Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho Memorial Descritivo de Projeto de Arquitetura Índice: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 1 Memorial descritivo de Projeto de Arquitetura..........................................................2 Sobre o projeto Acústico........................................................................................3 Sobre os projeto de Instalações Elétricas, Telefonia, Comunicações e Segurança.......4 Sobre os projeto de Instalações Hidrossanitárias.....................................................4 Sobre o projeto Estrutural......................................................................................5 Sobre os projetos de Ar Condicionado e Exaustão....................................................5 Sobre o projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico.............................................5 Lista de projetos e documentos..............................................................................6 1. Memorial descritivo de Projeto de Arquitetura O projeto de reforma da Unidade Sesi Rio Vermelho foi executado de forma a garantir o atendimento à demanda relacionada e aprovada, promovendo melhorias gerais à edificação como um todo e às suas instalações, de acordo com critérios estabelecidos nas normas brasileiras vigentes. De acordo com as visitas técnicas e pareceres originais dos profissionais envolvidos, além das diretrizes lançadas anteriormente pela FIEB, decidiu-se prever a execução de obra civil de pequeno porte, com intervenções pontuais e controladas, atendendo a rígido controle de risco, uma vez que trata-se de imóvel antigo e com histórico de leves problemas estruturais, atualmente controlados. Decidiu-se utilizar métodos construtivos contemporâneos, a exemplo da laje prémoldada com blocos de EPS, estruturas metálicas leves e pequenos elementos de concreto armado executados in loco, de forma a não gerar maiores agressões e nem demolição desnecessária. As principais ações de projeto são: 1. Substituição de elementos de cobertura por novos materiais, melhores, mais leves e duradouros; 2. Reconfiguração de cobertura em policarbonato existente; 3. Execução de novo mezzanino, que amplie as áreas de trabalho dos setores administrativos; 4. Liberação de espaço livre para atividades variadas, sobretudo aquelas que podem incrementar a captação de recursos para a Unidade; 5. Reforma geral das áreas molhadas, com substituição integral dos revestimentos e equipamentos, de forma a elevar o padrão construtivo dos mesmos, sobretudo aqueles destinados ao uso do público; 6. Reconfiguração de bar e cozinha, com acréscimo de espaços, uso de equipamentos adequados e layout atualizado, de acordo com regras de funcionamento e divisão de atividades para os mesmos; 7. Substituição de pequena e degradada laje existente, por nova pré-moldada em EPS, reforçada; 8. Criação de novos ambientes de dependência do Teatro, como o camarim, corredor de acesso, foyer, bilheteria e depósito técnico; 9. Criação de nova casa de máquinas e casamata externa, para conjunto de máquinas de ar condicionado; 10. Implementação de climatização e exaustão adequada para vários ambientes; 11. Reforma do sistema de ar condicionado do Teatro; 2 12. Reforma geral das instalações de elétrica, telefonia, CFTV, segurança, e lógica; 13. Reforma geral das instalações hidrossanitárias, com redirecionamento do esgoto para a rede pública do Bahia Azul; 14. Implementação de projeto de proteção contra incêndio e pânico, atualizado; 15. Revitalização e substituição dos materiais de proteção acústica do palco e platéia, com execução de novos forros; 16. Implementação de projeto de comunicação visual, atualizado; 17. Implementação de projeto de paisagismo, atualizado; 18. Revitalização e reforma geral de esquadrias; 19. Recuperação de fachadas; 2. Sobre o Projeto Acústico Devido à natureza e excelência dos serviços desenvolvidos no bojo da Unidade SESI Rio Vermelho, a equipe de projetos de Arquitetura viu por bem contratar Projeto de Acústica, compreendido em estudos de reflexão, cortes, plantas baixas e indicação de materiais, além de memorial descritivo apontando ações de projeto, memórias de cálculo e especificações. Tal medida vem atender as expectativas dos projetistas quanto à qualidade dos revestimentos e da própria sala de teatro como um todo, a qual não só deve ter excelente acústica interna, para o bom desenvolvimento de suas atividades, como também a função de barreira, ao não permitir vazamentos qualquer sinal sonoro, para o exterior. Houve entendimento entre as duas equipes, no sentido de se especificarem materiais adequados e de fácil manutenção e boa relação custo x benefício, haja visto que existem metas orçamentárias a serem cumpridas. A equipe de Arquitetura teve liberdade de desenhar os elementos constitutivos dos revestimentos, com base em áreas determinadas pela equipe de Acústica, optando por manter uma paleta de materiais enxuta, além de repetir alguns elementos já existentes, da edificação. Foi prevista troca completa do mobiliário, por novo, mais resistente e ergonômico. O teatro terá todos os revestimentos substituídos, de piso a forro. O novo forro terá desenho de vários planos inclinados, de forma a produzir as reverberações desejadas. A porta principal mostrou-se adequada às suas funções e as novas não exigiram especificações especiais. Por fim, os novos ambientes de foyer e ante-câmaras, devem reduzir drasticamente qualquer interferência sonora do exterior, para o interior da sala de teatro. 3 3. Sobre os Projeto de Instalações Elétricas, Telefonia, Comunicações e Segurança A Unidade SESI Rio Vermelho sempre sofrerá grave ação das intempéries e do spray marinho, os quais aceleram o ritmo de degradação dos equipamentos elétricos e cabeamento em geral. Portanto, entendeu-se que para o atual projeto, se necessita substituir totalmente estas instalações, por conta das razões citadas acima, além da idade das mesmas, ficando a cargo do Engenheiro Responsável pelos projetos, eleger quais equipamentos porventura seriam poupados e permaneceriam em operação, juntamente com as novas instalações. Não será realizado projeto de SPDA, uma vez que seus componentes comuns duram muito pouco em tais condições naturais. Ressalvamos que os próprios órgãos públicos e reguladores já liberam edificações em tais situações, no tocante a execução de tais instalações. 4. Sobre os Projeto de Instalações Hidrossanitárias A Unidade SESI Rio Vermelho teve inúmeras intervenções realizadas em suas instalações hidrossanitárias, especialmente as de esgoto, o qual, historicamente era destinado ao mar, como em qualquer outra edifício antigo da cidade litorânea. Uma parte razoável destes esgotos primários e secundários já forma desviados para uma fossa e sumidouro existentes, os quais, pelo tempo de uso e acúmulo de resíduos, já encontram-se funcionando precariamente. O fato da edificação situar-se na beira-mar dificulta o funcionamento da fossa e dá ao sistema de esgotamento uma condição especialmente delicada, à luz das atuais normas e leis de proteção do meio ambiente. Um novo e completo projeto de instalações hidrossanitárias foi realizado, primeiramente para dotar a edificação de excelente estrutura, otimizar o sistema e gerar economia no uso da água, garantir a reserva por meio de recalques via bombas elétricas e eliminar todo e qualquer despejo de esgoto no mar. Sobre este último, foi projetado sistema de estação elevatório de esgoto, o qual será destinado à rede pública – Bahia Azul. Tal ligação deverá ser solicitada pela equipe executora de obras civis de reforma. Novo projeto de coleta de águas pluviais também foi executado, interligando as coberturas através de calhas e tubos de queda, ao mar. Atualmente tal sistema está construído de forma conflituosa com os de esgoto, lançando água de chuva na fossa. 5. Sobre o Projeto Estrutural 4 As intervenções estruturais visam apenas solucionar problemas pontuais de carga ou substituição de elementos construtivos degradados, por novos e de melhor qualidade. São obras cirúrgicas e de pouco peso, onde boas soluções espaciais são viabilizadas. Importante fazer-se menção sobre a medida de contenção de finos, estabelecida projetualmente através de cortina de manilhas de concreto, e que encerra uma perigosa possibilidade de degradação e risco estrutural ao qual a Unidade está sujeita. Em verdade, o SESI Rio Vermelho acompanha o lento desenrolar das falta de ações civis de qualidade, por conta dos órgãos públicos, em relação ao repetido processo de deformação da praça vizinha à sua edificação. Todas as intervenções realizadas não forma sequer suficientes para garantir que o piso parasse de afundar. A cortina estrutural isolará o terreno da Unidade do da praça, criando barreira física estrutural contra a fuga de material fino e encerrando a questão. 6. Sobre os Projetos de Ar Condicionado e Exaustão Dois projetos de Ar Condicionado e um de exaustão foram executados para a atual reforma. O Primeiro, adaptação de projeto existente, compatibilizou o sistema de ar refrigerado e exaustão da sala de teatro. Para tanto, foi projetada nova casa de máquinas inteiramente construída em PVC, além de dutagem geral e sistema elétrico independente. Tal projeto já está também compatibilizado com os novos desenhos de forros acústicos e reflexivos da sala de teatro. O segundo abrange todo e qualquer ambiente da Unidade que necessite de climatização, além de prever-lhes máquinas de última geração, as quais economizam energia e têm maior durabilidade, frente às intempéries enfrentadas. O novo projeto de Exaustão coloca a cozinha industrial de pequeno porte do Bar SESI Rio Vermelho, em conformidade com as atuais normas de segurança. Uma nova e grande coifa com ventilação mecânica forçada foi anexada à cozinha, e seu ambiente totalmente reprojetado a partir da qualidade de uso e operação da mesma. 7. Sobre o Projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico Não foi possível identificar qualquer documentação que prove situação regular de cadastro da Unidade SESI Rio Vermelho, para com o Corpo de Bombeiros de Salvador. Em consulta com a organização acima citada, obteve-se orientação de se proceder com entrada oficial de novo e atual projeto, o que foi já realizado, sem ressalvas. Apesar da Unidade ter em espaços regulares de tempo, treinamento de brigada contra incêndio, extintores plenamente funcionais e alguma sinalização de rotas de fuga, entendeu-se necessário realizar novo projeto de PCIP completo, contendo extintores, sinalização completa, detectores de fumaça, sirenes, além de todos os demais 5 equipamentos necessários aos perfeito e seguro funcionamento da Unidade, bem como dos variados eventos artísticos alí realizados, por todo o ano. Ressalva-se que o edifício histórico foi executado com alguns materiais inflamáveis, como a madeira além de outros de mesma categoria que a ele foram acrescentados ao longo do tempo. 8. Lista de projetos e documentos O atual trabalho produziu em seu desenvolvimento, séries de projetos e detalhes gráficos realizados em Autocad, bem como documentos, planilhas e outros, formatados em Microsoft Word, Excel, Adobe e MS Project. Os projetos e demais produtos gerados estão aqui enumerados, divididos por blocos de natureza diferenciada, seguindo a ordem pré-estabelecida no Edital e Contrato: Projeto Legal: Nº Prancha Descrição 01/11 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO 02/11 PLANTA DE SITUAÇÃO 03/11 PLANTA DE SITUAÇÃO COM ESGOTO 04/11 PLANTA BAIXA SUBSOLO 05/11 PLANTA BAIXA TÉRREO 06/11 PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO 07/11 PLANTA BAIXA MEZZANINO 08/11 CORTES 01 09/11 CORTES 02 10/11 CORTES 03 11/11 FACHADAS Projeto Executivo: Nº Prancha Descrição 01.0 a 01.3 PLANTAS CONSTRUTIVAS 02.0 a 02.3 CORTES 03.0 a 03.14 PLANTAS DE PAGINAÇÃO DE PISOS E REVESTIMENTOS 04.0 a 04.3 PLANTAS DE LAYOUT DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 05.0 a 05.2 PLANTAS DE LAYOUT DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 6 06.0 a 06.3 PLANTAS DE LAYOUT DE ILUMINAÇÃO 07.0 a 07.3 PLANTA DE FORROS E SUBCOBERTURAS 08.0 a 08.3 PLANTAS DE LAYOUT TÉCNICO 09 PLANTA DE COBERTURA 10 PLANTA DE PAISAGISMO Detalhamento: Nº Prancha Descrição 00.0 a 00.3 MAPA DE DETALHAMENTO 01.0 a 01.2 COBERTURAS ESPECIAIS 02.0 a 02.2 GRANITO 03.0 a 03.6 ESQUADRIAS 04.0 a 04.4 MODULADOS 05 MEZZANINO 06 CAMARIM – CASA DE MÁQUINAS 07 CASAMATA E ALÇAPÃO 08 ESPELHO DO CAMARIM Projetos Complementares: Nº Prancha Descrição 01 a 02/02 PROJETO ACÚSTICO M-01 a 03 PROJETO DE AR CONDICIONADO MÚLTIPLA ENG MD-000-M01 02 R3 /01 R4 PROJETO DE AR CONDICIONADO MÚLTIPLA ENG (MEMORIAL DESCRITIVO) MD PROJETO DE AR CONDICIONADO MSA (MEMORIAL DESCRITIVO) 01.0 a 01.4 PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO 01.0 a 01.2 COMUNICAÇÃO VISUAL – LOCALIZAÇÃO DAS PLACAS 02 COMUNICAÇÃO VISUAL – DETALHAMENTO DAS PLACAS 01 a 03 PROJETO ESTRUTURAL PT- 1 a 2 PROJETO ESTRUTURAL (PARECER TÉCNICO) 01 a 03/03 PROJETO HIDROSSANITÁRIO 01 a 05 PROJETO ELÉTRICO 7 PROJETO DE AR CONDICIONADO MSA MD-01 PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DESCRITIVO) MC-01 PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DE CÁLCULO DA DEMANDA) MC-02 PROJETO ELÉTRICO (MEMORIAL DE CÁLCULO SPDA) 01 a 03 PROJETO DE COMUNICAÇÕES MD-01 PROJETO DE COMUNICAÇÕES (MEMORIAL DESCRITIVO) LM-01 PROJETO ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES – LISTA DE MATERIAIS Documentos: Nº Prancha Orçamento – Descrição Encargos Sociais do Estado da Bahia 01 Orçamento (Excel) 02 Composição de preços unitários (Excel) 03 Composição de BDI 04 05 Curva ABC (Excel) Tabela de quantitativos 06 Memorial Descritivo Geral Nº Prancha Planejamento - Descrição 07 EAP e Rede Pert- CPM / Cronograma físico da obra com detalhamento das tarefas (MS Project) 08 Caminho Crítico 09 Cronograma Físico (PDF) 10 Cronograma Financeiro (PDF) 11 Tabela de Pisos Normativos MDO (PDF) 12 Plano de Risco Nº Prancha Legalização - Descrição 13 Nº de processo na SUCOM/ IPHAN – 023 - 25127/2012 Anexo – 1: Memorial de Projeto de Acústica 8 Anexo -2: Memoriais de Projetos de Instalações Elétricas, Telefonia, Comunicações e Segurança 9 TEATRO SESI RIO VERMELHO 10 Memorial Descritivo Projeto de Instalações Elétricas Revisão - 0 Maio / 2012 11 SUMÁRIO : 1 - OBJETIVO 2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO 3 - NORMAS 4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO 5 - ILUMINAÇÃO 6 - TOMADAS 7 - DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA 8 - ATERRAMENTO 9 - PARÂMETROS DE PROJETO 10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 11 - NORMAS DE SERVIÇO 12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS 13 - LISTA DE MATERIAIS 12 1 - OBJETIVO Descrever as soluções técnicas adotadas e especificar os materiais utilizados no desenvolvimento do projeto das instalações elétricas para o Teatro SESI Rio Vermelho, situado na Rua Borges dos Reis, nº 9, Rio Vermelho, Salvador - Bahia. 2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO Fernando Lopes Santiago Jr Engenheiro Eletricista CREA 20.138-D 3 - NORMAS O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das normas pertinentes, sendo dada especial atenção às seguintes: NBR 5.410 / 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR 5.413 / 1991 - Iluminância de Interiores. NBR 10.898 / 1999 - Sistema de Iluminação de Emergência. NBR 13.570 / 1996 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público Requisitos Específicos. Portaria 598 do Ministério do Trabalho e Emprego - NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, de 08/12/2004. 4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO A concepção do projeto teve como base o projeto arquitetônico, layout das instalações e solicitações feitas pela equipe responsável pelo projeto quanto à previsão de cargas na unidade. Na elaboração do projeto procurou-se locar os pontos de distribuição de forma a atender, da melhor maneira, aos possíveis layouts e expansões de carga a serem adotados. Em função do precário estado de conservação e do não cumprimento das prescrições das normas técnicas pertinentes, as instalações elétricas existentes deverão ser desativas, retiradas e substituídas pelas instalações projetadas, exceto: subestação, iluminação cênica e pontos de força do palco. 13 Visando minimizar a necessidade de obras civis que possam vir a danificar a estrutura do imóvel, projetamos o sistema de distribuição de energia (quadros, eletrodutos, caixas de passagem, interruptores e tomadas) de forma aparente. Apenas as instalações do Bar foram projetadas para embutir em alvenaria. 5 - ILUMINAÇÃO Para a alimentação das luminárias foram previstos circuitos exclusivos a este fim, seção mínima 2,5 mm2. Procuramos criar um sistema de iluminação eficiente, estético e funcional, com a finalidade de proporcionar conforto aos usuários. Foram especificados os seguintes tipos de luminárias: Luminárias para lâmpadas fluorescentes compactas – arandelas e ambientes de uso geral (parcial). Luminárias para lâmpadas fluorescentes, de alto rendimento, de embutir, do tipo apropriado para o forro empregado - iluminação dos ambientes de uso geral (parcial). Luminárias para lâmpada halógena, de embutir em piso - iluminação da área externa. Luminárias para LED - iluminação do auditório. Foram locadas luminárias de emergência nas circulações, rota obrigatória de escape em caso de emergência, e nas salas técnicas onde se faz necessário o uso ininterrupto de iluminação. Nos locais em que exista forro, as luminárias deverão ser de embutir, do tipo apropriado para o forro empregado. Inexistindo o forro, as luminárias deverão ser de sobrepor. As luminárias instaladas embutidas no forro deverão possuir sustentação independente do mesmo, sendo recomendado sua fixação à laje superior por meio de fita metálica perfurada ou tirante. Todos os reatores utilizados para lâmpadas fluorescentes deverão ser do tipo eletrônico. 14 6 - TOMADAS Para a alimentação das tomadas foram previstos circuitos exclusivos a este fim, seção mínima 2,5mm2. As tomadas para uso geral serão 2P+T, hexagonais, padrão Brasileiro. Serão protegidos por interruptores de corrente de fuga (DR) os circuitos de tomadas que atendam a áreas úmidas, visando desligamento de qualquer equipamento que esteja com valores de corrente de fuga acima do permitido, conforme prescrições das normas pertinentes. Foram previstos pontos de força (caixas de passagem sem tomadas) para ligação dos equipamentos de ar condicionado. A ligação destes aparelhos deverá ser feita de acordo com as recomendações dos seus respectivos fabricantes. 7 - DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA No empreendimento existe subestação própria, ao tempo, com transformador de 150 kVA, 11.900220/127 Volts que deverá ser mantida. O sistema de distribuição de energia em baixa tensão será TN-S, na tensão de 220/127 Volts. Foram especificados os seguintes quadros de distribuição de energia: Tag QGF Térreo Quadro geral do sistema normal, com os alimentadores para os demais quadros QL-1 QL-2 Subsolo Térreo QL-3 QL-4 Bar Pav. Superior QL-5 Pav. Superior QF-1 QF-2 QF-3 QF-4 QF-5 Casa de máquinas Casa de bombas Térreo Térreo Pav. Superior Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento e circuitos de iluminação externa Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do bar Específico para os circuitos de iluminação e tomadas do pavimento superior e mezanino, exceto sala multiuso Específico para os circuitos de iluminação e tomadas da sala multiuso Específico para os circuitos de ar condicionado do auditório Específico para a bomba de água Específico para as bombas de esgoto Específico para os circuitos de iluminação cênica Específico para os circuitos de ar condicionados administrativos Local Descrição Observações: O quadro QF-1 (ar condicionado) será especificado e fornecido pelo instalador dos equipamentos de ar condicionado. O quadro QF-2 (bomba de água) é uma chave de partida direta para motor, constante da lista de materiais. 15 O quadro QF-3 (bombas de esgoto) é uma chave de partida direta para 02 motores, constante da lista de materiais. O quadro QF-4 (iluminação cênica) é existente e será mantido. 8 - ATERRAMENTO Adotou-se o sistema TN-S para as instalações. Todo o aterramento deverá partir da malha de aterramento da subestação. Todos os quadros deverão ser aterrados, bem como todas as luminárias para lâmpadas fluorescentes e lâmpadas de descarga, motores, condicionadores de ar e demais equipamentos. Todas as tomadas deverão ser obrigatoriamente aterradas. 9 - PARÂMETROS DE PROJETO No desenvolvimento do projeto foram adotados os seguintes parâmetros: 16 - Corrente presumida de curto-circuito: 10 kA - Fator de potência adotado: 0,92 - Capacidade de corrente dos condutores: adotadas as ampacidades constantes da norma NBR-5410. - Valores máximos admitidos de queda de tensão: 2% para os circuitos terminais e 5% para os alimentadores, contados a partir do quadro geral de força. - Temperaturas consideradas: ambiente 35ºC, do solo 25ºC - Fatores de demanda e fatores de reserva considerados: no dimensionamento dos alimentadores foram computadas as cargas instaladas. 10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Além do que consta nos desenhos do projeto, a execução das instalações elétricas deverá obedecer às seguintes especificações gerais: Caixas de Passagem As caixas de passagem para uso embutido em parede nas dimensões 4”x4” ou 4”x2” deverão ser PVC da Tigre, Fortilit ou similar. Para instalação aparente em parede deverão ser utilizadas caixas de passagem do tipo condulete em PVC, linha Condulete Top da Tigre ou similar. As caixas de passagem de dimensões maiores que 4”x4” deverão ser em alumínio, com tampa aparafusável. Eletrodutos e Acessórios Deverão ser em PVC rígido, fabricados conforme NBR-15.465 / 2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho. Para instalações aparentes de diâmetros de até 1” os eletrodutos deverão ser apropriados para instalação aparente, Linha Condulete Top da Tigre ou similar. Nas demais instalações os eletrodutos deverão ser apropriados para uso embutido, da Tigre, Fortilit ou similar. Não serão aceitos eletrodutos flexíveis corrugados de PVC do tipo “garganta”. As curvas de eletrodutos de diâmetro de até 1” poderão ser executadas na obra, as demais deverão ser pré-fabricadas, de raio longo. Toda terminação de linhas formadas por eletrodutos roscáveis deverão possuir acabamento por meio de buchas de vedação. Interruptores e Tomadas Os interruptores devem ser fabricados conforme norma NBRNM-60.669-1 / 2004 – “Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas - Parte 1: Requisitos gerais” e possuir selo de conformidade do Inmetro. As tomadas e plugues devem ser 2P+T, hexagonais, padrão Brasileiro, fabricadas conforme norma NBR-14.136 / 2002 – “Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização” e possuir selo de conformidade do Inmetro. Quadros 17 Todos os quadros fornecidos deverão ser fabricados e ensaiados conforme prescrições da norma NBRIEC-60439-3 / 2004 – “Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão - Parte 3 - Requisitos Particulares para Montagem de Acessórios de Baixa Tensão Destinados a Instalação em Locais Acessíveis a Pessoas Não Qualificadas Durante sua Utilização - Quadros de Distribuição”. Deverão ser em chapa de aço, com porta equipada com fechadura, instalados de forma embutida em parede, grau de proteção IP-40 (mínimo), contendo os disjuntores indicados nos diagramas unifilares e quadros de cargas constantes do projeto. Os disjuntores serão do tipo caixa moldada, curva padrão IEC, com corrente nominal conforme quadros de cargas e/ou diagrama unifilar, da Siemens ou similar. Deverão ser fabricados conforme norma NBRIEC-60.947-2 / 1998 - “Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores” e possuir selo de conformidade do Inmetro. Não serão aceitos acoplamento de disjuntores monopolares para formação de unidades bipolares ou tripolares. Todos os disjuntores deverão ser identificados, devendo possuir indicação das respectivas cargas alimentadas. Devem ser previstos espaços para circuitos reserva (cerca de 20%) em todos os quadros. Deverão utilizar barramento de cobre compatível com a corrente nominal prevista, devendo possuir barramentos de neutro e de terra, sendo que o barramento de neutro deve ser independente do barramento de terra. Para os quadros onde seja prevista a instalação de disjuntores diferencias-residuais (DR) os barramentos deverão ser apropriados para uso com disjuntor DR. A pintura deverá ser aplicada em pó à base de epóxi por processo eletrostático, e a chapa deve ser tratada por desengraxamento, decapagem, fosfatização e neutralização. Dispositivos de Proteção Contra Surtos Deverão ser classe B, monopolar, tensão de corte 300 Volts, corrente de descarga 20 kA, 50/60 Hz, NPE com encapsulamento. 18 Condutores Para circuitos de iluminação e tomadas e condutor de aterramento de todos os alimentadores deverão ser utilizados cabos de cobre, isolação com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, livres de halógenos e que não propaguem a chama, isolados para 750 Volts, da Ficap, Prysmian, Inbrac ou similar. Os condutores deverão ser fabricados conforme norma NBR-13.248 – “Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV – requisitos de desempenho” e possuir selo de conformidade do Inmetro. Para alimentadores do quadros deverão ser utilizados cabos de cobre, isolação com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, livres de halógenos e que não propaguem a chama, isolados para 0,6/1 kV, da Ficap, Prysmian, Inbrac ou similar. Os condutores deverão ser fabricados conforme norma NBR-13.248 – “Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV – requisitos de desempenho” e possuir selo de conformidade do Inmetro. Nas terminações dos cabos de baixa tensão deverão ser utilizados conectores apropriados do tipo terminal prensado, em cobre eletrolítico, da Burndy ou similar. Lâmpadas Quando do tipo fluorescente convencional serão na potência de 32 Watts, temperatura de cor 3.000 K, da Philips, Osram, GE ou similar. Quando do tipo fluorescente compacta serão na potência de 18 e 23 Watts, temperatura de cor 3.000 K, com reator eletrônico incorporado, 127 Volts, 60 Hertz, base E-27, da Philips, Osram, GE ou similar. Quando do tipo halógena serão na potência de 75 Watts, 127 Volts, temperatura de cor 3.700 K da Philips, Osram, GE ou similar. Reatores Os reatores deverão ser eletrônicos, 127 Volts, 60 Hertz, da Philips, Sylvania, GE ou similar. Deverão ser fabricados conforme normas NBR 14.417 - “Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições gerais e de segurança“ e NBR 14.418 - “Reatores eletrônicos alimentados em corrente alternada para lâmpadas fluorescentes tubulares - Prescrições de desempenho”, devendo possuir selo de conformidade do Inmetro. 19 Luminárias Para lâmpada led - luminária circular de embutir com foco orbital (giro 360º), para 12 lâmpadas de 1.2 W, corpo e aro em alumínio injetado com pintura na cor titânio, centro recuado e aro anti-ofuscante na cor preta. Referencia Saturno 12, código L085.1MW.100 da Itaim ou similar. Para lâmpada halógena - luminária circular de embutir no solo para lâmpada de 70 W, corpo e grade frontal em alumínio injetado com pintura eletrostática epóxi na cor preta ou branca, difusor em vidro plano transparente temperado, grau de proteção IP-65. Referencia Saturno Momboré, código 8236.1E6.71X da Itaim ou similar. Para lâmpadas fluorescentes convencionais: - Luminária de embutir em forro de gesso para 02 lâmpadas fluorescentes de 32 W, corpo e refletor em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca, difusor em acrílico leitoso ou acrílico pontilhado. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Referencia 2109, código 92109.232.1X0 da Itaim ou similar. - Luminária pendente para 02 lâmpadas fluorescentes de 32 W, corpo em perfil de alumínio com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca. Difusor em acrílico prismático ou leitoso, alojamento do reator no próprio corpo e suspensão por cabos de aço. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Referencia 3434, código 3434.228.5X0 da Itaim ou similar. Para lâmpadas fluorescentes compactas: - Para arandela - luminária cilíndrica de sobrepor para lâmpada fluorescente compacta, corpo em alumínio repuxado com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca. Referencia Almandina, código 8386.2A1.400 da Itaim ou similar. - Luminária quadrada de semi-embutir para lâmpada fluorescente compacta, corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi na cor branca, difusor plano em acrílico leitoso, referencia Cristal, código 8216.2C6.190 da Itaim ou similar. - Luminária quadrada de embutir para lâmpada fluorescente compacta, corpo e refletor em chapa de aço tratada com pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca, difusor plano em acrílico leitoso, referência Cianita, código 8125.2C6.190 da Itaim ou similar. - Luminária tipo pendente para lâmpada fluorescente compacta, corpo e canopla em alumínio com acabamento em pintura cinza metálica, refletor em alumínio lixado com aplicação de verniz, com cabo PP com alma de aço regulável até 1.50 m de comprimento, referência Candéa, código 8173.1A1.500 da Itaim ou similar. As luminárias de emergência serão do tipo bloco autônomo, 127 Volts, 60 Hertz, da Unitron, Pial ou similar. Materiais Diversos Todos os parafusos, porcas e arruelas deverão ser em aço galvanizado. 20 11 - NORMAS DE SERVIÇO Geral Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, obedecer às exigências das normas da ABNT, em particular a NBR-5410. Deverão também serem seguidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e materiais empregados. Como os equipamentos a serem utilizados ainda não haviam sido adquiridos até a data de conclusão do projeto, projetamos as instalações baseados em dados de equipamentos típicos, levantados em catálogos de fabricantes. É conveniente que sejam verificadas as potências e as tensões dos equipamentos adquiridos antes da instalação e energização dos mesmos. Eletrodutos Todos os eletrodutos deverão ser cortados sempre perpendicularmente ao seu eixo e retiradas todas as rebarbas que ficarem durante o corte e abertura de roscas. Após assentados os eletrodutos deverão ser limpos por meio de ar comprimido e passagem de escova pelo interior dos mesmos. Deverão ter a superfície interna completamente livre de rugosidades, rebarbas ou substâncias abrasivas. Deverá ser mantido no interior dos eletrodutos guia de arame galvanizado nº 12 AWG e tampa das as extremidades visando prevenir a entrada de corpos estranhos. Emendas, Terminações e Lançamento dos Condutores Emendas só deverão ser executadas caso sejam estritamente necessárias, devendo ficar localizadas nas caixas de passagem ou no interior das luminárias, não sendo permitido, em nenhuma hipótese, serem executadas ao longo do percurso ou no interior de eletrodutos. As emendas devem ser feitas de modo a se garantir a continuidade elétrica e o isolamento do condutor. Somente serão aceitas emendas com simples trançamento de condutores para seções até 4 mm 2. O isolamento das emendas deve ser feito com resistência superior ao isolamento original. Nas terminações dos cabos de baixa tensão deverão ser utilizados conectores apropriados tipo terminal prensado, em cobre eletrolítico, da Burndy ou similar. A recomposição da isolação nas emendas deverá ser feita com fita isolante de autofusão até pelo menos a espessura do condutor isolado. Deverá ser aplicada então pelo menos uma camada em meia sobreposição de fita plástica isolante. Nas terminações e nas caixas de passagem os condutores deverão ser identificados por meio de anilhas plásticas com marcação indelével da Hellermann ou similar. Todos os condutores deverão ser identificados nas extremidades de acordo com os números dos circuitos indicados no quadro de cargas ou diagrama unifilar. 21 Os condutores classe 450 / 750 Volts deverão ser identificados por anilhas e por cores, da seguinte forma: todo condutor neutro deverá ser na cor azul, condutor de aterramento na cor verde e fases nas cores preto, vermelho e branco. Cada fase terá um condutor com cor própria. Deverá ser providenciado para que um condutor de uma cor esteja associado a uma mesma fase em todos os circuitos. Os condutores classe 0.6 / 1 kV fornecidos com capa externa na cor preta deverão ser identificados por meio de anilhas. Quando do lançamento dos cabos deverá ser usado talco industrial ou vaselina para facilitar o puxamento. O uso de graxa de qualquer tipo não é recomendável. Os condutores só deverão ser lançados depois de completada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los. Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados em um só eletroduto. Testes e Comissionamento da Instalação Após a conclusão da montagem, as instalações deverão ser comissionadas conforme capítulo 7 da NBR5410 – Verificação Final. Ao final dos procedimentos de testes e verificações deverá ser emitido laudo, assinado por engenheiro eletricista, atestando que as instalações atendem às prescrições da norma NBR-5410 e da Portaria NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade, do Ministério do Trabalho, e que se encontram aptas para operação. 22 12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS Este memorial é complementado pelos desenhos e documentos listados abaixo, que são considerados como plano básico de engenharia e não mostram necessariamente detalhes de instalação. Será de responsabilidade da Instaladora a solução adequada de acordo com cada caso específico de montagem: Desenhos: TRV-ELE-01 - Subsolo e Térreo TRV-ELE-02 - Superior e Mezanino TRV-ELE-03 - Diagrama Unifilar Geral TRV-ELE-04 - Diagramas Unifilares TRV-ELE-05 - Quadros de Cargas TRV-ELE-06 - Alimentadores dos Quadros Documentos: LM-TRV-ELE-02 - Lista de Materiais - Eletricidade MC-TRV-ELE-01 - Memória de Cálculo da Demanda MC-TRV-ELE-02 - Laudo Técnico - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas MD-TRV-ELE-03 - Memorial Descritivo - Eletricidade 23 TEATRO SESI RIO VERMELHO Memorial Descritivo Projeto de Comunicações Revisão - 1 19/06/2012 24 SUMÁRIO : 1 - OBJETIVO 2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO 3 - NORMAS 4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO 5 - CABEAMENTO ESTRUTURADO 6 - PROTEÇÃO ELÉTRICA E ATERRAMENTO 7 - ADMINISTRAÇÃO DA REDE INTERNA ESTRUTURADA 8 - TESTES E INSPEÇÕES 9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO (DIVERSOS) 10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 11 - NORMAS DE SERVIÇO 12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS 13 - OBSERVAÇÕES GERAIS 14 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE MONTAGEM 25 1 - OBJETIVO Descrever as soluções técnicas adotadas e especificar os materiais utilizados no desenvolvimento do Projeto de Comunicações para o Teatro SESI Rio Vermelho, situado na Rua Borges dos Reis, nº 9, Rio Vermelho, Salvador - Bahia. O projeto de comunicações abrange cabeamento estruturado para telefonia, rede de informática e circuito fechado de TV. 2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO Fernando Lopes Santiago Jr Engenheiro Eletricista CREA 20.138-D 3 - NORMAS O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das normas pertinentes, sendo dada especial atenção às seguintes: NBR-5.410 / 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR-14.306 / 1999 - Proteção Elétrica e Compatibilidade Eletromagnética em Redes Internas de Telecomunicações em Edifícios. NBR-14.565 / 2007 - Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais. 4 - CONCEPÇÃO DO PROJETO A concepção do projeto teve como base o projeto arquitetônico, layout das instalações e solicitações feitas pela equipe responsável pelo projeto. Na elaboração do projeto procurou-se locar os pontos de distribuição de forma a atender, da melhor maneira, aos possíveis layouts e expansões a serem adotados. Para descrição detalhada das instalações elétricas referentes aos equipamentos do sistema de comunicações ver memorial descritivo do projeto de eletricidade, MD-TRV-ELE-01. 26 5 - CABEAMENTO ESTRUTURADO 5.1 – Descrição do Sistema O princípio do cabeamento estruturado representa a idéia de reunir em um único tipo de condutor todos os serviços de comunicação e sua utilização é aplicável em locais onde seja necessário flexibilidade e/ou uso combinado destes serviços. Consiste de um conjunto de produtos empregado de acordo com especificações definidas por normas técnicas, cujas características principais são: Aderência a padrões internacionais; Projeto e instalação sistematizados e padronizados; Arquitetura aberta, não proprietária, permitindo a utilização de produtos de quaisquer fabricante; Meios de transmissão e disposição física padronizados; Implantação modular com capacidade de expansão programada; Permite grande flexibilidade de alteração de layout; Facilita o gerenciamento, a administração e a manutenção do sistema; Suporta múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle; Dispõe de infra-estrutura apta para utilização de tecnologias emergentes. O sistema possui dois tipos de componentes, o passivo e o ativo. O componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico e é composto pelos painéis de conexão, cabos, encaminhamentos (eletrodutos e/ou dutos) e acessórios. O componente ativo, por sua vez, compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia envolvida na transmissão de dados (servidores, hubs, switchs, roteadores, etc). O escopo deste projeto compreende apenas a parte passiva dos sistemas (eletrodutos, condutores, caixas de passagem, etc.). O projeto e especificação das partes ativas do sistema (equipamentos ativos e softwares) não fazem parte do nosso escopo. O sistema projetado permite a transmissão de sinais na largura de banda de 350 Mhz ou superior, estando apto a ser utilizado para: Transmissão de voz (sistema de telefonia); Transmissão de dados (rede de informática, automação predial, sistema de segurança); Transmissão de imagens (televisão, circuito fechado de TV). 27 Para garantir o perfeito funcionamento do sistema todos os componentes deverão ser adquiridos do mesmo fabricante, com garantia mínima de 15 anos. A empresa responsável pela montagem das instalações deverá ser certificada pelo fabricante dos materiais instalados, e todo o sistema deverá ser certificado após conclusão e teste das instalações como categoria 6. 5.2 – Características Gerais As instalações foram dimensionadas para atender as atuais e crescentes demandas de serviços de comunicações (voz, dados, internet, etc.). Devido à elevada quantidade de pontos de utilização e prevendo uma instalação mais suscetível a mudanças, foram utilizados dutos perfurados em substituição aos eletrodutos nas circulações. Descreveremos a seguir os principais componentes do sistema: Sala de Equipamentos (SEQ) Não foi criada sala específica e dedicada para a instalação de equipamentos de telecomunicações. Armário de Telecomunicações (AT) O armário de telecomunicações tem como função de servir como local de terminação dos cabos do cabeamento horizontal. Nele armários alojam-se os painéis de conexão (patch panels) que concentram os cabos do cabeamento horizontal. O armário de telecomunicações é existente, instalado no pavimento superior, na Administração, e deverá ser desmontado, relocado para a posição indicada e remontado. Será ampliado para atender à nova configuração com a inclusão de 02 switches, 04 patch panels e 01 voice panel. Cabeamento Horizontal (secundário) O cabeamento horizontal interliga os equipamentos de redes (equipamentos ativos) as áreas de trabalho onde estão as estações. Utiliza-se uma topologia em estrela, onde cada ponto de telecomunicações localizado na área de trabalho será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão instalado no armário de telecomunicações. O cabeamento horizontal será constituído por cabo metálico do tipo cabo UTP, categoria 6. Área de Trabalho (ATR) Seguindo as prescrições da norma NBR-14.565, a quantidade de pontos de telecomunicações prevista foi de um mínimo de 02 pontos por 10 m2 de área de trabalho. 28 5.3 - Telefonia Os painéis de conexão de telefonia (patch panels de telefonia) dos armários de telecomunicações serão interligados ao DG do empreendimento por meio de cabo telefônico de uso interno tipo CI-50. A ligação cruzada entre os painéis de conexão de telefonia e os painéis de conexão do cabeamento horizontal será efetuada através de cordões de ligação (patch cords) apropriados, permitindo direcionar os ramais da central telefônica às estações de trabalho selecionadas. Quando da instalação dos pontos de telecomunicações nas áreas de trabalho, as caixas de tomadas duplas terão um dos pontos originalmente destinados a telefonia, podendo ser posteriormente alterados, exceto nasa salas de aulas, onde haverá apenas ponto para rede. 6 - PROTEÇÃO ELÉTRICA E ATERRAMENTO Foi previsto terminal de aterramento de telecomunicações (TAT) junto ao armário de telecomunicações, com a finalidade de equipotencializar todo o aterramento, além de concentrar e facilitar a distribuição dos cabos de aterramento no interior da edificação. Este terminal deverá ser interligado ao sistema de aterramento geral da edificação (BEP = Barra de Equipotencialização Principal) através de um único ponto, conforme NBR-5410 e NBR-14.306. O aterramento dos dutos perfurados deverá ser efetuado por meio de conectores apropriados instalados em cada peça metálica, interligados entre si e ao aterramento geral, conforme detalhe constante do projeto. O terminal de aterramento tem de ser identificado conforme descrito no item 7. Para evitar interferências eletromagnéticas provenientes de circuitos e/ou equipamentos elétricos, os encaminhamentos dos condutores de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas fluorescentes e condutores elétricos. Devem ser previstas as seguintes separações mínimas entre os cabos de telecomunicações, circuitos e equipamentos elétricos: 29 120 cm de motores ou transformadores; 30 cm de condutores da rede elétrica; 12 cm de lâmpadas fluorescentes. 7 - ADMINISTRAÇÃO DA REDE INTERNA ESTRUTURADA A NBR-14565 define a administração da rede interna estruturada como sendo o conjunto de desenhos e documentos que constituem o projeto (plantas, diagramas, detalhes, memorial descritivo, lista de materiais) bem como anilhas, etiquetas, placas de sinalização, etc. É obrigatória a documentação de todos os componentes passivos do sistema (e recomendada para os equipamentos ativos) que possibilitem a manutenção, expansão e/ou reforma do sistema de cabeamento. A documentação deverá constar de, no mínimo, os seguintes documentos: Memorial descritivo contendo descrição detalhada da rede, indicando os padrões técnicos adotados; Planta baixa dos diversos pavimentos, com indicação do encaminhamento, dimensões e tipo dos condutos e cabos, locação dos pontos e armários de telecomunicações e simbologia; Esquema vertical, com indicação do número total de pontos de telecomunicações instalados e número de pontos ativos; Layout dos armários de telecomunicações; Diagrama esquemático da rede com interconexão dos componentes ativos e passivos; Descrição dos equipamentos ativos; Lista detalhada de equipamentos e materiais de empregados; Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados. Na entrega das instalações (ver item 13) o Instalador deverá fornecer um livro final de projeto (data book) contendo 01 via impressa de cada um dos documentos, assim como todos os respectivos arquivos em meio magnético. 7.1 - Identificação dos Componentes Deverão ser identificados e administrados os seguintes componentes: 30 Pontos de telecomunicações em áreas de trabalho Armários de telecomunicações Sala de equipamentos Sala de entrada de telecomunicações Meios de transmissão utilizados entre as terminações Caminhos entre as terminações que contenham os meios de transmissão Espaços (armários) onde as terminações são executadas Componentes e meios utilizados para o aterramento e vinculação de terra que se aplique a telecomunicações 7.2 – Simbologia da Rede de Telecomunicação A identificação será efetuada por meio de grupos de caracteres alfa-numéricos (máximo de nove), divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funções propostas. As abreviações e números a serem utilizados para a identificação dos cabos e componentes de caminhos e espaços são: Componentes de caminhos e espaços: A - andar ou pavimento AT - armário de telecomunicações ATR - área de trabalho C - caminho em conduto, eletroduto ou canaleta CB - caminho em bandeja de cabos ou eletrocalha aberta CCP - caminho para cabeamento primário CCS - caminho para cabeamento secundário CES - caixa de entrada subterrânea CP - caixa de passagem CPS - caixa de passagem subterrânea CS - caixa de saída EA - entrada de antena SEQ - sala de equipamentos SET - sala de entrada de telecomunicações TE - tubulação de entrada Cabos: CA - cabo de aterramento CSY - cabo secundário CPY - cabo primário CFo - cabo de fibra ótica BCP - bloco ou painel de conexão cruzada principal BCI - bloco ou painel de conexão cruzada intermediária BCI - bloco ou painel de conexão cruzada do cabeamento secundário PT - ponto de telecomunicações TAT - terminal de aterramento de telecomunicações Deve ser seguida a regra de sempre identificar a origem e o destino: Ponto ou local de origem Ponto ou local de destino 7.3 - Forma de Identificação dos Componentes 31 Todos os componentes deverão ser identificados, de forma legível e indelével, através de uma ou mais dentre as seguintes formas: Cabos Todos os cabos deverão ser identificados em ambas as extremidades através de uma dentre as seguintes formas: Anilhas de identificação Etiquetas adesivas Codificação de cores para as terminações (ver item 7.4) Para os cabos de fibra ótica cada fibra deve ser individualmente identificada como transmissora (Tx) ou receptora (Rx). Os cordões de manobra utilizados nos painéis de conexão devem ser identificados em ambas as extremidades por meio de seqüência numérica. Tomadas Todas as tomadas deverão ser identificadas nos respectivos espelhos por meio de etiquetas apropriadas. No caso de espelhos com mais de uma tomada deve-se padronizar a identificação das tomadas considerando a primeira como sendo a posição superior esquerda e na seqüência, executar um movimento da esquerda para a direita e de cima para baixo para a numeração seqüencial das demais. Armários de Telecomunicações Identificados através de placa ou etiqueta fixada na porta do armário. Caberá à Instaladora fornecer uma tabela contendo todos os pontos instalados conforme construído contendo, no mínimo, as seguintes informações: Identificação do ponto Localização Utilização (voz, dados, outros) 32 7.4 – Codificação por Cores para Terminações Todas as terminações utilizadas devem estar codificadas por cores que identifiquem a origem dos meios de transmissão conectados às mesmas. A codificação de cores a ser adotada para a identificação da origem dos meios de transmissão conectados às terminações é: Tipo de Terminação Cabo de entrada de telecomunicações Conexão à rede pública telecomunicações Equipamentos de telecomunicações de Rede primária Rede primária de 2º nível Rede secundária Rede interna de cabeamento primário (campus) Miscelânea e circuitos especiais Cor de Identificação laranja verde Comentários Etiquetas no bloco de terminação PTR/SET Etiquetas na SEQ ou AT púrpura Etiquetas em painéis ou blocos de conexão de acesso aos equipamentos Etiquetas em painéis ou blocos de conexão Etiquetas entre os painéis e blocos de conexão intermediários e o painel de conexão à rede secundária Etiquetas em painéis ou blocos de conexão e outras terminações, tomadas e pontos de consolidação de cabos Terminação de saída e entrada das edificações de um campus Circuitos auxiliares branca cinza azul Marrom Amarela 8 - TESTES E INSPEÇÕES Todo o sistema deverá ser certificado após conclusão e teste das instalações como categoria 6, com emissão de relatório após conclusão. A empresa instaladora deverá proceder os testes de performance (certificação) de todos os componentes do sistema com vistas à comprovação de conformidade com a norma, no que tange a continuidade, polaridade, identificação, curto circuito, atenuação e NEXT, utilizando equipamento de testes apropriado. A empresa instaladora deve apresentar os relatórios gerados pelo equipamento de testes datados (coincidente com a data do teste) e rubricados pelo responsável técnico da obra. 33 Não serão aceitos testes por amostragem. Todos os segmentos deverão ser testados, na extremidade da tomada e na extremidade do distribuidor (bidirecional). O termo de garantia emitido ao final da obra deverá descrever claramente os limites e a duração da garantia para cada componente do sistema instalado. Mesmo que a empresa instaladora tenha subcontratado parte dos serviços, a garantia final será dada e mantida pelo empresa instaladora contratada pelo proprietário. Os prazos mínimos aceitáveis são: Equipamentos: 3 anos após a instalação Infra-estrutura: 3 anos contra ferrugem e resistência mecânica Cabos: 5 anos contra defeitos de fabricação Funcionalidade e desempenho: 15 anos No relatório deverá constar declaração de desempenho assegurado para as aplicações para as quais o sistema de cabeamento foi projetado, possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações introduzidas no futuro pelos principais organismos normativos (ABNT, ISO/IEC, TIA/EIA, IEEE, etc.). Toda a instalação será considerada certificada quando obrigatoriamente todos os pontos forem certificados de acordo com a metodologia anteriormente descrita. Os relatórios deverão ser apresentados de forma impressa, individualmente, com fornecimento de livro final de projeto (data book) bem como em meio magnético. A identificação constante no relatório do segmento testado deverá ser igual àquela impressa no componente, devendo constar, além dos valores medidos dos diversos parâmetros, os limites admissíveis, o tipo do cabo, a data e o nome do técnico que conduziu os testes. 9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO (DIVERSOS) 9.1 - Sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV) O escopo do projeto circuito fechado de TV (CFTV) compreende apenas o detalhamento da parte passiva do sistema (eletrodutos, dutos, condutores, caixas de passagem, etc.). O projeto e a especificação da parte ativa do sistema (equipamentos, softwares, etc.) não fazem parte do nosso escopo. Foram indicados locais para instalação das câmeras e instalados os condutores, parte integrante do sistema de cabeamento estruturado. O sistema a ser adquirido deverá ser baseado em protocolo TCP/IP. Não faz parte do nosso escopo a especificação dos componentes do sistema. 10 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Além do que consta nos desenhos do projeto, a execução das instalações do sistema de comunicações deverá obedecer às seguintes especificações gerais: Eletrodutos e Acessórios Deverão ser em PVC rígido, fabricados conforme NBR-15.465 / 2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho. 34 Para instalações aparentes de diâmetros de até 1” os eletrodutos deverão ser apropriados para instalação aparente, Linha Condulete Top da Tigre ou Linha Eletrowetzel da Wetzel. Nas demais instalações os eletrodutos deverão ser apropriados para uso embutido, da Tigre ou Fortilit. Não serão aceitos eletrodutos flexíveis corrugados de PVC do tipo “garganta”. As curvas de eletrodutos de diâmetro de até 1” poderão ser executadas na obra, as demais deverão ser pré-fabricadas, de raio longo. Toda terminação de linhas formadas por eletrodutos roscáveis deverão possuir acabamento por meio de buchas de vedação. Caixas de Passagem As caixas de passagem nas dimensões 4”x4” deverão ser PVC da Tigre ou Fortilit. Para instalação aparente em parede deverão ser utilizadas caixas de passagem do tipo condulete em PVC, linha Condulete Top da Tigre ou Linha Eletrowetzel da Wetzel. Caixa de Distribuição de Telefonia O distribuidor geral deverá ser em chapa metálica, devidamente tratada contra ferrugem e com pintura de acabamento à base de epóxi. Deverá dispor de porta com dispositivo para cadeado, aberturas frontais para ventilação e no fundo uma prancha em madeira de lei com 2,5 cm de espessura, da Cemar. Dutos para Cabos e Acessórios Os dutos perfurados e acessórios serão em aço galvanizado, da Sisa ou Mopa. 35 Condutores - Telefonia O cabo telefônico de entrada é existente e deverá ser mantido. Identificação dos Condutores Nas terminações os condutores deverão ser identificados por meio de anilhas plásticas com marcação indelével da Hellermann ou Sisa. Todos os condutores dispostos no duto perfurado deverão ser agrupados e identificados a cada cinco metros por meio de anilhas. Materiais Diversos Todos os parafusos, porcas e arruelas deverão ser em aço galvanizado. Cabeamento Estruturado Todos os componentes fornecidos para o sistema de lógica deverão ser do mesmo fabricante e certificados como categoria 6, conforme norma TIA/EIA 568-A. Os produtos podem ser fabricados pela Furukawa, Krone, Lucent, Ortronics, Panduit ou AMP. Condutores - Cabeamento Horizontal (Secundário) Deverão ser utilizados cabo de par trançado não blindado de 4 pares, com condutores de cobre nu recozido rígido 24AWG – 100Ω, com isolação em polietileno de alta densidade, totalmente compatível com os padrões para categoria 6, que possibilite taxas de transmissão de até 1 Gbps (Gigabit Ethernet / 1000BaseT) e ATM a 155 Mbps, para aplicação em Cabeamento Horizontal. Deverá atender às normas técnicas brasileiras NBR 14565, americanas ANSI/EIA/TIA 568-C e européias IEC/ISO 11801 em todos os seus aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). Dois condutores com capa de polietileno são trançados entre si para formar um par. Ao conjunto de 4 pares é extrudada uma capa externa de PVC retardante a chamas classificação CM no mínimo que atenda aos parâmetros de testes de flamabilidade conforme UL 444 e UL 1685, contra propagação de fogo em caso de incêndio, deve permitir a operação em temperaturas entre –20 e 60ºC, deverá ter números impressos indicando o comprimento decrescente em espaços de 1 metro (de 305 a 0), viabilizando a contagem exata do comprimento utilizado na instalação. Os cabos UTP devem observar as seguintes especificações mínimas: 36 Cabo deverá ser acondicionado em caixas, contendo lance nominal de 300m, no mínimo Possuir um separador interno central que mantenha os 4 pares de cabo separados em toda a extensão do cabo Deve possuir certificação UL Listed Deverá ser testado a 600MHz, no mínimo Velocidade Nominal de Propagação – NVP 67% Deve apresentar uma tensão de ruptura superior ou igual a 400 Newtons Atenda os requisitos da norma NBR 14565, ISO/IEC 11801 e ANSI/TIA/EIA 568- C Cat. 6; Condutor de cobre de diâmetro 24 AWG com encapamento de polietileno Deve apresentar resistência máxima operando em 20ºC (Celsius) de 100 Ohm/km Operação full duplex sobre os quatro pares Deve ser próprio para aplicações Ethernet 100BaseTX, 1000BaseT, 1000BaseTX, ATM155 Mb/s, ATM 622 Mb/s, FDDI/CDDI 100Mb/s, 100Base VG Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), ELFEXT(dB), PSELFEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 250, 350, 500 e 600MHz. Deve apresentar um diâmetro nominal máximo de 6,2mm; Marcação do comprimento decrescente em espaços de 1 metro (de 305 a 0), viabilizando a contagem exata do comprimento utilizado na instalação; O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa; Cordões de ligação (patch cords) Os patch cords e user cords deverão ser azuis, 1,5 metros, categoria 6, tipo RJ45/RJ45, 8P8C, com cabo U/UTP de 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, isolados com polietileno de alta resistência, multifilar, 100Ω, 24 AWG, e capa externa em PVC não propagante a chama, terminados com plugues do tipo RJ45, categoria 6 nas duas extremidades T568A/B, com bota de proteção tipo “strain relief” e proteção à lingüeta de travamento, manufaturados e testados em fábrica. Disponíveis em várias cores e comprimentos. Os cabos (Patch Cords) destinados à interligação dos equipamentos de rede aos patch panels e das estações de trabalho aos pontos de rede, deverão ser do tipo não blindado, constituídos por oito condutores isolados individualmente, compondo quatro pares trançados de condutores de cobre (UTP), com capa de proteção externa, montados em fábrica, e atender inteiramente aos requisitos físicos e elétricos da norma ANSI/EIA/TIA 568- B, para categoria 6. Deverão possuir a seguinte especificação mínima: Atender aos requisitos da ISO/IEC 11801, classe D Deve ser disponível em pelo menos 6 cores Testados em fábrica para um rendimento categoria 6 Compatíveis com os padrões de terminação T568A e T568B As capas plásticas do plugues RJ45 devem ajudar a evitar a curvatura excessiva dos cabos Compatíveis com as categorias 3, 5, 5e e 6 Estrutura do plugue: policarbonato transparente UL 94V-0 Contatos do plugue: cobre com recobrimento de ouro de 1,27 micrômetro (50 micro-polegadas) nas superfícies de contato Cabo: U/UTP, multifilar, categoria 6, 4 pares, 24 AWG, capa externa de PVC Classificados para 750 inserções Plugue e terminação cumprem com a parte 68 da FCC Deve apresentar um diâmetro nominal máximo de 5,6mm O produto deve estar identificação com seu número de registro na ANATEL O cabo utilizado deverá possuir certificação ANATEL impressa na capa externa Possuir impresso na capa do cabo a marca do fabricante e sua respectiva categoria (cat. 6) Possuir classe de flamabilidade (CM) impressa na capa, com a correspondente marca da entidade certificadora Tomadas (pontos de telecomunicações) Os espelhos das tomadas deverão ser apropriados para a instalação de 02 conectores do tipo RJ-45 (M8v), categoria 6. Os módulos de conexão para voz e dados deverão ser categoria 6 modulares, 8P8C, do tipo RJ45, 37 terminação IDC padrão 110, T568A/B, compatível para condutores de 22-26AWG, encapsulado ABS UL 94V- 0. Disponível em várias cores. Para aplicação nas estações de trabalho. Deve suportar taxas de transmissão de até 1 Gbps (Gigabit Ethernet / 1000BaseT) e ATM a 155 Mbps. Deve atender às normas técnicas americanas ANSI/EIA/TIA-568-C e européias IEC/ISO 11801, em todos os seus aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.), possuindo as seguintes especificações mínimas: Cumprir com as especificações de componentes categoria 6 ANSI/TIA/EIA 568-C Componentes comprovados em teste de canal pelo laboratório ETL Marcação na parte frontal do Jack, possibilitando a identificação da categoria do módulo sem a necessidade de removê-lo do espelho, caixa de superfície ou outros acessórios de acabamento Devem permitir a inserção em espelhos e caixas de superfície pela parte traseira Compatível com as categorias 3, 5, 5e e 6 Deve ser disponível em pelo menos 12 cores Estrutura fabricada com plástico de alto impacto O módulo deve permitir a fixação do cabo terminado em sua estrutura através de abraçadeira ou deve possuir um dispositivo que mantenha a capa do cabo terminado preso ao módulo Retardante a chamas UL 94V-0; Deve possuir certificação RoHS para garantir que o produto não possui metais pesados em sua fabricação ou elementos que afetem o meio ambiente Deve possuir em sua estrutura interna 10 pinos, sendo 8 para transmissão de dados e 2 para cancelamento de ruído Contatos modulares: de cobre-berílio com revestimento de níquel em toda a longitude do contato. Revestimento adicional de ouro de 1,27 mícron (50 micro-polegadas) na área de contato Contatos IDC: bronze-fósforo com revestimento de níquel em toda a longitude do contato Suportar a terminação de condutores entre 22 e 26 AWG Compatíveis com ferramentas de impacto tipo 110 Cumprir com a parte 68, sub-parte F da FCC Testado a pelo menos 400 MHz para taxas de transmissão de até 4,8Gbps Suportar pelo menos 1000 inserções de patch cord (frontal) Suportar pelo menos 50 re-terminações nos contatos IDC (traseiro) Exceder o requisito de 100 gramas de força entre os contatos do plugue e jack, quando conectados Listado UL 1863 Switchs Switch de acesso com 24 portas 10/100, 02 portas 10/100/1000BASE-T e 02 portas combo. Características Gerais: Deve possuir LEDs indicativos do estado de funcionamento do equipamento Deve permitir a atualização de versões de código utilizando o protocolo TFTP Deve permitir o espelhamento de tráfego de uma porta no Switch para outra porta de análise Deve possibilitar a utilização de Syslog O equipamento deve implementar ajuste de clock utilizando NTP ou SNTP Padrão: 38 Deve estar equipado com recursos que implementem funcionalidades de gerenciamento relativas ao padrão de gerenciamento SNMP (Simple Network Management Protocol), com suporte a RFC 1213 (MIB-II) Deve suportar SNMP v1, v2c e v3 RMON: Deve estar equipado com recursos que implementem funcionalidades de gerenciamento relativas aos padrões de gerenciamento RMON (Remote Network Monitor) Possuir suporte nativo a 4 grupos de RMON(History, Statistics, Alarms, Events) Interfaces de Gerenciamento: 39 Deve estar equipado com 01(Uma) porta de comunicação out-of-band para gerenciamento de configuração. Deve suportar o protocolo SSH Deverá estar equipado com recursos que permitam o gerenciamento através de TELNET Deve estar equipado com recursos que permitam o gerenciamento através de web browser. Deve suportar HTTPS/SSL Descobrimento de dispositivos: Suporta o Link Layer Discovery Protocol (LLDP) e LLDP-MED, padrão 802.1ab do IEEE para descobrimento de dispositivos em nível de enlace em redes Ethernet. Capacidade de processamento: Encaminhamento de Pacotes - Capacidade mínima de encaminhamento de pacotes na camada 2 (modelo OSI), em milhões de pacotes por segundo, com a qual cada equipamento deverá estar equipado: 9.5 Mpps 3Matriz de comutação - Capacidade mínima de comutação de Gbps, com a qual cada equipamento deverá estar equipado: 12.8 Gbps. O switch deve possuir arquitetura non-blocking. Portas instaladas: Fast Ethernet - Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45 para 10BASE-T e 100BaseTX, full duplex, ethernet, auto-sensing, que deverão estar instaladas em cada comutador (switch): 24 (Vinte e quatro) Portas Gigabit Ethernet - Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45 para 10BASET/100BASE-TX/1000BASE-T que deverão estar instaladas em cada comutador (switch), para conexão de uplink: 2 (duas) Portas Dual: Purpose – Gigabit Ethernet. Quantidade mínima de portas com interfaces RJ-45 para 10BASE-T/100BASE-TX/1000BASE-T ou Small Form-Factor Pluggable (SFP), IEEE802.3z 1000Base-X, que cada comutador (switch) deverá possuir, com suporte a diversos transceivers SFP conforme padrão IEEE 802.3z, incluindo 1000BASESX e 1000BASE-LH. Essas portas devem permitir que o usuário escolha se vai utilizar as portas 10/100/1000 Ethernet ou a SFP-based Gigabit Ethernet, sendo que somente uma estará ativa por vez: 2 (duas) Deve suportar as seguintes tecnologias: Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet Possuir operação half e full duplex auto-negociável em portas 100BASE-TX e full duplex em portas 1000BASE-T comutadas fornecendo até 200 Mbps ou 2000Mbps de largura de banda para estações terminais, servidores e entre switches Possuir recursos de portas auto configuráveis MDI/MDIX Recursos de redundância: 40 Possuir suporte ao protocolo Spanning-Tree Protocol (IEEE 802.1d); Possuir suporte ao protocolo Multiple Spanning-Tree Protocol (IEEE 802.1s); Deve implementar o protocolo Rapid Spanning Tree (IEEE 802.1w); Possuir capacidade de agregação de largura de banda através das tecnologias de “port channel”, utilizando o protocolo LACP (IEEE 802.3ad). Deve ser possível o agrupamento lógico de pelo menos 8 portas na conexão entre dois switches; Mac address: Quantidade mínima de MAC address que poderão ser utilizados. 8.000 (Oito Mil) VLANs: Quantidade mínima de VLAN’s que deverão ser suportadas 256 (Duzentos e cinqüenta e seis) Possuir suporte a Virtual LANs (VLANs) conforme padrão IEEE 802.1Q Permitir a criação e gerenciamento centralizado com distribuição de VLANs de forma dinâmica através do protocolo GVRP e GARP Multicast: Deve suportar IGMP Snooping nas versões 1 e 2 Protocolos e padrões requeridos: Deve implementar os seguintes protocolos e padrões: Flow Control: IEEE802.3x, Flow Control VLANs: IEEE 802.1q, VLAN Tagging Spanning Tree: IEEE 802.1d, SpanningTree IEEE 802.3ad Link Aggregation Jumbo Frames UPnP Segurança: Deve implementar network login através do padrão IEEE 802.1x Possuir suporte a associação de um endereço MAC específico a uma dada porta do Switch, de modo que somente a estação que tenha tal endereço possa usar a referida porta para conexão. Deve ser possível também estabelecer o número máximo de endereços MAC simultâneos aprendidos em uma dada interface de LAN do switch; Suporte ao TACACS+ e RADIUS. Suporte a autenticação conforme padrão IEEE 802.1X. A porta do switch em que se conecta o computador só deve ser liberada para uso após correta autenticação do usuário deste computador. Possibilita a criação de lista de controle de acesso (ACL) baseada em endereços MAC e IP; Possuir recurso de protected ports ou Private VLAN Edge, não permitindo o encaminhamento de qualquer tráfego (unicast, multicast ou broadcast) entre as portas protegidas por esse recurso no mesmo switch. Implementa reautenticação IEEE 802.1x Deve possibilitar controle de “broadcast” por porta através de recurso específico para tal. Esse recurso deve suportar tráfego broadcast, multicast e unknown unicast. Não será permitido o controle de broadcast por porta através de ACL (Access List), filtro de políticas ou mecanismo equivalente Deve implementar bloqueio preventivo Head-of-line (HOL). QoS: 41 Deve possuir 4 filas em cada porta. Estas portas devem implementar os seguintes algoritmos de processamento de filas: Priority Queuing e Weighted Round Robin. Deve implementar o protocolo IEEE 802.1p. Possuir suporte a classificação de “frames” com base nos valores de CoS (“Class-of-Service”) definidos pelo padrão IEEE 802.1p ou num valor fixo de CoS por porta conforme definição prévia do administrador de rede Possuir suporte a classificação de “frames” com base nos valores do Differentiated Services Code Point (DSCP). Mecanismos de limitação de tráfego (rate-limit), com suporte aos protocolos Committed Information Rate (CIR) e Committed Burst Size (CBS) Estrutura: Deve possuir estrutura apropriada para acondicionamento em armário de fiação (rack); Deve vir acompanhado do kit de suporte específico para montagem em Rack; Documentação: Deverá ser acompanhado de documentação técnica e manuais que contenham informações suficientes para possibilitar a instalação, configuração e operacionalização do equipamento; Deverá ser fornecido com todos os acessórios necessários para operacionalização do equipamento de acordo com o termo de referência, tais como software e cabos de energia elétrica. Garantia: 42 Duração Garantia mínima em anos 03 (três) Tempo de Solução Tempo de solução máximo do problema 120 horas Garantia de Atualização de Software - deverá ser possível fazer atualização de versões dos softwares embarcados no Hardware. Patch Panels Deverão ser categoria 6, de alta densidade, com 24 portas, 8P8C, tipo RJ45, terminação IDC padrão 110, T568A/B, compatível para condutores de 22-26 AWG, encapsulado ABS UL 94V-0. Construídos em chapa de aço para montagem em rack 19” com 01UR, acabamento com pintura epóxi de alta resistência na cor preta, com opção de colocar organizador de cabos posterior e metálico compondo o conjunto. Devem possuir ao menos as seguintes características: Construção “universal” aceitando conectorizações tipo T568A ou T568B Cumprir com as especificações de componentes categoria 6 ANSI/TIA/EIA 568-C Componentes comprovados em teste de canal pelo laboratório ETL Incluir guia metálica de cabos traseira para organização e suporte dos cabos Compatível com as categorias 3, 5, 5e e 6 Lâmina metálica do patch panel em aço com pintura epóxi Módulos de 6 conectores: estrutura fabricada com plástico de alto impacto Retardante a chamas UL 94V-0 Deve possuir certificação RoHS para garantir que o produto não possui metais pesados em sua fabricação ou elementos que afetem o meio ambiente Deve possuir em sua estrutura interna 10 pinos, sendo 8 para transmissão de dados e 2 para cancelamento de ruído Contatos modulares: cobre-berílio com revestimento de níquel em toda a longitude do contato. Revestimento adicional de ouro de 1,27 mícron (50 micro-polegadas) na área de contato Contatos IDC: bronze-fósforo com revestimento de níquel em toda a longitude do contato Suportar terminações de condutores entre 22 e 26 AWG Compatíveis com ferramentas de impacto tipo 110 Cumprir com a parte 68, sub-parte F da FCC (interferência eletromagnética) Suportar pelo menos 1000 inserções de patch cord (frontal) Suportar pelo menos 50 re-terminações nos contatos IDC (traseiro) Exceder os requisitos de 100 gramas de força entre os contatos do plug e do jack, quando estão conectados Listado UL 1863 Voice Panel Voice panel, categoria 6, com 50 posições MV-8 (RJ-45) e terminais de conexão padrão IDC 110. 43 11 - NORMAS DE SERVIÇO Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, obedecer às exigências das normas da ABNT, em particular a NBR-5410 e NBR-14.565. Deverão também ser seguidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e materiais empregados. As eletrocalhas e eletrodutos com cabos de rede de comunicações serão exclusivos, não se admitindo passagem de cabos de energia ou de outra finalidade. Todos os eletrodutos deverão ser cortados sempre perpendicularmente ao seu eixo e retiradas todas as rebarbas que ficarem durante o corte e abertura de roscas. As caixas deverão ficar aprumadas e rentes com a parede acabada. Os condutores só deverão ser lançados depois de completada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los. É terminantemente proibida a emenda de cabos metálicos. 12 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS Este memorial é complementado pelos desenhos listados abaixo, que são considerados como plano básico de engenharia e não mostram necessariamente detalhes de instalação. Será de responsabilidade da instaladora a solução adequada de acordo com a montagem: Desenhos: TRV-COM-01 - Subsolo e Térreo - Plantas Baixas TRV-COM-02 - Pav. Superior e Mezanino - Plantas Baixas TRV-COM-03 - Detalhes Documentos: MD-TRV-COM-01 - Memorial Descritivo - Comunicações LM-TRV-COM-01 - Lista de Materiais - Comunicações 44 13 - OBSERVAÇÕES GERAIS Os serviços de instalação do sistema de cabeamento estruturado deverão ser executados pôr firma especializada e que atenda aos seguintes pré-requisitos: Estar registrada junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), possuindo um responsável técnico que deverá ter suas atribuições compatíveis com as atividades a serem desenvolvidas, de acordo com as resoluções específicas do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Comprovar, através de documentos específicos, ter a empresa Proponente fornecido, a contento, em qualidade similar à exigida neste projeto, a pelo menos um órgão público ou empresa privada nos últimos 05 (cinco) anos. Esses documentos deverão ser emitidos, em papel timbrado, pelos órgãos públicos ou empresas privadas que foram atendidas. Apresentar carta do fabricante da solução de cabeamento estruturado que a mesma estar capacitada para instalar e certificar a solução de Cabeamento Estruturado Categoria 6 (seis). Apresentar certificado de capacitação técnica expedido pelo fabricante dos produtos ofertados de cabeamento estruturado e óptico (cabo UTP categoria 6, patch panel, tomada RJ45 fêmea, bloco de conexão tipo 110, patch cords, backbone óptico, fusão de fibra óptica), de, no mínimo, 01 (um) técnico. O técnico deverá está executando integralmente todas as etapas deste projeto e acompanhando os demais técnicos da empresa Proponente. Comprovar possuir em seu quadro de pessoal na data da licitação, profissional de nível superior Engenheiro Eletricista ou Engenheiro de Telecomunicações detentor de acervo técnico de prestação de serviços, comprovado através da apresentação de cópia autenticada do Contrato Social da empresa, em caso de sócio, da Carteira de Trabalho ou do contrato de prestação de serviços, assinados pela licitante, este com duração mínima de prazo que coincida com o período de execução do objeto licitado. O profissional deverá apresentar registro no CREA como responsável técnico da empresa proponente. O referido profissional deverá ter sido treinado e estar habilitado como instalador pelo fabricante(s) dos produtos de cabeamento óptico e metálicos ofertado, o que deverá ser comprovando através de declaração do(s) fabricante(s); e atestado de capacitação técnica fornecido por empresas de direito publico ou privado devidamente registrado no CREA. Atestado de vistoria, do local onde será executado os serviços, comprovando que a licitante tomou conhecimento de todas as informações e das condições necessárias ao cumprimento das obrigações objeto desta Licitação. Deverá possuir equipamento de certificação de rede lógica categoria 6 e máquina de fusão de fibra óptica. A comprovação dar-se-á através de nota fiscal emitida por empresa fornecedora oficial do fabricante dos referidos equipamentos, com datas anteriores a data de publicação deste documento licitatório. 45 Cabeamento UTP: teste de performance de todo o cabeamento (certificação), com vistas à comprovação da conformidade com a norma EIA/TIA 568-B.1. Permanent Link para Categoria 6 apresentando relatório com no mínimo, os seguintes parâmetros: wiremap (mapa de fios), atenuação, comprimento, next (near end crosstalk – diafonia), propagation delay, delay skew, return loss (perda de retorno). Deverá ser utilizado certificador(scaner) de cabos UTP Categoria-6, conforme norma EIA/TIA – TSB-67. Para os testes(certificação) deverão ser utilizados testadores de cabeamento (scanner de cabo e OTDR) apropriado, com emissão do relatório em CD dos testes executados, dados técnicos do instrumento utilizado, descrição do sistema utilizado e descrição do método de medição utilizado. A Licitante deve possuir os equipamentos de aferição. Os relatórios de teste e identificação dos pontos deverão ser entregues ao término da obra, em formato eletrônico e impresso, com a identificação de cada um dos pontos e encaminhamentos. Além disso, todos os cabos e tomadas deverão conter identificação apropriada, e de fácil identificação, em ambas as extremidades conforme numeração atribuída no painel de conexão no rack, e atendendo às características da norma EIA/TIA606. No final da instalação a contratada deverá fornecer a Certificação do Sistema e Garantia Estendida do Fabricante para aplicações de categoria 6 de no mínimo 25(vinte e cinco) anos para produtos e aplicações. Deverá também fornecer manual de especificação de performance emitido pelo fabricante, garantindo o funcionamento dos padrões Gigabit Ethernet1000BaseT e 1000BaseTx para o sistema UTP. Todos os produtos ofertados, entre hardware e software, têm de ser e compatíveis entre si. Qualquer despesa adicional para o correto funcionamento da solução é de responsabilidade da contratada. Todas as partes, peças, conversores, cabos e softwares necessários para operacionalização da solução deverão ser fornecidos pela licitante vencedora, sem ônus para a FIEB. A proposta de cada licitante deve conter tabela comprobatória das características solicitadas, independente da sua descrição, através de documentos cuja origem seja exclusivamente do fabricante dos produtos, como catálogos, manuais, ficha de especificação técnica, informações obtidas em sites oficiais do fabricante através da internet, indicando as respectivas URL (Uniform Resource Locator), ou por meio de declarações do fabricante. As comprovações devem ser claras, com indicação de página na proposta. Serão aceitos documentos em português ou inglês para comprovações técnicas. A não comprovação de alguma característica exigida, quando solicitada pela FIEB, levará à desclassificação da proposta. Deverão ser listados todos os componentes relevantes da solução proposta com seus respectivos códigos do fabricante (marca, modelo, fabricante e part number), além de descrição e quantidades. O prazo de validade da proposta deve ser de, no mínimo, 60 (sessenta) dias consecutivos da data da sessão de abertura desta licitação. Caso a proponente não seja o fabricante, anexar declaração adicional do FABRICANTE atestando ser a proponente uma revendedora autorizada para os produtos envolvidos no presente certame 46 14 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE MONTAGEM 14.1 - Durante a fase de elaboração da proposta - A empresa proponente deverá visitar o local dos serviços antes de elaboração da proposta. - A planilha de quantitativos é referência para elaboração da proposta. Quaisquer diferenças verificadas devem ser relacionadas e quantificadas em planilha complementar por ocasião da abertura da licitação. - De uma maneira geral os equipamentos a instalar serão de fornecimento do Cliente, cabendo a montadora o fornecimento dos materiais constantes da lista anexa e dos materiais de consumo (anilhas, fitas, arame, etc.) 14.2 - Durante a execução das instalações - O proponente deverá fornecer todo o material de marca, modelo ou fabricante indicado na planilha. O uso de produto similar fica condicionado à aprovação plena da equipe técnica da Contratante ou Responsável Autorizado. Considera-se como similar o produto de outro fabricante que apresenta rigorosamente as mesmas características, performance, acabamento, padrão de qualidade e seja fabricado com os mesmos materiais básicos. - Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, dentro das boas práticas de engenharia e obedecendo às exigências das normas pertinentes. Deverão também ser seguidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e materiais empregados. 14.3 - Após a conclusão das instalações 47 - Fornecer original reproduzível de projeto “Conforme Construído”, caso a instalação tenha sido efetuada de forma diferente do projetado. - Devolver ao Cliente todas as publicações técnicas pertinentes a equipamentos e materiais recebidos tais como catálogos, manuais de instrução, etc. - Fornecer conjunto de cópias encadernado contendo todos os relatórios de ensaio realizados nos equipamentos e instalações durante o comissionamento. - Emitir termo de garantia, assinado pelo responsável técnico da empresa contratada (ver item 13), atestando que as instalações atendem as prescrições das normas pertinentes e aos testes citados no item 8, e que se encontram aptas para operação. Anexo -3: Memorial de Projeto de Instalações Hidrossanitárias 48 MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TEATRO SESI – RIO VERMELHO SITO: RUA BORGES REIS – RIO VERMELHO SALVADOR – BA. 1. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 1.1 MEMORIAL DESCRITIVO 49 O presente memorial tem pôr finalidade orientar o instalador na execução dos serviços, de instalações hidrossanitárias devendo o mesmo observar todas as recomendações da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), bem como as normas das Concessionárias locais. 1.1.1 DADOS DA INSTALAÇÃO Local: Rua Borges Reis Bairro: Rio Vemelho - Salvador Bahia 1.1.2 DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO São partes integrante deste projeto os seguintes documentos: -Desenho H-01/03: Planta Baixa 1º pav., térreo, e sub-solo. -Desenho H-02/03: Detalhes de esgoto e água. -Desenho H-03/03: Esquema isométrico de água. -Memorial Descritivo -Especificações. 1.1.3 NORMAS TÉCNICAS Todo o projeto foi elaborado em acordo com as recomendações das seguintes normas aplicáveis, sendo dada especial atenção às abaixo descritas: - ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. - Código de Obras da Prefeitura. - NBR 5626 - NBR 8160 1.2 DESCRIÇÃO E MONTAGEM DO SISTEMA ÁGUA 50 ALIMENTAÇÃO Será feita a partir da rede da Concessionária até o reservatório inferior existente com capacidade de 16600lt, localizado sob a escada da entrada lateral esquerda da edificação. A leitura para medição de consumo de água será feita através de um hidrômetro instalado pela concessionária e localizado na lateral do portão do mesmo acesso. A partir desse reservatório a água será bombeada até o reservatório superior existente no primeiro pavimento com capacidade para 1000lt. de onde será distribuída por gravidade para os os pontos de consumo nos pavimentos térreo e sub-solo, exceto o sanitário e a pia do bar que terão reservatório independente localizado sobre o sanitário. DISTRIBUIÇÃO INTERNA Toda a distribuição interna dos sanitários, cozinha e área de serviço serão embutidas em alvenaria.Todos os cômodos serão dotados de registro de comando individual. Para interligação com as peças serão utilizados joelhos em PVC “SRM” azul com bucha de latão. Toda a rede de água deverá sofrer teste de estanqueidade e ser submetida a uma pressão de até 50 % da pressão estática existente, durante pelo menos 10 horas. 51 ESGÔTO SISTEMA PROJETADO Devido a existência de rede de esgoto no local foi adotada a utilização de sistema de esgoto único englobando primário e secundário na mesma tubulação. A saída das caixas sifonadas internas deverão ser ventiladas evitando assim qualquer possibilidade de retorno de gases para os ambientes. Toda a rede de esgoto será testada quanto a continuidade, estanqueidade e declividade. A declividade ou continuidade poderá ser testada usando-se bolinhas de gude, e a estanqueidade deverá ser testada sob baixa pressão, com água ou ar comprimido, durante 20 minutos. DESTINO FINAL As saídas de esgoto dos sanitários serão reunidas em uma única caixa no sub-solo, e recalcadas até a caixa final no passeio da edificação de onde serão interligadas á rede da Concessionária. As bombas para recalque de esgoto terão especificaç~eos apropriadas conforme detalhe do projeto. ÁGUAS PLUVIAIS As águas provenientes da cobertura serão captadas por meio de calhas horizontais existentes e encaminhadas por meio de descidas verticais em PVC até o pavimento térreo de onde serão lançadas ao mar conforme indicação de projeto. 52 1.2 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ÁGUA TUBOS E CONEXÕES A rede de água fria utilizará tubos e conexões em PVC soldável classe 15, fabricados de acordo com a NBR5648/77 . As conexões terminais para interligação dos pontos de consumo com as peças sanitárias serão do tipo SRM azul, reforçada com bucha de latão todos da marca Tigre, Brasilit ou similar. ESGOTO TUBOS E CONEXÕES Tanto a distribuição interna como a rede externa serão em PVC com ponta bolsa e virola série normal para instalação predial fabricados de acordo com a NBR 5688/77 de fabricação Tigre Brasilit ou similar. CAIXAS EXTERNAS As caixas de inspeção serão em alvenaria de bloco com tampa em concreto, revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço de 1.3 e deverão ser construídas com fundo em meia cana para evitar acúmulo de detritos. A caixa final localizada no passeio, deverá possuir tampa de ferro removível com a identificação “esgoto”. 53 CAIXAS E RALOS As caixas sifonadas e ralos dos sanitários serão em PVC com Grelha cromada de fabricação Tigre Brasilit ou similar. REGISTROS Os registros de sanitários e cozinha serão em bronze com canopla de acabamento em modelo a ser definido pelo arquiteto. Para as bombas de recalque de água e esgoto os registros poderão ser do tipo bruto sem canopla de acabamento. ÁGUAS PLUVIAIS Tanto as descidas verticais como a rede externa de distribuição serão em PVC com ponta bolsa e virola série normal para instalação predial fabricados de acordo com a NBR 5688/77 de fabricação Tigre Brasilit ou similar. CAIXAS EXTERNAS As caixas de inspeção serão em alvenaria de bloco com tampa em concreto, revestidas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço de 1.3 e deverão ser construídas com fundo em meia cana para evitar acúmulo de detritos. A caixa final localizada no passeio, deverá possuir tampa de ferro removível com a identificação “esgoto”. No pátio externo será construída uma calha em alvenaria de bloco revestida com argamassa de cimento e areia com grelha em PVC ou em alumínio. 54 Anexo -4: Memorial / Laudo de Projeto Estrutural 55 MEMORIAL DESCRITIVO – LAUDO TÉCNICO Este parecer técnico visa relatar a situação atual da sede do SESI situado no Rio Vermelho, Salvador – Bahia. 1- Documentos de referência: . Projeto arquitetônico fornecido por Camilo Baiardi. . Norma NBR 8800 . Norma NBR 6120 2- Carregamento adotado: . Piso wall = 0,2 kN/m² . Sobrecarga= 1,5 kN/m² . Peso próprio . avaliado pelo programa de cálculo 3- Análise dos esforços nas paredes e fundações para implantação do mezanino. Situação atual: . . . . . . . Peso das paredes = 117,9 kN/m Peso do telhado = 4,69 kN/m Peso do auditório = 11,5 kN/m Peso do 1º pavimento =18,75 kN/m Total = 153,0 kN/m Pressão na alvenaria = 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2 Pressão na fundação = 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2 Situação após construção do mezanino: . Para a construção do mezanino prevê-se a substituição do telhado existente por um telhado metálico mais leve. . Peso das paredes = 117,9 kN/m . Peso do novo telhado = 1,57 kN/m . Peso do auditório = 11,5 kN/m . Peso do 1º pavimento =18,75 kN/m . Peso do mezanino = 6,44 kN/m . Total = 156,2 kN/m . Pressão na alvenaria = 156,2/(100*60)= 0,026 kN/cm2 . Pressão na fundação= 153/(100*60)= 0,026 kN/cm2 56 Como a construção atual não apresenta até o momento sinais de danos provocados por deformações das fundações e como os novos carregamentos são praticamente os mesmos dos carregamentos originais, concluímos que as fundações existentes não sofrerão mudança de comportamento e desta forma não precisamos realizar sondagem no terreno, nem reforço da estrutura (fundações). 4- Contenção em alvenaria de pedra. . Essa alvenaria já foi avaliada por outras empresas e mantenho as recomendações que foram feitas para a mesma, ou seja, execução do quebra-mar e manutenções preventivas na argamassa dessa alvenaria para evitar fuga de finos. A alvenaria encontra-se estável até o momento da inspeção realizada em 03/04/2012. . Devido ao aquecimento global e elevação do nível da maré é necessário a construção do quebra mar para garantir a integridade do imóvel. 5- Nova laje: . A laje dos fundos apresenta diversos pontos de oxidação das armaduras, além de deficiência estrutural, devendo ser substituída integralmente nova laje pré-moldada com treliças e blocos de EPS, apoiada sobre novas cintas e paredes existentes, de acordo com planta 02 do projeto estrutural. Tal estrutura contará também com novas fundações em sapata corrida, sob novas alvenarias em bloco cerâmico convencional. 6- Proteção da área externa: . Com o objetivo de prevenir afundamento da área externa provocados pela fuga de finos do solo pela alvenaria de contenção existente fora da edificação, projetamos uma contenção conforme a planta 03 do projeto estrutural. . Os tubulões de contenção devem ser executados utilizando revestimento de manilha pre-moldada. 7- Sondagens: . Foram executadas três escavações de sondagem de fundação, para completar embasamento técnico de projeto do novo mezanino. Tais sondagens revelaram os detalhes de construção, materiais e profundidade das mesmas, informações utilizadas para o projeto estrutural do mezanino, folha de número 01. . Não se considera necessário a execução de sondagens à perfuração, 57 para a realização do presente projeto, uma vez que as anteriores foram conclusivas a respeito do substrato geral do terreno, além do fato de existir cadastro técnico oficial feito por Belov Engenharia, demonstrando a geometria e dimensões da alvenaria de pedra existente, informações que se demonstram suficientes para embasar o atual projeto estrutural. 8- Travesseiros de concreto: . Os travesseiros de concreto tem a função de distribuir as cargas das vigas metálicas do mezanino na alvenaria existente. . Para executar esses travesseiros deve-se fazer o escoramento das paredes acima da altura de implantação dos mesmos. . Executar cortes na alvenaria existente com comprimento máximo de 1m e só após concretagem desses trecho continuar o corte do estante do travesseiro. . Para fazer emenda das barras pode-se efetuar um transpasse de 40cm e fazer ganhos nas barras emendadas, esses ganchos devem ser a 90º e ter comprimento de 40cm. 58 Anexo -5: Memoriais de Projetos de Ar Condicionado e Exaustão 59 MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO AMBIENTES DIVERSOS Reforma, Ampliação e Modernização da Unidade Rio Vermelho Cliente : Projeto : Ref.: Local: Rev. 0 Serviço Social da Indústria, Departamento Regional da Bahia – SESI/DR/BA Sistema de Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão Unidade Operacional SESI/Rio Vermelho Rua Borges dos Reis, 09 – Rio Vermelho, Salvador/BA Data A - Preliminar B - Para Conhecimento C - Para Comentários e /ou Aprovação D - Aprovado Distribuição: 60 Descrição da Revisão 30/05/12 Original MOTIVOS DE EMISSÃO E - Para Cotação F - Liberado para Construção G - Emissão Final H - Conforme Comprado Respons. Verif. Aprov. M.E. M.A.S. M.A.S. M.A.S. C J - Conforme Construído I - Interna X - Cancelado Y - Cancelado e Substituído ÍNDICE 1 - OBJETO 63 2 - NORMAS, DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA e complementares 63 2.1 - Normas de Referência 63 2.2 - Documentos de Referência 64 2.3 - Documentos Complementares 64 3 - premissas dE PROJETO 64 4 - DESCRITIVO GERAL DA INSTALAÇÃO 65 4.1 - Ar Condicionado 65 4.2 - Condicionadores - Generalidades 65 4.3 - Ventilação da Sala de Ensaio 66 4.4 - Exaustão da Cozinha 67 4.5 - Exaustão dos Sanitários 68 5 - ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADE 68 5.1 - Responsabilidades da Contratada 68 5.2 - Responsabilidades da Contratante 71 5.3 - Entrega da Instalação 71 5.4 - Considerações Gerais 72 5.5 - Pré-Operação e Entrega da Montagem 74 5.6 - Atualização de Projeto “As-Built” 74 6 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 75 6.1 - Condicionadores (Minisplit de Ambiente tipo “Hi-Wall”) 75 6.1.1 Gabinete 6.1.2 Ventilador 6.1.3 Dreno 6.1.4 Evaporador 6.1.5 Compressor 6.1.6 Condensador 6.1.7 Tubulações de Refrigerante 6.1.8 Assentamento do Equipamento 6.1.9 Motores Elétricos 6.1.10 Painel Elétrico 6.1.11 Sistema de Controle 6.1.12 Identificação 6.2 - Tubulações de Refrigerante 79 6.3 - Ventilador da Cozinha 80 6.3.1 Painel Elétrico 6.3.2 Intertravamento com a Central de Incêndio 6.3.3 Identificação 6.4 - Distribuição e Tratamento de Ar 81 6.4.1 Dutos 6.4.2 Conexões Flexíveis 61 75 76 76 76 77 77 77 77 78 78 78 78 80 80 81 81 82 6.4.3 6.4.4 6.4.5 6.4.6 6.5 - Instalações Elétricas 6.5.1 6.5.2 6.5.3 6.5.4 - 62 Filtros de Ar Janelas de Inspeção Dutos Flexíveis para Kits de Ventilação Linha Leve Coifa 83 Proteção Aterramento Comando Montagem do Sistema 82 82 83 83 84 85 85 86 1 - OBJETO O presente memorial tem por finalidade descrever as soluções técnicas adotadas e os serviços necessários à execução do Projeto do Sistema de Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão para áreas da Administração, Sala Multiuso, Camarim, Sala de Ensaio, Sanitários Masculino (Subsolo), Feminino (Subsolo) e do Camarim, além da Cozinha, todos da Unidade Operacional SESI/Rio Vermelho, de propriedade do Serviço Social da Indústria, Departamento Regional da Bahia – SESI/DR/BA, em Salvador / BA. 2 - NORMAS, DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 2.1 - Normas de Referência Para desenvolvimento do projeto, foram seguidas normas e recomendações dos seguintes organismos: ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ASHRAE (American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers) SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors’ National Association) 63 AMCA (Air Movement and Control Association. Inc.) MINISTÉRIO DA SAÚDE 2.2 - Documentos de Referência Para a realização de todos os procedimentos adotados, foram tomados como base os seguintes projetos: Projeto arquitetônico de intervenção elaborado pela Baiardi Arquitetos Associados, devidamente aprovado pela fiscalização da FIEB (edição de maio/2012). As demais informações foram obtidas através de reuniões ou de correspondências escritas, devidamente consolidadas neste documento. 2.3 - Documentos Complementares O presente documento é complementado pelos seguintes documentos: Memória de Cálculo / Carga Térmica – Sistemas de Ar Condicionado; Memória de Cálculo / Vazões de Ar – Sistemas de Ventilação e Exaustão; Desenhos das intervenções propostas; Planilha geral de serviços. 3 - PREMISSAS DE PROJETO Conforme mencionado nas Memórias de Cálculo listadas acima. 64 4 - DESCRITIVO GERAL DA INSTALAÇÃO Os sistemas serão alimentados em 220 V, 60 Hz, trifásico ou monofásico, de acordo com pontos de força apresentados nos desenhos. 4.1 - Ar Condicionado A instalação em questão destina-se ao condicionamento e tratamento de ar utilizando sistemas individuais de expansão direta com condensação a ar, compostos por condicionadores de ar tipo minisplit com renovação forçada de ar realizada por kits de ventilação linha leve. A solução apresentada neste projeto partiu da solicitação do cliente, a qual teve foco na minimização dos impactos da instalação na edificação e nos respectivos custos de implantação. Foram especialmente considerados os seguintes aspectos no desenvolvimento do projeto: . Estabelecimento de condições de conforto térmico e filtragem de ar nos ambientes condicionados; . Eficientização e independência de operação dos equipamentos; . Nível de ruído compatível com a aplicação dos ambientes condicionados. 4.2 - Condicionadores - Generalidades Serão atendidas as áreas do Pavimento Superior e Mezanino, além do Camarim no Pavimento Térreo, todos com aplicação para conforto térmica dos usuários. 65 Os equipamentos tipo minisplits de ambiente terão acionamento local e intertravamento com o respectivo sistema forçado de renovação de ar. Os termostatos fornecerão informações para controle da temperatura do ar. Os condensadores serão instalados nas áreas externas indicadas no projeto e seus pontos de força foram previstos com localização próxima aos mesmos, devidamente lançados no projeto elétrico e com margem de até mais 10% nas potências nominais dos equipamentos. Esses equipamentos serão instalados sobre amortecedores de vibração fixados a bases de concreto e interligados às respectivas unidades evaporadoras através de tubulações de refrigerante. No projeto hidrossanitário, além dos pontos de dreno, devem ser previstos pontos de água para rotinas de manutenção. Deverão ser previstas também no projeto elétrico, tomadas para alimentação elétrica de lavadora de alta pressão próximo às áreas com unidades condensadoras. O acionamento elétrico dos condicionadores deverá ter comando local e à distância, com prioridade do primeiro sobre o último. Caso haja central de incêndio, o funcionamento dos ventiladores das unidades evaporadoras só será liberado através de intertravamento com a mesma. 4.3 - Ventilação da Sala de Ensaio Conforme solicitação do cliente, foi previsto sistema complementar de renovação de ar forçado para o sistema de ar condicionado existente da Sala de Ensaio. 66 4.4 - Exaustão da Cozinha O ventilador será acoplado à rede de dutos do tipo aparente circular para condução de ar exaurido até o ambiente exterior. A extração do ar no ambiente será feita através de coifa de exaustão, destinada à captação dos vapores de água e gordura dos equipamentos de cocção. A descarga de ar para a atmosfera será realizada horizontalmente, evitando a entrada de água de chuva. Foi descartada a descarga vertical com afastamentos e cotas recomendados em relação às construções vizinhas (descarga com chaminé a cinco metros de altura acima do ponto mais alto num raio de cinquenta metros ao redor da cobertura), devido a aspectos estéticos e de cunho histórico da edificação em intervenção. Caso o cliente consiga autorização legal perante os órgãos fiscalizadores de construções restritas a alterações construtivas, o sistema será adequado à norma NBR 14.514 da ABNT. De maneira a vencer as perdas de carga existentes na rede de dutos e evitando a utilização de “boosters”, o equipamento deverá se capaz de fornecer a pressão estática solicitada nos desenhos. O ar de exaustão será conduzido por rede de dutos em função dos diferenciais de pressão criados pelo respectivo ventilador em operação, saindo da cozinha em direção ao ambiente externo, deslocandose verticalmente pelo shaft de serviço a ser criado na casa de máquinas do Teatro e chegando à área externa para descarregar através de um duto terminal equipado com tela de proteção contra entrada de animais. No dimensionamento dos dutos de exaustão foi respeitada a velocidade mínima para garantir o arraste da gordura no fluxo de ar. Não será necessário ponto de drenagem no local de menor elevação da prumada vertical do duto de exaustão, já que a esta rede será pequena e a própria coifa desempenhará essa função. Deverão ser instaladas janelas de inspeção, com dimensões e espaçamento convenientes, 67 de forma a permitir acesso e limpeza em toda extensão das redes. A filtragem do ar de exaustão será realizada antes de sua passagem pelo duto, prolongando os intervalos para limpeza do mesmo e do exaustor. Como os filtros inerciais serão removíveis, será possível sua manutenção no local de captação de ar. Em função de problemas de manutenção devido à da presença de vapores de gordura no ar exaurido, os ventiladores foram especificados com mancais fora do fluxo de ar. Os técnicos darão manutenção no ventilador pelo mesmo acesso que será criado para entrada e/ou remoção dos condicionadores da casa de máquinas do Teatro (na parede que fica do lado do mar no Pavimento Térreo). 4.5 - Exaustão dos Sanitários Foram previstos exaustores para os sanitários do WC Masculino (Subsolo), WC Feminino (Subsolo) e WC Camarim, de forma a manter tais espaços com pressão negativa em relação aos ambientes vizinhos e com a devida renovação de ar. 5 - ATRIBUIÇÕES DE RESPONSABILIDADE 5.1 - Responsabilidades da Contratada Endossar o projeto em questão, responsabilizando-se inteiramente pela viabilização do mesmo; Fornecer Projeto Executivo das intervenções propostas equipamentos dos fabricantes ofertados; 68 com os Fornecer antes do início dos serviços, cronograma Físico-Financeiro e submete-lo a aprovação da CONTRATANTE; Providenciar a entrega de todos os materiais e equipamentos na obra, nos prazos fixados no cronograma. A CONTRATADA deverá fornecer a relação de todos os insumos a serem empregados, descrevendo sua especificação; Fornecer toda mão-de-obra especializada e ferramental necessário à montagem dos equipamentos; Fornecer toda supervisão e administração necessárias à execução da obra; Implantação do Canteiro de Obra; Montagem e instalação dos condicionadores de ar e ventiladores; Montagem das tubulações de refrigerante com todos acessórios e suportação; Montagem das instalações elétricas inerentes ao sistema de ar condicionado, ventilação e exaustão; Montagem da rede de dutos de baixa velocidade com todos acessórios, isolamento e suportação; Montagem e instalação da coifa prevista em projeto; Montagem de todos os dispositivos de controle e fiação, incluindo parametrização e programação dos sistemas; Embalagem, transporte (vertical e horizontal), seguro, carga e descarga dos componentes; Execução da limpeza dos componentes e do sistema como um todo, gratuitamente e dentro do prazo estabelecido para entrega provisória da obra; Regulagem e balanceamento do sistema. Após a execução da instalação do sistema de condicionamento de ar, antes de sua aceitação pela 69 fiscalização, os balanceamentos dos sistemas de distribuição e captação de ar deverão ser realizados de modo que, as vazões venham a se ajustar aos valores previstos no projeto com o balanceamento de todos os sistemas. Estes deverão ser testados e ter seu desempenho comprovado pela fiscalização; Seguir todas as normas de segurança, saúde e meio ambiente da CONTRATANTE, assim como fornecer todos EPI’s necessários para a segurança de seu pessoal. 70 5.2 - Responsabilidades da Contratante Dar condições à instaladora de estocar seus equipamentos, materiais e ferramentas em locais seguros e abrigados; Todos os serviços de construção civil e instalações complementares (pontos de força, dreno e água), de maneira a permitir a montagem do sistema. Tais serviços incluem retoques de pintura, execução de bases de equipamentos e abertura e recomposição de rasgos em paredes; Fornecimento de energia elétrica em 220 V para os sistemas de ar condicionado, ventilação e exaustão; Designação de funcionário ou contratação de profissional externo com formação em engenharia para desempenhar a fiscalização na montagem, pré-operação e entrega da instalação; Fornecimento de energia elétrica para máquinas e ferramentas elétricas necessárias à montagem; Remoção e recomposição de forro; Remoção e instalação de luminárias; Retoques de pintura; Execução de bases de equipamentos; Abertura e recomposição de rasgos em paredes. 5.3 - Entrega da Instalação No término da instalação, deverá ser fornecido pela instaladora um relatório contendo as seguintes informações e medições: 71 Vazões de insuflação de ar; Vazões de ventilação / exaustão de ar; Corrente e tensão de placa e real, de todos os motores do sistema; Desbalanceamento de tensão entre as fases, para cada motor; Certificado de garantia da obra (pelo menos 1 ano); Certificados de garantia dos equipamentos fornecidos pelo fabricante dos mesmos (1 ano no mínimo para equipamentos em geral e 3 anos para os compressores); Manual de operação e manutenção da instalação, com descrição de funcionamento, catálogos técnicos dos equipamentos e certificados de garantia. 5.4 - Considerações Gerais Prazo de execução máximo dos serviços será de acordo com o cronograma a ser negociado entre as partes; Quaisquer dúvidas, divergências ou falta de informações dos projetos deverão ser esclarecidas através da Fiscalização; Antes do início dos seus serviços, a CONTRATADA deverá efetuar revisão nos locais em que os mesmos serão executados, acusando eventuais falhas que possam comprometer a qualidade final do seu trabalho; A utilização de materiais alternativos só poderá ser feita com autorização da Fiscalização; Todo o pessoal que irá compor a equipe para a execução da obra, será submetido à aprovação da CONTRATANTE; A CONTRATADA, tão logo seja solicitado pela CONTRATANTE, deverá manter Diário da Obra atualizado para conhecimento dos eventos ocorridos pela Gerência da Obra; 72 Todo o material da CONTRATADA deverá ser registrado na entrada (portaria principal), para posterior liberação de saída do material remanescente; A CONTRATADA deverá empregar mão de obra própria, constituída de pessoal qualificado para perfeita realização dos serviços; Deverão ser fornecidos gabaritos dos equipamentos e pintadas suas dimensões nos locais de futuras instalações, para se evitar interferências com os demais sistemas; A CONTRATADA deverá providenciar a ART do Engenheiro responsável pela obra; Será de responsabilidade da CONTRATADA a obtenção do Certificado de funcionamento das instalações junto aos órgãos competentes. 73 Pré-Operação e Entrega da Montagem A CONTRATADA acompanhará a entrada em operação, ficando responsável por alinhar instrumentos, reparar vazamentos, bem como proceder todos os ajustes necessários para a entrega da obra em perfeitas condições, com toda a área limpa e arrumada, conforme encontrada antes do início das atividades de montagem e em conformidade com o projeto. Também deverá promover treinamento à equipe de operação e palestra aos usuários, visando orientar os mesmos sobre o correto uso do(s) sistema(s). Deverão ser eliminados quaisquer tipos de ruído inoportuno proveniente dos sistemas nas áreas comuns e privativas da instalação. Caso necessário, executar base antivibratória ou outros processos eventualmente não contemplados em projeto. 5.5 - Atualização de Projeto “As-Built” Todas as alterações não previstas deverão ser registradas em cópias dos desenhos de projeto, por desenhista projetista de cada disciplina envolvida para aprovação pela Fiscalização. 74 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 5.6 - Condicionadores (Minisplit de Ambiente tipo “Hi-Wall”) Terão resfriamento através de dispositivo de expansão direta com condensação remota a ar. De forma a contribuir com programas de sustentabilidade, os equipamentos deverão ter em todas as capacidades solicitadas no projeto o selo PROCEL categoria A atualizada. Também deverão operar com refrigerante ecológico isento de CFC ou HCFC, não agressivo à camada de Ozônio e legalmente permitido ao uso pelas autoridades competentes. 5.6.1 - Gabinete Construído em plástico ABS na cor branca. Os painéis removíveis permitirão fácil acesso aos componentes internos do equipamento na condição prevista para operação e serão suficientemente rígidos para evitar propagação de vibrações, possuindo guarnições emborrachadas (naturais ou sintéticas) em todo o perímetro para garantir a total estanqueidade do gabinete. A bandeja coletora de condensado receberá proteção extra contra corrosão, sendo isolada termicamente na parte inferior, além de ter desenho e inclinação favoráveis à drenagem de água para correto enquadramento na norma ASHRAE de IAQ – Indoor Air Quality. O gabinete do condensador remoto receberá tratamento adequado para exposição ao tempo e possuirá vedação estanque à penetração de chuva. 75 Os parafusos utilizados na montagem de todos os gabinetes e painéis removíveis serão de aço inoxidável ou cadmiados. 5.6.2 - Ventilador Do tipo Sirocco de dupla aspiração, em aço galvanizado ou termoplástico, balanceado na fábrica, montado sobre mancais auto alinhantes e lubrificados a graxa. O acionamento será diretamente no eixo do motor. 5.6.3 - Dreno O dreno do condicionador deverá ser conectado à rede de drenagem em tubo de PVC roscável rígido com diâmetro mínimo de 3/4”. Deverá haver isolamento térmico no trecho inicial do tubo, de forma a evitar condensação nas estruturas da edificação. O condensado acumulado em uma ou mais unidades evaporadoras deverá ser descarregado em ralo(s) sifonado(s) interligado(s) à rede de águas pluviais existente. 5.6.4 - Evaporador Trocador de calor construído com tubos de cobre sem costura, conectados a aletas de alumínio através de expansão mecânica e testado contra vazamentos através de teste hidrostático a uma pressão equivalente a 150% da pressão de trabalho. Deverá vir equipado com bandeja revestida contra corrosão para recolhimento de água condensada superaquecimento adequado. 76 e estar dimensionado para um 5.6.5 - Compressor Será do tipo rotativo hermético, com baixo consumo de energia, acionado por motor elétrico selecionado para operar com uma variação de até 10% na tensão nominal. Deverá ter garantia de pelo menos 03 anos. 5.6.6 - Condensador Será do tipo remoto resfriado a ar, com trocador de calor conforme item 7.1.4 e ventilador axial. Seu trocador de calor deverá estar dimensionado para um subresfriamento adequado. O gabinete deverá ter tratamento anti-corrosivo adequado para exposição às intempéries. 5.6.7 - Tubulações de Refrigerante Serão em cobre, dimensionadas e projetadas adequadamente para absorver as vibrações do compressor e permitir o retorno de óleo ao cárter. Também serão protegidas, onde necessário, por passadores de neoprene. As linhas de sucção serão isoladas termicamente, com exceção para os trechos localizados no compartimento do evaporador. Cada circuito frigorígeno terá em locais de fácil acesso e ampla visão, um filtro secador com conexões soldadas e demais dispositivos necessários à proteção contra umidade no sistema, vazamento ou grandes variações de pressão. 5.6.8 - Assentamento do Equipamento As unidades evaporadoras serão fixadas em suportes apropriados, fornecidos pela fabricante. Cada condensador deverá operar sobre amortecedores de vibração. 77 5.6.9 - Motores Elétricos Serão monofásicos de indução, apresentando alto rendimento. 5.6.10 - Painel Elétrico Deverá conter os elementos básicos de partida e comando: botoeiras, fusíveis, contatores, relés de sobrecarga e auxiliares. Dispositivos como termostatos deverão estar ligados ao painel, fornecendo as informações básicas necessárias ao controle do sistema. 5.6.11 - Sistema de Controle Cada condicionador será fornecido com placa eletrônica e controle remoto sem fio para efetuar comandos básicos de liga-desliga e controle microprocessado de temperatura, mediante comando do compressor para controle do fluxo de refrigerante no tubo capilar. 5.6.12 - Identificação Cada equipamento deverá possuir placa de identificação, fixada em local visível e de fácil acesso, contendo os seguintes dados gravados: 78 Nome do fabricante Tipo e modelo Número de série Número de identificação do equipamento (TAG) Vazão de ar Pressão estática externa disponível no ventilador Rotação do ventilador Potência do motor do ventilador Tensão elétrica do motor do ventilador 5.7 - Tubulações de Refrigerante Serão executadas em tubos e conexões de cobre flexível sem costura, com bitolas e espessuras de parede especificadas pelo fabricante em função do modelo de condicionador a ser instalado, do comprimento e do desnível constante nos desenhos. Deverão ser seguidas todas as recomendações quanto à soldagem, carga de refrigerante e de óleo, além de eventuais sifões nas linhas de sucção para perfeita circulação e retorno de óleo. A fixação das tubulações será feita por meio de braçadeiras tipo D nas mesmas dimensões da tubulação sobre suportes de cantoneira. A passagem da tubulação por estruturas de alvenaria será feita pelo interior de tubos camisas em PVC. O interior de cada tubo camisa, após a montagem dos tubos de refrigerante, deverá ser preenchido com poliuretano expandido para evitar a infiltração de água na edificação. As linhas de refrigerante serão protegidas por isolamento térmico em espuma elastomérica, com proteção externa contra raios solares. Após a montagem / interligação das tubulações de cobre e antes do “start-up” dos equipamentos, serão obedecidas as rotinas exigidas pelo fabricante para fins de garantia, no que diz respeito à limpeza do sistema, pressurização e testes de vazamentos, vácuo e carga de refrigerante no sistema 79 5.8 - Ventilador da Cozinha Do tipo centrífugo, construído em aço carbono, com arranjo construtivo 1 e classe I (AMCA), com simples aspiração e rotor de pás curvadas para trás (LIMIT LOAD) estática e dinamicamente balanceado, operando sobre mancais blindados autocompensadores e de lubrificação permanente. O acionamento será por meio de motor elétrico trifásico de indução, com isolamento classe B, proteção IP54, totalmente fechado com ventilação externa e equipado com dispositivo de polias e correias para permitir perfeita regulagem de pressões estáticas e dinâmicas. São indispensáveis os seguintes componentes e acessórios para cada equipamento: base única motor - ventilador, amortecedores de vibração para a base única, dreno, porta de inspeção, protetor de correias e de mancais/eixo, contra flange na sucção, flange e contra flange na descarga, pintura epóxi 120 mícrons. 5.8.1 - Painel Elétrico Deverá conter os elementos básicos de partida e comando: botoeiras, fusíveis, contatores, relés de sobrecarga e auxiliares. 5.8.2 - Intertravamento com a Central de Incêndio O ventilador deverá estar intertravado com a central de incêndio (caso exista) através de contato NF, de maneira a interromper sua operação em caso de alarme. 80 5.8.3 - Identificação O ventilador deverá possuir placa de identificação, fixada em local visível e de fácil acesso, contendo os seguintes dados gravados: . Tipo e modelo do ventilador . Número de identificação do equipamento (TAG) . Vazão de ar . Pressão estática externa . Rotação do ventilador . Potência do motor . Tensão elétrica do motor 5.9 - Distribuição e Tratamento de Ar 5.9.1 - Dutos A rede de dutos de exaustão deverá ser do tipo circular, de acordo com o dimensionamento e layout apresentados nos desenhos, e confeccionados em chapas de aço carbono # 16. As chapas deverão ser calandradas e soldadas nas emendas longitudinais e transversais. Os suportes para dutos de exaustão serão em barra chata e/ou cantoneira L de aço, devidamente tratados contra corrosão. Durante a fixação deverá ser observada a necessidade de declive dos dutos no sentido das coifas (mínimo de 1%). A rede de dutos para exaustão deverá receber base anti-corrosiva e isolamento em lã de rocha (ambos resistentes à temperatura de 800 °C), inclusive em 81 passagens que atravessarem estruturas de construção civil, de modo a evitar danos na sua superfície. Todos os suportes e pontos em que chapas galvanizadas forem cortadas serão tratados contra corrosão. Na conexão da rede de dutos com a coifa, deverá ser instalado termostato de segurança, regulado para interromper o funcionamento do ventilador no caso de incêndio. A temperatura máxima do set-point será de 144 º C. 5.9.2 - Conexões Flexíveis Em todas as interligações dos ventiladores de exaustão com o início de trechos de dutos deverão ser instaladas conexões em material flexível impermeável resistente ao calor e à gordura, visando o isolamento da vibração dos mesmos. 5.9.3 - Filtros de Ar Filtro tipo inercial em aço inox 304, do tipo “Flame-guard” para a coifa maior 5.9.4 - Janelas de Inspeção Em redes de exaustão, nos pontos de mudança de direção do fluxo de ar e no máximo a cada 4,0 m de trecho reto de duto, deverão ser instaladas portas de inspeção laterais flangeadas com parafusos tipo borboleta, para limpeza interna. As portas deverão ser fabricadas no mesmo material dos dutos e dotadas de juntas de vedação em material incombustível. No caso da existência de forros, deverão ser previstos alçapões de acesso aos dutos. 82 5.9.5 - Dutos Flexíveis para Kits de Ventilação Linha Leve Deverão ser construídos com um tubo espiralado interno em alumínio superflexível recoberto por capa de PVC antichama, reforçada e aderida, formando um único conjunto com o duto flexível interno. Em todas as emendas ou junções, deverão ser utilizadas fitas adesivas aluminizadas, visando manter a integridade do conjunto e evitar condensações externas. Os dutos deverão apresentar um raio de curvatura no mínimo igual ao seu diâmetro externo e serão previstos suportes com cintas especiais a cada 150 cm de intervalo máximo. 5.9.6 - Coifa Será confeccionada em chapas de aço inoxidável AISI 304 # 20. As chapas deverão ser soldadas em todas as emendas. As conexões com os dutos serão feitas por meio de ligações flangeadas com juntas de vedação em material incombustível. A fixação da coifa será feita por meio de tirantes roscados 1/4”, fixados à laje por meio de chumbadores e ao duto por meio de porcas e arruelas de pressão. A coifa deverá ter calhas coletoras de gordura com drenos vedados por plugs. Os filtros da coifa serão do tipo metálico lavável. 5.10 - Instalações Elétricas O padrão de distribuição de energia será de acordo com o projeto elétrico complementar da intervenção proposta para a edificação. A tensão nominal é de 220 V. 83 Os pontos de força determinados em planta serão disponibilizados a partir da adequação elétrica das instalações existentes, os quais alimentarão os quadros de força e comando a serem fornecidos e instalados pela instaladora. Toda a instalação elétrica de força, comando e controle a partir destes pontos será de responsabilidade da instaladora. Os circuitos de força e comando serão em cabos com isolação e/ou proteção em PVC, classe de isolação conforme área de aplicação (ver NBR 5410, de 30/09/2004). Estes cabos serão embutidos em eletrodutos de aço galvanizado roscável, com instalação aparente sobre a alvenaria, suportados por abraçadeira tipo “D”. Nos pontos de interligação com equipamentos deverão ser utilizados eletrodutos flexíveis metálicos. Nos trechos de grande concentração de condutores poderão ser utilizadas eletrocalhas fabricadas em aço galvanizado, fixadas diretamente à alvenaria do prédio. Todos os circuitos de força, comando e controle deverão ser identificados em suas duas extremidades. Os condicionadores serão alimentados a partir dos pontos de força fornecidos próximo aos mesmos. 5.10.1 - Proteção Devem ser utilizadas as seguintes proteções para o sistema elétrico: 84 Proteção de falta de fase, inversão de fase, subtensão e sobretensão. Esta proteção deverá ser desempenhada por um relé supervisor trifásico a ser colocado em cada quadro de força e comando; Proteção de sobrecorrente, a qual deverá ser feita por disjuntores termomagnéticos. É importante salientar que toda derivação de circuito deverá possuir proteção contra sobrecorrente individual. Para a proteção de circuitos auxiliares (comando, atuadores, circuitos de medição, etc.), serão usados disjuntores termomagnéticos convencionais. Para a proteção de motores terminais (evaporadores, ventiladores, etc.) os disjuntores deverão ter elemento térmico ajustável, com curva característica para acionamento de motores. Para a proteção de circuitos com agrupamento de motores (disjuntores gerais dos quadros, etc.) poderão possuir elemento térmico fixo, mas a curva ainda deverá ser apropriada para acionamento de motores. 5.10.2 - Todos Aterramento os equipamentos deverão ser aterrados, conforme prescrições normativas. Devem ainda ser aterradas todas as partes metálicas das instalações, gabinetes, tais como dutos (água, ar e condutos elétricos), suportes metálicos, etc. 5.10.3 - Comando Todos os equipamentos operarão em modo manual, com a opção para o desligamento das cargas. 85 O sistema deverá manter os intertravamentos de segurança por meio de circuitos de comando, a saber: . Relé supervisor trifásico para liberação de operação de qualquer equipamento; 5.10.4 - Montagem do Sistema A execução de todo o sistema deverá utilizar as boas práticas de engenharia de modo que se garanta a qualidade de toda instalação. Deverão ser atendidas as prescrições das normas das entidades citadas no item 2 deste memorial. Eletrodutos Deverão ser fabricados em aço galvanizado. Nos pontos de conexão elétrica a equipamentos, deverão ser usados eletrodutos flexíveis metálicos. Deverão ser emendados através processo de que possibilite manter o alinhamento e a estanqueidade da linha formada. Os cortes serão perpendiculares a seu eixo e terão as rebarbas retiradas por meio de processo adequado. Toda terminação de linhas formadas por eletrodutos deverá possuir acabamento. Quando terminadas em caixas, quadros e equipamentos deverão utilizar bucha e arruela. Quando terminada ao tempo, deverão utilizar prensacabos. Quando introduzidos no interior de caixas subterrâneas, deverão possuir acabamento que garanta a estanqueidade do sistema. Sugere-se a utilização de espuma de poliuretano. 86 As curvas deverão ser pré-fabricadas. Somente será permitida a fabricação de curvas na obra por processo que não venha a diminuir sua seção interna. Poderão ser utilizados ainda eletrodutos flexíveis metálicos para melhor acabamento de trechos curvos, sendo respeitado o raio de curvatura máximo dos condutores. Eletrocalhas Deverão ser fabricadas em aço galvanizado. Deverão ser instaladas de forma que se garanta seu alinhamento horizontal e vertical. Toda terminação de linhas formadas deverão possuir acabamento por meio de terminal de fechamento. Quando interligadas a painéis, deverão usar luvas de acabamento. Somente serão aceitas peças pré-fabricadas. No caso de ser necessária a fabricação ou adaptação de peças na obra, deverá ser executado tratamento da chapa do material, de forma a se evitar corrosão posterior. Caixas de Passagem Serão utilizados conduletes fabricados em alumínio fundido. Condutores Serão utilizados condutores unipolares com isolação em PVC de 0,45/0,75 KV ou condutores unipolares com isolação em PVC de 0,6/1,0 KV, conforme necessidade de aplicação. 87 Os condutores unipolares deverão ser identificados quanto a sua função por código de cores, devendo ser seguido o seguinte padrão: Condutores de fase: preto, branco ou vermelho Condutor de neutro: azul claro Condutor de proteção (terra): verde ou verde-amarelo Deverão ser isentos de emendas, e estas quando inevitáveis, serão localizadas em caixas e executadas de modo a se garantir a continuidade elétrica e o isolamento do condutor. Deverão ser executadas por contato a compressão, por meio de luvas apropriadas. O isolamento das emendas deve ser feito com resistência superior ao isolamento original, com fita de autofusão recoberta com fita plástica antichama. Em ligações terminais, deverão ser utilizados sempre conectores a compressão. Quadros de Força e Comando Os quadros de distribuição de uso interno deverão ser em chapa de aço, com bitola mínima 14 USG, grau de proteção IP 54. Para uso externo deverão possuir chapa com bitola 12 USG e grau de proteção IP56. Serão instalados sobrepostos à parede a 1,5 m do piso, com sustentação adequada por meio de chumbadores. Para os quadros maiores, tipo armários, deverá ser prevista a construção de base em alvenaria para sua sustentação. A pintura deverá ser aplicada em pó à base de epóxi por processo eletrostático, e a chapa deve ser tratada previamente por desengraxamento, decapagem, fosfatização e neutralização. 88 Deverão possuir fecho tipo lingueta universal em trava e porta documento na parte interna da porta. Os quadros maiores tipo armário deverão possuir base soleira e olhais de içamento. Deverão utilizar barramento de cobre compatível com a corrente nominal prevista, devendo possuir barramento de neutro e terra separados. O barramento de neutro deve ser isolado. A identificação dos barramentos deverá ser por código de cores, a saber: Fase A: azul escuro Fase B: branco Fase C: violeta ou marrom Neutro: azul claro Proteção (terra): verde Todos os componentes, inclusive os inversores de frequência, deverão ser montados em chapa de montagem interna ao quadro. Se necessário, deverão ser instalados dispositivos de ventilação natural e/ou forçada para garantir as condições internas dos painéis. Qualquer furação e corte em chapa terá execução a frio, devendo ser tratada de modo a impedir pontos de corrosão. Todo o seccionamento de circuitos e proteção para sobrecorrente deverá ser por meio de disjuntores termomagnéticos, do tipo caixa moldada, com corrente nominal conforme respectiva carga e elemento térmico fixo ou ajustável, conforme aplicação. Deverão possuir homologação conforme ANBT/INMETRO. Não serão aceitos acoplamento de disjuntores monofásicos para formação de unidades bifásicas ou trifásicas. 89 A manobra de cargas deverá ser realizada por contatores, dimensionados adequadamente conforme categoria de utilização (tipo de carga acionada). Toda a fiação interna deverá ser identificada por anilhas, utilizar terminais préisolados nas extremidades e correr por canaletas plásticas sem emendas. Os componentes internos devem ser identificados por etiquetas adesivas. A identificação dos componentes e cabos deverá ser conforme projeto elaborado previamente, o qual será submetido à aprovação da fiscalização. Todas as entradas e saídas do quadro deverão passar por régua de borne. Deverão ser previstos os seguintes conjuntos de sinalizações mínimos no quadro: Conjunto verde para indicar a entrada em operação de cada carga; Conjunto amarelo para indicar defeito detectado pelo relé supervisor. Os dispositivos de comando instalados na porta dos painéis (chaves seletoras, botoeiras e conjuntos de sinalização) deverão ter sua função e operação identificada por plaqueta em acrílico com fundo preto e letras brancas. Deverá ainda conter uma plaqueta neste mesmo padrão para identificação do painel, com seu TAG e tensão de operação. Deverá ser previsto espaço reserva para futuros circuitos, equivalente a 30% do espaço utilizado originalmente. Os barramentos também devem prever um sobredimensionamento mínimo de 30% para futuras ampliações. 90 Anexo -6: Memorial de Projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico 91 Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho Memorial Descritivo Combate à Incêndio 1. Identificação da edificação: - Projeto: Reforma da Unidade SESI Rio Vermelho - Proprietário: SESI Serviço Social da Indústria - Endereço: Rua Borges dos Reis, 152, Rio Vermelho, Salvador – Bahia O Teatro SESI Rio Vermelho está situado em um terreno de 468,15m², com 642,64m² de área construída atualmente, tendo o projeto de reforma em questão, uma área proposta de 684,18m² construídos, sendo o acréscimo de 41,54m², distribuídos em: Subsolo - Área=194,81m²; Altura=2,34m (piso a piso); Térreo - Área=258,88m²; Altura=4,47m (piso a piso); 1° Pavimento – Área=185,99m²; Altura=2,50m (piso a piso); Mezzanino – Área=44,50m²; Altura=3,53m (piso a piso). Totalizando três pavimentos mais um mezzanino com uma altura total de 11,70m a partir do nível da rua. 92 2. Objeto: Projeto de Segurança Contra incêndio e Pânico exigido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia. 3. Finalidade: Possibilitar o dimensionamento e instalação do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico de acordo com as Especificações Técnicas do Corpo de Bombeiros, ABNT, Ministério do Trabalho e Leis Municipais Vigentes, tendo como base o Decreto nº 13.408 que regulamenta a Lei nº 3.077 da Prefeitura de Municipal de Salvador. 4. Uso/Ocupação da Edificação: Segundo a LOUOS, o Teatro SESI Rio Vermelho se enquadra na categoria S.10 – Representações teatrais em espaços fechados, não possuindo manipulação nem armazenagem de produtos químicos, material pulverulento, derivado de petróleo ou inflamáveis. 5. Elementos estruturais: A estrutura atual é formada por alvenaria em bloco maciço com fundação em alvenaria corrida sobre pedra bruta. No projeto proposto de reforma em questão, foram inseridas alvenarias em bloco cerâmico, um mezzanino com estrutura metálica, uma nova cobertura em telha metálica tipo sanduíche para toda edificação substituindo a atual em telha cerâmica, a revitalização do pequeno trecho de cobertura de um dos acessos em policarbonato e na área do bar uma nova cobertura em lona de PVC tensionada. A edificação não possui nenhum item de compartimentação anti propagação de incêndio, e não houve alteração no projeto quanto a este item. 93 6. Classificação quanto ao risco de incêndio: - Enquadramentos da obra no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e nas ETCB (Especificações Técnicas do Corpo de Bombeiros): 6.1 - IRB (Instituto de Resseguros do Brasil): 6.1.1 - Rubrica: 524 6.1.2 - Ocupação do risco: teatros; 6.1.3 - Classe de ocupação: 07 6.2 - ETCB (Especificações Técnicas. do Corpo de Bombeiros): 6.2.1 - Classe de risco: “C” 7. Medidas de segurança: Por se tratar de um projeto de reforma de baixa interferência, o acesso da viatura a edificação continuará a ser feito pela via principal de acesso ao teatro como acontece atualmente. As medidas de segurança adotadas também serão as mesmas existentes com sistema de proteção por extintores, apenas havendo relocação de alguns pontos. Além da inserção do novo circuito de detecção e alarme, iluminação, sinalização e saídas de emergências todas indicadas e detalhadas nas plantas em anexo. 7.1 - Meios de combate a incêndios: 7.1.1 - Extintores manuais 7.2 - Meios de fuga: 7.2.1 - Iluminação de emergência 7.3 - Meios de alerta: 7.3.1 - Alarme contra incêndio 7.3.2- Sinalizações e indicações específicas que facilitem as operações de combate a incêndio e fuga. 7.3.3 – Detector de fumaça 94 8. Dimensionamento, distribuição e outros pormenores do sistema de segurança contra incêndio e pânico: 8.1 - EXTINTORES MANUAIS Os Extintores de Incêndio serão distribuídos e instalados de acordo com o indicado nas plantas, anexas ao presente projeto. 8.1.1 - Serão instalados: De modo que não fiquem bloqueados pelo fogo e que sua parte superior fique abaixo de 1,60m em relação ao piso, em pontos visíveis. Serão do tipo: Água pressurizada (AP-10L) = 5 unidades Pó químico seco (PQ-4 kg) = 8 unidades Gás carbônico (CO²-6 kg) = 8 unidades Especificado em planta conforme finalidade de uso, de acordo com as normas da ABNT, sendo 20,00m a distância máxima entre unidade extintora. Cada extintor terá uma ficha de identificação individual, presa ao seu bojo com a data em que foi carregado, data de recarga, numero de identificação e data da ultima inspeção, as quais ocorrerão a cada 06 meses. Conforme normas da ABNT serão testadas a cada 05(cinco) anos. Os extintores dos tipos água apresentam dizeres que proíbem a utilização em incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados. 8.2.1 Distribuição de extintores por áreas= 8.2.1.1 Subsolo: - Circulação de acesso, casa de bombas, vestiário, sala de ensaio, sanitários masculino, feminino e P.N.E. - Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg Área total =44,32m² / Distância máxima a ser percorrida=16,35m 95 - Bar e cozinha - Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =35,57m² / Distância máxima a ser percorrida=6,80m 8.2.1.2 Térreo: - Foyer e área externa - Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =180,63m² / Distância máxima a ser percorrida=24,29m - Palco, platéia e cabine - Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Palco, platéia e cabine Área total =180,63m² / Distância máxima a ser percorrida=57,22m - Antecâmara, circulação (escada) - Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Antecâmara circulação (escada) Área total =12,80m² / Distância máxima a ser percorrida=10,33m -Circulação, casa de máquinas, camarim, WC/ Depósito de bebidas - Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =43,27m² / Distância máxima a ser percorrida=8,88m 8.2.1.3 1° Pavimento - Sala multi-uso e circulação 96 - Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =84,98m² / Distância máxima a ser percorrida=11,30m - Hall, lavatório, administração, circulação, sanitários masculino e feminino, copa - Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =61,90m² / Distância máxima a ser percorrida=9,00m 8.2.1.4 Mezzanino - Administração - Extintor de água pressurizada – Cap. 10l / Extintor de dióxido de carbono – Cap. 6Kg / Extintor de pó químico seco - Cap. 4kg / 20B Área total =44,51m² / Distância máxima a ser percorrida=7,00m 8.2 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA: 8.2.1 - Haverá sinalizações luminosas, contendo a palavra saída e seta indicando o sentido nas circulações, sinalização luminosa contendo a palavra saída (Balizamento) e bloco para iluminação da escada (Aclareamento), conforme projeto ligado à rede de energia convencional de 127volts, com lâmpada de 2x8watts em circuito independente. Serão equipadas com bateria interna recarregável que funcionará automaticamente durante 01(uma) hora, quando faltar energia na rede. 8.3 - ALARME CONTRA INCÊNDIO: O alarme manual tipo "QUEBRE O VIDRO" é acionado por botoeira que ativará o circuito. Na parte superior deste é instalada a sirene que é ativada com o acionamento da botoeira. A alimentação do sistema e feita por corrente usual em 127volts com alternativa de alimentação por baterias para alimentar o sistema durante eventual falta de energia. 97 8.4 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA: 8.4.1 - Escadas e extintores possuirão símbolos gráficos de identificação. A sinalização dos equipamentos de combate a incêndio ficará imediatamente acima do equipamento a 20 cm do mesmo; A indicação do pavimento estará a 1,50m do piso acabado, os mesmos deverão estar sempre desobstruídos. 8.4.2 - Deverão ser pintados de cor vermelho os seguintes materiais. A) - As tubulações de incêndio, aparentes. B) - Eletrodutos aparentes. C) - Alarmes e botoeiras de acionamento. 8.5 – DETECTOR DE INCÊNDIO: O detector será composto de duas (2) câmaras ionizantes, uma câmara de amostragem para detectar a presença de partículas de combustão e uma câmara de referência para estabilizar a sensibilidade dos detectores em relação às mudanças de temperatura, umidade e pressão ambientais. O detector terá sensibilidade ajustável, (duas posições alto e baixo) que podem ser alteradas sem necessidade de ferramentas especiais. O detector terá dois (2) tempos de resposta, normal e retardado (30 segundos nominal). O detector poderá ser usado em diversas correntes de ar, até 1000 pés por minuto. O detector terá uma grade com duas (2) posições de entrada de fumaça. A montagem da base em que é instalado o detector será do tipo de travamento com chaveamento. Não serão permitidos conectores de fios enroscados ou on-line. A base incluirá um LED para indicar alarme do detector. É possível conectar uma lâmpada remota, modelo RL-30 ou RL-40 ou relé remoto modelo RR-2 a uma montagem de base. O relé conterá um conjunto de contatos DPDT com potência nominal de 120V, 60Hz, 2 amp., resistivo, para o controle de dispositivos externos. Um travamento de segurança da base modelo DB-LK deverá ser instalado nas áreas onde for necessária instalação resistente à violação. 98 O detector será capaz de ter sua sensibilidade testada em campo, através do medidor de sensibilidade MG-7/9. O detector ou grupo de detectores necessitarão de circuito de fio duplo de AWG n° 18 em conduite ou cabo blindado AWG n° 18 limitado em energia sem conduite, se permitido pelos códigos locais de construção. 9. Especificações básicas do sistema de combate à incêndio: 9.1 EXTINTORES: -Extintores de pó químico seco, com capacidade para 4kg, fabricado em chapa de aço carbono número 16, costurado a arco de solda “mig”, fosfatizado interna e externamente, pintado internamente com base contra oxidação e externamente na cor vermelho, sobre uma demão de zarcão ou similar. -Extintor de gás carbônico, com capacidade para 6kg, cilindro fabricado em aço carbono sem costura, tratado e pintado contra oxidação, na cor vermelho. -Extintor tipo água pressurizada, 10 litros, fabricação em chapa de aço número 16 soldado, fosfatizado e protegido por tinta à base de zarcão epóxi, pintado externamente na cor vermelha segurança. Aprovado pela ABNT de acordo com a Norma EB-149. Dispositivo de pressurização acionado por válvula de abertura rápida em latão naval, Manômetro indicador de pressão, mangueira, bico e aplicador normalizado. Os extintores acima mencionados deverão ser aprovados pela ABNT de acordo com a Norma EB-149. Serão de fabricação BUCKA SPIERO, APAG ou similar. 9.2 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA: O Edifício deverá dispor de unidades autônomas de emergência, instalada de acordo com o projeto. As unidades deverão ser modelo IE-16 da DYNALUX ou similar com as seguintes características: 99 -Tempo de autonomia de 1 horas com 1 lâmpada e 3,5 horas com lâmpadas; - Lâmpadas fluorescentes de 2x8W de 12”; -Circuito de proteção contra sobrecarga para maior durabilidade da bateria e das lâmpadas; -Tensão bivolt AC 110/220V; -Indicador de nível de carga (LOW/HIGH); -Indicador de bateria em recarga(CHARGE); -Interruptor para teste das lâmpadas. 100