ÃO
RS
VE
PA
RA
TA
UL
NS
CO
NS
UL
TA
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS SERMARH
PA
RA
CO
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE ALAGOAS – PERS/AL
VE
RS
ÃO
PRODUTO 2 – DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO
ESTADO DE ALAGOAS
MAIO / 2014
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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ii
Governo do Estado de Alagoas
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
TA
Rodovia AL 101 Norte, KM 05, s/n. Jacarecica
Telefone: (82) 3315-2680
CO
NS
UL
[email protected]
FLORAM Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Eunápolis – Bahia.
CEP: 45.820-075.
PA
RA
Rua Vinte de Três de Maio, 140. Centro.
ÃO
Telefax: (73) 3281-3190
FLORAM Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Produto 2 – RA-2. Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos no Estado de Alagoas.
RS
Volume único. 248 p. Eunápolis, Bahia, 2014.
VE
1. Plano Estadual de Resíduos Sólidos. 2. Alagoas. 3 Resíduos Sólidos.
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ii
NS
UL
Dr. Cícero Antônio Antunes Catapreta
Coordenador – Engenheiro Civil Sanitarista
TA
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
CO
Me. Paulo Tarcísio de Cassa Louzada
Responsável técnico em Meio Ambiente - Eng. Agrônomo
PA
RA
Me. Augusto Luciani Carvalho Braga
Biólogo/Coordenação Técnica/operacional
ÃO
Esp. Marconi Vieira da Silva
Responsável técnico em Resíduos Sólidos - Engenheiro Ambiental
EQUIPE TÉCNICA APOIO
Esp. Pedro Alves Duarte - Engenheiro de Resíduos Sólidos - Eng. Ambiental
RS
Maria Paula Silveira Bibar – Gestora Ambiental, Mestranda em Gestão de Recursos
Agroambientais;
Juçana Rocha de Assis – Engenheira Ambiental;
VE
James Santos – Técnico em Meio Ambiente – Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental;
Me Dionari Santos – Comunicadora Social
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iii
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 15
2
ANTECEDENTES DO ESTADO DE ALAGOAS NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................ 16
3
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 17
4
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ................................................................................... 20
5
METODOLOGIA ............................................................................................................................ 24
TA
1
Dados primários.......................................................................................................................................... 24
5.1.2
Dados Secundários...................................................................................................................................... 26
Organização de Banco de dados ...................................................................................................................... 26
5.3
Análise dos dados ............................................................................................................................................ 27
NS
5.2
MAPEAMENTO DAS INFORMAÇÕES SOCIOECONOMICAS, FISICO-TERRITORIAIS E AMBIENTAIS 29
Zoneamento Ecológico-Econômico ................................................................................................................. 29
6.2
Plano Estadual de Recursos Hídricos .............................................................................................................. 34
6.3
Gerenciamento Costeiro .................................................................................................................................. 37
6.4
Unidades de Conservação (UCs) ..................................................................................................................... 38
6.5
Áreas Indígenas ............................................................................................................................................... 44
6.6
Comunidades Quilombolas.............................................................................................................................. 46
CO
6.1
DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................... 46
7.1
Considerações prévias ..................................................................................................................................... 46
7.2
Resíduos Sólidos Urbanos – RSU ................................................................................................................... 50
7.2.1
Definição ..................................................................................................................................................... 50
7.2.2
Origem ........................................................................................................................................................ 50
7.2.3
Geração ....................................................................................................................................................... 51
7.2.4
Caracterização gravimétrica ...................................................................................................................... 56
7.2.5
Coleta .......................................................................................................................................................... 60
7.2.6
Demais serviços de limpeza pública ........................................................................................................... 66
7.2.7
Coleta Seletiva ............................................................................................................................................ 71
7.2.8
Reciclagem .................................................................................................................................................. 79
7.2.9
Compostagem .............................................................................................................................................. 80
RS
ÃO
7
5.1.1
PA
RA
6
Levantamento de dados ................................................................................................................................... 24
UL
5.1
7.2.10
Tratamento e disposição final ................................................................................................................. 82
7.2.11
Caracterização dos resíduos sólidos urbanos nas unidades regionais de gerenciamento ..................... 87
Resíduos de Construção Civil - RCC ............................................................................................................ 161
VE
7.3
7.3.1
Origem e geração ...................................................................................................................................... 162
7.3.2
Caracterização gravimétrica dos RCC ..................................................................................................... 164
7.3.3
Coleta e transporte .................................................................................................................................... 167
7.3.4
Reciclagem e Reaproveitamento ............................................................................................................... 178
7.3.5
Tratamento e destinação final ................................................................................................................... 180
7.4
Resíduos de Serviços de Saúde - RSS ........................................................................................................... 181
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iv
Origem e geração ...................................................................................................................................... 182
7.4.2
Caracterização gravimétrica dos RSS ...................................................................................................... 186
7.4.3
Coleta e transporte .................................................................................................................................... 188
7.4.4
Reciclagem ................................................................................................................................................ 191
7.4.5
Tratamento e disposição final ................................................................................................................... 192
7.5
TA
7.4.1
Resíduos Sólidos Industriais .......................................................................................................................... 195
Origem e geração ...................................................................................................................................... 195
7.5.2
Coleta e transporte .................................................................................................................................... 203
7.5.3
Reuso e Reciclagem................................................................................................................................... 204
7.5.4
Tratamento e Disposição final .................................................................................................................. 205
UL
7.5.1
NS
7.6
Resíduos com Logística Reversa (Pneus, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, embalagens de
agrotóxicos) ................................................................................................................................................................ 206
Arcabouço legal da gestão de resíduos de logística reversa .................................................................... 207
7.6.2
Embalagens de Agrotóxicos e Fertilizantes .............................................................................................. 209
7.6.3
Pilhas e baterias........................................................................................................................................ 210
7.6.4
Pneus ......................................................................................................................................................... 211
7.6.5
Óleos Lubrificantes ................................................................................................................................... 213
7.6.6
Lâmpadas fluorescentes ............................................................................................................................ 214
7.6.7
Resíduos eletroeletrônicos ........................................................................................................................ 215
CO
7.6.1
PA
RA
7.7
Resíduos Sólidos de Serviços de Transporte (Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários, Ferroviários,
Passagens de Fronteira Estaduais e Postos Alfandegários)......................................................................................... 215
7.7.1
Terminais Rodoviários, Ferroviários, Passagens de Fronteira Estaduais e Postos Alfandegários ......... 215
7.7.2
Aeroportos ................................................................................................................................................. 216
7.7.3
Portos ........................................................................................................................................................ 217
7.8
Resíduos Sólidos da Mineração ..................................................................................................................... 219
7.8.1
Origem e geração ...................................................................................................................................... 219
7.8.2
Caracterização gravimétrica dos resíduos das atividade minerárias ....................................................... 222
Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris (orgânicos e inorgânicos) ................................................................... 222
ÃO
7.9
7.9.1
Resíduos sólidos agrossilvopastoris (orgânicos) ...................................................................................... 223
7.9.2
Resíduos sólidos agrossilvopastoris (inorgânicos) ................................................................................... 227
7.10
Resíduos de Saneamento ............................................................................................................................... 227
Esgotamento sanitário .......................................................................................................................... 228
7.10.2
Tratamento de água .............................................................................................................................. 233
7.10.3
Sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais nos municípios...................................................... 237
RS
7.10.1
FLUXOS DE RESÍDUOS ............................................................................................................... 238
VE
8
9
IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS ........................................................................ 239
9.1
10
Impactos ambientais e socioeconômicos ....................................................................................................... 240
ASPECTOS LEGAIS ..................................................................................................................... 243
10.1
Legislação Federal ......................................................................................................................................... 243
10.1.1
Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) ...................................................... 249
10.1.2
Normas Técnicas................................................................................................................................... 251
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v
10.1.3
10.2
Outras Legislações Federais ................................................................................................................ 254
Legislação Estadual ....................................................................................................................................... 255
10.1.1.
Legislação municipal ..................................................................................................................................... 259
TA
10.3
Leis Complementares referentes a criação das Regiões Metropolitanas em Alagoas.......................... 259
11. PLANOS E PROGRAMAS EXISTENTES ........................................................................................ 261
11.1.
Ações existentes ............................................................................................................................................ 261
UL
12. CONCLUSÕES............................................................................................................................. 267
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 268
ANEXO I ............................................................................................................................................ 279
NS
ANEXO II ........................................................................................................................................... 281
VE
RS
ÃO
PA
RA
CO
ANEXO III .......................................................................................................................................... 311
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vi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Arranjo estrutural das Metas e Produtos do PERS; ......................................................................................... 17 TA
Figura 2 – Microrregiões do Estado de Alagoas quanto à gestão de resíduos sólidos. ..................................................... 21 Figura 3 – Zoneamento Ecológico-Econômico de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu. ................................................. 30 Figura 4 – Regiões e Bacias Hidrográficas do Estado de Alagoas. ................................................................................... 35 UL
Figura 5 – Unidades de Planejamento de Recursos Hídricos de Alagoas. ........................................................................ 36 Figura 6 – Municípios com populações indígenas no Estado de Alagoas. ........................................................................ 44 Figura 7 – Distribuição das etnias indígenas no Estado de Alagoas. ................................................................................ 44 Figura 8 – Distribuição das Etnias Indigenas no Estado de Alagoas. ............................................................................... 45 NS
Figura 9 – Distribuição das Comunidades Quilombolas no Estado de Alagoas. .............................................................. 46 Figura 10 – Localização da Região do Agreste Alagoano. ............................................................................................... 89 Figura 11 - Localização da Região Bacia Leiteira (Consórcio CIGRES) no Estado de Alagoas. ................................... 101 CO
Figura 12 - Municípios que compreendem a Região Litoral Norte Alagoano. ............................................................... 113 Figura 13 – Localização dos Municípios integrantes da Região Metropolitana Alagoana. ............................................ 122 Figura 14 – Localização dos Municípios integrantes da Região do Sertão Alagoano. ................................................... 131 Figura 15 – Localização dos Municípios integrantes da Região Sul Alagoana. ............................................................ 139 Figura 16 – Localização dos Municípios integrantes da Região da Zona da Mata Alagoana. ........................................ 151 PA
RA
Figura 17 - Área de “bota-fora” de RCC na cidade de Maceió ....................................................................................... 181 Figura 18 - Resíduos não perigosos se misturados aos resíduos perigosos, todo o total passa a ser considerados perigoso.
........................................................................................................................................................................................ 187 Figura 19– Valor adicionado à indústria pelos Municípios alagoanos, considerando o exercício 2010. ........................ 196 Figura 20 – Área canavieira no Estado de Alagoas......................................................................................................... 197 Figura 21 – Área canavieira do Estado de Alagoas......................................................................................................... 197 Figura 22 – Exemplo de pilha de estéreis (esquerda) e barragem de rejeitos (direita). ................................................... 222 Figura 23– Pólo citrícola do Estado de Alagoas. ............................................................................................................ 224 ÃO
Figura 24 – Principais resíduos gerados em uma estação de tratamento de esgoto de sistemas de lagoas. .................... 229 Figura 25 – Principais resíduos gerados em uma estação de tratamento de esgoto de sistemas de lagoas. .................... 231 Figura 26 – ETE Bendito Bentes, com sistema de lagoas de estabilização, em Maceió. ................................................ 232 RS
Figura 27 – ETE Maragogi com detalhe da impermeabilização do solo com geomebrana de poletileno de alta densidade.
........................................................................................................................................................................................ 233 VE
Figura 28 - Principais locais de geração de resíduos em estações convencionais de tratamento de água. ...................... 233 Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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vii
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Número de questionário respondidos por Região de planejamento de resíduos (RAA – Região do Agrestre
Alagoano; RBL – Região da Bacia Leiteira/CIGRES; RLN – Região do Litoral Norte; RLSA – Região Sul de Alagoas;
RMA – Região Metropolitana de Alagoas; RSA – Região do Sertão Alagoano; Região da Zona da Mata Alagoana). ... 28 TA
Gráfico 2 – Resultados dos questionários com número absoluto e percentual de Municípios que responderam ao
questionário de resíduos. ................................................................................................................................................... 28 Gráfico 3 - População Urbana e Rural de Alagoas ........................................................................................................... 50 UL
Gráfico 4 – Percentual de geração de RCC e resíduos domésticos no Brasil................................................................. 162 Gráfico 5 – Composição gravimétrica de RCC no Brasil ............................................................................................... 165 Gráfico 6 - Tipos de tratamento dos resíduos de serviços de saúde. ............................................................................... 193 Gráfico 7 - Destinação final de RSS no Brasil e Grandes Regiões. ................................................................................ 194 NS
Gráfico 8 - Coleta e recebimento de RSS em Municípios do Brasil, Nordeste e Alagoas. ............................................. 195 Gráfico 9 – Percentual em volume (m³) de composição dos resíduos indústriais na produção de cloro-soda na Braskem,
Marechal Deodoro, período 2004 – 2009........................................................................................................................ 201 CO
Gráfico 10 – Composição em volume (m³) percentual dos resíduos sólidos industriais gerados no processo de produção
do PVC. ........................................................................................................................................................................... 203 Gráfico 11 - Respostas dos Municípios sobre a existência de diplomas legais para os serviçoes de manejo de resíduos
sólidos urbanos e limpeza pública................................................................................................................................... 260 PA
RA
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano - CONAGRESTE ..... 22
Quadro 2 – Informações sobre o Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos - CIGRES ..................... 22
Quadro 3 – Informações sobre o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte do Estado de Alagoas ......... 23
Quadro 4 – Informações sobre o Consórcio Regional Metropolitano de Resíduos Sólidos de Alagoas ........................... 23
Quadro 5 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Sertão de Alagoas................................... 23
ÃO
Quadro 6 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos da Região Sul do Estado de Alagoas CONISUL ......................................................................................................................................................................... 24
Quadro 7 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos da Zona da Mata Alagoana ......................... 24
RS
Quadro 8 – Relação do total de Municípios por Região de planejamento, com número absoluto e percentual de
Municípios que responderam ao questionário de resíduos. ............................................................................................... 27
Quadro 9 – Zoneamento ecológico-econômico terrestre de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu ................................... 31
Quadro 10 – Zoneamento ecológico-econômico marítimo de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu ............................... 33
VE
Quadro 11– Ações realizadas no Gerenciamento Costeiro em Alagoas. .......................................................................... 37
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.......................................................................................................... 39
Quadro 13 – Etnias Indígenas em Alagoas. ...................................................................................................................... 45
Quadro 14 – Responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos sólidos. ....................................................................... 48
Quadro 15 – Número de municípios por faixa de população em Alagoas. ....................................................................... 49
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viii
Quadro 16 – População urbana e rural no Estado de Alagoas. ......................................................................................... 49
Quadro 17 – Crescimento da geração de RSU e geração per capita na Região Nordeste. ................................................ 51
TA
Quadro 18 – Crescimento da dos serviços de coleta de RSU e coleta per capita na Região Nordeste.............................. 51
Quadro 19 - Evolução da geração per capita de resíduos sólidos e do produto interno bruto no Brasil (2002–2009) ..... 52
Quadro 20 – Taxa de geração per capita de resíduos por faixas de população. ................................................................ 52
UL
Quadro 21 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nos Municípios de Alagoas. ......................................... 53
Quadro 22 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nas regiões de Alagoas. ................................................ 55
NS
Quadro 23 - Informações necessárias ao planejamento do gerenciamento de resíduos. ................................................... 57
Quadro 24 - Composição gravimétrica média dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. .................................................... 57
Quadro 25 – Estudos realizados em Maceió - AL para a caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos gerados ....... 58
CO
Quadro 26 – Caracterização gravimétrica dos RSU de alguns Municípios inseridos na Bacia do Rio São Francisco. .... 59
Quadro 27 – Caracterização gravimétrica dos RSU de 04 Municípios da Zona da Mata Alagoana. ................................ 60
Quadro 28 – Tipos de coleta e suas definições. ................................................................................................................ 61
Quadro 29 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos no Brasil e Região Nordeste (%)................................................... 62
PA
RA
Quadro 30 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos em domicílios urbanos e rurais de Alagoas................................... 63
Quadro 31 – Quantidade de resíduos gerados e coletados nas áreas urbanas por Região. ................................................ 66
Quadro 32 – Varrição de sarjeta no estado de Alagoas ..................................................................................................... 68
Quadro 33 – Serviços de poda e capina no estado de Alagoas.......................................................................................... 69
Quadro 34 – Outros serviços de limpeza pública realizados em Alagoas. ........................................................................ 70
ÃO
Quadro 35 - Códigos de cores para os diferentes tipos de resíduos – CONAMA 275/01................................................. 72
Quadro 36 – Dados sobre coleta seletiva por Região. ....................................................................................................... 73
Quadro 37- Estimativa da quantidade de material recuperado por programas de coleta seletiva, Brasil, ano de referência
2008. ................................................................................................................................................................................. 73
RS
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas ................................. 74
Quadro 39 – Número de Municípios com unidade de compostagem e quantidade de resíduos encaminhados ................ 81
VE
Quadro 40 – Tipo de destinação final por número de Municípios .................................................................................... 83
Quadro 41 – Quantidade diária de resíduos encaminhados para diferentes formas de destinação e disposição final. ...... 83
Quadro 42 - Destinação de resíduos coletados em Alagoas. ............................................................................................. 84
Quadro 43 – Forma de disposição dos resíduos sólidos nos municípios de Alagoas e coordenadas geográficas. ............ 84
Quadro 44 - Área, população total e densidade demográfica da Região do Agreste Alagoano. ....................................... 89
Quadro 45 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Agreste Alagoano. .. 90
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ix
Quadro 46 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região Agreste. ....................................... 91
Quadro 47 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Agreste Alagoano. .................................... 91
TA
Quadro 48 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Agreste. .......................................... 92
Quadro 49 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Agreste ........................... 94
Quadro 50 – Informações sobre varrição dos Municípios do Agreste .............................................................................. 95
UL
Quadro 51– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Agreste ................................... 96
Quadro 52 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Agreste ......................................... 96
NS
Quadro 53– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Agreste. .................................................................... 98
Quadro 54 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Agreste .......................................................................... 99
Quadro 55 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Agreste. .............................................. 100
CO
Quadro 56- Área, população total e densidade demográfica da Região da Bacia Leiteira. ............................................. 101
Quadro 57 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região da Bacia Leiteira. ....... 102
Quadro 58 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região da Bacia Leiteira. ....................... 103
Quadro 59 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Bacia Leiteira.......................................... 103
PA
RA
Quadro 60 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Bacia Leiteira. .............................. 104
Quadro 61 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Bacia Leiteira. .............. 105
Quadro 62– Informações sobre varrição dos Municípios da Bacia Leiteira. .................................................................. 106
Quadro 63 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública ................................................................... 107
Quadro 64– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública na Bacia Leiteira. ............................. 108
ÃO
Quadro 65 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Bacia Leiteira. ........................................................................ 109
Quadro 66– Informações sobre reciclagem nos Municípios da Bacia Leiteira. .............................................................. 110
Quadro 67 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Bacia Leiteira. .................................... 111
RS
Quadro 68- Área, população total e densidade demográfica da Região Litoral Norte de Alagoas. ................................ 113
Quadro 69 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Litoral Norte
Alagoano. ........................................................................................................................................................................ 114
VE
Quadro 70 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Litoral Norte de Alagoas. ....................... 115
Quadro 71 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Litoral Norte. ............................... 116
Quadro 72 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Agreste. ........................ 117
Quadro 73 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Litoral Norte Alagoano. ...... 118
Quadro 74– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Litoral Norte Alagoano. .............. 118
Quadro 75 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Litoral Norte Alagoano. ........................................ 119
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x
Quadro 76 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Litoral Norte Alagoano. .............................................. 120
Quadro 77 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Litoral Norte Alagoano. ..................... 121
TA
Quadro 78 - Área, população total e densidade demográfica da Região Metropolitana de Alagoas............................... 123
Quadro 79 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região Metropolitana. ........... 123
Quadro 80 – Caracterização gravimétrica dos RSU da cidade de Maceió. ..................................................................... 124
UL
Quadro 81– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região Metropolitana. .............................................. 125
Quadro 82– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Metropolitana.................... 125
NS
Quadro 83 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região Metropolitana... 126
Quadro 84– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região Metropolitana. ........................... 127
Quadro 85 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública. ........................................................ 128
CO
Quadro 86– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região Metropolitana. ............................................................. 129
Quadro 87 – Informações sobre reciclagem nos Municípios da Região Metropolitana. ................................................. 130
Quadro 88 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Região Metropolitana ......................... 130
Quadro 89 – Área, população total e densidade demográfica dos Municípios da Região do Sertão Alagoano. ............. 132
PA
RA
Quadro 90 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Sertão Alagoano. .. 132
Quadro 91 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região do Sertão Alagoano. .................. 133
Quadro 92– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Sertão de Alagoas. ................................... 133
Quadro 93 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Sertão. .......................................... 134
Quadro 94 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Sertão Alagoano. ......... 135
ÃO
Quadro 95– Informações sobre varrição dos Municípios do Sertão Alagoano. .............................................................. 135
Quadro 96 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Sertão Alagoano. ................. 136
Quadro 97– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública. ......................................................... 136
RS
Quadro 98– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Sertão Alagoano. .................................................... 137
Quadro 99 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Serão Alagoano. .......................................................... 138
Quadro 100 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Sertão Alagoano. .............................. 138
VE
Quadro 101 – Área, população e densidade demográfica dos Municípios inseridos na Região Sul de Alagoas. ........... 139
Quadro 102 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região Sul de Alagoas. ........ 140
Quadro 103 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região Sul............................................ 141
Quadro 104 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região Sul de Alagoas. .......................................... 141
Quadro 105 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Sul. ................................. 143
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xi
Quadro 106 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região Sul de Alagoas.
........................................................................................................................................................................................ 144
Quadro 107– Informações sobre varrição dos Municípios da Região Sul de Alagoas.................................................... 145
TA
Quadro 108– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região Sul. .......................................... 146
Quadro 109 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública ....................................................... 146
UL
Quadro 110– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região Sul de Alagoas........................................................... 147
Quadro 111– Informações sobre reciclagem nos Municípios da Região Sul de Alagoas. .............................................. 149
Quadro 112 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Região Sul. ....................................... 150
NS
Quadro 113 - Área, população total e densidade demográfica da Região da Zona da Mata Alagoana. .......................... 151
Quadro 114 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região da Zona da Mata. .... 152
Quadro 115 – Caracterização gravimétrica dos RSU de 04 Municípios da Zona da Mata Alagoana. ............................ 153
CO
Quadro 116– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Zona da Mata Alagoana. ........................ 153
Quadro 117– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Zona da Mata. ............................. 154
Quadro 118 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região da Zona da Mata
Alagoana. ........................................................................................................................................................................ 155
PA
RA
Quadro 119 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região da Zona da Mata. .................... 156
Quadro 120– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública. ....................................................... 157
Quadro 121 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região da Zona da Mata Alagoana....................................... 158
Quadro 122 – Informações sobre reciclagem nos Municípios da Zona da Mata Alagoana. ........................................... 159
Quadro 123 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Zona da Mata Alagoana................... 159
ÃO
Quadro 124 - Geração de resíduo de construção civil na cidade de Maceió. .................................................................. 163
Quadro 125– Estimativa da geração de resíduos da construção civil para o Estado de Alagoas. ................................... 164
Quadro 126 – Composição média dos RCCs. ................................................................................................................. 166
RS
Quadro 127 – Algumas fontes geradoras e principais componentes dos RCCs. ............................................................. 166
Quadro 128 – Evolução quantidade de Resíduos de Construção Civil coletados no Nordeste nos anos de 2009 a 2012.
........................................................................................................................................................................................ 167
VE
Quadro 129 - Comparação entre a geração estimada de RCC e a coleta informada nos questionários........................... 168
Quadro 130 – Informações sobre coleta de RCC em 12 Municípios do Estado. ............................................................ 172
Quadro 131 – Informações sobre coleta de RCC em 12 Municípios do Estado. ............................................................ 173
Quadro 132- Geração e frequência de coleta de RCC em Municípios da Zona da Mata. ............................................... 174
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas ...................................................................................... 174
Quadro 134 – Locais licenciados para recebimento de resíduos de construção civil em Maceió. .................................. 179
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xii
Quadro 135 – Tipos de manejo de resíduos de construção civil no Estado de Alagoas .................................................. 179
Quadro 136 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizado por terceiros, por
tipo de resíduo, segundo o País, a Região Nordeste e o Estado de Alagoas. .................................................................. 182
TA
Quadro 137 - Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde de Alagoas. ......................................... 183
Quadro 138 - Geração de Resíduos de Serviços de Saúde em cada Município de Alagoas, por número total de leitos
para internação. ............................................................................................................................................................... 183
UL
Quadro 139 - Número de estabelecimentos de saúde no Estado de Alagoas. ................................................................. 185
Quadro 140 – Geração de RSS pelos critérios de geração por leito e por geração per capita em Alagoas ..................... 186
NS
Quadro 141 - Coleta de RSS na Região Nordeste. .......................................................................................................... 188
Quadro 142 – Estimativa de coleta de resíduos de serviços de saúde no Estado de Alagoas. ........................................ 189
Quadro 143 - Informações sobre Coleta de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. .................................................... 190
CO
Quadro 144 - Benefícios Econômicos da Reciclagem* .................................................................................................. 192
Quadro 145 - Capacidade Instalada de Tratamento em Alagoas..................................................................................... 194
Quadro 146 – Produção e usinas de álcool e açúcar em Alagoas.................................................................................... 197
Quadro 147– Dados da cultura e montantes estimados de resíduos gerados pelo processamento da cana-de-açúcar. ... 200
PA
RA
Quadro 148 – Resíduos sólidos industriais relacionados a 1ª geração da indústria química. .......................................... 200
Quadro 149 – Resíduos sólidos derivados do processo de produção de PVC................................................................. 202
Quadro 150 – Quantidade (m³) de resíduos gerados no processo de produção do PVC ................................................. 203
Quadro 151 – Resíduos industriais relacionados à indústria sucroalcooleira.................................................................. 204
Quadro 152 – Legislação aplicável aos resíduos de logística reversa ............................................................................. 207
ÃO
Quadro 153 - Número de Municípios da Região Nordeste que executa coleta de resíduos de logística reversa. ........... 209
Quadro 154 - Quantidade total de pneus inservíveis destinados por tipo de tecnologia de destinação final................... 212
Quadro 155 - Locais de coleta de pneus inservíveis no Estado de Alagoas. ................................................................... 213
RS
Quadro 156 – Dados estimados do mercado de lâmpadas que contêm mercúrio, para o ano de 2007. .......................... 214
Quadro 157 – Principais empresas mineradoras no Estado de Alagoas. ......................................................................... 219
Quadro 158 – Produção bruta de minerais não metálicos no Estado de Alagoas............................................................ 220
VE
Quadro 159– Produção beneficiada de minerais não metálicos no Estado de Alagoas. ................................................. 221
Quadro 160 – Dados da cultura e montantes estimados de resíduos sólidos agrosilvopastoris. ..................................... 224
Quadro 161 – Principais resíduos de ETEs e fontes geradoras ....................................................................................... 229
Quadro 162– Principais resíduos de ETEs e fontes geradoras ........................................................................................ 231
Quadro 163 – Estações de Tratamento de Água operadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas. ...................... 234
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xiii
Quadro 164 – Rota comercial de resíduos recicláveis para o Município de Maceió....................................................... 239
Quadro 165 – Resíduos perigos com logística reversa obrigatória ................................................................................ 242
TA
Quadro 166 – Instrumentos jurídicos informados pelos Municípios para o manejo de resíduos sólidos urbanos e serviços
de limpeza pública .......................................................................................................................................................... 261
Quadro 167 - Resíduos sólidos - Galpões de triagem para Catadores - Maceió - AL ..................................................... 264
UL
Quadro 168 - Apoio a catadores - Maceió - AL .............................................................................................................. 264
Quadro 169 - Elaboração de estudo de concepção e projeto de engenharia de resíduos sólidos urbanos na sede municipal
- Maceió - AL.................................................................................................................................................................. 265
NS
Quadro 170 - Elaboração de estudo de concepção e projetos para os sistemas regionais de gestão integrada de resíduos
sólidos do território da Mata - Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Ibateguara, Mar Vermelho, Murici,
Paulo Jacinto, Pindoba, Santana do Mundaú, São José da Laje, União dos Palmares, Viçosa – AL. ............................. 265
CO
Quadro 171 - Elaboração de estudo de concepção, projetos básico e executivo para o sistema de gestão regionalizado de
resíduos sólidos do agreste alagoano - Arapiraca, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira
Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Maribondo, Palmeira dos Indios,
Quebrangulo, São Brás, São Sebastião, Tanque D'arca, Taquarana, Traipu - AL .......................................................... 265
VE
RS
ÃO
PA
RA
Quadro 172 - Elaboração de estudo de concepção e projetos para os sistemas regionais de gestão integrada de resíduos
sólidos da Região de Rio Largo - Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira,
Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba - AL...................................................................................................... 266
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xiv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AL – Alagoas
TA
ABILUX – Associação Brasileira de Indústria da Iluminação
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AMA – Associação dos Municípios Alagoanos
NS
ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos
UL
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
CO
ANTF – Associação Nacional de Transporte Ferroviário
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANVISA – Agência Nacional da Vigilância Sanitária
PA
RA
CASAL – Companhia de Saneamento de Alagoas
CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem
CNT – Confederação Nacional do Transporte
CODERN – Companhia Docas do Rio Grande do Norte
ÃO
CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral
RS
FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Fundação Nacional de Saúde – FUNASA
VE
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMA – Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
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13
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
INPEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias
TA
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MMA – Ministério do Meio Ambiente
ONU – Organização das Nações Unidas
PERS – Plano Estadual de Resíduos Sólidos
NS
OSCIP – Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
UL
ONG – Organização Não Governamental
CO
PIGIRS – Planos Intermunicipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PMSD – Projeto de Mobilização Social e Divulgação
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PA
RA
PNSB – Plano Nacional de Saneamento Básico
RSI – Resíduos Sólidos Industriais
RSS – Resíduo dos Serviços de Saúde
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto
ÃO
SEEE – Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas
SEMARH – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de
Alagoas
RS
SEP – Secretaria de Portos da Presidência da República
SEPLANDE – Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico
de Alagoas
VE
SESAU – Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas
SLUMA – Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió
SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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14
1
APRESENTAÇÃO
TA
O presente relatório consiste no Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos,
subcomponente da Meta 2 do Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas –
Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado de Alagoas.
UL
No âmbito de Gestão do Contrato, o presente relatório consiste no Produto 02 –
Relatório de Andamento 2 (RA2), conforme prerrogativa do Termo de Referência
(TDR) para elaboração do PERS-AL, em atendimento ao Edital 003/2013 da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH).
NS
O diagnóstico da gestão de resíduos sólidos consiste no levantamento e agrupamento
das informações sobre geração e o manejo de resíduos sólidos no Estado de Alagoas.
CO
Considerando as diretrizes do TDR, a etapa de diagnóstico deve ser compreendida como
a base fundamental e orientadora para a proposição de cenários, definição de diretrizes,
metas, projetos e ações que comporão o Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas
– PERS/AL. O diagnóstico deverá prover informações básicas acerca dos resíduos
sólidos em escala estadual nos componentes urbano e rural.
PA
RA
Além das informações específicas sobre os resíduos sólidos no Estado, são apresentadas
informações sobre as normas e legislações que regem a questão dos resíduos sólidos,
em âmbito federal e estadual, além de planos e programas que possam ter ação direta ou
indireta sobre estes.
Para a construção do diagnóstico foram levantadas informações a partir de dados
secundários (pesquisas e estudos já existentes), além do levantamento de informações a
partir de dados primários, utilizando-se, nesta etapa, a aplicação de questionários aos
gestores municipais.
VE
RS
ÃO
Em decorrência das orientações do TDR, na presente etapa, detalhou-se com maior
propriedade as informações referentes aos Resíduos Sólidos Urbanos. Contudo, as
demais tipologias de resíduos sólidos – considerando a classificação quanto à origem
prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) – também foram
contempladas no presente diagnóstico, no entanto, com uma abordagem geral, que se
aprofundará em etapas posteriores.
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15
2
ANTECEDENTES DO ESTADO DE ALAGOAS NA GESTÃO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
TA
O Estado de Alagoas vem realizando algumas ações de planejamento, das quais serão
apresentadas um breve relato:
a) Plano Estadual de Regionalização dos Resíduos Sólidos do Estado de Alagoas.
NS
UL
Elaborado no ano de 2010, esse estudo teve como objetivo principal definir regiões para
favorecer a gestão compartilhada dos resíduos sólidos, em especial no tocante aos
Resíduos Sólidos Urbanos. Levaram em consideração a facilidade de logística de
transporte, o desenvolvimento regional e a tipologia de resíduos, definindo sete regiões
para o planejamento dos resíduos sólidos no Estado de Alagoas. Essa orientação foi
preponderante para criação dos consórcios públicos de resíduos sólidos.
b) Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios alagoanos inseridos
na bacia do rio São Francisco.
CO
Esse plano contemplou a gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos em quatro
regiões a saber: Sertão, Bacia Leiteira, Agreste e Sul, no qual realizou um diagnóstico
inicial da situação do resíduos sólidos urbanos, com proposições de arranjos para a
gestão integrada dos resíduos, levando em consideração a projeção de diferentes
cenários econômicos e de gestão.
PA
RA
Ambos os planos tiveram em sua metodologia o desenvolvimento de oficinas
participativas nas quais a sociedade foi convocada a opinar e se manifestar sobre o
processo de planejamento que estava sendo construído, característica essa, que será
replicada no Plano Estadual de Resíduos Sólidos.
c) Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas
No âmbito do processo de elaboração do PERS, o qual se encontra em fase de
andamento, já foram realizadas ações previstas na META 1 – Elaboração do Projeto de
Mobilização Social e Divulgação - PMDS.
RS
ÃO
Além do relatório contendo o detalhamento do PMSD, também foram realizadas
capacitações com os técnicos indicados pelos Municípios, que participam como
membro dos Comitês Diretores. Essas capacitações foram realizadas entre 05 a 14 de
fevereiro de 2014, em um Município de cada regiãos do Plano de Regionalização.
VE
Para divulgação do PERS, cabe destacar a construção do blog do PERS, hospedado no
endereço http://www.persalagoas.com.br. Essa ferramenta foi criada para desenvolver
um canal de comunicação direto entre a sociedade, a SEMARH e a Floram Engenharia
e Meio Ambiente.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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16
3
INTRODUÇÃO
PA
RA
CO
NS
UL
TA
O Plano Estadual de Resíduos Sólidos é composto por cinco metas, que se materializam
através da apresentam de 13 Relatórios de Andamento (Produtos), conforme indicado na
Figura 1.
*Projeto de Mobilização Social e Divulgação
ÃO
Figura 1 – Arranjo estrutural das Metas e Produtos do PERS;
A Meta 2, trata-se do Panorama de Resíduos Sólidos, composto por 05 produtos
(Relatório de Andamento), no qual contempla em cada produto a seguinte orientação:
RS
Produto 2: Diagnóstico da Gestão dos Resíduos
Tem como objetivo a realização dos levantamentos das informações básicas acerca da
gestão dos resíduos e subsidiar, desta forma, as demais etapas para a construção do
Panorama de Resíduos.
VE
Produto 3: Relatórios de apresentação das sete reuniões públicas previstas para
validação do Diagnóstico da Gestão de Resíduos Sólidos
Apresentará relatório síntese das atividades envolvidas para realização das reuniões
públicas com as evidências de sua ocorrência, tais como lista de presença, divulgação e
registros fotográficos. Será composto ainda por análise de percepção ambiental dos
participantes das reuniões.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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17
Produto 4 - Caracterização Socioeconômica e Ambiental do Estado e Geração de
Resíduos
UL
TA
Apresentará o estudo sobre as características físicas, biológicas e socioeconômicas do
Estado de Alagoas, com ênfase naquelas que apresentem relação direta com a gestão de
resíduos sólidos, tais como clima, recursos hídricos, relevo, unidades de conservação,
áreas de fragilidade ambiental, população, renda, PIB, saúde sanitária, entre outros.
Produto 5: Situação dos Resíduos Sólidos e Áreas Degradadas em razão da disposição
inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos em áreas órfãs contaminadas
NS
Será o relatório que irá abordar em profundidade o diagnóstico dos resíduos no estado
de Alagoas, abrangendo desde as fontes geradas, formas de tratamento e disposição
final. Conterá ainda o diagnóstico das áreas impactadas negativamente em decorrência
da disposição inadequada dos resíduos sólidos.
CO
Produto 6 - Validação do Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado e levantamento
das sugestões e entrega e avaliação do Relatório Final da Meta 2
PA
RA
Será formado pelo relatório final da Meta 2, contendo a análise consolidada do
Panorama de Resíduos Sólidos no Estado de Alagoas, além do relatório de realização da
reunião pública pra validação do Panorama de Resíduos, bem como a coleta de sugestão
para a gestão dos resíduos junto aos participantes das reuniões públicas para a gestão
dos resíduos, para Validação do Panorama de Resíduos Sólidos.
ÃO
Retomando a apresentação do Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos, de acordo
com TDR, as informações que podem ser consideradas como partes integrantes do
mesmo são previstas em duas etapas: na primeira, as informações são solicitadas numa
abordagem mais geral; já na segunda é requerido um maior detalhamento das
informações sobre as diferentes tipologias de resíduos sólidos, levando em conta a
classificação quanto a origem e periculosidade, previstas na Lei 12.305/2010. De posse
dessas informações, o presente relatório foi elaborado visando atender às exigências da
primeira etapa do diagnóstico.
Neste contexto, o relatório de Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos encontra-se
organizados em 12 Capítulos, inclusos os Capítulos 1,2 e 3 introdutórios.
RS
No capítulo 4 é apresentada uma breve caracterização da área de estudo, levando em
consideração as regiões de Gestão Integradas de Resíduos em vigor no Estado. Cabe
salientar que os detalhamentos das características socioambientais do Estado serão
objeto de avaliação em etapas posteriores do PERS.
VE
No Capítulo 5 é apresentada a Metodologia utilizada para a elaboração do Diagnóstico
da Gestão dos Resíduos Sólidos, considerando as diretrizes definidas no TDR e os
levantamentos de informações primárias e secundárias utilizadas para elaboração do
estudo.
No capítulo 6 são apresentados os mapas que foram gerados para sintetizar as
informações socioeconômicas, físico-territoriais e ambientais do Estado.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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18
No Capítulo 7 são apresentados os resultados do diagnóstico da gestão de resíduos
sólidos. Para tanto os resíduos foram segregados em categorias, levando em conta a
classificação por origem, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
TA
 Resíduos Domiciliares
 Resíduos de Limpeza Urbana
UL
 Resíduos Sólidos Urbanos;
 Resíduos de Estabelecimento Comerciais e Prestadores de Serviços
NS
 Resíduos da Construção Civil
 Resíduos dos Serviços de Saúde;
 Resíduos Sólidos de Transporte;
 Resíduos Sólidos de Mineração;
CO
 Resíduos Sólidos Industriais;
 Resíduos Sólidos Agrosilvopastoris;
PA
RA
 Resíduos Sólidos dos Serviços de Saneamento;
Para cada um dos resíduos, sempre que a informação estivesse disponível, foi realizada
uma abordagem quanto a origem, geração, caracterização gravimétrica, coleta,
transporte, reciclagem, tratamento e destinação final. Cabe apontar que os Resíduos de
Estabelecimento Comerciais e Prestadores de Serviço foram considerados juntamente
com os Resíduos Sólidos Urbanos, tendo em vista não existirem, mesmo em escala
nacional, informações sobre os mesmos, uma vez que eles acabam sendo coletados
juntamente com os resíduos provenientes da limpeza pública.
ÃO
No Capítulo 8 é apresentada uma síntese sobre o fluxo de resíduos no Estado de
Alagoas, embora as informações definitivas sobre este tema serão aprofundadas em
etapas posteriores.
RS
No Capítulo 9 são abordadas as questões dos impactos socioeconômicos e ambientais
relativas ao manejo de resíduos sólidos, com uma abordagem mais conceitual nesta
etapa, uma vez que o reconhecimento específico dos impactos só poderá ser construído
a partir dos estudos previstos nas etapas posteriores do PERS.
VE
No capítulo 10 é apresentado o arcabouço legal em relação aos resíduos sólidos. É
realizado um apanhado em termos da legislação federal e estadual, além de normas
técnica que regulamentam a o manejo dos resíduos sólidos.
No Capítulo 11, onde é realizada uma análise sobre os estudos, projetos e programas em
nível federal, estadual que apresentem relação direta ou indireta com a gestão dos
resíduos sólidos, e que possam influenciar os aspectos relativos ao manejo dos resíduos
sólidos.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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19
Finalmente, no Capítulo 12, é apresentada a conclusão dos estudos, considerando as
diretrizes estabelecidas no TDR para a elaboração do presente produto.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
TA
4
UL
O Estado de Alagoas está localizado na Região Nordeste do Brasil, fazendo divisa com
os Estados de Pernambuco ao norte e ao noroeste, com a Bahia ao sudeste e Sergipe ao
Sul. Seu território abrange uma área de 27.778,506 Km², dividida 102 Municípios. A
população estimada (IBGE, 2013) é 3.300.935 habitantes, perfazendo uma densidade
demográfica de 112,33 hab/Km².
NS
A economia do Estado tem no setor terciário a maior contribuição para seu PIB.
Segundo informações da SEPLANDE (2013), para o exercício 2011, este setor foi
responsável por 68,70% da composição do PIB do Estado, seguidos pelo setor industrial
(25,19%), impostos (10,09) e agropecuário (6,11).
CO
Entre os aspectos relevantes que tem influência direta sobre a geração e o manejo de
resíduos cita-se o clima, a economia e, mais subjetivamente, a sensibilidade das pessoas
quanto a sua responsabilidade na geração e destinação adequada dos resíduos.
PA
RA
Considerando diferentes aspectos socioeconômicos e ambientais, o Estado de Alagoas
foi segmentado em sete regiões de Gestão de Resíduos Sólidos.
Neste sentido, seguindo as diretrizes do TDR para a elaboração do PERS foram
consideradas as áreas de abrangência definidas no Plano Estadual de Regionalização da
Gestão dos Resíduos Sólidos do Estado de Alagoas.
Neste interim, foram definidas as seguintes regiões de gestão de resíduos sólidos no
Estado de Alagoas (Figura 2):
Região do Agreste Alagoano - Arapiraca, Traipu, Girau do Ponciano, Lagoa da
Canoa, Feira Grande, Campo Grande, São Sebastião, Limoeiro de Anadia, Craíbas,
Igaci, Coité do Nóia, Taquarana, Marimbondo, Belém, Tanque D´Arca, Palmeira
dos Índios, Olho d´ Água Grande, Minador do Negrão, Quebrangulo e Estrela de
Alagoas;

Região da Bacia Leiteira – Olho d’Água das Flores, Santana do Ipanema, Ouro
Branco, Maravilha, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Carneiros, São
José da Tapera, Pão de Açúcar, Belo Monte, Palestina, Jacaré dos Homens,
Monteirópolis, Olivença, Major Isidoro, Dois Riachos, Cacimbinhas, Jaramataia e
Batalha.
RS
ÃO

Região do Litoral Norte de Alagoas - Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedra, São
Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe, São Luiz do Quitunde, Flexeiras,
Joaquim Gomes, Matriz do Camaragibe, Porto Calvo, Jundiá, Novo Lino, Colônia
Leopoldina, Campestre e Jacuípe;

Região Metropolitana Alagoana - Rio Largo, Messias, Barra de Santo Antônio,
Coqueiro Seco, Satuba, Santa Luzia do Norte, Pilar, Paripueira, Marechal Deodoro
e Maceió.
VE

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20
Região do Sertão Alagoano - Delmiro Gouveia, Pariconha, Água Branca, Mata
Grande, Canapi, Inhapi, Olho d´Água do Casado e Piranhas.

Região Sul do Estado de Alagoas - Coruripe, Jequiá da Praia, Anadia, Boca da
Mata, Campo Alegre, São Miguel dos Campos, Roteiro, Piaçabuçu, Igreja Nova,
Porto Real do Colégio, Teotônio Vilela, Barra de São Miguel, Feliz Deserto,
Penedo, e mais (02) dois Municípios que migraram da Região Agreste (Junqueiro e
São Braz).

Região da Zona da Mata Alagoana - União dos Palmares, Ibateguara, São José da
Laje, Santana do Mundaú, Branquinha, Murici, Capela, Cajueiro, Atalaia, Pindoba,
Mar Vermelho, Paulo Jacinto, Viçosa, Chã-Preta.
ÃO
PA
RA
CO
NS
UL
TA

Figura 2 – Microrregiões do Estado de Alagoas quanto à gestão de resíduos sólidos.
Fonte: SEMARH/AL/2010. Adaptado pela Floram.
RS
A importância da divisão do Estado em regiões visando a gestão integrada dos resíduos
sólidos, facilita a elaboração de estudos regionais para a proposição dos sistemas de
tratamentos de resíduos sólidos, com a mesma visão, reduzindo custo na gestão e
gerenciamento, e com a diminuição dos passivos ambientais.
VE
A partir do Plano de Regionalização da Gestão dos Resíduos Sólidos do Estado de
Alagoas, foram articulados, mobilizados e constituídos 07 (sete) Consórcios Públicos
que atualmente encontram-se em fase de estruturação, conforme demonstrados do
Quadro 1 ao Quadro 7.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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21
Quadro 1 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano - CONAGRESTE
Nome: Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano - CONAGRESTE
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 29 de abril de 2013
TA
CNPJ: 19.904.298/001-92
Presidente: Célia Maria Barbosa Rocha, prefeita do Município de Arapiraca, eleita em 05 de novembro de 2013
Endereço: Centro Administrativo Antônio Rocha, Rua Samaritana, 1185, Santa Edwiges, Arapiraca, Alagoas
1- Arapiraca
2- Belém
3- Campo Grande
4- Craíbas
5- Coité do Nóia
6- Minador do Negrão
7- Estrela de Alagoas
8- Feira Grande
9- Palmeira dos Índios
10 - Igaci
CO
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA - 2014
NS
11- Girau do Ponciano
12- Lagoa da Canoa
13- Limoeiro de Anadia
14- Maribondo
15- Olho D’água Grande
16- Quebrangulo
17- São Sebastião
18- Taquarana
19- Tanque D’arca
20- Traipú
UL
Municípios Consorciados:
Quadro 2 – Informações sobre o Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos - CIGRES
PA
RA
Nome: Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos – CIGRES
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): Dezembro/2006
CNPJ: 08.992.184/0001-25
Presidente: Elmo Antônio Medeiros, Prefeito do Município de Monteirópolis, eleito em 08 de abril de 2013
Endereço: Avenida Dom Antônio Brandão, nº 218 A, Farol, Maceió, Alagoas
Municípios Consorciados:
ÃO
1 – Jacaré dos Homens
2- Monteirópolis
3 – Olho d’água das Flores
4- Olivença
5 – São José da Tapera
6 – Senador Rui Palmeira
7 – Pão de Açúcar
8 - Maravilha
9 – Batalha
10 – Carneiros
11 – Jaramataia
12 – Santana do Ipanema
13 – Belo Monte
14 – Cacimbinhas
15 – Major Isidoro
16 - Palestina
VE
RS
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – 2014
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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22
Quadro 3 – Informações sobre o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte do Estado de Alagoas
Nome: Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte do Estado de Alagoas - CONORTE
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 21 de outubro de 2011
TA
CNPJ: 07.376.398/0001-04
Presidente: Newberto Ronald Lima das Neves, prefeito do Município de Japaratinga, eleito em 04 de abril de 2013
Endereço: Rua Dois de Janeiro, 116, Centro, Porto de Pedras, Alagoas
7 - Maragogi
8 - Matriz de Camaragibe
9 -Novo Lino
10 - Porto Calvo
11 -Porto de Pedras
12 - São Miguel dos Milagres
NS
1 - Campestre
2 -Colônia de Leopoldina
3 - Flexeiras
4 - Jacuípe
5 - Japaratinga
6 - Jundiá
UL
Municípios Consorciados:
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA - 2014
CO
Quadro 4 – Informações sobre o Consórcio Regional Metropolitano de Resíduos Sólidos de Alagoas
Nome: Consórcio Regional Metropolitano de Resíduos Sólidos de Alagoas
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 10 de outubro de 2011
CNPJ: 19.028.287/0001-96
PA
RA
Presidente: José Rogério Cavalcante Farias, prefeito do Município de Barra de Santo Antônio, eleito em 03 de
junho de 2013
Endereço: Avenida Benedito Casado, 210, Centro – Barra de Santo Antônio, Alagoas
Municípios Consorciados:
1-Barra de Santo Antônio
2-Messias
3-Paripueira
4-Rio Largo
5 - Pilar
6-Coqueiro Seco
7-Santa Luzia do Norte
8-Satuba
9-Marechal Deodoro
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos AMA - 2014
ÃO
Quadro 5 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Sertão de Alagoas
Nome: Consórcio Regional de Resíduos Sólidos do Sertão de Alagoas - CRERSSAL
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 27 de março de 2013
CNPJ: 19.019.626/0001-78
RS
Presidente: José Cícero Vieira, prefeito do Município de Inhapi, eleito em 17 de junho de 2013
Endereço: Rua Senador Rui Palmeira, S/N, Centro, Inhapi, Alagoas
Municípios Consorciados:
VE
1 - Piranhas
2- Mata Grande
3- Inhapi
4- Canapi
5 - Olho D’água do Casado
6 - Pariconha
7-Água Branca
8 - Delmiro Gouveia (em fase de adesão)
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – 2014
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23
Quadro 6 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos da Região Sul do Estado de Alagoas - CONISUL
Nome: Consórcio Intermunicipal do Sul do Estado de Alagoas - CONISUL
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 11 de junho de 2013
TA
CNPJ: 18.538.208/0001-24
Presidente: Marcius Beltrão Siqueira, prefeito do Município de Penedo, eleito em 12 de junho de 2013
Endereço: Praça Barão de Penedo nº 19, Centro Histórico, Penedo, Alagoas e uma sub-sede localizada na Avenida
Dom Antônio Brandão, n.º 333, 5º andar, sala 502, Maceió, Alagoas
UL
Municípios Consorciados:
1 – Penedo
2 – Jequiá da Praia
3 - Coruripe
4 - Boca da Mata
5 - Campo Alegre
6 - Junqueiro
NS
7 – Teotônio Vilela
8 – Igreja Nova
9 – Feliz Deserto
10 – Piaçabuçu
11 –São Brás
12 – Porto Real do Colégio
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – 2014
CO
Quadro 7 – Informações sobre o Consórcio Regional de Resíduos Sólidos da Zona da Mata Alagoana
Nome: Consórcio Regional de Resíduos Sólidos da Zona da Mata Alagoana
Data de Criação (Assinatura do Protocolo de Intenções): 07 de fevereiro de 2011
CNPJ: 19.140.0140001-39
Presidente: Ana Renata da Purificação Moraes, prefeita do Município de Branquinha, eleita em 29 de julho de 2013
PA
RA
Endereço: Rua Marechal Deodoro da Fonseca, s/n, Centro, União dos Palmares, Alagoas
Municípios Consorciados:
1- Branquinha
2- Murici
3- Atalaia
4- São José da Lage
5- Chã Preta
6- Cajueiro
7- Mar Vermelho
8- Capela
9- União dos Palmares
10- Santana do Mundaú
Fonte: Associação dos Municípios Alagoanos – AMA 2014
5.1
METODOLOGIA
ÃO
5
Levantamento de dados
VE
RS
Para a construção do Diagnóstico da Gestão de Resíduos foram levantadas informações
a partir de dados primários e secundários. No âmbito do presente estudo, o termo
“dados” deve ser compreendido como o conjunto de informações utilizadas para a
elaboração do Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos.
5.1.1 Dados primários
Os dados primários dizem respeito às informações que foram geradas para atender
especificamente o Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos.
Considerando as questões de prazo e quantidade de Municípios a serem investigados, se
optou pela aplicação de um questionário aos técnicos das secretarias municipais que
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24
TA
foram indicados pelos respectivos prefeitos para representar seu Município no PERS.
Trata-se, na realidade, dos técnicos que compõem o Comitê Diretor do PERS, como
representantes do poder público municipal, conforme previsto no PMSD. Neste sentido,
cada Município deveria responder a um questionário, que seria tratado como as
informações oficiais da administração pública municipal quanto as questões de resíduos,
embora todas as respostas estivessem sujeita à análise quanto a consistência técnica da
resposta.
NS
UL
Para a elaboração dos questionários foram pesquisados modelos de questionários
existentes sobre a temática de resíduos, inclusive os utilizados e disponíveis para
consulta no site da SEMARH (http://residuossolidos.semarh.al.gov.br). Antes de sua
disponibilização para preenchimento, o questionário foi validado pela equipe técnica da
SEMARH. Além disto, para atender ao caráter de controle social no planejamento das
atividades de saneamento (previsto na Lei Federal 11.445/07, bem como na Política
Nacional de Resíduos Sólidos - Lei Federal 12.305/10)
PA
RA
CO
Os técnicos municipais foram capacitados para o preenchimento do questionário, no
qual foi submetido à uma avaliação antes de formaliza-lo, e dar o prazo para o seu
preenchimento. A validação dos técnicos ocorreu durante as capacitações do PMDS,
realizadas no mês de fevereiro de 2014, nas sete regiões de planejamento de resíduos.
Para tal, os técnicos puderam recomendar as alterações que julgassem necessárias para
facilitar seu posterior preenchimento. Assim, a versão final do questionário foi
consolidada após o encerramento da última reunião para capacitação, realizada no
Município de Porto Calvo, Região do Litoral Norte.
O questionário foi elaborado com questões objetivas e dissertativas distribuídas de
acordo com o tema a ser levantado, totalizando 122 questões.
ÃO
A disponibilização do questionário foi realizada em formato de formulário eletrônico,
através da plataforma do Google Docs®, a partir da conta criado para o blog do PERS
(http://blogpersalagoas.wordpress.com/questinario-de-residuos-solidos-alagoas/).
Assim, durante as capacitações realizadas no âmbito do PMSD, em fevereiro de 2014, o
público alvo foi treinado para acessar a página do blog do PERS e realizar o
preenchimento do questionário.
Por fim, o questionário foi disponibilizado para preenchimento entre os dias 20 de
fevereiro e 12 de março, totalizando 21 dias de prazo para preenchimento. Os
questionários foram enviados para todos os técnicos indicados pelos Municípios.
VE
RS
A comunicação aos técnicos sobre a abertura do prazo para preenchimento foi realizada
através de e-mail (ANEXO I) e a confirmação do recebimento do e-mail foi realizada
por telefone. Assim, todos os técnicos que oficialmente designados pelas prefeituras
foram comunicados sobre o preenchimento. O modelo de questionário extraído da
plataforma do Google Docs é apresentado no ANEXO II.
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25
5.1.2 Dados Secundários
TA
Os dados secundários correspondem ao conjunto de informações disponíveis a cerca de
um determinado objeto de pesquisa, ou seja, não foram construídas para atender
especificamente a elaboração do presente estudo.
UL
Considerando o objetivo do Diagnóstico da Gestão dos Resíduos sólidos, as
informações secundárias levantadas abrangeram a pesquisa a banco de dados oficias do
Governo Federal e Estadual, além de levantamento de informações em instituições que
atuam de forma direta ou indireta com a questão dos resíduos.
CO
NS
Neste sentido, foi realizada uma ampla pesquisa de fontes de dados secundários, em sua
maioria através da Internet, ao banco de diferentes instituições, entre elas: SEMARH;
Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL); Secretaria de Estado do
Planejamento e do Desenvolvimento Econômico do Estado de Alagoas (SEPLANDE);
Instituto do Meio Ambiente (IMA); Prefeituras Municipais; Serviços Autônomos de
Água e Esgoto municipais, Ministério Público do Estado de Alagoas; Ministério
Público Federal; Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades (Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento); Ministério da Integração Nacional;
FUNASA, IBGE e Universidades.
PA
RA
Ressaltamos que o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios
integrantes da Bacia do Rio São Francisco, elaborado pela SEMARH, em 2011, foi o
orientador nas questões sobre resíduos sólidos urbanos, no qual comtemplou 63
Municípios do Estado.
Além disso, também foi realizada a consulta a trabalhos acadêmicos com temas
voltados para a temática dos resíduos sólidos, abrangendo a gestão e o gerenciamento
dos resíduos sólidos.
Em alguns casos, devido à escassez de informações secundárias e ausência de
informações primárias, foi realizado um levantamento com uma abordagem geral,
considerando que os dados serão refinados nas próximas etapas do PERS.
RS
ÃO
Vale ressaltar, que na presente etapa do PERS, considerando as diretrizes do TDR, é
solicitada a apresentação de informações básicas sobre os resíduos sólidos (incluindo
sua gestão), estando o detalhamento previsto nas etapas posteriores do estudo.
5.2
Organização de Banco de dados
VE
Após o levantamento das informações primária e secundárias, foi dado início ao
processo de tabulação e organização das informações, construindo um Banco de Dados
sobre a Gestão de Resíduos Sólidos no Estado de Alagoas.
Para os dados primários, a tabulação ocorreu com as respostas enviadas pelos
Municípios, sendo consolidadas em planilha do Google Docs, a qual foi convertida,
posteriormente, para uma planilha do Ms Excell
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26
5.3
TA
Os dados secundários, de origem quantitativa ou qualitativa, a exemplo das informações
extraídas do SNIS, foram organizadas em planilhas do software Ms Excell ® e
organizados por tema, Região e Município.
Análise dos dados
UL
A análise dos dados foi realizada a partir do cruzamento das informações dos dados de
origem primária e secundária. A partir das planilhas elaboradas com as informações
foram confeccionadas quadros temáticos, sintetizando as informações em abordagens
regionais ou estadual, a depender do nível de informação obtida.
NS
No que se refere aos dados primários, foi analisado, primeiramente, a quantidade de
questionários respondidos em relação ao número de Municípios por Região. Com isto
foi alcançado um percentual de 62,7% (64 questionários respondidos em um universo
de 102 Municípios).
PA
RA
CO
Considerando a distribuição dos Municípios por regiões, em termos absolutos, a Região
da Bacia Leiteira apresentou o maior número de questionários respondidos, quatorze no
total (Quadro 8 e Gráfico 1). Por sua vez, em termos proporcionais (número de
questionários respondidos em relação ao número de Municípios por Região), as regiões
do Litoral Sul e Sertão Alagoano apresentaram os melhores resultados (Gráfico 2),
ambas com 75%, embora a Bacia Leiteira também tenha se destacado, com percentual
de retorno de 73,68%.
O fato das regiões Sul e Bacia Leiteira estarem com seus consórcios de gestão de
resíduos em avançado processo de formação pode ser um indicador para os bons
resultados quanto a participação dos Municípios nos questionários, ou seja, já existe um
maior comprometimento destes Municípios com a questão do planejamento para o
manejo de resíduos sólidos.
Quadro 8 – Relação do total de Municípios por Região de planejamento, com número absoluto e percentual de Municípios que
responderam ao questionário de resíduos.
TOTAL DE MUNICÍPIOS
POR REGIÃO
20
RESPONDERAM OS
QUESTIONÁRIOS
12
19
14
73,68
15
05
33,33
16
12
75,00
RMA
10
07
70,00
RSA
08
06
75,00
RZMA
14
08
57,14
Total
102
64
62,75
RAA
RBL
RLN
PORCENTAGEM (%)
60,00
VE
RS
RLSA
ÃO
REGIÃO¹
1 - (RAA – Região do Agrestre Alagoano; RBL – Região da Bacia Leiteira; RLN – Região do Litoral Norte; RLSA – Região Sul de
Alagoas; RMA – Região Metropolitana de Alagoas; RSA – Região do Sertão Alagoano; Região da Zona da Mata Alagoana). Fonte:
Elaborado por Floram
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27
16
TA
12
10
8
6
4
UL
Questionários respondidos
14
2
0
RBL
RLN
RLSA
RMA
Regiões
RSA
RZMA
NS
RAA
20
15
10
5
0
80,00
70,00
60,00
50,00
PA
RA
Número de municípios
25
RAA
RBL
RLN
RLSA
RMA
40,00
30,00
Porcentagem (%)
CO
Gráfico 1 – Número de questionário respondidos por Região de planejamento de resíduos (RAA – Região do Agrestre Alagoano;
RBL – Região da Bacia Leiteira/CIGRES; RLN – Região do Litoral Norte; RLSA – Região Sul de Alagoas; RMA – Região
Metropolitana de Alagoas; RSA – Região do Sertão Alagoano; Região da Zona da Mata Alagoana).
20,00
10,00
0,00
RSA
RZMA
Regiões
Total de municipios por região
Porcentagem
ÃO
Responderam o Questionario
Gráfico 2 – Resultados dos questionários com número absoluto e percentual de Municípios que responderam ao questionário de
resíduos.
RS
Por outro lado, observa-se que a Região do Litoral Norte foi a que apresentou o menor
número absoluto e relativo de questionários respondidos, 5 e 33,33%, respectivamente.
VE
Deve ser levado em conta, que, a representativa obtida para as diferentes regiões de
planejamento, permite que se tenha conseguido uma representação significativa sobre a
realidade da gestão dos resíduos nos Estado, haja vista, que, muitas vezes, a tipologia e
quantidade de resíduos gerados diferem-se muito pouco entre Municípios com
tamanhos de população semelhante e características econômicas e ambientais parecidas.
Ou seja, é possível extrapolar os dados apresentados mesmo para aqueles Municípios
que não responderam os questionários ou que não foram encontradas informações a
partir de dados secundários.
Assim, a análise dos dados primários acerca dos resíduos sólidos foi construída com
base nas limitações acima descritas. Boa parte dos dados secundários para os resíduos
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28
MAPEAMENTO DAS INFORMAÇÕES SOCIOECONOMICAS, FISICOTERRITORIAIS E AMBIENTAIS
NS
6
UL
TA
sólidos urbanos foram obtidos de outros bancos de dados fundamentados em
questionários (SEMARH e SNIS), sendo que as informações prestadas pelos
Municípios não foram passíveis de validação in locu. Contudo, apesar destas limitações,
as informações aqui apresentadas admitem a construção de um quadro geral sobre a
Gestão dos Resíduos Sólidos no Estado de Alagoas, permitindo a obtenção dos
conhecimentos básicos necessários para subsidiar o refinamento das informações sobre
a situação dos resíduos e, posteriormente, o planejamento das ações para o manejo dos
resíduos sólidos em conformidade com a Lei 12.305/10.
Neste item, em atendimento as determinações do TDR são apresentados mapas sobre as
informações socioeconômicas, físico-territoriais e ambientais de Alagoas.
CO
Em decorrência da escala apresentada e para facilitar o manuseio do documento, optou
por apresentar a maioria dos mapas das informações socioeconômicas, físico-territoriais
e ambientais separadamente do texto, estando desta forma presentes no Anexo III.
PA
RA
Desta forma, serão apresentadas nas págnias seguintes apenas as informações sobre
Zoneamento Ecológico-Econômico, Plano Estadual de Recursos Hídricos,
Gerenciamento Costeiro, Unidades de Conservação, Áreas Indígenas e Comunidades
Quilombolas.
Ressalta-se que não foram encontradas informações, nesta etapa, referentes às
Avaliações Ambientais Estratégicas, Agenda 21 Local, Áreas de Fronteira, Áreas de
Preservação Permanente e Áreas de fragilidade vulneráveis sujeitas à inundação ou
deslizamento de encostas. Porém a pesquisa destes temas será mais detalhada na etapa
de Panorama de Resíduos Sólidos deste Plano.
Zoneamento Ecológico-Econômico
ÃO
6.1
VE
RS
ARAUJO (2009) elaborou o Zoneamento Ecológico-Econômico dos municípios de
Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu, pertencentes ao litoral sul de Alagoas. O estudo
considerou, além das informações demográficas, de saúde e educação, a caracterização
de fauna e flora dos municípios. Foram confeccionados mapas temáticos de vegetação,
unidades de conservação e a carta de fragilidade dos municípios, considerando o tipo de
solo, relevo e vegetação. Da análise destas informações gerou-se o mapa do zoneamento
ecológico-econômico dos três municípios, conforme Figura 3. O Quadro 9 e Quadro 10
apresentam, respectivamente, o zoneamento terrestre e marítimo dos municípios em
questão, detalhando as diretrizes para cada zona criada, bem como os usos permitidos e
as metas previstas no zoneamento.
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29
TA
UL
NS
CO
PA
RA
Figura 3 – Zoneamento Ecológico-Econômico de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu*
*O detalhamento dos quadros apresentados na figura estão apresentados nos quadros 9 e 10.
VE
RS
ÃO
Fonte: ARAÚJO (2009). Adaptado pela Floram.
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30


ZT1A

Unidade de Conservação existente: Estação Ecológica do
Peba localizada em Piaçabuçu


Criação de Parque Nacional, APA do Marituba em
Piaçabuçu;
Criação de Reserva Extrativista em Coruripe para proteger
os meios de vida e a cultura das populações extrativistas;
Garantir a proteção das áreas de formação pioneiras e de
mata ciliar e conservação dos remanescentes florestais da
região (Coruripe e Feliz Deserto)
Corredores ecológicos para interligação de fragmentos,
garantindo a diversidade genética das espécies (Coruripe e
Feliz Deserto)


Zona de amortecimento com o propósito de minimizar os
impactos negativos sobre as UCs

Os mesmos da Z1.



Conservação e recuperação de mata ciliar;
Proteger e recuperar os recursos hídricos;
Uso sustentável dos recursos naturais,
que garantam a subsistência das
populações ribeirinhas de forma
adequada


ZT2A
ZT2B
SÃ
Fomentar o uso de práticas Agrícolas Sustentáveis;
Incentivar a produção agrícola familiar, com culturas
permanentes condizente com a fragilidade do solo e a
declividade dos terrenos respeitando os limites de APP e
reserva legal.
Fixação da população para os três municípios.
ER
ZT3
O


Os mesmos da ZT1A.
PA
RA

ZT1B
Usos Permitidos
Realização de pesquisa científica;
É proibida a visitação pública, exceto
com objetivo educacional de acordo com
o Pano de Manejo da Unidade ou
regulamento específico (SNUC, Lei
9.985/2000)
Agrossilvopastoreiro, compreendendo
unidades de beneficiamentos, com as
características ambientais locais;

Ocupação humana com características
extremamente rurais;

Agricultura familiar;

Silvicultura;
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Metas




Executar o Plano de Manejo a curto prazo;
Aumento da fiscalização em curto prazo;
Proteção e conservação para garantir a diversidade das
espécies; Manejo de espécies para conservação da
diversidade biológica;
Regularização Fundiária.



Criação de Parque Nacional em médio prazo;
Criação de Reserva Extrativista em médio prazo;
Recuperação da mata ciliar a médio prazo

Recuperação de áreas degradadas, quando for o caso, a
curto prazo

Recuperação de matas ciliares em médio prazo

Criação de cooperativas para aperfeiçoamento da agricultura
local, que garanta subsistência (alimentos) das comunidades
rurais;
Sanar o êxodo rural, através dos rendimentos extraídos da
cooperativa,em médio prazo.
NS
Diretrizes
CO
Zona
UL
TA
Quadro 9 – Zoneamento ecológico-econômico terrestre de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu

31


ZT4A




ZT4B




ZT5

Promover harmonia do planejamento urbano com o
ambiental;
Priorizar a regularização fundiária;
Urbanização descentralizada (APA do município de
Piaçabuçu);
Urbanização turística de Centralidade Linear;
Implantar empreendimentos de interesse social (Decreto
4297/2000)
- Criação de uma APA;
- Urbanização turística de uso controlado linear;





Promover a criação de áreas verdes nas vias públicas;
Promover a implantação de empreendimentos
habitacionais de interesse social;
Melhorar a acessibilidade aos municípios com programas
municipais, estaduais e federais.


Implantação do hospital geral no município de Coruripe que
atenda o déficit de 100 leitos (dos três municípios) em curto
prazo.
Primeira e segunda residência;
Hotelaria comércio e serviço.

Criação de uma Estrada Parque com uso e controle que
garanta a proteção de espécies em curto prazo;
Corredores estratégicos que garanta o fluxo das espécies
bióticas.
Atendimento com 100% da população com água tratada em
médio prazo;
Reduzir o analfabetismo a taxa de 5% em médio prazo;
Remanejar para o município de Aracaju a população em
idade de Ensino Superior;
Remanejar 1002 vagas do Ensino Fundamental para o
Ensino Médio, em Coruripe, em curto prazo;
Remanejar 246 vagas do Ensino Fundamental para o Ensino
Médio;
Ocupação para fins urbanos;
Unidades industriais e de serviços (hotéis
e pousadas objetivando o conforto dos
turistas);
Terminais rodoviários e aeroviários.






ER
SÃ
O
Fonte: ARAÚJO, 2009.


Metas
Equipamentos públicos de infraestrutura
necessários ao desenvolvimento urbano;
Planejamento urbano que vise o
crescimento ordenado;
Expansão da atividade turística, 2ª
residência, comércio.
PA
RA

Usos Permitidos
Agricultura (abacaxi e maracujá);
Pecuária (aves e bovinos).
NS
Diretrizes
CO
Zona
UL
TA
Quadro 9 – Zoneamento ecológico-econômico terrestre de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu
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32




ZM2



ZM3

Comunidade biológica em bom estado com
perturbações estruturais localizadas;
Estrutura abiótica pouco alterada por atividades
humanas;
Atividades de recreação náuticas.
Diretrizes
NS

ZM1
Características Socioambientais
Estrutura abiótica preservada;
Comunidade biológica preservada;
Ausência de atividades humanas que ameacem o
equilíbrio ecológico;
Usos não intensivos, especialmente associados ao
turismo e ao extrativismo de subsistência;
Existência de áreas de reprodução de organismos
marinhos;
Estação Ecológica do PEBA;
Parque Estadual Marinho.




CO






Garantir a funcionalidade dos ecossistemas;
Controle de emissão de poluição na área costeira;
Promover o manejo adequado dos recursos
marinhos;


PA
RA
Zona
Estrutura abiótica significativamente alterada por
atividades humanas;
Exploração dos recursos naturais.

Manejo Marinho (pesca e agricultura)



Usos Permitidos
Pesquisa científica e educação ambiental
relacionados às características regionais e à
conservação da biodiversidade;
Navegação esportiva;
Mergulho livre;
Pesca artesanal (linha e anzol).
Estruturas Náuticas (Classes I e II);
Pesca artesanal e amadora, exceto rede de
passagem e tarrafa;
Eventos esportivos e náuticos.
Pesca comercial, industrial e caça submarina
(sujeito a regulamentação);
Trânsito de embarcações, com motor de qualquer
porte.
ER
SÃ
O
Fonte: ARAÚJO, 2009.
UL
TA
Quadro 10 – Zoneamento ecológico-econômico marítimo de Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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33
6.2
Plano Estadual de Recursos Hídricos
TA
A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) de Alagoas contratou
a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), que foi publicado em
2010.
A Figura 4 apresenta as 16 Regiões Hidrográficas do Estado com suas respectivas
Bacias Hidrográficas.
UL
Indicou-se no PERH a existência de Planos de Recursos Hídricos em apenas oito das
principais bacias hidrográficas do Estado, dos seguintes rios: Capiá, Coruripe, Ipanema,
Moxotó, Mundaú, Paraíba, Piauí e Traipú.
VE
RS
ÃO
PA
RA
CO
NS
Utilizaram-se como base no Plano, as unidades de planejamento resultantes de
subdivisões das bacias utilizadas nos Planos Diretores. Nas regiões onde não existiam
Planos Diretores adotou-se como unidade de planejamento os recortes da divisão
hidrográfica apresentada na “Base Cartográfica Digital e Zoneamento do Estado de
Alagoas para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos” (SERHI/HISA, 2002). Assim,
no Atlas Nordeste, o Estado foi subdividido em 39 Unidades de Planejamento (UP) de
recursos hídricos, apresentados na Figura 5.
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34
UL
TA
NS
CO
PA
RA
O
SÃ
Fonte: SEMARH (2010).
ER
Figura 4 – Regiões e Bacias Hidrográficas do Estado de Alagoas.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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35
UL
TA
NS
CO
PA
RA
O
SÃ
Figura 5 – Unidades de Planejamento de Recursos Hídricos de Alagoas.
ER
Fonte: SEMARH (2010)..
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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36
6.3
Gerenciamento Costeiro
UL
TA
O Instituto de Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) atua no Gerenciamento
Costeiro do Estado por meio do Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro que tem
como objetivo promover a gestão participativa e descentralizada das atividades
socioeconômicas da Zona costeira, bem como manter o efetivo controle dos agentes
poluidores na costa do Estado e a difusão de conhecimentos visando o aprimoramento
das ações de gerenciamento, contribuindo, assim, para elevação da qualidade de vida da
população e para a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural de
Alagoas.
NS
O Gerenciamento Costeiro (GERCO) compreende 22 municípios do Estado e sua área
marinha costeira, de acordo com a Lei Federal 7661/88 e Decreto Federal 5300/2004. O
Estado é dividido em três setores, para fins de gerenciamento: Litoral Norte (09
municípios), Litoral Médio (06 municípios) e Litoral Sul (07 municípios), abrangendo
uma faixa de 228 km de extensão de costa marítima, com área de 5.824,91 km² e
população estimada em 1.470.255 habitantes.
CO
O Quadro 11 apresenta os principais produtos, projetos e ações realizados no
Gerenciamento Costeiro de Alagoas.
Quadro 11– Ações realizadas no Gerenciamento Costeiro em Alagoas.
Órgãos e empresas
envolvidas
Ano
IMA
2007
GERCO/IMA, UFAL e
Prefeitura de Passo de
Camaragibe
-
IMA e UFAL
-
IMA e PETROBRAS
-
SEMARH, SPU e IMA
Março 2009
Criação da Coordenação Estadual do Projeto Orla em Alagoas e
Comissão Técnica Estadual
IMA
-
Realização da Primeira Oficina do Projeto Orla em Paripueira
IMA
Abril 2010
IMA
Junho 2010
IMA
-
IMA, Ong IBVM e MMA
-
IMA
-
IMA
-
PA
RA
Ação
Projeto Conduta Consciente em Ambientes Recifais
Realização do Diagnóstico e Proposta de uso Sustentável das Áreas
Recifais e Estuarina de Barra do Camaragibe
Realização do dos Estudos Técnicos para Criação da Zona de
Exclusão em Ambientes Recifais e Delimitação de Área de
Proibição de Pesca com Rede de Arrasto
Diagnóstico das áreas de mangue no estado de Alagoas
ÃO
Realização de Seminários para Implementação do Projeto Orla
RS
Realização de Seminário da Comissão Técnica Estadual
Monitoramento das áreas recifais com usos turísticos
VE
Realização de dois cursos para Guias de Turismo com ênfase a
Conduta Consciente em Ambientes Recifais
Implantação do Projeto Verão Sustentável
Realização do Diagnóstico Ambiental da Região Estuarina do Rio
Manguaba

Fonte: IMA (2014).
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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37
6.4
Unidades de Conservação (UCs)
TA
A Lei 9.985, de 18 de julho de 2000 institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), dividindo estas unidades em duas formas principais
de manejo.
UL
De uma forma geral, as Unidades de Conservação visam a preservação e conservação da
biodiversidade e do meio ambiente, podendo ser criadas e geridas por órgãos Federais,
Estaduais ou Municipais.
A Lei do SNUC divide as UCs em dois grupos, com caracteríticas específicas e usos
dos recursos naturais:
NS
Unidades de Proteção Integral: visa manutenção dos ecossistemas livres de alterações
causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos
naturais;
CO
Unidades de Uso Sustentável: visa a exploração do ambiente de maneira a garantir a
perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a
biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e
economicamente viável;
VE
RS
ÃO
PA
RA
De acordo com o Projeto de Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva do estado de
alagoas (PREPI) elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do
Desenvolvimento Econômico (SEPLANDE), em 2012, no Estado de Alagoas existem
53 Unidades de Conservação, sendo 10 de Proteção Integral legalmente identificadas e
reconhecidas pelos órgãos de gestão ambiental no âmbito federal, estadual e municipal,
conforme apresentado no Quadro 12.
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38
UL
TA
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.
Grupo
Jurisdição
Município
RPPN Tocaia
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Santana do Ipanema
RPPN Santa Fé
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Tanque D'arca
RPPN Planalto
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
RPPN Madeiras
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
RPPN Estância São Luiz
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
RPPN Canada
Data de
Criação
Órgão Gestor
NS
Classificação / status
Área
(km²)
Perímetro
(km)
Bioma
09/10/2008
IMA
0,023
0,614
Caatinga
21/11/2008
IMA
0,180
2,767
Mata
Atlântica
CO
Nome
10/11/2009
IMA
1,503
7,541
Mata
Atlântica
Junqueiro
13/04/2010
IMA
1,215
8,443
Mata
Atlântica
Estadual
Santana do Ipanema
04/11/2008
IMA
0,449
3,500
Caatinga
Uso
Sustentável
Estadual
Santana do Ipanema
12/03/2009
IMA
0,014
0,759
Caatinga
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Mar Vermelho
04/06/2007
IMA
0,085
1,645
Mata
Atlântica
RPPN Cachoeira
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Tanque Darca
21/11/2008
IMA
0,350
4,014
Mata
Atlântica
RPPN Aldeia Verde
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Maceió
04/06/2007
IMA
0,198
3,195
Mata
Atlântica
RPPN Placas
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Estadual
Paripueira
04/06/2007
IMA
2,076
17,270
Mata
Atlântica
RPPN Vera Cruz
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Federal
Chã Preta
25/07/1992
ICMbio
1,901
5,982
Mata
Atlântica
O
Uso
Sustentável
SÃ
Ferreira
ER
RPPN Jader
Ramos
PA
RA
Penedo
Uso
Sustentável
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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39
UL
TA
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.
Data de
Criação
Classificação / status
Grupo
Jurisdição
Município
RPPN Fazenda Rosa do
Sol
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Barra de São Miguel
01/11/1994
RPPN
Reserva
Gulandin
de
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Teotonio Vilela
03/09/2001
São
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Santa
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Monumento Natural
Proteção
Integral
Reserva Biológica
APP IBAMA
Perímetro
(km)
Bioma
ICMbio
0,429
3,495
Mata
Atlântica
ICMbio
0,408
3,954
Mata
Atlântica
CO
Pilar
08/02/1995
ICMbio
0,777
4,464
Mata
Atlântica
Atalaia
03/09/2001
ICMbio
1,469
8,634
Mata
Atlântica
Federal
Delmiro Gouveia, OlhoD'água
do Casado e Piranhas
05/06/2009
ICMbio
274,821
197,322
Caatinga
Proteção
Integral
Federal
Quebrangulo
13/12/1989
ICMbio
38,402
30,708
Mata
Atlântica
Área de Preservação
Permanente
Uso
Sustentável
Federal
Maceió
20/11/1995
ICMbio
1,005
7,781
Mata
Atlântica
RESEX Jequiá da Praia
Reserva Extrativista
Uso
Sustentável
Federal
Jequiá da Praia
27/09/2001
ICMbio
105,193
114,990
Mata
Atlântica
APA Costa dos Corais
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Federal
Barra de Santo
Antonio,Japaratinga,
Maceió,Maragogi, Passo
deCamaragibe.
23/10/1997
ICMbio
4.148,62
2
403,673
Mata
Atlântica
Proteção
Integral
Municipal
Paripueira
06/1993
33,402
23,729
Mata
Atlântica
Proteção
Integral
Municipal
Maceió
27/06/1978
1,288
8,394
Mata
Atlântica
RPPN Fazenda
Tereza
MONA
Francisco
Rio
São
REBIO Pedra Talhada
Parque
Parque Municipal
Maceió
Parque
ER
de
SÃ
Parque
Municipal
Marinho de Paripueira
PA
RA
Fazenda
O
RPPN
Pedro
Área
(km²)
Órgão Gestor
NS
Nome
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
Secretaria
Municipal de Meio
Ambiente
40
UL
TA
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.
Grupo
Jurisdição
Município
APA Poxim
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Municipal
Coruripe
APA Catolé e Fernão
Velho
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Estadual
APA Murici
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Estadual
APA Pratagy
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Estadual
Em Análise
--
Refugio de Vida
Silvestre
Parque
Municipal
Bananeiras
Área
(km²)
Perímetro
(km)
Bioma
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
0,231
1,721
Mata
Atlântica
IMA
38,173
35,076
Mata
Atlântica
IMA
1.328,32
8
181,962
Mata
Atlântica
IMA
214,175
75,177
Mata
Atlântica
IMA
17,727
27,621
Caatinga
IMA
11,168
23,179
Caatinga
0,111
1,659
Caatinga
0,223
1,930
Caatinga
Órgão Gestor
12/12/2002
CO
Coqueiro Seco, Maceió,
Santa Luzia do Norte e
27/05/1992
Satuba
Branquinha, Colônia L,
Flecheiras, Ibateguara,
14/03/1997
Joaquim G, Messias, Murici
Maceió, Messias, Murici e
Rio Largo
05/06/1998
São Jose da Tapera
Proteção
Integral
Estadual
Água Branca
Parque
Proteção
Integral
Municipal
Arapiraca
Parque Pedra do Sino
Parque
Proteção
Integral
Municipal
Piranhas
RESEC Manguezais
da Lagoa do Roteiro
Reserva Ecológica
Proteção
Integral
Estadual
Barra de São Miguel e
Roteiro
03/06/1987
IMA
7.873,00
0
23,289
Mata
Atlântica
APA Santa Rita
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Estadual
Coqueiro Seco, Maceió e
Marechal Deodoro
19/12/1984
IMA
98,439
114,851
Mata
Atlântica
Uso
Sustentável
Estadual
Piacabuçu, Penedo e Feliz
Deserto
04/03/1988
IMA
191,471
120,357
Mata
Atlântica
RVS Craúna
Marituba
do
Área de Proteção
Ambiental
ER
APA
Peixe
O
Estadual
SÃ
Taborda
Data de
Criação
NS
Classificação / status
PA
RA
Nome
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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27/01/2012
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
Secretaria
Municipal de
Meio Ambiente
41
UL
TA
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.
Área
(km²)
Perímetro
(km)
Bioma
ICMbio
93,574
50,361
Mata
Atlântica
ICMbio
2,191
29,962
Mata
Atlântica
03/09/2001
ICMbio
0,769
3,564
Mata
Atlântica
Flexeiras, Messias e Murici
28/05/2001
ICMbio
62,923
64,633
Mata
Atlântica
Estadual
Murici
22/11/2007
IMA
0,355
2,565
Mata
Atlântica
Uso
Sustentável
Estadual
Murici
22/11/2007
IMA
0,417
3,133
Mata
Atlântica
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Murici
10/11/2009
IMA
0,094
1,651
Mata
Atlântica
RPPN Osvaldo Timóteo
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
São Jose da Lage
22/11/2007
IMA
0,229
1,893
Mata
Atlântica
RPPN Toboga
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Maceió
22/11/2007
IMA
0,010
0,464
Mata
Atlântica
RPPN Triunfo
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Estadual
Japaratinga
10/11/2009
IMA
1,489
8,370
Mata
Atlântica
RPPN Cachoeira
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Estadual
Maragogi
10/11/2009
IMA
2,254
16,233
Mata
Atlântica
Data de
Criação
Grupo
Jurisdição
Município
APA Piacabucu
Área de Proteção
Ambiental
Uso
Sustentável
Federal
Feliz Deserto e Piacabucu
21/06/1983
RPPN Lula Lobo
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Feliz Deserto
03/09/2001
RPPN Pereira
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Federal
Feliz Deserto
ESEC Murici
Estação Ecológica
Proteção
Integral
Federal
RPPN Vila D’água
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
RPPN Boa Sorte
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
RPPN Santa Maria
ER
Uso
Sustentável
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CO
PA
RA
O
Uso
Sustentável
Órgão Gestor
NS
Classificação / status
SÃ
Nome
42
UL
TA
Quadro 12– Unidades de Conservação em Alagoas.
Data de
Criação
Grupo
Jurisdição
Município
RPPN Bosque
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Maragogi
RPPN Porto Seguro
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Porto de Pedras e Matriz do
Camaragibe
Reserva Ecológica
Proteção
Integral
Estadual
Marechal Deodoro e Maceió
Em Análise
-
Estadual
Maravilha, Poço das
Trincheiras e Ouro Branco
RPPN Jose Abdon Malta
Marques
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
Ouro Branco
RPPN Porto Alegre
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
Estadual
RPPN Papa Mel
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Uso
Sustentável
RPPN Estrela do Sul
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
RPPN Jaqueira
Reserva Particular do
Patrimônio Nacional
Bioma
3,423
24,739
Mata
Atlântica
10/11/2009
IMA
0,295
5,087
Mata
Atlântica
IMA
90,171
10,267
Mata
Atlântica
IMA
798,768
137,999
Caatinga
IMA
0,275
2,244
Caatinga
Colônia Leopoldina e Novo
Lino
IMA
0,528
7,536
Mata
Atlântica
Estadual
Colônia Leopoldina e Novo
Lino
IMA
0,275
4,766
Mata
Atlântica
Uso
Sustentável
Estadual
Colônia Leopoldina
IMA
0,525
7,190
Mata
Atlântica
Uso
Sustentável
Estadual
Novo Lino
IMA
3,396
22,331
Mata
Atlântica
05/06/1985
12/03/2009
ER
SÃ
Fonte: SEPLANDE (2012)
Perímetro
(km)
IMA
CO
Caiçara
Área
(km²)
10/11/2009
PA
RA
RESEC Saco da Pedra
Órgão Gestor
NS
Classificação / status
O
Nome
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43
6.5
Áreas Indígenas
TA
De acordo com os dados do Distrito Sanitário Especial Indígena, a população indígena em Alagoas
corresponde a 14.093 pessoas, distribuídos em nove municípios, pertencendo a onze Etnias: Aconã,
Jeripankó, Kalankó, Kaotó, Kariri-Xokó, Katokin/Karuazu, Koiupanká, Plak-ô, Tingui-Botó,
Wassu Cocal e XukuruKariri. (SEPLANDE, 2012).
PA
RA
CO
NS
UL
A Figura 6 apresenta a distribuição percentual da população indígena por município enquanto a
Figura 7 demonstra a representatividade de cada etnia indígena na população indígena do estado;
Figura 6 – Municípios com populações indígenas no Estado de Alagoas.
RS
ÃO
Fonte: SEPLANDE (2012).
VE
Figura 7 – Distribuição das etnias indígenas no Estado de Alagoas.
Fonte: SEPLANDE (2012).
Nota-se predomínio da população indígena nos quatro municípios de Pariconha, Palmeira dos
Índios, Porto Real do Colégio e Joaquim Gomes, representando 82% dos indígenas de Alagoas.
Percebe-se ainda o predomínio da etnia Katokin/Karuzau, correspondendo a 22,3% da população
total de indígenas no Estado de Alagoas.
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44
TA
Os homens representam 50,2% da população indígena enquanto as mulheres, 49,8%. Em relação a
faixa etária da população indígena de Alagoas, a concentração distribui-se entre 15 a 49 anos
(SEPLANDE, 2012).
O Quadro 13 apresenta a distribuição nos municípios da população indígena segundo a Secretaria
de Estado de Cultura de Alagoas.
UL
Quadro 13 – Etnias Indígenas em Alagoas.
Etnia
Localização
Aconã
-
Porto Real do Colégio
NS
Dzubucuá
Jeripankó
Pariconha
Kalankó
Água Branca
Kaotó (Na Secretaria de Cultura- Karapotó)
São Sebastião
Porto Real do Colégio
CO
Kariri-Xokó
Karuazu
Koiupanká
Plak-ô
Wassu Cocal
XukuruKariri.
Fonte: SECULT (2014).
PA
RA
Tingui-Botó
Pariconha
Feira Grande
Joaquim Gomes
Palmeira dos Índios
VE
RS
ÃO
A Figura 8 apresenta a distribuição das terras indígenas dentro do Estado de Alagoas.
Figura 8 – Distribuição das Etnias Indigenas no Estado de Alagoas.
Fonte: SEPLANDE (2012) apud FUNAI.
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45
6.6
Comunidades Quilombolas
TA
De acordo com a SEPLANDE, 2012, destaca-se a existência de 65 comunidades quilombolas no
Estado de Alagoas, distribuídas em 33 municípios, conforme apresentado na Figura 9. Estas
comunidades são territorialmente isoladas e muitas carecem de serviços de saúde e ações de
saneamento, como o abastecimento de água.
ÃO
PA
RA
CO
NS
UL
A precariedade das condições de saúde e saneamento expõe as crianças ao risco de doenças. As
estradas de acesso às comunidades tendem a ser precárias e ficam intransitáveis nos períodos de
chuva. Via de regra, a base da economia das comunidades quilombolas é a agricultura de
subsistência. As terras são de uso comunitário, mas cada família é responsável pelo cultivo de sua
roça. Os territórios tendem a serem exíguos e, muitas vezes, encravados e/ou cercados por terras de
usinas canavieiras (SEPLANDE, 2012).
Figura 9 – Distribuição das Comunidades Quilombolas no Estado de Alagoas.
RS
Fonte: SEPLANDE (2012).
7
Considerações prévias
VE
7.1
DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
A partir da publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (BRASIL, Lei
12.305/2010), uma nova perspectiva se apresenta ao cenário nacional, pois além de visar a
regulamentação da gestão adequada dos resíduos, vem promover a inclusão de questões para o
desenvolvimento econômico, social e a manutenção da qualidade ambiental.
Neste sentido, a realização de um amplo diagnóstico de todos os resíduos gerados no Estado de
Alagoas visa subsidiar as discussões para a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, em
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46
um panorama estratégico de curto, médio e de longo prazo, considerando fatores ambientais e
socioeconômicos.
TA
Inúmeras são as origens dos resíduos sólidos. Conforme a Lei 12.305/2010, em seu Art. 13º, os
resíduos recebem classificações de acordo com a sua origem e sua periculosidade. Quanto à origem,
tem-se a seguinte classificação:
UL
a) Resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
b) Resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana;
NS
c) Resíduos sólidos urbanos: oriundos dos resíduos domiciliares e resíduos de limpeza urbana;
d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e Prestadores de serviços;
CO
e) Resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de
obras de construção civil, incluindo os resultantes da preparação e escavação de terrenos
para obras civis;
f) Resíduos de serviços de saúde: são produzidos em hospitais, clínicas, laboratórios,
farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde;
PA
RA
g) Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
h) Resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
i) Resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de
minérios.
j) Resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais,
incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
ÃO
k) Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico;
RS
O Quadro 14 apresenta os responsáveis pelo gerenciamento dos resíduos sólidos para cada tipo de
resíduos classificados quanto à sua origem. Ressalta-se que a responsabilidade pelo gerenciamento
dos resíduos sólidos após a geração inclui a coleta, segregação, tratamento e disposição final
adequada.
VE
De uma forma geral, depreende-se que, quando o gerador dos resíduos sólidos é a administração
pública, independente da origem dos resíduos, esta é responsável pelo gerenciamento dos resíduos.
Esta situação ocorre com os resíduos de construção civil gerados em obras públicas executadas pela
administração pública e com os resíduos de serviços de saúde em hospitais, clínicas, postos de
saúde e demais unidades de saúde pública, além dos resíduos sólidos urbanos, que a
responsabilidade do manejo também é do poder público.
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47
Quadro 14 – Responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos sólidos.
Tipo de Resíduos
(classificação quanto à origem)
Responsável pelo gerenciamento
(desde a coleta até o tratamento final)
Prefeitura Municipal
Resíduos de Estabelecimentos Comerciais
TA
Resíduos Sólidos Urbanos
Gerador (titular do estabelecimento)
Gerador (empreiteira que realiza a obra)
Resíduos de Serviços de Saúde
Gerador
UL
Resíduos de Construção Civil
Resíduos Industriais
Indústria geradora dos resíduos
Resíduos de Serviços de Transporte
Gerador
Resíduos Sólidos da Mineração
Gerador (empresa que explora o mineral)
Produtor rural
NS
Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris
Resíduos de Saneamento
Gerador (titular pela prestação do serviço)
Resíduos com Logística Reversa
Fabricante (responsabilidade compartilhada)
CO
Para as outras tipologias de resíduos, além dos resíduos sólidos urbanos, quando o resíduo não é de
responsabilidade da administração pública, consequentemente é de responsabilidade do gerador
privado.
PA
RA
Para os resíduos de saneamento que são os lodos de Estações de Tratamento de Água e de Esgoto, a
responsabilidade pelo gerenciamento é do titular da prestação do serviço de operação destes
sistemas, seja concessionária de saneamento seja os Serviços Autônomos de Água e Esgoto
(SAAEs).
Para os resíduos com logística reversa que são os pneus, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e
embalagens de agrotóxicos, a responsabilidade pela destinação final é do fabricante, entretanto, para
o gerenciamento do resíduo desde a devolução após o término do ciclo de vida do produto até o
retorno ao fabricante, deve haver responsabilidade compartilhada entre os diversos elos da corrente
produtiva, desde o consumidor final, passando pelos mercados e armazéns, transportadores e
fabricante.
RS
ÃO
Os resíduos também são classificados quanto à sua periculosidade, sendo considerado resíduo
perigoso todo aquele que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica estabelecida para o assunto.
VE
A geração de resíduos sólidos está associada ao crescimento populacional e econômico da região,
sendo maior em cidades de médio e grande porte. O Estado de Alagoas tem 102 Municípios e
população total de 3.120.922 de acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) em 2010.
O Quadro 15 apresenta uma classificação pelo porte dos Municípios e o percentual de cada um no
Estado.
Pela análise do quadro, percebe-se que apenas dois Municípios, Maceió e Arapiraca, representam
36,74% da população do Estado, e que a maioria da população, 44,16%, se concentra em
Municípios com população entre 10.000 e 50.000 habitantes.
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48
Quadro 15 – Número de municípios por faixa de população em Alagoas.
População com mais de 100.000 habitantes
02
População entre 50.000 e 100.000 habitantes
07
População entre 10.000 e 50.000 habitantes
65
População com menos que 10.000 habitantes
28
36,74%
13,43%
44,16%
5,66%
102
100%
NS
TOTAL
Percentagem da população
TA
Número de Municípios
UL
População e Porte do Município
Fonte: IBGE, 2010.
CO
O Quadro 16 e o Gráfico 3 apresentam as populações urbana, rural e total para sete (07) regiões de
planejamento e gerenciamento dos resíduos consideradas neste Plano.
Quadro 16 – População urbana e rural no Estado de Alagoas.
População (habitantes)
Região
Bacia Leiteira
Litoral Norte
Metropolitana
Sertão
Sul do Estado
Taxa de ruralização
(%)
273.765
610.018
55,12%
44,88%
134.126
139.617
273.743
49,00%
51,00%
156.964
76.575
233.539
67,21%
32,79%
1.124.760
24.030
1.148.790
97,91%
2,09%
77.878
91.241
169.119
46,05%
53,95%
278.488
144.752
423.240
65,80%
34,20%
189.391
72.654
262.045
72,27%
27,73%
2.297.860
822.634
3.120.494
73,64%
26,36%
336.253
ÃO
Zona da Mata
Taxa de urbanização
(%)
Rural
PA
RA
Agreste Alagoano
Total
Urbana
Estado de Alagoas
Fonte: IBGE, 2010.
VE
RS
Percebe-se que 73,64% da população do Estado reside em zonas urbanas. Apesar disto, é
importante ressaltar que 26,36% da população rural, correspondem a 822.634 habitantes, devendo
ser considerados no planejamento das ações estratégicas relativas ao gerenciamento dos resíduos
domésticos e agrossilvopastoris de áreas rurais.
Destaca-se ainda o predomínio de população urbana na Região Metropolitana (97,91%) e as altas
taxas de ruralização nas regiões da Bacia Leiteira (51,00%), Sertão (53,95%) e no Agreste
(44,88%). Ressalta-se que este Plano tem como princípios a equidade e a universalização do acesso
aos serviços de manejo e gerenciamento adequado dos resíduos sólidos para todas as sete (07)
Regiões de Planejamento e Gerenciamento de Resíduos.
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49
TA
UL
NS
Gráfico 3 - População Urbana e Rural de Alagoas
Fonte: IBGE, 2010.
Resíduos Sólidos Urbanos – RSU
CO
7.2
7.2.1 Definição
De acordo com Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, tem-se a seguinte
definição para resíduos sólidos:
PA
RA
“Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos Estados
sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções
técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”. (Lei 12.305/2010; Art. 3º,
item XVI).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, através da norma NBR 10.004, que dá a
classificação dos resíduos sólidos, estes são assim definidos:
ÃO
“Resíduos sólidos: Resíduos nos Estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o
seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”. (ABNT NBR 10.004, item 3.1. 2004).
VE
RS
Independente quais sejam as definições para resíduos sólidos, sabe-se que a quantidade gerada
desses aumenta a cada dia e o seu adequado gerenciamento e destinação final são fundamentais para
a proteção do meio ambiente e prevenção da saúde pública.
7.2.2 Origem
Os resíduos sólidos urbanos são compostos pelos resíduos domiciliares e de limpeza urbana, sendo
aqueles originados a partir das atividades domésticas, de varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas, poda, capina, limpeza de praias e parques.
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50
7.2.3 Geração
TA
A geração dos resíduos sólidos urbanos é uma consequência inevitável da atividade humana e da
dinâmica das cidades, ocorrendo diariamente em quantidades e composições que dependem do
tamanho da população e do desenvolvimento econômico de cada localidade, dentre outros fatores
(OLIVEIRA, 1998).
UL
De acordo com a ABRELPE (2012), a geração de RSU na Região Nordeste do país cresceu 1,42%,
de 2011 para 2012, índice superior à taxa de crescimento populacional urbano no país no mesmo
período, que foi de 1,01%. Os dados registrados para a geração total e per capita são apresentados
no Quadro 17, sendo esta estimativa realizada apenas com base nos resíduos coletados.
2011
2012
50.962
51.689
Taxa de
crescimento (%)
1,42
Fonte: ABRELPE, 2012. Adaptado pela Floram.
Geração de RSU per capita (kg/hab./dia)
2011
2012
1,302
1,309
CO
Geração de RSU (t/dia)
NS
Quadro 17 – Crescimento da geração de RSU e geração per capita na Região Nordeste.
Taxa de
crescimento (%)
0,537
PA
RA
Em relação à coleta dos resíduos sólidos urbanos, na Região Nordeste também houve aumento de
2,37% na quantidade de RSU coletados em 2012 comparado a 2011 (Quadro 18). A comparação
deste índice com o crescimento da geração de RSU mostra uma pequena evolução na cobertura dos
serviços de coleta de RSU, apresentando uma evolução regional na oferta desses serviços.
Quadro 18 – Crescimento da dos serviços de coleta de RSU e coleta per capita na Região Nordeste.
Coleta de RSU (t/dia)
2011
39.092
2012
40.021
Taxa de
crescimento (%)
2,37
Coleta de RSU per capita (kg/hab./dia)
2011
2012
0,998
1,014
Taxa de
crescimento (%)
1,60
ÃO
Fonte: ABRELPE, 2012. Adaptado pela Floram.
RS
Embora seja uma importante fonte de informações sobre resíduos sólidos no âmbito nacional, os
dados da ABRELPE devem ser vistos com cautela, uma vez que a pesquisa apresentada pela
instituição abrange 401 Municípios, 123 para a Região Nordeste, correspondendo a 51,3% da
população urbana do país.
VE
Segundo TAVARES (2013), um importante fator que interfere na geração de resíduos sólidos é o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Nos países europeus houve uma associação direta
entre estes dois indicadores até o ano 2000 quando o PIB passou a crescer em proporções bem
maiores que a geração de resíduos sólidos. No caso do Brasil, até 2008, houve uma associação
direta entre os mesmos e um sinal de redução do PIB proporcionalmente à geração dos resíduos,
demonstrando uma situação inversa à ocorrida na Europa.
No Quadro 19 são apresentados dados da evolução populacional, da geração de resíduos sólidos e o
crescimento do PIB no Brasil.
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51
Quadro 19 - Evolução da geração per capita de resíduos sólidos e do produto interno bruto no Brasil (2002–2009)
Ano
Número de
Municípios
(amostra)
Geração per capita
kg/hab./dia
Geração resíduos
1.000 t/dia
População
(habitantes)
2002
50
0,75
140,09
174.621.249
2.689.757
2003
80
0,74
146,56
176.926.250
2.720.598
2004
113
0,76
153,32
179.155.520
2.876.007
2005
153
0,79
160,4
2006
205
0,93
167,8
2007
306
0,97
175,55
185.352.688
3.272.156
2008
262
0,98
183,65
187.243.286
3.441.081
2009
1087
0,96
192,12
189.040.821
3.418.896
TA
UL
2.966.879
183.372.268
3.084.280
NS
181.305.387
CO
Fonte: IBGE (2002 – 2010), apud TAVARES (2013).
PIB 2010 (R$
milhões)
PA
RA
O Plano Nacional de Saneamento Básico, PNSB de 2000 (apud Plano Estadual de Regionalização
de Resíduos Sólidos de Alagoas – elaborado pela SEMARH, 2010) apresenta a geração per capita
média de resíduos por faixas populacionais para fins de estimativa de geração de resíduos (Quadro
20).
Ressalta-se que os Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços, apesar de
serem de responsabilidade dos geradores, não cabendo ao poder público municipal o seu manejo, na
realidade dos municípios brasileiros e alagoanos, são gerenciados pelas prefeituras municipais.
Quadro 20 – Taxa de geração per capita de resíduos por faixas de população.
Taxa média per capita de resíduos sólidos urbanos (kg/hab./dia)
Domiciliar / comercial
Publico
Total
Menor que 15 mil
0,41
0,16
0,57
Entre 15 e 50 mil
0,48
0,17
0,65
Entre 50 e 100 mil
0,55
0,14
0,69
Entre 100 e 200 mil
0,65
0,14
0,79
Entre 200 e 500 mil
0,75
0,15
0,9
Entre 500 e 1.000 mil
0,91
0,21
1,12
1,04
0,35
1,39
RS
ÃO
Faixa de população
(habitantes)
Maior 1.000 mil
Fonte: PNSB (2000), apud SEMARH (2010).
VE
Para Maceió, usou-se um dado da Superintendência de Limpeza Urbana (SLUM) referente a coleta
de resíduos sólidos urbanos em 2013 de 406.807,76 toneladas, que equivale a uma taxa de coleta
per capita de 1,19 kg/hab/dia. Considerando a informação do IBGE (2010) de 97,67% dos
domicílios urbanos em Maeió com acesso a coleta de resíduos domésticos, obtem-se a uma taxa de
geração de 1,22 kg/hab/dia, que será usada para estimativa.
A geração de Resíduos Sólidos Urbanos foi estimada, para cada Município do Estado, a partir da
seguinte fórmula, considerando a população urbana do Município:
 Geração RSU = População Urbana x Taxa média per capita de Resíduos
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(1)
52
 Maceió = População Urbana x 1,22 kg/hab/dia
(2)
TA
Para a transformação de quilo (kg) para tonelada (ton) basta multiplicar o resultado por 1.000 (mil).
UL
Desta forma, foi elaborado um quadro com a geração de RSU em cada um dos 102 Municípios
Alagoanos, a partir de informações sobre população urbana e cobertura de coleta (IBGE, 2010 –
Censo Demográfico); geração per capita por Município (SEMARH, 2010), quantidade de resíduos
gerada (IBGE, 2010 apud SEMARH, 2011) (Quadro 21).
Quadro 21 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nos Municípios de Alagoas.
2.297.860
Estado de Alagoas
Água Branca
5.101
Anadia
8.949
181.481
Atalaia
22.457
Barra de Santo Antônio
Quantidade de Resíduos
gerados (t/dia)
2.022,08
0,57
2,91
0,57
5,10
0,79
143,37
0,65
14,60
13.242
0,57
7,55
Barra de São Miguel
6.521
0,57
3,72
Batalha
12.042
0,57
6,86
Belém
1.872
0,57
1,07
1.171
CO
Arapiraca
Taxa de geração per
capita de resíduos
(kg/hab./dia) ²
-
NS
População Urbana
(habitantes)
Municípios
Boca da Mata
Branquinha
Cacimbinhas
Cajueiro
Campestre
Campo Alegre
Campo Grande
Canapi
Carneiros
Chã Preta
ÃO
Capela
0,57
0,67
17.450
0,65
11,34
6.673
0,57
3,80
PA
RA
Belo Monte
5.402
0,57
3,08
16.484
0,65
10,71
5.540
0,57
3,16
22.161
0,65
14,40
4.185
0,57
2,39
5.538
0,57
3,16
12.650
0,57
7,21
4.702
0,57
2,68
4.488
0,57
2,56
Coité do Nóia
3.737
0,57
2,13
Colônia Leopoldina
15.319
0,65
9,96
4.973
0,57
2,83
Coruripe
46.043
0,65
29,93
Craíbas
7.328
0,57
4,18
Delmiro Gouveia
34.854
0,65
22,66
Dois Riachos
5.085
0,57
2,90
Estrela de Alagoas
4.029
0,57
2,30
Feira Grande
3.421
0,57
1,95
Feliz Deserto
3.481
0,57
1,98
Flexeiras
8.017
0,57
4,57
Girau do Ponciano
11.298
0,57
6,44
Ibateguara
9.335
0,57
5,32
Igaci
6.184
0,57
3,52
Igreja Nova
4.775
0,57
2,72
VE
RS
Coqueiro Seco
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53
Quadro 21 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nos Municípios de Alagoas.
Inhapi
6.699
Taxa de geração per
capita de resíduos
(kg/hab./dia) ²
0,57
Jacaré dos Homens
3.032
0,57
Jacuípe
4.355
0,57
Japaratinga
3.308
0,57
Jaramataia
2.913
0,57
Jequiá da Praia
2.879
0,57
1,64
Joaquim Gomes
14.477
0,57
8,25
Jundiá
2.827
0,57
1,61
Junqueiro
7.803
0,57
4,45
Lagoa da Canoa
9.165
0,57
5,22
Limoeiro de Anadia
2.246
0,57
1,28
1,22
1.141,11
Maceió
932.129
Quantidade de Resíduos
gerados (t/dia)
TA
3,82
1,73
2,48
1,89
1,66
UL
NS
População Urbana
(habitantes)
Municípios
9.306
0,57
5,30
Mar Vermelho
1.638
0,57
0,93
Maragogi
18.625
0,65
12,11
CO
Major Isidoro
Maravilha
5.137
0,57
2,93
Marechal Deodoro
43.392
0,65
28,20
Maribondo
9.978
0,57
5,69
Matriz de Camaragibe
Messias
Minador do Negrão
Monteirópolis
Murici
Novo Lino
5.674
0,57
3,23
22.096
0,65
14,36
14.263
0,57
8,13
2.252
0,57
1,28
2.515
0,57
1,43
22.108
0,65
14,37
PA
RA
Mata Grande
7.328
0,57
4,18
13.989
0,57
7,97
4.027
0,57
2,30
Olho d'Água Grande
1.203
0,57
0,69
Olivença
3.137
0,57
1,79
6.880
0,57
3,92
Olho d'Água das Flores
ÃO
Olho d'Água do Casado
Ouro Branco
Palestina
3.237
0,57
1,85
51.610
0,69
35,61
10.769
0,57
6,14
Pariconha
2.796
0,57
1,59
Paripueira
10.049
0,57
5,73
Passo de Camaragibe
7.228
0,57
4,12
Paulo Jacinto
4.908
0,57
2,80
Penedo
45.020
0,65
29,26
Piaçabuçu
10.436
0,57
5,95
Pilar
31.801
0,65
20,67
Pindoba
1.637
0,57
0,93
Piranhas
13.189
0,57
7,52
Poço das Trincheiras
2.043
0,57
1,16
Porto Calvo
20.197
0,65
13,13
RS
Palmeira dos Índios
VE
Pão de Açúcar
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54
Quadro 21 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nos Municípios de Alagoas.
Porto de Pedras
4.798
Taxa de geração per
capita de resíduos
(kg/hab./dia) ²
0,57
Porto Real do Colégio
6.606
0,57
Quebrangulo
6.474
0,57
Rio Largo
55.947
0,69
Roteiro
5.830
0,57
Santa Luzia do Norte
6.172
0,57
3,52
Santana do Ipanema
27.185
0,65
17,67
Santana do Mundaú
5.658
0,57
3,23
São Brás
3.183
0,57
1,81
São José da Laje
15.391
0,65
10,00
São José da Tapera
11.637
0,57
6,63
São Luís do Quitunde
20.588
0,65
13,38
São Miguel dos Campos
52.566
0,69
36,27
São Miguel dos Milagres
2.261
0,57
1,29
São Sebastião
12.309
0,57
7,02
Satuba
12.792
0,57
7,29
Senador Rui Palmeira
3.944
0,57
2,25
Tanque d'Arca
2.140
0,57
1,22
Teotônio Vilela
Traipu
União dos Palmares
Viçosa
TA
2,73
3,77
3,69
38,60
UL
3,32
CO
7.314
0,57
4,17
34.785
0,65
22,61
8.027
0,57
4,58
47.651
0,65
30,97
18.313
0,65
11,90
PA
RA
Taquarana
Quantidade de Resíduos
gerados (t/dia)
NS
População Urbana
(habitantes)
Municípios
Fonte: 1 – IBGE (2010); 2 – SEMARH (2011). Cálculos elaborados pela Floram.
ÃO
O Quadro 22 apresenta a geração de resíduos nas sete (07) regiões definidas para a gestão de
resíduos em Alagoas.
Quadro 22 - Estimativa da geração de resíduos sólidos urbanos nas regiões de Alagoas.
População Urbana (habitantes)
Geração diária RSU
(t/dia)
Percentual de Geração por
Região (%)
Agreste Alagoano
336.253
237,78
11,76%
Bacia Leiteira
Região
78,63
3,89%
156.964
97,22
4,81%
Metropolitana
1.124.760
1.263,64
62,49%
RS
134.126
Litoral Norte
77.878
47,18
2,33%
Sul do Estado
278.488
178,28
8,82%
Zona da Mata
189.391
119,35
5,90%
2.297.860
2.022,08
100%
VE
Sertão
Estado de Alagoas
Fonte: IBGE (2010). Cálculos elaborados pela Floram.
Observa-se a geração total de 2.022,08 toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente no Estado
de Alagoas, sendo que 62,49% dos resíduos são gerados na Região Metropolitana.
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55
UL
TA
Ressalta-se que não foi estimada a geração de resíduos domiciliares em áreas rurais, uma vez que as
taxas médias de geração per capita não se aplicam às comunidades rurais, visto que, pela forma de
vida dos habitantes de zonas rurais, com hábitos de consumo menos intenso que da população
urbana, sabe-se que nestas áreas a geração de resíduos é menor. Entretanto, pelo fato de que o
atendimento em áreas rurais vem sendo, muitas vezes, negligenciado ao longo dos anos, não
existem estudos consistentes sobre a geração per capita e, até mesmo, caracterização destes resíduos
nestas áreas. Apesar do exposto, este diagnóstico contemplará os resíduos domiciliares em zonas
rurais, indicando os percentuais de coleta e a forma que ocorre o gerenciamento e manejo dos
mesmos.
NS
7.2.4 Caracterização gravimétrica
CO
A caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares permite identificar a qualidade
(componentes) dos resíduos gerados nas residências, sendo a etapa fundamental para qualquer
planejamento da gestão e do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos.
Segundo CONSONI (2000), o gerenciamento integrado deve começar pelo conhecimento dos
resíduos gerados pelo Município, uma vez que, vários fatores influenciam na sua composição:
sazonalidade, aspectos climáticos, regionais, temporais e possíveis flutuações na economia.
Portanto, as amostragens devem ser realizadas sistematicamente.
PA
RA
De acordo com MONTEIRO (2001), a composição gravimétrica identifica o percentual de cada
componente em relação ao peso total da amostra de resíduo analisada. Os componentes mais
comuns são: matéria orgânica, metal ferroso, borracha, papel, metal não ferroso, couro, papelão,
alumínio, pano/trapo, plástico rígido, vidro, madeira, ossos, plástico mole, cerâmica e agregados
finos.
ÃO
Nas empresas que gerenciam resíduos e no meio acadêmico há diversas publicações sobre
determinação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares. Nestes, tem-se
considerado principalmente os seguintes tipos de resíduos: matéria orgânica, papel/papelão,
plástico, vidro, metais e outros. Estas tipologias são as mais relevantes para os programas de
gerenciamento integrado de resíduos sólidos, podendo ser categorizadas como: Potencialmente
recicláveis (plástico, vidro e metal), Compostáveis (matéria orgânica) e Rejeitos (outros).
RS
Na opinião de GUADAGNIN et al (2001), a identificação e caracterização dos constituintes de cada
localidade são fundamentais na determinação da alternativa tecnológica mais adequada, desde a
etapa de coleta, transporte, reaproveitamento, reciclagem até a destinação final dos rejeitos em
aterros sanitários.
VE
Caracterizar os diversos componentes dos resíduos sólidos subsidia a elaboração de planos de
gestão que abrangem a expansão dos serviços de coleta regular, a viabilidade de implantação de
coleta seletiva e compostagem, além da especificação de equipamentos e definição de sistemas de
eliminação. (COMCAP, 2002, p. 31).
O Quadro 23 identifica algumas das informações necessárias ao planejamento do gerenciamento do
resíduo municipal, obtidas por meio da caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos.
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56
Quadro 23 - Informações necessárias ao planejamento do gerenciamento de resíduos.
Descrição
Composição
Gravimétrica)
física
(Caracterização
Teor de matéria orgânica
Refere-se às porcentagens das várias
frações do resíduo, tais como papel,
plástico, madeira, trapo, metal, vidro, etc.
Quantidade de matéria orgânica contida
no resíduo. Inclui matéria orgânica nãoputrescível e putrescível.
Fundamental para o planejamento de todo
o sistema de gerenciamento do resíduo,
sobretudo, no dimensionamento de
instalações e equipamentos. Muitos
técnicos consideram a faixa de variação
média para o Brasil entre 0,5 a 1,5
kg/hab./dia.
Ponto de partida para estudos de
aproveitamento das diversas frações e
para a reciclagem.
Avaliação do processo de compostagem.
Avaliação do estágio de estabilização do
resíduo aterrado.
TA
Quantidade de resíduo gerada por
habitante num período de tempo
especificado. Refere-se aos volumes
efetivamente coletados e à população
atendida.
UL
Taxa de geração por habitante
(kg/hab.dia)
Importância
NS
Parâmetro
Fonte: Modificado de CONSONI et al (2001, p. 31) e Monteiro et al (2001).
CO
O Quadro 24 apresenta composição gravimétrica média do resíduo domiciliar brasileiro, segundo
Pereira Neto (1991 apud GUADAGNIN et al, 2001) e de acordo com o Panorama de Resíduos
publicado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
(ABRELPE), referente a coleta de resíduos realizada no país no ano de 2012.
PA
RA
Ressalta-se que existem outras fontes oficiais de valores médios sobre caracterização gravimétrica
dos resíduos do país, tal como IBGE, entretanto, observa-se que, de uma forma geral, não há
variação significativa entre os resultados para os principais componentes dos resíduos
caracterizados.
Quadro 24 - Composição gravimétrica média dos resíduos sólidos urbanos no Brasil.
Componente do resíduo
Papel e papelão
Plástico
Vidro
Metal ferroso
Pereira Neto
ABRELPE
Percentual em peso (%)
Percentual em peso (%)
24,5
13,1
2,9
13,5
1,6
2,4
1,4
2,9
0,9
Matéria orgânica
52,5
51,4
16,2
16,7
100
Outros
ÃO
Metal não-ferroso
Total
100
RS
Fonte: Pereira Neto (1991 apud GUADAGNIN et al, 2001, p. 5); ABRELPE, 2012.
7.2.4.1 Caracterização gravimétrica dos resíduos em Maceió
VE
Existem algumas publicações sobre a composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos
gerados na cidade de Maceió. Tavares (2008) apresenta uma síntese de três estudos realizados por
Galvão (1997), Jucá (2002) e Cunha (2005). Tavares ainda fez uma série de caracterização
gravimétrica entre março de 2006 e setembro de 2007 com o apoio da Superintendência de Limpeza
Urbana de Maceió (SLUM), sendo esta a caracterização mais recente da Cidade de Maceió.
No Quadro 25 estão apresentados os resultados obtidos pelos diferentes autores/pesquisadores
responsáveis pela análise.
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Quadro 25 – Estudos realizados em Maceió - AL para a caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos gerados
Inertes 10,00
13,00
3,00
2,00
0,00
50,00
6,00
100,00
TAVARES-2008
8,9
0,5
2,6
1,0
10,2
3,3
1,7
1,3
13,8
56,6
0,00
100,00
CO
Fonte: TAVARES, 2008;
CUNHA – 2005
10,50
2,30
3,20
0,00
5,10
16,30
2,70
3,10
5,10
51,00
0,70
100,00
TA
JUCÁ - 2002
16,00
UL
GALVÃO - 1997
11,20
0,60
2,80
0,50
2,20
6,80
2,20
1,50
18,80
52,60
0,80
100,00
NS
Componentes
Papel/papelão
Madeira
Trapos
Couros/borracha
Plástico duro
Plástico mole
Latas/Metais
Vidro
Terra/similares
Matéria Orgânica
Outros
TOTAL
Observa-se pelos dados apresentados, que, de uma forma geral, há pequenas variações entre os
diferentes componentes dos resíduos. Nota-se, ainda, que os resultados apresentados para os
resíduos da capital do Estado são similares aos valores médios para o país, com aproximadamente
50% do resíduo composto por matéria orgânica e baixos percentuais de metais e vidros.
PA
RA
As demais variações dos componentes presentes dos resíduos justificam-se pela a heterogeneidade
dos resíduos, estações climáticas, período de estiagem ou maior pluviosidade, período de temporada
turística ou feriados, evolução natural dos hábitos de consumo e, consequentemente, da
característica dos resíduos gerados, dentre outros fatores que afetam diretamente a composição dos
resíduos gerados pela população de uma cidade.
ÃO
É interessante citar que, de uma forma geral, os resíduos sólidos urbanos dos municípios
localizados na região metropolitana das capitais estaduais costumam apresentar composição similar
aos das capitais, uma vez que, muitas vezes as características do comércio, consumo e do modo de
vida dos habitantes destas cidades são bastante similares aos das capitais. Desta forma, para fins de
planejamento, a caracterização gravimétrica da cidade de Maceió será utilizada nos demais
municípios da Região Metropolitana.
RS
7.2.4.2 Caracterização Gravimétrica dos resíduos gerados nas Regiões de Gestão do Estado de
Alagoas.
VE
Neste item serão apresentadas as caracterizações gravimétricas dos resíduos sólidos urbanos de 05
regiões do Estado de Alagoas, a saber: Agreste, Bacia Leiteira, Sertão e Sul pela Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Alagoas (PIGIRS, 2011) e na Zona da Mata pelo
estudo realizado por Silva (2009).
Não foi encontrado nesta etapa de Diagnóstico dos resíduos nenhuma informação com base em
dados secundários referente a caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos na região do
Litoral Norte Alagoano. Entretanto, para fins de planejamento, poderá ser utilizada como referência
a caracterização de outra região que apresente a mesma região.
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 Região Agreste: Arapiraca, Palmeira dos Índios, Traipu, Craíbas;
TA
Para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos
inseridos na Bacia do Rio São Francisco (SEMARH, 2011), foi elaborado a caracterização
gravimétrica em alguns dos Municípios das quatro regiões estudadas:
 Região Sertão: Delmiro Gouveia, Piranhas e Mata Grande;
 Região Sul: Penedo e Porto Leal do Colégio.
UL
 Região Bacia Leiteira: Olho D’água das Flores, Santana do Ipanema, Jaramataia;
NS
No Quadro 26 é apresentado o resultado da caracterização gravimétrica dos resíduos dos
Municípios citados, apresentando o percentual de cada tipo de resíduos pesquisado.
Quadro 26 – Caracterização gravimétrica dos RSU de alguns Municípios inseridos na Bacia do Rio São Francisco.
Município
Metal
(%)
Arapiraca
5,57
Craíbas
1,53
Palmeira dos Índios
3,27
Traipu
Bacia Leiteira
Matéria
Orgânica (%)
Outros
(%)
10,82
18,36
5,9
42,62
16,72
8,18
7,67
3,07
50,9
28,64
6,54
12,75
1,63
52,29
25,53
13,6
17,63
2,27
39,29
21,41
Jaramataia
3,33
26,67
23,33
16,67
15
15
Olho D'água das Flores
0,94
19,81
18,87
8,49
48,11
3,77
Santana do Ipanema
0,57
8,52
17,05
1,14
71,02
1,7
Delmiro Gouveia
2,86
5,14
20,57
5,71
52,57
13,14
Mata Grande
2,34
19,63
13,08
3,74
60,75
0,47
Piranhas
01
5,69
6,35
4,01
81,94
01
Penedo
2,39
7,17
19,92
1,2
56,57
12,75
Porto Leal do Colégio
2,6
5,19
13,51
0,78
59,48
18,44
RS
Sul
Vidro
(%)
5,79
ÃO
Sertão
Plástico
(%)
PA
RA
Agreste
Papel e papelão
(%)
CO
Região
Fonte: SEMARH (2011).
VE
A segregação/separação dos resíduos para a caracterização gravimétrica dos resíduos nesses 12
Municípios apresentados ocorreu nos seus respectivos lixões. Ressalta-se que nos Municípios onde
já ocorre coleta seletiva pelos catadores antes da coleta dos resíduos, há influência no resultado em
relação aos resíduos gerados. Importante atenção se deve ao fato de só ter sido realizada uma
caracterização gravimétrica, que é pouco representativa para a caracterização gravimétrica média
dos resíduos dos Municípios. Apesar disso, é importante considerar estes dados para fins de
planejamento, pois são os únicos disponíveis.
Alguns dados apresentados merecem atenção especial, em relação a variações expressivas em
relação à média nacional. Sobre a geração de matéria orgânica destacam-se as cidades de Piranhas e
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59
TA
Santana do Ipanema, com mais de 20% acima da média nacional (51,4%) e Jaramataia com apenas
15% de teor orgânico no resíduo. Em relação ao vidro, destacam-se os altos percentuais nos
Municípios de Jaramataia (16,67%) e Olho D’Água das Flores (8,49%) enquanto a média nacional
é de aproximadamente 2,0%. Para o papel e papelão, destacam-se positivamente os baixos
percentuais nos Municípios de Delmiro Gouveia, Piranhas e Porto Leal do Colégio.
UL
Os altos percentuais dos resíduos plásticos nos lixões e os baixos percentuais de papel e papelão,
pode ser indicativo que a indústria da reciclagem do plástico no estado não é desenvolvida e que
está havendo uma ação de coleta seletiva de papéis por parte dos catadores, sendo, que, estas
verificações serão realizadas no Panorama dos Resíduos.
NS
Alguns resultados obtidos, especialmente aqueles que desviaram muito dos valores médios
nacionais, merecem uma análise pormenorizada no próprio Município, para verificação da
consistência e composição de um cenário mais representativo para a caracterização dos resíduos.
CO
Silva (2009) apresentou a caracterização gravimétrica (Quadro 27) dos resíduos sólidos urbanos dos
Municípios de São Jose da laje, Ibateguara, Santana do Ipanema e União dos Palmares, da Zona da
Mata, como elementos para subsidiar a formação de um aterro consorciado entre estes municípios.
Quadro 27 – Caracterização gravimétrica dos RSU de 04 Municípios da Zona da Mata Alagoana.
Metal
(%)
Ibateguara
5,70
Santana do
Mundaú
5,68
São José da Laje
4,29
União dos
Palmares
4,60
Fonte: SILVA (2009).
Papel e
papelão
(%)
Plástico
(%)
Vidro
(%)
Matéria
Orgânica
(%)
PA
RA
Município
Madeira
(%)
Couro
(%)
Borracha
(%)
Ossos
(%)
Outros
(%)
7,23
5,88
2,32
58,85
-
1,32
2,32
-
16,30
6,20
6,03
1,58
59,86
-
-
1,29
2,15
17,20
6,96
4,90
2,32
60,54
-
1,07
1,61
2,50
16,43
10,5
5,10
2,70
55,5
2,40
1,20
2,00
3,20
12,8
RS
ÃO
Nota-se também, nesta região, altos teores de matéria orgânica nos resíduos sólidos urbanos.
Entretanto, em contraposição a caracterização realizada nos municípios da Bacia do Rio São
Francisco, os percentuais de plástico estão significativamente menores. Percebe-se também uma
uniformidade nos resultados apresentados para todas as tipologias de resíduos entre os quatro
municípios.
7.2.5 Coleta
VE
Manter e gerenciar a limpeza pública de uma cidade de forma planejada e eficiente, em função do
aumento constante da geração de resíduos sólidos, é o grande desafio das administrações públicas
municipais. Dentre os diversos serviços de limpeza pública, a coleta é a que mais interage com a
população, uma vez que, quando inadequada, pode ocasionar alguns problemas à saúde pública, tais
como: proliferação de vetores (ratos, insetos, aves), exposição da população a riscos de doenças,
problemas respiratórios, quando há queima dos resíduos, além de causar também poluição visual e
outros impactos ambientais. Assim, é de suma importância para uma cidade que os trabalhos de
coleta dos resíduos sólidos sejam executados satisfatoriamente e com eficiência.
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60
TA
CHENNA (1999) define a coleta de resíduos como o recolhimento de resíduos gerados em
residências, estabelecimentos comerciais, públicos e de prestação de serviços, ou seja, esta esta
consiste na atividade de recolher e transportar resíduos sólidos gerados nas residências ou por um
estabelecimento comercial, de saúde ou industrial. Ressalta-se que a responsabilidade pelo
gerenciamento dos resíduos gerados em estabelecimentos privados, tais como como, comércios,
hospitais particulares e indústrias, não é do poder público, porém muitas vezes, indevidamente, a
coleta e destinação final acaba ficando a cargo do poder público municipal.
NS
UL
Para a coleta utilizam-se veículos e equipamentos apropriados, que são definidos de acordo com os
tipos de resíduos a serem coletados, quantidade e características dos mesmos, considerando a
capacidade financeira do agente responsável pela coleta. É sabido que devido à falta de recursos
financeiros, muitos Municípios não dispõem de veículos e equipamentos adequados para a
prestação dos serviços de coleta de resíduos.
CO
Em relação ao aspecto normativo destaca-se a norma NBR 12980 (1993) da ABNT onde se
encontram os parâmetros relativos à terminologia da coleta, varrição e acondicionamento dos
resíduos. Já a NBR 13463 (1995) refere-se à classificação dos mesmos (IPT & CEMPRE 2000,
apud TAVARES, 2008).
No Quadro 28 estão apresentados alguns conceitos dos principais tipos de coleta de resíduos
existentes em um Município.
PA
RA
Quadro 28 – Tipos de coleta e suas definições.
Tipo de coleta
Domiciliar
Ambulatorial
Definição
Formada por resíduos gerados em residências, estabelecimentos comerciais,
industriais, públicos e de prestação de serviços, cujos volumes e
características sejam compatíveis com a legislação municipal vigente.
Coleta regular dos resíduos produzidos nas farmácias, centros de saúde,
laboratórios, ambulatórios, clínicas veterinárias e estabelecimentos
congêneres, executada por veículos apropriados.
Hospitalar externa
Coleta regular que remove resíduos provenientes de estabelecimentos que
apresentem riscos de contaminação, tais como: presídios, portos, aeroportos
internacionais e similares.
RS
ÃO
Especial
Coleta destinada a remover e transportar resíduos especiais não recolhidos
pela coleta regular, em virtude de suas características próprias, tais como:
origem, volume, peso e quantidade. Enquadram-se nesse caso: móveis
velhos; restos de limpeza e de poda de canteiros, praças e jardins: entulhos,
animais mortos de pequeno, médio e grande porte e similares.
Coleta de qualquer tipo de resíduo sólido urbano pela quais pessoas físicas ou
empresas, individualmente ou em grupos limitados, executam ou pagam a
terceiros para executá-la.
De feiras, praias e calçadões.
Coleta regular dos resíduos oriundos da limpeza e varrição de feiras, praias e
calçadões.
De serviços de saúde
Coleta dos resíduos de serviços de saúde gerados em estabelecimentos
hospitalares. Essa coleta é executada por veículos exclusivos, de forma a não
ocorrerem problemas de espalhamento de resíduos e derramamento de
líquidos na via pública ou problema de contato manual.
VE
Particular
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61
Quadro 28 – Tipos de coleta e suas definições.
Definição
TA
Tipo de coleta
Coleta que remove os resíduos previamente separados pelo gerador, tais
como: papéis, latas, vidros e outros.
Seletiva
UL
Coleta regular dos resíduos oriundos da varrição de vias e logradouros
públicos.
Varredura
NS
Fonte: IPT & CEMPRE (2000) apud TAVARES (2008).
Um dos principais focos da gestão de resíduos sólidos tem sido a ampliação da coleta e transporte
dos resíduos sólidos, especialmente em áreas urbanas. O Quadro 29 apresenta a evolução da coleta
dos resíduos sólidos urbanos e rural no país e na região Nordeste entre os anos de 2001 e 2009.
2002
2003
83,2
84,9
85,6
Urbano
94,9
95,9
96,5
Rural
15,7
18,6
20,5
66,3
68,5
Urbano
88,4
Rural
8,7
Brasil
Nordeste
2004
2005
2006
2007
2008
2009
84,7
85,7
86,5
87,3
87,9
88,6
96,3
97
97,4
97,9
98,1
98,5
21,6
23,9
26
28,4
30,2
32,7
70,1
69,8
71,9
72,8
73,9
75,4
76,2
90,3
91,8
90,8
92,8
93,3
94,3
95,3
95,8
10,2
11,6
11,4
15
15,4
16,9
18,4
19,8
PA
RA
2001
CO
Quadro 29 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos no Brasil e Região Nordeste (%)
Fonte: IBGE, 2010 (apud SINIR, 2011).
ÃO
Nota-se que a taxa de cobertura de coleta de resíduos vem crescendo continuamente, alcançando em
2009 quase 90% do total de domicílios. Apesar do elevado índice, essa cobertura é distribuída de
forma desigual no território, e, entre áreas urbanas e rurais. Existem diferenças entre as taxas de
cobertura nas várias regiões do país, sendo as regiões Norte e Nordeste aquelas com menores taxas
(SINIR, 2011).
RS
Assim, as maiores diferenças ocorrem quando se comparam a coleta dos domicílios urbanos com os
domicílios rurais, uma vez que a coleta em domicílios rurais muitas vezes não chega nem a 30%
enquanto o percentual de cobertura nas áreas urbanas normalmente são superiores a 95% (Quadro
30).
VE
O apresenta a informação do IBGE para o ano de 2010 referente ao número de domicílios urbanos e
rurais com acesso a coleta de resíduos sólidos no Estado de Alagoas, usados para estimativa da
quantidade de resíduos coletados em todos os municípios.
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Quadro 30 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos em domicílios urbanos e rurais de Alagoas.
Cobertura Urbana IBGE (2010)
Cobertura Rural IBGE (2010)
TA
Municípios
Água Branca
98,68
Anadia
99,60
Arapiraca
97,75
Atalaia
95,07
Barra de Santo Antônio
93,97
Barra de São Miguel
99,89
Batalha
88,32
Belém
93,41
Belo Monte
98,76
14,79
Boca da Mata
97,03
60,83
Branquinha
97,47
1,82
Cacimbinhas
89,24
15,60
Campestre
Campo Alegre
Campo Grande
Chã Preta
Coité do Nóia
Colônia Leopoldina
Coqueiro Seco
Coruripe
53,83
UL
56,50
0,00
57,79
0,98
35,10
90,57
29,11
88,10
0,42
98,93
94,81
98,02
7,14
95,17
0,93
PA
RA
Canapi
Carneiros
60,74
NS
CO
Cajueiro
Capela
11,14
98,61
15,53
95,83
0,59
94,49
2,93
90,44
3,74
98,81
15,20
95,27
13,99
92,29
51,65
99,31
23,62
97,17
62,63
Dois Riachos
96,90
6,49
Estrela de Alagoas
94,87
1,14
Feira Grande
98,37
18,82
Feliz Deserto
93,57
70,17
Flexeiras
99,01
0,86
Craíbas
Girau do Ponciano
97,82
15,94
Ibateguara
99,24
56,81
Igaci
97,73
23,43
VE
RS
ÃO
Delmiro Gouveia
Igreja Nova
99,85
22,66
Inhapi
98,70
6,78
Jacaré dos Homens
98,13
45,28
Jacuípe
98,62
0,00
Japaratinga
84,92
35,70
Jaramataia
97,13
26,72
Jequiá da Praia
95,19
69,95
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Quadro 30 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos em domicílios urbanos e rurais de Alagoas.
Cobertura Urbana IBGE (2010)
Cobertura Rural IBGE (2010)
TA
Municípios
Joaquim Gomes
94,23
Jundiá
96,60
Junqueiro
98,49
Lagoa da Canoa
96,31
Limoeiro de Anadia
99,37
Maceió
97,67
Major Isidoro
98,23
Mar Vermelho
90,92
Maragogi
97,21
0,65
Maravilha
94,81
47,34
Marechal Deodoro
99,75
35,90
Maribondo
95,31
16,17
Matriz de Camaragibe
Messias
Minador do Negrão
Olho d'Água das Flores
Olho d'Água do Casado
Olho d'Água Grande
Olivença
Ouro Branco
40,38
UL
28,13
40,60
17,90
7,66
15,21
97,68
9,22
93,75
0,25
94,15
39,07
96,14
0,24
99,12
31,83
PA
RA
Monteirópolis
Novo Lino
0,00
NS
CO
Mata Grande
Murici
0,10
89,92
1,74
69,59
0,25
99,59
18,78
94,65
15,80
91,09
1,47
98,46
21,51
90,16
0,21
97,28
51,41
91,62
3,86
Pão de Açúcar
98,66
36,16
Pariconha
94,91
44,70
90,21
18,55
Passo de Camaragibe
96,73
43,25
Paulo Jacinto
99,51
42,31
Palestina
RS
Paripueira
ÃO
Palmeira dos Índios
99,25
46,77
Piaçabuçu
99,43
81,36
Pilar
98,85
11,79
Pindoba
98,19
0,96
Piranhas
97,83
51,07
Poço das Trincheiras
97,25
23,28
Porto Calvo
97,38
12,00
Porto de Pedras
66,17
18,63
VE
Penedo
Porto Real do Colégio
99,67
11,94
Quebrangulo
99,13
17,93
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64
Quadro 30 – Cobertura da coleta de resíduos sólidos em domicílios urbanos e rurais de Alagoas.
Rio Largo
87,85
Roteiro
73,83
Santa Luzia do Norte
95,29
Santana do Ipanema
96,22
Santana do Mundaú
92,81
São Brás
94,12
São José da Laje
86,70
Cobertura Rural IBGE (2010)
TA
Cobertura Urbana IBGE (2010)
82,51
49,49
71,59
15,39
UL
Municípios
0,93
70,17
17,05
97,18
São Luís do Quitunde
89,12
18,06
São Miguel dos Campos
99,15
25,90
São Miguel dos Milagres
67,59
67,54
São Sebastião
95,37
12,40
CO
NS
São José da Tapera
Satuba
Senador Rui Palmeira
Tanque d'Arca
Taquarana
Traipu
União dos Palmares
Viçosa
98,27
92,46
98,86
9,82
99,55
29,01
96,10
8,45
98,96
50,15
PA
RA
Teotônio Vilela
Cobertura Média Estado de Alagoas
12,97
80,52
1,84
97,26
14,56
97,27
28,43
94,80
26,25
Fonte: IBGE, 2010 apud SINIR, 2011.
ÃO
Percebe-se que a cobertura média de coleta de resíduos na área urbana (94,80%) é muito acima da
média para a área rural do Estado, de 26,25%, de acordo com os dados oficiais. Esse fato pode ser
justificado por alguns motivos tais como: Falta de recursos financeiros das Prefeituras Municipais
na promoção desse serviço; Distâncias e dispersão das localidades e povoados rurais dos locais de
disposição final de resíduos, ocasionando elevado custo técnico e operacional pra a coleta e;
Dificuldades de acesso e condições das estradas que, em muitos casos, dificultam ou impedem o
acesso do veículo de coleta.
RS
Usualmente, os resíduos sólidos produzidos nas propriedades rurais são dispostos nos próprios
domicílios, queimados no próprio solo ou em tambores. Além disso, a fração orgânica é reutilizada
para alimentar animais ou disposta diretamente no solo, onde se degrada naturalmente.
VE
O Quadro 31 elaborado a partir de informações do Censo Demográfico do IBGE (2010), apresenta a
quantidade de resíduos gerados nas áreas urbanas bem como suas respectivas taxas de cobertura de
coleta e os percentuais de coleta para cada um dos 102 Municípios do Estado de Alagoas e para as
sete (07) regiões de planejamento da gestão dos resíduos.
Os cálculos realizados para obtenção dos resultados apresentado no Quadro 31 utilizou as seguintes
fórmulas:

Geração RSU = População Urbana x Taxa média per capita de Resíduos
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(3)
65

Coleta RSU = Geração RSU x % de domicílios Urbanos com acesso a coleta (4)

Déficit de coleta: = Geração RSU – Coleta RSU
Quadro 31 – Quantidade de resíduos gerados e coletados nas áreas urbanas por Região.
TA
(5)
Geração diária
RSU (t/dia)
Coleta diária
RSU (t/dia)
Déficit coleta
diário RSU (t/dia)
Déficit percentual
de coleta de RSU
por Região (%)
Agreste Alagoano
336.401
237,78
228,86
8,92
3,75
Bacia Leiteira
134.179
78,63
75,46
Litoral Norte
157.004
97,22
90,05
Metropolitana
1.124.657
1.263,64
Sertão
77.876
47,18
Sul do Estado
278.529
178,28
Zona da Mata
189.445
119,35
2.297.860
2.022,08
Fonte: CENSO IBGE (2010); Adaptado e calculado pela Floram.
4,03
7,17
7,38
NS
3,17
1.230,14
33,50
2,68
45,86
1,32
2,80
173,39
4,89
2,74
112,94
6,41
5,37
1.956,70
65,38
-
CO
Estado de Alagoas
UL
População
Urbana
(habitantes)
Região
PA
RA
A partir da análise dos dados apresentados observa-se que déficit de coleta diária no Estado de
Alagoas de 65,38 t/dia. Considerando o déficit percentual de coleta por região, isto é, o percentual
não coletado do total de resíduo gerado por região percebe-se maior déficit de coleta no Litoral
Norte, com carência de 7,38%. Nota-se ainda que, apesar do menor déficit percentual corresponder
a Região Metropolitana, 2,68%, em valores absolutos tem-se déficit de 33,50 t/dia uma vez que esta
região corresponde a 48,93% da população do Estado. Ressalta-se que na etapa de Panorama dos
Resíduos, sugere-se que esta informação seja confirmada para esta região, no cruzamento com as
informações das empresas responsáveis pela coleta nos Municípios, caso os dados sejam
disponibilizados.
ÃO
A estimativa de coleta e o déficit detalhado por Município serão apresentados nos item 7.2.11
referente ao manejo dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das sete de Regiões de
Planejamento e Gestão dos Resíduos Sólidos de Alagoas.
RS
7.2.6 Demais serviços de limpeza pública
VE
Os serviços de limpeza urbana, quando bem planejados e executados, garantem o gerenciamento
eficiente dos resíduos sólidos urbanos, incluindo a diminuição dos gastos das prefeituras com os
mesmos. Esses serviços mantêm a limpeza e a higienização de áreas públicas, além disso, possuem
importante papel como ação de saneamento e de preservação da saúde. Eles interferem diretamente
no controle do meio ambiente e, portanto, na saúde do homem, demandando assim, soluções
planejadas e tecnicamente adequadas a cada realidade. Entretanto, muitas são as dificuldades
enfrentadas pelas administrações públicas municipais para a prestação e manutenção desses
serviços, justificada na grande maioria das vezes pela falta de recurso financeiro seguido de
ausência de capacitação técnica.
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66
TA
CHENNA (1999) considera as seguintes etapas operacionais de gerenciamento dos serviços de
limpeza urbana, além da coleta de resíduos, abordada no item anterior, e a remoção de entulho, que
será abordado no item 7.3 referente aos resíduos de construção civil: varrição, capina, lavação de
logradouros, limpeza de locais após eventos, limpeza de bocas-de-lobo, limpeza de praias, parques
e jardins, entre outros. Tais atividades podem ser assim descritas:
UL
a) Varrição: consiste no ato de varrer os resíduos acumulados nas calçadas, sarjetas e ao meio
fio, evitando o acúmulo excessivo de resíduos;
NS
b) Capina: consiste na remoção de matos e ervas daninhas que crescem nas vias, sarjetas e
meios fios, com o intuito de restabelecer as condições de drenagem e evitar o mau aspecto
das vias públicas;
c) Lavação de logradouros: normalmente é uma área de grande circulação, havendo a
necessidade de promover constantemente a sua limpeza;
CO
d) Limpeza de locais após eventos: ao término uma equipe fará a varrição e remoção dos
resíduos, normalmente é feita uma lavagem no ambiente, com aplicação de solução
desinfetante/desodorizante, caso seja limpeza de feiras;
e) Limpeza de bocas-de-lobo: essencial para garantir o perfeito escoamento das águas de
chuva, minimizando os problemas de inundações em áreas urbanas;
PA
RA
f) Limpeza de praias, feiras, parques e jardins: necessário para manter tais áreas limpas,
contando com a colaboração da população, colocação de contêineres e lixeiras, para o
acondicionamento do resíduo, além do trabalho de uma equipe especializada na limpeza.
ÃO
De acordo com FONSECA (2001), a varrição além de ser fundamental para o embelezamento e
higiene de uma cidade, tem influência na saúde pública da população, no desenvolvimento turístico,
na segurança de pedestres, dos veículos e até no envaidecimento dos habitantes da localidade.
Afirma também esse autor que o serviço de varrição deve vir sempre acompanhado do serviço de
conservação da varrição que lhe é complementar, e deve ser mais intenso no centro e núcleos
comerciais, bem como nos pontos de maior concentração popular.
VE
RS
Ainda citando FONSECA (2001) este afirma que existem dois tipos de varrição: a normal (ou
corrida) e a de conservação. A primeira é uma dependência do porte da prefeitura, do número de
operários colocados à disposição do serviço, da disponibilidade de equipamentos e do grau de
importância que cada rua ou avenida representa para a cidade. Com base nestes dados a varrição
normal pode ser feita diariamente ou alternadamente duas a três vezes por semana. Já a varrição de
conservação depende muito do grau de civilidade e educação da população. Em muitos casos é
difícil manter uma rua ou avenida limpa por 24 horas, e neste caso, dependendo da importância do
logradouro este é varrido quantas vezes for necessária e é essa repetição de varrição que se chama
repasse ou varrição de conservação.
Por fim destaca-se que, apesar de ser extremamente importante para qualquer cidade, a varrição é
um serviço no qual torna-se necessário um trabalho de fiscalização e acompanhamento constantes,
além de uma ampla constante conscientização da população.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE, referente ao ano de 2008,
identificou que, dos 102 municípios do Estado de Alagoas, 101 municípios realizavam serviços de
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varrição e limpeza de ruas de forma manual, enquanto apenas 01 município, operava com variação
mecanizada, além da manual.
Quadro 32 – Varrição de sarjeta no estado de Alagoas
Quantidade de
varredores
Extensão de sarjeta varrida (km)
Município
Serviço
terceirizado
Valor
contratual
(R$/Km)
Ocorrência de
varrição
mecanizada
Público
Privado
161.827,00
134
0
Não
Boca da Mata
45
0
Não
Campo Alegre
36
0
Não
161.827,00
Capela
Delmiro Gouveia
NS
Total
Arapiraca
Privado
CO
Público
UL
TA
O Ministério das Cidades publica anualmente o documento nominado Diagnóstico do Manejo dos
Resíduos Sólidos Urbanos, como parte do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
SNIS. Para o ano de 2011, a pesquisa contemplou 17 Municípios para o Estado de Alagoas. O
Quadro 32 apresenta informações referentes ao serviço de varrição nestes municípios.
11
0
40
0
Igaci
1.488,00
1.488,00
26
0
Não
Jacuípe
2.190,00
2.190,00
4
0
Não
92
141
Major Isidoro
Messias
Olho D’Água das Flores
Ouro Branco
Rio Largo
Santana do Ipanema
São Miguel dos Campos
Taquarana
9.500,00
31.229,00
9.500,00
31.229,00
93,09
Sim
0
0
20
0
Não
13
0
Não
0
38
Sim
20
0
195
0
Não
18
0
Não
77
0
ÃO
Viçosa
PA
RA
Maceió
Fonte: SNIS, 2011.
RS
Observa-se que apenas as cidades de Maceió e Rio Largo trabalhavam, em 2011, com terceirização
do serviço e com varrição mecanizada. Maceió foi ainda o único município que operava com
prestação pública e privada concomitantemente, apresentando o valor contratual do serviço
terceirizado de R$ 93,00/km varrido.
VE
Paralelamente ao serviço de varrição, outro serviço comumente empregado pelas prefeituras
municipais são os de poda e capina. Vale ressaltar que estes serviços estão diretamente ligados às
condições climáticas do Município, uma vez que em períodos chuvosos há um maior crescimento
da vegetação e, consequentemente, esses serviços são demandados com maior frequência, ao
contrário de locais onde há períodos de estiagem prolongados e baixos valores de precipitação
pluviométrica (chuva) anual, estes são executados esporadicamente.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE) referente ao ano de 2008 identificou que, dos
102 municípios do Estado de Alagoas, todos trabalharam com capina manual, sete (07) municípios
com capina e poda mecânica e treze (13), com capina química. Entretanto, o Diagnóstico do Manejo
dos Resíduos Sólidos Urbanos (SNIS, 2011) em pesquisa que contemplou 17 Municípios do Estado
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68
TA
de Alagoas percebe-se que Major Isidoro, Messias e Viçosa não apresentaram informações sobre
prestação destes serviços. O Quadro 33 apresenta informações referentes aos serviços de poda e
capina nestes municípios.
Quadro 33 – Serviços de poda e capina no estado de Alagoas.
Serviço de capina e roçada
Quantidade de
trabalhadores
Existência
Manual
Mecanizada
Química
Público
Privado
não
20
0
não
10
0
sim
sim
não
Boca da Mata
sim
sim
não
Campo Alegre
sim
sim
Capela
sim
sim
Delmiro Gouveia
Jacuípe
sim
Maceió
sim
Major Isidoro
Messias
sim
não
não
18
0
não
não
3
0
20
0
sim
8
0
não
CO
sim
NS
Arapiraca
Igaci
UL
Tipos
Município
sim
sim
não
4
0
sim
sim
sim
37
108
0
0
sim
sim
não
não
5
0
Ouro Branco
sim
sim
não
não
7
0
sim
sim
sim
não
0
7
20
0
Rio Largo
Santana do Ipanema
São Miguel dos Campos
Taquarana
Viçosa
Fonte: SNIS, 2011.
PA
RA
Olho D’Água das Flores
sim
sim
sim
não
12
0
sim
sim
não
não
4
0
0
0
ÃO
Em relação aos serviços de capina e roçada, apenas Maceió operou, em 2011, com os três tipos de
capinas apresentados e possuía prestação pública e privada destes serviços. Igaci operou com
capina manual e química, enquanto, Jacuípe, Rio Largo e São Miguel dos Campos trabalhavam com
capina manual e mecanizada. Rio Largo, a exemplo da varrição, também foi o único município que
terceirizou todo o serviço de capina.
RS
O Quadro 34 apresenta outros serviços de limpeza pública realizado nos 17 municípios de Alagoas.
Percebe-se que Maceió é praticamente o único município que opera com prestação privada e
pública conjuntamente.
VE
Em relação a lavação de vias e praças e limpezas de bocas de lobo, percebe-se que a prestação do
serviço é exclusivamente pública para todos os municípios onde há execução destes serviços. A
limpeza de boca de lobos ocorre em todos os municípios que responderam a pesquisa.
Nota-se que a limpeza de feiras e mercados ocorre em todos os municípios que responderam a
pesquisa, sendo a prestação do serviço de responsabilidade exclusiva da Prefeitura, exceto em
Maceió onde a prestação é privada. Ainda em Maceió a limpeza das praias e a poda de árvores, são
executadas por empresa privadas.
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69
UL
TA
Quadro 34 – Outros serviços de limpeza pública realizados em Alagoas.
Outros serviços executados pela Prefeitura
Limpeza de
feiras e
mercados
Limpeza
de praias
Limpeza de
bocas de
lobo
sim
sim
não
não
sim
não
não
sim
sim
sim
sim
sim
não
não
não
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
não
sim
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
não
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
não
não
não
sim
sim
sim
Limpeza de
praias
Limpeza de
bocas de lobo
não
não
sim
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
sim
sim
sim
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
Poda de
árvores
não
não
não
não
não
ER
SÃ
O
Fonte: SNIS, 2011.
Limpeza de
feiras e
mercados
Lavação de
vias e praças
NS
Poda de
árvores
CO
Arapiraca
Boca da Mata
Campo Alegre
Capela
Delmiro Gouveia
Igaci
Jacuípe
Maceió
Major Isidoro
Messias
Olho D'Água das Flores
Ouro Branco
Rio Largo
Santana do Ipanema
São Miguel dos Campos
Taquarana
Viçosa
Lavação de
vias e
praças
PA
RA
Município
Outros serviços executados por empresas contratadas
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70
7.2.7 Coleta Seletiva
UL
TA
Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT (2000), a coleta seletiva é definida como um
sistema de recolhimento diferenciado de resíduos, sendo estes segregados na sua fonte geradora.
Assim esta prática é o ponto inicial para implantação de um projeto de reciclagem. Nele se buscam
os materiais com utilidade na fonte produtora de resíduos, ou seja, nos domicílios residenciais e
comerciais, além de indústrias e repartições públicas específicas. Para que a coleta seletiva seja
realizada de forma viável se faz necessário à montagem de uma estrutura organizada, combinando
transportes, calendário, divulgação e direcionamento, resultando no menor custo possível. Assim,
uma primeira classificação deve ser feita pela própria população, através de separação entre os
materiais orgânicos e os inorgânicos.
CO
NS
Cabe salientar que a forma de segregação empregada na coleta seletiva está diretamente relacionada
com os custos envolvidos no processo de reciclagem, portanto, quanto mais eficiente e minuciosa
for a separação dos componentes dos resíduos, menores os custos nos processos de triagem e de
reciclagem, propriamente dito. Em contrapartida, quanto mais eficiente for a segregação dos
resíduos, maior também serão os custos da coleta e transporte dos mesmos, já que a logística do
serviço torna-se mais complexa, exigindo veículos estruturados para transporte e aumento do tempo
de coleta, o que acarreta num investimento inicial elevado para implantação da coleta seletiva
(LOGAREZZI, 2002).
PA
RA
Segundo WAITE (1995) apud RIBEIRO (2006), entre as vantagens ambientais da coleta seletiva
destacam-se: a redução do uso de matéria-prima virgem na indústria, a economia dos recursos
naturais renováveis e não renováveis e a redução da disposição de resíduos nos aterros sanitários
com seus impactos ambientais decorrentes, já que estes passam a receber menores quantidades de
resíduos, implicando no aumento da sua vida útil. Além disso, a coleta seletiva representa um ganho
social, pois incentiva a cidadania promovendo ganho mútuo entre a sociedade, o meio ambiente e os
catadores cooperados, gerando novos postos de trabalho e renda.
ÃO
Deve-se ter cuidado para não confundir coleta seletiva com reciclagem, pois a coleta é uma das
etapas que antecedem o processo de reciclagem dos resíduos. Outras etapas que podem anteceder
este processo são as atividades de separação, prensagem e enfardamento por tipo de resíduos, que
são geralmente, realizados em uma central de triagem e beneficiamento. Ressalta-se a coleta
seletiva facilita o processo de reciclagem já que os materiais coletados separadamente, por estarem
limpos ou não contaminados com outros tipos de resíduos, possuem maior potencial de
aproveitamento e comercialização, reduzindo os custos nos processos de triagem e reciclagem.
RS
A resolução CONAMA N° 275/2001, estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva (Quadro 35).
VE
De acordo com IBGE (2010) estes materiais representam cerca de 30% da composição dos resíduos
domésticos, enquanto cerca de 50% do resíduo é composto por matéria orgânica. Em função do alto
potencial de reciclagem destes resíduos, atualmente, os catadores de resíduos são os principais
responsáveis pela separação da maior parte dos materiais recicláveis nos Municípios.
De acordo com DEMAJOROVIC (2006) programas de coleta seletiva com modelo de gestão
participativa propiciam benefícios socioambientais e financeiros ao valorizar o trabalho do catador
gerando trabalho e renda, promovendo o resgate a cidadania.
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71
Quadro 35 - Códigos de cores para os diferentes tipos de resíduos – CONAMA 275/01
TA
MATERIAL
Papel/papelão;
Plástico
Vidro;
Metal;
Madeira;
Resíduos perigosos;
Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
Resíduos orgânicos;
Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação;
Resíduos radioativos.
UL
COR
AZUL
VERMELHO
VERDE
AMARELO
PRETO
LARANJA
BRANCO:
MARROM
CINZA
ROXO
NS
Fonte: CONAMA N° 275/2001. Adaptado pela Floram.
CO
Segundo SINGER (2002) a coleta seletiva contribui significativamente para a sustentabilidade
urbana, incorporando gradativamente um perfil de inclusão social e geração de renda para os setores
mais carentes e excluídos do acesso aos mercados formais de trabalho. Mas para isto, os gestores
públicos municipais, por meio dos programas de coleta seletiva, têm a responsabilidade de
promover uma gestão participativa que tenha como base o fortalecimento da articulação entre
políticas setoriais e as ações voltadas à geração de trabalho, a promoção da qualificação dos
trabalhadores, o estimulo da construção de instrumentos legais que contribuem para o
fortalecimento e a sustentabilidade dos empreendimentos.
PA
RA
Na opinião de ZANETI e SÁ (2003), não existe na ideologia da reciclabilidade, uma atitude crítica
quanto à hierarquia de necessidades: 1º reduzir, 2º reutilizar; 3º reciclar. Os projetos implantados
pelo poder público restringem-se aos aspectos técnicos do sistema de gestão, descuidando-se da
dimensão educativa/comunicativa que é o instrumento básico para priorizar o reduzir e o reutilizar
na hierarquia dos valores da gestão.
As principais formas de coleta seletiva são assim praticadas: coleta porta-a-porta, através de pontos
de entrega voluntária – PEVs, através de postos de trocas e coleta informal. Dentre as modalidades
de coleta seletiva, destaca-se a coleta informal desempenhada pelos catadores autônomos, sejam
estes atuantes nos centros urbanos ou moradores dos lixões municipais.
RS
ÃO
Essa atividade de catação informal predomina na grande maioria dos Municípios brasileiros de
pequeno e médio porte e dificulta a avaliação do desempenho da coleta seletiva no Brasil já que esta
parcela considerável da coleta de materiais recicláveis não é contabilizada nas estatísticas oficiais.
Portanto, os dados disponíveis nos bancos do governo federal e estadual, assim como em algumas
instituições, apresentados abaixo são subestimados, uma vez que representam o valor mínimo da
quantidade de RSU encaminhada para a reciclagem.
VE
O Quadro 36 apresenta a implantação de programas de coleta seletiva no Brasil. Em termos
nacionais, o número de Municípios com algum sistema de coleta seletiva aumentou
significativamente em todas as regiões.
De acordo com a Pesquisa Ciclosoft realizada em 2012 pelo Compromisso Empresarial para a
Reciclagem (CEMPRE), somente 766 Municípios brasileiros operam algum sistema de coleta
seletiva, sendo o serviço prestado na maior parte desses na modalidade de coleta porta a porta.
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72
Quadro 36 – Dados sobre coleta seletiva por Região.
Municípios com coleta seletiva
Unidade
UL
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
2008
994
21
80
408
454
31
TA
2000
451
01
27
140
274
09
Fonte: SNIS (2010).
CO
NS
A pesquisa ainda ressaltou que o custo da coleta seletiva ainda é alto se comparado à coleta
convencional. O valor da coleta seletiva em 1994 era 10 vezes maior que coleta convencional,
passando para 8 vezes em 1999 e chegando a 4 vezes em 2010. Em 2012, a relação entre o custo da
coleta seletiva e convencional é de 4,5 para 1, sendo o custo médio da coleta seletiva de
aproximadamente R$ 424,00/t, enquanto a coleta convencional custa R$ 95,00/t.
A partir de dados levantados pelo PNSB (2008) e SNIS (2010) sobre Municípios que realizam
coleta seletiva, estimou-se a quantidade total de material coletado por tais programas no Brasil
(Quadro 37).
Unidade
Brasil
PA
RA
Quadro 37- Estimativa da quantidade de material recuperado por programas de coleta seletiva, Brasil, ano de referência 2008.
Municípios
que realizam
coleta seletiva
População
urbana
Papel
Plástico
Metais
Vidro
Nº de habitantes
Mil t/ano
Mil t/ano
Mil t/ano
Mil t/ano
77.708.739
285,7
170,3
72,3
50,9
994
Fonte: PNSB (2008) e SNIS(2010). Adaptado pela Floram.
VE
RS
ÃO
O Quadro 38 apresenta os Municípios Alagoanos que possuem algum serviço de coleta seletiva,
bem como informações sobre presença de catadores trabalhando informalmente ou em associações,
uma vez que estes são fundamentais no processo de triagem dos resíduos, mesmo quando trabalham
no local de destino final. Essas informações foram fornecidas pelos próprios Municípios através da
resposta
ao
questionário
disponibilizado
em
meio
digital
no
site
http://blogpersalagoas.wordpress.com/questinario-de-residuos-solidos-alagoas/ bem como do Plano
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios alagoanos inseridos na bacia do rio São
Francisco (PIGIRS).
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73
UL
TA
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PIGIRS)
Existência de cooperativas /
associação de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis
Existência de serviço público
de coleta seletiva no
Município
Modalidade de coleta seletiva
pública realizada
Água Branca
8
0
Não
Não
N.A
Anadia
-
6
-
-
-
190
120
Sim
Em implantação
Coleta porta a porta, Ponto de
Entrega Voluntária, Catadores /
Associação, Lojas
-
X
-
-
-
Barra De Santo Antônio
24
X
Não
Não
N.A
Barra De São Miguel
Não
Não
N.A
-
-
-
0
Não
Não
N.A
4
-
-
-
2
Não
Não
N.A
X
-
-
-
N.I.
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
8
Em implantação
Não
N.A
N.I.
-
-
-
6
Não
Não
N.A
X
-
-
-
10
-
-
-
-
X
-
-
-
2
N.I.
Não
Não
N.A
-
X
-
-
-
-
X
-
-
-
Arapiraca
Atalaia
0
-
15
Belém
10
Boca Da Mata
11
Branquinha
-
Cacimbinhas
N.I.
Cajueiro
12
0
Campo Alegre
26
Campo Grande
-
Canapi
4
Capela
-
Carneiros
-
Coité Do Noia
Colônia Leopoldina
Coqueiro Seco
ER
Chã-Petra
SÃ
Campestre
O
Belo Monte
PA
RA
23
Batalha
CO
Município
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
NS
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PERS)
74
UL
TA
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PIGIRS)
Existência de cooperativas /
associação de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis
Existência de serviço público
de coleta seletiva no
Município
Coruripe
32
11
Em implantação
Em implantação
N.I.
Craíbas
7
8
Não
Não
N.A
Delmiro Gouveia
60
48
Em implantação
Em implantação
Catadores / Associação
Dois Riachos
N.I.
N.I.
Não
Não
N.A
Estrela De Alagoas
0
2
Não
Não
N.A
Feira Grande
30
3
Não
Sim
Ponto de Entrega Voluntária
Feliz Deserto
-
N.I.
-
-
-
Flexeiras
-
X
-
-
-
Girau Do Ponciano
80
10
Sim
Não
N.A
Ibateguara
32
X
Sim
Sim
Ponto de entrega voluntária
5
-
-
-
3
Não
Não
N.A
0
Não
Não
N.A
1
-
-
-
X
-
-
-
X
-
-
-
10
Não
Não
N.A
2
Não
Não
N.A
X
-
-
-
X
Não
Não
N.A
21
15
Não
Não
N.A
36
10
Não
Não
N.A
-
2
-
-
-
-
Igreja Nova
4
Inhapi
10
Jacaré Dos Homens
-
Jacuípe
-
Japaratinga
-
Jaramataia
N.I.
2
Joaquim Gomes
-
Jundiá
7
Lagoa Da Canoa
Limoeiro De Anadia
ER
Junqueiro
SÃ
Jequiá Da Praia
CO
PA
RA
Igaci
O
Município
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
NS
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PERS)
Modalidade de coleta seletiva
pública realizada
75
UL
TA
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PIGIRS)
Existência de cooperativas /
associação de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis
Existência de serviço público
de coleta seletiva no
Município
Modalidade de coleta seletiva
pública realizada
Maceió
N.I.
X
Sim
Sim
Coleta porta a porta, Ponto de
Entrega Voluntária, Catadores /
Associação
Major Isidoro
11
10
Não
Não
N.A
Mar Vermelho
6
X
Não
Não
N.A
Maragogi
25
X
Não
Não
N.A
Maravilha
16
10
Não
Não
N.A
Maribondo
-
X
14
N.I.
-
-
-
Não
Não
N.A
12
-
-
-
X
-
-
-
X
Não
Não
N.A
0
-
-
-
3
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
0
Não
Não
N.A
N.I.
-
-
-
N.I.
-
-
-
N.I.
Não
Não
N.A
5
Não
Não
N.A
N.I.
0
Não
Não
N.A
60
N.I.
Sim
Sim
Catadores/associação
4
3
Não
Não
N.A
8
8
Não
Não
N.A
Mata Grande
-
Matriz Do Camaragibe
-
Messias
N.I.
-
Monteirópolis
N.I.
Murici
27
Novo Lino
16
Olho D'Água das Flores
N.I.
Olho D'Água Do Casado
-
Olho D'água Grande
-
Palestina
Palmeira Dos Índios
Pão de Açúcar
Pariconha
2
SÃ
Ouro Branco
N.I.
ER
Olivença
O
Minador Do Negrão
CO
Marechal Deodoro
PA
RA
Município
NS
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PERS)
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
76
UL
TA
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PIGIRS)
Existência de cooperativas /
associação de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis
Existência de serviço público
de coleta seletiva no
Município
Modalidade de coleta seletiva
pública realizada
Paripueira
-
X
-
-
-
Passo De Camaragibe
-
X
-
-
-
Paulo Jacinto
10
X
Não
Não
N.A
Penedo
N.I.
29
Não
Não
N.A
Piaçabuçu
13
5
Não
Não
N.A
Pilar
38
X
Cooperativa sendo reativada.
Não
N.A
Pindoba
-
X
-
-
-
Piranhas
35
10
Em implantação
Não
N.A
Poço Das Trincheiras
-
Porto Calvo
3
Porto Da Pedra
-
Porto Real Do Colégio
-
Quebrângulo
-
Rio Largo
-
-
-
Em implantação
Não
N.A
X
-
-
-
N.I.
-
-
-
2
-
-
-
X
Não
Não
N.A
0
-
-
-
X
Não
Não
N.A
30
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
2
Não
Não
N.A
X
Não
Não
N.A
15
30
Não
Não
N.A
-
X
-
-
-
18
4
Não
Não
N.A
-
X
-
-
-
25
N.I.
Não
Não
N.A
100
N.I.
Santana Do Ipanema
35
Santana Do Mundaú
21
São Brás
10
São José da Laje
14
São José Da Tapera
São Luiz Do Quitunde
São Miguel Dos Campos
São Sebastião
ER
São Miguel Dos Milagres
SÃ
Santa Luzia Do Norte
O
Roteiro
CO
4
X
PA
RA
Município
NS
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PERS)
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
77
UL
TA
Quadro 38 - Dados sobre coleta seletiva por e catadores de resíduos sólidos urbanos em Alagoas
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PIGIRS)
Existência de cooperativas /
associação de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis
Existência de serviço público
de coleta seletiva no
Município
Modalidade de coleta seletiva
pública realizada
Satuba
10
X
Em implantação
Não
N.A
Senador Rui Palmeira
0
2
Não
Não
N.A
Tanque D'arca
-
0
-
-
-
Taquarana
-
6
-
-
-
Teotônio Vilela
12
30
Em implantação
Não
N.A
Traipu
15
N.I.
Não
Não
N.A
União dos Palmares
65
X
Não
Não
N.A
-
X
-
-
-
1.259
506
N.A
N.A
N.A
Estado de Alagoas
CO
Viçosa
PA
RA
Município
NS
Quantidade de catadores de
materiais reutilizáveis e
recicláveis (PERS)
ER
SÃ
O
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios (2014). Semarh (2011).
N.A – Não se aplica
N.I - Não informado
- Municípios que não responderam o questionário dp PERS.
X – Municípios que não foram considerados no PIGIRS
Células em branco – sem informações.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
78
TA
Pela análise do quadro sobre a existência de serviço público de coleta seletiva, apenas os municípios
de Feira Grande, Ibateguara, Maceió e Palmeira dos Índios afirmaram já contar com estes serviços,
destacando-se como unidade de segregação dos resíduos recicláveis os Pontos de Entrega
Voluntária, nestas cidades.
UL
Não foram incluídas no quadro as respostas sobre a existência de serviço privado de coleta seletiva,
pois, apesar de sete municípios informarem que há prestação de serviço privado, os mesmos
informaram que a prestação é realizada pelos catadores, entretanto, de acordo o questionário, dos
sete municípios, apenas Palmeira dos Índios possui associação formalizada. Desta forma não se
pode considerar como prestação privada a ação de um catador de resíduos que trabalha de forma
informal.
NS
Em relação à existência de cooperativas ou associações de catadores, apenas os municípios de
Arapiraca, Girau do Ponciano, Ibateguara, Maceió e Palmeira dos Índios já possuem associações
formalizadas, enquanto os municípios de Campo Alegre, Coruripe, Delmiro Gouveia, Piranhas,
Porto Calvo, Satuba e Teotônio Vilela informaram estar em processo de formação de associação de
catadores.
CO
Apesar das respostas ao questionário deste Plano ter apontado a existência de 1.259 catadores no
Estado de Alagoas, percebe-se que a maioria trabalha de forma informal, inclusive, no próprio local
de disposição final dos resíduos.
7.2.8 Reciclagem
PA
RA
Desta forma, percebe-se uma carência de prestação de serviço de coleta seletiva no estado,
especialmente, seja prestação pública e privada. Ainda assim percebe-se falta de estrutura
organizacional no setor de resíduos no que tange a coleta seletiva de resíduos.
ÃO
De acordo com TAVARES (2008) a reciclagem é um processo industrial que converte ou
transforma o resíduo após uso (matéria-prima secundária) em produto semelhante, ou não, ao
inicial. Assim este processo surgiu no contexto ambiental como uma maneira de reintroduzir no
sistema produtivo industrial parte da matéria que se tornaria resíduo. Desta forma, uma vez
desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matériaprima na manufatura de novos produtos e bens, dispensando ou reduzindo a necessidade de
utilização de matéria-prima virgem, implicando em menor pressão sobre os recursos naturais.
RS
Muitos são os resíduos passíveis de reciclagem, tais como: papel (papel, papelão, jornal), plástico
(rígido, flexível), vidro, metais ferrosos e não ferrosos, latas de alumínio, aparas de madeira,
resíduos de construção civil (entulho), pneus, pilhas, baterias e eletrodomésticos (liquidificador,
geladeira, fogão, lavadora, etc.).
VE
A reciclagem é uma atividade de extrema importância para melhorar a qualidade do saneamento
ambiental e ao desenvolvimento das cidades, uma vez que traz diversos benefícios às mesmas, tais
como: preservação dos recursos naturais com consequente economia de energia, geração de
empregos diretos e indiretos e receitas para os municípios, contribuição para a valorização da
limpeza pública e para formação da consciência ecológica da população, redução dos potenciais
impactos ambientais ocasionados pelo aproveitamento de resíduos que poderiam ser lançados
inadequadamente no solo ou recursos hídricos, aumento da vida útil dos aterros sanitários, melhora
na qualidade dos compostos orgânicos produzidos e estimulação do mercado pela concorrência,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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79
uma vez que, produtos gerados a partir da reciclagem são comercializados em paralelo àqueles
gerados a partir de matérias-primas virgens.
TA
Na opinião de TAVARES (2008), a grande limitação da reciclagem diz respeito à necessidade de
um mercado consumidor, uma vez que a possibilidade de reciclar materiais só existe se houver
demanda por produtos gerados pelo processamento destes. Assim, antes de um Município decidir
sobre o estimulo ou implantação da segregação de materiais visando a sua reciclagem, é importante
verificar se há mercados pelos quais possa haver escoamento desses materiais (venda ou doação).
UL
Outro fator de destaque é que os lucros financeiros com a venda dos recicláveis não são imediatos,
já que os custos para a implantação de uma planta industrial de reciclagem são elevados e os
produtos oriundos desse processo podem possuir um baixo valor comercial.
CO
NS
Considerando que a reciclagem é um processo industrial de transformação de matéria prima
percebe-se, pela análise do questionário deste Plano, que não foram apresentadas indústrias de
reciclagem no Estado de Alagoas. Entretanto, na etapa de Panorama dos Resíduos, será averiguada
nos municípios, especialmente em Maceió e Arapiraca, maiores centros industriais e comerciais, a
existência destas unidades de reciclagem.
Sabe-se ainda que em Maceió foi inaugurado em 2014 um Galpão de Triagem e que há previsão
para construção de um Galpão em Coruripe e que em alguns municípios há utilização de prensa
para enfaramento dos resíduos recicláveis, sendo que, a destinação deste material será verificada na
etapa de Panorama dos Resíduos.
ÃO
PA
RA
Importante citar que foi informado nas respostas do questionário deste Plano à existência de
atravessadores de resíduos em alguns municípios, tendo como principais destinos dentro do estado
as cidades de Maceió e Arapiraca e, fora de Alagoas, para os estados de Pernambuco e Bahia. Foi
informado ainda, que os resíduos do município de Arapiraca são enviados através de atravessadores
para as cidades de Maceió, Recife, Aracajú e Salvador. O item 7.2.10 referente ao manejo dos
resíduos nas sete regiões bem como o item 8 referente ao fluxo de resíduos no Estado abordará a
questão dos atravessadores que trabalham na informalidade, vinculados direta ou indiretamente ao
processo de reciclagem e das origens e destinos dos resíduos dentro dos municípios e entre
diferentes Estados.
7.2.9 Compostagem
RS
A compostagem é uma forma de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos biodegradáveis,
sendo definida como um processo biológico, necessariamente aeróbio, desenvolvido por uma
população mista de microrganismos, efetuada em duas fases distintas: degradação ativa e
humificação ou maturação (PEREIRA NETO, 1997, apud TAVARES, 2008).
VE
Apesar dos resíduos sólidos domiciliares no Brasil apresentarem alto percentual de resíduos
orgânicos, em média 50%, as experiências de compostagem da fração orgânica são ainda
incipientes, em função ausência ou inadequação da segregação dos resíduos. Assim, os resíduos
orgânicos biodegradáveis, por não serem coletados separadamente dos demais, acabam se
misturando com os resíduos inorgânicos, rejeitos e resíduos perigosos, ficando assim contaminados
e inviabilizando a produção de composto de qualidade. Percebe-se assim que despesas poderiam ser
evitadas pelos Municípios caso a matéria orgânica fosse separada na origem e encaminhada para um
tratamento de compostagem, considerando os baixos custos deste processo (MASSUKADO, 2008,
apud SINIR, 2011).
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80
No Quadro 39 é apresentado no número de Municípios que possuem unidade de compostagem bem
como a quantidade de resíduos destinados à esses empreendimentos por Região Brasileira.
TA
Apesar do aumento do número de Municípios com unidades de compostagem, a quantidade tratada
foi reduzida. Essa redução foi mais expressiva na Região Sudeste que, em 2000, tratava 5.368,9
t/dia de resíduos e, em 2008, passou a tratar 684,6 t/dia. Provavelmente, essa redução seja atribuída
especificamente ao Município de São Paulo que, em 2000, contribuía com 4.290 t/dia e em 2008
não encaminhava mais resíduos para unidades de compostagem (SINIR, 2011).
Número de Municípios com unidade de
compostagem
2000
2008
01
03
Nordeste
17
03
Sudeste
70
110
Sul
68
92
Centro-Oeste
01
03
Fonte: IBGE (2002, 2010) e SNIS (2010). Adaptado pela Floram.
05
18,4
112,5
13
5368,9
684,6
192,5
475,3
685,6
328,2
CO
Norte
Quantidade de resíduos encaminhados para
as unidades de compostagem (t/dia)
2000
2008
NS
Macro Região
UL
Quadro 39 – Número de Municípios com unidade de compostagem e quantidade de resíduos encaminhados
PA
RA
Soma-se a este fato a desistência de algumas iniciativas públicas e privadas para a separação da
matéria orgânica dos demais resíduos domésticos coletados. Tal prática se mostrou inviável, do
ponto de vista de reciclagem da matéria orgânica biodegradável, em função do aumento do custo
operacional e do prejuízo do processo de compostagem ocasionado pelas dificuldades técnicas
relativas à segregação dos resíduos orgânicos no pátio de compostagem, quando possível, e,
consequente produção de composto orgânico de baixa qualidade. Assim, para produção de
composto orgânico de qualidade, é imperativo que só chegue no pátio de compostagem os resíduos
passíveis deste processo, uma vez que, quando misturado com os demais, podem se contaminar.
ÃO
Cita-se como exemplo da mudança de procedimentos referentes a coleta, a cidade de Belo
Horizonte, onde foi adotada a coleta diferenciada de resíduos previamente triados nas grandes
fontes geradoras em detrimento da segregação dos resíduos urbanos coletados, que existia quando o
antigo aterro sanitário ainda estava operando. Assim, na capital mineira, a matéria orgânica
destinada à compostagem procede atualmente unicamente de restaurantes, praças de alimentação,
supermercados e sacolões, resíduos de podas e capinas, dentre outras fontes de resíduos
exclusivamente orgânicos (SLU, 2012).
RS
Verifica-se que o processo de tratamento da fração orgânica dos resíduos via compostagem quase
não tem sido incluídos em programas municipais de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos,
em função da falta de interesse político pela temática dos resíduos, inexistência de coleta seletiva
em grande parte dos municípios, baixa aceitação do composto produzido, por desconhecimento e a
carência de investimentos e de tecnologia adequada para a coleta deste tipo de material.
VE
Em virtude da publicação das Leis 11.445/2007 (Saneamento Básico) e 12.305/2010 (Política
Nacional de Resíduos Sólidos) espera-se que o atual cenário de compostagem no Brasil possa ser
melhorado. A primeira estabelece, em seu artigo 7º, entre as atividades dos serviços públicos de
manejo de resíduos sólidos, o tratamento dos resíduos domésticos e daqueles oriundos da limpeza
de logradouros e vias públicas, “inclusive por compostagem”. A segunda lei considera, em suas
definições, a compostagem como uma forma de destinação final ambientalmente adequada para os
resíduos sólidos e coloca como atribuição do titular dos serviços públicos de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos a compostagem dos resíduos sólidos orgânicos (MMA, 2010).
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81
TA
Ressalta-se ainda, a existência de norma técnica específica sobre o processo, NBR 13591/1996 –
Compostagem, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que define os termos
utilizados no processo de compostagem. Destaca-se ainda a simplicidade operacional do processo
para municípios de pequeno porte com custos operacionais relativamente baixos considerando o
benefício social e ambiental da aplicação da técnica e produção do composto.
NS
UL
Na Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Maceió, localizada no bairro Benedito Bentes,
além de possuir o aterro sanitário, possui um pátio de compostagem em operação desde 2010.
Segundo dados da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió, em 2013, foram compostadas
3.016,98 toneladas de resíduos orgânicos, equivalentes a 8,26 t/dia. Não foram consideradas neste
estudo unidades de compostagem de empresas ou de particulares.
7.2.10 Tratamento e disposição final
CO
Os principais autores na bibliográfica nacional sobre resíduos sólidos urbanos apontam três formas
de disposição final de resíduos, com diferentes graus e intensidades de impactos ambientais: aterros
sanitários, aterros controlados e lixões,
De acordo com a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 8419/1992 –
Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, estas unidades são
definidas da seguinte forma:
PA
RA
"aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, consiste na técnica de disposição de
resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de
engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, cobrindo-os
com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou à intervalos
menores se for necessário."
Cita-se ainda a outra norma da ABNT, NBR 13896/1997 – Aterro de resíduos não perigosos –
Critérios para Projeto e Implantação, que detalha alguns parâmetros técnicos no projeto e
construção destas unidades.
RS
ÃO
Nos últimos 22 anos, a partir da publicação da norma da ABNT sobre aterros sanitários, em 1992,
muitos conhecimentos e experiências foram adquiridas pelos técnicos em saneamento no Brasil, no
tocante ao desenvolvimento da construção e operação de aterros sanitários. Desta forma,
atualmente, existem aterros no Brasil com tecnologias diferenciadas de impermeabilização da base,
drenagem, captação e aproveitamento do gás gerado na decomposição da matéria orgânica, bem
como tratamento do lixiviado (chorume). É fato que os aterros cujo projeto e operação se destacam
no país, são poucos e, em sua maioria, são operados por empresas privadas. Destaca-se ainda que o
conhecimento mais avançado sobre aterros sanitários ainda não está difundido no país, sendo
carente o conhecimento técnico, especialmente no quadro técnico dos municípios.
VE
Os aterros controlados recebem esta denominação por haver controle do acesso de pessoas em
função do cercamento do perímetro e construção de guarita. Além disso, há um certo controle
operacional com cobertura diária dos resíduos e drenagem de gás, apesar da queima dos mesmos
não ocorrer em muitos locais. Entretanto, não há impermeabilização do solo, assim, para muitos
técnicos, esta não é uma solução aceita, visto que, o principal agente poluidor dos resíduos sólidos
urbanos é o lixiviado (chorume) e, neste caso não há um disciplinamento e tratamento adequado dos
mesmos.
O lixão ou vazadouro é a disposição inadequada de resíduos no solo em qualquer local. Desta forma
não há quaisquer critérios de seleção de área, nenhuma intervenção construtiva de engenharia,
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82
portanto, nenhum controle técnico e sanitário. As principais consequências da existência dos lixões
são a contaminação do solo, água subsuperficial, ar, presença de vetores de doenças e presença de
catadores em condições insalubres.
Quadro 40 – Tipo de destinação final por número de Municípios
Aterro Sanitário
Número de Municípios
2000
2008
810
1.540
Aterro controlado
1.074
Lixão
3.763
157
Unidade de Triagem
248
Incineração
176
Disposição em áreas alagáveis
Outros locais não fixos
TOTAL
2008
14,5
27,7
19,3
22,5
2.810
54,61
50,5
211
2,8
3,8
643
4,5
11,6
134
3,2
0,6
33
14
0,6
0,3
109
Outra unidade
2000
1.254
CO
Unidade de compostagem
Percentual de Municípios (%)
NS
Unidade
UL
TA
Em um cenário nacional, as pesquisas realizadas pelo IBGE sobre saneamento básico, em 2000 e
2008, mostram que os Municípios têm providenciado, mesmo que ainda timidamente, promover
uma adequada disposição dos seus resíduos. O Quadro 40 apresenta o número de Municípios com
presença de diferentes formas de destinação final para resíduos sólidos domiciliares e/ou público.
43
134
5.565
5.565
02
0,8
2,4
PA
RA
Fonte: PNSB (2000 e 2008). Adaptado pela Floram.
Pode-se observar que a quantidade de Municípios que destinavam seus resíduos em aterro sanitário
praticamente dobrou em 08 anos, apesar da disposição final em lixões ainda ser realidade em 50%
dos Municípios brasileiros. Nota-se que o resultado da soma dos porcentuais ser maior que 100% é
justificadado pela possibilidade de um (01) Município poder possuir mais de uma forma de
destinação e disposição final de resíduos.
ÃO
A quantidade, em peso, dos resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos encaminhados para cada
uma das formas de destinação final presentes de acordo com o PNSB (2008) mostram que a
disposição em solo (aterro sanitário, aterro controlado e vazadouro a céu aberto) foi responsável por
receber mais de 90% do total de resíduos em ambos os anos (Quadro 41).
Quadro 41 – Quantidade diária de resíduos encaminhados para diferentes formas de destinação e disposição final.
2000
Destino Final
2008
%
Quantidade (t/dia)
%
49.614,50
35,4
110.044,40
58,3
Aterro controlado
33.854,30
24,2
36.673,20
19,4
Lixão
45.484,70
32,5
37.360,80
19,8
Unidade de compostagem
6.364,50
4,5
1.519,50
0,8
Unidade de Triagem
2.158,10
1,5
2.592,00
1,4
Incineração
483,10
0,3
64,80
<0,1
Disposição em áreas alagáveis
228,10
0,2
35,00
<0,1
Outros locais não fixos
877,30
0,6
-
-
1.015,10
0,7
525,20
0,3
VE
RS
Quantidade (t/dia)
Aterro Sanitário
Outra unidade
TOTAL
140.079,70
188.814,90
Fonte: PNSB (2008), IBGE (2010). Adaptado pela Floram.
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83
TA
Percebe-se que, em 2008, 58,30% de todo o resíduo gerado no país foram dispostos em aterros
sanitários, entretanto, apenas 27,7% dos muincípios depositavam seus resíduos adequadamente. Isto
ocorre, pois a maioria dos resíduos gerados no país são provenientes das médias e grandes cidades,
como as capitais, que possuem aterros sanitários, entretanto, quando consideradas cidades de baixo
a médio porte, poucas possuem aterros sanitários, apesar de contribuirem com menor geração de
resíduos sólidos urbanos.
UL
De acordo com a ABRELPE (2012), no Estado deAlagoas 58% do resíduo coletado foi destinado
em lixões sem nenhum tipo de tratamento (Quadro 42).
Quadro 42 - Destinação de resíduos coletados em Alagoas.
Quantidade coletada por tipo de disposição final (t/dia)
Ano
Aterro Controlado
2011
1.301
885
2012
1.334
880
Aterro Sanitário
TOTAL
77
2.263
85
2.299
NS
Lixão
Fonte: ABRELPE (2012).
CO
O problema da disposição final no Estado de Alagoas é o fator mais preocupante na gestão de
resíduos sólidos, uma vez que, dos 102 Municípios, apenas Maceió possui aterro sanitário e que a
maioria dos municípios possuem destinação em locais irregulares (lixões).
PA
RA
O Quadro 43 apresenta a forma de destinação dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do
Estado de Alagoas e as coordenadas geográficas da localização destes locais segundo informações
do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios alagoanos inseridos na bacia do
rio São Francisco (PIGIRS) e dos questionários aplicados neste Plano Estadual de Resíduos Sólidos
(PERS).
Ressalta-se que as coordenadas levantadas no PIGIRS foram realizadas por levantamento técnico de
empresa especializada com uso de GPS, portanto, para os municípios que houver divergência das
coordenadas geográficas entre a informação do PIGIRS e a do questionário deste Plano, para fins de
planejamento, será considerada a informação do PIGIRS.
Quadro 43 – Forma de disposição dos resíduos sólidos nos municípios de Alagoas e coordenadas geográficas.
Atalaia
Lixão
Coordenadas
Geográficas (PIGIRS)
09°18'18''S
37°56'46"W
09°38'42''S
36°20'57"W
09°43'15''S
36°38'32"W
-
Barra de Santo Antônio
Lixão
-
Barra de São Miguel
Lixão
ÃO
Municípios
Forma de Destinação
Água Branca
Lixão
Anadia
Lixão
VE
RS
Arapiraca
Lixão
Batalha
Lixão
Belém
Lixão
Belo Monte
Lixão
Boca da Mata
Lixão
Branquinha
Lixão
09°48'46''S
36°10'42"W
09°42'21''S
37°04'26"W
09°34'12''S
36°29'38"W
09°48'40''S
37°16'21"W
09°40'55''S
36°10'42"W
-
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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Coordenadas Geográficas
(PERS)
09°43'23''S
36°38'37"W
09°23'26''S
35°32'16"W
84
Quadro 43 – Forma de disposição dos resíduos sólidos nos municípios de Alagoas e coordenadas geográficas.
Coordenadas
Geográficas (PIGIRS)
09°23'32''S
36°57'22"W
Lixão
Cajueiro
Lixão
-
Campestre
Lixão
Campo Alegre
Lixão
Campo Grande
Lixão
Canapi
Lixão
Capela
Lixão
Carneiros
Lixão
Chã Preta
Lixão
Coite do Nóia
Lixão
Colônia Leopoldina
Lixão
09°47'22''S
36°04'12"W
09°56'52''S
36°47'44"W
9°06'39''S
37 °36'56"W
09°28'34''S
37°23'10"W
09°38'23''S
36°34'33"W
-
Coqueiro Seco
Lixão
Coruripe
Lixão
Craíbas
Lixão
Delmiro Gouveia
Lixão
Dois Riachos
Lixão
Feira Grande
Feliz Deserto
Flexeiras
Girau do Ponciano
Igaci
CO
Lixão
Lixão
Não Possui Lixão
(deposição em Coruripe)
Lixão
Lixão
Lixão
ÃO
Ibateguara
PA
RA
Estrela de Alagoas
Lixão
Lixão
Inhapi
Lixão
Lixão
Jacuípe
Lixão
Japaratinga
Lixão
Jaramataia
Lixão
Jequiá da Praia
Lixão
Joaquim Gomes
Lixão
RS
Jacaré dos Homens
VE
Igreja Nova
Jundiá
Junqueiro
Lagoa da Canoa
Lixão
02 Lixões
(Povoado Olho D'Agua e
Povoado Porteiras)
Lixão
09°23'53"S
36°10'09"W
09°27'28''S
36°28'27"W
-
9°06'42''S
37 °36'57"W
-
NS
Cacimbinhas
Coordenadas Geográficas
(PERS)
TA
Forma de Destinação
UL
Municípios
-
10°10'47''S
36°12'37"W
09°37'43''S
36°46'31"W
09°22'4''S
38° 0' 29"W
09°22'42''S
37°06'18"W
09°22'42''S
36°45'42"W
09°54'24''S
36°40'59"W
10°07'32''S
36°00'32"W
-
-
09°43'15''S
36°38'32"W
09°32'34''S
36°38'45"W
10°07'17''S
36°41'44"W
09°14'32''S
37°45'01"W
09°38'38''S
37°12'32"W
-
-
09°22'42''S
36°45'24"W
-
10°07'30''S
36°41'69"W
09°14'32''S
37°45'01"W
-
09°39'50''S
37°00'10"W
09°58'36''S
36°04'12"W
-
-
-
-
09°56'18''S
36°27'47"W
09°48'59''S
36°43'39"W
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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-
09°54'29''S
36°25'43"W
09°57'51''S
36°29'31"W
85
Quadro 43 – Forma de disposição dos resíduos sólidos nos municípios de Alagoas e coordenadas geográficas.
Limoeiro de Anadia
Lixão
-
Major Isidoro
Lixão
09°31'23''S
36°59'48"W
Mar Vermelho
Lixão
-
Maragogi
Lixão
Maravilha
Lixão
Marechal Deodoro
Lixão
Maribondo
Lixão
Mata Grande
Lixão
Matriz de Camaragibe
Lixão
09°12'52''S
37°21'14"W
09°34'12''S
36°20'53"W
09°05'32''S
37°45'08"W
-
Messias
Lixão
Minador do Negrão
Lixão
Monteirópolis
Lixão
Murici
Lixão
Novo Lino
Lixão
Coordenadas Geográficas
(PERS)
09°33'41''S
41°42'24"W
-
NS
Aterro Sanitário
CO
-
PA
RA
Maceió
Coordenadas
Geográficas (PIGIRS)
09°42'13''S
36°32'03"W
TA
Forma de Destinação
09°18'24''S
36°50'23"W
09°35'59''S
37°15'53"W
-
09°25'33"S
36°25'41"W
09°13'15''S
37°21'10"W
-
UL
Municípios
-
09°22'36''S
41°51'05"W
08°58'02"S
35°40'07"W
Lixão
09°31'19''S
37°13'27"W
09°28'38''S
37°50'08"W
10°03'03''S
36°48'00"W
09°29'26''S
37°13'34"W
09°09'52''S
37 °22'05"W
09°39'51''S
37°20'17"W
09°26'01''S
36°41'20"W
09°41'44''S
37°24'23"W
09°15'47''S
37°59'50"W
-
Passo de Camaragibe
Lixão
-
-
Paulo Jacinto
Lixão
-
Penedo
Lixão
Piaçabuçu
Lixão
Pilar
Lixão
10°19'02''S
36°29'16"W
10°22'28''S
36°24'32"W
-
Pindoba
Lixão
Piranhas
Lixão
09°35'24''S
37°45'35"W
Poço das Trincheiras
Lixão
09°35'18''S
37°45'18"W
09°18'11''S
37°17'12"W
Porto Calvo
Lixão
Olho D´Água das Flores
Olho d'Água do Casado
Olho d'Água Grande
Olivença
Aterro Controlado
Lixão
Lixão
Lixão
Ouro Branco
Palestina
Lixão
Lixão
Lixão
Pão de Açúcar
Lixão
Pariconha
Lixão
VE
RS
Paripueira
ÃO
Palmeira dos Índios
-
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09°22'04''S
37°09'53"W
-
-
09°14'33''S
37°14'07"W
86
Quadro 43 – Forma de disposição dos resíduos sólidos nos municípios de Alagoas e coordenadas geográficas.
Porto Real do Colégio
Lixão
Quebrangulo
Lixão
Rio Largo
Lixão
Roteiro
Lixão
Santa Luzia do Norte
Lixão
Santana do Ipanema
Lixão
Santana do Mundaú
Lixão
São Brás
Lixão
São José da Laje
Lixão
São José da Tapera
Lixão
São Luís do Quitunde
Lixão
São Miguel dos Campos
Lixão
São Miguel dos Milagres
Lixão
São Sebastião
Lixão
Satuba
Lixão
Tanque d'Arca
Taquarana
Lixão
10°07'36''S
36°53'84"W
09°34'14''S
37°23'45"W
09°47'27''S
36°07'10"W
09°57'46''S
36°29'31"W
09°27'46''S
37°27'44"W
09°32'36''S
36°24'16"W
09°38'50''S
36°30'30"W
09°56'15''S
36°21'47"W
09°57'27''S
36°59'23"W
-
Lixão
-
PA
RA
Senador Rui Palmeira
Lixão
Lixão
Lixão
Teotônio Vilela
Traipu
Lixão
Lixão
União dos Palmares
-
-
-
-
09°23'27''S
37°09'12"W
09°10'34''S
36°13'8''W
10°06'38''S
36°53'41"W
09°35'43''S
37°22'21"W
09°47'25''S
36°07'11"W
09°56'16''S
36°21'40"W
09°57'49''S
36°59'85"W
-
ÃO
Viçosa
-
TA
Lixão
Coordenadas Geográficas
(PERS)
-
NS
Porto de Pedras
Coordenadas
Geográficas (PIGIRS)
10°09'40''S
36°49'00"W
09°18'01''S
36°29'53"W
09°49'54''S
35°59'11"W
09°23'26''S
37°09'14"W
UL
Forma de Destinação
CO
Municípios
Fonte: SEMARH (2011); Questionários PERS.
VE
RS
Ressalta-se que, apesar de alguns municípios terem informados no questionário deste Plano possuir
aterros controlados e, até mesmo, aterro sanitário, a informação foi verificada com os dados do
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios alagoanos inseridos na bacia do rio
São Francisco, que abrangeu 63 municípios do Estado de forma a possuir a caracterização mais
precisa do local de disposição final.
7.2.11 Caracterização dos resíduos sólidos urbanos nas unidades regionais de gerenciamento
Conforme já descrito anteriormente, o Estado de Alagoas foi dividido em 07 regiões para a gestão
dos resíduos sólidos. Diante disso, e por própria recomendação da SEMARH, os dados da gestão de
resíduos sólidos municipais foram tratados e abordados regionalmente. Algumas informações
apresentadas foram extraídas de documentos publicados por órgãos federais, estaduais e municipais,
entretanto, a maior parte, são provenientes do questionário sobre manejo de resíduos sólidos
respondidos pelas Prefeituras Municipais para elaboração deste Diagnóstico, bem como do Plano de
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Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios alagoanos inseridos na bacia do rio São
Francisco (PIGIRS).
TA
Uma vez que a análise elaborada para todas as regiões considera os mesmos critérios e metodologia
e considerando que parte das informações sobre resíduos já foram apresentadas nos itens acima,
7.2.1 a 7.2.6, abaixo são feitas algumas considerações gerais para reduzir repetição de
argumentações idênticas para todas as regiões.
NS
UL
Em relação às análises relacionadas a coleta de resíduos domiciliares em áreas rurais, optou-se pela
utilização de dados do IBGE, indicando o percentual de domicílios particulares permanentes rurais
com acesso à coleta de resíduo em detrimento das informações dos questionários aplicados com os
técnicos dos municípios, uma vez que, apenas 64 municípios responderam o questionário e destes,
nem todos poucos informaram o percentual de coleta de resíduos em área rural. Ainda assim, para a
maioria daqueles que informaram, os valores estavam discrepantes com os dados oficiais do IBGE.
Portanto, a informação de coleta em áreas rurais informada no questionário será verificada na etapa
de Panorama de Resíduos deste Plano Estadual de Resíduos Sólidos.
CO
Em relação as estimativas de geração e coleta de resíduos sólidos urbanos, utilizou-se, para as sete
regiões, as seguintes fórmulas:
Geração RSU = População Urbana x Taxa média per capita de Resíduos
(3)

Coleta RSU = Geração RSU x % de domicílios Urbanos com acesso a coleta
(4)

Déficit de coleta: = Geração RSU – Coleta RSU
(5)
PA
RA

Ressalta-se que o déficit de coleta significa aquela quantidade de resíduos que é gerada nos
municípios, mas não é coletada, uma vez que, muitas vezes, as áreas urbanas não são totalmente
atendidas pela coleta de resíduos sólidos urbanos.
ÃO
Em relação aos custos dos serviços prestados de manejo de resíduos sólidos, ressalta-se que nesta
etapa de Diagnóstico, análise foi superficial limitando-se a apresentar os valores informados com
poucas considerações. Ressalta-se que a análise destes dados será mais crítica e aprofundada na
etapa de Panorama dos Resíduos, estabelecendo inclusive comparações com índices nacionais e da
região Nordeste.
7.2.11.1 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios do Agreste Alagoano
RS
7.2.11.1.1 Identificação dos Municípios
VE
A Região do Agreste Alagoano compreende os Municípios de Arapiraca, Belém, Campo Alegre,
Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Lagoa da
Canoa, Limoeiro de Anadia, Maribondo, Minador do Negrão, Olho d´Água Grande, Palmeira dos
Índios, Quebrangulo, São Sebastião, Tanque d’Arca, Taquarana e Traipu (Figura 10) que juntos
possuem uma população de 595.311 habitantes (IBGE-2010).
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TA
UL
NS
CO
PA
RA
Figura 10 – Localização da Região do Agreste Alagoano.
Fonte: SEMARH, 2010.
O Quadro 44 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região do Agreste Alagoano,
informando a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo
com o Censo Demográfico do IBGE 2010.
RS
ÃO
Na Região Agreste são geradas diariamente 237,78 toneladas de resíduos sólidos urbanos,
destacando-se como maiores geradores os municípios de Arapiraca e Palmeira dos Índios,
responsáveis por 75,27% dos resíduos gerados na região. Arapiraca destaca-se como o principal
gerador de resíduos da Região do Agreste, em função de sua maior população e de posição de
destaque no cenário econômico da região e do Estado.
Quadro 44 - Área, população total e densidade demográfica da Região do Agreste Alagoano.
Município
Área (km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
2000
2010
1991
2000
2010
356,2
166.351
186.755
214.006
467,02
524,3
600,8
Belém
48,6
5.919
5.919
4.551
121,79
121,79
93,64
Campo Grande
167,3
8.868
8.446
9.032
53,01
50,48
53,99
Coité do Nóia
88,5
9.799
11.993
10.926
110,72
135,51
123,46
Craíbas
271,3
17.011
20.659
22.641
62,7
76,15
83,45
VE
1991
Arapiraca
Estrela de Alagoas
259,8
15.608
15.978
17.251
60,08
61,5
66,4
Feira Grande
172,7
18.428
21.111
21.321
106,71
122,24
123,46
Girau do Ponciano
500,6
29.418
30.348
36.600
58,77
60,62
73,11
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Quadro 44 - Área, população total e densidade demográfica da Região do Agreste Alagoano.
Município
Área (km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
334,5
26.127
25.584
25.188
78,11
76,48
75,3
Lagoa da Canoa
88,5
15.900
19.988
18.250
179,66
225,85
206,21
Limoeiro de Anadia
315,8
18.772
23.808
26.992
59,44
75,39
85,47
Maribondo
174,3
14.966
15.145
13.619
85,86
86,89
78,14
Minador do Negrão
167,6
7.399
5.625
5.275
44,15
33,56
31,47
Olho d’ Água Grande
118,5
4.413
4.847
4.957
37,24
40,9
41,83
144,29
149,46
155,44
37,24
39,95
35,9
78,38
92,43
101,59
452,7
65.320
67.661
70.368
Quebrangulo
319,8
11.909
12.776
11.480
São Sebastião
315,1
24.696
29.124
32.010
Tanque d’Arca
7.715
6.594
166
16.809
17.046
Traipu
698
21.952
23.115
Total
5.145,3
507.380
552.522
6.122
50,92
47,27
101,26
102,69
114,58
25.702
31,45
33,12
36,82
595.311
98,61
107,38
115,70
CO
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
59,58
19.020
NS
129,5
Taquarana
UL
Palmeira dos Índios
TA
Igaci
7.2.11.1.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
PA
RA
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região do
Agreste são apresentadas no Quadro 45.
Quadro 45 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Agreste Alagoano.
Município
Arapiraca
Belém
Campo Grande
Coité do Nóia
Craíbas
População Urbana
(habitantes)
Geração per capita (kg/hab/dia)
Geração diária RSU (t/dia)
181.481
0,79
143,37
1.872
0,57
1,07
4.185
0,57
2,39
3.737
0,57
2,13
7.328
0,57
4,18
4.029
0,57
2,30
Feira Grande
3.421
0,57
1,95
Girau do Ponciano
11.298
0,57
6,44
Igaci
6.184
0,57
3,52
9.165
0,57
5,22
2.246
0,57
1,28
ÃO
Estrela de Alagoas
RS
Lagoa da Canoa
Limoeiro de Anadia
9.978
0,57
5,69
Minador do Negrão
2.252
0,57
1,28
Olho d'Água Grande
1.203
0,57
0,69
Palmeira dos Índios
51.610
0,69
35,61
Quebrangulo
6.474
0,57
3,69
São Sebastião
12.309
0,57
7,02
VE
Maribondo
Tanque d'Arca
2.140
0,57
1,22
Taquarana
7.314
0,57
4,17
Traipu
8.027
0,57
4,58
Total
336.253
-
237,78
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
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90
7.2.11.1.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
TA
Para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos
inseridos na Bacia do Rio São Francisco (SEMARH, 2011), foi realizada a caracterização
gravimétrica nos Municípios de Arapiraca, Craíbas, Palmeira dos Índios e Traipu, na Região
Agreste.
UL
No Quadro 46 são apresentados os resultados da caracterização gravimétrica dos resíduos dos
referidos Municípios, apresentando o percentual de cada tipo de resíduos pesquisado.
Quadro 46 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região Agreste.
Arapiraca
Craíbas
Metal
(%)
5,57
Papel e papelão
(%)
10,82
Plástico
(%)
18,36
1,53
8,18
7,67
Vidro
(%)
5,9
Matéria Orgânica
(%)
42,62
NS
Município
3,07
50,9
Outros
(%)
16,72
28,64
Palmeira dos Índios
3,27
6,54
12,75
1,63
52,29
25,53
Traipu
5,79
13,6
17,63
2,27
39,29
21,41
CO
Fonte: SEMARH (2011).
PA
RA
A segregação/separação dos resíduos para a caracterização gravimétrica dos resíduos nesses 04
Municípios apresentados ocorreu nos seus respectivos lixões. Os resultados obtidos na
caracterização dos resíduos da Região Agreste não diferem muito da média nacional, destacando-se
apenas o baixo percentual de resíduos orgânicos em Traipu, de 39,29% enquanto a média para o
país é de 51,4%.
7.2.11.1.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
No Quadro 47 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região Agreste.
Quadro 47 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Agreste Alagoano.
97,75%
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
53,83%
143,37
140,14
3,23
93,41%
35,10%
1,07
1,00
0,07
Campo Grande
98,02%
7,14%
2,39
2,34
0,05
Coité do Nóia
90,44%
3,74%
2,13
1,93
0,20
Craíbas
99,31%
23,62%
4,18
4,15
0,03
Estrela de Alagoas
94,87%
1,14%
2,30
2,18
0,12
Feira Grande
98,37%
18,82%
1,95
1,92
0,03
Girau do Ponciano
97,82%
15,94%
6,44
6,30
0,14
Igaci
97,73%
23,43%
3,52
3,44
0,08
Lagoa da Canoa
96,31%
28,13%
5,22
5,03
0,19
Limoeiro de Anadia
99,37%
40,60%
1,28
1,27
0,01
Maribondo
95,31%
16,17%
5,69
5,42
0,27
Minador do Negrão
96,14%
0,24%
1,28
1,23
0,05
ÃO
Município
Arapiraca
VE
RS
Belém
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
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Olho d'Água Grande
91,09%
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
1,47%
0,62
0,06
Palmeira dos Índios
91,62%
3,86%
35,61
32,63
2,98
Quebrangulo
99,13%
17,93%
3,69
3,66
0,03
São Sebastião
95,37%
12,40%
7,02
6,69
0,32
Tanque d'Arca
99,55%
29,01%
1,22
1,21
0,01
Taquarana
96,10%
8,45%
4,17
4,01
0,16
Traipu
80,52%
1,84%
4,58
3,68
0,89
Total
-
-
237,78
228,86
8,92
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
TA
0,69
UL
Município
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
NS
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
CO
Na Região Agreste são geradas diariamente 237,78 toneladas de resíduos sólidos urbanos e são
coletadas 228,86 toneladas, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de
resíduos que é gerada mas não é coletada, é de 8,92 t/dia, sendo os maiores déficit em Arapiraca e
Palmeira dos Índios, por serem os municípios com maiores população.
PA
RA
Observa-se que, de uma maneira geral, os Municípios da Região Agreste Alagoano possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 95,41% de atendimento.
Exceção faz-se apenas para o Município de Traipu, com uma cobertura de coleta na área urbana de
80,52%.
Por outro lado, a cobertura de coleta de resíduos na área rural é precária e muito deficiente, com
cobertura muito baixa observada pelo percentual de domicílios particulares permanentes rurais com
acesso a coleta de resíduos, com valor médio de 17,14% O Quadro 48 apresenta as informações
acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos Municípios, bem como a caracterização
da coleta de resíduos sólidos urbanos.
Quadro 48 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Agreste.
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
RS
Arapiraca
ÃO
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Existência de
coleta
Frequência da
Tipo de
coleta
veículo coletor
Sim
6 vezes por
semana
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão
Não
Limpel Coleta de
Resíduos Sólidos
Ltda. e a
Prefeitura
Sim
Diariamente
Carrinho de
mão, Outros
Sim
Prefeitura
-
3 vezes por
semana
-
-
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Campo Grande
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
-
Coité do Nóia
Varrição e Coleta
Sim
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Pintura de Meio Fio
Sim
2 vezes por
semana
Varrição e Coleta
Sim
6 vezes por
semana
VE
Belém
Craíbas
Estrela de
Alagoas
Existência de
cobrança pelos
Responsável pelo
serviços de
serviço de coleta
manejo de
RSU
Caminhão de
carroceria
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
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92
Quadro 48 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Agreste.
Lagoa da Canoa
Sim
Varrição e Coleta
Sim
Diariamente
N.I.
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
-
-
Sim
Diariamente
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão
-
Limoeiro de
Anadia
-
-
Maribondo
Varrição, Coleta,
Limpeza de
canais/drenagem,
Pintura de meio fio
Sim
-
-
-
-
Não
Prefeitura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Sim
Prefeitura
-
-
Não
Prefeitura
-
-
-
-
Não
Prefeitura
4 vezes por
semana
Quebrangulo
-
-
-
Varrição e Coleta
Sim
5 vezes por
semana
ÃO
-
Prefeitura
Sim
Tanque d'Arca
-
-
-
Taquarana
-
-
-
Varrição e Coleta
Sim
Diariamente
RS
-
Não
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Pintura de Meio Fio
Traipu
Prefeitura
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão
Palmeira dos
Índios
São Sebastião
Não
Diariamente
PA
RA
Minador do
Negrão
Olho d'Água
Grande
TA
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
anais/drenagem,
Pintura de Meio Fio
UL
Girau do
Ponciano
Igaci
Existência de
coleta
NS
Feira Grande
Serviços locais de
limpeza urbana
CO
Município
Existência de
cobrança pelos
Frequência da
Tipo de
Responsável pelo
serviços de
coleta
veículo coletor
serviço de coleta
manejo de
RSU
basculante,
Carrinho de
mão
Caminhão
basculante,
Diariamente
Carrinho de
Sim
Prefeitura
mão, Por tração
animal
Caminhão
compactador,
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão, Outros
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
VE
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública, predominando a prestação de coleta e varrição. Destaca-se ainda que
apenas nos municípios de Belém, Feira Grande e Palmeira dos Índios há cobrança pela coleta dos
resíduos sólidos urbanos.
Em relação a responsabilidade pelos serviços prestados, somente Arapiraca possui prestação
dividida entre Prefeitura e empresa privada, sendo que, nos demais Municípios a prestação dos
serviços de limpeza urbana é de responsabilidade das Prefeituras municipais.
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O Quadro 49 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
Município
Belém
NS
UL
Alazão, Alazão dos Bispos,Alto do Angico II,Alto do Breu
Alto dos Galdinos,Alto dos Peixes,Baixa da Lama,Baixa da Onça,Baixa do
Capim,Bálsamo,Bananeira,Barreiras
Batingas,Bom Jardim,Bom Nome,Bom Nome II,Braúnas
Breu,Cajarana,Cama Danta,Campestre,Canaã,Cangandu,Capim
Carrasco,Corredor,Esporão,Fazenda Velha,Fernandes,Flexeiras
Folha Miúda de Baixo, Itapicuru
Lagoa Cavada,Lagoa D`Água, Lagoa do Mato,Lagoa Nova
Lagoa Poção,Laranjal,Mangabeira,Massaranduba, Mulungu
Mundo Novo,Oitizeiro, Olho D`Água de Cima, Pau Ferro dos Laranjeiras, Pé-Leve Velho,
Piauí,Poção, Poço da Pedra
Poço de Baixo, Poço de Santana,Quati, Rio dos Bichos,Sapucaia, Serrote do João Dias, Santa
Monica,Serra dos Ferreiras,Taboquinha,Taquara,Terra Fria, Tinguí, Umbuzeiro, Varginha, Vila
Aparecida,Vila Pau D’Arco
Vila São Francisco,Vila São José, Vila São Vicente
Xexéu
Povoado Barro Vermelho, Povoado Cabeça Dantas, Povoado Chã de Belém, Povoado Vila
Aparecida
CO
Arapiraca
Nome dos distritos onde há coleta
Campo Grande
-
Estrela de Alagoas
Feira Grande
N.I.
PA
RA
Coité do Nóia
Craíbas
TA
Quadro 49 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Agreste
Folha Miúda; Lagoa da Angélica; L. da Cupira; Sitio Novo; Lagoa Torta; Uruçu; Esporão;
Serrote do Algodão; Jurubeba; Salgado; Alto; Poço da Pedra; Assentamento Cachoeira; Riachão;
Pau Ferro do Juvino; Lagoa Nova; Assentamento Padre Cicero; Assent. Sto. Antonio; Assent.
Mãe Rainha; Assent. Nossa Srª Aparecida; Bonito; Lagoa da Malhada; Tingui; Serrote Grande;
Serrote dos Neres; Lagoa do Algodão; Pintado; Lagoa da Telha; Santa Rosa; Lagoa da Cruz;
Pixilinga; Lagoa do mel;Ipojuco; cabaceiro; Lagoa da Areia; Areia Branca; Água Salgada;
Jurema;
N.I.
N.I.
Canafistula do Cipriano Canafistula de Baixo
Igaci
-
Lagoa da Canoa
Folha Miúda, Barro Vermelho, Lagoa Grande, Mata Limpa, Pau D'arco, Capim, Cizilha,
Montanhas, Olho D'água Grande, Campestinho, Barro Preto, Antunica, Genipapo, Masaranduba,
Funil, Alto do Pixuta, Barreiras, Sítio Novo, Alto do Cruzeiro, São José, Lagoa do Mato II,
Riacho Fundo,Conjunto Maria Gorete, Bairro São Luiz, Vila Santa Isabel, Bairro Nossa Senhora
Aparecida.
RS
ÃO
Girau do Ponciano
-
Maribondo
-
Minador do Negrão
-
Olho D'Água Grande
-
Palmeira dos Índios
-
Quebrangulo
-
VE
Limoeiro de Anadia
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Quadro 49 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Agreste
Nome dos distritos onde há coleta
São Sebastião
N.I.
Tanque d'Arca
-
Taquarana
-
Traipú
Mumbaça, Vila Santo Antonio, Vila São José, Pov. Olho D'agua da Cerca, Pov. Riacho da
Jacobina, Pov. Santa Cruz, Pov. Piranhas, Pov. Capivara, Comunidade Sítio Belo Horizonte,
Comunidade Lagoa do Tabuleiro, Assentamento Marcação, Pov. Patos
UL
TA
Município
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
Quadro 50 – Informações sobre varrição dos Municípios do Agreste
Sim
Percentual de Atendimento Varrição
(%)
70
Sim
100
N.I.
N.I.
Sim
N.I.
CO
Município
Existência de varrição
Arapiraca
Belém
Campo Grande
PA
RA
Coité do Nóia
Craíbas
NS
O Quadro 50 apresenta informações sobre a prestação do serviço de varrição de sarjeta indicando o
número de funcionários e o percentual de atendimento da varrição. Ressalta-se que as informações
referentes a varrição foram extraídas do PIGIRS.
Sim
75
Sim
90
Sim
100
Sim
80
Sim
70
Sim
100
Sim
100
Sim
90
Minador do Negrão
Sim
100
Olho d'Água Grande
Sim
100
Palmeira dos Índios
N.I.
N.I.
Quebrangulo
Sim
100
São Sebastião
N.I.
N.I.
Tanque d'Arca
Sim
100
Taquarana
Sim
70
Traipu
Sim
N.I.
-
89,66
Estrela de Alagoas
Feira Grande
Girau do Ponciano
Igaci
Lagoa da Canoa
Limoeiro de Anadia
VE
RS
ÃO
Maribondo
Média
Fonte: SEMARH, 2011.
Percebe-se a prestação do serviço de varrição em todos os municípios da Região Agreste com
alcance médio de atendimento na região de 89,66%.
No Quadro 51 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em 03 Municípios há cobrança pelos serviços prestados de manejo dos
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resíduos sólidos. Embora normalmente a taxa de cobrança seja vinculada ao IPTU, como ocorre em
Belém e Feira Grande, no Município de Palmeira dos Índios há uma tarifa diferenciada para tais
serviços especiais.
Existência de cobrança pelos
serviços de manejo de
resíduos sólidos
Não
Município
De quem é cobrado
Forma de cobrança
Campo Grande
-
N.A..
Dos estabelecimentos comerciais, Das
empresas de Construção Civil, dos
munícipios.
-
Coité do Nóia
Não
N.A.
Craíbas
Não
N.A.
Estrela de Alagoas
Não
Sim
Feira Grande
Sim
Girau do Ponciano
Não
-
Lagoa da Canoa
Não
Limoeiro de Anadia
-
Marimbondo
Não
Minador do Negrão
-
Olho D'Água Grande
-
Quebrângulo
São Sebastião
Tanque D'Arca
Taquarana
Traipu
N.A.
-
N.A.
N.A.
Caçambeiros
Taxa junto com o IPTU
N.A.
N.A.
-
-
N.A.
N.A.
-
-
N.A.
N.A.
-
-
-
Sim
Dos munícipes
-
-
Tarifa específica por
serviços especiais
-
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
PA
RA
Palmeira dos Índios
Taxa junto com o IPTU
N.A.
CO
Igaci
NS
Belém
N.A.
UL
Arapiraca
TA
Quadro 51– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Agreste
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
O Quadro 52 apresenta os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de
limpeza pública.
Quadro 52 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Agreste
Gasto anual da
Prefeitura com os
serviços de manejo
de resíduos sólidos
(R$)
Arrecadação anual
da Prefeitura com
os serviços de
manejo de resíduos
sólidos
Existência de
orçamento para as
atividades de resíduos
sólidos
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
12.000.000,00
N.A
Sim
13.000.000,00
127.929.308,50
80.000,00
1.500,00
1.500,00
83.000,00
Campo Grande
-
-
-
-
-
Coité do Nóia
N.I.
N.A
Sim
N.I.
N.I.
N.A
Não
N.A
N.I.
N.A
Não
N.A.
15.361,64
RS
Município
Arapiraca
VE
Belém
Craíbas
Estrela de
Alagoas
700.000,00
N.I.
Sim
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Quadro 52 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Agreste
N.I.
Não
N.A.
N.A
Não
N.A
-
-
N.A
Não
-
673.920,00
Igaci
840.000,00
Lagoa da Canoa
-
-
Marimbondo
400.000,00
N.A
-
-
-
-
1.276.378,45
40.124,65
Quebrângulo
-
-
São Sebastião
1.440.000,00
N.A
Minador do
Negrão
Olho D'Água
Grande
Palmeira dos
Índios
Tanque D'Arca
Taquarana
Traipu
PA
RA
Limoeiro de
Anadia
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
TA
Valor anual
Orçado (R$)
N.I.
500.000,00
UL
Girau do
Ponciano
Existência de
orçamento para as
atividades de resíduos
sólidos
-
N.A
-
NS
Feira Grande
Arrecadação anual
da Prefeitura com
os serviços de
manejo de resíduos
sólidos
-
739.833,19
-
Não
N.A
360.000,00
-
-
-
-
-
-
CO
Município
Gasto anual da
Prefeitura com os
serviços de manejo
de resíduos sólidos
(R$)
40.000,00
Sim
930.000,00
14.561.084,66
-
-
-
Sim
1.766.358
N.I.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
616.000,00
N.A
N.I.
N.I.
N.I.
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Observa-se que a maioria dos municípios não possui orçamentos para o gerenciamento dos resíduos
sólidos. Para os municípios que possui orçamento para o gerenciamento de resíduos em Arapiraca e
São Sebastião estão dentro do valor anual orçado enquanto Palmeira dos Índios e Belém gastam
acima do orçado.
RS
Ressalta-se que os gastos apresentados para Palmeira dos Índios e Feira Grande estão muito baixos,
devendo ser averiguados nas análises econômicas na etapa de Panorama dos Resíduos.
7.2.11.1.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
VE
No Quadro 53 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
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Quadro 53– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Agreste.
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
TA
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Sim
40
Sim
5
2
4
N.I.
Sim
Não
5
-
Não
Não
Não
Em
implantação
Não
Não
Não
Não existe
Não
Não existe
Não
Não
N.I.
Não
30
Não
Não
10 famílias
Sim
30
Sim
Não
06
Não
30
Não
Não
-
-
-
-
-
04
Não
10
Não
Não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
± 60
Não
N.I.
Sim
Não
20
10
Não
Não
05
05
Não
Não
Não
Não
CO
NS
3
UL
150
Arapiraca
Belém
Campo Grande
Coité do Nóia
Craíbas
Estrela de
Alagoas
Feira Grande
Girau do
Ponciano
Igaci
Lagoa da Canoa
Limoeiro de
Anadia
Marimbondo
Minador do
Negrão
Olho D'Água
Grande
Palmeira dos
Índios
Quebrângulo
São Sebastião
Tanque D'Arca
Taquarana
Traipu
Números de catadores
nas ruas
PA
RA
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Nota-se a atuação de catadores de resíduos recicláveis em todos os Municípios que os técnicos
responderam o questionário, sendo que, nos municípios de Arapiraca, Coité do Nóia e Girau do
Ponciano há registro de catadores residindo no local de disposição final de resíduos (lixão). Em
relação a quantidade de catadores trabalhando nos lixões, os municípios com maior número de
trabalhadores são Arapiraca e Palmeira dos Índios, com 150 e 60 catadores, respectivamente.
RS
Ressalta-se a existência de associação de catadores somente nos Municípios de Arapiraca, Girau do
Ponciano e Palmeira dos Índios, podendo ser interpretado como uma quantidade insuficiente
considerando um quadro ideal da região, porém, quando comparado com o restante do estado,
percebe-se que o Agreste é a região melhor representada por associações, uma vez que além dos
três municípios referidos, apenas em Maceió e Ibateguara há associações devidamente instituídas,
de acordo com as respostas do questionário deste Plano.
VE
Percebe-se que não há existência de prestação pública de coleta seletiva no Agreste. Foi informado
ainda que a atuação dos catadores na Região Agreste se dá por meio da coleta de papel, papelão,
plástico, vidro, latas de alumínio, metais e sucatas.
No Quadro 54 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
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Quadro 54 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Agreste
Existência de algum
processamento dos resíduos
recicláveis dentro do Município
Tipos de processamento
Arapiraca
Sim
Trituração, lavagem,
prensagem, pesagem.
Belém
Não
N.A.
Campo Grande
-
-
Coité do Nóia
Não
N.A.
Craíbas
Não
N.A.
Estrela de Alagoas
Não
N.A.
Feira Grande
Não
Girau do Ponciano
Não
Igaci
-
Lagoa da Canoa
Não
Limoeiro de Anadia
-
Marimbondo
Não
Destino dos resíduos
recicláveis coletados no
Município
Atravessadores. Destino:
Maceió, Aracajú, Recife e
Salvador.
TA
Município
N.A.
UL
-
N.A.
NS
Arapiraca
Palmeira dos Índios
N.A.
N.A.
Arapiraca
-
-
N.A.
Arapiraca e Maceió
-
-
N.A.
N.I.
-
-
-
-
-
-
Não
N.A.
N.I. (mas há ação de
atravessadores)
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Taquarana
-
-
-
Traipu
Não
N.A.
N.I.
Olho D'Água Grande
Palmeira dos Índios
Quebrângulo
São Sebastião
PA
RA
Minador do Negrão
CO
N.A.
ÃO
Tanque D'Arca
RS
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
VE
Ressalta-se que na Região do Agreste não foi identificado nenhuma empresa ou indústria que
realiza a reciclagem de resíduos coletados, pois a maioria dos resíduos são enviados para as cidades
de Maceió e Arapiraca, ou para outros Estados, como Pernambuco e Bahia. Apesar de em Arapiraca
ocorrer os processos de trituração, lavagem, prensagem e pesagem dos resíduos, além do
recebimento de resíduos de outros Municípios da Região, não foi informado existência de indústrias
de reciclagem no Município. Entretanto, como a cidade é um pólo comercial do Estado, deverá se
verificada na etapa de Panorama dos Resíduos a existência de indústrias recicladoras no município.
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99
7.2.11.1.6 Destinação final
Quadro 55 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Agreste.
Belém
Campo Grande
Coité do Noia
Craíbas
Estrela de Alagoas
Feira Grande
Igaci
Lagoa da Canoa
Limoeiro de Anadia
Maribondo
Minador do Negrão
ÃO
Olho d'Água Grande
Palmeira dos Índios
Quebrangulo
RS
São Sebastião
Tanque d'Arca
Taquarana
VE
Traipu
N.I.
Próximo a residências
-
N.I.
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
N.I.
Próximo a residências
09°22'42''S
36°45'24"W
Próximo a residências
N.I.
Próximo a residências
N.I.
N.I.
PA
RA
Girau do Ponciano
09°34'12''S
36°29'38"W
09°56'52''S
36°47'44"W
09°38'23''S
36°34'33"W
09°37'43''S
36°46'31"W
09°22'42''S
36°45'42"W
09°54'24''S
36°40'59"W
09°43'15''S
36°38'32"W
09°32'34''S
36°38'45"W
09°48'59''S
36°43'39"W
09°42'13''S
36°32'03"W
09°34'12''S
36°20'53"W
09°18'24''S
36°50'23"W
10°03'03''S
36°48'00"W
09°26'01''S
36°41'20"W
09°18'01''S
36°29'53"W
09°57'46''S
36°29'31"W
09°32'36''S
36°24'16"W
09°38'50''S
36°30'30"W
09°57'27''S
36°59'23"W
NS
09°43'15''S
36°38'32"W
Arapiraca
Coordenadas Geográficas Características da área de disposição
dos Lixões (PERS)
final
Próximo a residências,
Próximo
09°43'23''S
a áreas com atividades
36°38'37"W
agrossilvopastoris
UL
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
CO
Município
TA
No são apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões assim como das
características da área em relação à proximidade de moradias e outras atividades. Nota-se que, em
seis municípios da Região do Agreste Alagoano, o lixão municipal está localizado próximo a
residências (Quadro 55).
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
-
N.I.
N.I.
Próximo a residências
-
N.I.
-
N.I.
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
-
N.I.
N.I.
N.I.
-
-
-
-
09°57'49''S
36°59'85"W
N.I.
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
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100
7.2.11.2 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios da Região Bacia Leiteira
7.2.11.2.1 Identificação dos Municípios
PA
RA
CO
NS
UL
TA
A Região da Bacia Leiteira compreende os Municípios de Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas,
Carneiros, Dois Riachos, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, Maravilha, Monteirópolis,
Olho d´Água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras,
Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira (Figura 11), que juntos possuem
uma população de 273.743 habitantes (IBGE-2010).
Figura 11 - Localização da Região Bacia Leiteira (Consórcio CIGRES) no Estado de Alagoas.
ÃO
Fonte: SEMARH, 2010.
Quadro 56- Área, população total e densidade demográfica da Região da Bacia Leiteira.
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
Batalha
320,9
13.033
14.799
17.076
40,61
46,12
53,21
Belo Monte
334,1
7.353
7.061
7.030
22,01
21,13
21,04
RS
Área
(km²)
Município
273
11.412
9.552
10.195
41,8
34,99
37,34
Carneiros
113,1
5.687
6.585
8.290
50,28
58,22
73,3
Dois Riachos
140,5
10.011
11.066
10.880
71,25
78,76
77,44
Jacaré dos Homens
142,3
5.215
6.404
5.413
36,65
45
38,04
Jaramataia
103,7
4.372
5.788
5.558
42,16
55,81
53,6
Major Isidoro
453,9
17.257
17.639
18.897
38,02
38,86
41,63
Maravilha
302,1
11.380
13.687
10.284
37,67
45,31
34,04
VE
Cacimbinhas
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101
Quadro 56- Área, população total e densidade demográfica da Região da Bacia Leiteira.
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
Monteirópolis
86,1
5.671
6.557
6.935
65,87
76,16
80,55
Olho d’Água das Flores
183,4
15.653
19.417
20.364
85,35
105,87
111,04
173
10.130
10.369
11.047
58,55
59,94
63,86
Ouro Branco
204,8
9.346
10.077
10.912
45,63
49,2
53,28
Palestina
48,9
3.628
4.523
5.112
74,19
92,49
104,54
Pão de Açúcar
683
21.956
24.785
23.811
Poço das Trincheiras
291,9
11.489
13.222
13.872
Santana do Ipanema
437,9
36.088
41.485
44.932
São José da Tapera
495,1
26.964
27.128
30.088
Senador Rui Palmeira
342,7
9.413
11.979
5.130,4
236.058
262.123
Total
UL
36,29
34,86
39,36
45,3
47,52
82,41
94,74
102,61
54,46
54,79
60,77
13.047
27,47
34,95
38,07
273.743
46,01
51,09
53,36
CO
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
32,15
NS
Olivença
TA
Área
(km²)
Município
7.2.11.2.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
PA
RA
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região da Bacia
Leiteira são apresentadas no Quadro 57.
Quadro 57 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região da Bacia Leiteira.
População Urbana
(habitantes)
12.042
Geração per capita (kg/hab/dia)
Geração diária RSU (t/dia)
0,57
6,86
1.171
0,57
0,67
5.402
0,57
3,08
4.702
0,57
2,68
5.085
0,57
2,90
3.032
0,57
1,73
Jaramataia
2.913
0,57
1,66
Major Isidoro
9.306
0,57
5,30
Maravilha
5.137
0,57
2,93
2.515
0,57
1,43
Município
Batalha
Belo Monte
Cacimbinhas
Carneiros
Dois Riachos
ÃO
Jacaré dos Homens
RS
Monteirópolis
13.989
0,57
7,97
Olivença
3.137
0,57
1,79
Ouro Branco
6.880
0,57
3,92
Palestina
3.237
0,57
1,85
Pão de Açúcar
10.769
0,57
6,14
Poço das Trincheiras
2.043
0,57
1,16
Santana do Ipanema
27.185
0,65
17,67
São José da Tapera
11.637
0,57
6,63
Senador Rui Palmeira
3.944
0,57
2,25
134.126
-
78,63
VE
Olho d'Água das Flores
Total
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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102
TA
Na Região da Bacia Leiteira são geradas diariamente 78,63 toneladas de resíduos sólidos urbanos,
destacando-se como maior gerador o município de Santana do Ipanema, responsável por 22,47%
dos resíduos gerados na região, sendo o único município com população urbana acima de 15.000
habitantes.
7.2.11.2.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
NS
UL
Para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos
inseridos na Bacia do Rio São Francisco (SEMARH, 2011), foi realizada a caracterização
gravimétrica nos Municípios de Jaramataia, Olho D’água das Flores e Santana do Ipanema, na
Região da Bacia Leiteira.
No Quadro 58 são apresentados os resultados da caracterização gravimétrica dos resíduos dos
referidos Municípios, apresentando o percentual de cada tipo de resíduos pesquisado.
Quadro 58 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região da Bacia Leiteira.
Papel e papelão
(%)
Plástico
(%)
Vidro
(%)
Matéria Orgânica
(%)
Outros
(%)
Jaramataia
3,33
26,67
23,33
16,67
15
15
Olho D'água das Flores
0,94
19,81
18,87
8,49
48,11
3,77
Santana do Ipanema
0,57
8,52
17,05
1,14
71,02
1,7
PA
RA
Fonte: SEMARH (2011).
CO
Metal
(%)
Município
Sobre a geração de matéria orgânica destaca-se a cidade de Santana do Ipanema, com mais de 20%
acima da média nacional (51,4%) e Jaramataia com apenas 15% de teor orgânico no resíduo. Em
relação ao vidro, nota-se os altos percentuais nos Municípios de Jaramataia (16,67%) e Olho
D’Água das Flores (8,49%) enquanto a média nacional é de aproximadamente 2,0%.
ÃO
7.2.11.2.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
RS
Na Região da Bacia Leiteira são geradas diariamente 78,63 toneladas de resíduos sólidos urbanos e
são coletadas 75,45 toneladas/dia, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de
resíduos que é gerada mas não é coletada, é de 3,17 t/dia, sendo o maior déficit em Batalha pois
possui o menor percentual de atendimento da coleta em domicílios urbanos, 88,32% (Quadro 59).
Quadro 59 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Bacia Leiteira
Batalha
88,32%
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
0,98%
Belo Monte
98,76%
14,79%
0,67
0,66
0,01
Cacimbinhas
89,24%
15,60%
3,08
2,75
0,33
Carneiros
95,83%
0,59%
2,68
2,57
0,11
Dois Riachos
96,90%
6,49%
2,90
2,81
0,09
Jacaré dos Homens
98,13%
45,28%
1,73
1,70
0,03
VE
Município
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
6,86
6,06
0,80
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103
Quadro 59 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Bacia Leiteira
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
97,13%
Major Isidoro
98,23%
7,66%
5,30
Maravilha
94,81%
47,34%
2,93
Monteirópolis
99,12%
31,83%
1,43
Olho d'Água das Flores
99,59%
18,78%
7,97
Olivença
98,46%
21,51%
1,79
Ouro Branco
90,16%
0,21%
3,92
Palestina
97,28%
51,41%
Pão de Açúcar
98,66%
36,16%
Poço das Trincheiras
97,25%
23,28%
Santana do Ipanema
96,22%
15,39%
São José da Tapera
97,18%
12,97%
Senador Rui Palmeira
98,86%
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
1,61
0,05
5,21
0,09
2,78
0,15
1,42
0,01
7,94
0,03
1,76
0,03
3,54
0,39
1,85
1,79
0,05
6,14
6,06
0,08
1,16
1,13
0,03
17,67
17,00
0,67
6,63
6,45
0,19
9,82%
2,25
2,22
0,03
-
78,63
75,45
3,17
CO
-
Total
1,66
NS
Jaramataia
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
TA
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
26,72%
UL
Município
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
PA
RA
Observa-se que, de uma maneira geral, os Municípios da Região da Bacia Leiteira possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 96,32% de atendimento. Por
outro lado, a cobertura de coleta de resíduos na área rural é deficiente, observada pelo baixo
percentual de domicílios particulares permanentes rurais com acesso a coleta de resíduos, com valor
médio de 20,36%.
O Quadro 60 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
Quadro 60 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Bacia Leiteira.
Batalha
RS
Belo Monte
Cacimbinhas
Carneiros
VE
Dois Riachos
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Major Isidoro
Maravilha
Existência
de coleta
Frequência de
coleta
Tipo de
veículo
coletor
-
-
-
-
-
-
-
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem
Sim
Diariamente
-
-
-
N.I.
Sim
Diariamente
-
-
-
Varrição e Coleta
Sim
Diariamente
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
Diariamente
Varrição e Coleta
Sim
5 vezes por
semana
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante
Caminhão de
carroceria
Caminhão de
carroceria
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão, Outros
Caminhão
basculante
ÃO
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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Existência
Responsável
de cobrança
pelo serviço de
pelo serviço
coleta
de coleta
-
-
Não
Prefeitura
-
-
Não
Prefeitura
-
-
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
104
Quadro 60 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Bacia Leiteira.
Existência
de coleta
Frequência de
coleta
Tipo de
veículo
coletor
Monteirópolis
Varrição e Coleta
Sim
5 vezes por
semana
Caminhão de
carroceria
Olho d'Água das Flores
Varrição, Coleta,
Capinação e
Roçagem
Sim
5 vezes por
semana
Caminhão
compactador
N.I.
Sim
Diariamente
Ouro Branco
Varrição e Coleta
Sim
6 vezes por
semana
Palestina
Varrição e Coleta
Sim
3 vezes por
semana
Pão de Açúcar
Varrição e Coleta
Sim
Poço das Trincheiras
-
-
Santana do Ipanema
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Pintura de meio fio
Sim
São José da Tapera
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
Senador Rui Palmeira
Varrição e Coleta
Sim
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
NS
UL
Caminhão de
carroceria
Caminhão
basculante,
Carrinho de
mão, Por
tração animal
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante
Caminhão
compactador
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante,
Por tração
animal
3 vezes por
semana
-
CO
Olivença
Diariamente
PA
RA
Município
Existência
Responsável
de cobrança
pelo serviço de
pelo serviço
coleta
de coleta
TA
Serviços locais de
limpeza urbana
Sim
Prefeitura
Não
Prefeitura
-
-
Não
Prefeitura
Diariamente
Caminhão de
carroceria
Não
Prefeitura
Diariamente
Caminhão
basculante,
Outros
(especificar)
Não
Prefeitura
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública, predominando a prestação de coleta e varrição. Destaca-se ainda que
apenas no município Palestina ocorre a cobrança pela coleta dos resíduos sólidos urbanos.
Em relação a responsabilidade pelos serviços prestados, para todos os municípios que informaram,
a prestação é de responsabilidade da Prefeitura Municipal.
VE
RS
O Quadro 61 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano. Nota-se que na região da
Bacia Leiteira o atendimento a coleta na zona rural é extremamente precário.
Quadro 61 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Bacia Leiteira.
Município
Nome dos distritos onde há coleta
Batalha
-
Belo Monte
-
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105
Quadro 61 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Bacia Leiteira.
Município
Nome dos distritos onde há coleta
N.I.
Carneiros
TA
Cacimbinhas
N.I.
Jacaré dos Homens
-
Jaramataia
UL
Dois Riachos
Campo Alegre, São Pedro, Altão
São Marcos, Capelinha, Povoado Nova Aparecida
NS
Major Isidoro
Maravilha
Cedro, São Cristóvão
Monteiropólis
N.I.
N.I.
CO
Olho D'Água das Flores
Olivença
N.I.
Ouro Branco
N.I.
N.I.
PA
RA
Palestina
Pão de Açúcar
Poço das Trincheiras
Santana do Ipanema
São José da Tapera
Senador Rui Palmeira
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
ÃO
Fonte: Questionários respondidos pelos Municípios.
O Quadro 62 apresenta informações sobre a prestação do serviço de varrição de sarjeta indicando o
número de funcionários e o percentual de atendimento da varrição. Ressalta-se que as informações
referentes a varrição foram extraídas do PIGIRS.
RS
Quadro 62– Informações sobre varrição dos Municípios da Bacia Leiteira.
Existência de varrição
Percentual de Atendimento
Varrição (PIGIRS)
Batalha
Sim
100
Belo Monte
Sim
100
Cacimbinhas
N.I.
N.I.
Carneiros
Sim
95
Dois Riachos
N.I.
N.I.
Jacaré dos Homens
Sim
100
Jaramataia
Sim
80
VE
Município
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106
Quadro 62– Informações sobre varrição dos Municípios da Bacia Leiteira.
Percentual de Atendimento
Varrição (PIGIRS)
Major Isidoro
Sim
50
Maravilha
N.I.
N.I.
Monteirópolis
Sim
Olho d'Água das Flores
Sim
Olivença
N.I.
Ouro Branco
Sim
Palestina
Sim
TA
Existência de varrição
100
UL
100
N.I.
70
50
NS
Município
Pão de Açúcar
Poço das Trincheiras
100
Sim
100
Sim
80
CO
Santana do Ipanema
Sim
São José da Tapera
Senador Rui Palmeira
Média
100
Sim
100
-
88,33
PA
RA
Fonte: SEMARH, 2011.
Sim
Percebe-se a prestação do serviço de varrição em todos os municípios da Região da Bacia Leiteira
com alcance médio de atendimento na região de 88,33%.
No Quadro 63 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente o Município de Palestina informou haver cobrança pelos serviços
prestados de manejo de resíduos sólidos, sendo esta vinculada à taxa do IPTU.
Quadro 63 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública
Existência de cobrança pelos
serviços de manejo de resíduos
sólidos
De quem é cobrado
Forma de cobrança
-
-
-
Belo Monte
-
-
-
Cacimbinhas
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Jaramataia
Não
N.A.
N.A.
Major Isidoro
Não
N.A.
N.A.
Maravilha
Não
N.A.
N.A.
Monteirópolis
Não
N.A.
N.A.
Olho D'água Das Flores
Não
N.A.
N.A.
RS
Batalha
ÃO
Município
Carneiros
Dois Riachos
VE
Jacaré Dos Homens
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107
Quadro 63 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública
De quem é cobrado
Forma de cobrança
Olivença
Não
N.A.
N.A.
Ouro Branco
Não
N.A.
Palestina
Sim
Dos munícipes
Pão De Açúcar
Não
N.A.
Poço Das Trincheiras
-
-
Santana Do Ipanema
Não
N.A.
São José Da Tapera
Não
N.A.
Senador Rui Palmeira
Não
TA
Existência de cobrança pelos
serviços de manejo de resíduos
sólidos
N.A.
Taxa junto com o IPTU
UL
N.A.
-
N.A.
N.A.
NS
Município
N.A.
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
N.A.
CO
Os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de limpeza pública são
apresentados no Quadro 64.
Quadro 64– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública na Bacia Leiteira.
Batalha
Existência de
orçamento para as
atividades de
resíduos sólidos
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por receitas
próprias (R$)
PA
RA
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Prefeitura com os da Prefeitura com
serviços de manejo
os serviços de
de resíduos sólidos
manejo de
(R$)
resíduos sólidos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
N.I.
N.I.
Sim
-
-
-
-
-
N.I.
N.A.
N.I.
N.I.
N.I.
-
-
-
-
N.A.
Sim
1.958.730,00
183.462,00
N.A.
Sim
N.A.
Não
N.A.
IPTU e ISS
N.A.
Não
N.A.
N.I.
N.A.
Sim
1.764,629,00
N.I.
0
N.A.
Sim
600.000,00
N.A.
Não
N.A.
N.I.
Palestina
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
Pão De Açúcar
N.I.
N.A.
N.I.
N.I.
N.I.
Belo Monte
Cacimbinhas
Carneiros
ÃO
Dois Riachos
Jacaré Dos Homens
Jaramataia
RS
Major Isidoro
Maravilha
Monteirópolis
VE
Olho D'água Das
Flores
Olivença
Ouro Branco
-
200.000,00
32.215,00
+- 70.000,00
217.000,00
1.549.906,03
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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9.395,60
50.497,83
130.000,00
0
436.297,96
0
108
Quadro 64– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública na Bacia Leiteira.
São José Da Tapera
Senador Rui
Palmeira
Valor anual
Orçado (R$)
-
-
-
N.A.
Sim
N.A.
Não
N.A.
Não
300.000,00
1.200.000,00
200.000,00
Arrecadação do
Município por receitas
próprias (R$)
TA
Poço Das
Trincheiras
Santana Do
Ipanema
Existência de
orçamento para as
atividades de
resíduos sólidos
-
165.021,53
2.807.600,00
2.000.000,00
UL
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Prefeitura com os da Prefeitura com
serviços de manejo
os serviços de
de resíduos sólidos
manejo de
(R$)
resíduos sólidos
N.A.
N.A.
NS
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
0
7.2.11.2.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
CO
Observa-se que a maioria dos municípios possui orçamentos para o gerenciamento dos resíduos
sólidos e, ainda que para a maioria dos municípios o valor gasto está dentro do orçado. Ressalta-se
que os gastos apresentados para Major Isidoro, Maravilha e Santana do Ipanema estão muito
baixos, devendo ser averiguados nas análises econômicas na etapa de Panorama dos Resíduos.
PA
RA
No Quadro 65 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
Quadro 65 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Bacia Leiteira.
Existência / Número
de catadores no local
de disposição final de
resíduos
Existência de
catadores residindo
no local de
disposição final de
resíduos
Números de
catadores nas
ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
-
-
-
-
-
Belo Monte
-
-
-
-
-
Cacimbinhas
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
-
-
-
-
-
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
-
-
-
-
-
Jaramataia
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
Major Isidoro
08
Não
03
Não
Não
Maravilha
06
Não
10
Não
Não
0
Não
0
Não
Não
Olho D'água das Flores
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
Olivença
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
Ouro Branco
02
Não
N.I.
Não
Não
Palestina
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
Pão de Açúcar
04
Não
0
Não
Não
Município
Carneiros
ÃO
Batalha
Dois Riachos
VE
RS
Jacaré dos Homens
Monteirópolis
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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109
Quadro 65 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Bacia Leiteira.
Existência de
catadores residindo
no local de
disposição final de
resíduos
Números de
catadores nas
ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
Poço das Trincheiras
-
-
-
-
-
Santana do Ipanema
35
Não
N.I.
Não
Não
São José da Tapera
10
Não
05
Não
Não
Senador Rui Palmeira
0.
Não
0
UL
Município
TA
Existência / Número
de catadores no local
de disposição final de
resíduos
Não
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
Não
NS
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há atuação de
catadores de resíduos recicláveis e seus territórios. Apesar de não haver registro de catadores
residindo no local de disposição final de resíduos (lixão) há presença de catadores trabalhando
nestes locais em 05 municípios, com maior presença em Santana do Ipanema, com 35 catadores.
CO
Não foi verificada a existência de associações de catadores na Região da Bacia Leiteira nem a
existência de prestação pública de coleta seletiva.
PA
RA
No Quadro 66 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
Percebe-se a atuação de atravessadores em alguns Municípios onde há comercialização pela compra
e venda dos materiais recicláveis. Na Região da Bacia Leiteira os resíduos são geralmente
encaminhados para Santana do Ipanema e Arapiraca.
Quadro 66– Informações sobre reciclagem nos Municípios da Bacia Leiteira.
Existência de algum processamento dos
resíduos recicláveis dentro do Município
Tipos de
processamento
Destino dos resíduos recicláveis coletados
no Município
-
-
-
Belo Monte
-
-
-
Cacimbinhas
Não
N.A.
N.I.
-
-
-
Não
N.A.
N.I.
Jacaré Dos
Homens
-
-
-
Jaramataia
Não
N.A.
N.I.
Município
RS
Carneiros
ÃO
Batalha
VE
Dois Riachos
Major Isidoro
Não
N.A.
É comprado de forma informal, por um
individuo que vem ao Município e recolhe
nas casas dos catadores. Esta coleta vai para
a cidade de Arapiraca, Alagoas.
Maravilha
Não
N.A..
Santana do Ipanema e Arapiraca
Monteirópolis
Não
N.A.
N.I.
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110
Quadro 66– Informações sobre reciclagem nos Municípios da Bacia Leiteira.
Tipos de
processamento
Destino dos resíduos recicláveis coletados
no Município
Olho D'água
Das Flores
Não
N.A.
N.I.
Olivença
Não
N.A.
Santana do Ipanema
Ouro Branco
Não
N.A.
Santana do Ipanema
Palestina
Não
N.A.
Santana do Ipanema e Arapiraca.
Sim
No lixão existem
pessoas que
fazem separação
de resíduos
UL
Poço Das
Trincheiras
Santana Do
Ipanema
São José Da
Tapera
Senador Rui
Palmeira
Os próprios catadores vendem para outro
Município.
NS
Pão De Açúcar
TA
Existência de algum processamento dos
resíduos recicláveis dentro do Município
-
-
-
Não
N.A.
José Balbino
Não
N.A.
N.I.
Não
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
CO
Município
N.A.
N.I.
PA
RA
7.2.11.2.6 Destinação final
No Quadro 67 são apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões assim
como das características da área em relação à proximidade de moradias e outras atividades. Nota-se
que, em Maravilha, Olivença e Santana do Ipanema os lixões municipais estão localizados
próximos a residências.
Quadro 67 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Bacia Leiteira.
Batalha
Coordenadas Geográficas dos
Lixões (PGIRS)
09°42'21''S
37°04'26"W
09°48'40''S
37°16'21"W
09°23'32''S
36°57'22"W
09°28'34''S
37°23'10"W
09°22'42''S
37°06'18"W
09°38'38''S
37°12'32"W
09°39'50''S
37°00'10"W
09°31'23''S
36°59'48"W
09°12'52''S
37°21'14"W
09°35'59''S
37°15'53"W
ÃO
Município
Belo Monte
RS
Cacimbinhas
Carneiros
Dois Riachos
VE
Jacaré dos Homens
Jaramataia
Major Isidoro
Maravilha
Monteirópolis
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PERS)
Características da área de
disposição final
-
N.I.
-
N.I.
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
-
N.I.
N.I.
N.I.
-
N.I.
N.I.
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
09°13'15''S
37°21'10"W
Próximo a residências
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
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Quadro 67 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Bacia Leiteira.
Palestina
Poço das Trincheiras
Pão de Açúcar
Santana do Ipanema
Senador Rui Palmeira
São José da Tapera
N.I.
N.I. (aterro controlado)
N.I.
Próximo a residências
09°22'04''S
37°09'53"W
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
09°23'26''S
37°09'14"W
09°23'27''S
37°09'12"W
09°34'14''S
37°23'45"W
09°27'46''S
37°27'44"W
09°35'43''S
37°22'21"W
N.I.
N.I.
-
TA
Ouro Branco
Características da área de
disposição final
UL
Olivença
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PERS)
N.I.
NS
Olho d'Água das
Flores
Coordenadas Geográficas dos
Lixões (PGIRS)
09°31'19''S
37°13'27"W
09°29'26''S
37°13'34"W
09°09'52''S
37
°22'05"W
09°39'51''S
37°20'17"W
09°41'44''S
37°24'23"W
09°18'11''S
37°17'12"W
N.I.
CO
Município
Próximo a residências, Próximo a
áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
PA
RA
Somente o Município de Olho D’água das Flores informou possuir um local de disposição de
resíduos do tipo Aterro Controlado, sendo que todos os outros Municípios ainda possuem lixões.
Vale salientar que nesta região existe a construção do primeiro Aterro Sanitário Regional em Olho
D’água das Flores, para dispor resíduos dos municípios participantes do Consórcio CIGRES. Essa
obra está em fase de finalização, mas ainda não tem previsão de inauguração.
7.2.11.3 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios do Litoral Norte Alagoano
7.2.11.3.1 Identificação dos Municípios
VE
RS
ÃO
A Região Litoral Norte Alagoano compreende os Municípios de Campestre, Colônia Leopoldina,
Flexeiras, Jacuípe, Japaratinga, Joaquim Gomes, Jundiá, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Novo
Lino, Passo de Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luiz do Quitunde e São Miguel dos
Milagres,(Figura 12), que juntos possuem uma população de 233.539 habitantes (IBGE-2010).
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TA
UL
NS
CO
PA
RA
Figura 12 - Municípios que compreendem a Região Litoral Norte Alagoano.
Fonte: SEMARH, 2010.
O Quadro 68 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região Litoral Norte de Alagoas,
informando a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo
com o Censo Demográfico do IBGE 2010.
ÃO
Quadro 68- Área, população total e densidade demográfica da Região Litoral Norte de Alagoas.
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
66,40
8.163
6.223
6.598
122,94
93,72
99,37
Colônia Leopoldina
207,90
16.739
17.493
20.019
252,09
84,14
96,29
Flexeiras
333,20
12.097
11.979
12.325
182,18
35,95
36,99
Jacuípe
210,40
7.481
7.313
6.997
112,67
34,76
33,26
Japaratinga
85,90
7.093
6.868
7.754
106,82
79,95
90,27
Joaquim Gomes
298,30
22.751
20.718
22.575
342,64
69,45
75,68
Jundiá
92,20
6.937
4.647
4.202
104,47
50,40
45,57
Maragogi
334,00
16.403
21.832
28.749
247,03
65,37
86,07
Matriz de Camaragibe
220,00
21.146
24.017
23.785
318,46
109,17
108,11
Novo Lino
233,40
14.526
10.409
12.060
218,77
44,60
51,67
Passo de Camaragibe
244,50
15.077
14.199
14.763
227,06
58,07
60,38
Porto Calvo
307,90
22.658
23.951
25.708
341,23
77,79
83,49
Porto de Pedras
257,70
9.615
10.238
8.429
144,80
39,73
32,71
São Luís do Quitunde
397,20
31.702
29.869
32.412
477,44
75,20
81,60
RS
Campestre
VE
Município
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Quadro 68- Área, população total e densidade demográfica da Região Litoral Norte de Alagoas.
São Miguel dos
Milagres
Total
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
76,70
4.897
5.860
7.163
73,75
76,40
93,39
3.365,70
217.285
215.616
233.539
64,56
64,06
69,39
UL
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
TA
Município
7.2.11.3.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
NS
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região do
Litoral Norte são apresentadas no Quadro 69.
Município
População Urbana
(habitantes)
5.540
CO
Quadro 69 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Litoral Norte
Alagoano.
Geração per capita (kg/hab/dia)
Geração diária RSU (t/dia)
0,57
3,16
0,65
9,96
0,57
4,57
0,57
2,48
3.308
0,57
1,89
14.477
0,57
8,25
2.827
0,57
1,61
18.625
0,65
12,11
22.096
0,65
14,36
7.328
0,57
4,18
7.228
0,57
4,12
20.197
0,65
13,13
4.798
0,57
2,73
São Luís do Quitunde
20.588
0,65
13,38
São Miguel dos Milagres
2.261
0,57
1,29
156.964
-
97,22
Campestre
15.319
Flexeiras
8.017
Jacuípe
4.355
Japaratinga
Joaquim Gomes
Jundiá
Maragogi
Matriz de Camaragibe
Novo Lino
Passo de Camaragibe
Porto Calvo
Total
ÃO
Porto de Pedras
PA
RA
Colônia Leopoldina
RS
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
VE
No Litoral Norte de Alagoas são geradas diariamente 97,22 toneladas de resíduos sólidos urbanos.
Esta região se caracteriza pelo predomínio de municípios de pequeno porte. Destaca-se como maior
gerador o município de Matriz de Camaragibe seguido por São Luiz do Quitunde e Porto Calvo.
Juntos os três municípios são responsáveis por 42,03% dos resíduos gerados na região.
7.2.11.3.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
O Litoral Norte de Alagoas foi a única região onde não foi encontrado na pesquisa de dados
secundários caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos. Na etapa de Panorama será
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7.2.11.3.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
TA
verificado nos municípios se há alguma informação referente a composição dos resíduos gerados
nestes.
Quadro 70 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Litoral Norte de Alagoas.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta
de resíduo (%)
Campestre
88,10%
0,42%
Colônia Leopoldina
98,81%
15,20%
Flexeiras
99,01%
Jacuípe
98,62%
Japaratinga
84,92%
Joaquim Gomes
Jundiá
Maragogi
Matriz de Camaragibe
Novo Lino
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
3,16
2,78
0,38
9,96
9,84
0,12
0,86%
4,57
4,52
0,05
-
2,48
2,45
0,03
35,70%
1,89
1,60
0,28
CO
NS
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
94,23%
0,10%
8,25
7,78
0,48
96,60%
-
1,61
1,56
0,05
97,21%
0,65%
12,11
11,77
0,34
93,75%
0,25%
14,36
13,46
0,90
69,59%
0,25%
4,18
2,91
1,27
96,73%
43,25%
4,12
3,99
0,13
ÃO
Passo de Camaragibe
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
PA
RA
Município
UL
No Quadro 70 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região do Litoral Norte de Alagoas.
97,38%
12,00%
13,13
12,78
0,34
Porto de Pedras
66,17%
18,63%
2,73
1,81
0,93
São Luís do Quitunde
89,12%
18,06%
13,38
11,93
1,46
67,59%
67,54%
1,29
0,87
0,42
-
-
97,22
90,04
7,17
RS
Porto Calvo
São Miguel dos Milagres
Total
VE
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Na Região do Litoral Norte são geradas diariamente 97,22 toneladas de resíduos sólidos urbanos e
são coletadas 90,04 toneladas, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de
resíduos que é gerada, mas não é coletada, é de 7,17 t/dia, sendo os maiores déficit em Novo Lino e
São Luís do Quitunde.
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Observa-se que, em um contexto geral, os Municípios da Região do Litoral Norte Alagoano
possuem o menor percentual médio de coleta de resíduos na área urbana quando comparado a
outras regiões, com valor de 89,19% de atendimento.
TA
Por outro lado, a cobertura de coleta de resíduos na área rural é precária e muito deficiente, com
cobertura muito baixa observada pelo percentual de domicílios particulares permanentes rurais com
acesso a coleta de resíduos, com valor médio de 16,38%, sendo que apenas São Miguel dos
Milagres possui atendimento de coleta em mais da metade dos domicílios rurais existentes.
UL
O Quadro 71 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
Quadro 71 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Litoral Norte.
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Responsável
pelo serviço
de coleta
Caminhão de
carroceria
Não
Prefeitura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Sim
Diariamente
Não
Prefeitura
Sim
Diariamente
Não
Prefeitura
-
-
-
-
-
-
Varrição, Coleta,
Capina e
Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem,
Pintura de meio fio
Sim
6 vezes por
semana
Caminhão
basculante, Carrinho
de mão
Sim
Prefeitura
-
-
-
-
-
-
Varrição, Coleta,
Capina e
Roçagem,
Sim
Diariamente
Caminhão
basculante
Não
Prefeitura
Porto de Pedras
-
-
-
-
-
-
São Luís do Quitunde
-
-
-
-
-
-
São Miguel dos
Milagres
-
-
-
-
-
-
Frequência
de coleta
Varrição, Coleta,
Capina e
Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
4 vezes por
semana
Colônia Leopoldina
-
-
Flexeiras
-
-
Jacuípe
-
Campestre
PA
RA
Município
Japaratinga
Joaquim Gomes
Jundiá
Varrição, Coleta,
Capina e
Roçagem,
Varrição, Coleta,
Limpeza de Praias,
Capina e
Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
ÃO
Maragogi
Matriz de Camaragibe
RS
Novo Lino
VE
Passo de Camaragibe
Porto Calvo
CO
Existência
de coleta
NS
Tipo de veículo
coletor
Serviços locais de
limpeza urbana
Caminhão
basculante, Carrinho
de mão
Caminhão
compactador,
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
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TA
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública, predominando a prestação de coleta e varrição. Destaca-se ainda que
não há cobrança pela coleta dos resíduos sólidos urbanos sendo a Prefeitura responsável pela
prestação do serviço.
UL
O Quadro 72 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
Quadro 72 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Agreste.
Nome dos distritos onde há coleta
Campestre
Antiga K-metal, Fazenda Laranjeira, Serra de Pedra, Engenho Pedra Branca, Fazenda Pau
Sangue, Grota do Camarão, Fazenda Bom Sossego, Fazenda Boa Sorte, Fazenda Riachoelo,
Fazenda Javarí, Fazenda Arara, Porto do Meio, Fazenda Manuel Ozório, Fazenda Pedra
Branca, Fazenda Belo Dia, Fazenda Serrinha, Fazenda Piaba Grande, Fazenda Taquarassu,
Fazenda Gravatá, Fazenda Taquari, Fazenda Brejão, Fazenda São João, Engenho Piaba,
Morro Alto
Colônia Leopoldina
-
CO
NS
Município
Flexeiras
-
Jacuípe
-
Japaratinga
-
Jundiá
Maragogi
-
PA
RA
Joaquim Gomes
N.I.
N.I.
Matriz do Camaragibe
-
Novo Lino
N.I.
Passo de Camaragibe
-
Porto Calvo
N.I.
ÃO
Porto da Pedra
-
São Luís do Quitunde
-
São Miguel dos Milagres
-
RS
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
Observa-se que, embora o dado oficial do IBGE aponta que praticamente não há coleta de resíduos
na área rural de Campestre, pelo questionário percebe-se a coleta em inúmeras localidades e
distritos. Esta informação será verificada na etapa de Panorama de Resíduos.
VE
No Quadro 73 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em Novo Lino existe cobrança pelos serviços prestados de manejo de
resíduos sólidos com taxa de cobrança vinculada ao IPTU.
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117
Quadro 73 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Litoral Norte Alagoano.
De quem é cobrado?
Forma de cobrança
Não
N.A.
N.A.
Colônia Leopoldina
-
-
Flexeiras
-
-
Jacuípe
-
-
Japaratinga
-
-
Joaquim Gomes
-
-
Jundiá
Não
Maragogi
Não
UL
-
N.A.
N.A.
-
-
Dos estabelecimento
comerciais, Das empresas de
Construção Civil, Dos
munícipes
Taxa junto com o IPTU
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Não
Porto da Pedra
São Luiz do Quitunde
São Miguel dos Milagres
PA
RA
Porto Calvo
-
N.A.
Sim
Passo de Camaragibe
-
N.A.
-
Novo Lino
-
CO
Matriz do Camaragibe
-
NS
Campestre
TA
Existência de cobrança pelos serviços
de manejo de resíduos sólidos
Município
Fonte: Questionários respondidos pelos Municípios.
ÃO
Os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de limpeza pública são
apresentados no Quadro 74.
RS
Observa-se que a maioria dos municípios não possui orçamentos para o gerenciamento dos resíduos
sólidos. O município de Porto Calvo, único com orçamento previsto, gastou mais que o dobro do
valor orçado na prestação do serviço. Ressalta-se que os gastos apresentados para Maragogi estão
muito baixos, devendo ser averiguados nas análises econômicas na etapa de Panorama dos
Resíduos.
Quadro 74– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Litoral Norte Alagoano.
VE
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Existência de
Prefeitura com os da Prefeitura com
Valor anual
orçamento para as
serviços de manejo
os serviços de
Orçado
atividades de
de resíduos sólidos manejo de resíduos
(R$)
resíduos sólidos
(R$)
sólidos
Arrecadação do
Município por receitas
próprias (R$)
Campestre
N.I.
N.I.
Não
N.I.
300.000,00
Colônia Leopoldina
-
-
-
-
-
Flexeiras
-
-
-
-
-
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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118
Quadro 74– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública no Litoral Norte Alagoano.
-
-
-
-
Japaratinga
-
-
-
-
Joaquim Gomes
-
-
-
-
Jundiá
242.832,00
0
Não
Maragogi
120.000,00
0
Não
Matriz do
Camaragibe
-
-
Não
-
-
1.100.000,00
Porto Calvo
Porto da Pedra
-
-
-
-
-
N.A.
8.200,00
N.A
N.I.
-
150.000,00
-
Sim
PA
RA
São Luiz do
Quitunde
São Miguel dos
Milagres
0
-
-
2.500,00
-
-
NS
Passo de
Camaragibe
-
CO
548.904,00
Novo Lino
-
UL
Jacuípe
Arrecadação do
Município por receitas
próprias (R$)
TA
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Existência de
Prefeitura com os da Prefeitura com
Valor anual
orçamento para as
serviços de manejo
os serviços de
Orçado
atividades de
de resíduos sólidos manejo de resíduos
(R$)
resíduos sólidos
(R$)
sólidos
500.000,00
531.000,00
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios.
7.2.11.3.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
ÃO
No Quadro 75 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
Quadro 75 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Litoral Norte Alagoano.
RS
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
Números de catadores
nas ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
15
Não
N.I.
Não
Não
Colônia
Leopoldina
-
-
-
-
-
Flexeiras
-
-
-
-
-
Jacuípe
-
-
-
-
-
Japaratinga
-
-
-
-
-
Joaquim Gomes
-
-
-
-
-
VE
Campestre
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119
Quadro 75 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Litoral Norte Alagoano.
Números de catadores
nas ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
TA
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
N.I.
Não
07
Não
Não
Maragogi
N.I.
Não
10
Não
Não
Matriz do
Camaragibe
-
-
-
Novo Lino
10
Sim
06
Passo de
Camaragibe
-
-
-
Porto Calvo
Sim
Não
Porto da Pedra
-
-
-
-
-
-
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
-
Não
Não
-
-
NS
-
Em implantação
Não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
CO
São Luiz do
Quitunde
São Miguel dos
Milagres
UL
Jundiá
PA
RA
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há atuação de
catadores de resíduos recicláveis, sendo que, no município de Novo Lino há registro de catadores
residindo no local de disposição final de resíduos (lixão). Em relação a quantidade de catadores
trabalhando nos lixões, os municípios com maior número de trabalhadores são Campestre e Novo
Lino, com 15 e 10 catadores, respectivamente.
No Quadro 76 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
ÃO
Quadro 76 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Litoral Norte Alagoano.
Existência de algum
processamento dos resíduos
recicláveis dentro do Município
Tipos de
processamento
Destino dos resíduos recicláveis
coletados no Município
Não
N.A.
N.I.
Colônia Leopoldina
-
-
-
Flexeiras
-
-
-
Jacuípe
-
-
-
Japaratinga
-
-
-
Joaquim Gomes
-
-
-
Jundiá
Não
N.A.
N.I.
Maragogi
Não
N.A.
Maceió e Recife
Município
VE
RS
Campestre
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120
Quadro 76 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Litoral Norte Alagoano.
Tipos de
processamento
Destino dos resíduos recicláveis
coletados no Município
-
-
-
Não
N.A.
Existe a compra por compradores
ambulantes. Destino não identificado
-
-
-
Não
N.A.
Porto da Pedra
-
-
São Luiz do Quitunde
-
-
São Miguel dos Milagres
-
Passo de Camaragibe
Porto Calvo
N.I.
UL
Novo Lino
-
NS
Matriz do Camaragibe
TA
Existência de algum
processamento dos resíduos
recicláveis dentro do Município
Município
-
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
-
CO
Ressalta-se que na Região do Litoral Norte não foi identificado pelos Municípios nenhuma empresa
ou indústria que promova a reciclagem de resíduos coletados, sendo que os resíduos gerados em
Maragogi são enviados para Maceió e Recife.
PA
RA
7.2.11.3.6 Destinação final
No Quadro 77 estão apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões,
assim como das características da área em relação a proximidade de moradias e outras atividades.
Quadro 77 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Litoral Norte Alagoano.
Município
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PERS)
Características da área de
disposição final
X
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Colônia Leopoldina
X
-
-
Flexeiras
ÃO
Campestre
Coordenadas
Geográficas dos
Lixões (PGIRS)
X
-
-
X
-
-
Japaratinga
X
-
-
Joaquim Gomes
X
-
-
Jundiá
X
N.I.
N.I.
Maragogi
X
N.I.
N.I.
Matriz de Camaragibe
X
-
-
Novo Lino
X
08°58'02"S
35°40'07"W
N.I.
Passo de Camaragibe
X
-
-
VE
RS
Jacuípe
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121
Quadro 77 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Litoral Norte Alagoano.
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PERS)
Características da área de
disposição final
Porto Calvo
X
09°14'33''S
37°14'07"W
Próximo a áreas com atividades
agrossilvopastoris
Porto de Pedras
X
-
-
São Luís do Quitunde
X
-
São Miguel dos
Milagres
X
-
TA
Coordenadas
Geográficas dos
Lixões (PGIRS)
-
UL
Município
-
NS
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
7.2.11.4 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios da Região Metropolitana Alagoana
CO
7.2.11.4.1 Identificação dos Municípios
A Região Metropolitana Alagoana (RMA) compreende os Municípios de Barra de Santo Antônio,
Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do
Norte e Satuba (Figura 13) que juntos possuem uma população de 1.148.790 habitantes (IBGE2010).
VE
RS
ÃO
PA
RA
O Quadro 78 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região Metropolitana de Alagoas,
informando a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo
com o Censo Demográfico do IBGE 2010.
Figura 13 – Localização dos Municípios integrantes da Região Metropolitana Alagoana.
Fonte: SEMARH, 2010.
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Quadro 78 - Área, população total e densidade demográfica da Região Metropolitana de Alagoas.
Município
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
138,4
7.416
11.351
14.230
53,58
82,02
102,79
Coqueiro Seco
39,7
4.784
5.134
5.526
120,5
129,32
139,09
Maceió
503,1
629.041
797.759
932.748
1250,33
1585,69
1.854,12
Marechal Deodoro
331,7
24.810
35.866
45.977
74,8
108,13
138,62
Messias
113,8
10.564
11.990
15.682
92,83
105,36
137,77
93
6.918
8.049
11.347
Pilar
249,7
29.254
31.201
33.305
Rio Largo
306,3
54.353
63.549
68.481
Santa Luzia do Norte
29,6
5.796
6.388
6.891
Satuba
42,6
8.757
11.516
14.603
205,56
270,33
342,57
1.847,90
781.693
982.803
1.148.790
423,02
531,85
621,67
Total
UL
86,55
122,05
117,16
124,95
133,37
177,45
207,47
223,56
195,81
215,81
232,77
CO
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
74,39
NS
Paripueira
TA
Barra de Santo Antônio
7.2.11.4.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
PA
RA
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região
Metropolitana são apresentadas no Quadro 79.
Quadro 79 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região Metropolitana.
Município
Barra de Santo Antônio
Coqueiro Seco
Maceió
Marechal Deodoro
Messias
Paripueira
Pilar
População Urbana
(habitantes)
13.242
Geração per capita (kg/hab/dia)
Geração diária RSU (t/dia)
0,57
7,55
4.973
0,57
2,83
932.129
1,22
1.141,11
43.392
0,65
28,20
14.263
0,57
8,13
10.049
0,57
5,73
31.801
20,67
0,69
38,60
Santa Luzia do Norte
6.172
0,57
3,52
Satuba
12.792
0,57
7,29
1.124.760
-
1.263,64
RS
Total
ÃO
0,65
55.947
Rio Largo
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
VE
Na Região Metropolitana são geradas diariamente 1.263,64 toneladas de resíduos sólidos urbanos,
destacando-se como maior gerador o município de Maceió, responsável por 90,30% dos resíduos
gerados na região. A Região Metropolitana contribui com 62,49% dos resíduos sólidos urbanos
gerados no Estado de Alagoas.
7.2.11.4.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
Dos Municípios integrantes da Região Metropolitana, encontrou-se estudos de caracterização
gravimétrica apenas para os resíduos sólidos urbanos de Maceió. O Quadro 80 na presenta os
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123
resultados obtidos por TAVARES por uma série de caracterizações realizadas entre março de 2006
e setembro de 2007 com o apoio da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (SLUM),
sendo esta a caracterização mais recente da Cidade de Maceió.
TA
Quadro 80 – Caracterização gravimétrica dos RSU da cidade de Maceió.
Componentes
TAVARES (2008)
8,9
UL
Papel/papelão
Madeira
0,5
Trapos
2,6
1,0
NS
Couros/borracha
Plástico duro
10,2
Plástico mole
3,3
CO
Latas/Metais
Vidro
Terra/similares
Outros
PA
RA
Matéria Orgânica
TOTAL
Fonte: TAVARES, 2008.
1,7
1,3
13,8
56,6
0,00
100,00
Nota-se que os resultados apresentados para os resíduos da capital do Estado são similares aos
valores médios para o país, com aproximadamente 50% do resíduo composto por matéria orgânica e
baixos percentuais de metais e vidros.
RS
ÃO
É interessante citar que, de uma forma geral, os resíduos sólidos urbanos dos municípios
localizados na região metropolitana das capitais estaduais costumam apresentar composição similar
aos das capitais, uma vez que, muitas vezes as características do comércio, consumo e do modo de
vida dos habitantes destas cidades são bastante similares aos das capitais. Desta forma, para fins de
planejamento, a caracterização gravimétrica da cidade de Maceió será utilizada nos demais
municípios da Região Metropolitana.
7.2.11.4.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
VE
No Quadro 81 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região Metropolitana.
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Quadro 81– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região Metropolitana.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta
de resíduo (%)
Barra de Santo Antônio
93,97%
-
7,55
Coqueiro Seco
95,27%
13,99%
2,83
Maceió
97,67%
17,90%
1.141,11
1.114,52
26,59
Marechal Deodoro
99,75%
35,90%
28,20
28,13
0,07
Messias
94,15%
39,07%
Paripueira
90,21%
18,55%
Pilar
98,85%
11,79%
Rio Largo
87,85%
Santa Luzia do Norte
95,29%
Satuba
98,27%
Total
-
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
TA
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
0,46
2,70
0,13
NS
UL
7,09
7,65
0,48
5,73
5,17
0,56
20,67
20,43
0,24
CO
8,13
82,51%
38,60
33,91
4,69
71,59%
3,52
3,35
0,17
92,46%
7,29
7,17
0,13
-
1.263,64
1.230,14
33,50
PA
RA
Município
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Na Região Metropolitana são geradas diariamente 1.263,64 toneladas de resíduos sólidos urbanos e
são coletadas 1.230,14 toneladas, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de
resíduos que é gerada mas não é coletada, é de 33,50 t/dia, sendo o maior déficit em Maceió, em
função do tamanho da população.
ÃO
Observa-se que, em um contexto geral, os Municípios da Região Metropolitana possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 95,13% de atendimento. O
município com menor cobertura de coleta em domicílios de zona urbana é Rio Largo, entretanto
este é o município com maior cobertura de coleta em área rural. A cobertura média em área rural da
Região Metropolitana é de 42,64% alta quando comparada com a cobertura nas outras regiões, em
função da população nesta região ser predominantemente urbana.
RS
O Quadro 82 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
VE
Quadro 82– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Metropolitana.
Município
Barra de Santo Antônio
Coqueiro Seco
Maceió
Serviços locais de
limpeza urbana
Varrição, Coleta,
Limpeza de Praias,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Varrição, Coleta,
Existência
de coleta
Frequência
de coleta
Tipo de veículo
coletor
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Responsável
pelo serviço
de coleta
Sim
Diariamente
Caminhão
basculante
Não
Prefeitura
Sim
3 vezes por
Caminhão
-.
Sim
-.
Viva
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125
Quadro 82– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Metropolitana.
Paripueira
Rio Largo
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem,
Pintura de meio fio
e colégios
Santa Luzia do Norte
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Satuba
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem,
Pintura de meio fio
compactador,
Outros
-
-
-
Sim
Diariamente
Caminhão
basculante
-
-
Sim
Diariamente
Sim
Sim
Sim
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Responsável
pelo serviço
de coleta
Ambiental
Limpel
TA
semana
-.
-.
Caminhão
compactador,
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão
Não
Prefeitura
-.
-.
Não
Prefeitura
Sim
Conserge
Serviços e
Engenharia
LTDA
3 vezes por
semana
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante
Diariamente
Caminhão
basculante
Sim
Luciano Lima
Lopes e Cia
Ltda-ME e a
Prefeitura
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão
Não
VEDI e a
Prefeitura
PA
RA
Pilar
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Tipo de veículo
coletor
UL
Messias
Frequência
de coleta
NS
Marechal Deodoro
Limpeza de Praias,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
-
Existência
de coleta
CO
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Diariamente
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública nas áreas urbanas dos Municípios pelos serviços de coleta, capina e
varrição, entretanto, a cobrança por esses serviços ocorre apenas em Maceió, Rio Largo e Santa
Luzia do Norte.
RS
Em relação a responsabilidade pelos serviços prestados, em Barra de Santo Antônio, Messias e Pilar
estes são realizados pela Prefeitura, sendo que em Maceió e Rio Largo são realizados
exclusivamente por empresas privadas, enquanto em Satuba e Santa Luzia do Norte há prestação
dividida entre a Prefeitura e empresa privada ou todo o serviço é terceirizado.
VE
O Quadro 83 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
Quadro 83 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região Metropolitana.
Município
Barra de Santo Antônio
Coqueiro Seco
Nome dos distritos onde há coleta
Povoado De Santa Luzia, Fazenda Guindastre, Fazenda São Francisco
-
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126
Quadro 83 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região Metropolitana.
Município
Nome dos distritos onde há coleta
N.I.
Marechal Deodoro
TA
Maceió
-
Messias
N.I.
-
Pilar
UL
Paripueira
Povoado Mangabeiras, Povoado Cabo Benedito
N.I.
Santa Luzia do Norte
N.I.
NS
Rio Largo
Santa Apolônia; Primavera; Luiz Gonzaga; Serra Verde; Gregório II; Prudentes;
Renascer; Margarida Procópio; Siri; Pedrinhas; Mundaú
Satuba
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
CO
No Quadro 84 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em Maceió, Rio Largo e Santa Luzia do Norte há cobrança pelos serviços
prestados de manejo de resíduos sólidos, por meio de taxa de cobrança vinculada ao IPTU,
entretanto em Santa Luzia do Norte há também taxa específica de cobrança.
Quadro 84– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região Metropolitana.
Barra de Santo Antônio
Coqueiro Seco
Maceió
Marechal Deodoro
Existência de cobrança pelos
serviços de manejo de resíduos
sólidos
De quem é cobrado
Forma de cobrança
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Sim
Dos munícipes
Taxa junto com o IPTU
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
PA
RA
Município
Paripueira
Pilar
RS
Rio Largo
ÃO
Messias
VE
Santa Luzia do Norte
Satuba
Sim
Sim
Não
Dos estabelecimentos
comerciais, Das empresas
de Construção Civil, Dos
munícipios.
Dos estabelecimentos
comerciais, Das empresas
de Construção Civil, Dos
munícipios.
N.A.
Taxa junto com o IPTU
Taxa junto com o IPTU, Taxa
específica
N.A.
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
Os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de limpeza pública são
apresentados no Quadro 85.
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127
Quadro 85 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública.
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
TA
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Existência de
Prefeitura com os da Prefeitura com
orçamento para as
serviços de manejo
os serviços de
atividades de
de resíduos sólidos manejo de resíduos
resíduos sólidos
(R$)
sólidos
Barra de Santo
Antônio
N.I.
N.I.
Não
N.A.
Coqueiro Seco
-
-
-
-
1.391.958.654,54
10.350.491,80
Sim
14.370.492,00
N.I.
-
-
-
-
-.
N.I.
0
Não
N.A.
N.I.
-
-
N.I.
Messias
-
-
-.
0.
Não
N.A.
N.I.
5.111.992,10
90.415,90
Sim
5.000.000,00
8.500.000,00
Santa Luzia do
Norte
53.138,06
3.465,49
Não
N.A.
422.198,75
Satuba
300.000,00
0
Não
N.A.
0
Pilar
Rio Largo
PA
RA
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios.
CO
Paripueira
-.
UL
Marechal Deodoro
NS
Maceió
N.I.
Há algumas observações interessantes das informações pelos Municípios em relação às despesas e
receitas com os resíduos sólidos urbanos. Observa-se que o Município de Satuba não possui
cobrança pelos serviços, mas gasta anualmente R$ 300.000,00.
O Município de Maceió informou o valor anual orçado para os serviços de limpeza pública
ultrapassa os R$ 14.370.492,00, gasta R$ 1.3919.586.545,45 e a arrecada R$ 10.350.491,80,
havendo assim um déficit de arrecadação dos serviços. Observa-se também que a arrecadação da
Prefeitura com os serviços de Limpeza Pública estão muito abaixo do gasto anual, provavelmente
decorrente de alguma deficiência do mecanismo de cobrança.
ÃO
Observa-se que a arrecadação de Santa Luzia do Norte é irrisória e o gasto anual está muito baixo
devendo ser averiguado na análise econômica na etapa de Panorama dos Resíduos Sólidos.
RS
7.2.11.4.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
VE
No Quadro 86 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
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128
Quadro 86– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região Metropolitana.
Existência /
Número de
catadores no local
de disposição final
de resíduos
14
Existência de
catadores residindo
no local de
disposição final de
resíduos
N.I.
-
Existência de
cooperativas
ou associação
de catadores
10
Não
Existência de
serviço
público de
coleta
seletiva
Não
-
-
-
-.
N.I.
Não
N.I.
Sim
Sim
-
-
-
-
-.
N.I.
Não
N.I.
Não
Não
-
-
-
-
-.
Pilar
09
Não
29
Rio Largo
Santa Luzia do Norte
Satuba
40
N.I.
06
Não
N.I.
Não
Cooperativa
sendo reativada
Não
Não
Em implantação
60
N.I.
04
Não
Não
Não
Não
CO
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
UL
Barra de Santo Antônio
Coqueiro Seco
Maceió
Marechal Deodoro
Messias
Paripueira
NS
Município
TA
Números de
catadores
nas ruas
PA
RA
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há atuação de
catadores de resíduos recicláveis, sendo que em nenhum município há registros de catadores
residindo no local de disposição final de resíduos. Em relação a quantidade de catadores
trabalhando nos lixões, os municípios com maior número de trabalhadores é Rio Largo com 40
catadores.
ÃO
Em relação a existência de associação de catadores Maceió possui associação em funcionamento,
apesar das iniciativas de reativação e implantação em Pilar e Satuba. Atualmente Maceió possui 03
Cooperativas de Catadores devidamente instituídas. Além disso, somente a Capital Alagoana possui
unidades de triagem ativa, inclusive, com inauguração de um galpão de triagem em 2014, para a
segregação, processamento e acondicionamento do material reciclável. Com o encerramento do
antigo lixão de Maceió parte dos catadores que trabalhavam informalmente migraram para as
cooperativas. Ressalta-se a dificuldade de cadastrar os catadores de rua em Maceío, pois são muitos,
atuando principalmente, nas áreas nobres, onde se concentram os resíduos com maiores valores
econômicos.
RS
Percebe-se que apenas em Maceió foi informado a existência de prestação pública de coleta seletiva
ocorrendo através do Ponto de Entrega Voluntária. Foi informado ainda que a atuação dos catadores
na Região Metropolitana se dá pela coleta de papel, papelão, plástico, vidro, latas de alumínio,
metais e sucatas.
VE
No Quadro 87 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
Ressalta-se que na Região Metropolitana não foi identificado pelos Municípios nenhuma empresa
ou indústria que promova a reciclagem de resíduos coletados, pois a maioria dos resíduos são
enviados para Maceió e, no caso de Messias, foi indicado que os resíduos vão para Pernambuco.
Apesar de em Maceió ocorrer os processos de trituração, lavagem, prensagem e pesagem dos
resíduos, além do recebimento de resíduos de outros Municípios da Região, não foi informado da
existência de indústrias de reciclagem na Capital. Entretanto, como a cidade é a mais desenvolvida
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129
do Estado, deverá se verificada na etapa de Panorama dos Resíduos a existência de indústrias
recicladoras em Maceió.
Quadro 87 – Informações sobre reciclagem nos Municípios da Região Metropolitana.
Existência de algum processamento
dos resíduos recicláveis dentro do
Município
Tipos de processamento
Barra de Santo Antônio
Não
N.A.
-
-
Sim
N.I.
-
-
Marechal Deodoro
Messias
Sim
Não
Rio Largo
Não
Santa Luzia do Norte
Não
Satuba
Não
-
N.A.
Pernambuco
-
-
N.A.
Maceió
N.A.
N.I.
N.A.
Não é realizada coleta seletiva no
Município. Todo o resíduo coletado
é depositado no lixão.
N.A.
N.I.
PA
RA
Pilar
N.I.
CO
Paripueira
-
UL
Maceió
Maceió
NS
Coqueiro Seco
Destino dos resíduos recicláveis
coletados no Município
TA
Município
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
7.2.11.4.6 Destinação final
No Quadro 88 estão apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões dps
Municípios e do aterro sanitário de Maceió, assim como das características das áreas em relação a
proximidade de moradias e outras atividades.
RS
ÃO
Observa-se que somente o Município de Maceió possui um Aterro Sanitário, em operação desde
2010. Os outros Municípios possuem forma inadequada de disposição de resíduos, promovendo
danos ao meio ambiente. Em situação ainda mais crítica encontra-se o lixão do Município de Rio
Largo que se encontra dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA). A ASA é uma área
definida pela Resolução nº 04/1995 do Conselho Nacional de Meio Ambiente que define que os
locais de disposição final de resíduos não podem ficar a uma distância inferior a 20 km do centro da
pista do aeroporto, em função dos riscos que a presença de aves, como os urubus, causam à
segurança dos vôos.
VE
Quadro 88 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Região Metropolitana
Município
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PGIRS)
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PERS)
09°23'26''S
35°32'16"W
Características da área de disposição final
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Barra de Santo Antônio
X
Coqueiro Seco
X
-
-
Maceió
X
09°33'41''S
41°42'24"W
Aterro Sanitário próximo a áreas com
atividades agrosilvopastoris
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Quadro 88 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Região Metropolitana
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PERS)
Características da área de disposição final
Marechal Deodoro
X
-
-
Messias
X
09°22'36''S
41°51'05"W
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Paripueira
X
-
-
Pilar
X
N.I.
Rio Largo
X
N.I.
Santa Luzia do Norte
X
N.I.
Satuba
X
N.I.
UL
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
NS
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
TA
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PGIRS)
Município
7.2.11.5.1 Identificação dos Municípios
CO
7.2.11.5 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios do Sertão Alagoano
VE
RS
ÃO
PA
RA
A Região do Sertão Alagoano compreende os Municípios de Água Branca, Canapi, Delmiro
Gouveia, Inhapi, Mata Grande, Olho d´Água do Casado, Pariconha e Piranhas (Figura 14), que
juntos possuem uma população de 169.119 habitantes (IBGE-2010).
Figura 14 – Localização dos Municípios integrantes da Região do Sertão Alagoano.
Fonte: SEMARH, 2010.
O Quadro 89 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região do Sertão Alagoano,
informando a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo
com o Censo Demográfico do IBGE 2010.
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Quadro 89 – Área, população total e densidade demográfica dos Municípios da Região do Sertão Alagoano.
Densidade demográfica (hab/km2)
População
Área (Km²)
1991
2000
2010
1991
2000
2010
42,62
Água Branca
454,6
18.153
18.660
19.377
39,93
41,05
Canapi
574,6
18.630
17.334
17.250
32,42
Delmiro Gouveia
607,8
40.292
42.469
48.096
66,29
Inhapi
376,9
14.791
17.768
17.898
39,24
29,16
TA
Município
26.475
25.032
24.698
322,9
6.414
7.059
8.491
Pariconha
258,5
9.329
10.612
10.264
Piranhas
408,1
14.458
20.007
23.045
3.911,40
148.542
158.941
169.119
Total
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
79,13
47,14
47,49
27,57
27,2
19,86
21,86
26,3
36,09
41,05
39,71
35,43
49,02
56,47
37,98
40,64
43,24
CO
7.2.11.5.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
69,87
UL
908
Olho D’água do Casado
30,02
NS
Mata Grande
30,17
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região do
Sertão Alagoano são apresentadas no Quadro 90.
Quadro 90 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região do Sertão Alagoano.
Água Branca
Canapi
Delmiro Gouveia
Inhapi
Mata Grande
Olho d'Água do Casado
Pariconha
População Urbana
(habitantes)
5.101
Geração per capita (kg/hab/dia)
0,57
2,91
5.538
0,57
3,16
34.854
0,65
22,66
PA
RA
Município
Total
ÃO
Piranhas
Geração diária RSU (t/dia)
6.699
0,57
3,82
5.674
0,57
3,23
4.027
0,57
2,30
2.796
0,57
1,59
13.189
0,57
7,52
77.878
-
47,18
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
VE
RS
Na Região do Sertão são geradas diariamente 47,18 toneladas de resíduos sólidos urbanos,
destacando-se como maiores geradores o município de Delmiro Gouveia, responsável por 48,02%
dos resíduos gerados na região. Destaca-se ainda a geração do município de Piranhas dentro da
região.
7.2.11.5.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
Para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos
inseridos na Bacia do Rio São Francisco (SEMARH, 2011), foi realizada a caracterização
gravimétrica nos Municípios de Delmiro Gouveia, Mata Grande e Piranhas, na Região do Sertão
Alagoano.
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No Quadro 91 são apresentados os resultados da caracterização gravimétrica dos resíduos dos
referidos Municípios, apresentando o percentual de cada tipo de resíduos pesquisado.
Quadro 91 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região do Sertão Alagoano.
Papel e papelão
(%)
Plástico
(%)
Vidro
(%)
Matéria Orgânica
(%)
Outros
(%)
Delmiro Gouveia
2,86
5,14
20,57
5,71
52,57
13,14
Mata Grande
2,34
19,63
13,08
3,74
60,75
0,47
01
5,69
6,35
4,01
UL
Piranhas
TA
Metal
(%)
Município
Fonte: SEMARH (2011).
81,94
01
CO
NS
Sobre a fração de resíduos orgânicos destaca-se a caracterização de Piranhas com mais de 20%
acima da média nacional (51,4%), além de Mata Grande com elevado teor orgânico elevado nos
resíduos sólidos urbanos. Para o papel e papelão, destacam-se, positivamente, os baixos percentuais
nos Municípios de Delmiro Gouveia e Piranhas.
7.2.11.5.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
PA
RA
No Quadro 92 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região do Sertão de Alagoas.
Quadro 92– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região do Sertão de Alagoas.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta
de resíduo (%)
98,68%
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
11,14%
2,91
2,87
0,04
95,17%
0,93%
3,16
3,00
0,15
Delmiro Gouveia
97,17%
62,63%
22,66
22,01
0,64
Inhapi
98,70%
6,78%
3,82
3,77
0,05
97,68%
9,22%
3,23
3,16
0,08
Olho d'Água do Casado
94,65%
15,80%
2,30
2,17
0,12
Pariconha
94,91%
44,70%
1,59
1,51
0,08
Piranhas
97,83%
51,07%
7,52
7,35
0,16
-
-
47,18
45,86
1,32
Município
Água Branca
ÃO
Canapi
VE
RS
Mata Grande
Total
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Na Região do Sertão são geradas diariamente 47,18 toneladas de resíduos sólidos urbanos e são
coletadas 45,86 toneladas assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de resíduos
que é gerada mas não é coletada, é de 1,32 t/dia, sendo os maiores déficit em Delmiro Gouveia.
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Observa-se que, em um contexto geral, os Municípios da Região do Sertão Alagoano possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 96,25% de atendimento,
sendo que todos os municípios apresentam taxas de coleta acima de 94%.
UL
TA
Por outro lado, a cobertura de coleta de resíduos na área rural é precária e muito deficiente, com
cobertura muito baixa observada pelo percentual de domicílios particulares permanentes rurais com
acesso a coleta de resíduos, com valor médio de 25,28%. Destaca-se com maior percentual de coleta
em área rural Delmiro Gouveia, com 65,63% dos domicílios atendidos e o menor, para Canapi, com
0,63% dos domicílios atendidos pela coleta.
O Quadro 93 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
Existência
de coleta
Frequência
de coleta
Varrição,
Coleta, Capina
e Roçagem
Sim
2 vezes por
semana
Varrição e
Coleta
Sim
5 vezes por
semana
Canapi
Delmiro Gouveia
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão
Caminhão basculante,
Carrinho de mão, Por
tração animal
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Responsável
pelo serviço
de coleta
Sim
FN. Serviços
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Varrição,
Coleta, Capina
e Roçagem,
Pintura de
Meio Fio
Sim
Diariamente
Caminhão compactador,
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão
Varrição e
Coleta
Sim
6 vezes por
semana
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão
Não
Prefeitura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Varrição e
Coleta
Sim
5 vezes por
semana
Não
Prefeitura
Sim
4 vezes por
semana
Não
Prefeitura
Inhapi
Mata Grande
Olho d'Água do
Casado
ÃO
Pariconha
Piranhas
Tipo de veículo coletor
CO
Água Branca
Serviços locais
de limpeza
urbana
PA
RA
Município
NS
Quadro 93 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios do Sertão.
Varrição e
Coleta
Caminhão basculante,
Carrinho de mão, Por
tração animal, Outros
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Por tração animal
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
RS
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública, predominando os de varrição e coleta.
VE
Em relação a responsabilidade pelos serviços prestados, excetuando-se o Município de Água
Branca, onde o serviço é prestado por empresa privada, a prestação nos demais Municípios são de
responsabilidade exclusiva das Prefeituras.
O Quadro 94 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
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Quadro 94 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares no Sertão Alagoano.
Município
Nome dos distritos onde há coleta
Canapí
***
TA
Pov. Alto Dos Coelhos, Pov. Tíngui, Pov. Lagoa Das Pedras, Serra Do Cavalo, Pov.
Tabuleiro, Serra Do Estreito, Pov. Boqueirão E Quixabeira.
Água Branca
Inhapí
Promissão Pov., Promissão Sitio
-
NS
Mata Grande
UL
Delmiro Gouveia
Lagoinha, Salgado, Rabeca, Monte Escuro, Cruz, Olho D`aguinha, Malhada, Lameirão,
Volta, Alto Bonito, Turco, Capadócia, Morros, Craibas do Lino, Jardim Cordeiro, Barragem
Leste, São Sebastião, Sinimbú, São José, Vila Moxotó, Porto da Barra, Gangorra, Pedrão,
Peba.
Olho D'Água do Casado
-
Pariconha
N.I.
Piranhas
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
CO
Entre Montes e Piau, Comunidade Poço Doce II; Povoado Lagoa Nova; Povoado Lagoa
Nova; Povoado Lagoa Nova; Sítios: Passagem do Meio, Poço Comprido, Salinas,
Tanquinhos, Poço do Juazeiro; Assentamento Nossa Senhora da Saúde, Boa Vista dos
Ventura, Baixa da Légua, Piau (Lagoa da Cachoeira), Lagoa da Cachoeira II, Karl Max,
Correia, Dois Irmãos, Picos, Antônio Conselheiro, Margarida Alves, Olga Benare, Picos III,
Santa Cruz, Quiribas, Ouro Preto
PA
RA
Observa-se que nos Municípios de Água Branca, Delmiro Gouveia e Piranhas há uma boa cobertura
de coleta de resíduos nas áreas rurais, em parte pelo atendimento de diversas localidades e, em parte
pelo porte dos municípios, com populações pequenas.
O Quadro 95 apresenta informações sobre a prestação do serviço de varrição de sarjeta indicando o
número de funcionários e o percentual de atendimento da varrição. Ressalta-se que as informações
referentes a varrição foram extraídas do PIGIRS.
Quadro 95– Informações sobre varrição dos Municípios do Sertão Alagoano.
Existência de varrição
Percentual de Atendimento
Varrição (%)
Água Branca
Sim
100
Canapi
Sim
100
Sim
90
Inhapi
Sim
100
Mata Grande
Sim
90
Olho d'Água do Casado
Sim
100
Pariconha
Sim
100
Piranhas
Sim
100
-
97,50
ÃO
Município
VE
RS
Delmiro Gouveia
Média
Fonte: SEMARH, 2011.
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135
Nota-se que há varrição em todos os municípios, destacando-se o alto percentual de atendimento,
com média para a região de 97,50%.
TA
No Quadro 96 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em Água Branca ocorre cobrança pelos serviços prestados de manejo de
resíduos sólidos por meio de taxa de cobrança vinculada ao IPTU.
Quadro 96 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região do Sertão Alagoano.
De quem é cobrado
Forma de cobrança
Água Branca
Sim
Dos munícipes
Taxa junto com o IPTU
Canapi
Não
N.A.
Delmiro Gouveia
Não
Inhapi
Não
Olho D'Água do Casado
Não
Piranhas
Não
N.A.
N.A.
N.A.
-
-
-
-
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
PA
RA
Pariconha
NS
-
N.A.
N.A.
CO
Mata Grande
UL
Existência de cobrança pelos
serviços de manejo de resíduos
sólidos
Município
Fonte: Questionário respondido pelos técnicos dos Municípios.
O Quadro 97 apresenta os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de
limpeza pública.
Quadro 97– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública.
ÃO
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Existência de
Prefeitura com os da Prefeitura com
orçamento para as
serviços de manejo
os serviços de
atividades de
de resíduos sólidos manejo de resíduos
resíduos sólidos
(R$)
sólidos
Água Branca
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
600.000,00
0
Não
N.A.
1.2%
N.I
450,000,00
Sim
777.500,00
15.571,742
N.I
N.I.
Não
N.A.
N.I.
840.000,00
0
Sim
900.000,00
6.600.000,00
Mata Grande
-
-
-
-
-
Olho D'Água do
Casado
-
-
-
-
-
0
Não
N.A.
N.I.
N.I.
N.I.
Canapi
RS
Delmiro Gouveia
VE
Inhapi
Pariconha
Piranhas
360.000,00
1.599.712,00
609.000,00
N.I.
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios.
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136
Observa-se que somente o Município de Canapi informou possuir arrecadação pela cobrança dos
serviços de limpeza pública. Esta informação contradiz o que o próprio Município respondeu
anteriormente, onde informou que não há cobrança pelos serviços prestados.
TA
Ressalta-se que apenas Canapi e Inhapi existem previsão de orçamento para os serviços de manejo
de resíduos sólidos, sendo que em Inhapi, os gastos anuais estão dentro do orçamento anual.
UL
7.2.11.5.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
Quadro 98– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região do Sertão Alagoano.
4
Sim
Canapi
2
Não
Delmiro Gouveia
40
Não
Inhapi-AL
Mata Grande
Olho D'Água Do
Casado
Pariconha
Piranhas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
4
Não
Não
2
Não
Não
20
Em implantação
Em
implantação
PA
RA
Água Branca
Números de catadores
nas ruas
CO
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
NS
No Quadro 98 apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis e
reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações sobre
a coleta seletiva.
4
Não
6
Não
Não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6
Não
2
Não
Não
5
Sim
30
Em implantação
Não
ÃO
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
RS
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há atuação de
catadores de resíduos recicláveis, sendo que, no município de Piranhas há registro de catadores
residindo no local de disposição final de resíduos (lixão). Em relação a quantidade de catadores
trabalhando nos lixões, o município com maior número de trabalhadores é Delmiro Gouveia, com
40 catadores.
VE
Outro dado relevante refere-se à inexistência, até o momento, de associação de catadores
devidamente instituída. Estas estão em vias de implantação nos Municípios de Delmiro Gouveia e
Piranhas.
No Quadro 99 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
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Quadro 99 – Informações sobre reciclagem nos Municípios do Serão Alagoano.
Município
Existência de algum processamento dos
Tipos de processamento
resíduos recicláveis dentro do Município
Destino dos resíduos recicláveis
coletados no Município
Delmiro Gouveia e Paulo Afonso
(BA)
Não
N.A.
Canapi
Não
N.A.
Delmiro Gouveia
Não
N.A.
Paulo Afonso (BA)
Inhapi
Não
N.A.
Paulo Afonso (BA)
Mata Grande
-
-
Olho D'Água Do
Casado
-
-
Não
Não
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
UL
-
N.A.
Paulo Afonso (BA)
N.A.
Canindé do São Francisco (SE).
Alguns catadores de resíduo,que estão
sendo cadastrados pela SEPEMA,
vendem para um empresário
principalmente papel e derivados,
latinhas e garrafas pets.
CO
Piranhas
N.I.
NS
Pariconha
TA
Água Branca
PA
RA
Ressalta-se que na Região do Agreste não foi identificado pelos Municípios nenhuma empresa ou
indústria que promova a reciclagem de resíduos coletados. Entretanto, diferentemente das demais
regiões que os resíduos são encaminhados para Arapiraca e Maceió, no Sertão, os resíduos de Água
Branca, Delmiro Gouveia e Inhapi vão para o município de Paulo Afonso localizado na Bahia
enquanto os resíduos grados em Piranhas vão para o município de Canindé de São Francisco,
localizado em Sergipe.
7.2.11.5.6 Destinação final
ÃO
No Quadro 100 estão apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões,
assim como das características da área em relação a proximidade de moradias e outras atividades.
Nota-se que os lixões de Delmiro Gouveia e Inhapi ficam próximos a residências.
Quadro 100 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Sertão Alagoano.
RS
Município
Água Branca
VE
Canapi
Delmiro Gouveia
Inhapi
Mata Grande
Olho d'Água do Casado
Pariconha
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
09°18'18''S
37°56'46"W
09°06'39''S
37°36'56"W
09°22'4''S
38° 0' 29"W
09°14'32''S
37°45'01"W
09°05'32''S
37°45'08"W
09°28'38''S
37°50'08"W
09°15'47''S
37°59'50"W
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PERS)
Características da área de
disposição final
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
9°06'42''S
37 °36'57"W
N.I.
N.I.
Próximo a residências
09°14'32''S
37°45'01"W
Próximo a residências
-
-.
-
-
N.I.
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
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Quadro 100 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios do Sertão Alagoano.
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
09°35'18''S
37°45'18"W
Piranhas
Coordenadas
Geográficas dos Lixões
(PERS)
09°35'24''S
37°45'35"W
Características da área de
disposição final
UL
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
N.I.
TA
Município
7.2.11.6 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios da Região Sul Alagoana
7.2.11.6.1 Identificação dos Municípios
ÃO
PA
RA
CO
NS
A Região Sul de Alagoas compreende os Municípios de Anadia, Barra de São Miguel, Boca da
Mata, Campo Alegre, Coruripe, Feliz Deserto, Igreja Nova, Jequiá da Praia, Junqueiro, Penedo,
Piaçabuçu, Porto Real do Colégio, Roteiro, São Brás, São Miguel dos Campos e Teotônio Vilela
(Figura 15), que juntos possuem uma população de 423.240 habitantes (IBGE-2010).
Figura 15 – Localização dos Municípios integrantes da Região Sul Alagoana.
Fonte: SEMARH, 2010.
RS
O Quadro 101 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região Sul de Alagoas, informando
a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo com o Censo
Demográfico do IBGE 2010.
VE
Quadro 101 – Área, população e densidade demográfica dos Municípios inseridos na Região Sul de Alagoas.
Município
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
Anadia
189,5
16.337
17.849
17.424
86,21
94,19
91,95
Barra de São Miguel
76,6
4.950
6.379
7.574
64,62
83,28
98,88
Boca da Mata
186,5
22.188
24.227
25.776
118,97
129,9
138,21
Campo Alegre
295,1
34.801
40.209
50.816
117,93
136,26
172,2
Coruripe
918,2
46.125
44.522
52.130
50,23
48,49
56,77
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Quadro 101 – Área, população e densidade demográfica dos Municípios inseridos na Região Sul de Alagoas.
Município
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
91,8
3.438
3.836
4.345
37,45
41,79
47,33
Igreja Nova
427
19.849
21.451
23.292
46,48
50,24
54,55
Jequiá da Praia
351,6
15.457
13.076
12.029
43,96
37,19
34,21
Junqueiro
241,6
22.896
24.287
23.836
94,77
100,53
98,66
Penedo
689,2
52.245
56.993
60.378
75,81
82,69
87,61
240
16.914
16.775
17.203
Porto Real do Colégio
241,9
17.557
18.355
19.334
Roteiro
129,3
7.445
6.985
6.656
139,9
6.313
6.551
São Miguel dos Campos
360,8
40.317
43.524
Teotônio Vilela
297,9
29.664
36.881
4.876,90
356.496
381.900
Total
69,9
71,68
72,58
75,88
79,93
57,58
54,02
51,48
45,13
46,83
48,02
54.577
111,74
120,63
151,27
41.152
99,58
123,8
138,14
423.240
73,1
78,31
86,78
CO
Fonte – Censo IBGE 1991, 2000, 2010.
6.718
UL
São Brás
70,48
NS
Piaçabuçu
TA
Feliz Deserto
7.2.11.6.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
PA
RA
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região Sul são
apresentadas no Quadro 102.
Quadro 102 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região Sul de Alagoas.
Município
Anadia
Barra de São Miguel
Boca da Mata
Campo Alegre
População Urbana
(habitantes)
8.949
Geração per capita (kg/hab/dia)
Geração diária RSU (t/dia)
0,57
5,10
6.521
0,57
3,72
17.450
0,65
11,34
22.161
0,65
14,40
46.043
0,65
29,93
Feliz Deserto
3.481
0,57
1,98
Igreja Nova
4.775
0,57
2,72
Jequiá da Praia
2.879
0,57
1,64
Junqueiro
7.803
0,57
4,45
45.020
0,65
29,26
10.436
0,57
5,95
Porto Real do Colégio
6.606
0,57
3,77
Roteiro
5.830
0,57
3,32
São Brás
3.183
0,57
1,81
São Miguel dos Campos
52.566
0,69
36,27
Teotônio Vilela
34.785
0,65
22,61
Total
278.488
-
178,28
RS
Penedo
ÃO
Coruripe
VE
Piaçabuçu
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
Na Região Sul são geradas diariamente 178,28 toneladas de resíduos sólidos urbanos, destacando-se
como maiores geradores o município São Miguel dos Campos, seguido por Coruripe, Penedo e
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Teotônio Vilela. Juntos estes quarto municípios são responsáveis por 66,22% dos resíduos gerados
na região.
TA
7.2.11.6.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
UL
Para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos
inseridos na Bacia do Rio São Francisco (SEMARH, 2011), foi realizada a caracterização
gravimétrica nos Municípios Penedo e Porto Leal do Colégio, na Região Sul.
No Quadro 103 são apresentados os resultados da caracterização gravimétrica dos resíduos dos
referidos Municípios, apresentando o percentual de cada tipo de resíduos pesquisado.
Metal
(%)
Papel e papelão
(%)
Plástico
(%)
Vidro
(%)
Matéria Orgânica
(%)
Outros
(%)
Penedo
2,39
7,17
19,92
1,2
56,57
12,75
Porto Leal do Colégio
2,6
5,19
CO
NS
Quadro 103 – Caracterização gravimétrica dos RSU de quatro Municípios da Região Sul.
59,48
18,44
Município
Fonte: SEMARH (2011).
13,51
0,78
PA
RA
A segregação/separação dos resíduos para a caracterização gravimétrica dos resíduos nesses 02
Municípios apresentados ocorreu nos seus respectivos lixões. Os resultados obtidos na
caracterização dos resíduos da Região Sul de Alagoas não diferem muito da média nacional,
destacando-se o elevado percentual da fração orgânica um pouco acima da média nacional
(51,40%).
7.2.11.6.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
ÃO
No Quadro 104 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região Sul de Alagoas.
Quadro 104 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região Sul de Alagoas.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Anadia
99,60%
Barra de São Miguel
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
60,74%
5,10
5,08
0,02
99,89%
57,79%
3,72
3,71
0,001
Boca da Mata
97,03%
60,83%
11,34
11,01
0,34
Campo Alegre
98,93%
94,81%
14,40
14,25
0,15
Coruripe
92,29%
51,65%
29,93
27,62
2,31
Feliz Deserto
93,57%
70,17%
1,98
1,86
0,13
VE
RS
Município
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Quadro 104 – Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região Sul de Alagoas.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Igreja Nova
99,85%
Jequiá da Praia
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
22,66%
2,722
2,718
0,004
95,19%
69,95%
1,64
1,56
0,08
Junqueiro
98,49%
40,38%
4,45
Penedo
99,25%
46,77%
29,26
Piaçabuçu
99,43%
81,36%
Porto Real do Colégio
99,67%
11,94%
Roteiro
73,83%
49,49%
São Brás
94,12%
São Miguel dos Campos
99,15%
Teotônio Vilela
98,96%
-
UL
29,04
0,22
NS
0,07
5,91
0,03
3,77
3,75
0,01
3,32
2,45
0,87
70,17%
1,81
1,71
0,11
25,90%
36,27
35,96
0,31
50,15%
22,61
22,38
0,24
-
178,28
173,40
4,89
PA
RA
Total
4,38
5,95
CO
Município
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
TA
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Na Região Sul, são geradas diariamente 178,28 toneladas de resíduos sólidos urbanos e são
coletadas 173,40 toneladas, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela quantidade de
resíduos que é gerada mas não é coletada, é de 4,89 t/dia, sendo o maior déficit, em valor absoluto,
em Roteiro, pois, apesar de ser um município de 5.830 habitantes, possui taxa de coleta em área
urbana bem abaixo dos outros municípios da região.
RS
ÃO
Observa-se que, em um contexto geral, os Municípios da Região Sul Alagoana possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 94,15% de atendimento. Em
relação a cobertura média em área rural da Região Sul, de 48,17%, é alta quando comparada com a
cobertura nas outras regiões, destacando-se o acesso a coleta nos município de Campo Alegre e
Piaçabuçu, com taxas de coleta de 94,81% e 81,36%, respectivamente.
VE
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública, principalmente coleta e varrição, sendo que, apenas em Penedo a
prestação dos serviços é conjunta entre prefeitura e empresa privada, enquanto no restante dos
municípios a prestação dos serviços é de responsabilidade exclusiva da Prefeitura.
O Quadro 105 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
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Quadro 105 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Sul.
Frequência
de coleta
Tipo de veículo
coletor
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
-
-
-
-
-
Barra de São
Miguel
Varrição, Coleta,
Limpeza de Praias,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
Diariamente
Boca da Mata
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem
Sim
Diariamente
Campo Alegre
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
3 vezes por
semana
Coruripe
Varrição, Coleta,
Limpeza de Praias,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Sim
-
-
Igreja Nova
Jequiá da Praia
Penedo
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão
Não
Prefeitura
6 vezes por
semana
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão,
Por tração animal
Não
Prefeitura
-
-
-
-
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Não
LOC Construções e
Empreendimentos e
a Prefeitura
Sim
Prefeitura
CO
Sim
4 vezes por
semana
Varrição e Coleta
Sim
Diariamente
Sim
3 vezes por
semana
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Pintura de Meio Fio
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Limpeza de
canais/drenagem
Prefeitura
Prefeitura
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
ÃO
Junqueiro
Sim
Não
PA
RA
Feliz Deserto
Caminhão
compactador,
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante
-
UL
Anadia
Responsável pelo
serviço de coleta
TA
Existência
de coleta
NS
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Caminhão de
carroceria,
Caminhão
basculante,
Carrinho de mão,
Por tração animal,
Outros
(especificar):
Caminhão
basculante
Caminhão
basculante
Caminhão
compactador,
Caminhão de
carroceria
Caminhão de
carroceria,
Carrinho de mão,
Por tração animal
Sim
Diariamente
Varrição, Coleta,
Limpeza de Praias,
Capina e Roçagem,
Sim
Diariamente
Porto Real do
Colégio
-
-
-
-
-
-
Roteiro
-
-
-
-
-
-
São Brás
Varrição, Coleta
Limpeza de
canais/drenagem,
Pintura de meio fio
Sim
Diariamente
Caminhão de
carroceria, Outros
(especificar):
Não
Prefeitura
São Miguel dos
Campos
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Sim
6 vezes por
semana
Sim
Prefeitura
Teotônio Vilela
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Sim
Diariamente
Não
Prefeitura
VE
RS
Piaçabuçu
Caminhão
compactador,
Caminhão
basculante
Caminhão
basculante,
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143
Quadro 105 – Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Região Sul.
Existência
de coleta
Frequência
de coleta
Limpeza de
canais/drenagem
Tipo de veículo
coletor
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Carrinho de mão
Responsável pelo
serviço de coleta
TA
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
UL
O Quadro 106 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
NS
Quadro 106 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região Sul de Alagoas.
Município
Nome dos distritos onde há coleta
Anadia
-
Boca da Mata
Andorinha, Recanto Da Lagoa, Estiva, Palatéia, São Sebastião, Araçá, Macaco, Benigno E
Roda De Prôa.
Peri-peri, Chão dos Leões, Ouro Branco, Cutuvelo, Rato, Bento Moreira, Palmerar, Lodo,
Bananeira, Nucanbinho, Piano, Pilazinho, Boa vista, Gameleira, Serra do Dorico, Serra Santa
Rita, Palmeirinha, Colombina, Pedra Limpa, Baixa Grande, Santa Isabel, Góes, Cajas, Pau
Amarelo, Araçá, Camarões, Poço Salgado, Daniel. São Geraldo, Cariri.
CO
Barra de São Miguel
Campo Alegre
Feliz Deserto
Igreja Nova
RS
Penedo
-
Perucaba, Ipiranga, Sapé, Tapera, Cajueiro, Chinaré, Lagoa Grande, Remendo, bela Vista,
Vista Alegre, Serraria, Ilha das Antas, Itapicurú, Sao José, Flexeiras, palmeira dos Negros,
Malambá, Conceição, Lagoa Cumprida, Curra do Meio, Alagoinhas, Cassimiro, Castanho
Grande, Alecrim, Cova da Onça, faz. Curral de Cima.
Santa Maria, Jequiá do Fogo, Uilha, Gravatá, Serra Azul, Usina, Cacimbão,Santa Luzia,
Prata, Mangabeiras, Paturais, Alagoinhas, França, Ponta d'água, Roçadinho II, Roçadinho I,
Ponta de Pedra, Sede Jequiá da Praia, Barra Branco, Mutuca, Grito,Timbó, Pau Paraíba,
Cabeça, Jequiazinho, Lagoa Azeda, Duas Barras
São Benedito, Riachão, Ingá, Barro Vermelho, Várzea Grande, Brejo dos Bois, Camadanta,
Caiçara, Candurú, Chã do Brejo, Chã da Ponte, Chã do Meio, Cinzeiro, Guaribas, Grujaú,
Maçaranduba, Mutuns, Olho D água, Pau Bento, Pau ferro, Retiro, Retiro Velho, Sucupira,
Barra da Uruba, Pé Leve, Areado, Boca da Mata e Sapucaia.
Campo Grande, Campo Redondo, Capela, Carapina, Castanho Grande,Catrapo, Cooperativa
I e II, Embrapa, Espigão, Ilha das Canas, Imbira, Itaporanga, Konrad I e II, Manibu,
Marcação, Marituba de Cima, Marituba do Peixe, Marizeiro, Murici, Palmeira Alta, Peixoto,
Pescoço, Ponta Mufina, Prosperidade, Riacho do Pedro, Santa Margarida, Sitio Nazaria,
Tabuleiro dos Negros e Tapera.
Povoado Pontal do Peba, Bonito, Potengy, Mandim/Sudene, Penedinho, Marituba da Fabrica
e Retiro
ÃO
Jequiá da Praia
PA
RA
Poxim, Lagoa do Pau, Pontal de Coruripe, Barreiras, Romeiros, Miai de Cima e Miai de
baixo.
Coruripe
Junqueiro
***
Piaçabuçu
VE
Porto Real do Colégio
-
Roteiro
-
São Brás
Distrito De Tibiri, Distrito De Lagoa Comprida, Distrito De Girau Do Itiúba, Povoado
Sampaio, Povoado Massaranduba, Povoado Mão De Engenho
São Miguel dos Campos
Teotônio Villela
Comunidade rural Coité, Fazenda Cana Brava
N.I.
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
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144
Percebe-se, pela análise do quadro juntamente com a informação oficial do IBGE que a Região Sul
Alagoana é a que possui maior cobertura de coleta de resíduos sólidos na áreas rurais do Estado de
Alagoas com atendimento da coleta de 48,17% dos domicílios rurais.
Existência de varrição
Sim
Barra de São Miguel
N.I.
Boca da Mata
Sim
Campo Alegre
N.I.
100
CO
Anadia
Coruripe
Percentual de Atendimento Varrição
(%)
NS
Município
UL
Quadro 107– Informações sobre varrição dos Municípios da Região Sul de Alagoas.
TA
O Quadro 107 apresenta informações sobre a prestação do serviço de varrição de sarjeta indicando
o número de funcionários e o percentual de atendimento da varrição. Ressalta-se que as
informações referentes a varrição foram extraídas do PIGIRS.
N.I.
100
N.I.
Sim
80
Sim
90
Sim
100
Sim
90
Sim
98
Sim
70
Sim
100
Sim
70
Sim
50
Sim
100
São Miguel dos Campos
Sim
90
Teotônio Vilela
Sim
60
-
85,57
Feliz Deserto
Jequiá da Praia
Junqueiro
Penedo
Piaçabuçu
Porto Real do Colégio
São Brás
RS
Média
ÃO
Roteiro
PA
RA
Igreja Nova
Fonte: SEMARH, 2011.
VE
Percebe-se a prestação do serviço de varrição em todos os municípios da Região Sul de Alagoas
com alcance médio de atendimento na região de 88,33%.
No Quadro 108 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em Barra de São Miguel, Piaçabuçu e São Miguel dos Campos ocorre
cobrança pelos serviços prestados de manejo de resíduos sólidos. Para Piaçabuçu e São Miguel dos
Campos a cobrança se dá pela taxa de cobrança vinculada ao IPTU, enquanto para Barra de São
Miguel existe taxa específica para cobrança dos serviços prestados relativo ao manejo dos resíduos
sólidos.
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Quadro 108– Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região Sul.
De quem é cobrado
Forma de cobrança
-
-
-
Barra de São Miguel
Sim
Dos estabelecimentos comerciais,
Das empresas de Construção Civil
Boca da Mata
Não
N.A.
Campo Alegre
Não
N.A.
Coruripe
Não
N.A.
-
-
Igreja Nova
Não
Jequiá da Praia
Não
Junqueiro
Não
Penedo
Não
Piaçabuçu
Sim
São Brás
São Miguel dos
Campos
Teotônio Vilela
UL
-
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
Dos munícipes
Taxa junto com o IPTU
-
-
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
Sim
Dos estabelecimento comerciais,
Dos estabelecimento de saúde, Das
empresas de Construção Civil,
Residências
Taxa junto com o IPTU
Não
N.A.
N.A.
-
Roteiro
N.A.á
N.A.
PA
RA
Porto Real do Colégio
N.A.
NS
Feliz Deserto
Taxa específica, Tarifa
específica por serviços
especiais
N.A.
CO
Anadia
TA
Existência de cobrança pelos serviços
de manejo de resíduos sólidos
Município
ÃO
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
Os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de limpeza pública são
apresentados no Quadro 109.
RS
Quadro 109 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública
Gasto anual da
Prefeitura com
os serviços de
manejo de
resíduos sólidos
(R$)
Arrecadação anual
da Prefeitura com
os serviços de
manejo de
resíduos sólidos
Existência de
orçamento para
as atividades de
resíduos sólidos
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
Anadia
-
-
-
-
-
Barra de São
Miguel
N.I.
N.I.
Sim
N.I.
N.I.
Boca da Mata
0
0
Não
N.A.
N.I.
Campo Alegre
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
VE
Município
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Quadro 109 – Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública
Arrecadação anual
da Prefeitura com
os serviços de
manejo de
resíduos sólidos
Existência de
orçamento para
as atividades de
resíduos sólidos
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
Coruripe
2.760.946,84
0
Não
N.A.
N.I.
Feliz Deserto
-
-
-
-
N.I.
Sim
N.I.
0
Junqueiro
1.293.436,00
0
Penedo
1.140.000,00
0
Piaçabuçu
4.056.000,00
N.I.
Porto Real do
Colégio
-
-
Roteiro
-
-
São Brás
80.000,00
0
São Miguel dos
Campos
2.790.327,36
Teotônio Vilela
0
UL
N.I.
PA
RA
32.796,00
0
-
90.368,04
263.000,00
N.I.
10.297.450.00
NS
Jequiá da Praia
Não
N.A.
N.I.
Não
N.A.
Não se aplica
Sim
N.A.
N.I.
-
-
-
-
-
-
Sim
83.000,00
120.000,00
Sim
2.979.002,00
44.683.954,31
Não
N.A
0
CO
97.500,00
Igreja Nova
TA
Município
Gasto anual da
Prefeitura com
os serviços de
manejo de
resíduos sólidos
(R$)
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios.
ÃO
Observa-se que os gastos da Prefeitura de São Miguel dos Campos são expressivos, sendo muita
maior que a arrecadação com esses serviços. Ressalta-se que os gastos apresentados para Igreja
Nova e São Brás estão muito baixos, devendo ser averiguados nas análises econômicas na etapa de
Panorama dos Resíduos.
7.2.11.6.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
RS
No Quadro 110 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
VE
Quadro 110– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região Sul de Alagoas.
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
Números de catadores
nas ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
Anadia
-
-
-
-
-
Barra de São
Miguel
15
Não
8
Não
Não
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Quadro 110– Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região Sul de Alagoas.
Números de catadores
nas ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço
público de
coleta seletiva
TA
Município
Existência de
Existência / Número
catadores residindo
de catadores no local
no local de
de disposição final
disposição final de
de resíduos
resíduos
Boca da Mata
8
Não
3
Não
Não
Campo Alegre
20
Não
6
Em implantação
Não
Coruripe
17
Não
15
Feliz Deserto
-
-
-
Igreja Nova
1
Não
3
Jequiá da Praia
Não
Não
Junqueiro
15
N.I.
Penedo
± 200
Não
Piaçabuçu
08
Não
Porto Real do
Colégio
-
-
Roteiro
-
-
São Miguel dos
Campos
Teotônio Vilela
10
-
-
Não
Não
NS
UL
Em
implantação
2
Não
Não
Não
N.I.
N.I.
± 1.000
Não
Não
05
Não
Não
-
-
-
-
-
-
CO
PA
RA
São Brás
Em implantação
Não
05
Não
13
Não
Não
12
Não
N.I.
Em implantação
Não
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há atuação de
catadores de resíduos recicláveis, sendo que em nenhum município há registros de catadores
residindo no local de disposição final de resíduos.
RS
Ainda e relação a atuação dos catadores destaca-se o Município de Penedo que possui cerca de 200
pessoas trabalhando com a coleta de resíduos recicláveis no lixão e aproximadamente 1.000 pessoas
atuando nas ruas da cidade. Estas informações deverão ser averiguadas no município na etapa de
Panorama de Resíduos.
VE
Ressalta-se que, apesar de não haver associação de catadores em nenhum dos Municípios, três
associações estão em fase de implantação, nos municípios de Campo Alegre, Coruripe e Teotônio
Vilela.
No Quadro 111 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
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Quadro 111– Informações sobre reciclagem nos Municípios da Região Sul de Alagoas.
Tipos de processamento
Destino dos resíduos
recicláveis coletados no
Município
-
-
-
Barra de São Miguel
Não
N.A.
Boca da Mata
Não
N.A.
Campo Alegre
Não
N.A.
Em implantação
N.A.
-
Igreja Nova
Não
Jequiá da Praia
Não
Não
Penedo
Não
Piaçabuçu
Porto Real do Colégio
Roteiro
São Brás
PA
RA
Junqueiro
ÃO
São Miguel dos Campos
José dos Prazeres
Rua Pernambuco Novo ,s/n
Centro Coruripe
-
N.A.
Arapiraca
N.A.
Maceió
N.A.
N.A.
Segundo atravessadores, os
metais são revendidos para
terceiros que destinam para
Gerdau, em Recife, enquanto o
plástico é destinado para
Mercomplás, em Arapiraca
Aracaju, Maceió Recife e
Salvador.
Um Senhor vem de Arapiraca
com um caminhão e compra
esses materiais.
Não
N.A.
-
-
-
-
-
-
Não
N.A.
N.I.
Não
N.A.
Não
N.A.
RS
Teotônio Vilela
Arapiraca
-
CO
Feliz Deserto
N.I..
UL
Coruripe
N.I.
NS
Anadia
TA
Existência de algum
processamento dos resíduos
recicláveis dentro do Município
Município
Os resíduos recicláveis
coletados pelos catadores são
vendidos para José de Souza
(atravessador) que encaminha
estes materiais para Maceió
Rosenilda Pessoa de Barros
Santos – RECICLAGEM,
localizada na Av. Márcio Lúcio
Pinto da Silva, no Conj. Res.
Frei Damião de Bozzano,
Bairro Dep. Benedito de Lira.
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
VE
Ressalta-se que na Região Sul não foi identificado pelos Municípios nenhuma empresa ou indústria
que promova a reciclagem de resíduos coletados, pois a maioria dos resíduos são enviados pelos
atravessadores para as cidades de Maceió e Arapiraca, ou para outros Estados, como Pernambuco e
Bahia. Foi informado que no Município de Teotônio Vilela possuir um local de compra e venda de
resíduos recicláveis, porém, este é de propriedade particular.
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149
7.2.11.6.6 Destinação final
Quadro 112 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Região Sul.
Coruripe
Boca da Mata
Campo Alegre
Características da área de
disposição final
-
-
-
-
-
10°07'30''S
36°41'69"W
N.I.
Feliz Deserto
10°07'17''S
36°41'44"W
09°58'36''S
36°04'12"W
Igreja Nova
09°56'18''S
36°27'47"W
Junqueiro
Penedo
Piaçabuçu
Porto Real do Colégio
Roteiro
ÃO
São Brás
São Miguel dos Campos
Teotônio Vilela
10°19'02''S
36°29'16"W
10°22'28''S
36°24'32"W
10°09'40''S
36°49'00"W
09°49'54''S
35°59'11"W
10°07'36''S
36°53'84"W
09°47'27''S
36°07'10"W
09°56'15''S
36°21'47"W
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
N.I.
09°27'28''S
36°28'27"W
10°07'32''S
36°00'32"W
N.I.
PA
RA
Jequiá da Praia
N.I.
UL
Barra de São Miguel
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PERS)
NS
Anadia
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
09°38'42''S
36°20'57"W
09°48'46''S
36°10'42"W
09°40'55''S
36°10'42"W
09°47'22''S
36°04'12"W
10°10'47''S
36°12'37"W
CO
Município
TA
No Quadro 112 estão apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões,
assim como das características da área em relação a proximidade de moradias e outras atividades. A
maioria dos lixões estão próximos a locais de atividades agrossilvopastoris, exceto o lixão de
Campo Alegre, que fica próximo a residências.
09°54'29''S
36°25'43"W
09°57'51''S
36°29'31"W
N.I.
N.I.
Próximo a residências
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
02 Lixões: Povoado Olho D´Agua e
Povoado Portelas Próximo a áreas
com atividades agrosilvopastoris
N.I.
N.I.
N.I.
N.I.
-
-
-
-
10°06'38''S
36°53'41"W
09°47'25''S
36°07'11"W
09°56'16''S
36°21'40"W
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
N.I.
RS
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
VE
7.2.11.7 Manejo de Resíduos sólidos nos Municípios da Zona Mata Alagoana
7.2.11.7.1 Identificação dos Municípios
A Região Zona da Mata Alagoana compreende os Municípios de Atalaia, Branquinha, Cajueiro,
Capela, Chã Preta, Ibateguara, Mar Vermelho, Murici, Paulo Jacinto, Pindoba, Santana do Mundaú,
São José da Laje, União dos Palmares e Viçosa (Quadro 113), que juntos possuem uma população
de 276.752 habitantes (IBGE, 2010).
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150
TA
UL
NS
CO
PA
RA
Figura 16 – Localização dos Municípios integrantes da Região da Zona da Mata Alagoana.
Fonte: SEMARH, 2010.
O Quadro 113 apresenta a relação dos Municípios inseridos na Região da Zona da Mata Alagoana,
informando a sua extensão territorial, número de habitantes e densidade populacional de acordo
com o Censo Demográfico do IBGE (1991, 2000, 2010).
ÃO
Quadro 113 - Área, população total e densidade demográfica da Região da Zona da Mata Alagoana.
Município
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
528,8
38.563
40.552
44.322
72,93
76,69
83,82
Branquinha
166,3
8.305
11.325
10.583
49,94
68,1
63,64
Cajueiro
124,3
18.597
18.975
20.409
149,61
152,65
164,19
Capela
242,6
18.777
18.693
17.077
77,4
77,05
70,39
Chã Preta
172,8
6.935
6.563
7.146
40,13
37,98
41,35
Ibateguara
265,3
15.497
15.144
15.149
58,41
57,08
57,1
Mar Vermelho
93,1
3.965
4.078
3.652
42,59
43,8
39,23
Murici
426,8
28.724
24.671
26.710
67,3
57,8
62,58
Paulo Jacinto
118,5
7.872
7.809
7.426
66,43
65,9
62,67
Pindoba
117,6
3.748
2.926
2.866
31,87
24,88
24,37
Santana do Mundaú
224,8
12.359
11.814
10.961
54,98
52,55
48,76
VE
RS
Atalaia
São José da Laje
256,6
22.119
21.033
22.686
86,2
81,97
88,41
União dos Palmares
420,7
57.425
58.620
62.358
136,5
139,34
148,22
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151
Quadro 113 - Área, população total e densidade demográfica da Região da Zona da Mata Alagoana.
Viçosa
Total
Área (Km²)
Densidade demográfica (hab/km2)
População
1991
2000
2010
1991
2000
2010
343,4
23.571
26.263
25.407
68,64
76,48
73,99
3.501,60
266.457
268.466
276.752
76,1
76,67
79,04
UL
Fonte: Censo, IBGE 1991, 2000, 2010. Cálculos elaborados pela FLORAM.
TA
Município
7.2.11.7.2 Geração de Resíduos Sólidos Urbanos
NS
As informações sobre a geração de resíduos sólidos urbanos para os Municípios da Região da Zona
da Mata são apresentadas no Quadro 114.
Quadro 114 - Quantidade de resíduos gerados na área urbana e rural dos Municípios da Região da Zona da Mata.
Atalaia
População Urbana
(habitantes)
22.457
Branquinha
6.673
Cajueiro
16.484
Capela
12.650
Chã Preta
4.488
Ibateguara
9.335
Mar Vermelho
1.638
22.108
4.908
1.637
Paulo Jacinto
Pindoba
Santana do Mundaú
São José da Laje
União dos Palmares
Viçosa
Total
Geração diária RSU (t/dia)
0,65
14,60
0,57
3,80
0,65
10,71
0,57
7,21
0,57
2,56
0,57
5,32
0,57
0,93
0,65
14,37
0,57
2,80
0,57
0,93
5.658
0,57
3,23
PA
RA
Murici
Geração per capita (kg/hab/dia)
CO
Município
15.391
0,65
10,00
47.651
0,65
30,97
18.313
0,65
11,90
189.391
-
119,35
ÃO
Fonte: IBGE (2010); SEMARH (2011). Cálculos realizados pela Floram.
RS
Na Região da Zona da Mata são geradas diariamente 119,35 toneladas de resíduos sólidos urbanos,
destacando-se como maior gerador o município de União dos Palmares seguido por Atalaia e
Murici. Juntos estes três municípios são responsáveis por 50,22% dos resíduos gerados na região.
7.2.11.7.3 Caracterização Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos
VE
O Quadro 115 apresenta a caracterização gravimétrica realizada por Silva (2009) para os
municípios de Ibateguara, Santana do Mundaú, São Jose da Laje e União dos Palmares, da Zona da
Mata.
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152
Quadro 115 – Caracterização gravimétrica dos RSU de 04 Municípios da Zona da Mata Alagoana.
Papel e
papelão
(%)
Plástico
(%)
Vidro
(%)
Matéria
Orgânica
(%)
Madeira
(%)
Couro
(%)
Borracha
(%)
Ossos
(%)
Outros
(%)
Ibateguara
5,70
7,23
5,88
2,32
58,85
-
1,32
2,32
-
16,30
Santana do
Mundaú
5,68
6,20
6,03
1,58
59,86
-
-
1,29
2,15
17,20
São José da Laje
4,29
6,96
4,90
2,32
60,54
-
1,07
1,61
2,50
16,43
União dos
Palmares
4,60
10,5
5,10
2,70
55,5
2,40
UL
TA
Metal
(%)
Município
1,20
Fonte: SILVA (2009).
2,00
3,20
12,8
CO
NS
Nota-se também, nesta região, altos teores de matéria orgânica nos resíduos sólidos urbanos.
Entretanto, em contraposição a caracterização realizada nos municípios da Bacia do Rio São
Francisco, os percentuais de plástico estão significativamente menores. Percebe-se também uma
uniformidade nos resultados apresentados para todas as tipologias de resíduos entre os quatro
municípios.
7.2.11.7.4 Coleta de Resíduos Sólidos e demais Serviços de Limpeza Pública
PA
RA
No Quadro 116 estão apresentados os quantitativos de resíduos sólidos urbanos coletados nos
Municípios da Região da Zona da Mata Alagoana.
Quadro 116– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Zona da Mata Alagoana.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
95,07%
Branquinha
Cajueiro
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
56,50%
14,60
13,88
0,72
97,47%
1,82%
3,80
3,71
0,10
90,57%
29,11%
10,71
9,70
1,01
98,61%
15,53%
7,21
7,11
0,10
94,49%
2,93%
2,56
2,42
0,14
Ibateguara
99,24%
56,81%
5,32
5,28
0,04
Mar Vermelho
90,92%
15,21%
0,93
0,85
0,08
Murici
89,92%
1,74%
14,37
12,92
1,45
Paulo Jacinto
99,51%
42,31%
2,80
2,78
0,01
Pindoba
98,19%
0,96%
0,93
0,92
0,02
Santana do Mundaú
92,81%
0,93%
3,23
2,99
0,23
São José da Laje
86,70%
17,05%
10,00
8,67
1,33
Município
Capela
VE
RS
Chã Preta
ÃO
Atalaia
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153
Quadro 116– Estimativa de coleta de resíduos sólidos urbanos na Região da Zona da Mata Alagoana.
Percentual de
domicílios particulares
permanentes urbanos
com acesso à coleta de
resíduo (%)
Percentual de
domicílios
particulares
permanentes rurais
com acesso à coleta de
resíduo (%)
União dos Palmares
97,26%
Viçosa
Total
14,56%
30,97
30,12
0,85
97,27%
28,43%
11,90
11,58
0,32
-
-
119,35
Fonte: IBGE (2010). Cálculos realizados pela Floram.
Déficit de
coleta de
RSU (t/dia)
TA
Quantidade de
RSU coletados
(t/dia)
UL
Município
Quantidade de
RSU gerados
(t/dia)
112,94
6,41
CO
NS
Na Região da Zona da Mata Alagoana são geradas diariamente 119,35 toneladas de resíduos sólidos
urbanos e são coletadas 112,94 toneladas, assim, o déficit de coleta na região, isto é, aquela
quantidade de resíduos que é gerada, mas não é coletada, é de 6,41 t/dia, sendo os maiores déficit
em Murici e São José da Laje.
Observa-se que, em um contexto geral, os Municípios da Região do Litoral Norte possuem um
elevado percentual de coleta de resíduos na área urbana, com média de 94,86% de atendimento,
com percentual de coleta acima de 90% para todos os municípios.
PA
RA
Por outro lado, a cobertura de coleta de resíduos na área rural é precária e muito deficiente, com
cobertura muito baixa observada pelo percentual de domicílios particulares permanentes rurais com
acesso a coleta de resíduos, com valor médio de 20,28%. Apenas os Municípios de Atalaia e
Ibateguara realizam esse serviço em mais de 50% dos domicílios existentes na área rural.
O Quadro 117 apresenta as informações acerca de alguns serviços de limpeza pública realizados nos
Municípios, bem como a caracterização da coleta de resíduos sólidos urbanos.
Quadro 117– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Zona da Mata.
Tipo de veículo coletor
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
Responsável
pelo serviço
de coleta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Varrição, coleta,
Capina e roçagem
Sim
6 vezes por
semana
Caminhão basculante,
Outros
Sim
Prefeitura
Capela
-
-
-
-
-
-
Chã Preta
-
-
-
-
-
-
Ibateguara
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Sim
N.I.
Não
Prefeitura
Mar Vermelho
N.I.
Sim
Caminhão basculante
Não
Prefeitura
Murici
Sim
Sim
Diariamente
Não
Prefeitura
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem
Sim
3 vezes por
semana
Não
Prefeitura
-
-
-
-
-
Atalaia
Branquinha
VE
RS
Cajueiro
Paulo Jacinto
Pindoba
Existência
de coleta
Frequência
de coleta
-
-
-
ÃO
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
6 vezes por
semana
5 vezes por
semana
Caminhão compactador,
Caminhão de carroceria
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão
-
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154
Quadro 117– Informações sobre os serviços de limpeza pública dos Municípios da Zona da Mata.
Frequência
de coleta
Coleta
Sim
6 vezes por
semana
São José da Laje
Coleta,
Sim
Diariamente
Varrição, Coleta,
Capina e Roçagem,
Sim
6 vezes por
semana
-
-
-
União dos
Palmares
Viçosa
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão, Por
tração animal
Caminhão de carroceria,
Caminhão basculante,
Carrinho de mão
Caminhão compactador,
Carrinho de mão,
Outros
-
Responsável
pelo serviço
de coleta
Não
Prefeitura
Não
Prefeitura
Sim
Prefeitura
-
-
NS
Santana do
Mundaú
Tipo de veículo coletor
Existência de
cobrança pelo
serviço de
coleta
TA
Existência
de coleta
UL
Município
Serviços locais de
limpeza urbana
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
CO
Observa-se que em todos os Municípios cujos técnicos responderam o questionário há execução dos
serviços de limpeza pública. Apesar de o quadro não apresentar os serviços de varrição nos
Municípios de Santana do Mundaú e São José da Laje, a caracterização realizada no PIGIRS
apresenta os percentuais, conforme será visto abaixo.
Nota-se ainda que, na Região da Zona da Mata, a Prefeitura Municipal é a responsável pelos
serviços de gerenciamento de resíduos sólidos em todos os Municípios.
PA
RA
O Quadro 118 apresenta informações sobre a coleta de resíduos sólidos domiciliares na área rural,
informando o nome das localidades onde esse serviço é prestado. Estas informações foram extraídas
do questionário preenchido pelos técnicos dos municípios neste Plano.
Quadro 118 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região da Zona da Mata
Alagoana.
Município
Atalaia
Nome dos distritos onde há coleta
Cajueiro
Capela
RS
Chã Preta
-
ÃO
Branquinha
Ibateguara
Mar Vermelho
-
N.I.
N.I.
Vila Almeida, Lameiro, Olho D'Água da Raiz, Barriguda, Boa Vista
N.I.
Paulo Jacinto
N.I.
VE
Murici
Pindoba
Santana do Mundaú
São José da Laje
N.I.
Granjeiro; Caruru; Lava-Pés; Capiana; Anhumas; Tatu; Alegrete; Cavunga; Gereba; Lima;
Palmeiral; Areias; Cadeado; Retiro; Dois Pilões; Jardim; Riacho Sêco; Lima I; Lima II; Campos
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155
Quadro 118 – Nome das localidades rurais onde há coleta de resíduos sólidos domiciliares na Região da Zona da Mata
Alagoana.
Nome dos distritos onde há coleta
União dos Palmares
Frios, Timbó, Santa Fé, Rocha Cavalcante
Viçosa
-
UL
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
TA
Município
No Quadro 119 são apresentados os aspectos relativos à cobrança dos serviços de limpeza urbana.
Observa-se que somente em União dos Palmares ocorre cobrança pelos serviços prestados de
manejo de resíduos sólidos por meio da taxa de cobrança vinculada ao IPTU.
NS
Quadro 119 – Informações sobre cobrança dos serviços de limpeza pública na Região da Zona da Mata.
De quem é cobrado?
Forma de cobrança
Atalaia
-
-
-
Branquinha
-
-
-
N.I
N.I
-
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
Não
N.A.
N.A.
Não
N.A.
N.A.
Não
N.A.
N.A.
-
-
-
Não
N.A.
N.A.
São José da Lage
Não
N.A.
N.A.
União Palmares
Sim
Dos estabelecimentos
comerciais, residências e
indústria
Taxa junto com o IPTU
-
-
-
Cajueiro
N.I
-
Chã-Petra
-
Ibateguara
Mar Vermelho
Murici
Paulo Jacinto
Pindoba
RS
Viçosa
ÃO
Santana do Mundaú
PA
RA
Capela
CO
Existência de cobrança pelos serviços de
manejo de resíduos sólidos
Município
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
VE
O Quadro 120 apresenta os resultados quanto às despesas e receitas para execução das atividades de
limpeza pública.
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156
Quadro 120– Despesas e receitas municipais com os serviços de limpeza pública.
Valor anual
Orçado (R$)
Arrecadação do
Município por
receitas próprias
(R$)
TA
Município
Gasto anual da
Arrecadação anual
Existência de
Prefeitura com os da Prefeitura com
orçamento para as
serviços de manejo
os serviços de
atividades de
de resíduos sólidos manejo de resíduos
resíduos sólidos
(R$)
sólidos
Atalaia
-
-
-
-
Branquinha
-
-
-
-
2.555.808,00
9.891,50
Sim
751.801,90
32.173,09
Capela
-
-
-
-
-
Chã-Petra
-
-
-
-
-
0
Não
N.A.
0
Não
N.A.
Não têm
N.I
1.022,107,19
Mar Vermelho
120.000,00
847.450,17
Paulo Jacinto
Pindoba
Santana do Mundaú
São José da Laje
União Palmares
Viçosa
62.000,00
N.I
-
-
UL
-
147.000,00
112.548,69
1.503.581,71
N.I
N.I
N.I
-
-
-
Não
N.A.
1.000.000,00
0
Não
N.A.
940.368,31
6.702.271,47
17.756,50
Não
N.A.
3.490.864,93
-
-
-
-
-
395.000,00
0
162.000,00
PA
RA
Murici
NS
638.280,00
Ibateguara
CO
Cajueiro
-
Fonte: Questionário respondido pelos Municípios.
ÃO
O Município de União dos Palmares é o que possui maior gasto com serviços de limpeza pública, o
que é justificado, principalmente, pelo número de habitantes na área urbana. Mas observa-se que a
arrecadação anual da Prefeitura chega a ser irrisória frente ao montante gasto para a execução dos
serviços.
RS
Ressalta-se que os gastos apresentados para Paulo Jacinto e São José da Laje estão muito baixos,
devendo ser averiguados nas análises econômicas na etapa de Panorama dos Resíduos.
7.2.11.7.5 Coleta Seletiva e Reciclagem
VE
No Quadro 121 são apresentadas informações sobre a atuação dos catadores de materiais recicláveis
e reutilizáveis, bem como existência de associações ou cooperativas de catadores e informações
sobre a coleta seletiva.
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157
Quadro 121 – Atuação dos catadores e coleta seletiva na Região da Zona da Mata Alagoana.
Existência de
catadores residindo
no local de disposição
final de resíduos
Números de catadores
nas ruas
Existência de
cooperativas ou
associação de
catadores
Existência de
serviço público
de coleta
seletiva
Atalaia
-
-
-
-
-
Branquinha
-
-
-
Cajueiro
N.I
N.I
N.I
Capela
-
-
-
Chã-Petra
-
-
Ibateguara
20
Não
Mar Vermelho
3
Não
Murici
12
Sim
Paulo Jacinto
7
Não
Pindoba
-
-
São José da Lage
União Palmares
Viçosa
UL
-
N.I
N.I
-
-
-
-
-
12
Sim
Sim
3
Não
Não
15
Não
Não
3
Não
Não
-
-
-
NS
-
CO
PA
RA
Santana do
Mundaú
TA
Município
Existência /
Número de
catadores no local
de disposição final
de resíduos
1
Não
20
Não
Não
12
Não
2
Não
Não
55
Não
10
Não
Não
-
-
-
-
-
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Todos os Municípios que responderam o questionário informaram possuir catadores de resíduos
recicláveis em seus lixões e nas ruas das cidades, porém, somente no Município de Murici há
catadores residindo no lixão.
RS
Ressalta-se somente no Município de Ibateguara há uma associação de catadores devidamente
instituída. Ainda em Ibateguara foi informado ainda a existência de uma Unidade de Triagem
resíduos sólidos urbanos de propriedade particular e a existência de Ponto de Entrega Voluntária de
resíduos.
VE
No Quadro 122 estão apresentadas informações sobre a existência de reciclagem dos resíduos
coletados. Salienta-se que a reciclagem é um processo industrial de transformação de um produto,
portanto, os processos de triagem, lavagem, trituração e prensagem dos resíduos não devem ser
vistos como processo de reciclagem.
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158
Quadro 122 – Informações sobre reciclagem nos Municípios da Zona da Mata Alagoana.
Tipos de
processamento
Destino dos resíduos
recicláveis coletados no
Município
Atalaia
-
-
-
Branquinha
-
-
N.I
N.I
Capela
-
-
Chã-Petra
-
-
Ibateguara
Não
N.A.
Mar Vermelho
Não
Murici
Não
Paulo Jacinto
Não
Pindoba
Não
São José da Lage
Não
União Palmares
Viçosa
UL
N.I
-
NS
-
N.I.
N.A.
Arapiraca (empresa
compradora)
N.A.
N.I.
N.A.
Arapiraca e Maceió
-
-
N.A.
Maceió (atravessadores)
N.I.
PA
RA
Santana do Mundaú
-
CO
Cajueiro
TA
Existência de algum processamento
dos resíduos recicláveis dentro do
Município
Município
Não
N.A.
Maceió
-
-
-
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios.
ÃO
Ressalta-se que na Região da Zona da Mata não foi identificado pelos Municípios nenhuma
empresa ou indústria que promova a reciclagem de resíduos coletados, pois a maioria dos resíduos
são enviados para as cidades de Maceió.
7.2.11.7.6 Destinação final
RS
No Quadro 123 estão apresentadas as informações sobre as coordenadas geográficas dos lixões,
assim como das características da área em relação a proximidade de moradias e outras atividades.
Quadro 123 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Zona da Mata Alagoana
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
Coordenadas Geográficas dos
Lixões (PERS)
Características da área de
disposição final
Atalaia
X
-
-
Branquinha
X
-
-
Cajueiro
X
09°23'53"S
36°10'09"W
N.I
Capela
X
-
-
VE
Município
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159
Quadro 123 – Destinação final dos resíduos sólidos urbanos nos Municípios da Zona da Mata Alagoana
Coordenadas Geográficas dos
Lixões (PERS)
Características da área de
disposição final
Chã Preta
X
-
-
Ibateguara
X
N.I.
Mar Vermelho
X
09°25'33"S
36°25'41"W
Murici
X
N.I.
Paulo Jacinto
X
N.I.
Pindoba
X
-
Santana do Mundaú
X
09°10'34''S
36°13'8''W
São José da Laje
X
N.I.
União dos Palmares
X
N.I.
Viçosa
X
TA
Coordenadas Geográficas
dos Lixões (PGIRS)
N.I
N.I
UL
N.I
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
-
NS
CO
Município
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
Próximo a áreas com atividades
agrosilvopastoris
-
-
Fonte: Questionários respondidos pelos técnicos dos Municípios; SEMARH (2011).
PA
RA
7.2.11.8 Considerações sobre Resíduos Sólidos Domiciliares em Zona Rural
Dados sobre a geração de resíduos sólidos domésticos da zona rural no Estado de Alagoas não
foram encontrados na literatura, portanto, foram utilizados alguns estudos realizados em outras
regiões como base para o conhecimento e diagnóstico dessas áreas. Os resíduos sólidos da zona
rural são compostos tanto pelos restos vegetais da cultura e materiais associados à produção
agrícolas como: adubos químicos, defensivos e suas embalagens, dejeto de animais, produtos
veterinários, quanto por sobras semelhantes às produzidas nas cidades, como restos de alimentos,
vidros, latas, papéis papelões, plásticos, pilhas e baterias, lâmpadas, etc (DAROLT, 2002).
RS
ÃO
Em um trabalho realizado por LIMA et al. (2005), que objetivou realizar um levantamento sobre o
destino e reaproveitamento dos resíduos sólidos rurais no Município de João Alfredo/PE, concluiuse que o resíduos advindo das propriedades rurais assemelham-se com o resíduo gerado na zona
urbana e que na área rural não existe coleta de resíduo, fazendo com este seja depositado nas
margens dos rios e diretamente no solo.
BARBOSA (2005) realizou trabalho semelhante na cidade de Sumaré/SP, afirmando que os hábitos
dos moradores das zonas rurais é similar aos hábitos da zona urbana.
VE
DEBONI & PINHEIRO (2010) concluíram, com levantamento realizado sobre a destinação do
resíduo na zona rural de Cruz Alta/RS, que essa comunidade destina seu resíduo na natureza,
utilizando-se de valas feitas no solo ou mesmo realizando queimas no montante de resíduo gerado.
CERETTA et al. (2013) realizaram um estudo na área rural do Município de São João/PR,
composta por uma população de 3.864 pessoal. Neste local, a disposição do resíduo orgânico é
adequada, sendo que este é utilizado como adubo ou mesmo para alimentação animal, porém, 37%
do resíduo inorgânico é queimado e 17% é destinado na natureza (enterrado na propriedade ou
depositado no solo a céu aberto, isto é, sem cobertura).
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160
7.3
UL
TA
Percebe-se que nas áreas rurais não há cobertura adequada do serviço de coleta de resíduos
domiciliares que acabam, na maioria das vezes, queimados, lançados no solo ou enterrados.
Ressalta-se ainda que há poucos trabalhos acadêmicos e dos órgãos de limpeza urbana
caracterizando e, principalmente, quantificando estes resíduos mesmos. Portanto, na Etapa de
Panorama de Resíduos deste Plano será detalhado o percentual de coleta nestas áreas, com análise
crítica das informações fornecidas pelos técnicos dos municípios comparadas com informações
oficiais do IBGE.
Resíduos de Construção Civil - RCC
NS
A construção civil é um importante segmento da indústria brasileira, tida com um indicativo do
crescimento econômico e social. Contudo, esta também se constitui em uma atividade geradora de
impactos ambientais. Além do intenso consumo de recursos naturais, os grandes empreendimentos
de construção alteram a paisagem e, como todas as demais atividades da sociedade, geram resíduos.
CO
Os resíduos da construção civil representam um grave problema em muitas cidades brasileiras. Por
um lado, a disposição irregular desses resíduos pode gerar problemas de ordem estética, ambiental e
de saúde pública. De outro lado, eles representam um problema que sobrecarrega os sistemas de
limpeza pública municipais, visto que, no Brasil, os RCC podem representar de 50 a 70% da massa
dos resíduos sólidos gerados nas cidades. (BRASIL, 2005).
PA
RA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, Lei 12.305/2010), definiu o termo resíduos da
construção civil, em seu Art. 13, inciso I, literal h, sendo considerados como:
“Art. 13 – h) os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil,
incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis” (BRASIL, Lei 12.305/2010)
A Resolução nº 307, publicada em 05/07/2002 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, define os Resíduos da
Construção Civil como:
ÃO
“I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de
obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos,
blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados,
forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;”
RS
Alguns estudos e publicações oficiais utilizam a denominação de Resíduo de Construção e
Demolição (RCD), entretanto, como no Termo de Referência para elaboração deste Plano,
publicado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) é utilizado o termo
Resíduo de Construção Civil (RCC), este diagnóstico adotará a denominação de Resíduo de
Construção Civil (RCC)
VE
De forma geral, os RCC são vistos como resíduos de baixa periculosidade, sendo o impacto
causado, principalmente, pelo grande volume gerado. Contudo, nesses resíduos também são
encontrados materiais orgânicos, produtos perigosos e embalagens diversas que podem acumular
água e favorecer a proliferação de insetos e de outros vetores de doenças (PUCRS, 2009).
Segundo PUCCI (2006), historicamente o manejo dos RCC esteve a cargo do poder público, que
enfrentava o problema de limpeza e recolhimento dos RCC depositados em locais inapropriados,
como áreas públicas, canteiros, ruas, praças e margens de rios.
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161
TA
Em 2002, a Resolução CONAMA 307 (BRASIL, 2002), alterada pela Resolução 348/2004
(BRASIL, 2004) determinou que o gerador é o responsável pelo gerenciamento desses resíduos.
Essa determinação representou um avanço legal e técnico, estabelecendo responsabilidades aos
geradores, tais como a segregação dos resíduos em diferentes classes e o seu encaminhamento para
reciclagem e disposição final adequada.
UL
Além disso, a Resolução estabeleceu que as áreas destinadas para essas finalidades devem passar
pelo processo de licenciamento ambiental e serem fiscalizadas pelos órgãos ambientais
competentes.
CO
7.3.1 Origem e geração
NS
Assim, o diagnóstico da situação atual dos RCC busca levantar a geração desses resíduos, por meio
de dados quantitativos existentes para a escala nacional, regional, estadual e municipal, bem como,
identificar dados sobre coleta, tratamento e disposição final destes resíduos. O diagnóstico inclui,
ainda, a delimitação dos principais instrumentos legais existentes nas diferentes esferas da
federação.
ÃO
PA
RA
O Gráfico 4 apresenta o percentual de geração dos resíduos de construção civil em comparação com
resíduos domésticos nos Municípios do Brasil. Percebe-se grande percentual de geração de RCC em
função do crescimento econômico do país nas últimas duas décadas, que alavancou o mercado de
construção civil, especialmente das capitais estaduais.
Gráfico 4 – Percentual de geração de RCC e resíduos domésticos no Brasil
RS
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2008.
VE
Além disso, os resíduos de construção civil são cerca de 5 a 6 vezes mais densos que os de origem
doméstica, uma vez que os RCC possuem massa específica na ordem de 1.200 Kg/m³ (1,2t/m³)
enquanto os resíduos domésticos, aproximadamente 200 a 300 Kg/m³ (PUCRS, 2009).
Para a estimativa da quantidade de resíduos da construção gerados destaca-se a importância do
conhecimento do índice per capita de geração de RCC, assim como é feito para os resíduos sólidos
urbanos. Atualmente, estima-se que a média da geração de resíduo da construção civil por habitante
de algumas cidades brasileiras seja de 0,51 tonelada/habitante/ano, equivalente a aproximadamente
1,4 Kg/hab/dia, maior que a geração per capita média de resíduos sólidos urbanos do Nordeste para
o ano de 2011, no valor de 1,09 Kg/hab/dia apresentada no Diagnóstico do Manejo de Resíduos
Sólidos Urbanos, publicado pelo Ministério das Cidades.
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162
O Quadro 124 apresenta a geração de RCC para a cidade de Maceió em 1997, de acordo com a
Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió, SLUM.
Quadro 124 - Geração de resíduo de construção civil na cidade de Maceió.
Geração RCC (t/dia)
RCC/RSU
Maceió
1.100
45%
Fonte: SLUM, 2007 apud Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará 2011.
Índice per capita de
geração (ton/hab.ano)
0,57
TA
Cidade
NS
UL
Percebe-se que o índice per capita de geração para Maceió é maior que a média para o Brasil,
alcançando, 0,57 ton/hab.ano (equivalente a 1,56 Kg/hab/dia). Se considerarmos que a população da
cidade em 1996 era de 712.801 habitantes e que em 2010 de 932.608 habitantes e a franca expansão
do mercado imobiliário justifica-se o uso deste índice, ainda hoje, para estimativa de geração na
capital.
CO
Ressalta-se que mais caracterizações são necessárias para se adotar um valor com maior
representatividade para os outros Municípios, pois pode haver diferenças significativas da média
(0,51 tonelada/habitante/ano) em relação à geração de um Município de pequeno porte, uma vez
que a quantidade de resíduos gerados é diretamente proporcional ao grau de desenvolvimento de
uma cidade, resultado das maiores atividades econômicas e dos hábitos de consumo decorrentes
(PUCRS, 2009).
PA
RA
Para o Estado de Alagoas, destacam-se como maiores centros geradores de resíduos da construção
civil as cidades de Maceió e Arapiraca, uma vez que são os Municípios mais desenvolvidos
economicamente do Estado e que juntos correspondem a 37% da população do Estado, além de
serem as cidades que tiveram maior expansão do setor de construção civil nas últimas duas décadas.
Assim como para a maioria dos Estados do Brasil, há carências de informações sobre a quantidade
de resíduos de construção civil gerados no Estado de Alagoas, uma vez que nem todo material
gerado é coletado pelas prefeituras municipais conforme explanado no parágrafo seguinte e, pela
adoção da prática de disposição em terrenos baldios, conhecidos vulgarmente como áreas de “botafora” especialmente pelos pequenos e médios geradores.
RS
ÃO
Um fator que agrava significativamente o registro de dados confiáveis sobre a geração municipal de
RCC, é a responsabilidade do gerenciamento desses resíduos pelo gerador, preconizada pela
Resolução CONAMA 307/2002, uma vez que as prefeituras municipais realizam apenas a coleta
dos resíduos de obras sob sua responsabilidade e os lançados em logradouros públicos. Portanto as
projeções realizadas nos estudos e índices nacionais e regionais, não incluem os resíduos oriundos
de demolições e construções gerados e coletados por serviços privados, subestimando a geração real
de resíduos da construção nos Municípios.
VE
Na falta de dados condizentes com a realidade municipal alguns estudos estimam a quantidade de
resíduos de construção gerada, multiplicando a população pelo índice per capita médio do país de
1,4 Kg/hab.dia.
Neste diagnóstico, serão adotados os seguintes índices visando amenizar superestimações da
quantidade de resíduos:
 População urbana: índice de geração urbana per capita RCC = 1,0 Kg/hab/dia.
(6)
 Maceió: 1,56 Kg/hab/dia (SINDUSCON CE, 2011)
(7)
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163
Desta forma, o cálculo da geração mensal de resíduos de construção civil é realizado da seguinte
forma:
 População Urbana  nº habitantes da zona urbana x 1,0 Kg/hab/dia x 30 dias
TA
 Maceió  População Urbana x 1,56 Kg/hab/dia x 30 dias
(8)
(9)
UL
Este cálculo fornece o resultado em Kg/mês. Para converter para toneladas/mês, basta dividir o
resultado por 1000.
NS
Nota-se que o tratamento diferenciado dos dados para a cidade de Maceió, justifica-se apenas por
ser o maior gerador e o único Município que tem estudos apontando o índice per capita de geração
de resíduos da construção.
Adotando os critérios descritos acima para os Municípios de Alagoas, considerando a população do
censo do IBGE, realizado em 2010, obtêm-se a geração mensal de resíduos da construção civil para
as Regiões de Gestão de Resíduos consideradas neste plano, apresentada no Quadro 125.
CO
Quadro 125– Estimativa da geração de resíduos da construção civil para o Estado de Alagoas.
População Urbana
(habitantes)
Geração diária
(t/dia)
Percentual de Geração por
Região (%)
Agreste Alagoano
336.253
336,25
11,92%
Bacia Leiteira
134.126
134,13
4,76%
156.964
156,96
5,57%
1.124.760
1.646,75
58,40%
77.878
77,88
2,76%
278.488
278,49
9,88%
189.391
189,39
6,72%
2.297.860
2.819,85
100,00%
Litoral Norte
Metropolitana
Sertão
Sul do Estado
Zona da Mata
ÃO
Estado de Alagoas
PA
RA
Região
Fonte: IBGE, 2010.
RS
Pela análise do quadro acima percebe-se que a Região Metropolitana é responsável por cerca de
58,40% da geração de todo o RCC do Estado, em função da maior concentração populacional e
maior taxa de urbanização (97,91%), especialmente a cidade de Maceió.
Destacam-se ainda as gerações de RCC nas regiões Agreste e Sul do Estado, em função das cidades
com mais de 50.000 habitantes, Arapiraca e Palmeira dos Índios no Agreste Alagoano e, no Sul do
Estado, Penedo, São Miguel dos Campos, Coruripe e Campo Alegre.
VE
Observa-se que as regiões da Bacia Leiteira e do Sertão possuem menores gerações de resíduos de
construção civil, uma vez que são as únicas regiões com população rural maior que urbana.
7.3.2 Caracterização gravimétrica dos RCC
Os resíduos de construção civil podem representar 61% dos resíduos sólidos urbanos (em massa)
(PINTO, 2005). A partir da Resolução 307/2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), o gerador tornou-se responsável pela segregação dos RCC em 4 classes diferentes,
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164
devendo encaminhá-los para reciclagem ou disposição final. A resolução também determina a
proibição do envio a aterros sanitários e a adoção do princípio da prevenção de resíduos.
UL
Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b.
de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos
(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c.
de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
NS
a.
CO
I.
TA
Na sua maior parte, os RCC são materiais semelhantes aos agregados naturais e solos, porém,
também podem conter tintas, solventes e óleos, que caracterizam-se como substâncias químicas que
podem ser tóxicas ao ambiente ou a saúde humana (BRASIL, 2005). Neste contexto, a Resolução
CONAMA 307/2002, é dada a seguinte classificação para os resíduos da construção civil.
Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e gesso (Alteração dada pela Resolução 431 de 24
de maio de 2011);
III.
Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação (Alteração dada pela
Resolução 431 de 24 de maio de 2011);
IV.
Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas,
solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos
nocivos à saúde.
PA
RA
II.
VE
RS
ÃO
O Gráfico 5 e oQuadro 126 apresentam a composição gravimétrica média dos resíduos de construção
civil gerados no país, ou seja, representam a distribuição de cada classe de resíduos termos de peso
(toneladas). Percebe-se que do total gerado, cerca de 80% do peso dos resíduos, é composto por
agregados (trituráveis e solo), representando alto potencial reciclável.
Gráfico 5 – Composição gravimétrica de RCC no Brasil
Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2008.
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Quadro 126 – Composição média dos RCCs.
Porcentagem (%)
Argamassa
63
Concreto e blocos
29
Ouros
7
Orgânicos
1
UL
TA
Componentes
Total
100
NS
Fonte: SILVA, 2005 (apud SNIR, 2011).
CO
Como estes 80% são materiais semelhantes aos agregados naturais, normalmente são vistos como
resíduos de baixa periculosidade. Entretanto, nesses resíduos também pode haver presença de
matéria orgânica, resíduos perigosos, produtos químicos, tóxicos e de embalagens diversas que
podem acumular água e favorecer a proliferação de insetos e de outros vetores de doenças,
especialmente quando não ocorre uma segregação dos resíduos. (MMA, 2012).
Inúmeras podem ser as fontes geradoras de resíduos da construção civil. No Quadro 127 são
apresentadas algumas das fontes geradoras, bem como a composição gravimétrica média por fonte.
Quadro 127 – Algumas fontes geradoras e principais componentes dos RCCs.
Trabalhos
rodoviários (%)
Concreto
Sobras de
demolições (%)
PA
RA
Componentes
Escavações (%)
Obras diversas
(%)
Sobras de limpeza
(%)
48
6,1
54,3
17,5
18,4
-
0,3
6,3
12,0
5,0
4,6
9,6
1,4
3,3
1,7
16,8
48,9
11,9
16,1
30,5
7,0
32,5
11,4
23,1
23,9
23,6
-
1,6
1
0,1
-
0,5
3,4
6,1
4,4
0,1
1,1
1,6
2,7
3,5
Papel/ Material
Orgânico
-
1,0
1,6
2,7
3,5
Outros
-
-
0,9
0,9
2,0
Tijolo
Areia
Solo, poeira, lama
Asfalto
Metais
RS
Madeira
ÃO
Rocha
VE
Fonte: LEVY (1997 apud SANTOS, 2009).
O gerenciamento adequado dos RCC, que consiste em, classificar (segregar na origem) e reciclar ou
destinar adequadamente se justifica para evitar que resíduos classe A (agregados) não sejam
contaminados por resíduos orgânicos e perigosos e, para evitar que sejam abandonados e se
acumulem em margens de rios, terrenos baldios ou outros locais inapropriados vulgarmente
chamados de “bota-fora”.
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TA
CARNAÚBA (2010) elaborou a gravimetria de resíduos da construção de 10 obras de edificação
verticais Classe A+ e A na cidade de Maceió alcançando a seguinte composição: Classe A
(96,44%), B (1,31%), C(1,79%) e D (0,46%). Esta caracterização não pode ser extrapolada para
todos os resíduos gerados na cidade, uma vez que considerou obras com alta qualidade em padrão
construtivo, que não condiz com a realidade da maioria das obras e, consequentemente, dos
resíduos das demais construções. Não foram encontrados estudos para nenhum Município do
Estado apontando a caracterização gravimétrica dos resíduos de construção civil.
NS
UL
No Estado de Alagoas todos os empreendimentos na fase de construção e são licenciados pelo
IMA/AL, ficam responsáveis pela elaboração e execução do PGRCC, mediante a apresentação de
relatórios e consequentemente ficam sujeitos a fiscalização do órgão ambiental. O mesmo
procedimento é exigido pela SEMPMA.
7.3.3 Coleta e transporte
CO
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE)
realizou em 2012, pesquisa com 123 Municípios da Região Nordeste do País sobre gerenciamento
de resíduos. Foi apresentada geração total de 20.932 toneladas de resíduos de construção civil
coletadas diariamente, bem como um índice per capita de coleta de resíduos de construção civil de
0,530 Kg/hab.dia.
PA
RA
Ressalta-se que estes valores referem-se apenas ao RCC coletado pelo serviço público municipal,
ou seja, considerando as obras públicas e resíduos dispostos em logradouros públicos, excluindo
aqueles sob responsabilidade dos geradores. O Quadro 128 apresenta a quantidade de RCCs coletados
na Região Nordeste nos anos de 2009 a 2012 de acordo com a ABRELPE.
A comparação entre os dados de coleta de RCC em 2012 e 2011 apresenta um aumento na coleta
acima de 6,5% entretanto o percentual de coleta reduziu em relação à taxa de crescimento de 14,8%
entre os anos de 2010 e 2009.
Quadro 128 – Evolução quantidade de Resíduos de Construção Civil coletados no Nordeste nos anos de 2009 a 2012.
Coleta diária de resíduos de construção civil (t/dia)
ÃO
Região
2010
2011
2012
Nordeste
15.663
17.995
19.643
20.932
Taxa per capita de coleta
(Kg/hab/dia)
-
-
0,502
0,530
Número de Municípios
109
109
123
123
RS
2009
Fonte: Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil. ABRELPE, 2009, 2010, 2011 e 2012.
VE
Percebe-se o valor do índice per capita de coleta de 0,530 Kg/hab.dia cerca de metade do índice per
capita de geração de 1,09Kg/hab.dia, descrito anteriormente para a Região Nordeste, justamente por
considerar apenas a coleta de resíduos de responsabilidade das prefeituras e por desconsiderar os
resíduos gerados que são coletados por médios e grandes geradores e aqueles que são dispostos
inadequadamente nas áreas de “bota-fora”.
O Quadro 129 apresenta comparação entre a geração estimada pela metodologia descrita no item
6.3.1 referente à geração de RCC e o questionário enviado as prefeituras municipais sobre a coleta
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167
TA
de resíduos de construção civil. Ressalta-se que dos 102, Municípios 54 responderam ao
questionário informando sobre o manejo dos resíduos de construção civil. Ainda assim, foram
suprimidos valores muito discrepantes, provavelmente ocasionados, por equívoco no momento do
preenchimento do questionário. Importante citar que, posteriormente neste Plano será realizada
etapa de Situação dos Resíduos onde serão refinadas as informações sobre os resíduos de
construção civil no Estado.
Quadro 129 - Comparação entre a geração estimada de RCC e a coleta informada nos questionários.
Geração RCC estimada
(t/dia)
RCC Coletado questionário
(t/dia)
Água Branca
5.101
5,10
1,00
Anadia
17.424
17,42
Arapiraca
214.006
Atalaia
44.322
Barra de Santo Antônio
14.230
Barra de São Miguel
7.574
Batalha
17.076
Belém
4.551
NS
UL
População Urbana
(habitantes)
Municípios do Estado
-
150,00
44,32
-
14,23
10,00
7,57
10,00
17,08
-
4,55
1,68
7.030
7,03
-
25.776
25,78
-
10.583
10,58
-
10.195
10,20
-
20.409
20,41
8,00
6.598
6,60
3,00
Campo Alegre
50.816
50,82
-
Campo Grande
9.032
9,03
-
Canapi
17.250
17,25
-
Capela
17.077
17,08
-
Carneiros
8.290
8,29
-
Chã Preta
7.146
7,15
-
Coité do Nóia
10.926
10,93
-
Colônia Leopoldina
20.019
20,02
-
Coqueiro Seco
5.526
5,53
-
Coruripe
52.130
52,13
4,00
Boca da Mata
Branquinha
Cacimbinhas
Cajueiro
VE
RS
ÃO
Campestre
PA
RA
Belo Monte
CO
214,01
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Quadro 129 - Comparação entre a geração estimada de RCC e a coleta informada nos questionários.
Geração RCC estimada
(t/dia)
RCC Coletado questionário
(t/dia)
Craíbas
22.641
22,64
5,00
Delmiro Gouveia
48.096
48,10
Dois Riachos
10.880
10,88
Estrela de Alagoas
17.251
17,25
Feira Grande
21.321
21,32
Feliz Deserto
4.345
4,35
Flexeiras
12.325
Girau do Ponciano
36.600
Ibateguara
15.149
Igaci
25.188
Igreja Nova
23.292
Inhapi
17.898
TA
População Urbana
(habitantes)
15,00
-
NS
UL
9,60
5,00
-
12,33
-
36,60
8,00
15,15
-
CO
Municípios do Estado
-
23,29
4,80
17,90
4,00
5.413
5,41
-
6.997
7,00
-
7.754
7,75
-
5.558
5,56
1,00
12.029
12,03
7,2
22.575
22,58
-
4.202
4,20
-
23.836
23,84
-
18.250
18,25
20,00
Limoeiro de Anadia
26.992
26,99
-
Maceió
932.748
1.455,09
-
Major Isidoro
18.897
18,90
6,70
Mar Vermelho
3.652
3,65
0,12
Maragogi
28.749
28,75
15,00
Maravilha
10.284
10,28
1,00
Marechal Deodoro
45.977
45,98
-
Jacaré dos Homens
Jacuípe
Japaratinga
Jaramataia
Jequiá da Praia
Jundiá
Junqueiro
ÃO
Joaquim Gomes
PA
RA
25,19
VE
RS
Lagoa da Canoa
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Quadro 129 - Comparação entre a geração estimada de RCC e a coleta informada nos questionários.
Geração RCC estimada
(t/dia)
RCC Coletado questionário
(t/dia)
Maribondo
13.619
13,62
20,00
Mata Grande
24.698
24,70
Matriz de Camaragibe
23.785
23,79
Messias
15.682
15,68
Minador do Negrão
5.275
5,28
Monteirópolis
6.935
6,94
Murici
26.710
Novo Lino
12.060
Olho d'Água das Flores
20.364
Olho d'Água do Casado
8.491
Olho d'Água Grande
4.957
Olivença
11.047
TA
População Urbana
(habitantes)
-
-
NS
UL
-
-
-
26,71
30,00
12,06
10,00
20,36
30,00
CO
Municípios do Estado
-
4,96
-
11,05
0,50
10.912
10,91
4,80
5.112
5,11
-
70.368
70,37
-
23.811
23,81
10,00
10.264
10,26
1,20
11.347
11,35
-
Passo de Camaragibe
14.763
14,76
-
Paulo Jacinto
7.426
7,43
3,42
Penedo
60.378
60,38
2,00
Piaçabuçu
17.203
17,20
10,00
Pilar
33.305
33,31
5,00
Pindoba
2.866
2,87
-
Piranhas
23.045
23,05
36,00
Poço das Trincheiras
13.872
13,87
-
Porto Calvo
25.708
25,71
-
Porto de Pedras
8.429
8,43
-
Ouro Branco
Palestina
Palmeira dos Índios
Pão de Açúcar
Pariconha
VE
RS
ÃO
Paripueira
PA
RA
8,49
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170
Geração RCC estimada
(t/dia)
RCC Coletado questionário
(t/dia)
Porto Real do Colégio
19.334
19,33
-
Quebrangulo
11.480
11,48
Rio Largo
68.481
68,48
Roteiro
6.656
6,66
Santa Luzia do Norte
6.891
6,89
Santana do Ipanema
44.932
44,93
Santana do Mundaú
10.961
São Brás
6.718
São José da Laje
22.686
São José da Tapera
30.088
São Luís do Quitunde
32.412
São Miguel dos Campos
54.577
São Miguel dos Milagres
-
-
NS
UL
-
5,00
86,40
10,96
2,40
6,72
-
22,69
-
CO
Municípios do Estado
TA
População Urbana
(habitantes)
PA
RA
Quadro 129 - Comparação entre a geração estimada de RCC e a coleta informada nos questionários.
30,09
-
32,41
-
54,58
45,00
7.163
7,16
-
32.010
32,01
5,00
14.603
14,60
-
13.047
13,05
-
6.122
6,12
-
19.020
19,02
-
Teotônio Vilela
41.152
41,15
3,00
Traipu
25.702
25,70
1,00
62.358
62,36
17,00
25.407
25,41
-
3.106.218
3.628,56
617,82
São Sebastião
Satuba
Senador Rui Palmeira
Tanque d'Arca
ÃO
Taquarana
RS
União dos Palmares
Viçosa
Alagoas
VE
Fonte: IBGE, 2010 e questionário respondido pelo Muncípio.
Ressalta-se que a apresentação da informação da coleta por dia deu-se para poder comparar com a
geração estimada em toneladas diárias. Sabe-se que em muitos Municípios a frequência de coleta de
RCC não é diária, sendo de 2 vezes por semana e, nas cidades onde a geração é mínima, a coleta é
semanal.
A geração estimada dos 43 Municípios listados foi de 1.157,85 t/dia, sendo coletados 617,82 t/dia,
com um déficit de coleta 540,03 t/dia, evidenciado pelos seguintes aspectos:
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171
 Adoção de uma taxa para estimativa da geração que nem sempre representa a realidade de
cada Município;
TA
 Desconsideração da quantidade gerada que não é coletada, indo para áreas de “bota-fora” ou
para outras formas manejo e/ou disposição;
 Desconhecimento, por parte da prefeitura, da quantidade coletada nos Municípios onde há
prestação de serviços por terceiros;
UL
 Possíveis equívocos no preenchimento do questionário em alguns Municípios, como
confusão em relação às unidades;
NS
Ressalta-se que, para os Municípios em que houve muita discrepância entre a estimativa de geração
e a coleta informada, deverá ser realizada uma verificação no Município na etapa posterior de
levantamento da Situação dos Resíduos a fim de elaborar um diagnóstico mais preciso para os
resíduos da construção civil.
PA
RA
CO
A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió disponibilizou informações referentes a coleta
de resíduos de construção civil (Classe II-B) no ano de 2013, totalizando 328.330,97 toneladas,
equivalentes a 899,53 t/dia. Considerando a população urbana de Maceió de 932.129 habitantes
(IBGE, 2010), tem-se uma taxa de coleta per capita de resíduos de contrução civil de 0,96
Kg/hab/dia. Percebe-se que, quando comparado a geração estimada em Maceío de 1.455,09 t/dia
com a informação de coleta disponibilizada pelo SLUM, de 899,83t/dia, tem-se um déficit de
555,55t/dia. Este diferencial está na coleta realizada pelas empresas privadas
O Ministério das Cidades publica anualmente o documento nominado Diagnóstico do Manejo dos
Resíduos Sólidos Urbanos, como parte do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,
SNIS. Para o ano de 2011, a pesquisa contemplou 12 Municípios para o Estado de Alagoas. O
Quadro 130 sintetiza a coleta de resíduos de construção civil para esses Municípios.
Quadro 130 – Informações sobre coleta de RCC em 12 Municípios do Estado.
ÃO
Serviço executado pela
prefeitura
Município
Existência de
empresa
especializada
Existência de serviço de coleta de RCC feita por
autônomos
Com caminhões
tipo basculantes ou
carroceria
Com carroças ou outro
tipo de veículo de pequena
capacidade
Sim
Sim
Sim
-
Sim
-
Não
Sim
Não
Não
Sim
Não
Capela
Sim
Não
Não
Não
Não
Delmiro Gouveia
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Igaci
Não
-
Não
Sim
Sim
Jacuípe
Não
-
Não
Não
Não
Maceió
Não
-
Sim
Sim
Sim
Existência
Cobrança
Não
-
Boca da Mata
Não
Campo Alegre
VE
RS
Arapiraca
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172
Quadro 130 – Informações sobre coleta de RCC em 12 Municípios do Estado.
Município
Existência de
empresa
especializada
Existência de serviço de coleta de RCC feita por
autônomos
TA
Serviço executado pela
prefeitura
Com carroças ou outro
tipo de veículo de pequena
capacidade
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
-
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Taquarana
Sim
Não
Viçosa
Sim
Não
Não
-
Olho D'Água das
Flores
Sim
Ouro Branco
Rio Largo
Santana do
Ipanema
São Miguel dos
Campos
NS
Major Isidoro
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
CO
Cobrança
UL
Com caminhões
tipo basculantes ou
carroceria
Existência
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
PA
RA
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2011).
Como principal resultado, percebe-se que nos dois maiores Municípios do Estado, que juntos
correspondem a 37% da população de Alagoas, Maceió e Arapiraca, respectivamente, os serviços
são prestados por empresas especializadas, assim como nos Municípios de Boca da Mata e Santana
do Ipanema.
Nota-se também que, na maioria dos Municípios há alguma de prestação de serviços autônomos,
seja por caminhão basculante ou por carroças. Excetuam-se os Municípios de Capela e São Miguel
dos Campos não há prestação por empresas especializadas nem por autônomos.
ÃO
O Diagnóstico realizado pelo Ministério das Cidades apresentou a quantidade coletada em Delmiro
Gouveia, Major Isidoro, Olho DÁgua das Flores, Ouro Branco Santana do Ipanema, São Miguel
dos Campos. O Quadro 131 mostra os resultados do SNIS e a quantidade de resíduos de construção
civil coletada informada nos questionários preenchido pelas prefeituras dos referidos Municípios.
RS
Quadro 131 – Informações sobre coleta de RCC em 12 Municípios do Estado.
Município
VE
Delmiro Gouveia
Major Isidoro
Olho D'Água das Flores
Ouro Branco
Santana do Ipanema
São Miguel dos Campos
Quantidade coletada (t/dia)
Pref. ou contratado por
ela
Caçambeiros e autônomos
contrat. pelo gerador
Próprio gerador
16,67
150,00
83,33
1,00
295,67
3,33
33,33
16,67
0,33
-
1,67
66,67
-
Quantidade
informada no
questionário
15
6,7
30
4,8
86,4
45
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2011).
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173
Percebe-se diferenças significativas entre a quantidade de RCC coletada informadas nos
questionários aplicados pelo SNIS, e nos aplicados neste Plano para todas as cidades, exceto
Delmiro Gouveia.
UL
TA
Destaca-se ainda, um estudo realizado por Silva (2008) nos Municípios de São José da Lage,
Ibateguara, Santana do Mundaú e União dos Palmares, pertencentes à Região da Zona da Mata,
verificando a coleta de resíduos da construção civil e quantificando por cubagem em 12
amostragens durante três meses dos resíduos que chegavam nos locais de disposição. O estudo
considerou uma massa específica de 2.300 Kg/m³ (SILVA, 2009) e os resultados estão apresentados
no Quadro 132.
Quadro 132- Geração e frequência de coleta de RCC em Municípios da Zona da Mata.
Frequência de coleta
semanal
São José da Laje
2.000
2
Ibateguara
2.100
1
Santana do Mundaú
1.900
3
União dos Palmares
6.000
2
Coleta diária aparente
(t/dia)
17,14
0,57
9,00
0,30
24,42
0,81
CO
Fonte: SILVA, 2009. Modificado por Floram.
Coleta mensal
(t/mês)
NS
Quantidade por
coleta (kg/coleta)
Município
51,44
1,71
PA
RA
Silva destacou que a coleta dos resíduos de construção, nos quatro Municípios, foi feita por
retroescavadeiras. A quantidade de resíduos que chegam ao lixão de União dos Palmares, de 1,71
t/dia, está bem abaixo da quantidade informada pela prefeitura no questionário aplicado, de 17 t/dia.
Para Santana do Mundaú e São José das Lajes as quantidades informadas nos questionários são,
respectivamente de, 2,4 e 1t/dia, não se diferenciando muito do estudo realizado por Silva.
O Quadro 133 sintetiza todas as informações de coleta de resíduos de construção civil,
considerando a geração estimada, os resultados de coleta informado pelas prefeituras, o estudo
realizado por Silva (2009) e pelo SNIS (2011).
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas
RCC Coletado
questionário (t/dia)
Água Branca
5,10
1,00
Anadia
17,42
-
Arapiraca
214,01
150,00
Atalaia
44,32
-
Barra de Santo Antônio
14,23
10,00
Barra de São Miguel
7,57
10,00
Batalha
17,08
-
Belém
4,55
1,68
Belo Monte
7,03
-
ÃO
Geração RCC
estimada (t/dia)
VE
RS
Municípios do Estado
SILVA, 2009
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SNIS, 2011
174
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas
RCC Coletado
questionário (t/dia)
Boca da Mata
25,78
-
Branquinha
10,58
-
Cacimbinhas
10,20
-
Cajueiro
20,41
8,00
Campestre
6,60
3,00
Campo Alegre
50,82
-
Campo Grande
9,03
-
Canapi
17,25
-
Capela
17,08
-
Carneiros
8,29
Chã Preta
7,15
Coité do Nóia
10,93
Coqueiro Seco
Coruripe
Craíbas
Delmiro Gouveia
UL
NS
CO
-
-
-
-
-
-
-
-
20,02
-
-
-
5,53
-
-
-
52,13
4,00
-
-
22,64
5,00
-
-
48,10
15,00
-
16,67
10,88
-
-
-
ÃO
Dois Riachos
SNIS, 2011
-
PA
RA
Colônia Leopoldina
SILVA, 2009
TA
Geração RCC
estimada (t/dia)
Municípios do Estado
17,25
9,60
-
-
Feira Grande
21,32
5,00
-
-
Feliz Deserto
4,35
-
-
-
Flexeiras
12,33
-
-
-
Girau do Ponciano
36,60
8,00
-
-
Ibateguara
15,15
-
0,30
-
Igaci
25,19
-
-
-
Igreja Nova
23,29
4,80
-
-
Inhapi
17,90
4,00
-
-
Jacaré dos Homens
5,41
-
-
-
VE
RS
Estrela de Alagoas
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175
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas
RCC Coletado
questionário (t/dia)
SILVA, 2009
SNIS, 2011
Jacuípe
7,00
-
-
-
Japaratinga
7,75
-
-
Jaramataia
5,56
1,00
-
Jequiá da Praia
12,03
7,2
-
Joaquim Gomes
22,58
-
Jundiá
4,20
-
Junqueiro
23,84
-
Lagoa da Canoa
18,25
20,00
Limoeiro de Anadia
26,99
-
1.455,09
18,90
Mar Vermelho
3,65
Maragogi
-
-
UL
-
-
-
-
NS
-
-
-
-
-
-
-
-
6,70
-
-
0,12
-
-
PA
RA
Major Isidoro
CO
Maceió
TA
Geração RCC
estimada (t/dia)
Municípios do Estado
28,75
15,00
-
-
10,28
1,00
-
-
45,98
-
-
-
13,62
20,00
-
-
24,70
-
-
-
23,79
-
-
-
15,68
-
-
-
Minador do Negrão
5,28
-
-
-
Monteirópolis
6,94
-
-
-
Murici
26,71
30,00
-
-
Novo Lino
12,06
10,00
-
-
Olho d'Água das Flores
20,36
30,00
-
Olho d'Água do Casado
8,49
-
-
-
Olho d'Água Grande
4,96
-
-
-
Olivença
11,05
0,50
-
-
Ouro Branco
10,91
4,80
-
83,33
Maravilha
Marechal Deodoro
Maribondo
Mata Grande
VE
RS
Messias
ÃO
Matriz de Camaragibe
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150,00
176
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas
RCC Coletado
questionário (t/dia)
SILVA, 2009
SNIS, 2011
Palestina
5,11
-
-
-
Palmeira dos Índios
70,37
-
-
Pão de Açúcar
23,81
10,00
-
Pariconha
10,26
1,20
-
Paripueira
11,35
-
Passo de Camaragibe
14,76
-
Paulo Jacinto
7,43
3,42
Penedo
60,38
2,00
Piaçabuçu
17,20
10,00
Pilar
33,31
Pindoba
2,87
Piranhas
23,05
-
-
UL
-
-
-
-
NS
-
-
-
-
-
-
5,00
-
-
-
-
-
36,00
-
-
CO
-
PA
RA
Poço das Trincheiras
TA
Geração RCC
estimada (t/dia)
Municípios do Estado
13,87
-
-
-
25,71
-
-
-
8,43
-
-
-
19,33
-
-
-
11,48
-
-
-
68,48
-
-
-
6,66
-
-
-
Santa Luzia do Norte
6,89
5,00
-
-
Santana do Ipanema
44,93
86,40
-
1,00
Santana do Mundaú
10,96
2,40
0,81
-
São Brás
6,72
-
-
-
São José da Laje
22,69
-
0,57
-
São José da Tapera
30,09
-
-
-
São Luís do Quitunde
32,41
-
-
-
São Miguel dos Campos
54,58
45,00
-
295,67
São Miguel dos Milagres
7,16
-
-
-
Porto Calvo
Porto de Pedras
Porto Real do Colégio
Quebrangulo
VE
RS
Roteiro
ÃO
Rio Largo
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177
Quadro 133 - Síntese de geração e coleta de RCC em Alagoas
RCC Coletado
questionário (t/dia)
SILVA, 2009
SNIS, 2011
São Sebastião
32,01
5,00
-
-
Satuba
14,60
-
-
Senador Rui Palmeira
13,05
-
-
Tanque d'Arca
6,12
-
-
Taquarana
19,02
-
Teotônio Vilela
41,15
3,00
Traipu
25,70
1,00
União dos Palmares
62,36
17,00
Viçosa
25,41
-
Fonte: Silva, 2009; SNIS, 2011.
-
-
UL
-
-
-
-
-
NS
CO
3.628,56
Alagoas
TA
Geração RCC
estimada (t/dia)
Municípios do Estado
617,82
-
-
1,71
-
-
-
-
-
PA
RA
Em relação à forma da coleta no Brasil, há uma grande presença de caçambas metálicas
estacionárias removidas por caminhões equipados com poliguindaste, que, em alguns casos,
respondem pela remoção de 80% a 90% do total de resíduos gerados. Em Municípios menores,
ocorre o predomínio de caminhões com caçambas basculantes ou com carrocerias de madeira e,
também, de carroças de tração animal (SOUZA et al, 2004).
Como cumprimento de execução do PGRCC as construtoras são obrigadas a apresentar o
Comporvante de Transporte de Resíduos.
ÃO
7.3.4 Reciclagem e Reaproveitamento
RS
Muitas ações vêm sendo implementadas nas várias etapas dos empreendimentos da construção civil,
como nos canteiros de obras, para os quais já existem algumas políticas de coleta segregada dos
resíduos gerados, visando à sua reciclagem ou reúso. Nesse sentido, embora seja muito importante
dar uma destinação adequada aos resíduos gerados, tornam-se imperativas ações que visem à sua
redução diretamente na fonte de geração, ou seja, nos próprios canteiros de obras, as quais, somadas
às ações de adequar a destinação desses resíduos, podem contribuir significativamente para a
redução do impacto da atividade construtiva no meio ambiente (SOUZA et al, 2004).
VE
Atualmente, a reciclagem de materiais tem se fortalecido como um eficiente mecanismo para
solucionar e/ou minimizar os problemas oriundos do não gerenciamento dos resíduos gerados nas
obras. A reciclagem também ganha força pela busca de novos materiais, como os da construção
civil, que possam substituir as matérias-primas retiradas do meio ambiente.
A reciclagem e reuso dos resíduos da construção civil tem se tornado objeto de pesquisa nos meios
técnico-científico, utilizando o resíduo Classe A como agregado para inúmeros usos na construção
civil e também na pavimentação rodoviária, entrando como substituto às matérias-primas hoje
utilizadas nestes setores (CARNEIRO, 2001).
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178
TA
Uma maneira usualmente empregada de reciclagem do RCC beneficiado é a sua utilização em
pavimentação (base, sub-base ou revestimento primário), na forma de brita corrida ou ainda em
misturas do resíduo com solo (ZORDAN, 1997). A eficiência desta prática, já comprovada
cientificamente, vem sendo confirmada pela utilização da mesma por diversas administrações
municipais. Segundo OLIVEIRA et al. (2005), a utilização do entulho reciclado em sub-base e base
pavimentos já é uma realidade no Brasil.
UL
Ressalta-se ainda a utilização destes resíduos para composição dos acessos dos aterros sanitários,
especialmente em períodos chuvosos, quando pode haver dificuldade do caminhão coletor em
acessar as trincheiras de resíduos.
NS
Segundo informações da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió, atualmente (2014),
existem três locais licenciados no município para disposição de resíduos da construção civil,
apresentados no Quadro 134.
Quadro 134 – Locais licenciados para recebimento de resíduos de construção civil em Maceió.
Unidade
Localização
CTR – Central de Tratamento de
Resíduos
Utilizada apenas pelas empresas
particulares de coleta de entulho de
Maceió (Líder e Limpel)
Benedito Bentes
CO
Aterro Sanitário de Maceió
Observação
Central de Triagem de RCC
Clima Bom
Rua Campos Teixeira
Recebimento de até 1m³/dia
PA
RA
Ecoponto Pajuçara
Fonte: SLUM, 2014. Modificado por Floram.
O Quadro 135 apresenta as formas de manejo de RCC para a Região Nordeste e para o Estado de
Alagoas, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE em 2008.
Para o Estado de Alagoas, dos 102 Municípios, 87 (cerca de 85% dos Municípios), possuem alguma
forma de manejo dos RCC e 22 (cerca de 21%) fazem algum tipo de processamento dos mesmos.
Quadro 135 – Tipos de manejo de resíduos de construção civil no Estado de Alagoas
País,
Região e
Total
RS
UF
ÃO
Municípios
VE
Total
Total
Com serviço de manejo dos RCC
Existência e tipo de processamento de resíduos
Triagem e
Triagem simples
dos RCC
reaproveitáveis
(classes A e B)
Triagem e
trituração dos
trituração
resíduos classe A
simples dos
com classificação
resíduos classe
granulométrica
A
dos agregados
reciclados
Reaproveitamento
dos agregados
produzidos na
fabricação de
Outro
componentes
construtivos
Brasil
5.564
4.031
392
124
14
20
79
204
Nordeste
1.793
1.454
178
38
4
6
32
118
Alagoas
102
87
22
9
1
2
10
6
Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), IBGE, 2008.
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179
Ressalta-se que a metodologia aplicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
foi através de questionários, mas não há uma disponibilização da informação que possibilita saber
quais Municípios realizam estas formas de manejo indicadas no quadro acima.
 Utilização na sub-base de construções civis (sapatas).
NS
7.3.5 Tratamento e destinação final
UL
 Utilização nas estradas vicinais
TA
No Estado de Alagoas, as duas principais formas de reaproveitamento dos resíduos de construção
civil Classe A são:
CO
Os principais impactos sanitários e ambientais relacionados aos resíduos de construção civil são
aqueles associados às deposições irregulares, comprometendo a paisagem, o tráfego de pedestres e
de veículos, a drenagem urbana, além da multiplicação de vetores de doenças (PINTO, 2005).
PA
RA
Diante da situação de deposição dos resíduos nas cidades, o poder público municipal atua,
frequentemente, com medidas paliativas, realizando serviços de coleta e arcando com os custos do
transporte e disposição final. Tal prática, contudo, não soluciona definitivamente o problema de
limpeza urbana, por não alcançar a remoção da totalidade dos resíduos; ao contrário, incentiva à
continuidade da disposição irregular nos locais atendidos pela limpeza pública da administração
municipal (PINTO, 2005).
A Resolução nº 307/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA, determina a
seguinte forma de reciclagem/disposição para os resíduos Classe A:
“I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos
classe A de reservação de material para usos futuros; (nova redação dada pela Resolução 448/12)”
ÃO
Para o Estado de Alagoas destaca-se, para os resíduos de construção civil que não são reciclados e
reaproveitados, a disposição irregular nos chamado “bota-fora”, ou seja, em terrenos baldios,
especialmente nos grandes centros geradores, como Maceió e Arapiraca.
RS
A Lei Nº 2.221/2001 do Código Municipal de Meio Ambiente de Arapiraca prevê as infrações
penais para quem depositar resíduo em local inapropriado como vias públicas, terrenos baldios,
logradouros públicos e, cursos d’água. Ainda assim, a Prefeitura Municipal de Arapiraca realizou,
em 2013, recolhimento de 598 toneladas de podas de árvores e entulhos de resíduos de construção
depositados em locais inapropriados na área central e na periferia da cidade (ARAPIRACA, 2013).
VE
O Código de Limpeza Urbana de Maceió, instituído pela Lei nº 4301 de 14 de abril de 1994, com
legislação complementar pela Lei Municipal Nº 5.648, de 23 de novembro de 2007, reúne a
legislação local relativa ao manejo de resíduos na capital do estado. Destaca-se ainda o Código
Municipal de Meio Ambiente de Maceió, Lei Municipal Nº 4.548, de 21 de novembro de 1996, que
em seu artigo 115º, apresenta as condições aceitas para lançamento de resíduos:
“Os resíduos líquidos, sólidos ou gasosos, provenientes de atividades agropecuárias, industriais, comerciais
ou de qualquer natureza, só poderão ser conduzidos ou lançados de forma a não poluírem as águas
superficiais e subterrâneas.” (Lei 4.548/1996; Art.115º)
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180
Figura 17 - Área de “bota-fora” de RCC na cidade de Maceió
7.4
PA
RA
Fonte: Globo, 2013.
CO
NS
UL
TA
Entretanto, a cidade de Maceió apresenta diversas áreas de “bota-fora” de resíduos da construção
civil, com atuação do SLUM na tentativa de reduzir e acabar com estas áreas. A Figura 17 apresenta
a foto de uma área de “bota-fora” de resíduos da construção civil no bairro de Jacintinho em
Maceió, em 2013. Nota-se a presença de catador no local e uma estimativa feita pela
Superintendência de Limpeza Urbana Municipal de Maceió (SLUM) de mais de 3.000 toneladas de
resíduos depositados no local.
Resíduos de Serviços de Saúde - RSS
Os resíduos de serviços de saúde resultam de todas as atividades exercidas no âmbito de
atendimento à saúde, que por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu
manejo, exigindo ou não tratamento prévio antes da sua disposição final, conforme estabelecido na
Resolução nº 358/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Se enquadram
nestas atividades hospitais, clínicas, farmácias, laboratórios, funerárias, dentre outros, conforme
descrição no item abaixo, sobre origem destes resíduos.
RS
ÃO
Até pouco tempo na maioria dos Municípios brasileiros, o gerenciamento dos resíduos de serviços
de saúde - RSS era realizado juntamente com os resíduos sólidos urbanos, o que ainda acontece em
muitos Municípios. Nestes Municípios os RSS são coletados, transportados, tratados e dispostos
juntos aos resíduos domiciliares e públicos. Entretanto, eles têm se tornado objeto de preocupação.
A conscientização da população e das autoridades sobre os problemas ocasionados pela gestão
incorreta dos RSS determinou que estes passassem a receber um tratamento diferenciado, propondo
o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde - GRSS.
VE
Esse gerenciamento constitui-se no conjunto de procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, com o propósito de
minimizar a produção de resíduos, segregar os diferentes tipos e proporcionar um transporte,
tratamento e destinação final seguro, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde
pública, e do meio ambiente. Esses procedimentos são propostos por meio do plano de
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde - PGRSS.
Os geradores de resíduos de serviços de saúde em operação ou a serem implantados, devem
elaborar e implantar o PGRSS, de acordo com a legislação vigente, especialmente a norma RDC
306/2004 a Agência Nacional da Vigilância Sanitária, ANVISA.
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181
TA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, instituída pela Lei 12.305 de 2010, possui uma
subseção dedicada especialmente aos RSS onde define os estabelecimentos geradores de resíduos
de saúde e determina que resíduos potencialmente infectantes não poderão receber disposição final
sem tratamento prévio que assegure a eliminação de suas características de patogenicidade.
UL
A PNRS ainda atribui aos serviços de saúde a responsabilidade pelo gerenciamento completo de
seus resíduos, desde sua geração até a destinação e disposição final, e fixa que o importador, o
fabricante e o distribuidor de medicamentos, bem como os prestadores de serviços de saúde são
corresponsáveis pela coleta dos resíduos especiais resultantes dos produtos vencidos ou
considerados inadequados ao consumo (LEI 12.305, 2010).
NS
Para facilitar o gerenciamento dos RSS, é recomendável que as administrações públicas optem pela
terceirização do serviço contratando empresas especializadas para o manejo dos resíduos, de modo
que se exija a apresentação de documento que comprove a regularização ambiental da empresa; e
que a empresa responsável pela destinação/disposição dos RSS, apresente fontes de comprovação
sobre a atividade contratada.
CO
Conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 – PNSB, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE (2010), somente 21,6% (22 Municípios) do Estado de Alagoas
exercem controle sobre o manejo dos resíduos serviços de saúde (Quadro 136).
Quadro 136 - Municípios, total e que exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizado por terceiros, por tipo de resíduo, segundo o
País, a Região Nordeste e o Estado de Alagoas.
Municípios
Alagoas
Exercem controle sobre o manejo de resíduos especiais realizados por terceiros
PA
RA
Estado
Total
102
Total
Controle sobre o manejo dos Resíduos de Serviços de Saúde
25
22
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, 2010.
Nota: O Município pode ter diferentes frequências de coleta.
7.4.1 Origem e geração
VE
RS
ÃO
Como estabelecido na Resolução nº 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA, são definidos como geradores de resíduos de serviços de saúde todos os serviços
relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência
domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios,
funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e
controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de
acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.
Conforme citado em Brasil (2006 apud ALVES, 2009), a importância dos RSS não está na
quantidade gerada, que no Brasil corresponde por apenas 1 a 3% do total de resíduos produzidos,
mas no potencial de risco que representam à saúde humana e ao meio ambiente.
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS aponta uma geração média destes
resíduos à base de 5 kg diários para cada 1.000 habitantes, relativos a uma taxa média de 0,5% em
relação à quantidade de resíduos domiciliares e públicos coletada. Outra forma de construir-se uma
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estimativa é pela taxa anunciada no Manual de Saneamento da Fundação Nacional de Saúde FUNASA de 2,63 kg diários por leito de internação existente, dos quais 0,5 kg são resíduos
perigosos (MMA, 2012).
TA
No Quadro 137 é apresentado o número total de leitos para internação em Alagoas nos anos de
2010 e 2011, de acordo com Secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento
Econômico – SEPLANDE (Quadro 137).
Federal
Estadual
Municipal
2010
175
875
1.285
2011
161
825
1.277
Privado
Total
3.996
6.331
3.954
6.217
NS
Ano
UL
Quadro 137 - Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde de Alagoas.
Fonte: Secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico – SEPLANDE. Alagoas em Números, 2012.
CO
Desse modo, de acordo com a taxa estimada pela FUNASA e com o número de leitos para
internação fornecidos pela SEPLANDE, foi estimada uma geração total de 17 toneladas diárias de
RSS em Alagoas no ano de 2010, sendo destes 3 t/dia de resíduos perigosos. Já no ano de 2011 essa
produção de RSS caiu um pouco passando para 16 toneladas diárias. Os cálculos foram realizados
de acordo com a expressão abaixo:
 Geração RSS = Nº de Leitos x 2,63 Kg/dia/leito
(10)
PA
RA
Baseado também pela taxa anunciada no Manual de Saneamento da FUNASA de 2,63 kg/dia por
leito de internação existente foi possível estimar, realizando o mesmo cálculo apresentado acima, a
geração de resíduos de serviços de saúde em cada Município do Estado de Alagoas, a partir do
número total de leitos para internação fornecidos pelo IBGE (2009) (Quadro 137).
Quadro 138 - Geração de Resíduos de Serviços de Saúde em cada Município de Alagoas, por número total de leitos
para internação.
Leitos para
Internação
(unidades)
Geração de RSS
(kg/dia)
Marechal Deodoro
17
44,71
Maribondo
0
-
2.069,81
Mata Grande
36
94,68
44
115,72
Matriz
Camaragibe
30
78,9
0
-
Messias
0
-
0
-
Minador do Negrão
12
31,56
Batalha
42
110,46
Monteirópolis
0
-
Belém
0
-
Murici
51
134,13
Belo Monte
0
-
Novo Lino
0
-
Boca da Mata
21
55,23
47
123,61
Leitos para
Internação
(unidades)
Geração de RSS
(kg/dia)
Água Branca
32
84,16
Anadia
30
78,9
787
Arapiraca
RS
Atalaia
ÃO
Município
VE
Barra de Santo
Antônio
Barra
de
São
Miguel
Município
Olho d’Água
Flores
de
das
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183
Quadro 138 - Geração de Resíduos de Serviços de Saúde em cada Município de Alagoas, por número total de leitos
para internação.
Geração de RSS
(kg/dia)
Branquinha
0
-
Cacimbinhas
3
7,89
Cajueiro
31
81,53
Campestre
0
-
Campo Alegre
40
105,2
Campo Grande
0
-
Canapi
17
Capela
Leitos para
Internação
(unidades)
Município
Olho d’Água do
Casado
Olho
d’Água
Grande
0
0
7,89
-
-
UL
Olivença
3
Geração de RSS
(kg/dia)
TA
Leitos para
Internação
(unidades)
Ouro Branco
Palestina
6
15,78
0
-
NS
Município
149
391,87
44,71
Pão de Açúcar
52
136,76
38
99,94
Pariconha
0
-
Carneiros
0
-
0
-
Chã Preta
0
-
19
49,97
Coité do Nóia
0
-
Paulo Jacinto
23
60,49
Colônia Leopoldina
37
97,31
Penedo
133
349,79
0
-
Piaçabuçu
5
13,15
142
373,46
Pilar
12
31,56
7
18,41
Pindoba
0
-
50
131,5
Piranhas
34
89,42
0
-
Poço das Trincheiras
0
-
Estrela de Alagoas
0
-
Porto Calvo
41
107,83
Feira Grande
13
34,19
Porto de Pedras
0
-
Feliz Deserto
0
-
Porto
Real
Colégio
0
-
Flexeiras
16
42,08
Quebrangulo
37
97,31
Girau do Ponciano
47
123,61
Rio Largo
92
241,96
Ibateguara
0
-
Roteiro
0
-
Igaci
8
21,04
0
-
Igreja nova
0
-
Santana do Ipanema
63
165,69
Inhapi
8
21,04
Santana do Mundaú
0
-
Jacaré dos Homens
0
-
São Brás
27
71,01
Coruripe
Craíbas
Delmiro Gouveia
VE
RS
ÃO
Dois Riachos
Paripueira
Passo
Camaragibe
de
PA
RA
Coqueiro Seco
CO
Palmeira dos Índios
Santa
Norte
Luzia
do
do
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Quadro 138 - Geração de Resíduos de Serviços de Saúde em cada Município de Alagoas, por número total de leitos
para internação.
Geração de RSS
(kg/dia)
Jacuípe
0
-
São José da Laje
40
Japaratinga
0
-
São José da Tapera
28
Jaramataia
0
-
Jequiá da Praia
0
-
Joaquim Gomes
47
123,61
Jundiá
0
-
Junqueiro
39
102,57
Lagoa da Canoa
0
-
Limoeiro de Anadia
18
47,34
3.068
8.068,84
Major Isidoro
36
94,68
Mar Vermelho
0
-
11
28,93
0
-
dos
dos
Maragogi
Maravilha
15
73,64
39,45
UL
do
Geração de RSS
(kg/dia)
105,2
95
249,85
0
-
NS
São
Luís
Quitunde
São Miguel
Campos
São Miguel
Milagres
São Sebastião
6
15,78
Satuba
0
-
0
-
Tanque d’Arca
0
-
Taquarana
6
15,78
Teotônio Vilela
37
97,31
Traipu
9
23,67
União dos Palmares
133
349,79
Viçosa
39
102,57
Rui
CO
Senador
Palmeira
PA
RA
Maceió
Município
TA
Leitos para
Internação
(unidades)
Leitos para
Internação
(unidades)
Município
Fonte: IBGE. Serviços de Saúde, 2009.
ÃO
Percebe-se que a quantidade de leitos (5.929) segundo o IBGE, em 2009, ficou um pouco abaixo da
quantidade informada pela SEPLANDE (6.217), para 2011. Entretanto, esta diferença acarretou
pequena diferença na geração diária de resíduos, de 15,59 t/dia (IBGE 2009) para 16,35 t/dia
(SEPLANDE, 2012). Uma vez que os dados sobre a quantidade de leitos fornecidos pela
SEPLANDE não são discriminados por Municípios, utilizou-se o dado do IBGE relativo a 2009
para estimativa das quantidades geradas nas regiões.
RS
Confirmando que a geração de resíduos de serviços de saúde também está relacionada ao número de
estabelecimentos de saúde, o Quadro 139 apresenta o número desses estabelecimentos em Alagoas,
de acordo com os dados fornecidos na publicação da SEPLANDE “Alagoas em Números” (2012).
Quadro 139 - Número de estabelecimentos de saúde no Estado de Alagoas.
Federal
Estadual
Municipal
Privado
Total
2010
2
43
1.242
1.141
2.428
2011
2
42
1.266
1.202
2.512
VE
Ano
Fonte: Secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico – SEPLANDE. Alagoas em Números, 2012.
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185
Uma desvantagem de estimar a geração por número de leitos é que os resíduos de serviços de saúde
não são gerados apenas nestes, mas também em clínicas, laboratórios, farmácias, dentre outros
estabelecimentos, conforme descrição no item 6.4.1 referente à geração dos RSS.
 Geração RSS = População x 5g/habitante/dia
Quadro 140 – Geração de RSS pelos critérios de geração por leito e por geração per capita em Alagoas
UL
TA
O Quadro 140 foi elaborado a fim de comparar a geração por leito considerando a taxa da FUNASA
de 2,63 kg/dia/leito com a geração pela população do Município, considerando a geração média
destes resíduos de 5 kg diários para cada 1.000 habitantes (SNIS) para cada Região. O cálculo da
geração de RSS pela população é apresentado abaixo:
(10)
Nº Leitos
Geração RSS
1.099
2,89
Bacia Leiteira
277
0,73
Litoral Norte
216
Metropolitana
3.189
180
Sul do Estado
Zona da Mata
Estado de Alagoas
Geração RSS
610.018
3,05
273.743
1,37
0,57
233.539
1,17
8,39
1.148.790
5,74
0,47
169.119
0,85
PA
RA
Sertão
População (habitantes)
CO
Agreste Alagoano
NS
Geração de Resíduos de Serviços de Saúde (t/dia)
Região
569
1,50
423.240
2,12
399
1,05
262.045
1,31
5.929
15,59
3.120.494
15,60
Fonte: IBGE. Serviços de Saúde, 2009; IBGE, Censo 2010.
ÃO
Percebe-se que, pelos dois critérios utilizados para estimativa, a geração total de RSS no Estado
praticamente se igualou, com 15,60 t/dia, porém pelo critério de estimativa pela população, os
resultados foram maiores, exceto na Região Metropolitana, chegando a quase dobrar o valor da
geração pelo critério de estimativo por número de leitos nas regiões do Sertão e da Bacia Leiteira.
VE
RS
Ainda assim, ressalta-se que o levantamento local das quantidades geradas de RSS deve investigar
os volumes originados das instalações públicas ligadas às várias esferas de governo, das instituições
privadas de maior porte e da rede de estabelecimentos prestadores de serviço como consultórios
médicos, odontológicos, clínicas veterinárias, farmácias e outros (MMA, 2012), devendo ser
considerada nas ações previstas no plano após elaboração.
7.4.2 Caracterização gravimétrica dos RSS
Segundo a Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (FEAM, 2011), os
estabelecimentos prestadores de serviço de saúde geram uma quantidade significativa de resíduos,
devido à diversidade de atividades que desenvolvem. Porém, de todos os resíduos gerados, só uma
pequena parcela pode ser considerada de risco (biológico, químico, físico, etc.) e que exija cuidados
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186
especiais para a proteção de seus trabalhadores, da população em geral e do meio ambiente. A outra
parcela é constituída por resíduos que podem ser equiparados aos domiciliares.
PA
RA
CO
NS
UL
TA
Se os resíduos perigosos forem misturados com os demais, temos dois cenários inapropriados: todo
o resíduo passa a ser considerado perigoso, o que gera um custo elevado em seu tratamento e
disposição, já que o volume de resíduos a ser tratado e disposto de forma especial passa a ser maior;
ou o resíduo é disposto indevidamente e isso, além de ser ilegal, gera um grande problema
ambiental e à saúde. Na Figura 18 são ilustrados esses dois cenários (MINAS GERAIS, 2011).
Figura 18 - Resíduos não perigosos se misturados aos resíduos perigosos, todo o total passa a ser considerados perigoso.
Fonte: Minas Gerais, 2011.
Visando destacar a composição dos RSS segundo as suas características biológicas, físicas,
químicas, Estado de matéria e origem, para o seu manejo seguro, os resíduos são divididos em cinco
grupos, conforme a Resolução nº 306/2004 da ANVISA:
ÃO
Grupo A – Infectantes: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Alguns
exemplos são: resíduos de laboratórios de engenharia genética, bolsas de sangue, peças anatômicas,
carcaças de animais provenientes de centros de experimentação, todos os resíduos provenientes de
pacientes em isolamento, entre outros.
VE
RS
Grupo B – Químicos: resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade. São exemplos: medicamentos vencidos, contaminados,
apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios ao consumo;
substâncias para revelação de filmes usados em Raio-X; entre outros resíduos contaminados com
substâncias químicas perigosas.
Grupo C – Rejeitos Radioativos: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificada na norma
da Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN–NE–6.02, e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
Grupo D – Resíduos Comuns: todos os resíduos gerados nos serviços abrangidos pela RDC
306/2004 que não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento,
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187
identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos. São exemplos:
resíduos gerados na recepção, escritório, administração, copa e cozinha.
TA
Grupo E – Perfurocortantes: objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou
protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. São exemplos: bisturis, agulhas,
lâminas, bolsas de coleta incompleta quando descartadas acompanhadas de agulhas, entre outros.
UL
A observação nos estabelecimentos de serviços de saúde tem demonstrado que, tipicamente, os de
classe A, classe B, classe C e classe E são, no conjunto, 25% do volume total, enquanto os de classe
D representam cerca de 75% do volume total dos resíduos de serviços de saúde (MMA, 2012).
NS
7.4.3 Coleta e transporte
CO
A forma e frequência da coleta e transporte dos RSS são etapas fundamentais no gerenciamento
adequado dos resíduos de serviços de saúde. O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(SNIS) relata que, predominantemente, os Municípios brasileiros utilizam veículos que são
exclusivos para esta atividade, no entanto há presença significativa de coleta sendo realizada
concomitantemente por veículos responsáveis também pela coleta de resíduos domiciliares.
PA
RA
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (2012), é importante verificar se ocorre a existência
de coleta, se existem operadores privados inseridos nesta atividade e se a administração pública,
quando atua removendo resíduos privados, cobra pelos serviços prEstados.
No Estado de Alagoas ocorrem basicamente duas situações em relação à forma de coleta e
transporte dos RSS:
 Prefeituras e Estado com contratos com empresas especializadas em coleta e tratamento de
resíduos de serviços de saúde, com veículos adequados para tal serviço.
 Coleta realizada pela prefeitura juntamente com a coleta de resíduos sólidos urbanos, com
veículos inadequados para tal serviço e destinação final conjunta com os RSU.
ÃO
No Quadro 141 é apresentada a quantidade de RSS coletados na Região Nordeste e no Estado de
Alagoas nos anos de 2011 e 2012, apresentando ainda, o índice per capita de coleta.
Quadro 141 - Coleta de RSS na Região Nordeste.
2011
Região / Estado
Alagoas
1.044 / 0,451
População urbana
Coletado (t/ano)
Índice (kg/hab./ano)
39.477.754
35.667
0,903
2.336.035
1.064
0,455
VE
RS
Nordeste
Coletado / Índice
(kg/hab./ano)
34.995 / 0,894
2012
Fonte: ABRELPE, 2012.
Observa-se que o total coletado na Região Nordeste aumentou 1,92%, passando de 34.995 kg em
2011 para 35.667 kg em 2012, enquanto no Estado de Alagoas esse aumento foi muito próximo, em
termos percentuais, de 1,91%, entre os mesmos anos. Percebe-se que o índice de coleta em Alagoas,
de 0,455Kg/hab/ano, equivalente a 1,24g/hab/dia é cerca de 4 vezes menor que o índice utilizado
para estimativa de geração, de 5g/hab/dia (SNIS), resultando em um déficit per capita de coleta de
3,75g/hab/dia.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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188
A estimativa de coleta dos resíduos de serviços de saúde no Estado de Alagoas considerando o
índice de 1,24g/hab/dia é apresentada no para as sete (07) regiões do Estado, (Quadro 142).
Quadro 142 – Estimativa de coleta de resíduos de serviços de saúde no Estado de Alagoas.
Agreste Alagoano
657.669
Bacia Leiteira
273.743
Litoral Norte
233.539
Metropolitana
1.148.790
Estimativa de Coleta
(t/dia)
TA
População Total
(habitantes)
0,738
0,340
UL
Região
0,290
1,424
169.119
Sul do Estado
423.240
0,525
Zona da Mata
214.394
0,343
CO
NS
Sertão
3.120.494
Estado de Alagoas
Fonte: ABRELPE, 2012.
0,210
3,870
PA
RA
Ressalta-se que a estimativa de coleta foi feita considerando índices do Estado pelo estudo da
ABRELPE, entretanto, não existe mapeamento em nível estadual, que permita quantificar o fluxo
de resíduos de serviços de saúde no Estado, ou seja, não há identificação do quanto é tratado no
próprio estabelecimento, e conhece-se, menos ainda, o quanto é coletado juntamente com os
resíduos sólidos urbanos.
ÃO
Resumindo, os dados da ABRELPE, referentes à coleta de RSS no Estado, são levantados com base
em informações das empresas privadas especializadas em coleta e tratamento de resíduos de
serviços de saúde, como a SERQUIP, assim, para os Municípios que não são atendidos por estas
empresas, não há informações disponíveis sobre o gerenciamento destes resíduos. Maceió ainda
conta com a empresa AMSCO que faz a coleta e autoclavagem dos resíduos de hospitais e clínicas
particulares.
VE
RS
No Quadro 143 são apresentadas informações acerca da coleta dos RSS de algumas cidades do
Estado de Alagoas, conforme informações do SNIS.
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189
UL
TA
Quadro 143 - Informações sobre Coleta de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde.
Prefeitura
ou SLU
Arapiraca
sim
sim
Boca da Mata
sim
não
sim
-
sim
Campo Alegre
sim
não
sim
sim
não
Capela
sim
sim
não
não
não
sim
não
sim
não
não
sim
não
sim
não
-
-
Maceió
sim
não
não
Major Isidoro
não
-
-
Messias
sim
-
sim
sim
não
sim
não
-
-
sim
-
sim
sim
não
sim
sim
não
sim
sim
Santana
do
Ipanema
São Miguel dos
Campos
Taquarana
Viçosa
Fonte: SNIS, 2011.
sim
sim
Valor
Contratual
(R$/ton)
Ocorrência
Município
sim
-
sim
Maceió
sim
2.413,00
sim
7.000,00
não
-
não
-
sim
9.315,00
sim
-
sim
Maceió
-
-
-
-
não
-
sim
1.850,00
não
1.850,00
não
-
não
sim
1.200,00
não
1.200,00
não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
sim
-
-
-
-
-
não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
não
-
não
não
sim
-
sim
-
não
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
sim
-
sim
-
não
-
não
não
sim
100
sim
-
não
-
não
-
-
-
-
-
não
-
não
não
não
-
-
-
-
não
-
não
sim
-
-
-
-
-
não
-
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Inclui
tratamento
Remessa de RSS para
outros Municípios
sim
SÃ
Rio Largo
ER
Olho D’Água
das Flores
Ouro Branco
não
O
Jacuípe
Valor
Contratual
(R$/ton)
Ocorrência
PA
RA
Delmiro
Gouveia
Igaci
não
Tratamento de
RSS
terceirizado
CO
Existência
Município
Próprio
Gerador ou
empresa
contratada
por ele
sim
Ocorrência de
cobrança pela
coleta
diferenciada
Empresa
Contratada
pela
prefeitura
ou SLU
sim
Coleta de RSS em unidades públicas de
saúde terceirizadas
NS
Existência de coleta diferenciada de RSS
190
Percebe-se do quadro que, dos 17 Municípios listados, apenas 03 informaram que não existe coleta
diferenciada dos resíduos de serviços de saúde, entendendo-se assim, que estes são coletados
juntamente com os resíduos sólidos urbanos.
UL
TA
Entretanto, de acordo com o quadro, apenas os Municípios de Arapiraca e Campo Alegre enviam os
resíduos de serviços de saúde para Maceió, ou seja, para tratamento. Para os demais Municípios,
por mais que haja a coleta diferenciada dos RSS, não se sabe qual a destinação dos mesmos, sendo,
provavelmente, o lixão municipal, uma vez que, no Estado só existe local de tratamento em Maceió
e não foi informado remessa para outros Municípios.
NS
Apenas no Município de Boca da Mata há cobrança pela coleta especializada, ou seja, na maioria
dos Municípios, a prefeitura não cobra da população pela prestação do serviço de coleta.
7.4.4 Reciclagem
CO
Ao contrário do que se pode imaginar os resíduos de serviços de saúde também podem ser
reciclados ou reutilizados em vários casos. Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Saúde de
Minas Gerais (SES/MG) demonstrou que 91% do volume de RSS produzidos poderiam ser
passíveis de reciclagem (INTRANET SAÚDE, 2012).
PA
RA
Os resíduos oriundos do atendimento à saúde, na maioria das vezes, são associados apenas a
material biológico ou radioativo, capazes de provocar danos. Todavia, como já apresentado
anteriormente, um volume expressivo dos RSS gerados são de materiais que não sofreram nenhuma
interação, ou seja, não apresentam qualquer contaminação.
No entanto, algumas vezes eles são coletados e descartados da mesma forma que os resíduos
contaminados, por meio de tratamentos como a incineração e autoclave, trazendo custos onerosos
ao seu gerador, ou ainda, dispostos em aterros para resíduos especiais. Ressalta-se que valores
significativos poderiam ser economizados, se os RSS que não precisam de tratamentos especiais
não fossem incorretamente classificados, deixando de ir para locais de tratamento
desnecessariamente.
ÃO
Conforme Intranet Saúde (2012), um estudo que consolidou os dados e informações coletadas em
127 hospitais apontou que nestas instituições poderia ocorrer uma economia de mais de R$ 2,2
milhões se a classificação dos RSS fosse realizada de forma eficaz e os materiais sem contaminação
e passíveis de reaproveitamento fossem reciclados.
RS
Diversos materiais oriundos dos estabelecimentos de atendimento à saúde podem ser reciclados, tais
como: papel de escritório, caixas de papelão, jornais e revistas, plásticos diversos, embalagens PET,
copos descartáveis, vidros, metais, latas de alumínio, sobras alimentares, aparas de jardim, dentre
outros.
VE
O incremento da reciclagem tem como os principais benefícios a redução de insumos extraídos da
natureza com risco de impactos ambientais, economia de energia e diminuição de emissões de gases
do efeito estufa, e evita danos à biodiversidade (CEMPRE, 2013). Os benefícios econômicos da
reciclagem estão sintetizados no Quadro 144.
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191
Quadro 144 - Benefícios Econômicos da Reciclagem*
Reciclagem incremental (t/dia)
Insumos (R$)
253
61
1.397
554
246
2.511
32.164
164.496
460.854
644.545
29.572
1.331.632
Aço
Alumínio
Celulose
Plástico
Vidro
Total
Ambiental (CO2,
energia e
biodiversidade) (R$)
18.741
20.539
33.517
31.009
2.711
106.517
Fonte: CEMPRE, 2013.
Custo adicional da
reciclagem
(R$/ton)**
113
113
113
113
113
Benefício
Total
22.287
178.189
336.563
612.982
1.136
1.154.457
TA
Material
UL
Benefício econômico por dia
*Projeção com base na cobertura de 90% da população das cidades-sede da Copa do Mundo com coleta seletiva.
NS
**Custo da coleta seletiva (R$136/ton) menos custo da disposição em aterro (R$23/ton).
CO
Verifica-se na tabela anterior que através da reciclagem além dos ganhos ambientais e sociais, há
redução de custos. A substituição da celulose virgem por fibras recicladas, por exemplo, permite
economia de R$ 331 por tonelada, metade do custo sem a reciclagem (R$ 687 por tonelada). Para o
caso do alumínio, o valor cai de R$ 6,1 mil para R$ 3,4 mil por tonelada, segundo dados do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA.
PA
RA
De acordo com o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE, 2013), o aumento da
reciclagem depende de incentivos fiscais e creditícios do governo, previstos na lei de resíduos. De
acordo com estudos, os benefícios teriam potencial de elevar em até 31,5% a renda gerada pela
coleta, triagem e venda de materiais recicláveis.
Nesta etapa de Diagnóstico não foi identificado no Estado, a partir dos levantamentos de dados
primários e secundários, qualquer iniciativa para reciclagem dos resíduos de serviços de saúde
classe D.
7.4.5 Tratamento e disposição final
ÃO
Os resíduos de serviços de saúde Classe A devem ser submetidos a um tratamento correto antes de
sua disposição final. Esse tratamento consiste na aplicação de uma técnica que modifique as
características inerentes aos mesmos, reduzindo ou eliminando os riscos associados à presença de
agentes patogênicos, como contaminação, acidentes ocupacionais ou danos ao meio ambiente
(ANVISA 306/2004).
RS
Os sistemas para tratamento e disposição final de RSS devem estar licenciados pelo órgão
ambiental de acordo com a Resolução nº 358/2005 do CONAMA. Vários são os métodos
empregados para tratamento, devendo ser submetidos a monitoramento de acordo com parâmetros e
periodicidade definidos no licenciamento ambiental.
VE
Dentre os diversos métodos para tratamento, destacam-se a incineração e autoclavagem, mais
comuns no país. Ainda existe a técnica de tratamento por micro-ondas, que merece destaque.
A Incineração é um processo de queima de resíduos em altas temperaturas, normalmente acima de
800ºC, a presença de excesso de oxigênio, no qual os materiais à base de carbono são decompostos,
desprendendo calor e gerando um resíduo de cinzas. Esse método trata a maioria dos RSS,
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192
principalmente infecciosos, patológicos e perfurocortantes, tornando-os inócuos. Requer constante
monitoramento das emissões gasosas, a fim de evitar impactos ambientais (RECESA, 2008).
UL
TA
A autoclavagem é um processo aplicado para redução de carga microbiana de culturas e estoques de
microrganismos, mas utilizado em laboratórios. O processo combina temperaturas e pressões altas
para provocar a inativação dos microorganismos patogênicos. De acordo com a Resolução 306 da
ANVISA (2004), para a autoclavagem em laboratórios é dispensada de licenciamento ambiental,
ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos
equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados.
NS
Segundo a Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais na utilização de tratamento por
micro-ondas, os materiais, previamente triturados, são submetidos à emissão de ondas de alta ou de
baixa frequência, a uma temperatura de ordem de 95 a 105°C. Esse sistema de tratamento é bastante
eficiente paro o tratamento de materiais com alto teor de umidade (FEAM, 2008).
PA
RA
CO
O Gráfico 6 apresenta os tipos de tratamento dos resíduos de serviços de saúde gerados nos
Municípios do Estado de Alagoas no ano de 2008. Ressalta-se que este gráfico representa apenas
100% dos resíduos que são tratados, não significando que são 100% dos resíduos gerados, já que é
sabido que boa parte dos RSS vão direto para os lixões sem qualquer tipo de tratamento.
ÃO
Gráfico 6 - Tipos de tratamento dos resíduos de serviços de saúde.
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, 2010.
RS
Observa-se que a maior parte dos Municípios (58%) adota como forma de processamento para seus
RSS a incineração, que segundo a legislação é uma técnica adequada para tratamento de resíduos
especiais tornando-os inócuos, prontos para serem encaminhados à destinação final. 21% dos
Municípios utilizam uma forma incorreta que é a queima, tanto a céu aberto (12%), como em fornos
simples (9%). Apenas 1% dos Municípios informaram processar os RSS por meio da autoclave, que
também é uma forma de tratamento, mas que não garante a destruição dos organismos patogênicos.
VE
O Panorama da Abrelpe, para o ano de 2012, apresenta a capacidade instalada de tratamento de
resíduos de serviços de saúde em Alagoas (Quadro 145). Nota-se que há informação apenas para a
tecnologia de incineração, referente ao incinerador localizado em Maceió, principal forma de
tratamento de RSS no Estado.
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193
Quadro 145 - Capacidade Instalada de Tratamento em Alagoas
Capacidade Instalada (t/ano) x Tecnologia
Estado
Incineração
Microondas
-
780
-
Alagoas
Fonte: ABRELPE, 2012.
Total
TA
Autoclave
780
NS
UL
Após serem tratados os RSS estão prontos para serem encaminhados para a disposição final. Como
mencionada na RDC 306/2004 da ANVISA, as técnicas apropriadas para disposição final dos RSS
consistem em ter o solo previamente preparado para recebê-los, de modo a proteger as águas
superficiais, subterrâneas e o solo, obedecendo assim critérios técnicos de construção e operação.
CO
A Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (FEAM, 2010) define o aterro sanitário
como método de disposição final de resíduos no solo, que não causa danos à saúde pública e ao
meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. É uma técnica executada segundo critérios e
normas de engenharia como escolha da área apropriada, impermeabilização do fundo, sistemas de
drenagem, tratamento do líquido percolado e de gases, e recobrimento diário do resíduo
compactado. Ele está apropriado para receber os resíduos sólidos urbanos e a maior parte dos RSS,
e quando devidamente controlado, constitui-se no método mais adequado para disposição de
resíduos.
PA
RA
O aterro industrial é apropriado para disposição de resíduos químicos perigosos. Pode ser de Classe
I ou II, em função da classificação do resíduo pela NBR 10004/2004 da ABNT. Deve ser construído
segundo padrões de engenharia, de forma que não cause danos à saúde publica e ao meio ambiente
(RDC 306 ANVISA, 2004).
VE
RS
ÃO
Observou-se na PNSB de 2008 (IBGE, 2010) que dos Municípios do país que coletavam e/ou
recebiam os resíduos sólidos de serviços de saúde 61,1% informaram dispor os resíduos em
vazadouros ou aterros em conjunto com os demais resíduos, enquanto 24,1% informaram dispor
esses resíduos em aterros específicos para resíduos especiais. O Gráfico 7 mostra que, nos
Municípios da Região Nordeste, em 2008, o destino final dos RSS em vazadouros ou aterros em
conjuntos era de 72,6% e 14,3% dos Municípios dispunham sob controle em aterro de terceiros
específicos para resíduos especiais.
Gráfico 7 - Destinação final de RSS no Brasil e Grandes Regiões.
Fonte: IBGE, 2010.
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194
TA
7.5
NS
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, 2010
UL
Gráfico 8 - Coleta e recebimento de RSS em Municípios do Brasil, Nordeste e Alagoas.
Resíduos Sólidos Industriais
CO
7.5.1 Origem e geração
PA
RA
A origem e geração de resíduos industriais está diretamente relacionado com o perfil industrial do
Estado e a distribuição destas atividades ao longo de seu espaço territorial. Neste sentido, antes de
se discutir a questão dos resíduos industriais é importante reconhecer, sucintamente, as atividades
industriais desenvolvidas em Alagoas.
7.5.1.1 Caracterização da indústria no Estado de Alagoas
A indústria alagoana tem como setores predominantes o químico, a produção de açúcar e álcool, a
produção de cimento e o processamento de alimentos. A indústria canavieira representa 45% da
economia do Estado. A atividade industrial está centralizada no polo metropolitano de Maceió e
com menor intensidade em outras regiões próximas a Maceió, como Coruripe, São Miguel dos
Campos e o polo de Arapiraca (Figura 19).
RS
ÃO
De acordo com a SEPLANDE, o setor industrial alagoano é composto por mais de 3.000 empresas,
gerando mais de 80 mil empregos diretos. As atividades que mais contribuíram para este
desempenho são: construção civil (28,1%) e a indústria de transformação (8,1%). Quanto à
distribuição do Valor Adicionado por Municípios, Maceió é a cidade que concentra o maior valor,
com R$ 2.223.941 milhões; seguida por Marechal Deodoro, R$ 392.456; Arapiraca, R$ 272.847;
São Miguel dos Campos, 235.201; e Coruripe, com R$167.064.
VE
O Estado de Alagoas conta com seis polos industriais. A maioria está próxima à Região
Metropolitana de Maceió. São eles: Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, Polo
Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, Arapiraca, Pilar, Rio Largo e Murici.
O Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, localizado na cidade de Marechal Deodoro, a 18
Km de Maceió, é destinado, especialmente, à cadeia produtiva da química e do plástico, abrigando
uma unidade da empresa Braskem PVC.
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195
CO
NS
UL
TA
O Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, fica em Maceió, no Tabuleiro dos Martins,
próximo ao porto e ao aeroporto de Maceió. Já o polo de Arapiraca abriga indústrias produtoras de
refrigerantes, cereais, resina e plásticos.
PA
RA
Figura 19– Valor adicionado à indústria pelos Municípios alagoanos, considerando o exercício 2010.
Fonte: http://informacao.seplande.al.gov.br/alagoasmapas/2013049/valor-adicionado-industria-2010
a) Breve caracterização da indústria sucroalcooleira no Estado de Alagoas
ÃO
Segundo Santos (2011), o cultivo da cana e a produção do açúcar através dos antigos engenhos é
uma atividade antiga nos Estados de Alagoas e Pernambuco, e foi responsável pela formação da
economia brasileira. De acordo com este autor “em 1718, Alagoas contava com apenas 23
engenhos..., chegando, em meados do século XIX, a mais de 400 engenhos” (SANTOS, 2011).
RS
Segundo dados da Conab, o Alagoas é o 6° Estado do país em produção de cana-de-açúcar,
representando 5,26% da produção nacional, sendo o primeiro Estado nordestino. Atualmente mais
de 40% da área do Estado de Alagoas é ocupada pela cultura da cana-de açúcar, com área plantada
correspondendo a 442.590 ha. A Região canavieira do Alagoas está concentrada na Zona da Mata
Alagoana e no Agreste (Figura 20), que é a zona de transição para o sertão.
VE
No ano de 2012, de acordo com a última referência disponível para o Estado (Publicação de
dezembro de 2013, do Portal “Alagoas em Dados e Informações”, do Governo do Estado), foram
colhidos 27.674.454 toneladas de cana-de-açúcar, o que equivale a um valor de produção
aproximado de um bilhão e seiscentos e trinta milhões de Reais. As usinas que mais produzem
açúcar e álcool no Estado de Alagoas são as de usinas de Coruripe, São Luís do Quitunde e a de São
Miguel dos Campos, respectivamente.
De acordo com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas
(SINDAÇÚCAR AL), em 2014, o Estado de Alagoas possui 24 usinas de açúcar e álcool. Quadro
146 apresenta as usinas destacando-se a produção anual de açúcar e etanol do período de safra
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196
Figura 20 – Área canavieira no Estado de Alagoas.
RS
ÃO
PA
RA
Fonte: http://www.sindacucar-al.com.br/area-canavieira/
CO
NS
UL
TA
2013/2014, totalizando, 19.573,87 toneladas de cana moída, 1.576,00 toneladas de açúcar e 446,74
toneladas de etanol produzido.
Figura 21 – Área canavieira do Estado de Alagoas
Fonte: SEMARH (2011).
VE
Quadro 146 – Produção e usinas de álcool e açúcar em Alagoas.
Unidades Produtoras
Cachoeira
Caeté
Camaragibe
Município
Maceió
São Miguel dos
Campos
Matriz de Camaragibe
Cana total Moída
(t)
Açúcar total produzido
(t)
Etanol total produzido
(m³)
1.159,47
92,347
25,844
1.663,33
149,567
31,915
711,871
66,474
-
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197
Quadro 146 – Produção e usinas de álcool e açúcar em Alagoas.
Unidades Produtoras
Município
Cana total Moída
(t)
Açúcar total produzido
(t)
Etanol total produzido
(m³)
-
Cajueiro
410,377
37,2
Coruripe
Coruripe
2.696,67
239,123
Leão
Rio Largo
759,876
45,429
Marituba
Igreja Nova
993,874
77,067
Paisa
Penedo
577,136
42,327
Pindorama
-
748,293
41,022
32,526
Porto Alegre
Colônia Leopoldina
407,961
-
30,072
Porto Rico
1.261,71
109,89
Santa Clotilde
Campo Alegre
São Miguel dos
Campos
Rio Largo
Santa Maria
Porto Calvo
360,225
Santo Antônio
São Luiz di Quitunde
1.652,28
Seresta
Teotônio Vilela
1.028,55
78,891
23,496
Serra Grande
São José da Laje
976,284
87,1
14,804
Sinimbu
Jequiá da Praia
963,097
90,182
18,837
Sumauma
Marechal Deodoro
711,627
65,368
14,825
Triunfo
Boca da Mata
1.206,17
Guaxuma
Coruripe
Laginha
740,39
61,385
19,319
31,862
18,421
UL
NS
-
26,568
-
-
61,249
12,924
21,362
7,001
149,423
44,659
CO
Roçadinho
TA
Capricho
29,96
3,211
2,32
União dos Palmares
-
-
-
Taquara
Colônia Leopoldina
314,674
20,962
-
Uruba
Total Estado de
Alagoas
Atalaia
146,46
10,386
-
19.573,89
1.576,01
446,74
PA
RA
87,425
83,565
-
Fonte: SINDAÇÙCAR AL, 2014.
b) Breve caracterização da indústria química no Estado de Alagoas
ÃO
A indústria química desempenha um importante papel para a economia do Estado. Em Alagoas,
encontra-se a maior jazida de sal-gema do Brasil e a maior planta de processamento de cloro-soda
da América Latina.
VE
RS
Existem mais de 50 empresas no Estado integrando as 3 gerações da indústria química: A primeira
corresponde às petroquímicas que transformam a matéria prima num produto primário, como, por
exemplo, a resina, fabricada pela Braskem. A segunda geração é a de empresas que utilizam a
resina para produzir compostos de PVC e a terceira geração é composta por indústrias que
produzem os produtos finais, como é o exemplo da indústria Krona, que produz tubos e conexões.
Grande parte dessas indústrias está localizada no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em
Marechal Deodoro, Alguns exemplos de indústrias da cadeia produtiva química e do plástico
localizadas nesse polo são: Jaraguá Equipamentos, Fiabesa Alagoas, Corr Plastik Industrial do
Nordeste, BBA Nordeste Indústria e Nordaplast.
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198
7.5.1.2 Origem e geração dos resíduos industriais
TA
Estudos realizados por Jucá et al (2002) apontaram a geração de 7.775.714,56 m³/ano de resíduos
industriais no Estado de Alagoas, sendo que os resíduos de origem orgânica (basicamente vinhaça)
correspondiam a 4.110.639,30 m³/ano.
a) Resíduos sólidos na indústria sucroalcooleira
UL
Os principais resíduos gerados na indústria sucroalcooleira são: resíduo de cana de açúcar, sucata
ferrosa, água residuária, torta de filtro, vinhaça, EPI’s contaminados e não contaminados, cinza,
fuligem, embalagem de produtos químicos, tambor de óleo, graxas e big bags.
CO
NS
Ainda, conforme definição de ALCARDE (2007) e LOPEZ (2009), os resíduos resultantes da
produção do álcool são: bagaço de cana, óleo fusel, levedura seca, vinhaça, torta de filtro e cinzas
do bagaço. Já na produção de açúcar, além do bagaço e da torta de filtro, o melaço também constitui
um resíduo do processo (MEZAROBA et al., 2010). Os mais representativos e preocupantes, em
termos ambientais, são o bagaço, a torta de filtro e a vinhaça, também pela quantidade em que são
gerados. A seguir é feita descrição destes resíduos.
PA
RA
Bagaço: O bagaço da cana é resíduo do processo de moagem da cana. No entanto, o bagaço pode
ser considerado como um subproduto, sendo usado como na cogeração de energia elétrica através
da queima na caldeira. Em geral, as usinas que operam com cogeração de energia, são as usinas
construídas mais recentemente que possuem tecnologias mais modernas. As usinas que não
possuem cogeração costumam vender o bagaço para outras usinas ou empresas especializadas no
processamento do bagaço. A quantidade gerada de bagaço dentro processo produtivo é em média
292,43 kg/tonelada de cana, considerando o grau de umidade de 50%. De acordo com a
SEPLANDE, a geração média de bagaço da cana em Alagoas é de 260 kg portonelada de cana
moída, sendo, atualmente utilizado na produção de vapor (energia térmica) e eletricidade em
processo de co-geração.
ÃO
Vinhaça: Conhecido como vinhaça, vinhoto ou restilo, é o líquido derivado da destilação do vinho,
que é resultante da fermentação do caldo da cana de açúcar ou melaço. O volume varia basicamente
entre 10 a 15 litro/litro de álcool, dependendo do teor alcoólico do vinho e o vapor direto utilizado.
A geração em relação a cana processada é de 800 a 1.000 litros de vinhaça por tonelada de cana
moída. A vinhaça é um resíduo com alto potencial poluidor, pois tem as seguintes características:
alto teor de matéria orgânica; altas concentrações de sais que podem ser lixiviados e contaminar as
águas subterrâneas; odor desagradável. Atualmente é utilizado na fertirrigação da lavoura de cana,
em substituição de parte da adubação química.
RS
Torta de filtro: É o resíduo do processo do filtro a vácuo ou do filtro prensa do lodo recebido do
decantador de caldo, ou seja, é a mistura do lodo de decantação, produzida no processo de
clarificação do açúcar e do bagaço moído. A quantidade gerada deste resíduo é em média 40
kg/tonelada de cana moída e sua disposição final costuma ser a lavoura e/ou compostagem.
VE
Cinzas: A cinza é o resíduo gerado no processo de queima do bagaço nas caldeiras. As cinzas
podem ser dispostas em aterros ou aplicadas no solo. Em média são geradas 2,06 kg/tonelada de
cana.
Fuligem: A fuligem é proveniente do sistema de lavagem de gases instalado na chaminé. Esses
resíduos é enviado para lagoas de decantação e sua produção média é de 11,76 kg/tonelada de cana.
O destino final do resíduo é a aplicação no solo.
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199
De acordo com as estimativas da produção de cana para 2014, serão produzidas 24.431 toneladas de
cana, que dará origem a 6.352.060 toneladas de bagaço, 34.203.400 L de vinhaça (média) e
10.993.950 kg de torta de filtro (Quadro 147)
TA
Quadro 147– Dados da cultura e montantes estimados de resíduos gerados pelo processamento da cana-de-açúcar.
Resíduos
Vinhaça (l)
Torta de filtro (kg)
1,0 t
800-1.000
40-60
19.573,89 t
15.659,112 a 19.573,890
782.955,00 a 1.174.433,40
Fonte: SINDAÇÙCAR AL, 2014. Calculos elaborados pela Floram.
260 a 295
5.089.211,40 a 5.774.297,55
NS
b) Resíduos sólidos na indústria química
Bagaço (kg)
UL
Produção de
Cana
I) 1ª geração da indústria química:
 Produção de cloro soda:
CO
Para descrever os resíduos gerados pela cadeia produtiva da indústria química e do plástico, temos
que dividi-la entre as gerações de produção. Na primeira geração, a indústria petroquímica no
Estado de Alagoas é representada principalmente pela empresa Braskem, que possui a maior
unidade industrial de cloro soda da América latina.
PA
RA
Lima (2011) realizou estudos onde avaliou os resíduos gerados pela empresa Braskem, os quais
foram a base para as construção das informações que estruturam o diagnóstico dos resíduos da
indústria química no Estado.
O Quadro 148 lista os principais resíduos sólidos químico-industriais e suas formas de disposição
final dos resíduos.
Quadro 148 – Resíduos sólidos industriais relacionados a 1ª geração da indústria química.
Tipo de resíduos
Característica
Destinação Final
Sucata de Fibra
Resíduos com presença de
solventes
Incineração
Sacos de carbonato de sódio,
sulfito de sódio
Resíduo não perigoso
Os sacos podem ser
higienizados com água a alta
pressão e reciclados
Latas de tintas vazias e
equipamentos de proteção
individual (EPI) contaminados
com solvente:
Resíduo com presença de
solventes
Incineração
Recipientes de produto
químico vazios de noxol
Resíduo com presença de
solventes
Incineração
Isolamento contaminado com
resíduos de tinta
Resíduo com presença de
solventes
Incineração
Areia de jateamento e resíduo
de tinta
Resíduo com presença de
solventes
Incineração
Pó resultante de Limpeza de
Filtro (Etenoduto):
Resíduo com presença de
solventes
Incineração
Soda caustica, bentonita, óleos
lubrificantes e cimento
Resíduo com substâncias
químicas.
Incineração, porém o óleo
lubrificante, se separado, pode
ser utilizado para o coprocessamento em cimenteiras
RS
ÃO
Material
VE
Materiais Variados
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200
Quadro 148 – Resíduos sólidos industriais relacionados a 1ª geração da indústria química.
Material
Tipo de resíduos
Característica
Destinação Final
Por ser um resíduo não inerte,
contém substâncias solúveis,
que poderão impactar as águas
subterrâneas
Por ser um resíduo não inerte,
contém substâncias solúveis,
que poderão impactar as águas
subterrâneas
Disposição final: Pode ser
utilizado para o coprocessamento em cimenteiras
Resíduo classe IIA, não inerte
Cascalho contaminado com
óxido de ferro
Resíduo classe IIA, não inerte
Materiais diversos
contaminados com óleos e
graxas
-
Resíduo com conteúdo
energético
Lama de amianto
-
Resíduo tóxico
-
Originalmente é um resíduo
classe IIA, porém com alto
teor de sais
Resíduo classificado com
classe I, em função dos valos
classe II A não serem
revestido com manta de
PEAD.
Presença de organoclorados
Incineração
UL
Incineração
NS
Materiais contaminados com
lama de salmoura
TA
Cascalho e carbonato de cálcio
CO
Materiais contaminados com
organoclorados
Fonte: Adaptado de Lima (2011);
PA
RA
De acordo com este autor, os resíduos “materiais variados” e “materiais diversos contaminados com
óleos e graxas” são os mais gerados no processo, com participação de 40,14% e 39,61%,
respectivamente, em volume (m³) (Gráfico 9). Ou seja, estes dois tipos de resíduos respondem por
aproximadamente 80% da composição dos resíduos gerados na atividade. Considerando todos os
resíduos gerados entre 2004 e 2009, foram gerados 11.163 m³ e 5.173 ton.
2,47
0,23
6,72
RS
ÃO
10,82
Variados
Óleso e Graxas
40,14
39,61
Salmoura
Lama de amianto
Organoclorado
RSS
VE
Gráfico 9 – Percentual em volume (m³) de composição dos resíduos indústriais na produção de cloro-soda na Braskem, Marechal Deodoro, período
2004 – 2009
Fonte: Elaborado a partir de Lima (2011).
II) Produção de PVC:
A produção de PVC, principal resina para a produção de tubos e conexões, fora outros usos, possui
duas fabricas geridas também pela empresa Braskem no Estado de Alagoas. A composição do
PVC, segundo o Instituto do PVC, é de 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio - sal de cozinha)
e 43% de eteno (derivado do petróleo). O seu processo é divido entre duas etapas. A primeira é a
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201
produção do MVC (mono cloreto de vinila, unidade básica do polímero) e depois através de um
processo de polimerização se obtém o PVC, (policloreto de vinila), que é um pó muito fino, de cor
branca, e totalmente inerte.
TA
A relação dos principais resíduos sólidos derivado do processo de produção do PVC, considerando
o período 2004 a 2009 para a Brasken, em Marechal Deodoro, de acordo com as informações
levantadas por Lima (2011) é apresentada no Quadro 149.
NS
UL
Em termos de representatividade os resíduos provenientes de materiais contaminados com óleos e
graxas são os predominantes na composição de massa de resíduos, enquanto os Resíduos dos
Serviços de Saúde são os de menor representatividade com valores 76,96% e 0,01%,
respectivamente (Gráfico 10). Em termos quantitativos, para o período considerado pelo autor
(2004 a 2009), foram gerados 11.683 m³ de resíduos sólidos no processo de fabricação do PVC
(Quadro 150). Em peso, foram gerados 6.736 ton.
Quadro 149 – Resíduos sólidos derivados do processo de produção de PVC
Tipo de resíduos
Materiais diversos
contaminados com
óleos e graxas
-
Lama de catalizador
Pallets contaminado com ácido
clorídrico
Pode ser utilizado para o coprocessamento em
cimenteiras.
Presença de materiais pesados
Incineração
Presença de produto perigoso
Incineração
Metralha de canaleta com
potencial contaminante
Resíduo de construção civil, que pode
estar contaminado com alguma
substância com características que
podem classificá-los com resíduo
perigos
Avaliado caso a caso
PA
RA
Pode ser utilizado para o coprocessamento em
cimenteiras
Resíduo de polímero
contaminado com metais
ferrosos, resíduo de soda
cáustica proveniente de limpeza
da esfera de MVC
Resíduos não perigoso
Disposição final: Pode ser
utilizado para o coprocessamento em cimenteira
Presença de produto perigoso
Incineração
Resíduo classe IIA, não inerte
Por ser um resíduo não inerte,
contém substâncias solúveis,
que poderão impactar as
águas subterrâneas
Pilhas
Presença de produto perigoso
Sistemas de Logística Reversa
Resina de Troca Iônica
(Aniônica)
Resíduo inflamável
Incineração
Presença de organoclorados
Incineração.
Presença de produto perigoso
Incineração ou autoclavagem
ÃO
RS
VE
Resíduo com conteúdo energético
Resíduo com conteúdo energético
Neutralização de ácido clorídrico
com óxido de cálcio
Materiais
contaminados com
organoclorados
Resíduos de serviço
de saúde
Destinação Final
Bauxita contaminada com óleo
Recheio de porcelana e tijolo
antiácido
Materiais variados
Característica
CO
Material
-
Fonte: elaborado por Floram a partir de Lima (2011).
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202
TA
UL
NS
CO
Gráfico 10 – Composição em volume (m³) percentual dos resíduos sólidos industriais gerados no processo de produção do PVC.
Fonte: elaborado por Floram a partir de Lima (2011).
Quadro 150 – Quantidade (m³) de resíduos gerados no processo de produção do PVC
Materiais/Resíduos
Lama de Catalizador
Composição (%)
8.991
76,96
PA
RA
Contaminado com óleo e graxas
Quantidade
1.408
12,05
810
6,93
Contaminado com organoclorados
472
4,04
Resíduos serviços de Saúde
1,66
0,01
11.683
100
Materiais Variados
Total
ÃO
7.5.2 Coleta e transporte
RS
A responsabilidade da gestão dos Resíduos Sólidos Industriais cabe ao respectivo gerador. Ou seja,
a coleta, transporte tratamento e destinação final dos resíduos são de responsabilidade das indústrias
geradoras dos resíduos. Contudo, considerando o nível de detalhamento da abordagem dos resíduos
industriais neste diagnóstico a partir de informações secundárias, não foram encontradas
informações sobre empresas particulares que prestam serviço de coleta e tratamento dos resíduos
industriais na Região. Esta informação será refinada na etapa de Panorama dos Resíduos deste
Plano.
VE
No Estado de Alagoas existem informações sobre a existência de apenas um aterro industrial, que
está localizado no Município de Marechal Deodoro. Assim, para disposição dos resíduos gerados
nos polos industriais de Apaparica e Delmiro Gouveia, há que percorrer maiores distâncias para
destinação neste aterro. Contudo, considerando os tipos de atividades desenvolvidas nestes polos, a
geração de resíduos perigosos é pequena, reduzindo a necessidade de encaminhamento de seus
resíduos exclusivamente ao aterro industrial de Marechal Deodoro.
No caso dos polos industriais José Aprígio Vilela (em Marechal Deodoro no qual se concentra as
empresas da cadeia produtiva de químicos e plásticos e, consequente, geração de resíduos sólidos
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203
7.5.3 Reuso e Reciclagem
UL
7.5.3.1 Reuso e reciclagem dos resíduos provenientes da cana-de-açúcar
TA
perigosos); Governador Luiz Cavalcante, (em Maceió, que conta com Centrais de distribuições,
setor químico, plástico, moveleiro, cimenteira, entre outras) e o Distrito Industrial de Murici
(principalmente indústria alimentícia) a logística de transporte deve ser voltada para o transporte
dos resíduos até o aterro industrial de Marechal Deodoro, tendo em vista a curta distância a ser
percorrida.
NS
A indústria sucroalcooleira tem um dos mais altos potenciais de reciclagem dos resíduos gerados
em seu processo. Praticamente todos os resíduos derivados dos processos de transformação da cana
de açúcar são reaproveitáveis. Alguns exemplos são apresentados no Quadro 151.
Quadro 151 – Resíduos industriais relacionados à indústria sucroalcooleira
Resíduo
A torta de filtro é um resíduo rico em fosfato e pode ser
reciclado como um condicionador de solo ou na produção de
ração animal.
PA
RA
Torta de filtro
Alto potencial energético e pode ser utilizado na cogeração de
energia das próprias usinas sucroalcooleiras. Além deste uso, o
bagaço pode ser reciclado de outras maneiras, como por
exemplo, na obtenção de composto como adubo, na produção de
ração animal, de aglomerados e de celulose
CO
Bagaço
Reuso/Reciclagem
Vinhaça ou vinhoto
Pode ser utilizado como fertilizante, no entanto, deve-se atentar
as taxas de aplicação de acordo com a composição e tipo do
solo.
Melaço
Pode ser reciclado para a produção de álcool ou na fabricação de
levedura.
ÃO
Segundo informações (conversa informal) da Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de
Alagoas, o bagaço gerado no processo é utilizado, em sua totalidade, para a produção de energia
que alimenta as caldeiras, bem como para a fertirrigação, que é prática bastante comum nas culturas
do Estado.
RS
A produção de energia através do bagaço é destinada ao parque industrial, irrigação no campo e
ainda é gerado um excedente, que é distribuído na rede da CEAL (Companhia Energética de
Alagoas) (CARDOSO et al., 2009). Um exemplo é o da maior usina do Nordeste que é a de
Coruripe, onde o bagaço da cana é utilizado para a cogeração de energia elétrica. A usina produz
124 MW/h de energia, onde 60 MW/h destinam-se ao consumo próprio e os demais 64 MW/h são
comercializados com terceiros.
VE
Além da utilização do bagaço para geração de energia, Alagoas também irá inaugurar (previsão
para 2014) em São Miguel dos Campos, a primeira usina de etanol de segunda geração do
hemisfério Sul (etanol produzido a partir de bagaço e da palha da cana) e, segundo a pesquisadora
Cristina Machado, da Embrapa Agroenergia, o etanol de segunda geração não é visto como produto
concorrente do etanol produzido a partir do caldo de cana, já que haveria espaço para os dois
produtos no Brasil e no exterior.
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204
TA
A vinhaça e a torta e filtro são resíduos gerados em grandes quantidades. Por ser rica em alguns
nutrientes (nitrogênio, potássio e fósforo) e ter elevado teor de matéria orgânica, a vinhaça é
utilizada principalmente na lavoura, para irrigação da cana (fertirrigação). Em um estudo realizado
na usina Sinambu, constatou-se que a prática de deposição da vinhaça nas lavouras de cana é
realizada nas propriedades em rodízio, a fim de evitar a aplicação constante na mesma área, dado
que é um material rico em substâncias que em excesso podem provocar danos ambientais
(CARDOSO et al., 2009).
UL
A torta de filtro, que é a mistura do lodo de decantação, produzida no processo de clarificação do
açúcar e do bagaço moído, também é um resíduo rico em nutrientes e geralmente é utilizado na
adubação no preparo do solo ou é aplicado diretamente no sulco de plantio. Na usina Sinambu, a
aplicação da torta também é feita por rodízio, para que não haja o comprometimento da área.
NS
Dada a grande quantidade produzida desses dois resíduos (vinhaça e torta de filtro) não foi possível
verificar, por meio dos dados disponíveis, se há uma fração que não é aplicada no campo e tem
outra destinação. Portanto, com a realização de pesquisas “in loco”, seria importante avaliar se todo
o montante gerado é aplicado/utilizado no campo.
PA
RA
CO
Quanto à levedura seca, não foram encontrados dados disponíveis sobre a quantidade produzida,
utilização ou disposição desse material. Em conversa informal com um produtor da Região, foi
mencionado que já houve destinação desse resíduo para alimentação animal, porém, não se sabe o
montante que é destinado e se essa prática ainda ocorre.
7.5.3.2 Reuso e reciclagem dos resíduos provenientes da Indústria Química
ÃO
No caso do PVC podem ser considerados dois processos de reciclagem: a primária e a secundária.
Na primária, as aparas são recicladas através de moagem extrusão e reinseridas nos produtos. O
processo secundário diz respeito à reciclagem do PVC a partir da segregação dos resíduos sólidos
urbanos e consequentemente processo de reciclagem. Além disto, deve ser considerados as formas
de reaproveitamento através da reciclagem química, que converte o resíduo em materiais primas
petroquímicas e a reciclagem energética, que é a geração de energia através da incineração do
resíduo.
7.5.4 Tratamento e Disposição final
RS
7.5.4.1 Tratamento e disposição final dos resíduos provenientes da cana-de-açúcar
VE
A disposição final dos resíduos provenientes da cana-de-açúcar já foram abordados no item 7.5.3.1
referente a reciclagem e reuso uma vez que a aplicação de vinhaça e torta de filtro na lavoura, seja
diretamente ou após compostagem, acaba sendo ao mesmo tempo disposição final e reciclagem de
nutrientes.
7.5.4.2 Tratamento e disposição final dos resíduos provenientes da Indústria química
No Estado de Alagoas, a Braskem PVC também atua no segmento de coleta, transporte e disposição
final de resíduos sólidos perigosos e não perigosos e incineração de compostos orgânicos líquidos,
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205
principalmente organoclorados (OC), através da operação do aterro indústrial da extinta Companhia
Alagoas Industrial (CINAL). Trata-se de uma unidade sediada no Município de Marechal Deodoro
e trata-se do único aterro industrial do Estado.
UL
TA
Para se ter um horizonte do volume de resíduos industriais recebidos no aterro industrial da Brasken
PVC, pode-se considerar os resultados apresentados por Lima (2011), o qual encontrou, para um
período de 10 anos (1989 a 2009), 161.757 m³ em volume de resíduos classe I, 61.709 m³ em
volume de resíduos classe II A e 10.282 m³ em volume de Resíduos de Serviço de Saúde. Segundo
este autor os resíduos sólidos Classe I são dispostos em valos revestidos com manta dupla de
P.EAD, argila compactada nos taludes e no fundo com espessura de 50 cm. Nos valos para
disposição dos resíduos classe IIA o revestimento é realizado com manta simples, também de
PEAD e com os mesmos 50 cm de cobertura de argila no fundo e taludes.
7.6
CO
NS
Além do aterro industrial, a Braskem PVC opera um incinerador também localizado na antiga
planta da CINAL. O incinerador tem capacidade de 1.815 kg/h. sua concepção atual permite a
incineração apenas de resíduos líquidos (LIMA, 2011) e as cinzas geradas após o processo são
encaminhadas para o valo do aterro destinado aos resíduos Classe I.
Resíduos com Logística Reversa (Pneus, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes,
embalagens de agrotóxicos)
PA
RA
A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
Para Dekker (2000), logística reversa pode ser definida como o gerenciamento de todas as
atividades logísticas relacionadas com a reutilização de produtos e materiais. As atividades da
logística reversa incluem coleta, desmontagem e processamento de produtos e materiais que
atingiram sua vida útil, nesta ordem, a fim de assegurar um novo uso ou uma recuperação
ambientalmente amigável.
ÃO
No âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o titular dos serviços
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos é obrigado a:
RS
a) adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;
b) articular com os agentes econômicos e sociais medidas para viabilizar o retorno ao ciclo
produtivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos serviços de limpeza urbana e
de manejo de resíduos sólidos;
VE
c) realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso;
d) implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos;
d) estabelecer sistema de coleta seletiva;
e) dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos.
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206
TA
No Artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, 2010), torna-se obrigatório a
estruturação e implementação de sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após
o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo
dos resíduos sólidos, aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
UL
a) Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem,
após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos
perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA, do SNVS e do SUASA, ou em normas técnicas;
b) Pilhas e baterias;
d) Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
NS
c) Pneus;
e) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
CO
f) Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
PA
RA
Segundo IPT (2001), “por falta de sistema de coleta mais adequado, é grande a variedade de
produtos contendo substâncias perigosas que podem ser encontradas no resíduo domiciliar, quer
seja como sobras descartadas ou como contaminante em embalagens”. Estes resíduos podem ter
diferentes origens, sendo gerados em diferentes atividades da sociedade. Nesse contexto, incluem-se
os resíduos de sistema de logística reversa obrigatória.
7.6.1 Arcabouço legal da gestão de resíduos de logística reversa
Embora, exista um Cápitulo específicos sobre legislação no presente estudo, optou-se por
apresentar neste momento os diplomas legais que guardam relação com a gestão e o gerenciamento
dos resíduos de sujeitos à logística reversa (Quadro 152).
Quadro 152 – Legislação aplicável aos resíduos de logística reversa
ÃO
Dispositivo Legal
Descrição
Regulamenta a Lei no 12.305/2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.
Lei Federal No. 12.305/ 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e
dá outras providências.
RS
Decreto No. 7.404/ 2010
Resolução
416/2009
CONAMA
Nº. Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação
ambientalmente adequada, e dá outras providências
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo
lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação.
VE
Resolução ANP N°. 20/2009
Resolução ANP N°. 19/2009
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de rerrefino de óleo
lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação
Portaria Inmetro N°. 101/2009
Aprova a nova 'Lista de Grupos de Produtos Perigosos' e o novo Anexo E.
Resolução
401/2008
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias
comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento
ambientalmente adequado, e dá outras providências. Revoga a Resolução CONAMA N° 257/1999
Portaria
CONAMA
Nº.
interministerial Dispõe que os produtores e os importadores de óleo lubrificante acabado são responsáveis pela
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207
Quadro 152 – Legislação aplicável aos resíduos de logística reversa
Dispositivo Legal
Descrição
coleta de todo óleo lubrificante usado ou contaminado, ou alternativamente, pelo correspondente
custeio da coleta efetivamente realizada, bem como sua destinação final de forma adequada.
Portaria MMA n°. 31/2007
Institui Grupo de Monitoramento Permanente para o acompanhamento da Resolução Conama n°.
362, de 23 de junho de 2005, que dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo
lubrificante usado ou contaminado.
Lei Federal N° 11.445/2007
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis No. 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995; revoga a Lei No 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
UL
TA
MME/MMA n°. 464/2007
Resolução CONAMA 362/2005 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Dispõe sobre a instituição dos Planos de Areas para o combate à poluição por óleo em águas sob
jurisdição nacional e dá outras providências
Lei Federal No. 10.257/2001
Estatuto das Cidades. Estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
Lei n° 9.966/2000
Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e
outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
Portaria ANP n° 130/1999
Dispõe sobre a comercialização dos óleos lubrificantes básicos rerrefinados no País.
Portaria ANP n° 128/1999
Regulamenta a atividade industrial de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser
exercida por pessoa jurídica sediada no País, organizada de acordo com as leis brasileiras.
Portaria ANP n° 127/1999
Regulamenta a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por
pessoa jurídica sediada no País, organizada de acordo com as leis brasileiras.
Portaria ANP n° 125//1999
Regulamenta a atividade de recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou
contaminado.
Portaria ANP n° 81/1999
Dispõe sobre o rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados, e dá outras providências.
PA
RA
CO
NS
Decreto n° 4.871/2003
Portaria ANP n° 159, de 05 de Determina que o exercício da atividade de rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados
depende de registro prévio junto à Agência Nacional do Petróleo
novembro de 1998
Lei Federal No. C 9.605/1998
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente, e dá outras providências.
Portaria do IBAMA n°. 32/1995
Obriga ao cadastramento no IBAMA as pessoas físicas e jurídicas que importem, produzam ou
comercializem a substância mercúrio metálico.
ÃO
Dispõe sobre o Controle da Produção e da Comercialização de Substância que Comporta Risco
Decreto Federal n°. 97.634/1989 para a Vida, a Qualidade de Vida e o Meio Ambiente, e dá outras Providências, em específico para
o Mercúrio Metálico.
RS
Além desses dispositivos legais de abrangência nacional, alguns Estados já constituíram legislação
específica para os resíduos de logística reversa, sendo que na Região nordeste o Estado de
Pernambuco é o único representante.
VE
O SNIS (BRASIL, 2010) apresenta informações sobre os serviços de coleta em 372 Municípios
brasileiros que participaram de uma pesquisa, de acordo com o tipo de responsável pelo serviço. O
Quadro 153 apresenta as informações sobre os serviços de coleta, executados pela prefeitura e por
terceiros, na Região Nordeste do país, para os resíduos eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes,
pilhas e baterias e pneus inservíveis.
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208
Quadro 153 - Número de Municípios da Região Nordeste que executa coleta de resíduos de logística reversa.
19
9
6
10
9
9
7
12
0
2
2
0
0
1
0
0
5
2
2
2
2
5
2
3
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
1
0
1
1
0
14
1
1
0
1
0
95
6
24
1
5
1
Fonte: SINIS, 2010. Adaptado pela Floram.
0
0
1
0
0
0
0
0
Coleta de
eletroeletrônicos
Prefeitura Terceiros Prefeitura
1
1
0
0
0
2
1
0
TA
Bahia
Ceará
Alagoas
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Sergipe
Maranhão
Rio Grande do
Norte
Total
Terceiros
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
1
0
0
2
0
1
7
1
4
NS
Nordeste
Coleta de Lâmpadas
fluorescentes
UL
Coleta de pilhas e
Coleta de pneus velhos
Número de
baterias
Municípios que
responderam a
pesquisa
Terceiros
Prefeitura Terceiros Prefeitura
PA
RA
CO
Segundo Lacerda (2002) a logística reversa é ainda, apesar dos dispositivos legais, uma área com
baixa prioridade. Isto se reflete no pequeno número de empresas que tem gerências dedicadas ao
assunto. Esta realidade está mudando em resposta a pressões externas como um maior rigor da
legislação ambiental, a necessidade de reduzir custos e a necessidade de oferecer mais serviço
através de políticas de devoluções mais liberais. Setores como a indústria de eletrônicos, varejo e
automobilística, já lidam com o fluxo de retorno de embalagens, de devoluções de clientes ou de
reaproveitamento de materiais para produção.
7.6.2 Embalagens de Agrotóxicos e Fertilizantes
ÃO
As embalagens vazias de agrotóxicos são classificadas como “resíduos perigosos”, pois apresentam
risco de contaminação tanto humana como ambiental, se descartadas inadequadamente. Através das
Leis n° 7.802/1989 e n° 9.974/2000, a responsabilidade sobre a destinação adequada dessas
embalagens foi dividida entre: fabricantes, revendas, agricultores (usuários) e poder público
(fiscalizador). Devido a essa regulamentação, em 2002 foi criado o Instituto Nacional de
Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), entidade que representa as indústrias fabricantes de
produtos fitossanitários.
RS
Para as embalagens de fertilizante, bem como para as embalagens de medicamentos veterinários
não existe legislação vigente que contemple a destinação ambientalmente adequada. Portanto, as
informações sobre a destinação das embalagens praticamente inexistem.
VE
Existem poucas informações acerca da Logística Reversa das embalagens de agrotóxicos e
fertilizantes do Estado de Alagoas. O Estado conta com uma unidade de Recebimento, situada na
cidade de Marechal Deodoro. Em 2008 o presidente da Associação dos Distribuidores e
Revendedores de Agrotóxicos de Alagoas (Adraal), Luiz Carlos Almeida de França, informou que
95% das embalagens de agrotóxicos recolhidas são provenientes das usinas fornecedoras de canade-açúcar e o restante é oriundo dos grandes agricultores.
A Associação dos Distribuidores e Revendedores de Agrotóxicos de Alagoas (Adraal) juntamente
com Associação de Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (Arpan) tem feito
campanhas educativas com os agricultores, no sentido de informar sobre como deve ser feito o
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209
TA
processamento da tríplice lavagem das embalagens vazias. Porém, o gerente da Central de
Recolhimento, Elianderson Miranda de França, afirmou que a maior parte das embalagens
entregues é proveniente das 24 usinas de cana-de-açúcar do Estado e que, praticamente, não recebe
material das indústrias de inseticidas, por exemplo, que também deveriam adotar a mesma postura
das usinas.
UL
Em 2010, segundo dados do INPEV, Alagoas ocupou o o 16° lugar no ranking de todos os Estados
brasileiros quanto a destinação final acumulada de embalagens de agrotóxico, com um montante de
100.080 kg.
NS
Em 2012, foi divulgado no site “envolverde: jornalismo e sustentabilidade, disponível em:
<http://envolverde.com.br/noticias/volume-de-embalagens-de-agrotoxicos-recolhidas-edescartadas-corretamente-superou-377-mil-toneladas/>, que apesar do Estado de Alagoas ainda
estar longe do topo da lista dos Estados que mais reciclam esses materiais, em 2012, os agricultores,
fabricantes e comerciantes de Alagoas recolheram 395% mais embalagens do que no ano anterior,
passando de 34 para 170 volumes.
CO
Dados mais atuais são bastante escassos. O INPEV divulgou a destinação final de embalagens de
agrotóxico, mensal, do ano de 2013, e os dados mais recentes foram do mês de abril, em que 11.990
kg de embalagens chegaram à Unidade de Recebimento.
PA
RA
Nota-se, portanto, que há ações para conscientização da população quanto à importância da
logística reversa e da não utilização desses materiais pelos próprios agricultores, porém, a maior
parte do material que chega ao posto de recolhimento é proveniente dos grandes agricultores, com
nível de escolaridade superior e com maior acesso à informação.
7.6.3 Pilhas e baterias
ÃO
Conforme Resolução CONAMA nº 401/2008, os importadores e fabricantes nacionais das pilhas e
baterias dos seguintes tipos: chumbo-ácido; níquel-cádmio; óxido de mercúrio; dióxido de
manganês(alcalina) ou de zinco-carbono (ou também chamada zinco-manganês), devem se registrar
no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais (CTF - APP) do Ibama.
RS
No país são produzidas 800 milhões de pilhas e 17 milhões de baterias por ano, segundo dados da
ABINEE (TRIGUEIRO et al., 2006). Os resíduos de pilhas encontradas são em grande parte
(67,1%) do tipo seca zinco-carbono e o restante alcalinas (32,9%), de várias marcas, e tamanho do
tipo cilíndrica AA que apresenta a dimensão em de 50 mm x 14 mm e pesa em torno de 15 gramas.
VE
A partir da iniciativa de uma instituição privada, foi criado o programa Papa Pilhas, em 2006. O
programa desenvolvido pelo Banco Real (atualmente Santander) recebe basicamente as pilhas
alcalinas e baterias de telefones celulares (lítio). Em 2007, foram recolhidas 42 toneladas de
material (SILCON, 2009). Trata-se de um programa importante, contudo a PNRS propõe uma
abrangência maior de recolhimento desses resíduos.
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210
7.6.4 Pneus
TA
A Resolução CONAMA nº. 416, de 30 de setembro de 2009, em seu Art. 16, dispõe sobre a
prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente
adequada.
UL
A referida resolução determina aos fabricantes e importadores de pneus novos, com peso unitário
superior a dois quilos, a coletarem e destinarem adequadamente os pneus inservíveis existentes no
território nacional. Além disso, estabelece a implementação de pontos de coleta de pneus
inservíveis em todos os Municípios com população superior a cem mil habitantes.
CO
NS
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), por meio
da Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões, vinculada à Coordenação Geral de Gestão da
Qualidade Ambiental da Diretoria de Qualidade Ambiental, é responsável pelo controle e
fiscalização da implementação desta Resolução. Com este intuito, publicou em 18 de março de
2010, a Instrução Normativa nº. 01, que institui o “Relatório de Pneumáticos: Resolução CONAMA
nº. 416/2009”, inserido no Cadastro Técnico Federal/CTF, a ser preenchido pelos fabricantes e
importadores de pneus novos, bem como pelas empresas destinadoras de pneumáticos inservíveis.
De acordo com o Relatório de Pneumáticos de 2013, ano base 2012, foram analisadas as
informações consolidadas de 17 empresas fabricantes e 604 importadoras.
PA
RA
Ressalta-se que, de acordo com o IBAMA, entende-se como destinação ambientalmente adequada
de pneus inservíveis os procedimentos técnicos em que os pneus são descaracterizados de sua forma
inicial, e que seus elementos constituintes são reaproveitados, reciclados ou processados por
outra(s) técnica(s) admitida(s) pelos órgãos ambientais competentes, observando a legislação
vigente e normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos (IBAMA – Relatório de Pneumáticos –
2013).
RS
ÃO
Segundo o IBAMA (2010), a meta de destinação calculada, considerando-se o período de outubro
de 2009 a dezembro de 2010, representou o total de 560.337,63 toneladas de pneus. Desse total,
estima-se que 5.230,01 toneladas não tiveram destinação adequada no período, o que se deveu ao
não cumprimento da meta estabelecida por parte das empresas importadoras, enquanto que os
fabricantes superaram a meta estabelecida para o setor. A meta e o saldo para a destinação de pneus
no Brasil para o ano de 2012 foram, respectivamente, 479.429,60 e 459.030,18 toneladas, o que
significa em um déficit de 20.399,42 toneladas de pneus na destinação. Saldo este atribuído aos
importadores que deixam de promover a adequada destinação (CTF/IBAMA, 2013).
As tecnologias de destinação ambientalmente adequada praticadas pelas empresas destinadoras que
declararam no Relatório de Pneumáticos em 2012 são apresentadas a seguir.
VE
 Coprocessamento: Utilização dos pneus inservíveis em fornos de clínquer como substituto
parcial de combustíveis e como fonte de elementos metálicos;
 Laminação: Processo de fabricação de artefatos de borracha;
 Granulação: Processo industrial de fabricação de borracha moída, em diferente
granulometria, com separação e aproveitamento do aço;
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211
 Industrialização do Xisto: Processo industrial de coprocessamento do pneumático inservível
juntamente com o xisto betuminoso, como substituto parcial de combustíveis.
TA
 Pirólise: Processo de decomposição térmica da borracha conduzido na ausência de oxigênio
ou em condições em que a concentração de oxigênio é suficientemente baixa para não
causar combustão, com geração de óleos, aço e negro de fumo.
UL
O Quadro 154 apresenta a quantidade, em tonelada, e distribuição percentual do total de
pneumáticos inservíveis destinados para o cumprimento da meta, por Região do País.
Quadro 154 - Quantidade total de pneus inservíveis destinados por tipo de tecnologia de destinação final.
Tecnologia
Destinação (ton)
Capacidade (un)
219.269,09
Granulação
168.499,14
36,71%
Laminação
61.115,93
13,31%
Industrialização do Xisto
9.810,00
2,14%
336,03
0,07%
459.030,19
100%
NS
Coprocessamento
CO
Pirólise
TOTAL
Fonte: Ibama (2013)
47,77%
PA
RA
Em 2013 o índice de reciclagem de pneus no Brasil foi de 85%. Existem cerca de 30 empresas que
processam pneus no país inteiro. Em 2013, foram cadastrados 1127 pontos de coleta, sendo que
destes 647 estão localizados nos Municípios com população acima de cem mil habitantes. A
capacidade instalada de reciclagem – em todas as unidades – hoje é de um volume superior a 460
mil toneladas por ano.
Problemas de logística e de fiscalização diminuem o número de pneus que são dispostos
adequadamente, segundo informações da indústria. Segundo dados da Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos (ANIP), o Brasil reciclou cerca de 320 mil toneladas em 2011, ou
1.600.000 unidades.
ÃO
Desde o início do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis (RECICLANIP),
em 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes, mais de 1,5 milhão de
toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a mais de 390 milhões de pneus de passeio, foram
coletados e destinados adequadamente. Para atingir esses resultados, a indústria de pneus investiu
US$ 160 milhões até o final de 2013.
VE
RS
Além desses pontos de coleta, de acordo com o CTF/IBAMA, o Estado de Alagoas conta com
apenas uma empresa de destinação de pneus inservíveis localizada no Município de são Miguel dos
Campos, a CCB – Cimpor Cimentos do Brasil Ltda; representando um percentual de destinação de
0,53 % em relação ao País (CTF/IBAMA – 2012) (Quadro 155).
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212
Quadro 155 - Locais de coleta de pneus inservíveis no Estado de Alagoas.
Município
Endereço
Capacidade (un)
Rua Expedicionários Brasileiros, 2079
Arapiraca
Rua Rita Leão de Melo, 92, Canafistula
Maceió
Avenida Comendador Gustavo Paiva, 4142
Maceió
Avenida Juca Sampaio, 97, Bairro Duro
Maceió
Rua Menino Marcelo, 2000, Tabuleiro de Marfins
Maceió
Rua Pedro Oliveira, 43, Pinheiro
Maceió
Rua Professor Joaquim Coelho Bezerra, Antares, Quadra 717, Lote 01 E 20
5
UL
12
5
NS
1.000
25
2.000
CO
Fonte: IBAMA, 2013.
7.6.5 Óleos Lubrificantes
2.000
TA
Arapiraca
PA
RA
Os óleos lubrificantes usados ou contaminados representam um risco de contaminação ambiental,
sendo classificado como resíduo perigoso, segundo a norma brasileira, NBR 10.004 (ABNT, 2004).
Estes resíduos apresentam um grande potencial poluidor e são de difícil contenção e manuseio
(GARCIA, MACHADO, 2011). Assim, de forma semelhante, as embalagens pós-consumo
representam um risco de contaminação ambiental, sendo de origem comercial, industrial e também
domiciliar.
Segundo dados preliminares consolidados para o ano de 2010, foram comercializados no Brasil
1.260.533,41 m³ de óleos lubrificantes, sendo coletados 381.023,80 m³, o que representa um índice
de coleta de 30,2% do material comercializado (MMA, 2011).
ÃO
7.6.5.1 O programa Jogue Limpo (óleos lubrificantes)
RS
O Estado de Alagoas assinou um termo de compromisso com o Instituto Jogue Limpo, no qual será
responsável para realizar a logística reversa de embalagens de óleos lubrificantes em todo o Estado.
Segundo informações da SEMARH este programa entrou em operação somente em abril de 2014.
VE
Com o termo, as embalagens de lubrificantes serão transportadas em veículos especiais para
centrais de recebimento, onde o material é prensado, armazenado e remetido a uma recicladora.
Depois de triturado e submetido a um processo de descontaminação, ele é transformado em matériaprima, retornando à cadeia de produção.
Além de postos, concessionárias e oficinas mecânicas estão entre os principais geradores de
resíduos de embalagens de óleos, considerados como perigosos pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Esses estabelecimentos estão sendo visitados por representantes do Jogue Limpo para
adesão ao Programa.
Os empreendimentos que aderirem ao programa receberão um latão (tambor) identificado onde
deverão depositar as embalagens de óleos, que serão coletadas por caminhão equipado com uma
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TA
balança digital, que emitirá um comprovante do peso coletado. Esses dados estão integrados ao
sistema inteiramente automatizado em tempo real, cujos dados também estão disponíveis para o
Governo do Estado, que irá realizar a fiscalização. As embalagens seguem para um centro de
processamento, onde serão recicladas e transformadas em produtos plásticos para uso em
construção civil.
NS
UL
Embora seja uma iniciativa relevante do Estado de Alagoas, ela é ainda incipiente uma vez que a
adesão ao programa pelos empreendimentos geradores de embalagens contaminadas com óleos
lubrificantes será unicamente de forma voluntária. O Estado não possui estrutura e nem as
condições necessárias para a fiscalização de todos os empreendimentos geradores dessas
embalagens e, portanto, adesão a este programa deveria ser obrigatória. Isso permitiria o maior
controle e acompanhamento desses resíduos, bem como evitaria que os geradores realizassem a sua
disposição de forma inadequada.
7.6.6 Lâmpadas fluorescentes
CO
Além disso, deve também ser ressaltado que poucas e insuficientes são as informações na base de
dados do Governo do Estado de Alagoas sobre os resíduos de embalagens de óleos contaminados,
tais como, quantidade gerada, formas de destinação e tratamento, disposição final, dentre outras.
Isso vale também para outros resíduos de logística reversa obrigatória.
PA
RA
Os resíduos das lâmpadas podem contaminar o solo e as águas, atingindo a cadeia alimentar.
Segundo Naime e Garcia (2004) "o impacto gerado sobre o meio ambiente decorrente de uma única
lâmpada poderia ser considerado desprezível. No entanto, o descarte anual de cerca de 50 milhões
de lâmpadas, apenas no Brasil, representa um sério problema”.
No Japão foi estimada a geração de 10 a 20 toneladas anuais de mercúrio, das quais 5 toneladas
foram atribuídas a lâmpadas fluorescentes. Apenas 0,6 toneladas de mercúrio, cerca de 4% do total,
são recuperados anualmente (ASARIA; FUKUIB; SAKAIA, 2008 apud FERNANDEZ, 2008).
ÃO
Vários tipos de lâmpadas contem mercúrio, sendo essas: fluorescentes tubulares, fluorescentes
compactas, indução magnética, luz mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio, vapores metálicos
(ABILUX, 2008).
RS
Segundo a Associação Brasileira de Indústria da Iluminação - ABILUX (2008), em 2007 foram
comercializadas aproximadamente 169 milhões de lâmpadas contendo mercúrio, em sua maioria
importadas, conforme apresentado no Quadro 156.
Quadro 156 – Dados estimados do mercado de lâmpadas que contêm mercúrio, para o ano de 2007.
VE
Tipo
Origem
Número de lâmpadas comercializadas
Fluorescentes tubulares
70 milhões/ano
Fluorescentes compactas
90 milhões/ano
HID (vapor de mercúrio, vapor de sódio,
vapores metálicos) (descarga de alta pressão)
9 milhões/ano
Interna
Importada
80%
20%
100%
30%
70%
Fonte: ABILUX (2008).
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214
7.6.7 Resíduos eletroeletrônicos
TA
Os resíduos eletroeletrônicos (REE) têm recebido atenção por apresentarem substâncias
potencialmente perigosas e pelo aumento em sua geração. Segundo Günther (2008), isso representa
o reflexo dos avanços tecnológicos, alta taxa de descarte, aumento de consumo (devido à redução
dos preços) e vida útil curta.
Resíduos Sólidos de Serviços de Transporte (Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários,
Ferroviários, Passagens de Fronteira Estaduais e Postos Alfandegários)
CO
7.7
NS
UL
O aumento da geração de REE é decorrente do aumento do consumo, se tornando um problema
ambiental, e requerendo manejo e controle dos volumes de aparatos e componentes eletrônicos
descartados (FEAM, 2009). O Brasil produz cerca de 2,6 kg por ano de resíduos eletrônicos por
habitante. Estes produtos podem conter chumbo, cádmio, arsênio, mercúrio, bifenilas policloradas
(PCB’s), éter difenil polibromados, entre outras substâncias perigosas (FEAM, 2009).
A Lei nº 12.305/2010, em seu Art. 13 define os resíduos sólidos de serviços de transporte como
aqueles originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira.
PA
RA
A Resolução Conama nº 5 de 05/08/1993 dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados
nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Nos artigos 4º e 5º da referida
resolução, há o estabelecimento da obrigatoriedade dos estabelecimentos no gerenciamento dos seus
resíduos gerados bem como a elaboração e aprovação pelo órgão ambiental competente do Plano de
Gerenciamento de Resíduos.
ÃO
O Ministério da Saúde, através da Resolução 56/2008, a qual dispõe sobre o Regulamento Técnico
de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos,
Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados, em seu artigo 1º, define os termos Transporte e o
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, respectivamente, como o “translado de resíduos em
qualquer etapa do gerenciamento de resíduos sólidos” e o “documento que aponta e descreve as
ações relativas ao gerenciamento de Resíduos Sólidos, integrante de processo de licenciamento
ambiental”.
RS
Uma dificuldade para a análise do desempenho das empresas na gestão dos resíduos sólidos desses
terminais é a insuficiência na divulgação das informações ou até mesmo a ausência dessas.
VE
7.7.1 Terminais Rodoviários, Ferroviários, Passagens de Fronteira Estaduais e Postos
Alfandegários
Conforme citado no item anterior o gerenciamento de resíduos sólidos em terminais rodoviários e
ferroviários cabe às empresas responsáveis pelos mesmos, sendo estas obrigadas a apresentarem o
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos à autoridade ambiental competente.
Para a elaboração do Caderno de Diagnóstico dos Resíduos Sólidos dos Serviços de Transporte no
âmbito nacional, o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do Governo Federal,
contatou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Entretanto, a referida agência
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215
ainda não divulgou dados consolidados sobre a gestão de resíduos em terminais rodoviários e
ferroviários. Dados dessa natureza somente devem estar disponíveis em bases de concessionárias e
empresas que gerenciam terminais rodoviários e ferroviários.
NS
UL
TA
De acordo com o IPEA (2011), considerando-se a enorme quantidade de terminais rodoviários e
ferroviários existentes (e de diferentes portes), e de empresas responsáveis pela gestão desses
terminais, tornou-se bastante complexa a obtenção de dados sobre o gerenciamento de resíduos
nessas instalações, no curto espaço de tempo no qual foi realizado este diagnóstico, que não
permitiu a coleta de dados primários. Assim, devido à ausência de uma base de dados que consolide
essas informações e permita a verificação do setor (ferroviário/rodoviário), do porte do terminal e
das concessionárias que ainda não gerenciam efetivamente os resíduos sólidos gerados em suas
instalações ou o fazem de maneira precária, não foi possível realizar uma análise desse cenário no
país.
Segundo a Confederação Nacional do Transporte – CNT, o setor de transportes abrange mais de 70
mil empresas e 1,9 milhão de caminhoneiros e taxistas e 3 milhões de empregos, movimentando a
riqueza do país e sendo responsável por 15% do produto interno bruto brasileiro (CNT, 2011).
PA
RA
CO
Passando para os resíduos dos transportes ferroviários, dentre os resíduos mais comuns dessa
atividade tem-se os dormentes existentes ao longo da ferrovia. Dormentes são peças de madeira
utilizadas para assentar os trilhos das ferrovias em duas filas separadas por determinada distância,
que são doados para confrontantes (proprietários das terras que fazem limite com as faixas de
domínio da ferrovia). O principal objetivo da doação de dormentes aos fazendeiros é que estes
mantenham a cerca de divisa da sua propriedade com a ferrovia em bom Estado de conservação,
evitando atropelamento de animais. A documentação que formaliza a doação é acompanhada por
um termo de responsabilidade para que não haja a queima do dormente. (IPEA, 2011).
ÃO
De acordo com a Associação Nacional de Transporte Ferroviário (ANTF, 2012), outro resíduo
comum gerado por essa atividade são as embalagens de Glifosato (herbicida sistêmico não seletivo,
utilizado com a finalidade de manter o terreno próximo às vias férreas, sem ervas). Essas
normalmente são destinadas às cooperativas cadastradas no INPEV (Instituto Nacional de
Processamento de Embalagens Vazias), depois da tríplice lavagem e perfuração. Outro resíduo, a
sucata metálica (trilhos, chapas etc), são vendidas a empresas para a reciclagem desses resíduos.
Assim, a concessionária realiza a gestão dos resíduos, que envolve as fases de segregação,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final. O tratamento inclui o
co-processamento, a incineração e a destinação final corresponde ao envio de resíduos a aterros
controlados (ANTF, 2012).
RS
Não há dados disponíveis da geração de resíduos nos terminais ferroviários e, por isso, não foram
aqui apresentados.
VE
7.7.2 Aeroportos
FACHINI (2002) estimou através de seu trabalho realizado no Aeroporto de Joinville em Santa
Catarina, que a geração de resíduos por viagem é, em média, de 300 gramas por passageiro,
incluindo todos os tipos de resíduos gerados em uma aeronave. Dados da Infraero (2011) mostram
que volume médio de resíduos gerados no Aeroporto Internacional de Maceió foi 246,4 m³/mês.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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216
TA
Segundo a Infraero os terminais de cargas contam com câmaras frigoríficas, instalações para carga
viva, áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos perigosos, o que faz
da Infraero referência na atividade de Logística de Carga e na disponibilização de facilidades e
serviços para todos os integrantes da cadeia Logística multimodal. Diante disso, constata-se que em
um aeroporto há a geração de todos os tipos de resíduos sólidos como aqueles gerados em uma
cidade, porém em menor quantidade (CNT, 2011).
UL
7.7.3 Portos
NS
De acordo com a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP, 2011), o sistema de
transporte aquaviário no Brasil abrange uma costa de 8,5 mil quilômetros navegáveis e o setor
portuário movimenta cerca de 700 milhões de toneladas por ano de diversas mercadorias,
respondendo por mais de 90% das exportações de carga no país.
CO
Os postos de vigilância sanitária controlados pela Gerência Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras
e Recintos Alfandegados (GGPAF), vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, estão distribuídos em 45 portos (13 integrados), 17 postos integrados, 60 aeroportos (13
integrados), 24 áreas de fronteira (12 integrados), 17 Trailler, 57 Estações Aduaneiras do Interior e
2 Estações Aduaneiras de Fronteira, totalizando mais de 1300 postos de trabalhos (GGPAF, 2007).
Os resíduos gerados em portos compreendem os seguintes tipos (SCHINDLER, 2007):
PA
RA
 Restos de carga;
 Embalagens (pallets, lâminas de plástico, cartões);
 Resíduos domésticos dos setores sociais (cantinas, oficinas, lavanderias, sanitários);
 Lubrificantes e hidrocarbonetos usados, filtros, vernizes, pinturas, solventes e baterias de
manutenção de máquinas e infraestrutura;
ÃO
 Restos de mercadorias estivadas.
Para CARVALHO (2007), os tipos de resíduos sólidos gerados nos portos brasileiros compreendem
os principais materiais: ferragens; óleos; resíduos orgânicos; resíduos químicos; material de
escritório; resíduos infectantes; cargas em perdimento; sucatas.
VE
RS
De acordo com a administradora do Porto de Maceió (Companhia Docas do Rio Grande do Norte –
CODERN), para o ano de 2010, foram identificados 241.500 m³ de resíduos oleosos, 705 m³ de
resíduos domiciliares e comerciais e 5.070 Kg da mistura oleosa. Os resíduos oleosos são
destinados para processo de reutilização e os resíduos comuns são encaminhados para aterro
sanitário. Foram identificadas áreas contaminadas na área do Porto, devido à existência da mistura
oleosa (CODERN, 2011).
Os resíduos gerados em portos devem ser acondicionados em baias em um depósito fechado e
arejado que facilite o armazenamento dos resíduos por grupo coletado. Cabe ressaltar que
investimentos em treinamento e ações de sensibilização e mobilização ambiental com os
funcionários e colaboradores, bem como de responsabilidade social em escolas sobre coleta
seletiva, saúde, saneamento também foram implantadas para que o programa de gestão de resíduos
sólidos se tornasse eficaz (AZEVEDO, 2007).
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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217
CARVALHO (2007) ao avaliar a gestão dos resíduos sólidos em portos, aeroportos, fronteiras e
recintos alfandegados, aponta as seguintes preocupações:
TA
 Há desconhecimento da realidade local, pois os PGRS elaborados não contemplam
informações específicas para situações distintas;
 O processo de aprovação do PGRS é lento e burocrático;
UL
 Existe a necessidade do gerador em atender o termo de referência, independente da realidade
local;
 Há pouco compromisso dos atores envolvidos com as práticas de gerenciamento ao PGRS.
NS
De modo geral, foi possível observar que a gestão de resíduos sólidos apresenta falhas operacionais,
gerenciais e normativas, causadas pela falta de:
 Equipe habilitada para gerenciar e operacionalizar as ações de controle sanitário em portos;
CO
 Definição sobre o quanto e como cada entidade é responsável pelos resíduos sólidos gerados
nos portos;
 Procedimentos que estabeleçam o registro de documentos e práticas operacionais
adequados;
PA
RA
 Articulação entre as instituições envolvidas e, destas com as empresas prEstadoras de
serviços em zonas portuárias;
 Conhecimento em pesquisa de técnicas viáveis de tratamento e destinação adequada para
cada grupo de resíduo gerado.
É possível observar que ainda há falta de informações e de uniformização dos procedimentos
operacionais e gerenciais a serem tomados, bem como há falta de atuação integrada de cada
instituição no que se refere à gestão dos resíduos sólidos (IPEA, 2001).
RS
ÃO
Entre os portos existentes, não há conhecimento padronizado sobre as informações que devem ser
adotadas para o gerenciamento seguro dos resíduos sólidos diariamente. Neste contexto, em
fevereiro de 2007, a ANVISA e a ANTAQ realizaram o Seminário Técnico para o Controle dos
Resíduos Sólidos em Áreas Portuárias, que contou com representantes de instituições públicas com
seus respectivos temas de trabalho no intuito de possibilitar que cada entidade exponha os
procedimentos, as regulamentações e dúvidas pertinentes ao tema (IPEA, 2011).
VE
Importante ressaltar a futura implantação do estaleiro EISA Alagoas S.A, com localização prevista
no município de Coruripe. O estaleiro será construído com a finalidade de facilitar o escoamento
produtivo no Estado que tende a aumentar significativamente com o projeto da Mineração Vale
Verde, de forma que o Porto de Maceió ficará sobrecarregado com estas e outras demandas futuras.
Ressalta-se que já existe processo de Licenciamento e Estudo de Impacto Ambiental deste
empreendimento, sendo que, em 2013 foi emitido pelo IBAMA o Parecer Técnico 003619/2013
favorável a nova Alternativa Locacional do Empreendimento, uma vez que no EIA havia sido
apresentada uma primeira área, porém o IBAMA não havia aprovado a locação do empreendimento
neste local. Na etapa de Panorama dos Resíduos a caracterização deste empreendimento será
aprofundada.
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218
7.8
Resíduos Sólidos da Mineração
UL
TA
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM, 2006), a produção mineral
brasileira, compreende as seguintes substâncias: aço, água mineral, alumínio, areia, brita, bentonita,
berílio, cal, calcário bruto, carvão mineral, caulim, chumbo, cimento, cobre, crisotila, cromo,
diamante, diatomita, enxofre, estanho, feldspato, ferro, fluorita, fosfato, gás natural, gipsita, grafita
natural, granitos e mármores, lítio, magnesita, manganês, metais o grupo platina, mica, molibdênio,
nióbio, níquel, ouro, pedra britada, petróleo, potássio, prata, quartzo, rochas ornamentais, sal, salgema, talco e pirofilita, tantalina, terras raras, titânio, tungstênio, vanádio, zinco e zircônio (Boscov
Gimenez, 2008).
NS
O processo de extração de minerais gera impactos ambientais, de maior ou menor magnitude, em
função do mineral que está sendo explorado, do processo de extração e do tamanho da lavra. Estes
impactos estão associados a geração de resíduos sólidos, semissólidos e líquidos, através da geração
dos rejeitos e estéreis, detalhados no item 6.7.1, a seguir.
7.8.1 Origem e geração
CO
Dentro do segmento industrial, o ramo da mineração no Estado de Alagoas encontra-se atualmente
pouco desenvolvido, apesar de que, recentemente, grandes companhias mineradoras começaram a
investir em pesquisas de produção mineral no Estado, visando o aproveitamento de minerais
metálicos.
PA
RA
Destaca-se neste cenário, a Aura Minerals Inc com a mineração Vale Verde, que irá explorar de
Cobre entre os Municípios de Craíbas e Arapiraca e tem pesquisado minérios de ferro, ouro e níquel
no Estado.
Nesse contexto, a Região de Penedo/Igreja Nova se configura como um potencial Pólo Cerâmico no
Estado de Alagoas em razão da ocorrência de jazidas de sedimentos que são matéria-prima da
cerâmica de revestimento, base da indústria da construção civil (SEPLANDE, 2014).
ÃO
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) listou os possíveis minérios existentes em
solo alagoano: ouro, cobre, prata, ferro, níquel, vanádio, cobalto, vermiculita, grafita e minerais
associados à pegmatitas.
Entretanto, atualmente os principais minerais produzidos em Alagoas são: o salgema, produzido,
principalmente pela Braskem, o petróleo, o gás e a água mineral, que, representa maior participação
no mercado mineral Alagoano.
RS
O Quadro 157 sintetiza as principais empresas mineradoras no Estado Alagoas, destacando a
substância produzida e o Município onde ocorre a extração, para o ano de 2009. (DNPM, 2010).
Quadro 157 – Principais empresas mineradoras no Estado de Alagoas.
VE
Empresas
Principais Substâncias
Produzidas
Participação (%)
Municípios
Companhia Alagoana de Refrigerantes
Água Mineral
37,69
Arapiraca e Maceió
Britex Minerações Ltda
Rochas (Britadas) e Cascalho
11,82
Rio Largo
Antônio Monteiro da Silva e Cia Ltda
Rochas (Britadas) e Cascalho
8,01
Atalaia
Oiticica Industrial e Comercial Ltda
Água Mineral
6,61
Jaraguá, Maceió e Rio
Largo
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219
Quadro 157 – Principais empresas mineradoras no Estado de Alagoas.
Principais Substâncias
Produzidas
Participação (%)
Municípios
Salgema
6,28
CCB – Cimpor Cimentos do Brasil –
Ltda
Argilas Comuns, Calcário (Rochas)
5,60
Imcrel Irmãos Moreira Extração Mineral
Rochas (Britadas) e Cascalho
5,29
Mineração Barreto SA
Água Mineral, Calcário (Rochas)
4,45
Indaiá Brasil Águas Minerais Ltda
Água Mineral
3,58
Empresa de Águas Itay Ltda
Água Mineral
3,11
Águas Minerais do Nordesde Ltda
Água Mineral
Mainá Águas Minerais Ltda
Água Mineral
Mineradora Aldebaran Ltda
Água Mineral
Indústria e Comércio de Água Mineral
Anadiense Ltda
Água Mineral
Flávio Rodrigues Teixeira
Areia
São Miguel dos Campos
Messias
UL
Belo Monte
Maceió
2,89
Arapiraca
1,61
-
0,68
Maceió
PA
RA
CO
Triunfo Pedras LTDA
Maceió
TA
Braskem S.A.
NS
Empresas
0,64
Maceió
0,50
Anadia
0,44
Marechal Deodoro
Saulo Quintella Cavalcante – ME
Areia
0,33
Pilar
Mineração Costa Dourada Ltda
Água Mineral
0,25
Maragogi
Cerâmica Bandeira Ltda
Argilas Refratárias
0,08
Capela
Areia
0,05
Maceió
Sergio Accioly Chueke
Fonte: DNPM (2010).
ÃO
O Quadro 158 e o Quadro 159, extraídos do Anuário Mineral Brasileiro, publicado em 2010, com
dados referentes ao ano de 2009, apresentam dados relativos à produção e beneficiamento mineral
no Estado de Alagoas.
Quadro 158 – Produção bruta de minerais não metálicos no Estado de Alagoas
Produção Bruta de Minério
RS
Classe / Substância
Areia
Argilas comuns
Quantidade (t)
2.591.836
49.747
18.543
Calcário (Rochas)
589.153
VE
Argilas refratárias
Rochas (britadas) e Cascalhos
Salgema
1.821.537
732.917
Fonte: DNPM (2010).
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220
Quadro 159– Produção beneficiada de minerais não metálicos no Estado de Alagoas.
Produção Beneficiada de Minério
Quantidade (t)
Argilas comuns
43.607
Calcário (Rochas)
588.653
Rochas (britadas) e Cascalhos
TA
Classe / Substância
1.848.899
UL
Fonte: DNPM (2010).
NS
Segundo, Boscov Gimenez, a mineração, é um segmento da economia que contribui muito para o
desenvolvimento do Brasil, entretanto, tanto a lavra como o beneficiamento geram grandes
quantidades de resíduos, os quais devem ser tratados e dispostos adequadamente para minimizar o
impacto ambiental decorrente.
Em termos de volume, os principais tipos de resíduos produzidos pelas atividades mineradoras, são
os estéreis e os rejeitos.
CO
Os estéreis são gerados nas atividades de extração ou lavra no decapeamento da mina, ou seja, são
os materiais escavados e retirados para atingir os veios do minério. São materiais sem valor
econômico, que geralmente são dispostos em pilhas, conhecidas como pilhas de estéreis. (Boscov
Gimenez, 2008).
PA
RA
Os rejeitos são resíduos originados nos processos de beneficiamento dos minérios, que têm as
seguintes finalidades:
 Regularizar o tamanho dos fragmentos;
 Remover minerais associados sem valor econômico;
 Aumentar a qualidade, pureza ou teor do produto final.
ÃO
Boscov Gimenez, destaca ainda que existem diversos procedimentos realizados, variando em
função do tipo e da qualidade do minério, tais como: britagem (fragmentação), moagem
(pulverização), peneiramento (classificação) e concentração (por densidade, separação magnética,
separação eletrostática, ciclonagem, aglomeração, flotação, lavagem, secagem, pirólise, calcinação).
Os rejeitos são normalmente compostos de partículas provenientes da rocha, de água e de outras
substâncias adicionadas no processo de beneficiamento.
RS
Os rejeitos são geralmente depositados na superfície do terreno, em barragens ou diques,
devidamente impermeabilizados, para evitar que os percolados atinjam poluam o subsolo e lençol
freático e que os materiais particulados causem assoreamento de cursos de água. Estas barragens
são conhecidas na mineração como de barragem de rejeitos. (Boscov Gimenez, 2008)
VE
A Figura 22 apresenta exemplos de disposição final de resíduos de mineração: uma pilha de estéreis e
uma barragem de rejeitos, respectivamente.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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221
TA
UL
NS
Figura 22 – Exemplo de pilha de estéreis (esquerda) e barragem de rejeitos (direita).
Fontes: MINERIOS & MINERALES, 2013; CIPA, 2012.
CO
7.8.2 Caracterização gravimétrica dos resíduos das atividade minerárias
7.9
PA
RA
Uma vez que a principal produção mineral no Estado de Alagoas se restringe a areia, argila, britas e
cascalhos e o beneficiamento destas substâncias não utiliza processos químicos, se restringindo aos
processos físicos de peneiramento, britagem, moagem, lavagem e secagem, a caracterização
gravimétrica dos resíduos são similares as das substâncias em seu Estado bruto. Nos casos de
drenagem e lavagem, os rejeitos se encontram com altos teores de água, mas podem ser submetidos
a processo de secagem em leitos.
Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris (orgânicos e inorgânicos)
ÃO
A produção agrícola brasileira tem como consequência a geração de grandes quantidades de
resíduos e esta geração está associada a alguns fatores como as perdas entre a produção e o
consumo, ao preparo do produto para a comercialização e também e às perdas relacionadas ao
processamento dos materiais nas agroindústrias.
VE
RS
O reaproveitamento de resíduos advindos da agricultura e da agroindústria, além de evitar a
acumulação em locais inadequados, contribuindo para o controle da poluição, pode ser também uma
forma de reduzir a dependência de fertilizantes químicos. A utilização desses resíduos para
adubação permite a recuperação de elementos essenciais ao desenvolvimento das culturas que estão
presentes nesses materiais, além disso, eles também contribuem para a estrutura física do solo,
aumentando a retenção de água, por exemplo. Além da utilização como fertilizantes, os resíduos da
agroindústria também podem ser utilizados para alimentação animal, para a geração de energia,
contribuindo com a sustentabilidade da matriz energética brasileira ou mesmo para diversas outras
finalidades como artesanatos, fabricação de móveis, etc.
Ressalta-se que os resíduos da cana-de açúcar não serão tratados neste tópico visto que já foram
abordados no item 7.2.5 referente a resíduos industriais, uma vez que a cana-de-açúcar possui papel
de destaque no cenário industrial do Estado.
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222
7.9.1 Resíduos sólidos agrossilvopastoris (orgânicos)
UL
TA
Em grandes áreas cultivadas, onde a colheita é mecanizada, há um pré-processamento realizado
pelas máquinas no campo. Esse pré-processamento, dependendo da cultura (por exemplo, a canade-açúcar), é responsável pelo abandono de uma parcela dos resíduos no local, com o objetivo
desses restos da cultura promoverem melhorias na qualidade do solo. Onde a colheita é feita
manualmente, pouco resíduo é deixado no local de plantio e a cultura colhida é levada do campo até
barracões, onde são realizados os preparos para que o produto seja comercializado ou encaminhado
às agroindústrias.
NS
Quando a produção é destinada ao consumo in natura, a maior parte do resíduo gerado é doméstico,
porém, quando é destinada ao processamento, há um montante de sub-produtos que podem ter alto
valor agregado, quer na sua forma natural ou na potencialidade de seus componentes. Os resíduos
gerados representam perdas econômicas do processo produtivo e, se não receberem destinação
adequada, podem representar grandes problemas ambientais, devido a sua carga poluidora.
CO
Devido à escassez de dados sobre a geração de resíduos na agricultura, somado à dificuldade de
encontrar informações referentes à parcela da produção que é destinada ao consumo in natura (que
faria parte da geração de resíduos sólidos urbanos) e a que vai para processamento (resíduos da
agroindústria), a estimativa realizada foi feita com base na área plantada, área colhida e
produtividade das principais culturas do Estado de Alagoas.
PA
RA
De acordo com Matos (2005), a produção de resíduos agrícolas é extremamente variável e
dependente da espécie cultivada e também das condições ambientais. Foram utilizados para a
estimativa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da produção referente ao
ano de 2012, sendo esses os dados mais atuais disponíveis para pesquisa.
Foram selecionadas as culturas mais representativas no Estado, sendo as culturas permanentes:
banana, coco-da-baía e laranja e as temporárias: abacaxi, arroz, cana-de-açúcar. As culturas de
mandioca e milho são também representativas no Estado, porém não foram encontrados dados
suficientes na literatura para realizar as estimativas. Também foram estimados os resíduos gerados
pela produção de gado leiteiro, prática que é expressiva no Estado.
ÃO
A fração de resíduo gerado pela cultura foi estimada a partir de dados da literatura e foi denominada
como “fator residual” nesse estudo. Aplicando-se o fator residual no total produzido de cada
cultura, foi possível estimar o montante de resíduos gerados.
RS
As estimativas dos resíduos sólidos orgânicos gerados a partir das culturas mais representativas do
Estado são apresentados no Quadro 160.
VE
A fruticultura é uma prática bastante representativa no Estado de Alagoas e o cultivo dos frutos
concentram-se, principalmente, na Região dos Tabuleiros Costeiros, no agreste e no Vale do
Mundaú.
7.9.1.1 Resíduos da cultura da Banana
A produção de banana está distribuída por todo o território nacional sendo a Região Nordeste a
principal produtora. Os Estados que se destacam na produção de banana são: Bahia, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Estado de Alagoas contribui com aproximadamente 1% da
produção nacional e essa produção é destinada ao mercado interno. Há de se considerar, que grande
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223
parcela da produção é para o consumo in natura, portanto, apenas uma parte do montante estimado
de resíduo gerado é caracterizado como resíduo agrossilvopastoril.
Quadro 160 – Dados da cultura e montantes estimados de resíduos sólidos agrosilvopastoris.
Área plantada (ha)
Área colhida (ha)
Produção (t)
Resíduos gerados (t)
UL
Cultura
TA
Considerando que 50% do fruto colhido é considerado resíduos (incluindo casca e engaço),
estimou-se que 22.103 toneladas de resíduos são gerados a partir do cultivo da banana em Alagoas,
tendo como base os dados de produção do ano de 2012.
(permanente)
3.246
3.213
6.902.184
3.451.092
4.437
4.392
46.165
23.083
Coco-da-baía
6.218
6.218
14.643
11.714
Abacaxi
365
365
Arroz
20.915
20.910
(temporária)
7.9.1.2 Resíduos da cultura da laranja
11.326
4.530
314.615
3.721
CO
Fonte: SEPLANDE (2012).
NS
Banana
Laranja
RS
ÃO
PA
RA
O Estado do Alagoas é o terceiro maior produtor de citros da Região nordeste do país, com uma
produção que atingiu 46.165 toneladas no ano de 2012 (IBGE, 2012). A produção de laranja lima,
Citrus sinensis (L.) Osbeck, é um diferencial do Estado, sendo que tal produção coloca o Alagoas
na posição de maior produtor de laranja lima do país. O parque citrícola alagoano está concentrado
na Região do Vale do Mundaú, é composto por cinco Municípios: Branquinha, Ibateguara, São José
da Laje, União dos Palmares e Santana do Mundaú (Figura 23), sendo que este último é responsável
por cerca de 90% da produção estadual (FERREIRA et al., 2012).
Figura 23– Pólo citrícola do Estado de Alagoas.
Fonte: SEPLANDE (2012)
VE
A safra de laranja lima em Santana do Mundaú ocorre duas vezes ao ano, sendo a primeira entre os
meses de abril a julho, esta de maior produção e a segunda entre os meses de agosto a novembro.
Os frutos são colhidos manualmente, por mão de obra familiar e por trabalhadores agropecuários.
Levando em consideração que 50% do fruto é descartado no processo industrial (CETESB, 2005),
foi estimado o montante de 23.083 toneladas de resíduos gerados a partir da citricultura, em 2012.
Porém, como no caso da banana, deve-se considerar que a maior parte da laranja produzida no
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224
Estado é destinada ao mercado interno de fruta fresca, assim, o resíduo da laranja fica disperso,
sendo mais difícil seu reaproveitamento e, neste caso, é caracterizado como resíduo sólido urbano.
TA
Em 2013, foi inaugurada a 1ª Fábrica de Suco de Laranja Lima de Alagoas, porém, não foram
encontrados dados para a estimativa da produção de resíduos gerados pela fábrica.
NS
UL
Almejando aumentar a renda dos citricultores, agregando valor ao produto, e evitado as perdas da
fruta durante as safras, estimadas em 20-30% (COOPLAL, 2012) devido à dificuldade de
estocagem, imposta pelo elevado custo de aquisição e operação de câmeras frias, há um interesse da
Região em produzir polpa de fruta. Portanto, deve-se considerar que com o aumento da produção de
processados, consequentemente haverá um aumento dos resíduos gerados pela agroindústria.
7.9.1.3 Resíduos da cultura do Coco-da-Baía
CO
A cocoicultura vem sendo introduzida em várias regiões do país, incluindo a Região Centro-Oeste e
Sul, porém, as maiores plantações ainda encontram-se na faixa litorânea do Nordeste e parte da
Região Norte do Brasil e são favorecidas pelas condições climáticas. Embora o Nordeste seja a
Região mais representativa com relação ao cultivo de coco no país, o rendimento da cultura nessa
Região ainda é baixo, quando comparado a outras regiões e isso deve-se, principalmente, ao baixo
nível tecnológico empregado, variedades de coco exploradas e de sua utilização (MARTINS &
JESUS JUNIOR, 2011)
ÃO
PA
RA
Atualmente, Alagoas está entre os dez Estados que mais produzem coco no Brasil. Boa parte da
produção de coco da Região Norte e Nordeste é destinada ao consumo in natura e devido a isso, nas
cidades litorâneas, encontram-se grandes quantidades de coco descartadas por comerciantes
informais. Segundo ROSA et al. (2001), a casca e as fibras correspondem a cerca de 80 a 85% do
peso bruto do fruto e a umidade próxima a 85% prejudica algumas aplicações comuns ao fruto seco,
fazendo com que esse material seja descartado como um resíduo. O fruto descartado, normalmente,
é depositado nos aterros e nos denominados lixões (ANDRADE et al., 2004). Embora orgânico, o
resíduo do coco é de difícil degradação e demora mais de oito anos pra se decompor completamente
(CARRIJO et al., 2002). De acordo com os dados de produção de coco do ano de 2012, e
considerando que 80% do peso total do fruto é considerado resíduo, a estimativa da geração de
resíduo da cocoicultura foi igual a 11.714 tonelada.
RS
O aproveitamento industrial do fruto do coqueiro se dá mediante o processamento do endosperma
sólido ou albúmen submetido à secagem ou fresco, sendo destinado à fabricação de alguns produtos
como o leite de coco e coco ralado. Uma das principais indústrias de coco do país, a Sococo S/A,
encontra-se no Estado de Alagoas e é responsável por grande parte da cocoicultura do Estado. Não
foram encontrados dados disponíveis da geração de resíduos da Sococo como também de outras
agroindústrias de processamento de coco do Estado, porém, de forma geral, tem-se verificado
grande preocupação com relação à utilização desses resíduos de diversas formas.
VE
A fibra de coco maduro já vem sendo utilizada na indústria e na agricultura (ROSA & ABREU,
2002) mas a fibra da casca do coco verde ainda não é amplamente aproveitada (RIPARDO, 2002)
sendo o setor agrícola o principal consumidor dessa matéria-prima para a produção de substratos e
como substituição do xaxim.
De maneira geral, pequenos produtores constituem a maior fatia da produção de coco (85%)
alagoana, comercializando suas produções por meio de atravessadores (intermediários e
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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225
TA
terceirizados da indústria), enquanto que, os grandes produtores de coco são as próprias
agroindústrias, ou então, comercializam suas produções diretamente com as indústrias
processadoras (CUENCA et al., 2002).
7.9.1.4 Resíduos da cultura do Abacaxi
NS
UL
Tradicionalmente a Região do Poção, zona rural de Arapiraca, tem a maior produção de abacaxi do
agreste. De acordo com dados do IBGE de 2012, a área de plantio atingiu 365 hectares. A produção
de abacaxi oferece dois tipos de subprodutos: os restos de cultura resultantes após a colheita dos
frutos e os resíduos do processo de industrialização da fruta. Os resíduos da industrialização do
abacaxi, constituídos pelos talos, coroas e cascas, correspondem de 30% a 40% do peso total da
matéria-prima (fruto). Esses resíduos podem ser aproveitados para a produção de álcool etílico,
ácidos cítrico, málico e ascórbico, bromelina e ração para animais.
7.9.1.5 Resíduos da cultura de Arroz
CO
Considerando que 40% do peso total da matéria-prima é resíduos, estimou-se pelos dados de
produção de 2012 que 4.530 toneladas de resíduos foram geradas da produção de abacaxi. Vale
ressaltar que, como as outras frutas aqui consideradas, a maior parte do abacaxi produzido no
Estado é pra o consumo interno, in natura, não caracterizando resíduo sólido agrossilvopastoril.
PA
RA
A rizicultura é atividade tradicional no Baixo São Francisco e nos últimos anos, esforços tem sido
feitos nessa cadeia produtiva com o objetivo de contribuir para a melhoria do desempenho
econômico da produção de arroz em Alagoas e melhorar a renda dos agricultores familiares.
Estima-se que para cada mil toneladas de grãos colhidos, sejam produzidas 200 toneladas de
resíduos, portanto, 20% do total colhido é considerado resíduo (ABIB, 2011). De acordo com essa
estimativa, por ano seriam geradas 3.721 toneladas de resíduos de arroz no Estado de Alagoas.
ÃO
A casca de arroz tem grande potencial energético e pode ser utilizada para abastecimento de energia
da própria indústria de processamento. Além dessa utilização, estudos têm sido realizados para
utilização de casca de arroz para aumentar a resistência da estrutura e reduzir a espessura do
concreto (MORAES, 2012).
7.9.1.6 Resíduos oriundos da criação de Gado Leiteiro
VE
RS
Existem poucas publicações científicas sobre a importância do leite no Estado de Alagoas. Nesse
Estado, a produção do leite é oriunda, principalmente, da agricultura familiar. No Brasil, os Estados
de Pernambuco, Alagoas e Sergipe possuem o maior volume de leite produzido por área (VILELA,
2011).
A produção de leite em Alagoas é a segunda atividade econômica mais importante do Estado,
perdendo apenas para a cana-de-açúcar, e se concentra na bacia leiteira do Estado, no sertão e
Agreste Alagoano (DANTAS, 2011).
O Estado de Alagoas é o sexto produtor da Região Nordeste ficando abaixo da Bahia, que tem o
maior rebanho com 10,2 milhões de cabeça, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e de Sergipe.
O rebanho leiteiro de Alagoas tem formação genética basicamente constituída pela raça Girolando,
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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226
que apesar de deter o menor rebanho de vacas da Região Nordeste, é o Estado da Região
Norte/Nordeste que apresenta o melhor desempenho em termos de produtividade de leite por animal
(ALMEIDA, 2012)
UL
TA
A bacia leiteira é composta pelos Municípios de Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Dois Riachos,
Igaci, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho
D'Água das Flores, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e São José da Tapera. Além das
pequenas indústrias, existem quatro de grande porte comprando a produção leiteira: Parmalat, que
tem posto de resfriamento e envia o produto para Garanhuns; Vale Dourado, Batalha e a São
Domingos, que comercializam o produto na Região Nordeste.
CO
NS
Devido à criação do gado de leite em Alagoas ser, em sua maioria, em sistema de produção a pasto,
não foram obtidos dados de literatura com a quantidade gerada de resíduo para esse sistema de
produção, dado que os resíduos geralmente são recolhidos quando o animal está na ordenha ou na
“sala de espera”. Com relação ao resíduo gerado no processamento do leite, também não foram
encontradas informações específicas sobre os resíduos gerados em todo o processo. Em conversa
informal com um dos cooperados da CPLA – Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas, foi
informado que o principal resíduo das indústrias de processamento de leite é o soro, que
antigamente era destinado aos leitos de rios e hoje é utilizado no processamento de produtos
lácteos.
7.9.2 Resíduos sólidos agrossilvopastoris (inorgânicos)
PA
RA
Nesta etapa foi realizado um diagnóstico preliminar dos resíduos sólidos inorgânicos gerados pelo
setor agrossilvopastoril, que engloba as embalagens de agrotóxicos, fertilizantes e insumos
farmacêuticos utilizados no campo. Entretanto, como estes resíduos são passíveis de logística
reversa, foram abordados no item 7.6.3 referente a logística reversa de embalagens de agrotóxicos e
fertilizantes.
7.10 Resíduos de Saneamento
ÃO
Conforme Art. 3º da Lei Nº 11.445 de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico, este é considerado como o conjunto de serviços, infraestruturas e
instalações operacionais de:
RS
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestrutura e instalações
necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e
respectivos instrumentos de medição e tratamento;
VE
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestrutura e instalações operacionais de
coleta, transporte, tratamento e despejo adequados dos esgotos sanitários nos rios, desde as ligações
prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestrutura e instalações
operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do resíduo doméstico e do
resíduo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestrutura e
instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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227
para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
drenadas nas áreas urbanas;
TA
Apesar dos serviços de saneamento abranger quatro vertentes, neste tópico não será abordado o
manejo de resíduos sólidos, uma vez que este é o objeto principal deste Plano, já tendo sido
abordado neste documento.
NS
UL
Em todos os quatro serviços de saneamento citados acima, há geração de resíduos sólidos. Nas
estações de tratamento de água (ETAs) e de esgotos (ETEs) são gerados, em maiores volumes, os
chamados lodos de ETAs e ETEs, que, apesar de apresentarem altos teores de umidade, são
considerados resíduos sólidos, de acordo com a definição abaixo da Associação Brasileira de
Normas Técnica (ABNT) através da norma NBR 10.004, desta forma, devendo ser devidamente
tratados e dispostos sem provocar danos ao meio ambiente. (DI BERNARDO; SABOGAL PAZ,
2008).
PA
RA
7.10.1 Esgotamento sanitário
CO
Resíduos sólidos: Resíduos nos Estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou
exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível. (ABNT NBR 10.004, item 3.1. 2004).
O principal agente poluidor dos cursos d’água nas áreas urbanas são os esgotos sanitários. Quando
há presença de rede de coleta e transporte de esgoto no Município, muitas vezes, estes são lançados
diretamente sem tratamento nos corpos d’água receptor ou com tratamento ineficiente. Diante desse
cenário, muitas cidades brasileiras vêm implantando, nos últimos anos, sistemas de esgotamento
sanitário, com substituição e/ou ampliação da rede de coleta e construção das Estações de
Tratamento de Esgotos (ETEs) municipais, que operam com diferentes processos tecnológicos.
Processos Físicos: são aqueles destinados a remoção física daquelas substâncias que não se
encontram dissolvidas no esgoto e a retirada dos resíduos sólidos lançados indevidamente na
rede de coleta e transporte de esgotos; tais como sólidos grosseiros, sedimentáveis e flutuantes,
retidos no gradeamento inicial e na caixa de areia, considerados a fase preliminar do tratamento
de esgoto. Os processos físicos predominam nas etapas chamadas de tratamento preliminar e
primário do esgoto.
RS

ÃO
Um sistema de esgotamento sanitário é constituído de coleta, transporte, elevatórias, estação de
tratamento e destinação final. A ETE possuem dois processos principais sendo um físico e outro
biológico, assim caracterizados:
Processos biológicos: são processos que promovem a redução e transformação dos
contaminantes presentes nos esgotos, por microorganismos, especialmente as bactérias, que
transformam substâncias complexas em compostos mais simples. Os processos biológicos são
divididos basicamente em aeróbios e anaeróbios, sendo que, no aeróbio, as bactérias necessitam
de oxigênio para conseguir respirar e remover as substâncias, enquanto nos anaeróbios, não
pode haver injeção de oxigênio no esgoto, ou seja, as bactérias anaeróbias transformam os
contaminantes na ausência de oxigênio.
VE

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228
TA
Os principais processos biológicos indicados para tratamento do esgoto gerado em Municípios de
pequenos e médios portes são os chamados sistemas de lagoas de estabilização, sendo vantajosos
em regiões com alta incidência de radiação solar e pouca precipitação (chuva) ao longo do ano,
além de, requerer menor utilização de equipamentos e possuir menores custos de operação, assim,
sendo indicados para a Região Nordeste do país
CO
NS
UL
Os principais tipos lagoas de estabilização são: lagoas anaeróbicas, facultativas e de maturação. Nas
lagoas anaeróbias e facultativas ocorre da ação biológica das bactérias, formando material
estabilizado quimicamente que se deposita no fundo da lagoa constituindo uma camada de lodo. A
necessidade de remoção e descarte desse lodo é identificada pelo monitoramento da altura da
camada do mesmo, definindo a quantidade de lodo a ser descartado para os leitos de secagem, onde
é feita a sua desidratação ou para outro tratamento e destinação previsto no projeto da estação. A
vantagem destas lagoas, é o seu grande volume, que faz com que as operações de descarte de lodo,
ocorram, no mínimo, a cada 5 anos, não havendo a preocupação com a disposição diária do lodo,
que ocorre em outros tipos de reatores biológicos. Entretanto, ressalta-se que no momento da
retirada do lodo, deve ser prevista a forma de retirada e gestão do lodo no projeto da Estação, uma
vez que são retiradas quantidades elevadas de lodo, com alto potencial de impacto ambiental
negativo, se gerido inadequadamente.
Apesar do lodo biológico normalmente ser o principal resíduo produzido em uma ETE, os resíduos
sólidos originados dos processos físicos são constantes e merecem atenção especial. Quadro 161
aponta as fontes geradoras de resíduos em estações de tratamento de esgotos considerando as
principais tecnologias adotadas no país para tratamento de esgotos.
PA
RA
Quadro 161 – Principais resíduos de ETEs e fontes geradoras
Tipo de resíduos gerado
Etapa do processo onde são gerados
Sólidos grosseiros (plásticos, madeiras, embalagens, outros)
Gradeamento
Areia
Caixa de areia / desarenador
Escuma
ÃO
Lodo primário
Lodo secundário (biológico)
Desarenador, decantador primário, decantador secundário,
reator anaeróbio (UASB) e lagoa de estabilização
Tanque séptico e decantador primário, lagoa anaeróbia e lagoa
facultativa primária
Decantador secundário, reator anaeróbio UASB, lagoa anaeróbia
e facutativa.
Fonte: modificado de ANDREOLI (2002) apud PEDROSA (2010).
VE
RS
A Figura 24 apresenta o esquema de uma ETE de sistemas de lagoas de estabilização apontando os
principais locais de geração de resíduos.
Figura 24 – Principais resíduos gerados em uma estação de tratamento de esgoto de sistemas de lagoas.
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229
TA
A responsabilidade do manejo e disposição adequada dos resíduos gerados na ETE é do operador
do sistema. Os resíduos oriundos do gradeamento e caixa de areia devem possuir manejo e
disposição diferenciada uma vez que estes podem conter organismos patogênicos que, além de
contaminar o meio ambiente, podem ocasionar enfermidades e afetar a saúde do homem.
NS
UL
O lodo gerado, após ser estabilizado por meio de digestão aeróbia ou anaeróbia e desidratado,
constitui o biossólido cujas características se assemelham às dos estercos bovinos, amplamente
empregados na agricultura. Entretanto, para ser aplicado diretamente no solo, é necessário que o
processo de tratamento do lodo seja eficiente e com adequado controle de análise uma vez que este
pode vir acompanhado de organismos patogênicos (causadores de doenças) e metais pesados. A
prática da utilização desse lodo (biossólido) na agricultura já foi objeto de vários estudos e
experiências bem sucedidas de aplicação, sendo uma realidade em diversas localidades brasileiras.
Entretanto, a legislação CONAMA nº 375/2006, que define os critérios e procedimentos para o uso
agrícola de lodos de esgotos gerados em ETEs, visando à proteção a saúde e ao meio ambiente,
estabeleceu critérios que exigem processos de alta eficiência para higienização e estabilização do
lodo, encarecendo muito o tratamento do mesmo, desta forma, inviabilizando a aplicação agrícola
do lodo em muitos Municípios do país.
PA
RA
CO
O lodo tratado pode ter ampla aplicação na agricultura, na silvicultura e na execução de gramados e
jardins urbanos e ao longo de rodovias e ferrovias. Isto porque, além de ser fonte de nitrogênio e
fósforo, principais nutrientes requeridos pelos vegetais, melhoram a textura dos solos, aumentando
a capacidade de retenção de umidade e as condições de enraizamento das plantas. Em regiões com
solos pobres, como a dos cerrados do Planalto Central e do Semi-Árido nordestino, é enorme o
potencial de emprego do biossólido na agricultura, na silvicultura e até na recuperação florestal de
áreas degradadas.
Para o e Estado de Alagoas, de acordo com informações do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS-2010), somente as cidades de Maceió, Maragogi e Piranhas possuem
informações sobre a existência de coleta e tratamento de esgotos, sendo em que nenhuma dessas
cidades o tratamento corresponde a 100% dos esgotos gerados. Ou seja, a questão do esgotamento
sanitário, ainda mais do que os resíduos sólidos urbanos, é causador de grande impacto ambiental
no Estado de Alagoas. Mesmo nos Municípios onde há coleta e tratamento, o sistema não atende
toda a área urbana.
RS
ÃO
Segundo a Pesquisa Nacional do Saneamento Básico (PNSB, 2008), apenas 9,6 % dos domicílios
do Estado são atendidos pela rede de esgoto, sendo assim, a maior parte da população lançam seus
esgotos em fossas sépticas. Ressalta-se que, a Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT,
possui duas normas referentes a dimensionamento de tanques sépticos, NBR 7229/1993 e
13969/1997, devendo ser observados os critérios de Engenharia para projeto das mesmas. As
normas indicam uma unidade de tratamento complementar após o tanque séptico denominado filtro
anaeróbio e, após este, o sumidouro. Ainda sim, estes sistemas são indicados para locais
desprovidos de rede de coletora de esgoto, como zonas rurais.
VE
Em cidades de médio e grande porte com muitas fossas há uma grande geração de lodo proveniente
destas fossas, e a gestão destes lodos, incluindo retirada e disposição, normalmente pelos chamados
“caminhões fossa” devem ser fiscalizada. Em muitas cidades do país há ações ilegais dos motoristas
dos caminhões pelo despejo do lodo em córregos, poços de visita da rede de esgoto, poços de visita
da rede de água pluvial e, até mesmo em terrenos em áreas afastadas dos centros urbanos.
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230
O Quadro 162 e a Figura 25 apresentam os sistemas de Egostamento Sanitário em operação no
Estado de Alagoas. Nota-se que apenas o índice de atendimento urbano de Esgoto refere-se ao
percentual de coleta de esgoto, mas não necessariamente de tratamento de esgoto sanitário.
Prestador
Índice de Atendimento Urbano de Esgoto (%)
Cajueiro
SAAE
6,8
Maceió
CASAL
35,4
Maragogi
CASAL
Piranhas
CASAL
UL
Município
TA
Quadro 162– Principais resíduos de ETEs e fontes geradoras
São Miguel dos Campos
51,8
39
SAAE
PA
RA
CO
NS
Fonte: SNIS, 2008; CASAL, 2014.
73,5
ÃO
Figura 25 – Principais resíduos gerados em uma estação de tratamento de esgoto de sistemas de lagoas.
Fonte: SEPLANDE, 2012 apud SNIS.
RS
Nota-se que o mapa indica esgotamento sanitári nos municípios de Cajueiro, Campo Alegre,
Coruripe, Maceió, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Piranhas.
VE
7.10.1.1 Esgotamento Sanitário pela Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL)
A Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) opera Estações de Tratamento de Esgoto n nas
cidades de Maceió, Maragogi e Piranhas, além de operar um emissário submarino de esgoto. De
acordo com o Sistema Nacional de Informação em Saneamento Básico (SNIS), em 2008, a CASAL
operava os sistemas de esgotamento sanitário das cidades de Maceió, Maragogi e Piranhas, com
índices de cobertura pouco satisfatórios atingindo, 39,0%, 30,7% e 51,8%, respectivamente.
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231
TA
Em Maceió, o sistema coletor de esgotos sanitários na cidade de atende cerca de 300.000 habitantes,
com um aumento em relação a 2008, atendendo atualmete em torno de 35,4% da população da
cidade, índice baixo, o que acaba contaminando algumas praias da cidade, que recebem esgoto
bruto, isto é, sem tratamento.
UL
A concessionária descreve que toda a área alta de Maceió (Farol / Tabuleiro), representando parte
considerável da zona urbana, tem solo silto-arenoso de boa absorção, com nível freático além de 50
m de profundidade, tornando a solução individual fossa/sumidouro uma opção recomendável para
baixos níveis de densidade demográfica, mas que as zonas baixas, com lençol próximo a superfície
e nas altas taxas de população urbana, a rede de coleta e transporte de esgoto sanitário apresenta-se
como solução mais adequada, senão única.
PA
RA
CO
NS
A Figura 26 apresenta vista aérea da ETE do bairro Benedito Bentes, com a seguinte concepção: 03
lagoas em série, com aeração mecânica, e disposição final no vale da Bacia Remanescente do
Riacho Doce.
Figura 26 – ETE Bendito Bentes, com sistema de lagoas de estabilização, em Maceió.
Fonte: CASAL, 2014.
ÃO
Outra parcela do esgoto da cidade é encaminhado a um emissário submarino e lançado no litoral,
após retirada de sólidos por gradeamento e desarenação. Os resíduos sólidos retirados no
gradeamento estão sendo encaminhados para o aterro sanitário da Central de Tratamento de
Resíduos.
VE
RS
Já a cidade de Maragogi, importante centro turístico no Litoral Norte, possui um projeto global de
Esgotamento Sanitário, concebido através de 04 bacias, cujos esgotos, são servidos e tratados em
lagoas de estabilização (aeróbia, facultativa e maturação), sendo lançados no Rio Maragogi,
conforme Figura 27.
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232
TA
UL
NS
Figura 27 – ETE Maragogi com detalhe da impermeabilização do solo com geomebrana de poletileno de alta densidade.
Fonte: CASAL, 2014
CO
7.10.1.2 Esgotamento Sanitário pelos Sistemas Autônomos de Água e Esgoto
O Estado de Alagoas alguns municípios possuem o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE),
órgão municipal responsável pela operação do sistema de esgotamento sanitário, quando não, tais
sistemas são operados diretamente pelo município.
PA
RA
De acordo com o Sistema Nacional de Informação em Saneamento Básico (SNIS), em 2008, as
cidades de Cajueiro e São Miguel de Campos contavam com sistemas de esgotamento sanitário
operados pelos Serviços Autônomos, com índices de cobertura de 6,8% e 73,5%, respectivamente.
As demais sedes municipais do território estadual não contavam com sistemas de esgotamento
sanitário em operação.
7.10.2 Tratamento de água
ÃO
O tratamento de água para abastecimento público utiliza-se de processos e operações com
introdução de produtos químicos para a transformação da água bruta, (sem tratamento) inadequada
para o consumo humano, em um produto potável conforme normas e legislações específicas.
RS
Em todo sistema de tratamento de água são gerados resíduos sólidos. Em uma estação de tratamento
convencional, que utiliza os processos de coagulação, floculação, decantação e filtração, em série,
os resíduos têm origem na descarga dos decantadores, na lavagem dos filtros e na lavagem dos
tanques de preparação de soluções e suspensões de produtos químicos, estes em menor quantidade
(CORDEIRO, 1999), conforme Figura 28.
VE
Coagulação
Floculação
Decantação
Lodo dos
decantadores
Filtração
Água de lavagem
dos filtros
Figura 28 - Principais locais de geração de resíduos em estações convencionais de tratamento de água.
Fonte: modificado de PROSAB, 1999.
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TA
Além dos resíduos oriundos do processo de tratamento, há também aqueles gerados na casa de
química (tanques de preparação de soluções e suspensões de produtos químicos) e nos laboratórios
responsáveis pelo monitoramento da Estação de Tratamento de Água (ETA). Também citam-se
aqueles, de menor expressão, eventualmente gerados nas etapas de captação da água bruta (retirada
de resíduos que chegam pelas águas superficiais ficando preso nas grades); na manutenção dos
equipamentos; nos escritórios (operacional e administrativo), nas oficinas de reparo de bombas e
máquinas, reparos de tubulações, dentre outros.
UL
Em Municípios de pequeno e médio porte, comumente os resíduos das ETAs são dispostos
diretamente nos cursos d’água sem qualquer tipo de tratamento ou disposto em uma vala dentro ou
próxima da unidade de tratamento causando, respectivamente, impactos ambientais nos corpos
hídricos e no solo.
NS
Deve ser ressaltado que o gerenciamento de todo o resíduo gerado na ETA, assim como nas redes
de distribuição quando necessárias manutenções, é de responsabilidade do órgão operador do
sistema, devendo promover o controle dos resíduos até o tratamento e destinação ambientalmente
adequada conforme legislação vigente.
CO
O Quadro 163 apresenta as ETAs do Estado de Alagoas operadas pela Companhia de Saneamento
de Alagoas - CASAL, destacando o processo de tratamento adotado e a vazão de tratamento.
Quadro 163 – Estações de Tratamento de Água operadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas.
Unidade de Negócio
- CASAL
Processos de Tratamento
PA
RA
Nome da Estação
Maceió
Pratagy
Maceió
Cardoso
Maceió
Aviação
Convencional: coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção
Convencional: coagulação, floculação,
decantação, filtração e desinfecção
Coagulação, filtração rápida e desinfecção
27.500
15.500
Campo Grande
1.298
Craíbas
3.119
Girau do
Ponciano
741
-
2 ETAs (Sistema coletivo do Agreste)
localizadas em Morro do Gaia em São Brás.
ETA do tipo Convencional: floculação,
desinfecção e filtração
RS
Igaci
VE
60.500
14.047
Feira Grande
Agreste
Vazão (m³/dia)
Arapiraca
ÃO
Capital
Município
19,87
24,24
Lagoa da cana
17,32
Olho D’água
grande
3,47
São Brás
6,53
Taquarana
6,53
Campo Alegre
-
2 Poços
633
Coité do Nóia
-
-
129
Coruripe
-
2 poços profundos com 50m cada
1.905
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Quadro 163 – Estações de Tratamento de Água operadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas.
Unidade de Negócio
- CASAL
Processos de Tratamento
Vazão (m³/dia)
Junqueiro
-
Floculação, decantação e filtro de areia
70,0 l/s
Igreja nova
-
Poços profundos
Piaçabuçu
-
2 clarificadores ascendentes
São Sebastião
-
-
Traipu
-
-
Sistema coletivo
de
Anadia/Maribondo
com ETA em
Anadia
compacta: pré-cloração, coagulação, filtração
rápida e desinfecção
-
compacta: coagulação, filtração rápida e
desinfecção
Marimbondo
Capela
Serrana
Estrela de
Alagoas
Minador do
Negrão
Palmeira dos
Índios
331
UL
1.425
-
720
-
150 m³/h
-
Sistema coletivo
de Palmeira dos
Índios/Estrela de
Alagoas/Minador
do Negrão
1 ETA em Palmeira dos Índios e 1 ETA em
Estrela de Alagoas.
Compactas: précloração, coagulação, filtração rápida e
desinfecção
-
-
6,7 l/s
PA
RA
Mar Vermelho
NS
Anadia
TA
Nome da Estação
CO
Município
-
Paulo Jacinto
-
Convencional: coagulação, flotação,
decantação, filtração e desinfecção
13,9 l/s
Pindoba
-
Apenas desinfecção com cloro
-
Quebrângulo
-
Convencional: coagulação, flotação,
decantação, filtração e desinfecção
19,4 /s
-
3.024
Canapi
1.700
ÃO
Água Branca
Pariconha
Inhapi
1.700
ETA do Sertão
Sistema Coletivo do Sertão localizado em
Delmiro Gouveia. ETA compacta com
28.500m³/dia
Mata Grande
VE
RS
Sertão
Leste
2.160
6.040
Olho D’água do
Casado
1.500
Delmiro Gouveia
13.800
Delmiro Gouveia
ETA Barragem
Leste
Compacta
1500
Olho D´água do
Casado
-
Compacta
2.160
ETA Xingó
ETA pressurizada
6.300
-
Dupla filtração
5.762
Piranhas
Barra de São
Miguel
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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235
Quadro 163 – Estações de Tratamento de Água operadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas.
Unidade de Negócio
- CASAL
Processos de Tratamento
Vazão (m³/dia)
Coqueiro Seco
-
-
576
Colônia
Leopoldina
-
Compacta
Flexeiras
-
Compacta
Ibateguara
-
Compacta
Jacuípe
-
Compacta
540
Japaratinga
-
Captação por poços profundos, 90m
362
Joaquim Gomes
-
Jundiá
-
Maragogi
-
Matriz de
Camaragibe
-
Messias
-
Murici
-
NS
UL
TA
Nome da Estação
806
Compacta
123
Captação por poços profundos, 205m
2.615
CO
1.209
Captação por poços profundos, 150m
1.964
Desinfecção simples
864
Compacta
1.080
-
Compacta
495
Paripueira
-
Captação por poços profundos, 180m
2.085
Passo do
Camaragibe
-
Floto-filtração
1.166
Pilar
-
Convencional com formato caracol
3.071
Porto das Pedras
-
Clarificador de contato ascendente
367
Mata do Rolo e
Tabuleiro do Pinto
Mata do Rolo: convencional (70 L/s) e
Tabuleiro do Pinto> compacta (20L/s)
7.776
Santa Luzia do
Norte
-
Captação por poço profundo, 80m
576
Satuba
-
Compacta com clarificadores ascendentes
2.527
ÃO
Batalha
RS
Belo Monte
Cacimbinhas
Carneiro
VE
950
Novo Limo
Rio Largo
Bacia Leiteira
2.764
Convencional
PA
RA
Município
Dois Riachos
Jacaré dos
Homens
Jaramataia
Major Isidoro
3.780
A água que
abastece a cidade
de Batalha é
captada no Rio
São Francisco em
Pão de Açúcar
(Sistema Coletivo
da Bacia Leiteira)
é tratada na
Estação
Elevatória Nº 01
também em Pão
de Açúcar com
vazão de 30.700
m³/dia
651
1.260
O processo de tratamento é o de
simples desinfecção.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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945
1.269
735
1.323
2.730
236
Quadro 163 – Estações de Tratamento de Água operadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas.
Unidade de Negócio
- CASAL
Município
Nome da Estação
Processos de Tratamento
Vazão (m³/dia)
Maravilha
TA
1.680
Monteirópolis
945
Olho D’água das
Flores
Olivença
UL
3.360
Ouro Branco
Fonte: Companhia de Saneamento de Alagoas – CASAL, 2014.
CO
Poço das
Trincheiras
Santana do
Ipanema
São José da
Tapera
Senador Rui
Palmeira
Pão de Açúcar
NS
Palestina
1.260
1.050
630
1.090
3.780
1470
1.680
-
PA
RA
Percebe-se, na maioria dos Municípios, estações de tratamento do tipo convencionais ou compactas.
Não foi informado qual a geração e o tratamento e destinação dos lodos das estações de tratamento
de água no Estado. Um levantamento realizado por Cordeiro mostrou que a gestão dos lodos das
ETAs é bastante parecida em todo o Brasil, com lançamento dos mesmos normalmente nos cursos
d’águas próximos as estações. (Cordeiro, 1981 APUD prosab, 1999).
ÃO
Não há indicação de tratamento de lodo gerada nas ETAs no Estado. Apenas decantação da água de
lavagem dos filtros, com retorno de parte da água para estação e dos sólidos para os rios.
7.10.3 Sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais nos municípios
RS
Como mencionado anteriormente, um sistema de drenagem de engloba o conjunto de atividades,
infraestrutura e instalações operacionais para o adequado manejo de águas pluviais (de chuva). Aqui
cita-se como exemplos as sarjetas, bocas-de-lobo, galerias, sistemas de redes, etc.
VE
Os sistemas de drenagem pluvial urbana, em função do tipo de cobertura do terreno, carreiam uma
quantidade variável de sedimentos. Entretanto, acabam também direcionando aos cursos d’água
uma quantidade preocupante de resíduos sólidos indesejáveis, devido a fatores como disfunções
urbanas de serviços, infraestrutura e condições socioeconômicas e culturais.
A chegada dos resíduos gerados em uma cidade nos sistemas de drenagem urbana muitas vezes se
dá em razão de um ineficiente serviço de limpeza pública e, principalmente, pela educação da
população quanto à disposição de resíduos nas ruas que são posteriormente carreados pela ação das
águas de chuva ou ação dos ventos e acumulando-se nas para as sarjetas, bocas-de-lobo, e galerias,
ocasionando em alguns casos o entupimento dessas.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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237
Segundo NEVES (2008), o impacto causado pelos resíduos sólidos na drenagem urbana tem dois
aspectos:
TA
 Impacto físico: os resíduos sólidos, lançados indevidamente nas ruas e sarjetas, entopem ou
obstruem elementos do sistema de drenagem ou diminuem sua capacidade de escoamento
por depósitos e assoreamentos;
UL
 Impacto na qualidade da água: os resíduos domésticos e industriais podem conter
substâncias químicas, organismos e matéria orgânica que alteram a qualidade da água
circulante nos sistemas de drenagem e nos corpos receptores.
NS
Importante citar que o impacto físico de entupimento do sistema de drenagem gera um impacto
econômico, uma vez que as prefeituras, especialmente dos Municípios de médio e grande porte,
gastam muito dinheiro na desobstrução destas estruturas.
CO
A coleta informal de entulhos e o descarte descontrolado, também representam impactos
significativos nos sistema de drenagem, principalmente sobre os corpos d’água, as bocas-de-lobo e
os condutos pluviais.
PA
RA
Além dos entulhos, há também os sedimentos livres que, por não serem normalmente controlados
pelos serviços públicos, aliado ao fato de frequentemente haver pouco cuidado nas movimentações
de terra, acabam chegando facilmente à drenagem porque são gerados pelo manejo inadequado de
obras de terraplenagem, de sistemas viários em solo nu e de obras civis em terrenos públicos e
privados que causam erosão e deslocamento de terra por falta de medidas de confinamento.
Pelo aqui exposto, percebe-se que o sistema de drenagem NÃO é um gerador de resíduos sólidos,
mas apenas um receptor desses. Eventualmente esse sistema deverá ser limpo e os resíduos
coletados deverão ser destinados adequadamente em aterro sanitário.
8
FLUXOS DE RESÍDUOS
ÃO
Fluxo de resíduos pode ser entendido como o transporte de resíduos do local de geração para uma
destinação adequada em outro Município ou outro Estado. Resíduos urbanos coletados em um
Município e transportados para outro Município para a disposição final em aterro sanitário, via
formação de consórcios, não cabem neste conceito.
RS
Os fluxos de resíduos geralmente são aplicados àqueles regulamentados por legislação específica de
logística reversa (pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes, outros) e os resíduos recicláveis
que, depois de coletados, são transportados para a destinação e tratamento em empresas de
reciclagem.
VE
Durante os levantamentos de informações e pesquisas para a composição deste diagnóstico, não foi
identificado no banco de dados do Governo do Estado de Alagoas e nem de entidades empresariais,
informações específicas sobre o fluxo de resíduos no Estado de Alagoas. Entretanto, é sabido que
vários são os Municípios Alagoanos que possuem empresas de compra e venda de material
reciclável. Esses resíduos são enviados normalmente para Maceió ou outros Estados para serem
reciclados.
Com objetivo de avaliar a cadeia produtiva da reciclagem no Município de Maceió, Melo (2011)
pode estabelecer rotas de comercialização para os resíduos recicláveis no Município. Segundo a
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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238
TA
autora, 90% dos resíduos são comercializados para fora do Estado de Alagoas. Com base nas
informações recolhidas nos questionários aplicados ao Municípios, observa-se que os resíduos
recicláveis catados no interior acabam, em sua maior parte, sendo vendidos para atravessadores de
Maceió. Portanto, pode-se extrapolar as informações da rota dos recicláveis existente para Maceió e
como representante para todo Estado (Quadro 164).
Quadro 164 – Rota comercial de resíduos recicláveis para o Município de Maceió
Origem
Destino
UL
Tipo de Reciclável
Maceió
Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e
Rio de Janeiro (RJ)
Ferro
Maceió
Recife (PE) e Vitória (ES)
Aço
Maceió
São Paulo (SP)
Aparas
Maceió
Bronze
Maceió
Baterias
Maceió
Papel Jornal
Maceió
Plástico Fino
Maceió
PET
Maceió
Aracajú (SE) e Vitória (ES)
CO
São Paulo (SP)
PA
RA
PVC
NS
Alumínio
Maceió
Papelão
Maceió
Plástico Grosso
Vidro
Litro
Recife (PE)
São Paulo (SP), Recife (PE) e João
Pessoa (PB)
Recife (PE) e João Pessoa (PB)
Teresina (PI) e Fortaleza (CE)
Recife (PE), Salvador (BA) e Goiana
(GO)
São Paulo (SP), Recife (PE) e Campina
Grande (PB)
Maceió
Caruaru e Recife
Maceió
Vitória de Santo Antão (PE) e Recife
(PE)
Maceió
São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
ÃO
Cobre
Maceió e Arapiraca
Juiz de Fora (MG) e São Paulo (SP)
Fonte: Melo (2011)
RS
Pode-se observar a partir da avaliação destes dados que a maior parte dos recicláveis são
encaminhados para o Estado de São Paulo (SP).
9
IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS E AMBIENTAIS
VE
A descrição dos impactos socioeconômicos e ambientais relacionados a gestão dos resíduos
depende do reconhecimento da geração e da situação dos resíduos sólidos no Estado de Alagoas, os
quais, conforme explicado anteriormente, encontram-se previsto em etapas posteriores do PERS.
Contudo, na presente etapa, apresenta-se uma breve síntese sobre os impactos relacionados aos
resíduos sólidos, adotando-se para tal uma abordagem mais conceitual.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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239
9.1
Impactos ambientais e socioeconômicos
TA
O gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos propulsiona impactos negativos, tanto ambientais
quanto na saúde da população. Os impactos oriundos da disposição inadequada dos resíduos sólidos
vêm ganhando destaque como um grave problema socioambiental contemporâneo, diante da
crescente ampliação das áreas urbanas e agrícolas.
UL
As diferentes formas de acondicionamento dos resíduos sólidos, além de gerar impactos ambientais,
oferecem também riscos à saúde humana. Sua disposição no solo, em lixões ou aterros, por
exemplo, constitui uma importante fonte de exposição humana a várias substâncias tóxicas
(GOUVEIA, 2012). As principais vias de exposição a esses contaminantes são a dispersão do solo e
do ar contaminado, a lixiviação e a percolação do chorume.
CO
NS
A maior dos resíduos produzidos atualmente não possuem destinação ambientalmente adequada.
Embora tenha havido progresso nos últimos vinte anos, os resíduos ainda são depositados em
vazadouros a céu aberto, os chamados lixões, em mais da metade dos Municípios brasileiros. No
Estado de Alagoas, por exemplo, dos 102 Municípios, apenas o Município de Maceió tem Aterro
Sanitário.
PA
RA
Os técnicos dos Municípios que responderam aos questionários de resíduos apontaram diversos
impactos negativos decorrentes da destinação inadequada dos resíduos sólidos: contaminação do
solo, água e ar, a falta de inclusão social dos catadores e problemas à saúde pública. É perceptível
que o gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos ocasiona impactos negativos nos âmbitos
ambientais e sociais nos Municípios do Estado de Alagoas.
Nesse contexto, serão apresentados a seguir, os principais impactos oriundos do gerenciamento
inadequado dos principais resíduos sólidos gerados nos Municípios do Estado de Alagoas.
Resíduos sólidos urbanos
Quando dispostos de forma inadequada, os resíduos sólidos urbanos podem comprometer a
qualidade do solo, da água e do ar, alterando as características físicas, químicas e biológicas, por
serem fontes de compostos orgânicos voláteis, pesticidas, solventes e metais pesados.
RS
ÃO
Como já verificado, não só o Estado do Alagoas, mas em boa parte do país as unidades de
disposição final de resíduos sólidos predominantes ainda são os “lixões”. Essas instalações não
apresentam equipamentos para prevenção da poluição e degradação ambiental proveniente da
disposição final dos resíduos. Além disto, a atividade dos catadores de materiais recicláveis e
reutilizáveis nestes locais ocorrem em condições insalubres com sérios riscos à saúde dos
trabalhadores.
Resíduos da Construção Civil
VE
A construção civil no Brasil é tida com um indicativo do crescimento econômico e social. Contudo,
constitui-se também como uma atividade geradora de impactos ambientais, e seus resíduos têm
representado um grande problema para ser administrado, uma vez que o gerenciamento adequado
dos resíduos ainda encontra obstáculos pelo desconhecimento da natureza dos resíduos e pela
ausência de cultura de separação.
Segundo Piovezan Júnior (2007), todas as etapas do processo construtivo, tais como: extração da
matéria prima, produção de materiais, construção e demolição geram resíduos que causam impactos
ambientais afetando, direta ou indiretamente, os seguintes aspectos: a saúde, segurança e o bemPlano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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240
estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias
do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais,
TA
Por outro lado, os resíduos da construção civil são vistos como resíduos de baixa periculosidade,
sendo o impacto causado pelo grande volume gerado. Entretanto, nesses resíduos podem ser
encontrados material orgânico, produtos químicos, tóxicos e embalagens que podem acumular água
e proliferação de insetos e de outros vetores de doenças.
CO
Resíduos dos Serviços de Saúde
NS
UL
Para minimizar os impactos gerados pela construção civil, a Resolução Conama Nº 307/2002,
alterada pela Resolução Nº 348/2004, determinou que o gerador deve ser responsável pelo
gerenciamento desses resíduos. Essa determinação representou um importante avanço, pois
determina as responsabilidades e estipula a segregação dos resíduos em diferentes classes e
direciona o encaminhamento para reciclagem e disposição final adequada. Além disso, as áreas
destinadas para essas finalidades deverão passar pelo processo de licenciamento ambiental e serão
fiscalizadas pelos órgãos ambientais competentes.
PA
RA
Os Resíduos dos Serviços Saúde (RSS) apresentam elevado potencial de risco e impacto ambiental.
De acordo com a ANVISA (2006) dentre os componentes químicos presentes nos RSS, destacam-se
as substâncias ou preparados químicos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, reativos, genotóxicos,
mutagênicos; produtos mantidos sob pressão - gases, quimioterápicos, pesticidas, solventes, ácido
crômico; limpeza de vidros de laboratórios, mercúrio de termômetros, substâncias para revelação de
radiografias, baterias usadas, óleos, lubrificantes usados) os componentes biológicos, com destaque
para aqueles que apresentam agentes patogênicos causadores de enfermidades e; os componentes
radioativos (utilizados em procedimentos de diagnóstico e terapia) e materiais emissores de
radiação ionizante.
ÃO
Ainda de acordo com a ANVISA (2006) considerando a postura da comunidade científica e dos
órgãos federais que gerem as questões relativas aos RSS, o potencial de risco e, consequentemente
de impacto reside em riscos à saúde ocupacional de quem manipula estes resíduos e alterações do
meio ambiente em decorrência da destinação final inadequada. Nestes caso destacam-se os
impactos de contaminação do solo e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e, ainda, a
alteração da qualidade do ar em decorrência da emissão de poluentes provenientes do processo de
queima ou incineração dos RSS, a exemplo, dos furanos e dioxinas, substância com alto potencial
cancerígeno.
VE
RS
Considerando a realidade do Estado de Alagoas os impactos dos RSS está relacionado justamente à
destinação final inadequada dos mesmos, sendo muitas vezes descartados juntamente com os
resíduos sólidos urbanos nos lixões. Contudo, vale ressaltar que nos casos dos hospitais e outras
unidades de saúde grande de porte, os RSS geralmente são coleta por empresas prestadoras de
serviços, com destaque para a SERQUIP e para a AMSCO no Estado de Alagoas. Contudo, no caso
dos pequenos geradores (clínicas médicas, odontológicas, fisioterápicas e veterinárias, laboratórios,
entre outros) os resíduos podem ser descartados juntamente com os resíduos sólidos urbanos. Tratase de um cenário previsto principalmente para os Municípios de pequeno porte que pode estar
causando um passivo ambiental significativo.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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241
Resíduos Sólidos Industriais
UL
TA
As atividades industriais geram diferentes tipos de resíduos, com diversas características, podendo
ser representados por resíduos de processo, resíduos de operações de controle de poluição ou
descontaminação, materiais adulterados, materiais e substâncias resultantes de atividades de
remedição de solo contaminado, resíduos da purificação de matérias-primas e produtos, cinzas,
lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal,
escórias, vidros e cerâmicas. Entre os resíduos industriais, inclui-se grande quantidade de material
perigoso que necessita de tratamento especial devido ao seu alto potencial de impacto ambiental e à
saúde (TOCCHETTO, 2009).
PA
RA
Resíduos perigosos com Logística Reversa
CO
NS
No caso de Alagoas, além dos resíduos industriais relatados no item 7.3 deve-se considerar os
resíduos provenientes das atividades têxteis que apresentam potencial expressivo de geração de lodo
têxtil. A composição química do lodo têxtil poderá variar em função de aspectos com sua
composição química que irá variar conforme produtos utilizados no processo produtivo (cola, látex,
óleo lubrificante, solventes entre outros). Devido a estas características, trata-se de um resíduos que
deve ser destinado a aterros industriais (BORTOLUZZI et al., 2011). Contudo não existem
informações sobre a quantidade de resíduos gerados, tão pouco, do destino final dos mesmos.
Todavia, cabe salientar que estes empreendimentos são passíveis de licenciamento ambiental e
certamente, para obtenção das respectivas licenças, tiveram que apresentar em alguma etapa do
processo um Plano de Gerenciamento de Resíduos Industriais informando qual a estimativa de
geração e destinação de seus resíduos.
Os resíduos com logística reversa destacam-se por apresentar resíduos perigosos, classificados de
acordo com a NBR 10.004/2004 como resíduos Classe I. São resíduos que apresentam risco para o
meio ambiente em decorrências de suas características químicas, físicas e biológicas:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade.
O potencial de impactos destes resíduos reside justamente naqueles que são gerados juntamente
com os resíduos sólidos urbanos e comerciais e acabam tendo o mesmo destino final destes
resíduos; é o caso, por exemplo, das pilhas e lâmpadas florescentes.
ÃO
O Quadro 165 sintetiza o potencial de risco de alguns dos resíduos com logística reversa
Quadro 165 – Resíduos perigos com logística reversa obrigatória
Resíduos
Impactos
Presença de metais pesados
Contaminação do solo, água e biota.
Lâmpadas fluorescentes
Presença de mercúrio
Contaminação do solo, ar, água e
biota.
Embalagens de agroquímicos
Presença de pesticidas
Contaminação do solo, água e biota.
RS
Pilhas e Baterias
Características
VE
Componentes eletrônicos
Tintas, pigmentos e solventes
Presença de contaminantes como
arsênio, mercúrio, chumbo, cádmo
Presença de contaminantes como
chumbo, mercúrio, cádmio e solvente
orgânicos
Contaminação do solo, água e biota.
Contaminação do solo, água e biota
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242
10 ASPECTOS LEGAIS
10.1 Legislação Federal
TA
A legislação federal pertinente ao tema Resíduos Sólidos demonstra que o posicionamento do
Estado Brasileiro no sentido de defender, proteger e promover um meio ambiente equilibrado,
através do crescimento ordenado e do desenvolvimento das atividades de modo sustentável, não é
de formação recente e surgiu antes mesmo da Constituição de 1988.
NS
UL
Numa consulta da legislação brasileira e aos estudos relacionados ao gerenciamento e manejo dos
resíduos sólidos, são encontradas várias legislações estaduais e municipais, algumas federais,
Normas Técnicas e Programas Governamentais, que tratavam de alguma atividade relacionada aos
resíduos sólidos ou a forma de destinação de algum tipo de resíduo, mas de forma isolada e diversa,
prevalecendo, entretanto, uma situação nada alentadora.
CO
No aspecto histórico, segundo MONTEIRO (2001), no Brasil, o serviço sistemático de limpeza
urbana foi iniciado oficialmente em 25/11/1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro,
então capital do Império, quando o imperador D. Pedro II assinou o Decreto nº 3024, aprovando o
contrato de "limpeza e irrigação" da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por
Luciano Francisco Gary, de cujo sobrenome origina-se a palavra gari, que hoje denomina-se os
trabalhadores da limpeza urbana em muitas cidades brasileiras.
PA
RA
Até o ano de 2008, observava-se a ausência de um arcabouço legal que prescrevesse de maneira
objetiva e direta o manejo dos resíduos sólidos, sejam eles urbanos (domiciliares, comerciais,
varrição, público etc.) ou industriais, principalmente, no que tange à sua disposição final. Essa
realidade começou a ser alterada com a aprovação de leis, em alguns Estados, que estabeleceu
procedimentos a serem adotados no sentindo de indicar e instruir os Municípios e empresas, por
meio de diversas ações, a atuarem de maneira mais adequada frente à disposição de resíduos e de
forma que minimizasse a geração desses e incentivasse a reciclagem.
Esse avanço atingiu o âmbito federal e, atualmente, há um conjunto de normas que tratam de
resíduos sólidos, embora insuficientes para abranger a demanda de situações que necessitam
regulamentação.
ÃO
Após pesquisa e análise à legislação pátria sobre resíduos sólidos, inclusive as Normas Técnicas
Brasileiras, são comentados os principais posicionamentos legais pertinentes ao tema, tratando-se
primeiramente sobre a Constituição Federal de 1988.
VE
RS
A Constituição Federal determina através do artigo 23 e artigo 30, as instituições responsáveis pelos
resíduos sólidos municipais e perigosos, no âmbito nacional, estadual e municipal:
Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios:
(...)
(...) VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; (...)
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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243
Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição dos Municípios legislar sobre assuntos de
interesse local de forma suplementar a legislação federal e a estadual no que couber, especialmente
quanto à organização dos seus serviços públicos, como é o caso da limpeza urbana.
TA
O que se verifica normalmente é a competência do Município sobre a gestão dos resíduos sólidos
produzidos em seu território, com exceção dos de natureza industrial, mas incluindo-se os
provenientes dos serviços de saúde.
UL
Com relação a proteção do meio ambiente, a Constituição brasileira estabelece no artigo 225 que
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
NS
Por sua vez o artigo 241 estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes
federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou
parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos”.
CO
A Constituição Federal de 1988, como se vê pelos artigos acima citados, não trata especificamente
do tema resíduos sólidos, mas algumas legislações abordam este tema com mais profundidade.
PA
RA
A Lei nº 6.938, 31 de agosto de 1.981, regulamentada pelo Decreto 99.274/90 e Decreto
6.514/2008, dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação. No seu art. 2º traz por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental e estabelece por meio de seu artigo 10 que “a construção, instalação, ampliação
e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados
efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes de, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão ambiental competente,
integrante do SISNAMA”.
ÃO
Refletiu positivamente para o fomento da Política Nacional do Meio Ambiente a criação do Sistema
Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, que significou a organização do sistema ambiental
gestor brasileiro, possibilitando a edição, de uma série de resoluções, via Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA. Isso impulsionou a elaboração e publicação de novas Leis e
respectivos Decretos Federais, além de portarias e normas técnicas, que, juntamente com as
mencionadas resoluções, regulam, material e processualmente, os procedimentos a serem
observados quando da implantação de empreendimentos que possam gerar impactos ambientais
significativos, entre eles os empreendimentos para gestão dos resíduos sólidos.
RS
A Lei nº 5.357, de 17 de novembro de 1967 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais
marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras e dá outras providências
(mantida explicitamente pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, sobre Política Nacional do
Meio Ambiente).
VE
A Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989 - Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a
embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o
registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e
afins e dá outras providências.
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TA
O Decreto nº 98.816, de 11 de janeiro de 1990 - Regulamenta a Lei nº 7.802 de 1989 e dispõe sobre
a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a
exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins e dá outras providências.
O Decreto no 98.973, de 21 de fevereiro de 1990 - Aprova o Regulamento para o Transporte
Ferroviário de Produtos Perigosos.
NS
UL
A Lei 8.666, de 21 de julho de 1993, estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações, devendo ser
observada por todos os entes federativos. Cabe destacar que a Lei 10.520/2002 instituiu a
modalidade de licitação denominada pregão, complementando a mencionada lei.
CO
A Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, dispõe as normas gerais sobre concessão e permissão de
serviços públicos, tratando das condições de caducidade, fiscalização e extinção dos contratos,
obrigação de manter o serviço, os direitos do usuário e a política tarifária. Cabe destacar que
Estados e Municípios podem editar leis que tratem da matéria desde que de forma específica e não
contrariando as normas gerais.
PA
RA
A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Nesta Lei,
existem vários artigos relacionados aos crimes contra o meio ambiente que podem ser aplicados aos
empreendimentos e ações de gerenciamento do mesmo quando realizados de forma incorreta, mas
se destaca os artigos 54 e 60 relacionados à Poluição e outros Crimes Ambientais.
Art. 54 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. (...)
(...) § 2º. Se o crime:
I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
ÃO
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos
à saúde da população;
VE
RS
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade; (...)
(...) Art. 60 - Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em
qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços
potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos
ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e
regulamentares pertinentes.
A Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto 4.281/2002, estabelece a Política
Nacional de Educação Ambiental, tendo por objeto principal os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Importa destacar que incumbe ao Poder
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TA
Público a implantação de políticas públicas que efetivem, como parte do processo educativo mais
amplo, a educação ambiental em todos os níveis de ensino. A Política Nacional de Resíduos Sólidos
(Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010) coloca a Educação Ambiental como diretriz no seu Art. 2º,
inciso IV, o que sinaliza a importância deste quesito para a PNRS e para a elaboração do Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, assim como, dos planos decorrentes.
A Lei n° 9.972, de 25 de maio de 2000 institui a classificação de produtos vegetais, subprodutos e
resíduos de valor econômico.
NS
UL
A Lei 10.257, de 10 de julho de 2001, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de
1988, sendo mais conhecida como Estatuto da Cidade. Tal norma dispõe acerca das diretrizes gerais
de política urbana, se relacionando, logicamente, com a questão dos resíduos sólidos. A importância
desta legislação para o gerenciamento dos resíduos sólidos está, entre outras coisas, o
estabelecimento do Estudo de Impacto de Vizinhança para empreendimentos que possam causar
impactos ao meio urbano, sendo no entanto, ainda pouco utilizado na maioria das cidades
brasileiras por falta de regulamentação pelas mesmas.
CO
A Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003, dispõe que os órgãos e entidades da Administração
Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente –
SISNAMA, instituído pela já citada Lei nº 6.938/1981, ficam obrigados a permitir o acesso público
aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a
fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual,
sonoro ou eletrônico.
PA
RA
A Lei 11.107, de 06 de abril de 2005 introduziu a figura dos consórcios públicos, em atenção ao
disposto no art. 241 da Constituição Federal, com redação dada pela EC 19/1998, que autoriza a
gestão associada de serviços públicos.
Vale ressaltar que os consórcios públicos possibilitam a prestação regionalizada dos serviços
públicos instituídos pela Lei Federal de Saneamento Básico, e é incentivada e priorizada pela PNRS
(Política Nacional de Resíduos Sólidos).
ÃO
A lei em questão institui os seguintes contratos: Contrato de Consórcio celebrado entre os entes
consorciados que contêm todas as regras da associação; o Contrato de Rateio para transferência de
recursos dos consorciados ao consórcio, e o Contrato de Programa que regula a delegação da
prestação de serviços públicos, de um ente da Federação para outro, ou entre entes e o consórcio
público.
RS
O Contrato de Consórcio depende da subscrição do Protocolo de Intenções (espécie de contrato
preliminar, nos termos do Dec. 6.017/2007), mediante lei. Nesse contrato constará a autorização
para a gestão associada do serviço público, além de delimitar o seu objeto e o território onde será
prEstado.
VE
Os consórcios públicos recebem, no âmbito da PNRS, prioridade absoluta no acesso aos recursos da
União ou por ela controlados. Essa prioridade também é concedida aos Estados que instituírem
microrregiões para a gestão, e ao Distrito Federal e Municípios que optem por soluções
consorciadas intermunicipais para gestão associada. A formação de consórcios públicos vem sendo
estimulada pelo Governo Federal e por muitos dos Estados, para que aconteça o necessário salto de
qualidade na gestão dos serviços públicos.
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TA
Decreto Federal nº 5.940/2006, de 25 de outubro de 2006 institui a separação dos resíduos
recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta,
na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais
recicláveis, e dá outras providências.
NS
UL
A Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento
básico, estabelecendo no artigo 2º que os serviços públicos de saneamento básico serão Prestados
com base em princípios fundamentais, entre eles, a universalização do acesso, manejo adequado,
busca de soluções visando às peculiaridades locais e regionais, transparência das ações e controle
social. Esta Lei elenca como serviços de saneamento básico o abastecimento público de água
potável; coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo
das águas pluviais urbanas, limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos. Destaca-se também o
estabelecido no artigo 7º desta Lei:
Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:
CO
I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c
do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;
II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive
por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea
c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;
PA
RA
III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e
outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.
ÃO
Essa legislação ainda também cria o Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SINISA),
com objetivo de permitir o controle do saneamento básico através da coleta e divulgação de dados.
Altera também a Lei 8.666/93, permitindo a dispensa de licitação para contratação de cooperativas
de catadores, estimulando a coleta seletiva e reciclagem, e permite a realização de planos
específicos para cada serviço estatal relacionado ao saneamento básico. Este dispositivo é
atualmente utilizado por uma grande quantidade de Municípios para a contratação dos serviços de
limpeza pública, muito embora sejam encontrados aplicações indevidas deste dispositivo legal no
tocante aos aspectos trabalhistas e de gestão de recursos financeiros públicos.
RS
A Lei 12.187, de 29 de dezembro de 2009, institui a Política Nacional de Mudanças do Clima
(PNMC), estabelecendo como um de seus objetivos a redução das emissões de GEEs oriundas das
atividades humanas, nas suas diferentes fontes, inclusive naquelas referentes aos resíduos.
VE
A Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e
que foi regulamentada pelo Decreto no 7.404 de 23 de dezembro de 2010, estabeleceu as diretrizes,
os princípios, os objetivos e a regulamentação das ações exigidas e visadas relativas aos resíduos
sólidos, consolidou conceitos importantes a serem aplicados na prática, destacando-se, dentre eles, a
visão sistêmica na gestão de tais resíduos, a ecoeficiência e a cooperação. Na visão sistêmica, há a
consideração de variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública.
Concernente à ecoeficiência, essa ocorre mediante a compatibilização entre o fornecimento, a
preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e
tragam qualidade de vida e a redução de impacto ambiental e de consumo de recursos naturais a um
nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação do planeta. Já a cooperação refere-se ao
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mútuo apoio entre as diferentes esferas do Poder Público, setor empresarial e demais segmentos da
sociedade.
TA
A referida Política criou regras gerais e indicou ferramentas que devem ser posteriormente
aprofundadas, segue os preceitos do Estatuto da Cidade (Lei federal 10.257/01), deixando a cargo
dos planos diretores locais o detalhamento prático das ações para gestão eficiente e sustentável dos
resíduos sólidos, já que estes são os executores constitucionais da política urbana para tratar de
assuntos locais.
NS
UL
Uma importante previsão contida na Política Nacional de Resíduos Sólidos é a do Art. 54. “A
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos..., deverá ser implantada em até 4 (quatro)
anos após a data de publicação desta Lei”, ou seja, até 2014, mas esta meta infelizmente não deverá
ser cumprida, aqui incluindo o Estado de Alagoas.
CO
Para alcançar esta meta, cabe dar destaque ao Art. 45 da Lei 12.305/2010 que estabelece que “Os
consórcios públicos constituídos, nos termos da Lei, com o objetivo de viabilizar a descentralização
e a prestação de serviços públicos que envolvam resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção dos
incentivos instituídos pelo Governo Federal”. Dessa forma, os consórcios públicos para a gestão dos
resíduos sólidos podem ser uma forma de equacionar o problema dos Municípios que ainda tem os
lixões como forma de disposição final.
PA
RA
A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através do Decreto no 7.404
de 23 de dezembro de 2010, criou o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos
Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa. O primeiro
tem a finalidade de apoiar a estruturação e implementação da Política Nacional de Resíduos
Sólidos, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o
cumprimento das determinações e das metas previstas na Lei nº 12.305 e no próprio Decreto.
ÃO
Apesar da ausência de uma legislação específica mais técnica sobre a disposição de resíduos sobre o
solo, em Aterros Sanitários, esse assunto não deixa de ser amparado em diversas normas técnicas
independentes, que impõem condições e requisitos mínimos a serem observados pela prática de
atividades correlatas, exigindo-se ações voltadas à preservação e manutenção da qualidade
ambiental, durante a elaboração de projetos e implantação de empreendimentos significativamente
impactantes ao meio ambiente.
RS
O Decreto nº 7.405, de 23 de dezembro de 2010, institui o Programa Pró-Catador e o Comitê
Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e
Recicláveis, dispõe sobre sua organização e funcionamento. O referido Programa tem a finalidade
de integrar e articular as ações do Governo Federal voltadas ao apoio e ao fomento à organização
produtiva dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, à melhoria das condições de
trabalho, à ampliação das oportunidades de inclusão social e econômica e à expansão da coleta
seletiva de resíduos sólidos, da reutilização e da reciclagem por meio da atuação desse segmento.
VE
A Lei nº 12.375, de 30 dezembro de 2010, estabelece nos Art. 5º e Art. 6º que os estabelecimentos
industriais farão jus, até 31 de dezembro de 2014, a crédito presumido do Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos
intermediários na fabricação de seus produtos. Somente poderá ser usufruído se os resíduos sólidos
forem adquiridos diretamente de cooperativa de catadores de materiais recicláveis com número
mínimo de cooperados pessoas físicas definido em ato do Poder Executivo, ficando vedada, neste
caso, a participação de pessoas jurídicas.
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As leis citadas formam a base legal no âmbito federal sobre os resíduos sólidos, sendo possível
afirmar que a interpretação conjunta dessas leis forma o alicerce do sistema normativo de resíduos
sólidos no Brasil.
UL
TA
Aplicam-se também aos resíduos sólidos as normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) e do Sistema Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO).
10.1.1 Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)
NS
A Resolução do CONAMA nº 002, de 22 de agosto de 1991, dispõe sobre o tratamento a ser dado
às cargas deterioradas, contaminadas ou fora de especificações.
CO
A Resolução do CONAMA nº 008, de 19 de setembro de 1991, dispõe sobre a vedação da entrada
no país de materiais residuais destinados à disposição final e incineração no Brasil.
PA
RA
A Resolução CONAMA 05, de 05 de agosto de 1993 estabelece diretrizes para a gestão dos
resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários e
estabelecimentos Prestadores de serviços de saúde. Estabelece que estes estabelecimentos deverão
apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), a ser submetido à aprovação
pelos órgãos de meio ambiente e de saúde, dentro de suas respectivas esferas de competência, de
acordo com a legislação vigente. No entanto, esta Resolução não prevê a exigência de PGRS para a
estações e passagens de fronteiras, que incluem estações aduaneiras de fronteiras, estações
aduaneiras de interior e terminais retro-alfandegados, o que gerou obstáculos à vigilância sanitária e
a criação de instrumentos eficazes à proteção à saúde coletiva e ao meio ambiente.
A Resolução CONAMA nº 23, de 12 de dezembro de 1996, dispõe sobre o tratamento e definições
acerca dos resíduos perigosos, de acordo com normas adotadas pela Convenção da Basiléia sobre o
Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
ÃO
A Resolução CONAMA nº 258, de 26 de agosto de 1999, alterada pela Resolução n° 301/02,
determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar
e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis.
RS
A Resolução CONAMA n.º 264, de 26 de agosto de 1999, dispões sobre o Licenciamento de fornos
rotativos de produção de clínquer para atividades de co-processamento de resíduos.
VE
A Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, estabelece normas específicas sobre
resíduos sólidos urbanos (RSU), tendo como objetivos (I) incentivo e expansão da reciclagem de
resíduos no país, para reduzir o consumo de matérias- primas, recursos naturais não-renováveis,
energia e água; (II) reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração,
beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, que provocam o
aumento de lixões e aterros sanitários; e (III) promover campanhas de educação ambiental, providas
de um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de
codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de
resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais.
A Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002 estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil (RCC). Determinou que o gerador
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NS
UL
TA
deve ser o responsável pelo gerenciamento desses resíduos e isto representou um importante marco
legal, determinando responsabilidades e estipulando a segregação dos resíduos em diferentes classes
e encaminhamento para reciclagem e disposição final adequada. Além disso, as áreas destinadas
para essas finalidades deverão passar pelo processo de licenciamento ambiental e serão fiscalizadas
pelos órgãos ambientais competentes. Diante da relevância desse problema, os RCC estão sujeitos a
legislação referente aos resíduos sólidos, bem como à legislação específica de âmbito federal,
estadual e municipal. De acordo com o art. 5º da Resolução CONAMA nº 307, “é instrumento para
implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Municipal de Gestão de Resíduos
da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal”, em consonância
com o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, com o intuito de definir as
diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores e
para os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos
grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores.
CO
A Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002 foi alterada algumas vezes, sendo que a
Resolução CONAMA 348 de 16/08/2004 estabeleceu o amianto como resíduo perigoso e a Resolução
CONAMA 431 de 24/05/2011 deu nova classificação para o gesso. Por sua vez, a Resolução CONAMA
nº 448, de 18/01/2012 também alterou a de nº 307, adequando esta última às diretrizes da Lei nº
12.305/2010, modificando e adequando as definições anteriormente lançadas.
ÃO
PA
RA
A Resolução CONAMA n° 313 de 29 de outubro de 2002 dispõe sobre o Inventário Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais (RSI). As obrigações impostas por esta Resolução CONAMA
serviriam como subsídio à elaboração de diretrizes nacionais, programas estaduais e o Plano
Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais (RSI), uma vez que o inventário é um
instrumento fundamental de política visando o controle e a gestão de resíduos industriais no país.
De acordo com o Art. 4º da Resolução CONAMA nº 313/02 os seguintes setores industriais
deveriam apresentar ao órgão estadual de meio ambiente, no máximo um ano após a publicação
dessa Resolução, informações sobre geração, características, armazenamento, transporte e
destinação de seus resíduos sólidos: indústrias de preparação de couros e fabricação de artefatos de
couro; fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de
álcool; fabricação de produtos químicos; metalurgia básica; fabricação de produtos de metal;
fabricação de máquinas e equipamentos, máquinas para escritório e equipamentos de informática;
fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias; e fabricação de outros
equipamentos de transporte.
A Resolução CONAMA nº 316 de 29 de outubro de 2002, dispõe sobre procedimentos e critérios
para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.
RS
A Resolução CONAMA nº 334 de 03 de abril de 2003, dispõe sobre os procedimentos de
licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de
agrotóxicos.
VE
A Resolução CONAMA nº 335, de 3 de abril de 2003, alterada pela Resolução CONAMA no
368/06 e pela Resolução nº 402/08, dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios.
A Resolução CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS), para preservar a saúde pública e a qualidade do meio
ambiente, além de minimizar os riscos de acidentes de trabalho, protegendo a saúde do trabalhador e
população em geral. Busca também a substituição de materiais e de processos por alternativas de menor
risco, a redução na fonte e a reciclagem, diminuindo o volume gerado desses resíduos. Esta Resolução
revoga a Resolução CONAMA 283, de 12 de julho de 2001, e as disposições da Resolução 05, de 5 de
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agosto de 1993, que tratam dos resíduos sólidos oriundos dos serviços de saúde, para os serviços
abrangidos no art. 1º desta Resolução.
TA
A Resolução CONAMA Nº 362, de 23 de junho de 2005, revogou a Resolução no 009/93 e dispõe
sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
UL
A Resolução 375 de 29 de agosto de 2006 define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de
lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e
dá outras providências.
NS
A Resolução CONAMA Nº 401, de 04 de novembro de 2008, estabelece os limites máximos de
chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os
critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. Esta Resolução foi alterada
pela Resolução nº 424 de 2010, assim como revogou a Resolução CONAMA nº 257/99 que tratava
sobre a destinação para pilhas e baterias.
CO
A Resolução CONAMA Nº 416, de 30 de setembro de 2009, dispõe sobre a prevenção à
degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada.
Resolução CONAMA Nº 431 de 24 de maio de 2011 - "Altera o art. 3o da Resolução no 307, de 5
de julho de 2002, estabelecendo nova classificação para o gesso".
PA
RA
A Resolução CONAMA Nº 452 de 02 de julho de 2012 - "Dispõe sobre os procedimentos de
controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Basiléia sobre
o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito." Esta
Resolução Revoga as Resoluções nº 08/1991, nº 23/1996, nº 235/1998 e n° 244/1998.
Resolução CONAMA Nº 448 de 18 de janeiro de 2012 - "Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11
da Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, a qual estabeleceu “diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil (RCC)”.
ÃO
Está em fase final de discussão no CONAMA, através do Processo n° 02001.001037/2002-98, a
aprovação de uma Resolução que “sobre a obrigatoriedade de fornecimento das informações
referentes ao licenciamento ambiental da movimentação interestadual de resíduos perigosos”.
10.1.2 Normas Técnicas
RS
A seguir são apresentadas as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 8.418/1983 define procedimentos para apresentação de projetos de aterros de resíduos
industriais perigosos.
•
NBR 8.849/1985 define procedimentos para apresentação de projetos de aterros controlados
de resíduos sólidos urbanos.
VE
•
•
NBR 8.746/1985 – Sucata de aço;
•
NBR 8.747/1985 – Sucata de aço;
•
NBR 8.748/1985 – Sucata de aço;
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NBR 10.157/1987 define critérios para projeto, construção e operação de aterros de resíduos
perigosos.
•
NBR 10.664/1989, Águas – Determinação de resíduos (sólidos) – Método gravimétrico –
Método de ensaio.
•
NBR 11.174/1990 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes –
Procedimento (Antiga NB-1264).
•
NBR 11.175/1990, Padrões sobre procedimentos de incineração de resíduos sólidos
perigosos (antiga NB 1265).
•
NBR 12.235/1992 define procedimentos para armazenamento de resíduos sólidos perigosos
(antiga NB-1183).
•
NBR 8419/1992 fixa as condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de
aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos.
•
NBR 12.807/1993 estabelece terminologia de Resíduos de serviço de saúde.
•
NBR 12.808/1993 - Resíduos de serviço de saúde.
•
NBR 12.809/1993 - Manuseio de resíduos de serviço de saúde.
•
NBR 12.810/1993 - Coleta de resíduos de serviço de saúde
•
NBR 12.980/1993 - Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos –
Terminologia.
•
NBR 12.988/1993 - Líquidos livres – verificação em amostra de resíduos.
•
NBR 13.028/1993 - Apresentação de projeto de disposição de rejeitos de beneficiamento.
•
NBR 13.463/1995 - Coleta de resíduos sólidos.
•
NBR 13.464/1995 - Varrição de vias e logradouros públicos.
•
NBR 8.419/1996 define procedimentos para apresentação de projetos de aterros sanitários
de resíduos sólidos urbanos.
•
NBR 8.843/1996 define procedimentos para Gerenciamento de resíduos sólidos de
Aeroportos.
•
NBR 13.591/1996 - Compostagem – Terminologia.
•
NBR 13.853/1997 – coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes.
Requisitos e métodos de ensaio.
•
NBR 13.894/1997 - Tratamento no solo (landfarming).
•
NBR 13.896/1997 - Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, implantação e operação
de aterros de resíduos não perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções
VE
RS
ÃO
PA
RA
CO
NS
UL
TA
•
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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252
hídricas superficiais e subterrâneas próximas, bem como os operadores destas instalações e
populações vizinhas.
NBR 14.652/2001 – coletor-transportados rodoviários de resíduos de serviços de saúde.
Requisitos de construção e inspeção – Resíduos do grupo A.
•
NBR 9.192/2002 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo. Requisitos e métodos de
ensaio.
•
NBR 14.879/2002 - Coletor-compactador de resíduos sólidos – Definição do volume.
•
NBR 13.221/2003 - Transporte terrestre de resíduos.
•
NBR 14.599/2003 - Requisitos de segurança para coletores-compactadores de carregamento
traseiro e lateral.
•
NBR 10.004/2004 - Classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação
adequados.
•
NBR 10.005/2004 define procedimentos para obtenção de extrato lixiviado de resíduos
sólidos.
•
NBR 10.006/2004 define procedimentos para obtenção de extrato solubilizado de resíduos
sólidos.
•
NBR 10.007/2004 define procedimentos para amostragem de resíduos sólidos.
•
NBR 15.112/2004 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Área de
transbordo e triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação.
•
NBR 15.113/2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros –
Diretrizes para projeto, implantação e operação.
•
NBR 15.114/2004 - Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes
para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro: 2004;
•
NBR 15.115/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil –
Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos.
•
NBR 15.116/2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil –
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos.
•
NBR 13.221/2005 – Procedimento para transporte terrestre de resíduos.
•
NBR 15.849/2010 - Resíduos sólidos urbanos – Aterros sanitários de pequeno porte –
Diretrizes para localização projeto, implantação operação e encerramento.
•
NR 25 - Resíduos Industriais. Estabelece as medidas preventivas a serem observadas pelas
empresas sobre o destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes
de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
VE
RS
ÃO
PA
RA
CO
NS
UL
TA
•
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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253
10.1.3 Outras Legislações Federais
Portaria do Ministério do Interior - MINTER nº 53, de 1º de março de 1979 - Dispõe sobre o
tratamento e disposição final de resíduos sólidos de qualquer natureza;
•
Portaria MINTER nº. 124, de 20 de agosto de 1980 - Dispõe sobre a localização de
indústrias potencialmente poluidoras e construções ou estruturas que armazenam substâncias
capazes de causar poluição hídrica;
•
Portaria Interministerial MINTER/MIC/MME nº. 19, de 29 de janeiro de 1981 - Proíbe, em
todo o Território Nacional, a implantação de processos que tenham como finalidade
principal à produção de bifenilas policloradas - PCBs, assim como o seu uso e
comercialização;
•
Instrução Normativa SEMA/STC/CRS nº 1, de 10 de junho de 1983 - Disciplina as
condições a serem observadas no manuseio, armazenamento e transporte de bifenilas
policloradas – PCB’s e/ou resíduos contaminados com PCB´s.
•
Portaria MIN AGRIC nº 329, de 02 de setembro de 1985 – Proíbe em todo o Território
Nacional, a comercialização, o uso e a distribuição dos produtos agrotóxicos
organoclorados, destinados à agropecuária;
•
Portaria Normativa IBAMA nº 138, de 22 de dezembro de 1992 - Revoga a Portaria
Normativa IBAMA nº 1.197, de 16.07.90. – Proíbe a importação de resíduos de qualquer
espécie e de qualquer forma, excetuando aqueles que menciona;
•
Instrução Normativa IBAMA nº 40, de 26 de março de 1993 – Dispõe sobre o prazo para
apresentação ao IBAMA dados e justificativos técnicas quanto à necessidade real da
importação de resíduos;
•
Portaria Normativa IBAMA nº 106, de 05 de outubro de 1994 – Dispensa da anuência prévia
do IBAMA, os pedidos de importação de resíduos que menciona e que trata a Portaria
IBAMA nº 138, de 22 de dezembro de 1992;
•
Portaria IBAMA nº. 45, de 29 de junho de 1995 - Constitui a Rede Brasileira de Manejo
Ambiental de Resíduos – REBRAMAR, integrada à Rede Pan Americana de Manejo
Ambiental de Resíduos - REPAMAR, coordenada em nível de América Latina e Caribe pelo
Centro Pan Americano de Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais – CEPIS;
•
Instrução Normativa MAPA/GM Nº 15, de 29 de outubro de 2003. Aprova regulamento
técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para
estabelecimentos que processam resíduos de animais e dá outras providências
RS
ÃO
PA
RA
CO
NS
UL
TA
•
Resolução ANTT no 420, de 12/02/2004 - Aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. “Estabelece que os resíduos
devem ser transportados de acordo com as exigências aplicáveis à classe apropriada”.
VE
•
•
Resolução RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 306/2004 da ANVISA – Resíduos de
Saúde.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 56/2008 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) aborda as boas práticas sanitárias no gerenciamento dos resíduos sólidos
nas áreas de portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados;
•
As diretrizes da VIGIAGRO (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional) no
36/2006, pertinentes ao Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária
Internacional (Seção XII);
UL
TA
•
10.2 Legislação Estadual
CO
NS
No que concerne ao processo de gestão da política estadual de resíduos, o Estado de Alagoas já
realizou ações como a elaboração do Plano de Regionalização de Resíduos Sólidos do Estado e do
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios inseridos na Bacia do Rio São
Francisco, ambos já concluídos. Além disto, o Estado também já licitou os Planos Intermunicipais
da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, além da realização dos projetos básicos das unidades de
tratamentos e o Programa Alagoas Catador.
Embora ainda não possua sua Política Estadual de Resíduos Sólidos regulamenta por lei, o Estado
já realizaou a elaboração da Minuta do Projeto de Lei da Política Estadual de Resíduos Sólidos e
Inclusão Produtiva, que inclusive já passou pelo processo de consulta pública no período entre 8 de
maio e 8 de junho de 2013.
PA
RA
Considerando-se que a lei da Política Estadual de Resíduos ainda não foi publica, optou-se por não
proceder da análise crítica do Projeto de Lei. A análise da legislação será realizada nas demais
etapas do PERS, tão logo seja publicada, até porque para a projeção dos cenários e definição das
metas precisará levar em consideração as diretrizes desta legislação.
Neste sentido, o arcabouço legal acerca da regulamentação das questões relativas ao manejo dos
resíduos sólidos, atualmente, encontra-se prevista dispersa em alguns diplomas legais do Estado, o
qual será analisado adiante.
Constituição do Estado de Alagoas
VE
RS
ÃO
As questões referentes a gestão dos resíduos encontra-se prevista de forma indireta na Constituição
do Estado de Alagoas, levando em conta o disposto em seu art 2º ao definir que a proteção ao meio
ambiente e a execução de ações que visem à redução dos riscos de doenças são finalidade do Estado
de Alagoas.
Art. 2º É finalidade do Estado de Alagoas, guardadas as diretrizes estabelecidas na
Constituição Federal, promover o bem-estar social, calcado nos princípios de liberdade
democrática, igualdade jurídica, solidariedade e justiça, cumprindo-lhe, especificamente:
(...)
VIII – proteger o meio ambiente, zelando pela perenização dos processos ecológicos
essenciais e pela conservação da diversidade e da integridade das espécies;
IX – executar ações que visem à redução dos riscos à doença, favorecendo o acesso
igualitário e universal aos serviços destinados à promoção, à proteção e à recuperação da
saúde, bem assim o desembaraçado exercício dos direitos relativos à assistência social;
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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255
A questão da saúde e, de forma indireta, do manejo dos resíduos sólidos, está disposta no art. 187º
que prevê a função social do Estado para proteção e defesa da saúde, abarcando, inclusive, as
condições de saneamento e controle da poluição ambiental.
TA
Art. 187. Constitui função social do Estado velar pela proteção e defesa da saúde a nível
individual e coletivo, adotando as medidas necessárias para assegurar os seguintes direitos:
I – condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte e
lazer;
UL
II – respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental.
NS
A Constituição do Estado abarca ainda um capítulo exclusivo sobre o meio ambiente (Capítulo V)
onde as questões do resíduos são reconhecidas no incisos XIV do art. 217º e no art. 221º.
Art. 217. O Estado, com a colaboração da comunidade, promoverá a defesa e a preservação
do meio ambiente, cumprindo-lhe, especificamente:
CO
(...)
XIV – proporcionar assistência científica, tecnológica e creditícia às indústrias que
desenvolverem e incorporarem tecnologia capaz de transformar resíduos poluentes em
matérias-primas proveitosas, ou simplesmente os elimine.
(...)
PA
RA
Art. 221. É proibida a instalação, no território do Estado de Alagoas, de usinas nucleares e
de depósitos de resíduos atômicos.
Como observa-se no art 217º o estímulo aos processos de não geração redução, reciclagem e reuso
são previstos de forma indireta no inciso XIV. No que tange aos resíduos originário de atividades
atômicas a Carta Constitucional de Alagoas nem considera sua geração, ao definir a proibição de
instalação de plantas nucleares no Estado.
ÃO
Lei 4.090 de 05 de dezembro de 1979
RS
No que se refere ao diploma legal que regulamenta a proteção do meio ambiente no Estado pode-se
considerar que a questão da gestão dos resíduos sólidos encontra-se implícita na lei, ao definir em seu art. 5º
que “A Política Ambiental é um instrumento de Estado que visa impedir e combater a poluição e a
degradação ambiental e promover a preservação do meio ambiente”. Neste interim, a destinação adequada
dos resíduos sólidos é certamente uma das ações práticas de combate a poluição e degradação ambiental
previstas na lei.
Lei 4.686 de 05 de setembro de 1985
VE
Esta lei estabelece medidas de Proteção Ambiental na Área de Implantação do Pólo Cloroquímico
de Alagoas, entre providências.
As questões relativas aos resíduos sólidos, neste caso, os da indústria cloroquímica, estão explicitas
nos art. 4º e em seu parágrafo único, transcritos a seguir:
Art. 4o - Os resíduos sólidos gerados pelas indústrias instaladas ou que se venham a instalar
no Pólo Cloroquímico de Alagoas terão coleta, transporte, tratamento e disposição final
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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256
ordenadas em sistema centralizado, operado por empresa fornecedora desses serviços, sob
fiscalização do Poder Executivo, através da Coordenação do Meio Ambiente.
TA
Parágrafo único - Enquanto não se achar em operação o sistema centralizado de que trata
este artigo, bem como em qualquer caso de impossibilidade dessa operação, os resíduos
sólidos de natureza tóxica e os que contiveram substâncias inflamáveis; corrosivas,
explosivas, radioativas e outras consideradas prejudiciais, deverão ser adequadamente
acondicionados no próprio local de produção, nas condições estabelecidas pela
Coordenação do Meio Ambiente.
UL
Lei 5.017 de 20 de outubro de 1988
NS
Esta lei, atendendo ao previsto na Constituição do Estado, proíbe a instalação de usina nuclear,
derivadas e similares, a guarda de lixo atômico e de química letal no Estado de Alagoas. Esta
previsão está explicita no art. 1º do diploma em testilha, a saber: “Art. 1º - Fica proibida a
instalação de Usina Nuclear, derivados e similares, e a guarda de lixo considerado atômico e de
química letal no Estado de Alagoas”.
CO
Lei nº 5.965 de 10 de novembro de 1997
A Política Estadual de Recursos Hídricos é objeto de disciplina pela Lei 5.965/97. Nela, as questões
dos resíduos sólidos estão previstas de forma direta nos art. 2º e 23º, a saber:
Art. 2º A execução da Política Estadual de Recursos Hídricos, disciplinada pela presente
Lei e condicionada aos princípios constitucionais deverá observar:
PA
RA
VII - a gestão do uso e da ocupação do solo urbano e a de coleta e disposição de resíduos
sólidos e líquidos, em caso de bacias hidrográficas de alto grau de ocupação urbana;
Art. 23º. Não será concedida outorga para:
I - será concedida outorga para:
- lançamento na água de resíduos sólidos, radiativos, metais pesados e outros resíduos
tóxicos perigosos;
Lei nº 6.972, de 7 de agosto de 2008.
ÃO
Esta lei embora não trate de forma direta de aspectos ambientais ou de saneamento, prevê em seu
art. 14º que nos programas de Parceria Público-Privada as atividades de saneamento estão entre
aquelas que preferencialmente devem ser objetos desta parceria.
VE
RS
Art. 14. Podem ser objeto de parcerias público-privadas:
(...)
Parágrafo único. As atividades descritas nos incisos do caput deste artigo,
preferencialmente, estarão voltadas para as seguintes áreas:
(...)
b) saneamento;
Política Estadual de Saneamento Básico
A Lei Estadual nº 7.081, de 30 de julho de 2009 instituiu a Política Estadual de Saneamento Básico
e disciplinou a constituição dos consórcios públicos e convênios de cooperação entre entes
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257
federados para autorizar a gestão associada de serviços públicos de saneamento básico, além de
tratar de outras providências relacionadas à seara do saneamento.
Art. 3º Para efeitos desta lei, considera-se:
TA
Considerando a temática dos Resíduos Sólidos, cabe destacar os seguintes conceitos de acordo com
a lei 7.801/09:
UL
I – saneamento básico: as atividades de saneamento que mais impactam a saúde humana,
ou seja:
(...)
NS
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de serviços, infraestruturas e
instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo
doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
(...)
CO
II – gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação
ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal;
III – universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao
saneamento básico;
PA
RA
IV – controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade
informações e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de
avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;
V – prestação regionalizada: aquela em que um único prEstador atende a 2 (dois) ou mais
titulares;
(...)
VIII – Consórcio Público: associação pública ou pessoa jurídica de direito privado, sem fins
econômicos, composto por entes federados, criada para execução de objetivos de interesse
comum;
ÃO
(...)
IX – Convênio de Cooperação Federativa: instrumento formal, bilateral, no qual entes
federados se comprometem à execução de serviços públicos, de forma cooperada, com
vistas a objetivos de interesse comum;
VE
RS
Os conceitos trazidos pela lei aplicam-se a questão do planejamento da gestão dos resíduos sólidos
ao definir quais os resíduos são responsabilidade de gestão da administração pública, ao defini-los
na alínea “C”, I do Art. 3°. Neste caso, importante ressaltar que os resíduos de estabelecimento
comerciais ePrestadoresde serviços não estão inclusos nos serviços de limpeza pública, atendendo,
assim, aos próprios conceitos da Lei Federal 11.455/07 e recepcionados pela Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10). Contudo, em termos práticos, a administração pública
geralmente assume o ônus da coleta destes resíduos, sem realizar a cobrança de tarifas ou taxas,
conforme diagnosticado para o Estado de Alagoas e discutido no capítulo sobre os Resíduos Sólidos
Urbanos.
Os demais itens do art. 3º servem de base às práticas de gestão integradas do resíduos sólidos (como
serviço de saneamento) e subsidiar a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos e dos
Planos Intermunicipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PIGIRS).
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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258
TA
Cabe destacar a Seção IV da Lei 7.081/09, que discorre sobre a cooperação do Estado de Alagoas
para com os Municípios no que concerne à gestão dos serviços públicos de saneamento básico,
destacando-se, neste caso, para a temática dos resíduos, o previsto no art. 13º, I “apoio ao
planejamento da universalização dois serviços públicos de saneamento básico no âmbito
municipal”. Está ação reflete-se na elaboração dos PIGIRS, para quais o Estado de Alagoas, através
dos convênios com o Governo Federal, realiza o financiamento e elaboração do estudo.
UL
No que concerne ao processo de planejamento, o mesmo é tratado no Capítulo VII da lei em
testilha. Nele, está previsto a questão da elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico que
será subsidiado pelos Planos Regionais de Saneamento, previstos na Lei Federal 11.455/07.
NS
No que concerne ao Direito dos Usuários, tratado no Art. 25º, embora a legislação esteja claramente
voltada para os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, pode-se replicara
algumas previsões para os serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos, entre
eles o pagamento de tarifas em conformidade com as condições de renda, social e familiar; receber
serviços dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelas normas legais; acesso a informações
sobre os serviços, tarifas e impactos ambientais das atividades dos serviços prEstados;
PA
RA
CO
Em contrapartida, no Art. 26º, que discorre-se sobre os deveres dos usuários, as tratativas presentes
em seus sete incisos e dois parágrafos não permitem uma replicação clara para o caso dos serviços
de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos. Neste sentido, os deveres dos usuários destes
serviços deverão previsto em outros diplomas legais, de forma a regulamentar as atividades do
serviço a ser prEstado. Vale ressaltar, que na seara estadual, a questão deverá ser tratada de forma
geral, cabendo aos Municípios detalhar os deveres dos usuários dos sistemas públicos de limpeza
urbana.
10.1.1. Leis Complementares referentes a criação das Regiões Metropolitanas em Alagoas
Lei Complementar nº 18, de 19 de novembro de 1998.
Metropolitana de Maceió (RMM).
Dispõe sobre a criação da Região
ÃO
Lei Complementar nº 27, de 30 de nobembro de 2009. Dispõe sobre a criação da Região
Metropolitana do Agreste (RMA).
Lei Complementar nº 30, de 15 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a criação da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba (RMVP).
RS
Lei Complementar nº 31, de 15 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a criação da Região
Metropolitana da Zona da Mata (RMZM).
VE
Lei Complementar nº 32, de 05 de janeiro de 2012. Dispõe sobre a criação da Região Metropolitana
de Palmeira dos Índios. (RMPI).
10.3 Legislação municipal
Não foi objeto do presente estudo, considerando o âmbito do Plano Estadual de Resíduos Sólidos,
avançar sobre os diplomas legais na esfera municiapal que normatizam o manejo dos resíduos
sólidos e serviços de limpeza pública. Entende-se que este tipo de avaliação deve ser prevista nos
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259
planos intermunicipais que serão desenvolvidos para cada uma das sete regiões de gestão de
resíduos sólidos definidas para o Estado de Alagoas.
TA
Contudo, para fins de diagnósitco cabe destacar alguns apontamentos extraídos a partir da análise
do questionário de resíduos sólidos aplicados aos Municípios.
UL
Nos questionários, foi questionado se os Municípios possuíam algum diploma legal específicos para
a normatização do manejo de resíduos sólidos e serviços limpeza urbana. Dos Municípios que
responderam à pergunta, a maior parte informou não possuir nenhum regulamento específico no que
concerne regulamentação dos serviços de coleta de resíduos sólidos (Gráfico 11).
NS
A segunda resposta mais frequente foi os que informaram estar com o norma “Em elaboração”. Já
os que informaram possuir o plano de resíduos, ou seja, respondera “sim”, correspondeu a 5% das
respostas.
CO
Estes resultados demonstram que embora predomine a ausência de planos ou outras normas
específicas para a gestão dos resíduos, o fato de aproximadamente 40% dos Municípios informarem
que estão construindo seu plano é um indicativo da mudança de postura da administração pública
no que concerne a normatização de suas políticas de saneamento, fruto, provavelmente dos prazos
definidos pelas Políticas Nacional de Saneamento Básico e Política Nacional de Resíduos Sólidos.
.
PA
RA
Sim
5%
Em elaboração
38%
Não
57%
Fonte: Elaborado por Floram, 2014.
ÃO
Gráfico 11 - Respostas dos Municípios sobre a existência de diplomas legais para os serviçoes de
manejo de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública
VE
RS
Avançando na avaliação, também foi questionado aos Municípios que não possuíam planos de
resíduos, qual era o instrumento norteador adotado para gestão dos resíduos sólidos. Neste sentido,
a partir da sistematização das respostas apresentadas, pode-se concluir que dos Municípios que
responderam à pergunta, a maior parte informou utilizar o Plano Diretor como instrumento
norteadore do manejo dos resíduos sólidos e serviços de limpeza urbana, seguidos pelo Plano de
Saneamento e pelo Código de Limpeza Pública. Contudo, a maioria dos Municípios afirmou não
seguir instrumento ou não informou qual segue (Quadro 166).
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260
Total
17
7
6
2
1
3
28
UL
Instrumento
Plano Diretor
Plano Municipal de Saneamento
Código de Limpeza Urbana
Código de Postura
Código Municipal de Meio Ambiente
Outros
Não Informado ou Não Existe
TA
Quadro 166 – Instrumentos jurídicos informados pelos Municípios para o manejo de resíduos sólidos urbanos e serviços de limpeza pública
Fonte: Elaborado por Floram (2014)
NS
Contudo, os dados apresentados devem ser avaliados com algumas ressalvas. Houve Municípios
que embora tenha afirmado que não possuía plano de saneamento informou que seguia este
instrumento para realizar a normatização de sua gestão de resíduos, sendo um exemplo claro de
conflitos nas informações apresentadas pelos Municípios.
PA
RA
CO
Quanto a dominância do Plano Diretor como instrumento de gestão, entende-se que um dos
objetivos deste instrumento é o de ser um instrumento de planejamento e norteados do
desenvolvimento e expansão urbana, estando o saneamento em seu contexto de abrangência.
Contudo, cabe apontar que a a Política Nacional de Resíduos Sólidos define a obrigatoriedade da
apresentação dos Planos de Gestão de Resíduos Municipais ou Intermunicipais para que os
Municípios possam ter acessos aos recursos geridos pela União para aplicação nas ações de manejo
de resíduos sólidos e dos serviços de limpeza urbana. Assim, a partir da implementação dos Planos
Intermunicipais – já contratados pelo Estado de Alagoas – caberá ao munícípio adequar seu
ordenamento jurídico para atendimento das diretrizes apresentadas pelo plano, para que ele possa
pleiteiar os recursos geridos direta ou indiretamente pela União.
11. PLANOS E PROGRAMAS EXISTENTES
RS
ÃO
No presente capítulo busca-se apresentar um levantamento inicial sobre as ações já devolvidas no
Estado de Alagoas no que concerne a planos e programa voltados para tratativas envolvendo o
manejo dos resíduos sólidos e suas diferentes interfaces. Neste sentido, não é objetivo do estudo
esgotar as informações existentes sobre estas ações, mas sim fornecer um panorama incial sobre
estes componente a nível de Estado. O detalhamento das ações, deverá ser efetivado nos planos
intermunicipais, considerando as diferentes regiões de planejamento de resíduos instituídas para o
Estado de Alagoas.
11.1. Ações existentes
VE
A preocupação com a grande problemática ambiental e social referente aos resíduos sólidos vem
sendo cada vez mais discutida. O desafio da sustentabilidade urbana passou a ocupar um papel de
destaque dentre os eixos estratégicos dos governos federal, estadual e municipal. A implementação
da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada pela Lei nº 12.305/10 visa acabar com
os lixões e implantar a coleta seletiva, a logística reversa e a compostagem dos resíduos úmidos. Os
objetivos estabelecidos por essa lei, são desafios para o poder público e para o setor privado no País
e, em especial, para os Municípios, titulares dos serviços de limpeza pública.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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261
O Estado de Alagoas vem desenvolvendo importantes ações para estruturação de sua política de
gestão de resíduos sólidos e adequação do Estado as determinações da Política Nacional de resíduos
sólidos, disciplinada pela Lei 12.305/10.
UL
TA
Além da implementação de programas como o Alagoas Catador e da implementação do Programa
de Logística Reversa para embalagens de óleos combustíveis, através de parceria com o Instituto
Jogue Limpo, o Estado já elaborou seu plano de regionalização dos resíduos sólidos, que originou
as sete regiões de planejamento vigentes para a gestão de resíduos e o Plano Intermunicipal de
Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos dos Municípios da Bacia do São Francisco.
Neste sentido, são apresentados, adiante, alguns programas e ações que apresentem relação direta
ou direta para implementação da política estadual de resíduos sólidos em Alagoas.
NS
Programa Alagoas Catador
CO
O Programa Alagoas Catador foi criado objetivando a integração e articulação das ações do
Governo Estadual voltadas ao fomento de organizações produtivas de matérias recicláveis e a
melhoria das condições de trabalho através da ampliação das oportunidades de inclusão social e
econômica, da expansão da coleta seletiva de resíduos sólidos e da reutilização e reciclagem.
PA
RA
São desenvolvidas atividades de capacitação, formação e assessoria técnica, organização e apoio de
redes de comercialização dos produtos reciclados, fomento ao desenvolvimento de novas
tecnologias voltadas à agregação de valor ao trabalho de coleta de materiais reutilizáveis e
recicláveis.
Considerando o caráter participativo previsto no PERS e o princípio básico de previsto na PNRS
quanto ao papel dos catadores na gestão dos resíduos, o programa Alagoas Catador apresenta
relação direta com as ações para o planejamento e implementação das ações a serem previstas no
PERS.
Programa Jogue Limpo
ÃO
O Estado de Alagoas assinou um termo de compromisso com o Instituto Jogue Limpo, no qual será
responsável para realizar a logística reversa de embalagens de óleos lubrificantes em todo o Estado.
Segundo informações da SEMARH este programa entrou em operação somente em abril de 2014.
RS
Com o termo, as embalagens de lubrificantes serão transportadas em veículos especiais para
centrais de recebimento, onde o material é prensado, armazenado e remetido a uma recicladora.
Depois de triturado e submetido a um processo de descontaminação, ele é transformado em matériaprima, retornando à cadeia de produção.
VE
Além de postos, concessionárias e oficinas mecânicas estão entre os principais geradores de
resíduos de embalagens de óleos, considerados como perigosos pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Esses estabelecimentos estão sendo visitados por representantes do Jogue Limpo para
adesão ao Programa.
Os empreendimentos que aderirem ao programa receberão um latão (tambor) identificado onde
deverão depositar as embalagens de óleos, que serão coletadas por caminhão equipado com uma
balança digital, que emitirá um comprovante do peso coletado. Esses dados estão integrados ao
sistema inteiramente automatizado em tempo real, cujos dados também estão disponíveis para o
Governo do Estado, que irá realizar a fiscalização. As embalagens seguem para um centro de
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262
processamento, onde serão recicladas e transformadas em produtos plásticos para uso em
construção civil.
UL
TA
Embora seja uma iniciativa relevante do Estado de Alagoas, ela é ainda incipiente uma vez que a
adesão ao programa pelos empreendimentos geradores de embalagens contaminadas com óleos
lubrificantes será unicamente de forma voluntária. O Estado não possui estrutura e nem as
condições necessárias para a fiscalização de todos os empreendimentos geradores dessas
embalagens e, portanto, adesão a este programa deveria ser obrigatória. Isso permitiria o maior
controle e acompanhamento desses resíduos, bem como evitaria que os geradores realizassem a sua
disposição de forma inadequada.
NS
Além disso, deve também ser ressaltado que poucas e insuficientes são as informações na base de
dados do Governo do Estado de Alagoas sobre os resíduos de embalagens de óleos contaminados,
tais como, quantidade gerada, formas de destinação e tratamento, disposição final, dentre outras.
Isso vale também para outros resíduos de logística reversa obrigatória.
Plano de Regionalização de Resíduos no Estado de Alagoas
CO
Conforme informado anteriormente, este plano buscou promover um novo agrupamento dos
Municípios alagoanos, tendo em vista o desenvolvimento e implementação de novas práticas de
gerenciamento integrado e compartilhado dos serviços públicos entre os Municípios.
PA
RA
O ordenamento dos Municípios se deu segundo grupamentos com características de proximidade
geográfica e facilidades de integração em termos de logística, elementos de identidade,
racionalidade e complementaridade. Estas características contribuem para facilitar a cooperação e o
compartilhamento de recursos no gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no limite da Região
que foi definida.
O plano promoveu um processo de participação por parte de cada unidade regional como forma de
gerar condições favoráveis para adesão e comprometimento dos gestores municipais na implantação
de práticas de gestão compartilhada dos resíduos sólidos gerados.
ÃO
A relação deste plano com o PERS é direta, uma vez que a gestão dos resíduos deverá considerar as
regiões de planejamento previstas nele, bem como as pessoas que já foram mobilizadas durante a
execução do plano e que hoje integram o Comitê Diretor do PERS.
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos Municípios Alagoanos da Bacia do Rio São
Francisco
RS
O Plano foi criado buscando otimizar a implementação da gestão de resíduos sólidos no Estado de
Alagoas. Tem como principal objetivo estabelecer orientações as intervenções do setor de resíduos
sólidos visando subsidiar o governo do Estado no planejamento e definição das melhores soluções
integradas e consorciadas para os sistemas de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
VE
Entre seus objetivos estão a estruturação e elaboração de um diagnóstico da situação atual dos
sistemas de gerenciamento dos resíduos sólidos de cada uma das cidades componentes das quatro
unidades regionais da Bacia do Rio São Francisco definidas no Plano de Regionalização de
Resíduos no Estado de Alagoas.
Este diagnóstico irá projetar a evolução física, operacional e locacional dos diversos sistemas de
infraestrutura e gestão através da elaboração de um prognóstico para um horizonte de 20 anos.
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263
TA
Sua relação com o PERS está na revalidação das metas e ações recomendadas pelo plano, tendo em
vista o caráter norteado que o PERS deve apresentar. Contudo, as informações já levantadas por
pelo PIGIRS dos Municípios da Região do São Francisco assumem importância vital para o
reconhecimento da situação dos resíduos em 4 regiões de planejamento: Sertão, Agreste, Bacia
Leiteira e Sul
PAC 2 – Saneamento
UL
O Governo Federal, através do PAC 2, destina recursos onerosos e não onerosos para a
implementação de programas e ações voltadas para implementação e/ou melhoria das condições de
saneamento nos Municípios brasileiros.
NS
Considerando apenas aquelas ações diretamente relacionadas à gestão dos resíduos sólidos, são apontados 6 ações financiadas com recursos do PAC
2, encontrando-se 01 “em obras”; 04 em “ação preparatória” e; 01 em “licitação de projeto” (Quadro 167 ao
Quadro 172). Estes dados são apresentados considerando-se ida 31 de dezembro de 2013 como data
de referência.
ÓRGÃO RESPONSÁVEL Ministério das Cidades
EXECUTOR: Município
UNIDADE FEDERATIVA: AL
PA
RA
MUNICÍPIO(S): MACEIÓ
CO
Quadro 167 - Resíduos sólidos - Galpões de triagem para Catadores - Maceió - AL
INVESTIMENTO PREVISTO R$786.910,47
OBSERVAÇÃO: Inclui investimento 2007 a 2010.
ESTÁGIO: Em obras
DATA DE REFERÊNCIA 31 de Dezembro de 2013
Fonte: extraído de http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/al
ÃO
Quadro 168 - Apoio a catadores - Maceió - AL
ÓRGÃO RESPONSÁVEL FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE
EXECUTOR: COOPERATIVA DOS CATADORES DA VILA EMATER - COOPVILA
UNIDADE FEDERATIVA: AL
RS
MUNICÍPIO(S): MACEIÓ
VALOR NÃO DIVULGADO EM RAZÃO DA POSSIBILIDADE DE USO DO
OBSERVAÇÃO: REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO - RDC.
ESTÁGIO: AÇÃO PREPARATÓRIA
VE
DATA DE REFERÊNCIA 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Fonte: extraído de http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/al
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Quadro 169 - Elaboração de estudo de concepção e projeto de engenharia de resíduos sólidos urbanos na sede municipal - Maceió - AL
ÓRGÃO RESPONSÁVEL Ministério das Cidades
EXECUTOR: Município
TA
UNIDADE FEDERATIVA: AL
MUNICÍPIO(S): MACEIÓ
Valor não divulgado em razão da possibilidade de uso do Regime Diferenciado de
OBSERVAÇÃO: Contratação - RDC.
UL
ESTÁGIO: Ação Preparatória
DATA DE REFERÊNCIA 31 de Dezembro de 2013
NS
Fonte: extraído de http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/al
Quadro 170 - Elaboração de estudo de concepção e projetos para os sistemas regionais de gestão integrada de resíduos sólidos do território da Mata Atalaia, Branquinha, Cajueiro, Capela, Chã Preta, Ibateguara, Mar Vermelho, Murici, Paulo Jacinto, Pindoba, Santana do Mundaú, São José da Laje,
União dos Palmares, Viçosa – AL.
EXECUTOR: ESTADO
UNIDADE FEDERATIVA: AL
CO
ÓRGÃO RESPONSÁVEL MINISTÉRIO DAS CIDADES
ATALAIA, BRANQUINHA, CAJUEIRO, CAPELA, CHÃ PRETA, IBATEGUARA,
MAR VERMELHO, MURICI, PAULO JACINTO, PINDOBA, SANTANA DO
MUNICÍPIO(S): MUNDAÚ, SÃO JOSÉ DA LAJE, UNIÃO DOS PALMARES, VIÇOSA
PA
RA
VALOR NÃO DIVULGADO EM RAZÃO DA POSSIBILIDADE DE USO DO
OBSERVAÇÃO: REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO - RDC.
ESTÁGIO: AÇÃO PREPARATÓRIA
DATA DE REFERÊNCIA 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Fonte: extraído de http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/al
Quadro 171 - Elaboração de estudo de concepção, projetos básico e executivo para o sistema de gestão regionalizado de resíduos sólidos do agreste
alagoano - Arapiraca, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Lagoa da
Canoa, Limoeiro de Anadia, Maribondo, Palmeira dos Indios, Quebrangulo, São Brás, São Sebastião, Tanque D'arca, Taquarana, Traipu - AL
ÃO
ÓRGÃO RESPONSÁVEL MINISTÉRIO DAS CIDADES
EXECUTOR: ESTADO
UNIDADE FEDERATIVA: AL
RS
ARAPIRACA, CAMPO GRANDE, COITÉ DO NÓIA, CRAÍBAS, ESTRELA DE
ALAGOAS, FEIRA GRANDE, GIRAU DO PONCIANO, IGACI, JUNQUEIRO,
LAGOA DA CANOA, LIMOEIRO DE ANADIA, MARIBONDO, PALMEIRA DOS
ÍNDIOS, QUEBRANGULO, SÃO BRÁS, SÃO SEBASTIÃO, TANQUE D'ARCA,
MUNICÍPIO(S): TAQUARANA, TRAIPU
VE
VALOR NÃO DIVULGADO EM RAZÃO DA POSSIBILIDADE DE USO DO
OBSERVAÇÃO: REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO - RDC.
ESTÁGIO: AÇÃO PREPARATÓRIA
DATA DE REFERÊNCIA 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Fonte: extraído de http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/al
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Quadro 172 - Elaboração de estudo de concepção e projetos para os sistemas regionais de gestão integrada de resíduos sólidos da Região de Rio
Largo - Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Messias, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba - AL
ÓRGÃO RESPONSÁVEL MINISTÉRIO DAS CIDADES
EXECUTOR: ESTADO
TA
UNIDADE FEDERATIVA: AL
BARRA DE SANTO ANTÔNIO, COQUEIRO SECO, MARECHAL DEODORO,
MUNICÍPIO(S): MESSIAS, PARIPUEIRA, PILAR, RIO LARGO, SANTA LUZIA DO NORTE,
SATUBA
VALOR NÃO DIVULGADO EM RAZÃO DA POSSIBILIDADE DE USO DO REGIME
DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO - RDC.
UL
OBSERVAÇÃO:
ESTÁGIO: EM LICITAÇÃO DE PROJETO
NS
DATA DE REFERÊNCIA 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Ações da CODEVASF
CO
Cabe apontar as ações implementadas pela CODEVASF no Estado de Alagoas. Além de ações
diretas de saneamento, em especial esgotamento sanitário e abastecimento de água, a CODEVASF,
no papel de executora de ações do Ministério da Integração na Bacia do São Francisco, financiou o
estudos e obras para implantação do Aterro Sanitário de Olho D’água das Flores, que atenderá aos
Municípios consociados das regiões da Bacia Leiteira e Sertão.
PA
RA
Programa Saneamento para Todos
Trata-se de um programa tem como objetivo promover a melhoria das condições de saúde e da
qualidade de vida da população urbana e rural por meio de investimentos em saneamento,
integrados e articulados, com outras políticas setoriais, atuando com base em sistemas operados por
Prestadores públicos ou privados, por meio de ações e empreendimentos destinados à
universalização e à melhoria dos serviços públicos de saneamento básico.
ÃO
O programa Saneamento Para Todos, embora tenha recursos previstos de forma dispersa no PPA
Nacional, é um programa que utiliza exclusivamente recursos de natureza extra orçamentária, mais
especificamente do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Entre as inciativas passíveis de financiamento e com relação direta com os resíduos sólidos
destacam-se, segundo informações da Caixa Econômica Federal:
RS
 Manejo de resíduos sólidos
VE
Destina-se à promoção de ações para o aumento da cobertura dos serviços de coleta, transporte,
tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos domiciliares e assemelhados e à
implantação de infraestrutura necessária à execução de coleta de resíduos de serviços de saúde,
varrição, capina, poda e atividades congêneres, bem como ao apoio à implementação de ações
relativas à coleta seletiva, à triagem e à reciclagem, além da infraestrutura necessária à
implementação de ações de redução de emissão de gases de efeito estufa em projetos de Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo.
Destina-se também, no âmbito do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - Tratado de
Quioto) ao desenvolvimento de ações relativas ao trabalho socioambiental nas áreas de educação
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ambiental e promoção da participação comunitária e, quando for o caso, ao trabalho social
destinado à inclusão social de catadores e ao aproveitamento econômico do material reciclado.
TA
 Manejo de resíduos da construção e demolição
UL
Destina-se à promoção de ações com vistas ao acondicionamento, à coleta e transporte, ao
transbordo, à triagem, à reciclagem e à destinação final dos resíduos oriundos das atividades de
construção e demolição, incluindo as ações similares que envolvam resíduos volumosos, por meio
da implantação e ampliação de instalações físicas, inclusive aterros, e de aquisição de equipamento
novos.
NS
Destina-se também ao desenvolvimento de ações relativas ao trabalho socioambiental nas áreas de
educação ambiental, promoção da participação comunitária e, quando for o caso, ao trabalho social
destinado à inclusão social de transportadores informais destes resíduos.
Programa de Destinação Final Adequada de Embalagens Vazias e Resíduos Agrotóxicos
12. CONCLUSÕES
PA
RA
CO
Este programa visa estabelecer e desenvolver, junto aos produtores, ações de caráter motivacional e
cognitivo, de forma a criar condições acessíveis para que todos os produtores da bacia do Rio São
Francisco adotem os procedimentos tecnicamente recomendados e legalmente definidos na
destinação final adequada das embalagens vazias e resíduos agrotóxicos.
A partir das informações levantadas no presente produto, pode-se concluir que é possível
dimensionar um diagnóstico inicial contendo as informações básicas a cerca da gestão dos resíduos
sólidos no Estado de Alagoas, atendendo, desta forma, às prerrogativas do Termo de Referência.
VE
RS
ÃO
Deve-se partir nas próximas etapas para o refinamento e melhoria das informações sobre a geração
dos resíduos sólidos de forma a se atender a Meta 2 do PERS, que é construção do Panorama de
Resíduos Sólidos do Estado de Alagoas.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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ÃO
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TA
_______ Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002. Ministério do Meio Ambiente.
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
UL
_______ Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providencias. Brasília, DF, 2005.
NS
_______ Resolução CONAMA nº 375 de 29 de agosto de 2006. Ministério do Meio Ambiente.
Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de
tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências.
CO
_______ Resolução CONAMA Nº 401/2008 - Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e
mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. - Data da legislação:
04/11/2008 - Publicação DOU nº 215, de 05/11/2008, págs. 108-109
_______ Resolução CONAMA nº 416, de 30 de setembro de 2009 - Dispõe sobre a prevenção à
degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sai destinação ambientalmente adequada, e
dá outras providências.
PA
RA
_______ Resolução CONAMA nº 431 de 24 de maio de 2011. Ministério do Meio Ambiente.
Altera a Resolução nº 307, de 05 de julho de 2012, do Conselho Nacional do Meio Ambiente,
estabelecendo nova classificação para o gesso.
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Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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278
CO
NS
UL
TA
ANEXO I
VE
RS
ÃO
PA
RA
CÓPIA DO E-MAIL ENCAMINHADO AOS REPRESENTANTES MUNICIPAIS
INFORMANDO SOBRE A ABERTURA DO PRAZO PARA PREENCHIMENTO DO
QUESTIONÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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TA
UL
NS
CO
PA
RA
ÃO
RS
VE
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280
PA
RA
CO
NS
UL
TA
ANEXO II
VE
RS
ÃO
CÓPIA DO QUESTIONÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DISPONÍVEL PARA
PREENCHIMENTO NO BLOG DO PERS/AL
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
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281
7/4/2014
Questinários para Diagnóstico de Resíduos Sólidos
Editar este formulário
Questinários para Diagnóstico de Resíduos Sólidos
ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
TA
- Este questionário deverá ser enviado uma única vez, não sendo possível o envio de mais de um
questionário por município.
- Recomendamos preencham previamente o questionário no modo rascunho (documento disponível
para baixar) para posterior transcrição das respostas no questionário eletrônico.
UL
- Este questionário estará disponível para preenchimento até o dia 28/02/14.
CO
NS
- Dúvidas para o preenchimento ou relato de mal funcionamento do sistema devem ser comunicadas
através dos seguintes contatos:
Augusto Braga - Floram Engenharia e Meio Ambiente. Tel: (73) 3281-3190. E-mail:
[email protected]
Marconi Vieira - Floram Engenharia e Meio Ambiente. Tel: (73) 3281-3190, E-mail:
[email protected]
Elaine Melo - SEMARH. Tel: (82) 3315-2636. E-mail: [email protected]
GLOSSÁRIO
1 - REGIÕES DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE ALAGOAS
PA
RA
1.1 - REGIÃO DA BACIA DA LEITEIRA (Olho d'Água das Flores, Santana do Ipanema, Ouro
Branco, Maravilha, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Carneiros, São José da Tapera,
Pão de Açúcar, Belo Monte, Palestina, Jacaré dos Homens, Monteirópolis, Olivença, Major Isidoro,
Dois Riachos, Cacimbinhas, Jaramataia e Batalha);
1.2 - REGIÃO DA ZONA DA MATA ALAGOANA (União Palmares, Ibateguara, São José da Lage,
Santana do Mundaú, Branquinha, Murici, Capela, Cajueiro, Atalaia, Pindoba, Mar Vermelho, Paulo
Jacinto, Viçosa, Chã-Petra);
ÃO
1.3 - REGIÃO SUL DO ESTADO DE ALAGOAS (Coruripe, Jequiá da Praia, Anadia, Boca da Mata,
Campo Alegre, São Miguel dos Campos, Roteiro, Piaçabuçu, Igreja Nova, Porto Real do Colégio,
Teotônio Vilela, Barra de São Miguel, Feliz Deserto, Penedo);
1.4 - REGIÃO METROPOLITANA ALAGOANA (Rio Largo, Messias, Barra de Santo Antônio,
Coqueiro Seco, Satuba, Santa Luzia do Norte, Pilar, Paripueira, Marechal Deodoro, Maceió);
RS
1.6 - REGIÃO DO SERTÃO ALAGOANO (Delmiro Gouveia, Pariconha, Água Branca, Mata Grande,
Canapi, Inhapi, Olho d'Água do Casado, Piranhas);
VE
1.7 - REGIÃO DO AGRESTE ALAGOANO (Arapiraca, Traipu, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa,
Feira Grande, Campo Grande, São Brás, São Sebastião, Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Craíbas,
Igaci, Coité do Nóia, Taquarana, Marimbondo, Belém, Tanque D'Arca, Palmeira dos Índios, Olho
d'Água Grande, Minador do Negrão, Quebrângulo e Estrela de Alagoas);
1.8 - REGIÃO DO LITORAL NORTE (Maragogi, Japaratinga, Porto da Pedra, São Miguel dos
Milagres, Passo de Camaragibe, São Luiz do Quintunde, Flexeiras, Joaquim Gomes, Matriz do
Camaragibe, Porto Calvo, Jundiá, Novo Lino, Colônia Leopondina, Campestre e Jacuípe);
2 - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTO A ORIGEM
2.1 - RESÍDUOS DOMICILIARES: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
2.2 - RESÍDUOS DE LIMPEZA PÚBLICA: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana;
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2.3 - RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS:
aqueles gerados nessas atividades, com exceção dos originários dos serviços de limpeza urbana;
resíduos dos serviços públicos de saneamento básico; resíduos dos serviços públicos de
saneamento básico; resíduos dos serviços de saúde; resíduos de construção civil e os resíduos
originários dos serviços de transporte (portos, aeroportos, terminais rodoviários, ferroviários e
alfandegários e passagens de fronteira);
TA
2.4 - RESÍDUOS AGROSILVOPASTORIS: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais,
incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
2.5 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
UL
2.6 - RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: os gerados nos serviços de saúde, conforme
definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS. São
exemplos os gerados por hospitais da rede privada ou pública, clínicas particulares (médicas,
odontológicas, veterinárias, entre outras), laboratórios de análises clínicas, centros de zoonoses,
entre outros.
NS
2.7 - RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL: os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de
terrenos para obras civis;
CO
2.8 - RESÍDUOS DE MINERAÇÃO: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios.
3 - DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PA
RA
3.1 - ATERRO SANITÁRIO: Disposição dos resíduos no solo, mediante confinamento em camadas
cobertas com material inerte, segundo normas operacionais específicas. Permite um confinamento
seguro em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública. Dispõe de
impermeabilização de base e sistemas de coleta e tratamento do lixiviado e do biogás gerado;
3.2 - LIXÃO: Simples descarga dos resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio
ambiente ou à saúde pública.
3.3 - INCINERAÇÃO: destruição térmica em elevadas temperatura - 900 a 1200 ºC - através de
fornos e usinas, com tempo de residência controlada e tratamento de emissões atmosféricas.
ÃO
*Obrigatório
1. IDENTIFICAÇÃO
RS
1.1 - Município: *
1.2 - Região de Gestão de Resíduos: *
VE
Região da Bacia Leiteira
Região Sul do Estado de Alagoas
Região da Zona da Mata Alagoana
Região Metropolitana Alagoana
Região do Sertão Alagoano
Região do Agreste Alagoano
Região Litoral Norte de Alagoas
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TA
1.3 - Órgão que forneceu a informação: *
CO
PA
RA
1.5 - Cargo que ocupa: *
NS
UL
1.4 - Nome da pessoa que respondeu o questionário: *
1.6 - Endereço para envio de correspondência: *
ÃO
1.7 - CEP:
RS
1.8 - Telefone: *
1.9 - Fax:
VE
1.10 - E-mail: *
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2.1 População Urbana:
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2.2 População Rural:
TA
2.3 Informe o número de Distritos/Comunidades Rurais/Povoados/Sítios existentes no
município
PA
RA
CO
2.4 Principais atividades econômicas do município:
NS
UL
2.3.1 Informe os nomes dos Distritos/Comunidades Rurais/Povoados/Sítios existentes no
município:
3. DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ÃO
3.1 CONSÓRCIO PÚBLICO
3.1.1 O Município faz parte de algum consórcio público? *
RS
Sim
Não
3.1.2 Já ratificou nas Câmaras Municipais?
VE
Sim
Não
3.1.3 Qual o nome do Consórcio?
3.1.4 Caso o município não faça parte dos Consórcios, existe interesse em participar?
Sim
Não
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3.2 LIMPEZA URBANA
UL
TA
3.2.1 O setor de Limpeza Urbana está vinculado a qual órgão ou Secretaria? *
CO
NS
3.2.2 Quais secretarias atuam com os resíduos sólidos do município?
Sim
Não
Em elaboração
PA
RA
3.2.3 O município possui Plano Municipal de Resíduos Sólidos ou Plano de Saneamento em
conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305/10)? *
RS
ÃO
3.2.3.1 Caso o município não possua o Plano de Resíduos qual o instrumento jurídico
utilizado?
Por exemplo: Plano Diretor, Código de Limpeza Urbana, Plano Municipal de Saneamento.
VE
3.2.4 Quais os tipos de Resíduos Sólidos gerados no município: *
Você pode marcar mais de uma alternativa. Veja as definições dos resíduos no item 3.3.6, alíneas
"a" a "n".
Domiciliar
Limpeza Urbana
Estabelecimento Comerciais e Prestadores de Serviços
Agrossilvopastoris
Serviços públicos de saneamento básico
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Industrial
Saúde
Construção Civil
Mineração
Matadouros
TA
Feiras livres
Resíduos de Aeroportos
Resíduos de Portos
UL
Resíduos de Terminais Rodoviários
Resíduos de Terminais Ferroviários
Resíduos de Postos Alfandegários
NS
Resíduos de Passagem de Fronteiras
3.3 COLETA DE RESÍDUOS
CO
Outro:
Prefeitura
Empresa privada
PA
RA
3.3.1 Quem realiza os serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos? *
Considere os resíduos que são de responsabilidade direta do Poder Público Municipal.
Misto (prefeitura e empresa privada)
RS
ÃO
3.3.1.1 - Se empresa privada ou misto, especificar o nome da empresa:
VE
3.3.2 Qual a cobertura de coleta de resíduos na área urbana?
Considere a porcentagem geográfica, por exemplo, 80% da área urbana do município.
3.3.2.1 - Especificar os locais e o motivo de áreas que não tenham cobertura dos serviços de
coleta de resíduos sólidos?
Por exemplo: Bairro Brasil: dificuldade de acesso; Bairro Alagoas: segurança;
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UL
3.3.3 Qual o cobertura de coleta na área rural?
Considere a porcentagem geográfica, por exemplo, 80% da área rural do município.
TA
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PA
RA
CO
NS
3.3.3.1 - Especificar os locais e o motivos das áreas rurais que não tenham cobertura dos
serviços de coleta de resíduos sólidos?
Por exemplo: Comunidade Rural Brasil: dificuldade de acesso; Assentamento Alagoas: distância da
sede municipal;
3.3.4 Qual é a frequência da coleta domiciliar urbana direta de Resíduos Sólidos?
Selecione apenas uma opção. *
Como pode haver casos em que a frequência de coleta seja diferenciada entre os bairros (por
exemplo, coleta diária no Centro e duas vezes por semana nos bairros) escolha a alternativa que
esteja mais próxima da frequência média, considerando todo o perímetro urbano do município
Diariamente
1 vez por semana
2 vezes por semana
ÃO
3 vezes por semana
4 vezes por semana
5 vezes por semana
6 vezes por semana
RS
Não há coleta direta de Resíduos Sólidos
3.3.5 Qual é a frequência da coleta domiciliar rural direta de Resíduos Sólidos?
Só é permitido escolher uma opção.
VE
Diariamente
1 vez por semana
2 vezes por semana
3 vezes por semana
4 vezes por semana
5 vezes por semana
6 vezes por semana
Não há coleta direta de Resíduos Sólidos
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3.3.6. a) Qual a quantidade de resíduos domiciliares coletados no município? (m³/dia ou
ton/dia) *
TA
3.3.6. b) - Qual a quantidade de resíduos de limpeza urbana coletados no município?
(m³/dia ou ton/dia) *
UL
3.3.6. c) - Qual a quantidade de resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviços coletados no município? (m³/dia ou valor ton/dia) *
NS
3.3.6. d) - Qual a quantidade de resíduos agrossilvopastoris coletados no município? (m³/dia
ou ton/dia) *
CO
3.3.6. e) Qual a quantidade de resíduos industriais coletados no município? (m³/dia ou valor
ton/dia) *
PA
RA
3.3.6. f) - Qual a quantidade de resíduos de saúde coletados no município? (m³/dia ou
ton/dia) *
3.3.6. g) - Qual a quantidade de resíduos de Construção Civil coletados no município?
(m³/dia ou ton./dia) *
ÃO
3.3.6. h) - Qual a quantidade de resíduos de mineração coletados no município ? (m³/dia ou
ton/dia)? *
Caso não exista a geração e coleta de resíduos de mineração favor preencher o campo com "não se
aplica"
RS
3.3.6. i) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de aeroportos coletados
no município? (m³/dia ou ton/dia) *
Caso não exista aeroporto no município escreva no campo de resposta "não se aplica".
VE
3.3.9. j) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de portos coletados no
município? (m³/dia ou ton/dia). *
Caso não exista porto escreva no campo de resposta "não se aplica".
3.3.6. k) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de terminais rodoviários
coletados no município? (m³/dia ou ton/dia). *
Caso não exista terminal rodoviário ou rodoviária no município escreva no campo de resposta "não se
aplica".
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3.3.6. l) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de terminais ferroviários
coletados no município? (m³/dia ou ton/dia). *
Caso não exista terminal ferroviário no município escreva no campo de resposta "não se aplica".
TA
3.3.6. m) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de terminais
alfandegários coletados no município? (m³/dia ou ton/dia). *
Caso não exista terminal alfandegário no município escreva no campo de resposta "não se aplica".
NS
UL
3.3.6. n) - Qual a quantidade de resíduos de serviços de transporte de passagens de
fronteiras coletados no município? (m³/dia ou ton/dia). *
Caso não existam passagens de fronteiras no município escreva no campo de resposta "não se
aplica".
PA
RA
CO
3.3.6 o) Outros Resíduos: especificar
3.3.7. Qual o número de funcionários da PREFEITURA empregados nos serviços de manejo
de resíduos sólidos?
Considere todas as atividades referentes a gestão de resíduos, tais como planejamento, logística,
serviços de coleta, limpeza urbana, entre outros.
ÃO
3.3.8 - Qual o número de funcionários de EMPRESA PRIVADA empregados no serviço de
manejo de resíduos sólidos?
Considere todas as atividades referentes a gestão de resíduos, tais como planejamento, logística,
serviços de coleta, limpeza urbana, entre outros.
VE
RS
3.3.9 a) Na existência de Aeroporto, como é realizada a coleta de resíduos nesses
estabelecimentos?
3.3.9 b) Na existência de Rodoviária, como é realizada a coleta de resíduos nesses
estabelecimentos?
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TA
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NS
UL
3.3.9 c) Na existência de Porto, como é realizada a coleta de resíduos nesses
estabelecimentos?
PA
RA
CO
3.3.9 d) Na existência de Ferroviárias, como é realizada a coleta de resíduos nesses
estabelecimentos?
RS
ÃO
3.3.9 e) Na existência de Alfandegários, como é realizada a coleta de resíduos nesses
estabelecimentos?
VE
3.4 COBRANÇA DE SERVIÇOS DE RESÍDUOS
3.4.1 Existe cobrança pelos serviços de manejo de resíduos sólidos prestados pelo
município? *
Se sim, favor preencher o item 3.4.2.
Sim
Não
3.4.2 Se sim, de quem é cobrado?
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Você pode marcar mais de uma alternativa
Dos estabelecimento comerciais
Dos estabelecimento de saúde
Das empresas de Construção Civil
Dos munícipes
TA
Outro:
3.4.3 Como ocorre a cobrança?
UL
Taxa junto com o IPTU
Taxa específica
Tarifa específica por serviços especiais
3.5 FROTA
CO
NS
Outro:
3.5.1 Marque o tipo de veículo utilizado para realizar a coleta do resíduo sólido DOMICILIAR
Você pode escolher mais de uma alternativa
Caminhão compactador
PA
RA
Caminhão de carroceria
Caminhão basculante
Carrinho de mão
Por tração animal
Outros (especificar):
ÃO
3.5.2 Qual o tempo médio de uso da frota de veículos utilizados na coleta de resíduos
domiciliares?
Considere o tempo médio de toda a frota
Até 2 anos de uso
De 2 a 5 anos de uso
RS
De 5 a 10 anos de uso
De 10 a 15 anos de uso
VE
mais de 15 anos de uso
3.6 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
3.6.1 - Qual a disposição final dos resíduos sólidos coletados no município: *
Aterro Sanitário
Lixão
Outro:
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3.6.2 - Qual a localização da unidade de disposição final de resíduos coletados no
município?
Dentro do município, no perímetro urbano.
Dentro do município, fora do perímetro urbano.
TA
3.6.2.1 - Se fora dos limites do município, especificar a distância em km.
UL
3.6.2.1 - Qual o endereço da unidade de disposição final de resíduos sólidos?
CO
NS
3.6.2.2 - Quais as coordenadas geográficas da unidade de disposição final dos resíduos
sólidos?
Considerar Datum SIRGAS 2000 e Projeção UTM
PA
RA
3.6.3 - Quais as características da área de disposição final de resíduos sólidos no município?
Próximo a residências
Próximo a áreas com atividades agrosilvopastoris (Especificar tipo de atividade):
Especificar tipo de atividade
Próximo a áreas de proteção ambiental ou Unidades de Conservação
Outro:
ÃO
Próximo a corpos d’água superficiais ou nascentes
RS
3.6.4 - Quem é o proprietário da área utilizada para a disposição final dos resíduos?
Prefeitura
Entidade prestadora dos serviços
Particular
VE
Outro:
3.6.5 - A unidade de disposição final atende a mais de um município?
Sim (Responda a questão 3.6.5.1)
Não
3.6.5.1 Quais?
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3.6.6 - Existem outras formas de destinação de resíduos no município?
Unidades de Triagem
Reciclagem
Incineração
Pontos de Entrega Voluntária
TA
Compostagem
CO
PA
RA
Outro (Especificar abaixo)
NS
UL
Em fase de implantação (especificar abaixo)
3.6.6.1 - As unidades de destinação de resíduos sólidos possuem licença ambiental para
funcionamento?
Sim
ÃO
Não
A unidade não é passível de licenciamento
VE
RS
3.6.6.2 - Se sim, quais unidades possuem licença ambiental?
3.6.7 - Qual a vida útil atual do Aterro Sanitário (em anos) utilizado pelo município?
3.6.8 - Qual a vida útil atual do Lixão (em anos) utilizado pelo município?
Caso exista mais de uma unidade, considere o tempo médio entre elas
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3.6.9 - Existem no município áreas degradadas em decorrência da disposição inadequada
de resíduos sólidos? *
Você pode marcar mais de uma alternativa
Lixões desativados
TA
Áreas Órfãs contaminadas (área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam
identificáveis ou individualizados)
UL
Outro:
NS
3.7 COLETA SELETIVA, RESÍDUOS RECICLÁVEIS E
REUTILIZÁVEIS
3.7.1 Existem catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis na unidade de disposição
final de resíduos sólidos?
Não
PA
RA
3.7.1.1 Qual o número de catadores ?
CO
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.1.1)
3.7.2 Há crianças realizando coleta de reutilizáveis e recicláveis na unidade de disposição
final de resíduos sólidos?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.2.1)
Não
ÃO
3.7.2.1 Qual o número de crianças?
3.7.3 Existem catadores morando na unidade de disposição final de resíduos sólidos?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.3.1)
RS
Não
3.7.3.1 Qual o número de residentes?
VE
3.7.4 Há crianças entre estes moradores?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.4.1)
Não
3.7.4.1 Qual o número de crianças?
3.7.5 Quantas pessoas, aproximadamente, catam materiais reutilizáveis e recicláveis nas
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ruas?
3.7.6 Há crianças catando reutilizáveis e recicláveis nas ruas?
Sim
TA
Não
3.7.7 Existem cooperativas/associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.7.1)
UL
Não
Em implantação
NS
Outro:
3.7.7.1 Qual a quantidade de cooperativas ou associações de catadores?
CO
3.7.8 Existe algum serviço público de coleta seletiva de reutilizáveis e recicláveis no
município?
Sim
Não
PA
RA
Em implantação
3.7.8.1 Se afirmativo, qual a modalidade de coleta seletiva.
Coleta porta a porta
Ponto de entrega voluntária
Catadores/associação
Outro:
ÃO
3.7.9 Existe algum serviço privado de coleta seletiva no município?
Sim, de regime informal
Sim, de regime formal (serviço contrato pelo poder público municipal)
RS
Não
3.7.9.1 Se afirmativo, qual a modalidade de coleta seletiva?
Coleta porta a porta
VE
Ponto de entrega voluntária
Catadores
Outro:
3.7.10 Qual a abrangência do serviço de coleta seletiva?
Toda a cidade
Só no Centro
Bairros
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Condomínios
Projeto Piloto
Outro:
TA
3.7.11 Qual a cobertura do serviço de coleta seletiva no município?
Considere a porcentagem geográfica, por exemplo, 30% da área urbana do município.
3.7.12 Existem atividades de catadores não organizados nas atividades de coleta seletiva?
UL
Sim
Não
NS
3.7.13 Quais resíduos reutilizáveis e recicláveis são coletados no município?
Papel e papelão
Plástico
Vidro
CO
Latas de Alumínio
Metais e Sucatas
Outro:
PA
RA
3.7.14 Existem empresas de compra e revenda de material reciclável no município?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.15.1)
Não
RS
ÃO
3.7.14.1 Se afirmativo, especificar nome e contato
3.7.15 - Há algum processamento dos resíduos recicláveis coletados dentro do próprio
município? (trituração, lavagem, prensagem, entre outros)
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.7.16.1)
VE
Não
Em implantação (especificar abaixo)
Especificar:
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NS
UL
3.7.15.1 - Quais?
PA
RA
CO
3.7.16 - Para onde os resíduos recicláveis coletados são encaminhados (especificar local,
município e estado)? *
Caso não saiba informar com precisão a destinação dos resíduos, informe a procedência do
atravessador (pessoa ou empresa que realiza a compra do material no município).
ÃO
3.8 DESPESAS E ARRECADAÇÕES
3.8.1 Qual o gasto anual da Prefeitura com os serviços de manejo de resíduos sólidos?
RS
3.8.2 Qual a arrecadação anual da Prefeitura com os serviços de manejo de resíduos
sólidos?
VE
3.8.3 Existe orçamento para as atividades de resíduos sólidos?
Sim (Caso tenha favor informar no item 3.8.4.1)
Não
3.8.3.1 Qual o valor anual?
3.8.5 Qual a arrecadação do município por receitas próprias?
Considerar toda a arrecadação própria do município, não apenas a proveniente da eventual cobrança
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pelos serviços de manejo de resíduos sólidos
TA
4 PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
4.1 Existem conselhos em atividade no município?
Considere apenas conselhos que tenham na sua pauta questões relacionados à gestão dos resíduos
sólidos de forma direta ou indireta
UL
Sim (Caso tenha favor informar no item 4.1.1)
Não
NS
4.1.1 Quais?
4.2 Como tem sido a participação da comunidade em tais espaços?
Regular
Ruim
PA
RA
Participação da
comunidade em
tais espaços
Boa
CO
Muito boa
4.3 - Existem associações, sindicatos, cooperativas, ONGs ou outros grupos organizados de
representação atuando no município com Resíduos Sólidos?
Não considerar associações ou cooperativas de catadores neste item
Sim (Caso tenha favor informar no item 4.4.1)
Não
RS
ÃO
4.3.1 - Citar os nomes e contatos
VE
4.4 - A quem a comunidade recorre quando quer fazer alguma denúncia, sugestão, crítica,
reclamação, solicitação dos serviços de Resíduos Sólidos e outros?
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4.5 - Existe Ouvidoria Pública no município?
Sim
Não
TA
4.6 - Como é feita a chamada da população para a participação nos conselhos, comitês,
consultas públicas entre outros espaços de controle social?
Você pode marcar mais de uma alternativa
rádio
jornais
UL
televisão
cartazes
carro de som
NS
Outro:
CO
4.7 - Existem Meios de Comunicação no município?
Considere os seguintes meios de comunicação: rádios oficiais, rádios comunitárias, jornais e
revistas (de produção local) e emissoras de TV.
Sim
Não
PA
RA
4.7.1 Se afirmativo especificar a quantidade, nome e telefone de contato.
Sim
Não
ÃO
4.8 Há participação da comunidade no controle orçamentário do município?
VE
RS
4.9 Na sua opinião, quais são os principais impactos ambientais e sociais NEGATIVOS
decorrentes dos resíduos sólidos no seu município?
4.10 Na sua opinião, quais são os principais impactos ambientais e sociais POSITIVOS
decorrentes dos resíduos sólidos no seu município?
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TA
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UL
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VE
RS
ÃO
PA
RA
CO
NS
Denunciar abuso - Termos de Serviço - Termos Adicionais
https://docs.google.com/forms/d/1Nve9vrmEJlMS0JIT1qBTQDScQkwqhvdEc5qHx5F4Y3s/viewform
20/20
PA
RA
CO
NS
UL
TA
ANEXO III
VE
RS
ÃO
MAPAS COM INFORMAÇÕES SOBRE OS COMPONENTES SOCIOECONÔMICO, FÍSICOTERRITORIAIS E AMBIENTAIS.
Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Alagoas – Diagnóstico da Gestão dos Resíduos Sólidos – RA2
311
-38,451321
-37,911728
-37,372135
-36,832542
-8 ,703593
floresta subperenifólia e cerrado subperenifólio
PERNAMBUCO
BAHIA
TA
floresta subperenifólia de restinga e campo higrófilo de restinga
floresta subperenifólia de restinga
floresta subperenifólia
floresta subcaducifólia/subperenifólia
floresta subcaducifólia e caducifólia
floresta subcaducifólia de vázea
floresta subcaducifólia
NS
floresta perenifólia de mangue
floresta e cerrado subperenifólios
floresta caducifólia e subcaducifólia
ALAGOAS
ALAGOAS
floresta caducifólia e caatinga hipoxerófila
floresta caducifólia de vázea
CO
floresta caducifólia
cerrado/floresta subperenifólia
cerrado/floresta e cerrado subperenifólio
cerrado subperenifólia
cerrado subp. e floresta subp.
BAHIA
cerrado e floresta subperenifólios
PA
RA
campos higrófilos e hidrófilos de várzea
campo higrófilo e floresta subperenifólia de várzea
campo higrófilo de várzea
BAHIA
campo higrófilo de várzea e floresta subperenifóilia de vázea
campo hidrófilo e higrófilo de várzea
campo hidrófilo e floresta subperenifólia de várzea
campo hidrófilo de várzea
caatinga hipoxerófila/floresta subcaducifólia
caatinga hipoxerófila/floresta caducifólia e floresta subcaducifólia
ÃO
caatinga hipoxerófila e floresta caducifólia
caatinga hipoxerófila de várzea
caatinga hipoxerófila
DIVISÃO MUNICIPAL
RIO SÃO FRANCISCO
ANOTAÇÕES
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
VEGETAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.
SEPLANDE- 2013
VE
LIMITES ESTADUAIS
RS
caatinga hiperxerófila de várzea com e sem carnaúba
CONVENÇÕES
OCEANO
ATLÂNTICO
SERGIPE
campo e floresta subperenifólio de restinga
Áreas Urbanizadas
-9 ,243186
UL
floresta subcaducifólia e caducifólia de várzea
-9 ,782779
floresta subperenifólia de várzea
-9 ,243186
-35,213762
floresta subperenifólia/subcaducifólia
floresta subperenifólia e campo de restinga
-9 ,782779
-35,753355
CLASSIFICAÇÃO DE VEGETAÇÃO
floresta subperenifólia e campo higrófilo de vázea
-10,322372
-36,292949
0
15
30
ESCALA - 1:1.150.000
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
KM
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
©
60
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO DE VEGETAÇÃO
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:1.150.000
FEV / 2014
01/01
-10,322372
-8 ,703593
-38,990915
-37,911728
-37,551999
-37,192271
-36,832542
-36,472813
-36,113084
-35,753355
-35,393627
-9 ,063322
-9 ,42305
NS
-9 ,42305
UL
TA
-9 ,063322
PERNAMBUCO
ÃO
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
0
DIVISÃO
MUNICIPAL
RIO SÃO
FRANCISCO
Área Urbanizada
CLASSIFICAÇÃO PEDOLÓGICA
Argissolo Acinzentado
Argissolo Amarelo
Argissolo Vermelho
Argissolo Vermelho-Amarelo
Cambissolo Flúvico
Cambissolo Háplico
Espodossolo Ferrihumilúvico
Espodossolo Humilúvico
Gleissolo
Latossolo Amarelo
VE
LIMITES
ESTADUAIS
RS
CONVENÇÕES
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
Latossolo Vermelho
Latossolo Vermelho-Amarelo
TITULO DO PROJETO:
ALAGOAS
Neossolo Litólico
Neossolo Quartzarênico
BAHIA
Neossolo Regolítico
Planossolo Háplico
40
KM
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
Neossolo Flúvico
Organossolo Tiomórfico
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
PERNAMBUCO
Luvissolo Crômico
20
ESCALA - 1:900.000
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
SOLOS DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.SEPLANDE- 2013
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
10
-10,142508
BAHIA
-10,142508
-9 ,782779
PA
RA
-9 ,782779
CO
ALAGOAS
ALAGOAS
Solos de
Mangue
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO PEDOLÓGICA
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
FEV / 2014
01/01
-37,911728
-37,372135
-36,832542
-36,292949
-35,753355
-35,213762
-8 ,703593
-38,451321
-8 ,703593
-38,990915
NS
ALAGOAS
ALAGOAS
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO
forte ondulado
forte ondulado e ondulado
BAHIA
ondulado
ondulado e forte ondulado
ondulado e suave ondulado
PA
RA
ondulado e montanhoso
BAHIA
plano
plano e ondulado
SERGIPE
plano e suave ondulado
suave ondulado
suave ondulado a forte ondulado
ÃO
suave ondulado a montanhoso
suave ondulado e ondulado
suave ondulado e ondulado com partes planas
DIVISÃO MUNICIPAL
RIO SÃO FRANCISCO
ANOTAÇÕES
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
RELEVO DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.
SEPLANDE- 2013 - ADAPTADO PELA FLORAM - 2013
VE
LIMITES ESTADUAIS
RS
suave ondulado e plano
CONVENÇÕES
OCEANO
ATLÂNTICO
0
15
30
CEARÁ
KM
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
©
60
ESCALA - 1:1.150.000
MAPA DE SITUAÇÃO
-10,322372
forte ondulado e montanhoso
-9 ,782779
CO
-9 ,782779
forte ondulado e escarpado
-10,322372
-9 ,243186
UL
-9 ,243186
TA
PERNAMBUCO
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE RELEVO
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:1.150.000
FEV / 2014
01/01
-36,832542
-36,472813
-36,113084
-35,753355
-35,393627
Campestre
Mata Grande
Poço das Trincheiras
Santana do Ipanema Dois Riachos
Senador Rui Palmeira
Olho d`Água do Casado
São José da Tapera
Olivença
Olho d`Água das Flores
Minador do Negrão
Estrela de Alagoas
Palmeira dos Índios
Cacimbinhas
Carneiros
Piranhas
Jacaré dos Homens
-9 ,782779
Palestina
Craíbas
Batalha
Girau do Ponciano
Coité do Nóia Taquarana
Lagoa da Canoa
Murici
Paripueira
Rio Largo
Atalaia
Maceió
Pilar
Boca da Mata
Marechal Deodoro
São Miguel dos Campos
Campo Alegre
Barra de São Miguel
Roteiro
Teotônio Vilela
Olho d`Água Grande
Penedo
Feliz Deserto
Piaçabuçu
RS
POPULAÇÃO EM 2010 - CENSO IBGE 2010
VE
2.866 - 12.325
13.047 - 21.321
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
214.006
932.748
10
20
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
22.575 - 36.600
41.152 - 70.368
0
40
KM
ESCALA - 1:900.000
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - CENSO IBGE - 2010
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
RIO SÃO
FRANCISCO
OCEANO
ATLÂNTICO
Coruripe
São Brás Porto Real do Colégio
Igreja Nova
ÃO
-10,142508
SERGIPE
DIVISÃO
MUNICIPAL
Satuba
Santa Luzia do Norte
Coqueiro Seco
São Sebastião
BAHIA
LIMITES
ESTADUAIS
Barra de Santo Antônio
Jequiá da Praia
Campo Grande
CONVENÇÕES
Messias
Capela
Junqueiro
Feira Grande
Traipu
Anadia
Limoeiro de Anadia
Arapiraca
PA
RA
Belo Monte
Cajueiro
Belém
Tanque d`Arca Maribondo
Igaci
Jaramataia
Paulo Jacinto
Viçosa
Mar Vermelho Pindoba
ALAGOAS
Major Isidoro
Monteirópolis
Pão de Açúcar
Quebrangulo
UL
Inhapi
Japaratinga
Matriz de Camaragibe
São Miguel dos Milagres
Flexeiras São Luís do Quitunde Passo de Camaragibe
Branquinha
Chã Preta
Porto Calvo
Porto de Pedras
TA
Maravilha
NS
Delmiro Gouveia
Água Branca
Ouro Branco
CO
Pariconha
Santana do Mundaú União dos Palmares
Joaquim Gomes
Maragogi
Jundiá
-9 ,782779
-9 ,063322
PERNAMBUCO
Canapi
-9 ,42305
Colônia Leopoldina
Ibateguara
Novo Lino
São José da Laje
Jacuípe
-9 ,063322
-37,192271
-9 ,42305
-37,551999
-10,142508
-37,911728
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA SOCIOECONÔMICO - POPULAÇÃO IBGE CENSO 2010
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
MAIO / 2014
01/01
-36,832542
-36,472813
-36,113084
-35,753355
-35,393627
Campestre
Mata Grande
Olho d`Água do Casado
Piranhas
Poço das Trincheiras
Santana do Ipanema Dois Riachos
Senador Rui Palmeira
Olivença
Olho d`Água das Flores
Minador do Negrão
Estrela de Alagoas
Palmeira dos Índios
Cacimbinhas
Carneiros
São José da Tapera
Jacaré dos Homens
-9 ,782779
Palestina
Craíbas
Batalha
Girau do Ponciano
Coité do Nóia Taquarana
Lagoa da Canoa
Murici
Paripueira
Rio Largo
Atalaia
Maceió
Pilar
Boca da Mata
Marechal Deodoro
São Miguel dos Campos
Campo Alegre
Barra de São Miguel
Roteiro
Teotônio Vilela
Olho d`Água Grande
Penedo
Feliz Deserto
Piaçabuçu
RS
PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇO CORRENTE
VE
R$ 15.986.000,00 - R$ 50.094.000,00
R$ 55.225.000,00 - R$ 104.312.000,00
R$ 114.908.000,00 - R$ 190.482.000,00
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
R$ 13.743.391.000,00
20
40
KM
TITULO DO PROJETO:
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
R$ 359.471.000,00 - R$ 527.407.000,00
R$ 2.173.811.000,00
10
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
PERNAMBUCO
R$ 213.036.000,00 - R$ 299.971.000,00
R$ 827.256.000,00 - R$ 912.375.000,00
0
ESCALA - 1:900.000
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - CENSO IBGE - 2010
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
RIO SÃO
FRANCISCO
OCEANO
ATLÂNTICO
Coruripe
São Brás Porto Real do Colégio
Igreja Nova
ÃO
-10,142508
SERGIPE
DIVISÃO
MUNICIPAL
Satuba
Santa Luzia do Norte
Coqueiro Seco
São Sebastião
BAHIA
LIMITES
ESTADUAIS
Barra de Santo Antônio
Jequiá da Praia
Campo Grande
CONVENÇÕES
Messias
Capela
Junqueiro
Feira Grande
Traipu
Anadia
Limoeiro de Anadia
Arapiraca
PA
RA
Belo Monte
Cajueiro
Belém
Tanque d`Arca Maribondo
Igaci
Jaramataia
Paulo Jacinto
Viçosa
Viçosa
Mar Vermelho Pindoba
ALAGOAS
Major Isidoro
Monteirópolis
Pão de Açúcar
Quebrangulo
UL
Inhapi
Japaratinga
Matriz de Camaragibe
São Miguel dos Milagres
Flexeiras São Luís do Quitunde Passo de Camaragibe
Branquinha
Chã Preta
Porto Calvo
Porto de Pedras
TA
Maravilha
NS
Delmiro Gouveia
Água Branca
Ouro Branco
CO
Pariconha
Santana do Mundaú União dos Palmares
Joaquim Gomes
Maragogi
Jundiá
-9 ,782779
-9 ,063322
PERNAMBUCO
Canapi
-9 ,42305
Colônia Leopoldina
Ibateguara
Novo Lino
São José da Laje
Jacuípe
-9 ,063322
-37,192271
-9 ,42305
-37,551999
-10,142508
-37,911728
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
MAPA SOCIOECONÔMICO - PRODUTO INTERNO BRUTO
A PREÇO CORRENTE - IBGE CENSO 2010
LOCAL:
DATA:
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
MAIO / 2014
01/01
-36,832542
-35,753355
io
J a c ui p
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Rio
Ban
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Ri
ur
i
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RA
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Pi
au
i
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P
ox
in
DIVISÃO MUNICIPAL
HIDROGRAFIA REGIONAL
(PRINCIPAIS RIOS)
Litoral Norte Alagoano
VE
LIMITES ESTADUAIS
RS
CONVENÇÕES
Região da Zona da Mata Alagoana
Região Metropolitana de Alagoana
0
Região do Sertão Alagoano
Bacia Leiteira
10
20
40
KM
ESCALA - 1:900.000
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
Região Sul do Estado de Alagoas
Região do Agreste Alagoano
OCEANO
ATLÂNTICO
zin
ho
ÃO
Ri o
Ria
c
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
HIDROGRAFIA DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.SEPLANDE- 2013
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
a
pe
co
Se
o
ch e ba
b
o
Ju
ru
a
Ri
SERGIPE
-10,142508
NS
CO
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r
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Ip
o
o
Ri
-9 ,782779
R
Ja
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Co
r
Ri
R
-9 ,782779
de
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Rio Ca
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BAHIA
UL
co
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io
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ALAGOAS
q
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ALAGOAS
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Ri
-35,393627
Rio Manguaba
R
ox
ot
ó
PERNAMBUCO
o
Rio Sã
-9 ,42305
-36,113084
io
tôn
be
An
gi
nto
ra
Sa
Rio
-9 ,063322
-36,472813
-9 ,063322
-37,192271
-9 ,42305
-37,551999
-10,142508
-37,911728
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE HIDROGRAFIA
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
FEV / 2014
01/01
-36,832542
-36,472813
-36,113084
JOAQUIM GOMES
TA
SANTANA DO MUNDAÚ UNIÃO DOS PALMARES
OURO BRANCO
MARAVILHA
POÇO DAS TRINCHEIRAS
QUEBRANGULO
MINA DOR DO NEGRÃO
SENADOR RUI PALMEIRA
DELMIR O GOUVEIA
OLHO D'ÁGUA DO CASADO
ALAGOAS
PIRANH AS
DOIS RIACHOS
PALMEIRA DOS ÍNDIOS
CACIMBINHAS
CARNEIROS
OLIVENÇA
OLHO D'ÁGUA DAS FLORES
SÃO JOSÉ DA TAPERA
MONTEIRÓPOLIS
PALESTIN A
BATALHA
-9 ,782779
BELO MONTE
LAGOA DA CANOA
PINDOBA
PARIPUEIRA
RIO LARGO
ATALAIA
MACEIÓ
ANADIA
SATUBA
PILAR
BOCA DA MATA
PA
RA
BAHIA
CAMPO ALEGRE
BARRA DE SÃO MIGUEL
TEOTÔNIO VILELA
SÃO SEBASTIÃO
PENEDO
ÃO
-10,142508
LIMITES ESTADUAIS
DIVISÃO MUNICIPAL
RIO SÃO FRANCISCO
RS
CLASSIFICAÇÃO GEOMORFOLÓGICA
Planalto Rebaixado Litorâneo
VE
CONVENÇÕES
FELIZ DESERTO
Baixo Planalto Pré-Litorâneo
Baixos Planaltos Marginais à Bacia Tucano-Jatobá
MAPA DE SITUAÇÃO
Planície do Rio S. Francisco
Planícies Litorâneas
10
20
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
40
KM
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
Piemontes inumados
Planalto da Borborema
0
ESCALA - 1:900.000
PIAÇAB UÇU
CEARÁ
OCEANO
ATLÂNTICO
CORURIPE
SÃO BRÁS PORTO REAL DO COLÉGIO
IGREJA NOVA
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
GEOMORFOLOGIA DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.SEPLANDE- 2013
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
ROTEIRO
JEQUIÁ DA PRAIA
OLHO D'ÁGUA GRANDE
SERGIPE
COQUEIRO SECO
SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
FEIRA GRANDE
CAMPO GRAND E
SANTA LUZIA DO NORTE
MARECHA L DEODORO
JU NQUEIRO
TRAIPU
BARRA DE SANTO ANTÔNIO
LIMOEIRO DE ANAD IA
ARAPIR ACA
GIRAU DO PONCIANO
MESSIA S
TANQUE D'ARCA MARIBONDO
COITÉ DO NÓIA TAQUARANA
CRAÍBAS
JA RAMATAIA
MURICI
CAJUEIRO
BELÉM
CO
PÃO DE AÇÚCAR
MAR VERMELHO
ALAGOASIGACI
MAJOR ISIDORO
JA CARÉ D OS HOMENS
PAULO JACINTO
ESTRELA DE ALAGOAS
JA PARATINGA
MATRIZ DE CAMARAGIBE
SÃO MIGUEL DOS MILAGRES
FLEXEIRAS SÃO LUÍS DO QUITUNDE PASSO DE CAMARAGIBE
CAPELA
VIÇOSA
NS
SANTANA DO IPANEMA
MARAGOGI
JU NDIÁ
PORTO DE PEDRAS
BRANQUINHA
CHÃ PR ETA
UL
INHAPI
JA CUÍPE
-9 ,782779
-9 ,063322
ÁGUA BRA NCA
CAMPESTRE
PORTO CALVO
MATA GRANDE
PARIC ONHA
-35,393627
IBATEGUARA
COLÔNIA LEOPOLDINA
NOVO LINO
SÃO JOSÉ DA LAJE
PERNAMBUCO
CANAPI
-9 ,42305
-35,753355
-9 ,063322
-37,192271
-9 ,42305
-37,551999
-10,142508
-37,911728
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO GEOMORFOLOGICA
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
FEV / 2014
01/01
-37,911728
-37,372135
-36,832542
-36,292949
-35,753355
-35,213762
CLASSIFICAÇÃO GEOLÓGICA
CONVENÇÕES
LIMITES
ESTADUAIS
DIVISÃO
MUNICIPAL
RIO SÃO
FRANCISCO
UL
-9 ,243186
TA
PERNAMBUCO
PA
RA
-9 ,782779
CO
NS
ALAGOAS
ALAGOAS
OCEANO
ATLÂNTICO
ÃO
SERGIPE
ANOTAÇÕES
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
GEOLOGIA DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.
SEPLANDE- 2013
0
15
30
CEARÁ
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
KM
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
©
60
ESCALA - 1:1.150.000
MAPA DE SITUAÇÃO
-10,322372
BAHIA
RS
Aracaré
Araticum
Bananeiras
Barra de Itiúba
Barreiras
Belém do São Francisco
Canindé
Chorrochó
Cocorobó
Complexo Cabrobó - Unidade 1
Complexo Cabrobó - Unidade 2
Complexo Canindé - Unidade Gentileza
Coqueiro Seco
Depósitos aluvionares
Depósitos colúvio-eluviais
Depósitos de pântanos e mangues
Depósitos flúvio-lagunares
Depósitos litorâneos
Formação Batinga - Membro Boacica
Formação Muribeca - Membro Carmópolis
Granitóide Curralinho
Granitóides indiscriminados
Granulito- Complexo Nicolau - Campo Grande
Igreja Nova - Perucaba indiscriminados
Inajá
BAHIA
Jirau do Ponciano
Macururé - Unidade 2
Macururé - Unidade 4
Nicolau - Campo Grande
Nicolau - Campo Grande - metavulcânica félsica
Ortognaisses Belém - Serra das Cabaças
Penedo
Propriá - Plúton Propriá
Recifes
Santa Cruz
Serraria
Suíte Serra Taquaritinga
Suíte intrusiva Itaporanga - Plúton Correntes
Suíte intrusiva Itaporanga - Plúton Santana do Ipanema
Suíte intrusiva Itaporanga - Plúton Sem Denominação
Suíte intrusiva Serra do Catu - Plúton Serra do Catu
Suíte intrusiva Serra do Catu - Plúton sem denominação
Suíte intrusiva Serra do Catu - Plúton Água Branca
Suíte intrusiva Xingó - Plúton Ouro Branco
Suíte intrusiva Xingó - Plúton Sem Denominação
Suíte intrusiva Xingó - Plúton Xingó
Tacaratu
-8 ,703593
-38,451321
VE
-8 ,703593
-9 ,243186
-9 ,782779
-10,322372
-38,990915
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO GEOOLÓGICA
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:1.150.000
FEV / 2014
01/01
-36,832542
-36,472813
-36,113084
TA
OURO BRANCO
MARAVILHA
INHAPI
POÇO DAS TRINCHEIRAS
QUEBRANGULO
MINA DOR DO NEGRÃO
OLHO D'ÁGUA DO CASADO
OLIVENÇA
OLHO D'ÁGUA DAS FLORES
SÃO JOSÉ DA TAPERA
PALMEIRA DOS ÍNDIOS
MONTEIRÓPOLIS
PALESTIN A
BATALHA
-9 ,782779
BELO MONTE
PINDOBA
PARIPUEIRA
RIO LARGO
ATALAIA
MACEIÓ
ANADIA
SATUBA
PILAR
BOCA DA MATA
LAGOA DA CANOA
PA
RA
BAHIA
CAMPO ALEGRE
BARRA DE SÃO MIGUEL
SÃO SEBASTIÃO
DIVISÃO
MUNICIPAL
RIO SÃO
FRANCISCO
RS
Clima úmido
Semi-árido
VE
LIMITES
ESTADUAIS
CALSSIFICAÇÃO CLIMATOLÓGICA
PENEDO
FELIZ DESERTO
Árido
0
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
10
20
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
TITULO DO PROJETO:
PERNAMBUCO
40
KM
ESCALA - 1:900.000
PIAÇAB UÇU
Subúmido seco
Subúmido úmido
OCEANO
ATLÂNTICO
CORURIPE
ÃO
-10,142508
CONVENÇÕES
TEOTÔNIO VILELA
SÃO BRÁS PORTO REAL DO COLÉGIO
IGREJA NOVA
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
CLIMA DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.SEPLANDE- 2013
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
ROTEIRO
JEQUIÁ DA PRAIA
OLHO D'ÁGUA GRANDE
SERGIPE
COQUEIRO SECO
SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
FEIRA GRANDE
CAMPO GRAND E
SANTA LUZIA DO NORTE
MARECHA L DEODORO
JU NQUEIRO
TRAIPU
BARRA DE SANTO ANTÔNIO
LIMOEIRO DE ANAD IA
ARAPIR ACA
GIRAU DO PONCIANO
MESSIA S
TANQUE D'ARCA MARIBONDO
COITÉ DO NÓIA TAQUARANA
CRAÍBAS
JA RAMATAIA
MURICI
CAJUEIRO
BELÉM
CO
PÃO DE AÇÚCAR
MAR VERMELHO
ALAGOASIGACI
MAJOR ISIDORO
JA CARÉ D OS HOMENS
PAULO JACINTO
ESTRELA DE ALAGOAS
CACIMBINHAS
CARNEIROS
ALAGOAS PIRANH AS
DOIS RIACHOS
NS
SENADOR RUI PALMEIRA
DELMIR O GOUVEIA
SÃO MIGUEL DOS MILAGRES
FLEXEIRAS SÃO LUÍS DO QUITUNDE PASSO DE CAMARAGIBE
CAPELA
VIÇOSA
JA PARATINGA
PORTO DE PEDRAS
BRANQUINHA
CHÃ PR ETA
SANTANA DO IPANEMA
MARAGOGI
JU NDIÁ
MATRIZ DE CAMARAGIBE
SANTANA DO MUNDAÚ UNIÃO DOS PALMARES
UL
ÁGUA BRA NCA
JA CUÍPE
-9 ,782779
-9 ,063322
JOAQUIM GOMES
CANAPI
CAMPESTRE
PORTO CALVO
MATA GRANDE
PARIC ONHA
-35,393627
IBATEGUARA
COLÔNIA LEOPOLDINA
NOVO LINO
SÃO JOSÉ DA LAJE
PERNAMBUCO
-9 ,42305
-35,753355
-9 ,063322
-37,192271
-9 ,42305
-37,551999
-10,142508
-37,911728
©
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE CLASSIFICAÇÃO CLIMATOLÓGICA
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:900.000
FEV / 2014
01/01
-37,911728
-37,372135
-36,832542
-36,292949
-35,753355
-35,213762
-8 ,703593
-38,451321
-8 ,703593
-38,990915
PERNAMBUCO
Riacho do Bobó
Riacho do Silva
-9 ,782779
Rio Adriana
Rio Batinga
Rio Boa Vista
Rio Boacica
Rio Boqueirão
Rio Camaragibe
Rio Capiá
Rio Conduípe
Rio Coruripe
-10,322372
Rio Estivas
Rio Farias
Rio Ipanema
Rio Itiúba
Rio Jacaré
Rio Jacuípe
Rio Jequiá
Rio Manguaba
CONVENÇÕES
LIMITES ESTADUAIS
DIVISÃO MUNICIPAL
RIO SÃO FRANCISCO
Rio Perucaba
Rio Piauí
Rio Ipanema
Riacho Grande
ALAGOAS
Rio Poxim
Rio Boa Vista
Rio Pratagy
Rio Reginaldo
Rio Boqueirão
Rio Farias
Riacho do Bobó
Rio Remédio
Rio Tapuio
Rio Salgado
Rio Santo Antônio
BAHIA
Rio Sumauma
Rio Tabaiana
Rio Tapuio
BAHIA
Rio Tatuamunha
Rio Traipu
Rio do Cedro
Rio do Maxixe
Rio dos Paus
Rios Jacarecica
ANOTAÇÕES
FONTE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA - IBGE - 2013
BAICIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DE ALAGOAS - GEO.
SEPLANDE- 2013
Rio Niquim
Rio Jequiá
Rio Itiúba
Rio do Cedro
Rio Tibiri
Rio Poxim
Rio Boacica
Rio Piauí
OCEANO
ATLÂNTICO
Rio Adriana
Riacho da Barra
Rio Perucaba
Rio Conduípe
©
Rio Batinga
0
15
30
60
ESCALA - 1:1.150.000
MAPA DE SITUAÇÃO
CEARÁ
TITULO DO PROJETO:
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
KM
Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos
PARAÍBA
PERNAMBUCO
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENG. AGRÔN OMO - CREA/MG 34.536/D
PAULO TARC ÍSIO CASSA LOUZADA
PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - ALAGOAS
ALAGOAS
BAHIA
SERGIPE
-9 ,243186
Rio São Miguel Rio Sumauma
Rio Estivas
Rio Coruripe
Riacho Tabuada
SERGIPE
Rio Tibiri
Rio Sapucaia
Rios Jacarecica
Rio Reginaldo
Rio Remédio Riacho do Silva
Riacho Jacobina
Rio Sapucaia
Rio São Miguel
Rio Meirim
Rio Pratagy
Rio Traipu
Rio Jacaré
Rio Santo Antônio
Rio Paraíba
ALAGOAS
Riacho Olho d´Água
Riacho Uruçu
Rio Tatuamunha
Rio Mundaú
-9 ,782779
Riacho da Barra
Riacho Talhada
Rio Paraíba
Riacho Grande da Cruz Rio do Maxixe
PA
RA
Riacho Uruçu
Rio Niquim
ÃO
Riacho Talhada
Rio Capiá
RS
Riacho Tabuada
Rio Mundaú
VE
-9 ,243186
Riacho Olho d´Água
Rio Moxotó
Rio Camaragibe
Rio Manguaba Rio Salgado
Rio Maragogi
OCEANO
ATLÂNTICO
CONTEÚDO:
LOCAL:
DATA:
MAPA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
ESCALA:
PRANCHA N°:
AL
1:1.150.000
FEV / 2014
01/01
-10,322372
Rio Moxotó
Rio Meirim
UL
Riacho Jacobina
Riacho Grande da Cruz
NS
Rio Maragogi
CO
Riacho Grande
TA
BACIAS HIDROGRÁFICAS
Rio dos Paus
Rio Tabaiana
Rio Jacuípe
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