Universidade São Judas Tadeu
Curso de Graduação
Desenho Industrial
Jean Carlos Loiola Portes RA 200370483
Luana Rodrigues de Barros RA 200812016
Sérgio Marques RA 200709023
PROJETO DE PRODUTO PARA ÁREA HOSPITALAR
TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES
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Universidade São Judas Tadeu
Curso de Graduação
Desenho Industrial
Jean Carlos Loiola Portes RA 200370483
Luana Rodrigues de Barros RA 200812016
Sérgio Marques RA 200709023
PROJETO DE PRODUTO PARA ÁREA HOSPITALAR
TRANSPORTE E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES
Trabalho apresentado ao curso de Desenho
Industrial da Universidade São Judas, como
requisito parcial para conclusão do curso.
Orientadores: Professores
Antônio Celso Sparapan
Fábio Righetto
Miguel de Frias e Vasconcellos Filho
3
Portes, Jean. Barros, Luana. Marques, Sérgio. Projeto de Equipamento de
Transferência de Pacientes. TGI (trabalho de graduação interdisciplinar) do curso de
Desenho Industrial da Universidade São Judas Tadeu. São Paulo.
p. 71, 2010.
Este trabalho teve por objetivo levantar alguns dados relacionados aos
procedimentos da área hospitalar para o atendimento dos pacientes pela equipe de
enfermagem, dentre eles vamos estudar a relação entre paciente e profissional nos
procedimentos executados para transporte, transferência e atendimento.
Palavras-chave: Transferência, maca, hospitalar, enfermagem.
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................ 6
1 - RESUMO.......................................................................................................... 8
2 - LEVANTAMENTO DE DADOS....................................................................... 9
3 - TEMA DO PROJETO E SUA PROBLEMÁTICA.............................................. 26
4 - ESTUDOS PRELIMINARES.............................................................................27
5 – PROJETO ETP (Equipamento de Transferência de Pacientes)..................... 29
5.1 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO .............................................. 29
5.2–DESENVOLVIMENTO DA PRANCHA PARA TRANSFERÊNCIA ..... 32
5.3–DESENVOLVIMENTO DO EQUIPAMENTO DE DESLOCAMENTO.. 34
5.4–EQUIPAMENTO DE TRANSFERENCIA DE PACIENTES (ETP)....... 36
5.5–DESENHOS TECNICOS DAS PARTE E GERAIS DO ETP................ 38
5.6–MATERIAIS E PEÇAS......................................................................... 47
5.6.1 RODAS................................................................................... 47
5.6.2 BOMBA HIDRAULICA ........................................................... 47
6–PROCEDIMETNOS PARA A TRANSFERÊNCIA..............................................48
7 – OPNIÕES DE PROFISSIONAIS......................................................................51
7.1 – OPNIÕES DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE.................... 51
7.2 – OPNIÕES DE PROFISSIONAIS DA ÁREA TÉCNICA...................... 54
8 – ANEXOS ......................................................................................................... 55
A – RODA MODELO LINEA - TENTE........................................................ 55
B – PORTA CARGAS ELEVATÓIA GERMINADOS................................... 56
5
C – Tabela PEAD....................................................................................... 57
D – SUSTENTABILIDADE.......................................................................... 58
E – Opinião Michele Cristina da Costa Rodrigues...................................... 60
F – Opinião Maria Reginalda R. de Nero.................................................... 62
G – Opinião Cristiane Bianchi Alves........................................................... 63
H – Opinião Aline Sabina de Carvalho Binhardi......................................... 64
I – Opinião Débora Bonoli Araújo................................................................ 65
J – Opinião Doutor Marcos Antonio Guimarães ......................................... 66
8 – LISTA DE ILUSTRAÇÕES...............................................................................67
9 – BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 69
6
INTRODUÇÃO
Esta proposta de TGI tem por objetivo desenvolver um produto para área
hospitalar, mais especificamente para equipe de enfermagem, após observar que estes
profissionais que lidam diariamente no atendimento e cuidados com os pacientes
sofrem com alguns procedimentos que os prejudicam tanto quanto o enfermo, como
pode ser observado no relato da Técnica em Enfermagem Michele Cristina C.
Rodrigues COREN 013669:
“Uma mulher possuía uma doença na perna que não permitia que ela a
levantasse, mal conseguia ficar em pé. Para ser medicada e imobilizada, teria que
levantar a perna uns poucos centímetros para se sentar na maca, como eu estava
sozinha no atendimento aos pacientes, tive que levantar a paciente para se sentar. A
senhora demonstrou muita dor durante o procedimento e depois fiquei com muitas
dores nas costas. Por muitas vezes tenho que fazer a remoção de um paciente de uma
cama para outra sozinha, usando a força bruta.”
A necessidade do atendimento emergencial é a mesma independente do padrão
do hospital, entretanto o alto valor de equipamentos médicos, assim como a falta de
espaço físico dentro de um hospital acabam sendo fatores que agravam as más
condições da saúde no país principalmente no setor público, o que gera a improvisação
de macas de transferência como leitos.
Em entrevista realizada com os enfermeiros da UNIFESP (Universidade Federal
do Estado de São Paulo) - Hospital São Paulo, pode-se perceber o problema: “O que
têm acontecido é que os pacientes, por falta de leitos têm sido atendidos e acomodados
nas macas, que na verdade têm a função de transferi-los entre um setor e outro, ou de
acomodá-los somente durante o atendimento em casos urgentes por um profissional.
Os pacientes acabam ficando mais tempo do que deveriam sobre essas macas,
sofrendo com o desconforto de estar em uma superfície inapropriada, muitas vezes
menor que o corpo do paciente que fica se ‘espremendo’ sobre ela. O paciente corre o
risco de cair da maca, pois ela é alta, leve, possui rodízios móveis e sem travamento,
além da falta da cinta que prende o paciente, aumentando o risco de queda. Qualquer
um que esbarre na maca por acidente, pode empurrá-la de forma que ela deslize
7
ocasionado queda e, portanto, agravamento do quadro de saúde do paciente. Além do
mais, é difícil para o paciente descer dela sozinho, por ser leve e muito alta. Nem todas
as macas e leitos têm possibilidade de encaixar o suporte para soro, que acaba sendo
improvisado das formas mais precárias possíveis, chegando até a usar fita adesiva para
prender o suporte.”
8
1 - RESUMO
Projeto E.T.P. (Equipamento de transferência de paciente)
O equipamento de transferência de pacientes foi concebido para a equipe de
enfermagem no que se trata de transferir e transportar pacientes de Hospitais e Clínicas
médicas de um leito para a cadeira de rodas, de uma maca para o leito, interagindo
com qualquer equipamento pelo qual o paciente deva ser transferido.
Com a primícia de diminuir o esforço físico da equipe técnica de enfermagem no que
tange a transferência de pacientes, esse tipo de lesão é umas das principais razões de
afastamento dos membros da equipe de enfermagem.
O procedimento padrão da equipe de enfermagem para transferência de
paciente, requer no mínimo 2 (duas) pessoas para a execução, já com o ETP um único
profissional pode executar a transferência com segurança. Além de efetuar a
transferência entre os diversos equipamentos do hospital, o ETP também pode ser
removido (deslocado) entre os diversos setores do hospital. Com o mínimo de contato
entre o técnico de enfermagem e o paciente diminui o índice de contaminação entre
ambos, ainda
tratando de contaminação o acionamento de elevação, descida e
liberação do extensor da base do equipamento e acionado através dos pés, liberando a
mão do profissional pra qualquer tipo de procedimento necessário. A assepsia do
equipamento e de fácil manejo, pois não possui ângulos agudos e os materiais que o
compõem tem alta resistência a abrasão.
9
2 - LEVANTAMENTO DE DADOS
Uma das maiores críticas observada foi a dificuldade em transportar pacientes da
maca para outro local, por exemplo, da maca para cadeira, da maca para cama, etc.
Entrevista realizada no Centro de Saúde Parque São Bento - Sorocaba - SP
Esta entrevista, realizada em outro município, foi motivada para termos um
parâmetro de comparação entre hospitais com estruturas diferentes, localizados em
diferentes cidades. Apesar de pertenceram ao mesmo estado, à captação e distribuição
de dinheiro para os diferentes setores dos municípios mudam de um para o outro,
alterando assim a estrutura dos hospitais.
Sorocaba, no interior de São Paulo possui centro de saúde que se destaque em alguns
setores, como oncologia e oftalmologia estando inclusive na lista de hospitais
acreditados do país.
A queixa inicial relatada pelos enfermeiros do Centro de Saúde foi na remoção
dos pacientes com dificuldade de locomoção: "Tanto aqueles que chegam em carros
particulares (de passeio) quanto aqueles que vêm de ambulância, ambos sofrem, seja
do carro para a cadeira de rodas, ou da prancha da ambulância para a maca do
hospital, e a gente sofre junto".
A queixa é sempre que os enfermeiros acabam fazendo muita força transferindo
os enfermos de um equipamento para o outro, e colocam em risco o bem-estar do
paciente, pois a falta de procedimento adequado o deixa vulnerável, colocando mercê
de variáveis da ocasião, como a experiência ou força física do enfermeiro. Além disto,
coloca o profissional em risco de contaminação por infecções, pois entram em contato
direto com o paciente muitas vezes sem proteção ou de sofrer algum dano ortopédico
devido à falta de preparo, excesso de força ou postura inadequada, principalmente para
mover pessoas obesas.
10
A seguir alguns modelos de macas padrão existentes no mercado padrão
simples (Figuras 01,02 e 03):
Figura 01: Prancha de Alumínio modelo PA16 (http://catalogohospitalar.com.br)
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Figura 02: Maca IMEC modelo MI 603 B2 (http://www.imec.com.br)
Figura 03: Maca Hospimetal modelo HM 2019 C (http://www.hospimetal.com.br)
12
Citamos abaixo algumas macas de alto padrão (Figuras 04 e 05):
Figura 04: Maca IMEC modelo MI 570RT CH (http://www.imec.com.br)
Figura 05: Maca Hospimetal modelo HM 2059 H (http://www.hospimetal.com.br)
13
A necessidade do atendimento emergencial é a mesma independente do padrão
do hospital, as macas existentes na maioria dos hospitais são as simples, que não
oferecem muitas possibilidades de atendimento, sendo designadas apenas para
transporte, atividade que mesmo assim fica comprometida no momento de transferir o
paciente da maca para outro local, como da maca para a cama ou da maca para
cadeira de rodas.
Macas ou camas mais sofisticadas possuem uma melhor tecnologia, como
materiais com tratamento antimicrobiano, movimentos acionados por sistemas
eletrônicos, sistemas motorizados, inúmeras possibilidades de posicionamentos, entre
outras características, o que eleva muito o seu custo dificultando sua aplicação em
hospitais com orçamento mais limitado. Macas mais simples, se comparadas a macas
com tecnologia de ponta, deixam a desejar por serem itens limitados oferecendo
apenas o movimento de inclinação para apoio da cabeça.
Uma coisa em comum encontrada na maioria das macas e camas é a dificuldade para
transferência e atendimento ao paciente em vários procedimentos, como observar-se
nos exemplos a seguir.
Método de transferência manual de paciente da maca para a cama:
Observação: Para transferir um paciente da cama para a maca e vice-versa, dois
ou três técnicos de enfermagem são necessários, devido à sobrecarga física
proporcionada pela execução da atividade.
Inicialmente a maca é posicionada em
ângulo reto com os pés da cama, com
sua cabeceira quase tocando o pé da
cama e suas rodas são travadas.
Atenção: a altura da cama e da maca
devem ser as mesmas para não
ocasionar desconforto para o paciente
e danos à saúde dos trabalhadores de
14
enfermagem.
As enfermeiras devem ficar de frente
para a beirada da cama do paciente.
Cada uma delas assume uma postura
de base ampla com o pé virado para a
marca mais à frente;
- Ao comando "um", as enfermeiras
dobram os joelhos e colocam os
braços sob o paciente. A primeira
coloca um dos braços sob o pescoço
e os ombros e o outro sob a parte
inferior das costas do paciente. A
segunda enfermeira coloca um dos
braços
sob a região lombar do
paciente e o outro sob as pernas;
- Ao comando "dois", o paciente é
virado para as enfermeiras que o
estão
levantando.
Isso
é
acompanhado por um rolamento do
paciente na direção das enfermeiras.
Não se devem deixar os braços do
paciente pendurados livremente;
- Ao comando "três", elas se levantam
dão um passo atrás e se dirigem junto
para a maca;
- As enfermeiras seguram o paciente
próximo ao próprio corpo para evitar
uma sobrecarga em suas costas;
15
Ao comando "quatro", elas dobram os
joelhos,
abaixando
os
quadris
e
repousam os cotovelos na maca e
colocam o paciente na maca. É
necessária uma grade de proteção do
outro lado da maca para evitar que o
paciente sofra queda;
- Ao comando "cinco" cada enfermeira
retira os braços.
Ao levantar o paciente as enfermeiras
devem segurar o paciente junto a seu
próprio corpo. É também importante
levantar e abaixar o paciente num
movimento suave e contínuo, para
não sacudi-lo ou assustá-lo.
Método de transferência manual do paciente da maca para a cadeira:
Observação: Essa atividade deve ser executada no mínimo, por duas enfermeiras.
Pacientes semi-incapacitados podem ser auxiliados a levantar-se da cama e sentar-se
na cadeira, mais facilmente que àqueles incapacitados e/ou obesos.
- Elevar a cabeceira da cama;
16
- As enfermeiras de frente para a
lateral da cama, devem assumir uma
ampla base de sustentação colocando
um pé a frente do outro, costas eretas
e joelhos fletidos;
- Uma enfermeira coloca um de seus
braços sob os ombros e pescoço do
paciente e o outro sob a região tórax.
- Outra enfermeira coloca um braço
sob a região glútea do paciente e o
outro braço sob face posterior das
coxas.
- Em um movimento coordenado,
deslocar o peso do pé que está a
frente para o que está atrás.
17
Lateralizar o paciente na cama e num
segundo movimento erguer o paciente
da cama;
- O paciente deve ser carregado
próximo ao corpo das enfermeiras a
fim de proporcionar maior força de
sustentação
da
carga
e
melhor
posicionamento do corpo.
- Assumir ampla base de sustentação
das pernas, com um pé posicionado a
frente do outro, coluna ereta, flexionar
os joelhos, abaixar os quadris e
colocar
o
paciente
sentado
na
cadeira;
- Colocar os chinelos no paciente.
Método de transferência do paciente da cama para a cadeira com utilização do
elevador de paciente:
18
Observação: Atualmente com o avanço tecnológico torna-se menos agressivo à
saúde dos trabalhadores de enfermagem transportar o paciente da cama ou cadeira e
vice-versa através da utilização de equipamentos mecânicos. No entanto, qualquer que
seja o equipamento eleito o profissional de enfermagem deve continuar utilizando os
princípios da mecânica corporal e da ergonomia, a fim de tornar sua atividade laboral
condizente com as capacidades psicofisiológicas de seu organismo tornando assim,
seu trabalho mais eficiente e menos desgastante. Os elevadores mecânicos de
pacientes foram criados para promoverem a força necessária à elevação do paciente. A
capacidade máxima da maioria dos elevadores é de 130 a 180 kg. Existem diferentes
tipos de elevadores de pacientes movidos através de mecanismos: hidráulicos, elétricos
ou mecânicos. Os elevadores são dotados de vários acessórios de apoio, tais como
tipóias sustentando desde a cabeça até os pés ou apenas sustentando as regiões do
tórax e glúteos. O tipo de acessório de apoio que o paciente precisa depende da
condição do paciente, da força muscular e de seu nível de consciência.
- Explicar o procedimento ao paciente,
tranqüilizando-o sobre a eficiência e
segurança do equipamento;
- Colocar as cintas de acessórias do
elevador (assento e encosto) sob o
paciente deitado;
19
- Coloque a cinta de encosto sob a
região torácica, e a cinta de assento
sob os glúteos;
- Posicionar o elevador sobre a cama;
- Abrir as base do elevador para
ampliar a sua base de sustentação,
travar as rodas e em seguida conectar
as correntes aos ganchos das cintas
acessórias;
- Solicitar ao paciente consciente que
coloque as mãos nas correntes para
não fletir a cabeça;
- Travar a alavanca hidráulica e em
seguida acioná-la com movimentos
suaves até aproximadamente 5 cm de
altura da cama, elevando o paciente
até a posição sentada;
20
- Transportar o paciente para a
cadeira;
- Mover a alavanca no sentido antihorário para baixá-lo ao assento da
cadeira;
-
Remover
os
ganchos
dos
acessórios, retirar a cinta acessória
de encosto, mas deixar a cinta do
assento sob o paciente afim de
retorná-lo ao leito posteriormente e
coloque os chinelos no paciente;
Para retornar o paciente ao leito, inverta o procedimento e providencie a limpeza
das cintas acessórias com água e sabão.
Uma vez, executada a movimentação ou transferência do paciente, em qualquer uma
das posições apresentadas, finaliza-se o procedimento com a realização das lavagens
das mãos e da anotação no prontuário do paciente.
Como você pode observar ao auxiliar ou promover a movimentação do paciente
acamado deve-se estar atento aos seguintes aspectos:
- Promover conforto e segurança ao paciente;
- Utilizar o próprio corpo de forma adequada, a fim de reduzir o esforço físico
despendido e evitar a má postura corporal;
21
- Utilizar, sempre que possível, os recursos tecnológicos facilitadores da atividade.
Existem no mercado alguns modelos de elevadores para transporte e
transferência do paciente, o mais conhecido e comum é o sistema Jack.
Figura 6: Elevador de paciente Jack Padrão (http://catalogohospitalar.com.br)
Jack é um aparelho desenvolvido para facilitar a remoção e locomoção de
pacientes de até 150 Kg. Com ele, tarefas como levar o paciente da cama para uma
cadeira e ao banheiro pode ser feito com muito mais segurança e conforto.
Através do sensor de carga e seu respectivo mostrador digital, a massa do paciente é
obtida a cada movimentação, promovendo a administração de doses exatas de
medicamentos, bem como, o acompanhamento da evolução de dietas nutricionais.
22
Figura 7: elevador de paciente Jack Fixo (http://catalogohospitalar.com.br)
Jack Fixo é um aparelho desenvolvido para a elevação e movimentação de
pacientes da cama para cadeiras (roda ou banho) e vice e versa, de forma segura e
confortável. Idealizado para ser utilizado em pequenos espaços, seus suportes são
fixados na parede, onde a estrutura de elevação rotaciona por cima da cama e para os
lados.
23
Figura 8: Elevador para Paciente Modelo Sabina (http://catalogohospitalar.com.br)
O elevador para paciente modelo Sabina difere de outros elevadores por ter
acessórios pensados de forma a permitir uma gama única de possibilidades num único
sistema de elevação. A versatilidade de adaptar cada operação de elevação às
necessidades e capacidades do indivíduo resulta sempre numa maior segurança,
conforto e conveniência, quando comparada com a utilização da mesma solução para
todos os pacientes.
Estes são alguns modelos de transporte e transferência de pacientes existentes
no mercado que auxiliam o atendimento. O problema que identificamos é que este
sistema não existe na maioria dos hospitais, por ser de alto custo, por ocupar muito
espaço e por não atender a todas as necessidades de locomoção apresentadas.
24
Alguns dados econômicos do setor:
A indústria brasileira de insumos e equipamentos médico-hospitalares,
odontológicos e de laboratórios registrou faturamento de US$ 3,74 bilhões e gerou 31,3
mil postos de trabalho, em 2007. Os números do faturamento representam um
crescimento de 21% em relação a 2006. O bom desempenho mantém o ritmo de
expansão que a cadeia produtiva apresenta desde 1999.
Evolução histórica do setor:
* Nas empresas de capital misto, a participação média do capital nacional é da ordem de 45%.
25
*Outros canais de compra: cessão de equipamentos por conta de contratos exclusivos de fornecimento
de insumos e serviços, leasing, etc.
26
3 - TEMA DO PROJETO E SUA PROBLEMÁTICA
PROJETO
DE
PRODUTO
PARA
ÁREA
HOSPITALAR
-
TRANSPORTE,
TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES.
Como já constatado no levantamento de dados, os principais problemas
apresentados são:
• Improvisação de macas de transporte como leitos;
• Improvisação de suportes e acessórios necessários ao atendimento ao paciente,
como o suporte para o soro e a bandeja de instrumentos médicos, podendo
ocasionar a contaminação tanto do paciente como do profissional e prejudicando
a aplicação do medicamento por não estar numa condição ideal;
• Falta
de
recursos
adequados
para
transferência
de
pacientes
entre
equipamentos, tanto os modelos simples como os modelos sofisticados
apresentam as mesmas deficiências;
• Risco de lesão ortopédica e contaminação do profissional durante as atividades
de transferência de pacientes, ocasionados pelo contato e esforço físico
necessário do profissional para execução do procedimento;
• Mal estar e possibilidade de agravamento do quadro de saúde do paciente
durante o procedimento de transferência;
27
4 - ESTUDOS PRELIMINARES
Com base nas pesquisas de campo realizadas e relatadas no levantamento de
dados, foi notada a necessidade de desenvolver um produto que funcione de forma
integrada dentro de um ambulatório, atendendo às necessidades do procedimento
médico sem que o paciente precise ser deslocado a todo o momento de um
equipamento para outro, ou que simplifique este processo, uma vez que é ele o
causador de maior desconforto para o profissional e para o enfermo no ambiente
hospitalar. Essa integração visa adequar o objeto às eventuais necessidades ligadas
tanto à falta de leitos em hospitais, quanto à falta de espaço no ambiente, uma vez que
os equipamentos se concentram em um único item
É desejado que este produto também disponha de soluções ligadas à
acomodação do indivíduo sobre a maca: o tamanho ideal de uma superfície para a
acomodação de um indivíduo entre 25 e 65 anos em decúbito dorsal, posição de
atendimento inicial é no mínimo de 2,00m X 0,60m X 0,80m. Como regra geral, não é
suficiente usar a média das medidas do corpo humano para o dimensionamento, pois é
preciso satisfazer as necessidades da maioria dos pacientes tomando como base as
medidas que são representativas da grande maioria da coletividade. Na ergonomia
trabalha-se com a parcela de 95% da coletividade, as vezes até 90%. Esta parcela
chama-se limite de confiança de 95%, ou se for o caso, 90%. Quando escolhemos um
limite de confiança de 95%, significa que uma parcela de 2,5% dos menores e 2,5% dos
maiores são excluídas. Os valores percentuais individualmente são chamados de
percentil. Pode-se então dizer, neste exemplo, que só os valores entre os percentis
2,5% e 97,5% são considerados.
O transporte de pacientes dentro do hospital também deverá ser cuidadosamente
relevado: o ideal é que tenha rodízios que evitem o deslizamento acidental do produto
em superfícies escorregadias, utilizando um material de alta aderência. Também é
necessário que tenha liberdade para girar em todas as direções, permitindo uma melhor
movimentação do produto, exigindo menos força física do condutor e algum sistema de
travas, que possibilitem o encadeamento do produto quando necessário.
• Sistema de transferência integrado com a maca;
28
• Objeto “multiuso” (leito, maca, transferência, atendimento);
• Objeto otimizado ao espaço do ambiente hospitalar;
• Acessórios incorporados, tais como: suporte para o soro, bandeja para
instrumentação;
29
5 – PROJETOS ETP (Equipamento de Transferência de Paciente)
Neste capitulo está descrito o desdobramento do projeto do equipamento. Desde
o estudo das diferentes necessidades que o projeto deveria atender à solução de cada
uma delas.
5.1 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
O desenvolvimento de um aparelho para transferir um paciente apresenta
diversas implicações, uma vez que os tipos de enfermidades variam de um corte
superficial a uma lesão cervical, por exemplo. Foi necessário estudar vários
procedimentos de enfermagem que se referem à movimentação de paciente, a fim de
definir quais posições não agravam o quadro clínico do paciente e encaixá-las em um
procedimento, que com a ajuda de um produto, evitasse o esforço físico do profissional
de enfermagem.
Foi notado que na maioria destas movimentações é necessário posicionar o
paciente em decúbito lateral, que consiste em colocá-lo deitado de lado, com ambos os
braços para frente e os joelhos e quadris flexionados, de maneira que o peso do
paciente é suportado pela lateral de seu osso ilíaco e pela escápula que está em
contato com a superfície em que ele está deitado.
Esta observação deu inicio ao desenvolvimento do equipamento, nos levando a
projetar uma prancha para transporte e sustentação do paciente. Para possibilitar a
transferência do usuário que pode possuir variadas enfermidades entre os distintos
equipamentos de um ambulatório, seria necessário conceber um aparelho que
possibilitasse a movimentação do paciente em diversas direções, inclusive movimentos
para elevá-lo e desce-lo. A necessidade de segurança determinou que sua prancha
fosse fixada no equipamento, providas de bordas arqueadas e um sistema de
amortecimento que contivesse movimentos bruscos, além das dimensões gerais e
específicas e ângulos de suporte. Unindo o máximo de conforto possível para o
paciente e considerando as dimensões padrão dos hospitais e equipamentos
brasileiros, chegamos às dimensões do aparelho, sempre atentos a um bom manuseio
do profissional.
30
Durante o processo de criação, muitas vezes foi necessário rever todo o projeto,
buscando atender da melhor forma possível o paciente e o técnico de enfermagem,
como pode ser constatado no desenvolvimento do trabalho.
Inicialmente um estudo do corpo do paciente e as principais posições e pontos de apoio
nos equipamentos hospitalares, revelou onde estaria os pontos mais pesados do corpo
no momento da transferência, dado relevante ao projeto (figura 09).
Figura 09 - Estudo de posição do paciente e articulações usadas
31
A fim de encontrar referências de posições confortáveis, um estudo sobre as
mais variadas posições em equipamentos esportivos, apontou posições que se
repetiam, e estas foram analisadas, com o intuito de gerar conhecimento para aplicação
no projeto. (figura10)
Figura 10 - Estudo de posições em equipamentos esportivos
32
5.2 – DESENVOLVIMENTO DA PRANCHA PARA TRANSFERÊNCIA
Após os levantamentos de dados necessários para iniciar o projeto, alguns
estudos resultaram em desenhos “sketches” (figura11), em que buscam uma resposta
para o processo de transferência do paciente de forma segura e confortável para
paciente e enfermeiros.
Figura 11 - Estudos de desenvolvimento da prancha
33
Trata-se de uma prancha removível, presa ao carrinho de deslocamento através
de dois encaixes e uma trava localizada na parte superior do carrinho, a prancha
acomoda o paciente durante todo o processo de transferência.
Concebida em polietileno de alta densidade (PEAD), devido às características
intrínsecas relevantes deste material ao projeto, tal como excelente resistência a
impactos, superfície lisa antiaderente, conferindo-lhe o poder de deslize sobre sua
superfície, baixo desgaste da lâmina e coeficiente de atrito, atóxico, excelente
resistência química (à maioria dos ácidos, bases, detergentes e óleos), elevada
resistência à abrasão, o que garante a limpeza e higienização do aparelho pela maioria
dos produtos a venda, isolante químico e térmico. O PEAD poderá ser processado
através de usinagem para baixa produção, ou moldagem por injeção para larga escala
de produção. (anexo C - tabela PeAD)
Projetada para o transporte manual de pacientes dentro de clínicas e hospitais,
suportando um paciente com sobra. Os pegadores são amplos, para uso com luvas,
caso seja necessário, e, além de sua função primária, foram projetados para também
atender ao uso de cintos imobilizadores, como os utilizados em pranchas de resgate
caso, comumente confeccionados em nylon de 50 mm, com fecho em nylon injetado de
abertura rápida. As bordas longitudinais da prancha possuem um arco que têm a
função de facilitar o posicionamento do paciente sobre ela, atuando também como fator
de segurança possibilitando seu uso em equipamentos de raios-X e ressonâncias
magnéticas, não alterando o resultado destes exames.
34
5.3 – DESENVOLVIMENTO DO EQUIPAMENTO DE DESLOCAMENTO
Para a concepção do equipamento de deslocamento, foi necessário avaliar
diversos itens ambulatoriais com que ele se relaciona, tais como cadeira de rodas,
cadeira, maca, leito, os espaços em que irá percorrer, dimensões e limites de portas e
corredores hospitalares entre outros. Seu desenvolvimento foi fundamentado a partir de
visitas a hospitais e clínicas, após dimensionamento, avaliação de materiais e de sua
interação com os usuários, com alguns itens citados acima e possíveis ocasiões de
obstáculos os quais o equipamento poderia ser submetido.
Desta forma se deu inicio ao projeto do equipamento de deslocamento, suas
possíveis formas, o modo como ele deveria interagir com a prancha de transferência e a
relação deste conjunto com o paciente e o profissional da saúde (figura 12).
Esse arquétipo foi projetado para estreitar o índice de lesões por esforços de
enfermeiros no processo de transferência, para evitar seu contato físico com pacientes,
reduzindo riscos de contaminação entre ambas as partes e visando seu manejo por
apenas um profissional de enfermagem com segurança, trazendo conforto e bem estar
aos envolvidos.
Sua estrutura é feita de aço inoxidável tubular. A base central do equipamento de
deslocamento é feito em aço maciço, de modo a acoplar o cilindro hidráulico e sustentar
a prancha.
35
Figura 12 - Estudos de desenvolvimento do aparelho de deslocamento
36
5.4 – EQUIPAMENTO DE TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES (ETP)
O equipamento de transporte e transferência de pacientes foi desenvolvido para
atender o corpo técnico de enfermagem de hospitais e clínicas médicas, de modo a
evitar lesões destes profissionais por excesso de força na execução da transferência de
pacientes com muita dificuldade de movimentação e locomoção, pacientes muito
frágeis, pacientes obesos, desacordados e outros casos em que a transferência é mais
difícil e exige muito cuidado e delicadeza.
Como a prancha pode se desacoplar do carrinho de deslocamento, a sua
utilização também pode ser alterada, funcionando apenas como prancha de resgate
fator este que abrange sua relação com outros itens hospitalares como a uma maquina
de ressonância magnética e de raios-X.
Suas rodas ajudam no transporte dentro dos hospitais e possuem freios que a
estatizam durante a transferência do paciente. A prancha de transferência vinculada ao
carrinho de deslocamento leva o paciente entre as alas dos hospitais e interage com os
diversos equipamentos existentes no hospital, tais quais camas, macas, cadeira de
rodas, aparelhos de raios-X e ressonância magnéticas, entre outros.
O carrinho de deslocamento possui uma bomba hidráulica que permite desde
abaixar o paciente na altura de uma cadeira de rodas para efetuar a transferência, até
elevá-lo à altura de uma cama leito. Também possui um sistema de amortecimento
localizado nas extremidades, para que o movimento de descer a prancha no momento
de transferência do paciente deitado não seja brusco e repentino.
Para que o equipamento possa efetuar a transferência em leitos com maiores
dimensões como os leitos elétricos, foi desenvolvido no carrinho de deslocamento, um
mecanismo próximo às rodas, que ao ser ativado, libera o extensor da base para
atender aos equipamentos de determinado hospital. (figura13).
37
Figura 13 - Extensor da base do carrinho de deslocamento e bomba hidráulica
38
5.5 – DESENHOS TECNICOS DAS PARTES E GERAIS DO ETP.
Figura 14 - Desenhos técnico do equipamento de transferência de pacientes com a prancha fechada
Figura 15 - Desenho técnico do equipamento de transferência de paciente com prancha aberta
39
Figura 16 - Desenho técnico da base de suporte da prancha de transferência
40
Figura 17 - Desenho técnico da prancha de transferência
41
Figura 18 - Desenho técnico da base superior do carrinho de deslocamento
42
Figura 19 - Desenho técnico cilindro hidráulico
43
Figura20 - Desenho técnico da carenagem que cobre o cilindro hidráulico
44
Figura 21 - Desenho técnico da base inferior do carrinho de deslocamento
Figura 22 - Desenho técnico do extensor da base do carrinho de deslocamento
45
Figura 23 - Desenho técnico do pedal acionador da base extensora do carrinho de deslocamento
Figura 24 - Desenho técnico do amortecedor
46
Figura 25 - Desenho técnico vista explodida
47
5.6 – MATERIAIS E PEÇAS
Neste capitulo vamos descrever as peças e os materiais propostos para a
concepção do equipamento de transferência de pacientes.
5.6.1 – RODAS
A roda foi escolhida por ser um equipamento eficiente disponível no mercado
projetado especificamente à área médica, suportando cargas estáticas de até 300 kg
por roda e em movimento de até 150 kg por roda.
O modelo possui roda giratória com travão central, total ou direcional, roda dupla,
suporte de poliamida, com o núcleo da roda em poliamida, superfície de rodagem de
poliuretana, com placas anti-fios, rolamento rígido de esferas, espiga com furo para
acolher barras perfiladas hexagonais, versão curta (anexo A - Roda modelo Línea Tente)
5.6.2 – BOMBA HIDRÁULICA
A bomba hidráulica para a elevação da prancha e paciente assemelha-se com a
utilizada no porta-carga elevatórias germinados (anexos B - Porta cargas elevatória
germinados), o aparelho de deslocamento possui elevação mínima de 500 mm e
máxima de 830 mm. A bomba hidráulica que deve equipar o aparelho de transferência
foi customizada para atender as necessidades do equipamento desenvolvido, é
acionada pelo pé deixando o técnico de enfermagem com as mãos livres para
eventuais necessidades ou procedimentos.
48
6 – PROCEDIMENTOS PARA A TRANSFERÊNCIA
49
50
Figura 26 – Procedimento de transferência de paciente
51
7 – OPINIÕES DE PROFISSIONAIS
Para nos certificarmos de que o projeto condiz com sua proposta, a levamos
para profissionais da área da saúde, principais usuários do equipamento e profissionais
da area técnica, para ter certeza de sua funcionalidade. Não possuindo estes
profissionais qualquer ónus sobre o projeto.
7.1 – OPINIÕES DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE
Michele Cristina da Costa Rodrigues COREN 013669
Técnico de enfermagem
Local de Trabalho: GTO Grupo de Traumatologia e Ortopedia
Rua Paulo Licio Rizzo, 106 - Osasco/SP
“Já temos um procedimento de transferir o paciente de uma maca para outra,
que se chama travessa, este procedimento é muito utilizado pelos enfermeiros,
auxiliares e técnicos, em que o paciente fica sobre um pão. Agora esta técnica de
transporte mais rígida parece bem melhor, porque o profissional não terá que fazer
força nenhuma, só precisará posicionar o paciente da mesma forma que é feito e
posicionar o aparelho, já na travessa temos que fazer força para levantar o paciente.
Em relação a urgência de paciente chegando de ambulância de resgate, por
exemplo, com uma luxação de quadril lesão que ele não pode fazer movimento
nenhum, mesmo com a nossa técnica, na maca que não abaixa e nem levanta é um
pouco complicado, porque nem sempre as macas são do mesmo tamanho e temos que
usar da força e também utilizar o próprio lençol ou a prancha que vem no carro de
resgate. Com este equipamento a transferência ficaria mais fácil, porque tudo se trata
do jeito que encaixaremos o paciente e poderíamos até arriscar em fazer este
transporte em um só profissional.”
(Anexo E – Opinião Michele Cristina da Costa Rodrigues )
52
Maria Reginalda R de Nero COREN 0170661
Tec. Enfermagem
Local de Trabalho: GTO Grupo de Traumatologia e Ortopedia
Rua Paulo Licio Rizzo, 106 - Osasco/SP
“O equipamento tem como função, tornar a pratico a mobilidade e transporte do
paciente na sua condição de saúde frágil.
No ponto de vista funcional e prático ele esta aprovado. A duvida do sistema de
amortecimento é pneumático?
Parabéns pelo projeto e gostaria muito de vê-lo funcionando e podem ter certeza
que esse equipamento será o “queridinho” das casas de repousos, onde os pacientes
na sua maioria não tem mobilidade e são acamados.”
(Anexo F – Opinião Maria Reginalda R de Nero)
Cristiane Bianchi Alves COREN 0177079
Técnico de enfermagem
Local de Trabalho: Pronto Socorro Central de Barueri (Saneb)
Rua Professor João da Matta e Luz, 265 Centro Barueri/SP
“O projeto da maca que auxilia no transporte de paciente. Seu sistema de
inclinação é muito viável para facilitar e ao mesmo tempo melhorar e muito o esforço
físico que faz o profissional de enfermagem.
Tratando-se do paciente ele desfrutaria de mais conforto e tranqüilidade com o
auxilio desta maca, pois as limitações são muitas. Porém temos que considerar que
ainda é muito grande os trabalhos e dificuldades nos cuidados ao paciente, não são
boas as condições que cada unidade de atendimento nos oferece.”
(Anexo G – Opinião Cristiane Bianchi Alves)
53
Aline Sabina de Carvalho Binhardi COREN: 1999859
Técnico de enfermagem
Local de Trabalho: Hospital Bandeirantes
Rua Galvão Bueno, 257-Liberdade São Paulo/SP
“O equipamento de transferência, ao meu ver seria de muita utilidade, pois o
mesmo alem de importante se torna necessário para a manipulação dos clientes e da
qualidade dos profissionais da saúde.
Vejo como grande utilidade a manipulação do equipamento por técnicos.
Com a existência do equipamento no mercado seria de grande evolução em
nossos procedimentos, já que os equipamentos no mercado são sempre os mesmos.”
(Anexo H – Opinião Aline Sabina de Carvalho Binhardi)
Débora Bonoli de Araujo COREN 212328
Enfermeira pós graduada em Saúde do trabalho
Local de Trabalho: Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar
Av Getúlio Vargas, 1260 Jd Piratininga – Osasco/SP
“Esse equipamento, principalmente no ponto de vista dos técnicos de
enfermagem, e bem útil porque o esforço feito por nossos profissionais é muito grande,
o método mais utilizados por nós e o arraste que necessita de pelo menos dois técnicos
para poder levantar o paciente, perdemos muitos profissionais que são afastados por
lesões por esforços. Pelo que observei este aparelho evita esse esforço, o peso vai
ficar todo em cima do equipamento. Não sei se é possível efetuar a transferência
apenas com um técnico, teria que testar, mesmo se for feito por dois profissionais será
mais rápido, mas se tratando do modo como e feito a transferência e seguro tanto para
o paciente quanto para o técnico.”
(Anexo H- Opinião Debora Bonoli de Araujo))
54
Doutor Marcos Antonio Guimarães
Ortopedista Cirurgião Ortopédico e Diretor Clínico CRM 13119
Local de Trabalho: GTO Grupo de Traumatologia e Ortopedia
Rua Paulo Licio Rizzo, 106 - Osasco/SP
“Em referencia o projeto do equipamento de transporte e transferência de
paciente: Jean/Luana/Sérgio
Analisado o projeto não vejo nada que possa por em risco a integridade do paciente,
São extremamente práticos e seguros, tanto para o paciente como o profissional que
manipula a maca.”
(Anexo I – Opinião Doutor Marcos Antonio Guimarães )
7.2 – OPINIÕES DE PROFISSIONAIS DA ÁREA TÉCNICA
Emerson Miyamura Lira CONFEA Nº 260446131-5 e CREA-SP Nº 5061753623
Gestor de Qualidade
Local de Trabalho: Modelação Santa Rita Ltda.
Rua Costeira,100 Jd. Arise - São Paulo/SP
“Analisando o projeto nos aspectos da engenharia mecânica o mesmo é
totalmente viável a ser desenvolvido analisando a sua estrutura metal-mecânica. As
proporções de dimensionamento de material para a estrutura estão dimensionadas
dentro das regras e necessidades para garantir a resistência mecânica necessária.
Portanto, Eu Emerson Miyamura Lira, engenheiro de Produção Mecânica
com registro no CONFEA Nº 260446131-5 e registro no CREA-SP Nº 5061753623
valido este projeto na parte técnica.”
55
8 – ANEXOS
A – RODA MODELO LINEA - TENTE
LINEA - Tente
Diâmetro da roda: 150 mm
Largura da roda: 71 mm
Diâmetro da cavilha: 32 mm
Altura da cavilha: 50 mm
Desvio em relação ao eixo: 47.5 mm
Raio giratório: 122.5 mm
Diâmetro do raio giratório: 245 mm
Altura total : 155 mm
Temperatura: - 10 / + 40 °C
Norma: EN 12531
Peso da roda: 1.16 kg
Capacidade de carga: 150 kg
Cap. de carga estática: 300 kg
Figura 27 – Roda hospitalar Línea - Tente
56
B – PORTA CARGAS ELEVATÓRIA GERMINADOS
Figura 28 – Porta cargas elevatório germinado
Descrição: Elevador armários 1.800 kg - 10601 ID Produto: 338285 Elevadores para
armários e cofres muito úteis para o transporte de armários pesados e cofres, mesas
pesadas e ou produtos de grande peso, até 1.800 Kg. Providos de duas rodas de
poliuretano para o melhor transporte por superfícies lisas e palas de segurança para
elevação segura das cargas, além de cintos de segurança para amarrar as cargas.
Também é chamado de carro para transportar cofres.
Referência: 10601
Dimensões (mm) Comprimento x largura x altura 680 x 420 x 1.070 (PALA: 60 x 600)
Capacidade (Kg) 1.800 Kg. Elevación hasta 250 mm.
Peso Kg 86 Kg.
Rodas Ø 150 Poliuretano
57
C – Tabela PEAD
58
Figura 29 – Tabela informativa de PEAD
D – SUSTENTABILIDADE
O fator sustentabilidade foi considerado no projeto principalmente na escolha dos
materiais. O PEAD é facilmente reciclado, diferenciando-se do PVC e do Policarbonato
que, associados ao Bisphenol-A, podem causar problemas ambientais e para saúde,
apresentando vantagens também sobre o vidro, metal e placa de compensado.
Enquanto o PEBD tem maior resistência a temperatura e maior dureza, o PEAD possui
excelente resistência a água sem segurar o oxigênio ou o gás carbônico. O PEAD para
reaproveitamento vem de uma infinidade de origens como embalagens plásticas em
PEAD (cujos produtos internos foram utilizados e as embalagens posteriormente
descartadas), barris em PEAD, sacolas em PEAD e outros produtos que são
selecionados, limpos, moídos, secados e transformados em granulado.
O uso do polietileno reciclado na produção de embalagens e outros artefatos
plásticos produzem os seguintes benefícios:
•
Redução de 33% no consumo de energia;
•
Redução de 90% no consumo de água;
•
Redução de 66% na emissão de dióxido de carbono;
•
Redução de 33% na emissão de dióxido de enxofre e de 50% na de óxido
nitroso.
Além disso, a reciclagem do polietileno permite que não haja acúmulo de lixo plástico
não biodegradável no meio ambiente, em função de os plásticos demorarem centenas
de anos para se decompor.
Fonte: http://www.petech.com.br
Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 quilos de minério
de ferro, 154 quilos de carvão e 18 quilos de cal
(Fonte: Reviverde).
Economia de 7,4% de energia;
Economia de 90% dos materiais brutos;
Redução em cerca de 86% da poluição do ar;
Poupança de água na ordem dos 40%;
59
Redução em cerca de 76% da poluição da água;
Redução de 97% na produção de resíduos resultantes das minerações.
Trata-se de um bem durável, cuja a maior parte dos materiais que o compõe podem e
ser reciclados e reaproveitados quando este não estiver mais sendo utilizado. Estima-se
que o equipamento possua uma vida útil mínima de 10 anos.
Fonte: http://www.lipor.pt/
60
E – Opinião Michele Cristina da Costa Rodrigues
61
62
F – Opinião Maria Reginalda R de Nero
63
G – Opinião Cristiane Bianchi Alves
64
H – Aline Sabina de Carvalho Binhardi
65
I – Débora Bonoli Araújo
66
J – Doutor Marcos Antonio Guimarães
67
8 - LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Prancha de Alumínio modelo PA16 ............................................................ 10
Figura 02 – Maca IMEC modelo MI 603 B2 ................................................................... 11
Figura 03 – Maca Hospimetal modelo HM 2019 C ........................................................ 11
Figura 04 – Maca IMEC modelo MI 570RT CH ............................................................ 12
Figura 05 – Maca Hospimetal modelo HM 2059 H ........................................................ 12
Figura 06 – Elevador de paciente Jack Padrão .............................................................. 21
Figura 07 – Elevador de paciente JackFixo..................................................................... 22
Figura 08 – Elevador para Paciente Modelo Sabina ...................................................... 23
Figura 09 – Estudo de posição do paciente e articulações usadas.................................. 30
Figura 10 – Estudo de posição nos esportes..................................................................... 31
Figura 11 – Estudos de desenvolvimento da prancha..................................................... 32
Figura 12 – Estudos de desenvolvimento do aparelho de deslocamento....................... 35
Figura 13 – Extensor da base do carrinho de deslocamento e bomba hidráulica........ 37
Figura 14 – Desenhos técnico do equipamento de transferência de pacientes com a prancha
fechada......................................................................................................... 38
Figura 15 – Desenho técnico do equipamento de transferência de paciente com prancha
aberta........................................................................................................... 38
Figura 16 – Desenho técnico da base de suporte da prancha de transferência........... 39
Figura 17 – Desenho técnico da prancha de transferência............................................ 40
Figura 18 – Desenho técnico da base superior do carrinho de deslocamento.............. 41
Figura 19 – Desenho técnico cilindro hidráulico........................................................... 42
Figura 20 – Desenho técnico da carenagem que cobre o cilindro hidráulico.............. 43
Figura 21 – Desenho técnico da base inferior do carrinho de deslocamento............... 44
Figura 22 – Desenho técnico do extensor da base do carrinho de deslocamento.........44
Figura 23 – Desenho técnico do pedal acionador da base extensora do carrinho de
deslocamento............................................................................................... 45
Figura 24 – Desenho técnico do amortecedor.................................................................. 45
Figura 25 – Desenho técnico vista explodida................................................................... 46
68
Figura 26 – Procedimento de transferência de paciente................................................. 50
Figura 27 – Roda hospitalar Línea - Tente...................................................................... 55
Figura 28 – Porta cargas elevatório germinado............................................................... 56
Figura 29 – Tabela informativa de PEAD....................................................................... 57
69
BIBLIOGRAFIA
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manualisítica crítica - Colección Comunicación Visual. Barcelona: Gustavo Gilli,
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Farina, Heliodoro Teixeira Bastos Filho, Maria Clotilde Perez Rodrigues
GEOMETRIA SAGRADA PENNICK, NIGEL Edição em Português
KROEMER & E, GRANDJEAN. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho ao
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70
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Acesso a monografia - Universidade São Judas Tadeu