Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Engenharia Industrial Elétrica – Eletrônica e Telecomunicações Projeto Final (II) TECLAP TECLAS CAPACITIVAS Equipe: Daniel Rodrigues Pipa (367125) Thiago Abdala Galesi (367451) Orientador: Flávio Neves Junior, Prof. Dr. Miguel Antônio Sovierzoski, Prof. MSc. Curitiba - Outubro 2004 RESUMO Este documento apresenta o projeto de tecladas capacitivas de uso geral. Esse projeto faz parte da cadeira de Projeto Final do Curso de Engenharia Industrial Elétrica com Ênfase em Eletrônica e Telecomunicações do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. O documento compreende um plano de negócios, descritivo técnico e o comparativo de gestão do projeto. São apresentadas, entre outros, os usos, as vantagens e as desvantagens deste tipo de solução. PALAVRAS-CHAVE Teclas,Teclas capacitivas,Interface ÁREAS DE CONHECIMENTO Engenharia Elétrica, Medidas Elétricas, Interfaceamento AGRADECIMENTOS Agradecemos o apoio financeiro da Agência Nacional do Petróleo – ANP e da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP através do Programa de Recursos Humanos da ANP para o setor de Petróleo e Gás PRH-ANP/MCT (PRH10- CEFETPR) ii ABSTRACT This paper describes a project of a general purpose capacitive keyboard. This project belongs to the chair of Final Project of Electronic Engineering at Federal Center of Technological Education of Paraná. This document contains a business plan, the technical description and the project management plan comparison. In addition, the advantages and disadvantages of this solution are shown. iii SUMÁRIO RESUMO.......................................................................................................................ii PALAVRAS-CHAVE...................................................................................................ii ÁREAS DE CONHECIMENTO...................................................................................ii AGRADECIMENTOS ..................................................................................................ii ABSTRACT..................................................................................................................iii SUMÁRIO....................................................................................................................iv LISTA DE FIGURAS...................................................................................................vi LISTA DE TABELAS.................................................................................................vii LISTA DE SIGLAS.....................................................................................................vii 1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................1 1.1.Gênesis.....................................................................................................................1 1.2.Motivação.................................................................................................................2 1.3.Estrutura do Documento...........................................................................................2 2.PLANO DE NEGÓCIOS............................................................................................4 2.1.Introdução.................................................................................................................4 2.2.Sumário Executivo...................................................................................................4 2.3.Análise Estratégica...................................................................................................4 2.3.1.Declaração de Visão..............................................................................................4 2.3.2.Declaração de Missão............................................................................................5 2.3.3.Análise SWOT......................................................................................................5 2.3.4.Objetivos...............................................................................................................5 2.3.5.Metas.....................................................................................................................5 2.4.Descrição da Empresa..............................................................................................6 2.4.1.Histórico................................................................................................................6 2.4.2.Dados da Empresa.................................................................................................6 2.4.3.Estrutura Organizacional.......................................................................................7 2.5.Produto.....................................................................................................................7 2.5.1.Descrição do Produto............................................................................................7 2.5.2.Diagrama em Blocos.............................................................................................8 2.5.3.Principais Clientes.................................................................................................9 2.6.Fornecedores............................................................................................................9 2.6.1.Insumos.................................................................................................................9 2.6.2.Mão de Obra........................................................................................................10 2.6.3.Terceirizados.......................................................................................................10 2.6.4.Mercado Fornecedor............................................................................................10 2.7.Plano de Recursos Humanos..................................................................................11 2.7.1.Treinamento Pessoal............................................................................................11 2.7.2.Desenvolvimento Pessoal....................................................................................11 2.8.Análise de Mercado................................................................................................11 2.8.1.Introdução............................................................................................................11 2.8.2.Tipos de Teclado.................................................................................................12 2.8.3.Empresas Fabricantes de Teclados......................................................................15 2.8.3.1.Empresa Quantum Research Group.................................................................16 2.8.3.2.Empresa GONOGO Concept Design...............................................................17 2.8.3.3.Empresa MicroSensors.....................................................................................17 iv 2.9.Marketing e Vendas................................................................................................17 2.9.1.Estratégia de Marketing.......................................................................................18 2.9.2.Diferenciais Competitivos...................................................................................18 2.9.3.Política de Preços................................................................................................18 2.9.4.Estratégia de Vendas...........................................................................................19 2.10.Plano Financeiro...................................................................................................19 2.10.1.Investimento Inicial...........................................................................................19 2.10.2.Análise de Custos Fixos....................................................................................20 2.10.3.Análise de Custos Variáveis..............................................................................20 2.10.4.Ponto de Equilíbrio Operacional.......................................................................20 2.10.5.Demonstrativo de Resultados............................................................................21 2.10.6.Fluxo de Caixa..................................................................................................21 2.11.Conclusões...........................................................................................................27 3.DESCRITIVO TÉCNICO.........................................................................................28 3.1.Introdução...............................................................................................................28 3.2.Modelamento do Capacitor....................................................................................28 3.3.Princípio de Funcionamento...................................................................................29 3.4.Princípio da Transferência de Carga......................................................................31 3.5.Resultados do Projeto.............................................................................................34 3.5.1.Fotos do Circuito.................................................................................................34 3.5.2.Teclado Capacitivo..............................................................................................37 3.5.3.Processamento.....................................................................................................37 3.5.4.Software...............................................................................................................38 3.6.Interface..................................................................................................................41 3.7.ETM – Emulador de Teclado e Mouse..................................................................41 3.8.Conclusões.............................................................................................................42 4.GESTÃO DO PROJETO..........................................................................................44 4.1.Introdução...............................................................................................................44 4.2.Comparativo de Gestão de Prazos..........................................................................44 4.3.Comparativo de Gestão de Recursos Humanos.....................................................50 4.4.Comparativo de Gestão de Custos..........................................................................52 4.5.Comparativo de Gestão de Riscos..........................................................................53 4.6.Conclusões.............................................................................................................55 5.CONCLUSÕES GERAIS.........................................................................................56 6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................57 v LISTA DE FIGURAS Figura 1: Diagrama em blocos.......................................................................................9 Figura 2: Esquema de funcionamento uma chave de membrana resistiva...................14 Figura 3: Tecla de membrana com painel gráfico........................................................15 Figura 4: Teclado de membrana, corte.........................................................................15 Figura 5: CI controlador QProx para uma tecla capacitiva da Quantum Research Group............................................................................................................................16 Figura 6: Placa de teste para controlador de uma tecla capacitiva da Quantum..........17 Figura 7: Abajures acionados por teclas capacitivas de GONOGO.............................17 Figura 8: CI da MicroSensors para sensores capacitivos.............................................17 Figura 9: Evolução da exposição do caixa...................................................................22 Figura 10: Diagrama do capacitor de placas paralelas.................................................28 Figura 11: Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo................................30 Figura 12: Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo de placa única.........30 Figura 13. Modelo do circuito de transferência de carga.............................................31 Figura 14. Carga do capacitor Cx.................................................................................32 Figura 15. Transferência de carga................................................................................32 Figura 16: TECLAP funcionando em conjunto com ETM..........................................34 Figura 17: TECLAP aberto..........................................................................................35 Figura 18: TECLAP fechado em stand-by...................................................................35 Figura 19: TECLAP com uma tecla acionada..............................................................36 Figura 20: TECLAP com ambas as teclas acionadas...................................................36 Figura 21: Diagrama em Blocos do software...............................................................39 Figura 22:Tensão no capacitor de medida....................................................................40 Figura 23: ETM com layout de teclado padrão............................................................42 vi LISTA DE TABELAS Tabela 1: Comparativo entre as tecnologias de teclado...............................................14 Tabela 2: Preço.............................................................................................................19 Tabela 3: Investimento Inicial......................................................................................20 Tabela 4: Custos Fixos.................................................................................................20 Tabela 5: Custos Variáveis...........................................................................................20 Tabela 6: Projeção de Vendas......................................................................................21 Tabela 7: Demonstrativo da projeção de resultados para os próximos 3 anos.............21 Tabela 8:Fluxo de Caixa do Primeiro Ano...................................................................23 Tabela 9: Fluxo de Caixa do segundo ano...................................................................25 Tabela 10: Fluxo de Caixa do terceiro ano...................................................................26 Tabela 11: Cronograma das atividades previsto...........................................................46 Tabela 12: Cronograma das atividades realizado.........................................................47 Tabela 13: Cronograma previsto e realizado................................................................48 Tabela 14: Distribuição de atividades e alocação de horas previsto............................50 Tabela 15: Distribuição de atividades e alocação de horas realizado...........................51 Tabela 16: Distribuição de atividades e alocação de horas previsto e realizado..........51 Tabela 17: Custo estimado do protótipo......................................................................52 Tabela 18: Custo estimado do produto.........................................................................52 Tabela 19: Custo estimado e real do protótipo.............................................................53 Tabela 20: Previsão de riscos.......................................................................................54 LISTA DE SIGLAS CEFET-PR - Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná LASCA - Laboratório de Automação e Sistemas de Controle Avançado CI - Circuito Integrado vii 1 1. INTRODUÇÃO Esse relatório descreve o projeto TECLAP (implementação de um sistema de teclas capacitivas), apresentado na disciplina de Projeto Final II, no primeiro semestre do ano de 2004. 1.1. GÊNESIS Esse projeto consiste em duas etapas. A primeira etapa foi realizada pelos alunos Daniel Rodrigues Pipa e Thiago Abdala Galesi quando esses participavam de um programa de intercâmbio em Rouen, França. Esse intercâmbio compreendeu seis meses de estudos na ESIGELEC (École Supérieure d’Ingénieurs Généraliste en Génie Électrique) e seis meses de estágio, efetuados em empresas francesas distintas. O projeto desenvolvido fez parte da disciplina de Projet Scientifique da ESIGELEC que é similar ao Projeto Final de Curso do CEFET-PR. Uma empresa francesa local chamada GONOGO, que desenvolve soluções utilizando teclas capacitivas e que tem parceria com a ESIGELEC, fez algumas propostas de projeto para essa disciplina. A proposta escolhida pelos alunos foi o desenvolvimento de um sistema de controle para uma tecla capacitiva utilizando componentes alternativos. Isso porque até então a empresa GONOGO utilizava componentes dedicados para teclas capacitivas e desejava uma solução técnica mais barata utilizando tecnologia própria e componentes comuns disponíveis no mercado. Um protótipo do projeto foi montado e os resultados obtidos foram bastante satisfatórios. O protótipo continha uma tecla capacitiva controlada por um microcontrolador da família PIC. Um relatório foi redigido e o projeto foi defendido pelos alunos e os mesmos obtiveram a aprovação na disciplina com conceito B (de A a G) (ver ANEXO 1). 2 A segunda etapa deste projeto foi a completar o trabalho efetuado na França que inclui um plano de negócios, a gestão do projeto, a remontagem do circuito funcional e a defesa do trabalho no Brasil. 1.2. MOTIVAÇÃO O uso de computadores e equipamentos eletrônicos tem vivenciado um crescimento exponencial. Computadores estão presentes em laboratórios de pesquisa, lojas, casas, e milhares de outros lugares. As interfaces com o usuário de que se utiliza a informática são as mais diversas: para a saída de dados tem-se o monitor de vídeo, a impressora, as caixas acústicas entre outros. Já para a entrada de dados os teclados continuam sendo um dos principais meios de comunicação homem-máquina. Portanto, o desenvolvimento de interfaces alternativas do tipo “teclas” para computadores e outros sistemas eletrônicos tem, sem dúvida, um excelente campo de aplicação e de apelo comercial. Este projeto propõe um tipo especial de teclas, chamada tecla capacitiva. A grosso modo, cada tecla é na verdade um pequeno capacitor. Quando o usuário deseja ativar uma determinada tecla, aproximando seu dedo, ocorrem mudanças físicas no meio que alteram as propriedades elétricas da tecla, ou seja, sua capacitância. Sendo possível mensurar o valor da capacitância de cada tecla periodicamente e detectar essas ínfimas variações de capacitância, então pode-se dizer se a tecla está sendo acionada. 1.3. ESTRUTURA DO DOCUMENTO 3 Este relatório foi organizado em capítulos, sendo que o capítulo apresenta o Plano de Negócios que trata de criação de um negócio baseado no projeto. No capítulo é apresentado o Descritivo Técnico que detalha o princípio de funcionamento, como o projeto foi realizado e os resultados. No capítulo é apresentado um comparativo de gestão comparando tudo o que foi previsto com o que foi realizado e dando as justificativas das discrepâncias. Finalmente uma conclusão geral é apresentada no capítulo . O ANEXO 1 apresenta as notas obtidas pelos alunos no projeto na França e o ANEXO 2 um breve datasheet do microcontrolador utilizado. 4 2. PLANO DE NEGÓCIOS 2.1. INTRODUÇÃO Este capítulo tem como objetivo fazer uma análise de como este projeto pode se tornar um produto comercializável e iniciar toda uma família de produtos que venham a constituir uma empresa bem sucedida. 2.2. SUMÁRIO EXECUTIVO O objetivo desta análise é a criação de uma empresa na área de interfaces tipo teclas especiais para computadores pessoais e aplicações específicas. Serão projetados e produzidos teclados com finalidades bem específicas, para atender aplicações bem especiais como ambientes hostis, ambientes industriais, ambientes externos e até mesmo para deficientes físicos. O primeiro e principal produto desta empresa se trata de um sistema de teclas capacitivas. Existem inúmeras aplicações para este tipo de teclas, deste simples acionamentos que podem ser totalmente customizados do ponto de vista usual e de design. O objetivo da empresa é fornecer tanto produtos ao consumidor final, como teclados para serem usados em PCs, assim como fornecer soluções para desenvolvedores que necessitem de uma interface qualquer de acionamento que possibilite um design robusto e arrojado. Neste caso o produto vendido teria uma saída lógica padrão para ser utilizado por projetistas. 2.3. ANÁLISE ESTRATÉGICA Esta análise permite a avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa, além de definir objetivos e metas a realizar. 2.3.1. DECLARAÇÃO DE VISÃO 5 Ser uma empresa de renome na área de interfaces especiais tipo interruptores/teclas para uso geral e específico. 2.3.2. DECLARAÇÃO DE MISSÃO Desenvolver, produzir e comercializar soluções para consumidores finais e empresas que necessitem de interfaces especiais de acionamento tipo interruptores/teclas. 2.3.3. ANÁLISE SWOT Análise Interna Forças Fraquezas - Não existe solução semelhante no - Diminuição do crescimento econômico âmbito nacional. brasileiro e portanto diminuição de - Equipe tecnicamente exime com projetos que utilizem as soluções experiência internacional. propostas. Análise Externa Oportunidades Ameaças - Solução inovadora e que acompanha o - Pouca aceitação pelo mercado de crescente mercado da informática. projetistas. 2.3.4. OBJETIVOS Ser uma empresa reconhecida nacionalmente como fornecedores de interfaces especiais tipo interruptores/teclas. 2.3.5. METAS • Integrar o protótipo desenvolvido a sistemas de auxílio a deficientes físicos. • Desenvolver outros protótipos com mais teclas para o mesmo propósito. • Desenvolver teclados com várias teclas. 6 2.4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA Este item apresenta dados relativos à formação da empresa e formação dos sócios. 2.4.1. HISTÓRICO A proposta de realizar um sistema de teclas capacitivas surgiu quando os sócios, Daniel Rodrigues Pipa e Thiago Abdala Galesi realizavam um intercâmbio na França (ver capítulo ). Um protótipo foi montado e o projeto foi defendido em território francês. De retorno ao Brasil, os sócios perceberam que havia alguns interesses no projeto. Uma possível utilização seria em ambientes industriais e hostis como em uma refinaria de petróleo, onde o excesso de sujeira, altas temperaturas e necessidade de alta isolação eram problemas que poderiam ser resolvidos com a solução de um teclado capacitivo. Outro interesse mais concreto por uma forte colaboração foi com o projeto ETM (Emulador de Teclado e Mouse: http://www.projetoetm.com.br/) que vendo sendo realizado por Alexandre Henzen, aluno de mestrado do CEFET e orientado do professor Aurélio Charão do DAINF, CEFET-PR. O sistema se trata de um programa de computador que emula um teclado ou mouse para deficientes físicos ou mentais que não consigam manipular um teclado comum. A entrada do sistema é uma ou algumas teclas. Assim, o sistema pode ser facilmente operado por pessoas com dificuldades especiais. Atualmente os dois sistemas funcionam juntos e existe grande interesse em estudos junto a pacientes para melhoramentos no sensor. 2.4.2. DADOS DA EMPRESA 7 Os sócios da empresa são: Daniel Rodrigues Pipa e Thiago Abdala Galesi. Ambos estão em fase de conclusão de curso de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica e Telecomunicações pelo CEFET-PR. Atualmente é utilizada a infraestrutura do laboratório LASCA, Laboratório de Automação e Sistemas de controle avançado do CEFET-PR. 2.4.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Por possuir somente duas pessoas a empresa divida as tarefas da seguinte maneira: • Atividades técnicas e administrativas: Daniel Rodrigues Pipa • Atividades técnicas: Thiago Abdala Galesi 2.5. PRODUTO O produto desenvolvido é um sistema de teclas capacitivas. 2.5.1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO As teclas capacitivas têm as seguintes aplicações: • Controle de dispositivos; • Controles automotivos; • Acionamento de lâmpadas; • Interruptores de segurança; • Interruptores selados; 8 • Substituição de teclas de membrana; • Brinquedos e jogos interativos; • Detecção de segurança; • Detecção de umidade. O teclado possui as seguintes características: • Autocalibração; • Possibilidade de se usar teclas de vários tamanhos; • Histerese e anti-boucing; • Retorno visual independente através de LEDs; • Interface serial simplificada para PC (especialmente adaptada para o Emulador de Teclado e Mouse). 2.5.2. DIAGRAMA EM BLOCOS A Figura 1 mostra o diagrama em blocos de um teclado capacitivo genérico. Um sistema de medição coleta continuamente informações sobre as teclas (sensores capacitivos). Essas informações são processadas e tratadas e são enviadas a um PC ou outro equipamento através de interfaces especiais. 9 Sensores Capacitivos Sistema de (Teclas) Medição PC (drivers Interface e software) Processamento e tratamento Figura 1: Diagrama em blocos 2.5.3. PRINCIPAIS CLIENTES Os principais clientes são desenvolvedores de sistemas que utilizem interruptores/teclas especiais tipo capacitivo, de proximidade e sem toque, usuários com dificuldades motoras para operar teclados normais. 2.6. FORNECEDORES 2.6.1. INSUMOS Os insumos utilizados no desenvolvimento do projeto são basicamente componentes eletrônicos, placas de circuito impresso, caixas para acomodar o produto, teclas capacitivas e fiação. Os componentes eletrônicos incluem: • Microcontrolador da família PIC, fornecido pela empresa Microchip, empresa de reconhecimento internacional; • Circuitos integrados CMOS de uso geral, fornecidos por Analog Devices ou National Semiconductors. 10 • Componentes de uso geral, como capacitores, resistores, LEDs, fornecidos pelo melhor e mais barato fornecedor do momento. 2.6.2. MÃO DE OBRA No início de funcionamento da empresa, a mão de obra necessária para compor o quadro de funcionários da empresa deve possuir conhecimentos na área de eletrônica, pois, nesta fase, será demandada uma grande carga de trabalho no desenvolvimento e aperfeiçoamento do produto. Esta parte de trabalho requisitada na formação da empresa será executada pelos dois sócios fundadores e talvez com o auxílio de um estagiário. 2.6.3. TERCEIRIZADOS O serviço terceirizado inclui basicamente a fabricação de placas de circuito impresso e caixas para o acomodamento dos componentes. A montagem dos componentes eletrônicos em placa de circuito impresso pode vir a ser terceirizado em uma segunda etapa. 2.6.4. MERCADO FORNECEDOR O mercado fornecedor é composto por várias empresas de componentes eletrônicos. Dentre as empresas fornecedoras de componentes eletrônicos, podemos citar: • Microchip; • Texas Instruments; • Analog Devices; • National Semicondutors; 11 • Philips. As placas de circuito impresso serão fornecidas a priori pela empresa paranaense PCI. 2.7. PLANO DE RECURSOS HUMANOS Neste tópico são abordados temas referentes ao treinamento e desenvolvimento pessoal dos funcionários da empresa. 2.7.1. TREINAMENTO PESSOAL Os funcionários que irão trabalhar no desenvolvimento e teste de produtos irão receber treinamento oferecido pelos seus próprios superiores para a realização de suas funções. 2.7.2. DESENVOLVIMENTO PESSOAL Os funcionários que trabalharem na empresa terão a oportunidade de passar a ocupar cargos de confiança à medida que a empresa se desenvolva. Funcionários da área de pesquisa e desenvolvimento serão convidados a assumir cargos de gerência e a formar grupos para o desenvolvimento de novos projetos. Havendo a oportunidade, os funcionários irão participar de seminários para adquirir novos conhecimentos e poder aplicá-los na empresa. 2.8. ANÁLISE DE MERCADO 2.8.1. INTRODUÇÃO O mercado de teclados e interfaces de entrada para computadores e sistemas eletrônicos tem sido amplamente explorado. Existe hoje uma enorme quantidade de opções de teclados de formatos, tamanhos e aplicações diversas. Este capítulo apresenta uma análise desses teclados e fabricantes. 12 2.8.2. TIPOS DE TECLADO Os teclados podem ser classificados de acordo com: • Tipo de teclas • Aplicação Quanto ao tipo de teclas: • Teclado de teclas regulares (Teclas de contato) • Teclado de membrana • Teclado de borracha de silicone • Teclado por efeito “Hall” • Piezoelétricos • Capacitivo Quanto à aplicação: • Teclado para PC • Teclado para Notebook • Industrial • Anti-vandalismo • Automotivo 13 • Médico • Outros (submerso em água, etc) Alguns pontos que devem ser considerados em relação a teclados são: • Ambiente (interno, externo ou ambientes especiais) • Temperatura de operação • Transporte • Umidade • Ações químicas (limpeza e uso) • Nível de exigência ao uso (expectativa de vida) • Conectividade (interfaces) • Tamanho Conforme o tipo do teclado as variáveis acima citadas se diferenciam. Os principais teclados existem hoje no mercado são os convencionais e os de membrana. A Tabela 1 mostra um comparativo desses tipos de teclado com o teclado capacitivo. Princípio de Funcionamento Convencional Contato mecânico Ambiente Interno Tamanho Expectativa de vida (em milhões de acionamentos) Grande 10 Membrana Resistivo (deposição de carbono) Interno/Externo (com restrições) Pequeno 10 Capacitivo Capacitor aberto Qualquer (alta isolação mecânica) Pequeno Indeterminado (sem partes mecânicas) 14 Desgaste Oxidação dos contatos Membrana pode furar ou rasgar Limpeza Isolação Antivandalismo Retorno (confirmação do acionamento) Difícil Baixa Não Bom (tátil) Média Média Não Médio (tátil) Nenhum (somente dos componentes eletrônicos) Fácil Alta Sim Ruim (sonoro ou luminoso artificial) Tabela 1: Comparativo entre as tecnologias de teclado. A Figura 2 mostra o esquema de funcionamento de uma chave de membrana resistiva. Na Figura 3 pode-se ver um esquema semelhante, porém com um painel gráfico sobre o teclado. Na Figura 4 é mostrado um teclado de membrana com contato tátil que produz um retorno sonoro, através de um click, e um retorno sensitivo ao usuário. Figura 2: Esquema de funcionamento uma chave de membrana resistiva 15 Figura 3: Tecla de membrana com painel gráfico Figura 4: Teclado de membrana, corte. 2.8.3. EMPRESAS FABRICANTES DE TECLADOS O universo das empresas que trabalham com teclados capacitivos é um tanto quanto reduzido. Por isso é mostrada a seguir uma lista de empresas que fabricam teclados do tipo membrana, os principais concorrentes do teclado capacitivo. São eles: • MDL Membrana Digital LTDA (http://www.mdl.ind.br/) (BRASIL) • Fabortec Teclados Especiais (http://www.fabortec.com.br) (BRASIL) 16 As empresas pesquisadas que têm alguma ligação com teclados capacitivos podem ser divididas em dois grupos: as empresas que fabricam produtos acabados, ou seja, teclados capacitivos pronto para o uso e muitas vezes sob medida, e as empresas que propõem componentes para o projeto de teclados capacitivos e dispositivos semelhantes. 2.8.3.1. EMPRESA QUANTUM RESEARCH GROUP A empresa Quantum Research Group é de origem inglesa sediada no costa sul da Inglaterra. Especializada no projeto e desenvolvimento de circuitos integrados para sensores capacitivos. Esta linha de circuitos integrados recebe o nome de QProx. A empresa utiliza a tecnologia de transferência de carga de capacitores aliada a um sofisticado sistema de processamento digital de sinais. Os circuitos integrados são utilizados em teclados capacitivos de 1 (Figura 5) até 64 teclas. Além disso, fabrica também circuitos integrados para serem utilizados em sensores de fluídos, sensores de proximidade e outros, sempre utilizando sensores de mudança de capacitância. Figura 5: CI controlador QProx para uma tecla capacitiva da Quantum Research Group. A empresa também fornece kits de desenvolvimento para que designers possam testar as soluções oferecidas. 17 Figura 6: Placa de teste para controlador de uma tecla capacitiva da Quantum. 2.8.3.2. EMPRESA GONOGO CONCEPT DESIGN A Gonogo Concept Design é um micro-empresa francesa situada em Rouen. O responsável, M. Rondeau, desenvolve desde teclados capacitivos de várias teclas até soluções sob medida. Para tanto, são utilizados componentes QProx desenvolvidos pelo Quantum Research Group. Figura 7: Abajures acionados por teclas capacitivas de GONOGO. 2.8.3.3. EMPRESA MICROSENSORS A empresa Microsensors é uma empresa americana que desenvolve sensores de micro-máquina. Entre outros, produz circuitos integrados de medição de capacitância para serem usados em sensores capacitivos com resoluções da ordem de 4 aF (4.1015 F). Figura 8: CI da MicroSensors para sensores capacitivos 2.9. MARKETING E VENDAS 18 Este capítulo apresenta a estratégia de marketing e vendas. 2.9.1. ESTRATÉGIA DE MARKETING O marketing inicial será feito com visitas a empresas potenciais que possam ter interesse no produto. Podem ser feitos folders explicativos e através da Internet, em mecanismos de busca. Pode-se, também, investir esforços na solução conjunta com o Emulador de Teclado e Mouse e fazer uma campanha de marketing envolvendo instituições ligadas a pessoas com deficiências. 2.9.2. DIFERENCIAIS COMPETITIVOS As principais vantagens da utilização de teclas capacitivas em relação a outras soluções são: • Aceita vários tipos, tamanho e design de teclas; • Adapta-se a vários tipos de ambientes como industriais, domésticos e públicos; • Possibilidade de customização para cliente que desejem utilizar a solução de teclas capacitivas em outros produtos. 2.9.3. POLÍTICA DE PREÇOS No mercado internacional as soluções semelhantes ao sistema de teclas capacitivas têm um preço de venda de U$ 5.00, somente o circuito integrado que gerencie duas teclas (http://www.qprox.com/). 19 Levando em conta o material gasto e a mão-de-obra para a montagem da um sistema de teclas com interface serial simplificada de duas teclas, se obteve os valores mostrados na Tabela 2. Produto Produção do todo hardware necessário. Mão de obra necessária para a produção de um produto. US$4,00/ homem-hora . Teclap Custo (US$) 30.00 20.00 50.00 Tabela 2: Preço 2.9.4. ESTRATÉGIA DE VENDAS A fase inicial será a mais difícil, pois o mercado e a indústria têm uma resistência em adotar um produto novo de uma empresa recém constituída. Poderão ser construídos kits de desenvolvimento para os projetistas que desejarem utilizar a solução em seus projetos. Esses kits, produzidos em larga escala, terão preços mais acessíveis. 2.10. PLANO FINANCEIRO Uma análise financeira foi realizada a fim de obter os principais aspectos de interesse. A partir dos demonstrativos é possível efetuar uma análise de viabilidade do negócio e o retorno financeiro proporcionado. 2.10.1. INVESTIMENTO INICIAL A Tabela 3 mostra os custos envolvidos para início do negócio. Nota-se que o que mais contribui para o investimento inicial é a compra de softwares. 20 Natureza do investimento Computadores Softwares Equipamentos Mobiliário Estoque inicial Registro da empresa Outros Total Valor estimado (US$) 1,000.00 2,000.00 1,000.00 200.00 1,000.00 200.00 300.00 5,700.00 Tabela 3: Investimento Inicial 2.10.2. ANÁLISE DE CUSTOS FIXOS A Tabela 4 mostra a análise de custos fixos. Neste caso o pró-labore dos sócios foi o item que mais contribui para os custos fixos. Descrição do custo fixo Pró-labore dos sócios Salário e encargos dos funcionários Aluguel de sala comercial Luz, água e telefone Outros Total Valor estimado/mês (US$) 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 Tabela 4: Custos Fixos 2.10.3. ANÁLISE DE CUSTOS VARIÁVEIS Os custos variáveis são mostrados na Tabela 5. Os impostos são os fatores de maior peso nos custos variáveis. Descrição do custo variável Custo de produção Impostos variáveis Marketing Total Valor estimado/unidade (US$) 50.00 178.81 50.00 278.81 Tabela 5: Custos Variáveis 2.10.4. PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL Com base nas estimativas de custos fixos (CF), da entrada de caixa gerada por unidade vendida (VU) e dos custos variáveis necessários para gerar esta venda (CVU) pôde-se calcular o ponto de equilíbrio operacional para o período de um mês, conforme a equação. 21 PEO= CF 1000 = =2 unidades VU−CVU 785 ,37−268 ,12 Este resultado mostra que para se atingir o equilíbrio operacional, é necessário a venda de 2 unidades por mês. Isto mostra que se deve conquistar um espaço no mercado onde seja possível vender mais que este valor para que seja rentável. 2.10.5. DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS A projeção de vendas do sistema de teclas capacitivas é mostrado na Tabela 6. Ano Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2005 1 1 1 2 1 1 3 3 3 3 3 5 27 2006 4 4 4 4 3 3 4 4 4 5 6 7 52 2007 8 9 9 10 9 9 9 9 8 8 8 7 103 Tabela 6: Projeção de Vendas Através da Tabela 7 percebe-se claramente que não é possível recuperar o investimento no primeiro ano. Porém no segundo ano consegue-se um lucro líquido de US$ 8,674.00. Demonstrativo do Resultado do Exercício Receita de Vendas (-) Custo dos produtos vendidos Lucro bruto (-) Despesas Operacionais Vendas Gerais e administrativas Depreciação Lucro operacional (-) Despesas de juros Lucro antes do Imposto de Renda (-) Imposto de renda Lucro Líquido 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2007 15,870.68 39,259.05 81,023.99 1,350.00 2,600.00 5,150.00 14,520.68 36,659.05 75,873.99 17,873.62 24,693.79 36,362.94 6,177.79 11,897.96 23,567.11 11,500.00 12,600.00 12,600.00 195.83 195.83 195.83 -3,352.94 11,965.26 39,511.05 -3,352.94 -3,352.94 11,965.26 3,290.45 8,674.81 39,511.05 10,865.54 28,645.51 Tabela 7: Demonstrativo da projeção de resultados para os próximos 3 anos 2.10.6. FLUXO DE CAIXA O saldo operacional acumulado do ano de 2005 a 2007 é mostrado na Figura 9. A máxima necessidade de recursos acontece no primeiro ano com uma necessidade de 22 investimento de US$ 10,000.00 e o prazo de pay-back é de 21 meses. As Tabela 8, Tabela 9 e Tabela 10 mostram o fluxo de caixa no período em questão. 50000 Saldo Operacional Acumulado (US$) 40000 30000 20000 10000 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 -10000 -20000 Meses Figura 9: Evolução da exposição do caixa 23 Ano 2005 ENTRADAS OPERACIONAIS Vendas Recebimentos 835.30 0.00 835.30 0.00 835.30 835.30 1,670.60 835.30 S AÍDAS OPERACIONAIS Custos/desp. Variáveis Custo de produção Imp ostos variáveis Publicidade Total custos/desp. variáveis 50.00 178.81 50.00 278.81 50.00 178.81 50.00 278.81 50.00 178.81 50.00 278.81 100.00 100.00 100.00 300.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 578.81 Custos fixos Pró-labore dos sócios Salário e encargos dos funcionários Aluguel de sala comercial Luz, água e telefone Outros Total custos fixos Total saídas operacionais INVES TIMENTOS Computadores Softwares Equip amentos M obiliário Estoque inicial Registro da emp resa Outros Total investimentos jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 835.30 835.30 835.30 1,670.60 2,505.90 835.30 2,505.90 835.30 2,505.90 2,505.90 2,505.90 2,505.90 2,505.90 2,505.90 100.00 357.61 100.00 557.61 50.00 178.81 50.00 278.81 50.00 178.81 50.00 278.81 150.00 536.42 150.00 836.42 150.00 536.42 150.00 836.42 150.00 536.42 150.00 836.42 150.00 536.42 150.00 836.42 150.00 536.42 150.00 836.42 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 1,278.81 1,278.81 1,557.61 1,278.81 1,278.81 1,836.42 1,836.42 1,836.42 1,836.42 1,836.42 1,000.00 2,000.00 1,000.00 200.00 1,000.00 200.00 300.00 5,700.00 FLUXO DE CAIXA Saldo operacional e de investimentos Entradas e saídas de empréstimos Aporte de capital dos sócios Saldo do mês Saldo total anterior Saldo total atual -6,278.81 -1,278.81 -443.51 -722.31 -443.51 391.79 -1,001.12 -1,001.12 669.48 669.48 669.48 20,000.00 13,721.19 0.00 13,721.19 -1,278.81 13,721.19 12,442.39 -443.51 12,442.39 11,998.88 -722.31 11,998.88 11,276.56 -443.51 11,276.56 10,833.06 391.79 10,833.06 11,224.85 -1,001.12 11,224.85 10,223.72 -1,001.12 10,223.72 9,222.60 669.48 9,222.60 9,892.08 669.48 9,892.08 10,561.55 669.48 10,561.55 11,231.03 ANALIS E DO FLUXO DE CAIXA Saldo operacional acumulado -6,278.81 -7,557.61 -8,001.12 -8,723.44 -9,166.94 -8,775.15 -9,776.28 -10,777.40 ######### -9,438.45 -8,768.97 Tabela 8:Fluxo de Caixa do Primeiro Ano 24 Ano 2006 ENTRADAS OPERACIONAIS Vendas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 3,341.20 3,341.20 3,341.20 3,341.20 2,505.90 2,505.90 3,341.20 3,341.20 3,341.20 4,176.49 5,011.79 5,847.09 Entradas 2,505.90 4,176.49 3,341.20 3,341.20 3,341.20 3,341.20 2,505.90 2,505.90 3,341.20 3,341.20 3,341.20 4,176.49 S AÍDAS OPERACIONAIS Custos/desp. Variáveis Custo de p rodução Imp ostos variáveis Publicidade Total custos/desp. variáveis 200.00 715.23 200.00 1,115.23 200.00 715.23 200.00 1,115.23 200.00 715.23 200.00 1,115.23 200.00 715.23 200.00 1,115.23 150.00 536.42 150.00 836.42 150.00 536.42 150.00 836.42 200.00 715.23 200.00 1,115.23 200.00 715.23 200.00 1,115.23 200.00 715.23 200.00 1,115.23 250.00 894.03 250.00 1,394.03 300.00 1,072.84 300.00 1,672.84 350.00 1,251.65 350.00 1,951.65 Custos fixos Pró-labore dos sócios Salário e encargos dos funcionários Aluguel de sala comercial Luz, água e telefone Outros Total custos fixos 500.00 600.00 100.00 100.00 100.00 1,400.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 400.00 100.00 100.00 100.00 1,200.00 2,515.23 2,115.23 2,115.23 2,115.23 1,836.42 1,836.42 2,115.23 2,115.23 2,115.23 2,394.03 2,672.84 3,151.65 Total saídas operacionais INVES TIMENTOS Computadores Softwares Equipamentos M obiliário Estoque inicial Registro da emp resa Outros Total investimentos FLUXO DE CAIXA Saldo operacional e de investimentos Entradas e saídas de emp réstimos Ap orte de capital dos sócios Saldo do mês Saldo total anterior Saldo total atual -9.33 2,061.27 1,225.97 1,225.97 1,504.77 1,504.77 390.67 390.67 1,225.97 947.16 668.35 1,024.85 -9.33 11,142.89 11,133.56 2,061.27 11,133.56 13,194.83 1,225.97 13,194.83 14,420.80 1,225.97 14,420.80 15,646.76 1,504.77 15,646.76 17,151.54 1,504.77 17,151.54 18,656.31 390.67 18,656.31 19,046.98 390.67 19,046.98 19,437.65 1,225.97 19,437.65 20,663.62 947.16 20,663.62 21,610.78 668.35 21,610.78 22,279.14 1,024.85 22,279.14 23,303.98 ANALIS E DO FLUXO DE CAIXA Saldo operacional acumulado -8,866.44 -6,805.17 -5,579.20 -4,353.24 -2,848.46 -1,343.69 -953.02 -562.35 663.62 1,610.78 2,279.14 3,303.98 25 Tabela 9: Fluxo de Caixa do segundo ano 26 Ano 2007 ENTRADAS OPERACIONAIS Vendas jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 6,682.39 7,517.69 7,517.69 8,352.99 7,517.69 7,517.69 7,517.69 7,517.69 6,682.39 6,682.39 6,682.39 5,847.09 Entradas 3,341.20 4,176.49 6,682.39 7,517.69 7,517.69 8,352.99 7,517.69 7,517.69 7,517.69 7,517.69 6,682.39 6,682.39 S AÍDAS OPERACIONAIS Custos/desp. Variáveis Custo de produção Impostos variáveis Publicidade Total custos/desp. variáveis 400.00 1,430.45 400.00 2,230.45 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 500.00 1,788.07 500.00 2,788.07 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 450.00 1,609.26 450.00 2,509.26 400.00 1,430.45 400.00 2,230.45 400.00 1,430.45 400.00 2,230.45 400.00 1,430.45 400.00 2,230.45 350.00 1,251.65 350.00 1,951.65 Custos fixos Pró-labore dos sócios Salário e encargos dos funcionários Aluguel de sala comercial Luz, água e telefone Outros Total custos fixos 500.00 600.00 100.00 100.00 100.00 1,400.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 200.00 100.00 100.00 100.00 1,000.00 500.00 400.00 100.00 100.00 100.00 1,200.00 3,630.45 3,509.26 3,509.26 3,788.07 3,509.26 3,509.26 3,509.26 3,509.26 3,230.45 3,230.45 3,230.45 3,151.65 -289.26 667.23 3,173.13 3,729.62 4,008.43 4,843.73 4,008.43 4,008.43 4,287.23 4,287.23 3,451.94 3,530.74 -289.26 23,303.98 23,014.72 667.23 23,014.72 23,681.95 3,173.13 23,681.95 26,855.08 3,729.62 26,855.08 30,584.71 4,008.43 30,584.71 34,593.13 4,843.73 34,593.13 39,436.86 4,008.43 39,436.86 43,445.29 4,008.43 43,445.29 47,453.72 4,287.23 47,453.72 51,740.95 4,287.23 51,740.95 56,028.18 3,451.94 56,028.18 59,480.12 3,530.74 59,480.12 63,010.86 3,014.72 3,681.95 6,855.08 10,584.71 14,593.13 19,436.86 23,445.29 27,453.72 31,740.95 36,028.18 39,480.12 43,010.86 Total saídas operacionais INVES TIMENTOS Computadores Softwares Equipamentos M obiliário Estoque inicial Registro da empresa Outros Total investimentos FLUXO DE CAIXA Saldo op eracional e de investimentos Entradas e saídas de empréstimos Aporte de capital dos sócios Saldo do mês Saldo total anterior Saldo total atual ANALIS E DO FLUXO DE CAIXA Saldo op eracional acumulado Tabela 10: Fluxo de Caixa do terceiro ano 27 2.11. CONCLUSÕES Quando se trata de sensores capacitivos existem inúmeras empresas que produzem componentes e sistemas de medição de capacitância. Sem dúvida é possível utilizar esses tipos de componentes para a construção de um teclado capacitivo. Entretanto quando se trata de componentes dedicados para a construção de teclas capacitivas, só foi possível encontrar uma empresa (Quantum Research Group) que trabalha com esta tecnologia. Também, os CIs dedicados produzidos pelo Quantum Group, por exemplo, tornam a tarefa do projeto deste tipo de teclado relativamente simples. Portanto fabricantes outros produtos que queiram utilizar a tecnologia de teclas capacitivas, muitas vezes recorrem ao desenvolvimento próprio utilizando CI’s dedicados. A desvantagem desta opção é que os CIs de Quantum Group são extremamente caros. Levando em conta o plano de negócios elaborado foi possível perceber que há um certo espaço para o produto proposto, pois a análise mostra que os produtos concorrentes são importados e têm um alto custo. Como este produto é um produto tecnológico, será necessário um contínuo reinvestimento em pesquisa e desenvolvimento para mantê-lo atualizado e desenvolver novos produtos. 28 3. DESCRITIVO TÉCNICO Neste capítulo é abordada a fundamentação teórica dos principais elementos utilizados no projeto, e descrito o projeto desenvolvido. 3.1. INTRODUÇÃO O projeto é composto de um teclado com duas teclas e uma placa microcontrolada de circuito impresso. A seguir serão explicados com mais detalhes o papel de cada elemento, bem como os resultados obtidos. 3.2. MODELAMENTO DO CAPACITOR Um capacitor é um dispositivo que tem a capacidade de armazenar energia elétrica na forma de campo elétrico. A medida da capacidade de armazenamento de energia se dá o nome de capacitância, cuja unidade no S.I. é o Farad, que define a razão entre a carga no capacitor e a tensão em seus terminais; a equação do capacitor é a seguinte: Q=C∗V Onde Q é a carga armazenada no capacitor (em Coulombs), C é a capacitância propriamente dita e V é a tensão nos terminais do capacitor. O capacitor mais comum é o chamado capacitor de placas paralelas, cujo desenho é apresentado na Figura 10: duas placas de material condutivo, carregadas eletricamente, separadas por um material dielétrico (normalmente ar ou filmes plásticos). Figura 10: Diagrama do capacitor de placas paralelas 29 A capacitância desse capacitor é dada por: C= e∗S d Onde S corresponde à área das placas, ε representa a permeabilidade do meio dielétrico entre as placas e d representa a distância entre as placas. Esse capacitor é uma boa aproximação para a situação de acionamento do sensor, isto é, com o dedo próximo. Existe também o capacitor de placa única, usado neste projeto. A sua capacitância é dada por (caso de uma placa circular): C=2 πeR Onde R corresponde ao raio da placa. Para o caso onde R = 2 cm (aproximação do caso do projeto) temos que C = 1,11 pF. Esse caso corresponde ao caso do sensor isolado, quando não está sendo acionado. 3.3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO A Figura 11 mostra o esquema de detecção. O sensor capacitivo deve ser separado do usuário através de um isolante para que esse não interfira diretamente no sensor. Quando o usuário aproxima seu dedo do sensor, ocorrem mudanças físicas que podem ser detectadas com um sistema apropriado. 30 Sistema eletrônico Sensor Campo de ação (usuário) isolante Figura 11: Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo No projeto, os sensores capacitivos utilizados são simplesmente pedaços de placas de circuito impresso, cortadas em quadrados. A Figura 12 mostra a malha elétrica de um sensor capacitivo de placa única. Figura 12: Princípio de funcionamento de um sensor capacitivo de placa única O capacitor CX1 mostra a capacitância existente entre o sensor e a terra através do sistema de detecção. O capacitor CX2 representa a capacitância existente entre o usuário e o sensor. O dielétrico deste capacitor é na verdade o isolante entre o usuário e o sensor e o ar. Finalmente o capacitor CX3 representa a capacitância existente entre o usuário e a terra. 31 Considerando que o dedo do usuário representa um terminal do capacitor, então quando o usuário aproxima ou afasta o dedo do sensor acorre uma variação na capacitância CX2. Quando o usuário aproxima o dedo a distância d diminui e, portanto, a capacitância CX2 aumenta (ver capítulo 3.3). Essa variação de capacitância é extremamente pequena, da ordem de alguns pF. A técnica utilizada para se medir essas pequeníssimas variações de capacitância é o princípio da transferência de carga. 3.4. PRINCÍPIO DA TRANSFERÊNCIA DE CARGA Considere o circuito mostrado na Figura 13. S2 S1 V S3 V Cx Cm Figura 13. Modelo do circuito de transferência de carga Nesse circuito, V é uma fonte de tensão, Cm e Cx são capacitores e S1, S2 e S3 são chaves. Considera-se também que Cx é menor que Cm, sendo que normalmente a relação entre os valores das capacitâncias é da ordem de centenas de vezes. O objetivo é medir o valor de Cx utilizando-se o princípio da transferência de carga. Basicamente esse processo envolve as seguintes etapas: 32 • Carregar Cx utilizando-se a fonte de tensão (usando a chave S1), conforme mostrado na Figura 14. S1 S 2 V S3 V Cx Cm Figura 14. Carga do capacitor Cx • Desligar Cx da fonte e ligá-lo a Cm (inicialmente descarregado, usando a chave S2 – Figura 15). S 1 S 2 V S 3 V Cx Cm Figura 15. Transferência de carga • Medir a tensão em Cm. Se ainda não atingiu um valor limite, repetir o processo quantas vezes forem necessárias. Desta maneira, a capacitância de Cx é proporcional ao número de pulsos necessários para se atingir a tensão limite em Cm. É possível calcular-se o valor (com precisão) da capacitância de Cx, baseado em Cm. Entretanto, neste projeto não é considerado o valor da capacitância de Cx, mas sim a variação quando da aproximação do dedo do operador do teclado. Depois que o ciclo se finalizou, a chave de descarga (S3) e a chave de transferência de carga são usadas para se descarregar ambos os capacitores. Um exemplo do processo de transferência de carga: supondo Cx = 1 pF (o capacitor sensor) e Cm = 10 nF (o capacitor de medida) e supondo que a tensão V seja igual a 33 10Volts. Consideramos que ambos os capacitores estejam descarregados no início do processo. O primeiro passo é carregar Cx, ligando-o à fonte de tensão V, através da chave S1. O capacitor se carregará, adquirindo uma carga de (aplicando a equação Q=C*V) 10 pC (dez picocoulombs). O segundo passo é desligar a chave S1 e ligar a chave S2, de modo a transferir a carga presente em Cx para Cm. Aplicando as leis de Kirchoff ao circuito resultante temos que a tensão em ambos os capacitores deve ser igual (assim que for atingida a situação de regime permanente). Temos então: Q Cx Q Cm = Cx Cm e Q Cx +QCm =Qinicial Isolando Q(Cm) temos: Q Cm= Cm∗Qinicial Cx+Cm Onde Qinicial é a carga total do sistema, presente antes da transferência de carga. Calculando, temos que (após a transferência de carga) Q(Cm) = 9,9 pC, e que a tensão em Cm = 0,999 mV. O processo continuaria; Cx seria recarregado e a sua carga seria transferida a Cm diversas vezes. Se o cálculo for repetido (aplicando-se a equação), podemos verificar que a tensão em Cm sobe linearmente. Entretanto, existem diversas variáveis não consideradas (correntes de fuga, perdas do capacitor) que levam a tensão a não seguir o comportamento de subida linear durante todo o processo, mas a levam a assumir um 34 comportamento exponencial, com a tensão final (após um grande número de ciclos) tendendo para um valor fixo (função das diversas fontes de perda no sistema). 3.5. RESULTADOS DO PROJETO Um protótipo funcional foi construído, baseado no principio da transferência de carga, apresentando o funcionamento desejado. O LED acionado quando da aproximaço do dedo do usuário, embora o circuito deva ser calibrado conforme a situação. 3.5.1. FOTOS DO CIRCUITO As Figura 16, Figura 17, Figura 18, Figura 19 e Figura 20 mostram o circuito em diferentes fases do funcionamento. Figura 16: TECLAP funcionando em conjunto com ETM 35 Figura 17: TECLAP aberto Figura 18: TECLAP fechado em stand-by 36 Figura 19: TECLAP com uma tecla acionada Figura 20: TECLAP com ambas as teclas acionadas 37 3.5.2. TECLADO CAPACITIVO O teclado é composto de dois pedaços de placas de circuito impresso, cortados em formato de quadrado, colados sob um pedaço de acrílico de 5 mm de espessura, ligadas à placa de circuito impresso. A simplicidade do teclado é também sua grande qualidade: baixo custo e alta resistência. 3.5.3. PROCESSAMENTO Para se efetuar o processamento no circuito, isto é, medir a capacitância dos sensores empregando-se o método da transferência de carga, é necessário um microcontrolador. Dentre as diversas opções de microcontroladores disponíveis no mercado, de diversos fornecedores (Texas Instruments, Atmel, Microchip), foi escolhido o microcontrolador PIC16F84A. Esse microcontrolador possui diversas características interessantes ao projeto, sendo decisiva, para a sua escolha, a sua capacidade de poder controlar individualmente o estado de cada pino, entre os níveis 0, 1 e tristate. Esse microcontrolador tem as seguintes características: • Arquitetura RISC ( Reduced Instruction Set Computer ) • Memória Flash interna, com capacidade de 1024 instruções de 14 bits • 68 bytes de memória RAM interna • 64 bytes de memória EEPROM interna (leitura/escrita via programa em execução) • Freqüência de operação de até 20 MHz • Tensão de operação entre 2,0 V e 5,5 V 38 Após a montagem da placa de circuito impresso, procedeu-se ao desenvolvimento do Software. 3.5.4. SOFTWARE O software foi desenvolvido em linguagem C, utilizando-se o compilador CC5X (versão gratuita), desenvolvido pela empresa B Knudsen Data, originária da Noruega. O programa segue as seguintes etapas: 1 – Acende os LEDs para indicar o bom funcionamento do programa; 2 – Efetua a calibração: o número de ciclos necessários para atingir o valor limite é contado (individualmente para cada tecla) e seu valor é armazenado, também individualmente; 3 – Apaga os LEDs para indicar o fim da etapa de calibração; 4 – Calcula os valores limite de acionamento/desacionamento; 5 – Mede continuamente a capacitância das teclas; caso a contagem de pulsos esteja abaixo do valor de acionamento, o LED correspondente é aceso. Caso a contagem esteja acima do valor de desacionamento, o LED correspondente é apagado. Esse esquema cria uma histerese para o acionamento dos LEDs. Na prática, o valor de desacionamento é 95% da contagem inicial de pulsos, e o valor de acionamento é 85% dos pulsos. Após cada ciclo de medida os capacitores são descarregados (reset do circuito de medição); 39 Inicio Calibração Reset e Medição Critérios de Histerese Desacionamento Acionamento Comunicação PC e LEDs Figura 21: Diagrama em Blocos do software Como são empregadas duas teclas no circuito, o reset do circuito de medição não é efetuado individualmente para cada circuito. Ambas as teclas funcionam em sincronia: são efetuadas transferências de carga até que ambas as teclas tenham atingido o valor limite de tensão (embora o número de transferências necessárias por tecla seja armazenado separadamente). Pode-se ver na Figura 22 o comportamento da tensão no capacitor de medida durante o funcionamento do equipamento. 40 Figura 22:Tensão no capacitor de medida Neste exemplo, temos o ciclo de transferência de carga durando 40 us e o ciclo de medida durando 18,6 ms, correspondendo aos 500 ciclos de medido do programa. Durante o desenvolvimento do programa de controle, o compilador apresentou um funcionamento satisfatório, apesar de não ser completamente compatível com a linguagem ANSI C, e de não ser capaz de gerar código assembly para algumas construções em C. Notadamente, expressões complexas envolvendo diversas operações matemáticas devem ser quebradas manualmente (incluindo variáveis temporárias) para poderem ser utilizadas pelo compilador. Existem também dificuldades técnicas, relacionadas com o acionamento seqüencial de pinos do microcontrolador. Cada escrita em um pino é, na verdade, uma operação de leitura, mudança dos dados lidos e posterior escrita na porta do componente. Entretanto, devido a certas circunstâncias, como por exemplo, capacitância elevada de uma trilha, ao se acionarem dois pinos seqüencialmente, quando do acionamento do segundo pino, o primeiro pino não vai ter alcançado uma tensão suficientemente alta para ser interpretada como nível lógico 1. Desta forma, no final da operação, apenas o segundo pino seria acionado. Esse problema levou a equipe a tomar uma outra 41 abordagem para a programação do microcontrolador, fazendo todas as alterações necessárias a cada etapa de uma só vez. Também houve dificuldades em relação a temporização das operações da transferência de carga. Durante a etapa de medida da tensão no capacitor Cm houve a necessidade de se incluir passos intermediários no programa, sem os quais o capacitor de medida se descarregaria. A pouca quantidade de memória RAM do PIC16F84A não se mostrou problemática: mesmo utilizando diversas variáveis de controle e de armazenamento dos dados de calibração, não se atingiu 50% de uso da memória, embora isso pudesse causar problemas em uma implementação com mais teclas. 3.6. INTERFACE O projeto conta com duas interfaces: uma interface visual, composta por dois LEDs e uma interface elétrica, destinada a ser ligada na porta serial do computador. A interface serial não envia dados propriamente ditos, mas comanda os sinais de controle da porta, já que seu objetivo é apenas indicar o acionamento, e não enviar um comando para cada tecla (o acionamento é o mesmo para cada tecla, a interface não distingue entre as teclas). Essa interface é utilizada pelo software ETM (Emulador de Teclado e Mouse) para a seleção. 3.7. ETM – EMULADOR DE TECLADO E MOUSE Esse componente de software foi desenvolvido por Alexandre Henzen, sobre a orientação do Professor Aurélio Charão. O ETM é um software para que o deficiente possa, através de sensores ligados à cadeira de rodas ou no corpo, acessar o teclado e o mouse do computador, permitindo o acesso a todos os recursos do Windows e de equipamentos industriais que possuam 42 teclado e mouse. O software desenvolvido pode ser baixado gratuitamente da pagina de download deste site. O ETM é totalmente gratuito. Através do mecanismo de emulação por software e do desenvolvimento de sensores mecânicos e eletrônicos, espera-se oferecer um produto mais barato do que os existentes no mercado, tornando acessível às pessoas com baixo poder aquisitivo além contribuir para a integração de uma classe de deficientes físicos no mundo digital, melhorando sua qualidade de vida, além de divulgar a tecnologia a fim de incentivar os fabricantes brasileiros a entrar no mercado. Basicamente o usuário acompanha numa janela o desfile das letras, indicando por algum sensor qual a letra a ser inserida no texto. Da mesma forma o controle do mouse é grandemente facilitado, sempre trocando habilidade manual (que o usuário não tem) por tempo de processamento (que o computador tem). Figura 23: ETM com layout de teclado padrão 3.8. CONCLUSÕES A implementação do projeto foi bem sucedida. No início houve dificuldades relacionadas à programação do PIC, bem como dificuldades relacionadas à temporizações que deveriam ser respeitadas para o bom funcionamento do circuito. 43 A confecção da placa de circuito impresso ocorreu sem problemas, mesmo tendo sido feita artesanalmente. Como foram utilizados apenas circuitos integrados com encapsulamento DIP, a montagem foi de fácil execução. O projeto funcionou satisfatoriamente, embora os ajustes dos níveis de histerese sejam importantes, e variam conforme o tamanho do sensor. Se o intervalo entre o acionamento e o desacionamento for muito grande, o usuário deverá afastar bastante o dedo para que a tecla seja desligada. Se for muito pequeno, poderá haver acionamentos erráticos. Também é importante notar que os fios que ligam os sensores à placa devem ser mantidos curtos. Um fio muito longo também funciona como sensor, interferindo no acionamento. Esse projeto também pode ser empregado em outras situações, como detector de objetos, etc. Neste caso são necessários meios de “treinar” o sensor, isto é, fornecer ao usuário a programar os níveis de acionamento e desacionamento. 44 4. GESTÃO DO PROJETO 4.1. INTRODUÇÃO A gestão do projeto é uma parte importante que fornece ferramentas fundamentais para a execução do projeto com sucesso. Através do planejamento é possível analisar os principais pontos que determinam a viabilidade do projeto. Os riscos podem ser mensurados fornecendo um valor de “risco projeto” que incentiva ou não um investimento. Ações de contingência são estabelecidas para cada risco, diminuindo seu impacto no projeto pela adoção de tais medidas. Metas e prazos são determinados para ordenar a execução das fases do projeto. Neste capítulo é feita uma comparação de gestão entre o que foi planejado e o que foi efetivamente realizado. 4.2. COMPARATIVO DE GESTÃO DE PRAZOS A gestão de prazos inclui os processos necessários para garantir que o projeto será concluído dentro do prazo estipulado. Estes processos são: • Definição das atividades; • Seqüenciamento das atividades; • Estimativa da duração das atividades; • Desenvolvimento do cronograma; • Controle do cronograma. Para a definição das atividades e seus respectivos prazos, foi feita uma reunião entre os integrantes e analisando os requisitos a serem atendidos pelo projeto, chegou-se ao cronograma das atividades mostrado na Tabela 11. 45 O cronograma das atividades realizadas é mostrado na Tabela 12. Nota-se que as atividades foram realizadas em tempo menor do que o previsto. Isto ocorreu devido a vários fatores. • Necessidade pessoal dos integrantes da equipe em terminar o projeto antes do prazo; • Novos rumos para o projeto, como, por exemplo, novas aplicações as quais demandavam resultados mais simples, porém em menos tempo; • Encontraram-se barreiras tecnológicas que obrigaram o projeto a tomar outro rumo, como, por exemplo, precisão na medição de capacitância em matriz de teclas capacitivas. Os alunos já haviam realizado e defendido o projeto na França. Porém, na França foi feito um protótipo em protoboard e não foi possível trazê-lo ao Brasil. Por isso foi feita uma remontagem do projeto. O fato dos alunos já dominarem a tecnologia de teclas capacitivas também colaborou enormemente para que o trabalho fosse realizado em menos tempo que o previsto. 46 Fase Período (mês) abr/04 maio/04 jun/04 jul/04 ago/04 Especificações mais detalhadas Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso Projeto, desenho elétrico e simulações Desenho placa circuito impresso Aquisição de componentes Fabricação de um protótipo em circuito impresso Testes de teclas (capacitância e interferência) Confecção e montagem da placa Desenvolvimento do software, módulo de controle Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2Elaboração da apresentação e defesa do Projeto Final 2 Tabela 11: Cronograma das atividades previsto set/04 47 Fase Período (mês) abr/04 maio/04 jun/04 jul/04 ago/04 Especificações mais detalhadas Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso Projeto, desenho elétrico e simulações Desenho placa circuito impresso Aquisição de componentes Fabricação de um protótipo em circuito impresso Testes de teclas (capacitância e interferência) Confecção e montagem da placa Desenvolvimento do software, módulo de controle Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2Elaboração da apresentação e defesa do Projeto Final 2 Tabela 12: Cronograma das atividades realizado set/04 48 Fase Período (mês) abr/04 maio/04 jun/04 jul/04 Especificações mais detalhadas Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso Projeto, desenho elétrico e simulações Desenho placa circuito impresso Aquisição de componentes Fabricação de um protótipo em circuito impresso Testes de teclas (capacitância e interferência) Confecção e montagem da placa Desenvolvimento do software, módulo de controle Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2 Elaboração da defesa e apresentação de Projeto Final 2 Tabela 13: Cronograma previsto e realizado ago/03 set/03 49 50 4.3. COMPARATIVO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS A equipe deste projeto foi composta de duas pessoas. Dois professores orientaram o projeto. A distribuição das atividades através dos componentes da equipe obedeceu a dois critérios: habilidades pessoais e disponibilidade de tempo. A Tabela 14 mostra a divisão das atividades prevista entre os componentes da equipe. Horas alocadas Fas Atividade e 1 2 Especificações mais detalhadas Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Danie l 20 10 Thiag o 20 30 Total 3 Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso 30 10 20 4 40 40 Projeto, desenho elétrico e simulações 10 30 40 5 Desenho placa circuito impresso 10 30 30 6 Aquisição de componentes 10 0 10 7 Fabricação de um protótipo em circuito impresso 5 0 5 8 Testes de teclas (capacitância e interferência) 15 5 20 9 Confecção e montagem da placa 10 20 30 10 Desenvolvimento do software, módulo de controle 20 20 40 Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) 15 15 30 10 10 20 10 10 20 Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2 Elaboração da apresentação e defesa do Projeto Final 2 5 15 20 45 15 60 20 20 40 Total de horas alocadas 245 250 465 11 12 13 14 15 16 Tabela 14: Distribuição de atividades e alocação de horas previsto Como o projeto foi realizado em tempo menor que o previsto, as horas gastas em cada atividade também foram um pouco reduzidas. O que colaborou também para o término precoce do projeto foi o empenho maior dos integrantes que realizaram mais horas de trabalho por dia que previsto. A Tabela 15 mostra quanto foi gasto em horas para cada atividade dividida por pessoa. 51 Horas alocadas Fas Atividade e 1 2 Especificações mais detalhadas Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Danie l 15 5 3 Thiag o 15 20 Total 30 25 Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso 20 5 25 4 Projeto, desenho elétrico e simulações 5 20 25 5 Desenho placa circuito impresso 20 0 20 6 Aquisição de componentes 10 0 10 7 Fabricação de um protótipo em circuito impresso 25 0 25 8 Testes de teclas (capacitância e interferência) 5 5 10 9 Confecção e montagem da placa 20 0 20 10 Desenvolvimento do software, módulo de controle 0 30 20 Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) 5 5 10 11 12 13 14 15 16 5 5 10 10 10 20 Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2 Elaboração da apresentação e defesa do Projeto Final 2 5 5 10 25 5 30 10 10 20 Total de horas alocadas 185 135 310 Tabela 15: Distribuição de atividades e alocação de horas realizado Horas efetuadas Horas previstas Fas Atividade e Thiag o 20 30 Tota l 40 40 Danie l 15 Thiag o 15 Total 5 20 25 20 5 25 Escolha dos componentes (microcontrolador, etc) Danie l 20 10 3 Estudo sobre capacitâncias em circuito impresso 30 10 20 4 1 2 Especificações mais detalhadas 30 Projeto, desenho elétrico e simulações 10 30 40 5 20 25 5 Desenho placa circuito impresso 10 30 30 20 0 20 6 Aquisição de componentes 10 0 10 10 0 10 7 Fabricação de um protótipo em circuito impresso 5 0 5 25 0 25 8 Testes de teclas (capacitância e interferência) 15 5 20 5 5 10 9 Confecção e montagem da placa 10 20 30 20 0 20 10 Desenvolvimento do software, módulo de controle 20 20 40 0 30 20 11 Testes de software Desenvolvimento do software, módulo de comunicação Teste finais de software (com PC) 15 15 30 5 5 10 10 10 20 5 5 10 10 10 20 10 10 20 Eventuais correções Elaboração do relatório da disciplina de Projeto Final 2 Elaboração da apresentação e defesa do Projeto Final 2 5 15 20 5 5 10 45 15 60 25 5 30 20 20 40 10 10 20 Total de horas alocadas 245 250 465 185 135 310 12 13 14 15 16 Tabela 16: Distribuição de atividades e alocação de horas previsto e realizado 52 4.4. COMPARATIVO DE GESTÃO DE CUSTOS A gestão de custos do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o projeto será concluído dentro do orçamento previsto e aprovado. A gestão de custos foi dividida em duas etapas: custos do protótipo e custos do produto. Pelo fato do projeto não prever custos com mão-de-obra e aluguel de espaço físico, estes foram desconsiderados em ambas as etapas. Produto Componentes eletrônicos e conectores Confecção de placas de circuito impresso (PCB) Montagem da placa com circuito TOTAL QUANTIDADE a definir a definir a definir Custo (R$) 300,00 450,00 100,00 850,00 Tabela 17: Custo estimado do protótipo Produto Microcontrolador Circuito integrado para comunicação Componentes eletrônicos diversos Conectores Confecção de placas de circuito impresso Montagem da placa com circuito Caixa TOTAL Quantidad 1e 1 a definir a definir 1 1 1 Custo (R$) 30,00 15,00 30,00 10,00 50,00 50,00 30,00 215,00 Tabela 18: Custo estimado do produto Os recursos necessários para a realização do projeto foram provenientes principalmente Laboratório de Automação e Sistemas de Controle Avançado (LASCA), sendo que este laboratório ainda disponibiliza o espaço físico e equipamentos e ferramentas computacionais necessários para a realização do projeto. O custo real da realização do protótipo é apresentado na Tabela 19. Produto Componentes eletrônicos e conectores Confecção de placas (PCB) Diversos Custo Estimado (R$) 300,00 450,00 100,00 Custo Real(R$) 50,00 50,00 50,00 53 TOTAL 850,00 150,00 Tabela 19: Custo estimado e real do protótipo 4.5. COMPARATIVO DE GESTÃO DE RISCOS Riscos são acontecimentos indesejados e de difícil previsão que causam efeitos negativos ao projeto, atrasando seu término e indo de frente às especificações. Com a intenção de minimizar os efeitos danosos causados por eventos adversos foi elaborado um plano de gerenciamento de riscos que compreende três fases: identificação, análise e ações a serem tomadas. Os riscos foram classificados nas seguintes categorias: • Riscos técnicos, de qualidade ou de desempenho; • Riscos de gerência de projetos; • Ricos organizacionais; • Riscos externos; Ainda os riscos foram analisados conforme a sua probabilidade de ocorrência, sendo ela baixa, média ou alta. Conforme a gravidade que o risco oferece ao bom desenvolvimento do projeto, tem-se que os ricos podem ser de alta, média e baixa gravidade. Foram analisados igualmente os custos que tais riscos podem trazer ao projeto. Como um plano de resposta aos ricos, foram consideradas a mitigação e a contingência associadas a cada risco. 54 A tabela abaixo condensa o resultado de uma análise cuidadosa envolvendo todas as variáveis acima descritas. Risco Probabilidade Gravidade Custos Plano de resposta Mitigação Contingência Problemas na fabricação da placa de circuito impresso Erro no projeto da placa Baixa Alta Contatar fornecedor de confiança Médio Alta 3 Erro no projeto de hardware Médio Alta Atraso no desenvolvi mento e testes - Atrasos - Não atender às especificaçõ es Atrasos no projeto 4 Problemas graves no software Média Alta Atraso no término do projeto 5 Avarias em material de bancada (osciloscópio etc.) Desistência de membros da equipe Baixa Média Dificuldade de realizar medições e depuração Utilizar cuidadosamente os equipamentos - Recorrer a outros equipamentos Baixa Alta Inviabilidad e do projeto - Atrasos Verificar objetivos e afinidades entre os membros da equipe - Procurar outros membros - Simplificar especificações 1 2 6 - Consultar literatura especializada - Efetuar simulações - Efetuar simulações - Consultar literatura e pessoas com experiência - Modelamento do software (UML) - Testes a cada novo módulo desenvolvido (Desenvolviment o em etapas, modelo em espiral) Efetuar atividades que não dependam da placa - Reprojetar - Utilizar artifícios de contorno - Reprojetar - Utilizar artifícios de contorno - Efetuar o debug do software Tabela 20: Previsão de riscos Dos riscos previstos obviamente houveram problemas previstos que ocorreram e outros não previstos que acabaram tendo influência negativa sobre o projeto. 55 Na fabricação da placa de circuito impresso ocorreram mais problemas que o previsto. Para a produção do protótipo foram enfrentadas algumas dificuldades sendo que foram feitas várias versões até que se conseguisse atingir o objetivo. O hardware tinha sido testado previamente em protboard, então não houveram problemas graves nesse sentido. Os materiais de bancada não deram nenhum problema. 4.6. CONCLUSÕES O planejamento de gestão é de suma importância para que um projeto seja conduzido de forma metódica, coerente e utilizando forma mais eficaz possível os recursos. Apesar de existirem métodos e ferramentas excelentes de gestão, somente a experiência do gestor com projetos semelhantes é que garante que todos os planejamentos se aproximem bastante do andamento do projeto. Percebeu-se que o simples fato de tentar prever e raciocinar sobre um risco faz com que a probabilidade de ocorrência do evento diminua. De uma maneira geral, os problemas que ocorreram e que não estavam previstos não prejudicaram fortemente o projeto e certamente serão levados em conta na gestão de ricos de projetos futuros. As atividades previstas foram todas executadas e também não houve atividades não previstas que precisaram ser executadas. 56 5. CONCLUSÕES GERAIS A análise de mercado mostrou que existem poucos produtos semelhantes disponíveis e que com a crescente demanda de sistemas eletrônicos, o mercado de interfaces só tende a aumentar. O objetivo deste produto não é, deve-se salientar, substituir algo já existente, mas por outro lado fornecer uma outra opção ao mercado. A confecção do plano de negócios desperta sem dúvida o espírito empreendedor. Mesmo contendo dados fictícios, esse trabalho familiariza os alunos à realidade de criação de um novo negócio. Em outras palavras, isso completa a formação do Engenheiro Industrial, dando boas experiências sobre gerenciamento e planejamento. Do ponto de vista técnico, foi possível acompanhar a vida de um produto desde sua especificação até acabamentos finais, passando por concepção, projeto, desenvolvimento e testes. É importe também salientar que a sólida formação em matemática, física, eletrônica e software dada pela instituição, possibilitou uma boa execução do projeto. Quanto ao futuro do projeto, pode-se dizer que há fortes interesses principalmente no desenvolvimento de soluções para a indústria de petróleo e gás. Para tanto, estudos e experiências com os usuários permitirão melhoramentos e adaptações às necessidades. Tratando-se de projetos futuros, um sistema de teclas capacitivas matricial pode ser um interessante objeto de estudo, mesmo ao nível de mestrado. Para tanto, um estudo aprofundado em sensores capacitivos e medição de capacitância com alta precisão pode ser de grande valia. Durante o curso de engenharia, projeto final é uma das poucas matérias, senão a única, que exige uma visão tão holística de um projeto quanto essa. 57 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Quantum Research Group (http://www.qprox.com/) • Capacitive Sensing for Fun and Profit (http://www.capsense.com/) • ASTM International – Standards Worldwide (http://www.astm.org/) • HAYT, W. “Análise de Circuitos em Engenharia”. McGraw-Hill do Brasil, 1975. • Projeto ETM (Emulador de Teclado e Mouse) (http://www.projetoetm.com.br/) • PIPA. Daniel R., GALESI, Thiago A. “Projet Scientifique: Gestion de Touche Tactile”. France, ESIGELEC 2002. • MICROCHIP, « PIC16F84A Data Sheet ». 2001.