SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Sociedade Aberta RELATÓRIO DE ATIVIDADE E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS JANEIRO – JUNHO 2013 SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR INDICE RELATÓRIO DE ATIVIDADE ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9º DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008 E DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATÓRIO DE ATIVIDADE MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA “Durante o segundo trimestre de 2013, continuámos a confrontar-nos com condições de negócio adversas na maioria das regiões em que temos presença industrial. Como forma de mitigar este enquadramento desfavorável, continuamos a executar a estratégia definida, que passa pelo enfoque nos mercados mais importantes, pela melhoria da nossa eficiência operacional e pelo desenvolvimento de uma oferta competitiva e integrada, através da implementação de diversas iniciativas estratégicas. Em termos de desempenho por região, continuou a registar-se na Europa, ao longo do primeiro semestre de 2013, um clima macroeconómico desfavorável, com os efeitos das medidas de austeridade implementadas na maioria dos países a refletirem-se negativamente no nível de consumo e de investimento. Ainda que o nosso desempenho operacional e financeiro, tanto no sul como no norte da Europa, não tenha atingido os níveis registados no mesmo período do ano anterior, é importante salientar que conseguimos melhorar o desempenho no segundo trimestre de 2013 face ao trimestre anterior. No que diz respeito à África do Sul, verificámos um abrandamento da atividade neste trimestre, com impacto particularmente evidente nos volumes vendidos. Apesar desta evolução menos positiva nos meses mais recentes, é de realçar que conseguimos registar um aumento de EBITDA durante o primeiro semestre de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As operações na América do Norte continuam a registar melhorias a nível de rentabilidade e geração de cash flow, essencialmente em resultado das evoluções positivas no setor da construção nos Estados Unidos. Em termos de desempenho financeiro consolidado, registamos uma redução de 7% ao nível do volume de negócios neste primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior, como consequência da diminuição do número de unidades industriais, em resultado do encerramento, em 2012, das nossas fábricas em Knowsley e Solsona. De realçar, no entanto, a melhoria dos nossos índices globais de utilização da capacidade instalada, apesar das evidentes pressões que se verificaram no mercado europeu de aglomerados. O esforço continuado no controlo dos custos fixos tem vindo a produzir resultados positivos, tendo-se registado, neste semestre, uma poupança de 8 milhões de euros, numa base comparável, em relação ao período homólogo do ano anterior. A nossa rentabilidade operacional registou, assim, alguma melhoria no segundo trimestre de 2013, com o EBITDA Recorrente de 22 milhões de euros (mais 11% relativamente ao 1T13) a gerar um crescimento na margem EBITDA de 6,9%. Continuámos a gerir de forma rigorosa os nossos investimentos o que, em conjunto com uma criteriosa gestão de stocks, permitiu uma redução de 20 milhões de euros do nível de fundo de maneio face ao período homólogo e contribuiu para uma melhoria da capacidade de geração de cash flow. Esta evolução positiva possibilitou uma redução de 11 milhões de euros da dívida líquida consolidada, em comparação com o final do trimestre anterior. Em relação ao endividamento, e não obstante o difícil enquadramento financeiro em Portugal, permanecemos confiantes que, tal como aconteceu ao longo desta primeira metade do ano, seremos capazes de assegurar os refinanciamentos necessários e de continuar no caminho da desalavancagem. O trágico acidente que ocorreu no dia 6 de julho em Lac Mégantic, localidade onde está situada a nossa fábrica do Canadá, afetou direta ou indiretamente todos os nossos colaboradores locais e perturbou durante alguns dias as nossas operações, devido ao condicionamento do abastecimento de água. Num período de tristeza como este, o nosso pensamento está com todos eles, com as suas famílias e amigos.” Rui Correia, CEO Sonae Indústria 1. ANÁLISE FINANCEIRA CONSOLIDADA 1.1. VOLUME DE NEGÓCIOS & EBITDA € Mn € Mn Sonae Indústria Consolidado Sonae Indústria Consolidado Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente 341 312 316 318 324 692 693 7,1% 6,4% 7,1% 6,3% 6,9% 7,6% 8,1% 2T12* 3T12* 4T12* 1T13 2T13 1S11* Vol. Negócios Consolidado 1S12* 642 6,6% 1S13 Vol. Negócios Consolidado EBITDA Recorrente % EBITDA Recorrente % * transferindo os valores do Reino Unido para “operações descontinuadas”, devido à paragem da atividade de produção nesta região durante o 3T12 No 1S13, o Volume de Negócios consolidado foi de 642 milhões de euros, menos 7% que o valor registado no período homólogo, o que resulta essencialmente da redução do número de unidades industriais e da contração nos mercados europeus. Se comparado com o trimestre anterior, o Volume de Negócios aumentou cerca de 2% no 2T13, em parte devido ao aumento de 15% das receitas geradas no Canadá. O EBITDA Recorrente do 1S13 foi 42 milhões de euros, que se traduziu numa margem EBITDA recorrente de 6,6%, menos 1,5pp que no mesmo período do ano anterior. Esta deterioração de margem é, basicamente, explicada pelo efeito das condições adversas na Europa, apenas parcialmente compensada pelo aumento da contribuição das operações no Canadá. Os custos fixos totais baixaram aproximadamente 6% neste período, o que representa uma poupança de 8 milhões de euros relativamente ao 1S12. O número de colaboradores sofreu uma redução para 4.236 no final de Junho, tendo como principais contributos o encerramento das fábricas de Knowsley (Reino Unido) e Solsona (Espanha), em 2012. Nº Colaboradores e Produtividade Nº Colaboradores exc. Estagiários Produtividade 195,0 182,3 182,2 4.408 4.236 BASE 100: 2002 176,1 4.712 170,0 Nº de Colaboradores Produtividade 145,0 2011 2012 1H13 Produtividade = Volume de Negócios / Nº de Colaboradores (exc. estagiários) Pág. 2 de 10 Os níveis de atividade operacional foram também ajustados aos níveis de procura do mercado, através da concentração da produção nas fábricas mais produtivas, o que levou a reduções adicionais na base da estrutura de custos e aumentos na utilização da capacidade das unidades mais eficientes. Em resultado da evolução acima referida, o EBITDA1 total, no 1S13, foi de 35 milhões de euros, que inclui o impacto de aproximadamente 7 milhões de euros de custos não recorrentes, na sua maioria associados ao encerramento da unidade de Solsona, ocorrida em Dezembro de 2012. É importante salientar que estes custos não têm qualquer impacto no resultado líquido do 1S13, já que o seu efeito foi compensado pela utilização de uma provisão específica, previamente registada nas contas de 2012. 1.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (Milhões de Euros) Volume de negócios consolidado 1S12* 1S13 1S13 / 1S12* 2T12* 1T13 2T13 2T13 / 2T13 / 1T13 2T12* 693 642 (7%) 341 318 324 (5%) 2% Europa do Sul 273 255 (7%) 132 126 130 (2%) 3% Europa do Norte 306 275 (10%) 143 137 138 (4%) 1% Resto do Mundo 140 134 (4%) 74 66 68 (9%) 2% 15 14 (7%) 8 7 7 (8%) 3% Outros Proveitos Operacionais EBITDA 53 35 (34%) 23 16 19 (18%) 17% EBITDA Recorrente 56 42 (24%) 24 20 22 (8%) 11% Europa do Sul 15 9 (38%) 5 4 5 3% 31% Europa do Norte 24 14 (42%) 10 6 8 (19%) 31% Resto do Mundo 16 19 16% 9 10 9 (3%) (10%) Margem EBITDA Recorrente % 8,1% 6,6% ‐1,5 pp 7,1% 6,3% 6,9% ‐0,2 pp 0,6 pp Amortizações e depreciações (39) (38) 3% (20) (19) (19) 4% 1% Provisões e Perdas de Imparidade (1) 7 ‐ (1) 3 4 ‐ (21%) Resultados Operacionais 15 6 (62%) 3 1 5 55% ‐ Encargos Financeiros Líquidos (26) (30) (18%) (13) (15) (15) (18%) (2%) Dos quais Juros Líquidos (14) (18) (26%) (7) (9) (9) (31%) (8%) Dos quais Descontos Financeiros Líquidos (7) (8) (6%) (4) (4) (4) (6%) (7%) Result. antes de Impostos de oper. continuadas (11) (25) ‐ (10) (14) (11) (13%) 17% Impostos (3) (4) (52%) (2) (2) (2) (10%) 1% Dos quais Impostos Correntes (3) (3) (21%) (2) (1) (2) 10% (57%) Resultado de operações continuadas (14) (29) ‐ (12) (16) (14) ‐ 15% Resultado de operações descontinuadas (4) ‐ ‐ (2) ‐ ‐ ‐ ‐ Interesses Minoritários (0,2) (0,3) (30%) (0,2) (0,2) (0,1) ‐ 35% Resultado Líquido atribuível aos Acionistas (18) (29) (65%) (14) (16) (13) ‐ 14% * transferindo os valores do Reino Unido para “operações descontinuadas”, devido à paragem da atividade de produção nesta região durante o 3T12 1 EBITDA = Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade – Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros) Pág. 3 de 10 O resultado líquido negativo atribuível aos acionistas da Sonae Indústria foi, no primeiro semestre de 2013, de 29 milhões de euros, um agravamento de 11 milhões de euros em comparação com o período homólogo do ano anterior. O maior contributo para esta evolução resulta da redução do nível de EBITDA gerado e do aumento dos encargos financeiros (que se situaram 4 milhões de euros acima do montante registado durante o 1S12), em resultado do aumento do custo de endividamento. O custo médio da dívida situa-se ligeiramente acima dos 5,5%, 1,5pp acima do valor registado em junho de 2012, essencialmente em função do aumento dos spreads registado em Portugal e Espanha, já que as taxas Euribor permanecem em níveis historicamente baixos. Comparativamente ao trimestre anterior, o resultado líquido negativo reduziu-se, no 2T13, em 3 milhões de euros, graças às melhorias conseguidas ao nível do EBITDA. 1.3. CAPEX Ativo Fixo adicional 40 35 30 Milhões de Euros 6 5 0 1,7 14 13 20 10 Milhões de Euros 35 35 25 15 1S 2013 Ativo Fixo adicional por Região 3,3 9 6 7 7 6 4 3 10 2011 2012 1T 2T Europa do Sul Europa do Norte Resto do Mundo 1,9 2013 3T 4T Durante o primeiro semestre do ano, o aumento de ativos fixos cifrou-se em 7 milhões de euros (em comparação com 16 milhões de euros no mesmo período do ano anterior), estando essencialmente relacionado com os investimentos realizados nas áreas de manutenção, segurança e melhoramentos ambientais. Pág. 4 de 10 1.4. BALANÇO & ESTRUTURA DE CAPITAL BALANÇO (Milhões de Euros) 1S12 2012 1T13 1S13 1.049 903 93 38 15 385 138 198 16 32 1 1.435 936 806 92 24 13 329 130 141 23 34 4 1.269 921 792 92 24 13 343 131 174 11 27 4 1.268 888 764 90 23 11 334 128 170 13 23 4 1.226 222 0 222 136 ‐1 135 119 ‐1 118 97 ‐1 96 Dívidas a Terceiros CP MLP Fornecedores Outros Passivos Total do Passivo 712 348 364 194 306 1.213 688 196 492 178 268 1.134 706 330 377 176 268 1.150 696 338 358 176 258 1.131 Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários 1.435 1.269 1.268 1.226 Dívida Líquida 696 665 695 684 Dívida Líquida / EBITDA Recorrente** 6,3 x 6,7 x 8,0 x 8,0 x Fundo de Maneio 142 93 129 122 Ativos Não Correntes Imobilizações Corpóreas Goodwill Impostos Diferidos Ativos Outros Ativos Não Correntes Ativos Correntes Existências Clientes Caixa e Investimentos Outros Ativos Correntes Ativos Não Correntes detidos p/ venda Total do Ativo Capitais Próprios Interesses Minoritários Capitais Próprios + Interesses Minoritários **EBITDA Recorrente dos últimos doze meses A dívida líquida consolidada em junho de 2013 diminuiu em cerca de 12 milhões de euros relativamente ao valor registado no final do 1S12, em grande parte devido a uma rigorosa gestão do fundo de maneio (redução de 20 milhões de euros face ao valor no final de junho 2012). Em comparação com o 1T13, verificou-se igualmente uma redução, neste caso de 11 milhões de euros, um sinal positivo da capacidade de geração de cash flow do grupo. Os maiores contributos para esta descida do endividamento derivam das melhorias alcançadas em termos de fundo de maneio (em resultado do controlo de stocks) e do rigoroso controlo dos investimentos. O rácio de dívida líquida/EBITDA recorrente manteve-se estável nos 8,0x, com a ligeira redução na geração de EBITDA recorrente dos últimos 12 meses a ser compensada pela redução da dívida líquida no período. O valor total de capitais próprios foi novamente afetado pelos resultados negativos registados no 2T13, bem como pelo impacto contabilístico associado à consolidação dos negócios do Canadá e África do Sul a taxas de câmbio inferiores (face à desvalorização do dólar canadiano e do rand, respetivamente) que provocaram, neste trimestre, um efeito negativo de 8,6 milhões de euros. Pág. 5 de 10 2. ANÁLISE POR ÁREA GEOGRÁFICA 2.1. Europa do Sul € Mn Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente 132 Europa do Sul € Mn Europa do Sul 120 125 126 4,0% 4,1% 3,6% 3,3% 2T12 3T12 4T12 1T13 130 Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente 274 273 4,2% 4,9% 5,6% 2T13 1S11* 1S12* 255 3,7% 1S13 Vol. Negócios* Europa do Sul Vol. Negócios* Europa do Sul EBITDA Europa do Sul % EBITDA Europa do Sul % *Volume de negócios inclui vendas entre empresas do grupo Os países do Sul da Europa continuam a enfrentar desafios macroeconómicos extremamente difíceis que se vêm traduzindo, claramente, em baixos níveis de consumo e de confiança empresarial. No que diz respeito ao setor da construção, as novas licenças de construção emitidas na Península Ibérica, ainda que registando uma pequena melhoria relativamente a trimestres anteriores, continuam a evidenciar fortes descidas relativamente ao ano transato (-23%2 em Portugal e -29%3 em Espanha). Por outro lado, a crescente taxa de desemprego, que atingiu já níveis historicamente elevados, representa um dos maiores desafios para as economias da região e tem vindo a condicionar fortemente o consumo privado, em particular no segmento de bens de consumo duradouros. A descida de volumes vendidos na Europa do Sul está, no entanto, a ser parcialmente compensada pelo aumento do nível de exportações para outros mercados. Em França, o setor da construção demostrou alguns sinais de retoma, embora a partir de níveis muito baixos, com as novas licenças de construção a aumentarem 9%4 relativamente ao mesmo período de 2012. Neste contexto, comparando a atividade do 1S13 com o 1S12: O volume de negócios e os volumes vendidos baixaram cerca de 7%, com o contributo negativo da Península Ibérica (-15%), a ser parcialmente compensado por uma melhoria no desempenho de França (+11%). Este desempenho em França resulta, por um lado, do impacto negativo do acidente na unidade de Linxe sobre as vendas registadas no período homólogo do ano anterior e, por outro lado, da realocação de volumes de aglomerado na sequência do encerramento da fábrica de Solsona, completada em 2012; Os preços médios de venda subiram, na Península Ibérica, essencialmente devido ao aumento do peso relativo dos produtos de valor acrescentado, mas foram ligeiramente mais baixos em França, em parte como resultado da realocação de clientes de aglomerado para as fábricas da zona; 2 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, julho 2013 (“Nova habitação residencial”, janeiro a maio de 2013) Fonte: Ministierio de Fomento, julho 2013 (janeiro a abril de 2013) 4 Fonte: Service économie statistiques et prospective (Ministière de l’Écologie, de l’Energie, du Développement durable et de l’Aménagement du territoire), julho 2013 (janeiro a maio de 2013) 3 Pág. 6 de 10 Os custos variáveis por m3 aumentaram 2,4% na Península Ibérica, em função, essencialmente, do aumento dos custos relativos a madeira, combustíveis e eletricidade. Em termos de evolução trimestral, os custos variáveis baixaram 2,2% relativamente ao trimestre anterior; Graças à implementação de diversas iniciativas destinadas à monitorização e controlo de custos, o valor de custos fixos reduziu-se, na Europa do Sul, em cerca de 2,5 milhões de euros (-4%) em comparação com o ano anterior, numa base comparável5; A combinação de todos estes fatores levou a uma redução de 1,9pp na margem EBITDA recorrente que se situou em 3,7% no 1S13. No entanto, em termos trimestrais, é importante referir que a margem EBITDA recorrente na Europa do Sul aumentou no 2T13 para 4,2%, refletindo uma melhoria de desempenhos tanto na Península Ibérica como em França. 2.2. Europa do Norte € Mn Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente 143 134 132 6,8% 5,8% 6,8% 2T12 3T12 4T12 Europa do Norte € Mn Europa do Norte 137 138 319,1 306,0 274,6 4,4% 1T13 5,8% 6,7% 2T13 1H11 7,9% 1H12 5,1% 1H13 Vol. Negócios* Europa do Norte Vol. Negócios* Europa do Norte EBITDA Europa do Norte % EBITDA Europa do Norte % *Volume de negócios inclui vendas entre empresas do grupo Na Alemanha, o número de novas licenças de construção aumentou 8,4%6, o que demonstra a continuação de alguma retoma do mercado face aos níveis historicamente baixos registados em 2009. Comparando o desempenho do 1S13 com o período homólogo de 2012, os principais indicadores da Europa do Norte tiveram a seguinte evolução: 5 6 Os volumes vendidos baixaram cerca de 6%, em consequência, exclusivamente, do abrandamento que se fez sentir no mercado de aglomerados. Os volumes de OSB, pelo contrário, registaram uma subida significativa relativamente ao mesmo período do ano anterior, em resultado da forte procura que prevalece no mercado; A pressão que se fez sentir nos custos dos combustíveis e químicos, neste caso devido a um efeito de mix de produtos, contribuiu para um aumento médio de 3% nos custos variáveis unitários; Os custos fixos tiveram uma evolução positiva, com poupanças adicionais de 1,6 milhões de euros (o que representa uma melhoria de 2,7% relativamente ao 1S12); A margem EBITDA recorrente baixou para 5,1%, em grande parte devido aos volumes e preços substancialmente mais baixos de aglomerados de partículas. Em comparação com o trimestre anterior, o desempenho financeiro da região melhorou, tendo registado um aumento de 1,4pp na margem EBITDA recorrente, em grande parte devido ao desempenho do negócio de OSB. Excluindo custos da fábrica de Solsona Fonte: German Federal Statistics Office, julho 2013 (janeiro a abril de 2013) Pág. 7 de 10 2.3. Resto do Mundo (Canadá e África do Sul) € Mn Resto do Mundo € Mn Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente 74 69 69 66 68 Resto do Mundo Volume de Negócios* & Margem EBITDA Recorrente 140 124 14,2% 12,5% 2T12 15,0% 13,3% 14,2% 11,7% 134 14,1% 11,5% 3T12 4T12 Vol. Neg.* Resto do Mundo 1T13 2T13 1S11 EBITDA Resto do Mundo % 1S12 1S13 Vol. Neg.* Resto do Mundo EBITDA Resto do Mundo % *Volume de negócios inclui vendas entre empresas do grupo A atividade económica nos EUA demonstrou sinais de retoma, com reflexos no aumento do nível de construção (+27%7 face ao ano anterior), enquanto os últimos dados relativos ao Canadá apontam para uma quebra na taxa de novas construções para habitação de cerca de 5%8. A situação no Canadá está a começar lentamente a estabilizar e existem expetativas de que a economia local siga a tendência de retoma sentida no mercado americano. No que diz respeito à África do Sul, as licenças de construção habitacional registaram um aumento significativo de 25%9 relativamente ao mesmo período do ano anterior, o que foi acompanhado por um aumento dos níveis de confiança dos empresários locais (ainda que recuperando de níveis bastante negativos). Em termos de desempenho nos primeiros 6 meses do ano nesta região, destacamos os seguintes indicadores operacionais e financeiros: Os volumes vendidos a partir das unidades situadas nas operações do Resto do Mundo baixaram 3% durante o 1S13, em comparação com o mesmo período do ano anterior, devido ao contributo negativo da África do Sul onde a fábrica de Panbult esteve parada, em junho, para trabalhos de manutenção. Este efeito negativo foi parcialmente compensado pela melhoria do desempenho da unidade de Lac Mégantic, no Canadá; O volume de negócios total da região reduziu-se em cerca de 4%, em comparação com o 1S12, essencialmente em resultado dos movimentos negativos nas taxas de câmbio das moedas do Canadá e África do Sul. Excluindo este efeito cambial, o volume de negócios teria aumentado em 3% face ao período homólogo; Os custos variáveis médios por m3 permaneceram relativamente estáveis na América do Norte, enquanto na África do Sul se sentiu alguma pressão em termos de custos da madeira e de combustíveis, neste último caso devido à desvalorização da moeda local; A margem EBITDA recorrente aumentou 14%, em comparação com um nível relativamente baixo de 11,7% registado no ano anterior. O crescimento do mercado no Canadá e o aumento global dos preços de venda contribuíram para esta importante retoma de rentabilidade. 7 Fonte: RISI, julho 2013 (janeiro a junho de 2013) Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, julho 2013 (janeiro a maio de 2013) 9 Fonte: Statistics South Africa, julho 2013 (janeiro a maio de 2013) 8 Pág. 8 de 10 3. PERSPETIVAS FUTURAS Tal como habitual, no terceiro trimestre do ano o desempenho de vendas consolidadas será afetado pelo período de férias e pelo efeito sazonal das paragens operacionais para manutenção que ocorrem na maioria das nossas unidades situadas no hemisfério norte. Continuaremos a implementar medidas para melhorar a nossa eficiência operacional, reduzir custos fixos, concentrar a produção nas unidades mais eficientes e explorar os mercados em que somos mais competitivos, desenvolvendo e aumentando as vendas de produtos de maior valor acrescentado. No segundo semestre de 2013, esperamos um panorama relativamente estável na maioria dos mercados europeus onde operamos, com a manutenção das tendências gerais que já se fizeram sentir durante a primeira parte deste ano. Esta estabilização, ainda que a níveis relativamente baixos, deverá permitir-nos atingir um desempenho financeiro em linha com o dos últimos trimestres. Tanto o Canadá como a África do Sul deverão continuar a contribuir positivamente para a evolução do nosso desempenho financeiro consolidado. Na África do Sul, a performance de vendas deverá melhorar face ao 2T13, em linha com o aumento dos níveis de confiança no setor da construção local nos trimestres mais recentes, enquanto que no Canadá deveremos continuar a tirar partido da qualidade da unidade local para explorar as crescentes oportunidades nos mercados norte americanos. O trágico acidente ferroviário que ocorreu recentemente na localidade de Lac Mégantic provocou ruturas nas entregas aos clientes que eram servidos por via-férrea. Embora a produção normal da fábrica tenha sido retomada apenas 5 dias após o acidente, estes acontecimentos deverão determinar alguns atrasos nas entregas e custos de transporte acrescidos durante os próximos meses. Mantemos, no entanto, toda a confiança nas competências da nossa equipa local e na capacidade dos nossos colaboradores para ultrapassarem este período de adversidade. O Conselho de Administração Pág. 9 de 10 ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9º DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008 E DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART 246 DO CODIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS Cumprimento do disposto na alínea a) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento da CMVM nº 5/2008 Data Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) (1 acção é detida pelo conjuge) Sonae Indústria, SGPS, SA (detidas pelo conjuge) 49,999,997 1,010 Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Migracom, SGPS, SA (2) Sonae Indústria, SGPS, SA (detidas por descandente) 1 1,969,996 223 Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA 12,500 João Paulo dos Santos Pinto Sonae Indústria, SGPS, SA 407 Agostinho Conceição Guedes Sonae Indústria, SGPS, SA 2,520 Data (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA S Sonae IIndústria, dú t i SGPS, SGPS SA Pareuro, BV (3) Saldo em 30.06.2013 Quantidade Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Saldo em 30.06.2013 Quantidade 44,780,000 44 780 000 2,000,000 (2) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Imparfim, SGPS, SA (4) 90,000 150,000 (3) Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645 (4) Imparfin, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 278,324 PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea c) do Regulamento da CMVM nº 5/2008 Accionista Efanor Investimentos,, SGPS,, SA (*) () Nº de acções Directamente Através da Pareuro, BV (dominada pela Efanor) Através de Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo (administradora da Efanor) 44,780,000 27,118,645 % Capital Social 31.9857% 19.3705% % Direitos de Voto 31.9857% 19.3705% 1,010 0.0007% 0.0007% Através de Nuno Miguel Teixeira de Azevedo (administrador da Efanor e detidas por descendente) 711 0.0005% 0.0005% Através de Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (administrador da Efanor e detidas por descendente) 223 0.0002% 0.0002% 90,000 0.0643% 0.0643% 23,186 72,013,775 0.0166% 51.4384% 0.0166% 51.4384% Através da Migracom, SGPS, SA(sociedade dominada pelo administrador da Efanor, Paulo Azevedo) Atravé da Linhacom, SGPS, SA(sociedade dominada pela administradora da Efanor, Cláudia Azevedo) Total de Imputação (*) Belmiro Mendes de Azevedo é, nos termos da al.b) do nº1 do Artº 20º e do nº1 do Artº 21º do CVM, o ultimate beneficial owner, porquanto detém cerca de 99 % do capital social e dos direitos de voto da Efanor Investimentos SGPS, SA e esta, por sua vez domina integramente a Pareuro BV. Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 246º do Código dos Valores Mobiliários Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento: a) As demonstrações financeiras condensadas a 30 de Junho de 2013 foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e b) o relatório de gestão intercalar contém uma indicação dos acontecimentos importantes que ocorreram no 1º semestre do ano de 2013 e o impacto dos mesmos nas respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes. Belmiro Mendes de Azevedo Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Albrecht Olof Lothar Ehlers Javier Vega de Seoane Azpilicueta Rui Manuel Gonçalves Correia João Paulo dos Santos Pinto Jan Kurt Bergmann George Christopher Lawrie Pág. 2 de 2 Demonstrações Financeiras Consolidadas SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Montantes expressos em euros) ATIVO Notas 30.06.2013 31.12.2012 Não Auditado ATIVOS NÃO CORRENTES: Ativos fixos tangíveis Goodwill Ativos intangíveis Propriedades de investimento Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação Investimentos disponíveis para venda Ativos por impostos diferidos Outros ativos não correntes Total de ativos não correntes 763 828 479 90 328 071 6 228 167 1 291 086 1 576 365 1 098 397 22 719 593 1 199 472 888 269 630 806 163 927 92 496 051 7 137 808 1 313 215 2 262 846 1 091 540 24 189 158 1 389 646 936 044 191 ATIVOS CORRENTES: Inventários Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros ativos correntes Caixa e equivalentes de caixa Total de ativos correntes 128 081 274 169 943 923 8 412 740 7 561 696 7 085 324 12 680 038 333 764 995 129 983 908 140 918 477 13 801 900 8 126 925 12 548 389 23 182 513 328 562 112 4 199 724 4 411 224 1 226 234 349 1 269 017 527 700 000 000 3 131 757 - 599 247 405 - 6 982 621 96 901 731 - 1 306 493 95 595 238 700 000 000 3 131 757 - 569 867 023 2 792 960 136 057 694 - 900 628 135 157 066 137 647 003 183 622 358 32 795 688 3 916 411 23 265 194 59 140 040 56 379 793 6 023 838 502 790 325 128 275 420 248 344 033 36 192 908 78 868 673 23 610 290 64 940 905 60 072 909 7 372 628 647 677 766 149 564 478 37 810 067 65 000 000 5 126 010 80 758 640 176 271 920 17 254 131 90 987 429 5 076 111 627 848 786 64 693 562 68 492 770 55 000 000 4 114 170 4 060 098 177 584 402 14 103 601 86 115 099 12 018 993 486 182 695 1 226 234 349 1 269 017 527 4 5 Ativos não correntes detidos para venda TOTAL DO ATIVO CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulados Outro rendimento integral acumulado Total Interesses que não controlam TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO Ó PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela corrente Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente Outros empréstimos Benefícios pós-emprego Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVOS CORRENTES: Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes Empréstimos bancários correntes Parcela corrente dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis não correntes Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes Outros empréstimos Fornecedores Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Provisões Total de passivos correntes TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 6 6 6 6 7 6 6 6 6 6 7 As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012 (Montantes expressos em euros) Notas Vendas Prestação de serviços Outros rendimentos e ganhos Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) Outros gastos e perdas Resultado operacional Gastos financeiros Rendimentos financeiros Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos 12 12 8 Atribuível a: Acionistas da Empresa-Mãe Operações que continuam Operações descontinuadas Acionistas da Empresa-Mãe 2º. Trim. 2012 Não Auditado 690 861 181 2 350 221 14 718 565 361 164 939 - 4 797 552 182 979 628 107 530 225 38 743 712 1 126 264 6 640 914 339 678 629 975 041 7 579 115 179 199 416 - 2 782 581 91 136 855 53 658 195 19 511 082 1 088 634 3 475 015 12 5 540 052 4 559 476 14 541 837 2 946 169 9 9 32 655 742 2 495 870 - 686 481 15 705 679 473 160 - 686 481 36 255 578 10 732 315 - 212 982 18 756 321 5 851 609 - 212 982 - 25 306 301 - 11 359 524 - 11 194 408 - 10 171 525 7 10 Resultado líquido consolidado do período 30.06.2012 Não Auditado 323 381 755 712 275 6 947 803 172 145 303 - 3 363 681 87 562 992 51 768 355 18 808 348 - 3 860 159 3 421 199 Resultado depois de impostos das operações que continuam Resultados depois de impostos das operações descontinuadas 2º Trim. 2013 Não Auditado 639 865 317 1 778 570 13 716 861 339 129 605 - 6 106 620 174 982 854 104 275 814 37 719 974 - 7 044 489 6 863 558 Resultado antes de impostos das operações que continuam Imposto sobre o rendimento 30.06.2013 Não Auditado 4 159 675 2 070 948 2 733 582 1 886 692 - 29 465 976 - 13 430 472 - 13 927 990 - 12 058 217 - 3 981 599 - 2 481 671 11 - 29 465 976 - 13 430 472 - 17 909 589 - 14 539 888 - 29 179 807 - 13 317 661 - 13 755 779 - 3 933 171 - 11 912 717 - 2 451 486 - 29 179 807 - 13 317 661 - 17 688 950 - 14 364 203 - 286 169 - 112 811 - 172 211 - 145 500 Interesses que não controlam Operações que continuam Operações descontinuadas Interesses que não controlam Resultados por ação Das operações que continuam: Básico Diluído - 48 428 - 30 185 - 286 169 - 112 811 - 220 639 - 175 685 - 0.2084 - 0.2084 - 0.0951 - 0.0951 - 0.0983 - 0.0983 - 0.0851 - 0.0851 - 0.0281 - 0.0281 - 0.0175 - 0.0175 Das operações descontinuadas: Básico Diluído As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em euros) 30.06.2013 Não auditado Resultado líquido consolidado do período (a) 2º Trim. 2013 Não auditado 30.06.2012 Não auditado 2º Trim. 2012 Não auditado - 29 465 976 - 13 430 472 - 17 909 589 - 14 539 888 - 9 879 886 - 15 258 - 8 684 866 - 15 258 3 791 253 - 23 037 3 440 534 - 23 037 - 9 895 144 - 8 700 124 3 768 216 3 417 497 - 39 361 120 - 22 130 596 - 14 141 373 - 11 122 391 - 38 955 388 - 405 732 - 39 361 120 - 21 912 453 - 218 143 - 22 130 596 - 13 963 724 - 177 649 - 14 141 373 - 10 986 557 - 135 834 - 11 122 391 Outro rendimento integral consolidado Rubricas que ulteriormente poderão ser reclassificadas para resultado Variação da reserva de conversão monetária Variação no justo valor dos ativos disponíveis para venda Imposto sobre o rendimento referente a rubricas que poderão ser reclassificadas Outro rendimento integral consolidado do período, líquido de imposto (b) Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b) Rendimento integral total consolidado atribuível a: Acionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em euros) Outro rendimento integral acumulado Capital Social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulados Conversão monetária Ativos disponíveis para venda Subtotal Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos acionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2012 700 000 000 3 131 757 Rendimento integral total consolidado do período Resultado líquido consolidado do período Outro rendimento integral consolidado do período Total - 460 542 177 -7 152 005 106 475 -7 045 530 235 544 050 332 511 235 876 561 3 747 983 3 747 983 - 22 757 - 22 757 3 725 226 3 725 226 - 17 688 950 3 725 226 -13 963 724 - 220 639 42 990 - 177 649 - 17 909 589 3 768 216 -14 141 373 76 860 - 170 76 690 -3 404 022 83 718 -3 320 304 221 657 186 154 692 221 811 878 -17 688 950 -17 688 950 Outros 76 860 Saldo em 30 de Junho de 2012 700 000 000 3 131 757 -478 154 267 Outro rendimento integral acumulado Capital Social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulados Conversão monetária Ativos disponíveis para venda Subtotal Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2013 700 000 000 3 131 757 Rendimento integral total consolidado do período Resultado líquido consolidado do período Outro rendimento integral consolidado do período Total 2 699 144 93 816 2 792 960 136 057 694 - 900 628 135 157 066 -9 760 508 -9 760 508 - 15 073 - 15 073 -9 775 581 -9 775 581 - 29 179 807 - 9 775 581 - 38 955 388 - 286 169 - 119 563 - 405 732 - 29 465 976 - 9 895 144 - 39 361 120 - 200 575 - 133 - 200 708 -7 061 364 78 743 -6 982 621 96 901 731 -1 306 493 95 595 238 -29 179 807 -29 179 807 Outros Saldo em 30 de Junho de 2013 - 569 867 023 - 200 575 700 000 000 3 131 757 -599 247 405 As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas SONAE INDÚSTRIA, S.A. INDÚSTRIA S.G.P.S., SGPS S A DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em euros) ATIVIDADES OPERACIONAIS: Notas Fluxos d das atividades Fl ti id d operacionais i i (1) 30 06 2013 30.06.2013 Não Auditado 30 06 2012 30.06.2012 Não Auditado 4 102 367 61 858 470 66 514 2 980 406 61 661 3 108 581 141 684 2 330 009 152 455 2 624 148 10 809 005 10 809 005 - 7 700 424 192 500 23 258 960 23 451 460 - 20 827 312 317 743 1 481 532 150 1 481 849 893 942 474 1 794 878 101 1 795 820 575 20 792 449 1 437 597 843 2 407 011 74 514 1 460 871 817 20 978 076 18 941 079 1 826 862 695 2 209 773 1 290 182 1 849 303 729 - 53 483 154 17 380 019 - 300 209 - 17 810 257 - 130 029 - 12 451 996 - 101 026 1 015 356 - 11 335 614 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos R bi t provenientes i t de: d Investimentos financeiros Ati fi t gí i e intangíveis i t gí i Ativos fixos tangíveis Subsídios ao investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Ati Ativos fixos fi tangíveis t gí i e intangíveis i t gí i Fluxos das atividades de investimento (2) ( ) ATIVIDADES S DE FINANCIAMENTO: C O Recebimentos respeitantes a: J ros e rendimentos similares Juros Empréstimos obtidos Pagamentos respeitantes a: Juros Ju os e gastos ssimilares a es Empréstimos obtidos Amortização de contratos de locação financeira Outros O t Fluxos das atividades de financiamento (3) ( ) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Cai a e seus Caixa se s equivalentes eq i alentes no início do exercício e ercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 5 5 As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas. lh de d Administração Ad i i t çã OC Conselho SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2013 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal. As ações da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon. As demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 não foram objeto de auditoria ou de revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade. 2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. 1 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transato. 2.2. Alterações às normas de contabilidade A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de janeiro de 2013 e aprovadas pela União Europeia. Durante o período findo em 30 de junho de 2013 tornaram-se aplicáveis as seguintes normas de contabilidade: IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras: alteração referente à apresentação das rubricas de outro rendimento integral; IAS 12 – Impostos sobre o rendimento: alteração referente à recuperação dos ativos; IAS 19 – Benefícios aos empregados: alteração referente à mensuração e registo de planos de benefícios definidos. As alterações introduzidas pela norma IAS 19 referem-se, sobretudo, ao registo dos ganhos e perdas atuariais, que passam a ser reconhecidos, na totalidade, em Outro Rendimento Integral. Esta alteração não foi aplicada nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, devido ao facto de a Sociedade proceder ao cálculo das responsabilidades por planos de benefícios definidos nas demonstrações financeiras de fim de exercício, através de estudos atuariais especificamente elaborados para o efeito por entidades competentes. Estima-se que o montante a registar em Outro Rendimento Integral não seja materialmente relevante. 2 À data de 30 de junho de 2013 estavam emitidas as seguintes normas e interpretações que não foram aplicadas, dado serem de aplicação obrigatória em exercícios posteriores: IAS 36, (alteração), Imparidade de Ativos, (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2014). Esta alteração introduz divulgações adicionais nos casos em que o justo valor menos custos estimados de venda foi utilizado para determinar o valor recuperável de ativos em relação aos quais foram registadas perdas por imparidade. IFRIC 21, (nova), Direitos e Taxas (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2014). Esta interpretação aborda os critérios de registo de uma obrigação de pagamento de um direito ou taxa, quer essa obrigação seja certa ou incerta quanto ao valor e ao momento de ocorrência. À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, não é possível estimar o efeito que estas normas terão após se tornarem aplicáveis. 2.3. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes: 30.06.2013 Final do exercício Libra inglesa Rand sul-africano Dólar canadiano Dólar americano Franco suiço 0.8572 13.0702 1.3714 1.3080 1.2338 Média do exercício 0.8505 12.0846 1.3332 1.3125 1.2296 31.12.2012 Final do exercício 0.8161 11.1732 1.3137 1.3194 1.2072 Média do exercício 0.8106 10.5285 1.2837 1.2842 1.2052 30.06.2012 Final do exercício 0.8068 10.3670 1.2871 1.2590 1.2030 Média do exercício 0.8222 10.2902 1.3038 1.2961 1.2048 Fonte: Bloomberg 3. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E EMPRESAS ASSOCIADAS Durante o período findo em 30 de junho de 2013, foi liquidada a subsidiária Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S. A.. A liquidação desta sociedade não afetou significativamente as presentes demonstrações financeiras consolidadas. 3 4. OUTROS ATIVOS CORRENTES O detalhe da rubrica Outros ativos correntes da Demonstração consolidada de posição financeira, nas datas de 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, era o seguinte: 30.06.2013 Valor Bruto Imparidade 31.12.2012 Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Instrumentos derivados Instrumentos financeiros 34 033 34 033 34 033 34 033 5 612 5 612 5 612 5 612 Acréscimo de rendimentos Gastos diferidos Activos não abrangidos pela IFRS 7 4 463 228 2 588 063 7 051 291 4 463 228 2 588 063 7 051 291 4 754 959 7 787 818 12 542 777 4 754 959 7 787 818 12 542 777 Total 7 085 324 7 085 324 12 548 389 12 548 389 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa, da Demonstração consolidada de posição financeira, era o seguinte: 30.06.2013 Numerário Depósitos Bancários e Outras Aplicações de Tesouraria Imparidade em Outras Aplicações de Tesouraria Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Posição Financeira (Instrumentos financeiros) Descobertos Bancários Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa 6. 31.12.2012 60 019 12 620 019 64 924 23 117 589 12 680 038 23 182 513 12 810 067 40 992 770 - 130 029 - 17 810 257 EMPRÉSTIMOS Em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 30.06.2013 Custo Amortizado Corrente Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Endividamento bruto 187 374 545 65 000 000 5 126 010 80 758 640 338 259 195 Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido 325 579 157 Endividamento líquido total Não corrente 31.12.2012 Valor nominal Corrente 137 647 003 183 622 358 32 795 688 3 916 411 357 981 460 187 513 702 65 000 000 5 126 010 81 586 765 339 226 477 357 981 460 326 546 439 12 680 038 Não corrente Corrente 138 397 983 185 000 000 32 795 688 3 916 410 360 110 081 133 186 332 55 000 000 4 114 170 4 060 098 196 360 600 360 110 081 173 178 087 12 680 038 683 560 617 Custo Amortizado Não corrente Corrente 128 275 420 248 344 033 36 192 908 78 868 673 491 681 034 133 311 753 55 000 000 4 114 170 4 060 098 196 486 021 491 681 034 173 303 508 23 182 513 686 656 520 Valor nominal Não corrente 129 230 007 250 000 001 36 192 908 79 716 721 495 139 637 23 182 513 664 859 121 495 139 637 668 443 145 4 6.1. Empréstimos Bancários: a) Em dezembro de 2012, a Sonae Industria, SGPS, S.A. celebrou um contrato de financiamento com uma instituição financeira portuguesa por um montante de 25 000 000 euros, totalmente disponibilizados em março de 2013. Este contrato vence juros a uma taxa variável e será amortizado entre 2015 e 2018; b) Em setembro de 2009, a Sonae Indústria, SGPS, SA celebrou um contrato para emissão de papel comercial com um montante nominal máximo de 40 000 000 euros, reduzido para 10 00 000 euros em 2012 e aumentado para 65 000 000 euros em abril de 2013. O prazo de vencimento do contrato mantém-se em 2013. À data de 30 de junho de 2013, o novo limite estava a ser totalmente utilizado; c) Em 26 de julho de 2010, foi celebrado pela Tableros de Fibras, SA um contrato para emissão de papel comercial, aditado em julho de 2011 e, novamente, em maio de 2013, tendo em vista a prorrogação do prazo de vencimento de dezembro de 2013 para dezembro de 2016. O montante nominal máximo de 7 000 000 euros reduzir-se-á mensalmente a partir de janeiro de 2014 até à data de vencimento. O programa renovase anualmente. À data de 30 de junho de 2013, o limite estava a ser totalmente utilizado; d) Em junho de 2013 a Sonae Industria, SGPS, S.A. celebrou dois novos contratos para emissão de papel comercial com uma instituição financeira portuguesa. Cada um dos programas tem um montante nominal máximo de 25 000 000 euros e vencem-se em outubro de 2013. À data de 30 de junho de 2013, o limite do primeiro estava a ser totalmente utilizado e o segundo estava a ser tomado pelo valor 5 000 000 euros; e) Em julho de 2011, a Tafisa canada Inc. celebrou um contrato de financiamento no valor de 81 000 000 de dólares canadianos (CAD), com um sindicato de instituições financeiras da América do Norte. O financiamento tem um prazo de cinco anos e subdivide-se em duas partes: a primeira, no valor máximo de CAD 66 000 000, é amortizável ao longo deste período; a segunda, no valor máximo de CAD 15 000 000, apenas se vence na maturidade do financiamento. Em junho de 2013, a Sociedade procedeu ao aumento do montante contratado da primeira parte do empréstimo, no montante de CAD 7 500 000. À data de encerramento das presentes demonstrações consolidadas, o valor da componente amortizável do empréstimo ascendia a CAD 51 588 889 (37 617 586 euros), e o valor da componente revolving era de CAD 3 000 000 (2 187 540 euros). 5 Durante o período findo em 30 de junho de 2013, foram efetuadas amortizações de empréstimos bancários no montante de aproximadamente 16 milhões de euros. Adicionalmente, durante o mesmo período, o montante de descobertos bancários diminuiu em cerca de 28 milhões de euros. 6.2. Empréstimos obrigacionistas Durante o período findo em 30 de junho de 2013, a Sociedade procedeu ao reembolso do empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, no montante de 55 000 000 euros. 6.3. Outros empréstimos a) Em 30 de junho de 2013, o valor do empréstimo registado no âmbito da operação de securitização celebrada entre o Grupo, o Banco ING Belgium SA/NV e a Finacity Corporation ascendia a 75 144 127 euros. Esta operação vence em março de 2014, razão pela qual se procedeu à reclassificação do empréstimo para o passivo corrente. Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de ativos financeiros, nomeadamente porque não se verificou a transferência da totalidade do risco de crédito associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num montante de 103 883 970 euros são mantidos no Ativo consolidado. b) Em 30 de junho de 2013, o valor do empréstimo registado no decurso da operação de factoring de créditos comerciais ascendia a 4 458 056 euros. Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de ativos financeiros, nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade do risco de crédito associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num montante de 5 481 811 euros são mantidos no Ativo consolidado. 6 7. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante o período findo em 30 de junho de 2013, foram os seguintes: 30.06.2013 Descrição Saldo inicial Variação cambial Variação de perímetro Aumento Utilização Reversão Outras Variações Saldo final Perdas por imparidade: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Outros ativos não correntes Clientes Outras dívidas de terceiros Subtotal perdas por imparidade 32 922 834 19 242 10 931 182 25 156 732 16 111 69 046 101 - 498 891 2 409 498 1 295 588 - 1 239 884 - 498 891 2 409 498 1 295 588 - 1 239 884 Provisões: Processos judiciais em curso Garantias a clientes Restruturações Outras Subtotal provisões 2 150 693 690 770 10 911 412 5 638 746 19 391 621 49 114 12 000 - 10 057 - 471 - 115 274 - 7 471 - 123 216 9 144 58 258 6 615 141 1 589 516 8 216 657 - 10 057 2 177 750 690 299 4 180 997 4 050 903 11 099 949 Subtotal perdas por imparidade e provisões 88 437 722 - 622 107 2 467 756 8 216 657 1 295 588 - 1 249 941 79 521 185 36 985 875 8 833 140 134 256 737 - 67 015 - 689 122 2 375 298 4 843 054 8 216 657 3 098 943 4 394 531 - 1 249 941 36 985 875 8 042 480 124 549 540 Outras perdas: Investimentos Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários Total 32 922 834 19 242 10 931 182 24 531 867 16 111 68 421 236 Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados: Perdas Custo das vendas Variação da produção Provisões e perdas por imparidade Total (Demonstração Consolidada de Resultados) 30.06.2013 Ganhos Total 801 037 1 574 261 2 467 756 1 172 422 1 926 521 9 512 245 - 371 385 - 352 260 - 7 044 489 4 843 054 12 611 188 - 7 768 134 A utilização de provisões para reestruturação, no montante de 6 615 141 euros, diz respeito, fundamentalmente, aos processos de reestruturação em curso nas subsidiárias espanholas e alemãs. 7 8. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A rubrica Outros rendimentos e ganhos da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 detalha-se como segue: 30.06.2013 Ganhos na alienação de investimentos não correntes Ganhos na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang. Rendimentos suplementares Subsídios ao investimento Restituição de impostos Diferenças de câmbio favoráveis Outros 9. 30.06.2012 66 515 448 534 5 022 875 3 588 782 2 832 915 1 362 615 394 625 13 716 861 141 684 205 501 5 111 156 3 076 402 2 363 279 1 021 037 2 799 506 14 718 565 RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 têm a seguinte composição: 30.06.2013 Gastos financeiros: Juros suportados relativos a descobertos e empréstimos bancários relativos a obrigações não convertiveis relativos a contratos de locação financeira relativos a empréstimos de operações descontinuadas outros Diferenças de câmbio desfavoráveis relativas a empréstimos Descontos de pronto pagamento concedidos Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Outros gastos e perdas financeiros 8 317 163 5 651 399 1 946 273 2 187 414 18 102 249 7 953 113 5 418 248 2 027 651 31 791 755 839 16 186 642 2 706 814 2 706 814 3 337 425 3 337 425 7 970 084 150 467 3 726 128 32 655 742 7 870 148 5 592 523 3 268 840 36 255 578 30.06.2013 Rendimentos financeiros: Juros obtidos relativos a depósitos bancários relativos a empréstimos a operações descontinuadas outros Diferenças de câmbio favoráveis relativas a empréstimos Descontos de pronto pagamento obtidos Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Outros rendimentos e ganhos financeiros Resultados financeiros 30.06.2012 22 733 30.06.2012 76 964 99 697 489 783 1 299 171 91 000 1 879 954 1 828 681 1 828 681 5 365 889 5 365 889 198 934 298 966 69 592 2 495 870 538 730 2 689 474 258 268 10 732 315 - 30 159 872 - 25 523 263 8 10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de junho de 2013 e 2012 são detalhados como segue: 30.06.2013 Imposto corrente Imposto diferido 11. 30.06.2012 3 474 987 684 688 4 159 675 2 873 616 - 140 034 2 733 582 RESULTADOS DE OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Os resultados das operações descontinuadas, referentes à unidade industrial de Knowsley, incluídos na rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da demonstração consolidada de resultados, detalham-se como segue: 30.06.2012 Vendas Prestação de serviços Outros rendimentos e ganhos Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) Outros gastos e perdas Resultado operacional 17 965 124 326 139 6 859 835 10 384 541 606 240 7 457 868 4 925 475 1 887 990 - 30 966 2 308 025 - 2 388 075 Gastos financeiros Rendimentos financeiros Resultado antes de impostos das operações descontinuadas 1 699 074 105 550 - 3 981 599 Imposto sobre o rendimento Resultado líquido das operações descontinuadas - 3 981 599 Atribuível a: Accionistas da Empresa-Mãe Interesses que não controlam - 3 933 171 - 48 428 9 Os fluxos de caixa referentes às operações descontinuadas, incluídos na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa, detalham-se da seguinte forma: 30.06.2012 Actividades operacionais Actividades de investimento Actividades de financiamento 12. 4 507 975 - 11 735 364 7 889 702 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A atividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África do Sul. Até à data de 31 de março de 2012, os segmentos relatáveis identificados eram os seguintes: - Península Ibérica; - Europa Central - França; - Alemanha; - Reino Unido; - Resto do Mundo - Canadá; - África do Sul; - Restantes segmentos. Na sequência da alteração organizacional ocorrida no exercício de 2012, os segmentos identificados relatáveis passaram a ser: - Europa; - Resto do Mundo. Durante o período findo em 30 de junho de 2013, ocorreram alterações organizacionais com efeitos nos segmentos relatáveis identificados, que passaram a ser: Europa do Norte; Europa do Sul; Resto do Mundo. 10 Volume de negócios Externo 30.06.2013 Intersegmento 30.06.2012 30.06.2013 30.06.2012 Europa do Norte 257 401 848 292 409 151 19 503 801 20 808 503 Europa do Sul Operações que continuam 247 885 046 247 885 046 258 058 432 258 058 432 13 244 915 13 244 915 24 655 228 24 655 228 Resto do mundo 136 356 993 142 743 819 Total dos segmentos 641 643 887 693 211 402 32 748 716 45 463 731 Europa do Sul Operações descontinuadas 18 291 263 O volume de negócios intersegmentos inclui as transações ocorridas entre os segmentos Europa do Norte, Europa do Sul e Resto do mundo, mas não inclui as transações entre as operações que continuam e as operações descontinuadas do segmento Europa do Sul. Resultado operacional 30.06.2013 Europa do Norte 30.06.2012 1 457 421 9 037 517 -5 725 231 -5 725 231 - 729 796 - 729 796 Resto do mundo 9 807 862 6 234 116 Total dos segmentos 5 540 052 14 541 837 Europa do Sul Operações que continuam Europa do Sul Operações descontinuadas -2 388 075 A informação do período comparativo foi reapresentada de acordo com a nova estrutura de segmentos identificados relatáveis. 13. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 31 de julho de 2013. 11