GRUPO DE RADIOAMADORES E PX
“TUBARÕES DA PRAIA”
PRAIA”
Sede Av. augusto Maynard s/n Aracaju SE.
QTC Nº 10
DIRETORIA
PRESIDENTE: SEBASTIÃO
VICEVICE-PRESIDENTE:
PRESIDENTE LUIZ SANTANA
1º SECRETÁRIO:
SECRETÁRIO MANOEL GOMES
CONSELHO
CONSELHEIRO:NELSON
PAULINO
CONSELHEIRO
CONSELHEIRO:
CONSELHEIRO ANDERSON
CONSELHEIRO
CONSELHEIRO:
NSELHEIRO ARLINDO
ARACAJU/SE , 01,02,03 de agosto 2008.
EDITOR RESPONSÁVEL
VÄxtÇwÜÉ ]Éáx UtÜÜxàÉ
TELEFONES DE CONTATOS: 32174406 / 99363425
EDITORIAL
Meus queridos TUBARÕES e irmãos radioamadores da SALA BRASILEIRA o nosso Editorial de
hoje se restringe a uma reflexão de
um Sonho Sonhado. É um sonho realizado com sucesso pleno de uma dedicação plena ao
radio amadorismo. As noites indormidas de seu autor, vivida diariamente durante um longo
período para alicerçar na história do radio amador uma imaginação magistral e que foi
realizado com bastantes sucessos. Albert Einstein o maior físico alemão do século XX já dizia:
“A imaginação é mais importante que o conhecimento.
A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a
imaginação abrange o mundo inteiro.
Estamos falando do sucesso da imaginação de montar por conta própria assumindo todos os
custos um sonhado Link móvel idealizado pelo nosso querido JOTA JOTA e sua equipe. Nos
dias 25, 26 e 27 de Julho próximo passado na cidade paulista de INDAIATUBA SP. Durante a 3ª
FENARCOM, no Stand nº 17 da SALA BRASILEIRA O Sonho Sonhado sobe aos pícaros da glória e
da aceitação total na visitação dos radioamadores do Brasil e dos vizinhos países limítrofes. A
Sala Brasileira passou a ser a vedete, destaque entre os expositores, o point principal da
FENARCOM não só pelo trabalho exposto, mas também pela concentração de radioamadores
assíduos da SALA BRASILEIRA e que estiveram presentes ao convite dos seus coordenadores
onde pudemos anotar através do monitor do ECHOLINK o casal NERY/ROSANE,RODEMA,
JACÓ/MADALENA, ELTON MELLO,BRITO, NEL CRUZ, CHIQUINHO, CHAGAS PERES, ALFREDO,
FERNANADO, FERNANDO BARRETO, MENDONÇA, JOTA JOTA, MARCELO, WILLYAN/ROSE e
tantos outros que fiquei impossibilitado de visualizar e que se faziam presentes no evento
independentemente da distancia de suas bases. Radioamadores procedente de todos os
rincões fazendo da sala de visita da SALA BRASILEIRA a mais visitada.
“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacitam os
escolhidos”
O exemplo aí está, o SONHO SONHADO foi realizado com sucesso. Parabéns Jota Jota e sua
equipe, parabéns SALA BRASILEIRA.
VÄxtÇwÜÉ ]Éáx UtÜÜxàÉ
PU6CJB...PX6B0572
OBSERVAÇÃO
Os nossos QTC, procura desenvolver entre o CARDUME DE TUBARÕES a cultura, através da
antologia regional, e abrangente aos outros estados, procurando levar a beleza e a imaginação
de poetas populares e clássicos. Hoje faremos uma homenagem aos nossos irmãos GAUCHOS,
com a poesia, RETORNO BRAVO, e Canto Indígena, dois cantos TUPINAMBÁS.
RADIO DOS TUBARÕES TAMBEM É CULTURA
Retorno Bravo
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Autor: Ubirajara Raffo Constant.
Ali na porta do rancho, junto ao cusquito nervoso,
O velho guasca orgulhoso olhava o filho partir.
Também desejava ir com a mesma disposição,
Levando a lança na mão, para se unir aos farroupilhas
E pele ar pelas coxilhas em defesa do rincão.
Porém já velho e arquejado perdera a força no braço,
Tinha no lombo o cansaço do peso de muitos anos,
Mas era um dos veteranos com orgulho do passado,
Por ter a lança empunhada combatendo os castelhanos.
Que gana tinha de ir, aquele velho guerreiro,
De novo para o entrevero como gaúcho pele ar,
Mas ficava a se orgulhar que embora velho e cansado
Tinha um filho já criado partindo no seu lugar.
E ali na porta do rancho, cheio de orgulho e pesar,
Viu o filho se afastar com garbo e disposição,
Montando um flor de alazão, o laço preso nos tentos,
O poncho revoando ao vento e a lança firme na mão.
Depois, com a estrada deserta, a noite foi se chegando,
O pampa foi silenciando nas grotas e nos banhados
E o velho guasca cansado no catre foi se arrimando,
Em silêncio memoriando entreveros do passado.
Assim, a poeira dos dias cobriu o catre vazio
Do paisano que partiu do rancho para a guerrilha,
Levando na alma caudilha de guasca continentino,
A fibra, a glória e o tino de campeador farroupilha.
Já muitos dias depois um xirú trouxe a notícia:
- A farroupilha milícia em que seu filho marchou
Peleando se dizimou. Morreram mas não recuaram
E entre os bravos que tombaram dizem que o moço ficou.
Num sentimento profundo o velho ficou calado,
Mas o seu rosto enrugado não pode a dor esconder,
Deixando livre correr, do fundo da alma ferida,
Uma lágrima sentida que ele não pode conter.
Tristonha caiu à noite e mais triste a madrugada.
Latia ao longe a cuscada, na quincha gemia o vento,
E sem dormir um momento, ali no catre estirado,
O velho ficou atado na soga do pensamento.
Lembrou o filho em criança
Correndo o pampa em retoço,
A melena em alvoroço soprada ao vento pampianos.
Recordou ano por ano até que o piá ficou moço
E ali da porta do rancho partiu para revolução,
Montando um flor de alazão, o laço preso nos tentos,
O poncho revoando ao vento e a lança firme na mão.
Estava assim recordando, quando lá fora um gemido
Lhe fez apurar o ouvido e despertar-lhe a atenção.
E quando ouviu uma mão, naquela hora tão morta,
Forcejar de encontro à porta como querendo arrombá-la,
Sua visão ficou clara, voltando-lhe a luz e o brilho;
Num ímpeto caudilho a porta abriu com vigor
E estarreceu-se de horror ante a figura do filho.
Cambaleante, ensangüentado,
As vestes feitas em frangalhos,
O corpo cheio de talhos dobrado pelo cansaço,
Já sem força em nenhum braço, já sem poder ver direito,
E com o meio do peito aberto por um lançaço.
Fitando os olhos do filho o velho ficou calado.
Estarrecido, espantado, vendo-o ali em sua frente.
Então gritou gravemente: - Meu filho, por que voltaste?
Por quê? Por que não tombaste onde tombou nossa gente?
Maldito seja covarde, tu já não és mais meu filho!
Não tens o sangue caudilho, não agüentaste o repuxo,
Deixaste teus companheiros, fugiste dos entreveros,
Tu já não és mais gaúcho!
Então a face do guasca que peleando não tombou,
Como um lançaço estampou a ira do coração.
Prostrando-se rudemente, naquele gesto inclemente,
Desfalecido no chão, o moço sentindo a morte
Roubar-lhe o sopro da vida, com a alma triste e ferida,
Ali prostrado no chão, sem rancor no coração
Olhou para o pai a seu lado, e já num último brado
Fez a brava confissão:
- Meu pai, eu não fui covarde,
Honrei meu poncho e minha adaga,
Fiquei coberto de chagas, mas agüentei o repuxo.
Fui valente, fui gaúcho, peleei com todo o ardor,
E se aqui vim escondido foi para salvar do inimigo
O pavilhão tricolor.
Abrindo a camisa ao peito, tirou em sangue banhado
Aquele trapo sagrado que até o fim defendeu,
E beijando-o estendeu ao pai, num último esforço,
E depois, curvando o dorso, o bravo guasca morreu.
Dois cantos tupinambás - Cantos indígenas
Segundo a descrição feita por Jean de Léry:
"Ao falar das danças por ocasião das cauinagens prometi descrever também suas outras espécies de danças.
Unidos uns aos outros, mas de mãos soltas e fixos no lugar, formam roda, curvados para a frente e movendo
apenas a perna e o pé direito; cada qual com a mão direita na cintura e o braço e a mão esquerda pendentes,
suspendem um tanto o corpo e assim cantam e dançam. Como eram numerosos, formavam três rodas no meio
das quais se mantinham três ou quatro caraíbas ricamente adornados de plumas, cocares, máscaras e
braceletes de diversas cores, cada qual com um maracá em cada mão. E faziam ressoar essas espécies de
guizos feitos de certo fruto maior do que um ovo de avestruz. Só poderia dar uma idéia exata desses caraíbas
comparando-os aos frades pedintes que enganam a nossa pobre gente e andam de lugar em lugar com
relicários de Santo Antônio e de São Bernardo ou outros objetos de idolatria. Os caraíbas não se mantinham
sempre no mesmo lugar como os outros assistentes; avançavam saltando ou recuavam do mesmo modo e
pude observar que, de quando em quando, tomavam uma vara de madeira de quatro a cinco pés de
comprimento em cuja extremidade ardia um chumaço de petun e voltavam-na acesa para todos os lados,
soprando a fumaça contra os selvagens e dizendo: "Para que vençais os vossos inimigos recebei o espírito da
força." E repetiam-na por várias vezes os astuciosos caraíbas.
Essas cerimônias duravam cerca de duas horas e durante esse tempo os quinhentos ou seiscentos selvagens
não cessaram de dançar e cantar de um modo tão harmonioso que ninguém diria não conhecerem música. Se,
como disse, no início dessa algazarra, me assustei, já agora me mantinha absorto em coro ouvindo os acordes
dessa imensa multidão e sobretudo a cadência e o estribilho repetido a cada copla: Hê, he ayre. heyrá.
heyrayre, heyra, heyre, uêh. E ainda hoje quando recordo essa cena sinto palpitar o coração e parece-me a
estar ouvindo.
Para terminar, bateram com o pé direito no chão com mais força e depois de cuspirem para a frente,
unanimemente, pronunciaram duas ou três vezes com voz rouca: Hê, hyá, hyá, hyá.
Como eu ainda não entendia bem a língua dos selvagens pedi ao intérprete que me esclarecesse sobre o
sentido das frases pronunciadas. Disse-me ele que haviam insistido em lamentar seus antepassados mortos e
em celebrar-lhes a valentia; consolavam-se entretanto na esperança de ir ter com eles, depois da morte, para
além das altas montanhas onde todos juntos dançariam e se regozijariam. Haviam em seguida ameaçado os
goitacazes, proclamando, de acordo com os caraíbas, que haveriam de devorá-los, embora esses selvagens
sejam tão valentes que nunca os tupinambás os puderam submeter, como já ficou dito. Celebraram ainda em
suas canções o fato das águas terem transbordado de tal forma em certa época, que cobriram toda a terra,
afogando todos os homens do mundo, à exceção de seus antepassados que se salvaram trepando nas árvores
mais altas do país."
AOS TUBARÕES FALTOSOS A FÁBULA
A CIGARRA E A FORMIGA
Estava a cigarra, saltitante, a cantarolar pelos campos, quando encontrou uma formiga que
passava carregando um imenso grão de trigo.
"Deixe essa trabalheira de lado" - disse a cigarra - "e venha aproveitar este dia ensolarado de
verão".
"Não posso. Preciso juntar provimentos para o Inverno" - disse a formiga - "e recomendo que
você faça o mesmo".
"Eu, me preocupar com o inverno?" - perguntou a cigarra? "Temos comida de sobra por
enquanto".
Mas a formiga não se deixou levar pela conversa da cigarra e continuou o seu trabalho.
Quando o inverno chegou, a cigarra não tinha o que comer, enquanto as formigas contavam
com o suprimento de alimentos que haviam guardado.
Morrendo de fome, a cigarra teve de bater à porta do formigueiro onde foi acolhida pelas
formigas, e assim aprendeu sua lição.
NOTICIAS DOS TUBARÕES
Foi de grande proveito a reunião dos Tubarões da Praia domingo próximo passado, em
sua sede cito COTINGUIBA ESPORTE CLUBE com as presenças do nosso Presidente
Sebastião Rodrigues, Conselheiro Nelson Paulino, Mestre Jairton o GULY GULY,
Baiano, Antonio e filha e este Editor. Na oportunidade vários assuntos foram abordados
com aceitação total, principalmente no que diz respeito a próxima EXPEDIÇÃO que
será uma visita ecológica na nascentes do RIO SERGIPE, que está há 207 km da
Capital Aracaju fronteira com o nosso vizinho estado da Bahia.
Mais um TUBARÃO é aprovado nas provas da ANATEL para radio amadorismo
classe C , trata-se do Tubarão ANTONIO DAS KOMBIS,que estará recebendo a sua
Licença de Radio Amador. O cardume de Tubarões da Praia, aproveita a oportunidade
para levar os votos de parabéns ao Sr. ANTONIO, e que seja bem vindo a família do
rádio amadorismo.
Quem vai estar de indicativo novo é o nosso Vice Presidente ZZ6ACV / PX6B3396 que
é o LUIZ DA CASA VELHA, que já foi solicitado pela a ANATEL para o novo
indicativo que será PU6BCV.
Registramos constantemente os e-mail nos enviados pela nossa querida BIA,
pertencente ao Grupo de Tubarões da Praia. Olha BIA!.. Você tem um bonito e bom
gosto... Obrigado.
Na oportunidade também nossos agradecimento a RAUL MENDONÇA que nos brinda
constantemente com belos e-mails. Obrigado RAUL MENDONÇA
Infelizmente a propagação está nos maltratando muito, estamos em área de silêncio no
BRASIL, o Grupo de Rádio Amadores e PX Tubarões da Praia de Aracaju, num esforço
de amor ao rádio e muita persistência continua com suas rodadas diárias que
infelizmente ficam restritas somente na região em virtude alheia a vontade de todos
radio amadores que é a PROPAGAÇÃO.
Chamamos a atenção dos PX que irão fazer o curso de rádio amador, que se faz
necessária a aquisição das apostilas de legislação e ética operacional para o
acompanhamento do curso. Lembramos a todos que a LABRE/SE tem as referidas
apostilas
Nós queremos fazer os nossos agradecimentos ao nosso TUBARÃO SANDOKAN. O
nosso SANDOKAN não é só destaque do radio amadorismo sergipano é também um
destaque impar dos ONZE metros, pessoa muito respeitada e amada por todos. Na
oportunidade quero agradecer com muita distinção as manifestações que o
SANDOKAN nos distingue durante sua participação da rodada da inter-brasileira.
Não sabemos como agradecer a sublimidade, a candura com muito afeto e amor que a
nossa Matriarca da SALA BRASILEIRA, MARIA APARECIDA –TIGRINHA. O
Grupo de Radio Amadores e PX Tubarões da Praia de Aracaju, o aplaude pelo seu
modo de ser e externar sentimentos verdadeiros como uma DIVA que a é, mas
principalmente pelo amor materno. OBRIGADO.
PU2RPN CHIQUINHO, obrigado pela atenção solícita e voluntária para com este
Editor, pela encomenda por mim solicitada e prontamente atendida. Olha Vaqueiro! nós
aqui em Aracaju estamos a sua disposição. Mais uma vez obrigado pela confiança a
minha pessoa e espero ter correspondido. Aguarde estarei enviando para você o Chapéu
de Vaqueiro de couro cru.
Diariamente, um grupo de senhoras liderada pela minha cristal, se reúnem para orações
em prol de pessoas enfermas, quero levar ao conhecimento do meu amigo PY2SGS
GOMES, que o nome de D. Maria Benilda Gomes, está sempre citada nas orações. O
Grupo de Radio Amadores e PX Tubarões da Praia, se soma nas preces para a
recuperação de D. Maria Benilda Gomes.
A FALA DO EDITOR
MEUS AMIGOS TUBARÕES, DURANTE ALGUM TEMPO EU SUSTENTAVA A TESE DE QUE
PARTICIPARIA COMO VISITANTE A 3ª FENARCOM EM INDAIATUBA SP.MAS
INFELIZMENTE FUI TOLHIDO POR MOTIVOS ALHEIOS A MINHA VONTADE COM UMA
INESPERADA SINUSITE PELA QUAL ME SUBMETÍ HÁ UMA CORETAGEM NA FACE QUE
ME IMPOSSIBILITOU ATÉ DE DEGLUTIR AGUA GELADA E TER DE FAZER UM CICLO COM
ANTIBIÓTICO. GRAÇAS A DEUS ME SINTO PERFEITAMENTE BEM AGORA E ESPERO NOS
PRÓXIMOS ANOS PODER REPRESENTAR O GRUPO DE RADIO AMADORES E PX
TUBARÕES DA PRAIA NOS EVENTOS DA FEIRA OU ENCONTROS DE RADIO AMADORES.
TÜtvt}â CD?CE?CF wx TzÉáàÉ wx ECCK wÉ tÇÉ wx Çtáv|ÅxÇàÉ wx aÉááÉ fxÇ{ÉÜ ]xáâá VÜ|áàÉ
VÄxtÇwÜÉ ]Éáx UtÜÜxàÉ PU6CJB / PX6B0572
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