SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR
AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO
AMARELO EM ALTAMIRA-PA
Autor: Jairo de Sousa Neres
Altamira - PA
Agosto/2010
ii
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR
AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO
AMARELO EM ALTAMIRA-PA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Faculdade de Engenharia
Agronômica da Universidade Federal do
Pará, Campus Universitário de Altamira,
como requisito obrigatório para a
conclusão do curso de Engenharia
Agronômica.
Orientador:
Prof. M. Sc. Ronilson de Souza Santos
Altamira - PA
Agosto/2010
iii
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
UFPA – Campus de Altamira - Biblioteca
Neres, Jairo de Sousa
Desempenho operacional de um trator agrícola e atributos físicos de um
Latossolo Amarelo em Altamira-PA/Jairo de Sousa Neres; Orientador, Profº
Msc. Ronilson de Souza Santos - Altamira: [s.n.], 2010.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Pará,
Campus Universitário de Altamira, 2010.
1. Mecanização agrícola. 2. Rendimento operacional. 3. Operações agrícolas
convencionais. 4. Densidade do solo. 5. Porosidade do solo. I. Santos, Ronilson de
Souza. II.Título.
CDD: 631.372
iv
BANCA EXAMINADORA
Engenheiro Agrônomo Professor M.Sc. RONILSON DE SOUZA SANTOS
Orientador
Universidade Federal do Pará - UFPA
Professor Dr. DJAIR ALVES MOREIRA
Universidade Federal do Pará - UFPA
Professor Dr. RAINÉRIO MEIRELES SILVA
Universidade Federal do Pará - UFPA
Altamira - PA
Agosto/2010
v
Dedicatória
Aos meus pais, irmãos e sobrinhas
Dedico e ofereço.
vi
AGRADECIMENTOS
A Deus pela força, proteção e sabedoria.
A meus Pais Maria América de Sousa e Silva e João Neres da Silva, aos meus irmãos
Sinara, Sibele e Jonas, as minhas sobrinhas Sara e Suzane, que incondicionalmente me
apoiaram em todos os momentos.
Ao Professor Msc. Ronilson de Souza Santos, o qual foi fundamental para realização
deste trabalho, pelo incentivo, compreensão e paciência agradeço imensamente.
Aos meus colegas de turma Amanda, Adrielli, Cássio, Diorcélio, Éder, Gilsilene,
Gladson, Jair, Karina, Mariete, Mário, Mércia, Milton e Ronicharles, que foram e continuam
sendo amigos e parceiros.
Aos meus amigos Robson Cleiton e Jhonatan Souza que dividiram ao longo deste
período de graduação aluguel e despesas.
A todos os professores da Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira,
especialmente aqueles da Faculdade de Engenharia Agronômica.
Ao Sr. Guilherme Gonçalves Costa, gerente da Fazenda Barretense, que gentilmente
nos cedeu à área e equipamentos para a realização deste trabalho.
Agradeço em especial ao Franciney Vilhena, que incansavelmente me ajudou durante
toda a pesquisa de campo, e a Devair Moreira que com muita perícia e habilidade realizou as
operações de mecanização.
vii
SUMÁRIO
Páginas
1 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1
2 – REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 3
2.1 – Desempenho operacional do trator .......................................................................... 3
2.2 – Atributos físicos do solo .......................................................................................... 5
2.2.1 – Densidade do solo ................................................................................................. 6
2.2.2 - Porosidade ............................................................................................................. 7
3 – MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 9
3.1 – Localização e caracterização da área de estudo ....................................................... 9
3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo ................................................ 9
3.3 – Capacidade de trabalho teórica .............................................................................. 11
3.4 – Capacidade de trabalho efetiva .............................................................................. 11
3.5 – Eficiência ............................................................................................................... 11
3.6 – Índice de patinagem ............................................................................................... 11
3.7 – Consumo de combustível ....................................................................................... 12
3.8 – Análises físicas....................................................................................................... 12
3.9 – Análise estatística................................................................................................... 13
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 14
4.1 – Desempenho operacional ....................................................................................... 14
4.2 – Atributos físicos do solo ........................................................................................ 18
5 – CONCLUSÕES ....................................................................................................... 23
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 24
7 - ANEXO ..................................................................................................................... 28
viii
LISTA DE TABELAS
1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola em
três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 14.
2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola,
em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 16.
3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro
condições de lastragem. Página 18.
4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo convencional
com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 18.
5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil de 0-30
cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de
lastragem. Página 19.
6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator
operando sob quatro condições de lastragem. Página 20.
7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator
operando sob quatro condições de lastragem. Página 20.
8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o
trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 21.
9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator
operando sob quatro condições de lastragem. Página 21.
10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional com o
trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 22.
LISTA DE FIGURAS
1: Croqui da área experimental. Página 10.
ix
DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS
FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA.
RESUMO:
Através da mecanização dos sistemas produtivos, é possível elevar consideravelmente os
níveis de produtividade das culturas. No entanto, a não observância em alguns coeficientes
operacionais do trator agrícola são determinantes para que ocorram alterações com
conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro condições de
lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo horário de
combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um Latossolo
Amarelo, no município de Altamira-Pará. Os trabalhos de campo foram realizados na fazenda
Barretense, localizada no km 07, sentido Altamira – Brasil Novo. O delineamento
experimental usado foi em Blocos ao Acaso, com quatro repetições em esquema fatorial 4 x 3
com os seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de
pesos metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 %
lastro líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no
eixo dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 kg
de pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio. As
operações com trator de 2420 kg e 63 KW foram efetuados nos meses de julho e agosto de
2009. O preparo da área consistiu de uma aração, com grade de discos. A operação de
nivelamento foi efetuada com grade niveladora de arrasto, com duas repetições. Após o
preparo da área foi feita as operações de semeio, utilizando semeadora-adubadora de precisão
de três (3) linhas. Foram coletadas amostras indeformadas durantes os meses de janeiro e
fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm) para avaliar os seguintes
atributos físicos do solo: densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e
microporosidade. Os dados foram submetidos ao teste de média comparado pelo Teste de
Tukey a 5% de significância, utilizando o software estatístico Assistat Versão 7.5 (2008) e
SAS versão 6.12. O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de
aração; Na operação de nivelamento foi onde o trator imprimiu maior velocidade de
deslocamento e teve maior consumo horário de combustível; Considerando apenas as
operações foi na aração foi onde ocorreu maior índice de patinagem; Na operação de semeio
foi onde o trator teve maior eficiência operacional. Associado ao lastreamento, as condições
físicas da superfície do solo agem no consumo de combustível nas diversas operações do
conjunto trator/implemento; Não foi possível constatar efeito da lastragem sobre as
propriedades físicas do solo em apenas um ciclo agrícola;
PALAVRAS-CHAVE: Mecanização agrícola, rendimento operacional, operações agrícolas
convencionais, densidade do solo, porosidade do solo.
1
1 - INTRODUÇÃO
Através da mecanização dos sistemas produtivos é possível elevar consideravelmente
os níveis de produtividade das culturas, principalmente através da maior capacidade
operacional das atividades mecanizadas, em comparação às atividades em que a fonte de
potência é por meio de propulsão humana ou por tração animal. Assim, pode-se esperar
maiores rentabilidades dos cultivos e melhor qualidade de vida aos trabalhadores,
principalmente pelos menores esforços físicos (ERENO, 2008). No entanto, a não observância
em alguns coeficientes operacionais do trator, tais como eficiência, velocidade de trabalho,
potência requerida, tipos de pneus, índice de patinagem, pressão de inflação nos pneus e
lastreamento, durante as operações, são determinantes para que ocorram alterações com
conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo.
Um dos aspectos importantes que deve ser considerado nas atividades agrícolas com o
trator é o lastreamento da máquina em acordo com as condições de umidade, topografia e
cobertura vegetal do solo. A lastragem tem influência no desempenho operacional, consumo
de combustível, índice de patinagem, bem como em propriedades físicas do solo, como
densidade, porosidade total, macro e microporosidade, podendo favorecer o desencadeamento
do processo de compactação do solo.
Definir a quantidade de lastro para um trator agrícola é uma questão relativamente
difícil, dado que dele se deseja versatilidade de uso em diversas operações agrícolas e em
diferentes situações de solo. Em geral, opta-se por uma condição em prejuízo de outra, ou
considera-se uma condição média onde é preciso administrar o excesso ou a falta, a cada
situação. Se, por um lado, a falta de lastro em operações de alta exigência de tração ocasiona
altos índices de patinagem, com influência no desgaste prematuro dos pneus e na perda de
eficiência do trator; o excesso de lastro é conhecido como o maior responsável pela
compactação do solo e pela formação de camadas duras, devido maior pressão dos rodados
sobre o solo (CORRÊA et al., 1997).
Em relação aos atributos físicos do solo, estes são significativamente modificados com
o tráfego continuo de máquinas causando a compactação dos solos e por conseqüência baixos
rendimentos das culturas. As principais alterações evidenciam-se por modificações nos
valores de densidade do solo, porosidade total, distribuição do diâmetro dos poros e
porosidade de aeração, armazenamento e disponibilidade de água (SOUZA, et al. 2004).
2
Dessa forma torna-se indispensável e fundamental que os produtores façam uso da
mecanização considerando as características do solo a ser manejado. Neste sentido o objetivo
deste trabalho foi avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro
condições de lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo de
combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um latossolo
amarelo, no município de Altamira-PA.
3
2 - REVISÃO DA LITERATURA
2.1 - Desempenho operacional do trator
O desempenho operacional das máquinas agrícolas está relacionado como um
complexo conjunto de informações que sob determinadas condições de trabalho. Essas
informações podem ser relativas à qualidade e quantidade de trabalho; e dinâmicas, relativas à
potência e a velocidade de trabalho (FESSEL, 2003).
As características operacionais referem-se as capacidades de trabalho teóricas e de
campo. A capacidade de trabalho teórica é o valor de desempenho obtido se a máquina
trabalhasse durante uma hora em velocidade constante, utilizando a largura total do
implemento, desconsiderando as sobreposições de deslocamento e perdas de manobras de
cabeceira (SILVEIRA, 2006). Ao contrário da capacidade de trabalho de campo que
considera a largura total do implemento, velocidade constante de deslocamento associando a
estas as perdas de tempo nas manobras de cabeceiras e sobreposição do implemento sobre o
solo. Estas provocadas por mau regulagem e/ou adequação do trato ao implemento. Bem
como a imperícia do operador (SANTOS, 2010); a eficiência é definida como a razão entre a
área efetivamente trabalhada por unidade de tempo e a capacidade teórica do conjunto trator
implemento (ASAE, 2001; BURLA, 2001).
No que se refere as características dinâmicas e de regulagens, o sistema de rodado de
um trator tem papel importante nas características operacionais, pois é o principal elemento
responsável pela sustentação, propulsão e direcionamento devendo este componente do trator
merecer especial atenção (LOPES et al., 2003).
É necessária, em certos casos, a adição de lastros à estrutura do trator para controlar a
patinagem das rodas motrizes e a instabilidade da direção quando se traciona implementos
que requerem elevada capacidade tratorica na barra de tração do trator (GARCIA, 2006)
A lastragem tem por objetivo reduzir a perda de capacidade de tração, aumentar o
rendimento operacional e diminuir o desgaste dos pneus reduzindo a patinagem (MONTEIRO
e SILVA, 2009). A lastragem insuficiente pode causar excessiva patinagem das rodas, perda
da capacidade de tração, desgaste acentuado dos pneus e alto consumo de combustível; já o
lastreamento excessivo favorece o fenômeno da compactação do solo. Sobretudo excessivo
consumo de combustível (MONTEIRO, 2008).
4
Valores significativos do lastreamento nos rodados sobre os índices de patinagem e
coeficiente de tração foram observados por Yanai et al. (1999). Os autores utilizaram um
trator sob quatro condições de lastreamento sobre o rodado e foram inflados com quatro
níveis de pressão. Os resultados indicaram que os parâmetros patinagem e coeficiente de
tração mostraram-se bastante influenciados pela lastragem, verificando-se aumentos na ordem
de 14,5% e 15,0%, respectivamente, quando a lastragem diminuiu de 51,28 kN a 43,01 kN.
Lopes et al. (2003), comparando o consumo de combustível de um trator agrícola
operando com pneus radiais, diagonais e de baixa pressão em duas condições de lastragem,
com e sem água nos pneus, e quatro velocidades de deslocamento, verificaram que a
lastragem com água nos pneus combinada com variações de velocidade, reduziu o consumo
de combustível encontrando valores entre 10,69 e 18,69 L.h-1.
Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três níveis de lastragem,
100, 90 e 77 % da capacidade de lastro de um trator 4x4 com Tração Dianteira Auxiliar
(TDA) operando em pista de concreto, solo arenoso e solo argiloso. Os resultados indicaram
que o consumo de combustível não se modificou quando a carga vertical e as condições de
umidade do solo se alteraram.
Lopes et al. (2005) avaliou o desempenho de um trator agrícola 4x2 de 89 kW (121
cv) variando o tipo de pneu radial, diagonal e baixa pressão, combinando duas condições de
lastragem do trator, com e sem água nos pneus e quatro velocidades de deslocamento. Com os
resultados estes autores concluíram que a combinação da condição de lastragem e a marcha
selecionada para as variáveis potências na barra de tração e capacidade de trabalho efetiva
reforçam a importância da lastragem com líquido nos pneus do trator, pois houve aumento na
capacidade de trabalho efetiva em relação ao trator sem lastro líquido.
Monteiro (2008) comparou o desempenho operacional e energético de um trator
equipado com pneus radiais e com pneus diagonais, em três condições de lastragem líquida
com 0 %, 37,5 % e 75 % de água, sob três condições superficiais de cobertura do solo, a
saber: superfície firme, superfície mobilizada e superfície firme com cobertura de restos da
cultura do milho e três condições de deslocamento, distinguidas pela mudança de marchas do
trator. Dentre os resultados concluiu-se que com o lastro de 37,5 % de água nos pneus radiais,
foram obtidos os menores valores de patinagem e consumo horário de combustível. Os
maiores valores de patinagem e consumo horário de combustível se deram nos tratamentos
com solo mobilizado, mostrando que esta condição superficial do solo foi responsável pelo
5
menor desempenho do trator. Verificou-se também que a medida que se elevou a velocidade
de deslocamento, o consumo de combustível também se elevou.
Silveira et al. (2006) monitoraram as atividades de mecanização abrangendo as
operações convencionais de aração, gradeação, semeadura e cultivo, e determinaram as
capacidades de trabalho campo e teórica e a eficiência de campo dos diferentes conjuntos
trator/implemento, usados na implantação de milharais. Os autores encontraram valores
médios de capacidade de trabalho de campo iguais a 0,186 , 0,866 e 0,168 ha.h-1 nas
operações de aração, gradagem e semeadura, respectivamente. Os valores de eficiência foram
65, 62 e 49 % para as mesmas operações. Valores estes considerados baixo. Face o que
geralmente se menciona nas literaturas, com valores cima de 70 % de eficiência para estas
operações.
2.2 – Atributos físicos do solo
O tráfego de máquinas constitui o mais importante fator externo causador da
compactação do solo. As características do carregamento aplicado ao solo que influenciam o
processo de compactação estão diretamente relacionadas às características das máquinas
agrícolas, tais como a carga no eixo da máquina, as dimensões, geometria, rigidez,
patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de operação (Abu-Hamdeh et al.,
2000) citados por ARAÚJO (2004).
A compactação do solo é um processo em que a porosidade e a permeabilidade são
reduzidas e a resistência é aumentada, em virtude de cargas ou pressões aplicadas. Esse
processo afeta o crescimento e o desenvolvimento radicular. Aumenta a densidade do solo, as
perdas de nitrogênio por desnitrificação, o consumo de combustível das máquinas no preparo
dos solos e a erosão pela menor infiltração de água no solo (ABREU et al., 2004).
Para Seixas et al. (1988) a compactação é o ato ou ação de forçar a agregação das
partículas do solo e, por sua vez, reduzir o volume por elas ocupado. Trata-se da tensão
aplicada sobre o solo e as mudanças resultantes em termos de aumento da densidade,
decréscimo no volume de macroporos, infiltração e movimento interno de água mais lentos e
maior resistência mecânica do solo ao crescimento das raízes.
Debiasi (2008) afirma que o aumento no grau de compactação do solo é acompanhado
por incrementos na sua densidade e resistência mecânica, bem como por reduções na
6
porosidade total em função da diminuição no volume de macroporos, na capacidade de
infiltração de água, na aeração e na condutividade hidráulica.
2.2.1 - Densidade do solo
A densidade do solo também conhecida pelas expressões densidade aparente e
densidade global. Constitui-se como a relação entre a massa de sólidos e o volume total do
solo, ou seja, o volume deste incluindo o espaço ocupado pela água e ar. É uma propriedade
física que reflete o arranjamento das partículas do solo que, por sua vez, define as
características do sistema poroso (SILVA, 2005). Sendo assim, a densidade global se
configura como uma característica física que mais sofre influência por ação mecânica externa,
principalmente pelo tráfego de máquinas e implementos agrícolas (JORGE, 1984).
A densidade do solo varia de acordo com as características do solo e com os tipos de
manejos aplicados. Reichert et al. (2003), citados por Debiasi (2008) argumentam que a
densidade se constitui como um fator limitante ao desenvolvimento radicular das plantas.
Quando estão com valores médios de 1,30, 1,45 e 1,75 g.cm-3 para solos de textura arenosa,
média e muito argilosa, respectivamente.
Santos (2007) avaliando o comportamento dos atributos físicos e químicos de um
Latossolo Amarelo e a produção de milho e feijão caupi, em função de diferentes fontes de
adubação orgânica e mineral, em sistema convencional de cultivo, encontrou valores médios
de densidade do solo iguais a 1,55, 1,71 e 1,64 g.cm-3 nas profundidades de 0-10, 10-20 e 2030 cm, respectivamente. O autor atribuiu o fato de o maior valor ocorrer na profundidade de
10-20 cm, devido a ação direta do uso contínuo de trator e grade niveladora naquela
profundidade.
Souza et al. (2004) avaliando as modificações dos atributos físicos de um Latossolo
Amarelo quando submetido a diferentes sistemas de uso e manejo, encontraram valores
médios de densidade do solo entre 1,09 e 1,35 g.cm-3 nas profundidades de 0-20 cm e entre
1,19 e 1,40 g.cm-3 nas profundidades de 20-40 cm. Concluiu-se que o solo sem mecanização,
com sistemas de uso com capoeira e guaraná, apresentou melhores condições de qualidade,
pois a matéria orgânica manteve-se em níveis similares à floresta nativa e com menores
alterações nos atributos físicos do solo, comparado aos demais sistemas de uso.
Santos et al. (2009) observando o comportamento das propriedades físicas densidade
do solo e porosidade total em Latossolo Amarelo sob ação de sistemas de manejo capoeira de
7
dez anos, sistema de derruba e queima e preparo convencional em dois ciclos agrícolas.
Encontraram valores de densidade entre 1,55 a 1,66 g.cm-3, sendo os maiores valores em
sistema de preparo convencional, sistema este que afetaram negativamente as características
físicas do solo avaliadas.
2.2.2 - Porosidade
Entende-se por porosidade de um solo o volume não ocupado pelos seus constituintes
sólidos. Tal volume é ocupado pelo ar e pela água. A grande importância da porosidade está
no fato de ser através dela que se dá a transferência de líquidos e gases no interior do solo,
bem como da atividade biológica (SILVA, 2005).
O espaço poroso pode ser dividido em duas categorias de acordo com o diâmetro dos
poros, a saber, os macros e os microporos, sendo os primeiros responsáveis pela aeração do
solo e circulação rápida da água devido a força da gravidade. Nos microporos, a água circula
lentamente devido a ação das forças capilares, sendo, portanto, responsáveis pela retenção e
distribuição da água (ARAÚJO, 2004).
A macroporosidade segundo Grable e Siemer (1968) é uma medida diretamente
relacionada com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Dessa forma os macroporos são
também chamados de porosidade de aeração. Silva et al. (2003) afirmam que os macroporos
são os que sofrem maior redução com a compactação. Contudo, aumenta os microporos e a
porosidade total é reduzida, porém em menor proporção do que a macroporosidade.
Sobre a relação macro/microporos. A mesma, em parte, é responsável pela capacidade
do solo em reter água e disponibilizá-la às plantas. A quantidade de macroporos influencia o
crescimento das raízes e a absorção de água e nutrientes pelas plantas. Solos com reduzida
macroporosidade induzem um crescimento lateral das raízes, que diminuem seus diâmetros a
fim de penetrarem nos poros menores (AGUIAR, 2008). Por sua vez, solos excessivamente
porosos são prejudiciais à absorção de água e nutrientes pelas raízes, por causa do menor
contato solo/raiz, provocando também menor desenvolvimento das plantas (BEUTLER e
CENTURION, 2003).
O solo ideal para a produção agrícola deve apresentar porosidade total próxima a 0,50
3
-3
m .m e para que haja desenvolvimento satisfatório de sistemas radiculares, a porosidade de
aeração deve estar em torno de 0,10 m3.m-3, e a relação macro microporos de 1:3, Kiehl
(1979); Baver et al. (1972) e Santos (2007).
8
Segundo Tormena et al. (1998), a macroporosidade destaca-se como uma das
propriedades físicas mais importantes em relação ao desempenho dos sistemas de manejo
sobre a produtividade das culturas. Estes autores observaram que o tráfego de máquinas foi o
principal fator que alterou as propriedades físicas do solo, reduzindo a macroporosidade para
valores abaixo de 0,1 m3.m-3, valor que é considerado o limite crítico para o crescimento e
desenvolvimento do sistema radicular.
Observações de Mahl et al. (2008), comparando o preparo convencional com plantio
direto, verificou que neste último, ocorreu os maiores valores de densidade e
microporosidade, e menores valores de macroporosidade e porosidade total, nas camadas
superficiais do perfil, em comparação com o preparo convencional, podendo prejudicar o
desenvolvimento das plantas.
Tormena et al. (2002) avaliando os atributos físicos do solo em Latossolo Vermelho
distrófico, após implantação com sistemas de plantio direto, preparo mínimo e preparo
convencional, verificaram que em preparo mínimo e preparo convencional houve aumento da
porosidade do solo, notadamente de macroporos, se comparado ao plantio direto. Atribuiu-se
este fato ao uso de arados e escarificadores, implementos que promovem o revolvimento do
solo. Os quais proporcionam a capacidade de aeração do solo, em virtude da desagregação do
destes pelos implementos de revolvimento.
9
3 - MATERIAL E MÉTODOS
3.1 – Localização e caracterização da área de estudo
O estudo foi realizado na fazenda Barretense, localizada no km 07, no município de
Altamira, sudoeste do Estado do Pará e tem as seguintes coordenadas geográficas: 03º
13'18,75'' de latitude Sul e 52º 15' 58,10" de longitude a Oeste de Greenwich.
O clima do Município de Altamira é do tipo equatorial Am e Aw, da classificação de
Köppen. O primeiro, predominante na parte norte do município, apresenta temperaturas
médias de 26ºC e precipitação anual em torno de 1.680 mm, sendo que os meses mais
chuvosos vão de dezembro a maio e, os menos chuvosos, de junho a novembro. O segundo ao sul é o Aw - em virtude da extensão do Município, passa por uma transição até alcançar o
tipo savano. O excedente de água ocorre entre fevereiro e abril e a maior deficiência, em
setembro.
De acordo com a análise física o solo da área do experimento foi classificado como
Latossolo amarelo de textura Franco-Argilo-Arenoso, com índices de areia fina, areia grossa,
silte e argila 32,6; 29,8; 11,6; e 26 %, respectivamente. O relevo da área foi classificado como
suave com 4% de declividade média.
3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo
A área de estudo abrangeu 1,5 hectare e estava em pousio por cerca de cinco anos. O
local apresentava cobertura vegetal composta de plantas daninhas diversas que foram
controladas através de roço mecanizado, com roçadeira tracionada por trator agrícola.
Anterior ao período de pousio a área era formada por pastagem com capim braquiarão
(Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf vr. Marandu).
O delineamento experimental usado foi em Blocos Inteiramente Casualizado, com os
seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de pesos
metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 % lastro
líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no eixo
dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 de kg
pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio.
10
Os pesos metálicos usados no eixo traseiro pesaram 50 kg cada e os usados no eixo
dianteiro 32 kg cada.
As parcelas de cada bloco apresentavam uma área de 10 x 43 m de comprimento
espaçadas a 5 x 16 m. Entre um bloco e o seguinte o espaçamento era de 8 x 16 m os quais
possibilitavam as manobras de cabeceira (Figura 1).
Figura 1 – croqui da área experimental, Altamira, PA, 2010
O trator utilizado nas operações foi o da marca Massey Ferguson, modelo 283, com
massa de 2420 kg e 543 kg de lastragem máxima. Potência de 63 kW a 1900 rpm. Rodados,
18.4-30 e 12.4-24 ambos R1, traseiro e dianteiro, respectivamente, utilizando pressão de
serviço de acordo com recomendação do fabricante.
As operações com trator e implementos foram efetuadas nos meses de julho e agosto
de 2009, sob umidade do solo de 10,1 % determinada de acordo com EMBRAPA (1997). O
preparo da área consistiu de uma aração, com grade aradora de arrasto com discos de dupla
ação a 0,30 cm de profundidade. A operação de nivelamento foi efetuada com grade
niveladora de arrasto, com duas repetições a 0,15 cm de profundidade. Após o preparo da área
foi feita as operação de semeio do milho, utilizando semeadora-adubadora de precisão de 3
linhas, com espaçamento de 0,80 m entre linhas de semeio.
Após 120 dias do fim da operação de semeio, foram coletadas amostras indeformadas
do solo no centro de cada parcela, para avaliar os atributos físicos do solo. A saber:
densidade, porosidade total, macroporosidade e microporosidade nas profundidades de 0-10,
10-20 e 20-30 cm.
11
3.3 - Capacidade de trabalho teórica
A capacidade de trabalho teórica foi calculada conforme Fessel (2003) expressa em
hectares por hora através da relação entre velocidade de trabalho e largura do implemento.
Utilizando a equação abaixo.
CT.t= V x L
10.000
Onde: CT.t= capacidade de trabalho teórico em hectares.h-1
V= velocidade de deslocamento do conjunto trator implemento em Km.h-1
L= largura de serviço do implemento em metros
3.4 - Capacidade de trabalho de campo
A capacidade de trabalho de campo foi calculada conforme Balastreire & Coelho
(2000). Considerando uma área de dimensões pré- definida e o tempo para realiza – lá. Este
procedimento foi efetuado em uma repetição de cada tratamento, considerando o valor
encontrado para as demais repetições do mesmo.
3.5 – Eficiência
A eficiência foi calculada conforme Silveira et al. (2006), considerando a relação entre
a capacidade de trabalho de campo e a capacidade de trabalho teórica, expressa em
percentual.
3.6 - Índice de patinagem
O índice de patinagem foi determinado conforme preconizado por Louzada et al.
(2007). O qual estabelece o seguinte procedimento: materialização de ponto de referência no
flanco do pneu traseiro do trator; materialização de ponto de referencia no solo na mesma
direção que o materializado no pneu; trator em movimento com marcha e rotação adequada e
constante com implemento levantado seguido de contagem de dez voltas do pneu;
12
materialização de ponto de referencia no solo, alinhado com o do pneu de referencia utilizado
anteriormente. Atrelamento e deslocamento do conjunto trator/implemento no espaço de dez
voltas com marcha e rotação utilizadas na condição anterior, seguida de contagem das
mesmas. A última volta do pneu foi estimada em forma de fração de volta conforme a
repetição entre 1/2, 1/4, ¾ de volta.
Após o procedimento, o cálculo do patinagem foi calculado através da equação
descrita abaixo:
P = n – 10 x 100
10
Sendo:
P= patinagem dos rodados de tração em %.
n = número de voltas da roda de tração com o implemento no solo.
3.7 - Consumo de Combustível
Para mensuração do consumo de combustível foi adaptado um tanque externo
graduado em mL com capacidade de 10.000 mL. O consumo de combustível foi medido em
cada parcela, em unidade de volume (mL) considerando a temperatura ambiente de 30ºC.
Efetuava-se a operação na área com dimensões pré definidas com consumo definido entre a
diferença do volume inicial e o final, considerando o tempo em minutos.
Do resultado da operação de campo,o meso foi extrapolado para consumo em litros a
consumidos por hora, utilizando a equação empregada por Lopes et al. (2003):
CH = C
T
Sendo:
CH = Consumo horário
C = Valor consumido durante a operação em cada parcela
T = Tempo gasto em horas
13
3.8 - Análises físicas
A fim de avaliar a ação dos tratamentos sobre o solo foram coletadas amostras
indeformadas durantes os meses de janeiro e fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10,
10-20 e 20-30 cm) para determinar e avaliar densidade do solo, porosidade total,
macroporosidade e microporosidade, utilizando metodologia da EMBRAPA (1997).
3.9 - Análise estatística
Os dados de desempenho operacional e atributos físicos do solo foram submetidos ao
teste de média comparado pelo de Teste de Tukey a 5% de significância, utilizando os
softwares estatísticos Assistat Versão 7.5 (2008) e SAS versão 6.12.
14
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 – Desempenho operacional
Nas operações de nivelamento e semeio todos os parâmetros analisados não
apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos (Tabela 1). Na operação
de aração o índice de patinagem apresentou diferença estatística significativa entre os
tratamentos. O maior índice ocorreu no tratamento L1, 9,13 % e o menor foi na condição L4
cujo valor foi de 5,79 %, indicando que o aumento da lastragem resultou em menor índice de
patinagem. Yanai et al. (1999) em situação semelhante também apontou que o aumento da
lastragem, reduziu os índices de patinagem. No entanto, não foi significativo para os demais
parâmetros, como consumo de combustível. Estes autores afirmam ainda que o uso de lastro,
sob certos limites, tem sido uma opção para reduzir a patinagem, uma vez que proporciona
melhor aderência dos pneus ao solo.
Tabela 1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos
agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem.
1 – ARAÇÃO
Tratamentos
Velocidade
(Km.h-1)
Patinagem (%)
Eficiência
(%)
Capacidade de
Trabalho Efetivo
(ha.h-1)
Consumo de
Combustível
(L.h-1)
L1
5,80 A
9,13 A
57,11 A
0,50 A
11,13 A
L2
5,57 A
6,94 B
58,80 A
0,49 A
10,67 A
L3
5,85 A
6,00 B
51,12 A
0,44 A
8,90 A
L4
5,85 A
5,79 B
49,51 A
0,43 A
11,23 A
2 – NIVELAMENTO
L1
6,86 A
4,25 A
60,84 A
1,46 A
14,11 A
L2
7,27 A
4,75 A
57,02 A
1,45 A
13,52 A
L3
6,86 A
6,00 A
60,78 A
1,46 A
13,21 A
L4
7,05 A
4,43 A
59,42 A
1,46 A
13,04 A
2 – SEMEIO
L1
5,79 A
4,25 A
77,17 A
0,74 A
7,07 A
L2
5,86 A
4,75 A
83,00 A
0,80 A
7,34 A
L3
5,90 A
4,25 A
77,31 A
0,75 A
7,00 A
5,73 A
4,43 A
77,67 A
0,73 A
L4
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
7,32 A
Em relação a eficiência não houve diferença estatística significativa entre os
tratamentos (Tabela 1). Este comportamento pode ser entendido como a ação direta das
15
condições de umidade do solo no momento da realização das operações, que neste
experimento pouco se alteraram, corroborando a afirmativa de Smith (1965) de que a umidade
do solo tem influencia na eficiência das operações.
A capacidade de trabalho de campo, cujos resultados não apresentaram diferença
estatística significativa entre os tratamentos dentro de uma mesma operação. Com valores
variando de 0,43 a 0,50 ha.h-1 na operação de aração; de 1,45 a 1,46 ha.h-1 na operação de
nivelamento e de 0,73 a 0,80 ha.h-1, na operação de semeio. Este comportamento pode ser
explicado através das proposições de Richey et al. (1961) os quais argumentam que se a
velocidade é constante mesmo com a adição ou retirada de lastro a capacidade de trabalho
também será. Visto que o operador tenderá a aumentar a rotação do motor para manter a
mesma dentro dos padrões adequado a operação.
Não houve diferença estatística significativa no consumo horário de combustível entre
os tratamento (Tabela 1). Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três
níveis de lastragem e encontrou resultados semelhantes de consumo horário de combustível e
o qual não se modificou quando as condições de lastragem se alteraram. De igual modo Yanai
et al. (1999) utilizaram um trator sob quatro condições de lastreamento e concluíram que a
mesma não influenciou no consumo horário de combustível. Entretanto, os resultados obtidos
neste trabalho se contrapõem aos encontrados por Lopes et al. (2003) que em condições
semelhantes ao tratamento L4 obteve redução no consumo horário de combustível.
Na Tabela 2 estão apresentadas as médias dos coeficientes operacionais comparadas
entre as operações de aração, nivelamento e semeio. Nesta relação foi desconsiderado o
parâmetro Capacidade de Trabalho de Campo, visto ser um coeficiente operacional que
embora no momento da operação seja mantida a mesma velocidade de deslocamento é
inteiramente influenciado pela largura do implemento. Condição que inválida eventual
comparação desde coeficiente entre as operações. Para os demais parâmetros as comparações
são válidas, pois são determinadas principalmente por condições do solo e do trator.
16
Tabela 2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos
agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem.
OPERAÇÕES
Velocidade
(Km.h-1)
Patinagem (%)
Eficiência (%)
Consumo de
Combustível
(L.h-1)
ARAÇÃO
5,74 B
6,96 A
54,13 C
10,48 B
NIVELAMENTO
7,01 A
4,86 B
59,51 B
13,47 A
SEMEIO
5,82 B
4,42 C
78,80 A
7,18 C
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Analisando os dados, constatam-se diferenças estatísticas significativas entre as
operações, considerando os parâmetros velocidade, patinagem, eficiência e consumo de
combustível. Em relação à patinagem, na operação de aração foi onde ocorreu maior índice
deste parâmetro, sendo igual a 6,96 %. O menor índice foi na operação de semeio, 4,42%
(Tabela 2). Estes valores são considerados baixos quando se leva como parâmetro a faixa
proposta pela ASAE (2001) que é de 8 a 10% para solos firmes e de 10 a 15 % em superfícies
mobilizadas, conforme Monteiro e Silva (2009).
No parâmetro eficiência, o maior valor foi obtido na operação de semeio com 78,8 %,
seguido pela operação de nivelamento, com 59,51 % e aração, a qual obteve o menor valor ,
com 54,13 % de eficiência. Nesta última, o provável agente motivador pode ter sido as
condições de umidade do solo, a qual estava em torno de 10 %, condição que favorece o
aumento da resistência a penetração e movimentação dos discos no solo. Fato que é
corroborado por Silveira et al. (2006)
e Debiasi (2008) que em operação semelhante
constatou que o solo com baixos teores de umidade tende a aumentar a resistência do solo ao
revolvimento. Reduzindo assim os valores do parâmetro em questão.
Já no parâmetro consumo horário de combustível o maior valor foi encontrado na
operação de nivelamento, com 13,47 L.h-1. Este resultado provavelmente pode ter sido
influenciado pela condição física da superfície do solo, a qual estava mobilizada. Fato que
dificulta o avanço do conjunto trator/implemento produzindo assim maior índice de
patinagem pois obriga maior rotação no motor e, conseqüentemente maior consumo de
combustível em vista de se manter a velocidade de operação. O menor consumo ocorreu na
operação de semeio, 7,18 L.h-1, cujas condições da superfície do solo eram mais estáveis,
exigindo menor esforço do trator e por conseqüência menor consumo de combustível.
Monteiro (2008) verificou situação semelhante, onde o consumo horário de
combustível foi maior na pista com superfície mobilizada. Então concluiu que a mobilização
17
do solo propicia maior consumo de combustível uma vez que há uma tendência de se
aumentar a rotação do motor nos níveis desejáveis para manter a marcha de avanço.
O consumo de combustível também foi influenciado pela velocidade de deslocamento,
principalmente na operação de nivelamento a qual exige velocidade de avanço constante,
portanto, maior consumo de combustível. De acordo com estes resultados, pode se afirmar
que a maior velocidade propiciou maior consumo de combustível, condição ratificada com
base no que concluíram Lopes et al. (2003) e Monteiro (2008), os quais verificaram que a
medida que se elevou a velocidade de deslocamento, houve o acréscimo do consumo de
combustível, por hora trabalhada.
18
4.2 – Atributos físicos do solo
Os valores encontrados dos atributos densidade do solo, porosidade total,
macroporosidade e microporosidade não apresentaram diferenças estatísticas significativas
entre os tratamentos dentro da mesma profundidade, conforme pode ser observado nas
Tabelas 3 e 4. Ao considerar a influência dos tratamentos sob o perfil agrícola, 0–30 cm de
profundidade, verifica-se que os tratamentos também não alteraram significativamente os
atributos avaliados, (Tabela 5), demonstrando-se assim que o acréscimo ou diminuição de
lastros no trator, neste trabalho, não foi suficiente para modificar dos atributos físicos do solo
estudado, havendo com isso a necessidade de se prolongar por mais ciclos agrícolas o
experimento, a fim de verificar se ao longo de um período se os tratamentos influenciariam os
atributos físicos do solo.
Tabela 3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob
quatro condições de lastragem.
Densidade do solo
g.cm³
Tratamentos
0-10 cm
10-20 cm
20-30 cm
L1
1,40 A
1,55 A
1,50 A
L2
1,46 A
1,57 A
1,57 A
L3
1,50 A
1,53 A
1,55 A
L4
1,52 A
1,60 A
1,54 A
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Tabela 4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo
convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem.
Porosidade Total
Macroporosidade
Microporosidade
m3 . m-3
Tratamentos
0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm
L1
0,37 A
0,31 A
0,33 A
0,21 A
0,18 A
0,19 A
0,16 A
0,13 A
0,14 A
L2
0,35 A
0,31 A
0,31 A
0,19 A
0,18 A
0,18 A
0,16 A
0,13 A
0,13 A
L3
0,32 A
0,33 A
0,31 A
0,17 A
0,18 A
0,17 A
0,15 A
0,15 A
0,14 A
0,13 A
0,14 A
L4
0,32 A
0,31 A
0,30 A 0,18 A
0,17 A
0,16 A 0,14 A
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
19
Tabela 5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil
de 0-30 cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições
de lastragem.
Densidade do
solo
g.cm-3
Porosidade
total
Macroporosidade Microporosidade
m-3 . m-3
0-30 cm
0,34 A
0,19 A
0,14 A
1,48 A
L1
1,53 A
0,30 A
0,18 A
0,14 A
L2
1,53 A
0,32 A
0,17 A
0,15 A
L3
0,31 A
0,17 A
0,14 A
1,54 A
L4
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Tratamentos
Os resultados encontrados possibilitam contestar a afirmação de Abu-Hamdeh et al.
(2000), citados por Araújo (2004) de que as características das máquinas agrícolas, tais como
a carga no eixo da máquina, patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de
operação, influenciam diretamente o processo de compactação. Debiasi (2008) afirma que
características do solo como densidade do solo e porosidade total em geral são modificadas
pelo tráfego de máquinas. Contudo, nem sempre isto ocorre, pois segundo este autor, estes
atributos são indicadores menos sensíveis da compactação ocasionada pelo tráfego, de modo
que em alguns casos, as pressões exercidas pelos rodados não as modificam.
É importante ressaltar também que as operações realizadas neste trabalho foram feitas
em condições de baixa umidade, em torno de 10 %, fato que é corroborado por Araújo (2004)
ao afirmar que solos secos apresentam menor deformação com o tráfego de máquinas
resultando em baixos níveis de compactação. Em contraposição, este considera que quanto
maior o teor de umidade do solo maior será a susceptibilidade do solo a compactação, devido
à melhor lubrificação entre suas partículas, o que reduz o atrito entre elas e possibilita maior
compressão.
Ao analisar os tratamentos considerando as três profundidades distintas, verifica-se
que houve diferença estatística significativa na densidade do solo no tratamento L2, na
profundidade de 0-10 cm, (Tabela 6). Este resultado pode ser atribuído ao fato da camada
superficial do solo apresentar maior teor de matéria orgânica, advinda da cobertura existente
antes das operações. Segundo Stone e Silveira (2001) o aumento no teor de matéria orgânica
proporciona melhor estrutura ao solo podendo diminuir a densidade do solo na camada
superficial.
Considerando ainda a densidade do solo, os valores variaram entre 1,4 a 1,60 g.cm-3,
como pode ser visto na Tabela 6. Valores próximos dos 1,45 g.cm-3 preconizados por Reichert
et al. (2003) como crítico ao desenvolvimento das plantas para solos de textura média. Os
20
quais podem prejudicar sobretudo a absorção de nutrientes pelas plantas e afetar a
disponibilidade de água no solo (DEBIASI, 2008).
Tabela 6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com
o trator operando sob quatro condições de lastragem.
Densidade do solo
g.cm-³
Profundidades
L1
L2
L3
L4
0-10 cm
1,40 A
1,46 B
1,53 A
1,52 A
10-20 cm
1,55 A
1,57 A
1,53 A
1,56 A
1,54 A
1,50 A
1,57 A
1,55 A
20-30 cm
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Os atributos físicos porosidade total, macroporosidade e microporosidade também não
diferiram estatisticamente quando se considera as três profundidades distintas (Tabelas 7, 8 e
9). Verifica-se na Tabela 7 que os valores de porosidade total variaram entre 0,31 a 0,37
m3.m-3, fora da faixa de 0,50 m3.m-3, que segundo Kiehl (1979),é o valor considerado como
não limitante ao desenvolvimento das culturas, o que indica que o solo analisado neste
trabalho já apresenta um certo grau de compactação, pois a porosidade total apresenta valores
abaixo do recomendado como ideal, fato que pode ter ocorrido devido a manejos anteriores a
instalação deste experimento.
Tabela 7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o
trator operando sob quatro condições de lastragem.
Porosidade Total
m3 . m-3
Profundidades
L1
L2
L3
L4
0-10 cm
0,37 A
0,35 A
0,32 A
0,32 A
10-20 cm
0,31 A
0,31 A
0,32 A
0,31 A
0,33 A
0,31 A
0,31 A
0,30 A
20-30 cm
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
A macroporosidade variou de 0,17 a 0,21 m3.m-3, (Tabela 8), e a microporosidade
entre 0,13 a 0,16 m3.m-3, (Tabela 9) . Os valores de macroporosidade encontrados são índices
que estão acima do limite mínimo aceitável para este atributo, que de acordo com Baver et al.
(1972) deve estar em torno de 0,10 m3. m-3.
A grande importância da macroporosidade ter valor acima do limite crítico é o fato da
mesma ser um atributo relacionado com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Assim,
solos com boa macroporosidade se caracterizam por apresentar uma adequada condutividade
21
hidráulica. Condição que evita o crescimento lateral das raízes, pois diminui a resistência do
solo a penetração, enquanto a microporosidade garante a retenção e o armazenamento de água
para as plantas (AGUIAR, 2008; DEBIASI, 2008; ANDRADE & STONE, 2008).
Tabela 8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo
convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem.
Macroporosidade
m3 . m-3
Profundidades
L1
L2
L3
L4
0-10 cm
0,21 A
0,19 A
0,17 A
0,21 A
10-20 cm
0,18 A
0,18 A
0,18 A
0,18 A
0,19 A
0,18 A
0,17 A
0,19 A
20-30 cm
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Tabela 9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o
trator operando sob quatro condições de lastragem.
Microporosidade
m3 . m-3
Profundidades
L1
L2
L3
L4
0-10 cm
0,16 A
0,16 A
0,15 A
0,14 A
10-20 cm
0,13 A
0,13 A
0,15 A
0,13 A
0,14 A
0,13 A
0,14 A
0,13 A
20-30 cm
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
Referente a relação macro microporos, não houve diferença estatística significativa
entre os tratamentos, tanto dentro das profundidades quanto considerando o perfil agrícola de
0-30cm, bem como entre as profundidades (Tabela 10) .Predominando as relação entre 1:1,20
a 1:1,44, bem abaixo dos 1:3 considerado ideal por Kiehl (1979); Baver et al. (1972), citados
por Santos (2007) para a produção agrícola. Segundo estes, há ação direta na retenção
umidade do solo,com prejuízo à absorção de água e nutrientes pelas raízes.
Tabela 10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional
com o trator operando sob quatro condições de lastragem.
MAC/MIC
Tratamentos
0-10 cm
10-20 cm
20-30 cm
0-30 cm
L1
1:1,31 A
1:1,44 A
1:1,36 A
1:1,36 A
L2
1:1,26 A
1:1,40 A
1:1,39 A
1:1,29 A
L3
1:1,26 A
1:1,26 A
1:1,20 A
1:1,13 A
L4
1:1,30 A
1:1,30 A
1:1,08 A
1:1,21 A
Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.
22
5 – CONCLUSÕES
 O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de
aração;
 Na operação de nivelamento o trator imprimiu maior velocidade de
deslocamento e teve maior consumo horário de combustível;
 Na operação de semeio o trator teve maior eficiência operacional;
 Associado ao lastreamento, as condições físicas da superfície do solo agem no
consumo
de
combustível
nas
diversas
operações
do
conjunto
trator/implemento;
 Não foi possível constatar efeito da lastragem nas propriedades físicas do solo
em apenas um ciclo agrícola;
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, S. L.; REICHERT, J. M.; REINERT, D. J. Escarificação mecânica e biológica
para a redução da compactação em Argissolo franco-arenoso sob plantio direto. Revista
Brasileira de Ciência do Solo, v. 28, n. 3, p. 519-531, 2004.
ANDRADE, R. da S.; STONE, L. F.; Índice S como indicador da qualidade física de solos
do cerrado brasileiro. R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v. 13, n.4, p. 382-388, 2009.
AMERICAN SOCIETY OF AGRICULTURAL ENGINEERING. ASAE standads 2001:
standards, engineering practices, and data. ed. St. Joseph. 2001.
AGUIAR, M. I. de. Qualidade física do solo em sistemas agroflorestais. Dissertação
(Magister Scientiae). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2008.
ARAÚJO, A. G. de. Estimativa e classificação da compactação do solo pelo tráfego de
máquinas agrícolas através da modelagem nebulosa. Tese (Doutorado). Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas
Digitais. São Paulo, 2004.
BALASTREIRE, L.A.; COELHO, J.L.D. Aplicação mecanizada de fertilizantes e
corretivos. Associação nacional para difusão de adubos – ANDA, São Paulo, 2ª ed. 2000.
BEUTLER, A.N.; CENTURION. J.F. Efeito do conteúdo de água e da compactação do
solo na produção de soja . Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n. 7, p. 849-856, jul.
2003.
BAVER, L. P.; GARDNER, W. H.; GARDNER, W. R. Soil physics. John Willey and Sons,
Inc. N.Y. 1972. 498p.
BURLA, E.R. Mecanização de atividades silviculturais em relevo ondulado. Belo Oriente:
Cenibra, 2001.
CORDEIRO, M. A. L. Estudo do efeito de lastragem no desempenho de um trator
agrícola. Dissertação Mestrado. Botucatu: Universidade Estadual Paulista. 1994. 112p.
24
CORRÊA, I. M.; MAZIERO, J. V. G.; BERTELLA, O.; MORELLO, M.; YANAI, K.
Adequação de lastro para o trator agrale deutz bx 4.150. Revista Pesquisa Agropecuária
Brasileira, vol. 32, n. 9, setembro, 1997.
DEBIASI, H. Recuperação física de um Argissolo compactado e suas implicações sobre o
sistema de solo máquina – planta. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em
Ciência do Solo, Faculdade de Agronomia, Universidade de Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2008.
EMBRAPA. CNPS. Manual de métodos de análise de solos. 2. ed., Rio de Janeiro ,1997,
212p. (EMBRAPA-CNPS. Documentos, 1).
ERENO, L. H. Z. Estudo comparativo entre a utilização real e a determinada pelo
planejamento da mecanização agrícola em empresas rurais de soja e arroz. Dissertação
(Mestrado) – Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Rurais, Programa de
Pós Graduação em Engenharia Agrícola, RS, 2008.
FESSEL, V. A. G. Qualidade, desempenho operacional e custo de plantios, manual e
mecanizado, de eucalyptus grandis, implantados com cultivo mínimo do solo. Dissertação
(mestrado) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo,
Piracicaba, São Paulo, Brasil, Maio, 2003.
GARCIA, R. F. Mecanização agrícola, lastro do trator, aula 04. LEAG, UENF, 2006.
GRABLE, A. R.; SIEMER, E. G. Effects of bulk density, aggregate size, and soil water
suction on oxygen diffusion, redox potential and elongation of corn roots. Soil Science
Society of America Journal, v. 32, p.180-186, 1968.
JORGE, J. A. Influência da subsolagem e gradagem do solo na sua condutividade
hidráulica. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 8, n. 1, p. 1-6,1984.
KIELH, E. J. Título: Manual de edafologia Relações solo-planta: São Paulo, SP (Brasil).
Agronômica Ceres. 264 p. 1979
LOPES, A.; LANÇAS, K. P.; FURLANI, C. E. A.; NAGAOKA. A. K.; NETO, P. C.;
GROTTA, D. C. C. Consumo de combustível de um trator em função do tipo de pneu, da
lastragem e da velocidade de trabalho. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.7, n.2, p.382-386, 2003.
25
LOPES, A.; LANÇAS, K. P.; SILVA, R. P. da; FURLANI, C. E. A.; NAGAOKA, A. K.;
REIS, G. N. dos. Desempenho de um trator em função do tipo de pneu, da lastragem e da
velocidade de trabalho. Ciência Rural, Santa Maria, v.35, n.2, p.366-370, mar-abr, 2005.
LOUZADA, R. S.; GONÇALVES, R. da S.; FISS, G.; LISBÔA, H.; SIGNORINI, C. B.;
LOY, F.S.; FERREIRA, O. G. L. Comparação de três métodos de avaliação do percentual
de patinagem de tratores agrícolas. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, XVI
Congresso de Iniciação Cientifica, 2007.
MAHL, D.; SILVA, R. B.; GAMERO, C. A.; SILVA, P. R. A. Resistência do solo à
penetração, cobertura vegetal e produtividade do milho em plantio direto escarificado.
Acta Scientiarum. Agronomy, v. 30, n. 5, p. 741-747, 2008.
MONTEIRO, L. A. Desempenho operacional e energético de um trator agrícola em
função do tipo de pneu, velocidade de deslocamento, lastragem líquida e condição
superficial do solo. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Ciências Agronômicas, Botucatu, 2008.
MONTEIRO, L. A.; SILVA, P. R. A. Operação com tratores agrícolas. 1ª ed., Botucatu, 76
p. 2009.
RICHEY, C. B.; JACOBSON, P.; HALL, C. A. Economics of farm machinery. In:
Agricultural engineers’ handbook. New York: McGraw-Hill Book Company, 1961,
Chapter 1, p.1-17.
SANTOS, R. de S. Atributos físicos e químicos de um Latassolo amarelo e produção de
milho e feijão caupi em função de adubação orgânica e química. Dissertação (Mestrado
em Agronomia). Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pará, 2007.
SANTOS, R. de S.; OLIVEIRA, F. K. D. de; SILVA, E. H. P. da; SILVA, A. L. P. da;
OLIVEIRA, M. G. de. Sistemas de cultivo e propriedades físicas do solo. In: Anais da 9ª
Semana de Integração de Ciências Agrárias. Altamira: UFPA. 2009.
SANTOS, R. de S. Apontamento de aula de mecanização agrícola. Apresentação em ppt.
206 slides.Universidade Federal do Pará, Altamira, 2010.
26
SEIXAS, F.; OLIVEIRA JÚNIOR, E. D.; SOUZA, C. R. Efeito da camada de resíduos
florestais na compactação do solo causada pelo transporte de madeira. IPEF, n.54, p.716, 1998.
SMITH, H. P. Economics and management of farm equipment. In:Farm Machinery and
Equipment. New York: McGraw-HillBook Co. 1965. Chapter 26, 473p
SILVA, R. B.; DIAS JUNIOR, M. S.; SILVA F. A. M.; FOLE S. M. O tráfego de máquínas
agrícolas e as propriedades físicas, hídricas e mecânicas de um Latossolo dos cerrados.
Revista Brasileira de Ciência do Solo, 27:973-983, 2003.
SILVA, A. S. da.; Análise morfológica dos solos e Erosão. In: Erosão e conservação dos
solos: Conceitos, temas e aplicações/ GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S. da; BOTELHO, R. G.
M. (organizadores). 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, p. 108.
SILVEIRA, G. M. da; YANAI, K.; KURACHI, S. A. H. Determinação da eficiência de
campo de conjuntos de máquinas convencionais de preparo do solo, semeadura e cultivo.
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.10, n.1, p.220–224, 2006.
SILVEIRA, J. C. M. Desempenho operacional de um conjunto trator-semeadura em
função da velocidade e rotação no eixo do motor. Tese (Doutorado em Engenharia
Agrícola) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2008.
SOUZA, Z. M.; LEITE, J. A.; BEUTLER, A. N. Comportamento de atributos físicos de
um latossolo amarelo sob Agroecossistemas do amazonas. Revista de Engenharia Agrícola,
Jaboticabal, v.24, n.3, p.654-662, set./dez. 2004.
STONE, L. F.; SILVEIRA, P. M. Efeitos do sistema de preparo e da rotação de culturas
na porosidade e densidade do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 25:395-401,
2001.
TORMENA, C. A.; ROLOFF, G.; SÁ, J. C. M. Propriedades físicas do solo sob plantio
direto influenciadas por calagem, preparo inicial e tráfego. Revista Brasileira de Ciência
do Solo, Viçosa, v. 22, n. 2, p. 301-309, 1998.
27
TORMENA, C. A.; BARBOSA, M. C.; COSTA, A. C. S. da; GONÇALVES, A. C. A.
Densidade, porosidade e resistência à penetração em latossolo cultivado sob diferentes
sistemas de preparo do solo. Scientia Agricola, v.59, n.4, p.795-801, out./dez. 2002.
YANAI, K. SILVEIRA, G. M. da; LANÇAS, K. P.; CORRÊA, I. M.; MAZIERO, J. V. G.
Desempenho operacional de trator com e sem o acionamento da tração dianteira
auxiliar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.34, n.8, p.1427-1434, ago. 1999.
28
ANEXO
29
Tabela 1A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator grade de discos
em quatro condições de lastragem.
-------------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
-------------------------------------------------------------------------------Blocos
3
1.66295
0.55432 34.6765 ns
Tratamentos
3
0.42366
0.14122
8.8343 ns
Resíduo
9
0.14387
0.01599
-------------------------------------------------------------------------------Total
15
2.23047
-------------------------------------------------------------------------------CV% =
2.20228
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < .01)
* significativo ao nível de 5% de probabilidade (.01 =< p < .05)
ns não significativo (p >= .05)
Tabela 2A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade de discos em
quatro condições de lastragem.
------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
------------------------------------------------------------------------Blocos
3
3.46750 1.15583 0.7672 ns
Tratamentos
3 27.93625 9.31208 6.1812 *
Resíduo
9 13.55875 1.50653
------------------------------------------------------------------------Total
15 44.96250
------------------------------------------------------------------------CV% =
17.62882
Tabela 3A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade de discos em
quatro condições de lastragem.
-------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
-------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.03486 0.01162
4.9203 ns
Tratamentos
3
0.02444 0.00815
3.4494 ns
Resíduo
9
0.02125 0.00236
-------------------------------------------------------------------------Total
15
0.08055
-------------------------------------------------------------------------CV% =
8.97657
Tabela 4A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto
trator grade de discos em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.00284 0.00095 0.5327 ns
Tratamentos
3
0.01274 0.00425 2.3920 ns
Resíduo
9
0.01598 0.00178
----------------------------------------------------------------------Total
15
0.03156
----------------------------------------------------------------------CV% =
9.05646
30
Tabela 5A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator grade
de discos em quatro condições de lastragem.
---------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
---------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.97616
0.32539
0.6910 ns
Tratamentos
3
14.10181
4.70060
9.9825 ns
Resíduo
9
4.23796
0.47088
---------------------------------------------------------------------------Total
15
19.31593
---------------------------------------------------------------------------CV% =
6.54630
Tabela 6A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator grade niveladora
em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.22522
0.07507
1.0759 ns
Tratamentos
3
0.45607
0.15202
2.1787 ns
Resíduo
9
0.62801
0.06978
----------------------------------------------------------------------------Total
15
1.30929
----------------------------------------------------------------------------CV% =
3.76861
Tabela 7A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade niveladora em
quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
2.19187
0.73062
0.6159 ns
Tratamentos
3
7.49187
2.49729
2.1053 ns
Resíduo
9
10.67563
1.18618
----------------------------------------------------------------------------Total
15
20.35937
----------------------------------------------------------------------------CV% =
22.42716
Tabela 8A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade niveladora em
quatro condições de lastragem.
-----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
-----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.00373
0.00124
1.1319 ns
Tratamentos
3
0.00384
0.00128
1.1649 ns
Resíduo
9
0.00988
0.00110
-----------------------------------------------------------------------------Total
15
0.01744
-----------------------------------------------------------------------------CV% =
5.56682
31
Tabela 9A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto
trator grade niveladora em quatro condições de lastragem.
---------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
---------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.00958
0.00319
1.0666 ns
Tratamentos
3
0.00038
0.00013
0.0419 ns
Resíduo
9
0.02695
0.00299
---------------------------------------------------------------------------Total
15
0.03691
---------------------------------------------------------------------------CV% =
3.75486
Tabela 10A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator
grade niveladora em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
9.97760
3.32587
0.4909 ns
Tratamentos
3
2.65586
0.88529
0.1307 ns
Resíduo
9
60.97776
6.77531
----------------------------------------------------------------------------Total
15
73.61122
----------------------------------------------------------------------------CV% =
19.32189
Tabela 11A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1) do conjunto trator semeadoraadubadora em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.12932
0.04311
1.4701 ns
Tratamentos
3
0.06767
0.02256
0.7692 ns
Resíduo
9
0.26391
0.02932
----------------------------------------------------------------------------Total
15
0.46089
----------------------------------------------------------------------------CV% =
2.94194
Tabela 12A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator semeadora-adubadora
em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
2.19187
0.73062
0.6159 ns
Tratamentos
3
7.49187
2.49729
2.1053 ns
Resíduo
9
10.67563
1.18618
----------------------------------------------------------------------------Total
15
20.35937
----------------------------------------------------------------------------CV% =
22.42716
32
Tabela 13A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator semeadora-adubadora
em quatro condições de lastragem.
----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.01236
0.00412
4.0832 ns
Tratamentos
3
0.00953
0.00318
3.1485 ns
Resíduo
9
0.00908
0.00101
----------------------------------------------------------------------------Total
15
0.03098
----------------------------------------------------------------------------CV% =
4.03211
Tabela 14A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1) do conjunto
trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem.
-----------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
-----------------------------------------------------------------------------Blocos
3
0.00571
0.00190
1.8032 ns
Tratamentos
3
0.01196
0.00399
3.7762 ns
Resíduo
9
0.00950
0.00106
-----------------------------------------------------------------------------Total
15
0.02717
-----------------------------------------------------------------------------CV% =
4.29756
Tabela 15A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1) do conjunto trator
semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem.
------------------------------------------------------------------------------F.V.
G.L.
S.Q.
Q.M.
F
------------------------------------------------------------------------------Blocos
3
10.33152
3.44384
1.0667 ns
Tratamentos
3
0.36414
0.12138
0.0376 ns
Resíduo
9
29.05775
3.22864
------------------------------------------------------------------------------Total
15
39.75341
------------------------------------------------------------------------------CV% =
25.02380
Tabela 16A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 0-10 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,389563
DF
3
3
SM
0,04155037
0,06510856
0,10665894
CV
5,789720
Anova SS
0,00757269
0,03397769
SQM
0,00692506
0,00723428
Valor F
0,96
Pr (>F)
0,5024
Root MSE
0,08505460
Mean Square
0,00252423
0,01132590
Mean
1,46906250
F Value
0,35
1,57
Pr > F
0,7910
0,2644
33
Tabela 17A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 10-20 cm, em
área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,512215
DF
3
3
SM
0,04088400
0,03893400
0,07981800
CV
4,240641
Anova SS
0,03823650
0,00264750
SQM
0,00681400
0,00432600
Valor F
1,58
Pr (>F)
0,2590
Root MSE
0,06577233
Mean Square
0,01274550
0,00088250
Mean
1,55100000
F Value
2,95
0,20
Pr > F
0,0910
0,8911
Tabela 18A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 20-30 cm, em
área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,578187
DF
3
3
SM
0,03511587
0,02561856
0,06073444
CV
3,458143
Anova SS
0,02539119
0,00972469
SQM
0,00585265
0,03511587
Valor F
2,06
Pr (>F)
0,1591
Root MSE
0,05335267
Mean Square
0,00846373
0,00324156
Mean
1,55100000
F Value
2,97
1,14
Pr > F
0,0893
0,3846
Tabela 19A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 0-10 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,495551
DF
3
3
SM
109,39295087
111,35716406
220,75011494
CV
10,39058
Anova SS
37,72348769
71,66946319
SQM
18,23215848
12,37301823
Valor F
1,47
Pr (>F)
0,2883
Root MSE
3,51753013
Mean Square
12,57449590
23,88982106
Mean
33,85306250
F Value
1,02
1,93
Pr > F
0,4298
0,1952
Tabela 20A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 10-20 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,385828
DF
3
3
SM
61,76821438
98,32434656
160,09256094
CV
10,60715
Anava SS
54,93363819
6,83457619
SQM
10,29470240
10,92492740
Valor F
0,94
Pr (>F)
0,5105
Root MSE
3,30528779
Mean Square
18,31121273
2,27819206
Mean
31,16093750
F Value
1,68
0,21
Pr > F
0,4298
0,2408
34
Tabela 21A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 20-30 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,235422
DF
3
3
SM
27,92935600
90,70572175
118,63507775
CV
10,18173
Anava SS
7,37981675
20,54953925
SQM
4,65489267
10,07841353
Valor F
0,46
Pr (>F)
0,8203
Root MSE
3,17465172
Mean Square
2,45993892
6,84984642
Mean
31,17987500
F Value
0,24
0,68
Pr > F
0,8635
0,5863
Tabela 22A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,435031
DF
3
3
SM
55,56991087
72,16790906
127,73781994
CV
15,17898
Anava SS
24,34852519
31,22138569
SQM
9,26165181
8,01865656
Valor F
1,16
Pr (>F)
0,4058
Root MSE
2,83172325
Mean Square
8,11617506
10,40712856
Mean
18,65556250
F Value
1,01
1,30
Pr > F
0,4315
0,3337
Tabela 23A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,530403
DF
3
3
SM
54,47768637
48,23239256
102,71007894
CV
13,10275
Anava SS
52,52312519
1,95456119
SQM
9,07961440
5,35915473
Valor F
1,69
Pr (>F)
0,2289
Root MSE
2,31498482
Mean Square
17,50770840
0,65152040
Mean
17,66793750
F Value
3,27
0,12
Pr > F
0,0732
0,9451
Tabela 24A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,290448
DF
3
3
SM
37,55057700
91,73443275
129,28500975
CV
18,52489
Anava SS
13,57413225
23,97644475
SQM
6,25842950
10,19271475
Valor F
0,61
Pr (>F)
0,7155
Root MSE
3,19260313
Mean Square
4,52471075
7,99214825
Mean
17,23412500
F Value
0,44
0,78
Pr > F
0,7274
0,5322
35
Tabela 25A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,619105
DF
3
3
SM
85,39031600
52,53513300
137,92544900
CV
15,89786
Anava SS
70,83804950
14,55226650
SQM
14,23171933
5,83723700
Valor F
2,44
Pr (>F)
0,1108
Root MSE
2,41603746
Mean Square
23,61268317
4,85075550
Mean
15,19725000
F Value
4,05
0,83
Pr > F
0,0448
0,5096
Tabela 26A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,572730
DF
3
3
SM
44,17057737
32,95223156
77,12280894
CV
14,18125
Anava SS
37,93280619
6,23777119
SQM
7,36176290
3,66135906
Valor F
2,01
Pr (>F)
0,1664
Root MSE
1,91346781
Mean Square
12,64426873
2,07925706
Mean
13,49293750
F Value
3,45
0,57
Pr > F
0,0647
0,6499
Tabela 27A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área
sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,438875
DF
3
3
SM
15,94611100
20,38795400
36,33406500
CV
10,79254
Anava SS
11,41741250
4,52869850
SQM
2,65768517
2,26532822
Valor F
1,17
Pr (>F)
0,3979
Root MSE
1,50510073
Mean Square
3,80580417
1,50956617
Mean
13,94575000
F Value
1,68
0,67
Pr > F
0,2400
0,5935
Tabela 28A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 010 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de
lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,476432
DF
3
3
SM
1,04794700
1,15162475
2,19957175
CV
27,81321
Anava SS
1,03900025
0,00894675
SQM
0,17465783
0,12795831
Valor F
1,36
Pr (>F)
0,3237
Root MSE
0,35771260
Mean Square
0,34633342
0,00298225
Mean
1,28612500
F Value
2,71
0,02
Pr > F
0,1079
0,9948
36
Tabela 29A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 1020 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de
lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,669652
DF
3
3
SM
1,08509850
0,53529325
1,62039175
CV
18,05008
Anava SS
1,00027825
0,08482025
SQM
0,18084975
0,05947703
Valor F
3,04
Pr (>F)
0,0655
Root MSE
0,24387913
Mean Square
0,33342608
0,02827342
Mean
1,35112500
F Value
5,61
0,48
Pr > F
0,0191
0,7071
Tabela 30A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 2030 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de
lastragem
Fonte de variação
Model
Error
Corrected Total
BLOCOS
TRAT.
GL
6
9
15
R-Square
0,408197
DF
3
3
SM
0,53748050
0,77923850
1,31671900
CV
23,39482
Anava SS
0,27433150
0,26314900
SQM
0,08958008
0,08658206
Valor F
1,03
Pr (>F)
0,4623
Root MSE
0,29424829
Mean Square
0,09144383
0,08771633
Mean
1,25775000
F Value
1,06
1,01
Pr > F
0,4145
0,4311
Download

desempenho operacional de um trator agrícola e atributos físicos de