SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA Autor: Jairo de Sousa Neres Altamira - PA Agosto/2010 ii SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, como requisito obrigatório para a conclusão do curso de Engenharia Agronômica. Orientador: Prof. M. Sc. Ronilson de Souza Santos Altamira - PA Agosto/2010 iii Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) UFPA – Campus de Altamira - Biblioteca Neres, Jairo de Sousa Desempenho operacional de um trator agrícola e atributos físicos de um Latossolo Amarelo em Altamira-PA/Jairo de Sousa Neres; Orientador, Profº Msc. Ronilson de Souza Santos - Altamira: [s.n.], 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, 2010. 1. Mecanização agrícola. 2. Rendimento operacional. 3. Operações agrícolas convencionais. 4. Densidade do solo. 5. Porosidade do solo. I. Santos, Ronilson de Souza. II.Título. CDD: 631.372 iv BANCA EXAMINADORA Engenheiro Agrônomo Professor M.Sc. RONILSON DE SOUZA SANTOS Orientador Universidade Federal do Pará - UFPA Professor Dr. DJAIR ALVES MOREIRA Universidade Federal do Pará - UFPA Professor Dr. RAINÉRIO MEIRELES SILVA Universidade Federal do Pará - UFPA Altamira - PA Agosto/2010 v Dedicatória Aos meus pais, irmãos e sobrinhas Dedico e ofereço. vi AGRADECIMENTOS A Deus pela força, proteção e sabedoria. A meus Pais Maria América de Sousa e Silva e João Neres da Silva, aos meus irmãos Sinara, Sibele e Jonas, as minhas sobrinhas Sara e Suzane, que incondicionalmente me apoiaram em todos os momentos. Ao Professor Msc. Ronilson de Souza Santos, o qual foi fundamental para realização deste trabalho, pelo incentivo, compreensão e paciência agradeço imensamente. Aos meus colegas de turma Amanda, Adrielli, Cássio, Diorcélio, Éder, Gilsilene, Gladson, Jair, Karina, Mariete, Mário, Mércia, Milton e Ronicharles, que foram e continuam sendo amigos e parceiros. Aos meus amigos Robson Cleiton e Jhonatan Souza que dividiram ao longo deste período de graduação aluguel e despesas. A todos os professores da Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira, especialmente aqueles da Faculdade de Engenharia Agronômica. Ao Sr. Guilherme Gonçalves Costa, gerente da Fazenda Barretense, que gentilmente nos cedeu à área e equipamentos para a realização deste trabalho. Agradeço em especial ao Franciney Vilhena, que incansavelmente me ajudou durante toda a pesquisa de campo, e a Devair Moreira que com muita perícia e habilidade realizou as operações de mecanização. vii SUMÁRIO Páginas 1 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 2 – REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 3 2.1 – Desempenho operacional do trator .......................................................................... 3 2.2 – Atributos físicos do solo .......................................................................................... 5 2.2.1 – Densidade do solo ................................................................................................. 6 2.2.2 - Porosidade ............................................................................................................. 7 3 – MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 9 3.1 – Localização e caracterização da área de estudo ....................................................... 9 3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo ................................................ 9 3.3 – Capacidade de trabalho teórica .............................................................................. 11 3.4 – Capacidade de trabalho efetiva .............................................................................. 11 3.5 – Eficiência ............................................................................................................... 11 3.6 – Índice de patinagem ............................................................................................... 11 3.7 – Consumo de combustível ....................................................................................... 12 3.8 – Análises físicas....................................................................................................... 12 3.9 – Análise estatística................................................................................................... 13 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 14 4.1 – Desempenho operacional ....................................................................................... 14 4.2 – Atributos físicos do solo ........................................................................................ 18 5 – CONCLUSÕES ....................................................................................................... 23 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 24 7 - ANEXO ..................................................................................................................... 28 viii LISTA DE TABELAS 1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 14. 2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 16. 3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 18. 4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 18. 5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil de 0-30 cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 19. 6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 20. 7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 20. 8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 21. 9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 21. 10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 22. LISTA DE FIGURAS 1: Croqui da área experimental. Página 10. ix DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA. RESUMO: Através da mecanização dos sistemas produtivos, é possível elevar consideravelmente os níveis de produtividade das culturas. No entanto, a não observância em alguns coeficientes operacionais do trator agrícola são determinantes para que ocorram alterações com conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro condições de lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo horário de combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um Latossolo Amarelo, no município de Altamira-Pará. Os trabalhos de campo foram realizados na fazenda Barretense, localizada no km 07, sentido Altamira – Brasil Novo. O delineamento experimental usado foi em Blocos ao Acaso, com quatro repetições em esquema fatorial 4 x 3 com os seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 % lastro líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio. As operações com trator de 2420 kg e 63 KW foram efetuados nos meses de julho e agosto de 2009. O preparo da área consistiu de uma aração, com grade de discos. A operação de nivelamento foi efetuada com grade niveladora de arrasto, com duas repetições. Após o preparo da área foi feita as operações de semeio, utilizando semeadora-adubadora de precisão de três (3) linhas. Foram coletadas amostras indeformadas durantes os meses de janeiro e fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm) para avaliar os seguintes atributos físicos do solo: densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e microporosidade. Os dados foram submetidos ao teste de média comparado pelo Teste de Tukey a 5% de significância, utilizando o software estatístico Assistat Versão 7.5 (2008) e SAS versão 6.12. O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de aração; Na operação de nivelamento foi onde o trator imprimiu maior velocidade de deslocamento e teve maior consumo horário de combustível; Considerando apenas as operações foi na aração foi onde ocorreu maior índice de patinagem; Na operação de semeio foi onde o trator teve maior eficiência operacional. Associado ao lastreamento, as condições físicas da superfície do solo agem no consumo de combustível nas diversas operações do conjunto trator/implemento; Não foi possível constatar efeito da lastragem sobre as propriedades físicas do solo em apenas um ciclo agrícola; PALAVRAS-CHAVE: Mecanização agrícola, rendimento operacional, operações agrícolas convencionais, densidade do solo, porosidade do solo. 1 1 - INTRODUÇÃO Através da mecanização dos sistemas produtivos é possível elevar consideravelmente os níveis de produtividade das culturas, principalmente através da maior capacidade operacional das atividades mecanizadas, em comparação às atividades em que a fonte de potência é por meio de propulsão humana ou por tração animal. Assim, pode-se esperar maiores rentabilidades dos cultivos e melhor qualidade de vida aos trabalhadores, principalmente pelos menores esforços físicos (ERENO, 2008). No entanto, a não observância em alguns coeficientes operacionais do trator, tais como eficiência, velocidade de trabalho, potência requerida, tipos de pneus, índice de patinagem, pressão de inflação nos pneus e lastreamento, durante as operações, são determinantes para que ocorram alterações com conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo. Um dos aspectos importantes que deve ser considerado nas atividades agrícolas com o trator é o lastreamento da máquina em acordo com as condições de umidade, topografia e cobertura vegetal do solo. A lastragem tem influência no desempenho operacional, consumo de combustível, índice de patinagem, bem como em propriedades físicas do solo, como densidade, porosidade total, macro e microporosidade, podendo favorecer o desencadeamento do processo de compactação do solo. Definir a quantidade de lastro para um trator agrícola é uma questão relativamente difícil, dado que dele se deseja versatilidade de uso em diversas operações agrícolas e em diferentes situações de solo. Em geral, opta-se por uma condição em prejuízo de outra, ou considera-se uma condição média onde é preciso administrar o excesso ou a falta, a cada situação. Se, por um lado, a falta de lastro em operações de alta exigência de tração ocasiona altos índices de patinagem, com influência no desgaste prematuro dos pneus e na perda de eficiência do trator; o excesso de lastro é conhecido como o maior responsável pela compactação do solo e pela formação de camadas duras, devido maior pressão dos rodados sobre o solo (CORRÊA et al., 1997). Em relação aos atributos físicos do solo, estes são significativamente modificados com o tráfego continuo de máquinas causando a compactação dos solos e por conseqüência baixos rendimentos das culturas. As principais alterações evidenciam-se por modificações nos valores de densidade do solo, porosidade total, distribuição do diâmetro dos poros e porosidade de aeração, armazenamento e disponibilidade de água (SOUZA, et al. 2004). 2 Dessa forma torna-se indispensável e fundamental que os produtores façam uso da mecanização considerando as características do solo a ser manejado. Neste sentido o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro condições de lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo de combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um latossolo amarelo, no município de Altamira-PA. 3 2 - REVISÃO DA LITERATURA 2.1 - Desempenho operacional do trator O desempenho operacional das máquinas agrícolas está relacionado como um complexo conjunto de informações que sob determinadas condições de trabalho. Essas informações podem ser relativas à qualidade e quantidade de trabalho; e dinâmicas, relativas à potência e a velocidade de trabalho (FESSEL, 2003). As características operacionais referem-se as capacidades de trabalho teóricas e de campo. A capacidade de trabalho teórica é o valor de desempenho obtido se a máquina trabalhasse durante uma hora em velocidade constante, utilizando a largura total do implemento, desconsiderando as sobreposições de deslocamento e perdas de manobras de cabeceira (SILVEIRA, 2006). Ao contrário da capacidade de trabalho de campo que considera a largura total do implemento, velocidade constante de deslocamento associando a estas as perdas de tempo nas manobras de cabeceiras e sobreposição do implemento sobre o solo. Estas provocadas por mau regulagem e/ou adequação do trato ao implemento. Bem como a imperícia do operador (SANTOS, 2010); a eficiência é definida como a razão entre a área efetivamente trabalhada por unidade de tempo e a capacidade teórica do conjunto trator implemento (ASAE, 2001; BURLA, 2001). No que se refere as características dinâmicas e de regulagens, o sistema de rodado de um trator tem papel importante nas características operacionais, pois é o principal elemento responsável pela sustentação, propulsão e direcionamento devendo este componente do trator merecer especial atenção (LOPES et al., 2003). É necessária, em certos casos, a adição de lastros à estrutura do trator para controlar a patinagem das rodas motrizes e a instabilidade da direção quando se traciona implementos que requerem elevada capacidade tratorica na barra de tração do trator (GARCIA, 2006) A lastragem tem por objetivo reduzir a perda de capacidade de tração, aumentar o rendimento operacional e diminuir o desgaste dos pneus reduzindo a patinagem (MONTEIRO e SILVA, 2009). A lastragem insuficiente pode causar excessiva patinagem das rodas, perda da capacidade de tração, desgaste acentuado dos pneus e alto consumo de combustível; já o lastreamento excessivo favorece o fenômeno da compactação do solo. Sobretudo excessivo consumo de combustível (MONTEIRO, 2008). 4 Valores significativos do lastreamento nos rodados sobre os índices de patinagem e coeficiente de tração foram observados por Yanai et al. (1999). Os autores utilizaram um trator sob quatro condições de lastreamento sobre o rodado e foram inflados com quatro níveis de pressão. Os resultados indicaram que os parâmetros patinagem e coeficiente de tração mostraram-se bastante influenciados pela lastragem, verificando-se aumentos na ordem de 14,5% e 15,0%, respectivamente, quando a lastragem diminuiu de 51,28 kN a 43,01 kN. Lopes et al. (2003), comparando o consumo de combustível de um trator agrícola operando com pneus radiais, diagonais e de baixa pressão em duas condições de lastragem, com e sem água nos pneus, e quatro velocidades de deslocamento, verificaram que a lastragem com água nos pneus combinada com variações de velocidade, reduziu o consumo de combustível encontrando valores entre 10,69 e 18,69 L.h-1. Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três níveis de lastragem, 100, 90 e 77 % da capacidade de lastro de um trator 4x4 com Tração Dianteira Auxiliar (TDA) operando em pista de concreto, solo arenoso e solo argiloso. Os resultados indicaram que o consumo de combustível não se modificou quando a carga vertical e as condições de umidade do solo se alteraram. Lopes et al. (2005) avaliou o desempenho de um trator agrícola 4x2 de 89 kW (121 cv) variando o tipo de pneu radial, diagonal e baixa pressão, combinando duas condições de lastragem do trator, com e sem água nos pneus e quatro velocidades de deslocamento. Com os resultados estes autores concluíram que a combinação da condição de lastragem e a marcha selecionada para as variáveis potências na barra de tração e capacidade de trabalho efetiva reforçam a importância da lastragem com líquido nos pneus do trator, pois houve aumento na capacidade de trabalho efetiva em relação ao trator sem lastro líquido. Monteiro (2008) comparou o desempenho operacional e energético de um trator equipado com pneus radiais e com pneus diagonais, em três condições de lastragem líquida com 0 %, 37,5 % e 75 % de água, sob três condições superficiais de cobertura do solo, a saber: superfície firme, superfície mobilizada e superfície firme com cobertura de restos da cultura do milho e três condições de deslocamento, distinguidas pela mudança de marchas do trator. Dentre os resultados concluiu-se que com o lastro de 37,5 % de água nos pneus radiais, foram obtidos os menores valores de patinagem e consumo horário de combustível. Os maiores valores de patinagem e consumo horário de combustível se deram nos tratamentos com solo mobilizado, mostrando que esta condição superficial do solo foi responsável pelo 5 menor desempenho do trator. Verificou-se também que a medida que se elevou a velocidade de deslocamento, o consumo de combustível também se elevou. Silveira et al. (2006) monitoraram as atividades de mecanização abrangendo as operações convencionais de aração, gradeação, semeadura e cultivo, e determinaram as capacidades de trabalho campo e teórica e a eficiência de campo dos diferentes conjuntos trator/implemento, usados na implantação de milharais. Os autores encontraram valores médios de capacidade de trabalho de campo iguais a 0,186 , 0,866 e 0,168 ha.h-1 nas operações de aração, gradagem e semeadura, respectivamente. Os valores de eficiência foram 65, 62 e 49 % para as mesmas operações. Valores estes considerados baixo. Face o que geralmente se menciona nas literaturas, com valores cima de 70 % de eficiência para estas operações. 2.2 – Atributos físicos do solo O tráfego de máquinas constitui o mais importante fator externo causador da compactação do solo. As características do carregamento aplicado ao solo que influenciam o processo de compactação estão diretamente relacionadas às características das máquinas agrícolas, tais como a carga no eixo da máquina, as dimensões, geometria, rigidez, patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de operação (Abu-Hamdeh et al., 2000) citados por ARAÚJO (2004). A compactação do solo é um processo em que a porosidade e a permeabilidade são reduzidas e a resistência é aumentada, em virtude de cargas ou pressões aplicadas. Esse processo afeta o crescimento e o desenvolvimento radicular. Aumenta a densidade do solo, as perdas de nitrogênio por desnitrificação, o consumo de combustível das máquinas no preparo dos solos e a erosão pela menor infiltração de água no solo (ABREU et al., 2004). Para Seixas et al. (1988) a compactação é o ato ou ação de forçar a agregação das partículas do solo e, por sua vez, reduzir o volume por elas ocupado. Trata-se da tensão aplicada sobre o solo e as mudanças resultantes em termos de aumento da densidade, decréscimo no volume de macroporos, infiltração e movimento interno de água mais lentos e maior resistência mecânica do solo ao crescimento das raízes. Debiasi (2008) afirma que o aumento no grau de compactação do solo é acompanhado por incrementos na sua densidade e resistência mecânica, bem como por reduções na 6 porosidade total em função da diminuição no volume de macroporos, na capacidade de infiltração de água, na aeração e na condutividade hidráulica. 2.2.1 - Densidade do solo A densidade do solo também conhecida pelas expressões densidade aparente e densidade global. Constitui-se como a relação entre a massa de sólidos e o volume total do solo, ou seja, o volume deste incluindo o espaço ocupado pela água e ar. É uma propriedade física que reflete o arranjamento das partículas do solo que, por sua vez, define as características do sistema poroso (SILVA, 2005). Sendo assim, a densidade global se configura como uma característica física que mais sofre influência por ação mecânica externa, principalmente pelo tráfego de máquinas e implementos agrícolas (JORGE, 1984). A densidade do solo varia de acordo com as características do solo e com os tipos de manejos aplicados. Reichert et al. (2003), citados por Debiasi (2008) argumentam que a densidade se constitui como um fator limitante ao desenvolvimento radicular das plantas. Quando estão com valores médios de 1,30, 1,45 e 1,75 g.cm-3 para solos de textura arenosa, média e muito argilosa, respectivamente. Santos (2007) avaliando o comportamento dos atributos físicos e químicos de um Latossolo Amarelo e a produção de milho e feijão caupi, em função de diferentes fontes de adubação orgânica e mineral, em sistema convencional de cultivo, encontrou valores médios de densidade do solo iguais a 1,55, 1,71 e 1,64 g.cm-3 nas profundidades de 0-10, 10-20 e 2030 cm, respectivamente. O autor atribuiu o fato de o maior valor ocorrer na profundidade de 10-20 cm, devido a ação direta do uso contínuo de trator e grade niveladora naquela profundidade. Souza et al. (2004) avaliando as modificações dos atributos físicos de um Latossolo Amarelo quando submetido a diferentes sistemas de uso e manejo, encontraram valores médios de densidade do solo entre 1,09 e 1,35 g.cm-3 nas profundidades de 0-20 cm e entre 1,19 e 1,40 g.cm-3 nas profundidades de 20-40 cm. Concluiu-se que o solo sem mecanização, com sistemas de uso com capoeira e guaraná, apresentou melhores condições de qualidade, pois a matéria orgânica manteve-se em níveis similares à floresta nativa e com menores alterações nos atributos físicos do solo, comparado aos demais sistemas de uso. Santos et al. (2009) observando o comportamento das propriedades físicas densidade do solo e porosidade total em Latossolo Amarelo sob ação de sistemas de manejo capoeira de 7 dez anos, sistema de derruba e queima e preparo convencional em dois ciclos agrícolas. Encontraram valores de densidade entre 1,55 a 1,66 g.cm-3, sendo os maiores valores em sistema de preparo convencional, sistema este que afetaram negativamente as características físicas do solo avaliadas. 2.2.2 - Porosidade Entende-se por porosidade de um solo o volume não ocupado pelos seus constituintes sólidos. Tal volume é ocupado pelo ar e pela água. A grande importância da porosidade está no fato de ser através dela que se dá a transferência de líquidos e gases no interior do solo, bem como da atividade biológica (SILVA, 2005). O espaço poroso pode ser dividido em duas categorias de acordo com o diâmetro dos poros, a saber, os macros e os microporos, sendo os primeiros responsáveis pela aeração do solo e circulação rápida da água devido a força da gravidade. Nos microporos, a água circula lentamente devido a ação das forças capilares, sendo, portanto, responsáveis pela retenção e distribuição da água (ARAÚJO, 2004). A macroporosidade segundo Grable e Siemer (1968) é uma medida diretamente relacionada com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Dessa forma os macroporos são também chamados de porosidade de aeração. Silva et al. (2003) afirmam que os macroporos são os que sofrem maior redução com a compactação. Contudo, aumenta os microporos e a porosidade total é reduzida, porém em menor proporção do que a macroporosidade. Sobre a relação macro/microporos. A mesma, em parte, é responsável pela capacidade do solo em reter água e disponibilizá-la às plantas. A quantidade de macroporos influencia o crescimento das raízes e a absorção de água e nutrientes pelas plantas. Solos com reduzida macroporosidade induzem um crescimento lateral das raízes, que diminuem seus diâmetros a fim de penetrarem nos poros menores (AGUIAR, 2008). Por sua vez, solos excessivamente porosos são prejudiciais à absorção de água e nutrientes pelas raízes, por causa do menor contato solo/raiz, provocando também menor desenvolvimento das plantas (BEUTLER e CENTURION, 2003). O solo ideal para a produção agrícola deve apresentar porosidade total próxima a 0,50 3 -3 m .m e para que haja desenvolvimento satisfatório de sistemas radiculares, a porosidade de aeração deve estar em torno de 0,10 m3.m-3, e a relação macro microporos de 1:3, Kiehl (1979); Baver et al. (1972) e Santos (2007). 8 Segundo Tormena et al. (1998), a macroporosidade destaca-se como uma das propriedades físicas mais importantes em relação ao desempenho dos sistemas de manejo sobre a produtividade das culturas. Estes autores observaram que o tráfego de máquinas foi o principal fator que alterou as propriedades físicas do solo, reduzindo a macroporosidade para valores abaixo de 0,1 m3.m-3, valor que é considerado o limite crítico para o crescimento e desenvolvimento do sistema radicular. Observações de Mahl et al. (2008), comparando o preparo convencional com plantio direto, verificou que neste último, ocorreu os maiores valores de densidade e microporosidade, e menores valores de macroporosidade e porosidade total, nas camadas superficiais do perfil, em comparação com o preparo convencional, podendo prejudicar o desenvolvimento das plantas. Tormena et al. (2002) avaliando os atributos físicos do solo em Latossolo Vermelho distrófico, após implantação com sistemas de plantio direto, preparo mínimo e preparo convencional, verificaram que em preparo mínimo e preparo convencional houve aumento da porosidade do solo, notadamente de macroporos, se comparado ao plantio direto. Atribuiu-se este fato ao uso de arados e escarificadores, implementos que promovem o revolvimento do solo. Os quais proporcionam a capacidade de aeração do solo, em virtude da desagregação do destes pelos implementos de revolvimento. 9 3 - MATERIAL E MÉTODOS 3.1 – Localização e caracterização da área de estudo O estudo foi realizado na fazenda Barretense, localizada no km 07, no município de Altamira, sudoeste do Estado do Pará e tem as seguintes coordenadas geográficas: 03º 13'18,75'' de latitude Sul e 52º 15' 58,10" de longitude a Oeste de Greenwich. O clima do Município de Altamira é do tipo equatorial Am e Aw, da classificação de Köppen. O primeiro, predominante na parte norte do município, apresenta temperaturas médias de 26ºC e precipitação anual em torno de 1.680 mm, sendo que os meses mais chuvosos vão de dezembro a maio e, os menos chuvosos, de junho a novembro. O segundo ao sul é o Aw - em virtude da extensão do Município, passa por uma transição até alcançar o tipo savano. O excedente de água ocorre entre fevereiro e abril e a maior deficiência, em setembro. De acordo com a análise física o solo da área do experimento foi classificado como Latossolo amarelo de textura Franco-Argilo-Arenoso, com índices de areia fina, areia grossa, silte e argila 32,6; 29,8; 11,6; e 26 %, respectivamente. O relevo da área foi classificado como suave com 4% de declividade média. 3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo A área de estudo abrangeu 1,5 hectare e estava em pousio por cerca de cinco anos. O local apresentava cobertura vegetal composta de plantas daninhas diversas que foram controladas através de roço mecanizado, com roçadeira tracionada por trator agrícola. Anterior ao período de pousio a área era formada por pastagem com capim braquiarão (Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf vr. Marandu). O delineamento experimental usado foi em Blocos Inteiramente Casualizado, com os seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 % lastro líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 de kg pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio. 10 Os pesos metálicos usados no eixo traseiro pesaram 50 kg cada e os usados no eixo dianteiro 32 kg cada. As parcelas de cada bloco apresentavam uma área de 10 x 43 m de comprimento espaçadas a 5 x 16 m. Entre um bloco e o seguinte o espaçamento era de 8 x 16 m os quais possibilitavam as manobras de cabeceira (Figura 1). Figura 1 – croqui da área experimental, Altamira, PA, 2010 O trator utilizado nas operações foi o da marca Massey Ferguson, modelo 283, com massa de 2420 kg e 543 kg de lastragem máxima. Potência de 63 kW a 1900 rpm. Rodados, 18.4-30 e 12.4-24 ambos R1, traseiro e dianteiro, respectivamente, utilizando pressão de serviço de acordo com recomendação do fabricante. As operações com trator e implementos foram efetuadas nos meses de julho e agosto de 2009, sob umidade do solo de 10,1 % determinada de acordo com EMBRAPA (1997). O preparo da área consistiu de uma aração, com grade aradora de arrasto com discos de dupla ação a 0,30 cm de profundidade. A operação de nivelamento foi efetuada com grade niveladora de arrasto, com duas repetições a 0,15 cm de profundidade. Após o preparo da área foi feita as operação de semeio do milho, utilizando semeadora-adubadora de precisão de 3 linhas, com espaçamento de 0,80 m entre linhas de semeio. Após 120 dias do fim da operação de semeio, foram coletadas amostras indeformadas do solo no centro de cada parcela, para avaliar os atributos físicos do solo. A saber: densidade, porosidade total, macroporosidade e microporosidade nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm. 11 3.3 - Capacidade de trabalho teórica A capacidade de trabalho teórica foi calculada conforme Fessel (2003) expressa em hectares por hora através da relação entre velocidade de trabalho e largura do implemento. Utilizando a equação abaixo. CT.t= V x L 10.000 Onde: CT.t= capacidade de trabalho teórico em hectares.h-1 V= velocidade de deslocamento do conjunto trator implemento em Km.h-1 L= largura de serviço do implemento em metros 3.4 - Capacidade de trabalho de campo A capacidade de trabalho de campo foi calculada conforme Balastreire & Coelho (2000). Considerando uma área de dimensões pré- definida e o tempo para realiza – lá. Este procedimento foi efetuado em uma repetição de cada tratamento, considerando o valor encontrado para as demais repetições do mesmo. 3.5 – Eficiência A eficiência foi calculada conforme Silveira et al. (2006), considerando a relação entre a capacidade de trabalho de campo e a capacidade de trabalho teórica, expressa em percentual. 3.6 - Índice de patinagem O índice de patinagem foi determinado conforme preconizado por Louzada et al. (2007). O qual estabelece o seguinte procedimento: materialização de ponto de referência no flanco do pneu traseiro do trator; materialização de ponto de referencia no solo na mesma direção que o materializado no pneu; trator em movimento com marcha e rotação adequada e constante com implemento levantado seguido de contagem de dez voltas do pneu; 12 materialização de ponto de referencia no solo, alinhado com o do pneu de referencia utilizado anteriormente. Atrelamento e deslocamento do conjunto trator/implemento no espaço de dez voltas com marcha e rotação utilizadas na condição anterior, seguida de contagem das mesmas. A última volta do pneu foi estimada em forma de fração de volta conforme a repetição entre 1/2, 1/4, ¾ de volta. Após o procedimento, o cálculo do patinagem foi calculado através da equação descrita abaixo: P = n – 10 x 100 10 Sendo: P= patinagem dos rodados de tração em %. n = número de voltas da roda de tração com o implemento no solo. 3.7 - Consumo de Combustível Para mensuração do consumo de combustível foi adaptado um tanque externo graduado em mL com capacidade de 10.000 mL. O consumo de combustível foi medido em cada parcela, em unidade de volume (mL) considerando a temperatura ambiente de 30ºC. Efetuava-se a operação na área com dimensões pré definidas com consumo definido entre a diferença do volume inicial e o final, considerando o tempo em minutos. Do resultado da operação de campo,o meso foi extrapolado para consumo em litros a consumidos por hora, utilizando a equação empregada por Lopes et al. (2003): CH = C T Sendo: CH = Consumo horário C = Valor consumido durante a operação em cada parcela T = Tempo gasto em horas 13 3.8 - Análises físicas A fim de avaliar a ação dos tratamentos sobre o solo foram coletadas amostras indeformadas durantes os meses de janeiro e fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm) para determinar e avaliar densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e microporosidade, utilizando metodologia da EMBRAPA (1997). 3.9 - Análise estatística Os dados de desempenho operacional e atributos físicos do solo foram submetidos ao teste de média comparado pelo de Teste de Tukey a 5% de significância, utilizando os softwares estatísticos Assistat Versão 7.5 (2008) e SAS versão 6.12. 14 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 – Desempenho operacional Nas operações de nivelamento e semeio todos os parâmetros analisados não apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos (Tabela 1). Na operação de aração o índice de patinagem apresentou diferença estatística significativa entre os tratamentos. O maior índice ocorreu no tratamento L1, 9,13 % e o menor foi na condição L4 cujo valor foi de 5,79 %, indicando que o aumento da lastragem resultou em menor índice de patinagem. Yanai et al. (1999) em situação semelhante também apontou que o aumento da lastragem, reduziu os índices de patinagem. No entanto, não foi significativo para os demais parâmetros, como consumo de combustível. Estes autores afirmam ainda que o uso de lastro, sob certos limites, tem sido uma opção para reduzir a patinagem, uma vez que proporciona melhor aderência dos pneus ao solo. Tabela 1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. 1 – ARAÇÃO Tratamentos Velocidade (Km.h-1) Patinagem (%) Eficiência (%) Capacidade de Trabalho Efetivo (ha.h-1) Consumo de Combustível (L.h-1) L1 5,80 A 9,13 A 57,11 A 0,50 A 11,13 A L2 5,57 A 6,94 B 58,80 A 0,49 A 10,67 A L3 5,85 A 6,00 B 51,12 A 0,44 A 8,90 A L4 5,85 A 5,79 B 49,51 A 0,43 A 11,23 A 2 – NIVELAMENTO L1 6,86 A 4,25 A 60,84 A 1,46 A 14,11 A L2 7,27 A 4,75 A 57,02 A 1,45 A 13,52 A L3 6,86 A 6,00 A 60,78 A 1,46 A 13,21 A L4 7,05 A 4,43 A 59,42 A 1,46 A 13,04 A 2 – SEMEIO L1 5,79 A 4,25 A 77,17 A 0,74 A 7,07 A L2 5,86 A 4,75 A 83,00 A 0,80 A 7,34 A L3 5,90 A 4,25 A 77,31 A 0,75 A 7,00 A 5,73 A 4,43 A 77,67 A 0,73 A L4 Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. 7,32 A Em relação a eficiência não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos (Tabela 1). Este comportamento pode ser entendido como a ação direta das 15 condições de umidade do solo no momento da realização das operações, que neste experimento pouco se alteraram, corroborando a afirmativa de Smith (1965) de que a umidade do solo tem influencia na eficiência das operações. A capacidade de trabalho de campo, cujos resultados não apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos dentro de uma mesma operação. Com valores variando de 0,43 a 0,50 ha.h-1 na operação de aração; de 1,45 a 1,46 ha.h-1 na operação de nivelamento e de 0,73 a 0,80 ha.h-1, na operação de semeio. Este comportamento pode ser explicado através das proposições de Richey et al. (1961) os quais argumentam que se a velocidade é constante mesmo com a adição ou retirada de lastro a capacidade de trabalho também será. Visto que o operador tenderá a aumentar a rotação do motor para manter a mesma dentro dos padrões adequado a operação. Não houve diferença estatística significativa no consumo horário de combustível entre os tratamento (Tabela 1). Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três níveis de lastragem e encontrou resultados semelhantes de consumo horário de combustível e o qual não se modificou quando as condições de lastragem se alteraram. De igual modo Yanai et al. (1999) utilizaram um trator sob quatro condições de lastreamento e concluíram que a mesma não influenciou no consumo horário de combustível. Entretanto, os resultados obtidos neste trabalho se contrapõem aos encontrados por Lopes et al. (2003) que em condições semelhantes ao tratamento L4 obteve redução no consumo horário de combustível. Na Tabela 2 estão apresentadas as médias dos coeficientes operacionais comparadas entre as operações de aração, nivelamento e semeio. Nesta relação foi desconsiderado o parâmetro Capacidade de Trabalho de Campo, visto ser um coeficiente operacional que embora no momento da operação seja mantida a mesma velocidade de deslocamento é inteiramente influenciado pela largura do implemento. Condição que inválida eventual comparação desde coeficiente entre as operações. Para os demais parâmetros as comparações são válidas, pois são determinadas principalmente por condições do solo e do trator. 16 Tabela 2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. OPERAÇÕES Velocidade (Km.h-1) Patinagem (%) Eficiência (%) Consumo de Combustível (L.h-1) ARAÇÃO 5,74 B 6,96 A 54,13 C 10,48 B NIVELAMENTO 7,01 A 4,86 B 59,51 B 13,47 A SEMEIO 5,82 B 4,42 C 78,80 A 7,18 C Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Analisando os dados, constatam-se diferenças estatísticas significativas entre as operações, considerando os parâmetros velocidade, patinagem, eficiência e consumo de combustível. Em relação à patinagem, na operação de aração foi onde ocorreu maior índice deste parâmetro, sendo igual a 6,96 %. O menor índice foi na operação de semeio, 4,42% (Tabela 2). Estes valores são considerados baixos quando se leva como parâmetro a faixa proposta pela ASAE (2001) que é de 8 a 10% para solos firmes e de 10 a 15 % em superfícies mobilizadas, conforme Monteiro e Silva (2009). No parâmetro eficiência, o maior valor foi obtido na operação de semeio com 78,8 %, seguido pela operação de nivelamento, com 59,51 % e aração, a qual obteve o menor valor , com 54,13 % de eficiência. Nesta última, o provável agente motivador pode ter sido as condições de umidade do solo, a qual estava em torno de 10 %, condição que favorece o aumento da resistência a penetração e movimentação dos discos no solo. Fato que é corroborado por Silveira et al. (2006) e Debiasi (2008) que em operação semelhante constatou que o solo com baixos teores de umidade tende a aumentar a resistência do solo ao revolvimento. Reduzindo assim os valores do parâmetro em questão. Já no parâmetro consumo horário de combustível o maior valor foi encontrado na operação de nivelamento, com 13,47 L.h-1. Este resultado provavelmente pode ter sido influenciado pela condição física da superfície do solo, a qual estava mobilizada. Fato que dificulta o avanço do conjunto trator/implemento produzindo assim maior índice de patinagem pois obriga maior rotação no motor e, conseqüentemente maior consumo de combustível em vista de se manter a velocidade de operação. O menor consumo ocorreu na operação de semeio, 7,18 L.h-1, cujas condições da superfície do solo eram mais estáveis, exigindo menor esforço do trator e por conseqüência menor consumo de combustível. Monteiro (2008) verificou situação semelhante, onde o consumo horário de combustível foi maior na pista com superfície mobilizada. Então concluiu que a mobilização 17 do solo propicia maior consumo de combustível uma vez que há uma tendência de se aumentar a rotação do motor nos níveis desejáveis para manter a marcha de avanço. O consumo de combustível também foi influenciado pela velocidade de deslocamento, principalmente na operação de nivelamento a qual exige velocidade de avanço constante, portanto, maior consumo de combustível. De acordo com estes resultados, pode se afirmar que a maior velocidade propiciou maior consumo de combustível, condição ratificada com base no que concluíram Lopes et al. (2003) e Monteiro (2008), os quais verificaram que a medida que se elevou a velocidade de deslocamento, houve o acréscimo do consumo de combustível, por hora trabalhada. 18 4.2 – Atributos físicos do solo Os valores encontrados dos atributos densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e microporosidade não apresentaram diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos dentro da mesma profundidade, conforme pode ser observado nas Tabelas 3 e 4. Ao considerar a influência dos tratamentos sob o perfil agrícola, 0–30 cm de profundidade, verifica-se que os tratamentos também não alteraram significativamente os atributos avaliados, (Tabela 5), demonstrando-se assim que o acréscimo ou diminuição de lastros no trator, neste trabalho, não foi suficiente para modificar dos atributos físicos do solo estudado, havendo com isso a necessidade de se prolongar por mais ciclos agrícolas o experimento, a fim de verificar se ao longo de um período se os tratamentos influenciariam os atributos físicos do solo. Tabela 3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Densidade do solo g.cm³ Tratamentos 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm L1 1,40 A 1,55 A 1,50 A L2 1,46 A 1,57 A 1,57 A L3 1,50 A 1,53 A 1,55 A L4 1,52 A 1,60 A 1,54 A Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Tabela 4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Porosidade Total Macroporosidade Microporosidade m3 . m-3 Tratamentos 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm L1 0,37 A 0,31 A 0,33 A 0,21 A 0,18 A 0,19 A 0,16 A 0,13 A 0,14 A L2 0,35 A 0,31 A 0,31 A 0,19 A 0,18 A 0,18 A 0,16 A 0,13 A 0,13 A L3 0,32 A 0,33 A 0,31 A 0,17 A 0,18 A 0,17 A 0,15 A 0,15 A 0,14 A 0,13 A 0,14 A L4 0,32 A 0,31 A 0,30 A 0,18 A 0,17 A 0,16 A 0,14 A Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. 19 Tabela 5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil de 0-30 cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Densidade do solo g.cm-3 Porosidade total Macroporosidade Microporosidade m-3 . m-3 0-30 cm 0,34 A 0,19 A 0,14 A 1,48 A L1 1,53 A 0,30 A 0,18 A 0,14 A L2 1,53 A 0,32 A 0,17 A 0,15 A L3 0,31 A 0,17 A 0,14 A 1,54 A L4 Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Tratamentos Os resultados encontrados possibilitam contestar a afirmação de Abu-Hamdeh et al. (2000), citados por Araújo (2004) de que as características das máquinas agrícolas, tais como a carga no eixo da máquina, patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de operação, influenciam diretamente o processo de compactação. Debiasi (2008) afirma que características do solo como densidade do solo e porosidade total em geral são modificadas pelo tráfego de máquinas. Contudo, nem sempre isto ocorre, pois segundo este autor, estes atributos são indicadores menos sensíveis da compactação ocasionada pelo tráfego, de modo que em alguns casos, as pressões exercidas pelos rodados não as modificam. É importante ressaltar também que as operações realizadas neste trabalho foram feitas em condições de baixa umidade, em torno de 10 %, fato que é corroborado por Araújo (2004) ao afirmar que solos secos apresentam menor deformação com o tráfego de máquinas resultando em baixos níveis de compactação. Em contraposição, este considera que quanto maior o teor de umidade do solo maior será a susceptibilidade do solo a compactação, devido à melhor lubrificação entre suas partículas, o que reduz o atrito entre elas e possibilita maior compressão. Ao analisar os tratamentos considerando as três profundidades distintas, verifica-se que houve diferença estatística significativa na densidade do solo no tratamento L2, na profundidade de 0-10 cm, (Tabela 6). Este resultado pode ser atribuído ao fato da camada superficial do solo apresentar maior teor de matéria orgânica, advinda da cobertura existente antes das operações. Segundo Stone e Silveira (2001) o aumento no teor de matéria orgânica proporciona melhor estrutura ao solo podendo diminuir a densidade do solo na camada superficial. Considerando ainda a densidade do solo, os valores variaram entre 1,4 a 1,60 g.cm-3, como pode ser visto na Tabela 6. Valores próximos dos 1,45 g.cm-3 preconizados por Reichert et al. (2003) como crítico ao desenvolvimento das plantas para solos de textura média. Os 20 quais podem prejudicar sobretudo a absorção de nutrientes pelas plantas e afetar a disponibilidade de água no solo (DEBIASI, 2008). Tabela 6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Densidade do solo g.cm-³ Profundidades L1 L2 L3 L4 0-10 cm 1,40 A 1,46 B 1,53 A 1,52 A 10-20 cm 1,55 A 1,57 A 1,53 A 1,56 A 1,54 A 1,50 A 1,57 A 1,55 A 20-30 cm Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Os atributos físicos porosidade total, macroporosidade e microporosidade também não diferiram estatisticamente quando se considera as três profundidades distintas (Tabelas 7, 8 e 9). Verifica-se na Tabela 7 que os valores de porosidade total variaram entre 0,31 a 0,37 m3.m-3, fora da faixa de 0,50 m3.m-3, que segundo Kiehl (1979),é o valor considerado como não limitante ao desenvolvimento das culturas, o que indica que o solo analisado neste trabalho já apresenta um certo grau de compactação, pois a porosidade total apresenta valores abaixo do recomendado como ideal, fato que pode ter ocorrido devido a manejos anteriores a instalação deste experimento. Tabela 7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Porosidade Total m3 . m-3 Profundidades L1 L2 L3 L4 0-10 cm 0,37 A 0,35 A 0,32 A 0,32 A 10-20 cm 0,31 A 0,31 A 0,32 A 0,31 A 0,33 A 0,31 A 0,31 A 0,30 A 20-30 cm Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. A macroporosidade variou de 0,17 a 0,21 m3.m-3, (Tabela 8), e a microporosidade entre 0,13 a 0,16 m3.m-3, (Tabela 9) . Os valores de macroporosidade encontrados são índices que estão acima do limite mínimo aceitável para este atributo, que de acordo com Baver et al. (1972) deve estar em torno de 0,10 m3. m-3. A grande importância da macroporosidade ter valor acima do limite crítico é o fato da mesma ser um atributo relacionado com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Assim, solos com boa macroporosidade se caracterizam por apresentar uma adequada condutividade 21 hidráulica. Condição que evita o crescimento lateral das raízes, pois diminui a resistência do solo a penetração, enquanto a microporosidade garante a retenção e o armazenamento de água para as plantas (AGUIAR, 2008; DEBIASI, 2008; ANDRADE & STONE, 2008). Tabela 8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Macroporosidade m3 . m-3 Profundidades L1 L2 L3 L4 0-10 cm 0,21 A 0,19 A 0,17 A 0,21 A 10-20 cm 0,18 A 0,18 A 0,18 A 0,18 A 0,19 A 0,18 A 0,17 A 0,19 A 20-30 cm Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Tabela 9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Microporosidade m3 . m-3 Profundidades L1 L2 L3 L4 0-10 cm 0,16 A 0,16 A 0,15 A 0,14 A 10-20 cm 0,13 A 0,13 A 0,15 A 0,13 A 0,14 A 0,13 A 0,14 A 0,13 A 20-30 cm Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. Referente a relação macro microporos, não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos, tanto dentro das profundidades quanto considerando o perfil agrícola de 0-30cm, bem como entre as profundidades (Tabela 10) .Predominando as relação entre 1:1,20 a 1:1,44, bem abaixo dos 1:3 considerado ideal por Kiehl (1979); Baver et al. (1972), citados por Santos (2007) para a produção agrícola. Segundo estes, há ação direta na retenção umidade do solo,com prejuízo à absorção de água e nutrientes pelas raízes. Tabela 10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem. MAC/MIC Tratamentos 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-30 cm L1 1:1,31 A 1:1,44 A 1:1,36 A 1:1,36 A L2 1:1,26 A 1:1,40 A 1:1,39 A 1:1,29 A L3 1:1,26 A 1:1,26 A 1:1,20 A 1:1,13 A L4 1:1,30 A 1:1,30 A 1:1,08 A 1:1,21 A Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente. 22 5 – CONCLUSÕES O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de aração; Na operação de nivelamento o trator imprimiu maior velocidade de deslocamento e teve maior consumo horário de combustível; Na operação de semeio o trator teve maior eficiência operacional; Associado ao lastreamento, as condições físicas da superfície do solo agem no consumo de combustível nas diversas operações do conjunto trator/implemento; Não foi possível constatar efeito da lastragem nas propriedades físicas do solo em apenas um ciclo agrícola; 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, S. L.; REICHERT, J. M.; REINERT, D. J. 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M. da; LANÇAS, K. P.; CORRÊA, I. M.; MAZIERO, J. V. G. Desempenho operacional de trator com e sem o acionamento da tração dianteira auxiliar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.34, n.8, p.1427-1434, ago. 1999. 28 ANEXO 29 Tabela 1A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator grade de discos em quatro condições de lastragem. -------------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F -------------------------------------------------------------------------------Blocos 3 1.66295 0.55432 34.6765 ns Tratamentos 3 0.42366 0.14122 8.8343 ns Resíduo 9 0.14387 0.01599 -------------------------------------------------------------------------------Total 15 2.23047 -------------------------------------------------------------------------------CV% = 2.20228 ** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < .01) * significativo ao nível de 5% de probabilidade (.01 =< p < .05) ns não significativo (p >= .05) Tabela 2A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade de discos em quatro condições de lastragem. ------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ------------------------------------------------------------------------Blocos 3 3.46750 1.15583 0.7672 ns Tratamentos 3 27.93625 9.31208 6.1812 * Resíduo 9 13.55875 1.50653 ------------------------------------------------------------------------Total 15 44.96250 ------------------------------------------------------------------------CV% = 17.62882 Tabela 3A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade de discos em quatro condições de lastragem. -------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F -------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.03486 0.01162 4.9203 ns Tratamentos 3 0.02444 0.00815 3.4494 ns Resíduo 9 0.02125 0.00236 -------------------------------------------------------------------------Total 15 0.08055 -------------------------------------------------------------------------CV% = 8.97657 Tabela 4A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto trator grade de discos em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.00284 0.00095 0.5327 ns Tratamentos 3 0.01274 0.00425 2.3920 ns Resíduo 9 0.01598 0.00178 ----------------------------------------------------------------------Total 15 0.03156 ----------------------------------------------------------------------CV% = 9.05646 30 Tabela 5A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator grade de discos em quatro condições de lastragem. ---------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ---------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.97616 0.32539 0.6910 ns Tratamentos 3 14.10181 4.70060 9.9825 ns Resíduo 9 4.23796 0.47088 ---------------------------------------------------------------------------Total 15 19.31593 ---------------------------------------------------------------------------CV% = 6.54630 Tabela 6A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.22522 0.07507 1.0759 ns Tratamentos 3 0.45607 0.15202 2.1787 ns Resíduo 9 0.62801 0.06978 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 1.30929 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 3.76861 Tabela 7A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 2.19187 0.73062 0.6159 ns Tratamentos 3 7.49187 2.49729 2.1053 ns Resíduo 9 10.67563 1.18618 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 20.35937 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 22.42716 Tabela 8A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F -----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.00373 0.00124 1.1319 ns Tratamentos 3 0.00384 0.00128 1.1649 ns Resíduo 9 0.00988 0.00110 -----------------------------------------------------------------------------Total 15 0.01744 -----------------------------------------------------------------------------CV% = 5.56682 31 Tabela 9A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. ---------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ---------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.00958 0.00319 1.0666 ns Tratamentos 3 0.00038 0.00013 0.0419 ns Resíduo 9 0.02695 0.00299 ---------------------------------------------------------------------------Total 15 0.03691 ---------------------------------------------------------------------------CV% = 3.75486 Tabela 10A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 9.97760 3.32587 0.4909 ns Tratamentos 3 2.65586 0.88529 0.1307 ns Resíduo 9 60.97776 6.77531 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 73.61122 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 19.32189 Tabela 11A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator semeadoraadubadora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.12932 0.04311 1.4701 ns Tratamentos 3 0.06767 0.02256 0.7692 ns Resíduo 9 0.26391 0.02932 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 0.46089 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 2.94194 Tabela 12A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 2.19187 0.73062 0.6159 ns Tratamentos 3 7.49187 2.49729 2.1053 ns Resíduo 9 10.67563 1.18618 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 20.35937 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 22.42716 32 Tabela 13A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.01236 0.00412 4.0832 ns Tratamentos 3 0.00953 0.00318 3.1485 ns Resíduo 9 0.00908 0.00101 ----------------------------------------------------------------------------Total 15 0.03098 ----------------------------------------------------------------------------CV% = 4.03211 Tabela 14A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F -----------------------------------------------------------------------------Blocos 3 0.00571 0.00190 1.8032 ns Tratamentos 3 0.01196 0.00399 3.7762 ns Resíduo 9 0.00950 0.00106 -----------------------------------------------------------------------------Total 15 0.02717 -----------------------------------------------------------------------------CV% = 4.29756 Tabela 15A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. ------------------------------------------------------------------------------F.V. G.L. S.Q. Q.M. F ------------------------------------------------------------------------------Blocos 3 10.33152 3.44384 1.0667 ns Tratamentos 3 0.36414 0.12138 0.0376 ns Resíduo 9 29.05775 3.22864 ------------------------------------------------------------------------------Total 15 39.75341 ------------------------------------------------------------------------------CV% = 25.02380 Tabela 16A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 0-10 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,389563 DF 3 3 SM 0,04155037 0,06510856 0,10665894 CV 5,789720 Anova SS 0,00757269 0,03397769 SQM 0,00692506 0,00723428 Valor F 0,96 Pr (>F) 0,5024 Root MSE 0,08505460 Mean Square 0,00252423 0,01132590 Mean 1,46906250 F Value 0,35 1,57 Pr > F 0,7910 0,2644 33 Tabela 17A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 10-20 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,512215 DF 3 3 SM 0,04088400 0,03893400 0,07981800 CV 4,240641 Anova SS 0,03823650 0,00264750 SQM 0,00681400 0,00432600 Valor F 1,58 Pr (>F) 0,2590 Root MSE 0,06577233 Mean Square 0,01274550 0,00088250 Mean 1,55100000 F Value 2,95 0,20 Pr > F 0,0910 0,8911 Tabela 18A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 20-30 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,578187 DF 3 3 SM 0,03511587 0,02561856 0,06073444 CV 3,458143 Anova SS 0,02539119 0,00972469 SQM 0,00585265 0,03511587 Valor F 2,06 Pr (>F) 0,1591 Root MSE 0,05335267 Mean Square 0,00846373 0,00324156 Mean 1,55100000 F Value 2,97 1,14 Pr > F 0,0893 0,3846 Tabela 19A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 0-10 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,495551 DF 3 3 SM 109,39295087 111,35716406 220,75011494 CV 10,39058 Anova SS 37,72348769 71,66946319 SQM 18,23215848 12,37301823 Valor F 1,47 Pr (>F) 0,2883 Root MSE 3,51753013 Mean Square 12,57449590 23,88982106 Mean 33,85306250 F Value 1,02 1,93 Pr > F 0,4298 0,1952 Tabela 20A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 10-20 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,385828 DF 3 3 SM 61,76821438 98,32434656 160,09256094 CV 10,60715 Anava SS 54,93363819 6,83457619 SQM 10,29470240 10,92492740 Valor F 0,94 Pr (>F) 0,5105 Root MSE 3,30528779 Mean Square 18,31121273 2,27819206 Mean 31,16093750 F Value 1,68 0,21 Pr > F 0,4298 0,2408 34 Tabela 21A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 20-30 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,235422 DF 3 3 SM 27,92935600 90,70572175 118,63507775 CV 10,18173 Anava SS 7,37981675 20,54953925 SQM 4,65489267 10,07841353 Valor F 0,46 Pr (>F) 0,8203 Root MSE 3,17465172 Mean Square 2,45993892 6,84984642 Mean 31,17987500 F Value 0,24 0,68 Pr > F 0,8635 0,5863 Tabela 22A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,435031 DF 3 3 SM 55,56991087 72,16790906 127,73781994 CV 15,17898 Anava SS 24,34852519 31,22138569 SQM 9,26165181 8,01865656 Valor F 1,16 Pr (>F) 0,4058 Root MSE 2,83172325 Mean Square 8,11617506 10,40712856 Mean 18,65556250 F Value 1,01 1,30 Pr > F 0,4315 0,3337 Tabela 23A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,530403 DF 3 3 SM 54,47768637 48,23239256 102,71007894 CV 13,10275 Anava SS 52,52312519 1,95456119 SQM 9,07961440 5,35915473 Valor F 1,69 Pr (>F) 0,2289 Root MSE 2,31498482 Mean Square 17,50770840 0,65152040 Mean 17,66793750 F Value 3,27 0,12 Pr > F 0,0732 0,9451 Tabela 24A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,290448 DF 3 3 SM 37,55057700 91,73443275 129,28500975 CV 18,52489 Anava SS 13,57413225 23,97644475 SQM 6,25842950 10,19271475 Valor F 0,61 Pr (>F) 0,7155 Root MSE 3,19260313 Mean Square 4,52471075 7,99214825 Mean 17,23412500 F Value 0,44 0,78 Pr > F 0,7274 0,5322 35 Tabela 25A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,619105 DF 3 3 SM 85,39031600 52,53513300 137,92544900 CV 15,89786 Anava SS 70,83804950 14,55226650 SQM 14,23171933 5,83723700 Valor F 2,44 Pr (>F) 0,1108 Root MSE 2,41603746 Mean Square 23,61268317 4,85075550 Mean 15,19725000 F Value 4,05 0,83 Pr > F 0,0448 0,5096 Tabela 26A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,572730 DF 3 3 SM 44,17057737 32,95223156 77,12280894 CV 14,18125 Anava SS 37,93280619 6,23777119 SQM 7,36176290 3,66135906 Valor F 2,01 Pr (>F) 0,1664 Root MSE 1,91346781 Mean Square 12,64426873 2,07925706 Mean 13,49293750 F Value 3,45 0,57 Pr > F 0,0647 0,6499 Tabela 27A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,438875 DF 3 3 SM 15,94611100 20,38795400 36,33406500 CV 10,79254 Anava SS 11,41741250 4,52869850 SQM 2,65768517 2,26532822 Valor F 1,17 Pr (>F) 0,3979 Root MSE 1,50510073 Mean Square 3,80580417 1,50956617 Mean 13,94575000 F Value 1,68 0,67 Pr > F 0,2400 0,5935 Tabela 28A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 010 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,476432 DF 3 3 SM 1,04794700 1,15162475 2,19957175 CV 27,81321 Anava SS 1,03900025 0,00894675 SQM 0,17465783 0,12795831 Valor F 1,36 Pr (>F) 0,3237 Root MSE 0,35771260 Mean Square 0,34633342 0,00298225 Mean 1,28612500 F Value 2,71 0,02 Pr > F 0,1079 0,9948 36 Tabela 29A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 1020 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,669652 DF 3 3 SM 1,08509850 0,53529325 1,62039175 CV 18,05008 Anava SS 1,00027825 0,08482025 SQM 0,18084975 0,05947703 Valor F 3,04 Pr (>F) 0,0655 Root MSE 0,24387913 Mean Square 0,33342608 0,02827342 Mean 1,35112500 F Value 5,61 0,48 Pr > F 0,0191 0,7071 Tabela 30A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 2030 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação Model Error Corrected Total BLOCOS TRAT. GL 6 9 15 R-Square 0,408197 DF 3 3 SM 0,53748050 0,77923850 1,31671900 CV 23,39482 Anava SS 0,27433150 0,26314900 SQM 0,08958008 0,08658206 Valor F 1,03 Pr (>F) 0,4623 Root MSE 0,29424829 Mean Square 0,09144383 0,08771633 Mean 1,25775000 F Value 1,06 1,01 Pr > F 0,4145 0,4311