Engenharia de Software Tópicos 1- Introdução à Engenharia de Software 2 - Fundamentos Organizacionais de Sistemas de Informação 3- Gerência de projeto de software 4- Gerenciamento para a qualidade de software 5-Acompanhamento do processo de desenvolvimento de software. Software 1- Instruções quando executadas produzem a função e o desempenho desejados 2 - Estruturas de Dados possibilitam que os programas manipulem adequadamente a informação 3 - Documentos descrevem a operação e o uso dos programas Características do Software 1. desenvolvido ou projetado por engenharia, não manufaturado no sentido clássico 2. não se desgasta mas se deteriora 3. a maioria é feita sob medida em vez de ser montada a partir de componentes existentes Curva de falhas para o Hardware índice de falhas “mortalidade infantil” “desgaste” tempo Curva de falhas do Software curva real índice de falhas mudança curva idealizada tempo Aplicações do Software BÁSICO programas de apoio a outros programas DE TEMPO REAL monitora, analisa e controla eventos do mundo real operações comerciais e tomadas de decisões administrativas algoritmos de processamento de números COMERCIAL CIENTÍFICO E DE ENGENHARIA EMBUTIDO controla produtos e sistemas de mercados industriais e de consumo DE COMPUTADOR processamento de textos, planilhas PESSOAL eletrônicas, diversões, etc. DE INTELIGÊNCIA algoritmos não numéricos para resolver ARTIFICIAL problemas que não sejam favoráveis à computação ou à análise direta Evolução do Software (1950 - 1965) O hardware sofreu contínuas mudanças O software era uma arte "secundária" para a qual havia poucos métodos sistemáticos O hardware era de propósito geral O software era específico para cada aplicação Não havia documentação Evolução do Software (1965 - 1975) Multiprogramação e sistemas multiusuários Técnicas interativas Sistemas de tempo real 1a geração de SGBD’s Produto de software - software houses Bibliotecas de Software Cresce no de sistemas baseado em computador Manutenção quase impossível ..... CRISE DE SOFTWARE Evolução do Software (1975 - hoje) Sistemas distribuídos Redes locais e globais Uso generalizado de microprocessadores produtos inteligentes Hardware de baixo custo Impacto de consumo ..... CRISE DE SOFTWARE (aflição crônica???) Evolução do Software (Quarta era do software: atualidade) Tecnologias orientadas o objetos Sistemas especialistas e software de inteligência artificial usados na prática Software de rede neural artificial Computação Paralela Internet ..... CRISE DE SOFTWARE (aflição crônica???) Crise de Software Refere-se a um conjunto de problemas encontrados no desenvolvimento de software: (1) As estimativas de prazo e de custo freqüentemente são imprecisas “Não dedicamos tempo para coletar dados sobre o processo de desenvolvimento de software” “Sem nenhuma indicação sólida de produtividade, não podemos avaliar com precisão a eficácia de novas ferramentas, métodos ou padrões” Crise de Software (2) A produtividade das pessoas da área de software não tem acompanhado a demanda por seus serviços “Os projetos de desenvolvimento de software normalmente são efetuados apenas com um vago indício das exigências do cliente” Crise de Software (3) A qualidade de software às vezes é menos que adequada Só recentemente começam a surgir conceitos quantitativos sólidos de garantia de qualidade de software (4) O software existente é muito difícil de manter A tarefa de manutenção devora o orçamento destinado ao software A facilidade de manutenção não foi enfatizada como um critério importante Crise de Software estimativas de prazo e de custo produtividade das pessoas qualidade de software software difícil de manter Causas dos problemas associados à Crise de Software 1. próprio caráter do Software O software é um elemento de sistema lógico e não físico (produto intangível) Conseqüentemente, o sucesso é medido pela qualidade de uma única entidade e não pela qualidade de muitas entidades manufaturadas O software não se desgasta, mas se deteriora!!! Causas dos problemas associados à Crise de Software 2. falhas das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento de Software Gerentes software sem nenhum background em Os profissionais da área de software têm recebido pouco treinamento formal em novas técnicas para o desenvolvimento de software Resistência a mudanças. Causas dos problemas associados à Crise de Software 3. mitos do Software propagaram desinformação e confusão administrativos cliente profissional Mitos do Software (administrativos) Já temos um manual repleto de padrões e procedimentos para a construção de software. Isso não oferecerá ao meu pessoal tudo o que eles precisam saber? Realidade: Será que o manual é usado? Os profissionais sabem que ele existe? Ele reflete a prática moderna de desenvolvimento de software? Ele é completo? Mitos do Software (administrativos) Meu pessoal tem ferramentas de desenvolvimento de software de última geração; afinal lhes compramos os mais novos computadores. Realidade: É preciso muito mais do que os mais recentes computadores para se fazer um desenvolvimento de software de alta qualidade. Mitos do Software (administrativos) Se nós estamos atrasados nos prazos, podemos adicionar mais programadores e tirar o atraso. Realidade: O desenvolvimento de software não é um processo mecânico igual à manufatura. Acrescentar pessoas em um projeto torna-o ainda mais atrasado. Pessoas podem ser acrescentadas, mas somente de uma forma planejada. Mitos do Software (clientes) Uma declaração geral dos objetivos é suficiente para se começar a escrever programas podemos preencher os detalhes mais tarde. Realidade: Uma definição inicial ruim é a principal causa de fracassos dos esforços de desenvolvimento de software. É fundamental uma descrição formal e detalhada do domínio da informação, função, desempenho, interfaces, restrições de projeto e critérios de validação. Mitos do Software (clientes) Os requisitos de projeto modificam-se continuamente, mas as mudanças podem ser facilmente acomodadas, porque o software é flexível. Realidade: Uma mudança, quando solicitada tardiamente num projeto, pode ser maior do que mais do que uma ordem de magnitude mais dispendiosa do que a mesma mudança solicitada nas fases iniciais. magnitude das mudanças FASES DEFINIÇÃO DESENVOLVIMENTO MANUTENÇÃO CUSTO DE MANUTENÇÃO 1x 1.5 - 6x 60 - 100x Mitos do Software (profissional) Assim que escrevermos o programa e o colocarmos em funcionamento nosso trabalho estará completo. Realidade: Os dados da indústria indicam que entre 50 e 70% de todo esforço gasto num programa serão despendidos depois que ele for entregue pela primeira vez ao cliente. Mitos do Software (profissional) Enquanto não tiver o programa "funcionando", eu não terei realmente nenhuma maneira de avaliar sua qualidade. Realidade: Um programa funcionando é somente uma parte de uma Configuração de Software que inclui todos os itens de informação produzidos durante a construção e manutenção do software. Engenharia de Software Preocupação: Sistematizar o processo de criação e manutenção de software. Engenharia de Software Definições Boehm: Engenharia de software envolve a aplicação prática de conhecimento científico para o projeto e construção de programas de computador e a documentação associada necessária para desenvolvê-los, operá-los e mantê-los. Engenharia de Software Definições IEEE Standard Glossary of Software Engineering terminology: Engenharia de software é uma abordagem sistemática para o desenvolvimento, operação, manutenção de software. Software: programas de computador, procedimentos, regras, documentação possivelmente associada, e dados sobre sua operação. Engenharia de Software Definições Fairley: Engenharia de software é a disciplina tecnologica e gerencial preocupada com a produção sistemática e manutenção de produtos de software que são desenvolvidos e modificados no prazo estabelecido e dentro das estimativas de custo. Engenharia de Software abrange um conjunto fundamentais: de três elementos Métodos, Ferramentas e Procedimentos Principais metas: melhorar a qualidade de produtos de software, aumentar a produtividade do pessoal técnico e aumentar a satisfação do cliente. Engenharia de Software métodos: proporcionam os detalhes de como fazer para construir o software. Engenharia de Software Planejamento e estimativa de projeto Análise de requisitos de software e de sistemas Projeto da estrutura de dados Algoritmo de processamento Codificação Teste Manutenção Engenharia de Software ferramentas: dão suporte automatizado aos métodos. existem atualmente ferramentas para sustentar cada um dos métodos quando as ferramentas são integradas é estabelecido um sistema de suporte ao desenvolvimento de software chamado CASE Computer Aided Software Engineering Engenharia de Software procedimentos: constituem o elo de ligação entre os métodos e ferramentas seqüência em que os métodos serão aplicados produtos que se exige que sejam entregues controles que ajudam coordenar as alterações assegurar a qualidade e marcos de referência que possibilitam administrar o progresso do software. Engenharia de Software conjunto de etapas que envolve métodos ferramentas procedimentos Essas etapas são conhecidas como componentes de CICLO DE VIDA DE SOFTWARE ou Processo de Software Engenharia de Software Alguns ciclos de vida mais conhecidos são: Ciclo de Vida Clássico Prototipação Modelo Espiral Técnicas de 4a Geração Para escolha de um Ciclo de Vida de Software: natureza do projeto e da aplicação métodos e ferramentas a serem usados controles e produtos que precisam ser entregues Ciclo de Vida Clássico (Cascata) modelo mais antigo e o mais amplamente usado da engenharia de software modelado em função do ciclo da engenharia convencional requer uma abordagem sistemática, seqüencial ao desenvolvimento de software Cascata Engenharia de Sistemas Análise de Requisitos Projeto Codificação Testes Manutenção Atividades do Ciclo de Vida Clássico Engenharia de Sistemas Análise de Requisitos ANÁLISE E ENGENHARIA DE SISTEMAS Projeto Codificação Testes envolve a coleta de requisitos em nível do sistema, pequena quantidade de projeto e análise de alto nível Manutenção visão essencial quando o software deve fazer interface com outros elementos (hardware, pessoas e banco de dados) Atividades do Ciclo de Vida Clássico ANÁLISE DE REQUISITOS DE SOFTWARE Engenharia de Sistemas Análise de Requisitos processo de coleta dos requisitos é intensificado e concentrado especificamente no software Projeto Codificação Testes deve-se compreender o domínio da informação, a função, Manutenção desempenho e interfaces exigidos os requisitos (para o sistema e para o software) são documentados e revistos com o cliente Atividades do Ciclo de Vida Clássico PROJETO Engenharia de SistemasAnálise de Requisitos Projeto tradução dos requisitos do software para um conjunto de representações que podem ser avaliadas quanto à qualidade, antes que a codificação se inicie se concentra em 4 atributos do programa: Estrutura de Dados, Codificação Arquitetura de Software, Testes Manutenção Detalhes Procedimentais e Caracterização de Interfaces Atividades do Ciclo de Vida Clássico CODIFICAÇÃO Engenharia de Sistemas Análise de Requisitos Projeto Codificação tradução das representações do projeto para uma linguagem “artificial” resultando em instruções executáveis pelo computador Testes Manutenção Atividades do Ciclo de Vida Clássico TESTES Concentram-se: Engenharia de SistemasAnálise de RequisitosProjeto Codificação Testes nos aspectos lógicos internos do software, garantindo que todas as instruções tenham sido testadas nos aspectos funcionais externos, para descobrir erros e garantir que a entrada Manutenção definida produza resultados que concordem com os esperados. Atividades do Ciclo de Vida Clássico MANUTENÇÃO Engenharia de Sistemas Análise de Requisitos o software deverá sofrer mudanças depois que for entregue ao cliente Projeto Codificação Testes causas das mudanças: erros, adaptação do Manutenção software para acomodar mudanças em seu ambiente externo e exigência do cliente para acréscimos funcionais e de desempenho Problemas com o Ciclo de Vida Clássico projetos reais raramente seguem o fluxo seqüencial que o modelo propõe logo no início é difícil estabelecer explicitamente todos os requisitos. No começo dos projetos sempre existe uma incerteza natural o cliente deve ter paciência. Uma versão executável do software só fica disponível numa etapa avançada do desenvolvimento Clássico (comentários) Embora o Ciclo de Vida Clássico tenha fragilidades, ele é significativamente melhor do que uma abordagem casual ao desenvolvimento de software Prototipação processo que possibilita que o desenvolvedor crie um modelo do software que deve ser construído. idealmente, o modelo (protótipo) serve como um mecanismo para identificar os requisitos de software. apropriado para quando o cliente definiu um conjunto de objetivos gerais para o software, mas não identificou requisitos de entrada, processamento e saída com detalhes. Prototipação início fim obtenção dos requisitos projeto rápido construção produto construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo Atividades da Prototipação Obtenção dos Requisitos: início fim construção produto obtenção dos requisitos projeto rápido desenvolvedor e cliente definem os objetivos gerais do software, identificam quais requisitos são conhecidos e as áreas que necessitam de definições adicionais construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo Projeto Rápido: representação dos aspectos do software que são visíveis ao usuário (abordagens de entrada e formatos de saída) Atividades da Prototipação início fim construção produto obtenção dos requisitos Construção Protótipo: implementação do projeto rápido projeto rápido construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo Avaliação do Protótipo: cliente e desenvolvedor avaliam o protótipo Atividades da Prototipação início fim construção produto Refinamento dos Requisitos: obtenção dos requisitos projeto rápido construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo cliente e desenvolvedor refinam os requisitos do software a ser desenvolvido. Ocorre neste ponto um processo de iteração que pode conduzir a 1a. atividade até que as necessidades do cliente sejam satisfeitas e o desenvolvedor compreenda o que precisa ser feito. Atividades da Prototipação início fim construção produto obtenção dos requisitos Construção Produto: identificados projeto rápido construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo os requisitos, o protótipo deve ser descartado e a versão de produção deve ser construída considerando os critérios de qualidade. Problemas com a Prototipação cliente não sabe que o software que ele vê não considerou, durante o desenvolvimento, a qualidade global e a manutenibilidade a longo prazo. Não aceita bem a idéia que a versão final do software vai ser construída e "força" a utilização do protótipo como produto final. Problemas com a Prototipação desenvolvedor freqüentemente faz uma implementação comprometida (utilizando o que está disponível) com o objetivo de produzir rapidamente um protótipo. Depois de um tempo ele familiariza com essas escolhas, e esquece que elas não são apropriadas para o produto final. Prototipação (comentários) Ainda que possam ocorrer problemas, prototipação é um ciclo de vida eficiente a A chave é definir-se as regras do jogo logo no começo O cliente e o desenvolvedor devem ambos concordar que o protótipo seja construído para servir como um mecanismo a fim de definir os requisitos Ciclo de Vida em Espiral engloba as melhores características do ciclo de vida Clássico e da Prototipação, adicionando um novo elemento: a Análise de Risco segue a abordagem de passos sistemáticos do Ciclo de Vida Clássico incorporando-os numa estrutura iterativa que reflete mais realisticamente o mundo real usa a Prototipação, em qualquer etapa da evolução do produto, como mecanismo de redução de riscos Espiral planejamento análise dos riscos decisão de continuar ou não avaliação do cliente direção de um sistema engenharia concluído Atividades do Ciclo de Vida em Espiral Planejamento: determinação dos objetivos, alternativas e restrições Análise de Risco: análise das alternativas e identificação / resolução dos riscos Construção: desenvolvimento do produto no nível seguinte Avaliação do Cliente: avaliação do produto e planejamento das novas fases planejamento análise dos riscos avaliação do cliente engenharia Espiral (comentários) é, atualmente, a abordagem mais realística para o desenvolvimento de software em grande escala. usa uma abordagem que capacita o desenvolvedor e o cliente a entender e reagir aos riscos em cada etapa evolutiva. pode ser difícil convencer os clientes que uma abordagem "evolutiva" é controlável exige considerável experiência na determinação de riscos e depende dessa experiência para ter sucesso Espiral (comentários) o modelo é relativamente novo e não tem sido amplamente usado Demorará muitos anos até que a eficácia desse modelo possa ser determinada com certeza absoluta. Técnicas de 4a Geração Concentra-se na capacidade de se especificar o software a uma máquina em um nível que esteja próximo à linguagem natural. Engloba um conjunto de ferramentas de software que possibilitam que: o sistema seja especificado em uma linguagem de alto nível e o código fonte seja gerado automaticamente a partir dessas especificações Técnicas de 4a Geração Obtenção dos Requisitos Estratégia do “Projeto” Implementação usando 4GL Testes Ferramentas do ambiente de desenvolvimento de software de 4GL O ambiente de desenvolvimento de software que sustenta o ciclo de vida de 4a geração inclui as ferramentas: linguagens não procedimentais para consulta de banco de dados geração de relatórios manipulação de dados interação e definição de telas geração de códigos capacidade gráfica de alto nível capacidade de planilhas eletrônicas Atividades das Técnicas de 4a Geração 1. obtenção dos Requisitos: Obtenção dos Requisitos Estratégia do “Projeto” Implementaçã o usando 4GL o cliente descreve os requisitos os quais são traduzidos para um protótipo operacional Testes o cliente pode estar inseguro quanto aos requisitos o cliente pode ser incapaz de especificar as informações de um modo que uma ferramenta 4GL possa consumir as 4GLs atuais não são sofisticadas suficientemente para acomodar a verdadeira "linguagem natural" Atividades das Técnicas de 4a Geração 2. estratégia de "Projeto": para pequenas aplicações é possível mover-se do passo de Obtenção dos Requisitos para o passo de Implementação usando uma Linguagem de 4G Obtenção dos Requisitos Estratégia do “Projeto” Implementaçã o usando 4GL Testes para grandes projetos é necessário desenvolver uma estratégia de projeto. De outro modo ocorrerão os mesmos problemas encontrados quando se usa abordagem convencional (baixa qualidade) Atividades das Técnicas de 4a Geração 3. implementação usando 4GL: os resultados desejados são representados de modo que haja geração automática de código . Deve existir uma estrutura de dados com informações relevantes e que seja acessível pela 4GL Obtenção dos Requisitos Estratégia do “Projeto” Implementaçã o usando 4GL Testes Atividades das Técnicas de 4a Geração 4. teste: o desenvolvedor deve efetuar testes e desenvolver uma documentação significativa. O software desenvolvido deve ser construído de maneira que a manutenção possa ser efetuada prontamente. Obtenção dos Requisitos Estratégia do “Projeto” Implementaçã o usando 4GL Testes Técnicas de 4a Geração (comentários) PROPONENTES: redução dramática no tempo de desenvolvimento do software (aumento de produtividade) OPONENTES: as 4GL atuais não são mais fáceis de usar do que as linguagens de programação o código fonte produzido é ineficiente a manutenibilidade de sistemas usando técnicas 4G ainda é questionável Mudança na natureza de desenvolvimento de software demanda global demanda por software aplicação de técnicas de 4a Geração métodos convencionais 1970 1980 1990 2000 Combinação dos Métodos de Ciclo de Vida obtenção dos requisitos preliminares análise dos requisitos protomodelagem projeto protomodelagem no. interação técnicas 4G codificação protomodelagem no. interação testes sistema completo manutenção modelo espiral técnicas 4G modelo espiral no. interação Engenharia de Software uma visão genérica O processo de desenvolvimento de software contém 3 fases genéricas, independentes do modelo de engenharia de software escolhido: 1. DEFINIÇÃO, 2. DESENVOLVIMENTO e 3. MANUTENÇÃO. Engenharia de Software uma visão genérica Construção Operação Definição “o que” 1. Análise de Sistema 2. Planejamento do Projeto 3. Análise de Requisitos Desenvolvimento Manutenção “como” 1. Projeto de Software 2. Codificação 3. Teste SOFTWARE PRODUTO “mudanças” 1. Entender 2. Modificar 3. Revalidar Atividades de Apoio 1. Revisões 2. Documentação 3. Controle de Mudanças Engenharia de Software uma visão genérica DEFINIÇÃO : “o que” será desenvolvido. Análise do Sistema: define o papel de cada elemento num sistema baseado em computador, atribuindo em última análise, o papel que o software desempenhará. Planejamento do Projeto de Software: assim que o escopo do software é estabelecido, os riscos são analisados, os recursos são alocados, os custos são estimados e, tarefas e programação de trabalho definidas. Engenharia de Software uma visão genérica Análise de Requisitos: o escopo definido para o software proporciona uma direção, mas uma definição detalhada do domínio da informação e da função do software é necessária antes que o trabalho inicie. Engenharia de Software uma visão genérica DESENVOLVIMENTO: desenvolvido. “como” o software vai ser Projeto de Software: traduz os requisitos do software num conjunto de representações (algumas gráficas, outras tabulares ou baseadas em linguagem) que descrevem a estrutura de dados, a arquitetura do software, os procedimentos algorítmicos e as características de interface. Engenharia de Software uma visão genérica Codificação: as representações do projeto devem ser convertidas numa linguagem artificial (a linguagem pode ser uma linguagem de programação convencional ou uma linguagem não procedimental) que resulte em instruções que possam ser executadas pelo computador. Realização de Testes do Software: logo que o software é implementado numa forma executável por máquina, ele deve ser testado para que se possa descobrir defeitos de função, lógica e implementação. Engenharia de Software uma visão genérica MANUTENÇÃO: concentra-se nas “mudanças” que ocorrerão depois que o software for liberado para uso operacional Correção Adaptação Melhoramento Funcional Engenharia de Software uma visão genérica Correção: mesmo com as melhores atividades de garantia de qualidade de software, é provável que o cliente descubra defeitos no software. A manutenção corretiva muda o software para corrigir defeitos. Adaptação: com o passar do tempo, o ambiente original (por exemplo a CPU, o sistema operacional e periféricos) para o qual o software foi desenvolvido provavelmente mudará. A manutenção adaptativa muda o software para acomodar mudanças em seu ambiente. Engenharia de Software uma visão genérica Melhoramento Funcional: a medida que o software é usado, o cliente/usuário reconhecerá funções adicionais que oferecerão benefícios. A manutenção perfectiva estende o software para além de suas exigências funcionais originais. Engenharia de Software uma visão genérica Atividades de Proteção: as fases e etapas correlatas descritas são complementadas por uma série de atividades de proteção. Revisões: efetuadas para garantir que a qualidade seja mantida à medida que cada etapa é concluída. Engenharia de Software uma visão genérica Documentação: é desenvolvida e controlada para garantir que informações completas sobre o software estejam disponíveis para uso posterior. Controle das Mudanças: é instituído de forma que as mudanças possam ser aprovadas e acompanhadas. Engenharia de Software uma abordagem gerencial A Engenharia de Software também se preocupa com questões gerenciais, que encontra-se do lado oposto ao domínio da programação Gerenciamento: necessário para coordenar as atividades técnicas em projetos de produtos de software. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Em geral, um produto de software inclui: -> Código fonte, e documentação relacionada: • documento de requisitos • especificação do projeto • planos de teste • princípios de operação • procedimentos para garantia da qualidade Engenharia de Software uma abordagem gerencial Em geral, um produto de software inclui: -> Cogido fonte, e documentação relacionada: • relatórios de problemas com o software • procedimentos de manutenção • manuais do usuário • instruções para instalação • auxílio para treinamento Engenharia de Software uma abordagem gerencial Qualidade de software : preocupação principal dos gerentes de software. -> Principal atributo de qualidade: utilidade -> outros atributos de qualidade: - transportabilidade - eficiência - clareza - confiabilidade Engenharia de Software uma abordagem gerencial Fatores de Qualidade e Produtividade : Fatores que influenciam a qualidade: Habilidade Individual Comunicação da equipe Complexidade do produto Notações apropriadas Abordagens sistemáticas controle de mudanças Engenharia de Software uma abordagem gerencial Fatores de Qualidade e Produtividade : Fatores que influenciam a qualidade: Adequação de treinamento Habilidades de gerenciamento Metas apropriadas Entendimento do problema Estabilidade dos requisitos Habilidades necessárias Engenharia de Software uma abordagem gerencial Questões gerenciais Os gerentes de software: controlam os recursos e o ambiente no qual as atividades técnicas ocorrem. responsáveis pela entrega do produto no prazo e dentro das estimativas de custo. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Questões gerenciais Os gerentes de software: devem garantir que o produto tenha os atributos funcionais e de qualidade desejados pelo cliente. Treinam empregados. desenvolvem marketing. planos e estratégias de Engenharia de Software uma abordagem gerencial Preocupações de gerenciamento de projeto: métodos para organizar e monitorar um projeto. técnicas de estimativa de custo. política de alocação de recursos. controle orçamentário. avaliação do progresso. realocação de recursos. ajustes no cronograma. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Preocupações de gerenciamento de projeto: estabelecer qualidade. procedimentos para garantia de manter o controle de várias versões do produto. facilitar a comunicação entre os membros do projeto. comunicação com o cliente. estabelecer contratos com o cliente. garantir que os termos legais e contratuais do projeto sejam cumpridos. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Problemas na área de gerenciamento: falta de software. planejamento para projetos falta de técnicas e procedimentos selecionar gerentes de projeto. de para falta de habilidade em estimar os recursos necessários para o projeto. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Problemas na área de gerenciamento: falta de um processo de desenvolvimento bem estabelecido. falta de estratégias para o gerente acompanhar o progresso do projeto. falta de padrões e técnicas para medir produtividade. Engenharia de Software uma abordagem gerencial Fatores que melhoram o gerenciamento: treinar gerentes, e desenvolvedores de software. estabelecer o uso de padrões, procedimentos e documentação. analisar dados de projetos passados para avaliar métodos efetivos. Engenharia de Software uma abordagem gerencial definir objetivos em termos de qualidade desejada. definir qualidade em termos de produtos a ser entregues. Selecionar gerentes de projetos com habilidades para gerenciamento. Desenvolver uma maneira desenvolvedores de software. de avaliar os Conclusão ENGENHARIA DE SOFTWARE pode ser vista como uma abordagem de desenvolvimento de software elaborada com disciplina e métodos bem definidos. .....“a construção por múltiplas pessoas de um software de múltiplas versões” [Parnas 1987] Pontos a ponderar • O software é o fator de diferenciação de muitos produtos e sistemas baseados em computador. Apresente exemplos de dois ou três produtos e de pelo menos um sistema em que o software, não o hardware, é o elemento que faz a diferença. • Nas décadas de 1950 e 1960, a programação de computador era uma forma de arte aprendida num ambiente semelhante ao de aprendizes. Como os primórdios afetaram as práticas de desenvolvimento de software atuais? , Pontos a ponderar • Apresente cinco exemplos de desenvolvimento de software que seriam adequados à prototipação. Cite duas ou três aplicações que seriam mais difíceis de ser representadas em protótipos. , Pontos a ponderar • Os mitos de software citados em aula são somente alguns entre muitos outros. Liste mitos adicionais para cada uma das categorias apresentadas. • Existe algum caso em que as fases genéricas do processo de engenharia de software não se aplicam? Se assim for, descreva-o. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012. Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996. ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002. BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, 2007. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CERQUEIRA, João da Gama. “Tratado da Propriedade Industrial”, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro, 1952. CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2003. DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2005. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • • FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. – São Paulo :Saraiva, 2012. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, 2005. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1 - 5 ed. São Paulo: Saraiva. 2004. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, 2004. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – V. 2 – Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997 LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999 MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2004. MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, 2001. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996. MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. – São Paulo: Editora Atlas, 2006. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2004. PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense. 2004. POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2010.. PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, 2006. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003. ATENÇÃO Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado. FIM • _________________Obrigado pela atenção!! • Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553 • Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista • Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado. • Bacharel em Teologia • Especialista em Direito Educacional - FTC • Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA • Mestrando em Filosofia - UFSC Email: [email protected] Facebook: Ney Maximus