CEAD 01. ARTE E INCLUSÃO EM ONGS: ALGUMAS REFLEXÕES INTRODUTÓRIAS Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, Stéfanie da Cunha Rocha............................................1 02. O DESIGN COMO FERRAMENTA APLICADA AO ENSINO INCLUSIVO DE ARTE: PRÁTICAS A PARTIR DE OBJETOS PEDAGÓGICOS Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, Lígia de Godoy, Isadora Gonçalves de Azevedo........2 03. DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS DE ENSINO DE ARTE: PROPOSTAS DE INCLUSÃO Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, Isadora Gonçalves de Azevedo, Lígia de Godoy........3 I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010 ARTE E INCLUSÃO NAS ONGS NO BRASIL E NA ESPANHA: UM RETRATO POLISSÊMICO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ARTES1 Arte e inclusão em ONGs:Algumas reflexões introdutórias Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva2, Stéfanie da Cunha Rocha3 Palavras-chave: ONGs, inclusão, formação de professores Esse projeto pretende analisar como a Arte é utilizada nas ONGs que interagem com pessoas com deficiência no Brasil e na Espanha através de documentos e do discurso dos profissionais. O objetivo é desenvolver um estudo comparativo a partir de uma ONG brasileira – ACIC, e de uma espanhola – ONCE, as quais atuam com o público cego. O tema em questão – “Ensino de Arte em ONGs que trabalham com pessoas com deficiência”, apresenta poucos estudos de caráter investigatório, sobre o como se ensina arte neste contexto. Acredita-se que a amplitude do tema articula-se em dois aspectos: a qualidade do ensino de arte e o perfil da formação de professores para atuar em tal realidade. As fontes de dados se constituem de três modos: entrevistas semi-estruturadas com os dirigentes, estudantes e professores que atuam com arte nas ONGs; documentos, publicações, textos e trabalhos referentes a essas Organizações; e observações de aulas realizadas nas ONGs. Iniciando a coleta de dados, se fez necessário um levantamento bibliográfico acerca do conceito de arte, possibilitando um mapeamento teórico, fundamental para todas as etapas seguintes do projeto. Nessa primeira etapa, organizou-se o processo de levantamento de documentos e tratativas operacionais. Numa segunda etapa, elaboraram-se os questionários destinados as entrevistas, de maneira que possibilitassem uma primeira análise de como o conceito de Arte é abordado, quais os objetivos de ensinar arte para pessoas cegas, e como se constrói o processo metodológico do grupo. A partir desses questionários, foram realizadas as entrevistas com o grupo de dirigentes da ACIC. 1 Projeto de Pesquisa - No 00001256 – CEAD-UDESC Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia no EAD – CEAD-UDESC e do PPGAV-UDESC [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ed. Artística: Habilitação Artes Plásticas – CEART-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 2 I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010 LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS DE INCLUSÃO1 O design como Ferramenta Aplicada ao Ensino Inclusivo de Arte: Práticas a partir de Objetos Pedagógicos Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva2, Lígia de Godoy3 , Isadora Gonçalves de Azevedo4 Palavras-chave: deficiências, inclusão, design. O projeto de pesquisa “Laboratório de Educação Inclusiva: Desenvolvimento de Metodologias de Inclusão”, atividade do grupo de pesquisa “Educação, Arte e Inclusão” teve início no ano de 2008 e desde então vem trabalhando a Educação Inclusiva através de uma abordagem multidisciplinar e empírica. São apresentados aqui reflexões e resultados de um ano de pesquisa no projeto, compreendendo o segundo semestre de 2009, direcionado a crianças com deficiência visual e o primeiro semestre de 2010, voltado a crianças com deficiência mental. Tendo a educação inclusiva como elemento-chave da pesquisa, atrelam-se a ela os conceitos de objeto pedagógico e material didático, como ferramentas para a materialização do trabalho. Na construção dessas ferramentas foram aplicados elementos próprios da arte e do design, que estiveram presentes durante todo o processo, servindo de apoio e direcionamento da pesquisa. Durante o tempo mencionado, a aplicação dos estudos acumulados e discutidos no projeto deu-se também através de duas oficinas, uma em cada etapa, ambas realizadas com grupos de crianças com deficiência juntamente com crianças comuns, partindo-se dos princípios da educação inclusiva. A experimentação direta com as crianças possibilitou análises e documentações significativas ao acervo do grupo supracitado, servindo de suporte às pesquisas vigentes e futuras. 1 Projeto de Pesquisa - No 556/2008 – CEAD-UDESC Orientador, Prof. do DepartamentoPedagógico do CEAD-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de .Design Industrial – CEART-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmico(a) do Curso de Licenciatura em Artes Visuais – CEART-UDESC 2 I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010 LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS DE INCLUSÃO1 Desenvolvimento de Metodologias de Ensino de Arte: Propostas de Inclusão Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva2, Isadora Gonçalves de Azevedo3, Lígia de Godoy4 Palavras-chave: ensino de arte, inclusão, deficiência mental. RESUMO: Este artigo tem por objetivo abordar questões relacionadas às metodologias utilizadas para o ensino de arte, bem como para a inclusão de crianças com deficiência mental. O projeto de pesquisa Laboratório de Educação Inclusiva: Desenvolvimento de Metodologias de Inclusão realiza, desde 2008, oficinas de arte com crianças da rede de ensino público, sendo estas comuns e com deficiência. As análises apresentadas constituem-se do monitoramento das oficinas, através de registros, como filmagens, fotografias, gravações, relatórios, além de leituras e discussões sobre o assunto. A última oficina, intitulada Oficina de Alfabetizações, ocorreu em 2010. Os resultados alcançados demonstram a necessidade do estudo contínuo das metodologias de ensino, visto que cada indivíduo possui suas particularidades e que a formação de um grupo não escapa às mesmas. As diferenças servem, pois, como desafio à criação de dinâmicas diversificadas entre si. 1 Projeto de Pesquisa - No 556/2008 – CEAD-UDESC Orientador, Professor do Departamento Pedagógico CEAD-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Licenciatura em Artes Visuais CEART-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Acadêmico do Curso de Design Industrial.– CEART-UDESC 2