Egreja
dos Terceiros de 5
Francisco
no
Porto
Joaquiw
Illustragão Cathoîica
R,vistalitterariasemanal
DlRt'L TOR
el
'.formaQãoĸraphlca
ReilaCCiO, adminÍStl'arâO e tVpOárailllÍd
83 H- dos Mariyres da Repubhca '■!
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H
Vumero 30 <
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BRAGA
í'eí. olo.
R'.
1
Purtt.f>al
11
COloníaS
'jiinii. Triinrstrr,
e
Si'nn'-lri'.
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ISTKAUOR
Clcmep.tc de Cam:>os
(PAUAMENTO ADEANTADO)
—
l_r.Frara.isct cte Son-: Gon.es Vellaso
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D' -SSIGNATUR*
CONDigOFS
l'KOI'KlKT.Ah'lí
Antonia Pcreira Villcla.
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^r.scriptorio
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!os Lccesiasucos
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Paclre Viela § Irmáo
(}oaquim Pereira Villela )
antigo Escnptono cieNegociosEcclesiasticos
os negocios dependentes
cas
de
ecclesiast
Braga, Nunciatura Apostolica
reparticôes
Estc
e
Cîvis, encarrega-se de todos
das
de Roma, taes
processos de ordens menores e sacras e seus
respectivos Breves, licencas para casamentos
com proclamas ou sem elies, dispensas de parentesco em todos
os graus, que a Santa Sé costuma conceder, justifícacôes
de baptismo, casamento, obito e de estado livre.
Breves de reduccão de legados, sanatorias, em geral quaesquer[^
Breves Apostoiicos, e tambem dos negocios dependentesj
das reparticôes civis, judiciaes e militares em reJacão com
f^J
'-^
os negocios ecciesiasticos, o que tudo é tratado
com summa brevidade e maxima economia.
como
rÆ'em,jtitne_raH
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ao meni_._.
o
encripiorio
tmma
.t-tia
quaenquer IraOalhoH, c'ont
e
Tcda
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correspondenria deve
a
maæimat rapiricx.
economia.
ser
dirigida
para
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(Antiga
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Rua da
respectivo escnplono
ao
DA REPUBLICA— 91
Ralnha)
BRAGA
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f-rrfeicão, y
P.e ViIIela $ Irmão
83— RUA DOS MARTYRES
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ifjpof/rap/tia
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'o -Minho,
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rattoi', tlenominatla tion ^ÊJctton tto
tie encatternacão ontte Hão eæecutation
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A. Pere>ra Villela- Director ũr. F. ú_ Souza Gomes Velloso
Proprielario Joaquim
l'.OĨTOll
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ADHDSWTRADOH
Cleirefite de Campos A. Peixoîo
'"■•"'-^'-•-■-isv'Reda.
Keda.
Braga, 10 de Maio åe 1919
TÍ li
Hevista litteraria semanal de inforæaîâo graphica
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83, R. d'os MartyresdaRepublica.91
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NumerO 301
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Porta da egreja da Conceicão
(Elvas)
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_
_
AnnO VI
Cnronica
semana
Á luz do incendio,
luz sinistra das
|si:kkv::mos
rhtmas aue carocoleiam espirais de
^-P9Kî_ î"un|o denso. dardejadas de Iint!uas
å_ fogo que lcmbem. n :r.\ valsar
■_-. ^SÍJÍ
horrifico, <_is pi'.redes do Limoeiro, rlepois de
haviriTn derrocado no Terre.ro do Pco algumas
d.'ptndei.i-ius dos ministcrios. Nada lem
de poehco a evocaccĩo n:a. le.n muiío de 'o^i'O
Pois i:ãr> é logico que ard.m inaterie.is combusiivcs arpiazenados euiileJosameiile. c_m c
lin
muito espec.al de f.-ze.' u:na fogucira? A
_i
leirivel, de acordo. ;ir, jerla-se das mardo Trjo. rc'.erL'rando nas do Minho o
gt
.-tii rlarão
d sua
fui.iaceiia a_íix:a e cprime a
coii •citncia nucicnal. ir< '.. o
e
cu^u
que ludo
hoje
á
o
D
_
■■•stava
isso
previslo
e
prepdiario
pornĸiĩoriza^ã.
n;.c,"jsa
porqtit r.a verdedc
sciencia '„o rtqui.ie E_i
m.u
.
-c
<
bc não.
-
vt-jtin
'■'■ '
con.
p_sse
o
uma
mr
pleon-
_■-
sccial lcni
j.artĸ u.andadt
havcria nos inccii
i.viihi^ão
--
dios
pessoal .iesUiCr-do pai,< ..ortai as man
gueÍLds, a lim ;o fogo nĩr poder scr doninado ? Relalouo corn fieza a imprensa dierie,
no pêle mêle da
_ua
informacão ; ialvez se esrendclizasse por
isso
o
burguês pacalo
e
pa
rhorrcnlo. n<es nãn eremos nôs quem, por lal
.•ibre a indignacao posti<;a das relumbanteĩ iiradas dc rhetorica pi-ra epáler le burgeois.
Se por al^uma coisa nos houvcssemos de
maignar.
era
exactamcnle
pela propaganda
an-
li-bolchrvi'-.!.' quc determinou agora mesmo o
Ministro da Instruccão. Oh ! suspenda o
liilor o seu juiz<< deanle do paradoxo, e não
nos If.pidc anles
dc acabar de ler a chronica.
ijue vamos sucinlamente dar razão da nossa
opiniũo
Oualqui r piopaganda contra a Revolucao
••icial. em quâlqui r aspecto que esta seja to,ut_da he de faldliiui.le fazer s_ no campo das
ideias. Pois nao e?! Ora tilão bolas I lá se
vae
oor
agtia abc.ixo o grandc principio de
que lodo o lcnomeno é educativo, de que a
vonlací.'- e tudo, e de que a melhor maneira de
educar e deixar as criangas em inteira liberda
de, pcrmitmdo Ihes que facam o que muilo bem
quiserem! Não sei se nos exprimimos bem. mas
■I
cremos
que ísfo
e
a
le.x.
Chsrlti
a
nwqna.
o
ideal de quem marcha guiado pelos esplendoes Iranscendenlais de
um
cousi.smn Iranscendente.
Não
o
sr
Leonardo Coimbra, não lem
■
.
razão
:
446
quem tem
razâo é
o
sr.
Ministro da
ILLUSTRAQÃO
Instruccão. Diz
que
morreu 8
gado
res,
a
Garrett que certo ministro
uma portaria já tinha lar-
o
assinar
quando chegou ah pelos Prazesignificar na realidade como se muda
penna
para
■i- crilerio,
ao
corruplivel,
as
assumir deante de um Juĩs inles de actos pre-
responsabilida
leritos.
Pois.
senhores,
quando
se
assumem
je responsabilidades presenles. tembem
da de opiniâo e de cnteno. Ainda ha
se
ho
mu-
pouco
radical sr. dr. Domingos
Pereira, foi apodado de Ihûlassa. por elementos revolucionarios da capital. Não ; que as
me
conlaram
qi.'e
o
pesam !
E por isso é logico. dentro do illogismo, a
a'.iliide do sr. Ministro da Instruccão, sô que a
ainda incompleta, e as suas me_ua vi<=co
e.
<das '■/urtmenlc inefficaze.. Pouco iinporta que
o,
negaiivismo de mosprofisvores fai;am
br^iaiidade boic!.c\ i; i. se não se fizer
'rar
iia alnrw: das crianc,as a
sementeira proficua da
verdadeira oispiina mental, social, e moral que
e a
que diir.ana da sciencia, da caridade e da
elica chrisld-r.->tl-iolica,
5" o Seni-or mesmo não edificar a cidade,
rcsponsabilidades
<•
'
•_
é mui!"
em
reconstruir
vão que
laboram
os
que
pretendem
agitado principio do seculo
guerras, de revoIu?ôes, de bom-
nesle
XX, agitado de
bas, de vendaveis
e de derrocadas. e
que venderruir uma civi!iza?ão, que tinha lantas
coisas boas apezar das impe'feiíôes, encontra
hislriôes que sobre os escombros enegrecidos
das cidades ardidas, cantam ao som das liras
de agora. as tomadas de Troia ; legislam palavreado ôco mas sonoro. e-.- accusam os
christãos das Catacumbas de ter langado o fogo. A gra: de politica internacional ! Perfeitos
do
Neros, senhores, perfeitos Neros!
O operariedo da capilal, Ianĩou-se
no
ca-
minho das reclamacôes. Aqui não é cathedra
de economia social, para as discutirmos. Nem
queremos dizer que na resolucão dos conflictos
se
que
não
chegasse
ás trc.nsigencias
diremos, simplesmente.
se
tramou.
Hoje
que rebaixam : o
é que a questão
adiada, renascerá ama-
nhã mais violenta. Mas, como hoje
parece socegado o peís, o bom e pacato burguezinho
enfia o barrete de dormir e resona beatificamente em dô menor.
Aposto que nem se lembra que amanhã, 11 de Maio de 1919 da
graía, é o dia marcado para as eleigôes !
Supremos quirilesl
CATHOLi'JA
SEEÔES AMENOS
DE FREY GlL DA SOLEDADE
-QRCBSO
Fi__,P___lRA
DA
.XXVI
Um detractor do nariz,
(Conclusåo)
F. esfo insols*
pachouchada lilteraria
ignobil palinodia
urne
terminava
com
:
Ai ! ai I oi !
8
Luix
Luiz
!
Luiz !
!
Åi ! ei ! oi !
Mas nariies sem defeilo.
Nariies de Dulcineia,
Sô estão n'esfa plateia
Não
podcs
Se
sorfe er~im
E tombem
nos
Rapex,
Esses sim,
esses
Bemfeilores
e
sem
Porém
rivaes,
Que
Ser.ttu.
dichofes
Não tardar, que
Moiphetl
flo
outros poetas do seculo XVII!
labldei. mostrando
foi
narii do
o
Umo,
porém. ainda
duas outras petas
a
tal merecio,
nem
contos
réles porcoriosinha
Moiime Lyonnel.
n/'no ambroiio.
porluguci
se
segundo
do takchián
nanz
trata do
cilaco
jé
ploro
ma
de
numo
(l)
o
que
outros.
de
Vá
original.
A_e-
p^vdcs
o
cosol
Dcp^is
moi«
Porem
—
um
De genio bom
Porém
nem
a
annos
um
o
me=r*io
Ihemn,
E
Alhi'qurrque.
n
L
E,
ncoso
leitores
as
.
o
—
'Sou infciiz
:
■•
já berreva
povo
delicodo
e
do
a
um
.
.
n-.an
efc
parava,
como u;n
ncm
scr
os
cc
p-.rar
som.eu
n.M-izes
st
.
pac dos pehzeî
Tif.iT.^nto.
o
pobrc
pac
O dcígra?id'j do Luiz,
f-Ti
un eutello, scm um ai
L
;
vida >.ttz
o
scu
oc
vci
bci
o,
o
!
rtiriz !
dccepado
D.zicm-lhe do lado,
etc.
socegodo.
E por aqui
acaso,
nos
fĸamo.v Continúr.
que dcpois da amDuta^êo
um
o-,
a
can.onci.i dizendo
pequcnos oppareccram
jé
scm
r.-to
nonz.
O. phenomeno
oufro.
a
rigol
nunca
—
o
a
O
lLLUSTRA(^LO
dc odmiitir que
hereditariedade, da for'.ura
mais tornaremos
nariz que
de
seou
muiío mais difFicil
transmissãc, por
o
na-
!
E
confien<,a, pelo muito que
não me permiifr dtsda asser^ão. Sô se fbsse em la-
voto
provas
Luiz
o
culp- foi
Coitou
lido sobre narires. O escabroso do ihema
pensar o volo, «presenlando
Lr l*tim dans /es mwfi
hm.
no«. cr.
do Luiz
—
popular
os
vexei
"i.irixci dc t-rmer
oizer
o
Por elle
bom rapoi,
e
a
-
E entôo, por desofôro
Diziam-lhe em côro :
Passem-me
outra.';
pae vendo-os
o
A motutnr iobrr
Mos Sonfo Deus, oh ! que norii
(1)
cfc.
bébésinho !
um
nunca
Pus-se
vt-
modestomente ch,-.
que
O drsgracado do Luii,
Tinho um noriz, um bcc,
tenho
tortie, r!
vez
uns
poro
do Lu'iz:
ntnz
sempre
Um viver doce
Por
>irrÍ7
olguns niO_.es
Luizir.Iic :
um
desgrofodo
P.'.'-se
de Edmun-
v
Luts
o
O
Com
amostra, para dc-5en2°-'J
uma
fentadifos, do» coplos d'O
Era
seu
.
da *loc:e
Teve
Dc codo
pode algn-i leilor
ouctor, Alfredo
mediocre composicão
cangoneta
.
os
Po'cm,
Quc
A oufra pec;o pouco mois vole. E'
Iho dc secu/os,
ojusfou
dofc
o
cm
Gritondo á boccn cbeio
sem
acfo do
romnnce
do Luix
se
Gallo.
Prospero
por
no
ttfun nolairc, troduiido h-.
nex
e
cnamorou
curso.
fombem franceia. musĩca
centava
se
titulo O
Z.e
:
cesamento
o
Dando clle
lettra de André Brun. Lembro-a por-
com
incauto cuidar que
do Abont
nasoes
que
que por ahi têm
se
deagraf ado
Diziom
de Armondo Silvestre
r.
o
de epigrammas
roiôo porque nôo indi-
mesma
os
que sendo
E
polco popular,
o
nasaes
pelo
caremos
umo
O
en-
famosa estanqueira do Loreto.
Não deiiemos.
alludir
desenfastiem d'esta
chispante pedernol
que
Bocage
—
nos
o
uldeio,
vê-lo, boqniar-ĩrL.
sanguc em codo veia
Tambcm Luiz
e
Pe'iv~erlr
o
indo ié dn
Pular-Ihe
Or« some-te.
rn_r,
nar.z
dia,
um
Pequeno
merecem
lol
um
qui»,
o
en.
bellos,
5ão noriies divinaes,
não
feliz!
ser
Mão te dc.ie
comorotes.
são
e
triumphantc.
precisa
penna
a
metfer
o
nanz
no
prcstigiosa de Ko__tand
n'umo verdedcirfl
estrume para
CATHOLÍOA
a
vingor, pclos
obro
polcos
d'orfe,
de todo
o
patco
pos-
que não
mundo
447
_
Senhora da Luz
Aurea visão de fulgidas chimeras
Não me abandones sá, na minha vida.
Ouero singrar, em rulilas gãleras
N'o mar ideal d uma illusão florida 1
5e a garra vil de perfidas panlheras
Não me roubar essa csperanga qu'ride,
Nem tu, Velhice, conseguir pudéras
Mudar meu sonho em dôr desiludida.
Oh ! Viĩão da minh'alma soffredôra,
Dá-me a ventura, a paz consoladora,
Um vivo sol radiante de paixão :
P'ra. quando fôr velhinho. aindo ter
A immaculada crenca na Mulher,
A Mocidade
a
rir
no
coracão !
Na Cafa de Barrimau, Terra d'Cnlrr Douro
c Minho. em Junho dc MCMXVIII.
Jayme
de
Sarnpayo,
AUE, !Af\R\f\
O
Virycm!
quem não
ha-de
Cantar er, teu louvor,
Se é-i fonle de bondade,
Se és Mãe do puro Amor I
Reinha da piedade,
Kainha do condor,
E's luz e ameninade
De qucm para ti fôr.
Desde o raiar de e.urora
Ao declinar do dia,
Com rude voz embora,
Na dôr e
Eu canto
Ave,
ave,
na
alegria,
toda a hora
Marial
a
:
João flvelino.
448
DÆUSTRA(?IO
CATHOUCA
Jesus Christo
ria
narra
pelas
—
e
aquillo
ainda muitas
Trata
de
senfe oppresso
blasphepede perdepois de
o
deitou
e
o
mesmo
as
grítou
—
atreveu
hostias
Hostias
creecão
dres ! Quem quer
commovida
apagado
cretos de
depois
que
aglomerava-se
commovido
e
triste
o
mas
Um dos sacerdotes
poz-se de
—
—
de-
um
as
chefe
de
riam
—■
—
mas
os
Deus. do
I Deixor-vos-hei
deixae-me levar
fiLisboe
'—
Monum. nto «iJosé EstevSo
no
tuas hostias que
os
meu
o
Senhor,
E deu
—
tanto
las
hostios.
és
:
.
nime, foi cair
Pouco
publico
religiosos.
nos
depois
um
ao
socerdote que.
exa-
bre?os de alguns fieis.
a
multidão esperovo
leilão
:
a
no
um
jovem zomba-
palavras. pelo
:
o
que
delegado:
venham. Divertir-me-hei
rirei dizendo
Deus.
e
a
este
genuflectirei
Quem
és tu
:
pedago
ante elle
tão ouzado
;
dá-m
nas
el-
com
de pão
:
Tu
as.
tuas
pa\o-
?
Descendo de fierodes, zombodor,
valem, vendel-as-hemos.
pontapé
um
fa-
E tu queres hostias ?
Bom
pixide de
vros
se
Não
me
remorsos.
Largo das Côrfes.
nha vida I
?e
as
*
E que dorias pora levol-os ?
Tudo ! Meus bens. minha liberdode. mi-
Pois
livres
intelligencia,
con-
Paro que
meu
sentidos,
meus
minhas concupiscencias.
Ihe disse
Trata-se do
Deus ?
a
eu
estorvaria? Eu
os
Junto d'elle
Jesus Chris.o
prata
me
minha
a
quero
queres ?
—
outro.
sabes ? Livres
expulsos
sagradas.
As hostios I
olhar.
viquero divertir-me, disfructar da
da : eu o que quero é estar livre,
povo,
hosfias
as
demoravom
e
Para que quero
Deixae-me entrar para que
tire do tabernaculo
aquella
percebeu
se
esfupido
e
Não vês que
livre
joelhos perante
presidia aquelle crime.
acolheu
Ouves. queres elguma? dis-
um
inactivo.
o
silencio
homens de feroz
se
redor de
ao
dos pa-
murmurio.
das Communi-
expulsão
religiosas.
convento
que
de
Deus
o
Ao redor do esbirro ouviam
e
alguns
algum d'esses infames
dictar
dades
c
bandeja
?
uma
mortal
Lugubre,
um
que
tabernaculo,
n'uma
consagradas
consagradas,
se
caso
pixide
a
tirar do
n
:
—
O
abrindo
delegado,
se
proposicâo sacrilega. Unicamente
:
exaltada ?
piedosamente
elle
coracão
simples
phantasia dolorosamente
uma
scenas
recordal-o, chora
sonho ? E'
um
as
vos
muito
e
—
vezes, ao
de
se
ouviu
quaes
dão, oh Jesus Chrislo !
ter visto tudo
as
Então
§
esperae: quem
presenceou
descreve.
que
repete
succedeu. Se-
nunca
espantoso! Mas
vol-o
mias que
lêr-se
vae
que
leilâo
em
soldodos que
em
e
dos
Jerusalem escerneciom dc Je-
sus.
pra-
venda dos bens dos
E tu, jovem de olhar sombrio e apagado que
não te atreves a olhar de frente, queres hostios ?
ILLUSTRACAO CATHOLICA
44«
Sim
—
;
O
quero-as.
—
0
Para quê ?
—
—
Dar-me hão logar entre
—
dosas
exploral-as-hei
e
com
as
a
pie-
pessoas
minha
e
Para
quê
?
Rasgal-as. triturnf-as, espesinhal-as-hei,
enlodadas
apresentarci
as
olmos sensiveis
os
de cuja dôr zombarei.
hypocri-
—
Mas, quem
és tu ?
O descendente dos que crucificaram a
Jesus e do ladrão que o insulfava moribundo
—
oquelles homens,
e rindo com riso de demonio dispunha-se a lano
car Ihes as hostias
delegado quando, domiEstendiam
nando
A quards do Pa^o de Belem
Lisboa
i\o dia dn recepcão do ncvo Nuncio.
D
O
sia
mostrarei
:
formas
cioso
zo
de
que
por
essas
consagradas
artifi-
respeilo
ao
que
desejc.
—
as
Então.
—
O
Caiphaz
conseguir
lance
e
t
suas
esfrepito blasphemo
;
mulher arrebefou
uma
guardou
Deus
abjecta
o
gri-
Meus Deus I
hostias
as
no
seu
?
do
e
as
seio.
—
Pra;a de D. Pedro (Rocio
e
brilhanfe
fogo ignivomo,
como
estos
queres
braze
varão de
o
se
represen-
parecia-lhe
e
sair
abysmo.
O
de
cujo olhar
quem
lara isto
de ^datos.
E tu,
a
tu
es
suor
perlava-lhe
fronte, junfas
as
pelia Senhor
meu
meu
comû
e
Esfremeceu
o
Lĩsboa
e
ouviu este
se
Meu Senhor
pô.
no
descendenle
e
mãos
prrjui-
sem
quem
alma dolorosa
o
fo commevedor
—
as
mãos
e
a
re-
Deus
!
8
hos-
fies?
—
—
--
que
a,_
Ouero
Or"
ompinii
lerei oi-o
—
—
vces
frizer
com
ellas ?
'. endel-as ! Conhecxi certas associacôes
e
com
e
pag;,m muito bem. Dá-m
oiro
as,
■■■& -^
mil prezercs.
■_ »•■
O desrencltnle de Judas.
—
E lu q_e permaneces de pé,
nos
apertasse
—
450
.
Quem éc ?
Lisboa
ondc
da ira
•-
labios. crispedas
um
Sim.
as
punhal. Querel-as
com
mãos
a
Sociedade Nacionel de Bellas Arles.
dia 17 de Maio foi înaugurada
uma eiposi;io de Oôrcs.
no
espuma
como
se
Estava
?
q
LLLUSTRA^AO
ajoelhado deante do Secrorio
hora nocturna de reparacão
GATHOLICA
e
adoracão.
ne
-**&*
a.
Allemanha
*'
■'■•"•îiWK
■-
-
BERLIM
—
Uma trincheira tomedo
na
aos
ibĩííl.
bolchevistaa
ĩo
•■•
.
■l&i.-,
ovenido Frankforlen.
fJERLlM
--
Os
Cuidndo ! Nno
Tanques oslenlanif'.
de
scir
porqu.
cn.so.
Nas
disparamos
iiifl'-
.
firtcz.
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incesson.er.ier:>..
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Berlim
—
j
Um Tanque de tipo inglez atravessando
uma
rua
em
direccno á lucta.
BERLIM
[LLUSTRAQÃO
Um cenhão, fo.íificando
—
duronle
CATH0I4CA
a
lucta contra
os
uma
rua,
boichevistas.
451
Rnecbotas 'bí$torica$
IDítoô
*
e «
tĸ n
da Fonseca
ffodrigo
eamcntoô
§
dc prisão. O
voz
mente
Rodrigo da Fonseco Magelhães. que foi um
parlamenfar e esfadisfa. esfavo comprometido na conspiracão de 1817. Quando a
policio, na madrugada de 25 de maio de 1017,
cercou a casa que
Rodrigo habitava. este desceu as cscadas entrajado de
aguodeiro e de
caneco ao hombro. O encarregado da diligen.
cio pergunlou Ihc
—
—
eslá
amo
da Fonsece
Rodrigo
galego
E
ria
a
lá fica
como
á morfe.
puro
pois
dimenlo 6.000 libras por
mais de 40.000.
fe-
sorte de Gomes Freirc de Andrade.
Fox vivia de dividas
baratou
de
F^einado
Q,
o
castello da Foz
o
Bacon controhiu muitos divides, e para
suos
necessidades acceitou peitas.
condemnado. aviltado c erruinado ;
cima
em
Disse
•
frebuco.
preso pare
Pitt, eminenfe financeiro,
amo
•
ecu-
dir és
respondeu
desappareceu. Escepou
e
ficou
anno.
Maria I
bras
grandes
sô noite mal-
numa
e
sommas,
ninguem. Uma
a
pagava
:
ren-
dcver
a
ao
recebia
;
foi
e
tinha dc
que
jogo ll.COO libras.
Sheridan gastou em seis semanas
Um poefa fez esta satyra, n'um conselho de
ministros
no
•
Os grandes devedores
:
Meu
—
•
•
O duque foi
?
em casa
Preso á ordem de quem?A' ordem d'este bocomorte I
Navarro befendo
:
Teu
duque perguntou tranquilla-
:
eminenfe
—
ost
1 .000
foi siliado
vez
li-
comíudo não
em
ca-
pelos crédores, mas logrou evodir-sc. Smiles chama-lhe o heroe das dividas.
sa
O negocio ;e propôe ;
Duvida El-Rei meu senhor:
Atrapalha
Angeja
Nada
a
a
Fica
Notas.
pagar
de
nan?as
carcerado
—
;
honrado
mero
;
o
conclusão,
Angeja
o
:
cra
o
o
a
«nega-
Visconde de
era
o
Irapegos
mar-
e
pedir
para
por
\iver,
e
no
fim da vida eslava
portos.
Slanley
real erario (fi-
i.
Em 1846
duque
era
chefe do
de Terceiro foi
da Terccira
Esla deu-se
governo Saldenhe.
mendado
ao
—
Porfo
revolucão que come^avo. José
Passos sublevou a cidade. O duque foi preso
logo que che^ou. O patulêa Navorro deu-lhe
ebofar
452
nu-
ainda devie
cesamenlo.
scu
Uma senhora
pare
augmentasse
morreu,
seu
o
îão dc fodo
pensamenfo nobre ; deu cnbo
de meia duzia dc forfunes e usou de todos os
I
{)uque
O
quando
cadeia por
na
en-
;
o
Angeja
minislro do
lan<;ado
evifer que
da- dividas:
fato do
dividas. Por esfas foi
Lamartine chemeva á arithmetica
ii.formafão,
negocio empolado
O visconde
suas
quanto tinha
casfello de Vincennes
pae. para assim
nova
o
as
no
A-irebeau foi
;
esturrado
em
Villa Nova da Cerveire
quez
para pegar
;
oppôe ;
dispôe
marra
visconde
Pede
se
não passa de
Ayres
o
confessor
rainha
Martinho
E
o
O Cardeal de Relz vendeu
—
—
ú
o
LLLUSTRA^ÃO
Stanltv. si
perguntcu-Ihe
Tembem viu leôes
—
a
com
vera
e_t lama.
:
em
Africa ?
Por certo ! Com oculos.
Mas
como
Nem mois
oculos.
CATHOLICA
? ! Com oculos !
nem
menos.
Vi-os
pelos
meus
llVRARm
pRUZ
BRA6A
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Clerigos Pobres de
dos
Lisboa
© clerigo d'ordens sacras, que desejar alistar-se n'esie Monte
deve enviar ao Rev. Padre Alfredo Elviro dos Santos, morador
Avenlda Fontes Pereira de Mello, 41, Lisboa, os seguintes docuaientos:
1." Certid.to de edade, devidamente reconhicida por notano.
-2.' Dols attestados, ou declarac.úes medicas juradas e reconhecidas
habitual (papor notario, em como nâo solfrc de malestia actual, ou
3." Attestado. »u declaracâo jurada, do secretario
lavras textuaes).
da
V'ara, Arcida Camara Ecclcsiastica respcctiva, ou do Vigario
preste, ou Ouvidor, em couio está no Ienitimo exercio das suas ore nâo está incurso em processo algum
dens, exerce o cargo de
ecclesiastico ou cfvil.
Os documentos podem ser em papcl commum.
Se o clerigo residir na Archldiocese de Braga, principulmente
■ • concelho de Braga, deve
diriglr-se ao Rev. Padre Arnaldo Carlos Lamas de Olivelra, residente na Officina de S. Jcsc, em Bramorador em
ou ao Rev. P«dre Leenel Aragão Dantas de Sousa,
Moncão; ao Rev. Paa'ranj.'ira, Mon;ão, se residir no concclho dade Misencordia
de Viado
Affonso
Paco,
capellão
irt
de í Thomaz
Goílegio
Fundado
Plo,
em
d'Aquino
1896
na
t)n.ECTOT.
—
•
.
.
Padre Manoel
los
AdrniUealumoos mternos. externos paraocurso
I.yi-eiis, '.ommercial, e Instrucciio Primaria.
O _-_=__--_
Colégio ftcadémico
GUIMARAES
ta,
Domingos
do Casteilo, se residir no concelho de Vianna do Castello; ao
Mauuti da Costa Freitas Re<s, se residlr no conce
Padre
Iho de Hamalicáo; ou ao Rev. Padre José Antonio de Campos Juno concelho
nior, parocho de 5. Vicente de Aljubarrota, »e resld.r
na
Campo da
A
Alcobaqa.
Os rcferidos Rev-.. Padres são socios corresponilentes do
MOnte-i'io; prestan. todos os esclarecimentos, facilitam a- admislôes, recebem as quotas, pagam subsidfos, etc.
Este.concede subsidio na doenga, suspensSo e lalta de collocae nas tercSo; paga visitas medicas aos socios residentes em Lisboa
ras'em que residirem 20 socios; dá 10 escudos para operasOcs cirurdas despegicas, ou conferencias medicas e 10 escudos para auxiliocelebrar
na
las com processos ecclesiasticos ou clvis; todos podem
Alto de S.
na rua numero 5, do cemiterio do
sito
do
lazigo,
capella
tcm
consultar;
a
desejaram
loâo: faculta a Iivraria aos socios. que
tnedlrelto a comprar para sl e para as suas familfas medicamentos
de
Ihores e com abatimento de 20 p. c. nas pharmacias mutuallstas
a ser sepultados ou depos.tados no releridlreito
todos
têm
Lisboa;
io iazigo etc.
Concede o subsidio de vinte e cinco escudos e mortalha para o
fun.ral dos socios residentes em Lisboa, eo de vinte escudos para o
funeral dos socios residenles forade Lisboa.
Wlisericordia
de educaoão e en-ino mais
antiu' i desta ci.lade
Bons restiltaiios nos exanie- e sôlida
educai,'ão são o seu réclame.
Rev
__•
Joaqnim Peixoto Braga
casa
Pediilos
aos
directores
Dr. Alfredo Peixoto
Luiz uonzaga Perelra
P: José Maria dos Santos
■1
FRIGIDEIRAS E RESTAURANTE
Gasa do
i'"V.^»,^:bsíj
\W5._.
t
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ĸ_^.i
ĸ^^Ji.i^
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barao de S.
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Carjtiqho
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do Souto
EsîabeîerimeDîo mais aniigo
e ac' ec 'aco : tsîz genj!*c
PPOTOE^V'HIA
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f'rai;.
Alexfindrt
E3
•^?
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ALLiANQA
ierci-lanc..
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