Aulas 09 a 12 Lentes Esféricas Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas superfícies curvas ou uma plana e outra curva. 24/03/2013 Lentes Esféricas 2 Lentes Esféricas e Delgadas • Considerações Gerais: – Nomeia - se as faces voltadas para o exterior, assinalando em primeiro lugar a face de maior raio de curvatura. – Lentes de Bordos Delgados ou Bordas Finas : parte periférica menos espessa que a parte central. – Lentes de Bordos Espessos: periferia mais espessa que a parte central. 24/03/2013 Lentes Esféricas 3 Bordas Delgadas (finas) biconvexa 24/03/2013 plano-convexa Lentes Esféricas côncavo-convexa 4 Bordas Espessas (grossas) bicôncava 24/03/2013 plano-côncava Lentes Esféricas convexo-côncava 5 convergente 24/03/2013 divergente Lentes Esféricas 6 convergente 24/03/2013 divergente Lentes Esféricas 7 Bordas Finas Bordas Grossas nLENTE > nMEIO Convergente Divergente nMEIO > nLENTE Divergente Convergente 24/03/2013 Lentes Esféricas 8 Lentes Esféricas • Condições de estigmatismo: – Lentes muito espessas: Cáustica. – Condições de estigmatismo de Gauss: • I) As lentes devem ter espessuras desprezíveis em relação ás distâncias ou Representação simbólica de abscissas consideradas. lestes esféricas delgados • II) Os raios incidentes devem ser paraxiais, ou seja, devem ter pequena inclinação e estarem próximos em relação ao eixo principal. 24/03/2013 Lentes Esféricas 9 Divergente Convergente 24/03/2013 Lentes Esféricas 10 A FOI FO I A O 24/03/2013 Lentes Esféricas 11 TODO RAIO DE LUZ QUE F INCIDE PARALELAMENTE O F AO EIXO PRINCIPAL DAO LENTE, EMERGE NA DIREÇÃO DO FOCO IMAGEM I FO 24/03/2013 I Lentes Esféricas FO 12 TODO RAIO DE LUZ QUE F INCIDE NA DIREÇÃO DO O O F FOCO OBJETO DA LENTE, EMERGE PARALELAMENTE AO EIXO PRINCIPAL I FO 24/03/2013 I Lentes Esféricas FO 13 TODO RAIO DE LUZ QUE INCIDE PASSANDO PELO O O CENTRO ÓPTICO DA LENTE (O), EMERGE SEM SOFRER DESVIO 24/03/2013 Lentes Esféricas 14 A 24/03/2013 TODO RAIO DE LUZ QUE INCIDE NA DIREÇÃO DO PONTO ANTIPRINCIPAL OBJETO, EMERGE NA DIREÇÃO DO PONTO O O A A ANTIPRINCIPAL IMAGEM Lentes Esféricas A 15 virtual direita menor 24/03/2013 16 real invertida menor 24/03/2013 17 real invertida igual 24/03/2013 18 real invertida maior 24/03/2013 Lentes Esféricas 19 imprópria 24/03/2013 Lentes Esféricas 20 virtual direita maior 24/03/2013 21 Observações • Para objetos reais: – A lente DIVERGENTE sempre forma uma imagem: VIRTUAL, DIREITA, MENOR que o OBJETO e localizada ENTRE Fi e O. – Imagem DIREITA é VIRTUAL. – Imagem INVERTIDA é REAL. • Quando objeto e imagem estão do mesmo lado da lente, as naturezas são inversas: – Objeto Real – Imagem Virtual ou Objeto Virtual – Imagem Real. 24/03/2013 Lentes Esféricas 22 Lentes Esféricas • Construção gráfica de imagens: – Referenciais: • I) para os objetos: o eixo das abscissas é o eixo principal s orientado no sentido oposto ao da luz incidente com a origem no centro óptico da lente. • II) para imagens: o eixo das abscissas é o eixo principal s orientado no mesmo sentido da luz incidente com a origem no centro óptico da lente. • III) para ambos, objeto e imagem, utilizaremos o eixo das ordenadas orientado para cima. 24/03/2013 Lentes Esféricas Objetos e imagens reais têm abscissas positivas e virtuais tem abscissas negativas 23 Lentes Esféricas e Delgadas – Equação dos Pontos Conjugados: 1 1 1 f p p' p - abscissa do objeto. p’ - abscissa da imagem. f distancia focal da lente – Aumento Linear Transversal: A>0 y’e y têm o mesmo sinal › imagem direita p e p’ têm sinais opostos › objeto real (p > 0) e imagem virtual (p < 0). A<0 y ' p' A y p 24/03/2013 Lentes Esféricas y’ e y têm sinais opostos › imagem invertida p e p’ têm mesmo sinal › objeto e imagem reais (p > 0 e p’ > 0) 24 f > 0 lente convergente f < 0 lente divergente p´ > 0 imagem real p´ < 0 imagem virtual i > 0 imagem direita i < 0 imagem invertida |A| > 1 imagem maior |A| = 1 igual 0 < |A| < 1 imagem menor 24/03/2013 Lentes Esféricas 25 Lentes Esféricas • Convergencia ou Vergência de uma lente (C): – “Potência” de uma lente. – Menor distância focal: Maior desvio. – Unidade: dioptria (di) ou (m-1): “grau” da lente. 24/03/2013 1 C f » Convergência ou Vergência de uma lente Lente Convergente: C > 0 Lente Divergente: C < 0 Lentes Esféricas 26 Lentes Esféricas • Fórmulas das Lentes (Fabricantes): Equação dos Fabricantes de Lentes. nLENTE - índice de refração da lente. nMEIO - índice de refração do meio. R1 e R2 - raios de curvatura. nlente 1 1 1 ( 1).( ) f nmeio R1 R2 Face Convexa: Raio Positivo nlente 1 1 ( 1). f nmeio R 24/03/2013 Face Côncavo: Raio Negativo Quando a face da lente é plana, pode - se considerar o raio infinitamente grande Lentes Esféricas 27 1 1 1 f f1 f 2 V V1 V2 24/03/2013 Lentes Esféricas 28 Lentes e Instrumentos Ópticos • O que é ver? – Para se ver algum objeto, a luz proveniente deste tem que chegar até nossos olhos. – Imagem real é mais difícil de localizar, parecendo que esta colada no vidro da lente. 24/03/2013 Lentes Esféricas 29 Lentes e Instrumentos Ópticos • Instrumentos ópticos de aumento: – Lupa: • Lente convergente de pequena distância focal. • Microscópio simples. • O objeto deve estar entre o foco e o vértice da lente. Al d 0 .C 24/03/2013 Lentes Esféricas 30 Lentes e Instrumentos Ópticos • Instrumentos ópticos de aumento: – Microscópio composto: • Duas lentes convergentes. • Objetiva (fob). • Ocular (foc). d0 L Am f oc . f ob 24/03/2013 Am Aob . Aoc Aumento do microscópio composto Lentes Esféricas 31 Lentes e Instrumentos Ópticos • Instrumentos ópticos de aumento: – Telescópio refrator: • Amplia as dimensões de objetos distantes. • Objetiva e ocular. • A imagem se forma no foco da objetiva. • O foco da ocular coincide com ao da objetiva. • Imagem final invertida. 24/03/2013 Ltr f ob f oc Lentes Esféricas f ob Atr f oc 32 Lentes e Instrumentos Ópticos • Instrumentos ópticos de aumento: – Telescópio refletor: • Dificuldade na produção de lentes. • Substitui a objetiva por um espelho parabólico côncavo. – Prismas de reflexão total: • Endireitar as imagens. • Adaptações. 24/03/2013 Lentes Esféricas 33