Revista Árvore
ISSN: 0100-6762
[email protected]
Universidade Federal de Viçosa
Brasil
Pereira Carvalho, Gislean; Amaral da Silva, André; Vieira Nunes, Thomas; Araújo Barbosa, Fernando;
Cardoso da Silva, José Iran; Barnabé Cerqueira, Fernando; Lemus Erasmo, Eduardo Andrea; Almeida
Sarmento, Renato
DERIVA SIMULADA DE TRICLOPYR E FLUROXYPYR + TRICLOPYR NO DESENVOLVIMENTO DE
MUDAS DE CLONES DE Eucalyptus
Revista Árvore, vol. 38, núm. 1, enero-febrero, 2014, pp. 165-173
Universidade Federal de Viçosa
Viçosa, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=48830661016
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Deriva simulada de Triclopyr e Fluroxypyr + Triclopyr no...
165
DERIVA SIMULADA DE TRICLOPYR E FLUROXYPYR + TRICLOPYR NO
DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CLONES DE Eucalyptus
Gislean Pereira Carvalho², André Amaral da Silva³, Thomas Vieira Nunes 2, Fernando Araújo Barbosa 4,
José Iran Cardoso da Silva 5, Fernando Barnabé Cerqueira 6, Eduardo Andrea Lemus Erasmo 5 e Renato
Almeida Sarmento5
RESUMO – O Estado do Tocantins tem-se destacado nos últimos anos como promissor em reflorestamentos
com eucalyptus . Um dos problemas com grande destaque na silvicultura tocantinense é o amplo número de
espécies infestantes (conhecidas comumente como rebrotas de Cerrado), resultantes de áreas recém-desmatadas.
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida triclopir e da mistura formulada
triclopir + fluroxipir em mudas de clones de eucalipto, ambos em duas doses, correspondentes a 50 e 25%
da dose de 7 L ha-1 p.c, recomendados tradicionalmente em pastagem. Foram avaliadas as variações em altura
de plantas, variações de diâmetro do caule, relação altura/diâmetro, acúmulo de massa de matéria seca: de
folhas, de caules, de ramos, de raízes e total. Os herbicidas afetaram negativamente o crescimento dos clones
de eucalipto até os 28 dias após a aplicação. Com base nos resultados, pode-se concluir que o efeito da deriva
é menor quando os herbicidas triclopir e fluroxipir + triclopir são aplicados, ambos na dose de 25%, diminuindo,
assim, o risco de perdas.
Palavras-chave: Herbicidas; Controle químico; Reflorestamento.
SIMULATED DRIFT OF TRICLOPYR AND FLUROXYPYR + TRICLOPYR ON
DEVELOPMENT Eucalyptus CLONES
ABSTRACT – Recently, Tocantins State, Brazil, has been noticed in the field of reforestation by using eucalyptus
species. One of the main problems of forestry in this State is the wide range of weed species (commonly known
as regrowth of savanna), resulting from newly deforested areas. Thus, the aim of this study was to evaluate
the effect of simulated drift auxin of two herbicides on growth of seedlings of eucalyptus clones. We used
the herbicide fluroxypyr + triclopyr and triclopyr at two doses, corresponding to 50 and 25% of the dose
of 7 L ha-1 pc, traditionally recommended for pasture. We evaluated the variation in plant height, stem diameter
increment, height / diameter ratio, dry matter accumulation on leaves, stems, branches, roots and total. The
herbicides studied negatively affected the growth of eucalyptus clones untill the 28th day after the application.
Based on the results obtained, we conclude that the derived effect was lower when the herbicides triclopyr
and fluroxypyr + triclopyr were applied, both at the dose of 25%, thus decreasing the risk of yield losses
at this dose.
Keywords: Herbicides; Chemical control; Reforestation.
1
Recebido em 01.06.2013 aceito para publicação em 03.12.2013.
Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, Universidade Federal do Tocantins, UFT/TO, Brasil. E-mail:
<[email protected]> e <[email protected]>.
3
Departamento de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins, UFT/TO, Brasil. E-mail: <[email protected]>.
4
Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal do Tocantins, UFT/TO, Brasil. E-mail: <[email protected]>.
5
Fundação Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi, UFT, Brasil. E-mail: <[email protected]>;
E-mail: <[email protected]> e <[email protected]>.
6
Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia, BIONORTE/ AM. E-mail: <[email protected]>.
2
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
166
CARVALHO, G.P. et al.
1. INTRODUÇÃO
Conforme a Associação Brasileira de Produtores
de Florestas Plantadas – ABRAF (2013), no ano 2012
a área reflorestada com o gênero Eucalyptus no Brasil
foi superior a cinco milhões de ha, sendo a área total
de 109.00 ha no Estado do Tocantins, representando
um aumento de 66,4% em relação ao ano 2011.
O eucalipto é a essência florestal mais utilizada
em programas de reflorestamento no Brasil, em razão
de suas características de rápido crescimento, boa
adaptação às condições edafoclimáticas existente no
país e à multiplicidade de uso industrial (ABRAF, 2013).
Apesar de o gênero Eucalyptus apresentar espécies
de rápido crescimento e de boa competitividade quanto
ao seu estabelecimento no campo, isso não o isenta
da interferência das plantas daninhas, que pode prejudicar
o crescimento e desenvolvimento das plantas devido
à competição por água, nutrientes e luz, principalmente
no período inicial de desenvolvimento da cultura, tendo
como consequência o decréscimo quantitativo e
qualitativo da sua produção (AGOSTINETTO et al.,
2010; MACHADO et al., 2010).
Entre as possibilidades de manejo de plantas
daninhas, o método químico é o mais utilizado. Devido
à escassez de produtos registrados à cultura do eucalipto
para controle seletivo em pós-emergência das plantas
daninhas, o uso do controle químico deve ser muito
cauteloso, evitando causar injúrias e perdas de
produtividade em função da deriva (TIBURCIO et al.,
2012).
O éster butoxietílico do ácido 3,5,6-tricloro-2piridiloxiacético (triclopir) concerne ao grupo químico
das piridinas, que é um herbicida sistêmico com absorção
foliar e radicular, utilizado para o controle de plantas
daninhas latifoliadas em pastagens e na cultura do
arroz. Precisa de 4 h para ser absorvido pelas folhas,
tendo translocação por toda a planta (NUNES, 2001).
A mistura formulada fluroxipir+triclopir é formada
por dois ingredientes ativos, o 1-methylheptylester
(4-amino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxy) acetate
(fluroxipir meptilíco) e butoxyethyl 3,5,6-trichloro-2pyridyloxyacetate (triclopir butotílico), herbicida sistêmico
pertencente ao grupo químico do ácido piridiniloxialconoico,
recomendado para o controle de plantas infestantes de
folhas largas, semiarbustivas e arbustivas em áreas de
pastagens (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005).
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
Em áreas onde o controle químico é adotado, a
deriva de herbicidas tem sido relatada com frequência,
principalmente em aplicações dirigidas de produtos
não seletivos, o que causa intoxicação, redução no
crescimento e até a morte das plantas (TUFFI SANTOS
et al., 2007). As principais causas de deriva são: tamanho
da gota, altura da ponta de pulverização, velocidade
de operação, velocidade do vento, temperatura, umidade
do ar, volume de aplicação e formulação utilizada
(FERREIRA et al., 2010).
Vários autores já demonstraram os prejuízos e
os danos ocasionados pela deriva de herbicidas em
eucalipto (SILVA et al., 1994; ADORYAN et al., 2002;
TUFFI SANTOS et al., 2007; TAKAHASHI et al., 2009;
AGOSTINETTO et al., 2010; TIBURCIO et al., 2012).
Portanto, conhecer os efeitos da deposição de gotas
indesejadas de herbicidas sobre plantas de eucalipto
é fundamental para adoção desses produtos como
alternativas viáveis no controle de plantas daninhas
em reflorestamentos.
Considerando que a deriva de herbicidas pode
prejudicar o desenvolvimento do eucalipto, o estudo
de seus efeitos tem sido essencial para o uso de
herbicidas não recomendados para essa cultura. Diante
do exposto, objetivou-se com este trabalho avaliar o
efeito da deriva simulada do herbicida triclopir e da
mistura formulada triclopir + fluroxipir em mudas de
clones de eucalipto.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi conduzido em vasos de plásticos
com volume de 7 L, em condições de campo na região
Sul do Estado do Tocantins a 11º 43’ S e 49º 04’ W,
a 280 m de altitude. O clima local, segundo a classificação
de Köppen, é Tropical de savana (Aw) e úmido com
pequena deficiência de água no inverno, megatérmico,
com concentração da evapotranspiração no verão inferior
a 48% do total anual (B1wA’a’), segundo a classificação
de Thornthwaite (PEEL, 2007).
O solo utilizado para enchimento dos vasos foi
caracterizado como Latossolo Vermelho-Amarelo
distrófico, textura média, sendo este um solo típico
de Cerrado (EMBRAPA, 2006), cujos atributos químicos
expressos em cmolc dm-3 (exceto pH) foram: Ca = 4,3,
Mg = 2,6, Al = 01, H+Al = 3,3 e K = 0,6; pH em H2O
= 5,8 e em Cacl 2 = 5,0 e os atributos físicos: areia =
76%, silte = 6% e argila = 18%.
167
Deriva simulada de Triclopyr e Fluroxypyr + Triclopyr no...
Mudas padronizadas dos clones GG-100 (híbrido
de E. urophylla x grandis¹), GG-157 (híbrido de
E. urophylla), VM-01 (híbrido de E. urophylla x
camaldulensis), VE-06 (híbrido de E. urophylla x
grandis²) e HC (híbrido de E. urophylla x grandis³),
com aproximadamente 30 cm de altura e três meses
de idade, foram transplantadas em vasos, os quais
receberam adubação com P2O5 e ureia (6 g vaso-1). Aos
30 dias após o transplante, quando as plantas
apresentavam cerca de 50 cm de altura, foram realizadas
as aplicações em jato dirigido com pulverizador costal
equipado com pontas bico (XR 110.02), com volume
de calda de 200 L ha -1 e pressão constante de 35 psi.
A aplicação foi feita de modo a não atingir o terço superior
da planta, portanto foram utilizados sacos plásticos
protegendo o terço superior da copa.
na parte aérea das plantas, visíveis a olho nu, e avaliou-se
a fitotoxicidade em relação à testemunha, por meio
de escala de notas de 0 a 100%, em que 0% para
ausência de sintomas e 100% para morte total da
planta (FRANS, 1972).
Aos 50 DAA, a parte aérea e radicular das plantas
foram colhidas, separadas e acondicionadas em sacos
de papel, mantidas em estufa com circulação de ar (70
± 2 °C) até atingir peso constante. Posteriormente,
avaliaram-se as variáveis: variação da altura de plantas
(Hi); variação do diâmetro do caule (Di); relação altura/
diâmetro final (H/D); acúmulo de massa de matéria seca
das folhas (MMSF), do caule (MMSC), dos ramos
(MMSRam), das raízes (MMSR) e massa de matéria seca
total (MMST).
Os dados foram submetidos à análise de variância
pelo teste f e as médias de Hi, Di, H/D, MMSF, MMSC,
MMSR am, MMSR e MST, comparadas pelo teste de
Tukey (p < 0,05). Já as médias de fitotoxicidade foram
transformadas em graus radianos: arcosseno ( x/100)
*180/ð e submetidas ao teste de Tukey (p < 0,05).
Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado
com quatro repetições em um esquema fatorial 5 x 2
x 2, correspondendo a cinco clones de Eucalyptus
(híbrido de E. urophylla x grandis¹, híbrido de
E. urophylla, híbrido de E. urophylla x camaldulensis,
híbrido de E. urophylla x grandis² e híbrido de
E. urophylla x grandis³), dois herbicidas (fluroxipir
e triclopir + fluroxipir) e duas doses (25 e 50% da dose
recomendada tradicionalmente em pastagens para cada
produto) (Tabela 1).
3. RESULTADOS
Aos 7 DAA dos herbicidas foram observadas
diferenças significativas no clone híbrido de E. urophylla
(Tabela 2), com maiores notas de intoxicação para os
tratamentos fluroxipir+triclopir (50%) e triclopir (50%). As
notas visuais de toxicidade estiveram entre 21 e 41%
para esse período.
Antes da aplicação, todas as plantas foram
mensuradas quanto à sua altura (da superfície do
solo até a folha mais alta, em cm) e diâmetro do caule
(a 2 cm da superfície do solo, em mm). Essas mesmas
medidas foram realizadas no final do experimento, de
forma a se obterem as variações referentes ao período.
Os sintomas de intoxicação observados a partir
dos 7 DAA em plantas dos clones híbridos de
E. urophylla e híbridos de E. urophylla x grandis¹
expostas à aplicação do tratamento triclopir (50%) constaram
do retorcimento dos tecidos tenros, ramos e folhas
novas, seguido da morte dos ramos.
Após a aplicação dos herbicidas, foram
observadas, periodicamente (aos 7, 14, 21 e 28 dias
após a aplicação - DDA), alterações morfológicas
Tabela 1 – Tratamentos avaliados e as respectivas quantidades de ingrediente ativo, óleo mineral e produto comercial por
hectare.
Table 1 – Treatments evaluated and their respective quantities of active ingredient, mineral oil and commercial product
per hectare.
Tratamentos
Herbicidas
Testemunha
Fluroxipir + triclopir
Fluroxipir + triclopir
Triclopir
Triclopir
Óleo (L/ha)
Dose p.c (L/ha)
% dose recomendada
—
1
1
1
1
1,75
3,50
1,75
3,50
—
25
50
25
50
Dose i.a (g ha -1 )
—
140 + 420
280 + 840
840
1680
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
168
Verificaram-se diferenças significativas entre clones
no tratamento triclopir (25%) , com maiores notas de
intoxicação dos clones híbridos de E. urophylla x
grandis² e híbridos de E. urophylla x grandis³ (37,5
e 27,93%, respectivamente).
Ainda aos 7 DAA foi observado nas plantas do
clone híbrido de E. urophylla x grandis¹ nos tratamentos
fluroxipir+triclopir (50%) e triclopir (50%) sintomas típicos
de intoxicação por herbicidas mimetizadores de auxinas,
como alongamento do pecíolo e epinastia foliar. O mesmo
sintoma foi observado nas plantas do clone híbrido
de E. urophylla aos 14 DAA, no tratamento
fluroxipir+triclopir (25%).
Decorridos 14 DAA, verificou-se que o clone híbrido
de E. urophylla x grandis¹ foi o único a não apresentar
diferença significativa entre os tratamentos. Ficou
evidente o aumento da intoxicação com o tratamento
triclopir (50%) em todos os clones, sendo nesse tratamento
verificadas as maiores notas de intoxicação, que variaram
entre 35 e 48%, esta última correspondente ao clone
híbrido de E. urophylla x grandis³, que se diferenciou
significativamente dos outros clones.
Na avaliação ocorrida aos 21 DAA, diferenças
significativas entre tratamentos foram constatadas para
os clones híbridos de E. urophylla x grandis¹, híbridos
de E. urophylla e híbridos de E. urophylla x grandis³.
Diferenças estatísticas também foram verificadas nos
tratamentos fluroxipir+triclopir (50%) e triclopir (50%), com
maiores notas de fitotoxicidade observadas no clone
híbrido de E. urophylla x grandis³.
Os clones híbridos de E. urophylla e híbridos de
E. urophylla x grandis¹ no tratamento fluroxipir+triclopir
(25%)
, o clone híbrido de E. urophylla x camaldulensis
no tratamento fluroxipir+triclopir (50%) e o clone híbrido
de E. urophylla x grandis¹ no tratamento triclopir (25%)
aos 21 DAA apresentaram a emissão desordenada de
brotação ao longo do caule. Nesse mesmo período,
plantas do clone híbrido de E. urophylla x grandis³
expostas ao tratamento triclopir (25%) apresentaram
sintomas de clorose internerval.
Verificou-se que quase todos os tratamentos
promoveram maiores variações na altura de plantas
em relação à testemunha, com exceção do clone híbrido
de E. urophylla, para o tratamento triclopir (25%). No
clone híbrido de E. urophylla x grandis², foram
observadas as maiores variações em altura de plantas
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
CARVALHO, G.P. et al.
(acima de 60% quando comparado com a sua
testemunha), em resposta ao efeito dos herbicidas
aplicados.
Quanto ao incremento em diâmetro de caule em
mudas de clones de eucalipto, não houve efeito
significativo dos herbicidas nos clones e entre eles
(Tabela 3).
Verificou-se, na massa de matéria seca de ramos,
que o clone híbrido de E. urophylla x grandis¹
apresentou diferença significativa nos tratamentos
fluroxipir+triclopir (25%), fluroxipir + triclopir (50%) e triclopir
(25%)
em relação aos demais clones (Tabela 4),
apresentando as menores médias e uma redução na
massa de 8,82% em relação à testemunha.
O herbicida fluroxipir + triclopir (25%) aumentou a
massa seca de caule nas plantas do clone híbrido de
E. urophylla x grandis², sendo verificado o mesmo
comportamento do clone híbrido de E. urophylla x
camaldulensis, com aumento de 54,7% no incremento
quando comparado à testemunha.
Foi observado que não houve diferenças
significativas para massa de matéria seca de folhas,
mas foi possível notar tendência de aumento da MSF
no clone híbrido de E. urophylla x camaldulensis em
todos os tratamentos, comparados à testemunha.
Não foram observadas diferenças significativas
dos tratamentos sobre a massa de raízes e a massa
seca total.
4. DISCUSSÃO
Aos 7 DAA dos tratamentos, os clones híbrido
de E. urophylla e híbrido de E. urophylla x grandis¹
apresentaram sintomas de intoxicação com as notas
visuais de toxicidade entre 38 e 40% para o clone híbrido
de E. urophylla e 21 e 30% para o clone híbrido de
E. urophylla x grandis¹ nos tratamentos com as maiores
doses dos herbicidas. Esses sintomas caracterizaram-se
como retorcimento dos tecidos tenros, epinastia foliar
e alongamento dos pecíolos seguidos da morte dos
ramos que estiveram em contato com a molécula do
herbicida. Tuffi Santos et al. (2006) observaram os mesmos
sintomas quando simularam a deriva de triclopir em
Eucalyptus, caracterizados por retorcimento dos ápices
e epinastia das folhas. De acordo com Ahrens (1994),
os herbicidas auxínicos agem nas plantas de forma
a reduzir o pH do apoplástico que induz a alongação
celular pelo aumento da atividade enzimática responsável
169
Deriva simulada de Triclopyr e Fluroxypyr + Triclopyr no...
pelo afrouxamento celular. O incremento nesse processo
leva à síntese de auxinas e giberelinas, as quais
promoverão divisão e alongamento celular acelerado
e desordenado nas partes novas da planta, ativando
seu metabolismo e levando ao seu colapso.
Os clones híbrido de E. urophylla e híbrido de
E. urophylla x grandis¹, quando submetido aos
tratamentos, apresentaram aos 21 DAA a emissão
desordenada de brotação ao longo do caule. Em trabalho
semelhante, com deriva de glifosato em clones de
eucalipto, Tuffi Santos et al. (2005) relataram a emissão
de brotações anormais e sintomas de intoxicação em
plantas expostas às subdoses do produto. Os herbicidas
auxínicos são conhecidos por regular o fenômeno de
dominância apical em plantas superiores, e a emissão
de brotações anormais está em função do estímulo
Tabela 2 – Fitointoxicação (%) em graus radiano em mudas de clones de eucalipto 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação
dos herbicidas triclopir e fluroxipir+triclopir em duas doses, em Gurupi, TO, 2011.
Table 2 – Phytotoxicity (%) in radian in seedlings of eucalyptus clones 7; 14; 21 and 28 days after application of the
herbicides triclopyr and fluroxypyr + triclopyr at two doses. Gurupi - Tocantins State, Brazil, 2011.
Datas
7 dias
Datas
14 dias
Datas
21 dias
Datas
28 dias
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
F
DMS
CV (%)
Clones
E.urograndis¹
26,97
Aa
30,77
Aa
21,71
Ba
28,36
Aa
1,46 (ns)
E.urograndis¹
25,55
Aa
33,19
Aa
29,78
Aa
35,46
Ba
2,31 (ns)
E.urograndis¹
30,61
Aa
30,77
Aba
15,69
Ab
20,62
Bab
5,95*
E.urograndis¹
20,48
25,26
19,53
20,48
0,45 (ns)
E. urophylla
31,73 Aab
38,37 Aa
22,66 Bb
40,64 Aa
6,46**
E. urograndis³
32,89 Aa
31,53 Aa
27,93 ABa
35,80 Aa
1,06 (ns)
11,95
20,13
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
23,37 Ab
26,35 Ab
36,24 Aa
36,24 Ab
34,00 Aab
28,96 Ab
42,86 Aba
48,05 Aa
8,19**
11,79**
10,66
17,41
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
31,04 Aab
31,41 Aab
33,93 Aba
39,91 Aa
21,57 Ab
20,48 Ab
29,96 ABab
38,70 Aa
2,79*
7,90**
11,95
23,36
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
24,32
21,57
27,44
19,57
18,44
20,63
22,66
31,73
(ns)
0,95
2,15 (ns)
14,45
34,23
E. urograndis²
31,23 Aa
37,77 Aa
37,51 Aa
31,91 Aa
1,22 (ns)
E. urocan
35,42 Aa
33,71 Aa
23,75 Ba
29,96 Aa
2,65(ns)
E. urograndis²
26,58 Ab
32,27 Aab
33,10 Aab
37,65 ABa
2,58*
E. urocan
24,69 Ab
31,47 Aab
27,21 Ab
40,66 Aba
3,93*
E. urograndis²
23,37 Aa
29,75 ABa
24,46 Aa
22,66 Ba
1,02 (ns)
E. urocan
27,07 Aa
25,64 Ba
20,62 Aa
25,55 Ba
0,78(ns)
E. urograndis²
19,53
20,62
19,23
23,23
0,20(ns)
E. urocan
23,00
26,91
18,44
24,32
0,86 (ns)
Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey (p 0,05);
(*) e (**) significativo a (pd”0,05) e (p<0,01), respectivamente; (ns ) não significativo: fluro+triclo (25%); tratamento fluroxipir+triclopir a
25% da dose recomendada; fluro+triclo(50%): tratamento fluroxipir+triclopir a 50% da dose recomendada. E. urograndis¹ = clone GG-100
(híbrido de E. urophylla x grandis); E. urophylla = clone GG-157 (híbrido de E. urophylla); E. urograndis² = clone VE-06 (híbrido
de E. urophylla x grandis); E. urograndis³ = clone HC (híbrido de E. urophylla x grandis); e E. urocan = clone VM-01 (híbrido de
E. urophylla x camaldulensis).
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
170
CARVALHO, G.P. et al.
à produção e liberação de citocininas que têm sido
implicadas na liberação de gemas axilares da dominância
apical (TAMAS, 1995; TAIZ; ZEIGER, 1998).
Nesse mesmo período, folhas de plantas do clone
híbrido de E. urophylla x grandis³ submetidas ao
tratamento triclopir (25%) apresentaram sintomas de clorose
interneval, seguida de necrose. Os primeiros efeitos
nas plantas dicotiledôneas sensíveis são aos herbicidas
hormonais, caracterizados por anormalidades no
crescimento, como epinastia e inibição do crescimento
com intensificação da pigmentação verde foliar dentro
de 24 h. Esses fenômenos são seguidos por dano nos
cloroplastos, causando clorose e destruição da
integridade das membranas e do sistema vascular,
culminando em dessecação e necrose dos tecidos
(GROSSMANN, 2000).
Aos 28 DAA foi evidente o decréscimo das notas
de fitotoxicidade para todos os tratamentos em todos
os clones, não sendo observadas diferenças
significativas entre estes. Conforme Ferreira et al. (2005),
algumas espécies de plantas podem excretar os herbicidas
hormonais para o solo através de seu sistema radicular,
e o estádio de desenvolvimento da planta, no momento
da aplicação do herbicida, pode garantir a seletividade
de algumas auxinas sintéticas. Avaliando o efeito da
deriva de triclopir em Eucalyptus, Tuffi Santos et al.
(2006) observaram que a intoxicação das plantas variou
de acordo com as subdoses, sendo tanto maior quanto
maiores as subdoses, havendo recuperação das plantas
aos 45 DAA. Esses mesmos autores observaram que,
quando comparados com a deriva de glyphosate,
carfentrazone-ethyl e triclopir, a menos danosa às plantas
de eucalipto foi a do triclopir.
Quanto à altura de plantas, quase todos os
tratamentos promoveram, nos clones testados, variações
superiores à testemunha. Conforme Grossmann e Hansen
(2001), baixas concentrações de auxinas podem reduzir
a formação de etileno e promover o crescimento por
alongamento e divisão celular.
Tabela 3 – Variação da altura de planta e variação de diâmetro do caule de mudas de clones de eucalipto 50 dias após a
aplicação dos herbicidas triclopir e fluroxipir + triclopir em duas doses Gurupi, TO, 2011.
Table 3 – Plant height and stem diameter of seedlings of eucalyptus clones 50 days after application of herbicides triclopyr
and fluroxypyr + triclopyr at two doses Gurupi, Tocantins State, Brazil, 2011.
Variação (%)
Clones
Tratamentos
Altura
(cm)
Fluro+triclo (25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir(25%)
Triclopir(50%)
Testemunha
F
DMS
CV(%)
E.urograndis¹
71,65
Aa
50,17
Aa
55,21
Aa
51,72
Aa
44,79
Aa
1,71 (ns)
E. urophylla
56,57 Ab
55,32 Aab
29,76 Bc
60,57 Aa
31,58 Abc
5,19 *
Diâmetro
(mm)
E. urocan
43,97 Aa
40,44 Aa
39,55 Aba
57,28 Aa
33,27 Aa
1,53(ns)
Variação (%)
Clones
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV(%)
E. urograndis³ E. urograndis²
59,64 Aa
61,97 Aa
56,96 Aa
65,01 Aa
46,55 ABa
63,21 Aa
47,76 Aa
67,14 Aa
44,60 Aa
43,58 Aa
1,04 (ns)
1,5 (ns)
26,70
14,86
E.urograndis¹
44,92
33,73
45,21
37,14
34,75
0,75 (ns)
E. urophylla
30,76
33,06
37,94
33,24
35,49
0,13 *
E. urograndis³
55,12
43,72
41,76
40,34
49,83
0,82(ns)
10,58
15,6
E. urograndis²
54,38
54,62
38,39
34,60
46,07
1,8 (ns)
E. urocan
43,72
38,57
41,34
31,19
43,39
0,92 (ns)
Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey (p 0,05);
(*) significativo a (pd”0,05) e (ns) não significativo; fluro+triclo(25%): tratamento fluroxipir+triclopir a 25% da dose recomendada; fluro+triclo(50%):
tratamento fluroxipir+triclopir a 50% da dose recomendada. E. urograndis¹ = clone GG-100 (híbrido de E. urophylla x grandis); E. urophylla
= clone GG-157 (híbrido de E. urophylla); E. urograndis² = clone VE-06 (híbrido de E. urophylla x grandis); E. urograndis³ = clone
HC (híbrido de E. urophylla x grandis); e E. urocan = clone VM-01 (híbrido de E. urophylla x camaldulensis).
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
171
Deriva simulada de Triclopyr e Fluroxypyr + Triclopyr no...
Tabela 4 – Massa seca de ramos (MSR), de folha (MSF), de caule (MSC) e massa seca total (MST) de clones de eucalipto
50 dias após a aplicação dos herbicidas triclopir e fluroxipir+triclopir Gurupi, TO, 2011.
Table 4 – Dry mass of branches (MSR), leaf (MSF), stem (MSC) and total dry matter (TDM) of eucalyptus clones 50 days
after application of herbicides triclopyr and fluroxypyr + triclopyr Gurupi, TO, 2011.
Tratamentos
MS(g)
Ramos
MS(g)
Folha
MS(g)
Caule
MS(g)
Raiz
MST(g)
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV (%)
Tratamentos
Fluro+triclo(25%)
Fluro +triclo (50%)
Triclopir (25%)
Triclopir (50%)
Testemunha
F
DMS
CV (%)
Clones
E.urograndis¹
7,25 Ba
7,25 Ba
7,75 Ba
10,15 Aa
8,50 Aa
1,37 (ns)
E.urograndis¹
21,85
21,45
24,40
22,50
25,45
0,252 (ns)
E.urograndis¹
18,25
ABa
16,18
Aa
17,50
Aa
18,55
Aa
13,75
Aa
1,82 (ns)
E.urograndis¹
25,75
26,00
30,00
33,25
30,75
1,034 (ns)
E.urograndis¹
73,00
70,75
80,00
84,50
78,75
0,499 (ns)
E. urophylla
10,93 ABa
10,50 ABa
10,75 ABa
10,40 Aa
9,58 Aa
0,252**
E. urograndis³
12,10 Aa
12,05 Aa
12,25 Aa
10,98 Aa
11,68 Aa
0,24(ns)
4,12
20,62
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
28,50
26,35
23,25
36,24
18,83
28,96
20,80
48,05
29,13
32,48
1,78**
1,47 (ns)
13,64
28,05
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
16,83 ABa
16,50 ABa
18,65 Aa
16,23 Aa
17,00 Aa
13,90 Aa
17,68 Aa
14,33 Aa
15,23 Aa
13,93 Aa
0,75 (ns)
0,78(ns)
5,76
17,9
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
30,25
24,50
24,50
23,50
27,25
25,50
32,50
30,50
26,00
24,00
1,04(ns)
0,8 (ns)
12,62
22,92
Clones
E. urophylla
E. urograndis³
86,50
83,25
77,50
77,00
73,75
78,25
81,50
78,50
80,25
82,00
0,366 (ns)
0,117 (ns)
31,18
20
E. urograndis²
9,98 ABa
8,65 ABa
10,38 ABa
10,58 Aa
9,25 Aa
0,6 (ns)
E. urocan
12,25 Aa
9,25 Aba
9,00 Aba
9,28 Aa
10,70 Aa
1,76 (ns)
E. urograndis²
26,58
32,27
33,10
37,65
25,68
0,67 (ns)
E. urocan
24,69
31,47
27,21
40,66
20,65
1,08(ns)
E. urograndis²
14,6 Ba
16,7 Aa
16,7 Aa
14,0 Aa
11,8 Aa
2,01(ns)
E. urocan
20,50 Aa
18,48 Aab
15,98 Aab
18,25 Aab
13,25 Ab
3,65 (ns)
E. urograndis²
24,25
25,50
22,75
31,75
26,25
1,16 (ns)
E. urocan
28,75
30,75
33,00
27,75
26,75
0,62(ns)
E. urograndis²
75,50
77,25
74,75
73,75
72,50
0,052 (ns)
E. urocan
90,75
81,25
80,25
75,75
71,50
0,845 (ns)
Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey (p 0,05);
(*) significativo a (pd”0,05) e (ns) não significativo. Fluro+triclo(25%): tratamento fluroxipir+triclopir a 25% da dose recomendada; fluro+triclo(50%):
tratamento fluroxipir+triclopir a 50% da dose recomendada. E. urograndis¹ = clone GG-100 (híbrido de E. urophylla x grandis); E. urophylla
= clone GG-157 (híbrido de E. urophylla); E. urograndis² = clone VE-06 (híbrido de E. urophylla x grandis); E. urograndis³ = clone
HC (híbrido de E. urophylla x grandis); e E. urocan = clone VM-01 (híbrido de E. urophylla x camaldulensis).
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
172
CARVALHO, G.P. et al.
Esse comportamento pode ser explicado pelo
fenômeno denominado “hormesis”, que supõe que em
doses muito baixas os herbicidas poderiam estar
estimulando o crescimento das plantas de eucalipto.
Erlich introduziu o termo “hormesis” em 1943, para
descrever o fenômeno no qual substâncias que são
tóxicas em doses elevadas podem ser benéficas em
doses baixas (CALABRESE, 2005).
AGOSTINETTO, D. et al. Seletividade de
genótipos de eucalipto a doses de herbicidas.
Semina: Ciências Agrárias, v.31, n.3, p.
585-598, 2010.
O diâmetro do caule não apresentou diferenças
significativas para nenhum dos tratamentos, nem para
os clones testados. Em experimento simulando a deriva
realizada por Tuffi Santos et al. (2006), foi verificado que
a aplicação de subdose de triclopir (57,46 g ha -1 p.a)
não afetou o diâmetro do caule das plantas de eucalipto.
CALABRESE, E. J. Historical blunders: how
toxicology got the dose-response relationship half
right.
Cellular and Molecular Biology,
v.51, p.643-654, 2005.
Quanto ao acúmulo de matéria seca, verificou-se
que, em ramos, o clone híbrido de E. urophylla x grandis¹
em quase todos os tratamentos apresentou as menores
médias, em comparação com os demais clones testados,
e uma redução média na massa de 8,82% em relação
à testemunha. Já em relação à massa seca de caules,
os clones híbridos de E. urophylla x grandis² e híbrido
de E. urophylla x camaldulensis foram os menos
afetados, com este último apresentando aumento de
54,7% em incremento no tratamento fluroxipir + triclopir25,
em comparação com a testemunha.
Tuffi Santos et al. (2006), trabalhando com
Eucalyptus urophylla, observaram que os herbicidas
glyphosate, triclopir e carfentrazone-ethyl, nas doses
de 3, 6 e 12% das recomendadas, afetaram a altura e
a massa de matéria seca da parte aérea, não sendo
verificada diferença no diâmetro do caule.
5. CONCLUSÕES
Os herbicidas afetaram negativamente o crescimento
dos clones de eucalipto até os 28 dias após a aplicação.
O efeito da deriva é menor com triclopir e
fluroxipir+triclopir, ambos a 25% da dose.
6. REFERÊNCIAS
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2013. ano base 2012/ ABRAF. – Brasília, 2013. 130p.
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Gramado. Resumos.... Londrina: SBCPD/
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174
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.38, n.1, p.165-173, 2014
CARVALHO, G.P. et al.
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