FINEP Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação Estratégias de Inovação A Nova Estratégia Internacional do Brasil: Investimentos, Serviços e Inovação na Agenda Externa São Paulo, 28 de maio de 2009 A Inovação na “Era do Conhecimento” • Novo paradigma produtivo mundial, voltado para o aperfeiçoamento qualitativo de produtos; para a maior informatização e automação de processos de produção; para a economia de energia na produção e substituição de matériasprimas convencionais, por outras mais leves, elaboradas, caras e com maior base científica, promovendo uma acentuada substituição de formas de trabalho não-qualificado pelo trabalho cada vez mais qualificado. Dinâmica do atual paradigma • O atual paradigma baseia-se na velocidade do fluxo de informações e no domínio do conhecimento. • A dinâmica atual é ditada pela geração contínua de inovações tecnológicas baseadas, principalmente, em conhecimentos científicos. • Papel central da transformação de conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos em bens e serviços para geração de riqueza e agregação de valor. • Ampliação do emprego dual das novas tecnologias. Distribuição do trabalho por atividades Considerações sobre Conhecimento e Poder Cientistas e Engenheiros em P&D (milhão de habitantes) Considerações sobre Conhecimento e Poder Patentes (por milhão de habitantes, 1999) Participação no PIB Mundial (PPP) % de participação 40 30 Europa Ocidental 20 China 10 0 India EUA Império Russo/ URSS Japão BRASIL 1870 1900 1950 1980 2006 Fonte: Angus Madison, Statistics on World Population, GDP and Per Capita GDP Evolução do Registro de Patentes Brasil: Desconexão Sistêmica entre Política Industrial e Científica Política Industrial Industrialização via Substituição de Importações Grandes Empreendimentos Estatais Dependência Tecnológica Ausência de Projeto Política de C&T 1950 1960 Apoio Individual para estudos e pesquisa CNPq e CAPES 1970 1980 1990 Tempo integral nas universidades e institucionalização da pesquisa e da PG nas ICT’s FUNTEC/BNDES; FNDCT/FINEP; MCT 2000 “Esgotamento” das Políticas com colapso do FNDCT e retração do CNPq; Falta de sustentação do sistema de C&T Participação do Brasil no mundo atual PIB 2,4% O Brasil tem hoje mais de 100.000 pesquisadores. Tem a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina Publicações científicas 2,1% Entretanto, Patentes 0,2% Dispêndio nacional em P&D como razão do PIB (%) 1,5 % do PIB em P&D em 2010 Brasil 1,11 Finlândia Japão (2006) Coréia (2006) EUA Alem anha França Canadá Itália (2006) 3,47 3,39 3,22 2,68 2,53 2,08 1,89 1,14 China (2006) Rússia África do Sul (2005) Índia (2003) Chile (2004) Argentina México (2005) 0,00 em percentual do PIB 1,42 1,12 0,92 0,78 0,68 0,51 0,46 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 Dispêndio nacional em P&D em R$ milhões 0,65 % PIB em P&D pelo setor privado público 27% empresarial 14% estimativa Novos Marcos Legais Regulatórios • 2004: Lei da Inovação (10.973) Nova Lei de Informática (11.077) Lei de criação da ABDI (11.080) • 2005: Lei de Biossegurança (11.105) “Lei do Bem” (11.196) • 2006/7: Lei de Regulamentação do FNDCT Plano de Ação 2007-2010 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Política de Estado Configuração da Política - Foco dos investimentos Política Econômica • Modernização • P,D&I • Ampliação da Capacidade Plano de Aceleração do Crescimento Infra-estrutura PAC Política de Plano de Desenvolvimento Desenvolvimento Produtivo da Educação PDP PDE Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Plano de Política de Desenvolvimento Defesa Nacional da Saúde - Políticas em dois níveis com atenção à dimensão regional • Estrutural • Sistêmico Plano de Ação MCT PACTI & PDP Desafios de P&D visando à construção de competitividade Uso articulado de incentivos fiscais, regulação, poder de compra e apoio técnico Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação Metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor privado PDP Política de Estado MCT/FINEP MDIC/BNDES inovação PACTI 2007-2010 A Missão da FINEP Promover e financiar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e demais entidades, mobilizando recursos financeiros instrumentos, visando o econômico e social do País. e integrando desenvolvimento Linhas de atuação da FINEP Agência de fomento de C,T&I Financiamento não-reembolsável para Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICTs) Agência de fomento da inovação Subvenção econômica para empresas Banco de financiamento da inovação Crédito, Capital de Risco, Fundos de Aval para empresas FINEP: Financiamento da ciência, tecnologia e inovação A FINEP financia todos os estágios do desenvolvimento científico, tecnológico e inovação Não-reembolsável (FNDCT) Seed Money (K e FNDCT) Pesquisa Científica e Infraestrutura Preincubação Seed Money (K e FNDCT) Incubação e start-ups Venture Capital SIBRATEC e outros instrumentos FINEP/FNDCT Empresa Nascente Crédito, SIBRATEC, Cooperação ICT-EMP, Subvenção Econômica Expansão e Consolidação de Empresas “clusters” de Inovação Inovar Semente PRIME/Subvenção INOVAR PAPPE Juro Zero Subvenção Inova Brasil Subvenção FINEP Instrumentos de apoio às empresas Recursos reembolsáveis INOVABRASIL: Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras JURO ZERO: Financiamento a pequenas empresas inovadoras, ágil e com burocracia reduzida INOVAR: Programa de incentivo ao capital empreendedor FINEP Instrumentos de apoio às empresas Recursos não-reembolsáveis SUBVENÇÃO ECONÔMICA: Programa de subvenção econômica às empresas para atividades de PD&I e absorção de RH SIBRATEC: Programa de articulação ICT-Empresa INOVA BRASIL Financiamento Reembolsável para Inovação nas Empresas Brasileiras Encargos e condições aderentes à PDP Integração de instrumentos Programas da PDP Encargos Subvenção RH Cooperação Universidade Empresa Mobilizadores em Áreas Estratégicas 4,25% X X Consolidar a Liderança 4,75% X X Fortalecer a Competitividade 5,25% X X Programa INOVAR Incentivo ao capital empreendedor para promover o desenvolvimento das empresas de base tecnológica brasileiras. O Projeto INOVAR contempla: Portal Capital de Risco Brasil Fórum Brasil Capital de Risco Incubadora de Fundos INOVAR & Inovar Semente Capacitação e treinamento de agentes de Capital de Risco Subvenção Econômica - Edital Nacional Editais anuais com formulários eletrônicos simplificados para seleção de projetos em temas prioritários da PDP. - PAPPE Subvenção Editais estaduais para seleção de projetos de empresas com recursos do FNDCT e dos parceiros regionais. - Contratação de Pesquisadores Contrapartida para a contratação de mestres e doutores envolvidos em projetos de P&D. - PRIME – Primeira Empresa Editais anuais para consolidar com sucesso a fase inicial de desenvolvimento de empreendimentos. -Inova Brasil Combinação de subvenção e crédito (em implementação) Programa PRIME Objetivo: Criar condições financeiras apropriadas para que um conjunto significativo de empresas nascentes (até 24 meses) de alto valor de conhecimento agregado possa consolidar com sucesso a fase inicial de desenvolvimento dos empreendimentos. Operacionalização em parceria com Incubadoras de Empresa – Ancoras / Redes Kit PRIME ano 1 – Subvenção R$ 120 mil Kit PRIME ano 2 – Crédito (Juro Zero) R$ 120 mil Preparação para Capital de Risco 17 SIBRATEC Sistema Brasileiro de Tecnologia Objetivo – apoiar o desenvolvimento tecnológico da empresa brasileira, por meio da articulação em rede de centros de P&D para atividades de: PD&I de processos e produtos; serviços tecnológicos; e extensão e assistência tecnológica Organizado em 3 tipos de redes: • Centros de Inovação Gerar e transformar conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, processos e protótipos com viabilidade comercial • Serviços Tecnológicos Implantar e consolidar serviços de metrologia (calibração, ensaios e análises), normalização e avaliação da conformidade • Extensão Tecnológica Promover extensão e assistência tecnológicas ao processo de inovação das MPME FINEP Instrumentos de apoio às empresas Cooperação Internacional Internacionalização das empresas brasileiras: aumento da participação de setores/produtos com maior conteúdo tecnológico na pauta exportadora; diversificação da pauta exportadora com maior conteúdo tecnológico. Atração para o Brasil de centros de P&D de empresas estrangeiras tecnologicamente avançadas Muito obrigado! Luis Manuel Rebelo Fernandes Presidente FINEP