Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho
Memorial Descritivo de Projeto de Arquitetura
Índice:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
1
Memorial descritivo de Projeto de Arquitetura..........................................................2
Sobre o projeto Acústico........................................................................................3
Sobre os projeto de Instalações Elétricas, Telefonia, Comunicações e Segurança.......4
Sobre os projeto de Instalações Hidrossanitárias.....................................................4
Sobre o projeto Estrutural......................................................................................5
Sobre os projetos de Ar Condicionado e Exaustão....................................................5
Sobre o projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico.............................................5
Lista de projetos e documentos..............................................................................6
1. Memorial descritivo de Projeto de Arquitetura
O projeto de reforma da Unidade Sesi Rio Vermelho foi executado de forma a garantir o
atendimento à demanda relacionada e aprovada, promovendo melhorias gerais à
edificação como um todo e às suas instalações, de acordo com critérios estabelecidos
nas normas brasileiras vigentes.
De acordo com as visitas técnicas e pareceres originais dos profissionais envolvidos,
além das diretrizes lançadas anteriormente pela FIEB, decidiu-se prever a execução de
obra civil de pequeno porte, com intervenções pontuais e controladas, atendendo a
rígido controle de risco, uma vez que trata-se de imóvel antigo e com histórico de leves
problemas estruturais, atualmente controlados.
Decidiu-se utilizar métodos construtivos contemporâneos, a exemplo da laje prémoldada com blocos de EPS, estruturas metálicas leves e pequenos elementos de
concreto armado executados in loco, de forma a não gerar maiores agressões e nem
demolição desnecessária.
As principais ações de projeto são:
1. Substituição de elementos de cobertura por novos materiais, melhores, mais
leves e duradouros;
2. Reconfiguração de cobertura em policarbonato existente;
3. Execução de novo mezzanino, que amplie as áreas de trabalho dos setores
administrativos;
4. Liberação de espaço livre para atividades variadas, sobretudo aquelas que
podem incrementar a captação de recursos para a Unidade;
5. Reforma geral das áreas molhadas, com substituição integral dos revestimentos
e equipamentos, de forma a elevar o padrão construtivo dos mesmos, sobretudo
aqueles destinados ao uso do público;
6. Reconfiguração de bar e cozinha, com acréscimo de espaços, uso de
equipamentos adequados e layout atualizado, de acordo com regras de
funcionamento e divisão de atividades para os mesmos;
7. Substituição de pequena e degradada laje existente, por nova pré-moldada em
EPS, reforçada;
8. Criação de novos ambientes de dependência do Teatro, como o camarim,
corredor de acesso, foyer, bilheteria e depósito técnico;
9. Criação de nova casa de máquinas e casamata externa, para conjunto de
máquinas de ar condicionado;
10. Implementação de climatização e exaustão adequada para vários ambientes;
11. Reforma do sistema de ar condicionado do Teatro;
2
12. Reforma geral das instalações de elétrica, telefonia, CFTV, segurança, e lógica;
13. Reforma geral das instalações hidrossanitárias, com redirecionamento do esgoto
para a rede pública do Bahia Azul;
14. Implementação de projeto de proteção contra incêndio e pânico, atualizado;
15. Revitalização e substituição dos materiais de proteção acústica do palco e platéia,
com execução de novos forros;
16. Implementação de projeto de comunicação visual, atualizado;
17. Implementação de projeto de paisagismo, atualizado;
18. Revitalização e reforma geral de esquadrias;
19. Recuperação de fachadas;
2. Sobre o Projeto Acústico
Devido à natureza e excelência dos serviços desenvolvidos no bojo da Unidade SESI Rio
Vermelho, a equipe de projetos de Arquitetura viu por bem contratar Projeto de
Acústica, compreendido em estudos de reflexão, cortes, plantas baixas e indicação de
materiais, além de memorial descritivo apontando ações de projeto, memórias de
cálculo e especificações.
Tal medida vem atender as expectativas dos projetistas quanto à qualidade dos
revestimentos e da própria sala de teatro como um todo, a qual não só deve ter
excelente acústica interna, para o bom desenvolvimento de suas atividades, como
também a função de barreira, ao não permitir vazamentos qualquer sinal sonoro, para o
exterior.
Houve entendimento entre as duas equipes, no sentido de se especificarem materiais
adequados e de fácil manutenção e boa relação custo x benefício, haja visto que
existem metas orçamentárias a serem cumpridas. A equipe de Arquitetura teve
liberdade de desenhar os elementos constitutivos dos revestimentos, com base em
áreas determinadas pela equipe de Acústica, optando por manter uma paleta de
materiais enxuta, além de repetir alguns elementos já existentes, da edificação.
Foi prevista troca completa do mobiliário, por novo, mais resistente e ergonômico. O
teatro terá todos os revestimentos substituídos, de piso a forro. O novo forro terá
desenho de vários planos inclinados, de forma a produzir as reverberações desejadas.
A porta principal mostrou-se adequada às suas funções e as novas não exigiram
especificações especiais.
Por fim, os novos ambientes de foyer e ante-câmaras, devem reduzir drasticamente
qualquer interferência sonora do exterior, para o interior da sala de teatro.
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3. Sobre os Projeto de Instalações Elétricas, Telefonia, Comunicações
e Segurança
A Unidade SESI Rio Vermelho sempre sofrerá grave ação das intempéries e do spray
marinho, os quais aceleram o ritmo de degradação dos equipamentos elétricos e
cabeamento em geral. Portanto, entendeu-se que para o atual projeto, se necessita
substituir totalmente estas instalações, por conta das razões citadas acima, além da
idade das mesmas, ficando a cargo do Engenheiro Responsável pelos projetos, eleger
quais equipamentos porventura seriam poupados e permaneceriam em operação,
juntamente com as novas instalações.
Não será realizado projeto de SPDA, uma vez que seus componentes comuns duram
muito pouco em tais condições naturais. Ressalvamos que os próprios órgãos públicos e
reguladores já liberam edificações em tais situações, no tocante a execução de tais
instalações.
4. Sobre os Projeto de Instalações Hidrossanitárias
A Unidade SESI Rio Vermelho teve inúmeras intervenções realizadas em suas
instalações hidrossanitárias, especialmente as de esgoto, o qual, historicamente era
destinado ao mar, como em qualquer outra edifício antigo da cidade litorânea.
Uma parte razoável destes esgotos primários e secundários já forma desviados para
uma fossa e sumidouro existentes, os quais, pelo tempo de uso e acúmulo de resíduos,
já encontram-se funcionando precariamente. O fato da edificação situar-se na beira-mar
dificulta o funcionamento da fossa e dá ao sistema de esgotamento uma condição
especialmente delicada, à luz das atuais normas e leis de proteção do meio ambiente.
Um novo e completo projeto de instalações hidrossanitárias foi realizado, primeiramente
para dotar a edificação de excelente estrutura, otimizar o sistema e gerar economia no
uso da água, garantir a reserva por meio de recalques via bombas elétricas e eliminar
todo e qualquer despejo de esgoto no mar. Sobre este último, foi projetado sistema de
estação elevatório de esgoto, o qual será destinado à rede pública – Bahia Azul. Tal
ligação deverá ser solicitada pela equipe executora de obras civis de reforma.
Novo projeto de coleta de águas pluviais também foi executado, interligando as
coberturas através de calhas e tubos de queda, ao mar. Atualmente tal sistema está
construído de forma conflituosa com os de esgoto, lançando água de chuva na fossa.
5. Sobre o Projeto Estrutural
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As intervenções estruturais visam apenas solucionar problemas pontuais de carga ou
substituição de elementos construtivos degradados, por novos e de melhor qualidade.
São obras cirúrgicas e de pouco peso, onde boas soluções espaciais são viabilizadas.
Importante fazer-se menção sobre a medida de contenção de finos, estabelecida
projetualmente através de cortina de manilhas de concreto, e que encerra uma perigosa
possibilidade de degradação e risco estrutural ao qual a Unidade está sujeita. Em
verdade, o SESI Rio Vermelho acompanha o lento desenrolar das falta de ações civis de
qualidade, por conta dos órgãos públicos, em relação ao repetido processo de
deformação da praça vizinha à sua edificação. Todas as intervenções realizadas não
forma sequer suficientes para garantir que o piso parasse de afundar. A cortina
estrutural isolará o terreno da Unidade do da praça, criando barreira física estrutural
contra a fuga de material fino e encerrando a questão.
6. Sobre os Projetos de Ar Condicionado e Exaustão
Dois projetos de Ar Condicionado e um de exaustão foram executados para a atual
reforma.
O Primeiro, adaptação de projeto existente, compatibilizou o sistema de ar refrigerado e
exaustão da sala de teatro. Para tanto, foi projetada nova casa de máquinas
inteiramente construída em PVC, além de dutagem geral e sistema elétrico
independente. Tal projeto já está também compatibilizado com os novos desenhos de
forros acústicos e reflexivos da sala de teatro.
O segundo abrange todo e qualquer ambiente da Unidade que necessite de
climatização, além de prever-lhes máquinas de última geração, as quais economizam
energia e têm maior durabilidade, frente às intempéries enfrentadas.
O novo projeto de Exaustão coloca a cozinha industrial de pequeno porte do Bar SESI
Rio Vermelho, em conformidade com as atuais normas de segurança. Uma nova e
grande coifa com ventilação mecânica forçada foi anexada à cozinha, e seu ambiente
totalmente reprojetado a partir da qualidade de uso e operação da mesma.
7. Sobre o Projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico
Não foi possível identificar qualquer documentação que prove situação regular de
cadastro da Unidade SESI Rio Vermelho, para com o Corpo de Bombeiros de Salvador.
Em consulta com a organização acima citada, obteve-se orientação de se proceder com
entrada oficial de novo e atual projeto, o que foi já realizado, sem ressalvas.
Apesar da Unidade ter em espaços regulares de tempo, treinamento de brigada contra
incêndio, extintores plenamente funcionais e alguma sinalização de rotas de fuga,
entendeu-se necessário realizar novo projeto de PCIP completo, contendo extintores,
sinalização completa, detectores de fumaça, sirenes, além de todos os demais
5
equipamentos necessários aos perfeito e seguro funcionamento da Unidade, bem como
dos variados eventos artísticos alí realizados, por todo o ano.
Ressalva-se que o edifício histórico foi executado com alguns materiais inflamáveis,
como a madeira além de outros de mesma categoria que a ele foram acrescentados ao
longo do tempo.
8. Lista de projetos e documentos
O atual trabalho produziu em seu desenvolvimento, séries de projetos e detalhes
gráficos realizados em Autocad, bem como documentos, planilhas e outros, formatados
em Microsoft Word, Excel, Adobe e MS Project.
Os projetos e demais produtos gerados estão aqui enumerados, divididos por blocos de
natureza diferenciada, seguindo a ordem pré-estabelecida no Edital e Contrato:
Projeto Legal:
Nº Prancha
Descrição
01/11
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
02/11
PLANTA DE SITUAÇÃO
03/11
PLANTA DE SITUAÇÃO COM ESGOTO
04/11
PLANTA BAIXA SUBSOLO
05/11
PLANTA BAIXA TÉRREO
06/11
PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO
07/11
PLANTA BAIXA MEZZANINO
08/11
CORTES 01
09/11
CORTES 02
10/11
CORTES 03
11/11
FACHADAS
Projeto Executivo:
Nº Prancha
Descrição
01.0 a 01.3
PLANTAS CONSTRUTIVAS
02.0 a 02.3
CORTES
03.0 a 03.14
PLANTAS DE PAGINAÇÃO DE PISOS E REVESTIMENTOS
04.0 a 04.3
PLANTAS DE LAYOUT DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
05.0 a 05.2
PLANTAS DE LAYOUT DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
6
06.0 a 06.3
PLANTAS DE LAYOUT DE ILUMINAÇÃO
07.0 a 07.3
PLANTA DE FORROS E SUBCOBERTURAS
08.0 a 08.3
PLANTAS DE LAYOUT TÉCNICO
09
PLANTA DE COBERTURA
10
PLANTA DE PAISAGISMO
Detalhamento:
Nº Prancha
Descrição
00.0 a 00.3
MAPA DE DETALHAMENTO
01.0 a 01.2
COBERTURAS ESPECIAIS
02.0 a 02.2
GRANITO
03.0 a 03.6
ESQUADRIAS
04.0 a 04.4
MODULADOS
05
MEZZANINO
06
CAMARIM – CASA DE MÁQUINAS
07
CASAMATA E ALÇAPÃO
08
ESPELHO DO CAMARIM
Projetos Complementares:
Nº Prancha
Descrição
01 a 02/02
PROJETO ACÚSTICO
M-01 a 03
PROJETO DE AR CONDICIONADO MÚLTIPLA ENG
MD-000-M01
02 R3 /01 R4
PROJETO DE AR CONDICIONADO MÚLTIPLA ENG (MEMORIAL DESCRITIVO)
MD
PROJETO DE AR CONDICIONADO MSA (MEMORIAL DESCRITIVO)
01.0 a 01.4
PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO
01.0 a 01.2
COMUNICAÇÃO VISUAL – LOCALIZAÇÃO DAS PLACAS
02
COMUNICAÇÃO VISUAL – DETALHAMENTO DAS PLACAS
01 a 03
PROJETO ESTRUTURAL
PT- 1 a 2
PROJETO ESTRUTURAL (PARECER TÉCNICO)
01 a 03/03
PROJETO HIDROSSANITÁRIO
01 a 05
PROJETO ELÉTRICO
7
PROJETO DE AR CONDICIONADO MSA
MD-01
PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DESCRITIVO)
MC-01
PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DE CÁLCULO DA DEMANDA)
MC-02
PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DE CÁLCULO SPDA)
01 a 03
PROJETO DE COMUNICAÇÕES
MD-01
PROJETO DE COMUNICAÇÕES (MEMORIAL DESCRITIVO)
LM-01
PROJETO ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES – LISTA DE MATERIAIS
Documentos:
Nº Prancha
Orçamento – Descrição Encargos Sociais do Estado da Bahia
01
Orçamento (Excel)
02
Composição de preços unitários (Excel)
03
Composição de BDI
04
05
Curva ABC (Excel)
Tabela de quantitativos
06
Memorial Descritivo Geral
Nº Prancha
Planejamento - Descrição
07
EAP e Rede Pert- CPM / Cronograma físico da obra com detalhamento das tarefas (MS Project)
08
Caminho Crítico
09
Cronograma Físico (PDF)
10
Cronograma Financeiro (PDF)
11
Tabela de Pisos Normativos MDO (PDF)
12
Plano de Risco
Nº Prancha
Legalização - Descrição
13
Nº de processo na SUCOM/ IPHAN – 023 - 25127/2012
Anexo – 1: Memorial de Projeto de Acústica
8
Anexo -2: Memoriais de Projetos de Instalações Elétricas, Telefonia,
Comunicações e Segurança
9
TEATRO SESI RIO VERMELHO
10
Memorial Descritivo
Projeto de Instalações Elétricas
Revisão - 0
Maio / 2012
11
SUMÁRIO :
1 - OBJETIVO
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
3 - NORMAS
4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO
5 - ILUMINAÇÃO
6 - TOMADAS
7 - DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA
8 - ATERRAMENTO
9 - PARÂMETROS DE PROJETO
10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
11 - NORMAS DE SERVIÇO
12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
13 - LISTA DE MATERIAIS
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1 - OBJETIVO
Descrever as soluções técnicas adotadas e especificar os materiais utilizados no desenvolvimento do
projeto das instalações elétricas para o Teatro SESI Rio Vermelho, situado na Rua Borges dos Reis, nº
9, Rio Vermelho, Salvador - Bahia.
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
Fernando Lopes Santiago Jr
Engenheiro Eletricista
CREA 20.138-D
3 - NORMAS
O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das normas pertinentes, sendo dada especial
atenção às seguintes:




NBR 5.410 / 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5.413 / 1991 - Iluminância de Interiores.
NBR 10.898 / 1999 - Sistema de Iluminação de Emergência.
NBR 13.570 / 1996 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público Requisitos Específicos.
 Portaria 598 do Ministério do Trabalho e Emprego - NR-10 - Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade, de 08/12/2004.
4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO
A concepção do projeto teve como base o projeto arquitetônico, layout das instalações e solicitações
feitas pela equipe responsável pelo projeto quanto à previsão de cargas na unidade.
Na elaboração do projeto procurou-se locar os pontos de distribuição de forma a atender, da melhor
maneira, aos possíveis layouts e expansões de carga a serem adotados.
Em função do precário estado de conservação e do não cumprimento das prescrições das normas
técnicas pertinentes, as instalações elétricas existentes deverão ser desativas, retiradas e substituídas
pelas instalações projetadas, exceto: subestação, iluminação cênica e pontos de força do palco.
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Visando minimizar a necessidade de obras civis que possam vir a danificar a estrutura do imóvel,
projetamos o sistema de distribuição de energia (quadros, eletrodutos, caixas de passagem, interruptores
e tomadas) de forma aparente. Apenas as instalações do Bar foram projetadas para embutir em
alvenaria.
5 - ILUMINAÇÃO
Para a alimentação das luminárias foram previstos circuitos exclusivos a este fim, seção mínima 2,5
mm2.
Procuramos criar um sistema de iluminação eficiente, estético e funcional, com a finalidade de
proporcionar conforto aos usuários. Foram especificados os seguintes tipos de luminárias:
 Luminárias para lâmpadas fluorescentes compactas – arandelas e ambientes de uso
geral (parcial).
 Luminárias para lâmpadas fluorescentes, de alto rendimento, de embutir, do tipo
apropriado para o forro empregado - iluminação dos ambientes de uso geral (parcial).
 Luminárias para lâmpada halógena, de embutir em piso - iluminação da área externa.
 Luminárias para LED - iluminação do auditório.
Foram locadas luminárias de emergência nas circulações, rota obrigatória de escape em caso de
emergência, e nas salas técnicas onde se faz necessário o uso ininterrupto de iluminação.
Nos locais em que exista forro, as luminárias deverão ser de embutir, do tipo apropriado para o forro
empregado. Inexistindo o forro, as luminárias deverão ser de sobrepor.
As luminárias instaladas embutidas no forro deverão possuir sustentação independente do mesmo,
sendo recomendado sua fixação à laje superior por meio de fita metálica perfurada ou tirante.
Todos os reatores utilizados para lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo eletrônico.
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6 - TOMADAS
Para a alimentação das tomadas foram previstos circuitos exclusivos a este fim, seção mínima 2,5mm2.
As tomadas para uso geral serão 2P+T, hexagonais, padrão Brasileiro.
Serão protegidos por interruptores de corrente de fuga (DR) os circuitos de tomadas que atendam a
áreas úmidas, visando desligamento de qualquer equipamento que esteja com valores de corrente de
fuga acima do permitido, conforme prescrições das normas pertinentes.
Foram previstos pontos de força (caixas de passagem sem tomadas) para ligação dos equipamentos de
ar condicionado. A ligação destes aparelhos deverá ser feita de acordo com as recomendações dos seus
respectivos fabricantes.
7 - DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA
No empreendimento existe subestação própria, ao tempo, com transformador de 150 kVA, 11.900220/127 Volts que deverá ser mantida.
O sistema de distribuição de energia em baixa tensão será TN-S, na tensão de 220/127 Volts.
Foram especificados os seguintes quadros de distribuição de energia:
Tag
QGF
Térreo
Quadro geral do sistema normal, com os alimentadores
para os demais quadros
QL-1
QL-2
Subsolo
Térreo
QL-3
QL-4
Bar
Pav. Superior
QL-5
Pav. Superior
QF-1
QF-2
QF-3
QF-4
QF-5
Casa de máquinas
Casa de bombas
Térreo
Térreo
Pav. Superior
Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento
Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento e
circuitos de iluminação externa
Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do bar
Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento
superior e mezanino, exceto sala multiuso
Específico para os circuitos de iluminação e tomadas da sala
multiuso
Específico para os circuitos de ar condicionado do auditório
Específico para a bomba de água
Específico para as bombas de esgoto
Específico para os circuitos de iluminação cênica
Específico para os circuitos de ar condicionados administrativos
Local
Descrição
Observações:
O quadro QF-1 (ar condicionado) será especificado e fornecido pelo instalador dos equipamentos de ar
condicionado.
O quadro QF-2 (bomba de água) é uma chave de partida direta para motor, constante da lista de
materiais.
15
O quadro QF-3 (bombas de esgoto) é uma chave de partida direta para 02 motores, constante da lista de
materiais.
O quadro QF-4 (iluminação cênica) é existente e será mantido.
8 - ATERRAMENTO
Adotou-se o sistema TN-S para as instalações. Todo o aterramento deverá partir da malha de
aterramento da subestação.
Todos os quadros deverão ser aterrados, bem como todas as luminárias para lâmpadas fluorescentes e
lâmpadas de descarga, motores, condicionadores de ar e demais equipamentos.
Todas as tomadas deverão ser obrigatoriamente aterradas.
9 - PARÂMETROS DE PROJETO
No desenvolvimento do projeto foram adotados os seguintes parâmetros:
16
-
Corrente presumida de curto-circuito: 10 kA
-
Fator de potência adotado: 0,92
-
Capacidade de corrente dos condutores: adotadas as ampacidades constantes da norma NBR-5410.
-
Valores máximos admitidos de queda de tensão: 2% para os circuitos terminais e 5% para os
alimentadores, contados a partir do quadro geral de força.
-
Temperaturas consideradas: ambiente 35ºC, do solo 25ºC
-
Fatores de demanda e fatores de reserva considerados: no dimensionamento dos alimentadores
foram computadas as cargas instaladas.
10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Além do que consta nos desenhos do projeto, a execução das instalações elétricas deverá obedecer às seguintes especificações
gerais:
Caixas de Passagem
As caixas de passagem para uso embutido em parede nas dimensões 4”x4” ou 4”x2” deverão ser PVC
da Tigre, Fortilit ou similar.
Para instalação aparente em parede deverão ser utilizadas caixas de passagem do tipo condulete em
PVC, linha Condulete Top da Tigre ou similar.
As caixas de passagem de dimensões maiores que 4”x4” deverão ser em alumínio, com tampa
aparafusável.
Eletrodutos e Acessórios
Deverão ser em PVC rígido, fabricados conforme NBR-15.465 / 2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações
elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho.
Para instalações aparentes de diâmetros de até 1” os eletrodutos deverão ser apropriados para
instalação aparente, Linha Condulete Top da Tigre ou similar.
Nas demais instalações os eletrodutos deverão ser apropriados para uso embutido, da Tigre, Fortilit ou
similar.
Não serão aceitos eletrodutos flexíveis corrugados de PVC do tipo “garganta”.
As curvas de eletrodutos de diâmetro de até 1” poderão ser executadas na obra, as demais deverão ser
pré-fabricadas, de raio longo.
Toda terminação de linhas formadas por eletrodutos roscáveis deverão possuir acabamento por meio de
buchas de vedação.
Interruptores e Tomadas
Os interruptores devem ser fabricados conforme norma NBRNM-60.669-1 / 2004 – “Interruptores para
instalações elétricas fixas domésticas e análogas - Parte 1: Requisitos gerais” e possuir selo de
conformidade do Inmetro.
As tomadas e plugues devem ser 2P+T, hexagonais, padrão Brasileiro, fabricadas conforme norma
NBR-14.136 / 2002 – “Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente
alternada – Padronização” e possuir selo de conformidade do Inmetro.
Quadros
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Todos os quadros fornecidos deverão ser fabricados e ensaiados conforme prescrições da norma NBRIEC-60439-3 / 2004 – “Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão - Parte 3 - Requisitos
Particulares para Montagem de Acessórios de Baixa Tensão Destinados a Instalação em Locais
Acessíveis a Pessoas Não Qualificadas Durante sua Utilização - Quadros de Distribuição”.
Deverão ser em chapa de aço, com porta equipada com fechadura, instalados de forma embutida em
parede, grau de proteção IP-40 (mínimo), contendo os disjuntores indicados nos diagramas unifilares e
quadros de cargas constantes do projeto.
Os disjuntores serão do tipo caixa moldada, curva padrão IEC, com corrente nominal conforme quadros
de cargas e/ou diagrama unifilar, da Siemens ou similar. Deverão ser fabricados conforme norma NBRIEC-60.947-2 / 1998 - “Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores” e
possuir selo de conformidade do Inmetro.
Não serão aceitos acoplamento de disjuntores monopolares para formação de unidades bipolares ou
tripolares.
Todos os disjuntores deverão ser identificados, devendo possuir indicação das respectivas cargas
alimentadas. Devem ser previstos espaços para circuitos reserva (cerca de 20%) em todos os quadros.
Deverão utilizar barramento de cobre compatível com a corrente nominal prevista, devendo possuir
barramentos de neutro e de terra, sendo que o barramento de neutro deve ser independente do
barramento de terra.
Para os quadros onde seja prevista a instalação de disjuntores diferencias-residuais (DR) os barramentos
deverão ser apropriados para uso com disjuntor DR.
A pintura deverá ser aplicada em pó à base de epóxi por processo eletrostático, e a chapa deve ser
tratada por desengraxamento, decapagem, fosfatização e neutralização.
Dispositivos de Proteção Contra Surtos
Deverão ser classe B, monopolar, tensão de corte 300 Volts, corrente de descarga 20 kA, 50/60 Hz, NPE com encapsulamento.
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Condutores
Para circuitos de iluminação e tomadas e condutor de aterramento de todos os alimentadores deverão
ser utilizados cabos de cobre, isolação com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, livres de
halógenos e que não propaguem a chama, isolados para 750 Volts, da Ficap, Prysmian, Inbrac ou
similar. Os condutores deverão ser fabricados conforme norma NBR-13.248 – “Cabos de potência e
controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça
para tensões até 1 kV – requisitos de desempenho” e possuir selo de conformidade do Inmetro.
Para alimentadores do quadros deverão ser utilizados cabos de cobre, isolação com baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos, livres de halógenos e que não propaguem a chama, isolados para 0,6/1 kV, da
Ficap, Prysmian, Inbrac ou similar. Os condutores deverão ser fabricados conforme norma NBR-13.248
– “Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com
baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV – requisitos de desempenho” e possuir selo de
conformidade do Inmetro.
Nas terminações dos cabos de baixa tensão deverão ser utilizados conectores apropriados do tipo
terminal prensado, em cobre eletrolítico, da Burndy ou similar.
Lâmpadas
Quando do tipo fluorescente convencional serão na potência de 32 Watts, temperatura de cor 3.000 K,
da Philips, Osram, GE ou similar.
Quando do tipo fluorescente compacta serão na potência de 18 e 23 Watts, temperatura de cor 3.000 K,
com reator eletrônico incorporado, 127 Volts, 60 Hertz, base E-27, da Philips, Osram, GE ou similar.
Quando do tipo halógena serão na potência de 75 Watts, 127 Volts, temperatura de cor 3.700 K da
Philips, Osram, GE ou similar.
Reatores
Os reatores deverão ser eletrônicos, 127 Volts, 60 Hertz, da Philips, Sylvania, GE ou similar. Deverão
ser fabricados conforme normas NBR 14.417 - “Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada
para lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições gerais e de segurança“ e NBR 14.418 - “Reatores
eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições de
desempenho”, devendo possuir selo de conformidade do Inmetro.
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Luminárias
Para lâmpada led - luminária circular de embutir com foco orbital (giro 360º), para 12 lâmpadas de 1.2
W, corpo e aro em alumínio injetado com pintura na cor titânio, centro recuado e aro anti-ofuscante na
cor preta. Referencia Saturno 12, código L085.1MW.100 da Itaim ou similar.
Para lâmpada halógena - luminária circular de embutir no solo para lâmpada de 70 W, corpo e grade
frontal em alumínio injetado com pintura eletrostática epóxi na cor preta ou branca, difusor em vidro
plano transparente temperado, grau de proteção IP-65. Referencia Saturno Momboré, código
8236.1E6.71X da Itaim ou similar.
Para lâmpadas fluorescentes convencionais:
- Luminária de embutir em forro de gesso para 02 lâmpadas fluorescentes de 32 W, corpo e refletor em
chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca, difusor em acrílico
leitoso ou acrílico pontilhado. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava
de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Referencia 2109, código 92109.232.1X0 da
Itaim ou similar.
- Luminária pendente para 02 lâmpadas fluorescentes de 32 W, corpo em perfil de alumínio com
acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca. Difusor em acrílico prismático ou leitoso,
alojamento do reator no próprio corpo e suspensão por cabos de aço. Equipada com porta-lâmpada
antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos.
Referencia 3434, código 3434.228.5X0 da Itaim ou similar.
Para lâmpadas fluorescentes compactas:
- Para arandela - luminária cilíndrica de sobrepor para lâmpada fluorescente compacta, corpo em
alumínio repuxado com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca. Referencia
Almandina, código 8386.2A1.400 da Itaim ou similar.
- Luminária quadrada de semi-embutir para lâmpada fluorescente compacta, corpo em chapa de aço
tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca, difusor plano em acrílico leitoso,
referencia Cristal, código 8216.2C6.190 da Itaim ou similar.
- Luminária quadrada de embutir para lâmpada fluorescente compacta, corpo e refletor em chapa de aço
tratada com pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca, difusor plano em acrílico leitoso, referência
Cianita, código 8125.2C6.190 da Itaim ou similar.
- Luminária tipo pendente para lâmpada fluorescente compacta, corpo e canopla em alumínio com
acabamento em pintura cinza metálica, refletor em alumínio lixado com aplicação de verniz, com cabo
PP com alma de aço regulável até 1.50 m de comprimento, referência Candéa, código 8173.1A1.500 da
Itaim ou similar.
As luminárias de emergência serão do tipo bloco autônomo, 127 Volts, 60 Hertz, da Unitron, Pial ou
similar.
Materiais Diversos
Todos os parafusos, porcas e arruelas deverão ser em aço galvanizado.
20
11 - NORMAS DE SERVIÇO
Geral
Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, obedecer às exigências das normas da ABNT,
em particular a NBR-5410. Deverão também serem seguidas as recomendações dos fabricantes dos
equipamentos e materiais empregados.
Como os equipamentos a serem utilizados ainda não haviam sido adquiridos até a data de conclusão do
projeto, projetamos as instalações baseados em dados de equipamentos típicos, levantados em catálogos
de fabricantes.
É conveniente que sejam verificadas as potências e as tensões dos equipamentos adquiridos antes da
instalação e energização dos mesmos.
Eletrodutos
Todos os eletrodutos deverão ser cortados sempre perpendicularmente ao seu eixo e retiradas todas as
rebarbas que ficarem durante o corte e abertura de roscas.
Após assentados os eletrodutos deverão ser limpos por meio de ar comprimido e passagem de escova
pelo interior dos mesmos. Deverão ter a superfície interna completamente livre de rugosidades, rebarbas
ou substâncias abrasivas.
Deverá ser mantido no interior dos eletrodutos guia de arame galvanizado nº 12 AWG e tampa das as
extremidades visando prevenir a entrada de corpos estranhos.
Emendas, Terminações e Lançamento dos Condutores
Emendas só deverão ser executadas caso sejam estritamente necessárias, devendo ficar localizadas nas
caixas de passagem ou no interior das luminárias, não sendo permitido, em nenhuma hipótese, serem
executadas ao longo do percurso ou no interior de eletrodutos.
As emendas devem ser feitas de modo a se garantir a continuidade elétrica e o isolamento do condutor.
Somente serão aceitas emendas com simples trançamento de condutores para seções até 4 mm 2. O
isolamento das emendas deve ser feito com resistência superior ao isolamento original.
Nas terminações dos cabos de baixa tensão deverão ser utilizados conectores apropriados tipo terminal
prensado, em cobre eletrolítico, da Burndy ou similar.
A recomposição da isolação nas emendas deverá ser feita com fita isolante de autofusão até pelo menos
a espessura do condutor isolado. Deverá ser aplicada então pelo menos uma camada em meia
sobreposição de fita plástica isolante.
Nas terminações e nas caixas de passagem os condutores deverão ser identificados por meio de anilhas
plásticas com marcação indelével da Hellermann ou similar.
Todos os condutores deverão ser identificados nas extremidades de acordo com os números dos
circuitos indicados no quadro de cargas ou diagrama unifilar.
21
Os condutores classe 450 / 750 Volts deverão ser identificados por anilhas e por cores, da seguinte
forma: todo condutor neutro deverá ser na cor azul, condutor de aterramento na cor verde e fases nas
cores preto, vermelho e branco.
Cada fase terá um condutor com cor própria. Deverá ser providenciado para que um condutor de uma
cor esteja associado a uma mesma fase em todos os circuitos.
Os condutores classe 0.6 / 1 kV fornecidos com capa externa na cor preta deverão ser identificados por
meio de anilhas.
Quando do lançamento dos cabos deverá ser usado talco industrial ou vaselina para facilitar o
puxamento. O uso de graxa de qualquer tipo não é recomendável.
Os condutores só deverão ser lançados depois de completada a rede de eletrodutos e concluídos todos os
serviços de construção que possam vir a danificá-los.
Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados em um só eletroduto.
Testes e Comissionamento da Instalação
Após a conclusão da montagem, as instalações deverão ser comissionadas conforme capítulo 7 da NBR5410 – Verificação Final.
Ao final dos procedimentos de testes e verificações deverá ser emitido laudo, assinado por engenheiro
eletricista, atestando que as instalações atendem às prescrições da norma NBR-5410 e da Portaria NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade, do Ministério do Trabalho, e que se encontram aptas para
operação.
22
12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
Este memorial é complementado pelos desenhos e documentos listados abaixo, que são considerados
como plano básico de engenharia e não mostram necessariamente detalhes de instalação. Será de
responsabilidade da Instaladora a solução adequada de acordo com cada caso específico de montagem:
Desenhos:






TRV-ELE-01 - Subsolo e Térreo
TRV-ELE-02 - Superior e Mezanino
TRV-ELE-03 - Diagrama Unifilar Geral
TRV-ELE-04 - Diagramas Unifilares
TRV-ELE-05 - Quadros de Cargas
TRV-ELE-06 - Alimentadores dos Quadros
Documentos:
 LM-TRV-ELE-02 - Lista de Materiais - Eletricidade
 MC-TRV-ELE-01 - Memória de Cálculo da Demanda
 MC-TRV-ELE-02 - Laudo Técnico - Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas
 MD-TRV-ELE-03 - Memorial Descritivo - Eletricidade
23
TEATRO SESI RIO VERMELHO
Memorial Descritivo
Projeto de Comunicações
Revisão - 1
19/06/2012
24
SUMÁRIO :
1 - OBJETIVO
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
3 - NORMAS
4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO
5 - CABEAMENTO ESTRUTURADO
6 - PROTEÇÃO ELÉTRICA E ATERRAMENTO
7 - ADMINISTRAÇÃO DA REDE INTERNA ESTRUTURADA
8 - TESTES E INSPEÇÕES
9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO (DIVERSOS)
10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
11 - NORMAS DE SERVIÇO
12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
13 - OBSERVAÇÕES GERAIS
14 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE MONTAGEM
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1 - OBJETIVO
Descrever as soluções técnicas adotadas e especificar os materiais utilizados no desenvolvimento do
Projeto de Comunicações para o Teatro SESI Rio Vermelho, situado na Rua Borges dos Reis, nº 9, Rio
Vermelho, Salvador - Bahia.
O projeto de comunicações abrange cabeamento estruturado para telefonia, rede de informática e
circuito fechado de TV.
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
Fernando Lopes Santiago Jr
Engenheiro Eletricista
CREA 20.138-D
3 - NORMAS
O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das normas pertinentes, sendo dada especial
atenção às seguintes:
 NBR-5.410 / 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
 NBR-14.306 / 1999 - Proteção Elétrica e Compatibilidade Eletromagnética em
Redes Internas de Telecomunicações em Edifícios.
 NBR-14.565 / 2007 - Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais.
4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO
A concepção do projeto teve como base o projeto arquitetônico, layout das instalações e solicitações
feitas pela equipe responsável pelo projeto.
Na elaboração do projeto procurou-se locar os pontos de distribuição de forma a atender, da melhor
maneira, aos possíveis layouts e expansões a serem adotados.
Para descrição detalhada das instalações elétricas referentes aos equipamentos do sistema de
comunicações ver memorial descritivo do projeto de eletricidade, MD-TRV-ELE-01.
26
5 - CABEAMENTO ESTRUTURADO
5.1 – Descrição do Sistema
O princípio do cabeamento estruturado representa a idéia de reunir em um único tipo de condutor todos
os serviços de comunicação e sua utilização é aplicável em locais onde seja necessário flexibilidade
e/ou uso combinado destes serviços. Consiste de um conjunto de produtos empregado de acordo com
especificações definidas por normas técnicas, cujas características principais são:
 Aderência a padrões internacionais;
 Projeto e instalação sistematizados e padronizados;
 Arquitetura aberta, não proprietária, permitindo a utilização de produtos de
quaisquer fabricante;
 Meios de transmissão e disposição física padronizados;
 Implantação modular com capacidade de expansão programada;
 Permite grande flexibilidade de alteração de layout;
 Facilita o gerenciamento, a administração e a manutenção do sistema;
 Suporta múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle;
 Dispõe de infra-estrutura apta para utilização de tecnologias emergentes.
O sistema possui dois tipos de componentes, o passivo e o ativo. O componente passivo é representado
pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico e é
composto pelos painéis de conexão, cabos, encaminhamentos (eletrodutos e/ou dutos) e acessórios. O
componente ativo, por sua vez, compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia
envolvida na transmissão de dados (servidores, hubs, switchs, roteadores, etc).
O escopo deste projeto compreende apenas a parte passiva dos sistemas (eletrodutos, condutores, caixas
de passagem, etc.). O projeto e especificação das partes ativas do sistema (equipamentos ativos e
softwares) não fazem parte do nosso escopo.
O sistema projetado permite a transmissão de sinais na largura de banda de 350 Mhz ou superior,
estando apto a ser utilizado para:
 Transmissão de voz (sistema de telefonia);
 Transmissão de dados (rede de informática, automação predial, sistema de
segurança);
 Transmissão de imagens (televisão, circuito fechado de TV).
27
Para garantir o perfeito funcionamento do sistema todos os componentes deverão ser adquiridos do
mesmo fabricante, com garantia mínima de 15 anos. A empresa responsável pela montagem das
instalações deverá ser certificada pelo fabricante dos materiais instalados, e todo o sistema deverá ser
certificado após conclusão e teste das instalações como categoria 6.
5.2 – Características Gerais
As instalações foram dimensionadas para atender as atuais e crescentes demandas de serviços de
comunicações (voz, dados, internet, etc.).
Devido à elevada quantidade de pontos de utilização e prevendo uma instalação mais suscetível a
mudanças, foram utilizados dutos perfurados em substituição aos eletrodutos nas circulações.
Descreveremos a seguir os principais componentes do sistema:
Sala de Equipamentos (SEQ)
Não foi criada sala específica e dedicada para a instalação de equipamentos de telecomunicações.
Armário de Telecomunicações (AT)
O armário de telecomunicações tem como função de servir como local de terminação dos cabos do
cabeamento horizontal. Nele armários alojam-se os painéis de conexão (patch panels) que concentram
os cabos do cabeamento horizontal.
O armário de telecomunicações é existente, instalado no pavimento superior, na Administração, e
deverá ser desmontado, relocado para a posição indicada e remontado. Será ampliado para atender à
nova configuração com a inclusão de 02 switches, 04 patch panels e 01 voice panel.
Cabeamento Horizontal (secundário)
O cabeamento horizontal interliga os equipamentos de redes (equipamentos ativos) as áreas de trabalho
onde estão as estações. Utiliza-se uma topologia em estrela, onde cada ponto de telecomunicações
localizado na área de trabalho será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão
instalado no armário de telecomunicações. O cabeamento horizontal será constituído por cabo metálico
do tipo cabo UTP, categoria 6.
Área de Trabalho (ATR)
Seguindo as prescrições da norma NBR-14.565, a quantidade de pontos de telecomunicações prevista
foi de um mínimo de 02 pontos por 10 m2 de área de trabalho.
28
5.3 - Telefonia
Os painéis de conexão de telefonia (patch panels de telefonia) dos armários de telecomunicações serão
interligados ao DG do empreendimento por meio de cabo telefônico de uso interno tipo CI-50.
A ligação cruzada entre os painéis de conexão de telefonia e os painéis de conexão do cabeamento
horizontal será efetuada através de cordões de ligação (patch cords) apropriados, permitindo direcionar
os ramais da central telefônica às estações de trabalho selecionadas.
Quando da instalação dos pontos de telecomunicações nas áreas de trabalho, as caixas de tomadas
duplas terão um dos pontos originalmente destinados a telefonia, podendo ser posteriormente alterados,
exceto nasa salas de aulas, onde haverá apenas ponto para rede.
6 - PROTEÇÃO ELÉTRICA E ATERRAMENTO
Foi previsto terminal de aterramento de telecomunicações (TAT) junto ao armário de telecomunicações,
com a finalidade de equipotencializar todo o aterramento, além de concentrar e facilitar a distribuição
dos cabos de aterramento no interior da edificação. Este terminal deverá ser interligado ao sistema de
aterramento geral da edificação (BEP = Barra de Equipotencialização Principal) através de um único
ponto, conforme NBR-5410 e NBR-14.306.
O aterramento dos dutos perfurados deverá ser efetuado por meio de conectores apropriados instalados
em cada peça metálica, interligados entre si e ao aterramento geral, conforme detalhe constante do
projeto.
O terminal de aterramento tem de ser identificado conforme descrito no item 7.
Para evitar interferências eletromagnéticas provenientes de circuitos e/ou equipamentos elétricos, os
encaminhamentos dos condutores de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas
fluorescentes e condutores elétricos. Devem ser previstas as seguintes separações mínimas entre os
cabos de telecomunicações, circuitos e equipamentos elétricos:



29
120 cm de motores ou transformadores;
30 cm de condutores da rede elétrica;
12 cm de lâmpadas fluorescentes.
7 - ADMINISTRAÇÃO DA REDE INTERNA ESTRUTURADA
A NBR-14565 define a administração da rede interna estruturada como sendo o conjunto de desenhos e
documentos que constituem o projeto (plantas, diagramas, detalhes, memorial descritivo, lista de
materiais) bem como anilhas, etiquetas, placas de sinalização, etc.
É obrigatória a documentação de todos os componentes passivos do sistema (e recomendada para os
equipamentos ativos) que possibilitem a manutenção, expansão e/ou reforma do sistema de cabeamento.
A documentação deverá constar de, no mínimo, os seguintes documentos:
 Memorial descritivo contendo descrição detalhada da rede, indicando os padrões
técnicos adotados;
 Planta baixa dos diversos pavimentos, com indicação do encaminhamento,
dimensões e tipo dos condutos e cabos, locação dos pontos e armários de
telecomunicações e simbologia;
 Esquema vertical, com indicação do número total de pontos de telecomunicações
instalados e número de pontos ativos;
 Layout dos armários de telecomunicações;
 Diagrama esquemático da rede com interconexão dos componentes ativos e
passivos;
 Descrição dos equipamentos ativos;
 Lista detalhada de equipamentos e materiais de empregados;
 Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados.
Na entrega das instalações (ver item 13) o Instalador deverá fornecer um livro final de projeto (data
book) contendo 01 via impressa de cada um dos documentos, assim como todos os respectivos arquivos
em meio magnético.
7.1 - Identificação dos Componentes
Deverão ser identificados e administrados os seguintes componentes:








30
Pontos de telecomunicações em áreas de trabalho
Armários de telecomunicações
Sala de equipamentos
Sala de entrada de telecomunicações
Meios de transmissão utilizados entre as terminações
Caminhos entre as terminações que contenham os meios de transmissão
Espaços (armários) onde as terminações são executadas
Componentes e meios utilizados para o aterramento e vinculação de terra que se
aplique a telecomunicações
7.2 – Simbologia da Rede de Telecomunicação
A identificação será efetuada por meio de grupos de caracteres alfa-numéricos (máximo de nove),
divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funções propostas.
As abreviações e números a serem utilizados para a identificação dos cabos e componentes de caminhos
e espaços são:
Componentes de caminhos e espaços:















A - andar ou pavimento
AT - armário de telecomunicações
ATR - área de trabalho
C - caminho em conduto, eletroduto ou canaleta
CB - caminho em bandeja de cabos ou eletrocalha aberta
CCP - caminho para cabeamento primário
CCS - caminho para cabeamento secundário
CES - caixa de entrada subterrânea
CP - caixa de passagem
CPS - caixa de passagem subterrânea
CS - caixa de saída
EA - entrada de antena
SEQ - sala de equipamentos
SET - sala de entrada de telecomunicações
TE - tubulação de entrada
Cabos:









CA - cabo de aterramento
CSY - cabo secundário
CPY - cabo primário
CFo - cabo de fibra ótica
BCP - bloco ou painel de conexão cruzada principal
BCI - bloco ou painel de conexão cruzada intermediária
BCI - bloco ou painel de conexão cruzada do cabeamento secundário
PT - ponto de telecomunicações
TAT - terminal de aterramento de telecomunicações
Deve ser seguida a regra de sempre identificar a origem e o destino:
 Ponto ou local de origem
 Ponto ou local de destino
7.3 - Forma de Identificação dos Componentes
31
Todos os componentes deverão ser identificados, de forma legível e indelével, através de uma ou mais
dentre as seguintes formas:
Cabos
Todos os cabos deverão ser identificados em ambas as extremidades através de uma dentre as seguintes
formas:



Anilhas de identificação
Etiquetas adesivas
Codificação de cores para as terminações (ver item 7.4)
Para os cabos de fibra ótica cada fibra deve ser individualmente identificada como transmissora (Tx) ou
receptora (Rx).
Os cordões de manobra utilizados nos painéis de conexão devem ser identificados em ambas as
extremidades por meio de seqüência numérica.
Tomadas
Todas as tomadas deverão ser identificadas nos respectivos espelhos por meio de etiquetas apropriadas.
No caso de espelhos com mais de uma tomada deve-se padronizar a identificação das tomadas
considerando a primeira como sendo a posição superior esquerda e na seqüência, executar um
movimento da esquerda para a direita e de cima para baixo para a numeração seqüencial das demais.
Armários de Telecomunicações
Identificados através de placa ou etiqueta fixada na porta do armário.
Caberá à Instaladora fornecer uma tabela contendo todos os pontos instalados conforme construído
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
 Identificação do ponto
 Localização
 Utilização (voz, dados, outros)
32
7.4 – Codificação por Cores para Terminações
Todas as terminações utilizadas devem estar codificadas por cores que identifiquem a origem dos meios
de transmissão conectados às mesmas. A codificação de cores a ser adotada para a identificação da
origem dos meios de transmissão conectados às terminações é:
Tipo de Terminação
Cabo de entrada de telecomunicações
Conexão
à
rede
pública
telecomunicações
Equipamentos de telecomunicações
de
Rede primária
Rede primária de 2º nível
Rede secundária
Rede interna de cabeamento primário
(campus)
Miscelânea e circuitos especiais
Cor de Identificação
laranja
verde
Comentários
Etiquetas no bloco de terminação PTR/SET
Etiquetas na SEQ ou AT
púrpura
Etiquetas em painéis ou blocos de conexão
de acesso aos equipamentos
Etiquetas em painéis ou blocos de conexão
Etiquetas entre os painéis e blocos de
conexão intermediários e o painel de
conexão à rede secundária
Etiquetas em painéis ou blocos de conexão
e outras terminações, tomadas e pontos de
consolidação de cabos
Terminação de saída e entrada das
edificações de um campus
Circuitos auxiliares
branca
cinza
azul
Marrom
Amarela
8 - TESTES E INSPEÇÕES
Todo o sistema deverá ser certificado após conclusão e teste das instalações como categoria 6, com
emissão de relatório após conclusão.
A empresa instaladora deverá proceder os testes de performance (certificação) de todos os componentes
do sistema com vistas à comprovação de conformidade com a norma, no que tange a continuidade,
polaridade, identificação, curto circuito, atenuação e NEXT, utilizando equipamento de testes
apropriado.
A empresa instaladora deve apresentar os relatórios gerados pelo equipamento de testes datados
(coincidente com a data do teste) e rubricados pelo responsável técnico da obra.
33
Não serão aceitos testes por amostragem. Todos os segmentos deverão ser testados, na extremidade da
tomada e na extremidade do distribuidor (bidirecional).
O termo de garantia emitido ao final da obra deverá descrever claramente os limites e a duração da
garantia para cada componente do sistema instalado. Mesmo que a empresa instaladora tenha
subcontratado parte dos serviços, a garantia final será dada e mantida pelo empresa instaladora
contratada pelo proprietário. Os prazos mínimos aceitáveis são:




Equipamentos: 3 anos após a instalação
Infra-estrutura: 3 anos contra ferrugem e resistência mecânica
Cabos: 5 anos contra defeitos de fabricação
Funcionalidade e desempenho: 15 anos
No relatório deverá constar declaração de desempenho assegurado para as aplicações para as quais o
sistema de cabeamento foi projetado, possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações
introduzidas no futuro pelos principais organismos normativos (ABNT, ISO/IEC, TIA/EIA, IEEE, etc.).
Toda a instalação será considerada certificada quando obrigatoriamente todos os pontos forem
certificados de acordo com a metodologia anteriormente descrita.
Os relatórios deverão ser apresentados de forma impressa, individualmente, com fornecimento de livro
final de projeto (data book) bem como em meio magnético. A identificação constante no relatório do
segmento testado deverá ser igual àquela impressa no componente, devendo constar, além dos valores
medidos dos diversos parâmetros, os limites admissíveis, o tipo do cabo, a data e o nome do técnico que
conduziu os testes.
9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO (DIVERSOS)
9.1 - Sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV)
O escopo do projeto circuito fechado de TV (CFTV) compreende apenas o detalhamento da
parte passiva do sistema (eletrodutos, dutos, condutores, caixas de passagem, etc.). O projeto e a
especificação da parte ativa do sistema (equipamentos, softwares, etc.) não fazem parte do nosso
escopo.
Foram indicados locais para instalação das câmeras e instalados os condutores, parte integrante
do sistema de cabeamento estruturado. O sistema a ser adquirido deverá ser baseado em
protocolo TCP/IP. Não faz parte do nosso escopo a especificação dos componentes do sistema.
10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Além do que consta nos desenhos do projeto, a execução das instalações do sistema de comunicações deverá obedecer às
seguintes especificações gerais:
Eletrodutos e Acessórios
Deverão ser em PVC rígido, fabricados conforme NBR-15.465 / 2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações
elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho.
34
Para instalações aparentes de diâmetros de até 1” os eletrodutos deverão ser apropriados para
instalação aparente, Linha Condulete Top da Tigre ou Linha Eletrowetzel da Wetzel.
Nas demais instalações os eletrodutos deverão ser apropriados para uso embutido, da Tigre ou Fortilit.
Não serão aceitos eletrodutos flexíveis corrugados de PVC do tipo “garganta”.
As curvas de eletrodutos de diâmetro de até 1” poderão ser executadas na obra, as demais deverão ser
pré-fabricadas, de raio longo.
Toda terminação de linhas formadas por eletrodutos roscáveis deverão possuir acabamento por meio de
buchas de vedação.
Caixas de Passagem
As caixas de passagem nas dimensões 4”x4” deverão ser PVC da Tigre ou Fortilit.
Para instalação aparente em parede deverão ser utilizadas caixas de passagem do tipo condulete em
PVC, linha Condulete Top da Tigre ou Linha Eletrowetzel da Wetzel.
Caixa de Distribuição de Telefonia
O distribuidor geral deverá ser em chapa metálica, devidamente tratada contra ferrugem e com pintura
de acabamento à base de epóxi. Deverá dispor de porta com dispositivo para cadeado, aberturas frontais
para ventilação e no fundo uma prancha em madeira de lei com 2,5 cm de espessura, da Cemar.
Dutos para Cabos e Acessórios
Os dutos perfurados e acessórios serão em aço galvanizado, da Sisa ou Mopa.
35
Condutores - Telefonia
O cabo telefônico de entrada é existente e deverá ser mantido.
Identificação dos Condutores
Nas terminações os condutores deverão ser identificados por meio de anilhas plásticas com marcação
indelével da Hellermann ou Sisa. Todos os condutores dispostos no duto perfurado deverão ser
agrupados e identificados a cada cinco metros por meio de anilhas.
Materiais Diversos
Todos os parafusos, porcas e arruelas deverão ser em aço galvanizado.
Cabeamento Estruturado
Todos os componentes fornecidos para o sistema de lógica deverão ser do mesmo fabricante e
certificados como categoria 6, conforme norma TIA/EIA 568-A. Os produtos podem ser fabricados pela
Furukawa, Krone, Lucent, Ortronics, Panduit ou AMP.
Condutores - Cabeamento Horizontal (Secundário)
Deverão ser utilizados cabo de par trançado não blindado de 4 pares, com condutores de cobre nu
recozido rígido 24AWG – 100Ω, com isolação em polietileno de alta densidade, totalmente compatível
com os padrões para categoria 6, que possibilite taxas de transmissão de até 1 Gbps (Gigabit Ethernet /
1000BaseT) e ATM a 155 Mbps, para aplicação em Cabeamento Horizontal. Deverá atender às normas
técnicas brasileiras NBR 14565, americanas ANSI/EIA/TIA 568-C e européias IEC/ISO 11801 em
todos os seus aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). Dois condutores com capa de
polietileno são trançados entre si para formar um par. Ao conjunto de 4 pares é extrudada uma capa
externa de PVC retardante a chamas classificação CM no mínimo que atenda aos parâmetros de testes
de flamabilidade conforme UL 444 e UL 1685, contra propagação de fogo em caso de incêndio, deve
permitir a operação em temperaturas entre –20 e 60ºC, deverá ter números impressos indicando o
comprimento decrescente em espaços de 1 metro (de 305 a 0), viabilizando a contagem exata do
comprimento utilizado na instalação.
Os cabos UTP devem observar as seguintes especificações mínimas:











36
Cabo deverá ser acondicionado em caixas, contendo lance nominal de 300m, no mínimo
Possuir um separador interno central que mantenha os 4 pares de cabo separados em toda a extensão
do cabo
Deve possuir certificação UL Listed
Deverá ser testado a 600MHz, no mínimo
Velocidade Nominal de Propagação – NVP 67%
Deve apresentar uma tensão de ruptura superior ou igual a 400 Newtons
Atenda os requisitos da norma NBR 14565, ISO/IEC 11801 e ANSI/TIA/EIA 568- C Cat. 6;
Condutor de cobre de diâmetro 24 AWG com encapamento de polietileno
Deve apresentar resistência máxima operando em 20ºC (Celsius) de 100 Ohm/km
Operação full duplex sobre os quatro pares
Deve ser próprio para aplicações Ethernet 100BaseTX, 1000BaseT, 1000BaseTX, ATM155 Mb/s,
ATM 622 Mb/s, FDDI/CDDI 100Mb/s, 100Base VG




Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em
transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB),
PSNEXT(dB), ELFEXT(dB), PSELFEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 250,
350, 500 e 600MHz.
Deve apresentar um diâmetro nominal máximo de 6,2mm;
Marcação do comprimento decrescente em espaços de 1 metro (de 305 a 0), viabilizando a contagem
exata do comprimento utilizado na instalação;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
Cordões de ligação (patch cords)
Os patch cords e user cords deverão ser azuis, 1,5 metros, categoria 6, tipo RJ45/RJ45, 8P8C, com cabo
U/UTP de 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, isolados com polietileno de alta
resistência, multifilar, 100Ω, 24 AWG, e capa externa em PVC não propagante a chama, terminados
com plugues do tipo RJ45, categoria 6 nas duas extremidades T568A/B, com bota de proteção tipo
“strain relief” e proteção à lingüeta de travamento, manufaturados e testados em fábrica. Disponíveis
em várias cores e comprimentos. Os cabos (Patch Cords) destinados à interligação dos equipamentos de
rede aos patch panels e das estações de trabalho aos pontos de rede, deverão ser do tipo não blindado,
constituídos por oito condutores isolados individualmente, compondo quatro pares trançados de
condutores de cobre (UTP), com capa de proteção externa, montados em fábrica, e atender inteiramente
aos requisitos físicos e elétricos da norma ANSI/EIA/TIA 568- B, para categoria 6.
Deverão possuir a seguinte especificação mínima:
















Atender aos requisitos da ISO/IEC 11801, classe D
Deve ser disponível em pelo menos 6 cores
Testados em fábrica para um rendimento categoria 6
Compatíveis com os padrões de terminação T568A e T568B
As capas plásticas do plugues RJ45 devem ajudar a evitar a curvatura excessiva dos cabos
Compatíveis com as categorias 3, 5, 5e e 6
Estrutura do plugue: policarbonato transparente UL 94V-0
Contatos do plugue: cobre com recobrimento de ouro de 1,27 micrômetro (50 micro-polegadas) nas
superfícies de contato
Cabo: U/UTP, multifilar, categoria 6, 4 pares, 24 AWG, capa externa de PVC
Classificados para 750 inserções
Plugue e terminação cumprem com a parte 68 da FCC
Deve apresentar um diâmetro nominal máximo de 5,6mm
O produto deve estar identificação com seu número de registro na ANATEL
O cabo utilizado deverá possuir certificação ANATEL impressa na capa externa
Possuir impresso na capa do cabo a marca do fabricante e sua respectiva categoria (cat. 6)
Possuir classe de flamabilidade (CM) impressa na capa, com a correspondente marca da entidade
certificadora
Tomadas (pontos de telecomunicações)
Os espelhos das tomadas deverão ser apropriados para a instalação de 02 conectores do tipo RJ-45
(M8v), categoria 6.
Os módulos de conexão para voz e dados deverão ser categoria 6 modulares, 8P8C, do tipo RJ45,
37
terminação IDC padrão 110, T568A/B, compatível para condutores de 22-26AWG, encapsulado ABS
UL 94V- 0. Disponível em várias cores. Para aplicação nas estações de trabalho. Deve suportar taxas de
transmissão de até 1 Gbps (Gigabit Ethernet / 1000BaseT) e ATM a 155 Mbps. Deve atender às normas
técnicas americanas ANSI/EIA/TIA-568-C e européias IEC/ISO 11801, em todos os seus aspectos
(características elétricas, mecânicas, etc.), possuindo as seguintes especificações mínimas:





















Cumprir com as especificações de componentes categoria 6 ANSI/TIA/EIA 568-C
Componentes comprovados em teste de canal pelo laboratório ETL
Marcação na parte frontal do Jack, possibilitando a identificação da categoria do módulo sem a
necessidade de removê-lo do espelho, caixa de superfície ou outros acessórios de acabamento
Devem permitir a inserção em espelhos e caixas de superfície pela parte traseira
Compatível com as categorias 3, 5, 5e e 6
Deve ser disponível em pelo menos 12 cores
Estrutura fabricada com plástico de alto impacto
O módulo deve permitir a fixação do cabo terminado em sua estrutura através de abraçadeira ou deve
possuir um dispositivo que mantenha a capa do cabo terminado preso ao módulo
Retardante a chamas UL 94V-0;
Deve possuir certificação RoHS para garantir que o produto não possui metais pesados em sua
fabricação ou elementos que afetem o meio ambiente
Deve possuir em sua estrutura interna 10 pinos, sendo 8 para transmissão de dados e 2 para
cancelamento de ruído
Contatos modulares: de cobre-berílio com revestimento de níquel em toda a longitude do contato.
Revestimento adicional de ouro de 1,27 mícron (50 micro-polegadas) na área de contato
Contatos IDC: bronze-fósforo com revestimento de níquel em toda a longitude do contato
Suportar a terminação de condutores entre 22 e 26 AWG
Compatíveis com ferramentas de impacto tipo 110
Cumprir com a parte 68, sub-parte F da FCC
Testado a pelo menos 400 MHz para taxas de transmissão de até 4,8Gbps
Suportar pelo menos 1000 inserções de patch cord (frontal)
Suportar pelo menos 50 re-terminações nos contatos IDC (traseiro)
Exceder o requisito de 100 gramas de força entre os contatos do plugue e jack, quando conectados
Listado UL 1863
Switchs
Switch de acesso com 24 portas 10/100, 02 portas 10/100/1000BASE-T e 02 portas combo.
Características Gerais:





Deve possuir LEDs indicativos do estado de funcionamento do equipamento
Deve permitir a atualização de versões de código utilizando o protocolo TFTP
Deve permitir o espelhamento de tráfego de uma porta no Switch para outra porta de análise
Deve possibilitar a utilização de Syslog
O equipamento deve implementar ajuste de clock utilizando NTP ou SNTP
Padrão:

38
Deve estar equipado com recursos que implementem funcionalidades de gerenciamento relativas ao
padrão de gerenciamento SNMP (Simple Network Management Protocol), com suporte a RFC 1213
(MIB-II)

Deve suportar SNMP v1, v2c e v3
RMON:


Deve estar equipado com recursos que implementem funcionalidades de gerenciamento relativas aos
padrões de gerenciamento RMON (Remote Network Monitor)
Possuir suporte nativo a 4 grupos de RMON(History, Statistics, Alarms, Events)
Interfaces de Gerenciamento:





39
Deve estar equipado com 01(Uma) porta de comunicação out-of-band para gerenciamento de
configuração.
Deve suportar o protocolo SSH
Deverá estar equipado com recursos que permitam o gerenciamento através de TELNET
Deve estar equipado com recursos que permitam o gerenciamento através de web browser.
Deve suportar HTTPS/SSL
Descobrimento de dispositivos:

Suporta o Link Layer Discovery Protocol (LLDP) e LLDP-MED, padrão 802.1ab do IEEE para
descobrimento de dispositivos em nível de enlace em redes Ethernet.
Capacidade de processamento:


Encaminhamento de Pacotes - Capacidade mínima de encaminhamento de pacotes na camada 2
(modelo OSI), em milhões de pacotes por segundo, com a qual cada equipamento deverá estar
equipado: 9.5 Mpps
3Matriz de comutação - Capacidade mínima de comutação de Gbps, com a qual cada equipamento
deverá estar equipado: 12.8 Gbps. O switch deve possuir arquitetura non-blocking.
Portas instaladas:







Fast Ethernet - Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45 para 10BASE-T e 100BaseTX, full
duplex, ethernet, auto-sensing, que deverão estar instaladas em cada comutador (switch): 24 (Vinte e
quatro)
Portas Gigabit Ethernet - Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45 para 10BASET/100BASE-TX/1000BASE-T que deverão estar instaladas em cada comutador (switch), para conexão
de uplink: 2 (duas)
Portas Dual: Purpose – Gigabit Ethernet. Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45
para 10BASE-T/100BASE-TX/1000BASE-T ou Small Form-Factor Pluggable (SFP), IEEE802.3z
1000Base-X, que cada comutador (switch) deverá possuir, com suporte a diversos transceivers SFP
conforme padrão IEEE 802.3z, incluindo 1000BASESX e 1000BASE-LH. Essas portas devem
permitir que o usuário escolha se vai utilizar as portas 10/100/1000 Ethernet ou a SFP-based Gigabit
Ethernet, sendo que somente uma estará ativa por vez: 2 (duas)
Deve suportar as seguintes tecnologias: Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet
Possuir operação half e full duplex auto-negociável em portas 100BASE-TX e full duplex em portas
1000BASE-T comutadas fornecendo até 200 Mbps ou 2000Mbps de largura de banda para estações
terminais, servidores e entre switches
Possuir recursos de portas auto configuráveis MDI/MDIX
Recursos de redundância:




40
Possuir suporte ao protocolo Spanning-Tree Protocol (IEEE 802.1d);
Possuir suporte ao protocolo Multiple Spanning-Tree Protocol (IEEE 802.1s);
Deve implementar o protocolo Rapid Spanning Tree (IEEE 802.1w);
Possuir capacidade de agregação de largura de banda através das tecnologias de “port channel”,
utilizando o protocolo LACP (IEEE 802.3ad). Deve ser possível o agrupamento lógico de pelo menos
8 portas na conexão entre dois switches;
Mac address:

Quantidade mínima de MAC address que poderão ser utilizados. 8.000 (Oito Mil)
VLANs:



Quantidade mínima de VLAN’s que deverão ser suportadas 256 (Duzentos e cinqüenta e seis)
Possuir suporte a Virtual LANs (VLANs) conforme padrão IEEE 802.1Q
Permitir a criação e gerenciamento centralizado com distribuição de VLANs de forma dinâmica
através do protocolo GVRP e GARP
Multicast:

Deve suportar IGMP Snooping nas versões 1 e 2
Protocolos e padrões requeridos:






Deve implementar os seguintes protocolos e padrões:
Flow Control: IEEE802.3x, Flow Control
VLANs: IEEE 802.1q, VLAN Tagging
Spanning Tree: IEEE 802.1d, SpanningTree
IEEE 802.3ad Link Aggregation
Jumbo Frames
UPnP
Segurança:










Deve implementar network login através do padrão IEEE 802.1x
Possuir suporte a associação de um endereço MAC específico a uma dada porta do Switch, de modo
que somente a estação que tenha tal endereço possa usar a referida porta para conexão. Deve ser
possível também estabelecer o número máximo de endereços MAC simultâneos aprendidos em uma
dada interface de LAN do switch;
Suporte ao TACACS+ e RADIUS.
Suporte a autenticação conforme padrão IEEE 802.1X. A porta do switch em que se conecta o
computador só deve ser liberada para uso após correta autenticação do usuário deste computador.
Possibilita a criação de lista de controle de acesso (ACL) baseada em endereços MAC e IP;
Possuir recurso de protected ports ou Private VLAN Edge, não permitindo o encaminhamento de
qualquer tráfego (unicast, multicast ou broadcast) entre as portas protegidas por esse recurso no mesmo
switch.
Implementa reautenticação IEEE 802.1x
Deve possibilitar controle de “broadcast” por porta através de recurso específico para tal. Esse recurso
deve suportar tráfego broadcast, multicast e unknown unicast. Não será permitido o controle de
broadcast por porta através de ACL (Access List), filtro de políticas ou mecanismo equivalente
Deve implementar bloqueio preventivo Head-of-line (HOL).
QoS:



41
Deve possuir 4 filas em cada porta. Estas portas devem implementar os seguintes algoritmos de
processamento de filas: Priority Queuing e Weighted Round Robin.
Deve implementar o protocolo IEEE 802.1p.




Possuir suporte a classificação de “frames” com base nos valores de CoS (“Class-of-Service”)
definidos pelo padrão IEEE 802.1p ou num valor fixo de CoS por porta conforme definição prévia do
administrador de rede
Possuir suporte a classificação de “frames” com base nos valores do Differentiated Services Code
Point (DSCP).
Mecanismos de limitação de tráfego (rate-limit), com suporte aos protocolos Committed Information
Rate (CIR) e Committed Burst Size (CBS)
Estrutura:


Deve possuir estrutura apropriada para acondicionamento em armário de fiação (rack);
Deve vir acompanhado do kit de suporte específico para montagem em Rack;
Documentação:


Deverá ser acompanhado de documentação técnica e manuais que contenham informações suficientes
para possibilitar a instalação, configuração e operacionalização do equipamento;
Deverá ser fornecido com todos os acessórios necessários para operacionalização do equipamento de
acordo com o termo de referência, tais como software e cabos de energia elétrica.
Garantia:



42
Duração Garantia mínima em anos 03 (três)
Tempo de Solução Tempo de solução máximo do problema 120 horas
Garantia de Atualização de Software - deverá ser possível fazer atualização de versões dos softwares
embarcados no Hardware.
Patch Panels
Deverão ser categoria 6, de alta densidade, com 24 portas, 8P8C, tipo RJ45, terminação IDC padrão
110, T568A/B, compatível para condutores de 22-26 AWG, encapsulado ABS UL 94V-0. Construídos
em chapa de aço para montagem em rack 19” com 01UR, acabamento com pintura epóxi de alta
resistência na cor preta, com opção de colocar organizador de cabos posterior e metálico compondo o
conjunto. Devem possuir ao menos as seguintes características:



















Construção “universal” aceitando conectorizações tipo T568A ou T568B
Cumprir com as especificações de componentes categoria 6 ANSI/TIA/EIA 568-C
Componentes comprovados em teste de canal pelo laboratório ETL
Incluir guia metálica de cabos traseira para organização e suporte dos cabos
Compatível com as categorias 3, 5, 5e e 6
Lâmina metálica do patch panel em aço com pintura epóxi
Módulos de 6 conectores: estrutura fabricada com plástico de alto impacto
Retardante a chamas UL 94V-0
Deve possuir certificação RoHS para garantir que o produto não possui metais pesados em sua
fabricação ou elementos que afetem o meio ambiente
Deve possuir em sua estrutura interna 10 pinos, sendo 8 para transmissão de dados e 2 para
cancelamento de ruído
Contatos modulares: cobre-berílio com revestimento de níquel em toda a longitude do contato.
Revestimento adicional de ouro de 1,27 mícron (50 micro-polegadas) na área de contato
Contatos IDC: bronze-fósforo com revestimento de níquel em toda a longitude do contato
Suportar terminações de condutores entre 22 e 26 AWG
Compatíveis com ferramentas de impacto tipo 110
Cumprir com a parte 68, sub-parte F da FCC (interferência eletromagnética)
Suportar pelo menos 1000 inserções de patch cord (frontal)
Suportar pelo menos 50 re-terminações nos contatos IDC (traseiro)
Exceder os requisitos de 100 gramas de força entre os contatos do plug e do jack, quando estão
conectados
Listado UL 1863
Voice Panel
Voice panel, categoria 6, com 50 posições MV-8 (RJ-45) e terminais de conexão padrão IDC 110.
43
11 - NORMAS DE SERVIÇO
Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, obedecer às exigências das normas da ABNT,
em particular a NBR-5410 e NBR-14.565. Deverão também ser seguidas as recomendações dos
fabricantes dos equipamentos e materiais empregados.
As eletrocalhas e eletrodutos com cabos de rede de comunicações serão exclusivos, não se admitindo
passagem de cabos de energia ou de outra finalidade.
Todos os eletrodutos deverão ser cortados sempre perpendicularmente ao seu eixo e retiradas todas as
rebarbas que ficarem durante o corte e abertura de roscas.
As caixas deverão ficar aprumadas e rentes com a parede acabada.
Os condutores só deverão ser lançados depois de completada a rede de eletrodutos e concluídos todos os
serviços de construção que possam vir a danificá-los.
É terminantemente proibida a emenda de cabos metálicos.
12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
Este memorial é complementado pelos desenhos listados abaixo, que são considerados como plano
básico de engenharia e não mostram necessariamente detalhes de instalação. Será de responsabilidade
da instaladora a solução adequada de acordo com a montagem:
Desenhos:
 TRV-COM-01 - Subsolo e Térreo - Plantas Baixas
 TRV-COM-02 - Pav. Superior e Mezanino - Plantas Baixas
 TRV-COM-03 - Detalhes
Documentos:
 MD-TRV-COM-01 - Memorial Descritivo - Comunicações
 LM-TRV-COM-01 - Lista de Materiais - Comunicações
44
13 - OBSERVAÇÕES GERAIS
Os serviços de instalação do sistema de cabeamento estruturado deverão ser executados pôr firma
especializada e que atenda aos seguintes pré-requisitos:
 Estar registrada junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia), possuindo um responsável técnico que deverá ter suas atribuições
compatíveis com as atividades a serem desenvolvidas, de acordo com as resoluções
específicas do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
 Comprovar, através de documentos específicos, ter a empresa Proponente fornecido, a
contento, em qualidade similar à exigida neste projeto, a pelo menos um órgão público
ou empresa privada nos últimos 05 (cinco) anos. Esses documentos deverão ser
emitidos, em papel timbrado, pelos órgãos públicos ou empresas privadas que foram
atendidas.
 Apresentar carta do fabricante da solução de cabeamento estruturado que a mesma
estar capacitada para instalar e certificar a solução de Cabeamento Estruturado
Categoria 6 (seis).
 Apresentar certificado de capacitação técnica expedido pelo fabricante dos produtos
ofertados de cabeamento estruturado e óptico (cabo UTP categoria 6, patch panel,
tomada RJ45 fêmea, bloco de conexão tipo 110, patch cords, backbone óptico, fusão
de fibra óptica), de, no mínimo, 01 (um) técnico. O técnico deverá está executando
integralmente todas as etapas deste projeto e acompanhando os demais técnicos da
empresa Proponente.
 Comprovar possuir em seu quadro de pessoal na data da licitação, profissional de nível
superior Engenheiro Eletricista ou Engenheiro de Telecomunicações detentor de
acervo técnico de prestação de serviços, comprovado através da apresentação de cópia
autenticada do Contrato Social da empresa, em caso de sócio, da Carteira de Trabalho
ou do contrato de prestação de serviços, assinados pela licitante, este com duração
mínima de prazo que coincida com o período de execução do objeto licitado. O
profissional deverá apresentar registro no CREA como responsável técnico da
empresa proponente. O referido profissional deverá ter sido treinado e estar habilitado
como instalador pelo fabricante(s) dos produtos de cabeamento óptico e metálicos
ofertado, o que deverá ser comprovando através de declaração do(s) fabricante(s); e
atestado de capacitação técnica fornecido por empresas de direito publico ou privado
devidamente registrado no CREA.
 Atestado de vistoria, do local onde será executado os serviços, comprovando que a
licitante tomou conhecimento de todas as informações e das condições necessárias ao
cumprimento das obrigações objeto desta Licitação.
 Deverá possuir equipamento de certificação de rede lógica categoria 6 e máquina de
fusão de fibra óptica. A comprovação dar-se-á através de nota fiscal emitida por
empresa fornecedora oficial do fabricante dos referidos equipamentos, com datas
anteriores a data de publicação deste documento licitatório.
45
 Cabeamento UTP: teste de performance de todo o cabeamento (certificação), com
vistas à comprovação da conformidade com a norma EIA/TIA 568-B.1. Permanent
Link para Categoria 6 apresentando relatório com no mínimo, os seguintes
parâmetros: wiremap (mapa de fios), atenuação, comprimento, next (near end
crosstalk – diafonia), propagation delay, delay skew, return loss (perda de retorno).
Deverá ser utilizado certificador(scaner) de cabos UTP Categoria-6, conforme norma
EIA/TIA – TSB-67.
 Para os testes(certificação) deverão ser utilizados testadores de cabeamento (scanner
de cabo e OTDR) apropriado, com emissão do relatório em CD dos testes executados,
dados técnicos do instrumento utilizado, descrição do sistema utilizado e descrição do
método de medição utilizado. A Licitante deve possuir os equipamentos de aferição.
 Os relatórios de teste e identificação dos pontos deverão ser entregues ao término da
obra, em formato eletrônico e impresso, com a identificação de cada um dos pontos e
encaminhamentos. Além disso, todos os cabos e tomadas deverão conter identificação
apropriada, e de fácil identificação, em ambas as extremidades conforme numeração
atribuída no painel de conexão no rack, e atendendo às características da norma
EIA/TIA606.
 No final da instalação a contratada deverá fornecer a Certificação do Sistema e
Garantia Estendida do Fabricante para aplicações de categoria 6 de no mínimo
25(vinte e cinco) anos para produtos e aplicações. Deverá também fornecer manual de
especificação de performance emitido pelo fabricante, garantindo o funcionamento dos
padrões Gigabit Ethernet1000BaseT e 1000BaseTx para o sistema UTP.
 Todos os produtos ofertados, entre hardware e software, têm de ser e compatíveis entre si. Qualquer
despesa adicional para o correto funcionamento da solução é de responsabilidade da contratada.
 Todas as partes, peças, conversores, cabos e softwares necessários para operacionalização da solução
deverão ser fornecidos pela licitante vencedora, sem ônus para a FIEB.
 A proposta de cada licitante deve conter tabela comprobatória das características solicitadas,
independente da sua descrição, através de documentos cuja origem seja exclusivamente do fabricante
dos produtos, como catálogos, manuais, ficha de especificação técnica, informações obtidas em sites
oficiais do fabricante através da internet, indicando as respectivas URL (Uniform Resource Locator), ou
por meio de declarações do fabricante. As comprovações devem ser claras, com indicação de página na
proposta. Serão aceitos documentos em português ou inglês para comprovações técnicas. A não
comprovação de alguma característica exigida, quando solicitada pela FIEB, levará à desclassificação
da proposta.
 Deverão ser listados todos os componentes relevantes da solução proposta com seus respectivos códigos
do fabricante (marca, modelo, fabricante e part number), além de descrição e quantidades.
 O prazo de validade da proposta deve ser de, no mínimo, 60 (sessenta) dias consecutivos da data da
sessão de abertura desta licitação.
 Caso a proponente não seja o fabricante, anexar declaração adicional do FABRICANTE atestando ser a
proponente uma revendedora autorizada para os produtos envolvidos no presente certame
46
14 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE
MONTAGEM
14.1 - Durante a fase de elaboração da proposta
-
A empresa proponente deverá visitar o local dos serviços antes de elaboração da proposta.
-
A planilha de quantitativos é referência para elaboração da proposta. Quaisquer diferenças
verificadas devem ser relacionadas e quantificadas em planilha complementar por ocasião da
abertura da licitação.
-
De uma maneira geral os equipamentos a instalar serão de fornecimento do Cliente, cabendo a
montadora o fornecimento dos materiais constantes da lista anexa e dos materiais de consumo
(anilhas, fitas, arame, etc.)
14.2 - Durante a execução das instalações
-
O proponente deverá fornecer todo o material de marca, modelo ou fabricante indicado na
planilha. O uso de produto similar fica condicionado à aprovação plena da equipe técnica da
Contratante ou Responsável Autorizado. Considera-se como similar o produto de outro fabricante
que apresenta rigorosamente as mesmas características, performance, acabamento, padrão de
qualidade e seja fabricado com os mesmos materiais básicos.
-
Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, dentro das boas práticas de engenharia e
obedecendo às exigências das normas pertinentes. Deverão também ser seguidas as
recomendações dos fabricantes dos equipamentos e materiais empregados.
14.3 - Após a conclusão das instalações
47
-
Fornecer original reproduzível de projeto “Conforme Construído”, caso a instalação tenha sido
efetuada de forma diferente do projetado.
-
Devolver ao Cliente todas as publicações técnicas pertinentes a equipamentos e materiais
recebidos tais como catálogos, manuais de instrução, etc.
-
Fornecer conjunto de cópias encadernado contendo todos os relatórios de ensaio realizados nos
equipamentos e instalações durante o comissionamento.
-
Emitir termo de garantia, assinado pelo responsável técnico da empresa contratada (ver item 13),
atestando que as instalações atendem as prescrições das normas pertinentes e aos testes citados no
item 8, e que se encontram aptas para operação.
Anexo -3: Memorial de Projeto de Instalações Hidrossanitárias
48
MEMORIAL DESCRITIVO
E
ESPECIFICAÇÕES
TEATRO SESI – RIO VERMELHO
SITO: RUA BORGES REIS – RIO VERMELHO
SALVADOR – BA.
1. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS
1.1 MEMORIAL DESCRITIVO
49
O presente memorial tem pôr finalidade orientar o instalador na
execução dos serviços, de instalações hidrossanitárias devendo o
mesmo observar todas as recomendações da Associação Brasileiras
de Normas Técnicas (ABNT), bem como as normas das
Concessionárias locais.
1.1.1 DADOS DA INSTALAÇÃO
 Local: Rua Borges Reis
Bairro: Rio Vemelho - Salvador Bahia
1.1.2 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
São partes integrante deste projeto os seguintes documentos:
-Desenho H-01/03: Planta Baixa 1º pav., térreo, e sub-solo.
-Desenho H-02/03: Detalhes de esgoto e água.
-Desenho H-03/03: Esquema isométrico de água.
-Memorial Descritivo
-Especificações.
1.1.3 NORMAS TÉCNICAS
Todo o projeto foi elaborado em acordo com as
recomendações das seguintes normas aplicáveis, sendo dada
especial atenção às abaixo descritas:
- ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- Código de Obras da Prefeitura.
- NBR 5626
- NBR 8160
1.2 DESCRIÇÃO E MONTAGEM DO SISTEMA
ÁGUA
50
ALIMENTAÇÃO
 Será feita a partir da rede da Concessionária até o
reservatório inferior existente com capacidade de 16600lt,
localizado sob a escada da entrada lateral esquerda da
edificação. A leitura para medição de consumo de água será
feita através de um hidrômetro instalado pela concessionária
e localizado na lateral do portão do mesmo acesso. A partir
desse reservatório a água será bombeada até o reservatório
superior existente no primeiro pavimento com capacidade
para 1000lt. de onde será distribuída por gravidade para os
os pontos de consumo nos pavimentos térreo e sub-solo,
exceto o sanitário e a pia do bar que terão reservatório
independente localizado sobre o sanitário.
DISTRIBUIÇÃO INTERNA
 Toda a distribuição interna dos sanitários, cozinha e área de
serviço serão embutidas em alvenaria.Todos os cômodos
serão dotados de registro de comando individual. Para
interligação com as peças serão utilizados joelhos em PVC
“SRM” azul com bucha de latão.
 Toda a rede de água deverá sofrer teste de
estanqueidade e ser submetida a uma pressão de até
50 % da pressão estática existente, durante pelo menos
10 horas.
51
ESGÔTO
SISTEMA PROJETADO
 Devido a existência de rede de esgoto no local foi adotada
a utilização de sistema de esgoto único englobando
primário e secundário na mesma tubulação. A saída das
caixas sifonadas internas deverão ser ventiladas evitando
assim qualquer possibilidade de retorno de gases para os
ambientes.
 Toda a rede de esgoto será testada quanto a continuidade,
estanqueidade e declividade. A declividade ou continuidade
poderá ser testada usando-se bolinhas de gude, e a
estanqueidade deverá ser testada sob baixa pressão, com
água ou ar comprimido, durante 20 minutos.
DESTINO FINAL
 As saídas de esgoto dos sanitários serão reunidas em uma
única caixa no sub-solo, e recalcadas até a caixa final no
passeio da edificação de onde serão interligadas á rede da
Concessionária. As bombas para recalque de esgoto terão
especificaç~eos apropriadas conforme detalhe do projeto.
ÁGUAS PLUVIAIS
 As águas provenientes da cobertura serão captadas por meio
de calhas horizontais existentes e encaminhadas por meio de
descidas verticais em PVC até o pavimento térreo de onde
serão lançadas ao mar conforme indicação de projeto.
52
1.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
ÁGUA
TUBOS E CONEXÕES
 A rede de água fria utilizará tubos e conexões em PVC
soldável classe 15, fabricados de acordo com a NBR5648/77 . As conexões terminais para interligação dos
pontos de consumo com as peças sanitárias serão do tipo
SRM azul, reforçada com bucha de latão todos da marca
Tigre, Brasilit ou similar.
ESGOTO
TUBOS E CONEXÕES
 Tanto a distribuição interna como a rede externa serão em
PVC com ponta bolsa e virola série normal para instalação
predial fabricados de acordo com a NBR 5688/77 de fabricação
Tigre Brasilit ou similar.
CAIXAS EXTERNAS
 As caixas de inspeção serão em alvenaria de bloco com tampa
em concreto, revestidas interna e externamente com
argamassa de cimento e areia no traço de 1.3 e deverão ser
construídas com fundo em meia cana para evitar acúmulo de
detritos. A caixa final localizada no passeio, deverá possuir
tampa de ferro removível com a identificação “esgoto”.
53
CAIXAS E RALOS
 As caixas sifonadas e ralos dos sanitários serão em PVC
com Grelha cromada de fabricação Tigre Brasilit ou
similar.
REGISTROS
 Os registros de sanitários e cozinha serão em bronze com
canopla de acabamento em modelo a ser definido pelo
arquiteto. Para as bombas de recalque de água e esgoto
os registros poderão ser do tipo bruto sem canopla de
acabamento.
ÁGUAS PLUVIAIS
Tanto as descidas verticais como a rede externa de distribuição
serão em PVC com ponta bolsa e virola série normal para
instalação predial fabricados de acordo com a NBR 5688/77 de
fabricação Tigre Brasilit ou similar.
CAIXAS EXTERNAS
 As caixas de inspeção serão em alvenaria de bloco com tampa
em concreto, revestidas interna e externamente com
argamassa de cimento e areia no traço de 1.3 e deverão ser
construídas com fundo em meia cana para evitar acúmulo de
detritos. A caixa final localizada no passeio, deverá possuir
tampa de ferro removível com a identificação “esgoto”.
 No pátio externo será construída uma calha em alvenaria de
bloco revestida com argamassa de cimento e areia com grelha
em PVC ou em alumínio.
54
Anexo -4: Memorial / Laudo de Projeto Estrutural
55
MEMORIAL DESCRITIVO – LAUDO TÉCNICO
Este parecer técnico visa relatar a situação atual da sede do SESI situado no Rio
Vermelho, Salvador – Bahia.
1- Documentos de referência:
. Projeto arquitetônico fornecido por Camilo Baiardi.
. Norma NBR 8800
. Norma NBR 6120
2- Carregamento adotado:
. Piso wall = 0,2 kN/m²
. Sobrecarga= 1,5 kN/m²
. Peso próprio . avaliado pelo programa de cálculo
3- Análise dos esforços nas paredes e fundações para implantação do mezanino.
Situação atual:
.
.
.
.
.
.
.
Peso das paredes = 117,9 kN/m
Peso do telhado = 4,69 kN/m
Peso do auditório = 11,5 kN/m
Peso do 1º pavimento =18,75 kN/m
Total = 153,0 kN/m
Pressão na alvenaria = 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2
Pressão na fundação = 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2
Situação após construção do mezanino:
. Para a construção do mezanino prevê-se a substituição do telhado
existente por um telhado metálico mais leve.
. Peso das paredes = 117,9 kN/m
. Peso do novo telhado = 1,57 kN/m
. Peso do auditório = 11,5 kN/m
. Peso do 1º pavimento =18,75 kN/m
. Peso do mezanino = 6,44 kN/m
. Total = 156,2 kN/m
. Pressão na alvenaria = 156,2/(100*60)= 0,026 kN/cm2
. Pressão na fundação= 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2
56
Como a construção atual não apresenta até o momento sinais de danos
provocados por deformações das fundações e como os novos carregamentos
são praticamente os mesmos dos carregamentos originais, concluímos que as
fundações existentes não sofrerão mudança de comportamento e desta forma
não precisamos realizar sondagem no terreno, nem reforço da estrutura
(fundações).
4- Contenção em alvenaria de pedra.
. Essa alvenaria já foi avaliada por outras empresas e mantenho as
recomendações que foram feitas para a mesma, ou seja, execução do
quebra-mar e manutenções preventivas na argamassa dessa alvenaria
para evitar fuga de finos. A alvenaria encontra-se estável até o momento
da inspeção realizada em 03/04/2012.
. Devido ao aquecimento global e elevação do nível da maré é
necessário a construção do quebra mar para garantir a integridade do
imóvel.
5- Nova laje:
. A laje dos fundos apresenta diversos pontos de oxidação das
armaduras, além de deficiência estrutural, devendo ser substituída
integralmente nova laje pré-moldada com treliças e blocos de EPS,
apoiada sobre novas cintas e paredes existentes, de acordo com planta
02 do projeto estrutural. Tal estrutura contará também com novas
fundações em sapata corrida, sob novas alvenarias em bloco cerâmico
convencional.
6- Proteção da área externa:
. Com o objetivo de prevenir afundamento da área externa provocados
pela fuga de finos do solo pela alvenaria de contenção existente fora da
edificação, projetamos uma contenção conforme a planta 03 do projeto
estrutural.
. Os tubulões de contenção devem ser executados utilizando
revestimento de manilha pre-moldada.
7- Sondagens:
. Foram executadas três escavações de sondagem de fundação, para
completar embasamento técnico de projeto do novo mezanino. Tais
sondagens revelaram os detalhes de construção, materiais e profundidade das
mesmas, informações utilizadas para o projeto
estrutural do mezanino, folha de número 01.
. Não se considera necessário a execução de sondagens à perfuração,
57
para a realização do presente projeto, uma vez que as anteriores foram
conclusivas a respeito do substrato geral do terreno, além do fato de
existir cadastro técnico oficial feito por Belov Engenharia, demonstrando
a geometria e dimensões da alvenaria de pedra existente, informações
que se demonstram suficientes para embasar o atual projeto estrutural.
8- Travesseiros de concreto:
. Os travesseiros de concreto tem a função de distribuir as cargas das
vigas metálicas do mezanino na alvenaria existente.
. Para executar esses travesseiros deve-se fazer o escoramento das
paredes acima da altura de implantação dos mesmos.
. Executar cortes na alvenaria existente com comprimento máximo de 1m
e só após concretagem desses trecho continuar o corte do estante do
travesseiro.
. Para fazer emenda das barras pode-se efetuar um transpasse de 40cm
e fazer ganhos nas barras emendadas, esses ganchos devem ser a 90º
e ter comprimento de 40cm.
58
Anexo -5: Memoriais de Projetos de Ar Condicionado e Exaustão
59
MEMORIAL DESCRITIVO
SISTEMA DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E
EXAUSTÃO
AMBIENTES DIVERSOS
Reforma, Ampliação e Modernização da Unidade Rio Vermelho
Cliente :
Projeto :
Ref.:
Local:
Rev.
0
Serviço Social da Indústria, Departamento Regional da Bahia – SESI/DR/BA
Sistema de Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão
Unidade Operacional SESI/Rio Vermelho
Rua Borges dos Reis, 09 – Rio Vermelho, Salvador/BA
Data
A - Preliminar
B - Para Conhecimento
C - Para Comentários e /ou Aprovação
D - Aprovado
Distribuição:
60
Descrição da Revisão
30/05/12 Original
MOTIVOS DE EMISSÃO
E - Para Cotação
F - Liberado para Construção
G - Emissão Final
H - Conforme Comprado
Respons.
Verif.
Aprov.
M.E.
M.A.S.
M.A.S.
M.A.S.
C
J - Conforme Construído
I - Interna
X - Cancelado
Y - Cancelado e Substituído
ÍNDICE
1 - OBJETO
63
2 - NORMAS, DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA e complementares
63
2.1 - Normas de Referência
63
2.2 - Documentos de Referência
64
2.3 - Documentos Complementares
64
3 - premissas dE PROJETO
64
4 - DESCRITIVO GERAL DA INSTALAÇÃO
65
4.1 - Ar Condicionado
65
4.2 - Condicionadores - Generalidades
65
4.3 - Ventilação da Sala de Ensaio
66
4.4 - Exaustão da Cozinha
67
4.5 - Exaustão dos Sanitários
68
5 - ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADE
68
5.1 - Responsabilidades da Contratada
68
5.2 - Responsabilidades da Contratante
71
5.3 - Entrega da Instalação
71
5.4 - Considerações Gerais
72
5.5 - Pré-Operação e Entrega da Montagem
74
5.6 - Atualização de Projeto “As-Built”
74
6 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
75
6.1 - Condicionadores (Minisplit de Ambiente tipo “Hi-Wall”)
75
6.1.1 Gabinete
6.1.2 Ventilador
6.1.3 Dreno
6.1.4 Evaporador
6.1.5 Compressor
6.1.6 Condensador
6.1.7 Tubulações de Refrigerante
6.1.8 Assentamento do Equipamento
6.1.9 Motores Elétricos
6.1.10 Painel Elétrico
6.1.11 Sistema de Controle
6.1.12 Identificação
6.2 - Tubulações de Refrigerante
79
6.3 - Ventilador da Cozinha
80
6.3.1 Painel Elétrico
6.3.2 Intertravamento com a Central de Incêndio
6.3.3 Identificação
6.4 - Distribuição e Tratamento de Ar
81
6.4.1 Dutos
6.4.2 Conexões Flexíveis
61
75
76
76
76
77
77
77
77
78
78
78
78
80
80
81
81
82
6.4.3 6.4.4 6.4.5 6.4.6 6.5 - Instalações Elétricas
6.5.1 6.5.2 6.5.3 6.5.4 -
62
Filtros de Ar
Janelas de Inspeção
Dutos Flexíveis para Kits de Ventilação Linha Leve
Coifa
83
Proteção
Aterramento
Comando
Montagem do Sistema
82
82
83
83
84
85
85
86
1 - OBJETO
O presente memorial tem por finalidade descrever as soluções técnicas
adotadas e os serviços necessários à execução do Projeto do Sistema de Ar
Condicionado, Ventilação e Exaustão para áreas da Administração, Sala
Multiuso, Camarim, Sala de Ensaio, Sanitários Masculino (Subsolo), Feminino
(Subsolo) e do Camarim, além da Cozinha, todos da Unidade Operacional
SESI/Rio
Vermelho,
de
propriedade
do
Serviço
Social
da
Indústria,
Departamento Regional da Bahia – SESI/DR/BA, em Salvador / BA.
2 - NORMAS,
DOCUMENTOS
DE
REFERÊNCIA
E
COMPLEMENTARES
2.1 - Normas de Referência
Para desenvolvimento do projeto, foram seguidas normas e recomendações dos
seguintes organismos:

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

ASHRAE (American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning
Engineers)

SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National
Association)
63

AMCA (Air Movement and Control Association. Inc.)

MINISTÉRIO DA SAÚDE
2.2 - Documentos de Referência
Para a realização de todos os procedimentos adotados, foram tomados como
base os seguintes projetos:

Projeto arquitetônico de intervenção elaborado pela Baiardi Arquitetos
Associados, devidamente aprovado pela fiscalização da FIEB (edição de
maio/2012).
As
demais
informações
foram
obtidas
através
de
reuniões
ou
de
correspondências escritas, devidamente consolidadas neste documento.
2.3 - Documentos Complementares
O presente documento é complementado pelos seguintes documentos:

Memória de Cálculo / Carga Térmica – Sistemas de Ar Condicionado;

Memória de Cálculo / Vazões de Ar – Sistemas de Ventilação e
Exaustão;

Desenhos das intervenções propostas;

Planilha geral de serviços.
3 - PREMISSAS DE PROJETO
Conforme mencionado nas Memórias de Cálculo listadas acima.
64
4 - DESCRITIVO GERAL DA INSTALAÇÃO
Os sistemas serão alimentados em 220 V, 60 Hz, trifásico ou monofásico, de
acordo com pontos de força apresentados nos desenhos.
4.1 - Ar Condicionado
A instalação em questão destina-se ao condicionamento e tratamento de ar
utilizando sistemas individuais de expansão direta com condensação a ar,
compostos por condicionadores de ar tipo minisplit com renovação forçada de ar
realizada por kits de ventilação linha leve.
A solução apresentada neste projeto partiu da solicitação do cliente, a qual teve
foco na minimização dos impactos da instalação na edificação e nos respectivos
custos de implantação.
Foram especialmente considerados os seguintes aspectos no desenvolvimento
do projeto:
. Estabelecimento de condições de conforto térmico e filtragem de ar nos
ambientes condicionados;
. Eficientização e independência de operação dos equipamentos;
. Nível de ruído compatível com a aplicação dos ambientes condicionados.
4.2 - Condicionadores - Generalidades
Serão atendidas as áreas do Pavimento Superior e Mezanino, além do Camarim
no Pavimento Térreo, todos com aplicação para conforto térmica dos usuários.
65
Os equipamentos tipo minisplits de ambiente terão acionamento local e
intertravamento com o respectivo sistema forçado de renovação de ar.
Os termostatos fornecerão informações para controle da temperatura do ar.
Os condensadores serão instalados nas áreas externas indicadas no projeto e
seus pontos de força foram previstos com localização próxima aos mesmos,
devidamente lançados no projeto elétrico e com margem de até mais 10% nas
potências nominais dos equipamentos. Esses equipamentos serão instalados
sobre amortecedores de vibração fixados a bases de concreto e interligados às
respectivas unidades evaporadoras através de tubulações de refrigerante.
No projeto hidrossanitário, além dos pontos de dreno, devem ser previstos
pontos de água para rotinas de manutenção. Deverão ser previstas também no
projeto elétrico, tomadas para alimentação elétrica de lavadora de alta pressão
próximo às áreas com unidades condensadoras. O acionamento elétrico dos
condicionadores deverá ter comando local e à distância, com prioridade do
primeiro sobre o último.
Caso haja central de incêndio, o funcionamento dos ventiladores das unidades
evaporadoras só será liberado através de intertravamento com a mesma.
4.3 - Ventilação da Sala de Ensaio
Conforme solicitação do cliente, foi previsto sistema complementar de renovação
de ar forçado para o sistema de ar condicionado existente da Sala de Ensaio.
66
4.4 - Exaustão da Cozinha
O ventilador será acoplado à rede de dutos do tipo aparente circular para
condução de ar exaurido até o ambiente exterior. A extração do ar no ambiente
será feita através de coifa de exaustão, destinada à captação dos vapores de
água e gordura dos equipamentos de cocção. A descarga de ar para a
atmosfera será realizada horizontalmente, evitando a entrada de água de chuva.
Foi descartada a descarga vertical com afastamentos e cotas recomendados em
relação às construções vizinhas (descarga com chaminé a cinco metros de
altura acima do ponto mais alto num raio de cinquenta metros ao redor da
cobertura), devido a aspectos estéticos e de cunho histórico da edificação em
intervenção. Caso o cliente consiga autorização legal perante os órgãos
fiscalizadores de construções restritas a alterações construtivas, o sistema será
adequado à norma NBR 14.514 da ABNT.
De maneira a vencer as perdas de carga existentes na rede de dutos e evitando
a utilização de “boosters”, o equipamento deverá se capaz de fornecer a pressão
estática solicitada nos desenhos. O ar de exaustão será conduzido por rede de
dutos em função dos diferenciais de pressão criados pelo respectivo ventilador
em operação, saindo da cozinha em direção ao ambiente externo, deslocandose verticalmente pelo shaft de serviço a ser criado na casa de máquinas do
Teatro e chegando à área externa para descarregar através de um duto terminal
equipado com tela de proteção contra entrada de animais. No dimensionamento
dos dutos de exaustão foi respeitada a velocidade mínima para garantir o arraste
da gordura no fluxo de ar. Não será necessário ponto de drenagem no local de
menor elevação da prumada vertical do duto de exaustão, já que a esta rede
será pequena e a própria coifa desempenhará essa função. Deverão ser
instaladas janelas de inspeção, com dimensões e espaçamento convenientes,
67
de forma a permitir acesso e limpeza em toda extensão das redes. A filtragem
do ar de exaustão será realizada antes de sua passagem pelo duto, prolongando
os intervalos para limpeza do mesmo e do exaustor. Como os filtros inerciais
serão removíveis, será possível sua manutenção no local de captação de ar. Em
função de problemas de manutenção devido à da presença de vapores de
gordura no ar exaurido, os ventiladores foram especificados com mancais fora
do fluxo de ar.
Os técnicos darão manutenção no ventilador pelo mesmo acesso que será
criado para entrada e/ou remoção dos condicionadores da casa de máquinas do
Teatro (na parede que fica do lado do mar no Pavimento Térreo).
4.5 - Exaustão dos Sanitários
Foram previstos exaustores para os sanitários do WC Masculino (Subsolo), WC
Feminino (Subsolo) e WC Camarim, de forma a manter tais espaços com
pressão negativa em relação aos ambientes vizinhos e com a devida renovação
de ar.
5 - ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADE
5.1 - Responsabilidades da Contratada

Endossar o projeto em questão, responsabilizando-se inteiramente pela
viabilização do mesmo;

Fornecer Projeto Executivo das intervenções propostas
equipamentos dos fabricantes ofertados;
68
com os

Fornecer antes do início dos serviços, cronograma Físico-Financeiro e
submete-lo a aprovação da CONTRATANTE;

Providenciar a entrega de todos os materiais e equipamentos na obra,
nos prazos fixados no cronograma. A CONTRATADA deverá fornecer a
relação de todos os insumos a serem empregados, descrevendo sua
especificação;

Fornecer toda mão-de-obra especializada e ferramental necessário à
montagem dos equipamentos;

Fornecer toda supervisão e administração necessárias à execução da
obra;

Implantação do Canteiro de Obra;

Montagem e instalação dos condicionadores de ar e ventiladores;

Montagem das tubulações de refrigerante com todos acessórios e
suportação;

Montagem das instalações elétricas inerentes ao sistema de ar
condicionado, ventilação e exaustão;

Montagem da rede de dutos de baixa velocidade com todos acessórios,
isolamento e suportação;

Montagem e instalação da coifa prevista em projeto;

Montagem de todos os dispositivos de controle e fiação, incluindo
parametrização e programação dos sistemas;

Embalagem, transporte (vertical e horizontal), seguro, carga e descarga
dos componentes;

Execução da limpeza dos componentes e do sistema como um todo,
gratuitamente e dentro do prazo estabelecido para entrega provisória da
obra;

Regulagem e balanceamento do sistema. Após a execução da instalação
do sistema de condicionamento de ar, antes de sua aceitação pela
69
fiscalização, os balanceamentos dos sistemas de distribuição e captação
de ar deverão ser realizados de modo que, as vazões venham a se
ajustar aos valores previstos no projeto com o balanceamento de todos os
sistemas. Estes deverão ser testados e ter seu desempenho comprovado
pela fiscalização;

Seguir todas as normas de segurança, saúde e meio ambiente da
CONTRATANTE, assim como fornecer todos EPI’s necessários para a
segurança de seu pessoal.
70
5.2 - Responsabilidades da Contratante

Dar condições à instaladora de estocar seus equipamentos, materiais e
ferramentas em locais seguros e abrigados;

Todos os serviços de construção civil e instalações complementares
(pontos de força, dreno e água), de maneira a permitir a montagem do
sistema. Tais serviços incluem retoques de pintura, execução de bases
de equipamentos e abertura e recomposição de rasgos em paredes;

Fornecimento de energia elétrica em 220 V para os sistemas de ar
condicionado, ventilação e exaustão;

Designação de funcionário ou contratação de profissional externo com
formação em engenharia para desempenhar a fiscalização na montagem,
pré-operação e entrega da instalação;

Fornecimento de energia elétrica para máquinas e ferramentas elétricas
necessárias à montagem;

Remoção e recomposição de forro;

Remoção e instalação de luminárias;

Retoques de pintura;

Execução de bases de equipamentos;

Abertura e recomposição de rasgos em paredes.
5.3 - Entrega da Instalação
No término da instalação, deverá ser fornecido pela instaladora um relatório
contendo as seguintes informações e medições:

71
Vazões de insuflação de ar;

Vazões de ventilação / exaustão de ar;

Corrente e tensão de placa e real, de todos os motores do sistema;

Desbalanceamento de tensão entre as fases, para cada motor;

Certificado de garantia da obra (pelo menos 1 ano);

Certificados de garantia dos equipamentos fornecidos pelo fabricante dos
mesmos (1 ano no mínimo para equipamentos em geral e 3 anos para os
compressores);

Manual de operação e manutenção da instalação, com descrição de
funcionamento, catálogos técnicos dos equipamentos e certificados de
garantia.
5.4 - Considerações Gerais

Prazo de execução máximo dos serviços será de acordo com o
cronograma a ser negociado entre as partes;

Quaisquer dúvidas, divergências ou falta de informações dos projetos
deverão ser esclarecidas através da Fiscalização;

Antes do início dos seus serviços, a CONTRATADA deverá efetuar
revisão nos locais em que os mesmos serão executados, acusando
eventuais falhas que possam comprometer a qualidade final do seu
trabalho;

A utilização de materiais alternativos só poderá ser feita com autorização
da Fiscalização;

Todo o pessoal que irá compor a equipe para a execução da obra, será
submetido à aprovação da CONTRATANTE;

A CONTRATADA, tão logo seja solicitado pela CONTRATANTE, deverá
manter Diário da Obra atualizado para conhecimento dos eventos
ocorridos pela Gerência da Obra;
72

Todo o material da CONTRATADA deverá ser registrado na entrada
(portaria principal), para posterior liberação de saída do material
remanescente;

A CONTRATADA deverá empregar mão de obra própria, constituída de
pessoal qualificado para perfeita realização dos serviços;

Deverão ser fornecidos gabaritos dos equipamentos e pintadas suas
dimensões nos locais de futuras instalações, para se evitar interferências
com os demais sistemas;

A CONTRATADA deverá providenciar a ART do Engenheiro responsável
pela obra;

Será de responsabilidade da CONTRATADA a obtenção do Certificado de
funcionamento das instalações junto aos órgãos competentes.
73
Pré-Operação e Entrega da Montagem
A CONTRATADA acompanhará a entrada em operação, ficando responsável
por alinhar instrumentos, reparar vazamentos, bem como proceder todos os
ajustes necessários para a entrega da obra em perfeitas condições, com toda a
área limpa e arrumada, conforme encontrada antes do início das atividades de
montagem e em conformidade com o projeto. Também deverá promover
treinamento à equipe de operação e palestra aos usuários, visando orientar os
mesmos sobre o correto uso do(s) sistema(s). Deverão ser eliminados quaisquer
tipos de ruído inoportuno proveniente dos sistemas nas áreas comuns e
privativas da instalação. Caso necessário, executar base antivibratória ou outros
processos eventualmente não contemplados em projeto.
5.5 - Atualização de Projeto “As-Built”
Todas as alterações não previstas deverão ser registradas em cópias dos
desenhos de projeto, por desenhista projetista de cada disciplina envolvida para
aprovação pela Fiscalização.
74
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
5.6 - Condicionadores (Minisplit de Ambiente tipo “Hi-Wall”)
Terão resfriamento através de dispositivo de expansão direta com condensação
remota a ar.
De forma a contribuir com programas de sustentabilidade, os equipamentos
deverão ter em todas as capacidades solicitadas no projeto o selo PROCEL
categoria A atualizada. Também deverão operar com refrigerante ecológico
isento de CFC ou HCFC, não agressivo à camada de Ozônio e legalmente
permitido ao uso pelas autoridades competentes.
5.6.1 - Gabinete
Construído em plástico ABS na cor branca. Os painéis removíveis permitirão
fácil acesso aos componentes internos do equipamento na condição prevista
para operação e serão suficientemente rígidos para evitar propagação de
vibrações, possuindo guarnições emborrachadas (naturais ou sintéticas) em
todo o perímetro para garantir a total estanqueidade do gabinete. A bandeja
coletora de condensado receberá proteção extra contra corrosão, sendo isolada
termicamente na parte inferior, além de ter desenho e inclinação favoráveis à
drenagem de água para correto enquadramento na norma ASHRAE de IAQ –
Indoor Air Quality.
O gabinete do condensador remoto receberá tratamento adequado para
exposição ao tempo e possuirá vedação estanque à penetração de chuva.
75
Os parafusos utilizados na montagem de todos os gabinetes e painéis
removíveis serão de aço inoxidável ou cadmiados.
5.6.2 - Ventilador
Do tipo Sirocco de dupla aspiração, em aço galvanizado ou termoplástico,
balanceado na fábrica, montado sobre mancais auto alinhantes e lubrificados a
graxa. O acionamento será diretamente no eixo do motor.
5.6.3 - Dreno
O dreno do condicionador deverá ser conectado à rede de drenagem em tubo de
PVC roscável rígido com diâmetro mínimo de 3/4”. Deverá haver isolamento
térmico no trecho inicial do tubo, de forma a evitar condensação nas estruturas
da edificação. O condensado acumulado em uma ou mais unidades
evaporadoras deverá ser descarregado em ralo(s) sifonado(s) interligado(s) à
rede de águas pluviais existente.
5.6.4 - Evaporador
Trocador de calor construído com tubos de cobre sem costura, conectados a
aletas de alumínio através de expansão mecânica e testado contra vazamentos
através de teste hidrostático a uma pressão equivalente a 150% da pressão de
trabalho. Deverá vir equipado com bandeja revestida contra corrosão para
recolhimento
de
água
condensada
superaquecimento adequado.
76
e
estar
dimensionado
para
um
5.6.5 - Compressor
Será do tipo rotativo hermético, com baixo consumo de energia, acionado por
motor elétrico selecionado para operar com uma variação de até 10% na tensão
nominal. Deverá ter garantia de pelo menos 03 anos.
5.6.6 - Condensador
Será do tipo remoto resfriado a ar, com trocador de calor conforme item 7.1.4 e
ventilador axial. Seu trocador de calor deverá estar dimensionado para um
subresfriamento adequado. O gabinete deverá ter tratamento anti-corrosivo
adequado para exposição às intempéries.
5.6.7 - Tubulações de Refrigerante
Serão em cobre, dimensionadas e projetadas adequadamente para absorver as
vibrações do compressor e permitir o retorno de óleo ao cárter. Também serão
protegidas, onde necessário, por passadores de neoprene. As linhas de sucção
serão isoladas termicamente, com exceção para os trechos localizados no
compartimento do evaporador.
Cada circuito frigorígeno terá em locais de fácil acesso e ampla visão, um filtro
secador com conexões soldadas e demais dispositivos necessários à proteção
contra umidade no sistema, vazamento ou grandes variações de pressão.
5.6.8 - Assentamento do Equipamento
As unidades evaporadoras serão fixadas em suportes apropriados, fornecidos
pela fabricante. Cada condensador deverá operar sobre amortecedores de
vibração.
77
5.6.9 - Motores Elétricos
Serão monofásicos de indução, apresentando alto rendimento.
5.6.10 -
Painel Elétrico
Deverá conter os elementos básicos de partida e comando: botoeiras, fusíveis,
contatores, relés de sobrecarga e auxiliares. Dispositivos como termostatos
deverão estar ligados ao painel, fornecendo as informações básicas necessárias
ao controle do sistema.
5.6.11 -
Sistema de Controle
Cada condicionador será fornecido com placa eletrônica e controle remoto sem
fio para efetuar comandos básicos de liga-desliga e controle microprocessado de
temperatura, mediante comando do compressor para controle do fluxo de
refrigerante no tubo capilar.
5.6.12 -
Identificação
Cada equipamento deverá possuir placa de identificação, fixada em local visível
e de fácil acesso, contendo os seguintes dados gravados:
78

Nome do fabricante

Tipo e modelo

Número de série

Número de identificação do equipamento (TAG)

Vazão de ar

Pressão estática externa disponível no ventilador

Rotação do ventilador

Potência do motor do ventilador

Tensão elétrica do motor do ventilador
5.7 - Tubulações de Refrigerante
Serão executadas em tubos e conexões de cobre flexível sem costura, com
bitolas e espessuras de parede especificadas pelo fabricante em função do
modelo de condicionador a ser instalado, do comprimento e do desnível
constante nos desenhos. Deverão ser seguidas todas as recomendações quanto
à soldagem, carga de refrigerante e de óleo, além de eventuais sifões nas linhas
de sucção para perfeita circulação e retorno de óleo. A fixação das tubulações
será feita por meio de braçadeiras tipo D nas mesmas dimensões da tubulação
sobre suportes de cantoneira.
A passagem da tubulação por estruturas de alvenaria será feita pelo interior de
tubos camisas em PVC. O interior de cada tubo camisa, após a montagem dos
tubos de refrigerante, deverá ser preenchido com poliuretano expandido para
evitar a infiltração de água na edificação. As linhas de refrigerante serão
protegidas por isolamento térmico em espuma elastomérica, com proteção
externa contra raios solares.
Após a montagem / interligação das tubulações de cobre e antes do “start-up”
dos equipamentos, serão obedecidas as rotinas exigidas pelo fabricante para
fins de garantia, no que diz respeito à limpeza do sistema, pressurização e
testes de vazamentos, vácuo e carga de refrigerante no sistema
79
5.8 - Ventilador da Cozinha
Do tipo centrífugo, construído em aço carbono, com arranjo construtivo 1 e
classe I (AMCA), com simples aspiração e rotor de pás curvadas para trás
(LIMIT LOAD) estática e dinamicamente balanceado, operando sobre mancais
blindados autocompensadores e de lubrificação permanente.
O acionamento será por meio de motor elétrico trifásico de indução, com
isolamento classe B, proteção IP54, totalmente fechado com ventilação externa
e equipado com dispositivo de polias e correias para permitir perfeita regulagem
de pressões estáticas e dinâmicas.
São indispensáveis os seguintes componentes e acessórios para cada
equipamento: base única motor - ventilador, amortecedores de vibração para a
base única, dreno, porta de inspeção, protetor de correias e de mancais/eixo,
contra flange na sucção, flange e contra flange na descarga, pintura epóxi 120
mícrons.
5.8.1 - Painel Elétrico
Deverá conter os elementos básicos de partida e comando: botoeiras, fusíveis,
contatores, relés de sobrecarga e auxiliares.
5.8.2 - Intertravamento com a Central de Incêndio
O ventilador deverá estar intertravado com a central de incêndio (caso exista)
através de contato NF, de maneira a interromper sua operação em caso de
alarme.
80
5.8.3 - Identificação
O ventilador deverá possuir placa de identificação, fixada em local visível e de
fácil acesso, contendo os seguintes dados gravados:
. Tipo e modelo do ventilador
. Número de identificação do equipamento (TAG)
. Vazão de ar
. Pressão estática externa
. Rotação do ventilador
. Potência do motor
. Tensão elétrica do motor
5.9 - Distribuição e Tratamento de Ar
5.9.1 - Dutos
A rede de dutos de exaustão deverá ser do tipo circular, de acordo com o
dimensionamento e layout apresentados nos desenhos, e confeccionados em
chapas de aço carbono # 16. As chapas deverão ser calandradas e soldadas
nas emendas longitudinais e transversais.
Os suportes para dutos de exaustão serão em barra chata e/ou cantoneira L de
aço, devidamente tratados contra corrosão. Durante a fixação deverá ser
observada a necessidade de declive dos dutos no sentido das coifas (mínimo de
1%).
A rede de dutos para exaustão deverá receber base anti-corrosiva e isolamento
em lã de rocha (ambos resistentes à temperatura de 800 °C), inclusive em
81
passagens que atravessarem estruturas de construção civil, de modo a evitar
danos na sua superfície. Todos os suportes e pontos em que chapas
galvanizadas forem cortadas serão tratados contra corrosão.
Na conexão da rede de dutos com a coifa, deverá ser instalado termostato de
segurança, regulado para interromper o funcionamento do ventilador no caso de
incêndio. A temperatura máxima do set-point será de 144 º C.
5.9.2 - Conexões Flexíveis
Em todas as interligações dos ventiladores de exaustão com o início de trechos
de dutos deverão ser instaladas conexões em material flexível impermeável
resistente ao calor e à gordura, visando o isolamento da vibração dos mesmos.
5.9.3 - Filtros de Ar
Filtro tipo inercial em aço inox 304, do tipo “Flame-guard” para a coifa maior
5.9.4 - Janelas de Inspeção
Em redes de exaustão, nos pontos de mudança de direção do fluxo de ar e no
máximo a cada 4,0 m de trecho reto de duto, deverão ser instaladas portas de
inspeção laterais flangeadas com parafusos tipo borboleta, para limpeza interna.
As portas deverão ser fabricadas no mesmo material dos dutos e dotadas de
juntas de vedação em material incombustível. No caso da existência de forros,
deverão ser previstos alçapões de acesso aos dutos.
82
5.9.5 - Dutos Flexíveis para Kits de Ventilação Linha Leve
Deverão ser construídos com um tubo espiralado interno em alumínio
superflexível recoberto por capa de PVC antichama, reforçada e aderida,
formando um único conjunto com o duto flexível interno. Em todas as emendas
ou junções, deverão ser utilizadas fitas adesivas aluminizadas, visando manter a
integridade do conjunto e evitar condensações externas. Os dutos deverão
apresentar um raio de curvatura no mínimo igual ao seu diâmetro externo e
serão previstos suportes com cintas especiais a cada 150 cm de intervalo
máximo.
5.9.6 - Coifa
Será confeccionada em chapas de aço inoxidável AISI 304 # 20. As chapas
deverão ser soldadas em todas as emendas. As conexões com os dutos serão
feitas por meio de ligações flangeadas com juntas de vedação em material
incombustível.
A fixação da coifa será feita por meio de tirantes roscados 1/4”, fixados à laje por
meio de chumbadores e ao duto por meio de porcas e arruelas de pressão.
A coifa deverá ter calhas coletoras de gordura com drenos vedados por plugs.
Os filtros da coifa serão do tipo metálico lavável.
5.10 - Instalações Elétricas
O padrão de distribuição de energia será de acordo com o projeto elétrico
complementar da intervenção proposta para a edificação. A tensão nominal é de
220 V.
83
Os pontos de força determinados em planta serão disponibilizados a partir da
adequação elétrica das instalações existentes, os quais alimentarão os quadros
de força e comando a serem fornecidos e instalados pela instaladora. Toda a
instalação elétrica de força, comando e controle a partir destes pontos será de
responsabilidade da instaladora.
Os circuitos de força e comando serão em cabos com isolação e/ou proteção em
PVC, classe de isolação conforme área de aplicação (ver NBR 5410, de
30/09/2004).
Estes cabos serão embutidos em eletrodutos de aço galvanizado roscável, com
instalação aparente sobre a alvenaria, suportados por abraçadeira tipo “D”. Nos
pontos de interligação com equipamentos deverão ser utilizados eletrodutos
flexíveis metálicos. Nos trechos de grande concentração de condutores poderão
ser utilizadas eletrocalhas fabricadas em aço galvanizado, fixadas diretamente à
alvenaria do prédio.
Todos os circuitos de força, comando e controle deverão ser identificados em
suas duas extremidades.
Os condicionadores serão alimentados a partir dos pontos de força fornecidos
próximo aos mesmos.
5.10.1 -
Proteção
Devem ser utilizadas as seguintes proteções para o sistema elétrico:
84

Proteção de falta de fase, inversão de fase, subtensão e sobretensão.
Esta proteção deverá ser desempenhada por um relé supervisor trifásico
a ser colocado em cada quadro de força e comando;

Proteção de sobrecorrente, a qual deverá ser feita por disjuntores
termomagnéticos.
É importante salientar que toda derivação de circuito deverá possuir proteção
contra sobrecorrente individual. Para a proteção de circuitos auxiliares
(comando, atuadores, circuitos de medição, etc.), serão usados disjuntores
termomagnéticos convencionais. Para a proteção de motores terminais
(evaporadores, ventiladores, etc.) os disjuntores deverão ter elemento térmico
ajustável, com curva característica para acionamento de motores. Para a
proteção de circuitos com agrupamento de motores (disjuntores gerais dos
quadros, etc.) poderão possuir elemento térmico fixo, mas a curva ainda deverá
ser apropriada para acionamento de motores.
5.10.2 -
Todos
Aterramento
os
equipamentos
deverão
ser
aterrados,
conforme
prescrições
normativas. Devem ainda ser aterradas todas as partes metálicas das
instalações, gabinetes, tais como dutos (água, ar e condutos elétricos), suportes
metálicos, etc.
5.10.3 -
Comando
Todos os equipamentos operarão em modo manual, com a opção para o
desligamento das cargas.
85
O sistema deverá manter os intertravamentos de segurança por meio de
circuitos de comando, a saber:
. Relé supervisor trifásico para liberação de operação de qualquer equipamento;
5.10.4 -
Montagem do Sistema
A execução de todo o sistema deverá utilizar as boas práticas de engenharia de
modo que se garanta a qualidade de toda instalação. Deverão ser atendidas as
prescrições das normas das entidades citadas no item 2 deste memorial.
Eletrodutos
Deverão ser fabricados em aço galvanizado. Nos pontos de conexão elétrica a
equipamentos, deverão ser usados eletrodutos flexíveis metálicos.
Deverão ser emendados através processo de que possibilite manter o
alinhamento e a estanqueidade da linha formada.
Os cortes serão perpendiculares a seu eixo e terão as rebarbas retiradas por
meio de processo adequado.
Toda
terminação
de
linhas
formadas
por
eletrodutos
deverá
possuir
acabamento. Quando terminadas em caixas, quadros e equipamentos deverão
utilizar bucha e arruela. Quando terminada ao tempo, deverão utilizar prensacabos.
Quando introduzidos no interior de caixas subterrâneas, deverão possuir
acabamento que garanta a estanqueidade do sistema. Sugere-se a utilização de
espuma de poliuretano.
86
As curvas deverão ser pré-fabricadas. Somente será permitida a fabricação de
curvas na obra por processo que não venha a diminuir sua seção interna.
Poderão ser utilizados ainda eletrodutos flexíveis metálicos para melhor
acabamento de trechos curvos, sendo respeitado o raio de curvatura máximo
dos condutores.
Eletrocalhas
Deverão ser fabricadas em aço galvanizado.
Deverão ser instaladas de forma que se garanta seu alinhamento horizontal e
vertical.
Toda terminação de linhas formadas deverão possuir acabamento por meio de
terminal de fechamento. Quando interligadas a painéis, deverão usar luvas de
acabamento.
Somente serão aceitas peças pré-fabricadas. No caso de ser necessária a
fabricação ou adaptação de peças na obra, deverá ser executado tratamento da
chapa do material, de forma a se evitar corrosão posterior.
Caixas de Passagem
Serão utilizados conduletes fabricados em alumínio fundido.
Condutores
Serão utilizados condutores unipolares com isolação em PVC de 0,45/0,75 KV
ou condutores unipolares com isolação em PVC de 0,6/1,0 KV, conforme
necessidade de aplicação.
87
Os condutores unipolares deverão ser identificados quanto a sua função por
código de cores, devendo ser seguido o seguinte padrão:

Condutores de fase: preto, branco ou vermelho

Condutor de neutro: azul claro

Condutor de proteção (terra): verde ou verde-amarelo
Deverão ser isentos de emendas, e estas quando inevitáveis, serão localizadas
em caixas e executadas de modo a se garantir a continuidade elétrica e o
isolamento do condutor. Deverão ser executadas por contato a compressão, por
meio de luvas apropriadas. O isolamento das emendas deve ser feito com
resistência superior ao isolamento original, com fita de autofusão recoberta com
fita plástica antichama.
Em ligações terminais, deverão ser utilizados sempre conectores a compressão.
Quadros de Força e Comando
Os quadros de distribuição de uso interno deverão ser em chapa de aço, com
bitola mínima 14 USG, grau de proteção IP 54. Para uso externo deverão
possuir chapa com bitola 12 USG e grau de proteção IP56. Serão instalados
sobrepostos à parede a 1,5 m do piso, com sustentação adequada por meio de
chumbadores. Para os quadros maiores, tipo armários, deverá ser prevista a
construção de base em alvenaria para sua sustentação.
A pintura deverá ser aplicada em pó à base de epóxi por processo eletrostático,
e a chapa deve ser tratada previamente por desengraxamento, decapagem,
fosfatização e neutralização.
88
Deverão possuir fecho tipo lingueta universal em trava e porta documento na
parte interna da porta. Os quadros maiores tipo armário deverão possuir base
soleira e olhais de içamento.
Deverão utilizar barramento de cobre compatível com a corrente nominal
prevista, devendo possuir barramento de neutro e terra separados. O
barramento de neutro deve ser isolado. A identificação dos barramentos deverá
ser por código de cores, a saber:

Fase A: azul escuro

Fase B: branco

Fase C: violeta ou marrom

Neutro: azul claro

Proteção (terra): verde
Todos os componentes, inclusive os inversores de frequência, deverão ser
montados em chapa de montagem interna ao quadro. Se necessário, deverão
ser instalados dispositivos de ventilação natural e/ou forçada para garantir as
condições internas dos painéis.
Qualquer furação e corte em chapa terá execução a frio, devendo ser tratada de
modo a impedir pontos de corrosão.
Todo o seccionamento de circuitos e proteção para sobrecorrente deverá ser por
meio de disjuntores termomagnéticos, do tipo caixa moldada, com corrente
nominal conforme respectiva carga e elemento térmico fixo ou ajustável,
conforme aplicação. Deverão possuir homologação conforme ANBT/INMETRO.
Não serão aceitos acoplamento de disjuntores monofásicos para formação de
unidades bifásicas ou trifásicas.
89
A manobra de cargas deverá ser realizada por contatores, dimensionados
adequadamente conforme categoria de utilização (tipo de carga acionada).
Toda a fiação interna deverá ser identificada por anilhas, utilizar terminais préisolados nas extremidades e correr por canaletas plásticas sem emendas. Os
componentes internos devem ser identificados por etiquetas adesivas. A
identificação dos componentes e cabos deverá ser conforme projeto elaborado
previamente, o qual será submetido à aprovação da fiscalização.
Todas as entradas e saídas do quadro deverão passar por régua de borne.
Deverão ser previstos os seguintes conjuntos de sinalizações mínimos no
quadro:

Conjunto verde para indicar a entrada em operação de cada carga;

Conjunto amarelo para indicar defeito detectado pelo relé supervisor.
Os dispositivos de comando instalados na porta dos painéis (chaves seletoras,
botoeiras e conjuntos de sinalização) deverão ter sua função e operação
identificada por plaqueta em acrílico com fundo preto e letras brancas. Deverá
ainda conter uma plaqueta neste mesmo padrão para identificação do painel,
com seu TAG e tensão de operação.
Deverá ser previsto espaço reserva para futuros circuitos, equivalente a 30% do
espaço utilizado originalmente. Os barramentos também devem prever um
sobredimensionamento mínimo de 30% para futuras ampliações.
90
Anexo -6: Memorial de Projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico
91
Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho
Memorial Descritivo
Combate à Incêndio
1. Identificação da edificação:
- Projeto: Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho
- Proprietário: SESI Serviço Social da Indústria
- Endereço: Rua Borges dos Reis, 152, Rio Vermelho, Salvador – Bahia
O Teatro SESI Rio Vermelho está situado em um terreno de 468,15m², com
642,64m² de área construída atualmente, tendo o projeto de reforma em questão, uma
área proposta de 684,18m² construídos, sendo o acréscimo de 41,54m², distribuídos
em:
Subsolo - Área=194,81m²; Altura=2,34m (piso a piso);
Térreo - Área=258,88m²; Altura=4,47m (piso a piso);
1° Pavimento – Área=185,99m²; Altura=2,50m (piso a piso);
Mezzanino – Área=44,50m²; Altura=3,53m (piso a piso).
Totalizando três pavimentos mais um mezzanino com uma altura total de 11,70m a
partir do nível da rua.
92
2. Objeto:
Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico exigido pelo Corpo de Bombeiros Militar
do Estado da Bahia.
3. Finalidade:
Possibilitar o dimensionamento e instalação do Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico de acordo com as Especificações Técnicas do Corpo de Bombeiros, ABNT,
Ministério do Trabalho e Leis Municipais Vigentes, tendo como base o Decreto nº 13.408
que regulamenta a Lei nº 3.077 da Prefeitura de Municipal de Salvador.
4. Uso/Ocupação da Edificação:
Segundo a LOUOS, o Teatro SESI Rio Vermelho se enquadra na categoria S.10 –
Representações teatrais em espaços fechados, não possuindo manipulação nem
armazenagem de produtos químicos, material pulverulento, derivado de petróleo ou
inflamáveis.
5. Elementos estruturais:
A estrutura atual é formada por alvenaria em bloco maciço com fundação em alvenaria
corrida sobre pedra bruta. No projeto proposto de reforma em questão, foram inseridas
alvenarias em bloco cerâmico, um mezzanino com estrutura metálica, uma nova
cobertura em telha metálica tipo sanduíche para toda edificação substituindo a atual em
telha cerâmica, a revitalização do pequeno trecho de cobertura de um dos acessos em
policarbonato e na área do bar uma nova cobertura em lona de PVC tensionada. A
edificação não possui nenhum item de compartimentação anti propagação de incêndio,
e não houve alteração no projeto quanto a este item.
93
6. Classificação quanto ao risco de incêndio:
- Enquadramentos da obra no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e nas ETCB
(Especificações Técnicas do Corpo de Bombeiros):
6.1 - IRB (Instituto de Resseguros do Brasil):
6.1.1 - Rubrica: 524
6.1.2 - Ocupação do risco: teatros;
6.1.3 - Classe de ocupação: 07
6.2 - ETCB (Especificações Técnicas. do Corpo de Bombeiros):
6.2.1 - Classe de risco: “C”
7. Medidas de segurança:
Por se tratar de um projeto de reforma de baixa interferência, o acesso da viatura a
edificação continuará a ser feito pela via principal de acesso ao teatro como acontece
atualmente. As medidas de segurança adotadas também serão as mesmas existentes
com sistema de proteção por extintores, apenas havendo relocação de alguns pontos.
Além da inserção do novo circuito de detecção e alarme, iluminação, sinalização e saídas
de emergências todas indicadas e detalhadas nas plantas em anexo.
7.1 - Meios de combate a incêndios:
7.1.1 - Extintores manuais
7.2 - Meios de fuga:
7.2.1 - Iluminação de emergência
7.3 - Meios de alerta:
7.3.1 - Alarme contra incêndio
7.3.2- Sinalizações e indicações específicas que facilitem as operações de combate a
incêndio e fuga.
7.3.3 – Detector de fumaça
94
8. Dimensionamento, distribuição e outros pormenores do sistema de
segurança contra incêndio e pânico:
8.1 - EXTINTORES MANUAIS
Os Extintores de Incêndio serão distribuídos e instalados de acordo com o
indicado nas plantas, anexas ao presente projeto.
8.1.1 - Serão instalados:
De modo que não fiquem bloqueados pelo fogo e que sua parte superior fique abaixo de
1,60m em relação ao piso, em pontos visíveis. Serão do tipo:
Água pressurizada (AP-10L) = 5 unidades
Pó químico seco (PQ-4 kg) = 8 unidades
Gás carbônico (CO²-6 kg) = 8 unidades
Especificado em planta conforme finalidade de uso, de acordo com as normas da
ABNT, sendo 20,00m a distância máxima entre unidade extintora.
Cada extintor terá uma ficha de identificação individual, presa ao seu bojo com a data
em que foi carregado, data de recarga, numero de identificação e data da ultima
inspeção, as quais ocorrerão a cada 06 meses.
Conforme normas da ABNT serão testadas a cada 05(cinco) anos.
Os extintores dos tipos água apresentam dizeres que proíbem a utilização em incêndio
envolvendo equipamentos elétricos energizados.
8.2.1 Distribuição de extintores por áreas=
8.2.1.1 Subsolo:
- Circulação de acesso, casa de bombas, vestiário, sala de ensaio, sanitários masculino,
feminino e P.N.E.
- Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg
Área total =44,32m² / Distância máxima a ser percorrida=16,35m
95
- Bar e cozinha
- Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg /
20B
Área total =35,57m² / Distância máxima a ser percorrida=6,80m
8.2.1.2 Térreo:
- Foyer e área externa
- Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg /
Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B
Área total =180,63m² / Distância máxima a ser percorrida=24,29m
- Palco, platéia e cabine
- Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg /
20B
Palco, platéia e cabine
Área total =180,63m² / Distância máxima a ser percorrida=57,22m
- Antecâmara, circulação (escada)
- Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg /
20B
Antecâmara circulação (escada)
Área total =12,80m² / Distância máxima a ser percorrida=10,33m
-Circulação, casa de máquinas, camarim, WC/ Depósito de bebidas
- Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg /
20B
Área total =43,27m² / Distância máxima a ser percorrida=8,88m
8.2.1.3 1° Pavimento
- Sala multi-uso e circulação
96
- Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg /
20B
Área total =84,98m² / Distância máxima a ser percorrida=11,30m
- Hall, lavatório, administração, circulação, sanitários masculino e feminino, copa
- Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg /
Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B
Área total =61,90m² / Distância máxima a ser percorrida=9,00m
8.2.1.4 Mezzanino
- Administração
- Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg /
Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B
Área total =44,51m² / Distância máxima a ser percorrida=7,00m
8.2 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
8.2.1 - Haverá sinalizações luminosas, contendo a palavra saída e seta indicando o
sentido nas circulações, sinalização luminosa contendo a palavra saída (Balizamento) e
bloco para iluminação da escada (Aclareamento), conforme projeto ligado à rede de
energia convencional de 127volts, com lâmpada de 2x8watts em circuito independente.
Serão equipadas com bateria interna recarregável que funcionará automaticamente
durante 01(uma) hora, quando faltar energia na rede.
8.3 - ALARME CONTRA INCÊNDIO:
O alarme manual tipo "QUEBRE O VIDRO" é acionado por botoeira que ativará o
circuito. Na parte superior deste é instalada a sirene que é ativada com o acionamento
da botoeira.
A alimentação do sistema e feita por corrente usual em 127volts com alternativa de
alimentação por baterias para alimentar o sistema durante eventual falta de energia.
97
8.4 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA:
8.4.1 - Escadas e extintores possuirão símbolos gráficos de identificação. A sinalização
dos equipamentos de combate a incêndio ficará imediatamente acima do equipamento
a 20 cm do mesmo; A indicação do pavimento estará a 1,50m do piso acabado, os
mesmos deverão estar sempre desobstruídos.
8.4.2 - Deverão ser pintados de cor vermelho os seguintes materiais.
A) - As tubulações de incêndio, aparentes.
B) - Eletrodutos aparentes.
C) - Alarmes e botoeiras de acionamento.
8.5 – DETECTOR DE INCÊNDIO:
O detector será composto de duas (2) câmaras ionizantes, uma câmara de amostragem
para detectar a presença de partículas de combustão e uma câmara de referência para
estabilizar a sensibilidade dos detectores em relação às mudanças de temperatura,
umidade e pressão ambientais.
O detector terá sensibilidade ajustável, (duas posições alto e baixo) que podem ser
alteradas sem necessidade de ferramentas especiais.
O detector terá dois (2) tempos de resposta, normal e retardado (30 segundos nominal).
O detector poderá ser usado em diversas correntes de ar, até 1000 pés por minuto.
O detector terá uma grade com duas (2) posições de entrada de fumaça.
A montagem da base em que é instalado o detector será do tipo de travamento com
chaveamento. Não serão permitidos conectores de fios enroscados ou on-line. A base
incluirá um LED para indicar alarme do detector.
É possível conectar uma lâmpada remota, modelo RL-30 ou RL-40 ou relé remoto
modelo RR-2 a uma montagem de base.
O relé conterá um conjunto de contatos DPDT com potência nominal de 120V, 60Hz, 2
amp., resistivo, para o controle de dispositivos externos.
Um travamento de segurança da base modelo DB-LK deverá ser instalado nas áreas
onde for necessária instalação resistente à violação.
98
O detector será capaz de ter sua sensibilidade testada em campo, através do medidor
de sensibilidade MG-7/9.
O detector ou grupo de detectores necessitarão de circuito de fio duplo de AWG n° 18
em conduite ou cabo blindado AWG n° 18 limitado em energia sem conduite, se
permitido pelos
códigos locais de construção.
9. Especificações básicas do sistema de combate à incêndio:
9.1
EXTINTORES:
-Extintores de pó químico seco, com capacidade para 4kg, fabricado em chapa de aço
carbono número 16, costurado a arco de solda “mig”, fosfatizado interna e
externamente, pintado internamente com base contra oxidação e externamente na cor
vermelho, sobre uma demão de zarcão ou similar.
-Extintor de gás carbônico, com capacidade para 6kg, cilindro fabricado em aço carbono
sem costura, tratado e pintado contra oxidação, na cor vermelho.
-Extintor tipo água pressurizada, 10 litros, fabricação em chapa de aço número 16
soldado, fosfatizado e protegido por tinta à base de zarcão epóxi, pintado externamente
na cor vermelha segurança. Aprovado pela ABNT de acordo com a Norma EB-149.
Dispositivo de pressurização acionado por válvula de abertura rápida em latão naval,
Manômetro indicador de pressão, mangueira, bico e aplicador normalizado.
Os extintores acima mencionados deverão ser aprovados pela ABNT de acordo com a
Norma EB-149. Serão de fabricação BUCKA SPIERO, APAG ou similar.
9.2
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:
O Edifício deverá dispor de unidades autônomas de emergência, instalada de acordo
com o projeto.
As unidades deverão ser modelo IE-16 da DYNALUX ou similar com as seguintes
características:
99
-Tempo de autonomia de 1 horas com 1 lâmpada e 3,5 horas com lâmpadas;
- Lâmpadas fluorescentes de 2x8W de 12”;
-Circuito de proteção contra sobrecarga para maior durabilidade da bateria e das
lâmpadas;
-Tensão bivolt AC 110/220V;
-Indicador de nível de carga (LOW/HIGH);
-Indicador de bateria em recarga(CHARGE);
-Interruptor para teste das lâmpadas.
100
Download

teatro sesi rio vermelho