FICHA DE UNIDADE CURRICULAR
Unidade Curricular
Interfaces Interactivos
Docente Responsável (preencher o nome completo):
- Luís Gustavo Pereira Marques Martins (45 horas/hours)
Outros docentes que leccionam a unidade curricular:
Objectivos da unidade curricular e competências a desenvolver:
1.
2.
3.
4.
5.
Conhecer projectos chave na área da arte interactiva e do desenvolvimento comercial de
instalações.
Dominar a linguagem conceptual subjacente à utilização de interfaces interactivos.
Saber construir projectos simples, baseados em Processing, Max/MSP e Arduino.
Perceber estratégias de comunicação entre várias aplicações num projecto interactivo de maior
escala.
Dominar os interfaces físicos e conhecer as técnicas e ferramentas de interacção tangível mais
comummente utilizadas, aplicando num projecto globalizante.
Conteúdos programáticos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Apresentação histórica e perspectivas actuais em interfaces interactivos aplicados à arte e/ou
indústria.
Tipos de interacção.
a. Háptica.
b. Auditiva / interactive voice response / voice user.
c. Locomoção / Gesto.
d. Pequeno ecrã.
e. Olfatória / Gustativa.
f. Multi-modal.
Considerações sobre linguagem em interacção.
Programação tradicional (Processing)
a. Introdução / variáveis.
b. Matemática simples.
c. Condicionais.
d. Estruturas repetitivas e iterativas.
e. Funções.
Programação em sistemas visuais (Max/MSP).
a. Limitações e vantagens de sistemas de programação visual.
b. MIDI / OSC e protocolos de comunicação.
c. Processamento de áudio - MSP.
d. Processamento de vídeo – Jitter.
Computação Física (Arduino).
a. Sensores (analógicos e digitais).
b. Actuadores (analógicos e digitais).
c. Comunicação Série.
d. Integração com ferramentas internas ao computador (Max / Processing / Osculator).
Computação Ubíqua.
a. Princípios teóricos.
8.
b. Outros interfaces.
Desenvolvimento de projecto.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos da unidade curricular:
A criatividade em interfaces interactivos, depende muito do conhecimento sobre as capacidades do meio.
Esta informação é melhor apreendida analisando casos práticos do domínio artístico e industrial ( conteúdo
1 e obj. 1.)
Segue-se uma teorização sobre tipos e linguagens de interacção, que serve objectivos conceptuais
(objectivo 2), fazendo uso dos itens 2 e 3 dos conteúdos. Os projectos estudados serão enquadrados num
contexto global e os paradigmas actuais de interacção discutidos à luz do necessário para a UC.
O 3º objectivo implica o estudo de diversas ferramentas, e o seu enquadramento face às questões
conceptuais abordadas. Estudam-se linguagens de uso corrente, nos itens 4, 5 e 6 dos conteúdos.
As potencialidades das várias linguagens são aprofundadas no item 6.d. e 7, servindo o objectivo 4.
Finalmente, o objectivo 5 deve ser conseguido ao longo de todos os itens já enumerados, mas concretizado
num projecto globalizante, contemplado como item 8 dos conteúdos.
Metodologias de ensino (avaliação incluída):
1.
2.
3.
4.
5.
Discussão de obras.
Exposição de conteúdos para contextos teóricos.
Ensino tutorial em formato de workshop, com desenvolvimento de exemplos e microprojectos.
Acesso a projectos abertos.
Desenvolvimento autónomo de dois projectos de dimensão significativa.
Avaliação:
Contínua, com desenvolvimento de vários exercícios intermédios e dois projectos de maior dimensão. As
cotações para cada item individual são:
Assiduidade e participação nas aulas: 10%
Projectos a desenvolver nas aulas: 20%
Projecto intermédio: 20%
Projecto final: 50%
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objectivos da unidade curricular:
A análise pública de obras emblemáticas na área dos interfaces interactivos é a estratégia mais completa
para dar a conhecer as potencialidades do meio aos alunos, algo que é subjacente ao primeiro objectivo
exposto. No entanto, esta análise deve ser acompanhada de uma contextualização teórica, que completará
o primeiro objectivo e estará presente ao longo de todo o segundo.
A maior fatia do semestre diz respeito ao objectivo 3, em que são dadas a conhecer as ferramentas mais
comuns de desenvolvimento, sempre em formato de workshop, intercalando a exposição de algumas
técnicas com o desenvolvimento de exercícios e actividades.
A avaliação tem necessariamente de ser contínua, com momentos semanais de acompanhamento da
evolução, e ênfase em dois projectos de maior escala, um a acontecer a meio do semestre e outro sobre o
final.
Bibliografia principal
Igoe, T. (2007). Making things talk: Practical methods for connecting physical objects. " O'Reilly Media, Inc.".
Klanten, R., Ehmann, S., & Hanschke, V. (2011). A Touch Of Code. Gestalten, ISBN, 978-3.
Kortum, P. (2008). HCI beyond the GUI: design for haptic, speech, olfactory, and other nontraditional
interfaces. Morgan Kaufmann.
Moggridge, B., & Atkinson, B. (2007). Designing interactions (Vol. 17). Cambridge: MIT press.
Roberts, D. (2011). Making Things Move. O'Reilly Germany.
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- Luís Gustavo Pereira Marques Martins (45 horas/hours)