Escola Estadual José Serafim Ribeiro
Luís Henrique Souza Silva Nº14
Movimentos sociais no Brasil e a questão agrária no Mato
Grosso do Sul
Agosto/2015
Jaraguari/MS
Escola Estadual José Serafim Ribeiro
Luís Henrique Souza Silva Nº14
Movimentos sociais no Brasil e a questão agrária no Mato
Grosso do Sul
Trabalho da disciplina de
sociologia, para fins avaliativos
do 3º Bimestre. Sob orientação
do professor Odil Brandão.
Agosto/2015
Jaraguari/MS
Sumário
1.0 Introdução ............................................................................................................... 4
2.0 Movimentos Sociais ................................................................................................ 5
3.0 Movimentos Sociais que ocorreram no Brasil ......................................................... 5
3.1 Proclamação da república (1922) ........................................................................... 5
3.2 Golpe Militar (1964) ................................................................................................ 6
3.3 Diretas Já! (1984) ................................................................................................... 6
3.4 Impeachment (1992) ............................................................................................... 7
3.5 Protestos (2013) ..................................................................................................... 7
4.0 Os Black Bloc ......................................................................................................... 8
5.0 A reforma agrária no Mato Grosso do Sul ............................................................... 9
6.0 Conclusão ............................................................................................................. 11
7.0 Referenciais Bibliográficos .................................................................................... 13
1.0 Introdução
Movimento social é uma “expressão técnica” que designa a ação
coletiva de setores da sociedade ou organizações sociais para defesa ou
promoção. Este trabalho estará voltada aos movimentos sociais do Brasil.
Estará contido nesse trabalho toda a explicação de um movimento
social, como ele começou, o que ele precisa para se torna um movimento socil,
quando ele termina, quem participa dos manifesto enfim todos os conceitos.
No decorrer do desenvolvimento falará também dos principais
movimentos sociais do Brasil, comentando um pouco da historia de cada
movimento e como ocorreu principalmente “O Movimento do Passe Livre” em
2013, que se pode dizer uma revolução.
Emendando o assunto sobre as manifestações de 2013, logo os Black
Bloc grupos que fazem manifestações, porém causando destruição e terror por
onde passa detalhando e explicando no âmbito da sociedade brasileira.
Por fim, finalizará mostrando como se encontra a questão agrária em
Mato Grosso do Sul, Manifestações em pró de mudanças esses setor, entre
outro.
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2.0 Movimentos Sociais
Movimento social é uma "expressão técnica" que designa a ação
coletiva de setores da sociedade ou organizações sociais para defesa ou
promoção, no âmbito das relações de classes, de certos objetivos ou
interesses - tanto de transformação como de preservação da ordem
estabelecida na sociedade.
O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo
organizado que tem como objetivo alcançar mudanças sociais por meio do
embate político, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto
específico. Fazem parte dos movimentos sociais, os movimentos populares,
sindicais e a organizações não governamentais (ONGs).
Os principais movimentos sociais no Brasil – As ações coletivas mais
conhecidas no Brasil são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) e os movimentos em defesa
dos índios, negros e das mulheres.
3.0 Movimentos Sociais que ocorreram no Brasil
3.1 Proclamação da república (1922)
A monarquia existiu no Brasil de 1822 a 1889. Porém algumas crises
como a censura, a interferência de D. Pedro II nas questões religiosas e o
fortalecimento do movimento republicano, desencadearam muita insatisfação.
Num movimento mais elitizado, a população da época uniu-se a Marechal
Deodoro da Fonseca, que após um golpe militar, instaurou a Proclamação da
República no dia 15 de novembro de 1889, na então capital do Brasil, Rio de
Janeiro. Naquele momento surgiu a República Federativa e Presidencialista no
nosso país, sendo o próprio Marechal da Fonseca quem assumiu a primeira
presidência.
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3.2 Golpe Militar (1964)
Naquele ano, um comício foi organizado pelo presidente do Brasil,
João Goulart, no Rio de Janeiro e serviu como estopim para o golpe. Foi neste
cenário que depois de um encontro com trabalhadores, João Goulart foi
deposto e teve que fugir para o Rio Grande do Sul e, em seguida, para o
Uruguai. Desta maneira, o Chefe Maior do Exército, General Humberto Castelo
Branco, tornou-se presidente do Brasil. As principais cidades brasileiras foram
tomadas por soldados armados, tanques, jipes, entre outros. O golpe militar de
1964 foi amplamente apoiado à época e um dos motivos que conduziram o
manifesto foi uma campanha, organizada pelos meios de comunicação, para
convencer as pessoas de que o presidente levaria o Brasil a um tipo de
governo comunista, algo que a população considerava inadmissível.
3.3 Diretas Já! (1984)
Um movimento político democrático com grande participação popular,
no qual o principal objetivo era estabelecer as eleições diretas para presidente
da República do Brasil.
Inflação alta, grande dívida externa e desemprego, expunham a crise
do sistema. Os militares, ainda no poder, pregavam uma transição democrática
lenta, ao passo que perdiam o apoio da sociedade, que insatisfeita, queria o fim
do regime o mais rápido possível.
Durante o movimento ocorreram diversas manifestações nas cidades
brasileiras.
Depois de duas décadas intimidada pela repressão, o movimento das
“Diretas Já” ressuscitou a esperança e a coragem da população. Além de
poder eleger um representante, a eleição direta sinalizava mudanças também
econômicas e sociais. Lideranças estudantis, da UNE (União Nacional dos
Estudantes), sindicatos como a CUT (Central Única dos Trabalhadores),
intelectuais, artistas e religiosos reforçaram o coro pelas “Diretas Já”.
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Em 25 de abril de 1984, a emenda constitucional das eleições diretas
foi colocada em votação. Porém, para a desilusão do povo brasileiro, ela não
foi aprovada. As eleições diretas para presidente do Brasil só ocorreram em
1989, após ser estabelecida na Constituição de 1988.
3.4 Impeachment (1992)
Após muitos anos de ditadura militar e eleições indiretas, uma
campanha popular tomou as ruas para pedir o afastamento de Fernando Collor
de Melo do cargo de presidente. Acusado de corrupção e esquemas ilegais em
seu governo, a campanha “Fora Collor” mobilizou muitos estudantes que
saíram às ruas com as caras pintadas para protestar contra o presidente
corrupto. No dia 29 de setembro de 1992 cerca de 100 mil pessoas
acompanharam a votação do impeachment de Collor em torno do Congresso, o
qual foi aprovado tendo 441 votos favoráveis e apenas 38 contrários. Fernando
Collor correu para renunciar e não perder seus direitos políticos, mas já era
tarde. Mesmo renunciando, o presidente foi caçado e impedido de concorrer
em eleições por muitos anos. Era a conquista do movimento “Fora Collor” que
representou a grande pressão exercida pela população.
3.5 Protestos (2013)
Considerada a maior das últimas décadas, as atuais manifestações
abrangem grande parte das cidades brasileiras e considera-se que resultam do
fato de que os cidadãos “caíram na realidade”. Um ato que começou no dia 06
de junho, devido os altos valores das passagens dos transportes públicos, hoje
inclui novas bandeiras, como a luta por um país com melhor qualidade de vida,
principalmente nos setores de educação e saúde, fim da violência policial e da
corrupção, apuração nos gastos das obras da Copa do Mundo, entre outros
fatores que têm causado insatisfação geral.
Seguidos de protestos diários, Varios prefeitos das principais capitais
do país baixaram os preços das tarifas das passagens.
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Segundo estudo do DataFolha, 84% dos participantes dos manifestos
não têm preferência por qualquer partido político, 71% estão pela primeira vez
num protesto e 53% têm menos de 25 anos. Os dados mostram também um
maior peso de estudantes e de pessoas com ensino superior.
O Facebook e a Internet tiveram um papel importante, 81% das
pessoas souberam da manifestação pela rede social e 85% pesquisaram
informações em sites.
4.0 Os Black Bloc
O black bloc geralmente é formado por anarquistas e integrantes de
movimentos afins (anticapitalismo e anti-globalização), que se juntam para
determinada ação de protesto. O objetivo pode variar em cada caso, mas, em
termos
gerais,
trata-se
de
expressar
solidariedade
diante
da ação
repressiva do Estado e de veicular uma crítica, segundo a perspectiva
anarquista, acerca do objeto do protesto no momento.
No Brasil, a primeira ação Black Bloc registrada pela grande imprensa,
ocorreu durante a Ação Global dos Povos, em 27 de setembro de 2000,
quando manifestantes mascarados promoveram depredação no andar térreo
da sede da Bovespa, em São Paulo.
Adeptos da estratégia anarquista Black Bloc(bloco negro) estiveram em
diversos atos pelo Brasil nas ondas de prostesto de 2013.
Os grupos se caracterizam por usar roupas e máscaras negras
cobrindo o rosto, para dificultar a identificação por parte de autoridades. O
vestuário também cria uma sensação de conjuntos e união entre si.
A ideologia Black Bloc se baseia no questionamento da “ordem
vigente”. Eles se manifestam contra o capitalismo e á globalização. Suas ações
promovem o dano material a fachadas de empresas multinacionais e vidraças
de branco, por exemplo. Por esse motivos são geralmente associados á
violência e depredação. Acabam, na maioria das vezes, entrando em confronto
com a polícia.
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5.0 A reforma agrária no Mato Grosso do Sul
Representantes de movimentos sociais vão pressionar o governo
brasileiro a adotar medidas que coloquem fim às ações que classificam como
"criminalização, difamação e vitimização" desses movimentos e de defensores
de direitos humanos. Esta semana, durante reuniões com parlamentares,
embaixadores e ministros, líderes dos movimentos vão exigir que o governo
faça a reforma agrária e a demarcação de terras indígenas e quilombolas. O
relatório Processo de Articulação e Diálogo (PAD), apresenta uma série de
denúncias sobre repressão aos movimentos sociais pelo governo e empresas
transnacionais. Entre os casos denunciados está a criminalização dos
defensores de direitos humanos ligados à reforma agrária, principalmente
no Rio Grande do Sul.
De acordo com o estudo, mais de 12 mil famílias conquistaram um
pedaço de terra no estado e organizaram-se em cerca de 300 assentamentos.
No entanto, 2,5 mil ainda esperam a reforma agrária em 11 assentamentos.
Algumas dessas famílias estão há mais de quatro anos acampadas.
O movimento já havia denunciado tais fatos à Comissão de Direitos
Humanos
do
Senado,
à
Organização
das
Nações
Unidas
(ONU),
à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Secretaria de Direitos
Humanos. No entanto, até o momento nada foi feito, aponta o estudo.
Outra reivindicação é a demarcação de terras indígenas. De acordo
com o relatório, a não demarcação das terras no Brasil gera a morte de
dezenas de indígenas a cada ano, ameaçando a sobrevivência étnica e
física de diversas comunidades. O caso denunciado é referente à população
indígena guarani-kaiowá, em Mato Grosso do Sul. “Durante 2007, ano em que
explodiu o número de assassinatos, 80 terras indígenas dos guarani-kaiowá
sequer tiveram seus limites identificados pela Fundação Nacional do Índio
(Funai) e nenhuma terra indígena foi declarada pelo Ministério da Justiça ou
homologada pelo presidente de República”, diz o estudo.
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Com isso, os índios acabam deixando suas terras e indo trabalhar em
fazendas ou usinas de álcool, onde são explorados e submetidos a condições
degradantes, análogas à escravidão. Segundo o relatório, a Funai se
comprometeu a fazer o estudo de demarcação de terras, o que até o momento
não ocorreu.
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6.0 Conclusão
Por fim, com o desenvolvimento repreto do conteúdo sugerido, chegase a conclusão que os movimentos sociais só ocorrem quando a insatisfação
da população em uma determinada causa onde grupos organizados saem às
ruas ou outros meios querendo mudanças sociais por meio de embate político,
dentro de uma sociedade e de um contexto especifico.
As principais instituições que é mais comum organizar movimentos
sociais é os movimentos populares, sindicatos e as organizações não
governamentais (ONGs).
Vimos também que as manifestações de 2013, cuja o objetivo era
baixar o preço do transporte publico mobilizou todo o pais, a população foram
as ruas, deixando as autoridades assustando com a ação do povo,
Tudo por meio de uma organização realizadas nas redes sociais mais
especificadamente o Facebook, esse movimento fico conhecido como “passe
livre”. Os grupos de Black Bloc que caracterizam com roupas e mascaras negra
também foi às ruas porem causando destruições, mortes e aterrorizando os
outros revindicadores, deixando as manifestações mais perigosas.
Sendo assim, o Mato Grosso do Sul tem forte presença indígena e
quilombola, por conta desses fatos gera um conflito com fazendeiros por conta
da demarcação de terra. Para exemplificação os índios e quilombos
pressionam fazendeiro e o governo; fazendeiros pressiona o governo, todos
afim de uma determinada terra.
Vários tratados de demarcações de terra já foram feitos mais sempre á
reclamações e conflitos, no qual são expressos por manifestações como:
paralisação de rodovias, confusão nas sede dos poderes e entre outros.
Para finalização os movimentos sócias são cada vez mais elaborados e
comuns nos dias atuais, por meio desses movimentos conseguem mudanãs
muitas vezes no trabalho, cidades, estados ou país. As principais instituições
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que participam desses eventos são: os movimentos populares, sindicatos e as
organizações não governamentais (ONGs).
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7.0 Referenciais Bibliográficos
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