TESTE VELAMENTO
CÂMARA ESCURA
ESSENCE DENTAL
Prof. Luiz Fernando Deluiz
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Mestre em Radiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Especialista em Radiologia Oral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenador do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e
Imaginologia da Universidade Estácio de Sá
Professor do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e
Imaginologia da Associação Brasileira de Odontologia – ABORJ
Coordenador do Centro de Imagem da Associação Brasileira de Odontologia –
RJ – ABORJ
Staff da CEDT – Centro de Estudos e Diagnóstico em Tomografia – Unidade
Barra e Icaraí
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Antes de iniciarmos os testes com as câmaras escuras cabe ressaltar o
que a Portaria – SVS - 453 de 01 de Junho de 1998, descreve sobre o uso de
câmaras escuras portáteis:
5.6 O serviço deve possuir instalações adequadas para revelação dos filmes.
a) A câmara escura deve ser construída de modo a prevenir a formação
de véu nos filmes; deve ser equipada com lanterna de segurança apropriada ao
tipo de filme e possuir um sistema de exaustão adequado.
b) Para radiografias intra-orais, pode ser permitida a utilização de
câmaras portáteis de revelação manual, desde que confeccionadas com
material opaco.
c) Para revelação manual, deve estar disponível no local um cronômetro,
um termômetro e uma tabela de revelação para garantir o processamento nas
condições especificadas pelo fabricante.
5.12 No processamento do filme:
a) Devem ser seguidas as recomendações do fabricante com respeito à
concentração da solução, temperatura e tempo de revelação.
(i) deve ser afixada na parede da câmara uma tabela de tempo e
temperatura de revelação;
(ii) deve-se medir a temperatura do revelador antes da revelação.
b) As soluções devem ser regeneradas ou trocadas quando necessário,
de acordo com as instruções do fabricante.
c) Não devem ser utilizados filmes ou soluções de processamento com
prazo de validade expirado.
d) Não deve ser realizada qualquer inspeção visual do filme durante
os processamentos manuais.
Metodologia:
 Aparelho de Rxs periapical da Marca Dabi – 70Kvp e 10 mA
 Processadora Automática Gendex GPX
 Filmes Periapicais Marca Contrast – DFL - Série E
 Posicionadores para periapicais
 Peça Anatômica – Mandíbula – região de molares
 Termômetro de Imersão
 Cronômetro
 Tabela Tempo - Temperatura
 Câmara escura portátil – Essence Dental
- Câmara Escura Branca com acrílico Laranja sem a lâmpada de LED
- Câmara Escura Branca com acrílico Laranja com a lâmpada de LED
- Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho sem a lâmpada de LED
- Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho com a lâmpada de LED
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 TESTE DE VELAMENTO CÂMARA ESCURA – TESTE DA MOEDA
O teste da moeda é utilizado para ver se a câmara escura possui algum tipo
de entrada de luz. Para este teste foi necessário:
o 04 filmes periapicais sem exposição ao raio x – Contrast (série E);
o 01 moeda;
o Câmara Escura portátil – Essence Dental
o Termômetro de Imersão;
o Cronômetro;
o Tabela Tempo-Temperatura.
 Procedimento:
o Aferir a temperatura do revelador com o termômetro de imersão e
marcar o tempo no cronômetro de acordo com a tabela tempotemperatura;
o Colocar dentro da câmara escura o filme periapical e a moeda;
o Com a câmara escura completamente fechada abrir o filme
periapical e colocar a moeda em cima do filme (sem os
invólucros) por cerca de 1 minuto;
o Após este tempo retirar a moeda e iniciar o processo de revelação
de acordo com o tempo aferido;
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 Resultados Possíveis:
o Câmara Escura sem entrada de luz - Não terá a imagem da
moeda;
o Câmara Escura com entrada de luz – Terá a imagem da moeda.
O teste de velamento da câmara escura (teste da moeda) foi feito com as
seguintes câmaras escuras:
o Câmara Escura Branca com acrílico Laranja sem a lâmpada de LED
o Câmara Escura Branca com acrílico Laranja com a lâmpada de LED
o Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho sem a lâmpada de LED
o Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho com a lâmpada de LED
Iniciado o teste, foi aferido a temperatura do líquido do revelador, que
encontrava-se em 21o C, e de acordo com a tabela tempo-temperatura a
radiografia deveria ficar 4 min. no revelador e 8 min. no fixador.
Após procedermos ao teste nas quatro tipos de câmara escura, obteve-se
os seguintes resultados:
1. Câmara Escura Branca com acrílico Laranja sem a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem da moeda
Resultado: Apresenta velamento.
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2. Câmara Escura Branca com acrílico Laranja com a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem da moeda
Resultado: Apresenta velamento.
3. Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho sem a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico não apresenta a imagem da
moeda
Resultado: Não Apresenta velamento.
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4. Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho com a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico não apresenta a imagem da
moeda
Resultado: Não Apresenta velamento.
 TESTE DE VELAMENTO CÂMARA ESCURA – QUALIDADE IMAGEM
Este teste foi executado para verificar se a imagem obtida de uma peça
anatômica (mandíbula – região de molares) apresentava alteração quanto a
sua nitidez, densidade e contraste.
Para este teste foi necessário:
o
o
o
o
o
o
o
o
05 filmes periapicais da série E (Contrast) ;
Processadora Automática;
Peça Anatômica – Mandíbula – Região de Molares;
Posicionador
Aparelho de Raios X;
Termômetro de Imersão;
Cronômetro;
Tabela Tempo-Temperatura.
 Procedimento
o Determinar o “padrão ouro” em relação à nitidez, densidade e
contraste da imagem radiográfica. Esta imagem serviu de parâmetro para as
imagens que foram feitas e reveladas na câmara escura portátil. Para tal foi
realizada uma radiografia periapical da região de molares inferiores da peça
anatômica e processada pelo método automático (processadora automática).
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o Executar mais 04 (quatro) radiografias da peça anatômica para
serem reveladas na câmara escura portátil;
o Aferir a temperatura do revelador com o termômetro de imersão e
marcar o tempo no cronômetro de acordo com a tabela tempo-temperatura;
o Após o processamento na câmara escura portátil proceder a
comparação com o “padrão ouro”.

Resultados Possíveis:
o Perda Significativa de Nitidez / Densidade / Contraste em relação
ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
o Perda Discreta de Nitidez / Densidade / Contraste em relação ao
“padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
o Não houve Perda de Nitidez / Densidade / Contraste em relação
ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
O teste de velamento da câmara escura – qualidade da imagem foi feito
com as seguintes câmaras escuras:
o Câmara Escura Branca com acrílico Laranja sem a lâmpada de LED
o Câmara Escura Branca com acrílico Laranja com a lâmpada de LED
o Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho sem a lâmpada de LED
o Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho com a lâmpada de LED
O teste foi iniciado com o processamento radiográfico da radiografia obtida
da peça anatômica – mandíbula – região de molares, pelo método automático
(processadora automática) e identificado como “padrão ouro”. A seguir foi
executada mais 04 radiografias periapicais da peça anatômica para
processamento na câmara escura manual. Foi aferido a temperatura do líquido
do revelador, que se encontrava em 21o C e de acordo com a tabela tempotemperatura a radiografia deveria ficar 4 min. no revelador e 8 min. no fixador.
Após procedermos a confecção das radiografias processamos nas quatro
tipos de câmara escura, obtendo os seguintes resultados:
“Padrão Ouro”
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Processadora Automática
Utilizada para o processamento
da Radiografia que foi usada
como “Padrão Ouro”.
A - Peça Anatômica ´Mandíbula
B - Posicionador
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1. Câmara Escura Branca com acrílico Laranja sem a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem semelhante
ao “padrão ouro”.
Resultado: Perda Discreta de Nitidez / Densidade / Contraste em
relação ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
“Padrão Ouro”
2. Câmara Escura Branca com acrílico Laranja com a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem semelhante
ao “padrão ouro”.
Resultado: Perda Discreta de Nitidez / Densidade / Contraste em
relação ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
“Padrão Ouro”
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3. Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho sem a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem
semelhante ao “padrão ouro”.
Resultado: Não houve Perda de Nitidez / Densidade / Contraste em
relação ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
“Padrão Ouro”
4. Câmara Escura Verde com acrílico Vermelho com a lâmpada de LED.
Pode-se observar que o filme radiográfico apresenta a imagem semelhante
ao “padrão ouro”.
Resultado: Não houve Perda de Nitidez / Densidade / Contraste em
relação ao “padrão ouro” pelo método de inspeção visual.
“Padrão Ouro”
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 CONCLUSÓES E OBSERVAÇÕES
1. De acordo com a Portaria de Vigilância Sanitária não podemos ter
nenhum tipo de possibilidade de proceder ao processo de revelação
com a área interna da câmara escura visível.
2. Em relação ao teste da câmara escura em relação ao velamento, a
câmara escura com acrílico laranja apresentou velamento sendo,
portanto contra indicado sua utilização.
3. A iluminação de LED utilizada no interior da câmara escura não
provocou velamento nas imagens obtidas e no teste de velamento.
4. Nos testes de qualidade da imagem, apesar da discreta perda com
acrílico laranja, as imagens obtidas nas câmaras escuras portáteis
com e sem LED, apresentaram-se de excelente qualidade.
 LOCAL DO TESTE:
o Universidade Estácio de Sá – Campus Recreio
Endereço: Barra World Shopping & Park - Av. Alfredo Balthazar
da Silveira, 580 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro – RJ.
Departamento de Radiologia – 3º andar.
 RESPONSÁVEL PELO TESTE
o Prof. Luiz Fernando Deluiz
 DATA TESTE
o 23 de Junho de 2015
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