HANSENÍASE: UM ESTUDO DAS CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS DOS PACIENTES ATENDIDOS NA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA A hanseníase é uma doença antiga conhecida desde os primórdios, da história humana, entretanto que se encontra, ainda hoje, endêmica em mais de nove países do mundo, inclusive no Brasil, onde é listada como uma doença de notificação compulsória. A fim de identificar as condições sócioeconômicas dos pacientes de hanseníase em tratamento ambulatorial em uma fundação de referência para a patologia na cidade de Manaus. Examinou-se os dados contidos nos prontuários dos pacientes da Fundação Alfredo da Matta, utilizando-se como estudo dos resultados, a estatística descritiva das médias dos valores obtidos, e foram representados através de tabelas e gráficos. Foi realizada também, uma análise exploratória dos mesmos. Os resultados demonstraram a prevalência de fatores socioeconômicos tais como: a idade do doente, escolaridade, tipo de ocupação, tipo de moradia, número de pessoas por domicilio, renda percapta da família, gênero, tipo de abastecimento de água, sendo que estes fatores contribuem para a perpetuação desta moléstia potencialmente incapacitante, o que a torna um grave problema de saúde publica. Descritores: hanseníase, condições sócio-econômicas, processo saúde-doença The leprosy is a old disease and still is an endemic disease in more then nine countries, included Brazil, where is registered like a compulsory notification disease in all national territory. To identify the social economical conditions of the leprosy’s patients, it was investigated the datas restrained in patient’s dossier of Alfredo da Matta Foundation, using a explained statistic and an exploratory analysis of those. The results showed the superiority of factors which cooperate to perpetuate this illness potentially incapable, this disease is a serious public health problem. Descriptors: leprosy, social economical conditions, public health problem La lepra és una enfermedad antigua y todavia és una enfermedad endémica en más de nueve Países, contenendo el Brasil, donde és registrado como una enfermedad de notificación forzosa en todo territorio nacional. Para identificar las condiciónes social-económicas de los pacientes de lepra, fue analizado los datos contenidos en los prontuarios de los pacientes de la Fundación Alfredo da Matta, utilizando la estadística descriptiva y una análisis exploratoria de las datas. Los resultados mostrán la superioridad de los factores qué contibuen para la perpetuación de esta enfermedad qué és un serio problema de salud pública. Descriptores: lepra, condiciónes social-económicas, problema de salud pública Introdução A hanseníase aparece como uma das doenças mais antigas que acometem a humanidade, sendo conhecida como lepra. Originou-se na Ásia e África, considerados o berço desta moléstia, de onde a infecção se propagou para resto do mundo. Nas Américas chegou trazida com colonizadores portugueses e escravos africanos26. Em regiões de climas tropicais e subtropicais, especialmente de países em desenvolvimento, a hanseníase continua sendo um importante problema de saúde pública. Segundo Souza26 existe cerca de 20 milhões de casos da doença em todo mundo. O Mycobacterium leprae, agente etiológico da hanseníase, foi descoberto pelo médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, em 1873. Trata-se de um bacilo álcool-ácido-resistente (BAAR), gram positivo, parasita intracelular obrigatório. Reproduz-se lentamente, aproximadamente 13 dias, permitindo doses baixas de medicamentos, porém, a duração do tratamento é muito longa, de seis meses a um ano26. Apresenta um período longo de incubação, cerca de dois a sete anos, não apresentando nenhum sintoma indicativo de contaminação. O homem é considerado a principal fonte de infecção da doença, transmitindo-a através das soluções de continuidade da pele e do trato respiratório superior, embora tenham sido encontrados animais naturalmente infectados - tatu e o chimpanzé26, 3. Um grave problema de saúde pública, por se tratar de doença potencialmente incapacitante e por acometer uma faixa etária economicamente ativa (entre 20 e 40 anos de idade)18. É uma doença com alta infecciosidade (alta taxa de eliminação de bacilos pelo trato respiratório superior), e com baixa patogenicidade (causa doença na minoria de pessoas expostas ao bacilo), característica influenciada pela resposta imunológica do hospedeiro, assim como também a desnutrição, condições de saneamento precárias e baixa situação sócio-econômica3. No Brasil, é considerada pelas autoridades de saúde um grave problema de saúde pública, configurando-se como uma doença de notificação compulsória desde o início do século XX em todo território nacional6. A região norte atualmente possui os maiores coeficientes de prevalência e detecção de novos casos do Brasil, não cumprindo com a primeira meta da OMS, estipulada na resolução de 1991 da Assembléia Mundial da Saúde para eliminar a hanseníase como um problema de saúde pública até o ano 2000 (definida como uma taxa de prevalência de menos de um caso em cada grupo de 10.000 habitantes)4. Em Manaus, baseados em dados obtidos na Fundação Alfredo da Matta (FUAM), pôde-se constatar que ainda existe um significativo número de casos sendo atendidos neste centro de referência para doenças dermatológicas, apesar disto há uma carência de estudos objetivando uma análise das condições sócio-econômicas dos clientes atendidos. Além de todas as dificuldades encontradas desde o diagnóstico até o término do tratamento, os pacientes ainda padecem com o estigma social que esta doença sofre até hoje, devido à falta de informação da população e a não aceitação por parte muitas vezes da família ou da própria sociedade que o isola do convívio. Por tudo isso, propõe-se realizar um estudo epidemiológico para identificar as condições de vida de pacientes com hanseníase como processo desencadeante desta doença, no ambulatório da FUAM. O estudo irá proporcionar subsídios para novas pesquisas e auxiliará na compreensão e conhecimento do processo saúde-doença desta patologia. Objetivos Geral: Identificar as condições sócio-econômicas de pacientes de hanseníase, atendidos no ambulatório da Fundação Alfredo da Mata no período de Maio a Junho de 2007. Objetivos Específicos: Identificar o local de maior prevalência de casos diagnosticados como hanseníase atendidos na FUAM; Identificar as condições de moradia dos pacientes do ambulatório da fundação; Verificar a situação profissional dos pacientes de hanseníase. Procedimentos Metodológicos A pesquisa trata-se de um estudo descritivo, caracterizando-se pelo estabelecimento de relações entre as variáveis, descrevendo com exatidão a realidade. O estudo teve um enfoque epidemiológico onde foram avaliadas as seguintes parâmetros: dados de identificação pessoal, condições econômicas, profissionais, de moradia e de saúde. A pesquisa ocorreu na Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta – FUAM, que coordena e executa atividades relacionadas ao controle da hanseníase no Estado do Amazonas, configurando-se centro de referência para as doenças dermatológicas na região. É uma fundação credenciada pela Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde como centro colaborador nas áreas de ensino, pesquisa e controle de hanseníase para as Américas. A coleta de dados para o estudo foi realizada no período de Maio a Junho de 2007, de segunda a sexta-feira, no horário de 14h00min as 17h00min. A população escolhida para participar do presente estudo foi a de pacientes com diagnóstico de hanseníase, atendidos no ambulatório da FUAM, em tratamento no período da pesquisa. Através de revisão dos prontuários padronizados pela fundação, foram analisados os pacientes que passaram pelo serviço social, de qualquer gênero, de qualquer idade. Para a obtenção dos dados, inicialmente foi realizada uma revisão dos prontuários padronizados, em seguida respondeu-se a um instrumento de coleta de dados próprio no período anteriormente citado, que aborda cincos parâmetros considerados relevantes para pesquisa em questão: identificação pessoal, condições econômicas, profissional, de moradia e de saúde. Os dados foram analisados utilizando técnicas de estatística descritiva, encontrando os dados prevalentes através de médias conforme aparecimento durante a pesquisa. Os dados foram representados através de tabelas e gráficos com as porcentagens dos dados coletados. O estudo foi realizado de acordo com as recomendações éticas e legais contidas na Resolução CNS 196/96. Salienta-se ainda que esta pesquisa não acarretou riscos aos sujeitos verificados por ser uma investigação através de revisão de prontuários, mantendo o sigilo sobre seus nomes e não havendo necessidade de nenhuma coleta orgânica. Discussão dos Resultados Alguns fatores foram analisados a fim de obter-se um perfil das condições sócio-econômicas dos pacientes de hanseníase, tais fatores são os alicerces deste estudo para uma completa formulação deste perfil, utilizando-se do afirma Brasil3 que condições sócio-econômicas são determinantes para o aparecimento da patologia. As idades apresentadas nos resultados confirmam Schechter18 que relata presença da doença em todas as faixas etárias e com uma prevalência nas 3ª e 4ª décadas da vida. Entrando em acordo também com os resultados encontrados por Andrade1 e Silva22 no que diz respeito à média de idade dos pacientes que está na mesma faixa citada. Esses achados ainda demonstram um importante comportamento da hanseníase, a mesma atinge o padrão da população economicamente ativa do Brasil. Quanto ao sexo dos pacientes alguns trabalhos já demonstram um maior acometimento dos homens frente ao número de mulheres1,18,4,22 resultado semelhante foi encontrado neste estudo, porém, é esperado que com as mudanças de hábitos e costumes registradas neste século e com uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho, essa diferença tende a diminuir ou até mesmo desaparecer. Apesar dos pacientes estarem distribuídos nas seis zonas administrativas da cidade de Manaus além de outros municípios do Estado. Houve uma significativa prevalência de casos de pacientes oriundos de locais desfavorecidos urbanisticamente, com pouca ou nenhuma infraestrutura de saneamento básico, sejam estes moradores de zonas mais afastadas da cidade e que sofreram um intenso processo de ocupação desordenada (“invasões”), ou moradores de outros municípios que não a capital, esses que historicamente sofrem com a concentração de recursos financeiros na capital, impulsionados pela criação, na década de 70, da Zona Franca de Manaus. Segundo o IBGE12 a média de casas de madeira na região Norte é superior a média nacional para esse item, na presente pesquisa encontrou-se o esperado para a região, o que é apontado pelo autor como facilitador para este fato é a alta produção de madeira, já que isto barateia o custo do material, tornando-se comum o seu emprego em áreas sócio-economicamente desfavorecidas. Outra característica encontrada regionalmente é o elevado número de domicílios abastecidos por poços ou nascentes (rios/igarapés) muito influenciado por sua privilegiada localização, às margens da maior bacia hidrográfica do mundo - a Bacia Amazônica - o que na falta de um fornecimento público adequado propicia o uso deste método por sua facilidade de aquisição19. A média de moradores/casa foi superior a média para região e ainda para a média nacional segundo o IBGE11. Isso demonstra a ocorrência nestes domicílios do que é considerado como um dos possíveis fatores causadores da doença, a aglomeração1. Porém em contraste a isso foi encontrada uma média inferior a dois casos da doença/domicílio o que é explicado pela baixa patogenicidade da hanseníase, precisando da ação de fatores constitucionais como a resistência ou suscetibilidade do hospedeiro para desencadear uma infecção. Porém, esse número sempre será reduzido, uma vez que 85 a 90% da população apresentam resistência ao bacilo, Mycobacterium leprae3. O estudo ainda teve como achados intrigantes o baixo índice da população pesquisada que realiza tratamento da água consumida, estando essa média abaixo do esperado para média regional que já é abaixo da média nacional para esse item. Em contraste a isso, no tocante da destinação dos dejetos, os domicílios apresentam-se com cerca de 76% tendo como destino fossas sépticas ou rede coletora pública, o que está dentro da média nacional e acima da média regional. A escolaridade e a ocupação dos pacientes foram trabalhadas de maneira concomitante por se entender que a primeira influencia diretamente na segunda. A escolaridade teve dois aspectos importantes: o índice de analfabetismo esteve dentro do esperado para região norte que é de 12,4%15, porém, a maioria absoluta possuía uma baixa média de anos escolares (Ensino Fundamental), esse fato é hoje muito influenciado pela implantação de políticas públicas que visam à redução do analfabetismo priorizando a educação de jovens e adultos não alfabetizados20. Quanto ao tipo de ocupação houve um número de desempregados dentro da média nacional que é de 9,7%16, porém, a maioria dos trabalhadores não possuía vínculo empregatício. Esses resultados são semelhantes ao encontrado por Simões e Delello23 onde o baixo grau de escolaridade dos portadores de hanseníase leva os mesmos a não possuírem uma profissão definida, ocupando-se na maioria das vezes sem vínculo empregatício. Conclusão As afirmações de Souza26 de que fatores ligados ao hospedeiro, como desnutrição, e ligados ao meio ambiente, como precárias condições de saneamento e baixa situação socioeconômica, parecem estar associados à ocorrência da hanseníase, são confirmadas com os resultados encontrados no estudo. A elevada presença de pacientes procedentes de áreas historicamente desfavorecidas de desenvolvimento urbanístico e infra-estrutura de saneamento, o baixo grau de escolaridade da maioria dos pesquisados, o alto índice de trabalhadores/ocupados sem vínculo empregatício - o que denota pouca estabilidade financeira, o elevado número de pessoas por domicílio e o alto índice de consumo de água sem prévio tratamento demonstram a situação sócio-econômica a que os pacientes estão submetidos. Em relação ao sexo, o alto índice de portadores de hanseníase são homens. Schechter18 correlaciona esse fato aos diferentes costumes e hábitos de trabalho ainda existentes entre os dois gêneros, porém essa diferença, segundo o autor, tende a desaparecer com a maior inclusão da mulher nas atividades sociais, principalmente no mercado de trabalho. Quanto à idade dos clientes analisados, o estudo reafirma Brasil3 sobre a presença da doença em todas as fases da vida, ao evidenciar uma presença na faixa etária economicamente ativa. Isso só aumenta a relevância da erradicação da hanseníase, já que Brasil4 assegura como conseqüência desta moléstia a diminuição da capacidade de trabalho, limitação da vida social e problemas psicológicos relacionados ao estigma social da doença. A baixa presença de mais de um caso de hanseníase por domicílio confirma o citado por Souza26 quanto a baixa patogenicidade da hanseníase, muito influenciada pelo fato de grande parte da população apresentar resistência ao bacilo causador da doença, o Mycobacterium leprae. Diante do exposto, vemos que, mesmo com toda evolução existente no que diz respeito ao conhecimento da hanseníase como patologia, o advento da terapêutica utilizada no tratamento dos casos diagnosticados como positivo e todo o controle mundial realizado no esforço de monitoramento dessa endemia, ainda são necessários esforços que visem a eliminação dos fatores contribuintes do aparecimento doença. Tais esforços devem partir de políticas públicas, almejando atenuar as diferenças sociais para que todos tenham condições socioeconômicas mínimas, deixando livres de doenças, não apenas da hanseníase, mas também de qualquer outro agravo que afete seu completo bem-estar físico em mental. BIBLIOGRAFIA 1. ANDRADE, V. L. G.; SABROZA, P. C.; ARAUJO, A. J. G. Fatores associados ao domicílio e à família na determinação da hanseníase. Rio de Janeiro, Brasil. Caderno de Saúde Pública, v.10, p.281-292, jul. 1994. Suplemento 2. ISSN 0102-311X. 2. AQUINO, Dorlene et. al. Perfil dos pacientes com hanseníase em área hiperendêmica da Amazônia do Maranhão, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(1): 5764, jan-fev, 2003. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. ISBN 85-334-1047-6. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. ISBN 85334-0346-1. 5. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 6. CESAMA. Saneamento Básico. Disponível em: <http://www.cesama.com.br/saneamen to.php>. Acesso em: 02 ago. 2007. 7. CONHEÇA A HISTÓRIA DE SEUS BAIRROS. Manaus: Jornal do Commercio, 2006. 1CDROM. Edição Especial Manaus 337 anos. 8. DECLARAÇÃO de Yangon. In: PAHO – Pan American Health Organization. Disponível em: <http://www.paho.org/Portuguese/AD/DPC/CD/dec-yangon-myanmar.htm>. Acesso em: 19 fev. 2007. 9. ENCONTRO DA ANPPAS, 3., 2006, Brasília. Um Novo Olhar e uma Contribuição para a Prática de Saúde em Hanseníase. Disponível em: <www.anppas.org.br/enc ontro_anual/encontro3/arquivos/TA319-05032006-231444.DOC>. Acesso em: 19 fev. 2007. 10. HELENE, Lúcia M. F.; SALUM, M. J. L. A reprodução social da hanseníase: um estudo do perfil de doentes com hanseníase no Município de São Paulo. Caderno Saúde Pública, v. 18, n.1, jan./fev. 2002. ISSN 0102-311X. 11. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores Sociais Mínimos 1999. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/tabela3.shtm>. Acesso em: 02 ago. 2007. 12. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de Indicadores Sociais 2002. Disponível em: <http://www.igbe.gov.br/home/preseiden cia/noticias/12062003indc2002.shtm#sub_populacao>. Acesso em: 02 ago. 2007. 13. LEPROSY Today. In: WHO: World Health Organization. Disponível em: <http: //www. who.int/lep/en/>. Acesso em: 19 fev. 2007. 14. MACHADO-PINTO, Jackson. Doenças Infecciosas com Manifestações Dermatológicas. Rio de Janeiro: Medsi, 1994. ISBN 85-7199-087-5. 15. MAPA DO ANALFABETISMO NO BRASIL. Brasília: INEP, 2000. 16. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Taxa de desemprego 1992-2003. Disponível em: <http:// tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2004/b06uf.htm>. Acesso em: 02 ago. 2007. 17. NOGUEIRA, Ana. et. al. A expansão urbana e demográfica da cidade de Manaus e seus impactos ambientais. Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento. 18. SCHECHTER, Mauro; MARAGONI, Denise V. Doenças Infecciosas: Conduta Diagnóstica e Terapêutica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998 ISBN 85-277-0465-X. 19. REGIÃO Hidrográfica Amazônica. Ibama. Disponível em: <http://www. ibama.gov.br/pndpa/index.php?id_menu=71>. Acesso em: 02 ago. 2007 20. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO. Educação de Jovens e Adultos. Manaus, 2007. 21. SECRETÁARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO. Matrícula Inicial por Nível de Ensino e Série, segundo a Localização e Dependência Administrativa. Manaus, 2007. 22. SILVA, Juçara. A importância do atendimento aos clientes de hanseníase da Fundação Alfredo da Matta. Manaus: UNINORTE, 2005 23. SIMÕES, Maria; DELELLO, Danieli. Estudo do comportamento social dos pacientes de hanseníase do município de São Carlos – SP. Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v.7, n.1, p.10-15, dez. 2005. 24. SINOPSE ESTATÍSTICA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR 2006. Brasília: INEP, 2006. 25. SOARES, J.F.; SIQUEIRA, A.L. Introdução à Estatística Médica. Belo Horizonte: Coopmed, 2003. 26. SOUZA, Márcia. Assistência de Enfermagem em Infectologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. ISBN 85-737- 9.