CORREIO TÉCNICO CORREIO TÉCNICO Recebemos muitos e-mails e perguntas dos leitores, que relatam os problemas enfrentados em seu dia-a-dia com os PCs. Respondemos sempre que possível, e aproveitamos este espaço aqui para um resumo das questões mais comuns e também das mais pitorescas. Quem sabe você não encontra nesta seção a resposta para aquele problema que vem lhe incomodando? DOMINIO EM AMBIENTE LINUX Gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho que a Revista PnP vem realizando. Uma literatura altamente técnica, comprometida com a qualidade da informação e que vem ajudando usuários e técnicos. Estou inserido na cultura Windows há quase quinze anos, mas fiquei encantado pelo Linux desde a versão 5 do Conectiva. Achei fantástico o sistema operacional, instalei e testei. Infelizmente, pelas circunstâncias, me afastei do ambiente Linux e me aprofundei no mundo Windows. Tive a oportunidade de instalar um servidor com o Windows 2000 Advanced Server com mais de trinta estações Win98 e XP como clientes. Ainda gerencio essa rede, mas ultimamente cresceu meu interesse em migrar para o Linux, visto que os usuários da minha firma só usam o Office e um programa que roda tanto em Linux como no Windows. O servidor é apenas para DHCP, arquivos e um banco de dados. Para os usuários usarem estes recursos precisam logar no domínio e mapear o servidor, e isto é feito por um script que criei para todos. Portanto, esse é o meu problema, ou seja, eu não sei como é o conceito de domínio no Linux, nem como os usuários irão mapear o servidor automaticamente no logon, como acontece no Windows. O funcionamento no Linux é a mesma coisa? É a mesma estrutura lógica do Windows? Josafá, da Bahia, por e-mail O Linux evoluiu bastante, muito mesmo, desde o Conectiva 5. Atualmente, ele compete de igual para igual com o Windows, exceto em quantidade e qualidade de aplicativos finais, o que vem atrasando seu uso em larga escala no desktop. Mas em servidores ele já é uma realidade e, por sinal, incomoda muito a Microsoft em seu intuito de dominar completamente o mercado de sistemas operacionais. 4 Para fazer o que o leitor deseja será preciso utilizar o Samba, que simula no Linux um controlador de domínios igual ao do Windows, com direito a scripts de logon e tudo o mais. Só para exemplificar, o Samba é usado nos MacIntosh para fazer sua interligação com máquinas Windows, sendo que o MacOS foi montado em cima do BeOS, um sistema operacional igualmente baseado no Unix e que, portanto, é “primo” do Linux. Mesmo sem ter uma rede sem domínios, isto é, utilizando o Linux puro e simples, ainda assim é possível programar para que cada usuário, ao fazer logon no sistema, rode automaticamente um script que mapeie pastas no servidor, usando o recurso nativo do Linux que é o LFS (Linux File System). Assim, seja com Samba ou LFS, o usuário nem saberá se determinada pasta é local ou se está no servidor, ele notará apenas que salvou seus arquivos e eles estarão lá quando precisar abri-los Infelizmente não temos como dar mais dicas aqui, visto ser um assunto extenso, mas há muitas informações e tutoriais sobre o Samba na Internet. ELIMINAÇÃO DE VÍRUS EM MICRO NA GARANTIA Olá pessoal da Thecnica, sou seu leitor há muitos anos de seus livros e revistas, e fiquei muito feliz com a Revista PnP. A revista está show de bola, tinha perdido a número 1 mas já a providenciei para completar minha coleção. Minha questão é quanto a matéria sobre eliminação de vírus da edição nº 2 da PnP. Pergunto: se eu usar um notebook com o Mandriva Linux, interligado através da rede a um PC que está infectado, terei o mesmo sucesso na detecção e eliminação de vírus? Assim evitaria de abrir as máquinas, por causa da garantia. José Mauro, por e-mail Revista PnP nº 5