Alves Silva Júnior) – Convido a assumir a presidência o Sr. Deputado Duarte Nogueira. O Sr. Davi Alves Silva Júnior, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Duarte Nogueira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. Setembro de 2007 O SR. PRESIDENTE (Duarte Nogueira) – Concedo a palavra ao Deputado Bruno Araújo, por 25 minutos. O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros que nos assistem neste momento, os índices que medem a evolução da economia brasileira mostram que o País está caminhando bem. A inflação é baixa, a produção industrial cresce, as vendas no comércio e as exportações deixam os empresários otimistas, a confiança dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil aumenta, as fábricas de automóveis nunca produziram tanto e os bancos auferem lucros recordes. Sim, a economia vai bem, é verdade, mas há um mal muito grande que nem sempre está visível, perceptível – e esse mal está no discurso que tem sido apresentado à população para explicar as razões desse bom desempenho. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe econômica insistem em nos fazer acreditar que a boa fase por que passam os negócios brasileiros deve-se à política que eles impõem ao País desde o ano de 2003. Política esta que tem, na verdade, segurado o crescimento do nosso Produto Interno Bruto e é sustentada até hoje por uma lógica de juros altos, o que tem provocado um crescimento com base em capital especulativo e dificultado o ingresso de capital realmente produtivo. Os bons números que o Governo apresenta todos os meses são resultantes portanto, ao contrário do que se pretende vender para a sociedade, de fatores que não têm ligação com a política conduzida por Lula e seus Ministros. Há uma grande resistência em assumir que o alicerce sustentador da nossa economia foi construído nos anos que antecederam o atual Governo, quando a administração do Presidente Fernando Henrique Cardoso estabeleceu uma gestão responsável da máquina pública. Nos anos em que o PSDB esteve na Presidência da República, o Estado passou por uma reformulação, “deixando de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social, pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento”, conforme previsto no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado no primeiro ano do Governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Foi a partir das medidas tomadas nesse momento que a Administração Pública Federal passou a exercer um novo papel: tornar a economia mais competitiva internacionalmente. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Seguindo o modelo dos países desenvolvidos e respeitados, com forte economia, o Governo começou a reestruturar o Estado brasileiro para que, enxuto e menos burocrático, pudesse se voltar para o atendimento ao cidadão, com controle, flexibilidade e eficiência. Como parte do ambicioso plano de transformação do País, merece destaque o Plano Nacional de Desestatização, que permitiu ao Governo o enxugamento gigantesco de sua estrutura em empresas e setores onde o peso da máquina pública atravancava o crescimento brasileiro. A venda de empresas e participações do Governo Federal gerou resultados de quase 60 bilhões de dólares no acumulado entre 1991 e 2002. Somam-se a esses recursos que entraram para os cofres públicos mais de 11 bilhões e 300 milhões de dólares, que representam dívidas do Governo que foram transferidas para os novos donos das antigas estatais. Se aglutinarmos ainda as receitas e transferências de dívidas decorrentes das privatizações estaduais, o resultado total do período chega a mais de 105 bilhões de dólares. São valores expressivos, mas não se pode deixar de frisar que o objetivo que norteou todo o processo das privatizações foi reordenar a posição estratégica do Estado na economia, transferindo para a iniciativa privada atividades indevidamente exploradas e insatisfatoriamente geridas pelo setor público. Encontramos, na função estatizante do Estado, principalmente, no Governo do Presidente Vargas, consolidado na administração do Presidente Juscelino Kubitschek, um importante momento. Foi através da força do Estado que transformamos o Brasil de País agrícola para País industrializado. Mas tudo se dá num momento específico da história. As empresas estatais cumpriram papel relevante para ingressar o Brasil entre os países industrializados, e, a partir de determinado momento, passaram a exercer seu peso sobre os ombros da administração pública. O resultado, como se pode verificar hoje, é a maior eficiência do setor privado nas atividades que foram transferidas, a redução da dívida pública e a retomada dos investimentos nos setores que deixaram de ser um peso para a administração. A transferência de serviços públicos, como os de telecomunicações e fornecimento de energia elétrica para a iniciativa privada, não significou, porém, o abandono do Estado à população atendida. Ao contrário. Na condição de concedente e encarregado da regulação desses serviços, o Poder Público permanece responsável pelo atendimento e satisfação de todas as expectativas da sociedade brasileira. Sábado 22 49373 Sras. e Srs. Deputados, é evidente que o Governo brasileiro não teria como proporcionar a facilidade de acesso e a diversidade de opções que temos hoje, por exemplo, na telefonia celular. Nas mãos do Estado, os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e aquisição de tecnologia num setor tão dinâmico são inviáveis. Se o Sistema TELEBRÁS não tivesse sido vendido, os celulares continuariam sendo artigos de luxo e não estariam, como hoje, nas mãos de mais de 100 milhões de brasileiros, em detrimento de pouco menos de 2 milhões de celulares naquele momento. Nesse sentido, podemos dizer que a privatização foi uma medida de racionalização de gastos e socialização dos benefícios, como nunca havia acontecido antes na história deste País – como gosta de frisar o Presidente da República. Nos ramos de atividades em que estatais competiam com empresas particulares, as vantagens do programa de privatizações são inúmeras. Pesquisa realizada por professores da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, e pelo Tinbergen Institute, de Amsterdã, comparou a experiência de 13 empresas brasileiras antes e depois da privatização. Os resultados foram expostos num editorial do jornal O Estado de S.Paulo em outubro do ano passado. A pesquisa “confirma que a privatização torna as empresas mais eficientes, melhorando seu desempenho operacional e financeiro e elevando sua lucratividade. Isso resulta em mais impostos, com dupla vantagem para o Governo, que se livra de ajudar essas companhias com dinheiro público e ainda aumenta o recolhimento de tributos”. Evidenciemos, mais uma vez, que os ganhos e a economia que a redução do aparato estatal geram para o Governo acabam beneficiando diretamente o contribuinte e o cidadão – sem contar que este ainda é favorecido como consumidor. A análise de balanços de empresas das áreas de mineração, siderurgia, química e fabricação de aviões, de antes e depois da desestatização, comprova a melhoria de desempenho dessas empresas. Além de comparar as 2 fases, os pesquisadores confrontaram os dados de cada uma, antes e depois da privatização, com a média de cada setor. Os resultados falam por si. Conforme noticiado pelo Estadão, “antes da privatização, o retorno da Companhia Siderúrgica Nacional era quase 1% mais baixo do que a média do setor. Depois da venda, esse indicador ficou 7,48% acima da média setorial. No retorno sobre o patrimônio líquido, a Acesita passou de um desempenho 0,42% abaixo da média para mais que o dobro da média”. Sem contarmos o incremento do número de empregos que os 49374 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS cidadãos brasileiros passaram a ter acesso a essas empresas em outra hora estatal. Seguindo adiante na análise de resultados das empresas vendidas, notamos que, antes endividada, a EMBRAER é hoje reconhecida como das maiores empresas do setor aeronáutico no mundo, especializada num segmento de mercado em crescente demanda, e já prepara a expansão de sua capacidade produtiva, com novas plantas em outros países. Para lograr vôos mais altos, a EMBRAER necessitava de competitividade, e foi isto que o processo de privatização lhe permitiu. Transformou-se em uma das empresas que mais nos orgulha, levando a bandeira da mão-de-obra e da tecnologia brasileira a todo o mundo. A privatização da USIMINAS foi marcada, como lamentamos lembrar, por cenas de violência e pancadaria nas imediações da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Em 1991, era deficitária e dependia do aporte de dinheiro público para honrar seus compromissos. Em 2005, a mesma empresa gerou uma receita de impostos para o Governo de aproximadamente 3 bilhões de reais. Há 12 anos, quando vendeu a Companhia Vale do Rio Doce, o Estado obteve um ágio de 20% sobre o preço mínimo estabelecido para o leilão. A empresa passou para as mãos da iniciativa privada por 3 bilhões de dólares. Mais de 90% do capital da empresa ficou nas mãos de compradores brasileiros. Desde então, a Vale do Rio Doce acumula resultados positivos e crescimento interno e externo. No ano passado, com a compra da mineradora canadense Inco, a Vale tornouse a segunda maior do mundo nesse segmento. É impossível discordar do já mencionado editorial, quando afirma que “fora do controle do Estado, essas empresas puderam operar muito mais livremente, sem o peso das interferências políticas orientadas pelos padrões típicos de mercado. Algumas que estavam enfraquecidas melhoraram. Outras, que já eram fortes e competitivas, ficaram ainda mais eficientes e ganharam mais projeção internacional”. Outro detalhe muitas vezes omitido pelos críticos diz respeito ao interesse direto dos cidadãos. Como regra geral, os demonstrativos analisados das empresas privadas mostraram aumento do número de empregos. Ou seja, não aconteceram as demissões em massa que os críticos do plano de estatização apregoavam. Aliás, na medida em que os setores de atuação das estatais crescem, crescem também as vagas de empregos. Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que acontece é mais emprego e não menos emprego. E não apenas isso. Os empregos agora gerados são Setembro de 2007 de melhor qualidade, oferecendo perspectiva de crescimento profissional que antes seria difícil vislumbrar. O Sr. Darcísio Perondi – V.Exa. me concede um aparte? O SR. BRUNO ARAÚJO – Ouço V.Exa. com muito prazer. O Sr. Darcísio Perondi – Deputado Bruno Araújo, legítimo representante do povo inteligente e sofrido de Pernambuco, fico feliz em ver tal posição em um Deputado em seu primeiro mandato. V.Exa. é um Deputado jovem, com ampla e aberta visão da economia. Podemos ver isso na defesa que faz de todo o processo de privatização por que o País passou a partir do Governo Fernando Henrique Cardoso, o Presidente que abriu a economia brasileira, desamarrou-a e teve a coragem de fazer a privatização. Nós não teríamos tantos telefones no Brasil como hoje. O telefone faz casamento, mas faz negócios. E como faz negócios, citando um dos exemplos. A privatização, além de aumentar a riqueza, de aumentar o emprego, busca novos mercados, apesar do nosso Itamaraty, que não consegue vender os nossos produtos. Com a privatização, ocupamos muitos mercados que permitiram essa reserva maravilhosa de 160 bilhões de dólares que o País tem, além de termos gerado emprego e riqueza – V.Exa. está sinalizando isso muito bem e com muita propriedade. Senti que V.Exa. é estudioso, tem uma carreira política enorme nesta Casa, e, quiçá, seja Governador de Pernambuco no futuro. A privatização afasta o câncer da administração pública ou estatal. Qual é esse câncer? A corrupção. Os trabalhos da organização Transparência Internacional, que foca a corrupção no mundo, é claro, aponta que em sociedades onde há mais empresas privadas e menos estatais há menos corrupção. E onde há menos corrupção, há mais recursos para a educação, por exemplo. Parabéns, Deputado Bruno Araújo, e parabéns porque V.Exa. é do PSDB, partido que teve a coragem, naquela época, de fazer o processo de privatização, com o apoio do PMDB – eu estava aqui pelo PMDB e, na época, apoiávamos o PSDB. E o Presidente Lula teve coragem, manteve essa linha, apesar de que o seu partido, eu diria, teve uma recaída. Uma recaída eu não diria, porque eles sempre foram contra a privatização, mas agora incluíram no seu programa nacional a reestatização. Que Deus abençoe o País! Que esta recaída dentro do PT não atinja o Presidente Lula. Não vai atingi-lo. Muito obrigado pelo discurso que o senhor está dando à Nação. O SR. BRUNO ARAÚJO – Agradeço o brilhante aparte a V.Exa. Vamos enfrentar essa discussão. Temos que reconhecer que, no momento em que o nosso candidato à Presidência da República chegou Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS no segundo turno das eleições presidenciais, quando esse tema foi tratado, o partido e nós não tivemos a força verdadeira. Nós “amarelamos” na discussão com a Nação. Tínhamos que ter discutido de forma muito forte. E isso precisa ser feito ao longo dos 3 anos. Precisamos também discutir com a população brasileira quais são os efeitos objetivos, o que houve, e não nos escondermos atrás de ações que foram relevantes e que ajudaram esse momento econômico importante que o País vive. Democratas ou PSDB amanhã poderão estar disputando a Presidência da República. Por isso, precisamos estar com esse assunto devidamente amadurecido frente à população brasileira, para que possamos desmistificar algo que não foi verdadeiro num discurso que se travou no segundo turno da eleição presidencial. Ouço, com muita honra, o Ministro Alceni Guerra. O Sr. Alceni Guerra – Deputado Bruno Araújo, sinto-me obrigado a começar o aparte a V.Exa. como iniciei o outro, falando das nossas diferenças profissionais. V.Exa. é advogado; eu e o Deputado Darcísio Perondi, médicos pediatras. Nós, médicos, temos sempre na nossa mente que a única maneira de se acertar um tratamento é acertando o diagnóstico. E quando V.Exa. fala dessa vergonha que sentiu ao ver que seu partido não defendia o que tinha de mais precioso em seus programas de governo, quero lhe cumprimentar e dizer que V.Exa. está no caminho político certo. Um bom diagnóstico fará, com certeza, que esse jovem líder tucano leve à base e à cúpula tucana a necessidade que temos de defender esses grandes programas. Eu gostaria de concluir, Deputado Bruno Araújo, contando-lhe um fato. Em 1987, eu era o Primeiro Vice-Líder do PFL. O Deputado José Lourenço, o Líder, ausentou-se, e eu fui a uma reunião com o então Presidente da República, José Sarney, que nos pediu o seguinte: acréscimo de 18 bilhões de reais para a SIDERBRÁS, que era um conjunto de empresas estatais, produtoras de aço. E eu perguntei a ele se essas empresas não davam nenhum lucro ao Governo. Ele respondeu que não, que davam prejuízo e que era preciso capitalizálas. Eu perguntei ao Presidente se ele sabia que estava nos pedindo o dobro do orçamento dos Ministérios da Saúde e da Educação somados. Ele disse que sabia, mas que não podia deixar que um setor vital ao País quebrasse. Não quebrou porque foi privatizado. Dava lucro? Não, dava prejuízo: 18 bilhões de reais naquele ano. Dá lucro hoje, privatizada? Vejam o que se arrecada de impostos da CSN, da antiga SIDERBRAS, da Vale do Rio Doce. Vejam o que se arrecada de impostos hoje e o que havia de prejuízo na época. A Saúde Sábado 22 49375 agradece, a Educação agradece, o povo agradece. Em vez de produzir aço, vamos produzir educação, vamos produzir conhecimento, vamos cuidar das nossas crianças, do futuro do povo brasileiro. Parabéns pelo discurso de V.Exa. Obrigado por me ter permitido acrescentar esses exemplos, que acho que ilustram também a competência e a validade do seu discurso. Obrigado, Deputado Bruno Araújo. O SR. BRUNO ARAÚJO – Ministro Alceni Guerra, V.Exa. enfoca um exemplo dos mais perfeitos sobre o que significavam, naquele momento, as estatais. Eu disse um pouco antes que houve um momento no País em que a interferência do Estado foi fundamental para transformar o Brasil de País agrícola em industrial. Houve um momento em que era posição de vanguarda do Presidente Getúlio Vargas. Houve momento de vanguarda do Presidente Juscelino Kubitschek. Mas tudo, na história, oscila. E nós chegamos a um ponto de saturação dos investimentos em estatais, em empresas que, naquele momento, não tinham mais a função de cuidar do interesse coletivo e muito mais de gerar lucros, porque não geravam. Se nós pegarmos como exemplo os números da Companhia Vale do Rio Doce, o incremento de importações, receita de 1 bilhão, de média, até 1997, para 10 bilhões, de média, até o ano de 2006, nós percebemos como o País agregou qualidade, aumentou a sua malha de arrecadação de tributos, como o País passou a empregar milhares de brasileiros. O País, sobretudo, livrou o Orçamento Geral da União, como V.Exa. menciona, de ter que designar bilhões de reais para manter vivas algumas empresas estatais, em detrimento da parte social e investimento na área de saúde e de educação. Agradeço por esse brilhante exemplo que V.Exa. traz, que reflete o principal motivo, naquele momento, de nós adentrarmos naquela discussão e partirmos para um processo de privatização de algumas das empresas que efetivamente já não cumpriam o seu objeto social. Portanto, agradeço a V.Exa. o aparte. Continuando o meu pronunciamento, quero dizer que as mudanças mais consideráveis foram no ganho da eficiência. Sistematicamente, registra-se significativo aumento de receita operacional líquida por empregado, bem como do lucro líquido por empregado. Sr. Presidente, durante a campanha eleitoral, aqui fiz esse comentário. Não tivemos talvez a coragem política de enfrentar essa discussão de forma mais densa e de dividir com o País as nossas reflexões sobre o melhoramento trazido por essas decisões tomadas pelo Congresso Nacional, de forma legítima, em sua maioria. Permitiram maior oxigenação do capital privado brasileiro, pela maior geração de empregos e pelo maior recolhimento de tributo. 49376 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Devemos, pois, perguntar por que usaram artilharia em direção a um ponto que sequer fazia parte do nosso programa de governo, quando se falava em privatizar empresas como PETROBRAS, Caixa Econômica e Correios. Podemos afirmar que é fácil saber para que fins o Governo do PT insiste em manter uma máquina inchada, burocrática, ineficiente e dispendiosa. A falta de responsabilidade com o patrimônio público e com a busca de uma gestão técnica eficiente, em detrimento das trocas de favores e interesses políticos, tem-nos levado a uma sucessão de crises. É dentro das estatais mal administradas que se abre espaço para as operações condenáveis, que a imprensa brasileira vem noticiando desde que o atual Governo assumiu o poder. Sr. Presidente, Srs. Deputados, o povo brasileiro está farto de tanto desrespeito e impunidade. Queremos uma administração que gerencie de forma eficaz os recursos dos contribuintes; queremos um Estado que assuma a sua responsabilidade de garantir o bom funcionamento dos serviços essenciais ao bem-estar da população, que estabeleça marcos regulatórios rígidos para os concessionários de serviços públicos e os fiscalize com rigor. Precisamos de um governo que possa recolocar o Brasil no eixo real de desenvolvimento, com taxas de crescimento econômico mais altas – pois as atuais são tímidas em relação aos demais países do mundo e, principalmente, às médias de crescimento da América Latina – e expansão de nossas riquezas. A economia nacional está melhor, mas ainda temos um longo percurso à frente. Qualquer vacilo poderá nos custar caro. O processo de desestatização fez parte desse caminho e dessa história que não se apaga com demagogia e autolouvação. Nós, do PSDB, acreditamos que a política deve ser um instrumento que favoreça o crescimento, reconhecendo os erros e buscando a sua correção. Defendemos, portanto, as privatizações realizadas em nosso Governo, porque foram um dos grandes exemplos de como a política deve ser feita, com ética e responsabilidade, voltada ao futuro da Nação. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Duarte Nogueira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Nilson Mourão, para uma Comunicação de Liderança, pelo Partido dos Trabalhadores. S.Exa. dispõe de 8 minutos, O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo o horário da Liderança do PT para comemorar, juntamente com o Presidente Lula e com os setores democráticos do nosso País, a redução da pobreza e da desigualdade social. Setembro de 2007 O Brasil tem uma história de desigualdades sem tamanho, regional e social. Desde a nossa formação histórica, do período colonial até recentemente, o número de pobres e extremamente pobres se somam em milhões e milhões de brasileiros. Na história recente do nosso País, para enfrentar o problema da pobreza e da extrema pobreza no Brasil, foram criadas algumas políticas. Lembro-me da política econômica levada a cabo durante 20 anos no período da ditadura militar, quando se dizia que, primeiro, teríamos que fazer crescer o bolo, depois, então, dividi-lo com os mais pobres e extremamente pobres. Qual o resultado? O resultado foi que o bolo cresceu, alguns comeram, mas os pobres e mais pobres a ele não tiveram acesso. A pobreza aumentou, enquanto a riqueza concentrou-se em mãos de poucos. Mais recentemente, no interregno dos 2 governos tucanos, liderados pelo Presidente Fernando Henrique, vivemos o momento da política neoliberal. A defesa do Estado mínimo, a venda das empresas estatais e a redução da intervenção do Estado na economia. Dizia-se que, com isso, o Brasil cresceria economicamente, avançaria no seu processo social e reduziria a pobreza e a miséria. Qual o resultado dessas políticas neoliberais? Os pobres aumentaram. A riqueza continuou concentrada nas mãos de poucos, enquanto a miséria se alastrava em nosso País. O Presidente Lula enfrentou esse problema. O Presidente, tendo origem social nas classes mais baixas, tendo conhecido em sua experiência de vida o desemprego e as dificuldades, teve coragem de enfrentar o problema. Pela primeira vez, a taxa de pobreza ficou abaixo de 20%. Em 2006, o índice calculado pela Fundação Getúlio Vargas, desde 1992, chegou a 19,31%. A boa notícia não pára por aí. No ano passado, o indicador teve uma queda de 15% em relação a 2005, quando a taxa foi de 22,77%. A redução para o período de um ano é recorde na série histórica do País. Isso significa dizer, Sr. Presidente, que aproximadamente 7 milhões de pessoas saíram da pobreza e da extrema pobreza – não é pouca coisa. Com base nos dados divulgados nesta última quarta-feira, dia 19 de setembro, é possível verificar que nos últimos 4 anos, a taxa de pobreza caiu bem mais do que nos 10 anos anteriores. Ilustre Deputado Sarney Filho, isso significa dizer que, nos 4 anos de Governo do Presidente Lula, a redução da pobreza no Brasil foi superior à dos últimos 10 anos. De acordo com o estudo Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda, coordenado pelo economista Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Marcelo Neri, elaborado a partir das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, é considerado pobre quem tem renda inferior a 125 reais mensais. No ano passado, 36,1 milhões de brasileiros estavam nesta situação. Hoje, podemos dizer que 6 milhões de brasileiros saíram dessa condição. De acordo com o levantamento, reduziu-se também o índice de pobreza extrema, classificação utilizada para dimensionar a população que vive com até 1 dólar por dia durante 1 mês. Em 2006, o índice registrado foi de 4,69%, contra 5,32%, em 2005. Desde 1992, quando o índice era de 11,73%, a queda acumulada é de 58,5%, acima da meta definida pelas Organizações das Nações Unidas para 2015, que é reduzir a extrema pobreza pela metade. “Desde 2003, a redução da pobreza ao ano corresponde a 4,1 anos de cumprimento do compromisso do milênio” – relata o estudo. Os mais pobres tiveram o maior aumento na renda, segundo o estudo que analisou este aspecto entre os anos de 2001 e 2006. No período, o rendimento dos 10% mais pobres subiu 57,47%, enquanto a renda dos 10% mais ricos cresceu 6,84%. Somente em 2006, a renda dos 50% mais pobres aumentou 11,99%. Entre a parcela intermediária da população, a elevação foi de 9,66%. E no conjunto dos 10% mais ricos, o acréscimo ficou em 7,85%. “Todos ganharam, em 2006, aumentos maiores que em todos os outros anos da década” – sintetiza o estudo. Os responsáveis pelo levantamento prevêem que “se o crescimento de renda for similar ao do ano passado, a taxa de pobreza em 2007 será de 17%”. O indicador de desigualdade, chamado Índice de Gini, também atingiu o nível mais baixo da história da pesquisa. A taxa, que vai de zero a 1 (quanto mais próximo de zero, melhor), caiu de 0,568, em 2005, para 0,562, em 2006. O estudo identifica, ainda, a continuação da queda no índice de pobreza na zona rural, que, em 2004, ficou, pela primeira vez, abaixo dos 50%. Naquele ano, foi de 48,30%, reduziu para 45,74%, em 2005, e baixou, no ano passado, a 40,49%. Na área urbana, a taxa é de 16,73%. Outra pesquisa divulgada nesta quarta-feira também registrou redução forte da pobreza no Brasil. Em 2006, de acordo com o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – IETS, o índice da população considerada pobre foi de 26,9%, abaixo, portanto, dos 30,5% verificados em 2005. É a menor taxa desde que o levantamento começou a ser feito, em 1987, de acordo com matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo. O Sábado 22 49377 levantamento, também baseado na PNAD, leva em conta o custo de vida nas diferentes regiões do País. Essa política de redução da pobreza no Brasil deve-se ao crescimento do salário mínimo, às políticas sociais do Governo, à cobertura previdenciária e a toda uma série de decisões que o Presidente Lula tomou para o enfrentamento da questão. Destaca-se, nesse processo, o Bolsa-Família. Esse programa não deve ser um projeto de governo nem de partido, mas, sim, uma política de Estado. O nosso País alcançou um patamar na economia do mundo que não pode admitir, na sociedade brasileira, milhões e milhões de excluídos. Muito obrigado, Sr. Presidente. Durante o discurso do Sr. Nilson Mourão, o Sr. Duarte Nogueira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Cleber Verde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Duarte Nogueira, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB. O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não há democracia em funcionamento no mundo que não tenha um Parlamento. É importante que o Parlamento esteja em atividade, para que possa haver o contraditório. Ao longo dos primeiros meses deste mandato em que estréio na Câmara dos Deputados, tenho observado que é useiro e vezeiro representantes do PT, ao subirem na tribuna, a exemplo de seu chefe, o Presidente Lula, tentarem demonstrar que o Brasil começou a existir só depois de 2003, quando assumiu o atual Governo. Ora, se há algum fato positivo no desempenho da economia brasileira no momento que ora atravessamos, é porque, na verdade, felizmente, toda a economia mundial tem caminhado muito bem ao longo desses 5 anos, ininterruptamente, e porque o Presidente Lula, ao assumir a Presidência da República, encontrou as bases da economia brasileira estáveis. Quem não se lembra do que acontecia no País antes de 1993/1994, com o processo inflacionário? Foi necessária a implantação do Plano Real, a renegociação das dívidas de Estados e municípios, o que elevou e agravou em muito a carga tributária, para fazer frente a esse volume de passivo que a União teve que assumir, em função da necessidade de colocar ordem nas finanças públicas do País. Mas o PT foi contra. Foi contra o Plano Real e foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal; ajuizou ação no Supremo Tribunal 49378 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Federal contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Foi contra a abertura comercial do Brasil. Fez uso de todos os instrumentos de oposição possíveis, na sua grande maioria contra o interesse nacional, única e exclusivamente para se contrapor e fazer a política do “quanto pior melhor”, para com isso tentar chegar ao poder. E chegou. Chegou e tem que reconhecer, como numa corrida de revezamento, que recebeu este País com problemas graves, mas também com soluções que já haviam sido encaminhadas. Vejo hoje, Deputado Alceni Guerra, a MinistraChefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ir contra, de maneira vociferante, decisão do Tribunal de Contas da União, tomada diante das gravíssimas irregularidades nas quais hoje se encontra grande maioria das obras do Governo Federal: suspeição de superfaturamento; irregularidades na execução das obras; inadequação nos seus aditamentos; descasamento entre o que foi executado, o que foi medido e o que foi pago. Mas a Ministra vem hoje ao jornal, depois de fazer o balanço das obras do PAC, dizer, em relação à determinação do Tribunal de Contas para paralisar as obras com gravíssimas irregularidades ou com problemas insanáveis na sua condução, que prevê que isso vai dar briga. Ora, vai dar briga como, Deputado Alceni Guerra? A Ministra vai desdizer ou vai enfrentar uma decisão do Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar do Poder Legislativo e instrumento de fiscalização, investigação, acompanhamento e eventual apuração das graves irregularidades nas obras do Governo Federal? Ora, esse é o mais absurdo instrumento ditatorial: o Poder Executivo querendo impor a um órgão de fiscalização a sua vontade ou a sua verdade. Sr. Presidente, desta tribuna, tive oportunidade de comentar todo esse processo anunciado e, ao mesmo tempo, publicado pelo Tribunal de Contas a respeito das irregularidades das obras públicas da União, obras que estão levando aos ralos do desperdício o dinheiro público, obras que estão passando pelas frestas da corrupção. Hoje, o editorial do Jornal do Brasil traz matéria alusiva a essas fraudes e desvios de verbas públicas. Por isso, a manobra a que assistimos nesta semana, com a atuação dos operadores do Governo Federal, fazendo de tudo, o possível e o impossível, o que é republicano e o que também não é republicano, para conseguir a aprovação da CPMF na Câmara dos Deputados, foi algo antes nunca conhecido, para lembrar o jargão do Presidente Lula, a forma como costuma se referir ao que acontece no Brasil, como se nunca dantes tivesse ocorrido aqui. Na verdade, ocorreu um festival de nomeações, um festival de liberações de verbas, num montante de Setembro de 2007 mais de 68 milhões de reais para as emendas parlamentares, a fim de que a CPMF fosse aprovada, na última quarta-feira, pela base do Governo. Nós da Oposição votamos contra, apresentamos argumentos favoráveis ao interesse do País – e não à política do quanto pior melhor –, como, por exemplo, a redução da carga tributária, a diminuição dos mais de 35% de carga tributária que hoje o cidadão tem de pagar. E não o fizemos porque queremos tirar dinheiro para que o Governo fique apeado, inoperante, mas pelo fato de que haverá excesso de arrecadação cada vez maior. Só neste ano serão arrecadados mais de 70 bilhões de reais, o que nos permite aliviar uma contribuição provisória, que deve ser provisória e não permanente como o Governo Lula que fazer valer até 2011. Aproveito esta oportunidade, nesta sexta-feira, para, mais uma vez, chamar a atenção para essas incoerências, essas incongruências do Governo. Numa ponta, seus Líderes querem apresentar a idéia de que o mundo era muito pior, e o Brasil agora é muito melhor com o Presidente Lula, como se ninguém fosse responsável pelas coisas boas, com tantos anônimos que ajudaram a melhorar os indicadores do nosso País. Em outra ponta, a Ministra-Chefe da Casa Civil, enfrentando o Tribunal de Contas da União, diz que vai haver briga se o órgão não estiver de acordo com as obras irregulares e superfaturadas que hoje, por defesa do interesse nacional, tem de apontar. Nós, Parlamentares da Oposição, mesmo em minoria, vamos fazer isso chegar à sociedade e à imprensa, para não sermos monitorados por um Governo que quer tão-somente fazer valer a sua vontade, a sua verdade, em detrimento do contraditório. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Sarney Filho, para uma Comunicação de Liderança, pelo PV. S.Exa. dispõe de até 3 minutos. Esta Presidência aproveita para cumprimentá-lo porque, a partir de hoje, V.Exa. passa a ser o Líder do PV nesta Casa. Parabéns a V.Exa. O SR. SARNEY FILHO (PV. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente. É uma feliz coincidência eu assumir hoje a Liderança do Partido Verde, quando preside a Mesa um Deputado da minha terra, do meu Estado, e que tem o sobrenome Verde. Esta Liderança começa sob bons auspícios, Sr. Presidente. Começo meu primeiro discurso usando o tempo da Liderança para ler o desabafo de uma jornalista do interior do Maranhão, de Barra do Corda, Elisângela Sousa, da TV Jitirana, afiliada da TV Diário. Ela começa assim: Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS “Queimadas, Clima Quente, Água Ruim, Crianças morrendo. A cidade vive um caos. As queimadas são muito mais devastadoras do que as do ano passado. É comum encontrar veados e outros animais queimados na mata. O fogo está atravessando de um lado para o outro do rio e segue sem fronteiras. Queima as chácaras dos ricos e dos pobres. Muitos fazendeiros tiveram de 20 até 50 gados de rebanho queimados ou mortos por asfixia. A água do Rio Flores já cortou em muitos locais. A briga nas locas com resto de água parada é entre os patos, os peixes, as galinhas, os bois e os homens. Os moradores do povoado de Escondido interditaram a ponte e o brejo por causa da poluição causada pelos carros de uma carvoeira. Há quem diga que já se pode andar 80 quilômetros na área desmatada legalmente pelas carvoeiras sem ouvir um só pássaro cantar ou ver uma árvore sequer. À noite, o clarão se vê do Calvário, do Centro, da Cerâmica, do Juá, do Tamarindo e da Tresidela é do fogão dilacerando a mata, e o clarão ao longe que só traz dor aos corações ambientalistas. O clima quente e a recente falta de água na zona urbana, a poeira e fatores ainda desconhecidos pela autoridade de saúde estão convergindo para um quadro alarmante de viroses. Somente em uma semana morreram 7 crianças menores na Barra. Uma equipe do Ministério da Saúde deslocouse para lá e um mutirão está sendo feito para conter a epidemia de rotavírus que assola quase toda a população e está levando à morte as crianças. Análises da água do rio e da água tratada estão sendo feitas, mas, por enquanto, as recomendações são de que as pessoas evitem os banhos nos portos mais movimentados, usem sempre água filtrada, dêem muito líquido às crianças e ingiram no mínimo 2 litros de água por dia. Sem falar nos cuidados higiênicos que nunca são excessivos. A Secretaria de Saúde está mobilizando todos os agentes do PACS, PSF e servidores em geral para um mutirão de luta contra o rotavírus. Não está confirmado, mas tivemos notícia de que mais uma criança morreu, na segunda-feira, e que outras deram entrada no hospital passando muito mal. Semana passada, uma pessoa queria pedir ajuda na rádio para comparar um caixão para uma criança de 8 meses. Eles iam enterrá-la somente com a roupinha de anjinho. Olhando o quadro, no fundo, só posso pensar em uma coisa na minha cabeça confusa: neste ano não tem caju, provavelmente não terá manga, na mata não vai sobrar quase nada, o rio pode estar contaminado e, o que é pior, muitas casas estão sem suas crianças. Sábado 22 49379 Se resistirmos a tudo isso, a próxima pergunta é: e no ano que vem, como será?” Sr. Presidente, esse relato da jornalista Elisângela é a respeito da realidade do Município de Barra do Corda, mas ele poderia ser feito por qualquer outro município do Centro-Oeste, da pré-Amazônia, porque a situação é a mesma e remete ao mesmo problema: a maneira como o homem lida com a natureza, a maneira como o processo de desenvolvimento da humanidade está retirando da natureza aquilo que ela já não pode repor. E esse desequilíbrio está surtindo efeitos malignos, maléficos, que recaem principalmente sobre os mais pobres. Sr. Presidente, eu quis começar o exercício da Liderança do partido lendo esse relato emocionante, chocante, de uma pessoa sensível que está vivenciando uma realidade que pode ser a mesma de grandes extensões do Brasil, quiçá do mundo. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Parabéns ao nobre Deputado por trazer-nos tema tão atual. Esta Casa certamente está apresentando proposições para tentar amenizar situações como essa. O SR. ALCENI GUERRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Tem V.Exa. a palavra. O SR. ALCENI GUERRA (DEM – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu pronunciamento será meio que uma continuidade da manifestação do Deputado Darcísio Perondi, Presidente da Frente Parlamentar da Saúde. A saúde vive hoje uma grave crise. Do exposto pelo Ministro José Gomes Temporão, na Comissão de Seguridade Social, dia 12, podemos retirar coisas ditas de maneira simples, mas cuja gravidade esta Casa conhece: 13 milhões de hipertensos e 4,5 milhões de diabéticos não são tratados no Brasil. Eu poderia ler uma página inteira de tela de computador sobre coisas que, reconhece o Ministro, não estão sendo abordadas. Incompetência do Ministro? Não. Trata-se de um homem competente, funcionário de carreira do Ministério da Saúde há muitos anos. Ele sabe o que e como fazer. O que lhe falta, então? Dinheiro, Sr. Presidente. O SUS vive a mais grave crise de sua história, e nós, Parlamentares, que estivemos hoje e anteontem votando a continuação da CPMF, que deveria ser destinada integralmente à saúde, não ouvimos de nenhum Líder sequer uma manifestação em favor do fim dessa crise. Registro meu protesto, Sr. Presidente. Um sistema que atende este ano 4 bilhões de vezes os brasileiros, 49380 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS criado pela genialidade dos Constituintes que nele trabalharam, não é assistido financeiramente e está quebrando, levando consigo a saúde do brasileiro. Não fazemos nada. O dever é desta Casa. As soluções estão aqui. Criamos o SUS tendo em mente 30% da seguridade social como recurso. Precisamos destinar ao SUS o equivalente a isso, ou não haverá Emenda Constitucional 29 que resolva o problema. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre Deputado Davi Alves Silva Júnior. O SR. DAVI ALVES SILVA JÚNIOR (Bloco/PDT – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, funcionários desta Casa, primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade de estar nesta tribuna e pela possibilidade – mais do que especial – de fazer uma homenagem ao meu saudoso pai, que alguns dos senhores conheceram neste plenário: o Deputado Federal Davi Alves Silva, homem que viveu uma vida de entrega ao povo do Maranhão. Daqui a 2 dias, Sr. Deputados, completar-se-ão 9 anos que meu pai nos deixou. Davi Alves Silva é um capítulo da história maranhense. Nascido em Vitorino Freire, em 25 de julho de 1951, representou um marco na evolução política do povo do Maranhão. Davi Alves Silva foi antes de tudo e acima de tudo um autêntico maranhense. Maranhense na simplicidade, na correção de atitudes e na lealdade aos amigos. Maranhense na honradez de sua consciência, na incapacidade de odiar, na prudência sem covardias e na humildade, sem nunca exaltar a si mesmo. Esse grande homem, senhores, filho de Francisco Alves Silva e Lúcia Alves Silva, não se cansou de defender o povo mais humilde do Brasil. Entre outras atividades políticas, foi Prefeito de Imperatriz, Deputado Estadual pelo Maranhão e Deputado Federal por 2 mandatos; e, mesmo depois de ter sido assassinado dias antes das eleições, alcançou votação suficiente para eleger-se pela terceira vez para esta Casa. Tenho a certeza de que, não fosse impedido pela morte, teria sido, também, Governador do Maranhão. Por seus relevantes trabalhos, recebeu diversas condecorações, tais como: Cidadão do Município de Imperatriz, em 1985; Ordem do Mérito Timbira, do Governo do Estado do Maranhão, em 1986; Medalha de Honra ao Mérito do Partido Colorado, do Governo do Paraguai, em 1987; Ordem do Mérito Estadual, do Governo do Estado de Tocantins, em 1990; e Ordem do Mérito da Cidade de Araguaína, Tocantins, em 1991. Sr. Presidente, ao biografar Davi Alves Silva, com sua longa folha de serviços que honraram a Pátria, não Setembro de 2007 podemos nos esquecer do seu empenho na elaboração da Constituição de 1988, quando, na condição de Deputado Constituinte, foi bravo defensor de leis que valorizassem verdadeiramente os direitos básicos e fundamentais da população, como acesso à alimentação, educação, saúde, habitação e cultura. Davi Alves Silva era um homem que tinha visão. Ele sabia que o Brasil só avançaria se políticas de combate à fome e à pobreza fossem prioridade para o País. Foi assim que Davi Alves Silva iniciou, por conta própria, o que hoje conhecemos por Fome Zero, distribuindo com freqüência, no Município de Imperatriz e região, várias “sacolinhas” – cestas básicas –, matando a fome de um povo esquecido e maltratado pela falta de políticas sociais. Sem dúvida, senhores, este era o maior compromisso do meu pai: ajudar os mais pobres, os excluídos e aqueles que não tinham ninguém com quem contar. E sei que as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e das mulheres do meu Estado, sobretudo dos miseráveis e de todos aqueles que sofriam, eram também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de Davi Alves Silva, pois não havia realidade alguma que não encontrasse eco em seu coração. O Sr. Cleber Verde – Deputado Davi, V.Exa. me permite um aparte? O SR. DAVI ALVES SILVA JÚNIOR – Sim, meu amigo Cleber Verde. O Sr. Cleber Verde – Deputado Davi, primeiramente quero registrar a alegria que senti hoje pela manhã quando o vi presidindo os trabalhos desta Casa, V.Exa. que é um jovem Deputado do meu Estado do Maranhão. Um jurista que já nos deixou dito que não há nada mais relevante para a vida social do que a formação do sentimento de justiça. V.Exa. traz em seu discurso a biografia de seu pai, que foi um homem importante para o Estado do Maranhão, principalmente para o Maranhão do Sul, do qual foi grande defensor, talvez o primeiro. Esta Casa até já discute a possibilidade de um plebiscito para definir o Maranhão do Sul, tão importante para o desenvolvimento do Estado como um todo. Entendemos que o Maranhão do Sul vai significar a geração de empregos diretos e indiretos para a região, para essa nova unidade administrativa. Seu pai foi o iniciador do processo que esta Casa discute, e certamente V.Exa. saberá dar continuidade não só a esse trabalho, mas também à atividade social de seu pai. Parabéns por estar conosco nessa luta. O Maranhão é carente de novas lideranças, e V.Exa. figura como uma das mais novas expressões políticas do Estado, principalmente por representar os anseios de Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS uma população tão carente, tão pobre e tão sofrida. Sabemos que o Maranhão é dos Estados mais pobres da Federação, por isso temos um desafio juntos, V.Exa. no sul, nós no norte. A bancada do Maranhão tem de trabalhar unida com o Governo Jackson Lago para reduzir a pobreza do Estado. Tenho certeza de que é essa a sua preocupação, o desafio que persegue. Há pouco eu falava sobre o novo censo do IBGE, que contém alguns desvirtuamentos em função de a Assembléia Legislativa do Estado não ter tido ainda coragem de firmar um convênio com o IBGE para a definição dos limites dos nossos Municípios, o que, sabemos, não é fácil, uma vez que o limite acaba significando recursos do Fundo de Participação dos Municípios. Quando se diminui o número de habitantes de um município, diminui-se também o volume de recursos a ele repassados. É preciso nos enchermos de coragem para enfrentar esse desafio. Aproveito, Deputado Davi, para pedir a V.Exa. que, com a força da sua juventude e da sua vontade de ver um Maranhão melhor, una-se a nós nessa missão de conseguir que a Assembléia Legislativa e o Governo do Estado firmem urgentemente esse convênio com o IBGE. Definidos os limites dos nossos municípios, conheceremos o número correto de habitantes de cada um deles, evitando que alguns sejam prejudicados. Portanto, parabenizo V.Exa. pela abordagem que faz em seu discurso, principalmente pela luta histórica de seu pai no Maranhão. Tenho certeza absoluta de que V.Exa. está com o mesmo espírito, engajado na mesma luta pelo Maranhão e pelo Brasil. V.Exa. ajudará muito o Maranhão a sair do estado de pobreza em que se encontra. Aproveito para dizer a V.Exa. que conte com este Deputado na luta em favor dos menos favorecidos do Estado do Maranhão e de nosso País. O SR. DAVI ALVES SILVA JÚNIOR – Agradeço ao meu amigo, Deputado Cleber Verde. Cuidaremos do Maranhão, eu na parte sul e V.Exa., que também é jovem, na parte norte. Continuo meu discurso. Hoje, seu exemplo é seguido pelo Presidente Lula, que tem no Bolsa-Família a base do seu Governo. E trata-se, nada mais nada menos, de ações voltadas para dar mais segurança a inclusão social das famílias em situação de pobreza por meio de transferência de renda e do acesso aos direitos sociais básicos de alimentação, saúde e educação. Hoje, podemos dizer que o Maranhão se beneficia do modelo criado por Davi Alves Silva através de programas do Governo Federal. Só em agosto deste ano, o Maranhão recebeu do Governo mais de R$60 milhões para programas como o Bolsa-Família. Na mi- Sábado 22 49381 nha terra, 725 mil famílias vivem com o repasse. Isso equivale a 2,9 milhões de maranhenses. Não falo isso com grande satisfação, pois infelizmente é o retrato de um Estado que possui uma herança secular de pesada desigualdade social. Sr. Presidente, não é fácil falar sobre Davi Alves Silva, principalmente pela lembrança da forma como lhe retiraram a vida, na cidade de Imperatriz. Foi uma tragédia que marcou nossa família e milhares de maranhenses que amavam esse homem do povo. O fato é que, cada vez que perdemos alguém que amamos, ficamos marcados para sempre. Essa violência passional feriu a família Alves Silva, que tanto o amava; feriu a cidade de Imperatriz, onde começou sua trajetória política e que tanto o prezava; feriu o povo do Maranhão, que tanto o valorizava; feriu a Nação, que tanto o admirava. No entanto, a razão das palavras deve prevalecer nesse momento. Na verdade, um posicionamento forte que dê continuidade a um projeto que ficou inacabado; projeto que era um sonho de vida de Davi Alves Silva; projeto que significava honrar e dar dignidade a toda uma parcela da população absolutamente distante dos direitos mais fundamentais da humanidade. Recebi, então, caros colegas, de peito aberto, a missão de dar continuidade a esse projeto, a esse sonho de meu pai, um homem que não compreendeu como o ser humano permitia que uma imensa parte dos habitantes da Terra permanecesse atormentada pela fome e pela miséria. Davi Alves Silva sabia que só através do esforço individual e coletivo da humanidade poderia encontrar respostas aos seus anseios. Mas, o povo foi testemunha de que ele não pôde cumprir sua missão. E me comprometo a retomar essa missão. Meu pai, Sr. Presidente, sempre deixou a família longe da política; e foi longe dela que ficamos por 8 anos, mesmo depois de sua morte. No entanto, a vida dá muitas voltas. Faltando apenas 50 dias para as eleições de 2006, iniciei na cidade de Imperatriz minha campanha para Deputado Federal. Enfrentei várias dificuldades, mas, graças a Deus, com o apoio da minha família, de meus amigos próximos e dos seguidores do meu pai, o povo maranhense saiu vitorioso mais uma vez. Vencemos todas as dificuldades e hoje estou nesta tribuna na condição de Deputado Federal pelo Estado do Maranhão, iniciando minha carreira política. Minha única preocupação será a de realizar um trabalho digno que corresponda à memória do Deputado Federal Davi Alves Silva, pois a ele devo este lugar. E é com muito orgulho no peito que digo: herdei quase 80 mil votos de meu pai. 49382 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Gostaria de dizer que sempre me empenhei em ser uma pessoa digna, mas – confesso – aguardava com paciência o dia em que Deus me mostraria qual seria a finalidade da minha vida. E posso dizer de coração: quero seguir o legado político de meu pai, Davi Alves Silva – conhecido no Maranhão como o Deputado do Povo ou, ainda, o Pai dos Pobres. Além de matar a fome, ele transformou grandes áreas rurais em centros urbanos, possibilitando que o tão almejado sonho da casa própria fosse realizado entre os mais humildes. Destinou mais de 38 mil lotes, beneficiando diretamente mais de 150 mil pessoas em toda a região tocantina. Davi Alves Silva foi o primeiro homem no Brasil a criar e construir uma cidade com seus próprios recursos: o Município de Davinópolis, no Maranhão, que hoje possui aproximadamente 15 mil habitantes. Deixou, ainda, mais de 18 vilas, carinhosamente chamadas pelo seu povo como Vila Davi. Aliás, foi a partir daí que meu pai percebeu que dividir para somar era algo que realmente fazia o povo feliz e trazia bons resultados. Daí nasceu o seu maior e mais querido sonho: dividir o Maranhão e criar o Estado do Maranhão do Sul. Nesta Casa, lutou bravamente e fez vários discursos a favor da criação do Estado do Maranhão do Sul. A criação desse novo Estado pretende consolidar um novo centro no coração do País. Embora tenha força para ser uma das regiões mais promissoras do Brasil, somente pela conquista da própria autonomia poderá atingir o padrão de crescimento e de distribuição de renda a quem de direito. Acredito – tanto quanto meu pai acreditava – que essa divisão territorial beneficiará toda a população maranhense e não apenas os que vivem na parte a ser desmembrada. Essa idéia, nobres senhores, está mais do que amadurecida, e tenho a esperança de que, em breve, o sonho de meu pai e de todos os maranhenses do sul do Estado se torne realidade. Firmo aqui, mais uma vez, o compromisso de trabalhar em parceria com o Presidente Lula, com o Governador Jackson Lago e com todos os políticos do Maranhão, que fazem questão de ver o Estado crescer. Vamos continuar na luta pelo progresso! Vamos continuar na luta pelo Estado do Maranhão do Sul! E, para finalizar, Sr. Presidente, gostaria de dizer como me sinto feliz de ser filho de Davi Alves Silva, um homem honrado, que traçou trajetória ímpar cumprindo seu dever. Setembro de 2007 Ao meu pai, à minha família e ao povo do meu querido Maranhão dedico todo meu esforço e trabalho nesta Casa. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Esta Presidência parabeniza V.Exa. pelo discurso e pela sua luta em favor do Maranhão. Durante o discurso do Sr. Davi Alves Silva Junior, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Juvenil Alves, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Cleber Verde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. A SRA. RITA CAMATA – Sr. Presidente, peço a palavra ordem. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Tem V.Exa. a palavra. A SRA. RITA CAMATA (Bloco/PMDB – ES. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna registrar a realização da II Jornada Nacional do Jovem Rural. Sob o título Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial, o evento reuniu cerca de 600 participantes, de 17 a 20 de setembro, em Brasília. Participei do ato de encerramento da jornada, no Auditório Nereu Ramos, e verifiquei, com alegria, a disposição desses jovens em reivindicar políticas públicas voltadas ao atendimento de suas necessidades. A participação desses jovens, Sr. Presidente, é um exemplo a ser seguido. A força desta II Jornada demonstra o interesse em contribuir para dar visibilidade à situação dos jovens no campo e lutar por políticas que permitam superar os graves problemas sociais, econômicos e ambientais vivenciados por esta juventude. Meu Estado, o Espírito Santo, foi representado no evento por uma delegação de 84 jovens do MEPES – Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, que possui 16 escolas no Estado, atendendo mais de 2 mil estudantes. Na ocasião, recebi o documento Carta da II Jornada Nacional do Jovem Rural, que encaminho, neste momento, à Mesa para que fiquem registradas nos Anais desta Casa as principais reivindicações desta mobilização. Registro não só minha alegria em os jovens preocupados com o desenvolvimento sustentável do nosso País, querendo participar desse debate, mas também em ver que os coordenadores e os monitores desse evento se preocupam com a visibilidade da problemática desses jovens, que trabalham desde muito cedo e muitas vezes não têm oportunidade de lazer, de esporte e de ter acesso a um estudo mais adequado para se Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tornarem adultos respeitados no competitivo mercado produtivo de nosso País. Sr. Presidente, agradeço a oportunidade a V.Exa. e ao Deputado Juvenil Alves, próximo orador do Grande Expediente, e solicito a V.Exa. que este pronunciamento seja divulgado nos meios de Comunicação da Casa. Muito obrigada, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Esta Presidência parabeniza V.Exa. pelo discurso. Realmente, esta Casa tem que trabalhar políticas para a juventude. DOCUMENTO A QUE SE REFERE A ORADORA: Brasília, 20 de setembro de 2007 CARTA DA II JORNADA NACIONAL DO JOVEM RURAL Nós, jovens rurais brasileiros, estivemos reunidos, na companhia de educadores e dirigentes de diversas entidades que realizam iniciativas em Educação do Campo, representantes do Poder Público e pesquisadores, de 17 a 19 de setembro, em Luziânia – GO. Formamos um contingente de cerca de 700 pessoas. Além da intensa e rica troca de saberes vivenciados e de esforços de construção de oportunidades, nos detivemos na reflexão dos inúmeros aspectos do tema “Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial”. Merecem destaque as preocupações com a capacidade de articulação e mobilização da juventude rural brasileira, para a participação nos espaços de definição de políticas públicas voltadas para um projeto de desenvolvimento sustentável dos nossos territórios rurais. Desta forma, ao encerrarmos, neste 20 de setembro, em Brasília – DF, a II Jornada Nacional do Jovem Rural, apresentamos um conjunto de proposições para, a partir do nosso aprendizado, auxiliar a sociedade civil e o Estado brasileiro a superarem graves problemas sociais, econômicos e ambientais. Ressaltamos aqueles que encontramos cotidianamente nos nossos locais de origem – em 22 estados da federação. Neles, predomina uma agricultura familiar diversa em condições e resultados, porém unida em suas aspirações de desenvolvimento e em sua disposição de participar na construção de uma sociedade mais justa, em termos socioeconômicos; plural, em suas manifestações culturais e, por fim, equilibrada no que diz respeito à relação entre o ser humano e a natureza. O debate nas três sessões temáticas – Coletivos de jovens: articulação, mobilização e desenvolvimento; Tecnologias alternativas, educação e desenvolvimento e juventude e políticas públicas – considerou indispensável a reversão da histórica tendência de êxodo juvenil no meio rural. O que exige, por sua vez, Sábado 22 49383 o acolhimento real da ação estratégica das próprias juventudes. Propomos que: 1. os poderes públicos, com todos os seus níveis, intensifiquem e, sobretudo, não interrompam o apoio a programas que estimulam o protagonismo juvenil e visam à participação na formulação, implementação e avaliação das políticas públicas destinadas ao campo – como, por exemplo, a criação de Conselhos Municipais de Juventude. Isto potencializa a nossa capacidade de interferir na agenda política de municípios, estados e União; 2. ao se criar ou rever políticas públicas, seja garantido espaço efetivo para as lideranças juvenis, com direito a voz e voto, levando em consideração suas diversas identidades; 3. seja assegurada a representação juvenil nos espaços institucionais de análise, aprovação e acompanhamento de projetos para fins de financiamento, visando a desburocratização dos processos em linhas já existentes, tais como o Pronaf Jovem e o Crédito Fundiário; 4. promovam-se campanhas de documentação civil básica nos municípios rurais e seja estabelecida gratuidade de transferência de títulos de terras para a agricultura familiar; 5. seja feita uma ampla divulgação em todos os meios de comunicação de políticas e programas voltados à juventude rural; 6. defina-se, para além da diminuição de exigências burocráticas, um horizonte novo para as políticas de financiamento e desenvolvimento dos territórios sob a perspectiva de uma nova ruralidade. O novo quadro promoverá a ampliação do acesso ao crédito e dará condições para que um grande contingente de jovens rurais fortaleça ou dê inicio aos seus projetos de empreendedorismo em unidades familiares de produção. Além de poderem ser incluídas atividades não-agrícolas, hoje já existentes no meio rural, devem ser considerados os efeitos destrutivos do modelo produtivista de agricultura e de crescimento econômico baseado em técnicas intensivas em capital e em insumos químicos de síntese. Propomos que: 1. as políticas públicas dediquem uma atenção especial às tecnologias alternativas utilizadas por um número cada vez maior de agricultores familiares e suas formas de organização, baseadas tanto em saberes tradicionais 49384 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS quanto no conhecimento científico comprometido com o desenvolvimento sustentável; 2. exista uma integração entre ministérios e instituições públicas governamentais voltadas a ciência e tecnologia, à educação, à agricultura e ao desenvolvimento agrário, para o reconhecimento, a pesquisa e a comunicação de conhecimentos e técnicas agroecológicas, melhor sintonizadas com a indispensável sustentabilidade política, ambiental, cultural, social e geracional dos espaços rurais brasileiros; 3. seja feita a revisão do modelo e das práticas oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e haja o reconhecimento como públicas – e, portanto, financiáveis pelo Estado – das ações de ATER construídas pelas organizações não-governamentais e movimentos sociais; 4. ocorra a revisão do modelo de ensino técnico agrícola convencional que, ao invés de fortalecer arranjos produtivos locais próprios da agricultura familiar, contribui para a difusão de um modelo de produção agrícola que polui e exclui. Reivindicamos a criação de um ambiente institucional favorável a empreendimentos juvenis voltados à diversificação e à conversão para sistemas orgânicos da produção agrícola, à agregação de valor e a atividades rurais não-agrícolas. Neste quadro, para além da desburocratização do Pronaf Jovem, é necessário que ele priorize o financiamento de projetos com uma concepção sustentável de agricultura. O que foi afirmado é apenas uma parte da realidade. Quando falamos de “recursos” não podemos esquecer de que também é necessário assegurar o acesso dos jovens do campo a direitos sociais, tais como saúde, cultura, esporte, lazer, segurança e, sobretudo, educação que contemple as suas necessidades e especificidades. Considerando-se as dificuldades de acesso a financiamentos por parte de organizações não-governamentais e os problemas que resultam da descontinuidade do suporte estatal a programas de formação de jovens rurais, á ampliação da atratividade do espaço rural e da qualidade de vida no campo, também propomos que se dê o rápido reconhecimento de iniciativas públicas não-estatais de educação realizadas no campo, com o conseqüente apoio efetivo e contínuo às organizações da sociedade civil que as realizam. Queremos, desta forma, que seja aprovado o Programa Nacional de Educação por Alternância para a Agricultura Família, com previsão orçamentária específica que assegure a autonomia de gestão, condição Setembro de 2007 fundamental para o sucesso de qualquer proposta politico-pedagógica. O caso dos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA) é exemplar, nesse aspecto. O recente reconhecimento legal de sua metodologia de ensino não foi acompanhado da devida provisão de recursos. O que coloca em risco a Pedagogia da Alternância, uma das mais genuínas e promissoras metodologias de formação na área rural. Da mesma forma, considerando-se a inadequação dos projetos politico-pedagógicos e dos currículos da escola pública oficial situada no espaço rural aos desafios e exigências postas pela sociedade brasileira como um todo, propomos: 1. a efetivação da Educação do Campo como política pública – em todos os níveis de ensino, o que inclui a interiorização de instituições públicas de ensino superior; 2. que as políticas públicas voltadas à educação considerem a diversidade e contemplem as diferenças existentes no País, rompendo com a visão unificada e unificadora hoje predominante; 3. que essas iniciativas atinjam também as escolas do meio urbano, para que –conjuntamente com a promoção de intercâmbios com escolas rurais – possamos difundir por toda a sociedade uma imagem nova do jovem rural brasileiro, destacando suas potencialidades e suas ações de protagonismo; 4. que seja alado um ambiente institucional favorável para que a ênfase na escola formal situada no espaço rural esteja na agricultura familiar e em um modelo de produção agrícola e de desenvolvimento rural voltado á preservação do meio ambiente, à equidade social e, por conseqüência, á melhoria da qualidade de vida no campo brasileiro. Por extensão, cabe propor ainda, que as aquisições de produtos e serviços pelas instituições de ensino devam ser coerentes com as propostas de desenvolvimento sustentável dos territórios rurais. É exemplar, nesse sentido, a priorização da compra local de alimentos produzidos pela agricultura familiar em sistemas agroecológicos. Vale ressaltar que essas propostas não são uma via de mão única, entre nós e o aparelho de Estado, como se toda responsabilidade coubesse apenas aos integrantes deste. É perceptível que a forma e o conteúdo dessas proposições expressam, na verdade, a busca de um diálogo permanente e profundo com as Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS agências governamentais para que a dimensão pública das políticas estatais seja concretamente alcançada. O que só pode acontecer quando os vários grupos que compõem a sociedade civil se tornam também autores, agentes e atores das mesmas. Cabe lembrar que boa parte das reivindicações acima postas já está contemplada na letra de lei, por um conjunto de ações governamentais sensíveis às lutas e aos interesses das organizações não-governamentais e movimentos sociais que buscam, sob os mais variados métodos, a transformação democrática do campo brasileiro. Se essas demandas retornam, é porque a letra de lei não foi ainda suficientemente aplicada ou compreendida. Nesse sentido, o preocupante é a lentidão no processo de aprovação do Plano Nacional e do Estatuto da Juventude. É nesse contexto que vemos onde nós, jovens imersos em projetos de educação rural, queremos contribuir. Desde que nossas histórias e propostas sejam conhecidas e reconhecidas – e, especialmente, nossas ações e realizações sejam apoiadas de forma permanente e condizente com seu real valor. Destacando, por fim, que esta carta de intenções que apresentamos – posta como pauta de ações faturas em defesa das bandeiras da juventude rural brasileira –não substitui, de forma alguma, as muitas outras manifestações dos jovens rurais ligados aos mais variados tipos de movimentos e organizações sociais do campo. O que queremos – nós, jovens – é somar esforços com todos que acreditam que as previsões catastróficas sobre “o fim do rural” se situam entre a ignorância sobre o que acontece no interior do País e a perpetuação de um modelo de sociedade excludente e desigual, no qual homens e mulheres – assim como a terra e a natureza – são tidos apenas como meios de produção e acumulação de riquezas para uma pequena parcela da população. Como deixou registrado o jovem baiano Jocivaldo dos Anjos, num repente durante o encontro: “Eu mando o meu recado Pra todo mundo escutar Façam as contas que quiserem O rural vai perdurar”. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao Sr. Deputado Juvenil Alves. S.Exa. dispõe de 25 minutos. O SR. JUVENIL ALVES (Sem Partido – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Cleber Verde, meu colega de bacharelado em Direito, Sras. Sábado 22 49385 e Srs. Deputados, ao ocupar esta tribuna no Grande Expediente, com certeza, sobretudo para mim, que exerço este ano o meu primeiro mandato de Deputado e também, pela primeira vez, me insiro na vida pública, não fossem somente as minhas limitações para fazer discurso, é de se reconhecer a dificuldade que temos em abordar temas tão importantes quantos outros que já foram desta tribuna abordados na história gloriosa da Câmara dos Deputados. Mas foi uma feliz coincidência que, no dia 3 de setembro deste ano, quando me dirigi ao plenário, um pouco antes das 16h, lá pelas 15h30min, encontrei discursando aqui o Deputado e ex-Ministro Alceni Guerra, a quem somente conheci pessoalmente neste mandato. Naquele dia talvez eu tenha encontrado o começo do discurso deste meu primeiro Grande Expediente. A dúvida de como começar um discurso não é só minha. Cervantes, ao escrever Dom Quixote de La Mancha, disse que, por muitas vezes, colocava o cotovelo na mesa e a mão no queixo para pensar como começar a falar. Se Miguel de Cervantes, o grande criador de Dom Quixote de La Mancha, teve essa dúvida, por que eu também não a teria? Certa feita, nos tempos do saudoso Seminário Santo Antonio, de Juiz de Fora, quando era aluno do Seminário Maior do Curso de Filosofia, fui com o Bispo Dom Belchior, Bispo de Luz, visitar uma comunidade. E, naquelas pregações pastorais, Dom Belchior observou que parecia que uma pessoa não rezava direito. Dom Belchior, um missionário, um Bispo muito carismático, perguntou àquela pessoa: “Eu percebo que você parece que está sem jeito na oração”. E ele disse ao Bispo: “Olha, Sr. Bispo, eu até que sei fazer o sinal da cruz, mas, quando vai esparramar os dedos na cara, eu não sei como é que esparrama. Por isso é que o senhor não está vendo como que eu posso esparramar os dedos”. Também acho que, ao começar isso, não sei como esparramar os dedos na cara. Na primeira vez que vim para esta Casa – e os meus conterrâneos mineiros sabem que enfrento uma disputa política –, sofri no Estado de Minas Gerais a maior perseguição de que se tem notícia na história de Minas por parte da mídia mineira e por parte das autoridades constituídas. Trata-se da maior perseguição de que se tem registro na história de Minas Gerais. Quando vim para cá, fiquei pensando, Deputado Alceni Guerra, qual era o melhor momento de fazer esse desabafo nesta tribuna. No dia em que vi aqui o Deputado Alceni Guerra, que também como eu foi vítima de perseguição injusta, pensei que não deveria tocar nesse assunto. Se o Deputado Alceni Guerra tocou nesse assunto muitos anos depois, por que eu haveria de tocar no assunto antes de ter, como S.Exa, 49386 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS a certidão negativa por não ter culpa de nada do que aconteceu, certidão que certamente terei em breve? Aí me ocorreu que, de fato, não deveria tocar nesse assunto. Não deveria, porque esta tribuna não pertence ao Deputado Juvenil Alves, mas ao povo. Portanto, quando me perguntava por que o exMinistro demorou a fazer seu desabafo foi que resolvi mudar o preâmbulo do meu discurso e não falar nada neste momento. Sr. Presidente, sobre esse fato que ocorreu comigo, acho que ainda não é o momento de falar, porque, se pessoas como eu passaram por essas perseguições por causa da adoção da vida pública, talvez seja o momento de sofrer um pouco mais. Talvez seja o momento de continuar esse sofrimento que me atormenta a cada dia, a cada minuto, sobre o qual muitas vezes pergunto e não tenho muitas respostas. O mistério do sofrimento humano, no dizer de João Paulo II, é impenetrável. Não se consegue entendê-lo perfeitamente. Um repórter seguidas vezes perguntava o porquê de Sua Santidade, vez por outra, em suas aparições, fazer uma expressão de dor. Esse repórter seguia o Papa em todas as suas visitas. Ele ouvia o porta-voz dizer: “É porque o Papa tem um problema de artrite e, portanto, durante as cerimônias, ao ficar muito tempo parado, ele fazia uma expressão de dor”. Seguidas vezes esse repórter fazia a mesma pergunta, até que um dia o Papa mesmo saiu de trás dos bastidores e respondeu: “Por acaso, os jornalistas não sentem dor? Por acaso, também não são humanos como sou?” É por isso que tenho que adiar esse debate para uma outra época. Sr. Presidente, Deputado Cleber Verde, dentre outras motivações que me trouxeram a esta Casa, 2 temas continuam sendo muito caros para mim, e, estou certo, também para o Brasil: a reforma tributária e a reforma do Judiciário. A primeira é porque a elevada carga tributária brasileira tem levado a uma quebra generalizada do setor produtivo, com enriquecimento desproporcional do poder público. Mas não poderia falar dessa reforma sem fazer uma pequena digressão histórica, para que pudéssemos fazer uma reflexão sobre a realidade tributária brasileira, sobretudo da última década. A Constituição de 1988 trouxe significativos avanços no campo do Direito Público. Era natural que na ressaca que tínhamos da ausência de um texto constitucional democrático, a Constituição de 1988 adentrasse com a profundidade que lhe foi peculiar na questão do Direito Público. A Constituição de 1988 trouxe para o cenário jurídico brasileiro a possibilidade da discussão da inconstitucionalidade de diversos tributos que, cobrados ainda sob as normas do sistema constitucional Setembro de 2007 anterior, não receberam na Constituição de 1988 melhor receptividade, guarida constitucional ou hospedagem que lhes pudesse dar segurança jurídica. Diversas bancas de advocacia, inclusive a minha, prosperaram em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Sul do Brasil, em função do questionamento desses tributos. Ajuizaram-se perto de 54 mil teses tributárias para que pudessem os tribunais superiores reconhecer a inconstitucionalidade desses tributos. A luta se fazia naquele momento não propriamente contra a carga tributária, mas contra a ilegalidade, a inconstitucionalidade dos textos legais que instituíam a cobrança dos tributos. Qual não foi a decepção de todos aqueles que, como eu, militando na advocacia, assistiram à atuação de um Judiciário completamente anestesiado, dominado pelo Poder Executivo, e que nenhuma resposta deu às teses levantadas neste País defendendo a inconstitucionalidade das leis tributárias. Um dia comecei a pensar: se com todo o meu trabalho de advogado constitucionalista fiquei frustrado em não ver reconhecidas, no Judiciário, as teses, não só de minha autoria, mas também de diversos outros cientistas, até com mais capacidade do que eu de elaborá-las, e se fossem rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais superiores? Pensei, então, se não seria no Legislativo que poderia encontrar, quem sabe, melhor sossego, melhor repouso para minha inquietude quanto à elevada carga tributária brasileira? Naqueles dias, digamos, infelizes – pelo menos na avaliação de uma história recente, chamo assim aqueles dias –, resolvi candidatar-me a Deputado Federal, principalmente para ver se aqui, no Legislativo, poderia contribuir um pouco mais com a racionalidade da carga tributária brasileira, a fim de que ela incidisse sobre o acréscimo patrimonial, e não apenas sobre a mera circulação de dinheiro. Nesses anos anteriores, presenciei que a grande manobra do Executivo – embora tenha dado seqüência à manobra, o atual Governo não a criou, mas, sim, os anteriores – foi transferir o pagamento de tributos para a fonte. Ao fazê-lo, passou a tributar antes da ocorrência do fato gerador tributário. Desse modo, quem paga o imposto ou o tributo, aí incluídas as contribuições, paga sem saber se ganhará ou não. Paga-se antes da ocorrência do fato imponível, antes da ocorrência do fato gerador tributário. Portanto, quando assisto, a cada mês, ao aumento de arrecadação no País, sinto uma dor no coração, porque estou certo de que a arrecadação tributária galopante não se equivale à produção de riquezas. Por quê? Porque grande parte da tributação se deslocou para antes da ocorrência do fato gerador tributário. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Isso significa que o contribuinte paga o imposto ou o tributo independentemente de ter auferido qualquer ganho. Ao contrário do que diz o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, não foi por causa do aumento do PIB brasileiro que a arrecadação aumentou, mas por ter sido deslocado o fato gerador para a antecipação. Isso seria como dizer que alguém pode ser preso antes de ter cometido o crime. Será preso porque talvez venha cometer o crime. Foi isso que levou ao grande caos hoje observado no Sistema Tributário Nacional. A aprovação nesta Casa da prorrogação da CPMF, por alguns chamada de imposto do cheque, sepulta definitivamente o ideal que eu tinha de ver o Legislativo dar a resposta que os contribuintes brasileiros esperaram durante 12 anos do Poder Judiciário e que dele não veio. Do Legislativo também nada veio. É com extremo pesar, com muita tristeza mesmo, que digo que daqui não sairá nenhuma reforma tributária, nem nesta Legislatura nem na próxima. Nada sairá sobretudo nesta Legislatura, na qual nós, Parlamentares, pouco opinamos, uma vez que passamos a maior parte das noites e madrugadas votando medidas provisórias, muitas das quais alteram leis complementares e até cláusulas pétreas – continuo achando que o imposto do cheque fere cláusula pétrea. Por isso, no dia votação, diante da extrema tormenta que tomou conta da minha mente, preferi optar pela abstenção. Eu o fiz porque fiquei dividido entre o que me indicava a ciência jurídica, não prorrogar a CPMF, e – tenho que dizer isso a todos os contribuintes – o que me revelava a ausência, o sumiço dos setores produtivos brasileiros, que não comparecem a esta Casa para opinar, que não vêm aqui nos procurar – a mim ou a qualquer outro Parlamentar. O que fiz, então, naquela noite? Todo o conhecimento de São Tomás de Aquino passa pelos sentidos. Tomista que sou, dei uma volta pelo Salão Verde. Lá não encontrei nenhum contribuinte; não encontrei ninguém que tivesse vindo a esta Casa dizer: “Sr. Deputado, é impossível continuar pagando a CPMF. Não consigo mais pagar imposto neste País. Não consigo mais investir ou dar mais emprego, porque temos a taxa de juros e a carga tributária mais elevadas do mundo. A carga tributária poderia, sim, ter esse mesmo percentual, mas desde que incidisse sobre a geração de produtos, e não sobre a base do capital, porque, dessa forma, o faz minguar”. Voltei ao plenário e perguntei a 2 ou 3 colegas: “Por acaso, algum contribuinte o procurou? Por acaso, algum empresário manifestou sua indignação?” “Não. Nenhum.” Exceto aqueles e-mails que chegam aos montes para os Deputados – alguns dos quais conseguimos abrir e outros, não –, muitos deles anônimos, Sábado 22 49387 sem nenhum conteúdo técnico-científico que enseje uma discussão, não houve nenhuma manifestação dos contribuintes. Por isso, com relação ao fatídico dia em que resolvi me candidatar a Deputado Federal – o que me levou a toda a perseguição que sofri, assunto sobre o qual ainda não é hora de falar –, posso dizer que estou desacorçoado com a reforma tributária. Com o montante de recursos a que o Presidente terá acesso em razão da aprovação, pelo Congresso, da prorrogação da CPMF, para que fazer reforma tributária? A reforma tributária esperada pelos contribuintes não é a que promova a simples troca de siglas ou de formulários. O que o contribuinte quer é a redução da carga tributária que incide sobre o seu bolso. Ele quer uma reforma tributária que melhore o balanço de sua empresa; que lhe permita contratar mais empregados. Mas, ao contrário, o valor que aprovamos, com certeza, levará à falta de vontade política para realizar reforma tributária. Com essa arrecadação, não há o que fazer. Portanto, chama-me a atenção o distanciamento entre sociedade e Congresso Nacional. Entristece-me saber a pouca influência que tem o Poder Legislativo para conseguir mudar algo em favor dos contribuintes. Ou se mudará isso com a conscientização de cada um ou, com certeza, passaremos esta e outras Legislaturas sem que façamos a tão almejada reforma tributária. No curto tempo que ainda me resta, Sr. Presidente, passo a falar sobre outro motivo que me trouxe aqui: a reforma do Poder Judiciário. Quantas vezes fiquei triste ao ver os meus clientes precisando do término de um processo? O Sr. Alceni Guerra – Deputado Juvenil Alves, V.Exa. me concede um aparte? O SR. JUVENIL ALVES – Pois não, Sr. Ministro. O Sr. Alceni Guerra – Senti-me honrado pela maneira como V.Exa. iniciou seu discurso. Depois, já pela metade do seu discurso, fui buscar na sua biografia para saber de onde vinham os pensamentos tão claros, tão afirmativos, e o conhecimento que V.Exa. externava da tribuna. V.Exa. é bacharel em Filosofia e em Direito, graduado por 2 escolas consagradas, e nos dá várias aulas. Gostaria de me ater à primeira. Quando V.Exa. se refere a perseguições que sofreu e não trata do assunto da tribuna, já demonstra grandeza. Já demonstra que é superior àquilo que lhe aconteceu. Segundo, quando V.Exa. aborda de maneira tão franca o episódio, nos externa a verdade. V.Exa. está aqui por idealismo. Acostumei-me, na vida, a ver idealistas exatamente na posição em que está V.Exa.: discursando sobre o que pensam acerca de vários assuntos. E esses idealistas 49388 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS geralmente acabam tendo contra si a única arma que os não-idealistas têm: o ataque pessoal, para impedir que cheguem aonde pretendem. Não conseguiram, Deputado Juvenil. V.Exa. está fazendo um grande pronunciamento e exercendo um grande mandato. V.Exa. é um idealista. Com certeza, saberemos, dentro de pouco tempo, que ganhamos um grande aliado para causas tão importantes quanto as de que V.Exa. fala. Meus parabéns! Sou grato a V.Exa. pelo que disse no início do seu discurso, mas, mais grato ainda à coincidência histórica de ter um idealista na tribuna falando sobre coisas tão importantes. Muito obrigado. O SR. JUVENIL ALVES – Muito obrigado. Sr. Presidente, de mais tempo eu necessitaria para falar do Poder Judiciário. Temos de buscar uma solução imediata para a sua lentidão em dar resposta à sociedade. Com uma ação que dura 10, 12 anos, o Judiciário consegue desagradar todas as partes, 50% porque perdeu a ação, 50% porque a ganhou muito tarde. Não é culpa dos juízes, mas do nosso sistema, que veio de Florença. Aliás de Florença vieram tantas mudanças que certamente ela deveria ser a capital cultural do mundo. Veio de Mauro Cappelletti a solução. Temos que incentivar no Brasil mecanismos extrajudiciais de solução de conflitos, ficar com os juízes estatais apenas as demandas de Direito Público; as demais, as privadas, devem ficar para julgamento da sociedade, como é feito nos Estados Unidos, que têm uma Justiça muito rápida. Pretendo entrar com mais profundidade neste tema, mas, ao se encerrar o meu tempo, continuo ainda com a promessa de voltar aqui para falar mais sobre a questão tributária e o Judiciário. Também não poderia deixar de me justificar para os 110.650 eleitores mineiros que me conduziram a esta Casa, sem eu nunca ter feito uma campanha antes na minha vida. Fui o mais votado pelo meu ex-partido, o Partido dos Trabalhadores, e internamente tão perseguido quanto o número de votos que tive. Deve-se somar o número de votos à perseguição que o partido empreendeu contra mim. Eu sinto, mas não consigo conhecer o mistério do sofrimento humano. Por que não se amam as pessoas? Por que querem persegui-las? É por que entramos na vida pública? Meu nome jamais foi citado em nenhum jornal de Minas Gerais, em 27 anos de advocacia. Depois que ganhei as eleições, fui citado. Sr. Presidente Alceni Guerra, um dia talvez eu use esta tribuna para voltar a este assunto Mas o momento não é agora e esta tribuna não é minha. Deputado Setembro de 2007 Alceni Guerra, sou leitor assíduo de Fernando Pessoa e, por mera coincidência, pensei em citá-lo no fecho de meu discurso. Ainda tentei trocar a poesia, para não repetir a que V.Exa., no dia 3, leu com muita propriedade, mas seria uma traição às seguidas madrugadas em que o li. Como leitor de Fernando Pessoa, sei que não estaria plagiando V.Exa. Poderiam perguntar-me: “Juvenil, valeu a pena?”. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. E para ir além do Bojador, é preciso dor. E eu ainda a tenho vivido profundamente. Alguns dizem: “A vida pública traz derrotas, a vida pública traz a dor”. Eu não sabia disso; eu ouvira dizer. Tanto os gregos quanto São Tomás de Aquino diziam: “O conhecimento passa pelos sentidos”. Era preciso que eu viesse para esta Casa para experimentar a dor que é atribuída a todos os homens que procuram o caminho público. Porém, trago comigo uma pequena frase – não tão pequena – que me conforta muitas vezes. Minha mãe, uma mulher sem cultura, por várias vezes me dizia que esta frase era de Roosevelt e fora psicografada por Chico Xavier: “É preferível arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo se expondo à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito, que nem sofrem muito, que vivem numa penumbra cinzenta e que não conhecem nem a vitória nem a derrota”. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Parabéns, Deputado Juvenil Alves, pelo excelente discurso. Durante o discurso do Sr. Juvenil Alves, o Sr. Cleber Verde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Alceni Guerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno. O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Concedo a palavra ao Deputado Cleber Verde, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PHS/PRB. O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, internautas, ouvintes da Rádio Câmara, telespectadores da TV Câmara, funcionários da Casa, ao consultar, pela Internet, o Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência – CEDIPOD, verifiquei que hoje é o Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes, instituído em 1982. Somente em 2005 foi assinada a Lei nº 11.333, pelo Presidente da República em exercício, José de Alencar, a quem enalteço por ser o grande líder do nosso partido, PRB. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Trago este interessante tema, Sr. Presidente, porque a OMS aponta que aproximadamente 10% da população dos países desenvolvidos são portadores de algum tipo de deficiência. No Brasil não é diferente. E o Maranhão, Estado que represento nesta Casa, é um dos que tem maior índice de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Este é um dia para se enaltecer as entidades que têm atuado em defesa dos deficientes. Destaco o papel das APAEs, especialmente as do Maranhão, que têm dado atenção especial aos deficientes. Sr. Presidente, o Censo Demográfico de 2000 aponta que quase 35 milhões de brasileiros são portadores de algum tipo de deficiência. Portanto, faz-se necessário que a Casa continue trabalhando e elaborando leis que atendam aos interesses dessa parcela da população. Na semana passada, na Comissão de Seguridade Social e Família, da qual V.Exa., Presidente Alceni Guerra, e eu fazemos parte, discutimos a inclusão de deficientes no mercado de trabalho. Identificamos o percentual mínimo de deficientes que as empresas podem absorver e apontamos algumas correções que já se fazem necessárias, como, por exemplo, a sua qualificação. É importante também que o Governo ofereça uma contrapartida para que as empresas, de alguma forma, se juntem ao poder público e ajudem a qualificar e inserir essas pessoas no mercado de trabalho. Temos que continuar insistindo e lutando para criar leis que atendam aos interesses dessa parcela da população, como a Lei Orgânica da Assistência Social, instituída com o objetivo de garantir renda mínima ao deficiente. São necessárias algumas modificações nessa lei. Já apresentei algumas propostas de alteração, por meio de projeto de lei. A modificação mais importante neste momento é o aumento da renda per capita para que o deficiente tenha direito à aposentadoria e à renda mínima. Para ter direito a esses benefícios, sua família não pode auferir mais do que um quarto do salário mínimo per capita. Ou seja, em uma casa onde moram 4 pessoas, se um trabalhar e receber um salário mínimo, o deficiente será excluído. Estamos alterando a renda mínima de um quarto para um salário mínimo, a fim de que deficientes e idosos possam ser contemplados com esse benefício, uma vez que esse programa tem sido basilar na redução da desigualdade de renda no País. Sr. Presidente, isso não basta. O INSS tem que regulamentar e uniformizar procedimentos para incluir o deficiente no recebimento desse direito, uma vez que os Sábado 22 49389 médicos-peritos – e não é culpa deles, e sim da legislação, da falta de uniformidade de procedimentos – muitas vezes negam o direitos aos portadores de deficiência porque eles não estão enquadrados como portadores de incapacidade severa. Esse direito só contempla aqueles que não podem mais andar, aqueles que não podem mais comer com suas próprias mãos, aqueles que não podem mais se vestir sozinhos, aqueles que são dependentes para a vida diária e para o trabalho, ou aqueles que já estão em estado de vegetação. A essas pessoas é garantido aquele direito. É importante o INSS reavaliar esses quesitos e garantir, como ocorria antes, a incapacidade moderada, para permitir o acesso de mais deficientes a esse benefício tão importante, que visa diminuir a desigualdade de renda e principalmente a desigualdade social em nosso País. Faço este registro, Sr. Presidente, porque acredito que o Governo encontra a cada dia mecanismos de auferir mais recursos para programas sociais, a exemplo do que fez esta Casa, ainda esta semana, ao aprovar a prorrogação da CPMF. Nessa votação, 338 Deputados disseram “sim” à prorrogação e não à CPMF, ao tributo; “sim” aos programas sociais que têm sido uma marca indelével deste Governo e que ficarão certamente registrados para a diminuição da desigualdade de renda em nosso País. Entendo que as Sras. e os Srs. Deputados desta Casa, ao dizerem “sim” à prorrogação, disseram “sim”, na verdade, aos programas sociais do Governo Lula, ao Bolsa-Família, aos benefícios rurais, que ainda hoje atendem os lavradores e pescadores das Regiões Norte e Nordeste e que ajudaram a diminuir a desigualdade de renda nessas regiões, em comparação às Regiões Sul e Sudeste; disseram “sim” a mais investimentos na saúde; disseram “sim” à tão sonhada regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. E V.Exa., Sr. Presidente, foi e é um baluarte na defesa dessa questão. Queremos definir de uma vez por todas as ações e os serviços de saúde, para disciplinar o mínimo que a Prefeitura, o Estado e a União devem repassar para investimento nesse setor. Para concluir, quero dizer neste dia, o dia de luta em favor do deficiente, que esta Casa continue implementando essas ações e que o Governo Federal continue ajudando a implantar ações e destine recursos para atender ao povo mais sofrido do nosso País. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Apresentação de proposições. 49390 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49391 49392 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Vai-se passar ao horário de VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES Não há oradores inscritos. VII – ENCERRAMENTO O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembro que segunda-feira, dia 24, às 10h, haverá sessão solene em homenagem ao profissional de educação física. O SR. PRESIDENTE (Alceni Guerra) – Encerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 24, às 14h, sessão ordinária. AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS I – EMENDAS 2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD). Nº 87/2007 (Paes Landim) – Dá nova redação ao inciso XI, art. 32 do Regimento Interno, com o objetivo de cirar a Comissão de Defesa Nacional. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 II – RECURSOS 1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RICD INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS), ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD). 1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 72/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Jardim Angicos/RN – ACCCJA/RN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Jardim de Angicos, Estado do Rio Grande do Norte. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Setembro de 2007 Nº 76/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Baía Formosa/RN – ACCCBFRN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Baía Formosa, Estado do Rio Grande do Norte. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 78/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Camaragibana de Radiodifusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Passo do Camaragibe, Estado de Alagoas. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 80/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente, Cultural e Comunitária do São Gabriel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 84/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Santa Amélia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Amélia, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 86/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação para o Desenvolvimento Comunitário de Mamanguape – ADECOM – a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mamanguape, Estado da Paraíba. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 88/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Integração a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ipatinga, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 4ª SESSÃO Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 90/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Cataratas Ltda para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Nº 109/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Amigos de Ibitiura de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ibitiura de Minas, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 117/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Empresa Jornalística Noroeste Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Santa Rosa, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 130/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à PICCININI & LUCCA LTDA para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Roca Sales, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 145/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Porto Alegre do Tocantins – TO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Porto Alegre do Tocantins, Estado do Tocantins. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 148/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza o Governo do Estado de Mato Grosso a executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, no município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, por intermédio da Assembléia Legislativa Estadual. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Sábado 22 49393 Nº 150/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, no município de Juazeiro, Estado da Bahia. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 151/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Bananalense de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bananal, Estado de São Paulo. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 162/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Videira Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Videira, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 168/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Amigos de Entre Rios do Oeste a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Entre Rios do Oeste, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 170/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Candelária FM Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município Novo Horizonte do Oeste , Estado de Rondônia. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 171/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Artística do Jardim Itaquá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Itaquaquecetuba, Estado de São Paulo. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 175/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Águas Frias a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, 49394 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS serviço de radiodifusão comunitária no município de Águas Frias, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 195/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Venâncio Aires Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Venâncio Aires, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 197/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV Mar Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Santos, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 210/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Jardim Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Onda Verde, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 212/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à RADIOFÔNICA.COM MARKETING LTDA. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Santo Augusto, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Setembro de 2007 Nº 217/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Comercial de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Maranguape, Estado do Ceará. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 219/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Alternativa de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Central de Minas, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 224/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Içara Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Içara, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 225/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Itaenga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Lagoa do Itaenga, Estado de Pernambuco. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 215/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 227/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Rio Pardo de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Rio Pardo de Minas, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 216/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Mídia Comunitária de Caieiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caieiras, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 230/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Mantenópolis – ACOMANT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mantenópolis, Estado do Espírito Santo. DECURSO: 4ª SESSÃO Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 231/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Organização para a Cidadania e Desenvolvimento de Umarizal – Terezinha de Souza Fonseca – OCIDESF a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município Umarizal, Estado do Rio Grande do Norte. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 232/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Candelária FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Alto Paraíso, Estado de Rondônia. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 235/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Vereda do Brejo Angelim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Gameleiras, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 236/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Cidade Doçura a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Américo Brasiliense, Estado de São Paulo. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 238/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Putinga, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 239/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato constante do Decreto de 06 de março de 2007, que retifica o art. 1º do Decreto nº 98.922, de 2 de fevereiro de 1990, que outorgou concessão ao Sistema Norte de Rádio e Televisão Ltda. para explorar, sem direito de exclusi- Sábado 22 49395 vidade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Linhares, Estado do Espírito Santo, para estabelecer o prazo de vigência da concessão em quinze anos, contados a partir de 8 de maio de 1992. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 242/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária Cohab Nova Carolina S.O.S. Vida Nova de Carolina a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Carolina, Estado do Maranhão. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 243/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Ibaté a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ibaté, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 244/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Coração de Jesus Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Quilombo, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 245/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Camargo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Camargo, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 246/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária de Mara Rosa (ADICOMAR) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Mara Rosa, Estado de Goiás. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 247/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza 49396 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS a Associação Comunitária Amigos da Comunicação de Viçosa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Viçosa, Estado de Alagoas. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 248/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário Progresso de Derrubadas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Derrubadas, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 250/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Cultura Comunitária FM de São Miguel do Oeste a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Miguel do Oeste, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 252/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Skala a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Paranavaí, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 259/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a União dos Moradores da COHEB Sacavém a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Luís, Estado do Maranhão. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 264/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Capanema Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Capanema, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 265/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Rádio Comunitária de Central a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de Setembro de 2007 exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Central, Estado da Bahia. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 270/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Flores Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Vila Flores, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 280/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Notícias de Americana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Americana, Estado de São Paulo. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 284/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio FM do Porto Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Porto União, Estado de Santa Catarina. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 286/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Lontrense FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Salto do Lontra, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 287/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores do Tabuleiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Matinhos, Estado do Paraná. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 288/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Momento FM LTDA para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Xanxerê , Estado de Santa Catarina. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 291/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Pedritense de Rádio Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Dom Pedrito, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 292/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Simpatia Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no município de Chapada, Estado do Rio Grande do Sul. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 PROJETO DE LEI Nº 4.124/1998 (Paulo Rocha) – Acrescenta inciso ao art. 181 da Lei nº 9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Nº 2.122/1999 (Senado Federal – Gerson Camata’) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, o Porto de Regência, no Estado do Espírito Santo. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Nº 5.741/2001 (Ana Corso) – Dispõe sobre a criação dos Comitês de Estudos e Prevenção à Mortalidade Materna nos Estados e Municípios e dá outras providências. E seus apensados. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Nº 1.372/2003 (Max Rosenmann) – Cria os Conselhos Federal e Regionais de Zootecnia e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 1.907/2003 (Rubens Otoni) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação de mensagens educativas sobre os males e os riscos do tabaco e do álcool, em cadernos e livros escolares DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Nº 2.055/2003 (Giacobo) – Estabelece o prazo de cinco dias para apreciação e pronunciamento, por Sábado 22 49397 Junta Comercial, do pedido de registro de pequena ou microempresa. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 3.059/2004 (Senado Federal – Jefferson Peres) – Altera a Lei nº 3.419, de 5 de julho de 1958, e determina outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 3.607/2004 (Zequinha Marinho) – Inclui na relação descritiva do Sistema Rodoviário Federal, integrante do anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação”, a ligação rodoviária entre Redenção / PA e Marabá / PA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 5.222/2005 (Anselmo) – Acrescenta o inciso VIII ao art. 14 da Lei nº 9.985, de junho de 2000. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 5.973/2005 (Senado Federal – Magno Malta) – Altera o inciso IV do art. 117 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para definir como causa interruptiva da prescrição a publicação da sentença ou acórdão condenatório recorrível. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 5.994/2005 (Senado Federal-Lúcia Vânia) – Institui o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 6.099/2005 (Vander Loubet) – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que menciona. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 6.339/2005 (Marcelo Ortiz) – Dá nova redação ao art. 238 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 6.417/2005 (Senado Federal – Tião Viana) – Altera a redação do art. 2º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, para dispor sobre a exigência de aprovação em Exame Nacional de Certificação Profissional para o exercício da profissão de Médico-Veterinário e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 49398 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Setembro de 2007 Nº 6.463/2005 (Chico Alencar) – Institui o dia 25 de janeiro como “Dia Nacional da Bossa Nova”. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 merciais denominados supermercados, hipermercados ou similares. E seus apensados. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 6.562/2006 (José Carlos Machado) – Obriga as empresas prestadoras de serviços públicos a fornecerem a seus usuários certidão de quitação anual de débitos. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 4.781/2005 (Max Rosenmann) – Acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a placa do veículo de coleção. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 6.782/2006 (Cezar Silvestri) – Altera o Art. 143 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e o Art. 274 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, a fim de instituir requisito para investidura no cargo de Oficial de Justiça. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 5.637/2005 (Alberto Fraga) – Altera o § 5º do art. 1º da Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 7.203/2006 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a transformação da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre – FFFCMPA em Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – FUFCSPA e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS PROJETO DE LEI Nº 2.913/2004 (Neucimar Fraga) – Dispõe sobre a criação de Universidade Federal na Região Norte do Estado do Espírito Santo, no Município de São Mateus e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 3.231/2004 (Luis Carlos Heinze) – Dispõe sobre direitos de propriedade intelectual e direitos do consumidor relativos a programas de computador, e disciplina sua comercialização. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 3.790/2004 (Eliseu Padilha) – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da disciplina de Noções de Informática.E seus apensados. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 4.633/2004 (Jamil Murad) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras em estabelecimentos co- Nº 6.394/2005 (Sandes Júnior) – Dispõe sobre a construção de infra-estrutura de esgotamento sanitário e de coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, previamente à implantação de empreendimentos turísticos situados em áreas ecologicamente sensíveis. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Nº 6.825/2006 (Arnaldo Faria de Sá) – “Altera o parágrafo 2º do artigo 35, da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências”. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Nº 77/2007 (Edinho Bez) − Acrescenta inciso ao art. 3º da Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar do pagamento de emolumentos cartoriais os aposentados e pensionistas que recebam até um salário mínimo mensal. (VIDE ITEM 2.1). DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Nº 162/2007 (Fábio Souto) – Altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 para incluir a Informática como disciplina obrigatória nos currículos do Ensino Médio. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Nº 667/2007 (Manoel Junior) – Torna obrigatório o ensino de Língua Espanhola nas escolas da rede pública de ensino e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVERGENTES. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 4.647/2004 (Senado Federal – Serys Slhessarenko) – Altera o art. 48 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de modo a definir critérios para a revalidação de diplomas expedidos por universidades estrangeiras. COM PARECER FAVORÁVEL: PL 4647/2004, principal. COM PARECER CONTRÁRIO: PL 7250/2002, PL 2415/2003, PL 2652/2003, PL 3561/2004, PL 4620/2004 e PL 6632/2006, apensados. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Nº 3.914/2004 (Pastor Frankembergen) – Acrescenta dispositivo ao art. 281 do Código de Trânsito Brasileiro, que cuida do julgamento da consistência do auto de infração. COM PARECER FAVORÁVEL: PL 3914/2007, principal. COM PARECER CONTRÁRIO: PL 4303/2004, apensado. DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD (MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPOSIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD. Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD). 2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJURIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE PROJETO DE LEI Nº 1.437/1999 (Luiz Sérgio) – Torna obrigatório que as empresas estrangeiras que exerçam atividades ligadas à indústria petrolífera no Brasil encomendem um mínimo de cinqüenta por cento dos bens e serviços que utilizem ao mercado nacional. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 5.974/2005 (Senado Federal – Waldeck Ornelas) – Dispõe sobre incentivos fiscais para projetos ambientais. COM PARECER PELA INCONSTITUCIONALIDADE E INJURIDICIDADE: PL 5162/2005, apensado. (VIDE ITEM 2.2) DECURSO: 4ª SESSÃO Sábado 22 49399 ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 7.510/2006 (Senado Federal – Luiz Otávio) – Acrescenta o inciso XXII ao art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para isentar do Imposto de Renda das Pessoas Físicas quaisquer rendimentos percebidos por maiores de 75 (setenta e cinco) anos de idade. E seus apensados. (VIDE ITEM 2.2). DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU ORÇAMENTÁRIA PROJETO DE LEI Nº 5.974/2005 (Senado Federal – Waldeck Ornelas) – Dispõe sobre incentivos fiscais para projetos ambientais. COM PARECER PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: PL 5162/2005, apensado. (VIDE ITEM 2.1) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Nº 7.510/2006 (Senado Federal – Luiz Otávio) – Acrescenta o inciso XXII ao art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para isentar do Imposto de Renda das Pessoas Físicas quaisquer rendimentos percebidos por maiores de 75 (setenta e cinco) anos de idade. COM PARECER PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: PL 5581/2001 E PL 5638/2001, apensados. (VIDE ITEM 2.1). DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Nº 77/2007 (Edinho Bez) − Acrescenta inciso ao art. 3º da Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar do pagamento de emolumentos cartoriais os aposentados e pensionistas que recebam até um salário mínimo mensal. (VIDE ITEM 1.2). DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RICD (SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD) Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD). 49400 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.723/2007 (Flávio Dino) – Dispõe sobre a interpretação, as conseqüências e os efeitos das mudanças de filiação partidária. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES) INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPOSIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões. PROJETO DE LEI Nº 1.946/2007 (Laerte Bessa) – Dispõe sobre a obrigação da União de reservar para os servidores públicos do sistema de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal, no mínimo 5% (cinco por cento) das vagas relativas ao ensino público superior e aos cursos públicos de pós-graduação e mestrado, e dá outras providências. ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 85/2007 (Maurício Rands) – Altera os artigos 50, 159, 177 e 193 do Regimento Interno, instituindo limites para a apreciação de requerimentos de adiamento de discussão e votação e de alteração na ordem dos trabalhos nas comissões. ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE SETEMBRO DE 2007 Dia 24, 2ª-feira 15:00 VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP) 15:25 BILAC PINTO (PR – MG) 15:50 JOSÉ MÚCIO MONTEIRO (PTB – PE) 16:15 VIC PIRES FRANCO (DEM – PA) 16:40 JOAQUIM BELTRÃO (PMDB – AL) Dia 25, 3ª-feira 15:00 CARLOS EDUARDO CADOCA (PMDB – PE) 15:25 LEANDRO VILELA (PMDB – GO) Dia 26, 4ª-feira 15:00 JOSÉ MENDONÇA BEZERRA (DEM – PE) 15:25 EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG) Dia 27, 5ª-feira 15:00 LUCIANA COSTA (PR – SP) 15:25 CARLOS SANTANA (PT – RJ) Setembro de 2007 Dia 28, 6ª-feira 10:00 JOÃO MAIA (PR – RN) 10:25 ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE) 10:50 COLBERT MARTINS (PMDB – BA) 11:15 EDUARDO LOPES (PSB – RJ) 11:40 AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF) ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.901/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “altera a exigibilidade bancária de aplicação em crédito rural e destina parte desses recursos para o financiamento de lavouras empregadas na produção de biodiesel e para o semi-árido do Nordeste”. RELATORA: Deputada JUSMARI OLIVEIRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.911/05 – do Sr. Carlito Merss – que “altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, alterada pela Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que “Dispõe sobre inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal”, e dá outras providências”. (Apensado: PL 6352/2005) RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM. PROJETO DE LEI Nº 824/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “autoriza a criação de Distritos Agropecuários nos Municípios de Porto Grande e Amapá, do Estado do Amapá, e dá outras providências” RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE. PROJETO DE LEI Nº 930/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a redação do art. 2º da Lei nº 8.174, de 30 de janeiro de 1991, que dispõe sobre princípios de Política Agrícola, estabelecendo atribuições ao Conselho Nacional de Política Agrícola – CNPA, tributação compensatória de produtos agrícolas, amparo ao pequeno produtor e regras de fixação e liberação dos estoques públicos”. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.771/07 – do Sr. Beto Faro – que “dá nova redação ao §1º, do art. 4º, da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que “acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado JOÃO OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.828/07 – do Senado Federal – Leonel Pavan – (PLS 199/2005) – que “altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, e a Lei nº 7.679, de 23 de novembro de 1988, para dispor sobre o início do pagamento do seguro-desemprego ao pescador artesanal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. PROJETO DE LEI Nº 1.843/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipotecárias em operações de crédito rural”. RELATORA: Deputada JUSMARI OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.870/07 – do Sr. William Woo – que “dispõe sobre a redução de alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da CONFINS incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de néctares e sucos de frutas”. RELATOR: Deputado RÔMULO GOUVEIA. PROJETO DE LEI Nº 1.895/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “altera o art. 25, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para estender às cooperativas e às colônias de pescadores artesanais os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural”. RELATOR: Deputado ZÉ GERARDO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.118/04 – do Sr. Paulo Bauer – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providências.”, a fim de reduzir o período aquisitivo de acesso ao seguro desemprego para os trabalhadores rurais ocupados em culturas sazonais”. (Apensados: PL 5332/2005, PL 6271/2005, PL 6925/2006 e PL 7479/2006) RELATOR: Deputado LEANDRO VILELA. Sábado 22 49401 PROJETO DE LEI Nº 5.746/05 – do Senado Federal – Marcelo Crivela – (PLS 19/2003) – que “altera o art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente”. (Apensados: PL 6130/2005 e PL 296/2007) RELATOR: Deputado ZONTA. COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.869/07 – do Sr. Gustavo Fruet – que “institui incentivo fiscal, no âmbito do imposto de renda, para doações ao Fundo Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP)”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI. PROJETO DE LEI Nº 1.911/07 – do Sr. Paulo Abi-Ackel e outros – que “autoriza o Poder Executivo a alterar a razão social da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODEVASF, nos termos que especifica, e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado CARLOS SOUZA. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.279/01 – do Sr. Luiz Bittencourt – que “modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando a obrigatoriedade de instalação de telefones públicos nas proximidades de igrejas, associações beneficentes e casas de recuperação e de atendimento a carentes”. RELATOR: Deputado BILAC PINTO. 49402 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7.415/02 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “veda às empresas operadoras de Telefonia Celular, impor aos usuários de telefones celulares pré-pagos, limite de tempo para a utilização de créditos ativados”. (Apensados: PL 1897/2003, PL 2352/2003, PL 3388/2004, PL 4182/2004 e PL 4441/2004) RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 757/03 – do Sr. José Carlos Martinez – que “”Proíbe as prestadoras dos serviços móvel celular e móvel pessoal de utilizarem o serviço de mensagem para a veiculação de propaganda comercial.”” (Apensados: PL 2766/2003 e PL 6593/2006) RELATOR: Deputado DR. NECHAR. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 2.740/03 – do Sr. Joaquim Francisco – que “dispõe sobre a responsabilidade técnica pelas pesquisas estatísticas, mercadológicas, de opinião pública e assemelhadas”. (Apensado: PL 4219/2004 (Apensado: PL 5655/2005)) RELATOR: Deputado BRUNO RODRIGUES. PROJETO DE LEI Nº 7.055/06 – do Sr. Moreira Franco – que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, Lei Geral das Telecomunicações, estabelecendo a obrigatoriedade do registro do número de série dos aparelhos com as linhas”. (Apensados: PL 7237/2006 e PL 117/2007) RELATOR: Deputado BILAC PINTO. PROJETO DE LEI Nº 7.660/06 – do Sr. Salvador Zimbaldi e outros – que “prorroga o prazo constante do art. 1º da Lei nº 10.577, de 27 de novembro de 2002, que prorrogou o parágrafo único do art. 1º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, acrescentado pelo art. 3º da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR. PROJETO DE LEI Nº 1.352/07 – do Sr. José Guimarães – que “modifica a Lei Nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR. PROJETO DE LEI Nº 1.637/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objeto Setembro de 2007 seja a divulgação e a promoção de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA. PROJETO DE LEI Nº 1.757/07 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “obriga as rádios e televisões comerciais a informar aos ouvintes ou telespectadores dados sobre a autoria e interpretação das obras musicais executadas em sua programação”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA. PROJETO DE LEI Nº 7.371/06 – do Senado FederalJuvêncio da Fonseca – (PLS 21/2006) – que “altera a Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, para dispor sobre a divulgação das campanhas nacionais de vacinação pelas emissoras de rádio e televisão”. RELATOR: Deputado PAULO ROBERTO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.575/00 – do Sr. Neuton Lima – que “modifica a redação da Lei nº 8.389, de 30 de dezembro de 1991, que institui o Conselho de Comunicação Social”. (Apensados: PL 5872/2001 e PL 6852/2002) RELATOR: Deputado JOSÉ ANÍBAL. PROJETO DE LEI Nº 3.055/04 – do Sr. Neucimar Fraga – que “cria o Programa Nacional de Coleta, Armazenamento, Exame e Transplante de células originárias de sangue de cordão umbilical e dá outras providências”. (Apensados: PL 4555/2004 e PL 7216/2006) RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 1.909/07 – da Sra. Gorete Pereira – que “altera dispositivo da Lei nº 5.869, de 11 de Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 22 49403 janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativo ao Processo de Execução”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. prazo para a elaboração dos planos diretores municipais”. (Apensado: PL 7399/2006) RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 252/07 – do Sr. Gilmar Machado – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer a natureza salarial das gorjetas, e obrigar o empregador a destiná-las integralmente aos garçons e trabalhadores assemelhados que laborem no mesmo horário”. (Apensado: PL 560/2007) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PROJETO DE LEI Nº 3.503/97 – do Senado Federal – Julio Campos – (PLS 80/1996) – que “regulamenta o § 4º do art. 225 da Constituição Federal, no que diz respeito ao Pantanal Mato-Grossense”. (Apensado: PL 1714/1999) RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PROJETO DE LEI Nº 1.816/99 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “insitui o “Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde””. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PROJETO DE LEI Nº 768/03 – do Sr. Luiz Bittencourt – que “modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 ( Lei Geral de Telecomunicações), obrigando as operadoras de telefonia fixa comutada a divulgar a legislação de defesa do consumidor nas listas telefônicas de distribuição obrigatória”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 5.178/05 – do Sr. Celso Russomanno – que “dispõe sobre a cassação da eficácia da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ / MF e, conseqüentemente, do registro no órgão regulador competente na hipótese que especifica”. (Apensado: PL 5869/2005) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PROJETO DE LEI Nº 6.105/05 – do Senado FederalFátima Cleide – (PLS 283/2004) – que “dispõe sobre a criação do Dia Nacional do Teatro para a Infância e a Juventude”. RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. PROJETO DE LEI Nº 6.829/06 – do Sr. Mauro Benevides – que “dá nova redação ao inciso VII e sua letra “c” do Artigo 29 e acrescenta o parágrafo 3º ao Artigo 61 da Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO. PROJETO DE LEI Nº 7.528/06 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego do Poder Executivo Federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou emprego”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PROJETO DE LEI Nº 7.648/06 – do Senado FederalFlexa Ribeiro – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para prorrogar o PROJETO DE LEI Nº 1.185/07 – do Sr. Deley – que “modifica a Lei n° 10.891, de 9 de julho de 2004, instituindo penalidade ao atleta que violar regras antidoping”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.339/00 – do Sr. Luiz Bittencourt – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, limitando as tarifas a serem cobradas pelas prestadoras do serviço de telefonia fixa pelos serviços que especifica”. RELATOR: Deputado MUSSA DEMES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicidade e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 1.309/07 – do Sr. Eliene Lima – que “altera o art. 974 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 1.801/07 – do Sr. Cláudio Magrão – que “dá nova redação aos arts. 40, 57 e 110, caput, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os Registros Públicos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.925/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “dispõe sobre as normas gerais de ensino nas instituições militares estaduais”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. 49404 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 4.670/04 – da Sra. Neyde Aparecida – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, incluindo a obrigatoriedade da inscrição do vocábulo BRASIL nas placas dos veículos registrados no Território Nacional”. (Apensado: PL 6333/2005) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 5.320/05 – do Poder Executivo – (MSC 321/2005) – que “dispõe sobre a transformação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PROJETO DE LEI Nº 5.723/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera os arts. 54, 55, 115 e 244 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. (Apensado: PL 7543/2006) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 6.148/05 – do Sr. Vander Loubet – que “torna obrigatória a presença de profissionais salva-vidas em todos os estabelecimentos que explorem balneários ou outros locais aquáticos abertos ao uso do público”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 6.246/05 – da Sra. Sandra Rosado – que “proíbe a cobrança de taxas, pelas empresas privadas, para fins de preenchimento de vagas em seu quadro de pessoal”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 7.460/06 – da Sra. Mariângela Duarte – que “estabelece a visão monocular como deficiência visual”. (Apensado: PL 7672/2006) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PROJETO DE LEI Nº 345/07 – do Senado FederalRomeu Tuma – (PLS 372/2005) – que “disciplina o funcionamento de empresas de desmontagem de veículos automotores terrestres, altera o art. 114 e o art. 126 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROJETO DE LEI Nº 417/07 – do Sr. Flávio Dino – que “acrescenta inciso ao artigo 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, dispondo sobre a classificação da prática de tortura como ato de improbidade administrativa”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PROJETO DE LEI Nº 439/07 – do Sr. Alex Canziani – que “denomina José Hosken de Novaes o campus da Setembro de 2007 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, localizado no município de Londrina, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PROJETO DE LEI Nº 1.099/07 – do Senado FederalSerys Slhessarenko – (PLS 208/2006) – que “institui o dia 4 de dezembro como o “Dia Nacional do Perito Criminal””. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridicidade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 6.112/05 – do Sr. André de Paula – que “altera a redação do inciso X do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, autorizando o porte de arma para os Auditores Fiscais das Receitas Estaduais”. RELATOR: Deputado FRANCISCO TENORIO. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.534/05 – do Senado Federal – Jonas Pinheiro – (PLS 512/2003) – que “torna obrigatória a proteção contra radiação ultravioleta nos óculos de sol e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GIACOBO. PROJETO DE LEI Nº 1.608/07 – do Sr. Arnon Bezerra – que “proíbe a prática estabelecida por empresas de telefonia de bloquearem aparelhos celulares para o uso de chips de outras operadoras”. (Apensado: PL 2005/2007) RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO. PROJETO DE LEI Nº 1.672/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a responsabilidade civil das empresas locadoras de veículos em acidentes de trânsito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO. PROJETO DE LEI Nº 1.683/07 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a adição de ácido fólico no açúcar”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.738/07 – do Sr. Max Rosenmann – que “dispõe sobre a substituição de moedametálica por fichas em equipamentos”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. PROJETO DE LEI Nº 1.814/07 – do Sr. Cláudio Magrão – que “cria o Sistema Nacional de Controle de Acidentes de Consumo – SINAC”. RELATOR: Deputado ANTONIO CRUZ. PROJETO DE LEI Nº 1.815/07 – do Sr. Júlio Delgado – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.337, de 26 de julho de 2006, para melhor detalhar a abrangência da exigência nele contida e para adequar a nomenclatura empregada aos padrões técnicos estabelecidos”. RELATOR: Deputado FELIPE BORNIER. PROJETO DE LEI Nº 1.838/07 – do Sr. Chico Lopes – que “dá nova redação ao inciso II do art. 18 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências””. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO. Sábado 22 49405 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.758/07 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dispõe sobre os procedimentos a serem adotados quando não for possível a devolução integral do troco”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. PROJETO DE LEI Nº 1.761/07 – do Sr. Osmar Serraglio – que “dispõe sobre o exercício da atividade de Franquia Empresarial Postal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROCHA LOURES. PROJETO DE LEI Nº 1.767/07 – do Sr. Celso Russomanno – que “disciplina o rito sumário para análise prévia das fusões e aquisições, abrangidas pelo controle previsto na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI Nº 1.899/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “concede ao idoso prioridade no processo de abertura de empresa e na aprovação de linha de crédito para empreendimentos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. AVISOS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) AVISOS DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.897/07 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera o caput do art. 294 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que “Dispõe sobre as Sociedades por Ações””. RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO. PROJETO DE LEI Nº 1.921/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “altera dispositivo da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento)”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.115/04 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de oferta de instalações sanitárias na proporção de duas unidades de uso feminino para cada unidade de uso masculino nas edificações públicas e privadas do País com área construída superior a quinhentos metros quadrados”. RELATOR: Deputado PAULO ROBERTO. AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 34/07 – do Sr. Cassio Taniguchi – que “altera os artigos 32 e 33 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que dispõe sobre o Estatuto das Cidades”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO. PROJETO DE LEI Nº 6.007/05 – do Sr. Max Rosenmann – que “acrescenta o artigo 42-A, à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado RODRIGO DE CASTRO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 PROJETO DE LEI Nº 1.465/07 – do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 351/2005) – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 10.840, de 11 de fevereiro de 2004, que “cria o Programa Especial de Habitação Popular – PEHP, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado FERNANDO CHUCRE. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) 49406 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.516/07 – do Sr. Eduardo Valverde – que “altera a Lei nº 10.150, de 21 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a novação de dívidas e responsabilidades do Fundo de Compensações de Variações Salariais – FCVS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LÁZARO BOTELHO. PROJETO DE LEI Nº 1.523/07 – do Sr. Anselmo de Jesus – que “estabelece limite quanto ao tamanho de propriedades rurais que se encontrem em áreas limítrofes de municípios com mais de cem mil habitantes e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANGELA AMIN. PROJETO DE LEI Nº 1.565/07 – da Sra. Andreia Zito – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de banheiros públicos em agências bancárias e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.711/07 – do Senado Federal – (PLS 264/2004) – que “altera a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, para condicionar a pavimentação de vias urbanas à prévia implantação das redes de infraestrutura urbana básica, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP. COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS LOCAL: Plenários do Anexo II, conforme discriminado na programação HORÁRIO: 14h30min REUNIÃO A – Outros Eventos: Encontro Nacional de Direitos Humanos 2007 Tema: Segurança Pública, Justiça e Cidadania Atividades Associadas Das 14h30 às 17h30 – Oficinas autogestionadas 1. Penas e Medidas Alternativas no Brasil: Uma Política Pública de Inclusão Social e Acesso à Justiça; Promoção: Coordenação-Geral do Programa de Fomento às Penas e Medidas Alternativas do Ministério da Justiça Local: Plenário Nº 05 2. Práticas Jurídicas Emancipatórias: A experiência das assessorias universitárias; Promoção: Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Grupo Direito Achado na Rua (Nep/UnB), Núcleo de Assessoria Jurídica Popular Najup-GO (Faculdade de Direito – UFG – campus Goiânia) e Núcleo de Prática Jurídica (Faculdade de Direito – UFG – campus da cidade de Goiás) Local: Plenário Nº 11 Setembro de 2007 3. Discutindo segurança pública, justiça e direitos humanos com perspectiva de gênero e raça; Promoção: CFEMEA, Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Inesc, Ibase, FENDH e Observatório da Cidadania, com apoio do Unifem. * Esta oficina, excepcionalmente, será o dia inteiro: das 10 às 12h e das 14h30 às 17h30. Local: Plenário Nº 10 4. Estratégias para o Controle Externo das Polícias e Prevenção da Tortura; Promoção: Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e Fórum Nacional de Ouvidores e Polícia Local: Plenário Nº 12 5. Mediação de Conflitos e Justiça Comunitária; Promoção: Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça Local: Plenário Nº 13 6. Segurança Pública e Educação em Direitos Humanos; Promoção: Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos e Comunidade Bahá’í, com apoio do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos Local: Plenário Nº 14 15h – X Fórum Legislativo Nacional de Direitos Humanos Promoção: Comissões de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Local: Plenário nº 09, anexo II 18h00 – Apresentação Cultural – Peça de Teatro: A Teia da Vida (a ser encenada por agentes comunitários do Programa Justiça Comunitária do TJ/DFT) Local: Auditório Nereu Ramos, subsolo do anexo II da Câmara dos Deputados COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 6.561/06 – da Sra. Almerinda de Carvalho – que “institui o “Dia do Líder Comunitário””. (Apensado: PL 6881/2006) RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PROJETO DE LEI Nº 127/07 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a substituição de alimentos não Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS saudáveis, nas escolas de educação infantil e do ensino fundamental, público e privado”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ. PROJETO DE LEI Nº 614/07 – do Sr. Rafael Guerra – que “fica denominado “Engenheiro Simão Gustavo Tamm” o anel rodoviário localizado no Município de Barbacena – MG, o qual liga as rodovias federais BR040 (BH-RJ) e BR-265 (Barbacena – Rodovia Fernão Dias) construído pelo DNIT, com apoio da prefeitura local”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO. PROJETO DE LEI Nº 677/07 – do Sr. Paulo Roberto – que “institui o Dia Nacional de Conscientização da Hemofilia”. RELATOR: Deputado CLODOVIL HERNANDES. PROJETO DE LEI Nº 902/07 – do Sr. Geraldo Thadeu – que “denomina “Rodovia Agnaldo Salles” o trecho da rodovia BR-491, entre as cidades de Alfenas e Varginha, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO. PROJETO DE LEI Nº 1.623/07 – do Sr. Gervásio Silva – que “institui o Dia Nacional do Motorista de Ambulância”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.641/07 – do Sr. Antonio José Medeiros – que “revoga a Lei nº 9.766, de 18 de dezembro de 1998, e dispõe sobre as Quotas do Salário-Educação”. RELATOR: Deputado PEDRO WILSON. PROJETO DE LEI Nº 1.645/07 – da Sra. Alice Portugal – que “altera o art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional””. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA. PROJETO DE LEI Nº 1.654/07 – do Sr. Flávio Bezerra – que “”Institui o Dia Nacional em Defesa da Orla Marítima””. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA. PROJETO DE LEI Nº 1.659/07 – do Sr. Elismar Prado – que “altera o inciso VIII do art. 4° da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PROJETO DE LEI Nº 1.674/07 – do Sr. Gastão Vieira – que “dispõe sobre as comemorações do cinquentenário dos painéis “Guerra e Paz”, de Cândido Portinari, presente do Governo Brasileiro para a sede das Nações Unidas, em Nova York, inauguradas em 6 de setembro de 1957 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RENATO SOUZA. Sábado 22 49407 PROJETO DE LEI Nº 1.685/07 – do Sr. Frank Aguiar – que “dispõe sobre a proteção, o acesso e o atendimento educacional de crianças e jovens órfãos”. RELATOR: Deputado JOÃO MATOS. PROJETO DE LEI Nº 1.696/07 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a criação e implementação de Centros de Produção de Cultura nas Escolas Estaduais e Municipais, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona”. RELATOR: Deputado FRANK AGUIAR. PROJETO DE LEI Nº 1.744/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a unificação das datas de todos os vestibulares”. RELATOR: Deputado PROFESSOR RUY PAULETTI. PROJETO DE LEI Nº 1.746/07 – do Poder Executivo – que “cria cargos efetivos, cargos comissionados e funções gratificadas no âmbito do Ministério da Educação”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PROJETO DE LEI Nº 1.753/07 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “confere ao Município de Não-Me-Toque, no Estado do Rio Grande do Sul, o título de “Capital Nacional da Agricultura de Precisão””. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO. PROJETO DE LEI Nº 1.755/07 – do Sr. Fábio Ramalho – que “dispõe sobre a proibição da venda de refrigerantes em escolas de educação básica”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA. PROJETO DE LEI Nº 1.779/07 – do Sr. Paulo Piau – que “institui, na República Federativa do Brasil, a data de 30 de junho, como sendo o Dia do Fiscal Federal Agropecuário”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 1.805/07 – do Sr. Cláudio Magrão – que “permite ao contribuinte do imposto de renda deduzir do imposto devido parte das doações feitas a entidades de ensino público superior”. RELATORA: Deputada NICE LOBÃO. PROJETO DE LEI Nº 1.816/07 – do Sr. Frank Aguiar – que “dá nova redação ao art. 6º da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que “Altera a legislação tributária federal e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PROJETO DE LEI Nº 1.818/07 – da Sra. Cida Diogo – que “”Institui o Dia Nacional Dedicado à Segurança e Saúde nas Escolas””. RELATOR: Deputado CLÓVIS FECURY. 49408 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.821/07 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “institui o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA. PROJETO DE LEI Nº 1.834/07 – do Senado Federal – Expedito Junior – (PLS 218/2007) – que “inscreve o nome de Cândido Mariano da Silva Rondon, o Marechal Rondon, no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PROJETO DE LEI Nº 1.851/07 – do Sr. Angelo Vanhoni – que “dispõe sobre programa da União para apoio à consolidação e desenvolvimento das instituições de educação superior mantidas pelos Estados e Municípios”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.881/07 – do Sr. Afonso Hamm – que “declara Sant’Ana do Livramento – RS, cidade símbolo da integração brasileira com os países membros do Mercosul”. (Apensado: PL 1969/2007) RELATOR: Deputado JOÃO MATOS. PROJETO DE LEI Nº 1.883/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “institui o “Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento””. RELATOR: Deputado LIRA MAIA. PROJETO DE LEI Nº 1.919/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “institui o Dia Nacional da Imigração Suiça no Brasil”. RELATOR: Deputado LOBBE NETO. PROJETO DE LEI Nº 1.930/07 – do Sr. Roberto Rocha – que “dispõe sobre a inclusão de noções de legislação fiscal e tributária no ensino médio e superior”. RELATORA: Deputada NICE LOBÃO. PROJETO DE LEI Nº 1.937/07 – do Poder Executivo – (MSC 619/2007) – que “disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do art. 144 da Constituição, institui o Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, dispõe sobre a segurança cidadã, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO. PROJETO DE LEI Nº 1.967/07 – do Sr. Carlos Brandão – que “institui o Dia do Vaqueiro Nordestino a ser comemorado, anualmente, no terceiro domingo do mês de julho”. RELATOR: Deputado FRANK AGUIAR. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Setembro de 2007 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.492/03 – do Sr. Carlos Alberto Rosado – que “institui o título “Capital Brasileira da Cultura” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ABICALIL. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.388/06 – da Sra. Perpétua Almeida – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Artesão e cria o Dia Nacional do Artesão”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 224/07 – do Sr. Fábio Souto – que “dispõe sobre a gratuidade da primeira emissão e registro de diploma de curso superior”. (Apensados: PL 604/2007, PL 610/2007, PL 1188/2007, PL 1225/2007, PL 1425/2007 e PL 1743/2007) RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.415/04 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a criação do Fundo Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresárias Rurais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 5.324/05 – do Sr. Geraldo Thadeu – que “dispõe sobre o parcelamento dos débitos previdenciários de entidades filantrópicas e de assistência social”. (Apensados: PL 5496/2005 e PL 6556/2006) RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PROJETO DE LEI Nº 6.015/05 – do Sr. Beto Albuquerque – que “institui o Fundo Nacional do Idoso e autoriza deduzir do imposto de renda devido pelas pessoas físicas e jurídicas as doações efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso”. (Apensado: PL 1194/2007) RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. PROJETO DE LEI Nº 6.791/06 – do Sr. Celso Russomanno – que “altera a Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do Sistema Financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. PROJETO DE LEI Nº 324/07 – do Sr. Augusto Carvalho – que “institui o Programa Nacional de Qualidade Ambiental e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. PROJETO DE LEI Nº 409/07 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 237/2005) – que “altera a Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e a Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para submeter os serviços de geração, transmissão e distribuição de energia ao regime cumulativo da contribuição para os Programas de Integração Social e da Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)”. RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI. PROJETO DE LEI Nº 411/07 – do Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães – (PLS 415/2005) – que “estabelece normas gerais para a simplificação do procedimento de registro de empresários e pessoas jurídicas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA. PROJETO DE LEI Nº 950/07 – do Sr. Luiz Couto – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências” RELATOR: Deputado VIGNATTI. PROJETO DE LEI Nº 1.096/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “reduz o prazo para aproveita- Sábado 22 49409 mento de créditos, relativos a bens do ativo imobilizado da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PROJETO DE LEI Nº 1.617/07 – dos Srs. Henrique Afonso e Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir o nascituro no rol de dependentes que possibilitam dedução na base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PROJETO DE LEI Nº 1.787/07 – do Sr. João Dado – que “dispõe sobre a antecipação do pagamento dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, instituído pela Lei n° 9.964, de 10 de abril de 2000, e no Parcelamento Especial – PAES, instituído pela Lei n° 10.684, de 30 de maio de 2003”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. B – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 2.830/03 – do Sr. Hamilton Casara – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da existência prévia de levantamento geológico para a definição de áreas que tratam o inciso III do § lº do art. 91, inciso III do § Iº do art. 225 e o art. 231, da Constituição Federal, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3519/2004) RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO FARIA. PROJETO DE LEI Nº 4.229/04 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “dá aos trabalhadores em educação (professores e funcionários), cuja atuação seja junto ao sistema prisional brasileiro, o adicional de periculosidade”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA. PROJETO DE LEI Nº 7.090/06 – do Senado Federal – Augusto Botelho – (PLS 160/2004) – que “altera a Lei nº 8.670, de 30 de junho de 1993, que dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 7.541/06 – TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – (MSC 1/2006) – que “dispõe sobre a criação de funções de confiança no Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas da União e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 967/07 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “dispõe sobre a homologação e o reconhecimento do ato de declaração de estado de calamidade pública ou de situação de emergência”. RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 1.858/07 – do Sr. Fernando de Fabinho – que “dispõe sobre a isenção de taxas na 49410 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS emissão dos documentos que especifica e altera dispositivos da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, e da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997”. RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 5.752/05 – do Sr. Nelson Bornier – que “concede isenção de pagamento de pedágio para os veículos táxi”. (Apensado: PL 7272/2006) RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO. PROJETO DE LEI Nº 6.176/05 – do Sr. Carlos Souza – que “cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia – Energer, para consumidores residenciais e rurais localizados na Região Amazônica”. RELATOR: Deputado BILAC PINTO. PROJETO DE LEI Nº 7.512/06 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “isenta o fundo garantidor das cooperativas de crédito do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN. PROJETO DE LEI Nº 7.567/06 – da Sra. Nice Lobão – que “dispõe sobre desconto da mensalidade das instituições privadas de ensino superior para estudantes que se dedicarem à pesquisa científica”. RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.826/07 – do Senado Federal – José Maranhão – (PLS 210/2004) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para fixar a data de vencimento das quotas de imposto de renda das pessoas físicas no oitavo dia útil de cada mês subseqüente ao de competência”. RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO FARIA. B – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 155/07 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera a Lei nº 11.368, de 9 de novembro de 2006, que prorroga, para o trabalhador rural empregado, o prazo previsto no art. 143 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. (Apensados: PL 988/2007 e PL 990/2007) RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. Setembro de 2007 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO A – Da Análise da Adequação Financeira e Orçamentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 6.223/05 – do Sr. Tarcísio Zimmermann – que “dispõe sobre a incidência do imposto de renda sobre recebimento de rendimentos atrasados, pagos acumuladamente”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PROJETO DE LEI Nº 6.981/06 – do Sr. Zezéu Ribeiro – que “assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social”. RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA. PROJETO DE LEI Nº 40/07 – da Sra. Elcione Barbalho – que “concede isenção do imposto de importação a aparelhos e equipamentos deportivos utilizados em esportes olímpicos, principalmente, os utilizados por pessoas portadoras de necessidades especiais”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 2.774/03 – do Senado Federal – José Jorge – que “revoga o inciso VII do art. 38 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, alterado pela Lei nº 9.314, de 14 de novembro de 1996”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA. PROJETO DE LEI Nº 1.903/07 – do Sr. Uldurico Pinto – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para destinar parcela dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao financiamento de pequenas unidades de produção de biocombustíveis”. RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO CANUTO. PROJETO DE LEI Nº 1.962/07 – do Sr. Antonio Bulhões – que “altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza”. RELATOR: Deputado VANDER LOUBET. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-9-07 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 865/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dispõe sobre inspeção anual de segurança nos tanques subterrâneos de armazenagem de combustíveis e gasodutos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZÉ GERALDO. PROJETO DE LEI Nº 1.896/07 – do Sr. Carlos Souza – que “altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, com a finalidade de destinar recursos à Conta de Desenvolvimento Energético – CDE”. RELATOR: Deputado BETINHO ROSADO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.790/07 – da Sra. Iriny Lopes – que “dispõe sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas de pesquisa, produção e distribuição de etanol e biodiesel, em conformidade com o expresso no art. 22, inciso IV, ao § 4º do art. 173 , ao § 3º do art. 176, ao art. 177 e ao art. 181 e ao art. 190, além do parágrafo único do art. 191 da Constituição, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 488/07 – do Sr. Edinho Bez – que “reduz a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre as receitas decorrentes da venda de carvão coque nacional”. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM. COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL AVISOS Sábado 22 49411 de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado FLÁVIO BEZERRA. COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.842/07 – da Sra. Bel Mesquita – que “cria o Cadastro Nacional de Crianças Desaparecidas”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES. PROJETO DE LEI Nº 1.853/07 – do Sr. Bruno Araújo – que “altera a Lei nº 11.345, de 14 de setembro de 2006, que “dispõe sobre a instituição de concurso de prognóstico destinado ao desenvolvimento da prática desportiva, a participação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso e o parcelamento de débitos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, e 10.522, de 19 de julho de 2002; e dá outras providências”, para destinar recursos para o Fundo Nacional de Segurança Pública”. RELATOR: Deputado JOSÉ ANÍBAL. PROJETO DE LEI Nº 1.950/07 – do Poder Executivo e Poder Executivo – (MSC 617/2007) – que “altera e acresce dispositivos à Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP”. RELATORA: Deputada MARINA MAGGESSI. COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 6.906/06 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “altera a redação das alíneas “a” e “d” do inciso VI, do art. 2º, da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que “dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHà (DIA 25-9-07) Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 3.089/04 – do Sr. Airton Roveda – que “altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para atribuir responsabilidade à União pelo pagamento do auxílio-funeral a famílias carentes”. 49412 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO. PROJETO DE LEI Nº 1.254/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a padronização, o registro, a inspeção e a fiscalização de produtos de origem vegetal industrializados e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. PROJETO DE LEI Nº 1.619/07 – do Sr. Geraldo Resende – que “dispõe sobre a obrigação das prestadoras do Serviço Móvel Pessoal de enviar mensagem aos seus assinantes quando da realização de campanhas de vacinação”. RELATOR: Deputado NEILTON MULIM. PROJETO DE LEI Nº 1.692/07 – da Sra. Cida Diogo – que “dispõe sobre as atividades de redução de danos entre usuários de drogas, visando a prevenir a transmissão de doenças, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PROJETO DE LEI Nº 1.695/07 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftalmológico e auditivo nas escolas de ensino fundamental da rede pública”. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PROJETO DE LEI Nº 1.707/07 – do Sr. Lindomar Garçon – que “dispõe sobre o exame de DNA gratuito na rede dos hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS, para identificação do pai biológico”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. PROJETO DE LEI Nº 1.717/07 – do Sr. Roberto Rocha – que “altera a Lei nº 10.406, de 2002 – Código Civil – estabelecendo que o juiz, ao determinar pensão alimentícia para filhos, fixará a data de seu término”. RELATORA: Deputada CIDA DIOGO. PROJETO DE LEI Nº 1.732/07 – do Sr. Vicentinho – que “altera o art. 41-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para definir índice de reajustamento para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PROJETO DE LEI Nº 1.802/07 – do Sr. Cláudio Magrão – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, a qual dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PROJETO DE LEI Nº 1.830/07 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 233/2006) – que “acrescenta Setembro de 2007 dispositivo ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir o exame de detecção de câncer de mama, útero ou próstata nas hipóteses em que o empregado poderá se afastar do serviço sem prejuízo do salário”. RELATOR: Deputado EDUARDO AMORIM. PROJETO DE LEI Nº 1.836/07 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 28/2007) – que “altera o § 1º do art. 19-I da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, incluído pela Lei nº 10.424, de 15 de abril de 2002, para acrescentar ao Sistema Único de Saúde – SUS o fornecimento de medicamentos de uso continuado não sujeitos a controle especial, entre outros, necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PROJETO DE LEI Nº 1.839/07 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “altera os arts. 2º e 3º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências”, para instituir benefício destinado à alfabetização de jovens e adultos”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. PROJETO DE LEI Nº 1.859/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dá nova redação ao inciso IV do art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 1.879/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “dispõe sobre a Seguridade Social, cirurgias reparadoras e direitos trabalhistas às vítimas de escalpelamento nos acidentes com eixos dos motores de embarcações em todo Território Nacional”. RELATOR: Deputado ARMANDO ABÍLIO. PROJETO DE LEI Nº 1.884/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “dá nova redação ao § 1º e acrescenta o § 5º ao Art. 26 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PROJETO DE LEI Nº 1.885/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “dá nova redação ao § 1º do Art. 35 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PROJETO DE LEI Nº 1.892/07 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.684, de 3 de Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS setembro de 1979, para dispor sobre a duração do trabalho do Biomédico”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 1.940/07 – da Sra. Solange Almeida – que “institui o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo”. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES. PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.251/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a obrigatoriedade da veiculação de mensagens educativas destinadas à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e ao uso de entorpecentes, drogas em livros e cadernos escolares””. (Apensados: PL 3390/2004 e PL 3437/2004) RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA. PROJETO DE LEI Nº 1.273/07 – do Sr. Alexandre Silveira – que “inclui as vacinas contra meningites pneumocócicas e meningocócicas no Calendário Básico de Vacinação da Criança”. (Apensados: PL 1460/2007, PL 1539/2007 e PL 1793/2007) RELATORA: Deputada RITA CAMATA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 5.391/05 – do Sr. Gilmar Machado – que “dispõe sobre as medidas a serem adotadas no traumatismo dentário ocasionado pela prática esportiva e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO THADEU. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 5.473/05 – do Sr. Vic Pires Franco – que “concede em dobro os direitos e benefícios vinculados à maternidade e à paternidade no caso de gravidez gemelar”. Sábado 22 49413 RELATOR: Deputado DR. PINOTTI. PROJETO DE LEI Nº 5.999/05 – do Sr. Milton Cardias – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de os policiais civis e policiais militares serem submetidos a exames clínicos toxicológicos periódicos “. (Apensados: PL 6076/2005, PL 6085/2005, PL 6118/2005, PL 6122/2005, PL 6257/2005 e PL 6306/2005) RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PROJETO DE LEI Nº 255/07 – do Sr. Clodovil Hernandes – que “proíbe a fabricação e comercialização de produtos de qualquer natureza, destinados ao público infantil, reproduzindo a forma de cigarro e similares”. RELATOR: Deputado GERMANO BONOW. PROJETO DE LEI Nº 1.722/07 – do Sr. Ribamar Alves – que “institui a ultra-sonografia como especialidade médica e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA. PROJETO DE LEI Nº 1.772/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta dispositivos aos artigos 27 e 33 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PROJETO DE LEI Nº 1.791/07 – da Sra. Maria do Rosário e outros – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de optometrista e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RAFAEL GUERRA. PROJETO DE LEI Nº 1.792/07 – do Sr. Max Rosenmann – que “dá nova redação ao inciso I do artigo 1829 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. RELATOR: Deputado CLEBER VERDE. PROJETO DE LEI Nº 1.809/07 – do Sr. William Woo – que “determina a obrigatoriedade de exibição de aviso escrito sobre crimes contra criança e adolescente em hotéis, motéis e similares”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT. PROJETO DE LEI Nº 1.841/07 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “altera o inciso VIII do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre contribuição da construção residencial unifamiliar à Seguridade Social”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.153/03 – do Sr. Coronel Alves – que “estabelece limites à exibição e comercialização de produtos e materiais eróticos e pornográficos, e dá outras providências”. (Apensados: PL 6440/2005 e PL 862/2007) 49414 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS RELATOR: Deputado DR. TALMIR. PROJETO DE LEI Nº 2.607/03 – do Sr. Ricardo Fiuza – que “altera a redação dos §§ 1º e 2º do art. 126 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e dá outras providências”. (Apensado: PL 4880/2005) RELATOR: Deputado CLODOVIL HERNANDES. PROJETO DE LEI Nº 3.730/04 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição gratuita de protetor solar, pelo Sistema Único de Saúde – SUS” (Apensado: PL 3818/2004 (Apensado: PL 4884/2005)) RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 4.361/04 – do Sr. Vieira Reis – que “modifica a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”, estabelecendo limites ao funcionamento de casas de jogos de computadores”. (Apensados: PL 4932/2005, PL 5037/2005, PL 5378/2005, PL 5447/2005, PL 6731/2006 e PL 6868/2006) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.322/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera a redação do art. 6º da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, autorizando o trabalho no comércio varejista em geral”. (Apensados: PL 3850/2004, PL 921/2007, PL 1107/2007 e PL 1314/2007) RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PROJETO DE LEI Nº 1.906/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “altera dispositivo da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regula o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI. Setembro de 2007 PROJETO DE LEI Nº 1.915/07 – do Sr. Eliene Lima – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho para tornar obrigatória a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social da condição de devedor de pensão alimentícia”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.933/07 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “cria cargos de provimento efetivo e em comissão no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PROJETO DE LEI Nº 1.934/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Oleiro ou Ceramista”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.949/07 – do Poder Executivo e Poder Executivo – (MSC 616/2007) – que “institui a Lei Geral da Polícia Civil e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO. PROJETO DE LEI Nº 1.951/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Moda, Artes e Estilo de Guaporé, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA. PROJETO DE LEI Nº 1.954/07 – do Sr. Waldir Maranhão – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Construção Naval, em São José de Ribamar, no Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado EDUARDO VALVERDE. PROJETO DE LEI Nº 1.992/07 – do Poder Executivo – (MSC 664/2007) – que “institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal – FUNPRESP, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.739/07 – do Sr. Paulo Teixeira e outros – que “introduz dispositivos sobre a sustentabilidade do ambiente construído na Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 1.780/07 – do Sr. Daniel Almeida – que “dispõe sobre a estabilidade provisória do trabalhador vítima de acidente de trabalho que apresenta redução na capacidade laboral”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY. PROJETO DE LEI Nº 1.811/07 – do Sr. Miro Teixeira – que “acrescenta parágrafo ao art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que “dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PROJETO DE LEI Nº 1.829/07 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 73/2006) – que “dá nova redação ao parágrafo único do art. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, para alterar a autoridade julgadora do recurso relativo a Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA. PROJETO DE LEI Nº 1.833/07 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 195/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Planalto do Araxá (UFPLA), com sede na cidade de Araxá, no Estado de Minas Gerais, e campi avançados da Universidade Federal de Sergipe (UFS), nos Municípios de Estância, Lagarto, Nossa Senhora da Glória e Propriá, no Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI. PROJETO DE LEI Nº 1.835/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 256/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Gravataí, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA. PROJETO DE LEI Nº 1.854/07 – da Sra. Solange Almeida – que “altera o caput do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que dispõe sobre as atividades consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho e Emprego”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.866/07 – do Sr. Cleber Verde – que “permite que o portador de deficiência e o idoso, que recebe o benefício assistencial de prestação continuada, saque seus recursos acumulados no Fundo de Participação PIS/PASEP e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS”. RELATOR: Deputado EDIGAR MÃO BRANCA. PROJETO DE LEI Nº 1.872/07 – do Sr. Edinho Bez – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, a fim de dispor sobre o corretor de imóveis associado”. Sábado 22 49415 RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.873/07 – do Sr. Rodrigo Rollemberg – que “altera dispositivos da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, para definir percentual obrigatório de repasse das gorjetas aos garçons e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. PROJETO DE LEI Nº 1.888/07 – do Sr. Juvenil Alves – que “altera dispositivo da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PROJETO DE LEI Nº 1.890/07 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre a duração do trabalho do Assistente Social”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PROJETO DE LEI Nº 1.952/07 – do Poder Executivo – que “institui o regime disciplinar do Departamento de Polícia Federal e da Polícia Civil do Distrito Federal, revoga dispositivos da Lei nº 4.878, de 3 de dezembro de 1965, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-9-07 Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 99/07 – do Sr. Tarcísio Zimmermann – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Motorista”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 359/03 – do Sr. Léo Alcântara – que “acrescenta parágrafo ao art. 796 do Decreto – Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”. (Apensado: PL 1278/2003) RELATOR: Deputado VICENTINHO. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-9-07 49416 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º) PROJETO DE LEI Nº 1.849/07 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a cobrança de serviços de segurança pela Polícia Militar de todo o país, em eventos esportivos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DJALMA BERGER. PROJETO DE LEI Nº 1.876/07 – do Sr. Geraldo Resende – que “torna obrigatória construção de área destinada à prática desportiva nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado FÁBIO FARIA. PROJETO DE LEI Nº 130/07 – do Sr. Max Rosenmann – que “institui o dia 8 de maio como o “Dia Nacional do Turismo” e confere a Alberto Santos Dumont o título de “Pai do Turismo Brasileiro””. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES) DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 28-9-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.741/03 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre mensagem de advertência impressa na embalagem dos produtos de telefonia celular comercializados no País”. (Apensados: PL 4141/2004 e PL 4196/2004) RELATOR: Deputado MOISES AVELINO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 25-09-07 Substitutivo (Art. 119, II e §1º) AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.009/97 – do Senado Federal – Carlos Patrocínio – (PLS 59/1996) – que “estabelece a obrigatoriedade da inclusão de eclusas e de equipamentos e procedimentos de proteção à fauna Setembro de 2007 aquática dos cursos dágua, quando da construção de barragens”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. PROJETO DE LEI Nº 6.378/05 – do Sr. Nilson Mourão – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de inclusão pelas fábricas e montadoras de motocicletas, de antena de proteção contra fios cortantes como equipamento de segurança”. RELATOR: Deputado CIRO PEDROSA. PROJETO DE LEI Nº 6.302/02 – do Senado Federal – MAURO MIRANDA – (PLS 203/2001) – que “regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de mercadorias, e em serviço comunitário de rua, e “motoboy” com o uso de motocicleta”. (Apensados: PL 4731/1998 (Apensados: PL 2370/2000, PL 3044/2000, PL 4416/2001, PL 4385/2001 e PL 5088/2001), PL 6887/2002 (Apensado: PL 1613/2003), PL 408/2003 e PL 2384/2003) RELATOR: Deputado AFFONSO CAMARGO. II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 21-9-07: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 340/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 341/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 342/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 343/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 344/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 345/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 346/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 347/2007 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 348/2007 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153/2007 Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 346/2007 PROJETO DE LEI Nº 2.000/2007 PROJETO DE LEI Nº 2.002/2007 Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 348/2007 Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público: PROJETO DE LEI Nº 398/2007 PROJETO DE LEI Nº 1.957/2007 Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 2.011/2007 PROJETO DE LEI Nº 2.012/2007 (Encerra-se a sessão às 13 horas e 26 minutos.) DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 236, REALIZADA EM 11 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, em primeiro lugar, gostaria de convidá-los para a audiência pública que se realizará hoje na Comissão de Direitos Humanos, no Plenário nº 11 das Comissões, que tem a finalidade de debater o PDL nº 44/07 e o Decreto 4.887/03, que tratam dos remanescentes das comunidades dos quilombos. Em segundo lugar, registro a importante iniciativa do Presidente Lula, que encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que reconhece formalmente as centrais sindicais, e a Medida Provisória nº 388/07, que regulamenta o trabalho no comércio aos domingos e feriados. O Governo Lula conseguiu reunir, discutir e formular, através de ampla negociação com trabalhadores e empregadores, propostas que representam a vontade comum e que beneficiarão todos os trabalhadores. O projeto de lei, em caráter de urgência, reconhece as centrais sindicais como órgãos de representação geral dos trabalhadores desde que exerçam a representação por meio das entidades sindicais filiadas e participem de negociações em colegiados públicos em que estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. O projeto fortalece o princípio da liberdade sindical, pois permite ao sindicato a indicação das entidades sindicais às quais serão destinadas as cotas da contribuição sindical recolhida. O documento assinado pelo Presidente põe fim à prática da vinculação automática atualmente praticada para o repasse de recursos. Alguns critérios devem ser preenchidos pelas entidades, como: filiação de, no mínimo, 100 sindicatos distribuídos nas cinco regiões do País; filiação em, pelo menos, 3 regiões do País de, no mínimo, 20 sindicatos em cada uma; filiação de sindicatos em, no mínimo, 5 setores de atividade econômica e filiação de trabalhadores aos sindicatos integrantes de sua estrutura organizativa de, no mínimo, 7% do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional. Durante os 2 primeiros anos de vigência da lei, o índice de sindicalização será de 5%. As centrais que Sábado 22 49417 atenderem aos requisitos, poderão, ainda, receber 10% do montante da Contribuição Sindical Urbana Laboral, uma divisão que também será feita de acordo com a representatividade. A Medida Provisória 388/07 estabelece que os trabalhadores terão direito a uma folga no domingo, em um período máximo de 3 semanas. As condições de trabalho deverão ser definidas em convenção coletiva de trabalho. Já o trabalho no comércio nos feriados só será permitido por meio de autorização expressa em convenção coletiva. A abertura do comércio é definida por meio de lei municipal. Atualmente, a Lei Federal 10.101, de 19 de dezembro de 2000, estabelece o trabalho de 3 domingos por um dia de folga, que geralmente é dado em qualquer dia útil da semana. O trabalho em dias de feriado é proibido e a abertura do comércio aos domingos é definida por lei municipal, assim como o horário de funcionamento. É importante lembrar que a lei não será revogada, tendo apenas a redação do seu art. 6º alterada. Essa MP beneficia cerca de 8 milhões de trabalhadores em todo o País e promove o aumento na geração de postos de empregos formais no setor, já que será preciso mais funcionários para cumprir as escalas de trabalho aos domingos. Obrigada, Sr. Presidente. DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 237, REALIZADA EM 12 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiramente, convido os Parlamentares para a audiência pública que será realizada amanhã, quinta-feira, às 9h30, na Comissão de Seguridade Social e Família, no Plenário 7. Através de requerimento de nossa autoria, solicitamos a realização de audiência para discutir problemas cardiovasculares em mulheres e crianças. Nós, mulheres, já representamos 51,2% da população brasileira. A principal causa de mortalidade feminina no Brasil é a doença cardiovascular, principalmente o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral, seguido pelas neoplasias de mama, pulmão e colo de útero. A doença cardiovascular pode ser evitada e depende de diagnóstico precoce, seguido de tratamento e controle dos fatores de risco. Essa audiência pública nos fornecerá subsídios para que possamos elaborar proposições que venham a reduzir 49418 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS os altos índices de mortalidade por cardiopatia entre mulheres e crianças. Sr. Presidente, também registro que hoje, na Embaixada do Cameroun, recebemos a missão acadêmica de professores do Cameroun que farão parceria com a Universidade de Brasília. Finalizo, Sr. Presidente, prestando minha solidariedade a todos os Deputados que foram impedidos de entrar no plenário do Senado Federal e solicitando a transcrição nos Anais de artigo muito importante de Amir Khair, economista sério e competente, mestre em finanças públicas pela Fundação Getúlio Vargas, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, no dia 2 de setembro deste ano. No artigo, o professor destaca a diferença entre a atual política econômica e a do Governo FHC. ARTIGO A QUE SE REFERE A ORADORA: Política econômica igual? O sucesso da atual política econômica é atribuído por vários analistas à continuidade da política do governo anterior baseada no tripé: austeridade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação. Será? Creio que não. O modelo adotado no governo FHC, embora objetivasse usar esse tripé, atuou através de privatizações e taxas de juros elevadas, procurando atrair o capital externo como motor dos investimentos e crescimento da economia. Não estimulou o consumo. Ao contrário, buscou contê-lo com taxas de juros duas vezes maiores do que as atuais, para não ameaçar as metas de inflação, afinal não cumpridas, na maior parte do período. O governo atual inverteu essa tendência, fazendo do estímulo ao consumo o carro-chefe para o crescimento, por intermédio de aumentos do salário mínimo, políticas de transferências de renda e criação de empréstimos consignados. Com essas medidas cresceu o emprego formal (carteira assinada) e a massa salarial. Em decorrência, as receitas da Previdência Social batem recordes sucessivos superando desde 2006 o crescimento das despesas com benefícios, apesar dos fortes reajustes no salário mínimo. A política de comércio exterior do governo anterior priorizou os países desenvolvidos. A atual, os emergentes que apresentam taxas de crescimento elevadas e são carentes em commodities, nas quais temos posições estratégicas. Caso essa mudança não tivesse ocorrido, a crise americana traria efeitos perversos sobre nós. Ainda em relação à política externa, o atual governo fortaleceu as reservas internacionais, que passaram de US$37 bilhões no final de 2002, quando se encerrou o gover- Setembro de 2007 no FHC, para US$160 bilhões, e se livrou das amarras do FMI, que condicionava a política econômica às suas diretrizes. Quanto à austeridade fiscal, seus dois principais termômetros tiveram comportamentos bem diversos nos dois governos. O primeiro deles é o resultado nominal (receitas menos despesas, inclusive juros), que passou de um déficit de 9,4% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2002, para 2,1% em junho último. O segundo, que é a dívida líquida do setor público em relação ao PIB, após cair continuamente desde 1984, quando atingiu 58% do PIB, até 28% em 1995, inverteu essa trajetória para alcançar 51% em 2002. Atualmente está em 44%, com tendência de queda. Os resultados fiscais do atual governo foram obtidos por causa da manutenção de superávits primários – receitas menos despesas, exclusive juros –, que foram elevados para compensar a pesada conta de juros, que nos últimos dez anos representou em média 8,0% do PIB, a maior despesa do setor público. A outra perna do tripé da política econômica, que é a política de câmbio flutuante, iniciada em 1999, deixou de existir a partir de 2006, quando o Banco Central passou a interferir no mercado através de compras maciças de dólares, na tentativa de colocar limites às quedas contínuas do valor da moeda americana. Outros fatores podem ser objeto de comparação entre as duas orientações econômicas. No governo anterior foram criadas agências reguladoras independentes da política oficial, visando a atrair investimentos de longo prazo no processo de privatizações. Atualmente, o papel dos Ministérios está fortalecido no caso de conflitos com as agências, que devem se subordinar à política econômica, o que trouxe uma retração nesses investimentos. As privatizações foram praticamente suspensas e fortalecidas as ações das estatais remanescentes. Por outro lado, o crédito ao produtor rural foi ampliado substancialmente, passando de R$2 bilhões para R$12 bilhões o investimento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Todavia, persistem nos dois períodos traços preocupantes. Trata-se da ampliação da carga tributária e do aumento de despesas públicas. E são desconhecidas as medidas de modernização e racionalização administrativa em curso. Continuamos reféns de uma política monetária com altas taxas de juros, elevados depósitos compulsórios dos bancos ao Banco Central, elevados spreads bancários (diferença entre as taxas de juros dos empréstimos e das captações), baixos investimentos na infra-estrutura e logística, ampliação da burocracia, Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS pouco investimento em meio ambiente e saneamento básico. Parte desses problemas pode ter solução a curto e a médio prazos. O crescimento econômico está ocorrendo em bases mais sólidas e sustentáveis. Os fundamentos econômicos melhoraram, a parte externa está saneada e as contas públicas caminham para o equilíbrio em 2009 em razão da manutenção de superávits primários elevados e de redução da conta de juros pela queda da Selic. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá ganhar impulso a partir de 2008 e pode melhorar a infra-estrutura e a logística. A política monetária tende a perder força em face da contenção dos preços internos pelos produtos importados, especialmente da Ásia. A política econômica tem por finalidade criar condições para um crescimento econômico sustentável e com melhorias nas condições de vida da população, especialmente das camadas de menor renda. Os atuais indicadores tendem a apontar cenários mais favoráveis para o alcance dessa finalidade. DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 13 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recebemos na semana passada o Presidente de Moçambique, em visita ao Brasil. Registro que, no dia 10 de setembro, segunda-feira, foram formalizados 10 acordos entre os Governos do Brasil e de Moçambique. Esses acordos estão publicados no Diário Oficial da União e destinam-se a ações em várias áreas: alimentação e nutrição (técnicos moçambicanos receberão treinamento no Brasil para promoção de alimentos saudáveis); política habitacional (profissionais daquele país serão capacitados em técnicas de construção civil visando a população de baixa renda). Nos acordos considerou‑se também intercâmbio cultural e programação de televisão pública e estatal. Sr. Presidente, no dia 28 de março ocorreu, na Universidade de Brasília, um grave ato criminoso, no qual foram incendiados alojamentos de estudantes africanos. Tenho acompanhado, como representante oficial da Comissão de Direitos Humanos, o desenrolar do caso, tendo realizado diversas reuniões com autoridades policiais encarregadas da condução do inquérito, representantes das universidades e de órgãos Sábado 22 49419 de Governo. Tomamos conhecimento de que a Polícia Federal encerrou as investigações e encaminhou o processo para sua fase judicial. O inquérito apontou 3 autores das ações criminosas. Esperamos que, garantido o amplo direito de defesa, como preconizado em lei, os autores sejam punidos com o máximo rigor. Esse crime merece todo o nosso repúdio, pelas suas conotações racistas e xenófobas. Parabenizamos as autoridades policiais pelo seu trabalho e esperamos o mesmo zelo das autoridades judiciais que analisarão o caso. Sr. Presidente, parabenizo também toda a comunidade universitária pela contribuição e a Polícia Federal por ter conseguido, por meio de estudo científico, realizar o trabalho. DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 239, REALIZADA EM 13 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna manifestar meu apoio e minha solidariedade aos diversos segmentos de servidores públicos que estão em luta por atendimento de suas demandas pelo Governo Federal. Inclusive temos tido a oportunidade, por intermédio da Comissão de Trabalho da Casa, de realizar debates e conversas com essas categorias, muitas das quais estão em greve, pois acordos firmados no passado não foram ou não estão sendo cumpridos. Há cerca de 15 dias, estivemos reunidos com servidores da Polícia Rodoviária Federal, os quais nos apresentaram dados muito contundentes e graves. A instituição hoje conta com o mesmo efetivo de 1979, ou seja, apenas 10.098 servidores, resultando em um déficit de quase 10 mil servidores, o que, indiscutivelmente, afeta a qualidade do serviço que deveria ser prestado à população. Em face disso, estamos acompanhando, no dia-a-dia, o aumento dos índices de números de acidentes em todas as estradas brasileiras, fazendo com que o povo se torne vítima da ausência da ação e do controle da Polícia Rodoviária Federal. Sem falarmos das infinidades de outros problemas enfrentados nas rodovias, tais como: circulação de mercadorias, contrabando, prostituição infanto‑juvenil, que largamente se verificam País afora. Entretanto, consideramos que não há o reconhecimento dessa atividade, o que se reflete no número de servidores, bem como na ausência de isonomia em relação a ou- 49420 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS tras categorias que exercem atividade semelhante, particularmente a Polícia Federal. Portanto, cumprimentamos os agentes da Polícia Rodoviária Federal pela mobilização em busca desse entendimento no Ministério do Planejamento, na Casa Civil e no Ministério da Justiça. Também gostaria, Sr. Presidente, de fazer ainda alguns comentários sobre outras categorias. Recentemente, recebi um número expressivo de trabalhadores da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, órgão que cuida do desenvolvimento sustentável das regiões produtoras de cacau no Brasil, com forte presença no sul da Bahia. Na CEPLAC, atualmente, trabalham 339 profissionais, dos quais, 56 com especialização, 50 com pósgraduação, 19 com doutorado, 8 com pós-doutorado, 186 graduados, 13 especializados, 4 com mestrado e 2.038 servidores de apoios técnicos, sendo que desses, 823 com primeiro grau e 1.042 com segundo grau, totalizando 2.377 servidores, distribuídos em 58 escritórios locais, o que corresponde a um terço do quadro de servidores do MAPA. Nesse órgão verifica-se uma situação completamente inaceitável. Por exemplo, houve um processo de reestruturação institucional, ocorrido em 2003, e a CEPLAC operacionalizou, por processo administrativo, a transferência do seu quadro de pessoal para os Ministérios da Agricultura e do Planejamento. Nesse processo apenas 200 profissionais de nível superior foram enquadrados como técnicos de planejamento. Isso resultou em mais distorções, não apenas entre os técnicos. Segundo informações dos funcionários, os pesquisadores – aqueles que há tanto tempo, 15 anos, 20 anos, estão defendendo e fortalecendo a CEPLAC, contribuindo para o desenvolvimento de pesquisas necessárias para a recuperação da lavoura do cacau – não foram reconhecidos no plano de carreira. Há servidores com mestrado e doutorado com vencimentos de pouco mais de mil reais. Consideramos essa situação absurda e inaceitável. Há técnicos que, às vezes, ganham metade do que percebem os técnicos de outras funções, categorias e carreiras semelhantes. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há ainda muitas categorias da área governamental que vivem situações semelhantes, como por exemplo, os engenheiros da FUNASA e os servidores das agências reguladoras. Esses, inclusive, recentemente, participaram de audiência pública, proposta por nós, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, também na tentativa de sensibilizar o Governo no sentido de rever as distorções ocorridas no setor. Setembro de 2007 Portanto, quero fazer um apelo ao Governo para que recupere a trajetória desenvolvida no passado, de recomposição, reconstituição e reconhecimento das carreiras de vários segmentos de servidores públicos no nosso País. Muito obrigado, Sr. Presidente. DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAULO RENATO SOUZA NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 244, REALIZADA EM 18 DE SETEMBRO DE 2007 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: O SR. PAULO RENATO SOUZA (PSDB – SP. Pela ordem.) – Sr. Presidente, quero apenas contraditar o que disse o nobre Deputado Ciro Gomes. Como estamos na época de “desurgentizar” e “desrelevantizar” as matérias, não se trata de negar a prerrogativa do Presidente da República de emitir medidas provisórias. Nós, da Oposição, temos consistente e freqüentemente chamado a atenção para a irrelevância das medidas provisórias e para o seu caráter não urgente. Temos chamado a atenção a cada vez que se vota a admissibilidade de uma medida provisória nesta Casa. Agora, o Governo, que é quem emite medidas provisórias, vem comprovar isso, ao retirar de pauta várias delas, que até então eram consideradas urgentes e relevantes. Essa é a contradição que apontamos. Pedimos à Casa que, ao julgar a admissibilidade de uma medida provisória, quanto à relevância e à urgência, leve em consideração que o Governo, ao sabor das conveniências, muda os seus conceitos. PARECERES PROJETO DE LEI Nº 7.648-A, DE 2006 (Do Senado Federal) PLS Nº 93/2006 OFÍCIO Nº 2.109/2006 (SF) Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para prorrogar o prazo para a elaboração dos planos diretores municipais; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Urbano, pela aprovação deste, e do PL 7399/2006, apensado, com Substitutivo (relator: Dep. João Leão). Despacho: Às Comissões de Desenvolvimento Urbano e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Publicação do Parecer da Comissão de Desenvolvimento Urbano I – Relatório O art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001(Estatuto da Cidade) fixa em cinco anos, a partir da entrada em vigor do referido Estatuto, o prazo dado aos Municípios, que ainda não tinham plano diretor aprovado naquela data, para regularizar sua situação. A exigência abrange os Municípios com mais de vinte mil habitantes e os integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. O projeto de lei em foco pretende estender esse prazo, que se esgotou em outubro de 2006, até 30 de dezembro de 2007. A cláusula de vigência prevê que a lei derivada da proposição deve entrar em vigor na data de sua publicação, mas produzir efeitos a partir de 10 de julho de 2006. Apresentado pelo Senador Flexa Ribeiro na Câmara Alta, onde recebeu o número 93, de 2006, o projeto de lei argumenta que a dilatação de prazo é necessária para permitir que os planos diretores passem pelo devido processo de debates com a sociedade. Aprovada naquela Casa, a citada propositura vem para revisão, nos termos do art. 65 da Constituição Federal, à Câmara dos Deputados, onde recebeu a apensação do Projeto de Lei nº 7.399, de 2006, do Sr. Eduardo Gomes, que prorroga para sete anos, a partir da entrada em vigor do Estatuto da Cidade, o prazo para aprovação dos planos diretores municipais. Durante o prazo regimental, não foram apresentadas emendas aos projetos neste Órgão Técnico. Tendo constado da pauta da 12ª reunião ordinária desta Comissão, realizada em 9 de maio de 2007, houve pedido de vista por parte do Deputado Renato Amary, que apresentou manifestação de voto favorável à proposta. Em seu texto, o ilustre colega argumenta que o próprio fato de o Ministério das Cidades ter reconhecido que os planos diretores não podem ser aprovados de afogadilho, para que tenham a qualidade necessária, indica que o prazo original precisa ser prorrogado. Diante da referida manifestação de voto, a proposição nos foi reencaminhada para que o parecer fosse refeito. É o nosso relatório. II – Voto do Relator O Estatuto da Cidade, lei federal que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal e define diretrizes gerais de política urbana, entre outras providências, dedica todo um capítulo ao plano diretor. Nesse capítulo, encontram-se dispositivos de suma importância, como o que considera o plano diretor par- Sábado 22 49421 te integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas (art. 40, § 1º). A lei determina a abrangência do plano diretor e a obrigatoriedade de sua revisão, pelo menos, a cada dez anos, bem como impõe mecanismos de participação popular no processo de sua elaboração (art. 40, §§ 2º a 4º). Também estão previstas pelo Estatuto da Cidade as hipóteses de exigência do plano diretor, entre as quais destacam-se a dos Municípios com mais de vinte mil habitantes e dos integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas (art. 41, incisos I e II), e o conteúdo mínimo a ser tratado (art. 42). Para evitar que o Poder Público municipal seja omisso quanto às suas responsabilidades em relação à política urbana, o Estatuto da Cidade prevê um prazo de cinco anos para que os Municípios aprovem seus planos diretores (art. 50). Essa obrigação é válida para os Municípios enquadrados na obrigação prevista nos incisos I e II do seu art. 41, citados acima, que ainda não tivessem plano diretor aprovado na data de entrada em vigor da Lei, ou seja, 10 de outubro de 2006 (noventa dias após sua publicação oficial). Reforçando ainda mais essa orientação, o Estatuto da Cidade tipifica como improbidade administrativa o fato de o Prefeito Municipal deixar de tomar as providências necessárias para a aprovação do plano diretor ou para garantir a participação popular no processo de sua elaboração (art. 52, VII). Durante os cinco anos que se seguiram à entrada em vigor do Estatuto da Cidade, todos os Municípios brasileiros enquadrados na obrigação prevista mobilizaram-se para cumprir o prazo determinado. Segundo o Ministério das Cidades, cerca de 1.700 Municípios com população acima de vinte mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas empenharam-se na elaboração ou revisão de seus planos diretores. O próprio Ministério, com o apoio do Conselho das Cidades, lançou, em maio de 2005, a Campanha Nacional “Plano Diretor Participativo – Cidade de Todos”, para sensibilizar a sociedade quanto à importância do assunto e dar suporte aos Municípios. Esse suporte envolveu desde o apoio financeiro com recursos do Orçamento Geral da União e Programa Habitar Brasil, até ações de apoio técnico e capacitação, com a realização de seminários e oficinas. Não obstante, ao findar-se o prazo previsto, muitos Municípios ainda não tinham conseguido completar o processo, o que é natural, uma vez que o plano diretor é o produto final de um processo de planejamento que exige um grande aporte técnico e a mediação de eventuais conflitos de interesses. Diante dessa situação, muitas consultas foram dirigidas ao Ministério das 49422 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Cidades, sobre como proceder, resultando em uma recomendação do Ministério, segundo a qual “os processos em andamento de elaboração dos Planos Diretores Participativos, de acordo com as diretrizes do Estatuto da Cidade, sejam concluídos sem afobação para que possam ser aprovados com qualidade, atendendo à sua principal missão que é garantir a função social da cidade e da propriedade, produzindo cidades para todos” (grifo nosso). Essa orientação, aliada à interpretação de que o prefeito somente poderia ter sua conduta tipificada como improbidade administrativa se deixasse de tomar as providências necessárias à aprovação do plano diretor, ou seja, deixar de enviar o processo à Câmara Municipal, nos fez pensar, inicialmente que a ampliação do prazo previsto seria desnecessária. Não obstante, a manifestação de voto do Deputado Renato Amary nos fez ponderar melhor sobre a matéria, ao argumentar que o resultado das eleições municipais de 2003 implicou na renovação de 75% dos gestores municipais, fazendo com que a esmagadora maioria dos atuais prefeitos dispusessem de menos de dois anos para elaborar os planos diretores de seus municípios. Além disso, havia, segundo o ilustre colega, o problema financeiro, visto que os recursos postos à disposição pelo Ministério das Cidades para implementação da elaboração dos planos diretores foi insuficiente à demanda dos Municípios. Assim, decidimos modificar nossa decisão inicial, acatando a proposta de ampliação do prazo previsto pelo Estatuto da Cidade, como pretendem as proposições em exame. Ao contrário do que pensa o Deputado Renato Amary, no entanto, entendemos que a prorrogação até 30 de dezembro de 2007 seria pouco proveitosa, visto que já estamos no final do primeiro semestre. Por outro lado, os termos da proposição apensada, que prevê ampliar o prazo original do Estatuto da Cidade para sete anos, jogando a nova data-limite para 10 de outubro de 2008, leva o prazo até a época das eleições municipais, o que não seria proveitoso. Melhor, em nossa opinião, seria estender a datalimite até 31 de julho de 2008. Com esse limite de tempo, os atuais prefeitos e vereadores teriam praticamente um mandato inteiro para a elaboração e aprovação de seus planos diretores, sem interferir muito com a atividade da campanha eleitoral municipal. Diante disso, optamos por oferecer um substitutivo, condensando as duas proposições analisadas. Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.648, de 2006, e de seu apenso, Projeto de Lei nº 7.399, de 2006, na forma do substitutivo que aqui anexamos. Sala da Comissão, de de 2007. – Deputado João Leão, Relator. Setembro de 2007 SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 7.648, DE 2006 Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001(Estatuto da Cidade), para prorrogar o prazo para elaboração dos planos diretores municipais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 50. Os Municípios que estejam enquadrados na obrigação prevista nos incisos I e II do art. 41 desta Lei, que não tenham plano diretor aprovado na data de entrada em vigor desta Lei, deverão aprová-lo até 31 de julho de 2008. (NR)” Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 10 de outubro de 2006. Sala da Comissão, de de 2007. – Deputado João Leão, Relator. COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO Na sessão ordinária do dia 29 de agosto de 2007 este projeto constava da pauta da Comissão de Desenvolvimento Urbano. Durante as discussões em torno dele os membros do colegiado apresentaram algumas ponderações, as quais entendi conveniente incorporálas à nova versão do Substitutivo, que ora apresento. Basicamente, são duas as modificações operadas, quais sejam, a estipulação de dois prazos distintos para que a aprovação do Plano Diretor, por parte dos municípios remanescentes, possa ser ultimada, dado que o prazo estabelecido no Estatuto da Cidade para este fim findou-se em outubro de 2006. Assim, foi definido que o Projeto de Lei do Plano Diretor deverá ser encaminhado pelo Poder Executivo Municipal ao Poder Legislativo respectivo até o dia 28 de fevereiro de 2008, e a sua aprovação deverá ocorrer até o dia 30 de junho de 2008. Dessa forma, apresento esta Complementação de Voto para incorporar as sugestões apresentadas pelos membros do colegiado, as quais acham-se inseridas no Substitutivo ao Projeto de Lei nº 7.648, de 2006. Do quanto exposto, manifesto-me pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.648, de 2006, e do seu apenso, Projeto de Lei nº 7.399, de 2006, na forma do Substituto que aqui anexamos. Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Deputado João Leão – PP/BA, Relator. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 7.648, DE 2006 Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001(Estatuto da Cidade), para prorrogar o prazo para elaboração dos Planos Diretores municipais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 50. Os Municípios que estejam enquadrados na obrigação prevista nos incisos I e II do art. 41 desta Lei, que não tenham plano diretor aprovado na data de entrada em vigor desta Lei, deverão aprová-lo até 30 de junho de 2008. Parágrafo Único. O Executivo Municipal deverá enviar o projeto de Plano Diretor para discussão nas suas respectivas Câmaras Municipais até 28 de fevereiro de 2008. “ Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 10 de outubro de 2006. Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Deputado João Leão, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Desenvolvimento Urbano, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 7.648/2006, e o PL 7399/2006, apensado, com Substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Leão, que apresentou complementação de voto. O Deputado Renato Amary apresentou voto em separado. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Zezéu Ribeiro – Presidente, Angela Amin, Luiz Carlos Busato e Edson Santos – Vice-Presidentes, Ademir Camilo, Eliene Lima, Fernando Chucre, João Leão, José Airton Cirilo, José Paulo Tóffano, Lázaro Botelho, Marinha Raupp, Carlos Brandão, Pedro Eugênio, Renato Amary e Rogerio Lisboa. Sala da Comissão, 29 de agosto de 2007. – Deputado Zezéu Ribeiro, Presidente. VOTO EM SEPARADO I – Relatóri0 Trata-se do Projeto de Lei nº 7.648, de 2006 (na origemº 93, de 2006), de autoria do Senador FLEXA RIBEIRO, e do Projeto de Lei em apenso, de nº 7.399, de 2006, de iniciativa do Deputado EDUARDO GOMES, ambos com o objetivo de prorrogar o prazo de aprovação dos planos diretores dos Municípios com Sábado 22 49423 mais de vinte mil habitantes e os integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, previsto no art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). O Projeto de Lei nº 7.648, aprovado no Senado Federal e encaminhado para revisão nesta Casa, prevê a prorrogação do prazo estabelecido no denominado Estatuto da Cidade, que se esgotou em 10 de outubro de 2006, para 30 de dezembro de 2007, pouco mais de um ano, com efeito retroativo ao encerramento do prazo . O Projeto de Lei nº 7.399, de 2006, em apenso, prorroga o referido prazo em dois anos. A matéria veio ao exame desta Comissão e distribuída ao Deputado JOÃO LEÃO, o qual apresentou relatório com voto pela rejeição dos projetos. II – Análise Justificamos o nosso voto em separado, em razão de não concordarmos com a conclusão do relatório apresentado. O ilustre Relator alega: 1. Que o Ministério das Cidades lançou em maio de 2005, a Campanha Nacional “Plano Diretor Participativo – Cidade de Todos”, para sensibilizar a sociedade sobre o assunto, disponibilizando suporte financeiro e técnico aos Municípios com recursos do Orçamento Geral da União e do Programa Habitar Brasil: 2. Que às inúmeras consultas oriundas de Municípios que não conseguiram a aprovação no prazo estipulado, o Ministério das Cidades respondeu que os “os processos em andamento de elaboração dos Planos Diretores Participativos, de acordo com as diretrizes do Estatuto das Cidades, sejam concluídos sem afobação para que possam ser aprovados com qualidade, atendendo à sua principal missão que é garantir a função social da cidade e da propriedade, produzindo cidades para todos”, e 3. Que a conduta tipificada como improbidade administrativa não alcança os Prefeitos, que não podem ser responsabilizados pelo atraso na aprovação do plano, tarefa que compete ao legislativo municipal. Diferentemente da conclusão do relator, entendemos que as informações e orientações oriundas do Ministério das Cidades corroboram a necessidade de prorrogação do prazo, considerando o volume de consultas que recebeu sobre o assunto e o reconhecimento de que os planos devem ser concluídos sem afobação para que possam ser aprovados com qualidade. Diante da importância dos planos diretores municipais, delineados constitucionalmente (arts. 182 e 183), como o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, e, ao mesmo tempo, o paradigma do cumprimento da função social da propriedade, e considerando o conhecimento que o 49424 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Brasil inteiro tem de que grande parte de nossos Municípios são desprovidos de recursos técnicos, humanos e financeiros, é que devemos contribuir para que milhares de brasileiros habitantes desses Municípios não sejam prejudicados pela falta de documento tão necessário. É, assim, de suma importância, a prorrogação do prazo proposto, reivindicada inclusive pela Confederação Nacional de Municípios, que informa que boa parte dos Municípios ainda se encontra elaborando seus Planos, mesmo diante de todas as dificuldades. Argumenta que a situação dos Prefeitos é preocupante, face à possibilidade de punição (improbidade administrativa). Podemos destacar como razões principais para a prorrogação do prazo as seguintes situações fáticas: a) Apesar do Estatuto da Cidade ter consignado o prazo de cinco anos para aprovação dos planos diretores nas situações já descritas, deve-se ponderar que o resultado das eleições municipais de 2003 implicou na renovação de 75% dos gestores municipais, ou seja, a esmagadora maioria dos atuais prefeitos dispuseram somente de 1 ( um ) ano e 10 ( dez) meses para, dentre todas as demais obrigações, elaborarem os respectivos planos diretores. b) Os recursos disponibilizados pelo Ministério das Cidades para implementação da elaboração dos planos diretores foi insuficiente à demanda dos Municípios. Entretanto, importante é destacar que desses parcos recursos disponíveis o Ministério das Cidades pouco liberou. A análise dos dados da Secretaria Nacional de Programas Urbanos, do Ministério das Cidades, e do acompanhamento da execução orçamentária da União demonstram que em 2004, ocorreram 648 propostas de Municípios, foram assinados apenas 56 contratos, correspondendo a 9% dos pedidos e 7% em valores pagos: em 2005, tivemos 1978 propostas, com atendimento de apenas 7% das propostas e 5% em valores pagos, e em 2006, foram 1325 propostas, com 5% de atendimento e 2% em valores pagos. Nessas condições, é possível concluir que até 27/03/2007, os recursos alocados no Programa de Fortalecimento da Gestão Municipal Urbana (Cód. 1136) Apoio à Implementação dos Instrumentos previstos no Estatuto da Cidade e Elaboração de Planos Diretores (Cód. 0642) não foram efetivamente executados, em prejuízo dos Municípios. c) É preciso deixar claro que a data de 10 de outubro de 2006 foi a data limite para aprovação ou revisão do Plano Diretor. Prefeitos e Vereadores respondem pela violação da ordem urbanística, tanto pelo descumprimento do prazo de elaboração e revisão do Setembro de 2007 Plano Diretor, como pelo descumprimento de seu conteúdo mínimo ou pela falta de participação popular no processo de elaboração ou revisão, no prazo fixado. A alegação do nobre relator, Deputado JOÃO LEÃO, de que os Prefeitos não são, nem podem ser, responsabilizados pelo atraso na apresentação dos planos diretores, não procede. O não envio do Processo à Câmara Municipal pode ser enquadrado como improbidade administrativa, já que significa “deixar de tomar as providências necessárias”. Neste contexto pode-se questionar a recomendação do Ministério das Cidades segundo a qual “Os processos em andamento... sejam concluídos sem afobação”. Aliás, já está disponível na Internet orientação para a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para responsabilização dos Prefeitos e Vereadores no site “http: //www. forumreformaurbana. org.br” ,o que ratifica a preocupação da Confederação Nacional dos Municípios. Diante desses fatos e confiando que estaremos resgatando mais um compromisso com os Municípios brasileiros e seus habitantes, é que entendemos justo prorrogar o prazo previsto no art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), na forma proposta pelo Projeto de Lei nº 7.648, de 2006, ou seja, até 30 de dezembro de 2007. Afastamos a prorrogação de dois anos prevista no PL em apenso, de nº 7.399, de 2006, com término do prazo em outubro de 2008, considerando o fato de que 2008 é ano eleitoral, justamente para renovação dos gestores municipais. III – Voto Em face do exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.648, de 2006, que prorroga até 30 de dezembro de 2007, o prazo previsto no art. 50 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Sala das Comissões, de maio de 2007. – Deputado Renato Amary. PROJETO DE LEI Nº 1.028-A, DE 2007 (Do Sr. Flávio Bezerra) Dispõe sobre a cobrança de hospedagem, em hotéis, pousadas e assemelhados pelo tempo de efetiva utilização pelo consumidor; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio pela rejeição (relator: Dep. Guilherme Campos). Despacho: Às Comissões de: Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Defesa do Consumidor; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – art. 24, II. Publicação do Parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio I – Relatório O Projeto de Lei nº 1.028/07, de autoria do nobre Deputado Flávio Bezerra, dispõe sobre a cobrança de hospedagem em hotéis, pousadas e assemelhados pelo tempo de efetiva utilização pelo consumidor, nos termos do caput do seu art. 1º. Por seu turno, o parágrafo único deste dispositivo permite o arredondamento da cobrança, com vistas à contagem e faturamento da hora seguinte, quando a fração das horas totais exceder 15 minutos. Em sua justificação, o ilustre Autor argumenta que se trata de verdadeiro acinte ao consumidor a prática adotada pelas empresas do setor hoteleiro, obrigando o consumidor ao pagamento integral por 24 horas de utilização do quarto ou unidade de hospedagem, pela reserva da diária. Em sua opinião, isso acarreta custos adicionais às pessoas, afetando mesmo o setor de turismo, uma vez que as pessoas ficam desmotivadas a viajar, sabendo que terminarão pagando a diária integral, sem que tenham utilizado por completo os serviços de hospedagem, tanto no dia de entrada como no dia de saída. Considera, ainda, esdrúxula a prática de fixar um horário obrigatório de entrada e de saída, muitas vezes obrigando o consumidor a entrar às 15 horas do dia inicial e sair até as 11 horas ou 12 horas do termo final do período reservado para hospedagem; O Projeto de Lei nº 1.028/07 foi distribuído em 21/05/07, pela ordem, às Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em regime de tramitação ordinária. Encaminhada a matéria a este Colegiado em 25/05/07, foi inicialmente designado Relator, em 06/06/07, o ínclito Deputado João Maia. Posteriormente, recebemos, em 27/06/07, a honrosa missão de relatá-la. Não se lhe apresentaram emendas até o final do prazo regimental para tanto destinado, em 20/06/07. Cabe-nos, agora, nesta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, apreciar a matéria quanto ao mérito, nos aspectos atinentes às atribuições do Colegiado, nos termos do art. 32, VI, do Regimento Interno desta Casa. É o relatório. II – Voto do Relator A normatização das diárias de hotéis pode ser encontrada no Regulamento Geral dos Meios de Hos- Sábado 22 49425 pedagem, aprovado pela Deliberação Normativa EMBRATUR nº 429, de 23/04/02. Mais especificamente, seu art. 6º preconiza o seguinte (onde UH designa Unidade Habitacional): “Art. 6º Entende-se por diária o preço de hospedagem correspondente à utilização da UH e dos serviços incluídos, observados os horários fixados para entrada (check-in) e saída (check-out). § 1º O estabelecimento fixará o horário de vencimento da diária à sua conveniência ou de acordo com os costumes locais ou ainda conforme acordo direto com os clientes). § 2º Poderão ocorrer formas diferenciadas de cobrança de diária, conforme conveniência e acordo entre o meio de hospedagem e os hóspedes. § 3º Quando não especificado o número de ocupantes da UH, a diária básica referirse-á, sempre, à ocupação da UH por duas pessoas.” (grifos nossos) A leitura do dispositivo supracitado deixa patente, em nossa opinião, que a regulamentação vigente não fixa o período de 24 horas como base para a cobrança pela utilização da Unidade Habitacional e dos serviços incluídos, como indicado no caput. A nosso ver, portanto, mencionada normativa não impede que o estabelecimento hoteleiro, se assim lhe convier, faça corresponder a permanência de um hóspede por um período inferior a 24 horas à cobrança de um valor inferior ao da diária-base, como parece inequívoco à vista da letra do § 2º do mesmo artigo. Ademais, resulta claro do § 1º que a regulamentação vigente faculta a celebração de acordo entre o estabelecimento hoteleiro e o hóspede quanto ao horário de vencimento da diária. Entendemos, porém, que o propósito do ilustre Parlamentar seria tornar compulsório o procedimento de redução do período-base de referência para a cobrança dos serviços de hospedagem, procedimento que, pela legislação vigente, tem aplicação apenas voluntária por parte dos estabelecimentos hoteleiros. Neste sentido, salvo engano, não nos parece que haja óbices constitucionais ou legais para semelhante iniciativa parlamentar. Cumpre notar, entretanto, que tal medida poderia trazer consideráveis conseqüências para a indústria hoteleira, tendo em vista as particularidades dos serviços por ela prestados. De fato, a cobrança com base em frações do dia é mais própria para os chamados “motéis”, dada a alta rotatividade que caracteriza a ocupação de suas instalações. No caso dos hotéis, 49426 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS entretanto, pressupõe-se uma clientela diversa, tipicamente composta por pessoas oriundas de outras cidades, para as quais o repouso noturno no estabelecimento é parte indissociável de sua hospedagem. Nestas condições, o planejamento da ocupação das unidades habitacionais efetuado pela gerência dos hotéis tem como variável-chave a disponibilidade de leitos para o período noturno. Naturalmente, verificada a possibilidade operacional de acomodação de hóspedes durante apenas uma parte do dia, abre-se caminho para que o hotel favoreça o cliente com a cobrança proporcional ao seu tempo de permanência – como, aliás, é o que sucede nos chamados “late check-outs”, largamente utilizados pela indústria hoteleira. Situação bem diferente, porém, consiste em sujeitar os hotéis ao risco de ter comprometida a capacidade de atendimento à sua clientela natural, formada pelas pessoas que buscam o pernoite dentre outros serviços, em virtude da obrigatoriedade de aceitar hóspedes que buscam apenas a ocupação dos apartamentos por algumas horas e que só remunerarão os hotéis em proporção a esta ocupação rápida. Como mencionado antes, nada impede que os hotéis aceitem esta modalidade de negócio, desde que as condições do momento não prejudiquem o atendimento de sua demanda principal. Mais complexas, no entanto, serão as conseqüências econômicas decorrentes da compulsoriedade de tal medida, especialmente nos períodos de maior demanda pelos serviços de hotelaria. Por todos estes motivos, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.028, de 2007, não obstante as elogiáveis intenções de seu ilustre Autor. É o voto, salvo melhor juízo. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Guilherme Campos, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 1.028/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Guilherme Campos. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Wellington Fagundes – Presidente, Albano Franco, Antônio Andrade e Vanderlei Macris – Vice-Presidentes, Dr. Adilson Soares, Dr. Ubiali, Edson Ezequiel, Evandro Milhomen, Fernando de Fabinho, Fernando Lopes, João Maia, Jurandil Juarez, Lúcio Vale, Miguel Corrêa Jr., Carlos Eduardo Cadoca, Guilherme Campos, Rocha Loures e Vicentinho Alves. Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Presidente. Setembro de 2007 PROJETO DE LEI Nº 1.254-A, DE 2007 (Do Sr. Valdir Colatto) Dispõe sobre a padronização, o registro, a inspeção e a fiscalização de produtos de origem vegetal industrializados e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio pela rejeição (relator: Dep. Guilherme Campos). Despacho: Às Comissões de: Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Seguridade Social e Família; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD). Apreciação: Proposição sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II. Publicação do Parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio I – Relatório O projeto em epígrafe, de autoria do ilustre Deputado Valdir Colatto, estabelece a obrigatoriedade de cadastro, padronização, inspeção, fiscalização e acompanhamento da produção e do comércio dos produtos de origem vegetal industrializados, processados e de seus subprodutos destinados ao consumo ou à atividade humana, quer importados ou produzidos no País, a serem regulamentados por normas do Poder Executivo. Os produtos destinados exclusivamente para a exportação poderão ser elaborados com base nos padrões de identidade do país de destino. Determina ainda que as atividades mencionadas no art. 1º competem ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sob a coordenação do Sistema Unificado de Atenção da Sanidade Agropecuária e pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem Vegetal. Especifica também que aspectos relativos à composição nutricional, estabelecimento de limites de contaminantes, entre outros, serão inspecionados e fiscalizados por órgãos competentes do Sistema Único de Saúde. Por fim, no art. 6º do projeto são previstas sanções administrativas ao infrator da lei, sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis. Em sua justificação, o nobre Autor afirma que os órgãos federais não realizam a fiscalização e o controle de qualidade e identidade dos produtos de origem vegetal industrializados, consideradas atividades essenciais para a melhoria da qualidade desses produtos. Setembro de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nos termos do inciso II, art. 24 do Regimento Interno desta Casa, a proposição está sujeita a apreciação conclusiva por esta egrégia Comissão, que ora a examina, e pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania emitir parecer terminativo quanto à constitucionalidade e juridicidade do projeto. No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao PL nº 1.254, de 2007. II – Voto do Relator A matéria em tela reveste-se de inegáveis méritos, tanto sanitário – ao preservar a qualidade dos alimentos e reduzir os riscos à saúde decorrentes da ingestão de produtos inadequados – quanto econômico. Em relação aos benefícios econômicos advindos das medidas propostas pelo projeto em tela, destacam-se: possíveis ganhos de eficiência produtiva, em razão da padronização de procedimentos; ampliação da competitividade dos produtos brasileiros, como resultado da melhoria da qualidade dos produtos e de sua adequação às exigências do mercado internacional; e redução dos desperdícios ao longo da cadeia produtiva, determinando reduções de custos e permitindo eventuais repasses desses ganhos aos consumidores. Vale considerar, por seu turno, que a inspeção e a fiscalização sanitária de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal no Brasil estão sujeitas a um conjunto de leis, normas e portarias, nas três esferas federativas, as quais vinham provocando a fragmentação dessas atividades e a perda de eficiência produtiva. Dentre as normas que tratam do tema sob análise, a Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998 – que altera dispositivos da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991 (Lei Agrícola), no que diz respeito à defesa agropecuária – estabelece, entre outros objetivos, a sanidade das populações vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária e a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. A fim de atingir tais objetivos, a lei determina que o Poder Público deverá desenvolver atividades de vigilância e defesa sanitária vegetal, inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico, e a fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias. Estabelece, também, que tais atividades serão organizadas, nas várias instâncias federativas, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecu- Sábado 22 49427 ária constituído por um sistema brasileiro de inspeção de produtos de origem vegetal e um sistema brasileiro de inspeção de produtos de origem animal, e que será articulado, no que for atinente à saúde pública, com o Sistema Único de Saúde. Dispõe, ainda, sobre as atribuições do nível local, intermediário e central do referido sistema. Devido à ausência de regulamentação da Lei nº 9.712, de 1998, foi constituído, em março de 2005, um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) com a finalidade de debater e encaminhar propostas para aperfeiçoar as atividade de inspeção e fiscalização sanitária e o controle dos produtos de origem animal e vegetal destinados ao consumo humano. O GTI diagnosticou que “a precariedade da articulação entre os diversos órgãos e instâncias de governo impõe entraves de grande proporção ao registro e à inspeção de produtos e empreendimentos, assim como ao trânsito e à comercialização de produtos e subprodutos, além de exigências estruturais por vezes conflitantes e inapropriadas”. Assim, o Grupo recomendou a implantação do sistema integrado de controle sanitário de alimentos, de forma a garantir a preservação da saúde humana e do meio ambiente. Reafirmou, também, a necessidade de não circulação, em âmbito nacional de produtos fiscalizados por estados e municípios, a menos que os mesmos tenham aderido ao sistema integrado. Como resultado dos trabalhos desse GTI, foi editado, em 30 de março de 2006, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Decreto nº 5.741, que regulamenta três artigos da Lei Agrícola e organiza o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. O Decreto nº 5.741 dispõe, no parágrafo 2º de seu artigo 1º, sobre a amplitude das ações do Sistema Unificado, as quais, conforme se observa em sua transcrição a seguir, encerram as atividades de que trata o Projeto de Lei nº 1.254, de 2007, que ora analisamos. “§ 2º O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária opera em conformidade com os princípios e definições da sanidade agropecuária, incluindo o controle de atividades de saúde, sanidade, inspeção, fiscalização, educação, vigilância de animais, vegetais, insumos e produtos de origem animal e vegetal.” O referido decreto também estabelece regras destinadas aos participantes do Sistema Unificado, às quais também estarão sujeitos importadores e exportadores de animais e vegetais e de seus produtos, dos 49428 Sábado 22 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS insumos agropecuários e respectivos ingredientes e das matérias-primas. Dispõe, ainda, sobre certificação sanitária, fitossanitária e de identidade e qualidade, e sobre os cadastros e os registros de estabelecimentos ou organizações. Portanto, malgrado o inegável mérito econômico da proposta em análise, julgamos que as mencionadas normas contemplam de forma ampla e completa os anseios manifestados por diversos segmentos da sociedade, bem como as medidas propostas pela iniciativa ora examinada, referentes à padronização, o registro, a inspeção e a fiscalização de produtos de origem vegetal industrializados. Entendemos, assim, que as preocupações do projeto em tela, no que diz respeito à melhoria da qualidade dos produtos e, conseqüentemente, à diminuição dos riscos para a saúde associados ao seu consumo, já foram atendidas. Ante o exposto, votamos pela rejeição do Projeto de Lei nº 1.254, de 2007. Sala da Comissão, 5 de setembro de 2007. – Deputado Guilherme Campos, Relator. III – Parecer da Comissão A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou o Projeto de Lei nº 1.254/2007, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Guilherme Campos. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Wellington Fagundes – Presidente, Albano Franco, Antônio Andrade e Vanderlei Macris – Vice-Presidentes, Dr. Adilson Soares, Dr. Ubiali, Edson Ezequiel, Evandro Milhomen, Fernando de Fabinho, Fernando Lopes, João Maia, Jurandil Juarez, Lúcio Vale, Miguel Corrêa Jr., Carlos Eduardo Cadoca, Guilherme Campos, Rocha Loures e Vicentinho Alves. Sala da Comissão, 12 de setembro de 2007. – Deputado Wellington Fagundes, Presidente. Setembro de 2007 ERRATA SERVIÇO DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, No DCD nº 064, de 11.04.07, páginas 15227 e 15234, colunas 1 e 2; .................................................................................... Onde se lê: .................................................................................... SEÇÃO I SUMÁRIO 1 – ATA DA 61ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2007. .................................................................................... .................................................................................... 2 – ATA DA 62ª SESSÃO ORDINÁRIA, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2007. .................................................................................... Leia-se: .................................................................................... SEÇÃO I SUMÁRIO 1 – ATA DA 61ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2007. .................................................................................... 2 – ATA DA 62ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 10 DE ABRIL DE 2007. .................................................................................... SEÇÃO II MESA DIRETORA Presidente: ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP 1º Vice-Presidente: NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG 2º Vice-Presidente: INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE 1º Secretário: OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR 2º Secretário: CIRO NOGUEIRA - PP - PI 3º Secretário: WALDEMIR MOKA - PMDB - MS 4º Secretário: JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE 1º Suplente de Secretário: MANATO - PDT - ES 2º Suplente de Secretário: ARNON BEZERRA - PTB - CE 3º Suplente de Secretário: ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG 4º Suplente de Secretário: DELEY - PSC - RJ Junior, Lobbe Neto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo Renato Souza, Raimundo Gomes de Matos, Rodrigo de Castro, Vanderlei Macris e Eduardo Gomes. PR Líder: LUCIANO CASTRO Vice-Líderes: José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira, Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, Leo Alcântara, Lucenira Pimentel e Maurício Quintella Lessa. PP Líder: MÁRIO NEGROMONTE Vice-Líderes: Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, Luiz Fernando Faria, Pedro Henry, Rebecca Garcia, Ricardo Barros, Roberto Balestra (Licenciado), Simão Sessim, Vadão Gomes e Vilson Covatti. PTB Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: Sérgio Moraes (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Armando Abílio e Paes Landim. PV Líder: SARNEY FILHO LÍDERES E VICE-LÍDERES Bloco PMDB, PSC, PTC Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES Vice-Líderes: Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra, Leonardo Quintão, Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli, Vital do Rêgo Filho, Bernardo Ariston, Colbert Martins, Edson Ezequiel, Cezar Schirmer, Celso Maldaner, Filipe Pereira, Hugo Leal, Francisco Rossi, Rita Camata, Marcelo Guimarães Filho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, Mendes Ribeiro Filho, Eunício Oliveira e Rocha Loures. PT Líder: LUIZ SÉRGIO Vice-Líderes: Andre Vargas, Anselmo de Jesus, Carlos Zarattini, Dalva Figueiredo, Décio Lima, Domingos Dutra, Elismar Prado, Eudes Xavier, Magela, Iriny Lopes, José Eduardo Cardozo, Joseph Bandeira, Leonardo Monteiro, Marco Maia, Maurício Rands, Nazareno Fonteles, Nelson Pellegrino, Reginaldo Lopes, Vicentinho, Tarcísio Zimmermann e Devanir Ribeiro. Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PHS, PRB Líder: PAULO PEREIRA DA SILVA Vice-Líderes: Márcio França (1º Vice), Rodrigo Rollemberg, Dr. Ubiali, Manoel Junior, Rogério Marinho, Ribamar Alves, Marcelo Serafim, Ciro Gomes, Silvio Costa, Reinaldo Nogueira, Miro Teixeira, Brizola Neto, Barbosa Neto, Mário Heringer e Marcos Medrado. DEM Líder: ONYX LORENZONI Vice-Líderes: Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos, José Carlos Aleluia, Ronaldo Caiado, Abelardo Lupion, Roberto Magalhães, Alberto Fraga (Licenciado), Claudio Cajado, André de Paula, Marcio Junqueira, João Oliveira, Fernando de Fabinho, Paulo Bornhausen, Indio da Costa e Eduardo Sciarra. PSDB Líder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO Vice-Líderes: Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues, Carlos Brandão, Emanuel Fernandes, Gustavo Fruet, Jutahy Vice-Líderes: Ciro Pedrosa, Antônio Roberto, Roberto Santiago e Dr. Nechar. PPS Líder: FERNANDO CORUJA Vice-Líderes: Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu e Raul Jungmann. Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD PSOL Repr.: PTdoB Repr.: VINICIUS CARVALHO Liderança do Governo Líder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO Vice-Líderes: Beto Albuquerque, Henrique Fontana, Wilson Santiago, Milton Monti e Ricardo Barros. Liderança da Minoria Líder: ZENALDO COUTINHO DEPUTADOS EM EXERCÍCIO Roraima Angela Portela - PT Edio Lopes - PMDB Francisco Rodrigues - DEM Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Maria Helena - PSB Neudo Campos - PP Urzeni Rocha - PSDB Amapá Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Jurandil Juarez - PMDB Lucenira Pimentel - PR Sebastião Bala Rocha - PDT Pará Asdrubal Bentes - PMDB Bel Mesquita - PMDB Beto Faro - PT Elcione Barbalho - PMDB Gerson Peres - PP Giovanni Queiroz - PDT Jader Barbalho - PMDB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Nilson Pinto - PSDB Paulo Rocha - PT Vic Pires Franco - DEM Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PMDB Amazonas Átila Lins - PMDB Carlos Souza - PP Marcelo Serafim - PSB Praciano - PT Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSC Vanessa Grazziotin - PCdoB Rondônia Anselmo de Jesus - PT Eduardo Valverde - PT Ernandes Amorim - PTB Lindomar Garçon - PV Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PPS Natan Donadon - PMDB Acre Fernando Melo - PT Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PT Ilderlei Cordeiro - PPS Nilson Mourão - PT Perpétua Almeida - PCdoB Sergio Petecão - PMN Tocantins Eduardo Gomes - PSDB João Oliveira - DEM Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Moises Avelino - PMDB Nilmar Ruiz - DEM Osvaldo Reis - PMDB Vicentinho Alves - PR Maranhão Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Clóvis Fecury - DEM Davi Alves Silva Júnior - PDT Domingos Dutra - PT Flávio Dino - PCdoB Gastão Vieira - PMDB Julião Amin - PDT Nice Lobão - DEM Pedro Fernandes - PTB Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Ribamar Alves - PSB Roberto Rocha - PSDB Sarney Filho - PV Sebastião Madeira - PSDB Waldir Maranhão - PP Ceará Aníbal Gomes - PMDB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Chico Lopes - PCdoB Ciro Gomes - PSB Eudes Xavier - PT Eugênio Rabelo - PP Eunício Oliveira - PMDB Flávio Bezerra - PMDB Gorete Pereira - PR José Airton Cirilo - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP José Pimentel - PT Leo Alcântara - PR Manoel Salviano - PSDB Marcelo Teixeira - PR Mauro Benevides - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR Zé Gerardo - PMDB Piauí Alberto Silva - PMDB Átila Lira - PSB B. Sá - PSB Ciro Nogueira - PP Júlio Cesar - DEM Marcelo Castro - PMDB Mussa Demes - DEM Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB Rio Grande do Norte Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PMN Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Rogério Marinho - PSB Sandra Rosado - PSB Paraíba Armando Abílio - PTB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Luiz Couto - PT Manoel Junior - PSB Marcondes Gadelha - PSB Rômulo Gouveia - PSDB Ronaldo Cunha Lima - PSDB Vital do Rêgo Filho - PMDB Wellington Roberto - PR Wilson Braga - PMDB Wilson Santiago - PMDB Pernambuco Ana Arraes - PSB André de Paula - DEM Armando Monteiro - PTB Bruno Araújo - PSDB Bruno Rodrigues - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PMDB Carlos Wilson - PT Edgar Moury - PMDB Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR José Mendonça Bezerra - DEM José Múcio Monteiro - PTB Marcos Antonio - PRB Maurício Rands - PT Paulo Rubem Santiago - PT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Raul Jungmann - PPS Renildo Calheiros - PCdoB Roberto Magalhães - DEM Silvio Costa - PMN Wolney Queiroz - PDT Alagoas Augusto Farias - PTB Benedito de Lira - PP Carlos Alberto Canuto - PMDB Cristiano Matheus - PMDB Francisco Tenorio - PMN Givaldo Carimbão - PSB Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Olavo Calheiros - PMDB Sergipe Albano Franco - PSDB Eduardo Amorim - PSC Iran Barbosa - PT Jackson Barreto - PMDB Jerônimo Reis - DEM José Carlos Machado - DEM Mendonça Prado - DEM Valadares Filho - PSB Bahia Alice Portugal - PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edigar Mão Branca - PV Edson Duarte - PV Fábio Souto - DEM Félix Mendonça - DEM Fernando de Fabinho - DEM Guilherme Menezes - PT João Almeida - PSDB João Carlos Bacelar - PR João Leão - PP Jorge Khoury - DEM José Carlos Aleluia - DEM José Carlos Araújo - PR José Rocha - PR Joseph Bandeira - PT Jusmari Oliveira - PR Jutahy Junior - PSDB Lídice da Mata - PSB Luiz Bassuma - PT Luiz Carreira - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Paulo Magalhães - DEM Roberto Britto - PP Sérgio Barradas Carneiro - PT Sérgio Brito - PDT Severiano Alves - PDT Tonha Magalhães - PR Uldurico Pinto - PMN Veloso - PMDB Walter Pinheiro - PT Zezéu Ribeiro - PT Minas Gerais Ademir Camilo - PDT Aelton Freitas - PR Alexandre Silveira - PPS Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bilac Pinto - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlos Melles - DEM Carlos Willian - PTC Ciro Pedrosa - PV Edmar Moreira - DEM Eduardo Barbosa - PSDB Elismar Prado - PT Fábio Ramalho - PV Fernando Diniz - PMDB George Hilton - PP Geraldo Thadeu - PPS Gilmar Machado - PT Humberto Souto - PPS Jaime Martins - PR Jairo Ataide - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Fernando Aparecido de Oliveira - PV José Santana de Vasconcellos - PR Júlio Delgado - PSB Juvenil Alves - S.PART. Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - DEM Maria do Carmo Lara - PT Maria Lúcia Cardoso - PMDB Mário de Oliveira - PSC Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa Jr. - PT Miguel Martini - PHS Narcio Rodrigues - PSDB Odair Cunha - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Rafael Guerra - PSDB Reginaldo Lopes - PT Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Virgílio Guimarães - PT Vitor Penido - DEM Espírito Santo Camilo Cola - PMDB Iriny Lopes - PT Jurandy Loureiro - PSC Lelo Coimbra - PMDB Luiz Paulo Vellozo Lucas - PSDB Manato - PDT Neucimar Fraga - PR Rita Camata - PMDB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT Rio de Janeiro Alexandre Santos - PMDB Andreia Zito - PSDB Arnaldo Vianna - PDT Ayrton Xerez - DEM Bernardo Ariston - PMDB Brizola Neto - PDT Carlos Santana - PT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Cida Diogo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Paulo Cesar - PR Edmilson Valentim - PCdoB Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eduardo Lopes - PSB Felipe Bornier - PHS Fernando Gabeira - PV Fernando Lopes - PMDB Filipe Pereira - PSC Geraldo Pudim - PMDB Hugo Leal - PSC Indio da Costa - DEM Jair Bolsonaro - PP Jorge Bittar - PT Leandro Sampaio - PPS Léo Vivas - PRB Leonardo Picciani - PMDB Luiz Sérgio - PT Marcelo Itagiba - PMDB Marina Maggessi - PPS Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Pastor Manoel Ferreira - PTB Rodrigo Maia - DEM Rogerio Lisboa - DEM Silvio Lopes - PSDB Simão Sessim - PP Solange Almeida - PMDB Solange Amaral - DEM Suely - PR Vinicius Carvalho - PTdoB São Paulo Abelardo Camarinha - PSB Aldo Rebelo - PCdoB Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PMDB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Antonio Carlos Pannunzio - PSDB Antonio Palocci - PT Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Arnaldo Madeira - PSDB Beto Mansur - PP Cândido Vaccarezza - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Celso Russomanno - PP Cláudio Magrão - PPS Clodovil Hernandes - PTC Devanir Ribeiro - PT Dr. Nechar - PV Dr. Pinotti - DEM Dr. Talmir - PV Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edson Aparecido - PSDB Emanuel Fernandes - PSDB Fernando Chucre - PSDB Francisco Rossi - PMDB Frank Aguiar - PTB Guilherme Campos - DEM Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jilmar Tatto - PT João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM Jorginho Maluly - DEM José Aníbal - PSDB José Eduardo Cardozo - PT José Genoíno - PT José Mentor - PT José Paulo Tóffano - PV Julio Semeghini - PSDB Lobbe Neto - PSDB Luciana Costa - PR Luiza Erundina - PSB Marcelo Ortiz - PV Márcio França - PSB Michel Temer - PMDB Milton Monti - PR Nelson Marquezelli - PTB Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Renato Souza - PSDB Paulo Teixeira - PT Regis de Oliveira - PSC Reinaldo Nogueira - PDT Renato Amary - PSDB Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PTB Ricardo Tripoli - PSDB Roberto Santiago - PV Silvinho Peccioli - DEM Silvio Torres - PSDB Vadão Gomes - PP Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vicentinho - PT Walter Ihoshi - DEM William Woo - PSDB Mato Grosso Carlos Abicalil - PT Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PP Homero Pereira - PR Pedro Henry - PP Thelma de Oliveira - PSDB Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR Distrito Federal Augusto Carvalho - PPS Jofran Frejat - PR Laerte Bessa - PMDB Magela - PT Osório Adriano - DEM Rodovalho - DEM Rodrigo Rollemberg - PSB Tadeu Filippelli - PMDB Goiás Carlos Alberto Leréia - PSDB Chico Abreu - PR Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Leonardo Vilela - PSDB Luiz Bittencourt - PMDB Marcelo Melo - PMDB Pedro Chaves - PMDB Pedro Wilson - PT Professora Raquel Teixeira - PSDB Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PR Tatico - PTB Mato Grosso do Sul Antônio Carlos Biffi - PT Antonio Cruz - PP Dagoberto - PDT Geraldo Resende - PMDB Nelson Trad - PMDB Vander Loubet - PT Waldemir Moka - PMDB Waldir Neves - PSDB Paraná Abelardo Lupion - DEM Affonso Camargo - PSDB Airton Roveda - PR Alceni Guerra - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Barbosa Neto - PDT Cezar Silvestri - PPS Chico da Princesa - PR Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - DEM Giacobo - PR Gustavo Fruet - PSDB Hermes Parcianello - PMDB Luiz Carlos Hauly - PSDB Luiz Carlos Setim - DEM Marcelo Almeida - PMDB Max Rosenmann - PMDB Moacir Micheletto - PMDB Nelson Meurer - PP Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC Ricardo Barros - PP Rocha Loures - PMDB Takayama - PSC Santa Catarina Angela Amin - PP Carlito Merss - PT Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Djalma Berger - PSB Edinho Bez - PMDB Fernando Coruja - PPS Gervásio Silva - PSDB João Matos - PMDB João Pizzolatti - PP José Carlos Vieira - DEM Nelson Goetten - PR Paulo Bornhausen - DEM Valdir Colatto - PMDB Vignatti - PT Zonta - PP Rio Grande do Sul Adão Pretto - PT Afonso Hamm - PP Beto Albuquerque - PSB Cezar Schirmer - PMDB Claudio Diaz - PSDB Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Germano Bonow - DEM Henrique Fontana - PT Ibsen Pinheiro - PMDB José Otávio Germano - PP Luciana Genro - PSOL Luis Carlos Heinze - PP Luiz Carlos Busato - PTB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Maria do Rosário - PT Matteo Chiarelli - DEM Mendes Ribeiro Filho - PMDB Onyx Lorenzoni - DEM Paulo Pimenta - PT Paulo Roberto - PTB Pepe Vargas - PT Pompeo de Mattos - PDT Professor Ruy Pauletti - PSDB Renato Molling - PP Sérgio Moraes - PTB Tarcísio Zimmermann - PT Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL Presidente: Marcos Montes (DEM) 1º Vice-Presidente: Assis do Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB) 3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Adão Pretto Airton Roveda Antonio José Medeiros Afonso Hamm (Licenciado) Anselmo de Jesus Armando Abílio Assis do Couto Benedito de Lira Beto Faro Camilo Cola Celso Maldaner Carlos Bezerra vaga do PV Dilceu Sperafico Darcísio Perondi Domingos Dutra Ernandes Amorim Edio Lopes Fernando Melo Flaviano Melo Lázaro Botelho Homero Pereira Marcelo Melo Jusmari Oliveira Moises Avelino vaga do PV Nilson Mourão Leandro Vilela Luis Carlos Heinze Paulo Pimenta Moacir Micheletto Suely Nelson Meurer Vadão Gomes Odílio Balbinotti Vander Loubet vaga do PSDB/DEM/PPS Veloso Paulo Piau Roberto Balestra (Licenciado) Vignatti (Dep. do PSDB/DEM/PPS Tatico ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS Valdir Colatto ocupa a vaga) Zé Gerardo 1 vaga Zonta PSDB/DEM/PPS vaga do Alfredo Kaefer Abelardo Lupion PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Claudio Diaz vaga do Davi Alcolumbre PSB/PDT/PCdoB/PMN Duarte Nogueira Jerônimo Reis João Oliveira Leonardo Vilela Luiz Carlos Setim Marcos Montes Ronaldo Caiado Waldir Neves Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame Carlos Melles Cezar Silvestri Eduardo Sciarra vaga do Félix Mendonça PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Francisco Rodrigues Jorginho Maluly Lael Varella Lira Maia Moreira Mendes Rômulo Gouveia COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB) 2º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP) 3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PSDB/DEM/PPS Asdrubal Bentes Átila Lins Carlos Souza Bel Mesquita Dalva Figueiredo Fátima Pelaes Elcione Barbalho Gladson Cameli Henrique Afonso Joseph Bandeira José Guimarães Lúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS Marinha Raupp Luciano Castro Natan Donadon Mauro Lopes Rebecca Garcia Neudo Campos (Dep. do PV ocupa a vaga) Paulo Rocha (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zé Geraldo ocupa a vaga) 1 vaga Zequinha Marinho PSDB/DEM/PPS Jairo Ataide Abelardo Lupion Lira Maia Ilderlei Cordeiro (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Marcio Junqueira /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) Moreira Mendes (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN Urzeni Rocha ocupa a vaga) (Dep. do 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Serafim Giovanni Queiroz Maria Helena Mauro Nazif vaga do Sebastião Bala Rocha Perpétua Almeida PSDB/DEM/PPS Sergio Petecão vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa Grazziotin PV Lindomar Garçon vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB vaga do PSDB/DEM/PPS Marcos Antonio Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires Local: Anexo II - Sala T- 59 Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440 Silvio Lopes Thelma de Oliveira PSB/PDT/PCdoB/PMN B. Sá Enio Bacci Dagoberto Giovanni Queiroz Fernando Coelho Filho Mário Heringer Osmar Júnior Reinaldo Nogueira Pompeo de Mattos Sandra Rosado (Dep. do PSDB/DEM/PPS Valadares Filho ocupa a vaga) PV (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA Presidente: Julio Semeghini (PSDB) 1º Vice-Presidente: José Rocha (PR) 2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (DEM) 3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Beto Mansur Carlos Zarattini Bilac Pinto Cida Diogo vaga do PSDB/DEM/PPS Cristiano Matheus Eduardo Cunha Elismar Prado Fernando Ferro Eunício Oliveira Frank Aguiar Guilherme Menezes Gerson Peres Jader Barbalho Ibsen Pinheiro Jorge Bittar João Carlos Bacelar José Rocha Joaquim Beltrão Maria do Carmo Lara José Eduardo Cardozo Nazareno Fonteles Luiz Carlos Busato Paulo Henrique Lustosa Mário de Oliveira vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo Roberto Paulo Piau Ratinho Junior Rebecca Garcia Sandes Júnior Ricardo Barros vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sabino Castelo Branco Silas Câmara Walter Pinheiro Waldir Maranhão Wladimir Costa Wilson Braga Zequinha Marinho Wilson Santiago (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PV ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. S.PART. ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PSDB/DEM/PPS a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Bruno Rodrigues Alceni Guerra vaga do Eduardo Sciarra Davi Alcolumbre PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Emanuel Fernandes Gustavo Fruet Jorginho Maluly José Mendonça Bezerra Júlio Cesar Lobbe Neto vaga do Moreira Mendes José Aníbal PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Julio Semeghini Leandro Sampaio vaga do Manoel Salviano Nilmar Ruiz Professora Raquel Teixeira Rafael Guerra PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Bornhausen vaga do Roberto Rocha Raul Jungmann Rodrigo de Castro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rômulo Gouveia vaga do Zenaldo Coutinho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vic Pires Franco (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Enio Bacci Luiza Erundina Rodrigo Rollemberg Uldurico Pinto Valadares Filho (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC /PTdoB ocupa a vaga) PV Dr. Nechar Ana Arraes Ariosto Holanda Barbosa Neto Djalma Berger Márcio França Marcos Medrado Edson Duarte vaga do PSDB/DEM/PPS vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edigar Mão Branca Fábio Ramalho PHS Miguel Martini vaga do PSDB/DEM/PPS S.PART. Juvenil Alves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR) 3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Benedito de Lira Alexandre Santos Cândido Vaccarezza Antonio Bulhões Carlos Bezerra Antônio Carlos Biffi vaga do PSDB/DEM/PPS Cezar Schirmer Aracely de Paula Colbert Martins Arnaldo Faria de Sá Geraldo Pudim Carlos Abicalil Gerson Peres Carlos Willian Ibsen Pinheiro Décio Lima João Paulo Cunha Dilceu Sperafico José Eduardo Cardozo Domingos Dutra José Genoíno Eduardo Cunha José Mentor Fátima Bezerra Leonardo Picciani Fernando Diniz Magela George Hilton Marcelo Guimarães Filho Hugo Leal Marcelo Itagiba Iriny Lopes Maria Lúcia Cardoso João Magalhães Maurício Quintella Lessa Jofran Frejat Maurício Rands José Pimentel vaga do PSOL vaga do PV Laerte Bessa Mauro Benevides Mendes Ribeiro Filho Luiz Couto Michel Temer Maria do Rosário Nelson Pellegrino Odílio Balbinotti Nelson Trad Pastor Manoel Ferreira Neucimar Fraga Ricardo Barros Odair Cunha Rubens Otoni Paes Landim Sandes Júnior Paulo Maluf Sandro Mabel Paulo Teixeira Tadeu Filippelli Regis de Oliveira Veloso Sérgio Barradas Carneiro Wladimir Costa (Dep. do PSDB/DEM/PPS vaga do PSDB/DEM/PPS Vicente Arruda ocupa a vaga) Vilson Covatti 1 vaga vaga do PV Vital do Rêgo Filho Wilson Santiago (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS vaga do Antonio Carlos Magalhães Neto Albano Franco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Bonifácio de Andrada Bruno Araújo Edmar Moreira Edson Aparecido Efraim Filho Alexandre Silveira André de Paula Ayrton Xerez Fernando Coruja vaga do Humberto Souto PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Felipe Maia Jerônimo Reis Indio da Costa João Almeida Jutahy Junior João Campos Mendonça Prado José Aníbal Moreira Mendes José Carlos Aleluia Paulo Magalhães Matteo Chiarelli Renato Amary Mussa Demes Roberto Magalhães Paulo Bornhausen Ronaldo Cunha Lima Pinto Itamaraty Silvinho Peccioli Ricardo Tripoli Zenaldo Coutinho Sebastião Madeira (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT Solange Amaral doB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT William Woo doB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Ciro Gomes Flávio Dino Francisco Tenorio Márcio França Sandra Rosado Sérgio Brito Valtenir Pereira Wolney Queiroz Beto Albuquerque Chico Lopes Edmilson Valentim Gonzaga Patriota Pompeo de Mattos Rogério Marinho Severiano Alves Vieira da Cunha PV Marcelo Ortiz Sarney Filho (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/ doB ocupa a vaga) PTC/PTdoB ocupa a vaga) PSOL (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT Chico Alencar doB ocupa a vaga) Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Cezar Silvestri (PPS) 1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB) 2º Vice-Presidente: Giacobo (PR) 3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PV Antonio Cruz Aníbal Gomes Eduardo da Fonte Celso Russomanno Fernando Melo Devanir Ribeiro vaga do PSDB/DEM/PPS Leandro Vilela Giacobo José Carlos Araújo Marcelo Guimarães Filho vaga do PSDB/DEM/PPS Leo Alcântara Maria do Carmo Lara vaga do PSDB/DEM/PPS Maurício Trindade Luciana Costa Luiz Bassuma Max Rosenmann Luiz Bittencourt Miguel Corrêa Jr. Nelson Goetten Paes Landim Ricardo Izar Ratinho Junior Tonha Magalhães (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Vinicius Carvalho (Dep. do PHS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Carlos Sampaio Bruno Araújo Cezar Silvestri Efraim Filho Walter Ihoshi Fernando de Fabinho (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Leandro Sampaio C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Nilmar Ruiz C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Paulo Abi-ackel C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Ana Arraes Givaldo Carimbão Barbosa Neto Sérgio Brito Chico Lopes Silvio Costa vaga do PV Júlio Delgado PV (Dep. do (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSOL vaga do Ivan Valente PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PHS Felipe Bornier vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Presidente: Wellington Fagundes (PR) 1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB) 2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 3º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antônio Andrade Aline Corrêa vaga do PHS Dr. Adilson Soares Antonio Palocci vaga do PSDB/DEM/PPS Edson Ezequiel Armando Monteiro Fernando Lopes Carlos Eduardo Cadoca João Maia Celso Maldaner Jurandil Juarez João Paulo Cunha vaga do Nelson Marquezelli Lúcio Vale PSB/PDT/PCdoB/PMN Miguel Corrêa Jr. Reginaldo Lopes Renato Molling Wellington Fagundes Praciano Rocha Loures Vicentinho Alves (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Albano Franco Fernando de Fabinho Osório Adriano vaga do Rodrigo de Castro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Emanuel Fernandes Guilherme Campos Jairo Ataide Leandro Sampaio Vanderlei Macris Luiz Paulo Vellozo Lucas (Dep. do vaga do Waldir Neves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Dr. Ubiali Fernando Coelho Filho (Dep. do Evandro Milhomen PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PHS (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/ Miguel Martini PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Presidente: Zezéu Ribeiro (PT) 1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) 3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Chico da Princesa Edson Santos Hermes Parcianello vaga do PSDB/DEM/PPS Eliene Lima José Guimarães vaga do PSDB/DEM/PPS Luiz Bittencourt Jackson Barreto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN João Leão Paulo Roberto José Airton Cirilo Paulo Rubem Santiago Lázaro Botelho Pedro Eugênio Luiz Carlos Busato Pedro Henry vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Melo Rose de Freitas Marinha Raupp Sérgio Moraes (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Fernando Chucre André de Paula Solange Amaral Carlos Brandão (Dep. do vaga do Gustavo Fruet PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Renato Amary /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga Rogerio Lisboa (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Ademir Camilo Davi Alves Silva Júnior (Dep. do Laurez Moreira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga PV vaga do vaga do Roberto Santiago José Paulo Tóffano PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Zezéu Ribeiro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Romulo de Sousa Mesquita Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560 COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS Presidente: Luiz Couto (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT) 3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Iriny Lopes Adão Pretto Janete Rocha Pietá Dalva Figueiredo vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe Pereira Joseph Bandeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Henrique Afonso Lincoln Portela Lucenira Pimentel José Linhares vaga do PHS Luiz Couto Jusmari Oliveira Pastor Manoel Ferreira Paulo Henrique Lustosa Pedro Wilson Vicentinho vaga do PHS Suely (Dep. do PV ocupa a vaga) Veloso 1 vaga (Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Geraldo Thadeu Claudio Cajado Matteo Chiarelli Eduardo Barbosa Pinto Itamaraty João Almeida (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Otavio Leite /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Janete Capiberibe /PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga Sueli Vidigal PHS (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PRB Léo Vivas 1 vaga PV vaga do vaga do Antônio Roberto Dr. Talmir PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSOL Chico Alencar vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA Presidente: Gastão Vieira (PMDB) 1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT) 2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB) 3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PSDB/DEM/PPS Alex Canziani Angela Amin Angelo Vanhoni Angela Portela Antonio Bulhões Beto Mansur Antônio Carlos Biffi Elcione Barbalho Carlos Abicalil Eliene Lima Clodovil Hernandes Elismar Prado Fátima Bezerra Flávio Bezerra Frank Aguiar Gilmar Machado Gastão Vieira Jilmar Tatto vaga do Márcio Reinaldo Moreira Iran Barbosa PSDB/DEM/PPS João Matos Mauro Benevides vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro Lopes Joaquim Beltrão Lelo Coimbra Neilton Mulim Maria do Rosário Pedro Wilson Osvaldo Reis Reginaldo Lopes Paulo Rubem Santiago Ricardo Izar Professor Setimo Saraiva Felipe vaga do PSDB/DEM/PPS Solange Almeida Raul Henry Waldir Maranhão (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Clóvis Fecury Andreia Zito Lobbe Neto Bonifácio de Andrada Nice Lobão João Oliveira Nilmar Ruiz Jorginho Maluly Paulo Renato Souza Lira Maia Professor Ruy Pauletti Paulo Bornhausen Professora Raquel Teixeira Paulo Magalhães (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Raimundo Gomes de Matos /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC Ronaldo Cunha Lima /PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT /PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal Dr. Ubiali Ariosto Holanda Eduardo Lopes Átila Lira Luiza Erundina Rogério Marinho Ribamar Alves vaga do Severiano Alves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV (Dep. do PSOL ocupa a vaga) PSOL vaga do PV Ivan Valente Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628 FAX: 3216-6635 Marcelo Ortiz COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Presidente: Virgílio Guimarães (PT) 1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT) 3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Acélio Casagrande (Licenciado) Andre Vargas Aelton Freitas Bilac Pinto Antonio Palocci Carlito Merss Armando Monteiro Carlos Santana vaga do PSOL Eduardo Cunha Carlos Souza Filipe Pereira Carlos Willian João Magalhães Cezar Schirmer José Pimentel Colbert Martins Luiz Fernando Faria Leonardo Quintão vaga do PV Marcelo Almeida Maurício Quintella Lessa Max Rosenmann Milton Monti Pedro Eugênio Nelson Bornier Pedro Novais Paulo Maluf Rocha Loures Renato Molling Vignatti Ricardo Berzoini Virgílio Guimarães Sérgio Barradas Carneiro (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Tarcísio Zimmermann a vaga) Zonta (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer Bruno Araújo vaga do Eduardo Gomes Arnaldo Madeira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Melles Félix Mendonça Fernando Coruja vaga do Guilherme Campos PSB/PDT/PCdoB/PMN José Carlos Aleluia João Bittar Jorge Khoury Julio Semeghini Luiz Paulo Vellozo Lucas vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Renato Souza Júlio Cesar Luiz Carlos Hauly Luiz Carreira Mussa Demes Silvio Torres Rodrigo de Castro Rodrigo Maia Silvinho Peccioli 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN João Dado Ciro Gomes Manoel Junior Fábio Faria Silvio Costa Mário Heringer (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PRB ocupa a vaga) a vaga) PV (Dep. do Fábio Ramalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSOL (Dep. do Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PRB vaga do Marcos Antonio PSB/PDT/PCdoB/PMN Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660 COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE Presidente: Celso Russomanno (PP) 1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) 2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cândido Aníbal Gomes Vaccarezza vaga do PSDB/DEM/PPS Carlos Willian Eugênio Rabelo Celso Russomanno Flaviano Melo vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Geraldo Pudim Fernando Diniz Leonardo Quintão João Magalhães Márcio Reinaldo Moreira José Mentor Luis Carlos Mário Negromonte Heinze Mauro Olavo Calheiros Benevides Paulo Pimenta Nelson Meurer Virgílio Pedro Fernandes Guimarães Praciano Wladimir Costa Rubens Otoni Vadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS Wellington Roberto PSDB/DEM/PPS Ayrton Xerez Alfredo Kaefer Humberto Souto Claudio Cajado Sebastião Madeira Duarte Nogueira (Dep. do Indio da Costa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) Manoel Salviano (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa Solange Amaral a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN vaga do PSDB/DEM/PPS B. Sá Damião Feliciano Manato João Dado Perpétua Almeida Julião Amin (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Linda Magalhães Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676 COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Presidente: Eduardo Amorim (PSC) 1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC) 2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB) 3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Willian Alex Canziani Eduardo Amorim Fernando Ferro Eduardo da Fonte Jaime Martins Fátima Bezerra Leonardo Monteiro Jackson Barreto 6 vagas José Airton Cirilo Jurandil Juarez Maria Lúcia Cardoso Pedro Wilson 1 vaga PSDB/DEM/PPS Geraldo Thadeu Eduardo Sciarra Guilherme Campos Fernando de Fabinho João Oliveira 3 vagas Otavio Leite Silvio Lopes PSB/PDT/PCdoB/PMN Eduardo Lopes Paulo Pereira da Silva Luiza Erundina Sandra Rosado PV Dr. Talmir 1 vaga Secretário(a): Miriam Cristina Gonçalves Quintas Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6700 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Presidente: Nilson Pinto (PSDB) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB) 3º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PSDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Bernardo Ariston Homero Pereira Leonardo Monteiro Iran Barbosa Mário de Oliveira Max Rosenmann (Dep. do PV ocupa a vaga) Moacir Micheletto (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Paulo Teixeira a vaga) (Dep. S.PART. ocupa a vaga) Roberto Balestra (Licenciado) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PV ocupa a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PSDB/DEM/PPS a vaga) ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa (Dep. do PV ocupa a vaga) a vaga) (Dep. do 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Fábio Souto Antonio Carlos Mendes Thame vaga do Arnaldo Jardim Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do Jorge Khoury Augusto Carvalho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marina Maggessi Nilson Pinto Onyx Lorenzoni vaga do Ricardo Tripoli Germano Bonow Luiz Carreira Wandenkolk Gonçalves PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodovalho vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PSB/PDT/PCdoB/PMN Givaldo Carimbão Arnaldo Vianna Janete Capiberibe Rodrigo Rollemberg vaga do vaga do Sergio Petecão Reinaldo Nogueira PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PV Edson Duarte vaga do Antônio Roberto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sarney Filho PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Nechar vaga do Fernando Gabeira S.PART. Juvenil Alves vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535 COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Presidente: José Otávio Germano (PP) 1º Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT) 2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP) 3º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Alexandre Santos Aelton Freitas Andre Vargas Beto Faro Bel Mesquita Chico D'angelo Carlos Alberto Canuto Deley Eduardo Valverde Edinho Bez Ernandes Amorim João Maia Fernando Ferro João Matos João Pizzolatti Jorge Bittar José Otávio Germano José Santana de Vasconcellos Neudo Campos Luiz Bassuma Rose de Freitas Luiz Fernando Faria Simão Sessim Marinha Raupp Vander Loubet Nelson Meurer Vicentinho Alves Paulo Henrique Lustosa Zé Geraldo Tatico (Dep. do PSDB/DEM/PPS Valdir Colatto ocupa a vaga) Walter Pinheiro PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Felipe Maia vaga do Betinho Rosado Gervásio Silva PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Alberto Leréia João Almeida Eduardo Gomes José Carlos Aleluia Luiz Paulo Vellozo Lucas Leandro Sampaio Marcio Junqueira Nilson Pinto Paulo Abi-ackel Rodovalho Rogerio Lisboa Urzeni Rocha Silvio Lopes 1 vaga Vitor Penido PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnaldo Vianna Brizola Neto Edmilson Valentim Giovanni Queiroz Julião Amin Jô Moraes (Dep. do Marcos Medrado PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PV José Fernando Aparecido de Ciro Pedrosa Oliveira Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL Presidente: Vieira da Cunha (PDT) 1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB) 2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (DEM) 3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Aracely de Paula Arnon Bezerra Átila Lins Carlos Wilson Augusto Farias Colbert Martins Carlito Merss Edio Lopes Dr. Rosinha Edson Ezequiel Flávio Bezerra Geraldo Resende George Hilton Henrique Fontana Íris de Araújo Leonardo Monteiro Jair Bolsonaro Magela João Carlos Bacelar Marcelo Castro Laerte Bessa Maurício Rands Nilson Mourão Paes Landim Ricardo Berzoini Regis de Oliveira Takayama (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS André de Paula Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho Claudio Cajado Francisco Rodrigues João Almeida José Mendonça Bezerra Raul Jungmann William Woo Arnaldo Jardim Arnaldo Madeira Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jutahy Junior Luiz Carlos Hauly Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PSDB/DEM/PPS Professor Ruy Pauletti Roberto Magalhães Vic Pires Franco Walter Ihoshi 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Aldo Rebelo Eduardo Lopes Marcondes Gadelha Vieira da Cunha Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM) 1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM) 2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Acélio Casagrande (Licenciado) Angela Portela vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez Moreira Manoel Junior Marcelo Serafim Severiano Alves PV José Fernando Aparecido de Oliveira PSOL vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luciana Genro Secretário(a): Fernando Luiz Cunha Rocha Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745 Fernando Gabeira COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: João Campos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB) 2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS) 3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Afonso Hamm Fernando Melo Alex Canziani José Eduardo Cardozo Iriny Lopes Laerte Bessa José Genoíno Lincoln Portela Marcelo Almeida Marcelo Itagiba Mauro Lopes Paulo Pimenta Mendes Ribeiro Filho vaga do PV Rita Camata Neilton Mulim Sérgio Moraes Neucimar Fraga (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa Paulo Rubem Santiago a vaga) Pedro Chaves PSDB/DEM/PPS vaga do Alexandre Silveira Antonio Carlos Magalhães PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Neto Edmar Moreira Carlos Sampaio Guilherme Campos José Aníbal João Campos Vic Pires Franco Marina Maggessi William Woo Pinto Itamaraty vaga do PV Raul Jungmann PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Ademir Camilo Vieira da Cunha Valtenir Pereira PV (Dep. do (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos Viana Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Armando Abílio Antonio Bulhões Arnaldo Faria de Sá Clodovil Hernandes Chico D'angelo Dr. Rosinha Cida Diogo Eduardo da Fonte Darcísio Perondi Gorete Pereira Eduardo Amorim Guilherme Menezes vaga do PSDB/DEM/PPS Íris de Araújo Geraldo Resende Henrique Fontana Janete Rocha Pietá Jofran Frejat Lelo Coimbra vaga do PSOL José Linhares Lucenira Pimentel Marcelo Castro Luciana Costa Maurício Trindade Nazareno Fonteles vaga do PSOL Pastor Manoel Ferreira Neilton Mulim Pepe Vargas Professor Setimo Rita Camata Simão Sessim Roberto Britto Vital do Rêgo Filho Saraiva Felipe 2 vagas Solange Almeida 1 vaga PSDB/DEM/PPS Alceni Guerra Affonso Camargo Dr. Pinotti André de Paula Eduardo Barbosa Efraim Filho Germano Bonow Geraldo Thadeu João Bittar Indio da Costa Jorge Tadeu Mudalen Leandro Sampaio Rafael Guerra Leonardo Vilela Raimundo Gomes de Matos Nice Lobão (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT Thelma de Oliveira C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Jô Moraes Alice Portugal Mário Heringer Manato Ribamar Alves Marcondes Gadelha (Dep. do PRB ocupa a vaga) Sebastião Bala Rocha PV Dr. Talmir Dr. Nechar PSOL (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PRB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Cleber Verde Secretário(a): Wagner Soares Padilha Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790 COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) 1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB) 3º Vice-Presidente: Paulo Rocha (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edgar Moury Átila Lins Edinho Bez Augusto Farias Eudes Xavier Gorete Pereira Marco Maia Mauro Mariani (Licenciado) vaga do PSDB/DEM/PPS Milton Monti Nelson Marquezelli Paulo Rocha Pedro Henry vaga do PSDB/DEM/PPS Sabino Castelo Branco vaga do PSDB/DEM/PPS Sandro Mabel Tadeu Filippelli Tarcísio Zimmermann Vicentinho Wilson Braga PSDB/DEM/PPS Andreia Zito José Carlos Vieira Rodrigo Maia Thelma de Oliveira (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Daniel Almeida Manuela D'ávila Carlos Alberto Canuto Eduardo Valverde Filipe Pereira Iran Barbosa Jovair Arantes Laerte Bessa Luciano Castro Nelson Pellegrino Pepe Vargas 2 vagas Carlos Alberto Leréia Cláudio Magrão Eduardo Barbosa Fábio Souto Indio da Costa João Campos João Oliveira Marcio Junqueira vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro Nazif Maria Helena Sebastião Bala Rocha Vanessa Grazziotin Paulo Pereira da Silva PV Roberto Santiago Edigar Mão Branca Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de Araújo Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815 COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lídice da Mata (PSB) 1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT) 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) 3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnon Bezerra Alex Canziani Carlos Eduardo Cadoca Antonio Cruz Carlos Wilson Asdrubal Bentes Deley Cida Diogo Eugênio Rabelo Edinho Bez Fátima Pelaes Edson Santos Francisco Rossi Eudes Xavier Gilmar Machado Joaquim Beltrão Hermes Parcianello José Rocha vaga do PSDB/DEM/PPS Jurandil Juarez Jurandy Loureiro vaga do PSDB/DEM/PPS Odair Cunha Marcelo Teixeira vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro Chaves (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) PSDB/DEM/PPS Otavio Leite Andreia Zito (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Brizola Neto vaga do PSDB/DEM/PPS Djalma Berger vaga do PSDB/DEM/PPS Fábio Faria Lídice da Mata vaga do Sueli Vidigal Bruno Rodrigues Eduardo Sciarra Luiz Carlos Setim Marcos Montes Silvio Torres Valadares Filho (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga) PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB PRB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcos Antonio Secretário(a): James Lewis Gorman Junior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6831 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES Presidente: Eliseu Padilha (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alberto Silva Angelo Vanhoni vaga do PSDB/DEM/PPS Anselmo de Jesus Aline Corrêa vaga do PSDB/DEM/PPS Camilo Cola Cristiano Matheus Carlos Santana Edinho Bez Carlos Zarattini João Leão Chico da Princesa José Airton Cirilo vaga do Jurandy Loureiro Décio Lima PSB/PDT/PCdoB/PMN Devanir Ribeiro Dr. Paulo Cesar Eliseu Padilha Gladson Cameli Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS Jaime Martins Jilmar Tatto José Santana de Vasconcellos Marcelo Castro Marco Maia Marinha Raupp Mauro Mariani (Licenciado) Milton Monti vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Nelson Goetten Osvaldo Reis Pedro Fernandes vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro Lopes Moises Avelino Nelson Bornier Ricardo Barros Rita Camata Roberto Britto Silas Câmara PSDB/DEM/PPS Affonso Camargo Alexandre Silveira Carlos Brandão Ilderlei Cordeiro Lael Varella Urzeni Rocha (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Zezéu Ribeiro 1 vaga Arnaldo Jardim Cezar Silvestri Claudio Cajado Claudio Diaz Edson Aparecido Fernando Chucre Vanderlei Macris Vitor Penido PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) C/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Beto Albuquerque (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do Davi Alves Silva Júnior PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Giovanni Queiroz PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do Gonzaga Patriota PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT C/PTdoB ocupa a vaga) PV Ciro Pedrosa José Paulo Tóffano PHS vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Felipe Bornier Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860 COMISSÕES TEMPORÁRIAS COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE 1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA O DIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OU DE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Presidente: José Carlos Araújo (PR) 1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT) 2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB) 3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) Relator: Joseph Bandeira (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Angela Portela Cândido Vaccarezza Carlos Zarattini Geraldo Pudim Luciano Castro José Carlos Araújo Mendes Ribeiro Filho Joseph Bandeira Reginaldo Lopes Marcelo Guimarães Filho Roberto Britto Maria Lúcia Cardoso 3 vagas Rebecca Garcia Sérgio Barradas Carneiro PSDB/DEM/PPS Bruno Araújo Bonifácio de Andrada Fernando Coruja Otavio Leite Jutahy Junior 3 vagas Mendonça Prado Roberto Magalhães PSB/PDT/PCdoB/PMN Valadares Filho 2 vagas Wolney Queiroz PV Roberto Santiago 1 vaga PSOL Luciana Genro Chico Alencar Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE 2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO I DO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DE BRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO". Presidente: Carlito Merss (PT) 1º Vice-Presidente: Leo Alcântara (PR) 2º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB) 3º Vice-Presidente: George Hilton (PP) Relator: Rita Camata (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlito Merss Jair Bolsonaro Fernando Lopes João Magalhães Leonardo Flávio Bezerra Monteiro George Hilton Lucenira Pimentel Leo Alcântara Maria do Rosário Nilson Mourão Paes Landim Pastor Manoel Ferreira 3 vagas Pedro Wilson Rita Camata vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Takayama PSDB/DEM/PPS Bruno Araújo Humberto Souto Claudio Diaz Ricardo Tripoli Wandenkolk Moreira Mendes Gonçalves Ronaldo Cunha Lima 2 vagas Walter Ihoshi PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcondes Gadelha Eduardo Lopes (Dep. do 1 vaga PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) PV Sarney Filho 1 vaga PSOL Chico Alencar Ivan Valente Secretário(a): Fátima Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216.6204 FAX: 3216.6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE 2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32 E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS". Presidente: Nelson Pellegrino (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Afonso Hamm Francisco Rossi Arnaldo Faria de Sá Lincoln Portela Fernando Melo 7 vagas Iriny Lopes Laerte Bessa Marcelo Itagiba Nelson Pellegrino Neucimar Fraga Vital do Rêgo Filho PSDB/DEM/PPS Jairo Ataide Alexandre Silveira Mendonça Prado Ayrton Xerez Raul Jungmann Edson Aparecido Rodrigo de Castro Pinto Itamaraty William Woo 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio João Dado Sueli Vidigal 1 vaga PV Marcelo Ortiz Dr. Talmir PSOL Chico Alencar Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. Coutinho Local: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A Telefones: 3216-6203 / 3216-6232 FAX: 3216-6225 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE 2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OS ATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI. Presidente: Sandro Mabel (PR) 1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB) 2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP) 3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT) Relator: João Matos (PMDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Andre Vargas Dr. Rosinha João Matos João Carlos Bacelar José Genoíno Luiz Bassuma Leonardo Quintão Moacir Micheletto Nelson Bornier Nelson Meurer Roberto Balestra (Licenciado) Nelson Trad Sandro Mabel Odair Cunha Tarcísio Zimmermann Regis de Oliveira PSDB/DEM/PPS Gervásio Silva Carlos Alberto Leréia Humberto Souto Raul Jungmann João Campos Zenaldo Coutinho Waldir Neves 2 vagas 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Dagoberto Djalma Berger Gonzaga Patriota Valadares Filho PV Marcelo Ortiz Ciro Pedrosa PHS Miguel Martini Felipe Bornier Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6207/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE 2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS, CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA. Presidente: Mauro Nazif (PSB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Eduardo Valverde (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Anselmo de Jesus Eduardo Valverde Ernandes Amorim Fátima Pelaes Gorete Pereira Marinha Raupp Natan Donadon Rebecca Garcia 1 vaga Lucenira Pimentel Marcelo Melo Sabino Castelo Branco Valdir Colatto Zequinha Marinho 4 vagas PSDB/DEM/PPS Andreia Zito Jorginho Maluly Moreira Mendes Urzeni Rocha 1 vaga Carlos Alberto Leréia Eduardo Barbosa Ilderlei Cordeiro 2 vagas PSB/PDT/PCdoB/PMN Sebastião Bala Rocha 1 vaga PV Lindomar Garçon Antônio Roberto PRB Léo Vivas 1 vaga Secretário(a): Maria de Fátima Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6204/6232 FAX: 3216-6225 Maria Helena Mauro Nazif COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE 2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTA PRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS, DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIAR DAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA". Presidente: Vander Loubet (PT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB) 3º Vice-Presidente: José Mentor (PT) Relator: Regis de Oliveira (PSC) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Angelo Vanhoni Décio Lima Eliene Lima Jair Bolsonaro José Otávio Germano José Mentor Marcelo Melo Laerte Bessa Marinha Raupp Marcelo Itagiba Sandro Mabel Neilton Mulim Valdir Colatto Regis de Oliveira 2 vagas Vander Loubet PSDB/DEM/PPS Alexandre Silveira Abelardo Lupion João Campos Carlos Sampaio Jorginho Maluly Pinto Itamaraty Rogerio Lisboa 2 vagas William Woo PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Flávio Dino Vieira da Cunha João Dado PV Marcelo Ortiz Dr. Talmir PRB Léo Vivas Cleber Verde Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6206/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 558-A, DE 2006, DO SR. MENDES RIBEIRO FILHO, QUE "DISPÕE SOBRE A INCLUSÃO DA CPMF NAS DISPOSIÇÕES DO § 2º DO ARTIGO 76 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL". Presidente: Pedro Novais (PMDB) 1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB) 2º Vice-Presidente: Rodrigo de Castro (PSDB) 3º Vice-Presidente: Sandro Mabel (PR) Relator: Antonio Palocci (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Palocci Arnon Bezerra Colbert Martins Átila Lins Eduardo Cunha Dalva Figueiredo José Eduardo Dr. Paulo Cesar Cardozo Nelson Meurer Fátima Pelaes Nilson Mourão José Pimentel Pedro Fernandes Luiz Fernando Faria Pedro Novais Odair Cunha Sandro Mabel Vital do Rêgo Filho PSDB/DEM/PPS Fábio Souto Antonio Carlos Magalhães Neto Julio Semeghini Antonio Carlos Mendes Thame Moreira Mendes Fernando Coruja Paulo Bornhausen Paulo Abi-ackel Rodrigo de Castro Ronaldo Caiado PSB/PDT/PCdoB/PMN Julião Amin Silvio Costa Rogério Marinho (Dep. do PRB ocupa a vaga) PV Marcelo Ortiz Sarney Filho PHS Felipe Bornier Miguel Martini PRB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Cleber Verde Secretário(a): Eveline Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6211/6232 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO A PARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023". Presidente: Júlio Delgado (PSB) 1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT) 2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) 3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM) Relator: Roberto Santiago (PV) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá Aline Corrêa Carlos Alberto Edgar Moury Canuto vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo Resende Dr. Adilson Soares Íris de Araújo Eudes Xavier Marco Maia José Guimarães Pedro Eugênio Nelson Pellegrino Pedro Henry 3 vagas Reinhold Stephanes (Licenciado) Sandro Mabel Tarcísio Zimmermann PSDB/DEM/PPS Felipe Maia Andreia Zito Francisco Rodrigues Efraim Filho José Aníbal Fernando Chucre Paulo Renato Souza 2 vagas (Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) PSB/PDT/PCdoB/PMN Júlio Delgado Paulo Pereira da Silva PV Roberto Santiago PRB Léo Vivas Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Daniel Almeida Sergio Petecão Lindomar Garçon 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Presidente: Leandro Sampaio (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) Relator: Carlos Zarattini (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alexandre Santos Adão Pretto Carlos Zarattini Carlos Alberto Canuto Ernandes Amorim Neudo Campos Fernando Ferro Nilson Mourão Jackson Barreto Pedro Fernandes João Pizzolatti Tonha Magalhães Moises Avelino 3 vagas Pedro Wilson Vicentinho Alves PSDB/DEM/PPS Edson Aparecido Arnaldo Jardim José Carlos Aleluia Augusto Carvalho Leandro Sampaio Bruno Araújo Luiz Carlos Hauly 2 vagas Silvinho Peccioli PSB/PDT/PCdoB/PMN Ana Arraes Chico Lopes Sueli Vidigal Dagoberto PV Fábio Ramalho Roberto Santiago PRB Léo Vivas 1 vaga Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6214 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO", ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALOR IMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁ NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR OUTRO ÓRGÃO. Presidente: Maria do Carmo Lara (PT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB) 2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP) 3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM) Relator: Renato Amary (PSDB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Alex Canziani Carlos Eduardo Cadoca Beto Mansur José Eduardo Cardozo Edson Santos José Guimarães Homero Pereira Luiz Bittencourt Luiz Carlos Busato Marcelo Melo Maria do Carmo Lara Ricardo Izar José Airton Cirilo Joseph Bandeira Marcelo Almeida Zezéu Ribeiro 1 vaga PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Ayrton Xerez Fernando Chucre Jorge Khoury Renato Amary Bruno Araújo Cezar Silvestri Eduardo Sciarra Gervásio Silva vaga do PSOL Ricardo Tripoli Solange Amaral PSB/PDT/PCdoB/PMN Arnaldo Vianna Chico Lopes Marcelo Serafim Gonzaga Patriota PV José Paulo Tóffano Sarney Filho PSOL (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a Ivan Valente vaga) Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216.6212 FAX: 3216.6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE, ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL", ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZ RESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS CANALIZADO. Presidente: Max Rosenmann (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: João Maia (PR) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá Andre Vargas Beto Mansur Bel Mesquita Carlos Zarattini Fernando Ferro Dalva Figueiredo João Maia Dr. Rosinha Marcelo Guimarães Filho Geraldo Pudim Max Rosenmann João Carlos Bacelar Nelson Meurer Marinha Raupp Vander Loubet Paes Landim PSDB/DEM/PPS Arnaldo Jardim Edson Aparecido Arnaldo Madeira João Almeida Eduardo Sciarra Jorge Khoury José Carlos Aleluia Leandro Sampaio Luiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira PSB/PDT/PCdoB/PMN Brizola Neto Edmilson Valentim Rodrigo Rollemberg Francisco Tenorio PV José Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa PSOL Ivan Valente 1 vaga Secretário(a): Fernando Maia Leão Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216-6205 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DE JUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EM AUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E A REPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: Vignatti (PT) 1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB) 2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP) 3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM) Relator: Ciro Gomes (PSB) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Augusto Farias João Maia Carlos Eduardo Cadoca Marcelo Guimarães Filho Cezar Schirmer Paes Landim Eduardo da Fonte Ricardo Barros Eduardo Valverde Vadão Gomes João Magalhães 4 vagas Miguel Corrêa Jr. Sandro Mabel Vignatti PSDB/DEM/PPS Antonio Carlos Mendes Thame Fernando de Fabinho Cezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo Lucas Efraim Filho Waldir Neves Luiz Carlos Hauly Walter Ihoshi Silvinho Peccioli 1 vaga PSB/PDT/PCdoB/PMN Ciro Gomes Evandro Milhomen Dr. Ubiali Fernando Coelho Filho PV Antônio Roberto Dr. Nechar PHS Miguel Martini Felipe Bornier Secretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz. Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: 3216.6201 FAX: 3216.6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI AS DIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Angela Amin Aline Corrêa Chico da Princesa Carlito Merss Jackson Barreto Devanir Ribeiro José Airton Cirilo Edinho Bez Mauro Lopes Gilmar Machado Paulo Teixeira Jurandy Loureiro Pedro Chaves Jusmari Oliveira Pedro Eugênio 2 vagas Pedro Fernandes PSDB/DEM/PPS Affonso Camargo Claudio Diaz Arnaldo Jardim Fernando Chucre Carlos Sampaio Geraldo Thadeu Eduardo Sciarra Nilmar Ruiz José Carlos Vieira Vitor Penido PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcelo Serafim Julião Amin 1 vaga Silvio Costa PV José Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga PSOL 1 vaga Secretário(a): - 1 vaga COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Eduardo Hugo Leal Cardozo Márcio Reinaldo José Santana de Vasconcellos Moreira Milton Monti Lelo Coimbra vaga do PSOL Paes Landim Leo Alcântara Paulo Teixeira Luiz Couto Pedro Chaves Maurício Rands Pepe Vargas Pedro Eugênio Rita Camata Renato Molling Tadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho 1 vaga PSDB/DEM/PPS Arnaldo Madeira Arnaldo Jardim Humberto Souto Bruno Araújo Jorge Khoury Carlos Alberto Leréia Jorginho Maluly Eduardo Sciarra Luiz Carlos Hauly Marcos Montes PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Tenorio Osmar Júnior Julião Amin Valtenir Pereira PV Dr. Talmir Roberto Santiago PSOL (Dep. do Luciana Genro PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga) Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6215 FAX: 3216-6225 COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000". (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC) Presidente: Nelson Meurer (PP) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: José Pimentel (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Armando Monteiro Fátima Bezerra Eduardo Valverde Gorete Pereira Flaviano Melo Luiz Fernando Faria José Pimentel Paes Landim Leonardo Quintão Rocha Loures Lúcio Vale 4 vagas Mauro Benevides Nelson Meurer Paulo Rubem Santiago PSDB/DEM/PPS Alfredo Kaefer Augusto Carvalho Mussa Demes Zenaldo Coutinho 1 vaga Claudio Diaz Silvio Lopes 3 vagas PSB/PDT/PCdoB/PMN Alice Portugal Arnaldo Vianna Pompeo de Mattos (Dep. do PRB ocupa a vaga) PV Fernando Gabeira Edson Duarte PHS Felipe Bornier Miguel Martini PRB vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcos Antonio Secretário(a): Angélica Fialho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: 3216-6218 FAX: 32166225 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E RESPONSÁVEIS PELA CRISE DO SISTEMA DE TRÁFEGO AÉREO BRASILEIRO, DESENCADEADA APÓS O ACIDENTE AÉREO OCORRIDO NO DIA 29 DE SETEMBRO DE 2006, ENVOLVENDO UM BOEING 737-800, DA GOL (VÔO 1907), E UM JATO LEGACY, DA AMÉRICA EXCELAIRE, COM MAIS DE UMA CENTENA DE VÍTIMAS. Presidente: Marcelo Castro (PMDB) 1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB) 2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM) 3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP) Relator: Marco Maia (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Andre Vargas Cândido Vaccarezza Beto Mansur Carlos Willian Carlos Zarattini Edson Santos Eduardo Cunha Eduardo Valverde José Carlos Araújo Fátima Pelaes Leonardo Quintão Filipe Pereira Marcelo Castro Leo Alcântara Marco Maia Luiz Fernando Faria Nelson Meurer Nelson Pellegrino Paes Landim Rocha Loures Pepe Vargas Sabino Castelo Branco Wladimir Costa Sandes Júnior PSDB/DEM/PPS Antonio Carlos Mendes Arnaldo Jardim Thame Geraldo Thadeu Carlos Sampaio Gustavo Fruet Davi Alcolumbre Solange Amaral Efraim Filho Vanderlei Macris Otavio Leite Vic Pires Franco Rodrigo de Castro Vitor Penido Silvinho Peccioli PSB/PDT/PCdoB/PMN Dr. Ubiali Sérgio Brito Osmar Júnior Silvio Costa Wolney Queiroz (Dep. do PHS ocupa a vaga) PV Fernando Gabeira Fábio Ramalho PSOL Luciana Genro Ivan Valente PHS vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Miguel Martini Secretário(a): Francisco de Assis Diniz Local: Anexo II, sala 151-B Telefones: 3216-6213 FAX: 3216.6285 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM A FINALIDADE DE INVESTIGAR A REALIDADE DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO, COM DESTAQUE PARA A SUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS, CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DESSES ESTABELECIMENTOS, A PERMANÊNCIA DE ENCARCERADOS QUE JÁ CUMPRIRAM PENA, A VIOLÊNCIA DENTRO DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA CARCERÁRIO, A CORRUPÇÃO, O CRIME ORGANIZADO E SUAS RAMIFICAÇÕES NOS PRESÍDIOS E BUSCAR SOLUÇÕES PARA O EFETIVO CUMPRIMENTO DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS. Presidente: Neucimar Fraga (PR) 1º Vice-Presidente: Bruno Rodrigues (PSDB) 2º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB) Relator: Domingos Dutra (PT) Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Afonso Hamm Arnaldo Faria de Sá Cida Diogo José Linhares Domingos Dutra Lincoln Portela Iriny Lopes Luiz Couto José Otávio Germano Mauro Lopes Jusmari Oliveira Paulo Rubem Santiago Luciana Costa Pedro Eugênio Luiz Carlos Busato 5 vagas Marcelo Itagiba Maria do Carmo Lara Maria Lúcia Cardoso Neucimar Fraga PSDB/DEM/PPS Ayrton Xerez Alexandre Silveira Bruno Rodrigues João Campos Carlos Sampaio José Carlos Vieira Jorginho Maluly Roberto Rocha Paulo Abi-ackel William Woo Pinto Itamaraty 2 vagas Raul Jungmann PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Francisco Tenorio 2 vagas Pompeo de Mattos PV Dr. Talmir Fernando Gabeira PHS Felipe Bornier 1 vaga Secretário(a): Sílvio Sousa da Silva Local: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-B Telefones: 3216-6267/6252 FAX: 3216-6285 GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DE PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS. Titulares Suplentes PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Faria de Sá José Eduardo Cardozo Marcelo Itagiba Neucimar Fraga Vinicius Carvalho PSDB/DEM/PPS João Campos Raul Jungmann Roberto Magalhães PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Camarinha Flávio Dino Vieira da Cunha Secretário(a): . PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL PREÇO DE ASSINATURA SEMESTRAL Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) Porte do Correio Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 58,00 R$ 488,40 R$ 546,40 ANUAL Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) Porte do Correio Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 116,00 R$ 976,80 R$ 1.092,80 NÚMEROS AVULSOS Valor do Número Avulso Porte Avulso R$ 0,50 R$ 3,70 ORDEM BANCÁRIA UG – 020055 GESTÃO – 00001 Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S. Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107 SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900 CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO DE PUBLICAÇÕES TÍTULOS PUBLICADOS — 2002 TRANSPORTE METROPOLITANO : AUDIÊNCIA PÚBLICA ISBN: 85-7365-250-0 R$ 2,20 ELABORAÇÃO DO ESTATUTO DO TERCEIRO SETOR : SEMINÁRIO ISBN: 85-7365-253-5 R$ 2,20 IMAGEM DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, A POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO E DOS RECURSOS HÍDRICOS ISBN: 85-7365-248-9 R$ 2,20 UTILIZAÇÃO DE TERRAS NO DISTRITO FEDERAL : AUDIÊNCIA PÚBLICA ISBN: 85-7365-249-7 R$ 2,20 IV CONFERÊNCIA DAS CIDADES: A CIDADE CIDADà ISBN: 85-7385-240-3 R$ 4,40 ISBN: 85-7365-266-7 R$ 3,30 Locais de venda: Mídia Livraria. Ed. Principal e Anexo IV da Câmara dos Deputados. Telefones: (61) 318-6477/7271. Informações: Coordenação de Publicações. Telefone: (61) 318-6864. E-mail: [email protected] EDIÇÃO DE HOJE: 532 PÁGINAS (OS: 17771/2007)