1 MODELO PARA AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS, SOB A ÓTICA DO USUÁRIO Arq. João Alberto da Costa Ganzo Fernandez mestrando do curso de pós-graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina Prof. PhD. Luiz Fernando Mählmann Heineck prof. titular do departamento de Engenheria de Produção e sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina ABSTRACT: This article concerns to evaluation of architectural plans quality, and features a model for making easier the housing choice for common users. ÁREA: Engenharia de produto KEY WORDS: Architectural plan evaluation Quality of architectural plans Housing choice 1. INTRODUÇÃO A avaliação de projetos arquitetônicos pode ser focada em diversos aspectos qualitativos: a estética, a geometria funcional, a geometria morfológica, a construtibilidade e a manutenibilidade. A grande dificuldade de uma avaliação holística é que alguns destes aspectos são, em essência, conflitantes entre si ou circunstancialmente assim se apresentam. O que se espera de um bom projeto é que haja um equilíbrio entre os atributos qualitativos relacionados aos aspectos citados. Segundo SILVA, 1984, existem dois níveis independentes de avaliação qualitativa da forma arquitetônica: 1. Um primeiro nível, referente aos três planos de significação da forma arquitetônica: a) adequação instrumental (plano pragmático); b) racionalidade construtiva (plano sintático); c) resultado plástico (plano estético) 2. Um segundo nível, referente a valores semânticos, formais e econômicos: a) originalidade / convencionalidade (plano semântico) b) simplicidade / complexidade (plano de configuração formal) c) modicidade / onerosidade (plano econômico) Para facilitar o processo de análise e avaliação, deve-se considerar como parâmetro principal, o grau de satisfação do usuário final. É pouco profícuo direcionar a análise segundo exigências de outros elementos envolvidos como: o empreiteiro, o engenheiro ou o incorporador. 1 2 Parte-se do pressuposto que se o usuário final não chegar a um resultado satisfatório em sua avaliação custo/benefício, que se traduzirá na efetivação da compra da unidade habitacional, ou, em outra circunstância, na decepção, ou no sentimento de logro em suas aspirações, todos os demais elementos envolvidos serão prejudicados. Portanto, o bom projeto deve atender ao compromisso custo - qualidade, buscando o equilíbrio entre todos os seus aspectos qualitativos. Para alcançar este equilíbrio, o projetista deve fazer as ponderações de acordo com as expectativas do segmento ao qual o projeto se destina. 2. O MÉTODO Independente do perfil ou padrão econômico do usuário, a avaliação custo benefício sempre estará presente. Todavia um segmento com maior poder aquisitivo naturalmente priorizará atributos simbólicos como a estética ou geometria funcional em respeito a manutenibilidade , construtibilidade ou geometria morfológica, intimamente relacionados com redução de custos. Conclui-se desta forma, que não existe uma avaliação absoluta. O primeiro passo para procedê-la consiste na definição das expectativas do usuário para posterior equilíbrio dos atributos qualitativos. Um segundo passo consiste na comparação qualitativa entre projetos de perfil semelhante, orientados para o mesmo segmento. Esta comparação simula o processo mental de avaliação do usuário. Convém ressaltar que na ausência de parâmetros técnicos, conta muito neste processo empírico de avaliação, a comparação com semelhantes, que explicita a vantagem qualitativa de um projeto sobre outro. A planilha apresentada na última página deste artigo, propõe uma metodologia bastante simples para avaliar e comparar atributos qualitativos de apartamentos. Pode ser usada tanto pelo incorporador ou arquiteto para traçar diretrizes de projeto como pelo usuário como auxiliar no seu processo decisório de escolha. Pode ser aplicada, como no exemplo usado, para comparar diversos projetos ou para avaliar apenas um. A primeira etapa de preenchimento da planilha, consiste na definição ou listagem dos atributos considerados relevantes para efeito de avaliação. Sugere-se uma separação por cômodos ou peças para permitir posterior leitura analógica. Dependendo do grau de precisão desejado para a avaliação, estes atributos podem ser mais ou menos explodidos em sub atributos. O importante é que sejam propostos coerentemente com as expectativas do consumidor ao qual o apartamento se destina. A segunda etapa resume-se a assinalar os atributos atendidos e verificar os percentuais de atendimento para posterior comparação com projetos semelhantes. Uma vez que os atributos estejam definidos, sendo uma avaliação dicotômica (possui ou não possui), o preenchimento torna-se bastante simplificado, podendo ser feito até pelo usuário final (consumidor). Caso se deseje um refinamento nos resultados ou maior precisão, convém ponderar o valor de cada atributo com base em pesquisa mercadológica que defina, através de preferência declarada ou método semelhante, o peso relativo de cada atributo referenciado diretamente no juízo de valor do consumidor médio do segmento ao qual o projeto se destina. No exemplo apresentado, selecionou-se dezesseis apartamentos em Florianópolis, propostos para o mesmo perfil de consumidor (classe média). Relacionou-se os atributos considerados desejáveis para este segmento e atribuiu-se, para todos, o mesmo peso, com o objetivo de verificar o percentual de atendimento por parte de cada apartamento, em relação ao número total de atributos definidos como importantes. Esta leitura é feita na 2 3 vertical. Uma leitura horizontal da tabela apresenta o percentual total de atendimento, por todos os dezesseis projetos, de cada atributo. Estes resultados possibilitam uma avaliação da importância que os projetistas atribuem a cada quesito em particular. Convém compará-los com os valores encontrados junto aos usuários, para concluir se eles estão ou não projetando em sintonia com o consumidor final. Por fim, a planilha permite uma leitura analógica, através das manchas formadas pelo preenchimento, que evidencia qual dos compartimentos recebe uma atenção maior por parte dos projetistas. No exemplo, verifica-se uma preocupação acentuada com a sala de estar e cozinha ao passo que a varanda e o quarto de empregada são relegados a um segundo plano. 3. A DEFINIÇÃO DOS ATRIBUTOS Para que se proceda uma correta avaliação, é muito importante que se relacione todos os atributos desejáveis para a habitação em questão. Esta listagem é variável, conforme os padrões culturais, simbólicos e ambientais . O próprio objeto de análise pode ser um projeto completo, incluindo equipamentos de condomínio, implantação no terreno e áreas comuns, como pode se limitar apenas a uma planta baixa humanizada dos imóveis. A título de orientação geral, segue uma breve análise do espaço função de cada compartimento da habitação e a síntese de seus atributos, que foram considerados no exemplo proposto: ESTAR / JANTAR 1. Circulação sem obstáculos e racional: Parafraseando o arquiteto espanhol José Luís Moia: “Não basta que uma sala de estar disponha de dimensões amplas para que tudo se resolva satisfatoriamente. O acerto dependerá dos espaços destinados à circulação e da distribuição dos móveis.” A sala de estar não deve ser uma artéria de trânsito de uma parte para outra do apartamento. Se, por razão de economia de espaço, não houver outra solução, a localização das portas em relação aos móveis adquire importância fundamental. Os ambientes de conversação e de jantar não podem ser atravessados pela circulação. É conveniente que as portas sejam situadas nos ângulos da sala, para que restem boas extensões de paredes que permitam a colocação de móveis compridos como estantes ou cristaleiras. 2. Ambiente de estar próximo à entrada: Não é satisfatório que o ambiente de jantar seja o primeiro a ser percorrido quando se adentra a sala. O ambiente de estar propõe acolhimento e convida o hóspede a se sentar. 3. Boa definição dos ambientes: A geometria espacial da sala deve sugerir, atendendo a inerente necessidade de flexibilidade deste espaço, o zoneamento de usos, garantindo a privacidade e a ausência de conflitos entre eles. Lincoln Ganzo de Castro em acerca da casa em que vivemos, afirma: “ ...é conveniente que a visualização total da sala não se processe em um único instante e desde um só ponto de vista. Isto mata a fantasia, exclui a ponta de curiosidade que sempre estimula aquele que, por primeira vez, toma contato com este ambiente que tanto revela sobre a maneira de viver de uma família.” 4. Horizonte visual com privacidade: Em apartamentos as janelas da sala devem ser voltadas para a rua ou na fachada que possibilite o maior horizonte visual. Nada mais incômodo que um vizinho curioso invadindo a privacidade do ambiente mais freqüentado pela família. 3 4 VESTÍBULO 5. Possui: Á guisa de economia é comum suprimir-se, ou anexar-se à sala de estar, este importante compartimento, que funciona como uma fronteira entre as pessoas estranhas e a intimidade do lar. 6. Possui espaço para cadeiras e armário: Quando o visitante entra no apartamento, procura um local para guardar seu capote ( mais usado em climas menos quentes), ou seu guarda chuva. Se não houver um armário ou uma chapeleira, invariavelmente estes apetrechos serão depositados sobre as cadeiras. VARANDA 7. Possui: A varanda, além de simular um contato exterior, deficiente em apartamentos, aumenta o horizonte visual da sala de estar e pode funcionar como dispositivo de proteção contra excessos de insolação no verão. 8. Cabe pequena mesa com quatro cadeiras: Pouco serve uma varanda reduzida a um simples balcão. Para que a varanda funcione em toda a sua potencialidade, é interessante que possua espaço para pelo menos uma mesa de jogos ou café da manhã. 9. É possível colocar uma rede: A rede está tão enraizada em nossa cultura que parece natural ou até mesmo essencial poder dispor de uma na varanda. Para que seja possível pendura-la, a varanda deve possui ao menos duas paredes ortogonais entre si. 10. O parapeito é transparente a quarenta centímetros: O parapeito da varanda deve permitir que uma pessoa sentada vislumbre a paisagem. 11. Possui churrasqueira: O churrasco de fim de semana é um hábito sulista que o apartamento deve atender. 12. Tem privacidade: Vale o mesmo comentário feito para a sala de estar. FLOREIRAS 13. Possui: As floreiras trazem encanto para a fachada e natureza para dentro do apartamento. 14. Acesso fácil para manutenção: Todas as partes da floreiras devem ser acessíveis para a manutenção e rega das plantas. CIRCULAÇÃO ÍNTIMA 15. Cabe duas portas de rouparia: Os corredores se constituem em um precioso espaço para armazenagem. Principalmente de objetos e peças de vestuário de uso comum a toda família como: toalhas, cobertores, etc. 16. Acesso independente da área íntima para o setor de serviços: Algumas razões justificam a exigência: a) o circuito quarto - cozinha é um dos mais movimentados, principalmente à noite. b) as mães com crianças pequenas freqüentam a cozinha até de madrugada para preparar mamadeiras e não é muito confortável grandes percursos, no frio da noite, driblando móveis. c) no caso de uma festa, os quartos devem poder ser acessados ou permitir uma saída dos membros da família que não queiram participar da reunião social. d) a empregada doméstica deve ter como acessar a área íntima sem perturbar uma eventual visita . 17. Circulação racional com seção bem proporcionada: O grande problema dos corredores nem sempre é a sua demasiada extensão, que implica no desperdício de área nobre, mas a falta de proporção entre a largura, o pé direito e o comprimento. Esta 4 5 desproporção transmite a sensação de confinamento e elimina a possibilidade de o corredor servir, nas palavras de KENNEDY,1956, como: “espaço de apreciação estética” . Possuindo naturalmente a vocação de proporcionar um relaxamento psicológico, por representar a transição entre dois espaços - função, o corredor é um local bastante apropriado para a exposição de obras de arte. Todavia, muitas vezes projetado com uma dimensão muito exígua na largura, acaba distorcendo a aparência dos quadros afixados na parede, desperdiçando o seu valor como espaço. LAVABO 18. Possui: A presença do lavabo torna a zona social independente da zona íntima, evitando constrangedoras incursões das visitas à privacidade da família. 19. O acesso é discreto e próximo da sala: O ideal é que o lavabo se situe no vestíbulo. Na ausência deste, o seu acesso deve garantir discrição sem estar de todo escondido. Deve estar próximo, porém não abrir diretamente na sala para evitar rumores ou odores indiscretos. COZINHA 20. Circulação e uso do mobiliário racionais: O posicionamento dos equipamentos da cozinha deve obedecer a uma lógica industrial de linha de montagem, para poupar o trabalho no seu interior. Deve-se evitar excessos de circulação oriundos da abertura de portas. Quando possível, é preferível o formato em “U” aos lineares com disposição do mobiliário em uma só parede. 21. Iluminação e ventilação diretas: Possibilitam a efetiva exaustão dos gases e vapores produzidos na cozinha e não trazem a indesejada sensação de confinamento. 22. Possui copa para pequenas refeições: Além da praticidade que representa para a dona de casa moderna, a copa dentro da cozinha funciona como um elemento agregador da família em quanto as refeições são preparadas. Esta mesa pode ser usada também para pequenos trabalhos domésticos, tarefas escolares, etc. 23. Acesso próximo ao ambiente de jantar: A cozinha deve ter acesso direto ao ambiente de jantar para facilitar os atos de servir e tirar a mesa(não deixando que a comida esfrie no trajeto). 24. Possui acesso externo: O acesso independente confere privacidade, uma segunda alternativa de saída e acesso direto para a descarga das compras de supermercado. ÁREA DE SERVIÇO 25. Boa geometria funcional: Vale para a área de serviço os mesmos comentários feitos para a cozinha. Acrescente-se a importância de espaço para varal que não obstrua a circulação e preferencialmente isolamento visual com a cozinha. BWC DE SERVIÇO 26. Possui: É um acessório indispensável para a higiene e a troca de roupa dos empregados permanentes ou periódicos. 27. Reversibilidade para lavabo: É um atributo de flexibilidade importante para apartamentos de espaço reduzido. 5 6 QUARTO DE EMPREGADA 28. Possui; 29. Reversibilidade para depósito (se não possuir BWC abrindo dentro); 30. Reversibilidade para quarto extra; 31. Reversibilidade para copa ou cozinha maior; 32. Boa área interna ( maior que seis metros quadrados); 33. Boas condições da iluminação/ventilação: Todos estes atributos listados referem-se ao grande potencial do quarto de empregada como reserva de espaço que atenda as necessidades de flexibilidade da família. Trata-se do grande curinga do projeto, podendo assumir múltiplas funções , se bem idealizado. SUÍTE PRINCIPAL 34. Possui sacada própria: A sacada amplia horizonte, protege do excesso de insolação e possibilita que, se houver o hábito, se fume um cigarro sem poluir o ambiente interno. 35. Cabe armário com oito portas e penteadeira: A demanda de um casal de classe média, por espaço de guarda roupa, no sul, com seu inverno frio que demanda casacos e capotes, nunca é inferior a oito portas de armário. CASTRO, 1963, recomenda um mínimo de 3,50 m em linha, de armário, para o casal. 36. Janela com privacidade: Sendo uma área íntima, deseja-se o máximo de privacidade. A janela deve estar na fachada de maior horizonte visual. 37. Boa orientação solar ( N, NE,. NO ): Estas orientações permitem a entrada do sol no inverno e o seu bloqueio, através de dispositivos de proteção (como sacadas, por exemplo), no verão. Nos apartamentos avaliados, não foi possível julgar este item. As plantas analisadas ( promocionais humanizadas) não possuíam referências de orientação geográfica. 38. Ausência de espaços e cantos ociosos: Com a escassez de espaços da arquitetura de massa contemporânea, não se pode abusar dos espaços inúteis. .BWC DA SUÍTE PRINCIPAL 39. Cabe bidê; 40. Cabe banheira; 41. Cabe box separado da banheira; 42. Cabe bancada com cuba dupla: São todos requisitos de conforto e comodidade. A cuba dupla permite o uso simultâneo do banheiro pelo casal. O bidê é preferível à simples ducha higiênica. 43. Iluminação/ventilação natural diretas: Em climas úmidos como o de Florianópolis, a ventilação natural é o melhor aliado no combate ao mofo causado pelos vapores produzidos durante o banho. BWC SOCIAL 44. Cabe bidê; 45. Iluminação/ventilação natural diretas: Ambos requisitos já foram comentados nos itens anteriores. 6 7 QUARTO DOS FILHOS 46. Facilidade de mobiliar ( armário de quatro portas mais escrivaninha ): É muito importante que o quarto possua um mobiliário adequado a estudo ou uso de computador, assim garantindo o sossego necessário para estas atividades. 47. Boa orientação solar; 48. Janela com privacidade: Estes atributos já foram comentados anteriormente. 49. Reversibilidade para closet/ escritório; 50. Reversibilidade para sala: Os quartos devem oferecer estas alternativas de flexibilidade em se tratando de apartamentos médios. 51. Ausência de espaços e cantos ociosos: Este requisito já foi comentado. ASPECTOS MORFOLÓGICOS 52. Planta que permite trabalhar-se volumetricamente a fachada: Quando só se dispõe de uma planta baixa humanizada, pela geometria que esta apresenta, pode-se inferir com certa imprecisão, o potencial estético da volumetria do edifício. 53. Geometria com boa construtibilidade: Trata-se de um atributo ligado a custo e facilidade de execução. Deve-se verificar o alinhamento das paredes, a simplicidade e pureza das formas. 54. Poucas prumadas: Também relacionado à economia. Deve-se observar a contiguidade de áreas molhadas como cozinha e banheiros que diminuem o custo das instalações hidrosanitárias. 4. BIBLIOGRAFIA CASTRO, Lincoln G. - Acerca da casa em que vivemos. Porto Alegre. Ed. EMMA, 1963 MOIA, José L. - Projectar uma vivenda. Lisboa. Ed. Presença, 1984 KENNEDY, Robert W. -The house and the art of its design. New York. Ed. Reinhold, 1956 SILVA, E. - Geometria funcional dos espaços da habitação. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 1982 SILVA, E. - Uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 1984 5. ANEXOS 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 100% 65% 24% 0% 0% 53% 1 1 47% 41% 1 1 41% 65% 41% 1 1 59% 53% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 47% 76% 71% 65% 94% 1 1 35% 1 1 100% 12% 1 1 82% 24% 0% 24% 18% 29% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 29% 12% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 71% 88% 59% 71% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 59% 76% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 47% 76% 71% 0% 41% 71% 65% 24% 71% 71% 1 1 1 1 1 1 1 1 94% 0% 59% 88% 53% 53% 59% 41% 29% 46% 82% 44% 62% 48% 58% 44% 19 25 18 21 33 41 23 32 21 41 22 29 24 31 22 41 23 82% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 42% 1 1 1 1 1 64% 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 % 1 1 46% 1 1 1 1 1 1 1 82% 1 1 1 1 1 16 1 1 1 1 1 0.5 0.5 15 1 1 1 1 1 66% 1 1 1 1 1 1 1 1 14 1 1 1 1 1 1 13 1 0.5 1 1 1 1 1 12 1 1 1 1 11 7 1 1 9 6 1 1 1 1 10 5 0.5 0.5 1 1 1 1 1 8 3b 1 1 4 2 3a 1 1 1 1 42% PERCENTUAL DE ATRIBUTOS ATENDIDOS obs.1. os atributos com asterisco não foram considerados na análise por ausência de dados. obs.2. as células em marron representam atributos satisfeitos totalmente (1 ponto) obs.3. as células em verde representam atributos satisfeitos parcialmente (0,5 pontos) 1 1 1 36% PONTUAÇÃO TOTAL 1 1 1 1 50% ESTAR/JANTAR circulação sem obstáculos e racional ambiente de estar próximo à entrada boa definição dos ambientes horizonte visual com privacidade VESTÍBULO 5 possui 6 possui espaço para cadeiras e armário VARANDA 7 possui 8 cabe pequena mesa com 4 cadeiras 9 é possível colocar uma rêde *10 o parapeito é transparente a 40 cm 11 possui churrasqueira 12 tem privacidade FLOREIRAS 13 possui 14 acesso fácil para manutenção CIRCULAÇÃO ÍNTIMA 15 cabe 2 portas de rouparia 16 acesso indep. área íntima/área serviços 17 circulação racional com seção proporcional LAVABO 18 possui 19 o acesso é discreto e próximo a sala COZINHA 20 circulação e uso do mobiliário racionais 21 iluminação e ventilação diretas 22 possui copa para pequenas refeições 23 acesso próximo ao ambiente de jantar 24 possui acesso externo ÁREA DE SERVIÇO 25 boa geometria funcional(circ./equipam.) BWC SERVIÇO 26 possui 27 reversibilidade para lavabo QUARTO DE EMPREGADA 28 possui 29 reversibilidade para depósito (sem BWC dentro) 30 reversibilidade para quarto extra 31 reversibilidade para copa / copa maior 32 boa área interna (> 6,00 m2 ) 33 boas condições de ventilação/iluminação SUÍTE PRINCIPAL 34 possui sacada própria 35 cabe armário 8 portas + penteadeira 36 janela com privacidade *37 boa orientação solar ( N, NE, NO ) 38 ausencia de espaços/cantos ociosos BWC SUÍTE PRINCIPAL 39 cabe bidê 40 cabe banheira 41 cabe box separado da banheira 42 cabe bancada com cuba dupla 43 iluminação natural direta/privacidade BWC SOCIAL 44 cabe bidê 45 iluminação natural direta/privacidade QUARTOS DOS FILHOS 46 facilidade de mobiliar (armário+escrivaninha) *47 boa orientação solar ( N ,NE, NO ) 48 janela com privacidade 49 reversibilidade p/ closet/escritório 50 reversibilidade p/sala 51 ausencia de espaços/cantos ociosos ASPECTOS MORFOLÓGICOS 52 planta que permite trabalhar-se volumetricamente a fachada 53 geometria com boa construtibilidade 54 poucas prumadas 1 2 3 4 peso 38% ATRIBUTOS DO PROJETO NÚMERO: 1 8 PLANILHA DE AVALIAÇÃOCOMPARATIVA 8