Alunos : Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Professor: Élcio Rogério Barrak 01/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Introdução O intuito desse trabalho é denotar a importância de materiais quem vem sendo pesquisados desde o século XIX a fim de explorar suas propriedades e melhorar o avanço no campo científico. Para entendermos a estrutura macroscópica de um material devemos estudá–la em nível atômico e molecular. 02/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Tópicos Cristais-líquidos Polímeros Biomateriais Cerâmica Fenômeno da Supercondutividade Filmes finos 03/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos O que são? Cristal-líquido é um material cuja estrutura apresenta ordenação intermediária entre o sólido e o líquido e assim também se comportam as forças intermoleculares. Características: O cristal-líquido apresenta propriedades tanto de sólido (ordem) quanto de líquido (fluidez ). Exemplo: o benzoato de colesterila acima de 179C é transparente. Entre 145C e 179C é leitoso e possui comportamento líquidocristalino. 04/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos Benzoato de colesterila acima de 179°C (fase líquida ) 05/52 Benzoato de colesterila entre 145°C e 179°C (aspecto leitoso, fase líquida-cristalina ) Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos Tipos de fases líquidas-cristalinas • Líquido normal: Apresenta suas moléculas orientadas aleatoriamente. • As moléculas de cristal-líquido normalmente são longas na forma de tubos. • Há três tipos de fase cristalina líquida dependendo da ordenação: – cristais-líquidos nemáticos (os menos ordenados): ordenados apenas na direção do eixo longo da molécula; – cristais-líquidos esméticos: ordenados na direção do eixo longo da molécula e em uma outra dimensão; – cristais-líquidos colestéricos: ordenados em camadas, conforme uma espiral (os mais ordenados). 06/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos 07/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos Cristais-líquidos esméticos: normalmente contêm ligações C=N ou N=N e anéis de benzeno. 08/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos Cristais-líquidos colestéricos: baseados na estrutura do colesterol: As moléculas em camadas são orientadas em ângulo característico em relação ao das camadas adjacentes para evitar interações repulsivas. 09/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos Utilidade : Os cristais-líquidos são utilizados como sensores de pressão e temperatura, e como visores de televisão, notebooks, palm tops, celulares, calculadoras etc... São utilizados em tais dispositivos pois as fracas interações intermoleculares características dos cristais-líquidos os tornam sensíveis a variações de temperatura, pressão e campos magnéticos. 10/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cristais-Líquidos 11/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros O que são ? • Os polímeros são moléculas gigantescas, constituídas de muitas moléculas menores. • As unidades constituintes dos polímeros são denominadas monômeros. • Exemplos: plásticos, DNA, proteínas, borracha etc. • Características: • Existem inúmeros polímeros e cada um apresenta propriedades e estruturas que são importantes para a utilização no dia a dia. 12/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros 13/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Formação: Polímeros por adição: Um dieno conjugado é somado inúmeras vezes até formar uma estrutura de tamanho maior. Exemplo: polietileno, formado a partir da junção de várias moléculas de etileno. 14/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Podemos escrever a equação da reação de polimerização por adição como segue: 15/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Polímeros por condensação: Quando dois monômeros se unem formando uma molécula maior e eliminando uma molécula menor, como por exemplo a água. O H O N H + H O C N C H + H O H Exemplo de polimerização por condensação: a formação do náilon. Obs: Polímeros formados a partir de monômeros diferentes são denominados copolímeros 16/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Tipos: Elastômero: material que é de alguma forma elástico. Se uma quantidade moderada de força deformante é adicionada, o elastômero retornará à sua forma original. Útil para fibras. Plástico: Materiais que podem ser fabricados em vários formatos, geralmente por aplicação de calor e pressão. - Termoplástico: materiais que podem ser moldados mais de uma vez. - Termocurado: materiais que podem ser moldados apenas uma vez. 17/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Curiosidade: Plásticos reciclados: Observando a base de um recipiente de plástico reciclado, notaremos o número e a abreviatura correspondente ao polímero formador do material. 18/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros Estruturas e propriedades físicas dos polímeros A cadeia não está em linha reta (geometria tetraédrica) Liberdade dos átomos para realizar “giro” (C-C) A flexibilidade nas cadeias poliméricas fazem com que os materiais poliméricos sejam muito flexíveis. Grau de cristalinidade é a quantificação da ordenação em um polímero. O estiramento ou o encolhimento de um polímero pode Segmento de aumentar sua cristalinidade. cadeia do polietileno 19/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Polímeros 20/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais O que são? Os biomateriais são quaisquer materiais que têm aplicações biomédicas. Exemplo: materiais utilizados na obturação de dentes e lentes de contato. Características: -Biocompatibilidade: Deve ser capaz de se integrar facilmente ao organismo sem reações inflamatórias. Exigências físicas: -Os biomateriais devem ser criados para um ambiente específico. -Os materiais devem ser flexíveis e resistentes ao desgaste. As válvulas cardíacas artificiais devem abrir e fechar de 70 a 80 vezes por minuto. 21/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais Exigências químicas: • Os biomateriais devem ser de grau médico. • Os polímeros são biomateriais muito importantes. 22/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais • Biomateriais poliméricos: • Biomateriais naturais são os polímeros de açúcares e nucleotídeos. • Esses polímeros são poliaminoácidos. 23/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais Exemplos de aplicações dos biomateriais: - Substituição e reparos cardíacos; Válvula cardíaca bifolicular. 24/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais - Implantes vasculares; Implante vascular de DraconTM 25/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais - Tecido artificial; • A pele artificial, que cresce em laboratório, é utilizada para o tratamento de pacientes com extensa perda de pele. 26/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Biomateriais Substituições de bacia; • Uma bola metálica, feita com uma liga de cobalto e cromo, é normalmente utilizada nas substituições de bacias. • Esta liga é fixada a uma liga de titânio e cimentada com a utilização de um polímero termocurado resistente. • O acetábulo, que acomoda o fêmur, é revestido com uma camada de polietileno. 27/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas O que são? Cerâmicas são materiais inorgânicos, sólidos e não metálicos processados em altas temperaturas. ( Keramus, ou seja, coisa queimada ) 28/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Tipos: Cristalinas (formas definidas) Não cristalinas (estruturas amorfas) Apresentam estruturas com ligações covalentes, iônicas ou combinação de ambas (caráter misto: iônico-covalente ) 29/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas 30/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Características Gerais: Propriedades Térmicas: Estáveis em altas temperaturas e condições severas Propriedades Elétricas: Podem ser isolantes elétricos (alumina, vidro de sílica (SiO2), semicondutores: SiC, B4C e supercondutores ((La, Sr)2CuO4, TiBa2Ca3Cu4O11 ) Propriedades Mecânicas: duros, resistentes ao desgaste, resistentes a corrosões e frágeis, ou seja, não sofrem deformações plásticas. 31/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Exemplos de Materiais Cerâmicos: Cerâmicas Tradicionais: materiais de origem argilosa 32/52 (louça, tijolos refratários, telhas) Abrasivos Cimentos Vidros Cerâmicas Avançadas: utilizadas em aplicações eletroeletrônicos, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas e biomédicas Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Utilização: Por terem tais propriedades, são utilizadas largamente na ciência. Os materiais cerâmicos são utilizados em componentes eletroeletrônicos, em aeronaves, mísseis e espaçonaves. 33/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Ex: Indústria aeroespacial: revestimento exterior de fibras amorfas de sílica de alta pureza (isolante térmico) 34/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Indústria de Corte: utilizadas em máquinas criadas para modelar e cortar ferro e ligas mais duras (alumina reforçada) Principais materiais: Al2O3, TiC, TiN 35/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Indústria Eletrônica: circuitos dos componentes criados à partir de substratos cerâmicos devido à semicondução . Alguns materiais cerâmicos são piezoelétricos, ou seja, criam um potencial elétrico a partir de um esforço mecânico e com isso, são utilizados para controlar frequências em componentes eletroeletrônicos, relógios, geradores de ultrassom. 36/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Por quê não são utilizadas em larga escala? Frágeis e quebradiças Difíceis de fabricar sem defeito Alto custo de fabricação e confiabilidade do material 37/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Cerâmicas Processamento da Cerâmica: Materiais cerâmicos, geram, aleatoriamente microfissuras (lacunas) não detectáveis durante o processamento. Tais microfissuras são origens de rachaduras e quebras. Processos: Sinterização: aquecimento até altas temperaturas e em determinadas pressões a fim de que as partículas finas se unam. Processo Sol-Gel: obtenção de uma rede de óxidos a partir de polimerizações inorgânicas. As partículas obtidas apresentam alta pureza e homogeneidade. 38/52 Cerâmicas Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Compósitos Cerâmicos: Mistura de dois ou mais materiais para a formação de um material mais resistente devido a uma melhor interação físicoquímica. Método eficiente: adição de fibras (estrutura cujo raio é um no mínimo cem vezes menor que seu comprimento) cerâmicas ao material cerâmico. 39/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Supercondutividade O que é? É a perda da resistência ao fluxo de uma corrente elétrica causada pelo abaixamento da temperatura específica. (Tc K) 40/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Supercondutividade 41/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Supercondutividade Enorme potencial econômico: Economia de energia Maior viabilidade em construções de aparatos tecnológicos que requerem grande quantidade de energia. Efeito Meissner 42/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Supercondutividade 43/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Supercondutores Por que não são utilizados em larga escala? Pois a supercondutividade é encontrada a partir de temperaturas baixíssimas, limitando seu uso. Curiosidade: Em 1986, dois pesquisadores em um laboratório da IBM em Zurique descobriram um material supercondutor cuja temperatura crítica era acima de 90 K. A vantagem de ter material de tal temperatura é que o N2 se liquefaz a 77 K. 44/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos O que são? São materiais de pequena espessura (0,1 µm a 300 µm) que cobrem determinados substratos. 45/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Características: Ser quimicamente estável, Aderir bem à superfície, Ser uniforme, Ser puro, Ter baixa densidade de imperfeições. 46/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Uso de filmes finos: Microeletrônica: condutores, resistores, capacitores 47/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Óptica: revestimento de lentes a fim de reduzir a quantidade de luz refletida a partir das superfícies das lentes. 48/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Metais: revestimento em metais Painéis solares de filmes finos 49/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Processos de Fabricação: Deposição a vácuo: o material é vaporizado ou evaporado em certa superfície, Emissão: na qual uma alta voltagem gera átomos energéticos do material a ser depositado, Deposição por vapor químico: ocorre uma reação química com a substância na fase de vapor em uma superfície, formando um revestimento estável e aderente. 50/52 Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Filmes Finos Camadas finas de diamante em um material 51/52 Emissão Nanofitas Guilherme Ribeiro da Silva 17005 Renan Bosso Médes 17023 Referências Bibliográficas Química - A Ciência Central - 9ª Edição , Autor: Brown / Lemay / Bursten Editora: Pearson Education http://74.125.47.132/search?q=cache:Cj_tDZk3mOsJ:matmec.files.wordpress.co m/2008/08/cap13.ppt+Cer%C3%A2mica+Cristalina&cd=11&hl=ptBR&ct=clnk&gl=br http://www.quimica.ufpr.br/gqm/processo%20sol-gel.htm www.abmaco.org.br/compositos.cfm http://www.seara.ufc.br/especiais/fisica/supercondutividade/supercondutivid ade2.htm 52/52