energia eólica
Clipping
23 de janeiro de 2012 – Segunda-Feira – N# 766
Conferência
Conferência em São Paulo foca desafios da energia eólica
Jornal da Energia – 21/01/2012
Fórum internacional sobre a fonte acontece nos dias 3 e 4 de abril
A cidade de São Paulo recebe nos dias 3 e 4 de abril a edição 2012 do Brazil
Energy Conference. Nos dois dias de evento, profissionais da área, fabricantes
de equipamentos, políticos e investidores estarão reunidos para discutir o
potencial do mercado de energia eólica na economia brasileira.
Serão apresentadas as últimas estatísticas do setor; as políticas energéticas
definidas na gestão da presidente Dilma Rousseff; perspectivas para os
próximos leilões; bem como informações sobre como os estados do Nordeste
estão se preparando para atender a demanda do Sul do País. Também serão
apresentadas parcerias do País com empresas da Índia e da China.
Entre os palestrantes estão Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE); Fernando Bezerra, ministro da Integração Nacional;
Preben Magard, presidente honorário da Associação Mundial de Energia Eólica;
entre outros. Confira a programação completa no site do evento.
Serviço:
Brazil Wind Energy Conference
Quando: 2 e 3 de abril 2012
Onde: Hotel Caesar Business Faria Lima - Vila Olímpia - São Paulo
Informações: + 44 (0) 20 7394 7110 (Inglaterra) - Fernando [email protected]
+55 (11) 3474 0176 (Brasil) - Luiz - [email protected]
Site: www.cleantechinvestor.com
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Mercado
ABEEólica: Sinovel é a chinesa mais próxima de se instalar no Brasil
Luciano Costa – Jornal da Energia – 20/01/2012
Entidade havia anunciado interesse dos asiáticos no País/; China Guodian procura parceiro local
A chinesa Sinovel é hoje a produtora de turbinas eólicas asiática mais próxima de se instalar no Brasil. A
empresa tem escritório em São Paulo e já fechou um contrato, para 23 máquinas, com a Engevix. No ano
passado, a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) havia convocado uma coletiva, após viagem
à China, para revelar o interesse das fabricantes daquele país no mercado brasileiro.
"A gente mencionou que havia três empresas olhando para cá. Sinovel, Goldwind e China Guodian United
Power. A Sinovel está em um processo de procura de um lugar, no Sul ou no Nordeste - ela ainda não se
decidiu - para instalar a planta", explica Élbia Melo, presidente-executiva da Abeeólica. Ela diz que,
conforme as informações que chegam à entidade, a Guodian também está se movimentando, com a intenção
de se associar a alguma empresa local. "Ela está fazendo uma parceria aqui dentro do Brasil com outros
fabricantes, não está vindo sozinha", adianta.
De acordo com dados da consultoria PikeResearch, a Sinovel fechou 2010 como segunda colocada no
mercado global de aerogeradores. A companhia, que vinha com uma expansão acelerada nas vendas,
ultrapassou a americana GE e ficou a apenas 350MW da dinamarquesa Vestas, atual líder.
A própria Vestas, aliás, tem sondado o Brasil. A companhia tem escritório em São Paulo e um acerto com o
governo da Bahia para se instalar no Estado. A empresa também tem contratos fechados por aqui, como um
acordo que envolve 254MW para usinas da CPFL no Rio Grande do Norte. Até onde o Jornal da Energia
apurou, porém, a decisão de investir no País não estava tomada.
"Não sei qual a intenção deles, não tive nenhum retorno a respeito do que pretendem fazer. Mas eles
geralmente entram para entender um pouco o mercado e logo instalam as fábricas. Porque as condições do
BNDES obrigam que 60% dos equipamentos sejam nacionais, então os emprendedores eólicos não têm
incentivo em importar (máquinas)", explica Élbia.
Componente
Vulkan se destaca como único fornecedor brasileiro de freios certificados para
energia eólica e fecha contratos com Weg e Impsa
Portal Fator Brasil – 20/01/2012
A Vulkan vem se destacando no mercado nacional de energia eólica por ser a única fabricante nacional de
freios certificados para o setor. A empresa fechou recentemente um grande pacote de freios hidráulicos de
giro (yaw) e rotor, das linhas FHGE-90 e FHGE-90S, para a IMPSA - empresa de origem Argentina e um
dos principais fabricantes de aerogeradores da América Latina, que já possui um portfólio de projetos que
totaliza 40.000 MW de geração de energia com recursos renováveis, instalados em mais de 25 países. Os
freios serão instalados em parques eólicos do Brasil e Argentina.
A WEG – uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo – tradicional cliente da Vulkan
em outros setores, ampliou suas atividades investindo R$ 33 milhões para iniciar também a produção de
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turbinas eólicas em sua fábrica em Jaraguá do Sul (SC). A empresa adquiriu recentemente da Vulkan freios
hidráulicos de giro (yaw) da linha FHGE-90 para seus aerogeradores.
Segundo Tiago Bedani, Diretor de Vendas da Vulkan , “os pedidos são de extrema importância para ampliar
as nossas referências no setor de energia eólica, especificamente. Em outros setores de geração de energia,
como hidroelétrica, termoelétrica, por exemplo, já fornecemos há anos para os principais players do
mercado”. “Nossa intenção é aumentar nossa participação no mercado e fornecer equipamentos para os
fabricantes de geradores de energia eólica, que atuam ou estão se estabelecendo no país. Estas empresas
podem contar com um fabricante local, com pós-vendas e assistência técnica mais próximos, e que tem por
trás uma estrutura sólida, de origem alemã e produtos internacionalmente certificados”, complementa
Bedani.
A Vulkan atua no setor de energia eólica desde 2002 com o desenvolvimento e fornecimento de freios,
acoplamentos, eixos de fibra de carbono, unidades hidráulicas de comando, amortecedores de vibração e
sistema de monitoramento e diagnóstico remoto das condições de funcionamento das turbinas eólicas. A
empresa, já forneceu para o setor de geração de energia nacional mais de 1.000 freios, e também já iniciou a
comercialização do seu sistema de monitoramento online que fora do Brasil tem mais de 100 referências
instaladas.
Em 2011, a Vulkan recebeu a Certificação GL - Germanischer Lloyd Industrial Services GmbH Renewables
Certification para toda sua linha de freios Hidráulicos a Disco, aplicados nos sistemas de giro e rotor das
turbinas eólicas, o que trouxe ainda mais credibilidade para os freios produzidos pela Vulkan.
Além disso, toda a linha de Freios e de Acoplamentos da Vulkan possuem linha de crédito aprovada pelo
BNDES/FINAME.
Perfil
Fundado na cidade de Dortmund, Alemanha, em 1889, o Grupo Vulkan é dirigido por Die Hackforth
Holding GmbH & Co. KG. A matriz do grupo é localizada em Herne, Alemanha. A empresa está presente
em mais de 50 países, com fábricas, filiais (subsidiárias) e escritórios de representação. No Brasil desde
1974, possui duas fábricas em Itatiba e Barueri, São Paulo, certificadas pelo Sistema de Gestão da Qualidade
ISO 9001:2008, e pelo Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001:2004. Em 2003, o Grupo Vulkan comprou a
empresa SIME do Brasil, de origem francesa, com fábrica e engenharia no Brasil. Com essa aquisição,
tornou-se uma das principais especialistas em sistemas de frenagem industrial no mercado nacional,
oferecendo soluções completas para transmissão de potência.
Investimentos
Um sopro de investimentos
Marcelo Cabral – Revista IstoÉ Dinheiro – 20/01/2012
O grupo argentino de energia Impsa terá três novas fábricas no Brasil, com aportes de R$ 300 milhões
O argentino Jose Luis Menghini, vice-presidente da operação brasileira da Impsa, maneja com cuidado o
mate enquanto prepara o chimarrão. Apesar de sua origem, ele preferia, desde que desembarcou no Brasil, o
café. O problema era que exagerava, literalmente, na dose, tomando 20 xícaras por dia. O efeito colateral foi
a insônia. Por esse motivo, voltou à tradicional bebida de seu país. “Agora consigo dormir de noite”, brinca,
com o característico sotaque do idioma espanhol. O sono tranquilo não se deve apenas à nova bebida. Em
2012, a Impsa, um dos maiores grupos do setor elétrico na América Latina, vai abrir três novas plantas no
Brasil.
O senhor do vento: o grupo Impsa, de Menghini, fatura quase R$ 2 bilhões por ano e emprega
cerca de seis mil funcionários.
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Elas vão se somar à fábrica de aerogeradores já existente no porto de Suape, na região metropolitana do
Recife. Com investimentos de R$ 300 milhões, a ordem é acelerar o crescimento médio de 20% e multiplicar
a carteira, hoje no patamar de R$ 3,4 bilhões. “O Brasil já representa quase 65% de nossos pedidos e deve
crescer mais”, afirma Menghini. A energia eólica é um bom exemplo. Com as vitórias alcançadas nos leilões
do ano passado, o grupo chegou a um portfólio de 923 megawatts (MW), que devem entrar no sistema
elétrico até 2014. Desses, cerca de 530 MW já estão instalados em parques eólicos no Ceará e em Santa
Catarina. A demanda adicional é uma das responsáveis pela decisão de levantar uma nova fábrica de turbinas
movidas pela força dos ventos.
A unidade terá capacidade para fabricar até 140 aerogeradores por ano e será instalada no Rio Grande do Sul,
em cidade ainda a ser definida. As obras, um investimento de quase R$ 100 milhões, vão começar este ano e
a fábrica deverá estar em operação em 2013. A unidade gaúcha ajudará a resolver o problema da logística. O
transporte das imensas turbinas de Pernambuco até a região Sul encarece o custo do produto em até 22%. A
nova fábrica deverá atender os parques mais próximos, enquanto Suape ficará encarregada de abastecer as
regiões Norte e Nordeste. A Impsa aposta pesado na energia eólica, que hoje representa menos de 2% da
matriz nacional. A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica é avançar 600% até 2014, pulando dos
atuais 1,4 mil MW instalados para 7 mil MW.
Ainda muito inferior à China e aos EUA, que superam os 40 mil MW. Isso mostra que o campo para
crescimento é vasto, segundo o advogado especialista José Roberto Martins, do escritório Trench, Rossi e
Watanabe. “A energia eólica é vista como pouco competitiva, mas esse quadro está mudando com escala e
tecnologia”, diz. “Hoje a eólica já tem preços comparáveis ao do gás natural.” A área de equipamentos
hidrelétricos também receberá uma nova fábrica, localizada a dois quilômetros da unidade de Suape. Serão
R$ 150 milhões na fabricação de turbinas e geradores. A encomenda inicial é a construção de quatro
unidades completas de geração (geradores, turbinas e tubulações) para a usina de Belo Monte, no Pará.
Os planos não param por aí. A terceira fábrica, também a ser instalada em 2012, ficará encarregada da
chamada eletrônica de potência, os dispositivos de processamento, conversão e controle de geradores. Com
investimento de R$ 30 milhões, ainda não tem seu local definido, mas a tendência é que fique em Minas
Gerais – a meio caminho das unidades do Norte e Sul do grupo. Além disso, a atual unidade de
aerogeradores de Suape deverá receber mais R$ 35 milhões em equipamentos e infraestrutura. Com a
expansão da unidade e a nova fábrica, a capacidade instalada de produção de geradores eólicos deverá quase
dobrar ante as 300 unidades por ano de 2011. Hélices de sobra para aproveitar os ventos favoráveis do
mercado brasileiro.
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2012 Energía Eólica Janeiro