SERVIÇO SOCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MEIO AMBIENTE: UMA VISÃO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO E A CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Alice Lucas dos Santos1 Jéssica de Oliveira Faria2 Questão Agrária, Urbana e Ambiental. INTRODUÇÃO Em tempos de sociedade capitalista a proteção do meio ambiente, da natureza, como direto humano fundamental há muito tempo ficou de lado. Com intuito do desenvolvimento sem limites, nações esgotaram seu patrimônio natural sem pensar em gerações futuras. Contaminaram seus rios, seu solo com lixo e esgoto provenientes do consumo desenfreado pela população alienada. Contudo, também muitos países, em diversos continentes e territórios, se organizam e defendem uma sociedade sustentável onde o modelo econômico é capaz de gerar riqueza e bem estar individual e coletivo, promovendo a coesão social concomitantemente com o controle da destruição da natureza. O modelo de desenvolvimento com sustentabilidade busca suprir as necessidades presentes, ou seja, não comprometem as gerações futuras, desta forma os recursos naturais serão utilizados de forma consciente proporcionando assim uma melhor qualidade de vida à população. Neste contexto surge a luta pela educação ambiental, pois e por meio da educação ambiental que os indivíduos, a comunidade se conscientizam com valores e experiências que são capazes de transformar atitudes que antes seriam impossíveis e que assim resolveriam questões ambientais atuais e futuras. Sem dúvida uma das questões que permeiam as discussões no que tange a área ambiental, é sobre os recursos hídricos, pois como dito anteriormente os rios, neste processo capitalista, sofreu com varias degradações. Diante deste desequilíbrio ambiental, a educação ambiental vem como um alicerce na luta pelo desenvolvimento humano, visto que o primeiro passo para uma sociedade emancipatória e 1 Acadêmica do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e bolsista do Programa de Educação Tutorial- PET, acadêmica do núcleo temático: Meio Ambiente e Desenvolvimento Ambiental e Educação Ambiental e pesquisadora do GEPPAS, [email protected], (45)9929-9778. 2 Acadêmica do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e bolsista do Programa de Educação Tutorial – PET, pesquisadora do GEPPAS, [email protected], (45)9817-7889 2 desenvolvida depende primeiramente das condições físicas desta sociedade. Toda esta inquietude da sociedade, no que diz respeito ao desequilíbrio ambiental, também perpassa pelas demandas dos assistentes sociais, já que o profissional neste processo se tornaria um educador ambiental, bem como um multiplicador de idéias e ideais sobre tal temática. Para tanto o estudo, será organizado em dois momentos, no primeiro ponto será discutido à temática da educação ambiental baseada nas pratica do serviço social, a segunda questão a ser desenvolvida dispõe sobre as problemáticas e as perspectivas da educação ambiental na gestão dos recursos hídricos. Desta maneira, o objetivo deste trabalho é analisar as relações entre o profissional assistente social, à educação ambiental e a conservação da água. O trabalho classifica-se como pesquisa bibliográfica e com abordagem qualitativa, a pesquisa foi realizada a partir de livros, como também de documentos, neste caso o da Política Nacional de Recursos Hídricos, e da Política Nacional de Educação Ambiental. 1. ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PERSPECTIVA DO SERVIÇO SOCIAL O profissional Assistente Social é um profissional que está inserido na divisão social técnica do trabalho e tem como objeto de sua intervenção as expressões da questão social, e o ser social inserido em uma determinada realidade social, atuando assim sob o processo de reprodução das relações sociais, conforme afirma Iamamo: “O Assistente Social atua no campo social a partir de aspectos particulares da situação de vida da classe trabalhadora, relativos á saúde, moradia, educação, relações familiares, infraestrutura urbana etc.[...]” (IAMAMOTO, 2011, p.79). Dentre as múltiplas expressões da questão social na qual os assistentes sociais atuam neste trabalho será ressaltado aquelas em que tem como finalidade o trabalho a partir de intervenções, sistematizações de ações e debates no âmbito da educação ambiental, já que discutir sobre meio ambiente é um processo que se faz necessário, pois parte-se da compreensão de que o meio ambiente na sociedade, não se apresenta de forma isolada, mas sim a partir da articulação com as relações sociais e de cidadania, pois para Leite (1998 apud PAULA, 2001, p. 78), “o meio ambiente abrange, sem dúvida, o homem e a natureza, com todos os seus elementos. Desta forma, se um dano ocorrer ao meio ambiente, ele se estende à 3 coletividade humana, considerando se tratar de um bem difuso interdependente”. Um dos principais pontos de partida a serem tratadas sobre as questões ambientais é como o profissional assistente social incorpora junto aos usuários debates e reflexões sobre a temática do meio ambiente, já que se faz necessário na atualidade debates sobre o tema, a fim de instigar a reflexão sobre o direito a um meio ambiente saudável, sustentável e equilibrado, buscando dessa forma desenvolver debates sobre a justiça social que incorpore o equilíbrio ecológico sempre com intuito de alcançar a igualdade social. Destaca MARCATTO (2002, p.14)’’ [...] que a educação ambiental seja um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a serem agentes transformadores, participando ativamente da busca de alternativas para a redução de impactos ambientais e controle social do uso dos recursos naturais.”. O trabalho dos assistentes sociais diante deste processo é de extrema importância, pois geralmente os grupos sociais que estão inseridos no processo de desigualdades, são os mais afetados pelos impactos ambientais causados geralmente pela classe que detêm o capital, supõe que classe dominante não mede as consequências para ampliar seus lucros, e uma das consequências desta questão é a degradação da natureza. Assim, “O assistente social deve buscar conscientizar a população sobre os seus direitos sociais, políticos e ambientais, pois tratar sobre as questões ambientais é incentivar processos de participação social da população e acima de tudo viabilizar direitos”. (GÓMEZ, 2005, p.45). O assistente social na atualidade é chamado a intervir sobre estas questões ambientais que se apresentam como necessárias para debates e reflexões, para tal é necessário que os profissionais planejem suas ações, cuja finalidade deve ser pautada em intervenções junto à população, sistematizando assim ações que visem a tratar das questões ambientais, a partir da concepção do direito a um ecossistema saudável e equilibrado. O profissional no âmbito da educação ambiental deve-se pautar pelos objetivos profissionais expostos no projeto ético político da profissão, para que suas ações desenvolvidas estejam de acordo com as regulamentações das leis que norteiam as suas ações, a exemplo o Código de Ética Profissional/93 e a Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) que dizem respeito sobre as atribuições do profissional assistente social destaca-se o artigo 4 item I: “elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares”. 4 Embora não configure um campo de intervenção exclusivo dos assistentes sociais, a educação ambiental – como foco dos programas voltados ao meio ambiente – ganha forma através de campanhas educativas, da realização de seminários, oficinas, reuniões e vem adquirindo visibilidade na agenda profissional seja no âmbito da pesquisa, criando novos objetos de estudo, seja na intervenção cotidiana em projetos e programas socioambientais (SILVA, 2010, p. 150). No que diz respeito à mediação entre o profissional e o usuário, Gómez (2005, p. 17) afirma que: “a mediação consistiria em criar pontes, em guiar as novas formas de relação entre o ‘ecológico’ e o ‘social’, entre o ser humano e seu meio, entre o cidadão e a sociedade. Em suma, em facilitadores de uma nova cultura: a participação social”. É sob este contexto que a profissional ira atuar com a articulação e coordenação com grupos de trabalho, no sentido de despertar as reflexões sobre as várias questões que perpassa as questões ambientais. A sensibilização é um processo que demanda amplos esforços, pois implica: [...] Em considerar que a passagem de um modelo economicista como o atual para um modelo construído a partir dos princípios e valores da sustentabilidade deve ser proposta como uma transição de longo prazo, progressiva, respaldada por amplos consensos e por uma crescente aprendizagem social que levem a mudanças nos padrões de produção e consumo, na adoção de tecnologias, na regulamentação e no estabelecimento de normas, na organização institucional e na percepção cultural da sociedade. (PÉREZ, 2005, p.29) Portanto para que este processo de sensibilização ocorra é necessário que a população participe de debates e ações que posteriormente subsidiaram a apreensão de uma visão global, integrada, cuja temática do meio ambiente seja concebido a partir de uma visão critica, de forma a modificar a observação da realidade, sendo necessário que o individuo tenha consciência de que lutar pelo meio ambiente saudável e equilibrado é ter acima de tudo a concepção de que o meio ambiente se trata de um direito, que deve ser efetivado a partir de políticas públicas desenvolvidas pelo assistente social. No entanto o serviço social no que tange a área ambiental não configura-se apenas como um intermediário de políticas públicas, a educação ambiental para o assistente social deve ser pensada de forma a levar a emancipação humana, algo que autodetermine o ser. Portanto após a discussão pode- se afirmar que o social sem duvida pode e deve ser integrada ao ambiental, entretanto este não é um campo fácil, pois está repleto de préconceitos que não estimulam as pesquisas do âmbito social ao ecológico. Assim sendo, esta é 5 uma oportunidade do assistente social demonstrar a outros profissionais a importância de relacionar a dimensão ambiental em suas análises. No entender de (ROESLER [Org.], p. 231) “a educação ambiental pode e deve se tornar para o serviço social, um campo concreto de formação e exercício profissional em diferentes áreas/políticas sociais”. 2. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS RECURSOS HÍDRICOS UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA Na atualidade percebe-se como é importante a conscientização da comunidade, do individuo no que diz respeito ao meio ambiente, por muito tempo os olhos se fechavam ou a falta de informação fazia com que as ações humanas afetassem diretamente o ecossistema na sua totalidade, a ideia do presente dominava, e sem pensar na vida futura, degradavam, poluíam, desmatavam áreas imensas, já que o único interesse era e ainda é o desenvolvimento econômico. Um estudo divulgado em maio de 2008, pela revista Nature [...] afirmou que as mudanças climáticas causadas pelo homem alteram o ecossistema. Em cada continente foram observadas sérias mudanças – desde o derretimento acelerado de geleiras e folhas caindo mais cedo a florescimento precoce de plantas e canibalismo de ursos polares [...] (ATAURI, 2009, p.109). Diante da degradação ambiental, certamente o componente do ecossistema que mais vem sofrendo com a poluição, é o setor das águas. Desde o século XVIII, quando o capitalismo surgiu, a lógica era de construir as grandes indústrias próximas a rios, pois assim eram auto-suficientes em energia, além de ser uma forma fácil de descarte dos resíduos. Na atualidade os recursos hídricos são utilizados como instrumento de dominação, devido a sua escassez, e a forma de política que ela é destinada, deste modo grandes populações não desfrutam da água, geralmente são nações ou regiões de economia não desenvolvida, justamente por falta deste direito fundamental, essencial para a vida humana. A alternativa mais viável para um futuro sustentável e desenvolvido, se da por meio da educação ambiental, essa se torna uma alternativa de longo prazo, pois quando o individuo adquire a consciência da importância da água, sem dúvida isso perpassara as gerações, fazendo com que as ações do homem no futuro e no presente sejam para conservar e não degradar os recursos naturais. 6 Deste modo a situação atual dos recursos hídricos se encaixa em um quadro de crise, conjuntura esta de crise que se coincide com a situação da sociedade, de desigualdade, e esgotamento. Assim sendo a sustentabilidade configura-se como o caminho possível para reverter o quadro atual de degradação, alicerçando as bases para a construção coletiva de um novo modelo econômico. No entanto para participar de forma efetiva nas decisões, primeiramente se devem conhecer os conceitos, leis, organismos, estruturas e os instrumentos de gestão dos recursos hídricos que neste caso encontram-se na Política Nacional de Recursos Hídricos e na Política Nacional de Educação Ambiental. Neste contexto da politização do meio ambiente e dos Recursos Hídricos a Política Nacional de Recursos Hídricos tem como fundamento: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades (BRASIL, 1997). O fragmento da política citada acima se apresenta como uma ferramenta eficiente de educação ambiental disseminado idéias e ações efetivadas na gestão das águas, colaborando assim para o controle ambiental e a sustentabilidade dos recursos hídricos. Já a política nacional de educação ambiental dispõe como princípios: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; 7 VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural (BRASIL, 1999). “A educação ambiental é um processo na qual são trabalhados compromissos e conhecimentos capazes de levar o indivíduo a repensar sua relação com o meio, de forma a garantir mudanças de atitudes em prol da melhoria da qualidade de vida da sociedade na qual está inserido” (SCHIEL [Org.], 2003, p.09). Sendo assim, a educação ambiental é transversal a todas as políticas ambientais, inclusive na política de recursos hídricos. A necessidade de pensar a Educação Ambiental na gestão das águas é de suma importância, já que para gerenciar de forma adequada os recursos hídricos é imprescindível utilizar esta ferramenta de ensino, pois a água é um elemento fundamental em todo o meio ambiente (FORTALEZA, 2007, p. 01). Assim sendo não há como cobrar a conscientização ambiental da comunidade, do individuo, sem levar conhecimento a elas, uma vez que, a educação tem o poder de transformação, de recuperar, estimular, e providenciar atitudes que podem reduzir ou melhorar questões no que tange o bom funcionamento da gestão das águas. CONSIDERAÇÕES Este estudo nos permitiu realizar algumas considerações, certamente elas não se esgotam, pois o conhecimento está em constante transformação, ainda mais com essa temática que há pouco tempo esta sendo tratado com sua devida importância. O trabalho realizado foi importante para a compreensão no que diz respeito à temática da educação ambiental para o serviço social e para a gestão dos recursos hídricos, na atualidade se faz necessário o entendimento de tais relações, já que por muito tempo não havia debates, pois o único interesse de algumas nações era ou continuam sendo o crescimento econômico, porém após várias conferências, encontros, muitas dessas nações vêm discutindo a possibilidade de construir uma nova ordem societária, embasadas na sustentabilidade e na igualdade social, assim sendo, o serviço social a cada dia mais vem ganhando forças neste novo espaço de intervenção, uma vez que, as questões ambientais atingem geralmente a classe subalterna, devido sua vulnerabilidade diante à sociedade. 8 A sociedade atual gira em torno do consumo, consumo este que não é consciente, pois além de demonstrar a desigualdade excludente da nossa sociedade, também provoca todas ou maioria das questões ambientais, sendo a poluição ou a falta de água uma dos direitos fundamentais ceifados por este sistema. Sendo a educação ambiental um meio para conscientização do individuo e da comunidade, esta deve e pode ser uma ferramenta de ensino na gestão das águas. Entretanto para alterar definitivamente o quadro de poluição uma série de questões devem ser realizadas: recuperar o sistema educacional em todos os níveis, seja na pré-escola, na educação de adolescentes, ou até mesmo na formação acadêmica; estimular pesquisas; fornecer condições melhores de saúde; ampliar as fiscalizações ambientais; distribuição justa de renda, e por fim seguir medidas de recuperação ambiental. Para subsidiar as ações no que se referem à gestão das águas, em 1997, o Brasil institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, que é baseada em Planos de Recursos Hídricos, que se tornam instrumentos de planejamento na gestão das águas. Portanto a educação ambiental se torna um alicerce na busca de um mundo mais justo e igualitário, já que uma sociedade consciente ambientalmente, não ira degradar, destruir o meio em que vivemos. Conclui-se finalmente que a consciência da população é essencial e determinante para a mudança de atitude ambiental, tanto no âmbito econômico, quanto nas representações de ideias. REFERÊNCIAS ÁGUA: manual de uso, vamos cuidar de nossas águas, implementando o Plano Nacional de Recursos Hídricos. Brasília, 2006. AGUADO, O. V.; GÓMEZ, J. A. D.; PÉREZ, A. G. (Orgs.). Serviço Social e Meio Ambiente. São Paulo: Cortez, 2005. ATAURI, I. C. Sustentabilidade e Serviço Social: Novos Paradigmas. 2009. 186 p. Dissertação (Mestrado em Serviço Social)- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009. BRASIL. Lei Federal N.° 9.433, de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1° da Lei n° 8.0001, de março de 1990, que modificou a lei n° 7. 990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: <http//www.planalto.gov.br/ccvil.03/LEIS/I9433.htm >. 9 BRASIL. Lei Federal N.° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: < http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/I9795.htm >. EDUCAÇÃO ambiental na gestão das águas/companhia de gestão dos recursos hídricos. Comitê das bacias hidrográficas da região metropolitana de Fortaleza. Fortaleza, 2007. IAMAMOTO, M. I. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 1999. MARCATTO, C. Educação Ambiental: Conceitos e Princípios. Belo Horizonte: FEAM, 2002. PAULA, M. G. Direito Ambiental. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. SCHIEL, D. et alli. O estudo de Bacias Hidrográficas, uma estratégica para a Educação Ambiental. São Carlos: Rima, 2003. SILVA, M. G. As incomodas evidencias da “questão ambiental” e as principais alternativas adotadas pelo Estado e pelas classes sociais. In. : Questão ambiental e desenvolvimento sustentável: um desafio ético-político ao Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2010.