ASTRONOMIA EXTRAGALÁCTICA Galáxias: ...objetos com aparência nebulosa esbranquiçados…! Romanos --> Via - Láctea (caminho de leite) Gregos --> Galáxia (leite) Visão Histórica e Produção da Época - 1610 : Galileu 1o a perceber que a VL era uma vasta coleção de *s individuais - 1771 : Messier (M) c/ 45 objs (M31, M33) - 1775 : E. Kant + Wright--> suspeitam de outros agreg. de *s --> ¨Universos Ilhas¨ - 1786 : W. Herschel --> General Catalogue (GC) c/ 1000 objs - 1787 : W. Herschel --> *s não estavam distrib. ao acaso Produção --> confecção de vários catálogos: - 1850 : Parsons constrói o maior telesc. da época (Irlanda) “resolve” p/ 1a vez a estrutura espiral de algumas nebulosas sugere que estes objs poderiam estar rodando - 1864 : J. Herschel --> amplia o GC (5000 objs) - 1888 : Dreyer--> New General Catalogue (NGC) c/ ~ 7000 objs --> 2 extensões: IC (1895), IC (1908), com ~ 13.000 objs … Telescópios já eram conhecidos no séc XVIII, ..mas não ¨resolviam¨ as nebulosas...! 1912 Slipher verifica a presença de linhas espectrais desviadas via Doppler em certo número destes objs Os argumentos sobre a natureza destes objs distancia e tamanho … alguns cientistas acreditavam que as “nebulosas” eram nuvens de gás dentro da Galáxia …e outros existência de “Universos Ilhas” (Kant) …ou seja, de natureza extragaláctica… Grande Debate: não resolve a polêmica…! 1920 National Academy of Sciences, Washington Shapley (Mte Wilson) neb. eram objs da Galáxia - m da nova em M31 (se o disco de M31 fosse tão gde qto ao da MW seu tamanho angular seria de 3ox1o d tão gde que a L de uma nova seria muito maior que a encontrada na MW) - Mto próprio de M101 alta rotação angular se o D fosse ~ MW objs próximos a borda teriam veloc. em excesso comparada c/ MW Curtis (Lick Obs.) sistemas externos - argumentava que se as novas tivessem o mmo brilho intrínseco que as da MW deveriam estar a 150 Kpc de d…! Edwin Hubble 1926: Hubble resolve a questão descobre Cefeidas variáveis em Andrômeda (M31) Via Telesc. Mte Wilson mediu m de algumas Cefeidas obteve M via relação P-L aplica a relação do “módulo de distância” m-M = 5logd – 5, d=285 Kpc Portanto, confirma a existência de outros sistemas de galáxias…ASTRONOMIA EXTRAGALÁCTICA 2 outras grandes contribuições: 1923-1936 Primeira: Interpretação dos deslocamentos das linhas espectrais em galáxias Expansão do Universo Segunda: Morfologia de GALÁXIAS Galáxias.... - Por definicão, são sistemas que compartilham bilhões de estrelas com gás (ionizado e/ou neutro), poeira, campo magnético, raios-cósmicos, luz emitida p/ estrelas, matéria escura (“darkmatter” gravitacionalmente ligados! - Consideradas os constituintes fundamentais do Universo - ¨tijolos do Universo¨ # Pto de vista macroscópico --> distrib. gde escala --> arq. Universo - Existe pouca dúvida do pq elas existem: gravidade é responsável - Estes sistemas são semelhantes na forma ? Existem diferentes morfologias associadas as galáxias ? Pq ? Sistemas de Classificação Morfológico - Vários sistemas conhecidos Morgan (58), van den Bergh (60), de Vaucouleurs (63), Hubble – SCH (26 - 36) , conhecido também como Diagrama ¨Tuning-Fork¨ (D-TF): E, S, Lenticulares (SO), Irregulares (Irr) Walter Baade Mte Wilson Observatory 1944 Conferência do Vaticano diferentes componentes das galáxias, abrigam diferentes pop. estelares conceito de População Estelar População da componente esferoidal + velha, em média, que a do disco maior repres. de estrelas com abundâncias muito baixas de elementos químicos pesados (C, O, N, Si, Mg, Fe) População do disco + jovem, com proporções maiores de elementos pesados, ricas em metais # Pto de vista microscópico --> const. interna --> pop. estelares Elípticas (E) # 1 única componente com morfologia elipsoidal # Cor ~ cte 1 única pop. estelar dominante (!!) # Dif. graus de achatamento (Eo --> E7) e= 1-b/a # Estrutura via fotometria # Pto de vista cinemático –> primariamente dispersão de velocidade anisotrópica # Existe correlação entre L~s4 (Lei de Faber Jackson) # Distribuição de luminosidade decrescente do centro p/ a borda perfil de distribuição de brilho: Lei R ¼ ou Lei de de Vaucouleurs I(R) = Ie exp {-7.67[(R/Re)1/4 – 1]} , Re raio efetivo; Ie brilho superf. em Re A luminosidade L das E varia por um fator de 107 A Fção de L, f(L), que descreve o número relativo de galáxias com diferentes luminosidades, é definida como sendo o número de gal. com L no intervalo L + dL dentro de uma unidade de volume, descrita p/ uma aprox. analítica conhecida como Lei de Schechter f(L)dL = n* (L/L*)a exp (-L/L*)dL/L* Diferenças entre morfologias iguais E normais gE’s, E’s, cE’s 108 < MEn <1013 -15 < MB< -23 ~1 < D(Kpc) < 200 7< M/L(Mo/Lo) < 100 1< F (aglom. Glob.) <10 Espirais (1) # # # Várias componentes: bojo, disco, halo e algumas vezes, barra --> bojo e halo c/ morfologia esferoidal; disco com morfologia achatada contendo braços espirais Básicamente possuem 2 famílias: ordinárias ou comuns (S) e as barradas (SB ) - a barra é considerada uma componente a mais, e se localiza entre bojo e braços e é axisimétrica) Estas famílias podem estar em diferentes grupos, diferenciados em relação a dimensão relativa do bojo e grau de enrolamento dos bracos Sa --> Sb --> Sc SBa --> SBb --> SBc ---------------------------------------------> ....ordem decrescente dos bojos ....ordem de braços mais desenrolados Espirais (2) Famílias interm. Sa, Sab, Sb, Sbc, etc…(idem p/ barradas) Leis de distribuição de brilho R1/4 p/ o bojo (~ E) exponencial p/ disco I(r) = Io e –r/ro , ro raio característico Io L extrapolada # Comportamento cinemático vai depender da componente: bojos --> dispersão de veloc. ; discos --> rotação Irregulares Irregulares (Irr): # Morfologia s/ simetria de rotação --> 2 tipos: Irr I ~ magelânicas (cont. Scs) Irr II – forma irreg. s/ simetria # Apresentam gdes qdes de poeira.... Considerações importantes sobre o SCH ou D-TF Se aplica bem a galáxias brilhantes Hubble acreditava que as dif. morfologias poderiam estar representando uma sequência evolutiva: E-->S … ou … S-->E 1. Brilho superf. E --> é muito >>> do que das S 2. Momento angular/área das S --> >> E ...incompatível c/ um cenário onde galáxias são formadas como S e vão se transmutando em E...e vice-versa... ….ou seja, o SCH NÃO representa uma sequência evolutiva! .…Outras considerações Pbs com o SCH - SCH não é representativo de todas as morfologias encontradas em galáxias. Exs: cD’s, anãs de baixo brilho superficial, peculiares -Até mesmo p/ S não considera peculiaridades entre diferentes tipos de braços --> floculentas e ¨grand-- design¨ - Gal. foram classificadas de acordo c/ razão axial aparente - Ignora dicotomia entre Irr normais e barradas - Não pode ser aplicado, pelo menos isoladamente, a galáxias a altos ¨red-shifts¨ Apesar da incompleteza….o Diagrama de Hubble reflete, simplificadamente, o comportamento de algumas propriedades básicas de galáxias…, por ex… 1. MIS (gás + poeira): aumenta em direção as ¨late-type¨ E ----> So ----> S ----> Irr Irr --> ~ 20-25% S --> ~ 1-2 % E --> muito menos... 2. Cor e Conteúdo Estelar E ----> So ----> S ----> Irr pop.+ vermelha ---------> nas comp. esferoidais e azul no disco E-->Sa: cor ~ *s K ; Sb: *s cor ~ K e F ; Sc-->Irr: *s cor ~ A e F 3. Razão bojo/disco ---> diminui das Sa --> Sc Quais as ordens de grandeza da M, D e L de galáxias ? Massa (MO) ESPIRAIS ELÍPTICAS 10 9 –>1012 106 1013 Diâmetro (Kpc) 5 50 Luminosidade (LO) 108 1011 1 200 106 1011 (~1038 < L < 1040 ergs.s-1 ) (LO ~ 1033 ergs.s-1 ) Respostas relativas a formação de galáxias começaram a surgir somente na década de 60…! - 1962 , Lynden Bell, Eggen, Sandage, estudando cinemática de *s anãs verificam: - *s de baixa metalicidade -->órbitas excêntricas, pouco momento angular, ocupam várias alturas em relação ao disco - *s de alta metalicidade --> órbitas ~ circulares, concêntricas no plano da galáxia Cenário Monolítico .... de formação de galáxias, que prevê 2 fases: 1a) Fase rápida --> escala de T~ 100 milhões de anos; responsável p/ formacão das componentes esferoidais ---> forma *s + velhas; metálicas 2a) Fase lenta --> resp. p/ formacão do disco--> forma *s + jovens; + metálicas ....este cenário parecia então responder a pergunta deixada p/ Hubble, sobre a questão da diversidade morfológica...,então, E e S têm morfologias diferentes pq dependem da eficiência de transformação do gás em estrelas …Entretanto… Pbs com este cenário Como explicar dif. entre idade e metalicidade nos aglom. globulares ? Metade de tds as estrelas do halo tem rotação retrógrada, com Vrot. líquida de 0Km/s..! …os estudos da cinemática de estrelas do halo e de aglomerados parece sugerir que o meio ambiente local da MW era turbulento e aglutinado Variação na idade de componentes distintas da galáxia (disco fino velho e jovem, disco espesso) ? Existência de espirais “sem bojo” ? Como interpretar as “regiões brilhantes” obs em bojos de galáxias pelo telescópio espacial, indicando regiões recentes de formação estelar, no contexto do Cenário Monolítico ? …e os bojos retangulares ? Avanços Tecnológicos Fotometria: # permite estudar a estrutura de galáxias # identificação de componentes # distrib. e det. da Massa # pistas sobre prop. dinâmicas e evolutivas # ML/Mescura (missing mass) # evolução química Fotometria CCD CCD – Charge-Coupled Device Detectors # déc 70 maior ef. quântica ampla faixa dinâmica linearidade maior sensibilidade Pacotes de aplicativos (ex. IRAF) Pbs até déc. 90 1 banda passante; mag. Integrada e diâmetro… Tratamento de Imagens (1) Tratamento de Imagens (2) Informações Estruturais Avanços Científicos Novos tipos de galáxias; melhores informações sobre as classes mais conhecidas Complexidade e inhomogeneidade nas E e SO: - triaxialidade - gde fração da E tem poeira - classe da Eboxy, Edisk - envelopes, discos fracos ou subestruturas - núcleo com rotação retrógrada - anéis de poeira - anéis polares - diversidade: cD’s (1Mpc; -23<MB<-25mg; 1013 < m < 1014 MO ) dE’s dSph’s (extremo de baixa L) BCD’s (muito azuis, 0.0<B-V<0.3) …p/ as SO’s - sempre foi controvertida - detecção de gás neutro e ionizado, em algumas - estudos fotométricos bojo tem prop. interm. E e S - estudos espectroscópicos e de cores S sem gás - SO podem chegar até ai por diferentes vias… Espirais (S) - maiores avanços braços morfologia deles depende diretamente de processos de instabilidade no disco (interna ou externa) - tendência s/ instabilidade floculentos c/ instabilidade “grand design” - ressonância: rings, barras, - bojos retangulares e “peanut” (rotação cilíndrica) Plano Fundamental Relação Faber-Jackson p/ E’s L a sa 3<a<5 Esforço de melhorar o espalhamento introd. 2o parâmetro : re L a s0 2.65 re0.65 , então as gal. são visualizadas em uma superfície bi-dimensional em um plano tri-dimensional, representado p/ coordenadas L, s0, re plano fundamental (E, bojos, etc) Como explicar as morfologias “patológicas” ? Galáxias são sistemas “sociais” geralmente em grupos que variam na riqueza desde pares aglomerados superaglomerados Grupos 1 Mpc Aglomerados ~ alguns Mpc Superaglomerados ~ 50 Mpc e maiores…. Massas variam na escala de aglom. e superaglom. 10 15 -- 10 16 MO O conteúdo morfológico varia dependendo da riqueza ou densidade do aglomerado # Agrupamento pobre pred. de S # Aglom. ricos galáxias E no centro, e S na borda PQ ? Como a dimensão das gal. é grande comparada a distância entre elas efeitos de maré são importantes canibalismo Transmutação Morfológica Explicaria a segregação morfológica alguns objetos peculiares que obs diferentes estágios de “fusão” Poderia justificar dif. morf. E e S (protogaláxias) vínculos com formação de galáxias “Galáxias Ativas” grupos densos Aglom. hoje repletos de E passado (4-5 bilhões de anos- 1/3 mais jovem) muitas S (?!) Nurture & Nature Grupo Local Contêm da ordem de 30 membros conhecidos maioria anãs Galáxias dominantes do grupo Andrômeda e VL (S) Satélites da VL Nuvens de Magalhães (Irr) e SagDEG, Canis Major Dwarf Pq red ou blue-shift no GL ? Grupos Densos e Ricos Exs: Virgo, Coma, Hydra Estruturas irregulares ou regulares estágio evolutivo do aglom. Estimativa da massa gals indiv. ou binárias; via gás intraglomerado (R-XChandra) Matéria Escura Superaglomerados - Universo em grande escala mostra distribuição aparentemente homogênea de hiperestruturas e vazios com dimensões: Estruturas ~~1 bilhão de a.l Vazios 250 milhões de a.l - Gravidade atração entre td e qualquer matéria/energia não sabemos pq existe gravidade nem entendemos completamente c/o a Fg é exercida # sabemos que ela é responsável por coletar qdes absurdas de matéria em vastos “continentes”, separados por “vazios” comparáveis em dimensões Mas… e a Evolução de Galáxias ? Universo está em transição evolução de gal. no passado (início) era dominada por aglutinação hierárquica e fusões dominada p/ processos violentos e rápidos Evolução no futuro secular: rearranjo lento da energia e massa que resultam de interações envolvendo fenômenos coletivos como barras, discos ovais, estruturas espirais e halos escuros triaxiais No momento ambos processos são importantes…! Evolução entendimento da formação das componentes de galáxias, em particular, os BOJOS Estudo de bojos – um enfoque alternativo para evolução de galáxias… Componente associada a um esferóide circundado p/ disco Prop. ~ E: morfologia, conteúdo estelar, cinemática, distrib. brilho, etc… Déc. 70 visão alterada: dif. prop. cinemáticas e estruturais bojos têm rotação mais elevada que Egig achatamento maior nos bojos Bojos retangulares (…Eboxy) Busca de cenários alternativos… p/ melhor adequar obs e teoria Cenários alternativos 3 atualmente propostos: Modelo de Ciclo Fechado, Modelo Hierárquico e de Evolução Secular : diferenciam entre sí p/ época de formação do bojo e disco Bojo formado em época anterior ao disco + velho (CM, MCF, MH) - inconsistências: amplitude de metalicidades, *’s rot. retróg., etc… - questão da destruição ou não do disco na fusão Bojo formado quase que ao mesmo tempo do disco - cen. hierárquico acresção de anãs contribui p/ formação gradual do bojo e disco, sem destruir o disco ant. existente …Cenário Hierárquico as 2 versões (disco novo e de mesma idade do bojo) apresentam gde prob. de ocorrer, porém é preciso ter em mente que as estatísticas de bojos com rot. retrógrada indicam poucos casos deve ocorrer, mas não é o cenário fundamental de formação Cenário de Evolução Secular Um cenário mais consistente Ocorreria via instabilidades internas ou externas barras Série de efeitos e processos alterar a evolução da gal. - barras coletam gás p/ centro geram novas estrelas provocam ressonâncias…transportam estrelas do disco p/ bojo espessam os discos geram bojos retangulares 5% da Mtotal vai p/ centro barras se dissolvem provocam novas instab. barras recorrentes Alimentaria o centro de galáxias com o gás combustível p/ núcleos ativos Previsões estão no momento sendo testadas do pto de vista obs Concreto: 70 % da galáxias possuem barras “efetivas” 30 % possuem bojos retangulares 30 % possuem gradientes de cor no disco Surtos de formação estelar obs em bojos (Hubble telesc.) Forte correlação entre Ddisco x Dbojo processos responsáveis p/ formação destas componentes estão vinculados Similaridade entre cores de bojos e discos Cinemática de bojos rotação cilindrica Sintetizando… # Elípticas não são tão simples mostram diversidade na estrutura, L, prop. Cinemáticas # Bojos gde heterogeneidade cores, metalicidade e idade os de alta L ~ E; baixa L S morfologia não parece seguir um único padrão Os 3 cenários acima propostos parecem ocorrer e é preciso avaliar a proporção com que cd um contribui p/ formação de bojos e conseq. das gal. as diferenças entre E e bojos parecem favorecer o Cenário Evolução Secular … o que colocaria o SCH em uma dif. perspectiva, menos dependente das condições iniciais de formação processos de instab. Poderiam modificar a morfologia de galáxias Peculiaridade na questão de emissão de energia…Galáxias Ativas ...Pode-se dizer que essencialmente aparecem em 2 estados: fundamental (1) e excitado (2) (1) ou normais --> ~1038 < L < 1040 ergs.s-1 ~ 105 < L < 1012 LO lembrando que... (LO ~ 1033 ergss-1), e que esta L é de origem básicamente térmica (*s + MIS) luz estelar, emissão radiotérmica do gás (gás quente), emissão IR da poeira aquecida do MIS (2) excitado --> ~1044 < L < 1048 ergss-1 ~ 1023 < L < 1038 LO ...de onde vem o adicional de energia...! ? …Lembrar que galáxias com morfologia “normal” podem ser “anormais” ou pouco comum do pto de vista da emissão de E (2) Galáxias Ativas e Quasares Emissão dominada por processos não térmicos (rad. Síncroton) Processos térmicos envolvendo E muito altas Núcleo muito pno (diam. angular < 1”) Em placas fotográficas aparência estelar Linhas de emissão intensa alargadas Seyfert Seyfert (1943) identifica 6 espirais visualmente com núcleo azul muito brilhante, não usual, c/ l.e muito alargadas Grau de ionização representado p/ l.e indica um gás c/ T local tão alta qto 1 milhão de K rápida variabilidade em curto espaço de tempo (~dias) tamanho da região emissora é pno e emite gdes qdes de energia Hoje ~ milhares conhecidas encontram-se relat. próximas 0.003 < z < 0.06 10% das Seyfert são também emissoras de rádio Sugere-se que este “adicional” de emissão esteja associado c/ Buraco Negro ou gde concentração de estrelas no centro destas gal. Radiogaláxias São tipicamente Elípticas, frequentemente Eg em centros de aglomerados Parecem ter sido formadoas via fusão --> em geral c/ aparencia peculiar como presença de jatos de gás ionizado (M87) ou cinturões de gás ou poeira (Centauros A) 2 tipos: compactas (emissão vem do núcleo) e extensas – 75% (emissão vem dos 'lobos') Produção da radioemissão --> processo “Syncroton” (fortes campos magnéticos onde partcs de altas energias – tipicamente elétrons, estão se movendo a veloc. próximas a da luz.. Radioemissão, invariavelmente, não vem da galáxia visível, mas dos pares de lobos situados em direção oposta a gal. visivel Os lobos consistem de gás ionizado que são ejetados da galáxia central em direções opostas Quasares 1960 --> Sandage através das placas Palomar obs objs extremamente azuis com aparência estelar azul Fortes emissores em rádio ... São os mais L conhecidos no Universo - emitem em 1 segundo....o que o Sol emite em 200 anos --> 100 x mais brilhante que a VL Objs extremamente distantes c/ 3 < z < 4 (mais próximo ~ 240 Mpc, mais distante ~ 4700 Mpc, maioria 1000 Mpc) O que seria responsável por tanta emissão de E ? - Caroço --> Buraco Negro supermassivo c/ massas ~ 100 milhões de MO - Imensa produção de energia --> disco de acresção ao redor dos BN - Jatos de gás superaquecidos que vêm do núcleo saem na direção do eixo de rotação do disco de acresção (a) Estes jatos são produzidos por combinação de forças rotacional + magnética (b) Estes jatos são responsáveis p/ lobos radioemissores em galáxias rádio, e em BL Lac Uma Possível Sequência Evolucionária Galáxias observadas hoje que tem “núcleo ativo” podem ser decendentes de QSO's.......A atividade central diminui qdo quantidade de matéria que cai no disco de acresção também diminui Possível seq. evolutiva ... QSO's --> Sey--> galáxias normais QSO's --> rádio --> galáxias E Se estamos observando objetos a profundidades muito grandes, estamos observando objetos que existiram enquanto o Universo era ainda jovem ..então é possível que eles sejam os núcleos de galáxias jovens, vistas a bilhões de anos atrás... Algumas evidências sugerem que os QSO's se formaram na fase inicial do Universo, a partir de “mergers” de galáxias jovens - Colisões entre gal. era mais comum devido a maior densidade do Universo na fase inicial de expansão - Obs tem revelado frequência maior de colisões e “mergers” entre galáxias muito distantes no início do Universo Astronomia Extragaláctica Astronomia Extragaláctica